Enciclopédia de Daniel 7:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 7: 4

Versão Versículo
ARA O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem.
ARC O primeiro era como leão, e tinha asas de águia: eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.
TB O primeiro era como um leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, ele foi levantado da terra e posto em dois pés como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
HSB קַדְמָיְתָ֣א כְאַרְיֵ֔ה וְגַפִּ֥ין דִּֽי־ נְשַׁ֖ר לַ֑הּ חָזֵ֣ה הֲוֵ֡ית עַד֩ דִּי־ מְּרִ֨יטוּ גַפַּ֜יהּ וּנְטִ֣ילַת מִן־ אַרְעָ֗א וְעַל־ רַגְלַ֙יִן֙ כֶּאֱנָ֣שׁ הֳקִימַ֔ת וּלְבַ֥ב אֱנָ֖שׁ יְהִ֥יב לַֽהּ׃
BKJ O primeiro era como um leão, e tinha asas de águia; eu contemplei até as suas asas serem arrancadas, e ele foi erguido da terra e posto ereto sobre os pés como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
LTT O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado para fora da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
BJ2 O primeiro[d] era semelhante a um leão com asas de águia. Enquanto eu o contemplava, suas asas lhe foram arrancadas e ele foi erguido da terra e posto de pé sobre suas patas como um ser humano, e um coração humano lhe foi dado.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 7:4

Deuteronômio 28:49 O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás;
II Samuel 1:23 Saul e Jônatas, tão amados e queridos na sua vida, também na sua morte se não separaram! Eram mais ligeiros do que as águias, mais fortes do que os leões.
Jó 25:6 E quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do homem, que é um bicho!
Salmos 9:20 Tu os pões em medo, Senhor, para que saibam as nações que são constituídas por meros homens. (Selá)
Isaías 5:28 As suas flechas serão agudas, e todos os seus arcos, retesados; as unhas dos seus cavalos dir-se-iam de pederneira, e as rodas dos seus carros, um redemoinho.
Isaías 14:13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Jeremias 4:7 Já um leão subiu da sua ramada, e um destruidor das nações; ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e ninguém habite nelas.
Jeremias 4:13 Eis que virá subindo como nuvens, e os seus carros, como a tormenta; os seus cavalos serão mais ligeiros do que as águias. Ai de nós, que somos assolados!
Jeremias 25:9 eis que eu enviarei, e tomarei a todas as gerações do Norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e pô-los-ei em espanto, e em assobio, e em perpétuos desertos.
Jeremias 25:38 Desamparou a sua cabana, como o filho de leão, porque a sua terra foi posta em assolação, por causa do furor do opressor e por causa do furor da sua ira.
Jeremias 48:40 Porque assim diz o Senhor: Eis que voará como a águia e estenderá as asas sobre Moabe.
Jeremias 50:30 Portanto, cairão os seus jovens nas suas ruas; e todos os seus homens de guerra serão desarraigados naquele dia, diz o Senhor.
Lamentações de Jeremias 4:19 Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as aves dos céus; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas. Rexe.
Ezequiel 17:3 E dize: Assim diz o Senhor Jeová: Uma grande águia, de grandes asas, de farta plumagem, cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro.
Ezequiel 28:2 Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Jeová: Visto como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares (sendo tu homem e não Deus); e estimas o teu coração como se fora o coração de Deus,
Ezequiel 28:9 Dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Mas tu és homem e não Deus na mão do que te traspassa.
Daniel 4:30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
Daniel 4:36 No mesmo tempo, me tornou a vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
Daniel 5:18 Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino, e a grandeza, e a glória, e a magnificência.
Habacuque 1:6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e apressada, que marcha sobre a largura da terra, para possuir moradas não suas.
Habacuque 2:5 Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal; um homem soberbo, que não se contém, que alarga como o sepulcro o seu desejo e, como a morte, que não se farta, ajunta a si todas as nações e congrega a si todos os povos.
Mateus 24:28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
F. IMPÉRIOS ASCENDEM E MINGUAM ATÉ A CONSUMAÇÃO, Dn 7:1-28

Daniel 7 conclui a seção aramaica do livro (veja comentários em Dn 1:1-2) e encerra as mensagens relacionadas aos poderes pagãos mundiais. Em certo sentido, esse capítulo serve de ponte entre a seção gentia e a seção judaica seguinte. A primeira seção, expressa na língua das terras onde Israel e Judá estavam exilados, levou a palavra de Deus aos imperadores e impérios dos gentios. A segunda, na língua da promessa ao povo da promessa, levou a palavra infalível de Deus ao remanescente de Israel. A perspectiva da primeira é a ordem mundial gentia. A perspectiva da segunda seção apresenta o Reino de Deus em primeiro plano, ainda que em conflito com as forças do mundo. Assim, esse sétimo capítulo faz convergir as duas perspectivas, a terrena e a celestial. Junto com o capítulo 2, ele tem sido definido como o coração da mensagem de Daniel.

1. Os Quatro Animais (Dn 7:1-8)

  1. Os animais e a imagem de Nabucodonosor (7:1-3). No primeiro ano de Belsazar (1) seria quatorze anos antes da queda do reino Babilônico. O sonho de Daniel sobre a ordem das coisas futuras lançou a vista do tempo em que o profeta se encontrava, mais de cinco séculos antes do nascimento de Cristo, até a nossa era e até o fim dos tempos. Da sua perspectiva, rodeado por uma escuridão silenciosa da noite (2), emergiu uma figura violenta e furiosa — tempestuosos ventos do céu, animais rugindo (3) subindo das águas, espalhando-se pela terra, um após o outro.

Os ventos do céu agitando o mar é uma figura ilustrativa das duas dimensões da realidade na história. Há a existência terrena de pessoas e nações representada pelo mar agitado e a terra sólida. Há a ordem celestial, sobrenatural. Os dois domínios estão envolvidos no curso dos afazeres humanos, e entre eles e dentro deles há um conflito dinâmico de forças.
Há um paralelo impressionante entre a visão de Daniel descrita aqui e a visão de Nabucodonosor da grande imagem. Na verdade, elas claramente retratam as mesmas realidades históricas, embora de pontos de vista diferentes. O capítulo 2 retrata a história como Deus permitiu que um monarca pagão a vislumbrasse. A imagem continha elemen-tos da própria situação de Nabucodonosor. Na visão de Daniel compartilhamos da concep-ção de um homem de Deus que consegue captar um vislumbre da perspectiva de Deus.
Nabucodonosor viu a ordem mundial elevando-se em uma magnificência esplendorosa, um colosso dourado cintilante, mas Daniel viu a mesma substância em forma de animais temerosos e vorazes.

Stevens percebe a relevância do símbolo da bestialidade sendo aplicado aos tiranos da história. "Devemos nos curvar em respeito diante dessa manifestação avaliadora di-vina sobre o caráter do governo imperial do mundo. Quais são os atributos dos animais? Guardar o que é seu a qualquer custo; brigar por aquilo que não têm, mas que querem ter; voar e procurar a violência, sedentos de sangue a qualquer provocação [...] inclina-dos a sentir o máximo de satisfação no sangue, na agonia, na perda e na morte dos objetos da sua fúria [...] Deus anteviu esse espírito predominante nos impérios mundiais até o fim. Na verdade, esse é o verdadeiro espírito do império mundial. E o militarismo é o seu instrumento indispensável".' Verdadeiramente, "o SENHOR não vê como vê o ho-mem" (1 Sm 16.7).

  1. O leão com asas (7.4). A identificação dos três primeiros animais parece claramente um paralelo com a interpretação de Daniel da imagem do capítulo 2. O leão com asas de águias [...] foi levantado [...] e posto em pé como um homem e recebeu um coração de homem. Essa imagem provavelmente representa Nabucodonosor como a grande per-sonificação do império babilônico. Sua degradação é sugerida pelo despojar das asas, e sua restauração pelo presente de um coração e a postura ereta de um homem. O rei dos animais é representado pela força e ferocidade, e o rei das aves, pela graça, agilidade e voracidade; combinados retratam o poder e a grandeza régia desse rei e de seu reino.
  2. O urso desajeitado (7.5). O segundo animal, semelhante a um urso, "tendo sua pata levantada, pronto para atacar" (Berkeley), era o segundo animal mais feroz. As três costelas em sua boca e a ordem: Levanta-te, devora muita carne, descrevem seu instinto predatório. Os reinos da Babilônia, Lídia e Egito podem representar as cos-telas entre os dentes do urso.'

Pusey descreve de maneira vívida a impassibilidade desajeitada do império persa -imponente e pesado na sua estratégia militar, devastador de vidas e recursos humanos. A campanha militar de Xerxes contra a Grécia, que experimentou sua derrota inicial na batalha de Maratona, mais se assemelhava à migração de imensos bandos do que à ação de um exército. Estima-se em mais de dois milhões e meio de soldados em ação.'

  1. O leopardo com suas asas velozes (7.6). O leopardo com quatro asas de ave é um símbolo apropriado do grego Alexandre, cuja velocidade impressionante e poder ad-mirável rapidamente colocaram a Pérsia e o mundo aos seus pés. A divisão em quatro partes do seu reino logo após a sua morte é sugerida pelas quatro cabeças.
  2. O monstro indescritível (7:7-8). O quarto animal torna-se o tópico especial da inter-pretação do anjo nos versículos 15:28. Essa criatura espantosa mas indefinível lembra fortemente o caráter heterogêneo da parte inferior da imagem de Nabucodonosor com as pernas de ferro e os pés e dedos formados de uma mistura de ferro e barro (Dn 2:40-43).
  3. Poder, saque e terror (7). O caráter distinto do quarto animal é o terror que provo-ca no observador; ele era terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro. "Ele devorava e dilacerava suas vítimas em pedaços e pisoteava o que sobrava com seus pés" (Berkeley). Sua diferença marcante em relação aos outros animais antes dele era especificamente notada.
  4. Dez chifres (7). Da sua cabeça cresciam dez pontas ("chifres", ARA). Símbolos de poder militar, esses chifres representam dez reis ou reinos (cf. v. 24). Saindo da mesma cabeça eles apresentavam uma unidade na diversidade, como partes de um mesmo ani-mal. Eles também pertenciam ao mesmo período histórico em contraste com as sucessi-vas aparições dos animais.
  5. O temeroso chifre pequeno (8). Saindo da mesma cabeça e desalojando três das pontas primeiras subiu outra ponta pequena. Mais devastador do que qualquer um dos seus predecessores, esse chifre torna-se o assunto principal do restante do capítulo. Um ser humano, dotado de inteligência e sagacidade extraordinárias, com um imenso orgulho, é sugerido pelos olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente.

2. O Ancião de Dias Senta para Julgar (Dn 7:9-14)

a) Os tronos de julgamento (7:9-10). Quando a fúria do quarto animal alcançou seu clímax, Daniel viu tronos sendo estabelecidos,' e o ancião de dias toma seu assento de julgamento. Coberto por uma luz inefável, cercado por milhares de milhares que o serviam, o Juiz iniciou o juízo [...] e abriram-se os livros. Esse quadro é claramente refle-tido em Apocalipse 20:4.

  1. O julgamento do animal e dos animais (7:11-12). O quarto animal encontra seu fim no julgamento de Deus. O animal foi morto, e o seu corpo, desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo. Com ele foi o pequeno chifre (ponta). Os outros ani-mais receberam uma prolongação de vida, todavia, foi-lhes removida sua autoridade e foram colocados debaixo do domínio divino.
  2. Um novo rei e um novo reino (7:13-14). A seguir vem uma bela visão de um como o filho do homem (13), que vem nas nuvens do céu e recebe um domínio eterno (14). Todos os povos, nações e línguas tornam-se sujeitos a Ele. A escolha do título "Filho do homem" por Jesus inevitavelmente identifica o novo Rei. E a proclamação de Jesus acerca do Reino identifica o novo domínio

A relação dessa visão com a visão de Dn 2:44 é evidente. Ali a pedra que foi cortada da montanha substitui os reinos (cf. Mt 24:30 e Ap 1:7).

3. A Interpretação do Anjo (Dn 7:15-28)

  1. A explicação dos animais (7:15-18). Não é de admirar que Daniel estava perplexo e abatido (15) com a visão que acabara de ter. Devido a sua sabedoria em relação aos caminhos de Deus, ele tinha percepção suficiente para compreender algo do significado do panorama que havia se estendido diante dele. Mas a amplitude disso e as implicações sombrias para as pessoas da terra e para o seu próprio povo eram mais do que Daniel podia absorver calmamente.

Deus é bom em prover ajuda aos seus filhos quando mais precisam dela. O anjo de Deus estava lá para socorrer Daniel, para que ele compreendesse melhor o que estava acontecendo. Os quatro animais, ele explicou, eram quatro reis (17) ou reinos. Mas a conseqüência final da história é o quinto reino, o governo dos santos do Altíssimo (18).

  1. O quarto animal (7:19-26). Esse animal era a preocupação maior de Daniel, como tem sido no caso dos estudantes do livro de Daniel. Assim, o anjo concentrou-se nesse aspecto e deu-lhe uma atenção maior.

Esse animal com grandes dentes [...] de ferro e garras de metal ("bronze", ARA) era indescritivelmente horrível. Ele era mais devasso na sua capacidade de destruir e sua crueldade do que qualquer um dos seus predecessores. Embora no início tivesse dez pontas (chifres), um pequeno chifre surgiu para desalojar três outros e distinguir-se no seu vigor e crescimento. Em ferocidade e ostentação esse chifre era mais firme do que o das suas companheiras. No final, esse chifre atacou o próprio Deus, o Altíssimo, e fazia guerra contra os santos e os vencia (21).

Esse quarto animal, explica o anjo, será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços (23).


1) Que império é esse? Que reino na história pode ser identificado com o quadro pavoroso desse quarto animal? Seguindo a interpretação adotada no capítulo 2, esse seria o Império Romano, embora a maioria dos intérpretes modernos discorde desse pon-to de vista. O parecer popular é que o animal em forma de dragão representa os gregos, cujos dez chifres representam os dez governantes que sucederam Alexandre. O pequeno chifre seria Antíoco Epifânio.19


2) Roma identificada. Young, apoiando a posição de que esse quarto animal repre-sentava o Império Romano, diz: "É provavelmente correto concordar com a visão tradici-onal de que esse quarto império é Roma. Isso já era expresso na época de Josefo, e tem sido amplamente aceito. Podemos citar Crisóstomo, Jerônimo, Agostinho, Lutero, Calvino como alguns dos comentaristas que concordam com essa posição, ou que são, pelo menos, partidários da mesma. Em tempos posteriores, estudiosos como E. W. Hengstenberg, H. Ch. Hãvernick, Carl Paul Caspari, Karl Friedrich Keil, Edward Pusey e Robert Dick Wilson [apoiaram essa teoria]".20

Young apresenta duas razões de a teoria romana ter obtido a supremacia no Novo Testamento e ter sido aceita pelos intérpretes desde então.

  1. "Nosso Senhor identificou-se como o Filho do Homem, a figura celestial de Daniel 7, e conectou a 'abominação da desolação' com a futura destruição do Templo (Mt
    24) ".
  2. "Paulo usou a linguagem de Daniel para descrever o Anticristo, e o livro de Apocalipse empregou o simbolismo de Daniel 7 para referir-se aos poderes que existiam naquela época e aos poderes futuros.

"A razão de a teoria do Império Romano tornar-se tão predominante na igreja primi-tiva é porque ela é encontrada no Novo Testamento, não porque os homens pensavam que tinham achado uma saída simples para a dificuldade".'


3) O que significa a "ponta pequena" ("pequeno chifre", vv. 8, 11, 20-22, 24-26) ? Intér-pretes conservadores concordam quase de maneira universal em que o pequeno chifre de Daniel 7 é o Anticristo, que deverá vir no final dos tempos. Jerônimo insistia nesta teo-ria, contrariando Porfirio.' Poucos que aceitam a inspiração sobrenatural de Daniel têm questionado a argumentação de Jerônimo. No entanto, inúmeros estudiosos insistem em que o pequeno chifre nesse capítulo não deve ser identificado com o pequeno chifre (pon-ta pequena) do capítulo 8. Quanto ao pequeno chifre — a audácia profana —, o egoísmo crescente desse ser humano que surge do solo político da história humana o distingue como a culminação da iniqüidade e impiedade. Sua caracterização como tendo olhos de homem (8) sugere que ele é um homem de caráter extraordinário, possuindo inteligên-cia, sagacidade e uma percepção muito além da dos seus contemporâneos. Ele vencerá o mundo pela racionalidade e lógica tanto quanto pela força armada. A expressão boca que falava grandiosamente (8) indica habilidade na eloqüência, persuasão, um poder de comunicação que serve como arma de guerra contra Deus e o homem.

Esse é o "homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus" (2 Tes 2:3-4). Esse é o "mistério da injustiça" (2 Tes 2.7), "o iníquo" (2 Tes 2.8). É impossível que esse perverso seja identificado com Antioco Epifânio. Esse tirano estava morto havia cerca de duzentos anos na época de Paulo. Ele pode simbolizar "o iníquo", mas Paulo colocou o Anticristo no fim dos tempos, na culminação do conflito entre Deus e o Anti-Deus.

A frase: E proferirá palavras contra o Altíssimo (25) é regida pela preposição contra. A palavra aramaica letsadh significa "ao lado de, contra". "Ela denota que ele usará uma linguagem na qual colocará Deus de lado, e dará atenção a outro. Ele se colocará na posição de Deus, fazendo-se semelhante a Deus, e destruirá os santos de Deus"."

c) Os reinos dos homens e o Reino de Deus (Dn 7:13-14,18,22,27-28)


1) Teorias divergentes. O que é esse reino (18) que o Altíssimo deverá entregar ao filho do homem (13) e, por meio dele, aos santos do Altíssimo (22) ? Onde esse reino está localizado? Quem são seus cidadãos? Quando virá? Inúmeras teorias têm prolifera-do em torno desse tema importante. Talvez não haja nenhum aspecto da revelação mais importante, além da própria redenção, do que o Reino de Deus. Tampouco há assunto mais essencial para a compreensão de todas as implicações da redenção e do significado do evangelho no seu cenário universal.

  1. Israel é o "ungido" de Deus e provê o cerne do Reino. Essa é a visão liberal e está intimamente ligada à teoria de que o quarto reino é a Grécia e que o pequeno chifre é Antíoco Epifânio. Não há o reconhecimento de um Messias pessoal e sobre-humano. Al-guns chegam a afirmar que Onias, o sumo sacerdote que resistiu a Antíoco e foi morto por ele, poderia ser "o ungido". Argumenta-se que o autor de Daniel não poderia ter nenhum tipo de conhecimento acerca de um Messias pessoal, e certamente não saberia nada acerca de um Messias que se tornaria o Rei do reino de Deus.
  2. Uma visão espiritualizada. Essa visão é creditada primeiro a Orígenes e tem sido seguida por muitos intérpretes ao longo dos séculos. Desse ponto de vista, não precisa haver um tempo de um julgamento final e crucial. Cristo é o Juiz agora e tem sido desde o seu primeiro aparecimento. O Reino já está aqui e onde quer que o domínio de Deus estenda sua influência sobre os corações dos homens. A maioria dos escritores católicos, seguindo Agostinho, defende esse ponto de vista, com algumas ressalvas, identificando o Reino com a Igreja. A Cidade de Deus, de Agostinho, é um exemplo clássico dessa apre-sentação. A neo-ortodoxia, na sua escatologia, tende à interpretação espiritualizada do encontro contínuo dos homens e nações com o justo Juiz e seu julgamento.
  3. Israel na Palestina. Essa teoria é defendida pela maioria dos intérpretes dispensacionalistas e fundamentalistas da profecia. Gabelin, Ironside, Blackstone, Larkin e muitos outros têm habilmente fomentado essa "visão de intervalo"." Ela é denominada dessa forma por causa do longo intervalo ou hiato requerido pela teoria entre a Primeira e a Segunda Vindas. A era da Igreja ou da dispensação é vista como um "espaço de tem-po" na profecia, um tempo de espera até que Deus possa cumprir seus propósitos e trazer Israel de volta do banimento para a Terra da Promessa, a Palestina. A aliança do Antigo Testamento é feita com o Israel literal e somente pode ser cumprida por ele.

O Reino é visto como um reino político do qual Cristo é o rei e Israel o governo. O local é a terra, na verdade, um pequeno ponto na terra, a Palestina. O tempo dessa era dourada é um período de mil anos no fim dos tempos, o milênio.

  1. O Reino em continuidade até a consumação. Essa teoria associa duas das teorias precedentes, formando uma síntese maior. Ela afirma que o Reino de Deus é o mesmo governo de Deus que Jesus instituiu em seu ministério, morte e ressurreição. Foi isso que Ele proclamou quando disse: "O Reino de Deus chegou". Era isso que Ele queria que seus discípulos orassem: "Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu" (Mt 6:10).

Mas o Reino de Deus é mais do que isso. Jesus proclamou o crescimento e progresso do Reino em parábolas como a do semeador. Ele também deixou claro em parábolas de julgamento que deveria haver uma culminação do Reino no fim dos tempos. Essa culminação ocorreria na tribulação e no julgamento, porém, mais importante que isso, ela resultaria na vitória total de Deus e seu povo em um reino de justiça e paz na terra.
Jesus não disse nada sobre o milênio. O mesmo ocorreu com Daniel. O Reino deve ser um Reino eterno, e seu governo deve cobrir todas as nações. Young ressalta que no segundo (como também no sétimo) capítulo de Daniel "o reino messiânico é representado como sendo de duração eterna. Por essa razão, não podemos identificá-lo com um milênio de somente mil anos de duração"."
A apresentação das Escrituras de que o Reino deve ser eterno é um argumento forte contra a hipótese de que deva durar somente mil anos.'

Além disso, o Reino de Deus é mais do que um regime político limitado a uma peque-na raça, oprimida como tem sido, exercendo um controlo autocrático sobre todos os ou-tros povos. O Reino de Deus vindouro não se oporá aos princípios da graça que Jesus estabeleceu. O caráter essencial da salvação, do relacionamento pessoal em um viver santo, não será deixado de lado no tempo da consumação. Em vez disso, esse será um tempo em que a mensagem do anjo anunciando o nascimento do Messias se cumprirá -"paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor" (Lc 2:14, NVI).

Então, Aquele que Isaías chamou de "Príncipe da Paz" (Is 9:6), reinará com justiça, e "a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar" (Is 11:9; He 2.14).


2) O Reino e os reinos. Um dos problemas mais controversos desse capítulo é a relação do Reino de Deus e sua consumação com os reinos dos homens no fim dos tempos. A teoria do "intervalo" requer a hipótese de um Império Romano "restaurado", encabeçado por dez reis e finalmente pelo próprio Anticristo, que desaloja três reis. O procedimento desse perverso (iníquo) será especificamente com um Israel reconstituído que o considerará o Messias e se comprometerá com ele por meio de uma aliança. O rei quebra essa aliança irresponsavelmente e volta sua fúria contra Israel. Esses são os santos com quem essa pequena ponta (chifre) fazia guerra [...] e os vencia (21) ; na verdade, ele destruirá os santos do Altíssimo (25) ; e os aniquilaria se não houvesse uma intervenção divina.

Tanto Keil quanto Young discordam dessa interpretação.' Ao interpretar o segundo capítulo e esse, Young ressalta que o Deus dos céus estabelece seu Reino, não depois, mas "nos dias desses reis". Na verdade, o capítulo 2 requer, e o capítulo 7 permite, que esses reinos, de alguma forma, resistam até a consumação final. A imagem do capítulo 2 permanece intacta até que no último estágio é golpeada nos pés. Em 7.12 lemos: E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida até certo espaço de tempo. E, em Apocalipse 11:15 lemos: "Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo". Lemos mais adiante: "e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra" (a Nova Jerusalém, Ap 21:24). Poderia parecer que a existência humana na terra não cessa no tempo da consumação, nem desaparecem as estruturas sociais da lei e da ordem. Poderíamos concluir que na vinda do verdadeiro Rei à Terra o que é bom no viver humano seria, antes, realçado, em vez de desalojado ou destruído.

Mas, precisamos ir adiante. O reino messiânico não apenas tem um início; ele tam-bém chega a uma consumação! Não podemos deixar de reconhecer a importância da unidade essencial dos reinos sucessivos nos símbolos de Daniel.
Há um elo cultural essencial ao longo de todas as eras subseqüentes. Só o fato do destronamento de um imperador não significa que seu povo tenha desaparecido da face da Terra. Eles também não esqueceram as coisas boas e úteis que aprenderam dos seus pais. A pompa e a grandeza da Babilônia foram absorvidas pelo gigantismo da Pérsia, e a civilização sensual e materialista da Pérsia se fundiu com a Grécia. Igualmente nota-mos que o esplendor da literatura, da arte e da filosofia grega torna os romanos mais gregos do que os próprios gregos. E até o dia de hoje a firmeza das leis romanas e suas estruturas políticas fazem parte da base da civilização ocidental.
Em relação aos dez reis, descritos como dez chifres (partes) do quarto animal, Keil e Young mostram que o número dez não deve ser entendido matematicamente, mas sim-bolicamente. O número dez significa perfeição e suficiência.'

Uma importante informação acerca desse discurso é provida pela figura do animal no fim dos tempos descrito no Apocalipse. "E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio" (Ap 13:1-2).

Obviamente, esse animal é uma combinação dos quatro animais de Daniel 7. Todos os elementos de poder, cultura e perversidade estão combinados em um. Parece claro que a manifestação política no fim dos tempos surgirá diretamente das civilizações mundiais e se tornará uma manifestação extremamente perversa.

Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e de eternidade em eternidade (18). O fim da história não deverá ocorrer em decorrência de uma explosão atômica ou da destruição do que é bom. O alvo do proje-to de Deus é o reino de Deus e a consumação e preservação de tudo o que é bom e belo e verdadeiro e santo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 7 versículo 4
E lhe foi dada mente de homem:
Provável alusão a Dn 4:36, onde é relatado como Nabucodonosor, junto com a razão, recupera também a sua dignidade humana.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
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7:1

No primeiro ano de Belsazar. Ver nota em 5.1. A administração de Belsazar, sob Nabonido, pode ter começado ao mesmo tempo em que seu pai subiu ao trono (556 a.C.), ou alguns poucos anos depois. Em ambos os casos as visões dos caps. 7 e 8 aconteceram cronologicamente entre os caps. 4 e 5.

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7:2

mar Grande. O mar é uma figura comum para o tumulto agitado e perigoso de homens e nações pecaminosas (ver o v. 17; conforme Is 17:12,13 e 57.20).

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7:3

Quatro animais, grandes. Esses quatro "animais" representam quatro reinos (vs. 17,23), correspondendo de perto com os quatro reinos do sonho de Nabucodonosor, no segundo capítulo do livro de Daniel. Quanto à identificação dos quatro reinos, ver nota em Dn 2:37-40 e Introdução: Data e Ocasião.

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7:4

como leão. O "leão", com "asas de águia", era um símbolo apropriado do império babilônico (cf. Jr 50:44; Ez 17:3,12). Leões alados com rostos humanos eram comuns na arte dos babilônios e eram colocados à entrada de importantes edifícios públicos.

foram-lhe arrancadas as asas. Talvez essa seja uma referência à humilhação de Nabucodonosor e à sua restauração à saúde, após um período de sete anos de insanidade (cap.4).

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7:5

o segundo animal, semelhante a um urso. O reino medo-persa é simbolizado aqui por um animal dotado de um apetite voraz. O lado levantado pode representar a posição superior da Pérsia, e as "três costelas" provavelmente representa as conquistas persas da Lídia (546 a.C.), da Babilônia (539 a.C.) e do Egito (525 a.C.). Ver nota em 8.3.

* 7:6

outro, semelhante a um leopardo. O império grego é simbolizado pelo "leopardo", conhecido pela sua velocidade no ataque. Alexandre o Grande (356—323 a.C.) conquistou o império persa com grande rapidez. Alexandre morreu de repente, com a idade de trinta e três anos, e o império que ele estabeleceu foi dividido em quatro partes (a Macedônia ficou com Cassandro; a Trácia e a Ásia Menor, com Lisímaco; a Síria, com Seleuco; e o Egito, com Ptolomeu).

* 7:7

o quarto animal. Esse animal, que não é identificado, representa "Roma", o reino que, finalmente, assimilou as várias divisões do reino grego dividido.

tinha dez chifres. Os "dez chifres" simbolizam dez reis ou reinos associados com o império romano (v. 24). Alguns intérpretes têm sugerido que uma segunda fase do quarto reino, um império romano reavivado deve ser esperado, do qual procederão os dez chifres, ou todos ao mesmo tempo, ou um depois do outro (2.44, nota; conforme 13 1:66-13.10'>Ap 13:1-10; 17:3,12).

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7:8

outro pequeno. Os dez chifres aparecem antes do "pequeno chifre", que arrancará três dos dez, simbolizando outra face do quarto reino. Muitos intérpretes têm sugerido que o "pequeno chifre" representa o "anticristo" (2Ts 2:3,4,8). Essa seria a primeira referência ao anticristo nas Escrituras.

* 7:9

o Ancião de dias se assentou. O título "Ancião de dias" ocorre na Bíblia somente neste capítulo (vs. 13 e 22). Trata-se de uma designação de Deus no seu trono de julgamento.

o seu trono... suas rodas. A descrição do trono de Deus assemelha-se ao que Ezequiel viu em sua visão sobre o trono com rodas de Deus (Ez 1:15-28).

* 7:11-12

Um contraste é traçado entre a completa destruição do quarto reino e uma certa medida de continuação concedida aos três reinos anteriores, quando seu povo e seus costumes forem absorvidos nos reinos sucessivos.

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7:13

um como o Filho do homem. O original aramaico para "Filho do homem" significaria "um ser humano", em contraste com os "animais" anteriores. O equivalente é usado para indicar Daniel, em Dn 8:17, e por muitas vezes para indicar o contemporâneo de Daniel, Ezequiel (p.ex., Ez 2:1,3,6). Porém, em contraste com os "animais" que desgovernarão a terra, o Filho do homem governará a terra conforme Deus pretendeu que fosse, antes da queda da humanidade no pecado (Gn 1:26-28; Sl 8:4-6). A expressão "Filho do homem" é usada por sessenta e nove vezes nos evangelhos sinóticos e por doze vezes no evangelho de João para referir-se a Cristo. Esse é o título que Jesus usou com maior frequência para indicar a si mesmo.

vinha com as nuvens do céu. Em outras porções do Antigo Testamento, somente Deus Pai aparece entre nuvens (Sl 104:3; Is 19:1). De acordo com esse princípio, o "Filho do homem" é originário do céu e virá por iniciativa divina.

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7:14

os povos... o servissem. O "Filho do homem" é Cristo, o Messias. Jesus aplicou essa passagem à sua pessoa, e ao fazê-lo, isso levou os líderes religiosos de Israel, em seus dias, a acusá-lo de blasfêmia (Mt 26:64,65; Mc 14:62-64).

domínio eterno. Ele recebe a soberania de Deus e exerce o governo simbolizado pela pedra que caiu do céu, dentro do sonho de Nabucodonosor (Dn 2:34,35,44 e 45).

* 7:18

os santos do Altíssimo. Ver os vs. 21, 22, 25, 27. Os "santos" não eram anjos, mas homens e mulheres crentes em Deus, que compartilharão do reino de Cristo (Mt 19:28; 1Co 6:1-3; 1Tm 2:12 e Ap 22:5).

* 7:21

este chifre fazia guerra contra os santos. Daniel nos presta mais algumas informações sobre a hostilidade do pequeno chifre, que talvez seja o anticristo (v. 8), contra o povo de Deus (conforme Ap 13:7).

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7:22

até que veio o Ancião de dias. Embora o anticristo prevalecerá, durante algum tempo, contra o povo de Deus, no fim, ele cairá sob o julgamento divino (Zc 14:1-4; 13 7:66-13.17'>Ap 13:7-17 e 19.20).

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7:25

por um tempo, dois tempos e metade dum tempo. A palavra "tempo" é o mesmo vocábulo usado em 4.16 e 4.23, e, tal como ali, pode significar "um ano". Alguns interpretam este versículo como uma indicação da segunda metade da septuagésima semana do nono capítulo (ver 9.27). Outros estudiosos não atribuem uma duração específica à expressão, mas consideram-na um período de tempo que é abreviado por causa da intervenção de Deus.

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7:27

santos do Altíssimo. Ver nota no v. 18.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
7:1 Cronologicamente, este capitulo se desenvolve antes do capitulo 5. Belsasar acabava de ocupar um cargo de autoridade (553 a.C.) e Daniel provavelmente estava perto dos setenta anos. O capitulo 7 começa a segunda divisão do livro do Daniel. Os primeiros seis capítulos apresentam a história; os seguintes seis são visões principalmente sobre o futuro.

7.1ss Daniel teve uma visão de quatro animais, e cada um representava um império mundial. Foi similar ao sonho que Nabucodonosor teve no capitulo 2. O sonho do Nabucodonosor cobriu os aspectos políticos dos impérios; o sonho do Daniel representava seus aspectos morais. Estas nações, que teriam submetida ao Israel, eram malvadas e cruéis; entretanto, Daniel também viu chegar o futuro reino de Deus e as conquistar a todas.

7.4-8 O leão com asas de águia representa a Babilônia com suas conquistas rápidas (recuperaram-se das ruínas de Babilônia estátuas de leões alados). O urso que devorou ao leão é o império medopersa. As três costelas que estavam em sua boca representam a conquista dos três inimigos principais. O leopardo é a Grécia. Suas asas falam da rapidez da campanha do Alejandro Magno quando conquistou muito do mundo civilizado em quatro anos (334-330 a.C.). As quatro cabeças do leopardo são as quatro divisões do império grego depois da morte do Alejandro.

A quarta besta não era uma potência mundial que Daniel pudesse reconhecer: representava Roma e o final dos tempos. Muitos eruditos da Bíblia acreditam que os chifres correspondem aos dez reis que governarão brevemente antes de que Deus estabeleça seu reino eterno (Ap 17:12). Estes dez reis ainda não tinham subido ao poder quando João registrou sua visão no livro de Apocalipse. O pequeno corno é um futuro governante humano ou o anticristo (veja-se também 2 Tesalonisenses 2.3, 4).

7:9 Aqui a profecia salta aos últimos tempos. Esta cena do julgamento é similar a que o apóstolo João viu (Ap 1:14-15). Deus, quem atribui poder aos reino, julgará a esses reino ao final.

7:10 Daniel viu deus julgando a milhões de pessoas paradas ante O. Todos teremos que nos parar ante o Deus Todo-poderoso para dar conta de nossa vida. Se Deus julgasse sua vida hoje, o que? Como a avaliaria de acordo a Sua Palavra? Enquanto esperamos o julgamento de Deus, devemos lhe perguntar o que é o que ao gostaria de ver nesse momento. Devemos viver plenamente conscientes de que um dia compareceremos ante Deus a dar conta de como usamos nossa vida. Como sairemos nesse comparecimento?

7.11, 12 A morte da besta representa a queda de Roma. Esta besta morreu, mas às outras lhes permitiu viver por um tempo. Os reino (ou sua cultura) seguiram reconhecíveis de certa maneira; a história não terminaria quando Deus interviesse para castigar.

7:13, 14 Este Homem é o Messías. Jesus utilizou este versículo para referir-se a si mesmo (Mt 26:64; Lc 21:27; Jo 1:51). As nuvens do céu apresentam como divino ao Filho do Homem; através da Bíblia as nuvens representam sua majestosa e assustadora presença. A glória de Deus apareceu em uma nuvem em Ex 16:10 e 19.9 durante a entrega da lei no Sinaí.

7:18 Os "Santos do Muito alto" som o verdadeiro o Israel, o povo regido pelo Messías. Jesucristo entregou o reino ao novo o Israel, sua igreja, composta de todos os crentes fiéis. Sua vinda marcou a chegada do reino de Deus, e todos os crentes são seus cidadãos (veja-se também 7.22, 27). Embora Deus possivelmente permita que haja um pouco mais de perseguição, o destino de seus seguidores é possuir o reino e estar com O para sempre.

7:24 Os dez chifres, ou os dez reis, voltam-se a mencionar em Ap 17:12. Também havia dez dedos dos pés na visão do Nabucodonosor (Ap 2:41-42). Embora existem muitas teorias relacionadas com a identidade destes dez reis, em Ap 17:12-14 nos recorda que estes reis brigarão contra Cristo. Rei de Reis ao fim, o Senhor os derrotará. O outro rei mencionado é o futuro anticristo de 2 do Tesalonisenses 2.3, 4.

7:25 Embora o significado exato de "tempo, e tempos, e meio tempo" é tema de debate, sabemos que Deus disse ao Daniel que a perseguição continuaria sozinho por um curto tempo. Deus prometeu dar seu reino aos Santos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
II. Deus fala em profecia preditiva (Ez 7:1)

Capítulo 7 começa a perspectiva sobre o futuro. Registros de Daniel, na primeira pessoa, uma série de visões que veio a ele em momentos diferentes na última parte de sua vida. Havia quatro visões, cada uma datada especificamente quanto ao ano de sua ocorrência.

A idéia principal da primeira visão centra sobre os quatro animais, que representam quatro reinos. A visão dá o plano global de ação de Deus na história futura. Cada visão sucesso torna-se mais específico e especial em sua previsão de história futura. O objectivo destas visões foi instruir Daniel e seu povo de interesse e cuidado de Deus (9:. 24f ).

1. A Vision (7: 1-14)

1. Os Beasts (7: 1-8)

1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça na sua cama, em seguida, ele escreveu o sonho, e relatou a suma das coisas. 2 Falou Daniel, e disse: eu vi na minha visão da noite, . e eis que os quatro ventos do céu freio adiante em cima do grande Mc 3:1 E quatro grandes animais, subiam do mar, diferentes uns dos outros. 4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava as asas que lhe foram arrancadas, e foi levantado da terra, e posto em dois pés como um homem; eo coração do homem foi dada a Ec 5:1 E eis que outra besta, um segundo, semelhante a um urso; e foi levantado por um lado, e três costelas estavam em sua boca entre os dentes:. e eles disseram assim até ele: Levanta-te, devora muita carne 6 Depois destas coisas olhei, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, que tinha nas costas quatro asas de um pássaro; tinha também este animal quatro cabeças; e domínio foi dado a Ec 7:1 Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e poderoso, e muito forte; o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos seus pés: e era diferente de todos os animais que apareceram antes dele; e tinha dez chifres. 8 Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados pelas raízes: e eis que neste chifre havia olhos como os olhos de um homem, e uma boca que falava grandes coisas.

O momento em que essa visão veio a Daniel é mencionado como o primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia. Não se sabe exatamente quando Belsazar, começou a reinar como regente de seu pai Nabonido. Nabonido reinou 556-539 AC ; essas datas formar o período em que a visão ocorreu. Como a primeira das quatro visões registradas na segunda parte do livro, é extremamente semelhante ao padrão do sonho de Nabucodonosor mencionado no capítulo 2 : quatro reinos seguidos pelo Reino de Deus. A diferença entre os dois está nos detalhes a respeito do Reino de Deus.

A descrição da visão que veio a Daniel por noite centros de cerca de três elementos: os quatro seres viventes, o ancião de dias, e um semelhante ao Filho do homem. Uma vez que a interpretação da visão não dá o significado dos dois últimos, podemos assumir que o significado é evidente na própria descrição.

A visão de Daniel começou com uma tempestade no mar: . os quatro ventos do céu freio adiante em cima do grande mar Fora de fúria humanidade veio quatro grandes reinos (conforme Ap 17:15 ). "Quatro impérios representam a soma total da energia que o mundo produz no curso de seu desenvolvimento."

O primeiro animal era .como um leão, e tinha asas de águia O símbolo que representa o rei dos animais eo rei dos pássaros está para régio Babylon, com Nabucodonosor como o primeiro rei (conforme Jr 50:17. ; Lm 4:19)

9 Eu continuei olhando, até tronos foram colocados, e que era ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, eo cabelo da sua cabeça como a pura lã; o seu trono era de chamas de fogo, e as rodas dos mesmos fogo ardente. 10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e dez mil vezes dez mil estavam diante dele: se o juízo, e os livros foram abertos. 11 eu vi naquele momento por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; Estive olhando até que o animal foi morto, e seu corpo destruído, e foi entregue para ser queimado pelo fogo. 12 E, como para o resto dos animais, seu domínio foi tirado ainda as suas vidas foram prolongadas para uma temporada e uma tempo.

Como Daniel "ficou olhando" na visão, ele viu um novo desenvolvimento. A cena muda para o céu. Thrones foram colocados eo antigo de dias se assentou. Em imagens concretas, ele descreve o Eterno e do tribunal de julgamento. Pessoa de Deus e Sua obra são descritas em majestoso moda apenas como João mais tarde dá-nos a imagem em Ap 4:1 estandes por meio de contraste do quarto animal será destruída enquanto os três anteriores foram lentamente privado de poder por os seguintes eles.

c. O Um Like a Son of Man (7: 13-14)

13 Eu estava olhando nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o filho do homem, e ele veio até o ancião de dias, e foi apresentado diante dele. 14 E houve -lhe dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e seu reino tal, que não será destruído.

A terceira cena na visão de Daniel foi a recepção do Reino eterno por um semelhante ao Filho do homem. Esta cena paralela à pedra cortada da montanha do capítulo 2 e fala da gloriosa recepção do Reino de justiça, após a perseguição de os santos. A um semelhante ao Filho do homem é, obviamente, o líder dos santos (vv. Dn 7:18 , Dn 7:27 ), para o Reino é dado a ele e para eles. A maioria dos comentaristas ver o símbolo como uma referência a Cristo e Sua vinda reinado. Enquanto Ele inaugurou o Reino em Seu primeiro advento, Ele vai com os Seus santos receber o domínio, e glória, e um reino no final da época. Em seguida, todos os povos devem servi-lo, e seu reino continue para sempre.

Uma pergunta pode ser elevado na comparação de Ez 2:1)

1. As quatro bestas Explicada (7: 15-18)

15 Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido no meio do meu corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram. 16 Cheguei-me a um dos que ali estavam, e perguntou-lhe a verdade sobre tudo isso. Então, ele me disse, e me fez saber a interpretação das coisas. 17 Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. 18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e possuirão o reino para sempre, sim, para todo o sempre.

Daniel, como muitos um leitor da Bíblia de hoje, estava preocupado e incomodado pela visão e seu significado. Sem dúvida, ele entendeu alguns dos que, por suas questões dizem respeito apenas alguns aspectos específicos do que ele tinha visto. Sua perplexidade gira em torno de duas questões: a natureza dos quatro animais e que o problema do quarto animal.

A primeira pergunta de Daniel a um dos seres angélicos que estão perto foi: Qual é a verdade sobre tudo isso? A resposta foi que o quatro são quatro grandes reis, um termo que significa "reinos" no livro de Daniel, uma vez que o governante e seu reino estão intimamente identificado. Já identificamos os quatro reinos como o babilônico, o medo-persa, o grego eo romano. Esses reinos definir o cenário para a história do mundo.

O versículo 18 continua a resposta com uma previsão da consumação do Reino estabelecido por Deus. Os santos são um grupo maior do que os judeus; eles incluem os redimidos de todas as idades. No capítulo 2 do Reino foi criada; agora ele é recebido e possuído por aqueles que têm sido parte de seu crescimento make-up. A resposta para a primeira pergunta de Daniel dá uma imagem de todo o escopo da história humana desde o momento da Daniel para os reinos de gama terrestre a ser seguido por um reino divino.

b. O quarto animal Explicada (7: 19-28)

19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos eles, superando terrível, cujos dentes eram de ferro, e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços, e pisava aos seus pés; 20 e respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, eo outro chifre que subiu, e diante do qual caíram três, mesmo que chifre que tinha olhos, e uma . boca que falava grandes coisas, e parecia ser mais robusto do que os seus companheiros 21 olhei, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles, 22 até que o ancião de dias veio, e fez justiça aos santos do o Altíssimo, e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.

23 Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos, e devorará toda a terra, e pisará aos pés, e quebrá-lo em pedaços. 24 E, como para os dez chifres, daquele mesmo reino se dez reis surgem: e outra depois deles se levantará; e ele será diferente dos primeiros, e ele deve colocar três reis. 25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo; e ele cuidará em mudar os tempos ea lei; e eles serão entregues na mão por um tempo, tempos e metade de um tempo. 26 Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para consumir e para destruí-la até o fim. 27 E o reino, o domínio, ea grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino é um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecem. 28 Aqui é o fim do matéria. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram eo meu semblante se mudou em mim; mas guardei o assunto no meu coração.

A primeira pergunta de Daniel foi seguido por um segundo: O que é ? a verdade a respeito do quarto animal A pergunta se repete a descrição do quarto animal que foi dada nos versículos 7:8 , mas expande-se a descrição do chifre pequeno e suas atividades. Uma vez que a interpretação do ser celeste reconhece a expansão, deve notar-se mais tarde.

A interpretação dada a Daniel solteiros out cinco itens principais para comentar o assunto: o quarto animal, os dez chifres, o chifre pequeno, o julgamento, e do reino.

(1) O quarto animal será um quarto reino na terra. Enquanto o livro de Daniel não identifica claramente o quarto animal, há excelentes razões para tornando-se o Império Romano. Conjuntos de Jovens diante quatro delas em um apêndice bem fundamentada: (a) Há uma diferença entre o "chifre pequeno" de Ez 7:1 ).

(2) A interpretação afirma explicitamente que os dez chifres surgem fora do reino do quarto animal e representam dez reis ou reinos. O problema é saber se a tomar o número dez como literal ou simbólica. Dispensationalists como Gaebelein e Culver ter o número literalmente, mas temos que olhar para um Império Romano revivido, a fim de fazer a conexão com o quarto reino, no final da história humana. Se o número for tomado simbolicamente como uma idéia de completude, os dez reinos poderia muito bem formar a transição do antigo Império Romano para o reino do anticristo do futuro. Comentários Arthur Bloomfield: "Na profecia, dez normalmente é um número redondo, não indicando uma quantidade definida." E os dez chifres não, portanto, representam um Império Romano revivido mas designar países formados a partir do antigo Império Romano.

(3) O pequeno chifre é o item da visão que é mais completamente descritos. Ele surge entre ou entre os dez chifres (v. Dn 7:8) e, depois deles, e imediatamente põe três deles. Em seguida, ele passa a falar palavras contra o Altíssimo, e para fazer a guerra contra os santos. Esta linguagem identifica-o com a idéia de João anticristo e a besta do Apocalipse (Ap 13:1 , onde um período de tempo, como é mencionado).

(4) O julgamento cena foi claramente descrito na própria visão, mas é destaque na interpretação como a ação pôr fim às atividades e ostentação do chifre pequeno. O julgamento é a atividade de Deus e tem uma dupla finalidade: recompensa para o sofrimento dos santos (v. Dn 7:22 ), e destruição para o pequeno chifre (v. Dn 7:26 ).

(5) Na sequência do acórdão do reino ... serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. O reino (o reino ), a regra (o domínio ), e da reputação (a grandeza) que anteriormente pertencia às coisas terrenas reinos é agora dada ao povo de Deus liderados por seu divino Messias. Que o Reino é mais amplo do que o milênio é sugerido pela frase o seu reino ... eterna. O governante messiânico e seu povo são identificados como os governantes do Reino, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. O fim da história humana irá resultar em um dia glorioso para os santos de Deus, quando liderados por seu Messias conquistando eles governar e reinar com Ele como reis e sacerdotes. Só a perspectiva bíblica sobre o futuro é certo e esperançoso.

O relatório da visão é trazido ao fim com a afirmação de que os pensamentos de Daniel ainda perturbava eo seu semblante mudou. A revelação divina afeta o homem mentalmente e fisicamente. Um não é o mesmo quando ele se encontrou com Deus face a face. Divino conhecimento do futuro, mesmo que ele está velado, é suficiente para nos fazer sentir a terrível responsabilidade de ser embaixadores de Deus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
Até agora, Daniel interpretou os so-nhos dos outros. Agora, Deus dá visões extraordinárias a ele mesmo. Os eventos desses dois capítulos são anteriores aos do capítulo 5, já que a Babilônia ainda não tinha caído ante os medos e os persas. Lembre- se que o pai de Belsazar, Nabonido, era, na verdade, o rei da Babilônia (o império), e Belsazar era seu co- regente na cidade de Babilônia. Em 556 a.C., Nabonido tornou-se rei. Assim, podemos datar os eventos do capítulo 7 em 556 e os do capí-tulo 8, em 554. Outros historiadores preferem datar o capítulo 7 em 550, quando Nabonido foi para a Arábia e pôs Belsazar oficialmente no co-mando da nação. Isso localizaria o capítulo 8 no ano 548. Nessas vi-sões, Daniel vê o curso da história das nações gentias, o que nos ajuda a ver o que acontecerá aos judeus nos últimos dias.

I. A visão dos quatro animais (7)

Na Bíblia, o mar agitado simboli-za a_s nações gentias (Ap 17:15; Is 1:7:12). Aqui está o mar Grande, ou o mar Mediterrâneo, e todos os im-périos mencionados nessa visão fa-zem fronteira com esse mar. Daniel viu quatro animais, e o anjo expli-cou o que significavam. Cada ani-mal representava um reino (v. 1 7).

  • O leão com asas (v. 4)
  • Aqui temos a Babilônia, representa-da pela cabeça de ouro no sonho de Nabucodonosor com a grande está-tua (2:36-38). O leão com asas era a estátua predileta dos babilônios. Você pode ver essas figuras em qualquer museu em que haja uma exposição a respeito da Babilônia. O animal de pé como um homem, com certeza, lem-bra-nos a experiência humilhante de Nabucodonosor, em 4:27-37. Nessa época, a Babilônia ainda governava o mundo, mas em apenas poucos anos (como o cap. 5 explica) o império cai-ría. Isso leva-nos ao próximo animal.

  • O urso com as costelas (v. 5)
  • Aqui encontramos o Império Medo- Persa, conhecido não por sua viva-cidade e destreza, mas pela força bruta, exatamente como o urso. As três costelas representam os três im-périos já derrotados por eles (Egito, Babilônia, Líbia), e o fato de o urso se levantar "sobre um dos seus la-dos" indica que uma metade do império (a metade persa) era mais forte e mais honrável (mais alta) que a outra metade (os medos). Em 539 a.C., os medos-persas conquistaram a Babilônia, no entanto o império deles durou apenas uns 200 anos.

  • O leopardo de quatro cabeças alado (v. 6)
  • Esse animal certamente representa a Grécia, liderada por Alexandre, o Grande, que conquistou rapidamen-te o mundo, derrotando os persas ,_poL_mlta de 331 a.C. Todavia, em 323 a.C., o grande general morreu, e seu império foi dividido em quatro partes (por isso, as quatro cabeças). Quatro de seus principais generais pegaram uma parte cada um e go- vernaram-nas como monarcas.

  • O animal terrível (vv. 7-8,17-27)
  • Esse animal chocou Daniel porque em nenhuma das revelações ante-riores vira algo similar. Parece claro que temos aqui o Império Romano, o ferro na estátua de Nabucodono- sor. Entretanto, a imagem parece ir além da história e alcançar os "últi-mos dias", porque o animal tem dez chifres, o que faz paralelo com os dez dedos da estátua do capítulo 2, o Império Romano revivido nos últimos dias. Os versículos 8:10 relatam que um "pequeno chifre" (governante) surge e arranca três dos dez reinos representados pelos dez chifres ou pelos dez dedos. De-pois, esse pequeno chifre torna-se o governante mundial, o ant[cristo. S ua boca íal ajcom insoIência., e ele persegue os santos (crentes judeus e gentios durante o período da tribula- ção) durante três anos e meio (v. 25 — "um tempo, dois tempos e meta-de de um tempo"). Essa é a última metade do período da tribulação, a "70a semana" que Daniel mencio-na no capítulo 9. De acordo com os versículos 11:12, os três reinos anteriores (babilônio, medo-persa e grego) são "engolidos" e incluídos nesse grande império mundial; no entanto, no fim, o próprio anticris- to é julgado e morto. Em Apocalip-se 13 1:2, João apresenta uma des-crição da besta (anticristo) e usa os mesmos animais que encontramos em Daniel 7. Contudo, observe que ele reverte a ordem. Isso acontece porque Daniel olha para o futuro, e joão, para o passado.

  • O julgamento (vv. 9-14,26-28)
  • Ver um homem no céu deve ter cho-cado Daniel. Ele viu Jesus Cristo, o glorioso Filho do Homem. Deus não pode permitir que a besta controle o mundo. Ele enviará seu Filho para julgar a besta e destruir seu reino e, a seguir, estabelecer seu próprio reino glorioso, em que os santos de Deus reinarão com ele.

    Essa visão complementa a do capítulo 2 e acrescenta coisas a ela. Lá, tínhamos a visão do homem em relação às nações (metais precio-sos); aqui, temos a perspectiva de Deus (animais ferozes). Veja Sal-mos 49:12.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    7.1 No primeira ano. No tempo, este capítulo precede o cap. 5, mas é um avanço pois agora passa às visões e revelações do Senhor.

    7.2 Quatro ventos. Símbolo do poder divino a julgar as nações. O mar Grande. Símbolo da agitação política e social entre os povos da terra (conforme Is 57:20; Is 17:12; Lc 21:25; Ap 17:15.

    7.9 Uns tronos. Uma cena de julgamento descrita também emAp 4:2-66).

    7.15 Alarmado. O povo da época levava os sonhos a sério (2.9; 4.5).

    7.16 Me fez saber. No próprio sonho, Daniel sabia que se tratava de uma revelação de Deus, e por isso foi obter a interpretação de um anjo de Deus que era um pertencente à miríade dos servos, v. 10.

    7.17 Quatro reis. Ou seja, quatro reinos, os impérios já mencionados. Assim também o v. 24 refere-se a reinos.

    7.18 Os santos. Esta palavra refere-se a seres humanos resgatados por Cristo e santificados pela separação do pecado e pela dedicação ao serviço do reino de Deus. São eles glorificados e trasladados para os céus, onde herdarão todas as coisas.

    7.19 Unhas de bronze. Os romanos lutavam com ferro, v. 7, mas seu império fazia uso das pequenas tribos nas fronteiras, as "unhas".

    7.22 Fez justiça. A vinda de Cristo no seio do última e maior dos impérios já é um julgamento de valores humanos. Suscita um reino de pessoas que só procuram valores eternos (conforme 1Pe 2:9-60).

    7.24 Dez reis. O império romano, uma vez desfeito, deu origem a dez reinos. É interessante notar que por 1.500 anos o total das tribos e nações que têm coexistido naquele território ficou sempre em dez poderes básicos. Parece que esta continuação da civilização romana vai entre o primeiro julgamento (v. 9), a vinda de Cristo, e o segundo julgamento (vv. 13-14), que se queria a vinda final, de Cristo e o fim do mundo.

    7.25 Magoará os santos. No meio dos reinos surge um poder em Roma que se entregará à perseguição dos fiéis e usurpará poder civil de três dos reinos. Séculos da história já nos ensinam quanto às perseguições que se processam na cidade de Rema... Um tempo, dois tempos e metade. Três anos e meio? Indefinido.

    7.27 Reino eterno. Não se trata de milhares de anos, mas sim para toda eternidade, assim também a pedra que subsistirá para sempre, Ez 2:44.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    As visões de Daniel (7.112.13)

    Até esse ponto, Daniel foi apresentado como o intérprete divinamente inspirado de sinais e sonhos, e a partir de agora ele é o que tem visões e precisa de interpretações. Para Daniel, as pistas dadas nas interpretações podem ter sido suficientes; o tratamento dado ao livro pela igreja cristã mostra que essas pistas foram fracas demais para que os leitores posteriores pudessem ter certeza numa série de aspectos.

    VII. OS QUATRO ANIMAIS, O JULGAMENTO E O REINO (7:1-28)


    1) Os quatro animais (7:1-8)
    v. 1. A data localiza essa visão após a morte de Nabucodonosor, ainda durante a época da Babilônia, em torno de 553 a.C. Ele escreveu o seguinte resumo do seu sonho, percebendo que a sua mensagem teria relevância para além da sua época. v. 2. os quatro ventos sopravam dos quatro pontos cardeais, agitando e revirando o mar, despertando assim os grandes animais das suas profundezas, o grande mar. não é necessário identificá-lo. No pensamento antigo, o mar e muitas das suas criaturas eram hostis à ordem, e os hebreus consideravam ambos obstinados, mas mesmo assim sob o controle de Deus (e.g., Sl 104:6-19; Sl 148:726:12,26:13). v. 3. Quatro grandes animais-, bestas mitológicas eram muito comuns na poesia e na arte religiosa da Babilônia, de onde passaram à Pérsia (especialmente em decorações de relevos nas paredes de palácios na

    Babilônia, em Susã e em Persépolis). Um monstro marinho mencionado diversas vezes no ATOS como Raabe era usado de forma poética com referência ao Egito (e.g., Sl 87:4Is 30:7). Esse uso é análogo ao de Daniel, pois o v. 17 nos informa que Os quatro grandes animais são quatro reinos — ou reinos personificados nos seus governantes — que se levantarão na terra. Eles eram diferentes uns dos outros na avaliação humana, v. 4. O primeiro era composto e passou por uma modificação. Se esse animal representa a Babilônia (a expressão se levantarão do v. 17 não pode ser forçada contra esse ponto de vista; três dos reinos ainda seriam futuros), a modificação pode refletir a carreira de Nabucodonosor culminando em 4.34ss. v. 5. um segundo animal. é descrito num ato de conquista, devorando a sua presa e avançando para obter mais, instigado pela ordem divina. Para alguns comentaristas, o urso é a Média; para outros, a Pérsia, e entre estes há alguns que identificam as três costelas com a Lídia, a Babilônia e o Egito incorporados no Império Persa. v. 6. outro animal, que se parecia com um leopardo, mas com diferenças estranhas, quatro asas para proporcionar velocidade máxima; quatro cabeças para representar extensão universal. Pode-se encontrar apoio em diversas referências para relacionar a figura com Ciro por aqueles que acham que o urso é a Média, e igualmente para relacionar a figura com Alexandre, o Grande, por aqueles que crêem que a Pérsia é o urso. v. 7. O quarto animal tem a sua própria apresentação e é indescritível, diferente, com o qual não se podia fazer nenhuma comparação. A sua natureza era clara, cruel, poderosa, destrutiva, resultando nos dez chifres e na blasfêmia final. Com dentes de ferro [...] despedaçava e devorava suas vítimas, fazendo eco da quarta parte da estátua no cap. 1. Dele saíam dez chifres, e um décimo primeiro, chamado o chifre pequeno, mas que parecia maior do que os outros (v. 20). A sua arrogância ultrapassou de longe os limites de Deus, e assim o juízo precisou ser anunciado contra ele. Até esse momento crítico, o chifre estava derrotando os santos, acrescenta o v. 21, e era isso que não podia mais ser tolerado.


    2) O julgamento (7:9-14) v. 9,10. Do horror do animal com chifres, Daniel foi dirigido para o esplendor solene da corte celestial. Lá estava sentado um ancião (“Ancião de Dias”, ARA), venerável, totalmente puro (veste branca, cabelo branco), purificando do erro e consumindo-o com fogo. Por saber tudo que tinha ocorrido na história, ele estava qualificado para julgar o último arrogante, assim como tinha julgado os outros antes (Assíria, Is 10:0; Ml 3:16, também Êx 32:32,33.) v. 11. Leia: “Então eu observava do som das grandes palavras [...] Fiquei olhando até que o animal foi morto,’. Nada poderia distrair o vidente até que o drama terminasse com o julgamento dos arrogantes no fogo da justiça, v. 12. Três animais permaneceram, impotentes, para o tempo determinado (como em 4.25).

    v. 13,14. vi alguém semelhante a um filho de homem-, contrastando com os animais que eram inerentemente hostis a Deus, estava essa figura visionária, como um ser humano. Esse é o significado de filho de homem, como em Ez 2.1 etc., semelhante a “filho dos deuses” em 3.25. Ao passo que Nabucodonosor parece ter visto uma pessoa celestial no contexto do seu julgamento terreno, Daniel viu um ser humano no lugar da justiça de Deus. Essa figura, no entanto, veio com as nuvens dos céus. Em todos os outros textos do ATOS, e fora dele, as nuvens acompanham a deidade, embora esta geralmente venha montada nelas ou entre elas. Há então um elemento celestial além do humano. Se alguma realização terrena capacitou um mortal a subir ao céu, sem passar pela morte, e a aparecer diante do ancião, ou se um ser celestial assumiu a forma humana, ainda é uma questão em aberto. A investidura que segue é única. Por seu estilo, o reino claramente faz eco da descrição do Reino de Deus feita em 4.3,34,35; 5.26 e especialmente 2.44, mas também do reino dos santos com o qual é identificado (v. 18, 27). Muitos interpretam a figura do “filho de homem” à luz desses últimos versículos como um símbolo do povo de Deus, um representante humano. Contra esse ponto de vista, temos a evidência indisputável a favor da reconhecida compreensão messiânica do texto no NT (Mt 26:64; Mc 14:62 — somente dois séculos depois da composição do livro com base na data tardia) e nos escritos judaicos um pouco mais tarde (em que “aquele das nuvens” é também um título messiânico). A manutenção desse ponto de vista no judaísmo, apesar da sua adoção pelos cristãos, sugere que possuía status antigo e autorizado.


    3) As interpretações (7:15-28) v. 15. A reação de Daniel foi como o susto e a preocupação de Nabucodonosor acerca do propósito da sua visão. v. 16. Ele encontrou um intérprete cuja primeira resposta sucinta continha os indícios básicos, o significado ou “a verdade” (ARA) como em “É verdade, ó rei” (ARA) em 3.24. v. 18. O povo de Deus deve usufruir do domínio confiado ao que é semelhante a um filho de homem dos v. 13,14. Se ele deve ser entendido como um indivíduo, então os santos serão os seus súditos leais, os santos (aram. qaddis)-. um termo raro fora desse capítulo (em outros textos, ocorre na forma hebraica equivalente qãdõs, pl. qedõsím em 8.24; Sl 16:3; Sl 34:10); a palavra hebraica comumente traduzida por “santo” é hãsld, mas o termo talvez fosse desconhecido no aramaico. v. 19-22. A preocupação de Daniel exigia uma resposta mais detalhada, visto que o quarto animal era tão pernicioso. A sua segunda descrição amplia a primeira em alguns aspectos; v.comentário dos v. 7,8 já mencionados. Nos v. 23-27, é dada a explicação mais abrangente.

    O quarto reino será mais cruel e mais extenso do que os três anteriores, dez reis [...] sairão desse reino e um outro rei [...] será diferente, ou como parte integral dele, ou como um estágio distinto da existência do reino (assim Young e a escola dispensacionalista). (A divisão sugerida pelo segundo ponto de vista resulta antes das interpretações de outros trechos do que desse texto em Sl.) Se o reino é o de Alexandre e o décimo primeiro rei é Antíoco Epifânio, é impossível contar dez reis sem incluir um assassino que nunca alcançou o trono (Heliodoro, chefe de governo de Seleuco IV) e o herdeiro legítimo a quem Antíoco depôs, mas que o seguiu, Demétrio Soter. Se o reino é Roma, então Júlio César pode ser contado primeiro, Tito o décimo primeiro, embora tenha sido o seu pai, Vespasiano, que derrotou “três reis” (ARA), ou ao menos teve sucesso em manter o trono que eles não tinham conseguido segurar. Para aqueles que separam reino de reis, Roma é o reino, os dez são governantes que dominam nos séculos seguintes ou ainda por vir, e o décimo primeiro é o anticristo. Blasfemando e perseguindo, o décimo primeiro vai tentar abolir as observâncias religiosas estabelecidas, mas o seu governo será limitado (v. 25 é paralelo aos v. 20,21). v. 25. um tempo é a palavra comentada em 4.16; nada determina que seja um ano, um mês, uma década, ou um dia; é um tempo determinado pelo Altíssimo, tempos: a palavra pode ser um dual, “dois”, ou plural, como a interpreta a LXX. A formulação aqui, como o seu equivalente hebraico em 12.5, pode ser indefinida e simbólica, um primeiro período seguido de um com o dobro da extensão ou mais, e o acréscimo esperado a seguir é abreviado. Que um período preciso de três anos e meio seja expresso de forma tão indireta, até mesmo numa interpretação visionária de uma visão parece algo mais obscuro do que o restante do livro! Altíssimo é a palavra usada nos v. 18,22,27; está em forma intensiva, um superlativo mais forte do que o termo usado na segunda cláusula e em outros textos, v. 27. reinos [...] serão entregues nas mãos dos santos: em interpretações históricas, esse reino precisa ser tratado como espiritual; futuristas podem entendê-lo da mesma forma, começando com o Segundo Advento, ou como o “milênio” de Cristo e da sua igreja na terra, v. 28. A visão se completou, deixando Daniel perturbado (aterrorizado), com uma impressão profunda que constantemente retornaria à sua mente.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28

    Dn 7:1; Dn 8:15-17; Dn 9:20-23; Dn 10:10-14).

    Até agora o autor falou na terceira pessoa; daqui para frente ele escreve na primeira, dando um relatório mais íntimo de suas experiências.

    Uma transição da profecia centralizada nas nações gentias para a profecia centralizada nos judeus toma posição coma entrada do "povo santo" (traduzido "santos", vs. Dn 7:18, Dn 7:22, Dn 7:25). Os judeus são o centro do interesse do final do livro.

    A mesma sucessão de reinos que se encontra no capítulo 2 aparece aqui – quatro impérios gentios, então o reino do Messias. O ponto de vista que defende que o capítulo 7 só descreve acontecimentos dentro da área mediterrânea ao findar a presente dispensação é habilmente apresentado por G.H. Lang (The Histories and Prophecies of Daniel) na perspectiva pré-milenial. O ponto de vista de que os quatro reinos são:
    1) Babilônia,
    2) Medo-Pérsia,
    3) Grécia e
    4) os sucessores gregos de Alexandre e que o quinto é o reino do Messias, é defendido de maneira reverente mas não amilenista por Moses Stuart (Commentary on Daniel e de maneira amilenista reverente pela obra católica romana de C. Lattey (The Book of Daniel). Após o costumeiro estabelecimento do cenário histórico (v. Dn 7:1), seguem-se detalhes de uma série de visões (vs. Dn 7:2-14, Dn 7:21, Dn 7:22), o novo método de interpretação de sonhos e visões (vs. Dn 7:15, Dn 7:16), a interpretação (vs. Dn 7:17-20, Dn 7:23-27), e uma declaração pessoal final (v. Dn 7:28).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    VII. VISÃO DE DANIEL SOBRE AS QUATRO FERAS Ez 7:1-27; Mt 24:30; Mc 13:26; Ap 1:7). Leia-se "um filho do homem" e não o filho do homem; pode-se traduzir literalmente "a semelhança de um filho de homem". Trata-se de uma personagem em forma humana, distinguida das feras que representavam os quatro reinos dos homens. Não é declarado explicitamente que a figura fosse um homem, mas que era semelhante a um homem. Dessa maneira, trata-se de uma personagem semelhante a homem, diferente das feras que se elevaram do mar. Essa figura celestial é escoltada majestosamente perante o ancião de dias, e é lhe entregue um reino eterno e universal (14).

    É agora necessário inquirir quanto à interpretação da visão. Pode-se observar três pontos de vista:

    1. Entre os eruditos que não sustentam que Daniel tenha sido o autor do livro, é geralmente imaginado que as quatro feras que emergiram do mar representam os seguintes reinos: Babilônia, Média, Pérsia e Grécia. Visto que tal ordem de reinos nunca ocorreu historicamente, tais eruditos assumem conseqüentemente que quanto a esse ponto o livro de Daniel é culpado de um erro histórico. Há diversos argumentos aduzidos por aqueles que favorecem a identificação dos reinos que acabamos de mencionar. É mantido, por exemplo, que se Roma, e não a Grécia, é representada pela quarta fera, então a profecia não concorda com a história. Quando, em 476 D. C., o império romano chegou ao fim, não se levantaram dele dez reinos. Portanto, argúem que a quarta fera não pode significar Roma. Em oposição a esse raciocínio, contudo, pode-se dizer que o número dez não deve ser pressionado e considerado literalmente; trata-se de um número arredondado, e o simbolismo das dez pontas meramente tem referência a uma segunda fase da história da fera. Pode-se salientar, outrossim que aqueles que vêem na quarta fera uma referência à Grécia também têm grande dificuldade para identificar os dez reis ou reinos. De fato, é impossível fazer tal identificação. Usualmente são feitas tentativas para descobrir dez reis sucessivos após a morte de Alexandre, enquanto que a fase do simbolismo das dez pontas recai não sobre a sucessão mas sobre a contemporaneidade dos reinos; as dez pontas existem durante uma segunda fase da história da fera.

    É mantido, ainda, que a pequena ponta do capítulo sétimo deve ser identificada com a pequena ponta do capítulo oitavo. Ora, esta última ponta é expressamente identificada (Ez 8:23) como um rei que se levantaria da Grécia, pelo que aqueles concluem que a pequena ponta do capítulo sétimo também deve levantar-se da Grécia e que, por conseguinte, a quarta fera deve representar a Grécia, e não Roma. Todavia, em resposta a isso duas coisas podem ser afirmadas. Em primeiro lugar, a descrição da pequena ponta do capítulo sétimo e a da pequena ponta do capítulo oitavo demonstram além de qualquer dúvida, que sua intenção não é serem identificadas. Se alguém alistar as características de cada uma dessas pontas e notar cuidadosamente o que é dito a respeito de cada qual, ficará impressionado com a dissemelhança entre as duas. Em segundo lugar, se alguém comparar cuidadosamente tudo quanto é dito no capítulo sétimo concernente à fera sem descrição (versículo
    7) com a descrição do bode (Grécia) no oitavo capítulo, descobrirá quão essencialmente diferentes são os dois chifres. Diferem no que respeita à origem, à natureza e ao destino.

    Alguns também argúem que Dario é representado como um medo que governou depois de Belsazar e antes de Ciro. Entretanto, tal declaração não é completamente exata; em porção alguma do livro de Daniel é dito que Dario governou antes de Ciro. Também tem sido dito, além disso, que Dario é chamado de medo enquanto que Ciro é denominado persa, sendo assim destacada uma distinção racial. Entretanto, essa distinção racial tem a ver com os próprios indivíduos e não com o reino sobre o qual reinaram, reino esse que, no livro de Daniel, é o reino dos caldeus. Finalmente, alguns argúem que, de conformidade com Ez 5:28 o reino seria dividido entre os medos e os persas.

    Com respeito a esses argumentos, deveríamos notar que embora Dario seja identificado como medo, não se segue de maneira alguma que o império sobre o qual ele governou foi a Média. Tal dedução é non sequitur. Além disso, quando é dito que o reino seria dividido (vers. 28), a significação é que sua presente forma (a forma que tinha quando Belsazar era rei) seria quebrada e seria entregue ao inimigo, os medos e os persas. Esse versículo não significa que uma parte do reino seria entregue aos medos e que outra parte seria entregue aos persas. À luz das considerações acima, portanto, sentimo-nos constrangidos a rejeitar a identidade das quatro feras que consideram a Grécia como representada pela quarta fera. (Nota: O estudioso que quiser ler uma defesa capaz sobre a identificação esboçada acima, deveria consultar a obra de H. H. Rowley, Darius the Mede and the Four World Empires, 1935. Quanto à posição conservadora examinar The Prophecy of Daniel, págs. 275-294).

    Os advogados da posição esboçada acima identificam a figura celestial semelhante a um Filho de homem com o povo de Israel, "os santos do Altíssimo". Em apoio a essa interpretação apelam para Ez 7:18, Ez 7:27 onde é dito que o reino será dado aos santos. Entretanto, os santos recebê-lo-ão como algo que lhes será confiado pelo Filho do homem, para possuí-lo para sempre. O Filho do homem é apresentado como uma figura sobrenatural, pelo que não é possível identificá-lo com os santos. Pelo contrário, como reis, eles reinam em Seu reino.

    2. A segunda interpretação é mantida pela escola de pensamento dispensacionalista. Essa concorda com o ponto de vista tradicional que identifica os reinos como Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e Roma. Acredita-se, porém, que haverá um Império Romano revivificado que será dividido em dez reinos, pelo que as dez pontas da fera são comparadas com os dez artelhos da imagem que aparece no segundo capítulo. Esse período dos dez reinos, segundo dizem, ocorrerá após o retorno de Cristo para vir buscar Seu povo. A pequena ponta significa um príncipe do Império Romano revivificado que será inspirado satanicamente. Entretanto, precisamos deixar a discussão detalhada sobre esse ponto de vista ao considerarmos a passagem em Ez 9:24-27.

    3. A interpretação que este escritor acredita ser correta é a seguinte. Visto que as quatro feras emergem do mar (humanidade), representam, portanto, reinos que têm origem humana e, conseqüentemente, são ao mesmo tempo temporais e não universais. A primeira fera representa a Babilônia. A segunda, conforme demonstrado por seu duplo caráter, representa a Média-Pérsia, e não a Média apenas. A terceira representa a Grécia. E a quarta fera simboliza o Império Romano histórico.

    Quanto às dez pontas, representam os reinos que deverão existir durante a segunda fase da história da quarta fera. Não se segue necessariamente que esses reinos devam levantar-se imediatamente depois da queda de Roma, mas tão somente que serão capazes de traçar sua origem até Roma. São contemporâneos somente no sentido que existem durante esse período particular; não será necessário que sejam realmente contemporâneos.

    Quando chegar ao seu fim esse segundo período, virá um terceiro período, que é introduzido mediante o aparecimento da pequena ponta. Pelo próprio simbolismo não é possível dizer se essa pequena ponta representa um homem, um governo, uma coligação de governos ou uma ideologia. Só se sabe que fará oposição aos santos até que o julgamento de Deus traga a destruição completa da quarta fera.

    O reino dado ao Filho do homem não é humano, mas tem origem divina, e é ao mesmo tempo universal e eterno. A figura celestial representa os santos, mas conforme mostra o simbolismo, é um Personagem divino. Era essa visão que nosso Senhor tinha em mente ao chamar a Si mesmo de Filho do homem.

    >Dn 7:15

    Quanto a min, Daniel, o meu espírito foi abatido (15). Na própria visão, Daniel se apresenta a fim de mostrar como ele foi afetado pelo que viu. Os santos do Altíssimo (18); não os judeus, em distinção aos gentios, mas sim, os redimidos, isto é, os crentes verdadeiros, que seriam um reino de sacerdotes e nação santa (Êx 19:16). Não fundaram por si mesmos o reino, mas receberam-no como algo confiado pelo Filho do homem, para quem foi dado o reino. Foi dado o juízo (22). Esse versículo expressa o resultado final da guerra que a pequena ponta fará contra o povo de Deus. O juízo será feito por Deus a favor de Seu povo, pelo que ficam em eterna e segura possessão do reino. Um tempo, e tempos, e metade dum tempo (25). Essas palavras caracterizam a intensidade da perseguição movida pela pequena ponta. A duração do período indicado pela palavra tempo não é indicada e, conseqüentemente, não podemos garantir que se trate de um ano. A própria expressão é cronologicamente indefinida, ainda que seu significado seja bastante claro. O poder da pequena ponta aparecerá por um tempo, e então por dois tempos. Assim é expresso simbolicamente que a intensidade do poder da pequena ponta será dobrada. Parece que esse poder continuará a crescer, e deveríamos esperar que isso seria dito pelas palavras quatro tempos assim perfazendo um total de sete tempos simbolizando completo e perfeito triunfo da parte do perseguidor. Entretanto em lugar disso, encontramos a menção de "metade dum tempo", e assim aprendemos a respeito do súbito fim do poder da pequena ponta, um fim realizado, segundo acreditamos, pelo julgamento divino e pela volta do Senhor do céu.


    Dicionário

    Asas

    fem. pl. de asa

    a·sa
    (latim ansa, -ae, asa, cabo, atacador de sapato, oportunidade)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Membro anterior das aves.

    2. Entomologia Apêndice membranoso de vários insectos.

    3. Parte saliente de um recipiente que serve para lhe pegar. = PEGA

    4. Arco (de cesto, cabaz, etc.).

    5. Orelha (de alcofa, seirão, etc.).

    6. Parte lateral do nariz.

    7. Cartilagem na parte superior da orelha.

    8. Botânica Pétala lateral das flores das papilionáceas.

    9. [Aeronáutica] Cada uma das estruturas laterais perpendiculares à fuselagem de uma aeronave, responsáveis pela sua sustentação em voo.

    10. Figurado Ligeireza, velocidade, rapidez.

    11. Protecção.

    12. Vela de barco ou de moinho.

    13. Remo.

    14. [Arquitectura] [Arquitetura] Ala; nave.

    15. [Marinha] Prolongamento da moldura do beque.

    16. [Técnica] Parte da plaina, do serrote ou de outros instrumentos para por ela se empunharem.

    17. Anel por onde se dependura um quadro.

    18. Parte lateral que faz dobrar o sino.

    adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculino
    adjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino

    19. [Direito] Diz-se de ou cada um dos magistrados que acompanham o juiz presidente num colectivo de juízes.


    arrastar a asa
    Requebrar.

    bater (as) asas
    Pairar, adejar.

    Figurado Fugir.

    cortar as asas
    Retirar a liberdade ou a capacidade de agir.

    dar asas
    Dar liberdade, soltar a rédea.

    querer voar sem ter asas
    Empreender qualquer coisa sem ter os meios para o conseguir.


    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Coração

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Dado

    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.

    Era

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Levantado

    levantado adj. 1. Que se levantou. 2. Revoltado, sublevado, amotinado. 3. Estróina, doidivanas. 4. Elevado, nobre, sublime.

    Leão

    Leão O mais conhecido dos animais mamíferos carnívoros e o mais forte (Pv 30:30). A juba, isto é, a crina ao redor do pescoço, lhe dá uma aparência real. Havia leões na Palestina, principalmente no vale do Jordão (Jr 49:19), onde sempre ofereciam perigo a pessoas e animais (Sl 17:12). Figuradamente, ataque inesperado e violento (Sl 22:21); 1P

    o leão acha-se mencionado umas 130 vezes nas Escrituras, sendo nomeado mais vezes do que qualquer outro animal. Em tempos antigos o leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não tem sido visto na Palestina, Encontros pessoais com o leão teve-os Sansão (Jz 14:6), Davi (1 Sm 17.36), e Benaia, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.20). As armadilhas eram meios vulgares de capturar leões. outro método de os caçar consistia em fazê-los sair do seu covil para uma rede, que era colocada por ali perto. Ainda hoje este meio é empregado na india. Algumas vezes a rede e a cova se combinavam, quando se desejava apanhar vivo o animal. Há referências a estes dois métodos em 19:6 e Ez 19. A morte natural de um leão é pela fome: ‘Perece o leão, porque não há presa’ (4:11). os leões eram considerados como o tipo da mais alta coragem. Entre os melhores guerreiros de Davi estavam os homens de Gade cujos rostos eram como rostos de leões (1 Cr 12.8).o leão era o emblema da principesca tribo de Judá – todavia, por causa da sua ferocidade, emprega-se metaforicamente o leão por crueldade e curiosidade maligna (Sl 7:2 – 22.21 – 2 Tm 4.17), e também pelo próprio Satanás (1 Pe 5.8).

    substantivo masculino [Zoologia] Grande mamífero carnívoro da família dos felídeos, do gênero Panthera leo, de pelo flavo, sendo o macho dotado de ampla juba, adstrito atualmente às savanas da África.
    Figurado Homem valente e corajoso.
    Figurado Indivíduo de personalidade complicada; intratável.
    Figurado Aquele que se acha conquistador; namorador.
    Figurado Quem é alvo do interesse alheio ou recebe todas as atenções.
    [Pejorativo] Órgão do governo que recebe os impostos; Receita Federal.
    [Astrologia] No Zodíaco, o quinto signo que vai do dia 23 de julho ao dia 23 de agosto.
    No jogo do bicho, as dezenas 61 e 64.
    Parte do leão, a melhor porção de uma partilha.
    Etimologia (origem da palavra leão). Do latim leo.onis.

    Posto

    substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
    Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
    Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
    Mil. Graduação militar: posto de soldado.
    Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
    Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
    conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
    expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
    Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
    Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

    V. ALFABETO HEBRAICO 17.

    Terra

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    águia

    substantivo feminino Ave de rapina de grande porte (envergadura 2,50 m), que habita as altas montanhas. (Ordem dos falconídeos.).
    Insígnia, estandarte, bandeira que traz desenhada uma águia: as águias romanas.
    [Brasil] Nome vulgar de algumas aves de rapina, como o gavião-real ou harpia.
    Figurado Espírito superior, gênio.
    [Brasil] Fam. Espertalhão, velhaco, tratante.
    Olho, vista de águia, muito penetrante.
    Nariz de águia, nariz adunco.

    substantivo feminino Ave de rapina de grande porte (envergadura 2,50 m), que habita as altas montanhas. (Ordem dos falconídeos.).
    Insígnia, estandarte, bandeira que traz desenhada uma águia: as águias romanas.
    [Brasil] Nome vulgar de algumas aves de rapina, como o gavião-real ou harpia.
    Figurado Espírito superior, gênio.
    [Brasil] Fam. Espertalhão, velhaco, tratante.
    Olho, vista de águia, muito penetrante.
    Nariz de águia, nariz adunco.

    Há, constantemente, referências na Bíblia ao espantoso número de aves de presa de todos os tamanhos, que se acham na Palestina e na Arábia. Em algumas das passagens, onde ocorre a palavra ‘águia’, teria sido melhor tradução ‘abutre’. Por exemplo, em Mq 1:16, ‘faze-te calva, e tosquia-te… alarga a tua calva como a águia’, somente se pode referir isto ao abutre, que é desprovido de penas na cabeça e no pescoço, o que é, realmente, uma disposição da Natureza, visto como esta ave tem por hábito introduzir a cabeça nas carcaças dos animais mortos. outra ave denominada ‘águia’ é o abutre grifo, cujo hábito de pousar nas mais altas elevações dos penhascos se acha exatamente descrito em Jr 49:16 e 39:27-30. Nesta última passagem, ‘seus olhos a avistam de longe’, há uma referência ao quase incompreensível alcance de vista do abutre. Quando um animal cai morto ou ferido no deserto, contam os viajantes que dentro de um espaço de tempo pequeníssimo aparecem estas aves sobre ele, sendo certo que um minuto antes nem uma se via. Uma simples carcaça torna-se, desta maneira, o chamariz de uma multidão de aves de presa (Mt 24:28). A força da ave e o seu vôo rápido acham-se mencionados em Jr 4:13 e os 8:1. No Sl 103:5 há uma referência à sua longevidade e aparente rejuvenescimento. o seu cuidado de mãe, a que se faz alusão em Dt 32:11-12, especialmente no ato de encorajar os filhinhos nas primeiras tentativas de vôo, é muito característico da classe de aves a que a águia pertence. Como a águia voa a grande altura, parecendo aproximar-se do céu, tem sido tomada como um emblema de S. João pelo penetrante e profundo conhecimento das verdades divinas, que se nota nos escritos deste apóstolo. A águia de ouro e a águia imperial são ambas muito conhecidas na Palestina, ainda que não tanto como o abutre grifo, e são principalmente vistas nos vales de rocha e nas alturas de cordilheiras raramente visitadas. o quebrantoso de Lv 11:13 e Dt 14:17, ou abutre barbudo, tem esse nome pelo fato de levar consigo até às maiores alturas os ossos cheios de medula, deixando-os depois cair sobre as pedras para quebrá-los. Uma conhecida tradição afirma que o poeta Ésquilo encontrou inesperadamente a morte pelo fato de uma destas aves ter deixado cair sobre a sua cabeça calva uma tartaruga, julgando que fosse uma pedra. outras águias que se vêem na Terra Santa são a águia morena, a águia de Bonelli e a águia de garras curtas – esta última é a mais comum, alimentando-se de répteis, que ali são notavelmente abundantes.

    Águia Ave grande e forte (Ex 9:4), que se alimenta de carne (Ex 19:4).

    Águia Ave de rapina mencionada em Mt 24:28 e Lc 17:37. Possivelmente identifica-se mais com o abutre do que com a águia propriamente dita. A sentença junto às referências de Mateus e Lucas equivale ao provérbio português: “Onde há fumaça, há fogo”.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 7: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado para fora da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
    Daniel 7: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H1611
    gaph
    גַּף
    qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
    (with amazement)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H1768
    dîy
    דִּי
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    H1934
    hâvâʼ
    הָוָא
    ser / estar
    (Be)
    Verbo
    H2370
    chăzâʼ
    חֲזָא
    ver, observar
    (for us to see)
    Verbo
    H3052
    yᵉhab
    יְהַב
    dar, prover
    (was paid)
    Verbo
    H3825
    lᵉbab
    לְבַב
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    H4481
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4804
    mᵉraṭ
    מְרַט
    arrancar, puxar fora
    (thereof were plucked)
    Verbo
    H5191
    nᵉṭal
    נְטַל
    levantar
    (lifted up)
    Verbo
    H5403
    nᵉshar
    נְשַׁר
    território da província da Síria, situado na costa do Mediterrâneo entre o rio Eleutero e o
    (Phoenicia)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    H5705
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5922
    ʻal
    עַל
    contra / diante
    (against)
    Prepostos
    H606
    ʼĕnâsh
    אֱנָשׁ
    os homens
    (the men)
    Substantivo
    H6933
    qadmay
    קַדְמַי
    antigo, primeiro
    (The first [was])
    Adjetivo
    H6966
    qûwm
    קוּם
    levantar, estar de pé
    (rose up)
    Verbo
    H7271
    rᵉgal
    רְגַל
    ()
    H744
    ʼaryêh
    אַרְיֵה
    o que tem sido desde o começo, original, primeiro, antigo
    (ancients)
    Adjetivo - Dativo Masculine Plural
    H772
    ʼăraʻ
    אֲרַע
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    גַּף


    (H1611)
    gaph (gaf)

    01611 גף gaph (aramaico)

    correspondente a 1610; DITAT - 2660; n f

    1. asa (de pássaro)

    דִּי


    (H1768)
    dîy (dee)

    01768 די diy (aramaico)

    aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação

    1. quem, o qual, que indicação do genitivo
    2. aquele que, o que pertence a, aquilo conj
    3. que, porque

    הָוָא


    (H1934)
    hâvâʼ (hav-aw')

    01934 הוא hava’ (aramaico) ou הוה havah (aramaico)

    correspondente a 1933; DITAT - 2692; v

    1. vir a acontecer, tornar-se, ser, estar
      1. (Peal)
        1. vir a acontecer
        2. vir à existência, erguer-se, tornar-se, vir a ser
          1. deixar ficar conhecido (com particípio de conhecer)
        3. ser, estar

    חֲזָא


    (H2370)
    chăzâʼ (khaz-aw')

    02370 חזא chaza’ (aramaico) ou חזה chazah (aramaico)

    correspondente a 2372; DITAT - 2725; v

    1. ver, observar
      1. (Peal)
        1. ver
        2. ver, observar, testemunhar
        3. observar (em sonho ou visão)
        4. costumeiro, decente (passivo)

    יְהַב


    (H3052)
    yᵉhab (yeh-hab')

    03052 יהב y ehab̂ (aramaico)

    correspondente a 3051; DITAT - 2766; v

    1. dar, prover
      1. (Peal)
        1. dar
        2. estabelecer, lançar (fundamentos)
      2. (Hitpaal)
        1. ser dado
        2. ser pago

    לְבַב


    (H3825)
    lᵉbab (leb-ab')

    03825 לבב l ebab̂ (aramaico)

    correspondente a 3824; DITAT - 2809b; n m

    1. coração, mente

    מִן


    (H4481)
    min (min)

    04481 מן min (aramaico)

    correspondente a 4480; DITAT - 2833; prep

    1. de, fora de, por, em razão de, em, mais que
      1. de, fora de (referindo-se a lugar)
      2. de, por, como resultado de, em razão de, em, de acordo com (de fonte)
      3. de (referindo-se ao tempo)
      4. além, mais que (em comparações)

    מְרַט


    (H4804)
    mᵉraṭ (mer-at')

    04804 מרט m erat̂ (aramaico)

    correspondente a 4803; DITAT - 2841; v

    1. arrancar, puxar fora
      1. (Peil) ser arrancado

    נְטַל


    (H5191)
    nᵉṭal (net-al')

    05191 נטל n etal̂ (aramaico)

    correspondente a 5190; DITAT - 2860; v

    1. levantar
      1. (Peal) levantar, erguer
      2. (Peil) ser levantado

    נְשַׁר


    (H5403)
    nᵉshar (nesh-ar')

    05403 נשר n eshar̂ (aramaico)

    correspondente a 5404; DITAT - 2877; n m

    1. águia, abutre

    עַד


    (H5705)
    ʻad (ad)

    05705 עד ̀ad (aramaico)

    correspondente a 5704; DITAT - 2899; prep

    1. até que, até, durante conj
    2. até, até o tempo de, antes que

    עַל


    (H5922)
    ʻal (al)

    05922 על ̀al (aramaico)

    correspondente a 5921; DITAT - 2908; prep

    1. sobre, em cima, por causa de, acima, para, contra
      1. sobre, em cima, por causa de, considerando, concernente a, em benefício de
      2. sobre (com verbos de dominação)
      3. acima, além (em comparação)
      4. para, contra (referindo-se a direção)

    אֱנָשׁ


    (H606)
    ʼĕnâsh (en-awsh')

    0606 אנש ’enash (aramaico) ou אנשׂ ’enash (aramaico)

    correspondente a 582; DITAT - 2591; n m

    1. homem, ser humano
    2. humanidade (coletivo)

    קַדְמַי


    (H6933)
    qadmay (kad-mah'-ee)

    06933 קדמי qadmay (aramaico)

    procedente de uma raiz correspondente 6923; DITAT - 2966c; adj.

    1. antigo, primeiro
      1. primeiro
      2. antigo

    קוּם


    (H6966)
    qûwm (koom)

    06966 קום quwm (aramaico)

    correspondente a 6965, grego 2891 κουμι; DITAT - 2968; v.

    1. levantar, estar de pé
      1. (Peal)
        1. levantar de
        2. vir à cena (fig.)
        3. levantar (após inatividade)
        4. estar de pé
        5. resistir
      2. (Pael) edificar, estabelecer
      3. (Afel)
        1. edificar
        2. levantar
        3. estabelecer
        4. designar
      4. (Hofal) ser levado a levantar

    רְגַל


    (H7271)
    rᵉgal (reg-al')

    07271 רגל r egal̂ (aramaico)

    correspondente a 7272; DITAT - 2988; n. f.


    אַרְיֵה


    (H744)
    ʼaryêh (ar-yay')

    0744 אריה ’aryeh (aramaico)

    correspondente a 738; DITAT - 2606; n m

    1. leão

    אֲרַע


    (H772)
    ʼăraʻ (ar-ah')

    0772 ארע ’ara (aramaico)̀

    correspondente a 776; DITAT - 2610; n m

    1. terra, mundo, chão