Enciclopédia de I Reis 18:10-10
Índice
Perícope
1rs 18: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Tão certo como vive o Senhor, teu Deus, não houve nação nem reino aonde o meu senhor não mandasse homens à tua procura; e, dizendo eles: Aqui não está; fazia jurar aquele reino e aquela nação que te não haviam achado. |
ARC | Vive o Senhor teu Deus, que não houve nação nem reino aonde o meu senhor não mandasse em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está, então ajuramentava os reinos e as nações, se eles te não tinham achado. |
TB | Pela vida de Jeová, teu Deus, que não há nação nem reino, aonde o meu senhor não tenha enviado em busca de ti, e, dizendo eles: Não está aqui, fazia ele jurar a nação e o reino que não te haviam achado. |
HSB | חַ֣י ׀ יְהוָ֣ה אֱלֹהֶ֗יךָ אִם־ יֶשׁ־ גּ֤וֹי וּמַמְלָכָה֙ אֲ֠שֶׁר לֹֽא־ שָׁלַ֨ח אֲדֹנִ֥י שָׁם֙ לְבַקֶּשְׁךָ֔ וְאָמְר֖וּ אָ֑יִן וְהִשְׁבִּ֤יעַ אֶת־ הַמַּמְלָכָה֙ וְאֶת־ הַגּ֔וֹי כִּ֖י לֹ֥א יִמְצָאֶֽכָּה׃ |
BKJ | Como vive o SENHOR teu Deus, não há nação ou reino, para onde o meu senhor não tenha me enviado a te procurar; e dizendo eles: Aqui não está, então fazia jurar os reinos e nações, que não te haviam encontrado. |
LTT | Vive o SENHOR teu Deus, que não houve nação nem reino aonde o meu senhor não enviasse em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está, então fazia jurar os reinos e nações, que não te haviam achado. |
BJ2 | Pela vida de Iahweh, teu Deus! não há nação nem reino aonde meu amo não tenha mandado te procurar; e quando respondiam: "Ele não está aqui", fazia o reino e a nação jurarem que não te haviam achado. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 18:10
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A DIVISÃO DO REINO
Roboão, o sucessor de Salomão, rejeitou com insolência o conselho dos anciãos, preferindo seguir as instruções de um círculo de conselheiros mais jovens. Suas palavras: "Se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões" (1Rs
As palavras das dez tribos do norte de Israel sinalizaram um acontecimento importante da história do Antigo Testamento: a divisão do reino, em 930 a.C.
CONSEQUÊNCIAS GEOGRÁFICAS
Com a separação das dez tribos do norte, restaram apenas Judá e Benjamim para dar continuidade à linhagem de Davi em Jerusalém. Simeão provavelmente deve ser incluído no reino do sul, pois seu território ficava no meio de Judá. Os israelitas voltaram à divisão do tempo de Davi, considerando "Israel" e "Judá" separadamente, talvez em função do encrave jebuseu de Jerusalém no centro do país antes de Davi tomar a cidade.
ISRAEL E JUDÁ SEGUE RUMOS DIFERENTES
Semaías, um profeta do Senhor, evitou a eclosão de uma guerra civil. As tribos do norte, sob Jeroboão, fundaram seu próprio reino, Israel, também chamado de "Efraim" (em função de sua tribo principal) pelo profeta Oséias e de "casa de José pelo profeta Amós (Am
O ALTO EM DÁ
Resquícios dos centros religiosos de Jeroboão em Da (Iell el- Oadi) foram encontrados no nível IVA. A ausência de qualquer vestígio de um bezerro de ouro não surpreende. Porém, uma estrutura com 18 m de comprimento, construída sobre uma pedra lavrada, talvez fizesse parte do "alto". Três depósitos foram encontrados e, em um deles, dois potes grandes de mantimentos com capacidade para mais de 300 I, decorado com serpentes em relevo. Indícios de um altar e de um suporte para incenso foram descobertos num pátio. Também foi encontrada uma bacia embutida onde provavelmente era colocada a água para as libações.
A cronologia dos reinos divididos (930-586 a.C.)
UM ESCLARECIMENTO
O livro de Reis registra a história de Israel (o reino do norte) até o exílio na Assíria em 722 a.C.e a história de Judá (o reino do sul, centralizado em Jerusalém) até o exílio na Babilônia em 586 a.C. Enquanto o autor focaliza os dois reins alternadamente durante esse período, procuramos, à medida do possível, manter suas histórias separadas para minimizar a confusão. Essa tarefa é dificultada por nomes semelhantes como Jeorão de Judá e Jorão de Israel, Joás de Judá e Jeoás de Israel. Além do mais, o mesmo rei é chamado por nomes diferentes, como, por exemplo, Uzias ou Azarias de Judá. Felizmente, Acazias de Israel não foi contemporâneo de Acazias de Judá!
SINCRONISMO
Até mesmo uma leitura superficial do livro de Reis revela um grande número de informações que deveria facilitar a tarefa de elaborar uma cronologia detalhada. Os reis de Israel, por exemplo, costumam ser associados à cronologia dos reis de Judá e vice-versa: "No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel" (2Rs
UM PONTO DE REFERÊNCIA EXTERNO
Sem dúvida, um ponto de referência externo é extremamente útil. Esse ponto de referência pode ser encontrado na cronologia dos assírios. Na Assíria, costumava-se registrar os anos de forma padronizada, conforme o rei da época e seus oficiais, chamados de epônimos. O ponto fixo dessas listas é um eclipse solar ocorrido durante o mandato do epônimo Bur-sagale, no reinado de Ashurdan Ill, rei da Assíria, um acontecimento que pode ser datado astronomicamente de 15 de junho de 763 a.C. De posse dessa informação, podemos calcular as datas dos reis da Assíria de 910 a.C. em diante.
DIFERENÇAS NA MANEIRA DE CALCULAR
A Bíblia coloca os dois anos do reinado de Acazias e os doze anos do reinado de Jorão entre Acabe e Jeú, dando a impressão de que o total foi de quatorze anos. No entanto, se Acabe morreu em 853 a.C. depois de ter contato com o rei Salmaneser Ill da Assíria em seu sexto ano de reinado (853 a.C). e se Jeú consentiu em pagar tributo a Salmaneser no décimo oitavo ano de reinado deste último (841 a.C.), então só há espaço para doze anos. Essa aparente discrepância pode ser explicada pelo fato de que os povos da antiguidade contavam os anos de forma inclusiva, isto é, a parte de um ano era contada como um ano inteiro. Assim, temos um ano inteiro mais one anos inteiros, totalizando os doze anos registrados.
No entanto, não é tão simples quanto parece, pois 1srael e Judá usavam métodos diferentes para calcular os anos de reinado. Para começar, Israel adotava a prática dos egípcios e contava o primeiro ano do rei a partir da sua entronização. Judá, pelo contrário, seguia a prática assíria e contava o primeiro ano do rei somente a partir do ano novo após sua entronização. O período entre a posse do rei e o final do ano civil é, às vezes, chamado de "o ano da ascensão ao trono". Esta prática continuou até o começo do século VIll a.C, quando Judá adotou o outro método.
Como se isto não bastasse, parece que havia dois calendários em uso, um começando na primavera e outro no outono!
CO-REGÊNCIA
Esta é uma forma de governo sugerida no próprio livro de Reis: "No ano quinto do reinado de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá. (2Rs
RESUMINDO
Quando todos os fatores acima são levados em consideração, surge uma estrutura cronológica 99% confiável. No caso dos problemas que não são solucionados pelas explicações acima, outros fatores podem ser considerados. Não devemos, por exemplo, desconsiderar emendas a texto (como em II Reis
O reino dividido:
Israel e Judá Depois da morte de Salomão em 930 a.C., seu reino se dividiu em duas partes. O reino de Israel, ao norte, era centralizado em Samaria e foi governado por uma sucessão de dinastias de curta duração. O reino de Judá, ao sul, era centralizado em Jerusalém e foi governado por uma dinastia ininterrupta de descendentes de Davi.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A longa seca havia causado uma grave falta de alimentos para os povos das terras afetadas, bem como de grãos e de pasto para os seus animais Com a fome que criava as mais graves condições e sentimentos que, sem dúvida, cresciam contra aquele que havia trazido a profecia da seca, Deus enviou Elias de volta para Samaria, a fim de comparecer novamente perante Acabe. Ao se dirigir àquela cidade, o profeta enfrentaria não só a ira do rei, mas também Jezabel e seus fanáticos sacerdotes.
- Deus manda e Elias obedece (18.1,2). No terceiro ano (1) é uma expressão que deve ser entendida como a indicação do tempo que Elias passou em Sarepta — isto é, mais de dois anos. Elias havia iniciado a viagem a Samaria quando ocorreram os dois inciden-tes de 3 a 16. Apesar da explosiva situação que o aguardava, ele obedeceu à ordem de Deus para se apresentar perante Acabe.
- Elias encontra Obadias (18:3-16). Podemos imaginar o rigor da falta de alimentos pelo fato do rei Acabe e seu mordomo Obadias serem forçados a procurar sistematica-mente, e em lugares longínquos, as ervas para os animais (5,6). Obadias é identificado como um sincero servo de Deus, que teve coragem de esconder cem profetas do Se-nhor (4) em uma caverna para poupá-los da implacável perseguição de Jezabel. Elias o encontrou e pediu-lhe que dissesse a Acabe que gostaria de vê-lo. És tu o meu senhor Elias? (7) também poderia ser entendido mais claramente como "És tu, meu senhor Elias?" Podemos entender a relutância de Obadias de procurar Acabe, porque o rei havia despendido um grande esforço, mas sem resultado, para encontrar o profeta. Elias pode-ria desaparecer outra vez, misteriosamente, do mesmo modo que havia ficado escondido antes. Se isso acontecesse, Acabe se iraria e mandaria matar o mordomo (9-14). Quando Elias lhe garantiu que isso não aconteceria, ele se dispôs a falar ao rei.
- O perturbador de Israel (18:17-19). O fato de Acabe chamar Elias de perturbador de Israel é típico da cegueira de um pecador. Na verdade, é muito difícil alguém admitir que pecou e que, como pecador, deve ser justificadamente submetido ao juízo de Deus. Esta confissão só acontece quando o indivíduo está misericordiosamente convencido dos seus pecados através do ministério do Espírito Santo.
Elias deixou bem claro quem era o verdadeiro perturbador de Israel: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor (18). Havia chegado o momento da prova final. O Deus de Israel exporia Baal, Aserá e também quaisquer outros falsos deuses, para deixá-los exatamente como eram. E isto aconteceria em uma competição entre Elias e os profetas das divindades dos cananeus no monte Carmelo (19).
- A disputa (18:20-46). O monte Carmelo é uma cordilheira com cerca de 32 quilômetros de comprimento que se estende na direção sudeste-noroeste desde o vale de Esdraelom até a margem do Mediterrâneo. O rio Quisom corre ao longo de sua margem oriental durante grande parte dessa extensão. O promontório ocidental da montanha, situado junto ao mar, forma a região suburbana da moderna cidade de Haifa. Nesse local ainda existe um famoso mosteiro carmelita construído sobre uma caverna que, segundo se acredita, é o lugar onde Elias viveu durante algum tempo.
Acredita-se que o local da disputa entre Elias e os profetas de Baal era perto da encosta sudeste do Carmelo, junto ao seu ponto mais elevado que está a aproximada-mente 600 metros acima do nível do mar. Esse lugar é geralmente identificado com el-Muhraka ou "lugar queimado", e ajusta-se muito bem aos detalhes fornecidos pela Bíblia Sagrada. Próximo a ele há uma fonte que abastece o local com água. O rio Quisom está logo abaixo, e o monte Tell el-Qassis ou "monte do sacerdote" não é muito distante dali.
O monte Carmelo está situado a cerca de 64 quilômetros de Samaria. A Bíblia não afirma se essa cidade foi o lugar onde Elias e Acabe se encontraram (17-19), mas, presumivelmente, isso não foge à verdade. Diferentes sugestões foram apresentadas, para justificar a razão pela qual o monte Carmelo foi escolhido. Essa cadeia de monta-nhas, com suas cavernas e poucos habitantes, pode ter sido o local do esconderijo de Elias e seus seguidores ou discípulos ("os filhos dos profetas", veja II Reis 2). Ele também pode ter sido o local onde havia um ponto elevado e preferido para o culto a Baal, com sua vista imponente do mar do lado oriental e do vale de Aco ao norte. Esse local deve ter sido considerado muito apropriado para o culto a Baal que, como controlador da tempestade e da chuva, terminava com a seca do verão e trazia as vivificantes chuvas do inverno. Se essa última sugestão estiver correta, então Elias levou o conflito ao núcleo da própria fortaleza dos seguidores de Baal.
- O desafio (21-24). Elias não deu oportunidade aos profetas de Baal de colocá-lo em uma posição defensiva, e tomou a iniciativa da disputa. "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? ou "fendas" (21, hebraico) era o seu desafio. O significado exato das palavras não está muito claro para nós atualmente. Mas, a expressão pode ser traduzida como: "Quanto tempo ireis coxear por causa de duas tendências diferentes?" Essa é uma tradução em sentido figurado sugerida pelo contexto.
O que acontece depois está bem claro. O povo tentava encontrar um lugar para Baal e outro para Deus em sua vida, e isso o incapacitava seriamente. Elias desafiou todos a observar o que aconteceria, para depois decidir — Se o Senhor é Deus, segui-o (21). Esse desafio era uma proposta definitiva; ela indicava sua grande confiança em Deus, a quem o profeta conhecia como o Senhor de poder e milagres. Ele estava confiante, embo-ra fosse apenas um contra os 450 profetas de Baal. A Bíblia não declara porque os profe-tas das cavernas (19, ou profetas de Aserá) não apareceram, pois foram convocados. Cada um dos lados deveria preparar um bezerro para o sacrifício e concordaram em orar e aguardar que os sacrifícios fossem consumidos pelo fogo sagrado (24).
Na indagação de Elias, Até quando coxeareis entre dois pensamentos? (21) podemos imaginar: O tormento da indecisão — (1) a atraente sedução de outros deuses, 18,19; (2) a reivindicação do Senhor de ser o único Deus, 21; (3) o crucial teste das conse-qüências, 24; (4) O fracasso do falso, 25-29; (5) o triunfo da verdade, 30-40.
- O frenesi dos profetas de Baal (25-29). Os profetas de Baal (25) foram os pri-meiros a preparar o sacrifício. Clamaram toda manhã pelo seu deus, mas seus gritos foram em vão, e o escárnio de Elias incitava ainda mais a sua agitação. De acordo com seus costumes' eles cortavam e feriam profundamente o corpo e proferiam loucamente palavras sem nexo. Esperavam que Baal fosse responder por causa de suas expressões (razão pela qual eram chamados de profetas) ; porém, ao consumir o seu sacrifício, "não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma" (29).
- A oração de Elias (30-40). É difícil encontrar uma explicação a respeito do al-tar do Senhor que Elias reparou (30). Parece que a adoração a Deus, conduzida nesse local, havia sido interrompida. Uma provável sugestão é que esse altar fora usa-do por pessoas do Reino do Norte que eram fiéis a Deus, mas que foram proibidas de continuar com suas práticas religiosas por causa da religião de Acabe e Jezabel, que era dirigida à adoração a Baal e Aserá. A restauração de Elias significava que a reli-gião de Deus seria novamente instalada. Talvez exista aí a explicação da razão pela qual Elias escolheu o monte Carmelo para a competição contra os profetas de Baal.
As doze pedras (31), as quais simbolizavam as doze tribos de Israel, foram colocadas no altar com a finalidade de retratar o desejo de Deus para a unidade entre as tribos, particularmente uma crença unificada em sua pessoa. Segundo a largura de duas medidas de semente (32), isso "não pode significar duas medi-das de cereais juntas, mas, provavelmente, a largura da vala em volta do altar, uma grande jarda, ou uma medida semelhante" (Berk). Depois de tomar grandes precauções à vista de todos, contra acusações de fraude (33-35), o sacrifício de Elias estava pronto.
Na hora em que o sacrifício da noite era habitualmente oferecido, Elias orou ao Deus dos patriarcas de Israel, que também era o seu Senhor. Ele orou, como somente uma pessoa obediente pode rogar, para que Deus pudesse responder, afastar o seu povo (37) de Baal e Aserá, e trazê-lo de volta para Si.
Deus respondeu a Elias e, bondosamente, honrou os fiéis israelitas com a sua santa presença. Seu fogo sagrado consumiu a lenha, o sacrifício encharcado de água e o próprio altar (38). O povo, cheio de admiração e espanto, confessou o que todo homem deve con-fessar — quanto mais cedo na vida, melhor: "Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" (39). Essa confissão deixava bem claro que eles haviam decidido em favor de Deus e contra Baal. Elias, então, ordenou que o povo agarrasse os profetas de Baal para matá-los.
O Quisom (40), também mencionado na batalha de Débora e Baraque contra Sísera (Jz
No sacrifício e na oração de Elias podemos ver: (1) Uma fé que ousa submeter Deus a um teste, 30-35; (2) Um homem que está preocupado com a glória de Deus e a salvação de seu povo, 36,37; (3) A espécie de resposta dada por Deus a essa fé e a esses homens, 38; e, (4) A resposta do povo diante do poder de Deus assim manifestado, 39.
- Deus envia a chuva (41-46). Elias fez o povo entender que era Deus, e não Baal, quem enviava a chuva e terminava com a terrível seca. A finalidade do milagre era mos-trar claramente quem estava no controle de todo o reino da Natureza.
As pessoas consideravam que Baal era particularmente o deus da tempestade e da chuva. Elas acreditavam que durante o verão, quando o campo se tornava seco e tostado, como acontece na Palestina, Baal dormia ou estava confinado ao mundo inferior. O retor-no das chuvas em meados de outubro ou no início de novembro indicava que Baal retornava às suas atividades'.
Dessa forma, a seca anunciada por Elias (I Reis
Genebra
18:3
o mordomo. Esta era uma importante posição na administração real (4.6, nota).
* 18:4
Jezabel exterminava os profetas do SENHOR. Não se contentando em promover sua religião nativa, Jezabel perseguia os seguidores do Senhor e assassinava os seus profetas.
* 18:5
cavalos e mulos. A seca ameaçava o governo de Acabe, porquanto o exército dependia desses animais, por exemplo, nas forças de carros de combate. A reação de Acabe à seca foi prática, pois tentou descobrir água, ao invés de procurar chegar até ao âmago da questão: quem é soberano sobre a natureza e a vida.
* 18:12
o Espírito do SENHOR te leve. Anteriormente, Elias tinha desaparecido do outro lado do rio Jordão, para então emergir em Sarepta.
* 18:17
ó perturbador de Israel? Acabe via Elias como um perturbador da ordem, uma ameaça ao funcionamento normal da sociedade. Sua compreensão era superficial.
* 18:18
os baalins. Eram manifestações locais do deus Baal.
* 18:19
monte Carmelo. Esse monte se projeta ao longo do litoral do mar Mediterrâneo, na direção oeste do mar de Quinerete (Galiléia). Visto que ficava próximo às cidades fenícias, provavelmente era muito forte ali a influência da religião de Baal.
profetas do poste-ídolo. Ou: Asera. Ver nota em 14.15.
que comem da mesa de Jezabel. Esses profetas falsos eram sustentados pelo estado (2.7, nota).
* 18:24
o deus que responder por fogo. Visto que os seguidores de Baal acreditavam que Baal controlava o trovão, o relâmpago e as tempestades, o desafio de Elias atingiu o âmago desse poder alegado (16.31, nota).
* 18:26
manquejando, se movimentavam ao redor do altar. Os profetas de Baal se envolveram numa dança ritual (referência lateral) para despertar o indiferente Baal.
* 18:27
Clamai em altas vozes. Os mitos de Baal retratam-no viajando, guerreando, visitando o sub-mundo e até mesmo morrendo e voltando à vida. Elias sabia acerca dessas crenças, e se aproveitou disso, zombando dos seguidores de Baal.
atendendo a necessidades. Esta frase provavelmente é um eufemismo como o sentido de aliviar o ventre.
* 18:28
segundo o seu costume. Eles se cortavam para provocar a Baal. A auto-dilaceração era proibida segundo a lei do Antigo Testamento (Lv
* 18:29
profetizaram eles. Essa descrição, provavelmente, indica um transe ou estado extático.
até que a oferta de manjares se oferecesse. Isto é, em torno das 15 hs (Êx
* 18:31
doze pedras. Elias enfatizou a unidade do povo de Israel, a despeito da divisão do reino em dois. Dessa forma, ele salientou que o fato ocorrido no monte Carmelo não era relevante somente para as tribos do norte, mas para as tribos do sul, por semelhante modo (Êx
Israel será o teu nome. Essas palavras são uma citação de Gn
* 18:36
aproximou-se o profeta Elias e disse. Em contraste com as atividades complicadas e frenéticas dos profetas de Baal, a oração de Elias foi simples e direta.
* 18:37
a ti fizeste retroceder o coração deles. O ato humano do arrependimento não é possível sem a graça divina.
* 18:40
ribeiro de Quisom. Esse ribeiro corre na direção norte, na planície abaixo do monte Carmelo.
ali os matou. Israel era uma teocracia, uma sociedade fundada e constituída sob Deus. 13
* 18:41
come e bebe. A austeridade de Acabe podia terminar, porque a fome em breve terminaria (conforme Tg
* 18:45
Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel. Acabe usava a cidade de Jezreel (localizada próximo ao monte Gilboa) como sua segunda residência (em adição a Samaria: 20.43; 21.1).
Matthew Henry
Wesley
c. Contestando em Carmel (
Wiersbe
"Vai, apresenta-te" (18)
O profeta, após ser treinado e testa-do em particular, agora está pronto para seu ministério público, portan-to o Senhor ordena-lhe que enfrente o perverso rei Acabe (veja 16:33). Temos de admirar a paciência de Elias em esperar três anos para pre-gar um sermão.
- Elias e Obadias (vv. 1-16)
Obadias é o retrato do crente que faz concessão, e sua vida é um con-traste direto com a de Elias. Elias ser-via ao Senhor publicamente e sem medo; Obadias servia a Acabe (vv. 7-8) e, em segredo, tentava servir a Jeová (vv. 3-4). Elias estava "fora do arraial" (He 13:13); Obadias estava na corte. Elias conhecia a vontade do Senhor; Obadias não sabia o que estava acontecendo. Ao mes-mo tempo que Elias trabalhava para salvar a nação, Obadias procurava ervas para salvar os cavalos e mulos. Quando Elias confrontou Obadias, o servo amedrontado nao confiou no profeta. Observe que Obadias gaba-se de seu serviço secreto na tentativa de impressionar Elias com sua devoção (v. 13). Infelizmente, hoje temos muitos Obadias e pou-cos Elias!
B. Elias e Baal (vv. 17-29)
O profeta não estava com medo de encontrar-se com o rei Acabe nem de dizer-lhe a verdade. Os maus sempre culpam os crentes pelos pro-blemas do mundo; eles nunca pen-sam em culpar seus próprios peca-dos. A disputa não era entre Elias e Acabe. Era entre Deus e Baal. A na-ção coxeava "entre dois pensamen-tos", e estava na hora de tomar uma decisão (veja Êx
O que fazemos com o Senhor em particular é muito mais impor-tante do que o que fazemos por ele em público. Nossa vida secreta pre-para-nos para nossa vida pública. A não ser que estejamos dispostos a passar pela disciplina como a da torrente seca, da botija vazia e da morte do menino, jamais alcançare-mos vitórias como a do monte Car- melo. "Os que esperam no Senhor renovam as suas forças" (Is
Russell Shedd
5:13-16).
18.10 Vê-se aqui a importância que o rei dava à procura de Elias, vendo nele a chave do problema da seca, que já se agravara demais. O próprio rei com seu mordomo, estava percorrendo a terra, em busca de erva para Seus animais (5 e 6). Segundo os costumes pagãos, que o rei adquiriu de Tiro, capital da religião cananéia, a morte do "feiticeiro" quebraria o "feitiço" (para os adoradores de Baal, era Baal que regia as forças da natureza; razão por que a luta contra alguém que profetizara uma seca teria de prosseguir até e fim).
18.12 O Espírito do Senhor te leve. Este tipo de arrebatamento não podia ser considerado improvável (2Rs
18.17 Ó perturbador. • N Hom. O pecador nunca reconhece que é ele mesmo quem perturba o seu próprio íntimo, sua própria saúde, e seu próprio ambiente social. Sempre culpa a quem lhe desperta a consciência. É por isso que a psicologia pagã, vendo as pessoas perturbadas por um senso de culpa, admite abolir toda a moralidade, julgando que com a ausência da lei moral, o pecado jamais preocuparia, uma vez que o ilícito passaria a ser lícito. Mas sendo Deus justo e o homem pecador, tal inversão seria uma aberração moral. O próprio Deus nos deu o senso divino da realidade do pecado e o escape eterno para dele nos libertar - a vida e a morte do Seu próprio Filho Jesus Cristo, nosso Salvador (1Jo
18.18 Seguistes os Baalins. A palavra hebraica Ba'al quer dizer "Dono", "Senhor" e "Marido". No paganismo de Canaã, era o nome coletivo para expressar várias idéias que o povo fazia, das divindades da natureza, que seriam os protetores de certas regiões, especialmente de bosques e montanhas. Alguns consideram-no deus das chuvas, outros um deus do fogo. Gradualmente, o nome se tornou um nome próprio, o Baal, o "grande" deus da fertilidade, e produção agrícola, adorado pelos cananitas e pelos seus sucessores, os fenícios. Esta adoração incluía os piores abusos sexuais e o sacrifício de vidas infantis (Jr
18.26 Manquejando. Aqui se descreve uma parte do ritual pagão em voga naquela época. Os falsos profetas caminhavam ao redor do altar, ajoelhando-se a cada passo, fazendo uso alternado dos joelhos.
18.31 Doze pedras. Este ato é uma condenação simbólica e profética da divisão das tribos, todas elas pertencentes a Deus. A divisão do reino levara Acabe a fazer aliança com os pagãos. O altar que "Elias restaurou" (30) teria sido, talvez, um centro do culto a Jeová, até os tempos de Acabe e a ascendência do paganismo.
18.34,35 Nota-se a calma sustentada pela fé do profeta, verdadeiro dom de Deus, que simplesmente deixa o Senhor agir em lugar da incapacidade humana (2Co
18.40 Ali os matou. Este ato ofenderia à sensibilidade do homem moderno, pois que já estamos na era dá graça de Cristo; mas para aquele povo, naquela situação histórica se justificava por vários motivos:
1) Vingava a morte dos profetas do Senhor;
2) Era o cumprimento ao julgamento divino contra os falsos profetas em Israel (Dt
3) Era uma guerra autêntica, dos servos de Baal contra Deus e Seus seguidores.
18.43 Seu moço. Há uma tradição que afirma que o filho da viúva de Sarepta passou a ser o companheiro constante do profeta (17.23).
18.45 Jezreel. Esta cidade, situada perto do monte Gilboa, parece que era uma segunda capital de Acabe, ou talvez sua moradia de verão (21.1). A capital central era Samaria (16.24; 20.43).
18.46 Correu. A distância percorrida era de c. 25 km, e tinha de ser percorrida em alta velocidade , para acompanhar o carro real. Trata-se de um milagre de sustento sobrenatural, um sinal da presença de Deus com Elias.
NVI F. F. Bruce
A disputa entre Javé e Baal é retomada no terceiro ano (18.1). Josefo cita Menandro quando diz que houve uma grande seca de um ano no reinado de Etbaal de Tiro. Os três anos e meio de Lc
v. 1. Vá apresentar-se a Acabe, esse ato exigia coragem por parte de Elias, que foi possível somente em virtude de sua fé na promessa de Deus: enviarei chuva. v. 3. Obadias, o responsável por seu palácio (o mesmo título é usado em 4.6), é apresentado como javista que usou a sua posição para atenuar as tentativas de Jezabel de exterminar os profetas do Senhor (v. 4). O texto não nos dá detalhes das tentativas dela, e pouco se sabe dos profetas que foram poupados e de sua relação com Elias. Provavelmente eram profetas cultuais associados aos santuários javistas ou mantidos pelo rei (como em 22.6). Obadias parece desconfortável na presença de Elias (v. 7), atestando com exagero a sua fidelidade (v. 13) e mostrando-se incapaz de compreender a situação. Talvez a calamidade o tivesse levado a um quase colapso nervoso; talvez não estivesse com a consciência totalmente tranqüila em virtude de sua posição de assessor do rei. A busca de Acabe por Elias (v. 10) resume três anos de temor crescente, e o rei teria prazer em extravasar de maneira ilógica a sua frustração sobre o mensageiro do desastre. Elias responde ao desabafo angustiado de Obadias com a simples garantia: Juro pelo nome do Senhor dos Exércitos, a quem eu sirvo, que hoje eu me apresentarei a Acabe (v. 15).
Acabe saúda Elias como o perturbador de Israel (v. 17) com a estupidez comum que não consegue olhar adiante do juízo e enxergar as causas morais. Elias preencheu o que Acabe tinha omitido: você e a família do seu pai [...] abandonaram os mandamentos do Senhor e seguiram os baalins (v. 18) e propõe uma disputa diante de todo o povo de Israel (v. 19).
v. 20. O monte Carmelo era o extremo ocidental de uma cadeia de montanhas cujo domínio havia sido disputado por Tiro e Israel. O lado mais próximo do mar (a oeste do local tradicional em memória de Elias) era reconhecidamente território de Tiro (e portanto pertencente a Baal). Os profetas de Baal e [...] de Aserá seriam desafiados no seu próprio território. O consentimento de Acabe (v. 20) mostra o domínio da personalidade de Elias. A natureza exata da disputa não foi revelada, mas os sacerdotes mostraram autoconfiança e concordância extraordinárias ao aparecerem em peso. Elias questiona a falta de compromisso sincero e total. v. 21. Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro?-, o verbo pãsah é usado em relação ao manco Mefibosete em 2Sm
Os detalhes da disputa mostram poucas diferenças entre os preparativos cananeus e os hebreus para a oferta, mas o ritual violento e desvairado da mágica de imitação contrasta fortemente com a simples oração de Elias na hora do sacrifício (v. 36). O fim da seca tinha sido declarado em nome de Javé (v. 1), e para que isso não fosse atribuído a Baal a disputa deveria terminar com a resposta por meio do fogo (v. 24). A multidão, que antes esteve silenciosa (v. 21), aprova as condições: 0 que você disse é bom (v. 24). Elias aumenta ainda mais o desapontamento e desconforto dos sacerdotes de Baal ao usar um pouco de humor (as duas primeiras frases podem significar que Baal estava literalmente fazendo necessidades), v. 28. Então passaram a [...] ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles (a RSV lê o mesmo verbo, gãdad, em Dn
v. 30. Então Elias disse a todo o povo: Aproximem-se de mim\ um convite totalmente honesto. Era fácil escarnecer do ineficiente Baal; agora começava o verdadeiro teste da fé. Elias reparou o altar do Senhor, que estava em ruínas, possivelmente um santuário antigo que havia caído em desuso ou sido intencionalmente destruído sob o regime de Jezabel. As doze pedras (v. 31) eram um lembrete silencioso de que o verdadeiro Israel havia sido desintegrado pelo cisma. A água provavelmente foi tirada do mar e fornecia uma garantia tríplice contra a trapaça. A oração breve de Elias contrasta com as horas do ritual de Baal e mais uma vez inclui a antiga aliança, v. 36. 0 Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israeh não somente Senhor da natureza, mas também da história e do povo. v. 37. responde-me, ó Senhor contrasta com não houve resposta alguma do v. 29, e a razão declarada não é a sua vindicação pessoal mas para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti (a NVI deixa pouco espaço para ambigüidade. BJ: “que convertes os corações deles”; NEB: “é o Senhor que os causou a se afastarem”). A tradução gira em torno da compreensão que Elias tinha da situação. Será que ele estava otimista de que um sinal dramático iria trazer o povo de volta a Javé? E mais provável (como Jesus em Jo
v. 38. Então o fogo do Senhor caiu em tal demonstração de poder que o povo expressou a única reação possível: O Senhor é Deus! (v. 39). O destino dos profetas de Baal (v. 40) não era imprevisível. Eles e o povo sabiam da aposta que estavam fazendo. A liderança de Elias na defesa da aliança feita no deserto levou às sanções severas incluídas naquele pacto (Dt
Moody
9-16. Porém ele disse: Em que pequei? Obadias protestou dizendo, que se fosse portador de tais notícias a Acabe poderia lhe custar a vida, especialmente se o Espírito de Deus arrebatasse Elias. Seus temores não eram de todo desprovidos de base, conforme podemos verificar de II Reis 2, onde lemos que Elias foi arrebatado e levado para o outro mundo em um carro de fogo. No entanto, o profeta assegurou ao atemorizado Obadias que realmente pretendia defrontar-se com Acabe naquele mesmo dia.
d) A Prova no Carmelo. 1Rs
Francis Davidson
No terceiro ano (1). O Novo Testamento (Lc
Dicionário
Achado
substantivo masculino Ação de achar; achamento.Aquilo que se achou.
[Brasil] Invento ou descoberta feliz; solução ou ideia providencial.
invento, invenção, descoberta, descobrimento. – Achado é “aquilo com que se deu, que se encontrou, quase sempre por acaso, mas podendo ser também fruto de esforço”; e, como diz Roq., anda esta palavra em regra associada à ideia de bom, feliz, proveitoso. – Sobre invento e invenção escreve o mesmo autor que “exprimem o que se inventou, o produto da faculdade inventiva (ou criadora), a obra do inventor; com a diferença que invenção é muito mais extensiva, e que invento se restringe às artes. Pode-se, além disso, estabelecer, entre invenção e invento, a mesma diferença que se dá entre ação e ato”. – Descoberta e descobrimento designam o ato de “dar com alguma coisa oculta, ou não conhecida; de revelar o que não era sabido”. Descobrimento aplica-se às descobertas de grande alcance, aos fatos de extraordinárias proporções realizados pelos navegadores e viajantes modernos. Descoberta aplica-se mais particularmente ao que se descobre no domínio das artes e das ciências. Ex.: o descobrimento da América; a descoberta da pólvora10.
Ajuramentar
Ajuramentar Fazer jurar (2Rsajuramentar
v. 1. tr. dir. Fazer jurar. 2. tr. dir. Deferir juramento a; tomar juramento de. 3. pron. Obrigar-se com juramento. Sin.: juramentar.
Aonde
advérbio Numa direção específica, num lugar conhecido: aonde você vai?Gramática Usa-se somente com verbos que expressam movimento, exceto quando acompanhados de preposição, neste caso utiliza-se: onde.
interjeição Expressão de incerteza, de descrença: aquele ator morreu! Aonde!
Etimologia (origem da palavra aonde). A + onde.
Aqui
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Busca
substantivo feminino Ato de buscar, de procurar algo ou alguém; procura.Empenho para encontrar ou para descobrir alguma coisa.
Pesquisa muito detalhada; investigação.
Dedicação para alcançar, conseguir alguma coisa; tentativa.
Indivíduo ou animal que procura e levanta a caça; buscante.
interjeição Comando de voz dado ao cão para que ele persiga a caça.
expressão Dar busca em. Percorrer algum lugar para procurar algo ou alguém.
Etimologia (origem da palavra busca). Forma regressiva de buscar.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Mandar
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.
Nação
Nação é a transcendentalidade Espírito-moral e histórico-evolutiva de um conjunto significativo e substancial de seres espirituais afins, encarnados e desencarnados, solidários entre si, na constância da comunhão de idéias, pendores, sentimentos e responsabilidades quanto a culpas, méritos e compromissos do passado, que se estendem ao longo das existências (reencarnações) desses seres, abarcando os dois planos de vida estreitamente vinculados e em permanente interação e transposição de um plano para outro, através dos tempos, até alcançarem certo grau evolutivo superior.Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.
Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
Sistema de governo de um país; Estado.
Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.
substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.
Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
Sistema de governo de um país; Estado.
Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.
Nações
1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.
2. Estado que se governa por leis próprias.
3. Casta, raça.
4. Naturalidade, pátria.
5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).
direito das nações
Direito internacional.
Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex
Nações Ver Gentios.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Reino
substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs
Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Reinos
(latim regnum, -i)
1. Estado que tem por chefe um rei.
2. [História natural] Cada uma das três grandes divisões dos corpos da natureza.
3.
Figurado
Conjunto de todos os seres que têm
reino espiritual
Religião
Céu.
salso reino
[Linguagem poética]
O mar.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Vivar
Dar vivas.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָדֹון
(H113)
procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m
- firme, forte, senhor, chefe
- senhor, chefe, mestre
- referindo-se aos homens
- superintendente dos negócios domésticos
- chefe, mestre
- rei
- referindo-se a Deus
- o Senhor Deus
- Senhor de toda terra
- senhores, reis
- referindo-se aos homens
- proprietário do monte de Samaria
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- governador
- príncipe
- rei
- referindo-se a Deus
- Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
- meu senhor, meu chefe, meu mestre
- referindo-se aos homens
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- príncipe
- rei
- pai
- Moisés
- sacerdote
- anjo teofânico
- capitão
- reconhecimento geral de superioridade
- referindo-se a Deus
- meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
- Adonai (paralelo com Javé)
בָּקַשׁ
(H1245)
uma raiz primitiva; DITAT - 276; v
- buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
- (Piel)
- procurar para encontrar
- procurar para assegurar
- procurar a face
- desejar, demandar
- requerer, exigir
- perguntar, pedir
- (Pual) ser procurado
גֹּוי
(H1471)
aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m
- nação, povo
- nação, povo
- noralmente referindo-se a não judeus
- referindo-se aos descendentes de Abraão
- referindo-se a Israel
- referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
- Goim? = “nações”
חַי
(H2416)
procedente de 2421; DITAT - 644a adj
- vivente, vivo
- verde (referindo-se à vegetação)
- fluente, frescor (referindo-se à água)
- vivo, ativo (referindo-se ao homem)
- reflorecimento (da primavera) n m
- parentes
- vida (ênfase abstrata)
- vida
- sustento, manutenção n f
- ser vivente, animal
- animal
- vida
- apetite
- reavimamento, renovação
- comunidade
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יֵשׁ
(H3426)
talvez procedente de uma raiz não utilizada significando sobressair, ou existir; DITAT - 921; subst
- ser, existência, substância, há ou existe
- substância
- existência
- há
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מַמְלָכָה
(H4467)
procedente de 4427; DITAT - 1199f; n f
- reinado, domínio, reino, soberania
- reino, domínio
- soberania, domínio
- reino
מָצָא
(H4672)
uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v
- achar, alcançar
- (Qal)
- achar
- achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
- encontrar (o que está perdido)
- topar com, encontrar
- achar (uma condição)
- aprender, inventar
- achar
- achar
- detectar
- adivinhar
- surpreender, apanhar
- acontecer por acaso, encontrar, topar com
- atingir
- acontecer a
- (Nifal)
- ser achado
- ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
- aparecer, ser reconhecido
- ser descoberto, ser detectado
- estar ganho, estar assegurado
- estar, ser encontrado
- ser encontrado em
- estar na posse de
- ser encontrado em (um lugar), acontecer que
- ser abandonado (após guerra)
- estar presente
- provar que está
- ser considerado suficiente, ser bastante
- (Hifil)
- fazer encontrar, alcançar
- levar a surpreender, acontecer, vir
- levar a encontrar
- apresentar (oferta)
אִם
(H518)
uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional
- se
- cláusula condicional
- referindo-se a situações possíveis
- referindo-se a situações impossíveis
- em juramentos
- não
- se...se, se...ou, se..ou...ou
- quando, em qualquer tempo
- desde
- partícula interrogativa
- mas antes
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
שָׁבַע
(H7650)
uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.
- jurar, conjurar
- (Qal) jurado (particípio)
- (Nifal)
- jurar, fazer um juramento
- jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
- amaldiçoar
- (Hifil)
- fazer jurar
- conjurar
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
שָׁם
(H8033)
uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv
- lá, para lá
- lá
- para lá (depois de verbos de movimento)
- daquele lugar, de lá
- então (como um advérbio de tempo)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo