Enciclopédia de Lucas 15:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 15: 4

Versão Versículo
ARA Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
ARC Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
TB Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e não vai em busca da que se havia perdido, até achá-la?
BGB Τίς ἄνθρωπος ἐξ ὑμῶν ἔχων ἑκατὸν πρόβατα καὶ ⸀ἀπολέσας ⸂ἐξ αὐτῶν ἓν⸃ οὐ καταλείπει τὰ ἐνενήκοντα ἐννέα ἐν τῇ ἐρήμῳ καὶ πορεύεται ἐπὶ τὸ ἀπολωλὸς ἕως εὕρῃ αὐτό;
HD Qual homem dentre vós, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e sai {em busca} da perdida, até encontrá-la?
BKJ Qual de vós é o homem que, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai atrás da perdida até encontrá-la?
LTT "Que homem de entre vós, tendo cem ovelhas e havendo ele perdido exatamente uma delas, não deixa as noventa e nove no lugar desabitado ① e não está indo em- busca- daquela tendo sido perdida, até que a ache?
BJ2 "Qual de vós, tendo cem ovelhas e perder uma, não abandona as noventa e nove no deserto e vai em busca daquela que se perdeu, até encontrá-la?
VULG Quis ex vobis homo, qui habet centum oves, et si perdiderit unam ex illis, nonne dimittit nonaginta novem in deserto, et vadit ad illam quæ perierat, donec inveniat eam ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:4

Salmos 119:176 Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Jeremias 50:6 Ovelhas perdidas foram o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as deixaram desviar; de monte em outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso.
Ezequiel 34:8 Vivo eu, diz o Senhor Jeová, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas,
Ezequiel 34:11 Porque assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.
Ezequiel 34:16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
Ezequiel 34:31 Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois, mas eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Jeová.
Mateus 12:11 E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela e a levantará?
Mateus 18:12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?
Lucas 13:15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água?
Lucas 19:10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
João 10:15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.
João 10:26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
I Pedro 2:25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 15 : 4
deixa
Lit. “deixar para trás”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"no lugar desabitado (longe de casa)": claro que deixando o rebanho sob algum tipo de guarda e proteção.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

lc 15:4
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Página: -
Cairbar Schutel

Afluindo uma grande multidão e vindo ter com Ele gente de todas as cidades, disse Jesus em parábola: “Saiu o Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e com ela cresceram os espinhos, e sufocaram-na. E a outra caiu na boa terra, e, tendo crescido, deu fruto a cento por um. Dizendo isto clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.


Os seus discípulos perguntaram-lhe o que significava esta parábola.


Respondeu-lhes Jesus: A vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala em parábolas, para que vendo não vejam; e ouvindo não entendam: " O sentido da parábola é este: “A semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são os que têm ouvido; então vem o Diabo e tira a Palavra dos seus corações, para que não suceda que, crendo, sejam salvos. Os que estão sobre a pedra são os que, depois de ouvirem, recebem a Palavra com gozo; estes não têm raiz e crêem por algum tempo, mas na hora da provação voltam atrás. A parte que caiu entre os espinhos, estes são os que ouviram, e, indo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e deleites da vida e o seu fruto não amadurece. E a que caiu na boa terra, estes são os que, tendo ouvido a palavra com coração reto e bom, a retêm e dão frutos com perseverança. "


(Mateus, XIII, 1-9 - Marcos, IV, 1-9 - Lucas, VIII, 4-15.)


A Parábola do Semeador é a parábola das parábolas: sintetiza os caracteres predominantes em todas as almas, ao mesmo tempo que nos ensina a distingui-las pela boa ou má vontade com que recebem as novas espirituais.


Pelo enredo do discurso vemos aqueles que, em face a Palavra de Deus, são “beiras de caminho" onde passam todas as ideias grandiosas como gentes nas estradas, sem gravarem nenhuma delas; são “pedras" impenetráveis às novas ideias, aos conhecimentos liberais; são “espinhos" que sufocam o crescimento de todas as verdades, como essas plantas espinhosas que estiolam e matam os vegetais que tentam crescer, nas suas proximidades.


Mas se assim acontece para o comum dos homens, como para a grande parte de terra improdutiva, que faz arte do nosso mundo, também se distingue, dentre todos, uma plêiade de espíritos de boa vontade, que ouvem a Palavra de Deus, põem-na por obra, e, dessa semente bendita resulta tão grande produção que se pode contar a cento por uma".


De maneira que a “semente" é a palavra de Deus, Lei do Amor que abrange a Religião e a Ciência, a Filosofia e a Moral, inclusive os “Profetas" e se resume no ditame cristão: “Adora a Deus e faze o bem até aos teus próprios inimigos. " A Palavra de Deus, a “semente", é uma só, quer dizer, é sempre a mesma que tem sido apregoada em toda arte, desde que o homem se achou em condições de recebê-la. E se ela não atua com a mesma eficácia em todos, deriva esse fato da variedade e da desigualdade de espíritos que existem na Terra; uns mais adiantados, outros mais atrasados; uns propensos ao bem, à caridade, à liberalidade, à fraternidade; outros propensos ao mal, ao egoísmo, ao orgulho, apegados aos bens terrenos, às diversões passageiras.


A terra que recebe as sementes, representa o estado intelectual e moral de cada um: “beira do caminho, pedregal, espinhal e terra boa".


Acresce ainda que nem todos os pregoeiros da Palavra a apregoam tal como ela é, em sua simplicidade e despida de formas enganosas. Uns revestem-na de tantos mistérios, de tantos dogmas, de tanta retórica;


ornam-na com tantas flores que, embora a “palavra permaneça", fica obscurecida, enclausurada na forma, sem que se lhe possa ver o fundo, o âmago, a essência!


Muitos a pregam por interesse, como o “mercenário que semeia";


outros por vangloria, e, grande parte, por egoísmo.


Nestes casos não dissipam as trevas, mas aumentam-nas; não abrandam corações, mas endurece-os; não anunciam a Palavra, mas dela fazem um instrumento para receber ouro ou glórias.


Para pregar e ouvir a Palavra, é preciso que não a rebaixemos, mas a coloquemos acima de nós mesmos; porque aquele que despreza a Palavra, anunciando-a ou ouvindo-a, despreza o seu Instituidor, e, como disse Ele: “Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue;


a Palavra que falei, esta o julgará no último dia: Sermo, quem locutus sum, ille judicabit eum in novíssimo dia. "


(João, XII, 48.)


Que belíssimo quadro apresenta-se às nossas vistas, quando, animados pelo sentimento do bem e da nossa própria instrução espiritual, lemos, com atenção, a Parábola do Semeador! A nossa frente desdobra-se vasto campo, onde aparece a extraordinária Figura do Excelso Semeador, o maior exemplificador do amor de todas as idades, e aquele monumental Sermão ressoa aos nossos ouvidos, convidando-nos à prática das virtudes ativas, para o gozo das bem-aventuranças eternas!


O Espiritismo, filosofia, ciência, religião, independente de todo e qualquer sectarismo, é a doutrina que melhor nos põe a par de todos esses ditames, porque, ao lado dos salutares ensinos, faz realçar a sobrevivência humana, base inamovível da crença real que aperfeiçoa, corrige e felicita!


Que os seus adeptos, compenetrados dos deveres que assumiram, semelhantes ao Semeador, levem, a todos os lares, e plantem em todos os corações, a Semente da fé que salva, erguendo bem alto essa Luz do Evangelho, escondida sob o alqueire dos dogmas e dos falsos ensinos que tanto têm prejudicado a Humanidade!



Joanna de Ângelis

lc 15:4
Em Busca da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Einegável que o Evangelho de Lucas possui uma beleza especial, que o torna um dos mais belos livros que jamais se escreveram.


Quando Jesus se dirigia a Jerusalém, nessa subida narrou 19 parábolas, que representam um dos mais belos e atuais estudos do comportamento humano diante da consciência enobrecida e dos deveres para com o próximo.


É chamado de O Evangelho da misericórdia e da compaixão.


Misericórdia e compaixão constituem desafiadores termos da equação existencial humana.


Misericórdia, porém, que seja mais do que piedade, também alegria no júbilo do outro, satisração ante a vitória do lutador e tudo quanto se puder fazer, que seja realizado com paixão, com um devotamento superior rico de bondade e de enternecimento...


O capítulo XV, que tem merecido nossas reflexões na presente obra, narra as três parábolas dos perdidos, em uma análise das necessidades emocionais do ser diante das ocorrências do cotidiano, dos aparentes insucessos e perdas, que devem stituir motivo de coragem e de busca, jamais de recuo ou de desistência.


... E Ele narrou-as, porque, acossado pela hipocrisia farisaica dos seus ferrenhos inimigos, que O acusavam de conviver com os miseráveis: meretrizes, ébrios, poviléu, doentes e excluídos, não teve outra alternativa, senão tentar despertar as suas consciências ignóbeis adormecidas para o bem e para a solidariedade.


Caluniado de beberrão e comilão, porque se alimentava com os infelizes, jamais se justificou, isto porque não tinha sombra, era numinoso.


Entretanto, fazia-se mister legar-lhes o tesouro terapêutico da misericórdia, a fim de que entendessem que também eram esfaimados de luz e de amor, debatendo-se nos conflitos hediondos em que se refugiavam.


Preferiam não entender que Ele é a luz do mundo e, à semelhança do Sol que oscula a corola da flor sem perfumarse, assim como o pântano apodrecido sem macular-se, pairava acima das humanas misérias, erguendo os tombados e evitando que descessem a abismos mais profundos, aqueles que se lhes encontravam à borda...


Preocupavam-se, os seus infelizes acusadores, em manter os hábitos e a tradição, sempre exteriores, com o mundo íntimo em trevas, comprazendo-se em vigiar os outros, descarregar as culpas e mesquinhezes naqueles que invejavam porque não eram capazes de se assemelhar ou pelo menos de aproximar-se-lhes moralmente...


Captando-lhes os pensamentos hostis e despeitados, ouvindo-lhes as acusações, o Homem Integral, compadecendo-se da sua incúria, expôs a Sua tese, através de interrogações sábias e respostas adequadas: Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai em busca da que se havia perdido até achá-la? Quando a tiver achado, põe-na cheio de júbilo sobre os seus ombros e, chegando a casa, reúne os seus amigos e vizinhos e diz-lhes: Regozijai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido.


Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos, que não necessitam de arrrependimento.


E prosseguiu, intimorato e intemerato: Qual a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa e não a procura diligentemente até achá-la? Quando a tiver achado, reúne as suas amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.


Assim, digo-vos, há júbilo na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. (versículos 4 a 10) As profundas parábolas dos perdidos e achados são o prólogo da extraordinária narrativa do Pai que tinha dois filhos...


Nas três narrativas, o inconsciente coletivo libera inúmeros arquétipos ocultos que se fazem presentes, de maneira clara, como acompanhamos no texto, quando o homem e a mulher são apresentados, respeitando o anima-us, para servir de base ao estudo psicológico do ser humano que, embora a diferença de sexo, as emoções se equivalem, as aspirações são idênticas, as ansiedades e alegrias são características do seu comportamento.


A saúde, a paz de espírito, o equilíbrio emocional e psicológico, a harmonia doméstica, a confiança, a alegria de viver podem ser considerados ovelhas e dracmas valiosas que todos estimam e lutam por preservar.


Nada obstante, as circunstâncias do trânsito carnal, não poucas vezes, criam situações difíceis e perdem-se alguns desses valores ou, pelo menos, um deles, essencial à vitória e ao bem-estar.


É sábio quem, não considerando os outros tesouros, empenha-se por buscar o que foi perdido, lutando com tenacidade até encontrá-lo e, ao tê-lo novamente, quanto júbilo que o invade! Irrompe-lhe a satisfação imensa, o desejo de anunciar a todos: amigos, vizinhos e conhecidos a alegria de que se encontra tomado pela recuperação do que havia perdido e voltou a fazer parte da sua existência.


Todos os indivíduos conduzem no inconsciente individual a sua criança ferida, magoada, que lhe dificulta a marcha de segurança na busca da paz interior, da saúde e da vitória sobre as dificuldades.


Essa criança ferida é o ser humano perdido no deserto, ou na casa, que necessita ser varrida, a fim de retirar as camadas de ressentimentos que impedem a claridade da razão, do discernimento.


Mediante a reflexão e a psicoterapia equilibrada, a criança ferida, libera o adulto encarcerado que não se pode desenvolver e ocorre uma integração entre a sombra e o ego, proporcionando alegrias inenarráveis ao Self, que aspira à perfeita junção das duas fissuras da psique.


Jesus conhecia essa ocorrência, identificava os opositores internos, e por isso trabalhava com as melhores ferramentas da bondade e da compaixão, que Lhe constituíam recursos psicoterapêuticos para oferecer à massa dos sofredores e, ao mesmo tempo, dos adversários soezes que O não conseguiam perturbar.


As três parábolas da esperança, que são os tesouros arquetípicos existentes no inconsciente de todos os indivíduos, têm urgência de ser vivenciadas, seja num mergulho de reflexão em torno da existência de cada qual, seja pela observação dos acontecimentos naturais do dia a dia, trabalhando os conflitos que decorrem das perdas para que sirvam de alicerces para as resistências na busca para o encontro.


A sociedade é constituída em todos os tempos por pessoas como aquelas às quais Jesus deu prioridade, comendo e bebendo com elas, isto é, sentando-se à mesa da fraternidade, alimentando-se sem alarde e sem preocupações exteriores das observancias israelitas, demonstrando sua preocupação maior com o interior, com a psique, do que com o exterior, o ego, a aparência dissimuladora.


O número de transtornados psicologicamente é muito grande, em face da preservação da criança ferida em cada um,

dos complexos narcisistas e de inferioridade, do egoísmo e da presunção que impedem o indivíduo de autorrealizar-se.


Sempre está observando o que não tem, o que ainda não conseguiu, deixando-se afligir pela imaginação atormentada, fora da realidade objetiva, perdendo-se...


O encontro somente será factível quando se resolver por autopenetrar-se, por buscar identificar a raiz do drama conflitivo e encorajar-se a lutar em favor da libertação, regozijando-se com cada encontro, cada realização dignificante.


Quem teme o avanço e somente observa a estrada, permanece impossibilitado de conquistar espaços e alcançar o cume da montanha dos problemas desafiadores.


Passo a passo, etapa a etapa, vão ficando para trás os marcos das vitórias, pequenas umas, significativas outras, facultando a integração da própria na Consciência Cósmica sem a perda da sua individualidade.


Cair em si


As perdas têm uma trajetória na psique humana, desde os primórdios da evolução, quando ocorreu a saída do paraíso, a perda da inocência, ante os gravames das castrações culturais, religiosas, sociais, que geraram o mascaramento da necessidade substituída pela dissimulação, dando surgimento aos primeiros sinais de insegurança e aos registros de criança ferida no indivíduo.


Embora reconhecendo-se problematizado, esse indivíduo ainda hoje foge da responsabilidade do enfrentamento das culpas e desafios, normalmente transferindo-a para os demais, que são

— justamente considerados como inimigos e perturbadores da sua paz íntima.


Poderá, realmente, alguém de fora, criar embaraços ou sombrear a luz interna, a paz de cada qual, trabalhada na consciência tranquila em torno dos deveres retamente cumpridos? É claro, que não.


No entanto, torna-se mais fácil ao ego transferir responsabilidades do que enfrentar a sombra devastadora a que se acostumou.


O estágio da doença prolongada gera uma aceitação da circunstância com certa dose de alegria, porque o doente não trabalha, mas dá trabalho, não se preocupa com as ocorrências deixando que outrem as assuma, permanecendo num estado infantil de dependência, de lágrimas e de queixas, com que se compraz, enquanto se aflige...


A conscientização da culpa, assim como das necessidades de serem saudáveis, são sempre retardadas pelos Espíritos enfermos, que se refugiam nas decantadas fraquezas de que se dizem possuídos, atribuindo aos lutadores incansáveis forças que não lhes foram concedidas, como se houvesse privilégio entre as criaturas, aquelas que desfrutam de benesses imerecidas e aqueloutras que são as castigadas pela vida, portanto, dignas de piedade e de amparo.


O desenvolvimento psicológico é contínuo, exceto quando impedido pela acomodação do ego dominador.


O Evangelho de Jesus, particularmente as parábolas narradas por Lucas, são, indubitavelmente, um tratado valioso de psicoterapias espirituais, morais, sociais e libertadoras para todos os indivíduos que as examinem em todos os tempos depois de escritas...


Falando através de parábolas, Jesus utilizou-se dos mais valiosos recursos orais que existem, porque os arquétipos vivenciados encontram-se em todos os indivíduos, ocultos ou não, e que, através dos diferentes períodos, sempre se expressam com caráter de atualidade.


Na parábola do pai misericordioso, quando o filho ingrato experimenta miséria econômica, moral, social pelo desprezo de que é objeto, após reflexionar muito na situação de penúria em que se encontrava, caindo em si resolveu buscar o pai que atendia aos seus empregados com nobreza, optando por não mais ser aceito, nem sequer como filho, porque não o merecia, mas como servo...


E assim o fez, sendo recebido, não como empregado, mas como filho de retorno ao coração afetuoso.


Foi necessário cair em si...


Cair em si foi o triste despertar de Judas ante a injunção da culpa, desertando mais lamentavelmente através do suicídio, num surto perverso de depressão...


Cair em si foi o momento em que Pedro conscientizou-se após as negações, redescobrindo o Amigo traído e abandonado, oferecendo, então, a existência inteira, a partir dali, consciente e lúcido para recuperar-se...


Cair em si foi a oportunidade que se permitiu a mulher equivocada de Magdala, que se transformou interiormente, a ponto de haver sido escolhida para ser a mensageira da ressurreição...


Cair em si deve constituir-se o passo inicial a ser dado por todos os doentes da alma, por aqueles que se comprazem nos conflitos e que se recusam as bênçãos da saúde real, que estorcegam no sofrimento optando pela piedade e comiseração ao invés do apoio do amor e da fraternidade...


A conquista da autoconsciência tem início nesse cair em si, graças ao sofrimento experimentado, que é o desencadeador da necessidade de encontro, de autoencontro profundo.


O sofrimento consciente que faculta reflexões, convida, normalmente, à mudança de comportamento, porque expressa distonia na organização física, emocional ou psíquica que necessita de ajustamento.


Essa experiência evolutiva conduz com segurança ao encontro com o Cristo interno, ajudando-o a ampliar as suas infinitas possibilidades de crescimento e de libertação.


Encarcerado no egoísmo e vitimado pelas paixões ancestrais, o homem de todos os tempos padece a injunção da ignorância dos males que o visitam, que nele mesmo se encontram, procurando mecanismo de evasão e justificativas irreais, para evitar-se o enfrentamento, a busca real e necessária do Si.


Um número expressivo de problemas emocionais que se encontram na criança ferida, que se sente, mesmo na idade adulta, desamada e injustiçada, pode ser corrigido quando o sofrimento deixa de ser manifestação de revolta para tornar-se viagem na direção da autoconsciência, através da qual consegue compreender as ocorrências humanas sem acusações nem desforços.


Provavelmente, os pais ou educadores que se encarregaram de conduzir e orientar os passos iniciais da criança, foram, a seu turno, vítimas da mesma injunção decorrente da ignorância dos seus ancestrais, que se comportaram com impiedade e indiferença, negligenciando os deveres e deles exigindo demasiadamente...


Não será justo, que o mesmo painel de amarguras seja transferido para a outra geração, nesse círculo vicioso que tem de ser interrompido pelo despertar da consciência.


Para que isso ocorra, no entanto, é necessário que cada qual caia em si, analisando com tranquilidade as suas dificuldades emocionais e trabalhando-as com dedicação, a fim de serem reformuladas e revivenciadas.


Noutras vezes, quando a ferida é muito profunda, torna-se necessária a psicoterapia especializada, a fim de levar o paciente a reviver os momentos angustiosos que foram asfixiados pelo medo, submetidos aos impositivos da prepotência dos adultos, perturbando o desenvolvimento psicológico.


Mediante a análise de cada sombra dominadora, será projetada a luz do Self em busca da integração, favorecendo o amadurecimento emocional do paciente e concedendo-lhe ensejos de recuperação e de alegria de viver.


Essa psicoterapia levará à catarse de todos os conflitos que permanecem ditatorialmente governando a existência quase fanada, facultando que, por intermédio das associações, abram-se horizontes adormecidos e surja o sol do bem-estar e da harmonia interior.


Já não lhe será necessário o refúgio infantil da lamentação nem da acusação, mas a lucidez para compreender o sucedido,

facultando-se renovação e entusiasmo nos enfrentamentos que proporcionam a descoberta da alegria.


A tristeza que, periodicamente, assalta a casa emocional do ser humano não é negativa, quando se apresenta em forma de melancolia, por falta de algo, por desejo de conseguir-se alguma coisa não lograda...


Essa expressão da emoção vibrante caracteriza o bom estado de saúde mental, porque é uma fase de curta duração, abrindo campo para novas percepções dos valores mais elevados que não estão sendo considerados e logo se transformam em recursos portadores de bem-estar.


Nada obstante, a experiência deve ser de breve duração ou vigência, a fim de não criar um clima psicológico doentio que venha a transformar-se em condição patológica.


Somente as pessoas normais, em equilíbrio, experimentam as várias emoções que constituem o painel da sua realidade emocional.


Saúde e bemestar sustentam-se nos alicerces das experiências diversificadas vividas pelo indivíduo em equilíbrio e harmonia.


Ninguém espere felicidade como uma horizontal assinalada somente por alegrias e ocorrências satisfatórias, que não existem de maneira permanente, mas como uma grande estrada sinuosa, com altibaixos, sendo que a próxima descida jamais deve atingir o nível inicial de onde se começou a marcha...


Nas duas parábolas das perdas da ovelha e da dracma, enfrenta-se uma situação muito delicada, que é, no primeiro caso, deixar-se todo o rebanho, a fim de ir-se buscar a extraviada, ou preocupar-se, no segundo caso, exclusivamente com a moeda que desapareceu...


Quando ocorre um problema no comportamento emocional, como se fora uma ovelha que se desgarra do conjunto psicológico, a necessidade de trabalhar-se a sua falta e encontrar-se a melhor solução, não exige que se distraia das outras faculdades, de modo a não vir o desfalecimento do entusiasmo e da alegria de viver.


As demais ovelhas no deserto, normalmente estão guardadas por cães pastores que se encarregam de mantê-las unidas, enquanto não chega o condutor...


De igual maneira, é necessário que a vigilância interior, o cão atuante, esteja cuidando dos demais valores, a fim de que a harmonia do conjunto não seja perturbada, e, ao encontrar o perdido, realmente o ser se permita invadir pelo regozijo, a todos comunicando, mesmo que, sem palavras, o júbilo de que se encontra possuído.


Todos necessitam de vivenciar, vez que outra, alguma perda, a fim de melhor valorizar o que possui.


Enquanto se encontram em ordem os valores, as emoções seguem o curso harmônico das ocorrências, o Self acomoda-se à sombra e às injunções do momento.


Um choque, um acontecimento representativo de perda produz uma reação emocional correspondente à qualidade do perdido, ensejando a busca, a reconquista do que se possuía e agora se transforma num valor cuja qualidade não era conhecida, porque existia e estava à disposição.


É comum afirmar-se com certa razão, que somente se valoriza algo quando se o perde.


É certo que há exceções, no entanto, diante dos problemas humanos, os apegos às coisas levam o indivíduo a desconsiderar todos os tesouros que possui e, momentaneamente, não lhes concede o mérito devido, a qualidade que possuem.


Uma organização física saudável, em que os sentidos sensoriais atuam com automatismo, constitui um precioso recurso que muitos somente consideram quando vitimados por qualquer problemática em algum deles.


Enquanto isso não se apresenta, utiliza-lhe a função sem a real consideração que merece.


O mesmo sucede com a bela imagem da dracma, em considerando o seu valor para a subsistência da mulher e a manutenção da sua dignidade social.


Os Espíritos frágeis na luta, os enfermos emocionalmente, deixam-se vencer pelas perdas de muitos bens emocionais, sem envidar o menor esforço pela sua preservação ou mesmo reconquista, deixando que o tempo se encarregue de solucionar aquilo que lhes diz respeito, complicando, cada vez mais, a sua saúde comportamental.


A negligência a esse respeito é muito grande e, por isso, a maioria dos padecentes emocionais somente busca ajuda quando se encontra experimentando a fome das algarobas duras e raras, caindo, então, em si, quanto à própria situação em que se encontra.


É nesse momento, que eles se recordam que têm um pai misericordioso, e somente o buscam porque têm necessidade, já que o sentimento de amor e de respeito não foi levado em conta.


Cair em si, portanto, é uma forma de conversão, de voltar-se para algo novo ou redescobrir o valor do que possuía e desperdiçou.


Ninguém pode assumir uma postura madura e equilibrada sem o contributo da reflexão profunda que lhe permite mergulhar no Si, valorizá-lo e entregar-se com coragem, rastreando os caminhos percorridos e retificando as anfractuosidades que ficaram na retaguarda.


A coragem de autodcSCobrir -se, identificando os erros que se permitiu, e o desejo real por uma nova conduta facultam que o Self aceite a sombra e integre-a harmoniosamente, facultando-se a alegria da recuperação.


Como Psicoterapeuta invulgar, ao narrar as duas parábolas Jesus tomou como exemplos um homem e uma mulher, colocando em igualdade psicológica o anima-us, para demonstrar que as necessidades e emoções são iguais, embora as diferenças de sexo.


O pastor, que sai à procura da ovelha desgarrada, é estimulado pela sua anima, e quando a encontra, condu-la maternal mente, com carinho ao rebanho, rejubilando-se como a galinha que agasalha todos os seus pintainhos sob a sua segurança...


Por sua vez, a mulher que perdeu a dracma é automaticamente comandada pelo seu animus, que a leva a varrer a casa, a acender uma candeia para conseguir luz e põe-se afanosamente a procurá-la até o momento em que a encontra, e então, funde-selhe o anima-us, e exultante, a todos notifica o acontecimento.


Para muitos pacientes, libido é a alma da vida, utilizando-

— se de toda a sua pujança para a autorrealização que não ocorre dessa forma.


Quando, porém, qualquer circunstância gera um conflito e os mesmos têm a impressão de a haverem perdido, transtornam-se e a tudo abandonam somente pensando no retorno da sua função, da sua aspiração preponderante...


Essa atitude pode parecer muito bem com a do pastor, diferindo em essência, quando este último ama a todas as suas ovelhas com igualdade, não desejando, como é natural, perder nenhuma.


O paciente, no entanto, valoriza, à exorbitância, essa energia que expressa vida, e logo faz o quadro depressivo, considerando-se indigno e incapaz de viver.


A sua busca é ansiosa e assinalada pelos tormentos da incerteza, enquanto o pastor estava consciente do êxito do empreendimento.


A existência terrena, portanto, deve ser considerada em conjunto, em totalidade, de modo que todos os valores que constituem a sua realidade mereçam igual interesse e valorização.


Nenhuma função é mais relevante do que outra, porquanto, na harmonia da organização fisiológica devem prevalecer o bem-estar psicológico e a claridade mental.


Em razão disso, os fenômenos orgânicos acontecem como resultado do bem elaborado projeto psíquico responsável pela marcha evolutiva.


Qual de vós? Interrogou Jesus, demonstrando que todos os seres humanos experimentam as mesmas angústias e ansiedades, buscam as mesmas realizações e, quando convidados ao sofri mento, sentem necessidade de paz e de renovação.


Não importa se têm haveres ou se vivem com carências, porque, mesmo no desvalimento sempre se possuem outros recursos de natureza emocional e moral, que lhes são de alto significado, não abdicando, por exemplo, do orgulho, da presunção, do egoísmo...


Não é difícil encontrar-se na miséria econômica os indivíduos dominados por sentimentos de rancor e de mágoa, vencidos pela sombra, que teima em preservá-los no primitivismo...


Esses sentimentos inferiores constituem tesouros para muitos afligidos, que não se incomodam de sofrer, desde que não se vejam impulsionados à mudança interior de atitude perante a vida.


Quando possuírem outros bens, considerados de alto significado, a eles apegándose, tornam-se mais déspotas, vingativos e desditosos.


Se perdem algo, aturdem-se, deblateram e revoltam-se, considerando-se injustiçados pela vida, até o momento em que o sofrimento os leva a cair em si, quando tem começo a sua renovação.


A partir desse momento, atiram-se na busca da ovelha ou da dracma perdidas, rejubilando-se ao reencontrá-las.


Há muitos valores morais em jogo na existência e no seu curso, alguns quando correndo perigo fogem para o deserto ou perdem-se na sala do próprio lar...


A saúde real consiste no encontro e assimilação desses bens indispensáveis à paz interior e ao equilíbrio emocional, sem perdas, nem prejuízos gerados por culpas ora superadas.


Nessa circunstância, a criança ferida que existe em cada pessoa está renovada, sem cicatrizes nem marcas dos transtornos passados, vivenciando a individuação.


A coragem de prosseguir em qualquer circunstância


A existência humana pode ser comparada ao curso de um rio que busca o mar.


A sua nascente com aparente insignificância, não, poucas vezes, vai formando singelo curso que aumenta de volume à medida que recebe a contribuição de afluentes, vencendo obstáculos, arrastando-os, seguindo a fatalidade que o aguarda, que é o mar ou o oceano...


As experiências da aprendizagem que ampliam a capacidade interior do discernimento e do conhecimento, constituem afluentes que favorecem o crescimento individual do ser humano, à medida que surgem dificuldades e problemas que não podem parar o fluxo.


A força do seu volume, em forma de amadurecimento psicológico, proporciona a capacidade para superar os impedimentos de toda ordem que são encontrados pela frente.


Toda ascensão exige sacrifícios.


O tombo no rumo do abismo é quase normal, em face da lei da gravidade moral, enquanto que a elevação interior, a coragem de descer ao íntimo para subir ao entendimento, constitui um dos desafios existenciais mais complexos, em face do hábito resultante da acomodação em torno do já experiênciado, do já conhecido, sem a aspiração impulsionadora para romper com a rotina e superar o estado de modorra em que se demora.


A busca e preservação da saúde é meta que deve priorizar, dando sentido psicológico à existência.


Desse modo, as perdas impõem a necessidade urgente do encontro mediante os riscos naturais que toda viagem heróica exige.


Mede-se a estrutura moral da criatura não somente pelos êxitos alcançados, mas pelo empenho no prosseguimento das lutas desafiadoras, ferramentas únicas responsáveis pelo crescimento ético-moral e espiritual ao alcance da vida.


A busca do Cristo interior, nesse cometimento assume um papel de relevante importância, que é o esforço pela conquista da superconsciência.


Quando se consegue essa integração com o ego, alcança-se a individuação.


Conceituou-se, por muito tempo, que a saúde seria a falta de enfermidade, e que os indivíduos portadores desse requisito eram mais bem aquinhoados que os demais.


Constatou-se, porém, através das experiências, que a saúde não é apenas o efeito da harmonia orgânica, da lucidez mental e da satisfação psicológica, porque outros fatores, como os de natureza socioeconômica, desempenham também importante papel na sua conquista e preservação.


Enquanto se movimenta na argamassa celular o Espírito estará sempre defrontando as consequências das suas realizações passadas, que lhe impõem compromissos reparadores quando se equivocou, e estímulos de crescimento quando se manteve dentro dos padrões do equilíbrio e do dever.


A harmonia, portanto, que deve existir entre todos os fatores, nem sempre ocorre de maneira perceptível, apresentando-se em formas variadas de achaques, de melancolias, de estresses, todos temporários, sem que se constituam problemas perturbadores, transtornos na área da saúde.


Pode-se estar saudável, embora portando-se disfunções orgânicas ou doenças em tratamento...


O equilíbrio da emoção responde pelo comportamento enquanto se manifestam os fenômenos das alterações celulares, das transformações que se operam em quase todos os órgãos como resultado do seu funcionamento, das agressões internas e externas, sem que afetem o bem-estar geral que deve ser mantido.


Outras vezes, instabilidades emocionais defluentes de expectativas naturais do processo de crescimento, preocupações em torno das necessidades que constituem o mapa da conduta social, aspirações idealísticas, dores morais internas, insatisfações com alguns resultados de empreendimentos não exitosos, contribuem para a ansiedade, porém sob controle da mente administradora, que prossegue estimulando a produção das monoaminas responsáveis pela alegria, pela felicidade: dopamina, crotonina, noradrenalina...


O vento que vergasta o vegetal dá-lhe também resistência e vigor.


De igual maneira, os fenômenos, às vezes, desagradáveis, que têm curso durante a jornada humana, contribuem para vitalizar os sentimentos e fortalecer a coragem, proporcionando valores dignificantes.


Ninguém, que se movimentando no corpo físico, não esteja sujeito a tropeços e quedas, de igual maneira, ao soerguimento e à continuação da marcha.


Como elemento vitalizador da luta evolutiva, o amor é de primacial importância, mesmo quando proporciona preocupações e desencantos.


É natural que se ame desejando algum retorno, em face da precariedade dos sentimentos ainda não desenvolvidos.


Ideal, no entanto, será que o amor se manifeste como efeito da alegria de viver e de expandir as emoções, os regozijos de que a pessoa se sente possuída, por descobrir esse dom precioso - a dracma perdida no desconhecimento - que é muito mais benéfico para quem o possui.


O conceito, entretanto, vigente em torno do amor, é que ele aprisiona, reduz a capacidade de entendimento em torno dos valores da vida, elege ídolos de pés de barro que não suportam o peso da própria jactância e arrebentam-se, destruindo o herói.


O medo de amar ainda encarcera muitas mentes e corações que se estiolam a distância, fugindo desse impulso de vida que é vida.


No entanto, somente através do amor, isto é, a serviço dele, é que se estruturam os ideais edificantes e enobrecedores da sociedade.


Não é o amor que aprisiona, senão a insegurança do indivíduo que transfere para outrem os seus medos, as suas inquietações, as suas ansiedades, aguardando tê-los resolvidos sem o esforço que se faz exigido para tanto.


Quando se estabelece o sentimento de respeito e de amizade entre duas ou várias pessoas, há um enriquecimento interior muito grande porque o ego se expande, dilui-se, e o sentimento da fraternidade solidária alcança o Self, proporcionando o bem-

— estar, no qual o indivíduo sente-se realizado, operando cada vez mais em favor do grupo, sem olvido de si mesmo.


Nesse expandir do sentimento afetivo, há valorização sem exorbitância do Si-mesmo, que passa a merecer consideração emocional, libertando-se das traves que lhe impedem o desenvolvimento.


Quanto mais se ama, muito mais se ampliam os seus horizontes afetivos.


É através do amor que a Divindade penetra a consciência humana, por meio dos seus desdobramentos em forma de interesse pelo próximo, pela vida, do labor em favor de melhores condições para todos, incluindo o planeta ora quase exaurido...


Esse Deus está muito além da superada manifestação antropomórfica, sendo a inteligência suprema e a causa primeira do Universo.


Não necessita de qualquer tipo de culto externo, de manifestações formais, das celebrações que deslumbram, dos comportamentos extravagantes...


Deus encontra-se na atmosfera, que é fonte de vida, nutrindo tudo quanto existe, mas também nos ideais, e mais além, em toda parte, nos sacrifícios, na abnegação de santos e de mártires, de cientistas e de trabalhadores, de intelectuais e de idiotas, em todas e quaisquer expressões de vida, desde o protoplasma ao complexo humano.


É através dEle que se alcança o processo de individuação.


Supõe-se que a individuação irá ocorrer somente por meio dos momentos exitosos, das vitórias sobre a sombra, da autoconsciência conseguida.


Sem dúvida, que assim ocorre, mas também, nesse processo de individuação, surgem períodos muito difíceis, que são defluentes das alterações orgânicas, em face do avanço da idade, de conjunturas psicológicas, algumas delas afugentes, de inquietações mentais, no entanto, instrumentos hábeis para o amadurecimento interior, para a visão correta em torno da existência, para o trabalho de autoburilamento.


A individuação não é uma conquista fácil, tranquila, mas resultante de esforços contínuos, devendo passar, às vezes, por fases de sacrifícios e de renúncias.


Ninguém consegue uma vida de bem-estar sem o imposto exigido em forma de contínuas doações de dor e de coragem, enfrentando todas as situações com estoicismo, sem queixas, porque, à semelhança de quem galga uma elevação, à medida que se esforça para consegui-lo, beneficia-se do ar puro, do melhor oxigênio.


A individuação é o oxigênio puro de manutenção do ser.


A conquista desse estado numinoso pode ser comparada a uma forma nova de religiosidade, na qual se consegue a harmonia entre a vida na Terra e no céu.


Anteriormente, por não existir a psicologia analítica, a religião albergava todas as necessidades humanas e a confissão auricular produzia um efeito psicoterápico na liberação da culpa, mantendo, no entanto, irresponsável o indivíduo, que achava muito fácil errar e ser perdoado, ferir e ser desculpado, sem realizar o processo de autoiluminação.


Graças, porém, à visão nova de Jung, os mitos religiosos podem ser substituídos pelos arquétipos e os conflitos, ao invés de recalcados e desculpados, devem merecer catarse, diluição, enfrentamento e reparação dos danos que hajam causado.


São os arquivos do inconsciente que conduzem o indivíduo e não o seu ego sujeito às alternativas dos interesses imediatos.


Nesse arquivo grandioso do Espírito, o ego pode e deve manter diálogos com o Self para tomar conhecimento lúcido dos seus conteúdos e melhor conduzir os equipamentos de que dispõe na sua proposta de vida.


É identificando o erro que se aprende a melhor maneira de não o repetir.


O que denominamos como erro, no entanto, trata-se de uma experiência incorreta, aquela que ensina a como não mais proceder dentro dos seus parâmetros, terminando por ser valiosa contribuição à evolução.


O ser humano, portanto, é algo maior do que as expressões exteriores, os êxitos momentâneos, constituindo-se de toda a sua história que registra insucessos e vitórias, tristezas e alegrias, produzindo-lhe o equilíbrio que o segura e mantém no rumo certo.


O pastor que resgata a ovelha perdida, torna-se mais vigilante em relação à mesma, assim como às demais, evitando-se excesso de confiança, porque, à medida que o rebanho avança, existem desvios e abismos perigosos...


Ante a ovelha que foge, a atitude do pastor é o socorro maternal, nada obstante, às vezes, o animal rebelde liberta-se dos braços protetores e novamente desaparece, optando pelo desvão no qual se oculta...


Em tal situação, em seu benefício, o pegureiro assume o seu animus e, vigoroso, aplica-lhe o cajado ou atiça-lhe o cão, encaminhando-o de volta ao aprisco.


É, portanto, inadiável o dever de prosseguir-se no compromisso relevante sob qualquer custo, seja qual for a circunstância em que se apresente.


A insistência de que se dá provas, quando se optando pela situação doentia, pelas sinuosidades do comportamento sem responsabilidade, propele a consciência - o pastor vigilante

—a impor sofrimentos que se encarregam de apontar o rumo correto, de encontrar-se o que se está extraviando ou foi deixado na retaguarda...


O ocidental acostumou-se com os limites da emoção e adaptou-se aos prazeres da sensação de tal modo, que tudo aquilo que o convida à inversão desse comportamento parece-lhe de difícil aplicação e, por tal razão, evita viver a proposta de olhar para si mesmo, para dentro, de autopenetrar-se para descobrir os incomparáveis tesouros da alegria íntima, da vivência elevada, sem cansaço, sem ansiedades nem expectativas.


Esse esforço é realizado somente quando não tem outra alternativa e quando apresenta cansaço em torno do conhecido gozo dos sentidos.


É necessário passar por todas essas experiências, experimentar dificuldades e acertos, sofrer perseguições e ser eleito, porque tudo isso faz parte da constituição arquetípica da evolução, e ninguém pode vivenciar um estágio sem passar pelo outro.


Essas necessárias capacitações desenvolvem os sentimentos, aprimoram a visão em torno da vida, amadurecem o ser psicologicamente, trabalhando-lhe o Self, a fim de que os seus valores profundos abram-se em benefício da individuação.


Normalmente as criaturas queixam-se das cruzes que carregam e as fazem sofrer, parecendo-lhes injusto ter que as conduzir com dificuldades, vivendo em situações difíceis e ásperas.


De alguma forma, o conceito e peso da cruz estão muito vinculados ao complexo da infância que se encarregou de dar a visão do mundo.


De acordo com a educação recebida a criança passa a ter conceitos da existência que são herdados dos pais.


Por essa razão, para alguns, o que constitui fardo, para outros é aprendizado valioso.


A pessoa deve aprender desde cedo a enfrentar os fenômenos existenciais como parte do seu programa evolutivo, o que equivale significar que, se dando conta da própria sombra não a deve transferir para outrem, mas cuidar de diluí-la, mediante a compreensão das ocorrências.


A sombra tem uma vestidura moral em contínuo confronto com a personalidade-ego, exigindo, por isso mesmo, o grande esforço de igual magnitude moral, para conscientizar-se, compreendendo e aceitando os fenômenos perturbadores que lhe ocorrem como inevitáveis.


A maioria, no entanto, não a aceita como inerente, elemento constitutivo de todos os seres, portanto, presente em todas as vidas.


Rejeitar ou ignorar a sombra é candidatar-se a conflitos contínuos que poderiam ser evitados, caso se reconhecesse a ocorrência desse fenômeno próprio do ser humano.


Ela faz parte do ser, de igual forma como o ego, o Self e todos os demais arquétipos, que são as heranças do largo trânsito da evolução.


Na história mítica da Criação, quando Adão comeu o fruto que lhe foi oferecido por Eva, teve que enfrentar a realidade da sua e da nudez em que ela se encontrava, reagindo automaticamente, procurando um arbusto para esconder-se, quando lhe surgiu o discernimento do ético, do bem e do mal, da malícia e do desejo, resultando nessa fissão da psique, o anjo e o demônio, cuja harmonia deve ser conseguida através do enfrentamento de ambos, num processo psicoterapêutico de consciência lúcida.


De igual maneira, a sombra que dali procedeu permanece no complexo psicológico do ser exercendo o seu papel como herança ancestral do conflito inicial.


A inocência bíblica das duas personagens é referencial mítico para ocultar as funções edificantes da sexualidade, que a castração religiosa considerou como manifestação de inferioridade e de tormento.


A semelhança de outro órgão, o sexo tem as suas exigências que devem ser atendidas com a dignidade e o respeito que lhe são pertinentes.


Quando o indivíduo se permitiu a corrupção de qualquer natureza, ei-la refletindo-se também no comportamento sexual, que se torna válvula de escape para a fuga da responsabilidade moral.


Desse modo, os desafios da sombra merecem observação carinhosa a fim de conseguir-se a sua integração no Self, não mais separando o indivíduo do ser divino que ele carrega no íntimo.


Ser-se integralmente


A dicotomia psicológica do ter-se e do ser-se constitui grave questão no comportamento individual e social da Humanidade.


Educa-se a criança, invariavelmente, para ter, para triunfar na vida e não sobre a vida com as suas dificuldades, mas para possuir e gozar.


Como, felizmente, a existência não se constitui exclusivamente das sensações, mas especialmente das emoções, e o ser é mais psicológico do que fisiológico, mesmo quando o ignora, é natural que esse conflito esteja presente em todos os instantes nas reflexões, nas ambições, nas programações existenciais.


Como consequência dessa falsa concepção tem-se uma visão neurótica do mundo e de Deus, que teriam como função precípua e exclusiva atender aos desejos e caprichos do ser humano, destituindo-o da faculdade de pensar e de agir, como alguém numa viagem fantástica por um país utópico, no caso, o planeta terrestre.


Quando algo constitui uma incitação à luta em favor do crescimento intelecto-moral, ao desenvolvimento espiritual, a conduta neurótica espera que tudo lhe seja solucionado a passe de mágica, pelo fenômeno absurdo da crença religiosa, mediante um milagre, por exemplo, ou uma concessão especial, que lhe constitua privilégio, como se fosse um ser excepcional...


Como todos assim pensam, resulta que o conceito em torno desse deus apaixonado e antropomórfico, transferência inconsciente da imagem do pai que foi superada durante o desenvolvimento orgânico e mental, sofrem o impacto da descrença, da decepção, da amargura, que dão lugar a conflitos perturbadores.


Se a educação infantil se preocupasse em preparar a criança para tornar-se um ser integral, sem fraccionamentos, utilizandose de todos os preciosos recursos de que é constituída, à medida que evoluísse não experimentaria os tormentos das frustrações defluentes das lutas pelo ter e pelo poder.


Ao mesmo tempo, o conceito de Deus inerente e transcedente a tudo e a todos, como a força inicial e básica do Universo, evitaria a transferência do conceito paterno, mantendo-lhe, não obstante, a aceitação da Causalidade absoluta.


O Si-mesmo com facilidade identificaria os objetivos reais da existência, evoluindo com os processos orgânicos e psíquicos,

sem apequenar-se diante das necessidades que se apresentam durante o crescimento espiritual.


Esse programa educativo evitaria a criança interior ferida pela negligência ou superproteção dos pais, facultando-lhe um desenvolvimento compatível com o nível de evolução em que estagia cada Espírito.


O conceito de culpa seria examinado sem castrações, demonstrando que é perfeitamente normal a sua presença, resultado inevitável do cair em si após comportamentos irregulares, aceitando-a e liberando-a por intermédio da reabilitação, do processo de recomposição dos danos que foram causados pela presunção ou pela ignorância.


Uma vida saudável estrutura-se no ser e não naquilo que se tem e com frequência muda de mãos.


O ter e o poder transformam-se em algozes do indivíduo, porque se transferem do estado de posse para tornar-se possuidores, escravizando-o na rede vigorosa do egoísmo e dos interesses subalternos.


Produzem conceitos falsos nos relacionamentos humanos, porque dão a impressão de que não se é amado, sendo que, todos aqueles que se acercam estão mais interessados nos seus recursos do que naquele que lhes é detentor.


De certo modo, infelizmente assim ocorre na maioria das ocasiões, havendo exceções respeitáveis.


O indivíduo não é o que tem ou que pensa administrar, mas são os seus valores espirituais, a sua capacidade de amar, os tesouros inalienáveis da bondade, da compaixão, do sentido existencial.


Em face da ilusão em torno da perenidade da vida material, os apegos às posses levam aos conflitos, à insegurança, às suspeitas, muitas vezes, infundadas, porque são fugidios e o que proporcionam é de efêmera duração.


Sai-se de uma experiência dominadora para outra mais escravista, tendo os interesses fixados no ego e nos fenômenos dele decorrentes, quais sejam a ambição de mais ter e de mais poder, responsáveis pela prepotência, pela arrogância, que são seus filhos espúrios, ao invés da luta para conseguir alcançar a realidade interna.


Quando há uma preocupação real pelo autoconhecimento, interpretando as ocorrências normais como necessárias ao processo da evolução, a saúde integral passa a fazer parte do calendário emocional daquele que assim procede.


Esse processo impõe o impositivo da ligação com a alma, o que equivale dizer, uma constante vigilância com o ser profundo, o ser espiritual que se é e não pela aparência de que se veste para a caminhada terrestre.


No passado, as religiões tradicionalistas, e ainda hoje, criaram e prosseguem gerando cultos e cerimônias externas que se encarregam de manter visualmente a vinculação, estabelecendo dogmas em torno delas, responsáveis pelo temor e pela submissão.


Sendo positiva a proposta, perde o seu significado e torna-se perturbadora pela imposição sacramental e rigorosa, de caráter compensatório ou punitivo.


No caso das compensações, dá lugar a uma sintonia falsa, vinculada ao interesse dos benefícios advindos com a prática exterior, o que impede a ligação interna, profunda, significativa.


No referente às punições, compromete o adepto que se preocupa mais com a forma do que com o conteúdo, e aqueles que são sinceros, tornam-se tementes ao invés de conscientes em torno dos resultados psicológicos da identificação com o Si-mesmo.


No entanto, uma análise descomprometida com o formalismo religioso ou com as denominações estabelecidas na área da fé, permite que, na Bíblia, esse notável manancial de inspiração e de sabedoria, separado o trigo do joio, encontrem contribuições valiosas para a interpretação de conflitos e orientações necessárias ao bem-estar, em aforismos e lições de beleza ímpar, nos seus arquétipos e mitos muito bem-estabelecidos, que podem ser interpretados e integrados ao eixo ego-Self.


Mediante esses ensinamentos é possível pela reflexão voltar-se para o mundo interior, encontrar-se a residência da alma, conviver-se com as suas necessidades não perturbadoras.


Nesse cometimento, o amor exerce um papel preponderante porque somente através dele se podem alcançar os painéis da alma, da alma que dele necessita para expandir-se, atingindo a sua finalidade evolutiva.


Através desse esforço contínuo, redescobrindo-se a criança interior saudável, que inspira ternura e amizade, despida de malícia e de ideias preconcebidas, logra-se um estado interno de harmonia, porque a ausência de suspeitas e de insegurança proporciona o bem-estar responsável pela felicidade.


A criança expressa uma confiança no adulto que ultrapassa os limites da razão.


Aquilo que esse lhe promete ou lhe faz assinala-lhe fortemente a personalidade em formação, o caráter em desenvolvimento, e porque não é portadora de incertezas, entrega-se totalmente, deixando-se conduzir.


Alguém afirmou com beleza rara, que diante da criança sempre se encontrava diante de um deus...


É certo que o Espírito em si mesmo, não é criança, mas a forma, a indumentária que o reveste, proporcionando-lhe o esquecimento do ontem e ensejando-lhe a ingenuidade do hoje para a sabedoria do futuro, proporciona essa ternura e afeição que a todos comove.


Tudo quanto, pois, se instala no período infantil, permanece durante toda a existência.


Quando de um dos muitos terremotos que abalam periodicamente a Turquia, houve o desabamento de uma escola infantil onde se encontravam dezenas de crianças.


Todas as providências foram tomadas no sentido de ainda resgatá-las com vida.


Após dias de trabalho exaustivo, os especialistas chegaram à conclusão de que, em face do tempo transcorrido, mesmo que se chegasse até elas, seria tarde demasiado, porque todas estarian inevitavelmente mortas.


Um pai, no entanto, escavando, pedindo ajuda, informando que tinha certeza de que seu filho e outros haviam resistido e se encontravam com vida.


Já não havia mesmo esperança, e os trabalhadores vencidos pelo cansaço começaram a desistir, menos o pai.


...

Por fim, após esforços hercúleos, abaixo do desmoronamento, havia uma brecha, e logo se pôde perceber que algumas crianças estavam sob vigas que se sustentaram umas sobre as outras, permitindo-lhes espaço para respirar e viver.


O genitor aflito chamou pelo filhinho, que lhe respondeu:

—Eu tinha certeza que você viria papai.


A seguir, estimulou todas as crianças a serem retiradas, ficando em último lugar, porque sabia que o seu pai não desistiria enquanto ele não fosse libertado.


O pai tinha o hábito de dizer-lhe que confiasse sempre no seu amor e nunca temesse qualquer dificuldade, porque ele estaria onde quer que fosse para o proteger e amparar.


Essa confiança, a criança transferiu aos amiguinhos, conseguindo sobreviver pela certeza, sem qualquer sombra de dúvida de que o pai os salvaria...


No sentido inverso, quando a criança é estigmatizada, punida, justa ou injustamente, embora nunca seja crível uma punição infantil denominada justa, ela absorve as informações e castigos, passando a não acreditar em seus valores, não experimentando estímulo para avançar, crescer e prosseguir, porque mortalmente ferida, carrega a marca, tornando-se rebelde, cruel, cínica, destituída de sentimentos bons, que estão asfixiados sob o lixo da perversidade dos pais ou dos adultos que a insultaram, mesnoprezaram, condenaram-na...


O ser é, portanto, a grande proposta da psicologia, no sentido profundo ainda do vir-a-ser, conscientizando-se das incomparáveis possibilidades que se lhe encontram adormecidas e que devem ser despertadas pelo amor, pela educação, pela convivência social, a fim de que atinja a individuação.


A realidade da psique propõe, portanto, o desenvolvimento das possibilidades existenciais que se encontram em germe em todos os seres, crescendo no rumo da realidade e do saudável comprotamento, para alcançar o patamar de um ser integral, portador de saúde total.


A conquista da consciência humana iluminada, conforme propunha Jung, rompe a cadeia do sofrimento, adquirindo assim significado metafísico e cósmico.


Romper essa cadeia do sofrimento, representa manter uma conduta superior, elegendo o que fazer ao próximo, conforme recomendava Jesus, nunca revidando mal por mal, por ser a única terapêutica possuidora do valioso recurso de gerar tranquilidade interior.


Quando os adultos compreenderem esse significado, não transferirão para os filhos as suas próprias feridas emocionais, amando-os integralmente e apresentando-lhes a alma, o ser metafísico e cósmico.


Todo o empenho, pois, deve ser aplicado na busca do ser e não do ter...


As parábolas a respeito da ovelha que se perde, assim como da dracma que desaparece, dizem respeito ao ter, convidando ao encontro para o equilíbrio da posse, a que se dá extremada importância na vida social.


No entanto, Jesus, após enunciá-las, coroou a Sua proposta iluminativa, respondendo àqueles que O perseguiam porque convivia com as misérias alheias manifestas dos afligidos e desamparados, ensinando a importância de ser e não de ter, a coragem de cair em si, de recuperar-se, de encontrar-se...



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 15:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:12-14


12. "Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não abandona as noventa e nove sobre o monte e, indo, procura a extraviada?

13. E se acontece achá-la, em verdade vos digo, que se alegra mais por causa desta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.

14. Assim, não é da vontade de vosso Pai que está céus, que se perca nem um destes pequeninos".

LC 15:1-7


1. Esfavam próximos a ele todos os cobradores de impostos e os desencaminhados a ouvi-lo.

2. E os fariseus e escribas murmuravam, dizendo: este recebe os desencaminhados e come com eles.

3. Disse-lhes pois esta parábola, dizendo:

4. "Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e tendo perdido uma, não deixa as noventa e nove no deserto e sai atrás da perdida até que a ache?

5. E, achando, a superpõe sobre seus ombros alegre,

6. e vindo à casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: alegrai-vos comigo, porque achei minha ovelha perdida.

7. Digo-vos que assim haverá mais alegria no céu sobre um desencaminhado que muda sua mente, do que sobre noventa e nove justos, que não têm necessidade de mudança de mente".

Lucas ambienta a parábola, fazendo-a surgir de uma queixa dos fariseus e escribas (os "cumpridores rigorosos" da lei mosaica, que se denominavam "pharusim", ou seja, "os separados" da multidão de errados ou desencaminhados da reta via). Estranham que Jesus converse e coma com os cobradores de impostos (publicanos) e os errados ou desencaminhados (extraviados do "caminho certo).


Em Mateus, a parábola é dada como confirmação da anterior assertiva de "não desprezar os pequeninos, cujos anjos contemplam a face do Pai". E a introdução é interrogativa, solicitando-lhes a opinião: Que vos parece"?


Apresenta-nos afigura de um homem que é pastor, e possui cem ovelhas. Em Mateus temos, literalmente: "há (génêtai) para um homem cem ovelhas", construção comum com gínomai nas terceiras pessoas do singular de todos os tempos, equivalendo ao nosso "haver" impessoal. Nesta construção, o possuidor é dado em dativo (em latim "dativo de posse").


A fórmula "que homem dentre vós" (tís ex hymõn ãnthrôpos) constitui quase um pleonasmo. Mas figura bem um ofício comum a muitos dos ouvintes. O número cem é simbólico, pela totalidade. Das cem ovelhas uma "se extravia" (Mat. : planáô) ou "se perde" (LC apóllymi), coisa fácil numa região como a Palestina, cheia de colinas, buracos, cisternas e pequenos lugares desérticos.


Dando pela falta, o pastor "abandona" (Mat. : aphíêmi) ou "deixa" (LC kataleípô) as noventas e nove" na montanha" (Mat.) ou "no deserto" (Luc.) e sai "atrás da perdida" (poreúetai epí tó apolôlós) até achá-la. Lucas anota pormenor: "ao achá-la, coloca-a sobre os ombros", E ao regressar, convoca amigos e vizinhos para, com eles, celebrar o reencontro, pois sua alegria é transbordante.


Psicologicamente, qualquer reencontro de qualquer coisa que se haja extraviado, produz alegria. Mas aqui o sentido é mais profundo. Confirma, com um exemplo, a assertiva que foi dada em Lucas (Lucas 5:32)

"não vim chamar os justos, mas os desencaminhados à mudança de mente" (ouk elélytha kalésai dikaíous allà hamartôloús eis metánoian).


Descobrimos, com toda a sua plenitude, a lei do SERVIÇO. Nenhum Manifestante Divino, nenhum Avatar, nenhum Adepto, jamais desce à Terra para gozar da companhia dos justos e dos bons: estes não necessitam de iluminação. A única finalidade que os traz a este planeta, são exatamente os desencaminhados, os errados, os "pecadores", os que estão fora do caminho certo. Daí o sacrifício desses Seres, que abandonam o Seu "céu" de justos, para vir sofrer às mãos dos involuídos.


Uma das características do verdadeiro iniciado é o campo de trabalho em que se situa. Se seu círculo de relações e suas andanças só se realizam entre eleitos, revelam não ser trabalhadores a serviço do Cristo e da Hierarquia. Quem se coloca sob a orientação dos Dirigentes Brancos, convive com enfermos e deficientes, com incrédulos e perturbados, com ateus e malfeitores. Estes necessitam de guia e conforto espiritual. Como afirmou Krishna: "Sempre que há declínio da virtude e predominância do vício, encarno-me" (Bhagavad Gita, 4,7).


E mais alegria causa a reconquista de um desencaminhado, que a permanência de noventa e nove justos no caminho certo.


A frase de Mateus traz um esclarecimento definitivo quanto ao problema dito da "salvação". Versam as discussões teológicas a respeito do número de "salvos", em relação ao dos "perdidos". Alegam, pela parábola das bodas, que poucos se salvam, e a grande maioria se perde. Outros alegam que Deus não perderia para o "Diabo" (!). No entanto, sabemos que a Vontade de Deus é Todo-Poderosa e se realiza incondicionalmente. Ora, aqui é dito: "não é da Vontade de vosso Pai que se perca nem um destes pequeninos". Temos, pois, a garantia de que nem um homem se perderá, porque essa é, taxativamente, a Vontade do Pai. Nenhuma discussão, pois, pode ser autorizada, já que essa afirmativa anula qualquer possibilidade de não atingirem TODOS a meta.


Há casos em que "pastores" de almas tenham que interromper temporariamente seu trabalho entre os discípulos fiéis, para afastar-se em busca de alguma alma que lhes interessa e que se transviou do redil. Há que escalar montanhas, baixar a abismos, enfrentar feras e monstros, rasgar-se nos espinheiros, sujar-se no lodo dos pantanais, patinar em paúis, arrastar-se sobre areias movediças... e aguardar o resultado. Se conseguir reconquistar a ovelha, perdida, ele a colocará sobre seus ombros, pois se tornará "a mais querida", em vista dos sacrifícios que lhe custou. Não se escandalizem os que ficam, ao ver o pastor afastar-se temporariamente: são tarefas realmente sacrificiais, impostas pelo dever e pelo amor, e que frequentemente representam compensações de abandonos em outras vidas, que agora são corrigidos a custa de dores e renúncias dolorosas. "Não julgueis, para não serdes julgados, não condeneis, para não serdes condenados" (LC 6:37). Quem está encarregado de certas tarefas, conhece razões desconhecidas pelos outros, e sabe o que deve fazer e o que não deve.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
  1. Amor e Ódio pelos Pecadores (15:1-2)

Estes dois versículos formam uma introdução para o capítulo 15 de Lucas. Um título apropriado para esta seção seria "Buscando o Perdido". O capítulo é composto por três parábolas: "A Ovelha Perdida", "A Dracma Perdida" e "O Filho Pródigo".

E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles (1-2). As palavras gregas traduzidas como chegavam-se poderiam ser traduzidas como "estavam se aproximando". Isto indica não um episódio isolado, mas uma tendência geral de publicanos e "pecadores" se aproximarem de Jesus no final de seu ministério. Esta interpretação se harmoniza com a afirmação de Lucas de que todos os publicanos e pecadores estavam se aproximando. Esta sentença dificilmente po-deria indicar uma única ocorrência. A acusação dos inimigos de Jesus de que Ele recebia pecadores e comia com eles deve se referir à prática geral de Jesus, ou a episódios ante-riores. Não há indicações de que Jesus estivesse naquela época comendo com pecadores ou com alguém mais.

Mas visto que as murmurações dos fariseus e escribas era uma oportunidade para Jesus contar as parábolas, parece provável que alguma coisa tenha se espalhado nesta época para lembrar os inimigos de Jesus da afinidade que Ele tinha com os publicanos e pecadores. Isto, entretanto, pode não ter sido mais do que membros destes grupos des-prezados estarem presentes na multidão que cercava Jesus naquele momento.

O ódio dos fariseus e escribas pelos publicanos e pecadores é bem conhecido. Eles sentiam que qualquer um que se associasse com estas pessoas desprezadas o fazia por ter o mesmo caráter. Eles não podiam compreender o tipo de amor que buscava os peca-dores, os rejeitados, os desprezados, com a finalidade de lhes fazer o bem, para elevá-los a uma vida superior.
Era este amor da parte de Jesus que atraía este povo desprezado. Eles viram facil-mente o contraste entre a atitude de Jesus e a dos fariseus, e era natural que fossem atraídos Àquele que tanto os amava. As três parábolas neste capítulo ilustram esta con-sideração pelos perdidos. Em cada caso aquele que estava perdido era considerado preci-oso. Valia a pena buscá-los, e também valia a pena se alegrar quando eram encontrados.

  1. A Ovelha Perdida (15:3-7)

E ele lhes propôs esta parábola (3). Esta e a próxima parte formam um par de parábolas curtas, que expressam a mesma verdade através de diferentes figuras. Com-paradas com a parábola do filho pródigo, elas são menores.

Para uma discussão detalhada dos versículos 4:6 veja os comentários sobre Mateus 18:12-13.

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepen-de, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependi-mento (7). Este versículo é a aplicação da parábola ou a conclusão do argumento. Jesus está dizendo que a sua atitude para com o perdido, ilustrada pela atitude do pastor, é um reflexo das reações no céu — ele sente mais alegria pelo que se arrepende do que pelas noventa e nove que não necessitam de arrependimento.

Mas quem são os justos ou aqueles que não precisam de arrependimento? Lutero e outros entendem que Jesus se refere àqueles que foram justificados pala graça de Deus como resultado de um arrependimento anterior. Van Oosterzee está convencido de que Jesus está se referindo àqueles que se consideram justos — os fariseus, por exemplo, que faziam parte da multidão a quem Ele estava falando." Também é possível que estes justos sejam os anjos.'
Visto que Jesus estava respondendo à crítica dos escribas e fariseus, é mais provável que estivesse tomando emprestado a terminologia deles. Eles dividiam a população judai-ca em pecadores e justos. Os justos eram aqueles que, na opinião deles, não necessitavam de arrependimento. Eles se colocavam nesta categoria. Jesus estava dizendo, com efeito: "Vocês desprezam aqueles que vocês mesmos chamam de `publicanos e pecadores'; mas o céu se alegra mais pelo arrependimento de um destes do que por noventa e nove de vocês, que, de acordo com as suas tendenciosas opiniões, não precisam de arrependimento".

Ao interpretar qualquer parábola, devemos ter o cuidado de não fazer com que a parábola — como um todo ou em seus detalhes — se ajuste àquilo que pensamos.

  1. A Dracma Perdida (15:8-10)

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acen-de a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? (8-9). Esta parábola repete o significado da primeira com uma ilustração diferente. Aqui uma mulher que tinha apenas dez dracmas perdeu uma, e procurou-a até encontrá-la. Sua ale-gria foi tamanha que, tendo-a encontrado, chamou suas amigas e vizinhas para comemo-rar com ela.

O versículo 10 é praticamente uma repetição do versículo 7. A alegria da mulher por encontrar a moeda perdida ilustra a atitude e a reação no céu quando um pecador se arrepende.

Charles Simeon faz três observações sobre esta parábola:

1) Não há ninguém tão indigno, a ponto de não ser objeto da preocupação do Senhor;

2) Não há esforços, por maiores que sejam, que Ele não faça em prol da recuperação deles;

3) Não há nada tão gratificante para Ele quanto a recuperação daquele que está perdido.

12. O Filho Pródigo (15:11-24)

A parábola do filho pródigo, como esta narrativa é normalmente chamada, é uma das histórias mais amadas em todo o mundo. É maior e mais complexa do que as duas parábolas anteriores, e tem uma aplicação mais ampla. Mas o ponto principal da histó-ria é o mesmo das que a precedem. A parábola completa inclui os versículos 11:32, mas ela é tratada aqui em duas partes; a primeira cuida do filho pródigo (o mais novo), e a segunda do filho mais velho. A parábola é encontrada apenas em Lucas.

Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence (11-12). Os personagens das duas pará-bolas anteriores eram de uma classe inferior da sociedade judaica; a família aqui é de classe mais elevada, com considerável riqueza, prestígio e influência.

Não era totalmente incomum na história judaica o pai dar a herança ao filho mais novo antes da sua morte. Abraão deu a herança de Isaque e seus outros filhos, antes da sua própria morte (Gn 25:5-6). Porém era totalmente irregular que o filho a pedisse. Quando este favor era concedido, ele se originava da livre e espontânea vontade do pai.

E, poucos dias depois, o filho mais novo... partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda (13). Esta foi a razão pela qual o filho pediu a sua herança. Ele queria desfrutar os prazeres, queria "cair na farra". Ainda não tinha apren-dido que aquilo que plantarmos, colheremos. Godget indica duas coisas que o impeliram a sair de casa: os limites impostos pelo pai, e a atração pelo mundo e suas diversões.'

Não se sabe onde ficava este local, mas sem dúvida era um país bem além das fronteiras de Israel, e pode até ter sido Roma. Onde quer que fosse, era de fato um país moralmente distante — bem diferente da atmosfera de casa. A dissipação dos seus bens indica que seu dinheiro foi mal gasto e chegou ao fim. A vida desordenada é errada e cara.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e co-meçou a padecer necessidades (14). A fome era comum nas terras orientais, mas em um sentido muito real esta era a própria fome pessoal do jovem. Este efeito foi aumenta-do no caso dele, devido à sua prodigalidade e pecado. Observe a relação gramatical pró-xima entre ter gasto tudo, e a vinda da fome. Ele estava destituído: estava sem dinheiro, sem trabalho, e sem amigos. Estava sem amigos porque não tinha dinheiro; o tipo de amigos que ele escolheu amava o seu dinheiro, porém não o amava.

E... chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas... e ninguém lhe dava nada (15-16). Ele não tinha nada; não ganhava nada; e o único emprego que conseguiu era inadequado à sua condição social e à sua religião. Os judeus eram proibidos de comer carne de porco. Eles podiam criá-los e vendê-los aos gentios, mas o trabalho de administrá-los era um dos mais baixos na escala social. O jovem não apenas aceitou o emprego, como estava a ponto de comer com os porcos, embora tal comida tivesse poucos nutrientes. Tendo deixado a sua casa em busca de liberdade, ele encontrou, ao invés disso, escravidão e privação — ou talvez elas o te-nham encontrado.

E, caindo em si (17) — como se estivesse se levantando de um pesadelo. Ele esteva moral e espiritualmente cego, não era capaz de enxergar as coisas como elas realmente eram; seu senso de valores estava desequilibrado. Agora ele via muitas coisas mais cla-ramente e a partir de uma perspectiva certa. Mas principalmente via a si mesmo como ele realmente era. Viu que não estava apenas destituído, mas que aquele pecado — o seu próprio pecado — era a causa.

Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pere-ço de fome! Que incoerência! Ele havia se excluído da abundância da casa do pai. Isto ele vê claramente.

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei... (18). Tendo agora uma clara visão da situação, ele foi capaz de escolher o remédio correto; se arre-pender e voltar. Tanto o arrependimento quanto o retorno lhe eram necessários, e o mesmo é verdadeiro em relação a qualquer pecador.

Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores (19). Uma clara visão da pecaminosidade produz a convicção da in-dignidade. Quando ele pediu ao pai a sua parte da herança, seu pedido estava base-ado em um senso de mérito. Agora, uma consciência do pecado o convenceu de que ele não tinha mais nenhum mérito. Ele só podia contar com a misericórdia e o perdão. Esta é uma excelente imagem da atitude correta de um pecador que está buscando a salvação.

O filho pródigo não pediu para ser um servo, mas para ser tratado como um dos seus trabalhadores. Ele sabia que seu pai não podia se esquecer completamente da sua relação anterior com a família, mas ele está totalmente convencido de que não merece mais ser chamado de filho Ele pede que lhe seja restituído o seu ofício anterior, mas não pede para ter novamente a sua filiação, com seus privilégios e honras.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou sê-lhe ao pescoço, e o beijou (20). O filho assumiu uma posição — levantou-se e foi. Mas ele subestimou com-pletamente o amor de seu pai: o amor que fez com que o pai esperasse a sua volta, que corresse ao seu encontro, que interrompesse a confissão do jovem e começasse a dar mais do que foi pedido antes do pedido ter sido concluído. Ao filho pródigo foi restituída a completa filiação, com todos os seus privilégios e honras, e a sua volta foi comemorada com o melhor que o seu pai tinha a oferecer.

Porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi acha-do (24). O amor encobriu o passado com um manto de perdão quando o filho retornou e se arrependeu. Agora o pai só tinha um pensamento: meu filho que estava morto — mo-ralmente e perante a lei, como também no coração do pai — está vivo.

A referência ao filho ser achado indica uma procura da parte do pai. Mas este era um tipo de busca que é encontrado nas duas parábolas precedentes. O pai não saiu fisi-camente em busca do seu filho. Ele sabia que isto seria inútil. O filho saiu porque queria sair, e não voltaria simplesmente através de um pedido do pai. O filho nunca voltaria até que tivesse mudado de idéia — até que caísse em si.

Foram o amor e a influência do pai que procuraram o filho, que seguiram cada um de seus passos. Este amor estava presente no momento em que o jovem caiu em si — esta foi a primeira coisa em que o jovem pensou. E assim que Deus busca o pecador; Ele o segue com a sua providência. Ele o atrai com amor, e o convence através do seu precioso e bendito Espírito Santo.
Maclaren apresenta uma boa abordagem dos "Presentes ao Pródigo", dos quais ele lista quatro:

1) As vestes;

2) O anel;

3) Os calçados nos pés;

4) O banquete.
Um esboço simples desta parábola é:

1) O proprietário, 11-12;

2) O pródigo, 13-14;

3) O miserável, 15-16;

4) O penitente, 17-19. Há outro desenvolvimento que também tem sido utilizado:

1) O pecado deste filho, 11-16;

2) 0 retorno à sanidade, 17-20a;

3) As boas-vindas dadas pelo pai, 20b-24.

13. O Irmão Egoista do Filho Pródigo (15:25-32)

E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo (25-26). É esta segunda parte da parábola que aponta para a situação imediata. O filho pródigo representa o pecador, os proscritos da raça judaica. O filho mais velho representa os judeus religiosos — fariseus, escribas e outros devotos professos. Eram aqueles que, segundo suas próprias afirmações, nunca tinham se desviado do ca-minho; permaneciam sempre fiéis.

Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele (28). O amor do pai pelo filho mais velho não tinha diminuído devido ao retorno do mais novo. O filho mais velho não entraria, mas o pai sairia ao seu encontro.

Havia duas razões para a ira do filho mais velho. A primeira era um espírito legalista que levava o pedido de punição até o ponto de não haver mais espaço para a misericór-dia. Então perdoar, receber e honrar o irmão mais novo, não importando as circunstânci-as que se desejava suavizar, era considerado fraqueza e falta de preocupação com a jus-tiça. A segunda causa da ira do irmão mais velho, e sem dúvida a causa básica, era o egoísmo. Ele queria tudo para si — toda a honra, assim como toda a propriedade.

Mas,... Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu manda-mento, e nunca me deste um cabrito... Vindo, porém, este teu filho... mataste-lhe o bezerro cevado (29-30). Aqui vemos os dois traços de caráter principais do irmão mais velho: justiça própria e egoísmo.

Veja a reclamação do filho mais velho. Ele faz um contraste duplo. Primeiro, diz que nunca foi recepcionado com um banquete pelo seu pai, enquanto seu irmão agora está sendo tão honrado. Em segundo lugar, compara o cabrito que não recebeu com o bezer-ro cevado que foi preparado para o seu irmão.

Observe também que o filho mais velho perdeu todo o sentimento de fraternidade pelo pródigo. O mais velho não se refere ao pródigo como "meu irmão", mas sim como "teu filho".

Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas (31). Como este filho mais velho era cego! Ele estava reclamando por nunca ter ganhado um cabrito, enquanto na realidade tudo que seu pai tinha era dele, tanto por ser o mais velho, como pelo fato de o filho mais novo já ter recebido a sua herança.

Aquilo pelo que deveria estar mais agradecido, e que ignorava ou negligenciava, era: Sempre estás comigo. O amor, a honra, o respeito, e o companheirismo de seu pai, deveriam estar guardados com ele acima de qualquer coisa.

Mas era justo alegrarmo-nos... porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado (32). O amor do pai capacitou o filho mais velho a enxergar uma responsabilidade que o legalismo, o materialismo e o egoísmo o impedi-ram de ver. O pai gentilmente o lembrou de que o pródigo não era simplesmente filho dele, mas teu irmão.

A aplicação desta parábola é clara. Os publicanos e pecadores são representados pelos pródigos. Embora seus pecados sejam muitos e graves, eles encontrarão o perdão quando retornarem ao Pai Celestial com um verdadeiro arrependimento. Por outro lado, os escribas e fariseus representados pelo irmão mais velho não são apenas desprovidos de amor pelos pecadores, mas tentam evitar que Deus opere na vida de outras pessoas.

Não fazem nada para restaurar o perdido, e usam a influência que possuem para se oporem a qualquer um que procurar fazê-lo. Esta foi uma das maiores razões da oposição que fizeram a Jesus.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 4
A imagem do pastor e das suas ovelhas é típica do AT (Is 40:11; Ez 34:1,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
*

15:1

publicanos. Ver nota em 3.12.

pecadores. Pessoas imorais ou que exerciam atividades que os escribas consideravam incompatíveis com a guarda da lei de Deus. Uma regra rabínica sustentava que “uma pessoa não pode associar-se com homens ímpios”, e os rabinos nem mesmo ensinariam uma tal pessoa. Notar que o cap. 14 termina com a expressão “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” e o cap. 15 começa com estes “pecadores” reunindo-se para ouvir a Jesus.

* 15:3

Os rabinos ensinavam que Deus receberia bem o pecador penitente, porém estas parábolas ensinam que Deus busca o pecador.

* 15:8

dracmas. O termo “dracma” ocorre somente aqui, no Novo Testamento. Esta moeda era o equivalente grego do denário romano, que valia o pagamento de um dia de trabalho. As dez moedas poderiam ter sido a economia de toda a vida da mulher, ou podiam estar ligadas como adereço de cabeça (ver referência lateral).

acende a candeia. As casas não tinham janelas ou, talvez, as tivessem pequenas, por isso a candeia era necessária mesmo durante o dia.

* 15.11-32

A parábola do filho pródigo poderia ser chamada a “parábola do pai que espera”. Enquanto o arrependimento do filho é importante para a parábola, a disposição do pai em perdoar e suas inesperadas atitudes (v.20 nota, 22,23) são uma admirável ilustração do amor paternal de Deus para com os obstinados seres humanos.

* 15:11-12

Ao filho mais velho estavam destinados dois terços dos bens do pai (Dt 21:17). Às vezes, o pai daria o capital (o que significa que ele não podia dispor dele para si mesmo, ainda que o filho pudesse vendê-lo) e ficar com a renda (se o filho vendesse o capital, o comprador não podia tomar posse antes da morte do pai). Porém, dar o capital para um dos filhos, como ocorreu nesta parábola, não era prática comum.

* 15:15

Porcos eram imundos (Lv 11:7): nenhum judeu aceitaria este trabalho voluntariamente.

* 15:20

O pai, aparentemente, esperava ansiosamente o retorno do seu filho. Era indigno para um homem mais velho levantar suas vestes e correr.

* 15:22-23

As atitudes do pai revelam completo perdão e restauração do relacionamento. A “melhor roupa” é marca de distinção e o anel significa autoridade (Gn 41:42; Et 3:10; 8:2). Porque os escravos não usavam calçados, as sandálias apontam para a condição de um homem livre. O novilho cevado era reservado para ocasiões especiais.

* 15:25

A atitude do filho mais velho ilustra o espírito legalista dos fariseus, que ficavam incomodados na presença de “pecadores” (vs.1-3).

* 15:28

Como aconteceu com o filho mais novo (v.20), o pai toma a iniciativa para restaurar o relacionamento. A parábola, como um todo, aponta o soberano amor de Deus que, ativamente, procura indignos pecadores, aqueles que não o buscam (19.10).

* 15:29

que te sirvo. Esta afirmação indica que o irmão mais velho via seu relacionamento com o pai como uma recompensa de comportamento meritório. Do mesmo modo como o amor do pai responde ao demérito do filho mais moço, a salvação não é uma recompensa pelas boas obras, mas inteiramente o dom gracioso de Deus (Ef 2:8,9).

* 15:31

tudo o que é meu é teu. A divisão da propriedade permanece inalterada. A atitude do filho mais velho (v.29, nota) levou-o a perder a visão do relacionamento que ele tem com o pai.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
15:2 por que os fariseus e os escribas se incomodavam quando Jesus se relacionava com estas pessoas? Os líderes religiosos se cuidavam muito em manter-se "limpos" conforme à Lei do Antigo Testamento. Inclusive foram além da Lei em cuidar-se de certa gente, situações e no ritual de purificação. Em contraste, Jesus tomou o conceito de "limpeza" sem lhe dar muita trascendencia. arriscou-se a poluir-se ao tocar leprosos e ao não lavar-se como os fariseus tinham estabelecido e mostrou total desdém pelas sanções que se aplicavam por relacionar-se com certa classe de pessoas. Veio para oferecer salvação aos pecadores, a mostrar que Deus os ama. Jesus não se alterou com as acusações que lhe fizeram. Em troca, seguiu em busca de quem o necessitava sem lhe importar seu pecaminosidad e o efeito que poderia causar em sua reputação. Que coisas lhe mantêm afastado da gente necessitada de Cristo?

15.3-6 Parece absurdo que o pastor deixe as noventa e nove ovelhas para procurar uma sozinha. Mas sabia que as noventa e nove estavam seguras no redil, enquanto que a perdida estava em perigo. Devido a cada ovelha tem um alto preço, o pastor sabe que vale a pena procurar a perdida com diligência. O amor de Deus por cada pessoa é tão grande que busca a segurança de cada uma e se regozija quando a "encontra". Jesus se relacionou com os pecadores porque O ia ao encontro da ovelha perdida, pecadores considerados sem esperança, para lhes dar as boas novas do Reino de Deus. Antes que você acreditasse, Deus o buscou e seu amor segue procurando aos perdidos.

15.8-10 As mulheres palestinas recebiam dez moedas de prata como presente matrimonial. Estas moedas tinham um valor sentimental semelhante ao anel de bodas e perder uma era muito desesperador. Assim como a alegria que significaria para uma mulher achar a moeda ou o anel extraviado, também os anjos se regozijam quando um pecador se arrepende. Cada indivíduo é precioso para Deus. aflige-se por cada perdido e se regozija quando encontra e leva a Reino a algum de seus filhos. Possivelmente teríamos mais gozo em nosso Iglesias se atestarmos do amor do Jesus e nos preocupamos com o perdido.

15:12 A herança do filho menor era um terço, a do filho maior era de dois terços (Dt 21:17). Na maioria dos casos, recebiam-na ao morrer o pai, embora alguns pais optavam dividir sua herança antes e retirar-se da administração de seus bens. O que não é usual aqui é que o filho menor iniciasse a divisão dos bens. Mostrava assim falta de respeito à autoridade de seu pai como cabeça da família.

15:15, 16 De acordo à Lei do Moisés, os porcos eram animais imundos (Lv 11:2-8; Dt 14:8). Isto significa que não se podiam comer nem usar em sacrifícios. Para proteger-se da contaminação, os judeus nem sequer ousavam tocá-los. Para um judeu parar-se diante de porcos que se alimentavam era uma grande humilhação e para este jovem comer o que os porcos deixavam era uma degradação que ia além do acreditável. O filho menor realmente chegou ao mais baixo.

15:17 O filho menor, como muitos que são rebeldes e imaturos, desejava ser livre para viver a seu desejo. Precisava chegar ao mais baixo antes de recuperar o sentido. Freqüentemente as pessoas devem passar por grande pena e tragédia antes de olhar ao Unico que pode as ajudar. Trata de viver a sua maneira, egoístico, tirando tudo o que lhe interponha no caminho? Não perca sua consciência, detenha-se e olhe antes de tocar fundo, salve-se e evite a sua família uma dor maior.

15:20 Nas duas parábolas anteriores, os que procuravam deram tudo de si para encontrar a moeda e a ovelha que não poderiam voltar sozinhas. Nesta, o pai velava e esperava. enfrentava-se a um ser humano com vontade própria, mas estava seguro que seu filho voltaria. Da mesma maneira, o amor de Deus é persistente e fiel. Deus nos buscará e nos dará oportunidades para responder, mas não nos obrigará a ir ao. Como o pai, espera-nos com paciência e deseja que recuperemos nossos sentidos.

15:24 A ovelha se perdeu porque vagou negligentemente (15.4); a moeda se perdeu sem que tivesse culpa nisso (15.8); o filho se deixou levar por seu egoísmo (15.12). O grande amor de Deus procura e acha pecadores, sem importar o porquê se perderam.

15.25-31 Foi duro para o irmão maior aceitar a volta de seu irmão menor, e hoje em dia temos esta mesma dificuldade para aceitar ao filho menor. As pessoas arrependidas depois de ganhar má reputação por sua vida de pecado, freqüentemente as vêem com receio nas Iglesias onde algumas vezes não estão dispostas às aceitar como membros. Entretanto, devemos nos regozijar como os anjos nos céus quando um pecador se arrepende e volta para Deus. Como Deus o Pai, devemos aceitar pecadores arrependidos de todo coração e lhes brindar apóio e ânimo para que cresçam em Cristo.

15:30 Na parábola do filho pródigo, a resposta do pai contrasta com a do irmão maior. O pai perdoou porque estava cheio de amor. O filho se negou a perdoar por seu despeito ante a injustiça de todo o ocorrido. Com este ressentimento só conseguiu perder o amor do pai como o irmão menor o perdeu. Se se negar a perdoar, perderá-se uma maravilhosa oportunidade de experimentar gozo e comunhão com outros. Faça que seu gozo cresça: perdoe a alguém que o tenha ferido.

15:32 Nesta parábola, o irmão maior representava aos fariseus irados e ressentidos porque os pecadores eram bem recebidos no Reino de Deus. depois de tudo, poderiam pensar, sacrificamos e feito muitíssimo Por Deus. Quão fácil é resentirnos ante o bondoso perdão que Deus dá a outros, aos que consideramos piores pecadores que nós. Mas quando nossa justiça obstrui o caminho de nos regozijar pela misericórdia de Deus, não somos melhores que os fariseus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
8. Três parábolas sobre a perdição (15: 1-32)

1. Introdução (Lc 15:1 E ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.

A declaração deste capítulo de abertura é muito significativa. Na parábola da Última Ceia, Cristo deu a entender que os líderes judeus haviam rejeitado o Seu chamado e, agora, a "rua" as pessoas estavam sendo convidados a entrar no Reino. Aparentemente, eles responderam com alegria, pois lemos: Agora todos os publicanos e pecadores estavam próximos a ele para ouvi-lo . Não é surpreendente saber próxima que os fariseus e os escribas estavam reclamando e criticando. Sua objeção era: Este recebe pecadores. Essa crítica dos fariseus aponta para cima acentuadamente a principal diferença entre o judaísmo eo cristianismo. O judaísmo do tempo de Jesus estava mais preocupado em evitar qualquer associação com os pecadores, por medo de ser contaminado, do que era cerca de salvá-los. Mas a glória do cristianismo é que ele recebe os pecadores e pela graça de Deus, os transforma em santos. Uma religião que se preocupa apenas com a manutenção do status quo já está morto, mesmo que ainda não enterrado.

Godet bem observou: "O que atraiu aqueles pecadores para Jesus foi a sua descoberta nele não que a justiça, cheio de orgulho e desprezo, com que os fariseus assaltado-los, mas a santidade, que foi associado com a mais terna amor."

Murmurou é um composto forte, encontrada somente aqui e Lc 19:7 ). Eles formam um par e ensinar a mesma lição, como é sugerido por "ou". Mas o terceiro é separado dos outros dois por "e ele disse" (v. Lc 15:11 ), o que sugere algo novo.

A parábola da ovelha perdida é encontrada também em Mt 18:12 (ver notas lá). Os outros dois ocorrer somente em Lucas. Todos os três são baseados no tema de Lucas de perdição. Os dois primeiros são ilustrações vívidas do versículo chave deste Evangelho: "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10 ).

A relação de três para o Trinity também tem sido sugerida. A Parábola da Ovelha Perdida retrata o Filho como o Pastor Buscando. A Parábola da Moeda Perdida representa o trabalho do Espírito Santo , de forma diligente busca de cada pecador perdido. A parábola do filho pródigo mostra o Pai espera para o pecador penitente para voltar para casa.

b. The Lost Sheep (15: 3-7)

3 E falou-lhes esta parábola, dizendo: 4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até que ele encontrá-lo? 5 E achando-la, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. 6 E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdido. 7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.

A reivindicação de Jesus de ser o Bom Pastor é desenvolvido em comprimento em Jo 10:1 . É um dos principais motivos na arte das antigas catacumbas. Nenhuma foto é melhor hoje do que amava o Bom Pastor. "Não simile levou mais impacto no espírito da cristandade".

Do versículo 4 Trench diz: "Não é uma aptidão peculiar nesta imagem como dirigida aos governantes espirituais do povo judeu. Eles também eram pastores "Eles tinham sido cobrados com o cuidado das ovelhas de Deus, mas não tinha a confiança deles. (Ez 34. ; . Zc 11:16 ). Agora eles encontrar a falha com o Bom Pastor, que vem para buscar e salvar o perdido que eles tinham negligenciado.

Jesus retrata a imagem de um pastor que tem um cem ovelhas , mas uma está perdido . Ele deixa a noventa e nove no deserto. A idéia do deserto pode ser enganosa. Trench observa que o termo significa "No deserto arenoso ou rochoso, o refúgio de animais selvagens ou de vagar hordas de ladrões; em vez disso, de largura, estendida, planícies gramadas ..., chamado "deserto" porque sem habitações dos homens ". O noventa e nove ficaram aqui no cuidado de sub-pastores, enquanto o próprio pastor foi à procura da ovelha perdida.

O clímax deste verso é alcançado no último Cláusula de até encontrá-la. "Este é o ponto do primeiro duas parábolas, o amor especial de Deus para cada alma individual."

Na identificação dos principais itens do versículo 4 Godet sugere o seguinte: "A cem ovelhas representam a totalidade das pessoas teocráticos; a ovelha perdida , que parte do povo que rompeu com as ordenações legais, e assim vive sob os impulsos de suas próprias paixões; a noventa e nove , a maioria que se manteve fiel exteriormente com a lei. "

No contexto dos versos deste capítulo é evidente que Cristo está a defender-se contra as críticas dos fariseus de abertura: que ele recebe "pecadores" (v. Lc 15:2 ). Todas as três parábolas retratar Amor Divino como buscar e aceitar o que estava perdido. Para os fariseus o que está perdido (v. Lc 15:4) seria especificamente "os publicanos e pecadores" (v. Lc 15:1 ).

Tome isso em seus ombros (v. Lc 15:5) é um toque especial do concurso, encontrado somente em Lucas. A ovelha perdida estaria desgastado com a sua errância, talvez, incapaz de andar a casa trilha longa. Paulo disse: "Pois, quando ainda éramos fracos, na época devida, Cristo morreu pelos ímpios" (Rm 5:6 ). Este é "o melhor momento". Da humanidade Cristo declarou que da mesma forma que havia alegria no céu, no coração de Deus e entre o santo dos anjos por um pecador que se arrepende.

O palavras- adicional mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (v. Lc 15:7) -seem estranho. Não todos os homens precisam se arrepender? Farrar sugere a resposta: "Há um tom de ironia, tanto nas palavras" apenas "[KJV para" justos "] e" arrependimento ". Nem a palavra pode ser entendida em seu sentido pleno e verdadeiro; ., mas apenas nos sentidos inadequados que os fariseus que lhes são inerentes "A parábola do fariseu e do publicano foi falado para aqueles que" confiavam em si mesmos que eram justos "( Lc 18:9)

8 Ou qual é a mulher que, tendo dez moedas de prata, se perder uma peça, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la? 9 E achando-a, reúne as amigas e vizinhas , dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido. 10 Mesmo assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.

Esta breve mas vívida história está ligado intimamente com a parábola anterior, da palavra ou , como já referimos. Ela retrata a mesma verdade em uma outra figura. Godet comenta: "A idéia comum a ambos é a solicitude de Deus para os pecadores; a diferença é que, em primeira instância, esta solicitude surge da compaixão com que a sua miséria inspira Ele, no segundo a partir do valor que ele atribui às suas pessoas. "

As moedas de prata foram dracmas. O dracma (nomeado somente aqui no Novo Testamento) foi a moeda grega básica de prata e foi aproximadamente igual em valor ao denário Roman (mencionado muitas vezes nos Evangelhos). Cada valeu a pena em algum lugar entre quinze e vinte centavos, mas representou um dia de salário (Mt 20:2:. Sl 119:103 , Sl 119:130 ), varrendo até mesmo os cantos, procurando diligentemente para encontrar cada indivíduo perdido.

Trench faz uma observação importante neste momento: "Na parábola anterior, o pastor passou a olhar para as suas ovelhas desviou no deserto ; mas na casa este pedaço de dinheiro é perdido, e na casa, portanto, é procurada e encontrada. "Isso nos faz lembrar do fato de que nossos filhos podem ser perdidos direito em nossas casas, ainda participando de culto em família, talvez, mas sem Cristo em seus corações. Além disso, as pessoas podem ser perdidos direito em nossas igrejas que freqüenta a Escola Dominical e os serviços regulares, mas não salva. O desafio de todo cristão é estar preocupado com essas pessoas e buscar definitivamente a salvação de suas almas.

Assim como o pastor da parábola anterior, a mulher, quando ela encontra a moeda perdida, reúne seus amigos e vizinhos . Mas, como era de se esperar, as palavras aqui são no sexo feminino, no grego, não masculina como na parábola da ovelha perdida. AB Bruce aponta uma possível implicação disso: "A descoberta iria recorrer especialmente para simpatias femininas se a dracma perdida não era parte de um tesouro para atender algumas dívidas, mas pertencia a uma série de moedas usadas como ornamento em volta da cabeça, em seguida, como agora, por mulheres casadas no Oriente. "

Mais uma vez, é declarado que não há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende (v. Lc 15:10 ). Esta alegria é refletida nos corações dos santos na terra quando um pecador se converte. Uma das maiores emoções que podem vir a qualquer indivíduo humano é ter um fardo para uma alma perdida e depois ver que a rendição individual a Cristo. E o que ele faz com alegria em uma igreja quando um pecador é salvo.

d. The Lost Son (15: 11-32)

11 E ele disse: Um certo homem tinha dois filhos: 12 e o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da tua substância que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua; e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 E quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome nesse país; e ele começou a passar necessidade. 15 E ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquele país; o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos. 16 E ele desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam;. e ninguém lhe Dt 17:1 Mas, quando ele veio a si, disse: Quantos empregados ! de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui morro de fome Dt 18:1 ). A expressão a parte . ... que me pertence ". herança paterna" é ". uma fórmula técnica ... no Papiros" para um filho de receber sua parte do Creed nota ainda: "Além de disposição testamentária de bens, a lei posterior judaica reconhecida disposição pelo presente a tempo de vida do homem "Mas o autor do Eclesiástico apócrifo (. 33: 19-23 , Bom velocidade) adverte contra fazer isso. Ele diz: ". Para um filho ou uma mulher, a um irmão ou um amigo, Não dê poder sobre si mesmo, enquanto você viver, e, não dar o seu dinheiro para outra pessoa ... Quando os dias de sua vida chegar ao seu final, no momento de sua morte distribuir sua propriedade. "

Logo após a distribuição foi feita, o filho mais moço , ajuntando tudo , partiu para uma terra longínqua -para ficar longe de seu pai autoridade e lá desperdiçou os seus bens vivendo dissolutamente com (v. Lc 15:13 ), literalmente, "viver prodigamente." Abbott -Smith diz que a palavra grega (somente aqui no Novo Testamento) indica "desperdiçada", mas "não necessariamente dissoluta". Por outro lado, Arndt e Gingrich dar "dissolutely, vagamente." É evidente que o significado exato não pode ser conhecido com certeza. Provavelmente Manson dá a melhor conclusão quando ele diz: ". O advérbio grega traduzida ', vivendo dissolutamente" pode significar que ele gastou seu dinheiro' extravagante ', ou que ele gastou em prazeres dissolutos, ou ambos "No entanto, o bom senso sugere que um jovem longe de casa e desperdiçar sua herança de família não estaria apto a viver uma vida circunspecto.

Um dia o filho pródigo encontrou-se com uma bolsa-e vazio de uma alma vazia. A fome naquela terra obrigou a guardar porcos (v. Lc 15:15) para ganhar a vida. Então fome era ele que ele invejava os porcos sua dieta de cascas (v. Lc 15:16 ), isto é, "pods da alfarrobeira."

No pensamento judaico, esta jovem pródigo teve "bateu no fundo". O Talmud tem este ditado: ". Maldito o homem que eleva suína, e maldito é o homem que ensina sua filosofia grega filho" Outro ditado rabínico é esta: "Quando o Israelitas são reduzidos a comer alfarroba-pods, então eles se arrependam "; e ainda uma outra: "Quando um filho (no exterior) anda descalço (através da pobreza), então ele se lembra do conforto da casa de seu pai." Por isso, foi com o filho pródigo.

Ele voltou a si (v. Lc 15:17 ". caiu em si"), é a literal grega, e também é bom Latina e idioma Inglês, significando que ele estava agindo insana; mas o pecado é insanidade.

Contrastando sua condição indigente com a abundância que os servos de seu pai gostava, o filho pródigo decidiu que ele iria para casa. Ele planejou cuidadosamente o discurso de penitência que ele faria (vv. Lc 15:18 , Lc 15:19 ). Contra o céu significa "contra Deus", os judeus preferindo evitar usar o nome sagrado. Em teus olhos significa "contra ti."

Mas boas resoluções nunca vai salvar ninguém. Muitos parar nesse ponto. Mas este jovem se levantou e foi para seu pai (v. Lc 15:20 ). Ambos os verbos, o primeiro é um particípio encontram-se no tempo aoristo. Não houve atraso, não "vadiagem". Imediatamente, com a decisão, e determinação, ele voltou para casa.

As boas-vindas que recebeu superou as suas mais caras esperanças. Enquanto ele ainda estava por vir, assim como Deus se encontra com o pecador arrependido mais de metade do caminho-o pai correu ao seu encontro e lhe deu o beijo de perdão. O filho tentou fazer seu discurso (v. Lc 15:21 ). Mas o pai o deteve. Ele ordenou aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa e vistam nele. Isso é literalmente ", o primeiro robe"; isto é, o de mais alta qualidade. Quanto rapidamente (e não em KJV), AB Bruce escreve: "Tachu , rápido! uma leitura mais provável (Aleph BL), e uma exclamação mais natural; obliterar os traços do passado infeliz, logo que possível; fora com esses trapos! "

Além do melhor roupa, os servos eram para colocar um anel em sua mão. Este foi o sinal e símbolo do fato de que ele estava mais uma vez na família. Mas é indicada mais do que isso. Provavelmente este foi o anel de sinete oficial do pai, com o qual ele carimbou o lacre macia em cartas e mercadorias que ele enviou. Dando o filho do anel pode ter significado que ele era, assim, autorizada a fazer negócios novamente em nome de seu pai. Se assim for, nada poderia mostrar mais dramaticamente o fato de que o filho estava agora totalmente um membro da família. Aqui está uma foto do perdão completo e ilimitado que Deus dá a todo pecador penitente.

Mas uma coisa era mais necessário- sapatos nos pés . O jovem não foi se sentar ao redor da casa, onde não há sapatos eram usados, mas para ir ao trabalho. Uma das maneiras mais seguras para salvar os novos convertidos a partir de apostasia é configurá-los para trabalhar fazendo algo útil. O trabalho é um dos melhores presentes de Deus ao homem. Sem ele, quase todos os homens seriam arruinados. O trabalho tem alto valor terapêutico fisicamente, mental, moral, emocional e espiritualmente.

Tendo vestido adequadamente seu filho, o pai agora ordenou aos servos para preparar a melhor festa possível. Eles foram para matar o novilho cevado (v. Lc 15:23 ); ou seja, aquele que tinha sido alimentado na tenda (conforme Amós 6:4 ; . Mal 4: 2 ), e reservado para apenas uma ocasião como esta. O maior evento para comemorar do que o fato de que seu filho, que estava morto, está vivo de novo, que estava perdido, é encontrado.

No meio de toda a alegria, o filho mais velho veio do campo. Quando ele se aproximou da casa, ouviu a música e dança (v. Lc 15:25) -em naqueles dias os homens e mulheres dançavam separadamente. Chamando um dos servos, perguntou o que estava acontecendo. Quando disse, ele estava com raiva (v. Lc 15:28 ), e se recusou a participar da comemoração. Seu pai saiu para ele, e pediu a ele. irritado e mal-humorado, o filho mais velho deu vazão a seus sentimentos em um discurso muito desagradável e sem amor.Ele mostrou que ele estava longe de ser um verdadeiro filho de seu pai de coração generoso.

É notório que o irmão mais velho disse este teu filho (v. Lc 15:30) - "esse teu filho", disse comtemptuously. Ele colocou a muito pior interpretação possível das ações do filho mais novo, enquanto longe de casa.

Mas o pai reverteu a situação. Ele disse: Filho -não a palavra para "filho" no verso anterior, mas, literalmente, "criança", um prazo- cativante tu sempre estás comigo -todos os privilégios da família ter sido seu todo o tempo- e tudo o que é meu é tua herança -seu é seguro. Além disso, você poderia ter tido uma festa com os seus amigos a qualquer momento.

Mas é óbvio que o irmão mais velho não era o tipo que poderia ter desfrutado tais festividades. Ele é um tipo daqueles nos círculos da igreja que vivem aparentemente acima de qualquer suspeita, que são fiéis em cumprir o seu dever, mas que suportar a sua religião, em vez de divertir-se. Sua dura, legalismo sem amor torna-los, bem como aqueles que os rodeiam, infeliz. O filho mais velho, também, foi perdida-em casa.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
Esse capítulo apresenta parábolas que Jesus usou como resposta às crí-ticas dos escribas e dos fariseus por ter recebido e até compartilhado uma refeição com pecadores. Esses "pecadores" eram judeus que por não obedecerem à Lei ou às tradi-ções dos anciãos eram "proscritos" de Israel. Jesus já deixara claro que viera para salvar os pecadores, não pessoas legalistas como os escribas e os fariseus (5:27-32; 14:21-24). Jesus via quem esses "pecadores" eram de verdade: ovelhas perdi-das que precisavam de um Pastor, moedas perdidas que tinham valor e precisavam ser postas em circula-ção, filhos perdidos que precisavam ter comunhão com o Pai.

  • Busca (15:1-10)
  • O pastor é responsável pelas ove-lhas, e ele deve ser responsabili-zado se alguma delas se perder ou morrer. As ovelhas perdem-se por causa de sua estupidez e tolice, pois perambulam e não vêem o pe-rigo que correm. Jesus "veio buscar e salvar o perdido" (19:10). Note a ênfase na alegria: o pastor sente júbilo, os vizinhos se alegram, e o céu jubila-se.

    O colar de dez moedas era uma faixa de cabeça que as mu-lheres usavam a fim de mostrar que eram casadas. A perda de uma das moedas estragava o co-lar, além de ser motivo de vergo-nha e embaraço para a mulher. Os pecadores, como a moeda, têm a estampa da imagem de Deus e são valiosos (20:24-25), todavia estão perdidos e "fora de circulação". Os pecadores podem ser úteis e servir ao Senhor de novo quando são encontrados. Mais uma vez, a família regozija-se com a recupe-ração do perdido.

  • Espera e boas-vindas (15:11-24)
  • É importante o fato de o pai ficar em casa à espera da volta do filho, em vez de sair à sua procura. O pai cor-re ao encontro do filho, quando este retorna. Alguns pecadores, como a ovelha perdida, desviam-se por causa de sua tolice, e outros, como as moedas, perdem-se em conse- qüência do descuido alheio. Toda-via, o pai tem de esperar até què o filho fique alquebrado e se torne submisso, pois ele se perdeu por causa de sua própria obstinação.

    O filho reivindicaraherançaan-tes do tempo é o mesmo que desejar a morte do pai. Isso deve ter partido o coração do pai, mas ele deu ao filho a parte que lhe cabia em seus bens! Da mesma forma. Deus repar-tiu suas riquezas com um mundo de pecadores perdidos, e eles têm-nas desperdiçado (At 14:15-44; At 17:24-44). Assim, eles atingiríam o pai se jogassem alguma pedra! A melhor roupa era a de festa do pai, a mais cara; as sandálias in-dicavam que o filho não era um ser-vo (apesar de seu pedido); e o anel provava sua filiação. Mais uma vez, há alegria na volta do perdido!

  • Conciliação (15:25-32)
  • Nessa parábola, o filho mais velho é a chave da história, apesar de ser a pessoa esquecida. Ele representa os escribas e fariseus, os líderes re-ligiosos, já que o filho pródigo sim-boliza os "publicanos e pecadores". Há pecados tanto do espírito como da carne (2Co 7:1). Os líderes reli-giosos podem não ser culpados dos pecados grosseiros cometidos pelo irmão mais moço, mas mesmo as-sim eram culpados, pois tinham um espírito crítico, desamoroso, orgu-lhoso e relutante em perdoar, mes-mo que não tenham feito tudo que o filho mais moço fez.

    A propriedade pertencia ao fi-lho mais velho, pois o mais moço já recebera sua parte na herança, e o pai administrava-a e ficava com os lucros. O filho mais velho não quer que o irmão volte para casa, e não foi ao seu encontro, pois, se o mais moço voltasse, isso traria ainda mais confusão para a herança.
    Agora, descobrimos que o fi-lho mais velho tem um "desejo se-creto", o sonho de dar uma grande festa para os amigos. Ele sente raiva do irmão por ter voltado, e do pai por dar as boas-vindas ao irmão e perdoá-lo. Ele, como os escribas e os fariseus, não participa da alegria e da confraternização dos que são perdoados.
    O filho mais velho humilha o pai e o irmão ao ficar fora da casa. O pai prefere sair e conciliar-se com ele, em vez de ordenar que entre. Jesus fez isso com os líderes judeus, mas eles não se deixaram persuadir. Eles pensavam que estavam salvos por causa de sua conduta exemplar, no entanto não comungavam com o Pai e precisavam se arrepender e pedir perdão.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    15:1-32 As três parábolas: a do pastor que busca, a, da mulher que chora, e a dia pai que ama, ensinam o significado do arrependimento (conforme 12.54ss, trecho que trata da Sua urgência). A volta dos perdidos traz alegria ao coração de Deus (conforme 3-10), através da renovação da comunhão com o pecador arrependido (11.32). Jesus responde, através destas parábolas às murmurações dos religiosos (v. 2), dizendo, assim, que Ele não é indiferente ao pecado, e nem, por outro lado, é indiferente ao trabalho humanitário, mas o Seu coração enche-se de gozo real, ao contemplara restauração dos publicanos (cf. 3.
    - 12n) e pecadores.

    15.2 Recebe pecadores. Não só recebe, mas busca diligentemente (vv. 4, 8), não para participar do seu pecado, mas para oferecer liberação.

    15.4 Deserto. Não na areia, mas em campo de pasto não cultivado (conforme Jo 6:10). Vai em busca. A evangelização que não sai à procura dos perdidos, não segue o exemplo do ensino de Cristo (conforme 14.21, 23). A ênfase, aqui, é sobre a persistência de Deus buscando o homem sem considerar até que ponto ele se desviou (conforme Ez 34:6,11ss com Gn3.9, 10).

    15.7 Noventa e nove. Representa os fariseus e escribas, que do seu próprio ponto de vista "não necessitam de arrependimento".

    15.8 Dracma. A dracma tinha poder aquisitivo muito grande. A casa pobre não tinha janela; precisava da candeia.

    15.10 Júbilo... anjos. Refere-se a Deus, que transborda de alegria em virtude do Seu profundo amor e do valor que dá ao homem.

    • N. Hom. 15:11-32 O Filho que voltou ao Pai, A volta consiste em:
    1) Arrependimento (v. 18, uma nova atitude);
    2) Confissão de pecado e indignidade;
    3) Entrega total ao Senhor (conforme Rm 1:1 n);
    4) Conversão, "foi" (20). A salvação consiste no amor de Pai que:
    1) Aguardou-o;
    2) Compadeceu-se dele;
    3) Abraçou-o e o beijou;
    4) Proveu: a) melhor roupa (conforme Mt 22:11); b) anel para selar, indicando reconciliação e autoridade; c) sandálias (de homem livre, conforme GI 5.1. O escravo andava descalço); e d) uma festa (comunhão).

    15.13 Dissipou. É o contrário de "ajuntando tudo". O pecado consiste em gastar os bens criados por Deus, e emprestados a nós (corpo, tempo, saúde, mente, coisas materiais, etc.), sem gratidão (Sl 107:0) ou pensamento na responsabilidade da mordomia de tudo. O filho foi para longe, a fim de afastar-se da vigilância e disciplina do pai.

    15.17 Caindo em si. A frase implica que, antes, estava fora de si. Pecado é loucura. O filho volta ao pai por causa da confiança que nele tem e pelo amor a si mesmo.

    15.24 morto... perdido. Refere-se ao estado daquele que perdeu o contato com Deus (cf. Rm 6:13; Ef 2:1) e não vive mais participando da vida de ressurreição em Cristo (conforme Jo 11:2). A inveja e o orgulho impedem a sua fruição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    g) Ensinando publicanos e pecadores (15:1-32)
    O público a quem essas últimas palavras foram dirigidas consistia em uma grande multidão (14.25); cobradores de impostos e pecadores se ajuntam à multidão, e pela terceira vez Lucas nos conta que a disposição de Jesus de se associar a essas pessoas atrai a censura dos fariseus (v. 5.30; 7.39); a questão vai surgir novamente quando ele aceitar a hospitalidade de Zaqueu (19.7). E esse tipo de crítica que evoca em Jesus as três parábolas registradas nesse capítulo, a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido e seu irmão.

    As três parábolas tratam de coisas ou pessoas perdidas; cada uma, da sua forma, apresenta Deus buscando os perdidos, porém cada uma tem sua própria ênfase. O objeto inanimado da segunda parábola está simplesmente perdido. O animal na primeira se desviou do rebanho por pura estupidez. O filho na terceira se afastou propositadamente por um ato obstinado da própria vontade. Assim, a inutilidade, o perigo e a miséria da vida perdida são demonstrados. Mas também em cada uma há um elemento de arrependimento. Nas primeiras duas; somente no refrão; na terceira, subjacente em toda a parábola.
    A mulher que perdeu algo de valor faz uma busca detalhada; o pastor cuida do animal que resgatou; o pai estende ao filho todo o conjunto de elementos relacionados ao perdão e à reconciliação. Em cada caso, há esforços desmedidos para encontrar o que estava perdido; e, como G. B. Caird (p.
    181) destaca: “Chamar um homem de perdido é fazer-lhe um elevado elogio, porque significa que ele é precioso aos olhos de Deus”.
    v. 1,2. Os escribas e fariseus pensam que Jesus está se rebaixando pelas companhias que escolhe, chegando ao ponto significativo de comunhão ao compartilhar uma refeição com eles; eles não podem aceitar o ponto de vista dele de que é da vontade do próprio Deus que esses marginalizados sejam trazidos para dentro do reino.
    (1) A ovelha perdida (15:3-7)

    Mateus registra essa parábola (18:12-14), mas em um contexto diferente e com uma conclusão diferente: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca” (Mt 18:14).

    Uma ovelha se perdeu; normalmente todo o rebanho segue a que perambula, mas aqui nossa ovelha conseguiu se afastar do grupo principal. Ela vagueia pelo campo (gr. erêmos, “deserto”, uma palavra que na Bíblia inclui não somente as dunas de areia ou rochas que povoam a imagem que fazemos do deserto, mas também regiões de arbustos ou terras de pastagem; conforme Mc 6:34 com 39; v. “Deserto” no NBD); ela mordisca o pouco de pasto que encontra. Quando descobre que está sozinha, não consegue, com suas habilidades limitadas, encontrar o caminho de volta ao restante do rebanho. Se ninguém a encontrar, vai ficar onde está ou se afastar para mais longe ainda e morrer de fome. Assim, o pastor a procura até encontrá-la e a carrega dócil e alegremente nos ombros de volta para o rebanho. Aí chama seus amigos e vizinhos para que celebrem com ele.

    v. 7. Na comparação entre a alegria do pastor e a alegria no céu por um pecador que se arrepende, precisamos observar que o destaque está na alegria, e não no arrependimento, pois a ovelha, evidentemente, não experimentou um arrependimento consciente. “Nem a ovelha nem a moeda podem se arrepender; isso talvez sugira que o arrependimento do pecador seja uma dádiva de Deus, resultado de ter sido achado, e não a condição para ser achado” (G. W. H. Lampe, in Peake, 2. ed., p. 836).

    (2) A moeda perdida (15:8-10)

    Uma mulher perdeu uma moeda de prata, uma dracma, o equivalente grego ao denário romano de Mt 20:2, que é o pagamento para um dia de trabalho do trabalhador na agricultura. O total, dez dracmas, sugere as economias de uma mulher pobre, e não somente o dinheiro para as despesas da casa (T. W. Manson, Sayings, p. 284), ou poderia ser, como sugere Jeremias (p. 134-5), parte da sua cobertura para a cabeça ou do seu dote. Seja o que for, a quantia pequena sugere pobreza, e não opulência.

    v. 8. não acende uma candeia...?, pois as casas dos pobres na Palestina não são bem iluminadas, tendo apenas janelas minúsculas. Ela vira a casa de ponta-cabeça e não descansa até encontrar a moeda. v. 9. Gomo a história anterior, essa também termina em celebração com amigos e vizinhos, v. 10. “Precisamos entender que Deus não é menos persistente do que os homens e as mulheres na busca do que ele perdeu, nem menos jubilante quando a sua busca é bem-sucedida” (G. B. Caird, p. 180).

    (3) O filho pródigo (15:11-32)
    A terceira parábola, provavelmente, é a mais conhecida e amada de todas que o nosso Senhor contou. Dando seqüência ao tema das primeiras duas, vai muito além do tema delas em diversos aspectos: (a) O que está perdido nessa ocasião é uma pessoa, um filho obstinado e rebelde, (b) Segue, portanto, que a parte de quem procura é muito maior; ele não somente procura, mas também perdoa e reconcilia, (c) Enquanto há celebração acerca do vilão arrependido, há também a conduta tosca do seu irmão mais velho. É uma parábola com dois pontos principais.
    v. 11. Um homem tinha dois filhos-. A designação da parábola como do “filho pródigo” é consagrada pelo uso há muito tempo, mas na verdade é inadequada, pois a atenção é dirigida a três personagens, não somente ao filho mais novo. Sua notória insensatez e o amor insuperável do seu pai tornam a primeira parte da história inesquecível, é verdade; mas é o episódio do filho mais velho que diz aos fariseus e escribas que estão ouvindo: “Vocês são o homem”, v. 12. Pai, quero a minha parte da herança'. “O filho mais novo queria usar o cheque especial; o mais velho, uma conta corrente”. Havia duas formas em que um pai judeu podia passar suas posses aos filhos: por um testamento que se tornava válido na sua morte, ou por uma escritura de doação enquanto ainda estava vivo. Neste caso, a propriedade era revertida de direito para o filho quando a escritura entrava em vigor, mas o pai desfrutava de forma vitalícia de uma parcela dos lucros dessa propriedade (v., e.g., Jeremias, Parablesp. 128-9; T. W. Manson, Sayings, p. 286-7). Aqui está claro que o pai tinha ido muito além das suas obrigações legais mínimas, colocando capital à disposição do seu filho mais novo para que pudesse desfrutar dos recursos imediatamente, em vez de esperar a morte do pai. v. 13. reuniu tudo o que tinha-. i.e., transformou todo o seu ativo em “dinheiro” vivo. v. 15. Depois de ser abandonado pelos amigos das horas boas, precisa viver agora pelos meios que conseguisse; ele é obrigado a se rebaixar ao mais humilhante emprego que um judeu poderia imaginar, cuidar de porcos, v. 16. A fome segue a humilhação, ele até mesmo tem inveja dos animais aos seus cuidados pelas vagens de alfarrobeira. Alguns chamam essas vagens de “pão de São João”, porque criam que João Batista as comia no deserto do Jordão. “Ser obrigado a comer o ‘pão de São João’ era sinônimo da pobreza e miséria mais amargas” (Strack-Billerbeck, citado por Geldenhuys, p. 411). v. 17-19. Acordado como que por um empurrão, o jovem tolo cai em si e decide voltar para o seu pai, a fim de confessar que abdicou de qualquer reivindicação de filiação e suplicar por um emprego, v. 20. Estando ainda longe, seu pai o viu [...] correu [...] e o abraçou e beijou: No começo, a ênfase, como nas duas parábolas anteriores, está totalmente na alegria do pai. Examinando cuidadosamente o horizonte longínquo, ele vê o objeto de tantas orações. A alegria dele é tamanha que ele corre, dificilmente um procedimento digno de um idoso oriental, e interrompe a fala bem ensaiada do filho. Assim, o pedido de um emprego de escravo deixa de ser pronunciado, mas o pai adivinha o que está no coração do seu filho. O filho, aliás, deveria ter conhecido melhor o seu pai; ele é saudado como um filho amado. Os servos recebem a ordem de vestir o filho com a melhor roupa, separada para o convidado de honra, dar-lhe o anel da autoridade e os calçados da paz (escravos não possuíam calçados) e de matar o novilho gordo para que todos pudessem participar da alegria do pai. v. 24. Assim, o filho é recolocado na sua posição anterior. Alguns estudiosos dizem que essa parábola não está em concordância com o ensino geral de Jesus no NT, pois apresenta o perdão sem sacrifício, ou até que temos aqui o ensino inicial e original de Jesus antes que fosse sobrecarregado de teorias da expiação (v. Creed, p. 197). Esse ponto de vista, no entanto, pressupõe que cada parábola é um compêndio completo de teologia, uma teoria que não pode ser provada. Em geral, uma parábola destaca um ponto e o torna claro, ou raramente (como nesse caso) dois pontos. A primeira parte dessa parábola destaca a verdade de que o arrependimento genuíno deve preceder o perdão; o pai não espera para ouvir o que o filho tem a dizer, pois ele consegue discernir em todo o comportamento do filho uma atitude mudada. O jovem que havia partido de casa com exigências (“dá-me, v. 12; ARG) volta suplicando (“faze-me”, v. 19; ARC).

    v. 25-32. Com suprema maestria, Lucas muda toda a atmosfera. E começaram a festejar o seu regresso. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo\ O filho mais velho ouve o barulho da festa e, friamente, permanece do lado de fora enquanto pergunta o significado de toda aquela festa. Durante a ausência do irmão, ele havia vivido debaixo do teto do seu pai; mesmo assim, em espírito esteve tão longe do pai como o próprio filho pródigo. O contraste entre os dois filhos é tão grande como aquele entre os dois irmãos em Mt 21:28-40.

    A hostilidade do irmão mais velho explode; à censura do narrador segundo a qual o irmão tinha sido culpavelmente extravagante, ele acrescenta, sem dúvida com base na sua imaginação enciumada, a acusação de que o irmão conviveu com as prostitutas (v. 30). Seu modo pouco amável contrasta de forma brutal com a cortesia do seu pai: Então seu pai saiu e insistiu com ele (v. 28), e lhe falou acerca deste teu irmão (v. 32); o filho mais velho havia falado dele de forma rude: esse teu filho (v. 30).

    Por meio de toda a sua atitude, o filho mais velho revela seu parentesco com o fariseu de Lc 18:11,Lc 18:12. Toda a parábola aponta de forma severa para os fariseus na platéia de Jesus que, longe de se alegrarem porque os marginalizados estavam encontrando bênçãos, o criticavam: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (v. 2).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    Lc 15:1

    4. TRÊS PARÁBOLAS DA GRAÇA (Lc 15:1-42) -Estas três histórias formam uma série, em conexão, e são somente encontradas em Lucas. Foram a resposta do Senhor às observações contenciosas dos fariseus e escribas acerca de Sua associação com publicanos e pecadores (1-2). As parábolas da ovelha perdida (3-7) e da dracma perdida (8-10) estabelecem o amor de Deus que sai à procura e salientam o aspecto da graça demonstrada na obra do Filho e também a do Espírito Santo. A terceira parábola estabelece o amor perdoador de Deus e dá ênfase ao aspecto da graça tal como foi manifesta pelo Pai. É em duas partes. A primeira narra acerca do filho pródigo (11-24) e revela a atitude do coração de Deus com relação ao mundo dos pecadores. A segunda parte narra acerca do irmão mais velho (25-32), salienta o espírito dos fariseus e escribas em suas lamúrias contra Jesus e revela a atitude de Deus para com eles.

    O capítulo inteiro está repleto de beleza singular. A nota de gozo pode ser sentida através de todo ele. Cada uma das duas primeiras parábolas termina com um refrão que reflete a alegria celestial sobre a salvação do pecador. A terceira parábola, que ocupa dois terços do capítulo, parece transformar-se em poesia quando a história vai chegando ao fim. Cada uma das duas partes termina com um refrão, que expressa a alegria do pai ao encontrar o filho perdido e reflete o coração paterno de Deus. Alegrai-vos comigo (6). Grande gozo procura sempre uma amizade simpática. Temos aqui uma figura encantadora da vida simples de aldeia. Que não necessitam de arrependimento (7); uma referência irônica aos fariseus e escribas. Jesus aceita a estimativa deles mesmos, para o objetivo da verdade que está procurando enfatizar. Dez dracmas (8); valeriam cerca de um dólar, mas em poder de aquisição seu valor seria muito maior. Júbilo diante dos anjos de Deus (10). O gozo do próprio Deus. O ponto de ambas as parábolas é o valor da alma individual para Deus. Notar a frase por um pecador que se arrepende (7-10).

    >Lc 15:12

    A parte que me cabe dos bens (12). Na lei judaica isto seria um terço da propriedade do pai: o filho mais velho recebia uma porção dupla (Dt 21:17). A guardar porcos (15); uma degradação inenarrável para um judeu. Alfarrobas que os porcos comiam (16). As bolotas de uma determinada árvore, usadas para a alimentação de suínos nos países mediterrâneos. Roupa... anel... sandálias... novilho cevado (22-23). Estes foram tencionados não somente a suprir os desejos do filho mas também para dar-lhe um lugar de honra no lar.

    >Lc 15:29

    Nunca me deste um cabrito sequer (29). O me é enfático. Nem ao menos um cabrito, muito menos um novilho cevado fora-lhe dado para que ele se divertisse com os seus amigos. Esse teu filho (30); falado de modo contencioso. Ele não iria dizer "meu irmão". Filho, tu estás sempre comigo (31); Literalmente, "criança", uma palavra terna. Tu é enfático. Esse teu irmão (32); uma forma gentil de retrucar. A relação fraternal permanece, assim como a relação paternal. Esta, a melhor de todas as histórias, termina com a cadência rítmica do refrão correspondente ao vers. 24.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    90. Alegria do céu: Recuperar o Perdido (Lucas 15:1-10)

    Agora todos os cobradores de impostos e pecadores estavam chegando perto dele para ouvi-lo. Ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas , não deixa as noventa e nove no pasto e vai atrás da que se perdeu, até encontrá-la? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido! ' Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende "(15: 1-10).

    A Bíblia revela os muitos atributos de Deus, tanto seus atributos incomunicáveis ​​(aqueles de verdade somente a Ele, como onipotência, onipresença, onisciência, imutabilidade, e eternidade) e atributos transmissíveis (aqueles que também é verdade para um grau muito menor de seres humanos, tais como justiça, santidade, sabedoria, amor, compaixão, graça e misericórdia). Os crentes estão muito familiarizados com estes. Mas um dos atributos de Deus que é frequentemente esquecido é a Sua alegria. Ainda que um Deus eternamente alegre parece difícil de aceitar, textos como Primeiras Crônicas 16:27 e Ne 8:10 referem-se a essa realidade. Lc 10:21 até mesmo registros que Jesus "alegrou no Espírito Santo", enquanto que em Jo 15:11 e 17:13 Cristo falou de sua própria alegria. Mesmo suportando a cruz como um "homem de dores" (Is 53:3; Jo 3:1; Tt 1:3:10, Tt 1:13; Tt 3:4), traz Ele mesmo eterna alegria em recuperar o perdido. É essa alegria que se expressa como o ponto dos três parábolas do Senhor elaboradas neste capítulo (vv. 7, 10, 32). E a alegria de Deus em recuperar o perdido não é um tema obscuro nas Escrituras. Em Deuteronômio 30: (. Vv 1-8) 9 Deus prometeu a Israel que, quando Ele os castigou por sua desobediência e se arrependeram Ele iria "novamente se alegra com [eles] para o bem, como se alegrou em [seus] pais". Em Sl 105:43, Jr 32:41)

    O profeta Sofonias escreveu,

    Gritem de alegria, ó filha de Sião! Exulta, ó Israel! Alegrai-vos e rejubila de todo o coração, ó filha de Jerusalém! O Senhor levou Seus julgamentos contra você, Ele tem varrido seus inimigos. O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de vós; Você teme desastre não mais. Naquele dia se dirá a Jerusalém: "Não tenha medo, ó Sião; não deixe que suas mãos cair limp. O Senhor teu Deus está no meio de vós, um guerreiro vitorioso. Ele vai exultar em ti com alegria, Ele vai ficar quieto em Seu amor, Ele se deleitará em ti com júbilo "(Sofonias 3:14-17.).

    A alegria de Deus é a fonte de alegria dos crentes; é um componente do reino de Deus dispensado pelo Espírito Santo para os remidos (Rm 14:17; conforme Rm 15:13; Sl 51:12; 1 Tessalonicenses 1:... 1Ts 1:6). Enquanto os cristãos são abençoados com uma rica medida de alegria nesta vida (Jo 15:11; Jo 16:20, Jo 16:24; Jo 17:13; At 13:52; Rm 15:13; Gl 5:22; Fp 4:4, Mt 25:23). Maior alegria dos crentes nesta vida não vem das, insignificantes, coisas temporais triviais deste mundo, mas na vida espiritual e comunhão de pecadores perdidos encontrados, restaurado, e unidos na verdadeira igreja de Cristo. Alegria dos crentes, como a alegria de Deus, é o resultado da grandeza e da glória da obra salvadora de Deus.

    Três pontos fornecer informações básicas necessárias para as parábolas neste capítulo. A primeira é a clareza. Essas histórias não pode ser entendida em um vácuo, mas apenas à luz do contexto cultural em que foram dadas. O que significava para o povo da época de Jesus é o que Ele pretendia que eles significam para todos e cada nova geração. A parábola em um sentido pode ser como uma caricatura política, a ponto de que passa despercebida daqueles de uma sociedade diferente. A mensagem das parábolas do nosso Senhor foi claro aos ouvintes perceptivas que convivem na cultura comum da época. Assim, o pré-requisito essencial para a compreensão da mensagem das parábolas é estabelecida pela reconstrução do ambiente cultural em que foram disse.
    A segunda é a localização. Este capítulo está centralmente colocado no evangelho de Lucas. A secção introdutória (1: 1-9:
    50) cobre prólogo de Lucas, os eventos que cercam o nascimento de Cristo e Seu ministério galileu. A seção intermediária (9: 51-19: 27), narra o ministério do Senhor na Judéia. A seção final (19: 28-24: 53), centra-se na paixão de Cristo; os acontecimentos em torno da cruz, Suas aparições morte, ressurreição e pós-ressurreição. As médias dez capítulos, contendo mais de vinte parábolas, são o coração ea alma do ensino reino de nosso Senhor. Capítulo 15 está no meio desses dez capítulos, e as três parábolas contém formar o ponto alto do ensinamento de Jesus nesta seção de Lucas.
    O ponto final é a complexidade. Enquanto ilustrações e analogias e nunca com alegorias místicas, escondido, significados secretos, parábolas pode conter vários recursos e camadas. Em cada uma dessas parábolas, a história em si é a primeira e segue a mesma forma ou esquema em todos os três. Algo valioso (a ovelha, moeda, ou filho) está perdido, procurada, encontrada e restaurada, e comemorou. A segunda camada é composta por uma implicação ética que todos teriam compreendido. Será que o pastor fazer a coisa certa em deixar as noventa e nove ovelhas para procurar aquela que se perdeu? No caso de a mulher ter deixado cair tudo para procurá-la moeda perdida? Foi-se o direito pai para ter de volta o filho que tinha perdido a sua herança? Em terceiro lugar, há implicações teológicas nas aulas cada parábola ensina sobre o reino de Deus. A camada final envolve o que as parábolas ensinam sobre Cristo. Todas as três parábolas também ilustram um aspecto do pecador perdido, que como uma ovelha é estúpido e indefeso; como uma moeda é sem sentido e inanimada, e como um filho rebelde é perverso e indigentes. Em cada caso, o candidato (o pastor, mulher e pai) representa Deus, que depois de restaurar o pecador perdido se alegra junto com todos aqueles no céu.
    Com esse pano de fundo, o capítulo se abre sobre a realidade fundamental que define os stage- todos os cobradores de impostos (desprezado traidores que extorquiram dinheiro de seus companheiros judeus a encher os cofres de Roma) e os pecadores (os irreligiosos e injustos ralé, a quem os escribas e fariseus consideradas abaixo deles e se recusaram a associar) estavam chegando perto de Jesus para ouvi-lo . Como resultado, ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." detalhes William Barclay desdém dos fariseus para essas pessoas:

    Os fariseus deu para as pessoas que não guardaram a lei uma classificação geral. Eles chamavam os povos da terra ; e havia uma barreira completa entre os fariseus e os povos da terra. Os regulamentos farisaica colocou na sua frente: "Quando um homem é um dos povos da terra, confiar sem dinheiro para ele, tomar nenhum testemunho dele, confiar nele com nenhum segredo, não nomeá-lo guardião de um órfão, não faça —lhe a custódia de fundos de caridade, não acompanhá-lo em uma viagem. "Um fariseu foi proibido de ser o convidado de qualquer homem ou de tê-lo como seu convidado. Ele foi até proibido, na medida em que era possível, ter quaisquer negócios com ele. Foi o farisaico deliberada como objectivo evitar qualquer contacto com as pessoas que não observar os detalhes insignificantes da lei .... os judeus rigorosos disse não, "Não haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende", mas, "Não haverá alegria no céu por um pecador que é obliterado diante de Deus." ( O estudo da Bíblia New diário , O Evangelho de Lucas [Louisville: Westminster João Knox, 2001], 236-37 itálico no original)..

    Que o Senhor associado com os desterrados desprezados da sociedade judaica chocado e consternado as autoridades religiosas, e chamou a sua crítica aguda (conforme 5: 29-32; 7: 34-39; 19: 7). Mas Cristo associada com os pecadores, porque Sua missão era "buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10) e, consequentemente, trazer alegria para Deus.

    É no contexto do seu conflito com os escribas e fariseus que Jesus criaram as três parábolas que compõem o capítulo. Eles não só revelam que Deus e todo o Céu se alegrar quando os perdidos são encontrados, mas, ao mesmo tempo indiciar os escribas e fariseus por não encontrar a alegria na missão de salvar os pecadores Jesus. Eles afirmaram que conhecem a Deus, mas na verdade eram abissalmente ignorante do coração de Deus para com os perdidos. Eles eram apenas outra geração como aqueles a quem Isaías descreveu como os hipócritas que "se aproximam com suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim" (Is 29:13). Essas histórias são o meio pelo qual o Senhor expõe sua completa alienação de Deus, a Sua alegria, ea missão de salvação.

    A OVELHA PERDIDA

    Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no pasto aberto e ir atrás do que se perdeu, até encontrá— —lo? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (15: 3-7)

    Ao introduzir as primeiras duas parábolas com uma pergunta hipotética, o Senhor chamou os escribas e fariseus em profundidade a experiência e pensamento dos personagens principais. Tendo assumido esse papel em suas mentes e afirmou que o que o personagem da história fez foi certo eticamente eles estavam presos. Não havia nenhuma maneira de evitar a aplicação clara e inequívoca do Senhor da verdade que era direito de recuperar uma moeda valiosa e ovelhas foi-lo menos importante para resgatar a alma do julgamento?
    Esta primeira história envolve camponeses pobres em uma aldeia. O homem cuidar de uma centena de ovelhas provavelmente não possui todos eles, uma vez que teria sido incomum para um morador de ter um rebanho tão grande. Os moradores, muitas vezes consolidar suas ovelhas em grandes bandos e contratar pastores partir da extremidade inferior da estrutura social da aldeia para cuidar deles. Eles estavam relutantes em contratar pessoas de fora uma vez que tais mãos contratadas, não tendo nenhum interesse pessoal no rebanho, não estavam preocupados com as ovelhas (João 10:12-13).

    Mesmo que tais figuras proeminentes do Antigo Testamento como Rachel (Gn 29:9; Gn 31:4; Gn 47:3; 1Sm 17:15, 1Sm 17:20, 1Sm 17:34) tinha sido pastores, e até mesmo Deus é descrito como um pastor.. . (Gn 48:15; Sl 23:1; Jo 10:11, Jo 10:14; He 13:20; 1Pe 2:251Pe 2:25; 5:.. 1Pe 5:4; Ap 7:17), ou produzir provas de que ele tinha sido morto por um predador ou roubados (conforme Gen . 31:39). Era dever deste pastor deixa as noventa e nove no pasto aberto sob os cuidados de outros e ir atrás de um que foi perdido e procurá-lo até que ele encontrou -lo .

    Na história do Senhor o pastor encontrou a ovelha perdida, assim que sua pesquisa foi bem sucedida. Tendo encontrado -lo, o pastor colocou sobre os seus ombros , seu estômago contra seu pescoço e seus pés atados na frente dele, e começou a longa, casa árdua jornada que leva o animal pesado (uma ovelha adulta pode pesar mais de 100 libras ). Além disso, que ele trouxe as ovelhas casa para a aldeia, não volta para o pasto aberto a partir de onde ele tinha partiu em sua busca, implica que era depois de cair da noite e que fez a viagem de volta no escuro. No entanto, ele não o fez a contragosto, mas regozijo.

    Depois de ter sido perdido, procurou e encontrou, um regresso seguro das ovelhas foi comemorado. Em sua alegria por encontrar as ovelhas em falta, o pastor chamou os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!" Os escribas e fariseus, embora relutante em ser pastores, mesmo em suas mentes para fins de ilustração, teria compreendido plenamente o valor monetário de ovelhas, uma vez que eles eram "amantes do dinheiro" (Lc 16:14). Eles teriam compreendido a celebração alegre, que teria se seguiu quando o pastor voltou com a ovelha perdida. Eles concordaram que, eticamente, perseguição implacável do pastor da ovelha perdida era sua obrigação.

    Após ter chamado os escribas e fariseus para a história, o Senhor entregou um pedido devastador para eles. Eu digo a você , Ele declarou solenemente, que da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento . O contraste entre os escribas e fariseus, que eram indiferentes ao sofrimento dos perdidos, e Deus, que os procura e se alegra quando são encontrados, é impressionante. Que aqueles que dizia representar oficialmente Deus não entendeu sua missão ou compartilhar sua alegria com a recuperação dos pecadores perdidos revela que seu pensamento era estranho à Sua. Os escribas e fariseus viviam dentro dos estreitos limites da superficialidade e trivialidade enquanto todos ao seu redor almas foram perecendo. Eles eram hipócritas, falsos pastores que não sabiam nada da compaixão, carinho, coração de Deus de amor; eles foram retratados pelas noventa e nove auto pessoas —Justo que não viamnecessidade de pessoal arrependimento e trouxe nenhuma alegria para o céu.

    A história também contém conotações cristológicas. Deus encarnado em Jesus Cristo é o bom pastor (Jo 10:11, Jo 10:14), que veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). Ele tem compaixão de pecadores perdidos, a quem ele comparou a ovelhas sem pastor (Mt 9:36;. Mc 6:34), e suportaram a carga completa de seu retorno a Deus, dando Sua vida por eles (Jo 10:11 ; conforme Is 53:4-6; 1 Pedro 2: 24-25.)

    O PERDIDO COIN

    Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido!" Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença do anjos de Deus por um só pecador que se arrepende. (15: 8-10)

    Tal como a primeira história, esta também ocorre em uma aldeia. Como faz a parábola anterior, este apresenta uma pessoa pobre de baixa posição social diante de uma crise, uma grande mulher que perdeu uma moeda de grande valor.

    Se os escribas e fariseus foram insultados que Jesus pediu-lhes para pensar como um pastor, exortando-os a imaginar-se no lugar de uma mulher era um insulto ainda maior. Pastores foram considerados impuros, e em que a cultura de dominação masculina mulheres foram consideradas insignificantes e não é digno de respeito. Deve-se notar que, enquanto os escribas e fariseus ressentia de ser comparado a um pastor e uma mulher, o próprio Deus não o fez. No Salmo 23, Ele não só se julgou como um pastor, mas também como uma mulher (v. 1) (v 5;. Preparar uma mesa era o trabalho das mulheres), enquanto em seu lamento sobre Jerusalém, Jesus retratado a si mesmo como uma mãe galinha (Lc 13:34). Foi a misericórdia que levou Jesus para assaltar seu orgulho tolo, uma vez que apenas os humildes podem ser salvos (Mt 5:5; Mt 25:31; Lc. 2: 10-14; 1Pe 1:121Pe 1:12; Ap 3:5; 5: 8-14).

    Indiciamento dos escribas e fariseus do Senhor era claro e inelutável. Como eles poderiam afirmar a responsabilidade ética de um pastor para procurar a ovelha perdida e uma mulher para procurar uma moeda perdida, enquanto condenando-o por tentar recuperar almas perdidas? Como eles poderiam entender as alegrias dos homens e mulheres humildes em uma aldeia sobre a recuperação de temporais, e absolutamente não conseguem compreender a alegria de Deus no céu sobre a salvação eterna?

    Os elementos teológicos e cristológicas deste breve parábola são claras. A mulher representa Deus em Cristo buscando pecadores perdidos no fissuras, poeira e restos de um mundo sujo de pecado. Ele iniciou a busca por esses pecadores que pertencem a Ele através da Sua escolha soberana deles, uma vez que, como o sem vida, moeda inanimado, eles não podem fazer nada por conta própria (Ef. 2: 1-3).Jesus veio todo o caminho do céu à terra para procurar seus entes perdidos, perseguindo os pecadores em todos os cantos escuros, e, em seguida, brilhando a luz do evangelho da glória:; em (2 Cor 4 5-6 1Tm 1:111Tm 1:11.). eles. Tendo encontrado o pecador perdido, Deus em Cristo restaura-lo a Seu tesouro celestial, e, em seguida, expressa alegria no qual os habitantes sagrados do céu share.

    Recuperar o perdido requer graça caro. O Filho de Deus sem pecado tornou-se um homem, viveu com os pecadores, suportou a ira de Deus sobre o pecado na cruz e ressuscitou no triunfo da sepultura.Nenhum dos falsos deuses das religiões do mundo são como o Deus vivo e verdadeiro, que busca e salva os pecadores indignos porque Ele valoriza-los como Seus; que faz com que seus inimigos seus amigos para a alegria que Ele recebe em salvá-los.
    No entanto, a busca de Deus e salvar pecadores perdidos não acontece para além de seu arrependimento. Essa realidade não faz parte das histórias de Ovelhas e de moedas, uma vez que eles não são pessoas.É, no entanto, um tema da última e mais longa das três parábolas neste capítulo, o conto de dois filhos e um pai amoroso (11-32 vv.), Que é o assunto do próximo capítulo deste volume.

    91. A historia dos dois filhos(Lucas 15:11-32)

    E Ele disse: "Um homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da herança que cabe a mim. " Assim, ele repartiu sua riqueza entre eles. E não muitos dias depois, o filho mais novo reuniu tudo e fui em uma viagem para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo soltos. Agora, quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome ocorreu naquele país, e ele começou a ser pobres. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos.E ele teria prazer encheu o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém dava nada para ele. Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" Então, ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 11-32).

    O Senhor Jesus Cristo era o contador de histórias mestre. Suas histórias eram analogias inigualáveis ​​esclarecendo a verdade espiritual. Apesar de terem, acima da superfície, profundo significado espiritual relativo ao reino de Deus e da salvação, que eram, em si mesmos, histórias extraídas da experiência vida cotidiana que os ouvintes poderiam se relacionar. Até mesmo as histórias de Cristo ficcionais, como o resto da Bíblia, estão em contraste com as falsas religiões, quase todos os que desenham as suas características de mito e fantasia. A Bíblia é um livro mundo real, fiel à verdade e à experiência humana comum. Mesmo quando os significados das histórias do Senhor foram projetados para esconder a verdade de quem tinha rejeitado (13 13:40-13:15'>Mt 13:13-15; Jo 12:1; conforme Lv 19:1; Ml 1:1; Mt 15:4]), enquanto seu pai ainda estava vivo. Desde que seu pai manteve o controle e fiscalização da propriedade, desde que ele viveu (conforme v. 31), ele estava no caminho dos planos de seu filho. Ele queria que a sua liberdade de deixar a família e satisfazer seus próprios desejos egoístas. Normalmente um filho que se envergonhado por fazer tal pedido teria sido publicamente humilhado por seu pai, talvez deserdado, ou possivelmente até mesmo demitido da família e considerado morto (conforme vv. 24, 32).

    Outra prova da irresponsabilidade do filho vem do uso do termo ousias ( imobiliárias ), usado somente aqui no Novo Testamento, em vez de o termo usual para herança, klēronomia (12:13 20:14-21:38 Matt.; Mc 12:7, Mt 25:26;. Mt 26:31; Lc 1:51; Jo 11:52; At 5:37). Através de sua imprudente, um desperdício, debochado estilo de vida, incluindo consorciar com prostitutas (30 v.) —ele Desperdiçou sua fortuna.

    Prazeres do pecado são fugazes (He 11:25), no entanto, e quando o último de seu dinheiro tinha desaparecido, a festa tinha acabado. Seus antigos amigos, que tinham de bom grado binged com ele, não tinha mais utilidade para ele uma vez que ele tinha gasto tudo . Difícil nos saltos de sua falência virtual veio outro desastre, este não de sua própria criação: uma grande fome ocorreu naquele país . A fome era um temido e mortal flagelo que era muito comum no mundo antigo. Fome levou tanto Abraão (Gn 12:10) e Jacó e sua família (Gn 47:4; 2Rs 4:382Rs 4:38; 2Rs 8:1; At 11:28), muitas vezes com consequências terríveis, incluindo-canibalismo (II Reis 6:25-29).

    Pela primeira vez em sua vida , ele começou a ser pobres (lit., "vir até breve", ou, "estar na necessidade"). Suas próprias decisões ruins, juntamente com a crise externa grave provocada pela fome, levou-o a um nível inimaginável de desespero. Ele havia abandonado sua família, e seus supostos amigos o havia abandonado. Ele era um estranho em uma terra estrangeira, sem ter para onde ir e ninguém a quem recorrer para pedir ajuda. Ele estava sem dinheiro, desamparados, sem recursos. Buscando prazer desenfreado, concupiscências inabalável, e comportamento sem restrições, ele acabou em vez de dor, vazio à beira da morte. No entanto, apesar de suas circunstâncias terríveis, ele ainda não estava pronto para humilhar-se, voltar para casa, buscar a restauração, e enfrentar as conseqüências de seu comportamento vergonhoso.

    Em vez disso, ele veio com um plano desesperado. Ele foi e empregar-se com um dos cidadãos daquele país , que o mandou para os seus campos a guardar porcos . Para um judeu para rebanho de suínos em um país Gentil foi uma das ocupações mais degradantes que se possa imaginar. Os escritos rabínicos pronunciou uma maldição sobre os envolvidos com suínos (Leon Morris, O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 241). A palavra contratado é um trecho para o que Jesus queria dizer, uma vez que traduz uma forma do verbo kollaō , que literalmente significa "colado". Este não era um contrato de trabalho. Ele era um mendigo e como mendigos persistentes em todo o mundo, ele provavelmente se agarrou a este homem e não deixou eu ir. Para livrar-se dele, o homem iria mandá-lo para alimentar os porcos, talvez com a intenção de pagar-lhe qualquer coisa. Ele foi reduzida para lutar contra os porcos para os pods que elesestavam comendo . Estes foram, provavelmente, vagem de alfarroba, que são praticamente não comestíveis para os seres humanos (embora quando reduzido a pó, podem ser utilizadas como um substituto para o chocolate). Até mesmo suas tentativas de mendicância falhou, para que ninguém estava dando nada a ele .

    O comportamento do filho mais novo exemplifica desejos miseráveis ​​do pecador e sua situação ilustra graficamente situação desesperada do pecador. Pecar contra Deus é rebelar-se contra a sua paternidade, desdenham Sua honra e respeito, rejeitam o Seu amor, e rejeitar a Sua vontade. Pecadores não arrependidos evitar toda a responsabilidade e prestação de contas a Deus. Eles negam o seu lugar, odiá-lo, queria que ele não existisse, se recusam a amá-Lo, e desonrá-Lo. Eles levam os dons que Ele lhes deu e desperdiçam-los em uma vida de auto-indulgência, dissipação e luxúria desenfreada. Como resultado, eles encontram-se espiritualmente falida, vazio, destituído, sem ninguém para ajudar, para onde se voltar, e de frente para a morte eterna. E, quando todas as estratégias de auto-ajuda falhar, o pecador atinge o fundo do poço. Há apenas uma solução para aqueles que, como este jovem, se encontram em tal situação, que a próxima cena na parábola revela.

    A Arrependimento Vergonhoso

    Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados '"(15: 17-19).

    Nas profundezas de sua desesperança e desespero, o filho mais novo, enfrentando a fome, caiu em si e se lembrou de seu pai rico e generoso. "Quantos empregados de meu pai têm pão mais do que o suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! " ele se lembrou. Essa declaração revela ainda mais o seu conhecimento do gracioso, natureza compassiva de seu pai. homens contratados eram diaristas que eram, em geral não qualificada e pobres, vivendo o dia-a-dia sobre os empregos temporários que poderiam encontrar em qualquer salários que foram oferecidos (conforme 13 40:20-14'>Mt 20.: 13-14).Reconhecendo a realidade de que essas pessoas fariam parte da sociedade, a lei do Velho Testamento os protegeu e exigiu seus salários a serem pagos em tempo hábil (conforme Lv 19:13; Deuteronômio 24:14-15..). Mas como o filho conhecia bem e recordou, seu pai ultrapassou generosamente os requisitos da lei, certificando-se de que os homens que ele contratou tinha mais do que pão suficiente . Essa recordação lhe deu esperança e, sem outra opção, com o que os escribas e fariseus veria audácia como ousado, ele decidiu se levantar e ir para o seu pai . O pior que poderia acontecer seria mais grave do que o que ele enfrentou, mas ele esperava, pelo menos, a ser tratada com a mesma misericórdia e compaixão com que seu pai sempre tratou seus diaristas.

    Com isso em mente, ele ensaiou uma breve confissão a oferecer quando ele chegou em casa: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" O melhor que ele poderia ter esperado, após humildemente confessando seu pecado vergonhoso, era para ser autorizado a trabalhar em direção a restituição (conforme Mt 18:26) de tudo o que ele tinha perdido e depois disso Esperamos ser conciliado com o pai. Os escribas e fariseus teriam concordado que precisava confessar, arrepender-se, ser humilhado, envergonhado, e talvez receber o perdão e misericórdia, mas só depois de fazer a restituição integral. Em seu pensamento, as pessoas ganham o seu caminho de volta de vergonha.

    As ações do filho mais novo imaginar o tipo de arrependimento que pode levar à salvação. Ele caiu em si e percebeu que sua situação era desesperadora. Lembrou-se de seu pai bondade, compaixão, generosidade e misericórdia e de confiança neles. Da mesma forma, o pecador arrependido faz um balanço de sua situação e reconhece sua necessidade de se converter do seu pecado. Ele percebe que não há ninguém a quem recorrer exceto o Pai a quem ele envergonhou e desonrou e pela fé, sem nada para oferecer, a Ele se dirige para o perdão ea reconciliação com base em Sua graça. O filho reconhecido a seu pai que ele havia pecado contra o céu (a frase grega também poderia sugerir que ele viu seus pecados como se acumulando tão alto quanto o céu; conforme Ed 9:6, Sl 51:14, Sl 51:17; Is 1:16-18; Is 55:6, Ez 18:32; Ez 33:19; Jonas 3:5-10.). Em arrependimento do Novo Testamento foi fundamental para a pregação do evangelho de João Batista (Lucas 3:3-9), Jesus (Mt 4:17; Lc 5:32; Lc 13:3; 24: 46-47), dos apóstolos (Mc 6:12), e da igreja primitiva (At 2:38; At 3:19; At 5:31; At 8:22; At 17:30; At 20:21; At 26:20; 2Co 7:92Co 7:9). O arrependimento não deve ser interpretado como um meritório trabalho de pré-salvação, já que, embora exigido do pecador, ele deve ser concedido por Deus (At 11:18; Rm 2:4.).

    Partindo do princípio de que ele teria que trabalhar para fazer a restituição, o filho mais novo não esperava ser recebido de volta imediatamente para a família como um filho, ou mesmo como um dos empregados domésticos. Ele só esperava que seu pai estaria disposto a aceitá-lo como um de seus homens contratados . Seu estilo de vida vazia havia lhe cheio de remorso pelo passado, dor no presente, bem como a perspectiva sombria de ainda mais sofrimento no futuro, como ele trabalhou o resto de sua vida para ganhar aceitação. Mas, como se viu, ele subestimou drasticamente seu pai.

    O PAI

    Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. (15: 20-24)

    Como a história vergonhosa de seu filho perdido, aos olhos dos líderes religiosos, a história do pai se desdobra em três etapas vergonhosas: a recepção vergonhoso, uma reconciliação sem vergonha, e uma alegria sem vergonha.

    Uma recepção Vergonhoso

    Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho "(15: 20-21).

    Forçado a sua única opção, o filho mais novo de esperança levantou-se e foi para seu pai . A recepção devia receber estava além de sua imaginação, e chocou e surpreendeu aqueles legalistas a quem a história foi dirigida. A recepção inesperada começou a se desenrolar quando ele ainda estava muito longe . Antes de entrar na aldeia Jesus disse seu pai o viu , o que indica que ele estava assistindo, esperando, sofrendo em silêncio, esperando-se que um dia seu filho vergonhoso iria voltar. Os escribas e fariseus teria esperado que, se o filho fez o retorno, o pai, para manter a sua própria honra, que inicialmente se recusam a vê-lo. Em vez disso, ele iria fazê-lo sentar-se na aldeia de fora do portão da casa da família para os dias em vergonha e desgraça. Quando ele finalmente conceder seu filho uma audiência, que seria uma recepção fria como o filho se humilhou diante de seu pai. Ele seria esperado que dizer ao filho o que funciona ele precisa executar para fazer a restituição integral para sua prodigalidade, e por quanto tempo, antes que ele pudesse se reconciliar como um filho a seu pai. Tudo isso era coerente com o ensinamento dos rabinos que o arrependimento era um bom trabalho realizado pelos pecadores que poderia, eventualmente, ganhar favor e perdão de Deus.

    Mas essa expectativa cultural foi quebrado por Jesus quando Ele disse que o pai, ao ver seu filho, sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o . Foi, obviamente, representada como a luz do dia, já que ele não teria sido capaz de ver seu filho em qualquer grande distância à noite. A aldeia teria sido movimentado com a atividade, eo pai estava determinado a alcançar seu filho antes que ele entrou na aldeia, com a intenção de protegê-lo da vergonha das provocações, desprezo, e abuso que seriam empilhados em cima dele pelos aldeões tão logo o reconheceu. O pai compaixão por seu filho moveu-o à acção perante o abuso poderia começar.

    Para o espanto dos ouvintes do Senhor, os detalhes da história transmitir que o pai tomou vergonha do filho sobre si mesmo e, em seguida, imediatamente reconciliou-o para a honra plena da filiação.Incrivelmente, este humilhante vergonhoso é visto em sua ânsia de alcançá-lo, porque ele correu ao encontro de seu filho. Nobres do Oriente Médio não são executados. E correu traduz uma forma do verbo grego trecho , que foi usado de uma corrida em 1Co 9:24 e 26. Determinado a chegar ao seu filho antes que ele entrou na aldeia recebeu as provocações da cidade, o pai, literalmente, correu para ele .Para um homem de seu status e importância para ser executado em público foi, e ainda é, algo inédito. Corrida exigiu recolhendo as longas vestes usadas por homens e mulheres e por conseguinte, expondo as pernas, o que foi considerado vergonhoso. Ele tornou-se naquele momento o objeto de vergonha de tomada de vergonha de si mesmo para evitar a vergonha para seu filho. Ainda mais chocante foi o que ele fez quando chegou ao pródigo; ele abraçou-o , apesar de sua imundície empobrecida e os trapos vis que ele usava e repetidamente o beijou . Esse gesto de aceitação, amor, perdão e reconciliação teria chocado ainda mais os escribas e fariseus. Aqui nesta pai do Senhor Jesus Cristo se apresenta, o que deixou a glória do céu, veio à Terra e deu à luz a vergonha e humildade para abraçar os pecadores arrependidos, que vêm a Ele com fé, e dar-lhes completo perdão e reconciliação.

    Recepção impressionante do filho pelo pai terrivelmente ofendido ocorreu exclusivamente pela graça de que o pai, para além de quaisquer obras por parte do rapaz. Quando ele finalmente conseguiu falar e fazer seu discurso ensaiado, "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho ", ele deixou de fora a última frase fundamental, "trata-me como um dos teus jornaleiros." Por quê? Porque não havia necessidade de trabalhar para ganhar restauração e reconciliação. Seu pai tinha recebido de volta como um filho. Ele não tem que rastejar de volta um dia de cada vez nas graças de seu pai, mas foi imediatamente perdoado, dada a misericórdia, e já reconciliados. A recepção do filho é uma ilustração verdadeira dos crentes, que vêm em, pelo arrependimento e fé voltada para Deus, pedindo a Sua graça e perdão, independentemente das obras-e recebendo a plena filiação.

    A Reconciliação Shameless

    Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; (15:22)

    O pai, então, deu evidência visível de sua reconciliação com seu filho. Suas ações teria ainda mais chocado aqueles ouvir essa história. Eles teriam encontrado incompreensível que ele iria derramar honras sobre o filho que tinha vergonha e desonrado ele. Virando-se para os domésticos escravos que o tinham seguido, enquanto corria ao encontro de seu filho, disse ele, antes de tudo, "rapidamente , sem demora, trazer para fora a melhor roupa e vistam nele. " A melhor ou mais importante robe pertencia ao patriarca, e foi usado apenas nas ocasiões mais significativas. Ele estava prestes a ligar para um grande, festa de gala, mas ele deu a seu filho a roupa que ele teria normalmente usado para um evento como esse. O anel era o anel do pai, que tinha o brasão da família e foi usado para carimbar o selo de cera em documentos para autenticá-los. Significava bestowing de privilégios, direitos e autoridade do pai sobre o filho. Sandals , não geralmente usadas pelos escravos, expressava a sua completa restauração à filiação. Assim como o filho voltou para seu pai com nada, por isso, os pecadores arrependidos de mãos vazias abordar o seu Pai celestial, que não justifica o auto-justos, mas o ímpio (Rm 4:5.), ou 28 a visita de uma pessoa importante (conforme 1 Sam.: 24). Ao encomendar os seus servos para prepará-lo para que os convidados pudessem comer e celebrar , o pai revelou o quão importante o seu filho tinha se tornado. Uma vez que um novilho gordo poderia alimentar até duas centenas de pessoas, toda a aldeia teria sido convidado. O pastor tinha encontrado um animal, a mulher um objeto inanimado, e eles comemorado com alguns de seus amigos. Mas o pai tinha encontrado o seu filho , que estava morto e havia voltar à vida; quem estava perdido , mas agora tinha sido encontrado , e toda a aldeia começaram a comemorar com ele. Todos os três celebrações refletem alegria de Deus na recuperação divina de pecadores perdidos (veja a discussão de que a verdade no capítulo anterior deste volume). E este partido, como os dois primeiros, na realidade, não honrou o encontrado, mas o localizador, que procurou seu filho e deu-lhe plena reconciliação através do seu perdão misericordioso e gracioso amor.

    O FILHO MAIS 5ELHO

    E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 25-32).

    Alguns, de forma simplista, argumentaram que o filho mais velho representa os cristãos, já que ele permaneceu em casa e foi para fora obediente ao seu pai. Na realidade, porém, ele representa os legalistas apóstatas, sob a forma de os escribas e fariseus. Papel vergonhoso do filho mais velho pode ser visto sob dois aspectos: sua reação verdadeiramente vergonhoso, vergonhoso e resposta percebida de seu pai.

    A Reação Vergonhoso

    E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' (15: 25-30)

    filho mais velho estava fora no campo durante todo o dia a supervisão dos trabalhadores e não tinha conhecimento do retorno de seu irmão e da festa subsequente. Quando ele veio do campo e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças . Que ele não sabia nada sobre a reconciliação e não tinha ouvido os sons da festa mais cedo indica o enorme tamanho da propriedade da família projetado para a história. Surpreendido em encontrar uma celebração em toda a aldeia em andamento que não sabia nada sobre, ele convocou um dos servos (talvez um dos rapazes rondando as franjas do partido) e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser . Ele não estava no circuito em relação ao partido, embora como o primogênito a responsabilidade para o planejamento que deveria ter caído com ele. Além disso, foram seus recursos, de sua parte da herança, que estavam sendo usados ​​para a festa, ele ainda não tinha sido consultado. Legalmente, seu pai não tem que ter a sua permissão para utilizar os recursos, mesmo que ele já havia dispersado a ele os dois terços restantes da propriedade. Como observado acima, o pai manteve o controle (de acordo com o princípio jurídico conhecido como usufruto) da propriedade, desde que ele viveu. Mas o fracasso de seu pai para consultá-lo indica mais uma vez que o irmão mais velho não tinha nenhuma relação com ele ou seu irmão mais novo. Em termos de seu relacionamento com sua família, ele era metaforicamente, bem como, literalmente, muito longe em um campo.

    A resposta do servo, "Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo", deveria tê-lo cheio de alegria que seu irmão havia retornado e seu pai estava a ser devidamente homenageado por sua generosidade . Em vez disso, ultrajado e enfureceu-o que seu pai tinha recebido o filho pródigo de volta em tudo. Pior ainda, de sua perspectiva foi a constatação de que o seu pai já tinha reconciliado com seu irmão (a palavra grega traduzida sãos e salvos é usado na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, para referir-se a paz, e não apenas a saúde física), em vez de fazê-lo trabalhar para fazer a restituição de seus resíduos e do pecado.

    Há anos que se rebelam mais velho tinha conseguido esconder seus verdadeiros sentimentos de ressentimento em relação a seu pai e irmão. Tudo junto, porém, ele tinha sido mau como seu irmão, só para dentro, não para fora. Mas este evento expôs sua atitude real. Em uma explosão de exposição pública do ódio privado de longo cultivado, ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em para comemorar com os outros. Ele não podia se alegrar com a recuperação de seu irmão perdido, porque ele não tinha amor por seu pai. Ele não conseguiu entender o favor imerecido, livre perdão e libertação de vergonha pelas ações de o ofendido dotado de autoridade para perdoar.

    Os escribas e fariseus teria aplaudido sua reação. Finalmente, eles devem ter pensado, alguém está defendendo a honra e agindo corretamente com raiva sobre o pecado vergonhoso do filho e vergonhoso o perdão do pai. Eles teriam considerado ações de seu pai ultrajante e vergonhoso, da mesma forma que eles consideravam de Cristo associar-se com os cobradores de impostos e pecadores ímpios. E imaginando eles, o filho mais velho era um legalista hipócrita, fazendo o que se esperava dele do lado de fora, mas por dentro preenchido com pecados secretos, como o rancor, ódio, ciúme, raiva e luxúria (Mt 23:28). A verdade é que ele era mais profunda e verdadeiramente perdido do que seu irmão mais novo perdulários, porque ele passara a vida convencer a si mesmo e aos outros que ele era bom e moralmente correta. Isso tornou impossível para ele reconhecer que ele era, na realidade, um pecador miserável. Assim foi com os escribas e fariseus, que eram "justos" que ao contrário de "pecadores" não cheguem ao arrependimento (Mt 9:13).

    Em contraste com seu legalismo duro e mostrando a mesma paciência compassivo que ele tinha para com o seu filho mais novo, seu pai saiu e começou suplicando-lhe para vir para a celebração. A ação do pai simbolizava Deus em Jesus Cristo articulado com os pecadores (conforme Ez 18:31;. Ez 33:11; Lc 19:10) para vir para a salvação. Isso mais uma vez teria surpreendido os judeus hipócritas, que teria esperado o filho mais velho a ser homenageado por sua falta de vontade de se misturam em uma celebração para um pecador liderada por uma série cujo amor dominado sua devoção à lei.

    Todos raiva reprimida do filho mais velho, amargura e ressentimento derramado em um discurso que ignorou honra tanto de seu pai e a bênção de seu irmão. Desrespeitosamente se recusar a dirigir a ele com o título de "Pai", ele sem rodeios disse a seu pai: "Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir ( Douleuō ; para servir como um escravo) . you " Para ele, seus muitos anos de trabalho sob o seu pai tinha sido nada, mas a escravidão. Não havia amor ou respeito por seu pai, apenas trabalhar e trabalho penoso, à espera de que ele morresse para que ele pudesse herdar. Torna-se claro que ele queria exatamente o que seu irmão mais novo queria, tudo o que ele poderia obter da propriedade para seu próprio uso, mas escolheu um caminho diferente para a sua obtenção. Então, em uma expressão clássica de hipocrisia farisaica, declarou, "Eu nunca negligenciou um comando de vocês" (Lc 18:21). Refletindo a incrível capacidade de auto-engano exibido por hipócritas que pensam que são bons, ele viveu sob a ilusão de que ele nunca havia negligenciado qualquer um dos mandamentos de seu pai. O contraste é implícita entre o seu comportamento supostamente perfeito e comportamento vergonhoso de seu pai em seu tratamento leniente de seu filho mais novo. O filho mais velho viu-se como um dos "noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lc 15:7). Riquezas de Deus foram dadas em maior abundância e clareza para os judeus, e especialmente os próprios líderes que se orgulhavam de seu conhecimento das Escrituras.

    Declaração de conclusão do pai, "Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, e estava perdido e foi encontrado", retoma o tema de todas as três parábolas na alegria do presente capítulo por Deus a recuperar os pecadores perdidos. O filho mais novo simboliza aqueles que buscam a salvação de Deus pela graça, o filho mais velho daqueles que buscam a salvação pelas obras.

    Eu dou um relato mais completo desta maravilhosa parábola em meu livro A historia dos dois filhos(Nashville: Tomé Nelson, 2008). Nesse livro eu escrevi o seguinte em relação à da vida real chocante que termina a parábola de Jesus:

    Com essas palavras [v. 32], a parábola do filho pródigo terminou, mas como um arranjo musical sem, satisfazendo resolução final acorde. Sem mais palavras, e Jesus simplesmente se afastou do local público onde Ele estava ensinando. Ele se mudou para um contexto mais privada com seus próprios discípulos, onde começou a dizer-lhes uma parábola totalmente novo. A narrativa reflete a mudança no versículo 33. "Ele também disse aos seus discípulos:« Havia um homem rico ... '"
    Isso é impressionante. O final é a coisa em cada história. Aguardamos com expectativa para o final. É tão vital que alguns leitores não podem resistir voltando-se para o final para ver como a trama se resolve antes de ler a história real. Mas esta história nos deixa pendurado. Na verdade, a história do Filho Pródigo termina de forma tão abrupta que um crítico textual com uma baixa visão das Escrituras poderia muito bem sugerir que o que temos aqui é apenas um fragmento de história, inexplicavelmente inacabado pelo autor. Ou é mais provável que o final foi escrito para baixo, mas de alguma forma separada do manuscrito original e perdido para sempre? Há certamente deve ser um fim a esta história em algum lugar, certo?
    Mas o abrupto da final não nos deixa sem o ponto; ele é o ponto. Este é o golpe final de uma longa série de choques que foram construídas para contar a história de Jesus. De todas as reviravoltas surpreendentes e detalhes surpreendentes, esta é a surpresa culminando: Jesus maravilhosamente em forma o ponto e depois simplesmente foi embora sem resolver a tensão entre o pai e seu primogênito. Mas não há nenhum fragmento desaparecida. Ele deixou intencionalmente a história inacabada eo dilema inquieto. Ele é suposto fazer-nos sentir como se estivéssemos à espera de uma piada ou sentença final.

    Certamente as pessoas em público original de Jesus estavam de pé esquerdo com suas bocas abertas, como Ele se afastou. Eles devem ter perguntavam uns aos outros a mesma pergunta que está na ponta de nossas línguas, quando lemos hoje: O que aconteceu? Como é que o filho mais velho responder? Qual é o fim da história? Os fariseus, de todas as pessoas gostariam de saber, porque o filho mais velho representado los claramente.

    É fácil imaginar que os convidados na história estaria ansioso para ouvir como tudo acabou. Eles estavam todos ainda dentro na celebração, esperando o pai voltar para dentro. Quando ele deixou o partido de forma tão abrupta, as pessoas concluem que algo sério estava acontecendo. Em uma situação da vida real, como este, que começaria a ser sussurrada entre os convidados que o irmão mais velho estava lá fora, muito irritado que as pessoas estavam comemorando algo tão condenável quanto o imediato perdão incondicional, atacado de um filho que teve se comportou tão mal como o filho pródigo. Todo mundo gostaria de estudar a expressão do pai quando ele voltou para dentro para tentar detectar alguma pista sobre o que aconteceu. Isso é exatamente a nossa resposta, como ouvintes história de Jesus.

    Mas com toda essa expectativa reprimida, Jesus simplesmente se afastou, deixando o conto de suspensão, inacabado, sem solução.
    Aliás, Kenneth E. Bailey, um comentarista presbiteriano que era fluente em árabe e um especialista em literatura do Oriente Médio (ele passou 40 anos vivendo e ensinando o Novo Testamento no Egito, Líbano, Jerusalém e Chipre) fornece uma análise fascinante da literatura estilo da história do Filho Pródigo. A estrutura da parábola explica por que Jesus deixou inacabado. Bailey demonstra que a parábola divide-se naturalmente em duas partes quase iguais, e cada parte é sistematicamente estruturado em um tipo de padrão espelhado (ABCD-DCBA) chamado de chiasm . É uma espécie de paralelismo que parece praticamente poético, mas é um dispositivo típico em prosa Oriente Médio para facilitar a contar histórias.

    A primeira meia, onde o foco é totalmente no irmão mais novo, tem oito estrofes ou estrofes, e neste caso os paralelos descrever o progresso do filho pródigo de partida para retornar:

    Então Ele disse: "Um homem tinha dois filhos .

    A. Morte-- E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. " Assim, ele repartiu-lhes os seus meios de subsistência .

    B. Tudo é perdido- dias e não muitos depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens com vida pródigo. Mas quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome naquela terra, e ele começou a passar necessidade .

    C. Rejection- Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos. E ele ficaria feliz em ter enchido o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada .

    D. problema- Mas quando voltou a si, ele disse: 'Quantos de servidores contratados de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui morro de fome!

    D. A Solu�o me levantarei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. -Me como um dos teus trabalhadores. "Então ele se levantou e foi para seu pai .

    C. Acceptance- Mas quando ele ainda era um ótimo longe, seu pai o viu e teve compaixão, correu e caiu sobre seu pescoço e beijou-o .

    B. Tudo é Restored- E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa e vistam nele, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés .

    A. Resurrection- e trazer o novilho cevado aqui e matá-lo, e vamos comer e ser feliz; porque este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado '. E começaram a regozijar-se ".

    O segundo turnos de meia foco para o irmão mais velho e progride através de um padrão chiastic similar. Mas termina abruptamente após a sétima estrofe:

    A. Ele está Aloof- "E o seu filho mais velho estava no campo. E quando veio, e chegou perto da casa, ouviu a música e as danças. Então, ele chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo .

    B. Seu irmão; Paz (a festa); Irrite E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e porque o recebeu são e salvo, seu pai matou o vitelo gordo'. Mas ele se indignou e não queria entrar .

    C. Costly AmorPortanto o seu pai saiu e insistiu com ele .

    D. As minhas ações, minha Pay Então ele respondeu e disse a seu pai: "Eis que há tantos anos, tenho vindo a servir-lhe; Eu nunca transgrediu seu mandamento a qualquer momento; e ainda assim você nunca me deste um cabrito, que eu me regozijar com os meus amigos .

    D. suas ações, seus Pay 'Mas assim que esse teu filho, que desperdiçou os seus meios de subsistência com as meretrizes, mataste o novilho gordo para ele.'

    C. Amor— Costly E ele disse-lhe: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que eu tenho é seu .

    B. Seu irmão; Seguro (a festa); Alegria — Ele estava certo de que devemos fazer feliz e ser feliz, para o seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado ".

    A. O Missing Terminando

    O fim da parábola é deliberAdãoente assimétrico, como se a colocar uma pressão adicional sobre a falta de resolução. O final simplesmente não está lá.
    Estamos suposto perceber isso. Desde que a história pára abruptamente com um tal apelo do concurso, cada ouvinte deveria tomar esse fundamento para o coração, meditá-la, personalizá-lo, e ver a razoabilidade suave de abraçar a alegria do pai na salvação dos pecadores. E, francamente, ninguém precisava desse tipo de auto-exame honesto mais do que os legalistas escribas e fariseus a quem Jesus contou a história. A parábola era um convite antes de tudo para eles a abandonar seu orgulho e auto-justiça e reconciliar com caminho da salvação de Deus. Mas, além disso, o mesmo princípio aplica-se a todos os outros, também, dos pecadores devassa como o filho pródigo para hipócritas como o irmão mais velho, e todos os tipos de pessoas no meio. Assim, todo aquele que ouve a história escreve o seu próprio final pela forma como reagimos à bondade de Deus para com os pecadores.

    É uma forma engenhosa para terminar a história. Ele nos deixa querendo para escrever o final que gostaríamos de ver. Qualquer pessoa cujo coração não estiver endurecido pelo ressentimento farisaico deveria apreender algo na parábola sobre a glória da graça de Deus em Cristo, especialmente o Seu perdão amoroso e aceitação contente de coração dos pecadores penitentes. A pessoa que pega mesmo um vislumbre do que a verdade, certamente, querer escrever algo de bom como este:
    Em seguida, o filho mais velho caiu de joelhos diante de seu pai, dizendo: "Arrependo-me para o meu coração amargo, sem amor, para o meu serviço hipócrita, e para o meu orgulho e auto-justiça. Perdoe-me, pai. Faça-me um filho verdadeiro, e leve-me para dentro para a festa. "O pai então abraçou seu filho primogênito, sufocou-o com chorosos, beijos agradecidos, levou-o para dentro, e fazendo-o sentar ao lado de seu irmão na dupla lugares de honra. Todos eles se alegraram juntos e o nível de alegria [at] que já surpreendente celebração de repente dobrou. Ninguém ali jamais esqueceria aquela noite.
    Isso seria o final perfeito. Mas eu não posso escrever o final para qualquer outra pessoa, inclusive os escribas e fariseus. Eles escreveram seu próprio final, e era nada parecido com esse.

    O FIM TRÁGICO

    Não se esqueça que Jesus disse a este o fim-abrupto principalmente para o benefício dos escribas e fariseus, incluindo-parábola. Foi realmente uma história sobre eles. O irmão mais velho os representava. A resolução enforcamento ressaltou a verdade de que o próximo passo era deles. Fundamento proposta final do pai era próprio apelo suave de Jesus para eles. Se eles tivessem exigiu saber o final da parábola no local, Jesus poderia muito bem ter dito a eles: "Isso é com você." A resposta final dos fariseus a Jesus iria escrever o final da história, na vida real.
    Nós, portanto, saber como o conto realmente terminou, então, não é? Não é um final feliz. Ao contrário, é uma outra volta enredo chocante. Na verdade, ele é o maior choque e indignação de todos os tempos.
    Eles mataram.
    Uma vez que a figura do pai da parábola representa Cristo e do irmão mais velho é um símbolo da elite religiosa de Israel, de fato, a verdadeira final para a história, como está escrito pelos escribas e fariseus si, deveria ler algo como isto: "A pessoa idosa filho estava indignado com o pai. Ele pegou um pedaço de madeira e espancaram até a morte na frente de todos ".
    Eu lhe disse que era um final chocante.
    Você pode estar pensando: Não! Isso não é como a história termina. Eu cresci ouvindo que parábola na escola dominical, e não é suposto ter um final trágico .

    Na verdade, parece que qualquer pessoa racional cuja mente e coração não está totalmente torcido por sua própria hipocrisia hipócrita quis ouvir a tal parábola com profunda alegria e gratidão santo a graça generosa que levanta um pecador caído backup, restaura-lo para a plenitude, e recebe-lo de novo em favor de seu pai. Qualquer indivíduo humilde de coração que se vê refletido na Prodigal entraria naturalmente para a alegria do pai e celebração, regozijando-se de Jesus iria pintar um retrato tão vívida da graça divina. Como vimos, desde o início, a mensagem clara da parábola é sobre como ansiosamente Jesus acolhe os pecadores. Deve terminar com alegria, não tragédia. Todos devem participar da comemoração.
    Mas o coração do irmão mais velho era claramente (embora secretamente até agora) endureceu contra o pai. Ele tinha guardado até anos no valor de ressentimento, raiva, ganância e auto-se-ao vestir favor de seu pai como um distintivo de legitimidade. Ele nunca realmente entendeu ou apreciado bondade de seu pai para ele; mas ele estava feliz em recebê-lo e leite, para tudo o que ele poderia sair dela. Ele completamente mal interpretado bondade de seu pai, pensando que era prova de sua própria dignidade; quando na realidade era uma expressão da do pai bondade. E assim que o pai mostrou tal favor pródiga ao irmão pródigo absolutamente indigno, o ressentimento do irmão mais velho fervida rapidamente sobre e seu verdadeiro caráter não pode ser escondida por mais tempo.

    Lembre-se, o irmão mais velho é um retrato dos fariseus. Sua atitude espelhado deles exatamente. Se o comportamento do filho mais velho parece terrível e difícil de entender para você e para mim, não foi de todo difícil de entender para os fariseus. Eles estavam mergulhados em um sistema religioso que cultivou precisamente esse tipo de perspectiva hipócrita, auto-congratulações, obstinado em relação à bondade e graça de Deus. Eles acreditavam que tinham o favor de Deus, porque eles tinham ganhado o, pura e simples. Então, quando Jesus mostrou favor para colecionadores arrependidos de impostos, prostitutas e outros delinquentes que claramente não merecem qualquer favor, os fariseus se ressentiu-lo. Eles acreditavam que a bondade de Jesus para com os pecadores humildes levou o brilho fora o emblema da sua superioridade, e tornaram-se irritado exatamente da mesma forma como o filho mais velho ficou zangado.
    Não parece notável que quando Jesus trouxe sua narração da parábola de tal abrupta fora a conta de completamente-Lucas final é totalmente silencioso em relação a qualquer tipo de resposta dos fariseus abandono parada? Eles sabiam muito bem que a mensagem da parábola visava eles e deveria ter vergonha deles. Mas eles não fez nenhuma pergunta, não fez nenhum protesto, não ofereceu comentário, pediu mais nenhuma elaboração. A razão é que eles entenderam a atitude do irmão mais velho já. Fazia sentido para eles. Talvez eles nem sequer sentem a falta de resolução com a mesma intensidade a maioria dos ouvintes fazer, porque para eles a queixa do irmão mais velho parecia perfeitamente razoável. A maneira como eles teria gostado de ver a história resolvido exigido do pai arrependimento. Em seu cenário ideal, o pai iria ver o ponto do filho mais velho, fazer um pedido público de desculpas para o filho mais velho, vergonha publicamente a Prodigal por seu comportamento tolo, e, em seguida, talvez até mesmo lançar o Pródigo para sempre. Mas os fariseus certamente viu a ponto de Jesus estava fazendo com suficiente clareza que eles sabiam a história nunca iria dar uma volta como que .

    Então, eles não disseram nada, pelo menos nada Lucas (guiada pelo Espírito Santo) considerou importante o suficiente para gravar para nós. Talvez eles simplesmente se virou e foi embora. Mais provavelmente, Jesus afastou-se deles.

    Na verdade, vamos supor que não há reticências a este ponto na cronologia da narrativa de Lucas. Lucas 15 termina onde a parábola do Filho Pródigo termina. Mas Lucas 16 continua com Jesus ainda falando. Este parece ser o registro de um longo discurso. E em Lc 16:1 diz: "Ora, os fariseus, que eram amantes do dinheiro, também ouviu todas estas coisas, e zombavam dele", significando que o ridicularizavam.

    Então, aparentemente, eles penduraram ao redor, talvez só na periferia, após a parábola do Filho Pródigo terminou abruptamente, implacável em sua oposição a Jesus. Na verdade, eles estavam mais determinados do que nunca para silenciá-lo, não importa o que ele tomou. E essa atitude é o que os levou a escrever para si o fim trágico para o maior parábola de todos os tempos.

    Ódio dos fariseus para Jesus cresceu a partir do dia em que ele disse-lhes a parábola até que chocou uma conspiração para matá-lo. "E os principais sacerdotes e os escribas buscavam como levá-lo à malandragem e colocá-lo à morte" (Mc 14:1; 2Co 5:212Co 5:21; Isaías 53) de Deus. Mas a morte até mesmo de Jesus não foi o fim da história. No túmulo poderia prender Jesus em suas garras. Ele ressuscitou dentre os mortos, significando que Ele havia conquistado o pecado, culpa e morte de uma vez por todas. Sua morte na cruz, finalmente produziu a expiação de sangue eficaz que tinha sido envolto em mistério para todas as idades, e Sua ressurreição foi a prova de que Deus aceitou.

    A morte de Jesus, portanto, prevista nos o que o sangue de touros e bodes nunca poderia realizar: a expiação completa e aceitável para o pecado. E a Sua perfeita justiça nos dá exatamente o que precisamos para a nossa redenção: a cobertura completa da perfeita justiça igual a própria perfeição divina de Deus.
    Portanto, não é verdadeira e abençoada resolução para a história depois de tudo.

    O CONVITE ABERTO

    O convite para fazer parte do grande banquete comemorativo ainda está aberta a todos. Estende-se até mesmo a você, caro leitor. E não importa se você é um pecador aberto como o filho pródigo, um segredo como seu irmão mais velho, ou alguém com as características de cada tipo. Se você é alguém que ainda está distante de Deus, Cristo pede que você a reconhecer a sua culpa, admitir a sua própria pobreza espiritual, abraçar o Pai celestial, e se reconciliar com Ele (2Co 5:20).

    E o Espírito ea noiva dizem: "Vem!" E quem ouve, diga: "Vem!" E quem tem sede venha. Quem quiser, receba de graça a água da vida. (Ap 22:17)

    Agora, desfrutar da festa. (Pp. 189-98. A ênfase no original).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    Lucas 15

    A alegria do pastor — Luc. 15:1-7

    A moeda que uma mulher perdeu e encontrou — Luc. 15:8-10 A história do pai amante — Luc. 15:11-32

    A ALEGRIA DO PASTOR

    Lucas 15:1-7

    Nenhum outro capítulo do Novo Testamento é tão conhecido e tão querido como o décimo quinto de Lucas. Foi chamado "o evangelho no

    evangelho". Como se contivesse a própria essência destilada das boas novas que Jesus precisou anunciar.

    Estas parábolas de Jesus surgiram de uma situação perfeitamente

    definida. Para os escribas e fariseus era uma ofensa que Jesus se associasse com homens e mulheres que, para os ortodoxos, estavam catalogados como pecadores. Os fariseus tinham uma classificação geral para as pessoas que não guardavam a Lei. Chamavam-nos gente da terra. E entre uns e outros havia uma grande barreira. Casar uma filha com um dos "da terra" era como entregá-la, atada e impotente, a um leão. As normas estabeleciam que: "Quando um homem pertence às pessoas da terra, não se lhe deve emprestar dinheiro, não se deve ouvir seu testemunho, não se deve confiar a ele um segredo, não se pode nomeá-lo guardião de um órfão, não se pode fazer custódio de recursos para a caridade, não se pode acompanhá-lo em uma viagem." Um fariseu estava proibido de ser hóspede de uma pessoa tal ou recebê-la em sua casa.

    Era proibido até, na medida do possível, ter negócios com ele, ou comprar dele ou vender a ele. Era o propósito deliberado dos fariseus

    evitar todo contato com as pessoas da terra, a gente que não observava os mínimos detalhes da Lei. Obviamente, estariam escandalizados até a

    medula pela maneira como Jesus andava com essas pessoas que não só se encontravam fora de suas relações, mas também eram pecadores cujo contato necessariamente corrompia. Entenderemos melhor estas

    parábolas se recordarmos que os judeus estritos diziam, não: "Há gozo no céu quando um pecador se arrepende", e sim "Há gozo no céu quando um pecador é destruído diante de Deus." Esperavam sadicamente não a salvação, e sim a destruição dos pecadores.

    Assim, pois, Jesus ensinou a parábola da ovelha perdida e da alegria do pastor. Ser pastor na Judéia era uma tarefa dura e perigosa. Os pastos eram escassos. A estreita meseta central tinha só uns poucos quilômetros de largura, e logo se precipitava nos penhascos selvagens e a terrível aridez do deserto. Não havia paredes de demarcação e as ovelhas vagabundeavam.

    George Adam Smith escreveu sobre o pastor: "Quando é encontrado em alguma alta planície através do qual as hienas gritam de

    noite, sem dormir, olhando ao longe, castigado pelo clima, armado, recostado em seu cajado e vigiando a seu rebanho esparso, cada uma de suas ovelhas em seu coração, compreende-se por que o pastor da Judéia

    saltou à frente na história de seu povo; por que deram seu nome ao rei e o fizeram símbolo da providência; por que Cristo o tomou como o modelo do auto-sacrifício."

    O pastor era responsável pessoalmente pelas ovelhas. Se se perdia uma, devia trazer de volta ao menos sua lã para demonstrar como tinha morrido. Estes pastores eram peritos em rastreamento, e podiam seguir

    os rastros da ovelha perdida por quilômetros nas colinas. Não havia nenhum pastor que não sentisse que seu trabalho de cada dia era dar sua vida por suas ovelhas. Muitos dos rebanhos pertenciam à comunidade,

    não a indivíduos e sim a aldeias. Dois ou três pastores estavam a cargo deles. Aqueles cujos rebanhos estavam a salvo chegavam a tempo a seu lar e se levavam a notícia de que algum deles estava ainda na montanha procurando uma ovelha que se perdeu, toda a aldeia estaria vigiando, e

    quando, à distância, vissem o pastor retornando ao lar com a ovelha perdida sobre seus ombros toda a comunidade elevaria um grito de alegria e de gratidão. Este é o quadro que Jesus deu de Deus; assim,

    disse, é Deus. Ele está tão contente quando se encontra um pecador perdido como está o pastor que volta, ao lar com sua ovelha extraviada.

    Como disse um grande santo: "Deus também conhece a alegria de

    encontrar coisas que se perderam." Há um pensamento maravilhoso

    nisto. É a verdade tremenda de que Deus é mais misericordioso que os homens.

    Os ortodoxos separavam os coletores de impostos e os pecadores como se estivessem atrás da paliçada e não merecessem mais que

    destruição. Deus não procede assim. Os homens podem deixar de ter confiança em um pecador. Deus não. Ele ama os que nunca se desencaminham; mas sente em seu coração a alegria das alegrias quando é achado alguém que estava perdido e é levado ao lar; e será mil vezes

    mais fácil voltar para Deus que enfrentar as críticas desalmadas dos homens.

    A MOEDA QUE UNA MUJER PERDEU E ENCONTROU

    Lucas 15:8-10

    A moeda em questão era uma dracma de prata, cem das quais

    formavam uma libra de 360 gramas. Não seria difícil que uma moeda se perdesse em uma casa de camponeses na Palestina, e era preciso procurar muito para achá-la. As casas palestinas eram muito escuras, porque estavam iluminadas por uma janela circular de não mais de cinqüenta centímetros de diâmetro. O piso era de terra calcada coberta com canos e juncos secos; e procurar uma moeda em um piso como esse era como “procurar uma agulha num palheiro”. A mulher varreu o piso com a esperança de que veria brilhar a moeda, ou que escutaria a moeda soar entre os juncos.

    Podem ser duas as razões pelas quais a mulher estava tão ansiosa por encontrar a moeda.

    1. Pode que tenha sido por necessidade. Por insignificante que

    pareça, essa moeda era um pouco mais que o jornal diário de um operário na Palestina. Essa gente vivia sempre com o justo, e pouco faltava para que sofressem fome. Bem pode ser que a mulher a buscasse com intensidade porque se não a encontrasse a família não poderia comer.

    1. Mas pode que houvesse uma razão muito mais romântica. Na Palestina o símbolo de uma mulher casada era um toucado feito de dez moedas de prata unidas por uma cadeia de prata. Uma jovem estava acostumada a poupar durante anos para juntar suas dez moedas, porque esse toucado equivalia virtualmente ao anel de bodas. Quando o obtinha era efetivamente dela e não podiam tirar para pagar dívidas. Bem pode ser que a mulher da parábola tivesse perdido uma dessas moedas, e a buscava como qualquer mulher o faria se tivesse perdido seu anel de bodas.

    Em qualquer caso é fácil pensar na alegria da mulher quando viu o brilho da elusiva moeda e a teve em sua mão novamente. Assim é Deus,

    disse Jesus. A alegria de Deus, e de todos os anjos, quando um pecador chega ao lar é como a alegria de um lar quando se encontra uma moeda perdida que pode salvá-los da fome; é como a alegria de uma mulher que

    tinha perdido sua posse mais apreciada, que vale mais que o que vale em dinheiro, e a encontra outra vez.

    Nenhum fariseu jamais tinha sonhado com um Deus assim. Um

    grande estudioso judeu admitiu que isto é o absolutamente novo que Jesus ensinou aos homens a respeito de Deus, que realmente Ele procura os homens e quer achá-los. Os judeus teriam admitido que se um homem acudia arrastando-se perante Deus, implorando misericórdia, podia achá— la; mas nunca teriam concebido a um Deus que saísse em busca dos pecadores. É nossa glória crer no amor de Deus que busca, porque vemos esse amor encarnado em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que precisou buscar e salvar o que se havia perdido.

    A HISTÓRIA DO PAI AMANTE

    Lucas 15:11-32

    Não é sem razão que este foi chamado o melhor relato breve do mundo. Sob a lei judaica um pai não podia dispor de sua propriedade

    como queria. Correspondia ao filho mais velho dois terços e ao mais

    jovem um terço (Dt 21:17). Não era estranho que um pai distribuísse sua propriedade antes de morrer se desejava retirar-se da administração dos negócios.

    Mas há uma certa cruel insensibilidade no pedido do filho menor. Disse em efeito: "Dê-me agora a parte da propriedade que de todos os

    modos obterei quando morrer, e deixe-me ir." O pai não discutiu. Sabia que se o filho tinha que aprender, devia fazê-lo da maneira difícil, de modo que respondeu a seu pedido. Sem perder tempo o filho converteu

    em dinheiro sua parte da propriedade e abandonou o lar. Logo ficou sem dinheiro; e terminou dando de comer aos porcos, uma tarefa proibida para os judeus, porque a lei dizia: "Maldito seja aquele que alimenta

    porcos." Jesus deu à humanidade pecadora o maior de todos as elogios que lhe tenham dado. Disse: “Então, caindo em si.”

    Jesus cria que quando um homem estava longe de Deus e contra

    Ele, não estava consciente do que fazia; só era realmente ele mesmo quando tomava o caminho de volta. Sem dúvida alguma Jesus não cria na depravação total; não acreditava que se podia glorificar a Deus condenando o homem. Cria que o homem nunca era essencialmente ele mesmo até voltar para Deus. De modo que o filho decidiu voltar ao lar, e rogar que fosse aceito não como filho, mas sim como o último dos escravos, os servos contratados, os homens que eram só jornaleiros. O escravo comum era em certo sentido um membro da família, mas o jornaleiro podia ser despedido no dia. Não era absolutamente um da família.

    Voltou, pois, ao lar; e segundo o melhor texto grego, seu pai não lhe deu oportunidade de formular seu pedido. Interrompeu-o antes disso. A túnica simboliza a honra; o anel a autoridade, porque se um homem dava a outro o anel com seu selo era como se o designasse seu procurador; os sapatos diferenciam o filho do escravo, devido a que os filhos da família andavam calçados e os escravos não. O sonho do escravo em um negro spiritual é que "todos os filhos de Deus tenham sapatos", devido a que

    estes eram o símbolo da liberdade. E se realizou uma festa para que todos se alegrassem com a chegada do que se perdeu.

    Detenhamo-nos aqui e consideremos a verdade que nos é apresentada até este momento nesta parábola.

    1. Nunca se deveria ter chamado a esta parábola "A Parábola do Filho Pródigo", porque o filho não é o herói. Deveria ser chamada de "A Parábola do Pai Amante", porque nos fala mais do amor de um pai que do pecado de um filho.
    2. Fala-nos muito sobre o perdão de Deus. O pai deve ter estado esperando que seu filho voltasse, porque o viu a uma grande distância. Quando chegou o perdoou sem recriminações. Há formas de perdoar em

    que o perdão se confere como um favor; e pior ainda são os casos em que alguém é perdoado, mas sempre é lembrado o seu pecado por meio de palavras, indiretas e ameaças.

    Uma vez Lincoln foi perguntado como ia tratar os rebeldes do sul quando os derrotasse e voltassem a unir-se aos Estados Unidos. Esperava-se que Lincoln tomasse uma vingança, mas respondeu: "Eu os

    tratarei como se nunca tivessem sido rebeldes." A maravilha do amor de Deus é que Ele nos trata assim.

    Mas este não é o final da história. Temos a figura do irmão maior

    que se incomodou porque seu irmão voltou. Este representa os fariseus que se criam perfeitos e preferiam que a destruição de um pecador do sua salvação. Devem destacar-se algumas coisas sobre o irmão mais velho.

    1. Toda sua atitude demonstra que seus anos de obediência ao pai

    foram que irritante dever e não de amoroso serviço.

    1. Sua atitude é a de alguém que demonstra uma falta total de simpatia. Refere-se a seu irmão, não como meu irmão mas sim como seu

    filho. Era o tipo de santarrão capaz de chutar alegremente a um homem cansado no arroio.

    1. Tinha

      uma

      mente

      especialmente

      odiosa.

      Ninguém

      tinha

    mencionado as rameiras até que ele o fez. Sem dúvida suspeitava e

    acusava a seu irmão de pecados que a ele próprio teria gostado de cometer.

    Uma vez mais temos a mesma surpreendente verdade, de que é mais fácil confessar a Deus que a certos homens; Deus é mais

    misericordioso que muitos homens ortodoxos, visto que o amor de Deus é mais amplo que o do homem; e que Deus pode perdoar quando os homens se negam a fazê-lo. Diante a um amor como este não podemos menos que ficar absortos e maravilhados em amor e louvor.

    Três coisas perdidas

    Finalmente

    devemos

    notar

    que

    estas

    três

    parábolas

    não

    são

    simplesmente três formas de dizer o mesmo. Há uma diferença. A ovelha se perdeu simplesmente por insensatez. Não pensou, e muitos homens escapariam ao pecado se pensassem a tempo. A moeda não se perdeu; extraviou-se, mas não por culpa dela. Muitos homens são arrastados, e Deus não considerará livre de culpa àquele que ensinou a outro a pecar. O filho se perdeu deliberadamente, dando brutalmente as costas a seu pai. Mas o amor de Deus pode vencer a insensatez do homem, as seduções das vozes tentadoras, e até a rebelião deliberada do coração.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    77   . Perdidos e Achados

    Lc 15

     

    Pecadores que se reúnem para ouvir

     

    No texto anterior Jesus apresentou uma forte exigência ao seu discipulado e terminou conclamando: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc 14:35). Mesmo sendo uma mensagem dura e que chamava à renúncia de coisas vitais, quem se reunia para ouvir o que Jesus ensinava eram as pessoas consideradas pecadoras.

    “Publicanos e pecadores” era o modo genérico para se referir a pessoas com moral e condutas abomináveis para a religião da época, pessoas com as quais os judeus sérios não deviam nem ter contato. E Jesus não estava apenas ensinando-os num ambiente público, mas recebendo-os e até comendo com eles, conforme reclamavam os fariseus e os escribas.

    Já esses grandes líderes religiosos da época, não estavam ali para ouvirem-no, mas para murmurar quanto ao que Jesus estava fazendo. Além de não fazerem parte dos que tinham “ouvidos para ouvir”, reclamavam por Jesus ensinar aqueles que se dispuseram a ouvir, pois nem sequer era digno se relacionar com eles.

    Esse contexto é muito importante para se entender o que vem a seguir. Jesus estava anunciando a presença do reino de Deus entre eles como a realidade de sua graça ao mundo, mas aqueles que se viam a mais tempo andando com Deus não aceitavam as consequências e aplicações dessa graça na obra de Jesus. Essa aplicação da graça se dava em receber efetivamente os pecadores.

     

    A importância de pequenas coisas cotidianas

     

    Jesus, então, conta-lhes uma parábola com três partes que apresentam uma lição maravilhosa e profunda tanto aos “pecadores” quanto aos fariseus e escribas, que não se viam como pecadores, ao menos não como aqueles.

    As duas primeiras partes da parábola falam sobre coisas corriqueiras que podem ser perdidas e que, mesmo assim, levariam o dono – ou a dona - a se esforçar em procurar por elas, inclusive negligenciando por um momento a parte do conjunto que não se perdeu; e, depois, festejando com os amigos ao encontrar o que se procurava. É interessante, inclusive, que numa parábola Jesus fale do contexto masculino, enquanto na outra, do feminino, demonstrando que o público era misto e que a mensagem era para todos.

    A grande aplicação da mensagem é que, se fazemos festa por coisas simples que perdemos e encontramos, quanto mais há festa no céu pelo pecador que se arrepende. Na aplicação da parábola da ovelha perdida há até uma provocação a mais, a de que vale mais um “pecador que se arrepende que noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”, já fazendo alusão àqueles que, por sua religiosidade, achavam que não precisavam se arrepender.

    O que Jesus estava ensinando é que o fato de o reino de Deus estar presente e graciosamente recebendo os pecadores não deveria ser motivo de murmuração, mas de alegria. Ao mesmo tempo, estava afirmando aos pecadores – e, no caso, todos eles, religiosos ou não – que estavam perdidos e que estavam sendo procurados.

    Creio que muitos, mesmo entre os religiosos, aceitariam a mensagem até aí, pois mesmo a religião judaica falava sobre o arrependimento dos pecadores. De certa forma todas as religiões falam da necessidade de arrependimento e reencontro com Deus, ainda que com termos diferentes, mas a conclusão da parábola surpreenderia a todos, assim como ainda surpreende.

     

    A importância do irmão que volta à vida

     

    A parábola, então, continua e com a mesma ideia de que algo foi perdido e achado, levando a se fazer uma festa pra comemorar. O significado também já estava explícito: “há festa no céu por um pecador que se arrepende”. Mas agora a parábola ganha um tom muito mais dramático e utiliza uma comparação mais intensa para a experiência de todos ali: a relação entre um pai e seus filhos.

    Um dos filhos, o mais novo – que tinha menos direitos que o mais velho naquela cultura – exige que o pai lhe dê a parte que teria na herança quando este morresse. Era um pedido estranho, antecipado e até desrespeitoso, mas, curiosamente, o pai concede, dando também, inclusive, a parte do irmão mais velho, que permanece morando com o pai.

    O mais novo pega sua parte em dinheiro e abandona a casa, nada mais lhe interessa ali e até mesmo o pai é considerado morto para ele, visto que já pegou até sua parte na herança. Vai pra uma terra distante sentindo-se confiante por ter bastante recurso para se manter por conta própria, mas acaba desperdiçando tudo de modo irresponsável. Já não podia mais se suster com o que tinha e, para piorar, um fator externo – a fome na terra em que estava – ainda faz com que sua situação piore. O único emprego que encontra é o de cuidar de porcos, algo abominável para qualquer judeu da época. Mesmo trabalhando, ainda passava fome e chegava a desejar o que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. Era o fundo do poço, estava realmente perdido e, pior, por sua própria culpa, pois não se perdeu por acidente, mas por sua própria escolha.

    Ali se lembrou de seu pai com outros olhos, como alguém que era justo até com seus escravos. Reconheceu seu pecado contra Deus e contra seu pai, reconheceu que não era nem mesmo digno de ser chamado seu filho, pois ele mesmo considerou seu pai como morto. Mas decidiu voltar como um mero escravo, para ser, ao menos, tratado de forma justa. Preparou um discurso contendo essas considerações e resolveu voltar a seu pai humildemente e sem saber qual seria a sua reação.

    Muitas religiões, ainda que de formas diferentes, pregam a necessidade de arrependimento, humilhação e até autopurificação para alguém se tornar aceito por Deus. Ensinam atitudes e orações que, feitas continuamente, possam levar ao perdão e à aceitação por ele. Muitos judeus da época e muitos cristãos atuais ainda se identificam com essa proposta de arrependimento do filho mais novo, humilde e verdadeira de fato, mas é aí que se surpreendem grandemente com a atitude do pai na parábola.

    O pai sabia que tinha perdido o filho desde que este saíra de casa, mas, diferentemente das outras parábolas, não era questão de sair e procurá-lo, pois a divisão de bens já havia sido feita, a decisão tomada e a estrutura familiar alterada. Só lhe restava esperar e se compadecer “como um pai se compadece de seus filhos” (Sl 103:13). Por isso, quando viu seu filho chegando ainda ao longe, sua compaixão o levou a correr até ele, abraçá-lo e beijá-lo, não importando a aparência degradante em que estava. O filho até conseguiu pronunciar seu discursinho decorado, isso até foi importante para levá-lo até ali, mas o pai nem lhe deu ouvido, nem cogitava recebê-lo como um empregado, ainda que tenha realmente se feito indigno. Imediatamente o pai mandou que trouxesse as roupas dignas de um filho e que preparassem uma festa especial, pois, mais que perdido e achado, seu filho estava morto e reviveu.

     

    A rejeição da celebração

     

    Jesus poderia simplesmente encerrar a parábola por aqui e refazer a aplicação de que “há festa no céu pelo pecador que se arrepende”, mas acrescenta uma nova situação inusitada: o irmão mais velho, que estava desde o princípio na parábola, agora se recusava a participar da festa, sentindo raiva ao invés de alegria. As outras situações da parábola terminaram com uma festa, e isso era mais facilmente aceito pelos ouvintes, mas agora Jesus termina falando sobre a rejeição à celebração.

    O foco da parábola, então, recai sobre o filho mais velho, que não aceita participar da festa. O pai também não o rejeita, pelo contrário, chega a deixar a festa para tentar conciliá-lo. Ali ele ouve o desabafo rancoroso do mais velho. Este se via como um servo de seu pai, trabalhador esforçado e obediente e, mesmo assim, sem nunca ter seu trabalho reconhecido a ponto de ganhar ao menos um cabrito para comemorar com seus amigos. É interessante que o filho mais novo pensara em voltar para seu pai apenas como um servo; enquanto o mais velho via-se também apenas como um servo esperando recompensa por seu trabalho, e não como um filho. O mais velho parece estar perdido também, ainda que dentro de casa.

    Seu desabafo rancoroso se intensifica ao comparar-se com seu irmão mais novo que, ao contrário dele, os abandonou e gastou os bens do pai de maneira errada e irresponsável, mas este, ainda assim, estava recebendo uma festa. Ele nem se refere ao mais novo como seu irmão, mas simplesmente como “este teu filho”, demonstrando que ele era problema apenas do pai, o qual, para ele, ainda estava sendo injusto – neste ponto é interessante notar que o mais novo voltou por se lembrar da justiça de seu pai. Se formos honestos com nosso conceito de justiça, poderemos sentir a indignação dele e também concordarmos com ele. Essa indignação estava presente nos fariseus e escribas, que tanto se esforçavam para serem dignos e puros, e está em nós mesmos quando queremos levar nossa religiosidade em busca de alguma recompensa.

    O erro do mais velho não estava em ser trabalhador e obediente, mas em perder o sentido do relacionamento com o pai e também a misericórdia. O pai lhe responde chamando-o de “meu filho”, e não de “servo obediente”. Lembra-o que tudo é dele também, como inclusive foi acertado na repartição da herança, ele não precisava receber uma recompensa por um trabalho específico. O que ele precisava era de compaixão e misericórdia, como o próprio pai estava tendo (veja Lc 6:36). Ele precisava lembrar que aquele “filho do seu pai” que voltara, era também seu irmão. E que o que estava acontecendo ali não era uma festa pelos pecados de seu irmão, mas a comemoração pela nova vida de um filho, de um irmão que havia morrido e agora voltava à vida. Não era uma questão de obras e recompensas, mas de morte e vida.

    Finalmente, vemos a seguinte lição geral aos fariseus, escribas e religiosos em geral: se fazem festa até por uma ovelha ou uma moeda encontrada - o que servia até como representação da festa no céu pelo pecador que se arrepende – por que se recusavam a participar da festa por publicanos e pecadores, seus irmãos perdidos, que estavam se arrependendo e sendo encontrados pelo reino de Deus em Jesus?

    Fariseus, escribas e religiosos em geral também precisam ser achados e conciliados, assim como os reconhecidamente pecadores. A graça de Deus está à procura de ambos.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 15 versículo 4

    O pastor e suas ovelhas

    A vida de pastor nem sempre era fácil. Ele trabalhava ao ar livre, tanto no calor e como no frio. Às vezes, passava noites sem dormir. (Gn 31:40; Lc 2:8) Ele protegia o rebanho contra animais ferozes, como leões, lobos e ursos, e também contra ladrões. (Gn 31:39-1Sm 17:34-36; Is 31:4; Am 3:12; Jo 10:10-12) O pastor mantinha as ovelhas juntas no rebanho (1Rs 22:17), ia procurar as ovelhas perdidas (Lc 15:4), carregava os cordeiros fracos ou cansados no colo (Is 40:11) ou nos ombros, e cuidava das ovelhas doentes e feridas (Ez 34:3-4; Zc 11:16). A Bíblia muitas vezes faz comparações usando pastores e seu trabalho. Por exemplo, Jeová é comparado a um pastor amoroso que cuida de suas ovelhas, ou seja, de seu povo. (Sl 23:1-6; 80:1; Jr 31:10; Ez 34:11-16; 1Pe 2:25) Jesus é chamado de “o grande pastor”. (Hb 13:20) Ele é “o pastor principal” e, debaixo da supervisão dele, os superintendentes da congregação cristã pastoreiam o rebanho de Deus com boa vontade, entusiasmo e amor. — 1Pe 5:2-4.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 18:12-13; Lc 15:4-5

    Dicionário

    Acha

    acha s. f. Pedaço de madeira rachada para o fogo.

    Cem

    numeral Dez vezes dez; um cento. (Antes de outro número, não se diz cem, mas cento: cem pessoas; cento e três pessoas.).
    Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
    Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.

    Deixa

    deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.

    Dentre

    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.

    Deserto

    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

    Homem

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Nove

    numeral Número que se segue ao oito na série de números naturais.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número nove.
    Nono dia do mês.
    Prova dos nove, controle das quatro operações aritméticas em que se subtraem todos os múltiplos de nove, devendo o resto do número sobre que se opera ficar igual ao resto do resultado da operação.
    [Brasil] Fam. Cheio de nove-horas, cheio de luxos, de novidades, de exigências.

    Noventa

    numeral Nove vezes dez.
    Etimologia (origem da palavra noventa). Do latim vulg *novaginta, por nonaginta, sob a influência de novem.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Ovelhas

    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).

    Perdida

    perdida | s. f.
    fem. sing. part. pass. de perder
    fem. sing. de perdido

    per·di·da
    (latim perdita, -ae)
    nome feminino

    1. Acto ou efeito de perder. = PERDA

    2. Mulher de má vida. = MERETRIZ


    per·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Deixar de ter alguma coisa útil, proveitosa ou necessária, que se possuía, por culpa ou descuido do possuidor, ou por contingência ou desgraça.

    2. Sofrer prejuízo, dano, ruína, detrimento ou diminuição em.

    3. Não conseguir o que se deseja ou ama.

    4. Desperdiçar, dissipar, malbaratar, menosprezar.

    5. Deixar de gozar, de atender, deixar passar despercebido.

    6. Descair do conceito, crédito ou estima.

    7. Esquecer.

    8. Causar dano ou ruína a, ou o mal ou a desgraça de.

    9. Junto com alguns nomes, faltar à obrigação do que significam, ou fazer alguma coisa em contrário, como: perder o respeito, a vergonha, a educação, a cortesia, etc.

    10. Tratando-se de guerra, morrer, ficar prisioneiro ou ser derrotado.

    verbo intransitivo

    11. Sofrer dano, prejuízo, quebra, etc.

    12. Diminuir de valor, merecimento, conceito, etc.

    13. Ser vencido (em jogo, aposta, etc.).

    verbo pronominal

    14. Errar o caminho, transviar-se.

    15. Não achar saída.

    16. Não achar meio de remover uma dificuldade.

    17. Deixar de ser ouvido ou percebido.

    18. Desaparecer, sumir-se, extinguir-se, esvaecer-se.

    19. Estragar-se.

    20. Inutilizar-se.

    21. Conturbar-se, arrebatar-se.

    22. Desvairar-se, desorientar-se.

    23. Confundir-se, baralhar-se.

    24. Sofrer dano ou prejuízo.

    25. Arruinar-se.

    26. Ficar pobre ou desgraçado.

    27. Entregar-se aos vícios.

    28. Perverter-se.

    29. Pecar.

    30. Ficar desonrado.

    31. Deixar-se irresistivelmente dominar por uma paixão, por um afecto veemente.

    32. Ficar preocupado, absorvido.

    33. Naufragar.

    34. Pôr-se em risco de perder a vida.

    35. Não se aproveitar de alguma coisa.

    36. Cair em desuso.


    per·di·do
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se perdeu.

    2. Arruinado.

    3. Inutilizado.

    4. Naufragado.

    5. Esquecido.

    6. Disperso, espalhado.

    7. Louco de amor.

    8. Corrupto, cheio de vícios.

    nome masculino

    9. O que se perdeu ou está sumido.

    10. Pessoa devassa, cheia de vícios.


    mangas perdidas
    As que não têm punho, nem se ajustam ao braço.


    Tender

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    tender
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Tênder

    tênder
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Vai

    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


    Venha

    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    τίς ἐκ ὑμῶν ἄνθρωπος ἔχω ἑκατόν πρόβατον καί ἀπόλλυμι εἷς ἐκ αὐτός οὐ καταλείπω ἔν ἔρημος ἐννενηκονταεννέα καί πορεύομαι ἀπόλλυμι ἕως εὑρίσκω αὐτός
    Lucas 15: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Qual de vós é o homem que, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai atrás da perdida até encontrá-la?
    Lucas 15: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1540
    hekatón
    ἑκατόν
    descobrir, remover
    (and he was uncovered)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1767
    ennéa
    ἐννέα
    suficiência, o bastante
    (than enough)
    Prepostos
    G1768
    ennenēkontaennéa
    ἐννενηκονταεννέα
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2048
    érēmos
    ἔρημος
    (Piel) zombar, enganar
    (has deceived)
    Verbo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2641
    kataleípō
    καταλείπω
    deixar para trás
    (having left)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4263
    próbaton
    πρόβατον
    objeto de compaixão ou pena, coisa de dar pena
    (that pities)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἑκατόν


    (G1540)
    hekatón (hek-at-on')

    1540 εκατον hekaton

    de afinidade incerta; n indecl

    1. cem

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐννέα


    (G1767)
    ennéa (en-neh'-ah)

    1767 εννεα ennea

    número primário; n indecl

    1. nove

    ἐννενηκονταεννέα


    (G1768)
    ennenēkontaennéa (en-nen-ay-kon-tah-en-neh'-ah)

    1768 εννενηκονταεννεα ennenekontaennea

    de um (décimo) múltiplo de 1767 e 1767 itself; n indecl

    1. noventa e nove

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρημος


    (G2048)
    érēmos (er'-ay-mos)

    2048 ερημος eremos

    afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

    1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
      1. usado para lugares
        1. deserto, ermo
        2. lugares desertos, regiões solitárias
        3. uma região não cultivada, própria para pastagem
      2. usado para pessoas
        1. abandonada pelos outros
        2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
        3. privado
          1. de um rebanho abandonado pelo pastor
          2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταλείπω


    (G2641)
    kataleípō (kat-al-i'-po)

    2641 καταλειπω kataleipo

    de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v

    1. deixar para trás
      1. partir de, deixar
        1. ser abandonado
      2. ordenar (alguém) a permanecer
      3. desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
      4. fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
      5. como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
        1. especialmente dos moribundos (deixar para trás)
      6. deixar para trás, desconsiderar
        1. daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρόβατον


    (G4263)
    próbaton (prob'-at-on)

    4263 προβατον probaton também diminutivo προβατιον probation

    provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n

    1. qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
      1. ovelha, este é sempre o sentido no NT

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo