Enciclopédia de I Coríntios 8:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 8: 6

Versão Versículo
ARA todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.
ARC Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele.
TB para nós, contudo, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem são todas as coisas, e nós outros, por ele.
BGB ἀλλ’ ἡμῖν εἷς θεὸς ὁ πατήρ, ἐξ οὗ τὰ πάντα καὶ ἡμεῖς εἰς αὐτόν, καὶ εἷς κύριος Ἰησοῦς Χριστός, δι’ οὗ τὰ πάντα καὶ ἡμεῖς δι’ αὐτοῦ.
BKJ todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas, e nós nele; e um Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
LTT Todavia, quanto a nós, (sabemos que) há exatamente um Deus (o Pai), proveniente- de- dentro- de Quem subsistem todas as coisas, e nós subsistimos para ① Ele; e há exatamente um Senhor, Jesus Cristo, por- ação- de Quem subsistem todas as coisas,, e nós subsistimos por- ação- dEle.
BJ2 para nós, contudo, existe um só Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem nós somos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem tudo existe e por quem nós somos.[m]
VULG nobis tamen unus est Deus, Pater, ex quo omnia, et nos in illum : et unus Dominus Jesus Christus, per quem omnia, et nos per ipsum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 8:6

Deuteronômio 6:4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Jonas 1:9 E ele lhes disse: Eu sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca.
Malaquias 2:10 Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
João 1:3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
João 5:20 Porque o Pai ama ao Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 13:13 Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou.
João 14:9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
João 14:20 Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Atos 2:36 Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
Atos 5:31 Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.
Atos 17:28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
I Coríntios 6:13 Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
I Coríntios 8:4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
I Coríntios 12:3 Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Efésios 4:5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
Filipenses 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 1:16 porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
I Timóteo 2:5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,
Hebreus 1:2 a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
I Pedro 1:21 e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
Apocalipse 1:18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou " em", ou " para dentro de".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1co 8:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
SEÇÃO VI

A NOVA FÉ E A LIBERDADE ESPIRITUAL

I Coríntios 8:1-11.1

Até esse momento, Paulo havia tratado principalmente de problemas pessoais e individuais. Agora, ele amplia o escopo das discussões para mostrar que a fé em Jesus Cristo inclui obrigações e responsabilidades para com a igreja como um todo. O cristão tem o dever de ser um exemplo da graça de Deus.

A. O PRINCÍPIO DA LIBERDADE ESPIRITUAL, 8:1-13

Em teoria, Paulo é um grande incentivador da liberdade cristã; mas, na prática, ele impôs restrições bastante severas ao exercício desta liberdade. Ele foi inflexível ao insis-tir que a vida espiritual em Cristo libertava as pessoas das leis rituais do judaísmo. Quando se trata da redenção pessoal, Paulo deixa claro que a salvação é principalmente a questão de uma união espiritual com Cristo, através da fé. Para ele, a liberdade cristã nunca foi um conceito vago e abstrato que concede total liberdade à conduta pessoal. A liberdade cristã deve ser praticada não só do ponto de vista do conhecimento dos direi-tos, mas também do ponto de vista do amor e das obrigações para com o próximo.

1. O Amor como o Guia da Liberdade Cristã (8,1)

Não há duvida de que a igreja de Corinto havia solicitado a Paulo algumas instruções relativas ao assunto dos cristãos comerem a carne dos sacrifícios oferecidos aos ídolos. Assim, Paulo começa: No tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência.

  1. Explicação do problema (8.1a). A ingestão das carnes oferecidas aos ídolos era um assunto que transcendia uma simples questão de dieta. Envolvia um aspecto básico dos costumes da religião pagã e das práticas sociais daquela época. Quando um homem ofe-recia o sacrifício de um animal a um ídolo, uma parte desse animal era colocada no altar para ser consumida pelo fogo, outra parte era oferecida ao sacerdote oficiante, e o rema-nescente era reservado para o ofertante do sacrifício. A parte que cabia a ele podia ser comida em uma festa no templo em honra ao ídolo, ou na sua casa em um evento festivo particular, ou ainda podia ser colocada à venda no mercado público. Como o sacerdote recebia mais do que podia consumir pessoalmente, ele também podia dispor dessa carne extra no mesmo mercado.

As questões relacionadas à permissão ou não de os cristãos comerem carne, prova-velmente se originou de dois pontos. Um deles seria o direito de comer essa carne em sua própria casa ou na casa de um amigo. Outro problema maior seria a participação de cristãos em banquetes realizados nos templos pagãos ou em outros festivais em honra ao ídolo.

A ingestão de refeições que incluíam carne oferecida aos ídolos era, como diz Moffatt, "parte integrante da etiqueta formal da sociedade".' Como muitos destes convertidos de Corinto haviam adorado ídolos pagãos antes da sua conversão a Cristo, eles ainda teri-am amigos e parentes entre os não convertidos. Em certas ocasiões, os cristãos eram convidados a comemorar eventos festivos junto aos seus antigos amigos ou parentes que ainda eram idólatras. Um escritor sugere: "como o sacrifício era geralmente realizado em conexão com alguma circunstância feliz, parentes e amigos eram convidados para a festa e podia facilmente haver entre eles alguns cristãos".2 Dessa forma, o problema passou a envolver os relacionamentos sociais. "Não participar de tais reuniões significa-va afastar-se da maior parte dos relacionamentos com os amigos pessoais".'

Esta carne oferecida aos ídolos podia ser vendida no mercado público "como carne comum de açougue, sem qualquer informação de que havia sido parte de um sacrifício".4 Paulo afirma que todo cristão esclarecido sabe que nenhuma contaminação espiritual pode ocorrer se uma pessoa ingerir carne nessas circunstâncias.

  1. O perigo da ciência (8.1b). Todos os cristãos admitiam que Cristo era o único Deus vivo e verdadeiro. Portanto, como sabiam que o ídolo era irreal, alguns concluíam que podiam comer as ofertas feitas a ele com a consciência tranqüila. Tal conhecimento, entretanto, não representava a solução para esse problema particular. Questões como essa são resolvidas com base no amor e não na sabedoria — A ciência incha, mas o amor edifica. Qualquer um que insista em agir exclusivamente baseado no pensamen-to de que tudo é, em tese, permissível, ainda não aprendeu o princípio básico da liberda-de cristã. "Na vida cristã o amor, e não a sabedoria, é o guia mais seguro".' O cristão precisa ter sabedoria, mas nela sempre existe um certo grau de perigo. Como Barclay escreve, a sabedoria "tende a tornar o homem arrogante, a se sentir superior e a despre-zar aquele que não é tão adiantado quanto ele".6

A palavra edifica é a tradução do verbo oikodomei, que se refere à construção de um edifício. Paulo usa esse verbo freqüentemente como exemplo da construção do caráter cristão (1 Tes 5.11). A sabedoria desenvolve o orgulho pessoal, enquanto o amor desenvol-ve a igreja. Godet faz a seguinte comparação entre a sabedoria e o amor da seguinte maneira: "Paulo faz um contraste entre a idéia da arrogância pessoal e a edificação de um edifício sólido, que está crescendo"! Dessa forma, o amor é o verdadeiro guia para a liberdade cristã.

  1. A Natureza do Verdadeiro Conhecimento (8:2-3)

O homem que cuida saber perfeitamente alguma coisa na verdade ainda não apren-deu os aspectos essenciais do conhecimento: ainda não sabe como convém saber (2). Essa afirmação de Paulo tinha a finalidade de "condenar aquele vão conceito da sabedo-ria, ou da confiança em si mesmo, que nos leva a desprezar os outros ou ignorar os seus interesses".' A "presunção da onisciência" é detestável em qualquer pessoa. No cristão, tal presunção é contrária à humildade e ao amor, e também perniciosa à área da influên-cia pessoal. O fato de alguém ter uma suprema confiança na sua sabedoria significa que essa pessoa crê que conhece as coisas perfeitamente "quanto à natureza, conseqüências, deveres e relações pessoais".9

A natureza do conhecimento deve ser entendida em termos do amor, pois o amor é a base do relacionamento pessoal com Deus. Esse amor é o caminho para compreendermos a Deus, e para alcançarmos o reconhecimento de Deus. Paulo escreve: Se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele (3). Ser conhecido dele significa que "alguém foi apro-vado por Deus, é amado por Ele, tem o seu favor"." Como os coríntios tinham grande apreço pelo conhecimento, eles precisavam ser lembrados de que o amor tinha priorida-de. Deus conhece uma pessoa através do amor, que se torna o ponto essencial da resposta divina ao homem. Como Godet escreve: "Em uma residência, todos conhecem o monarca; porém ele não conhece a todos da mesma forma que é conhecido. Esse segundo estágio do conhecimento supõe uma intimidade pessoal... um caráter que o primeiro desconhece"•11 Nos versículos 1:3, Paulo indica que podemos exagerar no valor que dedicamos ao conhe-cimento pessoal. Mas o amor, não o conhecimento, deve determinar a conduta cristã.

  1. A Liberdade Cristã Centralizada em Deus (8:4-6)

O ídolo é o resultado da criação imaginativa do homem. Portanto, Paulo escreve: O ídolo nada é (4). "Em todo esse universo ordenado não existe uma realidade que corresponda aos ídolos"." O cristão sabe que um pedaço de madeira esculpida ou uma lasca de pedra delicadamente delineada não possui uma verdadeira inteligência capaz de receber a adoração do homem ou de contaminar os alimentos. No entanto, "a maior parte do mundo pagão realmente considerava os ídolos mudos como os objetos mais ade-quados à sua adoração, supondo que eles eram habitados por espíritos invisíveis"."

A questão apresentada a Paulo era a seguinte: Será correto para o cristão comer a carne de animais que foram mortos como sacrifício a estes ídolos? O ato de comer (brosis) "traz em si alguma coisa desdenhosa; ele enfatiza o caráter material e inferior do ato em questão".14 A questão da liberdade cristã, em relação a comer esse tipo de carne, tem um aspecto positivo e outro aspecto negativo. O fator negativo era a inexistência das falsas divindades representadas pelos ídolos. O aspecto positivo era a existência de Deus, pois não há outro Deus, senão um só.

Entretanto, nem todos os homens partilhavam este conhecimento da existência de um único Deus. Alguns pagãos acreditavam na realidade das divindades representadas pelos ídolos. Beet escreve: "A imaginação dos gregos era habitada por divindades celestes, visíveis e invisíveis, além das divindades terrestres como as montanhas, bosques, rios e a própria terra".15 Pensavam que havia deuses celestiais que ocasionalmente visi-tavam a terra como Juno, Júpiter, Mercúrio, Apolo e Marte. E também pensavam que havia deuses que governavam a terra, como por exemplo Netuno e Ceres. Eles criam que havia deuses até mesmo dentro da terra, como Pluto.

Paulo admite que na mente dos pagãos havia também alguns que se chamavam deuses (5). E, em alguns casos, "o nome senhor era dado muitas vezes aos ídolos"." Mas os cristãos reconhecem um só Deus (6). Somente Ele tem o direito de governar o homem. Além disso, Ele é o Pai de todas as coisas, o Idealizador e o Criador do mundo. A expres-são todas as coisas evidentemente se refere a toda obra da criação.' Enquanto Deus é a Fonte de todas as coisas, Cristo é o Agente pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele. As palavras: e nós por Ele, representam uma enfática afirmação que declara serem os cristãos diferentes dos idólatras. O cristão não é um adepto do sincretismo que tenta har-monizar os ensinos de todas as religiões. Ele é diferente porque sua liberdade está centrada em Deus, como Criador e Pai. Como a liberdade cristã tem esse caráter de centralidade divina, conseqüentemente haverá alguns limites relacionados com essa liberdade.

4. Restrições à Liberdade Cristã (8:7-11)

Paulo era um incentivador da liberdade cristã na área das decisões pessoais, mas, na prática, ele colocava uma série de restrições ao exercício de tal liberdade.

  1. As consciências fracas restringem a liberdade cristã (8.7). Paulo reconheceu que nem todos os cristãos tinham alcançado um estágio de conhecimento intelectual ou de vigor espiritual que permitisse, sem ofender a si próprios, assistir a uma festa impregna-da de uma atmosfera idólatra. Quando essas pessoas se tornaram cristãs elas aceitaram o Deus da fé cristã como o único Deus. Mas esse conceito era limitado. Um estudioso escreveu: "Esse conceito monoteísta que todos possuíam... ainda não havia desabrocha-do na consciência de todos em sua plenitude"." Alguns talvez ainda guardassem dentro de si remanescentes de sua antiga superstição, e tivessem medo do poder dos ídolos. Tais pessoas não iriam considerar os ídolos iguais a Deus, mas "seres intermediários, anjos bons ou maus, e era melhor procurar o seu favor ou evitar a sua ira"." Dessa maneira, havia alguns que comiam... no seu costume para com o ídolo; "havia algo que, em tais pessoas, sobreviveu à sua conversão"?' Não tendo ainda amadurecido a ponto de chegar a uma completa rejeição da realidade dos falsos deuses, esses cristãos iriam sen-tir uma sensação de culpa se comessem a carne oferecida aos ídolos.

O resultado disso é que a sua consciência, sendo fraca, ficava contaminada. Dizer que alguém tem uma consciência fraca, não significa dizer que a pessoa seja facil-mente persuadida, mas que ainda tem pouco discernimento ou que é mais sensível do que o normal. Se tal pessoa participasse de uma festa pagã, ela estaria fazendo uma coisa proibida pela sua consciência, e essa consciência ficaria contaminada.

  1. A liberdade cristã pode se tornar uma pedra de tropeço (8:8-11). Não havia qual-quer mérito em comer ou não a carne (8). Comer ou não era uma questão indiferente à ética ou à vida espiritual do cristão. Portanto, a pessoa que o fizesse não seria elogiada como se estivesse "agradando a Deus"?'

Assim, o cristão tinha liberdade. Entretanto, uma questão moral e espiritual estava em jogo por causa da influência que alguém poderia exercer sobre os outros.

Os cristãos deveriam tomar cuidado para que essa liberdade não fosse de algu-ma maneira escândalo para os fracos (9). Eles deveriam analisar seriamente os seus atos, "por serem opostos à tranqüilidade que os coríntios demonstravam ao utiliza-rem o seu direito"?' Paulo concordava com os coríntios dizendo que não havia nada de errado em comer a carne. No entanto, ainda restava o princípio de uma preocupação amorosa. Era mais importante proteger da tentação um irmão cristão fraco do que uma pessoa forte expressar a sua liberdade.

Liberdade (exousia) significa o direito ou a autoridade de fazer alguma coisa. Al-guns habitantes de Corinto haviam reivindicado o direito de fazer o que entendessem em relação a comer a carne oferecida aos ídolos. Mas nenhum cristão está livre para fazer tudo o que lhe agrada se seus atos representarem um obstáculo aos fracos. O forte não deve usar a sua força indiscriminadamente, mas com sabedoria. O objetivo do cristão é servir a Deus e conquistar os outros, e não viver de acordo com uma declaração individu-al de direitos.

A consciência deve ser sempre obedecida. "Suas exigências podem parecer absurdas, mas não devem ser ignoradas"." Se alguém plenamente esclarecido desejasse comer na festa do templo, os outros poderiam imaginar que "ele estava participando da festa em honra ao ídolo"." Sentar-se à mesa (10) significa reclinar-se à mesa para apreciar uma demorada refeição, incluindo a atmosfera social. O cristão fraco seria encorajado a fazer o mesmo. Mas como a sua perspectiva era diferente, a sua reação também seria diferen-te. Ele dedicaria algum respeito ao ídolo, ou seria atraído pela atmosfera idólatra.

Dessa forma, o uso ilimitado da liberdade pode levar um cristão fraco à queda. O uso imprudente da liberdade teria provocado outro desastre espiritual. Mas Cristo morreu pelo fraco (11). Se Cristo morreu para salvar um homem, será que um cristão "forte" não estaria disposto a abrir mão de uma refeição social para ajudar a alcançar o mesmo objetivo?

5. A Liberdade Cristã Pode Levar ao Pecado (8:12-13)

Na verdade, o exercício da liberdade pode se tornar um pecado. Se um cristão, por causa do uso imprudente de sua liberdade, causar a ruína espiritual de outro, ele não só prejudicou essa pessoa como também pecou contra Cristo. Barclay escreve: "O prazer ou o vício que podem ser a causa da ruína de outra pessoa não são prazeres, mas peca-dos"?' A palavra ferir (12) significa atingir vigorosamente ou bater. Cada violência come-tida dessa maneira contra a consciência de um irmão, "é um pecado cometido contra Cristo, com cuja obra tão dolorosamente cumprida nós nos comprometemos".'

O princípio que o apóstolo expressa agora é que, mesmo sendo válida, "a indulgência pode colocar o fraco em perigo. Portanto, a liberdade deve ser governada pelo amor".' Comer carne é uma questão relativamente insignificante. Ela não é verdadeiramente importante quando considerada sob uma perspectiva cristã mais abrangente. Mas, "mes-mo que alguma coisa não seja prejudicial a você, se ela ferir a outrem deverá ser abando-nada, pois um cristão nunca deve fazer alguma coisa que possa levar seu irmão a trope-çar"." O cristão deve ser cuidadoso para que seu irmão não se escandalize (13). A palavra escandalizar (skandalizei) vem de skandalon, que se refere à "vara móvel de uma armadilha"."

Para o cristão, "Os Limites da Liberdade Espiritual" são determinados por alguns fatores:

1) Nosso amor a Deus, 3;

2) Nosso conhecimento do homem, 7;

3) Nossa influên-cia sobre os fracos 9:13.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 versículo 6
Ml 2:10; Rm 11:36; Ef 4:6.1Co 8:6 Jo 1:3; Cl 1:16; He 1:2.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
*

8:1

No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos. Os crentes coríntios tinham levantado a questão da idolatria, que Paulo tratou nos caps. 8-10 de sua epístola, mas a natureza precisa das indagações deles é difícil de determinar. De acordo com alguns intérpretes, as questões discutidas no cap. 8 e em 10:25-30, são uma mesma questão. Mas outros estudiosos, com base em 8.10, argumentam que o problema sério era que alguns crentes estavam frequentando festas pagãs e comendo o alimento ali servido, ao passo que 10:25-30 diz respeito ao problema menor de carnes compradas no mercado.

todos somos senhores do saber. Paulo aborda primeiramente o pecado da arrogância, como introdução ao assunto da idolatria (vs. 1-3). Esses comentários revelam que por detrás do comportamento dos coríntios (ou, pelo menos, de um grupo importante entre eles), havia um sério problema de atitude. A conduta deles não era ditada pelo amor (conforme cap. 13), e, sim, pelo orgulho pessoal.

* 8:3

esse é conhecido por ele. Os crentes de Corinto deviam preocupar-se menos sobre o que sabiam, do que em serem conhecidos (conforme 13.12).

* 8:4

o ídolo, de si mesmo, nada é. Ao que tudo indica, os crentes de Corinto usavam a doutrina do monoteísmo como argumento que dava apoio à prática deles: se existe um só Deus, que nos ensina a zombar dos ídolos (Is 46:6,7), por que nos deveríamos preocupar em comer alimentos oferecidos a eles? Paulo tanto reconhece como afirma essa verdade (vs. 4-6), mas foi mais adiante, para apontar um erro no uso que os crentes coríntios faziam dessa doutrina.

* 8:7

não há esse conhecimento em todos. Os crentes que têm uma consciência fraca são incapazes de dissociar vários elementos dos rituais pagãos da própria idolatria. Quando esses comem alimentos oferecidos aos ídolos, sua consciência fica "contaminada". Essa linguagem forte (conforme "perece", no v. 11) sugere que esses crentes fracos estavam pecando não meramente por pensarem que estavam fazendo algo de errado, mas porque tinham caído em seus antigos caminhos idólatras.

* 8:10

em templo de ídolo. Ver nota no v. 1 (conforme 10:18-22).

* 8:11

por causa do teu saber. Aquilo que, para alguns crentes de Corinto, era uma fonte de orgulho, tornava-se um instrumento que prejudicava a outros (v. 1, nota).

perece. Ver nota no v. 7.

* 8:12

golpeando-lhes a consciência fraca. Embora a consciência não seja infalível, é uma questão muito séria violá-la ou tentar outros a violá-la.

* 8:13

nunca mais comerei carne. Esse comentário concludente tem por intuito salientar o princípio fundamental do amor: buscar o bem de outras pessoas mais do que o nosso próprio bem (10.24,33; 13.5; Fp 2:4).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
8:1 Carne comprada no mercado era como oferecê-la simbolicamente a um ídolo em um dos muitos templos pagãos. Os animais eram gastos ao templo, mortos diante de um ídolo, como parte de uma cerimônia religiosa pagã, comia-se em uma festa no templo do ídolo ou os entregava a um açougueiro para sua comercialização. Os crentes se perguntavam se ao comer sorte carne estavam, em alguma maneira, participando da adoração de ídolos pagãos.

8.1-3 O amor é mais importante que o conhecimento. O conhecimento faz que nos sintamos bem e que criamos que somos importantes, mas a gente facilmente pode desenvolver soberba, atitude de "sabichão". Muitas pessoas com opiniões firmes não estão dispostas para ouvir e aprender de Deus e de outros. Paulo diz que o conhecimento de Deus, aquele que se necessita para edificar a igreja se pode obter só amando-o ao (veja-se Jc 3:17-18). E podemos conhecer e ser conhecidos Por Deus, só quando nos parecemos com O ao mostrar amor (1Jo 4:7-8).

8.4-9 Paulo dirigiu estas palavras a crentes que não tinham sido incomodados por ter comido carne oferecida aos ídolos. Embora estes não eram reais e o ritual da oferenda pagã não tinha sentido, o comer carne desse tipo ofendia aos cristãos de consciências mais sensíveis. Paulo diz, por isso, que se um irmão mais débil ou menos amadurecido pudesse interpretar erroneamente suas ações, eles devessem, por consideração, evitar comer carne oferecida aos ídolos.

8.10-13 A liberdade cristã não significa que tudo é permitido. Significa que nossa salvação não está determinada pelo legalismo, boas obras ou normas, mas sim pelo presente de Deus (Ef 2:8-9). A liberdade cristã, portanto, está atada inseparavelmente à responsabilidade cristã. Os novos crentes, com freqüência, são muito sensíveis ao que é ou não correto, ao que devessem ou não fazer. Algumas acione pudessem ser perfeitamente corretas para nós, mas poderiam ferir o irmão ou à irmã que ainda é novo na fé e que logo que está aprendendo a respeito do que é a vida cristã. Devemos tomar cuidado com não ofender ao cristão recém convertido ou sensível ou, por nosso exemplo, induzi-lo a que peque. Quando amamos a outros, nossa liberdade para fazer certas coisas não devesse ser mais importante que fortalecer a fé de um irmão ou irmã em Cristo.

IRMÃOS FORTES E DEBELE

Conselho a:

Irmão forte

Não se orgulhe de sua maturidade; não presuma de sua liberdade. Atue em amor, ao grau que não faça cambalear ao fraco.

Irmão débil

Embora não sinta a mesma liberdade em algumas áreas, tome seu tempo, ore a Deus, mas não pressione a outros para que se somem a suas estipulações. Poderia obstaculizar a outros crentes ao impor normas e regras às que todos devessem submeter-se. Deve estar seguro de que suas convicções estejam apoiadas na Palavra de Deus, não em suas opiniões.

Pastores e líderes

Ensine corretamente a Palavra de Deus, ajudando aos cristãos a entender o que é ou não é correto ante os olhos de Deus; lhes ajudando a ver que podem ter distintas opiniões em outros assuntos e seguir unidos. Não permita que problemas potenciais originem separação e divisão.

Paulo assessora a aqueles que são amadurecidos na fé sobre o cuidado que devem ter com seus irmãos e irmãs em Cristo, os que têm consciências mais sensíveis; os irmãos "débeis" são assessorados em seu crescimento; e os pastores e líderes são instruídos em como enfrentar conflitos que facilmente podem surgir em um grupo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
B. PERGUNTAS SOBRE IDOLATRIA (8: 1-13)

A idolatria é um dos problemas mais persistentes de homem. Para o cristão moderno ocidental qualquer discussão sobre a idolatria parece remota e irrelevante. O problema da idolatria parece limitar-se aos cristãos de um passado distante ou em algum campo missionário remota de um país pagão. Quando devidamente entendido, no entanto, o assunto não é irrelevante para a chamada civilização ocidental. A idolatria pode ser definida como a disposição do homem para simbolizar seus valores temporais concebido em objetos visíveis ou palpáveis ​​para a finalidade de idealização ou adoração e devoção ou serviço. Idolatria é um princípio com muitas e variadas aplicações. É proibida pelo primeiro mandamento do Decálogo:

Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti fazer uma imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra: tu não curvar clown-te a eles, nem as servirás; para eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso (Ex 20:3a ).

O princípio subjacente a proibição contra a idolatria é de várias vezes. Em primeiro lugar, a religião judaico-cristã é estritamente monoteísta-crer e adorar um único supremo, soberano, Deus pessoal, que é o Criador e Governador do universo inteiro. Idolatria nega este ensino, na prática, se não de fato. Em segundo lugar, a idolatria é uma confusão de valores. Ele respeita as coisas , que podem ter apenas um valor instrumental e, portanto, são transitórios, como se eles foram caracterizados por um valor intrínseco e eram permanentes. Em terceiro lugar, a idolatria desvia o interesse, devoção e adoração do homem afastado de sua vida pessoal Criador e Redentor para as coisas que Ele criou (Rm 1:25 ). Desde que o homem é o único ser que carrega a imagem pessoal de seu criador, ele é mais alta criatura de Deus (Gn 1:26 ; Sl 8:4 ).

Note-se que a declaração bíblica de que o homem foi feito "um pouco menor que os anjos" (He 2:6 , ASV) deve ler ", para um pouco menor que os anjos" (NVI). Assim, a declaração tem apenas um sentido posicional e temporal. O homem não é pessoalmente ou qualitativamente inferior aos anjos. Ele é mais elevada criatura de Deus. Agora, onde o homem define suas afeições sobre outras coisas criadas, que são mais baixos do que a si mesmo na ordem da criação, ele está subordinando-se a estas coisas e, em efeito prático de fazer que seu mestre, que está abaixo dele. Este é um tipo de escravidão voluntária em que o homem se rende a sua dignidade pessoal e auto-domínio ao que é inferior a ele. Este fato é vividamente retratado no caso do homem que comete suicídio porque ele perdeu todas as suas posses terrenas. Sua fé e afetos repousava sobre essas coisas e pereceram com eles. Em quarto lugar, a idolatria dirige a adoração do homem para baixo, para o que é inferior a ele, em vez de para cima, para Deus, que é superior a ele, e, conseqüentemente, ele é degradado em mente e caráter. Em quinto lugar, a idolatria corrige a fé do homem no impermanente e transitória, em vez de Deus, o verdadeiro e eterno, e, consequentemente, rouba-lhe de qualquer título final.Em sexto lugar, a idolatria é uma afronta ousada e insulto a Deus, uma vez que diz no sentido de que o que Deus fez (criou as coisas) é melhor e mais digno de fé do homem (de confiança), admiração, adoração, devoção e serviço do que é o próprio Deus que fez todas as coisas. Assim, a idolatria não é simplesmente uma prática pagã, que pertence a uma época passada ou um povo pagão primitivas contemporâneas. É uma atitude e disposição da mente do homem à adoração prática do criado, em vez do Criador. O princípio é o mesmo em todos os lugares. A prática é tão variada quanto os interesses e as disposições dos homens. Não é um culto confinado a templos pagãos. Ela se manifesta nos mercados monetários do mundo, nas casas de prazer, sobre as grandes campos férteis das fazendas, nas plantas industriais das grandes cidades, nas auto-estradas da nação, nas casas-loving de luxo dos ricos , na luta pela posição e poder entre os homens, e em mil outras maneiras hoje como sempre que o homem perdeu a sua visão do Deus pessoal e tem desviou para o nevoeiro de confusão e incerteza. Mas a idolatria era especificamente o problema e a praga do mundo antigo. Hodge diz:

A idolatria dos gregos e romanos permeava toda a sua vida: o seu convívio social, as suas festas, a administração da justiça, as diversões públicas, os escritórios e as honrarias do governo, eram todos mais ou menos conectados com serviços religiosos. Os cristãos, por isso, estavam constantemente expostos aos perigos de ser envolvido em alguma homenagem idólatra, mesmo sem conhecê-lo. Isso deu origem a numerosas e intrigantes questões de consciência, que foram muitas vezes decididas de forma diferente por diferentes classes de cristãos.

Talvez ninguém problema era mais desconcertante para os cristãos do primeiro século do que as relativas ao uso das coisas que tinham sido oferecidos aos ídolos pelos pagãos. Eles encontraram-los nos mercados, nas festas públicas, em suas casas, e quase todos os lugares que fui. Muito naturalmente, os cristãos de Corinto levantou esta questão com Paulo. A Igreja tinha pronunciado sobre ele na primeira grande concílio em Jerusalém (At 15:19) e Paulo está preparado para lidar com o problema de uma forma prática.

1. Conhecimento Versus Love (8: 1-6)

1 Ora, quanto às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. 2 Se alguém cuida saber alguma coisa, ele não sabe ainda como convém saber; 3 mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Ec 4:1 Quanto, pois, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo é alguma coisa no mundo, e que não há senão um só Dt 5:1 ). O conhecimento pode fazer um homem parecer grande, mas requer amor para fazê-lo realmente grande. O Corinthians ostentava na sua posse do primeiro; eles extremamente necessário o último.

Paulo é dolorosamente conscientes da incompletude do saber temporal (conforme 1Co 13:12 ). Se o Corinthians acho que eles têm todo o conhecimento sobre o tema em questão, em seguida, deixá-los ser lembrado de que há muito ainda a aprender. Morris cita as palavras de Kay: "O conhecimento é orgulhoso que aprendeu muito. A sabedoria é humilde que não mais sabe. "

No versículo 3 Paulo define o significado do amor, defronte da sabedoria humana, dos versículos anteriores. Se alguém pensa que sabe, ele disse, ele não sabe; No entanto, "se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele" (NVI). Aquilo que é de grande importância, não é o nosso conhecimento de Deus, o que pode ser puramente intelectual e na melhor das hipóteses apenas parcial, mas que Ele nos conhece (2Tm 2:19. ; conforme Gl 4:9 ). Mas estes não são os seres espirituais acreditavam pelos adoradores de ser representados. Parece que o que ele realmente quer dizer com a sua negação da realidade da ídolos é que, finalmente, tudo o que nega o verdadeiro Deus é por si só não é real (conforme At 17:28 ). Cristãos e judeus resolutamente mantiveram sua fé na realidade de um único Deus (conforme Dt 6:4 ). Portanto, os ídolos são falsos, porque eles fingem representar uma coisa, enquanto, na realidade, eles representam outra completamente diferente. Eles são, portanto, anulada.

O que Paulo está ansioso para esclarecer e enfatizar para seus leitores é a unidade, a criadora, o governo providencial (Pai) e propósito divino do único e verdadeiro Deus, e da divindade, senhorio, co-igualdade, e mediação de Seu Filho Jesus Cristo. As palavras do Apóstolo, "e nós existimos por meio dele" (ARA), indicam que os cristãos têm o seu ser verdadeiro em Cristo. Eles são a nova criação em Cristo (2Co 5:17 ). Tudo isso Deus faz acordo com o versículo 6 . Quando esses fatos sobre Deus são compreendidas e acreditava que não pode haver lugar para a idolatria nas crenças dos homens.

2. Consciência Versus Liberdade (8: 7-13)

7 Todavia não existe em todos os homens que o conhecimento: mas alguns, acostumados até agora com o ídolo, comem como de coisas sacrificadas a um ídolo; ea sua consciência, sendo fraca, negado. 8 Mas a comida não nos há de recomendar a Deus: nem, se não comer, somos piores; nem, se comemos, nada temos de mais. 9 Mas tome cuidado para não por qualquer meio, esta vossa liberdade ser-se tornado motivo de tropeço para os fracos. 10 Porque, se alguém te que tens ciência, sentado à mesa em templo de ídolos ver, não sua consciência, se ele é fraco, induzida a comer coisas sacrificadas aos ídolos? 11 Pela tua ciência, ele que é Perece fraco, o teu irmão por quem Cristo morreu. 12 Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. 13 Pelo que, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para sempre, para que eu não fazer meu irmão tropeçar.

Até agora Paulo discutiu o conhecimento do cristão esclarecido tem que lhe permite compreender que os ídolos não são nada. Ele agora passa a apontar para cima o fato, porém, que nem todo mundo possui esse conhecimento, mesmo entre os cristãos, embora existam alguns, mesmo entre os não-cristãos que a possuem. Há, no entanto, os cristãos mais fracos ou menos maduros que ainda consideram ídolos como representando realidades. Esta é uma superstição transição de que eles ainda não alienar suas mentes. Consequentemente, para eles, o consumo de carne que havia sido sacrificada a ídolos era equivalente a adorar os ídolos. Tal ato violou a sua consciência e, portanto, sua fé em Cristo foi destruído.

Versículo 1Co 8:8 deixa claro que nem a ingestão de alimentos nem abstendo-se de que tem alguma relação com a fé como um cristão. Paulo já anteriormente enunciou o princípio de que os alimentos e do sistema digestivo são feitos um para o outro e que ambos são, mas temporário e perecível (1Co 6:13 ). Sem a salvação do homem repousa sobre a comida que ele come ou não come, sobre as roupas que ele pode ou não usar, a menos que ele erroneamente confunde essas coisas com realidades últimas. Nesse caso, ele está na mesma situação que o idólatra que adora uma não-entidade, enquanto ele acredita que seja real. Comunhões inteiros têm equivocadamente apostaram sua fé em um certo tipo de vestimenta religiosa, certas coisas que eles podem ou não comer, ou de certos sacramentos ou modos de culto religioso permitidos ou exigidos. Tudo isso muito claramente aponta para uma confusão de valores e representa, de fato, mas diferentes formas de idolatria. Quando as pessoas não conseguem distinguir entre o modo como eles adoram e que eles adoram eles confundiram instrumental com valores intrínsecos.

Paulo emite um aviso severo para o iluminado, aqueles que entendem que os ídolos são não-entidades, no versículo 9 . A palavra usada para a liberdade neste versículo (exousia) significa que a autoridade ou direito, liberdade ou privilégio. Estes "iluminados" parecem ter sido usando sua liberdade como um grito de guerra para justificar a indulgência de seus apetites e caprichos sem levar em conta o effcet sobre os outros que não eram como "iluminados" como eles eram. Assim eles se tornaram pedras de tropeço para aqueles de mentes menos informadas e consciência mais fraca. O exercício de tal liberdade pessoal, por mais legítimos que pode ser, em princípio, está errado e até mesmo conduta pecaminosa se ​​é prejudicial para a fé dos cristãos mais novos ou mais fracos. Robertson diz: "Nós não vivemos sozinhos. Este princípio aplica-se a todas as relações sociais em matéria de direito, da saúde, da moral, Noblesse oblige . Os iluminados deve considerar o bem-estar da não iluminado, ou então ele não tem amor. "

Nos versículos 10:12 Paulo exemplifica o princípio de que ele tenha sido expor. O principal problema gira em torno da ingestão de alimentos que tinha sido primeiro sacrificadas aos ídolos. Os seres iluminados sabia que os ídolos eram não-entidades e assim poderia comer tais alimentos com consciência limpa. Alguns cristãos entre eles, no entanto, que eram menos esclarecidos e menos liberado de suas antigas crenças supersticiosas, não poderia fazê-lo de consciência tranquila. Assim, quando eles viram os iluminados comer essa comida ou eles perderam a confiança em sua profissão cristã e, consequentemente, foram feridos em sua fé, ou então eles seguiram o exemplo dos irmãos libertados e também comeu, apenas para descobrir mais tarde que suas consciências não iluminados condenou- para fazer o que era para eles prestando homenagem aos ídolos pagãos. Assim, em ambos os casos eles ficaram feridas e perderam a fé em Cristo. Assim, a liberdade dos iluminados tornou-se o instrumento na destruição da fé dos cristãos mais fracos. Neste conduta uncharitable Paulo acusa-os de pecar contra Cristo (v. 12b ). Assim, a sua fé, também, foi destruída. No final, "o conhecimento em que o orgulho forte si é o meio de fazer mal tremendo para os fracos. "Paulo deixa claro no versículo 12 que pecar contra um irmão cristão é pecar contra Cristo. Para destruir a obra de Cristo na vida de um de seus filhos é um terrível e condenar o pecado (conforme Mt 18:6. ).

No versículo 13, Paulo ilustra o princípio de que ele tem pregado por seu próprio exemplo pessoal. Ele, também, é uma cristã esclarecida e iluminada. Nenhum desses assuntos incomoda sua consciência. Ele vê através do absurdo de tudo isso. Se o exercício das suas liberdades pessoais irá ferir um irmão mais fraco, no entanto, ele vai abrir mão de suas liberdades para salvar seu irmão em Cristo. Ele não vai fazer nada, não importa o quão admissível ou direito que possa ser, se ele vai ferir a fé de um irmão mais fraco.Este é um princípio cristão de som que é aplicável em todas as idades e circunstâncias. Mas sua observância impõe auto-sacrifício sobre os cristãos libertados. Quanto mais maduro o cristão é, no entanto, maior o seu amor deve ser, e amor é sempre dispostos a sacrificar os próprios interesses e prazeres no interesse dos outros. Assim, a consciência cristã vença a as demandas de liberdades moral e espiritualmente prejudiciais. Este é, naturalmente, um princípio que é bem conhecido, e praticado por, todo pai amoroso e atencioso em relação aos seus filhos imaturos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
Os capítulos 8:10 tratam de ques-tões da igreja referentes ao consumo de carne ofertada aos ídolos. Esse era um problema sério que tinham, pois a igreja era constituída de ju-deus e gentios, e os crentes judeus não queriam ter nenhum contato com a idolatria pagã. A situação era esta: em Corinto, a maioria da car-ne era abatida nos templos. O sa-cerdote ficava com parte da carne, e o resto era usado em festas particu-lares, ou vendida no mercado. Na verdade, a carne de sacrifício era vendida por um preço mais barato, o que a tornava muito mais atrativa para esses cristãos pobres. Quando os amigos ou os vizinhos dos cris-tãos os convidavam para uma festa, provavelmente usavam uma carne que fora dedicada a um ídolo. Os cristãos deviam participar dessa fes-ta? Havia algum poder demoníaco na carne que pudesse prejudicar o crente? Comer essa carne deixaria o cristão impuro?

Enfrentamos esse mesmo pro-blema hoje, no entanto a questão básica permanece: o cristão tem o direito de viver como lhe apraz por estar livre da Lei? Há muitas práticas das Escrituras que, definitivamente, estão erradas, contudo também há muitos problemas limítrofes a res-peito dos quais até mesmo cristãos dedicados discordam. Nesses três capítulos, Paulo esboça os princípios básicos que devem reger nossa vida em relação às coisas questionáveis. Aqui, no capítulo 8, ele usa o exem-plo de Cristo e afirma que o amor deve nos guiar de forma que não fa-çamos com que os outros tropecem (Mt 17:24-40). No capítulo 9, ele usa a si mesmo como exemplo e sugere que o cristão não precisa usar seus direitos a fim de ser feliz, pois Paulo deixou de lado até mesmo seus direi-tos legítimos para servir a Cristo. Por fim, no capítulo 10, ele usa o exem-plo de Israel para advertir os crentes contra os pecados de presunção, principalmente os relacionados com a idolatria e com a imoralidade.

No capítulo 8, ele apresen-ta quatro conselhos para ajudar a discernir o certo e o errado em coisas questionáveis.

  • Examine sua atitude (8:1-3)
  • Muitas vezes, cristãos firmes que conhecem a Bíblia são propensos a se "ensoberbecer" quando lidam com cristãos mais tíbios. Tanto aqui como emRm 14:0), e que nenhuma carne ou bebida ja-mais pode tornar melhor qualquer cristão. Como Cristo foi paciente com seus discípulos ignorantes! E como devemos ser pacientes uns com os outros! O cristão compre-ende a verdade à medida que cres-ce em graça e em conhecimento, por meio da leitura da Palavra e da obediência a ela, e a verdade li-berta-o (Jo 8:32). Ele vê o conheci-mento como um instrumento para edificar, não como uma arma para o combate.

  • Examine a consciência de seu irmão (8:9-11)
  • Consciência é aquele juiz interior que nos condena quando fazemos algo errado, e que nos elogia quan-do fazemos algo certo. Ela testemu-nha por nós (Rm 2:15 e 9:1). Nossa consciência foi purificada (He 9:14 e 10:
    22) e considerada boa (1Tm 1:5,1Tm 1:19). O pecado contínuo não julgado e não confessado corrom-pe a consciência (Tt 1:15) e, no fim, a cauteriza (1Tm 4:2), e ela não julga mais. Temos de nos esfor-çar para ter uma consciência pura (At 24:1 At 24:6).

    O cristão recém-convertido, ou inculto, tem consciência fraca (1Co 8:7,1Co 8:10,1Co 8:12). Talvez, se ele vir outro cristão comendo uma carne sacrificada aos deuses pagãos, isso o fira e o faça pecar. Ou, talvez, ele vá ao outro extremo, porque ainda não desenvolveu total mente seu senso espiritual, e desonre o nome de Cristo (veja Hb 5:11 -14). O cris-tão maduro, com consciência forte, não se deixa afetar pelos pagãos ao seu redor, mas o cristão de cons-ciência tíbia pode ficar confuso e se meter em problemas se seguir o exemplo de seu irmão.

    Em 10:25-33, Paulo levanta esse mesmo princípio; portanto olhamos à frente com esses ver-sículos. O apóstolo afirma: "Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que for posto diante de vós, sem nada perguntardes por motivo de consciência. Porém, se alguém vos disser: Isto é coisa sacrificada a ídolo, não comais, por causa da-quele que vos advertiu e por causa da consciência; consciência, digo, não a tua propriamente, mas a do outro". A seguir, Paulo antecipa a contestação: "Pois por que há de ser julgada a minha liberdade pela consciência alheia? Se eu partici-po com ações de graças, por que hei de ser vituperado por causa daquilo por que dou graças?". Os crentes devem seguir uma regra diferente. Nós, cristãos, temos de fazer de tudo para não ofender os judeus, os gentios ou os outros cristãos.
    Em suma: o cristão não pode fazer nada que fira outra pessoa, mesmo que não fira a ele mesmo. Esse princípio não nos limita, embo-ra possamos achar que sim, pois ele nos permite ser uma grande bênção para os outros e ganhar o perdido para Cristo (10:33).

  • Considere o exemplo de Cristo (8:12-13)
  • Nosso Senhor, em seus dias na ter-ra, sempre teve cuidado em não fazer os outros tropeçarem. A pas-sagem de Mateus 1:7-24-27 ilustra isso. O princípio "não venha, de algum modo, a ser tropeço" para os outros é maravilhoso, pois sig-nifica pôr o amor cristão em pri-meiro lugar em nossa vida diária. Que não ousemos fazer com que o cristão fraco peque, pois Cristo deu sua vida por ele. Pecar contra outro cristão é pecar contra Cristo! Pau-lo declara que fazemos melhor em não comer carne que deixar que os outros caiam.

    Há dezenas de aplicações para esse princípio na vida moderna. Pense, por exemplo, no universo do entretenimento. Assistir a uma peça teatral pode não causar sofri-mento espiritual em uma pessoa, mas, se levar um cristão mais fra-co a desviar-se, então o mais for-te pecou. O cristão maduro pode ler um romance popular e não se deixar afetar por ele, mas, se sua escolha faz com que outro trope-ce, ele peca. Sim, como cristãos temos liberdade, mas não a de ser-mos pedra de tropeço para os ou-tros. É uma tragédia se um crente apostatar ou um pecador perdido rejeitar a Cristo porque um cristão egoísta afirma "seus direitos" e dá o exemplo errado. Primeira aos Coríntios 10:24 determina: "Ninguém busque seu próprio interesse, e sim o de outrem" — e esse é um princí-pio magnífico a ser seguido.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    8:1-3 Veja 7 .1. A idolatria permeava cada, parte da vida greco-romana (At 17:16). Amor (gr agape). Sem o amor o conhecimento é anti-social, (conforme 1Co 13:0; At 21:25). Alguns crentes recusaram toda carne; outros não se importavam em comer carne apresentada aos ídolos sendo que não eram nada (cf.

    10.20). Deuses... senhores. A mesma coisa (conforme Ef 6:12).

    8.7 Consciência... fraca. Era demasiadamente escrupulosa. Contaminar-se. Sentir culpa. Alguns se acham fortes, quando têm apenas consciência insensível. Uma consciência não bem instruída pode condenar o que não está errado e deixar de condenar o que devia. Apesar disso, deve ser respeitada (Rm 14:22).

    8.9 Liberdade (gr exousia "autoridade", "direito"). Conforme Rm 14:17s. O que pode prejudicar um irmão não é direito (Rm 14:13-45).

    8.10 Dotado de saber. Na opinião própria e do irmão fraco. Induzido (lit. edificada). Usada ironicamente (conforme 8.1).

    8.13 Se... escândalo. O princípio é condicional face a outros crentes que seriam levados a tropeçar na sua fé cristã e pecar. Nunca. Negativo duplo, enfático (conforme Mt 18:6-40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    2) Alimentos oferecidos a ídolos

    (8.1—11.1)

    a) Os ídolos não são nada (8:1-6)

    alimentos e ídolos: O problema era grande em Corinto, porque esses dois elementos estavam intimamente associados. Sem dúvida, grande parte da carne disponível nos mercados tinha sido inicialmente oferecida em rituais pagãos e, posteriormente, descartada pelos sacerdotes como sobra das suas necessidades. Mas isso não era tudo; reuniões sociais normais eram muitas vezes feitas em templos, gerando situações em que os cristãos quase inevitavelmente estariam presentes e participariam. Nessas ocasiões, se faziam sacrifícios aos ídolos. O que o cristão faria? Esse era o problema deles e a essência da pergunta a Paulo. Enquanto um zomba até da existência dos ídolos e come impune, o outro, fraco na fé, tropeça e é destruído; para ele, o ídolo é uma realidade viva. Qual é a conclusão? Evite qualquer coisa que faça o seu irmão cair (v. 13). Nos v. 1-6, Paulo formula o princípio de que o conhecimento da não existência absoluta dos ídolos precisa ser equilibrado pelo amor.

    v. 1. Com respeito aos...: A frase de Paulo para introduzir os assuntos acerca dos quais os corindos haviam buscado orientação; cf. 7.1,25; 12.1; 16.1. todos temos conhecimento: Possivelmente uma afirmação da própria carta deles, e com base nessa suposição algumas versões acrescentam aspas (NTLH). V. tb. a nr. da NVI. Como no caso da sabedoria, os coríntios tinham uma consideração tipicamente grega pelo conhecimento. Só que o conhecimento traz orgulho (v.comentário Dt 4:6). o amor edifica: Uma palavra usada na construção, conforme o v. 10; 10.23; 14.4,17 acerca de oikodomeõ nessa carta. Observe o contraste: falsidade e solidez, v. 2. Quem pensa conhecer. “pensa” — é usado com efeito semelhante com respeito à sabedoria em 3.18. O verdadeiro conhecimento deveria conduzir à humildade, o reconhecimento da ignorância. O amor ampara essa atitude (conforme 13.12b). v. 3. é conhecido por Deus: A resposta divina ao amor humano. Obter o reconhecimento dele é o que mais importa. Alguém que ama verdadeiramente está mais bem equipado para resolver o problema dos alimentos oferecidos aos ídolos do que alguém que apenas tem conhecimento, v. 4. sabemos'. Parece introduzir mais citações das perguntas dos corindos. Observe novamente as aspas na RSV. Paulo aceita as afirmações deles: “o ídolo não significa nada” e “só existe um Deus", mas reserva o seu tratamento das implicações subjacentes da idolatria para 10:14-22 (conforme G1 4.8). v. 5. quer no céu, quer na terra: A habitação dos deuses na mitologia grega, muitos “deuses” e muitos “senhores”-. Títulos gregos. Senhor (kyrios) é um título dado com freqüência a deuses nas inscrições gregas, v. 6. um único Deus [...] um só Senhor. Em oposição a muitos, como afirma fortemente a posição cristã. As preposições são instrutivas; Deus, o Pai, de quem (ek — de dentro de), a fonte da criação; para quem (eis — para), o refluxo da criação redimida, sugerindo a direção da nossa vida — vivemos para ele (conforme Rm 11:36; Ef 4:6); de Cristo, pormào de quem (dia — por intermédio de); por meio de quem vivemos — o meio da nova criação (conforme 2Co 5:17; Cl 1:15-51).

    b) O irmão fraco (8:7-13)
    Enquanto um escarnece até da existência dos ídolos e come livremente, outro, fraco na fé, é encorajado a fazer o que ele sente que é errado. Ele come, e para ele o ídolo novamente se torna uma realidade viva. Ele tropeça, ferido, espiritualmente arruinado. Para Paulo, a sua tarefa está clara; nunca mais comerei carne, para não fazer meu irmão tropeçar.

    v. 7. nem todos têm esse conhecimento-, Lit. “esse conhecimento não está em todos”. Há uma diferença entre conhecer teoricamente (.oida, v. 1,4) e ter esse conhecimento dentro de si como uma realidade ativadora. habituados com os ídolos-. Sugere força do hábito (observe que a VA está fundamentada em uma variante incorreta). Embora agora sejam cristãos, os hábitos formados durante anos de adoração aos ídolos reativam na sua consciência antigas associações e sensações do poder dos ídolos, v. 8,9. A comida, porém, não nos toma aceitáveis diante de Deus...-. O tempo futuro aponta para o julgamento. A comida é amoral e em si não vai trazer nem aprovação nem condenação. O que vai ter consequências é o abuso da liberdade deles (exousia, “autoridade”, “direito”). V. Rm 14:13-45.

    v. 10. num templo de ídolos: Pode ser uma referência à ocasião de uma reunião oficial ou festa, induzido: Lit. “encorajado”, i.e., a consciência do fraco é encorajada a participar, para a sua ruína. Observe o contraste irônico com o v. 1. Eles tentaram edificar com conhecimento-, o amor construiria de forma diferente. v. 11. é destruído (apollytai): No tempo presente; a sua condição definitiva e final não está sendo discutida. “Desastre espiritual” (Phillips), “arruinado” (Moffatt) dão o sentido. Goudge comenta: “Cada palavra tenta destacar a crueldade da conduta do cristão iluminado. A fraqueza da pessoa prejudicada, o tamanho do prejuízo [...] sua relação com o prejudicado, o amor de Cristo por ele, os meios pelos quais o prejuízo é gerado, tudo torna a culpa maior”. Conforme Mt 18:6,Mt 18:7. Muitos muçulmanos e hindus trilharam esse caminho. v. 12. peca [...] ferindo [...] peca contra Cristo: A enormidade do pecado é revelada. O seu irmão era de Cristo (conforme Mt 25:40,Mt 25:45). ferindo: O único uso metafórico do verbo no NT. Observe as três metáforas usadas com respeito à consciência [...] fraca: contaminada (v. 7), pedra de tropeço (v. 9), ferindo (v. 12). v. 13. O princípio de Paulo — evite a causa do tropeço — está fundamentado no amor, e não no conhecimento. As duas palavras destacadas nesse trecho, fraca (cinco vezes) e irmão (três vezes), revelam a condição e o relacionamento que deveriam ter evocado ternura e amor, mas que receberam somente o desprezo insensível de um conhecimento mal orientado. V. um tratamento mais detalhado em Rm 14.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13


    1) Os Princípios. 1Co 8:1-13.

    Primeiro Paulo apresenta princípios generalizados para orientação do crente nesses problemas delicados.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    1Co 8:1

    b) Carnes sacrificadas aos ídolos (1Co 8:1-46) -Neste capítulo o apóstolo trata de um problema nascido das circunstâncias dos tempos em que os coríntios viviam, a respeito do qual lhe fizeram indagações por carta. Os alimentos vendidos publicamente no mercado podiam ter-se relacionado antes com o culto dos ídolos. Era direito os cristãos se servirem de tais alimentos? Paulo aproveita a ocasião para enunciar um princípio, a saber: embora a vida se derive de Deus, restrições que se lhe imponham podem ser necessárias ao crente, com o fito de se evitar escândalo para um irmão mais fraco, isto é, evitar que ele tropece.

    O saber ensoberbece, mas o amor edifica (1). Estudantes de filosofia estarão familiarizados com várias teorias sobre o saber. O apóstolo, como universitário que fora, estava a par de tais teorias correntes no seu tempo. Mas nos primeiros três versos deste capítulo indica que a fé em Deus entra como fator de nosso modo de pensar, o qual determina toda a nossa atitude para com a vida. O mero saber enche de soberba, mas genuíno amor pelos outros leva a pessoa a procurar a edificação deles. Sem este amor, o saber é um fator anti-social. Demais disto, deve-se ter o cuidado de reconhecer que ninguém pode saber tudo com perfeição (vers. 2), porque todas as coisas têm sua última essência em Deus, e o finito não pode abarcar o infinito. Todavia, embora não possamos conhecer a Deus perfeitamente, podemos amá-lo. Donde se segue a certeza de que Ele nos conhece, com tudo quanto este conhecimento implica (3).

    >1Co 8:4

    O ídolo nada é (4). Feita a advertência o apóstolo volta ao ponto referido no vers. 1. Têm razão em ensinar que todos os ídolos e, com efeito, todos os chamados deuses e senhores, nada são (4). Há um só Deus (6). Este verso é qual uma declaração formal de fé, e muitas vezes se usa como exemplo de credo da igreja primitiva. Contudo, é dificilmente um credo, como hoje entendemos o termo, isto é, uma declaração formal de fé, expendida autorizadamente pela Igreja. Com o fim de enfrentar este problema particular e sob a inspiração do Espírito Santo, Paulo resume com estas palavras, para os seus leitores, a unicidade do Pai do Filho. De quem... pelo qual (6). Ele distingue a relação do Pai e a do Filho para com a criação. O Pai é a origem de tudo; o Filho dá sentido a todas as coisas. Nesta conexão, veja-se Cl 1:16-51.

    >1Co 8:7

    Não há esse conhecimento em todos (7). Os que não têm esse conhecimento sobre a unicidade de Deus reagirão de modo diferente diante de um ídolo. Uma vez que acreditam neste, suas consciências ficarão turbadas e com razão, se eles usarem alimentos que lhe foram oferecidos.

    Toda esta passagem se dirige aos que se regozijavam em estar emancipados dessa escravidão. Com o fim de demonstrarem sua liberdade (9), provavelmente se sentiam seguros para se afastar da norma e servir-se dessa carne, julgando que esse testemunho os recomendava a Deus. Paulo opõe-se a esta idéia: a participação ou a abstenção não fará melhores ou piores aqueles que estão livres de superstição (8). Contudo, sua liberdade pode vir a ser um tropeço para os fracos (9). Uma advertência entretanto devia ser feita. Irmãos ainda não bem firmes na fé podem ver um companheiro cristão sentado a comer no templo dos ídolos e se persuadirem, contra sua própria consciência, a participar também dessas coisas oferecidas aos ídolos (10). Para eles isto eqüivaleria a participar do culto idolátrico. Deste modo sua vida e seu testemunho cristãos se arruinariam (11). Fazer um crente manchar sua consciência desta forma é pecar contra Cristo que por ele morreu (11-12). Por isso é que se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne (13).

    O ponto levantado neste capítulo, embora se refira à situação particular em Corinto, é de interesse permanente para os crentes. Lança luz, por exemplo, sobre a questão do jejum. O apóstolo podia ensinar claramente que o simples jejum, desacompanhado de uma disposição espiritual para com Deus, é inútil. Ele próprio jejuara muito- "em jejum muitas vezes" (2Co 11:27) -mas fora por necessidade, no curso de seu trabalho para o Reino. Também se aplica esse princípio com referência, por exemplo, a prazeres ou entretenimentos-que para nós são inocentes, mas que podem escandalizar os crentes "novos". Se com o nosso comportamento descuidado ofendemos a consciência deles, pecamos contra Cristo (12). E sério pensar nisto.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    20. Os Limites da Liberdade Cristã ( I Coríntios 8:1-13 )

    Agora no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. O conhecimento torna arrogante, mas o amor edifica. Se alguém supõe que ele sabe alguma coisa, ele ainda não sabe como convém saber; mas, se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele. Portanto, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que não existe tal coisa como um ídolo no mundo, e que não há outro Deus senão um só. Pois mesmo que há que se chamem deuses, quer no céu ou na terra, como há muitos deuses e muitos senhores, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós existimos através Dele.
    No entanto, nem todos os homens têm esse conhecimento; mas alguns, estar acostumado com o ídolo, até agora, comer a comida como se fosse sacrificado a um ídolo; e sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. Mas a comida não nos há de recomendar a Deus; não somos nem o pior, se não comermos, nem melhores se comermos. Mas tome cuidado para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vê, que têm conhecimento, jantando em templo de ídolo, não é a sua consciência, se ele é fraco, ser reforçado para comerem coisas sacrificadas aos ídolos? Para através de seu conhecimento que ele que é fraco está arruinada, o teu irmão por quem Cristo morreu. E assim, por pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. Por isso, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, novamente, que eu não poderia fazer meu irmão tropeçar. ( 
    8: 1-13 )

    Os capítulos 8:10 de 1 Coríntios continuar respostas de Paulo às perguntas feitas na carta a ele mencionou em 7: 1 . Todos os três capítulos lidar com o problema de práticas questionáveis, que em Corinto centrados em torno de comer alimentos que tinha sido oferecida aos ídolos.

    Esse problema específico ainda existe em algumas partes do mundo para os cristãos libertaram das religiões idólatras. Mesmo para o resto de nós, no entanto, o problema básico que enfrentou o Corinthians enfrenta todos nós. A questão é: Até onde vai a liberdade cristã ir em relação ao comportamento não especificamente proibida nas Escrituras?
    Durante os últimos várias gerações alguns dos debates mais forte entre os fundamentalistas evangélicos e tem-se centrado em torno de práticas questionáveis ​​práticas que muitos crentes se sentem para estar errado, mas que não são especificamente proibida nas Escrituras. Algumas das questões-chave foram beber bebidas alcoólicas, tabagismo, cartão de jogo, usando maquiagem, dança, esportes domingo, estilos de música e ir ao teatro ou cinema. Uma razão pela qual os cristãos têm passado muito tempo discutindo essas questões é que a Bíblia não diz especificamente proibi-los.
    Não é que esses e muitos problemas semelhantes pode não ser importante. Mas não podemos falar como autoridade sobre eles como nós podemos coisas como roubo, assassinato, calúnia, adultério, ou cobiça-que Escrituras claramente proíbe como pecaminoso. Tanto o Antigo como o Novo Testamento menciona muitas coisas que os crentes são proibidos de fazer. Da mesma forma ambos os testamentos ensinam muitas coisas que estão sempre bom fazer-amar e adorar a Deus, amor ao próximo, ajudando os pobres, e assim por diante. Essas coisas específicas são preto ou branco, certo ou errado.

    Muitos comportamentos, no entanto, não são ordenados, elogiou, ou proibido nas Escrituras. Eles não são nem preto nem branco, mas cinza. Tais questões em uma idade ou área pode não ser o mesmo que as de outros tempos ou lugares; mas todos os tempos e todos os lugares teve de lidar com as zonas cinzentas da vida cristã. O primeiro grande conselho da igreja cristã, relatado em Atos 15 , foi chamado, principalmente para lidar com tais questões. Alguns crentes judeus estavam insistindo que todos do sexo masculino Gentil converte ser circuncidados ( v. 1 ) e outros tinham medo de socializar com os gentios crentes, especialmente durante uma refeição, por medo de que iria quebrar leis dietéticas judaicas. O Conselho decidiu que os gentios não precisam ser circuncidados ( v. 19 ), mas que os crentes "abster-se de coisas contaminadas pelos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue" ( v. 20 ). Ao seguir essas políticas que iriam "fazer o bem" ( v. 29 ).

    Porque não poderia ter havido nenhuma pergunta sobre o pecado de fornicação, a menção de que nesta lista deve ser figurativo, provavelmente referindo-se ao casamento nonincestuous de um parente próximo. Os judeus tinham ensino muito clara quanto ao fato de que o casamento consanguíneo em graus prolongados foi proibido de-los como parte de sua identidade única. As práticas mencionadas não foram em si pecaminosa, mas o conselho aconselhou as igrejas se abster delas, a fim de não ofender desnecessariamente irmãos judeus que tinham fortes convicções sobre eles.

    Liberdade cristã é uma verdade central do Novo Testamento. "Se vós permanecerdes na minha palavra," Jesus disse: "então você é verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará" ( João 8:31-32 ). "Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" ( 2Co 3:17 ). "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou" ( Gl 5:1 ).

    Dois extremos comuns são muitas vezes seguidas em relação a coisas duvidosas. Um deles é o legalismo; o outro é licença. O legalismo acredita que cada ato, cada hábito, todo o tipo de comportamento é preto ou branco. Os legalistas viver pelas regras, em vez de pelo Espírito. Eles classificar tudo como bom ou ruim, se a Bíblia menciona-lo ou não. Eles desenvolvem listas exaustivas de fazer e não fazer.Fazer as coisas na boa lista e evitando as coisas na lista ruim é a sua ideia de espiritualidade, não importa o que a pessoa interior é semelhante. Suas vidas são direito controlado, não Espírito controlada. Mas abstendo-se de fazer as coisas não é espiritualidade; andar no Espírito é a espiritualidade. O legalismo sufoca a liberdade, sufoca consciência, extingue o Palavra, e sufoca o Espírito Santo.

    Licença é o extremo oposto. É como o legalismo na medida em que também não tem cinza áreas, mas também não tem muito preto. Quase tudo é branco; tudo é aceitável, desde que ele não é estritamente proibida nas Escrituras. Esses defensores acreditam que a liberdade cristã é praticamente absoluta e incondicional. Enquanto sua própria consciência é livre, você pode fazer o que quiser. Essa parece ter sido a filosofia do grupo aborda Paulo em I Coríntios 8 . Eles provavelmente concordou com ele que os crentes devem "manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens" ( At 24:16 ). Além disso, porém, eles queriam sem restrições.

    Mas Paulo ensina que ela também pode ser errado para ofender as consciências dos irmãos na fé, quando eles são menos maduros ("fraco") e quando o que estamos fazendo não é necessário em nosso serviço ao Senhor.
    Em resposta à pergunta específica sobre comer comida oferecida aos ídolos, Paulo dá um princípio geral e universal que pode ser aplicado a todo o comportamento duvidoso. Ele afirma e explica o princípio no capítulo 8; ele ilustra a mesma 9: 1-10: 13 ; e aplica-lo em 10: 14-11: 1 . O princípio é: "Tome cuidado para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos" ( 8: 9). Antes de exercer a nossa liberdade cristã em uma determinada área não proibido pela Escritura, devemos considerar como isso afetará os outros, especialmente nossos irmãos.

    Em preparação para dar o princípio, Paulo responde a três razões alguns dos Corinthians deu para sentir completamente livre para agir como bem entendessem em relação às práticas de não especificamente proibido por Deus. Os motivos foram: (1) Nós sabemos que todos nós temos conhecimento; (2) Nós sabemos que o ídolo não é nada; e (3) Sabemos que a comida não é um problema com Deus. O apóstolo concorda que cada motivo é basicamente válida, mas, em seguida, passa a mostrar como nenhum desses motivos deve ser aplicada às práticas que possam causar alguém tropeçar espiritualmente.

    Nós sabemos que todos temos Conhecimento

    Agora no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. O conhecimento torna arrogante, mas o amor edifica. Se alguém supõe que ele sabe alguma coisa, ele ainda não sabe como convém saber; mas, se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele. ( 8: 1-3 )

    Coisas sacrificadas aos ídolos é uma palavra em grego e pode ser traduzido simplesmente como "sacrifícios 1dol". Os sacrifícios eram oferendas de alimentos, simbolicamente apresentado na adoração ao deus em cujo templo que receberam. A questão em particular foi o de comer alimentos que tinha sido oferecido nesses sacrifícios.

    Os gregos e romanos eram politeístas, adorando muitos deuses. Eles tinham um deus, ou um grupo de deuses, por qualquer circunstância, todas as necessidades, e todas as atividades de qualquer conseqüência. Eles tinham um deus da guerra, a deusa do amor, um deus da viagem, uma deusa da justiça, e assim por diante. Eles também foram polydemonistic, acreditando em muitos espíritos malignos.Eles acreditavam que o ar estava cheio de espíritos malignos de todos os tipos.
    Dando sacrifícios alimentares, que geralmente eram carne, foi de grande importância no que diz respeito a ambas as crenças. Acreditava-se que os espíritos malignos estavam constantemente a tentar invadir seres humanos e que a maneira mais fácil de fazer isso era para juntar-se a comida antes de ser comido. A única maneira que os espíritos poderiam ser removidos da comida era através do seu ser sacrificada a um deus. Por isso, o sacrifício serviu a dois propósitos; ganhou o favor de Deus e purificar a carne de contaminação demoníaca.
    Ofertas Idol foram divididos em três partes. Uma parte foi queimada em um altar como sacrifício adequado. A segunda parte foi dada como pagamento para os sacerdotes que serviam no templo, e a parte restante foi mantido pelo ofertante. Devido ao grande número de ofertas, os sacerdotes não foram capazes de comer toda a sua parte, e eles venderam no mercado o que eles não precisam. Que a carne foi muito valorizado porque foi limpo de espíritos malignos, e foi, assim, a carne servida em festas e para os hóspedes.
    O consumo de carne oferecida aos ídolos, portanto, tinha as mesmas duas associações para os cristãos, especialmente para aqueles que cresceram nesse ambiente religioso. A carne foi associada a deuses e deusas pagãos, tendo sido parte de uma oferta a eles, e foi associado com a superstição de que uma vez havia sido contaminado por espíritos malignos.
    Era quase impossível para um crente que teve qualquer contato pessoal com os gentios para evitar enfrentar a questão de comer coisas sacrificadas a ídolos. A maioria das ocasiões sociais, incluindo casamentos, culto pagão envolvido de alguma sorte, e uma grande parte das festividades foram realizadas em templos. Idol comida sempre foi servido. Se um parente estava se casando, ou um amigo de longa data estava dando um banquete, um cristão ou tinha que inventar desculpas para não comparecer-o que ele não podia fazer por tempo indeterminado, ou ele tinha que comer a comida que ele sabia que tinha sido parte de um oferta ídolo.
    Alguns crentes sensíveis gentios se recusou a comprar essa carne porque ele trouxe de volta memórias de suas vidas pagãos anteriores ou porque aqueles que os viu comprá-lo pode pensar que tinha voltado ao paganismo. Também muitos crentes, tanto gentios e judeus, estavam relutantes em comer nas casas dos gentios e pagãos até mesmo de alguns cristãos gentios, porque eles tinham medo de ser servido de que a carne. Esses alimentos só poderia ser duplamente imundo de acordo com a dieta judaica-lei a partir do qual muitos cristãos judeus achavam difícil separar-se.
    Por outro lado, alguns cristãos não foram chateado. Para eles, a carne era carne. Eles sabiam que realmente não existem divindades pagãs e que os espíritos malignos não contaminar os alimentos. Eles estavam maduros, bem fundamentada na verdade de Deus, e as suas consciências estavam claros na matéria. Esse grupo deu a Paulo os três razões para exercer livremente a sua liberdade.
    Respostas de Paulo aos motivos foram dirigidos a esse grupo de crentes mais maduros. Mas suas respostas centrado sobre o outro grupo. Ele disse aos crentes maduros não se concentrar em sua liberdade, mas no bem-estar espiritual daqueles que eram menos maduro. Ele estava dizendo: "Não olhe para a sua liberdade, olhe para sua necessidade Sua própria liberdade deve ser limitada pelo seu amor por companheiros de fé Se você amá-los como Deus o chama a amar, você não vai usar a sua liberdade, seja.. forma que vai ofender, confundir ou enfraquecer sua fé. "

    A primeira razão que tinha sido dada para o exercício da liberdade é resumido por Paulo: sabemos que todos temos ciência . A declaração era verdade, mas egoísta. Ele refletiu um sentimento de superioridade. Os crentes que fizeram o pedido não foram sugerindo que eles eram onisciente, mas que tinham mais do que o conhecimento e compreensão da Palavra de Deus o suficiente para saber que os deuses pagãos e ídolos não eram reais e que a comida sacrificada a eles ainda era apenas comida. Eles sabiam que comer a comida não poderia contaminá-los espiritualmente, que não teve nenhum efeito sobre a sua vida cristã. Eles me senti totalmente livre para comer o que quisessem, não importa o que os outros pensavam.

    Mas eles são lembrados de que o conhecimento faz arrogante . Aqueles crentes estavam maduros em conhecimento, mas não foram amadurecer no amor. edifica amor , ou se acumula outros; e que a edificação que eles não têm. Eles eram sólidos na doutrina, mas fraco no amor. Eles eram fortes no amor próprio, mas fraco no amor fraterno.

    De todos os apóstolos, Paulo é menos provável de ser acusado de menosprezar doutrina, o conhecimento da Palavra de Deus. Ele era teólogo do teólogo. "Por tudo o que foi escrito em épocas anteriores foi escrito para nossa instrução", ele diz aos Romanos ( 15: 4 ). Ele orou para que os crentes de Colossos pode "ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade em toda a sabedoria e entendimento espiritual" ( Cl 1:9 ). Na mesma carta ele elogia os coríntios se para a sua "fé e expressão vocal e do conhecimento" ( 8: 7 ). Inúmeras vezes o apóstolo diz aqueles a quem ele está escrevendo que ele não quer que eles sejam ignorantes sobre certas verdades ( Rm 1:13. ; Rm 11:25 ; 1Co 10:11Co 10:1. ).

    Conhecimento da Palavra de Deus é extremamente importante. É impossível acreditar ou obedecer o que não é conhecido. O Senhor disse a Israel, "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei-lo de ser o meu sacerdote." ( Os 4:6). A Bíblia coloca nenhum prémio na ignorância.

    Mas o conhecimento, mesmo da Palavra de Deus, não é suficiente. É essencial, mas não suficiente. Por si só conhecimento torna arrogante . Para ter amor, mas nenhum conhecimento é lamentável; mas para ter conhecimento e nenhum amor é igualmente trágico.

    Entre os muitos problemas espirituais dos cristãos de Corinto era arrogância, uma palavra que Paulo usa seis vezes em relação a eles. Eles estavam orgulhosos e auto-satisfeito. Eles tinham conhecimento sem amor. Como eles são lembrados vários capítulos depois, uma pessoa que tem todos os tipos de habilidades e virtudes, mas não tem o amor é "nada", e "o amor não se vangloria e não é arrogante" ( 13 1:46-13:4'>1 Cor. 13 1:4 ).

    Conhecimento que os ídolos não eram reais e que os alimentos ídolo não foi corrompido espiritualmente era de conhecimento certo e conhecimento útil. Mas por si só, voltada para dentro aqueles que tinham. Eles viram a verdade como ela aplicada a eles e nada mais. Eles eram insensíveis a respeito de como ele pode aplicar para aqueles que não "têm esse conhecimento" ( 1Co 8:7 ).

    O cristão verdadeiramente bem-arredondado pensa e age de duas maneiras: conceitualmente e relacionalmente. Ele tem a capacidade de compreender as verdades bíblicas e a capacidade de relacioná-los com as pessoas, para si, e para os outros. Ele tem o conhecimento mais o amor, porque o amor é o meio através do qual a verdade deve ser comunicada. "Falando a verdade em amor, estamos a crescer em todos os aspectos para ele, que é a cabeça, Cristo" ( Ef 4:15 ). Conhecimento por si só traz arrogância, não a maturidade.

    Divisão na igreja pode ser causada por problemas de comportamento, bem como problemas de doutrina. Quando alguns crentes insistem em exercer sua liberdade sem levar em conta os sentimentos e padrões de outros crentes, a igreja está enfraquecida e dividida freqüentemente.

    Edifica amor , e o crente conhecedor sem a edificação do amor não é tão maduro quanto ele está inclinado a pensar. Se alguém supõe que ele sabe alguma coisa, ele ainda não sabe como convém saber.Os ortodoxos desamor são arrogantes, mas não edificados . Eles têm conhecimento direito, mas não entendimento correto.

    A pessoa verdadeiramente edificado tem alguma idéia do que ele ainda tem que aprender. Alguém definiu conhecimento como "o processo de passar do estado de inconsciência da ignorância para o estado consciente da ignorância." Ignorância não sabe que ele não sabe. O verdadeiro conhecimento não conhece e sabe disso.

    Mas, se alguém ama a Deus, ele é conhecido por Ele. É impossível conhecer a Deus e não o amam. Amar a Deus é a prova mais importante de um relacionamento correto com Ele. Sem amor a Deus, tornada possível por Seu amor por nós ( 1Jo 4:19 ), podemos ter nenhum conhecimento direita Dele, porque não vamos ter uma correta relação com Ele. Os únicos que conhecem a Deus e são conhecidos por Ele são aqueles que têm uma relação de amor com Ele ( Jo 14:21 ). O conhecimento é importante, extremamente importante. Mas, como tudo o mais, sem amor não é nada. Amar e ser amado por Deus é tudo. Paulo aqui implica que, se um é amado por Deus e ama a Deus, ele também vai amar os outros crentes, a quem Deus ama ( 1Jo 5:1 ). O apóstolo concordou com o salmista:

    Os ídolos deles são prata e ouro,
    O trabalho das mãos do homem.
    Têm boca, mas não podem falar;
    Eles têm olhos, mas não vêem;
    Têm ouvidos, mas não ouvem;
    Eles têm nariz, mas não cheiram;
    Têm mãos, mas não podem se sentir;
    Eles têm pés, mas não podem andar;
    Eles não podem fazer um som com sua garganta.
    Aqueles que fazem deles vai se tornar como eles,

    Todos os que neles confiam. ( Salmos 115:4-7. )

    Paulo repete a verdade que há um só Deus . Ele é o único de quem são todas as coisas, e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós existimos através Dele . Há um só Deus verdadeiro. Ele veio a nós na pessoa do Filho, Jesus Cristo , e somos levados ao Pai por meio do Filho divino. Tudo vem do Pai, e todos os crentes existir para o Pai. Tudo é por o Filho, e todo mundo que vem ao Pai, vem por meio do Filho. Esta é uma afirmação poderosa e clara da igualdade de essência de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

    É absolutamente verdade que os ídolos não são reais, que os chamados deuses não são reais, e que o único Deus verdadeiro é o Deus da Escritura revelada em Jesus Cristo. Nestas doutrinas os cristãos de Corinto amantes da liberdade eram completamente ortodoxa. Mas eles não estavam bem na forma como aplicou as verdades à sua vida diária. Eles tiveram os conceitos corretos, mas não levá-los ao longo de fazer os relacionamentos certos.
    Paulo lembra-los de uma verdade adicional, que eles devem ter sabido, mas que eles não levaram em consideração no exercício da sua liberdade cristã. No entanto, nem todos os homens têm esse conhecimento. Nem todos os crentes eram maduros em seu conhecimento e compreensão das verdades espirituais. Alguns eram cristãos novos, recém-saída do paganismo e suas muitas tentações e corrupções. Eles ainda imaginava que os ídolos, embora mal, eram reais e que os deuses representados os ídolos eram reais. Eles sabiam que só há um certo Deus, mas talvez eles não tinham compreendido ainda plenamente a verdade que há apenas um verdadeiro Deus.

    Mesmo que eles fizeram compreender que não havia um só Deus verdadeiro, as experiências de seu paganismo passado eram tão fresco que eles rejeitaram tudo o que estava relacionado a ele. Para participar de qualquer forma era para ser tentado a cair em antigas práticas.

    Alguns, estar acostumado com o ídolo até agora comer comida como se fosse sacrificado a um ídolo; e sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. Alguns novos convertidos quis tomar nenhuma chance de ser contaminado novamente pelas más influências que por tanto tempo haviam governado tudo o que pensava e fazia. Os deuses pagãos não eram reais, mas as práticas iníquas associados a eles eram reais e fresco em suas mentes. Eles recuou de ter contato com qualquer coisa associada com seu paganismo passado. Sua consciência não eram ainda suficientemente forte para permitir-lhes de comer comida ídolo sem ter que trazê-los de volta à sua antiga atividade idólatra.

    Se essas pessoas, seguindo o exemplo dos crentes mais experientes, vá em frente e comer o que a sua consciência lhes dizer para não comer, sua consciência, sendo fraca, fica contaminada . Mesmo que o ato em si não é moralmente ou espiritualmente errado, torna-se errado quando é cometido contra a consciência. A contaminaram consciência é aquele que tem sido ignorados e violados. Tal consciência traz confusão, ressentimento e sentimentos de culpa. Uma pessoa que viola a sua consciência de boa vontade faz o que ele pensa ser errado. Em sua própria mente, ele cometeu o pecado; e até que ele entende perfeitamente que o ato não é pecado aos olhos de Deus, ele não deverá ter parte nela. "Aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque não come da fé; e tudo o que não é de fé é pecado" ( Rm 14:23.). Contaminado a consciência está contaminada fé. Tal comportamento traz sentimentos de culpa, desespero e perda de alegria e paz. Ele também pode levar a pensamentos pecaminosos relacionados com antigas práticas pagãs e até mesmo levar a pessoa de volta para alguns deles.

    Principal ponto de Paulo na presente passagem é que qualquer um que faz com que um irmão tão fraca assim contaminando sua consciência e sua fé ajuda a levar esse irmão em pecado. O conhecimento pode nos dizer que algo é perfeitamente aceitável, mas o amor vai nos dizer isso, porque não é aceitável para a consciência de um colega do crente, não devemos tirar proveito de nossa liberdade.

    Sabemos que a comida não é um incidente com Deus

    Mas a comida não nos há de recomendar a Deus; não somos nem o pior, se não comermos, nem melhores se comermos. Mas tome cuidado para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vê, que têm conhecimento, jantando em templo de ídolo, não é a sua consciência, se ele é fraco, ser reforçado para comerem coisas sacrificadas aos ídolos? Para através de seu conhecimento que ele que é fraco está arruinada, o teu irmão por quem Cristo morreu. E assim, por pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. ( 8: 8-12 )

    A terceira verdade com a qual Paulo acordado foi que comer ou não comer alimentos não tem significado espiritual em si. Nem ato vai nos louvar a Deus . Elogiar ( paristemi ) significa "colocar perto, trazer ao lado, presente para." Nem comer ou não comer alimentos vai trazer-nos mais perto de Deus ou nos fazer aprovado por Ele. O ponto geral é que fazer as coisas não proibidos por Deus não tem nenhum significado em nosso relacionamento com Ele. Eles são espiritualmente neutra. A comida é uma excelente ilustração desse fato.

    O bom senso ea preocupação dos organismos que Deus nos deu nos deve fazer cuidadoso sobre o que e quanto nós comemos. A gula é comer alimentos prejudiciais e à qual é alérgico é prejudicial. Não, pessoa madura sensata vai fazer essas coisas. Mas, por si só, comer ou não comer certos alimentos não tem absolutamente nenhum significado espiritual. Jesus deixou claro que "não há nada fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas as coisas que sai do homem é o que contamina o homem ( Mc 7:15 .) A ordem do Senhor a Pedro de "matar e comer "foi tanto figurativa, referindo-se aos gentios aceitar e literal, referindo-se a ingestão de alimentos antes considerado impuro ( Atos 10:10-16 ; cf. v 28. ) E Paulo disse a Timóteo para receber todos os alimentos com gratidão (. 1 Tim . 4: 4 ).

    Alimentos não faz diferença para a causa da comida, pelo amor de cerimônia, ou pelo amor de Deus. Mas pode fazer uma grande diferença para o bem da consciência de alguns de Seus filhos. O que não seria de outra maneira errada para nós torna-se errado, se é uma pedra de tropeço para os fracos. Obviamente, alguns crentes de Corinto não poderia lidar com tal liberdade; que iria trazê-los para dentro do poço de onde tinham sido entregues. Se um irmão imaturo nos vê fazendo algo que incomoda a sua consciência, sua vida espiritual é prejudicado. Nós nunca deve influenciar um companheiro cristão a fazer qualquer coisa que o Espírito Santo, através da consciência da pessoa, está protegendo-o.

    Um crente maduro vê corretamente nenhum dano para si mesmo em um jantar em templo de ídolo em algum evento de família ou comunidade. Ele não aceita as crenças pagãs ou participar das práticas pagãs, mas ele pode se associar com pessoas pagãs, porque ele é espiritualmente forte; ele tem espiritual conhecimento.

    Mas, se um cristão que tem uma consciência que é fraco vê um crente maduro comer no templo, o irmão fraco é susceptível de ser tentado a ir contra a sua própria consciência e para comer no próprio templo. Isso pode ser perigoso para ele, levando-o a ir contra sua própria consciência. Consequentemente, através de seu conhecimento aquele que é fraco está arruinada, o teu irmão por quem Cristo morreu. Arruinado tem a idéia de "vir para o pecado." Nós causar essa pessoa para o pecado, conduzindo-o em uma situação que não pode segurar.

    Nunca é certo para causar um outro crente a violar sua consciência. Para fazê-lo, corre o risco de arruinar um irmão por quem Cristo morreu (cf. At 20:28 ; 1 Pe 1: 18-19. ). Nossa liberdade cristã nunca deve ser utilizado em detrimento de um irmão ou irmã cristã que foi redimido a tal preço.

    A voz da consciência do cristão é o instrumento do Espírito Santo. Se a consciência de um crente é fraco, é porque ele é espiritualmente fraco e imaturo, não porque o líder de sua consciência é fraca. A consciência é porteiro de Deus para nos manter fora dos lugares onde poderíamos ser prejudicados. À medida que amadurecemos, de consciência nos permite ir mais lugares e fazer mais coisas porque teremos mais força espiritual e melhor julgamento espiritual.
    Uma criança pequena não é permitido jogar com ferramentas afiadas, para ir para a rua, ou para ir onde há máquinas perigosas ou aparelhos elétricos. As restrições são gradualmente retirados à medida que cresce e aprende por si mesmo o que é perigoso eo que não é.
    Deus limita Seus filhos espirituais pela consciência. À medida que crescem em conhecimento e maturidade dos limites da consciência são expandidas. Nunca devemos expandir nossas ações e hábitos antes de nossa consciência o permitir. E nunca devemos incentivar, direta ou indiretamente, qualquer outra pessoa para fazer isso. Ao pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. Causando um irmão para tropeçar é mais do que uma ofensa contra ele; é uma ofensa contra o nosso Senhor. Essa é uma forte advertência. Certamente que um crente teria vontade de pecar contra Cristo.

    Devemos estar ansioso para limitar nossa liberdade a qualquer momento e em qualquer grau, a fim de ajudar um irmão-irmão, a quem devemos amar, e uma alma preciosa por quem Cristo morreu.

    Por isso, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, novamente, que eu não poderia fazer meu irmão tropeçar. ( 08:13 )

    Paulo reafirma o princípio ele foi explicando. Em relação a coisas duvidosas primeira preocupação de um cristão não deve ser o de exercer sua liberdade ao limite, mas se preocupar com o bem-estar de seu irmão em Cristo. Paulo deu o exemplo. Ele nunca mais comerei carne , ou fazer qualquer outra coisa sua própria consciência lhe permitiu fazer, se isso faria com que seu irmão a tropeçar .

    Ao decidir sobre se deve ou não participar de qualquer comportamento que é duvidoso, os seguintes princípios fazer uma boa lista de verificação a seguir.

    Excesso. A atividade ou hábito necessário, ou é apenas um extra que não é realmente importante? É, talvez, apenas um estorvo que devemos voluntariamente desistir ( He 12:1 ). É o que eu quero fazer e útil, ou apenas desejável?

    Emulation. "Aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" ( 1Jo 2:6 ).

    Evangelismo. É o meu testemunho vai ser ajudou ou prejudicou? Será que os incrédulos ser atraídos a Cristo ou se afastaram Dele por que eu estou fazendo? Será que vai me ajudar a me conduzir "com sabedoria para com os forasteiros, aproveitando ao máximo a oportunidade" ( Cl 4:5 ).

    Exaltação. Será que o Senhor seja levantado e glorificado no que eu faço? Glória e exaltação de Deus deve ser o propósito supremo por trás de tudo o que fazemos. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" ( 1Co 10:31 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    I Coríntios 8

    Conselho aos sábios — 1Co 8:1-13

    Vimos que era virtualmente impossível viver em uma cidade grega sem enfrentar-se diariamente com o problema de comer carne que tinha sido oferecida em sacrifício aos ídolos ou aos deuses pagãos. Para alguns dos coríntios este assunto não representava um problema. Sustentavam que seu conhecimento superior lhes tinha ensinado que os deuses pagãos não existiam, e que portanto era possível que um cristão comesse sem remorso carne que tinha sido oferecida aos ídolos. Em realidade Paulo tem duas respostas para este assunto. Uma delas não aparece até o capitulo 1Co 10:20. Nessa passagem Paulo esclarece que apesar de que ele está de acordo com que esses deuses pagãos não existem, sentia que os espíritos e os demônios existiam, e que em realidade se ocultavam atrás dos ídolos e os utilizavam para desviar os homens da adoração do verdadeiro Deus. Mas nesta passagem Paulo utiliza um argumento muito mais simples. Diz que em Corinto havia aqueles que durante toda sua vida, até o momento, tinham crido sinceramente nos ídolos e nos deuses pagãos, e esses homens, de espírito simples, ainda não podiam libertar-se totalmente dos ressaibos da crença em que um ídolo em realidade significava algo, apesar de ser falso. Estes homens teriam remorsos de consciência cada vez que comessem dessa carne. Não poderiam evitá-lo; instintivamente sentiriam que estavam fazendo algo mau. Assim, pois, Paulo argumenta dizendo que se fosse estabelecido que não há perigo em comer carne que foi oferecida aos ídolos se estaria danificando, ofendendo e confundindo a consciência dessas pessoas. E seu argumento final é que, embora algo nos pareça sem importância, se machuca a outros, devemos deixar o de lado, devido ao fato de que um cristão nunca deve fazer nada que seja pedra de tropeço para seus irmãos.
    Nessa passagem que se refere a coisas tão remotas há três grandes princípios que consideramos eternamente válidos.

  • O que é seguro para um homem pode não sê-lo para outro. Tem— se dito, e é certo, que Deus tem sua própria escada secreta para entrar em cada coração; e é igualmente certo que o diabo tem também sua própria escada secreta e ardilosa. Pode ser que sejamos o suficientemente fortes para resistir certo tipo de tentações, mas também pode ser que outros não o sejam. Pode ser que existam coisas que para nós não representem uma tentação mas que sim sejam tentações violentas para outros, e portanto, ao considerar se faremos ou não uma coisa, devemos pensar não só em seu efeito em nós mas também em outros.
  • Não terei que julgar nada, unicamente do ponto de vista do conhecimento, terei que fazê-lo tendo em conta o amor. O argumento dos coríntios mais adiantados era que consideravam o ídolo como nada, seus conhecimentos os levaram a superar a idolatria. Sempre existe certo perigo no conhecimento. Tende a que o homem seja arrogante; tende a que se sinta superior e despreze o homem que não está tão adiantado como ele; tende a fazê-lo desconsiderado com aqueles que considera ignorantes. Mas o ter consciência de uma superioridade intelectual é algo perigoso. Nossa conduta deveria ser guiada sempre não pelo pensamento de que sabemos mais, mas sim pelo amor considerado e benévolo por nosso próximo. E bem pode ser que por ele tenhamos que deixar de fazer e dizer coisas que bem poderíamos fazer e dizer
  • Tudo isto nos leva à verdade maior de todas. Ninguém tem direito a reclamar um direito, recorrer a um capricho, ou exigir uma prerrogativa que possa ser a ruína de outrem. Pode ser que conte com a força e a vontade para manter-se em seu lugar; mas não só deve pensar em si mesmo; deve pensar no irmão mais fraco. Um prazer que possa ser a ruína de outrem não é um prazer, é um pecado.

  • Dicionário

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Pai

    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Senhor

    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


    Rei do Egito (2Rs 17:4).

    Vivar

    vivar | v. intr.

    vi·var -
    verbo intransitivo

    Dar vivas.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Coríntios 8: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Todavia, quanto a nós, (sabemos que) há exatamente um Deus (o Pai), proveniente- de- dentro- de Quem subsistem todas as coisas, e nós subsistimos para ① Ele; e há exatamente um Senhor, Jesus Cristo, por- ação- de Quem subsistem todas as coisas,, e nós subsistimos por- ação- dEle.
    I Coríntios 8: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo