Enciclopédia de Amós 7:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

am 7: 17

Versão Versículo
ARA Portanto, assim diz o Senhor: Tua mulher se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida a cordel, e tu morrerás na terra imunda, e Israel, certamente, será levado cativo para fora da sua terra.
ARC Portanto assim diz o Senhor: Tua mulher se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida a cordel, e tu morrerás na terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.
TB Portanto, assim diz Jeová: Tua mulher se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida a cordel; tu mesmo morrerás numa terra que é imunda, e Israel, certamente, será levado cativo para fora da sua terra.
HSB לָכֵ֞ן כֹּה־ אָמַ֣ר יְהוָ֗ה אִשְׁתְּךָ֞ בָּעִ֤יר תִּזְנֶה֙ וּבָנֶ֤יךָ וּבְנֹתֶ֙יךָ֙ בַּחֶ֣רֶב יִפֹּ֔לוּ וְאַדְמָתְךָ֖ בַּחֶ֣בֶל תְּחֻלָּ֑ק וְאַתָּ֗ה עַל־ אֲדָמָ֤ה טְמֵאָה֙ תָּמ֔וּת וְיִ֨שְׂרָאֵ֔ל גָּלֹ֥ה יִגְלֶ֖ה מֵעַ֥ל אַדְמָתֽוֹ׃ ס
BKJ Portanto assim diz o -SENHOR: tua esposa será uma prostituta na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão pela espada, e tua terra será dividida por linha, e tu morrerás em uma terra poluída, e Israel certamente será levado cativo para fora de sua terra.
LTT Portanto, assim diz o SENHOR: Tua esposa se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida com cordel de medição, e tu morrerás na terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra."
BJ2 Por isso, assim disse Iahweh: "Tua mulher se prostituirá na cidade, teus filhos e tuas filhas cairão pela espada, a tua terra será dividida com a trena e tu morrerás em uma terra impura,[g] Israel será deportado para longe de sua terra"."
VULG Propter hoc hæc dicit Dominus : Uxor tua in civitate fornicabitur, et filii tui et filiæ tuæ in gladio cadent, et humus tua funiculo metietur : et tu in terra polluta morieris, et 1sraël captivus migrabit de terra sua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 7:17

Levítico 26:33 E vos espalharei entre as nações e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas.
II Reis 17:6 No ano nono de Oseias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
Salmos 78:55 e expulsou as nações de diante deles, e, dividindo suas terras, lhas deu por herança, e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.
Isaías 13:16 E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas, e a mulher de cada um, violada.
Jeremias 20:6 E tu, Pasur, e todos os moradores da tua casa ireis para o cativeiro; e irás a Babilônia, e ali morrerás, e ali serás sepultado, tu e todos os teus amigos, aos quais profetizaste falsamente.
Jeremias 28:12 Mas veio a palavra do Senhor a Jeremias, depois que Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço do profeta Jeremias, dizendo:
Jeremias 28:16 Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano, morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor.
Jeremias 29:21 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaías, e de Zedequias, filho de Maaseias, que vos profetizam falsamente em meu nome: Eis que os entregarei nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e ele os ferirá diante dos vossos olhos.
Jeremias 29:25 Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Porquanto tu enviaste no teu nome cartas a todo o povo que está em Jerusalém, como também a Sofonias, filho de Maaseias, o sacerdote, e a todos os sacerdotes, dizendo:
Jeremias 29:31 Manda a todos os do cativeiro, dizendo: Assim diz o Senhor acerca de Semaías, o neelamita: Semaías vos profetizou, e eu não o enviei, e vos fez confiar em mentiras.
Jeremias 36:27 Então, veio a Jeremias a palavra do Senhor, depois que o rei queimara o rolo, com as palavras que Baruque escrevera da boca de Jeremias, dizendo:
Lamentações de Jeremias 5:11 Forçaram as mulheres em Sião; as virgens, nas cidades de Judá.
Ezequiel 4:13 E disse o Senhor: Assim comerão os filhos de Israel o seu pão imundo, entre as nações, para onde serão lançados.
Oséias 4:13 Sacrificam sobre os cumes dos montes e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso, vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram.
Oséias 9:3 Na terra do Senhor, não permanecerão; mas Efraim tornará ao Egito, e na Assíria comerão comida imunda.
Amós 7:11 Porque assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado para fora da sua terra em cativeiro.
Zacarias 14:2 Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

am 7:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 7:36-50


36. Um dos fariseus convidou-o para jantar com ele. Entrando na casa do fariseu, reclinou-se à mesa.


37. Havia na cidade uma mulher que era pecadora, e esta, sabendo que ele estava jantando na casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume


38. e, pondo-se-lhe por trás, aos pés, a chorar, começou a regá-los com lágrimas e os enxugava com os cabelos de sua cabeça, e beijava-lhes os pés e ungia-os com o perfume.


39. Ao ver isso, o fariseu que o convidara pensava consigo: "Se esse homem fosse profeta (médium), saberia quem é, e de que classe, a mulher que o toca, pois é uma pecadora".


40. E respondendo-lhe, disse Jesus: "Simão, tenho algo a dizer-te". Ele disse: "Fala, Mestre".


41. "Certo agiota tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários e o outro cinquenta.


42. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou a dívida a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais"?


43. Respondeu Simão: "Suponho que aquele a quem mais perdoou". Replicou lhe: "Julgaste bem".


44. E, virando-se para a mulher disse a Simão: "Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta mos regou com lágrimas e os enxugou com seus cabelos.


45. Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não cessou de beijar-me os pés.


46. Não ungiste minha cabeça com óleo, mas esta, com perfume ungiu meus pés.


47. Por isso te digo: foram resgatados seus muitos erros, porque ela amou muito; mas aquele a quem pouco se resgata, pouco ama".


48. E disse à mulher: "Foram resgatados teus erros".


49. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer consigo mesmo: "Quem é esse que até resgata erros"?


50. Mas Jesus disse à mulher. "Tua fé te salvou; vai em paz".


Trata-se aqui de um episódio particular a Lucas, que não deve ser confundido com outra cena semelhante, ocorrido mais tarde (em abril do ano seguinte) na casa de Simão, ex-leproso, em Betânia (cfr. MT 26:6-13, MC 14:3-9 e JO 12:1-8), quando Maria de Betânia, irmã de Marta, executou o mesmo gesto. Não é possível identificar-se Maria de Betânia com a "pecadora" deste passo. Nem pode confundir-se com Maria de Mágdala (LC 8:2), pois aí é ela apresentada como nova personagem em cena. E o fato de ter sido libertada de sete obsessores não significa que fosse "pecadora".


O fariseu, também chamado Simão (nome comuníssimo entre os israelitas da época), convida Jesus para um jantar em sua casa. Jesus costuma aceitar esses convites (cfr. MT 11:37 e MT 14:1).


Figura "A PECADORA E JESUS" A expressão "mulher pecadora na cidade" é usada por Amós (Amós 7:17) para designar as meretrizes. Mas o argumento é fraco para atribuir esse procedimento a esta criatura em particular. Dizem os comentadores que, se fora meretriz, não na teriam deixado entrar na casa de Simão; mas isso dependeria do nível social em que ela agisse. Todavia, a desenvoltura de seu modo de proceder e de seu gesto, sem acanhamento nem peias sociais, e mais ainda a intensidade de seu amor, parecem revelar uma criatura ardorosa e livre de preconceitos, coisas típicas dessas pessoas. Inclusive o fato viria confirmar a afirmativa categórica de Jesus: "Em verdade vos digo que as meretrizes e os cobradores de impostos conseguirão o reino dos céus antes de vós" fariseus e doutores da lei (MT 21:31).


Anota o evangelista que ela trazia um vaso de alabastro com perfume. Eram realmente acondicionados em vasilhames desse material os perfumes caros (cfr. MT 26:7 e MC 14:3).


Recordemos que o sistema de mesa nessa época, era em forma de U, ficando os convivas reclinados (ou deitados) em divãs, em redor do U, apoiados no braço esquerdo, tendo a mão direita livre para comer.


Pelo centro andavam os empregados a servir a refeição. Dessa forma, os pés dos convivas ficava "por trás", voltados para as paredes. Nesse espaço entrou a "pecadora", prostrou-se ao chão a chorar, agarrada aos pés de Jesus. Como os visse molhados por suas lágrimas, os enxugava carinhosamente com seus cabelos, ao mesmo tempo que os beijava (katephílei) com ardor. A seguir ungiu-os com o perfume que trouxera.


A cena era patética, além de profundamente romântica, e chocou o fariseu puritano, que tirou logo suas deduções desfavoráveis à sensibilidade mediúnica de Jesus. Talvez ele se recordasse de que os antigos profetas percebiam o grau de moralidade das pessoas pela simples aproximação (cfr. 1RS 14:6; 2. ºReis 1:3; is 5:24, etc). Mas Jesus prova-lhe que o julgamento foi precipitado e propõe-lhe a parábola dos dois devedores insolváveis, a quem o credor perdoa, a um 500, a outro 50.


Anotemos, com cuidado, que o verbo usado aqui é echarísato (de charizomai) que literalmente signific "fazer benevolência" ou "dar com amor" (que é exatamente o sentido etimológico de "perdoar", ou seja, per - prefixo de superlativo - e doar: que é dar de presente; fica então o sentido: doar totalmente).


Indaga, então, o Mestre qual dos dois amará mais o antigo credor. Simão não quer comprometer-se e introduz sua resposta com um "suponho". Jesus aprova plenamente a interpretação da parábola. E, quebrando sua anterior impassibilidade, aponta a mulher e salienta a diferença entre o tratamento que dele recebeu, com austeridade e frieza, e o amor esfusiante e desinibido da mulher que publicamente lhe manifesta seu sentimento apaixonado.


No vers. 45 todos os textos trazem eiselthon "desde que eu entrei", só se encontrando eiselthen (desde que ela entrou) na Peschitta e na Vulgata; é evidente correção, para não parecer exagero. Como explicar que a mulher já se encontrasse na sala de refeições, a esperar que Jesus entrasse e se reclinasse à mesa.


Depois vem a declaração: "seus muitos erros foram resgatados (aphéóntai, perfeito de aphíêmi) porque (hóti) ela amou muito".


As traduções comuns transladam aphéôntai como "são perdoados", no presente, e com o mesmo sentido de "Perdão" do versículo 42. Mas aqui o verbo grego é outro: exprime resgatar, que é totalmente diferente de perdoar, A dívida de dinheiro foi perdoada pelo credor isto é, foi anulada, declarada nula, sem que nada tivesse sido feito pelo devedor para merecer esse perdão: foi uma consideração benevolente do credor, por seu estado de insolvência. Já o verbo aphíêmi exprime o "resgate", ou seja uma ação realizada em contraposição ao erro, de tal forma que esse ação do devedor é que anula o erro, porque o apaga. Digamos, por exemplo, que o devedor de 500 denários houvesse prestado um favor tão grande ao credor, que este, por isso lhe perdoasse a dívida: aqui teríamos tò aphíêmi, isto é: o favor prestado fez que a dívida fosse resgatada (cfr. vol. 2. º pág. 84).


Exatamente nesse sentido é que Jesus declara enfaticamente que o AMOR é uma das maneiras (e talvez a melhor) de conseguir o resgate dos erros do passado, anulando todos os carmas. E quanto mais amor, maior o resgate; mas quando o resgate é pequeno, o amor também o é.


Daí passa à sentença absolutória; e é quando, pela primeira vez, se dirige diretamente à mulher, ratificando suas ações de amor com a declaração "teu, erros foram resgatados". E, sem dar importância ao murmúrio que se levanta da parte dos convivas, mais uma vez se dirige a ela: "tua fé te salvou", acrescentando a fórmula de despedida comum le shalom ",vai em paz" (cfr. LC 5:48 e LC 5:1SM 1:17).


Temos, neste episódio, que pode perfeitamente ter ocorrido no mundo material, um símbolo de grande beleza e profundidade. Trata-se do encontro da emotividade com a individualidade.


Já não é mais, aqui, o intelecto iluminado que obtém o contato com o Eu Interno, mas é o astral que descobre a individualidade e a ela se submete integralmente.


Os observemos os pormenores.


Os fariseus eram religiosos rigoristas com bastante espiritualidade, embora muito apegados ainda à letra e às exterioridades rituais. Representam, pois, a personalidade com tendências místicas, se bem que não no rumo certo.


Tendo um deles ouvido falar na individualidade (Jesus) convida-O "a jantar" isto é, a chegar até ele para um contato no banquete eucarístico. Algo desconfiado, porém, para agir fora dos preconceitos de sua própria seita religiosa recebe-O com certa secura, sem muita intimidade, não lhe "dando o ósculo" nem atendendo-O com as mesuras habituais.


Mas o contato com a individualidade desperta-lhe emoções profundas em seu corpo astral, embora seu intelecto permaneça arredio. Surge, então, a luta dele consigo mesmo: o intelecto a condenar as emoções que se manifestam com desusado calor. A "pecadora" (são as emoções que arrastam a criatura ao erro) todavia, não conhece peias que a impeçam de expressar-se com entusiasmo: entra em cena, levando seu coração ardoroso de profundo amor (o vaso de alabastro) e lança-se aos pés da individualidade, dando expansão a todo o seu amor com ardentes beijos. E sobre os pés descarrega os fluidos emocionais, transformados em lágrimas.


O intelecto começa a descrer da individualidade: como pode ela - de quem tanto falaram com elogios, a respeito de sua superioridade e elevação - como pode deixar de perceber que as emoções são erradas e, não obstante, permitir ser por elas acariciada e amada desordenadamente sem um protesto?


A individualidade, no entanto, toma partido em favor da emoção e contra o intelecto vaidoso. Faz-lhe ver que, apesar de seus muitos erros, essa manifestação imensa e vívida de amor conseguiu resgatálos, por causa das vibrações fortíssimas de união sintônica e isso lhe aumentava reciprocamente o amor, por causa da gratidão; ao passo que o intelecto frio, que não sabe amar, e que encara seus erros, realmente menores, como leves desvios, não consegue resgatá-los a não ser se se entregar à tônica da humildade, passo dificílimo para ele.


Os exemplos comparativos esclarecem o intelecto, mostrando a diferença profunda no seu agir, em confronto com a emoção. Enquanto esta se purifica dos fluidos pesados emotivos com as lágrimas, vertidas com humildade (aos pés), aquele nem com água faz sua catarse; ele não lhe deu um ósculo de boas-vindas, enquanto ela não deixa de beijar-lhe os pés, desde que a individualidade se manifestou.


Aqui se explica o que parece contradição no texto, entre o vers. 37 (a mulher, ao saber que Jesus fora jantar, vai, depois dele, e manifesta seu amor) e o vers. 42 (desde que entrei, dando a impressão de que a mulher já lá estava a esperá-lo). Como, porém, o fato apresenta um símbolo, o verbo do vers.


42, na primeira pessoa, está certo: desde que a individualidade se manifestou, a emoção expressou seu amor.


E mais ainda, para que o leitor verifique que cada palavra traz realmente um ensinamento: a oliveira é o símbolo da paz, donde o óleo (azeite), produto da oliveira, é o símbolo da pacificação, resultado da paz. Diz a individualidade que, ao manifestar-se ao intelecto perquiridor curioso, este "não ungiu sua cabeça com o óleo", isto é, não pacificou suas lutas íntimas, mas prosseguiu perturbando a mente da individualidade com suas dúvidas e críticas; ao passo que a emoção "quebrou o vaso de alabastro" de seu coração e "derramou o perfume" de seu amor, humildemente (aos pés) da individualidade.


A conclusão é óbvia: o corpo de emoções. o que vibra no mundo astral sujeito à Lei da Justiça, obtém, através de seu amor intenso e profundo, o resgate de seus carmas. E isso é conseguido através da fé, da convicção inabalável que manifestou, ao acreditar imediatamente na individualidade, amando-a e tendo a coragem de expressar-lhe seu amor, sem qualquer movimento de dúvida.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
SEÇÃO III

VISÕES E EPÍLOGO

Amós 7:1— 9.15

A. As VISÕES DE Amós 7:1-8.3

Em Amós 7; 8; 9, temos o relato das visões de Amós. Há cinco mensagens nitida-mente identificadas. A primeira está em Amós 7:1-3, e a segunda em 7:4-6. A terceira e a quar-ta têm de ser separadas com precisão das "mensagens fragmentárias" que estão ligadas a elas; as visões em si estão registradas em 7:7-9 e 8:1-3. A quinta é de forma e caráter bem diferentes e provavelmente deve ser considerada parte da passagem de Amós 9:1-4. 1

O Senhor JEOVÁ assim me fez ver (1) é introdução comum das primeiras quatro entre as cinco visões. A quinta começa com "Vi o Senhor" (9.1). Outro elemento comum em cada uma das primeiras quatro visões é a palavra eis, que inicia o teor das mensagens.

1. Gafanhotos (7:1-3)

A primeira visão descreve uma "ninhada de gafanhotos" no princípio do rebento da erva serôdia (1). Esta seria justamente a época em que as chuvas preparavam as plantações para o crescimento final e a colheita. Não havia momento mais desastroso para a ocorrência da infestação. A erva serôdia depois da segada do rei dá a enten-der que o tributo (imposto) pago ao Estado era tirado da primeira segada ("a colheita que pertence ao rei", NTLH). A quebra da segunda safra significaria ausência do rendi-mento pessoal do lavrador.'

Amós percebeu que a subseqüente fome era julgamento sobre Israel. Quando os gafanhotos tivessem comido completamente a erva da terra (2), a deixariam no talo, desprovida de frutos, produto e colheita.

Após a descrição da praga há um diálogo entre Amós e o Senhor. "Rogo-te" (ARA) é um "particípio de solicitação", equivalente a "por favor!" (cf. BV). Amós roga pelos israelitas, não como eles se viam, uma "nação orgulhosa e auto-suficiente, mas como Deus os via, um povo pequeno e desamparado". 3"Como se levantará agora Jacó? Ele é tão pe-queno!" (ECA; tradução apoiada por Smith-Goodspeed).

A resposta à súplica de Amós é mostrada na garantia de que a desgraça poderia ser evitada. Então, o SENHOR se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o SE-NHOR (3).4

  • Fogo (7:4-6)
  • O fogo (4) consumidor representa o segundo e mais severo julgamento de Deus contra Israel. O Senhor JEOVÁ clamava que queria contender por meio do fogo significa "o Senhor Deus exigia um julgamento por meio do fogo" (BBV; cf. ECA). Ao considerar que o fogo é um dos símbolos figurativos da ira de Deus, é possível que o profeta tenha visto o julgamento como um contínuo vento quente do deserto que assola a terra. O fogo era tão intenso que chegava a consumir o grande abismo, "o reservatório subterrâneo de águas, que abastecia as fontes (cf. Gn 49:25: 'abismo que está debaixo') ".

    Amós intercede novamente com as mesmas palavras encontradas no versículo 2 e o Senhor altera sua ação ameaçadora: Nem isso acontecerá, disse o Senhor JEOVÁ (6).

  • Prumo (7:7-9)
  • Na terceira visão, Deus fez a pergunta: Que vês tu, Amós? (8). O prumo era usado para testar o esquadro de uma construção. Desta forma, a figura descreve que o Senhor exige que seu povo seja reto. Sidney Lovett observa sucintamente que a fome e a seca são ocorrências sazonais fora do controle humano. Daí, a intercessão de Amós ao único que poderia intervir. Porém, "uma parede é o trabalho das mãos do homem. Se, por qualquer motivo, estiver torta, o prumo inexoravelmente marcará a diferença. E desse veredicto não há apelo". 6 Podemos imaginar Amós calado diante do julgamento de Deus. Nada mais havia a dizer. O julgamento era inevitável, porque a construção era obra de homem. Deus declara: Nunca mais passarei por ele (8). O versículo 9 determina que o julgamento vindouro abrangerá os altos de Isaque (os lugares sa-grados no cume dos montes), os santuários de Israel (os edifícios sagrados) e a casa (a dinastia e família) de Jeroboão.

  • O Conflito com Amazias (7:10-17)
  • Nas visões, Amós fala na primeira pessoa. Nesta passagem, temos um relato do antagonismo entre Amós e Amazias, o sumo sacerdote do santuário do bezerro de ouro situado em Betel. Este oratório fora instituído com o intento de impedir que os adoradores fossem a Jerusalém para adorar a Deus.

    O anúncio ousado de julgamento sobre o sacerdote e o rei levou Amazias (10) a infor-mar Jeroboão II da suposta conspiração de Amós. No parecer dele, a terra não poderá sofrer todas as suas palavras. (cf. BV; NTLH). A acusação de Amazias indicava que ele associou Amós com a subversão, e que a pregação causava tremendo prejuízo à nação. Claro que Amós era um profeta a ser temido, visto que sua mensagem era influente.

    A confrontação dramática entre o profeta e o sacerdote (11-17) colocou a carreira de Amós em um momento decisivo. Agora suas "severas e intragáveis profecias de destrui-ção nacional" enfrentavam a repreensão eclesiástica e régia. A colisão mordaz em Betel "é marco do grande debate entre o sacerdote e o profeta, o conflito renhido entre o Estado e a Igreja, cujo vínculo amargo infesta toda a história subseqüente": Não se tratava de mero desacordo entre duas personalidades fortes, mas era um conflito de vocação e ins-tituição. Em conseqüência disso, Amazias apresentou uma acusação formal de traição: Amós tem conspirado contra ti (10, Jeroboão), pois disse que o rei morrerá à espa-da, e Israel certamente será levado para fora da sua terra em cativeiro (11).

    Com a acusação de traição, Amazias deu uma ordem direta a Amós: Vai-te, ó vi-dente, foge para a terra de Judá (12). Em outras palavras: "Volta para o teu lugar e profetiza ali profissionalmente para ganhar o teu pão". A seguir, o sacerdote fez uma proibição: Mas, em Betel, daqui por diante, não profetizarás mais, porque é o santuário do rei (13), oratório fundado pelo monarca (I Reis 12:28). A casa do reino (beth mamlakhah) era o principal lugar de adoração que o rei estabelecera para o seu governo. Por isso, ninguém teria permissão de profetizar contra o rei ali.' O fato de o sumo sacerdote ter dado estas ordens a Amós dá a entender que Jeroboão não levou a sério a acusação e deixou o assunto nas mãos de Amazias.

    Amós respondeu imediatamente à insinuação de que ele era profeta profissional (nabi). Ele declarou: Eu não era profeta, nem filho de profeta (14, sócio do grêmio dos profetas), mas boieiro e cultivador de sicômoros ("cuido de figueiras", NTLH). Ele insistiu no chamado do Senhor, que o mandara deixar o gado e dissera: Vai e profe-tiza ao meu povo Israel (15).

    A cena era dramática. Ao servir-se de suas próprias palavras, Amós confrontou Amazias e, de imediato, passou a profetizar exatamente como o Senhor ordenara: Ora, pois, ouve a palavra do SENHOR (16). Esta é a descrição trágica do castigo de Amazias: Tua mulher se prostituirá na cidade (17) ; quer dizer, quando Betel fosse tomada pela invasão, seria estuprada, seus filhos mortos e sua terra dada a novos colonos. O que aconteceria com Amazias também sucederia com toda a nação, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.

    Numa exposição do capítulo 7, teríamos o título "quando Deus pode usar o homem":

    1) Embora de condições humildes, ouve e segue a Deus, 14,15;

    2) Está pronto a procla-mar a palavra do Senhor mesmo diante de oposição, 12,13;

    3) Não tem medo de profeti-zar a vinda de julgamento, 17.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Amós Capítulo 7 versículo 17
    Na terra imunda:
    Outra tradução possível:
    Em terra de pagãos:
    Alusão à Assíria, o país para onde os israelitas seriam levados cativos. Ver Am 3:11,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    *

    7.1 - 8.3

    Esta longa seção contém quatro visões (7.1-3; 7:4-6; 7:7-9; 8:1-3) e uma seção autobiográfica relacionada com a terceira visão (7.10-17). As primeiras duas visões têm esta estrutura: (a) o Senhor dá a visão; (b) Amós intercede; (c) o Senhor se arrepende. A conversação entre o Senhor e seu profeta é uma parte integral da experiência visionária.

    * 7.1

    gafanhotos. A palavra hebraica, que ocorre somente aqui e em Na 3.17, denota gafanhotos recém-formados, em grupos.

    erva serôdia. . . ceifas do rei. Este verso parece indicar que a primeira colheita (as “ceifas do rei”) representava a parte do rei (conforme 5.11; 1 Rs 12.4), enquanto o fazendeiro e sua família dependiam da segunda colheita para sobreviver. A destruição desta segunda colheita pelos gafanhotos colocava a população em risco de passar fome.

    * 7.2

    comido de toda a erva da terra. A palavra hebraica para erva é geral; toda vegetação foi destruída, não somente as colheitas. Em hebraico, a frase completa faz eco à descrição da praga dos gafanhotos em Ex 10:12,15 (“toda a erva da terra”). O Senhor puniria Israel assim como ele puniu o Egito antes do Êxodo.

    * 7:3

    se arrependeu. Movido pelo apelo intercessório, o Senhor está querendo mudar sua mente ou arrepender-se, no que diz respeito à punição pretendida (cf. Ex 32:12,14; Jl 2:13; Jn 3:10; Jr 18:8) . Ver nota em Gn 6:6.

    * 7:4

    chamou o fogo. Ver nota em 1.4; Is 66:15-16.

    o grande abismo. O “grande abismo” poderia ser o Mar Mediterrâneo, embora a mesma frase seja também usada para as caóticas águas subterrâneas (Gn 7:11, nota) e para o Mar Vermelho, no cruzamento de Israel (Is 51:10). A perspectiva de um fogo que vai devorar mar e terra faz eco com a advertência de julgamento da aliança em Dt 32:22. A linguagem excede o que aconteceu no Novo Testamento, mas sugere de antemão o Último Julgamento (conforme 2 Pe 3.10; Ap 21:1), do qual todos os julgamentos prévios não são senão tipos.

    * 7:7

    Mostrou-me. Esta e a quarta visão (8.1-3) têm a mesma estrutura: (a) o Senhor dá visão; (b) o Senhor questiona Amós; (b) Amós replica; (d) O Senhor explica e julga. Experiências visionárias similarmente estruturadas são registradas em Jr 1:11,12,13 24:1-16'>13-16.

    um muro levantado a prumo. Muitos interpretam esta imagem como sendo Israel sendo julgado para ver se correspondia ao padrão de Deus. Outros, seguindo outra análise de palavras, preferem “muro de lata”. O mesmo simbolismo do “muro”, na literatura egípcia, é usado para capacidade militar (conforme “muro de bronze”, Jr 15:20 e “muro de ferro”, Ez 4:3) O uso de uma palavra acádia (assíria) para o metal indica a fonte do poder militar que o Senhor vai usar para julgar Israel.

    tinha um prumo na mão. Ver nota acima. Muitos interpretam esta frase como uma referência à lei da aliança de Deus, seu padrão para julgamento. Outros traduzem esta frase como “com lata em sua mão”, uma provável referência ao poder assírio, antecipando que ele porá “lata” (i.e. poder assírio) no meio de seu povo (v. 8).

    * 7:8

    jamais passarei por ele. Não mais o Senhor passará por cima de suas transgressões (Mq 7:18).

    * 7:9

    os altos. . . os santuários. Estes altos lugares eram locais de adoração idólatra cananéia (Dt 12:12; 2 Rs 17:10-12). Os santuários eram para adoração idólatra ou sincretista.

    espada. . . casa de Jeroboão. O próprio Jeroboão poderia não morrer à espada, mas sua casa ou família poderia ser afetada. Embora Jeroboão aparentemente tenha morrido de morte natural (2 Rs 14.29), seu filho Zacarias foi morto (2 Rs 15.10).

    * 7.10-17

    A seção autobiográfica aparentemente relaciona-se à terceira visão, contando a reação de Amazias às profecias de Amós.

    * 7:10

    o sacerdote de Betel. Amazias foi provavelmente o sumo sacerdote do templo de Betel.

    Amós tem conspirado. As implicações políticas da pregação do profeta são aparentes. Jeremias também foi erradamente considerado um traidor por causa de suas profecias contra Judá (Jr 26:11; 37.11-13; 38.1-6).

    * 7.11

    Jeroboão morrerá à espada. Provavelmente uma alusão à profecia, no versículo 9. Amazias distorce a citação de Amós, para fazer com que Jeroboão se sinta pessoalmente mais ameaçado.

    * 7.12

    ali come teu pão. . . profetiza. Provavelmente isto significa “ganha a tua vida profetizando ali em Judá”. Embora fosse apropriado que um profeta fosse pago por seu trabalho (1 Sm 9:6-8; exc. conforme Mq 3:5,11), Amazias acusa Amós de ser meramente um profeta de aluguel. As ordens de Amazias aqui são um exemplo do pecado de ordenar aos profetas que não profetizem (2.12).

    * 7:13

    santuário do rei . . .templo do reino. Desde o tempo em que Jeroboão I estabeleceu a idolatria em Betel (3.14 nota), os reis de Israel tinham uma grande influência no culto. Amazias está preocupado com o santuário de seu reino terreno, em vez do santuário do grande Rei, o Senhor. Ironicamente, Amazias é o oficial religioso empenhado em proteger os interesses terrenos -- a mesma acusação que ele trouxe contra Amós (v.12). Uma futura geração de profetas iria, da mesma maneira, levar à morte Jesus, o maior dos profetas, por causa da preocupação errada de proteger seu próprio reino e templo (Jo 11:48).

    * 7.14

    não sou profeta, nem discípulo de profeta. Amós não era originalmente um profeta, nem um dos chamados “filhos de profeta” (i.e., discípulos de profetas: 1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3,5,7,15). Ele não era um profeta profissional pago.

    boleiro. Ver nota em 1.1.

    colhedor de sicômoros. Alguém que tratava a fruta com corte especial, para garantir uma doçura maior, quando a fruta estava madura. Amós era talentoso em mais de um negócio (1.1).

    * 7:15

    o Senhor me tirou. . . meu povo Israel. Amós rejeita completamente a acusação de Amazias (7,12) e destaca seu divino chamado para profetizar. O mesmo fraseado é usado para a escolha que o Senhor fez de Davi para rei de Israel (2 Sm 7.8) A alusão do profeta ao chamado de Davi indica que o Senhor tem o direito soberano de escolher tanto reis como profetas -- e que seus profetas têm todo direito de profetizar na “residência oficial do rei” (v. 13).

    * 7:16

    Não profetizarás. Ver 2.2 e nota; 7.12,13)

    * 7.17

    mulher se prostituirá. Ou sendo violentada na queda da cidade, ou por desespero, depois da perda da família e da riqueza (Dt 28:30)

    teus filhos e tuas filhas. Filhos e filhas eram freqüentemente punidos junto com os pais pelas transgressões da aliança (Dt 28:32,53; Jr 5:17; Ez 24:21); morte violenta era uma punição típica da aliança (Is 3:25; Jr 39:18).

    morrerás na terra imunda. O exílio seria extremamente desgostoso para o sacerdote Amazias; vivendo numa terra pagã ele se tornaria ritualmente imundo. ver nota em Lv 11:16.

    Israel. . . terra. Amós sarcasticamente cita as próprias palavras de Amazias do v. 11, devolvendo-as a ele.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    7.1ss A seguinte série de visões levavam a mensagem de Deus ao povo utilizando imagens que lhes eram familiares: lagostas, fogo e prumo de pedreiro.

    7.1-6 Em duas ocasiões mostrou ao Amós uma visão do castigo iminente do Israel, e sua resposta imediata foi orar para que Deus perdoasse a vida do Israel. A oração é um privilégio poderoso. As orações do Amós devem nos recordar que devemos orar por nossa nação.

    7.7-9 Um prumo de pedreiro era um instrumento utilizado para verificar se uma parede estava direita. Uma parede que não está direita à larga se derrubará. Deus queria que seu povo fora reto com O; queria que o pecado que nos torce fora retirado imediatamente. A Palavra de Deus é o prumo que nos ajuda a estar conscientes de nosso pecado. Se se medir com este prumo o que descobrirá você em sua vida?

    7:10 Os profetas como Amós freqüentemente eram vistos como traidores devido a que falavam em contra do rei e de seus conselheiros, questionando sua autoridade e expondo seus pecados. O rei viu o profeta como inimigo em vez de vê-lo como alguém que estava tratando de ajudá-lo a ele e à nação.

    7.10ss Amasías era o chefe dos sacerdotes no Bet-o, representava a religião oficial do Israel. Não lhe importava escutar a mensagem de Deus; solo estava preocupado por sua própria posição. O manter seu cargo era mais importante que escutar a verdade. Não deixe que sua ambição de prestígio, autoridade e dinheiro o ate a um trabalho ou a uma posição que não possa deixar. Não deixe que nada interfira entre você e sua obediência a Deus.

    7.14, 15 Sem nenhuma preparação, educação nem criação especial, Amós obedeceu o chamado de Deus: "Vé e profetiza a meu povo o Israel". A obediência é a prova de um servo fiel de Deus. Está você obedecendo a Palavra de Deus?.

    VISÕES DE AMOS

    Enxame de lagostas: 7:1-3

    Significado : Deus preparava o castigo que O mesmo atrasou sozinho pela intervenção do Amós.

    Fogo: 7:4-6

    Significado : Deus se preparava para devorar a terra, mas Amós interveio em nome do povo.

    Parede e prumo: 7:7-9

    Significado : Deus observaria se o povo se desviava, se isto ocorria, castigaria-o.

    Canastillo de fruta do verão: 8.1ss

    Significado : O povo ia receber seu castigo porque apesar de que alguma vez tinha sido formoso, agora estava corrompido.

    Deus parado sobre o altar


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    III. As visões de Amós (Jl 7:1)

    1 O Senhor Deus assim me fez ver: e eis que ele formava gafanhotos no princípio do rebentar da erva serôdia; e eis que era a erva serôdia depois mowings do Ap 2:1 E aconteceu que, quando acabaram de comer a erva da terra, então eu disse. Ó Senhor Deus, perdoa, peço-te; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno. 3 o Senhor se arrependeu isto: Não deve ser, diz o Senhor.

    Os capítulos finais de profecia de Amós conter revelações da verdade que vieram por meio de visões: . o Senhor Deus me mostrou O verbo aqui está no hiphil ou caule causal, ou seja, ". o Senhor Deus me fez ver" Foi uma visão real, e não apenas pensamentos proféticos vestidos de que forma. A importância da visão é reforçada pela palavra eis (conforme Am 6:14 ). A nitidez da visão é visto no original de formado, que é o particípio, "se formando." Jeová estava se formando os gafanhotos no momento Amos começaram a ver a visão. Os gafanhotos estão no estágio de larva, quando nasciam. Estas criaturas vorazes estavam destruindo toda a forragem verde do ano.

    Amos sente a ameaça à prosperidade precária do país. Ele não é cego pela vaidade dos líderes da nação. Então, ele reza. Sua oração de intercessão é impressionante em sua simplicidade e franqueza. Ele apela para o Senhor Deus. Ele pede perdão, admitindo, assim, com coração contrito suas transgressões. E ele defende a pequenez da nação ao invés de sua grandeza e poder.

    A resposta do Senhor é tão simples e direta. Ele se arrependeu. A palavra hebraica não envolve tudo o que está envolvido no que agora entendemos de arrependimento do homem. Esta palavra significa "a suspirar profundamente, gemer, a ser convulsionado para o coração." Isso envolve a idéia de mudança, mas não para o Senhor a consciência da ilegalidade. Quando o homem responde a condenação de Deus com um coração contrito, Deus se arrepende e envia misericórdia em vez de julgamento previsto (conforme Ob 3:10 ). Quando o homem não responder com o coração contrito, Deus envia julgamento. Intercessão Amos 'levado ao arrependimento de Deus: Não será.

    B. VISÃO DO FOGO: ORAÇÃO restringe julgamento (7: 4-6)

    4 O Senhor Deus assim me fez ver: e eis que o Senhor Deus chamou para contender com fogo; e consumiu o grande abismo, e também queria consumir a terra. 5 Então disse eu: Senhor Deus, cessa, peço-te; como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno. 6 o Senhor se arrependeu esta: Isso também não acontecerá, disse o Senhor Deus.

    "Ele ligou para o fogo para punir com fogo." O julgamento de um incêndio que tudo devora é ainda mais devastador do que a dos gafanhotos (conforme Is 66:15. ). Aqui ele devora o grande abismo, os próprios oceanos e, talvez, os reservatórios subterrâneos, bem como, e está começando a devorar a terra. O fogo é usado frequentemente nas Escrituras para descrever a ira de Deus contra o pecado e o instrumento pelo qual Ele expressa que a ira (conforme Ap 6:16 ; 2Pe 3:7 ). Mas Amos apressa-se a interceder mais uma vez, com um grau incomum de coragem, e com a mesma consciência da pequenez de Israel: Cessar, ...como subsistirá Jacó? pois ele é pequeno. Mais uma vez a sua oração é eficaz. Jeová se arrepende: Isso também não será.

    C. VISÃO DA PLUMB-LINE: NÃO INTERCESSÃO (7: 7-9)

    7 Assim, ele mostrou-me, e eis que o Senhor estava ao lado de um muro levantado a prumo, com um prumo na Mc 8:1 E o Senhor disse-me: Amos, o que vês? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel; Eu não vou passar novamente por eles mais; 9 e os altos de Isaque serão assolados, e os santuários de Israel serão devastadas; e eu vou levantar-se contra a casa de Jeroboão com a espada.

    Esta visão é, talvez, a mais triste de todas as visões. Nenhuma oportunidade é dada ao profeta por Deus para intercessão. Doom é decretado. O fio de prumo tem dois propósitos: (1) para a construção de pelo, e (2) para puxar para baixo por. O fio de prumo estabelece um padrão. Israel foi construído de acordo com o padrão de Deus. Mas quando ela deixou de cumprir essa norma, ela torna-se uma ameaça em vez de um conforto, um passivo em vez de um ativo. A inclinação, estrutura cambaleante deve ser removido.

    Eis que eu porei um prumo. Vou definir é um particípio (conforme comentários sobre v. Am 7:1 significa a criação de uma linha de prumo, fazê-lo agora (cf.) Is 28:17. ; Is 34:11 ; Lm 2:8 , mas a casa de Jeroboão II, bisneto de Jeú), que traiu a confiança dada por Deus , cessará (Dn 1:4 ).

    D. um interlúdio: AMOS o profeta e Amazias, o sacerdote (7: 10-17)

    10 Então Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel, dizendo: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel:. a terra não é capaz de suportar todas as suas palavras 11 Pois assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra. 12 Depois Amazias disse a Amós, ó vidente, vai, refugia-te embora para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza : 13 mas não profetizarás mais em Betel; pois é o santuário do rei, e é uma casa real.

    14 E respondeu Amós, e disse a Amazias, Eu não sou profeta, nem filho de profeta; mas eu era um pastor, e uma cômoda de-sicômoros: 15 . E o Senhor me tirou de após o gado, eo Senhor me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel 16 Agora, pois, ouve a palavra do Senhor: Tu dizes: Não profetizes contra Israel, e não deixar cair a tua palavra contra a casa de Isaque; 17 , pois, assim diz o SENHOR: A tua mulher será uma prostituta na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, ea tua terra será dividido por linha; e tu morrerás numa terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.

    Para sentir o significado de todo este episódio, é preciso rever a fundo nisso como encontrados em 1Rs 12:26 . Amos sabia que esse fundo, e sem dúvida, ajudou a fortalecer sua atitude franca em direção à casa de Jeroboão, Beth-el, e sacerdote de Betel. Já vimos a sua atitude para Betel (conforme Am 3:14 ; Am 4:4 ).

    Amaziah era sacerdote do santuário do rei em Betel. Ele oficializou o altar do bezerro de ouro, o centro religioso do Reino do Norte. Enquanto os reis de Israel alegava adorar o Senhor através do bezerro de ouro, o próprio Jeová realmente nunca tinha reconhecido este santuário como um lugar legítimo de culto. Amos tinha acabado de anunciar que os santuários de Israel se tornaria desolada e casa de Jeroboão seria colocado à espada (v. Am 7:9 ).

    Naturalmente Amaziah estava chateado, para que a pregação de Amós afastar os adoradores e diminuir as receitas do santuário e da própria importância Amaziah. Ele imediatamente enviou um mensageiro para Jeroboam cobrando Amos de conspiração traiçoeira, e ligeiramente torcendo sua mensagem para fazer Amos prever que o próprio Jeroboão iria morrer pela espada. (A Escritura registra apenas uma morte natural para Jeroboam, 2Rs 14:29 ). E, em seguida, seja porque o rei não tomou medidas ou com pressa de fazer algo enquanto aguarda a resposta do rei, Amaziah confrontado próprio Amos. ó vidente. Ele não chamá-lo de um profeta, mas aquele que vê visões. Harper traduz: "Ó tu gazer." Era como se ele tivesse dito: "Você é muito visionário, que tratam de coisas criativas. Volte para Judá e lá vender a sua mercadoria e ganhar sua vida, profetizando lá. Não por mais tempo profanar Bethel, o rei do santuário e casa real. "

    Amaziah não mediu questões, e nem fez Amos. O profeta respondeu tanto quanto Isaías e do apóstolo Paulo fez em circunstâncias semelhantes. Quando empurrou para a parede pelo inimigo, cada um deu o seu testemunho. Isaias pronuncia uma desgraça atrás da outra sobre os habitantes de Jerusalém, e os homens de Judá (Is 5:1 ; At 26:9 ). E aqui a, agricultor áspero humilde de Tekoa conta sua história notável ao sacerdote arrogante e poderoso de Bethel.

    Amos responde com um desmentido a acusação deduzida do Amaziah de profissionalismo como um profeta. Ele parece ter sido o fundador e o tipo mais puro de uma nova ordem de profecia. Ele retruca: "Eu era apenas um simples agricultor ocupado com minhas ovelhas, ocasionalmente beliscar sicômoro fruto, e que o Senhor me deu e disse: 'Vai, profetiza ao meu povo Israel." E essa é a única razão pela qual eu estou aqui. "

    Longe de ser enfraquecida pela arenga audacioso e insultante de Amazias, Amos foi encorajado a expor em detalhe para Amaziah como suas profecias afetou o falso padre. Tu dizes: Não profetizes contra Israel. "Porque você iria calar a voz do Senhor, o Senhor tem algo para dizer a você ": (1) Nesta mesma cidade em que sua esposa é a primeira-dama, ela deve tornar-se vítima da luxúria do invasor (conforme Is 13:16. ; Zc 14:2. ; conforme . Ef 2:10 ). Obra da redenção na vida diária do cristão de Deus não é uma das reparação, mas da criação. Nossa parte é para ser flexíveis em suas mãos. Daí o imperativo decisivo de Rm 12:1 . O chamado de Deus é essencialmente a "conformidade com o seu Filho." Chamado de Deus para Amos não era principalmente para Israel, mas, fundamentalmente, para o próprio Jeová-a uma intimidade com Deus através de um abandono completo da vida para que "bom e ... a perfeita vontade de Deus" (Rm 12:2 ). Assim, com Amos a directiva era levar o nome de Jeová a Israel. Com Amos era relacionamento, revelação, responsabilidade. Pode ser não menos hoje!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    7.1 Ceifas do rei. A porção do início da primavera que era cobrada como tributo, pelos reis de Israel; só depois de pago o tributo é que o povo podia fazer uso das suas ceifas.

    7.4 Fogo. Aqui representa a seca devastadora. Grande abismo. Representa a soma das águas naturais. Devorava a herança. A falta de chuva ameaçava destruir as ceifas.

    7.7 Prumo. Esta linha perpendicular simboliza a avaliação de Deus da condição real do povo de Israel, e sua possibilidade de ficar em pé.

    7.8 Jamais passarei. Aqui, significa atender e perdoar.

    7.9 A casa de Jeroboão. Esta profecia cumpriu-se quando Zacarias, filho de Jeroboão, foi

    morto por Salum (2Rs 15:10).

    7.10 Amazias. Para o santuário do bezerro de ouro em Samaria, a Amazias atribuía-se o mesmo valor que ao sumo sacerdote em Jerusalém, oferecendo-se uma alternativa pagã para o povo não ir adorar no templo em Judá. Conspirado. Do heb qãshar "entrar em colaboração”, "formar uma confederação". Mas Amós agira sozinho, segundo as ordens de Deus.

    7.12 Vidente. Heb hõzeh, "alguém com visão espiritual", aqui usado para derrotar o "visionário", já que Amazias não quis conferir a Amós o título certo de "profeta", heb nãbhi' lit. "homem inspirado". O teu pão: Uma sugestão de que Amós seria apenas um mercenário enviado para perturbar.

    7.14 Colhedor de sicômoros. Amós beneficiava um tipo de figo bravo; não era profeta profissional, mas um leigo vocacionado por Deus.

    7.17 Terra imunda. Qualquer território fora da Terra Prometida.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    IV VISÕES DE CONDENAÇÃO (7.1—8.3)
    O conteúdo dessa seção é constituído de cinco narrativas, quase sempre na primeira pessoa do singular. Há diferenças de estilo entre elas e há também um trecho biográfico em 7:10-17 que relata um confronto entre Amós e o sacerdote de Betei. Os outros fragmentos do material representam relatos de experiências visionárias, cada uma introduzida com a fórmula Foi isto o que o Senhor, o Soberano, me mostrou. Esses trechos são concluídos com um diálogo entre Amós e Javé. Essas conversas essencialmente formam intercessões por parte de Amós e inicialmente são bem-sucedidas em causar o adiamento do juízo para a terra de Israel, mas o verdadeiro cerne das visões em Sl não é bênção e salvação, mas, antes, a revelação da ira de Deus e seu juízo sobre o seu povo. Embora o desastre seja afastado, a situação mesmo assim continua ameaçadora e agourenta. E importante observar que as visões se referem a eventos naturais que todos poderiam ver, mas Amós viu neles a atividade de Deus. “Ele tornou uma visão em uma percepção” (J. Marsh).


    1) Os gafanhotos (7:1-3)
    Na primeira visão, Amós vê uma praga de gafanhotos sendo criada e preparada para destruir a terra, justo quando brotava a segunda safra (v. 1), i.e., na época da primavera. O plantio tardio ou a segunda brotação são o último crescimento de pastagem antes do longo e seco verão. Se isso se perdesse, não haveria nada para sustentar o povo até a colheita seguinte. A palavra traduzida por gafanhotos só é encontrada aqui e em Na 3:17. Pode representar uma das espécies ou, mais provavelmente no contexto, uma nova espécie. A colháta do rei parece indicar ou que havia uma taxa cobrada da primeira colheita, ou que o rei tinha o direito ao primeiro corte da palha para alimentar os cavalos das carroças (v. 1Rs 4:71Rs 18:5; 1Sm 8:15,1Sm 8:17). Uma praga de gafanhotos devorando as plantações seria uma ocorrência desastrosa na terra cuja economia agrícola já estava enfraquecida. Amós lembra a Javé: Como Jacó poderá sobreviver? (v. 2). v. 2. Depois que eles devoraram: é melhor traduzir por “quando estavam para acabar”.

    Esses versículos têm um significado profundo, pois, no apelo direto que faz, o profeta Amós mostra que a força das suas declarações é igual à de outros profetas, nos conselhos de Deus. Como Abraão e Moisés antes dele, Amós foi capaz de levar a sua causa diretamente para a presença de Deus e ali defendê-la. Não poderia haver autenticação maior da genuinidade do seu chamado profético do que a sua habilidade em se aproximar de Deus diretamente e falar com ele como um homem fala com o seu amigo. Amós suplica o perdão, e Deus ouve a sua oração; o Senhor arrependeu-se, e o desastre foi afastado (v. 6). O verbo traduzido por “arrepender-se” não sugere nenhum sentido de pesar ou remorso acerca de um erro de curso de ação, mas é simplesmente uma expressão que insiste na realidade do envolvimento pessoal de Deus nas suas ações para com o homem e a sua consciência de responsabilidade nas consequências dos seus atos. Faz parte do tema bíblico geral de que Deus é um Deus pessoal, que tem sentimentos e expõe as suas emoções, e não uma deidade abstrata e mecânica. E importante também observar que Amós não pensava em Deus como alguém preso na sua própria imutabilidade. Deus é Senhor da história, e tudo acontece de acordo com a sua vontade soberana, mas ele é um agente livre, e não preso ao determinismo.


    2)    O fogo (7:4-6)

    A segunda visão provavelmente deve ser associada aos incêndios na estação seca do verão. Esse fogo se espalhava com grande rapidez, destruindo pastagens, árvores e até povoados que estavam no caminho. Não há possibilidade alguma de combater esses incêndios se os rios e riachos estão secos. Aqui o fogo é tão intenso que até já devorou o grande abismo (íhôrn), ou seja, as águas primevas. A idéia de “chamar para o julgamento” (v. 4) indica o cenário de uma sala de tribunal em que Javé é o promotor, o juiz e o que pronuncia a sentença. A intercessão de Amós é bem-sucedida mais uma vez, e o julgamento de Javé sobre a terra é afastado (v. 5,6).


    3)    O prumo (7:7-9)

    Nessa visão, Amós não testemunha uma força destrutiva prestes a trazer ruína sobre a nação, mas, antes, o estado interno de Israel que está para causar o seu próprio colapso. Amós vê Javé com um prumo na mão [...] junto a um muro construído no rigor do prumo (v. 7). O prumo era um peso de chumbo preso a uma linha para garantir que paredes e muros fossem construídos de forma perpendicular ao chão. Não era somente usado na construção, mas também para testar paredes deterioradas para decidir se seriam derrubadas ou não. O prumo é colocado no meio de Israel (v. 8) e revela a situação desesperadora da estrutura da sociedade de Israel. As colunas gêmeas da religião e de uma ordem social justa que deveriam ser a base da nação ficaram tão fora de prumo que precisam ser derrubadas. Por isso, os altares idólatras e os santuários de Israel ficarão em ruínas, e a dinastia de Jeroboão (representando aqui a ordem civil) será exterminada (v. 9).


    4)    O conflito com Amazias (7:10-17)

    A seqüência de visões é interrompida nesse ponto por uma narrativa biográfica. Não é possível encaixá-la em nenhuma ordem cronológica do ministério de Amós, embora possa bem ter ocorrido no seu final e marcado o término de sua atuação em Israel. A expressão sacerdote de Betei (v. 10) deve ser uma referência ao sumo sacerdote do santuário.

    O seu nome, Amazias (Javé é forte), é composto do nome Javé e pode indicar que os santuários de Israel mantiveram a adoração a Javé, embora as evidências de Amós e Oséias sugiram que havia sido corrompida por elementos do culto cananeu.

    A acusação de que Amós está tramando uma conspiração (v. 10) está associada às suas profecias de juízo mais do que a uma verdadeira conspiração profética, como a que estava por trás da revolução de Jeú (1Rs 19:15-112Rs 9:1-12). Isso é confirmado pela citação de Amazias (v. 11), em que a implicação é que o castigo que Javé vai executar será trazido por um poder hostil, e não por uma insurreição interna. No entanto, essas palavras seriam consideradas uma conspiração, pois palavras comunicadas com poder eram consideradas capazes de causar a declaração feita, e por isso a presença de Amós seria vista como uma ameaça direta à posição do rei. Por isso, Amazias diz: A nação não suportará as suas palavras (v. 10).

    A resposta de Amós a Amazias não é apresentada, mas devemos supor que a ordem de expulsão (v. 12) foi dada com a autorização do rei. A palavra vidente é quase certamente um trocadilho sarcástico. A palavra (hõzeh) pode ser traduzida por “visionário”, e Amazias trata Amós como nada mais do que um dos adivinhos profissionais itinerantes a quem as pessoas recorriam para pedir conselho. Ele diz a Amós que vá profetizar em Judá, vá ganhar lá o seu pão (v. 12), ou seja: “Suma daqui! Vá ganhar a vida como profeta em Judá!”. Ele não deve mais profetizar em Betei, porque este é o santuário do rei e o templo do reino (v. 13), uma indicação clara da importância do santuário de Betei nessa época. Gomo templo do rei, seria paralelo ao templo de Jerusalém que, como concebido inicialmente por Davi e Salomão, parecia projetado como a “capela real”.

    Amós responde a Amazias negando que ele tenha alguma relação com os profetas profissionais (v. 4). Parece não haver diferença real entre profeta (nãbi’) e vidente (hõzeh) (v. 12) nesse contexto. A formulação da NVI (grupo de profetas) ressalta o fato de que a expressão é uma referência a uma companhia profética para a qual homens eram recrutados para aprender a arte de profetizar como forma de ganhar o seu sustento. Com isso, Amós está negando furiosamente qualquer associação com as escolas proféticas e ressaltando que o seu chamado não foi sua escolha: Mas o Senhor me tirou [...] e me disse: Vá, profetize... (v. 15). Ele havia sido tirado de perto das suas ovelhas para cumprir o mandado divino. A sua posição dependia do chamado divino, e não de sua escolha pessoal, e está claro que “as convicções de Amós eram tão diferentes das de outros profetas contemporâneos quanto as convicções de Lutero das de monges contemporâneos seus” (R. H. Pfeiffer). (Acerca do chamado de Amós, v. Introdução.) A palavra hebraica traduzida pela expressão cuido do gado (“boieiro”, ARA; “boiadeiro”, ACF), sugerindo o cuidado de gado bovino e de ovelhas, ocorre somente aqui no ATOS e pode ser um erro de copista que se confundiu com a palavra usada em 1.1. As duas palavras poderiam ser facilmente confundidas em hebraico. Amós finalmente declara o castigo de Deus sobre Amazias pessoalmente (v. 16,17). A sua esposa conseguiria sustento só como prostituta na cidade, a sua família seria morta à espada, a sua terra seria dividida entre os conquistadores, e ele mesmo terminaria os seus dias no exílio longe da sua terra natal, isto é, numa terra de deuses estrangeiros em que ele estaria impossibilitado de oferecer os sacrifícios necessários para consagrar as colheitas e a comida.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 10 até o 17

    D. Oposição Eclesiástica. Am 7:10-17. Amazias, o sacerdote de Betel, acusou Amós de conspirar contra Jeroboão, e ordenou-lhe que retornasse a Judá. Amós respondeu que ele falava pela ordem de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Amós Capítulo 7 do versículo 10 até o 17
    d) Interlúdio histórico (Jl 7:10-30). Amós é ordenado a voltar à sua própria nação e para ali ganhar o seu pão, pois Amazias julgou que Amós fosse um profeta profissional. Parece que Amazias empregou a palavra vidente (12; em heb., hozeh) em sentido desprezível: "Desaparece, visionário!" Betel era a capela e o palácio do rei; ali não queriam um profeta vindo de Judá.

    >Am 7:14

    Tendo Amazias terminado suas acusações contra Amós, chega a vez do profeta passar a responder ao sacerdote (14-15). Ele não tem tido qualquer conexão com quaisquer profetas; ele tinha sido pastor e cultivador de sicômoros. Deus o tinha chamado de entre o gado e o havia comissionado para dirigir-se ao próprio rebanho de Jeová. Porém, o homem que não tinha tido qualquer conexão com outros profetas, estava destinado a ter uma conexão bem definida e vital com os profetas, no futuro. Em seguida vem uma dupla declaração (16-17): uma dela diz respeito a Amazias e sua família, e a outra diz respeito à nação de Amazias. A ordem para que o profeta não profetizasse, Não profetizarás (16), é contrastada com o mandamento de Jeová, assim diz o Senhor (17). Com amarga e penetrante ênfase, o profeta descreve as conseqüências da invasão e da derrota sobre a família do sacerdote. Sua esposa seria uma prostituta naquela mesma cidade onde por tanto tempo fora a dama principal, seus filhos seriam mortos e o próprio sacerdote pereceria numa terra imunda, ou seja, solo impuro, isto é, uma terra estrangeira. Quanto à própria nação, seria dividida, e seus habitantes seguiriam para o cativeiro.


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Cativo

    cativo adj. 1. Que não goza de liberdade; preso, prisioneiro. 2. Prisioneiro de guerra. 3. Obrigado à escravidão. 4. Atraído, seduzido. S. .M 1. Indivíduo cativo. 2. Escravo.

    Prisioneiro

    cativeiro; escravo, escravidão; servo, servidão; prisioneiro, prisão. – Cativo é propriamente “o que foi capturado, o que se deixou prender na guerra, e que, portanto, perdeu a sua liberdade, ficando sob a dependência de outrem”. O cativo pode conservar ainda a sua dignidade, a sua condição pessoal. O judeu em Babilônia foi cativo, e não escravo, nem mesmo servo. O cativeiro não humilha, pelo menos nem sempre. – Escravo é “o que passou a ser propriedade de outrem; pode ser vendido, passar por herança ou legado”. A escravidão não só humilha, como despoja a criatura de quase todas as suas qualidades humanas. – Servo é “o que está sujeito a outrem”. A servidão é muito diferente da escravidão. O servo é considerado como pessoa, pode possuir bens, auferir lucros do serviço que presta a seu amo, etc. De tudo isto é privado o escravo. – Prisioneiro aproxima-se de cativo: é “o que fica em poder do seu vencedor”. Hoje, na guerra não se fazem cativos, mas prisioneiros, supondo-se que estes esperam sempre o seu resgate. Do mesmo modo difere prisão de cativeiro; pois o primeiro designa apenas o fato de “achar-se alguém privado por algum tempo de agir livremente, de usar da sua liberdade”.

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Cordel

    substantivo masculino Corda muito delgada, fina; cordinha, barbante.
    [Literatura] Gênero literário de origem portuguesa, trazido ao Brasil pelos colonizadores, que se instalou inicialmente na Bahia, fixando-se pela região nordeste, caracteriza-se por se tratar de um tipo de poesia popular cujos livretos ficavam originalmente dependurados em cordinhas (cordel): literatura de cordel.
    [Construção] Moeda de fio que, esticada por entre pregos, serve para registrar o alinhamento feito pelos pedreiros.
    Etimologia (origem da palavra cordel). Do francês cordel.


    1) Linha, corda ou barbante de determinado comprimento, usado para medir.
    2) Às vezes usado como símbolo do castigo completo e premeditado que Deus inflige a Judá e a outras nações (2Rs 21:13), mas também usado como símbolo de restauração (Zc 1:16).

    Cordel Corda fina (Zc 2:1).

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Espada

    [...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

    Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

    Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

    A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

    substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
    O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

    Filhas

    fem. pl. de filho

    fi·lho
    (latim filius, -ii)
    nome masculino

    1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.

    2. Animal macho em relação a seus pais.

    3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO

    4. Nascido em determinado local. = NATURAL

    5. Forma de tratamento carinhosa.

    6. Efeito, obra, produto, consequência.


    filhos
    nome masculino plural

    7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE


    filho da curiosidade
    Filho ilegítimo, que não nasceu de um matrimónio. = BASTARDO, ZORRO

    filho da mãe
    [Informal, Depreciativo] Pessoa que se considera muito desprezível ou sem carácter.

    filho da puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho da púcara
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho das ervas
    [Informal, Depreciativo] Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.

    filho de criação
    Filho adoptado.

    filho de Deus
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    filho de puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho de uma quinhenta
    [Moçambique, Antigo, Depreciativo] Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]

    filho do Homem
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    Messias.

    filho do vento
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho das ervas.

    filho natural
    O que não provém do matrimónio.

    filho pródigo
    Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

    quem tem filhos tem cadilhos
    Os pais têm sempre cuidados.

    Confrontar: filhó.

    fi·lhó
    (latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
    nome feminino

    1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO

    2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO


    Sinónimo Geral: FILHÓS

    Plural: filhós.
    Confrontar: filho.

    Ver também dúvida linguística: plural de filhó / filhós.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Fora

    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

    Imundar

    verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que algo se torne sujo, imundo; emporcalhar-se: imundar um ambiente, um espaço; a rua se imundou com a chuva.
    Etimologia (origem da palavra imundar). Imundo + ar.

    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Levado

    levado adj. 1. Buliçoso, vivo. 2. Azougado, pândego. 3. Traquinas, irrequieto, travesso.

    Morrer

    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

    Mulher

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Prostituir

    verbo transitivo Entregar à devassidão por dinheiro; corromper; desmoralizar.
    Figurado Degradar, aviltar, desonrar: prostituiu sua arte.
    verbo pronominal Entregar-se ao comércio do sexo.
    Figurado Degradar-se, aviltar-se; rebaixar-se, humilhar-se: prostituiu-se aos poderosos.

    prostituir
    v. 1. tr. dir. Levar à prostituição; corromper, tornar devasso. 2. pron. Entregar-se à prostituição. 3. tr. dir. Degradar, desonrar, tornar vil. 4. pron. Aviltar-se, desonrar-se.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Amós 7: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Portanto, assim diz o SENHOR: Tua esposa se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida com cordel de medição, e tu morrerás na terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra."
    Amós 7: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    766 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H1540
    gâlâh
    גָּלָה
    descobrir, remover
    (and he was uncovered)
    Verbo
    H2181
    zânâh
    זָנָה
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    H2256
    chebel
    חֶבֶל
    corda, cordão, território, faixa, companhia
    (the region)
    Substantivo
    H2505
    châlaq
    חָלַק
    dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
    (And he divided himself)
    Verbo
    H2719
    chereb
    חֶרֶב
    espada, faca
    (sword)
    Substantivo
    H2931
    ṭâmêʼ
    טָמֵא
    impuro
    (unclean)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3541
    kôh
    כֹּה
    Então
    (So)
    Advérbio
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H5307
    nâphal
    נָפַל
    cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    (And caused to fall)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    גָּלָה


    (H1540)
    gâlâh (gaw-law')

    01540 גלה galah

    uma raiz primitiva; DITAT - 350; v

    1. descobrir, remover
      1. (Qal)
        1. descobrir
        2. remover, partir
        3. ir para exílio
      2. (Nifal)
        1. (reflexivo)
          1. descobrir-se
          2. descobrir-se ou mostrar-se
          3. revelar-se (referindo-se a Deus)
        2. (passivo)
          1. ser ou estar descoberto
          2. ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
          3. ser revelado
        3. ser removido
      3. (Piel)
        1. descobrir (nudez)
          1. nudez
          2. em geral
        2. expor, descobrir, estar descoberto
        3. tornar conhecido, mostrar, revelar
      4. (Pual) ser ou estar descoberto
      5. (Hifil) levar para o exílio, exilar
      6. (Hofal) ser levado para o exílio
      7. (Hitpael)
        1. ser descoberto
        2. revelar-se

    זָנָה


    (H2181)
    zânâh (zaw-naw')

    02181 זנה zanah

    uma raiz primitiva [bem alimentado e portanto libertino]; DITAT - 563; v

    1. praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
      1. (Qal)
        1. ser uma meretriz, agir como meretriz, cometer fornicação
        2. cometer adultério
        3. ser um prostituto ou prostituta cultual
        4. ser infiel (a Deus) (fig.)
      2. (Pual) agir como meretriz
      3. (Hifil)
        1. levar a cometer adultério
        2. forçar à prostituição
        3. cometer fornicação

    חֶבֶל


    (H2256)
    chebel (kheh'-bel)

    02256 חבל chebel ou חבל chebel

    procedente de 2254; DITAT - 592b,595a; n m

    1. corda, cordão, território, faixa, companhia
      1. uma corda, cordão
      2. uma corda ou linha de medida
      3. uma porção medida, lote, parte, região
      4. um grupo ou companhia
    2. dor, tristeza, dores de parto, pontada
      1. dores de parto
      2. dores, pontadas, tristeza
    3. união
    4. destruição

    חָלַק


    (H2505)
    châlaq (khaw-lak')

    02505 חלק chalaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 669; v

    1. dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
      1. (Qal)
        1. dividir, repartir
        2. determinar, distribuir
        3. determinar, conceder
        4. compartilhar
        5. dividir, saquear
      2. (Nifal)
        1. dividir-se
        2. ser dividido
        3. determinar, distribuir
      3. (Piel)
        1. dividir, repartir
        2. determinar, distribuir
        3. espalhar
      4. (Pual) ser dividido
      5. (Hifil) receber uma porção ou parte
      6. (Hitpael) dividir entre si
    2. ser liso, escorregadio, enganoso
      1. (Qal) ser liso, escorregadio
      2. (Hifil)
        1. ser lido
        2. bajular

    חֶרֶב


    (H2719)
    chereb (kheh'-reb)

    02719 חרב chereb

    procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

    1. espada, faca
      1. espada
      2. faca
      3. ferramentas para cortar pedra

    טָמֵא


    (H2931)
    ṭâmêʼ (taw-may')

    02931 טמא tame’

    procedente de 2930, grego 5090 Τιμαιος e 924 βαρτιμαιος; DITAT - 809a; adj

    1. impuro
      1. eticamente e religiosamente
      2. ritualmente
      3. referindo-se a lugares

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּה


    (H3541)
    kôh (ko)

    03541 כה koh

    procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

    1. assim, aqui, desta forma
      1. assim, então
      2. aqui, aqui e ali
      3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    נָפַל


    (H5307)
    nâphal (naw-fal')

    05307 נפל naphal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

    1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
      1. (Qal)
        1. cair
        2. cair (referindo-se à morte violenta)
        3. cair prostrado, prostrar-se diante
        4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
        5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
        6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
        7. deitar, estar prostrado
      2. (Hifil)
        1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
        2. derrubar
        3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
        4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
        5. fazer cair
      3. (Hitpael)
        1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
        2. estar prostrado, prostrar-se
      4. (Pilel) cair

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)