Enciclopédia de Números 4:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 4: 32

Versão Versículo
ARA as colunas do pátio em redor, as suas bases, as suas estacas e as suas cordas, com todos os seus utensílios e com tudo o que pertence ao seu serviço; e designareis, nome por nome, os objetos que devem levar.
ARC Como também as colunas do pátio em redor, e as suas bases, e as suas estacas, e as suas cordas, com todos os seus instrumentos, com todo o seu ministério; e contareis os vasos da guarda do seu cargo, nome por nome.
TB as colunas do átrio ao redor, as suas bases, os seus pregos e as suas cordas, com todos os seus objetos e com todo o seu serviço; por nome lhes designareis os objetos que lhes está prescrito levarem.
HSB וְעַמּוּדֵי֩ הֶחָצֵ֨ר סָבִ֜יב וְאַדְנֵיהֶ֗ם וִֽיתֵדֹתָם֙ וּמֵ֣יתְרֵיהֶ֔ם לְכָל־ כְּלֵיהֶ֔ם וּלְכֹ֖ל עֲבֹדָתָ֑ם וּבְשֵׁמֹ֣ת תִּפְקְד֔וּ אֶת־ כְּלֵ֖י מִשְׁמֶ֥רֶת מַשָּׂאָֽם׃
BKJ e as colunas do átrio ao redor, e as suas bases, e as suas estacas, e as suas cordas, com todos os seus instrumentos, com todo o seu ministério; e pelo nome contarás os instrumentos da sua incumbência.
LTT Como também as colunas do pátio em redor, e as suas bases, e as suas estacas, e as suas cordas, com todos os seus instrumentos, e com tudo que pertence ao seu serviço; e contareis os objetos que ficarão como suas cargas, nome por nome.
BJ2 As colunas que rodeiam o átrio, suas bases, suas estacas, suas cordas e todo o seu acessório. E destacareis o nome dos objetos de cujo transporte estarão encarregados.
VULG columnas quoque atrii per circuitum cum basibus et paxillis et funibus suis. Omnia vasa et supellectilem ad numerum accipient, sicque portabunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 4:32

Êxodo 25:9 Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.
Êxodo 38:17 E as bases das colunas eram de cobre; os colchetes das colunas e as suas molduras eram de prata; e a coberta das suas cabeças, de prata; e todas as colunas do pátio eram cingidas de prata.
Êxodo 38:21 Esta é a enumeração das coisas contadas do tabernáculo do Testemunho, que por ordem de Moisés foram contadas para o ministério dos levitas por mão de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.
Números 3:8 e tenham cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação e da guarda dos filhos de Israel, para administrar o ministério do tabernáculo.
Números 7:1 E aconteceu, no dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, e o ungiu, e o santificou, e todos os seus utensílios, e também o altar e todos os seus utensílios, e os ungiu, e os santificou,
I Crônicas 9:29 Porque deles alguns havia que tinham cargo dos móveis e de todos os objetos sagrados, como também da flor de farinha, e do vinho, e do azeite, e do incenso, e da especiaria.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
  • Os Deveres das Famílias Levíticas (Nm 3:25-26,31,36; 4:1-49)
  • Cada uma das três famílias dos levitas recebeu deveres específicos a cumprir. Estas tarefas objetivavam tornar eficiente o cuidado da Tenda do Encontro e estipular o pro cesso de montá-la e desmontá-la conforme a necessidade. Estes deveres são especifica-dos nos capítulos 3:4 e divididos entre os coatitas, os gersonitas e os meraritas.

    Os coatitas (alistados primeiramente no Nm 4), e de certo modo a elite dos levitas, tinham de cuidar' dos objetos sagrados relacionados à adoração: a arca, a mesa, o cas-tiçal, os altares, os utensílios, o véu e todo o seu serviço (Nm 3:31-4:5-15). Esta família estava sob a supervisão direta do sacerdote Eleazar (3.32), e sujeita a regulamentos mais rígidos que as outras (4.15). Contudo, havia certas exceções que precisavam ser levadas em conta, visto que os coatitas eram responsáveis em aprontar para a viagem estes elementos sagrados da Tenda do Encontro (4:17-20). Não há dúvida de que tinha de haver reverência pelos objetos sagrados, sentimento que deve sobrevir em todas as áreas de nossa vida.

    Os gersonitas (alistados primeiramente no cap.

    3) tinham de cuidar da tenda, das cortinas e das cobertas — os "artigos leves" da Tenda do Encontro (Nm 3:25-26; 4:25-28).

    Os meraritas eram responsáveis pelas peças pesadas e incômodas do Tabernáculo: as tábuas, os varais, as colunas, as bases e os "artigos pesados" da estrutura (Nm 3:36-37; 4.31,32). Estavam debaixo da mão ("sob a supervisão", NVI; cf. ARA; NTLH) de Itamar (4.33), que também foi o supervisor durante a construção da Tenda do Encontro (Êx 38:21).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    *

    4.1-33

    O trabalho das famílias levíticas — os coatitas (vs. 1-15), os gersonitas (vs. 21-28) e os meraritas (vs. 29-33) — será explicado mais adiante. Nos vs. 16-20, ao filho de Arão, Eleazar é atribuída a supervisão de todo o tabernáculo. Mas a todos os coatitas, excetuando-se os descendentes de Arão, era vedado o acesso direto às coisas santas.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    4.2ss Os coatitas, os gersonitas (4.21), e os meratitas (4,29) eram famílias de levita a quem era atribuídas tarefas especiais no culto do Israel. Para realizar os trabalhos descritos neste

    capítulo, um levita devia ter entre trinta e cinqüenta anos de idade. esperava-se deles que cumprissem seus deveres ao detalhe conforme se descreve aqui. Para falar a verdade, a falta de cumprimento nisto significava a morte (4.20). O culto a nosso santo Deus não deve ser tomado ligeiramente.

