Enciclopédia de Êxodo 38:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 38: 22

Versão Versículo
ARA Fez Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, tudo quanto o Senhor ordenara a Moisés.
ARC Fez pois Bezaleel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, tudo quanto o Senhor tinha ordenado a Moisés.
TB Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, fez tudo o que Jeová ordenou a Moisés.
HSB וּבְצַלְאֵ֛ל בֶּן־ אוּרִ֥י בֶן־ ח֖וּר לְמַטֵּ֣ה יְהוּדָ֑ה עָשָׂ֕ה אֵ֛ת כָּל־ אֲשֶׁר־ צִוָּ֥ה יְהוָ֖ה אֶת־ מֹשֶֽׁה׃
BKJ E Bezalel, o filho de Uri, o filho de Hur, da tribo de Judá, fez tudo que o SENHOR ordenara a Moisés.
LTT Fez, pois, Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, tudo quanto o SENHOR tinha ordenado a Moisés.
BJ2 Beseleel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, fez tudo o que Iahweh havia ordenado a Moisés.
VULG quæ Beseleel filius Uri filii Hur de tribu Juda, Domino per Moysen jubente, compleverat,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 38:22

Êxodo 31:1 Depois, falou o Senhor a Moisés, dizendo:
Êxodo 35:30 Depois, disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o Senhor tem chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá.
Salmos 119:6 Então, não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.
Jeremias 1:7 Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
C. A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO, Ex 35:1-38.31

Nos capítulos restantes de Êxodo, grande parte do material é repetição das instruções dadas a Moisés no monte (ver 25:10-31.11). O leitor deve consultar os comentários nestas passagens para informar-se da descrição do Tabernáculo e sua mobília. Os co-mentários nesta seção estão limitados à matéria nova e às variações que ocorrem.

  • As Ofertas Voluntárias (35:1-36,7)
  • Moisés reuniu o povo para instruí-lo sobre as necessidades do Tabernáculo (1). Falou, primeiramente, da importância do dia de sábado (1-3). É possível que o zelo religioso, mesmo em construir a casa de Deus, pusesse em perigo a observância deste mandamento.

    Em seguida, Moisés animou quem tinha coração voluntariamente disposto a dar uma oferta de matérias-primas para a fabricação dos artigos necessários para o Tabernáculo (4-9). Insistiu que todos os sábios de coração (10; "todos os homens há-beis", ARA) fizessem tudo o que o SENHOR mandara (10; cf. 10-19).

    Os filhos de Israel responderam com prontidão. Seus corações estavam abertos ao Senhor, por isso retribuíram com suas dádivas (20-29). Seus corações moveram-se e seus espíritos os impeliram (21). Deram de acordo com sua própria capacidade, visto que "todos os que podiam dar" (24, NTLH) levaram oferta aos trabalhadores. As mulheres também ofertaram o que puderam (25,26) fazendo trabalhos manuais. Os presentes mais caros foram dados pelos príncipes (27). Não se esperava que ninguém desse ou fizesse algo que estivesse fora de suas habilidades ou capacidade, e todos que deram ou fizeram agiram de bom coração.

    Moisés deixou claro que Bezalel (30) e Aoliabe (34) foram escolhidos para execu-tar determinadas tarefas por causa de suas habilidades especiais (30-35). Nem todos têm a aptidão de fazer todas as diversas tarefas na obra de Deus. Mas é importante que cada um aprenda a fazer de boa vontade as coisas que sabe e pode fazer. Temos a obrigação de aprimorar as habilidades nas quais somos peritos. Deus enche tais pesso-as de sabedoria, entendimento e ciência (31) no trabalho que Ele escolheu que façam. Estes trabalhadores seletos também eram hábeis em ensinar os outros para ajudá-los no serviço a Deus (34).

    Os materiais trazidos pelo povo foram entregues a estes artesãos especializados (36:1-3). Quando se verificou que o povo levava mais que o necessário para a obra (5), Moisés passou a ordem (6) para ninguém mais levar ofertas. Quando o Senhor abre o coração das pessoas para dar, nunca há falta na obra. "Deus ama ao que dá com ale-gria" (2 Co 9.7).

    Nesta seção, "As Ofertas a Deus":

    1) Originam-se de um coração disposto a dar, 35.21,22,26;

    2) São fornecidas de acordo com a habilidade de cada um, 35.10,24,25,35; 36.1,2,4;

    3) Resultam em fartura, 36:5-7.

  • A Execução do Trabalho (36:8-38,20)
  • Esta seção registra a obediência implícita dos trabalhadores às instruções explícitas que Deus dera a Moisés no monte (ver comentários em 25:10-27.19). O texto hebraico mostra notoriamente a precisão da execução do trabalho.' Esta repetição de detalhes prova a lealdade minuciosa de Israel seguir rigorosamente as instruções de Deus. Tudo o que Ele dissera era importante, e nenhum detalhe foi negligenciado. O registro é teste-munho da obediência perfeita de Israel a esse respeito.
    Nova informação é dada acerca dos espelhos levados pelas mulheres que "se reuniam para ministrar" (ARA) à porta da tenda da congregação (38.8). Os espelhos eram fei-tos de bronze muito bem polido. Eram abundantes no Egito e as próprias mulheres de lá os faziam para usá-los.' As israelitas também tinham esses espelhos e os levaram em oferta de cobre (bronze) para a fabricação do altar (2) e da pia (8). É altamente louvável a oferta dessas mulheres para o altar de Deus proveniente de material originalmente criado para uso pessoal. Trata-se de "triunfo da religiosidade feminina sobre a vaidade feminina".75

    3. O Valor dos Metais (38:21-31)

    É difícil interpretar em valores atuais a importância monetária destas ofertas. Johnson escreve:

    O ouro chegou a 29 talentos e 730 siclos ou cerca de 40.940 onças de peso troy. A prata mencionada adveio apenas do dinheiro da expiação (30.13,14), e atingiu 100 talentos 1:775 siclos ou perto de 140.828 onças de peso troy. Não foi feito cômputo das doações voluntárias de prata. Esforços em estimar os metais preciosos em valores da moeda corrente de hoje não significam muito, pois não temos meio de saber o valor cambial daqueles dias. [...] O bronze usado pesava em torno de três toneladas.'

    A quantia era alta e revelava a dedicação do povo de Deus. É também significativo assinalar que o edifício descansava em bases de prata, as quais foram feitas com o meio siclo dado de forma igual por todo homem em Israel (38.26,27).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
    *

    38.25

    talentos... siclos. Na proporção aceita de três mil siclos para cada talento (um talento era mais ou menos 34:2 kg), havia 2.193 libras de ouro, 7.544 de prata, e 5.310 de cobre. A quantidade de prata, um total de 301.175 siclos, é ligada ao número de israelitas: meio siclo para cada homem acima de vinte anos (603.550 homens na idade militar, Nm 1:46). Ver nota em 30.12.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
    38:21 No edifício do tabernáculo, Moisés estabeleceu os passos, mas Itamar fiscalizou o projeto. Todos temos diferentes talentos e habilidades. Deus não pediu ao Moisés que construíra o tabernáculo, mas sim motivasse aos peritos para que o fizessem. Procure as áreas nas que Deus o dotou que um talento especial e as oportunidades que permitam a Deus usar seus dons.

    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
    5. O Tribunal de Justiça do Tabernáculo (38: 1-20)

    1 Fez também o altar do holocausto de madeira de acácia; de cinco côvados era o seu comprimento, e de cinco côvados a sua largura, quadrado; e três côvados a sua altura. 2 E ele fez as suas pontas sobre os quatro cantos; as suas pontas formavam uma só peça com ele; e cobriu-o de bronze. 3 Fez também todos os utensílios do altar, as caldeiras, as pás e as bacias, os garfos e os braseiros; todos os seus utensílios, fez ele de bronze. 4 Fez também para o altar um crivo de rede de bronze, sob a borda em volta dele por baixo, chegando até a metade. 5 E fundiu quatro argolas para as quatro extremidades do crivo de bronze, como lugares para os varais. 6 E fez os varais de madeira de acácia, e os cobriu de bronze. 7 E meteu os varais pelas argolas aos lados do altar, com o qual a suportá-lo; ele fez oco, de tábuas.

    8 Fez também a pia de bronze com a mesma base do bronze, dos espelhos das mulheres que ministram que serviam à porta da tenda da reunião.

    9 E ele fez o corte: para o lado meridional as cortinas do pátio eram de linho fino torcido, de cem côvados; 10 as suas colunas eram vinte, e vinte as suas bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata. 11 E para o lado norte de cem côvados, as suas colunas eram vinte, e vinte as suas bases, de bronze; . os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata 12 e para o lado ocidental as cortinas eram de cinquenta côvados, as suas colunas dez, e as suas bases dez; . os colchetes das colunas e as suas faixas eram de prata 13 . E para o lado oriental de cinqüenta côvados 14 As cortinas para um lado da porta eram de quinze côvados; as suas colunas eram três e as suas bases três; 15 e assim, para o outro lado: nesta mão e em que lado da porta do átrio havia cortinas de quinze côvados; . suas colunas eram três e as suas bases três 16 Todas as cortinas do pátio ao redor eram de linho fino torcido. 17 E as bases das colunas e as suas faixas eram de prata; e o revestimento dos seus capitais, de prata; e todas as colunas do pátio eram cingidas de faixas de prata. 18 E o reposteiro para a porta do tribunal foi a obra de bordador, de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido; e vinte côvados de comprimento, ea altura, na largura, de cinco côvados, as cortinas do átrio. 19 As suas colunas eram quatro, e as suas bases quatro, de bronze; seus colchetes de prata, e o revestimento dos seus capitéis e as suas faixas eram de prata. 20 e todas as estacas do tabernáculo e do pátio ao redor, eram de bronze.

    Depois da casa e seu mobiliário de interiores foram concluídas, Bezalel e seus ajudantes procedeu ao pátio, assim como as instruções tinha indicado. Aqui eles fizeram o altar do holocausto e as cortinas do átrio, versículos 1:7 , 9-20 , essencialmente, repetindo o conteúdo Dt 27:1 . A única alteração é a inserção entre esses itens da bacia de bronze, descritos anteriormente em Dt 30:18 . O versículo 8 acrescenta a informação que foi feita dos espelhos de bronze das mulheres que ajudaram com o trabalho no pátio tabernáculo. (Para mais informações sobre a forma e significado dos vários itens, ver os comentários sobre as passagens citadas.)

    6. O custo do Tabernáculo (38: 21-31)

    21 Esta é a soma das coisas para o tabernáculo, o tabernáculo do testemunho, como eles foram contados, segundo o mandamento de Moisés, para o serviço dos levitas, por intermédio de Itamar, filho de Arão, o sacerdote . 22 E Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés. 23 E com ele Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, gravador, e um artífice, e bordador em azul, e em púrpura, e em carmesim, e de linho fino.

    24 Todo o ouro que foi usado para o trabalho em toda a obra do santuário, mesmo o ouro da oferta, foi vinte e nove talentos e setecentos e trinta siclos, segundo o siclo do santuário. 25 A prata dos os que foram contados da congregação foi cem talentos e mil setecentos e setenta e cinco siclos, segundo o siclo do santuário: 26 a beka a cabeça, isto é , meio siclo, segundo o siclo do santuário, para cada um que passou para os que foram contados, de vinte anos para cima, para 600,003 mil, quinhentas e cinqüenta homens. 27 e os cem talentos de prata para fundir as bases do santuário, e as bases do véu; para cem bases eram cem talentos, um talento para cada base. 28 E dos mil setecentos e setenta e cinco siclos , fez colchetes para as colunas, e cobriu suas capitais, e feitos os filés para eles. 29 E o bronze da oferta foi setenta talentos e dois mil e quatrocentos siclos. 30 Dele fez as bases da porta da tenda da revelação, o altar de bronze, e as grades de bronze para ele, e todos os utensílios do altar, Dt 31:1 com a sua nomeação dos levitas para o cargo o santuário teve lugar por volta dessa época. Tal é, aparentemente, assumida no livro de Números (veja N1. 7: 1-8: 26 , mas conforme Ex 40:17. e Nu 1:7 ).

    A contabilização dos metais utilizados na construção do santuário e do seu recinto é em grande parte um total de todos os vários montantes mencionados nas instruções. É uma lista imponente, de fato. Alguns estudiosos críticos questionaram a possibilidade de um grupo de nômades que têm tal imensa riqueza à sua disposição. Modern valor dos materiais provavelmente seria executado a dois ou três milhões de dólares. Mas estes não eram nômades comuns. Eles eram um povo abençoado por Jeová. E eles tinham marchado apenas recentemente para fora do Egito, tendo grande parte da riqueza que grande nação (12: 35-36 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
  • O povo dotado presta serviço (Ex 35:30—39:43)
  • O

    Espírito Santo deu a Bezalel e a Aol iabe a sabedoria para saber o que fazer e a habilidade para fazer. Da mesma forma, Deus deu dons a seu povo de hoje a fim de que a igreja pudesse crescer e se fortalecer (1Co 12:14:10).

    Os estudiosos estimam que eles usaram perto de 1 tonelada de ouro, 3,25 toneladas de prata e 2,25 to-neladas de bronze na construção do tabernáculo. Não era uma estrutura barata!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
    38.8 Bacia... seu suporte. É notado pelos comentaristas Keil e Delitzsch, que a palavra "suporte" deve se referir, não a um pedestal sobre o qual a bacia era sustentada, mas a algum instrumento distinto. Provavelmente servia, para tirar a água necessária da bacia para a lavagem ritual dos sacerdotes. Esta lavagem, no NT, está em Tt 3:5; He 6:2; He 10:22, de certo modo. A bacia do Tabernáculo era fabricada de espelhos de mulheres (talvez viúvas e virgens) e depois utilizada no serviço do Senhor, relacionado com o Tabernáculo (1Sm 2:22; conforme Lc 2:37). A entrega dos espelhos, feitos de cobre polido, era uma demonstração de um interesse mais sublime do que o pela aparência exterior (conforme 1Pe 3:3 com Is 3:16-23).

    38.9 Cem côvados. O átrio tinha as seguintes medidas: 46 metros de comprimento e 23 de largura. A entrada se voltava para a direção leste, e conseqüentemente, os lados norte e sul formavam seu comprimento.

    38.21 Aqui temos um tipo de relatório contábil, registrando como foram empregados os recursos de mão de obra e de ofertas, para a construção do Tabernáculo. Assim também temos de dar conta do bom uso dos talentos que Cristo nos concede, (Mt 25:14-40). Tanto as riquezas recebidas dos egípcios, como a habilidade recebida da inspiração direta de Deus, tinham sua finalidade para erguer uma casa de adoração.

    38.24 Talentos. Valiam 30 quilos cada um. Siclo. Um talento tinha 3.000 siclos, o que quer dizer que o siclo do santuário pesava cerca de 10 gramas, Empregou-se, portanto, quase novecentos quilos de ouro puro nos enfeites do Tabernáculo.

    38.25 A prata dos arrolados. O ouro provinha de ofertas voluntárias do povo (35:20-29), mas a prata resultava do imposto de recenseamento de cada israelita (30:11-16), resgate que cada um dava ao ser contado.

    38.26 Beca. Moeda de 5 gramas de prata, e valor de um meio siclo. Os arrolados, de vinte anos de idade para cima, eram 603:550, que dariam 301:775 siclos de prata, ou seja, 100 talentos 1:775 siclos, que é o total dado no v. 25. Não houve sonegação!

    38.27 Nenhum siclo desta oferta sagrada para as coisas de Deus, restava depois de completar o Tabernáculo (28).
    38.29 O bronze, na realidade, era cobre. Era muito menos bronze do que o ouro ou a prata, embora esse metal tivesse menos valor. Isto se explica pelo fato de que outros metais representavam a riqueza portátil, enquanto quase não valia a pena carregar a bronze (cobre). Os utensílios de comer eram de madeira ou barro, e raramente de cobre.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
    O altar, a bacia e o pátio (38:1-23)

    Conforme 27:1-8; 30:17-21; 27:9-19. v. 8. os espelhos das mulheres que serviam à entrada da Tenda do Encontro', uma nova peça de informação geralmente considerada anacrônica, visto que o tabernáculo ainda não estava em pé. serviam traduz um verbo que se encaixa mais em contextos militares e significa “guerrear” ou “servir (na guerra)”; mas v. Nu 4:23Nu 8:24 acerca do seu uso em conjunção com o serviço levítico. O Primeiro Livro de Samuel 2.22 fala das “mulheres que serviam junto à entrada da Tenda do Encontro”. Cole tenta eliminar esse anacronismo ao diferenciar essa Tenda do Encontro em Êx 38:8 do tabernáculo. Cassuto, por outro lado, dá ao verbo o significado “alinhar-se em formação” e visualiza as mulheres se ajuntando para entregar os seus espelhos para a fabricação da bacia. v. 21. Itamar (conforme 6.23; 28,1) era responsável pelos gerso-nitas e meraritas (Nu 4:28,Nu 4:33). A tarefa especial dos levitas foi comentada (conforme 32.29), e não há nenhum anacronismo aqui (contra Driver, North, Hyatt).

    Os metais usados (38:24-31)
    v. 24.
    A oferta movida-, conforme 35.22. v. 25. dos que foram contados-, conforme 30:11-16. O total de prata foi superior a três toneladas e meia (301.775 sidos) — a quantidade esperada de um total de 603.550 homens (v. 26; conforme Nu 1:46), se cada um desse meio siclo. O recenseamento de fato só ocorreu um mês após a conclusão do tabernáculo (cp. 40.2,17 com Nu 1:1,Nu 1:2). Uma tentativa bem trabalhada de harmonização é apresentada por Cassuto. v. 27. as bases do santuário-, essas são as bases das estruturas sobre as quais as cortinas foram colocadas, e das colunas nas quais o véu foi suspenso. Quarenta e oito estruturas, com duas bases cada uma (conforme 26:15-25), e quatro colunas com uma base cada (conforme 26.32), resultam no total de 100 bases.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 35 do versículo 1 até o 43

    D. A Construção do Santuário. 35:1 - 39:43.

    Estes capítulos narram detalhadamente a execução das instruções dadas a Moisés (caps. 25-31) para o Tabernáculo, seu mobiliário e vestes dos sacerdotes. Em geral as instruções foram repetidas ao pé da letra, com algumas poucas adições para o bem da clareza ou alguma omissões para abreviação. Há alguma diferença também na ordem do conteúdo (cons. Cambridge Bible para uma comparação tabular).


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 21 até o 31


    4) Uma Estimativa da Quantidade do Metal Usado. Ex 38:21-31.

    O ouro chegou a 29 talentos, 730 siclos, ou cerca de 1.161,18 kgs. A prata mencionada foi apenas o dinheiro do resgate (Ex 30:13,Ex 30:14), que chegou a 100 talentos 1:775 siclos, ou cerca de 3.994,30 kgs. Não há registro das ofertas voluntárias de prata. Tentativas de avaliar os metais preciosos usados em termos de moeda corrente atual não significam grande coisa, uma vez que não temos meios de saber o valor comparativo daquele tempo. É óbvio que o gasto com este pequeno santuário foi enorme, e um monumento da dedicação do povo ao seu Deus. É significativo que o Tabernáculo repousasse sobre e suas cortinas pendessem de objetos de prata, a qual representava a contribuição de cada homem na congregação de Israel. O Tabernáculo firmava-se sobre a dedicação do povo redimido de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 38 do versículo 1 até o 31
    b) Os construtores fazem o trabalho segundo o modelo (Êx 35:30-39.43)

    >Êx 36:3

    Ainda eles lhe traziam cada manhã oferta voluntária (Êx 36:3). O espírito de liberalidade não foi uma explosão momentânea, mas continuou a impulsionar tanto a generosidade dos ofertantes como a indústria dos bordadores e tecelões (versículo 6, faça mais obra alguma, se refere à indústria destes), a ponto de logo terem mais do que suficiente. Conf. 2Co 8:3.

    >Êx 38:21

    Esta é a enumeração das cousas contadas do tabernáculo (21). O valor do dinheiro se altera tão rapidamente que não é possível fazer uma estimativa exata do valor atual dos materiais aqui declarados, mas somente o ouro valeria cerca de 600.000 dólares. As grandes riquezas possuídas pelos israelitas, no deserto, parcialmente se derivavam de seus antepassados, antes de chegarem no Egito, e parcialmente se derivavam dos presentes dados pelos egípcios, no dia quando saíram do Egito (ver 12:35-36 nota). Desarrolados (25). Ver 30:11-16 nota. Beca (26) significa "metade", mas é palavra usada somente em referência ao meio siclo. É significativo que o tabernáculo repousava sobre as contribuições representativas da cada homem da congregação de Israel, e que outro tanto se pode dizer sobre suas cortinas. Nenhum indivíduo é insignificante na casa espiritual composta dos crentes em Cristo.

    >Êx 39:3

    Estenderam as lâminas de ouro (Êx 39:3). Isso explica como foram feitos os fios de ouro usados em tantos dos tecidos para o tabernáculo e para as vestes sacerdotais. Cinto de artifício (5). Descrito em mais detalhe aqui do que antes (conf. Êx 28:8). Viu pois Moisés toda a obra (43). Antes de poder ser usada para o tabernáculo a obra inteira tinha de ser inspecionada por ele, que vira o modelo no monte. E não apenas fez assim, mas também abençoou aqueles que tinham sido tão fiéis em sua incumbência. Como o Senhor ordenara (43). Talvez nos admiremos, procurando saber a razão pela qual todos os detalhes minuciosos do tabernáculo e de seus acessórios foram repetidos tão completamente nestes capítulos. Pelo menos duas razões para isso são as seguintes: o registro inspirado mostra quão cuidadosos foram aqueles homens em seguir fielmente cada detalhe do modelo que Deus lhes ordenara; e como Deus se deleita no relato dos atos de obediência de Seu próprio povo, e os registra.


    Dicionário

    Bezalel

    Na sombra de Deus. l. o filho de Uri, o filho de Hur, da tribo de Judá, isto é, um descendente de Calebe (1 Cr 2.18 a 20,50) – era hábil mecânico e desenhador, e foi encarregado de executar as obras de arte necessárias para o tabernáculo no deserto. Ele tinha-se associado com Aoliabe, que tinha a seu cargo a fabricação dos tecidos. o trabalho pessoal de Bezalel era em metal, madeira e pedra, mas ele era mestre de Aoliabe, e dirigia os trabalhos deste artista (Êx 31:2 – 35.30 – 36.1,2 – 1 Cr 2.20 – 2 Cr 1.5). (*veja Hur.) 2. Filho de Paate-Moabe, um dos que tinham casado com mulheres estranhas (Ed 10:30).

    Bezalel [Protegido por Deus] - Artesão a quem o Espírito de Deus deu capacidade para trabalhar com metais, madeira e pedras preciosas na construção do TABERNÁCULO (Ex 31:1-5)

    (Heb. “sob a proteção de Deus”). 1. Da tribo de Judá, era filho de Uri e neto de Hur (Ex 31:2-1Cr 2:20). Foi indicado pelo Senhor para trabalhar na construção do Tabernáculo. Êxodo 31:2-3 descreve como o próprio Senhor o escolheu especialmente para fazer os desenhos e o trabalho artístico necessários para a Tenda da Congregação (Tabernáculo). Sem dúvida, ele possuía extraordinário talento natural em diferentes áreas, tais como trabalho com metais preciosos, marcenaria e mesmo tapeçaria, mas o Senhor o encheu “do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência, e de conhecimento”, para que realizasse o trabalho totalmente para a glória do Senhor e soubesse exatamente o que se requeria dele. Tal plenitude do Espírito Santo era rara nos tempos do AT, pois geralmente se limitava a profetas e reis. O significado espiritual e a importância do trabalho são dessa forma enfatizados. Parte do dom que Deus lhe deu foi a habilidade para ensinar outros, de forma que o trabalho na Tenda da Congregação fosse feito para a glória do Senhor (Ex 35:30—39:31; veja especialmente 36:1-2; nte 37:1; nte 38:22; 2Cr 1:5). Deus também deu a Bezalel um ajudante especial, na pessoa de Aoliabe, da tribo de Dã.

    2. Descendente de Paate-Moabe, casara-se com uma mulher estrangeira, no tempo de Esdras (Ed 10:30). P.D.G.


    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Hur

    Hur [Branco ? Nobre ?]

    Israelita que junto com Arão sustentou os braços de Moisés (Ex 17:10-13; 24.14).


    Branco. l. Um homem que juntamentecom Arão sustentava as mãos de Moisés em Refidim (Êx 17:10). Ele e Arão foram encarregados da direção do povo, enquanto Moisés se conservava no monte Sinai (Êx 24:14). Segundo a tradição judaica, era ele o marido de Miriã. 2. Filho de Calebe e de Efrate (1 Cr 2.19,20). Pertencia à ilustre família dos Peres, e tinha três filhos, que fundaram as três cidades de Quiriate-Jearim, Belém, e Bete-Gader. Depois de Hur, na linha direta, veio Salma ou Salmom (Rt 4:20), que se chamou o ‘pai dos belemitas’, cujo filho foi Boaz, o progenitor direto de Davi (1 Cr 2.51,54 – Rt 4:21). Mas o próprio Hur é também algumas vezes chamado o pai de Belém. ‘Abi-Belém’ (Êx 31:2 – 35.30 – 1 Cr 2.19,50 – 4.1,4). 3. Rei de Midiã, que foi morto com Balaão (Nm 31:8). 4. Um dos provedores de Salomão no comissariado do monte Efraim (1 Rs 4.8). 5. o pai de Refaías, que ajudou Neemias na reparação dos muros de Jerusalém (Ne 3:9).

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    1. Um dos líderes durante o êxodo dos israelitas. Ajudou a sustentar as mãos de Moisés, enquanto este orava pela batalha de Josué contra os amalequitas. O ato de manter as mãos do grande legislador erguidas foi uma importante ilustração da necessidade dos israelitas de depender totalmente do Senhor. Quando suas mãos abaixavam, os amalequitas prevaleciam; a vitória foi conquistada, porém, porque as mãos de Moisés foram mantidas erguidas em oração por Arão e Hur (Ex 17:10-12). Este pertencia à tribo de Judá e parece que formava um par com aquele em termos de autoridade. Moisés deixou os dois na liderança quando subiu ao monte Sinai (Ex 24:14). Provavelmente é o mesmo Hur filho de Calebe e sua esposa Efrate e pai de Uri. Seu neto Bezaleel mais tarde foi escolhido pelo Senhor para fazer o trabalho artístico na construção do Tabernáculo. Bezaleel recebeu uma unção especial do Espírito Santo para realizar esse trabalho (Ex 31:2-3; Ex 35:30; Ex 38:22-1Cr 2:19-20, 50; 4:1-4; 2Cr 1:5).


    2. Um dos cinco reis de Midiã, os quais Moisés derrotou em batalha como parte da vingança do Senhor sobre os midianitas, por terem seduzido os israelitas, levando-os a distanciar-se de Deus (Nm 31:2-8; Js 13:21; veja Nm 25). Eram aliados de Siom (veja Siom para mais detalhes). A terra deles foi dada à tribo de Rúben.


    3. Pai de Refaías, um dos líderes em Jerusalém depois do exílio (Ne 3:9). P.D.G.


    Judá

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    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Moisés

    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Ordenado

    adjetivo Que está em ordem: livros ordenados alfabeticamente.
    Figurado Que respeita a ordem; que é disciplinado; metódico.
    Religião Que ingressou no sacerdócio, que passou por uma ordenação religiosa.
    substantivo masculino Salário de um trabalhador regular; salário, remuneração: esperando o final do mês para receber meu ordenado.
    Qualquer remuneração em decorrência de um serviço oferecido.
    Etimologia (origem da palavra ordenado). Particípio de ordenar, do latim ordinare.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Tribo

    substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.
    [Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
    Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
    Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
    História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
    História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
    [Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
    [Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
    Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.

    Tribo
    1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.


    2) Povo (Mt 24:30, RC; Ap 1:7).


    Uri

    substantivo masculino [Regionalismo: Amazônia e Maranhão] Criança, menino, guri.
    Ictiologia Bagre marinho (Tachysurus luniscutis) que ocorre no litoral brasileiro; bagre-guri, guri.
    Etimologia (origem da palavra uri). Do tupi uyrí.

    hebraico: ardente ou luz de Jeová

    (Heb. “minha luz”).


    1. Pai de Bezalel e filho de Hur, da tribo de Judá (Ex 31:2; Ex 35:30; Ex 38:22-1Cr 2:20; 2Cr 1:5). Bezalel foi indicado pelo Senhor para a construção do Tabernáculo.


    2. Pai de Geber, um dos doze governadores distritais do rei Salomão (veja Ben-Hur), responsável pela região de Gileade, a qual era “a terra de Siom, rei dos amorreus, e de Ogue, rei de Basã” (1Rs 4:19).


    3. Após o exílio na Babilônia, muitos judeus casaram-se com mulheres estrangeiras. Uma vez em Jerusalém, eles se arrependeram e, sob a direção de Esdras, fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Este Uri, levita e porteiro do Templo, também possuía uma esposa estrangeira (v. 24). P.D.G.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 38: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fez, pois, Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, tudo quanto o SENHOR tinha ordenado a Moisés.
    Êxodo 38: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1212
    Bᵉtsalʼêl
    בְּצַלְאֵל
    filho de Uri e neto de Hur; um artesão de Judá hábil em todas as obras de metal, madeira
    (Bezalel)
    Substantivo
    H221
    ʼÛwrîy
    אוּרִי
    um príncipe de Judá, um filho de Hur que foi usado por Deus para preparar o tabernáculo
    (of Uri)
    Substantivo
    H2354
    Chûwr
    חוּר
    um auxiliar importante de Moisés e Arão
    (and Hur)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4294
    maṭṭeh
    מַטֶּה
    vara, ramo, tribo
    (and your staff)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6680
    tsâvâh
    צָוָה
    mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    (And commanded)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בְּצַלְאֵל


    (H1212)
    Bᵉtsalʼêl (bets-al-ale')

    01212 בצלאל B etsal’el̂

    provavelmente procedente de 6738 e 410 com um prefixo preposicional; n pr m Bezalel = “à sombra (i.e. proteção) de Deus”

    1. filho de Uri e neto de Hur; um artesão de Judá hábil em todas as obras de metal, madeira e pedra e um dos arquitetos do tabernáculo
    2. um israelita, um dos filhos de Paate-Moabe, na época de Esdras, o qual havia casado com uma esposa estrangeira

    אוּרִי


    (H221)
    ʼÛwrîy (oo-ree')

    0221 אורי ’Uwriy

    procedente de 217; n pr m Uri = “ardente”

    1. um príncipe de Judá, um filho de Hur que foi usado por Deus para preparar o tabernáculo
    2. um oficial (ou o pai de um oficial) de Salomão em Gileade
    3. um porteiro na época de Esdras que tomou uma mulher estrangeira como esposa

    חוּר


    (H2354)
    Chûwr (khoor)

    02354 חור Chuwr

    o mesmo que 2353 ou 2352; n pr m

    Hur = “buraco”

    1. um auxiliar importante de Moisés e Arão
    2. avô de Bezalel, o artífice principal do tabernáculo; possivelmente o mesmo que 1) acima
    3. o quarto dos cinco reis de Midiã que foram mortos junto com Balaão após Peor
    4. pai de Refaías na época de Neemias
    5. pai de Ben-Hur que foi oficial intendente de Salomão no Monte Efraim

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מַטֶּה


    (H4294)
    maṭṭeh (mat-teh')

    04294 מטה matteh ou (fem.) מטה mattah

    procedente de 5186; DITAT - 1352b; n m

    1. vara, ramo, tribo
      1. vara, bordão, cajado
      2. ramo (de vinha)
      3. tribo
        1. companhia liderada por um chefe com um bordão (originalmente)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    צָוָה


    (H6680)
    tsâvâh (tsaw-vaw')

    06680 צוה tsavah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

    1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
      1. (Piel)
        1. incumbir
        2. ordenar, dar ordens
        3. ordernar
        4. designar, nomear
        5. dar ordens, mandar
        6. incumbir, mandar
        7. incumbir, comissionar
        8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
      2. (Pual) ser mandado

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo