Enciclopédia de Apocalipse 6:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 6: 7

Versão Versículo
ARA Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
ARC E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
TB Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz da quarta criatura vivente dizendo: Vem!
BGB Καὶ ὅτε ἤνοιξεν τὴν σφραγῖδα τὴν τετάρτην, ἤκουσα ⸀φωνὴν τοῦ τετάρτου ζῴου λέγοντος· ⸀Ἔρχου.
BKJ E havendo aberto o quarto selo, eu ouvi a voz do quarto animal, dizendo: Vem e vê!
LTT E, quando Ele (o Cordeiro) abriu o quarto selo, ouvi a voz da quarta criatura vivente, dizendo: "Vem tu (João), e vê tu."
BJ2 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto Ser vivo que dizia: "Vem!"
VULG Et cum aperuisset sigillum quartum, audivi vocem quarti animalis dicentis : Veni, et vide.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 6:7

Apocalipse 4:7 E o primeiro animal era semelhante a um leão; e o segundo animal, semelhante a um bezerro; e tinha o terceiro animal o rosto como de homem; e o quarto animal era semelhante a uma águia voando.
Apocalipse 6:1 E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!
Apocalipse 6:3 E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem e vê!
Apocalipse 6:5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

quatro (4)

As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17
B. OS SETE SELOS 6:1-8.1

Chegamos agora a três séries de julgamentos: os Sete Selos (caps. 6-7), as Sete Trombetas (caps. 8-11) e as Sete Taças (caps. 15-16). A escola de interpretação históri-co-contínua (historicista, veja Int., "Interpretação") encontra nisso um retrato de suces-sivos ciclos de julgamentos durante essa época. Provavelmente, uma melhor perspectiva seria entendê-los como ciclos concêntricos de julgamento, descrevendo basicamente a mesma coisa, mas com figuras simbólicas diferentes. Como sempre, o número sete indica inteireza. É importante observar que o sétimo selo desemboca nas sete trombetas e a sétima trombeta desemboca nas sete taças. Assim, as três séries estão intimamente liga-das umas às outras.

Os sete selos têm sido chamados de "Cenário da História de Sofrimento". Arrepiamo-nos ao pensar nos julgamentos que sobrevirão a este mundo farto de pecado.

1. O Primeiro Selo: Conquista (6.1,2)

Quando o Cordeiro abriu o primeiro selo do rolo, João ouviu como em voz de tro-vão (1). Essa era a voz alta de um dos quatro animais ("criaturas viventes"; veja comentários em 4.6).

Os primeiros quatro rolos formam uma série. Cada um é introduzido por um chama-do em alta voz de uma das quatro criaturas viventes, seguido do aparecimento de um cavalo e um cavaleiro. Uma sugestão definida então é dada quanto ao que ele simboliza.

Vem e vê deveria ser apenas "Vem!". As palavras E não estão no melhor texto grego, aqui ou nos versículos 3:5-7. Alguns escribas evidentemente entenderam isso como um chamado a João para vir e ver o que iria acontecer. Fausset comenta: "É mais provável que seja o clamor dos redimidos ao seu Redentor: 'Vem' liberta a criatura em agonia da escravidão da corrupção".' O sentido correto provavelmente é o que Simcox apresenta: "O sentido completo da frase é que cada uma das criaturas viventes, alternadamente, convoca um dos quatro cavaleiros".'

A abertura do primeiro selo revela um cavalo branco; e o que estava assen-tado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer (2).

Num primeiro momento, o significado disso parece óbvio: o cavaleiro do cavalo bran-co é Cristo (cf. 19:11-16). Esse é o ponto de vista de Lange. Ele escreve: "O triunfo isolado de Cristo, como apresentado aqui, tem se prolongado através do Triunfo da Igreja; ele aparece como uma formação de hostes vitoriosas em cavalos brancos".39 Fausset concor-da com isso. O mesmo ocorre com Lenski, que identifica o cavaleiro como a Palavra de Deus e acrescenta: "O portador, o cavalo, é branco, que é a cor de santidade e do céu"." Mas o contexto parece não permitir essa interpretação. Swete diz: "Uma visão do Cristo vitorioso seria inapropriada na abertura de uma série que simboliza derrama-mento de sangue, fome e pestilência. Em vez disso, temos aqui a figura de um militaris-mo triunfante".' Semelhantemente, Love diz: "Por isso, uma vez que guerra, fome e morte são resultados de uma conquista, o 'branco' aqui deve ser a vitória, não de pureza, mas de uma conquista egoísta e luxuriosa".42 Erdman apresenta um ponto de vista um pouco diferente: "O primeiro representa os períodos de paz concedidos, na providência de Deus, sob o Império Romano, e a ser repetido diversas vezes na história do mundo"." Foi a conquista romana que trouxe paz.

  • O Segundo. Selo: Guerra (6.3,4)
  • Dessa vez o cavalo é vermelho (4). O significado disso é claramente indicado pelo que segue. O cavaleiro do cavalo vermelho recebeu poder para que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada -simbolizando uma grande destruição. Claramente, o vermelho representa um imenso derramamento de sangue.

  • O Terceiro Selo: Fome (6.5,6)
  • O terceiro cavalo era preto (5). O cavaleiro tinha em suas mãos uma balança. O simbolismo disso é imediatamente explicado: Uma medida de trigo por um dinhei-ro; e três medidas de cevada por um dinheiro (6). A medida era pouco mais de um litro, que era "a média diária de consumo de um trabalhador".' Um dinheiro era um denarius, que, pelo que tudo indica, representava o salário de um dia (Mt 20:2). Isso significava que o preço da fome era tão alto que levaria tudo que um homem ga-nhasse só para alimentar a si próprio, se comesse trigo. Por outro lado, ele poderia comprar três quartos de cevada — a comida das pessoas pobres — e ter o suficiente para uma família pequena.

    À proclamação de preço é acrescentada uma admoestação: e não danifiques o azeite e o vinho. Esse seria o azeite de oliva e suco de uva fermentado. Swete observa: "Trigo e cevada, óleo e vinho, formavam a dieta básica da Palestina e da Ásia Menor"."

    O significado provável dessa advertência é explicado por Charles. Ele escreve: "De-vido à falta de cereais e à superabundância de vinho, Domiciano emitiu um édito [...] que nenhuma vinha nova deveria ser plantada na 1tália, e que a metade das vinhas nas províncias deveria ser destruída".' Mas Suetônio registra o fato que o decreto imperial causou um alvoroço tão grande nas cidades asiáticas que ele precisou ser revogado. Em vez disso, foi imposto um castigo para aqueles que deixassem de cultivar as suas vinhas! Charles acha que João está aqui registrando um protesto contra essa atitude egoísta: "Conseqüentemente, ele prediz uma época difícil, em que os homens terão azeite e vinho em abundância, mas sofrerão da falta de pão".' É possível que o decreto de Domiciano tenha sido o motivo das palavras aqui.

    4. O Quarto Selo: Morte (6.7,8)

    Agora aparece um cavalo amarelo (8). A palavra grega é chloros, que significa um "verde descorado". Swete comenta: "encontramos essa palavra na Ilíada de Homero (vii.
    464) para "pálido de medo". Swete comenta: "O cavalo 'descorado' ou 'pálido' é um símbo-lo de Terror, e seu cavaleiro uma personificação da Morte [...] com quem segue — quer no mesmo ou num outro cavalo ou a pé, o autor não pára de dizer ou mesmo de pensar — em seu companheiro inseparável, o Hades".' Acerca do significado de inferno veja os co-mentários em 1.18.

    Mas havia um limite para o estrago do ceifeiro severo, a Morte, e o celeiro avarento, O Hades. Eles têm poder para destruir a quarta parte da terra. O tempo do julgamen-to final ainda não havia chegado.

    Os dois algozes matam usando quatro métodos: espada [...] fome [...] peste [...] (a palavra grega evidentemente significa "peste" ou "pestilência" aqui e com freqüência na LXX) [...] feras da terra. Há uma referência óbvia a Ezequiel 14:21: "Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, e a fome, e as nocivas alimárias, e a peste". Os termos gregos são os mesmos nas duas passa-gens, em que apenas a ordem dos dois últimos é invertida. Feras selvagens multiplicam-se e tornam-se mais ferozes em tempos de fome e pestilência.

    A visão dos quatro cavaleiros em abrir os primeiros quatro selos encontra um para-lelo impressionante em Zacarias 6:1-3. Ali o profeta vê quatro carros puxados por cava-los que eram respectivamente vermelhos, pretos, brancos e grisalhos e fortes. Aqui um dos cavalos é branco, os outros vermelho, preto e verde pálido, respectivamente. Como Swete observa: "O Apocalipse toma emprestado somente o símbolo dos cavalos e suas cores e em vez de colocar os cavalos em cangas diante dos carros ele coloca um cavaleiro em cada um deles em quem o interesse da visão é centrado".49

    Qual é a aplicação desses primeiros quatro selos? Representando a interpretação preterista (veja Int., "Interpretação"), Swete encontra aqui o militarismo e a obsessão pela conquista que era característica do Império Romano daquela época, repetida com freqüência na história desde então.

    Típico daqueles que defendem a interpretação historicista, Barnes entra em mais detalhes. O primeiro selo representa um período de prosperidade e conquista com uma duração de cerca de 90 anos depois que o Apocalipse foi escrito (i.e, até 180 d.C.). Basean-do-se em grande parte no livro Decline and Fall of the Roman Empire (Declínio e Queda do Império Romano) de E. Gibbon, Barnes descreve esse período com grandes detalhes." O segundo selo representa os 92 anos após o assassinato de Commodus em 193 d.C., quando não menos de 32 imperadores e 27 pretendentes mantiveram o império em um estado de guerra civil constante. O terceiro selo simboliza um período de impostos opressivos e restrições severas à liberdade do povo. Barnes aplica o quarto selo ao período que vai de 248 até 268 d.C., quando a espada, a fome e as pestes, de acordo com Gibbon, causaram a morte da metade da população do império.'

    A interpretação futurista entende que esses selos se referem a julgamentos terríveis sobre a humanidade no fim dessa era. Por exemplo, Kuyper diz que "o que está sendo apresentado aqui precede o final imediato de todas as coisas, a vinda do Anticristo e o retorno do Senhor".52

    5. O Quinto Selo: Martírio (6:9-11)

    A abertura do quinto selo revelou debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram (9).

    Não há aqui criaturas viventes nem uma voz clamando: "Vem". O significado dessa mu-dança é observado por Swete: "Com o quinto selo, a Igreja vem à luz, em relação à sua

    perseguição e sofrimento [...] A quebra do quinto selo interpreta a época da perseguição e

    mostra sua relação com o plano divino na história"." Não precisa de muita imaginação para constatar que isso poderia se aplicar igualmente à perseguição romana aos cristãos
    (preterista), às várias perseguições de verdadeiros crentes ao longo da era da Igreja, especialmente pela igreja católica romana (historicista), e também aos mártires da Grande Tribulação no final desta era (futurista). Concordar com uma dessas teorias não exclui-ria sua verdade em relação às outras. A posição sensata aparentemente é aceitar todas as interpretações dessa passagem como válidas e significativas.

    Debaixo do altar é talvez uma referência ao fato de que o sangue da oferta pelo pecado deveria ser derramado "à base do altar do holocausto" (Lv 4:7). "O altar em estu‑

    do aqui é o correlativo do Altar do Holocausto, e as vítimas que foram oferecidas sobre ele são os membros mortos como mártires da Igreja, que seguiram seu Cabeça no exemplo da sua morte sacrificial"."

    A linguagem da última parte desse versículo é semelhante à linguagem em 1.9 (veja comentários lá), que encontra eco novamente em 12.11, 17; 19.10; 20.4. A repetição de

    por (dia, por causa de) sugere duas causas do martírio. Essas Testemunhas fiéis eram mortas por causa da sua confissão no único e verdadeiro Deus, em contraste com o politeísmo e adoração ao imperador daqueles dias, e do seu testemunho de Jesus como o único Senhor e Salvador. O Martírio de Policarpo relata que pouco antes desse venerável bispo ser morto em 156 d.C., ele foi impelido pelo procônsul romano a salvar a sua vida ao fazer duas coisas:

    1) "Jure pelo nome de César [...] e diga: 'Fora com aqueles que negam os deuses";

    2) Desonre a Cristo". A resposta de Policarpo tem sido citada com freqüência: "Oitenta e seis anos o servi e Ele nunca me tratou injustamente. Como posso agora blasfemar contra meu Rei que me salvou?"."

    Há muitas advertências na Palavra de Deus de que o martírio pela fé vai novamente se tornar comum no fim dos tempos. Precisamos orar pelo mesmo espírito de coragem que foi mostrado pelos antigos mártires da Igreja.
    As almas debaixo do altar clamavam (aoristo, somente uma vez) com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o

    nosso sangue dos que habitam sobre a terra (10). Dominador não é o termo comum kyrios, mas despotes (cf. déspota). Esse é um título para Deus na Septuaginta e duas vezes no Novo Testamento (Lc 2:10; At 4:24). Ele também é usado para Cristo duas vezes (2 Pe 2.1; Jd 4). Aqui não está claro se o termo é empregado para Deus ou para Cristo. As palavras verdadeiro e santo são usadas para Cristo em 3.7.

    O clamor por vingança tem causado uma certa consternação nos cristãos atuais. Mas Swete nota que "a santidade e verdade do Supremo Mestre requer o castigo de um mundo responsável pelas suas mortes. As palavras somente afirmam o princípio da re-tribuição divina, que proíbe o exercício da vingança pessoal"."

    Para cada mártir foi dada uma veste branca (stole, sing.) simbolizando pureza e vitória. Essa palavra grega é encontrada outra vez em 7.9, 13-14. O termo repre-senta uma roupa longa que era um tipo de um símbolo de status. Essas vítimas do martírio eram, na verdade, vencedores. Foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram. Sua espera será um repouso e será por um período curto. Quando os propósitos de Deus estiverem com-pletos, virá o fim.

    6. O Sexto Selo: O Fim dos Tempos (6:12-17)

    O primeiro sinal do fim que pode ser observado é um grande tremor de terra (12). Esse aspecto provavelmente é um eco de Ageu 2:6-7 (LXX) : "Porque assim diz o SE-NHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; e farei tremer todas as nações". A última frase sugere que a referên-cia não é somente a um terremoto físico, mas também a revoluções raciais, políticas e sociais. É interessante observar que terremoto é seismos e "farei tremer" é seiso.

    Outros terrores são indicados: e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue. Essa citação é semelhante à de Joel 2:31: "O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR".

    Outros fenômenos são observados: E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte (13). A linguagem é a de Isaías 34:4: "E todo o exército dos céus se gastará [...] e todo o seu exército cairá como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira".

    A sentença que omitimos dessa citação de Isaías: "e os céus se enrolarão como um livro" é similar à próxima frase de Apocalipse: E o céu retirou-se como um livro que se enrola (14). O autor acrescenta a seguinte predição: e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar. Sempre haverá uma discussão se essa linguagem deve ser entendida literal ou figuradamente. Mas por que não as duas formas? Como no caso de II Pedro 3:10-12, a idade atômica abriu os nossos olhos para o fato de que uma linguagem tão severa, há muito tempo taxada como uma expressão poética de uma ima-ginação fértil, pode se cumprir com uma exatidão horrível.

    Nessa visão terrível dos últimos dias, João viu homens de todas as camadas da sociedade (são mencionadas sete classes), de reis a escravos, se esconderem nas caver-nas e nas rochas das montanhas (15). Eles diziam aos montes e aos rochedos para que caíssem sobre eles (cf. Os 10:8) e os escondessem do rosto daquele que está as-sentado sobre o trono e da ira do Cordeiro (16). Que paradoxo impressionante: a ira do Cordeiro! Alguém disse que a ira de Deus é o amor de Deus represado pela desobediência do homem, até que seja emanado no julgamento justo.

    O motivo de procurar se esconder é claro: porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir? (17). Já ocorreram muitos dias do julgamento de Deus sobre o pecado e homens pecaminosos. Mas o grande Dia da sua ira — uma combina-ção de "o dia do Senhor" (A 2.11;31. Zc 1:14) e o "dia da ira do Senhor" (Sf 1:15-18; 2,3) — ainda está por vir. Excederá em muito qualquer coisa de que se tem notícia.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17
    *

    6.1-8.1 Juízos de Deus se desdobram na medida que um por um dos sete selos são abertos. A participação do Cordeiro nos lembra que tais juízos são baseados nas suas incomparáveis qualificações e realizações (cap. 5). Em uma estrutura solene 5:1-8.1 corre em paralelo a 8:2-11.19. Cada um possui uma cena de abertura, introduzindo a origem dos juízos (cap. 5; 8:2-6). Seguem-se seis juízos (cap. 6; 8:7-9.21). Um dramático interlúdio promete cuidado ao povo de Deus (cap. 7; 10:1-11.14). O sétimo e culminante juízo segue o interlúdio (8.1; 11:15-19; Introdução: Esboço). Os sete juízos avançam em direção à segunda vinda, que acontece em 6:12-17 e 11:15-19. Os primeiros quatro dos sete juízos contêm uma unidade interna. Os quatro seres viventes de 4.6 e os quatro cavaleiros de Zc 1:8 são refletidos em 6:1-8. As quatro partes principais do mundo (terra seca, mar, água doce e céu) são abordadas em 8:7-12.

    * 6.1-8. Os quatro cavaleiros representam conquista, guerra, fome e morte. Estas calamidades caracterizam um período indefinido antes da segunda vinda (13 6:41-13.8'>Mc 13:6-8). Tais coisas aconteceram nos tumultos do império romano, e podem ser esperadas agora e antes da segunda vinda. As imagens dão margem a múltiplas aplicações no decorrer da história da igreja (Introdução: Dificuldades de Interpretação). As sete igrejas foram exortadas a colocar sua confiança, não na paz e prosperidade supostamente alcançadas pelo governo romano, mas em Deus e suas promessas de um novo mundo (2.17; 3.12; 21.4). Quando aconteceram tumultos, elas foram certificadas que o Cordeiro ainda estava no controle — na verdade, os tumultos provinham de sua dignidade de quebrar os selos e da voz das criaturas viventes. Tais juízos representavam a mão disciplinadora de Deus sobre um mundo rebelde (9.20,21). Os santos serão guardados em meio a essas tribulações (cap. 7). Eles foram selados como uma marca de propriedade e proteção (7.1-10; 9,4) e lhes será dado descanso perfeito no final (7.15-17). Tais promessas se aplicam tanto aos santos no decurso do tempo da igreja quanto às sete igrejas.

    * 6.2 cavalo branco. Baseados nas semelhanças com 19.11, alguns pensam que aqui aparece Cristo, conquistando através do evangelho. É mais provável que o cavalo branco simboliza conquista em forma de calamidade terrena. Assim a calamidade dos vs. 1 e 2 é paralela às calamidades dos vs. 3-8 (6.1-8.1, nota).

    * 6.6 Uma medida de trigo. Haverá fome tão severa que o salário de um trabalhador se destinará somente à alimentação. Famílias terão que comprar cevada, cereal de qualidade inferior. Azeite e vinho são poupados, talvez uma indicação que os ricos ainda serão capazes de usufrui-los.

    *

    6.9-11 Santos martirizados clamam por justiça, não por causa de desejos egoístas, mas em harmonia com a justiça do trono de Deus (v. 10). Eles desejam ver a justiça de Deus plenamente manifesta.

    * 6.10 dos que habitam sobre a terra? Apocalipse mostra que a humanidade consiste de dois grupos: o povo de Deus cuja cidadania está no céu (Fp 3:20) e, em oposição a estes, os habitantes rebeldes da terra (v. 15; 8.13; 11.10; 13 3:8-12,14; 17.2,8).

    *

    6.12-17 Todos os habitantes da terra e o próprio Universo criado provarão o juízo de Deus. Estes versículos apresentam a primeira das sete descrições de Apocalipse de eventos associados à segunda vinda (Introdução: Características e Temas: Forma Literária). Em Lc 21:25-27 e 13 24:41-13.26'>Mc 13:24-26, a vinda do Filho do homem acontece imediatamente depois de fenômenos incomuns envolvendo sol, lua e estrelas. A menção de sete tipos de pessoas (v. 15) sugere juízo total, como também faz a caracterização do “Grande Dia da ira” (vs. 16 e 17). Assim este mundo será tão profundamente abalado, os santos devem colocar sua esperança em Deus (Lc 12:32-34; 1Co 7:29-31; Hb 12:25-29).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17
    6.1ss Este é o primeiro de três julgamentos com sete partes. As trompetistas (capítulos 8:9) e as taças (capítulo
    16) são as outras dois. À medida que se abre cada selo, Cristo o Cordeiro põe em ação acontecimentos que terão lugar perto do fim da história humana. Este cilindro não se abre por completo até que se abrem os sete selos (8.1). O conteúdo dos cilindros mostra a culpa e a depravação dos seres humanos e destaca a autoridade de Deus sobre os acontecimentos da história humana.

    6.2ss Quatro cavalos aparecem quando se abrem os quatro primeiros selos. Os cavalos representam o julgamento de Deus sobre o pecado das pessoas e sua rebeldia. Deus dirige a história da humanidade; inclusive usa a seus inimigos que sem sabê-lo cumprem com seus propósitos. Os quatro cavalos são uma antecipação do julgamento final que está por vir. Alguns vêem nesta passagem um paralelo com o discurso do monte dos Olivos (veja-se Mateus 24). A metáfora dos quatro cavalos também se encontra em Zc 6:1-8.

    6.2-8 Cada um dos quatro cavalos tem uma cor diferente. Alguns dizem que o cavalo branco representa vitória e que seu cavaleiro é Cristo (porque mais tarde Cristo cavalga para a vitória sobre um cavalo branco; 19.11). Mas tomando em conta que os outros três cavalos estão relacionados com julgamento e destruição, o mais provável é que este cavaleiro em seu cavalo branco não seja Cristo. Os quatro são parte do julgamento de Deus a executar-se, e seria prematuro para Cristo fazer sua entrada como vencedor. Os outros cavalos representam diferentes classes de julgamento: vermelho para guerra e derramamento de sangue; negro para fome e amarela para morte. Os altos preços do trigo e a cevada ilustram condições de fome, mas o pior ainda está por chegar.

    6:8 Não é claro se Hades estava em um cavalo à parte ou se cavalgava simplesmente ao lado da morte. Mas os cavaleiros descritos nos versículos 2 aos 8 se mencionam usualmente como os quatro cavaleiros do Apocalipse.

    6:8 Aos quatro cavaleiros lhes deu poder sobre a quarta parte da terra. Isto indica que Deus até está limitando seu julgamento; ainda não se completou. Com estes julgamentos ainda há tempo para que os incrédulos se voltem para Cristo e se separem do pecado. Neste caso, o castigo limitado não só amostra a ira de Deus sobre o pecado, mas também seu amor misericordioso ao lhes dar aos pecadores outra oportunidade de que se voltem para O antes que execute o julgamento final.

    6:9 O altar representa o altar do sacrifício no templo onde se ofereciam os animais para expiar nossos pecados. Em lugar do sangue dos animais ao pé do altar, João viu as almas dos mártires que tinham morrido por pregar o evangelho. A estes mártires lhes havia dito que muitos mais perderiam a vida por sua fé em Cristo (6.11). Ao ter que confrontar a guerra, o fome, a perseguição e a morte, os cristãos serão chamados a permanecer firmes pelo que acreditam. Somente os que permaneçam firmes até o fim serão premiados Por Deus (Mc 13:13).

    6:9-11 Os mártires estão ansiosos de que Deus estabeleça justiça na terra, mas lhes disse que devem esperar. Deus não espera até que se alcance determinado número, mas promete que não se esquecerá a quem sofre e morrem por sua fé. Mas bem, serão escolhidos Por Deus para receber uma honra especial. Podemos desejar justiça imediata, como o fizeram estes mártires, mas devemos ser pacientes. Deus obra em seu devido tempo, e O promete justiça. Nenhum sofrimento por causa do reino de Deus é um esforço perdido.

    6:12 O sexto selo troca a cena de volta ao mundo físico. Os primeiros cinco julgamentos foram dirigidos a regiões específicas, mas este julgamento é universal. Todos terão medo quando a terra mesma seja sacudida.

    6.15-17 Ao ver deus sentado no trono, todos os seres humanos, grandes e pequenos, aterrorizarão-se e clamarão que as montanhas caiam sobre eles de modo que não tenham que enfrentar-se ao julgamento do Cordeiro. Esta vívida cena não tem a intenção de assustar aos crentes. Para eles, o Cordeiro é um Salvador tenro. Mas os generais, imperadores ou reis que antes não mostraram temor de Deus e com orgulho ostentaram sua incredulidade, acharão que estavam equivocados, e naquele dia devem enfrentar-se à ira de Deus. Ninguém que tenha rechaçado a Deus poderá sobreviver o dia de sua ira, mas os que pertencem a Cristo receberão uma recompensa e não um castigo. Pertence a Cristo? Se for assim, não tem por que temer a esses últimos dias.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17
    V. A abertura dos selos (Ap 6:1). Em outras palavras, ele tinha sido dito para escrever o que tinha visto (ou recebida de Cristo) sobre o presente e para o futuro. As letras representam o que causa o seu presente. O restante do livro se refere, em grande parte para o futuro. A definição dos primeiros foi Patmos e as igrejas locais da Ásia. A definição do segundo começa no céu, embora às vezes o movimento parece se alternar entre o céu ea terra.

    A abertura dos sete selos foi o início de advertência de João de eventos ameaçadores ", que deve acontecer em breve" (Ap 1:2 ). Há uma estreita relação entre os selos, as trombetas e as taças. Eles têm sido interpretadas como três séries de julgamentos que se tornarão cada vez pior até o fim. Isso, no entanto, está intimamente relacionado com a teoria de que, no Apocalipse, pode-se traçar o progresso da história do mundo na era da igreja (ou a história da igreja) e identificar as pessoas importantes e eventos a partir das visões de João. Mas a revelação lida principalmente com os princípios universais da verdade que têm a sua aplicação em qualquer ou todas as idades. O fato de que, em nossos dias ainda estão à espera de que João acreditava que "em breve vir a passar" defende o caráter universal de suas profecias. Por isso, é mais de acordo com a natureza intrínseca do livro para interpretar os três grupos de portentos como uma série repetida, cada um cobrindo o mesmo terreno geral, como os outros, mas cada um adicionando algo ao anterior.

    Os problemas enumerados estão a cair sobre toda a terra. Os justos sofrem com, bem como nas mãos dos ímpios. Toda a criação de Deus deve sentir os resultados dos tempos terríveis para vir. Os justos, porém, é dada garantia de novo e de novo de protecção e de partilha na vitória final de Cristo sobre as forças do mal, material e espiritual. É interessante notar que, como as sete letras, estas cenas na abertura dos selos são muito breve. Um mero esboço esquelético é dado, porque muitos deles será repetido e amplificado sob as trombetas soando e as taças da ira. Além disso, não há nada de essencialmente novo nestas cenas. "O que é dito a emitir a partir dos montantes livro selado em substância para pouco mais do que uma breve recapitulação dos portentos tradicionalmente associados com os últimos dias." A mensagem segredo tão zelosamente guardado no livro selado tinha a ver com o destino da Igreja quando as desgraças desceu sobre a terra. E Riddle continua dizendo que essa verdade central é mais frequentemente encontrada nos intervalos entre os ciclos das desgraças que nos "cavaleiros" ou os demais dos seres vistos por João.

    Os sete selos são divididos em dois grupos de quatro primeiros desgraças reveladores dentro da ordem natural da história, os três últimos sendo diferente na aparência. Como o Cordeiro é visto para abrir ou quebrar cada um dos quatro selos do livro, um dos quatro seres viventes grita: Vem . Não há nenhuma indicação de que a ordem das vedações corresponde ao fim dos quatro animais (4: 6-8 ). A tradução errada, "Vinde e vede", de algumas autoridades antigas dirige a convocação para João, mas não há nenhuma indicação de que ele respondeu e se aproximou para ver com mais clareza. Em vez disso, a convocação representam parte do simbolismo dramático e foram encaminhados para os quatro cavaleiros que apareceram por sua vez.

    A. O primeiro selo (6: 1-2)

    1 E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão. Vem. 2 E olhei, e eis um cavalo branco, e que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer.

    A abertura do primeiro selo revelou um cavalo branco ; seu cavaleiro tinha um arco e foi dada uma coroa . Torna-se muito atraente e significativa para interpretar este primeiro piloto como Cristo em um cavalo branco da pureza saindo para fazer a batalha para os santos. Ele não será exibido novamente nesta forma até pouco antes de Satanás está preso e começa o reino milenar. Há Ele aparece vindo de batalha "aspergiu com sangue" (19: 11-16 ), com muitas coroas na cabeça e saindo para reinar sob o nome de "Rei dos reis e Senhor dos senhores."

    Mas esta interpretação do primeiro selo é mais atraente do que precisa. As várias cenas dos selos quebrados retratam a vinda de calamidades sobre a terra. Os melhores autoridades concordam que este primeiro cavalo e cavaleiro representam um invasor conquistar. Para os primeiros leitores que poderia ter significado os partos que estavam uma ameaça contínua para Roma, e, portanto, a todos dentro do império. Ele poderia facilmente ser a própria Roma. Mas isso pouco importa para tentar tal identificação.Sem identificação semelhante é possível, no caso dos outros cavalos e cavaleiros. É suficiente dizer que João viu um conquistador invadindo cuja vinda seria o julgamento de Deus nos últimos dias. Quando se recorda as mensagens às sete igrejas, além de outras referências ao impacto das desgraças sobre os cristãos, ele será visto que a preocupação de João é espiritual. Mesmo a morte física era de pouca conseqüência final para aqueles que tinham o selo de Deus em suas testas (cap. Ap 7:1 ).

    Um recente escritor vê a figura de Gog (Ez. 38-39) como um paralelo ao primeiro cavalo e cavaleiro. Porque Gog é usado para descrever outras cenas no Apocalipse, "essas relações sugerem que reconhecemos no primeiro piloto a figura do anticristo, cuja forma é descrito em Apocalipse em várias modas (Ap 11:7 ). " O branco do cavalo não indica pureza, mas a sua perversão, ea coroa podem representar apenas uma promessa de vitória, quer para as forças boas ou más. É discutível, entretanto, se João já teve esta limpar uma imagem do Anticristo em sua mente; o termo nunca é usada no Apocalipse, e o espírito do anticristo (1Jo 2:18) refere-se ao escritor descreve o cavalo e cavaleiro como um "Cristo do inferno" que se move ao longo da história para conhecer "muitos anticristos". seu anti-tipo, o cavaleiro sobre o cavalo branco que é, na realidade, o Governador eo Juiz todo-poderoso que aparece no final da história (cap. Ap 19:1 ).

    B. o segundo selo (6: 3-4)

    3 E quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem. 4 E outro cavalo saiu, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da terra, e que devem matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

    O segundo selo trouxe um cavalo vermelho . A tarefa de seu cavaleiro foi para tirar a paz da terra . O cavalo e cavaleiro representam guerra que o primeiro cavalo e cavaleiro vai continuar, tipificando o conflito contínuo entre a Igreja e para o mundo. A cor vermelha representa os estragos da guerra, que é representado ainda pelo grande espada que foi dada ao ciclista.

    C. O SELO TERCEIRO (6: 5-6)

    5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem. E olhei, e eis um cavalo preto; e que estava montado nele tinha uma balança na Mc 6:1 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um shilling; eo azeite eo vinho machucar tu não.

    O terceiro selo aberto em cima de outro cavalo, desta vez preto na cor. Na mão do cavaleiro era um equilíbrio ou balanças. Com ele pesava grão, representando a fome, o que muito naturalmente seguir sobre a guerra do selo anterior. Grain estaria disponível, mas escasso, e trigo seria três vezes mais caro do que a cevada. Mas não haveria escassez de óleo ou vinho. A série de comentários apontam para uma ocasião durante o reinado de Domiciano, quando o imperador tentou desligar a produção de azeite e vinho, a fim de crescer mais grãos e, assim, alcançar um equilíbrio razoável entre os dois tipos de produtos alimentares. Por demanda popular, o imperador teve que mudar sua política. Tal associação entre a visão e contemporânea história de João também é negada por alguns comentários. Este temos a certeza de a partir da conta-o azeite eo vinho foram assegurados. Wine seria abundante mesmo que o pão seria escasso. Então, como agora, alguns homens preferem ter licor de alimentos.

    D. o quarto selo (6: 7-8)

    7 E quando ele abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem. 8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, eo que estava assentado sobre ele, chamava-se Morte; e Hades o seguia. E foi-lhes dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.

    O quarto selo se abriu e apareceu um cavalo amarelo. Nós não precisamos de adivinhar o nome do seu cavaleiro; ele é a Morte. Hades seguia de perto. A substância dessa visão é o resultado natural das outras três-quarto dos povos da terra serão destruídos.Em certos Antigo Testamento (LXX) passagens thanatos peste (morte) é traduzido (Jr 21:7 ; 29: 5 ; 33:27 ; 34:28 ). Hades (KJV, o inferno) é usado tanto na Septuaginta e do Novo Testamento para a morada dos mortos. Em Lc 16:23 Jesus fala de "tormentos" em Hades. Morte e Hades estão aqui personificados e combinados como forças destrutivas. As pragas enumeradas siga lista de Ezequiel de decisões (Ez 14:1)

    9 E quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que deram 10 e clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ? O Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra 11 E foram dadas a cada um deles uma veste branca; e dizia-lhes: que repousassem ainda um pouco de tempo, até que os seus companheiros de serviço também e seus irmãos, que ele deveria mortos mesmo que fossem, deveria ter cumprido o seu curso .

    Nesta apresentação dramática a abertura do quinto selo revelou os resultados da guerra e devastação descrito nos primeiros quatro visões. No entanto, toda a mensagem dos selos é a descrição de João do que ele espera em breve vir a passar. As perseguições que tornaram mártires daqueles visto sob o altar foram, provavelmente, as de Nero e seus sucessores. As almas desses santos clamar por vingança, mas este não virá até que mais santos são martirizados em os estragos esperados simbolizadas pelos quatro cavaleiros. Os mártires devem aguardar em suas vestes brancas de pureza, ganhando algum merecido descanso até que o tempo do fim. "É ... o hábito do apocalíptico para introduzir em cada série de sofrimentos previstos, o incentivo aos mártires."

    Nesta visão do altar está no céu e, desde os mártires assassinados estão abaixo dele, pode representar o altar do holocausto no Templo judaico. Por outro lado, por causa das orações das almas martirizados, pode ser o altar do incenso. "João pega um vislumbre daqueles cujo martírio já está a dar frutos, na flagelação do mundo que precede e anuncia o fim." O fim está na vontade determinante de Deus, mas a morte dos santos não será em vão. Suas alegações terá algo a ver com a reivindicação de direito e na punição do mal. Aqueles de todas as idades que morreram por sua fé pode ser aqui representados, e todos aqueles que, mesmo em nossos dias enfrentar o mesmo destino pode ter coração que Deus não os abandonarei.

    F. o sexto selo (6: 12-17)

    12 E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue; 13 e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, quando abalada por um vento forte. 14 E o Céu foi removido como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. 15 E os reis da terra, e os príncipes, e os chefes militares, e os ricos e os fortes, e todo escravo e livre, se esconderam nas cavernas e no rochas das montanhas; 16 e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro: 17 para o grande dia da sua ira é vindo; e quem poderá subsistir?

    Nenhuma das criaturas vivas anuncia a abertura dos últimos três selos. O atual cenário segue-se naturalmente sobre o primeiro de quatro a destruição da guerra e todos os seus males presentes é seguido por um terremoto . Até esse momento, a destruição foi forjado através de instrumentos humanos como os agentes de Deus. No presente cena da natureza torna-se o instrumento e é em si afetado por seus poderes Unleased, junto com a humanidade.

    Esta descrição de um "universo ferida" é uma repetição das declarações de Jesus como registrado nos Evangelhos sinópticos (Mt 24:29. ; Lc 21:20 : Mc 13:24 ). O profeta Joel profetizou que "o sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e terrível dia do Senhor vem" (Jl 2:31 ). A Igreja primitiva deve ter sido familiarizado com este tipo de ensino, e assim por João estava enfatizando o conhecido em vez do desconhecido.

    As convulsões do universo, afetando sol, a lua e estrelas , as extensões do céu e da terra e sua vegetação, será seguido por um grande temor por parte do homem. Isso é enfatizado por quais reis, príncipes , militares, homens fortes, e o homem comum vai fazer a partir de susto, porque eles percebem que eles estão enfrentando a ira de Deus. O Cordeiro está irritado com os inimigos da justiça. Eles choram, Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro , enquanto os mártires chorar, 'Quanto tempo ... não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam ? sobre a terra "E os homens da terra chorar tudo para fora, o grande dia da sua ira é vindo; e quem poderá subsistir?

    Seria mais apropriado para João ter dito que o "Leão de Judá" seria, assim, demonstrar sua ira. Mas é o Lamb-Cristo simbolizado por um cordeiro. Isso pode ser porque ele estava pensando principalmente da preservação dos santos e o Cordeiro, que foi sacrificado por eles. Mas Aquele que é o Cordeiro também é o Leão. Esta anomalia não é difícil de aceitar quando se percebe que a mansidão não é fraqueza. Os mansos são os defensores da justiça e da justiça; eles se consideram expendible, mas Jesus disse que é "herdarão a terra".

    Não devemos deixar esta seção sem tomar conhecimento da língua muito pitoresco de João. As estrelas caem como uma figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu foi removido como um pergaminho quando se enrola .

    G. O destino dos cristãos (7: 1-17)

    Este capítulo é um interlúdio dramático entre a abertura do sexto e sétimo selos, e situa-se em contraste direto com a cena destrutiva imediatamente anterior. Tema principal de João é o bem-estar da Igreja de Jesus Cristo em um momento de tribulação iminente e perseguição, a destruição do ser mau, mas o prelúdio para a glorificação dos santos. A presente visão é distinta da abertura do sexto selo como após este indica. Na verdade, existem duas visões distintas neste capítulo, a vedação dos santos na terra (vv. Ap 6:1-8) e uma visão dos remidos de todos os povos da terra em pé diante do trono e diante do Cordeiro (vv. Ap 6:9-17 ).

    A cena abre com total de quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra . Isto constitui nenhum argumento para uma idéia primitiva de que a Terra era plana e retangular. Então, como agora os quatro cantos da terra , provavelmente, a que se refere aos quatro pontos cardeais da bússola-norte, sul, leste e oeste. Os quatro ventos são os ventos correspondentes e são a contrapartida dos quatro cavaleiros. Eles aparecem tanto no Antigo Testamento e nos apócrifos como agentes de destruição. Os anjos dos ventos pode causar destruição em terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma , ou que poderiam conter os ventos que eles controladas. Para João as forças da natureza eram regulados por Deus por meio de anjos. No presente exemplo, eles estão sob o comando de um quinto anjo que lhes restringe, assim como eles conter os ventos. Mais tarde, eles são soltos para destruir por ordem do anjo da sexta trombeta (Ap 9:14 ). O anjo de restrição vem do leste, a partir do nascimento do sol , a fonte de luz e bênção, com o propósito expresso de selar o povo de Deus com as marcas de identificação em suas testas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17
    Agora, João inicia a descrição da primeira metade da 70a semana de Daniel (Ez 9:27), o período de sete anos datribulação. O Cordeiro pe-gou o livro selado (o documento de comprovação de seu direito sobre a criação) e está para abrir os selos e declarar guerra ao mundo ímpio. A cada selo que se abre no céu, algo importante acontece na terra. Certifique-se de comparar esses selos com o que Cristo ensina sobre o fim dos tempos, conformeMt 24:0 e cumpre a profecia de Cristo relatada em Jo 5:43.

  • O segundo selo: a guerra (6:3-4)
  • A paz mundial não durará muito, arrebentarão guerras terríveis, en-quanto os homens dizem que estão "em paz e em segurança". Isso faz paralelo comMt 24:6-40. Asso-cia-se a cor vermelha ao medo e à carnificina. Em Apocalipse, temos o cavalo vermelho de guerra (6:3-4), o dragão vermelho (12:
    3) e a besta escarlate (17:3). Veja que Deus deu autoridade ao anticristo para acabar com a paz na terra; isso faz parte do plano divino. O anticristo troca seu arco sem flechas por uma grande es-pada, e os homens começam a ma-tar uns aos outros. Isso indica com, clareza que os métodos de acordos internacionais e dilomáticos não trarão paz duradoura.

  • O terceiro selo: a fome (6:5-6)
  • Em geral, a fome e a guerra andam juntas; vejaMt 24:7. A cor pre-ta faz pensar em fome; veja Jere-mias 14:1 -2 eLm 5:10. O cavaleiro (ainda o anticristo) segura uma balança na mão, o que indica que seu governo estabelecerá o ra-cionamento de alimento. Uma medida de trigo custava cerca de um quarto de centavo, e o trabalhador recebia um centavo por dia de tra-balho. Em outras palavras, o alimen-to será tão escasso que a pessoa pre-cisará trabalhar um dia inteiro para comprar apenas um quarto de quilo de grão! Todavia observe que não há escassez de azeite e de vinho para os ricos. O rico fica mais rico e usufrui dos luxos; o pobre fica mais pobre e mal consegue se alimentar. Isso indica que fracassarão todos os métodos usados pelo homem para suprir mesmo as necessidades bá-sicas da vida. Vale a pena registrar que o grão, o azeite e o vinho eram os principais produtos de Israel (Dn 2:8). O anticristo quererá proteger os tesouros israelitas, já que fará um acordo com eles.

  • O quarto selo: a morte (6:7-8)
  • A palavra "amarelo" sugere a cor do leproso (Lv 13:49; "esverdinhada"). A Morte cavalga esse cavalo, e o Hades a segue. A morte reivindica o corpo, e o Hades, a alma. Deus dálhes autoridade para matar um quarto da população da terra! Para isso, serão usados quatro métodos: a espada (violência e guerra); a fome e as feras (a natureza assumi-rá o comando quando a civilização cair). Leia Ezequiel 14:21 para fa-zer o paralelo. Até as feras estarão famintas e atacarão os seres huma-nos! Após o arrebatamento da igre-ja, um julgamento terrível aguarda o mundo que rejeitou a Cristo! VejaMt 24:7.

  • O quinto selo: os mártires (6:9-11)
  • Os sacerdotes do Antigo Testamento derramavam o sangue do sacrifício na base do altar (Lv 4:7); nessa pas-sagem, testemunhamos as almas dos mártires sob o altar celestial, já que o sangue diz respeito à vida (ou à alma; Lv 1:7:11). Ainda não fora vin-gado o assassinato deles. Esses san-tos martirizados oram por vingança; veja Sl 74:9-19, Sl 79:5 e 94:3-4. Nessa era, realmente recomenda-se que os santos orem por seus perse-guidores. Cristo, Estêvão e Paulo fi-zeram isso (Lc 23:34; At 7:60; 2Tm 4:16). Todavia, esse será um tempo de julgamento em que Deus respon-derá às orações por libertação e por vingança feitas por seu povo. Afinal, Deus está julgando o mundo, en-quanto eles oram, portanto a oração deles está de acordo com a vonta-de do Senhor. Isso faz paralelo comMt 24:9. Deus promete-lhes que responderá a suas orações, po-rém mais irmãos morrerão antes de isso acontecer. Ap 12:11, Ap 14:13 e 20:4-5 registram a morte de outros irmãos. Moisés e Elias estarão entre os mortos, duas testemunhas do Senhor que ainda ministram na terra (11:1 -7). Ap 20:4 indi-ca que esses mártires do período da tribulação serão ressuscitados a fim de reinar durante o milênio.

  • O sexto selo: o caos mundial (6:12-17)
  • Essa passagem faz paralelo com Lc 21:25-42; veja também Os 2:30-29,Os 3:15 e Is 13:9-23, Is 34:2-23. Apocalipse menciona três terremo-tos (6:12; 11:13 1:6-18-19). Não há dúvida de que são terremotos reais; porém, junto com eles virão pertur-bações na terra e no céu que ame-drontarão os grandes e os pequenos. Alguns estudiosos acham que esses versículos descrevem os efeitos de um ataque atômico, com o escure- cimento do sol e da lua, o movimen-to de grandes massas de terra, e as pessoas escondendo-se em buracos do chão para escapar da radiação atômica. Isso é possível; no entanto, temos de fazer a observação de que as pessoas se escondem de Cristo e, em especial, de sua ira, não de algu-ma catástrofe artificial.

    O versículo 15 é uma des-crição vivida de como será a vida nos primeiros três anos e meio da tribulação. Os reinos serão revivi-dos. A tendência atual em direção à democracia e ao nacionalismo mu-dará. Veja 16:12-14. O anticristo governará sobre "os Estados Unidos da Europa", o Império Romano re-vivido, com uma série de reis subal-ternos que o seguem (1 7:12-14). O militarismo será outra coisa carac-terística do período de tribulação: haverá "comandantes". Esse é um título romano que significa "tribuno militar" e está total mente de acordo com o Império Romano revivido, do anticristo. A escravidão ("escra-vo") estará presente nesse período; veja 18:13, em que "escravos e até almas humanas" estão entre as mer-cadorias babilônias. Grande rique-za coexistirá com muita miséria, e essa redistribuição das riquezas arruinará a economia das nações. Assim, parece que o sexto selo en-volve destruição física real no céu e na terra, como também o abalo dos sistemas econômico e político das nações. Tudo isso tornará mais fácil para o anticristo estender seu governo.

    Dessa forma, as pessoas da terra saberão que Cristo envia seu julga-mento, no entanto não receberão a ele! Eles preferirão, antes, se escon-der nas pedras que na Pedra. Esses três primeiros anos serão uma mera preparação para o último período da tribulação, que será conhecido como "a cólera de Deus" (veja 11:18; 12:12; 14:10; 18:3; etc.). Há uma pausa entre o sexto e o sétimo selos (bem como entre a sexta e a sétima trombeta; 10:1—11:13), em que são apresentados os dois grandes grupos de redimidos que se salvarão durante o período da tribulação.
    Em suma, o anticristo inicia sua carreira como um conquistador político pacífico, depois recorre à guerra e ao controle econômico para dominar as outras nações. O mundo rejeitou o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, por isso aceitará a falsa paz do anticristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17
    6.2 Cavalo branco. Conforme Zc 6:0, Mt 24:2 Ts 21-11). Mas a cor branca indica que Cristo é o cavaleiro (no Apocalipse "branco" sempre se refere ou é associado com Cristo). A pregação do evangelho pelo mundo afora não deixará de marcar notáveis sucessos. Vencendo e para vencer. A vitória de Cristo será total no fim dos acontecimentos (19.11 -16).

    6.4 Vermelho. Esta visão simboliza a guerra. Espada. O instrumento da morte; metaforicamente, significa a própria guerra (Mt 10:34).

    6.5 Preto. Símbolo de fome como conseqüência trágica da guerra, em harmonia com a interpretação da balança como símbolo das condições difíceis da falta de provisões. A comida básica se vende a preço de ouro, sendo que a provisão de um dia se comprará pelo salário de um dia de trabalho. Normalmente, um denário (v. 6) compraria entre doze e quinze vezes a comida necessária para um homem.

    6.6 Medida (gr choinix, c. de um litro de cereais). Denário, moeda de prata. Azeite e o vinho. Indica este versículo falta mas não fome.

    6.8 Amarelo (gr chlõros, "verde claro”, "amarelento", "pálido”). Uma cor doentia e repulsiva, simbolizando a pestilência e a morte. Morte. É personificada (conforme 1Co 15:26; Rm 5:14, Rm 5:17; Rm 6:9). Inferno (gr hades), o sepulcro ou habitação dos mortos (conforme sheol no AT). No NT, é companheiro da morte (conforme 1Co 15:55; Ap 6:8; Ap 20:13-66 e paralelos).

    6.11 Vestidura Branca. Este símbolo da justiça e da pureza ele Cristo é dado aos santos martirizados, debaixo do altar (v. 9), simbolizando a morte sacrificial (mas não redentora) dos mártires (conforme Fp 2:17; 2Tm 4:6 com Lv. 4.7). É o sangue dos mártires que reivindica o julgamento de Deus sobre os injustos perseguidores. Há um número dos eleitos, que se completará por conversão antes da Vinda de Cristo (Rm 11:12n). Assim, também, o profeta prevê que haverá mais mártires antes da vinda de Cristo.

    6.12 Terremoto. Faz parte da alteração física da terra antes da transformação da criação (16.18; Rm 8:18-45). Ou pode ser uma parte das calamidades que marcarão o fim do mundo. Ou ainda pode ser um dos portentos que prenunciam julgamento divino final, ao lado dos demais sinais nos vv. 12 e 13. Toda a descrição deste sexto selo lembra a profecia de Jesus sobre os acontecimentos cósmicos que, anteciparão Sua volta (Mt 24:29)


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17
    IV. OS SETE SELOS SÃO ABERTOS (6.1—8.5)

    Quando Cristo toma o livro do destino e começa a abrir os selos um após o outro, a “revelação” propriamente dita começa. A sua ação no céu determina eventos na terra. Visto que se imagina que ele tenha tomado o rolo no ano 30 d.C., não é surpreendente encontrar uma correlação próxima entre os seis primeiros selos e a previsão de um futuro imediato a ser cumprido em uma geração, apresentado no discurso escatológico dos Evangelhos sinóticos (Mc 13:0). Os sete selos, como as sete trombetas que os seguem, dividem-se em dois grupos de quatro e três, com um interlúdio antes do sétimo. A abertura dos primeiros quatro selos solta os quatro cavaleiros do Apocalipse, e cada um cavalga para dentro da arena após a ordem de um dos seres viventes. Esses podem nos trazer à memória os quatro cavaleiros de Zc 1:0).

    Os primeiros quatro selos: Os quatro cavaleiros (6:1-8)

    1) O primeiro selo (6.1,2) v. 1. vi um dos seres viventes dizer [...] Ve-nhah Ele está dando uma ordem ao primeiro cavaleiro (conforme 3,5,7), e não fazendo um convite a João (como a VA, seguida em português pela ARC: “Vem e vê”!), v. 2. um cavalo branco. Seu cavaleiro empunhava um arco\ Uma interpretação estabelecida há longa data entende isso como o progresso vitorioso do evangelho, sendo Cristo o cavaleiro do cavalo branco, como em 19.11. Mas a analogia dos outros cavaleiros e o fato de que esse cavaleiro está equipado com um arco (como os arqueiros montados do exército dos partos) sugerem, antes, uma invasão de além da fronteira oriental do Império Romano, e foi-lhe dada uma coroa'. Um símbolo adequado para alguém que cavalgava como vencedor determinado a vencer.


    2)    O segundo selo (6.3,4)
    v. 4. vermelho (gr. pyrrhos): O vermelho, da cor de sangue, do cavalo está em concordância com a missão do cavaleiro, que é semear brigas e matança pela terra — dessa vez, guerra civil em vez de invasão estrangeira: guerra civil tal qual havia sido experimentada recentemente durante o “ano dos quatro imperadores” (68-69 d.C.).


    3)    O terceiro selo (6.5,6)
    v. 5. um cavalo preto'. A cor desse cavalo não é muito significativa: dificilmente seria a descoloração causada pela fome (conforme Lm 4:8), pois a escassez, os preços altos e o racionamento, e não a fome, são sugeridos pela proclamação do v. 6. Seu cavaleiro tinha na mão uma balança'. Uma indicação de que o pão precisa ser vendido e comido por peso (Lv 26.26; Ez 4:10,16). v. 6. Um quilo de trigo por um denário, e três quilos de cevada por um denário'. O “quilo” é a tradução de choinix, uma medida de secos pouco maior do que um litro. No século V a.C., o choinix de trigo era a ração diária adequada para um soldado persa ou um escravo grego; para o soldado grego, o dobro dessa porção era considerado adequado. O denário era uma moeda de prata romana que pesava em torno de cinco gramas, menos do que uma moeda Dt 25:0; de acordo com a parábola de Mt 20:2, esse era o salário diário de um trabalhador braçal na Palestina em 30 d.C. O anúncio significa então que o salário diário compraria somente o trigo suficiente para uma pessoa, ou a cevada suficiente só para três pessoas — significativamente mais do que as rações de sítio de Ez 4:10, mas a um preço até dez vezes maior do que em tempos normais, e não danifique o azeite e o vinho\ Essa ordem é evidentemente dirigida aos cavaleiros; a oliveira e a videira devem ser poupadas nesse estágio, mas elas também vão sofrer com as outras árvores quando os ventos da ira forem soltos contra elas (7.1,3; 8.7).


    4)    O quarto selo (6.7,8)
    v. 8. um cavalo amarelo-. Uma cor pálida, de defunto, é sugerida (gr. chlõros, geralmente traduzido por “verde”, como em 8.7; 9.4).

    Seu cavaleiro chamava-se Morte, e o Hades o seguia de perto..:. A morte e o Hades (sheol) aparecem em paralelismo sinônimo no AT (e.g., Dn 13:14), mas em Apocalipse são personificados como dois seres aliados, mas distintos (conforme 20.13,14). Foi-lhes dado poder (“autoridade”, gr. exousia) sobre um quarto da terra\ Quatro tipos de morte são especificados, por meio dos quais um quarto da humanidade é eliminado. pela espada-. Em continuação do v. 4. pela fome: A escassez do v. 6 se intensificou. por pragas: Lit. “com morte” (como, possivelmente, em 2.23). Conforme Jr 15:2 com Ez 5:12 acerca desse sentido restrito de “morte”. Obviamente trata-se aqui de uma forma particular de morte, não a morte em geral, por meio dos animais selvagens da terra: Esses se multiplicariam em territórios devastados e despovoados por guerra, fome e pragas.


    5)    O quinto selo: O clamor dos mártires (6:9-11)
    v. 9. vi debaixo do altar. João ainda está no céu “em espírito”; o “altar” é portanto o altar de incenso no templo celestial, no qual as orações dos santos são oferecidas a Deus

    (8.3,4). As almas dos mártires que oraram são adequadamente retratadas como estando debaixo do altar de onde sobem suas orações, v. 10. Soberano (gr. despotês): Sua oração por vindicação é dirigida a Deus, que está no seu trono (conforme Lc 18:7). os habitantes da terra: V. comentário Dt 3:10. v. 11. uma veste branca: Um símbolo das suas bênçãos (conforme 7.9,13,

    14). que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número: A perseguição, iniciada em 64 d.C., precisa completar seu ciclo. Mas, quando toda a história dos mártires for concluída, as orações dos santos no altar caem como juízo sobre a terra (8.5).


    6)    O sexto selo: O dia da ira (6:12-17)
    v. 12. um grande terremoto: Um sinal recorrente da visitação divina na Bíblia (Ex 19:18; Zc 14:4,Zc 14:5; Mt 27:51). O sol ficou escuro como tecido de crina negra, toda a lua tomou-se vermelha como sangue: Acerca do escurecimento dos corpos celestes no dia do Senhor, conforme Is 13:10,8; J1 2.10; 3.15; ainda mais especificamente J1 2.31, citado por Pedro no dia de Pentecoste como parte da profecia cumprida naquele tempo (At 2:20). Os ouvintes de Pedro lembravam a escuridão sobrenatural ao meio-dia da Sexta-Feira Santa, sete semanas antes; seja lá o que escureceu o sol naquele dia pode bem ter ocasionado que a lua cheia pascal tenha nascido vermelha, da cor de sangue. Aquele era o dia do Senhor em escatologia realizada, o dia em que essa característica de simbolismo apocalíptico foi experimentada uma vez em pura realidade, v. 13. as estrelas do céu caíram sobre a terra: Cf. Mc 13:25: Aqui quer dizer o colapso da autoridade estabelecida, figos verdes caem da figueira: O símile lembra o de Is 34:4, em que no dia do Senhor as hostes celestes são comparadas a “folhas secas da videira”. Os “figos verdes” (gr. olynthos, como em Ct 2:13, LXX) são os que aparecem antes das folhas e caem prontamente quando o vento bate. v. 14. O céu foi se recolhendo como se enrola um pergaminho: Com base em Is 34:4. todas as montanhas e ilhas foram removidas de seus lugares: Isso sugere uma convulsão completa do céu e da terra; o uso de tal linguagem para descrever levante político está bem estabelecido na profecia bíblica. Conforme o retrato do caos recorrente em Jr 4:23-24, em que se dá a entender a desolação causada por invasores estrangeiros.

    v. 15. Então os reis da terra [...] esconderam-se em cavernas: Temos aqui um eco de Is 2:10,Is 2:19, em que os homens fogem “para as cavernas das rochas e para os buracos da terra, por causa do terror que vem do Senhor e do esplendor da sua majestade, quando ele se levantar para sacudir a terra”. Mas João elabora o retrato ao enumerar as classes sucessivas de homens, desde reis até todos os escravos e livres, que assim buscam refúgio no dia da ira. v. 16. Eles gritavam às montanhas e às rochas: “Caiam sobre nós... ”: Com base em Dn 10:8; mas o melhor comentário desse trecho de Apocalipse está nas palavras do nosso Senhor às “filhas de Jerusalém” na 5ia Dolorosa (Lc 23:30), em que ele aplicou a linguagem de Oséias ao desespero delas durante o sítio e a destruição da sua cidade que estavam por vir. Se a mesma crise está em vista aqui, os primeiros seis selos abarcam os quarenta anos até 70 d.C. ira do Cordeiro-. Um paradoxo audacioso, do qual o livro de A. T. Hanson, The Wrath of the Lamb, é um comentário ampliado, v. 17. Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar? Conforme J1 2.11. Essa “ira” é a retribuição que deve operar num universo moral como é o universo de Deus; mesmo se chamarmos isso de “retribuição” em vez de “ira” para excluir a cólera imoderada que raramente está ausente na nossa raiva, não é um princípio que opera de forma independente de Deus, mas a reação da sua santidade à maldade impenitente e renitente. E de fato sua “obra muita estranha” (Is 28:21), à qual ele se aplica de forma lenta e relutante, em contraste com a sua obra adequada e pertinente de misericórdia; mas, sempre que sua misericórdia é decididamente rejeitada, os homens são entregues às conse-qüências do curso que escolheram por livre vontade. Se aqui a ira de Deus é também a “ira do Cordeiro”, é porque essa ira não foi separada da cruz; aliás, é mais bem compreendida à luz da cruz.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 17

    II. O Livro dos Sete Selos e os Acontecimentos Terrestres que Anuncia. 4:1 - 6:17.

    Embora hajam alguns elementos escatológicos no retrato de Cristo no primeiro capítulo, e alguns elementos preditivos nas cartas às sete igrejas, mas não se estendendo ao fim dos tempos, a porção verdadeiramente profética do Apocalipse começa com a seção que vamos agora examinar. Conforme observamos na 1ntrodução, a pane maior desta seção é de natureza introdutória, pois a cena registrada nos capítulos Ap 4:1 e 5 é celeste. Na verdade, predições sobre acontecimentos futuros distantes não começam até o capítulo 6. João vê agora uma porta abrindo-se no céu, e ouve uma voz dizendo: "Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer". (Para outras ocasiões em que o céu se abriu, veja Ez 1:1; Mc 1:10; Jo 1:51). Muitos comentadores colocam o "arrebatamento" da Igreja entre os capítulos Ap 3:1 e 4 deste livro, mas visto que o texto propriamente dito silencia sobre o assunto, pergunta-se se seria sábio discutir o assunto a esta altura.


    Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 8

    Apocalipse 6

    Ap 6:1-8. A identidade do primeiro cavalo será em grande parte determinado pela identificação dos três seguintes. O segundo cavalo com o seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra, e isto, com as palavras matar e espada, indica guerra. O terceiro cavalo com o seu cavaleiro certamente representa falta de alimento, embora não propriamente uma fome. (A moeda romana denarius, era equivalente ao salário de um dia de serviço. Uma medida de trigo ou cevada era a média da porção diária dos trabalhadores.) O quarto cavalo com o seu cavaleiro, mais terrível do que qualquer um dos outros, leva o nome de Morte. A eles foi dada autoridade sobre um quarto da terra, para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.

    À luz do significado do segundo, terceiro e quarto cavaleiros, parece-nos que seda irracional identificar o primeiro cavaleiro com o Senhor Jesus Cristo, que é o cavaleiro sobre o cavalo branco em Apocalipse 19. Quando Cristo vier, "conquistando e para conquistar", não haverá juízos subseqüentes, tais como o segundo, terceiro e quarto cavalos representam. Swete está certo em dizer do primeiro cavalo que "uma visão do Cristo vitorioso seria inadequada no começo de uma série que simboliza derramamento de sangue, fome, pestilência". Até mesmo Torrance o discerne, embora adote um esquema de interpretação estritamente espiritual: "Pode haver alguma dúvida de que isto é uma visão do anticristo? Parece-se tanto com o Cristo verdadeiro que engana as pessoas, até muitos leitores desta passagem! ... Ele se aplica a todo o mal que se baseia no bem e a tudo o que a maldade espiritual conquista emprestando da Fé Cristã" (Thomas F. Torrance, The Apocalypse Today, pág. 44).

    Observe que nestas quatro primeiras cenas não há nomes de indivíduos, humanos ou sobre-humanos, nem termos geográficos, nem acontecimentos específicos. Os juízos são, como se vê, de natureza geral:- guerras têm acontecido com freqüência sobre a terra, e são freqüentemente acompanhadas de pestes e falta de alimentos, se não de fomes. Parece, então, que é apenas urna fase preliminar de juízos mais terríveis que vêm a seguir.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 7 até o 8
    d) O quarto selo (Ap 6:7-66.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17

    13. O Começo do Fim: Os quatro primeiros selos ( Apocalipse 6:1-8 )

    Então eu vi quando o Cordeiro quebrou um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão: "Vem". E olhei, e eis um cavalo branco, e aquele que estava assentado sobre ele tinha um arco; e uma coroa foi dada a ele, e ele saiu vencendo e para vencer. Quando Ele quebrou o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: "Vem". E outro, um cavalo vermelho, saiu; e ao que estava assentado sobre ele, foi concedido para tirar a paz da terra, e que os homens se matassem uns aos outros; e uma grande espada foi dada a ele. Quando Ele quebrou o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: "Vem". E olhei, e eis um cavalo preto; eo que estava montado nele tinha uma balança na mão. E ouvi algo como uma voz no centro dos quatro seres viventes dizendo: "Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; e não danificar o azeite eo vinho." Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: "Vem". Olhei, e eis um cavalo pálido; e aquele que estava assentado sobre ele tinha o nome Morte; Hades e estava seguindo com ele. A autoridade foi dada a eles sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com fome e com a peste e com as feras da terra. ( 6: 1-8 )

    A Bíblia ensina que o mundo caminha inexoravelmente não em direção à paz e unidade, mas em direção a uma guerra final, cataclísmica, a batalha do Armagedom ( 16: 14-16 ). Até aquele holocausto clímax, as coisas vão continuar a deteriorar-se como o mundo cai mais e mais profundamente no caos, confusão e pecado. Como o fim se aproxima, as guerras vão aumentar, o crime vai escalar, haverá perturbações econômicas e desastres naturais sem precedentes, tais como terremotos, inundações, fome e doenças (cf. Mateus 24:6-8. ). Todas essas calamidades marcará o derramamento da ira de Deus sobre o mundo caído e rebelde.

    Os profetas do Antigo Testamento falaram deste tempo terrível de julgamento futuro. Descrevendo os sofrimentos de Israel durante esse tempo, Jeremias escreveu: "Ai de mim para esse dia é grande, não há ninguém como ele, e é o tempo de angústia de Jacó!" ( Jr 30:7. )

    Em Apocalipse 5:1-7 , Cristo recebeu de Deus Pai um livro selado com sete selos até aberto pelo One com autoridade para fazê-lo. O pergaminho continha o título de propriedade da terra. Ao contrário de títulos normais, não conter uma descrição da herança de Cristo, mas sim Ele detalha como vai executar o Seu resgate da que é legitimamente seu. Começando no capítulo 6 , que rolo é desenrolado e seus selos quebrados. O desenrolar da rolagem marca o início da ira e juízo de Deus sobre a humanidade pecadora como o Senhor leva de volta a criação da usurpador, Satanás.

    Cada um dos sete selos de rolagem (cf. 5: 1 ) representa um julgamento divino específico que será derramado sequencialmente sobre a terra. Os selos abranger todo o período da Tribulação ( 03:10 ), culminando com o retorno de Cristo. Parece melhor compreender os primeiros quatro selos como tendo lugar durante a primeira metade da Tribulação, a quinta que se estende desde o primeiro para o segundo semestre, (chamado de "grande tribulação" em 7:14 anos e três duradoura e meio ; 11: 2 ; 12: 6 ; 13: 5 ) e no sexto e sétimo lugar durante aquele "grande tribulação". Aparentemente, o sétimo selo contém os sete julgamentos das trombetas ( 8: 1-11: 19 ) e a sétima trombeta ( 11:15 ) contém os julgamentos das sete taças ( 16: 1-21 ). Os sete selos contêm, assim, todas as decisões para o final, quando Jesus Cristo voltar.

    O desdobramento dos sete selos paralelo cronologia dos eventos da Tribulação encontrados na própria mensagem de Jesus que descrevem o fim dos tempos e seu retorno, gravado em de nosso Senhor Mateus 24 . O primeiro selo descreve um breve e falsa paz que precederá o holocausto final. Em Mateus 24:4-5 , Jesus também falou de que a paz, alertando para os enganadores, falsos cristos que vai promovê-lo. O segundo selo retrata guerra mundial, que Jesus também predisse ( Matt. 24: 6-7 ). O terceiro selo, fome, encontra um paralelo na Mt 24:7 ). O sétimo selo revela os julgamentos cataclísmicos finais, incluindo toda a devastação dos julgamentos das trombetas e taças, levando até a sua segunda vinda ( Mt 24:1ff .).

    Assim como dores de parto de uma mãe aumentam em frequência e intensidade à medida que o tempo para dar nascimento se aproxima, por isso os julgamentos representadas pelos selos vai intensificar em todo o Tribulation até culminar com a chegada do Senhor Jesus Cristo no julgamento ardente glória. Os quatro primeiros selos cobrem o período de Jesus descreveu como "o princípio das dores" ( Mt 24:8. e ver a discussão de 4: 6-8 no capítulo 11 deste volume) que diz com um poderoso, quebrando voz do trovão, "Vem". Em resposta à convocação Angelicalais, um cavalo branco saiu levando seu cavaleiro. Os quatro primeiros selos envolvem cavalos e cavaleiros (os chamados quatro cavaleiros do apocalipse). Cavalos na Escritura estão associados com triunfo, majestade, poder e conquista (por exemplo, 19:11 , 14 ; 39:19-25 ; Pv 21:31. ; Is 43:17. ; Jr 6:23. ; Zc 9:10 ; Zc 10:3 ). Pacto de paz do Anticristo e proteção de Israel não vai durar, no entanto: "no meio da semana [a septuagésima semana da profecia de Daniel, a Tribulação] ele vai colocar um fim ao sacrifício e à oferta de cereais; e sobre a asa das abominações virá o assolador, até mesmo até a destruição completa, aquela que é decretado, se derramou sobre aquele que faz desolado "( Dn 9:27 ). A falsa paz que o Anticristo traz chegará a um fim abrupto no ponto médio da Tribulação, quando ele profana o templo em Jerusalém, trai o povo judeu, e lança ataques mortais sobre eles (cf. Mateus 24:4-10. ). Não pode e haverá paz até que o Príncipe da Paz prepara Seu reino terreno ( 20: 1-6 ).

    A Bíblia adverte repetidamente da atração mortal de falsa paz. Jeremias descreveu aqueles no seu dia que se pronuncia "Paz, paz ', mas não há paz" ( Jr 6:14. ; Jr 8:11 ). Ele clamou ao Senhor "," Ah, Senhor Deus! ' Eu disse: 'Olha, os profetas lhes dizem: "Você não vai ver a espada nem você vai ter fome, mas vou dar-lhe uma paz duradoura neste lugar"' "( Jr 14:13 ). O Senhor respondeu: "Os profetas profetizam mentiras em meu nome Eu não tenho nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles;. Eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de sua própria mente" ( v. 14 ). Escrevendo sobre a sedução desse futuro de paz falsa Paulo disse: "Enquanto eles estão dizendo: Paz e segurança! ' em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher grávida, e eles não vão escapar "( 1Ts 5:3. ). Sua conquista será uma vitória "guerra fria", uma paz venceu por acordo, não conflito ( Dan. 9: 24-27 ). Mesmo que o destino final do mundo se aproxima, o Anticristo vai prometer uma era dourada de paz e prosperidade. Em agradecimento, o mundo vai honrá-lo e elevá-lo para a posição de liderança suprema. Mas ambos os elogios e a paz vai ser de curta duração.

    O segundo selo: Guerra

    Quando Ele quebrou o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: "Vem". E outro, um cavalo vermelho, saiu; e ao que estava assentado sobre ele, foi concedido para tirar a paz da terra, e que os homens se matassem uns aos outros; e uma grande espada foi dada a ele. ( 6: 3-4 )

    Euforia do mundo de paz e harmonia será esmagado rudemente como o segundo cavalo e cavaleiro aparecer em cena. Assim como a Segunda Guerra Mundial seguiu a paz enganosa promovida por Hitler, para que as guerras devastadoras vai se espalhar por todo o mundo após o colapso da falsa paz do Anticristo. Aqui, a história fica feio e permanece assim até que o verdadeiro Rei retorna para estabelecer Seu reino.
    Como o Cordeiro quebrou o segundo selo João ouvi o segundo animal, convocando o segundo cavaleiro, dizendo: "Vem". Imediatamente um cavalo vermelho saiu. Vermelho, a cor do fogo e sangue, retrata a guerra. O julgamento de Deus desce e a falsa paz de curta duração, liderada pelo Anticristo se dissolve em um sangrento holocausto.

    João primeiras notas, relativos ao cavaleiro, que para ele ... foi concedida para tirar a paz da terra. Tudo o que acontece estará sob controle soberano de Deus. Ele permite que a falsa paz, e Ele termina-lo e traz guerra na terra. Ao contrário do que o ensino de alguns, os acórdãos do Tribulação não refletem a ira dos homens ou a ira de Satanás; eles só podem expressar a ira de Deus derramada sobre o mundo. É Ele quem segura o rolo selado com sete selos e o Cordeiro que desenrola. Em algum momento no início da primeira metade da Tribulação, durante o início das dores de parto (cf. Mt 24:8 ; Lc 21:9. ). Os homens vão matar uns aos outros em um escala sem precedentes. Abate Violent será banalizado. Embora a Bíblia não dá detalhes, os avanços em armamentos modernos sugerem uma terrível holocausto inimaginável.

    João também observou que uma grande espada foi dada para o ciclista. machaira ( espada ) refere-se a curto, apunhalando a espada de um soldado romano levado para a batalha. Foi também uma arma usada pelos assassinos. A visão retrata uma grande espada para descrever a extensão da guerra. Falsa paz do Anticristo, então, vai se dissolver em um turbilhão de batalha, homicídio, rebelião, revolta, e massacre.

    Como ele foi destaque na promoção da paz falsa, o Anticristo irá desempenhar um papel importante nas guerras que o seguem. Embora o principal arquiteto da paz falsa, quando as guerras sair todo o mundo que ele não terá escolha a não ser recorrer a si mesmo a guerra, a fim de preservar a sua autoridade e poder. Anticristo será tão hábil em guerra como ele era promover a paz falsa. Dn 8:24 descreve a sua carreira como um guerreiro: "Ele vai destruir até um grau extraordinário e prosperar e realizar a sua vontade; ele destruirá os poderosos e o santo pessoas. " Entre suas vítimas serão muitos do povo de Deus (cf. 6: 9 ; . Mt 24:9 ; Dn 12:11 ; . Mt 24:15 ) vai tocar fora de um enorme conflito, descrito em detalhes em Daniel 11:36-45 :

    Em seguida, o rei vai fazer o que quiser, e ele vos exaltará e se engrandecerá sobre todo deus e falará coisas monstruosas contra o Deus dos deuses; e ele vai prosperar até que a indignação está terminado, pois o que é decretado será feito. Ele não terá respeito aos deuses de seus pais ou para o desejo das mulheres, nem que ele vai mostrar consideração para nenhum outro deus; pois ele vai se engrandecerá sobre todos eles. Mas ao invés disso ele irá honrar um deus das fortalezas, um deus a quem seus pais não conheceram; ele o honrará com ouro, prata, pedras preciosas e tesouros. Ele vai tomar medidas contra o mais forte das fortalezas com a ajuda de um deus estranho; ele vai dar grande honra para aqueles que o reconhece e vai levá-los para se pronunciar sobre os muitos, e vai dividir a terra por um preço. No tempo do fim, o rei do sul se colidem com ele, e o rei do Norte vai invadir contra ele com carros, com cavaleiros e com muitos navios; e ele vai entrar em países, transbordar-los e passar. Ele também vai entrar na Terra bonita, e muitos países cairão; mas estes serão resgatados de sua mão: Edom, Moab e do lugar dos filhos de Amom. Em seguida, ele estenderá a sua mão contra os outros países, ea terra do Egito não escapará. Mas ele vai ganhar o controle sobre os tesouros escondidos de ouro e prata e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os etíopes seguirá em seus calcanhares. Mas rumores do Oriente e do Norte irá perturbá-lo, e ele sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos. Ele vai armar as tendas de seu pavilhão real entre os mares e as belas Santo Mountain; no entanto, ele virá ao seu fim, e ninguém vai ajudá-lo.
    Como chefe de uma confederação ocidental, o Anticristo, como mencionado acima, será inicialmente retratar a si mesmo como um defensor da paz. Ele vai mesmo aparecer para fazer o que ninguém foi capaz de fazer, trazer a paz para o conturbado Oriente Médio. Ele vai fazer um tratado com Israel, posando como seu protetor e defensor. Mas muito em breve suas verdadeiras cores vai mostrar, e seu desejo de dominação irá provocar rebelião. Tentativas do Anticristo para esmagar seus inimigos e governá-los com mão de ferro vai tocar fora guerras que vão durar durante todo o restante da Tribulação. Finalmente, quando o verdadeiro rei da terra, o Senhor Jesus Cristo, retorna, o Anticristo será lançado no lago de fogo para sempre ( 20:10 ).

    As guerras que começam com a abertura do segundo selo vai durar para o breve tempo restante antes da vinda do reino milenar.

    O Terceiro Selo: Fome

    Quando Ele quebrou o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: "Vem". E olhei, e eis um cavalo preto; eo que estava montado nele tinha uma balança na mão. E ouvi algo como uma voz no centro dos quatro seres viventes dizendo: "Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; e não danificar o azeite eo vinho." ( 6: 5-6 )

    Como o Cordeiro quebrou o terceiro selo, a poderosa voz da terceira criatura viva anunciava a vinda do terceiro cavalo e cavaleiro. O uso de João da palavra eis que revela como assustado e ele ficou chocado com a aparência sinistra do ciclista. A cor preta está associada à fome em Lm 5:10 ( NVI ). A fome é uma consequência lógica da guerra em todo o mundo como o abastecimento de alimentos são destruídos e as pessoas envolvidas na produção de alimentos são mortos. Jesus também predisse esta fome futuro em Mt 24:7. ; Dt 32:24. ; 2Rs 8:12Rs 8:1 ; Ez 5:16 ; Ez 14:13 ; . Ag 1:11 ), mas esta será a fome mais devastador em toda a história humana.

    balança o piloto realizadas em sua mão imagens de racionamento, que resultará da fome. Como nos Estados Unidos durante a Grande Depressão, na Europa, no rescaldo da II Guerra Mundial, e hoje em muitos países do terceiro mundo dilacerado pela guerra, haverá pessoas famintas que estão em linhas de alimentos. Mas eles não vão encontrar comida suficiente para viver, como o quarto selo na visão de João revela. Após o aparecimento do cavalo preto e seu cavaleiro, João ouviu algo como uma voz no centro dos quatro seres viventes. Uma vez que os quatro seres viventes estavam estacionados ao redor do trono ( 4: 6 ), é provável que a voz de Deus, Aquele que está sentado no trono ( 4: 2-3 ). Deus também fala em conexão com o quinto selo ( 06:11 ). Ele fala aqui como um lembrete de que a fome é um julgamento direto Dele.

    Pronunciamentos de Deus revelam quão devastadora as condições de fome será. Uma medida de trigo é apenas o suficiente para sustentar uma pessoa por um dia, enquanto um denário representa um dia de salário para um trabalhador médio. Trabalho das pessoas mal irá fornecer comida suficiente para si e não o suficiente para alimentar suas famílias. Aqueles com famílias serão capazes de comprar três medidas de cevada por um denário. Isso vai fornecer o alimento para suas famílias, mas a cevada era baixo valor nutricional e comumente usados ​​para alimentar gado. Assim, o salário de uma pessoa vai mal alimentar três pessoas com alimentos de baixa qualidade. Ambos os cenários representam salários de fome, e significam condições de fome graves.

    Tendo em conta estas condições extremas, Deus adverte as pessoas não a danificar (resíduos) o azeite eo vinho. gêneros alimentícios básicos se tornará luxos inestimáveis. Olive óleo e vinho, usados ​​na preparação e cozimento de alimentos, bem como a purificação de água, terá que ser cuidadosamente protegido.

    A paz enganosa seguido por guerras mundiais e uma fome global devastador resultante irá combinar a escalar o caos universal. Tudo isto terá lugar durante a primeira metade da Tribulação, enquanto que o pior ainda estará por vir.

    O Quarto Selo: Morte

    Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: "Vem". Olhei, e eis um cavalo pálido; e aquele que estava assentado sobre ele tinha o nome Morte; Hades e estava seguindo com ele. A autoridade foi dada a eles sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com fome e com a peste e com as feras da terra. ( 6: 7-8 )

    O quarto selo na visão segue o padrão dos três primeiros. O Cordeiro quebrou o selo e o quarto ser vivente convocou o quarto cavalo e seu cavaleiro. João descreveu o cavalo final como um cavalo pálido. Chloros ( cinza ), a partir do qual as palavras inglesas "clorofila" e "cloro" derivam, refere-se a uma cor doentia, pálido, verde-amarelo. Ele descreve a vegetação verde em seus únicos outros usos do Novo Testamento ( 8: 7 ; 9: 4 ; Mc 6:39 ). A cor do cavalo retrata com a palidez verde-claro de característica morte da decomposição de um cadáver. ApropriAdãoente, o piloto que estava montado nele tinha o sinistro nome morte. A morte em grande escala é a consequência inevitável da guerra e da fome generalizada. Nesta cena macabra e assustadora, João viu Hades ... seguindo com a Morte. Hades (aqui representando a sepultura) torna-se, por assim dizer, o coveiro, enterrando os restos mortais de vítimas da morte. Morte e Hades também estão emparelhados em 01:18 e 20:13 , 14 .

    A extensão da morte e da destruição causada pela guerra e pela fome é então quantificada; autoridade foi dada para a morte eo inferno para destruir um quarto da população da Terra. No atual população mundial de quase 6 bilhões, que atingiria o escalonamento total de quase 1,5 bilhão de mortes. Em uma era de armas nucleares, químicas e biológicas, esse total é terrivelmente plausível. Morte usará quatro ferramentas em sua difícil tarefa. Os três primeiros elementos, a espada, a fome e peste, são muitas vezes ligados entre si nas Escrituras (por exemplo, 1Cr 21:12. ; 2Cr 20:92Cr 20:9. ; Jr 24:10 ; Jr 44:13 ; . Ez 6:11 ), e todos os quatro elementos aparecem em Ezequiel 14:12-21 .

    espada (guerra) e fome já foram discutidas em conexão com o segundo e terceiro selos; o quarto selo exacerba estas condições. Pestilence traduz thanatos , a mesma palavra traduzida como "Morte", anteriormente versículo 8 Aqui pode referir-se principalmente à doença como a causa da morte (cf.. 02:23 ; 18: 8 ), mas é amplo o suficiente para abranger catástrofes naturais como os terremotos preditos por Jesus ( Mt 24:7 milhões de soldados que morreram em combate durante a Primeira Guerra Mundial Além disso, vários milhões mais morreu por volta desse mesmo tempo em um surto de tifo na Rússia, Polônia e Romênia. Em um mundo devastado pela guerra e pela fome, é inevitável que essa doença será generalizada.

    À primeira vista, a inclusão de animais selvagens com guerra, fome e doença parece intrigante, uma vez que a maioria das criaturas perigosas para o homem são extintos ou isolados em regiões despovoadas. Mas uma explicação pode ser que a criatura mais mortal de todos, o rato, prospera em todas as áreas povoadas. Os ratos têm sido responsáveis ​​por incontáveis ​​milhões de mortes ao longo da história, tanto pela ingestão de abastecimento de alimentos, e, especialmente, pela propagação de doenças. A ocorrência mais infame e devastadora de doença transmitida por ratos foi a Peste Negra, uma epidemia do século XIV de peste bubônica que dizimou um quarto a um terço da população da Europa. Em um mundo devastado pela guerra, fome e doença, a população de ratos pode correr solta.

    Os quatro primeiros selos descrevem claramente, julgamentos assustadoras inspiradora sem paralelo na história da humanidade. Não há nada que aconteceu desde que João tinha essa visão que poderia ser o cumprimento dessas decisões. Essas profecias do fim do mundo não pode ser aplicada à destruição de Jerusalém em AD 70 (que era antes de João tinha essas visões, desde que ele escreveu Apocalipse sobre AD 
    96) ou qualquer outro evento desde que um. Nada esta devastador que aconteceu, no entanto, esses primeiros quatro juízos dos selos são apenas o começo dos terríveis males, em todo o mundo que o, mundo rebelde pecaminosa vai experimentar. Muito pior ainda está por vir no restante dos selos, as trombetas e as taças. Naquela época, o mundo dos pecadores vão perceber que "é uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" ( He 10:31 ). Não haverá escapatória para os incrédulos impenitentes dos terrores da tribulação, ou a partir dos terrores infinitamente pior do inferno. Nas palavras do escritor aos Hebreus: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" ( He 2:3 )

    Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido; e clamou com grande voz, dizendo: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" E foram dadas a cada um deles uma veste branca; e foi-lhes dito que eles devem descansar um pouco mais, até que o número de seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos assim como haviam sido, seria concluída também. ( 6: 9-11 )

    Observou-se que Deus criou o homem à Sua imagem e homem retornou o favor. As pessoas criaram deuses, sob qualquer forma lhes agrada e acomoda seus estilos de vida pecaminosos. Nas palavras cínicas de DH autor britânico Lawrence, "Deus é apenas uma grande experiência imaginativa" (citado em O Dicionário de Columbia das cotações, Copyright © 1993, 1995 pela Columbia University Press). Deus repreendeu essas pessoas loucas no Sl 50:21 : "Você pensou que eu era igual a você, vou reprovar você e indicar o caso, a fim diante de seus olhos." Deus é que Ele se revelou para a Escritura, e não o que as pessoas imaginam que ele seja.

    Embora a Bíblia revela que Deus é amoroso, misericordioso e piedoso-um salvador dos pecadores, uma verdade sobre Ele, que é decididamente impopular hoje é que Ele é um Deus de vingança contra aqueles que rejeitam a Deus e salvação em seu Filho. A Bíblia afirma repetidamente que ser o caso. Em Dt 32:35 Deus declarou: "Minha é a vingança, e retaliação" (cf. 41 vv. , 43 ). Em vários salmos, conhecido como o imprecatório (do verbo maldizer, que significa "chamar para baixo calamidade em alguém") salmos, os salmistas clamam por Deus para tomar vingança sobre os ímpios. Uma dessas passagens é encontrada no Salmo 64:7-9 ., onde Davi diz dos ímpios que "Deus vai atirar neles com uma seta, e de repente eles serão feridos Então, eles vão fazê-lo tropeçar, a sua própria língua é contra eles; todos os que vê-los vai abalar a cabeça. Então todos os homens temerão, e eles vão declarar a obra de Deus, e irá considerar o que Ele tem feito. " Sl 79:10 diz: "Haja conhecida entre as nações, à nossa vista , a vingança pelo sangue dos seus servos, que foi derramado. " No Salmo 94 , o salmista orou: "Ó Senhor, Deus de vingança, Deus de vingança, resplandece! Levanta-te, ó juiz da terra, renda recompensa para os orgulhosos ... Ele trouxe de volta a sua maldade sobre eles e vontade destruí-los em sua maldade; o Senhor nosso Deus os destruirá "( vv 1-2. , 23 ).Outros salmos imprecatórias incluem 7 , 35 , 40 , 55 , 58 , 59 , 69 , 109 , 137 , 139 e 144 .

    Os profetas, também, falou da vingança de Deus. Isaías escreveu:

    Aproximem-se, ó nações, para ouvir; e ouvir, ó povos! Que a terra e tudo o que contém ouvir, e para o mundo e tudo o que dela brota. Para a indignação do Senhor é contra todas as nações, e sua ira contra todos os seus exércitos; Ele destruindo-os totalmente, Ele deu-as à matança.Então, eles foram mortos serão lançados para fora, e os seus cadáveres vai dar fora de seu mau cheiro, e as montanhas serão ensopados com o seu sangue ... Pois o Senhor tem um dia de vingança, um ano de retribuições pela causa de Sião. ( Isaías 34:1-3. , Is 34:8 )

    Falando de Deus, Isaías declarou: "Ele colocou-se de justiça, como de uma couraça, e um capacete da salvação na sua cabeça, e ele colocar em vestes de vingança para a roupa e cobriu de zelo, como de um manto De acordo com as suas obras, por isso Ele. retribuirei, furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos; às ilhas Ele fará recompensa "( Isaías 59:17-18. ). Uma das coisas que o Servo (o Senhor Jesus Cristo) vai proclamar é "o dia da vingança do nosso Deus" ( Is 61:2. ). O profeta Miquéias registra a promessa de Deus para "executar a vingança de raiva e ira sobre as nações que não obedeceram" ( Mq 5:15. , while) Naum 1: 2descreve Deus como "um Deus zeloso e vingador ... o Senhor é vingativo e colérico. O Senhor toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos. "

    No meio do julgamento, Deus poupa os que são seus. Malaquias 4:1-2 diz:

    "Pois eis que o dia está chegando, queimando como uma fornalha, e todo o arrogante e todo malfeitor será joio, e no dia que está chegando vai colocá-las em chamas", diz o Senhor dos Exércitos, "a fim de que ele vai deixá-los . nem raiz nem ramo para vós que temeis o meu nome, mas, o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e você vai sair e pular sobre como bezerros da estrebaria ".

    Isaías confortou o medo entre o seu povo, instando-os, "Coragem, não temas Eis o vosso Deus virá com vingança, a recompensa de Deus virá, mas Ele vai te salvar." ( Is 35:4 ). Aos tessalonicenses Paulo escreveu:

    Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. ( II Tessalonicenses 1:6-9. )

    Tanto Paulo ( Rom. 0:19 ) e o escritor de Hebreus ( He 10:30 ) Citação Dt 32:35 , que afirma que a vingança pertence ao Senhor.

    A vingança de Deus não está a ser equacionada com vindictiveness humano mesquinho e desejo amargo de vingança. Demanda santidade, retidão e justiça de Deus que Ele toma vingança contra os pecadores não arrependidos. Vengeance pertence somente a Deus, porque todo o pecado é, em última instância contra ele e uma ofensa a Ele (cf. Sl 51:4 comandos: "Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer, e se tiver sede , dá-lhe água para beber. " Paulo ecoou esse pensamento em Romanos 12:19-20 : "Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito:" Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor ". Mas se o teu inimigo tiver fome, alimentá-lo, e se ele tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a cabeça '"Nem Jesus (. Lc 23:34 ), Estevão ( At 7:60 ) procurou vingança pessoal sobre os seus opressores. Mesmo o próprio Deus declara: "Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que o ímpio se converta do seu caminho e viva" ( Ez 33:11 ), porque "O Senhor ... é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento "( 2Pe 3:9 :

    E a voz que ouvi do céu, ouvi de novo falando comigo e dizendo: "Vai, toma o livro que está aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra." Então eu fui ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. E ele me disse: "Levá-la e comê-lo, ele vai fazer o seu estômago amargo, mas na tua boca será doce como mel". Tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o, e na minha boca era doce como mel; e quando eu tinha comido, o meu ventre ficou amargo.
    A reação inicial de João com os julgamentos descritos no livrinho foi a realização doce que Deus será vindicado e Sua glória colocar em exposição. Mas a realização sóbria dos horrores que seriam infligidas aos incrédulos nauseado ele.

    Deus é paciente com os pecadores arrependidos que abraçam o evangelho, mas vai chegar um momento em que Ele não vai mais reter o Seu julgamento sobre aqueles que a rejeitam. Ele deu ao mundo pré-diluviano pecaminosa 120 anos para se arrepender ( Gn 6:3 ).

    É a antecipação do que vem grande dia da ira de Deus conhecido como o Dia do Senhor (veja a discussão sobre o Dia do Senhor no capítulo 15 deste volume) que está em exibição no quinto selo. Esse dia chegará durante o período de sete anos da Tribulação (a septuagésima semana de Dn 9:27 ), em particular durante o último período de três-e-um-metade-ano em que Jesus descreveu como a "grande tribulação, tal como tem não ocorreu desde o princípio do mundo até agora, nem nunca será "( Mt 24:21. ; cf. Ap 7:14 ). Tal como indicado no capítulo 13 deste volume, os primeiros quatro selos, falsa paz, guerra, fome e morte, terá lugar durante os três e meia primeiros anos da Tribulação, o período de Jesus chamado de "o princípio das dores "( Mt 24:8. ; Dn 11:31 ; Dn 12:11 ) para descrever a profanação do templo no século II AC pelo rei sírio Antíoco Epifânio. O ainda futuro "abominação da desolação" Jesus descrito em Mt 24:15 será semelhante ao ato de Antíoco. Naquela época, o Anticristo vai fixar-se no templo para ser adorado como Deus ( II Tessalonicenses 2:3-4. ). (Para uma discussão mais aprofundada do "abominação da desolação", ver Mateus 24:28, MacArthur New Testament Commentary . [Chicago: Moody, 1989], 34-37) A remoção do que agora resiste a ele ( 2Ts 2:1 ). O ódio do mundo para Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo irá motivá-los a perseguir os crentes (cf. 16: 9, 11 , 21 ).

    Inevitavelmente, a perseguição vai peneirar aqueles que exteriormente se identificar com Jesus Cristo. Como tem sido verdade em toda a história da igreja, haverá joio misturado com o trigo ( 13 24:40-13:43'>Mat. 13 24:43 ). Mas a perseguição, como sempre faz, vai revelar quem é verdadeiramente redimidos e quem não é. Jesus descreveu esse processo de peneirar em Mateus 24:10-12 :.. "Naquele tempo muitos serão escandalizados, e trair-se mutuamente e se odiarão Muitos surgirão falsos profetas e enganarão a muitos, porque a ilegalidade é aumentada, o amor da maioria das pessoas vai esfriará. " Crentes falsos irá revelar sua falta de genuína fé salvadora por desertar. Primeiro Jo 2:19 descreve essas pessoas: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido com nós, mas eles saíram, para que ele iria ser demonstrado que todos eles não são de nós ". Crentes genuínos, por outro lado, vai, como sempre, permanecer fiel a Jesus Cristo, pois "aquele que perseverar até o fim, será salvo" ( Mt 24:13 ). Os remidos perseverar através de qualquer julgamento, incluindo perseguição e do martírio.

    A hostilidade do mundo em direção a Jesus Cristo e Seus seguidores não será capaz de impedir que o "evangelho do reino" de ser "pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações" ( Mt 24:14 ). Os pregadores incluirá 144.000 evangelistas judeus ( 7: 1-8 ; 14: 1-5 ) (, dois pregadores poderosas conhecidas como as duas testemunhas 11: 3 e ss .), e um anjo voando pelo céu ( 14: 6-7 ) . Tão eficaz será sua pregação ser que aqueles que vão responder a ela e são salvos são descrito em Ap 7:9 ensina que este culto em todo o mundo do Anticristo será motivada pelo poder de Satanás: "Toda a terra foi maravilhou após a besta [o Anticristo]; adoraram o dragão [Satanás], porque ele deu a sua autoridade à besta; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta, e que é capaz de fazer a guerra com ele? '"Anticristo exaltar-se, falando" palavras arrogantes e blasfêmias ", e ser concedido por Deus autoridade para exercer a sua empresa blasfemo por quarenta —dois meses ( 13: 5 ) —A segunda metade da Tribulação.

    A perseguição dos crentes, que começou no início da primeira metade da Tribulação, vai intensificar dramaticamente depois Anticristo define-se como Deus. Naquela época, ele irá "fazer guerra aos santos e vencê-los ..." ( 13: 7 ). Com todo mundo adorando o Anticristo como Deus, os crentes serão considerados blasfemos por se opor a ele. Isso vai recair sobre eles a perseguição de falso sistema religioso do Anticristo. Ap 9:21 fala da proliferação de assassinatos neste momento; muitas das vítimas, sem dúvida, ser crentes, as vítimas da violência da multidão.

    Em Seu Sermão do Monte Jesus também falou da perseguição intensificando que marcará este tempo:

    Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes; quem estiver sobre o telhado não desça para conseguir as coisas que estão em sua casa. Quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que a vossa fuga não aconteça no inverno, nem no sábado. Para, em seguida, haverá uma grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, nem nunca será. A não ser que aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos aqueles dias serão abreviados. ( Mateus 24:16-22. )

    A única defesa contra o ataque repentino de perseguição, Jesus disse, será fuga imediata. Aqueles que não puderem fugir rápido o suficiente, como as mulheres grávidas e lactantes, serão abatidos. Meteorológicas inverno inclemente e sábado Dias restrições de viagens também podem prejudicar aqueles que tentam fugir. Então grave será a perseguição se tornar que nenhum iria sobreviver a menos que Deus encurtou o tempo de perseguição. Apocalipse 7:9-14 indica que o abate será em grande escala, resultando em vítimas de todas as nações numerosas demais para contar.

    João descreveu os mártires ele viu debaixo do altar como almas , porque a sua ressurreição corporal ainda não tinha tido lugar (cf. 20: 4 ). Eles são as primícias dos que serão salvos por toda a tribulação. Alguns deles irão ser judeu, prefigurando a salvação de Israel como um todo, no final da Tribulação ( Zc 12:10. ; Zc 14:1. ).

    O texto não define qual altar está em vista, nem a cena no céu o templo terreno (ou tenda), que não tinha paralelo trono (cf. 4: 2 ). O altar João serra é mais provável emblemática do altar do incenso no Antigo Testamento ( Ex 40:5. , por causa da associação de incenso com a oração (cf.) 5: 8 ; 8: 3-4 ; . Sl 141:2 ).

    João dá duas razões pelas quais os mártires serão mortos: por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido. Eles vão interpretar corretamente o que vêem acontecendo ao seu redor no mundo, à luz das Escrituras. Eles vão proclamar do juízo de Deus na Bíblia e chamar o povo a se arrepender e crer no evangelho. Anticristo e seus seguidores, no entanto, não vai tolerar a sua pregação ousada e vai perseguir e matá-los. Por causa do testemunho que tinha mantido refere-se a sua lealdade a Jesus Cristo (cf. 1: 2 , 9 ; 12:17 ;19: 10 ; 20: 4 ), que foi demonstrado pela sua proclamação da Palavra de Deus, na face de ódio com risco de vida e hostilidade. Em um mundo desprovido de influência moderadora do Espírito Santo, os homens impiedosos vai assassinar aqueles que fiel e corajosamente proclamar a mensagem de julgamento e salvação.

    O Pedido

    e clamou com grande voz, dizendo: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" ( 06:10 )

    O quinto selo não é o martírio, como alguns sugerem, porque o martírio não poderia ser o julgamento de Deus. Os selos retratam ira e juízo de Deus sobre o mal e ímpio não-Seus filhos. A força, então, que está envolvido no quinto selo é as orações dos mártires da tribulação para Deus para decretar a vingança sobre os seus assassinos que rejeita Cristo.

    A oração vai desempenhar um papel vital na efusão do julgamento de Deus sobre a terra. Esta oração é muito diferente da do mártir Estevão ( At 7:60 ), em que ele orou por seus assassinos para não ser culpado por Deus. Esta oração dos mártires é mais parecido com o imprecatório Salmos. Uma oração para o perdão é apropriado em um tempo de graça. Mas quando a graça está acabado e julgamento vem, orações para divino, sagrado retribuição são montagem. Tais orações não são a partir de um desejo de vingança, mas são um protesto contra tudo o que é pecaminoso, profanos, desonrando a Deus, e destrutivo para a Sua criação.

    Muitos cristãos agem como se a oração fosse uma mera formalidade que tem pouco efeito. No entanto, surpreendentemente, as orações dos mártires da tribulação vai passar a mão do julgamento de Deus. Jesus mostrou que mesmo princípio na parábola da viúva persistente e o juiz injusto: "Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, e Ele vai atrasar muito tempo sobre eles eu digo a você que Ele trará sobre a justiça para eles rapidamente "( Lucas 18:7-8 ). As orações dos mártires da Tribulação vai participar na ativação dos tormentos dos sexto e sétimo selos, juntamente com os julgamentos das trombetas e taças que se seguem.

    Mão do julgamento de Deus irá mover em resposta aos mártires, porque as suas orações serão urgente, fervoroso, apaixonado, e de acordo com o Seu propósito e vontade. Krazō ( gritou ) é uma palavra forte, que enfatiza a necessidade urgente e denota emoções fortes (cf . Mt 9:27. ; Mt 14:26 , Mt 14:30 ; Mt 15:22 ; 20: 30-31 ; Mc 9:24 ). Os vinte e quatro anciãos e os anjos alto louvou a Deus ( 5:12 ), e os mártires da tribulação vai pedir a Ele com grande voz. De acordo com a sua chamada para a vingança e justiça, abordam-Lo como o Senhor, santo e verdadeiro. Senhor não se traduz kurios , a palavra comum Novo Testamento para o senhor, mas os mais fortes prazo despotes ("master", "régua"). Ele fala de Deus do Pai força, poder, majestade e autoridade.

    Os mártires baseiam seu apelo por vingança em dois dos atributos de Deus. Porque Deus é santo, Ele deve julgar o pecado (cf. Sl 5:4-5. ; . Hc 1:13 ; At 10:42 ; At 17:31 ; Rm 2:16. ; Rm 3:6. ; 1Sm 15:291Sm 15:29. ; Lc 21:33 ). Ap 3:7 ). A frase aqueles que habitam sobre a terra é uma questão técnica que se refere ao longo Apocalipse para os ímpios (cf. 03:10 ; 08:13 ; 11:10 ; 13: 8 , 12 ; 17: 2 , 8 ). Como foi o caso com assassinado Abel, a própria terra clama por seu sangue a ser exigido nas mãos de seus assassinos.

    O tempo da graça está chegando ao fim. Não mais que o povo de Deus pedir a Deus para perdoar os seus inimigos. O tempo está se aproximando rapidamente quando Deus julgará os seus inimigos, e do Senhor Jesus Cristo levará Seu lugar de direito como governante da terra. Mas uma vez que estes mártires são a partir da primeira metade da Tribulação, o "princípio das dores", que o tempo ainda está um pouco longe.

    A Promessa

    E foram dadas a cada um deles uma veste branca; e foi-lhes dito que eles devem descansar um pouco mais, até que o número de seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos assim como haviam sido, seria concluída também. ( 06:11 )

    Dois elementos compõem a resposta de Deus para Seus santos martirizados: um presente simbólico, e uma palavra falada. O dom que foi dado a cada um deles por Deus como eles chegaram no céu era uma túnica branca ( estola , uma longa túnica que flui para os pés). Estes brilhantes vestes brancas longas eram uma recompensa de graça (cf. 7: 9 , 14 ), simbolizando dom da justiça eterna, bem-aventurança, dignidade e honra de Deus (cf. 3: 5 ). Eles simbolizam toda a glória que redimiu santos irá desfrutar no céu. Estes não eram vestes reais, uma vez que o que é retratado nesta visão é antes da ressurreição dos corpos dos redimidos, que ocorre para os santos da Tribulação na volta de Cristo ( 20: 4-5 ).

    Junto com este presente veio a palavra falada de Deus, ou seja, que eles devem descansar um pouco mais. Isso não é uma censura por impaciência, já que a impaciência é um pecado e aperfeiçoou as pessoas no céu não pequeis. Pelo contrário, é um convite para parar o grito de vingança e de continuar a desfrutar do bem-aventurança celestial de descanso até que o tempo de Deus para a ira chega. A frase de um pouco mais de tempo (cf. Jo 7:33 ; Jo 12:35 ) indica que esse tempo não será demorada. Como indicado anteriormente, este selo é melhor visto como a descrição de um período no meio dos sete anos de tribulação. Há uma semelhança verbal para a frase em Ap 10:6: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 499)

    Servos companheiros e irmãos são duas classes de pessoas. O primeiro grupo estava vivo e disposto a morrer como mártires, embora eles não podem. O segundo grupo foram os que serão mortos.

    O mundo não é muito iluminada, humano, civilizado, educado, sofisticado ou para evitar a repetição das atrocidades do passado. Na verdade, as atrocidades da Tribulação excedem em muito os que vieram antes. Com moderação sobrenatural de Deus sobre o pecado removido e as forças do inferno correndo solta, o abate de que o tempo será sem precedentes na história da humanidade. Mas fora daqueles dias sombrios e maus virá milhares que selaram seu testemunho da Palavra de Deus e do senhorio de Jesus Cristo com o seu próprio sangue.

    15. O medo da ira por vir: o sexto selo ( Apocalipse 6:12-17 )

    Olhei, havendo aberto o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como a figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu estava se separaram como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. Em seguida, os reis da terra e os grandes homens e os comandantes e os ricos e os fortes e todo escravo e homem livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e eles diziam aos montes e aos rochedos: "Caí sobre nós e escondei-nos da presença daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, pois o grande dia da sua ira chegou, e quem é poderá subsistir? " ( 6: 12-17 )

    Um dos temas centrais nas Escrituras proféticas é a vinda do último dia da ira de Deus conhecido como o Dia do Senhor. Embora seja verdade que "Deus está irado com o ímpio todos os dias" ( Sl 7:11 NVI ), o Dia do Senhor é uma expressão usada para descrever períodos em que Deus especialmente intervém na história humana, para julgamento. O "Dia do Senhor" frase aparece dezenove vezes no Velho Testamento e quatro vezes no Novo. É um momento único quando poder e santidade de Deus são revelados, trazendo terror e morte aos seus inimigos.Os profetas descrevem o Dia do Senhor, como "destruição do Todo-Poderoso" ( Is 13:6 ), um tempo de "fúria e raiva ardente" ( : Is 13:9. , um "tempo da desgraça) "( Ez 30:3 ), e "trevas e não luz" ( Am 5:18 ; cf. v 20. ).

    A frase "o Dia do Senhor" não se limita ao futuro, a ira final, mas às vezes se refere a julgamentos históricos iminentes, que ocorreram durante a história do Antigo Testamento (por exemplo, 13 6:23-13:22'>Isa. 13 6:22 ; Ez 30:2-19. ; Jl 1:15 ; Amos 5:18-20 ; 11-14 Obad. ; Sofonias 1:14-18.). Este o dia histórico dos julgamentos Senhor geralmente foram precedidos por alguns julgamentos preliminares de menor gravidade. Eles agiram como avisos, fornecendo previews de amostra dos mais devastadores julgamentos por vir quando o dia realmente chegou.

    Um exemplo de uma dessas decisões preliminares vem do profeta Joel. Em Joel 2:28-32 a final, dia escatológico do Senhor é descrito. Mas a seqüência que leva até que o dia é muito informativo. Joel 1:4-12 descreve uma praga de gafanhotos real que entrou em Judá. Esta foi uma prévia do Dia histórico perto do Senhor para entrar em Judá no futuro invasão babilônica visto em Joel 2:1-17 . Este Dia histórico da invasão Senhor também foi uma prévia do Dia escatológica final discutido em 2: 28-32 .

    Há uma outra ilustração em Ezequiel de decisões preliminares que conduzem ao Dia dos julgamentos Senhor. Em Ez 13:5 ; Zc 14:1. ). Neste último dia do Senhor também terá seus julgamentos preliminares nos primeiros cinco selos, antes de começar com a abertura do sexto selo ( 06:17 ). That Day vai se desdobrar em duas etapas, primeiro durante a Tribulação ( 1Ts 5:2. ). Essas duas fases são separadas por mil anos. Vale ressaltar que Pedro, como se para apagar quaisquer perguntas sobre a separação, lembra ao leitor que "com o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia ( 2Pe 3:8 :

    Agora quanto aos tempos e às épocas, irmãos, você não tem necessidade de qualquer coisa para ser escrita para você. Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. Enquanto eles estão dizendo: "Paz e segurança!" em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher grávida, e eles não vão escapar. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos surpreenda como um ladrão.

    Os Tessalonicenses tinham aparentemente perguntou a Paulo sobre o momento ea sequência de eventos relativos ao Dia do Senhor. Muitos dos cristãos de Tessalônica estavam confusos sobre o estado dos que morreram antes do retorno de Cristo, que eles acreditavam que aconteceria em sua vida. Após ter ensinado a eles tudo o que Deus pretendia que eles sabem sobre o Arrebatamento ( 13 52:4-18'>I Tessalonicenses 4:13-18. ), o apóstolo advertiu os tessalonicenses a viver uma vida religiosa à luz da vinda do julgamento de Deus (cf. 1 Ts 5: 4-8. ). Para focalizar especulação esotérica para os detalhes de calendário profético à custa de crescer na graça era (e é) não lucrativas.

    Deus não escolheu a divulgar o tempo preciso do último dia do Senhor ou o retorno de Jesus Cristo (cf. 24:36 Matt. ; At 1:7 ), os crentes vivos durante a Tribulação estão a viver em antecipação e expectativa de sua chegada iminente. Falando de seu retorno, que culminará a primeira fase do Dia do Senhor, Jesus disse: "Fique alerta, pois você não sabe em que dia vem o vosso Senhor" ( Mt 24:42. ; cf. v. 50 ). Mais tarde, no Sermão do Monte, Ele advertiu, "Fique alerta, em seguida, para que você não sabe o dia nem a hora" ( Mt 25:13. ; cf. Lucas 12:35-40 ). Cada geração deve estar pronto para o Dia do Senhor. Pedro acrescenta: "Uma vez que você olhar para essas coisas, ser diligente para ser encontrado por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis" ( 2Pe 3:14 ).

    Mesmo aqueles vivo durante a tribulação não vai saber o momento exato que o Dia do Senhor começará. Eles serão enganados por falsos profetas, que irá tranquilizá-los de que o julgamento não está perto; sim "paz e segurança" estão à mão, exatamente como seus antecessores falsamente tranquilizados rebelde Israel ( Mq 3:5 ; Jr 8:11 ). Estes encontram-se enganadores irão zombam da idéia de que Cristo voltará, exigindo ironicamente, "Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" ( 2Pe 3:4 ). Mas ao invés de temê-lo, a maioria das pessoas quer ver Deus como uma espécie de avô benigno, ou negar a sua existência por completo. Um dia, porém, as pessoas terão a consumir, debilitante, medo incontrolável dos acórdãos do Deus vivo. Descrevendo que vem dia, Jesus falou em Lc 21:26 de "homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo." "Desmaio" é de apopsuchō , que significa literalmente "parar de respirar", ou "a expirar". Quando o Dia do Senhor vem, os pecadores serão tão apavorada que alguns vão desmaiar e outros irão cair morto. O sexto selo revela que os que estão à esquerda será tão aterrorizada que eles vão chorar por montes e aos rochedos para escondê-los da fúria da ira devastadora de Deus.

    Três características descrever a esmagadora medo associado com o sexto selo: a razão para o medo, a gama de medo ea reação de medo.

    O motivo do medo

    Olhei, havendo aberto o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como a figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu estava se separaram como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. ( 6: 12-14 )

    Ao contrário dos primeiros cinco selos, cada um dos quais envolvidos seres humanos, de uma forma ou de outra (os quatro cavaleiros e os santos sob o altar), no sexto selo Deus age sozinho. No momento em que este selo é aberto, o ponto médio da Tribulação já passou e que o mundo é no período final de três-e-um-metade anos, conhecido como a "grande tribulação" ( Mt 24:21 ). Até então o Anticristo final tenha profanado o templo de Jerusalém (a "abominação da desolação"), o mundo o adora, e uma perseguição massiva de judeus e cristãos foi quebrado. Incrivelmente, em meio a todo o tumulto e caos dos juízos divinos sobre o mundo, será business as usual para a maioria das pessoas. Falando deste tempo, Jesus disse: "Para a vinda do Filho do Homem será como nos dias de Noé. Porque, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e eles não entenderam até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será a vinda do Filho do homem "( Mateus 24:37-39. ). Os avisos de que os eventos traumáticos dos primeiros cinco selos são o início do julgamento de Deus será ignorado. Mas os eventos do sexto selo vai ser tão devastador e aterrorizante que eles vão ser atribuível somente a Deus. O mundo será forçado a reconhecer que as advertências do juízo divino dos pregadores cristãos eram precisamente exata.

    Como já foi observado anteriormente neste volume, os selos paralelo a seqüência de eventos dadas por Jesus no Sermão do Monte. O Senhor descreveu os eventos associados com o sexto selo em Mt 24:29 : "Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e o poderes dos céus serão abalados. " O relato de Lucas do Sermão do Monte acrescenta: "Haverá grandes terremotos, e em vários lugares pragas e fomes, e haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu" ( Lc 21:11 ). E Lucas escreve ainda: "Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas, e na terra consternação entre as nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas, os homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão sobre o mundo, pois os poderes dos céus serão abalados "( Lucas 21:25-26 ).

    Os profetas do Antigo Testamento também falou de desastres naturais assustadoras em conexão com o Dia do Senhor. Joel escreveu: "Que todos os habitantes da terra tremer, para o dia do Senhor vem, certamente ele está próximo, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e densas trevas ... a terra treme, os Céus tremer, o sol ea lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor "( Joel 2:1-2 , Jl 2:10 ; cf. Jl 2:31 ; Jl 3:16 ). Ezequiel escreveu de tempo violento que acompanha o Dia do Senhor ( 13 5:26-13:16'>Ez. 13 5:16 ), e Sofonias descreveu-o como "um dia de tribulação e de angústia, dia de destruição e desolação, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas "( Sf 1:15 ). João gravou seis desastres naturais assustadores associados com a abertura do sexto selo.

    Em primeiro lugar, houve um grande terremoto. Houve muitos terremotos na história registrada e não haverá mais durante a primeira metade da Tribulação ( Mt 24:7 descreve uma grande tempestade no Mar da Galiléia, e a Septuaginta usa em Jl 2:10 para descrever os céus trêmulos.

    Deus tem feito frequentemente sentir a sua presença na história da humanidade, agitando a terra. Ele assim o fez quando deu a Lei a Israel no Monte Sinai ( Ex 19:18. ; Sl 68:8 (), com a morte de Seu Filho . Mt 27:51 , Mt 27:54 ), e quando ele lançou Paulo e Silas da prisão em Filipos ( At 16:26 ). Tanto Isaías ( Is 29:6. ) terremotos associados com o julgamento de Deus. Este evento, no entanto, faz com que muito mais do que a terra a ser abalada. Ele vai abalar os céus, assim como a terra.

    Terremotos tem pessoas sempre assustados. Muitos dos que residem no país do terremoto vivem em constante medo do "big one". Depois de experimentar um terremoto algumas pessoas são tão enervado que acampar ao ar livre por dias, ou mesmo semanas, com medo de ficar em suas casas. Alguns mudar-se definitivamente para fora de uma área propensa a terremotos completamente. O número de consultas em psiquiatra de e escritórios do psicólogo também sobe, como aqueles que permanecem luta para superar seus medos.

    Mas os temores causados ​​por este terremoto será incalculavelmente maior do que aqueles causados ​​por qualquer terremoto anterior. Não só este vai ser o terremoto mais poderoso que o mundo já viu, mas também virá em um momento de problemas sem precedentes. As pessoas que vivenciam este terremoto terá sobrevivido guerra mundial, devastando fome e epidemias de doenças mortais. A remoção do limitador, o Espírito Santo, o One divino que reteve Satanás e do Anticristo até tempo determinado de Deus ( 2 Ts 2: 6-8. ), vai permitir que o mundo mergulhar de cabeça em imoralidade, vice, malícia, e impiedade. Anticristo será adorado como Deus e seu falso profeta será proclamando que utopia é a mão-assim que os crentes no Deus verdadeiro é feito com a distância. Em um instante, no entanto, a mentira de Satanás é exposta e falsas esperanças do mundo são destruídos pela agitação violenta da própria terra sob seus pés.

    Na esteira do terremoto veio um segundo desastre, como o sol se tornou negro como saco de crina. Sackcloth foi pano áspero usado por carpideiras, geralmente feitos a partir do cabelo de preto cabras. Na sequência do violento terremoto que assola a terra, o sol vai se transformar tão negro como robe de um enlutado. Cientista Dr. Henry M. Morris explica o que poderia causar esse fenômeno:

    O grande terremoto descrito aqui ... pela primeira vez na história é de âmbito mundial. Os sismólogos e geofísicos nos últimos anos têm aprendido muito sobre a estrutura da terra e sobre a causa e natureza dos terremotos. Crosta sólida da Terra é atravessada com uma complexa rede de falhas, com todo descansando sobre um manto plástico cuja estrutura ainda é em grande parte desconhecido. Se a crosta é constituída por grandes placas em movimento é uma questão atual da controvérsia entre os geofísicos, por isso, a causa última de terremotos ainda não é conhecido. Em toda a probabilidade, todo o complexo das instabilidades da crosta é um remanescente dos fenômenos do grande dilúvio, especialmente o rompimento das fontes do grande abismo.
    Em qualquer caso, a grande rede mundial de correias terremoto instáveis ​​em todo o mundo, de repente começa a escorregar e fratura em uma base global e um terremoto gigantesco seguirá. Esta é, evidentemente, e, naturalmente, acompanhado por enormes erupções vulcânicas, expelindo grandes quantidades de poeira e vapor e gases na atmosfera superior. É, provavelmente, estes que fará com que o sol escurecerá, a lua a aparecer vermelho-sangue. ( A Revelação da ficha [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1983], 121)

    O profeta Joel falou desses mesmos fenômenos em conexão com o Dia do Senhor: "O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor vem" ( Jl 2:31 ; cf. Is . 13 9:10 ; Mt 24:29. ; 13 24:41-13:25'>Marcos 13:24-25 ; Lc 21:25 ). A escuridão está associada com o julgamento em outro lugar nas Escrituras (eg, Ex. 10: 21-22 ; Mt 27:45. ).

    O terceiro desastre está intimamente ligado com o escurecimento do sol, como a lua toda tornou-se como sangue. Haverá imensas nuvens de cinzas e fumaça expelidas pela atividade vulcânica associada ao grande terremoto em todo o mundo. Isso cinzas e fumaça vai eclipse da lua, colorindo-vermelho-sangue, uma vez que tenta furar o céu escureceu de fumo.

    Isaías também descreveu esse fenômeno estranho e aterrador, escrevendo em Is 13:10 , "O sol será escuro quando ele sobe e a lua não dará a sua luz." Joel acrescenta, "o sol ea lua crescer dark" ( Jl 2:10 ). E, na passagem citada acima, Joel falou do sol se escurecendo ea lua sendo transformado em sangue ( Jl 2:31 ; cf. At 2:20 ). Esses fenômenos afetará todos os aspectos da vida, como o ciclo normal do dia e da noite é interrompido. O eclipse total do sol e da lua vai acrescentar mais uma razão para que o mundo seja em pânico.

    Em seguida, fora do céu escureceu, veio a quarta catástrofe; João registra que as estrelas do céu caíram sobre a terra. Asteres ( estrelas ) pode referir-se a estrelas reais, mas também pode descrever qualquer corpo celeste que não seja o sol ea lua. Obviamente, neste contexto, não se refere a estrelas reais, uma vez que são demasiado grandes para cair no chão e se queime-o muito antes de golpeá-la. Além disso, as estrelas ainda estão no local mais tarde, quando a quarta sons de trompete ( 08:12 ). Isso é mais provável uma referência ao asteróide ou chuvas de meteoros bombardeando a Terra. Tem havido muita especulação entre os cientistas recentemente sobre os efeitos de um grande asteróide atingir a Terra. Especialistas modernos acreditam que os impactos de asteróides, cometas e meteoros que atingem a Terra seria devastador e causar uma destruição sem precedentes. Haverá tantos esses organismos que atingem a terra que João, em uma analogia vívida, compara a cena de uma figueira que deixa cair os seus figos verdes quando abalada por um vento forte. Com toda a terra que está sendo atacado por bolas de fogo mergulhando fora do negritude haverá nenhum lugar para as pessoas a fugir, nenhum lugar para eles para se esconder.

    O quinto desastre neste selo afeta de alguma forma a atmosfera da Terra, porque do ponto de vista do homem do céu parece se separaram como um pergaminho quando se enrola. Esta é a percepção humana da magnitude do presente acórdão, mas não é a final dissolução do céu que vem mais tarde ( 21: 1 ; 2Pe 3:10. ). Aqui é uma característica culminante dos "espantosas, e grandes sinais do céu" ( Lc 21:11 ), que irá aterrorizar as pessoas. João compara o céu para um pergaminho desenrolado que divide no meio, e se enrola em ambos os lados. Este retrato vívido encontra um paralelo na Is 34:4. ). Nem as pessoas comuns, as classes mais baixas, escapar, todo escravo e homem livre será tão apavorada como o influente e rica.

    A reacção de medo

    se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e eles diziam aos montes e aos rochedos: "Caí sobre nós e escondei-nos da presença daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, pois o grande dia da sua ira chegou, e quem é poderá subsistir? " ( 06:15 b-17)

    A reação do mundo incrédulo aos terrores desencadeadas pelo sexto selo não será um dos arrependimento (cf. 09:21 ; 16:11 ), mas de pânico irracional. Eles vão finalmente reconhecer o que os crentes foram dizendo o tempo todo, que as catástrofes que experimentaram são o julgamento de Deus. No entanto, como os demônios de quem escreveu Tiago ( Jc 2:19 ), eles vão acreditar e medo, mas não vai se arrepender. Eles vão seguir a Satanás, acreditar em suas mentiras, e abraçar o seu mensageiro, o Anticristo. Como resultado, Deus vai abandoná-los judicialmente: "Por isso Deus lhes enviará uma influência iludindo a fim de que eles vão acreditar no que é falso, a fim de que todos sejam julgados os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade "( 2 Ts 2: 11-12. ). Aqueles que endurecer repetidamente seus corações terão seus corações endurecidos por Deus; eles não serão capazes de se arrepender e crer.

    Os pecadores em pânico vai reagir irracionalmente, tolamente tentando esconder -se nas cavernas e nas rochas das montanhas (cf. Is. 2: 17-21 ) —os mesmos lugares que estão sendo abaladas. Eles são, sem dúvida, buscando refúgio contra os enxames de meteoros e asteróides que bombardeiam a Terra. Mas, à luz do terremoto e suas réplicas contínuas, as erupções vulcânicas generalizados, e as outras perturbações da crosta terrestre, tais esconderijos vai oferecer nenhuma segurança. Além disso, é impossível se esconder de Deus ou fugir Seu julgamento.Falando de rebelde Israel, Deus disse: "Ainda que cavem até o Seol, a partir daí deve Minha mão levá-los;. E apesar de subir ao céu, de lá eu vou derrubá-los Embora eles se escondem no cume do Carmelo, vou procurar —los e levá-los de lá e, embora eles escondem-se dos meus olhos no fundo do mar, ali darei ordem à serpente e vai mordê-los "( Amós 9:2-3 ; cf. . Salmo 139:7-12 ).

    Os eventos aterrorizantes solicitar uma reunião de oração em todo o mundo, mas as orações estão com a Mãe Natureza, não a Deus. Como os incrédulos freneticamente enterrar na terra em sua tentativa fútil de se esconder, eles dirão aos montes e aos rochedos: "Caí sobre nós e escondei-nos da presença daquele que está assentado sobre o trono, e da ira de Cordeiro; para o grande dia da sua ira chegou, e quem é capaz de ficar "? Tarde demais, as pessoas vivas em que o tempo vai finalmente perceber que todos os desastres que vieram em cima deles e de seu mundo são o resultado de Deus ira. Recusando-se e incapaz de se arrepender, eles vão gritar para as montanhas e rochas a cair sobre eles e esmagá-los. Dois gritos semelhantes pode ser visto nas Escrituras ( Os 10:8 ), ambos em um momento de calamidade nacional de Israel. Eles são, até certo ponto, profética do tempo referido no sexto selo. As pessoas ficarão tão apavorada que preferia morrer do que enfrentar a ira de um Deus santo-tolamente ignorando o fato de que a morte irá fornecer absolutamente nenhuma fuga do julgamento divino, ao invés de um casting para dentro do lago de fogo eterno (cf. 20: 11-15 ).

    Àquele que está sentado no trono se refere a Deus ( 4: 2, 3 , 9, 10 ). Eles terão, então, chegar a uma compreensão clara de que Deus está por trás de todos os julgamentos.

    Mais especificamente, eles temem a ira do Cordeiro. O Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo ( 5: 6-8 ), é o agente do julgamento direto. A ira dos encarnados Jesus foi visto apenas duas vezes antes nas Escrituras, quando Ele limpou o templo ( 13 43:2-17'>João 2:13-17 ; cf. Mt 21:12-13. ). No futuro, Ele julgará como um leão ( 5: 5 ). As pessoas em pânico do mundo vai reconhecer o Cordeiro como o carrasco.

    O grande dia da sua (de Deus e de Cristo) ira é outro termo para o Dia do Senhor. Aparentemente, o mundo vai entender que ira final chegou.

    As principais passagens do Antigo Testamento a partir do qual as imagens do sexto selo são desenhadas provar que o grande dia deve ser o dia do Senhor ( Is 2:10-11. , 19-21 ; 13 9:23-13:13'>13 9:13 ; Is 34:4 ; Ez. 32: 7-8 ; . Os 10:8 , Jl 2:30 ; Sf 1:14. ; Ml 4:5 ). Mas para o resto das palavras sensatas do escritor aos Hebreus serão aplicadas: "Porque, se nós continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários ... É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo "( Hebreus 10:26-27. , He 10:31 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 6 do versículo 1 até o 17

    Apocalipse 6

    A abertura dos selos

    Os quatro cavalos e seus cavaleiros — Ap 6:1-8 O cavalo branco da conquista — Ap 6:1-2

    O cavalo vermelho das lutas civis — Ap 6:3-4

    O cavalo preto da fome — Ap 6:5-6

    O cavalo amarelo da peste e da morte — Ap 6:7-8 As almas dos mártires — Ap 6:9-11

    A pergunta dos mártires — Ap 6:9-11 (cont.) A comoção universal - Ap 6:12-14

    O tempo do terror — Ap 6:15-17

    A ABERTURA DOS SELOS

    Entramos agora na seção na qual se abrem, um a um, os selos do rolo. À medida que isto sucede, a história vai desdobrando-se perante os olhos de João.

    Ao estudar esta seção devemos lembrar um fato geral que é importante para poder compreendê-la. Tal como se viu várias vezes, os

    judeus dividiam o tempo em duas idades. Uma era "a idade presente" ou "atual", entregue totalmente ao domínio do mal, totalmente pervertida,

    além de toda possibilidade de redenção. A outra, "a era por vir" ou "futura", que é a idade dourada de Deus. Entre as duas eras sucederia um terrível período de juízo e destruição total. Ao aproximar-se esse período

    os terrores da história seriam cada vez maiores e mais pavorosos. Estes terrores são os sinais da proximidade do fim. Esta é a época da história que João vê em suas visões. Revelam-lhe, em outras palavras, as coisas que hão que suceder no processo de dissolução do mundo atual, prévio ao advento do novo mundo de Deus.

    Antes de começar o estudo detalhado desta seção deve-se mencionar um aspecto geral com relação à nossa tradução do texto. Na primeira seção das visões, Ap 6:1-8, a versão Almeida Revista e Corrigida

    comete um reiterado erro. Conforme lemos, cada uma das quatro criaturas diria: “Vem e vê!” (vv. Ap 6:1, Ap 6:3, Ap 6:5, Ap 6:7). Nos melhores manuscritos gregos não figura a palavra “vê”. Diz, somente “Vem!”. Não se trata de

    um convite para que João vá e veja, mas sim o chamado a cada um dos cavalos e seus respectivos cavaleiros para que façam seu ingresso, por turno, no cenário da história. Os quatro seres viventes, que são os

    querubins que rodeiam o trono, desempenham o rol de convocar os atores do drama final para que ingressem e joguem seu papel.

    OS QUATRO CAVALOS E SEUS CAVALEIROS

    Apocalipse 6:1-8

    Antes de empreendermos na interpretação detalhada desta visão,

    devem destacar-se dois pontos iniciais que são importantes.

    1. Deve notar-se qual é a origem da visão. Encontramo-lo em Zacarias 6:1-8. Nessa visão Zacarias vê quatro cavalos; e esses cavalos

    são deixados em liberdade na Terra para executar a vingança contra Babilônia e Egito e todas as outras nações que oprimiram o povo de Deus. Os cavalos são “São os quatro ventos do céu, que saem donde

    estavam perante o Senhor de toda a terra.” (Zc 6:5). Os quatro cavalos de Zacarias representam os quatro poderosos ventos que Deus está a ponto de desatar sobre a terra para semear a destruição. São os agentes da ira e vingança de Deus sobre os homens. É nesta imagem que

    devemos buscar a origem da visão que João teve. Como de costume,

    João não conserva idênticos todos os detalhes; a antiga visão assume, para ele, uma nova forma. Mas é importante lembrar que o princípio fundamental é o mesmo. Em João os cavalos e seus cavaleiros são, também, agentes da ira vingadora de Deus.

    1. Devemos explicar o método de interpretação que usaremos, tanto neste como em outras passagens, mais adiante. Os quatro cavalos e seus cavaleiros representam as quatro grandes forças destruidoras que serão enviadas contra o mundo, pela santa ira de Deus, no tempo que precede o fim. Mas, deve notar-se que João descreve a atuação destas forças em termos de certos acontecimentos que bem podiam estar sucedendo em sua própria época. João vivia numa época quando a vida era um caos; o mundo parecia estar desintegrando-se e a Terra parecia estar cheia de terrores e horrores. É em termos destes horrores já existentes e conhecidos para ele que João descreve os horrores do fim futuro. Os cavalos e seus cavaleiros são forças de destruição e agentes da ira divina; havia, entretanto, acontecimentos da época em que vivia João que este tem em mente quando descreve a ação das quatro forças destruidoras. Para João estes acontecimentos eram sinais e arquétipos da destruição que se produziria antes do fim.

    Nosso método, portanto, consistirá em definir, primeiro, a força destrutiva que cada um destes cavalos representa e então, se for possível,

    encontrar circunstâncias e atos da história contemporânea a João que exemplifiquem a destruição por vir. Também veremos, à medida que avance nosso estudo, que em mais de um caso João se vale de imagens e

    idéias que eram moeda corrente entre os autores apocalípticos de sua época.

    O CAVALO BRANCO DA CONQUISTA

    Apocalipse 6:1-2

    Ao abrir-se cada tino dos sete selos, um novo terror se equilibra

    sobre a terra. O primeiro terror está representado por um cavalo branco e

    seu cavaleiro. O que significam este cavalo branco e seu cavaleiro? Ofereceram-se duas explicações, uma das quais é evidentemente, errônea.

    1. Sugeriu-se que o cavaleiro do cavalo branco não é outro senão o Cristo vitorioso em pessoa. Extrai-se esta conclusão porque alguns

    comentadores relacionam esta visão com a que se encontra em Apocalipse 19:11-12, onde aparece também um cavalo branco cujo cavaleiro é chamado Fiel e Verdadeiro, que está coroado com várias

    coroas e que é o Cristo vitorioso. Deve notar-se, entretanto, que a coroa que aparece nesta passagem é diferente da de Apocalipse 19. Aqui a coroa é, em grego, uma stefanos, ou seja a coroa do vencedor. Em

    Ap 19:1). Deus rompe o arco e quebra a lança e queima no fogo os carros de guerra: quer dizer, é um Deus que nenhum

    poder militar humano poderia resistir (Sl 46:9). Mas, além disso, há aqui uma imagem que qualquer romano e qualquer habitante da Ásia reconheceria imediatamente. Os únicos inimigos que os romanos temiam na Ásia eram os partos. Este povo vivia na mais remota fronteira oriental do Império e perseguiam todo o tempo aos romanos.

    No ano 62 ocorreu um fato sem precedentes. Um exército romano teve que render-se a Vologeses, o rei dos partos. Muito poucas vezes as armas imperiais tinham sofrido tal vergonha e ignomínia. Os partos

    tinham o costume de montar cavalos brancos e, além disso, eram os mais famosos arqueiros do mundo antigo. Os arqueiros partos eram o terror dos exércitos romanos e de todos os súditos do império. Tinham

    conseguido conquistar os próprios conquistadores.

    De maneira que o cavalo branco e seu cavaleiro representam o militarismo e a conquista.

    Aqui há algo que aos homens tem custado muito reconhecer e aprender. A conquista militar foi descrita muitas vezes de maneira romântica e atrativa; mas uma conquista militar é sempre uma tragédia.

    Quando Eurípides queria representar a guerra, em suas peças teatrais, não punha no cenário exércitos mas sim uma mulher anciã vestida de farrapos que levava pela mão um menino que chorava a morte de seu

    pai.

    Durante a guerra civil espanhola um jornalista relatou como, de maneira repentina, deu-se conta de qual era o significado da guerra. Estava numa cidade espanhola na qual os lados opostos travavam

    guerrilhas. Viu que um menino caminhava pela rua e deu-se conta que estava perdido, que tinha medo. Sua cara mostrava um gesto de surpresa e terror. Arrastava um brinquedo que tinha perdido seus rodas.

    Repentinamente soou um disparo de rifle. O menino caiu de bruços. Estava morto. Isto é a guerra. O primeiro entre os terrores de um tempo terrível está representado, na visão de João, por um cavalo branco cujo

    cavaleiro leva um arco na mão: é a tragédia da conquista militar.

    O CAVALO VERMELHO DAS LUTAS CIVIS

    Apocalipse 6:3-4

    A função do segundo cavalo e seu cavaleiro é tirar a paz da Terra. Este cavalo e seu cavaleiro representam as lutas civis, essa guerra

    destrutiva que significa a inimizade entre os concidadãos num caos de trágica destruição. Há dois panos de fundo que podem nos interessar.

    1. João vivia numa época na qual os conflitos intestinos estavam

    rasgando o mundo. Nos trinta anos que precederam o reinado de Herodes o Grande, entre os anos 67:37 a. C, somente na Palestina não menos de 100.000 homens perderam a vida em revoluções e levantamentos falidos. No ano 61, na 1nglaterra, explodiu a rebelião encabeçada pela rainha Bodicea. Os romanos esmagaram a rebelião, que custou a vida de 150.000 homens e levou ao suicídio a heróica rainha. O cavalo vermelho da guerra civil e a revolução sangrenta andava verdadeiramente solto pelo mundo em que João vivia.

    1. Nas imagens judias do fim do tempo, os últimos dias do mundo tal como os homens o conheciam, um dos elementos essenciais é a total

    desintegração das relações humanas. O irmão pelejará contra o irmão, o vizinho contra o vizinho, cada cidade se levantará contra outras cidades e cada reino contra outros reinos (Is 19:2). A mão de cada homem se

    levantará para ofender o seu próximo (Zc 14:13). Do amanhecer até o pôr-do-sol estarão matando-se (Enoque 100:12). O amigo guerreará contra o amigo; os amigos se atacarão repentinamente e sem motivo

    algum (4 Ed 5:9, 6:24). Os homens se odiarão e se provocarão mutuamente à briga. Alguns cairão na batalha, outros morrerão de angústia e outros serão destruídos pelos seus (2 Baruque 70:2-8). A

    inveja aparecerá nos que foram altruístas e desinteressados, a paixão nos que foram pacíficos. Muitos irão às nuvens e injuriarão a outros e incitarão a outros a derramarem sangue. Enfim todos perecerão conjuntamente (2 Baruque 48:37).

    A visão do fim do tempo era uma visão de uma época quando todas as relações humanas se desintegrariam, convertendo ao mundo num caldeirão de amargo ódio.

    Ainda continua sendo verdade que a nação onde há ódio e conflito entre os concidadãos, entre as classes sociais, onde a ambição

    competitiva provoca ódio e desejo egoísta faz com que uns prejudiquem a outros, é uma nação que está condenada. E um mundo no qual as nações lutam entre si, está, sem dúvida, aproximando-se no fim de sua

    história.

    O CAVALO PRETO DA FOME

    Apocalipse 6:5-6

    Compreenderemos melhor a idéia que há por atrás desta passagem, se lembrarmos que João não nos está dando uma descrição do fim, mas

    sim dos acontecimentos que precederão e prepararão o fim. O cavalo preto e seu cavaleiro representam a fome; trata-se de uma fome muito séria e capaz de causar grandes sofrimentos, mas não o suficientemente

    séria para matar. Há trigo, mas tem um preço proibitivo; e o vinho e o azeite não são afetados pela escassez.

    Os três principais produtos agrícolas da Palestina eram o trigo, o

    vinho e o azeite; são estes três os que sempre se mencionam quando se fala do que a terra produz. (Dt 7:13, Dt 11:14,.Dt 28:51, Os 2:8, Os 2:22). O cavaleiro que cavalga sobre o cavalo preto tem em sua mão uma balança. No Antigo Testamento a expressão "comer o pão pesado" é sinônimo de grande escassez. Em Levítico Deus ameaça a seu povo rebelde fazendo-o comer o pão pesado (Lv 26:26). A mesma ameaça volta a aparecer no livro de Ezequiel (Ez 4:16).

    Não é anormal que haja vinho e azeite enquanto falta o trigo. A videira e as oliveiras são plantas com raízes muito mais profundas que o trigo e podem resistir uma seca capaz de aniquilar as plantas de cereal.

    Quando Jacó manda os seus filhos buscarem trigo no Egito, no tempo de

    José, em que pese a persistente seca, é capaz de enviar com eles um presente "dos melhores frutos da terra" (Gn 43:11). Mas se escassear o trigo mas abundar o azeite e o vinho, o povo passa fome, enquanto que dispõe do que normalmente é um luxo.

    Sabemos dos alcance da escassez graças à voz que se eleva dentre os quatro seres viventes. Uma medida de trigo ou três medidas de cevada custavam um denário. A medida era um choinix, o equivalente aproximado de um decímetro cúbico ou um litro. Em várias oportunidades encontramos referências que estabelecem esta "medida" como a ração diária normal de um homem. O denário equivale a 10 centavos de dólar. Era o pagamento que recebia o operário por uma jornada completa de trabalho. Normalmente com um denário podiam ser comprados entre oito e dezesseis medidas de trigo, e quase o dobro de cevada, porque esta era muito mais barata. De maneira que a visão de João prevê a chegada de um dia quando tudo o que um homem é capaz de ganhar num dia de trabalho deverá gastá-lo em comprar o estritamente necessário para continuar vivendo, sem que fique para satisfazer suas outras necessidades nem lhe sobre para dar de comer a sua esposa ou a seus filhos, no caso de ser um homem casado e com família. Se em vez de trigo compra cevada, talvez possa alimentar os seus, mas não sobra dinheiro para comprar outras coisas. A situação que se descreve é tal que nela apenas se pode subsistir, num estado de semi— inanição.

    Vimos que João, em que pese estar descrevendo as circunstâncias que precederão o fim, o faz em termos que possam ser familiares a seus

    leitores. Houve terríveis fomes na época de Nero, que afetaram somente os pobres e nunca os mais ricos. Em certa ocasião chegou a Roma um

    barco proveniente de Alexandria. O povo da cidade, faminto, creu que a carga era de cereal, porque Alexandria era a origem habitual desse produto. Desesperado, assaltou o barco, para descobrir, só então, que a

    carga era de areia especial importada do Egito para cobrir o piso do circo onde tinham que celebrar-se combate entre gladiadores.

    Mas é especialmente durante o reinado de Domiciano que esta passagem encontra ecos surpreendentes, na mesma época em que João escreveu seu livro. Nessa época se produziu, precisamente, uma superprodução de vinho e, ao mesmo tempo, escassez de cereais. Domiciano tomou a drástica medida de obrigar a destruir a metade das vinhas, nas províncias, para que pudessem semear-se mais cereais. Os habitantes da Ásia, a província onde João vivia, chegaram quase ao ponto de rebelar-se contra a ordem imperial, porque o vinho era sua principal fonte de lucro. Ao enfrentar esta resistência por parte dos asiáticos, Domiciano cancelou seu decreto e chegou até a castigar os que, tendo-o obedecido, tivessem destruído seus vinhedos. Este é um caso no qual, em que pese a escassez de trigo chegou a proibir-se a interferência na produção de vinho e de azeite.

    De maneira que temos a imagem de uma fome na qual o luxo continua sendo possível. Sempre há algo que funciona muito mal quando

    alguns podem ter muito e outros têm muito pouco, quando alguns vivem rodeados de luxo e outros passam miséria. A sociedade onde tais

    injustiças são permitidas, está em franca decadência e corre de maneira acelerada para com sua ruína final. Quando os que têm perderam seu sentido de responsabilidade pelos que não têm, o desastre é iminente.

    Há um detalhe muito interessante que alguns sugeriram que se pode deduzir desta passagem. A voz que anuncia os preços do trigo e da cevada provém dentre os quatro seres viventes. Já dissemos que estas quatro criaturas muito possivelmente representem o que tem de mais

    nobre na natureza. É possível, então, que tenhamos aqui um protesto, posto nos lábios da própria natureza, pela situação de desequilíbrio que há entre os homens. A tragédia da vida quase sempre foi que a natureza

    produz suficiente e mais que suficiente, mas que há muitos que nunca recebem os benefícios dessa abundância.

    A injustiça quase sempre está na distribuição das riquezas. João,

    então, está-nos dizendo, em sua linguagem simbólica, que a própria natureza protesta por esta injustiça, pois seus dons são usados de maneira

    egoísta e irresponsável quando os que se beneficiam são uns poucos que vivem no luxo, enquanto a maioria padece miséria e escassez. A própria estrutura da terra protesta contra o total egoísmo das minorias irresponsáveis que são capazes de sacrificar o bem-estar geral em favor de seu vício pelo luxo.

    O CAVALO AMARELO DA PESTE E DA MORTE

    Apocalipse 6:7-8

    Ao nos aproximarmos desta passagem devemos lembrar, mais uma vez, que não nos descreve o fim em si, mas os sinais que precedem o

    fim. É por isso que somente uma quarta parte da Terra é afetada pela peste. Serão tempos terríveis, mas não os tempos da destruição final e total. Em que pese ser horrível, a tribulação não irá além de certos limites, de maneira que a vida não desapareça totalmente da face da

    Terra.

    A imagem é sombria. O cavalo, segundo nossa tradução, é amarelo. Em realidade, em grego diz chloros, que significa lívido, a cor no rosto

    da pessoa que recebeu uma impressão apavorante. Uma complicação mais aparece pelo uso da palavra morte, tánatos, num duplo sentido. Tánatos significa tanto morte como peste. No v. Ap 6:10 deve traduzir-se por

    "morte", e no v. Ap 6:11 por "peste".

    João

    escreveu

    numa

    época

    quando

    as

    pestes

    e

    a

    morte verdadeiramente

    devastavam

    o

    mundo.

    Neste

    caso,

    entretanto,

    as

    imagens ele não as extrai de sua própria experiência mas do Antigo Testamento. Nesta parte da Bíblia muito freqüentemente fala-se de "os quatro juízos terríveis". Ezequiel escuta a Deus anunciando o dia quando

    enviará sobre Jerusalém seus "quatro juízos terríveis" (Ez 14:21): a espada, a fome, a invasão de bestas daninhas e a peste. Em Levítico há uma passagem na qual se descrevem os castigos que Deus enviará sobre o povo por causa de suas desobediências. As feras roubarão seus filhos e

    destruirão seus gados, diminuindo seu número. A espada vingará suas

    transgressões da Aliança. Quando se juntarem em suas cidades a praga fará estragos entre eles.

    Quebrará o caule do trigo e comerão mas nunca chegarão a sentir-se satisfeitos (Levítico 26:21-26). João está usando, aqui, as imagens

    tradicionais do que sucede quando Deus descarrega sua ira sobre o povo desobediente.

    Por trás se declara a verdade indubitável de que nenhum homem e nenhuma nação podem escapar às conseqüências de seus pecados.

    AS ALMAS DOS MÁRTIRES

    Apocalipse 6:9-11

    Ao romper o quinto selo João tem a visão das almas dos mártires que morreram por sua fé.

    Jesus falou com clareza sobre o sofrimento e o martírio que seus

    seguidores deveriam suportar: “Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome” (Mt 24:9, Mt 24:10; 13 9:41-13:13'>Marcos 13:9-13; Lc 21:12, Lc 21:18; veja-se também Jo 16:2). O seguidor de Jesus Cristo não poderá queixar-se de não ter recebido claras advertências sobre o que se podia esperar que sucedesse por causa de sua fé.

    Aqui, então, temos a imagem das almas dos mártires. A idéia de um altar no céu aparece mais de uma vez no Apocalipse (Ap 8:5, Ap 14:18). Não é uma idéia totalmente nova. Quando se fizeram os móveis e adornos do Tabernáculo, seguiu-se desenhos que Deus possuía e que deu a conhecer aos artesãos (Ex 25:9, Ex 25:40; Nu 8:4; He 8:5, He 9:23). Os que escreveram sobre o Tabernáculo ou o Templo e os objetos que estes continham estavam convencidos de que no céu já existiam seus respectivos modelos. Sendo assim, não seria difícil pensar que segundo estes autores, no céu havia um altar.

    As almas dos que tinham sofrido o martírio estão debaixo do altar. A imagem está tomada diretamente do ritual de sacrifícios do templo.

    Para um judeu, a parte mais sagrada do sacrifício era o sangue; pensava— se que o sangue era a vida; a vida pertencia a Deus e a nenhum outro (Lv 17:11.—14). Por isso mesmo, a oferta do sangue estava rodeada de especificações muito detalhadas e especiais...

    “Também daquele sangue porá o sacerdote ... todo o restante do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação” (Lv 4:7). Quer dizer, o sangue, a vida, oferece-se à base altar.

    Daqui podemos tirar o significado de nosso texto em Apocalipse. As almas dos mártires estão debaixo do altar. Quer dizer, o sangre-vida dos mártires foi derramado como oferta e sacrifício a Deus. Paulo

    também expressa esta idéia da oferta da vida dos mártires como sacrifício a Deus. Diz que ele desfrutará se chegar a ser dedicado como em sacrifício (Fp 2:17). Está preparado para ser “oferecido por

    aspersão de sacrifício” (2Tm 4:62Tm 4:6). Na época dos Macabeus os judeus tiveram que suportar terríveis sofrimentos por causa de sua fé. Houve uma mãe cujos sete filhos foram ameaçados de morte por causa

    de suas inflexíveis convicções religiosas. Ela os estimulou a não ceder; lembrou-lhes como Abraão não se tinha negado a oferecer a Isaque em sacrifício. Disse-lhes que quando chegassem à glória deviam aproximar-

    se de Abraão e dizer que embora ele tinha construído um altar de sacrifício, sua mãe tinha edificado sete.

    No judaísmo posterior dizia-se que o arcanjo Miguel era o encarregado de sacrificar, num altar no céu, as almas dos justos e dos

    que tinham sido estudantes assíduos da Lei. Quando Inácio de Antioquia dirigia-se a Roma para ser cremado vivo, sua oração foi pedir a Deus que o encontrasse um sacrifício digno.

    Aqui encontramos uma grande e consoladora verdade. Quando um homem bom morre por amor à verdade, pode parecer uma tragédia e um desastre. Pode parecer um extravagante desperdício de uma vida útil.

    Pode parecer a obra de homens ímpios e perversos. Pode parecer todas estas coisas juntas. Mas qualquer vida que se entregue na defesa da

    justiça, da verdade e de Deus é muito mais que tudo isto: é um sacrifício e oferta apresentada a Deus e aceita por Ele.

    A PERGUNTA DOS MÁRTIRES

    Apocalipse 6:9-11 (continuação)

    Há três coisas, nesta seção, que devem destacar-se.

    1. Aqui temos a pergunta eterna dos justos que sofrem: "Até quando?" Foi o lamento e a pergunta do salmista: Até quando se

    permitirá aos pagãos afligir e oprimir e perseguir os justos de Deus? Até quando se permitirá que os pagãos torturem aos crentes perguntando-lhes

    onde está Deus e o que está fazendo? (Salmo 79:5-10). Deve lembrar-se que quando os crentes se faziam estas perguntas, estavam confundidos pela aparente inatividade de Deus, mas não duvidavam que Deus finalmente agiria e reivindicaria o justo.

    1. Aqui temos, além disso, uma imagem que é muito facilmente criticável. Os justos queriam ver com seus próprios olhos o castigo dos iníquos. Uma das coisas que pode ser difícil de aceitarmos é que parte da

    alegria do céu possa ser contemplar os sofrimentos dos condenados no inferno. Na Assunção de Moisés um autor judeu (Ap 10:10) ouve a seguinte promessa, proveniente de Deus:

    E olharás do alto e verás os teus inimigos no Geena. E os reconhecerás e te alegrarás.

    E dará graças a teu Criador e confessarás o seu nome.

    Anos mais tarde Tertuliano (Sobre os espetáculos,
    30) escarnecia-se dos pagãos e de seu amor pelos espetáculos dizendo que os cristãos desfrutariam de um espetáculo superior quando chegassem ao céu e vissem seus perseguidores pagãos retorcendo-se de dor no inferno.

    Vocês gostam de presenciar espetáculo; esperem e então verão o maior de todos os espetáculos, o juízo final e eterno do universo, Como me admirarei, como rirei e me alegrarei, quando vir a tantos monarcas

    orgulhosos, que pretendem ser deuses, gemendo nos abismos mais profundos das trevas; e a outros tantos magistrados que perseguiram o Nome do Senhor, derretendo-se em chamas muito mais potentes que as chamas com que eles queimaram os cristãos; e a outros tantos eruditos confundidos, avermelhando o calor do fogo, junto com seus confundidos alunos; e a outros tantos poetas tremendo perante o tribunal, não de Minos, mas de Cristo; e a outros tantos comediantes, representando seu melhor papel de dor, ao ser este real em suas próprias carnes; e a outros tantos bailarinos, contorcendo-se no suplício eterno!

    É muito fácil escandalizar-se pelo espírito de vingança que animava a alguém capaz de escrever estas coisas. Mas devemos lembrar as coisas que estes homens tiveram que suportar. Devemos lembrar a agonia das piras crematórias, a arena das feras selvagens e famintas, os refinamentos de sádica tortura que sofreram. É muito fácil para uma geração de crentes que nunca precisou resistir até a morte, opinar que tais expressões estão fora de lugar nos lábios de um cristão. Somente teremos o direito de criticá-los no dia que nós também tenhamos que atravessar pela mesma agonia.

    1. Por outro lado, aqui encontramos outra idéia judia. Os mártires devem descansar em paz durante um pouco mais de tempo, até que seja

    completado o número dos que devem sofrer o martírio. Os judeus sustentavam que o drama da história deve desenvolver-se íntegro antes que sobrevenha o fim. Deus não moverá um dedo até que não se cumpra

    a cifra por Ele mesmo determinada de martírios (4 Ed 4:36). Há uma certa quantidade de justos que devem ser oferecidos em sacrifício (Enoque 47:4). O Messias não virá até que tenham nascido todas as

    almas que devem nascer. A mesma idéia encontra eco na oração fúnebre do Livro de Oração Comum, da Igreja Anglicana, na parte que diz: "Apraza-te completar logo o número de teus escolhidos, para que se

    cumpra, então, a vinda de seu Reino". A noção é curiosa. Mas atrás dela está a idéia de que toda a história está nas mãos de Deus, e que nela e

    através dela Deus está realizando seus desígnios, até a culminação de todo o processo com o cumprimento de seu plano de amor e salvação.

    A COMOÇÃO UNIVERSAL

    Apocalipse 6:12-14

    João usa, nesta passagem, imagens que eram bem conhecidas de seus leitores judeus. Os judeus sempre tinham pensado no fim da história

    como um momento quando o universo seria sacudido e se produziria uma onda cósmica de destruição e cataclismo. Na imagem aparecem cinco elementos, que podem ilustrar-se abundantemente com exemplos

    do Antigo Testamento e dos livros que se escreveram entre o Antigo e o Novo Testamento.

    1. O terremoto. Ao vir o Senhor a terra tremerá (Am 8:8). Haverá um grande sacudimento em Israel (Ez 38:19). A terra se

    sacudirá e os céus tremerão (Jl 2:10). Deus sacudirá os céus, a terra seca e o mar (Ag 2:6). A terra tremerá e será sacudida até seus limites; as montanhas cairão (Assunção de Moisés Ap 10:4). A terra se abrirá e das

    gretas sairá fogo (4 Ed 5:8). Quem se livrar da guerra morrerá no terremoto; e quem se livrar do terremoto morrerá no fogo; e quem se livrar do fogo morrerá na fome (2 Baruque 70:8). Antes de nascer o novo

    mundo de Deus, a velha terra será arrasada por uma onda de destruição, segundo as expectativas dos videntes hebreus.

    1. O escurecimento do Sol e da Lua. O Sol se porá ao meio-dia, e

    no meio da luz diurna a Terra será invadida pelas trevas da noite (Am 8:8). As estrelas não brilharão, o Sol se escurecerá e a Lua não derramará seu resplendor sobre a Terra (Is 13:13). Deus cobrirá o céu com um pano de trevas, fará com que seu vestido seja uma túnica de silício (Is 50:3). Deus escurecerá as estrelas e cobrirá o Sol com uma nuvem (Ez 32:7). O Sol se tornará em trevas, a Lua será ficará como sangue (Jl 2:31). Os raios do Sol se romperão e sua luz se converterá em trevas; a Lua não dará sua luz e se converterá em sangue; o círculo

    das estrelas será quebrado (Assunção de Moisés Ap 10:4, Ap 10:5). O Sol escurecerá e a Lua não dará a sua luz (Mt 24:29; Mc 13:24; Lc 23:45). No tempo final, conforme viam os videntes em suas visões, a terra seria coberta por horripilantes trevas.

    1. A queda das estrelas. Para o judeu esta idéia era particularmente terrível. Segundo sua visão do universo, a ordem do céu era a mera prova e garantia da incomovível fidelidade de Deus. Se desaparecia a regularidade dos céus, nada mais restava, exceto o caos. O anjo pede a Enoque que olhe os céus, e como neles as estrelas nunca mudam de órbita, nem transgridem a ordem que se lhes assinalou (Enoque 2:1). Enoque viu as habitações do Sol e da Lua, e como estes saem e voltam a entrar, sem terem mudado suas órbitas, sem ter-lhes agregado nada nem tirado nada (Enoque 41:5). Para o judeu o cúmulo do caos era um mundo no qual as estrelas abandonam suas órbitas para cair sobre a Terra. Mas no tempo final as hostes celestiais serão dissolvidas, e as estrelas cairão como as folhas caem da videira, ou o figo da figueira (Is 34:4). As estrelas cairão dos céus, e os poderes dos céus serão abalados (Mt 24:29). O firmamento cairá sobre o mar, e uma catarata de fogo reduzirá o céu e as estrelas ao estado de uma massa fundida (Oráculos Sibilinos 3:83). As estrelas transgredirão suas ordens e mudarão suas órbitas (Enoque 80:5-6). Mudarão as saídas das estrelas (4 Ed 4:5). Os tempos finais serão tão terríveis que neles até os objetos mais regulares e firmes do universo ingressarão na desordem e no caos.
    2. O enrolamento do céu. A imagem que temos nesta passagem é a de um rolo que se mantém aberto. Este rolo se racha pela metade e volta

    a enrolar-se sobre seus dois extremos, como ocorre com qualquer papel que, tendo estado durante muito tempo enrolado, se for novamente

    desenrolado. Deus sacudirá os céus (Is 13:3). Os céus se enrolarão como um rolo de papiro (Is 34:4). Serão mudados, como a pessoa muda uma veste, e serão dobrados (Sl 102:25 Sl 102:26). No tempo final o

    firmamento se rachará pela metade.

    1. Os movimentos das montanhas e das ilhas no mar. As montanhas tremerão e as colinas mudarão de lugar (Jr 4:24). As montanhas serão sacudidas e as colinas derreterão (Na 1:5). João viu um tempo no qual as coisas mais sólidas seriam sacudidas, e quando até as ilhas rochosas, como Patmos, seriam levantadas de seus fundamentos.

    De tudo isto se pode ver que, mesmo quando estas imagens nos possam parecer estranhas, não há nelas nada que não tenha sido tomado das descrições do fim dos tempos que encontramos no Antigo

    Testamento ou nos livros que se escreveram no período intertestamentário. Não devemos pensar que estas imagens devem interpretar-se de maneira literal. O que importa nelas é que os profetas,

    os videntes e João escolhem os eventos mais apavorantes que podem conceber-se e os reúnem numa mesma cena, terror sobre terror, caos sobre caos, para nos descrever o que concebem como a situação do fim

    da história. Hoje, com o aumento de nossos conhecimentos científicos, poderíamos descrever estes mesmos terrores de maneira diferente, mesmo quando talvez nossa descrição coincidiria, em grande parte e de

    maneira estranha, com a que nos faz João. Mas não é a imagem que importa, em realidade. O que importa é o terror que se vai apoderar da Terra, segundo as visões dos profetas judeus e de João, quando Deus

    invada a Terra no momento prévio enfim.

    O TEMPO DO TERROR

    Apocalipse 6:15-17

    Tal como João viu em sua visão, o fim do tempo seria um período de terror universal. Aqui, novamente, podemos comprovar que João está

    trabalhando com imagens que eram bem conhecidas dos leitores habituais do Antigo Testamento e dos escritos do judaísmo posterior. Quando viesse o Dia do Senhor os homens teriam medo; sofreriam de dores como a mulher que está de parto; uns aos outros manifestariam sua

    surpresa (Is 13:6, Is 13:8). Nessa época, mesmo o homem forte choraria

    com amargura (Sf 1:14). Os habitantes da terra tremerão (Jl 2:1). Seriam aterrorizados pelo medo; não ficaria lugar onde esconder-se nem aonde fugir; os filhos da Terra tremerão e serão sacudidos (Enoque 102:1-3). Deus virá para ser testemunha contra seu povo pecador (Miquéias 1:1-4). Deus será como o fogo do refinador de metais (Malaquias 3:1-3). O Dia do Senhor é grande e terrível, e quem poderá suportar? (Jl 2:11). Os homens pedirão às montanhas que os cubram e aos montes que caiam sobre eles (Os 10:8), palavras que Jesus citou em seu caminho rumo à cruz (Lc 23:30).

    Esta passagem diz duas coisas significativas com relação a este terror.

    1. É um terror universal. O versículo 7 fala sobre os reis, os capitães, os poderosos, os ricos, os fortes, os escravos e os homens livres. Assinalou-se que estas sete palavras abrangem a totalidade da

    urdidura da sociedade humana. Ninguém está excetuado do juízo de Deus. Os grandes e poderosos podem muito bem ser os governadores romanos que perseguem a igreja; os capitães são as autoridades militares.

    Entretanto, por maior e poderoso que seja um governador, por mais tremendo que seja seu poder, deverá submeter-se ao juízo de Deus. Por mais rico que seja um homem, por mais forte que seja, estará sujeito ao

    juízo de Deus. Alguns podem crer-se livre, mas, todos estão sob a direção e o controle de Deus. Talvez seja um escravo, que se crê sem importância alguma, e que precisamente por sua insignificância pensa que não será levado em conta no dia do juízo. Este versículo declara de

    maneira inconfundível que toda a sociedade humana, dos mais elevados até os mais humildes, está submetida ao juízo de Deus e sujeita a seu temor.

    1. Em sua visão do dia do Senhor, João vê a muitos que buscam algum lugar para ocultar-se. Aqui temos a grande verdade de que o primeiro instinto do pecado é esconder-se. No Jardim do Paraíso Adão e

    Eva a primeira coisa que fizeram depois de ter pecado foi esconder-se (Gn 3:8).

    H. B. Swete diz: "O maior temor dos pecadores não é a morte mas sim a manifestação plena da presença de Deus". O mais terrível do pecado, é que transforma o homem num fugitivo de Deus; e o mais maravilhoso da obra de Jesus Cristo é que coloca o homem numa relação com Deus na qual o pecador já não precisa fugir ou esconder-se porque sabe que pode lançar-se nos braços do amor e misericórdia de Deus.

    1. Notaremos um último detalhe. Aquilo do qual fogem os homens é a ira do Cordeiro. Aqui temos o paradoxo. Não é fácil relacionar o

    Cordeiro com a ira; o Cordeiro em geral representa a bondade e a suavidade. Mas aqui se estabelece o fato extraordinário de que a ira de Deus é a ira do amor. A ira de Deus não é a ira destrutiva do ódio, que se

    propôs arrebentar e destruir, mas sim a ira do amor, que mesmo em sua ira age para salvar, para remediar e para redimir aos que ama.


    Dicionário

    Aberto

    adjetivo Que se conseguiu abrir; que não se encontra fechado.
    Desobstruído; sem obstáculos; que possibilita a entrada e saída.
    Amplo; diz-se do espaço sem demarcações ou limites: espaço aberto.
    Desprotegido; sem proteções; que não apresenta defesa.
    Separado; diz-se das partes dos móveis que não estão unidas.
    Desabotoado; que tem o fecho descido.
    Decotado; que possui decote: vestido aberto.
    Diz-se do livro, revista, jornal prontos para a leitura.
    Receptivo; disposto a entender, a compreender: tinha o pensamento aberto.
    Que se expõe ao perigo, aos ricos, às ameças.
    Diz-se da flor que não está fechada, mas se desabrochou.
    Gravado; que se esculpiu, gravou; que foi talhado.
    Destampado; que não possui tampa.
    Limpo; céu límpido e sem nuvens.
    Nítido; de tonalidade suave, clara.
    Claro; sem disfarces, coberturas.
    Por Extensão Franco; que age ou se expressa com sinceridade, franqueza.
    Por Extensão Liberal; sem preconceitos; quem aceita novos pensamentos, ideias.
    Por Extensão Sortudo; que tem boa sorte.
    Gramática Diz-se da sílaba que se termina em vogal.
    substantivo masculino Clareira; espaço vazio, sem mato.
    Esportes. Torneio ou campeonato em que atletas amadores ou profissionais.
    Em aberto. Indefinido: que não se concluiu ou terminou: deixou o convite em aberto.
    Etimologia (origem da palavra aberto). Do latim apertus.a.um.

    amplo, largo, espaçoso, vasto, extenso, desenvolvido, dilatado, explanado, lato, estirado. – Aberto é talvez o mais genérico do grupo, e de significação mais vaga. Diz – “o que está desimpedido, livre de obstáculos; e em certos casos sugere ideia de amplitude: “Horizontes abertos”; “campina dilatada e aberta.” – Amplo ajunta à noção de dilatado a ideia de “vasto contorno, de grande circunferência”. (Aul.) “Com grandes poderes e ampla jurisdição” (Dic. da Acad.). “O assunto é muito amplo para ser tratado em meia hora”. – Largo é o que “só tem grande a largura”: muito menos, portanto, diz que amplo, que abrange todas as dimensões. Largo não se poderia também, com muita propriedade, aplicar (como acontece em relação a amplo) em certos sentidos morais: não diríamos, por exemplo: larga jurisdição, larga liberdade, largo direito. O antônimo de largo é estreito; o de amplo é exíguo (ou constrito). – Espaçoso é “o que compreende relativamente grande porção de espaço”; é o que é amplo – largo e comprido – extenso. “Casa espaçosa”. Diz Bruns. que “uma sala é espaçosa quando, contendo muita mobília, ainda nela há muito espaço desocupado; é ampla quando nela folga tudo o que contém; é vasta quando as suas dimensões são extraordinárias”. – Vasto é mais do que amplo e espaçoso, portanto; e em sentido lato dá ideia de “tão desmedido e aberto como se fora feito por arrasamento e assolação”. “Vasta campanha; 30 Rocha Pombo vasto país; vasto mar”. – Extenso diz menos que amplo; e na acepção usual referem-se mais ao comprimento do que à largura, fazendo-se mais convizinho de longo, dilatado, estirado. – Mas, longo exprime ainda mais particularmente a ideia de comprimento. Diríamos indiferentemente longo ou extenso caminho; nem com tanta propriedade, ou pelo menos nem sempre – campo longo. Camões disse: “Esperando com olhos longos o marido ausente”. Não diria decerto: “...com olhos extensos...” – Desenvolvido refere-se a uma grandeza que tomou proporções notáveis: “O menino está desenvolvido”. “Desenvolvido demais foi o discurso”. “Estão bem desenvolvidos os serviços da construção”. – Dilatado diz juntamente o que “é longo, extenso, amplo, vasto, aberto”. “Dilatada campina; dilatados domínios; dilatados tempos”. – Explanado, no sentido próprio, diz “extenso, igual, plano, aberto”. “Chegamos ali, a uma parte do continente explanada como imensa campanha a perder de vista”. – Lato é quase o mesmo que amplo; sugere, no entanto, além da ideia de amplitude propriamente, a “de largura, de extensão, ou (como em semântica) de sentido ilimitado”. “Percorremos as formosas e latas veredas daquela região”... “Este vocábulo, na acepção lata, diz mais, ou diz menos do que largo”. – Estirado quer dizer “estendido, extenso, mais desenvolvido que o normal”. “Não pudemos aguentar toda aquela estirada arenga”...

    Animal

    substantivo masculino Ser organizado, dotado de movimento e de sensibilidade.
    Animal irracional; bicho.
    Figurado Pessoa estúpida e grosseira: casou-se com um animal.
    Figurado Natureza de quem se comporta com brutalidade; tolo.
    [Popular] Qualquer animal semelhante ou igual ao cavalo.
    [Regionalismo: Pernambuco] Designação popular dada à égua.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Cavalo que não foi castrado; garanhão.
    adjetivo Que pertence ao animal: funções animais.
    Relacionado com algo irracional, desprovido de razão e bom senso: personalidade animal.
    Que não controla seus impulsos; lascivo.
    Que resulta de um animal ou é obtido a partir deste: carne animal.
    Relativo ao físico, ao que é material, por oposição ao imaterial.
    expressão Reino animal. O conjunto de todos os animais.
    [Regionalismo: Ceará] Animal sem fogo. Animal que ainda não foi marcado.
    Psicologia animal. Observação das condições em que se manifestam os comportamentos inatos de uma espécie determinada, e estudo experimental de algumas funções psicológicas (percepção, memória etc.).
    Etimologia (origem da palavra animal). Do latim animal, alis “que possui vida, animado”.

    Do latim animalis, que significa “ser vivo” ou “ser que respira”.

    [...] Os animais são seres criados por Deus e por isso merecem nosso amor, nosso respeito e proteção.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4


    Quarto

    numeral O último de uma série de quatro.
    Que tem o número quatro numa classificação.
    Cada uma das quatro partes em que se divide uma unidade: coube-lhe a quarta parte da herança.

    hebraico: um quarto filho

    Um dos cristãos que se uniram a Paulo nas saudações finais em sua carta aos Romanos. O apóstolo referiu-se a ele como “irmão” (Rm 16:23).


    Selo

    substantivo masculino Pequeno retângulo impresso que é colado em envelopes, cartões postais ou pacotes enviados pelos serviços de correios, a pagamento: selo postal; estampilha.
    Pequena peça de metal ou carimbo que serve para demonstrar a autenticidade de documentos; sinete; chancela.
    Adesivo, marca, rótulo que indica informação de qualidade, procedência ou de adequação a determinadas regras: selo de qualidade (fornecido por órgãos reguladores), selo de procedência (de produtos), selo de indicação de idade (espetáculos), selo de garantia.
    Indicador de gravadora fonográfica: o CD foi gravado por um novo selo dedicado exclusivamente ao rock.
    Figurado Indicador de marca, distinção, sinal: o selo da epidemia marcava o castelo.
    Etimologia (origem da palavra selo). Do latim sigillum, selo.

    os selos eram geralmente usados como os anéis, ou no dedo, ou presos ao pescoço por um cordão. outros eram na forma de cilindros furados em todo o seu comprimento, sendo passados por cima do gesso ou outra substância para ficarem impressos. Geralmente eram feitos de pedra dura, ou preciosa, mas algumas vezes de louça ou de simples barro cozido. Exemplares de antigos selos e anéis-selos da Palestina claramente deixam ver que a arte de gravar em pedra havia passado provavelmente dos fenícios para os hebreus, numa primitiva data. A maior parte dos anéis-selos são simplesmente pedras ovais. Acontecia, muitas vezes, que o anel tinha simplesmente gravado nele o nome do possuidor. Existe um exemplar muito antigo que deve ter pertencido a um hebreu, por causa da antigüidade dos caracteres. Tem esculpidas estas palavras: ‘Pertencente a obadias, servo do rei.’ A respeito do uso dos selos nos tempos do A.T., vejam-se estas passagens: 1 Rs 21.8 – Et 8:8Jr 32:10Dn 6:17. o N. T. emprega muitas vezes a metáfora de ser o selo um sinal de validade e de determinação. *veja Jo 3:33 – 6.27 – Rm 4:11 – lõ.28 – 1 Co 9.2 – 2 Co 1.22 – Ef 1:13 – 4.30 – 2 Tm 2.19 – Ap 5:8 – 9.4, etc.

    Selo
    1) Porção de argila ou de cera, carimbada, enquanto mole, com um SINETE, para lacrar portas (Mt 27:66), cartas (1Rs 21:8) e para autenticar documentos em geral (Jr 32:10-14; Ap 5:2).


    2) O rolo gravado em alto-relevo ou o anel-sinete usados para SELAR 1, isto é, carimbar (Gn 38:18; Jr 22:24).


    Vem

    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    Voz

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

    substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
    Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 6: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    QuandoG3753 ὅτεG3753 o Cordeiro abriuG455 ἀνοίγωG455 G5656 o quartoG5067 τέταρτοςG5067 seloG4973 σφραγίςG4973, ouvi aG191 ἀκούωG191 G5656 vozG5456 φωνήG5456 do quartoG5067 τέταρτοςG5067 ser viventeG2226 ζῶονG2226 dizendoG3004 λέγωG3004 G5723: VemG2064 ἔρχομαιG2064 G5736!
    Apocalipse 6: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2226
    zōon
    ζῶον
    um filho de Reuel e neto de Esaú, um dos nobres dos edomitas
    (and Zerah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G455
    anoígō
    ἀνοίγω
    ()
    G4973
    sphragís
    σφραγίς
    um selo
    (a seal)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5067
    tétartos
    τέταρτος
    [o] quarto
    ([the] fourth)
    Adjetivo - feminino acusativo singular
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ζῶον


    (G2226)
    zōon (dzo'-on)

    2226 ζωον zoon

    de um derivado de 2198; TDNT - 2:873,290; n n

    ser vivo

    animal, bruto, besta

    Sinônimos ver verbete 5846 e 5930


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    ἀνοίγω


    (G455)
    anoígō (an-oy'-go)

    455 ανοιγω anoigo

    de 303 e oigo (abrir); v

    1. abrir

    σφραγίς


    (G4973)
    sphragís (sfrag-ece')

    4973 σφραγις sphragis

    provavelmente reforçado de 5420; TDNT - 7:939,1127; n f

    1. selo
      1. o selo colocado sobre livros
      2. anel com sinete
      3. inscrição ou impressão feita por um selo
        1. do nome de Deus e Cristo selado sob suas testas
      4. aquilo pelo qual algo é confirmado, provado, autenticado, como por um selo (um sinal ou prova)

    τέταρτος


    (G5067)
    tétartos (tet'-ar-tos)

    5067 τεταρτος tetartos

    ordinal de 5064; TDNT - 8:127,1172; adj

    1. quarto

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua