Enciclopédia de Apocalipse 17:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 17: 3

Versão Versículo
ARA Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres.
ARC E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
TB Então, ele me levou, pelo Espírito, a um deserto. Vi uma mulher sentada sobre uma besta cor de escarlata, cheia de nomes de blasfêmia, que tinha sete cabeças e dez chifres.
BGB καὶ ἀπήνεγκέν με εἰς ἔρημον ἐν πνεύματι. καὶ εἶδον γυναῖκα καθημένην ἐπὶ θηρίον κόκκινον, ⸀γέμοντα ὀνόματα βλασφημίας, ⸀ἔχων κεφαλὰς ἑπτὰ καὶ κέρατα δέκα.
BKJ Assim, ele levou-me em espírito para o deserto, e eu vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, tendo sete cabeças e dez chifres.
LTT E (o anjo) me levou para dentro de um deserto, em espírito ①. E vi uma mulher estando- assentada sobre uma Besta- Feroz ② da cor- de- escarlata (Besta- Feroz estando cheia de nomes de blasfêmia, tendo sete cabeças e dez chifres).
BJ2 Ele me transportou então, em espírito, ao deserto,[j] onde vi uma mulher sentada sobre uma Besta escarlate cheia de títulos blasfemos, com sete cabeças e dez chifres.[k]
VULG Et abstulit me in spiritu in desertum. Et vidi mulierem sedentem super bestiam coccineam, plenam nominibus blasphemiæ, habentem capita septem, et cornua decem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 17:3

I Reis 18:12 E poderia ser que, apartando-me eu de ti, o Espírito do Senhor te tomasse, não sei para onde, e, vindo eu a dar as novas a Acabe, e não te achando ele, me mataria; porém eu, teu servo, temo ao Senhor desde a minha mocidade.
II Reis 2:16 E disseram-lhe: Eis que, com teus servos, há cinquenta homens valentes; ora, deixa-os ir para buscar teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do Senhor e o lançasse em algum dos montes ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis.
Cântico dos Cânticos 8:5 Quem é esta que sobe do deserto e vem encostada tão aprazivelmente ao seu amado? Debaixo de uma macieira te despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz.
Ezequiel 3:12 E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do Senhor, desde o seu lugar.
Ezequiel 8:3 E estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.
Ezequiel 11:24 Depois, o Espírito me levantou e me levou em visão à Caldeia, para os do cativeiro; e se foi de mim a visão que eu tinha visto.
Daniel 7:8 Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente.
Daniel 7:20 e também das dez pontas que tinha na cabeça e da outra que subia, de diante da qual caíram três, daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca que falava grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que o das suas companheiras.
Daniel 7:25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
Daniel 11:36 E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.
Atos 8:39 E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho.
II Tessalonicenses 2:4 o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Apocalipse 4:2 E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.
Apocalipse 12:3 E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas.
Apocalipse 12:6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
Apocalipse 12:14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
Apocalipse 13:1 E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia.
Apocalipse 17:4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.
Apocalipse 17:6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
Apocalipse 17:9 Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.
Apocalipse 17:18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.
Apocalipse 21:10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

uma visão profética.


 ②

a 1a. Besta- Feroz, o Anticristo.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
F. As ÚLTIMAS SETE CENAS, Ap 17:1-20.15

1. A Mulher de Escarlate (17:1-18)

A Babilônia já foi mencionada duas vezes e a sua condenação foi predita (14.8; 16.19). Finalmente nos é apresentado um ensaio geral desse evento apavorante. A descrição cobre dois capítulos (17-18).

O assunto do capítulo 17 se divide naturalmente em duas partes. Primeiro encon-tramos a visão (vv. 1-6) e então a interpretação (vv. 7-18).

a) A visão (17:1-6). E veio um dos sete anjos (1) que tinha sete taças e convidou João a vir e ver a condenação da grande prostituta. Esse termo insultuoso é aplica-do à Babilônia quatros vezes nesse capítulo (vv. 1, 5, 15,16), bem como em 19.2. Muitas águas significa muitas pessoas ou nações (cf. v. 15).

A grande prostituta é então descrita como alguém com a qual se prostituíram os reis da terra (2). As últimas três palavras estão na forma aoristo do verbo porneuo, derivado de porne (prostituta). As pessoas da terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição (porneia). Os reis eram provavelmente reis vassalos do império. Swete diz: "A porneia da qual esses reis eram culpados consistia em comprar o favor de Roma ao aceitar sua suserania e, com ela, seus vícios e idolatrias".'

João foi então levado em espírito a um deserto (3) — talvez um lugar limpo e quieto de onde pudesse ver essa cena. Ele viu uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia (veja notas em 13 1:5). Swete observa: "O Império emitia um cheiro fétido com a adoração blasfema dos impera-dores".' A besta tinha sete cabeças e dez chifres. Isso parece identificá-la com a besta que subiu do mar (13.1). O significado desses itens é explicado em 17:9-17.

A mulher estava esplendidamente vestida de púrpura e de escarlata (4). Tertuliano e Cipriano, do norte da África (em torno de 200 d.C.), usaram essa passagem para advertir os cristãos contra uma tendência excessiva para roupas suntuosas. Mais tarde, os autores protestantes encontraram aqui uma referência aos luxuosos mantos vermelhos dos cardeais da igreja católica.

A mulher também foi adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas. Esses eram os acessórios típicos usados pelas prostitutas ao exercer seu ofício, conforme a descrição de autores romanos daquela época. Ela tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações — "os cultos e vícios da vida romana"' — e da imundícia da sua prostituição com as nações do mundo.

Como era o costume das prostitutas romanas, ela tinha um nome na sua testa. Esse nome era o seguinte: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROS-TITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA (5). O termo mistério deixa claro que se tem em mente um simbolismo aqui. Swete comenta: "A mulher montada na besta representa a (é o símbolo da) Babilônia, a Grande, enquanto a própria Babilônia é um nome místico para a cidade que é agora mestra do mundo. Sua personalidade ataviada e adornada com jóias e sua taça de abominações a tornam a prostituta-mãe da terra" 161 Não há dúvidas de que a identificação principal da Babilônia é com Roma. Entre os cristãos daquele tempo, a Babilônia foi usada como um nome místico para Roma, para evitar dificuldades.

João viu que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus (6). A idéia de estar embriagada com sangue era familiar aos autores romanos. Os espetáculos de gladiadores tinham acostumado as pessoas a ter prazer no derramamento de sangue.

O vidente tinha sido convidado a observar o julgamento da grande prostituta. Em vez disso, ele a observou em seu imenso orgulho e poder. Assim, ele maravilhou-se com grande admiração. Obviamente, essa última palavra não se encaixa. O grego diz: "ma-ravilhou-se com grande maravilha" ou "maravilhou-se muito".

b) A interpretação (17:7-18). Observando a admiração na face de João, o anjo per-guntou: Por que te admiras? (7) Então o anjo passa a explicar o mistério.

Ele disse: A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo (lit., está para emergir do abismo), e irá à perdição (8). A primeira referência foi a Nero, que foi e já não é. Evidentemente, João pensou no Anticristo com sendo um tipo de Nero novo, que surgirá do abismo (veja comentário em 20.1). Mas ele finalmente irá à perdição. Os habitantes do mundo serão envolvidos de admiração, aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo (cf. 13.8), vendo a besta que era e já não é, mas que virá (cf. 13.3).

Antes de dar uma explicação definitiva dos detalhes, o anjo disse: Aqui há sentido, que tem sabedoria (9; cf. 13.18). As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. Essa é uma clara referência a Roma, que era celebrada igualmente por poetas e oradores como a cidade edificada sobre sete montes.

Mas essas sete cabeças também representam sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo (10). E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição (11).

Inicialmente parece que a identificação desses reis seria uma questão simples. Mas, na verdade, tem ocorrido um debate considerável acerca desse assunto.
Alford entende os cinco que já caíram como sendo cinco impérios que foram inimi-gos de Israel: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia e Grécia. Aquele que existe ele identifica como Roma. O outro que ainda não é vindo é o Império Bizantino de Constantinopla. O oitavo é "o poder do anticristo derradeiro, prefigurado pelo pequeno chifre em Daniel e claramente anunciado por Paulo em II Tessalonicenses 2:355".'

Mas a maioria dos preteristas (veja Int., "Interpretação") interpreta essa passagem como uma referência aos sucessivos imperadores romanos, embora nem sempre concor-dem nas identificações. Há, no entanto, uma concordância geral em relação aos cinco que caíram. Eles são Augusto (27a.C.-14d.C.) ; Tibério (14-37) ; Calígula (37-41) ; Cláudio (41-54) ; Nero (54-68). Três imperadores menores, que reinaram pouquíssimo tempo, são omi-tidos. Isso nos leva ao sexto, o que é, Vespasiano (69-79). E aquele que ainda não é vindo, Tito (79-81), que durou somente pouco de tempo. O oitavo é então Domiciano (81-96).

O problema com essa interpretação é que parece colocar o autor de Apocalipse no tempo de Vespasiano. Na Introdução mencionamos que a época provável da composição

do livro de Apocalipse foi o reinado de Domiciano. Para resolver essa situação, alguns estudiosos, de maneira arbitrária, consideraram Domiciano aquele que é, e Trajano (98-117), aquele que ainda não é vindo. Para isso precisamos deixar de fora os dois imperadores flavianos 5espasiano e Tito. Mas Domiciano também era flaviano. Felizmente, há uma concordância considerável em que o oitavo rei é o Anticristo. Muitos, no entan-to, identificam o oitavo como Nero, porque ele é chamado de a besta.

Uma nova solução muito útil é oferecida por Rist. Ele sugere que os cinco são aque-les que foram divinizados oficialmente pelo Senado Romano. Esses seriam César, Augusto, Cláudio, Vespasiano e Tito. Domiciano seria então aquele que é, o imperador reinante. Aquele que ainda não é vindo seria "o Anticristo Nero".'

Barnes, como historicista, entende que reis se refere a sucessivas formas do gover-no romano: reis, cônsules, ditadores, decênviros, tribunos militares e imperadores. Ele diz: "Desses, cinco tinham falecido na época em que João escreveu o Apocalipse; o sexto, o imperial, estava então no poder, e era do tempo de César Augusto".' O oitavo é "o poder papar."'

É muito difícil apresentar uma interpretação futurista desses detalhes. Tudo que podemos dizer é que eles se referem a organizações e pessoas no fim desta era.

Os dez chifres são identificados como dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta (12). Afigura é tirada de Daniel 7:24. Swete apresenta uma boa interpretação preterista: "Os 'dez reis' pertencem a um período que nos tempos de João ainda era remoto; eles pertencem, como a seqüência vai mostrar, aos últimos dias do Império Romano, e repre-sentam as forças, que, surgindo do prôprío Império, como chifres da cabeça de uma bes-ta, e perpetrando muitas das piores tradições do Império, usariam sua força contra Roma e promoveriam a sua derrocada".1"

A aplicação historicista dada por Barnes é à vida curta dos governos que surgiram na Europa durante e depois das invasões germânicas da Itália.' Os futuristas enxer-gam uma confederação de dez reis no fim desta era, todos favoráveis ao Anticristo.

Essa última sugestão se baseia na declaração seguinte: Estes têm um mesmo in-tento e entregarão o seu poder e autoridade à besta (13). Isso poderia, no entanto, referir-se aos reis vassalos do Império Romano. Barnes, o historicista, resolve esse pro-blema mais difícil ao fazer a besta representar o papado, a quem todos dão apoio.

Essas marionetes da besta combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá (14). A figura do Cordeiro como Conquistador poderoso é um dos paradoxos impressionantes do livro de Apocalipse.

O Cordeiro é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. O primeiro líder de Israel, Moisés, declarou: "Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senho-res" (Dt 10:17). Esse texto é repetido em Salmos 136:2-3. Em Daniel 2:47, Ele é chamado de "Deus dos deuses" e "Senhor dos reis". Paulo fala do Pai como "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (1 Tm 6.15). Mas o fato impressionante é que em Apocalipse esses títulos são aplicados ao Filho de Deus. A expressão aqui ocorre novamente em 19.16. Esses títulos tinham sido reivindicados pelos reis babilônicos. Mas o significado especial aqui é que Domiciano, o imperador reinante, era chamado de "Senhor e nosso Deus". Para os cristãos, isso era pura blasfêmia. Somente o Cordeiro, o Senhor deles, era o Senhor de todos.

Os seguidores do Cordeiro são chamados, eleitos e fiéis. Isso oferece um excelente esboço para a pergunta: "O que é um Cristão?". Ele é

1) chamado por Deus para a salva-ção;

2) escolhido por Deus, ao aceitar a salvação oferecida em Cristo;

3) fiel em obediên-cia ao seu chamado e escolha.

O anjo agora apresenta mais uma explicação. As águas que viste, onde se as-senta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (15). "As águas sobre as quais a prostituta estava assentada (v.
1) representavam as inúmeras popula-ções do Império".'" A relação desse versículo com o seguinte é explicada da seguinte forma por Swete: "A cidade-prostituta estava assentada à margem da inundação agita-da [...] as raças poliglotas do Império, o apoio e força dela no presente, mas se elas se insurgissem, como em alguma época futura pode ocorrer, seriam um instrumento certo e rápido de destruição".169

E assim lemos que os dez chifres da besta aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo (16). Com freqüência, observamos um amor apaixonado se transformar subitamente em um ódio impetuoso. Isso não ocorre apenas com indivíduos (cf. 2 Sm 13.15), mas também com nações. Em nossos tempos tivemos a demonstração de Hitler voltando-se violentamen-te contra o seu aliado, a Rússia. Assim, os aliados de Roma se voltarão subitamente contra ela e a destruirão. A obra densa de E. Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire (O Declínio e Queda do Império Romano), fornece uma documentação rica para a linguagem desse versículo.

Por que isso aconteceu? Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento [...] até que se cumpram as palavras de Deus (17). A palavra para intento é gnome, que normalmente significa "um meio de conhecer". Mas aqui é usado no sentido de "propósito régio" ou "decreto". A soberania divina cuidará para que o amor divino seja levado a cabo para o bem final da humanidade.

Finalmente, a mulher é identificada como a grande cidade que reina sobre os reis da terra (18). A referência a Roma por João não pode ser questionada.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 versículo 3
Transportou-me... em espírito:
Outra tradução possível:
em êxtase (ver Ap 1:10,).Ap 17:3 A besta, a mesma de Ap 13:1, com as suas sete cabeças e dez chifres, parece simbolizar o Império Romano e a sua religião pagã; a mulher, a cidade de Roma. Os nomes de blasfêmia podem ser títulos divinos dados aos imperadores romanos. Aparece aqui um contraste simétrico:
a besta é uma imitação diabólica do Cordeiro (ver Ap 13:1-2,), e a meretriz, que corresponde à cidade pagã, é, por sua vez, uma imitação grotesca da esposa do Cordeiro (ver Ap 19:7-8,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
*

17.1-19.10 Aparece a Babilônia meretriz, representando as seduções do mundo (17.4; 18.3; ver Introdução: Características e Temas: Outros Aspectos). “Babilônia” provavelmente é um símbolo para a cidade de Roma (17. 9 nota, 17,18) com sua imoralidade. O paganismo transformou cada uma das cidades da Ásia Menor numa pequena manifestação desta Babilônia. Participação econômica e social plenas (13,17) envolvia assistir a festas e celebrações religiosas pagãs. Esperava-se adoração ao imperador como expressão de lealdade política. Pagãos chamavam cristãos de ateus porque eles não adoravam os muitos deuses; chamavam-nos de detestadores da humanidade porque se retraíam de formas comprometedoras de vida social (1Pe 2:12; 4:3,4). Como reação a esta pressão, alguns cristãos professos argumentavam que a participação de festas idólatras e imoralidade sexual era aceitável (2.12,20; 1Co 6:12-20). A mulher Jezabel de 2:20-23 era sedudora principal. Sua atividade é generalizada e mais profundamente simbolizada na meretriz Babilônia (2.21,22; conforme 17.2).

Poucos intérpretes preferem identificar Babilônia, “a grande meretriz”, com Jerusalém. Recusando-se aceitar o Messias, Jerusalém tornou-se prostituta na simbologia do Antigo Testamento (Is 1:21; Ez 16; 23; Os 2; conforme Lc 11:47-51; 21.9-18). Mas Jerusalém era apenas um exemplo de uma sociedade que afastava pessoas do verdadeiro culto. A antiga Babilônia era outro exemplo. Apocalipse utiliza a linguagem das condenações proféticas de Babilônia e Tiro (Jr 50 e 51; Ez 27). Cidades modernas com suas falsas religiões e exploração sexual também são tipos de Babilônia. Portanto, o simbolismo de Babilônia representa várias situações históricas, inclusive a manifestação final e culminante desta “Babilônia” imediatamente anterior à segunda vinda.

Quando a destruição do falso culto é completa (17.1-18.24), os verdadeiros adoradores, a noiva do Cordeiro, se sobressaem no seu esplendor e alegria (19.1-10).

* 17.3 em espírito. Ver nota em 1.10.

besta escarlate. Esta meretriz monta em uma horrível besta, evidentemente a mesma 13 1:5-13.10'>de 13 1:10. A besta, representando o império romano, sustenta a cidade de Roma na idolatria luxuosa. Ela também espalha as práticas de Roma por todo o império. Ocasionalmente, porém, a besta volta contra a meretriz e a destrói (vs. 16,17). Os poderes vorazes do governo e das legiões romanas destroem a prosperidade, e eventualmente as forças militares das tribos circunvizinhas destroem completamente a cidade de Roma. Pode-se generalizar a lição dos tempos romanos: estados idólatras acabam destruindo os próprios poderes, riquezas, privilégios e o povo que inicialmente sustentavam. Falsa adoração é auto-destrutiva.

* 17.4 prostituição. Ver nota em 2.20.

* 17.7-18.24 Sete mensagens de juízo sobre a Babilônia são arranjadas em grupos maiores: três mensagens angélicas de condenação (17.7-18; 18:1-3; 18:4-8), três lamentos de pessoas comprometidas com a Babilônia (18.9-10,11-17a, 17b-19) e um pronunciamento final da sua queda permanente (18.21-24). Observe também as muitas referências a Jr 50 e 51 e Ez 27.

*

17.8 era e não é, está para emergir. A descrição é uma falsificação da soberania de Deus que é proclamada em 1.4,8; 4.8. “E não é” indica que a perseguição está diminuindo mas ressurgirá com intensidade renovada no futuro. A besta representa o modelo repetitivo de perseguição, como o representaram as quatro bestas sucessivas de Dn 7 (13.2 nota).

livro da vida. Ver nota em 13.8.

* 17.9 sete montes. Roma foi construída sobre sete montes ou colinas.

* 17.10 caíram cinco. Se Apocalipse foi escrito por volta de 67 d.C., esses cinco podem ser os primeiros cinco imperadores romanos, começando com Júlio César. O sexto é Nero, o imperador que estava no poder no tempo em que foi escrito Apocalipse. Mas também pode ser o caso que cinco simplesmente representa um número indefinido de estados perseguidores do passado (tais como as bestas de Dn 7). A presença do sexto indica de forma simbólica que os cristãos estão próximos do fim, mas não totalmente lá.

* 17.12 dez chifres. O número “dez” apareceu anteriormente no v. 7 e 13.1 bem como em Dn 7:7,24. Mas a besta de Apocalipse não pode simplesmente ser identificada com a quarta besta de Daniel. Pelo contrário, ela é uma combinação de características de todas as quatro bestas de Daniel. Em Apocalipse, os dez chifres são aliados reais da besta. Considerando 16.12,14,16; 19.19; 20.8, pensa-se nos poderes políticos além das fronteiras do império romano. Roma foi ocasionalmente devastada por tribos bárbaras. Mas a cena se configura além dos limites de Roma e abre um quadro da batalha final na qual a besta recrutará ajuda em larga escala.

*

17.15 povos, multidões, nações e línguas. Ver nota em 5.9.

* 17.16 odiarão a meretriz. Ver nota em 17:1-19.10.

*

17.17 em seu coração incutiu Deus. Em meio a aflições, os santos são certificados que Deus está no controle até mesmo deste conflito aterrador.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
17.1ss A destruição de Babilônia mencionada em 16:17-21 Sme descreve agora com mais detalhe. A "grande rameira", chamada Babilônia, representa ao Império Romano em seus inícios com seus diversos deuses e suas mãos manchadas com o sangue dos mártires cristãos. A água representa o comércio marítimo ou uma cidade com um bom fornecimento de água. A grande rameira representa a sedução do sistema de governo ao empregar médios imorais a fim de obter prazer, prosperidade e vantagem. Em contraste com a rameira, a esposa de Cristo, a Igreja, é pura e obediente (19.6-9). Apresenta-se à cidade pecadora de Babilônia em contraste com a cidade celestial de Jerusalém (21.10-22.5). Os leitores originais identificavam com facilidade a Babilônia com Roma, mas ela também simboliza qualquer sistema inimigo de Deus (veja-se 17.5).

17:3 A besta escarlate pode ser o dragão de 12.3 ou a besta que sai do mar descrito em 13.1.

17:6 Ao longo da história muitos morreram por causa de sua fé. No último século, milhões foram assassinados por governos opressores e muitos deles eram crentes. A embriaguez da mulher mostra seu prazer em seus lucros malignos e seu falso sentimento de triunfo sobre a Igreja. Mas cada mártir que cai sob sua espada só fortalece a Igreja.

17:8 No capítulo 12 encontramos ao dragão (Satanás). No 13 vimos a besta que saiu do mar e o poder que recebeu de Satanás. Nos capítulos 14 aos 16 vemos o grande julgamento de Deus. Neste capítulo, a besta escarlate similar à besta e ao dragão aparece como um aliado da grande rameira. A frase "era, e não é; e está para subir" significa que a besta esteve viva, morreu e logo ressuscitou. A ressurreição da besta simboliza a persistência do mal. Este ressurgir do poder maligno convencerá a muitos para que unam suas forças com a besta; mas os que escolhem o lado do mal se condenam a si mesmos ao destino do maligno, o tortura eterno.

17:8 Para maiores detalhes sobre o livro da vida, veja-a nota sobre 3.5.

17.9-11 Aqui João se refere a Roma, a cidade famosa por seus sete Montes. Muitos dizem que esta cidade também simboliza todo o mau do mundo, qualquer pessoa, religião, grupo, governo ou estrutura que esteja contra Cristo. Seja qual for a perspectiva que se tenha dos sete Montes e os sete reis, esta seção indica o clímax da batalha de Satanás contra Deus. O poder do mal é limitado e sua destruição está no horizonte.

17:12 Os dez chifres representam reis de nações que estão por surgir. depois de Roma seguirão outros poderes. Roma é um bom exemplo de como obrará o sistema do anticristo: exigirá absoluta lealdade, e governará mediante um poder descarnado, opressivo e lhe escravizem. Sejam quem for os dez reis, darão-lhe poder ao anticristo e financiarão a guerra em contra do Cordeiro.

17:16 Em uma mudança espetacular de acontecimentos, os aliados da grande rameira se voltam contra ela e a destroem. Assim funciona o mal. Destrutivo por sua própria natureza, descarta a seus próprios seguidores quando deixam de lhe ser úteis para seus propósitos. Uma aliança ímpia não é uma aliança fácil porque cada integrante põe em primeiro lugar seus próprios interesses.

17:17 Sem que importe o que aconteça, devemos confiar em que Deus segue ao leme e governa, e levará a cabo seus planos tal como o disse. Segue usando às pessoas que lhe opõem para levar a cabo sua vontade. Embora O permite que o mal penetre o mundo atual, a terra nova nunca conhecerá o pecado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
IX. A queda de Babilônia (Ap 17:1 ), mas sem identificação ou detalhes específicos. Nós bem adivinhou que Roma foi feito, e aqui não sobra espaço para dúvidas. O que se segue constitui uma nova revelação sobre um assunto familiar. A cidade eo império deve ser destruído pelos reis da terra, e eles por sua vez, deve ser punido, porque errado não pode sempre desafiar a Deus. O Juízo Final vai colocar as pessoas e as nações em seus devidos lugares e Deus reinará suprema.

A. a meretriz ea besta (17: 1-6)

1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; 2 com quem os reis da terra comprometida prostituição, e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. 3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, cheia de nomes de blasfêmia , que tinha sete cabeças e dez chifres. 4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedra preciosa e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, mesmo as coisas impuras de sua prostituição, 5 e Na sua fronte escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. 6 E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. E quando eu a vi, maravilhei-me com grande admiração.

Por esta visão, João foi realizado ..., em espírito, a um deserto por um dos sete anjos que tinham as sete taças . Esta é a primeira vez que um anjo aparece como um dos personagens dramatispersonae em vez de, por assim dizer, apenas uma mão fase. A visão é mostrado João com a finalidade de explicar a pré-visualização Dt 16:19 , uma visão de Babilônia, a cidade prostituta. Em contraste direto, outro desses anjos aparece mais tarde para levar João ", em espírito a um grande e alto monte" para ver "a cidade santa de Jerusalém" (21: 9-10 ).

Os termos no Espírito e para o deserto já são familiares para nós. João estava "no Espírito" (Ap 4:2 ), e vimos lá que ele simbolizava a separação da Igreja do mundo, vivendo uma vida à parte, no mundo ainda não de o mundo, uma vida "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3:3. ; Jr 2:20. ; Jr 3:1 ; Ez 16:1 ). Prostituição significa apostasia religiosa como no livro de Oséias. A mulher tem seu nome escrito na sua testa, segundo o costume em países orientais. O nome é Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra . "A mulher na besta simboliza ... Babilônia, a Grande, enquanto a própria Babilônia é um nome místico para a cidade que é agora a dona do mundo."

Ela é chamada de prostituta , porque ela tem atraído muitos povos e nações a seguir seu exemplo perverso e imoral. Isto é simbólico, mas os termos descritivos, tais como fornicação, estava embriagada com o sangue dos santos, adornada com ouro e pedras preciosas são mais literal do que simbólica, retratando a impiedade Satanic real do Império Romano. O quadro total é a de ser inteiramente entregue a "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea vaidade da vida" (1Jo 2:16 ), com o crime adicional de cristãos perseguindo até a morte e o anticristão prática de culto ao imperador. E assim ela ganhou o título que ela carrega, a Mãe do Harlots e das abominações da terra .

A prostituta é descrita como sentada sobre muitas águas . Este valor é usado para reforçar o simbolismo da Babilônia e para ilustrar a grande influência do Império Romano na mente de João. Jeremias descreveu a antiga cidade de Babilônia como morada "sobre muitas águas" (Jr 15:13 ). A cidade sentou-se montado o rio Eufrates, que serviu tanto como proteção e como fonte de subsistência.

A mulher também é dito para sentar-se sobre uma besta de cor escarlate , a descrição do que juntamente com as muitas águas , vem no parágrafo seguinte (vv. Ap 17:7-14 ). Esta besta deve ser identificado com a besta Dt 13:1 , Dt 13:14 , também Dt 19:20 . Sua cor é escarlate given- ", ou talvez carmesim ... o epíteto transmite a idéia de esplendor e distinção. A cor que descreve entra na roupa da própria mulher (v. Ap 17:4 ), enquanto a besta que é completamente tingido com ele ... é a magnificência ostentação do Império, que é representada pela cor da Besta ".

A besta é cheia de nomes de blasfêmia ", as reivindicações de divindade feitas pelos imperadores e inscritos em todo o império em locais públicos, em estátuas, templos e edifícios públicos". Como a mulher não foi dito para se pronunciar sobre as águas , nem é ela disse para governar o animal . Esta dupla descrição da prostituta "significa união, colaboração, ou fundação não-domínio", e "não pretende significar Roma como uma única cidade ...; pretende-se significar civilização romana. "

B. A PROSTITUTA E THE BEAST explicada (17: 7-18)

7 E o anjo me disse: Por que te pergunto? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. 8 A besta que viste foi e já não é; e está prestes a subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam sobre a terra se admirarão, eles cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, quando virem a besta que era e não é, e há de vir. 9 Aqui É a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada: 10 e eles são também sete reis; cinco já caíram, o que é, o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete; e ele vai à perdição. 12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, ainda; mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, pois ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis; e eles também devem superar que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis. 15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. 16 E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a prostituta, e farão devastada e nua, e comerão a sua carne, ea queimarão completamente no fogo. 17 Porque Deus lhes pôs nos corações de fazer a sua mente, e chegar a um acordo, e para dar o seu reino à besta, até as palavras de Deus deve ser realizado. 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.

O significado do que João viu não estava imediatamente claro para ele, e assim que o anjo se ofereceu para dizer-lhe o mistério da mulher, e da besta que a traz . Esta é a primeira vez que João se diz ter sido surpreendido com o que viu. Talvez esta é uma prova de que ele está apenas começando a compreender e, portanto, está aberta a instrução. Antes desta vez que ele tem sido mais de um espectador do que um participante. Também deve ser lembrado que este capítulo é o começo de um novo tipo de visão."Seu objetivo é explicar e não para inspirar."

O anjo, como um guia de museu, prossegue com uma explicação, em primeiro lugar, da besta, e identifica-lo com a besta Dt 13:3 .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
Os capítulos 17:18 apresentam a Babilônia que tipifica o último gran-de sistema mundano com o qual o Senhor tem de lidar antes do retorno de Cristo. O capítulo 17 enfatiza o aspecto religioso do sistema, e o 18, o comercial. A besta destruirá o sis-tema religioso babilônio (17:16-18), e Deus, o comercial.

  1. A invasão (17:1-2)

Já que as sete taças (Ap 16:0; 2Co 2:3), por isso alguns estudiosos acreditam que o anticris-to é Judas ressuscitado. A besta é escarlate, cor que a liga ao dragão, Satanás (12:3). Também as sete ca-beças e os dez chifres a identificam com Satanás (veja 12:3 e 13:1). O versículo 9 afirma que as sete cabe-ças são sete reis (como também sete montes), e o versículo 12 explica que os dez chifres são mais dez reis. Portanto, a besta assemelha-se ao reino do anticristo e a si mesma. No versículo 9, a expressão "sete reis" poderia ser traduzida por "sete rei-nos". Em outras palavras, o reino da besta será o sétimo reino mundial, o que "ainda não chegou".

G As sete cabeças

Já vimos que essas cabeças representam sete montes e sete reis ou reinos (v. 9). O cinco reinos que caíram são o Egito, a Assíria, a Ba-bilônia, a Pérsia e a Grécia. Na época de João, o reino que "existe" seria Roma; o que "ainda não che-gou", o sétimo reino, é o da besta. Se compararmos as sete cabeças com os reis, então os cinco que já caíram (governantes romanos) se-riam: Júlio César, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. O que "existe" seria Domiciano; e que "ainda não chegou", a besta, o rei do Império Romano revivificado.

  1. Os dez chifres

O versículo 12 explica que são mais dez reis . Eles fazem para-lelo com os dez artelhos da ima-gem deEz 2:36-27, o Império Romano revivificado. Nos dias de João, esses reis ainda não tinham recebido poder; isso está reserva-do para os últimos dias, quando a besta assumirá o poder da federa-ção da Europa. Observe que esses dez reis apoiam de boa vontade a besta em sua batalha contra Cristo e contra os santos e que, com o auxílio da besta, destruirão a gran-de meretriz.

  1. As águas

As águas em que a meretriz está sentada são os povos do mundo (v. 15). Ela terá influência política, eco-nômica e, acima de tudo, religiosa sobre todo o mundo.


A aplicação

A meretriz representa a igreja mun-dana apóstata dos últimos dias, com sede em Roma. O nome "Babilô-nia" nos remete a Gênesis 10:1-11 e 11:1-9, passagens que relatam a primeira rebelião organizada contra Deus. A palavra "Babel" significa "confusão" e representa a religião apóstata. Desde que Caim matou Abel, o esquema babilônico perse-gue os verdadeiros crentes. Todas as seitas anticristãs (mesmo as que se denominam "cristãs") mataram servos de Deus como parte de seu sistema abominável.

Nos últimos dias, será criada uma só igreja mundial. Essa igreja mundial (a meretriz) se envolverá nos assuntos políticos e econômicos do mundo e, com a ajuda da besta, se tornará uma grande potência. A igreja mundial "cavalgará" para o poder na "garupa" da besta, isto é, com a ajuda de Satanás e dos Esta-dos Unidos da Europa.

A besta terá o apoio dos dez reis em sua cavalgada em direção à vitória (Ap 6:1-66). Haverá união entre as nações da Europa, a besta e a igreja mundial. O cenário apre-sentado no capítulo 17 acontecerá na primeira metade do período da tribulação. Lembre-se que a besta ainda não revelou seu verdadeiro caráter satânico.

No meio da tribulação, a besta quererá todo poder e adoração para si mesma (Ap 13). Isso significa que ela precisa se desfazer da meretriz, porque esta representa a adoração a Deus, mesmo que de uma forma apóstata. O versículo 16 indica que as nações confederadas da Europa se virarão contra a igreja mundial e a destruirão, e, assim, se cumprirá a profecia deAp 2:20-66. A besta, com a meretriz fora do cami-nho, se declarará deus e exigirá que as nações a adorem.

Ao mesmo tempo que se de-nomina a igreja apóstata de "mere- triz", retrata-se a verdadeira como "virgem pura". A meretriz está nodeserto; a noiva, no céu. A meretriz foi adornada por Satanás (1 7:4), e a noiva, por Cristo (19:8). A meretriz é julgada para sempre, e a noiva rei-nará para sempre. A meretriz sujou- se com o sangue dos mártires, e a noiva foi redimida pelo sangue do Cordeiro.
Convém que os cristãos pie-dosos se separem da igreja falsa de Satanás e se identifiquem com os que são fiéis a Cristo e à Palavra de Deus. Talvez a igreja falsa pareça ser bem-sucedida por um tempo, mas a sentença dela já foi pronun-ciada.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
17.1 Grande meretriz. Trata-se da cidade de Roma olhando para o futuro império do anticristo que procura forçar os crentes a negar seu Senhor. Muitas águas. Este símbolo vem da antiga Babilônia, uma cidade que, cruzada por muitos canais habitava sobre muitas águas (Jr 51:13). Estas águas são interpretadas no v. 15. Babilônia representa Roma e a manifestação mundial e final de oposição contra Deus.

17.2 Os reis do terra. Inúmeros reis, príncipes e chefes locais se submeteram a Roma em troca de segurança, não agressão e apoio material. Novamente o mundo, buscando desesperadamente a paz, se entregará à besta.

17.3 Besta escarlate. Evidentemente é a primeira besta Dt 13:1-5. Nomes de blasfêmia significa a autodeificação do anticristo (2Ts 2:4).

17.4 Púrpura e de escarlata. São os tecidos coloridos, os mais luxuosos da época. Representam pompa, realeza e luxo

17.5 MÃE DAS MERETRIZES. Da capital pagã e da besta emanam todas as formas de maldade idólatra: ABOMINAÇÕES. Esta palavra foi especialmente associada no AT com idolatria. Cristo usa esta palavra para falar da profanação efetuada pelo anticristo (Mt

24,15) .
17.6 Testemunhas (gr marturõn). Fala dos mártires que morrem por causa da sua fidelidade a Cristo (14.13).

17.9 Sete montes. A cidade de Roma foi construída em sete montes; a alusão histórica não deve restringir a compreensão do grande alcance do reino do anticristo. Sete reis (cf. Ez 7:17). É possível que sejam sete impérios: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma, que seguindo esta interpretação é o sexto. O vindouro seria do anticristo.

17.11 Oitavo rei, e procede dos sete. O anticristo que já se manifestou na pessoa de Antíoco Epifânio .(Ez 8:9, Ez 8:21), reaparecerá em forma ainda mais forte e global (conforme Mt 24:15) .

17.12 :Dez reis. A referência vem de Ez 7:7, Ez 7:24 Não é possível identificá-los. Seu poder será de pouquíssima duração, "uma hora" apenas.

17.13 Estes futuros dez reis (ou reinos) só têm uma preocupação, isto é, apoiar e obedecer às diretrizes da burocracia central dominada pela besta.

17.14 Na guerra que estes incitam contra Cristo e Sua Igreja, serão derrotados. Com o Senhor está todo o poder e autoridade nos céus e na terra (conforme 1Co 15:24 e 25).

17.15 A besta e seus aliados inesperadamente converterão seu apoio à meretriz (Babilônia, que no primeiro século representava Roma, mas no fim simboliza a capital do poder dominador do mundo) em ódio. Destruirão a cidade, despojando todos os seus valores para si. Em todo o realizar desta radical mudança se percebe a direção e controle de Deus, (v. 17).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
V. BABILÔNIA, A GRANDE (17.1—19.5)
Um dos anúncios feitos por anjos no cap. 14 proclamou a queda da “grande Babilônia”; e mais tarde, quando a sétima taça do juízo foi derramada, “Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice [...] do furor da sua ira” (16.19). O juízo da grande Babilônia é agora retratado em mais uma visão.

1) A prostituta (17:1-18)
v. 1. Um dos sete anjos que tinham as sete taças: Conforme 15.7; 21.9. grande prostituta: Acerca de descrições semelhantes de outras cidades, conforme Na 3:4 (Nínive); Is 23:15,Is 23:16. (Tiro); Ez 23.5ss (Samaria). Mesmo Jerusalém é assim retratada em Ez 16:15ss; 23.11ss. que está sentada sobre muitas águas: A linguagem é tomada de Jr 51:13, em que a Babilônia literal “vive junto a muitas águas”; acerca do seu significado presente, conforme o v. 15. v. 2. com quem os reis da terra se prostituíram: Assinaram tratados políticos e econômicos, os habitantes da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição: Conforme 14.8; a referência é ao domínio romano sobre o mundo do Mediterrâneo, v. 3. o anjo me levou no Espírito: Acerca dessa linguagem de êxtase profético, conforme Ez 37:1;

40.1,2. uma mulher montada numa besta vermelha: A besta, evidentemente, é a do mar Dt 13:0, em que a Babilônia literal “era um cálice de ouro nas mãos do Senhor; ela embriagou a terra toda”, v. 5. Em sua testa havia esta inscrição: MISTÉRIO: “Mistério” indica que o nome que ela está usando (como prostitutas romanas usavam seu nome escrito na testa) não deve ser entendido literalmente, mas alegoricamente: lê-se BABILÔNIA, A GRANDE, mas se quer dizer “Roma” (conforme v.

9,18). A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES: Uma referência à concentração de idolatria, superstição e imoralidade na cidade imperial; conforme a descrição que Tácito faz de Roma como o lugar “em que todas as coisas horríveis e vergonhosas da terra se ajuntam e encontram o seu lar” (embora Tácito, ao contrário de João, inclua o cristianismo entre essas coisas), v. 6. embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus: Uma referência à perseguição aos cristãos em Roma, começando com o ataque de Nero a eles depois do grande incêndio em 64 d.C. v. 7. Eu lhe explicarei o mistério dessa mulher. Na literatura apocalíptica, as revelações são feitas por meio de símbolos que são mistérios até que seja fornecida a interpretação adequada; conforme Ez 2:18ss; 4.9ss; 5.5ss; 7.15ss. v. 8. A besta que você viu: A besta é descrita como em 11.7; 13 3:8. Enquanto a besta é o império, a interpretação oscila entre o império e sua personificação no imperador perseguidor que, após o seu ferimento mortal, volta à vida como o último anticristo (conforme v. 11). ela era, agora não é, e entretanto virá: Uma paródia profana do nome divino Dt 1:4 etc. v. 9. Aqui se requer mente sábia: Conforme 13.18. Aí sete cabeças são sete colinas sobre as quais está sentada a mulher: Mesmo que a polícia do império não entendesse a referência a Roma em outras partes da visão, a expressão proverbial sete colinas, o septimontium, não poderia deixar de ser interpretada. Roma era no início um aglomerado de sete assentamentos sobre colinas à margem esquerda do rio Tibre, sendo o assentamento principal o da colina Palatina, v. 10. São também sete reis: Sete imperadores romanos (gr. basileus é usado nesse sentido em Jo 19:15; At 17:7; 1Pe 2:13,

17). Cinco já caíram: Se contarmos a partir do primeiro imperador, seriam Augusto (27 a.G-14 d.C.), Tibério (14-37 d.C.), Caio (37-41), Cláudio (41-54) e Nero (54-68). um ainda existe: Provavelmente Vespasiano (69-79); os três imperadores, Galba, Oto e Vitélio, que governaram em rápida sucessão em Roma durante os dezoito meses entre a morte de Nero e a captura de Roma pelas tropas de Vespasiano em 21 de dezembro de 69 d.C., dificilmente entram no cálculo do ponto de vista das províncias orientais. Nelas, a autoridade de Vespasiano era incontestada depois da sua proclamação em Alexandria em 1- de julho de 69 d.C. (Sua ascensão ao trono imperial tinha sido predita dois anos antes por Josefo, que considerava Vespasiano predestinado a cumprir parte das profecias messiânicas.) outro ainda não surgiu [...] deverá permanecer durante pouco tempo: Tito, o sucessor de Vespasiano, governou somente dois anos (79-81 d.C.). v. 11. A besta que era, e agora não é, é o oitavo rei: Aqui novamente temos a oscilação entre o império (a besta) e o imperador (uma das cabeças) que encarnavam o seu poder em qualquer tempo (conforme 13 3:12). No final, o poder do império perseguidor vai ser encarnado no anticristo imperial, que E um dos sete, provavelmente no sentido de que é uma reencarnação de um deles. Era natural que comentaristas a partir do século II o identificassem com Domiciano (81-96), sucessor de seu irmão Tito, e o enxergassem como um segundo Nero. Mas João não está pensando em Domiciano (cuja reputação tradicional como perseguidor da igreja está baseada em fundamento histórico muito precário), mas em uma potestade demoníaca, Nero redivi-vus (v.comentário Dt 13:3). caminha para a destruição: Conforme 19.20. O anticristo é chamado de “o filho da perdição” em 2Ts 2:3.

v. 12. Os dez chifres têm um significado diferente do de seus protótipos no animal sem nome de Ez 7:7. Eles representam dez reis que ainda vão surgir como dependentes aliados de Roma ao fazerem guerra contra o Cordeiro (v. 13,14), mas que subseqüentemente, em aliança com o povo do próprio império, voltam e a destroem (v. 16). Eles não podem ser identificados com personagens conhecidas da história. A cidade de Roma foi de fato saqueada em 410 pelos godos, que tinham se aliado ao imperador; mas é questionável se João teria considerado esse evento o cumprimento da sua visão. Naquela época, Roma já tinha capitulado havia muito tempo diante da soberania de Cristo. Proclamações particulares de juízo nas Escrituras normalmente podem ser abortadas por arrependimento oportuno (conforme Jr 18:7; Jo 3:10). Mesmo assim, João nos lembra, com referência ao império que ele conhecia melhor, que o domínio imperial não perdura, e que qualquer poder que se levante “contra o Senhor e o seu ungido” (Sf 2:2) assina sua própria sentença de morte. v. 14. mas o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e Rei dos reis: Conforme 19:11-21, sobre os detalhes dessa vitória escatológica, e 19.16, acerca do título do Cordeiro, e vencerão com ele os seus chamados, escolhidos e fiéis: Em 19.14, eles são descritos como “os exércitos dos céus [...] vestidos de linho fino, branco e puro”, v. 16. A besta e os dez chifres [...] odiarão a prostituta: Os aliados imperiais e as províncias se unem nesse ataque aniquilador à grande cidade que reina sobre os reis da terra (v. 18).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 12

Ap 17:1, Dn 2:42; Dn 7:7, Dn 7:20, Dn 7:24; Sl 2:1-3; Sl 83:1-8; Ap 12:3; Ap 13:1; Ap 16:12-16). Esta mulher, chamada de MÃE DAS PROSTITUIÇÕES (Ap 17:5), prostituiu-se com os reis da terra (v. Ap 17:2), e durante algum tempo os dominou.

A quem ou a que se refere esta mulher? A maior parte dos comentadores, desde o tempo da Reforma, identificam-na com o papado, tal como o fizeram Lutero, Tyndale, Knox, Calvino (Institutes, IV, 2.12), Alford, Elliott, Lange, e muitos outros. A Igreja Católica Romana identifica esta mulher com Roma – mas com a Roma pagã, é claro, já no passado. Ela é definidamente algum vasto sistema espiritual que persegue os santos de Deus, traindo aquilo para o que foi chamada. Ela entra em relações com os governos desta terra, e por algum tempo os governa. Eu acho que o mais perto que possamos chegar a uma identificação é compreender que esta prostituta é um símbolo de um grande poder espiritual que se levantará no fim dos tempos, o qual estabelecerá uma aliança com o mundo e assumirá compromissos com as forças do mundo. Em vez de ser espiritualmente verdadeira – ela é espiritualmente falsa, e assim exerce uma influência maligna em nome da religião.


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 21

VI. Babilônia e Armagedom. 17:1 - 19:21.

Juízo sobre a Babilônia. 17:1 - 18:24.

A oitava parte de todo o livro do Apocalipse, cerca de cinqüenta versículos, foi dedicada ao julgamento da Babilônia (14:8-10; 16:1719:5). Contudo, a interpretação da Babilônia no Apocalipse tem dado lugar a mais diferença de opiniões do que qualquer outra passagem deste livro. No V.T. o nome Babilônia tem a sua origem em Babel, a qual é claro sempre simbolizou revolta contra Deus, e confusão (Gn 10:8-12; Gn 11:1-9; Dn 2:37, Dn 2:38). A Babilônia ocupa um grande lugar nas profecias das nações no V.T. (Is 13:1; Is 47:1; Jr 50:51).

A Babilônia está diante de nós nestes dois capítulos sob dois diferentes aspectos. No capítulo 17, ela está identificada com a grande prostituta, uma mulher que não aparece no capítulo 18. A besta com as sete cabeças e os dez chifres está confinada ao capítulo 17, único lugar onde encontramos os reis da terra avançando para fazer guerra contra o Cordeiro. No capítulo 18 a Babilônia parece ser alguma cidade ao longo do grande rio, apinhada de navios mercantes de toda a terra, detalhes que não aparecem no capítulo 17. Talvez devamos examinar o texto propriamente dito e depois discutir interpretações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 6
IX. A QUEDA DE BABILÔNIAAp 17:1-66), Ap 17:1-66), como também é Nínive por Naum (Ap 3:4), enquanto a última parte do vers. 2 cita a descrição, por Jeremias, de Babilônia (Jr 51:7), assim como esta cidade foi chamada pelo profeta como "tu que habitas sobre muitas águas" (Jr 51:13). Do vers. 9 é claro que Roma está na mente de João. Nesta descrição, portanto, como na figura apocalíptica do vers. 3, ele ensina que este império inclui em si a maldade de todos os seus predecessores. A besta, que representa o império, retrata-se semelhantemente como o dragão (cfr. Ap 12:3), mostrando com isso a sua afinidade com ele. O símbolo de uma mulher assentada sobre uma besta cor de escarlate (3) originalmente denotava uma unidade, a besta sendo a representação anterior, e a mulher a posterior, de um e o mesmo monstro caótico. Para João, contudo, forma um retrato adequado para ilustrar a relação entre a cidade capital e o Império. À primeira vista, parece estranho que no vers. 1 a prostituta assenta-se sobre muitas águas, enquanto que no vers. 3 ela habita num deserto. A explanação pode ser que João está recordando a profecia de Isaías contra Babilônia, o título de que é "Sentença contra o deserto do mar" (Is 21:1); é digno de nota que os LXX omitem as últimas três palavras. A luxúria e a imundícia moral da cidade aqui se revelam vividamente, de novo com o auxílio da caracterização, de Jeremias, de Babilônia. A exibição do nome na testa da prostituta (5) provavelmente alude ao costume das meretrizes romanas que, semelhantemente, expunham seus nomes nas suas testas. O prefixo MISTÉRIO podia ser uma parte da inscrição; mas é mais provável que indique que o nome não devia ser tomado literalmente (cfr. Ap 11:8, "a grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito"). Moffatt traduz "por meio de símbolo". O título serve para caracterizar cidade tirana como sendo da mesma natureza como aquela contra a qual os antigos profetas profetizavam tão veementemente; é a MÃE DAS MERETRIZES (ou devassidões, Vulg. e Primasius) E DAS ABOMINAÇÕES (isto é, IDOLATRIAS) DA TERRA (5). Roma causou a ruína moral de todo o Império. A alusão no vers. 6 inclui não somente a perseguição Nerônica, como também o costume geral de levar para Roma todos os mártires para morrerem no anfiteatro.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18

36. A destruição Final da Religião Mundial (Apocalipse 17:1-18)

Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua , e vai comer a sua carne ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. " (17: 1-18)

Há um certo elemento de verdade na declaração muito citada de Karl Marx de que a religião é o "ópio do povo". As pessoas são incuravelmente religioso, porque Deus os criou para ser adoradores. Eles vão inevitavelmente adorar alguém ou alguma coisa, se não o Deus verdadeiro, então falsos deuses de sua própria criação. Pessoas são feitas com um vácuo em forma de Deus que eles estão constantemente buscando preencher.

Desde a queda, desejando inata do homem para conhecer a Deus foi distorcida e pervertida. As pessoas continuam a procurar algo para adorar, mas já não procuram o verdadeiro Deus. Na verdade, "não há ninguém que busque a Deus" (Rm 3:11), porque, como Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44). Infelizmente, a necessidade do homem para um relacionamento com Deus foi corrompido por seu amor ao pecado. Paulo escreveu em Rm 1:21 que "mesmo que [as pessoas] conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu."

Em espiritual passo vácuo da humanidade Satanás, "o pai da mentira" (Jo 8:44) e suas hostes demoníacas, disfarçado como anjos de luz (2 Cor. 11: 14-15) e purveying "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1) que Jesus veio ao mundo.

Porque a religião falsa é tanto uma parte deste mundo caído, não é nenhuma surpresa que ele irá desempenhar um papel importante no fim dos tempos. Durante a Tribulação, todos os diversos falsas religiões do mundo vão se reunir em uma grande religião mundial. Essa última expressão da religião falsa será um elemento essencial do último império mundial do Anticristo, em manter unida sua militar, econômico e estrutura política. Só a religião pode unir o mundo da maneira mais convincente. Política, economia, até mesmo a força militar é incapaz de superar a diversidade cultural do mundo. Só a religião, com o seu apelo ao sobrenatural, pode transcender as barreiras físicas, geográficas, históricas, econômicas e culturais para a unidade mundial. Capítulo 17 revela a natureza espiritual do reino do Anticristo; capítulo 18 segue com seus aspectos materiais. Deus destruirá ambos os aspectos do reino do Anticristo.
Os capítulos 17:18 são inseridos no fluxo cronológico do Apocalipse, que continua no capítulo 19. O derramamento da sétima taça (16:
17) é, na verdade, seguido imediatamente no tempo através do retorno do Senhor Jesus Cristo para acabar com o grande mundo batalha (19:11).Capítulos 17:18 de divagar não olhar para julgamentos específicos de Deus, mas a que está a ser julgado. Esses dois capítulos voltar para descrever o sistema mundial liderada por Satanás, o Anticristo eo Falso Profeta, antes de gravar a sua destruição. João já tinha ouvido arautos da destruição de Babilônia (14: 8; 16:19); agora os detalhes do que a destruição será dada nessas visões notáveis.
Durante a Tribulação, as pessoas vão procuram desesperAdãoente religião por causa do que estará acontecendo no mundo. À medida que os golpes de martelo do julgamento de Deus (os julgamentos selo, trompete, e bacia) devastar a terra e aterrorizar os seus habitantes, as pessoas vão transformar em desespero ao Anticristo como seu salvador. Ajudado pelo falso profeta e hordas de demônios enganadores, o Anticristo irá estabelecer uma religião mundial, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." Como pode a futura Babilônia religiosa ser a mãe de toda a religião falsa? Para compreender a falsa religião babilônica do futuro requer uma compreensão do papel da Babilônia, no falsa religião do passado.

A história da Babilônia começa com a Torre de Babel, registrada em Gênesis 11:1-9:

Agora toda a terra utilizada a mesma língua e as mesmas palavras. Ela surgiu como eles partiu para o oriente, acharam um vale na terra de Sinar, e lá se estabeleceram. Eles disseram uns aos outros: "Vamos, façamos tijolos e queimá-los completamente." E usaram tijolo por pedra, e eles usaram betume de argamassa. Eles disseram: "Venha, vamos construir para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome para, caso contrário, serão espalhados sobre a face de toda a terra." O Senhor desceu para ver a cidade ea torre que os filhos dos homens edificavam. O Senhor disse: "Eis que o povo é um, e todos eles têm a mesma língua. E é isso que eles começaram a fazer, e agora nada o que eles intentarem fazer será impossível para eles. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a outro do discurso. " Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso o seu nome foi chamado Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra; e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra.
Viajando leste depois do dilúvio, descendentes de Noé chegou ao local da Babilônia (a "terra de Sinar"). No primeiro grande esforço humanista da história, eles decidiram construir um monumento para si mesmos, para "fazer para [si] um nome." Mas este ato de rebelião contra Deus também teve implicações religiosas. Torres de tijolos, como o que eles construíram (conhecido como ziggurats), foram usados ​​mais tarde em falsas religiões. Ziggurats tinha em seus topos do sinal do zodíaco, que foi usado por sacerdotes pagãos para traçar as estrelas. Através de suas observações das estrelas, os sacerdotes supostamente ganhou insights e conhecimento do futuro espiritual.

Tal flagrante, ousada rebelião contra Deus é incrível por parte daqueles a quem o Dilúvio foi um evento recente. Na verdade Nimrod, o líder aparente da trama, era bisneto de Noé. Genesis descreve-o como "um poderoso caçador diante do Senhor" (10: 9), e observa que "o início de seu reino foi Babel e Erech e Accad e Calneh, na terra de Sinar Desta mesma terra saiu ele para a Assíria. e construiu Nínive e Rehoboth-Ir e Calá, e Resen entre Nínive e Calá, que é a grande cidade "(Gn 10:10-12). Este orgulhoso, líder arrogante (o seu nome pode derivar de um verbo hebraico que significa "rebelde") prenunciava o Anticristo final.

Deus judgmentally dispersou os orgulhosos rebeldes de Babel (Gn 11:8)

Deus, por intermédio de Jeremias, pronunciou julgamento sobre os judeus por sua teimosa, a adesão desafiante ao culto Ishtar:
E disse Jeremias a todo o povo, aos homens e às mulheres, mesmo para todas as pessoas que estavam lhe dando essa resposta-ditado: "Quanto aos sacrifícios tabagismo que queimados nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém, você e seus antepassados, seus reis e seus príncipes, e os povos da terra, que o Senhor não se lembra deles e não veio tudo isso em sua mente? Então o Senhor já não era capaz de suportá-lo, por causa do mal de seus atos, por causa das abominações que cometestes; assim a sua terra tornou-se uma ruína, um objeto de horror e uma maldição, sem habitantes, como se vê neste dia, porque você ter queimado sacrifícios e pecaram contra o Senhor e. não obedeceram à voz do Senhor, ou andando na sua lei, os seus estatutos ou os seus testemunhos, portanto, esta calamidade se abateu sobre você, já que tem o dia de hoje. "

E disse Jeremias a todo o povo, incluindo todas as mulheres, "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, que estais na terra do Egito, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, da seguinte forma:" Quanto a você e vossas mulheres, de ter falado com a boca e cumpriu-a com as mãos, dizendo: "Nós certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, para queimar sacrifícios à rainha do céu e derramaria libações para ela." Vá em frente e confirme os vossos votos, e, certamente, realizar seus votos! No entanto ouvir a palavra do Senhor, todos de Judá, que está vivendo na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, "nunca estará o meu nome ser chamado novamente pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: "Como o Senhor Deus vive." Eis que eu estou olhando por eles para mal e não para o bem, e todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos por a espada e pela fome, até que sejam completamente desaparecido "(Jer. 44: 20-27).

Ezequiel também se refere à adoração de Ishtar e Tammuz: "Então, Ele me trouxe para a entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte, e eis que as mulheres estavam sentados lá chorando por Tamuz" (. Ez 8:14) .

Ao longo da história, então, a Babilônia tem sido um importante centro da religião falsa. No fim dos tempos, a religião falsa vai voltar para onde começou. O diabo, que os enganava as pessoas em Babel, e de lá lançou religião falsa sobre a terra, vai enganar o mundo mais uma vez.
A religião mundial final, retratado como uma prostituta, é o tema desta visão, que registra a exposição da prostituta, a explicação da prostituta, e o extermínio da prostituta.

A exposição da Meretriz

Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito ...
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1-6, 15)

Que era um dos sete anjos que tinham as sete taças que veio e falou com João conecta o julgamento da prostituta com as sete últimas pragas (16: 1-21). Como observado anteriormente, cronologia pára nos capítulos 17:18, como a cena muda de juízos de Deus para império mundial do Anticristo, o alvo desses julgamentos. A grande prostituta que será julgado não é uma prostituta real. O termo prostituta é uma metáfora para a religião falsa, a deserção espiritual, idolatria e apostasia religiosa. Além de Babilônia, várias cidades da Escritura são as cidades designadas prostitutas por causa de sua idolatria e perseguição da religião falsa. Nínive (Na 3:1), pneus (Isa. 23: 15-17), e, infelizmente, Jerusalém (. Is 1:21) são exemplos de cidades que prostituíram espiritual.

A visão de João expõe vários aspectos da cidade prostituta da Babilônia: a sua autoridade, alianças, o fato, abominações, e acusação.

A Autoridade da Meretriz

que está sentada sobre muitas águas ... E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1b, 15)

A prostituta na visão de João se senta em uma posição de autoridade e soberania como um rei em seu trono sobre ou ao lado de muitas águas. Cidades em tempos antigos eram geralmente localizado perto de uma fonte de água, quer do mar, um rio, lago ou primavera. Isso era verdade da Babilônia, que foi localizado no rio Eufrates. Jr 51:13 endereços antiga Babilônia como "você que habitam por muitas águas", a mesma frase aplicada nesta passagem para o seu futuro homólogo. Assim como a orgulhosa capital do império babilônico tomou seu lugar ao lado de "muitas águas", assim será também a cidade prostituta da Babilônia do futuro.

A frase muitas águas não significa, contudo, referir-se a localização geográfica da prostituta. Em vez disso, como o anjo explica a João no versículo 15, "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas." A metáfora é um apt, uma vez que uma cidade situada em uma posição de comando em um grande hidrovia seria altamente influente. A prostituta não apenas influenciar, mas vai dominar todos os não resgatados povos, multidões, nações e línguas da terra (conforme as frases semelhantes em 5: 9; 7: 9; 11: 9; 13 7:14-6) . A autoridade do prostituta será universal; o mundo inteiro estará comprometido com a falsa adoração do sistema babilônico, em vez do verdadeiro Deus.

As Alianças da prostituta

com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade, e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição "E ele me levou em espírito a um deserto;. e vi uma mulher sentada em um besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres (17: 2-3).

Sua associação com os reis da terra revela que o âmbito de influência da prostituta será imensa. Aqueles com os mais altos níveis de poder e influência vai cometer fornicação espiritual com ela. A frase cometido actos de imoralidade traduz uma forma do verbo grego porneuō ("a cometer imoralidade sexual"). Ele descreve adequAdãoente a interação da prostituta com os reis da terra. O simbolismo de adultério espiritual, usada no Antigo Testamento para descrever a apostasia de Israel da parte do Senhor (conforme Ez 16:1) é inadequada aqui. Os governantes não resgatados e as nações que representam não conhecem a Deus e nunca são retratados como sua esposa.

Governantes de todo o mundo vai se tornar obcecado com a prostituta da Babilônia. Enganados pelo falso profeta, o Anticristo, e Satanás e seus exércitos de demônios, eles tornam-se encantado com a falsa religião do mundo. "Todos os que habitam sobre a terra vai adorar [o Anticristo], todo aquele cujo nome não foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (13: 8). Mas tendo juntou-se à prostituta, econômica, social, militar, política e religiosamente, eles irão compartilhar seu destino desastroso.
A prostituta não será aliada apenas com os governantes e pessoas influentes do mundo. Todos os que habitam sobre a terra (um termo técnico para os incrédulos; conforme v 8; 3:10; 06:10; 08:13 11:10-13:. 8, 12, 14; 14: 6) foram feitas embebedaram com o vinho da sua prostituição. Todo o não resgatados serão apanhados na última religião falsa; eles vão dar seus corações e almas para a prostituta da Babilônia abominável. O anjo não está descrevendo as pessoas que estão fisicamente bêbado com literal vinho cometer sexual imoralidade com uma prostituta real, apesar de que pode estar acontecendo. Em vez disso, ele está falando sobre aqueles que estão apaixonAdãoente intoxicado com ilícita religião mundial falsa do Anticristo. A imagem deriva de Jr 51:7), esplendor e realeza. Ela também é a cor associada com o pecado (Is 1:18) e com o matiz de sangue. Anticristo será um, real, pecaminoso, besta sanguinária esplendorosa, cheia de nomes de blasfêmia (conforme 13: 1). Em seu arrogante auto-deificação, o Anticristo tomar para si os nomes e títulos que pertencem a Deus. Ele não só irá blasfemar contra Deus por aquilo que ele diz, mas também pelo que ele diz. Anticristo "vai falar contra o Altíssimo ... e vai falar coisas monstruosas contra o Deus dos deuses" (Dn 7:25;. Dn 11:36).

Este demoníaca besta escarlate é ainda descrito como tinha sete cabeças e dez chifres, mostrando a extensão de suas alianças. Como será visto na discussão dos versículos 9:10 abaixo, as sete cabeças "são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não chegou, e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo "(vv. 9-10). Eles representam sete montes, sete passado, presente e futuros governos. Os dez chifres representam dez reis (v. 12), que governará como subordinados ao Anticristo (v. 13).

Alianças da prostituta vai estar completa. Seu abraço mortal vai abranger todos os não-redimidos, de reis e governadores, para as pessoas comuns; todos vão adorar e submeter-se a sua religião. Longe de serem separados, igreja e estado serão unidos como nunca antes na história da humanidade.

O fato de a prostituta

A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, (17: 4a)

As prostitutas costumam vestir de forma a atrair a atenção para si, e metaforicamente a prostituta Babilônia não será diferente. João viu vestida de púrpura e escarlate, as cores da realeza, prosperidade, nobreza e riqueza (conforme Jz 8:26; Jz 8:15 Est; Lm 4:1; Ez 23:6) e tem exerça seu comércio com sucesso e tornar-se extremamente rico.

As abominações da prostituta

e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério ", a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." (17: 4b-5)

Como mais uma indicação de sua riqueza, a prostituta tinha na mão um cálice de ouro. Como prostitutas que querem tirar tudo que suas vítimas têm, ela vai fazer suas vítimas bêbado, assim como a antiga Babilônia: "Babilônia era um copo de ouro na . mão do Senhor, intoxicando toda a terra As nações têm bebido do seu vinho, por isso as nações estão ficando louco "(Jr 51:7; 2 Reis 21:1-9; Ez. 20: 30-33), e da idolatria da religião falsa do Anticristo será o pior. Sem pecados da Babilônia maravilha será "amontoados tão alto quanto o céu" (18: 5), trazendo-a destruição.

Como era costume para as prostitutas a identificar-se no mundo romano, a prostituta Babilônia também tinha um nome escrito em sua testa (conforme Jr 3:3; Jz 8:27, Jz 8:33; 1Cr 5:251Cr 5:25; 2Cr 21:112Cr 21:11; Jr 3:6, Ez 16:36). Então Babilônia, a cidade que gerou o sistema que corrompeu o mundo com a religião falsa, irá fazê-lo novamente.

A acusação do Meretriz

E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. (17: 6)

Como muitas prostitutas, essa mulher estava bêbada, mas não da ingestão de bebidas alcoólicas. Em uma acusação gráfico de la por sua perseguição assassina do povo de Deus, a prostituta da Babilônia é retratado como embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Essa expressão viva era comumente usado no mundo antigo para descrever uma luxúria assassina para a violência. Alguns comentaristas vêem os santos e as testemunhas de Jesus como dois grupos distintos, sendo o primeiro santos do Antigo Testamento e os últimos santos do Novo Testamento. O mais provável, no entanto, as duas descrições se referem ao mesmo grupo e descrever o povo de Deus ao longo da história. O ponto importante é que a religião falsa, aqui representada pela prostituta, é um assassino. Ela já matou milhões de crentes ao longo dos séculos. A história da igreja tem demonstrado que o cristianismo apóstata é implacável em sua perseguição daqueles que defendem a verdadeira fé em Jesus Cristo. Enquanto o mundo torna-se embriagado com luxúria para ela, a prostituta torna-se embriagado com o sangue do povo de Deus. A visão era tão terrível que quando João viu, ele me perguntava muito, expressando que ele foi confundido, chocado, surpreendido, e assustado com a visão medonho de uma figura tão contrastingly magnífica sobre a mulher e uma intenção tão mortal.

A explicação do Meretriz

E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "...
"A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." (17: 7-14, 18)

Em resposta à confusão e espanto de João, o anjo disse- lhe retoricamente, "Por que você quer saber?" Não havia necessidade de João permanecer intrigado com a relação da besta com essa mulher ainda sangrenta bonita na visão; o anjo estava prestes a explicar-lhe o mistério da mulher (vv 18.) e da besta que a traz (vv. 8-17). O apóstolo entendeu que a mulher representava um falso sistema religioso, e que a besta era o anticristo, como a referência a suas sete cabeças e dez chifres ... indica (conforme v 3; 13: 1.). O que ele não compreendia, era a ligação entre as duas figuras. Ele havia sido revelado a João em uma visão anterior de que o mundo inteiro iria adorar o Anticristo (13 4:8-12). Isso pode ter sido o que levantou a questão na mente de João sobre a forma como a mulher se encaixa no quadro, sobretudo como é que a besta ... carrega-la.

Saltar para o momento digressão do anjo nos versículos 8:14 descrevem a besta, versículo 18 identifica a mulher que João viu como a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Alguns comentaristas negar que a grande cidade é uma cidade literal, preferindo vê-lo como um símbolo do aspecto religioso do império do Anticristo. Algumas das pessoas que vêem a grande cidade como uma cidade real identificá-lo como Roma, outros como Jerusalém. Mas o anjo bastante clara e repetidamente se refere à Babilônia sobre o Eufrates em todo capítulos 17:18. Essas alusões pode ser visto comparando 17: 1 com Jr 51:13Jr 17:2 com Jr 51:7 e Jr 51:8 e 51:24; 18:21 com Jeremias 51:63-64. A descrição da destruição de Babilônia (conforme 18:10, 18, ​​
21) também sugere que uma cidade real está em vista. Assim, uma cidade reconstruída de Babilônia será estreitamente identificado com império mundial do Anticristo, talvez como sua capital. Essa cidade será o centro do seu reino, cuja extensão será toda a terra.

As previsões do Antigo Testamento da destruição de Babilônia total (por exemplo, 13 1:23-13:14'>Isaías 13:1-14:.. 27; Jer 50-51) também favorecem a identificação da grande cidade com a Babilônia, no Eufrates. A descrição detalhada dessas passagens dão da destruição de Babilônia foi apenas parcialmente cumprida quando os medos e persas saquearam a antiga cidade de Babilônia. Como é o caso com muitas profecias do Antigo Testamento, essas previsões tinha tanto um próximo e um cumprimento muito. Henry Morris observou que

Babylon, de fato, será destruído permanentemente, como registrado no capítulo seguinte (18:21), mas isso ainda não aconteceu. As profecias de Isaías e Jeremias também se referem a essa destruição futuro, e não apenas a condição atual da Babilônia, como é evidente, as seguintes considerações, entre outros: (1) A destruição terá lugar no tempo em que as estrelas e do sol são escurecido (Is 13:1, Is 13:10). (2) A cidade vai se tornar tão desolado como Sodoma e Gomorra, queimado completamente, sem restos whatever (Is 13:19; Jr 50:40). (3), tornando-se desolado para sempre, com nem homem nem animal entrar mais nada (Is 13:20; Jr 51:62). (4) Será um tempo de julgamento não só para a Babilônia, mas para todas as nações (13 11:23-13:13'>Isaías 13:11-13; Jr 51:49). (5) A sua destruição será seguido pelo resto universal e da paz (Is 14:7). (6) A sua destruição está diretamente associado também com o vazamento de Lucifer em Sheol (Isaías 14:12-15). (7) pedras de Babilônia nunca vai ser usado na construção de futuro em outro lugar, ao passo que as ruínas atuais da Babilônia têm sido frequentemente pilhada e reutilizados em construções posteriores (Jr 51:26). (A revelação da ficha [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1983], 348)

O site da Babilônia moderna está estrategicamente localizado no cruzamento da Ásia, Europa e África e não está longe do Golfo Pérsico. É também perto de campos de petróleo mais ricos do mundo e tem um abastecimento de água virtualmente ilimitado do Eufrates. Estas considerações levaram o historiador Arnold Toynbee famoso para proclamar que Babilônia seria um local ideal para um importante centro político e cultural (Morris, Apocalipse Record, 349).

Nos versículos 8:14 o anjo dá a João uma longa descrição da besta. Ele está explicando a João a relação entre a prostituta e a besta, que tinha mistificado o apóstolo (vv. 6-7). Mas para João para agarrar essa conexão, o anjo necessário primeiro a lhe dar mais detalhes sobre a besta.Este descreve ainda a natureza da besta e seu reino, aumentando a descrição dele no capítulo 13.
Como observado anteriormente, a besta que João serra é o Anticristo, o governante satânico do último e mais poderoso império da história da humanidade, que servirá como instrumento de Satanás para atacar Israel, perseguir os crentes, conquistar o mundo para Satanás, e se opor a Cristo. Escritura retrata-o como um gênio intelectual (Dn 7:8.); um líder militar sem paralelo na história da humanidade (Dn 7:23.); um, calculando, manipulando político astuto (Dn 8:25;. Dn 11:21); e o charlatão religioso final (2Ts 2:4; ea discussão em Apocalipse 1:11, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 1999], 257-58), vai ligar o falso sistema religioso e destruí-lo. Ele vai tolerar apenas uma religião-o culto de si mesmo.

Ressurreição falsificado do Anticristo e sua destruição do falso sistema religioso terá lugar aproximAdãoente a meio do período da tribulação. Nesse ponto, ele vai ser o governante indiscutível do mundo, com o poder unilateral. Ele parece ter atingido o ápice de sua soberania, e estar pronto para impedir a vinda de Cristo e Seu reino. Entretanto, na realidade, o Anticristo será prestes a ser esmagado e enviado à destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Essa será a punição adequada para o "filho da perdição" (2Ts 2:3) e desafiar o Rei de Reis e Senhor dos Senhores.

Ressurreição falsa do Anticristo e rápida destruição do sistema religioso falso vai chocar o mundo. Como faz em toda a Revelação, a frase aqueles que habitam sobre a terra descreve os incrédulos (conforme v 2; 3:10; 06:10; 08:13 11:10-13:. 8, 12, 14; 14: 6 ). Eles são os únicos cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo (veja a discussão Dt 13:8.), Seus seguidores . vai saber quando virem a besta que era e não é e virá A causa específica para seu espanto serão retorno aparentemente milagrosa do Anticristo para a vida depois de receber uma ferida aparentemente fatal (conforme 13 3:4). Somente os eleitos não vai cair para a decepção do Anticristo (Mt 24:24).

A declaração do anjo aqui é a mente que tem sabedoria convida João e seus leitores a prestar muita atenção para o que se segue. Esta expressão incomum introduz um aspecto difícil e complexa desta visão. Vai levar muita sabedoria e discernimento espiritual para compreendê-lo, e talvez apenas os que estiverem vivos no momento vai entendê-la completamente.

O primeiro aspecto da visão que precisa ser entendido é que as sete cabeças da besta (v. 3) são sete montes ou colinas em que a mulher está assentada. Alguns comentaristas associar as sete montanhas com Roma, famosa por ter sido construída sobre sete colinas, e identificar a mulher como a Igreja Católica Romana. Mas tal interpretação é muito estreita; algo mais do que apenas Roma deve estar à vista, porque o império do Anticristo é mundial. Nem pode a mulher ser a Igreja Católica Romana, uma vez que, como mencionado acima, versículo 18 identifica-a como a cidade de Babilônia. Também "quando a mulher senta-se no" muitas águas "(v. 1), este deve ser tomado como metáfora, uma vez que é interpretado em 15 v;., Quando a mulher se senta em cima 'a besta de cor escarlate' isso de novo é simbólica; assim, quando ela se senta em cima das sete montanhas "isso também deve ser figurativo" (Tiago Allen, que a Bíblia ensina: Revelation [Kilmarnock, Escócia: João Ritchie Ltd., 1997], 424). Por fim, o apelo do anjo para o discernimento espiritual teria sido inútil se as sete montanhas eram uma referência geográfica óbvio para Roma.

Toda essa especulação é desnecessária, porque o texto identifica claramente as montanhas, sete reis. Mountains são por vezes usados ​​metaforicamente no Antigo Testamento para representar regra, ou poder (eg, Sl 30:7).. Aqui eles representam sete impérios mundiais consagrados nos seus governantes. O anjo diz a João que cinco já caíram, e um existe; outro ainda não chegou. Os cinco impérios mundiais gentios que tinham caído no momento da visão de João são Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia. O únicoque existia naquele momento, era obviamente Roma. O outro que ainda não chegou é último império mundial do Anticristo. Comentando sobre o significado dos seis primeiros impérios, Henry Morris escreve:

Embora nenhum desses impérios nunca realmente governou o mundo inteiro, cada um era o maior reino de seu próprio tempo, particularmente em referência à terra e ao povo de Israel e da oposição destes reinos para a proclamação da Palavra de Deus e da realização de Seus propósitos em o mundo ...
Estes, naturalmente, não foram os únicos reinos que foram em inimizade com Deus e Seus propósitos. Nesta categoria também pode ser colocado esses reinos a Síria, Edom, Moab, Midiã, e muitos outros, mas nenhum deles eram impérios de grande tamanho e influência. Por outro lado, houve outros impérios grandes e poderosos do mundo antigo, China, Índia e os 1ncas, por exemplo, mas estes só tinha contato periférica com a Palavra de Deus e do povo escolhido. Havia apenas seis reinos que conheci ambos os critérios até o tempo de Cristo e dos apóstolos.Além disso, todos os seis deles eram não só legítimos herdeiros de Babel política, mas também de Babel religiosa também. Babilônia, Egito, Assíria, Pérsia, Grécia e Roma foram todos fortalezas da religião mundial de panteísmo evolutiva e politeísmo idólatra. Assim, eles apropriAdãoente são representados como seis cabeças sobre a grande besta que suporta a prostituta. (Morris, Apocalipse Record, 337. Os itálicos no original.)

O anjo explica ainda que , quando o Anticristo vier, deve permanecer pouco tempo (conforme 12:12). Seu império será de curta duração; ele será dado "autoridade para agir em 42 meses" (13: 5, a segunda metade da Tribulação). Então o anjo ofereceu o enigmático comentário de que a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. Como pode a besta (Anticristo) ser um oitavo rei, e também um dos sete? A resposta está na frase a besta ... era e não é. Anticristo será um dos sete reis antes de sua suposta morte e ressurreição, eum oitavo rei posteriormente, durante a segunda fase do seu governo. Como observado anteriormente no versículo 8, o Anticristo irá a destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Ao contrário dos primeiros seis impérios, seu império será destruído por um ato direto de Deus.

O anjo explicou ainda que os dez chifres que João viste são dez reis. Eles não podem ser conhecidos por qualquer geração anterior, porque eles ainda não receberam o reino, uma vez que são parte do futuro império do Anticristo. Eles vão receber autoridade como reis, com a besta durante uma hora. Talvez império do Anticristo será dividido em dez regiões administrativas, que esses dez reis governará sob ele. A referência a uma hora é uma figura de linguagem que enfatiza a brevidade do seu governo; seu reinado será de curta duração, porque o próprio império de seu mestre será de curta duração. Durante seu breve reinado, eles serão dedicados, por unanimidade, o Anticristo; eles têm uma Proposito, e vai dar o seu poder e autoridade à besta. Eles vão fazer a sua vontade, e sua vontade.

A agenda dos dez reis, como o de Satanás e do Anticristo, será a travar uma guerra contra o Cordeiro na batalha do Armagedom. Três demônios excepcionalmente fraudulentos e poderosos serão os agentes para os congregar para a batalha:

E vi o que sai da boca do dragão, e da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; Pois são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis de todo o mundo, para os congregar para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-Poderoso ... E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. (16: 13 14:16)
João irá descrever esta batalha malfadada em detalhe no capítulo 19, então aqui ele apenas observa que o Cordeiro os vencerá. A batalha vai ser na realidade uma matança; o Senhor Jesus Cristo destruirá totalmente as forças reunidas contra ele em sua segunda vinda. A razão pela qual todas as forças do inferno não pode derrotar o Cordeiro é porque Ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis (conforme 19:16; Dt 10:17;.. 1Tm 6:151Tm 6:15). Com Cristo, quando ele retorna serão chamados e eleitos, e fiéis referência —a que só pode aplicar-se a crentes (conforme 19:14; Mt 22:14.). Os termos são ricas em sua definição de crentes como o eternamente eleito, escolhido no Filho antes da fundação do mundo (Ef 1:4); e fiel, (Rm 8:9.; 2Ts 1:7 Tessalonicenses 1: 7.).

O versículo 15 foi discutido anteriormente em conexão com o versículo 1, que é o que ele explica.

O extermínio dos Meretriz

E os dez chifres que viste, ea besta, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. (17: 16-17)

A aliança do Anticristo com o falso sistema religioso não vai durar. Eventualmente, os dez chifres (os dez reis que governam sob o Anticristo) e a besta (Anticristo) virá a odiarão a meretriz. Tendo usado o falso sistema religioso para ajudá-lo a ganhar o controle do mundo, o Anticristo descartá-lo. Em sua megalomania desenfreada, ele vai querer o mundo para adorar somente a ele. Ele sem dúvida também cobiçam a vasta riqueza do sistema religioso falso. Assim, ele se voltará para a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Essa linguagem gráfica de extrema violência é usada para deixar claro que o Anticristo e seus capangas vão totalmente e completamente obliterar todos os vestígios do sistema religioso falso.

Auto-serviço do Anticristo, as ações são inspiradas por Satanás, porém, precisamente no âmbito do plano soberano de Deus. Na verdade, é Deus quem vai colocá-lo em os corações dos seguidores do Anticristo para executar Seu propósito por ter um propósito comum, e, dando o seu reino à besta. O poder de Deus está por trás da destruição e da consolidação do império do mal; como sempre, Satanás é o instrumento dos propósitos de Deus. O governo de unificação de um mundo tão procurado por muito tempo pelos humanistas terá finalmente chegou, apenas para ser destruído em um grande ato de julgamento divino. Todas as palavras de Deus profecia —cada do retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu UNIDO será cumprido completamente.

Deus odeia todas as formas de religião falsa e não irá tolerar aqueles que procuram roubar-lhe a glória (Is. 42: 8). Império religioso do Anticristo será julgado e destruído. Assim também, como o capítulo 18 de Apocalipse revela, serão os aspectos políticos e econômicos desse império mundial mal.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18

Apocalipse 17

A queda de Roma — Ap 17:1-18). Jerusalém, de cidade santa e fiel converteu-se em prostituta, segundo o lamento de Isaías (Is 1:21). O mesmo lemos em Ez 16:16.

A expressão pode soar estranha aos ouvidos modernos. Pode,

inclusive, ser desagradável. Mas o simbolismo que encerra é muito significativo.

  1. Respaldam-na as outras imagens de Deus como amante de seu

povo e da nação judaica e da Igreja como esposa de Cristo. Primasio, o antigo comentarista latino, afirma que Roma transformou-se numa prostituta porque "abandonou a seu Criador e se prostituiu com demônios". Por trás desta interpretação deve ler-se que quando abandonamos a Deus, quando lhe voltamos as costas e damos a outro o lugar de primazia que lhe corresponde em nossas vidas, não se trata tanto de um pecado contra a lei mas sim de um pecado contra o amor. É infidelidade. Não se concebe a Deus como o juiz e o legislador, nem sequer como o Rei ou o Senhor, mas sim como o Amante.

  1. Há outra idéia neste simbolismo. Beckwith sugere que Roma é chamada "a grande prostituta" porque é uma atração rumo à imoralidade e a impiedade". O pecado da prostituta não é só que ela mesma peque, mas sim deliberadamente convida, seduz e atrai outros ao pecado. Deus

nunca perdoará a falta do indivíduo ou a nação que facilita o pecado aos outros, ou que seduz outros ao pecado.

A convicção que respalda esta passagem é que as nações participaram nas idolatrias e nos vícios de Roma porque ela os ensinou a

pecar, e que é por isso que sua condenação é tão absoluta e completa.

A VISÃO NO DESERTO

Ap 17:3

João diz que foi levado pelo Espírito a um lugar desértico. O profeta é um homem que vive no Espírito (ver Ez 3:14, Ez 8:3, Ez 11:24).

Não se trata somente de que o Espírito possa mover um homem fisicamente de um lugar a outro, mas sim, quando se vive no Espírito, seus horizontes se ampliam; vive no tempo, mas é um espectador da eternidade. Pode contemplar terras distantes, que se encontram muito

longe no tempo e no espaço. Os profetas eram capazes de ver as correntes da história no longínquo futuro que espera a humanidade, precisamente porque viviam no Espírito.

João foi levado a um deserto para ver esta visão. Um dos temas recorrentes das Escrituras é que os grandes homens de Deus têm suas visões no deserto. Foi nos limites do deserto que Moisés se encontrou

com Deus (Ex 3:1). Foi depois de ter viajado durante todo um dia, entrando no deserto, que Elias teve seu encontro com Deus e recuperou sua fé e seu valor (1Rs 19:4). Foi no deserto que João Batista alcançou

sua maturidade de homem e recebeu sua mensagem de parte de Deus (Lc 1:80). Diz-se que Francisco de Assis gostava das montanhas; quando desejava recuperar sua fortaleza espiritual subia à cúpula de

alguma montanha, onde recuperava seu vivência mística. Foi ao deserto que Jesus se dirigiu para dar forma final a seu projeto de vida, antes de começar seu ministério entre os homens e o caminho que o conduziria a sua morte (Mt 4:1).

É possível que não haja a suficiente calma e silêncio em nossas vidas como para que possamos receber a mensagem que Deus deseja nos enviar.

A GRANDE PROSTITUTA

Apocalipse 17:4-5

Estes versículos nos oferecem uma vívida descrição da grande

prostituta. Está vestida com púrpura e escarlate, as cores da realeza, as cores do luxo e do esplendor. Está ornamentada com ouro, pedras preciosas e pérolas. Tem uma taça de ouro, da qual dá a beber a seus amantes. Leva em sua fronte o distintivo das mulheres que se dedicam à prostituição, com seu nome escrito nela. Este nome é um "mistério". A palavra grega mysterion não significa, necessariamente, algo abstruso e misterioso; o mistério é algo ininteligível para aquele que não foi iniciado, mas que pode ser compreendido com clareza uma vez conhecido o código. O mistério, neste caso, é que o nome Babilônia significa, em realidade, Roma. O que somente sabem os cristãos é que esta história, em que se usa o nome de Babilônia, é em realidade a história de Roma.

De onde tira João esta descrição tão vívida de uma prostituta?

  1. É possível que conhecesse as prostitutas sagradas da Ásia Menor. Uma das características peculiares das religiões pagãs antigas era que em seus templos trabalhavam prostitutas consideradas "sagradas". Num certo sentido eram "sacerdotisas". O templo de Afrodite, em Corinto, tinha 1.000 prostitutas. Praticar o ato sexual com estas mulheres era considerado como um ato de culto, um homenagem à força vital do sexo, do nascimento, da vida e da morte. Toda cidade asiática ou grega tinha centenas destas mulheres.
  2. É possível que João tenha conhecido e tivesse en mente a mais famosa de todas as imperatrizes romanas. Seu nome era Messalina e era

a esposa do imbecil Cláudio; conta-se dela que durante as noites visitava

os prostíbulos públicos e praticava lá a prostituição, fazendo-se passar por uma mulher qualquer. A idéia é terrível. Mas quando a própria imperatriz é capaz de dedicar-se a tais misteres, pode nos parecer estranho que João conceba a Roma como uma grande prostituta?

A taça da prostituta está cheia de abominações e coisas imundas. Para que não se pense que este é o veredicto de um cristão de mente estreita, lembremos que o famoso historiador romano Tácito chamou Roma "O lugar para onde flui, de todo o mundo, toda sorte de coisas atrozes e vergonhosas, tornando-se nela populares." Sêneca, o grande filósofo romano, chamou Roma "um sarnento esgoto" A imagem que João descreve de Roma não é exagerada; em realidade, é modesta se a compara com algumas das descrições que encontramos nos próprios autores romanos. Esta é a civilização onde se impôs, pouco a pouco, o cristianismo; foi dessa lascívia que muitos passaram à pureza e a castidade. Podemos falar, certamente, do milagre e o triunfo da Cruz.

BÊBADA COM O SANGUE DOS SANTOS E DOS MÁRTIRES

Ap 17:6

Como assinalamos na 1ntrodução Geral a este capítulo, é muito significativo o modo em que João descreve a perseguição romana. Diz

que Roma está bêbada com o sangue dos santos e dos mártires. A implicação é que Roma não perseguiu os cristãos porque esta fosse uma triste necessidade de sua política imperial, mas sim experimentava um

prazer maligno ao dar caça aos crentes, apanhá-los, e assassiná-los.

João, sem lugar a dúvida, está pensando na perseguição que teve lugar sob Nero. Essa perseguição se iniciou com o grande incêndio de

Roma, que queimou toda a cidade durante uma semana. Os romanos sabiam que o incêndio não se tinha iniciado de maneira acidental; também sabiam que se impediu o trabalho dos que procuraram apagá-lo; quando se extinguia por si só, voltava-se a acendê-lo, deliberadamente. E

todos sabiam que o instigador era o próprio Nero, o imperador, que

tendo veleidades de construtor tinha mandado incendiar Roma para consagrar-se voltando a levantá-la.

Em tais circunstâncias, Nero teve necessidade de encontrar um bode emissário para que as suspeitas não se concentrassem nele. O bode

emissário foram os cristãos. Mas não conseguiu eliminar as suspeitas dirigidas contra sua pessoa, porque todos sabiam que os cristãos estavam pagando pelo crime de Nero. Esta foi a primeira grande perseguição e, em mais de um sentido, a mais selvagem de todas.

Citaremos a descrição que Tácito, o historiador romano, faz deste episódio, e a citaremos em extenso porque é um das poucas passagens de literatura pagã onde aparece o nome de Cristo (Tácito, Anais, 15:44):

Todos os esforços humanos, as ofertas do imperador (Nero) e a propiciação dos deuses não puderam eliminar a sinistra crença de que a conflagração tinha sido o resultado de uma ordem. Em conseqüência, para desfazer-se dos falatórios, Nero pôs a culpa e infligiu as mais deliciosas torturas sobre uma classe que todos odiavam por suas abominações, aqueles aos quais o povo chamava "cristãos". Cristo, de cujo nome este grupo deriva seu título, sofreu a tristeza capital durante o reinado de Tibério, em mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos. Uma avessa superstição se difundiu depois de sua morte, não somente na Judéia, onde teve origem, mas sim até em Roma, onde todas as coisas horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram seu centro e se popularizam. Em conseqüência, ordenou-se a detenção de todos os que

reconhecessem sua pertença a esta seita; recebidas informações, uma

imensa multidão foi condenada, nem tanto por ter incendiado a cidade, mas por ódio à humanidade. Suas mortes foram rodeadas de toda classe de zombarias. Envoltos nas peles de bestas selvagens, eram rasgados por cães de caça e morriam, ou eram cravados em cruzes, ou eram condenados à fogueira e morriam queimados, para servir como iluminação noturna, quando as luzes do dia tinham extinguido... Portanto, mesmo quando se tratava de criminosos que mereciam um castigo exemplar e instrutivo, levantou-se entre muitos um sentimento de compaixão, porque conforme opinaram não era pelo bem público, senão para satisfazer a crueldade de um indivíduo, que todos estes foram destruídos.

Tácito não era simpatizante do cristianismo. Mas dá testemunho, de toda maneira, de que na época de Nero Roma estava bêbada com o sangue dos mártires. As acusações que João levanta contra Roma não são imaginárias.

A REENCARNAÇÃO DO MAL

Apocalipse 17:7-11

Na introdução a este capítulo já vimos que muito provavelmente João está-se projetando ao passado, e escreve como se fosse contemporâneo de Vespasiano. Os cinco que caíram são Augusto,

Tibério, Calígula, Cláudio e Nero; aquele que existe, Vespasiano; aquele ainda não chegou e durará pouco tempo é Tito; aquele que era e não é, e será, que equivale à cabeça ferida de morte e restaurada, Nero redivivo, é Domiciano, um homem de crueldade selvagem. Por trás de todo este

imaginário há três verdades permanentes e sempre válidas:

  1. Todo homem deixa neste mundo algo que continua depois de sua morte. Neste caso, Nero trouxe para o mundo uma crueldade

desumana, que seguiu vivendo mesmo depois de sua morte. Volta a emergir com Domiciano, o novo Nero. Todos deixamos algo no mundo ao morrer. Pode ser uma memória e influência positivas, que servirão de

ajuda para muitos bons esforços no futuro; pode ser uma influência negativa, que produzirá perturbações em muitas gerações depois que nós tenhamos desaparecido. Não somente transmitimos a nossos herdeiros

nossas características físicas; também legamos nossas características espirituais e morais. Todo homem é um elo na cadeia da vida; cada um deve se esforçar para ser um bom elo. A vida de cada ser humano aponta

para algo; devemos procurar que nossas vidas apontem para o bem e para Deus.

  1. No versículo 8 lemos que aqueles que não têm seus nomes escritos no Livro da Vida serão arrastados pela vinda do mau. Sempre

haverá aqueles que se deslumbram ao contemplar um exemplo de

maldade. Nenhum homem de mal teria seguidores e imitadores se não houvesse os que podem sentir-se atraídos pelo mal e pelo que o mal pode fazer. A única maneira de evitar a fascinação do mal é mantendo nosso olhar fixo em Jesus Cristo. Quando o fazemos, o mal se nos apresenta tal como é, despido de todo seu atrativo corrupto e prostituído.

  1. No versículo 11 lemos que a besta está encaminhada rumo à destruição. Por maiores que possam ser os triunfos, do mal, este tem semeadas em si as sementes de sua própria destruição. Quem se tenha

aliado com o mal escolheu, necessariamente, o lado perdedor.

OS PROPÓSITOS HUMANOS E OS PROPÓSITOS DIVINOS

Apocalipse 17:12-18

Esta passagem fala dos dez reis que estão representados pelos dez chifres. Quais possam ser estes reis não o sabemos com segurança. Mas

é possível que sejam os sátrapas e autoridades delegadas dos partos, que Nero, o Anticristo, dirigirá contra Roma. É possível, também, que representem todos os poderes, de diversas ordem, que finalmente se

voltarão contra Roma.

Há várias coisas que devem destacar-se nesta passagem.

  1. No versículo 14 lemos que estes poderes estão em guerra contra o Cordeiro, mas que o Cordeiro os destrói. Também lemos que os

escolhidos participam da vitória do Cordeiro. Uma das grandes concepções judias era que os santos e os mártires combateriam na

batalha final que Deus há de travar contra as forças do mal, e participariam, também, no triunfo final divino. "Os pecadores", afirma Enoque, "serão entregues nas mãos dos justos" (Enoque 91:12). No livro

da Sabedoria de Salomão encontramos a mesma promessa: "Tendo suportado um pequeno castigo, receberão enormes bens, porque Deus os julgou e os encontrou dignos dEle. Como oro no forno foram provados, e os aceitou como oferta queimada inteira. E no tempo de sua visitação

brilharão e como faíscas num incêndio, saltarão para todos lados.

Julgarão as nações e terão domínio sobre os povos" (Sabedoria Ap 3:5-8). Sem dúvida esta verdade estava presente nas mentes de Tiago e João quando foram pedir lhe que lhes reservasse lugares a sua direita e sua esquerda quando viesse a seu Reino (Mt 20:21; Mc 10:37).

O pensamento judeu tinha dois níveis: um de grande nobreza, outro que deve considerar-se subcristão. O aspecto subcristão desta idéia é a sede de vingança que implica. Mas quem poderia culpar os que padeceram perseguições de desejar com anelo muito profundo o dia quando as sortes sejam invertidas, na eternidade? A idéia nobre, por outro lado, é que os santos e os mártires serão instrumentos nas mãos de Cristo, que o ajudarão a conquistar seu triunfo, que participarão desse triunfo e que compartilharão sua glória. Isto vale também para nós: Sempre depois da cruz vem a coroa.

  1. O versículo 10 apresenta os dez chifres levantando-se contra a prostituta. Se rebelarão violentamente contra a que foi seu amante. As

duas coisas que farão provêm do Antigo Testamento. Devorarão sua carne. No Antigo Testamento esta ação sempre se atribui ao inimigo

mais poderoso e selvagem (Sl 27:2, Mq 3:3). Além disso, queimá-la-ão numa fogueira. No Antigo Testamento este é o castigo pelos pecados mais terríveis (veja-se Lv 20:14, Lv 21:14). A grande

prostituta será castigada com a tristeza que corresponde à mulher que se prostituiu sabendo.

Deve notar-se que são precisamente os amantes da prostituta os que se levantam contra ela. O mal leva em si mesmo uma semente de

divisionismo; destrói a fraternidade; os aliados no mal se dividirão, eventualmente, e se destruirão a si mesmos.

  1. Nos versículos 12:13 lemos que os dez reis agem de comum

acordo com a besta. No versículo 17 lemos que Deus foi quem pôs este propósito em seus corações, para que se cumprissem suas palavras. Isto pode nos parecer muito estranho. Os poderes maléficos pensavam que estavam executando seu próprio desígnio. Entretanto, estavam cumprindo os propósitos de Deus.

R. H. Charles diz: "Até a ira dos homens está feita para louvor de Deus". A verdade por trás destas afirmações é que Deus nunca perde seu controle sobre os homens. Até os que se rebelam contra Ele estão cumprindo sua vontade, ao iniciar-se eles mesmos no caminho de sua destruição. Até o homem que pensa que se libertou de Deus está sob a sua mão. Numa última análise, Deus sempre opera em todas as coisas para o bem.


Dicionário

Assentada

assentada s. f. 1. dir. Sessão de um tribunal para discussão das causas ou inquirição de testemunhas. 2. dir. Termo lavrado dessas discussões ou inquirições. 3. Tempo ininterrupto em que se está assentado.

Besta

substantivo feminino Arma portátil composta por um arco de madeira, ou de aço, cujas extremidades estão ligadas por uma corda que, ativada pelo gatilho, é esticada para arremessar setas ou balas de metal (pelouros).
[Pejorativo] Pessoa ignorante, sem instrução; pouco esclarecida.
[Pejorativo] Indivíduo sem humanidade; grosseiro, bruto.
Qualquer animal irracional; cavalgadura, quadrúpede.
adjetivo Diz-se de quem é pouco inteligente; burro, estúpido.
Etimologia (origem da palavra besta). Do latim besta.bestia.

Besta
1) Animal de quatro patas, de grande porte; animal de carga (Is 46:1).


2) Em sentido figurado, um monstro que representa a força bruta, a imoralidade e a oposição a Deus (Is 30:6, RA; Ap 13).


Blasfêmia

substantivo feminino Discurso, palavra proferida, que ofende fortemente uma divindade, insulta uma religião ou tudo que pode ser considerado sagrado.
Discurso, expressão, opinião, enunciado capaz de denegrir e ofender algo respeitoso ou reverenciado.
Palavra injuriosa contra pessoa ou coisa respeitável.
Contrassenso. Declaração absurda, sem nexo, sem lógica.
Etimologia (origem da palavra blasfêmia). Do grego blasphemia.

Todo aquele que amaldiçoava a Deus blasfemava o nome do Senhor, ou fosse estrangeiro ou israelita era castigado com a morte, como se vê em Lv 24:16. o transgressor de que se fala em Lv 24:11 era filho de mãe hebréia e de pai egípcio. Procurou-se a direção de Deus para tratar deste caso. E quando foi conhecida a disposição do Senhor (Lv 24:12), o blasfemo foi levado para fora do arraial: os que tinham ouvido a ofensa puseram as suas mãos sobre ele, e toda a congregação o apedrejou (Lv 24:14-23). Era nas palavras de Lv 24:16 que os rabinos baseavam a sua crença de que não era lícito pronunciar distintamente o nome do Senhor. (*veja Jeová.) A blasfêmia é tratada por Jesus Cristo como ofensa de especial gravidade.

Consiste a blasfêmia em negar a Deus, em acusar de injustiça ou erro aquele que é todo amor, ciência e justiça, que é a verdade absoluta. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


Blasfêmia Derivado das palavras gregas “blabe” (defeito) e “femi” (falar). Violação do terceiro mandamento que Deus entregou a Moisés no Sinai. Segundo o judaísmo, a blasfêmia ou jilul Hashem inclui o insulto, o emprego em vão e a profanação do nome de Deus.

No Antigo Testamento, era castigada com a morte (Lv 24:10-16). Nos evangelhos, considera-se que classificar de demoníacos os milagres de Jesus equivale a blasfemar contra o Espírito Santo — uma afirmação indireta da divindade do Espírito Santo — e implica numa situação de afastamento espiritual que impede a salvação da pessoa (Mt 12:22-32; Mc 3:22-30).

O fato de Jesus arrogar-se poderes que cabem somente a Deus, como perdoar pecados, era considerado blasfêmia por seus contemporâneos (Mt 9:3; 26,64-66); igualmente quando “afirmava que Deus era seu Pai, fazendo-se assim igual a Deus” (Jo 5:18). A acusação de blasfêmia teve, sem dúvida, uma importância determinante na investigação do Sinédrio, que culminou com a entrega de Jesus a Pilatos e sua crucifixão (Mt 26:57-75; Mc 14:53-72; Lc 22:54-71).


Cabeças

-

Cheia

substantivo feminino Enchente de rio; inundação.
Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
adjetivo Feminino de cheio.

inundação, enchente, dilúvio. – De cheia e inundação diz Roq.: “Posto que no uso comum da língua se confundam estes dois vocábulos, são eles contudo distintos quanto à etimologia, e designam duas coisas que se não devem confundir. Quando as águas alteiam nos rios, e transbordam nalguns sítios que alagam, chama-se a isto com propriedade cheia. Quando os rios saem da madre, não conhecem limites, estendem suas águas pelas veigas, e inundam os campos e prados vizinhos, diz-se que há inundação. Às grandes cheias do Tejo deveria chamar-se inundações, porque muito se parecem com as do Nilo. Distingue-se ainda cheia de inundação em que aquela só se diz de rios ou ribeiras; e esta, inundação pode dizer-se também do mar, de depósitos de água, etc. Cheia tem só a significação reta; e esta, além da natural, a figurada de – multidão excessiva. Diz-se – inundação de bárbaros, e não se pode dizer – cheia de bárbaros”. – Enchente diz no sentido próprio – abundância, crescimento, fase em que alguma coisa se avoluma: daí a acepção particular de – cheia, em que pode ser tomada. É também o contrário de vazante; e, por isso, nem sempre a enchente é cheia. Há rios que enchem e vazam em época certa; e então quando a respeito desses se diz – enchente – não se quer dizer – cheia. É muito comum, no entanto, o emprego de enchente por cheia. – Dilúvio é “grande inundação, que parece alagar todo um continente”. Usa-se, também, como inundação, no sentido translato: dilúvio de gente, dilúvio de misérias, dilúvio de alegrias.

Chifres

chifre | s. m. | s. m. pl.
2ª pess. sing. pres. conj. de chifrar

chi·fre
nome masculino

1. Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça. = CHAVELHO, CORNO


chifres
nome masculino plural

2. Figurado As pontas da bigorna.


chi·frar 2 -
(chifra + -ar)
verbo transitivo

Adelgaçar (couro) com a chifra.


chi·frar 1 -
(chifre + -ar)
verbo transitivo

1. Bater ou ferir com os chifres. = CORNEAR, ESCORNAR, MARRAR

2. [Informal] Ser infiel. = CORNEAR, ENGANAR, TRAIR

verbo pronominal

3. [Brasil, Informal] Ficar maluco.


Cor

substantivo feminino Impressão produzida no olho pela luz, segundo a sua própria natureza ou a maneira pela qual se difunde nos objetos: as cores do arco-íris.
Aparência dos corpos segundo o modo como refletem ou absorvem a luz.
substantivo feminino plural Coloração das faces: os ares do campo deram-lhe novas cores.
Marca distintiva da nacionalidade, que consiste no colorido das bandeiras, pavilhões, galhardetes, insígnias etc.
A própria bandeira nacional de um país: nos mastros viam-se as cores de cada delegação.
Qualquer sinal distintivo de um grupo, clube, associação etc.: as cores do Flamengo.
Pintura Qualquer uma das tintas ou combinações de tintas que se usam na pintura: as cores de Van Gogh.
Cor básica, nome dado ao vermelho, ao azul e ao amarelo pigmentares, pelo fato de, quando combinados, proporcionarem todas as outras cores.
Fam. Cor de burro quando foge, qualquer coloração indefinida ou indefinível.
Cores complementares, as cores complexas que, combinadas, dão a impressão de branco.
Cor elementar ou cor primitiva, qualquer uma das sete do espectro solar (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta).
Cor fria, qualificação dada em pintura ao verde, ao azul, ao anil, e ao violeta. (Dizem-se quentes as cores das outras faixas do espectro solar: amarelo, alaranjado e vermelho.).
Cor local, conjunto de circunstâncias acessórias que servem para caracterizar, numa obra de arte, um lugar ou uma situação: o candomblé, as comidas dão a cor local dos romances de Jorge Amado.
Cor neutra, cor que não se define (o cinza, o pardo etc.).
Cor pastel, cores esmaecidas e discretas, como o bege, o verde-musgo etc.
Mudar de cor, empalidecer ou enrubescer em determinada circunstância: mudar de cor sob o impacto de uma proposta indecorosa.
Perder a cor, empalidecer: de medo, perdeu a cor.
Tomar cor, definir-se, ajeitar-se. (Diz-se de um empreendimento vagaroso e difícil.).
Homens ou pessoas de cor, os negros e mulatos e, em certos casos, também os amarelos e os mestiços.

substantivo feminino Impressão produzida no olho pela luz, segundo a sua própria natureza ou a maneira pela qual se difunde nos objetos: as cores do arco-íris.
Aparência dos corpos segundo o modo como refletem ou absorvem a luz.
substantivo feminino plural Coloração das faces: os ares do campo deram-lhe novas cores.
Marca distintiva da nacionalidade, que consiste no colorido das bandeiras, pavilhões, galhardetes, insígnias etc.
A própria bandeira nacional de um país: nos mastros viam-se as cores de cada delegação.
Qualquer sinal distintivo de um grupo, clube, associação etc.: as cores do Flamengo.
Pintura Qualquer uma das tintas ou combinações de tintas que se usam na pintura: as cores de Van Gogh.
Cor básica, nome dado ao vermelho, ao azul e ao amarelo pigmentares, pelo fato de, quando combinados, proporcionarem todas as outras cores.
Fam. Cor de burro quando foge, qualquer coloração indefinida ou indefinível.
Cores complementares, as cores complexas que, combinadas, dão a impressão de branco.
Cor elementar ou cor primitiva, qualquer uma das sete do espectro solar (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta).
Cor fria, qualificação dada em pintura ao verde, ao azul, ao anil, e ao violeta. (Dizem-se quentes as cores das outras faixas do espectro solar: amarelo, alaranjado e vermelho.).
Cor local, conjunto de circunstâncias acessórias que servem para caracterizar, numa obra de arte, um lugar ou uma situação: o candomblé, as comidas dão a cor local dos romances de Jorge Amado.
Cor neutra, cor que não se define (o cinza, o pardo etc.).
Cor pastel, cores esmaecidas e discretas, como o bege, o verde-musgo etc.
Mudar de cor, empalidecer ou enrubescer em determinada circunstância: mudar de cor sob o impacto de uma proposta indecorosa.
Perder a cor, empalidecer: de medo, perdeu a cor.
Tomar cor, definir-se, ajeitar-se. (Diz-se de um empreendimento vagaroso e difícil.).
Homens ou pessoas de cor, os negros e mulatos e, em certos casos, também os amarelos e os mestiços.

A cor está associada à beleza, mas os antigos também falavam de colorir para disfarçar. A palavra cor (em latim, color) é irmã da palavra ocultar (em latim, occulo). Ambas provêm de uma raiz indo-européia (anterior ao latim) kel, que significa esconder, encobrir. Colorir é também esconder com cores.

As cores naturais que a Bíblia menciona são branco, preto, vermelho, amarelo e verde. o branco era símbolo de inocência – e por isso as vestes angelicais e as dos santos na glória se descrevem como alvas (Mc 16:5Jo 20:12Ap 19:8-14). Era, também, esta mesma cor emblema de alegria (Ec 9:8), e de vitória (Zc 6:3-6). o preto, como cor oposta ao branco, é expressão do mal (Zc 6:2-6Ap 6:5), do luto, da aflição e das calamidades (Jr 14:2Lm 4:8 – 5.10). o vermelho simbolizava o derramamento de sangue (Zc 6:2Ap 6:4 – 12.3). Era considerado como elemento de beleza pessoal (1 Sm 16.12). o lírio de que se trata em Ct 2:1 é o vermelho, tendo fama a Síria de possuir essa flor. A cor do rosto é comparada ao fruto vermelho da romã (Ct 4:3 – 6,7) – e a cor da pele se diz ser mais vermelha do que os rubis (Lm 4:7), fazendo contraste com o branco dos vestidos. A cor verde freqüentes vezes se aplica às pastagens. Também a palavra verde ocorre no sentido de novo, fresco, oposto a seco (Gn 30:37Lv 2:14 – 23.14 – Jz 16:7-8Et 1:68:16Ct 2:13). A vestimenta de José, de muitas cores (Gn 37:3), era provavelmente um vestido comprido, com mangas, distinto da vulgar túnica curta e sem mangas (*veja 2 Sm 13.18).

Deserto

substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

Dez

numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
Representado pelo número 10: sapato de número dez.
Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.

Escarlate

substantivo masculino Cor vermelha, viva e rutilante.
Nome de um tecido de lã ou seda dessa cor; escarlata.
Tipo de tinta ou substância de cor vermelha intensa muito usada em pintura.
adjetivo De vermelho muito forte, rubro: lábios escarlates.
Diz-se dessa cor ou da substância muito vermelha: pintou a casa de vermelho escarlate.
Etimologia (origem da palavra escarlate). Do francês écarlate.

Esta tinta era feita em vários lugares da costa do Mediterrâneo, sendo extraída do inseto cochonilha. Era principalmente empregada nos objetos ricos (Êx 28:15), nos vestidos de cerimônia que os reis davam àqueles a quem concediam certos benefícios (Pv 31:22). E usava-se o termo emblematicamente para designar suntuosidade e vida ociosa (2 Sm 1.24).

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Mulher

Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Nomes

masc. pl. de nome

no·me |ô| |ô|
(latim nomen, -inis)
nome masculino

1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

2. Denominação.

3. Apelido.

4. Prenome.

5. Alcunha.

6. Nomeada.

7. Fama.

8. Poder, autoridade.

9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


chamar nomes
[Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

em nome de
Da parte de.

Em atenção a.

nome comum
Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

nome de código
Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

nome de fantasia
Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

nome de guerra
pseudónimo.

nome feio
Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

nome predicativo
Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

nome próprio
Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

Confrontar: nume.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.

Sete

numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Vi

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

ver |ê| |ê| -
(latim video, -ere)
verbo transitivo

1. Exercer o sentido da vista sobre.

2. Olhar para.

3. Presenciar, assistir a.

4. Avistar; enxergar.

5. Encontrar, achar, reconhecer.

6. Observar, notar, advertir.

7. Reparar, tomar cuidado em.

8. Imaginar, fantasiar.

9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

10. Prever.

11. Visitar.

12. Escolher.

13. Percorrer.

14. Provar.

15. Conhecer.

verbo pronominal

16. Olhar-se.

17. Encontrar-se.

nome masculino

18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

19. O acto de ver.


a meu ver
Na minha opinião.

até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
= ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Apocalipse 17: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Transportou-meG667 ἀποφέρωG667 G5656 G3165 μέG3165 o anjo, emG1722 ἔνG1722 espíritoG4151 πνεῦμαG4151, a umG1519 εἰςG1519 desertoG2048 ἔρημοςG2048 eG2532 καίG2532 viG1492 εἴδωG1492 G5627 uma mulherG1135 γυνήG1135 montadaG2521 κάθημαιG2521 G5740 numaG1909 ἐπίG1909 besta escarlateG2847 κόκκινοςG2847, bestaG2342 θηρίονG2342 repleta deG1073 γέμωG1073 G5723 nomesG3686 ὄνομαG3686 de blasfêmiaG988 βλασφημίαG988, comG2192 ἔχωG2192 G5723 seteG2033 ἑπτάG2033 cabeçasG2776 κεφαλήG2776 eG2532 καίG2532 dezG1176 δέκαG1176 chifresG2768 κέραςG2768.
Apocalipse 17: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1073
gémō
γέμω
primícias da figueira, figo temporão
([that are] first ripe)
Substantivo
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1176
déka
δέκα
()
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2033
heptá
ἑπτά
sete
(seven)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2048
érēmos
ἔρημος
(Piel) zombar, enganar
(has deceived)
Verbo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2342
thēríon
θηρίον
torcer, girar, dançar, contorcer-se, temer, tremer, trabalhar, estar em angústia, estar com
(And he waited)
Verbo
G2521
káthēmai
κάθημαι
um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
(Helkath-hazzurim)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2768
kéras
κέρας
uma montanha junto à fronteira nordeste da Palestina e do Líbano e com vista para a
(Hermon)
Substantivo
G2776
kephalḗ
κεφαλή
uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
(Heres)
Substantivo
G2847
kókkinos
κόκκινος
carmesim, escarlata. Uma semente, o grão ou bago da “ilex coccifera”; estes bagos são os
(scarlet)
Adjetivo - feminino acusativo singular
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G667
apophérō
ἀποφέρω
novo, filhote (referindo-se a pássaros)
([whether they be] young ones)
Substantivo
G988
blasphēmía
βλασφημία
cessar
(and cease)
Verbo


γέμω


(G1073)
gémō (ghem'-o)

1073 γεμω gemo

palavra raíz; v

  1. estar cheio, preenchido, encher

γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δέκα


(G1176)
déka (dek'-ah)

1176 δεκα deka

número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

  1. dez

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἑπτά


(G2033)
heptá (hep-tah')

2033 επτα hepta

número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. sete

ἔρημος


(G2048)
érēmos (er'-ay-mos)

2048 ερημος eremos

afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo

  1. solitário, abandonado, desolado, desabitado
    1. usado para lugares
      1. deserto, ermo
      2. lugares desertos, regiões solitárias
      3. uma região não cultivada, própria para pastagem
    2. usado para pessoas
      1. abandonada pelos outros
      2. privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
      3. privado
        1. de um rebanho abandonado pelo pastor
        2. de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

θηρίον


(G2342)
thēríon (thay-ree'-on)

2342 θηριον therion

diminutivo do mesmo que 2339; TDNT - 3:133,333; n n

animal

animal selvagem, besta selvagem, besta

metáf. um ser bruto,lascivo, selvagem, feroz

Sinônimos ver verbete 5846 e 5930


κάθημαι


(G2521)
káthēmai (kath'-ay-mahee)

2521 καθημαι kathemai

de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

  1. sentar-se, acomodar-se
  2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
    1. ter uma habitação fixa, habitar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κέρας


(G2768)
kéras (ker'-as)

2768 κερας keras

de uma palavra primária kar (o cabelho da cabeça); TDNT - 3:669,428; n n

  1. chifre
    1. de animais
    2. como os animais (esp. touros) se defendem com seus chifres, o chifre para os hebreus (e para outras nações) é um símbolo de força e coragem, e usado como tal numa variedade de frases
      1. auxiliar poderoso valente; o autor do livramento, referindo-se ao Messias
    3. um extremidade que se projeta de uma forma semelhante a um chifre, uma ponta, ápice: como de um altar

κεφαλή


(G2776)
kephalḗ (kef-al-ay')

2776 κεφαλη kephale

da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

  1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
  2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
    1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
    2. de Cristo: Senhor da Igreja
    3. de coisas: pedra angular

κόκκινος


(G2847)
kókkinos (kok'-kee-nos)

2847 κοκκινος kokkinos

de 2848 (da forma de semente do inseto); TDNT - 3:812,450; adj

  1. carmesim, escarlata. Uma semente, o grão ou bago da “ilex coccifera”; estes bagos são os cachos de ovos de um inseto, o “kermes” (semelhante ao cochonilha), e quando coletada e pulverizada produz um vermelho que era usado em tintura (Plínio)
  2. veste escarlata

ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


ἀποφέρω


(G667)
apophérō (ap-of-er'-o)

667 αποφερω apophero

de 575 e 5342; v

  1. levar ou carregar

βλασφημία


(G988)
blasphēmía (blas-fay-me'-ah)

988 βλασφημια blasphemia

de 989; TDNT - 1:621,107; n f

  1. calúnia, difamação, discurso injurioso contra o bom nome de alguém
  2. discurso ímpio e repreensivo, injurioso contra a majestade divina