Enciclopédia de III Joao 1:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

3jo 1: 8

Versão Versículo
ARA Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade.
ARC Portanto aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade.
TB Devemos, pois, acolher tais homens, a fim de que nos tornemos cooperadores com eles na obra da verdade.
BGB ἡμεῖς οὖν ὀφείλομεν ⸀ὑπολαμβάνειν τοὺς τοιούτους, ἵνα συνεργοὶ γινώμεθα τῇ ἀληθείᾳ.
BKJ Portanto, devemos receber aos tais, para que sejamos cooperadores da verdade.
LTT Nós, pois, devemos receber (a ambos) os tais, a fim de que parceiros- de- trabalho sejamos de a Verdade ①.
BJ2 Devemos, pois, acolher esses homens, para que sejamos cooperadores da Verdade.
VULG Nos ergo debemus suscipere hujusmodi, ut cooperatores simus veritatis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:8

Mateus 10:14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
Mateus 10:40 Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
Lucas 11:7 se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 16:10 E, se for Timóteo, vede que esteja sem temor convosco; porque trabalha na obra do Senhor, como eu também.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 7:2 Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito.
II Coríntios 8:23 Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.
Filipenses 4:3 E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida.
Colossenses 4:11 e Jesus, chamado Justo, os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no Reino de Deus e para mim têm sido consolação.
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
III Joao 1:10 Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

3jo 1:8
Nós

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E tornando a inclinar, escrevia na terra.” — (Jo 8:8)


Quanta gente não abusará dos recursos da escrita, por veicular imposições e difundir enganos na Terra?

Quantos Espíritos, mesmo desencarnados, valem-se dessa possibilidade para atender a venenosos caprichos individuais?

Aqui escreve-se para a consecução de determinados objetivos inferiores, além, aproveitam-se publicações para o mercado de propósitos subalternos.

Quantas vezes, nós mesmos, teremos movimentado o jornal ou o livro, pretendendo impor nossa interpretação individual?

Quem escreve precisará lutar contra numerosas leviandades que ameaçam o espírito. É indispensável guardar-se todos os dias. E, nessa vigilância justa, será razoável lembrar a posição de Jesus que não deixou livros ou pergaminhos, legando-nos, apesar disso, os tesouros da vida imperecível.

Importa considerar, no entanto, que o Mestre Divino escreveu na terra. (Jo 8:6) Nunca encontraste o simbolismo profundo desse gesto de Cristo?

Quem poderá passar no planeta sem grafar alguma ideia nos caminhos do mundo? Nem todo homem gravará páginas, mas todos escreverão na Terra a história de sua passagem comum.

No campo, traçará leiras, plantará árvores, modificará paisagens; nas cidades construirá oficinas, instituirá universidades, levantará edifícios.

A Terra é o grande livro que o Senhor nos deu aos serviços de formação espiritual.

Ainda que não percebas, estás escrevendo diariamente. Se és a criatura de entendimento frágil, se ainda não tens o contato com os ensinamentos do Cristo, não te descuides da escrita diária.

Vê o que gravas nas páginas da vida. Tuas mãos e atitudes gravam sempre, a todo minuto, com as tintas luminosas ou sombrias do coração.

A Terra está registrando o que fazes. Não manches o livro que o Pai nos confiou.



3jo 1:8
O Consolador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 — Na reunião de 31 de outubro de 1939, no Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, um amigo do Plano Espiritual lembrou aos seus componentes a discussão de temas doutrinários, por meio de perguntas nossas à entidade de Emmanuel, a fim de ampliar-se a esfera dos nossos conhecimentos.


Consultado sobre o assunto, o Espírito Emmanuel estabeleceu um programa de trabalhos a ser executado pelo nosso esforço, que foi iniciado pelas duas questões seguintes:


— Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior?

— “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.

“A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao Céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”


— A fim de intensificar os nossos conhecimentos relativamente ao tríplice aspecto do Espiritismo, poderemos continuar com as nossas indagações?

— “Podereis perguntar, sem que possamos nutrir a pretensão de vos responder com as soluções definitivas, embora cooperemos convosco da melhor vontade.

“Aliás, é pelo amparo recíproco que alcançaremos as expressões mais altas dos valores intelectivos e sentimentais.

“Além do túmulo, o Espírito desencarnado não encontra os milagres da sabedoria, e as novas realidades do Plano imortalista transcendem aos quadros do conhecimento contemporâneo, conservando-se numa esfera quase inacessível às cogitações humanas, escapando, pois, às nossas possibilidades de exposição, em face da ausência de comparações analógicas, único meio de impressão na tábua de valores restritos da mente humana.

“Além do mais, ainda nos encontramos num plano evolutivo sem que possamos trazer ao vosso círculo de aprendizado as últimas equações, nesse ou naquele setor de investigação e de análise. É por essa razão que somente poderemos cooperar convosco sem a presunção da palavra derradeira. Considerada a nossa contribuição nesse conceito indispensável de relatividade, buscaremos concorrer com a nossa modesta parcela de experiência, sem nos determos no exame técnico das questões científicas, no objeto das polêmicas da Filosofia e das religiões, sobejamente movimentados nos bastidores da opinião, para considerarmos tão somente a luz espiritual que se irradia de todas as coisas e o ascendente místico de todas as atividades do espírito humano dentro de sua abençoada escola terrestre, sob a proteção misericordiosa Deus.”



As questões apresentadas foram as mais diversas e numerosas. Todos os componentes do Grupo, bem como outros amigos espiritistas de diferentes pontos, cooperaram no acervo das perguntas, ora manifestando as suas necessidades de esclarecimento íntimo, no estudo do Evangelho, ora interessados em assuntos novos que as respostas de Emmanuel suscitavam.

Em seguida, o autor espiritual selecionou as questões, deu-lhes uma ordem, catalogou-as em cada assunto particularizado, e eis aí o novo livro.

Que as palavras sábias e consoladoras de Emmanuel proporcionem a todos os companheiros de doutrina o mesmo bem espiritual que nos fizeram, são os votos dos modestos trabalhadores do Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Pedro Leopoldo, 8 de março de 1940.


3jo 1:8
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

28/07/1952


, fixaremos na cicatriz do próximo a desventura respeitável do nosso irmão.

Quando a pureza morar em nossos ouvidos receberemos a calúnia e a maldade nelas sentindo o incêndio e o infortúnio que ainda lavram no espírito daqueles que nos observam sem o exato conhecimento de nossas intenções.

Quando a pureza demorar-se em nossa boca, a maledicência surgirá, junto de nós, por enfermidade lamentável do amigo que nos procura, veiculando-lhe o veneno, e saberemos fazer o silêncio bendito com que possamos impedir a extensão do mal.

Quando a pureza associar-se ao nosso raciocínio, identificaremos nos pensamentos infelizes a deplorável visitação da sombra, diante da qual acenderemos a luz de nossa fé para a justa resistência.

Quando a pureza respirar em nosso coração, o endurecimento espiritual jamais encontrará guarida em nossa alma, porque o calor de nosso carinho irradiar-se-á em todas as direções, estimulando a alegria dos bons e reduzindo a infelicidade dos nossos irmãos que ainda se confiam à ignorância.

Quando a pureza brilhar em nossas mãos, a preguiça não nos congelará a boa vontade e aproveitaremos as mínimas oportunidades do caminho para o abençoado serviço do amor que o Mestre nos legou.


Bem-aventurados os puros de coração”, (Mt 5:8) proclamou o divino Amigo. Sim, bem-aventurados os que esposam o bem para sempre, porque semelhantes trabalhadores da luz sabem converter a treva em claridade, os espinhos em flores, as pedras em pães e a própria derrota em vitória, criando, invariavelmente, o céu onde se encontram e apagando os variados infernos que a miséria e a crueldade inflamam na Terra para tormento da vida.




Nota da Organizadora: Mensagem psicografada por Chico Xavier no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo | MG.

Essa mensagem foi publicada na íntegra pelo Reformador em maio de 1955, p. 104 e, em 1986 pela editora GEEM, com modificações, na 6ª lição do livro: “”.


3jo 1:8
Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

(O Livro dos Espíritos — )


Que seria do Espiritismo se não guardasse finalidades de aperfeiçoamento da própria Terra, onde se expressa por movimento libertador das consciências?

Seria louvável subtrair o homem do campo à função laboriosa da sementeira, distraindo-o com narrativas brilhantes e induzindo-o à inércia?

Seria aconselhável a imposição do êxtase ao esforço ativo, congelando-se preciosas oportunidades de realização para o bem?

Mas, se nos abeirarmos do trabalhador, com o intuito de estimulá-lo ao serviço, auxiliando-lhe o entendimento, para que a tarefa se lhe faça menos sacrificial, e favorecendo-o a fim de que descubra, por si mesmo, os degraus da própria elevação, estaremos edificando o bem legítimo, no aprimoramento da vida e da coletividade.

De que valeria a intimidade do homem com os Espíritos domiciliados em outras Esferas, sem proveito para a existência que lhe é peculiar? Não será deplorável perda de tempo informarmo-nos, sem propósito honesto, quanto aos regulamentos que regem a casa alheia? Se a criatura humana ainda não pode dispensar o suprimento de proteínas e carboidratados, de oxigênio e vitaminas, se não pode prescindir do banho e da leitura, por que induzi-la ao ocioso prazer das indagações sem elevação de vistas?

Atendamos, acima de tudo, ao essencial.

É curioso notar que o próprio Cristo, em sua imersão nos fluidos terrestres, não cogitou de qualquer problema inoportuno ou inadequado.

Não se sentou na praça pública para explicar a natureza de Deus e, sim, chamou-lhe simplesmente “Nosso Pai”, indicando os deveres de amor e reverência com que nos cabe contribuir na extensão e no aperfeiçoamento da Obra Divina.

Embora asseverasse que “na casa do Senhor há muitas moradas”, (Jo 14:2) não se deteve a destacar pormenores quanto aos habitantes que as povoam.

Não obstante exaltar o Reino Celeste, nele situando a glória do futuro, não olvidou o Reino da Terra, que procurou ajudar com todas as possibilidades de que dispunha.

Curando cegos e leprosos, loucos e paralíticos, deu a entender que vinha não somente regenerar as almas e sim também socorrer os corpos enfermos, na recuperação do homem integral.

Não se contentou, porém, com isso. Em todas as ocasiões, exaltou nossos deveres de amor para com a vida comum.

Recorre à semente de mostarda (Mc 4:30) e à dracma perdida (Lc 15:8) para alinhar preciosos ensinamentos.

Compara o mundo a vinha imensa, onde cada servidor recebe determinada quota de obrigações.

Consagra especial atenção às criancinhas, salientando o amparo que devemos às gerações renascentes.

Nessa mesma esfera de realizações, os princípios do Espiritismo Evangélico se estenderão em favor da Humanidade.

Os desencarnados testemunham a sobrevivência individual, depois da morte, provam que a alma se transfere de habitação sem alterar-se, de imediato, mas, preconizando o estudo e a fraternidade, a cultura e a santificação, o trabalho e a análise, em obediência a ditames superiores, objetivam, acima de tudo, a melhoria da vida na Terra, a fim de que os homens se façam, efetivamente, irmãos uns dos outros no mundo porvindouro que será, indiscutivelmente, iluminada seção do Reino Infinito de Deus.



3jo 1:8
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


3jo 1:8
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E digo-vos que todo aquele que me confessar, diante dos homens, também o filho do homem o confessará, diante dos anjos de Deus.” — JESUS (Lc 12:8)


Muitos companheiros de labor evangélico supõem que confessar o Mestre se resume tão somente numa profissão de fé, por intermédio das palavras.

Para a demonstração de que aderimos, sinceramente, a Jesus, bastará subir a uma tribuna ou discutir, acaloradamente, com alguns amigos que ainda não nos conseguem compreender?

Semelhante confissão tem sido o objetivo da maioria dos discípulos, através dos tempos; mas, essa atitude desassombrada é uma das faces da realização, sem constituir, entretanto, o seu precioso conjunto.

Confessar o Cristo, diante dos homens, é revelar-lhe a luz e o poder, em ações de amor e desprendimento, que os homens vulgares ainda não conhecem. Não será instituir convicções apressadas nos outros, mas pautar a vida em plano diferente e superior, de sorte que os espíritos mais frágeis ou levianos possam encontrar, junto de nossa alma, algo de mais elevado, que não sentem noutros lugares e situações do mundo.

Não é fácil confessar a Jesus entre as comunidades terrestres, quando sabemos que ele próprio foi por elas conduzido à cruz do martírio; mas, é dessa confissão que a sua palavra persuasiva nos fala no Evangelho da Verdade e do Amor.

É preciso se precate o discípulo contra o perigo de uma adesão verbal, sem a participação de suas energias interiores.

O Senhor deseja ser confessado pelos seus continuadores nas estradas do mundo; mas, esse ato não se pratica apenas por palavras e sim por todas as demonstrações vivas do coração.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada pela FEB no Reformador em janeiro 1942 e é a 104ª lição do 3º volume do  livro “”


3jo 1:8
Trilha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”. — JESUS (Mt 15:8).


Com os lábios, beijam as mães da Terra as flores sublimes da vida, cooperando nas obras divinas do Eterno, mas com os lábios obedeceu Judas às vozes inferiores, entregando o Senhor com um beijo de ingratidão.

Com os lábios, os apóstolos do trabalho fazem o verbo criador nos serviços nobres do planeta; todavia, igualmente com eles, os mentirosos e os perversos espalham a maldade no mundo.

Das potências do corpo são os lábios das mais delicadas e importantes. Portas da língua, que pode salvar e arruinar, edificar e destruir, não devem permanecer distantes de sentinelas da disciplina.

A palavra do homem é criação sua, que lhe testificará a vida. O beijo da criatura é laço que determinará sua união com o bem ou com o mal.

Os lábios dão passagem ao verbo e transmitem o beijo.

Quantos sofrimentos se espalham na Terra, através da palavra leviana ou fingida e do ósculo criminoso ou insincero? Entretanto a maioria dos homens persiste em desconhecer o papel dos lábios na própria existência.

Se procuras, porém, a união com o Senhor, repara o que dizes e como dizes, observa os afetos a que te unes e a maneira pela qual estimas a alguém.

O grande problema não reside em falares tudo o que pensas, nem no apego às situações com todas as tuas forças, mas em falares e amares, pondo nos lábios a sinceridade construtiva do amor cristão.



3jo 1:8
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição.” — PAULO (Cl 3:14)


Todo discípulo do Evangelho precisará coragem para atacar os serviços da redenção de si mesmo.

Nenhum dispensará as armaduras da fé,  (1ts 5:8) a fim de marchar com desassombro sob tempestades.

O caminho de resgate e elevação permanece cheio de espinhos.

O trabalho constituir-se-á de lutas, de sofrimentos, de sacrifícios, de suor, de testemunhos. Toda a preparação é necessária, no capítulo da resistência; entretanto, sobre tudo isto é indispensável revestir-se nossa alma de caridade, que é amor sublime.

A nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons e as possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.

A disciplina e a educação, a escola e a cultura, o esforço e a obra, são flores e frutos na árvore da vida, todavia, o amor é a raiz eterna.

Mas, como amaremos no serviço diário?

Renovemo-nos no espírito do Senhor e compreendamos os nossos semelhantes.

Auxiliemos em silêncio, entendendo a situação de cada um, temperando a bondade com a energia, e a fraternidade com a justiça.

Ouçamos a sugestão do amor, a cada passo, na senda evolutiva. Quem ama, compreende; e quem compreende, trabalha pelo mundo melhor.




André Luiz

3jo 1:8
Nosso Lar

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Os prefácios, em geral, apresentam autores, exaltando-lhes o mérito e comentando-lhes a personalidade.

Aqui, porém, a situação é diferente. Embalde os companheiros encarnados procurariam o médico André Luiz nos catálogos da convenção.

Por vezes, o anonimato é filho do legítimo entendimento e do verdadeiro amor. Para redimirmos o passado escabroso, modificam-se tabelas da nomenclatura usual na reencarnação. Funciona o esquecimento temporário como bênção da Divina Misericórdia.

André precisou, igualmente, cerrar a cortina sobre si mesmo. É por isso que não podemos apresentar o médico terrestre e autor humano, mas sim o novo amigo e irmão na eternidade.

Por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão. Os que colhem as espigas maduras, não devem ofender os que plantam a distância, nem perturbar a lavoura verde, ainda em flor.

Reconhecemos que este livro não é único. Outras entidades já comentaram as condições da vida, além-túmulo…

Entretanto, de há muito desejamos trazer ao nosso Círculo espiritual alguém que possa transmitir a outrem o valor da experiência própria, com todos os detalhes possíveis à legítima compreensão da ordem que preside o esforço dos desencarnados laboriosos e bem-intencionados, nas esferas invisíveis ao olhar humano, embora intimamente ligadas ao planeta.

Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contato de determinadas passagens das narrativas. O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?

A surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os aprendizes que ainda não passaram pela lição. É mais que natural, é justíssimo. Não comentaríamos, desse modo, qualquer impressão alheia. Todo leitor precisa analisar o que lê.

Reportamo-nos, pois, tão somente ao objetivo essencial do trabalho.

O Espiritismo ganha dilatada expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo.

Não basta investigar fenômenos, aderir verbalmente, melhorar a estatística, doutrinar consciências alheias, fazer proselitismo e conquistar favores da opinião, por mais respeitável que seja, no Plano físico. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem.

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.

O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor.

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o Céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

Guarde a experiência dele no livro d’alma. Ela diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo, e que, em nosso campo doutrinário, precisamos, em verdade, do ESPIRITISMO e do ESPIRITUALISMO, mas, muito mais, ESPIRITUALIDADE.



Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1943.



Espíritos Diversos

3jo 1:8
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Senhor!

Quando alguém estiver em oração, referindo-se à caridade, faze que esse alguém me recorde, para que eu consiga igualmente ajudar em teu nome.

Quantas criaturas me fitam, indiferentes, e quantas me abandonam por lixo imprestável!…

Dizem que sou moeda insignificante, sem utilidade para ninguém; contudo, desejo transformar-me na gota de remédio para a criança doente. Atiram-me a distância, quando surjo na forma do pedaço de pão que sobra à mesa; no entanto, aspiro a fazer, ainda, a alegria dos que choram de fome. Muita gente considera que sou trapo velho para o esfregão, mas anseio agasalhar os que atravessam a noite, de pele ao vento… Outros alegam que sou resto de prato para a calha do esgoto, mas, encontrando mãos fraternas que me auxiliem, posso converter-me na sopa generosa, para alimento e consolo dos que jazem sozinhos, no catre do infortúnio, refletindo na morte.

Afirmam que sou apenas migalha e, por isso, me desprezam… Talvez não saibam que, certa vez, quando quiseste falar em amor, narraste a história de uma dracma perdida (Lc 15:8) e, reportando-te ao reino de Deus, tomaste uma semente de mostarda por base de teus ensinos.

Faze, Senhor, que os homens me aproveitem nas obras do bem eterno!… E, para que me compreendam a capacidade de trabalhar, dize-lhes que, um dia, estivemos juntas, em Jerusalém, no templo de Salomão, entre a riqueza dos poderosos e as joias faiscantes do santuário, e conta-lhes que me viste e me abençoaste, nos dedos mirrados de pobre viúva, (Mc 12:41) na feição de um vintém.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)


3jo 1:8
Sentinelas da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção”. — Paulo (Gl 6:8)


Plantaremos todos os dias.

É da Lei.

Até os inativos e os ociosos estão semeando escalracho da imprevidência.

[É] Necessário reconhecer, entretanto, que todos os dias colheremos.

sementes que produzem no curso de breves semanas, outras, todavia, queoferecem o fruto no breve decorrer dos séculos.

Em todos os tempos a multidão semeou complicações de natureza material, agravando a teia das reencarnações dolorosas, demorando-se no plano da decadência.

Ainda hoje, os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime.

Daí o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há de vir; os prazeres fáceis requisitando [as] retificações de amanhã.

Até o presente, [decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo,] apenas alguns discípulos, de quando a quando, compreendem a necessidade da Semeadura Espiritual em si mesmos, diferentes de quantas se conhecem no mundo, e marcham no caminho do Mestre Supremo.

Se desejas [pois, meu amigo,] plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeadura na corrupção e ceifa na decadência.

Semeia para a Vida Eterna.

Repara as multidões encarceradas nesse antigo processo [de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda,] e segue para o Senhor, cuidando das próprias aquisições [de dons imortais].




O título da mensagem original é o que se encontra entre parênteses e seu conteúdo, diferindo bastante nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1951 pela FEB e é a 53ª lição do livro “”


3jo 1:8
Servidores no Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O apostolado mediúnico, dentro das atividades do Espiritismo, constitui sempre um sinônimo de renúncia pessoal e de profunda abnegação pela causa da verdade e da luz sobre a Terra, e, de fato, um dos problemas de mais difícil solução, nos ambientes da Doutrina, tem sido o do adestramento dos aparelhos mediúnicos, a fim de que tenham a precisa consciência do cumprimento dos seus sagrados deveres.

Não são poucos os que preconizam a organização de sociedades protetoras dos médiuns com a finalidade de ampará-los materialmente nas lutas da vida, evitando-lhes os percalços e as dificuldades na conquista laboriosa do pão de cada dia, presumindo-se, em semelhante medida, o amparo de suas produções.

Todavia, não acreditamos que providências dessa natureza venham solucionar a questão de um modo geral, considerando ainda que, de sua adaptação, resultariam largas possibilidades para a formação injustificável de classes privilegiadas, dentro da Doutrina, incompatíveis com os seus princípios mais rudimentares.

Cremos na grande contribuição espiritual das associações educativas dos médiuns, que os obrigassem a estudo, à observação e ao trabalho de sua própria edificação moral e intelectual, mas seria isenção da luta e do sacrifício comum, onde cada criatura busca forjar em si mesma o aço do caráter e o ouro do coração.

Está claro que nenhuma posição social colide com o exercício da mediunidade. Todos os estudiosos podem colaborar na grande tarefa. Mas, cada qual deve fornecer o seu esforço, no limite de suas possibilidades próprias, sem jamais ferir aquele sagrado preceito evangélico que nos manda “dar de graça o que de graça foi recebido”. (Mt 10:8)

Os Espíritos esclarecidos, conscientes de sua posição e de sua situação no Mundo Espiritual, não pedem dos seus irmãos encarnados algo que venha exorbitar de suas possibilidades de trabalho, e, os médiuns, por sua vez, devem conhecer essas verdades, a fim de bem trabalhar na tarefa que lhes foi designada.

Uma certeza substancial deve prevalecer sempre em seus corações, no dia em que forem obrigados a escolher entre a luta penosa de cada dia pelo pão quotidiano e a mediunidade remunerada: a de que devem preferir a primeira com o absoluto abandono da segunda.

Nos tempos que passam, há necessidade dos Centros Espíritas compreenderem essas realidades, através dos seus diretores e dos seus associados.

Há necessidade de se amparar os médiuns. Que esse amparo se verifique, através da tolerância e da compreensão de todos, acerca dos deveres e das obrigações de cada um.

E os médiuns, a seu turno, que tenham confiança nas suas faculdades, no grande labor da caridade evangélica, para o exercício da qual não existem graus mediúnicos.

Dentro dela grandes fatos e verdadeiros prodígios se verificaram pela intuição pura. Para o cumprimento desse sublime dever não existem horas privilegiadas e nem lugares escolhidos.

O que é preciso é não confundir nunca a caridade com a experimentação. Na primeira, prepondera a misericórdia do Senhor, derramando-se por toda a parte. Na segunda, é o desejo de alguém que não sabe se merece o que pede. Aí reside a grande diferença que requer de todos nós a mais severa vigilância.

Os espiritualistas sinceros devem amparar o mais possível todos aqueles que trouxeram a tarefa mediúnica a desempenhar, mas nunca se esqueçam de que a proteção mais importante que lhes cabe dispensar é precisamente a da compreensão no trabalho dos médiuns, procurando harmonizá-los com todas as circunstâncias que os envolvem, isentos de preocupações inferiores e que os médiuns busquem na oração e na vigilância, com o Divino Mestre, os melhores e mais fortes auxílios, e, indiferentes ao veneno de uma calúnia ou à equimose de uma pedrada, que ouçam, antes de tudo, as vozes de suas próprias consciências, no sagrado cumprimento do seu grande dever.




Wanda Amorim Joviano

3jo 1:8
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 68
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

07/01/1948


Meus caros filhos, Deus conceda muita paz a vocês, intensificando-lhes a saúde e a tranquilidade.

Maria, às vésperas de seu aniversário, que nos é sumamente querido, desejo ser o primeiro a abraçar você com os meus votos de muita alegria para o seu coração, hoje e sempre.

e aqueles que jornadeiam conosco, de século a século, são naturalmente os mais fortes credores de nosso amor e reconhecimento. Acredite, minha filha, que eu possa distrair-me do infinito débito de ternura que tenho para com a sua alma? Não suponha que o velho amigo lhe esqueça as dedicações e os sacrifícios de experiência em experiência. Às vezes, enquanto os companheiros encarnados tocam as flores da árvore do tempo, os companheiros do plano espiritual trabalham nas raízes profundas, preparando os serviços e as colheitas do futuro. Sei compreender a nobreza de seu heroísmo silencioso. Na sua luta abençoada, o porvir de muitos corações depende de sua firmeza. Eu conheço as horas que você gasta a pensar na prosperidade humana e espiritual do Rômulo e das crianças, conheço a extensão de seu trabalho íntimo, desconhecido, para que tudo lhes corra bem. O lar, em que tantas graças temos recebido, é um jardim onde aspiramos as flores que você tem plantado carinhosamente. Diante do mar encapelado, que seria de uma organização sem a serenidade da defesa justa?

Compreendo-a, minha filha, e rogo ao Senhor da Vida lhe abençoe os passos. No campo do mundo, sobram os espinhos e as suas mãos já se feriram demasiadamente. A sua dor tem sangrado muito e aqui me refiro ao pretérito remoto e próximo, e não seria eu, que a estima e respeita como um pai, quem desconheceria sua renunciação e seu desejo de acertar.

A hora ainda é de luta, de defesa da paz do santuário. O espírito vigilante de esposa, mãe e guardiã fala alto em seu peito dedicado à retidão e à ordem, ao equilíbrio e à vida proveitosa.

Eis porque, no limiar de seu natalício, trago-lhe as flores de minha visitação. Parece até que estamos outra vez no Rio, quando os visitei, sozinho, com o meu coração tranquilo, reconhecido e feliz. Deixe que o papai trabalhe na outra lavoura. Buscarei semear os canteiros de novo. Mudarei a hera que cobre os muros da separação para que o sol os reaqueça, renovarei as plantações e, sobretudo, combaterei as forças que durante tantos anos nos assediam a paz tentando destruí-la. A terra abandonada será revolvida. Que não pode a enxada que Jesus abençoa, minha filha? Se ele se declarou o Semeador que saiu a semear, que não faremos nós para imitar-lhe o exemplo, que ainda nos encontramos no esforço da redenção? Modificarei tudo e então, quem sabe? Novas flores esperarão sua vinda. Não mais rosas rubras, ostentando escuros espinhos sob a verde folhagem, mas pétalas de paz e contentamento, de harmonia e de luz.

Acredite que estou trabalhando. Nas festas do Natal, costumamos pedir aos amigos que não venham à árvore festiva antes que a mesma se mantenha na forma justa. Não parece a você que é esse o nosso caso? Quero preparar as frondes da renovação e dependurar alegrias em cada folha para que você tenha a felicidade e o deslumbramento que merece. A árvore há de ser bela, cheia de estrelas santificantes, porque você tem trabalhado para a conquista. Se eu pudesse retribuir-lhe a ventura que me tem dado, certo não seria com essas pobres palavras que tentaria fazê-lo. Mas…

Você sabe que hoje as minhas dificuldades sob o ponto de vista humano são maiores. Se vibramos aqui em nota de igualdade espiritual no santuário da oração, em outra parte devo comparecer pedindo e suplicando para que a luz não se extinga. Essa, minha filha, é, porém, uma boa luta. Nunca me senti tão bem como nos últimos anos em que posso trabalhar em conjunto com vocês nesta abençoada comunhão de interesses espirituais. Ainda aqui, servir ao contentamento das criaturas que amamos, qual nos ocorre nesta casa bendita de trabalho, amor e fé viva que você criou para nós, constitui a maior bênção que podemos do eterno Senhor receber.

Creia em mim, na velha e imperecível dedicação de cada hora. Estaremos unidos, cooperando nos setores da redenção. E esteja certa de que, em minha prece de cada dia, rogo a Deus para que você e o Rômulo prossigam cada vez mais unidos, orientando o caminho para os que vêm conosco. Celebramos assim o seu natal com indizível prazer. Seus olhos não as veem, materialmente falando, mas sua alma guardará o perfume das rosas que eu lhe trago. São irmãs das que recebo de seu carinho em nossas noites de oração e entendimento. Abençoe-as o Senhor para que se convertam em estrelas de paz e júbilo para o seu coração consagrado ao bem. Não importa que outros delas não tomem conhecimento. Você e o Rômulo recebendo-as é o que eu desejo. Muitos e muitos anos se repitam com a sua e nossa data querida em feliz dilatação. Precisamos de seu concurso, de seu devotamento, de sua bondade. O carro da redenção prossegue no caminho, que não nos falte dentro dele a sua inspiração e a sua ternura vigilantes. Outros amigos partilham-me a saudação. Estamos ao seu lado tanto quanto você tem estado conosco, na abnegação e na compreensão de cada dia. Deus, minha filha, a fortaleça e enriqueça de dons cada vez mais.

Estimaria alongar-me nestas páginas, não só pela satisfação de escrever-lhe, como também por que desejo falar um pouco sobre as bênçãos que recebemos no 1947, e sobre determinado tratamento aconselhável ao Chico, mas esperaremos a quarta-feira próxima. Hoje, consagramos a noite à filha do coração e senhora do lar.

Para vocês todos a minha mensagem em Fp 1:8 (1:8).

Abraços muito afetuosos do papai,




Nota da organizadora: ao pé da mensagem havia a transcrição do versículo: “Pois Deus é minha testemunha das saudades que tenho de todos vós na terna misericórdia de Jesus.” [Essa citação equivale à da tradução do Padre Ferreira de Almeida. A presente nesse elivro, do Padre Pereira de Figueiredo, é idêntica à de Lemaistre de Sacy, em francês.]



Diversos

3jo 1:8
Senda para Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos

No lar dos apóstolos em Jerusalém, era Tiago, filho de Alfeu, o mais intransigente cultor dos princípios de Moisés, entre os seguidores da Boa Nova.

Passo a passo, referia-se à alegação do Cristo: “eu não vim destruir a Lei…” (Mt 5:17) e encastelava-se em severa defesa do moisaísmo, embora sustentasse fervorosa lealdade à prática do Evangelho.

Não vacilava em estender braços generosos aos irmãos infelizes que lhe recorressem aos préstimos; contudo, reclamava estrita obediência à pureza dos alimentos, às posturas do hábito, às festas tradicionais e à circuncisão.

Mas, de todos os preceitos, detinha-se particularmente na consagração do chamado “dia do Senhor”. Para isso, compelia todos os companheiros ao estudo e à meditação, à prece e ao silêncio, cada vez que o sábado nascesse, conquanto fossem adiados importantes serviços de assistência e socorro aos necessitados e enfermos que lhes batiam à porta.

Dominado de zelo, o apóstolo notara a ausência de Zorobatan ben Assef nas orações do culto, com manifesto pesar. Zorobatan, o vendedor de lentilhas, fora-lhe colega de infância na Galileia; no entanto, desde muito vivia nos arredores da grande cidade, viúvo e sem filhos, prestando desinteressado auxílio ao movimento apostólico. Amanhava pequeno campo e negociava os produtos colhidos, depondo a maior parte dos lucros na bolsa de Simão Pedro, para as garantias da casa; entretanto, se vinha à instituição, suarento e cansado nas horas de trabalho exaustivo, era ele, nos instantes da prece, o faltoso renitente.

Várias vezes Tiago mandara portadores adverti-lo, mas porque a situação se mostrasse inalterada por mais de seis meses, deliberou ele próprio repreendê-lo, em pessoa, no ambiente rural.

Sobraçando grande rolo com apontamentos do Pentateuco, junto de André, o fiel defensor da Lei, na ensolarada manhã de um sábado de estio, varava trilhas secas e poeirentas, em animada conversação.

A certo trecho, falou-lhe o companheiro, sensato:

— Consideras, então, que um crente sincero, qual Zorobatan, seja passível de reprimenda simplesmente porque não nos partilhe as assembleias?

— Não tanto por isso — volveu Tiago, dando ênfase aos conceitos. — Ele não apenas nos esquece o refúgio, mas também foge de respeitar o oitavo mandamento. (Ex 20:8) Empregados e vizinhos do seu campo avisam-lhe, cada semana, que ele passa os sábados inteiros em  atividade intensiva recebendo auxiliares adventícios, que lhe revolvem os celeiros e as terras.

E o diálogo continuou:

— Não se trata, porém, de abnegado amigo das boas obras?

— Sem dúvida. E creio igualmente que a fé sem obras é morta em si mesma; (Tg 2:26) contudo, a Lei determina que seja santificado o tempo do Senhor.

— E o próprio Jesus? Não curou nos dias de sábado?

— Não podemos discutir os desígnios do Mestre, de vez que a nós cabe reverenciá-lo tão somente… Se ele mesmo lia os Sagrados Escritos nas sinagogas, nos dias de repouso, ensinando-nos a orar, não vejo como desmerecer as veneráveis prescrições.

André solicitou alguns instantes e voltou a observar:

— Se uma de nossas crianças caísse no poço, em dia de sábado, não deveríamos salvá-la?

— Sim — concordou Tiago — mas nos sábados subsequentes, ser-nos-ia obrigação prender todas as crianças em recinto adequado, para que a impropriedade não se repetisse.

— E se fosse um animal de trabalho, um burro prestimoso, por exemplo, que viesse a tombar em cisterna profunda? Seria lícito deixá-lo morrer à míngua de todo amparo, porque o desastre ocorresse num dia determinado para o descanso?

— Não hesitaria em socorrer o burro disse o interlocutor, solene — mas vendê-lo-ia, de imediato, para que não voltasse a ocasionar transtorno semelhante.

Nesse ponto do entendimento, a pequena casa de Zorobatan surgiu à vista.

No átrio limpo e singelo, erguia-se mesa tosca e, junto à mesa, magras mulheres lavavam pratos de madeira. Velhos doentes arrastavam-se em torno, enquanto meninos esquálidos traziam frutos, do depósito de provisões.

Apesar da pobreza em derredor, todos os semblantes irradiavam alegria.

À curta distância, Tiago viu Zorobatan que vinha do interior, carregando enorme vasilha fumegante.

Surpreendido, escutou-lhe a palavra, chamando os presentes para a sopa que oferecia, gratuita, ao mesmo tempo que tornava à cozinha para buscar nova remessa.

Sentaram-se todos os circunstantes, nos quais o apóstolo anotou a presença de aleijados e enfermos, viúvas e órfãos, que ele próprio já conhecia desde muito.

Aproximou-se, no entanto, da porta e esperava que o amigo regressasse ao pátio, de modo a exprimir-lhe a desaprovação que lhe rugia nalma, quando viu Zorobatan sair da intimidade doméstica, arfando de fadiga, ao peso de recipiente maior. Desta vez, porém, um homem de olhar brando vinha, junto dele, apoiando-lhe as mãos calosas, para que o precioso conteúdo não se perdesse.

O visitante, irritado, dispunha-se a levantar a voz, quando reconheceu no ajudante desconhecido o próprio Cristo que ele, só ele Tiago, conseguia ver…

— Mestre!… — exclamou entre perplexo e constrangido.

— Sim, Tiago — respondeu Jesus sem se alterar —, agradeço as preces com que me honram, mas devo estar pessoalmente com todos aqueles que auxiliam os nossos irmãos por amor de meu nome…

Com grande assombro para André, o velho apóstolo, em pranto mudo, largou o rolo da Lei sobre um montão de calhaus superpostos, segurou também a panela e começou a servir.


(.Humberto de Campos)


Meimei

3jo 1:8
Sentinelas da Alma

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Meimei

Seja onde for ou diante de quem for, compadece-te.

Ninguém se aproximaria de ti, no intuito de aumentar a carga dos próprios sofrimentos.

Há quem te busque na expectativa de obter uma fatia de pão ou alguma pequena parcela de teus recursos, no entanto, muito mais que semelhantes companheiros, outras criaturas te procurarão a companhia.

Esse amigo suposto privilegiado da fortuna, conquanto a conversação amena com que se distingue, aguarda de ti essa ou aquela frase de reconforto, em vista de trazer o coração retalhado de angústia diante da esposa, a exigir-lhe separação; outro que conseguiu engajar-se no poder, em dialogando contigo, indiretamente, roga-te palavras de amparo que lhe balsamizem as enfermidades ocultas; e ainda outro que se te afigura inteligente, mas frívolo, escuta-te as impressões em torno desse ou daquele assunto, ansiando receber-te algum apontamento que lhe arranque as ideias de delinquência.

A mulher que te surge, à frente, adornada em excesso, estará procurando algum argumento que lhe evite a queda nas teias do suicídio e aquela outra que se te mostra, algumas vezes, maquilada em demasia, jaz talvez no serviço sacrificial com que mantém um filho no sanatório.

Ouve os que te busquem a presença ou a palavra, com bondade e simpatia.

Não te fixes no que te parece; medita naquilo que provavelmente se encontra por trás das circunstâncias a esmolar-te auxílio e comiseração.

Dispõe-te a compreender, a fim de que possas auxiliar.

Compadece-te de teus pais, de teus filhos, de teus irmãos, de teus amigos e adversários.

Conta-se que o Apóstolo João, o Evangelista, despendeu dilatados janeiros pesquisando as expressões exatas com as quais pudesse explicar a natureza de Deus, mas, em seguida, a esforço longo e gigantesco, encontrou a procurada definição nestas três palavras: — “Deus é Amor.” (1Jo 4:8)




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
CONSTRUTORES E DESTRUIDORES DA IGREJA

III João 1:1-14

  1. SAUDAÇÃO, 1-2

O presbítero (veja comentários em II João
1) escreve uma nota pessoal a Gaio, o amado — epíteto repetido três vezes (vv. 2, 5,
11) — a quem, na verdade, eu amo (1). O desejo de João pelo seu irmão amado concernia ao seu bem-estar material e físico, mas João não deveria ser acusado de ser materialista. Como ele sabia que Gaio vivia de acordo com a verdade em Cristo, ele não podia desejar uma bênção maior do que ver seu irmão ir bem e ter saúde (2), assim como a sua alma ia bem. Certamente Deus concorda que esse desejo se torne o modelo de oração para todos os que confessam o nome de Cristo.

  1. A MENSAGEM, 3-12

A fonte de informação de João em relação a Gaio provinha de alguns irmãos visi-tantes (3). O testemunho deles era confiável, porque eram irmãos de verdade. A verda-de habitava no seu amigo Gaio, e ele andava na verdade. Como ocorria nos escritos de João, a verdade significava receber a revelação de Deus em Cristo e compartilhar a vida eterna. No versículo 4, notamos um claro reflexo das preocupações do ministro cristão e da sua profunda gratificação: Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.

Esses irmãos eram estranhos (5) a quem Gaio tinha prestado serviços cristãos signi-ficativos, como era o seu costume. Ele era constantemente fiel, e esses irmãos visitantes haviam reconhecido essa qualidade e comentado a esse respeito com o apóstolo. Eles nota-ram especialmente que o serviço de Gaio era uma obra da sua devoção leal à igreja (6).

Não sabemos nada mais a respeito de Gaio do que aquilo que está registrado nessa carta, mas seu caráter é revelado de três maneiras:

1) Ele foi um cristão verdadeiro;
2)

Ele servia a igreja com amor;

3) Ele era hospitaleiro para com os estranhos. Essas pesso-as são o sal da terra, os pilares da igreja, cujas vidas são um testemunho mais eloqüente do evangelho do que meras palavras.

João gentilmente estimula Gaio a continuar a sua boa obra. Acerca desses irmãos, o apóstolo escreve: "Por favor, ajude-os em sua jornada de modo digno ao Deus que servimos" (6b, NEB). Observamos aqui um apelo ao elevado senso da cortesia cristã, sua consideração pela comunhão dos santos, seu conhecimento de Deus conforme reve-lado em Cristo e sua habilidade para reconhecer o verdadeiro espírito do cristianismo, mesmo em estranhos.

O apóstolo conhecia esses pregadores itinerantes, embora Gaio não os conhecesse. Porque pelo seu Nome (de Cristo) saíram (7), confiando no sustento do povo de Deus. O fato de não tomarem nada dos gentios ("pagãos", NEB, RSV) não significa necessari-amente "que os gentios ofereceram ajuda que esses irmãos recusaram, mas que os ir-mãos nunca pediram a ajuda deles":

Essa ação relatada não tem a intenção de ser uma declaração de propósito da Igreja Primitiva. O versículo 8 é simplesmente um apelo para os cristãos ajudarem esses evangelistas itinerantes. Ao fazê-lo, eles se tornavam obreiros cooperadores da ver-dade. Cada verdadeiro ministro do evangelho é merecedor de sustento por parte da igreja. Não deveria ser considerado salário pelos serviços feitos mas, sim, a liberação do ministro da tarefa de sustentar a si mesmo e sua família para que possa estar livre para fazer a obra do Senhor. Qualquer igreja que não apóia seu pastor dessa maneira não está cumprindo sua responsabilidade cristã. É claro que precisa ser reconhecido que existem novas e pequenas congregações onde não é possível sustentar integralmente o pastor, mas a obrigação continua sendo da igreja no sentido mais amplo. A denominação cristã que não cuida adequadamente do sustento dos ministros que ela ordenou está colocando um fardo injusto sobre aqueles de quem se espera tanto.

Diótrefes (9), em contraste com Gaio, procurava ter entre eles o primado e recusa-va-se a reconhecer o apóstolo, que aparentemente era o superintendente. Talvez ele tenha destruído a carta que João havia escrito à igreja. Quatro coisas adicionais são ditas desse membro de igreja invejoso. Ele falou contra João com palavras maliciosas (10) ; ele recu-sou-se a receber os irmãos como Gaio havia feito; ele procurou impedir aqueles que segui-am o exemplo da hospitalidade de Gaio e buscava lançá-los fora da igreja.

Diótrefes chega próximo de representar os anticristos de I João 2:18-19 que haviam saído da igreja. Talvez a única diferença estivesse no fato de Diótrefes ter permanecido na congregação. Ele evidentemente tinha uma posição oficial, mas suas palavras eram maliciosas (poneros , más) e insensatas. Ele não reconhece (epidechetai) a autoridade de João nem recebe (mesma palavra grega, epidechetai) os irmãos, que podem ter sido enviados por João. Talvez Gaio fosse o pastor e Diótrefes, o principal membro da igreja.

Uma palavra deve ser dita no que tange à tensão que às vezes pode ocorrer entre o pastor e membros leigos influentes na congregação. Isso é especialmente importante quando o pastor é jovem e talvez menos talentoso ou instruído do que um membro leigo da igreja. Nessas circunstâncias, precisa ser exercitada muita graça cristã de ambas as partes para que a igreja local não seja contaminada pelo mal e venha a ser destruída.

O versículo 12 menciona Demétrio. Ele pode ter sido um membro da igreja, mas provavelmente fosse o mensageiro da carta (cf. v. 9) e o líder dos irmãos que Diótrefes havia se recusado a receber. Demétrio era semelhante a Gaio em atitude e reputação na igreja.

C. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO, 13,14

A conclusão dessa epístola é muito parecida com a carta de II João (veja comentários em II João 12:13). Isso pode indicar que as duas cartas foram escritas em datas próxi-mas, mas não há motivo para pensar que a carta referida no versículo 9 era II João. A esperança do apóstolo se expressa da seguinte forma: Espero [...] ver-te brevemente (14), provavelmente visitando a igreja. Quando isso acontecesse, ele não esqueceria o que Diótrefes fez (v. 10) — uma advertência quanto à disciplina.

Paz seja contigo (15) era a bênção cristã costumeira e significativa. Os amigos -não identificados — enviam saudações à igreja. João também pede para saudar os mem-bros individualmente. Talvez seu uso de amigos sugira somente aqueles membros que eram fiéis a Deus e leais aos seus líderes.

Esta breve carta é uma preciosidade sobre relacionamentos pessoais na igreja. A koinonia ensinada na primeira epístola não era facilmente alcançada ou mantida du-rante o primeiro século — provavelmente não mais facilmente do que hoje. Mas o ideal foi mostrado, bem como a forma de alcançá-lo. É o caminho do amor perfeito. A comu-nhão precisa ser edificada sobre esse fundamento. No amor tornamo-nos "cooperadores da verdade" (v. 8).

Notas

I JOÃO - INTRODUÇÃO

Erich Haupt, The First Epistle of John ("Clark's Foreign Theological Library"; Edimburgo: T. & T. Clark, 1983), vol. LXV, p. xl.

2 Daniel Steeel, Half Hours with St. John's Epistles (Chicago: The Christian Witness Co., 1901), p. xxi.

3 The Tests of Life (Edimburgo: T. & T. Clark, 1909), p. 209.

'A. S. Peake (ed.), A Commentary in the Bible (Nova York: Thomas Nelson and Sons, sem data), p. 592.

The Espitle of St. John (Londres: Macmillan and Co., 1892), p. 30.

6 The Espitle of St. John (The Expositor's Bible, ed. W. R. Nicoll; Nova York: Funk and Wagnalls Co., 1900), p. 75.

D. A. Hayes, John and His Writings (Nova York: Methodist Book Concern, 1917), pp. 163-72.

8J. R. W. Stott, The Epistles of St. John ("The Tyndale New Testament Commentaries"; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 24-40.

9 A Critical and Exegetical Commentary on the Johannine Epistles ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1912), pp. 1-19.

The Johannine Epistles ("The Moffatt New Testament Commentary"; Nova York: Harper Brothers, 1946), pp. xlvii-lvi.

11 "The Espitle of St. John", The Expositor's Greek Testament (Nova York: Hodder and Stoughton, s. d.), vol. V, p. 154.

12 H. S. S. Blaney, "The Gospel According to St. John", The Wesleyan Bible Commentary, vol. IV (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 359-64.

I JOÃO - SEÇÃO I

1 Dodd, op. cit., p. 2.

'A. Plummer, The Espitle of St. John, "The Cambridge Bible for Schools and Colleges" (Cambridge: University Press, 1911), p. 72.

Brooke, op. cit., p. 6. Plummer, op. cit., p. 76.

I JOÃO - SEÇÃO II

1 Haupt, op. cit., p. 25. 2lbid, p. 42.

Brooke, op. cit., p. 17. Ibid, p. 18.

'James Moffatt, Grace in the New Testament (Nova York: Ray Long and Richard R. Smith, Inc., 1952), p. 218.

6 Brooke, op. cit., p. 23. Veja Steele, op. cit., pp. 243-61. Ibid.

8lbid, p. 26. Veja também Hastings, Dictionary of the Bible, vol. III, p. 665. O Ibid, p. 27.

Brooke, op. cit., p. 30.

11 Dodd, op. cit., p. 31.

12 David Smith, op. cit., p. 174.

13 Paul W. Hoon, "First John" (Exposição), The Interpreter's Bible, vol. XII (Nova York: Abingdon Press, 1957), p. 230.

14 Plummer, op. cit., p. 91.

15 Haupt, op. cit., p. 70.

16 Steele, op. cit., p. 34.

17 Plummer, op. cit., p. 93.

18 Haupt, op. cit., pp. 72-81.

20 Amos N. Wilder, "Fisrt John" (Exegese), The Interpreter's Bible (Nova York: Abingdon Press, 1957), vol. XII, p. 230.

21 Op. cit., pp. 98-9.

22 Brooke, op. cit., p. 41.

23 Haupt, op. cit., p. 95,

24 Plummer, op. cit., p. 107.

25 F. D. Maurie, The Espitle of St. John (Londres: Macmillan and Co., 1881), p. 129.

26 Steele, op. cit., p. 46.

27 Hoon, op. cit., p. 238.

28 Haupt, op. cit., p. 100. Maurice, op. cit., p. 129.

30 Law, op. cit., p. 149.

31 Brooke, op. cit., p, 48.

32 Haupt, op. cit., p. 107.

33 Dodd, op. cit., p. 41. 34Ibid, p. 42.

35R. R. Williams, "The Letters of John and James", The Cambridge Bible Commentary (Cambridge: University Press, 1965), p. 30.

36 Plummer, op. cit., p. 65. 3' Op. cit., p. 50.

38 Brooke, op. cit., p. 53. Veja "Antichrist", por Otto C. Piper, A Handbook of Christian Theology (Nova York: The World Publishing Co., 1958), pp. 13-7.

Plummer, op. cit., p. 110.

40 Hoon, op. cit., p. 250.

41 Brooke, op. cit., p. 61. 42Ibid, pp. 62-63.

43 Plummer, op. cit., p. 117.

" J. H. Thayer, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Edinburgo: T. & T. Clark, 4. ed., 1914), p. 118.

I JOÃO - SEÇÃO III

Haupt, op. cit., p. 153. 'Smith, op. cit., p. 182. 3Plummer, op. cit., p. 121. Ibid, p. 123.

5 Charles Gore, The Epistles of John (Nova York: Charles Schribner's Sons, 1920), pp. 144-5.

6 Plummer, op. cit., p. 128. Haupt, op. cit., p. 194. 8Ibid, p. 203.

Brooke, op. cit., p. 92. Plummer, op. cit., p. 131.

11R. E. O. White, Open Letter to Evangelicals (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 92.

'2 Explanatory Notes upon the New Testament (Londres: The Epworth Press, 1950), p. 34.

13 Haupt, op. cit., p. 215.

14 Smith, op. cit., p. 187.

15 Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Nova York: The Macmillan Co., 1963), p. 40.

I JOÃO - SEÇÃO IV

Stephen Neill, Christian Holiness (Nova York: Harper and Brothers, 1960), p. 86.

2 Haupt, op. cit., p. 241.

3 Hoon, op. cit., p. 272.

4lbid, p. 273.

Plummer, op. cit., p. 142.

6 Ibid, p. 146.

R. R. Williams, "The Letters of St. John and James", The Cambridge Bible Commentary (Cambridge: The University Press, 1965), p. 48.

8Plummer, op. cit., p. 147.

Haupt, op. cit., p, 258.

'° Ibid, p. 259. n Ibid, p. 262.

12 Thomas Cook, New Testament Holiness (Londres: The Epworth Press, 1958), p. 52.

13 George Peck, Christian Perfection (Nova York: Carlton and Lanahan, 1842, 4. ed.), p. 25.

14 Cook, op. cit., p. 76, de Lange.

" Dodd, op. cit., p. 115. ls Haupt, op. cit., p. 271. 17 Dodd, op. cit., p. 116.

'R. J. W. Stott, The Epistles ofJohn, "The Tyndale New Testament Commentaries" (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 165-6).

19 Haupt, op. cit., pp. 269-70.

Gnomon of the New Testament , traduzido por C. T. Lewis e M. R. Vincent (Filadélfia: Perkinpine and Higgins, 1880), vol. II, pp. 802-3.

21 Stott, op. cit., p. 169.

22 Brooke, op. cit., p. 125.

23 Haupt, op. cit., p. 279.

24 Smith, op. cit., p. 192.

25 Plummer, op. cit., p. 153. Haupt, op. cit., p. 283.

' Robert S. Candlish, The First Epistle ofJohn (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, sem data), p. 433.

28 Cook, op. cit., p. 61.

" Ibid, p. 10.

3° John H. Leith (ed.), Creeds of the Churches (Nova York: Doubleday and Company, 1903), p. 5. "Veja Romanos 1:3-4; 10.9; 1 Co 8.6; 12.3; 15:3-7.

32 Leith, op. cit., p. 1.

33 Haupt, op. cit., p. 292.

34 Lindsay Dewar, The Holy Spirit and Modern Thought (Nova York: Harper and Brothers, 1959), p. 204.

" Ibid.

"Veja Plummer, op. cit., p. 160.

"Henry P. VanDusen, Spirit, Son, and Father (NovaYork: Charles Schribner's Sons, 1958), p. 82.

38 Plummer, op. cit., pp. 157-159; Brooke, op. cit., pp. 132-4.

Stott, op. cit., p. 178.

Brooke, op. cit., p. 133.

I JOÃO - SEÇÃO V

1 Plummer, op. cit., p. 166.

2 Hoon, op. cit., p. 298. Plummer, op. cit., p. 167. Brooke, op. cit., p. 146. Haupt, op. cit., p. 345.

6 Smith, op. cit., p. 199.

Plummer, op. cit., p. 170-171. Stott, op. cit., p. 194.

Ibid, p. 195, citando Westcott. " Plummer, op. cit., p. 173.

II JOÃO

Brooke, op. cit., p. 170.

'Veja comentários em 1 Jo 2:3

3 Smith, op. cit., p. 201.

4Plummer, op. cit., p. 177.

Thayer, op. cit., p. 515.

Op. cit., p. 149.

Plummer, op. cit., p. 181.

8 Smith, op. cit., p. 202.

Ibid, pp. 202-3.

Ibid, p. 203.

Plummer, op. cit., p. 182.

12 Op. cit., p. 153.

III JOÃO

1 Plummer, op. cit., p., 189.

Bibliografia

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Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
*

1,2 O autor identifica-se como "o presbítero", como em II João. Ele escreve a seu amado amigo Gaio para elogiar a hospitalidade deste e para tratar com ele a respeito da situação envolvendo a congregação em que Gaio era membro. João começa com uma oração pedindo bem-estar, uma forma comum de se iniciar uma carta pessoal.

* 3,4 Ver a expressão similar de alegria em 2Jo 4.

* 5-8 João elogia Gaio pela hospitalidade com que recebia os mestres cristãos itinerantes. À obrigação de acolher e de animar aqueles que proclamam o verdadeiro evangelho de lugar em lugar e à alegria por fazê-lo, acrescenta-se, opostamente, a necessidade de evitar aqueles que proclamam um falso evangelho (1Jo 4:1-3; 2Jo 10,11). Os que proclamam a mensagem e aqueles que os encorajam e apoiam trabalham juntos, servindo à verdade.

* 7 dos gentios. Aqueles que não são povo de Deus. O termo assim empregado indica que a comunidade cristã (composta de judeus étnicos e gentios) havia passado a ver a si mesma como o novo Israel.

*

9, 10 A cooperação e o amor que devem ser normais entre os crentes haviam sido violados pelo comportamento de Diótrefes, que abusava do cargo de liderança que tinha na congregação para atacar outros obreiros cristãos. Evidentemente, Diótrefes considerava outros mestres cristãos como ameaças e não como cooperadores. Orgulhoso e egoísta, ele não acolhia os evangelistas itinerantes e punia com exclusão aqueles que os hospedavam.

* 9 Escrevi alguma coisa à igreja. Uma carta anterior, que não sobreviveu.

* 10 se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica. A reposta do autor à grave provocação de Diótrefes demonstra sensibilidade pastoral de sua parte mas nem por isso deixa qualquer dúvida de que sua visita colocará um ponto final à conduta de Diótrefes (13 1:47-13.3'>2Co 13:1-3,10).

* 11 Tirania como a exercida por Diótrefes reflete o oposto do amor de Deus; deve-se resistir à tentação de reagir nos mesmos termos.

*

12 A parte principal da carta termina com uma recomendação de Demétrio, o portador da carta, apresentando-o como um cristão fiel. Essa recomendação, além da menção do nome do destinatário da carta, foi necessária para garantir que a carta não fosse deixada de lado nem fosse usada indevidamente por pessoas que, a exemplo de Diótrefes, pertubariam a unidade da congregação. Por outro lado, é possível que o próprio Demétrio fosse um mestre itinerante; nesse caso, a carta teria o objetivo de encorajar Gaio à hospitalidade.

*

13,14 Esta carta termina de modo semelhante a 2Jo 12,13, com pequena diferença nas palavras mas com o mesmo tom pessoal.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
1 Esta carta nos dá uma vislumbre da vida da Igreja primitiva. Terceira do João, dirigida ao Gayo, ocupa-se da necessidade de brindar hospitalidade aos pregadores itinerantes e a outros crentes. De igual maneira adverte contra um ditador em potência da igreja.

1 O ancião João foi um dos doze discípulos e o escritor do Evangelho segundo San João, as três epístolas e o livro de Apocalipse. Para maior informação a respeito do João, veja-se seu perfil no João 13. Não temos maiores detalhes a respeito do Gayo, mas é um daqueles a quem João amava profundamente. Ao melhor tinha brindado sua casa e lhe tinha dado hospitalidade ao João em algum de suas viagens. Se fosse assim, João apreciava suas obras, porque os pregadores itinerantes dependiam da hospitalidade para sobreviver (veja-se Mt 10:11-16).

2 João estava preocupado pelo bem-estar físico e espiritual do Gayo. Isso era um contraste direto à heresia popular do dia que ensinava a separação do espiritual e material e menosprezava o aspecto físico da vida. Ainda hoje, muitos caem nessa forma de pensamento. Essa atitude não cristã lógicamente leva a uma de duas reações: descuido do corpo e da saúde física ou indulgência com os desejos pecaminosos do corpo. Deus está interessado tanto em nosso corpo como em nossa alma. Os cristãos não devem ser negligentes nem indulgentes conosco mesmos, a não ser nos ocupar de nossas necessidades físicas e disciplinar nosso corpo de modo que possamos estar nas melhores condicione para servir a Deus.

4 João diz "meus filhos" porque, como resultado de seu predicación, ele era pai espiritual de muitos, entre eles Gayo.

5 Nos inícios da igreja, os profetas, evangelistas e professores que viajavam ("os irmãos") eram ajudados no caminho por pessoas como Gayo, que lhes dava alojamento e comida. A hospitalidade é uma arte perdida em muitas Iglesias hoje em dia. Faríamos muito bem em convidar a mais pessoas a nossa mesa: membros da igreja, jovens, ministros itinerantes, necessitados, visitantes. Essa é uma maneira ativa e muito apreciada de mostrar seu amor. É mais, provavelmente é muito mais importante hoje. Por culpa de nossa sociedade individualista e egocêntrica há muita gente solitária que se pergunta se haverá alguém que se interesse por saber se estiverem vivos ou mortos. Se encontrar uma pessoa sozinha, lhe mostre que você se interessa por ela!

7 Os ministros itinerantes não pediam nem aceitavam nada dos que não eram cristãos porque não queriam que ninguém pusesse em dúvida seus motivos para pregar. Os verdadeiros mensageiros de Deus não pregam com o propósito de enriquecer-se mas sim por amor a Deus. É a responsabilidade da igreja cuidar dos operários cristãos. Nunca deve encomendar-se o essa tarefa a quem não é crentes.

7, 8 Quando você ajuda a alguém que está difundindo o evangelho, em realidade forma parte de seu ministério. Esse é o outro aspecto do princípio em 2Jo 1:10 (veja-a nota ali). Não todos têm que ir ao campo missionário. Os que trabalham para Cristo em sua igreja local são essenciais para o ministério de quem vai e requerem sustento. Podemos apoiar aos missionários orando por eles e lhes dando nosso dinheiro e tempo, e lhes mostrando hospitalidade.

9 A carta a que se refere João não foi nem I João nem II João a não ser outra que não se conservou.

9, 10 O único que sabemos do Diótrefes é que quis controlar a igreja. João denuncia (1) sua relutância a emprestar atenção a outros líderes espirituais, (2) a calúnia que faz dos líderes, (3) seu mau exemplo ao negar-se a dar acolhida a qualquer pregador do evangelho, e (4) seu intento de excomungar a quem se opunha a sua liderança. Pecados tais como o orgulho, o zelo e a calúnia ainda estão presentes na igreja, e quando um líder tem o costume de estimular o pecado e desalentar a conduta espiritual, lhe deve deter. Se alguém não deixa ouvir sua voz, um dano irreparável pode causar-se à igreja. Devemos lhe fazer frente ao pecado na igreja. Se tratarmos de passá-lo por alto, pode seguir crescendo. Um verdadeiro líder cristão é um servo, não um autocrata!

12 Não sabemos nada a respeito do Demetrio salvo que provavelmente fora o portador desta carta do João para o Gayo. O livro de Feitos menciona a um ourives do Efeso chamado Demetrio que se opôs ao Paulo (At 19:24ss), mas o mais provável é que seja outro homem. Em contraste com o corrupto Diótrefes, Demetrio tinha grande interesse pela verdade. João personifica a verdade como um testemunho ao caráter e ao ensino do Demetrio. Em outras palavras, se a verdade pudesse falar por si mesmo, falaria em favor do Demetrio. Quando Demetrio chegou, Gayo, sem dúvida alguma, brindou-lhe hospitalidade.

14 Enquanto II João põe de relevo a necessidade de lhes negar a hospitalidade aos falsos professores, III João precatória a que se siga dando hospitalidade a quem ensina a verdade. A hospitalidade é um indício sólido de apóio às pessoas e a seu trabalho. Significa lhes dar nossos recursos para que se sintam cômodas e sua viagem seja mais suportável. Procure ativamente forma criativas de mostrar sua hospitalidade aos operários de Deus. Uma delas pudesse ser mediante uma carta de ânimo, um presente, o apoio econômico, a hospitalidade e a oração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
I. Saudação (3Jo 1:1. ; Mq 6:7. ; Lc 9:1. ; Lc 10:1 ). Pode-se supor que João, por escrito, Caio não está esperando que ele receber qualquer um que pode vir alegando falsamente de ser um seguidor de Cristo. Espera-se que essa pessoa deve possuir credenciais adequadas, e que ele estava agindo sob a autoridade da Igreja ou algum líder, como o próprio João. O perigo e até mesmo a disposição de certos falsos mestres que se aproveitou desta hospitalidade cristã é anotado e advertiu contra em A Didaqué .

IV. REPROVAÇÃO DO MAL (3Jo 1:9 ). Nas igrejas locais eram pessoas que vieram para a liderança. Enquanto essas pessoas eram fiéis ao líder geral, como aparentemente foi Gaius, haveria pouca dificuldade. Nesta igreja particular, no entanto, um homem com o nome de Diotrephes ganhou um lugar de liderança e não estava disposto a submeter à autoridade de João. Isso deixou João prejudicada, exceto se ele poderia encontrar alguém na igreja local, como Gaio, a quem pudesse recorrer. Obviamente, isso é o que ele está fazendo nesta carta.

João acusou que Diotrephes nos ama não (v. 3Jo 1:9 ), e ele está proferindo contra nós palavras maliciosas (v. 3Jo 1:10 ). Ele não estava disposto a receber os irmãos , e ele proíbe e expulsa as pessoas para fora da igreja .

Diótrefes era um líder muito ambicioso, que, evidentemente, tinha a capacidade de ganhar a aprovação de uma maioria substancial na igreja local. Nenhum jovem deve ser condenado por entrar em um lugar de liderança e provar-se digno da aprovação de seu povo. Mas, ao fazer isso, Diotrephes havia usurpado autoridade que pertencia a outro e líder superior. Ele colocou João de lado através do uso de palavras rudes e maus, e ele se recusou a receber as pessoas para a igreja, que foram enviados por João. Além disso, ele intimidado a minoria que recebeu mensagens de João, e até mesmo lançar alguns deles para fora da igreja (v. 3Jo 1:10 ). Infelizmente, ele parece ter desenvolvido uma liderança independente dentro da congregação local que ameaçava a autoridade de João, e, consequentemente, a própria estrutura da igreja local.

Pode ser que Diotrephes e alguns de seus seguidores sentia que João estava exercendo muita autoridade sobre a igreja local. Eles podem ter acreditado que eles estavam completamente no seu direito de resistir a liderança de João e continuar na autonomia da congregação local. Para eles, esses missionários que viajam vinham desnecessariamente em sua comunidade e tornando-se um incômodo para o trabalho local. Eles não foram os últimos a se queixar de liderança episcopal no governo da Igreja.

João então é justificado em sua crítica severa deste homem e seus seguidores? João não encontrou neles as marcas reais da verdade cristã. O verdadeiro teste para a verdade cristã, como visto em I João, é uma vida de obediência a Jesus Cristo e de amor dos irmãos um para o outro. Ao observar a conduta dos Diotrephes e seus seguidores nesta igreja, João não podia ver essas virtudes cristãs. Desde as suas obras eram más, essas pessoas não podia ser de Deus (v. 3Jo 1:11 ).

João expressou confiança de que em seu pessoal de vir para a igreja que ele seria capaz de apontar o mal e ajudar a igreja para ver a verdade. Assim, ele escreveu esta carta a Caio, a fim de ganhar o seu apoio moral. Pode ser que os missionários que viajam (v.3Jo 1:8 ), a quem ele queria Gaius para receber, foram para abrir a porta para a posterior chegada de João. Em uma palavra, João estava enfrentando dificuldades no controle remoto de uma igreja, e ele achou necessário vir pessoalmente para resolver os problemas existentes.

V. Comenda da BOA (3Jo 1:11 ), ou com o Demas que abandonou Paulo (2Tm 4:10 ), é apenas conjectura. Ele era uma pessoa de boa reputação e fiel à verdade do evangelho. Ele teve a aprovação de João, e isso deve ser suficiente para Caio. É possível que ele estava sendo enviado com esta carta especial para Caio e foi ajudar Caio em sua posição contra Diótrefes. De qualquer forma, ele era digno de imitação.

É lamentável que os homens bons são, por vezes fraco em sua liderança e tendem a ser reticente em seu testemunho. Eles podem precisar de um forte encorajamento de outros líderes, a fim de defender o que eles sabem que é certo. Por outro lado, alguns homens de forte capacidade de liderança ir aos extremos e err. Muitas vezes isso tem sido verdade na história da Igreja. João enfrentou-lo aqui no primeiro século e teve que incentivar os bons homens para exercer liderança na presença de outros que haviam usurpado autoridade.

VI. CONCLUSÃO (3Jo 1:13 ; II João 12 ), João tem muitas coisas que ele gostaria de dizer, mas ele prefere dizer-los face a face , em vez de com tinta e pena . Há algumas coisas melhor dito oralmente do que escrito. Letters pode cair nas mãos de pessoas hostis, ou criar mal-entendidos que se acumulam hostilidade antes de correções podem ser feitas. Alguns problemas só podem ser resolvidos em um encontro pessoa-a-pessoa. Por uma questão de história, é bem que João escreveu tanto como ele fez. Quando se enfrenta problemas da igreja ele poderia desejar João tinha escrito uma carta mais longa.

Acima de tudo o apóstolo queria que os cristãos a ter paz. Esta paz começa no coração, mas em última análise, deve existir na comunidade crente. Satanás procura destruir esta paz, fato atestado pela história da igreja. João tem confiança seus amigos vão recebê-lo, e amor finalmente irá prevalecer. Esta carta respira não só o espírito de amor, mas também a força da fé.

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
3 loão

João escreveu a terceira carta para um membro da igreja local que es-tava perturbado com problemas. Na carta, João menciona três homens.

I. Gaio: um cristão próspero (vv. 1 -8)

Como agradecemos a Deus a igreja ter membros como Gaio. Ao referir- se a ele, João usa quatro vezes a palavra "amado" (vv. 1-2,5,11). O versículo 2 sugere que Gaio não está bem de saúde ou se recupera de uma doença. Mas sabemos isto: ele tinha uma vida espiritual saudá-vel. O homem interior prosperava independentemente de qual fosse a condição do exterior.

Gaio era o tipo de cristão de que os outros sentem prazer em falar. Os irmãos (provavelmente, evangelistas e missionários itineran-tes) tinham se encontrado com Gaio e ido a sua casa. Eles relataram que Gaio andava na verdade e tentava, com fidelidade, ajudar os diferentes tipos de trabalhadores que cruza-vam o seu caminho. Lembre-se que na época de João não havia hotéis, mas apenas hospedarias desconfor-táveis e, muitas vezes, perigosas. Os evangelistas itinerantes dependiam dos santos para se alimentar e se hospedar. Gaio era o tipo de cris-tão que amava receber os santos e apresentá-los à medida que iam de lugar para outro.

Por que Gaio ajudava os san-tos? Porque os amava, bem como queria compartilhar o ministério deles e promover a verdade. Um homem pode não ser um pregador, mas ajudar os outros a pregar.

II. Diótrefes: um cristão soberbo (vv. 9-10)

Esse é o tipo de membro de igre-ja que dispensamos. Ele queria ser o chefe da igreja, pois amava ter destaque e ser o primeiro em tudo. Cl 1:18 afirma que o único que merece primazia é Cris-to. João Batista apresentou essa questão desta maneira: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30).

Como esse membro da igre-ja agia? Bem, ele recusou-se a re-conhecer a liderança de João. Em geral, membros da igreja que que-rem posição e prestígio atacam o pastor, particular ou publicamen-te. É comum iniciarem com uma "campanha de mexericos" em que tentam minar o caráter e o ministé-rio do pastor. Eles, como Absalão, no Antigo Testamento, "dão a en-tender" que a liderança atual não é eficaz (2Sm 15:1-10) e que pode-ríam cuidar melhor das coisas. Ele- breus 13 7:17 decide esse assunto de uma vez por todas.

Diótrefes contou mentiras a respeito de João. No versículo 10, o termo "pratica" significa "levantar acusações falsas" e é semelhante a "tagarelas", mencionada em 1 Timó-teo 5:13. Seria mais fácil solucionar esse problema, se os membros da igreja se lembrassem que não de-vem ouvir acusações contra o pas-tor sem a presença de testemunhas (1Tm 5:19).

Ele também se recusava a ajudar os irmãos e chegou a ponto de dominar a igreja e expulsar al-guns membros. O Novo Testamento ensina que há casos de disciplina em que a expulsão do membro é neces-sária, porém Diótrefes dispensava as pessoas sem lhes dar oportunidade de defesa ou de ser ouvidas pela congregação. Leia 1Pe 5:3.

Esse tipo de membro destrói a igreja. Eles, em sua ânsia por poder e por autoridade, pisam a verdade, ignoram a Bíblia, ferem o Espírito e dispersam o rebanho.

  • Demétrio: um cristão agradável (vv. 11-12)
  • É animador passar de Diótrefes para Demétrio! Ele era o tipo de pessoa que os outros podiam seguir (imitar). Os santos davam um bom testemu-nho dele, como também a Palavra. Se a vida dele fosse testada pela Bí-blia, passaria no teste.

    As igrejas de hoje precisam de mais pessoas como Gaio e De-métrio, santos que amam a Bíblia, a família da igreja e as almas perdi-das. Podemos muito bem abrir mão de pessoas do tipo de Diótrefes!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
    1 Ao contrário Dt 2:0; Rm 16:23; At 19:29; At 20:4), não podemos identificá-lo. Talvez fosse um convertido de João (4).

    3 Tua verdade (conforme 1Jo 2:0).

    4 Tendo coração de pastor, a maior alegria de João surgia do conhecimento que seus filhos na fé aplicavam a sã doutrina à vida diária.
    5 Procedes fielmente. João louva o esforço hospitaleiro de Gaio no encorajamento dos verdadeiros missionários (conforme 2Jo 1:71n). Rm 12:13, He 13:2 e 1Pe 4:9 destacam a importância de mostrar hospitalidade. É particularmente a incumbência das viúvas e pastores (1Tm 5:10; 1Tm 3:2; Tt 1:8).

    6 Digno de Deus. Os fiéis missionários, saindo por causa do nome de Cristo (7), precisavam, além da hospitalidade, de ajuda em alimento e dinheiro para o próximo estágio da sua viagem. Como representantes de Deus, deviam receber o mesmo trato que os crentes dariam a Deus.

    7 Gentios. São os pagãos incrédulos. O principio é evidente: os crentes devem sustentar a obra cristã que o mundo não quer, nem pode financiar. • N. Hom. Por que sustentar Obreiros?
    1) Porque saem por causa do Nome;
    2) porque não têm outro meio de sustento (conforme 1Tm 5:17-54);
    3) porque assim nos tornamos colaboradores na obra do Senhor (8; cf. Rm 15:24; Fp 4:15-50).

    9 Diótrefes. Difamou o apóstolo João, não fez caso dos missionários e excomungou os leais membros da igreja que não obedeceram à sua orientação. Tudo isso ele fez por amor a si mesmo e não por amor a Cristo (conforme Cl 1:18).

    11 Aparece novamente a prova moral (conforme 1Jo 2:3-62, 1Jo 2:28, 1Jo 2:29; 1Jo 3:4-62).

    15 Nome por nome. A igreja local não deve ser tão grande que o pastor não passa conhecer os nomes dos membros (conforme Jo 10:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    3Joao

    v. 1. Gaio\ Já é conhecido da igreja como amado. O apóstolo acrescenta a sua aprovação pessoal: “Eu também o amo na verdade”.

    v. 2. A saudação generosa é bem formulada na NVI. A expressão “acima de tudo” na ARA, que transmite a impressão infeliz de que a prosperidade e a boa saúde estejam avaliadas acima de tudo o mais, é corretamente condensada em tudo e acrescentada como sujeito de lhe corra bem. A antiga e a nova tradução podem ser conjugadas para dar a formulação “para que você prospere e desfrute de boa saúde, assim como vai bem a sua alma”.

    v. 4. Os meus filhos (numa relação pastoral: Conforme lTm 1.2; contraste com Fm 1:10; Mt 25:35).

    v. 6. se os encaminhar em sua viagem: “Ajudar alguém na sua jornada com comida, dinheiro, encontrando companheiros de viagem, meios de viagem etc.” (Arndt); conforme Rm 15:24;

    1Co 16:6,1Co 16:11. de modo agradável a Deus, cujos servos vocês são.

    v. 7. eles saíram: A referência é aplicável a todo o curso de vida deles, como também ao ministério particular, por causa do Nome: Uma frase que expressa admiração profunda e é preservada na NVI (Lv 24:11; At 5:41). A aceitação de assistência praticada espontaneamente por não-cristãos tem bons precedentes (At 28:2-7,10), e podemos traduzir por “eles saíram dos pagãos não levando nada”. I.e., ao se tornarem cristãos, e mais particularmente pregadores, eles abriram mão dos direitos de propriedade e de herança nas suas famílias gentílicas. Eles poderiam ter insistido nos seus direitos, mas por amor ao Nome não o fizeram (Fp 2:5-50) — uma renúncia exigida ainda hoje em países não-cristãos.

    v. 8. Uma das formas em que a igreja cumpre o seu chamado de difundir a verdade é apoiar tais homens. Essa declaração prepara o caminho para mostrar o erro de Diótrefes de uma ótica muito séria.

    v. 9,10. Escrevi algo (depreciativo): Só uma breve nota: uma descrição adequada de II João.

    v. 10. Tem-se feito a objeção de que Gaio não pode ter pertencido à mesma igreja que Diótrefes, pois, se fosse da mesma, não teria sido preciso avisá-lo a respeito da conduta de Diótrefes. A objeção só seria válida se essa fosse uma carta puramente particular — mas não há cartas puramente particulares no NT. A carta é uma acusação formal de Diótrefes, como também um atestado para Gaio e Demétrio.
    v. 12. a própria verdade. O Espírito falando por meio dos crentes, provavelmente por meio da profecia (conforme At 13:2; lTm 1.18). Demétrio não é simplesmente alguém nomeado pelo apóstolo, como Gaio também não. Independentemente disso, o seu valor é reconhecido amplamente. Os comentaristas têm considerado Demétrio o portador da carta, ou um pregador itinerante que foi recomendado à hospitalidade de Gaio.

    v. 14. Acerca da promessa de uma visita como estímulo à imediata submissão, v. Fm
    21,22. em breve. Isso é acrescentado agora à meia promessa de 2Jo 1:12, em que o Bom Pastor chama suas ovelhas pelo nome, um exemplo de co-pastores e uma boa nota de conclusão para a correspondência pastoral do presbítero.

    BIBLIOGRAFIA
    Brooke, A. E. The Johannine Epistles. ICC (comentário do texto grego). Edinburgh, 1912.

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    Dodd, C. H. The Johannine Epistles. MNT. London, 1946.

    FINDLAY, G. G. Fellowship in the Life Eternal. London, 1909.

    Grayston, K. The Johannine Epistles. NCentB. London, 1984.

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    Stott. J. R. W. The Epistles of John. TNTC. London, 1964 [As epístolas de João: introdução e comentário, Edições Vida Nova, 1982].

    Westcott, B. F. The Epistles of John (comentário do texto grego). London, 1892; reimpr. Abingdon, 1966.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 5 até o 8

    II. O Dever da Hospitalidade. 5-8.

    Ao que parece, Gaio fora censurado por alguns por causa de hospitalidade dispensada a irmãos desconhecidos. João aprova sua atitude e insiste que tal hospitalidade é dever cristão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    III JOÃO: COMENTÁRIO

    É uma carta pessoal do Presbítero a seu querido amigo Gaio, a quem saúda calorosamente (1-2) e com quem se congratula por sua bem conhecida hospitalidade (5-6), depois de lhe mencionar o progresso espiritual (3-4).

    >3Jo 1:5

    Os vers. 5-8 dão-nos um vislumbre das praxes da Igreja primitiva. Não só apóstolos, mas simples irmãos igualmente andavam de igreja em igreja, recebendo hospedagem, quando eram enviados por irmãos seus (cfr. He 13:2; 1Pe 4:9). Gaio é elogiado pela fidelidade com que oferecia hospedagem a tais visitantes, mesmo quando se tratava de irmãos estrangeiros (5). Tais irmãos ainda parecem estar em trânsito, pelo que o escritor insiste com Gaio que os ajude, quando aparecerem (6), visto recusarem receber auxílio dos pagãos (7). Pesa, portanto, uma obrigação sobre os crentes, de lhes prestarem auxílio, com o que se tornam cooperadores da verdade (8).

    >3Jo 1:9

    Contudo, nem todos respeitam esse dever cristão, destacando-se nisto Diótrefes, que parece ter exercido um cargo de autoridade. Esse homem resistiu a João, talvez suprimindo uma de suas cartas (9). certamente não fazendo caso de suas injunções, nada querendo com os irmãos (10). Não se diz que ele mantivesse idéias heréticas, mas simplesmente que era ambicioso de poder. João recomenda a Gaio com insistência que não imite esses maus exemplos (11). Adianta uma declaração doutrinária que lembra muito a primeira epístola (ver 1Jo 3:6). Depois louva um certo Demétrio (12) e, como na segunda epístola, termina a carta com saudações cordiais, na esperança de um breve encontro.

    R. J. Drummond

    Leon Morris


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14

    1. O amor sacrifical por aqueles fiéis à verdade ( III João 1:1-8 )

    O ancião ao amado Gaio, a quem eu amo em verdade. Amado, oro para que em todos os aspectos que você pode prosperar e estar em boas condições de saúde, assim como a tua alma. Pois eu estava muito feliz quando os irmãos vieram e testemunhou a sua verdade, isto é, como você está andando na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, ao ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, você está agindo fielmente em tudo o que realizar para os irmãos, e especialmente quando eles são estranhos; e eles têm testemunhado a seu amor diante da igreja. Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Para eles saíram por causa do nome, aceitar nada dos gentios. Por isso convém apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. (1-8)

    A verdade é o tema desta carta, especialmente na seção de abertura, onde a palavra aparece cinco vezes. É um chamado para dar hospitalidade, mas especialmente para aqueles que eram professores fiéis da verdade do Evangelho (cf. 2 Jo 10:11 ).

    Quando o apóstolo Paulo detalhou seu sofrimento pela causa de Cristo ( 2 Cor. 11: 22-33 ), alguns dos que o sofrimento envolvido viagem muito diferente do conforto e segurança de viagem moderna. Mas a experiência do apóstolo refletia a realidade comum da vida no mundo antigo: "Eu estive em deslocações frequentes", escreveu ele, "em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos no cidade, perigos no deserto, perigos no mar "( 26 v. ) ... "três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo" ( v. 25 ). Como essa lista indica, viagem foi árdua, desagradável e até mesmo perigoso. As poucas pousadas que existiam (cf. Lc 2:7 ) eram muitas vezes pouco mais de bordéis infestados de parasitas e os seus detentores desonestas e de má reputação. Como resultado, os viajantes em busca de segurança foram em grande parte dependente de pessoas que abrem suas casas para eles.

    Portanto Hospitalidade era uma necessidade e um dever. Mesmo em culturas pagãs necessidade tornaram uma das maiores virtudes. De fato, alguns dos deuses inventados pelos cananeus foram concebidas para funcionar como protetores de estranhos e viajantes. Os gregos também viram viajantes como estando sob a proteção das divindades e, portanto, a ser mostrado hospitalidade, como William Barclay observa:
    Na antiga hospitalidade mundo era um dever sagrado. Strangers estavam sob a proteção de Zeus Xenios, Zeus, deus de estranhos ( Xenos é a palavra grega para um estranho) .... O mundo antigo tinha um sistema de guest-amizades através do qual as famílias em diferentes partes do país comprometeu-se a dar a cada membros hospitalidade do outro quando a ocasião surgiu. Esta ligação entre as famílias durou ao longo das gerações e quando foi reivindicado o reclamante trouxe com ele um sumbolon , ou símbolo, que o identificava a seus anfitriões. Algumas cidades mantido um funcionário chamou os Proxenos nas cidades maiores a quem os seus cidadãos, quando viajar, pode apelar para o abrigo e para a ajuda. ( As Cartas de João e Jude [rev ed .; Filadélfia:. Westminster, 1976], 149)

    A Bíblia certamente salienta a importância da hospitalidade. O que o falso deus Zeus Xenios supostamente fez, o verdadeiro Deus realmente fez. Sl 146:9. ). Deus cobrado Israel: "Você não deve oprimir um estranho, uma vez que vós mesmos sabeis os sentimentos de um estrangeiro, para que você também foram estrangeiros na terra do Egito" ( Ex 23:9 ; Lev. 19: 33-34 ; Lv 25:35 ; . Dt 10:19 ). Entre aqueles a quem Deus indiciado em Ml 3:5 ). Abraão forneceu comida para o Senhor e dois anjos ( Gn 18:1-8 ), e logo depois Lot levou os dois anjos em sua casa ( Gênesis 19:1-3 ). Laban ofereceu hospitalidade para o servo de Abraão ( Gn 24:31-33 ), Jetro a Moisés ( Ex 2:20 (), os pais de Sansão para o anjo do Senhor . Jz 13:15 ), um homem velho em Gibeá a um levita ( Jz 19:15. , 20-21 ), e a mulher sunamita a Eliseu ( 2Rs 4:8 ).

    A hospitalidade é igualmente sublinhado no Novo Testamento. O ponto de vista cultural judaica geral de hospitalidade subjaz carga de Jesus para os setenta em Lucas 10:4-7 :

    "Carry sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém no caminho Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro:." A paz esteja nesta casa. ' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, ela voltará para você ficar na mesma casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe;. Para o trabalhador é digno do seu salário Não manter. passando de casa em casa. "

    Zaqueu prorrogado hospitalidade a Jesus ( Lucas 19:5-7 ), como fez a aldeia samaritana de Sicar ( Jo 4:40 ), Simão, o fariseu ( Lc 7:36 ), outro fariseu sem nome ( Lc 14:1 ), Simão, o leproso ( Mt 26:6 ).

    Os apóstolos também se a hospitalidade de judeus e gentios. Pedro ficou nas casas de Simão, o curtidor ( At 9:43 ; 10: 5-6 ) e Cornélio ( Atos 10:24-33 , At 10:48 ). Paulo e seus companheiros receberam hospitalidade de Lídia ( Atos 16:14-15 ), o carcereiro de Filipos ( At 16:34 ), Jason ( Atos 17:5-7 ), Priscila e Aquila ( Atos 18:1-3 ), Tício Justo ( At 18:7 ), e Publius ( At 28:7 ). Em Romanos 0:13 Paulo escreveu que os crentes devem ser "praticar hospitalidade", enquanto Pedro exortou: "Seja hospitaleiro para um outro sem queixa" ( 1Pe 4:9 Paulo hospitalidade listada como uma das virtudes de uma mulher cristã dos deuses. Elders em particular, são obrigados a ser hospitaleiro como uma das qualificações exemplares para que o escritório ( 1Tm 3:2 ; At 5:42 ; At 12:12 ; At 16:40 ; At 18:7 ; Rm 16:5. ; Cl 4:15 ; . Fm 1:2 ).

    Embora o tema de mostrar o amor pela hospitalidade é claramente ordenou em ambos 2 e III João, a realidade fundante abaixo desse dever é amor e obediência à verdade. João exalta a verdade em sua segunda carta em que ele define o limite exclusivo que só aqueles que abraçam a verdade é para ser mostrado hospitalidade. Em sua terceira carta, ele afirma a abordagem inclusiva que todos os que estão na verdade devem ser amada e cuidada. Essa ênfase se torna evidente em saudação de João, o ancião ao amado Gaio.

    Ao contrário de correspondência moderna, era costume para o antigo escritor para citar-se na abertura da carta. Como observado na discussão de II João 1 no capítulo 19 deste volume, mais velho não designa apenas a idade de João (ele era um homem muito velho, quando ele escreveu esta carta), mas mais importante, ele aponta para a sua posição de supervisão espiritual. Como o último apóstolo sobrevivente de Jesus Cristo, João não era apenas um velho, mas o mais velho, a figura mais reverenciada e respeitada na igreja.

    Os pormenores relativos à Gaio não são conhecidos. Existem vários outros homens com esse nome no Novo Testamento ( At 19:29 ; At 20:4. ; 1Co 1:14. ). Mas desde que Gaio era um dos nomes mais comuns na sociedade romana, é impossível identificar esse indivíduo com qualquer um deles. Ele, evidentemente, foi um proeminente membro de uma igreja local, provavelmente em algum lugar na Ásia Menor, a quem o apóstolo João conhecia pessoalmente.

    Embora sua vida permanece escondido, excelente caráter de Gaio é divulgado em uma grande homenagem pelo nobre apóstolo. Os ricos prazo agapetos (amado) pode incluir não só o pensamento de que este Gaio era amado pela comunidade cristã (conforme seu uso em At 15:25 ; Ef 6:21. ; Cl 1:7 ), mas também pelo Senhor (cf. Rm 1:7 Paulo se refere aos cristãos como "aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados." A Bíblia fala repetidamente do amor de Deus para Seus eleitos ( 03:17 Sf. ; Jo 13:1 ; Jo 14:21 , Jo 14:23 ; Jo 15:9 ;Jo 17:23 , Jo 17:26 ; Rm 5:5 ; 8: 35-39 ; 2Co 13:14 ; Gl 2:20. ; Ef 1:4-5. ; Ef 2:4 ; . 2Ts 2:16 ; He 12:6 , 1Jo 4:16 , 1Jo 4:19 ; Ap 1:5 ).

    João, também, amava esse homem (cf. vv. 2 , 5 , 11 ) e confessou tão dizendo que Gaio é um homem a quem eu amo em verdade (cf. 2 Jo 1 ). A verdade, como sempre, é a esfera comum em que uma verdadeira amor bíblico é compartilhada pelos crentes; mais uma vez, o amor ea verdade são inseparáveis ​​(cf. vv. 3, 4 , 8 , 12 ). Há um sentido em que os cristãos devem amar todas as pessoas (cf. Gl 6:10. ), assim como Deus ama o mundo ( Mat. 5: 44-45 ; cf. Jo 3:16 ; Mc 10:21 ). Mas o amor João fala aqui é o único amor que os crentes têm para aqueles que estão em Cristo e fiel à verdade ( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; Jo 15:12 , Jo 15:17 ; Rom 0:10. ; 13: 8 ; 1Ts 3:12 ; 1Ts 4:9 ; 1Pe 4:8 , 1Jo 3:23 ; 1Jo 4:7, 1Jo 4:12 ; 2Jo 1:5 e 1Co 16:2 ), mesmo circuncisão, foram concebidas para proteger a saúde do povo de Israel pela sua utilidade, bem como a sua preservação. No Novo Testamento, Paulo aconselhou a Timóteo: "Não bebas mais água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" ( 1Tm 5:23 ). Vinho nos tempos bíblicos era geralmente misturado com água, o que o álcool do vinho ajudou a desinfectar. Beber a água purificada relativamente ajudaria guarda Timoteo de mais doenças. A preocupação de Paulo para a saúde física de Timóteo era característica de afeto de qualquer apóstolo para uma criança na fé (cf. Tt 1:4 ); constantemente "crescer [ndo] na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 2Pe 3:18 ); "Caminhar [ndo] de uma maneira digna do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" ( Cl 1:10 ). João sabia que isso seja verdade pelo testemunho daqueles que tiveram conhecimento pessoal de Gaio, como ele mesmo diz no versículo seguinte.

    Os elogios de João para com Gaio

    Pois eu estava muito feliz quando os irmãos vieram e testemunhou a sua verdade, isto é, como você está andando na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, ao ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, você está agindo fielmente em tudo o que realizar para os irmãos, e especialmente quando eles são estranhos; e eles têm testemunhado a seu amor diante da igreja. (3-6A)

    João era muito contente quando alguns irmãos, provavelmente viajando pregadores a quem Gaio tinha mostrado hospitalidade, veio e testemunhou -lo da verdade que foi operativo e evidente na vida de Gaio. A imagem usada repetidamente de curta refere-se metaforicamente no Novo Testamento a conduta diária (por exemplo, Mc 7:5 ; 11: 9-10 ; Jo 12:35 ; At 21:21 , At 21:24 ; Rm 6:4 ; 1Co 3:3 ; 2Co 4:2 ; Gl 5:16. , Gl 5:25 ; Gl 6:16 ; Ef 2:2 ; Ef 4:1 ; Ef 5:2 , Ef 5:15 ; Fp 3:17-18. ; Cl 1:10 ; Cl 2:6 ; 1Jo 2:6 ; 2Jo 1:4 ).

    Mostrando hospitalidade foi uma manifestação de amor e ainda mais notável quando contrastada com a rejeição feio Diótrefes "( v. 10 ). João, no entanto, não elogiar Gaio para o seu amor, mas, mais fundamentalmente, por seu compromisso com a verdade. Como é sempre o caso com os crentes, o amor genuíno de Gaio fluiu de sua obediência à verdade. João elogiou ele, porque ele não só conhecia a verdade, mas viveu nele.

    Tais elogios não são incomuns no Novo Testamento. Phoebe foi elogiado por ser um servo fiel e ajudante em sua igreja ( Rm 16:1 ). Epafrodito foi elogiado por ministrar a Paulo-mesmo com o risco de sua própria vida ( Fp 2:1 ; cf. 15: 37-39 ), Paulo elogiou João Marcos para o seu serviço útil para ele ( 2Tm 4:11. ). Pedro elogiou Silvanus como um "irmão fiel" ( 1Pe 5:12 ). Mas não há maior elogio para um cristão do que o dado a Gaio por João, que ele não soubesse a verdade revelada por Deus, mas também viveu em conformidade com ele (cf. Lc 6:46-49 ; Lc 11:28 ; Jo 13:17 ; Tiago 1:22-23 ).

    Comentário geral de João, Não tenho maior alegria do que esta, para ouvir os meus filhos andam na verdade (cf. 2Jo 1:4. ; 1Ts 2:11 ). O escritor de Hebreus exortou seus leitores: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem deve prestar contas. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você "( He 13:17 ). A grande dor de ministério é que as pessoas que são indiferentes ou rebelde em direção à Palavra de Deus.

    Com Gaio não havia dicotomia entre crença e conduta, entre profissão e prática. A posição enfática de meu no texto grego pode significar que Gaio tinha sido convertido sob o ministério de João.

    As magias apóstolo fora obediência de Gaio à verdade como agir fielmente em tudo o que ele trabalhou para realizar pelos irmãos. Gaio sem dúvida deu a pregadores do evangelho abrigo, comida, e talvez dinheiro, satisfazendo as suas necessidades, mesmo que eles tenham sido estranhos a ele. Fé salvadora genuína, como Gaio possuía, sempre produz boas obras ( Ef 2:8-10. ; 1Tm 2:10. ; 1Tm 5:10 ; 1Tm 6:18 ; Tiago 2:14-26 ). Os missionários foram tão impressionado com o serviço humilde de Gaio para eles que depois de voltar a Éfeso eles ... testemunhou seu amor diante da igreja. De acordo com a devoção de Gaio para a verdade, ele foi um modelo de alguém que "contribuíram para as necessidades do santos [por] praticando a hospitalidade "( Rom. 0:13 ).

    João aconselha Gaio

    Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Para eles saíram por causa do nome, aceitar nada dos gentios. Por isso convém apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. (6b-8)

    João incentivou esse homem de Deus para continuar o seu amor generoso quando outros pregadores da verdade chegou no futuro. O apóstolo aconselhou Gaio, Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Você vai fazer bem é uma expressão idiomática grega equivalente à palavra Inglês "por favor". João pediu a ele para enviar quaisquer missionários que vieram a ele em seu caminho renovado e totalmente fornecido para a próxima etapa de sua viagem. A exortação de João é uma reminiscência de comando de Paulo a Tito: "diligentemente ajudar o advogado Zenas e Apolo em seu caminho para que nada falta para eles" ( Tt 3:13 ).

    O padrão é alta; Gaio foi para tratá-los de uma maneira digna de Deus. Ele estava a dar-lhes generosamente como Deus daria. Três razões são sugeridas para apoiar todos os servos fiéis de Cristo.

    Primeiro, eles saíram por causa do nome. de Deus Nome representa tudo o que Ele é. O seu trabalho é o trabalho do próprio Deus para a Sua própria glória ( 1Co 10:31. ; Cl 3:17 ), o motivo que está por trás esforços evangelísticos da igreja (cf. Mt 6:9 ; At 5:41 ; 9: 15-16 ; At 15:26 ; At 21:13 ; Rm 1:5 ).

    Em segundo lugar, os pregadores da verdade poderia esperar nada dos gentios. Escusado será dizer que os incrédulos não vão apoiar aqueles que pregam o verdadeiro evangelho. Se os cristãos não apoiá-los, ninguém vai. E, como Paulo explicou a Timóteo, aqueles que proclamam fielmente a Palavra de Deus é digno de uma compensação financeira ( 1 Tim. 5: 17-20 ).

    É claro que, ao mesmo tempo que é bom para eles a ser pago pelo seu trabalho, verdadeiros embaixadores do evangelho nunca estão no ministério por causa de dinheiro. Na verdade, é precisamente a questão do dinheiro que separa os verdadeiros pregadores de falsas. A Bíblia é clara que os últimos são, invariavelmente, em que para o dinheiro, e não tem nenhum compromisso honesto para a verdade. Eles são vendedores ambulantes, vigaristas espirituais culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2Co 2:17 ), "ensinarem coisas que não devem ensinar para o bem de torpe ganância" ( Tt 1:11 ). "Ai deles!" Jude exclamou: "Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá" ( Jd 1:11 ; 1Co 4:12. ; 1Co 9:18 ; 1Ts 2:9 ).

    Por fim, deve apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. Em II João 10:11 , João advertiu contra participando de maldades falsos de professores, apoiando-os, mesmo verbalmente. Mas, apoiando aqueles que apresentam averdade, os cristãos parceria com eles. Jesus disse em Mt 10:41 : "Aquele que recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta, e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo." Assim, Ele prometeu recompensa eterna, como se a única a cuidar de um profeta foi ele próprio um profeta. Em Sua graça ilimitada Deus não só premia um verdadeiro profeta, pregador, missionário ou por sua fidelidade, mas também recompensa qualquer outra pessoa que o recebe. Receber um profeta refere-se a abraçar seu ministério de afirmação da sua chamada e apoiar o seu trabalho. Receber um homem justo é que mesmo princípio, estendido a todo crente que é aceito por amor de Cristo. Em uma partilha incompreensível de bênção, Deus derrama sua recompensas em cada pessoa que recebe o seu povo, porque eles são o Seu povo.

    Sempre que se tornar a fonte de bênção para os outros, somos abençoados; e sempre que os outros crentes se tornar uma fonte de bênção para nós, eles são abençoados. Na magnífica economia da graça de Deus, a menos crente pode compartilhar as bênçãos do grande, e ninguém bom trabalho ficará sem recompensa.

    2. O homem que amava a superioridade ( III João 9:14 )

    Eu escrevi algo para a igreja; mas Diótrefes, que gosta de ser o primeiro entre eles, não aceita o que dizemos. Por esta razão, se eu for, eu vou chamar a atenção para as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isso, ele mesmo não recebe os irmãos, também, e ele proíbe aqueles que desejam fazê-lo e coloca-los para fora da igreja. Amado, não imites o mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus. Demetrius tem recebido um bom testemunho de todos, e de a própria verdade; e nós adicionamos o nosso testemunho, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro. Eu tinha muitas coisas para escrever para você, mas eu não estou disposto a escrevê-los para você com pena e tinta; mas eu espero vê-lo em breve, e vamos falar cara a cara. Paz seja convosco. Os amigos cumprimentá-lo. Saúda os amigos pelo nome. (14/09)

    Uma das características que definem cada coração humano pecador é o orgulho ( Pv 21:4. ; Os 13:6. ), ser ingrato para Ele ( : II Crônicas 32 ​​24-25. , e tornar-se) uma abominação para Deus ( Pv 16:5 ; cf. . 1Tm 3:6 ). Além disso, ao optar por comer o fruto, sem consultar Adão, ela elevou-se acima de seu marido, usurpando o seu papel na ordem criada ( 1Tm 2:13. ; cf. I Coríntios 11:3-10. ). Claramente, então, o orgulho estava no trabalho do pecado exato momento entrou no mundo.

    O próximo capítulo do Génesis introduz Lameque, descendente do primeiro assassino, Cain. Assim como seu antepassado, Lameque também era um assassino (assim como o primeiro polígamo gravado). Como o assassinato de Caim tinha sido motivado por inveja orgulhoso, assassinatos de Lameque foram resultado de orgulho. Na primeira poesia gravada na história da humanidade, Lameque vangloriou arrogantemente para suas esposas,
     

    "Ada e Zilá,
    Ouça a minha voz,
    Vocês, mulheres de Lameque,
    Atende ao meu discurso,
    Pois eu matei um homem porque ele me feriu;
    E um menino para me golpear;
    Se Caim é vingado sete vezes,

    . Então Lameque setenta vezes sete "( Gn 4:23-24 )

     

    Talvez Enoque teve Lameque em mente quando ele profetizou: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "( Judas 14:15 ).

    Gênesis 10 e 11 de relatar a história de Nimrod, outra figura orgulhoso. Gn 10:8 ). Nimrod foi também o fundador do que mais tarde se tornou a Babilônia e impérios da Assíria (cf. Gn 10:10-12 ). Derek Kidner escreve respeito do caráter de Nimrod, "Nimrod olha para fora da antiguidade como o primeiro dos" grandes homens que estão na terra ", lembrado por duas coisas que o mundo admira, valentia pessoal e poder político" ( Gênesis, o testamento Comentários Tyndale velhos [Downers Grove, Ill .: InterVarsity de 1979], 107).

    Durante a peregrinação no deserto de Israel ", Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram seus respectivos braseiros, e depois de colocar fogo neles, colocado incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que Ele não lhes ordenara. E saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor "( Lev. 10: 1-2 ). Estes dois sacerdotes, filhos de Arão, em seu primeiro ato sacerdotal violados de alguma forma não especificada a prescrição divina para oferecer incenso. Seu comportamento, possivelmente enquanto estavam bêbados (cf. Lev. 10: 8-10 ), traiu sua rebelde descuido, irreverência, e preferência por sua própria vontade sobre os comandos muito específicos de Deus. Os dois decidiram fazer as coisas à sua maneira, e pagou o preço final para tal independência orgulhoso. Também durante o vaguear deserto, o próprio irmão e irmã de Moisés, Arão e Miriã, procurou elevar-se ao nível dele ( Num. 12: 1-3 ). O Senhor severamente julgados os dois para sua arrogância e presunção ( vv. 4-15 ).

    Durante os dias sem lei dos juízes, Abimeleque, filho de Gideão, queria ser rei. Então apaixonado era seu desejo de poder que ele assassinou setenta de seus irmãos em uma tentativa de eliminar quaisquer possíveis rivais ( Jz. 9: 1-6 ). Mas o reinado de Abimeleque veio a um fim prematuro e embaraçoso. Durante o cerco da cidade de Tebes, "uma certa mulher jogou uma pedra de moinho superior sobre a cabeça de Abimeleque, esmagando seu crânio" ( v. 53 ). Nos estertores da morte, ele fez uma tentativa desesperada, orgulhoso, para evitar a vergonha de ser morto por uma mulher. Ele "chamado rapidamente para o jovem, seu escudeiro, e disse-lhe: 'Arranca a tua espada e mata-me, para que ele não vai ser dito de mim", uma mulher o matou. "" Então, o jovem furou— através, e ele morreu "( v. 54 ). Apesar de sua tentativa de encobri-lo, a morte vergonhosa de Abimeleque foi gravado para sempre na Escritura.

    Busca de Absalão para poder e proeminência o levou a um golpe contra o seu próprio pai, o rei Davi. Mas seu dia de sol foi de curta duração, e ele conheceu um fim ignominioso. Enquanto ele estava fugindo de homens de Davi através de uma floresta densa, a mula de Absalão sob um carvalho. Seu cabelo de fluxo ficou enredada em galhos grossos da árvore, deixando-o pendurado impotente no ar. Ele logo foi executado pelo general de Davi, Joabe ( 2 Sam. 18: 9-15 ).

    Outro dos filhos de Davi, Adonias, também tentou usurpar o trono de seu pai. Nos últimos dias da vida de Davi ", Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo:" Eu vou ser rei. " Então, ele se preparou para si mesmo carros e cavaleiros com cinqüenta homens que corressem adiante dele [como seu irmão Absalão tinha feito; 2Sm 15:1 ). Salomão viu através de sua trama, no entanto, e ele tinha executado ( vv. 22-25 ).

    Não contente em ser rei, Uzias tentou usurpar a função dos sacerdotes. De acordo 2Cr 26:16 : "Quando ele se tornou poderoso, o seu coração estava tão orgulhoso que ele agiu de forma corrupta, e ele foi infiel ao Senhor seu Deus, pois ele entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso . " Uzias foi corajosamente oposição de Azarias e oitenta sacerdotes, que o avisou que ele estava ultrapassando seus limites ( vv. 17-18 ). Enfurecido, o Uzias orgulhoso e auto-confiante ameaçou os sacerdotes, e foi imediatamente atingido por Deus com lepra ( v. 19 ). Para o resto de sua vida Uzias, o proscrito, morava em uma casa separada e seu filho Jotão assumido seus deveres reais ( v. 21 ).

    O livro de Ester relata a história de Haman, o grande inimigo do povo judeu. Obcecado com a sua auto-importância depois de ser elevado a uma alta posição no Império Persa, Haman ficou enfurecido com a recusa de Mordecai para fazer homenagem a ele ( Et 3:5 ).

    Nabucodonosor foi o rei do poderoso Império Babilônico. Um dia, enquanto caminhava no telhado de seu palácio real da Babilônia ", o rei refletiu e disse:" Não é esta a grande Babilônia, que eu mesmo construí como residência real, pela força do meu poder, e para a glória de minha majestade? "( Dn 4:30 ). Mas o seu orgulho foi rápida e humilhantemente esmagado:

    Ainda estava a palavra na boca do rei, uma voz veio do céu, dizendo: "O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e sua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer. " Imediatamente a palavra relativa Nabucodonosor foi cumprida; e ele foi expulso de humanidade e começou a comer erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até seu cabelo tinha crescido como as penas e as suas unhas como as das aves águias garras, ( vv. 31-33 )

    No Novo Testamento, o rei Herodes Agripa I pomposo decidiu realizar uma celebração. Como ele fez um discurso seus súditos extasiados, incapaz de conter-se, "não parava de chorar para fora, 'A voz de um deus e não de um homem!'" ( At 12:22 ). Porque Herodes esqueceram de dar glória a Deus, um anjo do Senhor o feriu, e ele morreu ( v. 23 ), trazendo assim um fim abrupto e inesperado para as festividades.

    Os quatro Evangelhos descrevem um grupo inteiro de homens arrogantes que buscaram a preeminência, ou seja, os escribas e fariseus. Jesus disse a respeito deles,

    Eles fazem todas as suas obras para serem notadas por homens; para eles alargar os seus filactérios e alongam as borlas das suas vestes. Eles amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens. ( Mateus 23:5-7. )

    Eles eram aqueles que se justifica diante dos homens ( Lc 16:15 ), "por amor a oferta da aparência [va] longas orações" ( Lc 20:47 ), "receber [d] glória uns dos outros" ( Jo 5:44 "A mãe dos filhos de Zebedeu veio a Jesus com seus filhos, curvando-se para baixo e fazendo um pedido dele e ele disse-lhe:". O que você deseja? Ela disse-lhe: 'Command que em seu reino estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à sua esquerda. "Tiago e João utilizado suposta influência de sua mãe com Jesus para pedir locais mais proeminentes no reino. Mas, em vez de conceder seu pedido, Jesus aproveitou a ocasião para instruir seus discípulos a respeito da importância da humildade:

    Mas Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será teu servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo;. Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos " ( vv. 25-28 )

    Nesta terceira epístola do apóstolo João introduz Diótrefes, outro na longa fila de homens que buscaram a preeminência. O versículo 9 marcas de uma mudança abrupta no tom da carta. Os oito primeiros versos elogiar Gaio para mostrar o amor sacrificial de missionários que vieram para sua igreja. Mas a partir de versículo 9 , o tom é exatamente o oposto, como João repreende acentuAdãoente um homem chamado Diótrefes por se recusar a mostrar hospitalidade para os servos do evangelho, e por se recusar a permitir que outros a fazê-lo. O apóstolo exposto Diótrefes 'ambição pessoal e ações perversas, e ofereceu ainda um outro homem, Demetrius, como um contraste louvável a ele.

    A ambição pessoal 'Diótrefes

    Eu escrevi algo para a igreja; mas Diótrefes, que gosta de ser o primeiro entre eles, não aceita o que dizemos. (9)

    O contraste entre justos e injustos Gaio Diótrefes é impressionante; os dois homens estavam em pólos opostos. Gaio foi graciosamente hospitaleiro, Diótrefes ungraciously inóspito. Gaio amava a verdade e amou a todos com humildade ( vv 3-6. ); Diótrefes recusou a verdade e amava a si mesmo, e ameaçou todos de sua posição de autoridade auto-nomeado na igreja. Um submetidos às palavras de verdade; as outras palavras jorro de desprezo. A diferença entre os dois homens não foi principalmente doutrinária mas comportamental; João não repreendeu Diótrefes por heresia, mas por altivez.

    A carta João escreveu a de Gaio igreja já está perdida, talvez porque Diótrefes interceptado e destruído. Ele não poderia ter sido II João, uma vez que a carta não foi escrita para uma igreja, mas a um indivíduo. Também não poderia ter sido um João, que não aborda a questão de mostrar hospitalidade aos missionários.

    Descrição entre parêntesis de João de Diótrefes como um que gosta de ter entre eles vai ao cerne da questão. Gosta de ser o primeiro traduz uma forma de particípio do verbo grego philoprōteuō , uma palavra composta de philos ("amor") e protos (" primeiro "). Ele descreve uma pessoa que é egoísta, egocêntrico e egoísta. O tempo presente do particípio indica que este foi o padrão constante da vida Diótrefes '. Prōteuō aparece no Novo Testamento apenas em Cl 1:18 , onde se refere a preeminência do Senhor Jesus Cristo. Ao rejeitar aqueles que estavam representando Cristo, Diótrefes estava em vigor usurpando Seu papel como cabeça da igreja. O nome Diótrefes (lit. ", alimentada por Zeus" ou "filho adotivo de Zeus") era tão incomum como Gaio era comum. Alguns acreditam que ele foi usado exclusivamente em famílias nobres. Se Diótrefes era de uma família nobre, o seu comportamento arrogante pode ter sido cultivado nesse ambiente elevada.

    Isso Diótrefes se não aceitar o que João disse indica o quão longe ele tinha ido em sua arrogância. Surpreendentemente, o seu desejo de poder e auto-glória lhe tinha levado a rejeitar a autoridade de Cristo mediada através do apóstolo João. Diótrefes era culpado de orgulho espiritual do tipo rankest. Sua atitude foi a de um demagogo de auto-promoção, que se recusou a servir ninguém, mas queria tudo para servi-lo. Essa atitude totalmente desafia o ensinamento do Novo Testamento sobre a liderança de servo (cf. Mateus 20:25-28. ; 1Co 3:5 ; 1Pe 5:3 ), e, se necessário, use a sua autoridade apostólica para lidar com ele. Paulo lançou um desafio semelhante aos rebeldes em Corinto, quando escreveu: "Eu irei com você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas o seu poder" ( 1Co 4:19 )

    João indiciado Diótrefes por quatro acusações. Em cada caso, o tempo presente do verbo indica que estes eram contínuas, comportamentos habituais na parte Diótrefes '.
    Primeiro, ele era culpado de injustamente acusando João palavras maliciosas. assassinato de caráter é um truque muito comum daqueles que buscam a elevar-se. Eles ganham a confiança das pessoas não positivamente por manifestar um caráter divino, mas de forma negativa, destruindo a confiança das pessoas em outros líderes. O verbo traduzido acusando injustamente aparece somente aqui no Novo Testamento, mas uma palavra relacionada é traduzida como "fofocas" em 1Tm 5:13 . Escritura condena repetidamente fofoca ( Pv 20:19. ; Rm 1:29. ; 2 Cor 0:20. ; 1Tm 3:11 ; 1Tm 5:13 ; 2Tm 3:3. ; Sl 15:3 ; Pv 16:28 ; . Mt 15:19 ; Rm 1:30 ; 2 Coríntios 0:20. ; Ef 4:31. ; Cl 3:8 ; 2Co 10:10 ; 11: 5-7 ; 2Co 12:15 ; 2Co 13:3 no anterior capítulo deste volume).

    Como a maioria dos conflitos na igreja, este resultou de orgulho. Foi o orgulho que causou Diótrefes para caluniar João, esnobar os missionários, e eliminar aqueles que o desafiou. Sua arrogância levou a ambição, o que resultou em falsas acusações caluniosas, desafio para a autoridade apostólica, eo esmagamento de qualquer oposição ao seu poder. Infelizmente, sempre houve pessoas como Diótrefes em igrejas. Ainda mais tragicamente, muitas igrejas, ou porque têm medo deles, ou em nome da tolerância, recusar-se a lidar com os seus próprios tipos de Diótrefes. O apóstolo João, no entanto, não hesitou em enfrentar um pecador para o bem da Igreja e da honra de Cristo.


    Contraste Louvável de Demetrius

    Amado, não imites o mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus. Demetrius tem recebido um bom testemunho de todos, e de a própria verdade; e nós adicionamos o nosso testemunho, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro. (11-12)

    À primeira vista, o versículo 11 parece interromper o fluxo do pensamento de João. Mas é uma introdução necessária para a seção elogiando Demetrius. João pediu Gaio não para imitar Diótrefes ' ​​mal comportamento ao se recusar a recebê-Demetrius. Em vez disso, o apóstolo exortou Gaio ao padrão de sua vida, após o que é bom, como Demetrius fez. Lembrete de João de que a pessoa que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus é uma aplicação prática do teste moral da fé genuína que ele deu em sua primeira epístola (ver a exposição de I João 2:3-6 e 5: 2-3 nos capítulos 5:16 deste volume). A Bíblia é clara que as boas obras não salvam; "O homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus ... já que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" ( Gl 2:16. ; cf. Rm 3:20. ). A obediência é, no entanto, a prova externa, visível da salvação ( Jo 14:15 , Jo 14:21 ). Recusa dos Diótrefes a obedecer os mandamentos de Deus demonstra que ele não foi salvo.

    Em contraste com a sua forte indiciamento de Diótrefes, João calorosamente elogiada Demetrius. Assim como Gaio, o nome Demétrio ("pertencente a Demeter", a deusa grega do grão ea colheita) foi comum. Um ourives em Éfeso por esse nome provocou um motim sobre o ensino de Paulo, porque o evangelho era financeiramente prejudicial para ele e seus companheiros de fabricantes de ídolos ( Atos 19:23-41 ). Demas ( Cl 4:14 ; 2Tm 4:10. ; . 24 Filemon ) era uma forma abreviada de Demetrius.

    Nada se sabe para além deste versículo do Demetrius quem João elogiado. Ele pode ter entregue esta carta de João para Gaio. Que ele era um homem de caráter nobre cristã é evidente a partir de três fontes. Primeiro, ele tinha recebido um bom testemunho de todos. Sua reputação era bem conhecido entre a comunidade cristã na região. Em segundo lugar, Demetrius estava comprometido a viver a verdade ( v. 3 ). Finalmente, João acrescentou seu próprio testemunho -que Gaio sabia ser verdade -para elogiar caráter Demetrius '. A exemplo de Demetrius mostra que o valor de um homem pode ser medido por sua reputação na comunidade, a sua fidelidade à verdade das Escrituras, bem como o parecer piedoso líderes cristãos têm dele. Demetrius recebeu notas altas em todas as frentes.

    A conclusão desta epístola que se aproxima bastante de 2 de João. João escreveu: Eu tinha muitas coisas para escrever para você, mas eu não estou disposto a gravá-los para você com pena e tinta; mas eu espero vê-lo em breve, e vamos falar cara a cara. Em ambas as epístolas João tinha muito mais a dizer para aqueles a quem ele escreveu, mas ele preferiu não fazê-lo com pena e tinta, mas face a face.

    Despedida desejo do apóstolo, a paz esteja com você, foi o mais adequado para aquela congregação conflituosa. Gaio e João, evidentemente, tinha mútuos amigos que pediram João para cumprimentar Gaio para eles. João também pediu Gaio para cumprimentar alguns outros mútuos amigos que estavam com ele. A frase pelo nome adiciona um toque pessoal e íntimo. Embora bem em seus anos noventa, João ainda acalentado aqueles a quem ele havia ministrado ao longo de sua vida.

    Sem dúvida, o conceito da verdade se destaca nesta breve carta. Em primeiro lugar, os crentes devem saber a verdade e obedecê-la ( v. 3 ). Em segundo lugar, eles são para ser hospitaleiro para outros crentes fiéis, que pregam a verdade ( vv. 6-8 ). Finalmente, eles estão a moldar a vida pela exemplos piedosos que vivem na verdade ( v. 11 ; cf. Heb. 13: 7 ). Onde prevalece a verdade, o Senhor é glorificado em Sua igreja.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14

    III João 1

    A alegria do mestre — 1-4 A hospitalidade cristã - 5-8

    Os aventureiros cristãos 5:8 (cont.) A apelação do amor — 9-15

    A ALEGRIA DO MESTRE

    III João 1:4

    Terceira João é uma Carta muito breve, e em todo o Novo

    Testamento não há nenhuma outra que mostre melhor a forma em que se redigiam as cartas naqueles tempos, sobre a base de um modelo conhecido. Há uma carta escrita sobre papiro, de Irineu, capitão de um barco, a seu irmão Apolinário:

    Irineu a seu irmão Apolinário: saudações. Continuamente suplico que estejas bem de saúde, assim como eu estou bem. Quero que saibas que cheguei a porto no dia 6 do mês do Epeif, e terminei de descarregar meu

    barco no dia 18 do mesmo mês, e parti para Roma no dia 25 do mesmo mês, e nos receberam bem, como Deus quis. Diariamente aguardamos para descarregar, de maneira que até agora nenhum de nós do serviço de grãos foi autorizado a sair. Muitas saudações para a tua esposa, e para Sereno, e a cada um dos que te amam. Adeus.

    A forma da carta de Irineu é exatamente a mesma que a de João. Primeiro há uma saudação. Em seguida, o rogo por boa saúde. Logo, o corpo principal da carta, que inclui notícias e informações. E saudações finais, nos quais, até na Carta de João, repete-se a instrução de saudar a cada pessoa em particular. Na época da Igreja primitiva, as cartas não eram solenes, frias, eclesiásticas: eram precisamente a classe de cartas que as pessoas costumavam enviar-se freqüentemente.

    João escreve a um amigo chamado Gaio. No mundo do Novo Testamento, Gaio era o mais comum de todos os nomes. Através de suas páginas, aparecem três pessoas chamadas Gaio. Um é Gaio o macedônio, quem junto com Aristarco estava com Paulo durante o alvoroço em Éfeso (At 19:29). Outro é o Gaio de Derbe, que foi delegado de sua congregação para levar consigo a oferta aos pobres de Jerusalém (At 20:4). Logo vem o Gaio de Corinto que tinha recebido em sua casa a Paulo, e que era tão hospitaleiro que chegou a ser conhecido como o “meu hospedeiro [de Paulo] e de toda a igreja” (Rm 16:23), e um dos pouquíssimos que Paulo batizou pessoalmente (1Co 1:141Co 1:14) e que, segundo a tradição, chegou a ser o primeiro bispo de Tessalônica. Como dissemos, Gaio era um nome muito comum no mundo antigo; e não existe razão alguma para identificar necessariamente a nosso Gaio com qualquer dos outros três mencionados.

    Segundo a tradição, este Gaio foi mais tarde ordenado bispo de Pérgamo pelo mesmo João. Aqui se nos descreve isso como um homem

    sempre disposto e sempre preparado a oferecer seu lar. Em duas ocasiões, nos primeiros dois versículos de sua pequena Carta, João usa a palavra amado (agapetos). Neste grupo de Cartas João utiliza a palavra

    agapetos não menos de dez vezes. É um fato realmente notável. Estas

    Cartas são severas; são Cartas de advertência e repreensão, e contudo põem a ênfase no amor.

    Um

    grande

    erudito

    e

    famoso

    pregador

    aconselhava:

    "Nunca xinguem a sua congregação."

    Mesmo quando tem o que reprovar, jamais o tédio e a irritação tingem as palavras de João. Em suas Cartas sempre se respira amor.

    O versículo 2 nos mostra o compreensivo cuidado de um pastor bom e consagrado. João está preocupado tanto pela saúde física como

    pela saúde espiritual de Gaio. Procedia como Jesus: nunca esquecia que os homens têm corpo além de alma; e que a saúde física dos homens interessa tanto quanto a saúde espiritual da alma aos cuidados de um

    pastor genuíno.

    No versículo 4, João nos fala da maior alegria que pode ter um mestre. Esta consiste em ver seus discípulos andar na verdade. A verdade

    não é algo que deve assimilar-se apenas com o intelecto; é o conhecimento que enche a mente do homem, e a caridade que adorna sua vida. A verdade é aquilo que faz com que a pessoa pense e aja como

    pensa e age Deus.

    A HOSPITALIDADE CRISTÃ

    III João 5:8

    Aqui chegamos ao

    propósito principal da Carta. Um grupo de missionários itinerantes está no caminho rumo à Igreja a qual pertence

    Gaio, e João pede a ele que os receba, dê-lhes todo tipo de cuidados e os encaminhe como é digno de sua responsabilidade cristã.

    No mundo antigo a hospitalidade constituía um dever sagrado. Os

    estrangeiros estavam sob a proteção de Zeus Xênios, o deus dos estrangeiros (Xenos é o termo grego para estrangeiro). No mundo antigo as pousadas deixavam muito a desejar. Os gregos não se compraziam instintivamente em cobrar pela hospitalidade, e portanto a profissão de hospedeiro era considerada socialmente muito baixa. As pousadas eram

    notavelmente sujas e infestadas de pulgas. Os hospedeiros eram notavelmente trapaceiros, a tal ponto que Platão os comparava com piratas que tinham a suas hóspedes como reféns, antes de deixá-los escapar. O mundo antigo tinha um sistema de irmandade de hóspedes, pelo qual famílias de diferentes lugares do país davam mutuamente alojamento a seus respectivos membros. Esta hospitalidade familiar perdurou durante muitas gerações, e aquele que a solicitava, mostrava um símbolo, ou objeto, que o identificava perante seus anfitriões. Nas cidades maiores, as cidades mais pequenas mantinham um funcionário denominado Proxenos a quem seus concidadãos, quando estavam de passagem, iam para obter albergue e ajuda.

    Se os pagãos reconheciam a obrigação da hospitalidade, era de esperar-se que os cristãos tomassem ainda mais a sério. Lembremos a recomendação de Pedro: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1Pe 4:91Pe 4:9). “Não se esqueçam da hospitalidade”, diz o autor da Carta aos hebreus, e logo acrescenta: “foi praticando-a que, sem o saber, alguns acolheram anjos” (He 13:2, NVI). Nas epístolas pastorais, uma viúva deve ser honrada “se exercitou hospitalidade” (1Tm 5:101Tm 5:10). Paulo roga aos romanos que “praticai a hospitalidade” (Rm 12:13).

    A hospitalidade devia especialmente caracterizar os líderes da Igreja. Um bispo devia ser uma pessoa disposta a hospedar (1Tm 3:21Tm 3:2). Tito é chamado a ser “hospitaleiro” (Tt 1:8). Quando nos aproximamos da época de Justino Mártir (170 d.C.) encontramos que no Dia do Senhor os acomodados contribuíam conforme a sua vontade, e o presidente da congregação tinha o dever de "socorrer os órfãos e as viúvas, e àqueles que por enfermidade, ou por qualquer outra causa, padeçam necessidade, e aqueles que estão presos, e aos forasteiros que estão temporariamente entre nós" (Justino Mártir, Primeira Apologia, 1:67).

    Na Igreja primitiva, o lar cristão era, como deveria sê-lo sempre, o lugar de portas abertas e amorosas boas-vindas. Não há mais nobre

    ministério do que acolher a um forasteiro no lar cristão. O círculo familiar deveria sempre ser amplo o suficiente para dispor de um lugar para o estrangeiro, não importa de onde venha nem de que raça seja.

    OS AVENTUREIROS CRISTÃOS

    3 João 5-8 (continuação)

    Além disso, esta passagem nos fala dos missionários itinerantes.

    Estes eram pregadores que tinham deixado lar e comodidades para levar a palavra de Deus aonde eles fossem.

    No versículo 7, João diz que eles tinham saído por amor do Nome

    de Cristo, sem aceitar nenhuma ajuda dos pagãos. (É possível que o versículo 7 se refira àqueles que tinham vindo dos pagãos, sem ter recebido nada deles, aqueles que em nome do evangelho tinham deixado suas tarefas e seus amigos, e que não tinham meios de vida.) No mundo antigo, o "frade mendicante", com seu "alforje", era uma figura muito conhecida. Há um relato, por exemplo, de um homem que dizia ser "escravo da deusa Síria", que ia mendigando, e que dizia que jamais havia tornado com menos de setenta bolsas de dinheiro para sua deusa. Mas aqueles missionários cristãos gentios não receberiam nada dos gentios, mesmo quando estes tivessem querido dar-lhes alguma coisa.

    João encomenda à hospitalidade de Gaio esses aventureiros e viajantes da fé. Diz que é um dever ajudá-los, porque dessa maneira nos mostramos cooperadores da verdade (versículo 8).

    Moffatt traduz esta passagem com muita plasticidade: "Temos que ajudar a tais homens, para demonstrar que somos amigos da verdade."

    Aqui há uma grande idéia cristã. As circunstâncias de uma pessoa

    podem ser tais que a impeçam de torna-se missionário ou evangelista. A vida pode tê-lo obrigado a uma posição onde deva limitar-se a uma tarefa secular, onde deva permanecer num determinado lugar, e suportar a rotina diária e assim viver. Mas aonde ele não pode chegar, podem chegar suas orações e suas ofertas e seu apoio prático; e se ele presta

    esse apoio transforma-se num aliado da verdade. Nem todos podem estar, por assim dizer, na vanguarda; mas todos podem colaborar com aqueles que vão adiante, e ser também aliados da verdade. Contribuindo nossa ajuda prática com aqueles que levam adiante a vasta obra da Igreja, sem necessidade de abandonar nossos bancos ou nossos escritórios ou nossas oficinas ou nossa fábrica ou nosso povo; deste modo podemos ainda nos transformar em aliados da verdade. Devemos lembrar que toda entrega a semelhante causa deve ser não uma obrigação mas um privilégio; não um dever mas uma alegria. A Igreja necessita daqueles que queiram sair para difundir a verdade; mas também necessita daqueles que, ainda que devam permanecer em suas casas, sejam aliados da verdade.

    A APELAÇÃO DO AMOR

    3 João 9:15

    Chegamos aqui ao motivo pelo qual foi escrita esta Carta. E apresenta a dois dos principais personagens da situação exposta.

    Um deles é Diótrefes. Já na introdução expusemos a situação em que tanto Diótrefes como João e Demétrio estão envoltos. Na Igreja primitiva havia um duplo ministério. Havia os apóstolos e os profetas.

    Seu raio de ação não estava restringido a nenhuma Igreja em particular. A autoridade dos apóstolos e de seus colegas de trabalho abrangia toda a Igreja; e os profetas iam de congregação em congregação pregando a

    palavra que Deus lhes tinha inspirado. Por outro lado, havia os anciãos, que eram os ministros estabelecidos permanentemente nas congregações locais; eles eram, sem dúvida alguma, a coluna vertebral das Igrejas

    locais.

    Nos primeiros tempos, esta pluralidade de ministérios não causou nenhum inconveniente, visto que as congregações locais eram muito recentes e ainda não tinham aprendido a andar sozinhas e administrar

    seus próprios assuntos. Mas com o transcurso do tempo, começaram a

    surgir tensões entre estes dois tipos de ministério. À medida que as Igrejas locais cresciam e se faziam conscientes de sua própria identidade, inevitavelmente se mostravam cada vez menos dispostos a depender de uma administração remota, e das constantes invasões de itinerantes estranhos. Preferiram dirigir seus próprios assuntos e evitar daí em diante a

    incômoda interferência de desconhecidos itinerantes que freqüentemente perturbavam e alvoroçavam as congregações.

    O problema se mantém, até certo ponto, em nosso tempo: ainda ficam evangelistas que dispõem de uma mentalidade, uma teologia e

    tarefas e métodos de trabalho que são muito diferentes dos de qualquer congregação local. Nas igrejas jovens discute-se ainda a questão de

    quanto tempo mais os missionários seguirão administrando e dirigindo, e de se não chegou o momento de que as Igrejas nativas administrem seus próprios assuntos e se governem sozinhas.

    Nesta Carta, Diótrefes representa a congregação local. Não quer aceitar a autoridade de João, o homem apostólico. Tampouco quer receber aos missionários itinerantes. Está tão convencido de que a Igreja

    local deve dirigir seus próprios assuntos, que até expulsaria aqueles que aceitassem a autoridade de João e recebessem os missionários e mestres itinerantes. Não sabemos quem era Diótrefes realmente. Com certeza não

    era um bispo no sentido moderno da palavra. Pôde ter sido um ancião de temperamento muito forte, ou talvez um agressivo membro da congregação, que se levava tudo pela frente, pela própria força de sua personalidade. Certamente nos mostrado como senhor de uma

    personalidade extremamente forte e dominante.

    O outro é Demétrio. É muito provável que fosse o líder dos pregadores itinerantes, e quase com segurança o portador da Carta. João

    se separa de seu tema para dar testemunho do caráter e a capacidade de Demétrio, e bem pôde ocorrer que esta atitude predispusesse Diótrefes a resisti-lo.

    Demétrio não era um nome pouco freqüente. Fizeram-se esforços para identificá-lo com dois Demétrios do Novo Testamento. Foi

    identificado com Demétrio, o ourives de Éfeso que encabeçou a oposição a Paulo (At 19:21ss.). Pode ter acontecido que depois disto, Demétrio se converteu ao cristianismo, e que sua anterior oposição tenha sido uma marca indelével contra ele. Também foi identificado com Demas (abreviatura de Demétrio), quem alguma vez foi um dos colaboradores de Paulo, e de quem se separou porque amava o mundo presente (Cl 4:14; Filemom 24; 2Tm 4:102Tm 4:10). Pode ter acontecido que Demas tivesse voltado para a fé, e que sua anterior deserção, nunca esquecida, se esgrimisse contra ele.

    Aqui aparece João, cuja autoridade está sendo escarnecida, e Gaio, pessoa de ânimo encantador, mas muito provavelmente de personalidade

    não tão forte e agressiva como a de Diótrefes, a quem João procura alinhar consigo mesmo, visto que se fosse abandonado à sua própria iniciativa poderia sucumbir perante o violento Diótrefes.

    Há também a nossa situação. Podemos simpatizar, em certo sentido, com Diótrefes. Podemos pensar acertadamente que ele procedeu de uma maneira que, mais cedo ou mais tarde seria imitada. Mas ainda com todo

    o impulso de seu caráter, Diótrefes carecia de uma virtude: faltava-lhe caridade.

    Como C. H. Dodd assinalou: "Não há uma autêntica experiência

    religiosa que não se expresse em caridade". E foi por isso mesmo, que, apesar de sua capacidade de líder e autoridade, Diótrefes não era realmente cristão, como o viu acertadamente João.

    O autêntico líder cristão deve lembrar sempre que a autoridade e a

    bondade devem andar juntas, que jamais deve abrir espaço às demandas da ambição pessoal, que a liderança e o amor devem ir de mãos dadas. Diótrefes fez o que fazem muitos outros ministros da Igreja: pôde ter sido muito correto, mas tomou o caminho equivocadamente para chegar a um bom fim, pois nenhuma soma de fortaleza mental pode substituir o amor.

    Não podemos saber quais foram os resultados de tudo isto. Mas João termina sua Carta em amor. Logo irá e falará com eles e sua

    presença conseguirá o que nenhuma carta pode conseguir. No momento lhes envia suas saudações e sua bênção. E podemos pensar com otimismo que sua expressão: "A paz seja contigo", realmente tenha levado paz àquela Igreja perturbada à qual escreve o Ancião.


    Dicionário

    Receber

    verbo bitransitivo Aceitar o que é oferecido ou enviado: receber um presente, uma correspondência de alguém.
    Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
    Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
    verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
    [Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
    Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
    Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
    Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
    Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
    Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
    Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
    verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
    expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
    Religião Receber batismo. Batizar-se.
    Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
    Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
    Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.

    receber
    v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.

    Tais

    substantivo masculino e feminino, plural Pessoas sobre as quais se fala, mas de nomes não mencionados: estava falando das tais clientes grosseiras.
    [Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
    pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
    Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.

    Verdade

    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    III Joao 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nós, pois, devemos receber (a ambos) os tais, a fim de que parceiros- de- trabalho sejamos de a Verdade ①.
    III Joao 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3784
    opheílō
    ὀφείλω
    (Piel) praticar feitiçaria ou bruxaria, usar feitiçaria
    (and the sorcerers)
    Verbo
    G4904
    synergós
    συνεργός
    ato de deitar, leito, ataúde
    (from the bed)
    Substantivo
    G5108
    toioûtos
    τοιοῦτος
    ()
    G5274
    hypolambánō
    ὑπολαμβάνω
    barrar, trancar, fechar com ferrolho
    (and locked)
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ὀφείλω


    (G3784)
    opheílō (of-i'-lo)

    3784 οφειλω opheilo ou (em tempos determinados) sua forma prolongada οφειλεω opheileo

    provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v

    1. dever
      1. dever dinheiro, estar em débito com
        1. aquilo que é devido, dívida
    2. metáf. a boa vontade devida

    Sinônimos ver verbete 5940


    συνεργός


    (G4904)
    synergós (soon-er-gos')

    4904 συνεργος sunergos

    de um suposto composto de 4862 e a raiz de 2041; TDNT - 7:871,1116; adj

    1. companheiro de trabalho, colaborador

    τοιοῦτος


    (G5108)
    toioûtos (toy-oo'-tos)

    5108 τοιουτος toioutos (inclui as outras inflexões)

    de 5104 e 3778; adj

    1. como esse, desta espécie ou tipo

    ὑπολαμβάνω


    (G5274)
    hypolambánō (hoop-ol-am-ban'-o)

    5274 υπολαμβανω hupolambano

    de 5259 e 2983; TDNT - 4:15,495; v

    1. pegar para erguer, levar ao alto
      1. tomar e levar embora
    2. receber hospitaleiramente, dar as boas vindas
    3. levantar
      1. seguir em discurso, a fim de replicar, contestar ou suplementar o que outro disse
    4. levar na mente
      1. assumir, supor