Enciclopédia de Atos 1:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 1: 1

Versão Versículo
ARA Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar
ARC FIZ o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
TB No primeiro livro relatei, ó Teófilo, todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar
BGB Τὸν μὲν πρῶτον λόγον ἐποιησάμην περὶ πάντων, ὦ Θεόφιλε, ὧν ἤρξατο ⸀ὁ Ἰησοῦς ποιεῖν τε καὶ διδάσκειν
HD Fiz o primeiro relato , ó Teófilo, a respeito de todas {as coisas} que Jesus começou a realizar e também a ensinar,
BKJ O primeiro tratado fiz, ó Teófilo, sobre tudo que Jesus começou tanto a fazer como a ensinar,
LTT  884 Em verdade, o primeiro tratado fiz a respeito de tudo, ó Teófilo, o que começou Jesus tanto a fazer como a ensinar,
BJ2 Compus meu primeiro relato,[a] ó Teófilo, a respeito de todas as coisas que Jesus fez e ensinou desde o início,
VULG Primum quidem sermonem feci de omnibus, o Theophile, quæ cœpit Jesus facere et docere

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 1:1

Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Lucas 1:3 pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio,
Lucas 1:24 E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu e, por cinco meses, se ocultou, dizendo:
Lucas 3:23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli,
Lucas 7:21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus; e deu vista a muitos cegos.
Lucas 24:19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
João 10:32 Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais?
João 18:19 E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
I Pedro 2:21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 1 : 1
relato
Lit. “palavra; assunto, discurso”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 884

At, todo o livro: ver nota preambular (antes do verso 1 do cap. At 1:1) de Hebreus: em boa parte ela também se aplica ao presente livro, particularmente quando fala sobre a salvação na 70ª Semana Daniel e no reinar dos CÉUS (o Milênio prometido a Israel).


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Atos
LIVRO DOS

Atos

Ralph Earle

Introdução

A. Importância

O livro de Atos tem um lugar único no Novo Testamento. Ele estabelece uma cone-xão lógica entre os Evangelhos e as epístolas. Seria muito mais difícil ler as epístolas de Paulo de modo compreensível sem o histórico fornecido pelo livro de Atos. Dois ou três exemplos da primeira epístola aos Tessalonicenses podem provar isto. Paulo diz que ele e seu companheiro tinham sido "agravados em Filipos" (1 Tes 2.2). Em Atos 16:19-24, descreve-se este vergonhoso tratamento. Novamente, Paulo escreve: "Pelo que, não po-dendo esperar mais, de boa mente quisemos deixar-nos ficar sós em Atenas; e enviamos Timóteo... para vos confortar e vos exortar" (1 Tes 3:1-2). Voltando ao livro de Atos, vemos que Timóteo uniu-se ao grupo em Listra, na segunda viagem missionária de Paulo (At 16:1-3). Também podemos ler, no capítulo 17, como Paulo foi forçado a deixar Tessalônica e Beréia, em razão da perseguição dos judeus, e foi a Atenas. Dali, ele enviou Timóteo de volta a Tessalônica. O livro de Atos nos fornece, assim, o contexto histórico das epístolas de Paulo (exceto as pastorais). É a primeira história escrita da Igreja, embora abranja um período de cerca de apenas trinta anos (30-61 ou 62 d.C.).

B. Autoria

A voz universal da Igreja Primitiva declara que o livro de Atos foi escrito por Lucas. Isto é particularmente significativo porque Lucas é mencionado somente três vezes no Novo Testamento. Era comum, nos séculos 2 e III, atribuir evangelhos apócrifos, o livro de Atos e epístolas aos vários apóstolos, mas não a homens obscuros. Isto já é um argu-mento forte em favor da autoria de Lucas para o livro de Atos.

As três referências a Lucas estão nas epístolas de Paulo. Em Filemom 24, Paulo inclui Lucas entre os seus "cooperadores". Em Colossenses 4:14, ele o descreve como "Lucas, o médico amado". E, em II Timóteo 4:11, ele escreve: "só Lucas está comigo". Estes escritos mostram que Lucas era um companheiro de Paulo, médico, e que somen-te ele estava com Paulo nos últimos anos da vida do apóstolo — provavelmente como o seu médico.

A evidência externa para a autoria de Lucas é adequada. A respeito do testemunho de Irineu sobre Atos, na última parte do século II, Grant escreve: "Ele não apenas o usou, mas também forneceu a prova clássica de que o livro foi escrito por Lucas: a informação detalhada nas passagens "nós" (Act 16:9-18; 20:5-21.18; 27:1-28,16) prova que ele foi es-crito por um companheiro de Paulo, o qual foi com ele a Roma; este companheiro deve ter sido Lucas, na prisão em Roma (Cl 4:14), e posteriormente (2 Tm 4.11).10 Fragmento Muratório (de aprox. 200 d.C.) diz:

Além disso, os atos de todos os apóstolos são escritos em um único livro. Lucas [por-tanto] os reúne para o excelentíssimo Teófilo, porque os eventos individualmente ocorre-ram na sua presença — como ele mostra claramente omitindo a paixão de Pedro, como também a partida de Paulo, quando este saiu da cidade [de Roma] em direção à Espanha.'

A evidência interna, embora não tão definida, é forte. A justificativa básica é a de Irineu, como observado anteriormente. As passagens "nós" provam que o autor do livro de Atos era um companheiro de Paulo. Existe uma concordância universal entre os estu-diosos do Novo Testamento de que estas passagens mostram tal unidade de estilo e de vocabulário com o restante do livro de Atos, o que indica que todo o livro foi claramente escrito pela mesma pessoa. Dos companheiros de Paulo mencionados destacadamente por ele nas suas epístolas, somente dois não aparecem no livro de Atos — Tito e Lucas. Quando se trata de escolher entre estes dois, podemos deixar que a tradição unânime da Igreja Primitiva decida o assunto em favor de Lucas.

Outra evidência interna precisa ser mencionada. Em 1882, Hobart publicou um livro em que afirmou que existe um uso suficiente de linguagem médica no Evangelho de Lucas e no livro de Atos, para provar que o autor destes dois livros era um médico.' Harnack, o grande estudioso alemão, apoiou fortemente esta tese. Depois de realizar pessoalmente uma nova investigação sobre o assunto, ele escreveu: "A evidência é de uma força estarrecedora; parece-me que não pode haver dúvida de que o terceiro Evangelho e o livro de At foram escritos por um médico".4 Zahn declarou: "W. K. Hobart pro-vou, para a satisfação de quem estivesse aberto à convicção, que o autor do trabalho de Lucas estava familiarizado com a linguagem técnica da medicina grega e, portanto, era um médico grego".5 Moffatt opinou que o estudo de Harnack "provou isto muito conclusiva-mente".6 A. B. Bruce, escrevendo sobre os Evangelhos Sinóticos em The Expositor's Greek Testament, adota a opinião de Hobart nos seus comentários sobre o Evangelho de Lucas.

Na direção contrária a tudo isto, Cadbury afirmou que Hobart estava errado, que não existem evidências de um vocabulário médico técnico no Evangelho de Lucas, nem no livro de Atos. Ele escreveu: "É duvidoso se o interesse de Lucas pelas doenças e pelas curas excede o dos seus companheiros evangelistas ou outros contemporâneos que não eram médicos, pois as palavras que ele partilha com os escritores médicos são ampla-mente encontradas em outros tipos de literatura grega para podermos supor que eles apontam para qualquer vocabulário específico":

Com todo o respeito que este autor tem pelos estudos do seu antigo professor em Harvard, não é possível concordar com ele na sua afirmação. Embora Hobart se excedesse nas suas declarações, existe um inegável resíduo de evidência de que o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos mostra o ponto de vista de um médico. O autor concordaria com Major, que diz: "Não obstante, existem passagens nos textos de Lucas, que, embora não se possa afirmar que provem, apóiam a hipótese de que o autor era um médico".8 Semelhantemente, Wikenhauser, depois de observar que "o argumento lingüístico por si mesmo" não prova que "somente um médico poderia ter escrito estes dois livros", ainda assim prossegue dizendo: "Apesar disso, não se deve abandonar a tradição, que ainda pode ser apoiada, pois o autor demonstra familiaridade com a terminologia médica".9

C. Local da Escrita

Existe uma tradição de que Lucas escreveu o livro de Atos na Acaia (i.e., na Grécia).1° Mas parece ser melhor supor que ele o escreveu em Roma, onde conclui a história (Act 28:16-31).

D. Data

No século XIX, muitos estudiosos afirmaram que o livro de Atos foi escrito na meta-de do século II. John Knox propôs esta opinião em anos recentes.' Mas ele tem poucos adeptos. Moffatt sustenta uma data aproximadamente ao redor do ano 100.12 Mais popu-lar é a opinião de Goodspeed 13 e Scott' de que o livro de Atos foi escrito aproximadamen-te no ano 90 d.C. Os dois homens sustentam a autoria de Lucas. Zahn julgou que o ano 75 d.C. seria a melhor data.'

Por outro lado, Harnack argumentou fortemente a favor de uma data anterior a 70 d.C., "talvez próxima ao começo da sétima década do século I"' (i.e., logo depois do ano 60 d.C.). Torrey opina que o terceiro Evangelho foi escrito aproximadamente no ano 60 d.C., e o livro de Atos logo depois.' Parece razoável afirmar que Lucas escreveu o seu Evange-lho durante os dois anos da prisão de Paulo em Cesaréia — ou pelo menos nessa ocasião reuniu os seus materiais — e que ele escreveu o livro de Atos enquanto Paulo passava dois anos aprisionado em Roma. Esta é a dedução mais natural com base no fato de que a história termina naquele ponto. Isto fixaria a data do livro ao redor do ano 62 d.C.

E. Propósito

A escola Tuebingen de críticos na Alemanha, na última parte do século XIX, susten-tou que o objetivo do livro de Atos era o de reconciliar os grupos de Paulo e de Pedro na igreja, os quais estavam em clima de batalha. Mas esta teoria "tendencial" foi largamen-te abandonada à luz das últimas pesquisas. Na verdade, Henshaw chega a ponto de dizer: "As investigações agora refutam completamente a teoria".'

Normalmente, os estudiosos da atualidade sustentam que o prefácio do Evangelho de Lucas (1:1-4) também se aplica ao livro de Atos. Se este for o caso, o primeiro propósito seria, como já afirmamos aqui, que Teófilo pudesse conhecer "a certeza das coisas" de que já estava "informado". Uma leitura do mesmo livro parece apoiar claramente a afirma-ção de Clogg de que o objetivo de Lucas era mostrar: "(1) o poder possuído pelos apóstolos por meio do Espírito Santo... (2) a expansão gradual da igreja, em parte em números, por meio do poder dos apóstolos, em parte em extensão geográfica"."
Kirsopp e Silva Lake sugerem um objetivo triplo, que talvez forme uma afirmação mais adequada do caso. Eles afirmam que entre os motivos para escrever o livro estavam:

(a) Um desejo de provar a inspiração e a orientação sobrenatural dadas à igreja no dia de Pentecostes... (b) Um desejo de mostrar que os melhores magistrados romanos nunca tomaram nenhuma decisão contra os cristãos... (c) Um desejo puramente históri-co de mostrar como a igreja deixou de ser judia e tornou-se grega, porque os judeus rejeitaram a mensagem da salvação, porém os gregos a aceitaram.

F. O texto

Há uma coisa que deve ser dita sobre o texto do livro de Atos. Ele tem características peculiares não encontradas em nenhum outro livro do Novo Testamento.

Quatro tipos de textos do Novo Testamento são normalmente distinguidos pelos es-tudiosos. O primeiro é o Texto Bizantino, encontrado no volume dos últimos manuscri-tos. Este foi a base do assim chamado Textus Receptus (Texto Recebido) usado pelos tradutores da Versão King James em inglês. A opinião quase universal é que este é o texto grego mais pobre.

O melhor texto é o que Westcott e Hort chamaram de Texto Neutro (não editado). Este nome foi amplamente abandonado na atualidade em favor de uma designação mais exata, a do Texto Alexandrino. Em geral, isto é o que é encontrado nos dois grandes manuscritos do século IV, o Vaticano e o Sinaítico. Somente os manuscritos em papiro de partes do Novo Testamento são mais antigos do que estes. Os tradutores modernos usa-ram este texto com base nos manuscritos mais antigos.

O terceiro texto é conhecido como o Texto Ocidental. É encontrado no Codex Bezae (designado como D), do século V, e também na antiga versão em Latim da África do Norte.

A quarta família, mais recentemente isolada pelos estudiosos, é chamada de texto Cesareano. Mas ela não é particularmente significativa para o estudo do livro de Atos.

No livro de Atos, o texto Ocidental é caracterizado por longas leituras que não são encontradas no texto Alexandrino. O grande problema que os estudiosos textuais en-frentam é saber qual destas leituras pode ser genuína, se é que alguma realmente o pode. Algumas provavelmente representam tradições autênticas. Mas parece imprová-vel que alguma pertença, na verdade, ao texto original. Uma comparação completa dos textos de Atos de Vaticano e de Bezae, com copiosas observações, poderá ser encontrada no volume III de Beginnings of Christianity.


Beacon - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 5
SEÇÃO

INTRODUÇÃO
Atos 1:1-26

O primeiro capítulo do livro de Atos é uma introdução. Os "atos" começam verdadei-ramente no capítulo 2, quando o Espírito Santo já capacitou os apóstolos e outros para agirem com eficácia. O primeiro capítulo estabelece uma ligação entre os Evangelhos, terminando com a ascensão e o início da história da igreja no Pentecostes.

O conteúdo consiste em uma breve afirmação daquilo que ocorreu nos quarenta dias entre a ressurreição e a ascensão de Cristo (1-11), e é a única descrição que temos do que aconteceu durante os dez dias entre este período e o Pentecostes (12-26). Assim, este primeiro capítulo é de grande importância histórica.

A. OS QUARENTA DIAS, 1:1-11

Embora esteja implícito que Jesus apareceu aos seus discípulos de tempos em tem-pos durante os quarenta dias (veja o quadro B), somente duas dessas aparições são men-cionadas aqui. Na primeira (4-5), Jesus ordenou que eles esperassem pelo Espírito Santo prometido. Na segunda (6-9), Ele fez a promessa do poder para testemunhar.

1. O Mandamento (1:1-5)

Este parágrafo pode ser adequadamente chamado de prefácio ou prólogo ao livro de Atos, embora alguns restrinjam o prólogo aos dois primeiros versículos. Talvez a melhor conclusão seja esta: "O livro de Atos começa com uma transição, e não com um prefácio"! Na atualidade, os estudiosos no Novo Testamento geralmente opinam que a intenção do prefácio do Evangelho de Lucas (1:1-4) era a de servir também como o prefácio do livro de Atos.
Lucas se refere imediatamente ao primeiro tratado (1). A palavra grega para "pri-meiro" é protos, que no grego clássico era usada para designar o "primeiro" de três ou mais itens. Com base neste fato, alguns julgaram que Lucas pretendia escrever um ter-ceiro volume. Eles opinam que isto talvez ajude a explicar por que o livro de Atos termina tão abruptamente. Mas a maioria dos estudiosos da atualidade concordaria com Lumby, que escreve: "O uso de protos como a anterior ou a primeira entre duas coisas não era incomum no grego mais recente".2 Exemplos disso no Novo Testamento estão em Mateus 21:28; I Coríntios 14:30; Hebreus 8:7-9.15; Apocalipse 21:1. O uso de "primeiro" em lugar de "anterior" é comum na língua inglesa atual.

A palavra grega para "tratado" é logos, que é traduzida como "palavra" em 218 de suas 330 ocorrências no Novo Testamento. Somente aqui ela é traduzida como "tratado". Mas este uso está confirmado por Xenofontes (século IV a.C.), que se refere a um "livro" de sua obra Anabasis como um logos.' O primeiro tratado é, sem dúvida, o Evangelho de Lucas, que também é dedicado a Teófilo.

O Evangelho de Lucas e o livro de Atos são os dois livros mais longos do Novo Testa-mento. Juntos, eles totalizam cerca de uma quarta parte do conteúdo total. É provável que os limites destes dois livros fossem definidos pelo fato de que era impraticável elabo-rar um rolo de papiro com mais de onze metros, aproximadamente. O Evangelho de Lucas e o livro de Atos atingem, cada um deles, cerca de dez metros — um rolo suficien-temente incômodo para se carregar!

O nome Teófilo ("amigo de Deus", ou "aquele que ama a Deus") é encontrado so-mente aqui e em Lucas 1:3, onde ele é chamado de "excelentíssimo" (ver comentários sobre aquele versículo). Houve alguma especulação quanto ao motivo pelo qual o título é omitido aqui. Blaiklock menciona três possíveis motivos: "um aprofundamento da ami-zade, o abando do ofício ou a conversão ao cristianismo".4 Mas talvez a justificativa mais simples seja a de que Lucas não viu a necessidade de repetir o título.

Lucas diz que no primeiro tratado ele escreveu acerca de tudo que Jesus come-çou não só a fazer, mas a ensinar. Muitos dos estudiosos mais recentes negaram que a palavra "começou" tenha qualquer significado, sustentando que se trata meramente de uma palavra auxiliar semita — "começou a fazer" significa um pouco mais que "fez".5 Mas F. F. Bruce acertadamente objeta esta opinião. Ele interpreta a frase da mesma maneira como o fazem muitos dos comentaristas mais velhos: "Da mesma maneira como o Evangelho nos conta o que Jesus começou a fazer e ensinar, assim também o livro de Atos nos conta o que Ele continuou a fazer e ensinar pelo seu Espírito na vida dos após-tolos, depois da sua ascensão".6

A expressão em duas partes — fazer e ensinar — chama a atenção para os dois principais aspectos do ministério de Jesus — as suas obras e palavras. Ambas tinham em si o poder divino.

Lucas indica que no seu primeiro tratado, o Evangelho que leva o seu nome, ele descrevera as palavras e as obras de Cristo até o dia em que Ele foi recebido em cima (2). É um fato intrigante que o Evangelho de Lucas, e somente ele, termine com uma descrição da ascensão.

A expressão ter dado mandamentos é um particípio em grego, "tendo mandado". É melhor traduzido no singular — "ter dado mandamento" (ASV). Isto se refere à Gran-de Comissão (Mt 28:18-20), que foi o mandamento final de Cristo para os seus discípulos.

Padecido (3) é usado apenas aqui no Novo Testamento significando o sofrimento e a morte de nosso Senhor. As primeiras versões em inglês apresentam a palavra paixão em cerca de meia dúzia de passagens, segundo a Septuaginta, que apresenta passio (grego, pathema, "sofrimento") :

Apresentou (3) é a melhor tradução, em lugar de "mostrou". Literalmente, "Ele se colocou ao lado deles" nas suas aparições depois da sua ressurreição, de tal maneira que eles não poderiam duvidar que fosse Ele (cf. Lc 24:30-31).

Infalíveis provas é uma palavra, "provas" (ASV). Mas existe uma outra mais forte (tekmerion), encontrada somente aqui no Novo Testamento. Ela significa "um sinal segu-ro, uma prova positiva".8 Thayer define isto como "meio pelo qual algo é certamente e plenamente conhecido; uma evidência indubitável, uma prova".9 Arndt e Gingrich dizem que significa "uma prova convincente, decisiva", e eles assim traduzem a frase: "muitas provas convincentes".10

Sendo visto por eles por espaço de quarenta dias (lit., "durante quarenta dias") significa que Jesus aparecia aos seus seguidores periodicamente durante este período (ver o quadro B), como sabemos a partir dos relatos dos Evangelhos. Esta é a única passagem no Novo Testamento onde é mencionada a extensão do seu ministério pós-ressurreição.

O assunto das conversas de Cristo com os discípulos durante esses quarenta dias era o Reino de Deus. Esta expressão, freqüentemente encontrada nos Evangelhos, quer dizer o reinado ou a lei de Deus no coração dos homens. Sem dúvida, Jesus falava sobre a natureza espiritual do Reino. Mas a verdade penetrava muito lentamente. O fato de que os discípulos ainda vislumbravam este Reino como um reino político é demonstrado na sua pergunta no versículo 6: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?

Estando com eles (4) é uma única palavra em grego (synalizomenos). Cadbury e Lake adotam uma leitura alternativa, encontrada em Eusébio, synaulizomenos, que quer dizer "passar a noite com, hospedar-se com"» Esta é evidentemente a base da tradução "estando com eles". Provavelmente, a melhor tradução é aquela encontrada na margem das versões mais atuais em inglês: "comendo com eles". Esta opinião é compartilhada por C. S. C. Williams em sua tradução "compartilhando refeições com eles".'

Determinou, em grego, não é a mesma palavra encontrada no versículo 2 (ver os comentários sobre este texto). Abbott-Smith indica que a palavra usada na passagem anterior "aponta mais para o conteúdo do mandamento", ao passo que o termo encon-trado aqui é usado "especialmente para as ordens transmitidas por um comandante militar"." Os discípulos ainda não estavam adequadamente capacitados para a sua principal ofensiva contra o inimigo. Assim, o seu General ordenou que eles esperassem (lit., "esperar nas redondezas") até serem autorizados pelo Espírito Santo a executa-rem a sua tarefa.

O mandamento de que não se ausentassem de Jerusalém sugere que os discí-pulos estavam planejando retornar ao seu território natal na Galiléia. Os governantes judeus de Jerusalém tinham causado a morte do seu Mestre, e naturalmente esperava-se que perseguissem os seus seguidores. Além disso, os anjos no sepulcro vazio ti-nham avisado, por meio das mulheres, que os discípulos deveriam encontrar o seu Senhor ressuscitado na Galiléia (Mt 28:7; Mc 16:7). Jesus os tinha encontrado ali (cf. Mt 28:16-20; Jo 21:1-14). Portanto, parece completamente lógico que os discípulos retornassem para lá.

Mas o Mestre tinha outros planos para eles. Ele ordenou que esperassem em Jeru-salém pela promessa do Pai, i.e., a promessa feita pelo Pai (cf. Is 44:2-5; Ez 39:28-29; Jl 2:28-29). Esta é uma promessa que de mim ouvistes (cf. Lc 24:49; Jo 14:16-26; 15.26). Rackham observa que "a repentina mudança do estilo direto para o indireto (a expressão disse ele não consta no texto grego) é característico do estilo dramático de Lucas"."

A afirmação do versículo 5 é intimamente correspondente às palavras de João Batista encontradas em Mateus 3:11; Marcos 1:8 e Lucas 3:16. Da mesma maneira que Jesus repetira o principal texto da pregação de João (cf. Mt 3:2-4.17), agora Ele também ecoava a antiga declaração de João Batista. Esta forte ênfase no batismo no Espírito Santo como maior e mais essencial do que o batismo nas águas antecipa o impulso central do livro de Atos. Qualquer cristianismo que negligencie o batismo pelo Espírito é incompleto e pré-pentecostal. Na verdade, ainda não se iguala à pre-gação de João Batista. Sem esse batismo, não teria existido o livro de Atos, e na verdade nem a Igreja de Cristo hoje. Sem o batismo no Espírito Santo como uma experiência pessoal, não existe uma capacitação adequada para uma vida vitoriosa e um serviço eficaz.

A última frase do versículo 5 é, literalmente: "não depois destes muitos dias" Williams comenta: "A ordem curiosa das palavras... pode ser do aramaico (Torrey e Burney) ou possivelmente um latinismo (Blass)." Ela provavelmente significa "não muitos dias de-pois de hoje"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Atos
Introdução ao Livro Autor e propósito final do livro A única obra que em todo o Novo Testamento se apresenta como continuação de outra é At (= At). O autor, identificado tradicionalmente com Lucas (ver a Introdução a esse Evangelho), não quis dar por concluído no seu primeiro livro o relato “dos fatos que entre nós se realizaram” (Lc 1:1), mas, no seu segundo volume, recompilou a informação que teve ao seu alcance sobre os inícios da propagação do Cristianismo. Praticamente, Atos começa no ponto em que termina o terceiro Evangelho. Depois de uma introdução temática (At 1:1-3). A fé e a vitalidade de Paulo representam para Lucas a energia interna do Evangelho, que em breve e de forma irresistível haveria de alcançar o coração do Império Romano. A chegada de Paulo a Roma (At 28:11-31) põe ponto final a At, um drama velozmente desenrolado que partiu com ímpeto de Jerusalém poucos anos antes. Divisão do livro O conteúdo do livro admite diversas análises, baseadas nos movimentos dos seus personagens mais importantes. A partir dessa perspectiva histórico-geográfica pode-se dividir o relato em três etapas diferentes: Primeira etapa: Jerusalém (At 2:1-3). Depois da ressurreição e da ascensão de Jesus ao céu (At 1:4-11), Jerusalém é cenário da formação do núcleo cristão mais antigo da história (At 1:12-26). Ali veio sobre os discípulos o Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2:4), e ali se deram os primeiros passos para a organização da Igreja (At 2:41-3). Segunda etapa: Judéia e Samaria (At 8:4-43). A perseguição contra os cristãos desencadeada após o martírio de Estêvão (At 6:9-60) obrigou muitos deles a saírem de Jerusalém e a se dispersarem “pelas regiões da Judéia e Samaria” (At 8:1). Esse fato veio a favorecer a propagação do evangelho, que já por aquele tempo havia alcançado diversos pontos da Síria e Palestina (At 4:4-6,At 4:25-26; At 9:19,At 9:30-32,At 9:35-36,At 9:38,At 9:42-43). Terceira etapa: “até aos confins da terra” (At 10:1-31). (a) Deus, no caminho de Damasco, havia chamado Saulo de Tarso (At 7:58; At 8:1,At 8:3; At 9:1-30; At 22:6-16; At 26:12-18), para fazer dele “um instrumento escolhido para levar” o nome de Jesus aos gentios (At 9:15). Por outro lado, os crentes “que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia” (At 11:19), e desse modo abriram-se as portas ao evangelho em lugares até então totalmente pagãos. (b) Paulo empreende a sua atividade missionária. No transcurso de três viagens, percorre territórios do sul e oeste da Ásia Menor, penetra na Europa pela Macedônia e chega até a Acaia (At 13:1-28; At 15:36-22; At 18:23-38). A sua passagem está marcada pelo nascimento de novas igrejas, de que ele é, primeiro, fundador, e depois, mentor e conselheiro e com as quais mantém um cordial relacionamento, seja em pessoa ou por escrito. (c) Ao término do seu terceiro percurso apostólico, regressa a Jerusalém (At 21:1-15), em cujo Templo é preso (At 21:27-36). Os últimos caps. de Atos descrevem com especial detalhe os incidentes da viagem de Paulo a Roma, aonde o conduzem para ser julgado perante o tribunal imperial, a que ele havia apelado fazendo uso do direito que lhe outorgava a cidadania romana (At 22:25-29; At 23:27; At 25:10-12). O livro conclui com a chegada do apóstolo a Roma e o início da sua atividade naquela cidade (At 28:14-31). O autor de Atos manifesta-se em ocasiões como testemunha presencial do que está relatando. A narração utiliza então a primeira pessoa do plural: “nós” (At 16:10-17; At 20:5-18; At 27:1-16), de modo que o escritor inclui-se entre as pessoas que acompanham o apóstolo no seu trabalho. Estilo literário O estilo de Atos é elegante e rico em vocabulário. Lucas possui um notável domínio da gramática e dos recursos lingüísticos do grego de seu tempo (koiné) e, inclusive, do clássico (ático). Talvez o conjunto da sua obra seja representativo dos primeiros esforços realizados para apresentar a fé cristã aos níveis mais cultos da sociedade romana. Lugar e data da composição Não existem dados que permitam precisar a data nem o lugar da composição deste livro. Muitos pensam que foi publicado uns vinte e cinco ou trinta anos depois da morte de Paulo, aproximadamente durante a década dos anos oitenta. Esboço: Prólogo (At 1:1-26) 1. Pregação do evangelho em Jerusalém (At 2:1-3) a. O primeiro Pentecostes cristão (At 2:1-42) b. A vida dos primeiros cristãos (At 2:43-16) c. As primeiras perseguições (At 5:17-3) 2. Pregação do evangelho em Samaria e Judéia (At 8:4-43) 3. Pregação do evangelho aos gentios (At 10:1-31) a. Atividade de Pedro (At 10:1-25) b. Primeira viagem missionária de Paulo (At 13:1-28) c. A assembléia de Jerusalém (At 15:1-35) d. Segunda viagem missionária de Paulo (At 15:36-22) e. Terceira viagem missionária de Paulo (At 18:23-38) f. Prisão de Paulo e viagem a Roma (At 21:1-31)

Champlin - Comentários de Atos Capítulo 1 versículo 1
Escrevi o primeiro livro:
Ou tratado; isto é, o Evangelho segundo Lucas.Lc 1:1 Teófilo:
Ver Lc 1:3,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Introdução ao Livro de Atos
At

Autor:

Tradicionalmente, o nome de Lucas, o médico e companheiro de Paulo em suas segunda e terceira jornadas missionárias e na viagem à Roma, é aceito como o autor de Atos. As evidências da igreja primitiva também apontam para Lucas, como sendo o autor. Irineu (c. 130-200 d.C.), Clemente de Alexandria (153-217 d.C.), o antigo documento anônimo — Cânon Muratório (c. 170 d.C.) e Eusébio (c. 325 d.C.) todos creditam Lucas como sendo o autor.

Encontramos evidências para a autoria de Lucas nos conhecidos trechos “nós”, encontrados na segunda metade do livro (16.10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27.1—28.16). Estas passagens mostram que o narrador de Atos acompanhou a Paulo desde Trôade na Ásia Menor, até Filipos, no continente europeu, retornando com ele para Trôade. Mais adiante ele e Paulo viajaram da Palestina para Roma.

O autor, provavelmente, era um gentio com educação formal, como demonstra o estilo e o alto nível do grego utilizado tanto no evangelho de Lucas quanto no livro de Atos. Em algumas ocasiões a linguagem grega empregada chega a ser completamente clássica (Lc 1:1-4). A abordagem metódica do autor à escrita e o interesse pela pesquisa, revelam os traços de uma pessoa educada e de treinamento superior.

Cl 4:14 mostra que Paulo estava com Lucas “o médico amado”. No final do século XIX e no início do século XX, vários estudiosos chamaram atenção para a terminologia médica empregada em Lucas e Atos e para o interesse que o autor demonstrava pelas doenças (Lc 4:38; 8.43-44; At 3:7-12.23; 13 11:20-7-11; 28.3, 8). Em anos mais recentes um argumento tem sido apresentado no sentido de que a utilização de terminologia médica era comum entre os autores antigos. Assim, o autor não seria, necessariamente, um médico. Mesmo considerando essa afirmação, é evidente que existe um interesse em questões médicas tanto em Lucas como em Atos. Considerar, portanto, Lucas o médico como o autor é bastante razoável.

Data e Ocasião:

Existem três datas sugeridas para o livro de Atos: antes de 70 d.C.; de 80 a 85 d.C. e de 105 a 130 d.C.. As duas datas mais recentes baseiam-se parcialmente nas teorias que não acham provável que Lucas seja o autor de Atos, e obtém informações sobre os revolucionários Teudas e Judas (5.36,
37) extraídas dos escritos do historiador judaico Josefo (Antigüidades 18:4-10 e 20:97-98), divulgados na segunda metade do primeiro século. Mas o Teudas mencionado no livro de Atos pode ter sido apenas um dos muitos revolucionários que se manifestaram, por ocasião da morte de Herodes o Grande, e não o Teudas mencionado por Josefo. O conhecimento que Lucas tinha de Judas não foi, necessariamente, derivado de Josefo da mesma forma que o de Josefo pode não ter sido derivado de Lucas. Alguns têm utilizado como argumento a opinião de que Lucas utilizou o registro feito por Josefo da morte do rei Herodes Agripa I, ocorrido em 44 d.C. (12.19-22), uma vez que ambos utilizam palavras semelhantes na descrição do evento. Os dois relatos, entretanto, diferem consideravelmente.

A opinião de que Lucas e Atos foram escritos antes da destruição de Jerusalém, ocorrida em 70 d.C., é baseado nas seguintes considerações: Primeiro, o capítulo 28 se encerra com a prisão domiciliar de Paulo. Enquanto aguardava sua apresentação à César ele tinha liberdade de pregar àqueles que o procuravam. Isso teria que ter acontecido antes de 64 d.C., que é o ano que marca o grande incêndio de Roma, cuja culpa foi colocada nos cristãos pelo imperador Nero. Em segundo lugar, o livro de Atos não menciona a morte de Paulo, que parece iminente em 2Tm 4 e que ocorreu em torno do ano 68 d.C.. Em terceiro lugar, próximo do final de Atos, Lucas apresenta o governo romano como benevolente para com o cristianismo. Essa atitude mudou depois do ano 64 d.C.. Em quarto lugar, parte do vocabulário utilizado aponta para uma data mais antiga. Este vocabulário inclui: “discípulo”; “o primeiro dia da semana” (mais tarde tornou-se “o Dia do Senhor”, Ap 1:10); uma referência ao “povo de Israel” em 4.27 (um termo que, mais tarde, compreenderia tanto os judeus como os gentios; Tt 2:14); o título mais antigo “Filho do Homem” (7.56); bem como a linguagem utilizada na descrição de detalhes geográficos e políticos.

Tanto Lucas 1:3 quanto Atos 1:1 são dirigidos a Teófilo. Ele pode ter sido aquele que dava suporte, proteção ou um benfeitor de Lucas. Certamente era um gentio que havia recebido instrução cristã (Lc 1:4). Como aquele que dava suporte à Lucas, Teófilo teria providenciado o sustento necessário à pesquisa e escrita dos dois livros. Como comparação, sabemos que o historiador Josefo teve como patrocinadores os generais 5espasiano e Tito além de outros benfeitores, como por exemplo, certo Epafrodito, a quem ele dedicou o seu livro Contra Ápio.

Lucas coletou o material de sua própria experiência e de fontes semíticas de dentro e fora da Palestina. Ele menciona o nome de várias pessoas que possivelmente o auxiliaram (16.11; 20.4). É provável que chegou a entrevistar a Maria, mãe de Jesus, e a várias outras “testemunhas oculares e ministros da palavra” (Lc 1:2).

Características e Temas:

O livro de Atos é uma história cuidadosa do desenvolvimento da igreja primitiva. Lucas apresentou uma descrição cheia de detalhes políticos e geográficos, dos ocupantes de cargos governamentais e de suas ações, dos procedimentos imperiais, de uma viagem marítima à Itália, contendo uma terminologia náutica exata. Todos esses registros procedem de um cuidadoso pesquisador sendo ele próprio testemunha ocular de muitos desses eventos.

Lucas tinha vários propósitos. Nos vs. 1.1, 2 indica que no evangelho houve o relato da vida de Jesus até o momento da ascensão. Ele resume o tema geral de Atos da seguinte forma: o Senhor irá expandir o seu trabalho “em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. O livro de Atos é chamado “At”, mas Lucas esboça apenas os ministérios de Pedro (caps. 1-12) e de Paulo (caps. 13-28). Alguns têm detectado, em Lucas, a intenção de defender o cristianismo ou de demonstrar que este não representava uma ameaça ao império romano. O livro de Atos é um mapa do progresso da igreja pelo mundo antigo, mostrando o surgimento da presente era.

Esboço de Atos

I. Pedro e o evangelho aos judeus em Jerusalém, Judéia e Samaria (1.1-12.24)

A. Instruções de Jesus e a espera pelo Espírito (cap.1)

B. A fundação da Igreja em Jerusalém (caps. 2-7)

1. O derramamento do Espírito Santo e o primeiro sermão de Pedro (2.1-41)

2. A comunhão dos crentes (2.42-47)

3. O mendigo curado e o segundo sermão de Pedro (cap. 3)

4. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31)

5. A Igreja: comunidade e disciplina (4.32-5.11)

6. Mais perseguição pelo Sinédrio (5.12-42)

7. A escolha dos sete (6.1-7)

8. Perseguição e morte de Estêvão (6.8-7.60)

C. Espalhado pela perseguição, o Evangelho é disseminado pela Judéia, Samaria e para além (8.1-12.24)

1. Filipe prega em Samaria e ao eunuco etíope (cap. 8)

2. A conversão de Saulo (9.1-31)

3. O ministério de Pedro em Lida e Jope (9.32-43)

4. O ministério de Pedro em Cesaréia: o Espírito Santo é derramado sobre os gentios (10.1-11.18)

5. A igreja em Antioquia da Síria (11.19-30)

6. A perseguição de Herodes Agripa I à Igreja e a sua morte (12.1-24)

II. Paulo e o evangelho aos gentios (12.25-28.31)

A. Paulo expande o evangelho até a Ásia Menor e à Europa (12.25—21.16)

1. A primeira viagem missionária de Paulo — Chipre e Ásia Menor (12.25-14.28)

2. O Concílio de Jerusalém (15.1-35)

3. A segunda viagem missionária de Paulo — o retorno à Ásia Menor e à Europa (15.36-18.22)

4. A terceira viagem missionária de Paulo — o fortalecimento das igrejas da Ásia Menor, Macedônia e Grécia (18.23-21.16)

B. Paulo leva o evangelho a Roma (21.17-28.31)

1. A prisão de Paulo o seu julgamento e encarceramento na Palestina (21.17-26.32)

2. A viagem à Roma (27.1-28.16)

3. Os dois anos do ministério de Paulo em Roma (28.17-31)

Mapa da página 1713 em arquivo

As Nações do Dia de Pentecostes

No primeiro século da era cristã as comunidades judaicas estavam localizadas primariamente na parte oriental do império romano, região na qual o grego era a linguagem falada. Essas comunidades se estendiam, entretanto, até à Itália, na direção ocidental e, na direção do Oriente, até a Babilônia. Além de habitantes das nações mostradas no mapa ao lado, estiveram presentes no Dia de Pentecostes (At 2:9-11) visitantes da Mesopotâmia e até de regiões situadas mais ao oriente, como a Pártia, a Média e o Elam (atualmente, Irã).

A Obra do Espírito Santo (2.4)

No Princípio

Ativo e presente na criação, movendo-se sobre condições ainda não ordenadas (Gn 1:2)

No Antigo Testamento

A origem de habilidades sobrenaturais (Gn 41:38)

O doador de talentos artísticos Êx 31:2-5)

A fonte de poder e força (Jz 3:9, 10)

A inspiração da profecia (1Sm 19:20, 23)

O que equipa mensageiros de Deus (Mq 3:8)

Nas Profecias do Antigo Testamento

A purificação do coração para uma vida santa (Ez 36:25-29)

Na Salvação

Regenera o crente (Tt 3:5)

Habita no crente (Rm 8:9-11)

Santifica o crente (2Ts 2:13)

No Novo Testamento

Declara as verdades sobre Cristo (Jo 16:13, 14)

Reveste do poder necessário à proclamação do evangelho (At 1:8)

Derrama o amor de Deus nos corações (Rm 5:5)

Intercede (Rm 8:26)

Concede os dons para o ministério (1Co 12:4-11)

Possibilita os frutos necessários a uma vida santa (Gl 5:22, 23)

Fortalece o ser interior (Ef 3:16)

Na Palavra Escrita

Inspirou as Sagradas Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1:21)

Mapa da página 1726 em arquivo

As viagens missionárias de Filipe

As viagens de Filipe (ver At 6:5) estão registradas em At 8:5-13 e 8:26-40. A grande reação à sua pregação, em Samaria, fez com que Pedro e João se dirigissem para lá com a finalidade de ministrar aos novos convertidos. Filipe seguiu a instrução divina de viajar pela estrada que atravessa o deserto na direção sul, de Jerusalém a Gaza. Pelo caminho, ele batizou o eunuco etíope. Depois desse incidente, Filipe continuou pregando ao longo da planície costeira que vai de Azoto a Cesaréia.

Mapa da página 1729 em arquivo

As viagens missionárias de Pedro

Pedro e João viajaram até Samaria para se unir a Filipe no reavivamento que ali ocorria (At 8:14-25). O esforço missionário de Pedro, registrado em Atos 9:32-10.48, demonstra a operação do poder de Deus. Ele viajou para Lida, onde Enéias foi curado. Em Jope ele restaurou a vida de Dorcas e ali ficou muitos dias com Simão o curtidor. A visão dos animais e pássaros impuros preparou a Pedro para a pronta aceitação do convite de Cornélio para que se dirigisse à Cesaréia, onde o evangelho foi poderosamente recebido pelos gentios.

Mapa da página 1734 em arquivo

Paulo vai à Galácia (A primeira viagem missionária, At 13:14)

Paulo e Barnabé foram enviados pela igreja de Antioquia (At 13:1-3) e se dirigiram às cidades da Galácia, na Ásia Menor. As sinagogas judaicas, nessas cidades, providenciaram a Paulo uma plataforma para a pregação do evangelho. Em certas ocasiões, entretanto, ele encontrou oposição nas próprias sinagogas.

Mapa da página 1741 em arquivo

Paulo vai à Grécia (A segunda viagem missionária, At 15:39-18.22)

Iniciando a viagem em Jerusalém, Paulo levou consigo a Silas para visitar mais uma vez as igrejas da Galácia. O jovem Timóteo uniu-se a eles em Listra. Juntos partiram para a Macedônia e para Acáia (atualmente, Grécia). Nessa viagem o carcereiro filipense foi salvo, os de Beréia “pesquisaram diariamente as escrituras” (At 17:11) e Paulo pregou em Atenas, no Areópago.

Mapa da página 1745 em arquivo

Novas visitas à Ásia e à Grécia (A terceira viagem missionária de Paulo, At 18:23-21.16)

Paulo visitou as igrejas da Galácia pela terceira vez e então se estabeleceu em Éfeso por mais de dois anos. Quando saiu de Éfeso, Paulo viajou mais uma vez à Macedônia e à Acáia (Grécia) onde permaneceu durante três meses. Ele retornou para a Ásia passando pela Macedônia.

Nessa terceira viagem Paulo escreveu de Éfeso 1 Coríntios e, da Macedônia, II Coríntios. De Corinto ele escreveu a carta aos Romanos.

Mapa da página 1757 em arquivo

A caminho de Roma (A quarta viagem missionária de Paulo, At 27:1-28.16)

Em Jerusalém após a sua terceira viagem missionária, Paulo teve um conflito com os judeus que o acusavam de haver profanado o templo (At 21:26-34). Ele foi colocado sob custódia dos romanos, em Cesaréia, durante dois anos. Depois de apelar à César, foi enviado de navio a Roma. Depois da partida da ilha de Creta, o navio de Paulo naufragou na ilha de Malta, por causa de uma grande tempestade. Três meses depois ele finalmente chegou à cidade imperial.

A carreira do apóstolo Paulo (28.31)

Origem:

Tarso, na Cilícia (At 22:3)

Tribo de Benjamim (Fp 3:5)

Treinamento:

Aprendeu a arte de fazer tendas (At 18:3)
Estudou com Gamaliel (At 22:3)

Religião anterior:

Hebreu e Fariseu (Fp 3:5)

Perseguidor dos cristãos (At 8:1-3; Fp 3:6)

Salvação:

Encontrou o Cristo ressurreto no caminho de Damasco (At 9:1-8)
Cheio do Espírito Santo e batizado em uma rua chamada Direita (At 9:17-18; 22:12-16)

Chamado às Missões:

A igreja de Antioquia foi ordenada pelo Espírito Santo a enviar Paulo em uma missão (At 13:1-3)

Levou o evangelho aos gentios (Gl 2:7-10

Eventos:

Falou em favor da igreja de Antioquia no concílio de Jerusalém (At 15:1-4,12)

Opôs-se a Pedro (Gl 2:11-21)

Disputou com Barnabé sobre João Marcos (At 15:36-41)

Realizações:

Três extensas viagens missionárias (At 13:20)

Fundou várias igrejas na Ásia Menor, na Grécia e, possivelmente, na Espanha (Rm 15:24, 28)

Escreveu cartas a várias igrejas e a vários indivíduos, que agora formam uma quarta parte do nosso Novo Testamento

Final de sua vida:

Após ser preso em Jerusalém, foi enviado à Roma (At 21:27-28:16-31)
De acordo com a tradição cristã, foi solto da prisão e empreendeu trabalho missionário adicional. Foi preso novamente em Roma e decapitado num local fora da cidade.


Genebra - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26
*

1.1 o primeiro livro. O evangelho de Lucas, conforme mostrado pela referência a Teófilo (Lc 1:3).

todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar. Um resumo adequado do que Lucas registra no evangelho.

* 1.2 elevado. Lc 24:50-52 localiza a ascensão perto de Betânia, no lado leste do Jardim das Oliveiras, a leste de Jerusalém.

mandamentos...por intermédio do Espírito Santo. Depois da ressurreição, Jesus comunicou a seus apóstolos a realidade de sua ressurreição (Jo 20:21), a verdade de seu chamado como Messias (Lc 24:44-49), a benção do Espírito Santo (Jo 20:22,23) e a realidade do seu corpo físico ressurreto (Lc 24:37-43).

que escolhera. A referência à escolha original que Jesus fez de seus apóstolos (Lc 6:12-16), um dos quais (Judas) Jesus sabia que se tornaria um traidor.

* 1.3 se apresentou... muitas provas incontestáveis. As aparições de Cristo após a ressurreição (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20; 21; 1Co 15:5-7) foram importantes como uma confirmação inabalável da pessoa e da obra sobrenaturais de Cristo. Era importante que a ressurreição de Jesus fosse vista pelos discípulos (v. 22).

quarenta dias. O tempo desde a ressurreição até a ascensão. Depois que Jesus subiu ao céu, os discípulos ficaram dez dias em Jerusalém esperando pelo derramamento prometido do Espírito Santo que ocorreu no Pentecoste, no qüinquagésimo dia após a Páscoa.

* 1.4 comendo com eles. Jesus freqüentemente comungava com seus amigos e discípulos em torno de uma refeição: na alimentação dos cinco mil (Lc 9:16), com publicanos e pecadores (Mc 2:15,16; Lc 5:29), na casa do fariseu (Lc 7:37), na última ceia (Mt 26:21,26) e depois da ressurreição (Lc 24:42; Jo 21:9-15).

esperassem a promessa do Pai. O Espírito Santo era dom do Pai e dom de Jesus o Filho (Jo 14:1,26; 15:26).

*

1.5 João, na verdade, batizou com água. João Batista batizou grandes multidões de pessoas (Mt 3:5,6,13 40:3-15'>13-15; Mc 1:5,9; Lc 3:7-16,21). O batismo de arrependimento de João nas águas (Mc 1:4) prenunciava o batismo messiânico com o Espírito Santo e com fogo (Lc 3:16). Ver “O Batismo de Jesus” em Mc 1:9.

não muito depois destes dias. Uns poucos dias se passariam antes do Pentecoste.

* 1.6 será este o tempo em que restaures o reino a Israel. Na base daquilo que Jesus disse em Mt 19:28, os discípulos pensavam que ele poderia expulsar os romanos e restaurar o reino físico a Israel.

* 1.7 Não vos compete conhecer tempos ou épocas. Os anos ou datas específicas (que alguns, em todos os tempos, tentam predizer) da Segunda Vinda de Cristo (conforme 1Ts 5:2).

* 1.8 ao descer sobre vós o Espírito Santo. Jesus quer dizer que o Espírito Santo mostrará o seu controle sobre eles com manifestações visíveis: o soprar de um vento violento, o aparecimento de línguas de fogo, e o falar em línguas estrangeiras (cap. 2).

minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. O livro de Atos segue esta estratégia. O testemunho de Jerusalém (cap.
2) apresenta, em miniatura, o ministério mundial de Deus: os judeus... de todas as nações (2,5) que ouviram e creram carregaram a mensagem para bem longe. No resto de Atos, o evangelho se espalha a Jerusalém (3.1-8.1), a Judéia e Samaria, a Antioquia da Síria (8.1-12,25) e aos confins da terra (13 1:28-31).

*

1.9 foi Jesus elevado às alturas. Ver “A Ascensão de Jesus” em Lc 24:51.


*

1.10 dois varões vestidos de branco. Pessoas descritas como vestidas de branco são comumente seres sobrenaturais ou glorificados: Jesus Cristo (Mt 17:2; Mc 9:3; Ap 1:14); anjos (Mt 28:3; Mc 16:5; Lc 24:4; Jo 20:12) e santos glorificados (Lc 9:30,31; Ap 3:4,5,18; 4:4; 7:14).

* 1.11 Varões galileus. Os onze eram da Galiléia; Judas 1scariotes era de Queriote em Judá.

do modo. Jesus retornará no seu corpo ressurreto, vindo sobre as nuvens do céu (Mt 24:30; 26:64; Mc 14:62; 1Ts 4:16,17; Ap 1:7). Ver “A Segunda Vinda de Jesus” em 1Ts 4:16.

* 1.12 do monte chamado Olival. Uma colina além do Vale de Cedrom, logo a leste da cidade murada de Jerusalém. Os discípulos tinham estado com Jesus no monte perto de Betânia (Lc 24:50).

a jornada de um sábado. A partir da cidade, a distância calculada pelos rabinos como sendo cerca de 1100 metros.

* 1.13 subiram para o cenáculo onde se reuniam. Provavelmente onde os discípulos tinham estado se escondendo com medo dos judeus. Esta pode ter sido a mesma sala onde eles tinham celebrado a Páscoa e onde Jesus havia instituído a Ceia do Senhor (Mc 14:15), ou uma sala na casa de Maria, a tia de Barnabé (Cl 4:10) onde os cristãos mais tarde se reuniam (12.12). Era provavelmente localizado próximo aos átrios do templo, onde as multidões de judeus visitantes estavam reunidas (2.5-12)

Bartolomeu. Também conhecido como Natanael (Jo 1:45; 21:2).

Tiago, filho de Alfeu. Também conhecido como Tiago o menor (Mc 15:40).

Zelote. Provavelmente referindo-se à antiga participação de Simão no grupo revolucionário dos Zelotes.

Judas, filho de Tiago. Também conhecido como Tadeu (Mt 10:3; Mc 3:18).

*

1.14 perseveraram...em oração. Jesus estabeleceu um padrão de oração na vida de seus discípulos. Para exemplos de Jesus orando, ver Lc 3:21; 5:16; 6:12; 9:18,28,29; 11:1; 22:32,41; 23:34,46.

com as mulheres. Certas mulheres que tinham seguido Jesus, sustentado sua obra e cuidado dele em sua morte (Mt 27:55,56; 28:1; Mc 15:40,41; Lc 8:2,3; 23:49; 24:1; 24:22).

Maria, mãe de Jesus. Esta é a última referência, no Novo Testamento, à mãe de Jesus.

os irmãos dele. Os meio-irmãos de Jesus, filhos de Maria e José (Mt 13:55; Lc 14:26; Jo 7:3,10).

* 1.15 Naqueles dias. Os dez dias entre a ascensão e o Pentecoste (2.1).

* 1.16 Irmãos. Os homens são particularmente mencionados aqui, porque Pedro está falando a respeito de substituir Judas 1scariotes, um dos doze, os quais Jesus havia originalmente escolhido como apóstolos (Mt 10:2-4).

convinha que se cumprisse a Escritura. Os Salmos 69:25 e 109.8, citados no v. 20 são aplicados por Pedro a Judas 1scariotes que, como um inimigo de Deus, tinha sido deposto de seu apostolado. Agora, “seu cargo” tinha que ser preenchido novamente.

o Espírito Santo proferiu... por boca de Davi. O Espírito Santo inspirou Davi a compor estas palavras usando seus talentos poéticos.

* 1.17 teve parte neste ministério. Em seu plano, Deus permitiu que Judas, um inimigo do Salvador, servisse por um tempo no ministério dos discípulos.

*

1.18 este homem adquiriu um campo. Judas indiretamente comprou o campo quando devolveu aos sacerdotes e anciãos principais que por sua vez compraram um cemitério para estrangeiros chamado “Campo de Sangue”.

com o preço. As trinta moedas de prata (Mt 26:15), provavelmente valendo cerca de 120 denários, ou o salário de 120 dias de trabalho (Mt 20:2).

precipitando-se. Mateus registra que Judas “enforcou-se” (Mt 27:5). Aparentemente durante, ou logo depois do enforcamento, seu corpo caiu no chão e foi rompido ou decomposto.

* 1.21 entre nós. Isto inclui todo o tempo do ministério público de Jesus, desde seu batismo até sua ascensão.

* 1.23 propuseram dois. Parece que José e Matias foram escolhidos dentre um número maior de testemunhas (de acordo com o v.15, cerca de 120 pessoas estavam presentes). Nenhum deles é mencionado em nenhum outro lugar das Escrituras.

* 1.24 Tu... tens escolhido. Pedro e os discípulos reconheciam que sua responsabilidade e escolha humana de um homem para suceder a Judas ocorriam dentro dos limites da soberana vontade de Deus.

*

1.26 os lançaram em sortes. Sortes são mencionadas no Antigo Testamento como uma maneira de averiguar a vontade de Deus (Êx 28:30, nota).

apóstolos. Ver nota teológica “Os Apóstolos”, índice.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Introdução ao Livro de Atos
Feitos

Cronologia

Jesus crucificado; Pentecostés; início da Igreja 30 D.C

Esteban martirizado; conversão do Paulo 35

Paulo retorna ao Tarso 38

Bernabé se une ao Paulo 43

Jacóo martirizado; Pedro na prisão 44

Primeira viagem missionária do Paulo 46-48

Concílio de Jerusalém 50

Segunda viagem missionária do Paulo 50-52

Terceira viagem missionária do Paulo 53-57

Nerón coroado imperador 54

Paulo encarcerado na Cesarea 57-59

Viagem do Paulo a Roma 59

Paulo liberado da prisão 62

Martírio do Paulo 67?

Roma destrói a Jerusalém 70

DADOS ESSENCIAIS

PeROPÓSITO:

Informar em detalhes o surgimento e crescimento da igreja cristã

AUTOR:

Lucas (médico gentil)

DESTINATÁRIO: Teófilo e todos os que amam a Deus

DATA: Entre 63 e 70 D.C.

MARCO HISTÓRICO:

Feitos é o elo entre a vida de Cristo e a vida da Igreja, entre os Evangelhos e as Epístolas

VERSÍCULO CHAVE:

< Mas receberão poder, quando tiver vindo sobre vós o Espírito Santo, e me serão testemunhas em Jerusalém, em toda Judea, na Samaria e até o último da terra > (1.8).

LUGARES CHAVE:

Jerusalém, Samaria, Lida, Jope, Antioquía, Chipre, Antioquía da Pisidia, Iconio, Listra, Derbe, Filipos, Tesalónica, Berea, Atenas, Corinto, éfeso, Cesarea, Malte, Roma

PESSOAS CHAVE:

Pedro, João, Jacóo, Esteban, Felipe, Paulo, Bernabé, Cornelio, Santiago (irmão do Jesus), Timoteo, Luta, Silas, Tito, Apolos, Agabo, Ananías, Félix, Festo, Agripa, Lucas

CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS:

Feitos é uma continuação do Evangelho do Lucas. Como este termina bruscamente, Lucas possivelmente planejava escrever um terceiro livro, continuando a história.

COM UM simples estalo dos dedos vem a fricção, salta a faísca de um fósforo e se acende a palha. Uma chama insignificante queima os borde e cresce, alimentada pela madeira e o ar. Arde muito em breve e cobre tudo com línguas de fogo vermelho laranja. pulveriza-se ao largo e alto, consumindo a madeira. Chama-a se converteu em fogo.

Faz quase dois mil anos se acendeu um fósforo na Palestina. Ao princípio, poucos nesse rincão do mundo sentiram o toque até acender-se, entretanto, o fogo se estendeu além de Jerusalém e Judea, ao mundo e a toda a gente. O livro de Feitos provê uma descrição de uma testemunha ocular da chama e o fogo: o nascimento e a expansão da Igreja. Começando em Jerusalém com um pequeno grupo de discípulos, a mensagem viajou através do Império Romano. Dotados de poder pelo Espírito Santo, este valente grupo pregou, ensinou, sanou e demonstrou amor nas sinagogas, escolas, lares, negociados e salas de julgamento; nas ruas, colinas, embarcações e caminhos desérticos, aonde quer que Deus os enviou, vistas e histórias trocaram.

Escrito pelo Lucas como uma continuação a seu Evangelho. Feitos é um relatório histórico exato da igreja primitiva. Também é um livro teológico, com lições e exemplos vivos da obra do Espírito Santo, das relações e organização da igreja, as implicações da graça e a lei do amor. Feitos é além disso uma obra apologética que constrói um forte marco para a validez das reclamações e promessas de Cristo.

O livro de Feitos começa com o derramamento do Espírito Santo prometido e o início da proclamação do Evangelho do Jesucristo. Esta evangelização inspirada pelo Espírito se origina em Jerusalém e por último se difunde até Roma, abrangendo grande parte do Império Romano. O evangelho vai primeiro aos judeus; mas estes, como nação, rechaçaram-no. Um remanescente de judeus, é obvio, recebeu contente as boas novas. Mas o rechaço contínuo do evangelho pela imensa maioria dos judeus favoreceu o desenvolvimento da proclamação do evangelho entre os gentis. Isto foi de acordo ao plano do Jesus: o evangelho foi de Jerusalém a Judea, a Samaria e até o último da terra (1.8). Em certa forma, este é o patrão que a narração de Feitos segue. A gloriosa proclamação começa em Jerusalém (capítulos 1:7), vai a Judea e Samaria (capítulos 8 e seguintes) e aos países além da Judea (11.19; 13.4 e até o final de Feitos). A segunda parte de Feitos se enfoca sobre tudo nas viagens missionárias do Paulo a muitos países ao norte do Mediterrâneo. ele, com seus companheiros, levaram primeiro o evangelho aos judeus e depois aos gentis. Alguns judeus acreditaram e muitos gentis receberam as boas novas com gozo, iniciam-se novas congregações e os novos crentes começam a crescer na vida cristã.

À medida que você leia Feitos, fique no lugar dos discípulos, sinta com eles a experiência de estar cheio do Espírito Santo e emocione-se ao ver milhares respondendo à mensagem do evangelho. Sinta sua entrega ao dar cada pingo de seu talento e tesouro a Cristo. E ao ler, contemple o denodo dos discípulos do primeiro século, os que no meio do sofrimento e até enfrentando a morte aproveitaram cada oportunidade para falar de seu Senhor crucificado e ressuscitado. Logo dita ser a versão do século vinte destes homens e mulheres de Deus.

Bosquejo

A. MINISTÉRIO DO Pedro (1.1-12,25)

1. Estabelecimento da igreja

2. Expansão da igreja

depois da ressurreição do Jesucristo, Pedro pregou com denodo e efetuou muitos milagres. Isto demonstrou vividamente a fonte e os efeitos do poder cristão. Graças ao Espírito Santo, o povo de Deus recebeu poder de maneira que puderam cumprir com sua tarefa. O Espírito Santo segue interessado em dar poder hoje aos crentes. Devêssemos apelar a ele para que nos dê as energias, o valor e o conhecimento para cumprir com nosso trabalho para Deus.

B. MINISTÉRIO DO Paulo (13 1:28-31)

1. Primeira viagem missionária

2. O concílio em Jerusalém

3. Segunda viagem missionária

4. Terceira viagem missionária

5. O julgamento do Paulo

As aventuras missionárias do Paulo nos mostram o progresso do cristianismo. O evangelho não podia confinar-se a um rincão do mundo. Foi uma fé que ofereceu esperança a toda a humanidade. Nós também devêssemos nos arriscar e formar parte desta tarefa heróica para dar nosso testemunho em todo mundo a respeito de Cristo

Megatemas

TEMA

EXPLICAÇÃO

IMPORTÂNCIA

Inícios da Igreja

Feitos é a história de como se fundou, organizou e resolveu os problemas o cristianismo. A comunidade de crentes começou pela fé no Cristo ressuscitado e no poder do Espírito Santo que os habilitou para atestar, amar e servir.

Novas Iglesias se fundam continuamente. Pela fé no Jesus e no poder do Espírito Santo, a igreja pode ser um eficaz agente de mudança. À medida que enfrentamos novos problemas, em Feitos encontramos os remédios importantes para resolvê-los.

Espírito Santo

A igreja não começou nem cresceu por seu poder ou entusiasmo. O Espírito Santo dotou aos discípulos de poder. Foi o Consolador e guia que Jesus prometeu e enviou ao subir ao céu.

A obra do Espírito Santo demonstrou que o cristianismo era sobrenatural. Desta maneira a igreja chegou a estar mais consciente do Espírito Santo que dos problemas. Pela fé, qualquer crente pode pedir o poder do Espírito Santo para efetuar a obra de Cristo.

Igreja crescente

O livro de Feitos apresenta a história de uma dinâmica e crescente comunidade de crentes de Jerusalém até Síria, África, Ásia e Europa. No primeiro século se pulverizou dos judeus crentes até os que não o eram em trinta e nove cidades e trinta países, ilhas ou províncias.

Quando o Espírito Santo obra, há movimento, emoção e crescimento. Dá-nos a motivação, energia e habilidade para chegar com o evangelho a todo mundo. Onde encaixa você no plano de Deus para a expansão do cristianismo? Que lugar ocupa neste movimento?

Testemunho

Pedro, João, Felipe, Paulo, Bernabé e milhares mais manifestaram sua nova fé em Cristo. Mediante seu testemunho pessoal, predicación ou defesa ante as autoridades, atestaram com valentia e jogo em grupos de todos os tamanhos.

Somos o povo de Deus, escolhidos para ser parte de seu plano para alcançar ao mundo. Em amor e por fé, podemos contar com a ajuda do Espírito Santo quando pregamos ou atestamos. A testificación também nos beneficia porque fortalece nossa fé quando confrontamos a quem a desafia.

Oposição

Através de encarceramentos, surras, conjurações e tumultos, judeus e gentis perseguiram os cristãos. Mas a oposição deveu ser um catalisador para a propagação do cristianismo. Isto mostrou que o cristianismo não era obra do homem, mas sim de Deus.

Deus pode obrar em meio de qualquer oposição. Quando enfrentamos um trato duro de incrédulos hostis, damo-nos conta que vem como resultado de ser testemunhas fiéis que procuram a oportunidade de apresentar as boas novas de Cristo. Apanhe as oportunidades que a oposição brinda.

LUGARES CHAVE EM FEITOS

O apóstolo Paulo, cujas viagens missionárias ocupam grande parte deste livro, viajou grandes distancia para pulverizar sem cessar o evangelho através de grande parte do Império Romano. Suas viagens combinadas, por terra e mar, equivalem a mais de 20,800 km de viagem aérea.

1 Judea Jesus subiu ao céu do Monte dos Olivos nos subúrbios de Jerusalém, e seus seguidores voltaram para a cidade para esperar a vinda do Espírito Santo, que ocorreu no Pentecostés. Pedro pregou um sermão poderoso que o ouviram judeus procedentes de todo o império. A igreja em Jerusalém cresceu, mas os líderes judeus que não acreditavam no Jesus martirizaram ao Esteban por sua fé (1.1-7.59).

2 Samaria depois da morte do Esteban, a perseguição dos cristãos se intensificou, mas ao mesmo tempo causou a saída dos crentes de Jerusalém e a pulverização do evangelho a outras cidades no império. Felipe apresentou o evangelho na Samaria e também a um etíope (8.1-40).

3 Síria Paulo (Saulo) começa sua história como perseguidor dos cristãos, mas solo para encontrar ao Jesus mesmo no caminho a Damasco. converteu-se em um crente, mas sua nova fé causou oposição, de maneira que voltou para o Tarso, seu lar, procurando segurança. Bernabé procurou o Paulo no Tarso e o levou a igreja na Antioquía de Síria, onde trabalharam juntos. Enquanto isso Pedro recebeu uma visão que o levou a Cesarea, onde apresentou o evangelho a uma família gentil, que se converteu (9.1-12.25).

4 o Chipre e Galacia A igreja da Antioquía de Síria enviou ao Paulo e Bernabé a realizar a obra de pulverizar o evangelho a outras cidades. Saíram em sua primeira viagem missionária através do Chipre e Galacia (13 1:14-28).

5 Jerusalém A controvérsia entre cristãos judeus e gentis sobre o assunto da defesa da Lei motivou um concílio especial, com delegados das Iglesias na Antioquía e Jerusalém, que se deram entrevista em Jerusalém. Juntos, resolveram o conflito e as notícias voltaram para a Antioquía (15.1-35).

6 a Macedônia Bernabé viajou ao Chipre enquanto Paulo levou a seu cabo segunda viagem missionária. Voltou a visitar as Iglesias na Galacia e se preparou para ir a éfeso, mas o Espírito Santo lhe disse que não o fizesse. ele então se dirigiu ao norte pensando chegar a Bitinia e Ponto, mas de novo lhe disse que não fora. Recebeu então o < chamado macedónico > e seguiu a direção do Espírito entre as cidades da Macedônia (15.36-17.14).

7 Acaya Paulo viajou da Macedônia a Atenas e Corinto na Acaya, logo navegou a éfeso antes de retornar a Cesarea, Jerusalém e finalmente a Antioquía (17.15-18.22).

8 éfeso A terceira viagem missionária do Paulo lhe permitiu voltar para Cilícia e Galacia, esta vez em viagem direta a éfeso, na Ásia. Visitou outras cidades na Ásia antes de retornar a Macedônia e Acaya. Voltou para Jerusalém de navio, não obstante saber que o prenderiam ali (18.23-23.30).

9 Cesarea Ao Paulo o prendem em Jerusalém e o levam ao Antípatris, logo sob custódia romana o levam a Cesarea. Paulo sempre aproveitava cada oportunidade para pregar o evangelho e o fez diante de muitos líderes gentis. Por apelar ao César, começou o comprido viaje a Roma (23.31-26.32).

10 Roma depois de tormentas, perigos de naufrágio em Giz e na ilha de Malte, Paulo chegou a Sicilia e finalmente a Itália, onde continuou a viagem por terra, vigiado, até chegar a seu ansiado e distante destino, Roma, a capital do império (27.1-28.31).


Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26
1:1 O livro de Feitos continua a história que Lucas começou em seu Evangelho; abrangendo os trinta anos posteriores à ascensão do Jesus. Neste curto período, a igreja se estabeleceu e o evangelho de salvação se levou pelo mundo, inclusive à capital do Império Romano. Os pregadores, gente comum com debilidades e limitações, foram revestidos de poder pelo Espírito Santo para difundir as boas notícias ao "mundo inteiro" (17.6). Por Feitos aprendemos sobre a natureza da Igreja e também a como reverter o mundo.

1:1 O primeiro livro do Lucas foi seu Evangelho. Dedicou-o também ao Teófilo, nome que significa "um que ama a Deus". (Veja-se nota a Lc 1:3.)

1.1ss Os versículos 1 aos 11 Smão o elo entre os fatos narrados nos Evangelhos e os que marcam o começo da igreja primitiva. Jesus passou quarenta dias ensinando a seus discípulos, os que experimentaram uma mudança total. antes disto discutiram uns com outros, abandonaram a seu Senhor e um deles (Pedro) inclusive negou que lhe conhecia. depois de uma série de reuniões com o Cristo ressuscitado, os discípulos acharam a resposta a muitas de suas perguntas; chegaram a convencer-se em relação com a ressurreição, aprenderam do Reino de Deus e a fonte de seu poder: o Espírito Santo. Através da leitura da Bíblia podemos nos sentar junto ao Cristo ressuscitado em sua escola de discipulado. Acreditando no recebemos o poder do Espírito Santo e nos convertemos em pessoas renovadas. Ao nos reunir com outros cristãos em sua Igreja podemos tomar parte em sua obra aqui na terra.

1.1-3 Lucas diz que os discípulos foram testemunhas presenciais de todo o acontecido ao Jesucristo, sua vida antes da crucificação e os quarenta dias posteriores onde lhes ensinou mais sobre o Reino de Deus. Ainda na atualidade há pessoas que duvidam da ressurreição do Jesus. Mas O se apareceu a seus discípulos em muitas ocasiões logo depois de sua ressurreição, provando que estava vivo. Note a mudança que a ressurreição fez na vida dos discípulos. Durante o momento de sua morte estavam temerosos, desiludidos e inclusive temiam por suas vidas. Logo depois da ressurreição deixaram de temer e arriscaram tudo por pulverizar ao redor do mundo as boas notícias a respeito Do. Enfrentaram prisões, castigo físico, rechaço e martírio, mas nunca comprometeram sua missão. Estes homens não tivessem arriscado sua vida por algo que fora uma fraude. Sabiam que Jesus ressuscitou da morte e a igreja primitiva se acendeu com seu entusiasmo para proclamar a notícia a outros. É importante saber que podemos confiar em seu testemunho. Vinte séculos depois, ainda podemos ter a certeza de que nossa fé se apóia em feitos.

1:3 Jesus explicou que com sua vinda se inaugurou o Reino de Deus. Ao subir aos céus, o Reino de Deus permaneceria nos corações de todos os crentes mediante a presença do Espírito Santo. Mas o Reino de Deus não se desenvolverá por completo até que Jesus venha de novo a julgar a todas as pessoas e a tirar todo o mau do mundo. antes de que isto aconteça, os crentes devem ocupar-se em proclamar o Reino de Deus ao redor do mundo. O livro de Feitos narra como começou isto. Nós devemos continuar o trabalho que a igreja primitiva começou.

1:4 A Trindade é uma descrição da relação única do Pai, o Filho e o Espírito Santo. Se Jesus tivesse permanecido na terra, sua presença física teria limitado a difusão do evangelho, já que fisicamente solo poderia estar em um só lugar ao mesmo tempo. depois de sua ascensão poderia estar presente espiritualmente em todo lugar através do Espírito Santo. O Espírito Santo se enviou de maneira que Deus estivesse com seus seguidores e neles depois que Jesus subiu ao céu. Seu Espírito os reconfortaria e guiaria à verdade, permanecendo neles as palavras do Jesus, lhes dando as palavras oportunas e enchendo-os podendo (veja-se João 14:16).

1:5 No Pentecostés (2.1-4) o Espírito Santo esteve à disposição de todos os que acreditassem no Jesus. Nós recebemos o Espírito Santo quando recebemos ao Jesucristo. O batismo do Espírito Santo deve entender-se à luz de sua obra total nos cristãos.

(1) O Espírito Santo marca o começo da experiência cristã. Não podemos pertencer a Cristo sem seu Espírito (Rm 8:9); não podemos estar unidos a Cristo sem seu Espírito (1Co 6:17); não podemos ser adotados como seus filhos sem seu Espírito (Rm 8:14-17; Gl 4:6-7); não podemos estar no corpo de Cristo exceto pelo Espírito (1Co 12:13).

(2) O Espírito é o poder de nossa nova vida. Começa o comprido processo de uma vida de mudanças para nos assemelhar mais a Cristo (Gl 3:3; Fp 1:6). Quando recebemos a Cristo pela fé, começamos uma relação pessoal e imediata com Deus. O Espírito Santo obra em nós para nos ajudar a ser como Cristo.

(3) O Espírito une comunidades cristãs em Cristo (Ef 2:19-22). Todos podem experimentar o Espírito Santo e O obrar através de todos (1Co 12:11; Ef 4:4).

1:6 Durante os anos de ministério do Jesus sobre a terra, os discípulos se perguntavam continuamente sobre seu Reino. Quando virá? Qual seria seu papel? Do ponto de vista tradicional, o Messías seria um conquistador terrestre, que liberaria ao Israel de Roma. Mas o reino ao que se referia Jesus era um espiritual, estabelecido nos corações e vidas dos crentes (Lc 17:21). A presença e o poder de Deus permanecem nos crentes na pessoa do Espírito Santo.

1.6, 7 Como outros judeus, os discípulos viviam desgostados ao ver-se submetidos ao Império Romano. Queriam que Jesus liberasse o Israel do poder romano e que logo chegasse a ser Rei. Jesus explicou que Deus o Pai estabelece o tempo em que devem ocorrer os fatos a nível pessoal, nacional ou mundial. Se você quiser mudanças e vê que Deus não os faz imediatamente, não se impaciente. Confie no tempo de Deus.

1:8 O poder do Espírito Santo não o limita a energia ordinária, envolve valor, entrega, confiança, conhecimento, habilidade e autoridade. Os discípulos necessitariam de tudo isto para cumprir com sua missão. Se você acreditar no Jesucristo, pode experimentar o poder do Espírito Santo em sua vida.

1:8 Jesucristo prometeu aos apóstolos que receberiam o poder para ser testemunhas depois que recebessem o Espírito Santo. Note o processo: (1) receberam o Espírito Santo; (2) deu-lhes poder; e (3) foram testemunhas com resultados extraordinários. Nós freqüentemente tratamos de investir a ordem e atestamos dependendo de nosso próprio poder e autoridade. Atestar não é mostrar o que podemos fazer Por Deus, a não ser mostrar e dizer o que Deus tem feito por nós.

1:8 Jesus instruiu a seus discípulos para que fossem testemunhas às pessoas de todas as nações a respeito Do (Mt 28:19-20). Mas lhes disse que deviam esperar antes a vinda do Espírito Santo (Lc 24:49). Deus tem um trabalho importante que quer que você faça em seu nome, mas deve desenvolvê-la pelo poder do Espírito Santo. Freqüentemente nós gostamos de cumprir com a tarefa, embora isto signifique ir diante de Deus. Mas algumas vezes a espera é parte do plano de Deus. Está esperando e escutando as instruções completas de Deus ou se antepor a seus planos? Necessitamos o tempo e o poder de Deus para ser na verdade eficazes.

1:8 Este versículo descreve uma série de círculos concêntricos. O evangelho se pulveriza, geograficamente, de Jerusalém até a Judea e Samaria, e por último se ofereceria aos gentis em outras partes da terra. O evangelho de Deus não chegou a seu destino final se alguém em sua família, em seu centro de trabalho, seu colégio ou sua comunidade não ouviu a respeito do Jesucristo. Assegure-se de contribuir, de algum jeito, ao círculo de pulverização da mensagem de amor de Deus.

1:9 Foi importante para os discípulos ver subir ao Jesus. Logo não teriam nenhuma dúvida de que O era Deus e que sua morada está no céu.

1.9-11 Logo depois de sua ressurreição, depois de estar quarenta dias com seus discípulos (1.3), Jesus subiu ao céu. Dois anjos anunciaram aos discípulos que um dia Jesus voltaria da mesma forma em que se foi: corporal e visivelmente. A história não é casual nem cíclica, está em movimento para um ponto específico: a vinda do Jesus para julgar e exercer autoridade sobre a terra. Nós devemos estar preparados para esta vinda sorpresiva (1Ts 5:2), não parados "contemplando os céus", a não ser trabalhando com ardor em difundir o evangelho de maneira que outros sejam capazes de receber as grandes bênções de Deus.

1.12, 13 depois da ascensão de Cristo ao céu, os apóstolos retornaram imediatamente a Jerusalém e se reuniram para orar. Jesus lhes disse que o Espírito Santo viria sobre eles dentro de não muitos dias, de maneira que tinham que esperar em oração. Quando você em frente uma tarefa difícil, uma decisão importante, um dilema confuso, seu primeiro passo deve ser orar pelo poder e a direção do Espírito Santo. Não se apresse no trabalho nem espere que saia como débito. De todos os modos, seu primeiro passo deve ser orar a fim de que o poder do Espírito Santo lhe guie.

1:13 Um "zelote" possivelmente signifique qualquer ciumento da Lei judia. Talvez os zelotes eram os de um partido político radical que trabalhou para derrocar ao governador romano do Israel através da violência.

1:14 Os irmãos do Jesus estão agora com os discípulos. Durante a vida do Jesus, não acreditaram que O era o Messías (Jo 7:5), mas sua ressurreição deveu convencê-los. A aparição especial ao Jacóo, um de seus irmãos, deveu ter tido um significado especial que influiu em sua conversão (veja-se 1Co 15:7).

1.15-26 Esta foi a primeira reunião de negócios da igreja. O pequeno grupo de onze cresceu até converter-se em mais de cento e vinte. O tema principal foi nomear a um novo discípulo ou apóstolo, como chamaram os doze. Enquanto os apóstolos esperavam, faziam o que podiam: oravam, procuravam a direção de Deus e se organizavam. Esperar a Deus para trabalhar não significa sentar-se sem fazer nada. Devemos fazer o que pudermos, enquanto possamos, tomando cuidado de não nos adiantar a Deus.

1:16, 17 Como pôde alguém estar diariamente com o Jesus e trai-lo? Judas recebeu o mesmos chamado e ensinos como todos outros. Mas decidiu rechaçar as advertências de Cristo assim como também seus oferecimentos de misericórdia. Endureceu seu coração e se uniu aos inimigos do Jesus em um complô para trai-lo. Até o final não se arrependeu e, por último, se suicidó. Apesar de que Jesus predisse que isto aconteceria, essa foi a decisão do Judas. Quão privilegiados estão perto da verdade, não estão necessariamente comprometidos a ela. se desejar mais informação a respeito do Judas, veja-se seu perfil no Marcos 14.

1:18 Mateus diz que se enforcou (Mt 27:5), Feitos diz que caiu. A explicação tradicional é que quando Judas se enforcou o ramo se rompeu, Judas se precipitou em terra e seu corpo se arrebentou.

1.21, 22 Foram muitos os que seguiram ao Jesus em forma constante durante seu ministério na terra. Os doze apóstolos formaram parte de seu círculo íntimo, mas outros tiveram igual nível de amor e entrega.

1.21-25 Os apóstolos tiveram que procurar um crente que ocupasse o posto vacante do Judas 1scariote. Esboçaram um critério específico para fazer a eleição. Quando se escolheram os "finalistas", os apóstolos oraram pedindo a Deus que os guiasse neste processo de seleção. Isto nos dá um bom exemplo de como atuar quando devemos tomar decisões importantes. Determine um critério lógico apoiado na Bíblia, examine as alternativas e ore pedindo sabedoria e guia em busca de uma decisão sábia.

1:26 Os discípulos chegaram a ser apóstolos. Discípulo significa seguidor ou aprendiz, e apóstolo significa mensageiro ou enviado. Estes homens têm agora uma designação especial para pulverizar as boas novas da morte e ressurreição do Jesus.

UMA VIAGEM Ao TRAVES DO LIVRO DE FEITOS

Começando com um breve resumo dos últimos dias do Jesus na terra com seus discípulos, sua ascensão e Matías, que ocupou o lugar que deixou Judas 1scariote, Lucas aborda em seguida seu tema: a difusão do evangelho e o crescimento da igreja. O Pentecostés, célebre pelo derramamento do Espírito Santo (2.1-13) e o discurso poderoso do Pedro (2.14-42), foi o início. Logo a igreja de Jerusalém começou a crescer cada dia mediante o testemunho audaz do Pedro e João e o amor dos crentes (2.43-4.37). A igreja nascente não estava isenta de problemas, sofreu oposição externa (resultando na prisão, castigo e morte), engano e queixa internas. Aos crentes judeus de fala grega os escolheram para ajudar na administração da igreja a fim de liberar os apóstolos para a predicación. Os primeiros diáconos escolhidos foram Esteban e Felipe, deles Esteban foi o primeiro mártir da Igreja (5.1-8.3).

Em lugar de frear ao cristianismo, a oposição e a perseguição serviram como catalisadores para sua difusão. Os crentes levaram a mensagem por onde fugiam (8.4). Muito em breve teve convertidos em toda Samaria e inclusive em Etiópia (8.5-40).

Neste momento, Lucas apresenta a um jovem judeu, ciumento defensor da Lei, que tenta liberar o judaísmo da heresia do Jesus. Mas no caminho a Damasco, ao tratar de capturar aos crentes, Saulo se converte, confrontado pessoalmente pelo Cristo ressuscitado (9.1-9). Mediante o ministério do Ananías e a recomendação do Bernabé, Saulo (Paulo) foi bem recebido no companheirismo e enviado ao Tarso para sua segurança (9.10-30).

Enquanto isso, a igreja continuava prosperando em toda Judea, Galilea e Samaria. Lucas se refere a seu predicación e a como sanou a Ns na Lida e ao Dorcas no Jope (9.31-43). Enquanto esteve no Jope, Pedro entendeu através de uma visão que ele podia levar o evangelho aos "imundos" gentis. Pedro assim o entendeu e fielmente pregou ao Cornelio que se converteu, junto a sua família, em crente (capítulo 10). Esta foi uma notícia estremecedora para a igreja em Jerusalém, mas quando Pedro narrou os fatos, elogiaram a Deus por seu plano de que todas as pessoas escutassem as boas novas (11.1-18). Isto impulsionou à igreja a um círculo maior, a mensagem se pregou aos gregos na Antioquía, onde Bernabé foi animar aos crentes e achou ao Paulo (11.20-26).

Para agradar aos líderes judeus, Herodes se uniu na perseguição da igreja em Jerusalém, deu morte ao Jacóo (irmão do João) e pôs na prisão ao Pedro. Entretanto, Deus liberou o Pedro que caminhou desde sua prisão até uma reunião de oração na casa do João Marcos onde se intercedia por ele (capítulo 12).

Aqui Lucas translada seu enfoque ao ministério do Paulo. Enviado pela igreja da Antioquía para uma viagem missionária (13 1:3), Paulo e Bernabé levaram o evangelho ao Chipre e ao sul da Galacia com grande êxito (13 4:14-28). devido a que a controvérsia judeu-gentil ainda ardia com lentidão e com não poucos gentis respondendo a Cristo, ameaçou dividindo a igreja. De maneira que se convocou um concílio em Jerusalém para estabelecer normas com relação aos cristãos gentis à luz do Antigo Testamento e suas leis. Logo depois de ouvir ambas as partes, Jacóo (irmão do Jesus e líder da igreja em Jerusalém) resolveu o problema e enviou mensageiros às Iglesias para informar a decisão (15.1-31).

Depois do concílio, Paulo e Silas pregaram na Antioquía. Logo saíram com rumo a Síria e Cilícia, enquanto que Bernabé e Marcos navegaram para o Chipre (15.36-41). Nesta segunda viagem missionária, Paulo e Silas passaram pela Macedônia e Acaya, estabelecendo Iglesias no Filipos, Tesalónica, Berea, Corinto e Efeso, antes de retornar a Antioquía (16.1-18.21). Lucas também se refere ao ministério do Apolos (18.24-28).

Na terceira viagem missionário Paulo e seus companheiros atracaram a Galacia, Frigia, Macedônia e Acaya, animando e ensinando a

Enquanto esteve em Jerusalém, uma turfa furiosa acossou ao Paulo no templo e o puseram sob custódia e amparo do tribuno romano (21.17-22.29). Agora vemos o Paulo como prisioneiro e em processo ante o concílio judeu (23.1-9), o governador Félix (23.23-24.27), Festo e Agripa (25.1-26.32). Em cada caso, Paulo atesta com firmeza e claridade de sua fé no Senhor.

devido a que apelou ao César, enviaram-no a Roma para o processo final de seu caso. Mas no caminho, uma tormenta destruiu a nave e os tripulantes e prisioneiros deveram nadar para chegar à borda. Até nestas circunstâncias, Paulo pregou de sua fé (27.1-28.11). Ao final, a viagem continuou e Paulo chegou a Roma onde viveu em uma casa alugada e sob custódia, enquanto aguardava o julgamento (28.11-31).

Lucas finaliza Feitos em forma abrupta, com as estimulantes palavras de que Paulo tinha a liberdade em seu cativeiro de falar tanto com visitantes como a seu guarda "pregando o reino de Deus e ensinando sobre o Senhor Jesus Cristo, abertamente e sem impedimento" (28.31).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Introdução ao Livro de Atos
Os At

por Charles W. Carter

Prefácio

Professor Charles W. Carter, o autor do Commentary Wesleyan Bíblia : "Os Atos", é presidente da Divisão de Religião e Filosofia e Professor de Filosofia e Religião na Universidade de Taylor. Ele é presidente do Conselho Editorial e Editor Geral da Commentary Wesleyan Bíblia .

Professor Carter detém os seguintes graus: Th.B. e AB, Marion College; MA, Winona Lake Escola de Teologia; BD, Seminário Teológico Asbury; MA, Universidade Butler; e o Th.M. da Butler University Graduate School of Religion (agora Christian Theological Seminary). Ele estudou em várias outras escolas, incluindo Ohio State University e Chicago Lutheran Theological Seminary. Em 1949 ele foi eleito membro da Phi Kappa Phi, National Honor Society escolar, e em 1950 para a adesão em Theta Phi, sociedade de honra internacional (capítulo Universidade Butler). Ele foi reconhecido e listados em obras como Quem é Quem no Centro-Oeste (1949); que sabe e que (1st ed., 1949); Quem é Quem no American Education (16 ed, 1953-'54.); e Diretório de americanos Scholars, Pt. IV, Filosofia (4ª ed., 1964). Ele detém membro da Sociedade Metafísica da América; a Associação Americana de Professores Universitários; da Associação Nacional de Professores de Missões; Academia Americana de Ciência Política; e Sociedade Evangélica Teológica, na qual ele é um membro do Comitê Editorial.

Professor Carter foi o autor de oito livros. Estes incluem Transformado africanos (Metodista Wesleyana Publishing Association, 1938); A Half-Century of American Wesleyan Missões na África Ocidental (Metodista Wesleyana Publishing Association, 1940);Akafa Ka Malen Ma Themne . "Songs cristãs na Temne", em co-autoria, compilado e traduzido com George H. Hemminger (Geral do Conselho e da Assembléia de Deus, 1948); The Gift Bíblia de Línguas (The Wesley Press, 1952); Road to Revival (Higley Press, 1959); O Comentário Evangélica , "At", em co-autoria com Ralph Earle (Zondervan Publishing House, 1959); da Escola Dominical da Higley Lição Commentary (Higley Press, 1960); Higley Escola Dominical Lição Commentary (Higley Press, 1961).Professor Carter foi editor do Higley Press e da Escola Dominical Literatura Higley, em 1958 e 1959. Ele também tem sido um colaborador freqüente vários periódicos e revistas religiosas.

Professor Carter é um ministro ordenado da Igreja Metodista Wesleyana da América, e um membro da Conferência dessa denominação Michigan Norte. Pv 17:1 são dedicados ao testemunho de Senhorio de Cristo em transição entre o judeu para o mundo gentio. Capítulos 13 através Dt 28:1 estão preocupados com o testemunho que o Senhorio de Cristo a todo o mundo do primeiro século, com implicações de sua importância para o mundo inteiro de cada geração sucessiva da humanidade. O quadro analítico, impresso em sua totalidade na 1ntrodução e depois incorporadas nas exposições, serviu para direcionar os esforços do expositor, ao tentar apresentar de forma clara e sistematicamente o significado e propósito do autor dos Atos.É sincera esperança de que ele vai servir como uma ajuda para o leitor também.

O autor tem procurado trazer à vida o espírito eo significado do cristianismo do primeiro século com sua relevância para o século XX, como eles são revelados no registro de Atos.

A Commentary Wesleyan Bíblia : "Os Atos" é apresentado a todos os que buscam o verdadeiro significado do cristianismo, na sua origem, com a fervorosa oração que ele pode vir a ser um guia seguro e preciso para a realização desse objectivo desejado dos leitores.

Um reconhecimento especial é aqui expresso o Dr. Ralph Earle do Seminário Teológico Nazareno por sua autorização para usar sua Introdução aos Atos que anteriormente apareceram na Commentary Evangélica : "Os At", Charles W. Carter e Ralph Earle (Grande Rapids, Michigan: Zondervan Publishing House, 1959).

O autor deseja também para expressar seu agradecimento ao Conselho Editorial da Commentary Evangélica para a sua permissão para incorporar na Commentary Wesleyan Bíblia : "Os Atos" O material expositivo que ele contribuiu para esse volume.Confissão de dívida a todos os autores e editores de obras consultadas ou citadas no Commentary Wesleyan Bíblia : "Os Atos" aqui assegurada. Devido crédito é dado a estas fontes nas notas de rodapé e na bibliografia.

Esboço

I. A IGREJA EM PREPARAÇÃO (At 1:1)

A. Prólogo do autor (1: 1-5)

1. propósito do autor (At 1:1)

. 3 o mandamento do Senhor (At 1:4)

1. equívoco dos discípulos do Plano (At 1:6)

. 3 O Atestado Divino do Plano (1: 9-11)

C. Oração dos discípulos (1: 12-14)

1. O Lugar da Oração (1: 12-13a)

2. O pessoal da Oração (At 1:13)

. 1 A finalidade de realizar o cumprimento da profecia (1: 15-20)

2. A propósito a cumprir o Apostolado (1: 21-26)

. II DA IGREJA primeiro Pentecostes (2: 1-47)

A. O fato de Pentecostes (2: 1-11)

1. A preparação para Pentecostes (At 2:1)

. 3 Os Efeitos de Pentecostes (2: 5-8)

. 4 O Unidas no dia de Pentecostes (2: 9-11)

B. A Explicação de Pentecostes (2: 12-21)

1. O Pentecostal Pergunta (At 2:12, At 2:13)

2. O porta-voz Pentecostal (At 2:14)

3. O equívoco de Pentecostes (At 2:15)

. 4 a verdade a respeito de Pentecostes (2: 16-20)

5. O Propósito de Pentecostes (At 2:21)

C. A Declaração de Pentecostes (de Pedro Pentecostal Sermão) (2: 22-40)

D. A Igreja de Pentecostes (2: 41-47)

. III DA PRIMEIRA IGREJA milagre físico GRAVADO (At 3:1)

A. um sinal notório (3: 1-11)

. 1 O Poder da Oração (At 3:1)

. 5 A Virtude cura em nome (3: 6-8a)

. 6 a transformação espiritual (At 3:8)

B. Um sermão Powerful (3: 12-18)

C. A Fervent Exortação (3: 19-26)

. IV A IGREJA DO primeira perseguição (At 4:1)

A. Detenção Os Apóstolos "(4: 1-4)

B. Julgamento Os Apóstolos "(4: 5-12)

. 1 O Pessoal do Tribunal (At 4:5)

. 2 A Questão da Court (At 4:7)

C. Victory Os Apóstolos "(4: 13-22)

1. Os Apóstolos 'Secret (At 4:13)

2. Evidence Os Apóstolos "(At 4:14)

3. Consternation do Tribunal de Justiça (At 4:15, At 4:16)

4. A decisão do Tribunal de Justiça (At 4:17, At 4:18)

5. Os Apóstolos "Reply (At 4:19, At 4:20)

6. lançamento dos Apóstolos (At 4:21, At 4:22)

D. oração da Igreja (4: 23-31)

E. prosperidade da Igreja (4: 32-37)

V. A IGREJA DA PRIMEIRA DIVINE julgamento (At 5:1)

A. julgamento divino e hipocrisia (5: 1-11)

1. ocasião do Julgamento (At 5:1)

2. A detecção do Hypocrisy (At 5:3)

. 5 A Cúmplice em Hipocrisia (5: 7-10)

6. Os efeitos do acórdão (At 5:11)

B. julgamento divino e Renovação Espiritual (5: 12-16)

. VI A IGREJA DA SEGUNDA perseguição (At 5:17)

A. A Prisão e libertação dos Apóstolos (5: 17-21a)

1. A detenção e prisão (At 5:17, At 5:18)

2. A libertação divina (At 5:19)

3. A Comissão Divine (At 5:20)

. 4 Obediência Os Apóstolos "(At 5:21)

3. Re-prisão dos Apóstolos (At 5:26, At 5:27-A)

4. Carga do Tribunal de Justiça (At 5:27)

6. A indignação do Tribunal de Justiça (At 5:33)

C. A Defesa e lançamento dos Apóstolos (5: 34-42)

. VII problemas organizacionais PRIMEIROS da Igreja (At 6:1)

A. Novos Problemas da Igreja (At 6:1)

1. O problema do alargamento (At 6:1)

1. As Atividades de Estevão (At 6:8)

3. As acusações contra Estevão (At 6:13, At 6:14)

B. A defesa de Estevão e Acusação do Conselho (7: 1-53)

. 1 Endereço de Estevão ao Conselho (At 7:1-A)

. 2 Resposta de Estevão para a primeira carga At 7:2)

. 4 Resposta de Estevão para a segunda carga (7: 44-50)

. 5 Acusação de Estevão do Conselho (7: 51-53)

C. O martírio de Estêvão Glorioso (7: 54-60)

1. A indignação do Conselho (At 7:54)

2. O consolo de Estevão (At 7:55, At 7:56)

3. Procedimento do Conselho Ilegal (At 7:57, At 7:58)

4. A oração de Estevão (At 7:59, At 7:60)

A. A Origem da Dispersão (8: 1-4)

B. Felipe e da Missão Samaritano (8: 5-13)

1. O Ministério da Felipe (At 8:5)

4. O caso de Simon the Sorcerer (8: 9-13)

C. Os Apóstolos e da Missão Samaritano (8: 14-25)

1. Comissão Os Apóstolos "(At 8:14)

. 2 Confirmação Os Apóstolos "(8: 15-17)

. 3 Repreensão Os Apóstolos "de Simon (8: 18-24)

4. Os Apóstolos "Evangelização (At 8:25)

X. CONVERT AFRICANO PRIMEIRA IGREJA DO (At 8:26)

A. O Mensageiro de Deus (8: 26-30, At 8:40)

1. A comissão do Mensageiro (At 8:26)

. 2 a obediência do Mensageiro (At 8:27, At 8:30)

B. The Seeker Depois de Deus (8: 31-34)

. 1 Bewilderment The Seeker (At 8:31, At 8:33)

4. Pergunta The Seeker (At 8:34)

C. Instructor O Ready (8: 35-37)

. 1 Sabedoria do evangelista (At 8:35, At 8:37)

D. O Convert Joyful (8: 38-40)

1. Batismo do Convert (At 8:38)

. 2 Desaparecimento do evangelista (At 8:39)

. XI DA PRIMEIRA IGREJA perseguidor ANTIGO (At 9:1)

A. O Perseguidor Arrested (9: 1-9)

. 1 Atividades do perseguidor (At 9:1)

. 2 Encontro do Perseguidor (9: 3-7)

. 3 a apreensão do Perseguidor (At 9:8)

B. O Perseguidor edifício (9: 10-18)

1. O Agente Humano (At 9:10)

2. A Comissão Divine (At 9:11, At 9:12)

3. A objeção Humano (At 9:13, At 9:14)

4. O Propósito Divino (At 9:15, At 9:16)

5. A Transformação Divina (At 9:17, At 9:18)

C. o perseguidor Prega (9: 19-30)

D. A Igreja Prospers (9: 31-43)

. XII DA IGREJA DA PRIMEIRA GENTILE EVANGELIZAÇÃO (At 10:1)

. 1 O Homem Cornelius (At 10:1)

. 2 A Vision of Cornelius (10: 3-8)

. 3 O Trance de Pedro (10: 9-16)

B. A Missão Divina (10: 17-33)

. 1 A Missão Summons (10: 17-23a)

2. A Missão Aceitos (At 10:23)

1. A Imparcialidade Divine (At 10:34, At 10:35)

. 2 A Universal Divino Senhoria (10: 36-41)

3. O Caminho da Salvação (At 10:42, At 10:43)

D. Efusão do Espírito (10: 44-48)

. 1 O Espírito derramado (10: 44-46)

2. O batismo dos discípulos (At 10:47, At 10:48)

E. A defesa de Pedro (11: 1-18)

1. ocasião da Defesa (11: 1-4)

. 2 A explicação de Pedro (11: 5-10)

. 3 A obediência de Pedro (11: 11-14)

. 4 A recompensa de Pedro (11: 15-18)

. XIII DA PRIMEIRA GENTILE MISSIONÁRIA Center Church (At 11:19)

A. A Igreja de Antioquia (11: 19-21)

1. A Evangelização judaica (At 11:19)

2. O grego Evangelização (At 11:20)

3. A extensão da Evangelização (At 11:21)

B. O Ministério de Barnabé (11: 22-24)

1. A Comissão de Barnabé (At 11:22)

2. O consolo de Barnabas (At 11:23)

3. O caráter de Barnabé (At 11:24)

C. O noivado de Saul (At 11:25, At 11:26)

1. A convocação de Saul (At 11:25, At 11:26-A)

2. O Serviço de Saul (At 11:26)

. 3 Novo nome dos discípulos (At 11:26)

. XIV DA PRIMEIRA IGREJA SECULAR PERSEGUIÇÃO (At 12:1)

A. Os projetos de Herodes (12: 1-4)

B. O Deliverance de Pedro (12: 5-11)

. 1 A oração da Igreja (At 12:5)

4. As considerações de Pedro (00:11, 12-A)

C. O Diligence da Igreja (At 12:12)

3. Recompensa da Igreja (At 12:16, At 12:17)

D. A derrota de Herodes (12: 18-25)

. XV A IGREJA DA PRIMEIRA CAMPANHA MISSIONÁRIA GENTILE (At 13:1)

. 1 A Fonte da Missão (At 13:1-A)

. 2 O pessoal da Missão (At 13:2)

. 1 A Campanha aprovada por Deus (At 13:4)

C. A missão prolongada (13 13:43'>13 13:43)

1. A extensão geográfica (At 13:13, At 13:14)

2. A Extensão Evangélica (At 13:14)

1. A causa da interrupção (At 13:44, At 13:45)

. 2 A Natureza da Interrupção (13 46:51'>13 46:51)

3. Os resultados da Interrupção (At 13:52)

E. A Missão Retomada (14: 1-7)

. 1 Os métodos empregados (14: 1-3a)

2. Os resultados alcançados (At 14:3)

. 1 ocasião da idolatria (14: 8-10)

. 2 a tentativa de idolatria (14: 11-13)

. 3 a renúncia à idolatria (14: 14-20)

G. Os cristãos Revisited (14: 21-25)

H. Os resultados relatados (14: 26-28)

. XVI DO PRIMEIRO CONSELHO GERAL DA IGREJA (At 15:1)

A. ocasião do Conselho (15: 1-5)

. 1 As atividades dos judaizantes (At 15:1)

3. O Relatório da Delegação (At 15:4)

. 1 A defesa de Pedro (15: 6-11)

2. A Declaração de Barnabé e Saulo (At 15:12)

C. A decisão do presidente (15: 13-21)

1. A posição do Presidente (At 15:13)

. 2 o resumo do Presidente (15: 14-18)

. 3 A frase do presidente (15: 19-21)

D. Os decretos do Conselho (15: 22-29)

1. O apoio dos Decretos (At 15:22)

. 2 O roteiro do Decretos (15: 23-29)

E. A entrega dos Decretos (15: 30-35)

. XVII missão europeia PRIMEIRO DA IGREJA (At 15:36)

1. A proposta de Paulo (At 15:36)

2. O problema de João Marcos (At 15:37, At 15:38)

. 3 The Parting dos Apóstolos (15: 39-41)

B. O novo missionário de Pessoal (16: 1-5)

1. A Herança de Timóteo (At 16:1)

2. A circuncisão de Timóteo (At 16:3)

C. O alargada Prospect (16: 6-10)

. 1 A proibição divina (16: 6-8)

. 2 A convite da Macedônia (At 16:9)

D. O Ministério em Filipos (16: 11-15)

1. A Missão Antecipada (At 16:11, At 16:12)

. 2 o sucesso da Missão (16: 13-15)

E. A expulsão de um demônio (16: 16-18)

1. ocasião do Demônio Expulsão 16: 16-18a)

. 2 A realização da Expulsão Demon (At 16:18)

. 1 a causa da perseguição (16: 19-21)

. 2 A Natureza da Perseguição (16: 22-24)

3. As conseqüências da Perseguição (16: 25-30)

. 4 Os Frutos da Perseguição (16: 31-34)

G. Partida Os Apóstolos "Peaceful (16: 35-40)

H. A Evangelização dos tessalonicenses (17: 1-9)

. 1 A Proclamação do Evangelho (17: 1-3)

. 2 A Aquisição da Converte (At 17:4)

I. a busca espiritual dos bereanos (17: 10-15)

. 1 Perseguição Os bereanos 'da vida eterna (17: 10-12)

. 2 perseguição dos judeus dos Missionários em Beréia (17: 13-15)

J. O Ministério em Atenas (17: 16-34)

1. O Ministério na Sinagoga (At 17:16, At 17:17)

. 2 A Mensagem na Colina de Marte (17: 18-31)

. 3 O Produto do Ministério (17: 32-34)

K. A Missão de Corinto (18: 1-4)

L. Os coríntios Pessoas (18: 5-11)

M. O Corinthian procônsul (18: 12-17)

N. The Prospect Éfeso (18: 18-21)

O. O Regresso do apóstolo (At 18:22)

. XVIII DO TERCEIRO Viagem Missionária APÓSTOLO (At 18:23)

B. O Surgimento de Apolo (18: 24-28)

C. Missão do Apóstolo a Éfeso (19: 1-22)

. 1 Paulo volta a Éfeso (At 19:1-A)

4. Paulo Ministros na Escola de Tirano (At 19:9)

. 1 a causa da Oposição (19: 23-27)

. 2 A natureza do ataque (19: 28-34)

. 3 A prisão dos Attack (19: 35-41)

E. missão final do Apóstolo para a Macedônia e Acaia (20: 1-5)

1. Missão de Paulo a Macedónia (At 20:1-A, 3-B)

2. Missão de Paulo a Acaia (At 20:2)

F. Ministério do Apóstolo em Trôade (20: 6-12)

. 1 A Mensagem em Trôade (At 20:6, At 20:11)

2. O Milagre em Trôade (20: 8-10, At 20:12)

G. Reunião do Apóstolo em Mileto (20: 13-38)

1. A Journey to Mileto (20: 13-16)

. 2 a carga para a Éfeso Elders (20: 17-35)

. 3 A Farewell em Mileto (20: 36-38)

H. A Jornada do Apóstolo para a Judéia (21: 1-14)

. 1 A Viagem de Mileto a Tiro (21: 1-6)

2. O Voyage de Tiro para Cesaréia (21: 7-14)

. XIX última visita do apóstolo à Judéia (At 21:15)

1. A Jornada de Cesaréia a Jerusalém (21: 15-17a)

2. A recepção pelos Anciãos Christian (At 21:17)

. 1 Paulo atacado pela multidão de judeus (21: 26-31a)

2. Paulo salvados pelo exército romano (At 21:31)

1. A identidade de Paulo Mistaken (At 21:37, At 21:38)

2. verdadeira identidade de Paulo (At 21:39, At 21:40)

D. Defesa de Paulo perante os judeus (22: 1-21)

. 1 Heritage de Paulo judaica (22: 1-5)

. 2 Encontro de Paulo com Cristo (22: 6-14)

3. Comissão de Paulo De Cristo (At 22:15, At 22:16)

4. Premonition de Paulo de hostilidade judaica (22: 17-21)

E. Recurso de Paulo a sua cidadania romana (22: 22-30)

1. Os judeus rejeitam Paulo (At 22:22, At 22:23)

2. O capitão examina Paulo (At 22:24, At 22:25-A)

. 3 O Direito Romano Protege Paulo (At 22:25)

. 1 Paulo repreende o Sumo Sacerdote (23: 1-5)

. 2 Paulo Divide o Conselho (23: 6-9)

3. Paulo salvei e tranquilizado (At 23:10, At 23:11)

G. Deliverance de Paulo de Plot dos judeus (23: 12-35)

. 1 O plano para matar Paulo Projetado (23: 12-15)

. 2 O plano para matar Paulo malogrado (23: 16-22)

3. A transferência de Paulo Planned (At 23:23, At 23:24)

4. A Carta sobre a Paulo Escrita (23: 25-30)

. 5 A transferência de Paulo Cumprida (23: 31-35)

. XX O JULGAMENTO APÓSTOLO antes FELIX em Cesaréia (At 24:1)

A. Acusação de Paulo perante Félix (24: 1-9)

1. As testemunhas contra Paulo (At 24:1)

. 3 As acusações contra Paulo (24: 5-9)

B. defesa de Paulo perante Félix (24: 10-21)

1. Endereço de Paulo ao Juiz At 24:10)

. 2 resposta de Paulo para a primeira carga (24: 11-13)

. 3 resposta de Paulo para a segunda carga (24: 14-16)

. 4 resposta de Paulo à Terceira Charge (24: 17-21)

C. julgamento de Paulo diferida por Felix (24: 22-27)

1. Motivo de Felix para adiar o julgamento (At 24:22)

2. Solicitude de Felix para Paulo (At 24:23)

. 3 Conferência de Felix com Paulo (24: 24-26)

4. Alienação de Felix de Paulo (At 24:27)

. XXI DA DEFESA APÓSTOLO ANTES Festo e Agripa II (At 25:1)

B. Caso de Paulo Referido Agripa II (25: 13-21)

C. Caso de Paulo Avaliado por Agripa II (25: 22-27)

D. Defesa de Paulo Formal (26: 1-3)

E. antiga vida de Paulo (At 26:4)

F. versão de Paulo da Emissão (26: 6-8)

G. A perseguição de Paulo aos cristãos (26: 9-11)

H. Encontro de Paulo com Cristo (26: 12-15)

I. Comissão de Paulo De Cristo (26: 16-18)

J. A fidelidade de Paulo a Cristo (26: 19-23)

K. Impacto de Paulo sobre Festo e Agripa (26: 24-29)

L. Inocência Affirmed de Paulo (26: 30-32)

. XXII DO APÓSTOLO VOYAGE a Roma (At 27:1)

1. o pessoal do navio (At 27:1)

2. Tratamento do oficial de Paulo em Sidon (At 27:3)

4. o curso do navio de Myra a Bons Portos (27: 6-8)

B. A Viagem de Creta a Malta (27: 9-26)

1. A decisão de partir de Creta (27: 9-12)

. 2 A tempestade no mar (27: 13-20)

. 3 a garantia de Paulo (27: 21-26)

C. O Naufrágio em Malta (27: 27-44)

1. O Surmise de Terras (At 27:27, At 27:28)

. 2 o plano dos Marinheiros de Escape (27: 29-32)

. 3 Os marinheiros do rápido Broken (27: 33-38)

. 4 Naufrágio do navio (27: 39-41)

. 5 a fuga dos passageiros (27: 42-44)

6. Algumas Lições da Voyage de Paulo e Shipwreck

D. O inverno em Malta (28: 1-10)

1. The Incident do Viper (28: 1-6)

2. A cura de Publius 'Pai (28: 7-10)

E. A chegada em Roma (28: 11-16)

1. A viagem de Malta para Puteoli (28: 11-13)

2. A viagem de Puteoli a Roma (28: 14-16)

F. As Conferências com os judeus em Roma (28: 17-29)

. 1 A Primeira Conferência (28: 17-22)

. 2 A Segunda Conferência (28: 23-28)

G. O embaixador em cadeias (28: 30-31)

Introdução

I. AUTORIA

A. EVIDÊNCIA EXTERNA

O mais antigo testemunho a Lucas como o autor de Atos é encontrado no Anti-marcionita prólogo do Evangelho de São Lucas (ca. ANÚNCIO 150-180). Não está escrito que: "Além disso, o mesmo Lucas depois escreveu os At."

O Fragmento Muratoriano (ca. ANÚNCIO 170-200), afirma:

Mas os Atos de todos os Apóstolos [um título estranhamente exagerada!] Foram escritos em um volume. Lucas compilado para "excelentíssimo Teófilo" o que as coisas eram feitas em detalhe na sua presença, como ele mostra claramente omitindo tanto a morte de Pedro e também a saída de Paulo da cidade, quando partiu para a Espanha.

Da mesma forma que vem da última parte do segundo século é o testemunho de Irineu e Clemente de Alexandria que Atos foi escrito por Lucas. Eusébio fala de "o testemunho de Lucas no livro de Atos." Não parece não ter sido criado na igreja primitiva qualquer dúvida sobre a autoria de Lucas de Atos. Zahn diz: "Nenhuma outra posição sobre a sua autoria tinha sido expressa em qualquer trimestre."

EVIDÊNCIA B. INTERNO

Um dos mais determinados resultados de estudo moderno do Novo Testamento é que o Terceiro Evangelho e Actos foram escritos pelo mesmo autor . Esta é, definitivamente, implícita na referência no primeiro verso de Atos para "o primeiro tratado" e do fato de que ambos os livros são dirigidas a Teófilo. Há também uma grande semelhança de estilo e vocabulário. Moffatt observa que não há menos de 57 palavras que no Novo Testamento são encontradas apenas em tanto o Terceiro Evangelho e Actos. Windisch admite: ". Lexical, estilísticas e pontos materiais de contato entre os dois provam que ambos os documentos derivam do mesmo autor" AC Clark procurou negar isso. Mas seus argumentos foram respondidas em detalhes cuidadosa por WL Knox.

Em segundo lugar, a pessoa que escreveu a seção "nós" também escreveu o resto do livro , de modo que o autor de Atos era um companheiro de Paulo . Novamente Windisch, que se opõe a Lucas autoria, escreve: "A atenção deve ser chamado para o lexical, estilística, e redacional pervasive unidade de Atos como tem sido demonstrado pelos representantes dos mais variados pontos de vista, e, o que é especialmente importante, com a inclusão das seções 'nós'. "Harnack enfatiza em termos mais fortes a unidade das seções" nós "com o resto do livro.

Em terceiro lugar, o autor era um médico . Sem dúvida Hobart exagerado o caso em seu livro, A Linguagem de Medicina São Lucas . Mas Harnack deu apoios de peso para a tese. Não só ele examinar as provas oferecidas por Hobart, mas ele fez um novo inquérito sobre o assunto. Sua conclusão final foi: "A evidência é de força esmagadora; de modo que, parece-me que, sem dúvida pode existir que o terceiro evangelho e os At foram compostas por um médico . "Zahn aceito esse ponto de vista. Ele escreve: "WK Hobart provou a satisfação de ninguém aberto à convicção, de que o autor da obra Lucan estava familiarizado com a linguagem técnica da medicina grega e, portanto, foi um médico grego . "Moffatt afirma que o estudo de Harnack" provou essa bela forma conclusiva. "

Mais recentemente Cadbury afirma ter demolido a teoria de Hobart. Ele diz: É duvidoso que a sua [de Lucas] interesse na doença e cura ultrapassa o de seus companheiros evangelistas ou outros contemporâneos que não eram médicos, enquanto as palavras que ele compartilha com os escritores médicos são encontrados também amplamente em outros tipos de literatura grega para supor que eles apontam para um vocabulário profissional ".

Parece que a alegação da Cadbury é tanto exagerado de uma maneira como o caso de Hobart é o outro. Mais razoável é a declaração de HDA major: "No entanto, há passagens nos escritos de Lucas, que, embora eles não podem ser ditas a provar, ainda dão sustentação à hipótese, que o autor era um médico." Bruce declarou o caso muito razoavelmente : "Nós provavelmente deve estar certo em concluir que, embora a presença de dicção médica em Lucas-Atos não pode por si só provar nada sobre a autoria, as instâncias mais marcantes podem ser adequadamente utilizadas para ilustrar, e talvez até mesmo a apoiar, a conclusão a que chegou em outro motivos, que o autor da história dupla foi Lucas, o médico ".

Em Cl 4:14 , Paulo se refere a "Lucas, o médico amado". Os únicos outros lugares no Novo Testamento, onde Lucas está nomeados 2Tm 4:11 e Fm 1:24) foi planejado para servir como uma declaração da finalidade para escrever a obra em dois volumes, Lucas-Atos. Lucas desejava dar Theophilus uma história oficial das origens do cristianismo, a fim de que ele pudesse "conhecer a verdade das coisas em que foste instruído."

Mais especificamente, a propósito de Atos é sugerida em seu primeiro verso, onde se afirma que o "primeiro tratado" deu o que Jesus começou a fazer. Aqui, então, estamos a ler o que Ele continuou a fazer através de seus apóstolos e profetas.

Kirsopp Lago e Silva Lake dar um triplo propósito para o livro da seguinte forma: "a. Um desejo de provar a inspiração sobrenatural e orientação dada à Igreja no dia de Pentecostes. ... B. Um desejo de mostrar que as melhores magistrados romanos nunca decidiu contra os cristãos. ... C. Um desejo mais puramente histórico para mostrar como a Igreja deixou de ser judeu e tornou-se o grego. "

O objetivo apologético de Atos parece inquestionável. Há todas as provas que indiquem que Lucas queria Theophilus saber que o cristianismo não foi oficialmente perseguidos pelos governantes romanos na primeira geração de sua história.

A escola Tübingen de críticas na Alemanha, como é bem sabido, subordinada esta ênfase apologético para um propósito conciliador. Atos foi escrito principalmente como um esforço para harmonizar e conciliar as partes petrino e Pauline na igreja. Por conseguinte, alegou que Atos não é confiável; ele dá uma visão intencionalmente distorcido da igreja primitiva. As epístolas de Paulo dar a verdadeira imagem: (PauloPedro repreender publicamente . Gl 2:11 ), Pauline e petrino partes em Corinto em oposição mútua (1Co 1:12. ), etc., etc. Mas esta teoria Tübingen tem sido largamente desacreditados neste século, de modo que ele não é mais amplamente difundida. Henshaw diz que "a escola Tübingen lançou um ataque contra a autenticidade da história apresentada em" atos ", representando-o como uma obra do século II, escrito para encobrir uma controvérsia entre judeu e Pauline Cristianismo, que, foi alegado, dividiu o todo da Igreja primitiva ", e acrescenta:". A investigação tem agora completamente refutada a teoria "

O propósito maior para a escrita de Lucas é, talvez, expressa nestas palavras de Barnett: "Para colocar o cristianismo em sua verdadeira luz, portanto, o autor de Lucas-Atos descreveu a vida ea mensagem de Jesus e mostrou como Ele permaneceu a influência determinante no cristão . movimento através da pessoa do Espírito "Clogg pensa que Atos 1:8 dá o duplo objectivo do livro; ou seja, a ênfase no poder do Espírito Santo e em rápida expansão, numericamente e geograficamente, da igreja.

Na tentativa de resumir o propósito teológico do livro, Cadbury observa que três convicções importantes da Igreja primitiva estão aí apresentado: (1) a ressurreição de Jesus; (2) Seu retorno do céu; (3) a vinda do Espírito Santo nos corações dos Seus discípulos.

IV. TRUSTWORTHINESS

A escola de Tübingen crítica alemã no século XIX dispensou o livro de Atos como historicamente confiável. Mas já em 1896 Ramsay poderia afirmar que Atos "foi escrito por um grande historiador, um escritor que ele próprio definido para registrar os fatos como eles ocorreram." Em 1911, ele declarou ainda mais enfaticamente: "O presente escritor considera que a história de Lucas é insuperável em relação a sua confiabilidade. "

Entretanto FH perseguição tinha tomado o desafio contra a crítica radical extrema. Em 1902, ele escreveu: "Assim, a visão" tradicional "do Livro, que sabemos ter sido o da sociedade cristã desde a época de Irineu, ergue-se o teste de investigação cuidadosa e completa, e pode reclamar de ser contabilizado o ' visão crítica '".

Desde o trabalho de época de Ramsay e Harnack, o livro de Atos foi realizada no maior respeito. O principal ponto em que alguns estudiosos hoje iria questionar sua confiabilidade completa está na questão dos discursos. Por exemplo, um dos escritores mais recentes de um texto na introdução do Novo Testamento diz: "Os discursos de Atos ... parecido com composições deliberadas do próprio escritor, seguindo os métodos de historiadores gregos, em que ele procura dar os itens essenciais em o mais antigo anúncio do Evangelho ". Ou seja, os discursos não nos dão o que Paulo ou Pedro ou Estevão realmente disse, mas apenas uma amostra do apostólica kerygma .

A confirmação do registro de Atos em tantos pontos por descoberta arqueológica nos tempos modernos deve fazer o aluno honesto lento para duvidar da confiabilidade de Atos como uma conta de confiança do que aconteceu na primeira geração da igreja cristã.

por Ralph Earle


Wesley - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26
I. A IGREJA EM PREPARAÇÃO (At 1:1)

O prólogo do livro de Atos liga a autoria deste trabalho posterior ao do terceiro Evangelho . Ele também liga os atos e instruções do Senhor Jesus, que foram iniciadas em Lucas com sua continuidade pelo Espírito Santo em Seus discípulos no registro de Atos.Além disso, confirma estas obras e ensinamentos por referência a aparições de Cristo aos seus discípulos posteriores a sua morte e ressurreição. Ele registra o Seu mandamento de Seus discípulos a permanecer em Jerusalém até a promessa do Pai havia sido cumprida a eles, e conclui com uma promessa de seu batismo não muito distante com o Espírito Santo.

1. o propósito do autor (At 1:1 ... é o verdadeiro prefácio de Atos, bem como ao Evangelho, escrito pelo autor quando ele contemplou não apenas um, mas dois volumes .... É tão necessário aplicar a fraseologia do prefácio [Lucas] para Atos como o Evangelho.

A continuidade de Atos com Lucas é sugerido na identidade de autoria , Lucas; o leitor , Teófilo; eo assunto , Jesus Cristo, se Ele está agora na pessoa do Espírito Santo a trabalhar em e através de Seus discípulos. O que Jesus começou a fazer nos dias de sua carne, ele planejado e preparado para continuar em uma medida maior pelo seu Espírito que habita seus discípulos. Disse Jesus aos Seus discípulos: "Em verdade, em verdade eu vos digo que aquele que crê em mim, as obras que Eu faço ele também; e maiores obras do que estas fará; porque eu vou para o Pai "( Jo 14:12 ). Assim, o propósito de Lucas ao escrever Atos é claramente para complementar sua narrativa Evangelho da vida terrena de Jesus e trabalha com um registro histórico das obras do Cristo subiu pelo Espírito Santo, com cuja personalidade e poder de seus seguidores foram logo a ser dotado. Atos é a história de Lucas da igreja nascente. A palavra "começou", sugere a manutenção da actividade da igreja por tempo indeterminado.

Theophilus é um personagem enigmático. História pode nos ajudar, mas pouco em saber quem ou o que ele era. Tradição é para a maior parte não confiável. As últimas ligações Theophilus com Antioquia da Síria, e, assim, alguns pensam que ele tenha sido um oficial grego ou romano de classificação governamental naquela cidade. Dummelow o considera mais provável que um cidadão romano ilustre residente em Roma, uma vez que o título de "mais excelente" foi aplicada a altos romanos, e, especialmente, era um título técnico no segundo século, designando equestre (cavaleiro-hood) rank. Este título foi aplicado tanto Felix e Festus em At 23:26 ; At 24:3 . No entanto, às vezes era usado exclusivamente para designar amizade. A tradição contida nosreconhecimentos Clementine (X. 71), por volta de meados do século II, sustenta que Teófilo era um oficial governamental escalão superior em Antioquia, e que consagrou o palácio em que ele residia (a grande basílica), sob o nome de uma igreja.

Em todo o caso, o nome Theophilus aplica-se a um gentio de posto e honra que provavelmente tinha sido convertido ao cristianismo por Lucas ou Paulo. Ele pode ter sido um cristão de riqueza que financiou a publicação de Lucas e Atos, fato que pode ser responsável por Lucas de ter dedicado a estes trabalhos para ele.

Isso Teófilo era uma pessoa real, e não um nome fictício para todos os cristãos ou "amigos de Deus", como alguns supõem, é atestada pelo fato de que o número singular é usado, e o título de "mais excelente" não se pode aplicar a todos os cristãos como com um indivíduo. Cadbury sustenta que, quando a forma de este prefácio é considerado à luz da literatura Hellinistic contemporâneo,

sua aprovação sugere ao mesmo tempo um certo sabor de convencionalidade por parte do autor como conscientemente apresenta seu livro para o público. A dedicação a Teófilo significa isso, ao invés de que o livro é destinado a um círculo limitado.

2. a confirmação do Senhor (At 1:2 . Aqui, depois de Sua morte e ressurreição, e pouco antes de sua ascensão, por ocasião de Sua aparição aos discípulos em uma montanha na Galiléia, Jesus emitido Seu comando reino. "Toda a autoridade tem sido dado a mim no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos ordenei: e ​​eis que eu estou convosco todos os dias, mesmo até o fim do mundo "Correspondente mas as contas menos detalhadas desta comissão ocorrer em. Mc 16:14 ; Lc 24:45 ; e Jo 20:23 ; e, finalmente, na sua forma condensada em At 1:8 ); segundo , outras mulheres (Mt 28:9 ); terceiro , dois discípulos incluindo Cleopas, a caminho de Emaús (Mc 16:12 , Mc 16:13 e Lc 24:13 ); quarta , Simão Pedro (Lc 24:33 , Lc 24:34 e 1Co 15:5 ; Lc 24:36 ; e Jo 20:19 ); sexto , aos discípulos, incluindo Tomé (Jo 20:26 e 1Co 15:5 ); oitavo , os onze em uma montanha na Galiléia (Mc 16:14 ; Mt 28:16.) e acima de 500 (1Co 15:6 e At 1:3 ); décima primeira , a última aparição aos discípulos no Monte das Oliveiras entre Jerusalém e Betânia (Mc 16:19 , Mc 16:20 ; Lc 24:50 ; e At 1:9 ). Se incluída, a aparência pós-ascensão de Paulo (1Co 15:8 , At 7:56) e de João, o Revelador, na 1lha de Patmos (Ap 1:9 ), também são dignos de nota. Exceto para os três últimos, essas aparições de Cristo ocorreu nos 40 dias entre Sua ressurreição em Sua forma glorificada e Sua ascensão. Assim, a aparição de Cristo para Estevão, Paulo, e, o Revelador, não eram diferentes das Suas aparições aos seus discípulos antes de sua ascensão. Este fato suporta argumento de Paulo de que o seu apostolado foi validado pela aparição de Cristo a ele na estrada de Damasco.

Os muitos ["infalíveis"] provas que atestem a ressurreição de Cristo dentre os mortos incluíram: (1) o túmulo cuidadosamente guardado, mas vazio (Lc 24:5 ); (2) a declaração de que os anjos (Lc 24:4 ); (3) o testemunho dos guardas romanos (Mt 28:11. ); (4) as aparições pós-ressurreição, acima enumerados (ver notas no anterior verso); (5) a liberação dos santos de suas sepulturas seguinte ressurreição de Cristo (Mt 27:1 ); (6) a ocorrência de Pentecostes, em cumprimento da promessa do Espírito Santo aos seus discípulos (At 1:8 ); (7) a prisão de e aparência para, o perseguidor Saulo na estrada de Damasco (At 9:1 ); (8) a aparência de Estevão na hora da sua morte (At 7:55 , At 7:56 ); (9) a aparência de João em Patmos (Ap 1:9 ); (10) Sua comer e beber com os discípulos (Lc 24:39 ); (11) Seus importantes instruções e comissão para seus discípulos (Mt 28:18 ); (12) os quarenta dias de ministério durante os quais Suas reivindicações poderiam ser adequadamente investigadas e comprovadas ou negados por seus amigos ou inimigos; (13) Seu cumprimento da profecia do Antigo Testamento; e (14) Seu cumprimento de suas próprias previsões. Finalmente, talvez a maior evidência da ressurreição de Cristo foi Sua influência sobre a vida dos homens e das nações ao longo dos tempos posteriores. A "boa notícia" da morte expiatória de Cristo e ressurreição vitoriosa já trouxemos a evidência de muitos [] infalíveis provas (ver Rm 1:16 , Rm 1:17 e 1Ts 1:5) (, por João Batista . Mt 3:11 , Mt 3:12 ), pelo próprio Cristo (Jo 16:7)

Neste parágrafo é gravado misapprehension continuação dos discípulos do plano divino para o reino, a revelação de Seu plano aos Seus discípulos de Cristo, e atestado de que o plano do Pai.

1. equívoco do Plano dos discípulos (At 1:6b ); ou, como Paulo mais tarde expressou, "O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17. , ver também Mt 20:21. e Heb 0:16. , 17 ).

Os romanos, não os israelitas, empunhou o cetro do governo. Os judeus esperei e rezei pelo livramento desse jugo estrangeiro escoriações. Mesmo discípulos de Cristo compartilhada, em certa medida, essa esperança materialista. Pentecostes era necessário desiludir os discípulos de Cristo da falsa noção do reino. Pentecostes é sempre uma necessidade de esclarecer e estabelecer as realidades espirituais. Com Pentecostes valores espirituais será clarificada; sem Pentecostes eles vão se tornar obscura e confusa. No Espírito ministério batizado e dirigido nunca vai perder o seu caminho doutrinariamente ou de outra forma.

2. A Divina Revelação do Plano (At 1:7 ), apesar de que o plano não é para um estreito reino material de limitado, como Seus discípulos judeus haviam concebido.

Em sua repreensão, Não é para você saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio autoridade (v. At 1:7 ), Cristo implica que Deus nunca é o agente de um determinismo fatalista. Diz Clarke:

Infinito, liberdade eterna de agir ou não agir, de criar ou não criar, destruir ou não destruir, só pertence a Deus, e devemos cuidar como imaginamos decretos, formado ainda por Sua própria presciência, em referência a futuridade, que o poder é a partir do momento da sua concepção colocados sob a necessidade de se realizar. Em cada ponto do tempo e da eternidade, Deus deve ser livre para agir ou não agir, como pode parecer melhor a Sua sabedoria divina.

Deve sempre ser lembrado que o respeito de Deus para a liberdade moral inteligente, com o qual Ele dotou o homem influencia Sua oferta e decisões, eventos humanos (ver Jonas).

Do lado positivo foi poder , ou energia divina , não o divino autoridade do versículo sete, que os discípulos estavam a receber através de sua enduement com o Espírito Santo. Nem era a energia divina um dom a ser recebido além do senhorio pessoal de Cristo, através do Espírito Santo em suas vidas. Uma leitura interessante e útil do versículo oito é encontrado na margem de uma outra versão (KJV). "Recebereis a força do Espírito Santo que desce sobre você." Esta rendição relaciona diretamente o "poder" para a "pessoa" do Espírito Santo. Seu poder nunca é dissociada da sua personalidade. Deus não dividir seu poder. Essa promessa se ​​tornou realidade no dia de Pentecostes, quando "todos foram cheios do Espírito Santo" (At 2:4. ). Agora, o conhecimento da pessoa, o trabalho, os ensinamentos, morte e ressurreição de Jesus Cristo era uma questão de experiência pessoal com esses discípulos. Pedro implica que um dos requisitos para um apóstolo cristão do primeiro século, foi a de que ele deve ter sabido Cristo na carne (At 1:21 , At 1:22 ; também 1Jo 1:1 ). Tendo reiterou as realizações de Seu sofrimento, morte e ressurreição, Jesus declarou aos seus discípulos: "Vós sois as testemunhas destas coisas" (Lc 24:48 ). Nem era seu testemunho de consistir no mero fato histórico da morte e ressurreição de Cristo, da qual eles tinham um certo conhecimento, mas a deles era para ser um testemunho vivo do pessoal, presença sempre viva de Cristo, que era para habitar e ficar com eles para sempre através do Espírito Santo, com quem eles estavam a ser dotado no dia de Pentecostes. Esta foi a prática dos discípulos cristãos do primeiro século, e isso é a comissão permanente para os discípulos de Cristo em todas as idades e para todos os tempos. (Para OT paralelo ver Is 6:1 . Os próprios apóstolos eram judeus cristãos, e do Espírito Santo primeiro desceu sobre eles em Jerusalém. Esta efusão do Espírito próxima influenciado os judeus residentes em, ou montado em, Jerusalém, para a Pentecostes judaico, resultando na conversão Dt 3:1 almas. O evangelho foi declarado para ser o primeiro para os judeus, e os discípulos dos primeiros cristãos e apóstolos praticado de forma consistente testemunhando primeiro aos judeus onde quer que fossem. Jerusalém era a capital religiosa dos judeus. Cristo e do cristianismo eram o fruto da fé dos judeus, o produto final da economia judaica. Santo Agostinho é relatado como tendo dito que "o Antigo Testamento é o Novo Testamento infolded; o Novo Testamento é o Antigo Testamento se desenrolava. O Novo é o Old escondido; Velho é revelado no Novo. O Velho Testamento é o Novo Testamento no botão; o Novo Testamento é o Antigo Testamento em plena floração. "

O escopo da comissão amplia tanto geograficamente como racialmente com a menção da Judéia e Samaria. Embora primariamente uma província geográfica do sul da Palestina durante o qual os judeus em sua maioria residia, o termo Judéia também abraçou a capital administrativa Gentile de Cesaréia. O país de Samaria, ao norte da Judéia geográfica, por outro lado, consistiu de um desprezado, sem raça definida, pessoas, meio judeu, meio Gentile, tanto racial e religiosamente. Eles, juntamente com os judeus da Dispersão, formou a ponte de transição para o testemunho cristão, desde os judeus de Jerusalém para as nações dos gentios e os confins da terra. (Veja A NOTA COMPLEMENTAR VII , Samaria e os samaritanos .)

A última divisão deste âmbito do testemunho cristão é all-inclusive dos povos, geografia e idades ou gerações, até o fim da Idade Evangélica.

A análise anterior do âmbito de aplicação do testemunho cristão está subjacente claramente plano de Lucas em estabelecendo a história do testemunho cristão no Livro de Atos. Em resumo, seria como se segue:

I. A testemunha em Jerusalém , Atos 1:7 .

II. A testemunha em transição , Atos 8:12 .

III. A testemunha em todo o mundo , 13 1:28-1'>Atos 13:28 .

Os principais personagens da primeira divisão são Pedro e Estevão; no segundo, Pedro, Filipe, e Barnabé; e na terceira, Paulo. Em Paulo é encontrada uma combinação das características de tudo o que precede, ea tarefa começou continua inacabada em nossos dias. No entanto, que os discípulos de Cristo no primeiro século realizado em grande medida, o cumprimento do escopo desta comissão para a sua geração é o claro testemunho de Paulo em suas epístolas. Para a igreja em Roma, Paulo pôde escrever no prazo Dt 30:1)

9 E, havendo dito isto, como eles estavam procurando, ele foi levado para cima; e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. 10 E, enquanto eles estavam procurando olhos no céu, enquanto ele subia, eis que dois homens pararam junto delas em vestidos de branco, 11 , que também disse: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi recebido em cima de você no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu.

A ascensão de Jesus Cristo ao Pai, à vista de seus discípulos após a conclusão de suas instruções para eles era uma evidência conclusiva de aprovação de Seus planos do Pai. Após a Ressurreição, Ele teve mais de uma vez apareceu e desapareceu da vista deles apenas para reaparecer novamente. Este nono verso, no entanto, registra sua partida final em forma física. O céu em que ele desapareceu foi principalmente a atmosfera física envolto em nuvem. Estas nuvens engoliu Sua presença física da vista deles, mas a sua presença espiritual era permanecer com eles para sempre, embora a revelação mais completa e realização de que a presença deve aguardar o dia de Pentecostes.

Espantado e afetados pelo desaparecimento corporal final do seu Senhor, esses discípulos estavam de repente chocado com a realização de sua responsabilidade para a última ordem de Cristo com a questão de dois mensageiros. Esses mensageiros estão aqui designada "homens", mas eles são, quando corretamente entendidas, anjos na forma física dos homens, que estavam frescas do trono de Deus, para a direita, do qual Cristo tinha acabado de subir. Esses mensageiros parecem dizer: "preocupação Por mais sobre si mesmos pessoa do seu Senhor? Sua obra é concluída; você tem seu projeto para a construção de seu reino espiritual universal nos corações dos homens na terra. Este mesmo encarnado Deus-homem, que, em virtude da aceitação da Sua pessoa e obra na Ascensão do Pai, é feito o Senhor do universo e será, de facto assim voltará da mesma forma como vistes ir para o céu . No entanto, seu retorno da mesma maneira como Ele partiu dependerá de sua fidelidade na execução do comando. Ele vai pessoalmente voltar a receber e governar o reino espiritual que você, seus discípulos, se preparar para ele pelo poder do Seu Espírito, que opera através de você no testemunho a todo o mundo. Para Pentecostes, e dali para o desafio de uma testemunha mundo! "Esta é a mensagem dos dois mensageiros heavensent ao" céu olhando "discípulos no Monte da Ascensão. Como bem como os discípulos no Monte da Transfiguração eles eram (ver Mt 17:4 ). A promessa de Cristo ", e eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação do mundo" [a consumação da idade], está sempre condicionada à obediência dos discípulos ao comando do Mestre, "Ide" (28 de Matt. : 20b e 19a ). A observação de Morgan sobre esta passagem é pertinente.

A realização da promessa de Sua presença permanente depende inteiramente a disposição da Igreja para cumprir sua responsabilidade. Ela não tem o direito de aplicar esta palavra gentil para ela guardar como ela preenche as condições impostas. Se não temos paixão em nossos corações para discipular as nações, não temos autorização para crer que Ele permanece em comunhão conosco.

A religião do Senhor Jesus Cristo é como quadrado de um carpinteiro, um braço do que aponta para Deus, eo outro manward; o primeiro é religioso ou espiritual, ea segunda, social (ver Mt 22:37. ). "Adventismo" foi subestimada a primeira, enquanto que o "evangelho social" subestimada a segunda (conforme 1Co 1:9 ). Estas palavras dos mensageiros, este Jesus -denoting Sua natureza humana, e como vistes ir para o céu -denoting Sua identidade, distinguir Cristo da segunda vinda de manifestação do Espírito Santo no dia de Pentecostes, bem como expor a noção equivocada de alguns que se refere para a vinda de Cristo para os Seus santos na morte. Não há mais determinado fato bíblico do que a segunda vinda pessoal de Jesus Cristo, no final da Idade do Evangelho.Enquanto era claramente o propósito de Lucas nos Actos de retratar o senhorio universal de Jesus Cristo, a Segunda Vinda de Cristo é uma preocupação dominante nas epístolas.

ORAÇÃO C. Os discípulos "( 1: 12-14)

Seguindo a conta da ascensão de Cristo, Lucas registra o local, pessoal e natureza da oração dos discípulos em preparação para Pentecostes.

1. O lugar da oração (At 1:12 , 13)

12 Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, que está perto de Jerusalém, de um sábado viagem off. 13 E, quando chegaram, eles subiram ao cenáculo, onde foram cumpridores;

Finalmente desiludido de sua concepção materialista equivocada do reino de Cristo e totalmente comprometido com o seu programa espiritual de evangelização mundial, os discípulos voltaram a Jerusalém, que era de um sábado viagem off. A jornada de um dia de sábado é geralmente considerado Ct 2:1 côvados, e de um côvado, de acordo com Josephus, foi de aproximadamente 1 ½ pés; assim, uma distância de aproximadamente 3.000 pés parece estar indicado. Essa distância foi estabelecida por lei mosaica como o espaçamento entre a arca e as pessoas. Quando a arca parou em seu curso no pôr do sol sexta-feira, as pessoas foram autorizadas a atravessar a distância intervir Dt 2:1 côvados para o culto no sábado, daí a origem dessa medida "dia de sábado".

A localização exata de dez dias reunião de oração dos discípulos, entre a Ascensão e Pentecostes de Cristo, é uma questão disputada entre os estudiosos. Alguns sustentam que a câmara superior a que se recorreu para a oração foi o local do idêntico "última ceia". Alguns têm pensado que eles estavam em um compartimento do templo, que vista parece encontrar apoio em Lc 24:53 . No entanto, os quartos superiores de casas particulares não foram pouco empregado para fins religiosos. Seria um pensamento agradável que eles eram convidados no evidentemente bem-fazer e casa cômodo do discípulo Maria, a mãe de João Marcos, onde discípulos cristãos mais tarde reunidos para a oração (veja At 12:12 ). Uma habitação Certamente tais privada é mais adequada para a declaração de Atos, onde foram cumpridores (ou residentes) por um período Dt 10:1 concorda com o seu recorde anterior em Lc 6:12 . A prioridade dada ao Pedro aqui e nos próximos capítulos iniciais de Atos indica o propósito de Lucas na apresentação de Pedro como o líder divinamente escolhido da Igreja judaico-cristã infantil. Lucas tem o cuidado de fazer a anotação especial de Maria, mãe de Jesus , de quem esta é a última menção na Bíblia, e seus irmãos que não tinham acreditado em Sua messianidade antes de sua morte e ressurreição (Mt 12:46 ). As mulheres mencionadas devem ter incluído os que permaneceram com Ele na cruz e estavam presentes na ressurreição, e certamente incluiu Maria Madalena, de quem Cristo tinha expulsado sete demônios. Provavelmente as esposas de alguns dos apóstolos, incluindo de Pedro (Mt 8:14) e aquelas esposas e outros parentes de homens religiosos, estavam presentes. Muito provavelmente Joana, mulher de administrador de Herodes, Susana e outras mulheres que tinham sido curadas de doença ou possessão demoníaca e que em lealdade grata tinha seguido e ministrou a Ele (Lc 8:2 ), estavam lá. Maria, a mãe de Tiago e de José, Salomé, a esposa de Zebedeu (Mc 15:40 ), Maria e Marta de Betânia e, certamente, a mãe de Marcos Maria, que foi, provavelmente, hostess com a empresa, foram todos muito provavelmente presente. A companhia total foi de cerca de 120 pessoas (v. At 1:15 ). Um profundo sentimento de tristeza cai sobre a alma no silêncio sepulcral acerca de Judas.

3. A Persistência da Oração (At 1:14 ); segundo , a unidade de lugar onde a proximidade física daria força e fé para sua vigília (ver Mt 18:20. ); terceiro , a unidade de propósito que deu direção e foco para sua oração (ver Mc 11:24 ); quarta , a unidade de persistência, o que originou a sua unidade para orar (ver Jc 5:16)

O propósito dos discípulos em preparação para Pentecostes parece ter sido duplo: primeiro , para realizar o cumprimento da profecia judaica em relação ao traidor Judas; e segundo , para suprir a vaga deixada no apostolado por falha de Judas.

1. A finalidade de realizar o cumprimento da profecia (1: 15-20)

15 E nestes dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos, e disse (e não havia uma multidão de pessoas reuniram-se, cerca de cento e vinte), 16 Irmãos, era preciso que a Bíblia deve ser cumprida, que o falou o Espírito Santo pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. 17 pois ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. 18 (Ora, ele adquiriu um campo com o salário da sua iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram. 19 E tornou-se conhecido de todos os habitantes de Jerusalém, de sorte que em sua língua esse campo se chama Akeldama, isto é, Campo de Sangue .) 20 Porque está escrito no livro dos Salmos:

Deixe a sua habitação ser assolada,

E não haja quem nela habita: e,

Seu escritório Tome outro.

A inauguração ou dedicação (não o aniversário como alguns supõem-ver a Nota complementar II , o significado prático de Pentecostes) da igreja cristã estava prestes a ocorrer com a efusão Pentecostal. Pedro, que tinha sido restaurado para a graça de seu Senhor e seu gabinete nomeado, que ele tinha perdido temporariamente por sua apostasia triplo (Lc 22:54 e Jo 21:15 ), agora retomou seu antigo papel como presidente e apostólica chamado o conjunto de ordem para o negócio de eleger um sucessor apostólico para substituir a Judas caído.

O pressuposto desta iniciativa e escritório por Pedro (Pedro levantou-se no meio dos irmãos , v. At 1:15 ; conforme At 2:14) é claramente pessoal e não offcial como a igreja de Roma assume. Em apoio a esta posição são as seguintes evidências: Em primeiro lugar , a compreensão de Pedro e confissão da divindade de Cristo, não o personagem de Pedro, era para ser o fundamento da igreja (Mt 16:18 ). Em segundo lugar , Cristo entregou a autoridade apostólica a todos os apóstolos e não a Pedro exclusivamente, nem sequer principalmente (ver Jo 20:19 ). Em terceiro lugar , todo o Novo Testamento que diz respeito aos doze apóstolos, e não Pedro sozinho, como a fundação da igreja (ver Mt 19:28. ; Ef 2:19 ; Ap 21:14 .) Em quarto lugar , a igreja chamada Pedro em causa por ter pregado o evangelho à família do gentio Cornélio (At 11:1 ). Quinto , Pedro assumiu um papel subordinado ao Tiago no primeiro conselho geral da igreja em Jerusalém (At 15:1.) . Sétimo , Paulo repreendeu e repreendeu Pedro por sua conduta divisionista em Antioquia (Gl 2:11 ). Oitavo , o próprio Pedro assumiu uma posição de igualdade com, e não a superioridade, os seus companheiros (1Pe 5:1 através Dt 20:1 são os cumprimentos da profecia divina, mas como conseqüências de Judas decisões e conduta, e não da necessidade para o cumprimento de uma profecia divina. Dummelow oferece uma observação pertinente sobre as palavras de Pedro, era preciso que a Bíblia deve ser cumprida . Diz este autoridade:

Assim como o escândalo e tropeço da morte de Jesus foi diminuída pela descoberta de que foi predito na OT, e fez parte do conselho determinado de Deus (Lc 24:26 , Lc 24:46 ; At 2:23 ; At 3:17 , At 3:18 , etc.), de modo que o escândalo da queda de um Apóstolo foi aliviado pela descoberta de que Davi havia predito que nos Salmos: conforme Jo 13:18 ; Mt 26:24 . Pedro cita Sl 69:25 e Sl 109:8) de Aitofel, mas Pedro diz respeito às palavras como uma profecia típica da traição de Judas.

Que Judas tinha sido um membro genuinamente regenerada do corpo de Cristo é sugerido: primeiro , pelas palavras de Pedro, ele era contado entre nós (v. At 1:17 ; ver também Jo 13:18 ); e segundo , por sua eleição divina para o apostolado, depois de terrecebido a sua parte neste ministério (v. At 1:17 ; Jo 17:11 , Jo 17:12 ; e At 1:17 ). Em segundo lugar , ele se recusou ou não falharam em compreender o significado espiritual do reino de Cristo e de seu próprio discipulado pessoal e ministério e, consequentemente, se tornou cobiçoso de ganho material e traiu sua confiança sagrada como tesoureiro do grupo apostólico (Jo 12:3 ). Em terceiro lugar , tornou-se enganosamente hipócrita (Mt 26:25. , Mt 26:48 ; Lc 22:47 , Lc 22:48 ). Em quarto lugar , ele rejeitou a cada abertura da misericórdia divina projetada para restaurá-lo para a graça e salvá-lo da sua tragédia final, tanto quando foi feito o convidado de honra da última ceia do Senhor (Jo 13:26 ), e quando Jesus se dirigiu a ele carinhosamente como "amigo", por ocasião de sua prisão no jardim (Mt 26:50 ). Em quinto lugar , ele transferiu a sua vontade , devoção e obediência de Cristo a Satanás (Jo 13:27 ). Sexta , ele deliberadamente se despediu do Mestre para executar seu propósito mal (Jo 13:30 ). Sétimo , ele propositalmente e calculatively negociou com os inimigos da Senhor por traição de Cristo em suas mãos (Mt 26:14 ; Lc 22:3 .) Oitavo , ele deliberada e propositadamente executado a sua má intenção da traição de Cristo, identificando-se com e direcionando os servos do Sinédrio para o local da prisão de Cristo (Mc 14:11 ; Mt 26:16 , Mt 26:47 ). Ninth , em cima de seu despertar para as consequências chocantes de sua ação, na condenação de Cristo à morte, Judas 'arrependimento e confissão (Mt 27:3) foram o resultado auto-imposto da "tristeza do mundo [que] opera a morte", com remorso e não que "a tristeza segundo Deus [que] arrependimento que não traz pesar" (2Co 7:10 ). Décimo , ele consequentemente saiu e cometeu suicídio enforcando-se (Mt 27:5 ); mas o que ele fez por isso não carece de evidência bíblica. Assim, o destino eterno de sua alma será melhor permanecer no conselho determinado de um Deus todo-sábio e justo.

O problema da conciliação da declaração entre parêntesis de Lucas a respeito de Judas a obtenção de um campo com o salário da sua iniquidade (At 1:18 , At 1:19 ), com o relato de Mateus (Mt 27:1) não é sem uma provável resolução. É possível que Judas foi motivada pelo interesse económico na sua traição de Jesus por trinta moedas de prata, que o dinheiro que ele destina-se a investir em uma parcela de terra contendo solo especialmente valioso para a tomada de cerâmica. Assim, ele pode ter negociado com os proprietários para este campo, mas não pode ainda ter pago o dinheiro para ele antes de seu despertar remorso ao ver de condenação de Jesus, e sua conseqüente suicídio. Seu retorno desse dinheiro aos principais sacerdotes podem ter eventuated em seu uso dele para consumar o negócio iniciado por Judas, tendo em vista a sua utilização como um cemitério em que a sepultura dos estrangeiros pobres que vieram para Jerusalém e ali morreu longe de casa e amigos, uma vez que era ilegal para colocar esse dinheiro no tesouro do templo. Assim, nesse sentido, pode-se dizer que Judas adquiriu um campo com o salário da sua iniquidade . Por outro lado, pode-se simplesmente para implicar que a compra deste campo pelos sacerdotes foi uma consequência da traição monetária Judas 'de Cristo, embora nenhuma parte de seu propósito inteligente. De qualquer visão deixa nenhum problema em particular na reconciliação do relato de Lucas com a de Mateus.

Que essa parcela de terra foi chamado Campo de Sangue pelos habitantes de Jerusalém (v. At 1:19 ), pode ser explicada por um de dois fatores, ou mesmo uma possível combinação de ambos. Em primeiro lugar , ele pode ter sido chamada por razão do fato de que ele foi comprado com o "dinheiro de sangue", as trinta moedas de prata para que Cristo foi traído, até a morte. Em segundo lugar , é possível que ele era assim chamado porque Judas pode ter cometido suicídio em campo e foi enterrado em esta muito campo a partir do qual ele tinha a intenção de enriquecer-se por ganho material. Em qualquer caso , ele adquiriu ... O campo de sangue ...com o salário da sua iniquidade . Lucros indevidos nunca pode adquirir segurança espiritual. Isso é obtido exclusivamente pela doação, e nunca por ficar. Judas ganhou um terreno enterrando sombrio como uma recompensa. Seus companheiros apóstolos ganhou um reino espiritual eterno por sua lealdade a Cristo.

2. A propósito a cumprir o Apostolado (1: 21-26)

21 Dos homens, portanto, que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, 22 Começando desde o batismo de João até o dia em que foi recebido em cima de nós, um deles deve se tornar um conosco testemunha da sua ressurreição. 23 E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. 24 E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de todos os homens, mostra qual destes dois aquele a quem tens escolhido 25 para tomar o lugar neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para que ele pudesse ir para o seu próprio lugar. 26 E eles deram muito para eles; e caiu a sorte sobre Matias; e foi contado com os onze apóstolos.

Pedro apresenta três requisitos específicos a serem cumpridas pelo sucessor apostólico de Judas. Estas condições são, implícita nos o endereço de Pedro: primeiro , um verdadeiro discipulado para Jesus Cristo: Começando desde o batismo de João (v., o batismo de arrependimento e fé salvadora em Cristo 22a ); segundo , fiel e leal a adesão em a família discípulo cristão (vv. At 1:21 , At 1:22 ). As deficiências organizacionais da igreja nesta conjuntura é evidenciado pelos seguintes fatos: primeiro , que dois candidatos foram avançados para o cargo apostólico indicou claramente os discípulos 'incerteza da vontade divina na matéria; segundo , que os discípulos 'escolha foi feita dentre os discípulos e seus candidatos apresentados a Deus antes da oração foi oferecido para a direção divina; terceiro , que eles utilizaram o monte (Urim), um dispositivo sagrado usado sob a lei para determinar a vontade divina, mas aqui pela primeira e última vez empregada pelos seguidores de Cristo. Dummelow pensa que pode ter consistido na escrita dos nomes dos candidatos em tablets e, em seguida, sacudi-las até que um caiu. Em todo o caso, não há provas de que foi encomendado ou aprovado por Deus nesta ocasião.

José , chamado Barsabás , para não ser confundido com Barnabé de data posterior, e Matthias foram a escolha dos discípulos. Sua oração para a escolha de Deus entre os candidatos é o primeiro gravado "pós-ascensão" oração cristã, e foi direcionado para o Senhor Jesus. Essa se ​​tornou a prática aceita da igreja apostólica (ver At 9:14 ). É natural que eles deveriam ter peticionado Cristo na escolha deste apóstolo, uma vez que Ele tinha escolhido o original doze.

Que nem José nem Matthias foi a escolha de Cristo de um sucessor para Judas parece evidente pelo fato de que, embora a sorte caiu sobre Matias, ele não é ouvido de novo no Novo Testamento e, evidentemente, não preencher o cargo, embora, é claro, "silêncio" não é evidência conclusiva. Todas as provas subsequentes parece apontar para Paulo como a seleção divina para completar o apostolado.

Morgan, apesar de reconhecer que se trata de uma questão debatida na interpretação bíblica, no entanto, sem hesitar, afirma que os discípulos estavam enganados em sua escolha de Matias para suceder Judas.

... Minha convicção é que temos uma revelação de sua ineficiência para a organização; que a eleição de Matthias estava errado. Sua idéia de que era necessário como uma testemunha da ressurreição estava errado. Eles disseram que uma testemunha deve ter sido com eles desde o batismo de João. Eles pensaram que uma testemunha deve ser alguém que tinha visto Jesus antes de Sua ascensão. Por uma questão de fato, o mais poderoso incentivo para testemunhar foi a visão de Cristo após a ressurreição, como quando Ele prendeu Saulo de Tarso em seu caminho para Damasco. Portanto, o seu princípio da eleição foi errado. O seu método de seleção também estava errado. O método de sorteio não era mais necessário. Assim, temos o compromisso errado de Matthias. Ele era um bom homem, mas o homem errado para esta posição, e ele passou fora da vista; e quando presentemente chegamos à glória final da cidade de Deus, vemos doze fundamentos, e doze nomes dos apóstolos, e eu não estou preparado para omitir Paulo de doze, acreditando que ele era um homem de Deus para o enchimento do lacuna.

Estes homens eram perfeitamente sincero, procedendo nas linhas da verdade revelada, mas eles ignoravam melhor método de Deus; incapaz de suportar o seu testemunho; incapaz de organizar-se para o fazer da obra; e, consequentemente, a necessidade da vinda do Paráclito.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Introdução ao Livro de Atos
Atos

Esboço

  1. O ministério de Pedro: missão para Israel (1—12)
  2. Pedro e os judeus (1 —7)
  3. Preparação para o Pentecostes (1)
  4. A primeira mensagem de Pedro (2)
  5. A segunda mensagem de Pedro (3)
  6. A primeira perseguição (4)
  7. A segunda perseguição (5)
  8. A rejeição final de Israel: a morte de Estêvão (6—7)
  9. Pedro e os samaritanos (8)
  10. A conversão de Paulo (9)
  11. Pedro e os gentios (10—11)
  12. A prisão e a libertação de Pedro (12)
  13. O ministério de Paulo: missão aos judeus e aos gentios (13—28)
  14. Primeira viagem missionária de Paulo (13—14)
  15. Paulo defende o evangelho (15)
  16. Segunda viagem missionária de Paulo (16:1 —18:22)
  17. Terceira viagem missionária de Paulo (18:23—21:17)
  18. A prisão de Paulo e sua viagem a Roma (21:18—28:31)

Atos cobre um período de transição à medida que Israel sai de cena, e a igreja assume o primeiro plano. O porpósito profético de Deus, delineado no Antigo Testamento, dá lugar a novo desígnio, o mistério da igreja. Deus revela seu novo desígnio principalmente por intermédio de Paulo (veja Ef 3:0) foi o evangelho de Lucas (veja Lc 1:1-42). Esse médico (Cl 4:14) juntou-se ao grupo de Paulo, em Trôade (At 16:8-44), e eles o crucificaram. Portanto, rejeitaram o Deus Filho. Jesus orou pelos judeus na cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Os sete primeiros capítulos de Atos apresentam o registro de que essa oração possibilitou uma terceira oferta do reino por intermédio dos apóstolos. Qual foi o resultado dela? Os líderes religiosos mataram Estê-vão! Esse é o pecado sem perdão de que Cristo fala emMt 12:31-40). Esses dois eventos incluíram judeus e gentios, e, dessa forma, formou-se o corpo de Cristo. Os apóstolos não sabiam se os judeus aceitariam ou não a oferta (At 1:6-44), mas Cristo sabia. Por causa do fracasso de Is-rael, a igreja estava para assumir o propósito de Deus.

Fica claro que, à medida que a ação da igreja começa a encher as páginas de Atos 1srael torna-se cada vez menos importante para o propó-sito de Deus na terra. No capítulo final (28:17ss), Paulo pronuncia o julgamento de Deus sobre a nação. Como Rm 9:0;Rm 11:0 explica, Deus deixou Israel de lado para que se rea-lizasse a "plenitude dos gentios" (Rm 11:25) por intermédio do ministério da igreja. Devemos reconhecer na igreja que nasce as marcas do reino de Deus, como enfatizadas nos pri-meiros sete capítulos de Atos. Pas-sagens como 2:42-47, por exemplo, se referem a grandes e importantes evidências da obra graciosa do Espí-rito, manifestas no grande amor e na intensa comunhão entre os crentes. Ao apresentarem um retrato geral da igreja neotestamentária e das carac-terísticas básicas do novo reino, os capítulos iniciais de Atos destacam exemplos das atitudes e dos princí-pios espirituais desejosamente apli-cáveis aos cristãos de todos os tem-pos e em todos os lugares.

  1. O Espírito Santo em Atos

"Atos do Espírito Santo" seria um nome mais apropriado para esse relato. À medida que o relato passa do terreno judeu para o da igreja, é importante notar o progresso das experiências dos crentes.

At 2:38 — Pedro diz para os judeus arrependerem-se, crerem e ser batizados a fim de receber o Espírito.

At 8:14-44 — Pedro ora para que os samaritanos recebam o Es-pírito, impôs as mãos sobre eles, e eles receberam o dom do Espírito.

At 10:44 — Pedro fica mara-vilhado quando o dom do Espírito caiu sobre os gentios que creram!

At 10:44 é o padrão de Deus para hoje: ouça a Palavra, creia, re-ceba o Espírito e, depois, se batize como uma evidência de sua fé.

  1. O batismo em Atos

Quando Pedro ofereceu aos judeus o reino, o batismo era essencial para que estes recebessem o Espírito San-to (At 2:38). O batismo em nome do rejeitado Messias identificava-os com ele e separava-os dos outros judeus, os quais Pedro chamou de "geração perversa" (2:40). Contudo, os samari-tanos batizados não tinham garantia de receber o Espírito (At 8:12-44). Eles tiveram de chamar Pedro ejoão, dois judeus, que oraram, com imposição de mãos, pelos novos crentes, e, de-pois disso, estes receberam o Espírito. Esse foi o segundo uso que Pedro fez das "chaves dos céus". No entanto, At 10:44-44 apresenta o padrão do batismo para essa era — esses crentes eram batizados depois de já terem re-cebido o dom do Espírito.


Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26
  • Um novo livro (1:1-2)
  • O "primeiro livro" refere-se ao evan-gelho de Lucas (veja Lc 1:1-42), em que o autor conta a história do que Jesus começou a ensinar e a fazer quando estava na terra. Atos retoma o relato ao contar o que ele con-tinuou a fazer e a ensinar na terra por intermédio da igreja. O evange-lho de Lucas relata o ministério de Cristo na terra em um corpo físico, e Atos conta seu ministério do céu por intermédio de seu corpo es-piritual, a igreja. Por exemplo, em 1:24, os crentes pedem que o Cris-to ascenso mostre-lhes quem ele-ger como apóstolo. Em 2:47, era o Senhor quem trazia crentes para a congregação. Em 13 1:3, Cristo, por intermédio de seu Espírito, envia os primeiros missionários, e, em 14:27, Paulo e Barnabé relatam o que Deus fez por intermédio deles.

    Todo cristão precisa passar do evangelho de Lucas para Atos. Sa-ber a respeito do nascimento, da vida, da morte e da ressurreição de Cristo é o bastante para a salvação, mas não para o serviço que o Espí-rito nos capacita a fazer. Temos de nos identificar com ele como nosso Senhor ascenso ao céu e deixar que opere por nosso intermédio na terra. A igreja não é apenas uma organiza-ção dedicada ao trabalho espiritual; é um organismo divino, o corpo de Cristo na terra por meio do qual sua vida e seu poder devem operar na terra. Ele morreu pelo mundo per-dido; nós vivemos para trazer esse mundo para Cristo.

  • Uma experiência nova (1:3-8)
  • Cristo ministrou aos apóstolos du-rante os quarenta dias posteriores à sua ressurreição. Devemos ler esses versículos em conexão com Lc 24:36ss. Nas duas passagens, Cristo instruiu os apóstolos a perma-necerem em Jerusalém até a vinda do Espírito. Eles deviam iniciar seu ministério em Jerusalém.

    João Batista anunciou esse ba-tismo peto Espírito (Mt 3:11; Mc 1:8; Lc 3:16; Jo 1:33). A vinda do Espírito uniria todos em um corpo, a ser conhecido como a igreja (veja 1Co 12:13). O Espírito também ca-pacitaria os crentes a testemunhar para o perdido. Por fim, o Espírito também permitiría que os crentes falassem em línguas e fizessem obras miraculosas a fim de desper-tar os judeus. (Veja 1Co 1:22 — os judeus pedem um sinal.) Na verda-de, em Atos há duas ocorrências de batismo pelo Espírito: no capítulo2, quando ele batizou os ju-deus e, no capítulo 10 (veja 11:16), quando o Espírito Santo desce so-bre os crentes gentios. De acordo com Ef 2:11 ss, o Corpo de Cristo compõe-se de judeus e de gentios, todos batizados em seu corpo espiritual. Ao orarmos pelo batismo do Espírito Santo, portanto, estamos pedindo a Deus, na verda-de, que seu Espírito nos encha (Ef 5:18) e nos capacite para o serviço (At 10:38). Os apóstolos foram re-preendidos por perguntar a Cristo a respeito do reino (vv. 6-8)? Sim, foram. Em Mt 22:1, Cristo prometeu dar a Israel outra chan-ce para receber a ele e ao reino. EmMt 19:28, Cristo prometeu que os apóstolos sentariam em 12 tronos (veja Lc 22:28-42). Em Ma-teus 12:31-45, ele afirmou que o povo de Israel teria outra oportuni-dade de ser salvo mesmo após pe-car contra o Filho e que lhe daria um sinal a fim de encorajá-lo. Era o sinal de Jonas: morte, sepultamento e ressurreição. Os apóstolos sabiam que iniciariam seu ministério com Israel (veja as notas introdutórias), mas eles queriam saber como Israel respondería. A nação aceitaria ou rejeitaria a mensagem? Cristo não lhes contou como a nação respon-dería. Se os apóstolos soubessem que Israel rejeitaria as boas-novas, eles não apresentariam uma oferta honesta ao povo deles, e o minis-tério deles seria falso. Cristo disse- lhes que poderíam iniciar seu tes-temunho em Jerusalém e, no fim, alcançar o resto do mundo.

  • Uma nova garantia (1:9-11)
  • Não confunda a promessa do versí-culo 11 com a que Paulo anunciou do arrebatamento da igreja, em I Tessalonicenses 4. Aqui, os anjos prometem que Cristo retornará, vi-sível e em glória, ao monte das Oli-veiras. Lc 21:27 e Zc 14:4 fazem a mesma promessa. Se Israel tivesse aceitado a mensagem dos apóstolos, Cristo teria retornado ao monte das Oliveiras (veja At 3:19-44). A decisão de-les baseou-se na Palavra de Deus (SI 109:8 e 69:
    25) e em oração contínua (vv. 14,24). Mateus, o novo apóstolo, foi ratificado por Deus juntamente com os outros, já que o Espírito o en-cheu no Dia de Pentecostes.

    Observe que Pedro comandou a reunião. Talvez esse seja outro uso de seu poder de "ligar e desligar", dado por Cristo, em Mt 16:19. O céu dirigiu a decisão deles e rati-ficou-a depois de tomada.

    Paulo não poderia ser o 122 apóstolo. Ele não preenchia as qua-lidades estabelecidas nos versícu-los 21:22, e, além disso, o minis-tério especial dele dizia respeito à igreja, não ao reino.

    Agora, tudo estava pronto para a vinda do Espírito. Agora era tudo uma questão de tempo, e os crentes, no cenáculo, passaram as horas em oração e em comunhão à espera da chegada do Dia de Pentecostes.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Atos
    At Análise

    Em Atos1.8 o Cristo ressurreto declara o propósito do batismo com o Espírito Santo: "...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra". Por localização e ênfase, este versículo parece designar claramente o propósito deste livro de At. Trata-se de uma história especial sobre o estabelecimento e a extensão da Igreja entre judeus e gentios pela localização gradual de centros de influência em pontos salientes do império romano, desde Jerusalém até Roma. Além disso, Lucas arranja seu material histórico de tal maneira que o progresso do evangelho se torna prontamente evidente. Trata-se distintamente de um relato esquemático - com o propósito de edificar não menos do que o de narrar. Por conseguinte, podemos encarar o livro de Atos como um sermão histórico sobre o poder cristão: sua origem e seus efeitos. A fonte é o batismo dado no dia de Pentecostes pelo Espírito Santo e o efeito é o poder de testificar sobre Cristo ao mundo. Esse testemunho é apresentado em epítome, no sermão pentecostal de Pedro, aos membros da dispersão reunidos em Jerusalém, e com detalhes progressivos por todo o restante do livro.

    Autor

    A opinião quase universalmente aceita é que o evangelho de Lucas e o livro de Atos têm uma autoria comum. O autor do livro de Atos começa referindo-se a um "primeiro livro”, o que é considerado como indicação da primeira porção do mesmo volume histórico, dirigido à mesma pessoa, "Teófilo". A expressão "Lucas-Atos" é usada pelos eruditos modernos para indicar que se trata de uma única obra. Outrossim, a preponderância de opinião tem favorecido o ponto de vista que Lucas deve ter sido o autor de Atos, visto que era o autor do evangelho que tem seu nome. Existem pelo menos três argumentos corroboradores da autoria lucana. Primeiro, há a evidência das chamadas seções "nós", 16:10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27:1-28.16, que sugerem que o autor foi testemunha ocular de certos eventos, tal como no caso de Lucas. Segundo, há evidências que seu autor era médico. E terceiro, uma extensa e convincente tradição apóia a autoria lucana.
    O livro de Atos parece haver sido escrito mais ou menos no tempo do primeiro aprisionamento de Paulo, com cujo relato encerra-se a narrativa. Não é entrevisto nem um segundo aprisionamento nem o martírio de Paulo. A possibilidade de que foi escrito por Lucas quando estava junto com Paulo, em Roma, conforme é indicado pelas seções "nós", parece mais do que provável. A atual opinião prevalecente de que o livro foi escrito por volta de 90 d.C., parece ser contrariada pelo silêncio do autor a respeito da morte de Paulo, sem se falar da ausência de referências a outros escritos paulinos que nesse tempo certamente estavam largamente difundidos.


    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26
    1.1 O primeiro livro- O evangelho de Lucas. É opinião geral que Lucas e Atos formam dois volumes (cujo tamanho foi limitado pelo comprimento de um rolo de papiro) de uma só obra. A palavra "primeiro" e a conclusão súbita de Atos sugerem a intenção de Lucas de escrever um terceiro volume. Teófilo. "Aquele que ama a Deus". Conforme Lc 1:0, Lc 4:18 e At 10:38, Jesus viveu Sua vida sob a direção do Espírito e do Pai (Jo 14:10).

    1.3 Padecido, se apresentou vivo. As provas incontestáveis (históricas, não especulativas ou teóricas) garantem a validez dá mensagem do evangelho. Sem a realidade da morte e da ressurreição de Cristo não à cristianismo. Reino Deus. Não se refere a território mas a soberania ou atividade de Cristo em reinar. Cristo acrescentou a Seu ensino sobre o reino relatado nos evangelhos, as implicações de Sua morte, ressurreição e exaltação (Conforme 8.12; 28.23, 31).

    1.4 Comendo com eles. O sentido da palavra sunalizomenos é incerto. No gr clássico significa "reunir-se". Pode ser derivada de als, "sal", i.e., comer sal (comida) em conjunto. Outra variante , nos Mss. tem "morando juntos". Promessa... A vinda do Espírito Santo (cf. Os 2:28-29; Jo 7:39; 14.36,Jo 14:26; Gl 3:27, Gl 3:28).

    1.6,7 Restaures o reino. Os discípulos ainda cogitam da independência política de Israel sob um descendente de Davi (Jesus?). Cristo responde:
    1) Não lhes compete saber o tempo (Mt 24:36; Mc 13:32; 1Ts 5:0) antecipada na transfiguração (Mc 9:2-41). A nuvem corresponde à glória shekinah (da Presença) na qual Cristo voltará (conforme Êx 13:22; Ez 7:13; Mc 14:62; Mt 24:30)

    1.10 Varões... de branco. Trata-se de anjos como no sepulcro (Lc 24:4).

    1.12 Olival. O local da agonia no jardim (Lc 22:39) é o mesmo da Sua exaltação da Segunda Vinda (Zc 14:4).

    1.13 O cenáculo. Uma sala grande de jantar, no segundo andar, que provavelmente, pertencia à mãe de Marcos (conforme 12,12) e local da última Ceia.

    1.14 Irmãos. A conversão de Tiago, meio-irmão de Jesus e autor da epístola, que traz o seu nome, se relata em 1Co 15:7 (conforme nota). Maria. Não se menciona mais na Bíblia.

    1.15 Pessoas. Lit., "nomes", se como em Ap 3:4; Ap 11:13.

    1.18 Este... campo. Mt 27:7 diz que os sacerdotes compraram o campo. Sendo que, legalmente, o dinheiro pertencia a Judas, é provável que o tenham comprado em seu nome.

    1.19 Sua... língua. Aramaico, que nessa altura já substituíra O hebraico como língua franca dos judeus na Palestina.

    1.22 Testemunha... ressurreição. A qualificação humana para o apostolado era ter conhecimento íntimo da vida terrestre de Jesus e ser testemunha ocular de Sua ressurreição. A qualificação divina era ser escolhido por Cristo (aqui, por meio do lançamento de sortes, Pv 16:33).

    1.24 Tu, Senhor, que conheces o coração. É provável que refere a Cristo. No AT o "Conhecedor de corações" é Deus Jeová.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Atos
    ATOS
    E. H. TRENCHARD

    Autoria e data

    A autoria lucana dos dois documentos, o evangelho de Lucas e At, é um fato tão bem estabelecido que um breve resumo das evidências é suficiente aqui. (1) O “Prólogo Anti-Marcião” (c.
    160) denomina Lucas como o autor, e todas as outras evidências externas são coerentes com essa afirmação. (2) Lucas é citado como companheiro e cooperador de Paulo em Cl 4:14; F1 24; 2Tm

    4.11. (3) O elo entre os dois documentos se encontra na saudação a Teófilo (Lc 1:3; At 1.1), em um estilo comum a ambos os livros, em uma forma de se dirigir a pessoas e falar de incidentes que está em harmonia com a autoria comum. (4) O autor de Atos revela a sua presença como participante da labuta de Paulo ao usar o pronome “nós” em 16.1018; 20.6—21.17; 27.1—28.16. Se a declaração do “Prólogo Anti-Marcião” estiver correta, então o despretensioso autor é Lucas, e ele é “o nosso querido amigo, Lucas, o médico” que estava com Paulo em Roma.

    O propósito de Lucas. A imponente introdução de Lucas ao seu evangelho (1.14), importante de muitos pontos de vista, define claramente o seu propósito de apresentar ao “excelentíssimo Teófilo” um relato cuidadosamente compilado dos fatos do início do cristianismo. A referência ao “meu livro anterior” em At 1:1 tem o efeito de colocar a obra dupla sob a mesma introdução e o mesmo propósito geral, embora a segunda obra naturalmente tenha de continuar o ministério iniciado por Cristo no Evangelho, descrevendo como ele o efetua por meio do poder do Espírito Santo nos apóstolos à medida que o evangelho é pregado, primeiramente em Jerusalém e depois no mundo todo.

    Por trás de Teófilo, podemos imaginar um grupo de leitores interessados, com algum grau de cultura e posição, que estão começando a se interessar pelos acontecimentos estranhos que ocorreram na Palestina e no Oriente Médio a partir Dt 27:0) com o propósito de compilar um “relato ordenado” do que havia acontecido. De algumas situações do ministério de Paulo, ele tinha suas próprias memórias e anotações. Acerca do restante, escolheu testemunhas oculares confiáveis e documentos prévios (Lv 1:1,2), usando-os de forma conscienciosa. Ele é tão sensível à atmosfera e tão fiel às suas fontes que os primeiros capítulos de ambos, evangelho e Atos, são hebraicos no contexto e estilo, apesar do fato de ele ser grego, escrevendo em grego helenístico. As investigações clássicas de sir William Ramsay, que encontraram expressão em obras como The Church in the Roman Empire e St. Paul, the Traveller and the Roman Citizen, demonstraram de uma vez por todas a exatidão de Lucas como historiador. As longas viagens através de uma série de províncias descritas em Atos necessitavam de inúmeras referências a províncias, cidades, instituições, oficiais romanos e nativos de diferentes graduações, costumes etc., que levariam um contador de histórias descuidado a cair numa infinidade de armadilhas. Lucas, no entanto, não cai em nenhuma, e a sua obra é considerada evidência confiável em todas as questões de que trata.

    A data de composição. Alguns críticos tentaram provar uma data tardia para Atos, citando principalmente a suposta dependência de Josefo em relação ao relato da morte de Herodes Agripa I. Visto que Josefo escreveu seu Antiguidades em 93 d.C., isso resultaria numa data próxima do final do século I. Na verdade, o relato de Lucas, embora coerente com o de Josefo, não depende dele, e ficamos mais impressionados com o fato de que a história termina abruptamente, quando Paulo tinha passado dois anos como prisioneiro em Roma (provavelmente em 62 d.C.), sem dar um relato claro do resultado do apelo a César, observando também que a ênfase dada à proteção geral concedida aos cristãos pelos oficiais romanos teria estado fora de lugar e teria sido anacrônica depois da perseguição organizada por Nero em 64/ 5 d.C. E muito provável, aliás, que Lucas tenha usado os dois anos do aprisionamento de Paulo em Cesaréia para reunir material para o evangelho de Lucas e a primeira parte de Atos com a ajuda de testemunhas oculares e documentos na Palestina. Acrescentando isso às suas notas pessoais e informações dadas pelo próprio Paulo, ele teria tido todo o material à sua disposição durante os dois anos em Roma e poderia, então, ter dado forma, em dois estágios, à sua grande obra. Escrever é uma coisa, e a circulação, outra, mas Lucas tinha a intenção de que a sua obra fosse lida em épocas em que parecia possível que o cristianismo conseguisse reconhecimento oficial, i.e., antes de 64 d.C.

    O lugar de Atos no NT. Se Lucas escreveu um relato em duas partes do início do cristianismo em benefício de Teófilo e de seus amigos — como também para todos os homens em todos os lugares ao longo dos séculos — por que o evangelho de Lucas está separado de Atos no NT? A resposta está no cuidado divino providencial com o cânon do NT, agindo por meio da percepção espiritual de cristãos perspicazes durante os primeiros anos do século II, quando quatro apresentações do Evangelho foram reconhecidas como portadoras de autoridade especial e reunidas como “O Evangelho”, subdividido em seções “Segundo Mateus” etc. João era considerado a conclusão espiritual da série, e Lucas recebeu a terceira posição. Aproximadamente na mesma época, as cartas de Paulo foram reunidas sob o título “O Apóstolo”, e não demorou para que Atos fosse considerado o elo divino entre “O Evangelho” e “O Apóstolo”, unindo duas séries fundamentais em uma biblioteca que já continha a maior parte do nosso NT. A importância dessa história do início da igreja e a difusão do evangelho de Jerusalém para Roma foram mais apreciadas durante o debate anti-Marcião que se estendeu por toda a parte central do século II.
    A providência de Deus forneceu, assim, a ponte ideal entre o ministério do nosso Senhor e o dos apóstolos contido nas cartas, que responde a inúmeras perguntas que surgem do estudo das cartas que, sem a segunda seção da obra-prima de Lucas, teriam suscitado problemas insolúveis.
    Propósito e plano
    A necessidade de uma história dos anos iniciais. Já vimos que Lucas desejava apresentar um relato preciso dos fatos relacionados às origens do cristianismo a Teófilo e ao grupo de leitores por ele representado. Todos os outros propósitos precisam ser subordinados a este propósito primário, lembrando que para isso ele foi inspirado pelo Espírito Santo. Lucas enxergava a missão do Senhor, a descida do Espírito Santo que resultou no nascimento da igreja, e os esforços dos apóstolos que difundiram o evangelho a todo o mundo como um grande acontecimento. O “livro anterior” (1.1), portanto, requeria a composição do seu suplemento e complemento, que é o livro que estamos estudando.

    O plano Dt 1:8. A ordem do nosso Senhor em 1.8 tem sido considerada corretamente o plano fundamental de Atos: (a) o ministério em Jerusalém, caps. 1—7; (b) o ministério na Palestina — no final se estendendo à Síria, caps. 8—12; (c) o ministério mundial, caps. 13—28. Lucas está obviamente muito ocupado com a confirmação para os seus leitores do chamado apostólico e do ministério especial de Paulo, mas isso não foi — e não pode — ser considerado à parte de um relato claro dos anos iniciais da igreja, durante os quais o ministério de Pedro é especialmente destacado. Daí o paralelismo entre os “Atos de Pedro” (caps. 1—12) e os “Atos de Paulo” (caps. 13—28), em que muitas características semelhantes têm sido analisadas.

    Os escritos de Lucas são apologéticos.
    No verdadeiro sentido da palavra, foi assim em diferentes formas, (a) Ele apresenta as origens do cristianismo a leitores de boa formação cultural do mundo greco-romano, mostrando que as perturbações associadas a ele normalmente não eram devidas de forma alguma à sua essência, mas ocasionadas por judeus que haviam rejeitado o Messias, (b) Muitos dos discursos de Atos apresentam a mensagem cristã a platéias judaicas, mostrando os fundamentos históricos e as predições proféticas que manifestavam Jesus de Nazaré como o Messias, (c) Nos discursos de Paulo em Jerusalém e em Cesaréia, a mensagem cristã de esperança e ressurreição é apresentada como o coração da revelação do AT. Não é, portanto, uma heresia, mas a verdadeira continuação e cumprimento da revelação anterior, (d) Diante de gentios tanto cultos quanto incultos, Cristo, o Senhor, é apresentado como o mensageiro de Deus em contraste com a multiplicidade de “senhores” do cenário pagão contemporâneo (14:14-18; 17:22-31). (e) Lucas estabelece o apostolado de Paulo por meio do relato tríplice da sua conversão e manifestação gradual dos sinais do seu ministério especial, até que as obras de Deus por meio dele fossem reconhecidas por todos, exceto pelos judaizantes. A oposição destes, embora uma força decrescente dentro da igreja, explica a insistência de Lucas, que está ligada natural e intimamente à defesa do próprio Paulo do seu apostolado em Gálatas, II Coríntios etc.
    O desenvolvimento de um período de transição. Muitos comentários confusos têm sido feitos acerca de Atos porque escritores deixaram de levar em consideração que a história cobre 30 anos de desenvolvimento, durante os quais o testemunho especial de Deus na terra passou das mãos do remanescente piedoso de Israel — representando a nação ideal — para as mãos da igreja, composta no início só de judeus cristãos, mas depois de crentes que provavelmente eram na maioria de origem gentílica. Era essencial que o Messias ressurreto fosse apresentado primeiramente a Israel em Jerusalém, de acordo com o bem estabelecido princípio “primeiro ao judeu”. Está claro também que a natureza universal da igreja, como aquela que suplantou o testemunho de Israel, não foi imposta ao entendimento dos apóstolos até que eles a pudessem compreender. Por isso, a descida do Espírito Santo sobre crentes gentios — estendendo a eles as bênçãos de Pentecoste

    —    não ocorreu senão alguns anos mais tarde, quando já estava evidente também que o Israel oficial havia rejeitado o Messias ressurreto tão definitivamente quanto havia rejeitado o ministério de Jesus de Nazaré na Palestina. Os instrumentos que receberam a luz para conduzir a igreja ao longo desses estágios eram eles mesmos de nascimento judaico e não estavam propensos a descartar os seus “costumes” nacionais e religiosos. A isso, precisamos acrescentar a transição perceptível no ministério de Paulo, que foi primeiro chamado em segredo, por assim dizer. Depois disso, ele trabalhou sozinho na Cilicia
    —    em silêncio, segundo o que nos dizem os registros — antes de se tornar ajudante de Barnabé em Antioquia. Lucas indica esse período usando a expressão “Barnabé e Saulo”, mas a certa altura ele foi revelado como apóstolo de Deus aos gentios no decurso da primeira viagem missionária. A expressão “Paulo e seus companheiros” em 13.13 marca o momento do reconhecimento público. Do ponto de vista do autor, as discussões e fortes declarações — reconhecidas lá e então — de G1
    2:1-10 não podem ser encaixadas no ministério subordinado indicado pela expressão “Barnabé e Saulo” sem anular esse princípio de desenvolvimento histórico. Pertencem ao momento da plenitude apostólica de Paulo, tanto na revelação de doutrina quanto na execução de sua estratégia missionária. Observações no comentário vão indicar pontos em que o fator do crescimento constante do início judaico para a plenitude da apresentação apostólica da “fé de uma vez por todas confiada aos santos” precisa ser levado em consideração para evitar exegese duvidosa. O movimento não está totalmente contido no período histórico de Atos, mas termina com a carta aos Hebreus no cânon e com o veredicto da história quando o templo foi destruído por Tito. Depois disso, elementos marcada-mente judaicos são pouco a pouco eliminados do testemunho da igreja.
    Tabela cronológica
    Lucas é vago no registro da passagem do tempo, e dados extrabíblicos só ajudam em
    três ocasiões: a morte de Herodes Agripa I (44 d.C.), o período de proconsulado de Gálio na Acaia (51-52 d.C.) e o início do período de Festo como governador em 59 d.C. Outras datas são necessariamente aproximadas, e as sugestões dos estudiosos divergem consideravelmente. A tabela seguinte só tem o propósito de ser um roteiro geral.
    d.C.

    30

    Pentecoste

    33 ou 34

    Conversão de Saulo

    42 ou 43

    Barnabé recruta Saulo como seu cooperador em Antioquia

    44 (data

    Perseguição sob Herodes e visita

    fixa)

    de Barnabé e Saulo a Jerusalém

    45-47

    Primeira viagem missionária

    47-48

    Período em Antioquia e visita a Jerusalém por causa da questão da circuncisão (cap. 15; 14 anos após a conversão de Saulo)

    48-52

    Segunda viagem missionária (final fixado pelo período de Gálio como procônsul)

    52-57

    Terceira viagem missionária

    57

    Paulo é preso em Jerusalém

    57-59

    Paulo é prisioneiro em Cesaréia

    60-62

    Paulo é prisioneiro em Roma

    62

    Provavelmente foi liberto

    65 (?)

    Martírio em Roma

    ANÁLISE
    I.    O ELO COM O EVANGELHO (1:1-26)

    1)    Teófilo e o “livro anterior” (1.1)

    2)    A ordem dada aos apóstolos (1:2-5)

    3)    Os “tempos” e as “datas” (1.6,7)

    4)    O testemunho apostólico (1.8)

    5)    A ascensão (1:9-11)

    6)    Esperando pela promessa (1:12-14)

    7)    A escolha de Matias (1:15-26)
    II.    PENTECOSTE E A PREGAÇÃO (2:1-47)

    1)    A descida do Espírito Santo (2:1-13)

    2)    O sermão de Pedro (2:14-36)

    3)    A primeira igreja cristã (2:37-47)

    III. O NOME DO SENHOR JESUS EM JERUSALÉM (3.1—5.42)


    1)    O poder do Nome (3:1-10)

    2)    O segundo sermão de Pedro (3:11-26)

    3)    O primeiro choque com o judaísmo oficial (4:1-22)

    4)    O plano de Deus e a oração dos discípulos (4:23-31)

    5)    Unidade e graça (4:32-37)

    6)    Poder para julgar: Ananias e Safira (5:1-11)

    7)    O clímax da bênção por meio do Nome (5:12-16)

    8)    O segundo choque com o Sinédrio (5:17-42)

    IV    TEMPOS DE TRANSIÇÃO E O TESTEMUNHO DE ESTÊVÃO (6.1—8.1 A)


    1)    Um problema administrativo é resolvido (6:1-7)

    2)    O testemunho de Estêvão determina uma crise (6.8—7.1)

    3)    A defesa de Estêvão (7:2-53)

    4)    O martírio de Estêvão (7.54—8.1a)

    V    PERSEGUIÇÃO E EXPANSÃO (8.1B—9.43)


    1)    O segundo estágio do testemunho cristão (8.1b-25)

    2)    Filipe prega ao etíope (8:26-40)

    3)    A conversão e o chamado de Saulo (9:1-30)

    4)    Os esforços apostólicos de Pedro (9:31-43)

    VI. GENTIOS ENTRAM NO REINO (10.1—11.18)


    1)    O significado de Cesaréia

    2)    Mensagens divinas e um encontro (10:1-33)

    3)    A mensagem de Pedro aos gentios (10:34-43)

    4)    O Espírito Santo cai sobre os crentes gentios (10:44-48)

    5)    Reações em Jerusalém (11:1-18)

    VII. ANTIOQUIA, UM NOVO CENTRO DE ATIVIDADE MISSIONÁRIA (11:19-30)

    VIII. O ATAQUE DE HERODES À IGREJA (12:1-25)


    1)    Herodes, os apóstolos e a igreja (12:1-17)

    2)    O fim de Herodes Agripa I (12:18-25)

    IX. A EVANGELIZAÇÃO SISTEMÁTICA DOS GENTIOS. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO (13.1—14.28)


    1)    A estratégia missionária de Paulo

    2)    Barnabé e Saulo são separados para um serviço especial (13 1:4a)

    3)    Testemunho em Chipre (13.4b-13)

    4)    O kerygma de Paulo aos judeus (13 14:41)


    5)    Reações típicas à mensagem (13 42:52)

    6)    O testemunho na Frigia e Licaônia (14:1-20)

    7)    A viagem de volta a Antioquia da Síria (14:21-28)

    X ACORDO ACERCA DA POSIÇÃO DE CRENTES GENTIOS (15:1-35)


    1) A questão da circuncisão (15:1-5)

    2)    Discussão pública (15:6-21)

    3)    A carta (15:22-29)

    4)    Alegria e ministério em Antioquia (15:30-35)

    XI. O EVANGELHO ALCANÇA A MACEDÔNIA. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO (15.36—18.23A)


    1)    Uma separação trágica (15:36-39)

    2)    Novos companheiros (15.40—16.5)

    3)    Terreno novo (16:6-10)

    4)    Avanço pacífico em Filipos (16:11-15)

    5)    Progresso em meio à perseguição (16:16-24)

    6)    Deus fala por meio do terremoto e por meio da sua Palavra (16:25-40)

    7)    A organização da igreja em Tessalônica (17:1-9)

    8)    Uma igreja em Beréia (17:10-15)

    9)    Paulo em Atenas (17:16-34)

    10)    Corinto (18:1-18a)

    11)    A jornada para a Síria (18.18b-23a)

    XII.    A EVANGELIZAÇÃO DA ÁSIA. A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (18.23B— 21.16)


    1)    Um ministério de confirmação (18.23b)

    2)    Apoio aparece (18:24-28)

    3)    Os doze discípulos (19:1-7)

    4)    A evangelização da Ásia (19:8-20)

    5)    Planos futuros (19.21,22)

    6)    O tumulto em Éfeso (19:23-41)

    7)    De Éfeso para a Acaia (20.1,2)

    8)    De Corinto para Mileto (20:3-16)

    9)    O discurso para os presbíteros de Éfeso (20:17-38)

    10)    De Mileto para Jerusalém (21:1-16)

    XIII.    O EMBAIXADOR EM CORRENTES: PARTE UM: EM JERUSALÉM (21.17—23.35)


    1)    Contato com a igreja em Jerusalém (21:17-26)

    2)    O tumulto no pátio do templo (21:27-40)

    3)    A defesa de Paulo diante da multidão (22:1-30)

    4)    Paulo diante do Sinédrio (23:1-11)

    5)    De Jerusalém para Cesaréia (23:12-35)

    XIV O EMBAIXADOR EM CORRENTES: PARTE DOIS: EM CESARÉIA (24.1—26.32)


    1)    Paulo diante de Félix (24:1-27)

    2)    Paulo diante de Festo (25:1-12)

    3)    Agripa e Berenice em Cesaréia (25.13—26.1)

    4)    A defesa de Paulo diante de Agripa e Festo (26:2-23)

    5)    O efeito da mensagem (26:24-32)

    XV O EMBAIXADOR EM CORRENTES: PARTE TRES: A CAMINHO DE ROMA (27.1—28.15)


    1)    Um relato detalhado

    2)    De Cesaréia a Bons Portos (27:1-12)

    3)    O testemunho de Paulo em meio à tempestade e naufrágio (27:13-44)

    4)    Bênção em Malta (28:1-10)

    5)    Paulo chega a Roma (28:11-15)

    XVI. O EMBAIXADOR EM CORRENTES: PARTE QUATRO: O MINISTÉRIO DE PAULO EM ROMA (28:16-31)


    1) O testemunho de Paulo aos judeus em Roma (28:16-28)

    2) O ministério ampliado de Paulo


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26
    I. O ELO COM O EVANGELHO (1:1-26)


    1) Teófilo e o “livro anterior” (1.1)

    Teófilo: O título “excelentíssimo” dado a Teófilo (= “amigo de Deus”) em Lc 1:3 o destaca como um alto oficial a serviço de Roma, ou um membro da ordem eqüestre. Também confirma a nossa impressão de que era uma pessoa real, já convertida, talvez, ou ao menos muito interessada em Cristo e na sua mensagem. Lucas, sem dúvida, esperava atingir um amplo círculo por meio de seu correspondente. A ausência do título em 1.1 pode indicar que a relação era menos formal e mais fraternal do que quando o “livro anterior” havia sido escrito, embora as datas provavelmente tenham sido próximas (v. Introdução, p. 1753). A dedicação do livro a Teófilo indica que o evangelho estava começando a se espalhar entre pessoas cultas do mundo greco-romano.

    A continuação da obra divina (1.1). Lucas, provavelmente, teria concordado por completo com o breve resumo do ministério apostólico em Mc 16:20: “Então, os discípulos saíram e pregaram por toda parte; e o Senhor cooperava com eles...”. O mesmo Senhor que começou a fazer e a ensinar, como está registrado no Evangelho, continuou a sua obra poderosa pelo Espírito por meio dos apóstolos no período que seguiu a consumação da cruz e a ressurreição. Todo o processo é contínuo ao longo das fases históricas, e o centro é o grande Servo que declara: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também

    Roma (28.30,31)
    continuo trabalhando”. O trabalho tem precedência sobre o ensino que está fundamentado nele.

    2) A ordem dada aos apóstolos (1:2-5)
    A necessidade do ensino. A obra redentora do Senhor foi concluída, e assim nada separava a sua pessoa das esferas celestiais. Mas, mesmo assim, ele passou um período histórico e definido de 40 dias com os apóstolos antes do dia em que foi elevado. As expressões aqui e nos Evangelhos indicam que o período foi da maior importância para o testemunho apostólico, pois os seus servos necessitavam de uma continuação do seu treinamento depois do fato tremendo da crucificação, à luz da ressurreição e sob a direção pessoal do mesmo Mestre. No entanto, a menção do Espírito Santo em relação a essas ordens não enfraquece a autoridade do Mestre, mas destaca mais uma vez que a obra toda foi uma “operação combinada” do Deus trino. A verdade “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar...” (Lc 4:18; conforme Is 61:1,Is 61:2) era tão real depois da ressurreição quanto antes.

    Os apóstolos. Os Doze eram as testemunhas autorizadas e comissionadas tanto em relação à pessoa quanto à obra de Cristo, os depositários da verdade relacionada ao grande evento da intervenção de Deus na história, na pessoa do seu Filho, para a redenção da humanidade. Tantas coisas dependiam da exatidão do seu ministério que o Senhor ressurreto continuou a instruí-los até a sua ascensão. Em 1.21,22, vamos voltar às características do ministério dos Doze em contraste com o de Paulo, mas observe aqui o testemunho conjunto do Espírito Santo e os apóstolos (Jo 14:25; Jo 15:26,Jo 15:27; At 5:32). Esses homens não eram tagarelas autodesignados, mas apóstolos que [ele] havia escolhido falando com palavras que eram inspiradas e confirmadas pelo Espírito Santo.

    O conteúdo da ordem (1.3,4,8). A ordem mencionada talvez incluía os diversos aspectos da Grande Comissão detalhada em Mt 28:19,Mt 28:20; Lc 24:44-42; Jo 20:21; 21.1517. No nosso contexto, o Senhor fala do Reino de Deus, com que podemos entender todas as esferas que reconhecem a soberania de Deus, com referência especial aqui a crentes que entrariam no reino por meio da pregação do evangelho em todo o mundo. O “reino” e a “igreja” não devem ser colocados em oposição, mas a igreja deve ser entendida como a província central do reino em virtude de sua relação mais íntima com o Rei. (V. uma apresentação equilibrada desse tema em G. E. Ladd, The Gospel of the Kingdom, London, 1959.) A ordem para esperar pela promessa de meu Pai em Jerusalém (v. 4) remete à profecia de João Batista (v. 5; conforme Mt 3:11) e, mais atrás ainda, às promessas de derramamento do Espírito Santo feitas pelos profetas do AT (J1 2.28,29; Is 32:15 etc.). Os conselhos do Pai direcionam as diferentes fases da obra da redenção, de modo que a promessa de meu Pai é uma expressão que descreve de forma apropriada o dom do Espírito Santo, o complemento necessário da encarnação e da expiação.


    3) Os “tempos” e as “datas” (1.6,7)

    A pergunta dos discípulos (1.6). Essa pergunta é mais uma prova da lentidão dos apóstolos em entender a natureza espiritual do reino, ou pode ser entendida com referência ao ponto específico a que haviam chegado na instrução apresentada pelo Mestre? Observemos os seguintes fatores: (a) Os apóstolos estavam imersos em profecias do AT nas quais o tema constantemente repetido é a restauração e volta de Israel para o coração de um reino universal na terra. Todos os israelitas piedosos meditavam acerca desse tema (Lc 1:33,Lc 1:55,Lc 1:68-42). (c) Os discípulos, tendo entendido o significado de Is 53:0). Nesse ínterim, eles tinham uma tarefa a realizar no poder do Espírito Santo e precisavam esperar por mais luz acerca do tempo do reino messiânico (1.7,8). Os tempos são chronoi, e as datas são kairoi\ embora os significados desses termos se sobreponham em parte, chronoi destaca mais a duração do período, e kairoi destaca as crises que marcam a sua consumação.


    4) O testemunho apostólico (1.8)
    O seu poder. Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, pois essa nova época seria a era do Espírito Santo, que era o único que poderia capacitá-los para o testemunho e complementar a obra exterior e histórica do Filho por meio daquela energia interior e subjetiva que iria regenerar e santificar todos os verdadeiros crentes (conforme 1Co 2:4,1Co 2:5).

    As testemunhas. Em primeiro lugar, precisamos entender as testemunhas apostólicas que iriam falar de Cristo e de sua obra como aqueles que haviam sido escolhidos para depositários da verdade (conforme comentário Dt 1:2), declarando o que haviam visto e ouvido como é adequado a boas testemunhas oculares (ljo 1:1-3). Mas conquanto, nesse sentido, os apóstolos não poderiam ter sucessores, todos os cristãos verdadeiros sentem — ou deveriam sentir — a obrigação pessoal transmitida por esta ordem: serão minhas testemunhas.

    A esfera. A expressão em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra denota uma esfera universal de testemunho a ser alcançada em estágios. Parecia impossível começar em Jerusalém, onde o próprio Senhor havia sido rejeitado e crucificado, mas essa era a ordem, e os caps. 2—7 revelam os meios pelos quais foi implementada. O estágio seguinte seria toda a Judéia, que, com a menção de Samaria e a inclusão implícita da Galiléia, coincidia com a Palestina. Os caps. 8—12 narram o cumprimento dessa comissão. Pedro foi o que abriu as portas da esfera do mundo dos gentios, e Paulo seria o apóstolo desse mundo. Lucas conta a história desse último estágio nos caps. 13— 28. Temos aqui, portanto, o programa dos estágios iniciais da evangelização mundial e a estrutura principal da história de Lucas.


    5) A ascensão (1:9-11)

    O fato e o propósito. Foi da boa vontade do Senhor que o seu ministério na terra tivesse um final definido e visível como cumprimento de Jo 16:28: “Eu vim do Pai e entrei no mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai”. Lc 24:50 e At 1:12 estabelecem o lugar como sendo o monte das Oliveiras, próximo de Betânia — um lugar reverenciado por tantas lembranças. O corpo da ressurreição do nosso Senhor foi elevado à vista dos olhos dos discípulos até que uma nuvem — provavelmente um fenômeno celestial, a nuvem que envolve a presença divina (conforme Lc 9:34,Lc 9:35) — o retirou da vista deles. Além de marcar o final do ministério de Cristo na terra, a ascensão inaugurou a sua posição à direita de Deus (At 2:36-5.31; Rm 8:34; 1Pe 3:22 etc.) e coincidiu com a glorificação, sem a qual o Espírito Santo não podia ser enviado (Jo 7:39; conforme Jo 15:26; Lc 24:49,Lc 24:53 fala da “grande alegria” dos discípulos ao voltarem ao cenáculo, o que indica a compreensão completa das últimas instruções do Senhor e da mensagem dos anjos. Eles esperavam a vinda do poder com expectativa intensa, expressa em oração e súplicas. cerca de um quilômetro-, no grego, “à distância da caminhada de um sábado”; era a distância que um judeu piedoso podia percorrer sem transgredir o descanso do sétimo dia. O termo não indica que a ascensão ocorreu no sábado.


    6) Esperando pela promessa (1:12-14)

    Zahn e outros sugerem a probabilidade de os discípulos terem retornado ao mesmo cenáculo (NVI: “ampla sala no andar superior”) que havia sido colocado à disposição do Senhor para a celebração da Páscoa (Lc 22:7-42).

    Os Onze (1.13). E natural que houvesse uma “chamada” dos apóstolos antes de ser inaugurado o novo estágio da obra. Os nomes são dados em Lc 6:14ss. V. as considerações acerca das diferenças entre essa lista e a de Mateus e Marcos em F. F. Bruce, The Acts of the Apostles, p. 43. O fato importante a ser observado nesse contexto é que um membro do grupo original de apóstolos, Judas 1scariotes, estava faltando, o que nos leva diretamente à nomeação de Matias.

    O grupo dos que estavam esperando
    (1.14,15). Um grupo grande de 120 pessoas cabia numa sala ampla de um andar superior. Onze eram apóstolos, e os outros, discípulos fiéis. A presença de Maria é destacada antes de ela desaparecer das páginas das Escrituras Sagradas, e era apropriado que ela participasse da experiência do nascimento do corpo espiritual de Cristo. A expressão e com os irmãos dele revéla o segredo da conversão desses homens antes antagonistas (Jo 7:5). Cada linha de alguma forma nos prepara para o grande evento, e a expectativa em geral era expressa naturalmente por um espírito de oração que identificava os anseios do grupo pela realização dos propósitos declarados de Deus.


    7) A escolha de Matias (1:15-26)

    O décimo segundo apóstolo. A idéia repetida com freqüência de que os Onze deveriam ter esperado para que o Senhor deixasse claro que Paulo deveria ser o décimo segundo apóstolo não leva em consideração os seguintes aspectos: (a) A escolha de Matias é apresentada por Lucas como parte da introdução ao Pentecoste; 12 testemunhas, representantes do verdadeiro Israel, deveriam estar unidos naquele dia (2.14). (b) Pedro não poderia estar errado na sua compreensão da situação e ao mesmo tempo ser inspirado nas citações dos Salmos e na sua avaliação de Judas, (c) Os Doze eram testemunhas apostólicas do ministério, morte e ressurreição de Cristo (1.21,22), e isso Paulo nunca poderia ter sido. Ele destaca o ministério específico deles em 13.31. O seu ministério foi para o Senhor ressurreto como Cabeça da Igreja (Ef 3:1-49; Cl 1:24-51 etc.).

    O sermão de Pedro (1:16-22). Precisamos observar que 1.18,19 constitui um interlúdio explicativo apresentado por Lucas para o benefício dos seus leitores, que resume as lembranças do fim de Judas em Jerusalém quando o autor reuniu as suas evidências em (digamos) 57-59 d.C. No restante, o sermão tem duas partes: (a) Pedro enxerga em Aitofel o tipo do arquitraidor, Judas, e aplica os salmos do “traidor” a este discípulo (2Sm 17:23Sl 69:25-109.8). Judas tinha de fato sido um dos que estiveram conosco, por maior que fosse esse mistério, e a sua vaga precisava ser preenchida. (b) A segunda parte (v. 21,22) é de grande importância, visto que mostra que os Doze tinham de ser necessariamente testemunhas oculares de todo o ministério terreno de Cristo para que fossem testemunhas confiáveis do grande fato da ressurreição.

    A escolha. Os Onze não conseguiram discernir diferença alguma nos critérios de elegibilidade entre José Barsabás e Matias e, assim, recorreram ao método de lançar sortes (como entre duas opções) sancionado no AT. O Urim e o Tumim parecem ter sido usados em circunstâncias semelhantes. O momento era singular, pois o Mestre não estava lá em pessoa para designar a sua testemunha, e o Espírito Santo não tinha sido dado ainda da forma especial do Pentecoste. Os Onze lembraram de Pv 16:33 e agiram de acordo com isso. O silêncio das Escrituras acerca do futuro ministério de Matias não é mais significativo do que o silêncio que cerca a obra da maioria dos apóstolos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 2

    INTRODUÇÃO

    O Título. O título tal como o conhecemos não fazia parte do livro original mas pertence ao segundo século A.D. O Evangelho de Lucas .e Os Atos são dois volumes de uma só obra (veja Comentário in loc), e seja qual for o título originalmente anteposto ao Evangelho, serviu para os dois livros. Quando o segundo volume começou a circular independentemente, este título foi usado para designar seu conteúdo.

    O Autor. Nem o Evangelho nem o livro de Atos dá o nome do seu autor, mas foi provavelmente Lucas, amigo e companheiro de Paulo. A indicação de sua autoria encontra-se nos três "nós", onde a narrativa está na primeira pessoa do plural (At 16:10-17; At 20:5-18; 27:1 - 28:16), dando a entender que o autor era companheiro de Paulo nessas três ocasiões, e que usou o seu diário de viagem como fonte de material. Há quem sugira que esse documento de viagem fosse escrito por um companheiro anônimo de Paulo e incorporado aos Atos por outro autor desconhecido. Mas a uniformidade do estilo entre esta narrativa de viagem e o restante dos Atos e uso da primeira pessoa do plural torna isso pouco provável. A tradição da igreja identifica Lucas uniformemente como sendo o companheiro de Paulo, e a data dos Atos sustenta esta tradição.

    A Data. A data dos Atos liga-se ao problema de sua abrupta conclusão (veja Comentário in loc). Não sabemos quando foi escrito, mas uma data pouco posterior à conclusão da narrativa parece aceitável. Sendo assim, Atos foi escrito em cerca de 62 A.D.

    Fontes. Além de seu próprio diário de viagem, Lucas pode ter usado fontes escritas, especialmente para os primeiros capítulos de sua obra. Sendo companheiro de Paulo, estava em posição de obter informações de primeira mão do apóstolo. Além disso, uma vez que Lucas se encontrava na Palestina durante a prisão de Paulo em Cesaréia (At 21:18; At 27:1), ele teve amplas oportunidades de colher informações sobre o começo da igreja oriundas de testemunhas oculares.

    O Propósito. Lucas escreveu para assegurar a Teófilo quanto à "certeza das coisas de que já estás informado" (Lc 1:4). Teófilo era provavelmente um gentio convertido ao Cristianismo, e Lucas escreveu para lhe dar um conhecimento mais detalhado das origens cristãs. Isto incluiu a história da vida, morte e ressurreição de Jesus (o "Evangelho"), e o estabelecimento e expansão da igreja.

    Falando estritamente, Lucas não escreveu uma história da igreja primitiva. Isto não quer dizer que a sua narrativa não fosse histórica ou exata. A tarefa do "historiador", entretanto, é fazer uma narrativa compreensível de todos os fatos importantes. Isto, obviamente, Lucas não pretendeu. Ele não nos fala nada sobre as igrejas na Galiléia (At 9:31) ou sobre a evangelização do Egito ou Roma. Sua história não é dos At, pois apenas três dos doze aparecem na sua narrativa – Pedro, Tiago, João; e os últimos dois são apenas mencionados. O livro dos Atos é o livro dos Atos de Pedro e Paulo. Além disso, Pedro praticamente sai da história depois da conversão de Cornélio, e nós ficamos a imaginar o que lhe aconteceu. Novamente, Lucas não dá explicação sobre a origem dos anciãos da igreja (At 11:30), sobre como Tiago chegou a um lugar de liderança na igreja de Jerusalém (Is 13:1). Em outras palavras, Lucas conta um história, ele não escreve "a história". Sua narrativa contém os traços principais da expansão da igreja de Jerusalém até Roma via Samaria, Antioquia, Ásia e Europa; e nesta história, só Pedro e Paulo desempenham papéis destacados.

    O ministério dos outros apóstolos em qualquer lugar do mundo oriental não eram importantes para Lucas. Dois temas fundamentam a história dessa expansão: a rejeição do Evangelho pelos judeus e a sua recepção pelos gentios; e o tratamento concedido à igreja primitiva pelas autoridades locais e romanas. O propósito principal de Lucas, portanto, em sua obra de dois volumes (Lucas-Atos) é explicar a Teófilo como foi que aconteceu que o Evangelho, que começou com a promessa de restauração do reino de Israel (Lc 1:32, Lc 1:33), terminou com a igreja gentia em Roma, distinta do judaísmo.

    Além disso, o Judaísmo era uma religião reconhecida por Roma. A nova comunidade religiosa que brotou dentro do Judaísmo, embora não fosse simplesmente uma seita dentro da religião mais antiga, recebeu o mesmo reconhecimento de Roma. Assim a Igreja Cristã estabeleceu-se no mundo romano como religião legítima à parte do Judaísmo.

    Os Atos e as Epístolas. O magno problema na história do estudo de Atos refere-se à sua fidedignidade em comparação com as epístolas de Paulo. Lucas não se refere às epístolas de Paulo, e nem sempre é fácil relacionar os movimentos de Paulo, conforme se refletem nas epístolas, com o registro de Lucas. O maior dos problemas é o seguinte: Como podem os acontecimentos de Gl. 1:16 - 2:10 estarem relacionados com a narrativa de Lucas? Bons mestres têm discordado entre si, achando que a visita de Gl 2:1-10 refere-se (a) a visita por ocasião da fome em At 11:27-30, e (b) a visita do concilio em At 15:1; At 21:26); enquanto que o Paulo das epístolas é uma pessoa inflexível de convicções imutáveis (Gl 1:8; Gl 2:3). A mais antiga escola Tübingen de crítica estabeleceu sua teoria da história da igreja primitiva sobre um suposto conflito entre a Cristandade Paulina e a Judaística, e defendia que Os Atos refletem um estágio tardio da história do conflito, quando uma síntese estava sendo alcançada entre os dois pontos de vista contraditórios.

    Obviamente é impossível tratar desses problemas em todos os detalhes, mas eles permanecem no fundo do estudo e muitas vezes penetram diretamente no comentário.

    COMENTÁRIO

    I. O começo da igreja. 1:1 - 2:47.

    At 1:1, At 1:2 é um tipo de introdução secundária que retrocede a Lc 1:1-4. O primeiro livro. O Evangelho de Lucas. Atos é a segunda parte da obra de dois volumes, Lucas e Atos. O Evangelho contém tudo o que Jesus começou a fazer, e a ensinar;

    Atos segue o curso do ministério contínuo do Cristo elevado, através do Espírito Santo operando nos apóstolos. Não sabemos quem era o Teófilo, se um cristão que precisava de mais instrução ou um pagão interessado (veja Lc 1:3).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Atos
    OS Atos

    INTRODUÇÃO

    Ver também o Artigo Geral, "A Igreja Primitiva"

    O livro dos Atos é continuação do terceiro Evangelho, escrito pelo mesmo autor, Lucas, o médico amado e companheiro do apóstolo Paulo (cfr. Cl 4:14). A evidência externa de vários escritores, do segundo século em diante, é unânime e suficiente sobre este ponto, e a evidência interna do estilo, perspectiva e assunto dos dois livros é igualmente satisfatória.

    Atos, como o terceiro Evangelho, é dedicado a um certo Teófilo (cfr. Lc 1:3 com At 1:1). O terceiro Evangelho é o "primeiro tratado", como se lê na sentença inicial de Atos. Teófilo parece ter sido pessoa de certa distinção, à vista do tratamento que Lucas lhe dá-"excelentíssimo" -atribuído alhures aos governadores romanos da Judéia (At 23:26; At 24:3; At 26:25). Ele já havia recebido alguma informação a respeito da fé cristã, e foi para lhe fornecer uma explicação mais precisa de sua fidedignidade que Lucas, em primeiro lugar, escreveu a história dos primórdios do Cristianismo, começando do nascimento de João Batista e de Jesus (cerca de 8-6 A. C.) até o fim dos dois anos de prisão de Paulo em Roma (cerca de 61 A. D.).

    Assim, Lucas e Atos não são realmente dois livros, porém duas partes de uma obra só. O breve preâmbulo do Evangelho (Lc 1:1-42) intencionalmente se aplica a ambas. Alguns eruditos têm sugerido que Lucas projetou escrever um terceiro volume, mas os argumentos que alinham em abono dessa idéia não são conclusivos.

    I. DATA

    A data dessa obra dupla é matéria discutida; alguns a colocam em 90 A. D., mas o peso da evidência parece-nos favorecer uma data anterior, provavelmente não muito depois do último fato narrado em Atos. O livro de Atos termina com uma nota de triunfo, como já tantas vezes se tem feito notar: Paulo proclamando o Evangelho em Roma, no coração do Império, sem impedimento algum. Contudo, mesmo assim, não é fácil crer que Lucas nada mais dissesse quanto ao que aconteceu a Paulo mais tarde, se de fato escreveu após a morte do apóstolo. Parece também provável que ele escreveu antes de dois importantes acontecimentos-o Grande Incêndio de Roma, em 64 A. D., seguido da perseguição aos cristãos por Nero, e a guerra judaica, em 66-70 A. D., que culminou na destruição de Jerusalém e do templo, com o que se extinguiram o sacerdócio e o culto judaicos. É difícil pensar que a atmosfera de Atos fosse exatamente aquela que Se retrata neste livro, se ao tempo de sua redação esses eventos históricos já houvessem ocorrido, ao invés de ainda estarem no futuro.

    Logo no início do segundo século, os quatro Evangelhos que, até então, haviam circulado separadamente, começaram a aparecer juntos numa só coleção. Isto fez que se separassem as duas partes da história de Lucas. A segunda parte logo começou a circular independentemente, sob o título de "os At". Existe alguma evidência textual de que a separação das duas partes motivou ligeira adaptação no fim de Lucas e no começo de Atos. Possivelmente por essa época, a primeira parte (Lucas) foi rematada com o acréscimo das palavras "sendo elevado para o céu" (Lc 24:51), o que naturalmente causou a adição das palavras "foi elevado às alturas", em At 1:2. Se isto é fato, algumas discrepâncias que têm sido notadas entre as duas narrativas da ascensão, como vêm em Lucas e em Atos, desaparecem, porque neste caso não teria havido nenhum registro desse fato no primeiro deles (Lucas).

    II. LUCAS, MÉDICO

    Lucas mesmo não acompanhou pessoalmente a Jesus nos dias de Sua vida terrena. Segundo uma tradição primitiva, fortemente apoiada de vários modos, ele era natural de Antioquia da Síria, e neste caso podemos concluir que suas primeiras relações com o Cristianismo dataram do início do testemunho cristão naquela cidade, quando o Evangelho pela primeira vez foi pregado em larga escala aos gentios, estabelecendo-se ali a primeira igreja gentílica. Porquanto parece que Lucas era gentio. Em Cl 4:10 e seg. Paulo envia saudações de três amigos-Aristarco, Marcos e Jesus, conhecido por Justo -dizendo serem estes seus únicos cooperadores judeus. E como continua no vers. 14 a enviar saudações de mais três-Epafras, Lucas e Demas-concluímos que estes eram cristãos gentios.

    Há vários traços nesta história de Lucas que denunciam nele mentalidade de grego. Sir William Ramsay sugeriu que ele foi irmão de Tito e, se tal sugestão pode ou não ter seu fundamento em 2Co 8:17-47 (Orígenes entendia que o irmão aí referido, "cujo louvor no Evangelho está espalhado por todas as igrejas", era Lucas), pelo menos é uma possibilidade. Lembramo-nos que Tito também era grego, de Antioquia (Gl 2:1-48) e que, embora se evidencie das epístolas que ele desempenhou papel muito importante entre os companheiros de Paulo, nunca entretanto é mencionado em Atos.

    III. FONTES DE INFORMAÇÃO

    Quais, então, foram as fontes de informação a que Lucas recorreu, ao traçar acuradamente o curso de todos os acontecimentos, desde o princípio? Naturalmente ele presenciou alguns fatos narrados em Atos. Isto ele indica, sutil mas inequivocamente, quando passa de repente da terceira pessoa para a primeira do plural, em At 16:10; At 20:5; At 27:1, três versículos que assinalam o começo do que chamamos seções do "pronome nós". E como a maior parte da segunda metade de Atos, fora mesmo as ditas seções, é dedicada à atividade de Paulo, o médico amado do apóstolo teve muitas oportunidades de colher informações de primeira mão acerca dos supra-referidos acontecimentos.

    Teve possivelmente muitos outros informantes sobre os primeiros dias de vida da Igreja, antes da conversão de Paulo, tanto quanto acerca de fatos narrados no seu Evangelho. Sendo natural de Antioquia, devia ter entrado em contato com muitos que lhe puderam contar a respeito desses primórdios, como Barnabé e possivelmente Pedro (cfr. Gl 2:11); e teve oportunidades especiais de ampliar seus conhecimentos durante os dois anos que Paulo esteve detento em Cesaréia (At 24:27). Aí vivia Filipe, o evangelista, com suas quatro filhas profetisas, mencionadas, por escritores que vieram depois, como informantes acerca de pessoas e fatos da novel Igreja. Em Jerusalém, Lucas hospedou-se em casa de Mnasom, um dos primeiros discípulos (At 21:16), avistou-se com Tiago, irmão do Senhor, e alguns supõem que ele entrou em contato até com Maria, mãe de Jesus, dela ouvindo a história da natividade, por ele narrada no início do seu Evangelho.

    IV. COMPOSIÇÃO

    Provavelmente empregou boa parte dos dois anos passados em Cesaréia pondo em ordem o material assim coligido. E quando acompanhou Paulo a Roma, pode ter encontrado lá outros informantes. Uma vez pelo menos, durante a prisão do apóstolo em Roma, Marcos e Lucas lhe fizeram companhia. Alguns têm sustentado, à vista de evidência interna, que Lucas ampliou o que já houvera coligido com informações prestadas por Marcos, cujo Evangelho, baseado na pregação de Pedro, alguns escritores antigos dizem ter aparecido em Roma. Este parecer, visto afetar o terceiro Evangelho, é conhecido por hipótese Proto-Lucas, mas pode bem ser que Lucas deveu a Marcos também algumas informações contidas nos primeiros capítulos de Atos.

    V. CARÁTER HISTÓRICO

    As fontes de informação a que Lucas recorreu eram de valor insuperável e ele bem soube usá-las. A obra que daí resultou é uma maravilha de exatidão histórica. Diferentemente de outros historiadores do Novo Testamento, ele ajusta suas narrativas ao quadro dos acontecimentos contemporâneos do Império. É o único escritor neotestamentário que menciona tantas vezes nome de imperador romano. Suas páginas estão refertas de referências a governadores de província e reis clientes. O historiador que procede assim deve fazê-lo cuidadosamente, se não quiser correr o risco de ser inexato. Lucas suporta galhardamente o exame mais acurado. O que mais tem impressionado os críticos é o conhecimento perfeito por ele revelado de uma multiplicidade de títulos usados por funcionários do império, em cidades e províncias, empregando-os sempre com acerto. Quase de espantar é o modo ágil como, em poucas pinceladas, ele expressa o colorido local exato das mais diferentes localidades mencionadas em sua narrativa.

    A defesa mais pormenorizada e completa da exatidão histórica dos escritos de Lucas foi feita, como bem se sabe, por Sir William Ramsay, que dedicou muitos anos a pesquisas arqueológicas intensas na Ásia Menor. Quando, no fim do século passado, ele para lá se dirigiu pela primeira vez, tinha como verídica a teoria de Tübingen então corrente, de que os Atos eram produção tardia e lendária dos meados do segundo século. Não foram interesses apologéticos, mas a evidência oferecida pela arqueologia que o compeliu a reconhecer que os escritos de Lucas refletem as condições, não do segundo século, mas do primeiro, que eram muito diferentes, e as refletem com inexcedível exatidão. Ramsay resume as qualidades de Lucas como historiador nas seguintes palavras:

    "A história de Lucas não pode ser igualada quanto à sua fidedignidade... Lucas é um historiador de primeira ordem: não apenas suas declarações de fato são dignas de confiança: ele possui o verdadeiro senso histórico; fixa sua mente na idéia e no plano dominantes na evolução da história; e acerta sua maneira de tratar os incidentes, regulando-a com a importância de cada um deles. Toma os eventos importantes e críticos, e mostra minuciosamente sua verdadeira natureza, enquanto por outro lado refere ao de leve ou omite de todo muita coisa que não tem importância ao fim que tem em vista. Em suma, este autor deve figurar entre os maiores historiadores"... (The Bearing of Recent Discovery on the Trustworthiness of the New Testament (1915), págs. 81, 222).

    A tese de Ramsay é freqüentemente havida como exagerada, porém estudantes de Atos que ignoram as contribuições dele, únicas no gênero, ao estudo desse livro, privam-se a si e a seus alunos de um cabedal de saber. "Todo leitor do livro St. Paul the Traveller conhece com que riqueza de minúcias Ramsay expõe o valor histórico de inúmeras passagens de Atos" (W. F. Howard, The Romance of New Testament Scholarship (1949), pág. 151).

    Um ilustre contemporâneo de Ramsay, que também fez muito, de um ponto de vista bem diferente, para firmar o valor histórico dos escritos de Lucas, foi Adolf von Harnack, de Berlim. (Vejam-se os seus livros Luke the Physician (1907), Acts of the Apostles (1909), Date of the Acts (1911).

    VI. A ATMOSFERA PALESTINENSE DOS PRIMEIROS CAPÍTULOS

    Os primeiros capítulos de Atos refletem uma atmosfera diferente daquela do fim do livro. Quando Paulo sai pelo mundo, em suas viagens missionárias, a gente sente e respira o ar fresco dos espaços amplos do império romano; mas no princípio do livro o escritor lida com acontecimentos de Jerusalém e de outras partes da Palestina, percebendo-se em muitas localidades uma atmosfera nitidamente semítica. Algumas partes desses primeiros capítulos oferecem acentuada evidência lingüística de terem sido traduzidas de fontes aramaicas para o grego. Com efeito, o eminente professor C. C. Torrey, de Yale, autoridade em línguas semíticas, escreveu um livrinho The composition and Date of Acts (1
    916) para provar que toda a parte de Atos do princípio até ao vers. At 15:34 foi traduzida de um único documento aramaico. Embora haja-se excedido nessa afirmativa, amontoou algumas evidências de peso quanto à origem aramaica de muita coisa nesses capítulos, especialmente nos relatos da pregação apostólica.

    VII. INTERESSE APOLOGÉTICO

    Embora o principal e declarado objetivo da história de Lucas seja apresentar a Teófilo uma narrativa fidedigna da origem do Cristianismo, outros alvos podem ser descobertos. Um deles, aliás patente, é demonstrar que o movimento cristão não se constituía ameaça à lei e à ordem no império romano. E demonstra-o citando os testemunhos de representantes do governo imperial. Como Pilatos declara nosso Senhor isento de culpa no tocante às três acusações que lhe fizeram de rebelião, sedição e traição (Lc 23:4, Lc 23:14, Lc 23:22), assim, quando acusações semelhantes são feitas aos Seus seguidores, Lucas mostra que não são bem sucedidas. É verdade que os pretores de Filipos prendem Paulo e Silas por ameaçarem a propriedade alheia, porém logo mais os soltam, desculpando-se humildemente por seu arbitrário excesso de jurisdição. (At 16:19 e segs., At 16:35 e segs.). Os politarcas de Tessalônica alegram-se por encontrar cidadãos naquela cidade que sirvam de fiadores da boa conduta dos missionários (At 17:6-9). Gálio, procônsul da Acaia e irmão do influente Sêneca, que foi tutor e consultor de Nero no início do governo deste, recusa ouvir as acusações feitas a Paulo pelos judeus coríntios, reconhecendo não serem acusações de que as leis romanas pudessem conhecer, senão questões particulares da teologia judaica (At 18:12-17). Em Éfeso, Paulo goza da boa vontade dos asiarcas, principais das cidades da Província da Ásia (At 19:31). E quando um tumulto se levanta pelo alarido de interesses particulares versus a ameaça implícita do Cristianismo ao culto da Ártemis efésia, o escrivão da cidade testifica que Paulo e seus companheiros não são réus de nenhum crime com relação ao culto da grande deusa (At 19:35-41). Em Jerusalém, inimigos acérrimos de Paulo fazem o que podem para conseguir sua condenação pelos governadores romanos Félix e Festo, com notável fracasso; Festo e o minúsculo rei Agripa II concordaram que o apóstolo não cometera ofensa digna de morte ou prisão, e que podia ser solto não fora, a fim de assegurar um julgamento imparcial do que aquele que temia receber na Palestina, haver apelado para o supremo tribunal do Imperador em Roma (At 26:32). E os Atos concluem com uma nota de triunfo, é verdade apresentando Paulo preso, porém a continuar sua obra missionária, sem ser molestado, na própria Cidade Imperial. É improvável que essa nota triunfante fosse tão sem reservas como é, se Lucas houvesse escrito após o desencadeamento da perseguição neroniana ou a execução de Paulo.

    VIII. OPOSIÇÃO JUDAICA

    Não se pode negar, entretanto, que dificuldades surgissem, aonde quer que Paulo e seus companheiros se encaminhassem. Se o novo movimento era realmente tão inocente como Lucas sustenta, por que invariavelmente se cercava de tanta agitação? Excetuando o incidente de Filipos e o tumulto de Éfeso, Lucas explica essa perturbação, atribuindo-a à oposição instigada em quase toda parte pelos judeus. No Evangelho é o Sinédrio judaico, dirigido pelos principais sacerdotes saduceus, que prevalece contra o desejo de Pilatos, de declarar Jesus inocente, e força-o a condenar o Mestre. Assim nos Atos são os judeus os mais rancorosos inimigos do Evangelho em quase todos os lugares visitados por Paulo. Em Damasco, Jerusalém, Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra, Tessalônica, Beréia, Corinto são seus próprios patrícios que opõem os maiores entraves ao seu trabalho. Ressentem-se profundamente do modo como Paulo, segundo lhes parece, penetra nos seus domínios, visitando as sinagogas e atraindo a si aqueles gentios que ali assistem ao culto e que, conforme os judeus esperam, tornar-se-ão um dia prosélitos de sua religião. O grosso dos judeu, em todas as cidades a que Paulo se dirigia, não considerava Jesus como o Messias, e enfurecia-se quando os gentios O aceitavam. E enquanto os Atos registram o avanço firme do Evangelho nas grandes comunidades gentílicas do Império, relatam ao mesmo tempo a rejeição dele, cada vez maior, por parte da nação à qual primeiro era ele oferecido.

    IX. ÊNFASE TEOLÓGICA

    Do ponto de vista teológico, o tema dominante de Atos é a obra do Espírito Santo. Logo no início, o Senhor ressuscitado promete enviá-lO, promessa que para os judeus se cumpre no capítulo 2, e para os gentios no capítulo 10. Os apóstolos proclamam sua mensagem no poder do Espírito, manifesto por sinais externos sobrenaturais; a aceitação dessa mensagem pelos convertidos é de igual modo acompanhada de manifestações visíveis do poder do mesmo Espírito. Isto provavelmente explica o que alguns têm achado ser uma dificuldade nos Atos- que o Espírito é recebido por alguns crentes após o arrependimento e o batismo (como foi o caso dos judeus que creram, no dia de Pentecostes, At 2:38); por alguns depois do batismo e a imposição das mãos de apóstolos (como no caso dos samaritanos, At 8:15 e segs. e os discípulos de Éfeso, At 19:6), e por outros imediatamente ao ato de crer, antes do batismo (como foi o caso dos familiares de Cornélio, At 10:44). O de que Lucas está cogitando, em cada caso, não é tanto a operação invisível do Espírito na alma, como é Sua manifestação exterior no falar línguas e profetizar.

    Com efeito, o livro inteiro bem podia chamar-se, como o Dr. Pierson o fez no título de sua exposição, "Os Atos do Espírito Santo". O Espírito de Deus dirige toda a obra; guia os mensageiros, tais como Filipe no cap. 8, e Pedro no cap. 10; dirige a igreja de Antioquia na separação de Barnabé e Saulo para a obra a que os chamara (At 13:2); encaminha-os de lugar a lugar, impedindo-os de pregar na Ásia ou de entrar na Bitínia, porém dando-lhes indicações precisas da necessidade de atravessarem o mar na direção da Europa (At 16:6-10); é mencionado com preeminência na carta do Concílio dos Apóstolos às igrejas da Síria e Cilícia: "Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós" (At 15:28). Fala mediante profetas, predizendo por exemplo a fome dos dias de Cláudio, e a prisão de Paulo em Jerusalém (At 11:28; At 21:11), assim como falou pelos profetas nos dias do Velho Testamento (At 1:16; At 28:25). É Ele quem primeiro designa os anciãos de uma igreja, para supervisioná-la (At 20:28). Pode-se mentir a Ele (At 5:3), pode-se tentá-lO (At 5:9) e a Ele resistir (At 7:51). É Ele a primeira Testemunha da verdade do Evangelho (At 5:32).

    X. O ELEMENTO MIRACULOSO DO LIVRO

    Tem-se argüido contra Lucas o mostrar-se tão apaixonado de milagres. Esta objeção tem pouco valor para os que aceitam a origem sobrenatural do Cristianismo. Lucas não relata milagres pelo simples gosto do miraculoso; para ele, como para os outros evangelistas, os milagres são importantes por serem sinais tanto quanto prodígios-sinais, isto é, da inauguração da Nova Era, sinais do Ministério messiânico de Jesus. Porque assim como Jesus nos Evangelhos realiza estes sinais e obras poderosas em Sua própria Pessoa, assim é Ele quem, nos Atos, realiza-os do céu por Seu Espírito em Seus representantes, agindo estes em Seu Nome e por Sua autoridade.

    Vale notar, outrossim, que o elemento miraculoso não surge a esmo pelo livro: é mais acentuado no princípio do que no fim, e é isto mesmo que devemos esperar. "Temos assim uma redução firme da ênfase sobre o aspecto miraculoso da obra do Espírito, que corresponde à sua elucidação e progresso nas epístolas paulinas; parece razoável supor que Lucas reproduz aqui suas fontes de informação com fidelidade" (Cfr. W. L. Knox, The Acts of the Apostles (1948), pág. 91).

    Quando consideramos quão escasso é o conhecimento que temos do progresso do Cristianismo em outras direções, durante os anos 30:60 A.D., e em todas as direções durante as décadas que se seguiram àqueles trinta anos, podemos avaliar quanto devemos aos Atos o conhecimento relativamente minucioso que temos de sua expansão ao longo da estrada de Jerusalém a Roma durante o período da mesma.


    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26
    I. O NASCIMENTO DA IGREJA At 1:1-5.42

    a) Os quarenta dias e depois (At 1:1-26)

    Nos primeiros cinco capítulos temos uma série de cenas, ou retratos em miniatura, da primitiva comunidade cristã de Jerusalém. Começa o livro no ponto em que o Evangelho de Lucas terminou, com o Senhor ressuscitado aparecendo aos discípulos, a intervalos, durante quarenta dias, ordenando-lhes que esperem em Jerusalém até que recebam poder celestial, para depois agirem como Suas testemunhas naquela cidade, na Judéia e Samaria, até aos confins da terra. Já se tem dito que esta indicação geográfica tríplice (At 1:8) constitui-se uma espécie de índice do Esboço de Atos, visto ser essa a ordem em que Lucas descreve a propagação do Evangelho. As palavras de Cristo Sereis minhas testemunhas são dignas de nota por serem citadas de Is 43:10. A inferência é que essas palavras do grande profeta do Velho Testamento se cumprem nos discípulos de Jesus; eles formam o remanescente do antigo Israel e o núcleo do novo.

    Vem depois a narrativa da ascensão, após o que os discípulos em número de 120, aguardam em Jerusalém o cumprimento da promessa do Espírito, e nesse ínterim preenchem a vaga deixada no colégio dos doze com a deserção de Judas, cuja queda eles vêem predita no Velho Testamento (cfr. Mt 27:9 e seg.; Jo 17:12).

    O primeiro livro (At 1:1), isto é, o terceiro Evangelho, também endereçado a Teófilo (Lc 1:3). Quem era esse Teófilo não podemos dizer ao certo, senão que parece ter sido um cidadão romano de categoria eqüestre, e possivelmente exercia cargo administrativo, como sugere o título "excelentíssimo" (Lc 1:3). Tudo quanto Jesus começou tanto a fazer como a ensinar (1). Visto como o assunto do terceiro Evangelho é sumariado assim, a inferência é que este novo volume vai tratar do que Jesus continuou a fazer e a ensinar após Sua ascensão-pelo Seu Espírito em Seus seguidores. Sendo visto por eles por espaço de quarenta dias (3). Daí vem que no calendário cristão o dia da ascensão cai no quadragésimo dia depois da páscoa. Contudo a exaltação de Jesus à direita de Deus, que é o fato comemorado realmente no dia da ascensão, não esperou, para consumar-se, esse quadragésimo dia após Seu triunfo sobre a morte. Na primitiva pregação apostólica a ressurreição e a ascensão, as quais em conjunto constituem a exaltação de Cristo são encaradas como um movimento contínuo. O quadragésimo dia apenas marcou a última vez que Ele desapareceu da vista dos discípulos, depois de uma aparição como ressuscitado: a série de visitas freqüentes, se bem que intermitentes, chegava agora ao fim com uma cena que os convenceu da glória celestial do seu Mestre. Não devemos imaginar que os intervalos entre essas aparições Ele os passou limitado a alguma condição terrena. As coisas concernentes ao reino de Deus (3). Esta curta declaração foi desenvolvida pelos gnósticos de modo a representar Jesus a transmitir doutrina esotérica, qual a que as escolas deles mantinham. Todavia "o reino de Deus concebe-se que é vindo nos eventos da vida, morte e ressurreição de Jesus; proclamar tais fatos, em seu devido lugar ou ambiente, é proclamar o Evangelho do Reino de Deus" (C. H. Dodd). Não há dúvida que a relação que a paixão e a vitória de Jesus tinham com a mensagem do reino foi agora patenteada aos discípulos. Vós sereis batizados com o Espírito Santo (5). Cfr. a pregação de João Batista em Mc 1:8. Assim virá (11). Possivelmente com referência particular à nuvem (9); cfr. Lc 21:27 (Mc 13:26); Mc 14:62. A lista dos apóstolos no vers. 13 concorda com a de Lc 6:14 e segs., variando algo na ordem, e omitido aqui o nome de Judas 1scariotes.

    >At 1:18

    Ora, este homem (18). Os vers. 18 e 19 devem ser considerados como um parêntese de Lucas, não como parte das palavras de Pedro aos seus condiscípulos. Precipitando-se (18), ou "intumescendo-se". Campo de Sangue (19). Cfr. Mt 27:8.

    >At 1:20

    As citações do vers. 20 são feitas dos Sl 69:25; Sl 109:8. Começando no batismo de João... (22). Este período é o do ministério público de Jesus, abrangido pela pregação apostólica (cfr. At 10:37) e pelo Evangelho de Marcos. A qualificação principal é que o novel apóstolo seja, entre os doze, testemunha... da sua ressurreição (22). José, chamado Barsabás (23). A seu respeito Pápias relata, louvando-se na autoridade das filhas de Filipe, que ele, bebendo veneno de cobra nada sofreu (cfr. Mc 16:18). Matias (23). Não há mais notícia dele a que se deva atenção. Lançaram em sortes (26). Seleção deliberada e oração tiveram seu lugar nessa nomeação tanto quanto o sorteio. Esta era uma instituição sagrada no antigo Israel um meio muito em voga de se descobrir com certeza a vontade divina (cfr. Pv 16:33) sendo de fato o princípio de decisão aplicado no caso do Urim e Tumim. Esta é a primeira e última ocasião do emprego do sorteio pelos apóstolos; pertence-o que é bem digno de nota-ao período entre a ascensão e o Pentecostes; Jesus se ausentara e o Espírito Santo ainda não tinha vindo. Contudo se há melhores meios de se designarem homens competentes para as responsabilidades eclesiásticas há também os piores. Foi contado com os onze apóstolos (26). A idéia de que Paulo fora divinamente indicado para ser o décimo segundo, e de que os apóstolos previram erradamente o plano de Deus, mostra uma má compreensão do caráter único do apostolado de Paulo.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de Atos

    ATOS


    Introdução

    O livro de Atos é o primeiro volume da história da igreja. Ele registra a história da igreja desde o seu início explosivo no Dia de Pentecostes para a prisão em Roma da sua maior missionário. Durante essas três décadas, a igreja expandiu-se de um pequeno grupo de crentes judeus reuniram-se em Jerusalém para abraçar milhares em dezenas de congregações em todo o mundo romano. Atos descreve como o Espírito de Deus supervisionou, controlado e habilitada a expansão da igreja. Na verdade, o livro poderia muito bem ser chamado de "Os Atos do Espírito Santo através dos apóstolos."
    At é um livro significativa por várias razões. Com as epístolas, mas sem Atos, teríamos muita dificuldade em compreender o fluxo do início da história da igreja. Com ele, temos uma história núcleo em torno do qual a montar os dados nas epístolas, enriquecendo nossa compreensão deles. O livro segue primeiro o ministério de Pedro, depois de Paulo. A partir dele podemos aprender princípios para discipular crentes, a construção da igreja, e evangelizar o mundo.
    Apesar de uma obra de história, não teologia, Atos, no entanto, enfatiza as verdades doutrinárias concernentes à salvação. Jesus de Nazaré é claramente proclamado como há muito aguardado Messias de Israel, e que a verdade é habilmente defendida desde o Antigo Testamento ( 2: 22ff .; 3: 12ff .; 4: 10 e ss ., 7: 1 e ss ., 8: 26ff .; 13 : 14ss .; cf. 09:22 ; 18: 5 , 24-28 ; 28:23 ).

    O livro de Atos também ensina muito sobre o Espírito Santo, que é mencionado mais de cinqüenta vezes. Ele regenera, batiza, preenchimentos e santifica os crentes. O Espírito Santo é visto escolher missionários ( 13: 2 ) e dirigir suas operações ( 08:29 ). Ele presidiu o primeiro concílio da igreja ( 15:28 ) e, em suma, dirigidas e controladas todas as operações da igreja.

    A importância doutrinal de Atos não se limita, no entanto, a sua doutrina sobre Jesus Cristo e do Espírito Santo. Enquanto ele não flui em torno de questões doutrinárias, mas acontecimentos históricos, que, no entanto, toca muitas verdades teológicas. Donald Guthrie apropriAdãoente resume o significado teológico de Atos: "A importância do livro de Atos está na sua preservação dos principais temas doutrinais apresentados na pregação apostólica, mesmo se não há nenhuma evidência de uma tentativa de desenvolver uma teologia sistematizada" ( Novo Testamento Introdução [Downers Grove, Ill .: InterVarsity de 1978], 338).

    Autor

    O testemunho unânime da igreja primitiva era que Lucas, autor do Evangelho que leva seu nome, eo companheiro de viagem e amigo próximo de Paulo, escreveu Atos. No século II, o anti-marcionita prólogo do Evangelho de Lucas, o Fragmento Muratoriano (a mais antiga lista existente de livros do Novo Testamento), Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano e atestam a autoria de Atos de Lucas. Outros Padres da Igreja, como Orígenes, Eusébio, e Jerome também atribuem Atos para Lucas.
    A evidência interna para a autoria de Lucas é igualmente impressionante. Que o autor de Atos era um companheiro de viagem do apóstolo Paulo é claro a partir dos chamados "nós passagens" ( 16: 10-17 ;20: 5-21: 18 ; 27: 1-28: 16 ). Nessas passagens, o escritor muda para a primeira pessoa do plural, mostrando que ele estava presente. D. Edmond Hiebert resume o significado do que no que se refere à autoria de Atos:

    As referências a vários companheiros de Paulo nestas seções nós, de uma só vez distinguir o autor de outro dos companheiros próximos de Paulo. Outros companheiros conhecidos que aparecem nas epístolas paulinas não se encaixam no padrão estabelecido por esses nós, seções e pode ser localizado em outra parte em um momento ou outro. Dos companheiros íntimos conhecidos de Paulo só Tito e Lucas nunca são nomeados em Atos. Isso Tito não é nomeado é estranho, mas nunca ninguém a sério sugeriu que Tito foi o autor de Lucas-Atos. Isso deixa apenas Lucas como o autor provável, e ele é fortemente apoiada pela evidência externa. ( Uma Introdução ao Novo Testamento: Volume 1: Os Evangelhos e Actos . [Chicago: Moody, 1979], p 121)

    Deve-se notar também que, "embora Tito acompanhou Paulo e Barnabé a Jerusalém e trabalhou nas igrejas de Corinto, Creta, e Dalmácia, ele não parece ter sido um dos companheiros de Paulo quem o apóstolo menciona nas saudações de suas epístolas" (Simon J. Kistemaker, New Testament Commentary: Atos [Grand Rapids: Baker, 1990], p 21).. Pelo processo de eliminação, então, ficamos com Lucas como autor do "nós passagens", e, portanto, de todo o livro.

    Também é improvável que alguém teria forjado uma obra em nome de Lucas. Se alguém estava indo para atribuir uma falsificação de um dos companheiros de Paulo, por que ele iria escolher o Lucas relativamente obscura, mencionada apenas três vezes no Novo Testamento? Ele não iria escolher uma figura mais proeminente?

    Data

    Há duas escolas de pensamento entre os estudiosos evangélicos como para quando Lucas escreveu Atos. Alguns sustentam que ele escreveu enquanto Paulo ainda estava vivo, provavelmente perto do fim de sua primeira prisão ( Atos 28 ). Outros Data Atos entre a queda de Jerusalém ( UM . D .
    70) e a morte de Lucas (ca. UM . D . 85).

    O principal argumento a data posterior é alegada utilização de Lucas de Marcos como uma fonte para o evangelho de Lucas. Os defensores desta perspectiva seguir esta linha de raciocínio: Marcos foi escrito após a morte de Pedro, durante a perseguição de Nero. O Evangelho de Lucas não poderia ter sido escrito até depois disso. E desde Atos foi escrito depois de Lucas, ele deve ser datado mais tarde ainda.
    Embora a discussão do chamado problema sinóptico está para além do âmbito desta introdução, deve notar-se que a prioridade de Marcos nunca foi estabelecido. Sérias objeções à dependência de Lucas sobre Marcos têm sido levantadas por estudiosos competentes (conforme Robert L. Tomé e Stanley N. Gundry, eds,. A Harmonia dos Evangelhos [Chicago: Moody, 1979], 274-79; Eta Linnemann, é Há um problema sinótico? [Grand Rapids: Baker, 1992]). A menos que esta teoria da dependência de Lucas sobre Marcos pode ser estabelecida, o principal argumento para uma data posterior Atos para desmorona.

    Há boas razões para crer Lucas escreveu Atos de Paulo durante a primeira prisão romana. Eles podem ser resumidos como se segue:
    Em primeiro lugar, esse ponto de vista melhor explica a final abrupto de Atos. Lucas parou de escrever, porque ele tinha trazido eventos para o presente, e ele não tinha mais a se relacionar. Além disso, Atos termina com uma nota de triunfo, com Paulo proclamar o evangelho em Roma sem impedimentos pelas autoridades romanas. Isso final triunfante é difícil de compreender se Atos foram escritos após a morte de Paulo e da eclosão da perseguição de Nero (FF Bruce, "At", em D. Guthrie e JA Motyer, eds,. O Comentário New Bíblia: Revisado [Grand Rapids: Eerdmans, 1978], 968).

    Em segundo lugar, os oficiais romanos em Atos são tolerantes, se não for favorável ao Cristianismo. Isso certamente não era o caso, após a eclosão da perseguição de Nero em UM . D . 64. Além disso,

    o único momento em que a imagem da atitude do Estado romano originalmente amigável para os cristãos teria valido a pena recordar a mente das pessoas foi o tempo em que ainda era válida, mas o risco de ser perdido. E isso significa que ele foi o tempo de julgamento de Paulo, depois de ter feito um apelo ao tribunal de César. (Johannes Munck, Os At [Garden City, NY: Doubleday, 1973], LII)

    Em terceiro lugar, Lucas não menciona a perseguição iniciada por Nero. Observações Kistemaker, "Se Lucas tinha Atos escrito na década de setenta, ele teria feito a violência para o seu senso de integridade histórica por não refletir estes cruéis perseguições instigadas por Nero" ( Atos , 23).

    Em quarto lugar, não há nenhuma menção em Atos da queda de Jerusalém em UM . D . 70. silêncio de Lucas é intrigante se esse acontecimento já tinha tido lugar, especialmente porque "Lucas em seus centros evangélicos mais atenção em Jerusalém do que os seus companheiros synoptists" (Guthrie, Novo Testamento Introdução, 340). Da mesma forma, a sua falta de menção do martírio de Tiago, irmão do Senhor ( A . D . 62 de acordo com Josephus [ Antiguidades XX, ix, 1 ]) é estranho que ele escreveu depois. Lucas certamente viram os martírios do Apóstolo Tiago e Estevão como digno de menção. Por que não o chefe da igreja de Jerusalém?

    Em quinto lugar, o assunto de Atos reflete a situação nos primeiros dias da igreja. Temas como o conflito entre judeus e gentios, a inclusão dos gentios na igreja, e os regulamentos dietéticas judaicas ( Atos 15 ), perderam a urgência depois da queda de Jerusalém. Da mesma forma, Atos não reflete as preocupações teológicas das últimas décadas do século I (Kistemaker, Atos, 23).

    Em sexto lugar, Lucas reflete nenhuma familiaridade com as epístolas de Paulo. Que argumenta que Atos foi escrito antes da coleção de cartas paulinas foi amplamente divulgado na igreja.

    Finalmente, e talvez mais significativamente, Lucas está em silêncio sobre a futura carreira de Paulo. Nenhuma menção é feita em Atos de viagens de Paulo depois de sua libertação, a sua segunda prisão (embora Lucas estava com ele, e depois [ 2Tm 4:11 ]), ou sua morte. No entanto, Lucas dedica mais da metade dos Atos para o ministério de Paulo. Por que ele não levar esse tema até sua conclusão triunfante se soubesse mais sobre o grande apóstolo? Estas omissões são melhor explicadas pela suposição de que esses eventos ainda não tinha ocorrido quando Lucas escreveu.

    Propósito

    Lucas declara seu propósito para escrever sua obra em dois volumes no prólogo de Lucas: "Pareceu-me apropriado para mim também, ter investigado tudo cuidadosamente desde o começo, para escrevê-lo para fora para você em ordem consecutiva, excelentíssimo Teófilo" ( Lucas 1:3 ). Atos também foi abordada a Teófilo, continuando onde o evangelho de Lucas parou.

    Teófilo é desconhecida, embora endereço de Lucas sobre ele como "mais excelente" ( Lucas 1:3 ) sugere que ele era um oficial romano (cf. At 24:3 ). Se ele era um Lucas Cristão foi instruir, ou um pagão que ele estava tentando persuadir, ainda não é conhecida. Alguns argumentaram que ele era advogado de Paulo para sua audição perante o imperador, no entanto, que também é especulação.

    Lucas não escreveu um relato completo das três primeiras décadas da igreja. Ele escolheu seletivamente os eventos e pessoas que se adequaram seu propósito inspirado. No entanto, ele foi um historiador notavelmente precisas. Atos mostra familiaridade com o direito romano e os privilégios dos cidadãos romanos, dá os títulos corretos de vários governantes provinciais, e descreve com precisão várias localizações geográficas. Tal precisão convenceu o arqueólogo britânico do século XIX Sir William Ramsay que suas dúvidas anteriores sobre Atos estavam errados. Ele escreve:
    I se pode afirmar ter entrado nesta investigação, sem qualquer preconceito em favor da conclusão que vou agora tentar justificar para o leitor. Pelo contrário, eu comecei com uma mente desfavorável a ele, para a ingenuidade e integridade aparente da teoria Tübingen [que datada de Atos, no século II] tinha em um tempo muito me convenceu. Ele não mentiu, então na minha linha de vida para investigar o assunto minuciosamente; mas, mais recentemente, eu encontrei-me muitas vezes posto em contato com o livro de Atos como uma autoridade para a topografia, antiguidades, e da sociedade da Ásia Menor.Ele foi gradualmente ter em cima de mim que, em vários detalhes da narrativa mostrou verdade maravilhosa. ( São Paulo, o viajante e do Cidadão romano [reimpressão, Grand Rapids: Baker, 1975].., 7-8 itálico no original)

    Estudiosos mais recentes confirmaram a visão de Ramsay da confiabilidade histórica de Atos (conforme Guthrie, Novo Testamento Introdução, 354-55).

    Lucas escreveu em parte de elogiar o cristianismo para o mundo romano. Ele dirige a atenção para o elevado caráter dos cristãos e para o fato de que eles eram cumpridores da lei, as pessoas. Ele também se refere a um tratamento favorável aos cristãos por oficiais romanos (cf. 18: 12ff ., 19:31 , 37 ; 25:25 ; 26:32 ; 27: 3 ).

    Ele também deixa claro para o povo judeu que o evangelho não era a sua posse exclusiva. Foi por todas as pessoas. Nem os gentios primeiro tem que se tornar judeus antes de se tornar cristãos ( Atos 15 ).

    Mas o propósito primordial de Lucas é mostrar a difusão do cristianismo, com poderes e energizado pelo Espírito Santo, todo o mundo romano ( 1: 8 ).

    Esboço

  • Jerusalém ( 1: 1-8: 4 )
  • O começo da igreja ( 1: 1-2: 47 )
  • A expansão da igreja ( 3: 1-8: 4 )
  • Judéia e Samaria ( 8: 5-12: 25 )
  • A testemunha para os samaritanos ( 8: 5-25 )
  • A conversão de um gentio ( 8: 26-40 )
  • A conversão do apóstolo dos gentios ( 9: 1-31 )
  • A testemunha para os gentios ( 9: 32-12: 25 )
  • A parte mais remota da terra ( 13: 28/01: 31 )
  • A primeira viagem missionária ( 13: 14/01: 28 )
  • O concílio de Jerusalém ( 15: 1-35 )
  • A segunda viagem missionária ( 15: 36-18: 22 )
  • A terceira viagem missionária ( 18: 23-21: 16 )
  • A viagem a Roma ( 21: 17-28: 31 )

  • John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26

    1 . Recursos para terminar o trabalho inacabado de Nosso Senhor ( Atos 1:1-11 )

    A primeira conta que compus, Teófilo, sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois de ter feito o Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera. Para estes também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. E reunindo-os, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o que o Pai havia prometido ", que," Ele disse: "Você já ouviu falar de de mim, pois João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias ". E assim, quando chegaram juntos, eles estavam pedindo-lhe, dizendo: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" Ele lhes disse: "Não é para você saber os tempos ou épocas que o Pai fixou com sua própria autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, e em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra ". E após ter dito essas coisas, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele estava partindo, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles; e eles também disse: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." ( 1: 1-11 )

    A obra de Jesus Cristo é tanto acabado e inacabado. Sua grande obra de prover redenção está terminado, e nada pode ser adicionado a ele (cf. Jo 17:4. ; Mt 14:31 ; Mt 16:8 ). Nem tinham absolvido se bem durante os eventos traumáticos que cercam prisão e crucificação de Cristo. Eles não só tinha falhado no testemunho público, mas também na lealdade privado e na fé pessoal. Pedro, seu líder reconhecido, tinha com veemência e profanely negado, mesmo sabendo Jesus. Sua fé e caráter espiritual não eram fortes o suficiente para suportar o desafio de uma menina humilde servo ( Mt 26:69-70. ). Com exceção de João, todos os discípulos fugiram com medo de suas próprias vidas e foram longe de ser encontrada no lugar da crucificação. Embora Jesus havia predito explicitamente Sua ressurreição, os discípulos zombou dos relatórios iniciais que Seu túmulo estava vazio ( Lc 24:11 ). Quando Jesus apareceu para eles, Ele os encontrou encolhido atrás de portas fechadas por medo das autoridades judaicas ( Jo 20:19 ). Tomé, não presente nessa primeira aparição, se recusou a acreditar, mesmo o testemunho dos outros dez apóstolos ( João 20:24-28 ). Apenas um segundo aspecto, e o convite do Senhor para tocar suas feridas da crucificação, curado Tomé de seu ceticismo.

    Os próprios apóstolos, obviamente, não tinha a compreensão e força espiritual para completar inacabada ministério de Jesus de evangelismo e edificação. No entanto, nestas suas últimas palavras para eles antes de sua ascensão, o Senhor Jesus Cristo reitera (cf. Jo 20:22 ) a promessa do Espírito. Ele irá capacitar os apóstolos (e todos os crentes subsequentes) com esses recursos necessários para concluir a obra inacabada do Salvador. Eles precisavam de uma correcta mensagem, manifestação, poder, mistério, missão e motivo.

    A Mensagem

    A primeira conta que compus, Teófilo, sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois de ter feito o Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera. ( 1: 1-2 )

    Como já mencionado, a primeira conta refere-se ao evangelho de Lucas, que ele compôs para Teófilo (ver a Introdução para mais detalhes). Essa conta foi bastante preocupada com a vida terrena e ministério de nosso Senhor, revelando tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima. Desde o início de seu ministério terrestre até a Sua ascensão, Jesus instruiu seus discípulos tanto por atos e palavras. Seus milagres foram para fortalecer a sua fé; Suas parábolas eram para esclarecer a verdade espiritual para eles; Seu ensinamento foi formular sua teologia. Ele revelou a eles a verdade que seria necessário para realizar a Sua obra.

    É evidente que aqueles que iria levar a mensagem de Cristo para o mundo deve saber o que essa mensagem é. Deve haver uma compreensão exata do conteúdo da verdade cristã antes de qualquer ministério podem ser eficazes. Esse conhecimento é fundamental para o poder espiritual e para o cumprimento da missão da igreja. A falta dela é insuperável e devastador para o propósito evangelístico de Deus.

    O apóstolo Paulo estava tão preocupado com isso que ele foi fundamental para seu desejo de todos os crentes. Em Efésios 1:18-19a , ele escreveu: "Eu oro para que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que crêem. "

    Aos filipenses ele escreveu: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que você possa aprovar as coisas que são excelentes, a fim de ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo "( Filipenses 1:9-10. ).

    A oração de Paulo aos Colossenses expressa eloquentemente seu desejo que todos os crentes ser maduro no conhecimento:

    Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, de modo que você pode andar de forma digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência. ( Colossenses 1:9-11 )

    Em 2Tm 2:15 , Paulo cobrado Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." Em seguida, ele desafiou o seu filho na fé para ensinar a verdade de som para os outros (cf. 1Tm 4:6 , 1Tm 4:16 ; 1Tm 6:2 , 1Tm 6:20, 1Tm 6:21 ; 2Tm 1:132Tm 1:13, 2Tm 1:14. ; 2Tm 2:2, 2Tm 3:17 ; 4: 1-4 ).

    O escritor de Hebreus repreendeu alguns dos ignorância da verdade de seus leitores: "Porque ainda que a esta altura já devessem ser mestres, você tem necessidade de novo por alguém para lhe ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e que têm vindo a precisam de leite e alimentos não sólidos "( He 5:12 ).

    Conhecimento factual Mere, é claro, foi impotente para salvar essas Hebreus, ou qualquer outra pessoa, a não ser que se acreditava e apropriados. Em Mateus 23:2-3 , Jesus advertiu contra imitando os fariseus hipócritas: "Os escribas e os fariseus têm-se sentado na cadeira de Moisés, portanto, tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais segundo as suas obras ; pois eles dizem as coisas, e não fazê-las ". Jesus estabeleceu o padrão de consistência no comportamento e proclamando, porque, como Lucas observou, Ele começou tanto a fazer , bem como para ensinar. Ele viveu perfeitamente a verdade que Ele ensinou.

    Paulo admoestou os crentes a "ornamento da doutrina", eles tinham sido ensinados por como eles viveram suas vidas. Ele escreveu: "Mostra-te a ser um exemplo de boas ações ... som na fala ... mostrando toda a boa fé que [você] sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos" ( Tt 2:7 , Tt 2:10 ). Evangelismo é dizer às pessoas que Deus salva do pecado. O que adorna essa mensagem, ou torna crível, é uma vida santa que demonstra claramente que Deus pode salvar do pecado. Ele é auto-destrutivo para proclamar a mensagem de salvação do pecado, enquanto vivem uma vida pecaminosa. O mensageiro deve manifestar o poder da mensagem que ele está proclamando. Jesus pregou a justiça e viveu-lo perfeitamente. Temos que pregar a mesma mensagem e se esforçam para viver como perfeitamente possível.

    Dois fatores principais contribuem para a impotência hoje da igreja. Em primeiro lugar, muitos são ignorantes da verdade bíblica. Em segundo lugar, quem pode saber a verdade bíblica, muitas vezes, não conseguem viver por ela. Proclamando uma mensagem errônea é trágico, ainda assim é a proclamação da verdade, mas dando poucas evidências de que a vida foi transformada por ele. Essas pessoas não podem esperar que os outros para ser movido por sua proclamação. O pregador escocês do século XIX exemplar Robert Murray McCheyne deu as seguintes palavras de conselho a um jovem aspirante a ministro:
    Não se esqueça a cultura do interior do homem, quero dizer, do coração. Como diligentemente o oficial de cavalaria mantém seu sabre limpo e nítido; toda mancha ele sai facilmente com o maior cuidado.Lembre-se que você é a espada de Deus, o Seu instrumento-Confio em um vaso escolhido para Ele a ter o seu nome. Em grande medida, de acordo com a pureza e perfeição do instrumento, será o sucesso.Não é grandes talentos que Deus abençoa tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus. (André A. Bonar, Memórias de McCheyne [Chicago: Moody, 1978], 95)

    Aqueles que seria eficaz na pregação, ensino e evangelismo devem prestar atenção a essas palavras. Sã doutrina apoiada pela santidade de vida é essencial para todos os que ministrar a Palavra.
    Mesmo após a sua ressurreição, Jesus continuou a ensinar as realidades essenciais do seu reino , até o dia em que foi levado para cima, uma referência a sua ascensão. (Lucas usa este termo quatro vezes neste capítulo, vv. 2 , 9 , 11 , 22 ). Naquele dia, marcando o fim do ministério terreno de nosso Senhor, tinha chegado. Assim como Ele havia predito, Jesus estava prestes a ascender ao Pai (cf. Jo 6:62 ;Jo 13:1 ; Jo 16:28 ; Jo 17:13 ; Jo 20:17 ). Durante Seu ministério, Ele havia dado ordens aos apóstolos pelo Espírito Santo, que era a fonte e o poder do Seu ministério (cf. Mt 4:1 ; 0:18 , 28 ; Mc 1:12 ; Lc 3:22 , Lc 4:18 ). O ministério de Jesus no poder do Espírito demonstrou o padrão para os crentes. Eles, como os apóstolos, também estão a obedecê-Lo (cf. Mateus 28:19-20. ). O Espírito Santo é a fonte de energia para o ministério dos crentes e habilita-os a obedecer os ensinamentos de seu Senhor.

    O verbo entellō ( dado ordens ) sinaliza um comando (cf. Mt 17:9 ). Ele salvou, comissionados, equipado, dotado e ensinou-lhes para que eles pudessem ser testemunhas oculares da verdade e destinatários da revelação de Deus. Eles estabeleceram os crentes da mensagem são para proclamar.

    A importância desta instrução na preparação desses homens para terminar a obra do Senhor não pode ser subestimada. Nosso Senhor estava construindo para eles o ensinamento de que mais tarde é chamado de "doutrina dos apóstolos" ( At 2:42 ) —o corpo organizado de verdade, que estabeleceu a igreja.

    A eficácia do ministério de cada crente, em grande medida depende de um conhecimento claro e profundo da Palavra. Não admira que Spurgeon disse:
    Podemos pregar 'til nossa língua apodreceu,' até que nós esgotar nossos pulmões e morrer, mas nunca uma alma seria convertido a menos que o Espírito Santo usa a Palavra para converter aquela alma. Por isso, é abençoado para comer no próprio coração da Bíblia até que, finalmente, você chegou a falar em linguagem bíblica e seu espírito é aromatizado com as palavras do Senhor, de modo que o seu sangue é Bibline ea própria essência da Bíblia flui de você. (Parcialmente citado em Richard Day Ellsworth, O Shadow da O Broad Brim [Filadélfia: Judson de 1943], 131)

    A Manifestação

    Para estes também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. ( 1: 3 )

    Os apóstolos necessário não só a mensagem propriamente dita, mas também a confiança para proclamar essa mensagem mesmo que custar suas vidas. Eles não poderia ter sido entusiasmados com proclamando e de frente para o martírio por um Cristo morto. Eles precisavam saber que Ele estava vivo e cumpriria Sua promessa do reino. Para garantir que a confiança necessária, Jesus se apresentou vivo, depois de ter padecido, a eles. Ele ofereceu-lhes muitas provas convincentes (cf. Jo 20:30 ), como entrar em um quarto onde as portas estavam trancadas ( Jo 20:19 ), mostrando-lhes suas feridas da crucificação ( Lc 24:39 ), e comer e beber com eles ( Lucas 24:41-43 ). Mais convincente, porém, era o Seu aparecendo-lhes durante um período de 40 dias, começando com o dia de Sua ressurreição. O texto grego realmente lê "através de 40 dias." Que afirma que, embora ele não estava com eles continuamente, Ele se apresentou em sua presença em intervalos. Embora não é de forma exaustiva, a mais extensa resumo dessas aparições é encontrada em I Coríntios 15:5-8 .

    O resultado final dessas aparições foi que os apóstolos se tornaram absolutamente convencido da realidade da ressurreição física de seu Senhor. Essa garantia deu-lhes a ousadia de pregar o evangelho para as próprias pessoas que crucificaram Cristo. A transformação dos apóstolos de medrosos, os céticos encolhidos para negrito, testemunhas poderosas é uma prova potente da ressurreição.
    Houve muitas sugestões sobre o conteúdo do ensino do Senhor durante os quarenta dias. Os religiosos místicos declarou que Ele transmitiu aos apóstolos o conhecimento secreto que caracterizou o gnosticismo. Muitos na igreja primitiva acreditava Ele ensinou-lhes a respeito de ordem da igreja (FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 33-34). Lucas, no entanto, encerra todas essas especulações quando ele revela que durante este tempo o Senhor estava falando das coisas concernentes ao reino de Deus. Ele ensinou-lhes mais verdades relacionadas com o domínio da regra divina sobre os corações dos crentes. Esse tema, um frequente durante o ministério terreno do Senhor Jesus Cristo (cf. Mt 4:23. ; Mt 9:35 ; Mt 10:7 ; Lc 4:43 ; Lc 9:2 ; . Dn 2:44 ; . Zc 14:9 ; 1Tm 1:171Tm 1:17. ; 1Tm 6:15 ; 2Tm 4:12Tm 4:1 ; Ap 11:15 ; Ap 12:10 ; Ap 17:14 ; Ap 19:16 ). O reino será manifestado em sua plenitude com a segunda vinda. Nesse ponto, nosso Senhor irá pessoalmente reinar sobre a terra por mil anos.

    reino de Deus (o reino onde Deus reina, ou na esfera da salvação) abrange muito mais do que o reino milenar, no entanto. Ela tem dois aspectos fundamentais: o reino universal, eo reino mediador (para uma discussão detalhada sobre esses dois aspectos ver Alva J. McClain, a grandeza do reino [Grand Rapids: Zondervan, 1959]; para uma discussão mais detalhada da reino, ver Mateus 8:15, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1987], 348-51).

    O reino universal refere-se ao governo soberano de Deus sobre toda a Sua criação. Sl 103:19 ; Sl 10:16 ; Sl 29:10 ; Sl 45:6 ; Sl 145:13 ; Dn 6:26 (cf. 13 1:45-13:7'>Rom. 13 1:7 ).

    O reino mediador refere-se ao governo e autoridade sobre o seu povo na terra espiritual de Deus através de mediadores divinamente escolhidos. Através de Adão, em seguida, os patriarcas, Moisés, Josué, os juízes, profetas e reis de Israel e Judá, Deus revelou Sua vontade e mediada Sua autoridade ao Seu povo. Com o fim da monarquia de Israel começou os tempos dos gentios. Durante esse período, que vai durar até a segunda vinda de Cristo, Deus medeia Seu governo espiritual sobre os corações dos crentes através da igreja ( At 20:25 ; Rm 14:17 ; Cl 1:13 ). Ele faz isso por meio da Palavra e do viver Cristo ( Gl 2:20 ). A fase final do, reino espiritual mediatorial vai dominar a terra na forma do reino milenar, a ser criada na sequência do retorno de Cristo. Durante esse período de mil anos, o Senhor Jesus Cristo pessoalmente reinar sobre a terra, exercendo o controle soberano sobre a criação e todos os homens. No final do Milênio, com a destruição de todos os rebeldes, o reino espiritual será fundida com o reino universal ( 1Co 15:24 ), e eles se tornarão o mesmo.

    Durante a era da igreja, então, Deus medeia Seu governo reino através dos crentes habitado pelo Espírito Santo e obediente à Palavra. É por isso que Pedro chama crentes "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa" ( 1Pe 2:9 ), enquanto Pedro escreveu: "Ainda que você não tenha visto, vocês o amam e, apesar de você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória "( 1Pe 1:8 ). Tal comunhão pessoal com o Salvador ressuscitado e exaltado é essencial para terminar o seu trabalho inacabado do ministério.

    O Poder

    E reunindo-os, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o que o Pai havia prometido ", que," Ele disse: "Você já ouviu falar de de mim, pois João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias ... "mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós; ( 1: 4-5 , 8-A )

    Tendo recebido a mensagem, e testemunhou a manifestação de Cristo ressuscitado, os apóstolos podem ter sido tentados a supor que eles estavam prontos para servir em sua própria força. Para evitar esse erro Jesus, depois de reunir-los juntos, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém (cf. Lc 24:49 ). Para os apóstolos, que foram, sem dúvida, cheio de entusiasmo e ansioso para começar, que deve ter parecido um comando estranho. No entanto, ele ilustra um ponto importante: Toda a preparação e treinamento que o conhecimento ea experiência pode trazer são inúteis sem a força adequada.Alimentação teve de acompanhar verdade.

    Para ter certeza, os apóstolos não só estavam motivados, mas também sobrenatural com poderes para a sua missão, Jesus ordenou-lhes para esperar o que o Pai havia prometido. Essa promessa, feita repetidamente durante o ministério terreno do Senhor (cf. Lc 11:13 ; Lc 24:49 ; Jo 7:39 ; Jo 14:16 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7 ), era que o Espírito Santo seria enviado (cf. At 2:33 ). A promessa de Deus era para ser cumprida apenas dez dias depois, no Dia de Pentecostes.

    Os apóstolos, como todos os crentes de todas as dispensações, conhecia e tinha provado a obra do Espírito Santo. Quando Jesus enviou-os para fora em uma viagem de pregação, Ele lhes disse: "Não é você que falar, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós" ( Mt 10:20. ; cf. Lucas 0:12 ). Em Jo 14:17 , Jesus disse aos apóstolos o Espírito Santo "habita convosco e estará em vós." Como os outros crentes na velha economia, eles experimentaram o poder do Espírito para a salvação e de vida, bem como para ocasiões especiais do ministério. Na nova economia, inaugurada no dia de Pentecostes, o Espírito permanentemente habitação e capacitá-los de uma forma que era única.

    Enquanto esta promessa de poder foi principalmente para os apóstolos (como era a promessa de revelação e inspiração em Jo 14:26 ), também prevê secundariamente o poder capacitador do Espírito daria a todos os crentes (cf. Atos 8:14-16 ; 10: 44-48 ; 19: 1-7 ). A promessa geral estava no coração das profecias do Antigo Testamento sobre a Nova Aliança. Ezequiel 36:25-27 registra a promessa de Deus para todos os que vêm para a Nova Aliança: "Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados ; eu vos purificar de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos Além disso, eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você;. e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne . E porei Meu Espírito dentro de você. " Não estava para vir a plenitude do Espírito, de alguma forma única para a Nova Aliança e para todos os crentes. Mas também havia uma unção especial para os apóstolos.

    Uma magnífica comparação com este sentido da promessa é o batismo de Jesus Cristo. Nosso Senhor foi, obviamente, em perfeito acordo e comunhão com o Espírito Santo, ainda no momento de seu batismo, a Escritura diz: "o céu se abriu eo Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba" ( Lucas 3:21— 22 ). Este foi emblemático da plenitude do poder Ele receberia do Espírito para fazer a Sua obra terrena. Um capítulo posterior, Lucas registra que Jesus era "cheio do Espírito Santo" ( 4: 1 ). Quando ele falou na sinagoga de Nazaré Ele começou por dar testemunho da incomum capacitação do Espírito, dizendo: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele me enviou a proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para libertar os que são oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor "( Lucas 4:18-19 ). Lc 5:17 sugere a mesma fonte por sua cura poder.

    Outros receberam tal unção para o serviço incomum, como Zacarias, o pai de João Batista, que por esse poder profetizado ( Lucas 1:67-79 ). Em todos esses casos, o Espírito Santo veio em plenitude especial para ativar ministério extraordinariamente poderoso a ter lugar.

    Jesus define ainda a promessa do Pai para eles como o que você ouviu falar de mim (cf. João 14:16-21 ; Jo 15:26 ; Jo 20:22 ). Nossas próximas palavras do Senhor, para João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias, são uma reminiscência de João declaração de João Batista em Jo 1:33 : "Aquele que me enviou a batizar em água disse— me: 'Aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecendo sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Santo. "A promessa era para ser cumprido, e os discípulos seriam batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias a partir de agora -Dez para ser exato. Jesus prometeu que depois que ele partiu, Ele enviaria o Espírito ( Jo 16:7 ) e para andar no Espírito ( Gl 5:25 ). No entanto, esses primeiros apóstolos e crentes foram disse esperar, mostrando a mudança que veio na era da igreja. Eles estavam no período de transição associado com o nascimento da igreja. Na presente época, o batismo de Jesus Cristo na agência do Espírito Santo tem lugar para todos os crentes na conversão. Naquele momento, cada crente é colocado no corpo de Cristo ( 1Co 12:13 ). Nesse ponto, o Espírito também ocupa Sua residência permanente na alma da pessoa convertida, pelo que não há tal coisa como um cristão que ainda não tem o Espírito Santo ( Rm 8:9 diz: "Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou sobre nós abundantemente através de Jesus Cristo, nosso Salvador. " Deus derrama soberanamente fora do Espírito Santo sobre aqueles que Ele salva.

    A presença do Espírito, levando, e pode foram absolutamente essencial para que os apóstolos eram para ser eficaz em continuar o trabalho inacabado do Senhor. Eles já haviam experimentado a Sua economia, orientando, ensinando, e poder milagroso. Logo eles iriam receber o poder que precisava para o ministério após o Espírito Santo desceu sobre eles.

    Poder traduz dunamis , a partir do qual o Inglês palavra "dinamite" deriva. Todos os crentes têm em si dinamite espiritual para uso dos dons, serviço, comunhão e testemunho. Eles precisam experimentar a liberação de que o poder em suas vidas através não entristecer o Espírito pelo pecado ( Ef 4:30 ), e que está sendo continuamente preenchido e controlado pelo Espírito ( Ef 5:18 ). Este último ocorre quando os crentes deu momento pelo controle momento de suas vidas a Ele, e é o mesmo que ceder suas mentes para o Palavra ( Cl 3:16 ). O resultado de ser cheio do Espírito é expressa pela oração de Paulo emEf 3:16 , 20 "que [Deus] vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior. .. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós ... "(Para uma discussão completa sobre o enchimento do Espírito, ver Efésios, MacArthur Novo Testamento Comentário [Chicago: Moody, 1986]).

    O Mistério

    E assim, quando chegaram juntos, eles estavam pedindo-lhe, dizendo: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" Ele lhes disse: "Não é para você saber os tempos ou épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder"; ( 1: 6-7 )

    Um componente paradoxal dos recursos para continuar o ministério do Senhor era algo que os crentes não sabe e não pode descobrir. Os apóstolos compartilhou a esperança fervorosa de sua nação que o Messias viria e levaria o Seu reino terrestre. Muitas vezes Jesus lhes havia ensinado profeticamente sobre o futuro ( 13 40:40-13:50'>Mt 13:40-50. ; 24 , Mt 24:25 ; Lucas 12:36-40 ; 17: 20-37 ; 21: 5-36 ). A questão entusiasmadoeles estavam pedindo-Lhe: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" é, portanto, perfeitamente compreensível. Afinal de contas, aqui era o Messias ressuscitado falar com eles sobre o seu reino. Eles sabiam de nenhuma razão a forma terrestre do reino não poderia ser criado de imediato, uma vez que a obra messiânica sinalizando o fim da idade tinha chegado. Deve ser lembrado que o intervalo entre as duas vindas do Messias não foi explicitamente ensinada no Antigo Testamento. Os discípulos na estrada de Emaús foram muito decepcionado que Jesus não redimiu Israel e estabelecer o reino ( Lc 24:21 ). Além disso, os apóstolos sabiam que Ezequiel 36 e Joel 2 conectado a vinda do reino com o derramamento do Espírito Jesus tinha acabado prometido. É compreensível que eles esperavam a chegada do reino era iminente. Certamente foi por esse reino que tinham esperado desde que entrou para Jesus. Eles tinham experimentado uma montanha-russa de esperança e dúvida que agora pode ser mais sentida.

    Jesus, no entanto, rapidamente os traz de volta à realidade. Não era para eles compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou à sua própria autoridade. As Escrituras ensinam muitas coisas sobre o terreno e glorioso reino de Jesus Cristo em Seu reino, mas não é o momento preciso da sua criação. Tempos ( kairos ) refere-se a recursos, características de eras e eventos. Deus, por sua própria autoridade, determinou todos os aspectos do futuro e do reino. Mas, tanto quanto os homens estão em causa, que continua a ser uma das "coisas secretas", que "pertencem ao Senhor nosso Deus" ( Dt 29:29 ). Tudo o que os crentes podem saber é que o reino será estabelecido na segunda vinda ( Matt. 25: 21-34 ). O tempo da segunda vinda, no entanto, permanece não revelado ( Mc 13:32 ).

    Que Jesus não nega a sua expectativa de, um reino terreno literal envolvendo Israel é altamente significativo. Isso mostra que a sua compreensão do reino prometido estava correto, exceto para o momento da sua entrada. Se eles estavam errados sobre um ponto tão crucial em Seu ensino reino, Seu fracasso para corrigi-los é mistificadora e enganoso. A explicação mais provável é que a expectativa de, um reino terreno literal dos apóstolos espelhado próprio ensinamento do Senhor e do plano de Deus claramente revelada no Antigo Testamento.

    Desde a temporada de Sua vinda não pode ser conhecido, e que o Senhor poderia voltar a qualquer momento no arrebatamento da Igreja (cf. 1Ts 5:2 :

    Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado é. É como se fosse um homem, afastado em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ao cantar do galo, se pela manhã, para que ele não venha de repente e encontrá-lo dormindo. E o que eu digo a vocês, eu digo a todos: "Vigiai!"
    Esta atitude de vigilância contínua e de antecipação, por todas as gerações de crentes que estavam à procura de Jesus voltar, tem servido como verdadeiro incentivo para viver com urgência e ministro com paixão.

    A Missão

    "Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para as partes mais remotas da terra." ( 1: 8b )

    Ao invés de se envolver em especulação inútil ao longo do tempo para a vinda do reino, os apóstolos eram para focar o trabalho na mão. As testemunhas são aqueles que vêem algo e contar aos outros sobre isso. Uma vez fui testemunha de uma tentativa de assassinato. Quando eu testemunhou no tribunal, eles queriam saber três coisas: o que viu, ouviu e sentiu. Lembrei-me de 1 João 1:1-2 , onde João escreve: "O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida. .. temos visto e testemunhar e proclamar a você. " A testemunha de Jesus Cristo é simplesmente alguém que diz a verdade sobre Ele. Os apóstolos, como Pedro aponta, "fomos testemunhas oculares da sua majestade" ( 2Pe 1:16 ).

    Este foi o motivo mais importante para que o poder do Espírito Santo veio. E a igreja primitiva foi tão eficaz que eles "perturbar o mundo" ( At 17:6 ).

    Muitos cristãos selaram seu testemunho de Cristo com o seu sangue que marturēs ( testemunhas ) passou a significar "mártires". O seu sangue, como o teólogo do século II Tertuliano afirmou, tornou-se a semente da igreja. Muitos foram atraídos para a fé em Cristo, observando como com calma e alegria cristãos encontraram a morte.

    Há um sentido em que os crentes nem sequer escolher se quer ou não ser testemunhas. Eles são testemunhas, e que a única questão é o quão eficaz o seu testemunho é. Se a igreja é alcançar o mundo perdeu com a boa notícia do evangelho, os crentes devem "santificar Cristo como Senhor nos [seus] corações, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que pede [deles] para dar uma conta para o Esperamos que está em [eles] "( 1Pe 3:15 ). Tito 2 indica que a forma como os cristãos vivem suas vidas estabelece a plataforma de integridade e credibilidade em que o testemunho pessoal eficaz é construída. Nesse texto, Paulo escreve que devemos viver de modo que "a palavra de Deus não pode ser desonrado" ( v. 5 ), "que o adversário [da fé cristã] pode ser confundido, não tendo nada de ruim a dizer sobre nós "( v. 8 ), e "que sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos" ( v. 10 ), para que possamos torná-lo possível que o evangelho salvador vem cativante para todos.

    A partir de Jerusalém, os apóstolos realizado mandato do Senhor. O seu testemunho se espalhar para além lá para toda a Judéia e Samaria (a área vizinha) e, finalmente, até mesmo para as partes mais remotas da terra. O versículo 8 fornece o quadro geral para o livro de Atos. Na sequência desse esboço, Lucas narra a marcha irresistível do Cristianismo de Jerusalém, em Samaria e em seguida, através do mundo romano. Como o livro se desenrola, vamos passar por essas três seções da expansão da igreja.

    Este princípio era para alterar drasticamente o curso da história, e a propagação da mensagem do evangelho continuou passado Atos para alcançar toda a terra. Hoje, os crentes continuam a ter a responsabilidade de ser testemunhas de Cristo em todo este mundo. A esfera para o testemunho é tão extensa como o reino-tudo do mundo. Essa foi e é a missão para a igreja até que Jesus venha.

    A Motive

    E após ter dito essas coisas, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele estava partindo, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles; e eles também disse: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." ( 1: 9-11 )

    O Senhor Jesus Cristo estava prestes a partir para o céu para retornar à sua antiga glória (cf. João 17:1-6 ). Antes de fazer isso, Ele deixou os apóstolos com um momento final, dramática que forneceu forte motivação para o exercício da sua obra. Para sua surpresa, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos (cf. vv. 2 , 11 , 22 ). Jesus, em Seu corpo gloriosa ressurreição, deixou este mundo para o reino dos céus para tomar seu lugar no trono à direita de Deus. Voltar no Monte das Oliveiras ( Lc 24:50 ), os apóstolos chocados com os olhos fitos no céu, enquanto ele estava partindo. Para Sua consternação mais, anjos, descritos como dois homens vestidos de branco, apareceu de repente e ficou ao lado deles. Tal aparições angélicas não eram incomuns (Gn 18:2 ; Mc 16:5 ). Esses anjos perguntou aos apóstolos desnorteados, "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu?" Eles são chamados de homens da Galiléia uma vez que todos os apóstolos (com exceção do traidor Judas mortos) eram daquela região. A pergunta dos anjos, "por que estais olhando para o céu?" indica mais de curiosidade com o milagre. A palavra traduzida aparência indica um longo olhar, neste caso, um olhar paralisado como se perder alguém. A questão, então, é uma leve repreensão aos apóstolos. Eles não estavam perdendo Jesus, como haviam temido. Talvez alguns deles lembrou-se da visão de Ezequiel, que viu a glória de Deus partem para o céu a partir de Israel ( Ez 10:18-19. ) e temia que estava acontecendo novamente.

    Os anjos passou a dizer, "Este Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." A promessa de Zc 14:4. ; Mt 24:30. ; Mt 26:64 ; Ap 1:7 ), assim como em sua ascensão.

    Isso se torna um motivo convincente. Ninguém sabe quando Ele virá, mas todos devem viver na expectativa de que ele poderia estar em sua vida (cf. 13 12:45-13:14'>Rm 13:12-14. ; 2 Pedro 3: 14-18 ). A verdade que Cristo voltará fornece um motivo poderoso para servi-Lo. Paulo escreve: "Nós todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um seja recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim" ( 2Co 5:10 ). Em Ap 22:12 o Senhor Jesus Cristo disse: "Eis que venho sem demora, eo meu galardão está comigo, para dar a cada um de acordo com o que ele fez." Os crentes devem servir fielmente a Cristo, à luz do Seu retorno iminente. Em Ap 16:15 Jesus advertiu: "Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e sobre os homens vejam as suas vergonhas" (cf. 1Jo 2:28 ) .

    A tarefa de terminar a obra que Jesus começou, o dever de evangelizar o mundo perdido, é um assustador. Mas o Senhor, em Sua misericórdia, desde o início tem prestado todos os recursos espirituais necessários para realizar essa tarefa. Cabe a cada crente para se apropriar desses recursos e colocá-los de usar. "Temos de trabalhar as obras daquele que enviaram [Jesus Cristo], enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" ( Jo 9:4 )

    Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, que está perto de Jerusalém, de um sábado viagem de distância. E quando eles entraram, subiram ao cenáculo, onde estavam hospedados; ou seja, Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Estes todos com uma só mente foram perseveravam na oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. E neste momento levantou-se Pedro no meio dos irmãos (um encontro de cerca de cento e vinte pessoas estava lá juntos), e disse: "Irmãos, a Escritura tinha que ser cumprida, o que o Espírito Santo predisse pela boca de .. Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus pois ele era contado entre nós e teve parte neste ministério (Ora, ele adquiriu um campo com o preço da sua maldade; e, precipitando-se, rebentou no meio e todas as suas entranhas se derramaram E tornou-se conhecido de todos que estavam vivendo em Jerusalém;. de modo que na sua própria língua esse campo se chama Hakeldama, isto é, Campo de Sangue) Porque está escrito no livro de. Salmos, 'Que sua herdade ser assolada, e não haja quem nela habitam ", e," Seu escritório deixar outro homem tomar. " É, portanto, necessário que dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando com o batismo de João, até o dia em que foi levado para cima de nós e um deles deve se tornar um conosco testemunha da sua ressurreição ". E apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás (que também foi chamado de Justus), e Matias. E, orando, e disse: "Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido para ocupar esse ministério e apostolado, de que Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar." E eles tiraram a sorte para eles, ea sorte caiu em Matias; e foi contado com os onze apóstolos. ( 1: 12-26 )

    É uma verdade maravilhosa e reconfortante que o nosso, Deus onipotente soberano trabalha Sua vontade através de homens. Seu controle providencial sobre eventos leva em consideração todos os atos de vontades, mesmo humanos aqueles que se opõem a ele, como Haman, Herodes, e Judas. Escritura está cheia de exemplos de Deus de usar seres humanos para cumprir Seus propósitos. Uma ilustração gráfica de este uso pode ser notado no grito de batalha única de exército de Gideão: "Uma espada pelo Senhor e por Gideão" ( Jz 7:20 ). Deus envolvido Gideon ativamente na realização Sua vontade soberana. Em Êxodo, Ele usou uma combinação de componentes para o Mar Vermelho e permitir que Israel a cruz: Seu próprio poder sobrenatural, um vento leste, e marcante das águas com uma vara de Moisés.

    Mesmo na obra da redenção de Deus, Ele nos chamou certos homens à participação significativa. Homens têm sido usados ​​em todo o drama do reino de Deus. Depois de Seu ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo escolheu os apóstolos para definir a Sua verdade e para continuar seu trabalho de evangelizar o mundo. Em Jo 15:16 , Ele lhes lembrou: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" (cf. Lc 6:13 ; 1Co 12:281Co 12:28. ; . Ef 4:11 ). Em Atos 10:39-42 , Pedro descreveu escolha soberana de Deus, tanto dos apóstolos, e sua missão:

    Nós somos testemunhas de todas as coisas que [Jesus] fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém. E eles também colocá-lo à morte, pendurando-o numa cruz. Deus ressuscitou no terceiro dia, e certo que ele deve tornar-se visível, e não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos de antemão por Deus, ou seja, a nós, que comemos e bebemos com ele, depois que surgiu a partir da mortos. E Ele nos mandou pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como juiz dos vivos e dos mortos.

    A chamada para pregar ainda não é uma questão de recrutamento humano, mas de compromisso divino. Paulo escreveu em Romanos 10:14-15 , "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram E como crerão naquele de quem não ouviram E como ouvirão, se não há quem pregue E como?? eles pregarão, se não forem enviados? " Longe demais em nossos dias reivindicar o direito de subir ao lugar de pregação, mas nunca foram chamados por Ele. Eles são como os falsos profetas da época de Jeremias, de quem o Senhor disse: "Não mandei esses profetas, mas eles correram eu não falar com eles, mas eles profetizaram." ( Jr 23:21. ; cf. Jr 23:32 ).

    Como o livro de Atos abriu, Jesus equipou os apóstolos com os recursos necessários para lançar a conclusão de Sua obra inacabada de reunir os eleitos para o reino. Além desses recursos, Ele queria ter certeza de que os homens eram apropriados envolvidos com a execução da tarefa. Assim, a substituição teve de ser escolhido para o traidor Judas 1scariotes mortos. A passagem pode ser entendido, classificando-o em três seções: a apresentação dos discípulos, o suicídio de um discípulo, e a seleção de um discípulo.

    A apresentação dos Discípulos

    Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, que está perto de Jerusalém, de um sábado viagem de distância. E quando eles entraram, subiram ao cenáculo, onde estavam hospedados; ou seja, Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Estes todos com uma só mente foram perseveravam na oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. E neste momento levantou-se Pedro no meio dos irmãos (um encontro de cerca de cento e vinte pessoas estava lá juntos), e disse: ( 1: 12-15 )

    Em Sua carga final para eles antes de Sua ascensão, Jesus havia ordenado aos apóstolos que esperar em Jerusalém para capacitação divina que era para ser dado a eles na vinda do Espírito Santo ( Lc 24:49 ; At 1:4 ). Esse local foi provavelmente escolhido por sua privacidade e proximidade a Jerusalém.

    jornada do dia de sábado foi a distância máxima de um foi autorizado a viajar no sábado sob a lei rabínica. Foi fixado em 2.000 côvados, ou cerca de metade a três quartos de milha (cf. Js 3:4 côvados.

    Quando os apóstolos tinham entrado Jerusalém, subiram ao cenáculo, onde estavam hospedados. Houses comumente tinham quartos superiores, que foram usados ​​para uma variedade de propósitos. Este deve ter sido parte de uma grande casa, uma vez que acomodados 120 pessoas ( v. 15 ). Sua localização exata é desconhecida. Foi, provavelmente, onde a Última Ceia foi celebrada e onde Jesus apareceu para eles após a Sua ressurreição. Alguns o identificaram com a casa da mãe de João Marcos (cf. Atos 0:12 ), mas que a identificação é incerta. Em qualquer caso, não poderia ter sido muito longe da porta oriental da cidade. Um dia de sábado jornada do lado de trás do Monte das Oliveiras teria colocado os apóstolos apenas no interior das muralhas da cidade.

    A essa altura, os apóstolos devem ter ganhado uma medida de coragem de seus encontros com o Senhor ressuscitado. Imediatamente após a crucificação, eles permaneceram em isolamento por trás de portas fechadas ( Jo 20:19 ). Agora, no entanto, que "estavam sempre no templo, louvando a Deus" ( Lc 24:53 ), retornando para a sala de cima para encontros ocasionais.

    Os restantes onze apóstolos, Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago (também conhecido como Tadeu, cf. Mt 10:1 ; Mc 3:18 ), juntaram-se a outros. Eles incluíram as mulheres, Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele. As mulheres sem dúvida incluiu Maria Madalena, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Marta, e Salomé, entre outros. Jesus irmãos eram seus irmãos biológicos, os filhos naturais de Maria e José. Mc 6:3 ; At 15:13 , ela, juntamente com os irmãos de Jesus, tentou assumir alguns privilégios especiais com base em seu relacionamento terreno para Ele. Jesus respondeu: "'Quem é minha mãe e meus irmãos?' E, olhando sobre sobre aqueles que estavam sentados em volta, Ele disse: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe! '" ( Marcos 3:33-35 ). Em outras palavras, o seu terreno, relação familiar com Ele ganhou não lhes reconhecimento espiritual especial ou privilégios. Essa verdade é aplicada especificamente a Maria em Lucas 11:27-28 : "E sucedeu, enquanto Ele disse estas coisas, uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe:" Bem-aventurado o ventre que te trouxe , e os peitos em que amamentei. ' Mas Ele disse: "Ao contrário, bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus, e observá-lo. '"

    Maria era uma mulher de virtude singular, ou ela nunca teria sido escolhida para ser a mãe do Senhor Jesus Cristo. Para que o papel que ela merece respeito e honra (cf. Lc 1:42 ). Mas ela era um pecador que Deus exaltou seu Salvador. Ela se referia a si mesma como uma serva humilde a Deus, que precisava de misericórdia (cf. Lc 1:46-50 ). Para oferecer orações para ela e elevá-la a um papel de co-redentora com Cristo é ir além dos limites da Escritura e sua própria confissão. O silêncio das epístolas, que formam o núcleo doutrinário do Novo Testamento, sobre Maria é especialmente significativo. Se ela desempenhou o papel importante na salvação atribuído a ela pela Igreja Católica Romana, ou se ela fosse para receber orações como um intercessor entre crentes e Cristo, certamente o Novo Testamento teria escrito isso. Nem tais ensinamentos católicos romanos como seu nascimento virginal e assunção corpórea ao céu encontrar qualquer apoio bíblico; eles são fabricações.

    A elevação anti-bíblica de Maria tem as suas raízes no paganismo, alguns dos que remonta à torre de Babel e Nimrod esposa Semiramis. Ela, junto com seu filho Tamuz, serviu de base para as muitas falsas cultos mãe-filho da antiguidade. O sincretismo romano de tais crenças pagãs com o cristianismo levou o catolicismo ao ensino anti-bíblico sobre Maria. (Para uma discussão sobre a relação entre os pagãos cultos mãe-filho aos ensinamentos da Igreja Católica Romana sobre Maria, ver Alexander Hislop, O Two Babylons [Neptune, NJ: Loizeaux, 1959].)

    Todos os que estavam reunidos no cenáculo com uma mente foram perseveravam na oração. Com uma mente expressa a unidade espiritual que caracterizou o companheirismo cedo. perseveravam é uma expressão forte, denotando persistência na oração. Contrariamente à opinião de alguns, eles não estavam orando para o batismo com o Espírito Santo. Eles não haviam sido dito para orar por isso, mas esperar por ela, e eles sabiam que estava chegando em breve. A vinda do Espírito não exigir ou dependem de suas orações, mas na promessa de Deus (veja a discussão de Atos 2:1-13 no capítulo 3 ). Eles estavam orando, porque eles foram fisicamente separado do Jesus ascendeu, e oração era seu único meio de comunicação com Ele. Eles podem ter sido pedindo-lhe para voltar em breve e, entretanto, a conceder-lhes tudo o que precisariam para ser fiel. Este foi o início do padrão de oração feita em nome de Jesus (cf. 13 43:14-14'>João 14:13-14 ) e, assim, marca mais uma das muitas transições históricas encontradas no livro de Atos.

    Em algum tempo não especificado durante os dez dias de comunhão e oração entre a Ascensão e Pentecostes, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e começou a falar. Lucas acrescenta a nota entre parênteses que o encontro de crentes no cenáculo contados cerca de cento e vinte pessoas. A partir desse pequeno núcleo (mais talvez mais algumas centenas na Galiléia) a igreja cristã nasceu. Muitos pastores seriam desencorajados com uma pequena congregação tal. Um deles chegou a Charles Spurgeon e queixou-se o pequeno tamanho de sua congregação. Resposta devastadora de Spurgeon foi que talvez o homem tinha tantas pessoas quanto ele se importava de dar conta no dia do juízo. Os 120:1 reunidos no cenáculo eram pequenos em número, mas tinha contado o custo e estavam dispostos a tomar a cruz e seguir o seu Senhor. Eles acreditavam nele totalmente. A partir deste modesto início, o Cristianismo se espalhou por todo o Império Romano, em um intervalo de tempo muito curto. Apesar de repetidas tentativas para acabar com o movimento, que acabou por prevalecer e se tornou a força dominante na cultura ocidental por quase dois mil anos.

    Em vez de lançar por conta própria, eles pacientemente, submissamente esperaram o Espírito Santo prometido por vir e dar-lhes o poder que eles precisavam. História subsequente atesta o impacto do que a paciência.

    O suicídio de um Discípulo

    "Irmãos, a Escritura teve que se cumprisse o que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. Para ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. (Agora este homem adquiriu um campo com o preço da sua maldade; e precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram E tornou-se conhecido de todos que estavam vivendo em Jerusalém;. de modo que na sua própria língua esse campo era chamado Hakeldama, isto é, Campo de Sangue) Porque está escrito no livro dos Salmos: "Que sua herdade ser assolada, e não haja quem nela habitam. ';'. Seu escritório deixar outro homem tomar" e ", ( 1: 15-20 )

    A alegria daqueles reunidos era temperada por uma triste reflexão, a hipocrisia trágico e suicídio de Judas. Como o líder reconhecido dos apóstolos, Pedro assumiu o comando. Alguns eram, sem dúvida, perguntando como a deserção de Judas se encaixam no plano de Deus, ou como palavras de Jesus em Mt 19:28 estavam agora a ser cumprida. Nessa passagem, Ele prometeu aos apóstolos: "Você que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso, você também deve se sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel." Pedro, sob a inspiração do Espírito Santo, age para acalmar essas dúvidas e evitar qualquer possível argúcia sobre quem iria ocupar o décimo segundo trono.

    Escritura refere-se às passagens citadas no versículo 20 , já na mente de Pedro como ele leva até ela. Pedro não estava oferecendo a sua própria opinião, mas sim afirmar uma palavra de Deus. Como é o caso com toda a Escritura previsto, as profecias que ele estava prestes a citar tinha que ser cumprida. A Palavra de Deus é verdade, e que Ele prevê certamente deve vir a passar. No Sl 115:3 : "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade" (cf. Js 23:14. ; 1Rs 8:151Rs 8:15 , 1Rs 8:20 , 1Rs 8:24 ). Isaías acrescentou que a palavra de Deus nunca volta vazia, mas sempre cumpre sua Proposito ( 55:11 ).

    Pedro caracterizada a Escritura que estava prestes a citar como aquele que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi. Sem descrição mais clara de inspiração pode ser encontrada em qualquer lugar na Escritura. A Bíblia foi escrita quando "homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus" ( 2Pe 1:21 ). Pedro tranquilizou seus ouvintes que, apesar da traição de Judas em agir como um guia daqueles que prenderam Jesus, a Palavra de Deus estava sendo cumprida. A traição de Judas foi, de fato, crucial para o plano do Soberano, que previu que no Antigo Testamento.

    Embora ele foi contado entre os apóstolos e recebeu a sua parte em seu ministério, Judas foi, obviamente, nunca salvos. Jesus expressou o facto em João 6 , quando Ele disse aos apóstolos: "Há alguns de vocês que não acreditam." Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair. Jesus respondeu-lhes: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo? Agora Ele quis dizer Judas, filho de Simão Iscariotes, pois, um dos doze, ia traí-Lo "( Jo 6:64 , 70-71 ; cf. Jo 17:12 ). Judas foi colocado entre os apóstolos, pois foi essencial para ele a trair Jesus. Deus não forçou Judas em que a traição contra a vontade do homem. Jesus mesmo disse de Judas, que teria sido melhor para ele se ele nunca tivesse nascido, por causa da escolha que ele fez ( Mt 26:24 .) Em vez disso Ele usou mal a intenção de Judas para alcançar seus próprios objetivos predeterminados (cf. At 2:23 ).

    Judas representa o maior exemplo de oportunidade desperdiçada em toda a história. Ele teve o privilégio raro, dada a apenas doze homens, de viver e ministrando com Jesus Cristo, o Deus encarnado, há mais de três anos. Ele teve a mesma oportunidade convincente, esmagadora de vir a fé nEle como o fez onze. No entanto, seus motivos para seguir Jesus nunca foram nada egoísta. Ele, sem dúvida, compartilhou a esperança judaica comum que o Messias iria entregar a nação do jugo dos romanos odiados. Quando se tornou evidente que não era o plano de Jesus, e ele não teria a riqueza e poder que ele queria, Judas decidiu cortar suas perdas e sair com tudo o que ele poderia salvar. Traindo o Filho de Deus encarnado para as autoridades para uma soma insignificante parecia uma maneira de ganhar alguma compensação. A ganância ele evidenciado por esse ato foi outro indicador do seu coração perverso. Tinha havido uma prévia desta avareza quando, depois de Jesus "unção com perfume caro por Maria, Judas, indignada, exclamou:" Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários, e dado aos pobres? " ( Jo 12:5 ). Eles hipocritamente recusou-se a mantê-lo, porque era dinheiro de sangue. Em vez disso, com o preço da sua maldade, os líderes legalistas, mas espiritualmente mortos, adquiriu um campo, que aqueles que vivem em Jerusalém chamado Hakeldama ( Campo de Sangue ) desde que foi comprado com dinheiro de sangue. O local tradicional para esse campo fica ao sul de Jerusalém, no vale de Hinom, perto de sua intersecção com o Vale do Cedron. Porque o solo não é adequado para uso em cerâmica, Mateus se refere a ele como o de Potter Field (B. Van Elderen ", Akeldama", em vol. 1 do Pictorial Encyclopedia Zondervan da Bíblia, editado por Merrill C. Tenney [Grand Rapids: Zondervan, 1977], 94-95).

    Enquanto isso, Judas, oprimido por sua consciência acusadora, cometeu suicídio. Mateus registra que ele se enforcou ( Mt 27:5 prevê claramente a traição. Sl 69:25 é a fonte da previsão de sua destituição do cargo: Deixe sua herdade ser assolada, e não haja quem nela habitam. Sl 109:8 ), o décimo segundo deve ser para o maior apóstolo, Paulo. Nada nesta passagem, no entanto, indica que esta ação está errada. É inconcebível que o Senhor iria permitir que um erro tão crucial em um escritório tão crucial no início de sua igreja. Por que Ele faça tudo para oferecer os apóstolos com todos os recursos adequados, e, em seguida, permitir que eles escolham o homem errado? Jesus Cristo escolheu Matthias tão certo quanto Ele escolheu os outros onze. E, enquanto Paulo foi em nada inferior aos doze, ele não era um deles. Por seu próprio testemunho, ele estava "em nenhum respeito ... inferior aos apóstolos mais eminentes, mesmo que eu sou um ninguém" ( 2 Cor. 0:11 ). Ele era um apóstolo único. A missão dos doze foi principalmente para a nação de Israel, enquanto ele era o apóstolo enviado aos gentios ( Rm 11:13 ).

    Pedro inicia o processo de seleção, listando os requisitos para o sucessor de Judas. Ele deve ter acompanhado os apóstolos todo o tempo que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre eles, começando com o batismo de João, até ao dia em que foi levado para cima. Ele teria que testemunharam todo o ministério terreno do Senhor, desde o seu inception em Seu batismo para o seu ponto culminante na ascensão.Note-se que Paulo não atender a essa qualificação.

    O segundo requisito é que o escolhido seja uma testemunha com os outros onze . da Sua ressurreição Ele deve ter visto o Cristo ressuscitado, uma vez que a ressurreição foi um tema central da pregação apostólica (cf. At 2:24 , At 2:32 ; At 3:15 ; At 5:30 ; At 10:40 ; At 13:30 , At 13:33, At 13:34 , At 13:37 ). Todos os apóstolos estavam a ser testemunhos pessoais do Senhor ressuscitado.

    Dois homens se reuniu esses requisitos: José, chamado Barsabás (que também foi chamado de Justus), e Matias. Nada se sabe de qualquer indivíduo; eles aparecem em nenhum outro lugar nas Escrituras. Sabendo-se que a terceira qualificação para um apóstolo era para ser escolhido pelo Senhor, aqueles reunidos orou, e disse: "Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido para ocupar esse ministério e apostolado, do qual Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar. " A última frase é uma declaração chocante e decepcionante. Judas, e todos os outros que vão para o inferno, pertencem lá; é o lugar de sua própria escolha. Ela pertence a eles, e para isso!

    O fato de que eles oraram para que o Senhor escolher o substituto de Judas oferece mais uma prova de que a escolha de Matthias não foi um erro. O Senhor poderia ter respondido a suas orações, dizendo-lhes para esperar, então acrescentou Paulo para as fileiras dos doze, se tivesse sido o seu plano.
    Depois de orar, eles tiraram a sorte para eles método aceito —um Antigo Testamento para determinar a vontade de Deus. Pv 16:33 diz: "A sorte se lança no regaço, mas a sua cada decisão é da parte do Senhor" (cf. Lev. 16: 8ss ;. Nu 26:55. ; 1Sm 10:201Sm 10:20. ; 1Sm 14:41 ). Essa é a última ocorrência nas Escrituras dessa prática, já que a vinda do Espírito torna desnecessário. O Senhor fez Sua escolha, a sorte caiu em Matias; e foi contado com os onze apóstolos. O nome Matthias significa "dom de Deus", e por isso ele foi aos apóstolos e da igreja.

    Com a seleção de Matias para substituir o traidor Judas, a preparação final para a igreja foi concluída; o recurso final proporcionada. Tudo estava pronto para o nascimento da Igreja no dia de Pentecostes.



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de Atos

    ÍNDICE

    Prefácio

    Introdução Geral Introdução a Atos

    Capítulo

    1

    Capítulo 8

    Capítulo 15

    Capítulo

    22

    Capítulo

    2

    Capítulo 9

    Capítulo 16

    Capítulo

    23

    Capítulo

    3

    Capítulo 10

    Capítulo 17

    Capítulo

    24

    Capítulo

    4

    Capítulo 11

    Capítulo 18

    Capítulo

    25

    Capítulo

    5

    Capítulo 12

    Capítulo 19

    Capítulo

    26

    Capítulo

    6

    Capítulo 13

    Capítulo 20

    Capítulo

    27

    Capítulo

    7

    Capítulo 14

    Capítulo 21

    Capítulo

    28

    PREFÁCIO

    Este livro tem muitas menções que fazer. Em cada uma de suas páginas dá testemunho de sua dívida com a grande obra de cinco volumes The Beginnings of Christianity, esse surpreendente depósito de informação editado por Foakes Jackson e Kirsopp Lake. Uma e outra vez aproveitei chispadas de recepção e iluminação dos dois Comentários de Atos de F. F. Bruce, um deles sobre o texto grego, e o outro sobre o inglês. O injustamente esquecido Comentário de Atos de T. M. Lindsay que pertence aos velhos manuais da série para classes de educação cristã esteve constantemente a meu lado; foi publicado pela primeira vez em 1885, mas ainda não existe um Comentário melhor para o estudioso de Atos que não seja técnico. Também me ajudou muito o Comentário de Atos do Interpreter's Bible, realizado por meu chefe, o professor G. H. C. Macgregor.

    Minha esperança e minha oração residem em que este pequeno livro, com todas suas falhas, possa ser utilizado por Deus para despertar o juro em sua palavra e para guiar àqueles que o utilizam a sua melhor compreensão.

    William Barclay

    Trinity College, Glasgow,

    Noviembre de 1955.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO AO LIVRO DE ATOS

    Um livro valioso

    Em um sentido é certo que o Livro de Atos é um dos mais importantes do Novo Testamento. É uma verdade muito simples que se não possuíssemos o Livro dos Atos não teríamos nenhuma informação a respeito da Igreja primitiva, além da que podemos colher ou deduzir nas Cartas de Paulo. Há duas formas de escrever a história. Existe a forma do analista, na qual se tenta seguir o curso dos atos semana após semana e dia após dia; e existe a forma em que um escritor, por assim dizer, abre uma série de janelas e nos dá vívidas visões dos grandes momentos e personalidades do período. O Livro de Atos segue o segundo modelo. Geralmente falamos de At. Mas o Livro não dá nem pretende dar um relato exaustivo das realizações dos apóstolos. Além de Paulo, só se menciona nele três apóstolos. Em At 12:2 nos diz em uma oração breve que Tiago, o irmão de João, foi executado por Herodes. João aparece no relato, mas nunca fala. O livro só nos dá uma informação real a respeito de Pedro, e em pouco tempo, como personagem principal, sai da cena. Mas em grego não existe o antes de Atos; o título correto é Atos de homens apostólicos; e o que Atos pretende fazer é nos dar uma série de façanhas e aventuras das grandes figuras heróicas da Igreja primitiva.

    O autor do Livro

    Embora o Livro não diga, desde os primeiros tempos se sustentou que Lucas é seu autor. Sabemos muito pouco a respeito de Lucas; só há três referências a ele no Novo Testamento (Cl 4:14; Filemom 24; 2Tm 4:11). Estas referências nos permitem assegurar duas coisas sobre ele. Em primeiro lugar, Lucas era médico; segundo, era um dos colaboradores mais apreciados por Paulo e um de seus amigos mais fiéis, porque foi seu companheiro em sua última prisão. Podemos deduzir uma coisa: Lucas era um gentio. Cl 4:11 inclui uma lista de menções e saudações àqueles que estão circuncidados, quer dizer os judeus; e o versículo 12 começa com uma nova lista, e concluímos naturalmente que sou tráfico de gentios. portanto nos encontramos ante o interessante feito de que Lucas é o único autor gentil no Novo Testamento.

    Poderíamos ter adivinhado que Lucas era um médico, porque instintivamente utiliza termos médicos. No Lc 4:35, quando fala do homem que tinha o espírito de um demônio imundo, Lucas utiliza a frase: "derrubando-o em meio deles", e a palavra que utiliza é o termo médico correto para convulsões. No Lc 9:38 descreve ao homem que pede a Jesus: "Rogo-te que veja meu filho". A palavra que utiliza é o termo convencional para a visita de um médico a um paciente. O exemplo mais interessante da preferência do Lucas por termos médicos é um dito sobre o camelo e o buraco da agulha. Três autores do Evangelho nos dão esse dito (Mt 19:24; Lc 18:25). Para a palavra agulha tanto Marcos como Mateus utilizam o termo grego raphis que se refere à agulha de um alfaiate ou caseira; somente Lucas utiliza o termo belone que é o nome técnico da agulha de um cirurgião. Lucas era médico, e os termos médicos fluíam naturalmente de sua pluma.

    O destinatário do Livro

    Lucas escreveu seu Evangelho e Atos para um homem chamado Teófilo. (Lc 1:3; At 1:1). Só podemos adivinhar quem era Teófilo. Lc 1:3 o chama "excelentíssimo Teófilo". A frase em realidade significa "sua excelência", e Teófilo deve ter sido um homem que ocupava um alto posto no serviço do governo romano.

    Há três possibilidades com respeito a ele.

    1. Possivelmente Teófilo não seja seu nome real. Nesses dias era muito perigoso ser cristão. Teófilo provém de duas palavras gregas: theos que significa Deus, e filein que significa amor. É muito possível que Lucas escrevesse este Livro para alguém que amava a Deus, cujo nome real não utilizou, devido ao dano que tivesse podido lhe causar.
    2. Como já dissemos parece que Teófilo, se era uma pessoa real, deve ter sido um alto funcionário do governo. Talvez Lucas escreveu o livro para lhe mostrar que o cristianismo era algo belo e que os cristãos eram gente boa e admirável. Possivelmente Atos seja uma defesa do cristianismo escrita para persuadir a um funcionário do governo de que não perseguisse os cristãos.
    3. Há uma teoria mais romântica que qualquer das anteriores. Lucas era médico, e naqueles tempos os médicos às vezes eram escravos. Talvez Lucas fosse o médico de Teófilo. Possivelmente Teófilo esteve doente, próximo à morte, e pela perícia e devoção de Lucas recuperou a saúde. Possivelmente em sua gratidão o libertou. É possível então, que Lucas desejasse fazer algo para demonstrar quão agradecido estava por esse dom. A coisa mais preciosa que tinha era a história de Jesus, e possivelmente a escreveu e a enviou a Teófilo porque era o mais valioso que tinha para lhe dar em troca da liberdade que recebeu.

    O propósito de Lucas ao escrever Atos

    Quando alguém escreve um livro o faz por alguma razão, e talvez por mais de uma. Vejamos agora se podemos achar algumas das razões pelas quais Lucas escreveu Atos.

    1. Uma de suas razões era recomendar o cristianismo ao governo romano. Algumas vezes assinala quão corteses eram os magistrados romanos com Paulo. Em At 13:12 Sergio Paulo, o governador do Chipre, converte-se ao cristianismo. Em At 18:12 Gaio é absolutamente imparcial em Corinto. Em At 16:35 ss. os magistrados do Filipos ao descobrir seu engano pedem perdão a Paulo publicamente. Em At 19:31 as autoridades da Ásia demonstram sua preocupação para que Paulo não sofresse nenhum dano. Lucas estava assinalando que nos anos antes de que escrevesse as autoridades romanas tinham tido sempre uma boa disposição e tinham sido justas e imparciais com o cristianismo. Mais ainda, Lucas se encarrega de demonstrar que os cristãos eram cidadãos bons e fiéis, e que sempre tinham sido considerados assim. Em At 18:14 Gálio declara que não existe nem ofensa nem crime que questionar. Em At 19:37 o secretário de Éfeso dá um bom testemunho dos cristãos. Em At 23:29 Cláudio Lísias cuida para não dizer nada contra Paulo. Em At 25:25 Festo declara que Paulo não tem feito nada que mereça a morte, e no mesmo capítulo Festo e Agripa coincidem em que o poderia ter deixado em liberdade se não tivesse apelado ao César. Lucas escrevia nos dias em que os cristãos eram desprezados e perseguidos, e relatou sua história de forma que mostrasse que os magistrados romanos foram sempre muito justos com o cristianismo e que nunca tinham cuidadoso aos cristãos como malvados. Por certo, fez-se a interessante sugestão de que Atos não é outra coisa que o relatório preparado para a defesa de Paulo, utilizado no juízo diante do imperador romano.
    2. Um dos propósitos de Lucas foi demonstrar que o cristianismo era uma religião universal para todos os homens de todas as nações. Esta era uma das coisas que os judeus encontravam difícil de compreender.

    Tinham a idéia de que eles eram os escolhidos de Deus e estavam seguros de que Deus não tinha nada que ver com nenhuma outra nação. Lucas se decide a provar que isto não é assim. Mostra Filipe pregando aos samaritanos; Estêvão fazendo do cristianismo algo universal e morrendo por isso; Pedro aceitando a Cornélio na 1greja; os cristãos pregando aos gentios de Antioquia; a Paulo viajando de um a outro lado ganhando todo tipo de pessoas para Cristo; e em Atos 15 mostra a Igreja tomando a grande decisão de aceitar os gentios em igualdade de condições com os judeus. Sem dúvida Lucas queria demonstrar que o cristianismo era uma religião que não conhecia limites.

    1. Mas estes eram fins meramente secundários. O grande propósito de Lucas está escrito nas palavras do Cristo Ressuscitado em At 1:8: “Sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. O grande propósito de Lucas era mostrar a expansão do cristianismo, e como essa religião que começou em um pequeno lugar da Palestina em pouco mais de trinta anos chegou a Roma.

    C. H. Turner assinalou que Atos se divide em seis seções e que cada uma delas termina com o que se poderia chamar um relatório dos progressos realizados.
    As seis seções são as seguintes:

    1. At 1:1-7: fala-nos da Igreja de Jerusalém e da pregação de Pedro; e finaliza com um resumo: “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.”
    2. At 6:8-31; descreve a divulgação do cristianismo através da Palestina e o martírio de Estêvão, que foi seguido pela pregação em Samaria. Finaliza com um resumo: “Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.”
    3. At 9:32-24; inclui a conversão de Paulo, a extensão da Igreja ao Antioquia, e a aceitação de Cornélio, o gentio, na 1greja por meio de Pedro. Seu resumo é: “E a palavra de Deus crescia e se multiplicava.”
    4. At 12:25-5; fala da propagação da Igreja na Ásia Menor e da viagem de pregação por Galácia. Finaliza: “Assim, as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em número.”
    5. At 16:6-20; relata a expansão da Igreja na Europa e a tarefa de Paulo nas grandes cidades gentis como Corinto e Éfeso. Seu resumo é: "Assim crescia e prevalecia poderosamente a palavra do Senhor."
    6. At 19:21-31; fala-nos da chegada de Paulo a Roma e de sua prisão ali. Termina com uma descrição de Paulo “pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo”.

    Este plano nos explica a circunstância que parece enigmática em Atos. Por que termina assim? Finaliza com Paulo na prisão esperando ser julgado. Gostaríamos muito de saber o que aconteceu a Paulo, mas o fim está envolto no mistério. Mas Lucas se deteve ali porque tinha obtido seu propósito. Tinha mostrado como o cristianismo começou em Jerusalém e se estendeu até Roma. Um grande erudito do Novo Testamento disse que o título de Atos poderia ser: "Como chegaram as Boas Novas de Jerusalém a Roma." O propósito de Lucas era mostrar aos homens algo da milagrosa divulgação do evangelho, e deixou sua pena quando já tinha mostrado ao cristianismo estabelecido na capital do mundo.

    As fontes que Lucas utilizou

    Lucas era um historiador, e as fontes que todo historiador utiliza para obter sua informação são muito importantes. Então, de onde obteve Lucas seus dados? Com respeito a isto Atos se divide em duas partes.
    (1) Os primeiros quinze capítulos. Lucas não tinha um conhecimento pessoal dos atos ali descritos. Possivelmente teve acesso a duas fontes:

    1. Havia os registros das Igrejas locais. Pode ser que não estivessem escritos, mas as Igrejas tinham suas histórias. Nesta seção podemos distinguir três registros: o da Igreja de Jerusalém que encontramos nos capítulos At 1:1 a 5 e 15 e 16, o da Igreja de Cesaréia que abrange At 8:26-40 e At 12:25-28.
    2. Além disso, sem dúvida que se acumulariam histórias e lendas em torno das grandes figuras da Igreja e certamente havia ciclos de histórias com os Atos de Pedro, de João, de Filipe, e de Estêvão. Sem dúvida nenhuma a amizade de Lucas com Paulo o poria em contato com todos os grandes homens de todas as Igrejas e todas suas lembranças e relatos estariam ao seu dispor.

    (2) Os capítulos At 16:1 a 28. Lucas conhecia pessoalmente muito desta seção. Quando lemos Atos cuidadosamente notamos algo estranho. Em algumas passagens Lucas escreve: "Eles fizeram isto", e de repente muda por "nós fizemos isto". As passagens em que figura "nós" são os seguintes: Atos 16:10-17; 20:5-16; 21:1-18; 27:1—28:16. Em todas estas ocasiões Lucas devia estar presente. Deve ter levado um diário de viagem e nestas passagens temos o relato de uma testemunha visual. No que respeita aos momentos em que não esteve presente, foram muitas as horas que esteve com Paulo na prisão e este pôde lhe haver relatado as histórias. Não pôde haver nenhuma pessoa importante que Lucas não conhecesse e em todos os casos devia ter obtido seu história de alguém que presenciou o fato.

    Quando lemos Atos podemos ter certeza de que nenhum historiador teve melhores fontes e que nenhum as utilizou com tanta exatidão e honestidade.


    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 1 do versículo 1 até o 26

    Atos 1

    Poder para seguir em frente — At 1:1-5

    Em dois sentidos o Livro dos Atos é o segundo capítulo de uma história que continua. Em primeiro lugar, é literalmente o segundo volume que Lucas enviou a Teófilo. No primeiro, seu Evangelho, Lucas tinha relatado a vida de Jesus sobre a Terra, e agora continua contando a história da Igreja cristã. Mas, em segundo lugar, Atos é o segundo volume de uma história que não tem fim. O evangelho era só a história do que Jesus começou a fazer e ensinar. A vida terrestre de Jesus era só o começo de uma atividade que não conhece fim. Há distintos tipos de imortalidade. Existe a imortalidade da fama. Sem dúvida nenhuma Jesus ganhou esta imortalidade, dado que seu nome não será esquecido jamais. Há uma imortalidade da influência. Alguns homens deixam uma influência e um efeito no mundo que não pode morrer. Sem dúvida nenhuma Jesus ganhou a imortalidade de seu influencia devido a seu efeito sobre a vida dos homens e o mundo não pode morrer. Mas, acima de tudo, existe uma imortalidade de presença e poder. Jesus não só deixou um nome e uma influência imortais; ainda vive, está ativo e tem poder. Não é aquele que foi; é aquele que é e sua vida ainda continua.

    Em certo sentido tudo o que o Livro dos Atos ensina é que essa vida de Jesus continua em sua Igreja.

    O doutor John Foster nos relata a respeito de um hindu que se aproximou de um bispo índio. Sem ajuda alguma tinha lido o Novo Testamento, e a história o tinha fascinado e se achava sob o encanto de Jesus. "Então continuou lendo... e sentiu que entrou em um mundo novo. Nos Evangelhos estava Jesus, seu obra e seu sofrimento. Em Atos ... o que os discípulos tinham feito, pensado e ensinado ocupava o lugar de Cristo. A Igreja continuava no lugar em que Jesus a tinha deixado ao morrer. ‘portanto’, disse-me o homem, ‘devo pertencer à Igreja que continua a vida de Cristo’" O livro dos Atos nos fala da Igreja que continua a vida de Cristo.

    Esta passagem nos relata como a Igreja recebeu poder para fazer isso. Foi devido à obra do Espírito Santo. Muitas vezes chamamos o Espírito Santo o Consolador. Esta palavra se remonta ao Wycliffe; mas nos dias do Wycliffe tinha um significado diferente. Provém do latim fortis que significa valente; e o Consolador é aquele que enche os homens de coragem e força. Em Atos, e sem dúvida em todo o Novo Testamento, é muito difícil traçar uma linha entre a obra do Espírito e a do Cristo ressuscitado; e em realidade não precisamos fazer tal coisa, porque a chegada do Espírito é o cumprimento da promessa de Jesus: “Eis que eu estou convosco todos os dias até o fim do mundo" (Mt 28:20, TB). Notemos outra coisa. Os apóstolos se reuniram para aguardar a chegada do Espírito. Ganharíamos mais poder, coragem e paz se aprendéssemos a aguardar. Nos assuntos da vida precisamos aprender a estar tranqüilos. “Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças" (Is 40:31). Em meio da crescente atividade da vida deve haver lugar para uma sábia passividade. Em meio de toda a luta deve haver um momento para receber.

    O REINO E SUAS TESTEMUNHAS

    Atos 1:6-8

    Através de todo seu ministério Jesus trabalhou sob uma grande desvantagem. O centro de sua mensagem era o Reino de Deus (Mc 1:14). Mas o problema era que Ele queria dizer uma coisa por Reino e aqueles que o ouviam pensavam em outra. Os judeus estavam sempre vividamente conscientes de que eram o povo escolhido de Deus. Criam que isto significava que estavam destinados inevitavelmente a receber honras e privilégios especiais e a dominar todo mundo. Todo o curso de seu historia provava que humanamente falando isso nunca poderia acontecer. Palestina era um país muito pequeno com não mais de duzentos quilômetros de comprimento por setenta de largura. Teve seus dias de independência mas tinha estado submetida sucessivamente a Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma.

    De modo que os judeus começaram a esperar um dia em que Deus entraria diretamente na história humana e com seu poder poderia fazer o que eles nunca puderam fazer. Esperavam o dia em que, pela intervenção divina, alcançariam a soberania do mundo que sonhavam. Concebiam o Reino em termos políticos.

    Como o concebia Jesus? Consideremos o Pai Nosso. Há dois pedidos juntos. “Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu” (Mt 6:10, TB). É uma característica do estilo hebreu, como pode ver-se em qualquer versículo dos Salmos, dizer as coisas em duas formas paralelas, a segunda das quais repete ou amplia a primeira. Isso é o que fazem estas duas petições. A segunda é uma definição da primeira; e, portanto, vemos que, por Reino, Jesus falava de uma sociedade sobre a Terra na qual se cumprisse perfeitamente a vontade de Deus como se faz no céu. Por essa mesma razão seria um Reino baseado no amor e não no poder.

    Para alcançar tal coisa os homens precisavam do Espírito Santo. Lucas já tinha falado duas vezes de esperar a chegada do Espírito. Não devemos pensar que o Espírito começou a existir pela primeira vez neste momento. É muito possível que um poder exista sempre mas que os homens o experimentem ou dele se apoderem em um determinado momento. Por exemplo, os homens não inventaram o poder atômico. Existiu sempre; mas só em nossa era os homens o obtiveram e experimentaram. Portanto Deus é eternamente o Pai, Filho e Espírito Santo, mas chegou um momento especial para os homens em que experimentaram plenamente o poder que sempre esteve presente.
    O poder do Espírito os converteria em testemunhas de Cristo. Essas testemunhas teriam que agir em uma série de círculos concêntricos em contínua expansão, primeiro em Jerusalém, depois através da Judéia;

    depois em Samaria, um estado semi-judeu, que seria uma espécie de ponte que levaria a mundo pagão: e finalmente essas testemunhas deveriam ir aos limites da Terra.

    Devemos notar certas coisas a respeito destas testemunhas cristãs. Em primeiro lugar, uma testemunha é um homem que diz saber que algo é certo. Em um tribunal um homem não pode dar evidências de algo que não conhece pessoalmente. Houve um momento em que John Bunyan não esteve muito seguro. O que lhe preocupava era que os judeus pensam que sua religião é a melhor, quão maometanos a sua o é. Que aconteceria se os cristãos só pensassem o mesmo? Uma testemunha não diz "Penso que...", mas "Eu sei".

    Segundo, a testemunha real não é testemunha de palavras, mas sim de atos. Quando H. M. Stanley descobriu a Davi Livingstone na África Central, depois de ter vivido certo tempo com ele, disse: "Se tivesse estado com ele um pouco mais, teria sido obrigado a ser um cristão, e isso que jamais me falou a respeito disso." O simples peso do testemunho da vida de um homem era irresistível.

    Terceiro, um dos atos mais sugestivos é que em grego a palavra que se usa para testemunha e para mártir é a mesma (martys). Uma testemunha devia estar disposta a converter-se em mártir. Ser testemunha significa ser fiel, qualquer que seja o custo.

    A GLÓRIA DA PARTIDA E A GLÓRIA DO RETORNO

    Atos 1:9-11

    Esta breve passagem nos apresenta duas das concepções mais difíceis do Novo Testamento. Em primeiro lugar, relata-nos a história da Ascensão. Só Lucas nos relata este fato, e já aparece em seu Evangelho (Lucas 24:50-53. A Ascensão não é uma concepção da que tenhamos causas para duvidar e vacilar. Era absolutamente necessária por duas razões. Primeiro, era preciso que houvesse um momento final no qual Jesus voltasse para sua glória. Tinham passado os quarenta dias de aparições do Ressuscitado. Evidentemente esse era um momento único e não podia continuar para sempre. Era igualmente claro que o fim desse período tinha que ser definitivo. Teria sido um engano que as aparições do Ressuscitado tivessem desaparecido lentamente, diminuindo pouco a pouco. Era necessário que assim como Jesus chegou ao mundo em um momento determinado o deixasse também em uma hora fixada.

    Para a segunda razão devemos transportar nossa imaginação à época em que isto aconteceu. Atualmente é correto dizer que não pensamos no céu como um lugar localizado mais à frente do firmamento; pensamos nele como em um estado de bênção em que estaremos para sempre sem nos separar de Deus. Mas tudo isto aconteceu faz como dois mil anos, e nesses dias, até os mais sábios, ainda pensavam em uma Terra plana com um lugar chamado céu mais além firmamento. Portanto se deduz que se Jesus queria dar aos seus seguidores uma prova indisputável de que retornou à sua glória, a Ascensão era absolutamente necessária. Era a única prova possível de que Jesus tinha voltado para sua glória. Mas devemos notar algo. Quando Lucas nos relata isto em seu Evangelho adiciona algo. Diz: "Voltaram para Jerusalém com grande gozo" (Lc 24:52). Apesar da Ascensão ou possivelmente, devido a ela, os discípulos estavam seguros de que Jesus não se afastou, mas sim estava com eles para sempre.

    Mas em segundo lugar, esta passagem nos coloca frente à Segunda Vinda. Devemos recordar duas coisas a respeito dela. Primeiro, é tolo e inútil especular a respeito de quando e como acontecerá, porque Jesus mesmo disse que nem ainda Ele sabia o dia e a hora em que viria o Filho do Homem (Mc 13:32). Há algo quase blasfemo em especular a respeito daquilo que era segredo até para o próprio Cristo. Em segundo lugar, o ensino essencial do cristianismo é que Deus tem um plano para o homem e o mundo. Temos que crer que a história não é um conglomerado casual de atos fortuitos que não vão a nenhuma parte. Temos que crer que o mundo vai a alguma parte, que existe algum feito divino longínquo rumo ao qual se move toda a criação. E devemos crer que quando chegar tal consumação Jesus Cristo será sem dúvida Juiz e Senhor de todos. A Segunda Vinda não é um assunto sobre o qual se deve especular nem bisbilhotar ilegitimamente. É uma convocatória a lutar pela chegada desse dia e a nos preparar para quando chegar.

    O DESTINO DE UM TRAIDOR

    Atos 1:12-20

    Antes de falar do destino do traidor Judas há alguns pontos que devemos destacar nesta passagem. Para o judeu o sábado era um dia de descanso total em que se proibia toda classe de trabalho. No sábado as viagens estavam limitadas a dois mil côvados, e essa distância se chamava viagem de um sábado. Um côvado mede uns quarenta e cinco centímetros; de modo que a viagem que podia fazer-se em sábado era de algo menos de um quilômetro.

    É muito interessante notar que os irmãos de Jesus estão aqui com a companhia dos discípulos. Durante a vida de Jesus tinham estado entre seus oponentes (Mc 3:21). Bem pode ter sido que a morte de Jesus, como aconteceu com muitos outros, lhes abrisse os olhos e tocasse seus corações como nem sua vida tinha podido fazer.

    Diz-nos que o número dos discípulos era de uns cento e vinte. Este é um dos dados que mais assombram no Novo Testamento. Havia só cento e vinte homens consagrados a Cristo. É muito improvável que alguém deles em sua vida tenha saído dos estreitos limites da Palestina. Considerando as cifras na Palestina somente, nela havia cerca de quatro milhões de judeus. O que significa que menos de um em trinta mil era cristão. E esses cento e vinte homens simples foram enviados a evangelizar a todo mundo. Se alguma vez algo começou de um princípio muito pequeno, foi a Igreja cristã. Bem pode ser que fomos os únicos cristãos na loja, na fábrica, no escritório em que trabalhamos, no círculo em que nos movemos. Aqueles homens enfrentaram corajosamente sua tarefa e nós devemos fazer o mesmo, e pode ser que nós também sejamos o pequeno começo do qual se difunda o Reino em nossa esfera.

    Mas o que mais interessa desta passagem é o destino de Judas, o traidor. O significado grego desta passagem é incerto, mas o relato de Mateus (Mateus 27:3-5) não deixa dúvida de que Judas se suicidou. Sempre nos perguntaremos por que Judas traiu a Jesus. Deram-se várias sugestões.

  • Sugeriu-se que Iscariotes significa homem do Kerioth. Se for assim, Judas era o único apóstolo que não era galileu. Pode ser que no começo ele se sentisse fora do grupo e chegou a estar tão amargurado que cometeu este feito tão terrível.
  • Pode ser que Judas entregou a seu Mestre para salvar sua próprio pele e que depois se deu conta do horrível de sua ação.
  • Pode ser que o fez simplesmente porque estava ansioso por dinheiro. Se foi assim, trata-se do pior negócio da história, porque vendeu a seu Senhor por trinta moedas de prata que é menos de dez dólares.
  • Pode ser que chegou a odiar a Jesus. Podia esconder seu sujo coração de outros; mas os olhos de Jesus podiam despi-lo e penetrar como raios 10 aos lugares mais recônditos de seu ser. E bem pode ser que ao final se visse levado a destruir Àquele que o conhecia tal como era.
  • Pode ser que Iscariotes seja a forma grega de uma palavra que significa aquele que porta uma adaga. Tratava-se de indivíduos que formavam uma banda de nacionalistas violentos que estavam dispostos a assassinar e matar em uma campanha por liberar a Palestina. Possivelmente Judas viu em Jesus com seu poder maravilhoso a pessoa que podia conduzir os nacionalistas ao triunfo; e então quando viu que Jesus rechaçava o caminho do poder se voltou contra Ele, e em sua amarga desilusão o traiu.
  • Mas possivelmente o mais acertado seja que Judas nunca quis que Jesus morresse. Pode ser que o tenha traído para forçar a Jesus. Ou que tenha tratado de pô-lo em uma posição em que, se queria salvar a vida, ele se veria obrigado a utilizar seu poder, e portanto forçosamente teria que agir contra os romanos. Se foi assim, Judas sofreu a experiência trágica de ver que seu plano saía desesperadamente mal; e em amargo remorso se suicidou.
  • Quaisquer que tenham sido os fatos, Judas entra na história como o nome mais negro de todos. Nunca pode haver paz para o homem que trai a Cristo, e que é falso para com seu Senhor.

    AS QUALIDADES DE UM APÓSTOLO

    Atos 1:21-26

    Em primeiro lugar, devemos considerar brevemente o método para escolher quem ocuparia o lugar de Judas entre os apóstolos. Pode ser que nos seja estranho terem recorrido a um sorteio. Mas entre os judeus era algo muito natural, devido ao fato de que todos os cargos e tarefas no templo se distribuíam por sorteio. A forma corrente de fazê-lo era escrevendo os nomes dos candidatos sobre pedras; as pedras ficavam em uma vasilha e eram sacudidas até que alguém caísse; e aquele cujo nome estava na primeira pedra que caía era eleito para ocupar o cargo.
    Mas o importante nesta passagem é que nos dá duas verdades de suma importância.
    Em primeiro lugar, fala-nos da função de um apóstolo. A função de um apóstolo era a de ser testemunha da ressurreição. O que realmente distingue um cristão não é que sabe algo a respeito de Jesus, mas sim o conhece. O engano básico no cristianismo é considerar Jesus como alguém que viveu e morreu, e cuja vida estudamos e cuja história lemos. Jesus não é uma figura livresca. É uma presença viva, e o cristão é alguém cuja vida toda dá testemunho do fato de que conhece o Senhor ressuscitado e se encontrou com Ele.

    Em segundo lugar, fala-nos das qualidades de um apóstolo. Uma delas era que devia ter acompanhado a Jesus. O verdadeiro cristão é aquele que vive dia a dia com Jesus.

    Diz-se de John Brown, de Haddington, o grande pregador, que muitas vezes quando falava, fazia uma pausa, como se estivesse ouvindo uma voz.
    Jerome K. Jerome nos conta a respeito de um velho sapateiro que, em um dia muito frio, deixou a porta de sua loja aberta, e quando foi perguntado por que o fazia, respondeu: "Para que Ele possa entrar se passar por aqui."
    Muitas vezes falamos do que aconteceria se Jesus estivesse aqui, e de que viveríamos de outra maneira se Ele estivesse em nossos lares e trabalhos.
    Lady Acland nos relata como uma vez sua pequena filha teve um arranque temperamental. Depois da manha de criança se sentaram juntas na escada tentando arrumar as coisas e a menina disse: "Eu gostaria que Jesus viesse e ficasse em nossa casa todo o tempo."

    Mas o fato é que Jesus está aqui; e o cristão, o apóstolo sincero, é o homem que ainda vive toda a sua vida com Cristo.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 1 versículo 1
    No primeiro relato: O relato a que Lucas se refere aqui é o Evangelho que ele escreveu sobre a vida de Jesus. Nele, Lucas se concentrou em escrever sobre “todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar”. No livro de Atos, Lucas continua de onde tinha parado e registra as coisas que os seguidores de Jesus fizeram e disseram. Os dois relatos são parecidos no estilo e na escolha de palavras, e foram escritos para a mesma pessoa, Teófilo. A Bíblia não diz especificamente que Teófilo era discípulo de Cristo. (Veja a nota de estudo em Lc 1:3.) Fica claro que Lucas escreveu o livro de Atos como uma continuação de seu Evangelho, já que ele começa Atos com um resumo de vários acontecimentos registrados no fim de seu primeiro relato. Mas, ao fazer esse resumo, Lucas não usa exatamente as mesmas palavras. Além disso, ele dá alguns detalhes adicionais. — Compare Lc 24:49 com At 1:1-12.

    Teófilo: Tanto o Evangelho de Lucas quanto o livro de At foram escritos para Teófilo. Em Lc 1:3, Lucas usou a expressão “Excelentíssimo” para se dirigir a ele. — Para mais informações sobre o uso dessa expressão ou sobre Teófilo, veja a nota de estudo em Lc 1:3.


    At — Alguns acontecimentos importantes

    Os acontecimentos foram alistados em ordem cronológica

    1. No monte das Oliveiras, perto de Betânia, Jesus diz para os discípulos serem testemunhas dele “até a parte mais distante da terra” (At 1:8)

    2. No Pentecostes, espírito santo é derramado sobre os discípulos e eles começam a pregar em línguas (At 2:1-6)

    3. Um homem manco é curado no portão do templo chamado Portão Belo (At 3:1-8)

    4. Diante do Sinédrio, os apóstolos dizem: “Temos de obedecer a Deus como governante em vez de a homens” (At 5:27-29)

    5. Do lado de fora de Jerusalém, Estêvão é apedrejado até a morte (At 7:54-60)

    6. Depois que os discípulos são espalhados, Filipe vai a Samaria e começa a pregar ali; Pedro e João são enviados a Samaria para que os batizados recebam espírito santo (At 8:4-5, 14, 17)

    7. Na estrada de Jerusalém para Gaza, Filipe prega para um eunuco etíope e o batiza. — Veja o mapa “Atividades de Filipe, o evangelizador” (At 8:26-31, 36-38)

    8. Jesus aparece para Saulo na estrada para Damasco (At 9:1-6)

    9. Jesus pede que Ananias vá até a rua chamada Direita para ajudar Saulo; Saulo é batizado (At 9:10-11, 17, 18)

    10. Dorcas morre em Jope e os discípulos pedem que Pedro venha de Lida, uma cidade próxima dali; quando Pedro chega a Jope, ele ressuscita Dorcas (At 9:36-41)

    11. Enquanto está em Jope, Pedro tem uma visão em que aparecem animais purificados (At 9:43-10:9-16)

    12. Pedro vai a Cesareia e prega para Cornélio e outros não judeus incircuncisos; eles acreditam, recebem espírito santo e são batizados (At 10:23-24, 34-48)

    13. Em Antioquia da Síria, os discípulos são chamados pela primeira vez de cristãos (At 11:26)

    14. Herodes mata Tiago e prende Pedro; um anjo liberta Pedro (At 12:2-4, 6-10)

    15. Início da primeira viagem missionária de Paulo; Barnabé e João Marcos viajam com ele. — Veja o mapa “Primeira viagem missionária de Paulo” (At 12:25-13:4, 5)

    16. Quando surge uma discussão em Antioquia sobre a circuncisão, Paulo e Barnabé levam o assunto aos apóstolos e aos anciãos em Jerusalém; os dois voltam para Antioquia depois da reunião (At 15:1-4, 6, 22-31)

    17. Início da segunda viagem missionária de Paulo. — Veja o mapa “Segunda viagem missionária de Paulo”

    18. Início da terceira viagem missionária de Paulo. — Veja o mapa “Terceira viagem missionária de Paulo”

    19. Quando Paulo está em Jerusalém, uma multidão invade o templo; Paulo é preso e, da escada da Fortaleza de Antônia, fala ao povo (At 21:27-40)

    20. Quando uma conspiração para matar Paulo é descoberta, ele é escoltado por soldados até Antipátride e então é transferido para Cesareia (At 23:12-17, 23, 24, 31-35)

    21. Paulo é julgado por Festo; Paulo apela a César (At 25:8-12)

    22. Primeira parte da viagem de Paulo a Roma. — Veja o mapa “Viagem de Paulo a Roma”

    Texto(s) relacionado(s): At 1:1

    Dicionário

    Acercar

    verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).

    Ensinar

    [...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28


    verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
    Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
    verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
    verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
    verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
    Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.

    Fazer

    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Rei do Egito (2Rs 17:4).

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    Teófilo

    -

    -

    Amigo de Deus. A pessoa a quemLucas dedica o seu Evangelho e os At (Lc 1:3At 1:1). Julga-se que ele tinha sido um gentio de alta categoria, que, sob a influência da pregação evangélica, veio para o Cristianismo. ‘Excelentíssimo’ é, provavelmente, um título (*veja também At 23:26 – 24.2 – 26,25) – foi usado no segundo século (d.C.) a respeito dos cavaleiros romanos.

    Lucas dedicou seus dois livros a Teófilo (Lc 1:3; At 1:1). Sabemos pouco sobre ele. É possível, dado o respeito com que Lucas se refere a ele, que pertencesse a uma alta classe social, e talvez fosse o mantenedor financeiro do ministério do médico amado. Também é discutível se era grego ou judeu, prosélito ou cristão. Os temas desenvolvidos nos livros sugerem que se tratava de uma pessoa temente a Deus e muito provavelmente um crente. O fato de que se menciona no livro que Teófilo necessitava “de plena certeza” (Lc 1:4) mostra o compromisso de Lucas com ele como pessoa e sugere que estava sob pressão para renunciar à sua crença. D.B.


    Teófilo [Amigo de Deus] - Cristão a quem Lucas dedicou o seu Evangelho (1,3) e o livro de Atos (1.1).

    Teófilo Personagem, provavelmente de origem gentia, a quem Lucas dirigiu seu evangelho (Lc 1:1ss.) e o Livro dos Atos (1,1ss.). O tratamento empregado na primeira obra faz pensar que pode tratar-se de um funcionário imperial. O fato desse tratamento não aparecer nos Atos tem sido interpretado, em algumas ocasiões, como sinal da conversão de Teófilo.

    Tratado

    substantivo masculino Acordo formal entre dois ou mais governos independentes (escrito ou verbal).
    Obra que demonstra didática e detalhadamente um ou muitos assuntos.
    Aquilo que se tratou, que foi acordado ou combinado; trato.
    Tópico de discussão, alvo de análise.
    adjetivo Que se conseguiu tratar, acordar; acordado.
    Que foi alvo de discussão, de análise: assuntos tratados no seminário.
    Etimologia (origem da palavra tratado). Do latim tractatus.us.

    tratado s. .M 1. Obra desenvolvida acerca de qualquer ciência ou arte. 2. Contrato internacional relativo a comércio, paz etc. 3. Convênio, convenção.

    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ποιέω μέν πρῶτος λόγος ὦ Θεόφιλος περί πᾶς Ἰησοῦς ἄρχομαι τέ ποιέω καί διδάσκω
    Atos 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O primeiro tratado fiz, ó Teófilo, sobre tudo que Jesus começou tanto a fazer como a ensinar,
    Atos 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    30 d.C.
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G2321
    Theóphilos
    Θεόφιλος
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5599
    ō
    aguaceiro
    (that which grows of its own accord)
    Substantivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    Θεόφιλος


    (G2321)
    Theóphilos (theh-of'-il-os)

    2321 θεοφιλος Theophilos

    de 2316 e 5384; n pr m

    Teófilo = “amigo de Deus”

    1. pessoa para quem Lucas endereçou seu Evangelho e o livro de Atos

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal



    (G5599)
    ō (o)

    5599 ω o

    interjeição primária.; interjeição

    1. a interjeição Oh!

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo