Enciclopédia de Lucas 20:39-39

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 20: 39

Versão Versículo
ARA Então, disseram alguns dos escribas: Mestre, respondeste bem!
ARC E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem.
TB Alguns dos escribas disseram: Mestre, respondeste bem.
BGB ἀποκριθέντες δέ τινες τῶν γραμματέων εἶπαν· Διδάσκαλε, καλῶς εἶπας·
HD Em resposta, alguns dos escribas disseram: Mestre, disseste bem.
BKJ Então, alguns dos escribas disseram, respondendo-lhe: Mestre, tu dissestes bem.
LTT E, (nisso) havendo respondido, alguns dos escribas disseram: "Ó Professor- Mestre, disseste bem".
BJ2 Tomando então a palavra, alguns escribas[i] disseram-lhe: "Mestre, falaste bem".
VULG Respondentes autem quidam scribarum, dixerunt ei : Magister, bene dixisti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 20:39

Mateus 22:34 E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.
Marcos 12:28 Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e, sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
Atos 23:9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 20:39
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 22:23-33


23. Naquele dia chegaram a ele uns saduceus, dizendo não haver ressurreição, e perguntaram-lhe,

24. dizendo: Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer, não tendo filhos, o irmão dele casará com a mulher dele e ressuscitará a semente de seu irmão.

25. Ora, havia sete irmãos, entre nós, e o primeiro, casado, morreu, não tendo semente, e deixou a mulher dele a seu irmão.

26. Igualmente o segundo e o terceiro, até o sétimo.

27. Depois de todos, morreu a mulher.

28. Na ressurreição, pois, de qual dos sete será a mulher? Pois todos a tiveram.

29. Respondendo, porém, Jesus disse-lhes: "Enganai-vos, não sabendo as Escrituras nem a força de Deus,

30. pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento, mas são como os anjos no céu.

31. Quanto, porém, à ressurreição dos mortos, não lestes o dito pelo Deus a vós, dizendo:

32. Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó? Não é o Deus de mortos, mas de vivos".

33. E ouvindo, as multidões maravilhavam-se acerca do ensino dele.

MC 12:18-27


18. E chegaram uns saduceus a ele, os quais dizem não haver ressurreição, e perguntaramlhe, dizendo:

19. Mestre, Moisés escreveunos que se algum irmão morrer e deixar mulher e não deixar filho, que o irmão dele tome a mulher e suscite uma semente para seu irmão.

20. Havia sete irmãos; e o primeiro tomou mulher e, morrendo, não deixou semente.

21. E o segundo tomou-a e morreu e não deixou semente; e o terceiro igualmente.

22. E os sete não deixaram semente. Por último de todos também a mulher morreu.

23. Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Pois os sete a tiveram como mulher.

24. Disse-lhes Jesus: "Não é por isso que vos enganais, não sabendo as Escrituras nem a força de Deus?

25. Pois quando ressuscitarem dos mortos, nem se casarão nem se darão em casamento, mas são como anjos nos céus.

26. Mas quanto aos mortos que se reerguem, não lestes no livro de Moisés, na sarça, como lhe disse Deus: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó?

27. Não é um Deus de mortos, mas de vivos: muito vos enganais".

LC 20:27-39


27. Chegando, porém, alguns dos saduceus, que negavam haver ressurreição, perguntaramlhe,

28. dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu: se algum irmão morrer tendo mulher e esse seja sem filho, que o irmão dele tome a mulher e suscite a semente a seu irmão.

29. Havia, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem filho,

30. e o segundo 31. e o terceiro tomaram-na, e igualmente os sete não deixaram filhos e morreram.

32. Por último também a mulher morreu.

33. Na ressurreição, pois, a mulher de qual deles se tornará esposa? Pois os sete a tiveram como mulher.

34. E disse-lhe Jesus: "Os filhos deste eon casam-se e dão-se em casamento,

35. mas os dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento,

36. pois já nem podem morrer, pois são quais anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.

37. Que os mortos se reerguem, também Moisés revelou na sarça, como disse: O senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaac, e Deus de Jacó.

38. Deus, contudo, não é de mortos, mas de vivos, pois, para ele, todos vivem".

39. Respondendo, porém, alguns dos escribas disseram: Mestre, falaste bem!



Chegou a vez dos saduceus. Salomão (cfr. 1RS, 2:35) constituiu Sadoc (Zadok) sacerdote. Era da tribo de Levi. E seus descendentes assim ainda se mantiveram, como atesta Ezequiel (Ezequiel 40:46) fiéis a YHWH, para servi-lo. Quando foram condenados outros elementos e famílias levitas, YHWH abriu uma exceção para os saduceus: "mas os sacerdotes levitas, filhos de Sadoc, que cumpriram as funções prescritas de meu santuário, quando os filhos de Israel se desviaram de mim, esses se chegarão a mim para servir-me" (Ez. 44:15). Já no tempo de Jesus estava bem firmado o partido político-religioso dos saduceus, que constituíam a aristocracia sacerdotal entre os judeus, dificilmente "descendo" a discutir com a plebe: os doutores, fariseus e anciãos é que agitadamente tomavam a si essa tarefa.


A questão proposta ao Rabi Nazareno era, provavelmente, velha objeção jamais solucionada, e argumento irrespondível, quando apresentado aos fariseus e doutores para combater a "ressurreição".


Strack e Billerbeck (o. c. t. 3, pág. 650) cita o Tratado Jebannoth (4, 6b, 35) que traz um desses "casos": eram treze irmãos, sendo doze casados, mas todos estes morrem sem filhos; o décimo terceiro recebe as doze viúvas e fica, com cada uma, um mês do ano; após três anos, está com trinta e seis filhos. Era "casos" que visavam a demonstrar o "absurdo" da ressurreição.


Os casos citados prendem-se à chamada "Lei do Levirato" (NM 25:1-10): "Se irmãos moram juntos e um deles morrer e não tiver filhos, a mulher do defunto não se casará com gente estranha, de fora; mas o irmão de seu marido estará com ela, recebê-la-á como mulher fará a obrigação de um cunhado, com ela".


Chamamos a atenção do leitor para o que escrevemos atrás (vol. 6): o adultério só existia para as mulheres.


A questão foi proposta, e a resposta aguardada ansiosamente.


Sem alterar-se, diz-lhes Jesus que "não conhecem as Escrituras, pois quando os espíritos se erguem (ressurgem) abandonando os corpos cadaverizados, são COMO os anjos do céu: nem (os homens) se casam, nem (as mulheres) se dão em casamento". Essa resposta, porém, constituía uma afirmativa teórica, que podia ser aceita ou recusada de plano.


Sabendo disso, Jesus traz um argumento irrespondível, citando exatamente uma frase do Êxodo (Êxodo 3:6), pois os saduceus só aceitavam o Pentateuco como divinamente inspirado. Aí se encontra a palavra de YHWH: "Eu sou o deus de Abraão, o deus de Isaac, o deus de Jacob". Ora, os três já haviam morrido, para a Terra. No entanto, YHWH - afirma Jesus de acordo com a crença dos fariseus - não é um deus de mortos, mas de vivos.


A resposta foi tão inesperada e tão fantasticamente irretrucável, que os próprios escribas não puderam conter-se e elogiaram de público o adversário: "Mestre, falaste bem"!


Em Lucas há dois pormenores que chamam a atenção: "os filhos deste eon casam-se... mas os dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos, não; pois nem mais podem morrer, sendo QUAIS anjos, filhos de Deus, já que são filhos da ressurreição".


O outro: "Não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele, todos vivem".


Aprofundemos o estudo dentro do possível.


Aprendamos, primeiramente, a lição que nos é dada a respeito do reerguimento do espírito, após abandonar à terra seu corpo imprestável, na chamada "ressurreição dos mortos" (anástasis ek tõn nekrõn). Note-se, de passagem, que jamais fala o Novo Testamento em ressurreição DA CARNE invenção muito posterior; só fala em ressurreição "dos mortos", valendo esse DOS como ponto de partida, ablativo (em inglês from).


A distinção é feita com a palavra eon (aiôn), opondo-se este eon, ao que vem após, aquele eon: dois estágios da mesma vida contínua, eterna, indestrutível. Neste eon, mergulhados na matéria, há necessidade do uso de uniões sexuais para que se propague a humanidade, evitando o desaparecimento da espécie humana. Imperativo biológico, imposto pela natureza a todos os seres.


No entanto, alguns são dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos. Se só alguns são dignos, isto quer dizer quem nem todos o são, e por isso, nem todos ressurgem. Como seria isso?


Sabemos que a grande massa de catalogados como pertencentes à espécie hominal, na realidade ainda não atingiu plenamente esse estágio, pois se acha pouco acima da escala animal não racionalizada.


São seres recém-saídos do reino animal, que "ainda não têm espírito" (Jud. 19), isto é, que ainda não tomaram consciência de serem espíritos, mas se julgam somente "o corpo". Estes, quando perdem esse corpo e o largam no chão da terra, permanecem adormecidos, (como os bichos), com vaga percepção de que existem, mas incapazes de pensar. Apenas "sentem" sensações (etérico) e emoções (astral).


O intelecto não está ainda firmado independentemente. Por isso, vão e voltam de seguida, automaticamente, para reaver outro corpo, para o qual se sentem irresistivelmente atraídos. Isso ocorre com os animais já individualizados e com os seres humanos ainda animalizados, que constituem a imensa maioria da massa terrestre. Ainda "não são dignos", por incapacidade intelectiva á evolutiva de verdadeiramente ressurgir, ou seja, de - fora da matéria poderem levar vida indepente, livre e consciente.


Não se trata, pois somente de dignidade moral, mas de capacidade evolutiva (kataxiôthéntes, de katarióô julgo alguém digno de algo"). Ninguém pode ser digno de receber alguma coisa que não entenda.


Dessa forma não chegam a viver no plano astral: apenas vegetam, aguardando o novo e inevitável mergulho na matéria densa. E não "vivem"; mas continuam "mortos": então, não ressurgiram dos mortos! Incapacidade por atraso, por involução. Não são dignos por não terem aquele mínimo grau de evolução necessária.


Aqueles, todavia, que já alcançaram um grau evolutivo que os faça perceber seu novo estado no mundo astral; aqueles que despertam fora do corpo, consciente de si, e portanto vivem "naquele eon", esses "são dignos de ressuscitar": afastam-se, de fato, de seus cadáveres que debaixo da terra apodrecem, erguem-se (egeírô) realmente do meio dos outros "mortos", e penetram na vida espiritual semelhante à dos mensageiros divinos. Sabem que são filhos de Deus. Sabem que são homens ressuscitados ("filhos da ressurreição"). Sabem que jamais morrerão: estão vendo que não existe a morte. Sabem que não há necessidade, para eles, nesse novo estado, de uniões sexuais, e que todo amor é sentimento, mais que emoção. E sabem que o amor é a chave da vida. Preparam-se, então, para futuros encontros no planeta denso, para recomeçarem suas experiências de aprendizado ou de resgate.


A propósito, encontramos um trecho de um livro ainda inédito do Professor Pietro Ubaldi (cap. 16, "O Meu Caso Parapsicológico", da obra "Um Destino Seguindo Cristo"), que vem confirmar tudo isso.


Escreveu ele: "Nos primitivos não desenvolvidos no supraconsciente, ativos apenas no plano físico, a vida é somente a corpórea e a morte dá a sensação da anulação final, e é, por isso, olhada com terror. Mas isso não quer dizer que eles não sobrevivam. Mas sobrevivem caindo na inconsciência ou ficando com a capacidade de pensar apenas no nível do subconsciente animal, o faz realmente sofrer essa sufocante diminuição vital, que é o que torna terrível a morte. Extinto o cérebro, que era a zona dentro da qual estava limitada toda a consciência que o indivíduo possuía, mentalmente é como se este fosse finito, mesmo que sobrevivam em seu subconsciente resíduos de reminiscências terrestres. Para tais indivíduos, a vida é a do corpo no plano físico, por isso temem perdê-la e, perdida, a procuram, reencar nando-se para tornar a viver no plano físico deles, o único em que se sentem vivos. Pelo contrário, no indivíduo que alcançou desenvolvimento mental e nível de consciência psicocêntrico mais avançado que o normal, a sobrevivência da personalidade, após a morte, advém sem nenhuma perda de consciência, em estado lúcido, sem a sensação da anulação e da morte".


Prossigamos em nosso raciocínio: então, enquanto lá vivem, todos se sentem irmãos, amando-se profunda, sincera e fraternalmente, sem exclusivismos nem ciúmes. Que importa se a mulher pertenceu corporalmente aos sete? Não é mais de nenhum, pois aquele corpo que foi possuído, não mais existe: filha da ressurreição, imortalizada no amor universal, semelhante aos angélicos mensageiros do plano astral, compreende que a união de corpos é totalmente superada quando se perdem esses corpos.


O Mestre, entretanto, reforça sua lição, pois é preciso fixar categoricamente o princípio irrecusável da vida após a morte. E o texto trazido para comprová-lo, jamais fora utilizado pelos rabinos com essa interpretação espiritual. Mas é taxativo.


Quando Moisés, no Sinai, ouve a voz de seu espírito-guia, YHWH, (naquela época o espírito-guia era chamado "Deus", conforme vimos no vol. 5), ele deseja saber de quem se trata. E YHWH, sem zangarse, identifica-se como sendo o mesmo espírito-guia "de teu pai (Amram), de Abraão, de Isaac e de Jacob". Não diz: "FUI o deus de" ... mas diz: "SOU o deus de" ... A diferença é sutil, mas filosoficamente importante: YHWH continua sendo o espírito-guia ou deus de Amram, de Abraão, de Isaac, e de Jacob. Então, eles continuam vivos! Quem se daria ao trabalho de querer guiar algo que deixou de existir (morreu)?


E o acréscimo de Lucas traz um impacto de grandiosidade magnificente e confortadora, numa das mais sublimes lições, que o Cristo jamais deu aos homens: "para Deus, todos vivem".


Vejamos o original: pántes gàr autôi zôsin. Podemos interpretá-la de quatro maneiras diferentes:
a) "pois para ele (Deus) todos vivem (são vivos);
b) "pois todos vivem para ele (Deus)";
c) "pois todos vivem por ele (Deus)" - considerando-se o autôi como dativo de agente; embora só seja este usado, em geral, com verbos na voz passiva no perfeito ou no mais que perfeito ou com adjetivos.

d) "pois todos vivem nele (em Deus)" - caso em que teria que subentender-se a preposição en.


Os dois primeiros significados são traduções literais, rigorosamente dentro da expressão original, sem nenhum desvio interpretativo; e como procuramos manter sempre o máximo de fidelidade ao original, usamos em nossa tradução o primeiro sentido, que é o mais fiel ao texto, inclusive quanto à ordem das palavras.


Há que penetrar, portanto, o significado do texto tal como chegou até nós. E, sem a menor dúvida, para Deus, que é a Vida substante a todas as coisas e a todos os seres, tudo o que existe partilha de Sua Vida, e logicamente vive. A morte seria o aniquilamento, isto é, a não-existência, o nada. E sendo Deus TUDO, o nada não pode coexistir onde o Tudo impera: teríamos que imaginar "buracos vazios" no Todo.


Então, o ensino é perfeito: "para Deus, todos vivem", não importa se revestidos de matéria pesada ou dela libertos em planos superiores de vibração. Este o sentido REAL da frase.


Mas esse mesmo sentido REAL é consentâneo com o ensino que se oculta nessa ideia: "todos vivem EM Deus". Se Deus é a substância última de tudo o que existe (pois só Ele É), concluímos licitamente que tudo existo NELE. Daí a exatidão da frase paulina: "pois todos vivemos nele", embora aí Paulo empregue a preposição: en autôi gàr zômen (AT 17:28), a fim de que o sentido de sua frase não ficasse dúbio, como ficou no texto de Lucas (autor, aliás, tanto do Evangelho quanto dos Atos. Por que, num, teria usado a preposição e no outro a teria omitido?).


Terminada a exposição, procuremos penetrar SENTINDO a sublimidade do ensino, que deve ser sempre repetido, para não correr o risco de ser olvidado e para que aprofundemos dia a dia o alcance ilimitado de sua expressão.


Aprendamos que nossa vida, que se manifesta de fora, é a exteriorização da VIDA interna, que constitui, simplesmente, a expressão do Deus imanente em nós. Anotemos entrementes que não somos privilegiados, nós os humanos. Se a vida é comprovada pelo movimento intrínseco, tudo o que vive, se move por força intrínseca (a força divina); e o corolário brilha legítimo a nossos olhos: tudo o que se move por impulso íntimo, tem vida.


Se outrora, por ignorância científica, nossos ancestrais negavam movimento intrínseco (e portanto vida) às matérias inorgânicas (ferro, ouro, pedra, cobre, etc.), verificamos hoje que a classificação deixou de ter perfeita exatidão, pois desde os átomos, tudo está em celeríssima movimentação por impulso intrínseco; então, os próprios átomos do ferro, do ouro, da pedra, do cobre, etc., têm vida.


Vida própria? Não: vida cósmica, isto é, vida divina, porque a Divindade lhes é a substância última.


Mas também os seres orgânicos, animais e homens inclusive, não possuem vida própria, pois "todos vivem NELE", todos usufruem a manifestação da vida de Deus.


Essa VIDA é a Divindade, o Espírito (-Santo), que se manifesta em Som (Palavra, Verbo, Logos, isto é VERDADE), o qual, por sua vez, se manifesta em movimento intrínseco, que cria e sustenta tudo, ao qual denominamos o CRISTO Cósmico: é o movimento "Permeado" ou "Ungido" (Cristo) pela VIDA VERDADEIRA.


Isso não é criação nossa: o próprio Cristo, manifestado em Jesus, o ensinou quando disse: "EU (o Cristo) sou o CAMINHO DA VERDADE (da Palavra ou Logos) e DA VIDA (Espírito)" (JO 14:6).


É assim que, iluminada pela Luz, a humanidade pode entrever a grande REALIDADE e descobrir o rumo, estabelecer a rota, demarcar o roteiro, e seguir adiante, até atingir a meta: luzes ofuscantes que nos apresenta a Beleza Divina!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47
B. O ENSINO DIÁRIO NO TEMPLO, 20:1-21.4

  • A Autoridade de Jesus é Questionada (20:1-8)
  • Para uma discussão detalhada a respeito deste episódio, veja os comentários sobre Mateus 21:23-27.

  • A Parábola dos Lavradores Perversos (20:9-18)
  • Para uma discussão detalhada a respeito desta parábola, veja os comentários sobre Mateus 21:33-46.

  • "Dai ... a César ... e dai a Deus" (20:19-26)
  • Para uma discussão a respeito do ensino contido no versículo 19, veja os comen-tários sobre Marcos 12:12. Para os versículos 20:26, veja os comentários sobre Mateus 22:15-22.

    Maclaren tem um excelente esboço sobre a questão do versículo 24: "De quem tem a imagem e a inscrição?" Enfatizando o pensamento de que o homem tem estampada em sua alma a imagem de Deus, ele destaca estes três pontos:

    1) A imagem estampada no homem e a conseqüente obrigação;

    2) A deformação da imagem e o gasto incorreto da moeda;

    3) A restauração e o aperfeiçoamento da imagem deformada.

  • Os Sete Maridos e a Ressurreição (20:27-40)
  • Veja os comentários sobre Mateus 22:23-33. Lucas faz um pequeno acréscimo à ver-são de Mateus no versículo 36: Porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. Em paralelo a esta afirmação completa, Mateus diz simplesmente: "Mas serão como os anjos no céu". O casamento não mais será necessário após a ressurreição, pois todos os homens serão imortais. O propósito do casamento é repovoar a terra, substituir os que morrem; após a ressurreição, as pessoas não mais morrerão, e assim não precisarão ser substituídas. Iguais aos anjos, significa igualmente imortais.

    E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem (39). Veja os comentários sobre Marcos 12:32-34a. O relato de Lucas é uma abreviatura do episódio que Marcos descreve com mais detalhes.

    E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma (40). Veja o comentário sobre Marcos 12:34b.

  • Filho ou Senhor de Davi? (20:41-44) Veja os comentários sobre Mateus 22:41-45.
  • "Guardai-vos dos Escribas" (20:45-47)
  • Estes três versículos em Lucas são um resumo do discurso de Jesus a partir do qual Mateus compôs seu "capítulo das aflições". Veja os comentários sobre Mateus 23.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47
    *

    20:1

    e a evangelizar. Jesus estava trazendo as boas novas de Deus e, ao mesmo tempo, seus inimigos estavam conspirando contra ele.

    principais sacerdotes... escribas... anciãos. Parece ser uma delegação do Sinédrio.

    * 20:2

    estas coisas. Coisas tais como expulsar os vendilhões do templo.

    * 20:3-4

    Jesus não estava evitando a pergunta deles, pois João tinha testemunhado que Jesus era o Messias. Se eles respondessem à pergunta de Jesus, teriam a resposta à deles.

    * 20:5-6

    Notar que eles não estavam preocupados com a verdade, mas com as conseqüências de suas possíveis respostas.

    * 20:7-8

    Jesus não falará a respeito de autoridade a homens que se recusam a responder a uma importante questão religiosa, resposta que eles já conheciam.

    * 20.9-12

    Os lavradores são uma vívida figura da nação que, persistentemente, rejeitar os mensageiros de Deus que lhe foram enviados, para chamá-las ao arrependimento.

    * 20:13

    Normalmente, um proprietário, diante da recusa do pagamento do aluguel, e dos maus tratos dados aos seus mensageiros, teria adotado medidas drásticas. Mas assim como este proprietário continua dando aos lavradores arrendatários a oportunidade de se arrependerem, assim Deus continua estendendo a mão aos pecadores.

    * 20:14

    Este é o herdeiro. Os lavradores já tinham recusado reconhecer um proprietário pelo pagamento do aluguel, e parece que calculavam que, tirando o herdeiro do caminho, poderiam estabelecer seu próprio direito à vinha. Jesus está ressaltando que a nação se comportara de forma ultrajante diante de Deus.

    * 20:17

    Jesus cita Sl 118:22, que prevê uma inversão total dos valores aceitos.

    principal pedra, angular. Lit. “a cabeça da esquina”. Pode ser uma pedra grande, lançada na esquina, que determina a posição de duas paredes. Ou pode ser a pedra de cima da esquina, que serve de amarração para a construção.

    * 20:19

    Os mestres religiosos eram hostis a Jesus, mas não podiam encontrar um meio legal de causar-lhe dano.

    * 20:20

    do governador. Os “emissários” claramente esperavam que Jesus dissesse alguma coisa que levaria os romanos a prendê-lo.

    * 20:21

    A abordagem lisonjeira, sem dúvida, era um meio de levar Jesus a abrir a guarda.

    * 20:22

    é lícito. Isto significa “está de acordo com a lei de Deus?” (isto era exigido pela lei romana). Do ponto de vista dos interrogadores, a resposta tinha de pôr Jesus em desacordo ou com os romanos ou com os judeus, que se ressentiam da cobrança de impostos.

    * 20:24

    denário. Jesus pediu uma moeda de prata que era própria para pagar o imposto, moeda aproximadamente equivalente ao pagamento de um dia de trabalho (15.8, nota). Ela trazia uma imagem do imperador com seus títulos de honra. Só havia uma resposta para a pergunta de Jesus, e ela abriu o caminho para uma inesperada resposta. Jesus não pôde ser acusado de deslealdade nem aos judeus nem aos romanos. Ele tornou claro que há deveres próprios para com Deus, mas também deveres para com o estado.

    * 20:27

    saduceus. Lucas menciona os saduceus somente aqui. Nenhum dos escritos deles sobrevive, por isso só os conhecemos através de seus oponentes. Eles eram conservadores e aristocratas e contavam os sumos-sacerdotes entre os de sua classe. Rejeitavam a tradição oral dos fariseus e não encontravam base para a doutrina da ressurreição no Antigo Testamento.

    * 20.28-33

    Quando um judeu casado morria sem filho, exigia-se que seu irmão se casasse com a viúva, e o primeiro filho se tornava herdeiro do falecido (Dt 25:5-10). Os saduceus pensavam claramente que esta história deles tornaria ridícula a doutrina da ressurreição.

    * 20.34-36

    Os saduceus achavam que se houvesse uma vida após a morte, seria algo semelhante a uma repetição desta vida. Jesus nega isto. O casamento é uma parte essencial desta vida, mas não da vida futura; portanto, a pergunta dos saduceus era inválida.

    * 20:36

    são iguais aos anjos. Na ressurreição haverá uma mudança de natureza, e os crentes terão seus corpos ressurretos como o do Cristo ressurreto (1Co 15:35-58, nota). O ponto de Jesus aqui não é que os seres humanos serão exatamente como os anjos, porém, que o modo de existência dos anjos — em particular sua imortalidade — proporciona uma pista para a existência dos crentes na pós-ressurreição, pois também eles serão imortais (1Co 15:42,52-55). O casamento e a procriação não serão mais necessários nem apropriados a corpos imortais. Ver “Ressurreição e Glorificação”, em 1Co 15:21.

    * 20:37

    no trecho referente à sarça. Antes da divisão em capítulos e versículos, as passagens nas Escrituras eram mencionadas por seu conteúdo. Jesus busca — numa bem conhecida parte das Escrituras (Mc 12:26, nota) — uma interessante prova de que o homem vive depois desta vida.

    * 20:41

    Como podem dizer. Gerações anteriores foram consideradas maiores e mais sábias do que a geração atual e isto abriu o caminho para Jesus fazer uma pergunta própria. Por definição popular, Davi era mais importante do que qualquer de seus descendentes. Como poderia Davi chamar o Messias de seu “Senhor” (Sl 110:1)? Jesus está ensinando que o Messias não é simplesmente o Filho de Davi; ele é o Filho de Deus e, assim, Senhor de Davi. A Messianidade de Jesus pode ser entendida, em parte, a partir deste título “Filho de Davi”, porém há outros aspectos também. Ele não pode ser olhado simplesmente como outro “Davi”, uma mera repetição.

    * 20.45-47

    Ver nota em Mc 12:40.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47
    20.1-8 Este grupo de líderes quis desfazer-se do Jesus, de maneira que trataram de apanhá-lo com sua pergunta. Se Jesus dizia que sua autoridade vinha de Deus, se abertamente estabelecia que era o Messías e o Filho de Deus, acusariam-no de blasfêmia e o levariam a julgamento. Jesus não se deixou apanhar, em troca, voltou a pergunta em seu contrário. Isto pôs ao descoberto as intenções que tinham e evitou que caísse na armadilha.

    20.9-16 É fácil identificar aos personagens desta parábola. Inclusive os líderes religiosos o compreenderam. O dono da vinha é Deus, a vinha é o Israel, os lavradores são os líderes religiosos, enviado-los do dono são os profetas e sacerdotes que Deus enviou ao Israel a denunciar seus pecados, o filho é o Messías, Jesus, e os outros são os gentis. A parábola do Jesus respondeu de forma indireta a pergunta dos líderes religiosos a respeito de sua autoridade. Além disso, fez-lhes ver que Sabia que planejavam matá-lo.

    20.17-19 Ao citar o Sl 118:22, Jesus demonstrou aos incrédulos líderes que inclusive seu rechaço estava profetizado nas Escrituras. Passar por cima a pedra angular foi perigoso. Uma pessoa poderia tropeçar ou ser esmiuçada (julgada e castigada). Os comentários do Jesus eram velados, mas os líderes religiosos não tiveram dificuldade em interpretá-los. Quiseram prendê-lo imediatamente.

    20.20-26 Jesus aproveitou o intento de seus inimigos ao querer apanhá-lo e lhes deu uma lição poderosa: Os seguidores de Deus têm obrigações legítimas para O e os governantes. Mas o mais importante é manter invariáveis nossas prioridades. Quando ambas as autoridades estão em conflito, nossa obrigação por volta de Deus sempre estará antes que nossa obrigação para as autoridades.

    20:21 Estes espiões pretenderam ser homens sinceros ao adular ao Jesus antes de lhe expor sua pergunta enganosa, esperando tomá-lo por surpresa. Mas Jesus sabia o que tramavam e se manteve à margem de sua armadilha. Cuide-se da adulação. Com a ajuda de Deus, pode-a detectar e manter-se afastado da armadilha que freqüentemente lhe segue.

    20:22 Sem esta dúvidas era uma pergunta comprometedora. Os judeus estavam furiosos por ter que pagar impostos a Roma, desta maneira sustentavam a um governo pagão e a seus deuses. Odiavam o sistema onde se permitia que os cobradores de impostos pedissem exorbitantes somas e ficassem com o excedente. Se Jesus dizia que deviam pagar impostos, poderiam-no chamar traidor a sua nação e a sua religião. Em troca, se dizia que não, informariam a Roma que era um rebelde. Os inquisidores do Jesus pensaram que esta vez o tinham apanhado, mas se equivocaram.

    20:24 Um denario era o pagamento usual para um dia de trabalho.

    20.27-38 Os saduceos, um grupo de líderes conservadores, honravam sozinho o Pentateuco (de Gênese ao Deuteronomio) como as Escrituras. Além disso, não acreditavam na ressurreição dos mortos porque não encontravam menção disto no Pentateuco. Os saduceos decidiram apanhar ao Jesus, assim que lhe expuseram uma pergunta que sempre deixava perplexos aos fariseus. depois de responder o relacionado com o do matrimônio, Jesus respondeu a pergunta central a respeito da ressurreição. Apoiou sua resposta nos escritos do Moisés, uma autoridade que respeitavam, quem afirmou acreditar na ressurreição.

    20.34, 35 A declaração do Jesus não significa que a gente não reconhecerá a seus familiares no céu. Simplesmente denota que não devemos pensar do céu como uma extensão da vida que já conhecemos. Nossa relação nesta vida a limita o tempo, a morte e o pecado, mas Jesus afirma que as relações serão diferentes das que usamos aqui e agora.

    20.37, 38 Os saduceos vieram ao Jesus com uma pergunta capciosa. Como não acreditavam na ressurreição, queriam que dissesse algo refutável. Mesmo assim, Jesus não evitou nem menosprezou sua pergunta. Respondeu-a e foi mais à frente, ao verdadeiro assunto. Quando a gente lhe faça perguntas comprometedoras sobre religião, por exemplo: "Como um Deus amoroso permite que a gente se mora de fome?" "Se Deus souber o que vou fazer, tenho liberdade para escolher?", siga o exemplo do Jesus. Primeiro, responda a pergunta fazendo uso do melhor de sua capacidade, logo descubra o verdadeiro problema, por exemplo, dor tragédia pessoal ou dificuldade para tomar decisões. Muitas vezes a pergunta se expõe a maneira de prova, não para comprovar sua capacidade em responder perguntas difíceis, mas sim de sua disposição para ouvir e emprestar atenção.

    20.41-44 Os fariseus e saduceos fizeram suas perguntas. Agora Jesus troca as posições e lhes faz perguntas que vão direto à medula do assunto: O que pensavam a respeito da identidade do Messías? Os fariseus sabiam que o Messías seria um descendente do Davi, mas não compreenderam que as Escrituras também diziam que seria mais que um descendente humano, seria Deus encarnado. Jesus se referiu ao Salmo 110:1 para lhes mostrar que Davi mesmo reconheceu que Jesus seria Deus e homem. Os fariseus só esperavam um legislador humano que restaurasse a grandeza do Israel como nos dias do Davi e Salomão.

    O assunto chave da vida radica no que acreditam a respeito do Jesus. Se antes não se decide acreditar que Jesus é o que diz ser, outros assuntos carecem de relevância. Os fariseus e saduceos não poderiam fazê-lo e continuar divididos e confundidos em relação com sua identidade.

    20.45-47 Os escribas amavam os benefícios associados com sua posição e algumas vezes extorquiam aos pobres a fim de obter maior proveito. Cada tarefa tem sua recompensa, mas esta não deve chegar a ser mais importante que cumprir nosso trabalho com dedicação. Deus repreenderá às pessoas que usam sua posição de responsabilidade para enganar a outros. Qualquer recurso que lhe tenha crédulo, use-o para ajudar a outros e não só para seu proveito.

    20:47 Que estranho pensar que os líderes religiosos receberão o maior castigo. Mas é que atrás de sua aparência de santidade e respeitabilidade, eram arrogantes, ardilosos, egoístas e pouco compassivos. Jesus pôs ao descoberto seus corações malvados. Mostrou que apesar de suas palavras piedosas, passavam por cima as leis de Deus e faziam o que melhor lhes convinha. As obras religiosas não anulam o pecado. Jesus disse que a estes líderes os espera a sentença mais severo de Deus, porque deviam viver como exemplos de misericórdia e justiça.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47
    C. CONFLITO com os governantes da nação (20: 1-47)

    Como o tempo para a crucificação se aproximou, o conflito entre Cristo e Seus inimigos irrompeu com maior freqüência e violência. Nesta seção se trata em foco. Do Evangelho de Marcos julgamos que todos os eventos relacionados nos capítulos Lc 20:1 e Lc 21:1)

    1 E sucedeu que, em um dos dias, como ele estava ensinando o povo no templo, e pregando o evangelho, veio em cima dele os principais sacerdotes e os escribas, com os anciãos; 2 e falaram, dizendo-lhe: Dize-nos: Com que autoridade fazes estas coisas?ou quem é que te deu tal autoridade? 3 E ele, respondendo, disse-lhes: Eu também irá lhe fazer uma pergunta; e me diga: 4 O batismo de João era do céu, ou dos homens? 5 E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que vocês não acredita nele? 6 Mas, se dissermos: Dos homens; todo o povo nos apedrejará, pois está convencido de que João era profeta. 7 E eles responderam que não sabiam de onde era . 8 E Jesus disse-lhes: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.

    Para discussão mais detalhada sobre este incidente veja as notas sobre Mt 21:23 e Mc 11:27 . Nesta fase Lucas segue a outros dois sinóticos mais de perto do que em qualquer outro ponto em seu Evangelho.

    Os itens peculiares a narração de Lucas são poucos e escassos. No primeiro verso ocorre um expression- tipicamente Lucas pregando o evangelho . Isso tudo é uma palavra na greco evanglizomenou , evangelizando. Lucas usa este verbo dez vezes no livro de Atos. Evangelismo foi um dos interesses fundamentais do presente grego, que estava emocionado que o evangelho foi oferecido gratuitamente a todos os homens de os gentios, assim como os judeus, os pobres, bem como os ricos, os "publicanos e pecadores", bem como a escribas e fariseus. Nesse momento ele nunca deixou de se maravilhar, e sobre isso ele escreveu com entusiasmo.

    No versículo 6 no lugar de "mas temeram o povo" (Mc 11:32 ), Lucas tem todo o povo nos apedrejará . Isso mostra algo do sentimento das pessoas comuns em relação a seus líderes hipócritas. As pessoas, especialmente se ressentia crítica eclesiástica de João Batista. Por mais de três séculos 1srael tinha sido sem um profeta. Parecia que Deus jamais falaria novamente. Mas, agora, um verdadeiro profeta tinha subido na pessoa de João. As pessoas estavam prontas para ligar seus líderes por não aceitar João. Os sinedristas sabia que eles não se atreveu a negar a autoridade divina do Batista. Mas eles não afirmam isso. Então, eles responderam que não sabiam (v. Lc 20:7 ). Plummer observa: "Esta confissão vergonhosa e desonesta é se destacou alguns dias mais tarde pela sua resposta a Pilatos:" Não temos rei

    Há alguns outros pontos de interesse especial neste parágrafo. O primeiro verso começa com kai egeneto , e aconteceu favorito frase começando do Lucas. Não veio sobre ele é uma palavra em grego, epestesan . Lucas usa senão César "( Jo 19:15 ). "

    esse verbo sete vezes em seu Evangelho e onze vezes em Atos. Em outra parte do Novo Testamento é usado três vezes por Paulo, e isso é tudo. Em At 17:5) pode ter sido concebido como um insulto deliberado. Jesus não tinha nem diploma acadêmico nem ordenação eclesiástica, e os líderes conhecia bem. Eles podem ter desejado para desacreditá-lo perante o povo.Daube diz do termo escribas que "no Novo Testamento que normalmente denota" os teólogos eruditos ", como costuma acontecer em fontes rabínicas." Estes desafiou direita de Jesus para ensinar, assim como limpar o Templo. Edersheim diz: "Não havia nenhum princípio mais firmemente estabelecida por consenso universal do que autoritária ensino necessária autorização prévia. "

    2. Parábola do mau Lavradores (20: 9-18)

    9 E começou a dizer ao povo esta parábola: Um homem plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se do país por muito tempo. 10 E no tempo próprio mandou até um servo aos lavradores, para que eles deve dar-lhe do fruto da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio. 11 E mandou outro servo. e ele também bateram, e afrontando-o, mandaram-no embora de mãos vazias 12 E ele enviou ainda um terceiro; mas feriram também, e lançaram- Nu 13:1 E o Senhor da vinha disse: Que hei de fazer? Mandarei o meu filho amado; pode ser que eles vão reverenciá- Lv 14:1 Mas os lavradores, vendo, arrazoaram uns com os outros, dizendo: Este é o herdeiro; vamos matá-lo, para que a herança seja nossa. 15 E lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Portanto, o que será o senhor da vinha fazer-lhes? 16 Virá e destruirá esses lavradores, e dará a vinha a outros. E, ouvindo eles isto, disseram, Deus me livre. 17 Mas ele olhou para eles e disse: O que então é isto que está escrito:

    A pedra que os construtores rejeitaram,

    O mesmo foi feito a cabeça da esquina?

    18 Todo aquele que cair sobre esta pedra será despedaçado; mas sobre quem ela cair, será reduzido a pó.

    Mais uma vez as três contas mover em conjunto (ver notas sobre Mt 21:33 ; Mc 12:1 ). Na verdade, deixá-lo fora (v. Lc 20:9) é o mesmo verbo grego em todos os três Evangelhos, e ocorre em nenhum outro lugar no Novo Testamento. No final do versículo 9 , Lucas acrescenta por um longo tempo . Ele parece ter algum insight-by a ajuda do Espírito Santo e o apóstolo Paulo-INTO o fato de que haveria um atraso considerável no retorno de Cristo.

    O versículo 10 indica que, nos termos deste contrato de arrendamento foi especificado que o aluguel será pago em espécie, e não em dinheiro. Embora ambos os métodos foram usados ​​pelos judeus, o primeiro era mais Ct 1:1 . O substantivo trauma , que foi tomado para o Inglês, ocorre apenas na Parábola do Bom Samaritano (Lc 10:34 ).

    Lucas sozinho imagens do Senhor da vinha ditado, O que devo fazer? (v. Lc 20:13 ). Ele ficou perplexo com as atitudes e ações de seus inquilinos. Ele finalmente decidiu que a única solução foi enviar seu filho amado (ou, "filho único"). AB Bruce comenta: "Em Lucas a referência para o filho tem uma cor teológica." Pode ser uma palavra, um advérbio, isos (literalmente, "igualmente"). Isso significa "talvez" ou "provavelmente". Ele ocorre somente aqui no Novo Testamento, e apenas uma vez na Septuaginta (1Sm 25:21 ), onde as versões em inglês traduzi-lo "com certeza". Godet favorece ", sem dúvida," aqui, e que certamente se encaixa bem no contexto.

    Por incrível que pareça, a maus lavradores foi tão longe para matar o filho do proprietário (v. Lc 20:15 ). Jesus descreveu a punição severa-destruição, que deve seguir como um crime (v. Lc 20:16 ). O vinhedo seria dado a outros.

    A reação do público foi rápida e chocado. Eles disseram, Deus me livre . No grego é me genoito ; literalmente, "pode ​​não ser." Este é o único lugar no Novo Testamento, onde esta expressão é encontrado fora de Paulo Epístolas, onde ocorre quatorze vezes (dez em Rom., três na Gal., um em I Cor.). Burton diz: "A frase me genoito é um optativo de Desejando que reprova fortemente algo sugerido por uma pergunta ou afirmação anterior. "

    O contexto sugere claramente que a frase foi uma exclamação vigorosa de desacordo. É interessante notar que este é o único lugar em que a Revised Standard Version traduz me genoito com "Deus me livre." Em Romanos tem "De jeito nenhum!" Em 1Co 6:15 é "Nunca!" In Gálatas é duas vezes: "Certamente que não!" Essas variações aparentemente refletem as preferências dos diferentes tradutores. Todos representar bem o forte desejo negativa expressa no original.

    Em resposta à exclamação da multidão, Jesus olhou para eles (v. Lc 20:17 ); ou seja, fixou seu olhar sobre eles (somente em Lucas ). Então ele perguntou: O que então é isso? Se isso não acontecer como você sugere, como é que a Escritura ser cumprida?Solenemente Ele citou o Sl 118:22 e Ez 2:34 , Ez 2:35 , Ez 2:44 . A última cláusula é traduzido corretamente, ele será reduzido a pó (isto é, "ele vai ser pulverizado e deslumbrado"), em vez de, "ele vai reduzido a pó" (KJV). A referência é claramente o de Ez 2:35 . Quando a pedra "cortada sem mãos" golpeou a estátua de metais, "Então foi o ferro, o barro, o bronze, a prata eo ouro, quebrado em pedaços juntos, e tornou-se como a palha das eiras de verão : eo vento levou embora ".

    Este é o valor que é usado aqui. Durante Seu ministério terreno de Cristo era uma pedra de tropeço para os líderes judeus. Eles caíram sobre ele e foram quebradas em pedaços . Ele estava lá para eles tropeçam, porque eles, os construtores (v. Lc 20:17 ), haviarejeitado a Ele. Em vez de usar a Ele na construção do templo espiritual da presença de Deus no meio deles, eles tinham jogado o lado. Mas no plano divino e propósito Ele foi feito a cabeça da esquina . "Não é a chave-pedra do arco, mas a pedra angular unindo duas paredes; mas se uma pedra fundamental na base do canto, ou uma pedra de completar a parte de cima, é incerto. "

    O sentido geral da parábola é clara. Ele presta-se quase inevitavelmente a uma interpretação alegórica. O "homem" que plantou a vinha é Deus. A "vinha" é a nação de Israel. O "lavradores" são os líderes da nação. Os "servos" são os profetas do Antigo Testamento que Deus enviou a Seu povo. Foram muitas vezes perseguido pelos líderes, e alguns foram mortos. Finalmente, Deus enviou o Seu "Filho amado". E agora eles estavam prestes a matá-lo, também. A mensagem era tão claro que não poderia ser desperdiçada.

    ". Vinha" Tem havido alguma controvérsia quanto ao que se entende por Plummer escreve: "A vinha não é a nação, mas os seus privilégios espirituais. A nação não estava a ser transferida para outros governantes, mas seus privilégios deveriam ser transferidos para outras nações ".

    Geldenhuys diz: "Nós não podemos concordar com isso. A vinha foi todo o Antigo Testamento usado como um símbolo do povo de Israel. Portanto, aqui também vai ficar para o verdadeiro Israel, o verdadeiro povo de Deus ".

    Apesar das dificuldades envolvidas parece melhor adotar a última interpretação. Parece menos complicado e mais bíblica.

    Há um outro item na parábola que pede uma palavra de comentário. Muitos críticos têm apontado o fato de que o raciocínio do maus lavradores parece ridículo. Como eles poderiam esperar ganhar a herança do filho, matando-o. A própria idéia é absurda.Mas Geldenhuys tem uma boa resposta para isso. Ele escreve: "... é precisamente 'intenção de chamar a atenção para a loucura dos líderes judeus' Jesus atitude em relação a ele, usando como exemplo os raciocínios loucas do lavradores".

    3. Questão sobre pagar impostos (20: 19-26)

    19 E os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que falava esta parábola contra eles. 20 E estavam observando-o, mandaram espias, que se fingiu ser justo, que eles podem pegar de seu discurso, a fim de entregá-lo . à regra e à autoridade do governador 21 E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente, e que não a pessoa de qualquer , mas de uma verdade ensinas o caminho de Deus: 22 é -nos lícito dar tributo a César, ou não? 23 Mas Jesus, percebendo a astúcia, disse-lhes: 24 Mostre-me um denário. Quem é a imagem ea inscrição que ele tem? E eles disseram: De César. 25 E disse-lhes: Em seguida, dar a César o que é de César, ea Deus o que é de Dt 26:1 e Mc 12:13 . Vamos limitar-nos aqui, em grande parte para tratar os itens encontrados somente em Lucas.

    Tão enfurecido eram os escribas e os principais sacerdotes (v. Lc 20:19 ), isto é, os fariseus e os saduceus-que eles procuravam aproveitar Cristo na mesma hora (em Lucas só). O medo das pessoas os repreendeu. Teria sido uma coisa muito difícil para prender Jesus, como ele foi cercado por uma grande multidão de galileus que admiram, que teve dois dias antes aclamaram rei (Lc 19:38 ).

    Uma coisa que irritou especialmente esses líderes neste momento foi que eles entenderam que falava esta parábola contra eles . O principal significado do que Jesus disse foi tão absolutamente óbvio que, provavelmente, alguns dos ouvintes não conseguiu pegar o ponto. Em vez de desacreditar Cristo diante da multidão, como eles tinham a intenção de fazer com a sua questão sobre a autoridade, que tinha sido desacreditada. Frustrado e furioso, os inimigos de Jesus determinou agora para vingar-se sobre Ele, assegurando a sua morte.

    Lucas diz que o viu , e enviou espiões (literalmente, "os homens contratados para armar ciladas"). Marcos identifica-os como "alguns dos fariseus e dos herodianos" (Marcos 00:13 ). Mateus (Lc 22:15 , Lc 22:16) também nomes dos dois grupos, mas indica que os fariseus tomaram a iniciativa. Esses espiões "jogou o hipócrita", como o grego sugere; eles fingido (hypokrinomenuus) se ser justo (v. Lc 20:20 ). Eram lobos em pele de cordeiro. Seu principal objetivo era tomar posse de seu discurso . É interessante notar como os três Synoptists dizer a mesma coisa, mas com palavras diferentes. Mateus e Marcos ambos usam termos raros para caça e captura (ver notas lá). Lucas emprega ainda um terceiro mandato, mas que é mais Ct 1:1)

    27 E veio a ele alguns dos saduceus, que dizem que não há ressurreição, 28 e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de um homem morrer, ter uma esposa, e ele não ter filhos , seu irmão tomasse a mulher, e suscitará descendência a seu irmão. 29 Havia, pois, sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; 30 e o segundo: 31 eo terceiro trazê-la; e da mesma forma todos os sete, sem deixar filhos, e morreu. 32 Depois morreu também a mulher. 33 Na ressurreição, portanto, cuja esposa deles será ela? para os sete a tiveram por mulher. 34 E Jesus disse-lhes: Os filhos deste mundo casaram-se e dão-se em casamento; 35 mas os que são julgados dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; 36 porque já não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos; e são os filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. 37 Mas que os mortos ressuscitam, Moisés mostrou, na passagem a respeito da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o . Deus de Jacó 38 Agora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos. porque todos vivem-lhe 39 E alguns dos escribas, respondendo, disse: Mestre, disseste bem. 40 Para se atreviam não mais pedir -lhe qualquer pergunta.

    Para a discussão deste ponto veja as notas sobre Mt 22:23 e Mc 12:18 . As contas são muito semelhantes.

    Os saduceus são mencionados somente aqui no Evangelho de Lucas, embora por diversas vezes em Atos (também só que este lugar em Marcos). A pergunta que eles fizeram não foi uma perigosa, como foi a consulta anterior. Evidentemente, a intenção dos saduceus era segurar Jesus ao ridículo diante da multidão, porque Ele não seria capaz de responder à pergunta impossível eles posaram. Plummer diz: "A questão é um recurso plausível para o senso comum aproximada da multidão, e baseia-se nas visões materialistas grosseiros da ressurreição que então prevalecia."

    As palavras de Jesus nos versículos 34:36 são encontrados principalmente somente neste Evangelho. O Mestre contrastou os filhos deste mundo ("age") com aqueles considerados dignos de alcançar o mundo ("age"). A entrada no "nessa idade" é através daressurreição dos mortos. Uma vez que um dos principais propósitos do casamento é a propagação da raça humana, quando a morte é abolida, não haverá necessidade de casamento. Viveremos em muito maior de um avião da comunhão espiritual, que a companhia provavelmente sociais, tal como a conhecemos aqui, serão substituídas.

    Estes três versículos (34-36) são fortemente reminiscente de Paulo. As palavras do verso de abertura de 35 lembrar um de Fp 3:11 . As palavras finais do versículo 38 são semelhantes aos Rm 14:8)

    41 E ele lhes disse: Como dizem que o Cristo é filho de Davi? 42 Pois o próprio Davi diz no livro dos Salmos:

    Disse o Senhor ao meu Senhor:

    Assenta-te à minha direita,

    43 até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.

    44 , portanto, Davi lhe chama Senhor, e como é ele seu filho?

    Notas sobre a sua passagem ver aqueles em Mt 22:41 e Mc 12:35 . Mateus indica que Jesus aproveitou a presença de um grande número de fariseus a perguntar-lhes uma pergunta. Diferentes grupos tinham se levantou e fez perguntas Ele.Agora chegou a sua vez de perguntar-lhes. Não é de surpreender que eles não poderiam responder.

    A questão era como o Messias poderia ser tanto o Filho de Davi e Lords de Davi. A resposta encontra-se na Encarnação. Jesus era humano e divino, para que pudesse preencher os dois papéis.

    6. A denúncia dos escribas (20: 45-47)

    45 E aos ouvidos de todo o povo, disse Jesus aos seus discípulos: 46 Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas, e lugares principais nos banquetes; 47 que devoram as casas das viúvas, sob pretexto de longas orações; estes hão de receber maior condenação.

    Este breve parágrafo é semelhante a Mc 12:38 (ver notas lá). Ostentação era aparentemente um dos pecados que afligem dos fariseus. Eles gostavam de andar em longas túnicas -um palavra no grego, roubou , que foi retomado em Inglês para uma capa ou xale. Estas vestes longas teve amplas, franjas conspícuos de azul-de provar que o usuários foram piedosos. Os escribas literalmente desfilou sua piedade.

    A hipocrisia coroação dos escribas foi o fato de que eles iriam devoram as casas das viúvas, e depois sob pretexto de longas orações. Não admira que Jesus disse: . Estes receberão maior condenação Para encobrir uma vida perversa com uma máscara da religião é um grave insulto a Deus que nos conhece completamente.

    Este incidente marca a ruptura definitiva entre Jesus e os fariseus. Ele denunciou-os para a sua hpyocrisy, e agora a linha de batalha foi desenhado. O único resultado deve ser a sua morte.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47
    Embora os líderes religiosos quises-sem prender e condenar Jesus, eles não sabiam como ser bem-sucedi-dos nessa tarefa durante a Páscoa. Durante a celebração, a popula-ção de Jerusalém quase triplicava, e Jesus era popular. Eles tinham de apresentar evidências boas o bastan-te para condená-lo, pois a situação era instável. No fim, Judas resolveu o problema deles; no entanto, nesse meio tempo, vários grupos religio-sos e políticos de Jerusalém tenta-ram conseguir evidências contra ele. Esse capítulo relata como Jesus lidou com esses líderes religiosos hipócritas.

  • Ele defendeu sua autoridade (20:1-18)
  • Os primeiros a atacar foram os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos, e eles usaram a purifi-cação do templo como arma. Que autoridade ele tinha para fazer isso e quem lhe dera tal autoridade? Je-sus não se esquivava da pergunta quando lhes falou do ministério de João Batista, três anos antes, mas defrontava-os com a questão básica da autoridade. Quem dera autorida-de a João? Os líderes religiosos re-jeitaram a autoridade do ministério de João, portanto por que deveríam questionar a respeito da autoridade de Jesus? Eles teriam aceitado Jesus se tivessem aceitado João.

    Jesus apresenta uma parábola (vv. 9-18) fundamentada em Isaí- Jl 5:1-30 e Sl 80:0 a fim de mostrar-lhes como eram ignorantes a respeito da Palavra do Senhor. Eles eram os "especialistas em religião" da nação, mas não sou-beram identificar que seu Messias já viera! (Veja At 4:11 e 1Pe 2:7-60.) O versículo 18 refere-se a Ez 2:34-27; veja 1Pe 2:9-60 e 3:8-1 7). A resposta do nos-so Senhor calou seus inimigos.

  • Ele acabou com a teologia deles (20:27-38)
  • Os saduceus pensaram que podiam tapeá-lo com uma questão teológi-ca. Eles não acreditavam no mundo espiritual nem na ressurreição da morte (At 4:1-44; At 5:17; At 23:8); assim, propuseram uma questão hipotéti-ca, fundamentada na lei judaica, a respeito do casamento levítico (Dt 25:5-5). Se uma mulher casa sete vezes, qual deles será seu marido após a ressurreição?

    Jesus acabou com o argumento deles ao dizer que não há neces-sidade de casamento na próxima vida, pois nela não há morte. Como as pessoas não morrem, não há por que se casar e ter filhos a fim de pre-servar a espécie! No versículo 36, a afirmação "iguais aos anjos" não significa que os salvos se transfor-marão em anjos, pois estamos mui-to acima dos anjos, já que devemos ser como Cristo (1Jo 3:1-62). Somos "iguais aos anjos" apenas em rela-ção ao casamento, pois estes não casam nem constituem família.

    Todavia, Jesus aprofundou o argumento e mostrou-lhes a toli-ce deles em negar os espíritos e a ressurreição do corpo humano. Ele refere-se a Êxodo 3, especifi-camente aos versículos 6:1-5-1 6, a fim de provar que os patriarcas estavam vivos quando Deus falou com Moisés. O Senhor não disse: "Eu era o Deus...", mas sim: "Eu sou o Deus...". O Senhor fez pro-messas na aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó que in-cluíam bênçãos futuras, por isso a continuação da vida após a mor-te implica ressurreição futura. Ele daria essas bênçãos a espíritos desencarnados? A salvação inclui o corpo, pois é para a pessoa in-teira, não apenas para o espírito (1Ts 5:23). A doutrina da ressur-reição do corpo está nas Escrituras do Antigo Testamento, embora não seja apresentada de forma clara (19:25-18; SI 16:9-10 e 17:15; Ez 12:2). O ministério de Cristo traz luz total a essa doutrina (2Tm 1:10; Jo 1:25-43).

  • Ele declara sua divindade (20:39-44)
  • Chegara o momento de Jesus fa-zer perguntas e, para isso, focou um salmo messiânico aceito, o sal-mo 110. Os escribas ensinavam que o Messias era o Filho de Davi, título que, com freqüência, era atribuído a Jesus (Mt 9:27; Mt 15:22; Mt 21:9). No entanto, em Sl 110:1, Davi chamou o Messias de seu Senhor. Como o Messias pode ser o Senhor de Davi e o Filho de Davi?

    Claro que a resposta está na encarnação. O Messias é o Senhor de Davi porque ele é Deus; con-tudo ele é Filho de Davi porque se fez homem e nasceu na família de Davi. (Veja Rm 1:3 Ap 22:6). Ele, como a "Raiz [...] de Davi", trouxe Davi à existência; todavia, como "Geração de Davi", Davi trouxe-o ao mundo (2Sm 7:13-10; Is 11:1).

  • Ele denunciou a hipocrisia deles (20:45-47)
  • Jesus moveu-se da doutrina para a prática e expôs publicamente a hi-pocrisia dos líderes religiosos (veja Mt 23). Eles, com suas "vestes ta-lares", o desejo de saudações e de elogios e a busca por lugares de destaque, mostravam ser qualquer coisa, menos servos. Eles usavam a religião para roubar os necessitados e guardavam o dinheiro para si mes-mos. Deus procura servos, não cele-bridades, pois ele vê o coração.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47
    20.1 Sacerdotes e os escribas... anciãos, representam os três grupos de elementos do Sinédrio. Os "maiorais do povo" (conforme 19,47) eram os anciãos, não os sacerdotes.

    20.2 Estas coisas. Especialmente a purificação do templo (19.45ss) que era um desafio violento às autoridades judaicas. Só o Messias teria tal autoridade, mas é impossível reconhecer a autoridade divina, se não estivermos dispostos a nos submetermos a ela.

    20.7 Não sabiam. Fica patente a insinceridade dos doutores da lei.

    20:9-16 Esta parábola apresenta uma pretensão messiânica e uma profecia da paixão. Á vinha refere-se a Israel (Como no AT, conforme Is 5:1-23; Jr 2:21). Os lavradores são líderes do povo. Os servos representam os profetas e mensageiros enviados de Deus e maltratados através da história (conforme Jr 7:25; Jr 25:4; Jl 3:7). Meu filho (v. 13 é Cristo, o amado filho unigênito de Deus (conforme 3.22, onde é um título messiânico). O desrespeito e assassínio de Jesus acarretará a terrível ira de Deus (v. 16).

    20.9 Ausentou-se do país. Lembra as parábolas sobre a vigilância (cf.Mt 25:05ss; 19.11ss). Cristo está advertindo à Igreja e seus líderes, durante esta era de graça, para que não tomem as mesmas atitudes dos judeus.

    20.15 Lançando-o fora. Conforme Jo 9:34, "excomunhão"; e He 13:12, "crucificação".

    20.16 Passará a vinha a outros. Aos gentios, que, crendo em Cristo, ganharão o que Israel perdeu (conforme Rm 11:11s; 22-25). Conforme Lc 22:30, referindo-se aos apóstolos: em proeminência no reino.

    20.17 O Sl 118:0 foi cantado ao se completarem os muros de Jerusalém em 444,a.C. O v. 22 desse salmo citado aqui referia à volta de Israel à Palestina e seu restabelecimento como nação. Principal Pedra. O judaísmo esperava uma renovação gloriosa do templo, nos dias do Messias. 1Pe 2:4-60 mostra que esta esperança se cumpriu na edificação espiritual do templo que é a Igreja, o Corpo de Cristo (conforme Jo 2:19-43; Ef 2:20-49).

    20.18 Cair. Tropeçar em Cristo, na cegueira da incredulidade, trará despedaçamento nesta vida pelo Julgamento divino (exemplo: a destruição de Jerusalém em 70 d.C.); mas se os incrédulos persistirem na dureza de coração até passar o dia da graça, Cristo os levara ao juízo final como a palha soprada por um temporal.

    20.20 Entregá-lo. Esperavam que Jesus condenasse o tributo, despertando assim a ira dos romanos (conforme 23.2). Se apoiasse o tributo, Ele perderia Sua popularidade. A oposição dos judeus contra o tributo suscitou a revolta de Judas em 6 d.C. (conforme At 5:37). Devemos "dar" os nossos semelhantes a Deus (Rm 15:16; Ef 5:2, Ef 5:25s). Dai. Gr apodote, "pagai de volta". Não é somente lícito, mas também um dever.

    20.28 Para a lei do levirato cf.Dt 25:5, Dt 25:6. É provável que a questão fosse inteiramente imaginária, criada pelos saduceus para negar a realidade da ressurreição (conforme At 23:6-44). 20:34-36 Filhos deste mundo. Lit. "século", significa aqueles que, como os saduceus materialistas, adotam este mundo como seu alvo e exemplo, Os filhos da ressurreição (v. 36) contrastam com eles de modo absoluto, tanto nesta era como na vindoura (conforme Cl 3:14).

    20.37 Trecho... As divisões em capítulos foram feitas em 1244 d.C. e em versículos entre os séculos 6 e X.

    20.38 Deus... de vivos. Vários séculos depois dos patriarcas, Deus se revelou a Moisés como o Deus de Abraão... (conforme Êx 3:6), Se estes não estivessem vivos (por serem imortais) aguardando a ressurreição, Deus não podia ser seu Deus, isto é, o Deus de pessoas inexistentes. Um argumento firmado em "Moisés" teria validez final.

    20.39 Escribas. Na sua grande maioria eram fariseus, os quais aceitavam a ressurreição (At 23:6-44), e portanto aprovaram a resposta de Jesus.

    20.42,43 Minha direita. Posição de soberania real. Cristo reina agora (conforme 22.16; 23.42; Jo 18:36). Inimigos. Seriam a morte, (conforme 1Co 15:25, 1Co 15:26), o pecado e as forças espirituais que se opõem (conforme Cl 2:15; He 2:01ss; Mt 12:35ssn). Sendo eterna, Ele é antes de Davi, como também de Abraão (conforme Jo 8:58). 20.46,47 Jesus condena severamente a vaidade, bem como a avareza e a hipocrisia religiosas. Os escribas (seminaristas e ministros de tempo integral na religião) fingiam amar a Deus e Sua Palavra, mas não amavam aos seus semelhantes.

    • N. Ho m. 21,1-4 A mordomia consiste:
    1) Não na quantia oferecida, mas no sacrifício envolvido;
    2) Não em usar o que eu preciso e oferecer o saldo, mas em dar tudo o que tenho e sou, Rm 12:1; 2Co 8:5, 2Co 8:3). Não em enriquecer a Deus (Conforme Sl 24:1); mas em eu ser mais confiante e dedicado a Ele.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47

    4) Controvérsia (20:1-44)

    Conforme Mc 11:27-41; os arrendatários se negam a pagar o que deviam ao proprietário, e maltratam os mensageiros dele. Finalmente ele envia seu filho e herdeiro, a quem os arrendatários matam para que eles mesmos se apossem da herança. O proprietário da vinha executa retribuição sobre os assassinos; a profecia de Sl 118:22-23 é cumprida quando a pedra que é considerada imprópria pelos construtores se torna a pedra angular da construção. Essa pedra, além do mais, traz desastre sobre todo adversário. Não há dificuldade em interpretar a parábola; Isaías revela a identidade da vinha, seu proprietário e os lavradores; os fariseus perceberam que era contra eles que ele havia contado essa parábola (v. 19). Cresce a determinação deles de silenciá-lo.

    v. 20-26. Espiões e agentes de provocação são colocados para vigiá-lo e, se possível, pegá-lo em palavras comprometedoras. Lucas não menciona a cooperação dos he-rodianos que, assim nos contam Marcos e Mateus, os fariseus recrutaram, mas ele reescreve esse versículo introdutório para deixar cristalinas e claras as intenções deles. Eles abrem a questão dos tributos a César, convidando Jesus a dizer ou que era ilegal, o que iria envolvê-lo numa encrenca com os romanos, ou legal, o que poderia indispor seus próprios seguidores. Na sua resposta, Jesus mostra que, ao usarem moedas que trazem a efígie de César, eles estão tacitamente admitindo as reivindicações romanas; e, como diz J. M. Creed: “A resposta de Jesus traz embutidas as implicações de que (1) o relacionamento do homem com Deus é estabelecido por si mesmo e (2) esse relacionamento não justifica a rejeição de César na sua própria esfera”.
    v. 27-40. Tendo falhado esse ataque, os saduceus tomam a iniciativa. Acerca dos sa-duceus e de suas crenças, v. “Saduceus” no NBD. Suas opiniões eram bem diferentes das dos fariseus, cuja tradição oral rejeitavam; eles não aceitavam nada da Bíblia hebraica, a não ser os livros de Moisés, rejeitando a existência de anjos e da verdade da vida após a morte que tinha de ser provada com base nos Profetas e nos Escritos. Eles propõem uma pergunta que, assim esperam, vá mostrar que a sobrevida pessoal após a morte está em contradição com o ensino de Moisés. De acordo com Dt 25:5-5, se um homem morre sem deixar um herdeiro, qualquer irmão não casado dele tem a obrigação de casar com a viúva dele. Os saduceus propõem o caso de uma mulher que sob essa lei casa com sete irmãos em sequência; a pergunta é: De quem ela será esposa na vida por vir? Jesus responde, primeiro, que não há casamento no céu, visto que seres imortais não têm necessidade de procriação; e, em segundo lugar, que o mesmo Pentateuco citado por eles dá testemunho consistente da verdade da vida após a morte, pois aquele que diz (Ex 3:6): [Eu sou

    o] ‘Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó' é o Deus não dos mortos, mas dos vivos! Assim, mais uma tentativa de fazer um ponto no debate não somente falhou mas ri-cocheteou sobre eles para mostrar como os seus ensinos eram falsos e ocos. v. 37. no relato da sarça: E a forma hebraica de se referir a Ex 3.

    v. 41-44. Em Mateus e Marcos, a vitória sobre os saduceus é seguida de uma pergunta concernente ao grande mandamento que Lucas não coloca aqui, mas como prefácio da parábola do bom samaritano (10:25-28). Jesus agora faz uma pergunta aos seus adversários; ela é relatada pelos Sinópticos: Como o Messias pode ser Filho de Davi se em SI 110.1 Davi chama o Messias de Senhori Lucas, eloqüentemente silencioso, não registra reação a essa pergunta. Mt 22:46 nos conta que os judeus são completamente silenciados; Mc 12:37 diz que “a grande multidão o ouvia com prazer”. V. observações detalhadas de Lc 20:1-42 no comentário de Mc 11:27-41, que Lucas traz de forma quase literal.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 31 até o 56

    VI. O Sofrimento do Salvador. 18:31 - 23:56.

    A esta altura Lucas retoma a narrativa paralela aos outros dois Evangelhos Sinóticos, e começa a contar o que se passou nos últimos dias da vida de Jesus. Toda esta seção poderia ser observada à luz da morte de Cristo, embora nem todo o seu conteúdo se relacione diretamente com ela. A Paixão é a nota principal destas parábolas, milagres e debates.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47
    b) Ensino diário no templo (Lc 20:1-42) -Vide notas em Mt 21:23-40; Mc 11:27-41. Certo dia os dirigentes judeus foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe que espécie de autoridade Ele tinha para realizar tais coisas. Ele respondeu fazendo-lhes uma pergunta a respeito da fonte de autoridade de João, o Batista o que teria levado à resposta de sua própria pergunta. Eles expuseram sua derrota como guias religiosos ao afirmarem que não o sabiam. Jesus, portanto, recusou-Se em responder à pergunta deles. O batismo de João (4). Esta pergunta era bem relevante e deveria ser estabelecida em primeiro lugar, pois que João havia introduzido a Jesus como sendo o Messias e testificava dEle quanto à Sua autoridade divina.

    >Lc 20:9

    2. A PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS (Lc 20:9-42) -Vide notas em Mt 21:33-40; Mc 12:1-41. Esta parábola foi dirigida ao povo e salienta o pecado dos líderes religiosos e previa o julgamento que lhes sobreviria. Eles compreenderam que a parábola era uma direta contra eles próprios, porém o receio que tinham do povo retiveram-nos de prendê-Lo. Plantou uma vinha (9); a figura é extraída de Is 5:1-23, onde Israel é a vinha de Deus. Os lavradores, na parábola, representam os dirigentes religiosos de Israel e os servos enviados de tempos em tempos representam os profetas. Enviarei o meu filho amado (13). Após a entrada triunfal, o ensino do Senhor com respeito à Sua própria dignidade divina torna-se mais explícita. Passará a vinha a outros (16). Esta não é primariamente uma referência feita aos gentios, embora eles estejam envolvidos, mas sim a uma nova Israel composta tanto de judeus como de gentios, "a Israel de Deus" (Gl 6:16). O reino foi tomado dos governantes oficiais e dado a Seus próprios discípulos (Lc 12:32), que formaram o núcleo da nova nação produzindo os frutos do reino (Mt 21:43).

    >Lc 20:17

    Fitando-os (17); um toque surpreendente. Ele fixou os olhos neles, dando assim solenidade especial à Sua citação das Escrituras. A pedra que os construtores rejeitaram (17); do Sl 118:22. Era este um dos Salmos do Halel entoados por ocasião da páscoa e era encarado como sendo messiânico. A principal pedra angular (17); não a pedra angular de um arco, porém a pedra de esquina de uma construção onde as duas paredes se encontram. Todo o que cair sobre esta pedra (18); isto é, tropeçar sobre ela em descrença. Aquele sobre quem ela cair (18); isto é, em julgamento.

    >Lc 20:20

    3. PAGANDO TRIBUTO A CÉSAR (Lc 20:20-42) -Vide notas em Mt 22:15-40; Mc 12:13-41. Entretanto, eles O vigiavam e enviaram espias que procuraram pegá-lO em Suas próprias palavras, a fim de que pudessem acusá-lO diante do governador romano. Com cumprimentos repugnantes perguntaram-Lhe se era direito dar tributo a César. A astúcia desta questão estava em seu atentado para procurar colocar a Jesus na ponta de um dilema. Se Ele respondesse "sim", os fariseus expô-lO-iam ao povo que odiava o jugo romano. Se Ele respondesse "não", eles O acusariam de traição contra Roma. A resposta de Jesus foi perfeita, indo ao encontro de cada um dos aspectos da questão que Lhe fora imposta. Significa também que as reivindicações de Deus e do estado não são mutuamente exclusivas.

    >Lc 20:27

    4. OS SADUCEUS E A RESSURREIÇÃO (Lc 20:27-42) Vide notas em Mt 22:23-40; Mc 12:18-41. Apresentaram, então, os saduceus uma pergunta relacionada a um caso hipotético com a intenção de fazer com que a ressurreição parecesse tolice. Eram o partido aristocrático entre os judeus. Ainda que não fossem tão numerosos quanto os fariseus, possuíam as posições mais elevadas. Não criam em uma vida posterior a esta da terra e viviam só para as coisas do mundo. Jesus respondeu à pergunta deles de maneira tal a demonstrar que eles não compreendiam a vida ressurreta e também que uma vida depois desta era algo subentendido nos escritos de Moisés a quem eles haviam citado. Moisés nos deixou escrito (28). Vide Dt 25:5-5. A sarça (37); isto é, na passagem que narra acerca da sarça que queimava como fogo (Êx 3:6). Os saduceus aceitaram a autoridade de Moisés porém não a dos profetas. Aqui o argumento é que, quando Deus fala de Si mesmo como o "Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó", depois que eles morreram em seu estado corpóreo, tais patriarcas deveriam estar vivendo em outro estado.

    >Lc 20:41

    5. UMA DENÚNCIA SÉRIA (Lc 20:41-42) -Vide notas em Mt 22:41-40. Jesus pôs fim a Seu ensino público e silenciou a Seus adversários fazendo-lhes uma pergunta baseada em Sl 110:1. Tendo citado a afirmação de Davi ao chamar de "Senhor" ao Messias, Jesus fez a pergunta: Como pode ser ele seu filho? (44). A impossibilidade dos judeus em responder a isso mostrou que era bem inadequada a idéia que tinham formado acerca do Messias. O argumento do Senhor é baseado na origem davídica, assim como o caráter messiânico do Salmo. Se não tivesse vindo de Davi, então as palavras de nosso Senhor não teriam peso para nós no dia de hoje, qualquer que tivesse sido o peso para com Seus ouvintes daquela época. Guardai-vos dos escribas (46). Lucas dá um breve resumo da terrível denúncia do Senhor para com os escribas e fariseus, o que está registrado extensivamente em Mt 23.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47

    109. Rejeitando a autoridade do rei (Lucas 20:1-8)

    Em um dos dias, enquanto ele estava ensinando o povo no templo e pregando o evangelho, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, com os anciãos confrontou-Lo, e eles falaram, dizendo-lhe: "Diga-nos, com que autoridade fazes estas coisas ?, ou quem é quem te deu tal autoridade "Jesus respondeu, e disse-lhes:" Também vou lhe fazer uma pergunta, e você dizer-me: O batismo de João era do céu ou dos homens "Eles discorriam entre si? , dizendo: "Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: 'Por que você não acredita nele?" Mas se dissermos: Dos homens, todo o povo vai nos apedrejarão até a morte, pois eles estão convencidos de que João era profeta. "Então eles responderam que não sabiam de onde ele veio. E Jesus disse-lhes: "Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas." (20: 1-8)

    Desde este episódio termina em matéria de autoridade, que é um bom ponto de partida. Em Mt 28:18 o Senhor ressuscitado declarou: "Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra." Isso reafirmou sua declaração de que todas as coisas tinham sido colocadas sob o Seu controle e governo pelo Pai (Mt 11:27.; conforme Lc 10:22; Jo 3:35; Jo 13:3; Ef 1:22; Fp 2:1.).

    Em segundo lugar, Ele possui a autoridade para perdoar pecados (Mat. 9: 6-8). Essa evidência direta de sua natureza divina não foi perdida em seus oponentes: "Os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo:" Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? "(Lc 5:21).

    Em terceiro lugar, Ele tem autoridade sobre as forças do inferno. Em certa ocasião, quando Ele demonstrou que autoridade, lançando um demônio de um homem ", veio espanto sobre [aqueles que testemunharam o milagre], e eles começaram a falar um com o outro ditado," O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem "(Lc 4:36).

    Em quarto lugar, Ele tem autoridade para dar a salvação eterna. "Mas a todos quantos o receberam", escreveu o apóstolo João, "deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (Jo 1:12).

    Em quinto lugar, Ele tem autoridade para julgar, uma vez que o Pai "tem dado todo o julgamento ao Filho" (Jo 5:22; conforme v 27)..

    Finalmente, ele tem autoridade sobre a morte ea vida. Em Jo 10:18, Jesus disse: "Ninguém tomou [Minha vida] longe de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai ", e em Ap 1:18 Ele acrescentou:" [Estou] aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e do Hades ".

    Esse Jesus que se presume assalto as operações do templo sem levar em conta as autoridades judaicas chocado e indignado eles. De sua perspectiva era ruim o suficiente que Ele fisicamente interrompido suas operações de negócios lucrativos (ver a exposição de 19: 45-48 no capítulo anterior deste volume). Que Ele o fez sem primeiro permissão busca da hierarquia judaica fez gestos do Senhor ainda mais intolerável e ultrajante. Eles ficaram furiosos que Ele tratou os líderes e seu sistema religioso com desdém. Ele ignorou a competência do Sinédrio, os sumos sacerdotes, os príncipes dos sacerdotes, os rabinos, os escribas, e os policiais do templo. Ele se opôs às exigências de todo o sistema superficial, legalista. Na verdade, Ele constantemente denunciado com Seu ensino.
    A conversa trágico registrado nesta passagem ocorreu em um dos dias (quarta-feira da Paixão Week), quando Jesus estava ensinando o povo no templo, que ele tinha atacado com divino, fúria controlada na terça-feira. Os mentirosos, manipuladores, hipócritas falsos professores e comerciantes gananciosos Ele, pelo menos temporariamente, despejados. No espaço desocupado estava Jesus, verdadeiro professor de Deus, para proclamar a verdade do céu e do evangelho da salvação.

    Jesus iria passar a maior parte desta quarta-feira e quinta-feira ensino (conforme 19:47; 21: 37-38); capítulo 20 de Lucas registra que Ele ensinou na quarta-feira. O conteúdo, como sempre, foi o evangelho, as boas novas do reino (. 4:23 conforme Matt 09:35; At 1:3 observa que esse confronto especial teve lugar ", como ele estava andando no templo."

    Ensinamento de Cristo provavelmente seguiram os temas que Ele tinha sublinhado desde o início e durante todo o seu ministério, a miséria do pecado, a loucura de hipócrita, legalista falsa religião que não poderia contê-lo, e o desespero de tentar alcançar a justiça por um de seus próprios esforços. Ele pode ter falado da loucura de orações pretensiosos e atos religiosos superficiais, realizada para serem vistos pelos homens, em vez de Deus (conforme Mt 6:1-5.; 23: 5-7). Seu ensinamento certamente teria incluído avisos sobre a inevitabilidade do juízo divino e do inferno eterno. Ele provavelmente teria lembrou seus ouvintes sobre o perigo do orgulho espiritual e da necessidade de humildade, a falência de espírito e um coração quebrantado e contrito. Ele, sem dúvida, falou do amor compassivo de Deus para os pecadores, a possibilidade de perdão, a paz com Deus, entrada para o Seu reino a salvação, a vida eterna, e a esperança da glória eterna no céu. Ele provavelmente reiterou o alto custo de segui-Lo na abnegação e abandonando tudo. Suas palavras podem ter incluído temas como a perseguição e sofrimento daqueles que identificados com Ele teria de enfrentar, a importância da Palavra de Deus, a honestidade, o perdão, a verdadeira riqueza, a fé, graça e misericórdia. Em suma, o ensinamento do Senhor teria tocado em tudo o que pertence à salvação.

    Este dramático confronto entre Jesus e os líderes judeus se desenrola em três cenas: o confronto dos líderes de Jesus, Seu balcão, e Sua condenação deles.

    A CONFRONTAÇÃO

    os príncipes dos sacerdotes e os escribas, com os anciãos confrontados Ele, e eles falaram, dizendo-lhe: (20 "Dize-nos, com que autoridade fazes estas coisas, ou quem é quem te deu tal autoridade?": 1b-2 )

    Incapaz de conter sua indignação com ele, as autoridades judaicas decidiu mais uma vez para fazer um esforço para desacreditar Jesus. Os principais sacerdotes incluído o sumo sacerdote reinante, Caifás, e da ex-sumo sacerdote Anás, que ainda exercia forte influência nos bastidores. Assim como os presidentes americanos ainda são referidos por o título de "presidente" depois que deixar o cargo, assim também Anás ainda era conhecido como o sumo sacerdote. Além disso, os principais sacerdotes incluiu o capitão do templo, que ajudou o sumo sacerdote, e outros sacerdotes de alto escalão. Os escribas, os teólogos principalmente farisaica que interpretavam e ensinavam a lei de Moisés e da tradição rabínica, estavam no grupo, junto com os mais velhos. Essencialmente, este conjunto foi a partir do Sinédrio, o órgão dirigente do judaísmo. Os três grupos são freqüentemente mencionados juntos (conforme Lc 9:22; Lc 22:66; 27:41 Matt, Mc 14:43; Mc 15:1 descreve a vinda repentina do julgamento, enquanto que em At 17:5; Lc 20:19; Lc 22:2). A frase dessas coisas pode ser esticada além do ensino de Cristo no templo, sem a aprovação do Sinédrio para incluir tudo, desde a sua entrada triunfal na segunda-feira.

    O COUNTER PERGUNTA

    Jesus respondeu, e disse-lhes: "Também vou lhe fazer uma pergunta, e você dizer-me: foi o batismo de João era do céu ou dos homens?" Eles discorriam entre si, dizendo: "Se dissermos: 'Do céu' Ele vai dizer: 'Por que você não acredita nele? " Mas se dissermos: Dos homens, todo o povo vai nos apedrejarão até a morte, pois eles estão convencidos de que João era profeta. "Então eles responderam que não sabiam de onde ele veio. (20: 3-7)

    A resposta do Senhor foi devastador. Em vez de serem apanhados em sua armadilha desajeitado, contador pergunta de Jesus, "O batismo de João era do céu ou dos homens?" presos-los em um dilema do qual eles não podiam escapar. Para responder a uma pergunta com outra pergunta foi aceito prática rabínica, a idéia é forçar o questionador para analisar a questão a um nível mais profundo. Jesus não estava fugindo da pergunta, mas desmascarar a hipocrisia. Eles já sabiam onde ele disse que sua autoridade veio; Ele tinha afirmado isso muitas vezes antes. Como observado acima, o plano era não para obter informação, mas para atraí-lo a repetir sua afirmação de autoridade divina publicamente, para que pudessem acusá-lo de blasfêmia.

    As autoridades religiosas, que confiantemente se viam como possuindo o profundo conhecimento de todo o conhecimento espiritual e teológica, não eram páreo para Jesus, mesmo diante da simples pergunta que Jesus fez: Qual foi a fonte de João ministério do Batista (o batismo ele executou simbolizava todo o ministério de João) —foi ele de origem divina ou humana?

    Esta consulta colocar os líderes judeus em um dilema impossível. Eles amontoados e discorriam entre si (ou seja, deliberou um com o outro), desesperada e inutilmente procurando uma saída. Eles sabiam que não podiam dizer que o ministério de João era de Deus, por duas razões. Em primeiro lugar, eles próprios não acreditam que ele foi (João 7:28-30), e, portanto, não queria colocar publicamente o seu selo de aprovação sobre o Batista. Além disso, para afirmar que João era um verdadeiro profeta de Deus iria deixá-los sem resposta para a pergunta do Senhor foi-se de perguntar: "Por que você não acredita nele , quando ele afirmou que eu sou o Messias? "(conforme Lc 3:1-18; João 1:26-29; 3: 25-30; 5: 32-36; Jo 10:41).

    Por outro lado, negar a visão popular de que João era um porta-voz de Deus teria e até mesmo consequências potencialmente fatais graves. "Se dissermos: Dos homens '", pensaram, "todo o povo nos apedrejará à morte, pois eles estão convencidos de que João era profeta. " Para rejeitar o profeta de Deus era para rejeitar e blasfemar o próprio Deus. Isso pode torná-los dignos de morte.

    A única saída para tirar a fugir do dilema volátil era humilhar-se dolorosamente alegando ignorância. Portanto eles condescendeu a contragosto e respondeu que não sabia onde o ministério de João veio.

    A CONDENAÇÃO

    E Jesus disse-lhes: "Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas." (20: 8)

    Tendo silenciado seus adversários, Jesus terminou a conversa dizendo-lhes: "Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas." Depois de três anos de ensino e realizar milagres, Jesus lhes havia dado provas suficientes de que Ele era o Messias. Não há mais informações estariam por vir. Não havia sentido em continuar a lançar pérolas aos porcos. Os líderes judeus tinham deliberAdãoente rejeitado toda a luz que tinha visto; não havia nenhuma razão para dar-lhes mais. Este foi um pronunciamento do juízo sobre a liderança de Israel. No julgamento foi dois dias mais tarde, esses homens exigiu de Jesus: "Se Tu és o Cristo, diga-nos." Mas Ele disse-lhes: 'Se eu te disser, você não vai acreditar; e se eu fazer uma pergunta, você não vai responder. Mas de agora em diante o Filho do Homem estará sentado à direita do poder de Deus "(Lucas 22:67-69). Não havia mais nada para eles, mas o julgamento, e Ele se sentava naquele tribunal para prestar sentença sobre eles.

    Há um limite para a paciência de Deus. Aqueles que dura o coração rejeitar a luz acabará por ser abandonada à escuridão judicial. Deus disse do mundo pré-diluviano, "Meu Espírito não se para sempre no homem, porque ele também é carne; no entanto, os seus dias serão 120 anos "(Gn 6:3). Isaías acrescenta: "Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo; Ele, portanto, entregou-se a tornar-se seu inimigo, ele lutou contra eles "(Is 63:10). Por meio do profeta Jeremias, Deus lembrou rebelde Israel: "Eu solenemente advertiu seus pais no dia em que os fiz subir da terra do Egito, até hoje, alertando persistentemente, dizendo: 'Ouça a minha voz." ... Portanto assim diz o Senhor: 'Eis que eu estou trazendo desastre sobre eles que eles não serão capazes de escapar; embora eles vão chorar a mim, mas eu não vou ouvi-los '"(Jr 11:7). Lucas 19:41-42 diz que "quando [Jesus] se aproximou de Jerusalém, Ele viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo:" Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos de seus olhos. "

    Os misericordiosos, poupando mensagem do evangelho seria ainda ser estendido para o povo, e milhares seriam salvos no Dia de Pentecostes e além. Mas, para os líderes de coração duro, a porta da oportunidade estava fechada (conforme Mt 12:25-32.). A Bíblia adverte todas as pessoas a não seguir o seu exemplo:

    No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri. Eis que agora é "O tempo aceitável", eis que agora é "O dia da salvação." (2Co 6:2)

    110. O assassinato do Filho de Deus: Uma Parábola Profética (Lucas 20:9-18)

    E começou a dizer ao povo esta parábola: «Um homem plantou uma vinha, arrendou-a aos viticultores, e fui em uma viagem por um longo tempo. Na época da colheita, enviou um escravo para os viticultores, para que eles pudessem dar-lhe alguns dos produtos da vinha; mas os lavradores espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. E ele passou a enviar um outro escravo; e eles espancaram também e afrontando-o e mandou-o embora de mãos vazias. E ele passou a enviar um terceiro; e este também feriram e expulso. O dono da vinha disse: 'O que devo fazer? Mandarei o meu filho amado; talvez eles vão respeitá-lo ". Mas quando os lavradores o viram, fundamentado uns com os outros, dizendo: 'Este é o herdeiro; vamos matá-lo de modo que a herança será nossa. " Então, eles lançaram-no fora da vinha e mataram-no. O que, então, será o dono da vinha fazer com eles? Ele virá e destruirá esses lavradores e dará a vinha a outros "Quando ouviram isso, disseram:" De modo nenhum "Mas Jesus olhou para eles e disse:" O que então é isto que está escrito.!: 'A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular'? Todo o que cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair, ele vai espalhar-lo como poeira "(20: 9-18).

    Como observado anteriormente, desde o início do ministério de Cristo, os líderes religiosos judeus procuravam matá-lo. Quando Ele atacou o templo pela primeira vez (13 43:2-17'>João 2:13-17), eles exigiram um sinal dele para provar que Ele tinha autoridade para sua ação audaciosa. Ciente de que mesmo nessa fase inicial de seu ministério que queriam vê-lo morto, "Jesus lhes respondeu:" Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei "(v. 19). Como o versículo 21 notas: "Ele falava do templo do seu corpo"; isto é, Ele estava se referindo à Sua morte e ressurreição. Depois que Ele curou um homem no sábado ", os fariseus saíram e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a respeito de como eles poderiam destruí-Lo" (Mc 3:6 Jesus disse aos discípulos: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens; e eles vão matá-lo, e Ele será levantado no terceiro dia "(conforme 16:21; Lc 18:33). "Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo", escreveu João ", porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18 ; conforme Jo 7:1, Jo 7:25; Jo 8:37, Jo 8:40).

    Como o ministério do Senhor se aproximava de seu clímax, a determinação dos líderes religiosos para matá-lo se intensificaram. Depois que Jesus ressuscitou Lázaro dentre os mortos, "muitos dos judeus que ... vi o que ele tinha feito, creram nele" (Jo 11:45). Os sumos sacerdotes e os fariseus, alarmados com a popularidade de Jesus com as pessoas e temendo que ela iria trazer represálias romanos contra eles e da nação, realizou um conselho. Por insistência do sumo sacerdote, Caifás (. Vv 49-50), "a partir daquele dia eles planejaram juntos para matá-lo" (v 53; conforme Mc 14:1) , eles foram capazes de prender Jesus e trabalhar um plano para executá-lo.

    Jesus, bem consciente do que seus inimigos estavam conspirando, contou uma parábola em que Ele previu tanto o assassinato e as conseqüências. Esta parábola profética, o que foi dito para as pessoas, mas com o objectivo de os líderes, aguarda com expectativa a morte de Cristo, bem como para trás ao longo da história de Israel. Ele contém quatro características: a ilustração, a explicação, a extensão, e da aplicação.

    A ILUSTRAÇÃO

    E começou a dizer ao povo esta parábola: «Um homem plantou uma vinha, arrendou-a aos viticultores, e fui em uma viagem por um longo tempo. Na época da colheita, enviou um escravo para os viticultores, para que eles pudessem dar-lhe alguns dos produtos da vinha; mas os lavradores espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. E ele passou a enviar um outro escravo; e eles espancaram também e afrontando-o e mandou-o embora de mãos vazias. E ele passou a enviar um terceiro; e este também feriram e expulso. O dono da vinha disse: 'O que devo fazer? Mandarei o meu filho amado; talvez eles vão respeitá-lo ". Mas quando os lavradores o viram, fundamentado uns com os outros, dizendo: 'Este é o herdeiro; vamos matá-lo de modo que a herança será nossa. " Então, eles lançaram-no fora da vinha e mataram-no. O que, então, será o dono da vinha fazer com eles? Ele virá e destruirá esses lavradores e dará a vinha a outros "(20: 9-16a).

    Como era verdade de todas as parábolas do Senhor, este usou imagens da vida cotidiana com que seus ouvintes seria familiar. Vineyards eram comuns em Israel, especialmente nos socalcos. Nesta parábolade um homem plantou uma vinha, fazendo todos os esforços para fornecer tudo o que era necessário para produzir uma boa colheita (a conta paralela no evangelho de Mateus observa que ele construiu um muro em torno dele, coloque uma prensa de vinho nele, e construiu uma torre para maior proteção contra ladrões e dos animais [Mt 21:33.]). Como foi feito muitas vezes, ele arrendou-a aos viticultores. Estes eram arrendatários, que alugou a terra do proprietário e pago-lhe uma percentagem da colheita.

    Após ter arrendado a sua vinha para continuar a sua utilidade e proporcionar renda para si mesmo, o proprietário fez uma viagem por um longo tempo. Este proprietário ausente, um caso comum em Israel e em outros lugares, ainda estava longe no momento da colheita. Para a coleta de seu percentual mandou um escravo para os viticultores, para que eles pudessem dar-lhe alguns dos produtos da vinha. Isto, também, foi uma característica dos ouvintes teria sido familiarizado.

    O que ocorreu em seguida, no entanto, não era de todo esperado, e absolutamente ultrajante. Em vez de dar o escravo a acordados parte da colheita devido ao dono da vinha, os lavradores espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. Dero (pausa) é um termo forte; literalmente significa "para remover a pele", e descreve detalhAdãoente a agressão violenta que lhe deram. Ouvintes do Senhor teria sido indignado com tal comportamento deplorável ingrato, ilegal e maus.

    Pacientemente dando os lavradores contratados, que estavam lucrando si, múltiplas oportunidades para fazer o que era certo, o proprietário passou a enviar um outro escravo, mas os viticultores desafiantesvencê-lo também, e afrontando-o e mandou-o embora de mãos vazias. Um terceiro servo encontrou um destino semelhante; este também feriram e expulso. Mateus e Marcos, note que Jesus tinha-lhe ainda o envio de outros escravos, os quais foram ou batidos, apedrejado, ou assassinados.

    A resposta para a pergunta que o dono da vinha perguntou: "O que devo fazer?", teria parecia óbvio para os ouvintes de Jesus. Certamente eles esperavam que ele trazer vingança e retribuição justa sobre os criminosos. Ele lhes havia dado privilégios, e oportunidade de se beneficiar de sua terra. Eles fizeram promessas, promessas e contratos, que eles violados pela conduta egoísta, rebelde e criminal.

    Em um generoso display de paciência e misericórdia, o proprietário da vinha espero oferecido mais um apelo aos agricultores para fazer o que era certo. "Eu vou mandar o meu filho amado", argumentou ele. "Talvez eles irão respeitá-lo." Embora eles goleou seu escravos, certamente eles devem respeitar seu filho. Em vez disso, eles viram isso como sua oportunidade para tomar o controle completo da vinha uma vez por todas, por isso , quando os lavradores viram o filho, eles fundamentado (ie, discutiu a situação) com o outro. Seu raciocínio perverso trouxe para mortal violência. "Este é o herdeiro", disseram uns aos outros. "Vamos matá-lo de modo que a herança será nossa." Eles podem ter pensado que o filho estava vindo para reivindicar sua herança. De acordo com a lei tradicional, a terra que permaneceu não reclamados por três anos revertidos para aqueles que estavam trabalhando nele. Portanto, se eles mataram o filho, a terra poderia, eventualmente, ser deles.

    Quando o filho chegou, eles lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Esse ato de sangue-frio, assassinato premeditado foi o ultraje final para os que ouviam Jesus girar a história.

    Conclusiva A pergunta do Senhor para os ouvintes, "O que, então, será o dono da vinha (que não estava morto) fazer com eles? " era fácil de responder. De acordo com Mt 21:41 eles completaram a parábola, dizendo: "Ele vai trazer esses desgraçados a um fim desgraçado, e vai alugar a vinha a outros lavradores que vão pagar-lhe o produto nas épocas apropriadas." Jesus concordou com —lhes que "ele virá e destruirá esses lavradores e dará a vinha a outros." Essa foi uma resposta adequada e justa por parte do proprietário.

    A EXPLICAÇÃO

    Quando ouviram isso, disseram: "De modo nenhum!" (20: 16b)

    O fato de que quando ouviram isto, disseram: "De modo nenhum!" indica que eles tinham começado a ganhar clareza sobre a aplicação nosso Senhor que se destina. Heard traduz uma forma do verbo grego akouō , que se refere aqui (como acontece em Ap 2:7, Ap 2:17, Ap 2:29; Ap 3:6, Ap 3:22) para ouvir com entendimento. Se o óbvio amanheceu sobre os ouvintes, ou Jesus explicou-lhes, quando o pleno significado da parábola atingi-los, eles perceberam que Jesus tinha acabado condenou seus líderes e sua nação à destruição.

    Até então, a multidão estava processando os elementos constitutivos da parábola: o dono da vinha é Deus; a vinha é Israel (conforme Sl 80:8-16; Is 5:1; Jr 2:21); os lavradores são os líderes religiosos de Israel; a longa viagem feita pelo proprietário do vinhedo imagens Antigo Testamento história, que culminou quando Deus voltou na pessoa de Seu Filho; os escravos são profetas do Antigo Testamento, a quem Israel maltratados na mesma maneira que os viticultores maltratado escravos do proprietário da vinha. Alfred Plummer escreveu,

    "A hostilidade uniforme" dos reis, sacerdotes e pessoas para os Profetas é uma das características mais notáveis ​​na história dos judeus. A quantidade de hostilidade variou, e manifestou-se de diferentes formas, em geral aumentando de intensidade; mas era sempre lá. Profundamente como os judeus lamentaram a cessação dos Profetas, após a morte de Malaquias, eles geralmente se opuseram a eles, contanto que eles foram concedidos a eles. Até o presente foi retirado, eles pareciam ter tido pouco orgulho nesta graça excepcional mostrado à nação, e pouco apreço dele ou gratidão por isso. ( Um comentário exegético no Evangelho Segundo S. Mateus [New York: Scribner, 1910], 297)

    Segundo a tradição, Isaías foi serrado ao meio com uma serra de madeira (conforme He 11:37). Jeremias foi constantemente maltratado, jogado em uma cova (Jr 38:9); Zacarias foi rejeitada (Zc 11:12) e apedrejaram (2Cr 24:21), e Miquéias foi atingido no rosto (1Rs 22:24). Tanto o Antigo Testamento (por exemplo, Jr 7:23; Lc 6:22-33; Lc 11:49; Lc 13:34; Atos 7:51-52) repreendeu Israel por rejeitar e abusando dos profetas.

    O filho do proprietário da vinha representa o Senhor Jesus Cristo. Ele é diferente de todo o resto dos mensageiros de Deus; Ele não é escravo de Deus, mas o Filho amado de Deus (Mt 17:5; Cl 1:13; 2Pe 1:172Pe 1:17.), O herdeiro de tudo o que Ele possui (He 1:2).

    Esses novos líderes de Israel seriam os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. Este foi o pior cenário possível para o povo judeu, e, especialmente, seus líderes. Eles odiavam Jesus, e eles não tinham nada, mas desdém, desprezo e zombaria para os Seus seguidores. Eles zombavam deles como galileus pouco sofisticados (conforme Jo 7:52), falta de formação rabínica ou credenciais (At 4:13). O ponto não é que os gentios estavam substituindo os judeus, ou que a igreja estava substituindo Israel. Havia prosélitos gentios ao judaísmo, e há crentes judeus na igreja. Mas não haveria uma mudança na liderança dos corruptos, governantes apóstatas históricos de Israel para os apóstolos e discípulos de Jesus Cristo.

    Essa transição já havia começado. Em Lucas 9 Jesus "Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e curar doenças. E Ele enviou-os a proclamar o Reino de Deus e para realizar a cura ... Saindo, eles começaram a ir percorreram as aldeias, anunciando o evangelho e cura em todos os lugares "(vv. 1-2, 6).

    Em Lucas 10, Jesus enviou mais setenta mensageiros:

    Ora, depois disso o Senhor designou outros setenta, e mandou-os em pares adiante dele para todas as cidades e lugares aonde ele ia vir. E ele estava dizendo-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; Rogai, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara. Vá; Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos [os líderes religiosos judeus]. "... Os setenta voltou com alegria, dizendo:" Senhor, até os demônios se nos submetem pelo teu nome. "(vv. 1-3, 17)

    Em Mt 13:11, Jesus disse aos discípulos: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedida." Os discípulos tinham sido dado conhecimento dos mistérios; ou seja, as verdades agora reveladas, mas anteriormente ocultos acerca do reino de Deus, contida no Novo Testamento. Eles deveriam ser os novos guardiões da verdade divina e, portanto, os comissários de bordo terrenas do reino da salvação.

    Após a afirmação de Pedro de que Jesus é "o Cristo [o Messias], o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16),

    Jesus disse-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus. Eu também digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligardes na terra terá sido amarrado no céu, e tudo o que desligares na terra terá sido desligado nos céus. "(vv. 17-19)

    Os discípulos estavam um grupo privilegiado a quem Deus estava concedendo revelação especial. Viram coisas que os outros não vêem; eles ouviram e entenderam o que os outros não ouvir e entender (13 conforme Matt:. 11-17). As parábolas que os outros não poderiam compreender eram para eles clara e compreensível. Eles exerciam o poder que os líderes de Israel não tiveram sobre os demônios, doença e morte. Foi sobre a rocha da verdade revelada aos apóstolos que Cristo iria construir sua igreja (v 18;. Conforme Ef 2:20.).

    Embora os apóstolos eram um grupo pequeno, anódino de homens sem qualificação, sem treinamento, e inexpressivos, eles eram os novos líderes da vinha de Deus; os mordomos da revelação e pastores do novo povo de Deus divino. Sua missão era "fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28:19). Eles realizaram-lo de uma forma que virou o mundo de cabeça para baixo (At 17:6.), Os apóstolos foram confiadas com a revelação divina desses mistérios em Escrituras do Novo Testamento (Jo 14:26; Jo 15:26; Jo 16:13; 2Pe 1:212Pe 1:21). Cada geração sucessiva de pastores, mestres e evangelistas segue em sua linha (conforme 1Tm 4:16; 1Tm 6:20; 13 55:1-14'>213 55:1-14'> Tim. 1: 13-14., 2Tm 1:2: 2).

    Mas, como planejado desde o início, o deslocamento de Israel de Deus não é permanente. "Digo, porém:" escreveu Paulo aos cristãos de Roma ", Deus não rejeitou o seu povo, não é? De maneira nenhuma!Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu "(Rom. 11: 1-2a; conforme vv 13 15:23-30 e a exposição do capítulo 11 em.Romanos 9:16 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 1994]). Chegará um tempo em que "todo o Israel será salvo" (Rm 11:26), e novamente fez mordomos da verdade de Deus.Na tribulação, haverá 144.000 evangelistas judeus (Apocalipse 7:2-8; 14: 1-5). O reino messiânico terrena que o povo judeu esperava, e esperava fervorosamente que Jesus estabeleceria em sua primeira vinda, será estabelecido após a Sua segunda vinda (conforme Is 55:3; Mic . 4: 1-2; Zc. 8: 1-8, 14-15, 20-23).

    A EXTENSÃO

    Mas Jesus olhou para eles e disse: "O que então é isto que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular '? (20:17)

    Jesus transitou directamente da analogia para a realidade da profecia do Antigo Testamento. A morte do filho não pode ser o fim da história. Em resposta a resposta horrorizada da multidão: "De modo nenhum!" Jesus olhou atentamente para eles (o verbo grego significa literalmente "para fixar o olhar em algo") e disse: "Então, o que é isto que está escrito" (no Escrituras do Antigo Testamento [Mt 21:42]). A referência Ele citou, "A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular" (Sl 118:22.), teria sido familiar a eles.

    E com essa referência a imagem de um filho assassinado tinha deslocado ao de uma pedra rejeitada. A pedra principal da esquina era a parte mais importante de um edifício de pedra, porque configurado corretamente todos os ângulos para a construção. Builders sabia que sem um pilar absolutamente perfeito, todo o edifício que deriva fora de prumo. No contexto histórico do Sl 118:1, a pedra que os construtores rejeitaram representado Israel, ignorado e agredido pelas nações e impérios do mundo. Mas essa nação rejeitou ainda vai se tornar nação pedra angular de Deus, e do Messias rejeitado será o redentor e a pedra angular.

    pedra que os construtores rejeitaram, mas depois tornou-se a pedra principal da esquina, se refere especificamente a Jesus Cristo, como Pedro declarou corajosamente ao Sinédrio,

    Que seja conhecido para todos vocês e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em boa saúde. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra angular. (Atos 4:10-11)

    A pedra rejeitada pela liderança judaica e da nação tornou-se a pedra mais importante no reino eterno de Deus, apoiando toda a estrutura e simetria do glorioso reino de salvação de Deus.

    O APLICATIVO

    Todo o que cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair, ele vai espalhar-lo como o pó. "(20:18)

    A seção termina com uma séria advertência contra rejeitando o Salvador. Todo o que cair sobre esta pedra , isto é, que tropeça Cristo na incredulidade e rejeição (conforme Isa. 8: 14-15; Rm 9:32; 1 Cor.. 1.23; I Pedro 2:6-8) — será quebrado em pedaços. Por outro lado, aqueles a quem Ele cai no julgamento vai ser espalhados como poeira. Em ambos os casos, o resultado final é o mesmo: absoluto, completo e destruição terrível.

    Esta é uma mensagem de amor e de advertência, apesar de entregá-la trouxe o Senhor não a alegria, mas bastante intensa tristeza movendo-Lo às lágrimas (conforme Lc 19:41). Previsivelmente, mas tragicamente, os líderes rejeitaram Seu alerta e redobrou seus esforços para matá-lo (Lc 20:19). Essa mesma advertência se aplica a todos: ou submeter-se a Cristo como Senhor e Salvador, ou ser esmagado por ele no julgamento. Rejeitando Jesus Cristo é a escolha mais trágica qualquer pessoa pode sempre fazer. "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece "(Jo 3:36).

    111. Um diagnóstico do Cristo rejeitado (Lucas 20:19-26)

    Os escribas e os principais sacerdotes tentaram prendê-lo na mesma hora, mas temeram o povo; para eles entenderam que Ele falou esta parábola contra eles. Então, eles observavam-no, e enviou espiões que fingiam ser justos, a fim de que eles podem pegá-lo em alguma declaração, para que eles pudessem entregar-Lhe que a regra ea autoridade do governador.Perguntaram-lhe, dizendo: "Mestre, sabemos que o Senhor falar e ensinar corretamente, e você não é parcial a qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. É lícito pagar tributo a César, ou não? ", Mas ele detectou sua malandragem e disse-lhes:" Mostre-me um denário. Cuja semelhança e inscrição tem? "Eles disseram:" De César. "E disse-lhes:" Em seguida, dar a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. "E eles não foram capazes de pegá-lo em um ditado na presença do povo; e de ser surpreendido com sua resposta, calaram-se. (20: 19-26)

    A história de Israel, apesar das bênçãos singulares, é uma conta longa e implacável de rebelião contra Deus, a indiferença à Sua revelação, e desobediência à Sua lei. Os profetas de Deus, enviado para chamar ao arrependimento e proclamar a Sua oferta de amor de graça, misericórdia, perdão e salvação, a nação perseguidos e mortos regularmente. Essa história trágica de privilégio desperdiçado é resumida na parábola dramática Jesus disse na seção anterior do evangelho de Lucas (ver a exposição de vv. 9-18 no capítulo 12 deste volume).
    A rebelião de Israel contra Deus culminou com seu tratamento de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Apesar de toda a revelação profética do Antigo Testamento que apontavam infalivelmente a Ele como rei há muito aguardado de Israel, a geração que viu realizado o crime mais impensável contra Deus-o assassinato do Messias divino-humano.
    Os líderes religiosos sabiam do nascimento de Cristo virgem, vida sem pecado, palavras divinas, e poder sobre os demônios, a doença, a morte, e da natureza. Eles tinham ouvido a Sua oferta de perdão, a salvação, a bênção ea vida eterna no reino de Deus. Que as palavras e obras de Jesus foram o cumprimento de muitas promessas do Antigo Testamento e profecias era óbvio. Embora os líderes religiosos nunca negou o poder de Cristo, os milagres, ou sabedoria inigualável, eles O rejeitaram, por causa do ataque à sua religião falsa.

    Dois dias antes o haviam executado, na quarta-feira da Paixão Week, um dos vários confrontos entre Jesus e os líderes religiosos ocorreu. A maré de popularidade ainda não havia desaparecido porque as pessoas estavam esperançosos de que ele era o Messias que eles defendiam, que estabeleceria o Seu trono em Jerusalém com glória e poder. Os líderes, que odiava Jesus desde seu ministério começou por Seu primeiro ataque a seu templo (João 2), o queria morto mais do que nunca. Em uma exibição notável de brilho diabólico, eles desenvolveram uma completa mudança na atitude do público em direção a Jesus. Na sexta-feira, a multidão que tinha entusiasticamente gritou: "Hosana", e saudou Jesus como o Messias na segunda-feira, alterou a sua mensagem para "Crucifica-o!"

    Este incidente revela um complexo de seis pecados motivar os líderes de condução: o ódio, o orgulho, a hipocrisia, a bajulação, engano e teimosia.

    ÓDIO

    Os escribas e os principais sacerdotes tentaram prendê-lo na mesma hora, (20: 19a)

    Tão grave era a ameaça representada pelo Jesus que os membros dos vários grupos, que muitas vezes se chocavam uns com os outros, a unidade encontrada em sua determinação de se livrar de Jesus. Osescribas, muitos dos quais eram fariseus, eram os especialistas na lei de Moisés e as tradições rabínicas. Os principais sacerdotes incluído o sumo sacerdote reinante, Caifás; o ex-sumo sacerdote Anás; o capitão do templo, que ajudou o sumo sacerdote; e outros sacerdotes de alto escalão. Muitos deles eram saduceus. Mt 22:15 e Mc 12:13 nota que, apesar de sua animosidade para com o outro, os fariseus e herodianos (judeus que apoiaram a dinastia de Herodes) também faziam parte da trama (o seu conluio voltou muito mais cedo no ministério de Jesus; conforme Mc 3:6). Eles também temia perder a honra eo respeito que alimentava regularmente seus egos cheios de justiça própria. Eles procuraram "o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens" (Mateus 23:6-7.), Ostensivamente anunciou sua doação aos pobres (Mt 6:2), e com desdém se recusou a associar-se com eles. Totalmente sem compaixão, eles "amarrar [d] até fardos pesados ​​e [colocado]-los sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos [foram] dispostos a movê-los com tanto como um dedo" (Mt 23:4). Esses falsos professores eram nem Deus, nem o homem agradar-para agradar, mas a auto-agradar, que alimentaram suas almas orgulhosas sobre os elogios daqueles que eles intimidaram e abusados.

    HIPOCRISIA

    Então, eles observavam-no, e enviou espiões que fingiam ser justos, a fim de que eles podem pegá-lo em alguma declaração, para que eles pudessem entregar-Lhe que a regra ea autoridade do governador. (20:20)

    Ódio da elite religiosa de Jesus e desejo orgulhoso de manter seu próprio status elevado levou-os a um terceiro pecado. A hipocrisia é uma característica de todos os falsos mestres que, como seu pai Satanás (Jo 8:44), fingem ser justos (2Co 11:15). Olhando para o momento oportuno, eles observavam Jesus, e, além de mantê-lo sob vigilância geral, enviou emissários de ambos os fariseus e os herodianos (Mt 22:16) para segui-Lo. Os líderes e os espiões eram hipócritas, que fingiu ser justos buscadores da verdade, mas na realidade procurava apenas pegá-lo em alguma declaração, para que eles pudessem entregar-Lhe que a regra e a autoridade do Roman governador .

    Como observado acima, o plano do conselho judaico era usar os romanos, especificamente Pilatos, que estava em Jerusalém para a época da Páscoa, para executar Jesus. As pessoas esperavam o messias para derrubar todos os inimigos de Israel, e estabelecer superioridade e bênção da nação como prometido pelos profetas do Antigo Testamento. Portanto, o verdadeiro Messias teria de ver os romanos como idólatras, blasfemos, intrusos pagãos para ser julgado.
    Para manter-se a pretensão de ser o Messias, os líderes fundamentado, Jesus seria forçado a assumir a visão popular de que os romanos tinham de ser oposição e derrubado. Portanto tudo o que tinham a fazer era manobrar-lo em uma posição onde ele tinha a dizer isso publicamente. Uma vez que ele foi identificado como um revolucionário, os romanos prendê-lo. Isso provaria que eles tinham poder sobre Ele, e Ele não sobre eles, e as pessoas decepcionadas se voltaria contra ele.

    LISONJA

    Perguntaram-lhe, dizendo: "Mestre, sabemos que o Senhor falar e ensinar corretamente, e você não é parcial a qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. (20:21)

    Aqueles que questionaram formalmente dirigida a Jesus como professor, um título reservado para os rabinos mais respeitado e honrado. Embora projectada como bajulação, o que eles disseram sobre Ele era verdade. Jesus nem sempre falar e ensinar corretamente, era não parcial para qualquer, e fez ensinas o caminho de Deus segundo a verdade e nunca qualquer outra coisa. O Senhor não ajustar Sua mensagem com base no tipo de resposta que recebeu ou que Ele estava falando. Ele não equivocar-se por causa da opinião humana ou possíveis consequências. Este sarcasmo deitado de sua bajulação insincera destinava-se a armadilha Jesus e destruí-lo.

    Há duas razões que eles falavam para Jesus do jeito que eles fizeram. Primeiro, eles pensavam que ele era como eles e iria responder com sentimentos de orgulho para que Ele seria dolorosamente sincero quando questionado para justificar seu elogio. Em segundo lugar, eles queriam fazer de conta que eles concordaram com a forma como as pessoas o viam. Eles eram bajuladores de ódio, tentando seduzir Jesus a incriminar-se em uma tentativa de auto-serviço para evitar contradizendo seu elogio.

    ENGANO

    É lícito pagar tributo a César, ou não? ", Mas ele detectou sua malandragem e disse-lhes:" Mostre-me um denário. Cuja semelhança e inscrição que ele tem "Eles disseram:" De César "E disse-lhes:" Em seguida, dar a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus "(20: 22-25)?..

    O maior admiração que poderia ser pago a um professor estimado era de elevá-lo, fazendo perguntas difíceis, especialmente as que dizem respeito à lei de Deus. Partindo do princípio de que eles tinham Jesus onde eles queriam que ele, seus inimigos representava uma consulta cuidadosamente elaborado por Ele, "É lícito pagar tributo a César, ou não?" Por lícito eles estavam se referindo não ao direito romano, mas a lei de Deus . Eles pensavam que sabiam que a resposta biblicamente correto foi negativo, e que essa era a resposta das pessoas seria de esperar. As pessoas acreditavam que a terra de Israel e tudo o que ele produziu pertencia a Deus. Consequentemente, eles odiavam pagar impostos para ocupar idólatras pagãos.

    E havia diversas taxas impostas pelos romanos, incluindo imposto de renda, impostos sobre a terra, as taxas de importação e impostos sobre os transportes. Mas o fiscal do povo judeu mais odiava era a todos poll tax pago para viver sob a autoridade de Roma. Eles descobriram que especialmente ofensiva porque sugeria que César de propriedade deles, enquanto eles apaixonAdãoente viram a si mesmos e à nação como posse exclusiva de Deus. Tributação foi uma constante fonte de atrito entre os judeus e Roma, e desempenhou um papel importante tanto na rebelião liderada por Judas da Galiléia ( AD 6-7) e a revolta judaica de D.C 66-70, que terminou com a destruição total de Jerusalem pelo general romano Tito.

    Os líderes achavam que haviam forçado Jesus em um dilema impossível e inevitável. Eles estavam certos de que para evitar a alienação do povo, ele teria que afirmar a visão popular de que o pagamento de impostos a Roma estava violando a lei de Deus. Mas tal resposta deixaria a Jesus muito popular à acusação de incitar uma insurreição contra Roma. Se Ele deu essa resposta à sua pergunta, eles enviaria os herodianos para informar os romanos, que teriam de prender Jesus, destruir as esperanças de que ele era o rei de Deus.
    Jesus, no entanto, detectada sua tentativa mal na malandragem. "Mostre-me um denário," Ele exigiu. Um denário era uma moeda de prata cunhadas pela autoridade do imperador, que vale igual a um dia de salário por um soldado romano. Nos dias de Jesus, um denário teria tido a imagem do rosto de imperador Tibério na frente e no verso, um selo da-lo sentado em seu trono, trajando vestes sacerdotais.Porque os judeus consideravam tais imagens como uma violação do segundo mandamento (Ex 20:4:

    Cada pessoa é estar em sujeição às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Portanto, aquele que resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, que traz ira sobre aquele que pratica o mal.
    Os romanos fizeram essas coisas. Eles eram poderosos militarmente, e desde a paz, segurança e proteção. A rede de estradas e canais de navegação, eles criaram facilitou o fluxo de bens e comércio que adicionado a prosperidade dos seus súditos. Era legítimo para eles esperam que esses serviços valiosos para ser suportada por aqueles que se beneficiaram.

    O mesmo é verdade hoje. Os cristãos são cidadãos deste mundo temporal, sob a autoridade do governo humano. Ao mesmo tempo, eles são súditos do reino de Deus, sob a regra de Deus e Cristo. No reino deste mundo, eles são para satisfazer as suas obrigações para com aqueles poderes que regem o que Deus, em Sua providência soberana, tem colocado sob a autoridade sobre eles. Isso é verdade se eles vivem em uma democracia ou uma ditadura. Em ambos os casos, eles são tanto para temer a Deus e honrar o rei (1Pe 2:17). Jesus afirmou o direito dos governos de cobrar impostos por seu apoio, porque eles são ordenados por Deus para o bem-estar e segurança do homem. Sem esses poderes dominantes, haveria anarquia, caos e destruição. Quando um governo, no entanto, ordena aos crentes para fazer o que Deus proíbe, ou os proíbe de fazer o que Deus manda, deve ser legitimamente desobedeceram (At 4:19; At 5:29).

    Por outro lado, os cristãos são sempre obrigados a prestar a Deus o que é de Deus. Ele é o único a quem pertencemos e quem nós servimos (At 27:23). A Ele pertence exclusivamente da nossa alma, adoração, louvor, confiança, amor e obediência.

    TEIMOSIA

    E eles não foram capazes de pegá-lo em um ditado na presença do povo; e de ser surpreendido com sua resposta, calaram-se. (20:26)

    Em vez de se maravilhar com sabedoria surpreendente de Cristo e reexaminando sua obrigação para com Deus, os líderes foram frustradas espantado, mas em vez de admitir que, para Jesus, eles ficaram em silêncio. A sua atitude para com ele não havia mudado. Embora eles não conseguiram obter a resposta incriminador Dele que eles esperavam, eles teimosamente insistiu na tentativa de encontrar uma outra maneira. Quando finalmente conseguiu trazer Jesus diante de Pilatos, eles mentiram e disse: "Achamos este homem enganosa nossa nação, proibindo dar o tributo a César" (Lc 23:2)

    Agora veio a Ele alguns dos saduceus (que dizem que não há ressurreição), e perguntaram-lhe, dizendo: "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre, ter uma esposa, e ele não tem filhos, o seu irmão deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão. Ora, havia sete irmãos; eo primeiro casou e morreu sem filhos; e a segunda ea terceira se casou com ela; e da mesma forma todos os sete morreram, sem deixar filhos. Finalmente morreu também a mulher. Na ressurreição, pois, que a mulher de que ela vai ser? Para todos os sete haviam se casado com ela. "Jesus disse-lhes:" Os filhos deste mundo casam e se dão em casamento, mas aqueles que são considerados dignos de alcançar o que a idade ea ressurreição dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; para eles não podem sequer mais morrer, porque são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. Mas que os mortos são ressuscitados, também o mostrou Moisés, na passagem da sarça ardente, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó. Agora, Ele não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para Ele. "Alguns dos escribas respondeu, e disse:" Mestre, Você falou bem. "Por que eles não têm coragem de questioná-lo por mais tempo sobre qualquer coisa. (20: 27-40)

    Antecipação da vida após a morte é universal na raça humana. Ao longo da história as pessoas em todas as culturas têm expressado esperança confiante de que a morte não é o fim de sua existência, revelando que Deus universalmente "pôs a eternidade no coração deles" (Ec 3:11). Por exemplo, refletindo a crença dos antigos egípcios na vida após a morte, o Livro dos Mortos contém histórias e instruções relacionadas com a sua crença na vida após a morte. Uma barca solar (a ser usado para o transporte na próxima vida) encontrados na tumba do faraó Quéops, que morreu cerca de dois mil e quinhentos anos antes de Cristo nascer, reflete essa crença. Os gregos antigos, por vezes, colocou uma moeda na boca de um cadáver para pagar tarifa da pessoa falecida através do rio místico da morte para a terra da vida de ressurreição. Alguns índios americanos enterraram seus guerreiros mortos com itens úteis (como os seus arcos, flechas e cavalos) que eles possam precisar na próxima vida. Os 5ikings fez semelhante. Na Groenlândia, as crianças foram às vezes enterrado com cães para guiá-los através do deserto frio da morte. Quando jovem, Benjamin Franklin (embora não seja um cristão, no sentido bíblico) compôs o seguinte epitáfio lunático:

     

    O Corpo de
    B. Franklin, Printer
    Como a capa de um livro velho,
    Seus Conteúdo arrancada,
    E stript da sua Lettering & Gilding,
    Mentiras aqui, Alimento para Worms.
    Mas o trabalho não deve ser perdido,
    Para ele vai, como ele creia,
    Aparecer mais uma vez,
    Em uma nova e mais elegante Edição,
    Corrigidos e melhorados
    Pelo autor

     

    Povo judeu, historicamente, tiveram uma forte crença na vida de ressurreição, como um horrível incidente registrado no livro apócrifo de 2 Macabeus ilustra. Um ancião judeu chamado Razis foi preso por seus inimigos, mas ao invés de morrer em suas mãos ele estripado-se com uma espada, e "então, está em uma rocha íngreme, como ele perdeu o último de seu sangue, ele arrancou suas entranhas e atirou-os com as duas mãos no meio da multidão, invocando o Senhor da vida e do espírito para dar-los de volta para ele de novo "(14: 45-46). Outro escrito apócrifo, o Apocalipse de Baruch (também conhecido como 2 Baruch), também expressa a crença judaica tradicional na vida após a morte:

    Porque a terra se então seguramente restaurar os mortos, [Que agora recebe, a fim de preservá-los]. Ele não fará nenhuma mudança em sua forma, mas como ele recebeu, por isso deve restaurá-los, e como eu os entregou a ela, assim também deve criá-los. Para, em seguida, será necessário mostrar ao vivo que os mortos voltaram à vida novamente, e que aqueles que tinham partido regressaram (novamente). E será que, quando eles têm solidariamente reconhecido aqueles a quem eles sabem agora, então o julgamento deve crescer forte, e as coisas que foram ditas antes de virá. E ela deve vir a passar, quando esse dia marcado se passou, que então o aspecto dos que são condenados seja posteriormente alterada, ea glória daqueles que são justificados. Para o aspecto de quem agora agir perversamente passa a ser pior do que é, como eles devem sofrer tormento. Além disso (como para) a glória daqueles que agora, sendo justificados na minha lei, que tiveram compreensão em sua vida, e que têm plantado em seu coração a raiz da sabedoria, então o seu esplendor será glorificado em mudanças, e a forma de seu rosto se converterá em função da sua beleza, que pode ser capaz de adquirir e receber o mundo que não morre, que é, então, prometeu a eles. Por mais esta acima de tudo deve aqueles que vêm em seguida, lamento, que rejeitaram a minha lei, e taparam os ouvidos para que não ouvir a sabedoria ou receber entendimento. Quando, pois eles vêem aqueles, sobre os quais eles já estão exaltados, (mas) que deve então ser exaltado e glorificado mais do que eles, estas devem ser transformados, respectivamente, este último para o esplendor dos anjos, e o ex-são ainda mais definhar em admirar as visões e na contemplação das formas. Pois em primeiro contemplar e depois partem para ser atormentado. Mas aqueles que foram salvos por suas obras, e para quem a lei tem sido agora uma esperança, e compreender uma expectativa, e sabedoria a confiança, devem maravilhas aparecer em seu tempo. Para eles verão o mundo que agora é invisível para eles, e eles verão o tempo que agora está escondido deles: e tempo deixam de envelhecer eles. Pois, nas alturas de que mundo eles habitará, e eles devem ser feitas como a dos anjos, e ser igual para as estrelas, e eles serão transformados em todas as formas que eles desejam, de beleza, em beleza, e da luz para o esplendor da glória. (50: 2-51: 10)

    Mas é muito mais importante do que a especulação tradicional sobre a vida de ressurreição da idade para vir é a revelação divina no Antigo Testamento. Em 19:25-27 Job expressou sua esperança confiante na ressurreição corporal dos mortos: "Quanto a mim, eu sei que o meu Redentor vive, e no último Ele tomará Sua posição sobre a terra. Mesmo depois da minha pele é destruída, ainda da minha carne verei a Deus; quem eu mesmo o contemplarão, e que meus olhos vão ver e não de outro. "

    No Salmo 16:9-11 Davi escreveu:

    Por isso o meu coração se alegra e se regozija a minha glória; minha carne também habitará seguro. Pois não deixarás a minha alma ao Seol; nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Você vai fazer-me saber o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; em sua mão direita há delícias perpetuamente.

    Sl 49:15 expressa ressurreição esperança do salmista: "Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois Ele vai me receber", como faz o Sl 139:8, Is 26:19, e Dn 12:2). Os saduceus, por outro lado, tentou desacreditá-lo aos olhos do povo como ignorante, pedindo-Lhe uma pergunta que ele não poderia responder. Eles decidiram toco-Lo sobre a questão dos relacionamentos conjugais após a suposta ressurreição. Sua pergunta foi também concebido para tornar a crença na ressurreição parecer absurdo.

    O ABSURDO DA RESSURREIÇÃO

    e perguntaram-lhe, dizendo: "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre, ter uma esposa, e ele não tem filhos, o irmão dele deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão. Ora, havia sete irmãos; eo primeiro casou e morreu sem filhos; e a segunda ea terceira se casou com ela; e da mesma forma todos os sete morreram, sem deixar filhos. Finalmente morreu também a mulher. Na ressurreição, pois, que a mulher de que ela vai ser? Para todos os sete haviam se casado com ela "(20: 28-33).

    Fingindo um respeito por Ele que eles não têm, como os seus homólogos, os saduceus, que o questionou flatteringly dirigida Jesus como Mestre, para aumentar a expectativa de que Ele certamente sabe a resposta para sua pergunta. Seu interrogatório envolveu a instrução a respeito do casamento levirate em Deuteronômio 25:5-6:

    Quando os irmãos vivem juntos e um deles morre e não tem filho, a mulher do falecido não se casará fora da família de um homem estranho. O irmão de seu marido estará com ela e levá-la a si mesmo como esposa e fazendo a obrigação de o irmão de um marido para ela. Será que o primogênito que ela lhe der assumir o nome de seu irmão morto, que seu nome não pode ser apagada de Israel.

    O princípio é anterior à Lei mosaica, como a história de Onan (Gen. 38: 6-10) indica. Talvez o exemplo mais notável de casamento levirato no Antigo Testamento é o casamento de Boaz ao seu parente de Elimelech viúva filha-de-lei, Rute (Rt 2:1).

    Os saduceus Jesus confrontado com uma situação que fez visão excessivamente literal dos fariseus da vida por vir parecer absurdo:
    "Ora, havia sete irmãos; eo primeiro casou e morreu sem filhos; e a segunda ea terceira se casou com ela; e da mesma forma todos os sete morreram, sem deixar filhos. Finalmente morreu também a mulher.Na ressurreição, pois, que a mulher de que ela vai ser? Para todos os sete haviam se casado com ela. "
    Se isso era uma situação hipotética ou um que tinha realmente acontecido não é conhecido. Mas, em ambos os casos, os saduceus assumiu que vista da ressurreição de Jesus era a mesma que a dos fariseus. Eles acreditavam que ele seria embaraçosamente incapaz de responder a sua pergunta, e, portanto, sua reputação como um eminente professor seria diminuída.

    A RESPOSTA DA ESCRITURA

    Jesus disse-lhes: "Os filhos deste mundo casam e se dão em casamento, mas aqueles que são considerados dignos de alcançar o que a idade ea ressurreição dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; para eles não podem sequer mais morrer, porque são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. Mas que os mortos são ressuscitados, também o mostrou Moisés, na passagem da sarça ardente, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó. Agora, Ele não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para Ele "(20: 34-38).

    'Réplica aos saduceus Jesus tentativa de ridicularizar a crença na ressurreição veio com uma repreensão forte. Conforme registrado em Mateus, Ele prefaciou sua resposta, dizendo-lhes: "Vocês estão enganados, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mt 22:29). Essa foi uma declaração chocante e humilhante para fazer para aqueles que se orgulhava de seu conhecimento das Escrituras.Mas eles eram nulos da verdade, desprovido de qualquer verdadeiro poder espiritual, e cegos espiritualmente. Se soubessem a verdade sobre o poder de Deus, eles teriam entendido que Deus vai ressuscitar pessoas sem todos os supostos absurdos que se deleitavam em imaginação.

    Na realidade, a sua pergunta complicada era um absurdo, ea resposta é simples: não há casamento no céu. Os filhos deste mundo (a hebraísmo para aqueles que vivem no mundo atual; conforme Lc 16:8). A frase filhos de identifica a natureza essencial ou definição de qualidade de alguma coisa; a natureza essencial dos filhos da ressurreição é que eles possuem o puro cumprindo vida de Deus,. O corpo da ressurreição gloriosa os remidos têm é descrito em pormenor em I Coríntios 15:35-50 (conforme Fp 3:21.).

    Tendo demonstrado que a objecção dos saduceus da ressurreição era irrelevante e baseado na ignorância a respeito da vida na era para vir, Jesus abordou a questão da sua alegação de que o Pentateuco não ensinou a ressurreição. Claramente, Moisés lhe ensinou que os mortos são ressuscitados, mais notavelmente na passagem da sarça ardente (Ex 3:6; Ex 3:15-16; Ex 4:5).

    O ESPANTO DA MULTIDÃO

    Alguns dos escribas respondeu, e disse: "Mestre, Você falou bem." Porque eles não têm coragem de questioná-lo por mais tempo sobre qualquer coisa. (20: 39-40)

    A resposta do Senhor para os saduceus foi devastador. Eles haviam inventado o seu melhor ataque em uma tentativa vã, e Ele tinha desmantelado-lo. Além disso, ele havia exposto sua ignorância do Pentateuco, mostrando que, como o resto da Escritura, não ensina a realidade da ressurreição.
    Ironicamente os escribas, que eram contra Jesus, ficamos muito satisfeitos que ele havia destruído o argumento de e humilhado seus arqui-rivais. Alguns deles felicitou-o e disse: "Mestre, Você falou bem."Mateus observa que "as multidões, ouvindo isso, se maravilhavam da sua doutrina" (Mt 22:33). Os saduceus, totalmente silenciadas, não tinha coragem de questioná-lo por mais tempo sobre qualquer coisa. Os fariseus, porém, foi atrás dele com uma última pergunta (Matt. 22: 34-45). Depois Ele atendeu e, em seguida, pediu-lhes uma pergunta em troca, "Ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta" (Mt 22:46).

    Nesta passagem, Jesus revelou Sua majestosa e invencível sabedoria, embora afirmando a promessa da ressurreição para todos aqueles que depositam sua fé salvadora nEle.

    113. Filho de Davi e Senhor (Lc 20:41-44)

    Então Ele lhes disse: "Como é que eles dizem que o Cristo é filho de Davi? O próprio Davi diz no livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés." Portanto, Davi chama 'Senhor', e como é que ele seu filho "(20: 41-44)?

    A divindade do Senhor Jesus Cristo foi negado desde sua encarnação. O consenso geral no mundo incrédulo é que ele era um mero homem; nobre, perspicaz, inteligente, devoto, e bem-intencionado, mas mesmo assim apenas um homem. Esse ponto de vista é coerente com a agenda de Satanás, pois se Jesus era apenas um homem e não também plenamente Deus, Ele não era o Salvador, a Bíblia não é verdade, eo cristianismo é uma mentira. Mas, por outro lado, se Jesus é Deus, então a Bíblia é verdadeira, e reivindicações de verdade do cristianismo são verificados.
    Porque é tão fundamental para a salvação, a verdade bíblica a respeito da pessoa de Cristo é rejeitada por cultos satânicos e falsas religiões. Por exemplo, os mórmons conseguiram enganar muitos (inclusive alguns cristãos) em acreditar que eles adoram o Cristo da Bíblia. Mas eles ensinam que o Senhor Jesus, o irmão mais velho espírito de Lúcifer, era um dos milhões de espíritos criados nascidos no céu que se tornou humana e alcançou a divindade como muitos outros, incluindo-os melhores mórmons.
    Outras seitas e religiões falsas defendem pontos de vista igualmente aberrantes de Jesus. Para as Testemunhas de Jeová, Ele era o arcanjo Miguel antes de Seu nascimento, viveu como nada mais do que um homem perfeito (como Adão antes da queda), e foi ressuscitado como um ser espiritual após a sua morte. O Jesus do Islã era um profeta humano de Deus, que ensinou a verdade islâmica. Na Ciência Cristã, Jesus é um homem que manifestou a idéia Cristo; aos bahá'ís Ele é uma das muitas manifestações de Deus; para os hindus Ele é um guru; aos budistas Ele é um mestre iluminado; para espíritas Ele era um meio, em comunicação com os espíritos dos mortos, e agora é mesmo um espírito com o qual as pessoas podem se comunicar.
    Historicamente, o povo judeu também se recusou a reconhecer Jesus como Deus. Em seu próprio dia, eles esperavam o messias para ser um, homem poderoso e influente notável, que desejam subjugar os inimigos de Israel, estabelecer o reino de Deus, na qual Israel faria o papel central, e cumprir todas as promessas da aliança para Abraão e Davi. As pessoas comuns aceito esse ponto de vista do messias, muito ensinado por seus líderes.
    Sua afirmação de ser Deus era uma blasfêmia ultrajante; o pecado mais hediondo imaginável na sua opinião. Assalto implacável de Jesus na sua teologia, poder, influência, posição e auto-justiça enfureceu líderes religiosos de Jerusalém, especialmente. Esses assaltos culminou durante Passion Week, quando o Senhor limpou o templo, diante da corrupção dos líderes religiosos, e exposto a hipocrisia deles, escalando o seu desejo febril para eliminá-lo.

    Esta conversa final entre o Senhor e os líderes teve lugar no final do dia de quarta-feira. As tentativas das autoridades religiosas judaicas para desacreditá-lo tinha sido totalmente bem-sucedida, e, como resultado, "ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas" (Mc 12:34). Eles não poderia lidar com Suas respostas, e em seguida, tornou-se claro que não poderia lidar com Suas perguntas também. Este dramático confronto começou quando Jesus representa para eles uma questão de distinção, a que se deu uma resposta deficiente, e concluiu com o Senhor apresentando uma realidade divina.

    A DISCERNING PERGUNTA

    Então Ele lhes disse: "Como é que eles dizem que o Cristo é filho de Davi?" (20:41)

    A questão de saber por que Jesus deu início a este diálogo, uma vez que por esta altura em Seu ministério era óbvio que os líderes e a nação havia rejeitado. Por que se preocupar para afirmar mais uma vez que sua verdadeira identidade? A resposta é encontrada no relato de Marcos deste incidente. Depois de Jesus ter frustrado tentativa astuto dos saduceus para desacreditá-lo fazendo uma pergunta ele não poderia responder (Marcos 12:18-27; conforme a exposição de Lucas 20:27-40, no capítulo anterior deste volume), um escriba desafiado Ele para nomear o maior mandamento da lei (Marcos 12:28-34). Depois, o escrivão elogiou Sua resposta, Jesus disse-lhe: "Você não está longe do Reino de Deus" (v. 34). O diálogo gravado aqui seguido imediatamente depois. A pergunta de Jesus introduziu um apelo evangelístico final para alcançar aqueles que possam estar abertos para o evangelho. Apesar do ódio virulento dos líderes e do interesse superficial das volúveis, multidões indecisos, Jesus ainda compassivamente apresentou a verdade para eles. Como o Deus encarnado, Ele não tinha prazer na morte do ímpio (Ez 33:11). Sua alegria era e é a salvação dos pecadores (conforme Lc 15:7); sua destruição O trouxe tristeza e levou às lágrimas (Lucas 19:41-44).

    Mas a inequivocamente claro testemunho da Escritura é que ninguém vai para o céu, que rejeita a verdade de que Jesus Cristo é Deus. João Batista testificou a respeito dele: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece "(Jo 3:36). Em João 5:37-38 Jesus disse: "O Pai, que me enviou, ele tem dado testemunho de mim.Você nem ter ouvido a sua voz, em qualquer momento, nem vistes a sua forma. Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou "Em Jo 8:24 Ele advertiu os líderes religiosos hostil", por isso eu disse a você que você vai morrer em seus pecados.; para a menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados "Jesus deixou claro que não há nenhum outro caminho para a salvação, quando declarou:" Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida.; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6: "Não há salvação em nenhum outro; . pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "Paulo fechou sua primeira epístola aos Coríntios, pronunciando uma maldição sobre quem não ama o Senhor Jesus Cristo (1Co 16:22). Mais tarde, na mesma epístola que ele acrescentou,

    Aquele que crê no Filho de Deus tem o testemunho em si mesmo; aquele que não acredita que Deus fez dele um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de Seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. (I João 5:10-12)

    Em seu relato deste incidente, Mateus registra que "enquanto os fariseus estavam reunidos, Jesus perguntou-lhes uma pergunta:" O que você pensa a respeito do Cristo, quem é filho "Eles disseram-lhe: 'O filho de Davi" "(Mat. 22: 41-42). Sua follow-up questão retórica, "Como é que eles dizem que o Cristo é filho de Davi?", o que reflete sua crença de que o Messias seria um mero homem, desafiou-os a explicar como eles chegaram a essa conclusão.

    A RESPOSTA DEFICIÊNCIA

    Como mencionado acima, a resposta dos líderes religiosos para a pergunta que o Senhor pediu em Mt 22:42 era que o Messias seria o filho de Davi. Essa era a visão ensinada pelos especialistas na lei (Marcos 0:35). E eles estavam corretos nesse ponto, uma vez que o Antigo Testamento declara claramente que o Messias vai estar na linha de Davi. Em II Samuel 7:12-14 Deus prometeu a ele,

    Quando seus dias estão completos e se deitar com os seus pais, então farei levantar sua descendente depois de você, que sairá de você, e eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho;

    No Salmo 89 Deus declarou:

    Eu fiz um pacto com o meu escolhido; Jurei a Davi, meu servo, eu estabelecerei a tua descendência para sempre e construir o seu trono por todas as gerações ... Uma vez jurei pela minha santidade; Eu não vou mentir para Davi. Seus descendentes durará para sempre e seu trono, como o sol diante de mim. Será estabelecido para sempre como a lua, e do testemunho no céu é fiel. (Vv 3-4, 35-37; conforme Am 9:11; Mq 5:2 dois cegos o seguiram, gritando: "Tem piedade de nós, Filho de Davi!" (Conforme 20: 30-31). Depois que o Senhor curou um homem que era cego e mudo, "todas as multidões ficaram admirados, e diziam:" Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode? "(Mt 12:23). Mt 15:22 diz que "uma mulher cananéia daquela região saiu e começou a gritar, dizendo: Tende piedade de mim, Senhor, Filho de Davi; minha filha está cruelmente possuídas pelo demônio '"Em Sua entrada triunfal" as multidões que vão na frente dele, e os que seguiam, gritavam: "Hosana ao Filho de Davi.; bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas! '"(Mt 21:9; Lucas 3:23-38).

    Nenhum de seus adversários sempre negada ou contestada ascendência davídica de Cristo. Os registros genealógicos no templo teria verificado. É claro que Davi teve muitos descendentes, mas apenas um deles era o Messias. Mas quando as pessoas a que se refere a Jesus como o Filho de Davi, a reação dos líderes era hostil, porque eles tinham a intenção de afirmar como o Messias.

    A REALIDADE DIVINA

    O próprio Davi diz no livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés." Portanto, Davi chama 'Senhor', e como é que ele seu filho "(20: 42-44)?

    Antes que pudesse responder, o Senhor apontou a inadequação e incompletude da noção de que o Messias seria apenas o filho de Davi. O testemunho vem do próprio Davi, que diz no livro dos Salmos: "O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés." " Jesus citou o Salmo 110, considerado ser um salmo messiânico. Pedro citou a partir dele em Atos 2:34-35, o escritor de Hebreus citou que em He 1:13 e 10:13, e Paulo alusão a isso em 1Co 15:25. O salmo revela que o Messias irá exercer autoridade e poder de Deus, simbolizada por sentado em sua mão direita. Deus vai fazer do Messias inimigos por escabelo de seus pés, uma referência para a execução de inimigos do Messias, como o incidente registrado em Josué 10:24-26 ilustra:

    Quando trouxeram esses reis para Josué, que Josué chamou todos os homens de Israel, e disse aos comandantes dos homens de guerra que tinham ido com ele: "Venha, ponde os pés sobre os pescoços destes reis." Então, eles chegaram e puseram os pés sobre os pescoços. Josué disse então para eles ", não temais, nem vos assusteis! Seja forte e corajoso, porque assim fará o Senhor a todos os seus inimigos com os quais você luta "Então, depois disto, Josué feriu e colocá-los à morte, e ele pendurou em cinco árvores.; e eles pendurados nas árvores até a noite.

    Ponto de Cristo é que, se o Messias era apenas um homem, como os judeus ensinou, por que Davi se referem a ele como seu Senhor? Nenhum pai Oriente Médio, e muito menos um rei, chamaria Senhor seu filho humano. Simples argumento de Jesus era tão poderosa e convincente de que, quando se tornou amplamente conhecido após a conclusão do Novo Testamento, muitos judeus abandonaram a visão histórica que o Salmo 110 era messiânica. Em vez disso, alguns detidos que se referia alguma forma a Abraão; outros a Melquisedeque; e outros ainda ao líder judeu intertestamentária Judas Macabeu.Estudiosos liberais contemporâneas, que negam a divindade de Jesus e a veracidade das Escrituras, têm argumentado que Davi era simplesmente equivocado em ver o Messias como seu Senhor. No entanto, no relato de Marcos deste incidente Jesus apresentou Seu citação do Sl 110:1; conforme At 4:25). Assim, para negar que o que Davi escreveu também é negar a veracidade do testemunho do Espírito Santo a Jesus Cristo.

    Consulta lógica do Senhor, "Portanto, Davi chama 'Senhor', e como é seu filho?" posou um dilema inevitável e terminal para os líderes religiosos. Portanto, "ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta" (Mt 22:46).

    Como filho tanto de Davi e Senhor de Davi, Jesus é totalmente Deus e totalmente homem. Escritura declara que Ele é a Palavra eterna (Jo 1:1). O escritor de Hebreus diz que "uma vez que os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas" (He 2:14). Mais tarde nesse capítulo, ele acrescenta que Jesus "tinha que ser feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas, para que Ele possa se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo" (He 2:17). Jesus teve fome (Mt 4:1-2.) E sede (Jo 4:7; conforme Mt 8:23-24.). Jesus experimentou toda a gama de emoções humanas, incluindo a alegria (Lc 10:21), dor (Mt 26:37.), Amor (Jo 11:5; Jo 15:9). espanto (Lc 7:9), quando disse aos seus adversários". Em verdade, eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou "(Jo 8:58). Que os líderes judeus (ao contrário sectários modernos) compreendeu claramente o que ele quis dizer é evidente a partir de sua reação: eles tentaram apedrejá-lo por blasfêmia (v 59; conforme Lv 24:16..). Em Jo 10:30, Jesus afirmou ser a mesma essência que Deus, o Pai. Mais uma vez os judeus tentaram apedrejá-lo por blasfêmia, porque "ser um homem [Ele se fez] por ser Deus" (v. 33). Quando Tomé dirigiu a Ele como Deus (Jo 20:28), Jesus aceitou que a afirmação de Sua divindade e elogiou sua fé (v. 29). Fp 2:6, com João. 12: 39-41; Jer 23: 5-6.)

  • Pastor (conforme Sl 23:1)
  • Juiz (conforme Gn 18:25 2Tm 4:1)
  • Um Santo (conforme Is 10:20 com At 3:14;. Conforme Sl 16:10 com At 2:27.)
  • Primeira e última (conforme Is 44:6 com Ap 1:17; Ap 22:13)
  • Light (conforme Sl 27:1)
  • Senhor do sábado (conforme Ex 16:23, Ex 16:29;Lv 19:1 com Mt 12:8 com At 4:12;. Tt 2:13)
  • EU SOU (conforme Ex 3:14 com Jo 8:58)
  • Pierced One (conforme Zc 12:10 com Jo 19:37)
  • Poderoso Deus (conforme Is 10:21 com Is 9:6 com Ap 17:14)
  • Alpha e Omega (conforme Ap 1:8)
  • Senhor da Glória (conforme Sl 24:10 1Co 2:8; Is 48:17; Is 63:16 com Ef 1:1; He 9:12.)
  • Jesus Cristo possui os atributos incomunicáveis ​​de Deus (aqueles que são exclusivos para Deus e não têm analogia no homem):

  • Eternidade (Mq 5:2;. Mt 28:20)
  • Onisciência (Mt 11:23;. Jo 16:30; Jo 21:17)
  • Onipotência (Fm 1:3)
  • Gloria (Jo 17:5).
  • Jesus Cristo também fez as obras que só Deus pode fazer:

  • Criação (Jo 1:3)
  • Providence (sustentar a criação) (Cl 1:17; He 1:3)
  • Perdoar pecado (Mc 2:7)
  • Ter a Sua palavra permanecerá para sempre (Mt 24:35; conforme Is 40:8), e Escritura registra que tanto os homens (Atos 10:25-26) e os anjos (Apocalipse 22:8-9) recusou a adoração:

  • Mt 14:33
  • Mt 28:9
  • Jo 9:38
  • (Ver também Fp 2:10, Hb 1. [Conforme Is 45:23.]: 6.)

     

    Outra forma de demonstrar a divindade de Cristo é fazer a pergunta: "Se Deus se tornou homem, o que esperamos que ele fosse como?"

    Em primeiro lugar, se Deus tornou-se um homem que seria de esperar que Ele esteja sem pecado, porque Deus é absolutamente santo (Is 6:3). Ele é "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (He 7:26).

    Em segundo lugar, se Deus tornou-se um homem que seria de esperar Suas palavras a ser os maiores palavras nunca ditas, porque Deus é onisciente, é perfeitamente sábio, e tem comando infinito da verdade ea capacidade de expressá-lo perfeitamente. As palavras de Jesus demonstrou tudo isso. Os oficiais enviados para prendê-lo de volta relatou aos seus superiores: "Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (Jo 7:46; conforme Mt 7:28-29.).

    Em terceiro lugar, se Deus tornou-se um homem que seria de esperar Dele para exibir poder sobrenatural, porque Deus é todo-poderoso. Natureza Jesus controlada, andou sobre a água, curou os enfermos, ressuscitou os mortos, dominou o reino de Satanás e os demônios, sobrenaturalmente evitados aqueles que tentaram matá-lo, e realizou milagres numerosos demais para ser contado (Jo 21:25).

    Em quarto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele exerce uma profunda influência sobre a humanidade. Jesus fez. Ele mudou o mundo como ninguém mais na história.
    Em quinto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele manifestar o amor, a graça, a bondade, a compaixão, a justiça, o juízo ea ira de Deus. Jesus fez.

    Jesus Cristo foi em todos os sentidos a representação exata da natureza de Deus (He 1:3).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 1 até o 47

    Lucas 20

    Com que autoridade? — Luc. 20:1-8

    Uma parábola que é una condenação — Luc. 20:9-18 César e Deus — Luc. 20:19-26

    A pergunta dos saduceus — Luc. 20:27-40

    As advertências de Jesus — Luc. 20:41-44

    O desejo de honra entre os homens — Luc. 20:45-47

    COM QUE AUTORIDADE?

    Lucas 20:1-8

    Este capítulo nos descreve o que é chamado comumente o Dia das

    Perguntas. Era um dia no qual as autoridades judaicas, em todos os distintos setores, aproximaram-se de Jesus para perguntar uma coisa após outra com o intuito de apanhá-lo. Nesse dia, Jesus em sua sabedoria respondeu de tal maneira que tampou a boca deles e os deixou sem resposta.

    Os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos expuseram a primeira pergunta. Os principais sacerdotes era um corpo de homens

    composto por ex-sumo sacerdotes e membros das famílias das quais tinham saído sumos sacerdotes. A frase descreve a aristocracia religiosa do templo. Os três grupos compunham o Sinédrio, o conselho supremo e

    corpo governante dos judeus; bem podemos considerar esta pergunta como confeccionada e levantada pelo Sinédrio com a idéia de formular uma acusação contra Jesus.

    Com razão perguntaram com que autoridade realizava essas coisas! Ir a Jerusalém como ele tinha feito, e depois tomar a lei em suas mãos e purificar o templo como o fez requeria alguma explicação. Para os

    judeus ortodoxos desse momento, a sereno ascensão de autoridade de Jesus era algo surpreendente de qualquer maneira. Nenhum rabino julgava nem dava uma afirmação sem assinalar sua autoridade. Diria: "Há um ensino que...". Ou "Isto foi confirmado pelo rabino Fulano de tal

    quando disse..." Mas ninguém havia sustentado essa autoridade totalmente independente com a qual Jesus se movia entre os homens. O que queriam era que Jesus dissesse brusca e diretamente que Ele era o Messias e o Filho de Deus. Assim já teriam pronta uma acusação de blasfêmia e poderiam prendê-lo imediatamente. Mas Ele não deu essa resposta porque sua hora não tinha chegado.

    A resposta de Jesus às vezes se descreve como uma hábil maneira de ganhar tempo e evitar o debate. Mas é mais que isso. Pediu-lhes que

    respondessem o seguinte: "O batismo de João era do céu ou dos homens?" Segundo o que respondessem seria a resposta à sua própria pergunta. Todos sabiam como João tinha considerado a Jesus, e como ele

    próprio se considerou como o anunciador do Messias. Se estavam de acordo em que a autoridade de João era divina, então estavam dizendo que Jesus era o Messias já que João o havia dito. Se o negavam, o povo

    podia levantar-se contra eles. A resposta de Jesus em realidade perguntava: "Digam-me, de onde crêem que vem minha autoridade?", Não precisava responder a pergunta deles se eles respondiam a sua.

    Enfrentar a verdade pode confrontar o homem com uma situação difícil e penosa; mas o negar-se a fazê-lo o confronta com um matagal do qual não pode escapar. Os emissários dos fariseus não quiseram ver a

    verdade, e tiveram que retirar-se, frustrados e desacreditados perante a multidão.

    UMA PARÁBOLA QUE É UMA CONDENAÇÃO

    Lucas 20:9-18

    Esta é uma parábola cujo significado é claro como o cristal. A vinha

    representa a nação de Israel (comp. Isaías 5:1-7). Os lavradores são os governantes de Israel em cujas mãos se confiou a nação. Os mensageiros são os profetas que foram desprezados, perseguidos e mortos. O filho é o próprio Jesus. E o castigo será a transferência para outros do lugar que Israel ocupou.

    O relato em si refere-se a fatos reais. Judéia na época de Jesus estava angustiada pelos problemas econômicos e trabalhistas. Havia muitos proprietários que se ausentavam e deixavam suas terras nessas condições. O arrendamento raramente se pagava em dinheiro. Fixava-se uma quantidade do produto, que não respeitava o êxito ou o fracasso da colheita, ou uma percentagem dos frutos, quaisquer que fossem.

    Por seu ensino é uma das parábolas mais ricas. Diz-nos certas coisas sobre o homem.

    1. Fala-nos sobre o privilégio humano. Os lavradores não fizeram a vinha. Entraram em posse dela. Seu dono não os dominou com um chicote. Foi de viagem e deixou que trabalhassem como quisessem.
    2. Fala-nos sobre o pecado humano. O pecado dos lavradores foi que se negaram a dar ao dono o que lhe pertencia, e quiseram dirigir as coisas que só o dono tinha direito de dirigir. O pecado consiste em não

    dar a Deus o lugar que lhe corresponde na vida e em usurpar o poder que teria que ser dEle.

    1. Fala-nos a respeito da responsabilidade humana. Por muito

    tempo os lavradores puderam fazer o que quiseram; mas chegou o dia em que se deviam ajustar as contas. Mais cedo ou mais tarde o homem é chamado a prestar contas do que lhe foi encarregue.

    A parábola diz certas coisas a respeito de Deus.

    1. Fala-nos a respeito da paciência de Deus. O dono não castigou o primeiro sinal de rebelião dos lavradores. Deu-lhes uma oportunidade atrás de outra para fazer o que correspondia. Não há nada tão

    maravilhoso como a paciência de Deus. Se qualquer homem tivesse criado o mundo, em sua exasperação há muito já o teria.

    1. Fala-nos sobre o julgamento de Deus. Os lavradores pensavam

    que podiam presumir da paciência de seu amo, que – usando um termo moderno – podiam fazer sua própria vontade. Mas Deus não abdicou. Por muito que um homem pareça ter feito sua própria vontade, chegará o dia em que se ajustarão as contas. Como diziam os romanos: "A justiça

    sustenta a balança em um equilíbrio parecido e escrupuloso e afinal prevalecerá."

    A parábola nos diz algo a respeito de Jesus.

    1. Diz-nos que sabia o que se aproximava dele. Não foi a Jerusalém sonhando que poderia escapar da cruz. Com os olhos abertos e

    sem medo, seguiu adiante. Quando Aquiles, o grande herói grego, recebeu a advertência da profetisa Cassandra de que, se saísse à batalha, com certeza morreria, respondeu: "Não obstante, vou seguir." Para Jesus

    não havia retrocesso.

    1. Diz-nos que nunca duvidou do triunfo final de Deus. Mais à frente do poder dos homens malvados estava a majestade invencível de

    Deus. Pode ser que nos pareça que a maldade prevalece por um momento, mas no final não pode evitar seu castigo.

    1. Apresenta inequivocamente a afirmação de Jesus de que Ele é o

    Filho de Deus. Nela se afasta deliberadamente da linha dos profetas. Eles eram servos. Ele é o Filho. Nesta parábola declarou de maneira que ninguém podia deixar de ver, que era o Rei escolhido de Deus.

    A citação a respeito da pedra que os edificadores rechaçaram é do Sl 118:22, Sl 118:23. Era uma das citações favoritas da igreja primitiva como descrição da morte e da ressurreição de Jesus (comp. At 4:11; 1

    Pedro At 2:7).

    CÉSAR E DEUS

    Lucas 20:19-26

    Aqui os emissários do Sinédrio voltaram a atacar. Subornaram a homens para que se aproximassem de Jesus e lhe perguntassem algo que

    realmente era um problema de consciência para eles. O tributo que se devia pagar a César era um imposto que consistia em um denário por ano. Toda pessoa entre os 14 e os 65 anos de idade tinha que pagá-lo pelo simples privilégio de existir. Havia muita resistência a este tributo

    na Palestina, e tinha sido causa de mais de uma rebelião. Não se

    questionava simplesmente a questão financeira. O tributo não era visto como uma pesada imposição, e em realidade não era nenhuma carga.

    O que se discutia era o seguinte: os judeus fanáticos alegavam que não tinham outro rei senão Deus, e sustentavam que estava mal pagar

    impostos a outro que não fosse Deus. A questão era de índole religiosa, pela qual muitos estavam dispostos a morrer. De modo que estes emissários do Sinédrio tentaram fazer Jesus cair nas hastes do dilema. Se dizia que não se devia pagar o tributo, imediatamente o denunciariam a

    Pilatos e seria detido. Se dizia que se devia pagar, afastaria a muitos dos que o apoiavam, especialmente os galileus, cujo respaldo era forte. Jesus respondeu em suas próprias palavras. Pediu que lhe mostrassem um

    denário.

    No mundo antigo a efígie real figurava nas moedas. Por exemplo, os macabeus tinham emitido moedas com seus valores, nem bem

    Jerusalém se liberou dos sírios. Mais ainda, estava admitido universalmente que o direito de emitir moeda trazia consigo o direito de impor impostos. Se um homem tinha o direito de pôr sua imagem e

    inscrição em uma moeda, de fato tinha adquirido o direito de cobrar impostos.

    De modo que Jesus disse: "Se aceitarem o sistema monetário do

    César e o utilizam, estão obrigados a aceitar seu direito de cobrar impostos"; "mas", continuou: "há um domínio no qual o que César estabelece não tem valor e que pertence inteiramente a Deus."

    1. Se um homem viver em uma nação, e goza dos privilégios da

    mesma, não pode separar-se dela. Quanto mais honesto seja, melhor cidadão será. Em uma nação não deveria haver cidadãos mais conscientes e melhores que os cristãos; e uma das tragédias da vida moderna é que os cristãos não tomem parte no governo de sua nação. Se abandonarem suas responsabilidades, e deixam que os políticos materialistas governem o país, não podem queixar-se do que acontece nem do que virá.

    1. Entretanto, é certo que na vida do cristão, a última palavra é de Deus e não do Estado. A voz da consciência é mais forte que a de qualquer lei feita pelos homens. O cristão é ao mesmo tempo o servo e a consciência de sua nação. Justamente por ser o melhor dos cidadãos se negará a fazer o que um cristão não pode fazer. Ao mesmo tempo temerá a Deus e honrará ao rei.

    A PERGUNTA DOS SADUCEUS

    Lucas 20:27-40

    Uma vez silenciados os emissários do Sinédrio, apareceram em

    cena os saduceus.

    Sua pergunta respondia a duas coisas.

    1. À lei do matrimônio de levirato (Dt 25:5). De acordo com esta lei se um homem morria sem filhos, seu irmão devia

    casar-se com a viúva, gerando-lhe filhos para continuar a sua linha sangüínea. Não é provável que essa lei tivesse vigência na época de Jesus, mas estava incluída dentro das normas mosaicas e portanto os

    saduceus a viam como obrigação.

    1. Às crenças dos saduceus. Muitas vezes são mencionados junto aos fariseus, mas em crenças eram dois pólos opostos.
      1. Os fariseus eram um grupo totalmente religioso. Não tinham ambições políticas, e estavam de acordo com qualquer governo que lhes permitisse conservar a Lei cerimonial. Os saduceus eram menos, mas

    mais ricos. Quase todos os sacerdotes e aristocratas eram saduceus. Eram a classe governante; em geral colaboravam com Roma. Quase sempre acontece que em um país ocupado os ricos som colaboracionistas

    simplesmente porque não querem perder suas riquezas, suas comodidades y seus postos, e estão preparados a colaborar para obtê-lo.

    1. Os fariseus aceitavam as Escrituras e além disso os mil e um detalhes minuciosos sobre a Lei oral e cerimonial, tais como a Lei do

    sábado e as que regulamentavam a lavagem de mãos. Os saduceus

    aceitavam somente as leis escritas do Antigo Testamento. E nele davam ênfase especial à Lei de Moisés e não davam importância aos livros proféticos.

    1. Os fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos e nos anjos e nos espíritos. Os saduceus sustentavam que não havia ressurreição, nem

    anjos nem espíritos.

    1. Os fariseus criam no destino. Criam que a vida do homem estava planejada e ordenada Por Deus. Os saduceus acreditavam no

    livre-arbítrio sem restrições.

    1. Os fariseus acreditavam no Messias e esperavam sua vinda; os saduceus não. Para eles a chegada do Messias teria sido um incômodo

    para suas vidas cuidadosamente ordenadas.

    Os saduceus, pois, aproximaram-se com esta pergunta a respeito de quem seria o marido no céu de uma mulher que se casou sete vezes.

    Consideravam que uma pergunta assim era das que faziam parecer ridícula a ressurreição do corpo. A resposta de Jesus encerra uma verdade de valor permanente. Disse que não devemos pensar no céu em

    termos terrestres. A vida ali será muito diferente, porque nós estaremos mudaremos. Evitaríamos muito desperdício de engenho e não poucas angústias se deixássemos de especular a respeito de como será o céu e

    deixássemos as coisas ao amor de Deus.

    Mas Jesus foi mais longe. Como dissemos, os saduceus não criam na ressurreição do corpo. Diziam que não podiam acreditar nela porque nos livros da lei que se dizia serem escritos por Moisés não há

    informação a respeito. Até então nenhum rabino tinha podido discutir com eles nesse terreno; mas Jesus o fez. Assinalou que Moisés mesmo tinha ouvido Deus dizer: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o

    Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Ex 3:6), e que era impossível que Deus fosse Deus dos mortos. Portanto Jacó, Abraão e Isaque ainda estão vivos. E por conseguinte existe a ressurreição do corpo. Com razão os

    escribas disseram que tinha sido uma boa resposta porque Jesus tinha enfrentado os saduceus em seu próprio terreno e os tinha derrotado.

    Pode ser que achemos árida esta passagem. Tem que ver com questões que eram problemas candentes na época de Jesus, com argumentos que um rabino teria achado convincentes mas que não o são para a mente moderna. Mas desta aridez surge uma grande verdade para qualquer que ensine ou deseje recomendar o cristianismo a seus semelhantes: Jesus utilizava argumentos que o povo de sua época podia entender. Falava às pessoas em seu próprio idioma; enfrentava-os em seu próprio terreno; e precisamente por essa razão o povo o escutava com alegria.

    Às vezes, quando lemos livros religiosos ou de teologia, temos a sensação de que tudo pode ser certo, mas que seria impossível apresentar

    isso ao homem sem capacitação teológica, que é a grande maioria no mundo e na igreja. Jesus utilizava uma linguagem e argumentos que o povo podia compreender; enfrentava as pessoas com seu próprio

    vocabulário, em seu próprio terreno, com suas próprias idéias. Seremos muito melhores professores de cristianismo e testemunhas de Cristo quando aprendermos a fazer o mesmo.

    AS ADVERTÊNCIAS DE JESUS

    Lucas 20:41-44

    Vale a pena estudar sozinho esta breve passagem, porque é muito difícil de compreender. O título mais popular dado ao Messias era o de filho de Davi. Assim chamou Jesus o cego do Jericó (Lc 18:38, Lc 18:39), e

    assim o chamaram as multidões ao entrar em Jerusalém (Mt 21:9).

    Aqui Jesus parece pôr em dúvida a validez desse título. A citação é do Sl 110:1. Na época de Jesus todos os salmos eram atribuídos a

    Davi, e se pensava que este salmo se referia ao Messias. Nele Davi diz que ouviu Deus falando com o Ungido, dizendo que se sentasse à sua mão direita até que seus inimigos fossem sujeitos a seus pés; e nele Davi chama o Messias meu Senhor. Como pode o Messias ser ao mesmo

    tempo o filho e o Senhor de Davi?

    Jesus estava fazendo aqui o que muitas vezes tentava fazer: corrigir as idéias populares sobre o Messias. A idéia popular sobre o Messias era que com ele chegaria a idade de ouro e Israel se converteria na nação maior do mundo. Era um sonho de poder político. Como ia acontecer isto? Havia muitas idéias, mas a idéia popular era que um grande descendente do rei Davi viria à Terra para ser o rei e capitão invencível. De modo que o título Filho de Davi estava inextricavelmente unido ao domínio do mundo, com façanhas militares e conquistas materiais. O que Jesus diz em realidade é: "Pensam na vinda do Messias como filho do Davi; assim é; mas é muito mais; ele é o Senhor." Está dizendo aos homens que devem rever suas idéias do que significa filho de Davi. Devem abandonar seus fantásticos sonhos de poderio mundial, e ver o Messias como o Senhor dos corações e das vidas dos homens. Implicitamente os culpava de ter uma idéia muito pequena de Deus. O homem sempre tende a esquecer toda a majestade de Deus e imaginá-lo à sua própria imagem.

    O DESEJO DE HONRA ENTRE OS HOMENS

    Lucas 20:45-47

    As

    honras

    que

    os

    escribas

    e

    fariseus

    esperavam

    receber

    e

    conseguiam eram extraordinárias. Tinham normas de precedência cuidadosamente estabelecidas. No lugar de estudos, tinha o primeiro lugar o rabino mais sábio; em um banquete, o mais ancião.

    Registra-se o caso de dois rabinos que voltaram depois de ter caminhado pela rua, tristes e surpreendidos porque mais de uma pessoa os tinha saudado: "Que sua paz seja grande", mas sem adicionar, "Meus

    mestres!" Pretendiam que sua posição fosse maior ainda que a dos pais."

    Diziam: "Que a estima por um amigo se limite com a que sentes por teu professor, e que o respeito para com teu professor se limite com tua reverência por Deus." "O respeito por um professor deveria exceder o

    que se sente por um pai, pois tanto o pai como o filho lhe devem respeito."

    "Se o pai de alguém e um professor perderam algo, tem mais importância a perda do professor, devido a que o pai do homem só o

    trouxe ao mundo; seu professor, que lhe ensinou a sabedoria, introduziu— o na vida do mundo vindouro... Se o pai de um homem e um professor levam uma carga, deve ajudar primeiro o professor e logo a seu pai. Se seu pai e seu professor estão cativos, deve resgatar primeiro a seu

    professor e depois a seu pai."

    Semelhantes exigências são quase incríveis; não era bom que um homem as fizesse; e era ainda pior que as concedessem. Os escribas e os

    rabinos tinham pretensões como estas.

    Jesus também acusou os escribas de devorar as casas das viúvas. Um rabino estava obrigado pela lei a ensinar grátis. Supunha-se que

    todos tinham uma profissão e que se mantinham com o trabalho de suas mãos, enquanto ensinavam gratuitamente.

    Isto parece muito nobre, mas era costume deliberadamente que

    manter um rabino era um ato de grande piedade. "Quem quer que ponha parte de suas entradas no bolso do sábio", diziam, "será considerado como digno de um assento na academia celestial." "Quem quer que hospede em seu lar um discípulo do sábio, será considerado como se fizesse um sacrifício diário." "Que sua casa seja um lugar freqüentado pelos homens sábios."

    Portanto

    não

    é

    nada

    estranho

    que

    as

    mulheres

    facilmente impressionáveis fossem presa dos rabinos menos escrupulosos e mais

    amigos das comodidades. Os piores devoravam as casas das viúvas.

    Todo este insalubre assunto escandalizava e repugnava a Jesus. A situação era pior porque esses homens eram os sábios e ocupavam

    lugares de responsabilidade na vida da comunidade. Deus sempre condenará o homem que utiliza sua posição de confiança para obter seus

    próprios fins e crescer em proveito próprio.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 20 do versículo 27 até o 40

    97   . Deus de vivos

    Lc 20:27-40

     

    A pergunta

     

    As tentativas de desacreditar Jesus com questões complicadas continuavam. Agora entravam em cena os saduceus, um partido ligado à aristocracia judaica, aos sumos-sacerdotes e até mesmo às relações com o império romano. Eram mais conservadores e materialistas, não aceitando doutrinas que consideravam recentes, como a ressurreição, o que contrariava a tradição ensinada pelos fariseus, que era popularmente aceita. Entretanto, mesmo sendo considerados diferentes e impopulares, poderiam ser úteis na tentativa de desmoralizar Jesus diante do povo.

    A pergunta que traziam era de difícil resposta e possivelmente já houvesse “vencido” vários debates com fariseus. O pressuposto era o de que a ideia da ressurreição seria incompatível com ensinamentos da Torah – que conhecemos como Pentateuco – considerada como autoridade suprema. Fazia alusão a um mandamento cuja prática, segundo os comentaristas, já não era comum na época, sendo, portanto, meramente teórica. Esse mandamento ordenava que, se um homem casado morresse sem filhos, o irmão deveria se casar com a viúva e gerar um filho que levaria o nome do irmão falecido (Dt 25:5-10). Essa lei visava a descendência e manutenção do nome de um homem na antiguidade, mas os saduceus viam na ordem a oportunidade perfeita para desacreditar a realidade da ressurreição, apresentando uma hipótese até exagerada, e difícil de ser respondida sem se chocar com outras questões como adultério e poligamia.

    É interessante como esse tipo de argumentação ainda é comum dentro da teologia e das questões religiosas em geral; e como se é capaz de desviar o foco das questões imediatas e relevantes – no caso a autoridade de Jesus para fazer o que estava fazendo no templo – para tratar de assuntos teóricos e obscuros que, ainda assim, acabam sendo vistos como se tivessem maior autoridade e importância. Não que o tema da ressurreição não fosse importante, mas mesmo ele era banalizado ao tornar-se apenas um argumento numa disputa. Assim também muitos assuntos sérios são banalizados pela má intenção com que são usados.

     

    Reorientando a questão

     

    A grande dificuldade para uma resposta coerente vinha da própria limitação do pensamento tanto dos que defendiam quanto dos que negavam a ressurreição. A tendência dos que acreditavam era ver a vida no mundo porvir nas mesmas categorias que da realidade atual, ou seja, os ressuscitados viveriam praticamente da mesma forma que as pessoas vivem em nossa realidade, inclusive com relação ao casamento e às leis a serem obedecidas. Assim, a resposta de Jesus era tanto pra uns quanto pra outros.

    Na ressurreição, não se segue o mesmo tipo de vida da atual existência, onde gerar descendência e perpetuar o nome sempre foi uma necessidade até diante da morte. A vida na ressurreição é vida plena e eterna, descartando, assim, algumas necessidades que hoje definem nossos comportamentos, costumes e leis. Jesus não dá muita explicação, apenas compara com o tipo de existência dos anjos (o que também não deixa de ser um mistério, embora tenhamos alguns vislumbres sobre isso). Isso indica que se trata de algo muito superior ao que podemos entender, enquanto limitados pela nossa própria existência finita. Sendo assim, a própria pergunta deixava de ter sentido, tornando-se nula nela mesma.

    Muitas de nossas perguntas também são difíceis apenas em decorrência de nossas próprias limitações e, por isso, são usadas mais para impedir o conhecimento do que realmente para se buscar mais.

     

    A ressurreição e a vida

     

    A prova a respeito da ressurreição não vinha de alguma hipótese exagerada, de algum texto obscuro ou de algum mistério secreto, mas estava explícita na própria revelação de Deus ao seu povo, algo constantemente repetido e do qual nenhum fiel duvidava. Quando o Senhor se revelou a Moisés, ele se apresentou como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, os quais caracterizavam o Senhor como seu Deus, ainda que para Moisés e o povo esses patriarcas fossem apenas uma lembrança. Essa denominação indicava algo presente para Moisés, mas também superior à própria história e à própria morte física daqueles patriarcas, considerados os pais da nação de Israel e assim eram mencionados sempre que se referiam a Deus. Desse modo, a vida sempre está relacionada a Deus, que é eterno e superior ao tempo, à vida e à morte; para ele todos vivem, mesmo que já tenham morrido na história, e essa é a essência da ressurreição: a vida além da morte que o próprio Jesus demonstraria.

    Na ressurreição de Jesus, o anjo perguntou às mulheres que foram procurá-lo: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?” (Lc 24:5). De certo modo, os saduceus aqui estavam fazendo a mesma coisa ao tentarem entender a ressurreição com a hipótese da morte dos sete maridos, entretanto, deveriam buscar a vida eterna no próprio autor da vida.Crer na vida eterna é crer no Deus eterno, mesmo em nossa experiência tão íntima com a morte.

    De certo modo, muitos ali identificaram a profundidade da argumentação de Jesus, de modo que alguns escribas até elogiaram sua resposta. Ainda que a pergunta fosse para negar a ressurreição, Jesus os levou a se abrirem para uma nova realidade. Não é dito se passaram a crer, mas reconheceram que era uma boa resposta e calaram-se.

    Quais são nossas questões? Por que realmente as temos? Elas servem para negar ou para buscar? Estamos prontos a ter nossas questões não apenas respondidas, mas superadas?



    Dicionário

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    Escribas

    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.


    Mestre

    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.

    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.

    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6


    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).


    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ἔπω τίς γραμματεύς διδάσκαλος ἔπω καλῶς
    Lucas 20: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, alguns dos escribas disseram, respondendo-lhe: Mestre, tu dissestes bem.
    Lucas 20: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere