Enciclopédia de Gênesis 3:20-20
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 3: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos. |
ARC | E chamou Adão o nome de sua mulher, Eva; porquanto ela era a mãe de todos os viventes. |
TB | Chamou o homem à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes. |
HSB | וַיִּקְרָ֧א הָֽאָדָ֛ם שֵׁ֥ם אִשְׁתּ֖וֹ חַוָּ֑ה כִּ֛י הִ֥וא הָֽיְתָ֖ה אֵ֥ם כָּל־ חָֽי׃ |
BKJ | E Adão chamou o nome de sua mulher Eva, porque ela foi a mãe de todos os viventes. |
LTT | E Adão chamou o nome de sua esposa Eva |
BJ2 | O homem chamou sua mulher "Eva", por ser a mãe de todos os viventes. |
VULG | Et vocavit Adam nomen uxoris suæ, Heva : eo quod mater esset cunctorum viventium. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 3:20
Referências Cruzadas
Gênesis 2:20 | E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele. |
Gênesis 2:23 | E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. |
Gênesis 5:29 | E chamou o seu nome Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou. |
Gênesis 16:11 | Disse-lhe também o Anjo do Senhor: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, porquanto o Senhor ouviu a tua aflição. |
Gênesis 29:32 | E concebeu Leia, e teve um filho, e chamou o seu nome Rúben, dizendo: Porque o Senhor atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará o meu marido. |
Gênesis 35:18 | E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou o seu nome Benoni; mas seu pai o chamou Benjamim. |
Êxodo 2:10 | E, sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado. |
I Samuel 1:20 | E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor. |
Mateus 1:21 | E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. |
Mateus 1:23 | Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco). |
Atos 17:26 | e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js- reze cidades nas tribos de Judá e Benjamim foram dadas ao grupo de coatitas que eram descendentes de Arão (Is
21: -19; 1Cr4-13 6: );54-60 - dez cidades, situadas dentro das terras tribais de Da, Efraim e Manassés, foram dadas a outros coatitas que não eram da linhagem araônica (Js
21: -26; 1Cr5-20 6: -70);61-66 - treze cidades foram dadas aos gersonitas, todas elas situadas do vale de lezreel para cima, mas em ambos os lados do rio Jordão (Js
21: -33; 1Cr6-27 6: -76);62-71 - doze cidades foram dadas aos meraritas, a maioria delas localizada dentro dos territórios transjordanianos das tribos de Gade e Rúben (Js
21: -40; 1Cr7-34 6: -81).63-77
Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos
7) e Berseba (Gn
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A serpente (1) se enfiou sorrateiramente no jardim tranqüilo como um visitante sinistro. Por todo o antigo discurso semítico, os répteis estavam relacionados com influ-ências demoníacas e este versículo descreve que a criatura era mais astuta que todas as alimárias do campo. À medida que a história progride, a serpente é apresentada em todos os lugares como instrumento de certo poder espiritual oculto. No Novo Testa-mento, Jesus relaciona a serpente ao diabo (Jo
A serpente começou a conversa com uma expressão de surpresa: Não comereis de toda árvore do jardim?, e passou a citar erroneamente a ordem original de Deus, tornando-a absurda. A proibição original estava relacionada só com uma árvore, mas a serpente disse de toda árvore, frase que em 2.16 é encontrada na ordem permissiva e não na ordem negativa (2.17). A serpente pôs em dúvida a bondade de Deus: Ele foi muito restritivo, retendo desnecessariamente benefícios de grande valor.
Esta primeira pergunta era aparentemente inocente, mas enganou a mulher (2), fazendo com que ela também citasse erroneamente a ordem. Ela tornou a proibição mui-to mais forte do que realmente era. Deus não dissera: Nem nele tocareis (3). Mas Ele fizera a ameaça de castigo muito mais forte do que para que não morrais. Ela tornou, sem perceber, a ordem irracional e o castigo mera possibilidade, em vez de ser um resul-tado inevitável. A mulher perdeu a oportunidade de ouro de derrotar a sugestão da ser-pente. Tivesse ela citado a ordem corretamente e se aferrado a ela, o inimigo não teria podido prosseguir com seu intento.
A serpente percebeu a vantagem e passou a negar categoricamente a verdade da declaração punitiva de Deus, declarando positivamente: Certamente não morrereis (4). Ele concentrou seu ataque incitando ressentimento contra a restrição e suscitando desejo de poder. Deus não estava usando a finalidade da morte como dispositivo para sonegar ao gênero humano a descoberta de algo — se abrirão os vossos olhos (5) ? Ele não estava impedindo o homem de possuir um bem que o homem tinha o direito de ter? A serpente estava acusando Deus de motivo impróprio, de egoisticamente manter o homem em nível de existência inferior. O verdadeiro destino do homem, a serpente indicou, era ser como Deus. A característica principal do ser divino era o poder de saber o bem e o mal.' Este saber não era conhecimento abstrato, mas a habilidade prática de saber todas as coisas, inclusive a inteligência de inventar e estabelecer pa-drões éticos.
Engenhosamente, a serpente sugerira que desobedecer a ordem de Deus ocasiona-ria, não a morte, mas uma vida completa e rica para o homem. Não foram feitas promes-sas positivas, só a sugestão de possibilidades que eram fascinantes e misteriosas. Este era o apelo nuclear do paganismo, a crença de que grandes realizações, pensamento profundo ou ritual cuidadosamente observado introduziriam a pessoa no reino divino. Este também é o pecado básico do homem, alcançar o estado de ser absolutamente livre e auto-suficiente.
Em Gn
1) Ao desejo físico, 6ab;
2) À curiosidade intelectual, 5;
3) À disposição de auto-afirmação, 1,3 (G. B. Williamson).
Os argumentos da serpente atraíram três facetas da natureza da mulher, cada uma parte legítima de sua natureza de criatura. A fome física foi estimulada, pois aquela árvore era boa para se comer (6). O apetite estético foi provocado, pois era agradá-vel aos olhos. E a capacidade de sabedoria e poder foi atiçada, pois era árvore desejá-vel para dar entendimento, o que incluía a habilidade de dominar os outros (cf. a tentação de Jesus, Mt
Na verdade, há muito que a mulher fora derrotada e sua contemplação logo resultou em ação. A ordem de Deus foi desobedecida e, incrivelmente, seu marido a seguiu na desobediência. Depois de terem comido, foram abertos os olhos de ambos (7), mas não do modo em que a serpente indicou. Em vez de passarem para um nível de existência superior, eles caíram a um nível inferior. Eles conheceram que estavam nus. Em vez de ficarem unidos com Deus, alcançando essência igual com Ele, eles foram alienados um do outro pela consciência de que seu ato não produziu o que esperavam.18 A frustra-ção estava relacionada com o novo conhecimento de nudez. A desobediência gerou culpa e vergonha. Em reação ao sentimento de vergonha, os dois apanharam folhas de fi-gueira, com as quais fizeram para si aventais (ou "cintas"). Eram tangas simples e transpassadas.
O homem e a mulher estavam familiarizados com a voz do SENHOR Deus (8), como se deduz pela comunhão freqüente com o Criador. A viração do dia é expressão idiomática para aludir à noite, pois no Oriente Próximo sopra um vento fresco sobre a terra ao pôr-do-sol. Desta vez, o casal não estava preparado para encontrar-se com Deus. A expressão a presença é caracteristicamente vívida em hebraico. Não é uma influên-cia vaga e indefinível, mas uma confrontação direta, bem definida e pessoal. O casal culpado escondeu-se, mas de nada adiantou.
A pergunta: Onde estás? (9), não foi feita por Deus não saber o paradeiro deles, mas porque Ele queria induzir a resposta e fazer o homem e a mulher saírem do esconde-rijo pela própria confissão.
A resposta de Adão: Temi (10), esclarece o motivo de terem se escondido. Participar do fruto da árvore não o fez semelhante a Deus, como sugeriu a serpente, mas compro-meteu sua verdadeira essência de ser homem diante de Deus.
Deus conhece o bem e o mal da perspectiva da bondade divina e soberana. Mas o homem, sendo homem e dependente de Deus, só pode conhecer o bem e o mal da perspec-tiva da obediência à vontade de Deus ou da perspectiva da desobediência, que é a rejei-ção da vontade expressa de Deus. O alcance do homem ao estado divino só o lançaria no papel da desobediência; por conseguinte, seu conhecimento do bem e do mal estava mis-turado com culpa e medo.
A primeira pergunta foi feita diretamente ao homem: Comeste tu? (11). Adão não tinha desculpa, porque ele sabia qual era a ordem. Tratava-se de uma proibição simples e clara. Mas Adão não enfrentou sua responsabilidade; ele passou a culpa para a esposa — ela me deu (12) — e Deus não a deu para ele? Certamente, ela era digna de confiança como guia para a ação.
A mulher (13) também tentou evadir-se da responsabilidade, dizendo: A serpente me enganou. Então ela se deu conta de que a serpente "a fez de boba".
Em 3:6-11, G. B. Williamson destaca "Deus e o Pecador".
1) O pecado causa culpa pessoal, 7,10,11;
2) O pecado separa Deus e o homem, 8b;
3) Deus busca o homem peca-dor, 8a,9;
4) Deus perdoa a culpa do homem, 21.
8. O Pronunciamento dos 5eredictos (3:14-19)
Os pecados cometidos estão refletidos nas punições, as quais foram aplicadas em partes. A serpente (14) foi amaldiçoada. Mais que é tradução incorreta, pois sugere que outros animais também foram amaldiçoados. O sentido correto é "à parte" ou "separado de entre". Moffatt traduz: "Uma maldição em ti de todas as criaturas!" A serpente posou como supremamente sábia, mas sua maneira de se locomover sempre seria símbolo de sua humilhação. A frase sobre o teu ventre não significa que a serpente tinha original-mente pernas e as perdeu no momento em que a maldição foi imposta, mas que seu modo habitual de locomoção tipificava seu castigo.
A frase pó comerás é idiomaticamente equivalente a "tu serás humilhado" (cf. Si 72.9; Is
O castigo envolveria inimizade (15), hostilidade entre pessoas. A semente da ser-pente, que Jesus relaciona aos ímpios (Mt
Em 3.14,15, vemos "O Calcanhar Ferido".
1) O Salvador prometido era a Semente da mulher — o Deus-Homem;
2) Esta Semente Santa feriria a cabeça da serpente -conquistar o pecado;
3) A serpente feriria o calcanhar do Salvador — na cruz, ele morreu (G. B. Williamson).
O castigo da mulher seria o oposto do "prazer" que ela procurou no versículo 6. Ela conheceria a dor (16) no parto, que é bem diferente do novo tipo de vida que ela tentou alcançar pela desobediência. Igualmente, a futura ligação do seu desejo ao seu marido era repreensão à sua decisão de buscar independência. Ela sempre seria dependente dele.
Em 3:1-15, Alexander Maclaren vê "Como o Pecado Entrou".
1) O induzimento ao mal, 1-5;
2) A entrega ao tentador, 6;
3) As conseqüências fatais
Deus pôs uma maldição diretamente na terra em vez de colocá-la no homem. Adão foi comissionado a trabalhar com a terra (2.15), mas já não seria por puro prazer. O homem se submeteu tão facilmente ao apelo da mulher que ele comeu o fruto proibido. Agora seu trabalho na terra seria misturado com dor (17). De todos os lados, ele seria confrontado por competidores: espinhos e cardos (18), que crescem profusamente sem cultivo e não produzem comida para o homem. Em Oséias
A morte física não seria imediata, mas seria inevitável, porquanto és pó e em pó te tornarás (19). O tipo imediato de morte que o homem sofreu foi espiritual: separação de Deus.
Em 3:14-19, encontramos retratada "A Maldição Causada pelo Pecado".
1) Na ser-pente, 14;
2) Na mulher, 15,16;
3) Em Adão, 17,19.
4) Na terra, 17b,18 (G. B. Williamson).
9. A Expulsão do Jardim do Éden (3:20-24)
Na melancolia sombria do julgamento havia raios de esperança e misericórdia. O homem podia ver a possibilidade de um futuro através de sua esposa. Agora ele a chama Eva (20), que significa "vida", pois dela viria uma posteridade.
Misericordioso, Deus providenciou para eles túnicas de peles (21). Estas indumentárias podem ter vindo de animais sacrificados, ainda que o texto não o diga especificamente.
Há um toque de ironia na observação divina de que este casal humano é como um de nós (22). A preposição de (min) destaca uma nítida distinção entre Deus e o homem em vez de mostrar identidade. Está em contraste com como um, que denota unidade. O homem e a mulher tinham buscado ser como Deus, que sabe o bem e o mal, como seres que são soberanos. Mas nunca poderiam alcançar este status. Eles só possuíam o fôlego (2,7) e a imagem (1.26,27) de Deus. Por conseguinte, sua intrusão em um âmbito que não era deles foi uma negação do seu estado de criatura e uma rebelião contra a singularida-de do Criador. O homem tinha de ter o acesso impedido à árvore da vida para que ele não se fixasse na rebelião.
Os querubins (24) são seres angelicais que representam o poder de Deus e estão relacionados com seu trono. Duas figuras de querubins estavam na tampa da arca (Êx
Champlin
A Expulsão do Jardim (Gn
E deu o homem o nome de Eva à sua mulher. Adão havia dado nomes ao reino animal, e agora deu o nome à princesa, a mãe de todos os seres humanos. (Gn
Eva
Esboço
I. O Nome
II. Seu Relacionamento com Adão
III. Participação de Eva na Queda
IV. Comparação com o Relato sobre o Deus Sumério Enki
V. Eva no Novo Testamento
I. O Nome
No hebraico, Hawwah, com freqüência definido como “doadora da vida", embora outros significados tenham sido sugeridos. A derivação é incerta, a tal ponto que um certo léxico fala em nove possibilidades. O relato do livro de Gênesis conecta o nome dessa mulher com a própria existência da raça humana. Adão chamou sua companheira de Eva, palavra que, no hebraico, aparentemente está relacionada ao termo hebraico hayyah, que significa “viver”. Ela foi chamada assim porque se tomaria a mãe de todos os seres humanos. O nome lhe foi dado por Adão, após a queda no pecado (Gn
II. Seu Relacionamento com Adão
O trecho de Gn
Os eruditos liberais salientam que a questão da costela pertence às lendas tipicamente mesopotâmícas sobre a criação. Ver sobre Cosmogonia e sobre Criação. Ver também o artigo separado sobre o Jardim do Éden. Esses vários artigos ilustram como um fundo comum de informações foi aproveitado pelo autor do livro de Gênesis, tanto quanto pelos autores das histórias da criaçáo, dentro da cultura da Mesopotâmia. O trecho de Gn
III. Participação de Eva na Queda
A serpente esteve envolvida na tentação de Eva e alguma fruta não dentificada foi o objeto de tentação. O fruto era capaz de fazer o homem distinguir entre o bem e o mal, como uma espécie de fruto de conhecimento limitado. Saber distinguir entre o bem e o mal, em certo sentido, guindou o homem à categoria de ser divino (Gn
A história geral da tentação aparece no terceiro capitulo do livro de Gênesis. Temos ali alguns paralelos das lendas mesopotâmicas. Os artigos sobre o Jardim do Éden e sobre Cosmogonia fornecem detalhes a respeito. Os pais alexandrinos viam esses relatos como parábolas. Ver sobre a Interpretação Alegórica. Os evangélicos fundamentalistas continuam a crer literalmente no relato bíblico, pensando que a ingestão de algum fruto poderia conferir conhecimento especial, e até mesmo a imortalidade. Porém, parece melhor extrair desses relatos lições espirituais, não interpretando literalmente tudo quanto está contido nesses relatos bíblicos. Seja como for, porém, o fato é que dali veio a queda. Portanto, temos nas primeiras páginas do Gênesis uma explicação singela de como o mal penetrou neste mundo. Muitos teólogos gostam de extrair lições dessa história, mas crendo que está envolto em mistérios como foi que o mal teve início neste mundo. Origenes e os pais alexandrinos em geral supunham que a alma do homem é preexistente, já tendo caído na eternidade (talvez junto com a rebelião dos anjos que acompanharam a Lúcifer). Somente bem mais tarde é que essa queda foi transferida para a cena terrestre. Isso faria a queda no pecado tornar-se inevitável Dotadas de corpos humanos, as almas vieram a envolver-se em um lipo de dupla existência Naturalmente, esse ponto de vista é platônico. Aprecio essa conjectura porque ela promete uma maneira mais frutífera de se pensar sobre o pecado verdadeiramente original (um pecado cósmico, e não somente edênico). Os teólogos que aceitam essa conjectura, usualmente associam a queda da alma humana à queda original dos anjos, conforme dissemos linhas acima Também tem sido conjecturado que não houve, dentro da criação dos seres inteligentes, apenas uma, ou mesmo apenas duas quedas; antes, várias ordens de seres estariam envolvidos em suas respectivas e independentes quedas Por outra parte há estudiosos que acreditam que essas muitas ordens de se^es já eram más desde o principio, e que o que realmente sucedeu foi uma melhoria em face do estado original de maldade e degradação. Grandes mistérios circundam essas questões e coisa alguma que digamos é capaz de dar-lhes solução, porquanto a Bíblia faz silêncio sobre o ponto, como uma daquelas coisas que Deus não nos quis revelar. “As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus...” (Dt
Seja como for, o relato de Gênesis diz-nos que toda espécie de resultado negativo sobreveio imediatamente após a queda no pecado: a maldição contra a serpente, que proveu o pano de fundo para a pnmeira promessa messiânica (Gn
São dados os nomes de apenas três dos filhos de Eva, todos homens: Caim (Gn
IV. Comparação com o Relato sobre o Deus Sumério Enki
Nos mitos sumérios sobre o deus Enki, é-nos dito que ele sofria de certo número de mazelas, Na tentativa de curar essas enfermidades, a deusa Ninhursague produziu uma deusa especial. Quando ele disse: "Dói em minha costela”, ela replicou que fizera a deusa Ninti (que significa “senhora da costela”) nascer para curá-lo e restaurá-lo à vida. Ora, Ninti também pode significar “senhora que transmite vida".
Os paralelos entre Eva e Ninti, tanto no tocante à definição de nomes, como no que concerne às funções, são por demais evidentes para negarmos qualquer conexão entre elas. Por esse motivo, alguns estudiosos têm dito que a narrativa bíblica mostra dependência aos mitos mesopotâmicos. Outros asseguram que o contrário é que está com a verdade. Porém, o mais provável é que ambos os relatos tenham tido uma origem comum, com modificações. E, se tomarmos a narrativa bíblica como uma parábola religiosa, então não teremos de enfrentar nenhum problema com a questão da inspiração. Por outra parte, se insistirmos em uma interpretação literal, então surgirão problemas nesse setor.
V. Eva no Novo Testamento
No trecho 2Co
Dentro da teologia cristã, vale a pena lembrar que ela é um tipo da Igreja, a Noiva de Cristo (Efé. 5:28-32).
Maternidade. Este versículo contém a primeira menção na Bíblia a esse ofício e privilégio. Eva foi a autora dos “ais" do homem; mas ela também foi a origem da vida biológica humana. A Bíblia é rica quanto a histórias de mães. Lembremo-nos da mãe de Samuel e de sua suprema dedicação. Também podemos pensar na mulher egípcia que salvou e criou Moisés. Ela não perderá a sua recompensa. Se a mãe de Jesus, Maria, tem sido erroneamente transformada em objeto de adoração, ninguém poderá arrebatar-lhe a exaltada posição e missão como mãe de Jesus. Paulo tinha duas mães; sua própria e a bondosa mãe de Rufo (ver Rm
Gn
Fez o Senhor Deus vestimenta de peles. Esse é o décimo quarto passo na vereda descendente da tentação. Apesar da queda do homem no pecado, há a provisão divina. A fim de ocultar sua nudez, o homem preparou inadequadas vestes de folhas de figueira, símbolo de boas obras. Em contraste com isso, Deus produziu vestimentas substanciais, feitas de peles de animais. O sacrifício de alguns animais foi necessário para essa provisão. Para os intérpretes cristãos, isso significa a provisão por meio de Cristo, em face de Sua obra expiatória, além da retidão que Ele oferece como resultado de Sua obra (Rom. 3:21-26). As vestimentas recebidas por Adão e Eva foram-lhes supridas divinamente. Agora estavam de novo aptos a estar na presença de Deus. Ver no Dicionário o artigo intitulado Expiação. Notemos que as vestimentas foram uma provisão notável. Serviram para encobrir a nudez dos dois, além de servirem para proteger contra as intempéries. Assim também a missão de Cristo é uma provisão geral de tudo quanto é bom
Há mitos acerca de como o homem foi vestido com peles de animais. Os gregos atribuíam isso à obra de Pelasgo, ao qual chamavam de primeiro homem (Pausânias em Arcadicis, sive 1,8 pars. 455, 456).
O Primeiro Sacrifício. Os comentadores observam sobre como esse primeiro sacrifício, realizado pelo próprio Deus, lançou a base para o sistema sacrifícial da fé dos hebreus.
Gn
Eis que o homem se tornou como um de nós. Neste ponto, os críticos estão certos de que esse elemento do relato remonta diretamente ao mito babilónico da criação. Os deuses ficaram preocupados com o homem, sentindo que deveríam limitá-lo para não ir longe demais. Por isso teriam dito aqui “nós”, e o autor sacro descuidou-se de ocultar sua fonte informativa politeista. O versículo dá a entender que duas árvores tinham sido proibidas: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Os eruditos conservadores retrucam dizendo que a preocupação de Deus a respeito da árvore da vida não ocorreu senão depois da queda no pecado. Deus não queria permitir que o homem se tomasse imortal em seu estado de degradação. Pois o Senhor tinha um outro plano: a imortalidade por meio do espírito. Assim, na palavra nós, esses eruditos não vêem nenhum reflexo do politeísmo. Antes, sena a aplicação, neste ponto, do termo plural Elohim, de Gn
Alguns intérpretes, como Crisóstomo e Agostinho, aludiram a essa declaração divina em um sentido irônico e sarcástico: Vejam esse homem tolo! Pensa ele que pode tornar-se como Deus? A serpente disse que ele poderia tomar-se como Deus. Mas olhem agora para ele!
A imagem de Deus foi implantada no homem, mas este, mediante outro ato impensado, poderia danificar mais ainda a obra divina, tomando-se o tipo errado de ser imortal. O homem remido deverá ser como Deus, mas somente da maneira aprovada pelo Senhor. Ver o artigo intitulado Imagem de Deus, o Homem Como, nas notas sobre Gn
Se o homem viesse a viver para sempre, isso impediría que ele viesse a sofrer o resultado final da maldição divina, a morte. Por conseguinte, a expulsão do jardim do Éden tomou-se necessária, a fim de evitar isso.
Gn
O Senhor Deus,.. o lançou fora do jardim. Foi executada assim a severa sentença contra a desobediência. O homem perdeu seu belo local de residência. Agora o homem estava reduzido a dedicar-se a um trabalho árduo “em algum lugar lá fora”. A terra foi amaldiçoada; e agora o homem era um ser mortal. Adão faz-me lembrar de certo homem que foi condenado a servir por vários anos em uma detenção, e que comentou então: “Não sei se poderei suportar isso!”. Uma terrível expectação, realmente. A prisão. Foi assim que Adão chegou ao seu novo meio ambiente: trabalho árduo e suor, preso em um corpo que havería de debin-tar-se no decorrer dos anos. Ele saiu do paraíso em alienação, e essa é uma verdade universalmente ilustrada. Não é fácil fracassar. O homem havia falhado na tarefa simples que Deus lhe dera para fazer. John Gill (in loc.) consolava-se no fato de que Deus não enviou o homem diretamente para o inferno! Antes, Adão estaria cultivando um soio relutante, infestado de cardos e abrolhos.
Há tolas especulações acerca de para onde ele foi expulso. O Targum de Jonathan localizava-o no monte Moriá. Mas outros preferem pensar em algum lugar perto de Damasco. No entanto, todas essas idéias são vãs. O homem estava “fora” do paraíso, e isso é tudo quanto precisamos saber.
Encontramos aqui o décimo quinto passo no caminho da tentação. A sentença foi executada. O homem estava expulso do jardim. Não devemos olvidar, entretanto, que o décimo quarto (vs. Gn
E, expulso o homem. A descrição mostra a severidade da medida. Deus era agora o Deus da ira.
E expulsou o homem de Sua presença, sem nenhum vestígio evidente de misericórdia. Era o Seu filho que Éle expulsava e barrava-lhe a aproximação da árvore da vida.
Genebra
3.1-24 Os guardiães do santuário (2.15 nota) são agora testados quanto à sua fidelidade ao seu Rei. O teste é administrado sob um pacto de obras: a obediência lhes dá direito à vida com Deus; a desobediência resulta em morte. O fracasso deles indica a sua necessidade de justificação e santificação através do cumprimento de Cristo do pacto da graça.
* 3.1 a serpente. No mundo bíblico as cobras simbolizavam, de modo variado, a vida, a sabedoria, e o caos; o deus do caos é as vezes assemelhado a uma cobra (Jó
mais sagaz. A opção feita por Satanás dessa forma física era um instrumento oportuno para sua malévola inteligência (conforme 13
mulher. Satanás subverte a instituição do casamento ao deixar de lado o homem, tentando a mulher para usurpar sua autoridade (1Tm
* 3.2-5 A serpente tenta Eva ao: enfatizar a proibição de Deus, e não a sua provisão; reduzir a ordem de Deus a uma pergunta; lançar dúvida quanto à sinceridade de Deus e difamar os seus motivos; e negar a realidade da sua ameaça. A mulher gradualmente dá lugar às negações e meias-verdades de Satanás ao menosprezar os seus próprios privilégios, aumentando a proibição (“nem tocareis nele,” v. 3) e minimizando a ameaça (v. 6).
* 3:5
do bem e do mal. Ver 2.9 e nota.
* 3:6 O pecado é essencialmente a falha do homem em confiar em Deus, um ato ou estado de descrença, uma afirmação de autonomia (2.9 e nota). A verdadeira religião consiste na comunhão com Deus baseada em confiança que leva a obediência (Jo
árvore … entendimento. A decisão da mulher foi baseada em valores práticos, apreciação estética e gratificação intelectual.
tomou-lhe do fruto. Neste ato, ela selou uma aliança com o príncipe da morte e das trevas. A eleição amorosa de Deus e o plano da redenção são sua única esperança (v. 15 e notas).
e ele comeu. O homem se torna um rebelde: rodeado de motivos suficientes para confiar e obedecer a Deus, ele escolhe a desobediência contra Deus (6.5; 8.21). A salvação depende totalmente do Senhor, não do rebelde. Por indicação de Deus Adão representava toda a raça como sendo seu cabeça e trouxe morte sobre todos (Rm
* 3.7-11 A sua morte espiritual (2.17 e nota) é mostrada por sua alienação mútua, simbolizada no coser as folhas de figueira para se cobrirem, e sua separação de Deus é expressa em se esconderem por entre as árvores.
* 3.7 nus. A nudez no Antigo Testamento sugere fraqueza, necessidade e humilhação (Dt
*
3.8 esconderam-se. Suas consciências os condenavam, eles se retraíram da intimidade com Deus que anteriormente gozavam no jardim (Rm
* 3.9 Onde. Embora onisciente, Deus ajusta a sua linguagem às limitações humanas. Aqui a pergunta os induz a vir a ele (conforme 4.9; 11.5).
* 3.10 Ouvi a tua voz. Ironicamente, a palavra traduzida como “ouvi” é também a palavra para “obedeci” — precisamente o que Adão não fez.
* 3.11 Quem. Ver nota em 11.5. As perguntas (v. 13) incitaram-nos a confessar sua culpa. Deus não faz perguntas a Satanás, simplesmente o destina a julgamento (v.14).
*
3.12, 13 Eles mostram sua fidelidade a Satanás ao distorcer a verdade, acusando um ao outro, e finalmente acusando a Deus (conforme Tg
* 3:13
enganou. Esta palavra sublinha o ensinamento de Paulo em 1Tm
* 3.14-20 O pesado juízo de Deus sobre Satanás (vs. 14-15), a mulher (v. 16), e o homem (vs. 17-19), ainda inclui a promessa de salvação para o povo de Deus (v. 15).
* 3.14, 15 A linguagem aqui tem uma referência dupla, referindo-se tanto à serpente quanto a Satanás.
* 3.14 maldita. Maldita, o oposto de abençoada (1.22 e nota), denota a quebra dos poderes da serpente.
comerás pó todos os dias. Pó é o símbolo de humilhação abjeta (Sl
*
3.15 Porei inimizade. Deus graciosamente converte a afeição depravada da mulher por Satanás para si mesmo.
a tua descendência e o seu descendente. A humanidade é agora convertida em duas comunidades: os remidos, que amam a Deus, e os réprobos, que amam a si mesmos (Jo
ferirá ... ferirás. Antes da sua gloriosa vitória, o Descendente da mulher deve sofrer para conquistar a nova comunidade do domínio da serpente (Is
cabeça ... calcanhar. O sofrimento de Cristo é vitorioso. Ele já alcançou a vitória na cruz, provendo expiação para os santos (13
* 3.16-19 A mulher é frustrada no seu relacionamento natural dentro do lar: um parto doloroso para ter filhos e a subordinação ao seu marido. O homem é frustrado na sua atividade para prover alimento. Cada um experimenta a dor nestes reveses.
* 3.16 em meio a dores darás a luz. A dor é experimentada até num momento de grande realização para a mulher. Ainda assim, no seu papel de dar a luz e criar os filhos da promessa em Cristo Jesus, a mulher é privilegiada em participar do plano de Deus em criar um povo para si mesmo (v. 15; conforme 1 Tm 2.15).
desejo. A expressão “e ele te governará” e as palavras paralelas em 4.7 sugerem que o desejo da mulher é o de dominar. A ordenança do casamento continua, mas é frustrada na batalha entre os sexos.
ele te governará. A harmonia, intimidade e a complementaridade do relacionamento marital antes da queda (2.21-24 e notas) são corrompidos pelo pecado, e distorcidos pelo domínio e submissão forçada. A restauração destes relacionamentos se dá através da nova vida em Cristo (Ef
* 3.17 terra. O relacionamento natural do homem com a terra, dominando sobre a mesma, é revertido; ao invés de se submeter a ele, esta o resiste e finalmente o engole (2.7 e nota). A terra, frustrada por ter sido designada pelo Criador à desarmonia, espera por restauração (Rm
em fadigas. O trabalho em si é uma bênção porque o trabalho do homem reflete a atividade do Deus que trabalha (2.2, nota). Porém, o objeto do trabalho do homem, a terra, é maldita e se torna uma fonte de frustração.
*
3:19
tu és pó. O corpo terreno do homem torna a morte física possível.
ao pó tornarás. A morte física é ao mesmo tempo julgamento e bênção. Ela torna toda a atividade vã, porém ela livra o redimido da frustração terrena e abre o caminho para uma salvação eterna, que perdura além do sepulcro (Sl
* 3:20
E deu … o nome. Ver 1.5, 2.23 e notas.
mãe de todos os seres humanos. A escolha por Adão do nome de Eva demonstra a sua fé na promessa de Deus de que a mulher daria luz a filhos, incluindo o Descendente que derrotaria a Satanás.
* 3.21 vestimenta de peles. As “cintas” de folha de figo do v. 7 eram somente para os quadris. As “vestimentas” duráveis de Deus se contrastam com a tentativa inadequada de Adão e Eva de encobrir sua vergonha. A provisão de Deus também implicava a morte de um animal, talvez sugerindo um sacrifício pelo pecado (3.7 nota; Lv
*
3:22
nós. Ver nota em 1.26.
viva eternamente. Adão e Eva são protegidos de uma eterna escravidão ao pecado e desgraça que resultaria se eles comessem da árvore da vida (v. 19 e nota).
3.24 expulso. Deus purifica o seu jardim templo (2.8, nota; conforme Lc
oriente. Ver 2.8 e nota. O tabernáculo de Israel e também o templo, como as catedrais medievais eram voltadas para o oriente.
querubins. Estes seres celestiais resguardam a santidade de Deus, proibindo que os pecadores tenham acesso a ele (Êx
para guardar. O vindouro Adão celestial, que carrega sobre si a maldição da fadiga, suor, espinhos, conflito, morte no madeiro e desce ao pó, vai reaver o jardim, rasgando o véu do templo no qual os querubins eram costurados (2.8 e nota; Êx
Matthew Henry
Wesley
Muitas interpretações diferentes foram feitas deste capítulo. Alguns estudiosos liberais dizem que é uma coleção de mitos, ou uma revisão deles, originalmente transmitida de geração a geração dos povos primitivos. Alguns comentaristas faria dela uma alegoria, algo como as parábolas de Jesus, em que uma narrativa ficcional é usado para retratar as verdades espirituais e eternas. Alguns gostaria de salientar que o aceitam como história literal, mas que, apesar disso, ver na serpente mais de uma serpente e no fruto mais do que mero fruto. A grande maioria dos comentadores antigos judeus, os pais da igreja, e os estudantes evangélicos da Palavra nos tempos modernos concordam com a interpretação de H. Orton Wiley dele "como um registro inspirado de fatos históricos, ligadas a um simbolismo profundo e rico." Esta interpretação é a que é assumida pelas Escrituras divinamente inspiradas (ver Jó
A serpente é retratado como o instrumento da tentação. Ele é descrito como mais sutil do que todos os animais do campo , como tendo o poder da palavra, e não há uma possível implicação mais tarde que ele não estava rastejando em cima de sua barriga antes da queda, mas talvez ereto ou, pelo menos, andando sobre pernas (Gn
Palavras do tentador mostrar uma progressão de três etapas. (1) O seu primeiro discurso gravado parece expressar incredulidade: Será que Deus realmente proibiu de comer de uma das árvores? A injeção de a ideia de surpresa ou espanto e dúvida em um dos mandamentos de Deus na mente de Eva foi a tentativa de Satanás para estabelecer uma cabeça de praia a partir do qual ele pudesse completar sua obra de destruição. (2) Ele seguiu este com um desmentido do aviso divino, Ye Certamente não morrereis .Enquanto a resposta de Eva para a serpente deu pouca indicação de seu mordendo a isca, ele seguiu até sua primeira sugestão sutil, com um ataque ousado que a deixou poucas dúvidas quanto à sua opinião de Deus. (3) Em seguida, para a insídia da dúvida e o sacrilégio de tentar roubar a Deus de Sua veracidade, acrescentou a blasfêmia do que sugere que a ordem de Deus era devido a motivos ocultos e egoístas, Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, em seguida, seus olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem eo mal .
Mesmo para Eva em seu estado de inocência, o verdadeiro caráter do tentador e efeito deve ter sido imediatamente claro. Ela e Adão tinha experimentado o suficiente da bondade de Deus para desmentir tudo Satanás disse. Sua resposta inicial ao tentador realizada promessa de bom. Ele perguntou a ela sobre o mandamento de uma forma negativa, disse Deus, não vos? Ela respondeu-lhe da mesma maneira em que Deus tinha dado a ordem, primeiro referindo positivamente ao seu livre acesso a todas as outras árvores, dando assim a proibição da sua perspectiva como qualquer outra coisa, mas dura ou cruel. O mandamento tinha sido, evidentemente, dado a Adão sozinho, uma vez que era antes da criação de Eva, e até mesmo a forma do verbo é singular (2: 16-17 ).Mas Eve sabia sobre ele e reconheceu como obrigatória para ela também, e ela fielmente respondeu a Satanás com quase as palavras exatas que o Senhor tinha usado.
Erro de Eva não é aparente em sua resposta inicial, mas em seu continuar a ouvir o tentador e seguir suas palavras, a ponto de olhar para o fruto proibido à luz do que ele disse. Três razões são dadas para sua rendição final: a árvore era (1) boa para se comer , (2) um deleite para os olhos , e (3) desejado para fazer um sábio . Tem sido frequentemente salientado que esses três desejos, tudo natural e legítimo, desde que limitada à esfera para a qual Deus criou-os, agora passou para o que um escritor mais tarde chamado de "a concupiscência da carne, a concupiscência dos os olhos ea soberba da vida "( 1Jo
As Escrituras deixam bem claro que Eva era a pessoa que foi enganada por Satanás (1Tm
Muitas tentativas foram feitas para explicar a árvore do conhecimento do bem e do mal e identificar os seus frutos. Por alguma razão inexplicável pontos tradição popular para a maçã. E muitos foram convencidos de que a árvore e seu fruto só poderia ser um símbolo de algum ato que envolveu a escolha moral de alguma forma envolvidos na relação sexual entre homem e mulher. Mas a Bíblia em nenhum lugar imagens de sexo dentro do relacionamento conjugal como intrinsecamente mau. Deus teve de fato criou o primeiro casal humano do sexo masculino e feminino e ordenou-lhes a se multiplicar e encher a terra (1: 27-28 ), e causou-los a unir juntos como uma só carne (Gn
Algumas interessantes bits de provas que sustentam o relato bíblico da queda foram transformadas por arqueólogos. Na chamada epopéia de Gilgamesh, um antigo conto babilônico, o herói depois de uma missão longa e difícil obtém a planta da vida só para tê-lo roubado por uma serpente. E nas imediações de Nínive foram encontrados dois selos, que data de 3000 aC, e mais cedo, o que descreve um homem, uma mulher, e uma serpente, o outro uma árvore no centro, um homem à direita, uma mulher na deixou arrancar frutos, e uma posição ereta serpente atrás dela. No entanto, as nações pagãs pode ter torcido os detalhes, é evidente que grande parte da verdade sobre a origem do homem e do pecado permaneceu conhecimento generalizado nos tempos antigos.
2. As conseqüências do pecado (3: 7-4: 26) 1. As conseqüências espirituais (3: 7-8) 7 E os olhos de ambos foram abertos, e eles sabiam que estavam nus; e eles costuraram folhas de figueira juntos, e fizeram para si aventais. 8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia: o homem e sua mulher esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.Duas consequências internas da queda são imediatamente aparentes. Adão e Eva sentiu vergonha e medo . O primeiro foi aparente em sua consciência súbita de sua nudez e sua tentativa de cobrir-se com aventais de folhas de figueira . O segundo foi aparente em sua tentativa de cobrir-se ainda mais por esconder entre as árvores quando Deus veio para o Seu período diário de comunhão com eles. H. Orton Wiley resume essas consequências, em termos teológicos, quando ele diz: "Externamente, foi um afastamento de Deus e uma escravidão a Satanás; internamente, foi a perda da graça divina pela qual o homem tornou-se sujeito à corrupção física e moral. "A vergonha que sentia era devido à sua perda de graça, o medo ao seu afastamento de Deus.
A serpente tinha prometido a Eva que o fruto da árvore iria abrir os olhos e torná-los como Deus, conhecendo o bem eo mal. A promessa foi cumprida na medida em que seus olhos se abriram, mas o novo conhecimento não era aquele que exaltou mas o que humilhado. Eles sempre soubera que havia uma diferença entre certo e errado, mas a distinção tinha sido limitada ao uso ou não uso da árvore. Agora eles tinham ido além distinguir entre certo e errado para saber o mal experimentalmente. E tudo o que esse conhecimento adicional foi o peso da culpa. Sua vergonha não tinha nada a ver com sexo. Em vez disso, a nudez que causou sua invenção frenético de roupa era sua súbita consciência de que eles haviam perdido a glória divina que tinha envolto-los previamente.A imagem de Deus no sentido de, uma personalidade racional consciente foi mantido, mas a glória da santidade divina, à semelhança moral completa a Deus, tinha ido embora. Adão e Eva ficavam expostos ao mundo ao seu redor de plantas, mundo animal, espiritual mundialmente como nunca tinha sido antes. E quando o som da voz de Jeová chamando-os para o que tinha sido a sua visita diária e amado ecoou por entre as árvores, eles descobriram que eles tinham não só perdeu sua posição elevada no mundo criado, mas eles tinham perdido o seu direito de íntima comunhão com o Deus que os haviam concebido para o efeito. Ao chegar para o que eles sentiam que era um nível mais elevado de vida que tinham perdido a maior e caiu para o menor.
b. As consequências físicas (3: 9-21) 9 E o Senhor Deus chamou ao homem, e disse-lhe: Onde estás? 10 E ele disse: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. 11 E ele disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? 12 E o homem disse: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e eu comi. 13 E o Senhor Deus disse: à mulher: Que é isto que fizeste? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. 14 E o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita és acima de todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre tu ir, e pó comerás todos os dias da tua vida: 15 e porei inimizade entre ti ea mulher, entre a tua descendência ea sua descendência: ele te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, ea tua conceição; em dor darás à luz filhos; eo teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. 17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: não deves comer dela, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela todos os dias da tua vida; 18 espinhos e abrolhos ele deve trazer diante de ti; e tu comerás a erva do campo, 19 com o suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra; porque dela foste tomado; porque tu és pó, e em pó te voltar. 20 E o homem chamou o nome de sua mulher Eva; porque ela era a mãe de todos os viventes. 21 E o Senhor Deus fez para Adão e sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.Os versículos
Nenhuma menção é feita da tentativa da serpente para evitar a responsabilidade. Em qualquer caso, Deus começou Seu pronunciamento do juízo com a serpente. O julgamento sobre a serpente, a mulher, o homem, e até mesmo a própria Terra é composta principalmente de mudanças não-físicos ou externos, necessariamente, a introdução de novos fatores, mas a modificação ou exagero das já existentes. A serpente era a rastejar no pó e ao ser confrontado com inimizade contínua por parte do homem. É duvidoso dos princípios manifestados em outros julgamentos que esta foi uma mudança total de estrutura corporal e estilo de vida para a serpente, mas sim uma intensificação da sua postura geralmente abjeta e da tentativa do homem de controlar ou matá-lo. A mulher tinha sido nomeado ajudante do homem e portador de crianças, mas ela foi rebaixado na medida em que seu marido era o seu mestre, e ao maior cumprimento de seu destino estava envolvido na dor e risco. O homem sempre foi esperado para o trabalho, mas agora o seu trabalho deveria ser intensificado. Ele não era mais para ser rápida e facilmente o mestre do seu mundo, mas estava a ser forçado a trabalhar duro para obter as necessidades da vida, lutando contra os espinhos e cardos a terra iria produzir, enfrentando apenas a perspectiva de voltar para a terra de que ele originalmente tinha sido tomada.
Mas, no momento do julgamento, a soberania ea graça de Deus foram claramente revelada. Deus realmente havia projetado homem para a comunhão com Ele e até mesmo a transgressão eo pecado não estavam indo para frustrar o grande projeto. Deus amou o homem desde o início e de Seu amor não abandonou Adão agora. Mesmo quando se fala à serpente, Deus declarou: Porei inimizade entre ti ea mulher, entre a tua descendência ea sua descendência: ele te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar .Embora a referência à mulher semente hematomas da serpente cabeça refere-se, em parte, para a inimizade do homem para a serpente, ele também deve significar que Deus providenciou para o triunfo final do homem sobre o tentador. Quando este versículo é visto à luz do evangelho cristão, é impossível não ver uma referência velada a Cristo, o Deus-homem, que era de fato a semente da mulher, e por cuja morte e ressurreição e intercessão homem é redimido e Satanás derrotado. Essa impressão é agravada quando se observa que semente é singular e o pronome pessoal referindo-se é ele . E um certamente não vê conflito entre a previsão de que esta vitória vem através da semente da mulher (em vez de a semente do homem e da mulher) e o fato de que Cristo foi concebido da virgem Maria, sem a anuência de um homem.
A graça de Deus foi ainda revelada quando Ele substituiu as fig-leaf inadequados aventais Adão e Eva tinham feito para se com casacos de pele. É possível que Deus instituiu, assim, o sacrifício de sangue como a única esperança do homem de acesso a Deus. É certo que o sangue foi derramado neste ato gracioso para atender a necessidade do homem. E a lição é claramente revelado que as tentativas do homem para cobrir sua vergonha nunca são suficientes. A única cobertura para vergonha e culpa, a única esperança de perdão e restauração deve vir através de Deus e o remédio que ele inventa e fornece. Assim, na hora mais escura do homem, quando o pecado tinha prejudicado a imagem divina nele, quando o julgamento tinha sido pronunciada contra ele, quando todo o seu mundo estava mudando, mesmo assim, a graça ea misericórdia de Deus foram revelados como na promessa velada e ato simbólico Ele predisse o vinda do Salvador e Sua obra redentora.
c. As Conseqüências Dispensational (3: 22-24) 22 E o Senhor Deus disse: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem eo mal; e agora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva em constante 23 , portanto, o Senhor Deus o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de onde ele foi levado. 24 Então ele expulsou o homem; e ele colocou no leste do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.O ato final de Deus em julgamento sobre Adão envolveu uma conferência divina, aparentemente dentro da Trindade, do mesmo tipo que o que resultou em sua criação: Eis que o homem se tornou como um de nós (conforme Gn
Wiersbe
O tentador
Deus não é o autor do pecado nem tenta as pessoas para que pequem; esse é o trabalho do demônio (Jc 1:13). Já vimos que Satanás caiu em pecado antes da obra de Gêne-Sf
- O alvo
Satanás mira a mente de Eva (2Co
Assim, Satanás ataca Deus quando ataca a mente humana. Satanás usa mentiras. Ele é mentiroso, o pai da mentira Jo
- A tática
Satanás não pode vencer se a mente se apega à verdade de Deus; mas, se a mente duvida da Palavra de Deus, ela abre espaço para que as men-tiras do demônio se instalem. Sata-nás questiona a Palavra de Deus (v. 1), nega a Palavra de Deus (v. 4) e, depois, a substitui por suas próprias mentiras (v. 5). Observe que Satanás tenta minar nossa fé na bondade de Deus — ele sugere a Eva que Deus resistia a eles ao mantê-los afastados da árvore do conhecimento do bem e do mal. Quando questionamos a bondade de Deus e duvidamos de seu amor, favorecemos diretamente Satanás. Este faz com que a tenta-ção soe maravilhosa ao dizer: "Se-reis como Deus" (ARC). O próprio Satanás quis ser "semelhante ao Al-tíssimo" (Is
- A tragédia
Eva não devia ter dado "lugar ao diabo" (Ef
afastou-se da Palavra de Deus ao negligenciá-la livremente (v. 2); ela acrescentou "nem tocareis" à Pa-lavra (v. 3); e ela mudou a Palavra de Deus de "certamente morrerás" para "para que não morrais" (v. 3). No versículo 6, vemos a trágica ação da cobiça da carne ("boa para se comer"), dos olhos ("agradável aos olhos") e da vaidade ("desejá-vel para dar entendimento") — veja 1Jo
- Condenação (3:7-19)
- Interna (vv. 7-13)
De imediato, veio a perda da ino-cência e da glória e o sentimento de culpa. Eles tentaram cobrir a nudez com vestimentas feitas por eles mesmos, as quais Deus não aceitou (v. 21). Além disso, vemos a perda do desejo de ter amizade com Deus EÍes se escondem quan-do ouvem Deus se aproximando! A culpa, o temor e a vergonha que-bram a amizade que usufruíam com Deus antes da desobediência. Observe que também cresce uma atitude de autodefesa: o homem culpa a mulher, a mulher culpa a serpente. Vemos aqui o trágico efeito interior do pecado.
- Externa (vv. 14-19)
É provável que a serpente que Sa-tanás usou não seja a criatura ras-tejante que conhecemos hoje. O nome sugere brilho e glória, mas a criatura foi julgada e condenada a uma vida vil na poeira, porque se rendeu a Satanás e tomou parte na tentação. O julgamento da mulher envolveu concepções múltiplas e dor no parto. Ela teve que se sujei-tar a seu marido. Observe que Pau-lo sugere que as mulheres cristãs que casam com homens não-salvos correm perigo especial ao dar à luz crianças (1Tm
- Eterna (v. 15)
Esse foi o primeiro evangelho decla-rado na Bíblia: a boa-nova de que, no fim, a semente da mulher (Cristo) vencería Satanás e sua semente (Gl
- Salvação (3:20-24)
O único evangelho que Adão conhe-cia era o que Deus disse em 3:15, contudo ele acreditou e foi salvo. Como sabemos que ele acreditou no que Deus disse? Porque deu o nome de Eva, que significa "vida", ou "doadora de vida", a sua mulher. Deus disse que Adão e Eva morre-ríam, e Adão morreu fisicamente de-pois de 930 anos. Contudo, ele tam-bém morreu espiritualmente, pois ficou separado de Deus por causa do pecado. Deus prometeu que o Salvador nascería por intermédio da mulher, e Adão acreditou nessa pro-messa e se salvou. Deus não mudou as conseqüências físicas do pecado, mas ele cancelou a conseqüência espiritual — o inferno.
No versículo 21, a vestimenta de peles retrata a salvação que temos em Cristo. É o derramar de sangue, a oferenda de uma vida inocente por causa da culpa. Adão e Eva tentaram cobrir o pecado e a vergonha com folhas (3:7), mas Deus não aceitou essas boas obras. Ele também não aceita essas obras hoje!
A Bíblia, com freqüência, usa as vestimentas para retratar a salva-ção (veja Is
Os versículos
O contraste entre o primeiro Adão e o último Adão, Cristo, é ex-plicado em Rm
Observe que em Romanos 5 temos muito mais afirmações (9, 15,17,20) indicando que a morte de Cristo não nos trouxe apenas de volta à posição em que Adão esta-va, mas ela também nos deu muito mais que Adão já teve. Somos reis e sacerdotes para Deus e reinare-mos com Cristo para sempre!
Russell Shedd
1) A curiosidade e a desconfiança despertadas em Eva (v. 1),
2) Insinuação de tríplice dúvida com referência a Deus: sua bondade no tocante à restrição; sua retidão relativamente à afirmação de que morreriam (v. 4); e, por fim, sua santidade quando Satanás assevera que, ao contrário de morrerem, "como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal" (v. 5) - esta tríplice dúvida conduz à
3) Incredulidade, que por seu turno se desfecha na
4) Desobediência (v. 6).
3.10 A consciência despertada com relação ao pecado e, em conseqüência, a vergonha, leva ao temor e à tentativa de esconder-se, mostrando claramente a natureza decaída da humanidade, desde então, até a presente.
3.12,13 Sintomático do estado impenitente reinante nos corações de Adão e Eva é a maneira como procuram lançar a culpa um sobre o outro.
3.15 Aqui está que se denomina de Proto-evangelho, isto é, a primeira referência feita ao necessário Redentor, capaz de efetuar a purificação pelo pecado, bem como pagar a horrenda pena que este acarreta. Observe-se que o termo "descendente" encontra-se no singular, portanto, uma referência clara feita a certa pessoa (Cristo) descendente de Eva, e não a toda a raça humana (conforme Gl
3.20 Eva quer dizer vida. A linguagem primitiva não era a hebraica mas, à medida que os pensamentos se transmitem de uma para outra língua, os nomes vão se ajustando para manterem a significação original.
3.21 A tentativa feita pelo homem de cobrir-se com folhas (7), era tão inadequada como o desejo de desculpar-se pelo pecado. A provisão de Deus, fazendo-lhes vestimentas de peles é o primeiro vestígio da exigência divina de uma vítima sacrificial que ofereça uma cobertura (propiciação: heb caphar) capaz de promover a reconciliação.
3.22 Foi devido à misericórdia de Deus que não se permitiu ao homem comer da "árvore da vida", de modo a perpetuar e agravar ainda mais a sua condição pecaminosa.
3.23 A separação é o resultado inevitável do pecado (conforme Is
3.24 Querubins, uma categoria de anjos; têm a tarefa de zelar pela santidade de Deus. Por isso Deus mandou que, no Santo dos Santos, Moisés colocasse dois querubins de ouro, simbolizando o local da presença sagrada e gloriosa de Deus no tabernáculo (Êx
NVI F. F. Bruce
2) a) A queda do homem (3:1-24)
v. 1. a serpente: cobra (BLH) seria uma tradução melhor, pois trata-se da palavra hebraica normal nãhãs. Embora o elo com Satanás esteja implícito no v. 15 e explícito no NT, não é explicado aqui. Ela é apresentada como o mais esperto e inteligente (Leupold) entre os animais selvagens — não há conotação negativa na palavra. A tentação é retratada como que vindo não de um ser superior, mas de um ser inferior, sobre o qual a mulher deveria ter exercido domínio. Como a mulher ouviu o réptil, não é explicado no texto.
Deve ter sido algo inerentemente natural, senão o choque a teria levado a se precaver. Parece claro que a voz foi a expressão dos seus pensamentos e desejos mais profundos. O castigo da cobra (v. 14) não deve ser entendido como se em alguma época ela tenha tido pernas. Antes, o que antigamente tinha parecido normal e belo seria agora um lembrete perpétuo do que ela havia feito.
Será que Deus realmente é bom? (v. 1-5). As primeiras palavras da cobra podem ser traduzidas assim: “Deus certamente não disse a vocês que não poderiam comer de nenhuma árvore do jardim, certo?”. Ela falou como se tivesse ouvido um boato terrível. A resposta da mulher foi impecável, mas o seu tom de voz deve ter traído a sua disposição de duvidar da bondade perfeita de Deus. O fato de ela mencionar o tocar nas árvores deve provavelmente ser colocado sob a responsabilidade do homem, pois ele pensou que havia uma cilada no presente de Deus; assim, era melhor que ele fosse cuidadoso. Com a dúvida, veio a negação: não morrerão; Deus quer evitar que vocês se tornem como ele mesmo. A tradução “como deuses” (BJ, VA, NEB) é possível, mas não tão adequada como “como Deus”. A tentação era optar pela independência. A atratividade da árvore (v. 6) provavelmente era só subjetiva. Deus não fizera a tentação mais difícil de ser vencida. O mau desejo sempre irradia uma atratividade falsa sobre o que não é certo.
Nudez (v. 6,7). Não é sugerida motivação alguma para a mulher dar o fruto a seu marido nem para a aceitação dele. A afirmação categórica de Paulo em lTm 2.14 de que Adão não foi enganado coloca a culpa maior sobre ele e implica que ele agiu de olhos abertos. Podemos deduzir disso que ele já havia tido a intenção de comer o fruto, ou que ele tinha a intenção de compartilhar do destino da sua esposa em vez de confiar em Deus, mas, se foi esse o caso, ele logo se esqueceu disso (v. 12). Aqui o sentimento de nudez (v. 7) assume um significado simbólico ainda mais profundo. Os dois buscavam a independência, mas só se pode desfrutar dela completamente quando há subordinação a um centro comum de autoridade, que no final das contas é Deus. Ao se “libertarem” de Deus, entraram em conflito um com o outro. Quanto mais próximo o relacionamento, tanto mais prejudicial é o pecado.
Os resultados do pecado (v. 8-24). O medo da nudez na presença de Deus (v. 9) dificilmente era uma questão física; eles sabiam que o que haviam feito não podia ser escondido dele. O maior problema gerado por essa história à medida que ela se desenrola é por que não há sugestão de perdão por parte de Deus, “Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade [...] e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado” (Ex
O proto-evangelho (v. 15). A anunciação germinal do evangelho. Conta-se por antecipação aqui a história do longo conflito entre os filhos de Deus e os filhos do maligno, que é um dos temas principais do AT. Até o Nascimento Virginal, não se conseguiu entender todas as implicações dessa promessa (conforme Is
7.14). A tradução infeliz da Vulgata, “ela ferirá a tua cabeça”, contribuiu muito para uma valorização exagerada da Virgem Maria. Precisamos observar aqui que, em contraste com a representação medieval errônea da mulher, atribuindo a culpa principal da Queda a ela (isso já aparece em Eclesiástico 25,24) — uma atitude que infelizmente foi perpetuada em certa medida nas igrejas da Reforma — a promessa de Deus vê a mulher exercendo um papel fundamental no conflito que estava por vir. A glória principal do homem é a sua habilidade de exercer domínio, assim ele é humilhado pela rebeldia do solo. Apesar dos avanços da ciência, o homem nunca foi capaz de controlar a natureza, suas secas e pestes. A glória da mulher é que a vida nova precisa vir por intermédio dela. Isso não está ligado, a partir daí, somente com sofrimento, mas também com um desejo profundo e irresistível (a mesma palavra ocorre em 4.6) “para o seu marido” (v. 16), algo que está por trás de tantos casamentos destruídos. Além disso, ela fica sabendo que o seu marido vai tirar vantagem disso e dominá-la. Isso não é uma ordem, como é traduzido em algumas versões; a NVI está certa ao traduzir “e ele a dominará”.
Está amplamente difundida na tradição cristã a idéia de que o v. 21 se refere à instituição divina do sacrifício animal (conforme comentário Dt
Adão e Eva são expulsos do paraíso (v. 22-24). A expulsão de Adão e Eva do paraíso é retratada como um ato de graça. A vida interminável, que em todas as épocas da história humana tem sido o sonho de tantos, seria um peso intolerável, se não tivesse um alvo alcançável, pois isso depende da comunhão viva entre o ser humano e seu Deus (conforme Ec
Os querubins (v. 24). No tabernáculo, eles eram o trono de Deus (Ex 37.7ss). Além disso, estavam bordados no véu que separava o Santo dos Santos (Ex
Moody
B. A Tentação e a Queda. Gn
O autor do Gênesis faz aqui uma lista dos passos que levaram à entrada do pecado nos corações daqueles indivíduos divinamente criados, que começaram suas vidas com corações tão puros e tantas promessas. A desobediência e o pecado obscureceram o quadro. Embora estes seres fossem moralmente honestos, receberam o poder da escolha; e estavam sujeitos ao poder do tentador a qualquer momento. Por isso o teste foi inevitável. O jardim era uma criação primorosa, cheia de provisões abundantes. O meio ambiente do homem nada deixava a desejar. Uma proibição, contudo, fora feita ao homem e à mulher. Todas as árvores, arbustos e guloseimas seriam deles, com exceção do fruto da "árvore do conhecimento do bem e do mal". Esta proibição parece que formou a atmosfera na qual as mentes humanas acolheram o apelo do tentador.
Francis Davidson
1. TENTAÇÃO E QUEDA DO HOMEM (Gn
A serpente (1). Em parte alguma do relato do livro de Gênesis o tentador é chamado de diabo ou Satanás. É impossível, entretanto, não ver mais do que a serpente aqui, pois o evento envolve muito mais do que poderia ser praticado por uma criatura irracional sozinha. A identificação com o diabo é feita em Jo
A mentira incluía certo elemento de verdade, o que a tornava ainda mais enganosa (ver versículo 22). É verdade que o participar da fruta proibida levaria à fixidez moral, no qual estado, naturalmente, Deus existe; porém, a semelhança com Deus, nesse caso, era de espécie contrária àquela que Deus tencionava para o homem. Da posição de contrapeso moral, embora esta palavra seja um tanto insuficiente, visto que o homem foi criado em retidão e com tendências inclinadas para Deus, o homem, supostamente, avançaria para uma posição avançada de perfeição moral e seria confirmado em seu caráter, num caráter santo. Quanto a esse respeito, a intenção divina é que o homem fosse como Deus. Mediante o pecado, porém, o homem atingiu uma diferente espécie de fixidez moral: foi confirmado em caráter, mas esse caráter era mau em sua qualidade.
VENDO A MULHER QUE AQUELA ÁRVORE ERA BOA PARA SE COMER (6). O tentador desviara então a mente da mulher do propósito de Deus envolvido na proibição. A palavra divina ensinara que a proibição visava a proteger o homem do mal; o pensamento de dúvida, na mente da mulher, era agora que o fruto proibido não era danoso, afinal de contas. A psicologia da queda da mulher é significativamente demonstrada em 1Jo
2. DEUS INTERROGA OS PRATICANTES DO MAL (Gn
3. O JULGAMENTO DIVINO CONTRA O PECADO (Gn
À serpente (14). Faz parte da ordem divina que, embora um animal não seja moralmente responsável por suas ações, este deve sofrer por qualquer dano que venha a fazer ao homem. Ver Gn
Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (15). Há uma sugestividade natural na figura aqui empregada. A serpente mata ferindo o calcanhar do homem, mas o homem destrói a serpente esmagando-lhe a cabeça. Mas, a sentença divina ultrapassa o animal e atinge o próprio diabo. Essas palavras proclamam que a vitória estará do lado do homem: visto que foi o homem que foi vencido, assim será o homem que efetuará o triunfo. Essas palavras contêm, em primeiro lugar, um sentido coletivo; é a raça humana que esmaga o maligno. Mas também contêm uma significação individual. Note-se a transição da "semente" da serpente para a própria "serpente", e igualmente o fato que a "semente" da mulher está no singular. Somente em Cristo, "a semente da mulher" é que essa vitória poderia ser realizada (ver 1Jo
À mulher (16). O castigo particular da mulher é duplo. Primeiramente, sua vida sexual já não seria uma alegria para ela, porém, um motivo de sofrimento; e, em segundo lugar, ela foi posta em sujeição a seu marido. A verdadeira subordinação que se deriva do fato da mulher ter-se originado do homem, tornou-se em sujeição. Uma das bênçãos do Evangelho às mulheres dos países ocidentais é a mitigação dessa sujeição.
A Adão (17). No julgamento imposto a Adão foi chamada atenção particular ao caráter de seu pecado como uma transgressão contra o mandamento de Deus. Ver 1Jo
É como um de nós (22). Isso significa que o homem tinha adquirido um estado de determinação moral. Para que não estenda... (22). A sentença foi retoricamente deixada por terminar. E tome também da árvore da vida (22). Existe quem pense que a árvore era alguma espécie de meio sacramental para transferir o homem a um estágio mais elevado de vida física, sem passar pela morte: porém, o reaparecimento dessa árvore, no livro de Apocalipse, não encoraja essa interpretação. Não há a menor indicação, em parte alguma da narrativa, que Adão e Eva soubessem qualquer coisa quanto à existência dessa árvore como uma das árvores do jardim. Note-se com atenção o que Eva diz, nos versículos
O Senhor Deus, pois, o lançou fora (23). Qualquer que seja a verdadeira explicação sobre a árvore, não há dúvida sobre a significação da ação de Deus ao remover o homem do jardim. O homem estava agora cortado de Deus e, portanto, no sentido mais real estava cortado da "vida": isso foi simbolizado mediante a separação entre ele e a "árvore da vida". Somente quando a redenção aparece consumada é que a árvore da vida reaparece dentro do alcance do homem. Note-se que a "árvore da vida" era símbolo do estado abençoado do homem; enquanto que a "árvore da ciência do bem e do mal" simbolizava o teste a que foi sujeitado o homem. Querubins (24). O assunto dos querubins é um estudo à parte por si mesmo, mas parece razoavelmente verdadeiro afirmar que não são anjos. Noutras passagens Deus aparece a cavalgar sobre eles (ver, por exemplo, Sl
Dicionário
Adão
Nome Hebraico - Significado: Homem da terra vermelha (solo da Palestina).Adão personifica a Humanidade [...]. Está hoje perfeitamente reconhecido que a palavra hebréia haadam não é um nome próprio, mas significa: o homem em geral, a Humanidade, o que destrói toda a estrutura levantada sobre a personalidade de Adão.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12, it• 16
O homem, cuja tradição se conservou sob o nome de Adão, foi dos que sobreviveram, em certa região, a alguns dos grandes cataclismos que revolveram em diversas épocas a superfície do globo, e se constitui tronco de uma das raças que atualmente o povoam. As Leis da Natureza se opõem a que os progressos da Humanidade, comprovados muito tempo antes do Cristo, se tenham realizado em alguns séculos, como houvera sucedido se o homem não existisse na Terra senão a partir da época indicada para a existência de Adão. Muitos, com mais razão, consideram Adão um mito ou uma alegoria que personifica as primeiras idades do mundo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 51
Adão [Terra, Solo] -
1) O primeiro homem criado por Deus (Gn
2) Nome genérico do ser humano, incluindo o homem e a mulher (Gn
Originariamente significa “homem”, de forma genérica, embora comece logo a ser empregado como nome próprio do primeiro homem. São Paulo faz notar o paralelismo entre Adão e Cristo. O primeiro Adão é pai do homem caído; o Novo Adão – Cristo – é a origem da humanidade redimida (cf. Rm
Adão
Adão no Antigo Testamento
Alguns estudiosos sugerem que o vocábulo adão vem do hebraico, e significa “solo”; mas não se pode ter certeza disso. Esse termo é usado na Bíblia para referir-se à primeira pessoa criada (Gn
1) e, regularmente, para significar “humanidade” ou “homem”. Em certos textos, nos capítulos iniciais de Gênesis, existe algum debate sobre se este vocábulo seria traduzido como o nome próprio “Adão” ou simplesmente como “humanidade”. A primeira ocorrência deste termo encontra-se em Gênesis
Adão, feito por Deus, tornou-se o primeiro ser humano a habitar a recém-criada Terra. Os primeiros capítulos de Gênesis descrevem a criação. O homem distingue-se claramente de todo o resto. Feito “à imagem de Deus”, recebeu domínio sobre toda a criatura terrena (Gn
A maneira como a Bíblia descreve Adão nesses primeiros capítulos ajuda o leitor a entender a comunhão entre Deus e sua obra-prima. Nosso primeiro pai não era como os animais. O domínio sobre o resto da criação que lhe fora confiado no princípio seria também exercido por seus descendentes, enquanto a Terra existisse. O Senhor conversava com Adão (Gn
Não se observa Adão ter suas próprias reações ao que Deus fazia por ele. Ele começou a exercer seu domínio sobre a criação (Gn
Gênesis 3 descreve o pecado de Adão. A comunhão com Deus e a sujeição ao Criador, mostradas nos dois primeiros capítulos, são repentinamente destruídas. Eva foi tentada pela “serpente” (Satanás) e comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, ofereceu-o a Adão. A pureza da criação foi imediatamente corrompida. Nus, sem nenhum constrangimento (Gn
A punição de Deus para o pecado de Adão é declarada em termos bem claros. As duas áreas em que ele era tão claramente distinto dos animais foram afetadas pelo castigo. O trabalho que Adão recebeu para fazer, para a glória de Deus, como parte do seu domínio sobre a criação, agora seria doloroso (Gn
Adão preparou o palco para a humanidade e apresentou a cena em que as verdadeiras origens da humanidade, como única, em toda a criação de Deus é claramente revelada; contudo, é também o espetáculo no qual o que recebeu tanto domínio do Criador tentou negar sua dependência do Senhor. Naquela negação, naquele pecado, Adão fixou seu olhar num tipo de vida que ignoraria ou mesmo negaria ao Todo-poderoso. Por meio daquela transgressão, o homem colocou a si mesmo no lugar de Deus. Por intermédio de Adão, o pecado entrou no mundo e trouxe o castigo e a maldição do Criador sobre toda a criação.
É importante notar que, após o castigo e a exclusão do Jardim do Éden, Adão continuou o mesmo. Ele não regrediu a um estado no qual não seria melhor que os animais. Ele possuía a imagem de Deus; possuía o sopro do Criador dentro dele. Agora, contudo, era um ser pecaminoso e, conforme a narrativa bíblica prossegue, fica claro que cada aspecto da vida do homem foi permeada pelo pecado e pelo desejo de negar a Deus, em pensamentos, palavras e obras.
O Antigo Testamento não faz muitas outras referências nominais a Adão. A criação é mencionada freqüentemente e a condição da humanidade como seres criados foi lembrada pelos que eram fiéis e adoravam a Deus (veja Sl
Em Lucas
Paulo também apelou para o relacionamento de Adão com Eva, para apoiar seu argumento sobre o lugar da esposa na família e na igreja. As mulheres exercem funções diferentes das dos homens, porque Adão “foi formado primeiro” e Eva foi enganada primeiro (1Tm
Foi também nos escritos de Paulo que uma clara descrição foi formulada sobre o lugar teológico que Adão ocupa nos assuntos relacionados com o homem. Em Romanos 5, o apóstolo apresenta sua visão da comunhão entre Adão e Cristo. Adão (Rm
O argumento de Paulo baseava-se em seu entendimento de que Adão era realmente um personagem histórico. Ele trouxe o pecado ao mundo, o qual é reafirmado diariamente na vida de cada indivíduo (Rm
Paulo mostrou que a humanidade tem diante de si duas alternativas: ser representada por Adão ou Cristo, como seu líder; receber a graça da salvação de Deus mediante a fé em Jesus (Rm
Esse contraste entre Adão e Cristo foi desenvolvido em linhas similares em I Coríntios 15, na discussão de Paulo sobre a morte e a ressurreição. O
v. 22 diz: “Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. O contraste que o apóstolo fez foi entre a pessoa natural e a que, pela fé, é espiritual. Paulo fala sobre isso de forma mais vívida em I Coríntios
O vocábulo “todos” de I Coríntios
A passagem, contudo, da morte para vida, por meio da fé em Cristo, começou primeiro com o próprio Jesus que se tornou “homem”. Cristo estava preparado para receber a maldição do juízo de Deus e morrer, para tornar-se “as primícias” dos que ressuscitariam, conforme Paulo fala em I Coríntios
Em sua morte, Jesus identificou-se com Adão e toda a humanidade, que está debaixo do juízo de Deus por causa do pecado. Ao fazer isso, Ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelo pecado, um ato que foi aceito por Deus quando Ele levantou o segundo Adão dentre os mortos e dessa maneira reverteu em Cristo a maldição do juízo colocado sobre Adão. P.D.G.
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Eva
Nome Hebraico - Significado: Viver.Vivente. Foi o nome dado por Adão à primeira mulher (Gn
Eva, a primeira mulher, é uma figura central na história da redenção do homem, tanto durante o seu tempo de vida como além dele. Seu significado pode ser visto nos vários desígnios que lhe foram destinados e as circunstâncias que os cercaram. Ela é primeiro mencionada como parte da noção corporativa de “homem” (adam, Gn
Esse caráter duplo da natureza derivativa de Eva — imagem de Deus tirada do homem — proporciona a base para que todas as mulheres possam entender a si mesmas, desde que Eva foi a progenitora do seu gênero. Sua função com relação a Adão, entretanto, é a base do entendimento sobre o gênero masculino. A intenção de Deus na criação da mulher era que complementasse Adão, o que significa que havia algo de incompleto no primeiro homem sem ela. Em vez de ser uma serva, compartilharia com ele uma reciprocidade baseada tanto nas similaridades como nas desigualdades. Eva era feita à imagem de Deus; portanto, co-recipiente do mandato cultural para encher a terra e dominá-la, por meio da multiplicação dessa imagem (Gn
A caracterização louvável que Eva recebeu de seu marido proporcionou o pano de fundo necessário para sua tentação pela serpente. A leitura de Gênesis 3 sem ter esse contexto em mente produziria uma visão distorcida da mulher. A decisão de Satanás de tentar Eva não parece, de maneira alguma, refletir algo que seja inerente à natureza feminina, a despeito da interpretação tradicional. Se houve qualquer base racional por parte da serpente, seria em seus métodos subversivos. Havia uma forte implicação de hierarquia no relacionamento entre o homem e a mulher e Satanás provavelmente escolheu tentar a mulher a fim de subverter essa estrutura.
Ao ceder à tentação de Satanás, a mulher tomou sobre si o papel de determinar o bem e o mal. A autonomia humana na esfera complementar da verdade e da moral iniciou-se a partir dali. Num esforço para justificar, Eva conseguiu a participação de Adão na rebelião. O retrato da mulher aqui, como suscetível à tentação, estabelece uma dimensão de seu caráter na Bíblia; mas essa imagem deve ser vista dentro do contexto de sua caracterização total.
É digno de nota, nesse ponto, que Adão é visto como praticante de uma falta primária no ato da desobediência. Ele não só foi colocado como cabeça sobre toda a criação, mas também era sua tarefa específica “guardar” o Jardim (Gn
Eva compartilhou totalmente com Adão a vergonha dessa rebelião e sentiu com ele a quebra do que antes fora a cobertura suficiente deles — a glória, o Espírito e a imagem de Deus (Gn
Como conseqüência de seu pecado, Eva teria seu desejo natural substituído pelo de seu marido: “O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn
A última caracterização direta de Eva ocorre em sua declaração no nascimento de Caim: “Alcancei do Senhor um homem” (Gn
Eva não é mais mencionada explicitamente no AT. Como veremos posteriormente no NT, entretanto, ela serve como um personagem-modelo em episódios subseqüentes. Eva é o protótipo da mulher que busca sua libertação por meio da geração de filhos. É a mãe das dores do parto. O filho que nasce desse modelo é visto como o resultado direto da intervenção divina em favor da mãe. Visto desta maneira, Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel seguem o padrão de Eva, embora ela própria não tenha experimentado a esterilidade. Aquela sobre quem o Senhor demonstra seu favor experimentará a alegria de Eva (Is
O NT faz duas referências explícitas a Eva. Em II Coríntios
v. 3, se tomado como uma extensão dessa, analogia, lança mais luz sobre o episódio da tentação no Éden. Se o interesse da igreja em Corinto por um falso evangelho é análoga à infidelidade conjugal, então a tentação de Eva pode ser vista dessa maneira. Isso estaria de acordo com uma analogia usada com muita freqüência no AT, a qual descreve a idolatria como uma infidelidade conjugal para com Deus (cf. Ez 16; Oséias).
Efésios
A outra referência explícita a Eva no NT é encontrada em I Timóteo
(1). vivemos num época em que a redenção já resolveu o problema da queda;
(2). as palavras de Paulo foram dirigidas a um problema particular em Éfeso;
(3). ele refletia um chauvinismo comum entre os rabinos, com relação a Eva; e
(4). o apóstolo falava com base no entendimento cultural comum daquela época. Outros destacam que a ordem da criação é a base para o entendimento de Paulo dos papéis no relacionamento conjugal — e não a queda; e essa hierarquia deve permanecer no mínimo até a consumação deste mundo, quando a redenção será completa.
O aspecto mais relevante desta passagem de I Timóteo 2, para o entendimento de Eva, é visto no
v. 15. O apelo de Paulo é concluído com a esperança de que a mulher “salvar-se-á, dando à luz filhos”. Embora obviamente essa não seja uma garantia automática de que a reprodução biológica resultará em salvação espiritual, é uma reflexão sobre a grande promessa dada a Eva — que ela era a “mãe de todos os viventes”. Apesar de Eva não ser mencionada diretamente como a mãe da semente que destruiria a serpente, provavelmente ela é o modelo em outros contextos do NT. Maria, a mãe de Jesus, é o recipiente da revelação divina de que conceberia um filho, o qual seria o foco central da redenção e lutaria contra as forças do mal (Lc
Em resumo, a menção de Eva é muito limitada na Bíblia; entretanto, a atenção cuidadosa dos meios de caracterização revela muito sobre a fonte e a natureza de sua identidade. Além da menção explícita, ela pode proporcionar o pano de fundo para o entendimento de outros personagens bíblicos, bem como de alguns aspectos da obra redentora de Cristo. M.J.G.
Eva [Vida]
A primeira mulher, esposa de Adão e mãe da humanidade (Gn
Mulher
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Mãe
substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is
[...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2
[...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20
Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20
Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências
Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36
Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe
[...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14
Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3
Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48
Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha
[...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51
Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc
É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt
Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc
Nome
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Porquanto
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Viventar
-Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָדָם
(H120)
procedente de 119; DITAT - 25a; n m
- homem, humanidade (designação da espécie humana)
- homem, ser humano
- homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
- Adão, o primeiro homem
- cidade no vale do Jordão
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חַוָּה
(H2332)
חַי
(H2416)
procedente de 2421; DITAT - 644a adj
- vivente, vivo
- verde (referindo-se à vegetação)
- fluente, frescor (referindo-se à água)
- vivo, ativo (referindo-se ao homem)
- reflorecimento (da primavera) n m
- parentes
- vida (ênfase abstrata)
- vida
- sustento, manutenção n f
- ser vivente, animal
- animal
- vida
- apetite
- reavimamento, renovação
- comunidade
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֹּל
(H3605)
אֵם
(H517)
uma palavra primitiva; DITAT - 115a; n f
- mãe
- referindo-se a seres humanos
- referindo-se ao relacionamento de Débora com o povo (fig.)
- referindo-se a animais
- ponto de partida ou divisão
קָרָא
(H7121)
uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.
- chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
- (Qal)
- chamar, gritar, emitir um som alto
- chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
- proclamar
- ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
- convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
- chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
- (Nifal)
- chamar-se
- ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
- (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido
אִשָּׁה
(H802)
שֵׁם
(H8034)
uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m
- nome
- nome
- reputação, fama, glória
- o Nome (como designação de Deus)
- memorial, monumento