Enciclopédia de Oséias 1:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

os 1: 2

Versão Versículo
ARA Quando, pela primeira vez, falou o Senhor por intermédio de Oseias, então, o Senhor lhe disse: Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor.
ARC O princípio da palavra do Senhor por Oseias: disse pois o Senhor a Oseias: Vai, toma uma mulher de prostituições, e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor.
TB Quando Jeová falou, ao princípio, com Oseias, disse Jeová a Oseias: Vai, toma uma mulher de fornicação e filhos de fornicação, porque a terra comete fornicação, apartando-se de Jeová.
HSB תְּחִלַּ֥ת דִּבֶּר־ יְהוָ֖ה בְּהוֹשֵׁ֑עַ פ וַיֹּ֨אמֶר יְהוָ֜ה אֶל־ הוֹשֵׁ֗עַ לֵ֣ךְ קַח־ לְךָ֞ אֵ֤שֶׁת זְנוּנִים֙ וְיַלְדֵ֣י זְנוּנִ֔ים כִּֽי־ זָנֹ֤ה תִזְנֶה֙ הָאָ֔רֶץ מֵֽאַחֲרֵ֖י יְהוָֽה׃
BKJ O princípio da palavra do SENHOR por meio de Oseias. E o SENHOR disse a Oseias: Vai, toma para ti uma mulher de prostituições, e filhos de prostituições; porque a terra cometeu grande prostituição, afastando-se do SENHOR.
LTT O princípio da palavra do SENHOR por meio de Oseias. Disse, pois, o SENHOR a Oseias: "Vai, toma uma esposa de prostituições 195, e filhos de prostituição; porque a terra grandemente se prostitui, desviando-se do SENHOR."
BJ2 Começo das palavras de Iahweh por intermédio de Oséias. Disse Iahweh a Oséias: "Vai, toma para ti uma mulher que se entregue à prostituição[c] e filhos da prostituição,[d] porque a terra se prostituiu constantemente, afastando-se de Iahweh".
VULG Principium loquendi Domino in Osee. Et dixit Dominus ad Osee : Vade, sume tibi uxorem fornicationum, et fac tibi filios fornicationum, quia fornicans fornicabitur terra a Domino.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 1:2

Êxodo 34:15 para que não faças concerto com os moradores da terra, e não se prostituam após os seus deuses, nem sacrifiquem aos seus deuses, e tu, convidado deles, comas dos seus sacrifícios,
Deuteronômio 31:16 E disse o Senhor a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituirá, indo após os deuses dos estranhos da terra para o meio dos quais vai, e me deixará, e anulará o meu concerto que tenho feito com ele.
II Crônicas 21:13 mas andaste nos caminhos dos reis de Israel, e fizeste corromper a Judá e aos moradores de Jerusalém, segundo a corrupção da casa de Acabe, e também mataste teus irmãos, da casa de teu pai, melhores do que tu,
Salmos 73:27 Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti.
Salmos 106:39 Assim, se contaminaram com as suas obras e se corromperam com os seus feitos.
Isaías 20:2 falou o Senhor, pelo mesmo tempo, pelo ministério de Isaías, filho de Amoz, dizendo: Vai, solta o cilício de teus lombos e descalça os sapatos dos teus pés. E assim o fez, indo nu e descalço.
Jeremias 2:13 Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.
Jeremias 3:1 Eles dizem: Se um homem despedir sua mulher, e ela se ausentar dele e se ajuntar a outro homem, porventura, tornará a ela mais? Não se poluiria de todo aquela terra? Ora, tu te maculaste com muitos amantes; mas, ainda assim, torna para mim, diz o Senhor.
Jeremias 3:9 E sucedeu que, pela fama da sua prostituição, contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com o pedaço de madeira.
Jeremias 13:1 Assim me disse o Senhor: Vai, e compra um cinto de linho, e põe-no sobre os teus lombos, mas não o metas na água.
Ezequiel 4:1 Tu, pois, ó filho do homem, toma um tijolo, e po-lo-ás diante de ti, e grava nele a cidade de Jerusalém.
Ezequiel 6:9 Então, se lembrarão de mim os que de vós escaparem entre as nações para onde foram levados em cativeiro; porquanto me quebrantei por causa do seu coração corrompido, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que se andaram corrompendo após os seus ídolos; e terão nojo de si mesmos, por causa das maldades que fizeram em todas as suas abominações.
Ezequiel 16:1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ezequiel 23:1 Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Oséias 2:4 e não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições.
Oséias 3:1 E o Senhor me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem os bolos de uvas.
Oséias 5:3 Eu conheço Efraim, e Israel não se esconde de mim; porque, agora, te tens prostituído, ó Efraim, e se contaminou Israel.
Marcos 1:1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
Apocalipse 17:1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
Apocalipse 17:5 E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 195

Os 1:2: Muitos só podem gritar "não importa, eu não gosto e não aceito isto", mas o verdadeiro autor da Bíblia indiscutivelmente DIZ que Oseias foi obrigado a casar com uma prostituta. Negar isto (por elaborado e atraente que seja o malabarismo) é negar que os trechos são inerrável e infalivelmente inspirados por Deus! Na exatidão de cada palavra!


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

os 1:2
Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1864

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 50
Allan Kardec
“Ao Sr. Redator do PROGRÈS COLONIAL


Senhor,

Conhecendo o vosso liberalismo, e também sabendo que vos ocupais de Espiritismo, tende a bondade de inserir em vosso próximo número a carta anexa, que foi dirigida ao Sr. Pe. de Régnon, deixando-vos a liberdade de fazer as reflexões que julgardes convenientes, no interesse da verdade.

Contando com a vossa imparcialidade, ouso pensar que me abrireis as colunas do vosso jornal, para todas as reclamações do gênero das que tenho a honra de vos enviar.

Sou, senhor, vosso humilde servo,

C.


Ao Sr. Pe. de Régnon

“Port-Louis, 26 de março de 1864.

“Sr. Padre,

“Em vossa conferência de quinta-feira última, 24 de março, atacastes o Espiritismo, e quero crer que o tenhais feito de boa-fé, posto os argumentos de que vos servistes contra ele talvez não tenham sido de inteira exatidão.

“É lamentável, de nossa parte, na condição de espírita bem convicto, que tenhais ido colhê-los fora da fonte de conhecimento positivo desta ciência. Estudando-o um pouco, teríeis sabido que repelimos, assim como vós, todas as comunicações emanadas de Espíritos grosseiros e enganadores, que com a menor experiência são facilmente reconhecidos, e que nós nos prendemos apenas àquelas que se apresentam de maneira clara, racional, e segundo as leis de Deus, que, vós o sabeis tanto quanto nós, em todos os tempos permitiu as manifestações espíritas. As Sagradas Escrituras aí estão como prova disso.

“Aliás, não negais a existência dos Espíritos, ao contrário, admitis apenas a dos maus. Eis a diferença existente entre nós.

“Nós temos certeza de que existem bons Espíritos, e de que seus conselhos, quando seguidos ─ e todo verdadeiro espírita não deixa de fazê-lo ─ conduzem mais almas a Deus e fazem muito mais prosélitos da religião do que imaginais. Mas para compreender e praticar esta ciência, bem como todas as outras, para começar é preciso instruir-se e conhecê-la a fundo.

“Assim, Sr. Padre, eu vos aconselho, primeiro em vosso interesse, depois no de todos os que têm a felicidade de vos ouvir, a ler uma das principais obras sobre o assunto, o Livro dos Espíritos, por eles ditada ao Sr. Allan Kardec, presidente da Sociedade Espírita de Paris, composta de gente séria e, em sua maioria, muito instruída.

“Aí vereis que só os ignorantes se deixam enganar por falsos nomes e palavras mentirosas, e que pelos frutos é muito fácil conhecer a árvore! Teria eu necessidade, aliás, de vos lembrar a 3ª epístola de São João, versículos 1, 2 e 3, sobre a maneira de provar os Espíritos?

“Sim, concordo, o Espiritismo é uma ciência que, assim como o que há de melhor no mundo, por vezes pode produzir grandes males, se exercida por aqueles que não a estudaram e a praticam ao acaso. Mas, então, vós, um homem prudente, deveis julgá-la sem conhecê-la?

“E nossa bela religião cristã, em nome da qual tão grande número de insensatos, de ignorantes e até mesmo de celerados cometeram tantos crimes e derramaram tanto sangue, deve ser julgada pelas ações loucas ou criminosas desses infelizes?

“Não, senhor padre, não é justo nem racional fazer um julgamento temerário de coisas sobre as quais não nos certificamos com antecedência. Deixai a superfície, ide ao fundo pelo estudo, e então podereis dele tratar com conhecimento de causa, e nós vos escutaremos com recolhimento, porque então sem dúvida estareis com a verdade, e nós não mais sorriremos dizendo baixinho para nós mesmos: ‘Ele fala do que ignora.’

“UM ESPÍRITA.”


Se o Espiritismo tem detratores, também tem defensores por toda parte, mesmo nas regiões mais afastadas.

O autor desta carta publicou em folhetins, nesse mesmo jornal, um romance muito interessante, cuja base é o Espiritismo, e que contribuiu poderosamente para a difusão destas ideias naquela região. Referir-nos-emos a isto em outra ocasião.


Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
SEÇÃO I

EXPERIÊNCIA E ENTENDIMENTO

Oséias 1:1-3.5

A. A VIDA PESSOAL DE OSEIAS, Os 1:1-2.1

Deus usa as experiências de seu povo para revelar-se progressivamente no Antigo Testamento, com vista de sua revelação plena em seu Filho, Jesus Cristo. Foi o que sucedeu com Oséias, por quem começamos a entender a manifestação do amor de Deus ao homem.

1. Título (1,1)

A profecia começa com uma frase muito importante: Palavra do SENHOR que foi dita a () selas (1). Esta expressão pode ser traduzida assim: "O começo do que Jeová falou por Oséias". Deus não só falava com o profeta, mas, por intermédio dele, comunica-va-se com outras pessoas.

A convicção de que a Palavra do SENHOR vem ao profeta (cf. Jr 1:2; Jl 1:1; Mq 1:1; Sf 1:1; Ag 1:1; Zc 1:1) é fundamental para a profecia hebraica. A inspiração do profeta não é dele, mas de Deus, que está disposto a revelar sua pessoa e sua vontade ao povo atra-vés de seu mensageiro.'

Oséias era filho de Beeri. Nada sabemos sobre seu pai, mas o nome significa "meu poço" ou "o poço de Jeová". O fato de o profeta estar a par das questões santas indica, talvez, que seu pai era sacerdote.

Conforme indicação, as profecias ocorreram durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel (ver Introdução para inteirar-se de explanações sobre a duração do ministério de Oséias).

  • O Casamento de Oséias (1.2,3)
  • Disse, pois, o SENHOR a Oséias: Vai, toma uma mulher de prostituições (2). Os intérpretes não concordam que esta passagem inicia uma narração alegórica amplia-da ou se deve ser considerada literalmente. "Jeová teria ordenado que um homem santo fizesse o que era expressamente proibido aos sacerdotes para, depois, desaprovar Israel como um todo?"2 Agostinho proibiu a interpretação literal, ao basear-se no princípio hermenêutico de que a interpretação literal, a qual aqui era incongruente e moralmente imprópria, seria considerada inferior ao sentido figurado. A experiência não era obvia-mente uma visão. Muitos estudiosos, inclusive Keil, a consideram "intuição interior e espiritual na qual a palavra de Deus foi dirigida ao profeta".3 Em outras palavras, ela era uma representação alegórica.

    Talvez a objeção mais séria a uma interpretação alegórica seja a narrativa em dis-curso direto dada por Oséias. Não há indicação de que seria entendida de outro modo. O texto fornece o nome do pai de Gômer, Diblaim (3), embora nada mais se saiba sobre ele. Um princípio hermenêutico mais forte que o citado por Agostinho é que, a não ser indica-ção em contrário, a Bíblia deve ser considerada em seu sentido claro e óbvio.

    O autor deste comentário acredita que a melhor solução está na conjectura de que Gômer, quando se casou, não era mulher de costumes dissolutos. Archer conclui sua análi-se: "Se Oséias entregou sua mensagem quando era mais velho, ele pode ter rememorado sua tragédia doméstica e visto nela a mão orientadora de Deus. Desta forma, o incentivo do Senhor para ele se casar, ainda que a infidelidade futura de Gômer fosse prevista por Deus, teria sido equivalente a uma ordem: Vase-se com uma mulher adúltera', mesmo que o profeta não tivesse recebido esta ordem precisamente nestes termos".4 O Senhor usou a dramática experiência pessoal de Oséias para revelar o pecado de seu povo esco-lhido e o caráter de sua vontade, a fim de atrair Israel de volta para Ele.

  • Os Filhos de Oséias (1:4-9)
  • Gômer era provavelmente uma pessoa comum, conforme indica o fato de o nome de Deus (El ou Jah) não estar incluído em seu nome. A maioria dos nomes das pessoas de classe alta continha o nome divino.

    O primeiro filho de Oséias e Gômer foi Jezreel (4). O Senhor ordenou que Oséias desse à criança este nome, que significa "Deus semeia" ou "Deus espalha". Assim, simbo-licamente, a referência era um ato de julgamento que se daria na destruição de Israel.

    O sangue de Jezreel refere-se à cidade de Acabe e Jezabel. Foi nesta localidade que ocorreu o massacre da casa de Acabe (II Reis 9:21-37). Pela razão de Jeú ter agido com cruelda-de, o julgamento visitaria sua própria casa. A profecia de Oséias falou do início do fim de Israel, embora tenha sido proferida 40 a 60 anos antes da queda de Samaria (ver Diagrama A).

    O arco de Israel (5) que seria quebrado no vale de Jezreel representa o poder desta nação. Não se imaginava algo mais indefeso que um israelita guerreiro com um arco quebrado. O vale de Jezreel, que mais tarde seria conhecido por "vale de Esdraelom", tem sido, desde Débora a Allenby, o campo de batalha do Oriente Próximo. "Onde Jeú tinha pecado, no mesmo lugar, em sua posteridade, o pecado seria punido".5

    Ao dar o nome de Jezreel a seu filho, o profeta simbolizava o derramamento de sangue em Jezreel, quando Jeú ascendeu ao trono. Representava também o esperado julgamento de Deus sobre esta dinastia, por causa do massacre deste rei.

    O segundo filho era uma menina, acerca de quem Deus mandou a Oséias: Põe-lhe o nome de Lo-Ruama (6). O nome, em hebraico, significa "não é favorecida" ou "aquela que não é compadecida". Indica que a criança era ilegítima, gerada sem o amor de pai. Simbolicamente, a menina recebeu este nome para ressaltar que o Senhor não mostraria mais compaixão a uma nação que lhe era rebelde. A misericórdia de Deus com Israel se esgotara. Ele não pouparia mais. Há uma determinação nas palavras finais: Mas tudo lhe tirarei. Assim que Israel fosse levado ao exílio, não haveria volta como sucederia com o Reino do Sul no tempo da restauração. Israel tinha de se conscientizar de que o concerto fora rescindido – que Jeová não era mais seu Deus, que Ele a considerava nação idólatra.

    Por outro lado, Deus declarou: Mas da casa de Judá me compadecerei e os salvarei pelo SENHOR, seu Deus (7). Observe que o pronome eu (oculto) foi substitu-ído pelo nome próprio o SENHOR, seu Deus. Embora Judá não estivesse isento da desgraça do exílio, ele foi salvo da apostasia final pelo favor de Deus. Ainda que Oséias não ignore o estado religioso e moral de Judá, ele promete libertação.

    A profecia se encerra mostrando que Judá não será salvo pela força de exércitos, mas pelo SENHOR, seu Deus. Israel confiara em recursos terrenos (Os 10:13), mas só quem decisivamente confiara no Senhor e o adorara poderia contar com a absoluta certe-za da libertação.

    A ameaça para Israel diz respeito ao castigo imediatamente no futuro (Os 2:1-3), quan-do o julgamento finalizaria a história das dez tribos. Não obstante, como ressalta Keil, "também tem um significado que se aplica a todas as eras, qual seja, quem abandona o Deus vivo cairá em destruição e não pode contar com a misericórdia de Deus nos tempos da necessidade".6

    O terceiro filho nascido de Gômer, um menino, foi chamado Lo-Ami, porque vós não sois meu povo, nem eu serei vosso Deus (9). O ciclo se fecha. O terceiro filho também é ilegítimo e Oséias reconhece que Gômer foi adúltera. O nome sugere a suces-são ininterrupta de desgraças a ocorrer em Israel. Não é meu povo – assim Israel seria chamado. O concerto foi totalmente rescindido. Na última frase, as palavras passam com grande ênfase para a segunda pessoa: "Eu não serei para vós", ou: "Eu já não pertencerei a vós" (cf. Êx 19:5; Sl 118:6; Ez 16:8). O cumprimento da profecia encontra-se na história trágica de II Reis 17:18.

    4. Restauração e Renovação (Os 1:10-2.
    1)

    De modo repentino, Oséias passa da tragédia para a promessa. No meio do julga-mento, o Senhor se lembrou da misericórdia. Este apêndice ao capítulo 1 é o anúncio salvífico da restauração final para aqueles que se voltam para o Senhor. O número da posteridade de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem con-tar-se (10). A predição do castigo final tem de ser modificada por Deus devido às promes-sas feitas a Abraão em Gênesis 22:17-32.12. Oséias não pôde apagar a possibilidade da salvação originalmente prometida pelo Senhor. "Quando Deus faz as mais terríveis ame-aças, ele concomitantemente faz as mais graciosas promessas"!

    A profecia expressa a promessa graficamente quando diz que os homens chamados Lo-Ami (não é meu povo) serão chamados filhos do Deus vivo (10). Esta mudança ocorrerá na terra do exílio, tanto para Israel como para Judá (11). Aqui, Jeová é chamado El chai, o Deus vivo, em oposição aos ídolos que Israel criara ou copiara das nações vizinhas. Esta talvez seja a primeira vez que Deus prediz que adotará os gentios. Paulo se refere a esta predição em Romanos 9:24-26.

    A magnífica promessa messiânica do Deus vivo fala do restabelecimento das rela-ções entre Israel e Judá: E os filhos de Judá e os filhos de Israel juntos se congre-garão (11). Estas palavras proféticas denotam mais que apenas a volta do cativeiro. O versículo 11 fala do dia de Jezreel, quando, sob uma única cabeça, o Rei-Messias, eles irão à terra que lhes pertence. Se o cumprimento inicial da profecia era a volta de Judá da terra da Babilônia acompanhado de muitos israelitas, o cumprimento final se-ria a "restauração dos judeus, convertidos e crentes no Messias, sob as ordens divinas, de volta à sua própria terra".

    Embora os nomes dos filhos do profeta fossem presságios de tragédia iminente, o quadro de repente muda. A maldição agora é bênção. O dia de Jezreel não é um "espalhamento", mas uma "reunião" na consumação espiritual final. O Não... meu povo se torna "meu povo" e "aquela que não é compadecida" se torna compadecida ou amada com compaixão (Os 2:1). "Grande será o dia tão destacado pela bondade divina; tão glorioso em graça divina; e tão distinto pelas maravilhosas obras do Senhor que cum-pre o concerto".

    Para confirmar este acontecimento festivo, em Os 2:1 a promessa messiânica se encer-ra com uma convocação: "Falai com vossos irmãos e agora os chamai: Meu povo, e chamai vossas irmãs: Amadas" (Phillips). Visto que Deus ampliou sua misericórdia, os indivídu-os espiritualmente relacionados são exortados a tratar alegremente uns aos outros, com o "novo nome" que receberam do próprio Senhor.

    Sugerimos esta exposição De Os 1:


    1) A revelação de Deus diante da experiên-cia humana, la, 2a;

    2) A obediência do homem diante de questões óbvias, 3a, 4a, 6a, 9a;

    3) A promessa de Deus diante de obstáculos insuperáveis, 10.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Oséias Capítulo 1 versículo 2
    A experiência matrimonial de Oséias é apresentada em duas narrativas diferentes. A primeira (Os 1:2-9; 1Rs 19:1-18). Ver Jr 2:20,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    *

    1:1

    Oséias introduziu a sua profecia chamando-se de mensageiro de Deus. Seu nome provavelmente significa "ele [Deus] salvou".

    Uzias... Jeroboão. Foram citados pelos nomes quatro dos reis de Judá, Uzias (também chamado Azarias, 792—740 a.C.), Jotão (750—735 a.C.), Acaz (735—715 a.C.) e Ezequias (715—686 a.C.), mas o único rei do norte a ser citado foi Jeroboão II (cerca de 793—753 a.C.). Talvez o escritor sacro pensasse que os reis do norte que reinaram entre Jeroboão II e a queda do reino do norte, de Israel, em 722 a.C. (quatro deles foram assassinos) não eram dignos de ser mencionados.

    * 1:2

    uma mulher de prostituições. Ver Introdução: Dificuldades de Interpretação. Quanto ao tema da infidelidade conjugal e pactual, ver Introdução: Características e Temas.

    a terra se prostituiu. A esposa e os filhos de Oséias, juntamente com todos os habitantes da terra, são considerados infiéis.

    * 1:3

    Gômer. O nome dela não tem qualquer significação simbólica, diferentemente dos nomes de seus filhos.

    lhe. Esse pronome oblíquo é omitido nos vs. 6 e 8, mas a sua ausência não subentende necessariamente que Oséias não era o pai desses filhos também, visto que o objeto indireto pode estar implícito.

    * 1:4

    Jezreel. Lit., "Deus semeia" ou "Deus planta". Esse é o nome de um vale belo e fértil, entre as cadeias montanhosas de Samaria e Galiléia (local da vitória de Gideão sobre o midianitas; Jz 6:33) bem como de uma cidade no extremo sul do vale, onde Jeú subiu ao poder através da violência (1Rs 21:1; 2Rs 9 e 10). Esse vale tornou-se o lugar de julgamento, em 733 a.C. (2Rs 15:29). Essa punição através de uma derrota militar sugere o tema da quebra da aliança visto que reflete as maldições registradas em Lv 26:17; Dt 28:25,49-57. Contudo, Jezreel também aparece como sinal de bênção e fertilidade em Os 2:22.

    casa de Jeú. Jeroboão II era da casa de Jeú, uma dinastia estabelecida através da matança em Jezreel (2Rs 9:14-37; conforme 1Rs 19:16,17), que terminou com o assassinato de Zacarias (2Rs 15:8-10).

    * 1:5

    o arco de Israel. A força militar de Israel, simbolizada pelo arco (Gn 49:24; 1Sm 2:4; Ez 39:3), foi quebrada pelo exército assírio sob o comando de Tiglate-Pileser III, que conquistou os territórios do norte de Israel.

    * 1:6

    Desfavorecida. Lit., "ela não recebeu compaixão". O nome da criança significa a retirada iminente da compaixão que Deus havia demonstrado para com Israel, a despeito de sua infidelidade à aliança.

    * 1:7

    me compadecerei. Uma referência ao livramento miraculoso de Jerusalém das mãos da Assíria, em 701 a.C. (Is 37:14,33-38; 2Rs 19:32-37).

    * 1:9

    Não-Meu-Povo. Esse era o nome do terceiro filho, assinalando o ponto alto do castigo divino, quando Deus cancela a antiga fórmula da aliança (Êx 6:7; Lv 26:12; Dt 26:17-19) e declarou que a aliança não está mais em vigor (v. 10, notas).

    nem eu serei vosso Deus. Lit., "não sou o EU SOU para vós", uma referência ao nome de Deus, usado em Êx 3:14.

    * 1.10—2.1

    As profecias crescentemente severas de juízo simbolizadas nos nomes dos três filhos de Oséias são agora dramaticamente invertidas.

    * 1:10

    a areia do mar. Uma clara referência à antiga promessa patriarcal de inúmeros descendentes (Gn 22:17; 32:12; conforme Gn 13:16; 15:5; 26:24 e 28.14).

    Vós não sois meu povo. A promessa da restauração a essa gente foi cumprida pelo menos em parte quando os remanescentes do norte juntaram-se ao sul durante o reinado de Ezequias (2Cr 30:11,18) e depois do exílio (13 9:3'>1Cr 9:3; Ed 8:35). O Novo Testamento aplica essa promessa à Igreja, o verdadeiro Israel, composta tanto por judeus quanto por gentios (Rm 9:24-26; 1Pe 2:9,10). Para os apóstolos, o remanescente do Israel étnico era, evidentemente, um modelo para o remanescente das nações: o que se aplicava àqueles, aplica-se também a estes.

    filhos do Deus vivo. Essa expressão ímpar sugere o tipo de relacionamento íntimo que Deus deseja ter com Israel, onde Deus deseja dar vida (por contraste com relacionamento sem vida que Israel tinha com Baal). Em Isaías 40:18-20; 44.9-20; 46.5-11, os ídolos sem vida são contrastados com o Deus vivo. Esse relacionamento vivo é atualmente provido em Jesus Cristo (Mt 16:16; Rm 9:26).

    * 1:11

    uma só cabeça. Isso revela quão completa é a reconciliação entre ambos os reinos e o Senhor. Em última análise, essa reunião tem lugar em Cristo, o filho de Davi (Mt 1:23; 2:6,15).

    subirão da terra. A restauração de Israel começou com o retorno do exílio na Babilônia. A frase também pode referir-se à ressurreição dentre os mortos (Sl 71:20; Is 43:6).

    o dia de Jezreel. Ver nota em 1.4.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    Oseas serve como profeta no Israel (o reino do norte) desde 753-715 a.C.

    Ambiente da época: Os últimos seis reis do Israel foram especialmente malvados; estabeleceram impostos altos, oprimiram aos pobres, foram idólatras e não tiveram respeito algum Por Deus. Israel se viu submetido a Assíria e forçado a pagar tributo, o que lhe tirou os poucos recursos que ficavam.

    Mensagem principal: O povo do Israel tinha pecado contra Deus, como uma adúltera sarda contra seu marido. Era seguro que o castigo cairia por viver sem respeito a Deus nem a seus compatriotas. Oseas viu sucumbir à nação ante Assíria no ano 722 a.C.

    Importância da mensagem: Quando pecamos pomos em perigo nossa relação com Deus, porque faltamos a nosso compromisso com O. Embora todos teremos que responder ante Deus por nossos pecados, Os que procurem o perdão de Deus serão salvos do castigo eterno.

    Profetas contemporâneos: Jonás (793-753) Amós (760-750) Miqueas (742-687) Isaías (740-681)

    1:1 Oseas foi profeta no reino do norte (Israel). Serve desde 753 até 715 a.C. Sob o Jeroboam 2, o reino do norte prosperou materialmente, mas decaiu espiritualmente. O povo era ambicioso e adotou a conduta moral e a religião idólatra de seus vizinhos cananeos.

    O papel do Oseas era mostrar que o reino do norte era infiel a Deus, seu "marido" e fornecedor, e se casou com o Baal e os deuses do Canaán. Advertiu-lhes que a menos que se arrependessem de seu pecado e se voltassem para Deus, iriam parar à destruição. Oseas falou das características de Deus (seu imenso amor poderoso e sua fera justiça) e como isto afetaria suas vidas e os faria retornar ao. É lamentável, mas o povo violou seu pacto com Deus e receberiam o castigo que O prometeu (Deuteronomio 27; 28).

    1:2, 3 Realmente lhe ordenou Deus a este profeta que se casasse com uma prostituta? Alguns aos que lhes faz difícil acreditar que Deus pudesse fazer uma petição como esta vêem a história como uma ilustração, não como um fato histórico. Entretanto, muitos pensam que aconteceu e dão uma destas explicações: (1) De acordo com a lei de Deus, um sacerdote não podia casar-se com uma prostituta (Lv 21:7), mas Oseas não era sacerdote. (2) É possível que Gomer não fora prostituta quando Oseas se tirou com ela, e que Deus estava permitindo que Oseas soubesse que Gomer mais tarde se inclinaria para o adultério e a prostituição. Em qualquer caso, Oseas sabia de antemão que sua esposa lhe seria infiel e que sua vida matrimonial seria uma lição objetiva para o adúltero reino do norte a quem ele profetizava.

    1.2, 3 É difícil imaginar os sentimentos do Oseas quando Deus lhe disse que se casasse com uma mulher que lhe seria infiel. Provavelmente não queria fazê-lo. Mas obedeceu. Freqüentemente Deus pede uma obediência extraordinária de seus profetas que estavam enfrentando tempos extraordinários. Possivelmente O um dia lhe peça algo difícil ou extraordinário. Como responderia? Obedeceria-o confiando em que O, que sabe tudo, tem um propósito especial ao pedir-lhe Ficaria satisfeito ao saber que a dor que resulte da obediência pode beneficiar às pessoas que serve e não a você mesmo?

    1:4, 5 Elías havia predito que a família do Acab seria destruída devido a sua maldade (1Rs 21:20-22). Entretanto, Jehú foi muito longe ao cumprir a ordem de Deus (2Rs 10:1-11). portanto, a dinastia do Jehú também seria castigada no Jezreel, o mesmo lugar onde levou a cabo a massacre da família do Acab. A promessa de Deus de pôr fim ao Israel como reino independente se fez vinte e cinco anos mais tarde quando os assírios conquistaram o reino do norte e se levaram cativo ao povo.

    1.6-8 Em 1.3, lemos que Gomer deu ao Oseas um filho. Nos versículos 1:6-1.8 vemos que deu a luz a dois filhos mais, mas não indicam que Oseas fora seu pai natural e algumas traduções implicam que não o era. Já fossem deles ou não, a chave desta parte da história se encontra nos nomes que Deus lhes pôs para mostrar sua reação ante a infidelidade do Israel. Sua reação para a infidelidade não é diferente na atualidade.

    1:7 Deus disse que pessoalmente resgataria ao povo do Judá de seus inimigos sem exércitos nem armas. Apesar de que Deus nos pede que façamos nossa parte, devemos recordar que O não depende de nossa ajuda. Muitas vezes obra por meio da gente, mas solo porque é bom para eles. O pode levar a cabo todos seus propósitos sem nossa ajuda se assim o desejar. Você é muito importante para Deus, mas por sua conta não tem nem a capacidade de cumprir nem o poder de interromper os planos de Deus.

    1:9 Aqui Deus em essência estava dissolvendo o pacto. O nome do terceiro filho expressa determinação quanto ao castigo. A advertência de Deus que se registra em Dt 28:15-68 estava começando a cumprir-se. Israel estava abandonando a Deus, e este a sua vez estava abandonando ao Israel e deixando-o sem suas bênções.

    1:10 Os livros proféticos do Antigo Testamento em ocasiões utilizam a palavra "o Israel" para referir-se ao reino unido (norte e sul) e em ocasiões só para referir-se ao reino do norte. Ao falar a respeito dos fatos passados, Oseas pelo general pensava no Israel como o reino do norte com a Samaria como capital. Entretanto, quando Oseas falava a respeito de acontecimentos futuros que se relacionavam com as promessas de Deus de restauração, é difícil compreender suas palavras as aplicando exclusivamente ao reino do norte devido a que os cativos do norte se mesclaram para sempre com seus conquistadores. Por tudo isto, as promessas da volta muitas as vêem como: (1) condicionais, já que os israelitas decidiram não voltar para Deus e portanto não tinham direito às bênções incluídas nas promessas de restauração, ou (2) incondicionais, porque as promessas de restauração de Deus se cumprem no Jesucristo e portanto a Igreja (a nova o Israel) recebe suas bênções (Rm 9:25-26; 1Pe 2:10).

    1:10, 11 Apesar de que o Israel foi infiel, o compromisso de Deus permaneceu inalterável. Esta promessa de uma reunificação futura reitera o pacto feito com o Moisés (Dt 18:15-18) e anuncia as profecias do Jeremías (Jr_29:11-14; Jr 31:31-40) e do Ezequiel (Jr_11:16-21). É uma predição do dia quando todo o povo de Deus se reunirá sob o reinado de Cristo. Na atualidade os crentes de todas partes do mundo são o povo escolhido de Deus, uma nação de sacerdotes (veja-se 1Pe 2:9).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    FAMÍLIA I. OSEIAS'S introduzido e simbolizado (Dn 1:1) Oséias (que significa "salvação" ou "libertação") o filho de Beeri. Nada é autenticamente conhecida de Beeri, embora tanto judeus como cristãos antigos têm tradições que lhe dizem respeito. Oséias profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, cujos reinados sem dúvida incluiu os tempos de Jeroboão II, rei de Israel. Seus reinados abrangeu um período de 58 anos. Politicamente, moralmente e espiritualmente estes anos, em especial a última parcela, foram preenchidos com a intriga, a apostasia, e tragédia.

    B. SUA FAMÍLIA retratado (1: 2-2: 1)

    2 Quando o Senhor falou no princípio por Oséias, disse o Senhor a Oséias: Vai, toma para ti uma mulher de prostituições e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, com partida . de Jeová 3 Então ele foi e tomou a Gomer, filha de Diblaim; e ela concebeu, e lhe deu um filho. 4 E o Senhor disse-lhe: Põe-lhe o nome de Jezreel; Pois ainda um pouco, e eu vou vingar o sangue de Jizreel sobre a casa de Jeú, e fará com que o reino da casa de Israel a cessar. 5 E virá para passar naquele dia, que eu quebrarei o arco de Israel no vale de Jezreel. 6 E concebeu outra vez, e lhe deu uma filha. E o Senhor disse-lhe: Chame seu nome Lo-Ruama; pois eu não mais terá misericórdia sobre a casa de Israel, que eu deveria de forma alguma perdoá-los. 7 Mas eu vou ter misericórdia sobre a casa de Judá, e os salvarei pelo Senhor seu Deus, e não os salvarei pelo arco ., nem pela espada, nem pela guerra, pelos cavalos, nem pelos cavaleiros 8 Agora, quando ela tinha desmamado a Lo-Ruama, ela concebeu e deu à luz um filho.9 E o Senhor disse: Põe-lhe o nome de Lo-Ami; porque vós não sois meu povo, e eu não serei seu Deus .

    10 Todavia o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode ser medida nem contada; e ele deve vir a passar, que, no lugar onde se dizia-lhes: Vós não sois meu povo, será disse-lhes: Vós sois os filhos do Deus vivo. 11 E os filhos de Judá e os filhos de Israel serão reunidos, e constituirão sobre si uma só cabeça, e subirão da terra; porque grande será o dia de Jezreel.

    1 Dizei a vossos irmãos: Ami; ea vossas irmãs: Ruama.

    Ao considerar o casamento de Oséias a Gomer como adúltera, as observações apresentadas na introdução em "interpretações da narrativa" deve ser mantido em mente (ver interpretações 1, 2, 3). O profeta é comandado por Jeová para tomar para si uma chamada Gomer, que simbolicamente poderia muito bem representar Israel. Como a conta está sendo escrito, Oséias está olhando para trás ao longo de toda sua vida doméstica e agora vê como Gomer tinha dentro dela no momento do casamento todas as possibilidades de uma meretriz mais pecaminoso. Quando Israel e Deus uniram-se em matrimônio Israel era como uma virgem pura, e por isso foi Gomer. Mas durante a sua vida conjugal, ela abandonou o seu primeiro amor e começou a procurar outros amantes até que ela se vendeu para o pecado do adultério, tornou-se uma mulher de prostituições, e teve filhos de prostituição. Ela reflecte, assim, o caráter nacional, porque a terra se comprometer grande prostituição, a partir de Jeová.

    Oséias cumprido a ordem de Deus. Sem dúvida, ele alegrou-se como qualquer jovem teria sobre a mulher da sua mocidade. E quando seu primeiro filho nasceu, ele exultante nomeou Jezreel, "a quem semeia Deus." Mais tarde, ele viu que Deus pretendia que o nome como uma profecia de que se aproxima o julgamento sobre a dinastia governante do Reino do Norte e do fim do próprio reino, um sementeira que seria uma dispersão entre as nações. Mas a alegria de Oséias foi logo perturbado. Para ele começou a suspeitar que o lado mais obscuro da natureza de Gomer, e quando o segundo filho nasceu, ele deu a entender em suas suspeitas de que ela não era dele, chamando- Lo-Ruama, "não tinha pena" ou "não favoreceu." Mais tarde, ele viu que Jeová tinha significado como "que não obteve misericórdia", uma profecia do fim da sua misericórdia para com Israel. Tragédia de Oséias foi completa quando o terceiro filho nasceu, e ele expressou sua certeza sobre a infidelidade de Gomer quando ele deu o nome de Lo-Ami, "não meu povo." Mais tarde, ele viu que Deus quis dizer isso como um anúncio de que Ele estava cancelando Sua relação especial com o Reino do Norte, já não estando entre ele e os seus inimigos. A história registra o cumprimento de todas estas previsões.

    Mas nos versículos 10:11, uma fresta de esperança para a nuvem escura dá esperança para Israel. Enquanto a maior parte da profecia soluços de Oséias de desgosto de Deus sobre o pecado, e das consequências trágicas Israel sofrerá de Israel, há passagens recorrentes de esperança e promessa, de amor que supera até mesmo infidelidade e traz um novo dia brilhante de fidelidade e prosperidade (conforme 2: 14-23 ; 11: 8-11 ; 14: 1-9 ). Jeová se lembra de sua aliança dada aos pais (Gn 12:3 ; Gn 26:4 ), e embora Ele retira Sua misericórdia e bênção deles como uma nação continuado, mas o número dos filhos de Israel será como a areia do mar. Devem ainda ser chamados filhos do Deus vivo. Os reinos divididos serão reunidos ... e constituirão sobre si uma só cabeça. Em vez de Lo-Ami, estas devem ser chamado Ammi, "meu povo", e em vez de Lo-Ruama, Ruama, "que obtiveram misericórdia." Para Israel apóstata nenhuma palavra de promessa de um futuro mais brilhante é dado, mas a verdadeira Israel um futuro brilhante é prometido (conforme Rm 2:28. ; Rm 9:6 ; Gl 4:28. ; Rm 9:25 ; Ef 4:4 ; 1Pe 2:10. ). Este (vv. Os 1:10-11) torna-se uma realidade abençoada para cada crente nascido de novo, como um judeu espiritual, compartilhando em misericórdia e disposições de Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    OSÉIAS

    O nome Oséias significa "salva-ção". Ele pregava no Reino do Norte (Israel, também chamado de Efraim) durante o período de declínio nacional. Jeroboão II era o rei no início do ministério de Oséias, e essa foi uma época de muita prosperidade. No entanto, a nação deteriorava-se internamen-te e envolvia-se em alianças com estrangeiros em vez de confiar no Senhor para guiá-la e protegê-la. Oséias viveu o suficiente para ver Israel ser levado cativo pelos assí-rios, em 721 a.C. Para conhecer o pano de fundo histórico, leia II Reis 15—17.

    A mensagem de Oséias é para a nação de Israel, pois expõe o pecado dela e adverte-a a respei-to do julgamento que está vindo. Como veremos, há também uma mensagem de esperança para o futuro. Todavia, o fato singular a respeito da mensagem dele é que ele mesmo teve de vivenciá-la an-tes de poder pregá-la para o povo. O profeta vivenciou angústia pro-funda em seu casamento por cau-sa dos pecados da esposa, contudo tudo isso fazia parte de uma lição objetiva divinamente enviada para ele e seu povo.

    I. A imagem da infidelidade de Israel (1—3)

    Oséias queria casar-se com uma mulher chamada Gômer, e o Se-nhor permitiu que ele fizesse isso, mas advertiu-o de que isso poderia partir seu coração. A advertência do Senhor tornou-se verdade: Gômer deu três filhos a Oséias e, depois, deixou-o para viver com outros ho-mens. Imagine como o coração de Oséias partiu-se com o pecado dela. Depois, o Senhor ordenou que o profeta procurasse a esposa desobe-diente, e ele descobriu-a — à venda em um mercado de escravos (3:1 -2)! Ele teve de comprar a própria espo-sa, trazê-la para casa e assegurar-lhe seu perdão e amor. Temos todos os motivos para acreditar que Gômer se arrependeu de seus pecados e tornou-se uma esposa fiel.

    Tudo isso retrata a infidelida-de de Israel com o Senhor. A na-ção estava casada com o Senhor (Êx 34:14-16; Dt 32:16; Is 62:5; Jr 3:14) e deveria manter-se fiel a ele. Todavia, Israel desejou ardentemen-te o pecado, especialmente com os falsos deuses das outras nações, e cometeu "adultério espiritual" ao abandonar o Deus verdadeiro e adorar os ídolos dos inimigos. Eles prometeram-lhe muitos prazeres, mas ela descobriu que também ha-via dores e sofrimentos. Israel, como Gômer, seria escravizada (cativeiro) por causa de seus pecados. Mas esse não é o fim da história. Da mesma forma que Oséias procurou sua es-posa e a trouxe para casa, o Senhor procuraria seu povo, o libertaria e o restauraria em sua bênção e amor.

    Podemos traçar a história de Israel por meio dos nomes dos três filhos de Oséias: (1) Jezreel (1:
    4) sig-nifica "disperso"; refere-se à época em que Deus espalha Israel entre as outras nações. (2) Lo-Ruama (1:
    6) significa "desfavorecida"; quer dizer que o Senhor tira sua misericórdia da nação e permite que ela sofra por seus pecados. (3) Lo-Ami (1:
    9) significa "não meu povo"; refere-se àquela época do programa do Se-nhor em que Israel não comunga com ele e não é o seu povo como antes fora. (Dn 2:1 informa que haverá um tempo em que o Senhor chamará Israel de "Meu Povo" e de "Favor", quando Cristo retornar, restaurar a nação e estabelecer seu reino justo.) Dn 3:3-28 apresenta um resumo da condição espiritual de Israel.

    Não podemos deixar esses capí-tulos sem salientar que o "adultério espiritual" pode ser um pecado dos cristãos do Novo Testamento como foi dos judeus do Antigo Testamento (1Jo 2:15-62; Ap 2:1-66; Jc 4:1-59). Os cristãos que amam o mundo e vivem para pecar são falsos com seu Salvador e partem o coração dele. Paulo advertiu os coríntios em rela-ção a isso (2Co 11:1-47), todavia eles tam-bém colhem mais, porque as poucas sementes plantadas multiplicam-se e trazem uma grande colheita. Como é terrível segar a colheita do pecado! Davi plantou uma semente de luxú- ria, e veja a colheita de lágrimas que conseguiu.

    Por que Deus permitiu que Is-rael fosse julgado pela perversa As-síria? Porque ele amava seu povo. O amor sempre disciplina para me-lhorar o filho (He 12:1-58; Pv 3:11- 12). A mão da disciplina é a mão do amor; é o Pai disciplinando o filho, não a punição de julgamento crimi-nal. Devemos ser agradecidos pela disciplina amorosa de Deus — Sal-Mc 11:9:71.

    1. A restauração de Israel prometida (11 —14)

    Oséias não termina com uma nota sombria. Ele vê a glória futura da na-ção. Da mesma forma que ele tirou a esposa da escravidão e restabele-ceu-a em sua casa e em seu cora-ção, também a nação será restaura-da à sua terra e ao seu Senhor. Esses capítulos finais exaltam o amor fiel de Deus em contraste com a infide-lidade de seu povo.

    O Senhor amou Israel no Egito (11:
    1) quando era uma nação cativa sem glória nem beleza. A graça dele redimiu-a da escravidão, guiou-a, proveu a todas as necessidades dela. Contudo, desde o início desse casa-mento de Jeová e Israel, o povo estava "inclinado a desviar-se" (11:7). Deus atraiu-o com laços de amor (11:4); no entanto, o povo tentou quebrar esses laços e seguir seu próprio caminho. Pecado não é apenas quebrar a lei do Senhor; é partir o coração dele. Leia 11:8-11 a fim de ver como o coração do Senhor, quando tentou trazer seu povo infiel de volta à sua bênção, de-sejava que este lhe fosse fiel. O ca-pítulo 12 apresenta a nação "falando com grandeza" e gabando-se de sua riqueza e de suas realizações, mas Deus diz: "Efraim apascenta o vento e persegue o vento". O rebelde pode usufruir de riqueza material e dos pra-zeres físicos, mas isso nunca satisfaz o coração nem glorifica o Senhor, e, por fim, o rebelde ficará pobre, des-prezado, cego e nu.
    O capítulo 14 é um apelo amo-roso de Deus para que sua "esposa" volte para seu coração e bênção. Ele pede por sacrifícios dos lábios — palavras de confissão —, não sacri-fícios de animais. Ele promete curar a infidelidade de seu povo (14:
    4) e trazê-lo de volta ao seu favor. Ele re-trata a nação como uma árvore fru-tífera ou a vide (vv. 4-7), desde que se afaste de seus ídolos e volte para o Senhor. Claro que isso acontecerá quando Jesus Cristo retornar à terra para estabelecer seu reino e cumprir as promessas feitas aos pais.

    Por favor, não perca a mensa-gem pessoal: rebeldes podem retor-nar ao Senhor, vivenciar o perdão dele (1Jo 1:9), e ser restaurados ao lugar de bênção e benefício. Os ver-sículos finais apresentam dois cami-nhos: o caminho do Senhor, que é justo, e o caminho da transgressão, que é errado. Clame o versículo 4 para si mesmo e vivência a cura do perdão dos pecados.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    1.1 Reis de Judá... rei de Israel. Depois da morte de Salomão, o reino foi dividido. As dez tribos do norte ficaram com o nome de Israel (ou Efraim, o nome da tribo maior); e as duas tribos, Judá e Benjamim, eram chamadas Judá.

    1.2 Prostituição. Simbolizava a idolatria; assim como a esposa de Oséias era adúltera, assim também a nação de Israel, esposa de Deus, era adoradora de ídolos.

    1.4 Jezreel. Deus queria que o povo reconhecesse o seu próprio pecado, e, por isso, o nome do filho do profeta serviria para relembrar aos israelitas um dos maiores crimes da sua história (2Rs 10:1-12).

    1.6 Desfavorecida. Heb lõ' ruhãmâh, lit. "de quem não se compadeceu”, portanto, fora da misericórdia definida em Pv 28:13n.

    1.9 Não-Meu-Povo. Heb lõ 'amm, que tem sido traduzido como um nome próprio, Lo-Ammi. Na vida de Oséias, o nome significa que o filho de Gômer era filho de Oséias; na vida de Israel, significa que o povo idólatra tinha que ser considerado como filho dos ídolos. Este livro nos apresenta um dos escritos mais profundos e reveladores do Antigo Testamento. O profeta era um homem de profundo discernimento espiritual. Amava ao seu povo, tendo nascido entre eles, tendo sido criado no meio deles, e, sendo, na sua época, o único "profeta escritor" do reino do Norte. Amava a Gômer apesar da sua infidelidade, e deste fato percebeu a verdade espiritual que também o amor de Deus por Israel continuava firme e seguro, a despeito da apostasia nacional.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11

    1) O matrimônio de Oséias (1:1-9)

    Esse capítulo apresenta um relato em forma de discurso falado do matrimônio do profeta, em obediência à ordem expressa do Senhor, com uma mulher que lhe deu três filhos, cada um dos quais recebendo um nome significativo. A relação dessa narrativa com o cap. 3, que descreve na primeira pessoa as questões de Oséias com uma mulher anônima, é controversa. O ponto de vista defendido aqui é que Oséias se casou com Gômer (1.2,3), que se mostrou infiel a ele e o deixou para ficar com outro homem. Mais tarde (3.1,2), ele a encontrou abandonada e à venda como escrava. Ele a comprou e, após

    I. O MATRIMÔNIO DESTRUÍDO DE OSÉIAS

    O primeiro versículo é o cabeçalho do livro. Comparações com os versículos iniciais de Isaías e Miquéias como também de Joel,
    Jonas e Sofonias sugerem que um editor inseriu o versículo. Ele mostra que a profecia traz a Palavra do Senhor no contexto da história. Oséias provavelmente concluiu o seu ministério antes de Ezequias subir ao trono, mas esteve ativo não somente no reinado de Jeroboão II, mas também nos de seus seis sucessores, incluindo Oséias, cuja derrota diante da Assíria concluiu a queda da nação (v. tb. Introdução).

    um período de disciplina, retomou o convívio matrimonial. Esse ponto de vista considera esses capítulos factuais e que tratam somente de Oséias e Gômer, e o primeiro capítulo é cronologicamente anterior ao terceiro.
    Os principais pontos de vista alternativos são resumidos a seguir. (Para uma discussão mais detalhada, consulte as obras de Ellison e Rowley na bibliografia.)
    a)    As histórias não são reais, mas totalmente-alegóricas — uma perspectiva que elimina todo o fundamento do ministério de Oséias.
    b)    Os dois relatos descrevem os mesmos eventos e derivam de épocas diferentes do ministério do profeta ou de diferentes fontes.
    c)    A mulher do cap. 3 não é Gômer, mas outra pessoa. Essa interpretação fornece duas mulheres para simbolizar o obstinado povo de Israel e assim destrói a imagem da fidelidade inabalável de Deus.
    d)    Gômer é a mulher dos dois trechos, mas o cap. 3 é historicamente anterior ao cap. 1, uma perspectiva que lança um pouco de luz sobre a expressão uma mulher adúltera (1.2), mas significa que Oséias se casou com uma mulher que ele sabia que era adúltera.

    Independentemente da interpretação escolhida, é digno de observação que o cap. 1 destaca a infidelidade de Israel, e o cap. 3, a fidelidade do Senhor.

    uma mulher adúltera (v. 2): é de difícil interpretação, visto que é improvável que Deus esteja direcionando o profeta a se casar com uma mulher promíscua. Alguns eruditos sugerem que Gômer era uma prostituta cultual, o que acentua a comparação com a apostasia de Israel, mas na verdade não remove a dificuldade, visto que Oséias era evidentemente contrário à prática da prostituição cultual. Também é inadequado considerar o seu adultério como consistindo somente no fato de ela pertencer a uma nação pecaminosa. A melhor solução — não totalmente isenta de objeções — é que a frase seja proléptica, inserindo uma apreciação posterior da situação (conforme Jr 32:8). Na época do casamento, Gômer era uma virgem, mas mais tarde se tornou infiel. Isso está de acordo com a impressão da pureza antiga de Israel derivada Dt 9:10; Dt 11:1; Dt 13:1.

    porque a nação é culpada do mais vergonhoso adultério por afastar-se do Senhor: essa frase traz à tona o propósito da história: a tragédia doméstica de Oséias é uma parábola do desapontamento do Senhor com Israel. A partir disso, ele aprendeu como Deus se sentia acerca das apostasias do seu povo. “Como resultado, parece que houve alguém no Antigo Testamento que chegou mais perto da compreensão do amor de Deus” (Ellison). Acerca da prostituição como reflexo do culto a Baal, v. Introdução.

    Os três filhos de Gômer indicam a progressão das suspeitas de Oséias acerca do comportamento dela — observe que no v. 3 se diz que ela lhe deu um filho, mas não há alusão ao pai nos v. 6 e 8. Cada nome traz uma mensagem para Israel (conforme Is 8:3,Is 8:4). Jezreelprediz a vingança sobre a dinastia de Jeú, à qual pertencia Jeroboão, em retribuição pelo derramamento de sangue que acompanhou sua ascensão (2Rs 9:0 e também pode ser visto na queda de Israel diante da Assíria. Conforme comentário Dt 3:5 acerca da perspectiva de Oséias sobre o reinado do Norte. Em 1:11 e 2.22,23 o nome Jezreel é citado de forma positiva à luz do seu significado, “Deus planta”. “Não amada” (v. 6, nota de rodapé da NVI) e “Não meu povo” (v. 9, nota de rodapé da NVI) refletem o fato de Israel ter sido rejeitado por Deus em virtude dos seus pecados. O segundo nome, em associação com a linguagem que faz eco de Êx 3.14, significa o repúdio da aliança — conforme 2.2. A referência a Judá muitas vezes é considerada uma interpolação (conforme NEB), mas Ellison a considera um lembrete de que a descendência de Israel continuou em Judá depois da extinção do Reino do Norte, que não tinha o monopólio do nome de Israel.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Oséias Capítulo 1 versículo 2
    Os 1:2 - Como um Deus que é santo, que condena o meretrício, pôde ordenar a Oséias que se casasse com uma prostituta?


    PROBLEMA:
    Deus ordenou a Oséias: "Vai, toma uma mulher de prostituições". Entretanto, de acordo com Ex 20:14, o adultério é pecado; e, de acordo com 1Co 6:15-18, ter relações sexuais com uma prostituta é imoral (conforme Lv 19:29). Como um Deus que é santo pôde ordenar a Oséias que tomasse uma prostituta como esposa?

    SOLUÇÃO: Alguns eruditos tentaram contornar essa dificuldade, declarando que se trata de uma alegoria. Entretanto, já que Deus obviamente pretendia fazer disso uma ilustração dramática para Israel de sua infidelidade para com Ele (conforme Os 1:2), nada há no texto que nos possa dar a entender que essa situação não seja literal. Se assim não fosse, ela não teria efeito algum como ilustração da infidelidade do povo de Israel.

    Considerando-a literalmente, não há contradição com nenhuma outra passagem das Escrituras, por várias razões. Em primeiro lugar, quando Deus ordenou que Oséias tomasse Gômer, filha de Diblaim, como sua esposa, pode até ser que ela ainda não tivesse se prostituído. Entretanto, Deus sabia o que se achava no coração dela, e sabia que ela acabaria sendo infiel a Oséias. Isso é semelhante a quando o anjo do Senhor chamou Gideão de "homem valente" antes de ele ter lutado quer uma batalha (Jz 6:11-12). Deus sabia que Gideão iria tornar-se i grande líder em Israel, mesmo não sendo ele ninguém, ainda. Deus ordenou que Oséias tomasse como mulher alguém que ele sabia que se tornaria uma prostituta porque queria ilustrar o adultério espiritual que I rael cometera contra o Senhor.

    Quando Deus tirou Israel do Egito, eles constituíam uma nação no-vinha em folha. Ela ainda não quebrara a aliança que Deus estabeleceria com ela no deserto. Assim como Israel havia cometido adultério espiritual através da adoração de outros deuses, também Gômer cometeria adultério físico, tendo relações com outros homens. O relacionamento entre Oséias e Gômer era uma lição objetiva para toda a nação de Israel.
    Segundo, esta passagem não desconhece a prostituição como pecado. De fato ela é uma forte condenação da prostituição, tanto física como espiritual (idolatria) (conforme Os 4:11-19). O fato de o grave pecado da idolatria ser descrito como uma prostituição revela a desaprovação de Deus quanto a essa prática.
    Terceiro, Oséias recebeu a ordem para casar-se com uma prostituta, e não para adulterar com ela. Deus disse: "Vai, toma por esposa uma mulher de prostituições" (Os 1:2, R-IBB). Deus não lhe disse que fosse cometer fornicação com ela. Pelo contrário, disse-lhe que se casasse com ela, que fosse fiel a ela, mesmo que ela lhe viesse a ser infiel. Isso não apenas não viola o compromisso do casamento, mas na verdade o valoriza. Oséias deveria manter-se fiel aos seus votos de casamento mesmo que sua mulher viesse a ser infiel aos dela.

    Quarto, o mandamento de Lv 21:14, proibindo o casamento com uma prostituta, foi dado aos sacerdotes levitas, e não a todos. Salmom aparentemente casou-se com a prostituta Raabe (Mt 1:5), de cuja genealogia legal veio Cristo. Seja como for, Oséias era um profeta, não um sacerdote levítico, não se aplicando a ele, portanto, a proibição do casamento com uma prostituta.

    Finalmente, o mandamento de 1Co 6:16, de não se unir a uma prostituta, não é um mandamento para não se casar com alguém que tenha sido uma prostituta. Não, o mandamento é dirigido àqueles que vinham tendo relações sexuais fora do casamento. Mas Oséias não teve relações sexuais fora do casamento. Deus ordenou que ele se casasse com Gômer e que sempre fosse fiel a ela.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Oséias Capítulo 1 do versículo 1 até o 9
    I. A FORMAÇÃO DO PROFETADn 1:1-28), pois Jeú o havia cometido no espírito errado. Seu motivo não foi o de obedecer a Deus, mas o de promover sua própria ambição. Lo-Ruama (6); isto é, "não compadecida". Esse nome, dado à segunda criança, revela as suspeitas crescentes de Oséias acerca da imoralidade de sua esposa, embora não tivesse certeza disso; pois de outro modo teria interrompido o estado de casado antes do nascimento da terceira criança. O nome da criança é um quadro do divino desprazer com a apostasia de Israel. Porque eu não me tornarei mais a compadecer... (6). Quanto ao cumprimento real da promessa, feita no versículo 7, ver 2Rs 19:35-12. Lo-Ami (9); isto é, "não meu povo". As suspeitas do profeta são então confirmadas e o nome dessa terceira criança sugere completa interrupção do vínculo matrimonial. Note-se o ignominioso clímax formado pelos nomes das crianças. Primeiramente a punição; então a retirada da afeição divina; e por fim a separação completa.

    Dicionário

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Mulher

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Oseias

    -

    Oséias

    Oséias [Salvação] -

    1) Décimo nono e último rei de Israel. Reinou 9 anos (732-723 a.C.). Foi dominado por SALMANESER V, da Assíria, que tomou Samaria em 721 a.C. (2Rs 17:1-6). 2)Profeta que anunciou a mensagem de Deus ao povo de Israel, o Reino do Norte, no tempo de JEROBOÃO II (Os 1:1). Isso foi depois de AMÓS e antes da tomada de Samaria pelos assírios em 721 a.C. V. OSÉIAS, LIVRO DE.

    (Heb. “ajuda” ou “salvação”).


    1. Provavelmente o nome trata-se de um hipocorístico para Yehoshua (Josué), que significa “Yahweh é salvação”. Oséias, o profeta, é a única pessoa no Antigo Testamento com esse nome em particular, embora muitos outros personagens tenham nomes com o termo “ysh” (salvação).

    Pouquíssimo se sabe sobre os ancestrais do profeta, a não ser que era filho de Beeri (Os 1:1). Profetizou nos dias de Uzias (790 a 739 a.C.), Jotão (750 a 731),

    Acaz (735 a
    715) e Ezequias (729 a 686), todos reis de Judá, e no reinado de Jeroboão II, rei de Israel (793 a 753). Seu ministério público, assim, cobriu o espaço no mínimo de 755 a 715 a.C. Isso torna Oséias contemporâneo de Isaías (739 a
    680) e possivelmente também de Amós (765 a
    755) e Miquéias (735 a 700). Como Amós, Oséias dirigiu sua mensagem primeiramente ao reino do Norte, Israel; provavelmente, a maior parte de seu trabalho terminou antes de 722 a.C., o ano da queda de Samaria diante dos assírios.

    Talvez Oséias fosse cidadão de Israel e não de Judá, devido ao profundo sentimento e conhecimento concernente ao reino do Norte. Sua mensagem é repleta de referências a lugares e eventos que somente alguém que pertencesse a Israel conheceria (cf. Os 6:8), ou daria atenção a eles (7:1; 8:5-6; 9:15; 10:5; 12:5-12; 14:1).

    Dirigiu-se quase exclusivamente a Israel (2:1,2; 4:1-15; 5:1-8; 6:1-4;9:1-7; 10:9-12; 11:8; 12:9; 13 4:9-13; 14:1-8) e demonstrou relativamente pouca preocupação para com o reino do Sul (6:4,11). A referência aos quatro reis de Judá, seus contemporâneos, foi somente para demonstrar sua convicção na legitimidade da dinastia davídica e confirmar sua sucessão contínua. Como um verdadeiro profeta, mesmo do reino do Norte, tal posição não deveria ser surpresa.

    Uma característica quase única de Oséias é o uso que faz do drama para transmitir sua mensagem profética. Seu sofrimento, porém, não se tratava de mera encenação, pois envolvia seu casamento e sua vida familiar nos mais íntimos e elevados termos emocionais. Uma das metáforas mais comuns para descrever o relacionamento de aliança de Yahweh com Israel é o casamento. De fato, quando Deus escolheu os israelitas como parceiros da aliança, celebrou com eles um “casamento” (cf. Ez 16:6-14) e, quando Israel provou ser desobediente, a Bíblia diz que agiu como prostituta e cometeu adultério (Ez 23:11-37,45; cf. Jr 3:9).

    O tema central da mensagem de Oséias é a infidelidade de Israel à aliança, descrita como adultério (Os 4:10; Os 9:1). A reação humana normal a tal infidelidade por parte de uma esposa é o divórcio, uma medida sancionada pela própria Lei, por ser uma transgressão tão séria (Dt 24:1-4; cf. Mt 19:7-9). O próprio Yahweh ameaçou separar-se do Israel infiel e tomar um novo povo, uma nova noiva, como sua “esposa” (Ex 32:7-14; Dt 9:14-25-29; Os 9:14-17). Entretanto, sua promessa aos patriarcas de fazer uma aliança perpétua com eles e com seus descendentes tornou tal atitude impossível e, assim, o Senhor graciosamente perdoaria a nação perversa e com paciência a restauraria para si (Os 11:8-11). O que a restauração falhou em realizar na história foi prometido para uma época escatológica, quando Israel seria o povo de Deus, redimido e restaurado (Rm 11. 25-32).

    Para que a mensagem de Oséias sobre o adultério de Israel e a graça restauradora de Deus tivesse o máximo de impacto, o profeta recebeu ordem do Senhor para casar-se com “uma mulher de prostituições” e ter “filhos de prostituição” (Os 1:2). A questão moral de Deus ter pedido ao profeta para envolver-se num relacionamento tão maculado leva muitos teólogos a interpretar a ordem (e todo o relato do casamento e do nascimento dos filhos em Os 1:3) como uma alegoria ou parábola. Não existe, porém, nenhuma pista literária ou contextual para apoiar tal decisão. Uma leitura objetiva e minuciosa da história não deixa dúvidas de que Oséias realmente casou-se com tal mulher e teve as crianças mencionadas.

    O dilema moral, entretanto, permanece, pois suscita a hipótese de que Gômer, a esposa de Oséias, somente revelou sua infidelidade depois do casamento. O profeta então escreve de forma proléptica, depois do evento, mas como se ainda não tivesse acontecido. Ela era adúltera no sentido de que era isso o que aconteceria mais tarde. Segue-se então que “os filhos de prostituição” são assim porque foram fruto de um adultério. O que deve ser destacado, porém, são os nomes dos filhos, cada um deles com um significado profético e teológico. O primeiro, um menino, recebeu o nome de Jezreel (“Deus planta”), chamado dessa maneira porque o juízo de Deus sobre a dinastia de Jeú, pelo massacre em Jezreel (2Rs 10:1-14), estava prestes a acontecer (Os 1:4-5) e realmente se cumpriu com a morte do rei Zacarias, em 753/52 a.C. (2Rs 15:8-12). Jezreel também fala da colheita abundante que Deus traria no final dos tempos (Os 2:21-23). O nome da filha foi LoRuama (“não amada”), pois o Senhor não amaria mais 1srael (isto é, não demonstraria mais o favor da aliança, Os 1:6). O segundo filho foi Lo-Ami (“não meu povo”), pois os pecados de Israel o tinham removido desse relacionamento.

    Depois de casar-se com Gômer e ter filhos com ela, Oséias testemunhou sua infidelidade, quando ela saiu para envolver-se com os amantes (Os 3:1). Deus então desafiou o profeta a fazer algo ainda mais difícil: trazê-la de volta para si, redimir e perdoá-la (Os 3:1-3). O profeta assim fez e, ao realizar isso, deu um exemplo do amor e da graça do Senhor, que foram tão efetivos em favor de Israel que Lo-Ruama (“não amada”) tornou-se Ruama (“amada”) e Lo-Ami (“não meu povo”) tornou-se Ami (“meu povo”) (Os 2:1).

    A mensagem da graça redentora está no coração do livro de Oséias (Os 4:14). O Novo Testamento também destaca esse tema e cita os textos que esclarecem o significado do Evangelho. Tanto Paulo como Pedro falam dos gentios como o “não povo” que se torna o povo de Deus e encontra a misericórdia salvadora (1Pe 2:10; Rm 9:25-26; cf. Os 1:6-9; Os 2:1-23).

    Mateus estabeleceu um elo entre a visita do menino Jesus ao Egito e o Êxodo de Israel, um ato que demonstrou o amor de Deus (Mt 2:15; cf. Os 11:1). Finalmente, Paulo comparou a ressurreição dos santos com a renovação do Israel do Antigo Testamento, uma restauração da morte para a vida (1Co 15:55; cf. Os 13:14). Desta maneira, Oséias fez sua parte e a realizou muito bem, pois, por palavras e obras, demonstrou a mensagem da graça divina que transforma as vidas. E.M.


    2. Filho de Num, foi chamado de Josué por Moisés, ao ser enviado para espiar a terra de Canaã como representante da tribo de Efraim (Nm 13:8-16; Dt 32:44). Veja Josué.


    3. Filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, assassinou-o e tornou-se rei de Israel (2Rs 15:30-2Rs 17:1). Peca declarou guerra contra a Assíria e em conseqüência perdeu parte do território de Israel para o rei Tiglate-Pileser. Provavelmente foi devido ao declínio do poder da nação sob sua liderança que a rebelião aconteceu, mas é provável que Oséias tenha obtido o apoio dos assírios. Ele reinou em Samaria por nove anos, e chegou ao trono em 732 a.C. (2Rs 17:1). Praticamente a única parte do reino do Norte, Israel, que não fora conquistada naquele momento era a própria capital Samaria e parte de Efraim; porém, mesmo assim, Oséias não era mais do que um vassalo do rei assírio. Tinha de pagar pesadas taxas ao sucessor de Tiglate-Pileser, Salmaneser, que subira ao trono da Assíria em 727 a.C. (2Rs 17:3).

    Oséias declarou a independência do país, deixou de pagar as taxas e pediu ajuda ao Egito. Quando Salmaneser soube, invadiu a terra novamente e sitiou Samaria por três anos. Oséias foi capturado e, finalmente, em 722 a.C., a cidade caiu e os israelitas foram deportados para a Assíria (2Rs 17:4).

    O escritor de II Reis deixa bem claro que a destruição final do reino do Norte foi decorrente do juízo de Deus sobre a nação, por causa da idolatria e do pecado (2Rs 17:7-23; 2Rs 18:10). Muitos profetas predisseram a queda da nação, se continuassem a adorar deuses pagãos (2Rs 17:13; veja Os 7:11-16), mas o povo não se arrependeu e o juízo de Deus finalmente veio. Tinham quebrado a aliança (2Rs 17:15-2Rs 18:
    12) e, assim, as maldições do pacto caíram sobre eles, exatamente da maneira que o Senhor prometera que aconteceria.


    4. Durante o reinado de Davi, Oséias, filho de Azazias, era um oficial na tribo de Efraim (1Cr 27:20).


    5. Líder dos judeus e um dos que, no tempo de Neemias, assinaram um pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne 10:23). P.D.G.


    Salvação. 1. Profeta de israel e primeiro na ordem dos chamados Profetas Menores. Sobre a vida do profeta somente se sabe o que ele nos diz: Era filho de Beeri (1.1), e segundo uma tradição cristã, pertencia à tribo de issacar. o seu livro nos sugere, em muitas particularidades referidas, que ele era natural do reino do Norte. A narrativa pessoal, que se lê nos caps. 1 a 3, deve sem dúvida ser interpretada como realidade e não somente como simbólica. Segundo essa narração, casou oséias, tomando por mulher a Gômer, filha de Diblaim, de que teve três filhos, aos quais deu os nomes de Jezreel, Desfavorecida e Não-Meu-Povo. Gômer tornou-se adúltera, e abandonou-o (2,5). Apesar de tudo isto, ela era amada pelo profeta que a resgatou da escravidão (3.1,2), dando-lhe novamente lugar em sua casa, não sendo, contudo, considerada como esposa (3.3). Quanto à interpretação simbólica da narrativa, *veja oséias (o Livro de). A vida ministerial do profeta passou-se nos reinos de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá e de Jeroboão ii, o filho de Joás rei de israel (1.1). Por conseqüência, foi contemporâneo de isaías, vivendo num período de grande ansiedade nacional. A sua própria posição parece ter sido de isolamento religioso, mas de íntima comunhão com Deus. 2. o nome primeiro de Josué (Nm 13:16Dt 32:44). 3. Efraimita, filho de Azazias, e governador do seu povo, no reinado de Davi (1 Cr 27.20). 4. Um dos principais do povo, que com Neemias selaram o pacto (Ne 10:23). 5 o último rei de israel (734 a 722 A.C.). Ele tinha alcançado o trono por meio de uma conspiração, em que foi morto o seu antecessor. Era um rei patriota, que tinha procurado o bem-estar do seu povo, trabalhando para libertá-lo do jugo da Assíria – mas praticou o grande e fatal erro de efetuar uma aliança com um povo pagão. Peca procurara a aliança de Rezim, rei da Síria, contra Acaz, e primeiramente com certa vantagem. Acaz, porém, imitando a política do seu rival, pediu auxílio ao rei da Assíria. Veio este, derrotou os israelitas, e levou para a Média as duas e meia tribos que estavam além do Jordão, fazendo tributário o resto do povo. Foi este o primeiro cativeiro de israel. Dez anos mais tarde, apelou oséias para Sô, rei do Egito, para este o ajudar a sacudir o peso do tributo. infelizmente Ezequias fez também parte desta confederação. Esta revolta foi causa de uma nova invasão do exército dos assírios e desta feita foram subjugados inteiramente os israelitas, que, levados em segundo cativeiro para Assíria, deixaram despovoado o país. Quanto a oséias, sendo preso e tratado como vassalo rebelde, foi encerrado na prisão e privado da vista. Embora fosse um rei valente e bom, veio tarde demais para salvar o seu povo que, pela idolatria, embriaguez, cobiça e assassinatos, tinha feito uma chaga, e chaga incurável, no seu organismo (Mq 1:9 – 2 Rs 15.20 – 17.1,3,4,6 – 18.1, 9,10).

    Palavra

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Princípio

    substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
    Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
    O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
    Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
    [Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
    [Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
    [Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
    substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
    Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.

    princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.

    Prostituir

    verbo transitivo Entregar à devassidão por dinheiro; corromper; desmoralizar.
    Figurado Degradar, aviltar, desonrar: prostituiu sua arte.
    verbo pronominal Entregar-se ao comércio do sexo.
    Figurado Degradar-se, aviltar-se; rebaixar-se, humilhar-se: prostituiu-se aos poderosos.

    prostituir
    v. 1. tr. dir. Levar à prostituição; corromper, tornar devasso. 2. pron. Entregar-se à prostituição. 3. tr. dir. Degradar, desonrar, tornar vil. 4. pron. Aviltar-se, desonrar-se.

    Prostituição

    Trato sexual com outra ou outro distinto do próprio cônjuge, em troca de dinheiro ou em outra forma de pagamento. Na antiguidade houve inclusive a prostituição sagrada. Os profetas, assim como recorreram à imagem do matrimônio para expressar a intimidade de Deus com seu povo, também empregaram a de prostituição como expressão da infidelidade (cf. Os 2; Ex 16:26; ver também Ap 17:1-19,2).

    A prostituição não teve seu início nos primeiros dias da Humanidade, pois os homens ainda não possuíam os vícios e as paixões. Com o desenvolvimento das paixões é que vieram a surgir os maus costumes no seio dos agrupamentos humanos. Antes de Jesus, já existia a prostituição, mas não era tolerada pela religião dominante (que até mesmo aconselhava a lapidação da mulher adúltera), impossibilitando de certo modo a sua expansão. [...] O mercado organizado dos prazeres sexuais não foi uma promoção originariamente das mulheres, mas, sim, dos homens [...]. Sob o aspecto lesivo à nobre finalidade do sexo, na condição imprescritível de instrumento de formação da família, a prostituição, como flagelo social, só é tolerada do ponto de vista do direito ao direcionamento às manifestações do livre-arbítrio feminino, atentatórias ao pleno acatamento à lei de procriação, a que deploravelmente permanecem desatentos o homem e a mulher. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7


    Prostituição
    1) Comércio sexual do corpo (Os 1:2); (Gl 5:19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses da fertilidade (v. ASTAROTE e BAAL). Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23:17-18); (2Rs 23:7)

    2) Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3:6-13); (Ez 16:1-41).

    substantivo feminino Ação de prostituir.
    Comércio profissional do sexo.
    Figurado Uso degradante de uma coisa.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Toma

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Tomã

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Vai

    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Oséias 1: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Vai, toma uma esposa de prostituições 195, e filhos de prostituição; porque a terra grandemente se prostitui, desviando-se do SENHOR."">O princípio da palavra do SENHOR por meio de Oseias. Disse, pois, o SENHOR a Oseias: "Vai, toma uma esposa de prostituições 195, e filhos de prostituição; porque a terra grandemente se prostitui, desviando-se do SENHOR."
    Oséias 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    753 a.C.
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1954
    Hôwshêaʻ
    הֹושֵׁעַ
    nome da família de Josué, o filho de Num
    (Oshea)
    Substantivo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2181
    zânâh
    זָנָה
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    H2183
    zânûwn
    זָנוּן
    serviço limitado a uma série de dias determinados
    (division)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3206
    yeled
    יֶלֶד
    criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    (a young man)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8462
    tᵉchillâh
    תְּחִלָּה
    início, primeiro
    (at the beginning)
    Substantivo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    הֹושֵׁעַ


    (H1954)
    Hôwshêaʻ (ho-shay'-ah)

    01954 הושע Howshea ̀

    procedente de 3467, grego 5617 ωσηε; n pr m

    Oséias = “salvação

    1. nome da família de Josué, o filho de Num
    2. o décimo nono e último rei do reino do norte, Israel
    3. filho de Beeri, e o primeiro dos profetas menores; profetizou no reino do norte, Israel, no período de Jeroboão II
    4. um filho de Azazias, um líder de Efraim na época de Davi
    5. um líder Israelita que fez aliança com Neemias

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    זָנָה


    (H2181)
    zânâh (zaw-naw')

    02181 זנה zanah

    uma raiz primitiva [bem alimentado e portanto libertino]; DITAT - 563; v

    1. praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
      1. (Qal)
        1. ser uma meretriz, agir como meretriz, cometer fornicação
        2. cometer adultério
        3. ser um prostituto ou prostituta cultual
        4. ser infiel (a Deus) (fig.)
      2. (Pual) agir como meretriz
      3. (Hifil)
        1. levar a cometer adultério
        2. forçar à prostituição
        3. cometer fornicação

    זָנוּן


    (H2183)
    zânûwn (zaw-noon')

    02183 זנון zanuwn ou (plural) זונים

    procedente de 2181; DITAT - 563a; n m pl

    1. adultério, fornicação, prostituição

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    יֶלֶד


    (H3206)
    yeled (yeh'-led)

    03206 ילד yeled

    procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

    1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
      1. criança, filho, menino
      2. criança, crianças
      3. descendentes
      4. juventude
      5. israelitas apostatados (fig.)

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    תְּחִלָּה


    (H8462)
    tᵉchillâh (tekh-il-law')

    08462 תחלה t echillaĥ

    procedente de 2490 no sentido de abrir; DITAT - 661d; n. f.

    1. início, primeiro
      1. a primeira vez
      2. desde o início, no início (com prep.)