Enciclopédia de Êxodo 12:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 12: 15

Versão Versículo
ARA Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel.
ARC Sete dias comereis pães asmos: ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.
TB Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis das vossas casas o fermento, pois todo o que comer pão levedado desde o primeiro dia até o sétimo, será cortada de Israel aquela alma.
HSB שִׁבְעַ֤ת יָמִים֙ מַצּ֣וֹת תֹּאכֵ֔לוּ אַ֚ךְ בַּיּ֣וֹם הָרִאשׁ֔וֹן תַּשְׁבִּ֥יתוּ שְּׂאֹ֖ר מִבָּתֵּיכֶ֑ם כִּ֣י ׀ כָּל־ אֹכֵ֣ל חָמֵ֗ץ וְנִכְרְתָ֞ה הַנֶּ֤פֶשׁ הַהִוא֙ מִיִּשְׂרָאֵ֔ל מִיּ֥וֹם הָרִאשֹׁ֖ן עַד־ י֥וֹם הַשְּׁבִעִֽי׃
BKJ Sete dias comereis pães ázimos. Até o primeiro dia, afastarás o fermento das vossas casas; porque todo aquele que come pão levedado desde o primeiro dia até o sétimo dia, essa alma será cortada de Israel.
LTT Sete dias comereis pães ázimos; certamente, ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.
BJ2 "Durante sete dias comereis pães ázimos. Desde o primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas, pois todo o que comer algo fermentado, desde o primeiro dia até o sétimo, essa pessoa será eliminada de Israel.
VULG Septem diebus azyma comedetis : in die primo non erit fermentum in domibus vestris : quicumque comederit fermentatum, peribit anima illa de Israël, a primo die usque ad diem septimum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 12:15

Gênesis 17:14 E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto.
Êxodo 12:8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão.
Êxodo 12:19 Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, assim o estrangeiro como o natural da terra.
Êxodo 13:6 Sete dias comerás pães asmos; e ao sétimo dia haverá festa ao Senhor.
Êxodo 23:15 A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de abibe; porque nele saíste do Egito; ninguém apareça vazio perante mim;
Êxodo 31:14 Portanto, guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será extirpada do meio do seu povo.
Êxodo 34:18 A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado do mês de abibe; porque no mês de abibe saíste do Egito.
Êxodo 34:25 Não sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da Festa da Páscoa ficará da noite para a manhã.
Levítico 17:10 E qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós que comer algum sangue, contra aquela alma que comer sangue eu porei a minha face e a extirparei do seu povo.
Levítico 17:14 Porquanto é a alma de toda a carne; o seu sangue é pela sua alma; por isso, tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a alma de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será extirpado.
Levítico 23:5 no mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a Páscoa do Senhor;
Números 9:13 Porém, quando um homem for limpo, e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, tal alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado; tal homem levará o seu pecado.
Números 28:17 E, aos quinze dias do mesmo mês, haverá festa; sete dias se comerão pães asmos.
Deuteronômio 16:3 Nela, não comerás levedado; sete dias nela comerás pães asmos, pão de aflição (porquanto apressadamente saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida.
Deuteronômio 16:5 Não poderás sacrificar a Páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o Senhor, teu Deus;
Deuteronômio 16:8 Seis dias comerás pães asmos, e no sétimo dia é solenidade ao Senhor, teu Deus; nenhuma obra farás.
Malaquias 2:12 O Senhor extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao Senhor dos Exércitos.
Mateus 16:12 Então, compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus.
Lucas 12:1 Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
Atos 12:3 E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.
I Coríntios 5:7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Gálatas 5:12 Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ex 12:15
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 2:40-52

40. E o menino crescia e fortificava-se, enchendo-se de sabedoria, e a benevolência de Deus estava sobre ele.


41. Seus pais iam anualmente a Jerusalém, pela festa da Páscoa.


42. Quando o menino tinha doze anos, subiram eles, conforme o costume da festa;


43. e findos os dias da festa, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém. sem que o soubessem seus pais.


44. Mas estes, julgando que ele estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, procurando-o entre os parentes e conhecidos;


45. e não no achando, regressaram a Jerusalém à procura dele.


46. Três dias depois o encontraram no Templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os;


47. e todos os que o ouviam, muito se admiravam de sua inteligência e de suas respostas.


48. Logo que seus pais o viram, ficaram surpreendidos, e sua mãe perguntou-lhe: "Filho, por que procedeste assim conosco? Teu pai e eu te procuramos aflitos".


49. Ele lhes respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar no que é de meu Pai"?


50. Eles porém não compreenderam as palavras que ele dizia.


51. Então desceu com eles e foi para Nazaré e estava-lhes sujeito. Mas sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração.


52. E Jesus progredia em sabedoria, em maturidade e em benevolência (amor) diante de Deus e dos homens.


Lucas coloca o regresso a Nazaré logo após a apresentação ao Templo, ignorando por completo qualquer outro acontecimento. Diz-nos ele que o menino crescia e fortificava-se (na parte física) enchendose de sabedoria (na parte intelectual). Alguns manuscritos acrescentam "fortificava-se em espírito". O interessante a notar é que o evangelista salienta que o desenvolvimento da personalidade de Jesus se processava normalmente: não possuía a sabedoria total infusa, mas a adquiria aos poucos. Essa opinião é acatada por certos autores, como Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, vol. 75, col. 1332) e Tomás de Aquino (Summa Theologica, III, q. XII, a. 2). Explicam que, como "homem" (como personalidade) Jesus progrediu segundo as leis naturais, crescendo seu conhecimento concomitantemente com o corpo.


A lei mosaica ordenava que todos os homens que chegassem à idade da puberdade deveriam visitar o Templo de Jerusalém três vezes por ano: na Páscoa, no Pentecostes e na festa dos Tabernáculos (EX 23:14-17; EX 34:23 e DT 16:16), preceito que não incluía as mulheres. A ida de Jesus aos doze anos não era ainda obrigatória, de vez que só aos quinze o homem se tornava realmente "israelita" ou "filho do preceito" (bar misheváh).


A festa da Páscoa durava sete dias, finalizando com grande solenidade (EX 12:15 ss; LV 23:5 ss; e DT 16:1 ss). O menino, com doze anos e muita inteligência, não era vigiado. Assim, ao organizar-se o primeiro acampamento à noite, na viagem de regresso, José e Maria deram por falta dele. Não o acharam entre os parentes e amigos. No dia seguinte regressaram a Jerusalém, observando outros grupos que saíam da cidade e não no encontraram durante todo aquele dia, nem mesmo na casa de conhecidos. No terceiro dia, resolveram ir ao Templo, e lá o descobriram, sentado entre os doutores (ou melhor, entre os "mestres" - didáskaloi).


As perguntas que lhes fazia, e as respostas que lhes dava, encheram os velhos mestres de admiração e estupor, em vista da sabedoria muito acima de sua idade, que ele revelava.


Os pais também ficaram atônitos, tanto pela cena que presenciavam, como pelo modo de agir com eles. Vem a frase de repreensão de Maria, que, falando a Jesus a respeito de José (única vez que isto acontece) lhe dá o título de "pai": "teu pai e eu".


Jesus responde. São as primeiras palavras Suas que este Evangelho reporta.


A resposta é incisiva e esclarecedora: ele precisava estar no que era de Seu pai. Há três interpretações da expressão grega έν τοϊς τοΰ πατρό

ς . 1. ª) no que é de meu Pai; 2. ª) na cas8. de meu Pai; 3. ª) nos neg ócios de meu Pai.


Ao regressar a Nazaré, Jesus estava sujeito a seus pais (obediência), desenvolvendo-se gradativamente na parte intelectual (sabedoria), na parte psíquica e emocional (maturidade) e na parte moral e espiritual (benevolência ou amor).


A anotação de Lucas (prescindindo das particularidades narradas por Mateus) ensina-nos que o Homem-

Novo se recolhe à Galileia ("jardim fechado") consagrando-se ao Senhor. Nesse ambiente, o espírito, embora "menino", cresce e se fortifica, enchendo-se de Sabedoria e aprofundando-se cada vez mais em seu coração, conquistando ("tomando de assalto", MT 11:12) o Reino de Deus, e imergindo na benevolência divina que o envolve.


Ao completar doze anos de consagração íntima a Deus, e preparação pessoal, o menino vai pela vez primeira enfrentar o grande centro religioso.


Por que aos "doze anos"? O arcano 12 tem profundo significado: no plano superior simboliza os messias ou enviados; no plano humano exprime o holocausto, o sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade. O sacrifício é sempre feito no plano da matéria (os 12 signos zodiacais), que é especializado para a experimentação e provação dos espíritos, único plano cm que estes recebem o impulso indispensável para a subida.


O evangelista anota que Jesus SUBIU para Jerusalém (que significa "visão da paz"). Se é verdade que Jerusalém estava construída no alto de um monte, não o é menos que para "ver-se a paz" verdadeira é mister subir vibracionalmente ao plano do espírito.


Seus pais José e Maria (isto é, os que conseguiram o "nascimento do menino", o intelecto e a intuição) são chamados aos seus afazeres, e DESCEM de Jerusalém para o mundo de lutas (plano advers ário, ou diabólico). Repentinamente, "dão por falta" do Cristo, de quem perderam o contato. Aí come ça ansiosa busca entre parentes e conhecido (talvez voltando ao antigo hábito de orações a santos e guias). Mas não no encontram.


São então forçados a voltar a Jerusalém, a reingressar na "visão da paz", e só depois de algum tempo (três dias) de permanência nesse estado de meditação, é que o surpreendem novamente "no Templo", ou seja, no local sagrado onde habita a Centelha Divina: o coração, "templo de Deus", "Tabernáculo do Espírito Santo".


O intelecto e a intuição alegram-se ao reencontrá-lo, e o recriminam por haver desaparecido. A resposta é exata: "onde me encontraríeis, senão neste templo interior do coração, senão no que é de meu Pai"? Então, para que procurar? Já sabemos todos onde encontrá-lo.


Depois, mais firmes na fé, unidos mais do que nunca ao Cristo Interno, compreendem que deverão voltar ao "mundo" levando-o consigo, sem distrair-se com "parentes e conhecidos". Lidando no mundo sem perder contato com Deus em nossos corações. E é isso o que faz a intuição, que tudo percebeu, e "guardou tudo o que ocorreu em seu coração", em seu registro íntimo.


E no versículo final está resumida toda a ascensão sublime: Jesus progredia no tríplice aspecto: da individualidade (sabedoria), da personalidade (maturidade) e da divindade (benevolência = amor), não só em relação a Deus, como em relação aos homens. É o progresso que temos que perlustrar: avançar sempre, conquistando cada vez mais nos três campos.


SIMBOLISMO CÓSMICO


Acenamos (Visita dos Magos, 5 - O Astro) que O nascimento de Jesus passou a ser comemorado a 25 de dezembro, para conformar-se à data do "nascimento" do sol no solstício do inverno. Aprofundemos as observações - atentos a que estamos sempre referindo-nos ao hemisfério NORTE.


Jesus e comparado ao SOL (que exprime fogo, produzido pela fricção da madeira - era filho de u "carpinteiro" - e, qual o fogo, produz Luz). Eis algumas das datas escolhidas além dessa citada e seu cotejo com os fatos astronômicos:

1. - A concepção de Maria (Virgem) é colocada a 8 de dezembro, quando a constelação Virgo surge nos céus do hemisfério boreal, antes do solstício de inverno.


2. - Nove meses após, o nascimento de Mana é comemorado a 8 de setembro (signo de Virgo), quando a lua surge nessa constelação.


3. - A 25 de março, signo de Aries (Carneiro), festeja-se a anunciação (à concepção de Jesus), exatamente no início da primavera, estação da fecundação geral na Terra, quando em Roma se celebrava à festa de Anna Perenna (recordemos que, pela tradição a mãe de Maria era chamada Ana) ; Anna Perenna era representada pela lua, que se renovava todos os meses. No mês de março também eram comemoradas as concepções em Devanaguy (mãe de Krishna) e em Isis (mãe de Hórus).


4. - Três meses após, recorda-se a visita de Maria a Isabel, a 2 de julho, época em que Maria se oculta, para só reaparecer no nascimento de Jesus. Aí exatamente, no signo de Câncer (Carangueijo) a constelação de Virgo se oculta anualmente sob o horizonte do hemisfério norte, não sendo vista.


5. - A 25 de dezembro, signo de Capricórnio, após haver chegado ao horizonte a constelação de Virgo a 8 de dezembro, comemora-se o nascimento de Jesus (assim como o de Krishna, de Hórus e de Apolo), correspondendo a data à entrada do Sol no solstício do inverno (natalis Solis invicti). O hemisfério boreal celeste apresenta, nessa época, a seguinte configuração: aos pés de Virgo, a cabeça da constelação da Serpente ("a mulher te ferirá na cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". GN 3:15). A oeste a constelação do Touro e de Orion, com suas três estrelas em fila, em direção a Virgo, representando os "três reis magos". Completa o quadro a constelação do Carneiro, que lembra a homenagem dos "pastores". E justamente o sol inicia sua nova eclíptica na constelação de Virgo (daí Jesus filho da Virgem Maria).


6. - O mês de maio era consagrado, entre os egípcios, a Isis, mãe de Hórus. e entre os romanos a Maia (donde tirou o nome) a deusa da fecundação primaveril do planeta, senão, por isso, entre eles, o mês preferido para os casamentos.


7. - Quando a Terra ingressou no signo de Aries, 2. 000 anos antes de Cristo, o sacrifício religioso típico era o do cordeiro, salientado também na festa da Páscoa. Na época de Jesus ingressou a Terra no signo de Peixes. A palavra "peixe", em grego ІΧΟΥΣ, contém as iniciais da frase "Jesus Cristo, filho de Deus. Salvador" (Іησους Χριστος θεου Υιος Σωτηρ) . E a figura do "peixe" simbolizou Jesus entre os primitivos cristãos. Com Sua vinda, cessaram também os sacrifícios cruentos de cordeiros: pedia-se aos que acreditavam Nele, que se sacrificassem, corrigindo seus vícios. E o ritual para indicar a mudança de vida, a passagem do "homem-velho" (signo de Aries) ao "homemnovo, signo de Peixes), era exatamente imitar a vida dos peixes, mergulhando dentro d’água (batismo). Aos apóstolos diz Jesus que os fará "pescadores de homens" MT 4:19, MC 1:17). E o batismo permaneceu na Terra durante toda a era dos Peixes, oficialmente, como símbolo de admissão na "barca" de Pedro.


LC 3:1-6

1. No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia. Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Felipe tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,


2. sendo sumos sacerdotes Anãs e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.


3. E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros,


4. como está escrito no livro das palavras de Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas I veredas;


5. todo o vale será aterrado e todo monte e cuteiro será arrasado, os caminhos tortos far-se-ão direitos e os escabrosos, planos,


6. e todo homem verá a salvação de Deus". MT 3:1-6


1. Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia:


2. "Reformai vosso pensamento, porque se aproxima de vós o reino dos céus".


3. Porque é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas".


4. Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e alimentavase de gafanhotos e mel silvestre.


5. Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão.


6. E eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.


MC 1:1-6

1. Princípio da Boa Nova de Jesus Cristo.


2. Conforme está escrito no profeta Isaías: "Eis aí envio eu meti anjo ante a tua face, que há de preparar o teu caminho;


3. Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas",


4. apareceu João Batista no deserto, pregando o mergulho da reforma mental para a rejeição dos erros.


5. E saíam a ter com ele toda a terra da Judeia e todos os moradores de Jerusalém. e eram por ele mergulhados no rio Jordão, confessando seus erros.


6. Ora João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta. da cintura, e comia gafanhotos e mel silvestre.


Depois de adiantado o trabalho, já no capítulo 3. º, Lucas dá-nos finalmente apontamentos mais precisos para estabelecermos uma cronologia da vida de Jesus. Estudemos os vários dados históricos fornecidos. 1. º - "No 15. º ano do reinado de Tibério César"

Tibério sucedeu a Augusto, à morte deste, no dia 19 de agosto de 767 de Roma, 14 de nossa era (Dion, 56, 31). Nessa ocasião, assumiu o título de "César", e começou de fato a "reinar".


Segundo essa cronologia, o 15. º ano de seu reinado, na qualidade de César, ocorre de 19-8-28 a 19-8- 29 de nossa era (781 a 782 de Roma). O início da pregação de João ter-se-ia dado nesse ano de 28; o mergulho de Jesus (que contaria então 35 anos) teria ocorrido antes da Páscoa de 29, e sua morte na Páscoa (14 de nisan) do ano 31 de nossa era (784 de Roma) contando Jesus 37 anos de idade.


Há duas variantes na interpretação dessa data: a) diz-se que, de fato, Tibério foi "associado" ao governo de Augusto no ano 11 (764 de Roma).


No entanto, não usava o título de César, nem tampouco assumiu as rédeas do governo, porque não permaneceu em Roma. Com efeito, no ano 7 Tibério partiu para a Dalmácia, levando reforço de tropas a Germânico (Dion, 55, 31); no fim do ano 8 regressa a Roma (Dion, 56:11) aonde chega no início do ano 9, assistindo aos jogos triunfais em sua homenagem (Dion, 56, 1). Na primavera (maio), volta à Dalmácia (Suet., Tib., 16) dirigindo-se, no outono (outubro-novembro) ao Reno (Germânia). No ano 10 Tibério está novamente em Roma, e no dia 10 de janeiro faz a dedicação do Templo da Concórdia (Mommsen, Hist. Rom., 10, pág. 60). Logo após segue para o Reno, assumindo o comando das tropas romanas e passa nessa região todo esse ano e o ano 11 (Mommsen, Hist. RM 9, pág. 61) assim como o ano 12 (Hermann Shulz, Quaestiones Ovidianae, pág. 55). No ano 13 (Schulz, ibidem), em Roma, celebra a 16 de janeiro o triunfo pela guerra da Panonia, recebendo de Augusto, novamente, o poder tribunício sem limite de tempo (Dion, 65, 28). Nessa época e no início do ano 14, Augusto faz o recenseamento ajudado por Tibério (Suet., Oct. 27). A 19 de agosto de 14 Tibério assume o governo, começa a reinar no lugar de Augusto (Dion, 56, 29-31 e Suet., OCt., 100).


Nem para Roma, nem mesmo para as províncias, poderiam ser consideradas essas atividades de Tib ério, sobretudo extra urbem, como "reinado de Tibério César".


Esta 2. ª interpretação anteciparia todas as datas do Evangelho de dois anos, ou seja: a pregação de João e o mergulho de Jesus (que contaria 33 anos) seriam no ano 27, e sua morte no ano 29, tendo Jesus 35 anos (Cfr. Hieron., De Viris, 5; Catálogo Filocaliano e Libri Paschales do 5. º século, in Patrizi, De Evange1is, III, pág. 515).


Essa interpretação foi aceita pelo catolicismo romano, pois em 1929 comemorou com um "Ano Santo" o 19. º centenário da morte de Jesus.


b) Ponderam alguns estudiosos que o ano, na Síria, é computado a partir de 1. º de outubro. E raciocinam que talvez fosse considerado o primeiro ano do reinado o período de 19-8-14 a 1-10-14 (um mês e meio), sendo o período de 1-10-14 a 1-10-15 considerado como o segundo ano de reinado.


Essa interpretação daria um resultado intermediário às datas evangélicas, fixando-se a pregação de João e o mergulho de Jesus (que teria 34 anos) no ano 28, e Sua morte do ano 30 (tendo Jesus 36 anos). Cfr. Fouard, Vie de Jésus, II, pág. 445-448; Wieseler, Chronologische Synopse, pág. 334 e Cáspari, Einleitung, pág. 44; Pirot, Saint Jean Baptiste, pág. 123-127.


Difícil, porém, que um rápido período de pouco mais de um mês tivesse sido considerado como "Primeiro ano". 2. º - "Sendo Pôncio Pilatos Governador da Judeia"

Pôncio Pilatos foi nomeado "procurador" da Judeia, em substituição a Valério Grato, no ano 26 (Josefo, Ant. Jud., 18, 4, 2). No ano 36, Lúcio Vitélio, legado imperial na Síria, enviou Pilatos a Roma, por causa de acusações, cuja defesa não foi aceita por Calígula (Josefo, Ant. Jud., 18, 6, 10), que nomeou Marulo para substituí-lo. A cidade de residência dos procuradores romanos era Cesareia de Filipe. 3. º - "Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região de Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene" O título de "tetrarca" havia muito não designava mais o governador de um reino dividido em quatro, tanto que Antônio conferiu esse título, em 41 A. C., a Herodes o Grande, governador único da Palestina.


Todavia, à morte deste (4 A. C.), a região resultou mesmo dividida em quatro partes, sendo seus governantes: I - Arquelau, filho de Herodes o Grande e da samaritana Maltace. Recebeu, com o título de "etnarca", a Judeia, a Iduméia e a Samaria. que ele governou só dez anos: em vista de sua crueldade, foi exilado no ano 6 de nossa era para a cidade de Viena nas Gálias. Por seu afastamento, seu território passou a ser governado pelo procurador romano.


II - Herodes Antipas (ou Antípater), irmão do precedente, foi feito herdeiro por seu pai, com o título de tetrarca da Galileia e da Peréia, que governou até cerca do ano 39, quando foi exilado com sua esposa Herodíades, por Calígula, para Lyon, nas Gálias, tendo falecido na Espanha (Josefo, Ant. Jud., 18,7,2).


III - Herodes Felipe, filho de Herodes o Grande com Cleópatra de Jerusalém, foi, de 4 A. C. até 32 A. D., tetrarca da Batanéia, Traconites, Auranítides, Gaulanítides e Panéias, cidade que ele reconstruiu com o nome de Casareia de Felipe. Lucas cita apenas as duas regiões extremas.


IV - Lisânias, filho de Lisânias I, que reconquistou sua tetrarquia à morte de Herodes o Grande, governando Abilene, no Anti-Líbano, a oeste de Damasco, limite extremo-norte do ministério de Jesus. 4. º - "Sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás"

Anás (Hannah ou Ananus) era sumo-sacerdote desde o ano 6 A. C. e foi deposto em 15 A. D. por Valério Grato, governador da Judeia, que nomeou em seu lugar Ismael, filho de Fabi; em 16, Eleazer, filho de Anás, sucede a Ismael; em 17 é sumo sacerdote Simon, filho de Kamit; e em 18 sucede-lhe José, chamado Caifás, genro de Anás. Caifás manteve o cargo ininterruptamente, até 36, quando foi deposto por Vitélio. Como sogro de Caifás, Anás ter-se-lhe-ia agregado, exercendo grande influência sobre ele, a ponto de Lucas citar os dois como Pontífices Supremos, quando, por lei, deveria haver um.


Entramos, agora, nos textos equivalentes dos sinópticos, com pequeníssimas variantes.


"Veio a João a palavra de Deus", ou seja, chegou-lhe a inspiração do Alto. O deserto de Judá (Juízes 1:16) estendia-se ao sul de Arad, a leste de Bersabé. Mas o deserto da Judeia era a planície de Jericó.


João vivera retirado, entre os essênios, dos quais guarda as características, inclusive o hábito da purifica ção pela água.


Havia três tipos de "ablução" entre os judeus: l. ª) as prescritas pela Lei Mosaica em LV 14:1-32 (em caso de lepra), em LV 15:1-33 (após as relações sexuais) e em LV 11:24-27 (após tocar um cadáver). 2. ª) os "batismos" (mergulhos) essênios, para iniciação de novos membros, que se tornavam "iniciados" ou "purificados" (catharói), 3. ª) O "batismo" dos prosélitos judeus, que vinham do paganismo, e que conhecemos através de uma discussão entre as escolas de Hillel e de Chamai, e que parece ter sido um rito bem firmado já um século antes de nossa era. No 1. º século de nossa era, por influencia da escola de Hillel, tornou-se o rito de iniciação por excelência.


João não permanece parado, mas percorre toda a circunvizinhança do Jordão, pregando "o mergulho da reforma mental".


A palavra "batismo" significa realmente "mergulho", e o verbo "batizar" tem o sentido exato de "mergulhar" . Não é possível outra interpretação, da letra que é bastante clara.


O termo vulgarmente traduzido por "arrependimento" (metánoia) tem o sentido preciso de "reforma mental" (metá e noús). Não é, pois, um arrependimento no sentido de "chorar o mal que praticou", mas sim a modificação radical dos pensamentos, da mente, e do comportamento: a reforma mental.


A expressão είς άφεσιν άµαρτιώυ, geralmente traduzida "para remissão dos pecados", tem, na realidade, o sentido de "’para rejeição dos erros", Com efeito άφεσις é rejeição, repúdio, afastamento; e
άµαρτιώ

ν tem o significado muito mais vasto que pecados": é o erro em geral, qualquer erro. Pelos demais textos do Novo Testamento, verificamos que esse é o melhor sentido para essa expressão.


Interessante observar que Mateus emprega constantemente (31 vezes) "reino dos céus", que nos demais evangelistas aparece como "reino de Deus" (que Mateus só usa 4 vezes). Ambas se equivalem.


Como o nome Inefável não devia ser pronunciado, a ele se substituía a palavra Céus, no plural (no hebraico, shamaim e no aramaico shemata só havia a forma do plural). Mateus, mais arraigadamente judeu, evitava o emprego do tetragrama, escrúpulo abandonado pelos outros escritores.


O texto é de Isaías (40:3), extraído dos Septuaginta, e em Lucas aparece mais completo 40:3-3. Isaías referia-se literalmente à intervenção de Ciro, com seu edito de 538 A. C., considerado um messias, por haver salvo os israelitas do cativeiro da Babilônia. Mas Lucas emite a primeira parte do versículo 5, que, completo, diz: "e a Glória de Yahweh se manifestará e toda carne (todo homem) juntamente o verá".


Marcos, sob o nome de Isaías cita no versículo 2 o texto de Malaquias (Malaquias 3:1), com o qual emenda a cita ção de Isaías.


O que diz Malaquias confirma que João Batista é a reencarnação de Elias. E as palavras de Isaías referem o que se costumava fazer para preparar o caminho dos reis que iam visitar as cidades de seu reino: tornar mais retas as veredas, aterrar os vales, aplainar os montes e outeiros, tirar as pedras do caminho, etc. Tudo isso pode ser interpretado moralmente, no sentido de preparar os homens para receber as verdades que Jesus viria pregar.


Mateus e Marcos dão-nos a descrição física do arauto. Usava uma veste de "pelo de camelo". A palavra veste compreende as duas peças principais, a túnica e o manto. A túnica era presa aos rins por um cinto de couro.


Esse era exatamente o trajo de Elias, que trazia um cinto de couro para. prender a túnica de pelo de camelo (2RS 1:7-8) e além disso levam-nos a confirmar a crença de que João era realmente essênio.


Quanto à alimentação, fala-se em gafanhotos e mel silvestre. Os beduínos e nômades de Amman e de Petra ainda hoje utilizam esse alimento casualmente: tiram a cabeça, as patas e as asas, assam o gafanhoto sobre brasas, e dizem que não é desagradável ao paladar.


Mateus afirma que muitos eram mergulhados, "confessando seus erros", coisa que se explica pela exaltação religiosa, não rara em movimentos de alto teor místico.


O estudo do simbolismo leva-nos a várias conclusões.


Em primeiro lugar verificamos que as anotações de datas e cronologias são dadas em relação a João, e não a Jesus. Com efeito, João representa a personalidade, que ainda está sujeita a tempo e espaço, ao passo que Jesus, a individualidade, transcende tudo isso e vive na eternidade sem datas e sem pontos de referência.


Anotemos de passagem o simbolismo de alguns dos nomes citados. Além de João (Yohânan = Yahweh é favorável), temos uma descrição rápida do ambiente em que João começou o ministério da pregação. O governador supremo o "César", era a figuração de Roma, representada pelo Rio Tibre (Tiber

—Tibérius) e seu representante, lançado como uma ponte (Pontius) armada (Pilatus = armado d "pila", uma arma romana), dominava a religião (Judeia = louvor a Deus); Herodes, o idumeu (edom = vermelho, sangue), domina a região fechada (coração, Galileia) e o amigo dos cavalos (Felipe) na região rude e árida (Traconites); mas aquele que dissipa a mágoa (Lisânias) governa a planície verdejante (Abilene). Como superiores religiosos oficiais a graça (Anás) dominado pelo opressor (Caif ás). Esse o painel confuso da Terra, quando a grande personalidade de João inicia sua missão de Precursor: uns poucos bem intencionados, mas a maioria vivendo, por ignorância, na maldade e no materialismo.


Nessa situação, vem ao arauto a "palavra de Deus (não se trata do Lagos, palavra ativa, principio criador, mas de REMA, palavra discursiva, articulada, que dá ordens), incitando-o a dar início à ação.


A personalidade não é influenciada pelo Logos, que apenas atua na individualidade (coração).


João (a personalidade) falava ainda no deserto de individualidades, exortando as criaturas ainda no lano animalizado à reforma mental, a fim de renunciarem à inferioridade e renascerem pela água, em nova personalidade (da mesma forma que o renascimento do corpo se efetua através do mergulho no líquido amniótico do ventre materno). O "mergulho", pois é um renascer simbólico, como se a criatura entrasse no ventre materno da Mãe Terra e de lá saísse purificado dos erros das existências anteriores, nova criança, homem renovado.


Todas as arestas precisam ser aparadas, os excessos amputados, as deficiências preenchidas, retificadas as veredas das intenções, afastadas as pedras, embotados os espinhos, para que a personalidade possa elevar-se, vendo a salvação que vem de Deus e atingindo assim, através do ingresso no "reino dos céus", isto é, do viver na individualidade, a capacidade de aprender os ensinos de Jesus.


Todos os que já estavam no plano do "louvor a Deus" (Judeia) e na "visão da paz" (Jerusalém) ouviam a voz a clamar e iam em busca do mergulho para o novo nascimento. Só quando a criatura atinge determinado grau de maturidade e que pode ouvir o apelo divino; porque toda reforma e toda melhoria em que vir de dentro para fora: o chamado deve ecoar no coração, para que este possa responder com honesta sinceridade.


ex 12:15
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:1-5


1. E aconteceu que, quando Jesus terminou todos esses ensinos, disse a seus discípulos:

2. "Sabeis que com dois dias acontecerá a Páscoa e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado".

3. Então reuniram-se os principais sacerdotes e anciãos do povo no palácio do sumo Sacerdote, chamado Caifás,

4. e resolveram apoderar-se de Jesus com engano e matálo.

5. Mas diziam: Não durante a festa, para que não surja tumulto no povo.

MC 14:1-2


1. Era, pois, a Páscoa e os ázimos dois dias depois. E procuravam os principais sacerdotes e os escribas como, prendendo-o com enganos, o matariam,

2. pois diziam: não na festa, para que não haja tumulto no povo.

LC 22:1-2


1. Aproximava-se, porém, a festa dos ázimos, a chamada Páscoa,

2. e procuravam os principais sacerdotes e os escribas como o matariam, pois temiam o povo.



Ao terminar a grande lição, o Mestre anuncia aos discípulos que a "páscoa" OU "festa dos ázimos" se celebrará daí a dois dias. Estamos, pois, na noite de terça ou na manhã de quarta-feira, já que essa festa era celebrada das 18 horas de quinta até as 18 horas de sexta-feira.


Recordemos (vol. 1) que o primitivo nome de "páscoa" era pesah hu"la YHWH (em grego páscha estì kuríôi) ou seja a passagem de YHWH" (EX 12:11).

Diz mais, que nessa páscoa "o Filho do Homem será entregue para ser crucificado". A comunicação é feita com tranquila solenidade.


Logo a seguir o evangelista modifica o cenário, e sobre o palco aparece a reunião das autoridades, isto é, dos sacerdotes, escribas e anciãos. Mateus e Lucas citam os escribas, que Mateus omite, como em outros passos (cfr. 21:23; 26:47; 27:1, 3, 12, 20).


A reunião é realizada no "palácio" (aulê) do Sumo Sacerdote. O sentido de aulê pode ser o próprio" palácio" (como em MT 26:3, MT 26:38; MC 14:54 e MC 15:16; LC 11:21 e JO 18:15) ou o "pátio do palácio", sobretudo quando acompanhado do adjetivo "exterior" (cfr. MT 26:69; MC 14:66 e LC 22:55).


A páscoa era comemorada rigorosamente a 14 de nisan, com a imolação do cordeiro, enquanto a "festa dos ázimos" durava uma semana, durante a qual só poderiam comer-se pães sem fermento e alimentos sem sal nem azeite, (cfr. EX 12:1-20 e EX 12:39).


A resolução era consumar-se o sacrifício às ocultas, e não durante a festa, a fim de não provocar tumulto entre o povo. Mas os desígnios espirituais nem sempre coincidem com as intenções humanas.


Dada toda a parte teórica da lição, já está soando o momento de chegar-se à parte prática, vivendo-se tudo o que foi ensinado. Isso é anunciado com palavras bastantes claras para todos.


A partir deste ponto da permanência de Jesus na Terra, em carne, torna-se de cristalina evidência que todas as ocorrências e palavras assumem característica dúplice: A) a parte externa, exotérica, para os profanos, que só percebem os fatos físicos, os gestos, as atitudes, os diálogos, numa palavra, o que ocorre com a personagem;


B) a parte interna, esotérica, que é representada simbolicamente pelas ocorrências exteriores, mas que se realiza em outro plano, em outra dimensão, relacionando-se com a individualidade, e que constitui em última análise, a verdadeira lição a aprender.


Jesus terminou "todos esses ensinos" teóricos (pántas tous lógous toútous) e faz a revelação que a exemplificação prática está para começar dentro de dois dias, durante os quais será feita toda a preparação mística indispensável. Tratava-se da "passagem" de um grau iniciático a outro, a "travessia"" da "porta estreita". Realmente, era esse o significado atribuído à palavra "páscoa" por aqueles que" entendiam" do assunto. Tanto assim que a "páscoa" era chamada por Flávio Josefo (Ant. Jud.

2. 14. 6) hyperbasía, isto é, "passagem"; por Filon (1,174 e II, 292) era dita diabatêria, "travessia"; por Gregorio Nazianzeno (Patrol. Graeca, vol. 37 col. 213) heortê diabatêrios, "festa da travessia".


Para essa "travessia" o Filho do Homem "tinha que ser entregue (paradídotai) para ser crucificado (staurôthênai)".


Aqui começamos a tomar contato com os primeiros passos da grande cena que se desenrolará (à imitação dos dramas sacros de Elêusis) em solene cerimônia iniciática, com a participação integral de todos os elementos indispensáveis a essa realização suprema.


Era o "sacerdote da Ordem de Melquisedec" que ia submeter-se ao sacrifício máximo para - se conseguisse vencê-lo vencendo-se - atingir o grau de "Sumo Sacerdote" da mesma Ordem, ou seja, o grau de Hierofante ou de "Rei" (1).


(1) Não é sem razão que o catolicismo considera Jesus "Rei": trata-se do grau máximo das Escolas Iniciáticas, inclusive da que Ele criou.


Para o ato, reuniu-se o alto poder espiritual de seu povo, o povo de Israel, na cidade-santa Jerusalém.


Embora as personagens que o compunham nem sequer desconfiassem do papel que estavam desempenhando na economia planetária pois só "viam dos tetos para baixo" e só consideravam os corpos físicos visíveis - não obstante a Lei utiliza as criaturas para execução de seus fins, mesmo sem nada revelarlhes: os homens são marionetas pretensiosas que julgam agir de acordo com suas convicções inabaláveis e sua plena liberdade de escolha...


Sacerdotes, anciãos e escribas (o Sinédrio) RESOLVEM matá-lo, mas desejam fazê-lo às ocultas, sem que o povo perceba, a fim de evitar tumultos e possíveis represálias. Pretendem, pois, executá-lo DEPOIS da festa da páscoa. Mas os desígnios dos Espíritos Superiores são outros: há de ser exatamente na celebração solene da PASSAGEM ("páscoa"). E o meio de conseguí-lo será posto em realização, conforme predições proféticas anteriores.


Vê-lo-emos a seguir.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
SEÇÃO II

LIBERTAÇÃO E VITÓRIAS

Êxodo 12:1-18.27

A. A PÁSCOA, 12:1-36

A libertação de Israel do Egito foi acontecimento extraordinário que sempre seria lembrado por Israel. O termo páscoa tem vários sentidos. O acontecimento em si era a passagem de Deus sobre os filhos de Israel quando o destruidor matasse os primogênitos egípcios (23,27). A festa na época do acontecimento chamava-se a Páscoa do SENHOR (11). Israel celebraria esta festa todos os anos por memória (14). A palavra páscoa é usada para descrever todas estas três situações.

1. As Instruções de Moisés acerca da Primeira Festa da Páscoa (12:1-13)

Deus instituiu um ano novo para Israel. O ano se iniciava costumeiramente no outo-no com o mês de tisri. Mas agora, o primeiro dos meses do ano religioso seria abibe (13.4), seis meses antes do começo do ano civil.' Depois do exílio, o mês de abibe tornou-se conhecido por nisã.'

Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim: "Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa" (VBB). Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantida-de de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v. 6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar má-cula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocên-cia. Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usas-sem ovelhas.'

No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., "entre as tardes"). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais.' Moffatt traduz: "Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite". O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, "nos batentes dos lados e de cima das portas das casas" (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta.' Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. "Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno".' Nada ficava do cordeiro até pela ma-nhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).

Podemos entender os detalhes dos versículos 5:10 como um tipo de "Cristo, o Cor-deiro de Deus".

1) Era puro e imaculado, 5;

2) Morreu no final da tarde, 6;

3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7;

4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9;

5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.
Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11).7 Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios e executaria juízos em todos os deuses do Egito (12). Os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.'

O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).

2. As Festas da Comemoração (12:14-20)

Este dia, o décimo quarto do mês de abibe, foi separado por Deus como estatuto perpétuo (14) para Israel. Era uma lembrança anual da grande libertação do Egito. Tinha de ser celebrada para sempre. Só em Cristo esta ordenação foi verdadeiramente cumprida eternamente. Os cristãos celebram a Ceia do Senhor, o memorial pelo Cordei-ro de Deus que foi morto. Esta prática continuará até que seja observada de novo no Reino de Deus (Mt 26:29).

A Festa da Páscoa ocorria imediatamente antes da Festa dos Pães Asmos (17). Não é preciso considerar que os versículos 15:20 foram acrescentados em instituição posterior desta festa.' A estreita ligação com a Páscoa tornou esta festa parte essencial da primeira ocorrência. Os israelitas não tinham pão fermentado na Páscoa, e por causa da pressa em partir não tiveram tempo para prepará-lo. Também deixaram o fermento, símbolo do Egito.'

A Festa dos Pães Asmos durava sete dias, começando no dia seguinte à Páscoa. No primeiro e no último dia da festa haveria santa convocação (ajuntamento sagrado), nos quais não se trabalhava (16). Estes dois dias não eram sábados no sentido exato da palavra, mas dias de adoração. A festa era uma lembrança do êxodo, a saída do Egito. Exércitos (17), melhor "hostes" (ARA).

A importante lição desta festa era a completa separação do fermento. Não deveria haver fermento no pão e nem mesmo nas casas (18,19). Toda pessoa que comesse fermento (de forma persistente e consciente) seria cortada da congregação de Israel, quer dizer, perderia os privilégios e direitos de israelita.' Esta ordem se aplicava ao israelita de nascen-ça — o natural da terra — e ao estrangeiro que se juntava ao povo de Israel por escolha. Para os israelitas, o pão não levedado era sinal de que entraram numa nova vida com Deus, livres dos males do Egito. O fermento é tipo de corrupção causada por fermentação!' Simbo-liza a velha vida de pecado e a natureza pecaminosa no homem. Paulo escreveu• "Alimpai-vos, pois, do fermento velho. [...] Pelo que façamos festa, não com [...] o fermento da maldade e da malicia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" 1Co 5:7-8). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento é claro o ensino de limpeza total de todo o pecado.

  • As Instruções para os Anciãos (12:21-28)
  • Agora Moisés estava pronto para comunicar o que Deus lhe dissera. Como é neces-sário o homem de Deus saber em primeira mão qual é mensagem a entregar! Deviam usar um molho de hissopo para aplicar o sangue do cordeiro na verga da porta, e em ambas as ombreiras (22). Esta planta era muito "apropriada para aspergir san-gue" e "por seu uso freqüente para este propósito veio a ser símbolo de purificação espi-ritual" (cf. S151.7).13 A ordem era para que os israelitas esperassem até à manhã para saírem da casa onde o sangue fora aspergido (22).

    Moisés assegurou aos anciãos que o Senhor passaria sobre Israel quando fosse ferir os egípcios com o destruidor (23). O primogênito não seria atingido quando Deus visse o sangue. Era necessário providenciar o sangue e que este fosse aspergido — fato signi-ficativo para nossos dias em referência à expiação de Cristo (1 Pe 1.18,19). Este culto (25, a atividade da noite) seria renovado anualmente como lembrança, ou lição prática, para os filhos (24-27). Quando os israelitas se inteiraram dos planos de Deus, inclina-ram-se e adoraram (27). A promessa de Deus de favorecê-los com exclusividade os fez humildes e despertou neles emoções santas. Tendo encontrado Deus na adoração, foram os filhos de Israel e fizeram...como o SENHOR ordenara (28).

  • Morte no Egito (12:29-36)
  • Como Deus predissera, todos os primogênitos na terra do Egito foram feridos à meia-noite (29). Em vez de "serva" (11.5), que foi mencionada como a condição social mais baixa na profecia, agora diz o cativo que estava no cárcere. Talvez houvesse pouca diferença em termos de posição social entre eles.

    Faraó deve ter sabido que ocorreria esta praga, porque Moisés lhe falara (11.4,5), mas seu coração duro o cegou para as coisas sobre as quais não deveria ter dúvida. Porém, quando se deu a calamidade, não houve escusa da verdade — os primogênitos estavam mortos. Ocorreu um grande clamor; em toda casa havia um filho morto (30). Enquanto ainda era noite, Faraó chamou a Moisés e a Arão e ordenou — não só lhes permitiu — que saíssem do Egito, levando tudo consigo (31,32). Esta ordem foi dada por desespero e não por consentimento livre. Suas palavras: Abençoai-me também a mim. expressavam o desejo de evitar mais calamidades. Temos aqui humilhação extrema "sem contrição de coração".14 Visto Moisés ter dito que não veria mais Faraó (10.29), imagina-mos que foram os servos de Faraó que entregaram a mensagem a Moisés.

    Não só Faraó e seus servos, mas todos os egípcios apertavam ao povo israelita para que fossem logo embora. "Os egípcios pressionavam o povo para que se apressasse em sair do país" (NVI). Temiam que todos fossem mortos (33). A tradução de Moffatt do versículo 34 indica a pressa com que o povo de Israel saiu: "Assim o povo agarrou apres-sadamente a massa, antes mesmo de levedar, e embrulhou as amassadeiras nas roupas, levando-as nos ombros". Já haviam pedido jóias dos egípcios em tamanha quantidade que os egípcios ficaram empobrecidos (35,36). Temos a impressão que muitos ajudaram 1srael a se aprontar antes mesmo da Páscoa. Agora insistiam que fossem depressa. Foi assim que Israel fugiu da escravidão egípcia depois de espantosa noite de vitória. O verbo hebraico sha'el ("pediram",
    35) pode ser traduzido igualmente por "pediram" ou "exigiram". Os hebreus tinham a receber quantia considerável em salários pelo trabalho involuntário e não pago.

    A vitória de Deus para Israel trouxe "A Grande Salvação" observada nos versículos 26:36-1) O pré-requisito: Os filhos de Israel fizeram como o SENHOR ordenara, 26-28;

    2) A proteção: O SENHOR passou sobre as casas dos filhos de Israel, 27,29,30 (cf. ARA) ;

    3) A provisão: O SENHOR deu graça ao povo, 31-36.

    B. O ÊXODO 12:37-15.21

    1. A Partida do Egito (12:37-42)

    a) O número dos que se puseram em marcha (12:37-39). No dia seguinte à noite da morte dos primogênitos dos egípcios, partiram os filhos de Israel para Sucote (37). Não sabemos a localização certa deste lugar, embora fosse viagem curta de um dia de Ramessés para o leste em direção ao mar Vermelho (ver Mapa 3). Deve ter sido tarefa custosa levar este grande grupo a um ponto central; talvez tivessem feito um planejamento para quando o momento da vitória chegasse.

    Muita controvérsia gira em torno da questão do número de israelitas que saiu do Egito. Os estudiosos liberais, pouco propensos a considerar providência milagrosa, re-cusam-se a aceitar um número alto como implica o montante de seiscentos mil ho-mens:5 Contestam a possibilidade de a população israelita aumentar tanto levando em conta o tempo decorrido e as condições adversas descritas. Também rejeitam a possibilidade de tantas pessoas sobreviverem no deserto. Existe a indicação de que a palavra hebraica que se refere a mil (elep) "possa ser traduzida por 'clã' ou 'família', como ocorre em outros lugares da Bíblia (e.g., Jz 6:15) ".16 Neste caso, o número total de 600 clãs seria bem menos.

    Mas considerando a bênção especial de Deus, aceitamos que Israel crescera a uma população estimada de quase três milhões de pessoas.' Sob o poder especial de Deus, as provisões no deserto teriam sido adequadas.
    A mistura de gente (38) que partiu com Israel eram egípcios que se ligaram a Israel e sua religião; também eram escravos estrangeiros que, por esse meio, buscavam liberdade, e pessoas que tinham se casado com os hebreus. Mais tarde, essa gente se tornou tropeço para Israel (Nm 11:4). É interessante observar que Israel possuía ove-lhas e vacas. Estes rebanhos já eram deles antes das pragas e foram protegidos da destruição (9.4). O registro bíblico não explica como os israelitas poderiam possuir tanto gado no Egito. Conjeturamos que as bênçãos de Deus estavam sobre Israel durante a escravidão. Chadwick sugere que pode ter havido uma revolta antes desta época, a qual concedeu certos privilégios para estes escravos no Egito.' Em todo caso, Deus lhes abas-tecera com grande multidão de gado.

    A partida súbita do Egito pegou os israelitas até certo ponto desprevenidos, pois não haviam preparado comida (39) para a viagem. Só comeram bolos asmos. Este era o tipo de alimento que deveriam comer por sete dias durante a festa comemorativa (15).

    b) A data da partida (12:40-42). O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos (40). O autor não especifica se toda essa estadia foi só no Egito, ou também incluía o tempo na Palestina. Paulo (G1 3,17) dá a entender que a lei foi dada 430 anos depois de Abraão. Mas Estêvão (Atos 7:6) disse que Israel ficou na escravidão em terra estrangeira por 400 anos. O nú-mero redondo 400 concorda com o número que aparece em Gênesis 15:13, cuja pas-sagem também indica que estes anos foram passados em aflição. É seguro presumir que o autor quis se referir aos anos passados na terra do Egito.' Na realidade, o tempo foi datado no relógio de Deus com uma exatidão que comprovava a Palavra divina (41).

    Que noite inesquecível! "Essa foi a noite em que o SENHOR ficou vigiando" (NTLH) ; manteve seus filhos sob observação cuidadosa (42). No futuro, todas as gerações de israelitas a celebrariam como "noite da vigília". Para Israel, foi como o dia em que nasce-ram de novo; os cristãos o celebram como o dia feliz em que seus pecados foram lavados pelo sangue de Jesus!

    2. A Lei da Páscoa (12:43-13,2)

    Moisés recebeu mais instruções pertinentes à celebração da Festa da Páscoa:

    1) O filho de estrangeiro não deveria comer a Páscoa (43) ;

    2) estrangeiros e servos, depois de circuncidados, tornavam-se israelitas e poderiam comer a Páscoa (44,48) ;

    3) deviam comer o cordeiro numa casa e nada dele poderia ser levado para fora da casa (46) ;

    4) não podiam quebrar osso algum do cordeiro (46) ;

    5) a mesma lei se aplicava ao natural e ao estrangeiro (49).

    Os últimos três pontos enfatizam a unidade na comunhão. Não devia haver divisão na congregação de Israel — o cordeiro era um e o povo era um. Assim, em Cristo todos são um; as divisões não têm lugar em seu corpo 1Co 1;2;3).

    A resposta dos israelitas foi imediata (50). A recente vitória tornou seus corações obedientes. Quando Deus trabalha, a vitória é completa. Exércitos (51), melhor "tur-mas" (NVI) ou "tribos" (NTLH). Mas as bênçãos de Deus dadas a um povo trazem res-ponsabilidades. Visto que o Senhor poupara homens e animais, agora estes deveriam ser consagrados a Ele (2). Deus pediu a estes homens que lhe dessem o que lhe era devido. O verbo santificar conforme é usado aqui e ao longo do Antigo Testamento tem o significado de "consagrar ou separar" para propriedade especial de Deus, tendo paralelo no significado do Novo Testamento que inclui pureza moral (Ef 5:25-27; Hb 9:13-14). Neste sentido mais amplo do Antigo Testamento, o termo santificar é usado para se referir a pessoas e coisas.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 12 versículo 15
    A Festa dos Pães Asmos (v. 17), que durava sete dias e seguia imediatamente a Páscoa, chegou a ser considerada como parte dela (Dt 16:1-8). Conforme também Lv 23:6-8; Nu 28:17-25.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    *

    12:2

    O primeiro mês do ano hebraico chamava-se abibe (março/abril). Este versículo parece registrar a instituição desse novo calendário religioso, como comemoração do Êxodo. Um calendário baseado no outono é atestado em 23.16 e 34.22, embora essas passagens possam refletir um calendário agrícola não-oficial. No calendário posterior babilônico (baseado na primavera), o mês de abibe é chamado nisã (Ne 2:1; Et 3:7).

    * 12:5

    sem defeito. Ver referência lateral. Tal como todos os sacrifícios de Israel (p.ex., Lv 1:3), o cordeiro pascal devia ser sem qualquer defeito. A idéia de substituição é evidente — o cordeiro morria em lugar dos primogênitos. Jesus, cuja morte foi prefigurada pelo sacrifício pascal, é chamado de Cordeiro de Deus (Jo 1:29,36; 1Pe 1:19; Ap 5:6).

    * 12:6

    O sacrifício ocorria ao pôr-do-sol (Dt 16:6). O ato assinalava o começo da páscoa.

    * 12:7

    sangue. O sangue simboliza a vida de uma vítima (Lv 17:11).

    * 12:8-9

    A refeição da páscoa devia ser comida às pressas — o cordeiro assado por inteiro e acompanhado pelos pães asmos. As ervas amargosas relembravam o amargor dos sofrimentos da escravidão no Egito (1.14).

    * 12:11

    Páscoa do Senhor. A palavra hebraica aqui traduzida por "páscoa" é de etimologia incerta. O sentido de "passar por cima" é atestado aqui, e, provavelmente, em Is 31:5. Alguns têm sugerido uma conexão com o verbo que significa "manquejar", "coxear", ao passo que outros propõem a derivação de uma palavra acádica que significa "aplacar".

    A observância da páscoa é a mais antiga das festas judaicas e era celebrada por ocasião do crepúsculo do décimo quarto dia do primeiro mês (12.6), e durante 7 dias sucessivos (do dia 15 ao dia 21). Mais tarde os participantes vestiam-se como quem ia viajar, para celebrar a saída de Israel do Egito, com pressa e ansiedade. A prática das perguntas rituais feitas pelos filhos, durante a celebração da páscoa foi um desenvolvimento posterior, arraigado nos vs. 26 e 27.

    Mais tarde houve provisões para uma segunda páscoa, menos importante, a ser observada pelos membros da comunidade que tivessem perdido a celebração inicial (Nm 9:1-14). O Novo Testamento estabelece uma conexão remidora direta entre a páscoa e a morte de Jesus, o Cordeiro Pascal por excelência, que foi sacrificado por nós (1Co 5:7).

    * 12:12

    primogênitos. Os primogênitos, em quem as esperanças de cada família estavam investidas, tinham o direito de herança. Nenhuma epidemia ou acidente poderia ter sido tão seletivo.

    executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. A morte dos primogênitos dos seres humanos e dos animais constituía um julgamento contra o panteão dos egípcios, pois, muitos dos animais sagrados (que simbolizavam os deuses) foram mortos. Outrossim, a incapacidade das divindades egípcias de proteger os habitantes do país ficou plenamente demonstrada diante de todos.

    * 12:15

    fermento. O fermento, como um produto da colheita do ano anterior era considerado um símbolo de corrupção. Nenhum sacrifício oferecido pelos israelitas continha fermento.

    * 12:19

    eliminado da congregação de Israel. Ver nota em Lv 7:20. Esperava-se que tanto os estrangeiros como os não-israelitas nascidos entre o povo observassem essa legislação.

    * 12:22

    hissopo. O hissopo era uma espécie de manjerona usada nas cerimônias de purificação (Lv 14:4-6; Nm 19:6,18; Sl 51:7). Os ramos e folhas de textura rica retinham sangue suficiente para realizar o ato requerido.

    * 12:24

    Ver "Os Sacramentos", em Mt 28:19.

    * 12:26

    vossos filhos vos perguntarem. Ver nota no v. 11. Nas celebrações da páscoa entre os judeus, nos dias de hoje, a criança mais jovem faz a pergunta ritual, e o pai da família recita a história do Êxodo (conforme 13.8).

    * 12:31

    Levantai-vos... ide, servi. A tríplice ordem sublinha a urgência de Faraó. Ele reconhece a derrota.

    * 12:32

    abençoai-me também a mim. A bênção que Faraó buscava presumivelmente serviria para contrabalançar a temível maldição que havia caído sobre o Egito.

    * 12:36

    encontrasse favor. Essas ações confirmam a declaração em 11.3.

    * 12:37

    de Ramessés para Sucote. Ver nota em 1.11. Sucote não pode ser precisamente localizada, mas deve ter ficado no delta oriental, possivelmente no Tell El Masqutah, no Wadi Tumilate. As rotas costeiras para Canaã (13,17) eram mais curtas, mas eram bem guardadas.

    seiscentos mil a pé, somente de homens. Homens em idade militar (v. 41, nota; conforme Nm 11:21; 26:51). Essa cifra tem sido considerada exagerada, mas quatrocentos anos bem podem ter produzido tais números (1.7). Conforme tem sido sugerido com freqüência, a palavra hebraica aqui traduzida por "mil" também poderia significar "famílias", ou alguma subseção de uma tribo.

    * 12:38

    misto de gente. Talvez minorias perseguidas ou outros escravos tenham subido com eles, além de outros grupos semitas. Por certo, também estavam incluídos egípcios que se tinham unido por casamento com os israelitas, e até mesmo egípcios tementes a Deus (conforme 9.19; 12.48; Is 56:3).

    * 12:40

    quatrocentos e trinta anos. Ver Gn 15:13; At 7:6 e nota.

    * 12:41

    hostes. O termo hebraico denota uma organização militar (v. 37, nota).

    * 12.43-49

    Essa explicação adicional sobre as regras da páscoa, enfoca a restrição da cerimônia à comunidade da aliança com Deus, e foi ocasionada pela menção de não-israelitas que deixaram o Egito juntamente com Israel (v. 38). Somente membros da aliança que fossem circuncidados podiam participar.

    * 12:46

    numa só casa. Nenhuma porção dessa carne podia ser levada para fora da casa, onde os que estavam fora da aliança com Deus tivessem acesso à mesma.

    osso. Nenhum osso do cordeiro pascal poderia ser quebrado, talvez como um símbolo da unidade da aliança. Tal como acontecia ao Cordeiro Pascal, e contra o costume dos romanos, nenhum osso de Jesus foi quebrado por ocasião de sua crucificação (Jo 19:36; conforme 1Co 5:7).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    12.1-3 Algumas festas foram instituídas Por Deus mesmo. A Páscoa era uma festividade designada para celebrar a liberação do Israel do Egito e para recordar ao povo o que Deus fez. Também, as festas podem ser importantes hoje em dia, como avisos anuais do que Deus tem feito por nós. Desenvolva tradições em sua família para fazer ressaltar o significado religioso de certas festas. Estas servem como avisos para a gente maior e como experiências de aprendizagem para os jovens.

    12.3ss Para que os israelitas se salvassem da praga da morte, tinham que matar um cordeiro sem defeitos e colocar seu sangue nos Marcos das portas de cada casa. por que sacrificaram um cordeiro os hebreus? Ao matar um cordeiro os israelitas estavam derramando sangue inocente. O cordeiro era um sacrifício, um substituto da pessoa que se supunha devia morrer na praga. Desde este ponto em adiante, o povo hebreu teria um entendimento claro de que o ser farelos de cereais da morte significava que outra vida devia ser sacrificada em seu lugar.

    12.6-11 A festa da Páscoa era uma celebração anual para recordar a noite quando o anjo do Jeová "passou sobre" as casas dos israelitas. Os hebreus seguiram as instruções de Deus e colocaram o sangue do cordeiro nos postes das portas de suas casas. Essa noite o primogênito de cada família que não tivesse sangue nos lhes dente da porta seria morto. O cordeiro tinha que matar-se para proporcionar o sangue que os protegeria. (Isto anunciava o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, que deu seu sangue pelos pecados do mundo.) dentro de suas casas, os israelitas comeram um jantar de Páscoa que incluía cordeiro assado, ervas amargas e pão sem levedura. O pão sem levedura se podia fazer rapidamente já que não tinham que esperar a que levedasse. Assim poderiam estar preparados para sair em qualquer momento. As ervas amargas significavam a amargura da escravidão.

    12:11 Comer a ceia de Páscoa enquanto levavam postas roupas para viajar era um sinal da fé dos hebreus. Embora ainda não eram livres, tinham que preparar-se, já que Deus lhes havia dito que os tiraria do Egito. Sua preparação foi um ato de fé. nos preparar para o cumprimento das promessas de Deus nas Escrituras, por improváveis que possam parecer, demonstra fé.

    12:17, 23 A Páscoa se converteu em um memorial anual da forma em que Deus liberou os hebreus do Egito. Cada ano o povo se deteria recordar o dia no que o destruidor (anjo da morte do Jeová) passou sobre suas casas. Deram graças a Deus por salvar os da morte e por tirar os de uma terra de escravidão e de pecado. Os crentes atuais também experimentam um dia de liberação, o dia em que fomos sacados da morte espiritual e da escravidão do pecado. O Ceia do Senhor é nosso memorial da Páscoa, de nossa nova vida e da liberdade do pecado. A próxima vez que surjam lutas e provas, pense em como Deus o livrou no passado e em sua promessa de uma nova vida com O.

    12:29, 30 Todos os primogênitos dos egípcios morreram, entretanto, todos os meninos israelitas se salvaram. devido a que o sangue do cordeiro tinha sido colocada nos lhes dente. Assim começou a história da redenção, o tema central da Bíblia. Redenção significa "voltar a comprar" ou "salvar da cautividad pelo pagamento de um resgate". Uma das maneiras de voltar a comprar um escravo era através de outro escravo comum ou superior em intercâmbio. Essa é a forma que Deus escolheu para comprar de novo: ofereceu seu próprio Filho por nós.

    Nos tempos do Antigo Testamento, Deus aceitou uma oferenda simbólica. Jesus ainda não tinha sido sacrificado, desta maneira Deus aceitava a vida de um animal em lugar da de um pecador. Ao vir Jesus, substituiu sua vida sem defeito por nossas vidas com pecado, tomando para si o castigo do pecado que merecíamos. Assim nos redimiu do poder do pecado e restaurou nossa comunhão com Deus. O sacrifício do Jesus faz que o sacrifício de animais já não seja necessário.

    Devemos reconhecer que se queremos nos liberar das conseqüências mortais de nosso pecado, deve-se pagar um tremendo preço. Mas não temos que pagá-lo nós. Jesucristo, nosso substituto, redimiu-nos com sua morte na cruz. Nossa parte é confiar no e aceitar seu presente de vida eterna. Nossos pecados foram pagos e o caminho está livre para que comecemos uma nova relação com Deus (Tt_2:14; Hb 9:13-15, Hb 9:23-26).

    12:34 Algumas traduções mencionam que o lençol onde levavam a massa estava em uma amasadera. Isto era um grande tigela feito de madeira, bronze ou cerâmica e se utilizava para amassar a mescla. O pão se fazia combinando água com farinha no tigela com um pouco de levedura que se apartou da massa do dia anterior. O pão era o alimento principal na dieta dos hebreus, e por isso era vital carregar com a amasadera. Esta podia levar facilmente sobre o ombro.

    12:37, 38 Se estima que o número total da gente que saiu do Egito foi de dois milhões aproximadamente. A frase "toda classe de gente" possivelmente se refira a egípcios e a outros que foram levados aos hebreus pelas obras poderosas de Deus e quem decidiu sair do Egito junto com eles.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    (2) O anúncio de Israel (12: 1-28)

    1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro mês do ano para você. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês tomará cada um para si um cordeiro, segundo as casas de seus pais, um cordeiro para uma casa: 4 Mas se a família for pequena demais para um cordeiro, então ele e seu vizinho mais próximo de sua casa deve ter um acordo com o número das almas; de acordo com a comer ye de cada um, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras, 6 e o guardareis até ao décimo quarto dia do mesmo mês; e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo sobre as duas ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E eles comerão a carne naquela noite, assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 não dele Comer cru, nem cozido em água, senão assado no fogo; . a cabeça, as pernas e com a fressura 10 nada disso E vos deixardes ficar até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã vos queimar com o fogo. 11 E, assim, pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente:., é a páscoa do SENHOR 12 Pois eu passarei pela terra do Egito naquela noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e contra todos os deuses do Egito executarei juízos: Eu sou o Senhor. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por cima de vós, e não deve nenhuma praga esteja sobre vós para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e vos manterá uma festa ao Senhor: nas vossas gerações o guardareis uma festa por um estatuto perpétuo.

    15 Sete dias comereis pães ázimos; logo ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas:. Porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro dia até o sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel 16 E ao primeiro dia haverá a você uma santa convocatória, e no sétimo dia haverá santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada homem deve comer, que só pode ser feito por você. 17 E vós a observar a festa dos pães ázimos, porque nesse mesmo dia que eu trouxe seus exércitos da terra do Egito: Pelo que guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. 18 No primeiro mês , no dia catorze do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um dias do mês . em até 19 Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas, para quem quer que comer que é levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, tanto o peregrino, ou aquele que é nascido na terra . 20 comereis nada levedado; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.

    21 Então Moisés chamou todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Tirai, e levá-lo cordeiros segundo as vossas famílias, e matar a páscoa. 22 Então tomareis um molho de hissopo, e mergulhá-lo no sangue que estiver na bacia, e fira a verga da porta e os dois umbrais, do sangue que estiver na bacia; e nenhum de vós sairá da porta da sua casa até pela manhã. 23 Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios; e quando vir o sangue na verga da porta, e sobre as duas ombreiras, o SENHOR passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir. 24 E vós guardareis isto por um estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. 25 E ela deve vir a passar, quando chegastes para a terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, que deveis manter este serviço. 26 E ela deve vir a passar, quando seus filhos vos disserem: Que quereis dizer com este serviço? 27 que haveis de dizer, é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou. 28 E os filhos de Israel, e fizeram isso; como o Senhor tinha ordenado a Moisés e Arão, assim fizeram.

    O anúncio de Israel da praga final é registrado como um longo conjunto de instruções para escapar dela, como dado pelo Senhor a Moisés, e um jogo mais curto, como dada por Moisés aos anciãos de Israel. Envolvidos nestas instruções, é claro, foi o estabelecimento de uma das grandes festas nacionais de Israel, a Páscoa. Quanto mais tempo um conjunto de instruções não precisa ser pensado como tendo sido recebida por Moisés entre o tempo da sua visita ao Faraó, que terminou em Ex 11:8 . Pelo contrário, este participa da natureza de um resumo das instruções divinas que tinham sido recebidos ao longo de vários dias. Ele deve ter começado durante os primeiros nove dias do mês, já que o Senhor se refere a este mês , e dá instruções relativas ao décimo dia, o décimo quarto e décimo quinto através do vigésimo primeiro. Muitos estudiosos acreditam que a promessa de Moisés que o primogênito seria morto à meia-noite (Ex 11:4 ). O maior comprimento de instruções do Senhor a Moisés, em comparação com o seu discurso aos anciãos também pode ser explicada na possibilidade de que eles incluem alguns itens, especialmente nos versículos 15:20 , que Moisés foi instruído sobre em um momento posterior. Quando Êxodo foi escrito, este foi um lugar lógico para incluí-los.

    As instruções envolveu a criação de um calendário religioso de Israel. O seu calendário anterior, que continuou como o seu calendário civil, começou no outono, no mês de Tisri , que corresponde aproximadamente com a última quinzena de setembro e na primeira metade de Outubro (ver Ex 34:22 ). Mas agora o Senhor diz-lhes que o mês Abib , mais tarde chamado de Nisan , correspondente à última quinzena de março e na primeira quinzena de abril, é para marcar o início do mês . Praticamente todos os povos antigos observaram um festival de natureza religiosa primavera. Os visitantes também têm observado entre os nômades do Oriente Próximo muitas das características do próprio Páscoa: uma dedicação anual do primogênito do rebanho, o uso destes na primavera seguinte para uma refeição festival, a comer com eles de ázimo pão, assim como a marcação da tenda com sangue para a proteção e bênção. A própria Páscoa comeram do espírito de um festival de primavera, pois durante o período total de oito dias por feixe de cevada, as primícias da colheita do ano, era para ser movido perante o Senhor (Lv 23:4) . Isto, junto com a familiaridade implícita dos anciãos com o assassinato dos cordeiros (Ex 12:21 ), tem levado muitos estudiosos a acreditar que, desde tempos imemoriais 1srael tinha observado um festival religioso da primavera com muitos dos ingredientes da Páscoa. Ele pode até ter sido chamado de "Páscoa", embora se assim for a razão não é agora conhecido. Mas, por mais familiarizados 1srael pode ter sido com um festival religioso primavera, e com alguns dos ingredientes da Páscoa, é claro que este foi o início de um novo respeito, tanto quanto o seu significado e importância estavam preocupados. Este foi o nascimento de uma nação, de um nascimento provocada pelo poder da graça de Jeová, um nascimento que israelitas nunca iria esquecer, e um nascimento que carregava dentro de seu simbolismo as sementes de uma revelação ainda maior do caráter e da bondade de Deus.

    As instruções necessárias à obtenção de um, ano-velho cordeiro ou cabrito perfeito para cada família. Se a família era muito pequeno, foi se juntar com uma família vizinha. Eventualmente, o mínimo foi fixado em dez pessoas para o cordeiro. Era para ser morto no décimo quarto dia , à tarde , ou como o hebraico diz que, "entre as duas noites." Este foi diversas vezes interpretado como sendo entre o primeiro alongamento perceptível das sombras na parte da tarde e pôr do sol, ou entre o pôr e escuridão total.Mais tarde, foi feito 03:00-05:00 O sangue do sacrifício era para ser colocada acima e em ambos os lados da porta de cada casa israelita, a ser aplicada por um bando de hissopo , uma videira-like que cresceu nas fendas de paredes (1Rs 4:33 ). O animal era para ser assado inteiro, e comido com pães ázimos e ervas amargas . O pão ázimo era bastante comum entre os nômades, embora provavelmente não tão comum entre os egípcios. As ervas amargas incluído alface, hortelã-pimenta, snakeroot, e dente de leão.Fermento nas Escrituras geralmente simboliza impureza ou corrupção, e parece ter tido esse significado para outros povos antigos, além dos judeus. Seu uso foi muito logicamente proibido em conexão com a adoração de Jeová. As ervas amargas eram para lembrar Israel da amargura da escravidão no Egito. A refeição era para ser comido como se estivessem fora em marcha, as sandálias diante, os cintos apertados, os seus funcionários em suas mãos. Nada do cordeiro sacrificial foi para ser deixado até de manhã, e se alguns restos foram deixados eles estavam a ser queimados.

    As palavras do Senhor a Moisés também incluiu instruções relativas à Festa religiosa dos Pães Ázimos (vv. Ex 12:15-20 ). A Páscoa propriamente dita foi observada por apenas um dia. Mas a semana que imediatamente se lhe seguiu foi continuar a abstinência de fermento. A primeira instância da abstinência é constituída à época do Êxodo, e é lá explicado em função da pressa com que Israel saiu do Egito (vv. Ex 12:34 , Ex 12:39 ). Moisés não retransmitir instruções relativas à memorização deste evento até depois de seu vôo (13 3:10'>13 3:10 ), e isso reforça a possibilidade de que as instruções longas do Senhor para lhe foram dadas antes, durante e após o próprio Êxodo, em vez de de uma só vez. Há várias referências às Festas siameses de Páscoa e pães ázimos de todo o Pentateuco, mas aqueles que ampliaram significativamente sobre estas instruções iniciais são aqueles que comandam a consagração do primogênito (Ex 13:11 ), o comando da oferta dos primeiros frutos durante a Festa dos Pães Ázimos (Lv 23:4 ), prevêem uma segunda Páscoa para aqueles cerimonialmente impróprios para o regular (N1. 9: 1-14 ), comandar a oferta de diária especial sacrifícios durante a Festa dos Pães Ázimos (N1.28: 16-25 ), e alterar o festival da casa para a cidade onde o santuário central estaria localizado em Canaã (Dt 16:1 ).

    O motivo para o assassinato inicial dos cordeiros, e o significado da festa que comemorou fosse para ser encontrada na décima praga. Homens e animais primeiro-nascidos do Egito deviam ser mortos naquela noite. Uma vez que este incluiu a casa de Faraó, que era considerado um deus, e uma vez que muitos dos falsos deuses do Egito foram simbolizados por vários animais, Deus agora dar o golpe mais significativa de seu conflito com estas falsas divindades, a execução de sentenças contra todos os deuses do Egito. Apenas as casas que tinham o sinal de sangue sobre eles seriam "passou por cima". Assim, a festa iria servir como um memorial vivo ao longo de todas as gerações vindouras para a libertação milagrosa da nação por Jeová, tanto quanto ao assassinato dos egípcios e a preservação de Israel. Moisés fez o memorial ainda mais significativo quando, pela primeira vez, ele instruiu as pessoas a usar as perguntas de seus filhos para dar-lhes instrução religiosa (vv. Ex 12:26-27 ).

    Um cristão não pode deixar de ver na Páscoa e na Festa dos Pães Ázimos algo mais do que um memorial a libertação de Israel do Egito. O Novo Testamento sugere um significado mais profundo. Somos informados de que os dias de festas judaicas eram "uma sombra das coisas que estão por vir" (Cl 2:17 ; He 10:1 ), "uma alegoria para o tempo presente" (He 9:9 ). João Batista anunciou a Ele para as multidões como "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29 , Jo 1:36 ). O Apóstolo Pedro falou dele no exatas palavras que descrevem o cordeiro pascal ", como de um cordeiro sem defeito e sem mácula" (1Pe 1:19 ). João the Revelator usado "o Cordeiro", como o título do Messias vinte e oito vezes, e se refere a ele como "o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8 ), embora foi no primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos, em vez de a Páscoa propriamente dita. Até mesmo as características de acompanhamento da festa realizou um significado mais profundo, as fermento proibidos simbolizando impureza moral e espiritual, que para o cristão foi permanentemente proibidas em sua observância perpétua da verdadeira Páscoa (1Co 5:6 ), e as ervas amargas falando do espírito penitente, a memória da própria inaptidão do adorador para a comunhão com Deus, que deve sempre acompanhá-lo até o local de culto. A Páscoa Ceia em si é perpetuada na Ceia do Senhor, com sede na Páscoa Ele continuou com os seus discípulos, na noite antes da crucificação. A participação do carne do cordeiro está agora no símbolo, o pão sem fermento representando Seu corpo quebrado eo vinho o sangue derramado, que antes era proibido de Israel. Quando se percebe o significado mais profundo da Páscoa, um significado que os israelitas não podiam sequer vagamente ter previsto, neste momento, ele é lembrado novamente da profundidade do plano divino para a redenção humana, da forma bonita em que se desenrola a partir da começando, da maravilhosa unidade da revelação.

    (3) A lei do Senhor (12: 29-36)

    29 E sucedeu que, à meia-noite, o que o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere; e todos os primogênitos do gado. 30 E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e houve um grande clamor no Egito; porque não havia uma casa onde não houvesse um morto. 31 E ele chamou Moisés e Arão de noite, e disse: Levanta-te, vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ir, servir ao Senhor, como tendes dito. 32 Tome ambos os seus rebanhos e os seus rebanhos, como tendes dito, e ser ido; e abençoa-me também. 33 E os egípcios apertavam ao povo, para enviá-los para fora da terra com pressa; pois disseram: Somos todos homens mortos. 34 E o povo tomou a massa, antes que levedasse, e as amassadeiras atadas e em seus vestidos, sobre os ombros. 35 E os filhos de Israel fizeram conforme a palavra de Moisés; e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos: 36 e o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, de modo que estes lhe davam o que pedia. E despojaram os egípcios.

    A décima praga foi marcadamente diferente dos outros nove. A nove haviam sido basicamente calamidades naturais, calamidades naturais que Deus transformou em milagres por Sua previsão e momento exato, a sequência inexorável em que uma calamidade seguiu outro para um grau sem paralelo, ea intensidade extrema com que eles atingiram. Que eles eram a obra de Deus, qualquer coração unrebellious poderia facilmente ver. Mas o Faraó recusou-se a ver. Assim, o golpe final deve ser um que não poderia ser explicada em qualquer outra base da que foi a obra do Senhor. Assim, em relação a esta praga não há virtualmente nenhuma referência a qualquer fenômeno natural. Jeová declarou que ele mesmo passaria pelo Egito, ferindo e execução de acórdãos (Ex 11:4 ). Embora seja comum em nossas referências a essa praga para falar da "morte-angel" passando sobre o Egito matando o primeiro-nascido, a Bíblia em nenhum lugar se refere este ato a um anjo. Sempre Jeová é o agente imediato dessa destruição.As únicas referências que sugerem remotamente um instrumento singular ou intermediário são aqueles a um "destruidor" (0:23 ), e a uma "praga" (0:13 ), utilizando uma palavra hebraica que em outra parte refere-se a uma peste de proporções epidêmicas (30 : 12 ; . Nu 8:19 ; Nu 16:46 ; Js 22:17. ). Mas quando se diz que o Senhor não permitirá que o destruidor entrar em casas marcadas com o sangue, também é dito que o próprio Jeová vai passar essa casa ao invés de ferir o primeiro-nascido lá, indicando que o Senhor eo destruidor eram a mesma. E é evidente que esta não era uma epidemia, como já foi conhecida pelo homem, pois atingiu apenas o primogênito de cada casa, e apenas em casas não marcado pelo sangue.

    Quando o Senhor feriu os primogênitos, a reação de Faraó foi imediata. Ele e todos os seus cortesãos e todos os egípcios surgiu no meio da noite e começou o seu pranto. Ele, pessoalmente, ordenou a Moisés e Arão para chegar a Israel da terra imediatamente, levando com eles seus rebanhos e manadas, e surpreendentemente acrescentou um pedido de uma bênção-a comedown estranho para um deus humano! Os egípcios em geral aderiram em instando-os a se apressar para fora da terra, pois temiam que a morte se estenderia para além do primeiro-nascido para incluir toda a nação se a obediência não foi imediata. E quando Israel, sob o comando do Senhor (Ex 3:22 ; Ex 11:2)

    37 E os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar as crianças. 38 E uma multidão mista Também subiu com eles; e em rebanhos e manadas, e até grande quantidade de gado. 39 E cozeram bolos ázimos da massa que levaram a sair do Egito; para ele não se tinha levedado, porque eles foram lançados para fora do Egito, e não poderia demorar, nem haviam preparado para si quaisquer mantimentos. 40 Ora, o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de 430 anos. 41 E aconteceu no final de 430 anos, até mesmo o auto mesmo dia aconteceu, que todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. 42 Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor para trazer os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que se deve guardar de todos os filhos de Israel nas suas gerações.

    Israel foi acompanhado por uma multidão mista , quando subiram do Egito, levando consigo grandes rebanhos e manadas de vários animais. A multidão mista provavelmente incluía descendentes de escravos não-israelitas que tinham acompanhado Jacó e seus filhos ao Egito, outras tribos semitas que foram estagiavam no Egito, e outros que, por diversas razões queriam deixar o Egito. A confusão de um grande grupo de pessoas, tendo passado anos na escravidão, sendo acompanhado por outros de diversas origens, encaminhado para fora, na escuridão da noite, e começou em uma viagem em áreas desconhecidas, deve ter sido realmente grande. Eles deixaram Goshen ou a terra de Ramsés para Sucot , tanto a área na extremidade leste do Wadi Tumilat, o vale que vai do Nilo para Lake Timsah, ou especificamente uma cidade situada no atual Tell-el-Maskhutah, 10 milhas a leste de Pithom, nessa área.

    Nota é tomada pelo escritor de Êxodo que Israel deixou o Egito depois de estar em 430 anos. Em Gn 15:13 Jeová havia predito a Abraão que seus descendentes seriam atingidas em terra estranha por 400 anos, também em At 7:8 , fala de 430 anos, que vão desde a aliança com Abraão até a entrega da lei no Sinai. E a Septuaginta, a tradução mais antiga do Velho Testamento em grego, que data do século III aC, faz com que este presente leitura passagem, "na terra do Egito, e na terra de Canaã, era de 430 anos." Isso diminuiria os 430 anos no Egito, para 215, desde 215 anos foram gastos pelos três patriarcas em Canaã a partir da entrada de Abraão em Canaã, para a entrada de Jacó para o Egito. No entanto, a leitura Septuaginta não faz sentido, uma vez que os filhos de Israel não havia passado 215 anos em Canaã, mas apenas os patriarcas tinham feito. E Paulo poderia muito bem ter sido a pensar na renovação da aliança com Jacó em vez de simplesmente a sua criação original com Abraão, pelo menos quando se refere ao tempo-gap entre ela ea lei. A figura de 430 anos torna-se uma figura muito importante na determinação do período em que os patriarcas viveram.

    Um grave problema surge em conexão com o Êxodo, para o escritor diz que cerca de seiscentos mil ... homens, além de crianças (e mulheres) e uma grande mistura de número indefinido saiu do Egito. Isso significaria um mínimo absoluto de dois milhões de pessoas e mais provável até três ou quatro milhões. Este número é extremamente difícil de aceitar, e não simplesmente a partir da base da razão humana, mas também a partir da declaração planície de outras Escrituras. A população total do Egito foi de apenas cerca de sete milhões de tão tarde quanto o tempo de Cristo e é muito provável que ele não era maior se tão grande na época do Êxodo. Isto significaria que Israel teria sido tão grande quanto o equilíbrio da população do Egito, e dificilmente poderia ter sido mantido em cativeiro, desde que eles eram. Além disso, a terra de Goshen era apenas uma pequena parte do Egito, o Wadi Tumilat nos tempos modernos de apoio apenas de quatro mil nômades para doze mil agricultores. Os oásis da Península do Sinai pode cuidar de apenas cerca de cinco mil nômades. E enquanto Deus milagrosamente forneceu comida para Israel em suas viagens através da Península, ele só é registrado três vezes que Ele milagrosamente deu-lhes água, e nunca está registrado que Ele milagrosamente fornecido pasto para os seus rebanhos, que são retratados no versículo 38 como sendo bastante numerosos em proporção ao número de israelitas. Além disso, Israel é constantemente mencionado como sendo pequena em número, em comparação com outras nações. Em Dt 7:7 é dito que o Senhor escolheu Israel para deslocar as nações "maior e mais forte" do que a si mesmos; mas as nações Israel deslocadas em Canaã não poderia ter sido mais numerosos do que a numeração para os milhões de pessoas. E em Ex 23:29 , o Senhor diz claramente que não seria prudente para Ele expulsar todos os cananeus, em um ano, uma vez que os israelitas eram em número tão reduzido que a terra se tornaria desolada e os animais selvagens se multiplicariam contra eles. Em vez disso, Ele iria expulsá-los gradualmente, de modo que o número de israelitas poderiam aumentar o suficiente para povoar a terra. No entanto, uma população de 2-5. Dt 2:1. Dt 2:1 teria adequadamente enchido a terra de Canaã, que não é maior em área do que o estado de Vermont-que ainda hoje tem apenas uma fração dessa população. Ao lermos a descrição da marcha de Israel, é o bastante rápida marcha de um corpo compacto, não os meandros lentas de milhões de pessoas com mais de uma vasta área. E nem foi o acampamento espalhadas por toda a Península do Sinai, mas foi organizado em uma área relativamente pequena ao redor do tabernáculo (N1. 2: 1-34 ).

    A questão não é simplesmente um dos crença em milagres. É claro que o Deus onipotente pode fazer qualquer coisa que quiser fazer. A questão não é se ele poderia, mas se Ele o fez. O testemunho claro da Escritura na opinião do presente do escritor é que Ele não o fez. Como, então, explicar esses números? O erudito crítico simplesmente diz: "Os números não nos vêm de testemunhas oculares; e tradição, no curso dos anos, muito exagerados os números. "O estudioso evangélico não pode aceitar o registro do próprio Êxodo como qualquer outra coisa, mas a de uma testemunha ocular. Por outro lado, ele observa que, como já foi mencionado anteriormente, os números hebreus foram originalmente simbolizada pelas letras do alfabeto. O extremamente próximo semelhança de algumas letras faria números o ponto mais provável para copiar os erros para ocorrer. Uma explicação sugerida pela primeira vez por WM Flinders Petrie é que a palavra hebraica 'elef não precisa ser traduzido aqui como mil . Ela tem esse significado em certos contextos, mas em outros, refere-se a uma unidade de combate a homens. Eventualmente, estas unidades foram padronizados Ct 1:1 cada. Mas, aparentemente, poderia ser grupos familiares muito menores em tempos anteriores, como é indicado por palavras de Gideão, "Como posso salvar Israel, vendo que meu clã ('elef) é a mais pobre em Manassés? "( Jz 6:15 ). Se esta tradução ser aplicado aqui em Êxodo, temos registro de cerca de 600 clãs ou unidades militares que vão para fora do Egito, elevando o número para baixo a partir de milhões de talvez trinta mil ou assim-um número que ainda seria preciso um milagre para se sustentar no Sinai Peninsula, mas que se adapta a linguagem da Escritura muito melhor. Finegan faz uma tradução semelhante nos dois censos em números, tendo o número de "milhares" de cada tribo como o número de 'elefs e as centenas e dezenas como o número real de homens de combate em cada caso. Ele chega a 598 'elefs e 5.550 homens de combate nos Nu 1:1 que todos os primogênitos de Israel a partir de um mês de idade e mais velhos numerada apenas 22.273. Mesmo desconsiderando-se o grupo com menos de vinte, cada filho primogênito teria de ter vinte e seis irmãos mais novos, além de-irmãs. Se houvesse tantos homens com menos de vinte como acabou, isto demandaria uma família média de 100 crianças ou mais ao longo de toda a nação! Problemas como estes não precisam perturbar a fé do filho de Deus, na autoridade da Palavra inspirada. Futuras descobertas de cópias mais antigas do Antigo Testamento pode muito bem esclarecer todas estas dificuldades. Graças ao Senhor a nossa salvação não depende de números do Antigo Testamento!


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    1. O cordeiro escolhido (12:1-5)

    Os judeus têm um calendário reli-gioso e outro civil, e a Páscoa mar-ca o início do ano religioso deles. A morte do cordeiro traz um novo início, assim como a morte de Cris-to traz um novo início para o crente pecador.

    1. Escolhido antes de ser morto

    Separava-se o cordeiro Nu 10:0).

    1. Imaculado

    O cordeiro devia ser macho e sem defeitos, um retrato do perfeito Cor-deiro de Deus, sem mácula e sem defeito (1Pe 1:19).

    1. Testado

    As pessoas, Dt 1:0), "o Salvador" (Jo 4:42) e "meu Salvador" (Lc 1:47). Não é suficiente chamar Cristo de "Salvador" (um entre muitos) ou de "o Salvador" (para outra pessoa). Cada um de nós deve dizer: "Ele é meu Salvador!".

    1. O cordeiro morto (Ex 12:6-7)

    Um cordeiro vivo é algo adorável, mas não pode salvar! Não somos salvos pelo exemplo de Cristo ou por sua vida; somos salvos pela morte dele. Leia He 9:22 e Levítico 17:11 para ver a importân-cia do derramamento do sangue de Cristo. É claro que, para os doutos egípcios, parecia tolice matar um cordeiro, mas essa era a forma de salvação de Deus (1Co 1:18-46).

    Deviam marcar a porta das casas com o sangue do cordeiro (12:21-28). Em 12:22, a palavra "verga" pode significar "soleira", portanto marcavam o espaço vazio na soleira da porta com o sangue do cordeiro. Depois, aplicava-se o sangue na verga de cima da porta e nos batentes laterais. Ninguém que saísse da casa pisaria sobre o san-gue (veja He 10:29). Cristo foi mor-to Nu 14:0), e, emJo 1:29, João Batista respondeu: "Eis o Cordeiro de Deus". Todos no céu dizem: "Digno é o Cordeiro" (Ap 5:12).

    1. O cordeiro deve ser comido (Ex 12:8-20,43-51)

    Com freqüência, negligenciamos essa parte importante da Páscoa, a Festa dos Pães Asmos. Na Bíblia, le-vedura (fermento) retrata o pecado: ele trabalha em silêncio, ele corrom-pe e cresce e só pode ser removido com fogo. Na época da Páscoa, os judeus têm de tirar todo fermento de casa e não podem comer pão com fermento durante sete dias. Paulo aplica isso aos cristãos em 1 Corín- tios 5; leia o capítulo com atenção.

    O sangue do cordeiro é sufi-ciente para salvar da morte, mas as pessoas devem se alimentar com o cordeiro a fim de se fortalecerem para a peregrinação. A salvação é apenas o início. Temos de nos ali-mentar de Cristo a fim de termos forças para segui-lo. Os cristãos são peregrinos (v. 11), sempre prontos a se mover quando o Senhor ordena. Eles deviam assar o cordeiro no fogo, o que fala do sofrimento de Cristo na cruz. Não devem deixar nada para comer depois. As sobras não satis-fazem o crente, pois precisamos do Cristo inteiro. Precisamos da obra completa da cruz. Além disso, as sobras estragam, e isso desonra o tipo, pois Cristo não vê corrupção (SI 16:10). Infelizmente, muitas pessoas recebem o Cordeiro como salvação da morte, mas não se alimentam dia-riamente dele.

    Os versículos 43:51 dão ins-truções adicionais a respeito da festa. Nenhum estrangeiro, ou ser-vo assalariado, ou homem não-circuncidado pode participar da festa. Esse regulamento lembra-nos que a salvação é o nascimento na famí-lia de Deus — não há estrangeiros nela. Esse nascimento é pela graça, ninguém se torna merecedor dele. E isso acontece por intermédio da cruz — pois a circuncisão aponta para nossa verdadeira circuncisão espiritual em Cristo (Cl 2:11-51). Não se deve comer o banquete do lado exterior da casa (v. 46), pois o banquete não pode se separar do sangue derramado. Enganam a si mesmos os modernistas que querem se alimentar de Cristo à parte de seu sangue derramado.

    1. O cordeiro da confiança (Ex 12:21 -42)

    Foi necessário ter fé para libertar- se naquela noite! Os egípcios pen-savam que todas essas coisas eram tolices, mas a Palavra de Deus fa-lou, e isso era suficiente para Moi-sés e seu povo. Por favor, lembre- se de que o povo foi salvo pelo sangue e garantido pela Palavra (v. 12). Sem dúvida, muitos judeus salvos pelo sangue não "se sen-tiam seguros", exatamente como hoje temos santos que duvidam da Palavra de Deus e preocupam- se em perder a salvação. Deus fez exatamente o que dissera que fa-ria. E os egípcios apressavam os judeus para que deixassem a ter-ra, exatamente como Deus dissera que fariam (Ex 11:1-3). Deus não se atrasou nem um dia. Ele manteve sua Palavra.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    12.2 Este mês. O verdadeiro aniversário do povo de Deus. Pode-se ver neste capítulo as instruções para a saída do Egito, junto com as instruções de celebrar a Páscoa dali em diante. É como o ato de Cristo, ao fazer os discípulos participarem com Ele da última ceia, e, ao mesmo tempo, deixar-lhes uma cerimônia sagrada, que seria a Nova Páscoa até Sua segunda vinda (1Co 11:23-46, Lc 22:14-42). • N. Hom. O cordeiro da Páscoa era o sacrifício aceitável, que Deus mesmo tinha instituído. Jesus é nossa Páscoa (1Co 5:7), é, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29). O cordeiro tinha de ser sem defeito, (5) e Cristo cumpriu esta exigência (1Pe 1:18-60). Tinha de ser separado para o sacrifício quatro dias antes do dia 14, (3) assim como Cristo entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro, e morreu no mesmo dia do sacrifício. Precisava ser imolado pela congregação inteira, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade da turba popular, em prol do mundo inteiro (6). Nenhum osso do cordeiro podia ser quebrado (46). Compare Jo 19:33 e 36. O sangue do cordeiro era o símbolo do sangue do cordeiro de Deus e fazia estar sobre o povo a proteção divina contra a escravidão do pecado e o castigo (13). Assim também, o sangue de Jesus nos liberta da escravidão de Satanás e da punição eterna.

    12.8 Ervas amargas. Certos congêneres da alface. Talvez por falta de meios de cozinhar e temperar, ou talvez pela necessidade de recolher ervas do campo, em vez de comprarem verduras.

    12.12 Os deuses. Quase todos os ídolos do Egito eram semelhantes a algum animal, com feições humanas. A morte do primogênito de cada tipo de animal mostrará a falibilidade e a impotência das "divindades" que haviam de protegê-los.

    12.14 Memorial. Os versículos 14:20, contêm os pormenores de como a festa solene teria de ser celebrada ano após ano.

    12.15 Eliminada. A punição é grave, mas, na Bíblia, o fermento freqüentemente simboliza o pecado, a podridão (Lc 12:1), e é claro que nenhuma cerimônia religiosa tem valor se vier acompanhada do pecado humano (1Co 10:1-46; 1Co 11:28-46).

    12.36 Despojaram. Não pelo roubo, mas pelo favor, foi que os israelitas ganharam daqueles que não tinham seus corações endurecidos e que aprenderam algo das revelações de Deus (9.20; 10.7).

    12.37 Sucote. Parece ser a cidade de Pitom, bem ao norte do Mar Vermelho. As grandes estradas centrais, guardadas por fortificações, se achavam muito mais para a norte (cf. 13.17). Parece que até dois mil anos atrás, o Mar Vermelho se estendia quase até lá.

    12.38 Misto de gente. Talvez aventureiros, curiosos e pessoas deslocadas por causa das dez pragas.

    12.42 Se observará. Juntamente com a história da redenção vêm as instruções para servir e adorar ao Redentor.

    12.43 Ordenança. Os versículos 43:50 fornecem a orientação como celebrar a cerimônia da Páscoa para os anos vindouros. • N. Hom. A Páscoa não tem sentido para os que são estranhos às promessas de Deus (43). Mas quando em comunhão com o povo de Deus, tais pessoas, sejam elas do mais baixo nível, humanamente falando, têm igual direito de se aproximar de Deus (44). Quem tem a mesma fé, em Deus, que Abraão teve, é herdeiro das promessas e participante ativo destas cerimônias, que devem ser celebradas sempre, pelos fiéis em fraternidade (47).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    III. DO EGITO AO SINAI (12.1—18.27)

    1) A instituição da Páscoa (12:1-28)

    A libertação dos israelitas da escravidão no Egito passou a ser comemorada em dois festivais anuais. Visto que a Páscoa era seguida imediatamente da festa dos pães sem fermento, as duas festas foram às vezes tratadas como uma (e.g., Dt 16:1-5), mas eram de natureza bem distinta. A Páscoa era uma festa familiar, inicialmente celebrada sem referência a um altar, santuário ou sacerdócio (observe a ausência de regulamentações rituais no calendário levítico em Lv 23:5). A festa dos pães sem fermento, por outro lado, desde o seu início tinha o status de hag, i.e., era uma das grandes festas anuais de peregrinação que tinham de ser celebradas no santuário (23.14,15). Acerca do significado moral que Paulo atribuiu à justaposição da Páscoa e da festa dos pães sem fermento, v. 1Co 5:7. E opinião de muitos estudiosos que a Páscoa era uma antiga festa pastoril que foi revestida de um significado completamente novo à luz do êxodo. Essa é uma hipótese razoável — a analogia da prática israelita da circuncisão sugere isso — mas não há evidências claras que a confirmem, v. 2. primeiro mês\ abibe (13 4:23-15), mais tarde chamado nisã (Ne 2:1; Et 3:7), que corresponde a março-abril. Antes disso, os israelitas talvez tenham celebrado o ano-novo no outono (cf. 23.16; 34.22 e a lei do jubileu em Lv 25.8ss). Cassuto argumenta, com base na sintaxe, que o v. 2 não é um ajuste no calendário, mas uma constatação. (“Vocês estão agora começando a contar um novo ano; agora o novo ano vai trazer uma mudança de destino para vocês” é a paráfrase que ele faz do versículo.) Há aspectos a favor desse ponto de vista; cf. o uso que a NEB faz de ambos os tempos, presente e futuro, v. 3. cordeiro-, a palavra é menos específica; conforme o v. 5 (“pode ser cordeiro ou cabrito”), v. 4. Em épocas posteriores, foi estabelecido um mínimo de dez pessoas por família, v. 5. sem defeito-, conforme 1Pe 1:19. v. 7. Com freqüência, se tem pressuposto uma origem apotropaica desse ritual; aqui, certamente ele tinha a intenção de ser apotropaico no sentido de que o juízo de Deus devia ser evitado, v. 8. assada: Dt 16:7 permite o cozimento da carne do sacrifício pascal, em concordância com o costume posterior para os sacrifícios em geral (conforme 1Sm 2:15 etc.), pão sem fermento constava do ritual da Páscoa, como também da festa que vinha logo em seguida (v. 14-20). As ervas amargas mais tarde foram interpretadas como símbolos da experiência amarga que os israelitas tiveram na escravidão (conforme 1.14). v. 10. Conforme 23.18;

    34.25. A carne não poderia ser disponibilizada para uso profano, v. 11. apressadamente também sugere uma medida de agitação. Is 52:12, ao falar do “segundo êxodo”, faz um contraste propositado com essa situação. Páscoa-. “Cordeiro pascal”, como em 1Co 5:7. A raiz também ocorre em Is 31:5 (q.v.), e essa é provavelmente a melhor chave para o seu significado em Ex 12; observe especialmente “passarei adiante” (v. 13). Há pouca base para apoiarmos a sugestão de que a raiz da qual derivamos “Páscoa” esteja associada ao verbo homônimo “coxear”/“mancar”, e menos ainda para apoiar a idéia de que a Páscoa, a princípio, incluía algum tipo de “dança do coxeio”. v. 12. passarei traduz um verbo bem diferente de passarei adiante no v. 13. os deuses do Egito também seriam julgados. A sua ineficácia havia sido provada nas pragas anteriores, quando ficou provado que as forças da natureza que supostamente estavam sob sua jurisdição na verdade estavam sob o controle de um poder maior. v. 14. Este dia\ não há um antecedente óbvio, mas, com base nos v. 17,18, podemos relacionar com segurança esse versículo à observância da festa dos pães sem fermento. Em geral, temos de lembrar o método de contagem dos dias dos israelitas que ia de pôr-do-sol a pôr-do-sol e o fato de que o êxodo na verdade ocorreu na noite Dt 15:0. Nos v. 21-27, Moisés dá instruções acerca da Páscoa aos líderes do povo. v. 22. hissopo: é de difícil identificação; a NEB traz “manjerona”. A referência a hissopo no evangelho de João não está isenta de dificuldades, mas certamente está em harmonia com a apresentação que o evangelista faz da morte do Senhor no contexto pascal. O hissopo também era usado em alguns rituais de purificação (cf. Lv 14.4ss; Nu 19:6). Nenhum de vocês poderá sair claramente se aplica à observância posterior da Páscoa (conforme v. 31). v. 23. destruidor. 2Sm 24:16 fala, com referência a outra ocasião, do “anjo destruidor”. O destruidor, longe de ser adversário de Deus, é o agente do juízo divino. Os v. 26,27 destacam o elemento didático na celebração que Israel deve fazer desses eventos memoráveis (conforme 10.2). A observância judaica da Páscoa ainda hoje inclui uma série de perguntas e respostas formuladas de acordo com esses versículos.


    2) O êxodo (12:29-51) v. 29. Tentativas de encontrar uma causa natural para essa última praga estão fadadas ao fracasso, se levarmos a sério a afirmação de que os primogênitos foram afetados e que tanto seres humanos quanto animais foram incluídos nisso. v. 32. O rei não tem alternativa, a não ser concordar com as condições estabelecidas por Moisés e Arão. A sua solicitação anterior a Moisés e Arão de interceder por ele diante de Deus (10.17), ele agora acrescenta o pedido da bênção deles. v. 35,36. Conforme 11.2. v. 37. Ramessés é a mesma Ramessés Dt 1:11 (q.v.). Sucote-. provavelmente a mesma que Tkw(t), nome de uma cidade ou região mencionada em textos egípcios. É possível que tenha sido o sítio de Tell El-Maskhuta;

    E. Naville afirmou que Sucote é Pitom (cf. comentário Dt 1:11), mas outros têm interpretado as evidências de maneira diferente. O papiro Anastasi V (final do século XIII a.C.) menciona Tkw(t) em conjunção com a fuga de um casal de escravos do Egito para a Palestina; isso não é de surpreender, em virtude da sua localização na fronteira nordeste do Egito, seiscentos mil homens: um número extraordinário que tem perturbado muito vários comentaristas; v. a introdução ao livro de Êxodo, particularmente p. 205. v. 38. Grande multidão de estrangeiros: chamado "bando de estrangeiros” em Nu 11:4. A mulher cuxita (etíope) com quem Moisés casou (Nu 12:1) pode ter estado entre eles. v. 40. quatrocentos e trinta anos: v. a introdução ao livro de Êxodo [A contagem tem sido associada à “era de Tânis”; conforme Nu 13:22b]. O v. 42 fala de vigílias recíprocas. Posteriormente, os israelitas fariam vigílias na noite da Páscoa em gratidão pela proteção cuidadosa de Deus durante o julgamento do Egito. Os v. 43-49 determinam quem pode participar do sacrifício pascal; as orientações dadas aqui são dirigidas, em parte, à situação relatada no v. 38. v. 44,45. O residente temporário e o trabalhador contratado não podem ser considerados membros permanentes da família ou da comunidade. O escravo que foi comprado está numa situação diferente e pode participar, desde que tenha sido circuncidado. v. 46. nem quebrem nenhum dos ossos: mais um paralelo entre a morte do nosso Senhor e o sacrifício da Páscoa que é ressaltado no quarto Evangelho (Jo 19:36). v. 48. estrangeiro residente não é o mesmo que residente temporário no v. 45, e implica residência permanente. De novo a circuncisão é colocada como critério para inclusão ou exclusão.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 15 até o 20

    15-20. Regulamentos para a Festa dos Pães Asmos. Embora estas instruções possam ter sido dadas após o Êxodo (cons. v.Ex 12:17, "tirei"), a íntima relação de significado e tempo entre esta festa e a Páscoa explica a inclusão dos regulamentos aqui. Os pães asmos eram símbolos de uma vida nova purificada do fermento da natureza pecadora. . . Por causa disso os israelitas deviam abandonar todo o fermento da natureza egípcia, o fermento da malícia e maldade, e comer o pão puro e santo, reunindo-se para a adoração a Deus a fim de demonstrar que estavam andando em novidade de vida... Comer pão levedado nesta festa, seria uma negação do ato divino, pelo qual Israel foi introduzida na vida nova de comunhão com Jeová" (KD).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    d) A instituição da Páscoa (Êx 12:1-28)

    O princípio dos meses (2). O Êxodo foi, espiritual e nacionalmente, um acontecimento que marcou época. Conf. Nu 1:1. Até então o ano judaico tinha começado com o mês de Tisri, perto do equinócio do outono. O mês em que sucedeu a saída, o mês de Abibe, era no equinócio da primavera. Os judeus começavam agora seu ano civil no mês de Tisri, mas seu ano sagrado começava no mês de Abibe. Um cordeiro (3). Essa palavra pode significar igualmente bem tanto um cordeiro como um cabrito (ver versículo 5), mas parece que eram quase universalmente empregados cordeiros. As casas dos pais (3), isto é, a família. O primeiro e básico festival de Israel foi um festival em família. A pureza da vida familiar é o fundamento tanto da prosperidade espiritual como da prosperidade nacional. Pequena (4). Dez homens, além das mulheres e crianças, eram considerados o mínimo para consumir um cordeiro. Sem mácula (5). Conf. 1Pe 1:19; He 7:26; He 9:14. Não apenas todas as ofertas a Deus devem ser tiradas do melhor, mas aquele cordeiro também deveria tipificar o imaculado Cordeiro de Deus. De um ano (5), isto é, não mais que um ano de idade, a idade da inocência. Guardareis (6). Para permitir perfeita inspeção. Os negócios pertencentes a Deus nunca devem ser feitos às carreiras. À tarde (6). Lit., "entre as tardes". Isso significa ou "entre o pôr do sol e o fim do crepúsculo" ou então "entre o arrefecer do dia, cerca das 15 horas, e o pôr do sol". De qualquer maneira, de acordo com Josefo, o cordeiro era morto entre as horas nona e décima primeira, ou seja, entre as 15 e as 17 horas. Note-se que foi na hora nona (15 horas) que Jesus clamou com alta voz e entregou o espírito (Mt 27:45-40).

    >Êx 12:7

    Tomarão do sangue... (7). A explicação dos detalhados requerimentos, nos versículos 7:10, só pode ser visto se percebermos neles um tipo sobre Cristo. Somente pelo sangue é que há livramento da destruição; o cordeiro era assado no fogo para simbolizar o fogo da ira de Deus que foi tolerado pelo Salvador; aqueles que se alimentam d’Ele devem pôr de lado o fermento da malícia e da maldade (1Co 5:8), e devem comê-Lo com as ervas amargosas do arrependimento; tudo deveria ser consumido: se é fisicamente impossível fazer isso comendo-o, então pode ser feito pelo fogo, visto que a oferta de Cristo foi completa e Ele deve ser recebido em Sua inteireza.

    >Êx 12:11

    Assim pois o comereis (11). Isso se aplica somente à Páscoa realizada no Egito, e não às celebrações subseqüentes; todavia, os redimidos sempre devem ser como aqueles que não têm habitação permanente neste mundo. Ver Lv 23:4-5; Nu 28:16-4 quanto às celebrações da Páscoa no deserto: e ver Dt 16:1-5, que reafirma as regras, em vista de sua observância na terra prometida. Os vossos lombos cingidos (11). Amarrando de encontro ao corpo suas longas vestimentas soltas. Apressadamente (11). Como prontos para atender a qualquer momento a chamada para a partida. É a páscoa do Senhor (11). A palavra "páscoa", referindo-se usualmente ao ritual inteiro, é aqui aplicada somente para o cordeiro pascal, tal como em 1Co 5:7. "Páscoa" se deriva do verbo pasah, "passar por cima", incluindo a idéia de "poupar e proteger". Ver versículo 13. Todos os deuses do Egito (12). Cada deus egípcio era representado por algum animal, e estaria impotente para proteger seu próprio representante. Eu sou o Senhor (12). Conf. Êx 6:2, 6, 8, 29, etc. Vos será (13). Em vosso interesse. Por sinal (13). O sangue, nas vergas e ombreiras das portas, seria uma evidência, para Deus, que o sacrifício tinha sido efetuado, e que os moradores exerciam fé em Suas promessas. Aos tais Ele libertaria. Memória... por estatuto perpétuo (14). Da mesma maneira que a Ceia do Senhor é um memorial que deve ser observado perpetuamente, "até que Ele venha".

    >Êx 12:15

    As instruções dos versículos 15:20 se referem não à ocasião imediata, mas às futuras observações dessa festividade. Fermento (15). Usualmente um símbolo de corrupção e pecado, mas nem sempre. Ver Mt 13:33; também versículo 34 nota. Lv 2:11 nota. Cortada (15). Não morta, mas banida da congregação de Israel. Ver Gn 17:14 e nota. Ao primeiro dia... santa convocação (16). Esse primeiro dos sete dias era o dia seguinte ao do abatimento do cordeiro pascal, isto é, o dia 15 de Abibe. O termo "convocação" provavelmente se deriva do fato do povo ser convocado juntamente para reunir-se no tabernáculo, talvez por meio das trombetas de Nu 10:2. Nenhuma obra se fará (16), isto é, nenhum trabalho servil. Conf. Lv 23:7. Estrangeiro (19). Em heb. ger. Os estrangeiros que aceitassem o rito da circuncisão e a lei do Senhor eram incluídos na congregação e considerados como israelitas. Ver Dt 1:16 nota. Natural da terra (19). Israelita por descendência natural.

    >Êx 12:21

    Tomai (21), isto é, dentre o rebanho. Um molho de hissopo (22). O formato dessa planta tornava-a particularmente apropriada para aspergir o sangue da expiação, e, devido o seu freqüente uso para esse propósito, veio a tornar-se um símbolo de purificação espiritual. Conf. Sl 51:7. Nenhum de vós saia (22). Somente debaixo da cobertura de sangue é que há proteção. O Senhor passará aquela porta (23). Conf. versículo 13. Destruidor (13). O anjo destruidor (2Sm 24:16), chamado de "praga" no versículo 13. Isto (24). O sacrifício do cordeiro (17,27), e não a aspersão do sangue nas vergas e ombreiras das portas, que se aplicou somente a esta ocasião. Como tem dito (25). Ver Gn 12:7, etc. Quando vossos filhos... (26). A educação espiritual no lar é o fundamento do caminho de Deus para a vida do homem. A observância do rito provia oportunidade dos pais recontarem a história dos poderosos atos e promessas de Deus. Semelhantemente, as duas ordenanças cristãs fornecem ocasião para nos lembrarmos, na mente e no coração, da obra e das palavras do Senhor Jesus Cristo.


    Dicionário

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    Asmos

    Sem fermento

    Casas

    fem. pl. de casa
    2ª pess. sing. pres. ind. de casar

    ca·sa
    (latim casa, -ae, cabana, casebre)
    nome feminino

    1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

    2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

    3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

    4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

    5. Anexo a um edifício.

    6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

    7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

    8. Conjunto de despesas com a habitação.

    9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

    10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

    11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

    12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

    13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

    14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

    15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

    16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

    17. Posição respectiva dos algarismos.

    18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

    19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

    20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

    21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


    casa comercial
    Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

    casa da adova
    Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

    casa da Joana
    [Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

    casa da mãe Joana
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    Casa da Moeda
    Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

    casa da sogra
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    casa de banho
    Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

    casa de correcção
    Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

    casa de farinha
    [Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

    casa de jantar
    Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

    casa de malta
    Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

    casa de orate
    Casa de malucos. = HOSPÍCIO

    casa de passe
    Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

    casa de pasto
    Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

    casa de penhores
    Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

    casa de tolerância
    Casa onde se pratica a prostituição.

    Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

    casa lotérica
    [Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

    casa nocturna
    Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

    casa pia
    Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

    casa professa
    Convento de religiosos professos.

    de casa e pucarinho
    [Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

    [Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

    deitar a casa abaixo
    Fazer grande agitação a propósito de algo.

    estar de casa e pucarinha
    Ser hospedado e alimentado por alguém.

    sentir-se em casa
    Estar à vontade.


    ca·sar -
    (casa + -ar)
    verbo transitivo

    1. Unir por casamento.

    2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    3. Unir-se por casamento.

    4. Figurado Condizer, combinar.


    Comer

    verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
    Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
    Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
    Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
    Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
    Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
    verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
    verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
    Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
    Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
    Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
    substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
    Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.

    Dia

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Fermento

    o simples fermento constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, que se lançava na massa fresca para se cozer no forno e fazer pão. Aos hebreus era proibido o uso do fermento durante os sete dias da Páscoa, em memória do que os seus antepassados tinham feito, quando saíram do Egito, tendo sido obrigados a levar com eles pão fabricado à pressa sem fermento, visto como os egípcios já lhes diziam que deixassem o país (Êx 12:15-19Lv 2:11). A insipidez do pão asmo é um apropriado símbolo da aflição (Dt 16:3). o fermento é empregado em figura para significar um poder gradualmente transforma dor, como é, por exemplo, a silenciosa influência do Evangelho no coração do homem (Mt 13:33 – 16.11 – 1 Co 5.6).

    O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76


    Fermento Massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um pouquinho na massa do pão para fazê-lo crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem (Mt 13:33) como do mal (Gl 5:9).

    fermento s. .M 1. Agente capaz de produzir fermentação, como levedura. 2. Germe de paixões, revoluções etc.

    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Levedado

    Que fermentou

    levedado adj. Que fermentou.

    Paes

    -

    -

    Paô

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Pães

    -

    Pão

    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).


    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).

    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Sete

    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

    Sétimo

    numeral Ordinal e fracionário correspondente a sete.
    substantivo masculino Fração da unidade, obtida pela divisão por sete.
    Sétimo céu, na astronomia antiga, céu de Saturno, o mais longínquo dos planetas então conhecidos.
    Estar no sétimo céu, sentir-se plenamente feliz.

    sétimo nu.M Ordinal e fracionário equivalente a sete. S. .M A sétima parte de qualquer coisa.

    Tirar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
    Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
    Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
    Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
    Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
    Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
    verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
    Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
    Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
    Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
    Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
    Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
    Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
    Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
    Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
    Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
    Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
    Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
    verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
    Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
    Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
    Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
    Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
    Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
    Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
    verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
    verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
    Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
    verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
    Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
    Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 12: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sete dias comereis pães ázimos; certamente, ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.
    Êxodo 12: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2557
    châmêts
    חָמֵץ
    ()
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H389
    ʼak
    אַךְ
    (only)
    Advérbio
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4682
    matstsâh
    מַצָּה
    ()
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H7223
    riʼshôwn
    רִאשֹׁון
    primeiro, primário, anterior
    (in the first)
    Adjetivo
    H7603
    sᵉʼôr
    שְׂאֹר
    ()
    H7637
    shᵉbîyʻîy
    שְׁבִיעִי
    sétimo
    (seventh)
    Adjetivo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H7673
    shâbath
    שָׁבַת
    parar, desistir, descansar
    (and he rested)
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    חָמֵץ


    (H2557)
    châmêts (khaw-mates')

    02557 חמץ chametz

    procedente de 2556; DITAT- 679a; n m

    1. aquilo que está fermentado, levedura

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    אַךְ


    (H389)
    ʼak (ak)

    0389 אך ’ak

    relacionado com 403; DITAT - 84; adv

    1. de fato, certamente (enfático)
    2. no entanto, apenas, contudo, mas (restrito)

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מַצָּה


    (H4682)
    matstsâh (mats-tsaw')

    04682 מצה matstsah

    procedente de 4711 no sentido de devorado avidamente em virtude de sua doçura;

    1. asmo (pão, bolo), sem fermento

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    רִאשֹׁון


    (H7223)
    riʼshôwn (ree-shone')

    07223 ראשון ri’shown ou ראשׂן ri’shon

    procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.

    1. primeiro, primário, anterior
      1. anterior (referindo-se ao tempo)
        1. ancestrais
        2. coisas antigas
      2. o mais à frente (referindo-se à localização)
      3. primeiro (no tempo)
      4. primeiro, principal (segundo o grau) adv.
    2. primeiro, antes, antigamente, no princípio

    שְׂאֹר


    (H7603)
    sᵉʼôr (seh-ore')

    07603 שאר s e’or̂

    procedente de 7604; DITAT - 2229a; n. m.

    1. levedura

    שְׁבִיעִי


    (H7637)
    shᵉbîyʻîy (sheb-ee-ee')

    07637 שביעי sh ebiy ̂ iỳ ou שׂבעי sh ebi ̂ iỳ

    ordinal procedente de 7657; DITAT - 2318b; adj. m./f.

    1. sétimo
      1. número ordinal

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שָׁבַת


    (H7673)
    shâbath (shaw-bath')

    07673 שבת shabath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2323, 2323c; v.

    1. parar, desistir, descansar
      1. (Qal)
        1. parar
        2. descansar, desisitir (referindo-se ao trabalho)
      2. (Nifal) parar
      3. (Hifil)
        1. fazer parar, terminar
        2. exterminar, destruir
        3. fazer disistir
        4. remover
        5. levar a fracassar
    2. (Qal) guardar ou observar o sábado