Enciclopédia de Amós 1:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- As condições climáticas de Canaã
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- JARDIM DO ÉDEN
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
am 1: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Quebrarei o ferrolho de Damasco e eliminarei o morador de Biqueate-Áven e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor. |
ARC | E quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador de Biqueate-Áven, e ao que tem o cetro de Bete-Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor. |
TB | Quebrarei o ferrolho de Damasco, e exterminarei do vale de Áven o morador, e, da casa de Éden, aquele que tem o cetro; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz Jeová. |
HSB | וְשָֽׁבַרְתִּי֙ בְּרִ֣יחַ דַּמֶּ֔שֶׂק וְהִכְרַתִּ֤י יוֹשֵׁב֙ מִבִּקְעַת־ אָ֔וֶן וְתוֹמֵ֥ךְ שֵׁ֖בֶט מִבֵּ֣ית עֶ֑דֶן וְגָל֧וּ עַם־ אֲרָ֛ם קִ֖ירָה אָמַ֥ר יְהוָֽה׃ פ |
BKJ | E também quebrarei a tranca de Damasco, e exterminarei o habitante do vale de Áven, e aquele que possui o cetro da casa de Éden; e o povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o SENHOR. |
LTT | |
BJ2 | eu quebrarei o ferrolho de Damasco, exterminarei o habitante de Biceat-Áven, e de Bet-Éden, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 1:5
Referências Cruzadas
II Reis 16:9 | E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a, e levou o povo para Quir, e matou a Rezim. |
Isaías 43:14 | Assim diz o Senhor, teu Redentor, o Santo de Israel: Por amor de vós, enviei inimigos contra a Babilônia e a todos farei descer como fugitivos, isto é, os caldeus, nos navios com que se vangloriavam. |
Jeremias 50:36 | A espada virá sobre os mentirosos, e ficarão insensatos; a espada virá sobre os seus valentes, e desmaiarão. |
Jeremias 51:30 | Os valentes de Babilônia cessaram de pelejar, ficaram nas fortalezas, desfaleceu a sua força, tornaram-se como mulheres; incendiaram as suas moradas, quebrados foram os seus ferrolhos. |
Lamentações de Jeremias 2:9 | Abateram as suas portas; ele destruiu e quebrou os seus ferrolhos; o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações onde não há lei, nem acham visão alguma do Senhor os seus profetas. Jode. |
Amós 9:7 | Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? Diz o Senhor. Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus, de Caftor, e aos siros, de Quir? |
Naum 3:13 | Eis que o teu povo no meio de ti será como mulheres; as portas da tua terra estarão de todo abertas aos teus inimigos; o fogo consumirá os teus ferrolhos. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
JARDIM DO ÉDEN
Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (GnO verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr
No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.
A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn
Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.
Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").
Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn
A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn
O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis
Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.
Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis
Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn
Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
DAMASCO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.5, Longitude:36.3)Nome Atual: Damasco
Nome Grego: Δαμασκός
Atualmente: Síria
Uma das cidades mais antigas do mundo. Gênesis
ÉDEN
Atualmente: IRAQUE, BAHREINO Jardim do Éden, situado em algum lugar da Mesopotâmia, existiu provavelmente num local próximo às nascentes dos rios Tigre e Eufrates (Gênesis
Na tradição judaico-cristã, o Jardim do Éden (em hebraico: גַּן־עֵדֶן – gan-ʿḖḏen), também chamado de Paraíso, é o "jardim de Deus" descrito no Livro do Gênesis e no Livro de Ezequiel. Gênesis
Assim como as narrativas da criação e do dilúvio do Gênesis e o relato da Torre de Babel, a história do Éden é sobre a vida de um rei mesopotâmico, como um homem primordial, que é colocado em um jardim divino para guardar a Árvore da Vida. A Bíblia hebraica descreve Adão e Eva andando nus no Jardim do Éden devido à sua inocência.
A localização do Éden é descrita no Livro do Gênesis como a fonte de quatro rios tributários. O Jardim do Éden é rejeitado por alguns estudiosos. Entre aqueles que o consideram real, houve várias sugestões para sua localização: no Golfo Pérsico; no sul da Mesopotâmia (atual Iraque), onde os rios Tigre e Eufrates correm para o mar; e na Armênia.
O nome deriva do acadiano edinnu, que vem da palavra suméria edin, que significa "planície" ou "estepe" e está intimamente relacionada a uma palavra de raiz aramaica que significa "frutífera e bem regada". Outra interpretação associa o nome a uma palavra hebraica para "prazer"; assim, a Bíblia de Douay-Rheims em Gênesis
No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pisom, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuxe. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom.
A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.
Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.[carece de fontes?]
Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:
Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral, neste caso, não seria o fruto o responsável pelo conhecimento do mal, mas a desobediência. Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.[carece de fontes?]
SÍRIA
Atualmente: SÍRIAEm todos os tempos bíblicos, a Siria foi cruzada por rotas que ligavam as civilizações do norte com a do Egito, ao sul. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. País muçulmano com 86% de sua população islâmica e 8,9% cristã. Por volta do ano 700, com a expansão muçulmana, Damasco transformou-se na capital do Império Árabe. Entre 1516 e 1918, foi dominada pelo Império Turco-Otomano. A Síria reivindicou a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967. Na Antiguidade, a Síria localizava-se a sudoeste da Armênia, a leste da Ásia Menor e do Mediterrâneo, ao norte da Palestina e a oeste da Assíria e partes da Arábia, cortada na direção norte-sul pela cordilheira do Líbano, a mais ocidental, a Ante-Líbano, a oriental, em cujo extremo sul fica o Monte Hermon. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. Os arameus eram um povo de língua semítica, estreitamente aparentado com os israelitas segundo Deuteronômio
Quir
Quir, ou Quir de Moabe - Isaías
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O JULGAMENTO IMINENTE
Amós
A profecia de Amós divide-se em três partes com uma estabelecida unidade que não deixa dúvida sobre sua autoria e motivação. A predição de julgamento imediato está no âmago do ministério de Amós. Ele proclamou essa mensagem habilmente, ao começar com os gentios, exortar os judeus e terminar com Israel, o povo a quem ele pessoalmente se dirige. "O israelita ouviria com certa satisfação interior as faltas dos seus vizinhos e os julgamentos com que eles incorreriam".1 Mas, Israel seria me-dido exatamente pelo mesmo padrão aplicado aos outros povos e com um julgamento não menos severo.
A. TÍTULO E TEMA, 1.1,2
O autor da profecia identifica-se como pastor' de Tecoa (1), que viveu nos reinados de Uzias, rei de Judá, e de Jeroboão, rei de Israel. A cidade de Tecoa situava-se ao sul de Judá (cf. 2 Cron 11.6; 20.20). Amós afirma que era apenas um pastor e "cultivador de sicômoros" (Am
Os estudantes do livro datariam a profecia com mais precisão se porventura conse-guissem identificar o terremoto (cf. Zc
Amós inicia sua profecia com a confirmação de um tema declarado primeiramente por Joel (Jl
B. ORÁCULOS CONTRA NAÇÕES VIZINHAS, Am
Esta subdivisão foi compilada com habilidade para apresentar o "peso" ou sentença contra as nações estrangeiras. Claro que só elogia os povos no intuito de prepará-los para o tremendo golpe que vem imediatamente a seguir.
- Damasco (1:3-5)
O primeiro oráculo é contra Damasco (3; ver mapa 2), a capital do reino arameu (sírio), com o qual Israel estivera em guerra por grande parte do século VIII a.C. Três, o número perfeito, é seguido por quatro, que indica um número maior de crimes em sua pior forma. A medida da iniqüidade estava cheia, além de toda proporção.
Gileade, a área mais exposta à invasão síria (ver mapa 2), foi sujeita a "rodas com pontas de ferro" (NTLH) ; "trilhos de ferro pontudos" (NVI). Estes trilhos de ferro eram grossos rolos com dentes entalhados, que tinham sido usados para destruir e mutilar a carne humana. É uma referência à destruição que Hazael ocasionou em Gileade, fato registrado em II Reis
O versículo 4 identifica os líderes sírios que tinham pecado contra Gileade (a história é contada em 2 Rs 8-13). Hazael foi o fundador da dinastia que Ben-Hadade (Ben-Hadá II), seu filho, representou. A casa de Hazael representa a dinastia, e Ben-Hadade, o rei específico (cf. Is
- Filístia (1:6-8)
Destruição semelhante deve acontecer com os filisteus (ver comentários no v. 3). Gaza (6), a principal cidade da Filístia, é usada como símbolo da nação. Era importante centro de caravanas que transitavam pela estrada entre o Egito e a Síria. Situava-se ao sul de Judá, perto do mar Mediterrâneo (ver mapa 2). A acusação específica contra os filisteus é que eles levaram em cativeiro todos os cativos; ou seja, tomaram cativo um povo inteiro e o entregaram a Edom, inimigo mortal de Israel. É uma referência à invasão dos filisteus nos dias de Jeorão (2 Cr 21.16; cf. J13.4). Os versículos
A ironia do julgamento de Deus é evidente. Os próprios edumeus, a quem os israelitas foram vendidos, serão aqueles que venderão os filisteus em escravidão. (Os edumeus tinham um porto no mar Vermelho e eram notórios traficantes de escravos.)
- Tiro (1.9,10)
Os grandes pecados de Tiro são simbolizados novamente por três transgressões... e por quatro (9; cf.comentários no v. 3). A transgressão é maior, porque os habitantes de Tiro não se lembraram da aliança dos irmãos, ou seja, o antigo pacto entre Salomão e Hirão (I Reis
- Edom (1.11,12)
Existia uma marcante hostilidade entre Israel e Edom, mesmo antes do exílio. Amós não condenou um pecado em particular, mas destacou o ódio implacável de Edom na perseguição de Israel à espada (11), a absoluta falta de misericórdia e o ininterrupto espírito de ira contra seu irmão.'
Como nos oráculos anteriores, o julgamento seria por fogo a Temã, que consumirá os palácios de Bozra (12), a capital de Edom, situada ao sul do mar Morto. Temã era provavel-mente um distrito ao norte de Bozra (ver mapa 3). Ambos simbolizavam a totalidade de Edom.
- Amom (1:13-15)
O território de Amom estendia-se ao longo do rio Jordão até ao leste de Gileade. A acusação específica: Eles fenderam as grávidas de Gileade (13) ; era só o clímax de uma sucessão de crueldades contra Israel. Mas os israelitas também poderiam ter sido acusados de ofensa semelhante (II Reis
Igual ao castigo de Edom, a importante cidade de Rabá (14, "a grande") seria quei-mada no dia da batalha. Nessa ocasião, o invasor pareceria uma tempestade que devasta tudo que há pela frente. A profecia se encerra com o oráculo de destruição contra o rei e seus príncipes (15), que irão para o cativeiro.
Champlin
Ver Am
Genebra
1:1
Amós apresenta aqui a si mesmo e à sua profecia, especificando a época em que a palavra de Deus lhe foi dada.
Palavras que, em visão, vieram a Amós. As mensagens proféticas são introduzidas com essa fórmula (conforme Jr
pastores. O termo hebraico provavelmente refere-se a pastores de um tipo especial de ovelhas, conhecidas por seu tipo de lã extremamente fina. O rei de Moabe é identificado como quem possuía tais ovelhas (2Rs
Tecoa. Essa vila ficava a oito quilômetros ao sul de Belém. Por causa de suas boas terras de pastagem, sustentava a muitos pastores com os seus rebanhos.
terremoto. Visto que esse era um evento memorável em uma região sujeita a terremotos, seria relembrado como um ato de juízo divino, conforme se vê em Zc
* 1:2
O SENHOR. Ver notas em Êx
Rugirá. Na qualidade de pastor, Amós conheceria bem o rugido aterrorizante de um leão quando atacava (1Sm
prados... secar-se-á. O julgamento do Senhor afetará a terra inteira, desde os campos de pastagem até o topo do monte Carmelo, rico em pomares e vinhedos (Lv
* 1.3—2.16
Essa série de profecias começa com seis nações gentílicas: a Síria, a Filístia, a Fenícia, Edom, Amom e Moabe. E então, dramaticamente, os oráculos voltam-se contra Judá (2.4,5) e Israel (2.6-16).
* 1:3
Por três transgressões... e por quatro. Esse refrão, repetido a cada profecia, é um exemplo de paralelismo que usa números ascendentes para efeito de ênfase (conforme Sl
Damasco. Davi derrotou e guarneceu de soldados essa cidade real da Síria (2Sm
trilhos de ferro. Os trilhos era uma tábua de madeira munida com dentes de ferro ou de basalto, fixados na parte de baixo. Um boi puxava o trilho sobre os grãos, enquanto que aquele que o manuseava ficava de pé sobre o mesmo. Os sírios são acusados de ter tratado Gileade com extrema crueldade (2Rs
* 1:4
meterei fogo. Esse refrão, que aparece em cada uma das mensagens, também se acha em Oséias (8,14) e Jeremias (17.27; 21.14; 29.27 e 50.32). O fogo era largamente compreendido no antigo Oriente Próximo como um instrumento de julgamento divino. Com freqüência também era usado na guerra, e era considerado uma maneira pela qual um deus expurgava um povo rebelde qualquer. Essa compreensão pagã também reflete uma verdade revelada nas Escrituras: o verdadeiro Deus, de fato, julgará pelo fogo (2Pe
Hazael. O rei da Síria (c. de 841 - 801 a.C.), cujo reinado foi predito pelo profeta Eliseu (2Rs
Castelos. Esses "castelos" parecem ter sido fortalecidos à posição de palácios-cidadelas da nobreza antiga.
Ben-Hadade. Esse é um título de trono, como o "Faraó" do Egito. Provavelmente, o terceiro rei com esse nome está em pauta. O primeiro ajudou o rei de Judá, Asa, contra o rei Baasa (1Rs
* 1:5
eliminarei. Esse verbo é com freqüência usado para indicar o aniquilamento mediante a guerra (Js
o morador. Lit., "aquele que se assenta", provavelmente o rei. A palavra hebraica é usada para indicar Deus sentado ou entronizado como Rei, em Sl
Biqueate-Áven. Lit., "vale da Iniqüidade". Possivelmente, refere-se à antiga Heliópolis da Síria, atualmente chamada Baalbeque, no vale do Becá do Líbano. Ao que tudo indica era um centro da adoração ao sol.
Bete-Éden. Provavelmente era um distrito a cerca de trezentos e vinte quilômetros a nordeste de Damasco (não deve ser confundido com o jardim do Éden, Gn
Síria... Quir. O território original dos sírios (9.7), Quir, se tornará o lugar do exílio deles.
* 1:6
Gaza. A cidade mais ao sul das cinco cidades reais dos filisteus, Asquelom, Asdode, Ecrom, Gate e Gaza. Localizada entre o Egito e Canaã, Gaza era um centro comercial natural.
em cativeiro todo o povo. Ou seja, um grupo inteiro de exilados (ver também o v. 9). O comércio dos filisteus incluía escravos. Os prisioneiros de guerra usualmente tornavam-se escravos, mas aqui uma população inteira foi vendida à escravidão. A referência aparente é à captura e venda de israelitas durante o reinado de Jeorão (2Cr
Edom. Esse antigo irmão de Israel (Gn
* 1:8
Asdode. Uma forte e próspera cidade da Filístia, localizada a vinte e nove quilômetros a nordeste de Gaza.
Ascalom. A terceira cidade real da Filístia ficava a meio-caminho entre Gaza e Asdode, na costa do Mediterrâneo.
Ecrom. A localização exata dessa cidade real da Filístia é incerta; um número de locais a nordeste de Asdode têm sido sugeridos. Gate, a quinta cidade real, não é mencionada porque ela já havia sido derrotada por Hazael (2Rs
669) e Assurbanipal (668—627).
* 1:9
Tiro. Uma das duas principais cidades fenícias (a outra é Sidom) mencionada nas cartas cananéias de Tell-el-Amarna (século XIV a.C.). O nome Tiro significa "pederneira". Tiro foi construída em uma grande rocha no mar, e era considerada virtualmente inexpugnável até o século IV a.C., quando Alexandre o Grande conquistou a cidade construindo um caminho elevado até ela.
entregaram todos os cativos. Ver notas no v. 6.
não se lembraram da aliança. Essa frase denota a observância das obrigações do pacto e é uma frase padrão nos antigos pactos ou tratados internacionais (conforme Gn
de irmãos. No antigo Oriente Próximo, os reis que se compactuavam por tratados chamavam-se "irmãos". Foi por isso que Hirão, de Tiro, chamou Salomão de "meu irmão" (1Rs
* 1:11
perseguiu o seu irmão à espada. Ver nota no v. 6. Esses eventos do reinado de Jeorão incluem a revolta de Edom e a aliança com os filisteus e os árabes, que atacaram Judá e entraram em Jerusalém, saqueando o palácio real e deportando a família real (2Cr
* 1:12
Temã. Temã foi um neto de Esaú (Gn
Bozra. Essa era a cidade mais ao norte de Edom, a cerca de cinqüenta e seis quilômetros de Petra. Ao mencionar suas regiões nos extremos norte e sul, Amós designa Edom inteiro à destruição.
* 1:13
filhos de Amom. Os amonitas descendiam de Ben-Ami, que era filho do truque e incesto da filha mais jovem de Ló (Gn
rasgaram o ventre às grávidas. Essa atrocidade em particular também foi praticada por outros, incluindo Hazael, da Síria (2Rs
dilatarem os seus próprios limites. Os reis do antigo Oriente Próximo e Médio orgulhavam-se, tipicamente, de que tinham estendido as fronteiras de suas terras. Ao assim fazerem, imaginavam que estavam efetuando o desejo de seus deuses.
* 1:14
Rabá. Uma forma abreviada da referência inteira: "Rabá dos filhos de Amom" (Dt
turbilhão... tempestade. Nas Escrituras, a figura de uma tempestade violenta e destruidora é, com frequência, usada para indicar o tumulto da batalha, bem como para indicar a ira de Deus, ou, de fato, para ambas as coisas ao mesmo tempo (Sl
ele e os seus príncipes juntamente. De conformidade com a prática assíria regular, um rei vencido, sua casa e seus oficiais seriam levados juntamente para o exílio. Sob Salmaneser III (858—824 a.C.), a Assíria conquistou Amom, tornando esse país um vassalo assírio.
Matthew Henry
Wesley
O prólogo dá o assunto, data e confirmação divina de Amos da seguinte forma: (1) O assunto: As palavras de Amós, ... o que ele viu a respeito de Israel. Ele viu -His palavras eram janelas de abertura discernimento sobre os atos eternos de Deus. (2) A data: ., nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão ... rei de Israel, dois anos antes do terremoto (". Introdução" Veja "Date" sob) (3) A confirmação divina: o Senhor brama de Sião, e proferir sua voz de Jerusalém. Deus é revelada a Amos como um Deus que odeia e castiga o pecado. Ele é tanto um Deus de justiça, como Ele é um Deus de amor e misericórdia. As referências à origem do enunciado de Deus, como Sião e Jerusalém são dignos de nota. A maior parte do ministério registrou Amos 'era o Reino do Norte, um reino Deus havia chamado a existir em punição por desvio de Salomão em direção a idolatria. Mas o próprio Amos era do Reino do Sul, e para ele como para os profetas do norte, Jerusalém ainda era o único assento legítimo de culto, o lugar onde o Senhor habitou entre os homens.
B. OS SEIS DECISÕES EM nações vizinhas (1: 3-2: 3)
Era, aparentemente, numa altura em que milhares de israelitas foram migrando para Bethel para uma das festas e bacanais religiosas anuais em honra do bezerro de ouro (conforme 1Rs
De Damasco (1)
de Gaza (2)
a Tiro (3)
de Edom (4)
para Ammon (5)
para Moab (6)
a Judá (7)
para Israel (8)
1. Damasco (1: 3-5)
3 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Damasco, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro. 4 Por isso porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de Ben-Hadade. 5 E eu vou quebrar o ferrolho de Damasco, e exterminarei o morador desde o vale de Aven, e ele que tem o cetro da casa do Éden; eo povo da Síria será levado em cativeiro a Quir, diz o Senhor.Amos começou com Damasco, capital da Síria, um dos inimigos mais implacáveis de Israel. Por mais de dois séculos contenda havia prevalecido entre a Síria e Israel. Amos iniciou aqui o uso de sua parte introdutória que se tornou tão familiar antes que ele finalmente atingiu seu alvo real, Por três transgressões, ... sim, por quatro, não retirarei o castigo . E ele também limitou-se, como fez com todas as nações subseqüentes, exceto Judá e Israel, não a três pecados ou quatro pecados ou sete pecados, mas apenas para um em seu pronunciamento do juízo. Porque eles trilharam a Gileade com trilhos de ferro. Gilead foi a região do planalto de Israel a leste do rio Jordão e a parte mais facilmente e mais frequentemente atacados pelos sírios. É possível que isso se refere a seus repetidos ataques lá, ou talvez para o abate cruel de homens, mulheres e crianças Eliseu tinha previsto cerca de cinquenta anos antes se realizaria sob Hazael (conforme 2Rs
Enquanto Gaza, usado aqui como típico das cinco cidades dos filisteus, foi totalmente culpado de três transgressões ... sim, ... quatro, apenas um foi escolhido para a atenção por Amos. Foi o tráfico de seres humanos, populações inteiras sendo apreendidos e vendidos como escravos, como se fossem tantas gado. Enquanto Ashdod, Ashkelon, e Ekron, todas as outras grandes cidades dos filisteus, exceto Gate, são mencionados, Gaza foi provavelmente o mercado de escravos capital, uma vez que foi no principal rota de caravanas para o Egito. Amos previsto como punição a destruição do poder dos filisteus e da nacionalidade.
3. Tiro (1: 9-10)
9 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Tiro, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque entregaram todo o povo de Edom, e não se lembraram da aliança dos irmãos. 10 Por isso porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirá os seus palácios.O terceiro objeto da ira de Amós foi Tyre, o grande porto fenício ao noroeste de Israel. As relações entre Israel e Tiro quase sempre foi pacífica, e desde que a aliança dos irmãos estabelecida entre Davi e Salomão e Hiram de Tiro (conforme 2Sm
4. Edom (1: 11-12)
11 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque perseguiu a seu irmão à espada, e baniu toda a compaixão; ea sua ira despedaçou eternamente, e conservou a sua indignação para sempre. 12 Por isso porei fogo a Temã, e ele consumirá os palácios de Bozra .Edom havia sido mencionado duas vezes já nos pronunciamentos Amos de julgamento, em conjunto com o comércio de escravos dos filisteus e dos pneus (Am
5. Ammon (1: 13-15)
13 Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque eles dilaceraram às grávidas de Gileade, para que possam ampliar sua fronteira. 14 Mas porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá os seus palácios, com alarido no dia da batalha, com um tempestade no dia da tormenta, 15 e seu rei irá para o cativeiro, ele e os seus príncipes juntamente, diz o Senhor.Ammon, perto vizinho a leste de Israel do rio Jordão e ao norte do Mar Morto, foi o quinto objeto de denúncia Amos '. O único pecado de seus muitos escolhido para repreensão específica era seu abate cruel de mulheres e crianças indefesas por nascer emGilead, região do planalto leste do Jordão de Israel. Guerra e cativeiro também viria a Ammon. Esses vizinhos menores de Israel foram tragados pelas invasões subsequentes da área pelos assírios e babilônios.
Russell Shedd
1.2 Sião. Ou Jerusalém, a cidade onde se situava o templo de Deus. Carmelo. Uma bela montanha junto ao mar, extremamente abundante em pastagens, oliveiras e vinhedos, que aqui simbolizam a prosperidade.
1.3 A expressão "três ou quatro" significa "muitos e vários". Damasco. Capital da Síria, poderoso reino ao norte de Israel. Trilharam a Gileade. Ver 2Rs
1.4 Ben-Hadade. Filho de Hazael, rei em Damasco.
1.5 Da Síria será levado. Profecia cumprida em 732 a.C., quando Tiglate-Pileser III levou o povo de Damasco ao cativeiro em Quir (2Rs
1.7 Fogo. Esta profecia cumpriu-se no reinado de Ezequias (2Rs
1.8 Filisteus. Esta nação dividia-se em cinco cidades: Gaza; Gate, Asdode, Ascalom e Ecrom. Depois da invasão mencionada no v. 7n, os filisteus ainda foram reduzidos por Psamético, do Egito, e pelos exércitos de Alexandre Magno.
1.9 Tiro. Grande cidade marítima, cujo rei, Hirão, tinha feito aliança com Davi (1Rs
Agora estava vendendo escravos hebreus.
1.10 Meterei fogo. Tiro foi terrivelmente assaltada durante 13 anos, pelo rei Nabucodonosor da Babilônia, entre 532 e 570 a.C. e destruída por Alexandre Magno em 332 a.C.
1.12 Temã... Bozra. Duas cidades de Edom, que representam a nação.
1.13 Amom. Amom e Moabe (2,1) receberam os seus nomes e descendência das duas filhas de Ló, formando antigos reinos a leste do Jordão. O propósito do ato desumano de Amom, descrito aqui, era deixar Israel sem defensores para o caso de uma futura invasão; assim os amonitas esperavam estender seus termos à custa dos israelitas.
1.14 Rabá. A capital de Amom, a única cidade amonita mencionada na Bíblia.
NVI F. F. Bruce
Os dois primeiros versículos constituem a introdução a toda a coletânea de oráculos. O v. 1 pode ser considerado o título posto no início da coletânea. Esse versículo conta ao leitor que o livro é constituído de ditos — Palavras. Conta também quem disse essas palavras, a quem as disse e quando. A data é bem específica, dois anos antes do terremoto. Esse evento é mencionado em outro lugar no ATOS somente em Zc
Em virtude de seu crime, os Estados filisteus seriam subjugados e destruídos. Amós mencionou pelo nome quatro de cinco cidades-Estado. A omissão notória de Gate suscitou uma variedade de problemas, incluindo a suspeição de que esse oráculo pressupõe a destruição de Gate em 711 a.C. pelos exércitos de Sargão por causa de sua participação na rebelião contra a Assíria (v. Is
3) Os pecados da Fenícia (1.9,10)
O oráculo contra Tiro, representando toda a nação da Fenícia, continua seguindo o padrão, mas preenche os detalhes de forma ligeiramente diferente dos ditos anteriores acerca de Damasco e Gaza. Os fenícios foram talvez a maior nação de comerciantes do mundo antigo, e a compra e venda de seres humanos semelhantes a eles era provavelmente apenas mais uma faceta dos seus amplos negócios. Tiro havia suplantado Sidom como a cidade dominante na época de Amós e era famosa em todo o leste do Mediterrâneo por causa de seu amplo comércio (v. 1Sm
4) Os pecados de Edom (1.11,12)
Com o oráculo contra Edom, a série se dirige para a região a sudeste de Israel. A nação de Edom estava situada ao longo da Arabá ao sul do extremo inferior do mar Morto. Em toda a história dos tempos bíblicos, Edom esteve intimamente envolvido com a vida de Israel e sempre foi considerado um dos seus inimigos hereditários. O profeta destaca Temã, possivelmente uma cidade no sul, e Bozra, um centro importante no norte (talvez a capital; v. Gn
23:3-7; Ob
O crime específico é a violação das obrigações de parentesco, e o problema surge em relação ao período que está em vista. Edom esteve sob forte controle de Judá desde o tempo de Davi até o reinado de Uzias, exceto por um breve período no reinado de Jeorão (c. 850 a.C.). Portanto, é difícil encaixar um retrato de hostilidade vingativa contínua nesse período, embora Amós possa ter se fundamentado em tradições que se perderam com respeito à conduta de Edom durante a luta anterior pela independência. Por outro lado, há inúmeros textos no ATOS que estão associados especificamente à conduta de Edom contra Judá no período que seguiu imediatamente o exílio (Am
5) Os pecados de Amom (1:13-15)
O reino de Amom estava situado a leste do Jordão, com Moabe ao sul e Gileade ao norte, ocupando grande parte do que é hoje a Jordânia. Em certa época, Amom pertenceu ao império davídico, mas se tornou independente com rei próprio logo após a morte de Salomão. A referência no v. 13 aparenta ser a um período de conflitos fronteiriços conduzidos pelos amonitas para expandir o seu território para dentro de Gileade. O ato especialmente desumano de matar mulheres grávidas nessa área (v. 13) às vezes era uma característica da guerra naqueles tempos (2Rs
Francis Davidson
À semelhança da maioria dos outros profetas, Amós tinha oráculos que eram contra determinadas nações estrangeiras. Mas, diferentemente dos outros profetas, porém, ele introduz esses oráculos para que precedam e conduzam à acusação contra seu próprio povo. Uma a uma são citadas pelo nome, são alistados seus pecados, e são condenadas. Em cada caso a fórmula seguida é a mesma: primeiramente seus crimes são nomeados e então são proclamadas as conseqüências. Os pecados, em quase cada caso, são pecados de relações estrangeiras-guerra arbitrária, massacre e sacrilégio. A ocupação de Amós sem dúvida o levava a muitos mercados, onde se encontrava com caravanas vindas de muitas terras e assim ele deve ter aprendido muita coisa sobre as nações que rodeavam 1srael e Judá. Ao expor e denunciar esses bárbaros ultrajes, Amós prepara o caminho para a verdadeira palavra de julgamento, que é dirigida contra Israel, cujos pecados são maiores que os daquelas nações, pois eram pecados não tanto contra outros povos, mas contra seu próprio povo e parentela. Outrossim, o pecado de Israel era mais grave que o das nações circunvizinhas em vista de seus privilégios e de sua luz recebida terem sido muito maiores.
Por três transgressões... e por quatro... (3). Desde os tempos mais antigos têm sido feitas tentativas para encontrar significação simbólica para esses números, mas provavelmente se trata de tradução literal de uma expressão idiomática que significa "por muitos crimes". Moffatt traduz como "crime sobre crime", e T. H. Robinson como "por tantos crimes". A Síria inteira é abarcada por esta referência à sua capital, Damasco. A Síria era o vizinho mais importante de Israel e ficava na linha das conquistas da Assíria. Durante muitos anos, antes de Jeroboão II, Israel esteve engajada em guerra mortal contra a Síria e a menção de Damasco certamente chamava imediatamente a atenção. A fórmula não retirarei o castigo (lit., "não o farei voltar") é repetido em Jl
Porei fogo... (4). Fogo é, aqui, símbolo da guerra. O julgamento envolveria tanto a dinastia como o povo da Síria. Hazael e Ben-Hadade foram os dois mais cruéis opressores de Israel. A profecia que sua dinastia pereceria deve ter dado um prazer peculiar a Israel. Quebrarei o ferrolho (5); isto é, Damasco seria aberta ao inimigo (cfr. Dt
Dicionário
Aven
vaidadesBete
Bete V. ALFABETO HEBRAICO 2.hebraico: casa
Cativeiro
Escravidãosubstantivo masculino Privação da liberdade; situação de escravo; servidão, escravidão.
Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.
Cativeiro
1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am
2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap
Cetro
substantivo masculino Bastão curto encimado por um ornato que os soberanos trazem na mão direita em certas cerimônias: coroa, cetro e globo são as insígnias da realeza.Figurado O poder ou a dignidade real; seu exercício, o próprio soberano.
Etimologia (origem da palavra cetro). Do latim sceptrum.
Palavra grega significando propriamente bastão curto, que é uma insígnia de reis, de governadores e doutras pessoas de autoridade (Gn
Cetro Bastão usado pelos reis como símbolo do seu poder e autoridade (Et
Damasco
Damasco Capital da Síria (1RsA mais importante e uma das mais antigas cidades da Síria, situada numa fértil planície, quase circular, com 48 km. de diâmetro – é banhada pelo Barada e o Awaj (Abana e Farfar). Dista de Jerusalém para o nordeste 218 km. Foi, por séculos, um centro comercial (Ez
7) – mas no tempo de Salomão foi retomada por um guerreiro de nome Rezom (1 Rs 11.23 a 25). Ben-Hadade i, rei da Síria, sendo subornado por Asa, rei de Judá, quebrou a sua aliança com Baasa, e invadiu o reino de israel (1 Rs 15.18 a 20 – 2 Cr 16.2 a 4), continuando a guerra com israelitas no tempo de onri (1 Ra 20.34). Ben-Hadade ii cercou Samaria, mas sem resultado, no tempo do rei Acabe – depois voltou, mas foi de novo posto em debandada, firmando, porém, uma aliança com Acabe (1 Rs 20.1 a 34). Três anos mais tarde foi a guerra renovada, tendo sido Acabe derrotado e morto (1 Rs 22.1,37). o general Naamã foi mandado de Damasco à Samaria para curar-se da lepra (2 Rs 5). Pela segunda vez foi cercada a cidade de Samaria por Ben-Hadade, mas em vão (2 Rs 6.24). Hazael foi visitado por Eliseu em Damasco, e designado como sucessor de Ben-Hadade (2 Rs 8.7 a 15). Este mesmo Hazael foi derrotado pelos assírios, mas alcançou vitória contra Jorão e Acazias (2 Rs 8.28,29). os sírios assolaram a terra de israel ao oriente do Jordão, no reinado de Jeú (2 Rs 10.32, 33 – e Am
substantivo masculino Fruto dourado semelhante ao pêssego, porém menor e com pele mais lisa.
Tanto o damasco fresco quanto o seco podem ser comidos crus ou cozidos em geléias, tortas e pudins. Do caroço do damasco fabrica-se um licor.O damasqueiro atinge cerca de 9m de altura. É árvore de clima ameno. Floresce precocemente, por isso não pode ser cultivado em regiões sujeitas às geadas de primavera. O damasqueiro é originário da Ásia, de onde foi trazido para o Brasil. É cultivado de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, especialmente nos planaltos.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Exterminar
Exterminar Acabar completamente com (Jzverbo transitivo direto Matar; eliminar matando; destruir cruelmente: exterminou os adversários.
Por Extensão Eliminar certos animais, geralmente insetos, de um ambiente: exterminar moscas, baratas, ratos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Banir; fazer com que seja expulso, banido de: exterminaram os indivíduos acampados na vizinhança.
Extirpar; destruir por completo: exterminou os maus hábitos.
Etimologia (origem da palavra exterminar). Do latim exterminare.
Ferrolho
substantivo masculino Trinco de ferro usado para fechar portas e janelas; tranca, tranqueta: porta sem ferrolho.Peça de metal que trava a culatra de algumas armas de fogo, especialmente fuzis.
[Esporte] Posicionamento de quem joga na defesa; retranca.
Etimologia (origem da palavra ferrolho). Do latim veruculum, "espeto pequeno".
Tranca
Ferrolho Peça corrediça de ferro usada para trancar portas e janelas (Dt
Levado
levado adj. 1. Buliçoso, vivo. 2. Azougado, pândego. 3. Traquinas, irrequieto, travesso.Morador
adjetivo, substantivo masculino Que ou aquele que habita, que reside em algum sítio ou localidade; habitante, residente.Vizinho ou inquilino.
[Brasil: Nordeste] Agregado, trabalhador que reside em propriedade rural.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Quebrar
quebrarv. 1. tr. dir., Intr. e pron. Separar (-se) em partes, violentamente (por efeito de queda ou pancada); reduzir(-se) a pedaços, fragmentar(-se), despedaçar(-se). 2. Intr. e pron. Partir-se, fender-se, rachar; romper-se, estalar. 3. tr. dir. Fraturar. 4. tr. dir. Fazer dobras em; vincar. 5. Intr. Desviar-se para; dobrar a esquina para . Pron Dobrar o corpo; requebrar-se aracotear-se. 7. Intr. Dar quebra, faltar no peso ou na medida. 8. Intr. Refletir-se, refratar-se (a luz ou o som). 9. tr. dir. Quebrantar, amansar, domar. 10. tr. ind. Perder o impulso, diminuir a violência do ímpeto (as ondas, o mar, o vento et)C. 11. tr. dir. Acabar com, destruir, fazer cessar, pôr termo a: Quebrar os laços ou vínculos de amizade. 12. tr. dir. Cortar as relações com algué.M 13. tr. dir. Infringir, violar. 14. tr. dir. Faltar ao cumprimento de (palavra ou promessa). 15. Intr. Abrir falência; falir.
verbo transitivo e intransitivo Reduzir a pedaços, por efeito de choque ou golpe.
Partir, romper, fragmentar.
Virar, dobrar, fazer ângulo (mudando de direção): quebrar à esquerda, na próxima esquina.
Tornar dócil (às rédeas), amansar (o animal).
Abalar, comover, causar pena: coisa de quebrar o coração da gente.
Interromper, pôr fim a, romper (o silêncio, a calma, o encanto).
Não obedecer a normas ou convenções: quebrar o protocolo.
Falir, abrir falência: a "Casa da Noiva" quebrou.
Figurado Quebrar a cabeça, empenhar-se, esforçar-se mentalmente por encontrar solução, por vencer uma dificuldade; ter aborrecimentos, ser incomodado.
Quebrar a cara, esbofetear, esmurrar (um desafeto); gír. sentir-se frustrado, decepcionado por não ter conseguido o que esperava; dar-se mal, malograr.
Quebrar a castanha (a alguém), humilhar, vencer (a obstinação, o orgulho de alguém).
Quebrar lanças por, pelejar em prol de.
Quebrar o jejum, comer ou beber estando em obrigação de jejum; fazer a primeira refeição do dia.
Quir
-cidade fortificada
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Sera
abundânciaSerá
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Siria
A Síria, também chamada Arã por virtude do nome daquele patriarca, cujos descendentes a povoaram, compreendia o país que ficava entre o rio Eufrates ao oriente, e o Mediterrâneo ao ocidente, com a Cilicia ao norte, e o deserto da Arábia ao sul, excluindo a Palestina. Todavia, os limites da Síria nunca foram bem determinados, e o nome era vagamente usado. A Síria possuía muitas cidades famosas dentro dos seus limites. Entre essas, as principais eram Damasco, Antioquia, Selêucia, Palmira e Laodicéia. Era composta a Síria de uma reunião de pequenos Estados, lutando uns com os outros pela supremacia, mas com resultados indefinidos. o reino de Damasco era o principal – e, depois dos dias de Abraão, aparece pela primeira vez na história da Bíblia, aliado contra Davi com Hadadezer, rei de Zobá (2 Sm 8.5). o resultado da guerra foi a submissão da Síria a Davi – mas no reinado de Salomão houve contra este rei uma revolta de que era chefe Rezom de Zobá, que também se apoderou de Damasco (1 Rs 11.23 a 25). Desde esse tempo ficaram os reinos da Síria independentes de israel, com quem tiveram repetidas guerras sob o governo da dinastia de Hadade, tornando-se notável o cerco de Samaria, tão maravilhosamente malogrado (2 Rs 6 e 7). Depois disto assassinou Hazael o rei da Síria, e usurpou o trono, oprimindo o reino de israel – mas a seu tempo foi vencido por Jeoás, rei de israel (2 Rs 13Síria
(origem obscura)
1. [Portugal: Alentejo] Compleição, constituição física.
2. [Portugal: Trás-os-Montes] Consistência ou robustez das pernas.
3. Animação, vivacidade.
5. [Viticultura] Casta de uva branca, cultivada no interior de Portugal. = ALVADURÃO, ROUPEIRO
(as-Souriya) - do nome em antigo grego para a Assíria, embora a área central da Assíria estaeja atualmente localizada no moderno Iraque. Antes dos gregos, a região do moderno estado da Síria era conhecido como Aram, de onde procede o idioma aramaico, uma antiga língua franca do Oriente Médio, ainda falada em alguns vilarejos nos dias atuais.
Síria V. ARÃ 2.
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
éden
substantivo masculino Religião Região descrita na Bíblia como o lugar onde Deus criou um jardim para Adão e Eva; paraíso.Por Extensão Local cujas características indicam o paraíso como um lugar ideal, perfeito, tranquilo e pacífico (com inicial minúscula): aquele resort era um verdadeiro éden!
Etimologia (origem da palavra Éden). Pelo latim Eden, "paraíso".
Delícias 1. o Éden é o jardim ou paraíso, que Deus preparou para receber o homem (Gn
Durante o avivamento no reinado de Ezequias, quando o povo voltou-se novamente para Deus, muitos levitas foram designados para tarefas específicas no Templo. Éden, filho de Joá, foi dos que receberam a tarefa de ajudar Coré na distribuição das ofertas do povo pelas cidades dos sacerdotes, “segundo as suas turmas” (2Cr
Éden [Delícia] -
1) Jardim onde Deus pôs Adão e Eva. Ficava em algum lugar entre os rios Tigre e Eufrates (Gn
2) Região da MESOPOTÂMIA conquistada pelos assírios (2Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
בִּקְעָה
(H1237)
procedente de 1234; DITAT - 271b; n f
- vale
- planície, vale aplainado
בְּרִיחַ
(H1280)
procedente de 1272; DITAT - 284b; n m
- tranca
- de madeira
- dos portões das cidades
- referindo-se a tribulação, uma fortaleza, referindo-se à terra como uma prisão (fig.)
גָּלָה
(H1540)
uma raiz primitiva; DITAT - 350; v
- descobrir, remover
- (Qal)
- descobrir
- remover, partir
- ir para exílio
- (Nifal)
- (reflexivo)
- descobrir-se
- descobrir-se ou mostrar-se
- revelar-se (referindo-se a Deus)
- (passivo)
- ser ou estar descoberto
- ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
- ser revelado
- ser removido
- (Piel)
- descobrir (nudez)
- nudez
- em geral
- expor, descobrir, estar descoberto
- tornar conhecido, mostrar, revelar
- (Pual) ser ou estar descoberto
- (Hifil) levar para o exílio, exilar
- (Hofal) ser levado para o exílio
- (Hitpael)
- ser descoberto
- revelar-se
דַּמֶּשֶׂק
(H1834)
de origem estrangeira, grego 1154
- uma antiga cidade comercial, capital da Síria, localizada na planície oriental do Hermom, 205 km (130 milhas) ao nordeste de Jerusalém
אָוֶן
(H206)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
כָּרַת
(H3772)
uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v
- cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
- (Qal)
- cortar fora
- cortar fora uma parte do corpo, decapitar
- derrubar
- talhar
- entrar em ou fazer uma aliança
- (Nifal)
- ser cortado fora
- ser derrubado
- ser mastigado
- ser cortado fora, reprovar
- (Pual)
- ser cortado
- ser derrubado
- (Hifil)
- cortar fora
- cortar fora, destruir
- derrubar, destruir
- remover
- deixar perecer
- (Hofal) ser cortado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עֵדֶן
(H5730)
procedente de 5727; DITAT - 1567a; n m/f
- luxo, coisas delicadas, delícia, finuras
- delícia
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
קִיר
(H7024)
o mesmo que 7023; n. pr. l. Quir = “muro”
- um lugar na Mesopotâmia
אֲרָם
(H758)
procedente do mesmo que 759; DITAT - 163 Arã ou arameus = “exaltado” n pr m
- a nação Arã ou Síria
- o povo siro ou arameu Arã = “exaltado” n m
- quinto filho de Sem
- um neto de Naor
- um descendente de Aser
שֵׁבֶט
(H7626)
procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.
- vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
- vara, bordão
- cabo (referindo-se a espada, dardo)
- bordão (apetrecho de um pastor)
- bastão, cetro (sinal de autoridade)
- clã, tribo
שָׁבַר
(H7665)
uma raiz primitiva; DITAT - 2321; v.
- quebrar, despedaçar
- (Qal)
- quebrar, arrombar ou derrubar, destroçar, destruir, esmagar, extinguir
- quebrar, romper (fig.)
- (Nifal)
- ser quebrado, ser mutilado, ser aleijado, ser arruinado
- ser quebrado, ser esmagado (fig)
- (Piel) despedaçar, quebrar
- (Hifil) irromper, dar à luz
- (Hofal) ser quebrado, ser despedaçado
תָּמַךְ
(H8551)
uma raiz primitiva; DITAT - 2520; v.
- agarrar, segurar, sustentar, alcançar, conseguir, segurar com firmeza
- (Qal)
- agarrar, conseguir, alcançar
- sustentar, amparar
- manter, guardar
- segurar-se um no outro
- (Nifal) ser agarrado, ser segurado