Enciclopédia de Lucas 3:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
- HERODES, O GRANDE
- A GEOGRAFIA DA PALESTINA
- HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO
- O CLIMA NA PALESTINA
- Apêndices
- Livros
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Da Manjedoura A Emaús
- Quando Voltar a Primavera
- Nosso Mestre
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 3: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, |
ARC | E NO ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judeia, e Herodes tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe tetrarca da Itureia, e da província de Traconites, e Lisâneas tetrarca da Abilínia. |
TB | No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, |
BGB | Ἐν ἔτει δὲ πεντεκαιδεκάτῳ τῆς ἡγεμονίας Τιβερίου Καίσαρος, ἡγεμονεύοντος Ποντίου Πιλάτου τῆς Ἰουδαίας, καὶ τετρααρχοῦντος τῆς Γαλιλαίας Ἡρῴδου, Φιλίππου δὲ τοῦ ἀδελφοῦ αὐτοῦ τετρααρχοῦντος τῆς Ἰτουραίας καὶ Τραχωνίτιδος χώρας, καὶ Λυσανίου τῆς Ἀβιληνῆς τετρααρχοῦντος, |
HD | No ano décimo quinto do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos governava a Judeia, Herodes era tetrarca da Galileia, Filipe, seu irmão, tetrarca da região da Itureia e da Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene; |
BKJ | Ora, no décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes sendo o tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da região de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, |
LTT | |
BJ2 | No ano décimo quinto do império de Tibério César, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 3:1
Referências Cruzadas
Gênesis 49:10 | O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. |
Mateus 14:1 | Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus. |
Mateus 14:3 | Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; |
Mateus 27:2 | E, manietando-o, o levaram e o entregaram ao governador Pôncio Pilatos. |
Marcos 6:17 | Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João e encerrá-lo manietado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela. |
Lucas 2:1 | E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. |
Lucas 3:19 | Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, |
Lucas 9:7 | E o tetrarca Herodes ouvia tudo o que se passava e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dos mortos, |
Lucas 23:1 | E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. |
Lucas 23:6 | Então, Pilatos, ouvindo falar da Galileia, perguntou se aquele homem era galileu. |
Lucas 23:24 | Então, Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. |
Atos 4:27 | Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, |
Atos 23:26 | Cláudio Lísias a Félix, potentíssimo governador, saúde. |
Atos 24:27 | Mas, passados |
Atos 26:30 | Dizendo ele isto, se levantou o rei, e o governador, e Berenice, e os que com eles estavam assentados. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
HERODES, O GRANDE
Dos últimos governantes da Judeia, o maior foi, sem dúvida, Herodes, o Grande, que não era judeu. Seu pai, Antipater, era idumeu, descendente dos edomitas do Antigo Testamento e sua mãe, Cipros, era árabe nabateia. Em 47 a.C,, os romano: nomearam Antipater governador da judeia. Ele, por sua vez, nomeou o filho, Herodes, prefeito Galiléia. Em 40 a.C., o Senado romano conferiu a Herodes o título de "rei dos judeus", mas para obter o poder correspondente ao título ele teve de lutar durante três anos contra o governante hasmoneu Antígono e sitar Jerusalém. Ao longo de todo o seu governo, Herodes foi um amigo e aliado leal de Roma.
MESTRE DE INTRIGAS
Herodes tomou Mariamne, neta do sacerdote exilado Hircano Il, como uma de sua dez esposas e, desse modo, procurou legitimar seu governo aos olhos dos judeus. Em 29 a.C., mandou assassinar Mariamne e iniciou uma erradicação sistemática da família hasmonéia. Em 7 a.C., ordenou que até seus dois filhos com Mariamne, Alexandre Aristobulo fossem mortos. Alguns dias antes de sua morte em 4 a.C., Herodes ordenou a execução de outro filho, Anupater. Referindo-se à proibição da lei judaica de comer carne de porco, o imperador romano Augusto comentou em tom de gracejo que era mais seguro ser um porco de Herodes do que ser seu filho!! Outras vítimas de Herodes foram o sumo sacerdote Aristóbulo III, afogado por ordem do rei na piscina em Jericó em 36 a.C.e o sumo sacerdote reempossado Hircano II, em 30 a.C. O GRANDE CONSTRUTOR O maior projeto de Herodes foi, sem dúvida, a reconstrução do templo de Jerusalém do qual trataremos em detalhes mais adiante. Desse templo, resta apenas o Muro das Lamentaçõe (muro ocidental), mas uma análise de vários outros projetos de Herodes mostra como sua construções eram grandiosas Na cidade chamada Torre de Estrato, no Mediterrâneo, Herodes construiu um porto com 36 m de profundidade, protegido por um quebra-mar de 60 m de largura. O maior porte artificial do Mediterrâneo recebeu o nome de Cesaréia, em homenagem a imperador romano. Blocos maciços com até 13,5 m de comprimento toram usados para fazer os oura-mares um canal foi criado especialmente para remover a areia do porto Esse local com uma área de 66 hectares conhecido hoje como Qisaya, possuía depósitos enormes, aquedutos, um hipódromo, um teatro e um anfiteatro, sendo que este último ainda não havia sido escavado quando da publicação desta obra. Herodes realizou várias obras em Samaria, antiga capital de Israel, o reino do norte. A cidade construída por ele na região recebeu o nome de Sebaste (Augusta) em homenagem ao imperador romano. O local, ainda conhecido como Sebaste nos dias de hoje, possuía uma área de 64 hectares, com uma rua ladeada de colunas, um hipódromo e um teatro.
Em Hebrom, o rei construiu um monumento colossal aos patriarcas (Haram el-Khalil), cercado por um muro alto e ornamentado de forma simples, porém imponente com pilastras alternadas com rebaixamentos. A maior pedra dessa construção mede 7,5 m por 1,4 m.
Em Massada, um monte escarpado com vista para o mar Morto, construiu uma grande fortaleza, cercada com muros de 6 m de altura, 3,5 m de largura e 38 torres, cada uma com pelo menos 21 m de altura. Na extremidade norte, a única parte desse local que fica à sombra durante a maior parte do dia, Herodes mandou construiu um palácio de três andares, suspenso sobre um desfiladeiro.
Em Jericó, construiu um palácio de inverno com jardins ornamentais e duas fortalezas nas imediações: uma em Tell el-Akabe, com vista para o Wadi Qelt, e outra chamada Ciprus, em homenagem à sua mãe, com vista para a cidade. Outras fortalezas construídas por Herodes foram Hircânia (Khirbet Mird), 13 km a sudeste de Jerusalém, próxima ao mar Morto, e Maqueronte (el-Mekawer), uma construção espetacular do outro lado do mar Morto, na atual Jordânia.
De acordo com Josefo, João Batista foi decapitado na fortaleza de Maqueronte.
Por fim, convém mencionar o Herodium, atual Jebel Fureidis, uma fortaleza circular no alto de uma colina artificial que fica 11 km ao sul de Jerusalém. Ela demarca o local de uma batalha travada em 40 a.C, na qual Herodes rechaçou um ataque violento de opositores judeus. A fortaleza era cercada por dois muros concêntricos e para chegar até la era preciso subir duzentos degraus. Herodes foi sepultado no Herodium, mas o paradeiro de seus restos mortais ainda é um mistério.
HERODES, O PAGÃO
Sempre desejoso de obter o favor dos romanos, Herodes construiu templos para Roma e Augusto em Cesaréia e Sebaste. Restaurou o templo de Apolo Pítio em Rodes, consagrou aos deuses duas estátuas na Acrópole em Atenas e aceitou a presidência honorária dos Jogos Olímpicos em Olímpia, na Grécia. Graças às suas origens iduméias e ao fato de simpatizar com práticas pagãs e ter erradicado os hasmoneus, Herodes nunca obteve popularidade mais ampla entre os judeus.
A MORTE DE HERODES
Depois de uma enfermidade longa e dolorosa, talvez sífilis, Herodes morreu em Jericó em 4 de março de 4 a.C. Seu corpo foi levado em procissão por 40 km até o Herodium, local que ele havia preparado para seu sepultamento. O reino foi dividido entre os três filhos restantes: a Judeia e a Samaria ficaram com Arquelau; a Galileia e a região da Peréia, do outro lado do Jordão, ficaram com Herodes Antipas (também chamado de Herodes o Tetrarca) e os territórios do nordeste ficaram com Filipe.' Salomé, que era irmã de Herodes, também recebeu dois territórios menores.
Referências
Lucas
A GEOGRAFIA DA PALESTINA
Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr
HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.
O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.
PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.
INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.
OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos
O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.
Referências
Gênesis
Lucas
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Israel nos dias de Jesus
Informações no mapa
Sídon
ABILENE
Damasco
Sarefá
Mte. Hermom
FENÍCIA
Tiro
Cesareia de Filipe
ITUREIA
TRACONITES
Ptolemaida (Aco)
GALILEIA
Corazim
Betsaida
Cafarnaum
Caná
Magadã
Mar da Galileia
Gergesa
Rafana
Séforis
Tiberíades
Hipos
Diom
Nazaré
GADARA
Abila
Dor
Naim
Gadara
DECÁPOLIS
Cesareia
Citópolis (Bete-Seã)
Betânia do outro lado do Jordão ?
Pela
SAMARIA
Enom
Salim
Sebaste (Samaria)
Gerasa
Sicar
Mte. Gerizim
Poço de Jacó
Antipátride (Afeque)
PEREIA
Jope
Planície de Sarom
Arimateia
Lida (Lode)
Efraim
Rio Jordão
Filadélfia (Rabá)
Jâmnia (Jabné)
Ramá
Jericó
Emaús
Jerusalém
Betfagé
Asdode, Azoto
Belém
Betânia
Qumran
Asquelom (Ascalom)
JUDEIA
Herodium
Gaza
Hebrom
Deserto da Judeia
Mar Salgado (Mar Morto)
Macaeros
IDUMEIA
Massada
Berseba
NABATEIA
ARÁBIA
Informações no mapa
Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos
Região governada por Herodes Antipas
Região governada por Filipe
Cidades de Decápolis
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
3 a.C. |
Templo em Jerusalém |
Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista |
||||
c. 2 a.C. |
Nazaré; Judeia |
Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete |
||||
2 a.C. |
Região montanhosa da Judeia |
Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto |
||||
2 a.C., c. 1.º de outubro |
Belém |
Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne” |
Jo |
|||
Perto de Belém; Belém |
Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus |
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Belém; Jerusalém |
Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia) |
|||||
1 a.C. ou 1 d.C. |
Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré |
Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré |
||||
12 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo |
||||
Nazaré |
Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt |
|||||
29 d.C., c. abril |
Deserto, rio Jordão |
João Batista inicia seu ministério |
Jo |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ABILENE
Atualmente: SÍRIARegião próxima a Damasco governada pelo tetrarca Lisânias.
![Mapa Bíblico de ABILENE Mapa Bíblico de ABILENE](/uploads/map/62449b15b113562449b15b1138.png)
GALILÉIA
Atualmente: ISRAELRegião de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
![Mapa Bíblico de GALILÉIA Mapa Bíblico de GALILÉIA](/uploads/map/6244b2f897f796244b2f897f7c.png)
ITURÉIA
Ver também, Auranites, Gaulonites, Traconites![Mapa Bíblico de ITURÉIA Mapa Bíblico de ITURÉIA](/uploads/map/6244b5f8578b76244b5f8578ba.png)
JUDÉIA
Atualmente: ISRAELProvíncia romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel
![Mapa Bíblico de JUDÉIA Mapa Bíblico de JUDÉIA](/uploads/map/6244b934b92706244b934b9273.png)
TRACONITES
Região - ver também, Auranites, Gaulonites, Ituréia. Lucas![Mapa Bíblico de TRACONITES Mapa Bíblico de TRACONITES](/uploads/map/6244c33bb06016244c33bb0604.png)
Itureia
Itureia é o nome grego de uma região na Terra de Israel durante os períodos hasmoneu, herodiano e romano. É uma terra montanhosa.
É mencionado apenas uma vez na Bíblia cristã, enquanto que em fontes históricas aparece o nome do povo, os 1tureus (em grego: Ἰτουραῖοι ou Ἰτυραῖοι). Estes últimos são mencionados pela primeira vez por Eupôlemo - como uma das tribos conquistadas por Davi - e, posteriormente, por Estrabão, Plínio, o Velho, Josefo e outros, e por eles designados 1tureus como um povo ismaelita, talvez sendo descendentes de Jetur, filho de Ismael, que habitavam o leste do Jordão.
Segundo Estrabão, os árabes e itureus que viviam na 1tureia eram predadores, e suas fortalezas foram destruídas por Pompeu. Eles apreciados pelos romanos pela sua grande habilidade no tiro com arco.
O Itureus foram conquistados pelo rei hasmoneu Alexandre Janeu e foram forçadamente convertidos ao Judaísmo. Ptolemeu, filho de Mennaeus, rei de Heliópolis e Cálcis da Celessíria, também dominou este território.
![Mapa Bíblico de Itureia Mapa Bíblico de Itureia](/uploads/map/6245dbc942df66245dbc942dfa.png)
Judeia
Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.
Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.
No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.
No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.
No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.
Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.
![Mapa Bíblico de Judeia Mapa Bíblico de Judeia](/uploads/map/6245dbdf88f1a6245dbdf88f1c.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO DE CRISTO
Lucas
A. A PREGAÇÃO DE JOÃO
1. João 1nicia o Seu Ministério (3:1-6)
Os três Evangelhos Sinóticos tratam do ministério de João. Para uma argumenta-ção mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus
No ano quinze do império de Tibério César (1). Somente Lucas tenta fixar a data do início do ministério de João, e ele o faz com considerável número de detalhes. Ele não somente fornece o ano específico do reinado do imperador romano na época, mas também cita os governadores ou tetrarcas encarregados de todas as divisões da região palestina. Embora ele inclua os sumos sacerdotes, fica claro que as datas são mais para os leitores gentios do que para os judeus. Esta datação específica e cuidadosa é também uma característica dos historiadores gregos' – uma das muitas evidências de que Lucas era grego, e não judeu.
A data fornecida assinala o começo do ministério de João, mas para Lucas este mi-nistério era simplesmente o prefácio ou a introdução ao ministério de Jesus. Era o acon-tecimento de abertura da "Grande Aventura". Marcos considerou o ministério de João como sendo "o Princípio do evangelho de Jesus Cristo..." (1.1).
A questão sobre quando foi este ano quinze do reinado de Tibério é um assunto que tem causado várias discussões. Tibério tornou-se imperador devido à morte de Augusto, em 14-15 d.C. Se o décimo quinto ano for contado a partir dessa data, corresponderia a 28-29 d.C. Mas isto significaria que Jesus era mais velho do que Lucas afirma que era (3.23), ou que havia nascido dois anos mais tarde do que normalmente se acredita que Ele nasceu (por volta de 4 a.C.). Alguns estudiosos argumentam que Lucas está contan-do o reinado de Tibério a partir de 11-12 d.C., quando ele passou a governar juntamente com o seu padrasto, Augusto. Esta tese tem sido atacada e acusada de não estar de acordo com a maneira como os historiadores romanos datavam os eventos na história romana — o costume era fixar a data no início do reinado de um imperador que estivesse na condição de único governante. Entretanto, Lucas não era um historiador romano, e há provas que mostram que o costume de datar desde o início de um governo conjunto era seguido no Oriente.' Como Lucas viveu, foi educado e escreveu no Oriente, é mais razoável supor que ele tenha seguido o costume oriental de datar os aconte-cimentos nos seus escritos. No exemplo atual, portanto, ele está datando desde o início do governo conjunto de Tibério e Augusto — 11-12 d.C. — e assim o ministério de João começou em 26-27 d.C.'
Sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia. O seu título exato era "procura-dor". Ele ocupou este posto de 26 a 36 d.C. e era subordinado ao governador da Síria.
Sendo... Herodes, tetrarca da Galiléia. Este era Herodes Antipas, o filho de Herodes, o Grande, e irmão de Arquelau. Ele governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Tetrarca quer dizer "governador de um quarto". Originalmente, o termo era usado para designar um governador subordinado encarregado de uma quarta parte dos domínios do seu superior. Na época da narrativa de Lucas, a divisão matemática exata já não era tão respeitada.
Herodes, o Grande, dividiu o seu reino no seu testamento. A Judéia foi designada a Arquelau, cujo título era "etnarca" ("governador de um povo ou de uma nação"), um título um pouco mais elevado do que "tetrarca", o título dado àqueles que governavam as demais divisões do antigo reino de Herodes. Depois de seis anos de governo, Arquelau foi deposto e a Judéia foi anexada ao Império.
Seu irmão Filipe, tetrarca da Ituréia e da província de Traconites. Filipe era o melhor da família de Herodes. Ele governou de 4 a.C. a 34 d.C. A sua tetrarquia ficava a leste do Jordão e ao norte da Peréia. Lisânias era o tetrarca de Abilene, que ficava imediatamente ao norte da Ituréia e a sudoeste de Damasco (veja o mapa). Lisânias não é mencionado na história secular.'
Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes (2). Este fenômeno aparentemente es-tranho, de haver dois sumos sacerdotes ao mesmo tempo, é justificado pelo fato de Anás, o sumo sacerdote legítimo, ter sido deposto aproximadamente quinze anos antes por Valério Grato, o antecessor de Pilatos, mas continuou a ser considerado como sumo sacerdote pela maioria dos seus compatriotas. Durante este período, quatro outros tinham estado no cargo oficialmente, e o último deles era Caifás, o genro de Anás, que serviu de 17 a 36 d.C.
A recusa, por parte do povo, de reconhecer a deposição da Anás, sem dúvida se devia ao fato de que no sistema mosaico se supunha que os sumos sacerdotes tinham um cargo vitalício. Também é importante lembrar que não se esperava que o povo reconhecesse um ato de um oficial romano pagão (gentio) que destituiu um oficial religioso judeu. Nenhum judeu ortodoxo poderia admitir que um romano tivesse tal autoridade. Também é bastante possível que Anás, embora tendo uma posição não oficial como sumo sacerdote, estivesse ocupando a importante posição de nasi, ou presidente, do Sinédrio. Segundo o que está escrito no livro... do profeta Isaías (4). Esta passagem de Isaías, capítulo 40, é citada nos três Evangelhos Sinóticos, mas Lucas cita um trecho maior — uma parte do versículo 5 não é mencionada pelos outros dois evangelistas. Lucas também é mais fiel à Septuaginta do que os outros Sinóticos.
A expressão Todo vale se encherá, e se abaixará todo monte e outeiro (5), vem de Isaías
1) Os vales de vida ímpia devem ser preenchidos;
2) os montes e outeiros do orgulho e da hipocrisia deverão ser trazidos até o plano da verdadeira humil-dade;
3) os caminhos tortuosos e escabrosos deverão ser colocados em conformidade com a vontade do Rei.
Toda carne verá a salvação de Deus (6). Esta não é uma parte da passagem de Isaías 40, mas uma tradução livre de Isaías
Esta passagem sugere o pensamento: "Como se preparar para o novo nascimento". O texto seria Preparai o caminho do Senhor, 4; o "como" se encontra no versículo 5, que dá a prescrição de Deus:
1) Todo vale se encherá;
2) se abaixará todo... outeiro;
3) o que é tortuoso se endireitará;
4) os caminhos escabrosos se aplanarão. O versículo 6 dá o resultado desta preparação: Toda carne verá a salvação de Deus. Isto é o que acontece quando sobrevêm o verdadeiro avivamento.
- Um Pregador Destemido (3:7-9)
Para uma discussão sobre o conteúdo desta passagem, veja os comentários sobre Mateus
- O que Devo Fazer? (3:10-14)
Nestes versículos, João é mais o conselheiro do que o evangelista. Aqui ele lida com problemas característicos de grupos específicos — problemas que poderiam impedir ou atrapalhar a vida espiritual daqueles que os confrontavam.
E a multidão o interrogava... Que faremos, pois? E, respondendo ele... Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem... (10-11). A multidão significa, literalmente, "a massa". Eles representavam um grupo representativo da população, por isso a resposta de João era aplicável a todos — era um princípio universal. Este é o prin-cípio que agora chamamos de caridade cristã ou amor fraterno. O apóstolo João afirma a mesma verdade negativamente, quando diz: "Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo
- seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade [ou o amor] de Deus?" (1 Jo
3: ). O oposto deste princípio é o egoísmo, que tanto desonra a Deus como é autodestrutivo. E quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira. A comida e as roupas são as necessidades materiais mais básicas do homem, e o amor cristão não pode ficar indiferente na presença de alguém que não tenha essas coisas.17
Chegaram também uns publicanos... e disseram-lhe: ...que devemos fa-zer? (12). Aqui estava um grupo homogêneo que tinha uma fraqueza característica. Esta é a primeira menção feita aos publicanos na história dos Evangelhos, mas Lucas os traz freqüentemente à sua narrativa no restante do seu Evangelho. Estes arrecada-dores de impostos para os romanos geralmente eram detestados por uma dupla razão:
1) eles arrecadavam impostos para um poder estrangeiro que não era bem-vindo, e
2) quase sempre eram desonestos, cobrando mais do que era devido. A pergunta e o desejo deles no sentido de serem batizados indica que procuravam a salvação com sincerida-de. O fato de João não os condenar, como fez com os fariseus e os saduceus, confirma esta interpretação.
Não peçais mais do que aquilo que vos está ordenado (13). João deu a respos-ta perfeita, porque este era o antídoto perfeito para a fraqueza característica deles. Aqui percebemos a exigência da honestidade pessoal em todos os relacionamentos.
E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós, que faremos? (14) E a resposta de João é, novamente, muito apropriada: A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com o vosso soldo. Isto abrange as três tentações mais comuns dos soldados. Nas respostas de João aos publicanos e aos soldados, podemos ver uma das muitas evidências no Novo Testamento do fato de que Deus se propõe a revolu-cionar a sociedade, não por meio de uma mudança brusca da estrutura social exterior, mas por meio de uma revolução interior e pessoal, e pela renovação (pelo novo nascimen-to) dos indivíduos que compõem a sociedade. As mudanças sociais exteriores devem ser o resultado da mudança interior dos indivíduos.
4. Quem é João (3:15-17)
Para uma discussão completa sobre estes versículos, veja os comentários sobre Mateus
Nos versículos
1) com-paração: ambos foram batismos — atos, não processos;
2) Contraste: a água versus o fogo; o arrependimento versus o Espírito;
3) Conseqüência: nunca se apaga.
5. João e Herodes (3:18-20)
O versículo 18 é outro daqueles elos literários entre os acontecimentos que carac-terizam o Evangelho de Lucas e marcam a sua superioridade literária em relação aos outros dois Sinóticos. Lucas resume todo o resto da pregação de João nas muitas ou-tras coisas que ele pregava ao povo.
Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele... acrescentou a to-das as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere (19-20). Mateus dá esta informação muito mais tarde' — depois da morte de João — e somente com a finalidade de explicar a crença de Herodes de que Jesus era João ressuscitado dos mortos. Lucas, sendo novamente mais literário, usa esta informação como a conclusão da sua narrativa do ministério de João, apresentando-o, conseqüentemente, como uma unidade.
- O BATISMO DE JESUS, 3:21-22
Em sua narrativa do Batismo, Lucas é muito mais conciso que Mateus, e até mesmo ligeiramente mais conciso que Marcos. Para uma argumentação a respeito, veja os co-mentários sobre Mateus
- A GENEALOGIA DE JESUS, 3:23-38
Jesus...começava a ser de quase trinta anos (23). Esta era a idade com a qual os sacerdotes e os levitas iniciavam o seu serviço, e também aquela em que os escribas poderiam começar a ensinar legalmente. Jesus tinha atingido a idade em que Ele pode-ria iniciar o seu ministério público.
Sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli... (23). Aqui Lucas nos apresenta a genealogia de Jesus. O Evangelho de Mateus começa com uma genealogia, ao passo que Lucas a coloca aqui, no início do ministério público de Jesus. Este é o ponto em que Jesus se torna o principal Personagem da narrativa de Lucas. Os dois autores traçam a genealogia através de Davi, mas Mateus retrocede até Abraão, interessado na relação de Jesus com a nação de Israel, ao passo que Lucas retrocede até Adão. Ele apresenta Cristo não apenas como o Messias judeu prometido, o Filho de Davi, mas como o Salvador do mundo e o Filho de Adão. Outro contraste entre os dois relatos é o fato de que Mateus inicia a genealogia em Abraão e termina em Jesus, enquanto Lucas inicia em Jesus e retrocede para terminar em Adão e Deus.
Além destas três diferenças, existe outra que é mais difícil de explicar: os nomes nas duas listas diferem no período compreendido entre Davi e Cristo. Muitos estudiosos afir-mam que as duas listas fornecem a genealogia de José. Outros acreditam que a genealogia de Mateus corresponde aos antepassados de José, ao passo que a de Lucas corresponde aos de Maria. Godet traduziu a última metade do versículo 23 como: "sendo filho — pen-sava-se, de José — de Eli", ou seja, Jesus é identificado como o "filho" do seu avô materno, Elis . Conseqüentemente, esta é a genealogia de Maria.
Champlin
28 ou 29 d.C.Lc
Imperador romano durante os anos
Região situada ao ocidente da Ituréia.
Genebra
3:1
A longa referência cronológica de Lucas começa com o ministério de João Batista, provavelmente cerca de 27-29 d.C.
Pôncio Pilatos. No seu testamento, Herodes, o Grande, deixou a Judéia para seu filho Arquelau, e outros territórios para seus filhos Filipe e Antipas. Porém, Arquelau governou tão mau, que os Romanos o removeram no ano 6 d.C. e indicaram seu próprio governador. Pôncio Pilatos foi o quinto governador da Judéia, servindo ali de 26-36 d.C.
tetrarca. Um tetrarca era um rei sem importância. “Herodes” aqui é Herodes Antipas. A região de Filipe ficava a nordeste do Mar da Galiléia. Nada mais é conhecido de Lisânias, mas Abilene ficava ao norte das outras regiões.
* 3:2
Os judeus tinham só um sumo sacerdote por vez. Anás tinha sido deposto pelos Romanos que, para o seu lugar, escolheram Caifás, seu genro. Os romanos cuidavam para que Caifás exercesse as funções oficiais, porém, muitos judeus ainda consideravam Anás o verdadeiro sumo sacerdote.
veio a palavra de Deus. A mensagem de João Batista não era dele mesmo, mas era a palavra dinâmica do próprio Deus.
* 3:3
batismo de arrependimento. Os judeus batizavam os gentios, se eles desejassem fazer parte do povo de Deus. A veemência da prática de João era uma forma de chamar os judeus a se submeterem ao rito que consideravam conveniente só para os gentios. João buscava uma mudança no coração dos judeus. Ver nota em Mt
* 3.4-6
Todos os quatro Evangelhos aplicam Isaías
* 3:7-8
Uma forte advertência é dirigida àqueles que reivindicavam a Abraão como pai. O fato de ser judeu não livraria ninguém do juízo vindouro.
* 3:9
está posto o machado à raiz. Esta frase aponta para um juízo certo e repentino.
fogo. Um símbolo de juízo.
* 3:11
A túnica era uma roupa de baixo; normalmente só uma era usada. João sugere que o homem que possui duas para seu uso deve dar a de reserva a alguém que não tem nenhuma, o mesmo fazendo com os alimentos.
* 3:12
publicanos. Os impostos romanos eram cobrados por agentes que pagavam pelo direito de cobrar impostos numa cidade. Eles pagavam aos Romanos aquilo que foi tratado e coletavam mais para o seu próprio salário. Eram fortemente tentados a se enriquecerem, coletando muito mais do que seria razoável. Os coletores judeus eram desprezados como colaboradores da força romana de ocupação. Eram excluídos da vida religiosa das sinagogas e do templo.
* 3:14
Como os coletores de impostos, os soldados eram tentados a usar sua posição para enriquecer-se. João aprecia a honestidade de todos. Todos os quatro Evangelhos tem um relato do ministério de João Batista, quando ele chamava o povo ao arrependimento como preparação para a vinda de Jesus. Só Lucas nos diz aquilo que João disse aos questionadores que queriam entender o que a mensagem de João significava para eles.
* 3:15
Especulações messiânicas estavam no ar, porém, João disse claramente que ele não era o Messias, pois um maior do que ele viria.
* 3:16
não sou digno de desatar-lhe as correias. Nas escolas rabínicas o aluno não pagava a seu professor. Exigia-se que ele prestasse serviços, mas não o de desatar as sandálias, que era considerado um trabalho muito servil. João coloca-se numa posição humilde.
fogo.
O batismo com fogo aponta para o juízo (v.9, nota). A pá “para limpar sua eira” é outro símbolo para o juízo (v.17). Trabalhadores usavam a pá para atirar grãos colhidos ao vento, deixando os grãos caírem diretamente no solo, e a palha voava para longe. E quando arrumavam a eira, a palha era queimada.
* 3:19-20
Herodes Antipas divorciou-se de sua esposa e casou-se com sua sobrinha Herodias, que era também sua cunhada (Mc
* 3:21
Jesus identificou-se com os pecadores por submeter-se ao batismo deles. Ver “O Batismo de Jesus”, em Marcos
* 3:22
Todos os quatro Evangelhos nos dizem que o Espírito Santo desceu sobre Jesus nesta ocasião. Pombas eram importantes no sistema sacrificial do Antigo Testamento. Dentro da cultura judaica, os pombos eram considerados carinhosos e dóceis. Nas Escrituras, o pombo é usado freqüentemente em figuras e comparações, nem sempre com o mesmo significado. Ver também Gn
* 3.23-38
A genealogia de Lucas difere da que está em Mateus (1.12-17), começando com Adão, ao invés de partir de Abraão. Alguns dos nomes diferem e a ordem também é diferente. Alguns sugerem que Mateus segue a linha de José e Lucas a de Maria; porém, Lucas, especificamente, começa com José. Pode ser que Mateus não esteja citando ancestrais diretos, mas àqueles que teriam estado legalmente na linhagem para o trono de Davi. Ambos os Evangelhos dão ênfase ao fato de que Jesus era descendente de Davi.
Matthew Henry
Wesley
A. o ministério de João Batista (3: 1-20)
1. um batismo de conversão (3: 1-6) 1 Agora, no décimo quinto ano do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, 2 no highpriesthood de Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. 3 E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos pecados; 4 como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, A voz do que clama no deserto: Faça ye Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas. 5 Todo vale será aterrado, E toda montanha e colina serão abatidos; E a torto passa a ser em linha reta, E as formas em bruto lisa; 6 E toda a carne verá a salvação de Deus.Papel de Lucas como historiador aparece em foco nos dois primeiros versos deste capítulo. Não há nada parecido em outros Evangelhos. Nada menos do que cinco governantes mais dois sumos sacerdotes são mencionados, e, em seguida, o precursor do Messias. Assim, o palco está pronto para o início do ministério de Cristo. Ewald diz que Lucas é "o primeiro escritor que emoldura a história do Evangelho no grande história do mundo."
Tibério César foi o segundo imperador do Império Romano (AD 14-37). Ele era o enteado adotada de Augusto, o primeiro imperador (30 AC-AD 14), que governou em que Cristo nasceu. No primeiro um governante sábio e benevolente, ele tinha por esta altura se tornar cruel e tirânico. Lucas afirma que João Batista começou seu ministério no décimo quinto ano do reinado de Tibério. O problema é gerado aqui de saber se isso significa que o décimo quinto ano de seu único governo, que começou em AD fazendo 14, assim, o ministério de João Batista começar em ANÚNCIO Dt
Os versículos
Quando as multidões perguntou: O que devemos fazer (v. Lc
Os publicanos veio com a mesma pergunta em seus lábios. Estes eram os "coletores de impostos" daquele dia. Para eles o João disse, Extorquir não mais do que aquilo que é designado para você (v. Lc
Por último veio soldados (v. Lc
O versículo 15 é somente em Lucas. Ele indica a razão pela qual João fez as declarações encontradas nos seguintes versos. O Cristo significa "o Messias". As pessoas estavam se perguntando se talvez João Batista pode ser o Messias prometido.
Os versículos
Este incidente teve lugar na tarde (conforme Mt
B. O BATISMO DE JESUS ( Lc
Para a discussão deste incidente e seu significado, ver os comentários sobre Mt
Sobre o significado do Batismo, Miller tem que dizer isto: "Ele foi batizado pelos pecados dos outros. Is
Existem várias diferenças entre esta genealogia e ao encontrado em Mt
Outra diferença notável é o facto de os nomes entre Davi e Cristo não são o mesmo. Várias teorias têm sido propostas para explicar isso. Um que tem o apoio de muitos dos melhores estudiosos é que "Mateus dá descida legal de José como sucessor do trono de Davi", enquanto Lucas "dá verdadeira paternidade de José." Robertson, no entanto, acha que a "solução mais plausível ainda sugeriu faz Mateus dar a descida real do José, e Lucas a descida real do Maria. "Isto está de acordo com o fato de que as narrativas da infância em Mateus estão focados na experiência de José e aqueles no centro Lucas sobre Maria. A melhor explicação e defesa deste ponto de vista é que a apresentada por Godet. Ele iria traduzir a última parte do versículo 23 : "sendo um filho, como se pensava, de José-de Heli." Por isso, é a genealogia de Heli, o pai de Maria, que é seguido.
De acordo com interesse histórico de Lucas é a sua declaração-encontrada somente aqui, de que Jesus era cerca de trinta anos de idade, quando começou a ensinar (v. Lc
Wiersbe
- O construtor de estradas (3:1-6)
Deus deixou de lado grandes e poderosos governantes para entre-gar sua Palavra, no deserto, a um profeta judeu. Com certeza, a na-ção de Israel estava em um deser-to espiritual, e João levou-lhe as boas-novas a respeito do Messias e de seu reino. João não era ape-nas um profeta, mas era ele mesmo objeto de profecia (Is
At
No versículo 18, a palavra gre-ga traduzida por "exortação" sig-nifica "pregar as boas-novas". João era um evangelista que direcionava os pecadores para o Salvador. No versículo 3, a palavra "pregar" sig-nifica "anunciar a mensagem". João era o mensageiro que veio antes do Rei a fim de proclamar sua vinda ao povo.
João batizou Jesus com a fi-nalidade de apresentá-lo ao povo (Jo
Apenas Lucas menciona que Je-sus orou durante seu batismo (v. 21), e essa é a primeira das muitas oca-siões em que ora, conforme men-cionadas nesse evangelho (Lc
- O mártir (3:19-20)
Lucas não apresenta um relato com-pleto da prisão e do martírio de João Batista, porém, Mateus e Marcos o fazem (Mt
Nota sobre Lc
Russell Shedd
3.2 Anãs. Sumo sacerdote de 6-15 d.C., teve influência predominante sobre Caifás, seu genro, compartilhando ambos do poder. Veio a palavra de Deus, depois de 400 anos sem um profeta oficial, João foi o último dos profetas da Velha Aliança.
3.3 Batismo de arrependimento. O batismo é o sinal público de mudança interna. O arrependimento precede o batismo, que o sela e relembra futuras obrigações. Para remissão de pecados viria na salvação (Cristo. conforme v. 6) de Deus, que seria oferecida a todo o mundo e, por fim, trará seu julgamento sobre os rebeldes (7).
3.7 Víboras: longe de serem filhos reais de Abraão (Rm
• N. Hom. 3.8 Frutos dignos do Arrependimento são: 1 O reconhecimento da responsabilidade pessoal (8);
2) A prontidão nas boas obras (9);
3) A partilha com os necessitados (11);
4) A honestidade (13);
5) A mansidão, a verdade, e o contentamento (conforme 1Tm
3.12 Publicanos. Os desprezados cobradores de impostos, normalmente fraudulentos e opressores (conforme Lc
3.14 Maltrateis. "Intimidar", "usar a força com o objetivo de extorquir ou roubar". Denúncia. Acusar com o propósito de roubar.
3.16 O ministério de João era o arauto que, na prática oriental, precedia ao monarca para exortar o povo a preparar os caminhos (conforme 4, 5). o arrependimento era a preparação para a vinda de Cristo, que daria nova vida (o Espírito) aos corações preparados (conforme Jo
3.17 Trigo... palha. Deus, em relação aos homens, sempre faz separação entre as que na humildade querem Sua graça, e os rebeldes que preferem o pecado e seu salário. Inextinguível. Gr asbestõ, um fogo que, pela sua fúria, não pode ser apagado.
3.19 Herodes. Antipas, filho de Herodes, o Grande, que matou as crianças de Belém.
3.21 Jesus foi batizado. Depois do povo, para manifestar Sua identificação com os pecadores arrependidos e assinalar Sua consagração à obra que Deus lhe entregara (Jo
3.22 Desceu sobre Ele. O Espírito veio em forma corpórea para que os presentes pudessem reconhecer a Jesus como o Messias (conforme Is
3.23 Filho de Heli. Pode-se explicar as diferenças entre Mt 1 e Lc 3, segundo Machen, se virmos em Mt a linhagem legal de Davi, e em Lc a natural. Mateus se interessa pelo Seu parentesco com Abraão, mas Lucas pela solidariedade para com toda a humanidade em Adão.
3.38 Filho de Deus. Tanto aqui, como em toda a genealogia, a palavra "filho" não aparece, no grego. Aqui seria, lit., "...de Adão de Deus".
NVI F. F. Bruce
Com o cap. 3, começa a narrativa do ministério de Jesus no ponto em que Marcos começa o seu evangelho — a pregação de João Batista e o batismo do nosso Senhor.
1) O ministério de João (3:1-20)
Num ponto particularmente bem determinado da história (3.1,2), João choca os seus conterrâneos com sua pregação, cheia do fogo e da fidelidade dos oráculos dos profetas do AT. Ele os desafia a se arrependerem, a fazerem um reconhecimento público do seu arrependimento por meio do batismo e dá exemplos concretos do tipo de efeitos que deveriam ser visíveis na sua maneira de viver.
v. 1,2. A sincronização em seis pontos data, mas só aproximadamente, o ministério de João Batista (v. artigo “Pano de fundo histórico e político”, p. 1.043).
v. 3-20. Lucas tem o telato mais abrangente do ministério de João encontrado nos Evangelhos sinópticos (v.comentário de Mc
II. 10), mas acrescenta uma nota de urgência na fala de João; “o Reino dos céus está próximo” (3.2). Ele também registra mais detalhes do que Marcos acerca das advertências de João aos seus ouvintes: (a) tratando-os como raça de víboras, ele lhes recomenda com insistência que, se querem escapar do juízo vindouro, o arrependimento evidenciado pela conduta transformada vai ter mais utilidade do que o mero fato da sua posição privilegiada como filhos de Abraão, membros do povo escolhido de Deus. Em Mt
(b) Essa mensagem profética demandando justiça pessoal é reforçada por uma nota apocalíptica de urgência. O tempo é curto; “O machado já está posto à raiz das árvores” (Mt
Lucas, parecendo extrair da fonte que ele tem em comum com Mateus, faz todos esses mesmos acréscimos, exceto que ele aumenta a citação de Isaías para incluir os v. 4,5, como também o v. 3, e que ele omite o dito acerca da proximidade do reino e o fato (Mt
Por outro lado, ele acrescenta um trecho interessante que não se encontra em Mateus ou Marcos, registrando as sugestões práticas de João para a implementação do arrependimento genuíno. O povo em geral (multidão, v. 10) conhecia a responsabilidade que era colocada sobre eles de repartir com os vizinhos menos afortunados a comida ou as roupas que tivessem a mais do que o necessário. Os cobradores de impostos, geralmente desprezados e detestados como antipatrióticos testas-de-ferro, voluntariamente se colocando a serviço dos dominadores romanos ou te-trarcas judaicos para extorquir de forma ines-crupulosa e desonesta os seus compatriotas, enchendo os seus próprios bolsos, receberam a ordem de desempenhar as suas tarefas de forma justa e honesta. Soldados valentões e intimidadores deveriam se abster de apropriação sumária de bens dos outros e de juramentos falsos superficiais para encobrir os rastros dos seus atos. E interessante observar que não há nada de revolucionário nisso tudo; nem mesmo os cobradores de impostos recebem a ordem de abandonar a sua profissão. Essa é uma “ética interina” — um código de conduta enquanto se espera o dia da completa revelação do reino, quando os impostos romanos e muitas outras coisas serão eliminadas. Um pequeno ponto digno de observação é que, enquanto pressupomos com base no tom geral do relato de Mateus (e o de Marcos também) que o ministério de João ficou centralizado em um lugar, Lucas dá pistas de um ministério peripatético cobrindo uma área maior (v. 3). O quarto evangelho diz que João estava batizando em Betânia além do Jordão (1,28) e fala de ele agindo mais tarde num distrito da Samaria (3.23).
Batismo. O ritual do batismo não era coisa nova. A água, com frequência, é um símbolo de purificação no AT, e nessa época o batismo pode ter se tornado o modo em que os prosélitos convertidos ao judaísmo eram cerimonialmente aceitos na sua nova fé. T. W. Manson (The Servant-Messiah, 1953, p. 44-5) sugere que João estava convidando os judeus a confessarem que, em virtude de seus pecados, tinham perdido o direito ao status de filhos de Abraão e deveriam fazer um novo início assim como os prosélitos dentre os gentios.
V. 19,20. Lucas registra aqui o aprisionamento de João por Herodes, não mencionado em Mateus ou Marcos até que registrem a execução dele (v.comentário Dt
2) O batismo de Jesus (3.21,22)
O próprio Jesus se junta à multidão que está esperando o batismo, e ele mesmo é batizado, e logo em seguida o Espírito Santo desce e descansa sobre ele como pomba, e ouve-se uma voz do céu (v.comentário de Mc
v. 21. Esse é um dos trechos em que somente Lucas entre os Sinópticos registra que Jesus estava orando (v. Introdução, Características, 6, p. 1.184).
v. 22. Lucas acrescenta a expressão em forma corpórea para descrever a aparição da pomba. Plummer comenta corretamente: “Nada se ganha quando se admite algo visível e se rejeita a pomba. Compare as visões simbólicas concedidas por Javé a Moisés e aos outros profetas. Não ousamos afirmar que o Espírito Santo não possa revelar-se à vista humana, ou que ao fazê-lo não possa empregar a forma de uma pomba ou de línguas de fogo” (p. 99). Além disso, é compreensível que o Espírito Santo se manifestasse na forma de uma pomba. Isso está em concordância com todo o testemunho das Escrituras acerca dele.
3) A genealogia de Jesus (3:23-38)
As diferenças entre as duas genealogias do nosso Senhor dadas nos Evangelhos geram uma série de questões importantes. V. comentário de Mt
Moody
III. O Aparecimento do Salvador. 3:1 - 4:15.
A narrativa do ministério de João Batista, a genealogia e a tentação de Jesus tem o propósito de fornecer os antecedentes do Salvador que Lucas está apresentando. O batismo relaciona-o com a vida espiritual contemporânea sua; a genealogia confirma seu relacionamento com a raça humana; e a tentação prova sua competência em lidar com os problemas morais que a humanidade enfrenta.
Francis Davidson
Voz do que clama (4). O sentido geral da passagem citada de Is
Eu na verdade vos batizo com água (16). No original há uma ênfase tanto no &ld; eu&rd; como em &ld; com água&rd; . Isso era tudo quanto João podia fazer. Ele então aponta para o contraste entre o seu próprio batismo com água e o batismo do Messias com o Espírito Santo. Isto é notado em todos os Evangelhos (Mt
John MacArthur
17. Preparando o palco para Jesus (Lucas
Agora, no décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, no sumo sacerdócio de Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona ao redor do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados; como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Cada ravina será preenchido, e cada montanha e serão abatidas; a torto se tornará em linha reta, e as estradas irregulares suavizar; e toda a carne verá a salvação de Deus '"(3: 1-6).
Nos capítulos
Durante trinta anos, cada um tinha vivido em reclusão. João "viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel" (1:80). Jesus viveu na obscura, fora do caminho, fora do caminho batido aldeia de Nazaré, onde "Ele continuou em sujeição" para seus pais (02:51). Apenas um seleto poucos, os que esperavam a consolação e redenção de Israel (02:25, 38), conhecia as verdadeiras identidades de João e Jesus. Desse pequeno grupo muitos, como Zacarias 1sabel, Simeão, Ana, e José, tinha provavelmente morreu por este tempo e passou a glória. Os anjos que anunciaram seus nascimentos há muito haviam retornado para o céu. Mas as três décadas de silêncio foram prestes a acabar. O início de João ministério público de João Batista também marcar o fim de um longo silêncio, até mesmo os quatro séculos de silêncio profético desde o tempo do último profeta, Malaquias (cerca de 430 AC ).
À medida que a cortina se ergueu sobre os ministérios de João e Jesus, Israel estava envolto em escuridão profunda. Foi o mais triste dos tempos politicamente. A nação se irritou sob o regime opressivo de idólatras pagãos. Israel, nação da aliança de Deus, era agora parte de uma província menor em uma região de remanso do poderoso Império Romano. Ele também foi o mais escuro dos tempos espiritualmente. O povo judeu foram esmagados sob o pesado fardo de um apóstata, legalista, religião hipócrita, dominado por líderes espirituais do mal (conforme corruptos Matt. 23: 1-33). Israel não tinha percebido que as promessas dos convênios abraâmicas e davídicos; eles possuíam nem a terra prometida pelo primeiro, nem o reino prometido por este último. Envolvido em legalismo, hipocrisia e ritual externo, o país também não conseguiu experimentar o novo bênçãos da aliança prometidas em Jeremias
O Antigo Testamento foi encerrada com a promessa da vinda do Messias (Ml
Finalmente, de acordo com Lc
Mover-se de o governante supremo do Império Romano à autoridade romana locais de maior patente, Lucas próxima introduziu Pôncio Pilatos , que tinha sido nomeado o quinto governador da Judéia por Tibério em AD 26 e manteve-se até que ele foi afastado do cargo em AD 36. Os Evangelhos e fontes extra-bíblicas retratar Pilatos como orgulhoso, arrogante e cínico (conforme Jo
O irmão de Antipas Filipe governou a região da Ituréia e Trachonitis (nordeste da Galiléia) de 4 BC para AD 34. Filipe foi considerado o melhor dos governantes de Herodes.
Pouco se sabe sobre o terceiro governante local mencionado por Lucas, Lysanias , o tetrarca de Abilene (a noroeste de Damasco). Rejeitam a infalibilidade da Bíblia usada para carregar Lucas com uma gafe histórica, afirmando que a única Lysanias conhecido na história havia morrido anos antes, em 36 AC inscrições foram encontradas, no entanto, que indicam um outro Lysanias tinha governado durante o reinado de Tibério (Darrell L. Bock, Lucas
Passando do secular para o campo religioso, Lucas colocou o início do ministério de João no sumo sacerdócio de Anás e Caifás , o que sugere que em algum sentido que ocupava o cargo de forma conjunta.Embora não oficialmente, o sumo sacerdote, Anás foi, todavia, a figura mais poderosa no estabelecimento religioso judaico. Ele tinha sido o sumo sacerdote do D.C 6 a AD 15, quando ele foi afastado do cargo por Valério Grato, predecessor de Pilatos como governador. Ele poderia ainda ser devidamente referido como sumo sacerdote (At
Além disso, depois de sua destituição do cargo cinco dos filhos de Anás e um de seus netos serviu como sumo sacerdote, assim como seu filho-de-lei de Caifás , que ocupava o cargo desde O D.C 18 a 36. Uma vez que altos sacerdotes foram nomeados e deposto no capricho dos romanos, invulgarmente longo mandato de Caifás atesta a sua habilidade como um político. Sua determinação implacável para preservar seu próprio status e poder pode ser visto em sua proposta de que Jesus ser executado (João
Annas estava orgulhoso, ambicioso e notoriamente gananciosos. A fonte principal de sua renda veio do templo. Ele recebeu uma parte dos recursos obtidos com a venda de animais para o sacrifício; apenas aqueles para venda no templo (por preços exorbitantes) seria aprovado como uma oferenda. Annas também tem um corte das taxas os cambistas cobradas para a troca de moeda estrangeira (somente dinheiro judeu poderia ser usado para pagar o imposto do templo; conforme Jo
Estes dois indivíduos miseráveis, como gananciosos e corruptos como os pagãos que eles desprezavam, exerceu enorme controle sobre o povo de Israel. Seu governo foi especialmente odioso, uma vez que eles corrompido sua autoridade ordenada por Deus (conforme Mt
Foi para o mundo desses sete homens que João e Jesus veio proclamar a Palavra de Deus. Quatro deles, Pilatos, Herodes, Anás, Caifás, que desempenham um papel importante no drama da vida, ministério e morte do Senhor. Todos eles simbolizavam a escuridão moral e espiritual que a luz do mundo (Jo
O CENÁRIO GEOGRÁFICO
a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona ao redor do Jordão, (3: 2b-3a)
Dificilmente se poderia ter imaginado um local menos auspicioso para o início do ministério público de João Batista, o filho de Zacarias , que o deserto . Certamente, o precursor do Messias seria esperado para fazer uma aparição dramática no templo, ou pelo menos em algum lugar, em Jerusalém. Não havia mais estéril, região desolada em Israel do que o deserto da Judéia (Mt
O AMBIENTE THEOLOGICAL
pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados; (3: 3b)
A mensagem de João de arrependimento e perdão é a única proclamada por todo verdadeiro pregador da verdade de Deus. É a boa notícia de que só fornece a esperança para um mundo amaldiçoado pelo pecado. A mensagem de João seria compreensível que ele estava pregando aos gentios. Mas, à primeira vista, parece um um desnecessário para Israel, cujo povo estavam mergulhados no Antigo Testamento.
A verdade é, no entanto, que Israel era religiosamente falido e precisava desesperAdãoente ouvir o chamado de João ao arrependimento. O povo judeu foram curados de sua propensão para a idolatria pelo cativeiro babilônico. Em seu lugar, no entanto, surgiu uma religião legalista, cujos seguidores acreditavam que podiam ganhar um relacionamento correto com Deus por meio de seus próprios esforços.
O Senhor Jesus Cristo denunciou que perspectiva perniciosa, falso no Sermão da Montanha. Ele declarou que ninguém pode ganhar a salvação por guardar a lei, uma vez que o padrão é a santidade absolutamente perfeito de Deus (Mt
Três realidades teológicas importantes caracterizada de João pregação . Ele ofereceu a esperança de perdão dos pecados . Como observado acima, o povo judeu foi pego em um sistema de obras justiça.Salvação, eles foram ensinados, veio de guardar a Lei, observando-se as tradições, e realizando os rituais. Mas a percepção de que eles não poderiam perfeitamente fazer essas coisas colocou um pesado fardo de culpa sobre eles. Jesus declarou que os líderes religiosos judeus "amarrar fardos pesados e os põem aos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo" (Mt
No entanto, o povo judeu sabia que a nova aliança prometeu perdão. Em Jr
Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano! ... Eu reconheci o meu pecado para você, e minha iniqüidade não escondi; Eu disse: "Eu vou confessar as minhas transgressões ao Senhor"; e tu perdoaste a culpa do meu pecado "(vv 1-2, 5.)..
"Prevalecem as iniqüidades contra mim", lamentou Davi, mas, em seguida, acrescentou: "mas as nossas transgressões, Você perdoa-lhes" (Sl
Assim como seu pai, Zacarias, havia profetizado (Lucas
Mas o perdão não vem senão para aqueles que reconhecem e se converter dos seus pecados; portanto, João também proclamou a necessidade de arrependimento . Esse conceito também estava familiarizado com o povo judeu. Isaías
"Portanto, eu vos julgarei, ó casa de Israel, cada um segundo a sua conduta", diz o Senhor Deus. "Arrependei-vos e desvie de todas as vossas transgressões, para que a iniqüidade não pode se tornar um obstáculo para você. Lançai de vós todas as vossas transgressões que cometestes e fazer-vos um coração novo e um espírito novo! Pois, por que você vai morrer, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém que morre ", diz o Senhor Deus. "Portanto, arrependa-se e viver." (Conforme 33:19)
Arrependimento não é meramente uma mudança intelectual de mente sobre quem é Cristo, ou remorso superficial sobre as conseqüências do pecado. É uma viragem radical do pecado para Deus; um repúdio da velha vida e uma volta para Deus para a salvação da pena e do domínio do pecado. Em 1Ts
Em II Coríntios
Eu agora folgo, não porque fostes contristados, mas que fostes contristados para o ponto de arrependimento; para fostes contristados segundo a vontade de Deus, de modo que você pode não sofrer perda de qualquer coisa através de nós. Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação, mas a tristeza do mundo produz morte. Para eis que veemência isto mesmo, esta tristeza segundo Deus, produziu em você: o que vindicação, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança de errado! Em tudo o que você demonstrou estar inocentes no assunto.
Ele começou por distinguir remorso sobre as conseqüências do pecado da tristeza que produz arrependimento, observando que os coríntios a sua tristeza era "foram feitas triste ao ponto de arrependimento." "De acordo com a vontade de Deus", isto é, eles viram o seu pecado o mesma maneira que Deus faz. Essa "produção [d] um arrependimento sem pesar, levando a salvação", por sua vez, em oposição à "tristeza do mundo [que] produz a morte." O remorso sobre as conseqüências do pecado, que é pouco mais do que o orgulho ferido, decorrentes de serem capturados em um pecado, não pode produzir o arrependimento genuíno que resulta em perdão.
Paulo fechou a descrição do verdadeiro arrependimento, definindo-o em uma série de palavras ou frases. O primeiro sinal de arrependimento é "seriedade", uma busca ansiosa de justiça, que termina a indiferença de uma pessoa para o pecado e complacência sobre a sua condição perdida. "Vindication" de risc o desejo de limpar o próprio nome do estigma associado ao pecado. "Indignação" é justa raiva no pecado desonra traz para o santo nome de Deus. Ele anda de mãos dadas com "medo" de apenas juízo de Deus sobre o pecado e um "desejo" de ter um relacionamento com Ele de restaurado. O arrependimento também produz "zelo", um desejo apaixonado de justiça que faz com que os pecadores, ao longo de ver a justiça ser feita eo errado de seus pecados vingou e expiado. O desejo do Corinthians '"ser inocente no assunto", mostra que a pessoa que está verdadeiramente arrependido persegue agressivamente santidade.
O batismo em vista aqui não é o batismo cristão, que simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, porque ele ainda não tinha sido instituído. Nem de João batismo produtos perdão, pois nenhum ritual pode conseguir isso. E enquanto houve várias lavagens cerimoniais no Judaísmo (conforme He 6:2]. O machado já está posto à raiz das árvores; toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. Quanto a mim, eu te batizo com água para o arrependimento, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não estou apto para remover suas sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão, e Ele irá limpar bem a sua eira; e Ele irá reunir seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível. (Mat. 3: 7-12)
Mas os poucos (13
O AMBIENTE PROPHETICAL
como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Cada ravina será preenchido, e cada montanha e serão abatidas; a torto se tornará em linha reta, e as estradas irregulares suavizar; e toda a carne verá a salvação de Deus '"(3: 4-6).
Nada mais convincente demonstra controle de Deus sobre a história de profecia cumprida. Um tal profecia é Isaías
João cumpriu perfeitamente esta profecia. Ele era a voz ... clama no deserto , onde ele viveu a maior parte de sua vida e onde ele ministrava (veja a discussão sobre a configuração geográfica acima). Em consonância com o seu papel como precursor do Messias, João convidou as pessoas a fazer Preparai o caminho do Senhor , para endireitai as suas veredas . A imagem é de um monarca oriental em uma viagem de enviar um mensageiro à sua frente para se certificar as estradas foram limpos de detritos ou outros perigos. No processo ravina [s] iria ser preenchido em, montanha [s] e morro [s] abatido, tortuosos caminhos feitos em linha reta, e ... estradas irregulares feitas suave .
Capítulo 40, a fonte desta profecia, é um ponto crucial no livro de Isaías. Os primeiros trinta e nove capítulos foco principalmente nos próximos julgamentos de Deus sobre Israel e as nações vizinhas. As palavras do capítulo 40 de abertura "," Comfort, consolai o meu povo, diz o vosso Deus, "marcam uma dramática mudança no tom. A mensagem da profecia de Isaías mudou de julgamento para a salvação, que é o tema do resto do livro. O mesmo Deus que julgou a Israel por seus pecados, um dia, ter piedade dela; Seu propósito final para a nação não é julgamento, mas a salvação do remanescente crente, baseada em Sua graça imerecida (conforme Rom. 11: 1-32). O tema da reconfortante de Israel de Deus corre ao longo da última metade da profecia de Isaías (conforme 40: 6-11, 28-31; 41: 8-10, 13
Em última análise, o conforto de Deus de Israel culminará no reino milenar. A história humana vai acabar quando o Senhor Jesus Cristo estabelece o Seu reino terreno e reina sobre o mundo inteiro (Sl
Então, ele começou a dizer às multidões que estavam indo para fora para ser batizado por ele, "Raça de víboras, quem vos ensina a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não começar a dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão, "pois eu vos digo que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Na verdade, o machado já está posto à raiz das árvores; assim que cada árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. "E as multidões estavam questionando-o, dizendo:" Então, o que devemos fazer? "E ele respondia e dizer-lhes:" O homem que tem duas túnicas é compartilhar com quem não tem nenhuma; e aquele que tem alimento é fazer a mesma coisa. "E alguns cobradores de impostos também vieram para serem batizados, e disseram-lhe:" Mestre, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Recolha não mais do que o que você tem foi condenada a. "Alguns soldados foram interrogá-lo, dizendo:" E quanto a nós, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Não leve dinheiro de ninguém pela força, ou acusar alguém falsamente, e se contentar com seu salário. "Agora, enquanto as pessoas estavam em um estado de expectativa e todos estavam se perguntando em seus corações a respeito de João, sobre se ele era o Cristo, João respondeu e disse a todos:" Quanto a mim, eu te batizo com água ; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível "(3: 7-17).
Depois de definir o cenário para o ministério de João, em 3: 1-6 (ver a exposição desses versos no capítulo anterior deste volume), Lucas deu uma ilustração de que nos versículos
Em primeiro lugar e acima de tudo, João era um pregador de arrependimento, de chamar o povo de Israel para converterem dos seus pecados e abraçar o Messias. Arrependimento é o cerne da mensagem do evangelho; a salvação é concedida apenas àqueles que se arrependem de seus pecados e reconhecer Jesus Cristo como o único Salvador e Senhor (At
Mesmo a maioria dos que ouviram a pregação poderosa de João Batista e passou por seu batismo não conseguiu manifestar arrependimento genuíno. As vastas multidões (Mt
Em face do perigo sempre presente de falso arrependimento, é fundamental para ser capaz de distingui-lo de verdadeiro arrependimento. Seis marcas progressivas de verdadeiro arrependimento emergir desta passagem como necessário. Arrependidos 5erdadeiros deve refletir sobre o pecado pessoal, reconhecer a ira divina, rejeitar ritual religioso, revelam a transformação espiritual, renunciar a ascendência, e receber o Messias.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS REFLITA SOBRE O PECADO PESSOAL
Como observado na discussão de 3: 4-5 no capítulo anterior deste volume, o ministério de João como precursor do Messias envolvido preparar os corações das pessoas para recebê-Lo. Nas palavras da profecia de Isaías, João era "a voz do que clama no deserto." Sua mensagem, "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" (v. 4), convidou o povo a preparar seus corações para receber o Messias. As imagens da profecia de Isaías retrata o trabalho de preparar um caminho através do deserto do coração. Como observado no capítulo anterior deste volume, preenchendo as imagens ravinas trazendo à luz os pecados ocultos do coração. Derrubando as montanhas e colinas simboliza a humilhação de orgulho pecaminoso. Fazendo as coisas escabrosos fala de arrumar qualquer coisa perversa, torcido, enganador, ou perigosa pela confissão e arrependimento. Finalmente, suavizando as estradas irregulares refere-se a remoção de qualquer entrave ou obstáculo, tal como o amor-próprio, a apatia, a indiferença, a luxúria, ou incredulidade, que possam obstruir a entrada do Senhor no coração. O verdadeiro arrependimento envolve uma negociação completa e total com o pecado em resposta ao trabalho de convencimento do Espírito Santo.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RECONHECER WRATH DIVINE
Então, ele começou a dizer às multidões que estavam indo para fora para ser batizado por ele ", Raça de víboras, (3: 7-A)
Um motivo legítimo para o arrependimento é o medo da ira de Deus. O pecado deve ser tratado não apenas porque cria problemas nesta vida, mas ainda mais por causa de suas profundas, conseqüências eternas. A mensagem de João às multidões que estavam saindo para ser batizado por ele incluídas advertências de que vem a ira de Deus (conforme Rm
Ouvintes de João estavam bem conscientes do que vem a ira de Deus, uma vez que era um tema constante dos profetas do Antigo Testamento. O termo familiar "o dia do Senhor", que retrata o julgamento futuro catastrófico de Deus dos ímpios, é explicitamente mencionada dezenove vezes no Antigo Testamento (Is
Essas iminentes dias históricos passados do Senhor eram apenas um prelúdio para o dia escatológico final do Senhor, que será ainda maior em extensão e mais terrível em sua destruição. No dia Antigo Testamento das passagens Senhor muitas vezes têm tanto um próximo e um cumprimento muito. Is
Decididamente nonsinner amigável caracterização de João da multidão como uma "raça de víboras" reflete a verdade sóbria que há mais para o arrependimento do que lutando para evitar os fogos da ira divina. Liderados por seus líderes religiosos (Mt
Como as multidões que se reuniram para ouvir João, as igrejas de hoje estão cheias de pessoas simplesmente atravessando os movimentos. Eles podem ser batizados como crianças, freqüentam serviços, realizar rituais, orar, ler a Bíblia, até mesmo servir como pastores e líderes da igreja. Mas penitência superficial não vai entregar ninguém da ira divina e julgamento.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS REVELAR TRANSFORMAÇÃO ESPIRITUAL
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento ... Na verdade, o machado já está posto à raiz das árvores; assim que cada árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. "E as multidões estavam questionando-o, dizendo:" Então, o que devemos fazer? "E ele respondia e dizer-lhes:" O homem que tem duas túnicas é compartilhar com quem não tem nenhuma; e aquele que tem alimento é fazer a mesma coisa. "E alguns cobradores de impostos também vieram para serem batizados, e disseram-lhe:" Mestre, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Recolha não mais do que o que você tem foi condenada a. "Alguns soldados foram interrogá-lo, dizendo:" E quanto a nós, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Não leve dinheiro de ninguém pela força, ou acusar alguém falsamente, e se contentar com seus salários ". (3: 8a, 9-14)
O arrependimento genuíno, inevitavelmente, manifestar-se em atitudes e comportamentos alterados; portanto, João desafiou quem vem a ser batizado para dar frutos em consonância com a sua professadaarrependimento . O apóstolo Paulo também desafiou as pessoas para provar a realidade do seu arrependimento. Ele descreveu seu ministério como um dos "indicando tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para o arrependimento" (At
Nada disso era novo para o povo judeu. Em Isaías
Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos que agem de forma corrupta! Eles abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, eles se afastaram Dele. Onde você vai ser atingido novamente, como você continuar em sua rebelião? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco.
Nos versículos
João seguiu sua exortação a arrepender-se com uma advertência sobre as consequências graves de não fazê-lo. Na verdade , ele declarou, o machado já está posto à raiz das árvores; portanto toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo . (. Jesus usou a mesma imagem gráfica para descrever o julgamento em Mt
O julgamento retratado aqui é dos indivíduos, como o singular de cada árvore sugere. Mas se número suficiente de indivíduos deixam de se arrepender, torna-se uma questão nacional. Foi o que aconteceu em Israel, quando a grande maioria do povo judeu rejeitou Jesus Cristo. Algumas décadas mais tarde, em AD 70 o machado do julgamento divino caiu. Os romanos saquearam Jerusalém, queimou o templo, e massacraram milhares de judeus, que foram atirados ao fogo da condenação eterna. O mesmo machado do julgamento divino cairá sobre todos os que não se arrependerem, tanto judeus e gentios (conforme Joel
Lucas então gravou as questões de dois grupos específicos. Quando alguns cobradores de impostos também veio a ser batizado e lhe perguntou: "Mestre, o que devemos fazer?" João disse-lhes: "Recolha não mais do que o que lhe foi ordenado a." Os cobradores de impostos eram odiados, vilipendiados, e desprezado por causa coletavam impostos para os opressores romanos. Desprezados como traidores e ladrões, eles foram afastados da vida religiosa judaica e proibidos de testemunhar em tribunal. João não encomendá-los a desistir de seus postos de trabalho, uma vez que não é errado para um governo de cobrar impostos (Mt
Soldados foram outro grupo propenso a abusar de sua autoridade para ganho egoísta. Estes soldados poderia ter sido sob a autoridade de Herodes Antipas ou Roma e pode também ter incluído alguns membros da polícia da Judéia. João deu-lhes três maneiras de se manifestar arrependimento genuíno. Primeiro, eles foram não para tirar dinheiro de ninguém pela força . O verbo traduzido tirar dinheiro à força significa literalmente "a tremer violentamente." Os soldados não eram, para usar linguagem contemporânea, para sacudir as pessoas para baixo para o dinheiro por meio de intimidação ou força.Também não foram eles para acusar ninguém falsamente . Eles não estavam a abusar da sua autoridade para torcer e perverter as provas em uma tentativa de extorquir dinheiro do inocente. Finalmente, João cobrado aos soldados que se contentar com seus salários , uma vez que não fazê-lo pode motivá-los a abusar do seu poder.
Ao selecionar os cobradores de impostos e soldados como exemplos de pessoas que se arrependeram, João estava fazendo o ponto geral que o verdadeiro arrependimento produz uma vida que se transforma de ser caracterizada pelo pecado a ser aferido por virtude.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RENUNCIE ANCESTRAIS
e não começam a dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão, "pois eu vos digo que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. (3: 8b)
O povo judeu basearam a sua esperança de salvação em grande parte de sua descendência de Abraão. Eles eram as pessoas a quem Deus havia prometido bênção, herdeiros das, irrevogável, incondicional, promessas eternas unilaterais feitas a Abraão e Davi. Eles contaram com a descida de Abraão para ganhar entrada para eles no reino. Como alguns deles orgulhosamente disse a Jesus: "Somos descendentes de Abraão" (Jo
Mas a salvação é individual, não corporativa. Jesus desafiou aqueles que alegou ser filhos de Abraão, "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão" (Jo
Esforce-se para entrar pela porta estreita; para muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão. Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater à porta, dizendo: "Senhor, abre-se a nós!", Então Ele vai responder e dizer-lhe: "Eu não sei . de onde você é ", então você vai começar a dizer:" Nós comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas ", e Ele dirá:" Eu digo a você, eu não sei de onde você é; afastar-me, todos os malfeitores. "Em que lugar haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no reino de Deus, mas vós lançados fora. (13
Nem era o homem rico na história do homem rico e Lázaro entregues a partir de inferno, alegando Abraão como seu pai (Lucas
De acordo com essa verdade bíblica, João advertiu seus ouvintes não para começar a dizer para si mesmos, Temos por pai a Abraão . Então João apontou que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão . Sua declaração cáustica foi um duro golpe para o seu orgulho arrogante. Não havia nada de digno ou merecedor sobre eles; Deus poderia, se quisesse, fazer filhos de Abraão fora das rochas. E para além de arrependimento e salvação, seus corações estavam corações de pedra de qualquer maneira (Ez
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RECEBER O MESSIAS
Agora, enquanto as pessoas estavam em um estado de expectativa e todos estavam se perguntando em seus corações a respeito de João, sobre se ele era o Cristo, João respondeu e disse a todos eles ", quanto a mim, eu te batizo com água; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível "(3: 15-17).
Este último ponto se move para além das coisas que acompanham a salvação para Aquele que por si só pode salvar, o Messias, o Senhor Jesus Cristo. As palavras de João poderosamente atestar que a vinda de um, o Messias, é Deus, pois Ele faz coisas que só Deus pode fazer.
Durante séculos o povo judeu havia desejado e aguardado a vinda do Messias. Mas agora as pessoas estavam em uma intensificada estado de expectativa por causa do ministério de João. Sua especulaçãosobre se ele era o Cristo , embora compreensível, foi equivocada. É verdade que João era profeta (Lc
DisReivindicaçãoer de João, Quanto a mim, eu te batizo com água; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias não só deixou claro que ele não era o Messias, mas também que ele era inferior a ele. João batizou na água do rio Jordão como uma confissão para fora de seu arrependimento. Mas o Messias, o One que está chegando , ou "o esperado" (Lucas
Os judeus estavam bem cientes de que, sob a nova aliança, Deus enviaria o Espírito para habitar aqueles que se arrependem (Ez
Poderoso apelo de João para o verdadeiro arrependimento é tão relevante e necessária hoje como quando ele deu. É dever de todo verdadeiro pregador da Palavra de Deus para avisar os seus ouvintes sobre o perigo de falso, superficial, o arrependimento não-poupança; arrependimento que é fundamentada em arrependimento egoísta sobre as conseqüências do pecado, em vez de um desejo de ser liberto do pecado, não consegue subjugar o amor ao pecado e iniciar uma paixão pela santidade, leva a uma maior pecado em uma tentativa hipócrita para manter a fachada de auto-justiça , produz auto-engano, leva a uma falsa segurança mortal, e, finalmente, endurece o coração, e cauteriza a consciência.
19. A ousadia de João Batista (Lucas
Assim, com muitas outras exortações ainda, anunciava o evangelho ao povo. Mas quando o tetrarca Herodes foi repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por causa de todas as coisas más que Herodes tinha feito, Herodes também acrescentou esta a todos: ele trancou João na prisão. (3: 18-20)
Ao longo da história redentora pregadores destemidos pagaram o preço para corajosamente enfrentar o pecado. Ela deveria vir como nenhuma surpresa, então, que o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já viveu (Jo
Na era postapostolic pregadores fiéis continuaram a enfrentar o martírio. Inácio foi martirizado em Roma, no início do segundo século. Diligentemente realizando seu ministério até o fim, ele escreveu uma série de cartas a várias igrejas enquanto ele estava sendo levado para Roma para a execução, exortando-os a permanecer firmes na fé. Policarpo, de frente para martydom em Esmirna no meio do segundo século, se recusou a renunciar a Cristo. "Oitenta e seis anos em que servi-Lo, e Ele nunca me fez qualquer lesão", respondeu ele. "Como então posso blasfemar meu Rei e meu Salvador?" Quando o procônsul ameaçaram queimá-lo vivo sem medo Policarpo respondeu: "Você me ameaçar com o fogo que queima por uma hora, e depois de um pouco se extingue, mas são ignorantes do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno, reservado para os ímpios. Mas por que você ficasse? Levar adiante o que você quiser. "
João Crisóstomo, bispo de Constantinopla no século IV, foi, talvez, o maior pregador da igreja primitiva (o apelido Crisóstomo significa "Boca de ouro"). Ele foi exilado quando seu corajoso, pregação intransigente ofendido muitos dos ricos e poderosos, em Constantinopla (especialmente o vão Imperatriz Eudoxia). Não é mais capaz de pregar, Crisóstomo virou-se para a escrita. Tão poderoso e eficaz era o seu ministério contínuo que ele foi banido para um local mais remoto. Maltratado pelos soldados escoltavam, Crisóstomo ficou doente e morreu no caminho. Historiador Justo Gonzalez descreve a cena: "Quando ele percebeu que a morte estava próxima, ele pediu para ser levado a uma pequena igreja na beira da estrada. Lá ele teve comunhão, despedir-se aqueles em torno dele, e pregou seu sermão breve mas mais eloquente: "Em todas as coisas, glória a Deus. Amém "( O Story da Christianity [Peabody, Mass .: Prince, 1999), 1: 199-200).
Dois precursores medievais notáveis para a Reforma foram João Wycliffe e Jan Huss. Wycliffe (1329-1384), também chamado de "Estrela da Manhã da Reforma", foi um reformador Inglês que afirmaram que a Bíblia é a única autoridade em matéria de doutrina e prática. Ele procurou traduzi-lo em Inglês, para que mais pessoas pudessem lê-lo. Wycliffe ensinou que Cristo, e não o papa, era o cabeça da igreja, negou a doutrina católica romana da transubstanciação e (como Lutero mais tarde faria) opôs-se à concessão de indulgências (remissões de algumas ou todas as penas do purgatório, muitas vezes vendidos em a Idade Média para arrecadar dinheiro para a Igreja Católica). Wycliffe e seus seguidores, os lolardos, ajudou a pavimentar o caminho para a Reforma na 1nglaterra. Por sua oposição corajosa para o falso ensino de sua época, Wycliffe foi condenado e forçado a deixar sua posição em Oxford.
De Wycliffe mais jovem contemporâneo, o reformador tcheco Jan Huss (1373-1
415) pagou um preço mais íngreme por se opor alguns dos falsos ensinamentos da igreja romana. Huss, como Wycliffe, ensinava que a Bíblia, e não o papa, era a autoridade suprema. Ele também rejeitou indulgências. Quando o papa emitiu um decreto que proibia a pregação em capelas, como o que Huss pregado em, Huss ignorou e continuou a pregar. Para fazê-lo, ele foi excomungado. Huss foi convocado para comparecer perante o Conselho de Constança (1
415) e foi prometido salvo-conduto de e para o conselho pelo imperador do Sacro Império Romano. Mas Huss foi condenado e queimado na fogueira, a garantia do imperador do salvo-conduto, não obstante.
Entre as centenas de protestantes martirizados na 1nglaterra durante o reinado de Maria Tudor ("Bloody Maria") foi o grande pregador Hugh Latimer. Quando ele estava prestes a ser queimado na fogueira junto com o companheiro reformador Nicolas Ridley, Latimer disse-lhe: "Tende bom ânimo, Mestre Ridley, e jogar o homem; vamos esta luz do dia, tais uma vela pela graça de Deus na 1nglaterra que acredito que jamais se apagará. "
Nos tempos modernos, muitos pregadores fiéis da Palavra de Deus enfrentaram perseguição ou martírio em lugares como China, Oriente Médio, partes da África e da Índia, e em outros lugares. No entanto, como Paulo escreveu durante a sua prisão por causa de Cristo, "a palavra de Deus não está presa" (2Tm 2:9, Lc
Após ter dado exemplos de sua pregação e interagindo com as multidões nos versículos
Três palavras, "pregação", "Personalizar" e "perseguição", ajuda un dobre impacto de João.
PREGANDO
Assim, com muitas outras exortações ainda, anunciava o evangelho ao povo. (3:18)
Como observado no capítulo anterior deste volume, João ministrado por muitos meses no deserto da Judéia perto do rio Jordão. Grandes multidões se reuniram para ouvi-lo, ea especulação era galopante que ele poderia ser tão esperado Messias de Israel. João não era o Messias, mas ele pregou o evangelho para as pessoas , chamando-os de se arrepender e batizando aqueles que o fizeram em preparação para a vinda do Messias. Suas exortações expostos a maldade de seus corações, condenou a sua dependência de ritual e sua herança de Abraão para a salvação, e advertiu-os de que eles iriam enfrentar a ira eo julgamento de Deus, se não verdadeiramente e, evidentemente, se arrepender. Sua mensagem não se limitou aos judeus pessoas , no entanto, como a sua condenação de Herodes, um não-judeu, indica (ver a exposição de v. 19).
O ministério de João sobreposta a de Jesus, continuando por até seis meses após o batizou. Mas, como Jesus veio para a frente, o Seu ministério eclipsado João. Em João
2) e João estavam batizando, indicando a sobreposição em seus ministérios referidos acima. Tanto Mateus (4:
12) e Marcos (1,14) ir diretamente da tentação de Cristo para a prisão de João. O evangelho de João complementa o relato dos Evangelhos Sinópticos, revelando o que aconteceu entre esses dois eventos.
Perturbado pelas de seu mestre em declínio de popularidade, os discípulos de João ", disse-lhe: 'Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele'" (v. 26) . Embora seus discípulos podem ter perdido de vista o propósito do ministério de João, que era apontar Israel ao Messias, João não tinha. "Um homem não pode receber coisa", ele lembrou-lhes, "a menos que tenha sido dado a ele do céu. Vós sois as minhas testemunhas de que eu disse: 'Eu não sou o Cristo', mas, 'Eu fui enviado adiante dele' "(vv. 27-28). João viu Jesus crescente popularidade não como uma ameaça ao seu ministério, mas como o seu cumprimento. Para fazer o seu ponto perfeitamente claro, João disse a seus discípulos: "Ele [Jesus] cresça e que eu diminua" (v. 30).Então, nos versículos
Primeiro, Jesus teve uma origem celestial. Ele é aquele "que vem de cima [e] é acima de tudo" (v 31; conforme 6:33, 38, 50-51, 58; 08:42; 13:. 3; 16:28; 17: 8 ; 1Co
Em segundo lugar, Jesus é onisciente. Seu ensino é superior a qualquer outra pessoa, porque Ele é a fonte da revelação divina. "O que ele tem visto e ouvido" no reino celestial ", de que Ele testemunha" (v. 32).
Em terceiro lugar, o que Jesus disse foi sempre em completa harmonia com Deus, o Pai, de modo que "aquele que recebeu o seu testemunho, o seu selo a isso, que Deus é verdadeiro" (v. 33). Por outro lado, a rejeitar Jesus é chamar Deus de mentiroso (1Jo
Em quarto lugar, Jesus experimentou o poder do Espírito Santo de uma forma ilimitada; Deus deu a Jesus "o Espírito sem medida" (v. 34). Isso está em contraste com todos os outros que falava por Deus, até mesmo os profetas e os escritores inspirados das Escrituras. A sua capacidade de receber o poder do Espírito foi limitado por suas naturezas pecaminosas, humanos caídos. Mas desde que em Cristo "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl
Finalmente, só Jesus é o Salvador (At
Tendo dado esse testemunho final para o Messias, o Senhor Jesus Cristo, João desapareceu de cena. A obra do grande profeta tinha acabado.
PERSONALIZAR
Mas quando o tetrarca Herodes foi repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por causa de todas as coisas más que Herodes tinha feito, (3:19)
Pregação ousada do João não só foi direcionado para grandes audiências, mas também para indivíduos específicos. Mesmo Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Perea (veja a discussão Dt
Antipas e Herodias são uma reminiscência de outro casal malfadado, Acabe e Jezabel. "Como Acabe", escreve DA Carson, "Antipas era mau, mas fraco; e Herodias, como Jezebel, perverso e cruel "( Mateus, no Frank E. Gaebelein, ed, Comentário Bíblico do Expositor. [Grand Rapids: Zondervan, 1984], 8: 338). A fraqueza de Antipas, juntamente com a crueldade de Herodias assegurou que, eventualmente, os seus pecados só poderia trazer conseqüências desastrosas.
PRISÃO
Herodes também acrescentou esta a todos: ele trancou João na prisão. (3:20)
O casamento de Antipas para Herodias estava errado em vários aspectos. Primeiro, eles se divorciaram suas esposas para se casar com outro. Em segundo lugar, a sua relação também foi incestuoso, uma vez que ela era sua sobrinha. Por fim, o casamento de Antipas para ela era uma flagrante violação da lei mosaica, que explicitamente proibido um homem de se casar com a mulher de seu irmão (Lv
Embora ele estava chamando Herodes a arrepender-se por preocupação com sua alma, repreensão intransigente de João do casamento ilícito do casal foi explosivo politicamente. Como observado acima, Aretas já estava furioso que Antipas tinha se divorciado de sua filha se casasse com Herodias. Agora, o muito popular João Batista estava denunciando o seu pecado. Movendo-se para silenciar o pregador ousado, Herodes adicionado à sua já longa lista de iniqüidades o mais público de todos eles: ele trancou João na prisão .
Lucas termina a história de João lá, mas Mateus e Marcos gravar o último episódio sombrio de sua vida. Querendo executar João, mas com medo da reação das pessoas (Mt
No final, matando João não realizar qualquer coisa para Herodes e Herodíades. Como mencionado acima, que acabou perdendo tudo e foi para o exílio. E Herodes era assombrado pela culpa sobre o que ele tinha feito. Assim, quando os relatórios do ministério de Jesus chegou a ele, Herodes, exclamou: "Este é João Batista; ele ressuscitou dentre os mortos, e é por isso que os poderes miraculosos está no trabalho em si "(Mt
Humilde aceitação de seu papel subalterno de João é um exemplo para todos os pregadores (e todos os crentes) de humildade. João confrontively e sem medo falou a verdade, assim, cumprir com fidelidade a seu ministério. Ele ousAdãoente chamado para o arrependimento, não importa o que custou a ele. Em uma época de cócegas ouvido pregação (4 2 Tim: 3.) E pregadores de auto-promoção da (. Fp
20. A confirmação divina do Messias (Lucas
Agora, quando todas as pessoas foram batizadas, Jesus também foi batizado, e enquanto ele estava orando, o céu se abriu eo Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba e uma voz vinda do céu: "Tu és meu amado Filho, em você Estou bem satisfeito "(3: 21-22).
O tema central tanto profecia do Antigo Testamento e Novo Testamento a pregação é o Senhor Jesus Cristo. A Bíblia, especialmente os Evangelhos, é preenchido com testemunho a Ele (Lc
Não só o seu conhecimento onisciente, mas também as suas obras milagrosas testemunhou Jesus. Em Jo
Como condizente com aqueles escolhidos para serem suas testemunhas (At
Como foi observado nos capítulos anteriores deste volume, foi a missão de João Batista, o precursor do Messias, para dar testemunho de Jesus. João "veio como testemunha, para dar testemunho da luz" (Jo
Santos anjos deu testemunho da divindade do nosso Senhor (1:35; conforme Mt
Movendo-se para a Trindade, o Espírito Santo deu testemunho de Jesus. "Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai", Jesus disse aos seus discípulos ", isto é o Espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim" (Jo
Quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade; pois Ele não falará por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele vai falar; e Ele vai revelar a você o que está por vir. Ele me glorificará, porque há de receber meu e vai divulgá-la a você.
Pedro e os apóstolos declarados ao Sinédrio, "Ele [Cristo] é aquele que Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem "(Act
Este é aquele que veio por água e sangue, Jesus Cristo; não só pela água, mas com a água e com o sangue. É o Espírito que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho: o Espírito, a água eo sangue; e os três estão de acordo. (I João
Mas de todas as testemunhas históricas do Novo Testamento a Jesus Cristo, o mais significativo foi Deus Pai. Em Jo
O testemunho de Deus é este, que Ele testemunhou a respeito de Seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem o testemunho em si mesmo; aquele que não acredita que Deus fez dele um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de Seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. (I João
Na transfiguração os discípulos aterrorizados ouviu "a voz do Pai para fora da nuvem [dizendo]: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; ouvi-lo "(Mt
O relato de Mateus relata que João era extremamente relutantes em batizar Jesus (o verbo traduzido "para evitar" em Mt
De acordo com Jo
Quando chegaram a Cafarnaum, aqueles que cobrou o imposto de duas dracmas veio a Pedro e disse: "Será que o seu professor não pagar o imposto de duas dracmas?" Ele disse: "Sim." E quando ele entrou na casa, Jesus falou com ele primeiro, dizendo: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "Quando Pedro disse:" A partir de estranhos ", disse-lhe Jesus:" Então os filhos estão isentos. No entanto, para que nós não ofendê-los, vá para o mar e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir; e quando você abrir a boca, você vai encontrar um shekel. Avalie isso, e dar a eles para você e para mim ".
Como o Filho de Deus, Jesus era isento do pagamento do imposto do templo. Mas, para fazer o que as pessoas justas fazer, Ele pagou-lo mesmo assim.
Jesus vivendo uma vida perfeitamente justo não foi apenas uma demonstração da Sua divindade, mas também era absolutamente essencial para nossa salvação. Em 2Co
Até este ponto o batismo de Jesus tinha sido feito o mesmo que todos os outros. Mas o que aconteceu depois foi absolutamente transcendente e ao contrário de qualquer coisa que alguém lá naquele dia já tinha visto. Enquanto Jesus estava chegando para fora da água, ainda orando, o céu se abriu . Sempre que aconteceu na Escritura, ou Deus manifestou-Se, de alguma forma, falou, ou ambos. Em Ez
A UNÇÃO DO ESPÍRITO
eo Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba, (3: 22a)
Que o Espírito Santo desceu e permaneceu (João
Uma maneira de entender essa capacitação é considerar que o Filho "esvaziou-se" (Fm
O Antigo Testamento também ensinou que Deus daria o Espírito para o Messias. Isaías
O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a proclamar liberdade aos cativos ea liberdade aos prisioneiros; para proclamar o ano favorável do Senhor eo dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram.
Ao longo de toda a vida de Cristo, incluindo Seu desenvolvimento (Lc
DEPOIMENTO DO PAI
e uma voz vinda do céu: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." (3: 22b)
Gramatical, esta é a oração principal da passagem, e as que a precederam estão subordinados a ele. O testemunho do Pai ao Filho é o principal ponto de passagem. Audível do Pai voz do céu expressa Sua aprovação do Seu Filho amado , em quem Ele é continuamente bem satisfeito . Expressão de aprovação do Pai Jesus protege de qualquer mal-entendido a respeito de porque Ele foi batizado (veja a discussão no início deste capítulo). Se Jesus não fosse sem pecado, Ele não teria tido a aprovação de Deus, uma vez que os "olhos são tão puros para aprovar o mal, e [Ele] não pode olhar na maldade com favor" (Hc
Assim como fez aqui, o Pai, uma vez mais audível afirmar Sua aprovação da santa perfeição de Jesus na transfiguração (Mt
21. A linhagem Real do Messias (Lucas
Quando Ele começou Seu ministério, o próprio Jesus tinha cerca de trinta anos de idade, sendo, como era suposto, o filho de José, filho de Eli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai , o filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de HESLI, filho de Nagai, filho de Maate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de Josech , filho de Joda, filho de Joanã, filho de Resa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã , filho de Er, filho de Josué, filho de Eliezer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, o filho de Jonam , filho de Eliaquim, filho de Melea, filho de Menna, filho de Matata, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, o filho de Salmon , filho de Naasson, filho de Aminadabe, filho de administrador, filho de Ram, filho de Esrom, filho de Perez, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão , filho de Tera, filho de Naor, o filho de Serugue, filho de Reu, filho de Peleg, filho de Heber, o filho de Selá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Shem , filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, o filho de Jared, filho de Maalalel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Seth, filho de Adão , o filho de Deus. (3: 23-38)
Há um interesse crescente hoje na genealogia, como as pessoas tentam traçar sua ascendência e descobrir o famoso e infame em suas árvores genealógicas. Para a maioria é meramente recreativo, um hobby motivados por simples curiosidade. Alguns, no entanto, fazê-lo a partir de um desejo de trazer sentido às suas vidas desconexas e construir o seu sentido de auto-estima. Fá-los sentir melhor sobre si mesmo para saber que, mesmo que eles não são significativos, eles estão ligados a alguém que estava.
Em busca de seus antepassados, as pessoas se debruçar sobre os dados do censo, obituários, e outros registros históricos. Alguns chegam a viajar para as cidades de origem ou países de seus antepassados para fazer a pesquisa, fazendo a genealogia um hobby caro para eles. Outros, como os mórmons, tem um motivo religioso para rastrear suas genealogias, gastando grandes somas de dinheiro e tempo pesquisando seus antepassados para que eles possam ser batizados por procuração para eles. Isso é um pré-requisito para os espíritos dos mortos para entrar no reino celestial, o nível mais alto dos céus em seu culto pseudo-teologia.
Genealogias eram legitimamente crítico para o povo de Israel. Primeiro, ascendência determinou a divisão original da terra de Canaã entre as doze tribos (conforme Num. 26: 53-55). Em segundo lugar, ascendência também estabeleceu o direito de herança de propriedade e tudo que foi com ele (servos, culturas, edifícios, etc.). Em terceiro lugar, ascendência formaram a base do princípio da redenção parente. Se um pobre homem foi forçado a vender sua propriedade, um dos seus parentes próximos era para comprá-lo (Lv
Genealogias desempenhar um papel significativo nas Escrituras, enraizando o relato bíblico da história. Devido à sua importância, os judeus mantiveram registros genealógicos muito cuidadosos, que sobreviveu até que os romanos saquearam Jerusalém e queimou o templo em AD 70. Na verdade, as genealogias registradas por Mateus e Lucas são provavelmente com base nesses registros públicos, que estavam ainda em existência quando eles escreveram. Além dos registros públicos oficiais, muitas famílias, sem dúvida, manteve registros genealógicos privadas. O Antigo Testamento contém numerosas genealogias (eg, Gn 4; 5; 10; 11; 1 Crônicas 1-9.). O Novo Testamento também alude à disponibilidade de registros genealógicos. Por exemplo, Anna é identificado como um membro da tribo de Aser (Lc
As genealogias de Jesus registrados por Mateus e Lucas provar que Ele não era um Messias auto-nomeado; um reformador equivocada apanhados em aclamação popular que começou a ter delírios de grandeza. Nem era apenas um bom professor de moral e ética, ou um revolucionário para derrubar o governo de Roma. Seus genealogias, traçando sua ascendência de volta através de Davi e Abraão a Adão e, finalmente, para o próprio Deus, mostrar que Jesus era legítimo rei de Israel.
Uma comparação entre as genealogias de Mateus e Lucas revela diferenças marcantes. Alguns refletem propósitos diferentes dos escritores. Mateus colocou sua genealogia, no início de seu evangelho onde ele se encaixa de forma cronológica sobre a vida de Cristo. Lucas, no entanto, inserido genealogia de Cristo depois, no contexto de suas credenciais messiânicas (ver a discussão acima). Não há mulheres na genealogia de Lucas, enquanto Mateus inclui cinco (contando a Maria). Genealogia de Lucas vai do presente para o passado; Mateus, do passado para o presente. Assim genealogia de Mateus começa com Abraão e avança no tempo, enquanto Lucas começa com Jesus e se move para trás no tempo para Adão. Genealogia de Mateus começa com Abraão, enquanto o primeiro nome (em ordem cronológica), em Lucas do é Adão. Os diferentes pontos de partida em suas genealogias refletem as diferentes Propositos dos dois escritores do Evangelho. Mateus escreveu principalmente para o povo judeu, então era natural para ele começar com Abraão, o pai da nação de Israel. Abordagem de Lucas foi mais universal. Ele estava preocupado para apresentar Jesus como o Filho do Homem, e demonstrar a sua solidariedade para com toda a raça humana. Por isso, ele tomou a genealogia de Cristo por todo o caminho de volta para Adão. A ênfase de Mateus em José, e Lucas sobre Maria (Lc
34) nos primeiros capítulos de seus evangelhos também reflete suas estratégias complementares.
Genealogia de Lucas, portanto, era mais do que a de Mateus, contendo setenta e sete nomes ao invés de quarenta e dois nomes na genealogia de Mateus. Nem genealogia foi pretende ser exaustiva, mas ambos são comprimidos ou abreviada. Genealogia de Mateus contém três grupos de catorze nomes, que era evidentemente feito para torná-lo mais fácil de memorizar. (Note-se que o termo "pai" na genealogia de Mateus não necessariamente denota uma relação de pai e filho, que pode ser usado no sentido mais geral de Ver, por exemplo Mateus 1 "ancestral".: 5; várias gerações deve ter decorrido entre Salmon, o marido de Raabe, que viveu durante a conquista da Terra Prometida, Josué, de Israel, e Boaz, que viveu muito mais tarde, durante o período dos juízes. Nota também o versículo 1, onde Jesus é referido como o filho [ie , descendente] de Davi e Abraão.) genealogia de Lucas também salta gerações. O termo repetido filho não aparece no texto grego; em cada par de nomes do primeiro indivíduo nomeado é meramente dito ser um descendente em algum sentido de o segundo (conforme também v 38;. Adão, obviamente, não era o filho de Deus no sentido físico).
Outras diferenças são mais significativas. Lucas identifica avô de Jesus como Eli , enquanto Mateus chama Jacó. Lucas traça ascendência de Jesus através de filho de Davi Nathan , enquanto Mateus traça-lo através de seu filho Salomão. Finalmente, embora os nomes, desde Abraão até Davi, são idênticos em ambos os genealogias (exceto que Mateus pula Admin), todos, mas dois dos nomes de Davi para José são diferentes. Foram propostas duas explicações possíveis para estas diferenças.
Alguns sustentam que ambas as genealogias são José, observando que o nome de Maria não aparece na genealogia de Lucas e que os judeus rastreada ascendência através de genealogia do pai, e não a mãe de (mas como Leon Morris ressalta: "Não temos nenhuma informação sobre a forma como uma genealogia seria contada quando não havia pai humano O caso é único. "[ O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento (Grand Rapids: Eerdmans, 1975), 100]). Eles explicam avós de Jesus diferentes (Eli em Lucas e Jacó em Mateus), bem como os diferentes nomes de Davi para José, invocando o princípio da lei do levirato (Gn
Embora plausível, esse ponto de vista é amplamente baseado em conjecturas absolutamente improvável (que Eli e Jacó eram meio-irmãos, e que um casamento levirate ocorreu). A muito melhor explicação é que Mateus registra a genealogia de José e Lucas Maria (Lucas omitiu o nome dela em deferência ao costume judeu). Os dois nomes diferentes dadas para o avô de Jesus, na verdade, referem-se a dois homens diferentes, pai de José, pai de Maria. As diferenças nos nomes de Davi para José são também de esperar, uma vez que as genealogias são aqueles de duas pessoas diferentes. Maria traçou sua ascendência através de Nathan, enquanto José traçou sua através de Salomão. Este ponto de vista também é consistente com os efeitos dos dois escritores, como mencionado acima. O desejo de Mateus para provar direito legal de Jesus para o trono de Davi levou-o a incluir a genealogia de José. Lucas dirigida a um público mais amplo, em grande parte, Gentil e assim deu actual descida de Jesus, física através de Maria. Finalmente, este ponto de vista explica como Jesus podia legitimamente ser o rei de Israel, apesar de ser um descendente de Jeconias (Mt
As genealogias de Mateus e Lucas concluir, sem dúvidas de que Jesus era um descendente de Davi. Nem mesmo sua amargos inimigos entre os líderes judeus negou isso. Eles certamente teria rejeitado Suas reivindicações messiânicas fora de mão se não tivesse sido, e silenciou as multidões que entusiasticamente gritou com a entrada triunfal: "Hosana ao Filho de Davi" (Mt
A SUPOSIÇÃO DE ANCESTRAIS JESUS '
sendo, como se cuidava, filho de José, (3: 23b)
Esta breve frase é de profundo significado teológico. Ele foi comumente suposto que Jesus era o filho de José , de forma compreensível, uma vez, tanto quanto a maioria das pessoas sabia, Jesus era apenas um dos de José e Maria crianças (conforme Mt
Como Lucas não conseguia pensar em acrescentar uma genealogia de José depois de dizer que Jesus só foi suposto para ser um filho de José, ou seja, um filho físico, o próprio Lucas ter mostrado no comprimento que esta suposição era errada, e que Jesus era um filho físico só de Maria, ainda não foi esclarecido por aqueles que acham a genealogia de José aqui. ( A Interpretação dos Evangelho de São Lucas .. [Minneapolis: Augsburg, 1946], 218-19 itálico no original)
A SIMILARIDADE DE DOIS ANCESTRAIS
Zorobabel ... Salatiel (03:27)
Os nomes de Eli (v. 23) para Rhesa (v. 27) e de Neri (v. 27) para Matata (v. 31) não aparecem em nenhum outro lugar nas Escrituras. Tudo o que se pode dizer deles é que eles eram nomes judeus comuns da época. Os nomes de Zorobabel e Salatiel imprensadas entre são conhecidos; na verdade, eles são os únicos dois nomes após a época de Davi que são comuns a ambas as genealogias de Lucas e Mateus.É possível que os nomes se referem a indivíduos diferentes, e que havia um pai chamado Salatiel e um filho chamado Zorobabel em ambas as genealogias. Ou um casamento levirato pode ser responsável por sua presença em ambas as genealogias. Zorobabel próprio pode ter sido o filho de um casamento levirato, desde 1Cr
A IMPORTÂNCIA DE QUATRO NOMES
Quatro nomes na genealogia resumir a pessoa de Jesus Cristo. Como um filho de Deus (v.
- 38b) pela criação, Adão deu Sua imagem intocada, não poluído, e incorrupto até que ele caiu em pecado. Que pecado desfigurava a imagem de Deus, de modo que nenhum dos descendentes de Adão eram verdadeiros filhos de Deus, da mesma maneira que ele tinha sido antes de pecar. Jesus em Sua humanidade, no entanto, era um homem como Adão tinha sido antes da queda; sem pecado, e perfeitamente com a imagem de Deus. Além disso, Jesus era o Filho de Deus, em Sua divindade, sendo da mesma essência que o Pai (Fm
Como o filho de Abraão (v. 34), Jesus é a semente prometida ao patriarca (Gl
Finalmente, como o filho de Davi (v. 31), Jesus "reinará pelos séculos dos séculos" (Ap
Sua ascendência real, confirmado por ambos os pais 'genealogias, é mais uma prova de Jesus credenciais messiânicas.
Barclay
João chama ao arrependimento — Luc. 3:7-18 A detenção de João — Luc. 3:19-20
Chega a hora para Jesus — Luc. 3:21-22 A linhagem de Jesus — Luc. 3:23-38
O CORREIO DO REI
Para Lucas a aparição de João Batista é um dos pontos em que a história muda. É assim tanto que se situa o momento com seis dados
diferentes.
- Tibério era o sucessor de Augusto e portanto o segundo dos imperadores romanos. Cerca dos anos 11 ou 12 d. C. Augusto o tornou
seu colega no poder imperial, mas não se tornou imperador único até o ano 14 d. C. O décimo quinto ano de seu reinado deve ter sido entre 28 e 29 d. C. Lucas começa situando a aparição de João no cenário mundial, o
cenário do Império Romano.
- Os três dados seguintes que Lucas dá se relacionam com a organização política da Palestina. O título tetrarca significa literalmente governador de uma quarta parte. Em províncias tais como Tessália e
Galácia, que estavam divididas em quatro seções ou áreas, o governador de cada uma delas era chamado tetrarca; mas mais tarde a palavra ampliou seu significado e se aplicou ao governador de qualquer parte.
Herodes o Grande morreu no ano 4 A. C., depois de ter reinado quarenta anos. Dividiu seu reinou entre três de seus filhos e em um primeiro momento os romanos aprovaram sua decisão.
- Dt Galiléia e Peréia a Herodes Antipas, quem reinou desde ano 4 A. C. até o ano 39 d. C. Portanto, Jesus viveu principalmente sob o reinado deste soberano e em seus domínios da Galiléia.
- Dt 1turéia e Traconites a Herodes Felipe, que reinou do 4 A. C. até 33 D. C. A cidade da Cesaréia de Felipe foi chamada assim por ele, porque ele a mandou construir.
- Deixou Judéia, Samaria e Edom a Arquelau. Um rei péssimo. Os judeus no final pediram aos romanos que o tirassem de seu cargo; e Roma, preocupada com os contínuos problemas da Judéia, instalou um procurador ou governador romano. Assim foi como os romanos
começaram a governar diretamente sobre a Judéia. Nesse momento era
governador Pilatos, que esteve no poder desde o ano 25 até 37 d. C. De modo que neste parágrafo Lucas nos dá uma visão panorâmica da divisão do reino que tinha pertencido a Herodes o Grande.
- Não sabemos virtualmente nada do Lisânias.
- Uma vez esclarecida a situação mundial e política da Palestina, Lucas relata a situação religiosa e se situa a aparição de João no momento em que Anás e Caifás eram sacerdotes. Nunca houve dois sumo sacerdotes ao mesmo tempo. Por que, então, Lucas nos oferece dois nomes? O sumo sacerdote era ao mesmo tempo a cabeça civil e religiosa da comunidade. Na antiguidade o posto tinha sido hereditário e tinha durado toda a vida.
Mas com a chegada dos romanos o posto era objeto de todo tipo de intrigas. O resultado foi que entre os anos 37 A. C. e 26 d. C. houve mais de vinte e oito sumo sacerdotes. Anás foi em realidade sumo sacerdote entre os anos
Os versículos
correio para que avisasse as pessoas que deviam preparar os caminhos.
Durante o serviço de coroação na Abadia do Westminster encontramos um paralelo moderno disto. Quando toda a congregação
estava sentada apareceu inesperadamente um grupo de limpadores com escovas e aspiradoras que começaram a limpar os tapetes de modo que estes estivessem absolutamente limpos para a chegada da rainha.
Assim, pois, João é considerado como o correio do Rei. Mas a preparação sobre a qual insistia, era uma preparação do coração e da
vida. Dizia: "O rei está por chegar, corrijam não seus caminhos, e sim suas vidas." Em nossas mãos está a tarefa perene de fazer com que a vida seja digna de ser vista pelo Rei.
JOÃO CHAMA AO ARREPENDIMENTO
Aqui nos defrontamos com a mensagem de João às pessoas. Em
nenhum outro lugar se nota tão claramente a diferença entre João e Jesus porque, qualquer que fosse a mensagem de João, não era evangélica. Não se tratava de boas novas; eram novas de terror. João tinha vivido no deserto. A face do deserto estava coberta de arbustos e matagais, assaz seca como isca. Algumas vezes uma faísca acendia a face do deserto e saíam de seus ninhos as víboras e as serpentes fugindo aterrorizadas das chamas ameaçadoras. João comparava a elas as pessoas que seriam batizadas. Os judeus não tinham a menor dúvida de que nos planos de Deus eles eram a nação mais favorecida. Sustentavam que Deus julgaria todas as nações com uma medida mas aos judeus com outra. Em realidade sustentavam que um homem estava livre de todo juízo simplesmente pela virtude de ser judeu. Um filho de Abraão estava livre de juízo. João lhes dizia que o privilégio racial não significava nada; que Deus julgava a vida e não a linhagem.
Há três pontos sobressalentes na mensagem de João.
- Demandava que os homens compartilhassem suas riquezas uns com outros. Era um evangelho social que estabelecia que Deus nunca absolverá ao homem que se contente tendo muito enquanto outros têm pouco.
- Ordenava ao homem não deixar seu trabalho, e sim trabalhar por sua própria salvação fazendo seu trabalho como devia ser feito. Que o coletor de impostos seja um bom funcionário, que um soldado seja um
bom defensor. O dever do homem era servir a Deus onde ele o tinha posto. João estava convencido de que em nenhuma parte se pode servir a Deus melhor que no trabalho diário.
- João estava seguro de que ele era só o precursor do Rei. Este estava por vir, e com ele o julgamento. A pá mencionada era uma grande pá chata de madeira; com ela os grãos eram lançados ao ar; os grãos pesados caíam ao chão e a palha voava. E assim como se separava a palha do grão, o Rei separaria os bons dos maus. De maneira que João pintava um quadro do juízo, mas se tratava de um juízo que um homem podia enfrentar com confiança se tinha saldado suas dívidas com seu vizinho, e se tinha realizado fielmente sua tarefa diária.
João foi um dos pregadores mais efetivos do mundo.
Uma vez Chalmers, quando o felicitaram por um sermão, disse: "Sim, mas o que fez?" Está claro que João pregava a ação e produzia
ação. Não se ocupava de sutilezas teológicas, mas sim da vida.
A DETENÇÃO DE JOÃO
João era um pregador da justiça tão direto e franco que não podia
senão correr perigo. Josefo, o historiador judeu, diz que a causa de sua detenção era que Herodes "temia que a grande influencia que João exercia sobre o povo lhe desse poder e inclinação para organizar uma rebelião, pois pareciam preparados a fazer algo que ele propusesse".
Isto sem dúvida é certo, mas o Novo Testamento nos dá uma causa muito mais pessoal e imediata. Herodes Antipas se casou com Herodias
e João o repreendia por isso. As relações envoltas neste casamento são extremamente complicadas. Herodes o Grande era um homem que se casou várias vezes. Herodes Antipas era filho do Herodes o Grande e de uma mulher chamada Maltake. Herodias era filha do Aristóbulo, que
também era filho de Herodes o Grande e de Mariana, chamada
comumente a asmonea. Como vimos, Herodes tinha dividido seu reino entre Arquelau, Herodes Antipas e Herodes Felipe. Tinha outro filho, também chamado Herodes, que era filho do Mariana, filha do sumo sacerdote. Este Herodes não teve parte do reino de seu pai e vivia em Roma. Casou-se com o Herodias. Era em realidade seu meio tio, porque o pai dela, Aristóbulo, e ele eram filhos de Herodes, mas de distintas mães. Herodes Antipas em uma de suas visitas a Roma, seduziu-a e se casou com ela, que era sua cunhada, por estar casada com seu meio irmão, e ao mesmo tempo sua sobrinha por ser filha de seu outro meio irmão, Aristóbulo. Todo este procedimento causou comoção à opinião judaica, já que era contrário à Lei, e inapropriado sob qualquer ponto de vista. É algo muito perigoso repreender a um tirano oriental, mas João o fez. O resultado foi que o prendeu e o encarcerou em um calabouço do castelo do Macário nas bordas do Mar Morto. Não podia haver nada mais cruel que tomar a esta criatura do deserto e encerrá-la em um calabouço. Finalmente foi decapitado para gratificar o ressentimento do Herodias (Mateus 14:5-12; Marcos 6:17-29).
É sempre perigoso dizer a verdade; e entretanto quem se une à verdade, poderá no momento terminar no cárcere ou no patíbulo, mas no final sairá vitorioso.
Uma vez, o conde do Morton, que era regente de Escócia, ameaçou a André Melville, o reformador. Disse-lhe: "Não haverá tranqüilidade neste país até que meia dúzia de homens como você sejam pendurados ou desapareçam do lugar." Melville lhe respondeu: "Senhor! Tratar a
seus cortesãos dessa maneira! Para mim tanto faz me apodrecer no ar ou na terra... Deus seja louvado; não está em suas mãos enforcar nem exilar sua verdade." Platão disse uma vez que um homem sábio sempre
preferirá sofrer equivocadamente que fazer coisas equivocadas.
Só devemos nos perguntar a nós mesmos se em última análise e em definitiva preferiremos ser Herodes Antipas ou João Batista.
CHEGA A HORA PARA JESUS
Os pensadores da Igreja procuraram sempre uma resposta ao seguinte problema: Por que Jesus foi para ser batizado por João? O
batismo de João era o batismo do arrependimento e cremos que Jesus não era pecador. Então, por que se oferece a si mesmo para esse batismo? Na igreja primitiva se sugeria às vezes, com um toque caseiro,
que o fez para agradar a Maria, sua mãe, e em resposta a seu pedido; mas precisamos de uma razão melhor que essa. Na vida de cada homem há certas etapas bem definidas, certas dobradiças sobre as quais gira toda a
sua vida. Assim foi na vida de Jesus, e cada tanto devemos nos deter e buscar ver a vida de Jesus como uma totalidade.
A primeira grande mudança, como já vimos, foi a visita ao templo quando tinha doze anos, momento em que descobriu sua relação sem
igual com Deus. No momento da aparição de João, Jesus tinha cerca de trinta anos (Lc
tomando cada vez mais consciência de sua condição sem igual. Entretanto, continuou sendo o carpinteiro do Nazaré. Deve ter sabido que chegaria o dia em que deveria dizer adeus a Nazaré e sair para
cumprir sua tarefa maior. Deve ter esperado que algum sinal mostrasse que esse dia tinha chegado. Agora, quando João apareceu o povo se reunia para ouvi-lo e ser batizado. Isto é, através de todo o país havia um
movimento sem precedentes rumo a Deus. Quando Jesus viu isto, soube que sua hora tinha chegado. Não era que tivesse consciência de pecado e precisasse arrepender-se. Era que sabia que nesse momento Ele também
devia identificar-se com esse movimento rumo a Deus. Para Jesus a aparição de João foi o chamado de Deus à ação; e seu primeiro passo foi identificar-se com o povo em sua busca de Deus.
Mas no batismo de Jesus algo aconteceu. Antes de que desse este
passo tremendo tinha que ter certeza de que sua atitude era correta; e no
momento do batismo Deus lhe falou. Não nos equivoquemos. O que aconteceu no batismo foi uma experiência pessoal de Jesus. A voz de Deus veio a Ele, e lhe disse que tinha tomado a decisão correta. Mas o que é mais – muito mais –, a mesma voz de Deus lhe indicou o caminho a seguir. Deus lhe disse: "Tu és meu Filho amado; em ti tenho complacência." Esta oração está composta por dois textos. Tu és meu filho amado – do Sl
A cruz não tomou a Jesus de surpresa; do momento em que tomou consciência de sua situação Ele a viu diante de si. O batismo mostra a
Jesus pedindo a aprovação de Deus e recebendo o destino da cruz.
A LINHAGEM DE JESUS
Esta passagem começa com uma declaração muito sugestiva. Diz-
nos que quando Jesus começou seu ministério não tinha menos de trinta anos de idade. Por que passou trinta anos em Nazaré quando tinha vindo a ser o Salvador do mundo? Diz-se tradicionalmente que José morreu bastante jovem e que Jesus precisou sustentar Maria e seus irmãos menores, e que só quando foram o suficientemente crescidos para tomar o negócio em suas mãos, Jesus se sentiu livre para deixar Nazaré e sair ao mundo. Seja isto certo ou não, três coisas se podem afirmar.
- Era essencial que Jesus levasse a cabo com a maior fidelidade as tarefas familiares mais limitadas antes de que Deus lhe confiasse a tarefa universal de salvar o mundo. Por sua fidelidade, sua responsabilidade,
sua realização das obrigações menores do lar, Jesus se preparou para sua
grande tarefa. Quando relatou a parábola dos Talentos, as palavras de Deus ao servo fiel foram: "Bem, servo bom e fiel; sobre pouco foste fiel, sobre muito te porei; entra no gozo de teu Senhor" (Mt
Quando a mãe do Sir James Barrier morreu, ele disse: "Posso olhar para trás e não ver nada que não tenha sido terminado."
Porque Jesus realizou fielmente as tarefas menores, foi-lhe dada a tarefa maior do mundo.
- Teve oportunidade de viver seus próprios ensinos. Se tivesse sido um professor sem lar, vagabundo, sem laços humanos nem obrigações que unissem a ninguém, os homens poderiam haver dito dele:
"Que direito tem de nos falar das obrigações e das relações humanas, se tu não as cumpriste?" Mas Jesus podia dizer a outros, não "Façam o que digo", e sim "Façam o que eu fiz."
Tolstoi era um homem que sempre falava de viver o caminho do amor; mas sua mulher escreveu duramente a respeito dele: "Há tão pouca ternura genuína nele; sua bondade não provém de seu coração, mas sim
de seus princípios. Suas biografias relatarão como ajudou aos trabalhadores a levar baldes de água, mas ninguém saberá jamais que nunca deu descanso à sua mulher e que nunca – nestes trinta e dois anos
- deu a seu filho um copo de água nem permaneceu cinco minutos ao lado de sua cama para me dar um pequeno descanso de minhas tarefas."
Nunca ninguém pôde dizer isso de Jesus. Viveu em seu lar o que pregava fora dele.
- Se Jesus queria ajudar aos homens devia saber como viviam. E por ter acontecido esses trinta anos no Nazaré, conhecia os problemas que surgiam no trabalho, da insegurança que ameaça o operário, do
cliente de mau caráter, do homem que não paga suas dívidas. É uma glória da encarnação saber que não existem problemas na vida que nós enfrentamos que Jesus também não tenha enfrentado.
Aqui encontramos a genealogia de Jesus dada por Lucas. Os judeus estavam interessados nas genealogias. Em especial as que pertenciam
aos sacerdotes, que tinham que provar que eram descendentes diretos de Arão, preservavam-se nos registros públicos. Nos tempos de Esdras e Neemias dois sacerdotes perderam seu posto porque não puderam exibir sua genealogia (Esdras 2:61-63; Neemias 7:63-65). Mas o problema desta genealogia é sua relação com a que aparece em Mateus
Os pontos em questão são os seguintes: só Lucas dá a seção entre Adão e Abraão; a seção de Abraão a Davi é a mesma em ambos; mas a parte entre David e José é quase completamente diferente.
Desde que os homens começaram a estudar o Novo Testamento tentaram explicar as diferenças.
- Diz-se que ambas as genealogias são simbólicas e que Mateus
dá a ascendência real de Jesus, enquanto que Lucas dá a sacerdotal.
- Uma das sugestões mais antigas é que Mateus dá em realidade a genealogia de José e Lucas a de Maria.
- A explicação mais engenhosa é a seguinte: em Mt
1: o pai do José é Jacó; em Lc16 3: é Eli. De acordo com a lei judaica do matrimônio de levirato (Dt23 25: ss.), se um homem morria5
seu irmão devia, se estava livre para fazê-lo, casar-se com a viúva e garantir a continuação da linha. Quando isto acontecia o filho deste matrimônio podia ser considerado como descendente do primeiro ou do
segundo marido. Sugere-se que a mãe de José se teria casado duas vezes. José seria em realidade filho de Eli, seu segundo marido, mas perante a lei o era de Jacó, o primeiro marido que tinha morrido. Sugere-se então que enquanto Jacó e Eli tinham a mesma mãe, tinham pais distintos e
que o pai de Jacó era descendente de Davi pela linha de Salomão, enquanto que o do Eli o era também, mas através do Natã. Esta engenhosa teoria significaria que ambas as genealogias são corretas. Em
realidade, tudo o que podemos dizer é que não sabemos.
Na genealogia que Lucas dá de Jesus se devem notar duas coisas.
- Dá ênfase à humanidade real de Cristo. Assinala o fato de que era um homem entre os homens. Não era um espectro nem um semideus.
Para salvar os homens se converteu no mais real de todos eles.
- Mateus chega até Abraão; Lucas o faz até Adão. Para Mateus, Jesus era uma posse dos judeus; para Lucas, era-o de toda a humanidade, porque traçou sua linhagem não até o fundador da nação judaica, e sim até o fundador da raça humana. Um dos grandes pensamentos de Lucas é apagar os limites nacionais e raciais até da genealogia de Jesus.
O Evangelho em Carne e Osso
10 . Uma mensagem radical para um mundo enlouquecido
A Palavra de Deus apesar da loucura
O texto descreve a situação política da época do início do ministério de Jesus, indicando jogos de interesse e até cargos desnecessários (tetrarcas). Podemos ter essas informações lendo comentários bíblicos, mas também não é difícil de fazer uma relação com a política de modo geral.
O breve comentário de Lucas também indica o jogo de interesses na esfera religiosa. Só deveria haver um sumo sacerdote, mas o conflito entre a influência de Roma e os interesses da elite judaica haviam mudado isso, de modo que havia, na época, dois sumos sacerdotes: um reconhecido por Roma e outro pelos judeus, embora fossem sogro e genro.
Acredito que essa situação fosse só a ponta do iceberg dos jogos de interesses políticos e religiosos da época, e é nesse contexto conturbado e corrupto que Deus busca seu representante no deserto. E é lá, afastado de todo esse jogo de interesses, o Senhor envia-lhe sua palavra.
É interessante que João até poderia vir a ser um sumo sacerdote por ser filho de sacerdote e da família de Arão por parte de mãe (Lc
O verdadeiro representante de Deus estava à margem da sociedade, anunciando a palavra de Deus diretamente às pessoas e chamando-as ao arrependimento. Por mais que os sistemas do mundo sempre estejam loucos, nada é empecilho para a palavra de Deus.
A Palavra de Deus nivelando as diferenças
A missão de João Batista era o cumprimento da profecia de Isaías (Is
Toda a loucura humana e suas consequências eram representadas por um terreno tortuoso e complicado, com muitos de altos e baixos, e com diversos perigos que impediriam qualquer um de chegar facilmente a qualquer lugar.
Entretanto a mensagem simples e radical de João derrubava esses obstáculos e colocava a todos diretamente diante de Deus e de sua vontade, preparando assim o caminho para o Senhor. Não havia grandes e pequenos; ricos e pobres; melhores e piores; nem vencedores e perdedores dos fúteis jogos de interesses. O que nivelava a todos era o fato de serem pecadores (Rm
Assim, sua mensagem era simples e direta, mas não fácil. As pessoas eram exortadas a se arrependerem e a demonstrarem frutos verdadeiros desse arrependimento, inclusive aquelas que achavam que já tinham méritos com Deus. A mensagem radical e niveladora de João declarava que suas qualidades genéticas ou religiosas não valiam nada diante de Deus e o que juízo era iminente.
Naquela época, o batismo já era administrado pelos judeus aos gentios que se convertiam, dando a ideia de purificação ritual para os que vinham de fora. Mas João ousava, por ordem de Deus, administrar aos próprios judeus, mostrando que eles também deveriam se arrepender. Não havia diferenças.
O verdadeiro reconhecimento do pecado - e seu arrependimento – nivelava a todos e deixava livre o caminho para Deus, que se revelaria no Messias.
A prática da Palavra radical: o próximo
O que significa “arrepender-se”? Esse é um daqueles termos que têm tantas explicações que acabam ficando com um sentido muito vago na mente das pessoas. E se o sentido é vago, imagine sua prática.
João não exortava apenas ao arrependimento, mas em darem frutos, ou seja, provas do arrependimento. É provável que muitos ali até gostassem da mensagem radical e do ritual do batismo, mas que não expressavam isso verdadeiramente em suas práticas. Participavam do ritual para fugir “da ira vindoura”, mas não deixavam que esse ritual realmente transformasse sua vida presente; a esses ele chamava de “raça de víboras”.
Alguns que ali estavam entenderam que dar frutos de arrependimento exigia ação, e quiseram saber claramente o que deviam fazer. Muitas religiões respondem a isso sugerindo remorso, penitência e até autoflagelação; outras sugerem algo envolvendo dinheiro e esforços mecânicos; e ainda há aquelas que parecem nem considerar o assunto. Entretanto a resposta de João era simples e direta, ligada ao cotidiano de cada um que perguntava. Eram respostas até óbvias e, por isso mesmo, difíceis.
Os que tinham roupa e comida a mais deveriam repartir com quem não tinha. Os que coletavam impostos deviam ser honestos com todos. Os soldados não deviam maltratar, extorquir ou dar denúncias falsas, especialmente com o objetivo de receberem suborno.
A ideia não era disfarçar alguns pecados com algumas atitudes boas, mas terem essas atitudes como frutos produzidos pelo arrependimento sincero, como Zaqueu viria a demonstrar mais tarde (Lc
Pense sobre a profundidade do arrependimento para que ele se manifeste em atitudes tão práticas do cotidiano. O mundo está tão enlouquecido que as atitudes mais simples parecem as mais complicadas.
Notas de Estudos jw.org
1) Assim, parece razoável concluir que João iniciou mesmo seu ministério por volta de abril de 29 d.C. — Veja as notas de estudo em Lc
Herodes: Ou seja, Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande. — Veja o Glossário.
era governador distrital: Lit.: “era tetrarca”. Esse era o título dado ao governante de um distrito ou príncipe regente de um território. A autoridade do tetrarca era limitada, e ele só governava com permissão das autoridades romanas. — Veja as notas de estudo em Mt
seu irmão Filipe: Filipe era meio-irmão de Herodes Antipas. Ele era filho de Herodes, o Grande, com Cleópatra, de Jerusalém. Ele às vezes é chamado de Filipe, o Tetrarca, para diferenciá-lo de um de seus meios-irmãos que também tinha o nome Filipe (às vezes chamado de Herodes Filipe), mencionado em Mt
Itureia: Um pequeno território com limites incertos que ficava ao nordeste do mar da Galileia, pelo visto, próximo às cadeias de montanhas do Líbano e do Antilíbano. — Veja o Apêndice B10.
Traconites: Esse nome vem de uma raiz grega que significa “áspero; acidentado”, provavelmente fazendo referência ao terreno acidentado da região. Traconites tinha uma área de apenas 900 quilômetros quadrados e fazia parte do território que antes era conhecido como Basã (Dt
Lisânias: De acordo com o relato de Lucas, Lisânias “era governador distrital” [lit.: “era tetrarca”] do distrito romano de Abilene quando João Batista iniciou seu ministério. Um rei chamado Lisânias governou uma região vizinha, chamada Cálcis, e morreu por volta de 34 a.C., muito antes da época mencionada por Lucas. Alguns críticos achavam que o Lisânias mencionado por Lucas fosse esse rei e, por isso, afirmavam que Lucas estava errado. Mas uma inscrição encontrada em Abila, a capital de Abilene, perto de Damasco, na Síria (veja o Apêndice B10), confirma que um tetrarca chamado Lisânias governou durante o período em que Tibério foi imperador, mostrando que os críticos estavam errados.
Abilene: Um distrito romano, ou tetrarquia, que recebeu esse nome por causa de sua capital, Abila. Esse distrito ficava na região das montanhas do Antilíbano, ao norte do monte Hermom. — Veja o Glossário, “Cadeia de montanhas do Líbano”.
Tibério César
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Tibério nasceu em 42 a.C. Em 14 d.C, ele se tornou o segundo imperador de Roma. Tibério morreu em março de 37 d.C. Ele era o imperador (ou César) na época do ministério de Jesus. Assim, ele era o governante quando Jesus disse sobre a moeda do imposto: “Paguem a César o que é de César.” — Mc
Moeda produzida por Herodes Antipas
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Estas fotos mostram os dois lados de uma moeda de liga de cobre produzida por volta da época do ministério de Jesus. Quem mandou produzir a moeda foi Herodes Antipas, que era o tetrarca (governador distrital) da Galileia e da Pereia. É provável que Jesus estivesse passando pela Pereia para ir a Jerusalém quando os fariseus disseram a ele que Herodes queria matá-lo. Jesus respondeu chamando Herodes de ‘aquela raposa’. (Veja a nota de estudo em Lc
Dicionário
Abilene
(Também Abilinia, Abilina), uma planície. Tetrarquia, mencionada por S. Lucas, e que era governada por Lisânias (LcAbilene Território que ficava a noroeste de Damasco. Era governado por Lisânias quando João Batista começou o seu ministério (Lc
Ano
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Uma comparação entre Dn
Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr
Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc
César
César Título oficial do imperador de Roma (MtJ. Comby - J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 1983; C. Saulnier - B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994; H. Cousin, Los textos...
César Nome de uma família romana, da qual Caio Júlio César foi o membro mais famoso. Com o tempo, “César” se tornou o título oficial dos imperadores romanos (Lc
Nome de uma dinastia de líderes romanos, que se iniciou com a família juliana. O César mais famoso foi Caio Júlio César (102-44 a.C.). Otávio foi seu herdeiro adotado (não teve filhos legítimos). César Augusto é citado em Lucas
Quando perseguido pelos judeus e julgado diante de seus tribunais, Paulo apelou para César e foi levado a Roma, a fim de ser julgado (At
No N.T. é o imperador de Roma. os judeus pagavam-lhe tributo e tinham o direito de para ele apelar, se eram cidadãos romanos. Era o nome de família de Júlio César, e foi adotado como título por todos os imperadores romanos. Ha referências a quatro ‘Césares’ no N.T.: Augusto (Lc
substantivo masculino Figurado Déspota, tirano.
Filipe
substantivo masculino Ictiologia Peixe teleósteo escombriforme (Vomer setipinnis).[Regionalismo: Bahia] Saco de couro para guardar comida.
Conjunto de duas sementes, de frutas inconhas, como duas bananas grudadas uma na outra.
Ornitologia Nome vulgar de um pássaro (Myiophobus fasciatus, da família dos Tiranídeos, que ocorre no Brasil. No Espírito Santo é chamado caga-sebo.
Etimologia (origem da palavra filipe). De Filipe, nome próprio.
Amador de Cavalos. l. Aquele apóstolo, natural de Betsaida, cidade de André e de Pedro, ou ali residente, e que Jesus chamou bem cedo para o seu ministério (Jo
O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo
Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo
Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo
Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
Quatro diferentes pessoas são conhecidas por esse nome no Novo Testamento. É importante fazer uma distinção entre Filipe, um dos doze apóstolos, e o diácono, às vezes chamado de “o evangelista”, o qual foi muito dedicado à obra de Deus na 1greja primitiva (At
1Filipe, o apóstolo Mencionado nos evangelhos e em Atos. Em Mateus
De acordo com o evangelho de João, provavelmente Filipe foi o quarto apóstolo a ser escolhido por Jesus (Jo
Três pontos são dignos de menção aqui. Primeiro, Filipe, assim como Pedro e André, é um bom exemplo daquelas pessoas que “receberam” a Jesus rápida e entusiasticamente, numa época em que a maioria dos “seus não o receberam” (Jo
26) e, é claro, o dos apóstolos (15:27). Terceiro, o conteúdo desse testemunho torna-se evidente quando Filipe testemunhou não somente sobre um homem surpreendente, mas sobre o que estava escrito na Lei de Moisés a respeito de Jesus. Talvez Filipe pensasse em Cristo como “o profeta” (Dt
Filipe é mencionado novamente em João 6. Jesus voltou-se para ele para testálo, ao perguntar-lhe onde comprariam pão para alimentar 5:000 pessoas (6:5,6). Não sabemos se Cristo desejava testar particularmente a fé de Filipe ou se ele era a pessoa mais indicada para responder a tal pergunta, por conhecer aquela região do grande “mar da Galiléia” (6:1; talvez estivessem próximos de Betsaida). Jesus, entretanto, lançou o desafio, embora já tivesse seus próprios planos de operar um milagre. Filipe não teve fé e tampouco o entendimento para imaginar qualquer solução que não custasse uma fortuna em dinheiro para alimentar aquela multidão. Essa falta de compreensão foi vista também nos demais discípulos, em várias ocasiões; ficou patente em Filipe (Jo
Em João
2Filipe, o evangelista Às vezes também chamado de diácono, é mencionado pela primeira vez em Atos
v. 7 indica o sucesso dessa divisão de tarefas: “De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos...”.
Quando começaram as primeiras perseguições contra os cristãos em Jerusalém (na época em que Estêvão foi martirizado), Filipe dirigiu-se para Samaria, onde rapidamente tornou-se um importante missionário. Perto do final do livro de Atos, Paulo e Lucas o visitaram em Cesaréia, onde vivia e era conhecido como “evangelista” (At
Atos 8 concede-nos uma ideia do tipo de trabalho no qual Filipe esteve envolvido em Samaria. Proclamou o Evangelho, operou milagres e desenvolveu um ministério que mais parecia o de um apóstolo do que de um cooperador ou administrador. Seu trabalho naquela localidade foi especialmente importante para a mensagem do livro de Atos. Lucas mostra como a Grande Comissão foi cumprida, sob a direção do Espírito Santo. Atos
Enquanto esteve em Samaria, Filipe enfrentou um problema com um mágico chamado Simão, o qual, quando viu os milagres operados por ele, creu e batizouse. Não se sabe ao certo se sua conversão foi genuína, pois mais tarde ele é duramente repreendido por Pedro (8:20-24).
Filipe também teve oportunidade de pregar para um eunuco etíope. Provavelmente foi por meio deste homem que mais tarde o Evangelho se espalhou por toda a Etiópia, pois aquele cidadão era um importante oficial do governo e estava a caminho de sua casa (8:27,28). O fato de que Filipe era realmente um homem “cheio do Espírito Santo” é visto na maneira como o Espírito o levou a falar com o eunuco, que viajava em sua carruagem. Ele lhe expôs as Escrituras do Antigo Testamento à luz do advento de Cristo; o eunuco creu e foi batizado. A referência a Filipe como “o evangelista” em Atos
3Filipe, o filho de Herodes, o Grande Em Marcos
A pressuposição geral é que este só pode ser Herodes Filipe, o tetrarca (veja abaixo), filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra. Josefo, entretanto, identificou o primeiro marido de Herodias como Herodes, filho de Herodes, o Grande, e Mariane. Herodes, é claro, era o nome de família. Josefo contudo não menciona o segundo nome de seu filho. Certamente é possível que o primeiro marido de Herodias fosse Herodes Filipe, o que justificaria sua designação por Marcos como “Filipe”. Isso significa que dois filhos de Herodes, o Grande, foram chamados de Filipe, pois tal coisa seria possível, desde que houvesse duas mães envolvidas.
4Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites Esse governante, conhecido como Filipe Herodes, era filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra, de Jerusalém. Lucas
Filipe [Amigo de Cavalos]
1) Um dos apóstolos, natural de Betsaida, que levou Natanael a Jesus (Jo
2) Judeu HELENISTA, apelidado de “o evangelista”, um dos escolhidos para ajudar na distribuição de dinheiro às viúvas de Jerusalém (At
3) TETRARCA (v. HERODES 4).
Filipe 1. Nome de um dos Doze. Ver Apóstolos.
2. Herodes Filipe (ou Filipo) I. Seu nome real era Boeto. Filho de Herodes, o Grande, e de Mariamne 2. Marido de Herodíades. Afastado da sucessão em 5 a.C., marchou para Roma sem sua esposa, para lá residir como um civil (Mt
3. Herodes Filipe (ou Filipo) II. Filho de Herodes, o Grande, e de Cleópatra. Tetrarca da Ituréia e Traconítide, assim como das regiões próximas do lago de Genesaré (Lc
Galiléia
Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (MtE. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is
Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt
Governador
substantivo masculino Aquele a quem se confia o governo de alguma colônia, região etc.[Brasil] Chefe do poder executivo de cada um dos Estados da Federação.
Diretor ou membro da junta governativa de um grande estabelecimento financeiro público: governador do Fundo Monetário Internacional.
substantivo masculino Aquele a quem se confia o governo de alguma colônia, região etc.
[Brasil] Chefe do poder executivo de cada um dos Estados da Federação.
Diretor ou membro da junta governativa de um grande estabelecimento financeiro público: governador do Fundo Monetário Internacional.
Governador Aquele que governa um país ou uma PROVÍNCIA como representante do rei (Gn
Governador Nos evangelhos e no Livro dos At, o termo designa o funcionário da administração romana encarregado de uma província. Não deve ser confundido com o procônsul — título que especifica os legados (províncias senatoriais), prefeitos ou procuradores como Quirino ou Pilatos (Mt
C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, Los esenios...; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 1983; J. Comby e J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 101994.
Herodes
1. Figurado Homem feio e muito mau, especialmente em relação às crianças.
2. Tirano.
filho de herói
Quatro gerações diferentes de pessoas, todas com o título da dinastia Herodes, aparecem nos Evangelhos e em Atos.
1. Herodes, o Grande, da Iduméia, foi o primeiro grande rei-vassalo de Israel, depois do domínio romano. Reinou de 37 a 4 a.C., mediante a imposição de pesadas taxas sobre os judeus, a exigência do trabalho forçado e a construção de grandes edifícios públicos. Paranóico quanto à possibilidade de seu trono ser usurpado, executou muitos membros da própria família e alguns de seus colaboradores. A história sobre sua inquietação, quando soube a respeito do nascimento de Jesus, e sua subseqüente ordem do “massacre dos inocentes” (Mt
2. Antipas. Depois da morte de Herodes, o Grande, seus domínios foram divididos entre seus três filhos: Arquelau (Mt
3. Agripa I. Filho de outro irmão de Antipas, chamado Aristóbulo; portanto, neto de Herodes, o Grande. Foi o governante da Galiléia até 44 d.C. Foi ele quem mandou executar Tiago, o filho de Zebedeu, e determinou a prisão de Pedro, em Atos 12; logo depois foi ferido mortalmente por um anjo do Senhor e morreu comido pelos vermes (vv. 19b-23).
4. Agripa II. Filho de Agripa I, foi o governante que ouviu a defesa de Paulo quando este encontrava-se preso em Cesaréia, entre 57 e 59 d.C. (At
Herodes Nome comum de vários reis 1DUMEUS que governaram a Palestina de 37 a.C. até 70 d.C.
1) Herodes, o Grande (37 a 4 a.C.), construiu Cesaréia, reconstruiu o Templo e mandou matar as criancinhas em Belém (Mt
2) Arquelau governou a Judéia, Samaria e Iduméia de 4 a.C. a 6 d.C. (Mt
3) Herodes Antipas governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Foi ele quem mandou matar João Batista (Mt
4) Filipe, TETRARCA que governou bem, de 4 a.C a 34 d.C., a região que ficava a nordeste do lago da Galiléia, isto é, Ituréia, Gaulanites, Batanéia, Traconites e Auranites (Lc
5) Herodes Agripa I governou, de 41 a 44 d.C., toda a terra de Israel, como havia feito Herodes, o Grande, seu avô. Esse Agripa mandou matar Tiago (At
6) Herodes Agripa II governou o mesmo território que Filipe havia governado (50-70 d.C.). Paulo compareceu perante esse Agripa (At
Herodes 1. O Grande. Fundador da dinastia (c. 73-4 a.C.). Menosprezado pelos judeus por causa de sua origem não-judia (era idumeu) e por suas práticas pagãs (permitiu que lhe rendessem culto nos locais não-judeus de seu reino), reestruturou o Templo de Jerusalém. Mt
Esse fato não é mencionado em outras fontes, mas combina com o que sabemos do caráter do monarca. Após sua morte, a família de Jesus retornou do exílio no Egito (Mt
2. Arquelau. Filho de Herodes, o Grande. Etnarca da Judéia (de 4 a.C. a 6 d.C.). Após ser deposto, a Judéia passou a depender diretamente da administração romana até o ano 41 d.C.
3. Herodes Antipas. Filho de Herodes, o Grande. Tetrarca da Galiléia (4 a.C. a 39 d.C.). Ordenou a decapitação de João Batista (Mt
4. Herodes Agripa I. Foi nomeado rei da Judéia pelo imperador Cláudio em 41 d.C. Hábil político, soube atrair o afeto da população judia (as fontes rabínicas referem-se a ele em termos elogiosos), embora simpatizante do paganismo de seus súditos não-judeus. Para granjear aceitação de uma parte da população, desencadeou uma perseguição contra os judeucristãos de seu território. Durante essa perseguição, Tiago foi martirizado (embora improvável, supõe-se que também seu irmão João) e Pedro encarcerado, salvando-se da execução ao fugir da prisão em que estava confinado (At
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament; A. H. m. Jones, The Herods of Judaea, Oxford 1938; S. Perowne, The Life and Times of Herod the Great, Londres 1957; Idem, The Later Herods, Londres 1958; A. Schalit, König Herodes, Berlim 1969; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994.
Império
substantivo masculino Domínio efetivo e soberano; poder, autoridade: exercer império despótico.Estado que tem um grande alcance mundial ou importância política e econômica.
Figurado Poder que se exerce sobre outra coisa ou pessoa; influência.
Nação governada por um imperador, o poder por ele exercido, bem como o tipo de governo predominante e o tempo em que esse imperador governou; monarquia, reinado.
Conjunto de territórios dependentes de um imperador: o Império Britânico.
adjetivo Próprio do império napoleônico, de Napoleão Bonaparte, especialmente na sua primeira fase.
expressão Estilo Primeiro Império. Estilo decorativo do tempo de Napoleão I.
Estilo Segundo Império. Estilo decorativo do tempo de Napoleão III.
Etimologia (origem da palavra império). A palavra império deriva do latim imperium,ii, e significa “autoridade, ordem”.
Império
1) Território de grande extensão ou certo número de territórios ou povos governados por uma só autoridade, o imperador (Lc
2) Domínio; autoridade (Cl
3) Forças demoníacas (1Co
Irmão
substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn
[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Ituréia
Ituréia Território ao norte da Palestina, cujo povo era gentio. Fazia parte da tetrarquia de Filipe (LcEra uma pequena província ao nordeste da Palestina. Fazia parte da tetrarquia de Filipe (Lc
Ituréia Território situado a nordeste do lago da Galiléia. Foi governado por Filipe (v. (Lc
Judeia
--
latim: terra dos judeus
Judéia
-Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc
Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc
Lisânias
aquele que livra de preocupaçõesMencionado em Lucas
Pilatos
substantivo masculino Nome, que se dava a uma pequena bandeira, usada na procissão de dois de Novembro.armado de lança
Pôncio Pilatos foi um oficial romano (procurador ou prefeito) relativamente cruel que governou a Judéia de 26 a 36 d.C., inclusive no período do ministério de Cristo (Lc
Marcos 15 relata como os membros do Sinédrio levaram Jesus perante Pilatos e pediram sua execução. Ele perguntou se Cristo era realmente o “rei dos judeus”, conforme era acusado por seus inimigos. Jesus respondeu com uma afirmação restrita (v. 2). Com relação às demais acusações, permaneceu em silêncio. A fim de seguir um costume de sempre libertar um prisioneiro na festa da Páscoa, Pilatos tentou soltar Cristo; os judeus, entretanto, clamaram pela libertação de Barrabás, assassino e líder de insurreições. Pilatos perguntou o que queriam que fizesse com Jesus e o povo exigiu sua crucificação. Apesar de acreditar que Cristo não cometera crime algum, ele consentiu, e ordenou que Jesus fosse açoitado e depois crucificado (v. 15). Mais tarde autorizou José de Arimatéia a retirar o corpo de Jesus da cruz e dar-lhe um sepultamento adequado (vv. 42-45). Para Marcos, Pilatos teve uma atitude muito mais de fraqueza do que de crueldade.
Mateus 27 apresenta o mesmo resumo dos eventos, mas acrescenta que a esposa de Pilatos teve um sonho com Jesus e aconselhou o marido a não se envolver com a morte “desse justo” (v. 19). Ele lavou suas mãos em público, declarando: “Estou inocente do sangue deste homem. A responsabilidade é vossa” (v. 24). Todos esses acréscimos demonstram o interesse de Mateus em estabelecer primariamente a culpa pela morte de Jesus sobre os líderes judeus. Nos vv. 62-66, os fariseus pediram e receberam de Pilatos um grupo de soldados para guardar o túmulo.
Lucas 23 enfatiza ainda mais a convicção de Pilatos de que Jesus era inocente (veja vv. 4,13
João
Atos refere-se retrospectivamente à atitude pérfida de Pilatos na crucificação de Cristo (3:13
Pilatos PÔNCIO
Governador romano da JUDÉIA, de 26 a 36 d.C. Por motivos políticos, deixou que Jesus fosse crucificado (Mt 27; Lc
Pilatos Pôncio Pilatos
Procurador romano da Judéia, de 26 a 36 d. C. As referências ao mesmo em Tácito, Fílon e Flávio Josefo são bastante negativas e se encaixam, histórica e moralmente, com as informações fornecidas pelos evangelhos (Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 18), que mostram que Pilatos, apesar de convencido da inocência de Jesus, curvou-se a pressões externas e condenou-o à morte. Mt
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El primer Evangelio...; Schürer, o. c.; f. f. Bruce, Israel...
Poncio
latim: amante de carne de porcoProvíncia
Província Cada uma das regiões em que se divide um império, administrada por um representante do imperador (Atsubstantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
Pôncio
Veja Pilatos, para mais detalhes. Tal nome talvez signifique “ponte”. Pôncio Pilatos era o governador da Judéia na época em que Cristo foi crucificado. Este vocábulo aparece somente junto com o segundo, Pilatos, e apenas nos seguintes versículos: Lc
-
Quinze
substantivo masculino O que numa série de quinze ocupa o último lugar.O conjunto de algarismos arábicos ou romanos, representativo do número quinze: 15 e XV.
Tetrarca
Tetrarca Rei que governava a quarta parte de um reino (MtTetrarca Aquele que governa quatro regiões. O título aplicava-se aos governadores dos reinos helenistas do Oriente. Roma aplicava esse título a governantes que não desfrutavam de linhagem e importância suficientes para ser denominados reis (Mt
Governador de uma quarta parte. Acha-se aplicado o termo a Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, a Herodes Filipe, tetrarca da ituréia e Traconites, e a Lisânias, tetrarca da Abilene (Lc
substantivo masculino Chefe, governador de uma tetrarquia, cada uma das quatro divisões de um governo que constituía um estado: Herodes era tetrarca da Galileia, uma das quatro divisões romanas da Palestina.
Etimologia (origem da palavra tetrarca). Do grego tetrárkhes; pelo latim tetrarches.
Tibério
-Tibério Cláudio Nero, o segundo imperador de Roma, sendo primeiramente imperante com Augusto desde o ano 11 até ao 14 da nossa era. Reinou depois independentemente, de 14 ao ano 37, de forma que a vida pública de Jesus Cristo e os primeiros acontecimentos da idade apostólica decorreram dentro dos limites da sua administração. Antes da sua ascensão ao trono imperial, ele distinguiu-se pelas suas qualidades de orador, guerreiro e estadista – mas quando imperador foi o seu governo manchado com os mais negros crimes e vícios. Provavelmente o ano 15 (d.C.) do império de Tibério César (Lc
filho do filho do rei tiber; césar: cabel
Mencionado em Lucas
Tibério Imperador romano do tempo de Cristo (Lc
Tibério Filho adotivo e sucessor de Augusto (14-37 d.C.). Os ministérios de Jesus e João Batista deram-se durante seu governo (Lc
Traconites
grego: lugar pedregosoTraconites Região situada ao sul de Damasco (Lc
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
Γαλιλαία
(G1056)
de origem hebraica 1551
Galiléia = “circuito”
- nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela
Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐν
(G1722)
ἔτος
(G2094)
aparentemente, uma palavra primária; n n
- ano
ἡγεμονεύω
(G2230)
de 2232; v
- ser líder, conduzir pelo caminho
- governar, comandar
- de uma província, ser governador de uma província
- dito de um procônsul, de um procurador
ἡγεμονία
(G2231)
de 2232; n f
- autoridade principal, governo, soberania
- do reinado de um imperador romano
Ἡρώδης
(G2264)
composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”
nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.
Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.
Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21
(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.
Ἰουδαία
(G2449)
feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”
num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia
num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina
Ἰτουραΐα
(G2484)
de origem hebraica 3195
Ituréia = “fora dos limites” ou “ele encontrará um jeito de”
- região montanhosa, localizada ao nordeste da Palestina e oeste de Damasco. Na época em que João Batista começou o seu ministério público, estava sob o domínio de Felipe, o tetrarca, filho de Herodes, o grande. Foi uma das regiões dadas a este príncipe depois da morte do pai. O rei Aristóbulo, por volta do ano 100 a.C., transformou-a em um domínio judaico. Seus habitantes tornaram-se notáveis pela pilhagem e pelo habilidoso uso do arco.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Καῖσαρ
(G2541)
de origem latina; n m César = “separado”
- sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título
Λυσανίας
(G3078)
de 3080 e ania (preocupação); n pr m Lisânias = “que expele tristeza”
- tetrarca de Abilene (i.e., o distrito perto de Abila) no décimo terceiro ano de Tibério (29 d.C.), na época em que Herodes Antipas era tetrarca da Galiléia e Herodes Felipe era tetrarca de Ituréia e Traconites
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πεντεκαιδέκατος
(G4003)
Πιλᾶτος
(G4091)
de origem latina; n pr m
Pilatos = “armado com uma lança”
- sexto procurador romano de Judá e Samaria que ordenou que Cristo fosse crucificado
Πόντιος
(G4194)
de origem latina; n pr m Pôncio [Pilatos] = “do mar”
- sexto procurador romano de Judá. Foi ele quem crucificou a Cristo
τετραρχέω
(G5075)
de 5076; v
- ser governador de uma tetrarquia, ser tetrarca de um região
Τιβέριος
(G5086)
de origem latina; n pr m
Tibério = “do Tiber (deus do rio)”
- segundo imperador romano
Τραχωνῖτις
(G5139)
de um derivado de 5138; n pr loc Traconite = “região tosca”
- região tosca, habitada por ladrões, situada entre o Antilíbano ao oeste e ao leste pelas montanhas de Batanéia e ao norte pelo território de Damasco
Φίλιππος
(G5376)
Filipe = “amante de cavalos”
um apóstolo de Cristo
um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém
tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)
ver 2542, Cesaréia de Felipe
χώρα
(G5561)
de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f
- espaço localizado entre dois lugares ou limites
- região ou país, i.e., um espaço de terreno
- região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
- região com cidades e vilas que cercam uma metrópole
terra que lavrada ou cultivada, chão
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo