Enciclopédia de Miquéias 3:7-7
Índice
Perícope
mq 3: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão o seu bigode, porque não há resposta de Deus. |
ARC | E os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão, sim, todos eles cobrirão os seus lábios, porque não haverá resposta de Deus. |
TB | Serão envergonhados os videntes, e confundidos, os adivinhadores; todos eles cobrirão a parte inferior do rosto, porque não há resposta de Deus. |
HSB | וּבֹ֣שׁוּ הַחֹזִ֗ים וְחָֽפְרוּ֙ הַקֹּ֣סְמִ֔ים וְעָט֥וּ עַל־ שָׂפָ֖ם כֻּלָּ֑ם כִּ֛י אֵ֥ין מַעֲנֵ֖ה אֱלֹהִֽים׃ |
BKJ | Os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão os seus lábios, pois não há resposta de Deus. |
LTT | |
BJ2 | Os videntes se envergonharão, os adivinhos serão confundidos e cobrirão todos a barba, porque não há resposta de Deus. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Miquéias 3:7
Referências Cruzadas
Êxodo 8:18 | E os magos fizeram também assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam; e havia piolhos nos homens e no gado. |
Êxodo 9:11 | de maneira que os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa da sarna; porque havia sarna nos magos e em todos os egípcios. |
Levítico 13:45 | Também as vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e a sua cabeça será descoberta; e cobrirá o lábio superior e clamará: Imundo, imundo. |
I Samuel 9:9 | (Antigamente em Israel, indo qualquer consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje antigamente se chamava vidente.) |
I Samuel 14:37 | Então, consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? Entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia lhe não respondeu. |
I Samuel 28:6 | E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor lhe não respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. |
I Samuel 28:15 | Samuel disse a Saul: Por que me desinquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso, te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer. |
Salmos 74:9 | Já não vemos os nossos sinais, já não há profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará. |
Isaías 44:25 | que desfaço os sinais dos inventores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios e transtorno a ciência deles; |
Isaías 47:12 | Deixa-te estar com os teus encantamentos e com a multidão das feitiçarias em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito ou se, porventura, te podes fortificar. |
Ezequiel 24:17 | Refreia o teu gemido; não tomarás luto por mortos; ata o teu turbante e coloca nos pés os teus sapatos; e não te rebuçarás e o pão dos homens não comerás. |
Ezequiel 24:22 | E fareis como eu fiz; não vos rebuçareis e não comereis o pão dos homens. |
Daniel 2:9 | Por consequência, se me não fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo; portanto, dizei-me o sonho, para que eu entenda que me podeis dar a sua interpretação. |
Amós 8:11 | Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. |
Miquéias 7:16 | As nações o verão e envergonhar-se-ão, por causa de todo o seu poder; porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão surdos. |
Zacarias 13:4 | E acontecerá, naquele dia, que os profetas se envergonharão, cada um da sua visão, quando profetizarem; nem mais se vestirão de manto de pelos, para mentirem. |
II Timóteo 3:8 | E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O julgamento virá, declarou Miquéias, por causa da total injustiça na terra, e por-que as pessoas influentes, que eram especialmente culpadas, quiseram que as coisas fossem desse jeito. Os líderes se aproveitavam dos seus privilégios e responsabilidades.
Mas, ao invés disso, reclama Miquéias, eles são homens maus que aborrecem o bem (2) e amam o mal. Em vez de serem bons pastores que alimentam o rebanho, tosquiam e comem as ovelhas. Insensíveis e sem piedade, por assim dizer, arrancam a pele e cortam a carne das pessoas. "Quebram os ossos e cortam em pedaços os corpos do povo como se fossem carne para a panela, como carne num grande caldeirão" (3, ATA; cf. Ez
É muito ruim quando cidadãos comuns se lançam em oposição ignorante ou negli-gente à justa vontade de Deus, mas é muito pior quando os líderes agem assim. Sem senso de mordomia sacra, removem intencionalmente os controles designados para res-tringir a corrupção e, desse modo, incentivam as pessoas à iniqüidade. Miquéias adverte duramente que haverá uma reversão radical na sina. Chegará o dia em que os líderes se encontrarão em situação semelhante à que colocaram as vítimas. Dias desesperados jazem à frente e, quando chegarem, clamarão a Deus em busca de ajuda. Mas o Senhor, ao lembrá-los do tratamento cruel que dispensaram aos outros, não os ouvirá (4). Com o intratável (o desobediente e perverso), Deus se mostrará irredutível (2 Sm 22.27; Sl
Isaías descreveu estes profetas, quando lamentou: "Oh! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o caminho por onde deves seguir" (Is
O servo de Deus deve viver pelo Evangelho 1Co
Miquéias expõe os falsos profetas pelo que realmente são. Afirma que suas visões (6, a palavra revelada do Senhor para eles) serão tiradas. Os que, por dinheiro, deram orientações errôneas às pessoas serão abandonados em suas próprias ilusões sombrias. Pelo fato de eles mesmos estarem na noite espiritual, não poderiam fazer predições ou tornar a vontade de Deus conhecida. Em conseqüência disso, as trevas espirituais infes-tarão toda a nação. Elas caem sobre todo homem, ou grupo de pessoas, que, por fins ignóbeis e egoístas, fecham os olhos à verdade. Agir irresponsavelmente com a justiça, faz os homens perderem todo o senso de princípio; "direitos" e "deveres" tornam-se meras palavras (ver Mt
É muito ruim estar sob o governo de líderes que não temem a Deus, mas é pior ser guiado por falsos mestres. Jesus falou sobre eles quando se referiu a cegos que guiam cegos (Mt
Esses profetas ou videntes (7; cf. 1 Sm 9,9) e adivinhadores (pessoas que lançam sortes e servem-se de outros expedientes para determinar o futuro) tinham abusado da confiança das pessoas para alcançar seus fins egoístas. Embora Deus os tivesse abando-nado, preconizavam ter a mensagem divina. Mas ficariam confusos, porque suas pala-vras não eram genuinamente divinas. Logo o povo teria provas de que esses indivíduos eram fraudulentos e impostores. A Septuaginta diz: "Os videntes de visões noturnas ficarão com vergonha, e os profetas serão escarnecidos às gargalhadas; e todas as pesso-as falarão contra eles, porque ninguém lhes dará ouvidos". Cobrirão os seus lábios diz respeito a pôr a barba para cima até cobrir a cabeça de forma a esconder o rosto por sentir vergonha e humilhação. Este procedimento era exigido dos leprosos (Lv
Miquéias, em contraste com os falsos profetas a quem acabara de desmascarar, es-tava confiante no favor divino. Declarou solenemente: Decerto, eu sou cheio da força do Espírito do SENHOR (8). Era por causa disto que tinha luz para julgar com justiça, e ousadia moral para reprovar a maldade das pessoas. A sua suficiência estava no Se-nhor (cf. Ez
c) Mais líderes são denunciados (3:9-12). Os líderes da nação secular e religiosa tinham perdido o senso de eqüidade e justiça. A cobiça os consumia tanto que todos os expedientes que lhes garantisse o desejado ganho eram considerados aceitáveis. Miquéias os desafia: Ouvi agora isto, vós, líderes, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito (9). Eles odiavam toda investigação judicial que impedisse suas práticas, e torciam as leis para satisfazerem seus desígnios astuciosos.
Jerusalém (10), e a nação da qual era a capital, estavam sendo erguidas pelo zelo e pretensão religiosa de trapaceiros ricos. De certo modo, o pão dos necessitados era a vida da cidade. Como Habacuque (Hc
As coisas estavam em mal-estado tal que até os homens mais velhos da comunidade, os chefes (11), que serviam como juízes e em quem, em outros períodos, as pessoas podiam implicitamente confiar, agora eram manipulados com subornos. Os sacerdotes e os profetas também tinham seu preço. Eram instrumentos dos ricos inescrupulosos, e não mentores espirituais e morais do povo. Usavam seus cargos como oportunidades de exploração, em vez de serem canais de serviço. A cobiça permeava tudo o que faziam. O lucro era seu alvo supremo, e, assim, tornou-se o seu deus.
Apesar de toda sua ética pervertida, estes líderes tiveram a petulância de fingir que dependiam do SENHOR. (11; "se apóiam no Senhor", NIV). Em sua cegueira espiritu-al e estupor moral, imperturbavelmente afirmavam que tudo estava bem. Deus, diziam, estava no meio de seu povo; portanto, não havia infortúnio que os acometesse.
Em face desta hipocrisia descarada, Miquéias declarou ousadamente que era a cor-rupção que estes líderes de fala mansa e piedosa tinham levado para o povo, que resulta-ria na destruição da nação. Portanto, por causa de vós, Sião será lavrado como um campo (12). "Embora o que é pecaminoso nunca possa ser consagrado por um zelo para a igreja, contudo o que é sacro pode ser — e freqüentemente é — profanado pelo amor do mundo. Quando os homens fazem o que em si é bom, mas o fazem por lucro sórdido, o ato perde seu mérito e torna-se uma abominação para Deus e para si próprios".
Miquéias e outros dos antigos profetas de Deus nos deixam pasmos com sua ousa-dia. Como diz Raymond Calkins: "Parece que não se preocupavam com o que poderia lhes acontecer. Entregavam a mensagem com total desatenção pelas conseqüências. Neste aspecto, são modelos para o pregador hodierno. Tornam-no sóbrio. Fazem-no perguntar se é ou não fiel ao seu chamado como o foram com o deles, ou se simplesmente ecoam, mais ou menos inconscientemente, as opiniões do dia".9
Jerusalém, a outrora cidade próspera, outrora abençoada por Deus, se tornaria em montões de pedras ("montões de ruínas", ARA). O recinto mais sagrado, o monte des-ta casa, o cume de onde a glória de Deus irradiou no templo de Salomão, não passaria de "um emaranhado de arbustos no topo de uma colina" (Phillips).
As palavras de James Wolfendale continuam a espelhar a verdade: "Quando os mes-tres corrompem a doutrina e os pregadores retêm o Evangelho; quando reis e príncipes pervertem a eqüidade e negligenciam os deveres especiais para cuja defesa foram empossados, envenenam o curso da vida e o transformam em fonte de morte"."
É interessante observar que este versículo foi lembrado um século depois. No julga-mento de Jeremias, que transmitira uma mensagem semelhante, o versículo foi citado por quem o defendia da acusação de traição (Jr
Por outro lado, este capítulo ressalta certas qualidades do líder espiritual:
1) Ele serve: Entrega-se em vez de exigir receber dos outros (cf. Mt
2) Vive na luz: Sua mente está iluminada pelo conhecimento pessoal de Deus e pela comunhão com o Senhor. Os apóstolos de Cristo foram os primeiros a estar "com ele" para depois irem por Ele (Mac 3.13,14). Paulo também salientou este princípio entre seus colegas de ministério (2 Tm 2.2).
3) Serve em poder: Cheio do Espírito Santo, trabalha com poder que não é seu.
4) Serve com ousadia: Sabe que suas diretivas são do Senhor e não de homens influentes. Sabe o que fala: "Assim diz o Senhor". Não fala meras filosofias hu-manas ou procura chamar a atenção para si (2 Pe 1.16).
5) Serve em amor: Não visa lucro ganancioso (1 Tm 3.3; Tt
Ao repreender os líderes vis dos seus dias, Miquéias salienta a importância dos que realmente lideram. O verdadeiro líder pode não ter a resplandecência de um político, mas é caracterizado por perspicácia, sabedoria, magnanimidade, audácia e integridade. Discerne as necessidades vigentes das pessoas. Sabe como satisfazer estas necessidades. Coloca o bem das pessoas acima dos desejos pessoais. Se a ocasião exigir, ousa opor-se à maioria para dirigir o grupo todo ao alvo correto. Encara honestamente as questões pertinentes. Sua transparência gera confiança, de forma que inspira as pessoas a lidar seriamente com seus problemas e a permanecer firmes até o fim, ainda que lhes custe "sangue, suor e lágrimas".
A situação em Israel destaca a responsabilidade mútua entre os líderes e o povo, que se tornou como os seus superiores. Nos dias de Miquéias, a comunidade corrompeu-se pelo mau exemplo dos líderes. Eram autênticos cegos que lideravam cegos e faziam a nação inteira cair "na cova". Mas também é verdade, sobretudo em nossos dias, que o povo pode exigir que seus líderes sejam justos e íntegros. Pela profecia de Miquéias, percebemos nitidamente que o povo também era responsável pelos julgamentos que viri-am sobre a nação.
Esta responsabilidade mútua está clara no trabalho da igreja. O falso pregador que, no púlpito, desvia a congregação será julgado na presença de Deus. Mas, por outro lado, a comunidade pode exercer muita influência em seus ministros. As pessoas que ocupam os bancos da igreja serão julgadas pelo Senhor no quesito de terem melhorado ou piorado seus ministros. Certas igrejas erguem os pregadores; outras os destroem. Indiferença, inércia, mesquinhez e exagero podem acabar com a vida de um pregador. Como disse alguém: "Não se pode pôr icebergs na congregação e esperar que o ministro transpire!" Os melhores ministros fazem a melhor congregação. Mas também é verdade que a me-lhor congregação faz os melhores pregadores. Tal ministro, tal congregação. Tal congre-gação, tal ministro.
Genebra
3.1-12.
As três profecias deste capítulo anunciam a rejeição e a punição da liderança incompetente e corrupta de Israel. Em primeiro lugar, o tratamento dos líderes para com o povo oprimido de Israel é comparado ao canibalismo (vs. 1-4). Em segundo lugar, os falsos profetas que lideravam o povo na direção errada foram condenados (vs. 5-7), e foram contrastados com Miquéias que profetizava revelações verdadeiras da parte de Deus (v. 8). Finalmente, os líderes políticos e religiosos de Israel foram condenados, e sua complacência foi castigada (vs. 9-12).
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3:1
Disse eu. Uma adição editorial, indicando que Miquéias editou o seu próprio livro (Introdução: Características e Temas).
Jacó... Israel. Ver a nota em 1.5.
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3:4
não os ouvirá. Da mesma maneira que os magistrados de Israel se recusavam a ouvir os clamores dos oprimidos, assim também Deus se recusaria a ouvi-los no tempo do julgamento.
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3:5
Paz, quando têm o que mastigar. Ver referência lateral. Os falsos profetas eram oportunistas, ajustando seus pronunciamentos de paz e segurança aos desejos daqueles que os alimentavam. Ver Jr 28.
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3:6-7
Aqueles que tinham profetizado falsamente seriam julgados e envergonhados pelo silêncio de Deus.
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3:12
Sião... coberta de mato. Esta profecia foi proferida nos dias de Ezequias (Jr
Matthew Henry
Wesley
Micah chama os chefes e governantes de Israel e Judá, para reconhecer o fato de que eles deveriam saber a justiça . No entanto, eles são os únicos que, deliberadamente, fazer o oposto. Eles são inimigos do bom e amantes do mal (ra'h , a partir de uma raiz que significa um "rompimento", Gesenius); eles estão quebrando-se tudo o que é bom e desejável. É um pecado que é prejudicial para os outros. Micah sente para os pobres indefesos, meu povo (v. Mq
Como eles não deram ouvidos aos apelos dos pobres atingidas, assim Jeová não vai dar ouvidos a eles. Ele irá esconder o rosto para que ele não vai ver a sua angústia e pena deles. Justiça vai prevalecer, porque o Senhor não vê, ouve e age.
B. PROFETAS CENTRADO INDEPENDENTES LIDERAR A ASTRAY Pessoas (3: 5-8)
5 Assim diz o Senhor acerca dos profetas que fazem errar o meu povo; que mordem com os seus dentes, e clamam paz; e aquele que não põe em suas bocas, mas preparam a guerra contra ele: 6 Por isso, deve ser noite vos que tereis nenhuma visão; e será dark-vos que não vos divina; eo sol deve ir para baixo sobre os profetas, e no dia deve ser preto sobre EcOs líderes de Israel não acreditava no princípio eterno de colher o que se semeia. Eles acreditavam que, porque eles eram o "povo escolhido", e porque Jerusalém era a cidade "escolhido" do Senhor, nenhum mal cairia sobre eles, e Deus em misericórdia iria ignorar os seus pecados graves. Em palavras unvarnished Micah troveja: "Você está errado! Por causa de você e suas práticas pecaminosas, Jerusalém se tornará escombros, e Mt. Moriah como um matagal, até mesmo como era quando Abraão ofereceu Isaque em cima dele! "Vemos claramente aqui os resultados desastrosos de racionalizar as verdades imperecíveis de Deus.
Russell Shedd
3.5 Paz. Os cartomantes e adivinhadores "profetizam" a felicidade para o cliente que lhes paga bem; assim também eram os falsos profetas que, como os mendigos, amaldiçoam aos que nada lhes dão (conforme v. 11).
3.8 Estou cheio do poder. Ao contemplar a obra dos falsos profetas, Miquéias, um aparte; proclama a natureza do verdadeiro profeta, vocacionado por Deus, recebendo uma missão específica e poder para cumpri-la; estas palavras, juntamente com Jl
3.10 A prosperidade aparente do município, que ostentava obras públicas luxuosas, ganhava-se à custa dos pobres sitiantes, espoliados e despojados de seus bens para enriquecerem os injustos ociosos.
3.11 Adivinham por dinheiro. A parte licita dos que se dedicavam à obra religiosa era o dízimo, que lhes garantia o sustento enquanto se dedicavam totalmente à sua vocação. Atos religiosos individualmente cobrados levam a abusos, e a uma atitude de cinismo.
3.12 Historicamente, esta foi a primeira profecia sobre a destruição de Jerusalém, e causou tão grande impressão que foi conservada como exemplo da autoridade profética até de falar contra aquela cidade. O cumprimento final da profecia ocorreu em 70 d.C., mas a punição específica aqui referida foi adiada pela misericórdia divina na época da destruição de Samaria (722 a.C.) e só aplicada em 587 a.C.
NVI F. F. Bruce
5) A corrupção da liderança (3:1-12)
Nesse capítulo, Miquéias ataca a liderança política, jurídica e religiosa de Judá. Com base no testemunho de Jr
v. 1-4. A tarefa dos governantes é conhecer a justiça e colocá-la em prática, mas os chefes de Jacó e os governantes da nação de Israel (aqui termos sinônimos de líderes de Judá) fazem exatamente o oposto. Eles odeiam o bem e amam o mal (conforme a advertência dada anteriormente por Amós aos líderes do Reino do Norte, Am
5.14,15) e tratam o povo, o meu povo, como um açougueiro trata a carcaça de um animal. Eles arrancam a pele do povo e separam a carne dos seus ossos. Eles comem a carne e despedaçam os seus ossos como para um ensopado. Na verdade, eles não são nada melhores do que canibais na sua forma de lidar com o povo de Deus.
No entanto, essa conduta não pode ser continuada impunemente. Os seus perpetradores podem até tentar preservar uma camada de respeitabilidade religiosa e clamar ao Senhor, mas perderam o direito a uma resposta (v. 4). Naquele tempo, quando a sua necessidade for maior, ele esconderá deles o rosto. Aqueles que de forma obstinada têm feito o mal inevitavelmente terão de encarar a conseqüência da alienação irrevogável de Deus.
v. 5-8. Miquéias desvia a atenção dos líderes políticos e agora se volta para os profetas, de quem se poderíam esperar coisas melhores. Mas o seu desejo de uma vida confortável fez deles meros parasitas dos ricos. Eles proclamam paz, isto é, anunciam oráculos favoráveis a todos os que lhes dão o que mastigar, mas também proclamam guerra santa com ameaças mesquinhas a todos os que são pobres demais ou honestos demais para fazê-
lo. Desesperador é, de fato, o estado de uma nação de qualquer época em que os homens e mulheres que afirmam falar em nome de Deus adaptam os seus padrões às fantasias de senhores abastados (conforme 2Tm 4:3,2Tm 4:4). Mas a exposição e humilhação final desses profetas mercenários estão garantidas. Quando a verdadeira revelação espiritual for mais necessária, eles não terão nada a dizer, porque não haverá resposta da parte de Deus (v. 7). Será como trevas da noite para eles; sem visões verdadeiras nem adivinhações, eles serão envergonhados e forçados a suportar a desgraça. Em contraste com isso, o verdadeiro profeta, como o próprio Miquéias, não dilui a sua mensagem segundo o gosto do ouvinte. Quando o Espírito do Senhor enche um homem, ele recebe poder e força (ou “coragem”, NTLH). A sua preocupação não está em forrar o seu bolso, mas em exercer a justiça. Assim, ele está capacitado a falar com ousadia e declarar ao povo do Senhor a sua transgressão e o seu pecado (v. 8). A administração e a recepção desse tipo de repreensão continua sendo um teste da presença do Espírito do Senhor, pois sem a sua ajuda ela não pode nem ser transmitida em amor nem recebida em humildade.
v. 9-12. Esse terceiro parágrafo repete a intimação do primeiro parágrafo aos líderes e reitera as acusações contra eles. Longe de garantirem a justiça, os líderes a detestam e pervertem. O derramamento de sangue e a impiedade que eles cometem, em vez de desculpados, são piorados por contribuírem para a construção de Sião. Nos tribunais, a justiça é conferida aos que pagam por ela, e não aos que a merecem. Os sacerdotes dão instrução aos que podem pagar por ela, e não aos que dela necessitam. Os profetas falam em troca de ganhos materiais, e não com base em compulsão moral. Mas todos se enganam no fato de que a sua confiança está no Senhor, que ele está no méo deles. Essa ilusão patética os conduz a esta falsa esperança: Nenhuma desgraça nos acontecerá. O seu erro fatal foi fazer, ou, melhor, refazer Deus à imagem da sua própria corruptibilidade e duplicidade. Mas ele não pode ser manipulado, e vai até rejeitar Sião, em vez de trair o seu santo caráter. Por isso, Miquéias proclama destemidamente que Jerusalém vai receber o mesmo destino de Samaria e se tornar um monte de entulho (cf.
I. 6). Até mesmo a colina do templo ficará desolada e se tornará um matagal (v. 12) após a destruição do próprio templo. Tudo isso acontecerá por causa de vocês. Aqueles que rejeitam as reivindicações morais de Deus sobre a sua conduta não podem esperar conforto das promessas de Deus. Assim, Miquéias, com uma ousadia que não foi superada nem mesmo por Isaías, deixou claro para Ezequias o destino final do caminho que estavam trilhando os líderes de Judá. Embora a sua advertência não pudesse evitar a tragédia final da nação, poderia adiar, e sob a condução de um monarca prudente de fato adiou, essa tragédia definitiva. O impacto da pregação de Miquéias ainda era lembrado um século mais tarde na época de Jeremias (Jr
Moody
6,7. Os falsos profetas, Jeová declara, não terão visões nem serão capazes de profetizar. Esta frustração lhes será como as trevas da noite. Os profetas desacreditados se envergonharão (lit., ficarão vermelhos); cobrirão seus lábios; nada terão para dizer. E o povo ficará tateando em trevas religiosas.
Francis Davidson
Rei, príncipes, nobres e juízes: a rebrilhante multidão daqueles que ocupavam posições administrativas e judiciais no estado, é agora endereçada (1-4). Não é a vós que pertence saber o direito? (1). A raison d’ètre de tais pessoas era o serviço. Tinham sido investidas naquelas altas posições de autoridade a fim de que servissem ao povo e dispensassem justiça a cada indivíduo. Mas antes, abusavam em seus cargos, furtando o próprio povo a quem supostamente deveriam estar protegendo (2). Desfrutavam de bom alimento de luxo enquanto os outros morriam de fome (3). A descrição é tão vívida que quase se pode perceber as faces encovadas dos pobres e seus ossos salientes. "Atormentados rostos da aldeões piscam entre as palavras" (G. A. Smith). Mas Deus castigaria seus opressores. Ele não livraria seus opressores na hora da necessidade destes (4).
Quanto aos falsos profetas (5-8) que ministravam de modo tão aceitável para os ricos (Mq
No último grande oráculo deste capítulo (9-12), Miquéias reúne tudo quanto havia dito até esse ponto e o lança contra aqueles que vinha denunciando. Os líderes da nação eram desonestos. Estavam tentando edificar uma cidade próspera e uma nação progressista, mas às expensas das vidas dos pobres (10). Os seus chefes... os seus sacerdotes... os seus profetas (11). Os líderes políticos, eclesiásticos e religiosos eram todos corruptos, e todos desejavam apenas uma coisa-dinheiro. Não obstante, com infantil satisfação, imaginavam que Deus não podia estar senão satisfeito com pessoas respeitáveis como eram! Por isso é apresentado o terrível ultimatum: Portanto, por causa de vós, Sião será lavrado como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa em lugares altos dum bosque (12), isto é, como montões, em um bosque, que assinalam onde jazem os edifícios em ruínas. Não ficamos surpreendidos ao ler, em Jr
É digno de nota que esses três oráculos (versículos
Dicionário
Cobrir
verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
[Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
[Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.
Confundir
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Assumir uma coisa por outra; não se distinguir; não diferenciar uma pessoa de outra; baralhar-se: confundiu os carros dos clientes; não confunda liberdade com libertinagem; alguns alunos mais velhos confundem-se com os mais novos.verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que não se consiga distinguir; misturar-se por completo: o professor confundiu as provas; alguns animais se confundem com a floresta.
Provocar ou sentir embaraço (constrangimento): o excesso de elogios confundia a atendente; confundiu-se com tantos elogios.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pouco Usual. Misturar tão completamente que se torna inviável a sua separação; fundir-se: confundir sal e água numa mesma solução; confundiu com água o álcool etílico que estava sobre a mesa; muitas variáveis confundiram-se para originar esta solução.
verbo pronominal Expressar-se de maneira prolixa; ser excessivamente incansável; estender-se: confundia-se em justificativas.
Cometer engano(s); equivocar-se: confundiu-se e respondeu incorretamente a ficha de inscrição.
verbo transitivo direto Causar ruína; estragar ou arruinar: aquela conversa confundiu seus objetivos.
Etimologia (origem da palavra confundir). Do latim condundere.
Confundir
1) Atrapalhar (Gn
2) Causar confusão entre (Sl
3) Envergonhar (Sl
4) Decepcionar; desiludir (Rm
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Envergonhar
verbo transitivo Causar vergonha, embaraço ou acanhamento a.Confundir, humilhar, comprometer.
Lábios
(latim labium, -ii )
1. Cada uma das duas partes carnudas que cobrem os dentes e formam a entrada da boca (ex.: lábio superior, lábio inferior). = BEIÇO
2. [Anatomia] Cada uma das pregas de pele na parte externa da vulva. (Mais usado no plural.)
3. [Medicina] Cada um dos bordos de uma ferida.
4. Botânica Cada um dos lobos de uma corola labiada.
5. Boca.
6. Linguagem , discurso.
grandes lábios
[Anatomia]
Pregas de pele junto à vulva, por fora dos pequenos lábios.
pequenos lábios
[Anatomia]
Pregas de pele mais pequenas imediatamente junto à vulva, no interior dos grandes lábios.
Lábios Meio pelo qual se louva a Deus e se pronuncia externamente a adesão a ele. Jesus condenou duramente a proclamação externa que não corresponde a um coração confiante e a uma disposição para obedecer-lhe (Mt
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Resposta
substantivo feminino Ato ou efeito de responder, de solucionar uma questão.Palavras, formas de expressão e gestos com os quais se responde a uma pergunta.
Solução de questão: o aluno não alcançou a resposta.
Carta com que se responde a outra carta: ainda não enviei sua resposta pelo correio.
O que se utiliza para contestar ou refutar; réplica ou refutação.
[Esporte] Golpe com que se retruca a um adversário.
Estouro de foguete.
[Psicologia] Esforço provocado em sentido contrário por uma ação; reação.
Etimologia (origem da palavra resposta). Do latim reposita ou reposta.
substantivo feminino Ato ou efeito de responder, de solucionar uma questão.
Palavras, formas de expressão e gestos com os quais se responde a uma pergunta.
Solução de questão: o aluno não alcançou a resposta.
Carta com que se responde a outra carta: ainda não enviei sua resposta pelo correio.
O que se utiliza para contestar ou refutar; réplica ou refutação.
[Esporte] Golpe com que se retruca a um adversário.
Estouro de foguete.
[Psicologia] Esforço provocado em sentido contrário por uma ação; reação.
Etimologia (origem da palavra resposta). Do latim reposita ou reposta.
resposta s. f. 1. Ato ou efeito de responder. 2. Aquilo que se diz ou escreve para responder a uma pergunta; réplica. 3. O que decide, o que se explica alguma coisa; solução. 4. Refutação (de um argumento). 5. Carta que se escreve para responder a outra. 6. Esgr. Golpe ou bote em troco ao do adversário.
Sim
advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חֹזֶה
(H2374)
particípio ativo de 2372; DITAT - 633b; n m
- vidente
- vidente
- visão
חָפֵר
(H2659)
uma raiz primitiva [talvez o mesmo que 2658 com a idéia de detectar]; DITAT - 715; v
- estar envergonhado, ser confundido, ser envergonhado, sentir-se envergonhado
- (Qal) estar envergonhado, ser envergonhado
- (Hifil) mostrar vergonha, demonstrar vergonha, causar constrangimento
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֹּל
(H3605)
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מַעֲנֶה
(H4617)
procedente de 6030; DITAT - 1650f; n m
- resposta, reação
- (DITAT) lugar de trabalho
עָטָה
(H5844)
uma raiz primitiva; DITAT - 1601,1602; v
- cobrir, enrolar, envolver, cobrir-se
- (Qal)
- envolver, envolver-se
- cobrir (a barba em lamentação)
- enlutado, aquele que se cobre (particípio)
- (Hifil) cobrir, enrolar, envolver
- segurar
- (Qal) segurar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
קָסַם
(H7080)
uma raiz primitiva; DITAT - 2044; v.
- (Qal) praticar adivinhação, adivinhar
- referindo-se a adivinhos das nações, Balaão
- referindo-se a falsos profetas de Israel
- proibido
שָׂפָם
(H8222)
procedente de 8193; DITAT - 2279; n. m.
- bigode
בּוּשׁ
(H954)
uma raiz primitiva; DITAT - 222; v
- envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
- (Qal)
- sentir vergonha
- ser envergonhado, embaraçado, desapontado (em virtude de)
- (Piel) demorar (em vergonha)
- (Hifil)
- envergonhar
- agir vergonhosamente
- estar envergonhado
- (Hitpolel) envergonhar-se um do outro