    4:27, 28 Os gersonitas podiam receber instruções de qualquer filho do Arão, mas exclusivamente eram responsáveis ante o Itamar. As linhas de autoridade e responsabilidade se comunicavam com claridade a todos. Quando trabalhar com outros, assegure-se de que as linhas de autoridade entre você e aqueles com os que trabalha fiquem claramente entendidas. Uma boa comunicação constrói boas relações.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    K. Os deveres dos coatitas (4: 1-15)

    1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 2 Tomai a soma dos filhos de Coate, dentre os filhos de Levi, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, 3 da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta anos de idade , todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho na tenda da congregação. 4 Este é o serviço dos filhos de Coate na tenda da congregação, sobre as coisas santíssimas: 5 quando o setteth acampamento em frente, Arão ir in, e seus filhos, e tirarão o véu da tela, e cobrir a arca do testemunho com ele, 6 e porá nele uma coberta de peles de golfinhos, e sobre ela estenderão um pano todo de azul, e lhe colocar os varais. 7 Sobre a mesa dos pães da proposição estenderão um pano de azul, e colocarão os pratos, as colheres, as tigelas e os cântaros para derramar; também o pão contínuo estará sobre ela: 8 e serão expostos em cima deles um pano de carmesim, o qual cobrirão com uma coberta de peles de golfinhos, e lhe colocarão os varais. 9 E eles tomarão um pano de azul, e de cobertura o candelabro da luminária, as suas lâmpadas, e os seus apagadores, os seus cinzeiros, e todos os vasos do azeite, com que o preparam; 10 e eles devem colocá-lo e todos os vasos, em uma coberta de peles de golfinhos, e deve colocá-lo em cima do quadro. 11 E sobre o altar de ouro estenderão um pano de azul, e cobri-lo com uma coberta de peles de golfinhos, e lhe colocarão os seus varais: 12 e eles tomarão todos os utensílios do ministério, com o qual eles ministrar no santuário, e colocá-los em um pano de azul, e cobri-los com uma cobertura de peles de golfinhos, os colocarão sobre os varais. 13 E, tirando as cinzas do altar, estenderão um pano de púrpura: 14 E eles colocarão nele todos os seus utensílios, com que servem sobre isso, os braseiros, os garfos, as pás, e as bacias, todos os utensílios do altar; e por cima dele estenderão uma coberta de peles de golfinhos, e colocar os varais. 15 E quando Arão e seus filhos fizeram um fim de cobrir o santuário e todos os móveis do santuário, como o campo é definir para a frente; depois disso, os filhos de Coate virão para levá-lo, mas eles não devem tocar no santuário, para que não morram. Essas coisas são a cargo dos filhos de Coate na tenda da congregação.

    Tomai a soma dos filhos de Coate (v. Nu 4:2 ). Parece que Coate era o segundo filho de Levi, mas sua família é mencionado pela primeira vez, talvez porque esta era a família de Moisés e Arão (Nu 3:19 ; conforme Ex 6:18 ).

    A partir Dt 30:1-A ). É de notar que a idade para o início do serviço Levítica é indicado para ser vinte em 2Cr 31:17 e em Ed 3:8 é de vinte e cinco. Assim, temos as idades de vinte, vinte e cinco anos, e trinta. Alguns estudiosos críticos que insistem que há uma contradição, mas isso não é necessariamente verdade. Pode salientar-se que a questão da idade diminuiu com o avanço do tempo. A idade foi fixado em trinta durante o período no deserto quando o serviço foi extremamente severa e necessário o serviço de ambos maturidade mental e física. Parece que os levitas entrou em um serviço de aprendizagem aos vinte e cinco anos e começou o seu serviço público aos trinta. Pode-se supor que os "filhos dos profetas" também passou por um período de aprendizagem antes de se tornarem profetas em tempo integral.

    No tempo de Davi, quando o tabernáculo foi estabelecido em Shiloh e os rigores da vida nômade do deserto já não existia, a idade para início do serviço levítico foi reduzida para vinte. Deve também ser notado que o processo de formação tinha sido muito acelerado por este tempo, tornando assim uma idade mais jovem mais viável. Talvez um aprendizado também está envolvida.

    O serviço público de vinte a trinta anos foi considerada uma norma legítima e razoável. Ele ainda é a fórmula aceite para a aposentadoria no serviço militar e de outras áreas de atuação. Este foi realmente uma ordenança misericordioso e benevolente, que iria aliviar o fardo das pessoas com anos de serviço fiel e abrir as fileiras de homens jovens de entrada.

    Quando o sinal foi dado por Deus para os israelitas para começar a sua marcha, foi da responsabilidade de Arão e seus filhos para ir primeiro para o tabernáculo para remover e embalar os objetos mais sagrados. A arca era para ser coberto com o véu e durante este era para ser colocado um protetor "pele de texugo" (v. Nu 4:6 -KJV). A mesa de pão era para ser coberto com um pano azul e nesta os vasos sacrifício do Tabernáculo foram para ser colocado (v. Nu 4:7 ).

    Após o trabalho preliminar tinha sido feito por Arão e seus filhos, os filhos de Coate para vir e carregar o equipamento. Assim, os coatitas poderia carregar o equipamento coberto, sem sofrer as consequências da morte tocando diretamente as coisas sagradas (vv. Nu 4:15 , Nu 4:20 ).

    L. OS DEVERES de Eleazar, filho de Arão (4: 16-20)

    16 E o cargo de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, será o azeite da luminária, o incenso aromático, ea oferta de cereais contínuo, o óleo da unção, o encargo de toda a tenda, e de tudo o que nela há , o santuário e os seus móveis.

    17 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 18 Não cortareis a tribo das famílias dos coatitas do meio dos levitas; 19 mas isto lhes fareis, para que vivam e não morram, quando se aproximarem as coisas santíssimas: Arão e seus filhos entrarão e lhes designarão a cada um o seu serviço eo seu cargo; 20 mas eles não entrarão a ver o santuário mesmo por um momento, para que não morram.

    Parece evidente que Eleazar era para ser superintendente geral sobre todo o serviço do tabernáculo e sobre os objetos mais sagrados. Sem intrusão no santuário era para ser tolerado enquanto as coisas sagradas foram descobertos. Só quando eles foram devidamente protegido contra a vista poderia coatitas entrar para desempenhar suas funções (vv. Nu 4:16-20 ).

    M. Os deveres dos gersonitas (4: 21-28 ).

    21 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 22 Tomai a soma dos filhos de Gérson também, segundo as casas de seus pais, pelas suas famílias; 23 da idade de trinta anos para cima até 50 anos de idade tu hás de numerá-las; todo aquele que entrar, para fazerem o serviço, para fazer o trabalho na tenda da congregação. 24 Este é o serviço das famílias dos gersonitas, ao servirem e dos encargos que ostentam: 25 levarão as cortinas do tabernáculo, e na tenda da revelação, a sua coberta, a coberta de peles de golfinhos, que está por cima, e a tela para a porta da tenda da congregação, 26 e as cortinas do átrio, e a tela para a entrada da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar em redor, e as suas cordas, e todos os instrumentos do seu serviço, e tudo deve ser feito com eles: aí eles devem servir. 27 No mandado de Arão e seus filhos devem ser todo o serviço dos filhos dos gersonitas, em todo o seu cargo, e em todo o seu serviço; e vós lhes designe responsável todo o seu cargo. 28 Este é o serviço das famílias dos filhos dos gersonitas na tenda da revelação; eo seu trabalho estará sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.

    Os gersonitas entre trinta e cinquenta anos foram para levar as cortinas ou cortinas do tabernáculo e do tribunal que a cercava. O filho de Arão Itamar era para ser o chefe supervisor (v. Nu 4:28 ).

    N. os deveres do Merarites (4: 29-49)

    29 Quanto aos filhos de Merari, tu numerá-los pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais; 30 da idade de trinta anos de idade e ás cima, até aos 50 anos de idade tu numerá-los, todos os que entraram no serviço, para fazer o . obra da tenda da reunião 31 E este é o seu encargo, segundo todo o seu serviço na tenda da revelação: as armações do tabernáculo e os mentirosos dos mesmos, e que as suas colunas, e as suas bases, 32 e as colunas do átrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas, com todos os seus instrumentos, e com todo o seu serviço, e pelo nome dareis os instrumentos do seu encargo. 33 Esta é o serviço das famílias dos filhos de Merari, segundo todo o seu serviço, na tenda da revelação, sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.

    34 E Moisés e Arão e os príncipes da congregação contaram os filhos dos coatitas, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, 35 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para trabalhar na tenda da reunião: 36 os que foram contados deles por suas famílias, foram 2:750. 37 Estes são os que foram contados das famílias dos coatitas, tudo o que haviam de servir na tenda da congregação, quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor por intermédio de Moisés.

    38 E os que foram contados dos filhos de Gérson, suas famílias, segundo as casas de seus pais, 39 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da congregação , 40 os que foram contados deles, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, eram dois mil e seiscentos e trinta. 41 Estes são os que foram contados das famílias dos filhos de Gérson, tudo o que haviam de servir na na tenda da revelação, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor.

    42 E os que foram contados das famílias dos filhos de Merari, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, 43 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da congregação, 44 os que foram contados deles pelas suas famílias, eram três mil e duzentos. 45 Estes são os que foram contados das famílias dos filhos de Merari, que Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor por Moisés.

    46 Todos os que foram contados dos levitas, que Moisés e Arão e os príncipes de Israel, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, 47 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram em para fazer a obra do ministério, e do trabalho de levarem cargas na tenda da congregação, 48 os que foram contados deles, eram oito mil e quinhentos e oitenta. 49 De acordo com o mandado do Senhor foram contados por Moisés, cada um segundo o seu serviço, e segundo o seu cargo: foram, assim, contados por ele, como o Senhor lhe ordenara.

    O Merarites entre trinta e cinquenta anos de idade (v. Nu 4:30) foram para levar a estrutura do tabernáculo, incluindo as placas, os bares, os pilares e as tomadas, os pinos e as cordas. O filho de Arão Itamar foi também o supervisor do Merarites (v. Nu 4:39 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    4.2 Filhos de Coate. Esses filhos de Coate aparecem em primeiro plano por causa dos cargos que exerciam em relação ao tabernáculo. Eram responsáveis por todos os vasos sagrados. • N. Hom. O quarto capítulo nos lembra de:
    1) A variedade de dons e de deveres na 1greja de Deus, Ef 4:7-49; 1Co 12:0; por isso mesmo, "Ninguém jamais viu a Deus”, Jo 1:18.

    4:16-18 Eleazar filho de Arão, herdeiro do sacerdócio do seu pai, do qual eram descendentes todos os sacerdotes de Israel, 20.28. • N. Hom. O décimo sexto versículo pode ser comparado com o ofício do Ministro:
    1) Pelas suas exortações, tem que despertar o fervor dos seus ouvintes, para que aceitem a iluminação do Espírito Santo; compare o azeite da luminária;
    2) é ofício do ministro despertar um volume de oração incessante na igreja, como um incenso aromático;
    3) é privilégio do ministro ensinar seu povo a conhecer Cristo como o Pão da Vida para ele, no sentido de alimentação espiritual diária, e também no sentido de sacrifício único e suficiente pela pecado, fatos que se podem comparar com a contínua oferta dos manjares;
    4) o ministro deve pôr o povo em contato com a sabedoria que vem dos altos Céus, 1Jo 2:27-62, almejando uma santificação sobrenatural,Gl 5:22-48, comparável ao óleo da unção;
    5) o ministro é responsável por todas as coisas relacionadas com a igreja, o tabernáculo de Deus: tudo o que nele há, At 20:28; 1Ts 5:12-52; He 13:17.

    4.18 Isto significa que Moisés e Arão devem evitar que estas famílias caiam em pecado impedindo-as de terem contato com as coisas sagradas; semelhantemente, o crente deve estar pronto a evitar ocasiões de tropeço aos seus semelhantes,Mc 9:42.

    4.23 Entrar neste serviço. O hebraico pode significar "combater este combate" que nos faz lembrar as palavras que Paulo aplicou à vida de um missionário, a luta contra as obras de Satanás, 2Tm 4:6-55, as quais Cristo veio para destruir, 1Jo 3:8.

    4.28 Itamar. Este filho de Arão era a superintendente de todas as coisas físicas do tabernáculo, assim como o outro filho sobrevivente, Eleazar, era o herdeiro da parte espiritual do serviço religioso, o sacerdócio das ofertas; v. 16.

    4.31 Os filhos e Merari ficaram incumbidos das coisas que ligavam as partes do tabernáculo fazendo uma unidade harmoniosa,
    4.38 Os que foram contados. Este ato constante e numerar enfatiza o fato de que Deus conhece cada indivíduo do Seu rebanho, e tem cuidado dele. Também nos ensina que a obra de Deus se calcula e se planeia com grande exatidão, Lc 14:28.

    4.46 Os príncipes de Israel. Os líderes civis tinham interesse na distribuição dos levitas, já que estes obreiros religiosos representavam a nação inteira nas coisas espirituais.

    4.48 O número dos levitas foi de 8.580, aparentemente muita gente para o serviço religioso; entretanto cabia-lhes a cultivo espiritual de todas as tribos. Sua grande missão era servir ao Senhor no meio do seu povo. Nota-se aqui a distribuição criteriosa do serviço da casa de Deus. No NT também se vê esta preocupação no serviço do Senhor, Ef 4:11, Ef 4:12; 1Co 12:28.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49

    6) O recenseamento e serviço das famílias dos levitas (4:1-49)
    a) Os coatitas (4:1-20). Conforme também

    3:27-33. No cap. 3, foram alistados todos os levitas a partir Dt 1:0). Em 8.24, a idade é Dt 25:0, Westcott refere-se a esse versículo e observa que “essa idade (i.e.,
    30) era a crise da masculinidade completada”. V. também comentário Dt 1:3. para servir (conforme v. 23,30,35,

    39,43) é na verdade servir no exército, como em 1.3, pois todo serviço divino é combate, v. 4. coisas santíssimas: aqui os móveis e utensílios do tabernáculo, v. 5-7. Conforme 3.31. Quando o acampamento estivesse para mudar, Arão e os seus filhos deveriam descer o véu protetor que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (conforme Êx 26:36,37), cobrir a arca da aliança (conforme Êx 25:10-22) com o véu e depois cobrir isso com couro (possivelmente pele de animais marinhos). Em seguida, deveriam estender sobre tudo um pano inteiramente azul e colocar as varas no lugar. De acordo com Êx 25:15, as varas não deveriam ser removidas; daí pensa-se que eram removidas nessa ocasião somente para que a arca pudesse ser coberta. A versão New Berkeley traz “ajustar” (conforme 2Cr 5:9). Em geral, os filhos de Arão não tinham permissão para entrar no Lugar Santíssimo (conforme He 9:7), mas aqui era permitido porque a nuvem tinha partido (9.17). Acerca das coberturas e cores, v. o comentário 2 no final da seção. v. 7. a mesa da Presença deveria ser coberta com um pano azul. Nela deveriam colocar diversos utensílios rituais e o pão e, por cima deles, um pano vermelho coberto depois com couro (v. 7,8). Acerca da mesa, v. Êx 25:23-30; Lv 24:5-9. O candelabro e seus acessórios deveriam ser cobertos com um pano azul e depois embrulhados numa cobertura de couro. Depois o colocariam num suporte para carregar (BJ: “sobre os varais”; v. 9,10). Panos e coberturas semelhantes seriam colocados sobre o altar de ouro (v. 11; conforme Êx 30:1-10) e os utensílios usados na ministração (v. 12). Isso pode estar se referindo a quaisquer acessórios não especificados nos v. 7,9,14. Podem ter sido utensílios associados ao altar do incenso. Vsmpano roxo deveria ser estendido sobre o altar de bronze. Os utensílios usados no altar deveriam ser colocados sobre ele, e sobre eles se deveria estender uma cobertura de couro (v. 13,14; cf. Ex 27:3). Os coatitas tinham a responsabilidade de carregar tudo isso usando varas, pois não poderiam tocar nos utensílios (v. 15). Cf.

    18.3 e 2Sm 6:3-10. Com base em 7.9, sabemos que não tinham carroças para carregar tudo isso. Acerca da bacia de bronze para se lavar, v.comentário 1 no final da seção.

    Eleazar deveria exercer a supervisão geral do tabernáculo e ser responsável de maneira especial pelos objetos mencionados (v. 16; conforme 3.32). Por ser o irmão mais velho, o seu serviço era mais importante do que o de Itamar (v. 28,33). v. 18-20. A própria vida da tribo (“ramo”) das famílias dos coatitas dependia da obediência às ordens acima. Arão e seus filhos devem entrar no santuário (v. 5), mas “os próprios coatitas não podem entrar para dar nem mesmo uma olhadela no santuário, sob pena de morte” (NEB). A linguagem é mais forte do que no v. 15.

    Comentário 1
    Em vista das palavras do v. 15, todos os artigos sagrados, é surpreendente que não haja nenhuma menção da bacia de bronze. A LXX e o PS acrescentam um versículo, que os editores consideram uma interpolação, segundo o qual a bacia deveria ser embrulhada em uma cobertura azul de couro e coberta com um pano roxo. A maioria das explicações para a omissão da bacia não é satisfatória.

    Observe a ausência do altar de bronze em lRs 7 em contraste com 2Cr 4:1. Nos dois casos, a razão pode ser erro acidental dos escribas.

    Comentário 2
    Os utensílios eram cobertos com um pano azul e depois com pele de cabra, com exceção da arca, da mesa da Presença e do altar de bronze. A arca tinha três coberturas, como também a mesa; o restante tinha duas.

    Alguns expositores atribuem significados precisos às diferentes cores, mas os antigos não faziam distinção tão exata de cores como nós fazemos. Em Mt 27:28, por exemplo, Jesus está envolto em um “manto vermelho”, enquanto em Jo 19:2 é uma “capa de púrpura”. Azul, violeta (púrpura) e vermelho (escarlate) são cores usadas nas Escrituras com referência a príncipes, nobres e palácios, e é incerto se o seu uso no tabernáculo tem algum significado simbólico além da exibição da glória multiforme de Deus. Era apropriado que a arca, o trono de Deus, fosse marcada com distinção por meio de uma cobertura de azul, a mesa da Presença por meio do vermelho, e o altar dos sacrifícios por meio do violeta.

    b)    Os gersonitas (4:21-28). V. também
    3:21-26. Eles deveriam carregar todas as cortinas e coberturas do tabernáculo, como também as cortinas do pátio e as cordas (conforme Ex
    35,18) , embora não fossem responsáveis pelas cortinas das colunas do pátio (v. 32). Em
    7.7, recebem “carroças” para ajudar no transporte. Devem estar sob a supervisão de Itamar (v. 28). Conforme também o v. 16. Itamar havia sido o supervisor na construção do tabernáculo (cf. Êx 38:21).

    c)    Os meraritas (4:29-33). V. também 3:33-37. Os meraritas seriam responsáveis por carregar as armações e as colunas do pátio, como também estacas e cordas (conforme Êx 27:17;

    35,18) , junto com todos os seus utensílios e tudo o que está relaáonado com o seu uso, e.g., argolas e ganchos (conforme Êx 26:29,32).

    d)    O número de levitas (4:34-49). Os coatitas totalizaram 2:750 (v. 34-37), os gersonitas 2.630 (v. 38-41) e os meraritas 3.200 (v. 42-45). Tem-se destacado que os números correspondem aos totais dessas famílias, embora seja surpreendente que os meraritas tenham o menor número no cap. 3 e o maior aqui. O total é de 8.580 (v. 46-49).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 49

    INTRODUÇÃO

    Título e Campo de Ação. Entre os títulos antigos dados a este livro inclui-se o que se usa nas Bíblias hebraicas atuais, bemidbar, que significa "no deserto". Foi extraído de uma palavra destacada na primeira linha, e é bastante descritivo do conteúdo total. O título em português tem sua origem na 5ersão Septuaginta (LXX), de onde através da Vulgata, obtivemos o nosso título Números. Só alguns poucos capítulos (1-4;
    26) se relacionam com números (recenseamento), enquanto o todo do livro trata das leis, regulamentos e experiências de Israel no deserto. Não devemos, contudo, diminuir o significado dos dois recenseamentos, um feito no Sinai em preparação para o deserto, e o outro feito perto do Jordão, quase quarenta anos depois, em preparação para a entrada na terra prometida. Poderia-se dizer que estes dois recenseamentos dividem o livro em suas duas partes lógicas. Assim, os capítulos 1-21 começam com o recenseamento e cobrem os anos passados no deserto, enquanto os capítulos 26-36 começam com o recenseamento da nova geração e falam dos meses antes da entrada em Canaã. A história de Balaão, que separa os dois grupos de capítulos, forma um ponto alto literário, sobre o qual comentaremos mais tarde.

    Números não deve ser estudado independentemente de Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por exemplo, Ex 19:1 fala da chegada de Israel no deserto de Sinai no terceiro mês depois que os hebreus deixaram a terra do Egito. Do terceiro ao décimo segundo mês eles receberam o Decálogo, instruções para a construção do Tabernáculo, e orientação quanto aos muitos detalhes do sistema sacrificial apresentado em Levítico. Em Números, o povo de Israel aprende como funciona um acampamento. Organiza-se sua economia civil, religiosa e militar, antecipando sua viagem, cultos e conquistas corpo nação.

    Leis e instruções suplementares quanto aos muitos detalhes legais e cerimoniais de Êxodo e Levítico estão disseminados através de todo o livro. A data mais precoce apresentada em Números encontra-se em Nu 9:1, onde somos informados de que no primeiro mês do segundo ano, o povo recebeu regulamentos quanto à guarda da primeira Páscoa comemorativa. Nu 1:1, Nu 1:2 fala-nos que Israel, quando se encontrava no Sinai, fez um recenseamento no segundo ano, e recebeu instruções adicionais, principalmente cerimoniais (capítulos 5-10), partindo de Sinai no vigésimo dia do segundo mês, começando o segundo ano depois do Êxodo (Nu 10:11). Números, então, apresenta a história dos movimentos de Israel desde os últimos dezenove dias no Sinai (Nu 1:1; Nu 10:11) até que o povo chegou aos Campos de Moabe, a leste do Jordão, no quadragésimo ano (Nu 22:1; Nu 26:3; Nu 33:50).

    A seqüência dos acontecimentos no livro de Números segue assim: Do Sinai, Israel viajou para o norte até o Deserto de Pará. Ali os espiões que trouxeram o "mau relatório" instigaram uma rebelião, e o povo por isso recusou-se a entrar na terra. Por causa de tola presunção sofreram derrota pelas mãos dos pagãos, e foram levados de volta a peregrinar no deserto mais trinta e oito anos. No final deste período, viajaram até as planícies de Moabe, a leste do Jordão, venceram e ocuparam toda a

    Transjordânia que fica ao norte do rio Amom. Ali caíram em pecado com as mulheres moabitas e midianitas e adoraram seus deuses. Israel, em sua nova geração, foi novamente contada, e sob as ordens de Deus destruiu os midianitas que tanto mal lhe fizera. Gade e Rúben e a meia tribo de Manassés receberam a posse das terras ao leste do Jordão, e Moisés designou Josué como seu sucessor. Dos capítulos Nu 20:1 até o capítulo 36, o livro trata de acontecimentos do quadragésimo ano (Nu 36:13). Por causa de suas muitas leis e regulamentos esta parte tem muito em comum com o livro de Deuteronômio.

    Data e Autoria. G.B. Gray apresenta a opinião de um grupo de críticos quando diz, referindo-se a Números: "Muito do que aqui se relacionou com o tempo de Moisés pode ser provado anti-histórico . . . " (ICC, pág. xiii). Ele admite, contudo, que alguns assuntos apresentados "não são incompatíveis com quaisquer fatos e condições históricas conhecidas". Tentando estabelecer a responsabilidade do Livro de Números sem admitir sua autoria mosaica, muitos mestres têm proposto que se compõe de diversos documentos. A maior parte desses livros os mestres designam pelo título de Documentos "P" (P de Priestly – Sacerdotais), os quais declaram terem sido escritos não antes do que o sexto ou quinto século A.C., principalmente por sacerdotes do período pós-exílico. Aceitam que parte de Números deve-se a "J" e "E", dois documentos não mais antigos que do nono ou oitavo séculos A.C. Mesmo estes documentos mais antigos, dizem eles, estão tão distantes de Moisés, e suas tradições são tão confusas que pouco nos falam sobre o período mosaico.

    Tal ponto de vista deixa-nos com um livro escrito durante um período de tempo que cobre meio milênio ou mais, compilado por muitos e diferentes autores, editores e redatores. Números, dizem tais críticos, "peca por falta de unidade de expressão religiosa", e é "impossível resumir as idéias fundamentais, ou destacar o valor religioso do livro, pois estas são diferentes e esparsas" (ibid., pág. xlvii). Os argumentos básicos apresentados por Gray e outros sustentando esta hipótese documentaria sobre a origem do Pentateuco, já não se considera mais válida pelos melhores mestres. E.E. Flack, em Interpretation (1959, XIII. pág.
    6) diz, "A tendência no pensamento atual é reconhecer o material precoce do Pentateuco buscando uma solução mais satisfatória ao problema da estrutura literária do que a teoria documentada fornece". (Veja também B.D. Eerdmans, Oudtestamentische Studien, Deel VI, 1949). C.H. Gordon em seu "Homer and the Bible" (Hebrew Union College Annual, Vol. XXVI, 1
    955) observa que "textos recentemente descobertos provam que grande parte do material atribuído a 'P' é muito precoce, pré-mosaico até ". Gordon aqui acusa os advogados do ponto de vista documentário de apresentarem datas hipotéticas ao estrato (documentos) hipotético para chamá-lo de crítica "histórica".

    Contudo, tendências recentes entre os mestres não resultaram de alguma aceitação generalizada das reivindicações apresentadas no livro (oitenta ou mais vezes) de que "o Senhor falou a Moisés" ou de que "Moisés escreveu as suas saídas .. . " (Nu 33:2). Pode-se perguntar se fraudes sagradas não inseriram as palavras, "O Senhor falou a Moisés", para conceder à sua obra literária uma nota de autoridade. W.F. Albrightt, o célebre arqueólogo, destacou que a fraude sagrada e a pseudoepigrafia não eram comuns no Oriente pré-helênico.

    Realmente, os descobrimentos da arqueologia moderna forçaram alguns mestres a mudarem de atitude quanto à origem de grande parte do material de Números. Muitos arqueólogos modernos competentes chegam a depender de referências geográficas do Pentateuco para orientá-los em seu trabalho. Há pouco tempo, em 1959, Nelson Glueck, após muitos anos de frutíferos descobrimentos nas terras bíblicas, falando da espantosa memória histórica" da Bíblia, disse, "pode-se declarar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais entrou em controvérsia com uma referência bíblica" (Rivers in the Desert, pág. 31).

    O Livro de Números, ao lado de outros livros do Pentateuco, há muito tem apresentado difíceis problemas para os mestres. Mas muitos dos problemas foram resolvidos à luz de recentes descobertas de dados adicionais. Como bom exemplo veja os comentários feitos a Nu 34:15. Os críticos se achegam às Escrituras de maneira negativa e destrutiva muitas vezes, pois começam a excluir o sobrenatural. Devemos nos aproximar do texto de Números com uma atitude positiva e com fé na validade do sobrenatural. Podemos criticar o texto e estarmos alertas às dificuldades que há nele, sem fecharmos nossas mentes ao seu verdadeiro significado. Em assuntos que envolvem o sobrenatural, devemos procurar o significado mais claro, que seja consistente com um método histórico-gramático de interpretação. Quando a Bíblia proclama que houve intervenção sobrenatural, devemos aceitar a declaração dentro de suas próprias razões. Onde a Bíblia não o declara, não devemos procurar nada sobrenatural no texto; pois interposição do sobrenatural costuma ser a exceção e não a regra. Daí, o que alguém pensa sobre a origem de Números depende de que pressuposição filosófica ele aceita. Se a sua filosofia básica é naturalista, concluirá que esse livro sobrenaturalista é fraudulento e fantasista. Mas se alguém crê que o Ser Supremo pode intervir no curso dos acontecimentos humanos, não achará difícil encarar o livramento de Israel no Egito como sobrenatural.

    Temos de reconhecer, contudo, que havia uma economia do sobrenatural. Moisés não vivia fazendo milagres, nem Deus ditou cada palavra do texto inspirado. O profeta sem dúvida fez uso de numerosos escribas (cons. Nu 11:16, Nu 11:25) o que explica o uso da terceira pessoa) Deus revelara diretamente a Moisés algumas partes do livro, incluindo as provisões para o estabelecimento na terra e os detalhes do procedimento cerimonial. Mas por outro lado, Moisés e seus escribas provavelmente tinham acesso a documentos e conheciam muitas tradições orais. O Espírito de Deus guardava-os dos erros de fato, doutrina ou julgamento. A narrativa de Balaão e Balaque (Nm. 22-24) é a única passagem no livro que não se atribui expressamente a Moisés e na qual Moisés não é mencionado.

    COMENTÁRIO

    Primeira Parte. Israel no Deserto. 1:1 - 22:1.

    I. Primeiro Recenseamento, no Deserto de Sinai. 1:1 - 4:49.

    O cenário é o Sinai, uns dez meses depois que Israel chegou ali (Ex 19:1). Faltavam apenas dezenove dias para a nuvem se levantar de sobre o Tabernáculo e Israel começar a viagem para a Terra Prometida (Nu 10:11). Considerando que o povo teria de enfrentar um deserto estéril e resistência inimiga rija, havia necessidade de um acampamento bem organizado.


    Moody - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49

    Nu 4:1, Nu 4:19, Nu 4:20). Instruções para o devido manejo dessas coisas santíssimas e para sua cobertura (v. Nu 4:4) são explicadas aqui. A família de Moisés e Arão (Nu 26:58, Nu 26:59), os coatitas, estava encarregada do seu transporte, sob a direção de Eleazar, filho de Arão (v.Nu 4:16). As demais famílias levíticas receberam o trabalho menos honroso de carregar as cortinas (gersonitas) e os varais e colunas (meraritas). Este trabalho estava sob a supervisão sacerdotal de Itamar, outro filho de Arão. Os levitas de trinta a cinqüenta anos de idade, que constituíam a força do trabalho (v.Nu 4:3), foram contados e achou-se um total de 8.580.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 33
    d) Contam-se os Levitas adultos e atribuem-se-lhes as respectivas missões (Nu 4:1-4; finalmente, estes e os filhos de Merari obedeciam diretamente às ordens de Itamar, filho mais novo de Arão (28,33). Outros pormenores sobre estes cargos vêm largamente descritos nos seguintes capítulos de Êxodo 25:27-30; 35-38.

    Não deixeis extirpar a tribo das gerações dos coatitas (18). Esta frase é por si só bastante expressiva para nos dar idéia da grande responsabilidade de Moisés e Arão, ao exigir-se-lhes que apontem aos coatitas o perigo de se intrometerem nas coisas sagradas, indivíduos que não fossem sacerdotes. O castigo seria implacável: a morte da família de Coate, que assim se veria "extirpada" da tribo de Levi.


    Dicionário

    Basar

    -

    Cargo

    cargo s. .M 1. Encargo, incumbência. 2. Função pública. 3. Responsabilidade. 4. Despesa. 5. Obrigação.

    Colunas

    fem. pl. de coluna

    co·lu·na
    (latim columna, -ae, coluna, apoio, arrimo)
    nome feminino

    1. Pilar que sustenta abóbada ou entablamento ou que serve para simples adorno.

    2. Divisão vertical de página impressa ou manuscrita.

    3. Troço de soldados em formação profunda.

    4. Série de objectos em linha vertical.

    5. Caixa acústica; altifalante.

    6. Figurado Sustentáculo.

    7. [Física] Quantidade de matéria fluida que se supõe elevada sobre uma base.


    coluna cervical
    [Anatomia] Parte da coluna vertebral que no homem é constituída pelas 7 vértebras da zona do pescoço. = CERVICAL

    coluna coccígea
    [Anatomia] O mesmo que cóccix.

    coluna de água
    [Ecologia] Designação dada ao volume de água desde a superfície do mar, de um rio ou de um lago até aos sedimentos do fundo (ex.: as espécies planctónicas flutuam livremente na coluna de água).

    coluna dorsal
    [Anatomia] Parte da coluna vertebral que no homem é constituída constituída pelas 12 vértebras da zona do tórax.

    coluna lombar
    [Anatomia] Parte da coluna vertebral que no homem é constituída constituída pelas 5 vértebras da zona abaixo do tórax.

    coluna social
    Secção de jornal ou revista dedicada à vida de figuras públicas.

    coluna toráxica
    [Anatomia] O mesmo que coluna dorsal.

    coluna vertebral
    [Anatomia] Série de vértebras articuladas ao longo do corpo dos animais. = ESPINHA DORSAL, RAQUE, RÁQUIS


    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Contar

    verbo intransitivo Calcular, fazer contas; enumerar: são muitos produtos, não consigo contar!
    Ter relevância; importar: isto conta muito para mim.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer a verificação de uma conta, de um número; estimar, avaliar: contar os lápis da caixa; espere, ainda não acabei de contar.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dizer algo numa narrativa; narrar, relatar, dizer: contar uma história.
    Ter o propósito, a intenção de: conto partir amanhã; contava estar em Paris agora.
    verbo transitivo direto Fazer a conta de: contava seus benefícios acumulados.
    Ter de existência; possuir determinada idade: ele conta 12 anos.
    Conter em si; possuir: uma cidade que conta dois milhões de habitantes.
    verbo bitransitivo e pronominal Ter em conta; levar em consideração como parte integrante de; considerar: contar alguém em seu círculo de amizades; ele conta-se como um dos homens mais talentosos do país.
    verbo transitivo indireto Ter confiança em: conto com seu apoio.
    Confiar na realização de alguma coisa: conto com meu pagamento ainda hoje.
    Ter uma ideia sobre algo por meio de suposições ou conjecturas; esperar: não contava com esta traição.
    verbo pronominal Passar no tempo; decorrer: contam-se dez anos desde a sua partida.
    Etimologia (origem da palavra contar). Do latim computare.

    Cordas

    corda | s. f. | s. f. pl.

    cor·da
    (latim chorda, -ae, do grego khordê, -ês, intestino, tripa)
    nome feminino

    1. Conjunto de fios de cânhamo ou de qualquer matéria filamentosa, torcidos juntos uns sobre os outros.

    2. Fio onde se coloca a roupa para secar ou arejar (ex.: deixei os lençóis na corda).

    3. Figurado Enfiada, série.

    4. [Geometria] Linha recta (menor que o diâmetro) que liga as duas extremidades de um arco.

    5. [Música] Fio, geralmente de tripa, de seda ou de metal, que é posto em vibração para produzir som em certos instrumentos musicais.

    6. [Técnica] Espiral metálica enrolada que quando se desenrola dá movimento a certos maquinismos.


    cordas
    nome feminino plural

    7. [Música] Conjunto dos instrumentos de uma orquestra cujo som é produzido por vibração de fios ou cordas, como o violino, o violoncelo, etc.


    com a corda ao pescoço
    [Informal] O mesmo que com a corda na garganta.

    com a corda na garganta
    [Informal] Em apertos; com dificuldades (ex.: no último encontro, jogaram com a corda na garganta).

    com a corda no pescoço
    [Informal] O mesmo que com a corda na garganta.

    corda bamba
    Corda tensa, presa em dois pontos, na qual os equilibristas se deslocam e fazem exercícios. = MAROMA, MAROMBA

    Figurado Situação perigosa ou instável.

    corda dorsal
    [Zoologia] O mesmo que notocórdio.

    corda sensível
    Falha, defeito ou aspecto criticável. = PONTO FRACO

    corda vocal
    [Anatomia] Cada uma das pregas membranosas da laringe, com grande influência na produção da voz. (Mais usado no plural.)

    dar corda aos sapatos
    [Informal] Ir embora depressa.

    estar com a corda toda
    [Informal] Estar muito falador ou muito entusiasmado.

    fazer cordas de areia
    Tentar impossíveis.

    roer a corda
    [Informal] Não cumprir o prometido; faltar à promessa. = DAR O DITO POR NÃO DITO

    [Informal] Desfazer combinação, acordo ou negócio prestes a concretizar-se.

    tocar na corda sensível
    Dizer a alguém coisa que o atinja no seu ponto fraco.


    Estacas

    2ª pess. sing. pres. ind. de estacar
    fem. pl. de estaca

    es·ta·car -
    (estaca + -ar)
    verbo transitivo

    1. Segurar com estacas. = ESCORAR

    2. Pôr estacaria em.

    verbo transitivo e intransitivo

    3. Deixar ou ficar imóvel. = PARAR


    es·ta·ca
    (gótico stakka)
    nome feminino

    1. Pau comprido que se crava na terra, geralmente para segurar algo. = PALANCA, RODRIGÃO, TANCHÃO, VARA

    2. Porção de uma planta, geralmente caule, ramo ou folha, que se enterra para reprodução.

    3. [Brasil] Pau espetado na parede para servir de cabide.


    estar à estaca
    Não poder sair; estar preso.

    estaca zero
    [Topografia] Primeiro marco de uma distância medida através de um levantamento topográfico.

    [Informal] Ponto de partida de alguma coisa (ex.: por causa de um erro, voltamos à estaca zero). = INÍCIO


    Guarda

    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

    escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.

    Instrumentos

    masc. pl. de instrumento

    ins·tru·men·to
    (latim instrumentum, -i, equipamento, mobília, material)
    nome masculino

    1. Objecto ou aparelho com que se executa algum trabalho ou se faz alguma observação.

    2. Qualquer peça de uma colecção de ferramenta.

    3. Artefacto destinado a produzir sons musicais.

    4. Pessoa ou coisa que serve de meio ou auxílio para determinado fim.

    5. Meio com que se consegue alguma coisa.

    6. [Direito] Documento; escritura.


    instrumento de cordas
    [Música] Instrumento cujo som é produzido por vibração de fios ou cordas, como o violino, a guitarra, etc.

    instrumento de percussão
    [Música] Instrumento em que se bate para marcar o ritmo, como o tambor, os pratos, etc.

    instrumento de sopro
    [Música] Instrumento cujo som é produzido pelo ar que nele se introduz.

    instrumento de vento
    [Música] O mesmo que instrumento de sopro.

    tocar os sete instrumentos
    Ter várias actividades ao mesmo tempo.


    Ministério

    substantivo masculino Função de ministro.
    Tempo durante o qual essa função é exercida.
    Conjunto de ministros num governo.
    Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
    Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
    Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.

    Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".

    O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    M
    Referencia:


    Ministério
    1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


    2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


    3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


    4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).


    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Pátio

    substantivo masculino Recinto descoberto ao lado ou no interior dos edifícios.
    Recinto descoberto rodeado por edifícios.
    Local junto às estações ferroviárias onde as locomotivas fazem manobras, ao formarem as composições.
    Aula de latim ou belas-artes, nos antigos conventos de jesuítas.
    Pátio de manobra, conjunto das zonas de um aeródromo ou aeroporto nas quais os aviões podem evoluir, tais como pistas, pistas de rolamento e áreas de estacionamento.

    Esta palavra era geralmente aplicada ao recinto do tabernáculo e do templo. Em Mt 26:69: ‘Estava Pedro assentado fora no pátio’, há referência à parte quadrangular, no centro do palácio do sumo sacerdote. Não era na sala onde estava sendo julgado o Salvador. (*veja também Mc 14:66 – 15.16 – e Jo 18:15.)

    Pátio Espaço descoberto fechado por muro, anexado a um edifício (At 1:5; Mt 26:56;
    v. TEMPLO).

    Redor

    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    עַמּוּד חָצֵר סָבִיב אֶדֶן יָתֵד מֵיתָר כְּלִי עֲבֹדָה פָּקַד שֵׁם כְּלִי מַשָּׂא
    Números 4: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    as colunasH5982 עַמּוּדH5982 do pátioH2691 חָצֵרH2691 em redorH5439 סָבִיבH5439, as suas basesH134 אֶדֶןH134, as suas estacasH3489 יָתֵדH3489 e as suas cordasH4340 מֵיתָרH4340, com todos os seus utensíliosH3627 כְּלִיH3627 e com tudo o que pertence ao seu serviçoH5656 עֲבֹדָהH5656; e designareisH6485 פָּקַדH6485 H8799, nome por nomeH8034 שֵׁםH8034, os objetosH3627 כְּלִיH3627 que devem levarH4853 מַשָּׂאH4853.
    Números 4: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H134
    ʼeden
    אֶדֶן
    base, pedestal, encaixe (forte, firme)
    (sockets)
    Substantivo
    H2691
    châtsêr
    חָצֵר
    pátio, área cercada
    (by their villages)
    Substantivo
    H3489
    yâthêd
    יָתֵד
    pino, estaca, prego
    (the pins)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3627
    kᵉlîy
    כְּלִי
    artigo, vaso, implemento, utensílio
    (jewels)
    Substantivo
    H4340
    mêythâr
    מֵיתָר
    por uma estação
    (temporary)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    H4853
    massâʼ
    מַשָּׂא
    carga, porte, tributo, fardo, carregamento
    (his burden)
    Substantivo
    H4931
    mishmereth
    מִשְׁמֶרֶת
    guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
    (my charge)
    Substantivo
    H5439
    çâbîyb
    סָבִיב
    por aí / em torno
    (around)
    Substantivo
    H5656
    ʻăbôdâh
    עֲבֹדָה
    trabalho, serviço
    (for the service)
    Substantivo
    H5982
    ʻammûwd
    עַמּוּד
    pilar, coluna
    (in a pillar)
    Substantivo
    H6485
    pâqad
    פָּקַד
    comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
    (visited)
    Verbo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אֶדֶן


    (H134)
    ʼeden (eh'-den)

    0134 אדן ’eden

    procedente do mesmo que 113 (no sentido de força); DITAT - 27a; n m

    1. base, pedestal, encaixe (forte, firme)
      1. pedestais de ouro nos quais pilares de mármore eram colocados
      2. pedestais da terra, fundação da terra
      3. pedestais, bases, ou encaixes nos quais era sustentado o tabernáculo

    חָצֵר


    (H2691)
    châtsêr (khaw-tsare')

    02691 חצר chatser (masculino e feminino)

    procedente de 2690 no seu sentido original; DITAT - 722a,723a; n m

    1. pátio, área cercada
      1. áreas cercadas
      2. pátio
    2. residência estabelecida, povoado, vila, cidade

    יָתֵד


    (H3489)
    yâthêd (yaw-thade')

    03489 יתד yathed

    procedente de uma raiz não utilizada significando fixar através ou rapidamente; DITAT - 932a; n f

    1. pino, estaca, prego
      1. pino, pino de tenda, estaca de tenda
      2. prego, pino (fig.)
      3. pino (usado em tecelagem)

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כְּלִי


    (H3627)
    kᵉlîy (kel-ee')

    03627 כלי k eliŷ

    procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

    1. artigo, vaso, implemento, utensílio
      1. artigo, objeto (em geral)
      2. utensílio, implemento, aparato, vaso
        1. implemento (de caça ou guerra)
        2. implemento (de música)
        3. implemento, ferramenta (de trabalho)
        4. equipamento, canga (de bois)
        5. utensílios, móveis
      3. vaso, receptáculo (geral)
      4. navios (barcos) de junco

    מֵיתָר


    (H4340)
    mêythâr (may-thar')

    04340 מיתר meythar ou (plural) מיתרים

    procedente de 3498; DITAT - 936h; n m

    1. corda, fio

    מַשָּׂא


    (H4853)
    massâʼ (mas-saw')

    04853 משא massa’

    procedente de 5375; DITAT - 1421d,1421e; n m Massá = “fardo” n pr m

    1. carga, porte, tributo, fardo, carregamento
      1. carga, fardo
      2. elevação, levantamento, motivo pelo qual a alma se eleva
      3. porte, carregamento
      4. tributo, aquilo que é carregado ou trazido ou levado
    2. declaração, oráculo, peso
    3. (BDB) um filho de Ismael

    מִשְׁמֶרֶת


    (H4931)
    mishmereth (mish-mer'-reth)

    04931 משמרת mishmereth

    procedente de 4929; DITAT - 2414g; n f

    1. guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
      1. guarda, vigia, casa de detenção ou confinamento
      2. ato de guardar, preservar
      3. cargo, mandato
      4. ofício, função (cerimonial)

    סָבִיב


    (H5439)
    çâbîyb (saw-beeb')

    05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

    procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

    1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
    2. ao redor, derredor, arredor prep
    3. no circuito, de todos os lados

    עֲבֹדָה


    (H5656)
    ʻăbôdâh (ab-o-daw')

    05656 עבדה ̀abodah ou עבודה ̀abowdah

    procedente de 5647; DITAT - 1553c; n f

    1. trabalho, serviço
      1. obra, trabalho
      2. trabalho (de servo ou escravo)
      3. trabalho, serviço (de cativos ou súditos)
      4. serviço (de Deus)

    עַמּוּד


    (H5982)
    ʻammûwd (am-mood')

    05982 עמוד ̀ammuwd ou עמד ̀ammud

    procedente de 5975; DITAT - 1637c; n m

    1. pilar, coluna
      1. pilar
      2. coluna, vertical
      3. coluna (de fumaça)

    פָּקַד


    (H6485)
    pâqad (paw-kad')

    06485 פקד paqad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.

    1. comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
      1. (Qal)
        1. prestar atenção a, observar
        2. comparecer
        3. buscar, procurar
        4. buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
        5. visitar
        6. castigar, punir
        7. passar em revista, convocar, numerar
        8. nomear, designar, incumbir, depositar
      2. (Nifal)
        1. ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
        2. ser visitado
        3. ser castigado
        4. ser nomeado
        5. ser vigiado
      3. (Piel) convocar, recrutar
      4. (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
      5. (Hifil)
        1. estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
        2. comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
      6. (Hofal)
        1. ser visitado
        2. ser depositado
        3. ser feito supervisor, ser encarregado
      7. (Hitpael) contado
      8. (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
    2. convocações, custos

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo