Enciclopédia de Mateus 11:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 11: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. |
TB | Pois veio João não comendo, nem bebendo, e dizem: Ele tem demônio. |
BGB | ἦλθεν γὰρ Ἰωάννης μήτε ἐσθίων μήτε πίνων, καὶ λέγουσιν· Δαιμόνιον ἔχει· |
HD | Pois veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem daimon. |
BKJ | Portanto veio João, não comia nem bebia, e dizem: Ele tem um demônio. |
LTT | |
BJ2 | Com efeito, veio João, que não come nem bebe, e dizem: "Um demônio está nele". |
VULG | Venit enim Joannes neque manducans, neque bibens, et dicunt : Dæmonium habet. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:18
Referências Cruzadas
II Reis 9:11 | E, saindo Jeú aos servos de seu senhor, disseram-lhe: Vai tudo bem? Por que veio a ti este louco? E ele lhes disse: Bem conheceis o homem e o seu falar. |
Jeremias 15:17 | Nunca me assentei no congresso dos zombadores, nem me regozijei; por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me encheste de indignação. |
Jeremias 16:8 | Nem entres na casa do banquete, para te assentares com eles a comer e a beber. |
Jeremias 29:26 | O Senhor te pôs por sacerdote em lugar de Joiada, o sacerdote, para que sejas encarregado da Casa do Senhor sobre todo homem obsesso e que profetiza, para o lançares na prisão e no tronco. |
Oséias 9:7 | Chegaram os dias da visitação, chegaram os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniquidade, também avultará o ódio. |
Mateus 3:4 | E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. |
Mateus 10:25 | |
Lucas 1:15 | porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. |
João 7:20 | A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te? |
João 8:48 | Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio? |
João 10:20 | E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis? |
Atos 26:24 | E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar! |
I Coríntios 9:27 | Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
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Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
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Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
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Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
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Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
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Cura leproso; multidões o seguem |
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Cafarnaum |
Cura paralítico |
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Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
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Judeia |
Prega em sinagogas |
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31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
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Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
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Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
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Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
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Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
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Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
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Naim |
Ressuscita filho de viúva |
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Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
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Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
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Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
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Expulsa demônios; pecado imperdoável |
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Não dá sinal, exceto o de Jonas |
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Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
NARRATIVA RETOMADA:
A REJEIÇÃO DO MESSIAS
A. JESUS E JOÃO BATISTA, Mateus 11:1-19
1. A Resposta de Jesus a João (Mateus 11:1-6)
O primeiro versículo deste capítulo é composto por uma afirmação de transição en-tre o segundo discurso e a retomada da narrativa. Pela segunda vez (cf. 7,28) aparece a expressão conclusiva: E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções (1; exatamente a mesma expressão no texto grego, como em Mateus 7.28). Então se afirma que Jesus partiu – aparentemente sozinho – em uma missão de ensino e pregação. No próxi-mo capítulo encontraremos os discípulos uma vez mais com Ele (cf. Mateus 12.1).
Somente Mateus e Lucas
A pergunta que João fez, por meio dos seus discípulos, foi, literalmente: "És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?" Em outras palavras: "Você é realmente o Messias?"
Ao invés de dar uma resposta categórica, Jesus mandou que os discípulos voltassem até João e lhe contassem o que tinham visto e ouvido. A cura dos cegos e dos coxos (5) era um cumprimento do papel messiânico, conforme descrito em Isaías
Uma ligeira alusão ao problema de João está sugerida no versículo 6 — E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim. O verbo é skandalizo, que já observamos (veja o comentário sobre 5.29). Parece que João tropeçava no fato de Jesus aparentemente não estar fazendo nenhum esforço para estabelecer o seu reino messiânico. João Batista havia proclamado: "É chegado o Reino dos céus" (Mateus 3.2). Será que ele estava enganado? Ele tinha avisado que o machado estava pronto para cortar a árvore que não produzisse bons frutos (Mateus 3.10). O Juízo estava pronto para desferir o golpe. Ele havia pregado sobre Aquele que viria para "limpar a sua eira", recolhendo no celeiro o seu trigo, mas queimando a palha com fogo que "nunca se apagará" (Mateus 3.12). João sabia que a nação de Israel estava pronta para o julgamento, e ele esperava que o Messias julgasse o seu povo. O que ele não pôde perceber foi que a primeira vinda de Cristo era na graça e misericórdia. O Juízo teria que esperar pela sua segunda vinda.
Muitos estudiosos sugerem que a dúvida foi dos discípulos de João, e não dele. Mas Lenski discorda: "Este ponto de vista coloca em dúvida a integridade de João, como se ele estivesse fazendo uma pergunta que, na realidade, estava sendo feita pelos seus discípu-los".' Além disso, Jesus disse aos discípulos que voltassem e dessem uma resposta a João. Certamente não é de surpreender que o profeta, encerrado na prisão, estivesse se debatendo em meio a sérias questões.
2. O Elogio de Jesus a João (Mateus 11:7-15)
Depois de ter confortado João, talvez ao mesmo tempo reprovando-o gentilmente por sua falta de fé (6), Jesus prosseguiu, fazendo acerca dele os mais altos elogios para a multidão. O Senhor perguntou o que tinham ido ver no deserto, fazendo uma longa via-gem para serem batizados por João. Uma cana agitada pelo vento (7), uma pessoa covarde e vacilante? Todos eles sabiam que João estava na prisão por sua destemida pregação perante o rei. Um homem ricamente vestido (8) — "vestido em seda e cetim" (NEB) ? Todos sabiam que João usava uma roupa extremamente rústica — uma veste de pêlos de camelo e um cinto de couro (3.4). Ele era um profeta? A resposta agora era: Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta (9). Este era o mensageiro de Deus, o precursor do Messias, que tinha sido predito em Malaquias
Então Jesus fez a João o mais elevado elogio. O Senhor disse que entre todos os homens que já haviam nascido, não tinha havido ninguém maior que ele (11). Talvez isso signifique que ele foi o maior dos profetas.' Mas ainda assim, aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele. O famoso pregador do século IV, Crisóstomo, interpretou aquele que é o menor como uma referência a Cristo. Muitos patriarcas da igreja o acompanharam nesta interpretação, como Erasmo e Lutero. Eles se basearam na idéia de que Jesus, que foi batizado por João, e que tinha menor idade e menos fama que o profeta, pudesse ser considerado "menor".3 Em épocas recentes, Cullman apoiou esta opinião, com base nos seus estudos dos Rolos do Mar Morto. Ele apresenta a sua opinião da seguinte forma: "O menor (ou seja, Jesus como o discípulo) é maior do que ele (ou seja, João Batista) no reino do céu".4 Mas A. B. Bruce oferece uma refutação convin-cente. A respeito da opinião de Crisóstomo, ele diz: "No plano abstrato é uma interpretação possível, e expressa uma idéia que poderia até mesmo ser verdadeira; mas somente Jesus poderia tê-la confirmado".5 Evidentemente, Cristo queria dizer que o "menor" cris-tão é "maior" do que João em termos de privilégio, pois aquele homem de Deus de fato estava mais ligado à ordem do Antigo Testamento.
O versículo 12 é de difícil explicação. O que quer dizer a afirmação: se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele? Thayer, em seu estudo do verbo biazo (se faz violência), escreve: "O reino do céu é tomado pela violência, levado pela tempestade, isto é, uma parte do reino celestial é buscada com o mais ardente zelo e com o esforço mais intensos Esta parece ser uma interpretação sadia e confiável à luz das palavras da introdução — desde os dias de João Batista até agora.' Em outras pala-vras, somente aqueles que se mostram ansiosos e dedicados a buscar o Reino de Deus é que podem entrar nele. Uma vez que o verbo biazetai pode ser passivo ou intermediário (usado com sentido ativo), Lenski prefere a seguinte interpretação: "O reino do céu avan-ça vigorosamente, e os mais vigorosos se apoderam dele".8 A sua conclusão é a seguinte: "A linha de todo o discurso trata não da violência contra o reino, mas sim da indiferença e da insatisfação que impedem que os homens entrem nele com entusiasmo".9
O mesmo conteúdo dos versículos
Quem tem ouvidos para ouvir ouça (15) é uma expressão conhecida, encontrada pela primeira vez nesta passagem, e em duas outras no texto de Mateus (Mateus 13
3. Jesus Contrastado com João (Mateus 11:16-19)
A análise que Jesus faz das pessoas naquela geração é, ao mesmo tempo, diverti-da e patética. Ele disse que eram como meninos que se assentam nas praças — na Ágora, o principal ponto de encontro em qualquer cidade daquela época — e que se recusam a cooperar com os seus companheiros, tocando seja em um casamento, seja em um funeral. Como João era um ascético, diziam: ele "tem demônio" (18). Eles se recusavam a lamentar com ele. Jesus era uma pessoa sociável, que festejava com os seus amigos. O veredicto sobre Ele: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores (19). Os fariseus se recusavam a reconhecer a amizade de Jesus com os necessitados como sendo a sua maior glória, e não se alegravam com Ele pela salvação dos pecadores.
A última parte do versículo 19 causou considerável discussão. Talvez a sabedoria devesse ser personalizada (cf. Pv
8) podendo ser escrita com uma inicial maiúscula. No Livro de Provérbios, ela parece estar quase identificada com Deus. Os dois manuscritos gregos mais antigos (do século IV) dizem que a sabedoria é justificada ("aprovada") pelas suas "obras", e não pelos seus "filhos". Mas as duas idéias são muito parecidas. Micklem parece indicar o caminho para uma possível síntese das duas, quando diz: "As obras da sabedoria, que justificam o seu caráter, são os resultados da sua energia criati-va...como visto nas 'novas criaturas' (2 Co 5,17) que são os frutos das suas obras".1° Ou seja, a sabedoria é justificada pelos seus frutos. Assim Jesus se defende contra as críticas dos fariseus.
O Mestre começou a lançar em rosto — "repreender" ou "censurar" — as cidades onde Ele tinha realizado a maioria dos seus prodígios ("poder", ou "obras poderosas"), porque elas não tinham se arrependido (20). Cox diz: "É digno de nota que o arrependi-mento é considerado como a reação humana apropriada aos milagres de Jesus".
Especialmente citadas para a condenação foram Corazim e Betsaida (21). Essas duas cidades já desapareceram há muito tempo, como cumprimento do julgamento aqui proferido. Na realidade, a localização exata de Corazim é desconhecida. Betsaida estava à margem leste do rio Jordão, perto do lugar onde ele desemboca no Lago da Galiléia. Jesus declarou que Tiro e Sidom (cidades da Fenícia) há muito tempo teri-am se arrependido com pano de saco e com cinza (sinais de profundo pesar) se tivessem presenciado os prodígios ("poder", ou "obras poderosas") realizados nas cidades dos judeus. Portanto, haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para as outras cidades (22). Jesus assim enfatizava a extrema gravidade do pecado da impenitência. Aqueles que têm a maior luz, mas a rejeitam, serão punidos de uma forma mais severa.
A primeira parte do versículo 23 poderia ser traduzida como: "E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos". O último é o lugar da morte. A orgulhosa e arrogante Cafarnaum seria derrubada. Hoje está completamente em ruí-nas. Sodoma (24), a cidade pecadora do mundo antigo, estará melhor no Dia do Juízo do que Cafarnaum.
Este parágrafo permanece como uma severa advertência a todos os que testemu-nham a presença e o poder de Cristo, manifestados nos seus dias, ao longo de todas as épocas. Aqueles que se recusam a se arrepender serão duplamente condenados, por re-jeitarem a luz que lhes é ofertada.
Embora rejeitado pelas cidades orgulhosas, Cristo foi aceito pelos simples, pela "gran-de multidão", que "o ouvia de boa vontade" (Mac 12.37). Respondendo..., disse (25) é uma expressão hebraica típica que significa, simplesmente, "disse". Graças te dou é a expressão que é traduzida como "confessar" em 3.6, onde as pessoas estão confessando os seus pecados na ocasião em que João as está batizando. Arndt e Gingrich observam: "Do significado de confessar se origina... o sentido mais geral de louvor, um louvor dirigido a Deus".12 Jesus fala de seu Pai como Senhor do céu e da terra. Na sua sabedoria soberana, o Pai ocultou estas coisas — as coisas relacionadas ao reino — aos sábios e instru-idos. Os primeiros (sábios) são referidos como sophos, o que sugere os sofisticados, aque-les que têm "inteligência humana e educação acima da média".13 Os outros (instruídos), são referidos como synetos, um termo que significa "inteligente, sagaz, sábio"» Estas duas expressões descrevem os fariseus e os escribas, que se orgulhavam da sua educação superior. Eles tinham rejeitado a luz da verdade e como conseqüência estavam sofrendo da cegueira do juízo. Enquanto isso, o Pai tinha revelado o caminho aos pequeninos. Carr comenta: "Os segredos do reino não são revelados àqueles que são sábios no seu próprio conceito, mas àqueles que têm a mansidão dos bebês e uma ânsia pelo conheci-mento semelhante à das crianças".15
Todas as coisas (27) foram dadas pelo Pai ao Filho, de modo que Ele possa cumprir a sua missão de redenção (cf. Mateus 28.18; Jo
Jesus declarou que ninguém conhece o Filho, senão o Pai. Obviamente, Ele não está falando em um sentido relativo — como, por exemplo, conhecer a Cristo para a salvação -mas sim em um sentido absoluto. Nenhum ser humano pode compreender plenamente o Cristo divino-humano. A união de duas naturezas em uma única Pessoa está além da nossa compreensão. Mas nós podemos acreditar nela.
Revelar não é um futuro simples, mas uma expressão dupla em grego — "vai (ou deseja) revelar". Jesus é Deus revelado (Jo
Os versículos
Jesus não disse à humanidade pecadora: "Afastem-se de Mim", mas sim Vinde a mim (28). Quem está sendo convidado? Todos os que estais cansados e oprimidos. A primeira referência era aos judeus, sob o jugo da Lei. A Lei — escrita e oral — como era interpretada e aplicada pelos rabinos, tornava-se um fardo excessivo para se carregar (Mateus 23.4; Atos
Tomar o jugo de Cristo significa submeter-se completamente à sua autoridade. Com os rabinos, tomar o jugo de alguém significava "ir à escola de". Assim o Mestre disse, na verdade: Vinde à minha escola e aprendei de mim (29). Jesus declarou: Eu sou manso e humilde de coração. Na verdadeira mansidão está o repouso da alma. Cristo ainda declarou: Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Este é o testemunho daqueles que aceitaram este bondoso convite. Bonhoeffer escreveu: "A graça é custosa porque ela obriga o homem a se submeter ao jugo de Cristo e a segui-lo; porém é graça, porque Jesus diz: 'O meu jugo é suave e o meu fardo é leve' "1.6 O segredo está em sermos cheios do Espírito de Cristo (o Espírito Santo), para que possamos dizer: "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl
Os três imperativos aqui sugerem três temas sob o título "O repouso que Jesus nos dá". São eles:
1) Vinde;
2) Tomai;
3) Aprendei.
Champlin
Genebra
11:2
das obras de Cristo. Uma vez que Mateus raramente usa o termo "Cristo" como nome para Jesus, esta frase provavelmente significa "quando João, na prisão, ouviu a respeito das obras messiânicas". João Batista tinha predito que Aquele que viria traria juízo, golpeando a raiz das árvores da iniquidade (3.10, 12). Porém, Jesus permitiu que seu próprio precursor fosse aprisionado pelo ímpio Herodes.
* 11.4-6
Jesus faz dos discípulos de João testemunhas dos seus milagres, milagres que cumprem diretamente Is
* 11:9
mais que profeta. João Batista foi o precursor imediato daquele que todos os profetas apontaram, e por isso ele apontou Cristo mais claramente do que todos os outros. Como tal, o próprio João foi objeto de profecia: aquele predito em Ml
* 11:11
maior do que ele. Os menores, no reino, são maiores do que João Batista porque, vindos depois da Cruz e da Ressurreição — e tendo recebido a plenitude do Espírito — eles participam daquilo que os profetas viram à distância (1Pe
* 11:12
tomado por esforço. O reino está avançando poderosamente embora homens violentos como Herodes, que havia aprisionado João Batista, tentarem sobrepujá-lo pela força. Não são porém, os fortes e poderosos que alcançam o reino, mas, os fracos e humildes (vs. 28-30), que conhecem suas próprias fraquezas e estão dispostos a depender de Deus (conforme Lc
* 11:14
ele mesmo é Elias. Jesus identifica João Batista com o Elias profetizado por Malaquias, que viria como precursor do Messias (Ml
* 11:19
Filho do homem. Ver nota em 8.20.
a sabedoria é justificada por suas obras. Jesus emprega o provérbio para fazer referência a si mesmo. As "obras" são seus próprios feitos messiânicos (vs. 2-5). As coisas feitas por Cristo como a sabedoria de Deus (1Co
* 11:25
ocultaste... revelaste. Deus é soberano na escolha daqueles a quem ele revelará a sua verdade. Ninguém pode conhecer a Deus por meio de sabedoria ou erudição mundanas (1Co
* 11:27
tudo me foi entregue. Jesus, aqui, faz uma extraordinária reivindicação. Ele reivindica que a soberana disposição de Deus, de todas as coisas, foi entregue a ele. Como em Dn 7, o Filho do Homem recebeu todo poder e domínio. Ele afirma que só o Pai conhece o Filho e que só o Filho conhece o Pai. O conhecimento de Jesus é igual ao do Pai e sua filiação é ímpar. Ele afirma que a sua soberania se estende à própria decisão de determinar quem conhecerá o Pai. Esta idéia é paralela ao v. 25, mas aqui é Jesus quem revela o Pai.
* 11:28
Vinde a mim. Jesus tem autoridade para convidar os homens a irem a ele. Não estende este convite aos fortes, porém, aos cansados e oprimidos. Jesus usa a linguagem da tradição da sabedoria, chamando a si os oprimidos, como a Sabedoria de Deus encarnada (v. 19, nota).
* 11.29-30
Embora a Lei tivesse sido dada por Deus como uma ajuda a seu povo, as tradições orais dos Escribas e Fariseus iam bem além das exigências de Deus, e se tornaram uma carga pesada (12.2, nota; 15.2). Quando a Lei foi entendida como meio de salvação, tornou-se um "jugo de escravidão" (Gl
Matthew Henry
Wesley
João estava na prisão. Jesus estava pregando, ensinando, curando. Finalmente, o solitário Batista-acostumados com o deserto escancarada, mas agora confinado em uma cela apertada-mal podia suportar a sua prisão por mais tempo. Ele apresentou Jesus como o Messias. Sem dúvida, ele esperava que Ele rapidamente para derrotar o inimigo (os romanos) e montou seu próprio reino, governar o mundo com justiça. Mas nada como isto estava acontecendo.
A fé testada, a paciência esgotada, João enviou seus discípulos a Jesus para perguntar se ele fosse realmente o que vem . Este foi "uma expressão clássica, um pouco velada, para designar o Messias".
A resposta de Jesus à pergunta de João era simplesmente Suas próprias palavras e obras. Eles falam por si. Seus milagres de cura cumpriu a predição de Isaías da vinda do Messias (Is
Para João a idéia de um Servo Sofredor foi um tropeço (v. Mt
Tendo gentilmente reprovou João por sua falta de fé, Jesus justificou-lo ao povo. Ele perguntou-lhes o que eles saíram para ver. Por que eles fizeram a árdua jornada para o deserto da Judéia? Era para ver uma cana agitada pelo vento -a vacilante covarde?Não, a coragem de João foi a causa de sua prisão. Era um homem vestido com roupas finas ("vestida de sedas e cetins" -NEB)? Não, João estava vestido para o deserto (Jo
O significado do verso Mt
Jesus então declarou que João Batista cumpriu o papel previsto de Elias (Ml
Jesus comparou sua geração para crianças mimadas, que nunca estão satisfeitos. Verde coloca-o bem: "A imagem das crianças que jogam alternadamente em casamentos e funerais ... sugere uma mudança no temperamento das pessoas que agora reagem nem a João nem Jesus, mas são indiferentes a ambos."
As pessoas estão sempre rápido para condenar alguém que eles não entendem. Ascetismo de João parecia tão estranho aos seus contemporâneos que eles disseram que ele tinha um demônio. Sua natureza anti-social, pensavam eles, provou que havia algo de muito errado com ele.
Comportamento social de Jesus era bem diferente do que o de João: Ele veio comendo e bebendo (v. Mt
Pode ser que a sabedoria deve ser capitalizado aqui; ou seja, personificada e assim que significa Deus (conforme Phillips). Isto é sugerido em Pv
Jesus começou a censurar - "censura" ou "repreensão" -as cidades onde a maioria dos Seus milagres (milagres , literalmente "poderes") tinha sido feito. Eles deveriam ter se arrependido -tinha uma mudança de coração e mente com essa demonstração de poder divino. Em vez disso, suas almas foram endurecidos no pecado. É óbvio que os habitantes desses lugares eram livres para se arrepender, ou Jesus não poderia ter repreendeu-os.
A força de Ai de ti (v. Mt
A localização exata de Corazim é desconhecida, mas claramente estava perto do canto noroeste do lago da Galiléia. É muito desaparecimento é um testemunho para o julgamento de Cristo nele. O mesmo pode ser dito para Betsaida , que foi localizado na margem leste do rio Jordão, onde ele deságua no lago. Tiro e Sidon , cerca Dt
O versículo 22 sugere que o crime pelo qual os homens serão mais severamente condenados no Julgamento é impenitência. Aqueles que foram ignorantes dos caminhos de Deus se sairá muito melhor do que aqueles que tiveram as provas apresentadas, mas o rejeitaram.
Cafarnaum (v. Mt
"O que te ergues até aos céus" (KJV) é melhor traduzida serás elevada até o céu? A tradução primeira seria uma descrição do privilégio celestial Cafarnaum tinha desfrutado como sede do ministério galileu de Jesus. A cidade tinha experimentado a Sua presença e poder. A última tradução gostaria de sugerir uma atitude orgulhosa, arrogante por parte de Cafarnaum, exaltando-se para o céu. Muitos tradutores modernos preferem a forma de uma pergunta, o que é mais impressionante.
Sodoma era nos tempos antigos sinônimo de pecado. No entanto, Jesus afirmou que, se Sodoma tivesse gozavam de privilégios de Cafarnaum não teria sido destruído. O princípio é claramente enunciada aqui que a responsabilidade é medido pelo privilégio, e por um julgamento de luz (v. Mt
Apenas algumas das orações de Jesus são registrados nos Evangelhos, embora se faça referência freqüente à Sua oração. Aqui é uma das jóias raras (vv. Mt
Obrigado é o mesmo verbo que é traduzida como "confessar" em conexão com as pessoas que confessam seus pecados, quando João batizou (Jo
A primeira declaração do versículo 27 é ecoado por todo o Novo Testamento. Para a realização do plano de redenção, o Pai deu todas as coisas ao Filho (conforme Mt
A declaração de que ninguém conhece o Filho senão o Pai deve, naturalmente, ser tomadas no sentido absoluto. Para a salvação consiste em conhecer Jesus Cristo (Jo
Esta é uma das mais belas passagens em toda a Bíblia. E é certo que é um dos muitos em que seria difícil melhorar a beleza da ReiTiago 5ersion. Todo cristão faria bem para memorizá-la dessa forma.
Ela começa com o gracioso convite: Vinde a mim . Esta é uma expressão da natureza divina pura, altruísta, amor redentor.
A frase, todos os que estais cansados e oprimidos tem pelo menos três aplicações. Referia-se, antes de tudo aos judeus, cujo jugo da Lei (completada por "a tradição dos antigos," Mc
Eu vos aliviarei é literalmente, "I vai descansar." É a Sua presença que dá descanso à alma cansada. É por isso que Ele disse: "Vinde a mim."
O jugo (v. Mt
Qual o aspecto de que é enfatizado aqui? Eu sou manso e humilde de coração . Aqueles que são humildes encontrar descanso . O orgulho gera inquietação, mas a humildade traz serenidade. Meek pode ser traduzida como "suave". A bondade de Jesus é a resposta para o conflito violento de um mundo perverso.
Pensa-se jugos como duro e encargos tão pesado. Mas o Mestre amoroso disse: o meu jugo é suave eo meu fardo é leve (v. Mt
Wiersbe
Ele foi anunciado por João.
Eles permitem que João vá pre-so (11:1-19).
Ele faz vários milagres.
As cidades recusam a se arre-pender (11:20-30).
Ele anuncia seus princípios. Eles discutem com o Senhor sobre eles (12:1-2 1).
Ele revela quem é.
Eles dizem que ele trabalha com Satanás (12:22-50).
Claro, o resultado é que Jesus se afasta da nação (caps. 14—20), olha em direção à cruz. O que se iniciou como rebelião, mais tarde torna-se rejeição declarada.
Explanação a respeito de João Ba-tista (11:1-19)
- A pergunta (vv. 1-3)
Agora, já faz bastante tempo que João está na prisão (veja 4:12). Por que João duvida da realeza de Cristo quando o Espírito lhe disse quem Jesus era Oo 1:29-34)? A resposta está na palavra "outro" na pergunta de João. "Ou ha-vemos de esperar outro?" (v. 3). No grego, há duas palavras para "ou-tro". Uma significa "outro do mes-mo tipo", como quando Jesus disse: "Ele vos dará outro Consolador" Oo 14:16). Mt
- A resposta (vv. 4-6)
Jesus, com ternura, confirma a si mesmo para seu servo e encoraja a fé dele. Se compararmos essa passa-gem com Lc
rios rríílagres anunciados pelas "Es-crituras (veja Is
- O reconhecimento (vv. 7-15)
Nessa passagem, Cristo apresen-ta um tremendo reconhecimento a João! Essa é sua forma de dizer- lhe: "Muito bem, servo bom e fiel!", aquele que dá sua vida por Cristo. João não era um junco fácil de en- vergar; era um homem de convic-ções. Ele não era uma celebridade que usufruía de fama e luxo, mas um servo disposto a sofrer por Cristo. Je-sus afirmou que o ministério de João cumpriaMl
- A repreensão (vv. 16-19)
Cristo repreende as pessoas daquela geração por sua infantilidade. Nada
' as agradai João e Jesus tinham vida e ministério opostos; nenhum deles, porém, satisfazia a multidão imatu-ra. Há uma diferença entre ser in-fantil e ser como uma criança. Nos versículos
- A condenação das cidades (11:20-24)
Essa é a primeira vez que vemos Jesus proferindo palavras de conde-nação. Ele realizou muitas obras po-derosas, e seus discípulos também fizeram milagres, no entanto as ci-dades rejeitaram-no. Cafarnaum foi especialmente abençoada, já que era o "quartel-general" do ministé-rio terreno de Cristo (veja Mt
- O convite para o sobrecarregado (11:25-30)
Esse é um momento crucial no mi-nistério de Jesus. A rebelião contra o Rei já se estabeleceu e culminará
em rejeição declarada. Cristo volta- se para seu Pai e agradece-lhe! Que exemplo para quando enfrentarmos momentos de dificuldade.
A vontade do Pai deve sempre governar nossa vida. Deus deixou de lado os sábios e prudentes escribas e fariseus e escolheu salvar as pessoas comuns, simples, mas crentes (veja 1Co
Russell Shedd
11.3 És tu aquele que estava para vir? João quis certificar-se, antes de morrer, de que Jesus era realmente o Messias. Talvez a hora da pergunta revele que João conservava uma leve esperança que Jesus seria o Messias que o povo esperava, destruindo os romanos e libertando os fiéis pela força das armas. Aliás, Jesus e João evitaram usar a palavra "Messias" que os próprios ouvintes poderiam interpretar como a declaração da vinda do libertador militar nacionalista.
11.12 Se apoderam. Gr harpazein, "apanhar", "agarrar", "arrebatar", usando também para expressar a ação dos ladrões. Aqui representa a maneira corajosa e resoluta dos fiéis, de aceitar para si o Reino que Deus lhes oferece, vencendo, pela fé e pelo poder de Cristo, qualquer oposição do mundo exterior ou de tentação íntima (Lc
11:7-19 A respeito de João. Quando os discípulos de João se retiraram, Jesus começou a descrever a pessoa, a missão e a obra de João:
1) O maior entre todos os mortais;
2) Suas vestes características;
3) Um profeta em termos de Ml
11.20 Increpar. Gr oneidisein, lit. "Lançar em rosto" ou "repreender". Revelou tudo quanto foi feito para estas cidades, milagres portentosos, que serviam como prova da missão total de Cristo, a não ser para aqueles que de modo nenhum queriam ser levados ao arrependimento. • N. Hom. Três verdades do evangelhos
1) Produz revolução no seio das famílias (10:34-37);
2) Exige plena dedicação dos seus seguidores (10:9-11; 22-23,37);
3) Sempre traz sua, recompensa (10-32-33, 40-42).
11.21 Corazim... Betsaida... Cafarnaum. Três cidades localizadas na banda, noroeste do mar da Galiléia, sobre as quais pouco sabemos, a não ser que rejeitaram a mensagem de Cristo, precedendo, em sua rejeição, à dos judeus.
11.24 Menos rigor. Não que Sodoma fosse menos pecadora do que as cidades mencionadas: apenas não teve as mesmas oportunidades que estas.
11.25 Graças te dou. Jesus dava graças pela misericórdia de Deus, em revelar as verdades eternas para os simples. Jesus não condena ao intelecto, mas sim ao orgulho intelectual. Sem humildade, o evangelho não tem acesso ao coração. Sábios e instruídos. Seriam os doutores da lei e os escribas que orgulhavam-se do seu profundo estudo e conhecimento do AT, mas que não foram capazes de reconhecer quem era Jesus.
Pequeninos. São os discípulos que, pela fé, perceberam a verdade acerca de Cristo (Mt
11.27 Estas palavras de Jesus formam sua maior reivindicação. Ele afirma categoricamente que só Ele conhece verdadeiramente a Deus, e Ele é o único que pode revelá-lo (Jo
11:28-30 Sobrecarregados. Os que levam o fardo dos fariseus, as exigências da lei e as tradições para serem salvos (Mt
1) O convite é para todos;
2) O convite é para vir a Jesus sem intermediários;
3) O convite é para os aflitos;
4) O convite oferece alívio à alma;
5) O convite é para se rejeitar o jugo cruel do mundo e do pecado, e para receber o suave de Cristo (é suave porque Cristo carrega o peso por nós);
6) O convite oferece-nos descanso espiritual num Mestre verdadeiramente misericordioso. • N. Hom. As maravilhas de Jesus:
1) O convite de Jesus;
2) O alívio de Jesus;
3) O descanso de Jesus;
4) O jugo de Jesus;
5) O fardo de Jesus;
6) A paz de Jesus. Assim como a pomba de Noé encontrou, na arca, o descanso que não existia fora, assim o crente encontra, no Senhor Jesus, descanso e paz para o seu coração (Rm
NVI F. F. Bruce
Essa seção vai da descrição das dúvidas de João Batista até o ponto em que Jesus abandona os relacionamentos terrenos.
João e Jesus (11:2-19)
Conforme Lc
v. 3. aquele que haveria de vir. Isso não era um título oficial do Messias. João sabia que Jesus entenderia as implicações.
v. 6 .feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa-. Não é tanto o que Jesus fez e disse que faz dele uma pedra de tropeço para muitos; mas o fato de que ele não se conforma ao que nós pensamos que ele deveria ter feito ou dito. v. 7. Um caniço agitado pelo vento-. Não havia nada secreto na delegação enviada por João. Embora talvez a multidão não tivesse certeza do significado de João, entendeu que ele estava, de alguma forma, desapontado com Jesus. Jesus o defendeu da possível acusação de inconstância e leviandade. Ele somente estava sendo leal à mensagem que tinha sido confiada a ele. v. 10. Este é aquele a respeito de quem está escrito: Ao aplicar Ml
Há muito que recomende a exegese que Schniewind faz do difícil v. 12 (conforme Lc
A maioria dos seus contemporâneos era indiferente tanto a João quanto a Jesus, como crianças que se negam a participar de uma representação irônica de um casamento ou da representação de um funeral na praça. Para eles, João era muito doido, e Jesus, muito vulgar. Acerca de pecadores, v.comentário Dt
Rejeição e aceitação (11:20-30)
Conforme Lc
O conhecimento de Deus é dado por meio da revelação, mas não há revelação que vá nos capacitar a captar o mistério interior do Filho, do homem-Deus. Não há nada em João que vá além do que está dito no v. 27, um fato de que deveríamos lembrar quando o ensino do quarto evangelho é desafiado e considerado incompatível com os Evangelhos sinópticos.
Os pequeninos são aqueles que estão cansados e sobrecarregados. Embora a aplicação evangelística àqueles que estão sob o peso do pecado não seja ilegítima, o chamado é para aqueles que não são suficientemente “sábios” para sair de debaixo dos fardos da vida e da Lei (conforme 23.4). v. 29. o meu jugo: O jugo era um símbolo comum de submissão e serviço. Os rabinos falavam do jugo da Lei (conforme At
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
7-19. Homenagem prestada a João.
16-19. Contrastando notavelmente com esta brilhante avaliação da pessoa de João havia o prevalecente sentimento das multidões para com João e Jesus.
Esta geração. Os contemporâneos de João e Jesus (v. 12). Semelhante a meninos. Esta despretensiosa parábola descreve uma cena que se passa na via pública, onde um grupo de crianças impertinentes não sabe do que vão brincar (conf. Lc
Tem demônio. Mas o hábito de Jesus estar em contato com os pecadores, participando dos seus costumes sociais, provocaram declarações maldosas e mentirosas de que ele era glutão e bebedor de vinho, tão mau quanto seus companheiros. Entretanto, a sabedoria das atitudes de ambos foi provada (justificada) pelos resultados.
Francis Davidson
Se faz violência ao reino dos céus (12) -gr. biazetai. O problema do sentido desta frase e o da conexão dos vers. 12-14 com o contexto é muito grande. Parece que o desenvolvimento do pensamento é o seguinte: João, pelo seu batismo de pecadores, abriu o reino dos céus àqueles que, de modo algum, teriam sido considerados idôneos para obtê-lo. Ele representa o ponto culminante do testemunho do Velho Testamento. Era ele o cumprimento da profecia da vinda de Elias. Se tomamos biazetai no sentido passivo, então a frase, com a seguinte, significa que desde João os arautos e mensageiros do reino são recebidos com violenta perseguição. Não apoiamos a interpretação segundo a qual estas não teriam sido as palavras do Senhor, mas de um redator que escreveu sobre a vida de João, depois de decorridos os primeiros anos da igreja primitiva. A expressão "desde os dias de João Batista até agora" pode ser traduzida "desde os dias quando João pregava". Do outro lado, no trecho paralelo de Lc
As denúncias contra as cidades da Galiléia (20-24) são mencionadas por Lucas, mas com outra conotação. Ver Lc
John MacArthur
66. Superando a duvida (Mateus
E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles.
Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" E Jesus, respondendo, disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é a evangelho pregado a eles. E bem-aventurado é aquele que impede de tropeçar em mim. " (11: 1-6)
Os dez primeiros capítulos de Mateus são, em geral, uma série de testemunhos que provam que Jesus é. Ele apresenta o testemunho da história (1: 1-17), do nascimento milagroso (1: 18-25), da profecia cumprida (2: 1-23), do precursor de Cristo (3: 1-12), de Deus Pai (3: 13-17), do poder de Jesus (4: 1-11), de Suas palavras (5: 1-7: 29), de Suas obras (8: 09/01: 38), e de Seus discípulos (10: 1-42). Marechais Mateus todos esses meios de prova no tribunal, por assim dizer, para testemunhar que Jesus é o Cristo, o Messias prometido e Filho de Deus.
Nos capítulos
Na abertura seis versos desta seção, Mateus primeiro menciona Jesus breve turnê de ministrar sozinho (v. 1; ver 10:
5) e, em seguida, apresenta resposta negativa de João de dúvida (vv 2-3.) E Jesus 'resposta a esse dúvida (vv. 4-6).
Ministros só Jesus
E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles. (11: 1)
Embora o texto não diz isso explicitamente, pode-se supor que, depois de Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos , saíram pregando e curando entre os judeus da Galiléia, como Ele lhes dissera para fazer (ver 10:
5) . Enquanto eles tinham ido embora, Jesus partiu dali (o lugar de instrução; veja 10:
1) e começou a Si mesmo para ensinar e pregar nas cidades deles , isto é, as cidades da Galiléia. Por um período relativamente curto de tempo Jesus ministrou sozinho, enquanto os discípulos estavam em sua primeira missão.
Seu ministério dupla foi para ensinar e pregar , para explicar e anunciar a boa nova. A maioria de seus ensinamentos teria sido feito nas ruas das cidades, mas desde que as sinagogas foram o lugar normal, onde a Escritura foi ensinado entre os judeus, alguns dos seus ensinamentos provavelmente foi feito lá também. O historiador judeu Philo relata que o principal objetivo dos serviços da sinagoga era ler e expor as Escrituras. Visitando rabinos e estudiosos eram sempre bem-vindos para ensinar nas sinagogas locais, e Jesus se valeu da prerrogativa muitas vezes (Veja Mt
João Dúvidas Jesus
Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" (11: 2-3)
No caso de João Batista, e de inúmeros fiéis desde o seu tempo, a dúvida pode ser melhor descrito como perplexidade ou confusão. A perplexidade tratada nestes versos é a perplexidade de um crente, um verdadeiro filho de Deus e cidadão do Seu reino. João não estava questionando a veracidade da Palavra de Deus, como revelado no Antigo Testamento ou como revelou a ele no batismo de Jesus. Ele era um pouco incerto sobre o seu entendimento dessas verdades. Praticamente todas as referências do evangelho para duvidar Pertain aos crentes em vez de para os incrédulos; e o tipo de questionamento João Batista experimentado sobre a identidade de Jesus só pode ocorrer na vida de um crente. Nesse período de transição, antes da revelação escrita do Novo Testamento, havia muitas coisas que pareciam explicação e confirmação clara e necessária.
Jesus mesmo testificou de João que "entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt
Embora o Senhor entende as dúvidas de seus filhos, Ele nunca está satisfeito com a sua dúvida, porque reflete contra Ele. Enquanto Pedro estava refletindo sobre a visão dos animais impuros, os mensageiros de Cornélio chegaram à casa onde ele estava hospedado, e do Espírito Santo disse a Pedro: "Eis que três homens estão procurando por você. Mas surgem, desça as escadas, e acompanhá— —los sem receios ", isto é, sem dúvida (Atos
No momento em que Jesus começou desta vez de ministrar sozinho na Galiléia, João Batista tinha sido posto em prisão por Herodes por denunciar casamento adúltero do rei à mulher do seu irmão (Mateus
O fato de que João enviou seus discípulos a Jesus é um forte testemunho de sua fé. Em seu coração, ele acreditava que Jesus era realmente o Messias e confiamos nele como seu Senhor; mas os eventos ou falta deles causou sua mente ou emoções para colocar uma nuvem de dúvida sobre a sua garantia. Ele estava dizendo, com efeito, "Eu acreditava firmemente que Tu és o Messias, mas eu estive errado?" Ele não estava pedindo informações, mas para confirmação. Ele acreditava, mas sua fé tornou-se enfraquecido. João veio a Jesus através de seus discípulos, dizendo, como o pai do menino Jesus limpo de um espírito maligno, "Eu creio; ajudar a minha incredulidade" Mc
Um número dos discípulos de João já vinha observando Jesus por algum tempo, provavelmente, por instruções do João. Pouco depois do banquete Mateus deu em homenagem a Jesus e para o qual convidou companheiros "publicanos e pecadores", os "discípulos de João vieram a Ele, dizendo:" Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam ? '"(Mt
Obviamente, os discípulos de João teve algum acesso a ele enquanto ele estava na prisão, e, aparentemente, ele enviou-os em várias atribuições, principalmente para observar e relatar sobre o ministério de Jesus. Depois de ser preso por muitos meses, incapaz de pregar ou de ter qualquer contato com o mundo exterior, exceto para visitas ocasionais por seus discípulos, João foi atormentado com receios e dúvidas sobre Jesus-o que ele tinha anunciado, batizado, e declarou ser o Cristo.
Ele, portanto, disse a dois de seus discípulos (conforme Lc
Deve ser reconfortante para nós que mesmo um homem de estatura e dons espirituais de João era objeto de dúvida. A partir do texto e da situação de João pelo menos quatro razões para a sua dúvida pode ser visto-razões que também causam muitos cristãos de hoje para duvidar. Essas razões são difíceis circunstâncias, influência mundana, revelação incompleta, e as expectativas não cumpridas.
Circunstâncias difíceis
Humanamente falando a carreira de João O Baptist tinha terminado em desastre. Ele tinha sido o de fogo, independente dramático, de confronto, o homem, corajoso que pregou exatamente o que precisava ser pregado, a quem ela precisava ser pregado, e quando ele precisava ser pregado. Ele era destemido, agressivo e fiel ao Senhor em todos os sentidos. Ele chamado pecado pecado e os pecadores pecadores.E agora ele estava na prisão por causa de sua fidelidade.
Em uma viagem a Roma, Herodes Antipas, governador da Galiléia, tinha tomado um gosto de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e tinha seduzido. Depois de voltar para a Galiléia, Herodes se divorciou de sua própria esposa e se casou com Herodias. Quando João Batista ouviu falar dele, ele confrontou publicamente Herodes, com seu pecado e foi prontamente jogado na prisão. Somente o medo das multidões de Herodes manteve João de ser morto imediatamente (Mt
Quando um crente tem fidelidade e sacrifício serviu ao Senhor por muitos anos e, em seguida, experimenta tragédia, talvez até mesmo uma série de tragédias, é difícil não se perguntar sobre o amor ea justiça de Deus. Quando uma criança está perdida à morte ou à descrença, um marido ou esposa morre ou folhas, câncer de nós ou um ente querido atinge, somos tentados a perguntar: "Deus, onde estás agora, quando eu realmente preciso de você? Por que você deixou isso aconteceu comigo. Por que você não ajudar? " Mas se debruçar sobre esses pensamentos, Satanás amplia-los e tenta usá-los para minar a nossa confiança em Deus. Com exceção de quando nós de bom grado continuar no pecado, nós nunca são tão vulneráveis a duvidar de bondade e verdade de Deus e acreditar nas mentiras de Satanás, como quando estamos sofrendo.
João sabia onde ir para encontrar as respostas para suas perguntas e a resolução de suas dúvidas. Ele tinha realmente começado a ter dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Cristo; mas foi a Jesus que ele enviou seus discípulos para confirmação. Em sua mente, ele talvez tivesse chorado, "Senhor, por que você não me ajudar?" Agora, através de seus discípulos, ele estava suplicando: "Senhor, por favor, me ajude!"
Em Seu grande amor e misericórdia, Jesus estava feliz em responder, fazendo milagres, especialmente por causa do João e prometendo-lhe a bênção espiritual se ele não vacilou em confiança, mesmo no meio de circunstâncias mistificadora.
Paulo era ele mesmo na prisão, provavelmente em Roma, quando escreveu: "Alegrai-vos sempre no Senhor;!. Novamente eu vou dizer, se alegrar Deixe seu espírito tolerante conhecida de todos os homens O Senhor está perto Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em. tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. "(Filipenses
Circunstâncias negativas são dolorosas e tentando, mas a nossa resposta deve ser o mesmo que joão-de ir para o Senhor e pedir a Ele para acabar com as nossas dúvidas, ansiedades, medos e (conforme Tg
Revelação Incomplete
A segunda maior causa de dúvida é a revelação incompleta. Embora João tinha ouvido falar das obras de Cristo , a sua informação era de segunda mão e não completa. Ele tinha sido preso por um ano;mas mesmo quando ele pregava, Ele não tinha contato direto com Jesus, depois do batismo. Se próprios discípulos de Jesus não conseguiram entendê-Lo totalmente e demonstrou "pouca fé" depois de estar com Ele intimamente por três anos, é fácil entender por que João tinha dúvidas. Ele não era um "testemunha ocular da sua majestade", como eram Pedro, Tiago e João (2Pe
A informação que de João discípulos trouxe de volta para ele ainda não estava em primeira mão, mas seu relatório foi baseado em confirmando demonstrações de poder divino que Jesus realizou especificamente para o benefício de João.
Muitos crentes hoje também duvido certas verdades sobre Deus, por causa de informações incompletas, porque eles têm conhecimento ou compreensão da Sua Palavra inadequada. O cristão que está imerso nas Escrituras não tem motivos para tropeçar. Quando Deus é permitido falar através de Sua Palavra, a dúvida desaparece como a névoa na luz solar.
Jesus respondeu às dúvidas dos dois discípulos no caminho de Emaús, em primeiro lugar repreendê-los por ser "tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram." Em seguida, "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc
Todos nós precisamos a verdade contínua de Sua Palavra para nos proteger de dúvida e para dissipar dúvidas quando se trata. Os bereanos eram nobres de espírito e "receberam a palavra com toda a avidez", porque eles examinaram "as Escrituras todos os dias, para ver se" as coisas que Paulo pregava fosse verdade (At
Influência mundana
A terceira causa de dúvida é influência mundana, a partir do qual nem mesmo o João piedosa foi completamente isolada. O que Jesus estava pregando e fazendo não se encaixava com o que a maioria dos judeus pensaram que o Messias, o esperado , faria, e João provavelmente compartilhado alguns desses equívocos. O Messias era esperado antes de tudo para libertar Israel de sua escravidão, que na época estava sob Roma. Ele, obviamente, não foi possível estabelecer o seu reino de justiça e retidão, sem antes lidar com o pagão, injusta e romanos cruéis. Mas Jesus não tinha feito nada para se opor a Roma, seja em palavras ou ações.
O povo judeu também pensei que o Messias iria eliminar todo sofrimento, tudo doença, aflição, fome e dor. No entanto, os milagres de Jesus, maravilhosas e extensas como estavam, não tinham totalmente banido essas coisas de Israel, muito menos de todo o mundo. Muitos judeus também provavelmente imaginou um tipo de estado de bem-estar, em que seria fornecido todas as suas necessidades materiais para eles. Eles esperavam que a saúde, riqueza e felicidade instantânea, e quando Jesus alimentou a multidão do outro lado do mar da Galiléia, eles estavam prontos para coroá-lo imediatamente rei (Jo
João Batista sabia que Jesus recusou-se a ser feito rei, e que ele não tinha feito nada para mudar ou o pagão e sistemas políticos e militares brutais de Roma ou o sistema religioso mundano e corrupto em Israel. O pecado ainda era galopante, a injustiça ainda era a regra, a corrupção política e religiosa eram a norma, e que o mundo era essencialmente o mesmo que tinha sido há milhares de anos, com exceção de algumas vidas limpas e corpos curados. No reino visível estava à vista, e não há mudanças radicais podiam ser vistos.
Um equívoco comum sobre o Messias era que Sua vinda seria precedida pela vinda de uma série de outros homens. Primeiro Elias voltaria, então Jeremias, em seguida, um grupo de outros profetas. Portanto, quando Jesus perguntou aos discípulos: "Quem diz o povo que o Filho do homem é" ... eles disseram: "Alguns dizem que é João Batista [que por esse tempo tinha sido morto]; outros, Elias; mas outros ainda , Jeremias ou um dos profetas "(13
Próprios discípulos de Jesus tinham alguns desses equívocos a respeito do Messias. Eles estavam lutando continuamente dúvidas sobre Jesus, porque Ele não se encaixava suas idéias preconcebidas. Mesmo depois da ressurreição eles ainda esperavam que Ele estabelecerá o Seu reino terreno. "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" eles pediram (At
Idéias das pessoas sobre o Messias foram tão distorcida e enraizada que eles ignorado ou mal interpretado tudo o que Jesus disse ou fez que não se encaixava essas idéias. Quando alguns dos líderes judeus disseram a Jesus: "Quanto tempo você irá nos manter em suspense Se Tu és o Cristo, dize-nos claramente," Jesus respondeu: "Eu disse a você, e você não acredita" João
As pessoas hoje, incluindo alguns crentes, estão confusos e perplexos com o plano de Deus para a mesma razão. Suas mentes estão tão cheio das idéias de pessoas ao seu redor que eles não conseguem entender o plano de Deus, mesmo quando lê-lo nas Escrituras. Estamos continuamente ouvir as pessoas perguntam: "Se Cristo ama a todos tanto, por que é que as crianças morrer e as pessoas passam fome e obter doente e ficar aleijado? Se Deus é um Deus de justiça, por que há tanta corrupção e injustiça no mundo? Por que tanta gente boa tê-lo tão ruim e muita gente má que seja tão bom? Se Deus é tão amoroso e misericordioso, por que Ele mandar pessoas para o inferno? Se Deus é tão poderoso e falsas religiões são tão mal, por que não faz Ele acabou de acabar com os falsos sistemas? " Porque o Senhor não se encaixa as suas ideias preconcebidas do que ele deve ser como, as pessoas estão confusas, muitas vezes indignado, e às vezes até blasfemo.
O mundo não conhece a Deus ou entender sua natureza ou o Seu plano. "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co
Para os fariseus incrédulos que perguntavam sobre Jesus ", quando o reino de Deus estava por vir, Ele respondeu-lhes e disse:" O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem irão dizer: "Olha, aqui está ele!" ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de vós "(Lucas
As expectativas não cumpridas
O fato de que João instruiu seus discípulos a pedir, ou devemos esperar por alguém? parece indicar que as expectativas de João sobre o Messias foram cumpridas. Sob a direção do Espírito, João tinha sido corajosamente proclamando: "Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de remover suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo E sua pá ele tem na. Sua mão, e Ele irá limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível "(Mateus
Mas em vez de executar o julgamento, Jesus reuniu um grupo de doze seguidores indescritíveis e começou a ensiná-los da mesma forma como muitos outros rabinos faziam há séculos antes dele. Ele demonstrou poder milagroso, mas Ele o usou apenas para salvar e curar, nunca julgar. Especialmente agora que ele foi preso, João, sem dúvida, queria gritar com Davi, "Quando os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de Ti Para Tu mantido minha justa causa;. Tu és sentar-se no trono de julgar com retidão" (Sl
Sempre foi difícil para os crentes a entender por que Deus permite que muitos de Seus filhos sofrem e permite tantos maus, pessoas ímpias a prosperar. Foi duplamente difícil para João Batista. Por um lado, ele tinha uma profunda devoção à justiça, e foi chamado por Deus para pregar o arrependimento e julgamento. Mais do que isso, ele foi chamado para proclamar a vinda do o esperado que iria executar esse julgamento, que ele pensou que iria começar em breve, se não imediatamente, depois que o Messias apareceu em cena.
Os cristãos de hoje, por vezes, ficar animado sobre o retorno iminente do Senhor; mas quando muitos anos se passam e ele não vem, sua esperança, juntamente com a sua dedicação, muitas vezes desaparece.Eles não param esperando que Ele voltar algum dia, mas parar de pensar nisso e esperando por ele é muito como já fizeram. Alguns zombadores vai mesmo dizer: "Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" 2Pe
João era um grande homem de Deus e amado por Jesus. Como seu fiel precursor definhava na prisão diante da morte iminente, o Senhor Jesus determinado a dar-lhe um relatório mais direta e pessoal de provas. Lucas diz-nos que, quando os discípulos de João perguntaram a Jesus se ele era "o esperado", que "naquele tempo Ele curou muitas pessoas de doenças e aflições e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos" (7:20 —21). Direito no local e diante de seus olhos, Jesus colocar em uma tela de milagres expressamente para o benefício pessoal dos discípulos de João e ainda mais para o benefício do próprio João. Como ele deve ter emocionado o coração de João, não só para receber fresco provas que confirmem da messianidade de Jesus, mas ao saber que o Senhor tinha realizado que infinidade de milagres especificamente para tranquilizá-lo em seu tempo de solidão e perplexidade.
Embora Jesus não fez nada para aliviar o confinamento e sofrimento físico de João, Ele mandou de volta para ele confirmação especial que Ele estava na verdade fazendo obras messiânicas: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles -apenas como havia profetizado Isaías (Is
"Se somos infiéis, Ele permanece fiel," Paulo nos assegura; "Pois ele não pode negar a si mesmo" (2Tm 2:13). Mesmo quando duvidamos Ele, Deus é fiel a nós. Dúvida não causa um crente a perder o seu relacionamento com o Senhor, porque Deus não pode negar a sua própria promessas a cumprir aqueles que Ele salvou. E por causa de sua fidelidade, podemos ir a Ele, mesmo quando duvidamos Ele. Na verdade, apenas por ir a Ele como João fez nossas dúvidas podem ser aliviados.
João Batista teria alto afirmou a declaração do apóstolo João: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque nós O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro. " (I João
67. A Verdadeira Grandeza (Mateus
E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem porque está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti."Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele e desde os dias de João Batista até agora, o reino. dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E, se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça ". (11: 7-15)
O mundo tem muitos padrões pelos quais ela mede grandeza. Esses padrões incluem a realização intelectual, liderança política e militar, as descobertas científicas e médicas, riqueza e poder, e habilidade atlética, dramático, literário e musical.
Jesus aqui expõe de Deus medida de grandeza, em primeiro lugar na dimensão humana, histórica, como visto na vida e no ministério de João Batista. Ele, então, contrasta brevemente a grandeza de João com a grandeza superior de cidadãos do reino.
A partir de versículos
Caráter Pessoal de João
E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. " (11: 7-8)
Ele superou Fraqueza
A primeira característica da grandeza pessoal de João exige reflexão sobre dois versículos anteriores (2-3) que demonstram sua capacidade de reconhecer e superar suas fraquezas.
Muitas pessoas não podem ultrapassar as suas dificuldades e circunstâncias. Todo mundo tem problemas; é superá-los que separa grandes pessoas de outros. Grandes pessoas lutar através, recusando-se a ceder a sua ignorância, desvantagens, a preguiça, a indiferença, ou quaisquer outros obstáculos podem estar em seu caminho. João Batista tinha essa característica de grandeza na medida certa.
Como discutido no capítulo anterior deste volume, João foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe e que tinha sido separado por Deus para anunciar o Messias e preparar Israel para a Sua vinda.Ele tinha visto o Espírito Santo descer sobre Jesus em Seu batismo e tinha ouvido Deus Pai declarar que Jesus é o Seu Filho amado. A partir de várias fontes, incluindo alguns de seus próprios discípulos, ele tinha ouvido falar de poderes milagrosos de Jesus. No entanto, porque as circunstâncias difíceis, revelação incompleta, a influência de equívocos populares, e não cumpridas expectativas-João tinha dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Messias. Por conseguinte, ele enviou dois dos discípulos de Jesus a questionar o que já havia sido questionada (vv 2-3;. Conforme Lc
João foi profundamente perplexo com suas dúvidas persistentes e provavelmente sentia que estava traindo o mesmo que ele foi enviado para anunciar. Mas porque ele não poderia dissipar as dúvidas, ele reconheceu-os aos seus discípulos e perguntou dois deles a procurar Jesus e confirmar a verdade de sua própria boca.
Acima de todas as outras considerações, João queria saber a verdade sobre Jesus. Ele não estava preocupado em proteger a si mesmo por não admitir suas dúvidas a seus discípulos, para os discípulos de Jesus, ou às multidões entre os quais ele havia se tornado tão popular. João não tinha vontade de jogar o hipócrita. Ele não tinha nenhum interesse em pretexto religioso, ilusão, ou auto-engano. Sua garantia sobre certas verdades estava obscurecida, mas sua humildade e sua fé subjacente o protegia de ceticismo e negação.
João não tinha ressentimento de popularidade de Jesus, quando começou a ofuscar a sua própria e teve de fato declarado de Jesus que "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo
Orgulho amaldiçoa a verdadeira grandeza, ea pessoa que orgulhosamente se recusa a admitir e lidar com fraquezas pessoais está condenado a hipocrisia e mediocridade
General Douglas MacArthur orou em nome de seu filho:
Construa-me um filho, ó Senhor, que será forte o suficiente para saber quando ele é fraco, e corajoso o suficiente para enfrentar a si mesmo quando ele está com medo; aquele que será orgulhoso e inflexível na derrota honesto e humilde e gentil na vitória ....
Edifica-me um filho cujo coração será claro, cujo objetivo será alto; um filho que vai dominar a si mesmo antes de ele procura dominar os outros homens; aquele que vai aprender a rir, mas nunca esquecer como a chorar; alguém que vai chegar para o futuro, mas nunca esquecer o passado.
E depois de todas estas coisas são o seu, adicionar, eu oro, o suficiente de um senso de humor, para que ele possa sempre ser sério, mas nunca se leva muito a sério. Dê-lhe a humildade, para que ele possa sempre lembrar a simplicidade da verdadeira grandeza, a mente aberta da verdadeira sabedoria e mansidão de verdadeira força.
Então eu, seu pai, vai ter coragem de sussurrar: "Eu não vivi em vão."
Forte em Conviction
E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto de olhar para uma cana agitada pelo vento? (11: 7)
A segunda característica da grandeza pessoal de João era forte convicção, o que fez a primeira característica ainda mais notável. Uma pessoa com convicções fracos raramente é relutante em enfrentar dúvidas ou alterar suas crenças. Para ele, a vacilação não é motivo de constrangimento ou vergonha. Mas a própria força das convicções de João fez a sua admissão de dúvida, tanto mais admirável.
Os discípulos de João não questionou Jesus em particular, o que resulta do fato de que, uma vez que estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João. As multidões, bem como os próprios discípulos de Jesus, certamente ficaram perplexos quando souberam que João, o símbolo de ousadia e certeza, iria admitir publicamente dúvidas sobre a própria pessoa que ele havia sido proclamando. João tinha tido um grande e leal seguinte, e muitas pessoas o reconheceram como um profeta com uma mensagem divina (Mt
Para responder às perguntas nas mentes das multidões , Jesus perguntou-lhes uma pergunta: O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Ele apelou para as suas próprias experiências, pedindo, com efeito, "era o homem que você viu pregando e batizando no deserto incerta e vacilante, uma cana agitada pelo vento? Você já ouviu João mudar sua mensagem ou comprometer seus padrões? " Ele perguntou.
A cana a que Jesus se referia era comum nas margens dos rios do Oriente Próximo, incluindo as do Jordão, onde João batizou. Eles eram leves e flexíveis, acenando para trás e para frente com cada brisa. As pessoas sabiam que João não foi influenciado como os juncos. Se alguma vez houve um homem com convicções inabaláveis, foi João. Ele levantou-se para os escribas, os fariseus, saduceus, e até mesmo a Herodes si-para que o arrojo ele estava agora na prisão. As pessoas sabiam que João era o mais longe possível de ser covarde ou irresoluto. Como João Bunyan aponta em seu O Peregrino, Mr. Não Pliable não ir para a prisão para ser martirizado pela verdade.
João teve muitas oportunidades para jogar a multidão e ganhar a aprovação das autoridades. Ele era uma figura tão poderosa e dominante que muitas pessoas pensavam que ele próprio poderia ser o Messias (Lc
O seguinte incidente é relatado sobre João Crisóstomo, o famoso líder cristão do século IV:
Quando o grande Crisóstomo foi preso pelo imperador romano, este último procurou fazer o cristão grego retratar-se, mas sem sucesso. Assim, o Imperador discutiu com seus assessores o que poderia ser feito para o prisioneiro. "Quer que eu colocá-lo em uma masmorra?" perguntou o Imperador.
"Não" um de seus conselheiros respondeu: "porque ele vai ficar feliz em ir. Ele anseia pela tranquilidade em que ele pode deliciar-se com as misericórdias de seu Deus."
"Então ele deve ser executado!" disse o Imperador.
"Não", foi a resposta; "Por que ele também será feliz para morrer. Ele declara que em caso de morte, ele vai estar na presença do seu Deus."
"O que devemos fazer então?" perguntou o governante.
"Só há uma coisa que vai dar dor Crisóstomo", disse o conselheiro. "Para fazer com que sofra, faça-o pecado. Ele tem medo de nada, exceto o pecado."
"Um homem de coração dobre [é] inconstante em todos os seus caminhos", diz Tiago (Jc 1:8). Como Crisóstomo, no entanto, João Batista estava longe de ser vacilante.
Sua abnegação
Mas o que você vai ver? Um homem vestido com roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. (11: 8)
Jesus continua a desafiar a multidão, pedindo-lhes uma outra pergunta sobre João. Ao fazê-lo, lembrando-lhes de uma terceira característica da grandeza de João: sua auto-negação.
Grandes generais colocar suas vidas em risco com as suas tropas. Grandes atletas treinam seus corpos sem piedade, negando-se prazeres a maioria das pessoas tomam para concedido. Grandes cientistas muitas vezes arriscam a saúde para fazer uma descoberta importante. Grandes inventores sacrificar a vida social, a fim de desenvolver e aperfeiçoar uma invenção. Grandes pesquisadores médicos risco de exposição à doença mortal, a fim de salvar milhares de vidas. A maneira mais fácil nunca é o caminho do sucesso.
A auto-indulgente homem vestido com roupas finas não vive no deserto como João fez. Ele usava "uma roupa de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de sua cintura, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre" (Mt
João não acredita que sua abnegação teve bênção meritório em si. Ele não era como os muitos ascetas em toda a história da igreja que têm procurado para ganhar o favor de Deus por proezas de auto-infligido pobreza, dor e humilhação. Ascepsimas usava pesadas correntes ao pescoço que o forçou a rastejar sobre suas mãos e joelhos. Durante quarenta anos, o monge Besarion dormiu apenas enquanto está sentado em uma cadeira. Macário, o filho, viveu sem roupas em um pântano por seis meses e foi tão severamente mordido por mosquitos que seu corpo parecia leprosa. Simeão, o mais famoso dos ascetas antigos, morreu com a idade de setenta e dois anos, depois de ter passado 37 anos sentado em cima de vários pilares, o último dos quais foi de 66 metros de altura.
Quando em 1403 o pai da bela, respeitado, e rico Agnes de Rocher morreu, ela decidiu tornar-se um recluso religiosa. A partir da idade de dezoito anos até a idade de oitenta, quando ela morreu, Agnes passou sua vida selado em uma pequena câmara especialmente construído na parede de uma catedral Paris. Uma pequena abertura permitiu-lhe ouvir a missa, receber a comunhão, e aceitar doações de alimentos de amigos.
João Batista não sabia nada de tal piedade equivocada. Sua abnegação foi proposital; que era para o bem do seu ministério e auxiliou a sua própria disciplina física e espiritual.
Chamado Privilegiado de João
Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti." Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. (11: 9-11)
Segunda marca de João da grandeza era sua vocação privilegiada. Até próprio ministério de Cristo começou, nenhum ser humano tinha sido chamado para uma tarefa tão alto e sagrado quanto o de João Batista. De muitas maneiras, seu privilégio ofuscado a de Maria, que deu o nascimento de Jesus. João foi escolhido para anunciar e preparar o caminho para o Messias, o Filho de Deus, o Rei dos reis.
Jesus agora pediu à multidão uma terceira pergunta: Mas por que você sair? Para ver um profeta? A resposta a essa pergunta é claramente sim. Como já mencionado, João Batista tinha desenvolvido um grande e seguidores dedicados, além de seus discípulos, e a maioria das pessoas, de fato, consideram que ele é um profeta (Mt
O ofício profético começou com Moisés e prorrogado até o cativeiro babilônico, depois do que há 400 anos 1srael não tinha um profeta até João Batista. Ele foi o orador oficial dos profetas, o mais dinâmico, articulado, de confronto, e porta-voz poderosa que Deus já tinha chamado. Como o último profeta, ele não só anunciar que o Messias estava chegando, mas que Ele tinha chegado.
Em verdadeira grandeza, a pessoa certa é sempre combinado para a posição correta. Uma pessoa com muito potencial irá realizar pouco se seus talentos não são canalizados para o trabalho que tira proveito dessas habilidades. Nenhuma pessoa pode cumprir o seu potencial humano como um cristão pode, porque Deus omnisciently corresponde a nossa talentos, dons e vocação. Em João Batista o maior homem eo maior missão humana se reuniram pela direção soberano e providencial de Deus.
Jesus assegurou ao povo que João não só era um profeta, mas mais do que um profeta. Citando Ml
Surgido é de egeirō , o que significa a subir para cima ou para aparecer no palco da história e foi muitas vezes usado de profetas, do verdadeiro e do falso (ver, por exemplo, Mt
Mas para que as pessoas não entendem a natureza da grandeza de João, Jesus acrescentou, mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Embora fosse um gigante espiritual entre os homens, a grandeza original de João estava no seu papel na história humana, não na sua herança espiritual, no qual ele seria igual a todo crente. Portanto, o menor no Reino dos céus , a dimensão espiritual,é maior do que ele , que é, do que qualquer um na dimensão humana, incluindo João.
Poderosa Culmination de João
E, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. (11: 12-14)
Mesmo que um homem tem caráter excepcional e um notável vocação, ele também deve ter oportunidade para alcançar o potencial de sua grandeza. João Batista entrou em cena na história em que próprio plano, a previsão de Deus, precisamente o segundo tempo com o botão direito, e disposição. Depois de 400 anos, com nenhuma palavra do Senhor, Israel estava expectante; e até que Jesus começou o Seu próprio ministério, João foi o ponto focal da história da redenção. Ele foi o ponto culminante da história do Antigo Testamento e profecia.
Mas João gerado conflito onde quer que fosse, porque a sua mensagem de perturbar o status quo. Com seu chamado para o arrependimento, ele despertou um ninho de vespas entre os líderes religiosos e até mesmo com o rei. Onde quer que ele se mudou para lá foi a reação, e muitas vezes até mesmo a violência, que eventuated em seu ser preso, encarcerado, e, finalmente, executado.
Desde os dias de João Batista até agora (que tinha sido um período relativamente curto de tempo, talvez 18 meses), o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Onde quer que fosse, João evocado forte reação.
O reino dos céus refere-se a regra geral de Deus, a Sua vontade para e seu trabalho com a humanidade, especialmente o seu povo escolhido, os judeus. Ela representa o seu propósito, mensagem, princípios, leis e atividades relativas a de que tinha sido associada com algum tipo de all-humanidade violência desde que João começou a pregar.
A forma de biazō (a partir do qual sofre a violência vem) pode ser lido tanto como uma voz passiva ou médio grego. Como um passivo, ele iria levar a idéia de ser oprimidos ou tratados com violência, o que indicaria que a violência é trazido o reino dos céus por aqueles que estão fora dela. Os fariseus e os escribas atacou João verbalmente, e Herodes o tinha atacado fisicamente. O reino estava sendo violentamente negado e rejeitado; e porque ele estava sendo julgado improcedente na sua dimensão espiritual, o reino não viria em seu terreno, dimensão milenar. Logo os inimigos do reino iria matar não sóJohn , mas até mesmo o próprio Messias. Eles iriam destruir tanto o arauto e do Rei.
Em meio voz do verbo carrega a idéia ativa de aplicação de força ou de entrar à força-in caso, a tradução seria: "O reino dos céus é vigorosamente pressionando-se para a frente, e as pessoas estão com força entrar nela." Com o foco em João Batista, o reino se mudou implacavelmente através do, sistema humano sem Deus escurecido pelo pecado que se opuseram a ela.
A primeira destas duas interpretações é negativo e o segundo é positivo; mas ambas são verdadeiras. Como já visto, o negativo é ilustrado pela perseguição de João. O positivo é ilustrado pelas muitas pessoas que a pregação de João levaram ao Senhor, assim como o anjo previsto:. "Ele vai voltar para trás muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, e é ele quem vai como um precursor antes dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor "Lucas
Apesar de ambas as interpretações são possíveis e verdadeira, a segunda parece preferível no contexto. Jesus já havia ensinado que os poucos que entrar no reino fazê-lo por primeira constatação e, em seguida, entrar pela porta estreita e andando pelo caminho estreito (13
Todos revelação anterior de Deus culminou com João Batista, para todos os profetas ea lei profetizaram até João. Tudo de Gênesis a Malaquias para João apontou para e mudou-se para Cristo, o Messias.Seu tema, às vezes explícita comum e às vezes implícita, foi: "O Messias está vindo!"
E se você se preocupa a aceitá-la, Jesus continuou, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Através das últimas palavras do último profeta, Deus disse: "Eis que eu vou enviar-lhe o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E ele irá restaurar os corações dos pais aos filhos, e os corações dos filhos aos pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição "Mal. 4: 5-6.
Este homem não seria um Elias reencarnado mas outro profeta muito parecido com Elias. Essa profecia de Malaquias se refere a João Batista e não a uma Elias literalmente-retornou fica claro pela mensagem do anjo a Zacarias sobre João: "É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias" (Lc
Ponto de Jesus era que se os judeus receberam a mensagem de João como a mensagem de Deus e recebeu o Messias, ele proclamou, ele seria de fato o Elias falado por Malaquias. Mas se eles se recusassem o rei e seu reino, outro profeta Elias-como seria enviado no futuro.
Porque Israel se não aceitar a mensagem de João Batista, João não poderia ser Elias eo reino não pôde ser estabelecida. Outro profeta como Elias é, portanto, ainda ainda está por vir, talvez como uma das duas testemunhas de Apocalipse
Porque a maioria dos judeus não aceitaram João ou o Messias que ele anunciava, Jesus deu uma advertência final e aviso: . Quem tem ouvidos para ouvir, ouça "João é realmente o precursor do Messias," Jesus estava dizendo; "E eu sou de fato o Messias, como João testemunhou a você. Eu sou o rei, e eu estou oferecendo-lhe o reino-individualmente como você se vira para mim na fé pessoal e nacional, se você vir a mim, como a nação escolhida por Deus."
João foi o maior homem para viver antes de Cristo, mas a maior grandeza que Deus oferece não é como João. João era um homem único e muito usado por Deus no esquema redentor antes da Nova Aliança.Mas sua grandeza empalidece, Jesus diz que, além de quem entra Seu reino espiritual através da confiança em Jesus Cristo como Salvador e na Nova Aliança. A verdadeira grandeza é não ser como João Batista, mas ser como Cristo. Essa é a "uma pérola de grande valor" para os quais vale a pena sacrificar tudo o resto (Mt
68. Respondendo a Cristo com a crítica ou indiferença (Mateus
"Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ".
Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 16-24)
As palavras de Jesus no versículo 15 foram um aviso para as pessoas a levar a sério o que Ele tinha acabado de dizer sobre a resposta a João Batista: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça." Um ensinamento fundamental das Escrituras é que a verdade de Deus exige resposta. No presente passagem, Jesus continua a lidar com várias respostas de homens para si mesmo. O questionamento de João tinha refletido dúvida honesta. Para as várias razões já discutidas, ele chegou a ter algumas dúvidas; mas sua atitude primária não foi duvidar, mas a fé, porque mesmo quando dúvidas chegou, ele olhou para Jesus para resolvê-los.
Agora Jesus menciona duas respostas-crítica e indiferença-que eram muito mais grave que o de João negativos, porque refletem rejeição básica de Cristo. Como é o caso de João, dúvida honesta pode vir até mesmo para um crente. Mas a crítica e indiferença Jesus menciona aqui veio de incredulidade.
A resposta da crítica
"Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ". (11: 16-19)
Embora os milagres de Jesus já havia estabelecido Suas credenciais messiânicas para além de qualquer questão legítima, a maioria do povo judeu que testemunharam esses milagres se recusou a reconhecer os fatos ou aceitá-Lo como o Messias.
Mas, para o que vou comparar esta geração reflete uma expressão oriental comum usado para introduzir uma parábola ou outra ilustração. O Midrash, uma antiga compilação de ensino tradicional judaica, contém muitas expressões (como "Para o que é a matéria como?" Ou "Como posso ilustrar esse ponto?") Usado por rabinos para introduzir metáforas ilustrativas, analogias e histórias. Nesta tradição Jesus estava dizendo: "Como posso ilustrar as respostas de esta geração do povo de Deus à Sua verdade e do trabalho? Para que é que eles comparar ? "
Alguns dos que se recusaram a crer no evangelho coberto sua incredulidade com as críticas. Jesus comparou-os tolos crianças sentadas na praça do mercado que se opôs a tudo o que as outras crianças fez.Eles eram como muitas pessoas hoje que encontrar a falha com o que o pregador e outros líderes da igreja fazer. Não importa o que é dito ou feito, essas pessoas buscá-la e usar a objeção-se real ou imaginado, justificada ou injustificada, como uma desculpa para a rejeição. Porque eles não têm poupança de relacionamento com Cristo, eles se recusam a receber a Sua verdade ou servir em Sua Igreja.Mas eles gostam de harpa contra ambos.
A ágora ( mercado ) era uma área central de cidades e vilas onde as pessoas iam para fazer negócios e para se socializar. Em certos dias da semana, agricultores, artesãos e comerciantes de todos os tipos traria os seus produtos ou mercadorias para vender a partir de barracas, tendas, carrinhos, ou simplesmente de um lugar apuradas no chão.
Crianças brincavam uns com os outros no mercado , enquanto seus pais vendidas, ou visitados. Dois jogos, "Casamento" e "Funeral", foram particularmente popular. Casamentos e funerais eram os dois principais eventos sociais, e as crianças gostavam de imitar os mais velhos através da realização de casamentos fictícios e funerais simulados. Casamentos envolvido música festiva e dança, e quando as crianças jogaram o jogo de casamento que eles esperavam que todos possam dançar quando o imaginário flauta foi jogado, assim como os adultos fez da cerimônia real. Da mesma forma, quando eles jogaram o jogo funeral eles esperavam que todos choram e chorar quando o imaginário canto fúnebre foi jogado, assim como as carpideiras pagas fez quando uma pessoa realmente morreu.
Havia sempre redutos, no entanto, que se recusaram a ir junto com o resto das crianças. Se o jogo era "casamento", eles queriam tocar "Funeral", e vice-versa. Nada as outras crianças se saciou. Eles foram impertinentes, spoilsports perpétuos que jogaram um balde de água fria em tudo o que seus amigos fizeram.
Jesus aplicou a primeira ilustração para a resposta das pessoas a João Batista. Quando veio João, não comendo nem bebendo , o povo disse: Ele tem um demônio! A frase não comendo nem bebendo era uma descrição figurativa de austero estilo de vida de João. Ele comeu uma dieta espartana de gafanhotos e mel silvestre, e ele viveu no deserto e vestido com roupas desconfortáveis de pêlos de camelo (Mt
O Jesus vinho e a maioria dos outros judeus bebia foi oinos , uma bebida feita por ebulição ou evaporação de sumo de uva fresca para baixo até formar um xarope pesado ou colar, a fim de evitar a deterioração e simplificar o armazenamento. Para fazer uma bebida, a água ser adicionados conforme necessário para uma pequena quantidade do xarope. Essa mistura foi não alcoólica, e mesmo quando deixa-se fermentar não era inebriante, porque era principalmente água. Talvez Jesus milagrosamente fez vinho a partir de água para o casamento em Caná, criando a pasta.
A segunda acusação, de que Jesus era um amigo de publicanos e pecadores , era verdade, mas não no sentido de Seus críticos significava. Na identificação de Jesus com aqueles párias sociais e morais que os críticos também destina-se a identificá-lo com o pecado ea maldade dos párias. Mas quando Jesus associado com pessoas pecadoras, Ele não só não participou no seu pecado, mas ofereceu libertação dele, porque é por isso que Ele veio à Terra (ver Mateus
Como William Barclay aponta,
O fato é que quando as pessoas não querem ouvir a verdade, eles serão facilmente o suficiente encontrar uma desculpa para não ouvir. Eles nem sequer tentar ser coerente em suas críticas. Eles criticam a mesma pessoa e uma mesma instituição de motivos bastante opostas e razões. Se as pessoas estão determinados a fazer nenhuma resposta, eles vão permanecer teimosamente e carrancudo que não responde, não importa o que o convite é feito para eles. ( O Evangelho de Mateus [Filadélfia: Westminster, 1958], 2:10)
Críticos sem nome de Jesus não estavam interessados em verdade ou justiça, mas em condenação. João Batista e Jesus eram inimigos da religião tradicional, com sua elevação da sabedoria humana e desrespeito pela divina. Porque João e Jesus não poderia ser fundamentado para baixo eles seriam gritou; e se há verdade poderia ser encontrado contra eles, falsidade seria usado ansiosamente.
Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras , disse Jesus. Humano Corrupta sabedoria produz humanos corruptos obras , como as falsas acusações contra João e Jesus. Por outro lado, os justos, divinamente capacitado sabedoria de João e Jesus produzido justos atos que resultaram em arrependimento, perdoado o pecado, e resgatadas vidas.
Através dos séculos, os detratores da igreja tê-lo encontrado fácil criticar seu povo e seu trabalho. No entanto, eles são pressionados para explicar como tantas vidas foram alteradas em relação à maldade para a justiça, do desespero à esperança, da raiva ao amor, da tristeza para a felicidade, e do egoísmo para o dom de si pelo poder de Cristo.
Repreensão de seus críticos de Jesus estava falando sério, mas continha uma certa contenção, uma restrição que não se vêem na breve série de repreensões minguantes ele passou a dar aqueles que tratavam com indiferença.
A Resposta da Indiferença Descrente
Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 20-24)
Dura de Jesus censura contra as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos parece na superfície a ser menos do que justificada sua repreensão comparativamente suave dos que criticou abertamente Ele. Para a maior parte, as três cidades mencionadas aqui, que tipificava todos os lugares onde seus milagres foram feitos -Ele não tomar qualquer acção directa contra Jesus. Eles simplesmente o ignorou. Enquanto o Filho de Deus pregou, ensinou e realizada sem precedentes milagres no meio deles, eles carregavam em seus negócios e suas vidas, como de costume, aparentemente não afetadas. Do ponto de vista humano, a sua indiferença parece tola, mas não parece ser terrivelmente pecaminoso.
Mas a indiferença é uma forma hedionda de incredulidade. Ela desconsidera tão completamente a Deus que Ele não é nem mesmo uma questão vale a pena discutir sobre. Ele não é levado a sério o suficiente para criticar.
Como o jovem rei Josias declarada, o grande pecado de Israel naquele dia foi que as pessoas "não tinha escutado as palavras deste livro, para fazerem conforme tudo o que está escrito a nosso respeito." E, para isso desconsideração da Palavra de Deus, o rei disse: "A ira do Senhor se acendeu contra nós ..." 2Rs
Na parábola do banquete de casamento real, os convidados que foram convidados primeiro "não deu atenção e continuou o seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio" (Mt
Provavelmente a maioria dos habitantes de Corazim e Betsaida tinha testemunhado pessoalmente Jesus milagres , e toda a gente sabia sobre Suas poderosas obras dos relatos de amigos e parentes. Mas o número de pessoas que responderam com fé foi pequena (conforme 13
Quando as pessoas têm grande oportunidade de ouvir a Palavra de Deus, e até mesmo de vê-lo milagrosamente demonstrado, a sua culpa para a rejeição é intensificada imensamente. É muito melhor não ter nada ouviram falar de Cristo, do que ouvir a verdade sobre ele e ainda rejeitá-Lo. "Porque, se nós continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários" (Heb 10.: 26-27). Quanto maior for o privilégio, maior a responsabilidade; e quanto maior for a luz, maior a punição por não recebê-lo.
Obras maravilhosas de Jesus deve ter abalado a fundação todo judeu da Galiléia, até mais do que a pregação de Jonas balançou cada pessoa em Nínive pagão, desde o rei até o menos servo (Jn
Tanto quanto se sabe, o povo de Cafarnaum não tive nenhum problema homossexual ou qualquer outra deficiência moral aparente. A maioria deles era de pé, cumpridores da lei, e decente. No entanto, porque eles ignorado e rejeitado o Filho de Deus, o seu destino no dia do juízo será pior do que a de Sodoma.
Cafarnaum ultrapassado Corazim e Betsaida em privilégio, e Sodoma ultrapassado Tiro e Sidon na maldade. Nestes contrastes marcantes e sóbrias, Jesus deixa claro que as pessoas que são os mais abençoados por Deus receberá o pior castigo se rejeitá-Lo. Julgamento contra as abominações morais de Sodoma será ultrapassado pelo juízo contra a indiferença espiritual de Cafarnaum. Para os incrédulos respeitáveis e verticais de Cafarnaum, Hades será mais quente do que para os incrédulos crude e imorais de Sodoma. A pessoa ortodoxa hipócrita é ainda mais repugnante aos olhos de Deus do que o pagão idólatra e imoral.
O povo de Cafarnaum nunca perseguiram Jesus, e alguns deles até mesmo o criticou. Eles nunca escarneciam, ridicularizavam, correu para fora da cidade, ou ameaçou sua vida. No entanto, seu pecado foi pior do que se tivessem feito essas coisas. Deles não foi o pecado de violência ou de imoralidade, mas de indiferença. Como GA Studdert-Kennedy escreveu em seu poema "Indiferença", "Eles só acabou de passar pela rua, e deixou-o na chuva."
O ensinamento de Jesus talvez levemente interessado eles, e Seus milagres entretido, mas nada mais. Sua graça nunca alugar seus corações, a sua verdade nunca mudaram de idéia, sua advertência sobre o pecado nunca provocou o arrependimento, e Sua oferta de salvação nunca induzida fé. E por causa de sua incredulidade indiferente Jesus disse-lhes: Digo-vos que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você.
O comentarista do século XVIII Johann Bengel escreveu: "Cada ouvinte da verdade do Novo Testamento seja muito mais feliz ou muito mais miserável do que os homens que viveram antes da vinda de Cristo." Tal também é ouvinte ou mais segura ou mais condenado.
69. O convite pessoal de Jesus (Mateus
Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi bem— . teu agrado Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração;.. e achareis descanso para as vossas almas Para o meu jugo é suave, eo meu fardo é leve ". (11: 25-30)
O coração do evangelho é que "Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (1Tm
A mensagem da salvação é o tema de toda a Escritura. A promessa de Deus a Adão e Eva depois da queda foi a de que os seus descendentes um dia iria esmagar a cabeça da serpente (Gn
Como o escritor hino FW Faber nos lembra,
Há um na misericórdia de Deus
Como a largura do mar.
Há uma bondade em sua justiça
Isso é mais do que a liberdade.
Pelo amor de Deus é mais amplo
Do que a medida da mente do homem;
E o coração do Eterno
É mais maravilhosamente tipo.
O Contexto
Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra" (11: 25a)
Naquele tempo poderia significar que o convite de Jesus foi dada imediatamente após a sua repreensão de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, a fim de tirar vantagem de qualquer interesse na salvação essas palavras sóbrias pode ter evocado.
Também é possível que Jesus estava repetindo um convite Ele havia dado em outras ocasiões e continuará a dar todo o seu ministério. Nesse caso, Mateus aqui chama a atenção para o que pode ter sido a última convite de Jesus durante a sua primeira e grande Galileu ministério como Ele ofereceu ao povo um apelo final para ser salvo.
Depois de Jesus realizando inúmeros milagres para atestar sua divindade e sua credenciais messiânicas (4: 23-24), depois de sua pregação em detalhe a mensagem do evangelho e da vida cristã (5-7), e depois de Ele ter enviado os doze (10: 5-15) e, em seguida, os setenta (Lucas
Embora a nação tinha virado as costas para o Messias, Ele continuou a chamar a si mesmo que remanescente que estavam cansados de carregar as suas pesadas cargas espirituais e que procurou descansar na graça de Deus.
Período inicial de Jesus de popularidade estava terminando, e oposição estava crescendo em quantidade e em intensidade. Como Jesus em breve iria deixar claro as únicas alternativas possíveis são aceitação ou rejeição. Uma pessoa é ou por Cristo ou contra Ele (Mt
Respondeu é uma expressão hebraica que significa para falar abertamente, em oposição a convite privado ou confidencial de Jesus para segui-Lo era universal e aberta a todos os que viriam nos termos de Deus.
A oração de Jesus ao Pai foi feita para ser ouvida pelos crentes em perspectiva. Ao orar, eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra , Jesus chamou a atenção tanto à Sua relação única com o Pai e com o controle soberano do Pai sobre a salvação. A salvação é uma disposição do Senhor do céu e da terra , e não é um resultado da sabedoria humana, planos, objetivos, ou poder; e para que a verdade Jesus dálouvor ao Pai.
Cada fiel pastor, evangelista e testemunha é, por vezes, desapontado que mais pessoas não respondem. Ele pergunta a si mesmo: "O que mais eu posso fazer? O que nova abordagem posso tirar? Como posso tornar a mensagem mais clara e persuasiva?" No entanto, ele também sabe que algumas pessoas vão rejeitar a Cristo, não importa o quão claro, amorosa e poderosa a apresentação do evangelho pode ser. Se os homens pudessem rejeitar a salvação dos próprios lábios do próprio Senhor, e em meio a impressionante, autenticar milagres-dificilmente podemos esperar que cada pessoa que ouve o nosso testemunho imperfeito a cair aos pés de Cristo.
Nós chorar por aqueles que se recusam a ser salvo, assim como nosso Senhor chorou sobre Jerusalém, quando ele não iria recebê-Lo. Mas também gosto de Cristo, devemos louvar o nosso celeste Pai que todas as coisas estão sob Seu controle divino e que Seu plano soberano para o mundo e para o seu próprio povo não pode ser frustrado. Rejeição de Cristo Masculina comprova o seu fracasso, não de Deus.
A soberania de Deus deve ser o pensamento principal na mente de cada crente testemunhar. Devemos lembrar-nos com a confiança de que seu plano está sempre em curso e que, mesmo a rejeição mais impenitente, mau, vingativo, e cínica do nosso testemunho não altera o calendário de Deus ou frustrar Seu propósito. Nossa responsabilidade é simplesmente para fazer o nosso testemunho fiel (1Co
Nenhuma quantidade de evidência é suficiente para convencer o incrédulo confirmada. João diz dessas pessoas que, embora Jesus "tinha feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele, para que a palavra do profeta Isaías que se cumprisse o que ele falou: 'Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Por esta causa, não podiam acreditar, por Isaías disse outra vez, "Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure" (João
Assim como sábio e inteligente , não se refere à capacidade mental, mas a um orgulhoso atitude espiritual, bebês não se refere a idade física ou capacidade, mas a um humilde atitude espiritual.
Um bebê é totalmente dependente de outros para fornecer tudo o que precisa. Ela não tem habilidades, nenhum conhecimento, nenhuma habilidade, não há recursos a todos para ajudar a si mesmo. nepios (bebês ) é usada em 1Co
Durante um período de perguntas e respostas em uma reunião de uma hora, uma jovem, talvez 9 ou 10 anos de idade, veio até mim e perguntou: "O que acontece com os bebês e crianças retardadas quando morrem?" Ela era, obviamente, muito sério, e eu fiz o meu melhor para responder a ela a partir da Escritura. Começando com o comentário de Davi sobre seu filho recém-nascido, que havia morrido, "Eu irei a ela, mas ela não voltará para mim" (2Sm
Ainda para a alma humilde
Ele o faz mesmo partir,
E, para sua morada e seu trono
Ele escolhe o coração humilde.
(Autor desconhecido)
"Para considerar a sua vocação, irmãos" Paulo lembrou aos crentes de Corinto ", que não foram muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "1 Cor. 1: 26-27.
Jesus se referiu a Nicodemos como o "mestre de Israel", sugerindo que ele foi, talvez, o rabino mais respeitados na terra. Ele era um estudante do Antigo Testamento e dos muitos escritos tradicionais do judaísmo. No entanto, com toda a sua formação e conhecimento religioso que ele não conseguia entender o ensinamento de Jesus que "se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Mesmo depois de Jesus explicou, Nicodemos não entendeu, e Jesus disse-lhe: «Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e dá testemunho do que o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como você deve acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (João
Revelação
Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (11:27)
Estas palavras de Jesus são, basicamente, um comentário sobre o versículo 25, a expansão na verdade de que Deus escolheu para revelar Sua vontade aos pequeninos, os humildes e indefesos espiritualmente, e não para aqueles que são orgulhosos e auto-suficientes. Um convite para a salvação genuína deve considerar a revelação de Deus, porque nenhuma pessoa, mesmo o mais determinado ou sincero, poderia saber o caminho para Ele, a menos que o Senhor tinha já fez saber. O caminho da salvação é divulgado somente através da revelação soberana de Deus.
A primeira verdade importante deste versículo não está muito ensinada como um dado adquirido. Jesus inequivocamente equipara-se em Deus, chamando-o Meu Pai de uma forma que os judeus nunca iria fazer, exceto quando se refere a sua paternidade corporativa de Israel. Aqui está uma das declarações mais claras de Jesus de Sua divindade, revelando a relação íntima e absolutamente único do Pai e doFilho . Em essência, eles são uma só e são inseparáveis.
Não havia nenhuma dúvida na mente dos ouvintes de Jesus que Seu referem a Deus como meu pai era uma reivindicação de divindade. Os judeus já havia acusado Jesus de tornar-se "igual a Deus" e procuravam matá-lo (Jo
Que Jesus é o próprio Deus é o coração do evangelho, porque para além de sua divindade Ele não podia salvar uma única alma. Sem heresia tão corrompe o evangelho e rouba-lo de seu poder como o ensinamento de que Jesus não é Deus. Além de sua divindade, não há evangelho e não há salvação.
A segunda verdade deste versículo é explícito. Em Sua divindade de Jesus não só era íntimo de seu pai, mas tinha recebido todas as coisas autoridade —todos, soberania, da verdade e de poder do Pai . Em algum momento na eternidade pré-existente, o Pai cometeu esses coisas ao Filho (conforme João
Foi porque toda a autoridade tinha sido dado a ele "no céu e na terra" que Jesus tinha o direito de enviar seus seguidores para "fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Espírito "(Mat. 28: 18-19). O objectivo subjacente dos milagres de Jesus foi demonstrar Sua autoridade sobre doença, demônios, natureza, vida, morte e pecado. Ele tinha autoridade para perdoar pecados, para salvar do julgamento divino, e soberanamente controlar tudo na terra e no céu. Todas as coisas no universo e que pertencem ao universo estão sob sua soberania divina. Seu poder exibido durante Seu ministério foi uma pré-visualização da tela cheia no próximo milênio terrestre, quando Ele reinará sobre a Terra.
A terceira verdade deste versículo é que ninguém conhece o Filho senão o Pai . O homem não tem forma em si mesmo de descobrir como é Deus, porque sua mente finita não pode compreender a natureza infinita de Deus. Porque o Filho é divino, Jesus diz, somente o Pai divino realmente conhece -Lo. O reverso é igualmente verdadeiro: e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar . A verdade divina só pode ser divinamente percebido e divinamente (conforme 1 Cor. 2: 9-16).
Filosofia e religião são totalmente incapazes de raciocinar fora Deus ou a Sua verdade, porque eles são de uma ordem finita, mais baixo. Idéias e conceitos humanos são presos à terra e totalmente infrutífera na produção de verdade ou orientação espiritual. Deus deve entrar na escuridão e vazio do entendimento humano do homem e mostrar-se antes que o homem pode conhecê-Lo.
O que Jesus ensina aqui sobre a revelação de Si mesmo de Deus é ao mesmo tempo simples e absolutamente profunda. É para a pessoa que deixa de lado todo o conhecimento e sabedoria humana e torna-se como, uma criança indefesa inculto, que Deus escolhe para revelar-se. "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, Ele o fez conhecer" (Jo
Martin Luther disse: "Aqui o fundo cai de todo o mérito, todos os poderes e habilidades da razão ou a homens vão livre sonho de, e tudo isso conta nada diante de Deus. Cristo deve fazer e deve dar tudo."
Fé
Vinde a mim, (11: 28a)
Assim como parte do homem na salvação está para vir humildemente, é também a vir na fé. Embora mentes finitas não podem compreender totalmente a verdade, a graça divina e da fé humana são inseparáveis na salvação. A soberania de Deus provê salvação, que inclui o fato de que o homem deve dar-se ao Senhor Jesus Cristo no compromisso antes que se torne eficaz. Jesus disse: "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim", e acrescentou imediatamente: "e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" Jo
A salvação não é através de um credo, uma igreja, um ritual, um pastor, um padre, ou a qualquer outro ser humano significa, mas por meio de Jesus Cristo, que disse: Vinde a mim . Para entrar é acreditar até o ponto de se submeter a Sua Senhoria. "Eu sou o pão da vida", declarou Jesus; "Aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo
Pedro declarou: "É Ele [Jesus Cristo] todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At
Arrependimento e Resto
todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. (11: 28b)
Todos os que estão indica uma condição que já existe. Aqueles a quem Jesus convida a si mesmo são aqueles que já estão cansados e sobrecarregados . Embora este aspecto do convite de Jesus é mencionado depois de fé ("Vinde a mim"), cronologicamente que precede a fé, referindo-se ao arrependimento que conduz o, buscando pessoa humilde a Cristo para salvação.
Kopiaō (a crescer cansado , ou "trabalho") carrega a idéia de trabalhar com o ponto de exaustão total. João usa o termo para descrever a fadiga de Jesus quando Ele e os discípulos chegou Sicar depois de uma viagem longa e quente de Jerusalém (Jo
Embora o próprio termo não é usado no texto, Jesus dá uma chamada ao arrependimento, a afastar-se da vida egoísta e trabalha-centrado e vir a Ele. A pessoa que está cansado e sobrecarregados desesperos de sua própria capacidade de agradar a Deus. Ele vem para o fim de seus próprios recursos e se vira para Cristo. O desespero é uma parte da verdadeira salvação, porque uma pessoa não vem a Cristo, enquanto ele tem confiança em si mesmo. Arrepender-se é fazer uma volta de 180 graus do fardo da vida velha para o sossego do novo.
Arrependimento foi o tema da pregação de João Batista (Mt
Anapauō (para dar descanso ... ) significa para atualizar ou reviver, a partir de trabalho ou de uma longa jornada. Jesus promete espiritual descanso a todos que vem a Ele em arrependimento e fé humilde.
De Deus resto é um tema comum Antigo Testamento. O Senhor advertiu Israel: "Não endureçais os vossos corações, como em Meribá, como no dia de Massá no deserto, onde vossos pais Me testados, eles tentaram me, apesar de terem visto o meu trabalho .... Por isso jurei na Minha raiva; verdadeiramente eles não entrarão no meu repouso "(Sl
No tempo da Igreja primitiva muitos judeus foram atraídos para o evangelho e para o exterior se identificaram com a igreja. Mas por medo de ser unsynagogued, condenado ao ostracismo da adoração e cerimônias do judaísmo, alguns deles não verdadeiramente receber a Cristo como Senhor de poupança. Eles foram parte caminho para Ele, mas parou antes de comprometimento total. "Como resultado" de tal fidelidade superficial, João diz: "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (Jo
Assim como aqueles israelitas que se rebelaram contra Moisés no deserto foi negada a entrada na terra prometida por causa da incredulidade, para aqueles que se recusam a confiar plenamente em Cristo é negada a entrada no Reino resto da salvação de Deus, pela mesma razão (v. 19). "Portanto, vamos temo que, enquanto a promessa permanece de entrar em Seu descanso, qualquer um de vós que pareça ter vindo curto dele Porque, na verdade, tivemos uma boa notícia pregou para nós, assim como eles também;. Mas a palavra que Heard não lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram. Para nós que acreditaram que entramos no descanso, assim como Ele disse: 'Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu repouso "( 4: 1-3).
O dicionário dá várias definições de descanso que notavelmente paralelas espiritual resto Deus oferece àqueles que confiam em Seu Filho. Em primeiro lugar, o dicionário descreve resto como a cessação da ação, movimento, trabalho, ou esforço. De forma semelhante, para entrar no descanso de Deus é cessar de todos os esforços de auto-ajuda na tentativa de ganhar a salvação. Em segundo lugar, o descanso é descrita como a liberdade daquele que cansa ou perturba. Novamente vemos o paralelo espiritual de Deus de dar sua liberdade as crianças dos cuidados e encargos que roubá-los de paz e alegria
Em terceiro lugar, o dicionário define resto como algo que é fixo e resolvido. Da mesma forma, para estar em descanso de Deus é ter a garantia de maravilhoso que o nosso destino eterno é segura em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. É para ser libertado das incertezas da execução da filosofia à filosofia, de religião para religião, de guru para guru, na esperança de alguma forma e em algum lugar para descobrir a verdade, paz, felicidade e vida eterna.
Em quarto lugar, descanso é definido como sendo confiável e confiante. Quando entramos no descanso de Deus é-nos dada a garantia de que "Aquele que começou a boa obra em [nós] a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus" (Filipenses
Apresentação
Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(11: 29-30).
Salvação envolve a submissão, porque é impossível para Cristo para exercer domínio sobre aqueles que se recusam a obedecer-Lhe. O convite de Jesus inclui, portanto, a chamada para submissão, simbolizado por um jugo.
Um jugo era feito de madeira, para se ajustar ao pescoço e ombros do animal particular que era para usá-lo, a fim de evitar atrito talhada a mão. Por razões óbvias, o termo foi amplamente usado no mundo antigo como uma metáfora para a apresentação. O jugo era parte do chicote usado para puxar uma carroça, arado ou feixe de moinho e foi o meio pelo qual o mestre do animal mantido sob controle e guiaram-lo em trabalho útil. Um estudante foi frequentemente mencionado como estando sob o jugo de seu mestre, e uma escrita antiga judaica contém o conselho: ". Coloque o seu pescoço sob o jugo e deixe sua alma receber instrução"
Esse é o significado especial Jesus parece ter tido em mente aqui, porque Ele acrescenta, e aprendei de mim . mantano (para aprender ) está intimamente relacionado com Mathetes (discípulo ou aprendiz) e reforça a verdade que os discípulos de Cristo são Seus alunos submissos . Alegam que o senhorio de Cristo, por muitas razões, entre as mais importantes das quais deve ser ensinada por Ele através da Sua Palavra. Um jugo simboliza obediência, e obediência cristã inclui aprender a partir de Cristo.
O poder da salvação é inteiramente de graça e nada de obras. Um incrédulo não tem nem a inteligência, nem a capacidade de salvar a si mesmo, assim como um bebê não tem nem a inteligência, nem a capacidade de ajudar a si mesmo. Mas, apesar de boas obras não produzem a salvação, a salvação não produz boas obras. Os crentes são, de fato, "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" Ef. 2:10.
Mas porque Jesus é manso e humilde de coração , Ele dá descanso , não cansaço, às almas daqueles que se submetem a Ele e fazer o Seu trabalho. Seu jugo é suave, e sua carga é leve . Seu fardo não é como o de Faraó, que amargamente oprimidos os filhos de Israel, ou como a dos escribas e fariseus, que sobrecarregados os judeus da época de Jesus com um legalismo grave.
Cristo nunca nos oprimem ou nos dar um fardo muito pesado para carregar. Seu jugo não tem nada a ver com as exigências de obras ou de lei e muito menos aqueles de tradição humana. O trabalho do cristão de obediência a Cristo é alegre e feliz. "Porque", como João explica, "este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" I João
A submissão a Jesus Cristo traz a maior libertação de uma pessoa pode experimentar-na verdade, a única libertação verdade que ele pode experimentar, porque só através de Cristo é ele libertou para se tornar o que Deus criou para ser.
Tua preciosa vontade, ó conquistando Salvador,
Doth agora abraçar e me rodeou;
Todas as discórdias abafado, a minha paz de um rio,
a minha alma um pássaro aprisionado libertar.
Doce vontade de Deus ainda dobrar me mais perto,
até que eu estou totalmente perdido em Ti.
(William E. Blackstone)
Barclay
Os seis acentos da voz de Jesus
O acento de confiança — Mat. 11:1-6 O acento de admiração — Mat. 11:7-11
A violência e o reino — Mat. 11:12-15
O acento de triste repreensão — Mat. 11:16-19
O acento de desesperada condenação - Mat. 11:20-24 O acento de autoridade — Mat. 11:25-27
O acento de compaixão — Mt
OS SEIS ACENTOS DA VOZ DE JESUS
Mateus 11 é um capítulo em que Jesus fala todo o tempo; vendo-o falar com diferentes pessoas sobre temas diferentes, damo-nos conta de como o acento de sua voz vai mudando. Será extremamente interessante repassar um por um os seis acentos da voz de Jesus.
O ACENTO DE CONFIANÇA
A carreira de João tinha concluído desastrosamente. Não era seu
hábito suavizar a verdade, fosse quem fosse seu interlocutor; e não podia ver o mal sem condená-la. João tinha falado de maneira muito direta e muito valente para sua segurança pessoal. Herodes Antipas, da Galiléia, tinha visitado seu irmão em Roma. Durante essa visita tinha seduzido a esposa de seu irmão. De volta à Palestina, divorciou-se de sua esposa e se casou com sua cunhada, a quem tinha levado a abandonar seu marido. De maneira pública e bem firme João condenou Herodes. Nunca foi prudente condenar as atitudes de um déspota oriental; Herodes se vingou; João foi lançado às masmorras da fortaleza Macaero, na região montanhosa que rodeia o Mar Morto.
Este teria sido um destino atroz para qualquer homem. Mas, tratando-se de João Batista, a coisa era muito pior. Ele era um filho do deserto. Durante toda sua vida tinha vivido nos espaços abertos, a céu descoberto, com o vento fresco batendo em seu rosto e a abóbada azul do céu como único teto sobre sua cabeça. Agora, estava confinado em um calabouço subterrâneo de reduzidas dimensões. Para um homem como
João, que provavelmente nunca viveu em uma casa, a prisão deve ter sido uma tortura. No castelo de Carsilile há uma cela muito pequena. Nessa cela há uma abertura, muito alta para que qualquer homem possa ver através dela mesmo estando de pé. Faz muito tempo, um chefe de montanheses foi posto prisioneiro nessa cela, durante vários anos. Sobre o marco da janela, na pedra, ainda podem ver-se duas depressões, feitas pelo roçar e o desgaste. São os dois lugares onde o chefe montanhês se agarrava, com suas duas mãos, para levantar seu corpo e poder ver os prados que rodeiam o castelo, pelos que ele já não poderia cavalgar jamais. João deve ter-se sentido tão encerrado como aquele homem. E não pode nos maravilhar, nem temos o direito de julgá-lo criticável, que em sua mente tenham começado a surgirem perguntas. Tinha estado perfeitamente seguro de que Jesus era o que havia de vir. Este era um dos títulos mais comuns do Messias que os judeus esperavam com grande expectativa (Mc
- Alguns pensam que a pergunta não foi feita tanto porque João necessitava uma resposta, mas sim pensando em seus discípulos. É possível que enquanto João e seus discípulos conversavam sobre o cárcere, estes lhe perguntassem se Jesus realmente era o que esperavam. E a resposta do João pode ter sido: "Se vocês têm dúvidas, se não estão seguros de quem é Jesus, vão e vejam o que está fazendo, e o que pode fazer; e então não terão mais dúvidas." Se tal foi o caso, a resposta de João foi perfeita. Se alguém discutir conosco sobre a pessoa de Jesus, se puser em tela de juízo sua supremacia, a melhor de todas as respostas não é contrapor nossos raciocínios aos seus, mas dizer-lhe: "Entregue a Ele sua vida, e verá o que Ele pode fazer por você." O supremo
raciocínio a favor de Cristo não é um debate intelectual, antes a experiência de seu poder transformador.
- É possível que a pergunta do João tenha sido ditada pela
impaciência. A mensagem de João tinha sido uma mensagem de catástrofe e destruição (Mateus 3:7-12). O machado estava colocada à
raiz da árvore, o fogo divino do juízo purificador tinha começado a acender-se. É possível que João pensasse: "Quando Jesus vai começar a agir? Quando destruirá a seus inimigos? Quando começará a incineração
dos maus? Quando começará o dia da santa destruição divina?" É possível que se impacientou com Jesus, que isto não era o que ele esperava. Uma coisa é certa, que o homem que espere de Jesus uma
atitude de ira desenfreada, tardará para desiludir-se, mas quem procure o amor jamais verá frustradas suas esperanças.
- Alguns pensaram que esta pergunta de João não era a pergunta
de alguém que começa a experimentar fé e esperança. Tinha visto a Jesus no batismo e agora, tinha estado pensando cada vez mais nEle: e enquanto pensava, mais se dava conta de que Jesus era Aquele que havia de vir; e põe à prova toda sua esperança em uma pergunta. Possivelmente não se trate da pergunta de um homem impaciente que se desespera, mas sim da de alguém ante cujos olhos raiou um brilho de esperança, e que pergunta para que lhe seja confirmada sua fé nascente.
Então chega a resposta de Jesus; e nesta resposta escutamos o acento da confiança. A resposta de Jesus aos discípulos do João foi: "Voltem e não digam a João o que eu digo; contem o que estou fazendo.
Não lhe digam quem pretendo ser, contem o que está acontecendo." Jesus exige que lhe seja aplicada a mais ácida de todas as provas, a dos fatos e dos resultados. Jesus é o único que pode pedir, sem atenuantes
nem condições, que O julguem não segundo suas palavras, mas segundo suas ações. O desafio, hoje segue sendo o mesmo. Não diz aos homens: "Ouçam o que tenho a lhes dizer", mas: "Vejam o que posso fazer por
vocês; e vejam o que tenho feito por outros."
As coisas que Jesus fazia na Galiléia Ele ainda continua fazendo. NEle os que eram cegos com respeito à verdade sobre si mesmos, sobre seus próximos e sobre Deus, recebem a capacidade de voltar a ver; nEle se robustecem os pés de quem nunca foi o suficientemente forte para seguir transitando pela vereda da justiça; nEle os surdos à voz de sua consciência e à voz de Deus começam a ouvir; nEle os que estavam mortos em seus pecados, e jaziam impotentes frente à tentação, são ressuscitados à novidade de vida, a uma vida maravilhosamente renovada: nEle o homem mais pobre herda e possui as riquezas do amor de Deus.
E finalmente ouvimos a advertência: "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço." Isto Jesus disse referindo-se a
João, e o disse porque João tinha captado somente a metade da verdade. João pregava o evangelho da santidade divina, que tem como correlativa
a divina destruição do mal. Jesus pregava o evangelho da santidade e o amor divinos. Por isso os envia a dizer a João: "Possivelmente não esteja fazendo as coisas que você esperava que fizesse. Mas os poderes do mal
estão sendo derrotados. Não são derrotados pelo poder incontrolável, e sim pelo amor que não admite réplica." É possível escandalizar-se com Jesus, porque Jesus não se acomoda às idéias que nós temos do que a
religião deve ser. Sempre nos escandalizará se cremos que nosso ponto de vista é a única coisa aceitável.
O ACENTO DE ADMIRAÇÃO
Há poucos homens a quem Jesus tenha rendido honra tão grande
como a João Batista. Começa perguntando às pessoas que tinham ido ver o deserto, em tão consideráveis multidões, quando foram ver João.
- Foram ver uma cana açoitada pelo vento? Isto pode significar duas coisas. (a) Sobre as margens do Jordão cresciam grandes canaviais;
a expressão "uma cana açoitada pelo vento" significava, naquela época,
algo assim como a coisa mais comum que se podia ver. Quando as pessoas foram ver a João, foram ver algo comum, tão comum como as canas às margens do Jordão e são agitadas pelo vento? (b) Uma cana agitado pelo vento também pode significar um homem débil que cede ante a menor pressão ou perigo, como os galho que se dobram sob a força do vento. Fosse o que fosse que as multidões iam ver no deserto, indubitavelmente não se tratava de alguém comum. O próprio fato de que fossem, e que o fizessem amplamente, demonstra até que ponto João era um personagem extraordinário, porque ninguém cruzaria sequer a rua, e menos ainda viajaria ao deserto, para ver alguém que não se separasse do comum, alguém com quem podiam encontrar-se sem abandonar sua vida corrente. Tampouco foram ver um homem débil e vacilante. Os tais nunca terminam sendo mártires da verdade. João não era nem tão comum como as canas nem um fantoche invertebrado que como as canas se dobra ante a menor brisa.
- Foram ver um homem vestido com roupas luxuosas e elegantes? Tal homem, naquela época, teria sido um cortesão, e João, fosse o que
fosse, certamente não era um cortesão. João não conhecia a arte cortesã de adular aos reis; seguia o perigoso caminho de dizer a verdade, até aos reis. Era embaixador de Deus, não cortesão de Herodes.
- Saíram para ver um profeta? O profeta é o anunciador da verdade de Deus. O profeta é o homem a quem Deus revela seus segredos. “Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Amós
43:7). O profeta é duas coisas – é o homem que recebeu uma mensagem de Deus, e é o homem que possui a coragem suficiente para comunicá— lo. O profeta é o homem que tem em sua mente a sabedoria de Deus, em
seus lábios as palavras de Deus, e em seu coração a coragem que somente Deus pode dar. E tudo isto, certamente, João possuía.
- Mas João era muito mais que um profeta. Os judeus tinham, e
ainda têm, uma crença fixa. Acreditavam que antes da vinda do Messias. Elias voltaria à Terra para anunciar seu advento. Até hoje, quando os
judeus celebram a festa da Páscoa, deixa-se um lugar vazio na mesa para que possa ser ocupado por Elias, no caso de vir. “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR” (Ml
- Este foi o tributo a João, que Jesus pronunciou com um acento de admiração por um homem semelhante. Em toda a história não tinha
havido um personagem tão grandioso, entre os "nascidos de mulher" . Entretanto agora vem uma oração surpreendente. "O menor no Reino dos
Céus é maior do que ele." Temos aqui uma verdade muito geral. Com Jesus veio ao mundo algo totalmente, absolutamente novo. Os profetas eram grandes homens, sua mensagem foi preciosa; mas com Jesus se
inaugura uma mensagem ainda mais extraordinária, e chega aos homens uma mensagem ainda mais maravilhosa. C. G. Montefiore, que é judeu e não cristão, escreve: "O cristianismo marca uma nova era na história da
religião e na civilização humana. O que o mundo deve a Jesus e a Paulo é imenso; as coisas não podem ser iguais, nem os homens seguir pensando o mesmo depois destes dois grandes homens." Até um não
cristão admite espontaneamente que nada poderia ser igual agora, depois que Jesus Cristo viveu na Terra.
Mas o que era que faltava a João? O que tem o cristão que João
jamais poderia chegar a ter? A resposta é muito simples e muito fundamental. João não tinha visto, nem veria, a cruz. E portanto havia
uma coisa que João nunca conheceria – a revelação plena do amor de Deus. Poderia conhecer a santidade de Deus; poderia declarar a justiça
de Deus; mas jamais poderia conhecer o amor de Deus em toda a plenitude de sua manifestação. Basta-nos ouvir as mensagens que pregavam, respectivamente, Jesus e João. Ninguém diria que a
mensagem de João era um evangelho, boas novas. Era fundamentalmente uma ameaça de destruição. Foi necessário Jesus e sua
cruz para mostrar aos homens a longitude, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus. É assombroso que o mais humilde dos cristãos possa saber mais com respeito ao coração de Deus que os maiores dos profetas do Antigo Testamento. Nós podemos conhecer melhor o coração de Deus que Isaías, Jeremias, ou qualquer dos outros integrantes dessa formidável galeria de santos. O homem que viu a cruz, contemplou o coração de Deus em uma forma que ninguém que viveu antes da cruz jamais pôde vê-lo; somente na cruz de Cristo recebemos a revelação plena do coração de Deus. E isto faz que, certamente, o mais pequeno no Reino de Deus do Céu seja maior que qualquer dos que o antecederam.
João teve que suportar o destino que às vezes cabe a muitos homens: sua tarefa foi assinalar aos homens uma grandeza que ele jamais
alcançaria. Alguns homens recebem a missão de ser sinais divinos. Apontam para um novo ideal, ou uma nova grandeza, que eles não
chegarão a possuir, embora poderá ser dos que lhes aconteçam. Muito poucas vezes ocorre que os grandes reformadores sejam os primeiros em trabalhar e lutar pela reforma com que seus nomes estão relacionados na
história. Antes deles aparecerem no cenário da História houve outros, que vieram antes deles, que viram a glória, que possivelmente sofreram e até morreram por ela.
Alguém contou uma história que presenciava todas as noites da janela de sua casa. Todas as noites, depois de escurecer, via passar o faroleiro, cuja tarefa era acender os faróis que iluminavam as ruas. Mas esse faroleiro era cego. Levava aos outros uma luz que ele jamais
poderia ver. Que ninguém perca seu entusiasmo, na 1greja ou em qualquer outro lugar da vida, se o sonho pelo qual lutou não chega a realizar-se antes do fim de seus dias. Deus precisava de João; e segue
necessitando sinais que marquem seu caminho na História, mesmo que os homens que cumpram tal propósito nunca cheguem, eles mesmos, à meta. Não é uma função menor na vida assinalar a outros o caminho,
mesmo que a própria pessoa não possa chegar a alcançar a meta.
A VIOLÊNCIA E O REINO
No versículo 12 há uma declaração de Jesus que é muito difícil. "O Reino dos Céus é tomado por assalto, e os violentos se apoderam dele
mediante a força." Lucas tem esta mesma declaração em outra forma (Lc
em algum momento de seu ministério Jesus deve haver dito algo no que as palavras Reino e violência apareciam relacionadas entre si. E este dito deve ter sido obscuro, muito difícil de interpretar, até o ponto de que
ninguém naquele momento, compreendeu muito bem qual era seu significado. É evidente que Mateus e Lucas o entenderam de maneiras distintas.
Lucas diz que todos se esforçam por entrar no Reino; e quer dizer
com isto, que o Reino de Deus não é para os satisfeitos, e sim para os desesperados, tal como o assinalou Denney. Ninguém cai no Reino por acaso, o Reino abre suas portas somente aos que estão preparados para fazer um esforço comparável ao que se exerce quando se toma de assalto uma cidade.
Mateus diz que do tempo de João até agora o Reino de Deus sofre violência, e que os violentos o tomam pela força. A própria forma deste
dito tem toda a aparência de uma data muito antiga: avança, para trás, a um considerável curso de tempo. Soa muito mais como um comentário
de Mateus que como um dito de Jesus. É como se Mateus dissesse: "Desde a época de João, que foi posto na prisão e justiçado, até nossos dias, o Reino dos Céus foi objeto de violências e perseguições à mãos de
homens violentos."
De fato, para conseguir recuperar o significado original deste dito tão obscuro, o mais conveniente será reunir as duas versões que possuímos, a de Mateus e a de Lucas. É bem possível que Jesus haja
dito: "Meu Reino sempre sofrerá violência; sempre haverá homens
selvagens que tratarão de quebrantá-lo, arrebatá-lo e destrui-lo, e portanto somente o homem que experimenta uma necessidade violenta e desesperada de Deus, somente aquele em quem a força da devoção contrapese a força das perseguições e as vença, conseguirá entrar no Reino." É possível que este dito de Jesus tenha tido um duplo propósito, simultaneamente, advertir a seus seguidores da violência que deveriam suportar e desafiá-los a cultivar uma piedade corajosa, que fosse muito mais poderosa que essa violência.
É muito curioso encontrar, no versículo 13, a referência à "lei" que, junto com os profetas, "profetizou"; mas na Lei encontramos a afirmação confiável de que a profecia jamais haveria de morrer. "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás." "Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar" (Dt
Mais uma vez Jesus diz às pessoas que João é o arauto e o precursor que Israel tinha estado esperando durante tanto tempo – se querem recebê-lo. Nesta última oração se resume toda a tragédia da situação humana. Há um antigo provérbio segundo o qual se pode levar o cavalo até onde há água; mas não se pode obrigá-lo a beber. Deus pode enviar seu mensageiro, mas os homens podem negar-se a reconhecê-lo. Deus pode revelar sua verdade, mas os homens podem rechaçá-la e negar-se a vê-la. A revelação de Deus é impotente sem a resposta humana. É por isso que Jesus termina recomendando aos que têm ouvidos que os usem para ouvir.
O ACENTO DE TRISTE REPREENSÃO
Jesus se entristecia ao contemplar a perversidade empedernida da natureza humana. Via os homens como meninos que brincam na praça
do povo. Um grupo diz ao outro: "Vamos brincar de celebrar um casamento." O outro grupo lhes respondia: "Não, hoje não queremos brincar de estar contentes." Então o primeiro grupo voltava a lhes dizer:
"Bem, então brinquemos de celebrar os funerais de alguém." E os outros lhes respondem: "Não, tampouco queremos brincar de estar tristes." Eram o que em muitos lugares se chama "o vento contrário". Não
importa o que se sugira a eles, não importa o que se ofereça, eles sempre se manifestarão contra.
João viveu como um ermitão e desprezou o luxo; isolou-se e separou-se da companhia dos homens. Diziam dele: "Este homem está
louco, separando-se assim da companhia e os prazeres dos homens." Veio Jesus, que se misturava com todo tipo de pessoas, compartilhava suas tristezas e alegrias, acompanhava-os durante seus momentos mais
gratos, e diziam dele: "É um frívolo, só vai às festas, é amigo de estranhos com quem nenhuma pessoa decente se relacionaria." Ao ascetismo de João chamavam loucura; à sociabilidade de Jesus
chamavam falta de moralidade. Em uma ou outra forma, sempre tinham algo para criticar.
O fato concreto é que quando a pessoa não quer ouvir a verdade,
encontrará com muita facilidade alguma desculpa para não ouvi-la. Nem sequer se preocupam em ser coerentes em suas críticas. Criticam à mesma pessoa e à mesma instituição de pontos de vista e por razões opostos entre si. Se a pessoa está decidida a não dar nenhuma resposta, permanecerá em uma posição teimosamente obstinada qualquer que seja o convite que lhe seja feito. Os homens e mulheres adultos podem ser muito parecidos com os meninos malcriados que se negam a brincar qualquer brincadeira que lhes seja proposta.
Depois vem a frase final de Jesus nesta seção: "Mas a sabedoria é justificada por seus filhos." O veredicto final não está em mãos dos críticos briguentos e perversos, e sim nos fatos. Os judeus podiam criticar a João por seu isolamento total, mas João tinha comovido os corações dos homens e os tinha dirigido a Deus em uma forma em que não os tinha comovido durante séculos. Podiam criticar a Jesus porque se mesclava muito na vida cotidiana de gente comum, mas nEle a pessoa estava encontrando uma vida nova, uma nova bondade e uma nova força para viver como deviam fazê-lo e para aproximar-se de Deus.
Conviria que deixássemos de julgar as pessoas e as Iglesias segundo nossos próprios preconceitos e defeitos. E que começássemos a dar
graças por qualquer pessoa e qualquer igreja que possa aproximar as pessoas a Deus, mesmo que seus méritos não nos satisfaçam.
O ACENTO DE DESESPERADA CONDENAÇÃO
Quando João chegou ao final de seu evangelho escreveu uma frase
na qual indicava quão impossível era escrever um relato completo da vida de Jesus: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.”(Jo
ter presente, que nos evangelhos não temos mais que uma seleção das obras de Jesus. As coisas que não sabemos sobre Jesus são muito mais que as que conhecemos.
Devemos prestar atenção para perceber o acento na voz de Jesus quando pronunciou as palavras: "Ai de ti!" A palavra grega que se traduz
por ai! é ouai; e devemos recordar que ouai expressa tanto piedade triste como irritação. Não se trata da inflexão da voz de alguém que se sente indignado porque tocaram seu amor próprio. Não é a inflexão de alguém
que está muito zangado porque o insultaram. Não é a inflexão de alguém que experimenta ódio para com os homens. É a inflexão da dor, a inflexão de alguém que ofereceu aos homens a coisa mais preciosa do
mundo e que vê que não lhe dão a menor importância. A voz de alguém que vê o desenvolvimento de uma tragédia e que não tem poder para impedir que os homens vão à ruína. Sempre devemos ter presente que
Jesus condena o pecado com ira santa; mas a ira não surge do orgulho ferido, mas sim de um coração destroçado. Qual era então o pecado de Corazim, de Betsaida, de Cafarnaum, o pecado que era pior que o de
Sodoma e Gomorra? Deve ter sido grave, pois em muitas oportunidades se denuncia a Tiro e Sidom por sua maldade (Isaías 23; Jr
sinônimos de iniqüidade.
- Tratava-se do pecado da pessoa que esquece as responsabilidades que implica o privilégio. As cidades da Galiléia receberam um privilégio, uma oportunidade que jamais tinham tido Tiro
e Sidom, ou Sodoma e Gomorra, porque as cidades da Galiléia tinham visto e ouvido a Cristo em pessoa. Não podemos condenar um homem que tenha feito alguma coisa má por ignorância e porque jamais teve a
oportunidade de aprender outra coisa. Mas se alguém que teve todas as oportunidades possíveis para distinguir o bem do mal, faz alguma coisa má, esse homem é condenado. Não condenamos a um menino por coisas
que condenaríamos em um adulto. Não condenaríamos a um selvagem por uma conduta e sim o faríamos em um homem civilizado. Não
pretendemos que alguém que se criou em meio das desvantagens de um bairro miserável viva a mesma vida que levaria uma pessoa que foi criada em um lugar adequado e confortável. Julga-se a cada um segundo as coisas que pôde aprender. Devemos recordar que quanto maiores sejam nossos privilégios, maior será nossa condenação se não cumprimos as responsabilidades e se não aceitamos as obrigações que implicam esses privilégios.
- Era o pecado da indiferença. Estas cidades não atacavam a Jesus Cristo; não o expulsavam de suas portas, não buscavam crucificá-lo;
limitavam-se a não levá-lo a sério. A indiferença pode matar tanto quanto a perseguição. Um autor escreve um livro, o distribui para que se
façam comentários, alguns podem elogiá-lo, outros podem condená-lo, isso não importa com tanto que lhe preste atenção; a única coisa que pode aniquilar a um livro é que jamais seja levado em conta, seja para
elogiá-lo ou para censurá-lo.
Um artista desenhou um quadro de Cristo de pé em uma das famosas pontes de Londres. Com as mãos estendidas chama a multidão e
esta passa sem lhe dirigir o olhar; só uma jovem, uma enfermeira, responde. Esta é a situação atual em muitos países. Não existe hostilidade contra o cristianismo, não há um desejo de destruí-lo, a única
coisa que existe é simples indiferença. Cristo é relegado às filas dos que dão importância. Devemos lembrar que a indiferença é um pecado e o pior de todos, porque a indiferença mata. A indiferença não queima a religião, congela-a até que morra. Não a decapita, sufoca-a lentamente
até que sua vida se apaga.
- E assim nos deparamos com uma grande verdade aterradora: não fazer nada também é um pecado. Há pecados de ação, pecados de
comissão; mas também existe um pecado da inacción, de omissão. O pecado de Corazim, de Betsaida e de Cafarnaum era o pecado de não fazer nada. Mais de uma pessoa se defende dizendo: "Mas eu nunca fiz
nada." De fato, essa defesa pode ser sua condenação.
O ACENTO DE AUTORIDADE
Aqui Jesus fala por experiência. A experiência que tinha era que os rabinos e os sábios o rechaçavam e a pessoa simples o aceitava. Os
intelectuais não se preocupavam com Ele, e os humildes lhe davam as boas-vindas. Devemos prestar atenção para ver com clareza o que Jesus quis dizer com estas palavras. Está muito longe de condenar a
capacidade intelectual; o que condena é o orgulho intelectual. Como diz Plummer: "O coração, não a cabeça, é a morada do evangelho." Não é a inteligência quem lhe fecha a porta, e sim o orgulho. Não é a insensatez
que o admite, e sim a humildade. Jesus não relaciona a ignorância com a fé, relaciona a modéstia com a fé. Um homem pode ser tão sábio como Salomão, mas se carecer da simplicidade, da confiança, da inocência do coração de um menino, ele mesmo fechou a porta.
Os mesmos rabinos viam o perigo deste orgulho intelectual; reconheciam que com muita freqüência a pessoa simples estava mais perto de Deus que o mais sábio deles. Tinham uma parábola a respeito.
Uma vez o rabino Beroka de Chuza estava no mercado de Lapet, e lhe apareceu Elias. O rabino lhe perguntou: "Há alguém entre as pessoas deste mercado que esteja destinado a compartilhar a vida do mundo por
vir?" Primeiro Elias disse não haver nenhum. Logo assinalou a um homem e disse que ele compartilharia a vida do mundo por vir. O rabino Beroka foi ao homem e lhe perguntou o que fazia. "Sou um carcereiro",
respondeu, "e mantenho os homens separados das mulheres. De noite ponho minha cama entre os homens e as mulheres para que não se cometa nenhum mal." Elias assinalou a outros dois homens e disse que
eles também compartilhariam a vida do mundo futuro. O rabino Beroka lhes perguntou o que faziam. "Somos palhaços", responderam. "Quando vemos que um homem está triste, consolamo-lo. E quando vemos que pessoas brigaram buscamos torná-las amigas." Os homens que faziam as
coisas simples, o carcereiro que cumpria com suas obrigações, os homens que levavam o sorriso e a paz estavam no reino.
Os rabinos tinham outra história: "Uma vez houve uma epidemia no Sul, mas não se manifestou nos arredores da residência de Rab (um
rabino famoso). O povo acreditou que se devia aos méritos de Rab, mas em um sonho lhes foi manifesto... que se devia aos méritos de um homem que de bom grado emprestava um picareta e uma pá a qualquer um que quisesse cavar uma tumba. Uma vez houve um incêndio em
Drokeret, mas os arredores da casa do rabino Huna ficaram ilesos. O povo pensou que se devia aos méritos do rabino Huna... mas lhes foi manifesto em um sonho que se devia aos méritos de uma mulher que
costumava acender seu forno e pô-lo à disposição de seus vizinhos." O homem que emprestava suas ferramentas a quem as necessitava, a mulher que ajudava a seus vizinhos como podia, não tinham
conhecimentos intelectuais, mas suas singelas ações de amor humano tinham obtido a aprovação de Deus. As distinções acadêmicas nem sempre são distinções aos olhos de Deus.
Esta passagem conclui com a maior afirmação que Jesus fez, a afirmação que está no coração da fé cristã. Jesus afirma que ele é o único que pode revelar Deus aos homens. Outros homens podem ser filhos de
Deus, Ele é O Filho. João o expressou de outra maneira quando nos diz que Jesus afirmou: "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo
O que diz Jesus é o seguinte: "Se querem ver como é Deus, se querem ver a mente de Deus, o coração de Deus, a natureza de Deus, se
querem ver a atitude de Deus para com os homens olhem para Mim".
O cristão está convencido de que só em Jesus Cristo vemos como é Deus; e também está convencido de que Cristo pode dar esse
conhecimento a qualquer pessoa que é o suficientemente humilde e tem a suficiente confiança para recebê-Lo.
O ACENTO DE COMPAIXÃO
Jesus falava com homens que buscavam desesperadamente encontrar a Deus, e que se empenhavam com todas as suas forças em ser
bons, e que achavam a tarefa um tanto impossível e caíam no desespero e o cansaço.
Diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados." Seu convite aos
homens vai dirigido àqueles que estão cansados na busca da verdade. Os gregos haviam dito: "É muito difícil encontrar a Deus, e quando alguém o encontra é impossível falar dEle a outros." Zofar perguntou a respeito do Jó: "Descobrirás tu os segredos de Deus?" (Jó
W. B. Yeats, o grande poeta e místico irlandês, escreveu: "Pode-se chegar a Deus com o esforço? Ele Se dá aos puros de coração. Não exige
mais que nossa atenção."
A forma de conhecer Deus não é pela busca intelectual, e sim por prestar atenção a Jesus Cristo. A busca de Deus pode culminar na
contemplação de Jesus Cristo, porque nEle vemos como é Deus.
Diz: "Venham a mim todos os que estão afligidos sob suas cargas." Para o judeu ortodoxo a religião era algo que consistia em cargas. Jesus
disse a respeito dos escribas e fariseus: "Atam cargas pesadas e difíceis de levar, e as põem sobre os ombros dos homens" (Mt
devia observar. O homem vivia em um bosque de regras e normas que ditavam cada movimento de sua vida. Devia ouvir eternamente a voz que repetia: "Não farás ..."
Até os rabinos o percebiam. Há uma espécie de parábola sagaz que fica na boca de Korah, e demonstra quão pesadas, estritas e impossíveis podiam ser as exigências da Lei. "Fala uma pobre viúva perto de minha casa que tinha duas filhas e um campo. Quando começou a arar, Moisés
(quer dizer, a Lei do Moisés) disse-lhe: "Não lavrarás com junta de boi e
jumento" (Dt
Jesus nos convida a carregar seu jugo sobre nossos ombros. Os judeus empregavam a frase o jugo para entrar em submissão. Falavam
do jugo da Lei, do jugo dos mandamentos, o jugo do Reino, o jugo de Deus. Mas pode dar-se o caso de Jesus ter dado a seu convite um significado muito mais cotidiano: Diz: "Meu jugo é fácil." Em grego a
palavra fácil é chrestos, que pode significar adequado. Na Palestina, os jugos dos bois eram feitos de madeira. Levava-se o boi e se tomavam medidas. Logo se trabalhava o jugo e se voltava a levar o boi para prová-
lo. Então se ajustava bem o jugo, para que se adaptasse ao pescoço do paciente animal e não a machucasse. Se fazia o jugo à medida do boi.
Uma lenda conta que Jesus fazia os melhores jugos da Galiléia, e que gente de toda Galiléia ia à sua oficina de carpinteiro para comprar as melhores juntas de bois que se podiam obter de um artesão. Naqueles dias, tal como agora, as lojas tinham pôsteres em cima das portas. Sugeriu-se que o pôster que estava em cima da porta da oficina de carpinteiro do Nazaré poderia ter sido: "Meus jugos se adaptam bem." Pode ser que nesta passagem Jesus empregue uma imagem da carpintaria de Nazaré em que tinha trabalhado durante muitos anos.
De maneira que Jesus afirma: "Meu jugo se adapta bem." O que diz é o seguinte: "A vida que lhes dou para que vivam não é uma carga para machucar vocês; sua tarefa, sua vida, é feita sob medida para adequar-se a vocês." Envie-nos Deus o que nos envie estará feito para adaptar-se com precisão a nossas necessidades e a nossa capacidade. Deus tem uma tarefa para cada um de nós, que está feita sob nossa própria medida. Jesus diz: "Meu jugo é suave." Como disse um rabino: "Minha carga se converteu em minha canção." Não é que a carga seja fácil de levar, mas sim nos entrega com amor, e se supõe que se deve levá-la com amor, e o amor faz que até a carga mais pesada fique leve. Quando lembramos do amor de Deus, quando sabemos que nossa carga consiste em amar a Deus e aos homens, a carga se transforma em uma canção.
Há uma velha lenda sobre um homem que encontrou um menino pequeno carregando a um menino ainda menor, que era coxo: "Essa é uma carga muito pesada para você", disse o homem. "Não é nenhuma carga", respondeu o menino, "é meu irmãozinho." A carga que se dá com amor e se leva com amor sempre fica leve.
Crise
Em Mateus 12 lemos de acontecimentos cruciais na vida de Jesus. Na vida de todos os homens há momentos decisivos, tempos e acontecimentos ao redor dos quais gira toda sua vida. Este capítulo nos oferece a história de um desses períodos na vida de Jesus. Neste capítulo
vemos os líderes religiosos que pertencem à ortodoxia judaica, tomando uma decisão final a respeito de Jesus – e essa decisão foi o rechaço. Não só um rechaço no sentido de que não teriam nada mais a ver com Ele. Era um rechaço no sentido de que chegaram à conclusão que nada a não ser sua eliminação definitiva seria suficiente para eles. Neste capítulo vemos os primeiros passos decisivos, cuja última conseqüência seria nada menos que a cruz. São-nos apresentados os personagens com toda clareza. Por um lado estão os escribas e fariseus, os representantes da religião ortodoxa. Podemos destacar quatro etapas em sua crescente atitude de perversa hostilidade para Jesus,
- Nos versículos
1: , o relato a respeito da forma em que os discípulos arrancaram as espigas de trigo no sábado, indica-nos uma8
perspicácia crescente. Os escribas e fariseus olhavam com perspicácia a qualquer mestre que estivesse disposto a permitir que seus seguidores
desobedecessem as minúcias da Lei do sábado. Era um tipo de coisas que não se podia permitir que se desenvolvesse e expandisse sem restrições.
- Nos versículos
9: , no relato da cura do homem que tinha a mão paralisada, na sinagoga, o dia sábado, vemos uma investigação ativa e hostil. Não era por acaso que os escribas e fariseus estavam na14
sinagoga nesse sábado. Lucas diz que estavam ali para observar a Jesus (Lc
levantar alguma acusação contra Ele.
- Nos versículos
22: , o relato a respeito da acusação dos líderes ortodoxos de que Jesus curava pelo poder do demônio, e a forma em que32
Jesus lhes falou do pecado que não tem perdão, vemos a cegueira preconceituosa e deliberada. A partir desse momento nada do que Jesus fizesse seria correto aos olhos desses homens. Tinham fechado seus
olhos a Deus de tal maneira que eram completamente incapazes de ver alguma vez sua beleza e sua verdade. Sua cegueira carregada de
preconceitos os tinha lançado sobre um caminho do qual eram incapazes de voltar atrás alguma vez.
- No versículo 14 vemos a determinação cheia de maldade. Os ortodoxos já não estavam dispostos a limitar-se a observar e criticar;
preparavam-se a agir. Reuniram-se em conselho para encontrar algum modo de pôr fim a esse galileo que os incomodava. A perspicácia, a investigação, a cegueira se preparavam para a ação aberta e hostil.
Diante de tudo isto a resposta de Jesus se perfila claramente. Vemos
cinco formas em que Jesus enfrentou essa crescente oposição.
- Enfrentou-a com o desafio valente. No relato da cura do homem que tinha a mão seca (versículos Mt
9: ) vemo-lo desafiar os escribas e14
fariseus de maneira aberta e deliberada. Isto não aconteceu em um canto, mas em uma sinagoga cheia de gente. Não aconteceu em sua ausência, levou-se a cabo quando eles estavam presentes com a intenção manifesta
de formular uma acusação contra Jesus. De maneira que, longe de evitar ou esquivar-se ao desafio, Jesus está disposto a enfrentá-lo com decisão.
- Enfrentou-a
com uma
advertência. Nos versículos
22: 32
ouvimos a mais terrível das advertências de boca de Jesus. Adverte a esses homens que se insistirem em fechar os olhos à verdade e à revelação de Deus, se encaminham para uma situação na qual, por sua própria ação se excluirão a si mesmos da graça de Deus. Aqui Jesus não está tanto em uma atitude defensiva como de ataque. Expressa de maneira bem clara para onde se encaminham por meio de sua atitude.
- Enfrentou-a com uma série esmagadora de afirmações sobre Si mesmo. É maior que o templo (versículo 6), e o templo era o lugar mais
sagrado do mundo. É maior que Jonas, e nenhum pregador conseguiu levar tantas pessoas ao arrependimento como Jonas (versículo 41). É
maior que Salomão, e Salomão era a encarnação e o epítome da sabedoria (versículo 42). Afirma que não há nada na história espiritual que seja maior que Ele. Não há nenhuma desculpa, trata-se da expressão
suprema das afirmações de Jesus a respeito de Si mesmo.
- Enfrentou-a com a afirmação de que seu ensino é algo essencial. O significado da curiosa parábola da casa desocupada (versículos
43: ) é que a lei pode esvaziar a alguém do mal negativamente, mas só o evangelho pode enchê-lo de bem. De maneira que a Lei se limita a deixar o homem vazio, como um convite para que todo o mal se introduza em seu coração. O evangelho o enche de uma bondade positiva a tal ponto que o mal não pode entrar nele. Temos aqui a afirmação de Jesus de que o evangelho pode fazer pelos homens algo que a Lei jamais pode obter.45 - Por último, enfrenta-os com um convite. Em sua essência, os versículos
46: são um convite. São o convite a entrar em afinidade50
com Ele mediante a obediência à vontade de Deus. Estes versículos não são tanto um rechaço dos parentes de Jesus como um convite a todos os homens a entrar em parentesco com Ele mediante a aceitação da vontade
de Deus, tal como essa vontade chegou aos homens em seu convite e em seu mandamento. Estes versículos são um convite a abandonar nossos próprios preconceitos e egoísmos e a aceitar a Jesus Cristo como Mestre
e Senhor. Se O rejeitamos afastamo-nos cada vez mais de Deus; se O aceitamos entramos na família e no coração de Deus.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
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verbo transitivo Ver encomendar.Demonio
cabeludo, cabrito, bodeDemônio
substantivo masculino Para os antigos, divindade, gênio bom ou mau que presidia aos destinos de cada homem, cidade ou Estado.Para os modernos e os cristãos, anjo caído, diabo, espírito maligno, gênio do mal.
Figurado Pessoa má, inquieta ou turbulenta.
Etimologia (origem da palavra demônio). Do grego daimonion.
demo, diabo (diacho), Satã, Satanás, Lúcifer, Lusbel, canhoto, Belzebu, mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cãotinhoso. – “Por todos estes nomes” – diz Roq., referindo-se aos vocábulos deste grupo (salvo diacho, demo, Satã e canhoto, e os que se seguem a Belzebu) “é conhecido o anjo mau, tentador das almas; cada um deles, porém, recorda circunstâncias particulares que importa conhecer. Diabo é palavra latina, diabolus, antes grega diabolos, que diz o mesmo que acusador, caluniador (de diaballô, “eu acuso, eu calunio, eu desacredito”). Com razão, pois, toma-se sempre esta palavra em mau sentido, como nome geral dos anjos maus arrojados do céu aos profundos abismos; os quais se ocupam continuamente em atormentar e perseguir a virtude, acusando-a, caluniando-a, e desacreditando-a quanto podem, e em incitar os homens ao vício, usando para isto de sua maligna astúcia e pérfida sagacidade. – Demônio é também palavra grega, daimon, que, antes do Cristianismo, significava divindade, gênio. Designa-se por ela o diabo, mas é mais decente, e algumas vezes se toma à boa parte, no estilo familiar. Os oradores cristãos se servem sempre dela ainda que seja traduzindo a palavra latina diabolus, como se pode ver em Vieira, nos “Sermões da primeira Dominga de Quaresma”. – Lúcifer, que diz o mesmo que ferens lucem, significa propriamente a estrela Vênus, quando aparece pela manhã; e translatamente, o primeiro dos anjos rebeldes, brilhante como a estrelad’alva, e, pelo seu pecado, descido como ela no ocaso e escurecido. Designa, pois, esta palavra particularmente o estado primitivo do príncipe dos demônios, e a circunstância que dele o fez decair. – Lusbel-(ou Luzbel) é corrupção vulgar da mesma palavra latina Lúcifer, mas só tem a significação translata desta. – Satanás ou Satã é termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Mateus se lê, cap. IV,
v. 10: upage opeso mou, satana – ‘vade retro, satã’. Significa adversário, inimigo, e por antonomásia – o diabo. – Belzebu, antes Beelzebub, palavra que o nosso vulgo converteu em Brazabu, é igualmente termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Lucas, cap. XI,
v. 15, se lê: En beelzeboul, archonti ton daimonion ekballeita daimona; – in Beelzebub, principe dœmonio- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 341 rum ejicit dœmonia. Na língua santa, Beelzebub significa idolum muscœ, ‘ídolo da mosca, deus-mosca’, ou ‘deus da mosca’; e assim se chamava o ídolo que adoravam os Acaronitos, porque o invocavam contra a praga das moscas; e supõe-se que tinha cabeça de mosca, ou de escaravelho. Os judeus chamavam, por escárnio e abominação, a Lúcifer Beel-zebub”. – Diacho é corrupção de diabo, na qual, por assim dizer, se atenuou a significação do original. – Canhoto é termo popular designativo do demônio; e sugere ideia dos intentos sinistros que tem sempre contra as almas o espírito mau. – Demo é forma familiar de demônio. – Mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cão-tinhoso – são outras tantas formas populares com que se designa o demônio.
Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade. Nas classes inferiores destacam-se Espíritos ainda profundamente propensos ao mal e comprazendo-se com o mal. A estes pode-se denominar demônios, pois são capazes de todos os malefícios aos ditos atribuídos. O Espiritismo não lhes dá tal nome por se prender ele à idéia de uma criação distinta do gênero humano, como seres de natureza essencialmente perversa, votados ao mal eternamente e incapazes de qualquer progresso para o bem. [...] Segundo o Espiritismo, os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que, colocados na base da escala, hão de nela graduar-se. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9, it• 20 e 21
A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131
[...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 2
[...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1
Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3
Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Das origens
Espírito obsessor.
Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - A mulher cananéia
[...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3
Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26
A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7
O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 15
Demônio Espírito imundo (Lc
João
João A) Evangelho de João1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.
Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13
As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.
Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:
1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).
2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt
3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At
4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.
5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At
6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe
7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.
8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.
9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo
Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At
Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo
Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo
O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:
1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).
2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.
3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc
4. A ausência de referências aos pagãos.
5. A importância dos saduceus no evangelho.
6. A ausência de referências à destruição do templo.
7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.
2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).
A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.
A segunda parte (13
Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.
Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo
É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex
O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo
Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.
B - João, o Apóstolo
Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At
Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
C - João, o Apóstolo
Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona
D - João, o Teólogo
Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.
K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.
João
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo
3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
1. Veja João, o apóstolo.
2. Veja João Batista.
3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt
4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At
Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Porquanto
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Veio
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δαιμόνιον
(G1140)
neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n
- poder divino, deidade, divindade
- espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
- espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἐσθίω
(G2068)
fortalecido por uma palavra primária
- comer
- comer (consumir) uma coisa
- ingerir, comer uma refeição
metáf. devorar, consumir
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
πίνω
(G4095)
forma prolongada de
beber
figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna