Enciclopédia de Romanos 4:2-2
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
rm 4: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. |
ARC | Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. |
TB | Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar; mas não diante de Deus. |
BGB | εἰ γὰρ Ἀβραὰμ ἐξ ἔργων ἐδικαιώθη, ἔχει καύχημα· ἀλλ’ οὐ ⸀πρὸς θεόν, |
BKJ | Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, ele tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. |
LTT | Porque, se Abraão em- decorrência- de suas obras foi declarado justificado, então ele tem base- de- que- gloriar- se. Mas não |
BJ2 | Ora, se Abraão foi justificado pelas obras, ele tem do que se gloriar. |
VULG | Si enim Abraham ex operibus justificatus est, habet gloriam, sed non apud Deum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 4:2
Referências Cruzadas
Gênesis 12:12 | e será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é a sua mulher. E matar-me-ão a mim e a ti te guardarão em vida. |
Gênesis 12:18 | Então, chamou Faraó a Abrão e disse: Que é isto que me fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher? |
Gênesis 12:20 | E Faraó deu ordens aos seus varões a seu respeito, e acompanharam-no a ele, e a sua mulher, e a tudo o que tinha. |
Gênesis 20:9 | Então, chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre mim e meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito. |
Josué 24:2 | Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Dalém do rio, antigamente, habitaram vossos pais, Tera, pai de Abraão e pai de Naor, e serviram a outros deuses. |
Jeremias 9:23 | Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. |
Ezequiel 8:9 | Então, me disse: entra e vê as malignas abominações que eles fazem aqui. |
Romanos 3:20 | Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. |
Romanos 15:17 | De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus. |
I Coríntios 1:29 | para que nenhuma carne se glorie perante ele. |
I Coríntios 1:31 | para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. |
I Coríntios 4:7 | Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido? |
I Coríntios 9:16 | Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! |
II Coríntios 5:12 | Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração. |
II Coríntios 11:12 | Mas o que eu faço o farei para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós. |
II Coríntios 11:30 | Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. |
II Coríntios 12:1 | Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. |
Gálatas 3:22 | Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. |
Gálatas 6:13 | Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. |
Efésios 2:9 | Não vem das obras, para que ninguém se glorie. |
Filipenses 3:9 | e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ABRAÃO NA PALESTINA
Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (GnQuando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn
O fraseado de Gênesis
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn
![Abraão na Palestina Abraão na Palestina](/uploads/appendix/1669758801-1a.png)
![A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central. A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.](/uploads/appendix/1669758801-2a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1) Abraão é justificado pela fé, não pelas obras (4:1-8). Com toda a probabilidade, Paulo não tinha escolha ao falar de Abraão; os seus oponentes judeus provavelmente o desafiaram com a história. "Olhe para Abraão, disseram eles; existe um homem justo para você. Ele obedecia perfeitamente a lei, mesmo antes que ela fosse dada. Ele tinha alguma coisa de que se vangloriar; e o que você me diz das obras e da fé agorar"
Paulo toma a pergunta deles no versículo 1: Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai ("antepassado", NASB) ? Ele responde: Se Abraão foi justificado pelas obras, vocês têm razão: tem de que se gloriar; talvez diante dos homens, mas não diante de Deus (2). Abraão não tinha motivos para se vangloriar diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? (3) A resposta de Paulo se refere a Gênesis
Precisamos observar como Paulo se concentra no verbo "imputar" (elogisthe).2" Evi-dentemente, se a fé é imputada...como justiça, não é propriamente idêntica à justiça, mas sim distinta dela. Precisamos evitar a noção de que a fé é um tipo refinado de justiça, que Deus aceita em lugar da obediência legal. A fé e a justiça se encontram em categorias diferentes. O poder da fé pela qual Abraão foi justificado, se originou em Deus. A fé não se apoia na nossa confiança, ela se apoia em Deus (cf. versículos
Paulo prossegue detalhando esta verdade: Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado (logizetai) o galardão segundo a graça, mas segundo a dívi-da. Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada (logizetai) como justiça (4-5). O contraste entre graça e dívida é instrutivo. " 'Obra' e 'dívida' são correlatas; 'fé' e 'graça' também são correspondentes de uma maneira similar, e é a este par que 'imputar' pertence. Acontece que como Abraão teve a justiça imputada a si, ele não podia ter feito obras, mas deve ter recebido a graça"."1 Portanto, ser justificado pela graça por meio da fé é receber uma justiça imere-cida: Deus justifica o ímpio. Isto parece saltar diante das Escrituras (Êx
Vemos claramente como esta opinião é sem fundamento, de que a santidade ou a santificação é anterior à nossa justificação. Pois o pecador, primeiramente con-vencido pelo Espírito de Deus do seu pecado e do perigo, treme diante do terrível tribunal da justiça divina, e não tem nada a alegar, exceto a sua própria culpa, e os méritos do Mediador. Cristo aqui interfere; a justiça é satisfeita; o pecado é perdoa-do e o perdão é aplicado à alma, por uma fé divina produzida pelo Espírito Santo, que então começa a grande obra da santificação interior. Assim, Deus justifica o ímpio, e permanece justo e fiel a todos os seus atributos... se um homem pudesse ser santificado antes de ser justificado, isto colocaria a sua justificação completamente de lado; ele não poderia, tendo em vista a verdadeira natureza das coisas, ser justi-ficado se não fosse, naquele mesmo momento, ímpio."'
Foi isto que Lutero quis dizer quando chamou a justiça dos cristãos de "uma justiça estrangeira". Em sua obra Lectures on Romans ele afirma: "Tudo... está fora de nós e em Cristo... pois Deus não deseja nos salvar pela nossa própria justiça, mas sim por uma justiça exterior que não se origina em nós, mas que vem até nós de um lugar que está além de nós mesmos, que não nasce na nossa terra mas que vem do céu. Portanto, preci-samos chegar a conhecer esta justiça que é completamente exterior e estrangeira a nós. É por isto que a nossa própria justiça pessoal precisa ser extirpada".'" Ele prossegue ressaltando que "as virtudes normalmente são as piores e maiores falhas", pois elas tendem a fazer com que confiemos em nós mesmos, e não em Cristo. "Mas agora Cristo deseja que todos os nossos sentimentos sejam tão expostos que, por um lado, não tenha-mos medo de ser lançados em confusão por conta das nossas falhas, nem nos alegremos em vão por conta das nossas virtudes. Por outro lado, não nos glorifiquemos diante dos homens naquela justiça exterior que, vindo de Cristo, está em nós. Também não deve-mos sofrer derrotas por causa daqueles sofrimentos e maldades que recaem sobre nós por causa dele'''. Foi isto que August Toplady escreveu:
Possam as minhas lágrimas correr sempre, Possa o meu zelo não conhecer fraqueza, Estes não podem expiar o pecado;
Tu e só Tu podes salvar.
Ao examinar a doutrina da propiciação vimos que, para ser justificado, o pecador deve "se submeter à sentença divina sobre os seus pecados" — isto é, confessar a sua culpa e arrepender-se genuinamente.'" No entanto, tal arrependimento não deve ser encarado como uma obra meritória, mas simplesmente como uma preparação para a fé que por si só se torna o canal da graça justificadora de Deus. Pois já vimos "que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei" (Rm
Nem mesmo Abraão é um exemplo isolado do princípio da justificação pela fé; outro exemplo do Antigo Testamento está à mão no caso de Davi. Agora Paulo cita as palavras de abertura do Salmo 32, onde, em alegre alívio com a certeza do perdão divino, Davi exclama: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pe-cados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa (logizetai) o pecado (7-8).207 Já vimos a recorrência do verbo logizomai nos versículos
Nesta seção, encontramos um tratamento de "Justiça pela Fé".
1) A necessidade da fé, 1-2;
2) O objeto da fé, 2-3;
3) O princípio da fé, 4-5;
4) A aceitação da fé, 5;
5) O resultado da fé, 6-8.
2) Abraão é justificado pela fé, não pela circuncisão (Rm
1) métodos gerais interpretar Gênesis
Então o apóstolo chega à inevitável conclusão. Abraão, a partir de então, se tornou o pai de todos os que crêem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada)... e também o pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas da-quela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão (11b-12). Paulo chega a duas conclusões, completamente opostas aos seus ensinos anteriores e àquele do judaís-mo ortodoxo.
1) Abraão é o pai, acima de tudo, dos gentios que crêem;
2) ele é o pai dos judeus, não com base na sua circuncisão, mas com base na sua fé. O último ponto é um eco do que ele disse em Rm
Mas se Abraão já era justificado pela fé, e se a circuncisão não justifica, por que então Abraão foi circuncidado? A resposta de Paulo é que Abraão recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão (11). A expressão sinal da circuncisão significa simplesmente "um sinal que consiste na cir-cuncisão". Este sinal ainda é universalmente conhecido como uma marca de um homem judeu. Selo aqui significa confirmação. Dirigindo-se aos seus convertidos em Corinto, Paulo escreveu "vós sois o selo do meu apostolado no Senhor" 1Co
Estes versículos tiveram uma importante influência sobre uma teoria que foi lançada por alguns grupos com grande confiança. A teoria é que Paulo ensinava uma "religião sacramental", no sentido de que os sacramentos, na verdade, transmitiam a graça divi-na, não no sentido da fé fortalecedora que já forneceu a condição suficiente para a salva-ção, mas, na verdade, e neles mesmos (ex opere operato), transmitiam a graça regeneradora e santificadora. A declaração de Paulo de que a justificação de Abraão precedeu a sua circuncisão em diversos anos, e se efetivou pela fé e somente por ela, deveria calar para sempre tal argumento. C. Anderson Scott escreve a respeito disto: "O análogo cristão à circuncisão é, naturalmente, o batismo, como um ritual que simboliza a purificação e a admissão na comunidade redimida. E não pode haver dúvida de que tudo o que Paulo tinha a dizer sobre a circuncisão ele poderia igualmente dizer sobre o batismo. Como a circuncisão, o batismo 'é proveitoso' (Rm
3) Abraão é justificado pela fé, não pela lei (Rm
Um segundo argumento é introduzido como explicação no versículo 15: porque onde não há lei também não há transgressão (parabasis). Este argumento interrompe a conexão entre os versículos
A justificação de Abraão e as bênçãos que a acompanham não se baseavam na lei, mas na sua fé em Deus; elas não foram obtidas por meio de esforço ou de méritos por parte dele, mas foram concedidas pela graça de Deus. Paulo declara que é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteri-dade (todos os homens), não somente à que é da lei (os judeus), mas também à que é da fé de Abraão (todos os crentes), o qual é pai de todos nós (16). O princípio do qual Deus tratou com Abraão se aplica também a todos os seus descendentes — não aos seus descendentes naturais (que estão sujeitos às obrigações da lei), mas aos seus des-cendentes espirituais (aqueles que seguem o exemplo da fé de Abraão: "que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai", v. 12). Paulo afirma que isto é o que Deus queria dizer quando Ele lhe deu o nome Abraão em lugar de Abrão, como se cha-mava antes, e disse Por pai de muitas nações te constituí (17a). Isto compreende todos aqueles que são justificados pela fé — judeus e gentios, igualmente; Abraão é o pai de todos os crentes. Aqui se encontra novamente o ensino do Israel espiritual (cf. 2:28-29), contrastado com a nação de Israel segundo a carne.'
4) A fé de Abraão foi uma antecipação da fé cristã (Rm
Paulo prossegue: não só por causa dele está escrito que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos na quele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor (23-24). Existe uma cor-respondência precisa entre a fé de Abraão e a fé daqueles que crêem em Cristo. Abraão acreditava naquele "Deus que vivifica os mortos" (17). Aqui, afirma Paulo, é onde a fé de Abraão se torna um exemplo e é típica do homem que crê em Cristo. Quando cremos em Jesus, como aquele que por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação (25), cremos naquele "Deus que vivifica os mortos". Karl Barth escreveu com profundo discernimento:
Quem foi, se não Jesus Cristo, aquele em quem Abraão confiou e creu quando deu crédito à promessa de Deus? Realmente, Jesus Cristo era a semente prometida a Abraão em Isaque. Daquela maneira, e portanto nele, Abraão deu glória à onipotência, à fidelidade e à constância de Deus. Deste modo, e portanto nele, Deus era a justiça de Abraão. Nós não cremos de uma maneira diferente da de Abraão, e em ninguém diferente Daquele em quem Abraão acreditava, como também fizeram outros crentes do Antigo Testamento como ele. Pois nós simplesmente acreditamos na promessa que foi feita a ele, e que agora se cumpriu.'
A fé em Cristo é, ao mesmo tempo, e ainda mais profundamente, a fé naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus (24). A fé desse tipo justifica "não devido à sua força, qualidade e beleza, mas somente por causa do seu objeto, por causa de Jesus Cristo, por causa da onipotência, fidelidade e constância de Deus, continuada, revelada e ativa nele".
É preciso evitar qualquer interpretação grosseira do versículo 25, que poderia suge-rir que a ressurreição de Jesus não teve nada a ver com a reconciliação dos nossos pecados, e que a sua morte não teve nada a ver com a nossa justificação. A última idéia é descartada pelo texto em 5.9. A morte e a ressurreição são dois aspectos de um único evento divino. Sem a ressurreição, a morte de Jesus não é útil para a nossa justi-ficação. "Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1 Co 15.17).
O capítulo 4 trata do tema "A Fé que Salva".
1) A sua base – a promessa de Deus, 3; cf. Gn
3) O seu resultado – a justificação diante de Deus, 22-25.
Genebra
4.1-25
Paulo confirma seu argumento de que a justificação vem pela graça divina, através da fé em Cristo (3.22-25), mediante um apelo à vida de Abraão. Na qualidade de pai espiritual dos judeus (v. 1), Abraão provê um caso de teste para a doutrina de Paulo. Se ele pudesse mostrar que Abraão foi justificado pela fé, então sua exposição anterior tornar-se-ia irrefutável em um contexto judaico.
* 4:2-3
Contra a posição de que Abraão foi considerado justo e sustentado em sua posição de aliança com Deus à base de sua obediência e fidelidade, Paulo tencionou demonstrar que a declaração geral, em 3.27, é verdadeira no caso de Abraão em particular. Abraão nada tinha do que "vangloriar-se", porquanto Gn
* 4:4-5
É um princípio geral que os salários são ganhos em troca de trabalho, e não recebidos como uma "dádiva" (ver a referência lateral). Mas Gn
* 4.6-8
O fato que a exegese paulina de Gn
* 4.9-12
Paulo agora aborda uma crítica adicional do seu argumento. Mesmo que ele tivesse demonstrado que a retidão veio pela graça, mediante a fé, no caso de Abraão, ter-se-ia ele esquecido que Abraão foi o pai dos circuncidados (e, portanto, não dos incircuncisos)? O apóstolo provê aqui uma resposta devastadora: Gn
* 4.13-15
Agora o argumento de Paulo avança mais um passo. A promessa feita a Abraão era que ele seria o pai de uma multidão que possuiria o território de Canaã, e que ele também seria a fonte de bênçãos para todas as nações (Gn
* 4:16
Essa é a razão por que provém da fé. Porquanto a promessa, em todos os seus elementos, é recebida pela fé, ela também é "segundo a graça", e "firme... para toda a descendência" de Abraão. Se, por acaso, a promessa fosse dada à base das obras humanas, a promessa teria fracassado; tivesse sido à base da circuncisão, ela só poderia ser recebida pelos judeus. Mas visto que vem mediante a fé, e, por conseguinte, vem pela graça (pela ação de Deus, e não por ação humana), "certamente" ela destina-se à verdadeira descendência espiritual de Abraão, ou crentes, sem importar, quanto ao nascimento natural, se eles são judeus ou gentios.
* 4:17
como está escrito. Uma vez mais Paulo apela para as Escrituras (Gn
e chama à existência as cousas que não existem. Essas palavras podem referir-se à criação do mundo, por parte de Deus, a partir do nada (ver Gn 1; Is
* 4:18
contra a esperança. No curso natural dos eventos, acreditar que Sara daria à luz ao filho de Abraão (o primeiro requisito para receber o que lhe fora prometido) seria totalmente fútil, pelas razões expostas no versículo 19.
creu. Abraão confiou no poder de Deus (v. 17), e assim ganhou a certeza de que a promessa de Deus teria cumprimento. Paulo deixou salientado que a verdadeira fé dirige-se na direção de Deus, e não na direção da humanidade, na direção da palavra divina, e não na direção das situações humanas.
* 4:19
sendo já de cem anos. Ver Gn
* 4:20
dando glória a Deus. Dar glória a Deus é a garantia da qualidade da fé, visto que é dependência no poder de Deus e é também confiança em sua promessa proferida (v. 21). A vida de fé demonstrada por Abraão era de natureza tal que os atributos de Deus formavam o seu alicerce (1.20), e, por conseguinte, era uma vida na qual a glória de Deus foi exibida (conforme 1.21). Foi exercendo essa espécie de fé que ele foi justificado (v. 22).
* 4:25
A prova da justificação pela fé, no caso de Abraão, levou Paulo de volta ao alicerce da justificação na obra de Cristo (3.24-26). A morte e a ressurreição de Cristo são dois aspectos de uma única obra salvífica. Na primeira parte, Cristo levou sobre si a pena legal pela nossa culpa. Na segunda parte, a ressurreição de Cristo confirmou que a sua morte foi uma oferta suficiente e eficaz pelo pecado, tendo agradado ao Juiz Supremo.
Wesley
A lógica do argumento de Paulo tem sido forte, mas é prático? Será que funciona? Onde estão os exemplos? Paulo tem-los de fato. Mas desta vez ele não cai para trás em seu próprio testemunho. Ele também não descrever qualquer recente maravilhosa conversões, embora se-ia pensar que os exemplos mais claros de justificação pela fé seria desde o Calvário e na comunidade, talvez Christian em mau Corinto, de onde Paulo estava escrevendo. Mas ele faz uma coisa mais fundamental.
Paulo apela para a experiência de Abraão. Isso realiza várias coisas. Todo judeu alegou Abraão como seu pai. A salvação estava em segui-lo. Se Abraão foi salvo pelas obras, o argumento seria enfraquecida ou destruídos. Mas se ele poderia ser dado como um exemplo válido de salvação pela fé, isso fortaleceria muito o caso. Se Paulo não lidou com Abraão, os judeus tinham certeza de responder: "Mas você vai ter que admitir que não era assim com Pai Abraão." Além disso, o exemplo de Abraão coloca a doutrina da salvação pela fé em seu próprio contexto. Não é uma doutrina distintiva Novo Testamento. É uma característica do Antigo Testamento, bem como do Novo. A salvação nunca foi qualquer outra forma, nem nunca o poderia ser (He 11:6 ) . A primeira frase abre o caso da justiça de Abraão para inspeção. Qual foi a sua fonte? Isto é muito mais clara, se seguirmos a prestação nota de rodapé, como muitos estudiosos não-putting "segundo a carne", com a pergunta é "ancestral".: Será que a sua justiça vem pelas obras ou pela fé? Se por suas próprias obras, ele teria, contrariamente à conclusão de Paulo em Rm
Mas foi pelas obras? O que diz a Escritura (v. Rm
Muitos estudiosos tomar para , no sentido de "como", o que implica que a fé é contada como se fosse o que é não-saber, a justiça. Mas Girdlestone aponta que o hebraico de Gn
O que era impossível pela lei só é possível pela fé (v. Rm
3. A posteridade de Abraão pela fé (4: 17-22 ) . Justiça e da herança de Abraão é pela fé. Resta salientar o grande milagre da posteridade a um homem de cerca de 100 anos de idade e com uma mulher apenas dez anos mais jovem. Paulo não tem a debater esta questão. Não poderia ser pelas obras da lei. Mas ele não tomar cuidado especial para levar para casa o papel importante que a fé jogado em receber o dom de Deus.
Tudo começou com uma promessa firme: Um pai de muitas nações te constituí. Houve uma resposta corajosa. Não obstante as aparentes impossibilidades, ele creu em Deus. Como a fé de Abraão tem resistido ao teste de controlo do homem, por isso estava "diante de Deus." A grandeza não era tanto a medida da fé de Abraão, no entanto, a partir de de Abraão Deus-que pode restaurar a vitalidade ao que é amortecido e pode falar das coisas que ainda não eixst como se fossem à mão (v. Rm
A tensão existente entre impossibilidade humana e da promessa divina. Olhando para o ser humano, ele viu que estava sem esperança. No entanto, crendo em Deus, ele descansou na esperança. Olhando para trás, a impossibilidade, Abraão riu. Quão tolo é esperança! Mas quando ele olhou para a promessa, ele teve que escolher. Ele acreditava que, com o resultado que ele se tornou um pai de muitas nações , de acordo com o que foi dito (v. Rm
Esta decisão fundamental para manter os olhos na promessa de Deus era a chave para a sua força. Ele não vacilou (pairar entre duas decisões) por causa da incredulidade, mas estava vestido de poder em relação à fé, dando glória a Deus (v. Rm
Na verdade, todos os três principais preocupações da vida de Abraão fundidos em 1. O tipo de justificação pela fé não pode ser isolado da vontade de Deus para toda a vida. Para buscar uma auto-justiça, teria impedido a herança realmente distintivo. E para não conseguiram acreditar por Isaque e para a posteridade teria sido para voltar a cair obras humanas e possibilidades humanas. Em certo sentido, a fé-justiça de Abraão foi a julgamento em matéria de Isaque. Será que ele estava realmente vivendo perto o suficiente para Deus para ver um milagre? Ele era. Este confirmou sua justificação pela fé.
4. A Princípio Universal (4: 23-25 ) . A conta de Abraão não é apenas história para ser lido. É um princípio para ser experimentado. Este não foi apenas para um pioneiro há 4.000 anos (v. Rm
Como Denney indica, Paulo não faz uma separação abstrata entre a morte e ressurreição de Cristo, como se eles tivessem diferentes motivos ou extremidades separadas servido. Denney diz: "Ele morreu e ressuscitou para nossa justificação; o trabalho é um eo seu fim é uma delas. "Nós acreditamos em um Salvador vivo, mas é fé nEle como Aquele que não apenas vive, mas foi entregue à morte para expiar nossos pecados.
Wiersbe
Todo judeu reverenciava o "pai Abraão" e sabia, por intermédio de Gênesis
Observe que Paulo, em seu argumento, usou as palavras "im-putado" e "levado em conta" (vv. 3-6,8-11,22-24). Essas palavras têm o mesmo significado: pôr na conta da pessoa. A justificação significa imputar (pôr na nossa conta) jus-tiça, e isso nos dá a posição certa diante de Deus. A santificação é a justiça concedida (que passa a fazer parte de nossa vida) e dá-nos a po-sição certa diante dos homens a fim de que creiam que somos cristãos. Como Jc 2:14-59 argumenta, a justificação e a santificação fazem parte da salvação. Como posso di-zer que tenho fé em Deus, se minha vida não espelha isso?
A salvação é ou uma recompen-sa pelas obras ou uma dádiva que recebemos pela graça; não pode ser as duas coisas. O versículo 5 afirma que Deus justifica o ímpio (não o justo) pela fé, não pelas obras. Paulo provou que o "pai Abraão" foi salvo apenas pela fé, embora os judeus pensassem que Deus justificava as pessoas por suas obras. A seguir, Paulo menciona Davi e prova que o grande rei de Israel ensinava a justi-ficação pela fé, independentemente das obras, ao citar Sl
Nos versículos
aponta para o glorioso reino gover-nado pela Semente prometida, Cris-to); e não havia qualquer conexão com a Lei ou com a circuncisão nessa promessa. Abraão tinha ape-nas de crer no Senhor! A Lei ape-nas traz ira e revela o pecado; ela não foi dada para salvar ninguém. A Lei cancela totalmente a graça, as-sim como as obras cancelam a fé, e as duas coisas não existem juntas (vv. 14-15). Como Abraão poderia ser salvo pela Lei, se esta ainda não fora dada? No versículo 16, Paulo conclui que a justificação vem pela graça, por intermédio da fé, e, por isso, todas as pessoas — judeus e gentios — podem ser salvas! Abraão é o "pai de todos nós", todos os que seguem seus passos de fé, e não apenas dos judeus. (Leia Gl 3.)
A primeira seção (vv. 1 -8) contrastou a fé e as obras; a segunda (vv. 9-17), a Lei e a graça; essa terceira seção (vv. 18-25) contrasta a vida e a mor-te. No versículo 17, observe que Paulo identifica Deus como aquele que "vivifica os mortos". Abraão e Sara estavam "amortecido[s]", o cor-po deles já tinha passado da idade de poder ter filhos (veja Hb
Temos de admirar a fé de Abraão. Embora tudo o que Abraão tivesse fosse a promessa de Deus de que seria pai de muitas nações, ele creu nessa promessa, deu glória a Deus e recebeu a bênção. Esse é um retrato perfeito do milagre da salvação. As pessoas nunca serão justificadas enquanto dependerem da carne e ainda acharem que po-dem agradar a Deus. O Senhor "res-suscita-nos da morte", dá-nos nova vida e uma posição perfeita diante dele quando aniquilamos com nós mesmos, admitimos que estamos mortos e deixamos de lutar por con-ta própria. Abraão foi justificado apenas pela fé na Palavra de Deus, da mesma forma que também o são os pecadores hoje.
Talvez isso tenha acontecido com Abraão porque ele era alguém im-portante. O versículo 24 afirma que não, que Deus declarou isso em sua Palavra por nossa causa, não por causa de Abraão. Nós somos salvos da mesma forma que ele foi: pela fé. Observe como o relato de Romanos dá importância ao verbo "crer": 1:16; 3:22,26; 4:3,24; 5:1; 10:4,9-10; etc. O mesmo poder de ressurreição en-tra na vida do pecador, e este trans-forma-se em cristão e, como Abraão, em filho de Deus, quando crê na promessa do Senhor apresentada na Palavra. Temos de confessar que es-tamos mortos e crer que Cristo está vivo e nos salvará.
O versículo 25 explica o fun-damento da justificação: a morte e a ressurreição de Cristo. No capí-tulo 5, Paulo abordará em detalhes esse assunto. O versículo afirma: "(Jesus Cristo] por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nos-sa justificação". A morte dele prova que somos pecadores. Sua ressur-reição prova nossa justificação por meio de seu sangue. Mais uma evi-dência de que a justificação diz res-peito ao poder da ressurreição, não ao débil esforço humano.
Russell Shedd
4.11 Ainda incircunciso. Pelo menos 14 anos passaram depois da declaração de Gn
4.13 Herdeiro do Mundo. Era Abraão como o pai dos fiéis (conforme Gn
4.25 Entregue por... transgressões. Parece basear-se em Is
2) É associada 9 vezes com fé (3, 5, 9, 13
3) Existe à parte das obras (vv. 2, 5, 6).
4) Existe fora da lei (vv. 13
5) É segundo a graça (v. 16).
6) Vem através da morte e ressurreição.
NVI F. F. Bruce
Esse capítulo amplia a afirmação feita em 3.21 de que a justificação pela fé tem fundamento nas Escrituras e explica as declarações feitas em 3.29ss segundo as quais Deus aceita tanto o judeu quanto o gentio, mas somente com base na fé. Para Paulo, estava seguro e claro que Deus nunca seria infiel para com os princípios básicos da sua revelação no AT. Deus permanece o mesmo, e a sua palavra é sempre contemporânea (conforme v. 23,24). Deve haver uma unidade essencial entre a antiga e a nova revelação de Deus. A justificação pela fé, na verdade, não é novidade, mas o fundamento sobre o qual Deus se encontrou com o próprio fundador de Israel.
O apóstolo está, incidentemente, tocando nas raízes do orgulho nacional e espiritual do judaísmo. Ele toma como seu texto básico Gn
8). (b) Ele foi justificado diante de Deus por fé, e não pela circuncisão. E isso que ensina o texto, pois está antes de Gn 17 (v. 9-12). (c) Ele foi justificado diante de Deus pela fé, e não pela lei. Isso também está evidente com base na posição do texto, que no Pentateuco precede em muito o relato da promulgação da lei no êxodo (v. 13-17a). (d) O contexto de Gn
v. 1-8. Abraão possuía a justificação pela fé. Na sua mente, Paulo está argumentando com outros judeus, seus patrícios. Como fizeram judeus posteriores, esses, provavelmente, citaram Gn
v. 9-12. A fé é que justifica, e não a circuncisão. Tendo estabelecido o fato de que desconsiderar o pecado de alguém por meio do perdão é a mesma coisa que considerar alguém justo, Paulo pode agora aplicar o “bem-aventurado” (“Como é feliz”) do Sl
v. 17b-25. A fé que Abraão tinha é comparada à fé cristã. A promessa do v. 17a foi dada a Abraão quando estava diante dos olhos de Deus. O contexto de Gn
Moody
3) A Justificação pela Fé na 5ida de Abraão. Rm
A argumentação de Paulo de que somos justificados pela fé, não é algo novo. O objeto da fé para Paulo era Cristo. A explícita apresentação da fé em Cristo como meio de justificação, torna a nova aliança uma aliança eterna. Mas a velha aliança já trazia em si o princípio da justificação pela fé. Quem melhor do que Abraão serviria, por exemplo? Ele foi o pai do povo judeu. Por isso Paulo examina cuidadosamente a sua vida.
a) Sua Justificação Obtida pela Fé, não pelas Obras. Rm
Francis Davidson
O sagrado escritor de Hebreus faz eco ao ponto de vista do Velho Testamento, nos vers. Rm
2. A JUSTIÇA DE ABRAÃO INDEPENDEU DA CIRCUNCISÃO (Rm
3. A JUSTIÇA DE ABRAÃO INDEPENDEU DA LEI MOSAICA (Rm
O apóstolo argumenta semelhantemente em Gl
Notem-se os dois atributos divinos, impressivos e apropriados, que Paulo acrescenta aqui: Deus que vivifica os mortos, e chama à existência as coisas que não existem (17). O poder vivificador de Deus é visto nos seguintes milagres: a capacidade de Abraão procriar Isaque (19; cfr. He 11:12, "aliás já amortecido"); o livramento de Isaque da morte, no altar do sacrifício (cfr. He 11:19, "Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dos mortos") e a ressurreição de Cristo (24). O segundo atributo, de chamar à existência o que não existe, tem referência aos filhos nascituros, à posteridade do pai Abraão, quando historicamente, ele não tinha filhos.
Outra vez Paulo elogia a fé do patriarca. Não duvidou... mas, pela fé, se fortaleceu (20), significando que, em referência à promessa divina, Abraão não vacilou em incredulidade, mas foi fortalecido pela fé, glorificando destarte o nome de Deus pela confiança plena na capacidade divina de cumprir a dita promessa. A conclusão deste caso de Abraão, apresentado como prova, é a declaração inicial de que sua fé lhe foi imputada como justiça (22; cfr. vers. 3).
Agora, o apóstolo se prepara para o seu maior tema, a justiça do crente. Esta aceitação de Abraão, pai dos fiéis, está registrada para que também creiamos e reivindiquemos a justiça de Deus mediante Jesus, que Se ofereceu por nossas transgressões e ressuscitou para nossa justificação (23-25).
John MacArthur
17. Abraão — justificado pela fé ( Romanos
Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne, tem encontrado? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar; mas não diante de Deus.Pois o que diz a Escritura? "E Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça." Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, mas como o que é devido.Mas, ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é contada como justiça, assim como Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas maldades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta (.. 4: 1-8 )
Se houver qualquer doutrina de que o principal inimigo do homem e de Deus deseja para minar e distorcer, é a doutrina da salvação. Se Satanás pode causar confusão e erro em relação a essa doutrina, ele conseguiu manter os homens em seu pecado e sob julgamento divino e condenação, que a vontade de uma ação dia não resgatados com Satanás e seus anjos demoníacos no tormento eterno do inferno.
Toda religião falsa do mundo-se um ramo herética do cristianismo, uma religião pagã altamente desenvolvida, ou primitivo animismo-se baseia em alguma forma de salvação pelas obras. Sem exceção, eles ensinam que, de uma forma ou de outra, o homem pode tornar-se direito com a divindade por alcançar a justiça em seu próprio poder.
Todo o quarto capítulo de Romanos é dedicada a Abraão, a quem Paulo usa como ilustração da verdade bíblica central que o homem pode tornar-se bem com Deus somente pela fé em resposta à Sua graça, e nunca pelas obras. Os versículos
Podemos assumir várias razões para a escolha de Paulo Abraão como o exemplo supremo da salvação pela fé. Em primeiro lugar, Abraão viveu cerca de 2.000 anos antes de Paulo escreveu esta carta, o que demonstra que o princípio da salvação pela fé e não por obras não era novo no judaísmo. Abraão foi o primeiro e mais importante patriarca hebreu. Ele viveu mais de 600 anos antes da Antiga Aliança foi estabelecido por meio de Moisés. Ele, portanto, viveu muito antes de a lei foi dada e, obviamente, não poderia ter sido salvo por obediência a ela.
Em segundo lugar, Paulo usou Abraão como um exemplo de salvação pela fé, simplesmente porque ele era um ser humano. Até este ponto, em Romanos, Paulo foi falando principalmente sobre verdades teológicas em abstracto. Em Abraão ele dá uma ilustração de carne e osso da justificação pela fé.
O terceiro, e sem dúvida a mais importante, a razão que Paulo usou Abraão como o exemplo da justificação pela fé foi a de que, embora o ensino rabínico e crença popular judaica eram contrárias à Escritura, tanto quanto a base da justiça de Abraão estava em causa, eles concordaram que Abraão foi o exemplo supremo do Antigo Testamento de um homem temente a Deus, justo, que é agradável ao Senhor. Ele é o modelo bíblico da fé genuína e piedade.
A maioria dos judeus nos dias de Paulo acreditava que Abraão foi justificado diante de Deus por causa de seu próprio caráter justo. Eles acreditavam que Deus escolheu Abraão para ser o pai de seu povo Israel porque Abraão era o homem mais justo sobre a terra durante seu tempo. Como muitos cultos hoje, tomaram certas passagens bíblicas e torcido ou interpretou-as fora do contexto, a fim de apoiar as suas idéias preconcebidas.
Os rabinos, por exemplo, apontou que o Senhor disse a Isaque, "Eu multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e vai dar aos seus descendentes todas estas terras, e por seus descendentes todas as nações da terra serão abençoados, porque Abraão obedeceu Me e guardaram a minha ordenança, os meus mandamentos, os meus estatutos e as minhas leis "( Gn
O escritor de Hebreus descreve a fé pela qual Abraão foi declarado justo por Deus: "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber . para onde estava indo Pela fé, ele viveu como um estrangeiro na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa, porque ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, cujo arquiteto e construtor é Deus "( Heb. 11: 8-10 ).
Assim como Paulo, que escrevo esta carta para Roma, Abraão foi soberanamente e escolhido diretamente por Deus. Nem Abraão nem Paulo estava à procura de Deus, quando foram divinamente chamado e comissionado. Abraão provavelmente nunca tinha ouvido falar do verdadeiro Deus, ao passo que Paulo sabia muito sobre ele. Abraão estava aparentemente satisfeito com seu paganismo idólatra, e Paulo estava contente com seu tradicional, mas falsa, o judaísmo.
Quando Abraão foi chamado pela primeira vez por Deus, ele morava em Ur da Caldéia ( Gn
Sem garantia, mas a palavra de Deus, Abraão deixou seu negócio, sua terra natal, os seus amigos, a maioria de seus parentes, e provavelmente muitos de seus bens. Ele abandonou sua segurança temporais para uma incerteza futura, tanto quanto os olhos humanos podem ver ou sua mente humana pode compreender. A terra que foi prometida para herdar era habitada por pagãos talvez ainda mais perversos e idólatras que os do seu país de origem. Abraão pode ter tido apenas uma idéia remota de onde a terra de Canaã era, e é possível que ele nunca tinha ouvido falar dele em tudo. Mas quando Deus o chamou para ir lá, Abraão obedeceu e começou a longa viagem.
Porque ele apenas parcialmente obedeceu a Deus, no entanto, trazer ao longo de seu pai e seu sobrinho Lot, Abraão desperdiçado 15 anos em Haran, onde o grupo viveu até morreu Tera ( Gn
Quando Abraão, Sara, e Ló chegou a Siquém, em Canaã, Abraão recebeu uma promessa soberana e incondicional de Deus: "O Senhor apareceu a Abrão e disse: 'À tua descendência darei esta terra' Então ele construiu ali um altar ao. Senhor, que lhe aparecera "( Gn
O Senhor deu repetidas promessas a Abraão, e Abraão respondeu com fé, que Deus "... contada a ele como justiça" ( Gn
Apesar de sua imperfeição espiritual, Abraão sempre veio para o Senhor com fé, eo Senhor honrou a fé e continuou a renovar suas promessas a Abraão. Deus milagrosamente causado Sara para ter um filho na sua velhice, o filho a quem Deus havia prometido dar a Abraão. E quando o maior teste de todos veio, Abraão não vacilou em sua confiança do Senhor. Quando Deus lhe ordenou a sacrificar Isaque, os únicos meios humanos através dos quais a promessa poderiam ser cumpridos, Abraão respondeu com obediência imediata, e Deus respondeu dando um substituto para Isaque ( Gênesis
Nem Abraão nem o seu mais imediato herdeiros-seu filho Isaque e seu neto Jacó-nunca possuiu qualquer terra em Canaã, com exceção de um pequeno campo de Manre, em que a caverna de Macpela foi localizado. Abraão comprou este terreno a partir de Ephron, uma hitita, para o enterro de Sara (veja Gn
Como é sempre o caso com a verdadeira crença, o Espírito Santo iluminar a mente eo coração de Abraão a reconhecer o Deus único e verdadeiro, e permitiu-lhe responder em fé. Abraão viu a Terra Prometida e vagou por ela como um nômade, mas ele nunca possuíram. Mesmo seus descendentes não possuir a terra até mais de meio século depois da promessa de que foi dado pela primeira vez.
Assim como Abraão confiou a palavra de Deus para dar-lhe uma terra que nunca tinha visto, ele confiou o poder de Deus para levantar Isaque dos mortos, se necessário, por um milagre divino ele nunca tinha visto. Foi em resposta à fé de Abraão em Deus que lhe foi imputado como justiça .
Foi imputado é de logizomai , que realizou o significado económico e jurídico de creditar algo a conta de outro. A única coisa que Deus recebeu de Abraão foi a sua fé imperfeita, mas por Sua graça e da misericórdia divina, Ele contado que ele conta espiritual de Abraão como justiça . Esse acerto de contas gracioso reflete o coração da revelação redentora de Deus e é o foco, tanto do Antigo e Novo Testamentos. Deus nunca forneceu qualquer meio de justificação a não ser através da fé Nele.
Mesmo que a desobediência repetida de Abraão era pecaminosa e trouxe mal a si próprio e aos outros, Deus, mesmo que a desobediência usado para glorificar a Si mesmo. Esses atos de desobediência testemunhar que, ao contrário do ensino rabínico, Abraão foi soberanamente escolhido por Deus por suas próprias razões e propósitos divinos, não por causa da fidelidade ou a justiça de Abraão. Abraão foi escolhido pela graça soberana e eletiva de Deus, não por causa de suas obras ou até mesmo por causa de sua fé. Sua fé era aceitável a Deus somente porque Deus graciosamente contada , ou contados, elecomo justiça . Não era a grandeza da fé de Abraão que ele, mas a grandeza do Senhor gracioso em quem ele colocou sua fé salvou.
A fé nunca é a base ou o motivo para a justificação, mas apenas o canal através do qual Deus opera Sua graça redentora. A fé é simplesmente um coração condenado chegando a receber o dom gratuito e imerecido de Deus da salvação.
O que era verdade no que diz respeito à fé de Abraão é verdade em relação à fé de cada crente. Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, mas como o que é devido, Paulo declara.Mas, ao que não trabalha , mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é imputada como justiça .
Embora a fé é necessária para a salvação, ela não tem poder em si mesmo para salvar. É o poder da graça redentora de Deus sozinho, trabalhando através do trabalho expiatório de Seu Filho na cruz, que tem poder para salvar. A fé não é, como alguns dizem, um tipo de trabalho. Paulo aqui deixa claro que a fé salvadora é completamente além de qualquer tipo de humanos obras .
Se o homem fosse capaz de salvar-se por suas próprias obras , então a salvação seria parte da graça de Deus, e do sacrifício de Cristo na cruz teria sido em vão. Se tais justas obras foram atingível por homens, então a salvação não seria um dom da graça de Deus, mas seria um salário que é devido . Não só faria justiça funciona obviar a graça de Deus, ele também seria roubar-lhe a glória, para que toda a criação foi feita. "Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas", Paulo lembrou aos fiéis romanos mais tarde nesta epístola. "A ele seja a glória para sempre. Amém" ( Rm
Existem muitas razões pelas quais o homem pecador não pode salvar-se por suas próprias obras. Em primeiro lugar, por causa do seu pecado, ele é incapaz de alcançar o padrão divino de justiça, que é a perfeição absoluta. Em segundo lugar, não importa o quão generoso, sacrificial, e beneficente suas obras pode ser, eles não poderiam expiar seus pecados. Mesmo que Deus reconheceu todas as obras de uma pessoa como sendo bom, o trabalhador ainda estaria sob pena divina de morte por seus pecados. Em terceiro lugar, como mencionado acima, se os homens foram capazes de salvar-se, a morte expiatória de Cristo foi inútil. Em quarto lugar, como também já foi observado, se o homem pudesse salvar a si mesmo, a glória de Deus seria eclipsado pelo homem.
Deus só salva a pessoa que não confia em seu trabalho, mas crê naquele que justifica o ímpio . Até que uma pessoa confessa que é ímpio , ele não é um candidato para a salvação, porque ele ainda confia em sua própria bondade. Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento" ( Lc
Na parábola da vinha Jesus ilustrado graça imparcial de Deus. De uma perspectiva humana, os homens que tinham trabalhado durante todo o dia merecia mais do que aqueles que trabalharam apenas a última hora. Mas o ponto de Jesus foi a de que o proprietário do terreno, o que representa Deus, tinha o direito de fazer o que ele quisesse. Ele não defraudar os trabalhadores de todo o dia, mas paga-lhes exatamente o que havia prometido e que tinham concordado.
Por padrão de Deus, o trabalho de cada pessoa está muito aquém de ganhar a redenção Ele fornece. Na escala divina da justiça perfeita, mesmo os mais dedicados e longserving cristã não é um fio de cabelo mais perto de ganhar a sua salvação que é o criminoso mais vil que aceita a Cristo em seu leito de morte.
Mesmo a fé genuína não constitui em si mérito ou produzir a justiça perfeita além de que ninguém pode vir a Deus. A sua fé é bastante reconhecido como que exigia justiça .
O "acerto de contas" Paulo fala aqui é a justificação, que ato forense de Deus pelo qual ele atribui a justiça perfeita de Cristo na conta do pecador, em seguida, declara Seu veredicto que o perdoado um é totalmente justa. Em seu livro Redenção Consumada e Aplicada , João Murray escreveu: "Deus não pode deixar de aceitar em seu favor daqueles que são investidos com a justiça do seu próprio Filho. Enquanto a sua ira se revela do céu contra toda impiedade injustiça e dos homens, sua boa vontade também se revela do céu sobre a justiça de seu bem-amado e unigênito "([Grand Rapids: Eerdmans, 1955], p 124.).
Deus, portanto, justifica o ímpio , e não simplesmente desconsiderar o seu pecado, mas de ter imputado o pecado a Cristo, que pagou a pena na íntegra, Ele agora acha a justiça de Cristo para nós."Certamente nossas dores Ele levou, e as nossas dores Ele transportadas, ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades;. A correção para o nosso bem— paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados "( Isaías
Porque Deus credita o pecado do crente com o relato de Cristo, Ele pode creditar a justiça de Cristo na conta do crente. Deus não poderia ter justiça com justiça creditada a Abraão não tinha pecado de Abraão, como o pecado de cada crente, foi pago pelo sacrifício de sangue do próprio Cristo.
Antes da cruz, o pecado do crente foi pago em antecipação do sacrifício expiatório de Cristo, e desde que a cruz o pecado do crente foi pago antecipAdãoente.
Comentando sobre a justiça acerto de contas de Deus para os crentes, Arthur Rosa escreveu,
Ele é chamado de "a justiça de Deus " ( Rm
Deus imputando a fé de um crente como Sua própria justiça divina é uma verdade incontestável, mas incompreensível. Ele emociona o coração daqueles que depositam sua fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Quando um pecador penitente é confrontado com a majestade, poder e justiça de Deus, ele não pode deixar de ver a sua própria perdição e da inutilidade de suas próprias obras. Por divinamente dada uma visão que ele percebe que ele é digno apenas de condenação de Deus. Mas Deus dá a garantia divina de que, por meio da fé de um pecador em Jesus Cristo, Ele não só irá salvá-lo da condenação, mas também vai enchê-lo com Sua própria justiça eterna.
O pecador verdadeiramente arrependido grita com o profeta Miquéias, que confessou: "Com que me apresentarei ao Senhor e me prostrarei perante o Deus excelso? Devo ir a Ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Será que o Senhor se deleitar em milhares de carneiros, em dez mil ribeiros de azeite? Devo apresentar o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? " ( Mq
Um acróstico simples, usando as letras da palavra fé, pode ajudar a compreender os elementos da fé salvadora. "F" poderia representar fatos. A fé não é baseada em um salto cego no desconhecido e incognoscível, como muitos teólogos liberais e neo-ortodoxa nos querem fazer crer. Ele é baseado em fatos da obra redentora de Deus através de Seu Filho Jesus Cristo.
Em sua primeira carta à igreja de Corinto, Paulo declarou:
Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também sois salvos, se retiverdes a palavra que vos anunciei, a menos que você acredita em vão. Transmiti-vos, em primeiro lugar o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que Ele apareceu a Cefas, e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais permanecem até agora, mas alguns já dormiram; Depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos; e por último, como se fosse a um abortivo, Ele apareceu também a mim. ( 1Co
Para mostrar ainda mais a importância do fato da ressurreição de Jesus, Paulo passou a dizer: "Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã .... E, se Cristo não ressuscitou, sua fé é inútil, você ainda estais nos vossos pecados "( 14 vv. , 17 ).
A letra "A" poderia representar acordo. É uma coisa para saber a verdade do evangelho; outra bem diferente é a concordar com ele. O coração crente afirma a verdade que recebe da Palavra de Deus.
A letra "I" poderia representar internalização, o desejo interior de um crente a aceitar e aplicar a verdade do evangelho a sua própria vida. Falando de Cristo, o apóstolo João escreveu: "Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, mesmo para aqueles que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus "( João
A letra "T" poderia representar confiança. Em alguns aspectos, e em alguns contextos, a confiança é sinônimo de fé. Mas a confiança também carrega a idéia de ter a confiança incondicional em Deus, de confiar a Ele para cumprir as promessas que nunca nos abandonará, como Seus filhos e para fornecer todas as nossas necessidades. As parábolas do tesouro escondido e da pérola de grande valor ( 13
Confiança Genuina envolve a afastar-se de pecado e de auto e voltando-se para Deus. Isso é chamado de viragem arrependimento, além de que nenhuma pessoa pode ser salva. O arrependimento é uma parte muito importante do evangelho, que às vezes é equiparado a salvação. Pedro declarou: "O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" ( 2Pe
Justificação Traz Bênção
Assim também Davi fala da bênção sobre o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em. conta. " ( 4: 6-8 )
Paulo aqui cita Davi, a fim de estabelecer que o maior rei de Israel entendeu e ensinou que a justificação é pela fé. A bênção Davi está falando é a salvação, supremo de Deus bênção oferecido a humanidade caída. Os únicos que podem recebê-lo são aqueles para quem Deus atribui justiça, independentemente de obras .
No Salmo 32 o homem segundo o coração de Deus declarou: "Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta.".
Davi compreendeu claramente a graça de Deus. Em sua grande salmo penitencial escrito depois Nathan confrontou-o com o seu adultério com Bate-Seba e do assassinato de seu marido, Davi lançou-se inteiramente na graça de Deus. "Tem misericórdia de mim, ó Deus", suplicou ele, "segundo a tua benignidade; de acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões." Ele confessou: "Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que Tu és justificado quando falarás, e irrepreensíveis quando tu juiz." Davi sabia que só Deus poderia purificar e lavar seus pecados e apaga todas as suas iniqüidades. Só Deus poderia criar nele um coração puro e livrá-lo da culpa e do pecado que o produziu ( Sl. 51: 1-14 ).
A pessoa de fé genuína é abençoada, Davi proclama, porque por graciosa provisão de Deus suas maldades foram perdoados, porque os seus muitos pecados particulares foram cobertos, e porque o pecado básico e depravação de sua natureza decaída o Senhor não terá em conta .
Abraão foi justificado somente pela fé, Davi foi justificado somente pela fé, e cada crente antes e depois deles tem sido justificada apenas pela fé. A fé de um pecador é graciosamente aceito por Deus e contados por ele, como justiça, por amor de Cristo.
A história é contada de um pobre agricultor que tinha salvado sua dinheiro durante anos, a fim de comprar um boi para puxar o arado. Quando ele pensou que tinha poupado o suficiente, ele viajou uma grande distância para a cidade mais próxima para comprar um boi. Ele logo descobriu, no entanto, que o dinheiro de papel que ele tinha sido poupança tinha sido substituído por uma nova moeda e que a data para a troca do antigo para o novo havia muito tempo já passou. Porque ele era analfabeto, o homem perguntou a um menino de escola vizinho para escrever uma carta para o presidente de seu país, explicando sua terrível situação e pedir a isenção. O presidente foi tocado pela carta e escreveu de volta para o agricultor:. ". A lei deve ser seguido, porque o prazo para a troca de notas já passou O governo já não pode mudar suas contas para os novos Mesmo que o presidente não está isento a esta regra. No entanto ", continuou o presidente," porque acredito que você realmente trabalhou duro para salvar este dinheiro, eu estou mudando o seu dinheiro para o novo dinheiro de meus próprios fundos pessoais de modo que você será capaz de comprar o seu boi ".
Diante de Deus, as boas obras de cada pessoa são tão inútil quanto dinheiro desatualizado que fazendeiro. Mas o próprio Deus, na Pessoa do Seu Filho, pagou a dívida. E quando um pecador confessou lança-se na misericórdia de Deus e recebe na fé obra expiatória do Senhor em seu nome, ele pode perdoados e divinamente justos diante dEle.
Com as seguintes linhas de tocar seu hino "está terminado", Tiago Proctor capturou a essência da justificação pela fé, independentemente das obras:
Nada, nem grande nem pequena
Nada, pecador, não;
Jesus fez isso, fez tudo isso,
Longo, há muito tempo.
Quando Ele, de Seu trono elevado,
abaixou-se para fazer e morrer,
Tudo foi totalmente feito:
ouvir Seu grito!
Weary, que trabalha, sobrecarregado um,
Pelo que trabalham tanto?
Cessar seu fazer; tudo foi feito
Comprido, há muito tempo.
'Até a Jesus "trabalho você se agarrar
por uma fé simples,
"Fazer" é uma coisa, mortal
"Fazendo" termina em morte.
Lança o teu mortal "fazer" para baixo
para baixo aos pés de Jesus;
Fique nele, somente nele,
Gloriously completa.
"Está consumado!" Sim, de fato,
Acabou cada jota;
Pecador, isso é tudo que você precisa,
Diga-me, não é?
(Copyright: 1922. Esperança Publishing Co., proprietário; na escolha Hinos da Fé [Fort Dodge, Iowa: Walterick de 1944]., nº 128)
18. Abraão — justificados pela graça ( Romanos
É este bênção então sobre a circuncisão, ou também sobre a incircuncisão? Para nós dizemos, "a fé foi imputada a Abraão como justiça". Como, então, isso lhe foi imputado?Enquanto ele foi circuncidado ou incircunciso? Não na circuncisão, mas na incircuncisão; e ele recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso, que ele poderia ser o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ele contado a eles, e o pai da circuncisão, aqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado. Porque a promessa a Abraão, ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã ea promessa é anulada; para a Lei opera a ira, mas onde não há lei, não há transgressão. Por este motivo, é pela fé, para que pudesse ser feita de acordo com a graça, a fim de que a promessa seja certo que todos os descendentes, não apenas para aqueles que são da lei, mas também para aqueles que são da fé Abraão, que é o pai de todos nós, (como está escrito: "Um pai de muitas nações já fiz você") aos olhos daquele a quem ele acreditava, até mesmo Deus, que dá vida aos mortos e chama à existência que não existe. ( 4: 9-17 )
É uma experiência muito triste e opressora para visitar locais sagrados católicos, como o Santuário de Guadalupe, no México. O santuário é construído sobre o lugar onde Maria teria aparecido em uma ocasião. Na esperança de seu intercedendo por eles com o seu Filho, Jesus Cristo, a cada miríades de peregrinos anos rastejar em suas mãos e joelhos para um quarto de milha ou assim para o santuário. Eles, então, entrar e acender velas, uma para cada amigo ou parente para quem eles procuram reduzir a permanência no purgatório.
Alguns anos atrás, um missionário na Índia visitou meu escritório e me mostrou uma cópia recente do idioma Inglês-grande revista de notícias indiana. A reportagem foi em um grande festival religioso hindu chamado Maha Kumbh Mela, que é celebrado a cada 12 anos, na confluência do Ganga (Ganges) e rios Yamuna, chamou as águas lendárias do Sangam. Alega-se a ser o maior evento religioso do mundo a única.
Desconsiderando a jornada difícil, o grande despesa, e as águas de refrigeração, multidões de fiéis são atraídos para a celebração. Caste e classe econômica são temporariamente retiradas. O festival é liderada por um grupo de homens santos nus austeros que levam uma procissão de milhares de peregrinos para a água. Fakirs sentar em camas de pregos e andar sobre vidro quebrado e deitar-se sobre brasas. A visão comum é ver adoradores levando facas longas e piercing suas línguas, para condenar-se ao silêncio eterno, como forma de apaziguar seus deuses inumeráveis. Alguns fiéis vão olhar para o sol até que eles estão cegos. Outros intencionalmente fazer com que seus membros à atrofia em gestos de adoração. Um homem tinha segurado o braço na posição vertical por oito anos. Embora seus músculos do braço há muito haviam atrofiado, suas unhas sem cortes tivesse continuado a crescer e desceu alguns metros de dois anos e meio abaixo de suas mãos.
Um livro sagrado hindu declara: "Aqueles que se banham na confluência do rio preto e branco, o Ganges e Yamuna, ir para o céu." Outra escrita sagrada diz que "o peregrino que se banha neste lugar ganha absolvição para toda a sua família e mesmo que ele tenha cometido uma centena de crimes, ele é resgatado no momento em que toca o Ganga, cujas águas lavar seus pecados."
Neste festival à beira-mar está alinhada com inúmeros estandes de barbear, em que a tira se dedicaram nua e tem todo o cabelo em seus corpos raspado, incluindo as suas sobrancelhas e cílios. Cada fio de cabelo raspado é recolhido e todo o cabelo é então jogado na água suja. Escritos hindus assegurar peregrinos que "para cada fio de cabelo, assim, fique, você está prometido um milhão de anos de residência no céu."
O artigo fechado com o comentário: "Milhões de pessoas que vêm com fome espiritual partida com a paz em seus corações e fé renovada."
Que infernal condenando engano de Satanás,! Mas que ilustra perfeitamente os sistemas de obras centradas de religião que os homens criam sob a inspiração de Satanás, os quais procuram convencer as pessoas de que elas podem ser feitas bem com Deus e garantido um lugar no céu através da realização de certos ritos e cerimônias. Algumas religiões são muito mais sofisticados e humanamente atraente do que outros, mas todos compartilham a falsa crença comum em obras de justiça, de alguma forma ou de outra. O homem natural, instintivamente, acredita que de alguma forma ele pode tornar-se bem com Deus por seus próprios esforços.
Continuando seu ataque contra obras justiça e estabelecendo que Abraão, o exemplo supremo de um homem de Deus, foi salvo pela fé e não por obras ( Rom. 4: 1-8 ), Paulo próxima estabelece que Abraão foi salvo pela graça de Deus e não por ser circuncidado ou por guardar a lei. Seu argumento era que, se Abraão, o maior homem na antiga dispensação, foi salvo pela fé, pela graça de Deus, então todas as outras pessoas deve ser justificada com a mesma base. E, ao contrário, se Abraão não podia ser justificado por ser circuncidado ou por guardar a lei, então nem poderia qualquer outra pessoa.
Em Romanos
Abraão não foi justificado pela circuncisão
É este bênção então sobre a circuncisão, ou também sobre a incircuncisão? Para nós dizemos, "a fé foi imputada a Abraão como justiça". Como, então, isso lhe foi imputado?Enquanto ele foi circuncidado ou incircunciso? Não na circuncisão, mas na incircuncisão; e ele recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso, que ele poderia ser o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ser contada a eles, e o pai da circuncisão, aqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado. ( 4: 9-12 )
Paulo antecipou a questão de que os judeus estaria perguntando neste momento em seu argumento: "Se Abraão foi justificado pela sua fé, por que Deus exigir a circuncisão de Abraão e todos os seus descendentes"
A maioria dos judeus na época do Novo Testamento eram plenamente convencido de que a circuncisão não era apenas a marca única, que os distinguem de todos os outros homens, como povo escolhido de Deus, mas também foi o meio pelo qual eles se tornaram aceitável a Deus.
O judeu apócrifos Livro de Jubilees declara:
Esta lei é para todas as gerações, para sempre, e não há nenhuma circuncisão do tempo, e não repercussão mais de um dia fora dos oito dias; pois é uma ordenança eterna, ordenado e escrito sobre as mesas celestiais. E todo aquele que nasce, a carne de cujo prepúcio não é circuncidado ao oitavo dia não pertence aos filhos da aliança que o Senhor fez com Abraão, pois ele pertence aos filhos de destruição; nem há, além disso, qualquer sinal de que ele é o Senhor, mas (ele está destinado) para ser destruído e que foi morto desde a terra. (15: 25ff).
Muitos judeus acreditavam que a salvação foi baseado em sua obediência a Deus em ser circuncidado, e que, portanto, a sua segurança eterna descansou nesse rito. Em seu comentário sobre o Livro de Moisés, o rabino Menachem escreveu, "Nosso rabinos [rabinos] disseram que nenhum homem circuncidado nunca vai ver o inferno" (fol. 43, col. 3). A circuncisão foi considerada tal marca do favor de Deus que foi ensinado que, se um judeu tinha praticado idolatria sua circuncisão deve primeiro ser removidos antes que ele pudesse ir para o inferno. Uma vez que é humanamente impossível remover a circuncisão, presumivelmente, que seria realizado por um ato direto de Deus.
O Jalkut Rubem ensinou que "A circuncisão salva do inferno" (Nm. 1), e do Midrash Millim que "Deus jurou a Abraão que ninguém que foi circuncidado deve ser enviado para o inferno" (fol. 7, col. 2). O livro Akedath Jizehak ensinou que "Abraão senta-se diante do portão do inferno, e não permite que qualquer israelita circuncidado deve entrar lá" (fol. 54, col. 2).
Tais crenças eram tão fortes no judaísmo que muitos deles foram transportados para o cristianismo por judeus convertidos na igreja primitiva. Circuncisão e seguindo a lei de Moisés tornou-se tais questões que um conselho especial dos apóstolos e anciãos em Jerusalém foi chamado para resolver a questão. A decisão unânime, expressa em uma carta enviada a todas as igrejas, era que a obediência ao ritual Mosaic, incluindo a circuncisão, não era necessário para a salvação (ver Atos
Paulo tinha saído de um fundo judaico fortemente legalista, sendo "circuncidado ao oitavo dia, ... hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu" ( Fp
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou; Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se você recebe a circuncisão, Cristo não será de nenhum benefício para você. E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. ( Gal. 5: 1-4 )
A pessoa que confia na circuncisão, ou em qualquer outra cerimônia ou trabalho, anula a obra de Cristo em seu nome. Ele coloca-se sob a lei, e uma pessoa sob a lei deve obedecê-la com perfeição absoluta, o que é humanamente impossível. "Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor" ( Gl
Os judaizantes-aqueles que afirmavam que um cristão, Gentil, bem como judeu, tinha que manter a lei de Moisés, a fim de ser salvo (ver At
Gênesis
Paulo começa por perguntar, é esta bênção, em seguida, sobre a circuncisão, ou também sobre a incircuncisão? Para nós dizemos, "a fé foi imputada a Abraão como justiça". Como, então, isso lhe foi imputado? Enquanto ele foi circuncidado ou incircunciso?
A relevância desta verdade fundamental para o nosso próprio dia é grande. Embora poucas pessoas, mesmo os judeus, agora acreditam que a circuncisão traz a salvação, incontáveis milhões confiar firmemente em alguma outra forma de cerimônia ou atividade religiosa para fazê-los bem com Deus.
Entre aqueles que reivindicam o nome de Cristo, a Igreja Católica Romana é de longe o maior agressor. Ao longo de sua história tem ensinado a salvação pelas obras humanas, feitas eficaz através da mediação do sacerdócio católico.
Em seu livro Fundamentos do Dogma Católico (St. Louis: B. Herder, 1962), o Dr. Ludwig Ott explica os ensinamentos cardeais do catolicismo romano em relação à salvação e bênção espiritual.
Ott define um sacramento pelo Catecismo Romano (II I,
8) como "uma coisa perceptível aos sentidos, que em razão da instituição Divina possui o poder de realizar e que significa santidade e justiça" (p. 326). Ele continua a dizer que os sacramentos conferem a graça imediatamente, sem a mediação da fé de uma pessoa (p.
326) e que os sacramentos conferem graça santificante nos receptores (p. 332). Desde ritos sacramentais conferir regeneração, o perdão, o Espírito Santo, ea vida eterna ", em matéria de distribuição desta graça, é necessário que o ministro realize o sinal sacramental de forma adequada" (p. 343). Catolicismo Romano afirma que nem crença ortodoxa nem dignidade moral por parte do beneficiário é necessária para a validade de um sacramento (345 p.).
Em meados do século XVI, o Concílio de Trento emitiu um comunicado que declarou: "Se alguém nega que, pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que é conferida no Batismo, a culpa do pecado original é remetido; ou até mesmo afirma que toda a o que tem a natureza verdadeira e própria do pecado não é levado embora ... que seja anátema "(p.354).
Citando o apócrifo Carta de Barnabé , Ott relata que os católicos acreditam "que descem na água [do batismo] cheio de pecados e sujeira e que surgir a partir dele a dar frutos, como temos em nossos corações o temor de Deus, e nossa esperança espírito em Jesus "(p. 355). Católicos ensinam que de acordo com o batismo Escritura tem o poder tanto de erradicar o pecado e efetuando santificação interior."Batismo efetua o perdão de todas as penas do pecado, tanto do eterno eo temporal" (355 p.), E que o batismo é "necessária para todos os homens, sem exceção, para a salvação" (p. 356).
Catolicismo Romano afirma que o sacramento da confirmação dá o Espírito Santo para uma pessoa e aumenta a graça santificante (p. 365). O sacramento da Eucaristia (a massa) une o destinatário com Cristo (p. 390). Como o alimento espiritual, a massa "preserva e aumenta a vida sobrenatural da alma" (p. 395). Consequentemente, se um fiel católico em qualquer parte do mundo, é perguntado se ele recebeu a Cristo, ele provavelmente vai responder que o receberam no último massa, e em todos os outros de massa que ele participou.
Os sacramentos da penitência, ordens sagradas, casamento e extrema-unção também são reivindicados para conferir, em si e por si, outros benefícios espirituais da graça divina.
Alguns grupos protestantes manter doutrinas semelhantes, acreditando, por exemplo, que o batismo coloca uma pessoa em Nova Aliança, para além de qualquer conhecimento ou fé de sua parte.Consequentemente, o batismo de uma criança é tão válida quanto o batismo de um maduro, professando adulto.
Mas todas estas doutrinas são formas de mágica, em que nem o receptor nem a fonte do resultado desejado precisa de ser conscientemente envolvido. O resultado é conferida apenas na base das palavras apropriadas sendo pronunciada ou acções a serem realizadas. Mesmo Deus não está envolvido diretamente na eficácia dos sacramentos. Eles não funcionar só que sem os destinatários que têm fé, mas também sem Deus transmitir diretamente a Sua graça. O poder está na fórmula do rito.
Isso é exatamente o tipo de poder que os judeus dos dias de Paulo ligados a circuncisão. E porque eles acreditavam que o que era verdade para Abraão em relação à justificação era verdade de cada pessoa, especialmente todos os judeus, Paulo continua a usar esse patriarca como seu modelo. Respondendo à sua própria pergunta sobre o tempo de Abraão de ser declarado justo, o apóstolo declara que foi não na circuncisão, mas na incircuncisão .
A cronologia óbvia de Genesis comprova isso. Quando Abraão foi circuncidado, Ismael tinha treze anos e Abraão tinha noventa e nove (ver Gênesis
Abraão estava na aliança de Deus e sob a Sua graça, muito antes de ter sido circuncidado, enquanto Ismael, embora circuncidado, nunca foi no convênio. A circuncisão tornou-se uma marca da relação de aliança entre Deus e seu povo, mas o pacto não foi estabelecida com base na circuncisão. Quando Abraão foi dado pela primeira vez a promessa da aliança, ele era apenas setenta e cinco ( Gn
A pergunta natural a ser feita, portanto, seria: "Por que a circuncisão? Por que Deus fez esse rito de uma lei vinculativa para todos os descendentes de Abraão?" Primeiro de tudo, diz Paulo, a circuncisão era um sinal. Abraão recebeu o sinal da circuncisão . A circuncisão era a marca física, racial de identidade para o seu povo. Mesmo sob a Nova Aliança, Paulo não tinha objeção a um judeu ser circuncidado, desde que o ato foi visto por este prisma. Na verdade Paulo pessoalmente circuncidado Timóteo, que era apenas metade judeu, a fim de que Timoteo poderia ter melhor oportunidade de testemunhar a judeus perto de sua área de residência que o conheciam ( At
"Deixe-o que se gloriar, glorie disso, que ele entende e sabe-me, que eu sou o Senhor, que exerce misericórdia, juízo e justiça na terra; porque eu deliciar-se com essas coisas", diz o Senhor. "Eis que vêm dias", declara o Senhor, "que eu vou punir todos os que são circuncidados e ainda incircunciso-Egipto, a Judá e Edom, e os filhos de Amom, e de Moabe, e todos aqueles que habitam o deserto que cortar o cabelo em seus templos, pois todas as nações são incircuncisos, e toda a casa de Israel são incircunciso de coração "( Jr
Cada criança do sexo masculino de Israel era um testemunho de que o coração dos homens precisa circuncisão espiritual, ou de limpeza.
De forma semelhante, o batismo simboliza a morte de um crente e ressurreição com Cristo. Comunhão simboliza o seu ato redentor em nosso nome, o que estamos a comemorar até que Ele volte. Nem rito tem qualquer mérito em si, e os elementos da água, pão e vinho, certamente, não têm mérito ou poder em si mesmos. Tanto o batismo e comunhão são manifestações exteriores e lembretes da realidade interna da salvação através de Jesus Cristo.
Como Paulo já havia deixado claro nesta epístola, "Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne, mas ele é um judeu que é no interior,. E circuncisão, a que é de o coração, pelo Espírito, não pela letra, e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus "( Rm
Ao contrário do que o ensino em algumas igrejas de hoje, o batismo infantil não corresponde à circuncisão de bebês do sexo masculino judeu. Mesmo que ele fez, no entanto, o batismo não seria mais do que prover salvação circuncisão.
A refeição da Páscoa, que foi celebrada por judeus por cerca de três e meio milênios, nunca foi considerado um meio de libertação, mas apenas o símbolo e um lembrete disso. Para os judeus, a Páscoa é um símbolo coletivo de libertação e circuncisão é um símbolo individual de justificação. Para o cristão, a comunhão é o símbolo coletivo, corporativo da nossa relação com Cristo; o batismo é o símbolo individual dele.
Abraão recebeu a circuncisão depois que ele foi considerado justo, a fim de que ele seja o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ser contada a eles, e o pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado .
Racialmente Abraão é o pai de todos os judeus; espiritualmente, ele é o pai de ambos os gentios crentes, que acreditam sem terem sido circuncidados , e de crentes judeus, que ... são da circuncisão .Ambos os grupos de crentes são considerado justo por causa de sua fé em Deus através de Jesus Cristo, e eles também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado .
Abraão não era justificada pela Lei
Porque a promessa a Abraão, ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã ea promessa é anulada; para a Lei opera a ira, mas onde não há lei, não há transgressão. ( 4: 13-15 )
Segundo o ponto de Paulo nesta passagem é que Abraão não só não foi justificada pelo rito da circuncisão, mas também não se justificava por guardar a lei mosaica. Mais uma vez a cronologia das Escrituras judaicas prova seu ponto. Como todo bom judeu conhecia a lei não foi revelado a Moisés, até mais de 500 anos depois de Abraão viveu, e que patriarca obviamente, não tinha como saber o que a lei exige.
O homem nunca foi capaz de chegar a Deus por meio de uma cerimônia de ida ou de padrão de conduta. Quando Abraão foi declarado justo diante de Deus, ele era circuncisão nem a posse da lei mosaica.Circuncisão ainda não havia sido requerido por Deus e da lei ainda não tinha sido revelada por Deus. Lá na frente, a promessa feita a Abraão ou à sua descendência que ele seria herdeiro do mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé .
A promessa feita a Abraão foi incorporado na aliança de Deus com Abraão, no qual o patriarca foi dito que seus descendentes seriam herdeiros do mundo ( Gn
Em primeiro lugar, a promessa envolvida uma terra (ver Gênesis
Em segundo lugar, a promessa também envolveu um povo, que seriam tão numerosos que não poderiam ser contados, como o pó da terra, e as estrelas no céu ( Gn
Em terceiro lugar, a promessa envolvida uma bênção de todo o mundo através de descendentes de Abraão ( Gn
Jesus disse aos líderes religiosos judeus incrédulos: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e ficou feliz" ( Jo
Todos os crentes são um em Cristo Jesus ", um espírito com Ele" ( 1Co
Não é descendência humana de Abraão mas descida espiritual dele, seguindo o seu exemplo de fé, que faz um crente um herdeiro tanto com Abraão e com Cristo. Como Paulo lembrou aos crentes de Corinto, a maioria dos quais, sem dúvida, eram gentios, descendência humana não significa nada, tanto a posição de uma pessoa diante de Deus está em causa. "Portanto, ninguém se glorie nos homens Para todas as coisas pertencem a você, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas ou o mundo ou a vida ou a morte seja o presente ou o futuro;. Todas as coisas pertencem a você, e você pertence a Cristo; e Cristo é de Deus "( 1 Cor. 3: 21-23 ). Por outro lado, Jesus disse aos líderes judeus incrédulos que, embora fisicamente descendentes de Abraão, espiritualmente eles eram filhos de seu "pai do diabo" ( Jo
Justificação nunca foi através da Lei, assim como nunca foi através da circuncisão. O grego da frase é anarthrous, ou seja, não tem nenhum artigo definido, o que está sendo inserido por tradutores. Portanto, Paulo estava falando não só da lei mosaica, mas de Deus Direito em seu sentido mais amplo, referindo-se a todos os mandamentos e os padrões de Deus. Ele também estava falando do princípio geral da lawkeeping humana, em que muitos judeus de confiança para sua salvação.
Como Paulo esclarece mais tarde na epístola, a lei de Deus "é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" ( Rm
O objetivo da Lei era revelar padrões perfeitos de Deus da justiça e para mostrar aos homens que eles são incapazes em seu próprio poder para viver de acordo com essas normas. A consciência de que a incapacidade deve conduzir os homens a Deus com fé. A lei foi dada como um "tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl
Deus nunca reconheceu qualquer justiça, mas a justiça de fé nEle, e que a justiça, como a Sua justiça comunicada e imputado, vem por meio de sua própria provisão graciosa. Jesus Cristo não só é o objeto de nossa fé, mas é também o seu "autor e consumador" ( He 12:2 ; 2Co
Confiança de Abraão não estava no que ele possuía, mas no que ele foi prometido.
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, ele viveu como um estrangeiro na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa; pois ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e construtor é Deus. ( Heb. 11: 8-10 )
De Abraão fé foi exemplificado em sua vontade de ir para uma terra que nunca tinha visto, que era uma herança prometida ele nunca iria possuir. Abraão viajou para que a terra e ficou satisfeito de viver lá como um alienígena, porque sua última esperança estava na herança de "a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus."
Paulo continua a explicar, Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã ea promessa é anulada . Se os homens foram capazes de manter a Lei de Deus perfeitamente que seria de fatoherdeiros de Deus. Isso, é claro, é impossível, mas se fosse verdade faria fé ... vazio e faria de Deus promessa ... anulada .
A fé é capaz de receber qualquer coisa que Deus promete. Se, por outro lado, a promessa de Deus é apenas para ser recebido por meio da obediência a uma lei que nem Abraão, nem seus filhos poderiam manter, então a fé é cancelada. Em outras palavras, predicar uma promessa em uma condição impossível de anular a promessa.
A lei não pode salvar, porque a lei opera a ira . Quanto mais uma pessoa procura justificar-se, mantendo de Deus Lei , mais ele demonstra sua incapacidade de fazê-lo por causa de sua pecaminosidade e mais juízo e ira que ele traz sobre si mesmo. Tão certo quanto a lei revela a justiça de Deus para que ele também expõe pecaminosidade do homem.
Como Paulo comenta mais tarde em Romanos,
Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado lei está morto. E eu era uma vez vivia sem a lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se vivo, e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. (Rom. 7: 7-11 )
"Por que a lei, então?" Paulo retoricamente perguntou aos crentes gálatas. "Ele foi adicionado", explica ele, "por causa das transgressões, tendo sido ordenada por meio de anjos, pela agência de um mediador, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita" ( Gl
Abraão foi justificado pela Graça de Deus
Por este motivo, é pela fé, para que pudesse ser feita de acordo com a graça, a fim de que a promessa seja certo que todos os descendentes, não apenas para aqueles que são da lei, mas também para aqueles que são da fé Abraão, que é o pai de todos nós, (como está escrito: "Um pai de muitas nações já fiz você") aos olhos daquele a quem ele acreditava, até mesmo Deus, que dá vida aos mortos e chama à existência que não existe. ( 4: 16-17 )
O cerne dessa passagem é o versículo 16 . Deus considera o crente fé como justiça, a fim de que a salvação pode estar em conformidade com a graça . Se não fosse soberana de Deus graça fornecendo um caminho de salvação, a fé mesmo uma pessoa não poderia salvá-lo. É por isso que a fé não é simplesmente uma outra forma de obras humanas, como alguns teólogos ao longo dos séculos têm mantido. O poder da salvação, ou justificação, é de Deus em graça, não no homem a fé . A fé de Abraão não era , em si, mas a justiça foi contado a ele como justiça com base daquele que seria mesmo graciosamente fornecer para os crentes, incluindo Abraão, a justiça que nunca poderia alcançar por si mesmos.
Graça é o poder divino que traz a justificação para que a promessa seja determinada a todos os descendentes . Que Paulo está aqui falando de espiritual, não físico, descendentes, é claro pela sua ida a dizer não apenas para aqueles que são da lei, ou seja, os judeus, mas também para aqueles que são da fé de Abraão, que é o pai de todos nós .
Como mencionado acima, quando Abraão foi chamado em Ur dos caldeus, ele era um pagão idólatra. Antes da aliança de Deus com Abraão, não havia judeus e, portanto, não há gentios, com mais rigor. Mas o ponto aqui de Paulo é que Deus contada a fé de Abraão como justiça diante de tais distinções foram feitas. Foi por essa razão que a fé de Abraão era uma fé universal que se aplica a toda a humanidade, e não apenas para os judeus, os que são da lei . E foi por essa razão que Abraão se tornou o pai de todos nós , ou seja, de todos os que confiam em Jesus Cristo, independentemente da herança racial ou religiosa. Abraão era o protótipo espiritual de cada crente genuíno. Ele era um pagão, idólatra, pecador ímpio que não confiava em seus próprios esforços, mas na promessa graciosa de Deus.
Como sempre, a defesa de Paulo é bíblico. Como está escrito , refere-se a Gn
Em segundo lugar, esse Deus é aquele que chama à existência o que não existe . Paulo aqui, obviamente, refere-se ao poder de Deus, expressa através da criação, em que "o que se vê não foi feito do que é aparente" ( He 11:3 )
Na esperança contra toda a esperança que ele acreditava, a fim de que ele poderia se tornar um pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: "Assim será a tua descendência."E, sem enfraquecer na fé, ele contemplou o seu próprio corpo, agora tão bom como morto desde que ele tinha cerca de cem anos de idade, e para o amortecimento do ventre de Sara;Ainda, com relação à promessa de Deus, ele não vacilou na incredulidade, mas cresceu forte na fé, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que o que ele tinha prometido, também era poderoso para o fazer. Por isso também que lhe foi imputado como justiça. Agora não somente por causa dele se escreveu, que lhe foi imputado, mas por nossa causa, também, a quem ele vai ser contada, como aqueles que nEle crêem que ressuscitou a Jesus nosso Senhor dentre os mortos, o qual foi entregue-se por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação. ( 4: 18-25 )
Esta passagem conclui ilustração de Paulo de Abraão como exemplo supremo do Antigo Testamento sobre a fé salvadora. Ela deixa bem claro o fato de que, embora a fé do homem e da graça de Deus estão ambos envolvidos na salvação, são de modo algum componentes iguais. Fé, mesmo do homem está incluído com a provisão de salvação graciosa de Deus, como o apóstolo declara aos Efésios: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie Pois somos feitura dele "(. Ef. 2: 8-10 um ).
O nome original de Abraão era Abrão (ver Gn
Nós não sabemos o que os pensamentos de Abrão eram quando ele foi chamado originalmente em Ur ou quando ele entrou em Canaã, a Terra Prometida em primeiro lugar. Nós não sabemos como Deus convenceu Abrão, um pagão idólatra (ver Js
Mas se Abrão foi constrangido por seu antigo nome, ele foi ainda mais envergonhado por sua nova. Porque ele não conseguia perceber como a promessa pode ser cumprida através de um filho de Sara, que era agora 90 anos de idade e passado o tempo normal da gravidez, Abraão pediu ao Senhor que Ismael pode se tornar o herdeiro prometido ( Gn
É uma profunda lição para aprender que as promessas de Deus só pode ser cumprida pelo poder de Deus, e os esforços humanos para efetuar sua vontade, não importa o quão sincero ou inteligente desses esforços pode ser, estão condenadas ao fracasso, e trazer Deus desonrar ao invés de glória. O esforço humano, mesmo com a Proposito de manter os mandamentos de Deus ou de cumprir suas promessas, é fútil e é uma forma de obras justiça. Em alertando os crentes gálatas contra os judaizantes legalistas (aqueles que ensinam que os cristãos devem estar em conformidade com a lei mosaica, bem como acredito em Jesus, a fim de ser salvo) Paulo disse: "Diga-me, que querem estar debaixo da lei, não é verdade ouvir a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da mulher livre, por promessa " ( Gal. 4: 21-23 ).
Ishmael ilustra o produto de legalista auto-esforço humano, enquanto Isaque ilustra o produto da provisão soberana e graciosa de Deus. Paulo lembrou aos crentes gálatas que, por causa de sua confiança em Jesus Cristo, eles estavam ", como Isaque, filhos da promessa" ( 04:28 ). Eles eram filhos de Deus pela operação de Sua graça divina, não pelo trabalho de seus próprios esforços humanos.
Assim como Deus não reconheceria Ismael como o filho de sua promessa de Abraão, por causa de que o filho foi concebido naturalmente, Ele não vai reconhecer como Seus filhos espirituais aqueles que confiam em sua própria bondade e realizações.
Depois de mostrar que a salvação vem pela fé não obras ( Rom. 4: 1-8 ), e de graça não lei ( . vv 9-17 ), Paulo conclui o capítulo ( . vv 18-25 ), mostrando que a fé também vem por divina poder, não pelo esforço humano. Nesta passagem, os pontos apóstolo fora três realidades da fé salvadora: a sua análise ( . vv 18-21 ), a sua resposta ( . 22 v ), e sua aplicação ( . vv 23-25 ).
A Análise da fé de Abraão
Na esperança contra toda a esperança que ele acreditava, a fim de que ele poderia se tornar um pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: "Assim será a tua descendência."E, sem enfraquecer na fé, ele contemplou o seu próprio corpo, agora tão bom como morto desde que ele tinha cerca de cem anos de idade, e para o amortecimento do ventre de Sara;Ainda, com relação à promessa de Deus, ele não vacilou na incredulidade, mas cresceu forte na fé, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que o que ele tinha prometido, também era poderoso para o fazer. ( 4: 18-21 )
Nesta passagem Paulo enumera sete características principais da fé de Abraão e de toda a fé que é dado por Deus, o único tipo de fé que resulta em salvação.
Em primeiro lugar, o apóstolo declara de Abraão que em esperança contra toda a esperança que ele acreditava . Os termos esperança e fé estão relacionados, mas eles não são os mesmos. A esperança,neste caso, é o desejo de algo que pode ser verdade ou pode acontecer, ao passo que a fé é o firme confiança de que ela é verdadeira ou vai acontecer. O patriarca antigo tinha esperança quando, do ponto de vista humano, não havia absolutamente nenhuma base ou justificação para a esperança . Contudo, apesar da aparente impossibilidade que se esperam, ele acreditava que isso iria acontecer, como Deus disse.
O objeto da fé de Abraão era Deus, e, em particular, a promessa de que ele , ou seja, Abraão, pode ser vir a ser pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: "Assim será a tua descendência."Quando o Senhor tinha tomadas Abraão "de fora e disse:" Agora, olhe para o céu, e conta as estrelas, se você é capaz de contá-los ', e ele disse-lhe:' Assim será a tua descendência ", em seguida, [Abraão] creram no Senhor ; e Ele imputou-lhe isto como justiça ". ( Gênesis
Em segundo lugar, Paulo declara que Abraão creu em Deus , sem se tornar fraco na fé . Para tornar-se fraco na fé é permitir dúvida para a nuvem e minar parcialmente crença. Abraão tinha sido confiando em Deus por 25 anos, reconhecendo, como Paulo tinha acabado de intimado, que "Deus ... dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe" ( Rm
Em terceiro lugar, Paulo nos diz que a fé de Abraão o impediu de tornar-se desanimado por sua própria fraqueza natural. Porque a fé de Abraão em Deus era forte e inabalável, sua própria ignorância e fraqueza havia obstáculos para a sua confiança. Ele, portanto, não vacilou quando ele contemplou seu próprio corpo, agora tão bom como morto desde que ele tinha cerca de cem anos de idade . Poder de procriação natural do Abraão havia ido embora, como se estivesse morto, ainda que fato fisiológico não diminuiu sua fé. Impotência Natural foi problema para Abraão, porque a sua fé era no Deus sobrenatural que o havia criado, em primeiro lugar.
Muitas gerações antes da época de Abraão, Noé tinha demonstrado uma fé inabalável em Deus semelhante. Quando o Senhor ordenou a Noé que construísse uma arca, que nunca tinha visto chuva, porque a umidade necessária toda a Terra veio de neblina e orvalho. No entanto, durante 120 longos anos Noé fielmente continuou a construir a arca, por nenhuma outra razão do que era a vontade de Deus. Em obediência a Deus, ele reuniu os animais exatamente de acordo com a instrução do Senhor e os levou para a arca, antes de começar a chover, um fenômeno desconhecido, até que Deus então soberanamente abriu as comportas dos céus.
"Pela fé, Noé sendo avisados por Deus das coisas que ainda não se viam, em reverência preparou uma arca" ( He 11:7 ; cf. Gn
Em quinto lugar, no que diz respeito à promessa de Deus, Abraão não vacilou na incredulidade . Ele não vacilar entre a fé ea dúvida como muitos crentes fazem com freqüência. Quando do ponto de vista humano coisas estão indo bem, é fácil confiar em Deus. Mas quando as coisas parecem impossíveis, é ainda mais fácil de desconfiar dele. Sara era uma mulher de fé, e "ela considerou fiel aquele que lhe havia prometido" ( He 11:11 ). Mas antes de sua fé veio a esse ponto de confiança sem reservas, tinha rido da promessa que ela ouviu a tomada de Senhor para seu marido ( Gn
Parece das narrativas do Gênesis que Paulo estava enganado sobre a fé inabalável de Abraão. Quando "a palavra do Senhor veio a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou um escudo para você, sua recompensa será muito grande, '... Abram disse,' Ó Senhor Deus, o que ? queres me dar, uma vez que estou sem filhos eo herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer ... Desde que não me tens dado filhos para mim, um nascido na minha casa será o meu herdeiro "( Gen. 15: 1— 3 ). Abraão admitiu abertamente diante de Deus que ele não conseguia entender como a promessa divina de um herdeiro, muito menos de uma multidão de nações, poderia ser cumprida. O único herdeiro que ele podia ver era o seu principal servo, Eliezer, que teria recebido a herança de Abraão não tinha nenhum filho nascido a ele por Sara.
Mas lutando fé não há dúvida, assim como tentação do pecado em si não é pecado. O próprio fato de que Abraão estava tentando entender como a promessa de Deus poderia ser cumprida indica que ele estava olhando para uma forma de realização, embora ele ainda não podia ver um caminho. Weaker fé poderia ter simplesmente sucumbiu à dúvida. Sincero lutando com problemas espirituais vem de uma fé forte, dos deuses. Essa fé se recusa a duvidar e confia nas promessas de Deus, mesmo quando não há forma de realização é humanamente imaginável. Teste de fé de Seus filhos de Deus foi concebido para reforçar a sua confiança, e eles devem agradecer a Ele por isso, difícil como parece ser na época (ver Tiago
João Calvin sabiamente observou que os crentes "nunca são tão iluminada que não há restos de ignorância, nem é o coração tão estabelecido que não há dúvidas." Um cristão que afirma entender toda a verdade de Deus e para vislumbrar o cumprimento de todas as Suas promessas não está demonstrando grande fé, mas grande presunção. Fé piedosa não é o entendimento completo, mas confiança total, "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" ( He 11:1 ).
Quando o rei Nabucodonosor ordenou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego para adorar a estátua de ouro sob ameaça de morte, eles calmamente respondeu: "Ó Nabucodonosor, não precisamos de lhe dar uma resposta a respeito disso. Se assim é, o nosso Deus a quem nós servimos é capaz de nos livrar da fornalha de fogo ardente;. e Ele nos livrará da tua mão, ó rei Mas mesmo que ele não tem, saiba-se a ti, ó rei, que não vão servir o seu deuses nem adoraremos a imagem de ouro que você configurou "( Dan. 3: 16-18 ). A principal preocupação desses três jovens era honrar, obedecer e glorificar a Deus, assim como seu antepassado Abraão tinha feito.
Como eles atravessaram o Mar Mediterrâneo a caminho de Roma, Paulo e seus companheiros de viagem encontrou uma violenta tempestade que ameaçava rasgar o navio distante. Mesmo depois de jogar uma carga todos do navio e atacar ao mar, eles continuaram a fundadora, e todos, mas Paulo perdeu a esperança de sobrevivência. Lucas relata que
quando eles tinham ido muito tempo sem comer, Paulo levantou-se no meio deles e disse: "Homens, você deveria ter seguido o meu conselho e não ter partido de Creta, e incorreu este dano e perda. E ainda agora eu exortá-lo a manter a sua coragem, pois não haverá perda de vida no meio de vós, mas somente o navio. Por esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou ea quem sirvo-me, dizendo: "Faça Não tenha medo, Paulo, você deve estar diante de César, e eis que Deus te deu todos os que estão navegando com você '. Portanto, manter a sua coragem, homens, porque creio em Deus, que ele vai sair exatamente como me foi dito. " ( Atos
Nem mesmo o mais perigoso de circunstâncias poderia enfraquecer a confiança de Paulo em seu Pai celestial, e é através dessa confiança que Seus filhos glorificar e honrá-Lo mais.
Em sétimo lugar, Abraão estava certíssimo de que a promessa de Deus estava certo e Seu poder suficiente, estando certíssimo de que o que Ele tinha prometido, também era poderoso para o fazer . Esta declaração resume o fato de que a sua fé em Deus era completa e incondicional.
A resposta a fé de Abraão
Por isso também que lhe foi imputado como justiça. ( 04:22 )
O coração de toda esta passagem, na verdade, de todo o capítulo, é que, em resposta à fé de Abraão, Deus graciosamente contado isso a ele como justiça. Em sua carne do pecado, Abraão era totalmente incapaz de cumprir a norma da perfeita vontade de Deus a justiça . Mas a boa notícia da salvação, "o evangelho de Deus" ( Rm
Do lado humano, a frase-chave em Rm
Se, apesar de sua revelação limitada, Abraão poderia antecipar o Salvador e acreditar que Deus poderia ressuscitar os mortos, quanto mais razão que os homens de hoje tem que acreditar que o Pai, de fato, aumentar a Jesus nosso Senhor dentre os mortos, a fim de que aqueles que acreditam "nele não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo
Jesus foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação. Entregue-se era um termo judicial, referindo-se ao compromisso de um criminoso para a sua punição. Jesus Cristo foi entregue para cumprir a pena de morte que as nossas transgressões merecem, e Ele ressuscitou para fornecer a justificação diante de Deus que nunca poderíamos alcançar em nosso próprio poder ou mérito.
O grande teólogo do século XIX, Charles Hodge escreveu,
Com um Salvador morto, um Salvador sobre quem a morte tinha triunfado e mantido em cativeiro, a nossa justificação tinha sido para sempre impossível. Como era necessário que o sumo sacerdote, sob a velha economia deve não só matar a vítima no altar, mas carregam o sangue para o lugar mais santo, e polvilhe-o sobre o propiciatório; por isso era necessário não só que nosso grande Sumo Sacerdote deve sofrer no átrio exterior, mas que ele deve passar para o céu para apresentar a sua justiça diante de Deus para a nossa justificação. Ambos, portanto, como a prova da aceitação de sua satisfação em nosso nome, e como um passo necessário para assegurar a aplicação dos méritos de seu sacrifício, a ressurreição de Cristo era absolutamente essencial, até mesmo para a nossa justificação. ( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1983 reimpressão], p.129)
Apesar de suas alegações de objetivismo científico, o homem moderno tornou-se encantado com o sobrenatural e com a perspectiva de seres extraterrestres. Misticismo oriental, em muitas formas e graus, está varrendo o mundo intelectualmente "iluminados" como nunca antes na história. Muitos homens e mulheres de grande destaque não pensaria em tomar uma decisão importante ou tomar uma longa viagem sem consultar seus horóscopos.
Isso demonstra que não é tão moderno, educado, homem sofisticado está além da crença no sobrenatural ou milagroso. É que, como os homens descrentes de todas as idades, ele inerentemente resiste ao trabalho sobrenatural e milagrosa de Jesus Cristo. Para que sobrenatural, obra milagrosa para ser eficaz, a pessoa deve confessar e renunciar a suas transgressões , o que é o crime supremo de natureza depravada do homem. Mas só por essa confissão e arrependimento, que sempre acompanham a fé verdadeira, uma pessoa pode receber a justificativa , o reconhecimento da justiça imerecida para a seu relato, que o sacrifício de Cristo torna possível.
Barclay
A fé que toma a Deus pela palavra — Rm
Paulo se vê motivado a falar de Abraão por três razões.
- Os judeus tinham a Abraão como o grande fundador da raça, e como o modelo de tudo o que um homem devia ser. Muito naturalmente o judeu devia perguntar: "Se tudo o que você diz é certo, qual foi o atributo especial que foi dado a Abraão quando Deus o escolheu para ser o antecessor de seu povo escolhido. No que estriba a especial posição de Abraão? O que o faz diferente de outra gente?" Esta é a pergunta que Paulo vai responder.
- Paulo justamente esteve tentando provar que o que faz a um homem justo com Deus não é a execução das obras que prescreve a Lei, mas a simples confiança que toma a Deus pela palavra, e que crê que Deus ainda nos ama quando não temos nada para merecer esse amor. A imediata reação do judeu era: "Isto é algo completamente novo. Isto contradiz tudo o que fomos ensinados a crer. É uma doutrina completamente incrível e jamais ouvida." A resposta de Paulo é: "Longe de ser nova, esta doutrina é tão velha como a fé judia. Longe de ser uma novidade herética, este ensino é a própria base da religião judia."
Isto é o que Paulo vai provar.
- Paulo começa a falar a respeito de Abraão, porque era um sábio mestre que conhecia a mentalidade humana e a forma em que ela funciona. Ele esteve falando a respeito da fé. Agora, fé é um substantivo abstrato e uma idéia abstrata. A mente humana comum encontra que as idéias abstratas são muito difíceis de captar e de entender. O mestre sábio sabe que cada palavra deve transformar-se, encarnar-se, cada idéia deve converter-se em uma pessoa, que a única forma em que uma pessoa comum pode captar uma idéia abstrata é ver essa idéia em ação e vê-la encarnada em uma pessoa. Assim, pois, Paulo, com efeito, diz: "Estive falando sobre a fé. Se querem ver o que é a fé, olhem para Abraão." Paulo se aproxima de Abraão para fazer seus leitores verem a idéia abstrata da fé em ação concreta, para que eles possam realmente captar o que ele entende por fé.
Quando Paulo começou a falar a respeito de Abraão entrou em um terreno que todo judeu conhecia e entendia. Nos pensamentos dos judeus Abraão ocupava uma posição única. Ele era o fundador da nação. Ele era o homem a quem Deus falou pela primeira vez. Ele era o homem que foi escolhido por Deus em uma forma única e que tinha ouvido e obedecido a Deus. Os rabinos tinham suas próprias discussões sobre Abraão. Para Paulo a essência da grandeza de Abraão era esta. Deus tinha vindo a Abraão e lhe ordenou que deixasse seu lar e seus amigos, seus parentes e seus meios de vida, e lhe disse: "Se fizer esta grande aventura de fé, Eu transformarei você no pai de uma grande nação e de um grande povo." Dali em adiante Abraão tinha tomado a Deus pela palavra. Não discutiu; não duvidou; saiu sem saber aonde ia (He 11:8); confiou em Deus completamente e sem discutir o tomou pela palavra. Não foi o fato de
Abraão ter executado meticulosamente as demandas da Lei o que o pôs em tão especial relação com Deus; foi sua completa fé em Deus, sua completa aceitação de Deus, sua completa disposição para abandonar sua vida nas mãos de Deus. Isto era para Paulo a fé, e foi esta fé de Abraão a que fez com que Deus o reconhecesse como um homem bom.
Agora, uns poucos, pouquíssimos dos rabinos mais avançados criam nisto. Um comentário rabínico dizia: "Abraão, nosso pai, herdou este mundo e o mundo por vir somente pelo mérito da fé pela que creu em Deus: porque está escrito: 'E creu no Senhor e foi contado por justiça'. "
Mas a grande maioria dos rabinos transformavam a história de Abraão para que servisse a suas próprias crenças. Sustentavam que Abraão foi o único homem justo de sua geração, e por conseguinte foi escolhido para ser o antecessor do povo escolhido por Deus. A resposta imediata é: "Mas como pôde Abraão guardar a Lei se viveu centenas de anos antes de ter sido dada a Lei?" Os rabinos aventuravam a estranha teoria de que a cumpriu por intuição ou antecipação. "Nesse tempo", diz o Apocalipse de Baruque (57:2), "nomeava-se entre eles a lei não escrita e se cumpriam então as obras do mandamento." "Ele cumpriu a lei do Altíssimo", diz o Eclesiástico (44:20-21), "e com ele entrou em aliança... Por isso Deus lhe prometeu com juramento abençoar por sua linhagem às nações."
Os rabinos estavam tão apaixonados por sua teoria das obras, que insistiam em que Abraão foi escolhido por suas obras, embora tivessem que sustentar que ele conheceu a Lei com antecipação, embora a Lei ainda não tivesse chegado.
Aqui encontramos novamente a ruptura básica entre o legalismo judeu e a fé cristã. O pensamento básico dos judeus era que o homem devia ganhar o favor de Deus. O pensamento básico da cristandade é que o homem nunca pode ganhar o favor de Deus, que tudo o que pode fazer é tomar a Deus pela palavra e arriscar tudo sobre a fé de que as promessas de Deus são certas. O argumento de Paulo era — e, por certo,
Paulo tinha inquestionavelmente razão — que Abraão entrou em uma relação justa com Deus, não porque tivesse feito todo tipo de obras legais, mas sim porque se lançou, tal como era, sobre a promessa de Deus.
A maior descoberta da vida cristã é que não precisamos nos torturar com uma batalha perdida para ganhar o amor de Deus, que tudo o que precisamos é aceitar com completa confiança o que Deus nos oferece. Verdade é que, depois disto todo homem de honra está na obrigação de ser merecedor deste amor ao longo de toda sua vida. Mas já não é o criminoso tentando obedecer uma lei impossível; é um amante oferecendo sua totalidade Àquele que o ama quando não é merecedor desse amor.
Sir James Barrie contou uma vez uma história sobre Robert Louis Stevenson. "Quando Stevenson foi a Samoa, construiu uma pequena choça e logo foi a uma grande casa. A primeira noite que entrou nesta grande casa se sentiu muito cansado e pesaroso por não ter tido a prevenção de ter pedido a seu servo que lhe trouxesse café e cigarros. Justamente quando estava pensando nisto, abriu-se a porta e o moço nativo entrou com uma bandeja levando cigarros e café. E Stevenson lhe disse, em sua língua nativa: "Grande é sua previsão"; e o moço o corrigiu, dizendo: "Grande é o amor." O serviço foi feito, não porque existisse a coerção da servidão, mas sim pela compulsão do amor. Esta é também a origem da bondade cristã.
O PAI DOS FIÉIS
Para entender esta passagem, devemos entender a importância que os judeus atribuem à circuncisão. Para um judeu, um homem não circuncidado não era literalmente judeu, fosse qual fosse sua parental. A prece judia da circuncisão diz: "Bendito é aquele que santificou a seus amados do ventre e pôs sua ordenança em sua carne, e selou sua prole com o sinal da santa aliança." Os regulamentos rabínicos dizem: "Não comerá da Páscoa a menos que o selo de Abraão esteja em sua carne." Se um gentio aceitava a fé judia, não podia entrar totalmente a ela sem três coisas — batismo, sacrifício e circuncisão. Para o judeu nenhum homem incircunciso era judeu.
De maneira que o judeu que objetava ao que Paulo está respondendo todo o tempo, está ainda argumentando na retaguarda. "Suponhamos que admito", diz, "tudo o que diz sobre Abraão e sobre o fato de que foi sua plena confiança o que lhe permitiu estabelecer uma justa relação com Deus, mesmo assim deverá estar de acordo em que Abraão era circuncidado." Paulo tem um argumento incontestável. A história do chamado de Abraão, e da bênção de Abraão por Deus, está em Gn
- Abraão não é o pai daqueles que foram circuncidados, é o pai daqueles que fizeram o mesmo ato de fé em Deus que ele fez. É o pai de todo aquele que, em todos os tempos, toma a Deus pela palavra, como ele o fez. Isto significa que o verdadeiro judeu não é o racialmente judeu e fisicamente circuncidado. O verdadeiro judeu é aquele que crê em Deus como Abraão o fez. A palavra judeu deixou que ser uma palavra que descreve uma nacionalidade para passar a ser uma palavra que descreve uma forma de vida e uma reação para com Deus. Os descendentes de Abraão não são os membros de alguma nação em particular, mas os que em qualquer nação pertencem à família de Deus.
- O oposto disto também é verdade. A pessoa pode ser judeu da mais pura linhagem; pode ser circuncidado e, contudo pode não ser descendente de Abraão no verdadeiro sentido. Não tem direito de chamar Abraão seu pai, não tem direito às promessas de Deus, porque não tem feito essa aventura de confiança e fé que fez Abraão.
Em um breve parágrafo Paulo fez em pedaços todo o pensamento judeu. Os judeus sempre creram que pelo fato de serem judeus, automaticamente desfrutavam do privilégio da bênção de Deus e a imunidade ao castigo de Deus. A prova de que alguém era judeu era a circuncisão. Alguns rabinos tomavam isto tão literalmente, que em realidade diziam que, se um judeu era tão mau que devia ser condenado por Deus, havia um anjo que se encarregava de anular sua circuncisão, e fazê-lo de novo incircunciso, antes de que o castigo fosse aplicado.
Paulo deixou sentado o grande princípio de que o caminho para com Deus não consiste em ser membro de uma nação em particular, nem em alguma ordenança que faz uma marca no corpo de um homem; a única forma de chegar a Deus é através da fé que toma a Deus pela palavra, que faz com que tudo dependa, não das realizações ou do histórico de alguém, mas somente da graça de Deus.
A GRAÇA É TUDO
Deus fez a Abraão uma grandíssima e maravilhosa promessa. Prometeu-lhe que se tornaria uma grande nação, e que nele seriam benditas todas as famílias da Terra (Gênesis
Agora, Paulo via com absoluta clareza exatamente o que a atitude do judeu tinha feito — tinha destruído completamente a promessa. E o tinha feito por esta razão — ninguém pode cumprir fielmente a Lei; ninguém vive uma vida tão perfeita como para nunca transgredir a Lei; ninguém pode jamais em sua imperfeição, satisfazer a perfeição que é Deus; portanto, se a promessa depender de guardar a Lei, a mesma nunca pode ser cumprida.
Paulo via as coisas em termos de branco ou preto. Via dois únicos caminhos para tentar entrar em uma justa relação com Deus. Por um lado, está a dependência do esforço humano; pelo outro, a dependência da graça divina. Por um lado está a constante batalha perdida por obedecer uma lei impossível de ser obedecida; pelo outro, a fé que simplesmente toma a Deus pela palavra.
Em cada lado havia três coisas.
- De um lado, estava a promessa de Deus. Em grego há duas palavras que significam promessa. Uma é hyposquesis, que significa uma promessa sujeita a condições. "Eu prometo fazer isto se você promete fazer aquilo." A outra é epaggelia, que significa uma promessa feita pela bondade do coração de alguém, e em forma incondicional. E é epaggelia a que Paulo usa ao referir-se à promessa de Deus. É como se dissesse: "Deus é como um pai humano: promete amar a seus filhos, não importa o que eles façam." Na verdade, o amar a alguns o fará feliz, enquanto o amor a outros o entristecerá, mas em ambos os casos seu amor não nos abandonará. Não depende de nosso mérito, mas sim do próprio generoso coração de Deus.
- Logo está a fé. Fé é a certeza de que Deus é como é. É descansar recostando-nos neste amor do qual o medo está eliminado para sempre.
- Logo está a graça. O dom da graça é sempre algo que não se ganhou e não se merece. A verdade é que o homem nunca pode ganhar o amor de Deus. Deve achar sempre sua glória, não no que ele faz por Deus, mas no que Deus tem feito por ele.
- Do outro lado está a Lei. Agora, o problema quanto à Lei foi sempre que pode diagnosticar o mal mas não pode efetuar uma cura. A Lei mostra ao homem quando se equivoca, mas não lhe ajuda a evitar equivocar-se. Existe na Lei, como Paulo o acentuará mais adiante, certo terrível paradoxo. É próprio da natureza humana que, quando uma coisa está proibida, há uma tendência a fazê-la desejável. "As frutas roubadas são as mais doces." E, portanto, a Lei pode em realidade impulsionar alguém a desejar precisamente o que ela proíbe. O complemento essencial da Lei é o juízo e enquanto o homem viva em uma religião cujo pensamento dominante é a Lei, não poderá ver-se a si mesmo nada mais que como um criminoso condenado, no tribunal da justiça de Deus.
- Está a transgressão. Cada vez que se introduz uma lei, vem a transgressão. Ninguém pode quebrantar uma lei que não existe; e ninguém pode ser condenado por violar uma lei cuja existência ignora. Se introduzirmos uma lei e nos detemos ali, se fizermos da religião somente questão de obedecer a Lei, então a vida consiste em uma longa série de transgressões que esperam ser castigadas.
- Está a ira. Pensemos na Lei, pensemos na transgressão e inevitavelmente o próximo pensamento é a ira. Pensemos em Deus em termos da Lei, e não poderemos fazer outra coisa senão pensar em Deus em termos de justiça ultrajada. Pensemos no homem em termos da Lei e não podemos fazer outra coisa senão pensar no homem como destinado a ser condenado por Deus.
Assim, Paulo deixa estabelecidos perante os romanos os dois caminhos. Um é o caminho em que o homem busca relacionar-se com Deus por seus próprios esforços. É um caminho que está destinado ao fracasso. O outro é o caminho no qual o homem, em corajosa fé, entra em uma relação com Deus, que pela graça de Deus já existe, e no qual só deve entrar com confiança.
CRER NO DEUS QUE TORNA POSSÍVEL O IMPOSSÍVEL
A última passagem termina dizendo que Abraão creu no Deus que chama os nossos à vida e que inclusive cria coisas que não têm existência. Esta declaração transporta os pensamentos de Paulo a outro exemplo sobressalente da vontade de Abraão de crer em Deus, de confiar nEle e de tomá-lo pela palavra. A promessa de que todas as famílias da Terra seriam benditas em seus descendentes, foi dada a Abraão quando era um homem velho. Sua mulher, Sara, tinha noventa anos de idade (Gn
Os rabinos judeus tinham uma declaração à qual Paulo se refere aqui. Diziam: "O que está escrito de Abraão, está escrito também de seus filhos." Queriam dizer que qualquer promessa que Deus tivesse feito a Abraão, estendia-se também a seus filhos. Portanto, se a disposição de Abraão de tomar a Deus pela palavra o pôs em uma correta relação com ele, o mesmo deve ser conosco. Não são as obras da Lei, é essa fé confiante a que estabelece a relação que deve existir entre Deus e o homem.
A essência da fé de Abraão neste caso era que creu que Deus podia tornar possível o impossível. Se continuamos crendo que tudo depende de nossos esforços, estamos limitados a ser pessimistas, porque a experiência demonstrou a triste verdade de que nossos esforços podem realizar muito pouco. Quando compreendermos que não é nosso esforço, mas a graça e o poder de Deus o que importa, então nos transformaremos em otimistas, porque estamos obrigados a crer que com Deus nada é impossível.
Diz-se que uma vez Santa Teresa partiu para construir um convento com uma soma equivalente a meia coroa por todo recurso. Alguns lhe disseram: "Nem sequer Santa Teresa pode realizar muito com meia coroa." Ela respondeu: "É verdade, mas Santa Teresa, e meia coroa e Deus podem fazer qualquer coisa."
Um homem pode muito bem duvidar de empreender uma empresa arriscada por si só, mas não tem por que duvidar ao empreendê-la com Deus.
Ann Hunter Small, a grande professora missionária, conta como seu pai, que era também um missionário, estava acostumada a dizer: "Ó, quão maus e tolos são os que não fazem a não ser grasnar!" E ela mesma tinha um dito favorito: "Uma igreja que vive se atreve a fazer algo."
Esse atrevimento só se faz possível para um homem e para uma igreja que toma a Deus pela palavra.
Dicionário
Abraão
Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn
1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl
Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn
pai de muitos povos
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Diante
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Gloriar
verbo transitivo Cobrir de glórias; glorificar.verbo pronominal Envaidecer-se, ufanar-se, vangloriar-se.
Gloriar
1) Ter orgulho (Sl
2) Falar com orgulho (Sl
3) Louvar (S
Justificado
justificado adj. 1. Que se justificou. 2. Que teve justificação.Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Obras
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR
2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR
3. Operar.
4. Causar.
5. Proceder.
6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR
(latim opera, -ae, trabalho manual)
1. Produto de um agente.
2. Produção intelectual.
3. Manifestação dos sentimentos.
4. Edifício em construção.
5. Compostura, conserto.
6. Qualquer trabalho.
7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).
8.
[Popular]
obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7
obra de arte
[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.
obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.
obras mortas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.
obras vivas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
Ἀβραάμ
(G11)
de origem hebraica85
Abraão = “pai de uma multidão”
- o filho de Terá e o fundador da nação judaica.
δικαιόω
(G1344)
de 1342; TDNT - 2:211,168; v
- tornar justo ou com deve ser
- mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo, tal como é e deseja ser considerado
- declarar, pronunciar alguém justo, reto, ou tal como deve ser
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἔργον
(G2041)
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n
- negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
- aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καύχημα
(G2745)
de 2744; TDNT - 3:645,423; n n
aquilo do que alguém se gloria ou pode gloriar-se, motivo ou base para gloriar-se
jactância ou vanglória
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a