Enciclopédia de João 14:13-13
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 14: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. |
TB | e tudo o que pedirdes em meu nome, isto farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. |
BGB | καὶ ὅ τι ἂν αἰτήσητε ἐν τῷ ὀνόματί μου τοῦτο ποιήσω, ἵνα δοξασθῇ ὁ πατὴρ ἐν τῷ υἱῷ· |
HD | E o que pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no filho. |
BKJ | E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai possa ser glorificado no Filho. |
LTT | |
BJ2 | E o que pedirdes em meu nome, eu o farei a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. |
VULG | Et quodcumque petieritis Patrem in nomine meo, hoc faciam : ut glorificetur Pater in Filio. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 14:13
Referências Cruzadas
Mateus 7:7 | |
Mateus 21:22 | |
Marcos 11:24 | |
Lucas 11:9 | |
João 4:10 | Jesus respondeu e disse-lhe: |
João 4:14 | |
João 5:19 | Mas Jesus respondeu e disse-lhes: |
João 7:37 | E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: |
João 10:30 | |
João 12:44 | E Jesus clamou e disse: |
João 13:31 | Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
João 14:14 | |
João 15:7 | |
João 15:16 | |
João 16:7 | |
João 16:23 | |
João 16:26 | |
João 17:4 | |
II Coríntios 12:8 | Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim. |
Efésios 2:18 | porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. |
Efésios 3:12 | no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. |
Efésios 3:14 | Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, |
Efésios 3:20 | Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, |
Filipenses 2:9 | Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, |
Filipenses 4:13 | Posso todas as coisas naquele que me fortalece. |
Colossenses 3:17 | E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Hebreus 7:25 | Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. |
Hebreus 13:15 | Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. |
Tiago 1:5 | E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. |
Tiago 5:16 | Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. |
I Pedro 2:5 | vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. |
I João 3:22 | e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista. |
I João 5:14 | E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
No entanto, se estes versículos de abertura (Jo 14. 1-4) tivessem sido prefaciados por um simples "Ele disse a Pedro" ou "Ele lhes disse", a dificuldade estaria resolvida. Seria fácil encontrar não só uma continuidade de pensamento, mas também um propósito muito significativo nestas palavras quando relacionadas com o que Jesus acabara de dizer a Pedro. A forte afirmação de fidelidade de Pedro tinha sido confrontada pelo anúncio de sua negação. Seu desejo e disposição de seguir a Jesus até mesmo na morte (Jo
O que está preparado para aqueles que têm fé? Na casa de meu Pai há muitas moradas (recintos) (2).41 Westcott observa que a palavra "moradas" vem da Vulgata, mansiones, "que eram lugares de descanso, e especialmente as 'estalagens' em uma grande estrada onde os viajantes encontravam repouso", sugerindo a idéia tanto de repouso como de progresso.' Bernard diz que estes são "lugares de habitação", não estalagens meramente temporárias em uma jornada.' No entanto, o fato de ser a casa do Pai já diz o suficiente. "O lar de Deus (Mt
A promessa aos seus discípulos foi: virei outra vez (3; lit., "estarei vindo novamen-te")." A principal referência é à segunda vinda. Mas ela também sugere um outro pensa-mento: "Cristo está, desde o momento de sua ressurreição, vindo para o mundo, para a igreja e para os homens como o Senhor ressurreto".47
Pedro tinha feito a pergunta: Senhor, para onde vais? (13,36) A resposta de Jesus descreveu a fraqueza de Pedro (13,36) e a sua negação (13.38), e também incluiu algu-mas promessas grandes e gloriosas (Jo
(2) A Pergunta de Tomé (Jo
Sem o Caminho, não há como ir; sem a Verdade, não há o que saber; sem a Vida, não há o que viver. Eu sou o Caminho que deveis seguir; a Verdade que deveis crer; a Vida pela qual deveis ter esperança. Eu sou o Caminho inviolável, a Verdade infalível, a Vida sem fim. Eu sou o Caminho que é o mais reto, a Verdade que é a mais elevada, a Vida que é verdadeira, a Vida abençoada, a Vida não criada. Se permanecerdes no meu Caminho, conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará, e tomareis posse da vida eterna.'
Embora amassem a Jesus, Tomé e os outros não o tinham realmente "conhecido"." Com uma reprovação gentil, Jesus disse: "Se tivésseis me conhecido, teriam tido um conhecimento certo e seguro do Pai" (7, tradução literal). E já desde agora marca "o momento da Paixão... A Revelação do Pai não estaria completa até que Jesus tivesse removido a sua presença visível. Somente depois disto é que os discípulos começaram a entender quanto Ele havia revelado da natureza e do propósito de Deus"."
(3) O Pedido de Filipe (Jo
Há duas razões pelas quais Filipe já deveria ter conhecido que o Pai e o Filho são um (Jo
Jesus expôs em uma linguagem simples que as obras são secundárias, e que a fé nele por quem Ele é, e não apenas pelo que Ele faz, vem em primeiro lugar. Na verdade, na verdade... aquele que crê em mim (lit., "aquele que coloca a sua fé em mim") também fará as obras que eu faço (12). Quando as obras são o produto da fé dinâmica nele, são caracterizadas por uma certa superioridade. O crente é capaz de fazer obras maiores do que estas.
Duas perguntas precisam ser consideradas. Primeiro: Qual é a base para estas obras maiores? Três pontos são evidentes. 1. Há uma fé corretamente colocada. É "aquele que tem fé em Jesus" que faz as obras que Ele faz. 2. Porque eu vou para meu Pai. Da mesma forma que o Pai enviou o Filho, agora, com o seu retorno ao Pai, Ele está envian-do os crentes ao mundo (Jo
A segunda pergunta a ser considerada é: Em que sentido estas obras são maiores do que as obras feitas por Jesus? (12) Robertson diz: "Maior em quantidade"." Clarke vai além, e afirma: "É certamente o maior milagre da graça divina converter o coração obs-tinado e perverso do homem... do pecado para a santidade. Isto foi feito em inúmeros casos pelos discípulos"." Seguindo em boa parte este mesmo pensamento, Westcott ob-serva que maiores significa "os efeitos espirituais mais amplos da pregação dos discípu-los que se seguiu após o Pentecostes".61
"A Verdadeira Visão de Deus" pode ser observada em Jo
1. Todos precisamos que Deus se torne visível para nós (8) ; 2. A habitação divina em cada um de nós é que torna esta visão possível (9-10) ; 3. A fé à qual Cristo nos convida (11) (Alexander Maclaren).
c. A Promessa do Espírito (Jo
Em Jo
Jesus ousadamente anunciou o Dom — o Espírito: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade (16-17). Aqui está a primeira de várias passagens nesta seção que descrevem a vinda do Consolador (cf. 14.26; 15.26; 16.7). A palavra grega traduzida como "Consolador" é parakletos, que tem sido adaptada ao nosso idioma como "paracleto" -"advogado", "intercessor", "solicitante" — e personalizada como o Espírito Santo. A palavra grega "originalmente significava, no sentido passivo, 'aquele que é chamado para ajudar alguém', e tem o significado mais geral de "aquele que aparece em favor de outro, mediador, intercessor, ajudador".' Várias traduções têm usado palavras dife-rentes em um esforço de extrair da palavra grega 64 o seu significado pleno — por exemplo, "Conselheiro" (RSV), "Ajudador" (Moffatt, NASB), "Ajudador Divino" (Phillips), "Advogado" (Weymouth). A palavra é traduzida como "Advogado" em I João
O Paracleto é identificado como o Espírito da verdade (17), "que traz a verdade e a imprime na consciência do mundo".' Mas este Dom não é para todos os homens. O mundo não pode recebê-lo, pela simples razão de que este não o vê, nem o conhece (17). "Aquilo que é espiritual não pode ser compreendido pelos homens ímpios, mas so-mente por aqueles cujas almas estão harmonizadas com o reino espiritual"." Mas a pro-messa é íntima, pessoal e preciosa para aqueles que o conhecem: vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós (17; cf. Atos
Jesus continuou as suas palavras de encorajamento prometendo aos discípulos: Não vos deixarei órfãos;' voltarei (lit., "estou voltando") para vós (18). O uso do tempo presente do verbo enfatiza vindas repetitivas do Senhor — na ressurreição, no Pentecos-tes, no juízo e nos corações dos homens que nele crêem — ou pode ser o presente futurístico, "estou vindo (em breve) ". "A vida da Igreja consiste no cumprimento da vinda Pentecostal do Senhor, que deverá ser coroada pela sua vinda para Juízo".' Com uma clara referên-cia a sua ascensão e eterna presença com os homens de fé, Ele disse: Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis (19). Isto é possível por causa do poder e do significado da ressurreição — porque eu vivo, e vós vivereis (19).
Alexander Maclaren fala do "Consolador que É Dado" em 16-18. 1. O Cristo em ora-ção e o Pai doador (16) ; 2. O Dom que habita em nós (16-17) ; 3. Os discípulos que o recebem (17-18).
A frase Naquele dia (20; cf. Jo
A última declaração de Jesus provocou Judas (Tadeu; ver os comentários sobre Mt
Aqueles que fazem uma profissão altamente religiosa e falham em refleti-la consis-tentemente através de conduta e atitudes éticas precisam lembrar-se de que "não amar" e "não guardar as palavras de Jesus" são inseparáveis (24). "Não há união espiritual com Ele que também não seja uma união moral".'
A segunda promessa da vinda do Espírito é prefaciada pelas palavras de Jesus: Tenho vos dito" isso, estando convosco (25). Neste anúncio da vinda do Consolador (Paracleto), Jesus identifica-o inequivocamente com o Espírito Santo' que o Pai envi-ará em [seu] nome (26). A vinda do Espírito significa a percepção, por parte da nova comunidade cristã, do significado pleno e verdadeiro da vida, do ensino, da morte e da exaltação de Jesus. Ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito (26; cf. Jo
Em 25-27, vemos "O Espírito Ensinador". 1. O Ensinador prometido (25-26) ; 2. A lição que este Ensinador dá (26) ; 3. Os alunos deste Ensinador (26-27). (Alexander Maclaren)
Para os seus discípulos, e para todos os que nele crêem, Jesus deixou um duplo legado. Estas são aspirações muito discutidas na atualidade — paz, Deixo-vos a paz, e liberdade em relação ao medo, Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (27). Esta paz não é a mera ausência de problemas. Ela "significa tudo o que contribui para o nosso mais elevado bem"." É uma paz da conquista que é "manifestada em uma união intacta com o Pai, mantida em luta constante com o mundo, na perseguição, na humilhação, e na morte para a glória de Deus"." Será que esta paz dinâmica vem somen-te para aqueles que possuem o Espírito Santo? Quimby observa que a vinda do Espírito "é como uma transfusão de sangue para uma vida corajosa. Jesus partiu para que o Fortalecedor pudesse vir"."
Se pudessem ter enxergado mais à frente, os discípulos teriam se regozijado por Jesus haver dito: Vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu (28). Esta frase tem provocado muita discussão. A controvérsia ariana do século IV centrava-se em sua interpretação.'
Bernard argumenta que o maior consiste no fato de que "o Pai enviou o Filho e lhe deu todas as coisas"."
Reconhecendo que o cumprimento de sua hora estava às portas, Jesus disse: Já não falarei muito convosco (30). O maior conflito entre as forças cósmicas do bem e do mal estava prestes a acontecer: se aproxima o príncipe deste mundo (30; cf. Lc
Jesus sabia que seria o Vencedor. A frase o príncipe deste mundo [Satanás] e nada tem em mim (30) assume um significado adicional em algumas versões: "Ele não tem poder sobre mim". A pureza absoluta de Jesus é retratada aqui. Não há "nenhum ele-mento da natureza de Cristo que sucumbirá" a Satanás.' Westcott diz: "Em outros, ele acha aquilo que é seu próprio, e reforça a morte como seu dever; mas Cristo se ofereceu voluntariamente"."
Mesmo diante da morte, a obediência amorosa foi a marca da ação de Jesus. Eu amo o Pai e [...] faço como o Pai me mandou (31). Logo, não há razão para adia-mento ou demora. Há alguns problemas que o tempo não resolve. Levantai-vos, vamo-nos daqui (31).
Champlin
Genebra
14:1
Não se turbe o vosso coração. Esta passagem de supremo conforto é oferecida por Jesus numa hora enegrecida pela sombra da traição de Judas e pela negação de Pedro, apenas algumas horas antes da agonia do Getsemane e da morte na cruz (13.21). Contudo, a afirmação transmite um sentido de sublime paz e visa ministrar aos temores dos discípulos, ao invés das próprias necessidades de Jesus.
* 14:2
muitas moradas. Ver referência lateral. Enquanto o caminho é estreito e a porta apertada, que conduz à vida (Mt
pois vou preparar-vos lugar. Cristo prepara o lugar no céu para os seus, e o Espírito Santo prepara os redimidos na terra, para seu lugar nos céus. Ver "Céu", em Ap
* 14:3
e vos receberei para mim mesmo. Em 1.51. Jesus se comparou a uma escada entre o céu e a terra. Aqui ele se apresenta como Aquele que leva seu povo para o céu.
* 14:6
e a vida. Não a existência como tal, mas a existência em cumprimento ao desígnio de Deus, de sermos seu templo vivo (1.4).
senão por mim. Esta é uma forte afirmação de que só Cristo é o caminho da salvação. Imaginar e proclamar que há outros caminhos é enganar o povo e esquecer a necessidade de sua vinda e redenção (At
* 14:7
Se vós me tivésseis conhecido. Todas as bênçãos previamente nomeadas são resumidas no conhecimento de Deus, que é mais do que um apanhado mental, uma vez que envolve o compromisso de todo o coração.
* 14:8
mostra-nos o Pai. O pedido de Filipe mostra má compreensão, um tema que percorre todo o Evangelho (2.21, nota), mas abre o caminho para o que vem a seguir.
* 14:9
vê o Pai. Jesus não está negando a distinção de Pessoas em Deus, mas está lembrando a Filipe que ele é aquele que revela o Pai.
* 14:10
eu estou no Pai... o Pai está em mim. Esta mútua vivência anunciada em 10.38, é desenvolvida aqui, também no v.20 e outra vez em 17.21. Três grandes unidades são proclamadas nas Escrituras: A Unidade das Três Pessoas na Trindade; a unidade da natureza divina e humana de Cristo e a unidade de Cristo e seu povo na redenção.
* 14:11
Ver "Milagres", em 1Rs
* 14:12
e outras maiores fará. A História prova que Jesus não está afirmando que cada crente operará maiores milagres do que ele operou. A obra da igreja, no poder do Espírito Santo, será "maior" do que a obra de Jesus, em números e território.
* 14:13
tudo quanto pedirdes em meu nome. Isto não garante que Deus fará tudo o que pedirmos só pelo fato de adicionarmos à nossa oração as palavras "em nome de Cristo". Orar em nome de Cristo é identificar-se com os propósitos de Cristo na proporção em que nossa vontade tiver se tornado identificada com a vontade de Deus (1Jo
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. O estreito relacionamento entre as Pessoas da Trindade é mostrado no ensino de Jesus sobre a oração.
* 14:15
guardareis. A prova de amor a Cristo não é uma profissão oral, mas uma obediência viva.
* 14:16
eu rogarei ao Pai, e ele vos dará. Tanto o Pai como o Filho são ativos em enviar o Espírito Santo. Ele é o Espírito de Deus, o Espírito do Pai (Gn
outro Consolador. Ver referência lateral. A palavra Grega traduzida por "Consolador" ou "Auxiliador" era usada em linguagem jurídica para o advogado de defesa (1Jo
* 14:17
o Espírito da verdade. Aqui também o Espírito está em igualdade com o Pai (Is
o mundo. A humanidade pecadora como contrastada com o povo redimido de Deus (15.18,19; 17.9; 1Jo
habita convosco e estará em vós. O Espírito vive nos crentes (1Co
* 14:18
voltarei para vós outros. Jesus se refere primariamente à vinda do Espírito Santo, no Pentecostes, uma vez que a mútua convivência "vós, em mim, e eu, em vós" (v. 20) não esperará a Segunda Vinda de Cristo. Mas estas palavras são também apropriadas para a esperança da igreja. Jesus voltará para levar com ele os redimidos (vs. 3.19,28; At
* 14:19
porque eu vivo, vós também vivereis. Isto dá ênfase outra vez à verdade de 11.25,26. A vida só pode ser encontrada em Jesus Cristo (v.6; 1.4).
* 14:20
eu estou em meu Pai. Ver notas no v. 10 e 10.38. A mútua vivência na Trindade é paralela à mútua vivência de Cristo e o crente.
* 14:21
aquele que me ama será amado. Do mesmo modo que há vivência recíproca, há também a mais profunda mutualidade de amor (v.15, nota).
* 14:22
a nós e não ao mundo. O discípulo entendeu Jesus corretamente, mas, provavelmente, esperava também um triunfo político, que seria visível a todos.
* 14:23
faremos nele morada. Como o Espírito Santo habita no crente, do mesmo modo o fazem o Pai e o Filho (Rm
* 14:26
o Espírito Santo, a quem o Pai enviará. Em 15.26, é o Filho que envia o Espírito. O Pai e o Filho concordam neste envio. Ver nota teológica "O Espírito Santo", índice.
esse vos ensinará todas as coisas. Todas as coisas que eles necessitassem saber para sua missão (16.13).
e vos fará lembrar de tudo. Esta afirmação mostra a divina intenção na obra do ensino do Espírito Santo: o ensino do Espírito concorda com o ensino do próprio Jesus. Ele assegurará que as palavras de Jesus sejam preservadas para a instrução da igreja (Mt
* 14:27
paz. Esta era uma saudação hebraica comum usada em um cumprimento ou despedida. Jesus lhe dá um mais profundo sentido, que reaparece nas saudações das cartas do Novo Testamento. A paz de Jesus é verdadeira reconciliação com Deus, alcançada por sua morte (At
* 14:28
alegrar-vos-íeis. A partida e o retorno de Jesus são necessários para completar sua obra mediadora (v.3); elas são o fim de sua humilhação e a revelação de sua glória.
o Pai é maior do que eu. Esta afirmação deve ser entendida à luz do testemunho deste Evangelho quanto à plena divindade do Filho, sua igualdade e unicidade com o Pai (v.9; 1.1; 10.30). O Filho voluntariamente encobriu a sua glória para seguir o caminho de sua humilde obediência (Fp
* 14:29
Disse-vos agora. O cumprimento das profecias de Jesus será uma prova convincente de que ele foi enviado por Deus.
* 14:30
o príncipe do mundo. Satanás (conforme 12.31; 16.11). Esta afirmação aponta para o momentoso conflito espiritual entre Cristo e Satanás, na Cruz.
ele nada tem em mim. Esta é uma reafirmação da impecabilidade de Jesus (v.31; 8:29-46; 2Co
* 14:31
Levantai-vos, vamo-nos daqui. Estas palavras pareceriam indicar que Jesus e seus discípulos deixaram o cenáculo, mas parece que os capítulos
Matthew Henry
2) deveu viver em todos os crentes. Há muitas pessoas que não se precavem das atividades do Espírito Santo; mas a quem ouve as palavras de Cristo e entendem o poder do Espírito, O lhes dá uma maneira totalmente nova de ver a vida.14:18 Quando Jesus disse: "virei a vós", dizia-o de verdade. Embora Jesus subiu ao céu, enviou ao Espírito Santo a viver nos crentes, e ter ao Espírito Santo equivale a ter ao Jesus mesmo.14.19-21 Às vezes a gente queria conhecer o futuro a fim de preparar-se para o que tem que ser. Deus não quis nos dar este conhecimento. Solo Sabe o que acontecerá, mas nos diz tudo o que temos que saber para nos preparar para o futuro. Quando vivemos segundo suas normas, O não nos abandonará; virá a nós, estará em nós e nos manifestará. Deus sabe o que acontecerá e, como O estará conosco em todo momento, não devemos temer. Não é necessário que conheçamos o futuro para ter fé em Deus: devemos ter fé no para estar seguros sobre o futuro.14:21 Jesus disse que seus seguidores demonstram amor pelo ao obedecê-lo. O amor não é sozinho belas palavras; é compromisso e conduta. Se ama a Cristo, demonstre o obedecendo o que diz em sua Palavra.14.22, 23 Como os discípulos seguiam esperando que Jesus estabelecesse um reino terrestre e derrocasse a Roma, resultava-lhes difícil entender por que não lhe dizia ao mundo em geral que O era o Messías. Entretanto, não todos podiam entender a mensagem do Jesus. Desde o Pentecostés, o evangelho do Reino se proclamou no mundo inteiro e mesmo assim não todos são receptivos ao mesmo. Jesus guarda as revelações mais profundas de sua pessoa para quem o ama e lhe obedecem.14:26 Jesus prometeu aos discípulos que o Espírito Santo os ajudaria a recordar o que O lhes ensinou. Esta promessa assegura a validez do Novo Testamento. Os discípulos foram testemunhas da vida e os ensinos do Jesus, e o Espírito Santo os ajudou a recordar sem omitir suas perspectivas individuais. Podemos confiar em que os Evangelhos narram muito bem o que Jesus ensinou e fez (veja-se 1Co
Wesley
Retomando seu tópico após a interrupção de Pedro, Jesus deu um longo discurso sobre sua partida necessário do mundo e Sua declaração posterior. O estilo não é muito diferente que na versão de Mateus sobre o Sermão da Montanha, uma observação que não confirma a comumente alegada grande diversidade entre João e os Evangelhos Sinópticos, relativa à forma do ensinamento de Cristo.
Há algumas coisas sobre o que os discípulos tinham boas razões para ser incomodado. As autoridades judaicas havia jurado matar Jesus. Jesus havia insinuado em várias ocasiões que logo iria morrer. Judas tinha abandonado o grupo de discípulos, e Pedro havia sido acusado de infidelidade. Sua própria segurança, bem como o seu futuro, era incerto. Mas o mais grave de tudo, havia a possibilidade de que sua fé em Jesus viria a ter sido fútil, afinal. Talvez Judas tinha levado a melhor saída. Como Jesus poderia ser e fazer tudo o que Ele havia prometido se fosse para ser traído e morrer nas mãos de seus inimigos? Eles tinham uma boa razão para estar preocupado e Jesus conhecia e entendia. No entanto, Ele não poderia minimizar os fatos nem apaziguar a situação com generalidades. Ele também não prepará-los para a provação por descrever o possível curso dos acontecimentos, nem desenhando simpatia a Si mesmo em uma série de invectivas contra o Sinédrio. Em todos os aspectos, a objetividade calma de Jesus é excepcionalmente aparente como Ele manteve a conversa sobre o plano da relação pessoal entre ele e seus discípulos, assegurando-lhes que as coisas estavam funcionando conforme planejado. Não só foi a vontade de Deus a ser atingidos, mas também todos aqueles que acreditaram nele iria desfrutar de uma comunhão mais rica e duradoura com Ele através do Espírito do que nunca tinham conhecido. Nesta base Jesus disse: Não deixe seu coração ser incomodado .
E continuou: Acredite em Deus, crede também em mim . Esta exortação pode ser feita de várias maneiras diferentes. Pode ser que Jesus estava simplesmente incentivando os discípulos a continuar a acreditar em Deus e nEle. Esta interpretação não complicada é favorecido por muitos escritores, mas é mais provável, tendo em conta as circunstâncias, que Jesus estava afirmando sua fé em Deus como a base de sua fé nEle. Como judeus acreditavam em Deus, e nada havia acontecido para destruir essa fé. A fé em Deus nunca tinha sido um problema com eles; fé em Jesus, por outro lado, tinha sido um problema e naquele tempo estava passando por sua mais dura prova. Suas muitas tentativas de trazer as pessoas para o ponto de crença também tinha sido dirigida para os discípulos. Lembrando-se das muitas pessoas que começaram a segui-Lo e se voltaram para trás, não é plausível supor que, enquanto outros vacilou Doze acreditava com uma fé inabalável. A resposta para o Pão da Vida discurso (cap. Jo
Jesus fez várias das principais ênfases neste momento: em primeiro lugar, a sua própria unidade com Deus, o Pai; segundo, Seu retorno necessário para o Pai onde viera ao mundo; em terceiro lugar, a disposição de que seus seguidores também iria deixar este mundo para ir para o Pai em uma data posterior; em quarto lugar, a profecia de que eles iriam realizar um trabalho crescente depois de sua partida; Em quinto lugar, a promessa de que Ele enviaria a eles o Espírito Santo; e em sexto lugar, a garantia de que ele havia de um dia voltar para eles. Estes temas se entrelaçam na discussão de Jesus e será tratado aqui em como a moda.
Os onze discípulos que ficaram não totalmente compreendido a idéia de que Jesus e Deus Pai eram uma unidade. Eles tinham ouvido a maior parte das discussões entre Jesus e os líderes judeus, mas eles ainda não foram capazes de ter inteiramente em esta grande verdade, assim como algumas outras verdades. Eles haviam sido dispostos a seguir e ouvir e aprender, enquanto outros tinham fechado suas mentes para qualquer coisa que fosse diferente do que eles já acreditavam. A incerteza nas mentes dos discípulos foi expressa por Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta (v. Jo
Aquele que vê a mim vê o Pai (v. Jo
Como uma segunda ênfase Jesus disse que Ele ia deixar Seus discípulos. Isso eles pudessem entender, e de Seus ensinamentos anteriores deveriam conhecer a maneira pela qual ele teria lugar: E para onde eu vou, vós sabeis o caminho . Mas Tomé falou para o grupo: nós não sabemos para onde vais; como sabemos que o caminho ? Foi Jesus que esperam muito dos seus discípulos? Eles eram mais lentos de compreensão do que deveria ter sido? Jesus não estava sentado em julgamento sobre eles, mas Ele estava tirando-as por meio de uma pergunta: Você sabe onde eu estou indo, não sabe? E quando a resposta foi Não , Jesus deu-lhes uma das maiores cápsulas de verdade registrados no Novo Testamento: Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida (v. Jo
É impossível esgotar o significado das verdades sobre este objectivo base, de que Jesus era para subir ao céu depois da ressurreição e que Ele viria outra vez no final da época. Isto está incluído no significado total da passagem, mas o contexto não irá permitir a interpretação de ser limitada a isso. A Ressurreição como um evento separado não tinha sido uma parte do ensino de Jesus neste Evangelho, e no âmbito do discurso assim introduzida não é escatológica neste sentido do termo. O significado mais profundo e primária é espiritual, conexos com aqueles a quem Jesus estava falando. Pela Sua morte eles iriam experimentar a libertação do pecado que os mantinha e ganhar uma entrada para a presença de Deus. Neste Ele estava falando do novo nascimento de cima, ou um nascimento do Espírito, do qual Ele tinha falado com Nicodemos. Seria como ir para a presença do Pai . Eles estariam no mundo, mas não do mundo (Jo
Jesus alargada sobre a verdade de uma vida de comunhão pessoal com Deus em ainda outro, ainda não uma, forma totalmente diferente. Quando eu ir embora, disse: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que ele possa estar com você para sempre, o Espírito da verdade (v. Jo
Esta é a forma como os discípulos compreenderam o significado do dom do Espírito, porque a pergunta foi feita, Senhor, o que aconteceu para que tu hás de manifestar a nós, e não ao mundo ? (V. 22 ). Eles pareciam mais capazes de compreender uma identidade entre Jesus e do Espírito enviado do Pai do que a identidade entre Jesus eo Pai. Jesus estava fazendo progressos com seus alunos, e assim mostrou-lhes o próximo passo significativo de compreensão e fé. Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e fazer nossa morada com ele (v. Jo
Há significado na palavra grega monoi , traduzidos mansões ou "quartos" (v. Jo
Jesus sabia que, independentemente de quão bem os discípulos compreenderam essa grande verdade, não haveria dias sombrios pela frente. Ele estava pensando especialmente do ínterim entre o tempo que Ele estava falando e no dia em que a vinda do Espírito se tornaria uma realidade. Ele lhes disse da sua morte chegando às mãos de o príncipe do mundo (v. Jo
As maiores obras referem-se ao produto da comunhão do cristão com Deus. A promessa, se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei (v. Jo
Vamos passar um pouco mais a este conceito de oração. A presença de Deus no cristão é a presença permanente do Seu Espírito Santo. Espírito (Pneuma) é como o vento (pneuma ); permeia e preenche e cria seu próprio poder. O Espírito Santo está dentro da pessoa que recebeu a Ele como uma força dinâmica, um potencial de vida, uma espécie de encarnação, a vida do próprio Cristo dentro. Este é um conceito arrojado, ainda está em perfeita consonância com esses conceitos envolvidos no Pão da Vida e da Água dos ensinamentos da vida de Jesus, e especialmente com sua declaração, Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele (Jo
Não há intenção aqui para dizer que tudo que recebemos de Deus vem automaticamente e que não há necessidade de oração como petição ou intercessão. Mas quando é lembrado que Jesus estava aqui falando com o grupo interno de Seus discípulos escolhidos, e que João sempre pensou e escreveu no mais alto dos termos espirituais, ele será visto que a oração para o crente é essencialmente comunhão; uma relação compartilhada, uma relação de amor e obediência a Deus através do Espírito. Há outras fases de oração, mas para João, e para cada cristão, a vida de oração deve ser uma vida de comunhão; "Sim, e nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo" (1 Jo. 1: 3 ).
Wiersbe
Cristo fala do céu como um lugar real, não apenas como um estado mental. Ele retrata o céu como um lugar ado-rável em que o Pai habita. Na verdade, a palavra "casa", em grego, significa "lugar de moradia", o que se refere à perpetuidade de nossa casa celes-tial. O céu é um lugar preparado para pessoas preparadas. Cristo, o Carpin-teiro (Mq
Como os pecadores podem ter esperança de ir para o céu? Por inter-médio de Cristo. Leia Lucas
Parece que Filipe tinha algum proble-ma na vista: ele queria ver. Em 1:46, suas primeiras palavras foram: "Vem e vê"! Em Jo
Russell Shedd
1) Cristo por nós foi angustiado (gr tarassõ, o mesmo vocábulo em 11.33; 12.27; 13,21) tomando sobre si nosso pecado e morte.
2) Não nos deixará órfãos (18). Ele voltará para nos ,"receber" (3).
3) Nossa confiança foi vindicada na ressurreição: daí temos pleno acesso às moradas do Templo de Deus (2; conforme 1Co
5) É necessário que Cristo vá nos preparar o "lugar" celestial (3).
6) Os crentes conhecem o caminho até ao Pai por intermédio de Cristo (6).
• N. Hom. 14.6 A Viagem Celeste é segura em Cristo:
1) O caminho - a cruz que dá acesso ao pecador arrependido pela expiação do sacrifício (He 9:14);
2) A verdade - a nova aliança que inclui a "lei da liberdade" que perfeitamente agrada a Deus (8.32, 1Co
14.7 Deus se revela a todos que crêem em Cristo (conforme Mt
- 6s) o que significa a salvação (1 7.3). Desde agora. Cristo passa a ser reconhecida como o Messias, Servo Sofredor (Is
14.15 O Amor se manifesta na obediência (15.10).
14.16 Outro (gr allos "outro do mesmo tipo”) Consolador (gr para "ao lado de" e kletos "Chamado") Significa "encorajador", "quem dá força". Ele tomará o lugar de Cristo limitado no espaço pela encarnação.
14.21 Aqui temos uma bela descrição joanina do crente salvo.
14.23 Não só o Espírito habita no crente (1 7), mas o Deus triúno mora nele. Morada (gr mone só aqui e 14.2). Deus morando no crente, ou na igreja, torna ambos templos santificados (1Co
14.26 Enviará. Cristo voltará aos discípulos por meio do Espírito (14.3, 18, 28). Ensinará... O Consolador, Mestre divino, inspirou os apóstolos e profetas que escreveram o NT, dando à Igreja tudo o que é necessário para conhecer a Deus e os santos caminhos do Senhor.
14.27 Paz Há paz onde Cristo está (20.19). A partida do Senhor para o Pai não marca a derrota mas a vitória. O Espírito Santo continuará comunicando a paz e a segurança, visto que Ele é o Pacificador de Deus (Is 26.3s), não eliminando o perigo mas assegurando ao discípulo que Jesus controla tudo.
14.30 Príncipe. Satanás. Nada tem. Os direitos do diabo se baseiam na rebelião de suas vítimas, contra Deus. Cristo era puro de todo pecado.
14.31 Vamo-nos. "Discursos pelo Caminho" (caps. 15,
16) foram pronunciados a caminho de Getsêmani.
NVI F. F. Bruce
v. 12. coisas ainda maiores do que estas: As obras realizadas pelo cristão são feitas em comunhão com o Salvador que vive. Mas são maiores na sua esfera de influência. As obras de Jesus foram limitadas aos dias da sua carne e à terra em que ele viveu. Mas a Igreja, que é o seu corpo, tem uma influência mundial na conquista de pessoas para ele. v. 16. outro Conselheiro (gr. paraklêtos): A palavra é tomada do uso jurídico. Aí denota um advogado de defesa, embora isso pareça especificamente secundário em João — exceto talvez
v. 17. o Espírito da verdade: Essa qualificação sempre é empregada em conjunto com o Parácleto em João (conforme 15.26; 16.13; ljo
v. 20. compreenderão que estou em meu Pai: As aparições após a ressurreição seriam visitas sobrenaturais de Jesus depois da sua ressurreição, demonstrando visivelmente a eles sua incursão divina nas situações deles. A verdadeira base para a sua união com ele não serão suas aparições, mas o amor deles pelo Senhor pelo qual a visão deles vai mantê-lo sempre em vista. E a verificação do amor deles precisa se mostrar sempre na obediência aos seus mandamentos, v. 21. eu também [...] me revelarei a ele: Que Jesus combina essa visão beatífica e sua aparição escatológica, parece evidente com base na pergunta de Judas (cf. v. 22). A simples palavra (gr. emphanizõ) parece conter traços de teofania do AT (conforme Ex
72) lançou luz sobre esse ponto: egeiresthe pode significar “movam-se”; semelhantemente, agõmen enteuthen pode significar “Vamos enfrentar o inimigo”, e nesse caso o elo com o versículo anterior seria excepcionalmente forte. Como R. V. G. Tasker diz: “Jesus está aqui expressando sua determinação espiritual de enfrentar o príncipe deste mundo” (p. 170). Nenhum movimento para fora da sala do andar superior precisa, portanto, ser pressuposto nesse ponto. E, como o dr. Dodd destacou, “levantar-se”, embora referindo-se ao sono em Mc 14.42, com freqüência é usado como referência a “mexer-se” para sair de um estado de letargia. Westcott comenta apropriadamente que, embora ocorram palavras semelhantes em Marcos, elas são “tais que seriam naturalmente repetidas em circunstâncias semelhantes” (p. 211).
Moody
13, 14. Tudo quanto. O alcance da oração. Pedirdes. A condição da oração. Em meu nome. O terreno da oração. Isto envolve duas coisas pelo menos: orar com a autoridade deferida por Cristo (cons. Mt
Francis Davidson
Note-se como esta citação do mal-entendido dos discípulos serve para autenticar o relato. Mas, quem vê a Jesus, vê o Pai. Jesus insiste na sua união com o Pai, união esta que é assegurada pelas Suas obras, pois tanto Suas palavras como Suas obras originam do Pai (10). As Suas obras deviam convencê-los da verdade das Suas reivindicações. Fé nEle possibilitará obras ainda maiores do que as dEle (12). A retirada de Jesus lhes significaria o derramamento do Espírito, cujo poder operaria neles para a execução de obras gloriosas. A presença de Jesus ao lado do Pai lhes asseguraria a resposta a todas as suas orações "em Seu nome" (13,14). Destarte, o Pai seria glorificado nas vitórias do Seu Filho, efetuadas pela instrumentalidade das orações dos discípulos. Sua obediência a Cristo é a prova do seu amor (15).
2. A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO (Jo
A grande consolação final dos discípulos seria o advento de Cristo mesmo. Não vos deixarei órfãos (18). Jesus dá aos seus discípulos a promessa da Sua aparição, que seria o selo da sua verdadeira união com o Pai. Isto se cumpriu depois da ressurreição. A obediência dos doze aos Seus mandamentos seria o teste do seu amor e a prova da sua união com Ele. A recompensa para sua obediência seria a manifestação do Cristo ressurreto e glorificado (21). Judas Tadeu (não o traidor) fica perplexo ao falar de uma manifestação limitada apenas aos discípulos (22). A resposta de Jesus indica a natureza verdadeira do Seu reino e define as condições da Sua manifestação. A condição imprescindível do amor resulta em obediência à Palavra e em comunhão espiritual com Deus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra... e viremos para Ele e faremos nele morada (23). Sem amor, não pode haver obediência. Estes versículos apresentam um conceito de Deus muito além do transcendentalismo judaico.
Jesus promete que o Parakletos trará o Seu ensino à lembrança. A obra do Consolador é mais do que uma reminiscência da ipsissima verba do Filho de Deus; "é a representação viva de tudo quanto Ele disse aos discípulos; é a exposição criadora do Evangelho" (Hoskyns, The Fourth Gospel). Aos discípulos, perturbados em espírito, Jesus deixa a herança da Sua paz, essa paz que o mundo nem pode dar, nem tirar (27). Eles não devem temer, pois Ele já afirmou que ia ao Pai um, acontecimento que só pode proporcionar alegria e prazer. Jesus voltará para o Pai e este fato lhes assegurará a bênção real da Sua paz. Ele prediz os acontecimentos para confirmar a sua fé (29). O Pai é maior do que eu (28). A frase compara o ofício e funções, não o mérito e dignidade, de duas pessoas da Trindade, e deve ser interpretada à luz do contexto. Não há aqui nenhuma referência à criação do Filho com a implicação de Sua inferioridade ao Pai. Vê-se na frase a condição necessária à encarnação. Jesus afirma que o Pai é a meta final, a quem voltará por meio de Sua humilhação e morte.
Jesus faz pausa no Seu discurso. Resta-lhe pouco tempo para falar. O príncipe do mundo (30) está prestes a fazer sua obra diabólica. Não obstante, não poderá prevalecer contra Ele, pois "não tinha nada nEle" que servisse para seus estratagemas. Entretanto, Jesus deve sofrer e a cruz revelará ao mundo o Seu amor para com o Pai (31).
Uma pausa no discurso pode ser indicada pelas duas frases "Não falarei muito convosco" (30) e "vamo-nos daqui" (31).
3. ALEGORIA DA VIDEIRA (Jo
4. CONSEQÜENCIAS DA UNIÃO COM CRISTO (Jo
Logo em seguida, Jesus fala da missão do Consolador (26-27; ver Jo
5. A MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO (Jo
Estas verdades foram entendidas imperfeitamente pelos discípulos, por isso, um maior esclarecimento lhes seria dado pelo ensino do próprio Consolador. Ele havia de guiá-los a toda a verdade (13).O Espírito não fala de si mesmo (cfr. Jo
6. ALEGRIA APÓS TRISTEZA (Jo
Naquele dia não se fará mais perguntas como as que agora tanto perturbam os discípulos. Nada me perguntareis... se pedirdes alguma coisa (23). Pedirão em conformidade com a vontade de Deus. Jesus os inspira a pedir naquele sentido e garante-lhes o gozo de serem atendidos.
7. VITÓRIA APÓS DERROTA (Jo
John MacArthur
50. Conforto para corações aflitos (João
"Não deixe seu coração ser incomodado; credes em Deus, crede também em mim Na casa de meu Pai há muitas moradas;. Se não fosse assim, eu vos teria dito, pois vou preparar um lugar para você se. Eu vou preparar-vos lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também. E você sabe o caminho para onde eu vou. "Disse-lhe Tomé: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" Jesus disse-lhe: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim Se você me tivesse conhecido, teria conhecido também a meu Pai. A partir de agora o conheceis, eo tendes visto. " Filipe disse-lhe: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso é o suficiente para nós." Jesus disse-lhe: "Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer-me, Filipe Quem me vê a mim vê o Pai;? Como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai' Você Não acredito que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo, mas o Pai, que permanece em mim, faz as Suas obras. Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim, caso contrário acredito que por causa das mesmas obras verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em Mim, as obras que eu faço, ele vai fazer também;. e maiores do que estas que ele vai fazer; porque eu vou para o Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. " (14: 1-14)
A vida neste mundo caído, amaldiçoado pelo pecado está repleto de problemas e provações. Em vez de fingir que eles não existem, a Escritura enfrenta as dificuldades da vida diretamente. Job. nenhum estranho ao sofrimento, declarou: "O homem, que é nascido de mulher, é de curta duração e cheia de tumulto" (Jó
Mas a bendita promessa das Escrituras é que Deus, "o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação" (2Co
Deus conforta inicialmente Seu povo, concedendo-lhes o perdão, salvação, e do Espírito Santo, que é o Consolador (14:16, 26). Jesus prometeu que "os que choram" sobre o seu pecado ", serão consolados" (Mt
Deus conforta o seu povo quando eles clamam a Ele em oração. O salmista orou: "O teu amor pode me confortar ... Meus olhos se cansavam de anseio por tua palavra, enquanto eu digo:" Quando você vai me confortar "'? (Sl
Na noite antes de sua morte, o Senhor Jesus Cristo dirigiu-se aos onze discípulos restantes (menos Judas) no cenáculo. Embora a cruz, com o seu pecado de rolamento (2Co
Tal como os seus irmãos judeus, os discípulos viram o Messias como um rei conquistador. Ele, que acreditava apaixonAdãoente, livre Israel da escravidão para a Roma, restaurar sua soberania e glória, e estendê-lo sobre o mundo. O conceito de um Messias morrendo não tinha lugar em sua teologia (conforme Lc
Outros eventos daquela noite no cenáculo tinha adicionado à turbulência emocional que os discípulos sentiram. Eles haviam sido envergonhado por sua recusa orgulhosa a lavar os pés uns dos outros, o que levou Jesus a humildemente fazer o que eles se recusaram a fazer (13
38) . Eles também foram, sem dúvida, inquieto porque sentiam que o próprio Senhor foi incomodado (13:21).
Assim, quando Jesus disse-lhes: Não deixe seu coração ser incomodado (conforme Gn
7) e, em sentido figurado, de agitação mental ou espiritual grave (Mt
O Senhor, então, acrescentou um segundo comando. Assim como os discípulos acreditam em Deus, eles estão a crede também em Lo. Cristo afirmou a Sua divindade, colocando-se em pé de igualdade com o Pai, como um objeto apropriado de fé. Em chamando-os a esperar em Deus, Jesus estava chamando seus discípulos para colocar a sua esperança em Deus.
Apesar de lapsos ocasionais em idolatria, Israel tinha um património de fé e confiança em Deus. Abraão "creu no Senhor, e Ele imputou-lhe isto como justiça" (Gn
Muitos em Israel acreditava em Deus, apesar de nunca tê-lo visto. Mesmo Moisés "firme, como quem vê aquele que é invisível" (He 11:27), uma vez que, como o próprio Deus declarou-lhe: "Você não pode ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver-me e viver!" (Ex
Mas Cristo não precisa estar visivelmente presente para os discípulos para receber conforto e força Dele. De fato, Jesus elogiou a fé daqueles que não tinha visto ele (Jo
É o pós-Pentecostes ministério do Espírito Santo para fazer os crentes conscientes da presença reconfortante de Cristo. Mais adiante neste capítulo Jesus prometeu:
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Eu não deixarei órfãos; Eu voltarei para você. (Vv. 16-18)
Em 15:26 Ele disse aos discípulos: "Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, que é o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim" (conforme 16: 7, 13-14).
A presença de Cristo é suficiente para acalmar o coração que crê em tudo o desconcertante, preocupante situação que se encontra. Como o piedoso puritano João Owen observou: "A sensação da presença de Deus no amor é suficiente para repreender toda a ansiedade e medos, e não somente isso, mas para dar, no meio deles, consolação sólida e alegria" ( o perdão dos pecados [repr .; Grand Rapids: Baker, 1977], 17).
Comfort 5em de Confiando Preparação de Cristo
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito; pois eu vou preparar-vos lugar. Se eu for e vos preparar um lugar para você, eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também. (14: 2-3)
Outra oferta para confortar os discípulos foi a revelação de que a sua separação de Deus não seria permanente. As palavras de Jesus, se não fosse assim, eu vos teria dito, assegurou aos discípulos que ele estava dizendo a verdade. Ele estava indo embora em parte para preparar um lugar para eles onde eles seriam reunidos com Ele na Sua glória celestial (Jo
A casa do Pai é outro nome para o céu, que é descrito como um país, devido a sua vastidão (He 11:16.); uma cidade (Heb 0:22.), enfatizando seu grande número de habitantes; um reino (. 2Tm 4:18), porque Deus é seu Rei (.. Dn
O lugar que o Senhor Jesus Cristo está se preparando para os crentes é um lugar de brilho, beleza indizível:
Então, um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". E ele me levou em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, tendo a glória de Deus. Sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe cristalino. Ele tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos; e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Havia três portas no leste e três portas, ao norte e três portas, ao sul e três portas, a oeste. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Aquele que falava comigo tinha uma haste de medição de ouro para medir a cidade, as suas portas eo seu muro. A cidade é definida como um quadrado, e seu comprimento é tão grande quanto a largura; E mediu a cidade com a vara, 1.500 milhas; seu comprimento e largura e altura são iguais. E mediu o seu muro, setenta e dois metros, de acordo com as medições humanos, que são também medidas Angelicalais. O material da parede era de jaspe; ea cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. A primeira pedra fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, berilo; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, chrysoprase; o décimo primeiro, de jacinto; o duodécimo, de ametista. As doze portas são doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola. E a rua da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. Eu não vi nenhum templo na mesma, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo. E a cidade não necessita de sol nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus iluminou-lo, e sua lâmpada é o Cordeiro. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra trarão a sua glória. Durante o dia (para não haverá noite lá) suas portas nunca será fechado; e eles trarão a glória ea honra das nações para ele; e nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, jamais entrar em-lo, mas somente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap
A promessa de Jesus, eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também, refere-se ao arrebatamento da igreja (1 Cor 15: 51-54; 1 Tessalonicenses 4:. 13
A Bíblia ensina que Deus pode ser abordado exclusivamente através do Seu Filho unigênito. Só Jesus é o "porta das ovelhas" (10: 7); todas as outras são "ladrões e salteadores" (v. 8), e é só o que "entra através [Aquele que] será salvo" (v. 9). O caminho da salvação é um caminho estreito introduzido através de uma pequena porta estreita, e poucos acham que ele (13
Comfort 5em de Confiando Pessoa de Cristo
Se você me tivesse conhecido, teria conhecido a meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto. "Filipe disse-lhe:" Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. "Jesus disse-lhe:" Estou há tanto tempo convosco, e ainda você não vir a conhecer-me, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai'? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo, mas o Pai, que permanece em mim, faz as Suas obras. Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim; caso contrário, acredito que por causa das mesmas obras. (14: 7-11)
Para reforçar a fé vacilante dos discípulos, vocalizado por Tomé (v. 5), Jesus apontou-los de volta para a verdade que Ele é Deus encarnado. "Se você me tivesse conhecido," Ele lhes (os verbos em v repreendeu. 7 são plurais , indicando que o Senhor já não estava dirigindo Tomé sozinho como no v. 6, mas todos os discípulos), "você teria sabido também a meu Pai." Se os discípulos tivessem entendido completamente quem era Jesus, que teria conhecido o Pai como bem.
A declaração do Senhor era nada menos do que uma reivindicação de divindade plena e igualdade com o Pai. Ele é o caminho para Deus (v. 6), porque Ele é Deus. Ele não é apenas uma manifestação de Deus; Ele é Deus manifestado. Essa verdade, um tema constante no evangelho de João (por exemplo, 1: 1-3,14,17,18; 05:18; 08:58; 10: 30-33; 19: 7; 20: 28-29), é o divisor de águas que divide a verdade desde falsas visões de Cristo. Muitos ao longo da história e hoje têm considerado Jesus como nada mais do que um bom homem; , um professor de moral ou religioso virtuoso exemplar. Mas isso é impossível. Ninguém que afirmou ser Deus encarnado, se sua afirmação era falsa, pode ser um bom homem. Se ele soubesse que sua afirmação era falsa, ele seria um enganador mal; se ele sinceramente acreditava que era verdade quando não era, ele seria um lunático delirante. Mas a evidência conclusiva mostra que Cristo não era nem um mentiroso nem louco. Ao contrário, ele era Deus, exatamente como Ele afirmava ser. (Para mais uma defesa desta verdade, ver John Macarthur, João
Tomé ficou em silêncio por resposta de Jesus à sua pergunta, mas Filipe ainda não estava satisfeito. Expressando contínua falta de compreensão dos discípulos, Filipe disse-lhe: "Senhor, mostra-nos o Pai." Ele não se contentava com conhecimento indireto de Deus, mesmo que é dado pelo próprio Jesus. Em vez disso, ele queria uma manifestação visível da presença do Pai para sustentar sua Fm
Não só é a fé com base nas palavras de Cristo, mas também sobre o inédito (Jo
Comfort vem do poder de confiar em Cristo
Verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em Mim, as obras que eu faço, ele vai fazer também; e maiores obras do que estas que ele vai fazer; porque eu vou para o Pai.(14:12)
A promessa surpreendente para aquele que crê em Cristo é que as obras que ele faz, ele vai fazer também; e maiores obras do que estas que ele vai fazer. As maiores obras a que Jesus se refere não foram maiores em força do que aqueles que Ele realizou, mas maior em extensão. Os discípulos de fato realizar milagrosas obras, como Jesus tinha (conforme Atos
A promessa de Cristo de enviar o Espírito Santo ofereceu mais conforto aos discípulos. Embora Jesus não seria mais visivelmente presente com eles, o Espírito lhes daria todo o poder que precisava para estender a obra que Ele tinha começado (conforme At
Antecipando-se a sua preocupação, Jesus prometeu que mesmo depois que ele se foi, ele iria continuar a suprir as necessidades dos discípulos do céu. Repetindo-lo duas vezes para dar ênfase, o Senhor tranquilizou-os, tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei ... Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Oração a colmatar a lacuna entre as suas necessidades e sua abundante , ilimitadas, os recursos não empobrecido (conforme Fm
Em segundo lugar, é reconhecer a própria pobreza espiritual, a falta de auto-suficiência, e completa indignidade para receber algo de Deus com base em méritos próprios de um (Mt
Finalmente, é a de expressar um sincero desejo de que Deus seja glorificado em sua resposta. É para alinhar os pedidos de cada um com meta suprema do Pai de glorificar o Filho. Quando os crentes orar dessa forma eles rezam em sintonia com Jesus ' nome -His pessoa, Seus propósitos, e Sua preeminência.
Assim, em preparando os discípulos para a sua partida, o Senhor enfatizou Seu cuidado contínuo para Si-los-preocupar com seu conforto, mesmo em face de seu próprio sofrimento iminente. Fora de seu profundo amor por eles e por todos os que se segui-los na fé, Ele lhes deu motivos concretos e confiáveis para ter esperança.
A mensagem de Cristo de conforto e de esperança é tão aplicável hoje como era no cenáculo há dois milênios. Este mundo está cheio de falsas esperanças. Mas além da garantia dada pelo Espírito de presença contínua de Cristo, a confiança de que Ele está preparando um lugar no céu, a convicção de que Ele é o único caminho para Deus, a compreensão de que Ele é Deus encarnado, o reconhecimento do seu poder sustentar, ea certa expectativa de que Ele vai perfeitamente cumprir Suas promessas com a oferta celeste e regularidade, todas as outras fontes de conforto e esperança não são nada mais do que "cisternas rotas, que não retêm as águas" (Jr
51. O legado de Jesus (João
. "Se me amais, guardareis os meus mandamentos eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o faz não vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós eu não deixarei órfãos;. Eu voltarei para você Depois de algum tempo o mundo não vai mais ver-me, mas você. Me verá;.. porque eu vivo, vós também vivereis Naquele dia você vai saber que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em ti Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é aquele que me ama ; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele ". Judas (não o Iscariotes) disse-lhe: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra;. E meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada Quem não me ama não guarda as minhas palavras ; ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou Estas coisas vos tenho dito para você enquanto cumpridores com você, mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará.. todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você. " (João
Conforme as pessoas envelhecem, eles naturalmente gastar mais e mais tempo pensando sobre o legado que vai deixar para trás. Eles começam a considerar como eles serão lembrados, e que eles vão entregar para baixo para quem vem depois deles. Como nunca antes, eles refletem sobre o patrimônio que construíram ao longo da vida.
No plano financeiro, muitos plano para a distribuição da riqueza que acumularam, querendo se certificar de que vai para seus herdeiros de escolha, e não ao governo ou a uma terceira parte inaceitável. Não surpreendentemente, a resposta a essas preocupações se tornou um grande negócio. Há planejadores inúmeros imóveis, conselheiros de investimento e advogados que oferecem meios para realizar objetivos diferentes das pessoas. Os comerciais de televisão tout seguro de vida e exortar os idosos não sobrecarregar suas famílias com despesas de funeral caros. Livrarias locais são totalmente abastecido com livros de auto-ajuda e programas de computador que lidam com o planejamento da propriedade. Seminários especiais são freqüentemente oferecidos sobre como lidar com os testamentos e trusts. Tudo isso se baseia no desejo das pessoas para preservar a sua riqueza e passá-lo para a próxima geração.
Tais preocupações são válidas. A Bíblia fala da importância da administração sensata (conforme Prov 27: 23-27; Mt
No mérito humano pode qualificar pecadores perdidos para receber as riquezas do céu; somente aqueles que "convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás a Deus [e] receber o perdão dos pecados [receberão] herança entre os que são santificados pela fé em [Cristo]" (At
Mas que a herança não é apenas após a morte. Deus provê ricas bênçãos para Seus filhos nesta vida que são uma antecipação das riquezas completos que os esperam no céu. Na noite antes de sua morte, o Senhor Jesus Cristo revelou essas bênçãos aos seus discípulos, que estavam naquele momento na necessidade desesperada de grande conforto e encorajamento. Como observado no capítulo anterior deste volume, os discípulos estavam arrasado com a perda iminente do Mestre que amava e de quem dependiam. Preocupado com as suas ansiedades, mesmo em face de sua própria morte, Jesus abnegAdãoente procurou aliviar os seus medos com promessas maravilhosas e cheias de graça que queira prover a tudo que eles precisavam.
E as promessas que o Senhor fez não se restringem aos apóstolos e seus associados. Elas são para todos os verdadeiros crentes-os que provar a veracidade de seu amor por Cristo, guardando os Seusmandamentos (vv 21-24; 15:. 10,14; conforme 08:31; 12:48). Esses mandamentos incluem mais do que aqueles que Ele deu no contexto imediato (vv 21-24; 13
A obediência é uma marca da verdadeira fé salvadora e amor a Deus. Aqueles que são verdadeiramente salvos, somente pela graça, invariavelmente irá responder com uma vida de submissão e serviço. Com o coração regenerado (Jo
Ao longo de seu ministério, Jesus salientou repetidamente a obediência que caracteriza todos aqueles que crêem. "Por que me chamais Senhor, Senhor '", Jesus perguntou: "e não faça o que eu digo?" (Lc
João enfatizou a ligação indissociável entre o amor e obediência em sua primeira epístola:
Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: "Eu vim a conhecê-lo", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele;mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus tem realmente sido aperfeiçoado. (I João
Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. (1Jo
Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e observar os Seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. (I João
Assim, é para os onze discípulos, e por extensão a todos os fiéis, que o Senhor fala estas palavras de promessa e disposição. Embora Ele não seria mais visivelmente presente com seus discípulos, que não iria ser deixado sozinho. Jesus prometeu-lhes (e todos os crentes subsequentes) quatro fontes permanentes de potência e conforto: a presença do Espírito, a presença do Filho, a presença do Pai, e a presença da verdade.
A Presença do Espírito
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. (14: 16-17)
No versículo 15, Jesus tinha falado de amor dos discípulos por Ele; aqui Ele revelou Seu amor por eles. De acordo com a Sua obra intercessora como seu grande Sumo Sacerdote, Jesus prometeu pedir ao Pai para enviar o Seu povo outra Helper -o Espírito Santo. parakletos (Helper) é um termo cujo significado não pode ser esgotado por qualquer uma palavra. É, literalmente, significa "um chamado para o lado para ajudar" e tem a conotação de um ajudante, consolador, conselheiro, exortador, intercessor, incentivador e defensor (advogado de defesa).
Allos (outro) refere-se especificamente a outro do mesmo tipo. Por exemplo, em Mt
8) "outro" discípulo (o apóstolo João), que era do mesmo grupo que Pedro.
Enquanto em Inglês só há uma palavra para "outro", há uma segunda palavra grega usada muitas vezes no Novo Testamento. Ele é, em contraste com Allos , a palavra heteros , que descreve uma outra coisa de natureza completamente diferente (conforme a palavra Inglês heterodoxy ). Em At
Resumindo a distinção entre allos e heteros , o sábio grego observou Richard C. Trench escreveu,
Allos ... é a numericamente distintas. Mas heteros ... superadds a noção de diferença qualitativa. Um deles é "mergulhadores", o outro é "diversificada". Não há algumas passagens do NT cujo direito interpretação, ou pelo menos a sua compreensão completa, vai depender de uma acurada apreensão da distinção entre essas palavras. ( sinônimos do Novo Testamento [repr .; Grand Rapids: Eerdmans, 1983], 357)
Por isso, a promessa de Jesus foi que Ele enviaria outro ( allos ) Helper exatamente como ele, uma pessoa que poderia levar adequAdãoente Seu lugar e capacitar a Sua obra. O Espírito Santo é o substituto perfeito para o Senhor Jesus Cristo, o original Helper (conforme 1Jo
Ao contrário do que o falso ensino de cultos, como as Testemunhas de Jeová e a suposição de muitos cristãos professos, o Espírito Santo não é uma força impessoal ou poder. A Bíblia ensina claramente que Ele é uma pessoa, e isso é verdade, porque Ele é Deus.
Escritura revela que o Espírito Santo possui os atributos de personalidade: intelecto; (Ele conhece os pensamentos de Deus [1Co
A Bíblia também ensina a divindade do Espírito Santo. Como a terceira pessoa da Trindade, Ele é associado com Deus Pai e Deus Filho. Ele é chamado o Espírito de Deus (.. Ez
Jesus chamou o Espírito Santo o Espírito da verdade (conforme 15:26; 16:
13) para enfatizar seu trabalho de revelar a verdade espiritual aos crentes. Em particular, o Espírito Santo era revelar aos apóstolos a verdade inspirada do Novo Testamento (Jo
As pessoas não regeneradas não pode compreender a verdade espiritual. "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus", escreveu Paulo, "para que lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co
Embora o mundo não iria reconhecer o Espírito, os discípulos iria conhecê-lo, porque, Jesus disse-lhes: Ele habita convosco e estará em vós. A promessa do Senhor que o Espírito habitar os discípulos, no futuro, não significa que o Espírito Santo estava não está presente ou ativo antes de Pentecostes (conforme Gn
Santos do Antigo Testamento teve que ser regenerado pelo Espírito de experimentar suas bênçãos espirituais. O Espírito efectuada esta regeneração quando a pessoa colocou a sua fé em Jeová Deus e tornou-se uma verdadeira parte da comunidade da aliança. Regeneração envolvido essencialmente um "coração circuncidado", que se demonstrou em participação sincera no sistema de sacrifício, além de uma vida de obediência à revelação de Deus .... Teologicamente, parece que algum ministério do Espírito teve que ser constantemente aplicada ao crente pacto de idade. Para distingui-la da intimidade da nova habitação aliança, talvez este ministério é melhor designada "cumpridores". Nas palavras do profeta Ageu ", como a promessa que fiz quando você saiu do Egito, o meu Espírito habita no meio de vós; não temais!" (Ag
Sob a antiga aliança, o Espírito esteve presente com os crentes em um sentido geral. Mas em breve, como Cristo prometeu aos Seus discípulos que o Consolador seria de uma forma sem precedentes, pessoalmente e permanentemente habitar aqueles que acreditavam. Não estava por vir para os crentes uma dádiva do Espírito pelo qual seria fornecido poder único para o ministério e evangelismo. Isso aconteceu no dia de Pentecostes, quando o Espírito foi dado aos crentes em uma nova plenitude que se tornou normativo para todos os crentes desde (Rm
A presença do Filho
Eu não deixarei órfãos; Eu voltarei para você. Depois de algum tempo o mundo não verá mais Me, mas você vai ver-me; porque eu vivo, vós também vivereis. Naquele dia você vai saber que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu permanecerei em vós. (14: 18-20)
Como um pai moribundo preocupados com seus filhos (conforme 13
Depois de algum tempo -apenas algumas horas permaneceu até a crucificação, Jesus estaria morto, e os incrédulos mundo iria mais ver ele. Eles não iriam vê-lo fisicamente após a Sua ressurreição (já que Ele, aparentemente, só apareceu aos seus discípulos [conforme 1 Cor. 15: 1-11]), nem eles teriam qualquer capacidade de conhecer a presença de Cristo através do Espírito Santo que habita (já que são espiritualmente mortos [Ef
O Filho não é apenas em união com o Espírito, mas também com o Pai. Naquele dia (após a ressurreição ea vinda do Espírito), Ele disse: você vai saber que estou em meu Pai. Embora nenhuma mente humana pode compreender plenamente que a união, sendo escondido nas profundezas misteriosas da Trindade (conforme Jó
Em seguida, Jesus fez uma profunda promessa. Não só os discípulos sabem que Ele é em o Pai, mas também, como Ele passou a dizer-lhes, você vai entender que você está em Mim, e Eu em vós. Por meio da habitação do Espírito, os crentes são unidos com Jesus . (Essa união, é claro, não é um dos essência; crentes não se tornem parte da Divindade.) Várias metáforas do Novo Testamento descrevem a natureza dessa união. Jesus é a videira e os crentes são os ramos (Jo
Não são apenas os crentes em Cristo; Ele também permanece nele (conforme Jo
Jesus, portanto, tranquilizou seus discípulos preocupados que a sua morte não terminar seu relacionamento com Ele. Sua união com Ele era indissolúvel, como é verdade para todos os crentes. Nada pode separar o Seu próprio de Sua presença ou Seu amor (Rm. 8: 38-39).
A Presença do Pai
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele." Judas (não o Iscariotes) disse-lhe: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra;. E meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada Quem não me ama não guarda as minhas palavras ; ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou ". (14: 21-24)
Apenas aqueles que obedecem aos Seus mandamentos (conforme a discussão do v. 15, supra) entrará em união com Cristo. Sua obediência não é a causa de sua salvação ", porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada à vista [de Deus]" (Rm
É só o que ama Cristo, que será amado por o Pai (conforme 16:27; 17:23). Jesus disse: "Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (Jo
A resposta de Jesus, Se alguém me ama, guardará a minha palavra (conforme 17: 6), explicou que não vai revelar-se a aqueles que se recusam a amar e obedecer-Lhe. Esta é a terceira vez nesta secção (conforme vv. 15,21) que Cristo ligada obediência de amor verdadeiro por Ele (conforme 8:31). Não só Ele vai amar aqueles que o amam (conforme I Pedro
A Presença da Verdade
"Estas coisas vos tenho dito para você enquanto cumpridores com você. Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você." (14: 25-26)
Ao longo de seu ministério, Jesus tinha sido a fonte da verdade para os discípulos (conforme v. 6). "Essas coisas (a palavra do Pai; v. 24), "Ele lhes lembrou, "Eu falei com você, no respeito com você . " Mas, assim como Ele não iria deixá-los sem uma fonte de conforto, assim também Ele não iria deixar os discípulos, sem uma fonte de verdade. Ele enviaria o Espírito Santo, o "Espírito da verdade" (v. 17), para orientar e ensinar-lhes. Além de sua revelação, não há nenhuma maneira de saber a verdade espiritual. Uma vez que "o mundo pela sua sabedoria não veio para conhecer a Deus" (1Co
O Espírito é residente professor verdade do crente (1Jo
Mas a promessa de Cristo que o Espírito iria trazer para a sua recordará tudo o que Ele havia dito para eles era essencialmente uma promessa para os apóstolos de inspiração divina. Orientação sobrenatural do Espírito Santo concedeu-lhes uma compreensão inerrante da pessoa e dos ensinamentos de Jesus Cristo. Os apóstolos (e seus colaboradores mais próximos) registrou que a verdade divinamente inspirado nos Evangelhos e no resto do Novo Testamento.
Pedro descreveu o processo de inspiração em II Pedro
Armado com a verdade e acompanhado pela presença de Deus, os discípulos e seus contemporâneos seria logo aqueles que "virou o mundo de cabeça para baixo" (At
"Deixo com você, a minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize.". (14:27)
Tumulto, públicos e pessoal, é uma realidade que marca neste mundo caído. Essa inquietação é talvez o mais claramente visto em nível internacional, como nações colidir uns contra os outros na guerra. Há muitos anos, os historiadores calculou que nos 3500 anos anteriores, o mundo tinha visto a menos de 300 anos de paz (conforme Will e Ariel Durant, as lições da história [New York: Simon and Schuster, 1968], 81). Também Estima-se que, nos últimos cinco milênios e meio, mais de 8.000 tratados de paz foram quebrados, e mais de 14.000 guerras travadas com um total combinado de cerca de quatro bilhões de vítimas. Mesmo que sempre houve ilusões de paz global, este mundo continua a ser vencida no esforço de perseguir esse objetivo indescritível.
O conceito de paz é, claro, muito mais ampla do que apenas o reino da harmonia social internacionais As pessoas querem paz em suas vidas pessoais, alívio das pressões implacáveis e problemas que a cada dia traz. A linguagem da paz enche conversa. As pessoas buscam "paz e tranquilidade", a ser atualizado a partir do din da vida; eles são instruídos a "fazer as pazes" com o seu passado; eles esperam que a aplicação da lei local para "manter a paz" e parar aqueles que os perturbam. Mesmo quando esta vida terminar, o conceito de "descanse em paz" é tão comum que se tornou um sinônimo para a própria morte.
Infelizmente, embora as pessoas persegui-lo a vida inteira, deixados a si mesmos que eles não têm idéia de como encontrar a verdadeira paz. Aqueles que olham para ele nas coisas temporais, como a mudança social, a estabilidade econômica, ou alguma experiência de lazer são sempre decepcionado. Somente a Palavra de Deus pode autoritariamente apontam para a relação que produz uma paz duradoura.
Tanto o Antigo eo Novo Testamento ressaltam a fonte divina e caráter de verdadeira paz. Um dos termos teológicos mais importantes do Antigo Testamento é a palavra shalom ("paz"). A palavra, que ocorre cerca de 250 vezes, foi usado às vezes como uma saudação (Jz
Humanidade define a paz principalmente em termos negativos. Por exemplo, em algumas línguas a palavra para meios de paz ", para ser sem problemas", "para que não se preocupe", ou "a sentar-se em seu coração." Paz para a maioria das pessoas significa a ausência de guerra, conflitos, brigas, desentendimentos, hostilidade ou agitação. Eles vêem isso como libertação do ou a ausência de qualquer conflito externo e cada agitação interna, resultando em um estado imperturbável e tranquilo da mente. Mas esse entendimento de paz é incompleta, porque a verdadeira paz é muito mais do que apenas a ausência de conflito. Armado com uma definição inadequada, os incrédulos são incapazes de encontrar a paz. Eles não entendem o que estão procurando, e, portanto, deixar de olhar para o lugar certo.
Há apenas uma fonte da verdadeira paz, como este verso simples, porém profunda (27 ab ) revela. O cenário em que foi dada esta magnífica promessa é a sala de cima, na noite antes da morte de Cristo. O Senhor, sabendo que os seus discípulos foram com o coração partido porque Ele estava deixando-os, deu a mensagem onze uma despedida de conforto e esperança. Como observado no capítulo anterior deste volume, Jesus prometeu-lhes que, através da habitação do Espírito Santo Ele continuaria a estar com eles, como seria o Pai, e a verdade. Esse legado maravilhoso iria transformar tristeza temporária dos discípulos sobre a Sua morte para a alegria eterna. Também serviu como base para a paz sobrenatural que Ele já prometeu a eles.
Este breve declaração reflete quatro características da paz divina: a sua natureza, origem, contraste e resultado.
O Natureza da Paz
Paz que eu deixo com você; (14: 27a)
Objetivamente, a paz no Novo Testamento tem a ver com a posição de uma pessoa diante de Deus; subjetivamente, com a experiência resultante do crente da paz na vida cotidiana. Paz com Deus, é claro, é o alicerce sobre o qual todos os outros paz se baseia. Se não há paz com Deus, então não pode haver uma paz real nesta vida. Assim, a paz objetivo é um pré-requisito necessário para a paz subjetiva, nem de que são possíveis para a pessoa não salva para desfrutar.
Desde a rebelião de Adão e Eva (Gn 3), a raça humana está em guerra com Deus. Todos violar Sua santa lei e negar-lhe a glória, e, portanto, são seus inimigos. A Bíblia chama esse pecado rebelião, e declara todo ser humano (com a exceção de Jesus Cristo) para ser um pecador (Rm
A humanidade odeia a Deus (conforme João
Como resultado, aqueles que anteriormente tinha uma "mente posta na carne [resultando em] a morte" agora tem uma "mente posta no espírito [resultando em] vida e paz" (Rm
O sacrifício de Jesus Cristo para satisfazer a santidade de Deus era necessário para que houvesse paz entre os homens pecadores e Deus santo, uma vez que a justiça ea paz são inseparáveis (conforme Sl
Essa paz objetivo de justificação resulta em paz experiencial. Esta não é a paz com Deus, mas "a paz de Deus, que excede todo o entendimento," o que significa que ele transcende humano percepção, análise e compreensão. Esta paz "guardará [crentes] corações e [suas] mentes em Cristo Jesus" (Fp
Cristo chamou de que a paz, a minha paz. É a mesma paz que manteve-lo calmo em face da zombaria, desprezo, hostilidade, ódio, traição e morte (conforme 1Pe
O Pursuit da Paz
"Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize." (14: 27d)
Depois de prometer dar aos seus discípulos a paz, Jesus repetiu a ordem que eles não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize (ver a exposição do v. 1, no capítulo 9 deste volume). Não há inconsistência entre a promessa de Cristo e Seu comando, no entanto. A Bíblia ensina que os cristãos são responsáveis para as promessas de Deus se apropriar. O Espírito Santo habita e capacita os crentes, mas eles, por sua vez estão a ser preenchido com (Ef
Como é o caso com todas as promessas de Deus, então, os crentes são responsáveis perante a promessa de Cristo de paz apropriar. Sl
Quando nós confio na sua bondade, fidelidade e disposição, Deus nos enche "de todo o gozo e paz no vosso crer" (Rm
No Sermão da Montanha, Jesus apontou a insensatez de permitir que o medo ea preocupação a corroer a experiência do crente de paz divina:
Por esta razão, eu digo a você, não estar preocupado com a sua vida, quanto ao que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? E quem de vós, por estar preocupado, pode acrescentar uma hora para a sua vida? E por que você está preocupado com o vestuário? Observe como os lírios do campo, como crescem; Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, vai Ele não vestirá muito mais a você? Homem de pouca fé! Não se preocupe em seguida, dizendo: "O que vamos comer?" ou "O que vamos beber?" ou "Que vamos vestir a roupa?" Para os gentios procuram avidamente todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Então não se preocupe com o amanhã; para amanhã cuidará de si mesmo. Cada dia tem problemas suficientes própria. (Mt
A boa notícia do evangelho é que a guerra entre o pecador e Deus pode acabar, uma vez que o tratado que termina que a guerra foi comprado pelo sangue do Senhor Jesus Cristo. A paz experiencial resultante torna-se um princípio orientador e controle na vida de cada crente. Em Cl
Uma segunda consideração diz respeito a como a escolha vai afetar a paz de espírito que vem com a consciência limpa (conforme Rm
A, de consciência baseada na culpa instável é feita toda quando o crente confessa seu pecado a Deus e se arrepende (conforme 2Co
"Você ouviu o que eu disse a você, 'eu ir embora, e eu vou chegar até você." Se você me amou, você teria se alegrou porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu Agora eu lhe disse antes que aconteça, para que, quando acontecer, você pode acreditar. Eu não vou falar muito mais com você, para o governante do mundo está chegando, e ele nada tem em mim; mas para que o mundo saiba que eu amo o Pai, eu faço exatamente como o Pai me ordenou Levanta-te, vamos a partir daqui ".. (14: 28-31)
A morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo são as verdades centrais da fé cristã. Como JC Ryle declarou mais de 150 anos atrás, a morte de Cristo é "a grande peculiaridade da religião cristã. Outras religiões têm leis e preceitos morais, —forms e cerimônias, —rewards e punições. Mas as outras religiões não pode nos dizer de um Salvador morrendo .. Eles não podem nos mostrar a cruz Esta é a coroa e glória do Evangelho "(JC Ryle, O Cruz: uma chamada para o Fundamentos da Religião [repr .; Pensacola, Fla .: Capela Library, 1998], 18; ênfase no original). A cruz é o cerne de tudo o que os crentes são caros. Nas palavras de João F. Walvoord:
No caso de vida ou na eternidade se compara com o significado transcendente da morte de Cristo na cruz. Outras empresas importantes de Deus, como a criação do mundo, a encarnação de Cristo, a Sua ressurreição, a segunda vinda, e a criação dos novos céus e da nova terra de fazer sentido se Cristo não morreu ....
No estudo de Cristo em Seus sofrimentos e morte, um está em um santo dos santos, um propiciatório aspergido com o sangue, a que só a mente instruída pelo Espírito Santo tem acesso. Em Sua morte Cristo supremamente revelou a santidade e justiça de Deus, bem como o amor de Deus que levou o sacrifício. De forma semelhante a infinita sabedoria de Deus se revela como nenhuma mente humana jamais teria concebido tal caminho da salvação, e somente um Deus infinito estaria disposto a sacrificar seu filho. ( Jesus Cristo Nosso Senhor [Chicago: Moody, 1974], 153)
Morte sacrificial de Cristo era o objetivo final da encarnação. A razão pela qual Ele veio (Jo
De Cristo, uma vez por todas, o sacrifício é, naturalmente, fundamental para a vida de Sua verdadeira igreja. Batismo imagens sindicais dos crentes com ele na sua morte (conforme Rm
A morte de Cristo salmouras para a vida de todos os ricos bênçãos da salvação. Através de Seus crentes morte se justificam-um termo jurídico que significa "declarar justo." Paulo escreveu que aqueles que depositam sua fé em Jesus Cristo são "justificados pelo seu sangue ... justificada como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus ... quem foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação "(Rm
A morte de Cristo também redime o seu povo da escravidão do pecado. "Nele [Cristo]", Paulo declarou: "temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef
Uma vez que Deus determinou que "sem derramamento de sangue não há perdão" do pecado (He 9:22), foi essencial para Cristo para morrer para obter o perdão para os fiéis. Na noite antes da Sua morte, Jesus disse: "Este é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados" (Mt
Quando vocês estavam mortos em suas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, nos ter todas as nossas transgressões perdoadas, tendo cancelado o escrito de dívida que consiste em decretos contra nós, que era hostil a nós; e Ele o tirou do caminho, cravando-a na cruz. (13
João lembrou seus leitores que "se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1Jo
Leon Morris resumiu o que significa a morte de Cristo para os crentes na lista a seguir. Por sua morte
( A Cruz no Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1965], 425-26)
Como ele contemplou tudo o que a morte de Cristo significa para os crentes, Paulo só poderia exclamar: "De maneira nenhuma que mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo "(. Gl
O Senhor tinha fornecido necessidades físicas, emocionais e espirituais de todos os discípulos. Como resultado, eles amavam profundamente e não podia imaginar a vida sem o seu amado Mestre. Eles reagiram à morte iminente de Jesus com choque e medo no rosto de uma perda tão incomparável. Saber o que eles estavam pensando, o Senhor passou grande parte de sua última noite com os discípulos reconfortantes e incentivá-los. Ele lhes assegurou que, embora ele não seria mais visivelmente presente com eles, Ele ainda iria cuidar deles. O Espírito Santo, o Consolador que Cristo iria enviar, viria a habitá-los, capacitá-los e orientá-los.
Mas, apesar das promessas do Senhor para eles, incluindo a garantia da sua ressurreição, os discípulos ainda estavam severamente perturbado, o que levou ao seu comando e eles em 14:27, "Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize." Os discípulos estavam preocupados em parte porque a sua fé era fraca (conforme Mt
Os discípulos 'egoísmo solicitado repreensão do Senhor, "Você ouviu o que eu disse a você, 'eu vá (conforme 07:33; 08:21; 13
Esta passagem revela quatro faces do que a morte de Jesus significava para ele, cada um dos quais reflete um aspecto importante de sua obra. Através de sua morte, seu ministério seria justificado, a sua mensagem será verificada, Sua missão seria vitorioso, e Sua motivação seria validado.
Seu Ministério seria justificado
porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu (14: 28b)
Depois de Sua humilhação na encarnação, Jesus desejava ir para o Pai. A referência é a sua restauração e exaltação à mão direita do Pai (Mt
Quando a auto-humilhação de Jesus alcançou as profundezas absolutos na sua morte vergonhosa, Deus Pai decisivamente interveio. Na justificativa e aprovação de auto-humilhação do Filho, o Pai magnificamente exaltou ao mais alto lugar no universo. O Pai claramente recompensado
Seu Filho para a sua vida perfeitamente obediente e morte .... Ao exaltar a Jesus
Cristo, Deus Pai vindicado. (Davi J. MacLeod, "a exaltação de Cristo: Uma Exposição de Filipenses
Afirmação de Jesus, o Pai é maior do que eu, tem sido distorcida por grupos heréticos em uma afirmação incorreta de sua inferioridade ao Pai. Depois de afirmar repetidamente a Sua divindade e de plena igualdade com o Pai (por exemplo, João
Ele "foi feita para um pouco menor que os anjos", mas agora, "por causa do sofrimento da morte [Ele seria] coroado de glória e de honra" (He 2:1; conforme Fm
retirou-se e não estavam andando mais com ele .... Jesus disse aos doze: "Você não quer ir embora também, não é?" Simão Pedro respondeu-Lhe: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e têm vindo a saber que tu és o Santo de Deus." (João
Mas, apesar de seus testemunhos confiáveis, eles ainda lutava com a dúvida. Isso levou Jesus a repreendê-los várias vezes por sua falta de fé, e os levou a gritar-lhe: "Aumenta a nossa fé!" (Lc
Portanto, quando as previsões feitas Jesus veio para passar, os discípulos 'fé nEle aumentou muito, por exemplo, João
As palavras do Senhor, eu não vou falar muito mais com você, não sinalizar o fim de seu discurso, que, na verdade, continua até o final do capítulo 16. Em vez disso, eles são um lembrete para os discípulos que Seu tempo com eles na terra estava chegando ao fim. Jesus estava plenamente consciente de tudo o que estava para acontecer a Ele; Ele nunca foi pego de surpresa. Ele sabia exatamente quanto tempo ele havia deixado com os onze diante dos servos do Inimigo chegou para prendê-lo.
Sua missão seria Victorious
para o governante do mundo está chegando, e ele nada tem em mim; (14: 30b)
Este é o segundo de três referências no evangelho de João a Satanás como o governante do mundo (12:31; 16:11; conforme Lucas
Jesus tinha estado em conflito com Satanás durante toda sua vida. Quando ele era criança, Satanás levou Herodes para tentar matá-lo, junto com as outras crianças do sexo masculino nas proximidades de Belém (Mt
Finalmente, em poucas horas, o conflito ao longo da vida de Jesus com o Diabo iria atingir o seu clímax triunfante. Satanás iria finalmente ter sucesso em tê-lo matado, mas ao fazê-lo traria sua própria destruição. Longe de ser vítima de Satanás, "o Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo
Declaração enfática de Jesus (há uma dupla negativa no texto grego) "Satanás não tem nada em mim " explica por que o diabo não poderia segurá-lo na morte. A frase é uma expressão hebraica que significa que o Diabo poderia fazer nenhuma reivindicação legal contra Jesus. "Como poderia?" pede DA Carson, "Jesus não é deste mundo (8:23), e ele nunca pecou (08:46). O diabo pode ter um poder sobre Jesus apenas se houvesse uma carga justificável contra a morte de Jesus Jesus. ia em seguida, ser sua devida, e triunfo do diabo "( O Evangelho Segundo João, 509).
Sua motivação seria validado
mas para que o mundo saiba que eu amo o Pai, eu faço exatamente como o Pai me ordenou. Levante-se, vamo-nos daqui. "(14:31)
Longe de marcar sua derrota nas mãos de Satanás, a morte de Cristo foi a prova definitiva de que o mundo do Seu amor para o Pai. Jesus tinha acabado de enfatizou que o teste essencial do amor é a obediência (15 vv. 21, 23). Ele iria demonstrar seu amor pelo Pai, fazendo exatamente como o Pai ordenou Ele.
A frase se levantar, vamos a partir daqui sinaliza uma transição evidente na narrativa. Neste ponto, Jesus e os discípulos evidentemente deixou a sala de cima e começou a caminhar por Jerusalém, dirigiu-se para Getsêmani. Enquanto caminhavam, Jesus continuou seu ensino. (Jo
Barclay
A promessa de glória — Jo
Em muito poucos instantes se derrubaria a vida dos discípulos. O Sol se poria ao meio-dia e seu mundo cairia no caos. Nesse momento, só se podia fazer uma coisa: confiar em Deus com todas as forças. Como disse o salmista: “Eu creio que verei a bondade do SENHOR na terra dos viventes.” (Sl
Há momentos quando temos que crer apesar de que não podemos comprovar o que cremos e temos que aceitar o que não compreendemos. Se inclusive nas horas mais terríveis cremos que, de algum modo, há um objetivo na vida e que esse objetivo é o amor, até o mais insuportável se faz suportável e na escuridão mais extrema se percebe uma luz. Mas Jesus acrescenta algo. Jesus não se limita a dizer, “Credes em Deus”. mas diz também: “Crede também em mim.” Se ao salmista pôde crer na bondade última de Deus, quanto mais fácil é para nós. Pois Jesus é a prova de que Deus está disposto a nos dar tudo o que tem. Como o Paulo o expressou: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm
Se crerem que Deus é como Jesus nos disse, se crerem que em Jesus vemos a imagem de Deus, perante esse amor esmagador se faz, não fácil, mas ao menos possível, aceitar até o que não podemos entender e manter uma fé serena nas tormentas da vida.
Jesus continuou dizendo: “Na casa de meu Pai há muitas moradas.” Ao falar da casa de seu Pai se referia ao céu. Mas o que quis dizer ao falar das muitas moradas no céu? A palavra que se emprega para designar moradas é monai. São dadas três sugestões.
- Os judeus afirmavam que no céu há diferentes graus ou níveis de beatitude que se darão aos homens segundo sua bondade e sua fidelidade na Terra. No Livro dos segredos de Enoque diz: "No mundo por vir há muitas mansões preparadas para os homens: boas para os bons, más para os maus". Segundo essa imagem podemos comparar o céu com um palácio imenso que tem muitas habitações. A cada um lhe atribui a habitação que mereceu segundo a vida que levou.
- O escritor grego Pausanias emprega a palavra monai no sentido de estágios no caminho. Se isso for o que significa nesta passagem, quer dizer que há muitas etapas no caminho que conduz ao céu e que até no céu existe o progresso, o desenvolvimento e o adiantamento.
Pelo menos alguns dos grandes pensadores cristãos dos primeiros tempos criam nesta acepção. Um deles era Orígenes. Dizia que quando alguém morria, sua alma ia a um lugar chamado Paraíso, que está na Terra. Ali recebia ensinos e preparações e, quando o merecia e estava preparado para fazê-lo, a alma subia ao ar. Logo passava por vários estágios, monai, que os gregos chamavam esferas e às quais os cristãos deram o nome de céus, até que por fim chegava ao reino celestial. Ao fazer tudo isto, a alma copiava a Jesus que, como disse o autor de Hebreus: “penetrou os céus” (He 4:14).
Irineu faz referência a certa interpretação da frase que diz que a semente que se semeia às vezes produz cem, outras sessenta e outras trinta por um (Mt
Clemente de Alexandria cria que havia graus de glória, recompensas e estágios segundo o grau de santidade que tinha alcançado cada homem durante sua vida na Terra. Aqui há algo muito atrativo. Em certo sentido, a alma rechaça a idéia do que poderíamos denominar um céu estático. Há algo interessante na idéia de um progresso, de um desenvolvimento que continua inclusive nos lugares celestiais. Para dizê— lo em termos puramente humanos e inadequados, às vezes pensamos que nos sentiríamos esmagados com muito esplendor se ingressássemos imediatamente à presença de Deus. Sentimos que, até no próprio céu, precisaríamos nos limpar, nos purificar e receber alguma ajuda antes de nos defrontar com a glória maior. Ninguém saberá se estas idéias são corretas ou não, mas tampouco há quem pode afirmar que estão proibidas.
- Entretanto, pode ser que o significado destas palavras seja muito simples e valioso: “Na casa de meu Pai há muitas moradas.” Pode significar que no céu há lugar para todos. Qualquer casa da Terra se pode encher muito, uma estalagem pode ter que rechaçar a algum viajante esgotado porque carece de lugar. Isto não acontece com a casa de nosso Pai, porque o céu é tão vasto como o coração de Deus e há lugar para todos. De maneira que o que Jesus dizia a seus amigos era o seguinte: "Não temam. Os homens possivelmente lhes fechem as portas mas jamais os expulsarão do céu."
A PROMESSA DE GLÓRIA
João
Esta passagem também inclui outras grandes verdades.
- Fala-nos da honestidade de Jesus. Ele disse: “Se assim não fora, eu vo-lo teria dito.” Ninguém pode afirmar que o enganaram com promessas falsas para que se convertesse ao cristianismo. Jesus falou com toda franqueza aos homens sobre o adeus que o cristão deve dar à comodidade (Lucas
9: ). Falou-lhes sobre as perseguições, o ódio, os castigos que deveriam suportar (Mateus57-58 10: ). Advertiu-os a respeito da cruz iniludível que deveriam carregar (Mt16-22 16: ). Mas também lhes falou sobre a glória final do caminho cristão. Jesus falou aos homens com franqueza e honestidade a respeito do que podiam esperar quanto a glória e dor se eles se propunham segui-lo. Não era um líder que tentava enrolar os homens, prometendo um caminho fácil; buscava desafiá-los para que obtivessem a grandeza.24 - Fala-nos sobre a função de Jesus. “Pois vou preparar-vos lugar.” Uma das noções principais do Novo Testamento é que Jesus vai adiante para que nós o sigamos. Abre um caminho que podemos tomar e seguir os seus passos.
Uma das palavras mais importantes que se empregam para descrever a Jesus é pródromos (He 6:20). A versão Almeida Atualizada (1
995) a traduz como precursor. Esta palavra tem dois usos que podem iluminar a imagem. No exército romano, os pródromos eram as tropas de reconhecimento. Foram na frente do grosso da tropa para queimar o atalho e assegurar-se de que as tropas podiam seguir por ele sem perigo. Era muito difícil aproximar-se do porto de Alexandria. Quando chegavam os grandes barcos trigueiros, enviava-se um pequeno bote piloto para guiá-lo. Ia diante dos barcos e estes o seguiam com o passar do canal até chegar às águas que não apresentavam nenhum risco. Esse bote piloto se chamava pródromos. Ia adiante para que outros pudessem segui-lo sem perigo. Isso foi o que fez Jesus. Abriu o caminho que leva a céu e a Deus para que nós possamos seguir seus passos.
- Fala-nos sobre a vitória final de Jesus. Disse: "Virei outra vez". Esta é uma referência muito clara à Segunda Vinda de Jesus. Trata-se de uma doutrina que, em grande medida, desapareceu do pensamento e da pregação cristãos. O que é estranho a respeito dela é que os cristãos assumem duas posições opostas com referência à Segunda Vinda: ou a ignoram por completo ou não pensam em outra coisa. É certo que não podemos predizer quando acontecerá; também é muito certo que não podemos dizer o que acontecerá ao chegar esse momento. As mesmas extravagâncias nas quais se incorreu ao calcular o momento e a época e ao descrever os acontecimentos que se desenvolveriam na Segunda Vinda têm feito com que as pessoas a deixassem de lado como uma idéia própria de fanáticos. Mas há algo indubitável: a história tem uma direção. A história é necessariamente incompleta se não tem um fim e um momento culminante. Deve ter uma consumação e essa consumação deve ser o triunfo de Jesus Cristo. E o que Jesus promete é que o dia de sua vitória dará as boas-vindas a seus amigos.
- Jesus disse:
para que, onde eu estou, estejais vós também”.
Esta é uma verdade muito profunda expressa com a maior simplicidade. Para o cristão, o Céu é o lugar onde está Jesus. Não temos por que especular a respeito de como será o céu. Basta saber que estaremos com Ele para sempre. Quando amamos a alguém de todo nosso coração, a vida começa quando estamos com essa pessoa; só em sua companhia vivemos verdadeiramente. Isso é o que acontece com Cristo. Nosso contato com Ele neste mundo se faz nas sombras, porque só o vemos através de um vidro escuro. É espasmódico, porque somos criaturas débeis e não podemos viver sempre nas cúpulas. A melhor definição de Céu quer dizer que é esse estado no qual estaremos sempre com Jesus e nada nos voltará a separar dEle.
O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
Jesus disse várias vezes a seus discípulos para com onde se dirigia mas, de algum modo, ainda não o tinham compreendido. Disse: “Ainda por um pouco de tempo estou convosco e depois irei para junto daquele que me enviou.” (Jo
Jesus disse a Tomé: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida". Para nós é uma frase muito profunda, mas o seria em maior medida para o judeu que a ouvia pela primeira vez. Nessas palavras, Jesus tomou três das concepções principais da religião judia e fez a tremenda afirmação de que nele as três alcançavam sua realização e expressão totais.
Os judeus falavam muito sobre o caminho que deviam tomar os homens e os caminhos de Deus. Deus disse a Moisés: “Cuidareis em fazerdes como vos mandou o SENHOR, vosso Deus; não vos desviareis, nem para a direita, nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o SENHOR, vosso Deus” (Deuteronômio
O que quis dizer com essas palavras? Suponhamos que estamos em uma cidade estranha e pedimos indicações. Suponhamos que nosso guia nos diz: "Tome a primeira rua à direita e a segunda à esquerda. Cruze a praça, passe na frente da Igreja e dobre na terceira quadra à direita; o caminho que você busca é o quarto à esquerda". Se nos disser isso, o mais provável é que nos percamos na segunda quadra. Mas suponhamos que a pessoa a quem lhe fazemos a pergunta nos diz: "Venha. Eu o levarei até ali". Nesse caso, a pessoa que nos leva é o caminho e não nos podemos perder. Isso é o que Jesus faz por nós. Não se limita a nos dar conselhos e indicações. Pega-nos pela mão e nos guia, caminha conosco, fortalece-nos, conduz-nos e nos dirige todos os dias de nossa vida. Não nos fala sobre o caminho, Ele é o caminho.
Jesus disse: "Eu sou a verdade". O salmista disse: “Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade" (Sl
Há algo fundamental a respeito da verdade moral. A personalidade do homem que ensina a verdade acadêmica ou científica não afeta muito a sua mensagem. A personalidade não tem maior peso quando se busca ensinar geometria, astronomia ou os verbos latinos. Pelo contrário, se alguém se propõe ensinar a verdade moral, sua personalidade é essencial. Um adúltero que prega a necessidade da pureza, uma pessoa egoísta que prega o valor da generosidade, uma pessoa dominante que ensina a beleza da humildade, uma criatura irascível que prega a beleza da serenidade, uma pessoa amargurada que prega a beleza do amor estão condenadas a não ter êxito. A verdade moral não se pode transmitir unicamente em palavras, deve-se transmiti-la com o exemplo. E ali é onde falha grandemente até o mais excelso dos professores humanos.
Nenhum professor foi jamais a encarnação de seus ensinos, com exceção de Jesus. Muitos homens poderiam dizer: "Ensinei-lhes a verdade." Jesus era o único que podia afirmar: "Eu sou a verdade." O tremendo a respeito de Jesus não é que a afirmação da perfeição moral encontra sua cúspide nele, embora isso seja certo, mas sim o fato da perfeição moral se vê realizada nele.
Jesus disse: "Eu sou a vida". O autor dos Provérbios disse: “Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida" (Pv
E há uma maneira de expressar tudo isto. “Ninguém vem ao Pai”, disse Jesus, “senão por mim”. Jesus é o único caminho que conduz a Deus. Só nele vemos como é Deus, temos acesso a Deus. Ele é o único que pode mostrar Deus aos homens e o único que pode conduzir aos homens à presença de Deus sem temor nem vergonha.
A VISÃO DE DEUS
Pode ser que esta tenha sido a coisa mais esmagadora que Jesus disse segundo a interpretação do mundo antigo. Para os gregos Deus era, por definição, o invisível. Para o judeu era um artigo de fé que ninguém jamais viu a Deus. Jesus se dirigiu a pessoas que pensavam desse modo dizendo: “Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai.” Então Filipe pediu algo que deve ter considerado como um impossível. Possivelmente pensava naquele dia grandioso quando Deus revelou sua glória a Moisés (Êxodo
Quando vemos Jesus podemos dizer: "Este é Deus tomando sobre si e vivendo nossa vida". Se for assim, e o é, podemos dizer as coisas mais valiosas a respeito de Deus.
- Deus entrou em um lar e em uma família singela. Como o expressou de maneira formosa Francis Thompson em Ex Ore Infantum:
Menino Jesus: foste tímido alguma vez e tão pequeno como eu? e como te sentias ao estar fora do Céu e ser como eu?
Qualquer habitante do mundo antigo teria pensado que se Deus chegava a vir a este mundo Ele o faria como um rei, num grande palácio, com todo o poder, a majestade e a força que, aos olhos do mundo, conforma a grandeza. Como escreveu George Macdonald:
Todos buscavam um rei
Para matar a seus inimigos e lhes dar glória:
Vieste tu, um bebê pequeno,
Que fez chorar a uma mulher.
Segundo as palavras da canção infantil:
Houve um cavaleiro em Belém
Cujo poder foram lágrimas e tristezas;
Seus homens armados foram ovelhinhas,
Suas trombetas, andorinhas.
Em Jesus, Deus santificou uma vez para sempre o nascimento humano, o lar humilde da gente simples e a infância.
- Deus não se envergonhava de fazer a tarefa de um homem. Deus entrou em mundo como um trabalhador. Jesus era o carpinteiro de Nazaré. Nunca chegaremos a compreender totalmente a maravilha que significa o fato de que Deus compreende nosso trabalho cotidiano. Conhece o problema de fazer o dinheiro ser suficiente, o incômodo do cliente mal-humorado e do que não paga as contas. Sabe tudo o que
significa viver em uma casa singela com uma família numerosa e cada um dos problemas que nos acossam em nosso trabalho de cada dia. Segundo o Antigo Testamento, o trabalho é uma maldição. Segundo o velho relato, a maldição que recebeu o homem por seu pecado no Paraíso foi: “No suor do rosto comerás o teu pão” (Gn
- Deus sabe o que significa uma tentação. O extraordinário a respeito da vida de Jesus é que não nos mostra a serenidade mas a luta de Deus. Qualquer um poderia imaginar um Deus que vivesse em uma serenidade e uma paz que estivessem livres das tensões deste mundo: Jesus, pelo contrário, mostra-nos um Deus que passa pela luta eterna pela qual todos devemos passar. Deus não é como um comandante que dá suas ordens atrás das linhas de fogo: Ele também conhece as linhas de batalha da vida.
- Em Jesus vemos a Deus amando. Quando o amor entra na vida o faz acompanhado pela dor. Se pudéssemos nos libertar por completo da tristeza e da dor humanas, se pudéssemos organizar a vida de maneira tal que nada nem ninguém nos afetasse, não existiria nada semelhante à dor, à tristeza e à ansiedade. Mas em Jesus vemos um Deus que se preocupa com intensidade, que se desvela pelos homens, sente profundamente com eles e por eles, ama-os até que em seu coração aparecem as feridas do amor.
- Em Jesus vemos a Deus sobre uma cruz. Não há nada no mundo que seja tão incrível como isto. É fácil imaginar um Deus que condena os homens: mais fácil ainda imaginar um Deus que queima os homens e que, se se opõem, elimina-os. Ninguém teria sonhado jamais com um Deus que, em Jesus Cristo, escolheu a cruz por nós e por nossa salvação.
“Quem me vê a mim vê o Pai”. Jesus é a revelação de Deus e essa revelação deixa a mente do homem esmagada e surpreendida em um sentimento de maravilha, amor e adoração.
A VISÃO DE DEUS
João
Não obstante, Jesus diz algo mais. Havia algo que nenhum judeu nunca deixaria de ter claro: a absoluta solidão de Deus. Os judeus eram monoteístas inamovíveis. Um perigo da fé cristã é que situamos a Jesus como uma espécie de Deus secundário. Mas Jesus continuou falando. Insiste que as coisas que disse e fez não surgiram de sua própria iniciativa, poder ou conhecimento, mas sim de Deus. Suas palavras eram a voz de Deus que falava com os homens; suas ações eram o poder de Deus que fluía através dele para os homens. Foi o canal pelo qual Deus chegou aos homens. Tomemos uma analogia muito singela e imperfeita. Há dois exemplos que nos ajudarão: provêm da relação entre o estudante e o professor.
Ao referir-se ao grande pregador cristão, A. B. Bruce, o Dr. Lewis Muirhead disse que o povo "ia ver nesse homem a glória de Deus." Qualquer professor tem a responsabilidade de transmitir uma parte da glória de seu tema àqueles que o ouvem e aquele que ensina sobre Jesus Cristo pode, se for o suficientemente santo, transmitir a visão e a presença de Cristo àqueles que o ouvem e àqueles que convivem com ele. Isso foi o que fez A. B. Bruce por seus alunos e, em uma medida imensamente maior, foi o que fez Jesus. Transmitiu a glória e o amor de Deus aos homens. Mas há outra analogia.
Um grande professor deixa uma marca própria em seus alunos. W. M. Macgregor foi discípulo do A. B. Bruce. Em suas memórias de W. M. Macgregor, A. J. Gossip nos diz que "quando se correu o rumor que Macgregor pensava abandonar o púlpito para fazer-se acusação dou uma cadeira a gente se perguntou por que, com grande surpresa. Macgregor respondeu com modéstia que tinha aprendido algumas coisas de Bruce e que desejava as transmitir a outros."
O reitor John Cairns escreveu a seu professor, Sir Williams Hamilton: "Não sei que vida ou que vidas o destino me proporciona, mas sim sei algo: até o fim de meus dias levarei o sinal que você deixou em mim."
Em algumas oportunidades, quando um estudante de teologia foi formado por um grande pregador por quem sentia uma profunda avaliação, podemos ver algo do professor em seu discípulo e ouvimos algo de sua voz. Às vezes a gente diz: "Se fechar os olhos, parece que se ouve a seu professor." Jesus fez algo disso com respeito a Deus, só que em uma medida imensamente maior. Trouxe para os homens o acento, a mensagem, a mente e o coração de Deus. Convém que recordemos de vez em quando, devemos fazê-lo, que todo isso provém de Deus. Jesus não escolheu fazer uma expedição ao mundo. Não o fez para abrandar o coração endurecido de Deus. Veio à Terra porque Deus o enviou, porque Deus amou tanto o mundo. Atrás de Jesus e nele está Deus.
E, ato seguido, Jesus fez uma afirmação e propôs uma prova; tratava-se de duas coisas que sempre afirmava e oferecia. A afirmação de Jesus se baseava em duas coisas: suas palavras e suas obras.
- Pedia que fosse provado pelo que dizia. É como se tivesse dito: "Quando me ouvem vocês não de dão conta imediatamente que o que lhes digo é a verdade de Deus?" As palavras de qualquer gênio sempre são sua própria prova. Quando lemos um grande poema na maioria dos casos não podem dizer por que é excelente e por que nos arrebata o coração. É certo que podemos analisar os sons e coisas por estilo, mas sempre fica algo que resiste a toda análise e que, apesar disso, reconhece-se imediatamente e com suma facilidade. O mesmo acontece com as palavras de Jesus. Quando as ouvimos não podemos evitar pensar: "Se o mundo vivesse segundo esses princípios, que diferente seria. Se eu vivesse segundo essas linhas, que distinto seria".
- Pediu que o provasse por suas obras. Disse a Filipe: "Se não pode crer em mim pelo que digo, sem dúvida deve reconhecer o que posso fazer para convencê-lo." Essa foi a mesma resposta que Jesus enviou a João. Este tinha mandado mensageiros para perguntar se Jesus era o Messias ou se deviam buscar a outro. A resposta de Jesus foi muito simples. "Voltem", disse, "e digam a João o que acontece: isso o convencerá" (Mateus
11: ). A prova de que Jesus é quem é é sua capacidade para curar o corpo e a mente doentes. Ninguém jamais conseguiu converter o homem mau em uma pessoa boa.1-6
Jesus disse a Filipe: "Ouça-me! Olhe para mim! E creia!" Até o dia de hoje, esse é o caminho que conduz à fé cristã. Não se busca discutir a respeito de Jesus mas sim de ouvi-lo e olhar para Ele. Se o fizermos, o mero impacto pessoal que terá sobre nós nos obrigará a crer.
AS PROMESSAS TREMENDAS
Seria impossível encontrar duas promessas que superem as que aparecem nesta passagem. Não obstante, sua índole é tal que devemos buscar compreender o que significam e o que prometem. A menos que entendamos seu sentido a experiência da vida sempre nos defraudará.
(1) Em primeiro lugar, Jesus disse que chegaria o dia quando seus discípulos fariam o que Ele tinha feito e que inclusive fariam obras superiores. O que quis dizer Jesus com essas palavras?
- É um fato certo que, na primeira época, a Igreja primitiva tinha o poder de curar os doentes. Entre os dons que tinham as pessoas, Paulo inclui o de curar (1Co
12: ,1Co9 12: ,1Co28 12: ). Tiago estabelece que quando qualquer cristão estivesse doente, os anciãos deviam rogar por ele e ungi-lo com óleo (Jc 5:14). Entretanto, é evidente que esse não foi todo o sentido das palavras de Jesus. Embora é certo que a Igreja primitiva fez as mesmas coisas que Jesus fez, não se pode dizer, sem dúvida alguma, que fez coisas majores pois isso seria algo impossível.30 - É um fato real que, com o transcurso do tempo, o homem aprendeu a controlar cada vez mais enfermidades. O clínico e o cirurgião de nossos dias têm poderes que para o mundo antigo eram milagrosos e até divinos. O cirurgião com suas novas técnicas e o clínico com seus tratamentos e suas drogas milagrosas podem efetuar as curas mais surpreendentes. Ainda fica um longo trecho para transitar mas se derrubou uma após outra fortalezas de dor e enfermidades e os inimigos físicos do homem se renderam.
Agora, o essencial de tudo isto é que aconteceu pelo poder e a influência de Jesus Cristo. Por que teriam que tratar os homens de salvar os fracos, os doentes e os moribundos, aqueles cujos corpos estão destroçados e suas mentes em trevas? Sob o regime do Hitler se eliminava essa gente. Pelo contrário, os médicos mais eminentes de diferentes países se opõem com esforço à eutanásia. Como se explica que homens capazes e sábios se sentiram movidos, e até persuadidos, a dedicar seu tempo e suas forças, a arruinara a saúde e às vezes até a entregar suas vidas para descobrir a forma de curar enfermidades e de aliviar a dor? A resposta é que, embora não fossem conscientes disso, Jesus lhes falava por meio de seu Espírito: "Tenho que ajudar e curar estas pessoas. Deve fazê-lo. Não pode permitir que a dor avance e não receba ajuda. Seu dever, sua tarefa e sua responsabilidade é fazer tudo o que possa por eles." O Espírito de Jesus é quem esteve por trás da conquista da enfermidade. É certo que na atualidade os homens podem fazer coisas que ninguém teria sonhado nos tempos de Jesus.
- Apesar de tudo, ainda não chegamos ao significado desta passagem. Pensemos no que Jesus tinha feito concretamente durante os dias que viveu na Terra. Nunca tinha pregado fora da Palestina. Sua voz jamais tinha saído a todo mundo dos homens. Durante sua vida. Europa não tinha ouvido o evangelho. Fosse qual fosse a realidade da Palestina, Jesus nunca teve que enfrentar pessoalmente a situação de degeneração moral que apresentava Roma. Até os inimigos de Jesus na Palestina eram homens religiosos. Os fariseus e os escribas tinham entregue suas vidas à religião, tal como eles a viam, e jamais se duvidou de que reverenciavam e praticavam a pureza. Não foi durante a vida de Jesus quando o cristianismo saiu a um mundo no qual não se dava a menor importância ao laço matrimonial, onde o adultério nem sequer era um pecado formal, um mundo dominado pela homossexualidade e no qual o vício proliferava como uma selva tropical.
Os primeiros cristãos foram a esse mundo. Esse foi o mundo que ganharam para Cristo. Quando se falava de números, extensões e mudanças de poder, os triunfos da mensagem da cruz superavam aos de Jesus durante seus dias na Terra. Jesus fala sobre a recriação moral, a vitória espiritual. E diz que tudo isto acontecerá porque Ele vai ao Pai. O que quer dizer com isso? Significa o seguinte: durante os dias que viveu neste mundo estava limitado a Palestina. Uma vez que morreu e ressuscitou ficava liberto das limitações da carne e seu Espírito podia operar de maneira poderosa em qualquer parte. Justamente porque foi ao Pai, seu Espírito ficava livre para operar com poder em todo mundo.
Em sua segunda promessa, Jesus diz que qualquer oração que se ofereça em seu nome receberá resposta. Isto é algo que devemos entender com a maior clareza. Vejamos com atenção o que Jesus disse. Não disse que todas nossas orações receberiam resposta. Disse que a receberiam aquelas orações feitas em seu nome. A maneira de provar qualquer oração é perguntar-se: Posso fazer esta oração em nome de Jesus? Ninguém poderia orar, por exemplo, para obter uma vingança pessoal, uma ambição, um desejo de superar a outro, a algum ser indigno, anticristão e oposto a Cristo, no nome de Jesus.
Quando oramos, sempre devemos perguntar: Posso orar, com honestidade, em nome de Jesus? ou Estou pedindo isto empurrado por meus próprios desejos, fins e ambições? A oração que resiste esta prova e aquela que no final diz: "Faça-se sua vontade", sempre receberá resposta. Pelo contrário, a oração que se baseia sobre o egoísmo não pode pretender ser escutada porque se faz em nome próprio e não no de Jesus.
O CONSOLADOR PROMETIDO
Para João há uma só forma de provar o amor: a obediência. Jesus demonstrou seu amor a Deus mediante seu obediência. Nós devemos mostrar nosso amor por Jesus mediante essa mesma obediência.
C. K. Barrett diz: "João nunca permitiu que o amor se convertesse em um sentimento ou uma emoção. Sua expressão sempre é moral e se revela na obediência." Sabemos muito bem que sempre há pessoas que juram seu amor com palavras e empregam as ações exteriores do amor mas que, ao mesmo tempo, infligem dor e destroçam o coração daquelas pessoas a quem dizem amar. Há meninos e jovens que afirmariam com toda certeza que amam a seus pais mas que, apesar disso, causam-lhes dor e ansiedade. Há maridos que asseguram amar a suas esposas e esposas que dizem amar a seus maridos mas que, mediante seu falta de consideração e sua irritabilidade fazem sofrer a seu casal. Para Jesus, o amor autêntico não é algo fácil. O verdadeiro amor só se mostra na obediência real. E, como resultado disso, o que os homens denominam amor não o é, pois o amor genuíno é o menos comum do mundo.
É óbvio que este amor que se manifesta na obediência não é algo fácil. Mas Jesus não permitiria que lutássemos com a vida cristã a sós. Ele nos enviaria outro Consolador. Esta é uma palavra que não tem tradução. O termo grego é parakletos. A Versão Almeida Atualizada (1
995) traduz como Consolador. Embora o tempo e o uso a elogiaram, não é uma boa tradução. Moffatt o traduz como Ajudante. (A Bíblia de Jerusalém escreve Paráclito.)
Só quando examinamos em detalhe esta palavra parakletos percebemos parte da riqueza da doutrina do Espírito Santo. Este termo significa alguém a quem se chama. Não obstante, o que lhe confere as associações que a distinguem são as razões pelas quais se chama a essa pessoa. Os gregos empregavam esta palavra de maneiras muito variadas. Um parakletos podia ser uma pessoa a quem se chamava para dar testemunho a favor de alguém em um tribunal; podia tratar-se de um advogado a quem se chamava para defender uma causa quando o acusado tinha possibilidades de receber uma pena muito grave; podia ser um perito a quem se chamava para aconselhar sobre alguma situação difícil. Podia ser uma pessoa a quem se chamava quando um batalhão de soldados se sentia deprimido e descoroçoado e lhe pedia que os alentasse e lhes infundisse coragem. Em todos os casos, umparakletos é alguém a quem se chama para prestar ajuda quando a pessoa que o convoca tem problemas, está sumido na tristeza, na dúvida ou na confusão.
Agora, durante algum tempo a palavra Consolador era uma tradução excelente. De fato, remonta-se até Wicliffe que foi o primeiro a empregá-la. Mas em seus dias tinha um sentido muito mais rico do que lhe damos agora. Este termo provém da palavra latina fortis que significa valente: o consolador era alguém que conseguia fazer com que alguma criatura desconsolada adquirisse coragem. Na atualidade, a palavra se relaciona quase exclusivamente com a tristeza e a dor. O consolador é alguém que nos compreende quando estamos tristes ou desalentados. Sem dúvida alguma, o Espírito Santo cumpre esse papel mas limitá-lo a essa função implica minimizá-lo. Temos uma frase moderna que empregamos com freqüência. Dizemos que podemos enfrentar as coisas. Essa é justamente a tarefa do Espírito Santo. O Espírito vem a nós, tira o que é inadequado e nos permite enfrentar a vida. O Espírito Santo substitui a vida derrotada por uma vida vitoriosa.
De maneira que o que diz Jesus é o seguinte; "Encomendo-lhes uma tarefa dura e lhes comprometo em um pouco muito difícil. Mas lhes enviarei a alguém, o parakletos, que lhes mostrará o que devem fazer e lhes fará capazes de enfrentar a batalha da verdade." Entretanto, Jesus seguiu dizendo que o mundo não pode reconhecer ao Espírito. Ao falar do mundo, João se refere a esse grupo de homens que vive como se Deus não existisse, essa gente que, ao organizar suas vidas, deixam de lado a Deus por considerá-lo inadequado. Agora, o essencial das palavras de Jesus é o seguinte: só vemos aquilo para o qual estamos capacitados. Um astrônomo verá muitas mais coisas no céu que um homem comum. Um botânico verá muito mais em qualquer planta que alguém que não sabe nada de botânica. Um médico descobrirá muitas mais coisas ao observar uma pessoa das que pode ver uma pessoa que não está capacitada. Alguém que entende de arte verá muito mais em um quadro que uma pessoa ignorante nesse campo. Alguém que sabe um pouco de música encontrará muitas mais coisas em uma sinfonia que outra pessoa que não sabe nada sobre esse tema.
Em qualquer ocasião, o que vemos e experimentamos depende do que ponhamos na visão e na experiência. Uma pessoa que eliminou a Deus nunca dispõe de um momento durante o dia para atender a Deus e ouvi-lo. Consideraria que fazer algo semelhante seria uma perda de tempo. Não podemos receber o Espírito Santo a menos que esperemos em silêncio, com o ânimo disposto e em oração que o Espírito venha a nós. O fato muito simples é que o mundo está muito ocupado para dar uma oportunidade ao Espírito Santo para que penetre nele. Pois o Espírito não derruba as portas do coração de ninguém, espera até a pessoa recebê-lo.
De maneira que quando pensamos nas coisas maravilhosas que faz o Espírito Santo, sem dúvida dedicaremos uma parte de nosso tempo ruidoso e apressado para esperar sua vinda e seu poder em silêncio.
O CAMINHO RUMO À FRATERNIDADE E À REVELAÇÃO
Neste momento, deve-se ter dado procuração dos discípulos um sentimento premonitório. Até eles devem ter percebido que havia uma tragédia pela frente. Não obstante, Jesus diz: “Não vos deixarei órfãos”. A palavra que emprega é orfanos que significa sem pai. Mas também se aplicava aos discípulos e estudantes privados da presença e os ensinos de um professor amado. Platão diz que ao morrer Sócrates seus discípulos "criam que teriam que passar o resto de suas vidas órfãos, como filhos sem pai, e não sabiam o que fazer". Jesus, pelo contrário, disse a seus discípulos que não lhes aconteceria algo semelhante. "Voltarei", afirmou. Esta vez fala de sua ressurreição e sua presencia ressuscitada. Vê-lo-ão porque estará vivo, pois a morte jamais poderia vencê-lo e o verão porque eles estarão vivos. O que quer dizer Jesus é que estarão espiritualmente vivos. Nesse momento se sentem afligidos e emudecidos pelo pressentimento de uma tragédia iminente. Mas chegará o dia quando seus olhos se abrirão, suas mentes compreenderão, seus corações se acenderão: e então o verão. Isso foi, em realidade, o que aconteceu quando Jesus ressuscitou dos mortos. A ressurreição permutou a desesperança em esperança e foi então quando compreenderam sem lugar a dúvidas que ele era o Filho de Deus.
Nesta passagem, João lança com certas idéias que nunca se afastam muito de seu pensamento.
- Primeiro e principal é o amor. Para João o amor é a base de tudo. Deus ama a Jesus; Jesus ama a Deus; Deus ama aos homens; Jesus também os ama; os homens amam a Deus através de Jesus e os homens se amam entre si. O céu e a Terra, o homem e Deus, o homem e outros homens estão unidos por este laço de amor.
- Mais uma vez João recalca a necessidade da obediência. É a única prova do amor. Quando ressuscitou dos mortos Jesus apareceu diante daqueles que o amavam, não diante dos escribas, dos fariseus e dos judeus que lhe tinham sido hostis.
- Este amor obediente e crédulo conduz a duas coisas. Em primeiro lugar, chega à segurança última. O dia do triunfo de Cristo àqueles que o amaram com obediência estarão a salvo em um mundo que se derruba. Em segundo lugar, este amor conduz a uma revelação cada vez mais plena; Jesus se revela de maneira cada vez mais completa ao homem que o ama. O conhecimento, a revelação de Deus é algo que custa. Sempre existe uma base moral para a revelação. Cristo se revela ao homem que guarda seus mandamentos. Um homem mau não pode receber a revelação de Deus. Pode estar acostumado a Deus mas não pode viver em comunhão com Ele. Deus se revela unicamente ao homem que o busca e só chega àquele que, apesar do fracasso, dirige-se para Ele. A comunidade com Deus, sua revelação, dependem do amor e este depende da obediência. Quanto mais obedecemos a Deus, melhor o entendemos e o homem que transita pelo caminho de Deus, inevitavelmente caminha com Deus.
OS DONS DO ESPÍRITO
Esta passagem está plena de verdades. Jesus faz referência a cinco coisas.
- Fala de seu aliado, o Espírito Santo. Aqui Jesus diz duas coisas fundamentais sobre o Espírito Santo.
- O Espírito Santo nos ensinará todas as coisas. O cristão deve aprender até o final de seus dias porque até esse momento, o Espírito Santo o conduzirá cada vez mais longe na verdade de Deus. Jamais chega um momento na vida quando o cristão pode dizer que conhece toda a verdade. A fé cristã não proporciona a menor desculpa que justifique uma verdade fechada. O cristão que considera que não fica nada por aprender é uma pessoa que nem sequer começou a compreender o que significa a doutrina do Espírito Santo.
- O Espírito Santo nos recordará as palavras de Jesus. Isto tem dois significados. Nos temas relacionados com a fé, o Espírito Santo nos lembra constantemente o que disse Jesus. Temos obrigação de pensar mas todas nossas conclusões devem verificar-se à luz das palavras de Jesus. O que devemos descobrir não é tanto a verdade; isso o disse Jesus. O que temos que descobrir é o significado da verdade, o significado das coisas que Jesus disse. O Espírito Santo nos protege contra a arrogância e o pensamento equivocado.
- O Espírito Santo nos manterá no bom caminho no que se refere à conduta. Quase todos nós temos uma experiência reiterada na vida.
Quando nos sentimos tentados a fazer algo mau, quando estamos a ponto de levá-lo a cabo, apresenta-se em nossa mente a frase de Jesus, o versículo do salmo, a imagem de Jesus, as palavras de alguém para com quem sentimos admiração e carinho, os ensinos que recebemos durante a juventude. No momento de perigo estas coisas passam por nossa mente sem que as tenhamos convocado. Esta é a obra do Espírito Santo. No momento de prova, o Espírito Santo apresenta em nossa memória aquilo que jamais deveríamos ter esquecido.
- Fala de seu dom e seu dom é a paz. A palavra paz, shalom, na Bíblia jamais significa a ausência de problemas. A paz significa tudo aquilo que contribui a nosso bem supremo. A paz que nos oferece o mundo é uma paz escapista, uma paz que surge de evitar problemas, de negar-se a enfrentar as coisas. A paz que Jesus nos oferece é a paz da conquista. Aquela paz que nenhuma experiência de nossa vida nos pode tirar. Uma paz que nenhuma dor, perigo ou sofrimento pode diminuir. É uma paz independente das circunstâncias exteriores.
- Fala-nos de seu destino. Jesus volta a seu Pai. E Jesus diz que se seus discípulos o amassem autenticamente se regozijarão de que seja assim. Era liberto das limitações impostas por este mundo; era devolvido à sua glória. Se realmente compreendéssemos a verdade da fé cristã, sempre nos alegraríamos quando as pessoas que amamos vão para Deus. Isso não significa que não experimentaríamos o aguilhão da dor e a amargura da perda. O que quer dizer é que, até em nossa dor e solidão, nos alegraríamos de que depois dos problemas e sofrimentos deste mundo os seres queridos foram para Deus. Não nos lamentaríamos de seu descanso e libertação. Recordaríamos que não entraram na morte mas na bem-aventurança.
- Fala-nos de seu luta. A cruz era a batalha final entre Jesus e as forças do mal. Não obstante, Jesus não temia a cruz porque sabia que o mal não prevaleceria contra Ele. Dirigiu-se rumo à cruz com a certeza, não da derrota, mas sim da conquista.
- Fala-nos de sua reivindicação. Nesse momento, os homens só viam a humilhação e a vergonha de Cristo na cruz. Mas chegaria o momento quando veriam nela sua obediência a Deus e seu amor pelos homens. As coisas chaves na vida de Jesus encontraram sua expressão suprema na cruz. Ali, de maneira incomparável, demonstrou-se a obediência de Jesus para com Deus e seu amor pelos homens.
Notas de Estudos jw.org
24) Quando Jesus deu sua vida perfeita como resgate, ele comprou a raça humana. Por isso, Jeová passou a abençoar a humanidade apenas por meio de Jesus. (Rm
Dicionário
Farar
verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.
Filho
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Nome
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gnv. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Pai
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Seja
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δοξάζω
(G1392)
de 1391; TDNT - 2:253,178; v
- pensar, supor, ser da opinião
- louvar, exaltar, magnificar, celebrar
- honrar, conferir honras a, ter em alta estima
- tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
- conceder glória a algo, tornar excelente
- tornar renomado, causar ser ilustre
- Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
αἰτέω
(G154)
ἐν
(G1722)
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὗτος
(G3778)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos