Enciclopédia de Mateus 10:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 10: 8

Versão Versículo
ARA Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.
ARC Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça dai.
TB Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
BGB ἀσθενοῦντας θεραπεύετε, ⸂νεκροὺς ἐγείρετε⸃, λεπροὺς καθαρίζετε, δαιμόνια ἐκβάλλετε· δωρεὰν ἐλάβετε, δωρεὰν δότε.
HD Curai enfermos, erguei mortos, purificai leprosos, expulsai daimones; de graça recebestes, de graça dai.
BKJ Curai os enfermos, purificai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
LTT Aos enfermos curai, aos leprosos tornai limpos, aos mortos ressuscitai, aos demônios expulsai: de graça recebestes, de graça dai.
BJ2 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai.
VULG Infirmos curate, mortuos suscitate, leprosos mundate, dæmones ejicite : gratis accepistis, gratis date.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 10:8

II Reis 5:15 Então, voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva, e veio, e pôs-se diante dele, e disse: Eis que tenho conhecido que em toda a terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço que tomes uma bênção do teu servo.
II Reis 5:20 Então, Geazi, moço de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor impediu a este siro Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém, tão certo como vive o Senhor, que hei de correr atrás dele e tomar dele alguma coisa.
Mateus 10:1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.
Marcos 16:18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Lucas 10:9 E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.
Atos 3:6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
Atos 4:9 visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado,
Atos 4:30 enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus.
Atos 5:12 E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.
Atos 8:18 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
Atos 20:33 De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 10 : 8
enfermos

ασθενεω - (astheneo) Lit. “os que estão fracos (fisicamente), enfermos”.


Mateus 10 : 8
daimones
Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

mt 10:8
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 87
Página: 228
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“…dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes.” — JESUS (Mt 10:8)


“Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão um conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.” —


Mediunidade na bênção do auxílio é semelhante à luz em louvor do bem.

Toda luz é providencial. Toda mediunidade é importante.

Reflitamos na divina missão da luz, a expressar-se de maneiras diversas.

Temo-la no alto de torres, mostrando rota segura aos navegantes; nos postes da via pública, a benefício de todos; no recinto doméstico, em uso particular; nos sinais de trânsito, prevenindo desastres; nos educandários, garantindo a instrução; nas enfermarias em socorro aos doentes; nas lanternas humildes, que ajudam o viajor, à distância do lar; nas câmaras do subsolo, alentando o operário suarento, na conquista do pão…

Todo núcleo de energia luminosa se caracteriza por utilidade específica. Nenhum deles ineficiente, nenhum desprezível.

A vela bruxuleante que salva um barco, posto à matroca, é tão indispensável quanto o lustre aristocrático que se erige na escola, no amparo às inteligências transviadas na ignorância.

A candeia frágil que indica as letras de um livro, numa choça esquecida no campo, é irmã do foco vigoroso que assegura o êxito do salão cultural.

No que tange à luz, o espetáculo é acessório. Vale o proveito.

Em matéria de mediunidade, o fenômeno é suplemento. Importa o serviço.

Em qualquer tarefa das boas obras, deixa, pois, que a mediunidade te brilhe nas mãos.

Entre a lâmpada apagada e a força das trevas não há diferença.



mt 10:8
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 242
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“…dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes.” — JESUS (Mt 10:8)


“Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão um conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.” —


Mediunidade na bênção do auxílio é semelhante à luz em louvor do bem.

Toda luz é providencial. Toda mediunidade é importante.

Reflitamos na divina missão da luz, a expressar-se de maneiras diversas.

Temo-la no alto de torres, mostrando rota segura aos navegantes; nos postes da via pública, a benefício de todos; no recinto doméstico, em uso particular; nos sinais de trânsito, prevenindo desastres; nos educandários, garantindo a instrução; nas enfermarias em socorro aos doentes; nas lanternas humildes, que ajudam o viajor, à distância do lar; nas câmaras do subsolo, alentando o operário suarento, na conquista do pão…

Todo núcleo de energia luminosa se caracteriza por utilidade específica. Nenhum deles ineficiente, nenhum desprezível.

A vela bruxuleante que salva um barco, posto à matroca, é tão indispensável quanto o lustre aristocrático que se erige na escola, no amparo às inteligências transviadas na ignorância.

A candeia frágil que indica as letras de um livro, numa choça esquecida no campo, é irmã do foco vigoroso que assegura o êxito do salão cultural.

No que tange à luz, o espetáculo é acessório. Vale o proveito.

Em matéria de mediunidade, o fenômeno é suplemento. Importa o serviço.

Em qualquer tarefa das boas obras, deixa, pois, que a mediunidade te brilhe nas mãos.

Entre a lâmpada apagada e a força das trevas não há diferença.




Allan Kardec

mt 10:8
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10331
Capítulo: 26
Página: 379
Allan Kardec
Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido. (Mateus 10:8)

Joanna de Ângelis

mt 10:8
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9702
Capítulo: 34
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido.


Mateus, 10:8


Em análise pela Psicologia Profunda, o texto de Jesus impõe reflexões graves, convidando o servidor do Bem à ação sem descanso, após a decodificação do seu enunciado.


Para que a saúde seja restituída aos enfermos, tornar-se-lhes necessária a radical transformação moral, porquanto do Espírito procedem todas as manifestações orgânicas, emocionais e psíquicas. Aquele que empreende a tarefa de ajudar no processo da saúde, trabalha os painéis do ser, auxiliando-o a recuperar o equilíbrio interno e o refazimento de conduta, por cujos comportamentos adquire harmonia perante as Leis Soberanas da Vida.


Por isso, Jesus se refere à possibilidade de ressuscitar os mortos, despertando todos aqueles que se cadaverizam no erro, havendo perdido contato com a existência, por estarem mergulhados nas sombras da ignorância e da criminalidade, nas quais exaurem as forças vitais e entram em decomposição moral. . . Por outro lado, pode-se entender também aqueles que foram vítimas da morte aparente pela letargia ou catalepsia, à Sua época consideradas como término da existência física. A morte real ocorre quando o tronco encefálico deixa de funcionar, dando início à desencarnação, cujo processo pode prolongar-sepor tempo que corresponda ao estado evolutivo e de apego ou não do Espírito ao corpo.


Ocorrendo esse fenômeno biológico, não mais é possível o retorno àquele corpo carnal, porque violentaria as próprias leis que regem a vida nas suas mais variadas expressões.


Por outro lado, em face da dificuldade de diagnóstico profundo em torno das dermatoses muito comuns em todas as épocas, muitas delas foram sempre confundidas com hanseníase, cuja recuperação exige todo um processo de reorganização celular e eliminação do bacilo que lhe produz a degenerescência.


Igualmente, adaptando-se a linguagem do Mestre à atualidade psicológica, teremos nos demônios os Espíritos ignorantes e perversos, aqueles que são responsáveis pelos transtornos emocionais e psíquicos bem como fisiológicos de quantos lhes padecem a instância morbífica, infelicitadora.


Falando a pessoas mergulhadas em sombra densa, fazia-se necessária a utilização de linguagem correspondente ao entendimento, através do qual permanecessem as lições inconfundíveis do Psicoterapeuta por excelência, vencendo os tempos e sendo atuais em todas as diferentes épocas do pensamento.


Não obstante, para que todos esses processos de recuperação se fizessem factíveis, uma condição tornava-se necessária: Dar de graça o que de graça se havia recebido. Desta forma, a faculdade espiritual encarregada de produzir resultados saudáveis obedece à ética da dignidade que confere à energia curadora as ondas benéficas que podem propiciar o retorno do bem-estar, do equilíbrio, do refazimento.


Médiuns são todas as criaturas, em diferentes graus, porque todas possuem recursos que facultam o registro do psiquismo daqueles com os quais convivem no corpo, como daqueloutros que já transpuseram a barreira carnal e se encontram despojados da matéria. Naturalmente, destacam-se as pessoas que a possuem mais ostensivamente, produzindo fenômenos vigorosos que não podem ser confundidos com manifestações do inconsciente, nos seus vários aspectos, nem tampouco com o acaso, em razão de repetirem-se amiúde. Os Apóstolos igualmente eram portadores de mediunidade, como o demonstraram por diversas vezes, particularmente no dia de Pentecostes, quando foram alvo da admirável xenoglossia, comunicando-se com os presentes nos respectivos idiomas que lhes eram familiares, assim demonstrando a interferência do Espírito sobre a matéria e advertindo para os chegados tempos da imortalidade em triunfo. Mais tarde, e durante toda a existência, exerceram-na com grandiosidade e abnegação, deixando rastros luminosos por onde passaram, graças a cuja conduta arrebanharam multidões para o Evangelho nascente.


Renunciando a qualquer interesse pessoal, demonstravam a qualidade da Boa-nova, convocando necessitados de luz para que participassem do banquete espiritual que lhes estava sendo oferecido.


Fortemente vinculados a Jesus, n'Ele hauriam as energias necessárias para os cometimentos das curas físicas, psíquicas e principalmente morais, conduzindo todos quantos se beneficiavam ao encontro do Si, libertando-se do ego perturbador e iluminando o lado sombra, que antes neles predominava.


A autêntica doação, firmada no desinteresse pessoal, constituía lhes o sinal de união com Deus, a demonstração de que trabalhavam para o êxito do Bem no mundo, ante a certeza dos resultados da ação após a disjunção molecular.


Os Espíritos Nobres, que os assessoravam, jamais aceitariam o nefando comércio monetário ou de benefícios materiais em favor dos que neles confiassem, beneficiando-se antes que servindo, aproveitando-se das faculdades mediúnicas para o lamentável intercâmbio de valores terrenos, que atraem os incautos e fazem sucumbir os ambiciosos que se perdem nas lutas infrutíferas dos triunfos do mundo. . .


Para viverem, trabalhavam, porque não desejavam ser pesados na economia social da comunidade, nem aproveitar-se para explorar aqueles que os amavam e neles se alimentavam espiritualmente, dando as lições mais eloquentes de grandeza moral e de verdadeira fraternidade, que a ninguém explora ou submete aos caprichos perniciosos da transitoriedade carnal. Ainda hoje, assim deve ser a conduta de todos quantos anelam pela Realidade, mergulhando no mundo íntimo em busca da legitimação dos seus valores espirituais.


A mediunidade é conquista moral e espiritual que jamais privilegia sem que haja uma retaguarda de esforço pessoal e de realização dignificadora. Os perigos a que se expõe aquele que a exerce, constituem-lhe o grande desafio, a fim de que possa ascender, superando-os a pouco e pouco, enquanto sublima os sentimentos e corrige as anfractuosidades morais, trabalhando as aspirações íntimas que se devem elevar, facultando-lhe real felicidade e alegria de servir.


Quem realmente se dedica ao Bem, e o faz com gratuidade, experimenta incomparável júbilo, que se expressa mediante a felicidade de poder doar ao invés de receber, ajudar antes que ser beneficiado. . .


Ricos, portanto, dos tesouros da bondade e da abnegação, esses obreiros da solidariedade, através da mediunidade ampliam os horizontes da vida além da tumba, trazendo de volta ao convívio humano aqueles que se acreditavam haver morrido, mas que estuam de alegria ou sofrem as consequências dos atos a que se entregaram. Se infelizes, encontram-se, não obstante, amparados pela esperança do refazimento e da conquista de outros valores mais significativos do que aqueles a que se aferraram e os levaram ao naufrágio existencial.


O ser real, perfeitamente sintonizado com as Fontes geradoras da vida, plenifica-se e engrandece-se, contribuindo de forma decisiva pela edificação da sociedade melhor, mais justa e mais ditosa do que a que tem vivenciado no processo de evolução no qual se encontra.


Harmonizado com o Bem, as forças morais geram energia curadora que altera a mitose celular, agindo nos fulcros do perispírito e recompondo-lhe a malha vibratória, a fim de que o organismo se beneficie e se refaça. Sintonizado com as Esferas superiores recebe as vibrações compatíveis com as necessidades dos pacientes e imprimem-nas nos seus fulcros energéticos, alterando o comportamento fisiológico que passa a ter novos dimensionamento e reorganização. Concomitantemente, a renovação moral do enfermo faculta-lhe a fixação das energias saudáveis que irão trabalhar-lhe o ser, proporcionando-lhe bem-estar e paz.


Por isso, jamais a mediunidade poderá transformar-se em profissão sob qualquer pretexto conforme se apresente. A Lei que vibra em toda parte é a do trabalho, da conquista do pão com o labor digno, pessoal, intransferível. . .


Exteriorizando harmonia moral e equilíbrio espiritual, os médiuns assim constituídos conseguem expulsar os Espíritos perversos que neles veem verdadeiros exemplos de renovação, tornando-se-lhes modelos que podem ser seguidos, porque propiciam paz e felicidade; enquanto aquele que explora em nome da mediunidade, justificando-se ociosidade e oportunismo, atrai Entidades semelhantes que se lhe associam e passam a explorálo, vampirizando-o mais tarde sem qualquer complacência.


No seu severo discurso, igualmente rico de esperanças e consolo, Jesus adverte que concede a todos aqueles que O sigam sinceramente, os tesouros da transferência de saúde e paz, ressuscitando-os do túmulo da ignorância e do sono pesado a que se entregam, tornando-se fonte de luz, desde que o façam, cada um dando gratuitamente o que gratuitamente haja recebido.



Humberto de Campos

mt 10:8
Crônicas de Além-Túmulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Por enquanto, poucos intelectuais, na Terra, são suscetíveis de considerar a possibilidade de escreverem um livro, depois de “mortos”. Eu mesmo, em toda a bagagem de minha produção literária no mundo, nunca deixei transparecer qualquer laivo de crença nesse sentido. Apegando-me ao resignado materialismo dos meus últimos tempos, desalentado em face dos problemas transcendentes do além-túmulo, não tive coragem de enfrentá-los, como, um dia, fizeram e Coelho Neto,  receoso do fracasso de que deram testemunho, como marinheiros inquietos e imprudentes, regressando ao porto árido dos preconceitos humanos, mal se haviam feito de vela ao grande oceano das expressões fenomênicas da Doutrina, onde os espíritas sinceros, desassombrados e incompreendidos, são aqueles arrojados e rudes navegadores da Escola de Sagres  que, à força de sacrifícios e abnegações, acabaram suas atividades descobrindo um novo continente para o mundo, dilatando as suas esperanças e santificando os seus trabalhos…


Dentro da sinceridade que me caracterizava, não perdi ensejos para afirmar as minhas dúvidas, expressando mesmo a minha descrença acerca da sobrevivência espiritual, desacoroçoado de qualquer possibilidade de viver além dos meus ossos e das minhas células doentes…


É verdade que os assuntos de Espiritismo seduziam a minha imaginação, com a perspectiva de um mundo melhor do que esse, onde todos os sonhos das criaturas caminham para a morte; sua literatura fascinava o meu pensamento com o magnetismo suave da esperança, mas a fé não conseguia florescer no meu coração de homem triste, sepultado nas experiências difíceis e dolorosas. Os livros da Doutrina eram para o meu Espírito como soberbos poemas de um idealismo superior do mundo subjetivo, sem qualquer feição de realidade prática, onde eu afundava as minhas faculdades de análise nas ficções encantadoras; suas promessas e sua mística de consolos eram o brando anestésico que conseguira aliviar muitos corações infortunados e doloridos, mas o meu era já inacessível à atuação do sedativo maravilhoso, e o pior enfermo é sempre aquele que já experimentou a ação de todos os específicos conhecidos.


Em 1932, um dos meus companheiros da Academia de Letras solicitou minha atenção para o texto do “Parnaso de Além-Túmulo”. As rimas do outro mundo enfileiravam-se com a sua pureza originária nessa antologia dos mortos, através da mediunidade de Francisco Xavier, humilde de Pedro Leopoldo,  impressionando os conhecedores das expressões estilísticas da língua portuguesa. Por minha vez, procurei ouvir a palavra de Augusto de Lima,  a respeito do fato insólito, mas o grande amigo se esquivou ao assunto, afirmando:

— “Certamente, entre as novidades da minha terra, Pedro Leopoldo concorre com um novo Barão de Munchhausen.” 


A verdade, porém, é que pude atravessar as águas pesadas e escuras do e voltar do mundo das sombras, testemunhando a grande e consoladora verdade. É incontestável que nem todos me puderam receber, segundo as realidades da sobrevivência. A visita de um “morto”, na maioria das hipóteses, constitui sempre um fato importuno e desagradável. Para os vivos, que pautam a existência pelo pentagrama das convenções sociais, o morto com as suas verdades será invariavelmente um fantasma importuno, e temos de acomodar os imperativos da lógica às concepções do tempo em que se vive.


Feitas essas considerações, eis-me diante do leitor, com um livro de crônicas de além-túmulo.


Desta vez, não tenho necessidade de mandar os originais de minha produção literária a determinada casa editora, obedecendo a dispositivos contratuais, ressalvando-se a minha estima sincera pelo meu grande amigo José Olímpio.  A lei já não cogita mais da minha existência, pois, do contrário, as atividades e os possíveis direitos dos mortos representariam séria ameaça à tranquilidade dos vivos.


Enquanto aí consumia o fosfato do cérebro para acudir aos imperativos do estômago, posso agora, dar o volume sem retribuição monetária. O médium está satisfeito com a sua vida singela, dentro da pauta evangélica do “dai de graça o que de graça recebestes” (Mt 10:8) e a , instituição venerável que o Prefeito Pedro Ernesto  reconheceu de utilidade pública, cuja Livraria vai imprimir o meu pensamento, é sobejamente conhecida no Rio de Janeiro, pelas suas respeitáveis finalidades sociais, pela sua assistência aos Necessitados, pelo seu programa cristão, cheio de renúncias e abnegações santificadoras.


Aí está o livro com a minha lembrança humilde. Que ele possa receber a bênção de Deus, constituindo um conforto para os aflitos e para os tristes do microcosmo onde vivi.


Que não se precipitem em suas apreciações os que não me puderem compreender. A morte será a mesma para todos. A cada qual será reservado um “bungalow” subterrâneo e a sentença clara da justiça celeste. Quanto aos espíritos superiores da crítica contemporânea, cristalizados nas concepções da época, que esperem pacientemente pelo Juízo Final, com as suas milagrosas revelações. Não serei eu quem lhes vá esclarecer o entendimento, contando quantos pares de meias usei em toda a vida, ou descobrindo o número exato de seus anos, através de mesas festivas e alegres. Aguardem com calma o toque de reunir das trombetas de Josafá. 


(.Irmão X)

Pedro Leopoldo, 25 de junho de 1937.



Espíritos Diversos

mt 10:8
Servidores no Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O apostolado mediúnico, dentro das atividades do Espiritismo, constitui sempre um sinônimo de renúncia pessoal e de profunda abnegação pela causa da verdade e da luz sobre a Terra, e, de fato, um dos problemas de mais difícil solução, nos ambientes da Doutrina, tem sido o do adestramento dos aparelhos mediúnicos, a fim de que tenham a precisa consciência do cumprimento dos seus sagrados deveres.

Não são poucos os que preconizam a organização de sociedades protetoras dos médiuns com a finalidade de ampará-los materialmente nas lutas da vida, evitando-lhes os percalços e as dificuldades na conquista laboriosa do pão de cada dia, presumindo-se, em semelhante medida, o amparo de suas produções.

Todavia, não acreditamos que providências dessa natureza venham solucionar a questão de um modo geral, considerando ainda que, de sua adaptação, resultariam largas possibilidades para a formação injustificável de classes privilegiadas, dentro da Doutrina, incompatíveis com os seus princípios mais rudimentares.

Cremos na grande contribuição espiritual das associações educativas dos médiuns, que os obrigassem a estudo, à observação e ao trabalho de sua própria edificação moral e intelectual, mas seria isenção da luta e do sacrifício comum, onde cada criatura busca forjar em si mesma o aço do caráter e o ouro do coração.

Está claro que nenhuma posição social colide com o exercício da mediunidade. Todos os estudiosos podem colaborar na grande tarefa. Mas, cada qual deve fornecer o seu esforço, no limite de suas possibilidades próprias, sem jamais ferir aquele sagrado preceito evangélico que nos manda “dar de graça o que de graça foi recebido”. (Mt 10:8)

Os Espíritos esclarecidos, conscientes de sua posição e de sua situação no Mundo Espiritual, não pedem dos seus irmãos encarnados algo que venha exorbitar de suas possibilidades de trabalho, e, os médiuns, por sua vez, devem conhecer essas verdades, a fim de bem trabalhar na tarefa que lhes foi designada.

Uma certeza substancial deve prevalecer sempre em seus corações, no dia em que forem obrigados a escolher entre a luta penosa de cada dia pelo pão quotidiano e a mediunidade remunerada: a de que devem preferir a primeira com o absoluto abandono da segunda.

Nos tempos que passam, há necessidade dos Centros Espíritas compreenderem essas realidades, através dos seus diretores e dos seus associados.

Há necessidade de se amparar os médiuns. Que esse amparo se verifique, através da tolerância e da compreensão de todos, acerca dos deveres e das obrigações de cada um.

E os médiuns, a seu turno, que tenham confiança nas suas faculdades, no grande labor da caridade evangélica, para o exercício da qual não existem graus mediúnicos.

Dentro dela grandes fatos e verdadeiros prodígios se verificaram pela intuição pura. Para o cumprimento desse sublime dever não existem horas privilegiadas e nem lugares escolhidos.

O que é preciso é não confundir nunca a caridade com a experimentação. Na primeira, prepondera a misericórdia do Senhor, derramando-se por toda a parte. Na segunda, é o desejo de alguém que não sabe se merece o que pede. Aí reside a grande diferença que requer de todos nós a mais severa vigilância.

Os espiritualistas sinceros devem amparar o mais possível todos aqueles que trouxeram a tarefa mediúnica a desempenhar, mas nunca se esqueçam de que a proteção mais importante que lhes cabe dispensar é precisamente a da compreensão no trabalho dos médiuns, procurando harmonizá-los com todas as circunstâncias que os envolvem, isentos de preocupações inferiores e que os médiuns busquem na oração e na vigilância, com o Divino Mestre, os melhores e mais fortes auxílios, e, indiferentes ao veneno de uma calúnia ou à equimose de uma pedrada, que ouçam, antes de tudo, as vozes de suas próprias consciências, no sagrado cumprimento do seu grande dever.




Amélia Rodrigues

mt 10:8
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A tarde caía debruada em violeta.


Os montes, recobertos de vegetação verde-pálido, traduziam a adustez da terra difícil de ser trabalhada, quase reflexo do solo dos corações que iriam receber a semente de luz e vida em prol de uma época nova e feliz.


Aqueles dias haviam sido repletados de júbilos e expectativas que bailavam em musicalidade festiva na lira dos espíritos.


Jamais ocorreram fenômenos que tais e nunca voltariam a suceder.


Aqueles homens humildes e desataviados, que jamais saíram dos seus sítios, pareciam embriagados de felicidade ante as circunstâncias dos sucessos recentes.


As aragens das bênçãos de que se faziam portadores percorriam a paisagem em todas as direções.


Jesus viera ter com eles e lhes modificara os destinos. A Sua voz penetrara-os e modificara completamente as estruturas em que se firmavam.


Desse modo, seguiram-nO entre deslumbrados e curiosos.


Indecifrável para eles, o Rabi era, todavia, fascinante. Sábio sem ser solerte e nobre sem qualquer excentricidade, Sua palavra impregnava de uma singular magia que modificava os conceitos antigos e reformulava os hábitos ante a fulgência das luzes do Reino de Deus, de que se fazia embaixador, ao mesmo tempo, Rei...


Seguiam-nO docemente, sem se darem conta das fu-turas tarefas que lhes estavam reservadas. Não tinham ideia das excelentes e indimensionais proporções dos cometimen- tos que os convidariam à gigantesca realização.


Tudo eram júbilos e incertezas.


Nada inquiriam, de nada sabiam, porém confiavam.


Cobriam-lhe as pegadas maquinalmente, seduzidos pelo seu estranho fascínio.


Amavam-nO, sim, e deixar-se-iam amar se lhes fosse necessário, já que fora Ele a amá-los primeiro, por asseverar que os conhecia desde antes...


E certo que O não conheciam anteriormente,-por tal razão não entenderam aquele conceito: desde antes...


Isto não importava. O essencial era a necessidade da nutrição do amor que os sustentaria por todo o sempre.


* * *

O Senhor reuniu os doze (Mateus 10:1-33) e, fitando-os com inefável doçura, passou às instruções, despertando-os para as responsabilidades graves do futuro. O que deveria ser dito teria que ser enunciado em compasso de ternura.


Nem os atemorizar nem os iludir, revelar-lhes o que deveriam ou não fazer.


Prognosticou-lhes a finalidade do Evangelho, as responsabilidades que lhes caberia desenvolver, os compromissos a assumir e concretizar.


A palavra gentil, repassada de doçura, abria-lhes a visão anterior para os labores que deveriam modificar as estruturas sociológicas da Terra e das criaturas.


Seriam os portadores da revolução do amor, em que os proletários e infelizes, os fundamente marcados pela dor, os prepotentes e caídos no arrependimento fruiriam o amparo da esperança e a oportunidade de ascensão, mediante os recursos do sacrifício e da abnegação:

— Ide às ovelhas perdidas da casa de Israel. "Pregai que está próximo o Reino de Deus. "Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios. "De graça recebestes, de graça dai. "Não vos provereis de ouro nem de prata, nem cobre nas vossas bolsas, nem de alforjes para o caminho. "Nem de duas túnicas, nem de calçado, nem de bordão... "Digno é o trabalhador do seu salário... " Já não são antífonas as preparatórias.


E a forte canção entoando deveres.


Entreolham-se atônitos os ouvintes em silêncio.


A voz prossegue em modulação superior:

— Em qualquer aldeia ou cidade em que entrardes, indagai quem nela é digno (da mensagem) e aí ficai até vos retirardes. "Ao entrardes na casa, saudai-a. Se ela for digna, desça sobre ela a vossa paz. "Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela cidade ou daquela casa, sacudi o pó dos vossos pés. " A antevisão do futuro brilha agora nos olhos desmesuradamente abertos dos discípulos atentos, ouvintes, ansiosos...


Logo depois, a apoteose de esperança faz-se uma balada de admoestação e o Senhor se reporta aos problemas a enfrentar e às dificuldades a superar.


— Eu vos envio como ovelhas ao meio de lobos. "Sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. "Guardai-vos, porém, dos homens; porque vos entregarão aos tribunais, e vos açoitarão nas suas sinagogas. "Por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para servir de testemunhos a eles e aos gentios. "Quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será dado o que haveis de dizer. "Não sereis vós quem falais e sim o Espírito do vosso Pai a falar por vós. " Há uma pausa de alta solenidade.


A noite confunde a tarde em despedida.


O Rabi abre os braços e a voz é uma advertência de dor:

— Irmãos entregarão à morte seus irmãos, e pais os seus filhos... "Filhos se levantarão contra pais e os farão morrer... "Sereis odiados de todos por causa do meu nome; mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. "Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra, porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem... " Há um choque.


Os discípulos se descobrem surpresos.


No silêncio, porém, que se faz natural, a voz do Rabi se levanta num solau pungente:

— Muitas serão as dores por amor de mim!


As interrogações se fazem abafadas sem coragem de explodirem palavras nítidas. Como entender-se a significação de tão ingente batalha?


— Separar a família, dividir os irmãos, seria isso o que o Mestre desejou expressar? —, pensaram todos.


— Não me compreenderão os homens, nem aqueles a quem amo... Isto porque, para estar comigo se faz imperioso aborrecer o mundo e suas questiúnculas, suas paixões absorventes...


Imprescindível resolver em definitivo o rumo a tomar. Eu sou o caminho difícil, a porta estreita...


Já não havia dúvida. O seu era um ministério áspero: aplainar as veredas, reverdecer os campos e dourar a terra com o trigo bom em fartura de misericórdia...


Somente os que se encorajassem a um esforço sacrificial conseguiriam lograr atingir o clímax dos relevantes deveres.


Jesus espraiou os olhos, e o casario à distância, representado pelas chamas bruxuleantes através das janelas abertas, nas vasilhas de barro vermelho e nos veladores em lamparinas débeis, revelou a proximidade da aldeia.


Os longes dos tempos acercavam-se. O infinito das horas se tornava finito. O espaço diminuía e uma epopeia de momento eterno estrugiu, subitamente.


— Não é o discípulo mais que o seu mestre, nem o servo mais que o seu senhor. "Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como o seu senhor. "Se chamaram ao dono da casa Belzebu, quanto mais aos seus domésticos! "Portanto, não os temais; pois nada há encoberto que se não venha a descobrir. "O que vos digo às escuras, dizei-o às claras, e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o aos eirados. "Não temais aos que matam o corpo, mas não podem matar a alma... " Uma nova pausa se faz espontânea.


O Rabi faculta que os ditos penetrem em essência a alma dos companheiros.


E prossegue:

— Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos Céus. "Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos Céus. " Os olhos, agora, se nublam de emoções superiores.


Aqueles homens da terra, simples e ignorantes, se destinavam a reformar a Terra, a reestruturar o mundo.


Mais poderosos do que os fortes em trânsito para o fracasso... "Os Espíritos se lhes submeteriam, pisariam em serpentes sem perigo e prosseguiriam... " Fermento de luz converteria a sombra das dores humanas em Via Láctea de esperanças, deixando um rastro de prata a indicar os sublimes rumos...


Não terminou ainda a mensagem, que não voltará a ser repetida, sem embargo deverá ser vivida a partir dali.


— Não vim trazer paz à Terra, porém a espada! ... — exclama com rigor. "Quem ama seu pai ou sua mãe, seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim... "Aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim... "O que acha a sua vida, perdê-la-á; mas o que a perder por minha causa, achá-la-á... " Foi anunciada a estratégia.


Nem tudo, porém, serão dores.


As recompensas régias são apresentadas:

— Aquele que vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou... "Quem recebe um profeta ou um justo, por ser profeta ou justo, receberá a recompensa reservada ao profeta ou ao justo...


Aquele que der de beber, ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. " O Rabi sorri tranquilo.


Há uma doce quietação em a Natureza.


* * *

... E assim tem sido.


Sucedem-se os tempos e os seareiros, não obstante poucos, surgem e renascem, multiplicam-se e se desdobram em todas as direções, clareando de madrugadas as espessas meias-noites da desesperação.


O silêncio dos que se fazem mártires prepara a sinfonia das orquestrações que se levantarão esfuziantes.


Transitam uns anônimos, outros invejados, diversos incompreendidos, malsinados outros mais, nas áreas difíceis da Ciência, da Cultura, da Arte, da Política nobre, da Civilização, construindo o porvir que já se fixa em alicerces de atualidade.


Passaram os primeiros chamados, e todos, à exceção de João, provaram o testemunho áspero do sacrifício da vida no martírio...


Vieram outros que adubaram as arenas odientas da governança transitória, com o sangue da própria vida ou iluminaram as noites, transformados em archotes vivos, eles que eram estrelas luminescentes...


Através dos tempos, Jesus lhes há constituído o zênite e o nadir da vida, modelo e guia, a estimulá-los e vitalizá-los sem cessar.


Ainda hoje e até agora prossegue sendo assim. Todavia, neste crepúsculo de civilização, Jesus reúne os seus discípulos enquanto a tarde cai em debruns violáceos e fala-lhes do amanhã ditoso, rogando-lhes, em definitivo, que se estabeleça na Terra o primado da fraternidade como pórtico feliz do excelso Reino da ventura plena...


Entardecia...


Entardece...


No crepúsculo - Jesus!


mt 10:8
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Tratava-se, inegavelmente, de uma revolução jamais acontecida.


Aquele Homem especial rompia todos os limites impostos pela prepotência e pelo abuso do poder.


A Sua presença agitava as massas ansiosas e inquietava os governantes injustos e exploradores.


Estava começando a batalha árdua, que se prolongaria pelos próximos anos, aumentando a geopolítica do país, governado por descendentes de estrangeiros que abominavam as tradições locais, desprezavam as raízes espirituais em que se firmavam as convicções religiosas e sociais, infelizmente desrespeitadas nesse período.


Israel aguardava um condutor que a libertasse do nefando jugo romano, concedendo-lhe favores extraordinários e facultando-lhe a preservação do orgulho de raça denominada eleita por Deus em detrimento de toda a humanidade.


Os séculos de escravidão na Babilônia e no Egito, as humilhações defluentes das lutas inglórias com outros povos que o sitiaram por demorados períodos, quais as lutas perversas com os filisteus, o cerco promovido pelos assírios, a subserviência a déspotas que o envileciam, de forma alguma lhe ampliaram os horizontes do entendimento em relação a Deus e às Suas leis soberanas.


O narcisismo doentio produzira o morbo da degradação moral e os seus profetas, em razão das abominações praticadas pelos governantes e sacerdotes hipócritas, silenciou as vozes espirituais por quase quatro séculos, de modo que pudesse perceber a necessidade de reconsiderar as convicções vigentes e as expectativas em torno do Messias...


O orgulho que cega é o responsável pela perda de sentido em relação à grandeza moral, abrindo espaço para a presunção e a soberba, que se encarregam do exterior, sem a menor contribuição para a realidade íntima do ser.


Desse modo, embora as demonstrações exuberantes do Rabi galileu, a empáfia dos representantes do povo e dos seus ministros espirituais, os israelitas esperavam um vândalo impiedoso que vingasse as gerações transatas que estorcegaram nos longos cativeiros e na humilhação sem nome.


O templo de Jerusalém espelhava a alma israelita: imponente, majestoso, ornados de peças muito valiosas, ostentando o poder temporal e as dádivas transitórias que lhe foram acrescentadas por Herodes, O Grande, onde se realizava, porém, o hediondo comércio dos Divinos bens...


Por isso, não ficaria, mais tarde, pedra sobre pedra que não houvesse sido derrubada pelos conquistadores igualmente impenitentes...


O bafio pestilencial do ódio, da discriminação em classes poderosas e desventuradas, tornava-o um reduto de infâmias e exploração da ignorância dos simples e ingênuos, através dos lamentáveis holocaustos de gratidão a Deus, ou de súplicas materiais para atender as necessidades transitórias.


A mensagem espiritual desaparecera completamente, e as cerimônias complicadas somente eram apresentadas aos dominadores vitimados pela luxúria e pela exorbitância dos cri-mes a que se entregavam...


O Mestre iniciara o Seu ministério conforme anunciaram os antigos profetas.


A Sua voz cantava o hino das bem-aventuranças, convocando as vidas à abnegação, ao dever, à pureza de sentimentos.


De imediato, como celeste Taumaturgo, Ele começou a demonstrar o poder de que se encontrava investido, diminuindo as imensas cargas de aflição que pesavam sobre os ombros vergados dos sofredores e infelizes.


Ele era uma aragem perfumada e balsâmica na ardência dos desesperos que dominavam as existências a se estiolarem nas enfermidades degenerativas, nas provações inomináveis.


Unindo às palavras os atos de amor e de misericórdia, Ele renovava o solo dos corações com a palavra consoladora e com a diminuição das mazelas dilaceradoras.


Tocadas nas fibras mais íntimas, as multidões seguiam-nO ansiosas e dominadas pela esperança.


Tudo nele era diferente. O Seu amor superava todas as expressões conhecidas até então.


Atendia os leprosos e os ladrões, as meretrizes e os viciados, com a mesma complacência com que a outros libertava da cegueira, da surdez, da paralisia, da loucura... Mas não con-cordava com as suas condutas equivocadas, sempre os convi-dando a uma radical mudança da forma de viver.


Os demônios temiam-no e obedeciam-Lhe à voz, embora, algumas vezes, tentassem inutilmente enfrentá-lo.


Dúlcido como o sândalo penetrante, era também enérgico, quando necessário, estabelecendo os parâmetros seguros para a existência feliz.


A Sua revolução tinha por meta a conquista do Reino dos Céus.


Diferente de tudo quanto ocorrera antes e jamais voltaria a suceder, a revolução não destruía vidas, erguia-as; não derramava o sangue dos lutadores, estancava-o naqueles que se encontravam feridos...


Nada solicitava, jamais pedia o que quer que fosse a alguém.


Ele viera para dar, para doar-se, para servir como jamais outrem assim procedera.


(...) E todos fascinavam-se com o Seu comando, deixando-se arrastar pelo seu verbo flamívomo e incorruptível.


Mas Israel anelava pela revolução armada, aquela que vítima, que destroça, que destrói. Era natural que O não reconhecesse, ou melhor, que O detestasse e, por isso, os Seus sicários políticos e religiosos tramaram a Sua morte.


Não havia lugar para Ele na história daquele povo belicoso e sofredor.


As classes em que se dividia a população bem demonstravam o nível de indiferença e de crueldade que sustentava as contínuas intrigas, traições e lutas intestinas...


O dia raiara banhado por suave temperatura, enquanto as boninas arrebentavam-se em flores, e o perfume da primavera rociava a Natureza nos braços gentis da brisa do amanhecer.


Às margens do lago de Genezaré, em Cafarnaum, as pessoas aglomeravam-se, aguardando o prodígio do Seu incomparável amor.


A Sua mensagem fora levada por incontáveis regiões à volta de Israel, e de toda parte vinham vê-lo os necessitados e os curiosos. A todos Ele distendia as mãos fulgurantes de luz e ricas de bênçãos.


As rosas miúdas e simplórias confraternizavam com as de Sharon, quando Ele reuniu os Seus discípulos e, em particular, num tom coloquial feito de ternura, disse-lhes:

— Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. (Mateus 10:8 (nota da Autora espiritual) Houve um grande silêncio, que iria permitir ficar insculpida na mente e fixada nos sentimentos a lição vigorosa.


A conquista interna do Reino dos Céus deveria produzir os frutos da compaixão e da caridade em todos aqueles que O amassem. Teriam que possuir os dons de curar, de libertar do Mal, de arrancar das sombras da catalepsia aqueles que fossem considerados mortos...


A revolução teria que prosseguir, mesmo quando Ele já não estivesse aqui.


A gratuidade em todas as ações seria o selo de identificação do vínculo com Ele.


Transcorreram dois mil anos, e a Sua revolução prossegue convidando à doçura, à humildade, ao respeito pelo próximo e à caridade sob todos os aspectos considerada.


É necessário criar-se condições para que a revolução do amor prossiga engalanando a sociedade com a paz legítima, a iluminação interior e â fraternidade sem jaça.


O seu enunciado de amor continua a ecoar na convulsão dos tempos:

—Eu vos mando...



Referências em Outras Obras


Marival Veloso de Matos (organizador)

mt 10:8
Chico no Monte Carmelo

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 0
Marival Veloso de Matos (organizador)

Experimento, agora, o mesmo júbilo — necessário que se acrescente — e idêntica emoção quando redigi o modesto “Bilhete Saudação ao mais que Pai, Herói e Exemplo”, destinado ao Joaquim Veloso de Matos: Uma vida, um exemplo, de Airton Veloso de Matos, datado de 21 de outubro de 1990, exatamente por não poder me subtrair a alguns lances autobiográficos, os quais, de resto, servem, no meu caso pessoal, apenas para ocupar espaço que poderia ser preenchido por algo de substancial importância do ponto de vista espiritual.


E vejo-me obrigado a lançar mão de semelhante método, porque todas as mensagens que Marival Veloso de Matos, amigo e irmão de outros evos, enfeixou neste livro foram datilografadas por mim, na velha Olivetti do inesquecível Sr. Joaquim Veloso de Matos, minutos depois de psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier, em Monte Carmelo, Minas Gerais, onde tive a felicidade de nascer e trabalhar, de domingo a domingo, inclusive na condição de lenhador, até os meus dezenove anos de idade, ocasião em que me transferi para Uberaba, por benemerência do educador Mário Palmério (1916-1997), ilustre conterrâneo, futuro autor de Vila dos Confins, e ocupante da cadeira de João Guimarães Rosa (1908-1977), na Academia Brasileira de Letras, praticamente um lustro antes da mudança definitiva de Chico Xavier para a terra de Major Eustáquio. Datilografava as referidas páginas mediúnicas, e me encantava com todas elas, principalmente com as de Emmanuel, que se constituem em verdadeiras teses doutrinárias — “Culto da Assistência”, subdividida em quatro itens, a saber: 1 — Jesus e Assistência; 2 — Assistência como Dever; 3 — Espiritismo e Assistência; 4 — Apelo Fraterno e “Culto do Estudo”, com os seguintes itens: 1 — Jesus e Estudo; 2 — Estudo como Dever; 3 — Espiritismo e Estudo; 4 — Apelo Fraterno.


Marival e eu nos lembramos da alegria que experimentou o médium tão querido de todos nós ao concluir a leitura, em voz alta, perante a multidão que se comprimia nas dependências do Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, multidão esta provinda de diversas cidades da vasta região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba chegando ele, o médium do Parnaso de Além-Túmulo, a afirmar, de modo enfático:

— Meu Deus, que beleza! É a primeira vez que o nosso Emmanuel transmite uma mensagem como esta, em tópicos! Ela, com efeito, dá o que pensar!


Com outras palavras, mas denotando o esfuziante entusiasmo que externalizou após a leitura de “Culto da Assistência”, o médium amigo se referiu à segunda, também psicografada no mesmo Centro Espírita, que tantos benefícios tem prestado aos carmelitanos, desde a década de trinta do século XX. Na ocasião, Marival, também exteriorizando a sua alegria e o bom senso de que é detentor, ponderou:

— Estas mensagens precisam, com urgência, ser enfeixadas num só livro, a fim de que, no futuro, nenhum irmão venha a desmembrar os itens de cada uma, o que as desfiguraria de modo que nem é bom imaginar.


Por ter sido procrastinada a organização da presente obra, por quase meio século, isto acabou acontecendo, naturalmente, tudo leva a crer, com a melhor das intenções de quem tomou essa iniciativa. Em boa hora, porém, aqui aparecem ambas as mensagens reunidas, na íntegra, para gáudio de toda a família espírita de fala portuguesa, com a devida licença de todas as Editoras que tenham, anteriormente, dado à luz da publicidade algumas delas.


Casimiro Cunha (1880-1914), brilhante poeta fluminense, que já nos brindara com as suas admiráveis quadras em redondilha maior, desde o Parnaso de Além-Túmulo, passando por Cartilha da Natureza e Gotas de Luz, mimoseou-nos, na noite de 25 de julho de 1956, no Centro Espírita Luz e Caridade, que teve início na residência do Sr. Aparício Vilela, fundado a 14 de fevereiro de 1943, passando, em 1950, a funcionar num cômodo alugado pelo Sr. Orcalino de Oliveira e o Sr. Manoel Ferreira de Almeida, somente construindo a sua sede própria, poucos anos depois, ainda na mesma década, praticamente defronte do rústico e centenário casarão onde nasceu o autor destes apontamentos. A 26 de julho de 1956, com o belo poema “Humildade, Amor e Luz”, presta Casimiro Cunha homenagem ao primeiro Centro Espírita fundado, em Monte Carmelo, a 15 de dezembro de 1937, tendo, respectivamente, como Presidente e Vice-Presidente os Srs. Elias Augusto de Moraes, desencarnado a 5 de dezembro de 1945, e Jorge Fernandes, que retornou à Espiritualidade, no dia 15 de setembro de 1959, conforme rigorosa pesquisa feita por Airton Veloso de Matos e publicada em sua História do Espiritismo em Monte Carmelo, e na presente obra, esclarecendo que, a rigor, o Espiritismo teve início em Monte Carmelo, em 1934, e só oficialmente se tornando entidade jurídica, no Cartório de Registro de Pessoas Físicas e Jurídicas, exatamente três anos depois. Nesta mesma Casa Espírita, o Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, volta o ilustre poeta, espírita confesso, que teve a prova da cegueira quando de sua última romagem pela Terra, com os poemas, sempre em versos setissílabos, “Quadras de Ano Novo”, psicografado na noite de 26 de dezembro de 1956, e “Sublime Trilogia”, transmitido a 22 de dezembro de 1958, conclamando-nos a viver num clima de luz, humildade e amor puro.


Ao final da reunião de 22 de dezembro de 1956, Chico Xavier recebeu “Mensagem”, belíssima página do patrono espiritual do Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, Padre Victor, assinando Francisco de Paula Victor. Segundo o Dr. Hércio Marcos Cintra Arantes (Francisco Cândido Xavier, Espíritos Diversos, Hércio Marcos C. Arantes, Estamos no Além, Araras, SP, IDE, 1983, págs. 177-179), o Cônego Francisco de Paula Victor (1827-1905) “é considerado o santo de Três Pontas”, com expressiva foto de uma herma na praça daquela progressista cidade do Sul de Minas, que traz o seu nome, figura veneranda reverenciada por todos e co-autor espiritual do livro Praça da Amizade, psicografado por Chico Xavier, e lançado em São Paulo, em 1982.


Na noite de Natal do mesmo ano — 1956 —, e na mesma Casa Espírita, comparece à instrumentalidade mediúnica de nosso Chico, o Espírito de Amaral Ornellas (1885-1923), com o admirável soneto “Jesus”, vazado em lapidares versos alexandrinos, como antes o fizera no Parnaso de Além-Túmulo, e veio a fazê-lo em outras obras, posteriormente, dentre outras, a Antologia dos Imortais, esta psicografada em parceria com o médium Waldo Vieira, nosso grande amigo e conterrâneo que, de 1956 a 1959, acompanhou o médium de Emmanuel em suas viagens a Monte Carmelo, secundado pelo Sr. Lázaro Nunes Gonçalves e tantos outros amigos uberabenses.


Em 26 de dezembro de 1957, comparece novamente Emmanuel, pelo médium que tanto amamos e admiramos, no Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, com a mensagem intitulada “Entre Dois Séculos”, na qual o nosso Benfeitor Espiritual cita respeitáveis nomes, dentre outros, William Crookes, Camille Flammarion, Charles Richet e Ernesto Bozzano, numa demonstração insofismável da importância de “a Humanidade ter codificado a nossa Doutrina de Redenção com Allan Kardec”.


O mesmo Autor Espiritual de Paulo e Estêvão, ao final da reunião pública do primeiro Centro Espírita fundado em Monte Carmelo, transmitiu a mensagem “Doença e Remédio”, chamando-nos a atenção para “a conduta da Misericórdia Divina no quadro das doenças terrestres” e o quanto precisamos usar, a cada hora, a compaixão sem termo e o perdão sem limites, a exemplo de Jesus, nosso Divino Mestre.


Na memorável noite de 25 de dezembro de 1959, retorna Emmanuel com “Oração”, verdadeiro poema em prosa, página esta psicografada no Centro Espírita. Joana d’Arc, ao ensejo da inauguração de sua sede própria, cuja primeira Diretoria teve por Presidente, o Sr. Valdivino Martins de Lima e Vice-Presidente, o Sr. José Alves da Silva, depois que os “Pensamentos do Natal”, psicografados logo em seguida, fizessem com que aquela data natalina ficasse indelevelmente gravada em nossos corações, “Pensamentos” estes assinados pelos seguintes Espíritos de prosadores e poetas: João Carvalho; Casimiro Cunha; João de Deus; Bezerra de Menezes; Arlindo Costa; Eurípedes; Amaral Ornellas; Irene S. Pinto; Jésus Gonçalves e Emmanuel.


***


Indispensável se faz esclarecer que além das observações feitas pelo Organizador deste livro — Marival Veloso de Matos, ilustre advogado residente em Belo Horizonte, e membro da Diretoria da União Espírita Mineira, em várias gestões —, traz sucintas notas de Earle de Oliveira, também pertencente à Casa que por tantos anos esteve sob a profícua Presidência de D. Maria Philomena Aluotto Berutto, tendo como Vice-Presidente o grande escritor espírita, José Martins Peralva Sobrinho, sendo o seu atual Presidente o abnegado Dr. Pedro Valente da Cunha; Joaquim Veloso Filho, respeitado consultor em Ciências Contábeis, residente em Monte Carmelo, bem como Eurídice Veloso de Matos, Professora licenciada; Eurípedes Veloso de Matos, operoso atual Presidente da Fundação Espírita Francisco de Assis, e Airton Veloso de Matos, o lúcido historiador, ambos residentes em Goiânia, GO, onde este último, com brilhantismo, exerce o magistério.


***


O eminente Organizador desta obra faz referência aos pães de queijo servidos a todos que acompanhavam o médium Chico Xavier à casa de quem subscreve estas linhas, mas não podemos nos esquecer de que era ali, no rústico e centenário sobrado, que o referido medianeiro, horas e horas, recebia as orientações espirituais solicitadas durante as sessões públicas de Espiritismo Cristão, enquanto Waldo Vieira, o Dr. José Barroso, então Promotor Público da Comarca de Monte Carmelo, já desencarnado, e quem grafa estes apontamentos à guisa de exórdio, liam as obras de Allan Kardec, recebendo orientações de Emmanuel, quando um dos componentes da reduzida equipe de sustentação alimentasse qualquer dúvida. Memoráveis aqueles instantes, inclusive os que desfrutávamos na residência de D. Aristina Rocha, e de sua irmã Opala Pinto, ambas desencarnadas, respectivamente, a 21 de fevereiro de 1967 e 3 de dezembro de 1988, trabalhando esta, em diversas ocasiões, como excelente médium psicógrafa, ao lado da jovem Vandir Justino da Costa, também psicógrafa de largos recursos, que mais tarde viria a se consorciar com o grande amigo e tarefeiro de lides espíritas, em Campinas, SP, Dr. Carlos Adalberto de Carvalho Dias, e veio a desencarnar a 17 de outubro de 1987, depois de desempenhar a sua admirável missão que ensejou ao povo campineiro conferir-lhe o justo e indefectível título de .


***


Para concluir, paciente leitor; estas simples observações de quem teve a felicidade de privar com Chico Xavier e com todos os seus amigos de Uberaba e de Monte Carmelo, no período que vai de 1956 a 1959, tomo a liberdade de transcrever famoso poema de S. João da Cruz (1542-1591), Doutor da Igreja, no início de “Subida de Monte Carmelo”, com explicação da gravura, o primeiro esboço do “Monte Carmelo”, feito pelo próprio Doutor Místico, que se encontra arquivado na Biblioteca Nacional de Madrid (manuscrito 6296), de suas Obras Completas (Carmelo de S. José — Fátima, Edições “Carmelo” — Aveiro, Trad. do P. Silvério de Santa Teresa, Coimbra, 4ª Edição, s.d.), a fim de que possamos valorizar a diferença com que os Espíritos escrevem através do médium amigo, Francisco Cândido Xavier, e a clareza da qual todos os amigos espirituais se servem para consolar-nos na grande jornada de lutas redentoras, em nossa abençoada trajetória evolutiva, rumo à Perfeição.


Eis o referido poema, que contém a essência do que se encontra na resposta à e nos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo, duas obras-primas do Pentateuco Kardequiano:


Para vir a gostar tudo,

Não queiras ter gosto em nada.

Para vir a saber tudo,

Não queiras saber algo em nada.

Para vir a possuir tudo,

Não queiras possuir algo em nada.


Para vir ao que não gostas,

Hás-de ir por onde não gostas.

Para vir ao que não sabes,

Hás-de ir por onde não sabes.

Para vir a possuir o que não possuis,

Hás-de ir por onde não possuis.

Para vir ao que não és,

Hás-de ir por onde não és.


Quando reparas em algo,

Deixas de arrojar-te ao todo.

Para vir de todo ao todo,

Hás-de deixar-te de todo em tudo.

E quando venhas de todo a ter,

Hás-de tê-lo sem nada querer.


Nesta desnudez acha o espírito o seu descanso porque não cobiçando nada,

Nada o afadiga para cima e nada o oprime para baixo porque está no centro da sua humildade.


S. João da Cruz

***


Isto posto, peço permissão para homenagear os seguintes pioneiros do Espiritismo em Monte Carmelo, dentre tantos mais, além dos citados acima: Srs. Coriolano Naves Cardoso, Pedro Januário de Oliveira, Prof. Manoel da Motta Bastos, Jorge Fernandes Filho, Alípio Delfino dos Santos, Vital Rosa Pinto, Josino Nery, Leonardo di Nápoli Filho, Dr. João Modesto França, D. Olímpia da Mata Veloso, D. Alzária Pinto de Oliveira França e D. Cândida Maria de Jesus. E resta-nos apenas agradecer a Deus, nosso Pai, a Jesus, nosso Mestre, e aos Benfeitores da Vida Maior por nos terem permitido que o tão estimado médium Chico Xavier, com galhardia, empreendesse a subida no Monte Carmelo, já que ele, com efeito, vive no centro da sua humildade, encorajando-nos a também galgarmos aos páramos de Luz, enfrentando todos os percalços do caminho, com fé, determinação e coragem, todos estribados nos ensinos de Allan Kardec, para que mais e mais nos esforcemos por seguir os passos de nosso único Modelo e Guia, o Cristo de Deus.


Uberaba, 18 de abril de 2002.




CARLOS TORRES PASTORINO

mt 10:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

(Ano 30 A. D. ou 783 A. U . C. - Janeiro - Fevereiro)


MT 10:5-15


5. A estes doze (veja vol. 2) enviou Jesus, dando-lhes estas instruções: "Não ireis pelas estradas dos gentios, nem entrareis nas cidades dos samaritanos, 6. mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel.


7. Pondo-vos a caminho, pregai dizendo "está próximo o reino dos céus".


8. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os espíritos desencarnados; de graça recebestes, de graça dai.


9. Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de bronze em vossas cinturas;


10. nem de alforge para a jornada, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de bordão, pois é digno o operário de seu sustento.


11. Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, indagai quem nela é digno; e aí ficai até vos retirardes.


12. Ao entrardes na casa, saudai-a


13. e se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas se o não for, torne para vós vossa paz.


14. E se alguém vos não receber nem ouvir vossas palavras ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó de vossos pés.


15. Em verdade vos digo, que no dia do carma haverá menor rigor para a terra de Sodoma e de Gomorta, do que para aquela cidade".


MC 6:7-11


7. E chamou a si os doze e começou a envió-los dois a dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos atrasados, 8. e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um só bordão; nem alforge, nem pão, nem dinheiro na cintura;


9. mas que fossem calçados de sandálias e que não vestissem duas túnicas.


10. Disse mais a eles: "Em qualquer casa onde entrardes, permanecei ali até que vos retireis do lugar.


11. E se algum (lugar) não vos receber, nem vos ouvir saindo dali sacudi o pó da sola de vossos pés em testemunho contra eles".


LC 9:1-5


1. Convocando a si os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os espíritos desencarnados e para curarem doenças,


2. e enviou-os a pregar o reino de Deus e a curar.


3. E disse-lhes: "Nada leveis para o caminho, nem bordão, nem alforge, nem pão, nem prata, nem tenhais duas túnicas.


4. Em qualquer casa em que entrardes, nela ficai e dali partireis.


5. E qualquer (local) que vos não receber, ao sair da cidade, sacudi o pó de vossos pés, em testemunho contra eles.


Tal como faz no "Sermão do Monte", Mateus conservou-nos, de seguida, uma série de recomendações atinentes à pregação da Boa-Nova, por parte dos Emissários, enquanto nos outros evangelistas as encontramos esparsas.


Podemos dividir a alocução de Mateus em cinco partes principais. Em nosso texto apenas as enumeraremos.


São elas: A - Instruções (vers. 5 a 15);


B - Avisos (vers. 16 a 23);


C - Encorajamento (vers. 24 a 33);


D - Dificuldades (vers. 34 a 39) e E - Recompensas (vers. 40 a 42).


Muitas coisas foram ditas sob o império das circunstâncias da época, e necessitam ser atualizadas. À recomendação de "não seguir pela estrada dos gentios nem entrar nas cidades dos samaritanos, mas só falar às ovelhas perdidas da casa de Israel", pode bem substituir-se hoje: "não pretender fazer prosélitos de outras religiões, tirando-os de suas crenças, mas falar apenas àqueles que estiverem insatisfeitos e perturbados em sua própria religião". " Os doze" é fórmula frequente em Marcos (4:10; 9:34; 10:32; 11:11; 14:10,17,20,43) e em Lucas (8:1; 9:2; 18:31; 22:3,47; AT 6:2, etc.), designando os discípulos mais chegados, aos quais Jesus denominou oficial mente como "seus Emissários" (Apóstolos).


A partir deste momento os doze se tornam efetivamente Emissários de Jesus, e Este os instrui sobre o comportamento durante a viagem. Essas recomendações voltarão, quando do envio dos 72 discípulos, mais adiante.


Marcos esclarece que eles foram mandados "dois a dois", tal como é dito a respeito dos setenta e dois.


O tema básico da pregação é ainda a fórmula do Batista (MT 3:2) repetida no início por Jesus (MT 4:17), de que "o Reino dos céus está próximo", ou seja, não se acha distante no tempo (após a desencarnação) nem espaço (nas alturas, acima das nuvens), mas antes acha-se próximo a nós no tempo (agora, já) e no espaço (dentro de nós, LC 17:21).


Além disso recebem os doze a ordem taxativa de curar os enfermos ressuscitar os mortos, de limpar os corpos (da lepra) e os espíritos (dos obssesores). Tudo isso deve ser feito, sem que jamais se pense em retribuição de qualquer espécie, mormente financeira: de graça recebestes (este dom) de graça dai(-o a todos os que vo-lo pedirem).


Até aqui a concordância dos três sinópticos não oferece dúvida. Mas na enumeração do que devem levar ou não, no caminho, há certas discrepâncias. Concordam em proibir: a) dinheiro; b) alforge (com víveres) e c) d túnicas, Entretanto Mateus e Lucas proíbem o bordão, enquanto Marcos o recomenda;


Mateus proíbe as sandálias, Marcos as autoriza e Lucas silencia a respeito Analisemos o texto.


Falando no dinheiro, Marcos diz "bronze", Lucas escreve "prata" e Mateus especifica "nem ouro (krysón) nem prata (argyrón) nem bronze (kalkón). Nesses materiais eram cunhadas as moedas, segundo seus valores, sendo que de bronze eram confeccionadas as moedinhas de pequeno valor.


Traduzimos "na cintura" (e não no "bolso", nem na "bolsa"), pois era a cintura (ou às vezes o turbante) o local utilizado para carregar as moedas, quer colocadas em pequenos sacos, quer numa cava costurada para isso na cintura da túnica. Já expressamos (vol. 2) nosso pensamento, quanto à tradução dos Evangelhos, como deve ser feita: com toda a clareza e fidelidade em termos da língua atual, mas que dêem com a máxima exatidão o sentido da época. Falar em bolsas ou bolsos seria anacronismo, pois o que na época se utilizava não era o que hoje entendemos com essas palavras. E não só entre israelitas se carregava o dinheiro na cintura, pois Horácio (Epíst. II. 2, 40) escreve: ibit eo quo vis, qui zonam pérdidit, isto é, "irá aonde quiseres, quem perdeu a cintura", ou seja, o dinheiro.


As sandálias ou alpercatas também são proibidas em Mateus, que as chama hypodêmata (sola de couro ou de madeira, amarrada aos pés), mas são autorizadas em Marcos, com a expressão: hypodedeménois sandália, "amarrando sandálias sob os pés". " Vestir duas túnicas " era costume de viagem, para proteger-se do frio à noite, servindo a segunda de" muda", enquanto se lavava a de baixo, que estava suada.


Todas essas recomendações são feitas para treinar a confiança na Providência do Pai ("que não deixa morrer de fome um pardal" ...), assim como o espírito de desprendimento e pobreza, indispensável a quem pregava o reino do Espírito. E tudo foi dito em vista da conclusão: "o operário é digno de seu sustento". O grego trophê exprime o alimento e algo mais: como acolhida e hospedagem. A trophê era o que se proporcionava aos filhos da casa.

Ao chegar à localidade, mister informar-se de alguém que fosse "digno" (áxios), e nessa casa se permaneceria todo o tempo, pois ausentar-se dela constituiria, segundo o hábito israelita, ofensa ao hospedeiro.


Ao entrar na casa, a primeira coisa a fazer é "saudar" seus moradores (Mateus: aspásasthe), fórmula simples que Lucas (Lucas 10:5) dá por extenso: "em qualquer casa em que entreis, começai dizendo paz a esta casa. " E, uma vez atraídas as vibrações de paz, ela se derrama fatalmente, quer sobre a casa, se a sintonia for boa, quer sobre o próprio emissário.


Se o emissário cristão não fosse recebido, devia fazer o que era hábito de todo o israelita, quando regressava à Palestina proveniente de terras pagãs: sacudia o pó da roupa e dos pés, para não conspurcar a Terra Santa. Paulo e Barnabé (AT 13:5) obedecem à letra a essa recomendação, quando são obrigados a sair de Antióquia da Pisídia para dirigir-se a Icônia. De qualquer forma, não deveria haver polêmica: caso não fosse aceito, devia retirar-se imediatamente.


A memória do cataclismo de Sodoma e Gomorra permanecia viva, e era julgado como o mais terrível castigo da impiedade. Pois menos rigor haveria para essas cidades, que para aquela que não recebesse os enviados do Mestre.


No entanto, a permanência em cada localidade devia ser curta. A tradição da época, registrada da Didach é (11:1) prescreve um dia ou, no máximo, dois, acrescentando que "aquele que permanecer três dias é falso profeta".


O "dia do carma" (krisis) não se refere ao "juízo final", mas à colheita do resultado das ações feita por meio da frequência vibratória de cada um: de acordo com as ondas básicas (tônica) de cada ser, será ele atraído para este ou para aquele local, tal como as ondas hertzianas que penetram no aparelho de rádio-receptor de acordo com a sintonia em que este se encontra.


Se as ações forem na linha do bem (na direção do Espírito) a colheita será alegria e paz; se forem no sentido do mal (matéria ou satanás) o resultado colhido (carma) será dores e sofrimentos. Essa triagem, essa "separação" (Krísis) é exatamente o carma automático, pois a Lei já estabeleceu tudo de antemão, e não é necessário que ninguém faça julgamentos. A humanidade de hoje não precisa mais dessas figurações infantis: já está madura para receber a verdade sem distorções. Então, de acordo com o carma será o estado de espírito dos seres, vibratoriamente separados segundo suas tônicas.


JULGAMENTO


Há um verbo grego (krínó) que é sistematicamente traduzido nas edições correntes por JULGAR; e seu substantivo (krísis) é sempre transladado por JULGAMENTO ou JUÍZO.


Estudemos esses termos, que são de capital importância na compreensão do ensino de Jesus.


O verbo KRÍNÔ apresenta os sentidos básicos de: separar, fazer triagem, escolher, decidir, resolver e, por analogia e extensão, julgar.


O substantivo KRÍSIS exprime fundamentalmente: ação, separação, triagero, escolha, o resultado da ação de escolher, decisão, donde, por analogia e extensão, julgamento, ou juízo.


Analisemos, agora o sentido etimológico, que também importa. Foram consultados: "Émile Boisacq, Dictionnaire Étimologique de Ia Langue Grecque, 4. ª edição, Heidelberg, 1950"; Liddell

& Scott, Greek-English Dictionary", Oxford, 1897"; e "Sir Monier Monier-Williams, A Sanskrit-English Dictiona, y, Oxford, 1960", pág. 258 e pág. 300.


KRÍNÔ e KRÍSIS (assim como o latim CERNO) vêm da raiz sânscrita KRI, que significa: agir, fazer, causar, elaborar, construir, escolher, etc.


Dessa mesma raiz KRI deriva o substantivo sânscrito KARMA, que exprime: ação, realização, efeito, resultado da ação escolhida, escolha, e cujo sentido é perfeitamente compreendido pelos estudiosos do espiritualismo, ou seja: CARMA é a consequência (boa ou má) de uma ação (boa ou má) que a criatura tenha realizado por sua livre escolha.


Verificamos, pois, que traduzir sistematicamente KRÍNÔ e KRÍSIS por "julgar" e "julgamento" (sentidos analógicos e extensivos) é, em muitos casos, forçar o sentido e até desvirtuá-lo totalmente.


EXEMPLOS - "O Pai a ninguém julga, mas deu todo julgamento ao Filho" (JO 5:22) só formaria sentido se aceitássemos um deus pessoal, sentado num trono (como Salomão) a proferir sentenças, embora de grande sabedoria. Aliás, muita gente imagina exatamente uma cena assim... Sabemos, porém, que isso jamais pode dar-se com o Ser Absoluto e Impessoal que é O Pensamento Criador e Sustentador dos universos, transcendente a tudo e a todos, mas imanente em todos e em tudo, pois que constitui a essência última de todos os seres e de todas as coisas.


Apliquemos a tradução lógica (não a "analógica") e vejamos: "O Pai a ninguém escolhe, mas deixa toda escolha ao filho". Aí o sentido procede: justamente por ser imanente em todos, o Pai Impessoal a ninguém escolhe, porque a todos, "bons e maus, justos e injustos" (cfr. MT 5:45), santos e criminosos, dá as mesmas oportunidades, a mesma quantidade de amor e, liberdade absoluta do livre-arbítrio. Ma "toda escolha é dada ao filho", isto é, ao ser humano, "filho de Deus" que, com seu livre-arbítrio, escolhe o caminho que quer, arcando depois com as consequências, na "época do carma" (no "dia do juízo", que pretende traduzir exatamente a palavra krisis). No caso de Jesus, Ele podia afirmar, em continuação: "e minha escolha é justa, porque não busco a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou" (JO 5:30), isto é, o Pai que é representado em nós pelo Cristo Interno, pelo Logos em nós.


Se nesse trecho traduzíramos KRÍNÔ por "julgar", haveria frontal contradição com os seguintes textos: a) JO 8:15-16: "vós julgais segundo a carne (as aparências); eu a ninguém julgo. Mas se eu julgo alguém, é verdadeiro meu julgamento, por que não estou só, mas eu, e o Pai que me enviou". Afinal, é o Pai que julga? ou deu o julgamento ao filho? E como o filho não julga ninguém? Não seria possível compreender-se.


Substitua-se, porém, nesse passo, a tradução analógica pela lógica, e o sentido se torna claro, óbvio, compreensível: "vós escolheis segundo a carne (as aparências); eu não escolho ninguém; mas, se escolho alguém, é verdadeira minha escolha, porque não estou só, mas eu, e o Pai que me enviou".


b) JO 12:47: "Se alguém me ouve as palavras e não confia, eu não o julgo, pois não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo". Afinal o julgamento é do filho ou do Pai? Se "todo o julgamento foi dado ao filho", como diz o filho que "não veio para julgar"? Então, compreendemos que realmente, há uma diferença entre os dois textos, e que, neste último passo, krínô tem, de fato, o sentido analógico de "julgar". Aqui é mesmo JULGAR como naquele outro passo de Lucas (5:37): "Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados".


No trecho que aqui comentamos, compreendemos perfeitamente que não pode haver um "dia do juízo", interpretação que deu margem à invenção de um "juízo particular" e de um "juízo universal", quando "o mundo terminaria". Esses absurdos anticientíficos e antilógicos não mais podem ser aceitos hoje. Não haverá "fim do mundo", pois no máximo poderá ocorrer um "fim de ciclo", que coincide com o movimento pendular do eixo do planeta, cada 26. 000 ou 28. 000 anos. No entanto, há comprovadamente a época da "colheita de resultado de nossas ações" a cada término de existência terrena, ou seja, "o dia do carma", assim como, a cada fim de ciclo, haverá uma triagem (separação) de acordo com as vibrações de cada um. Portanto, a melhor tradução do trecho, em termos atuais, para compreendermos o que Jesus ensinou, é exatamente "o dia do carma", isto é, "o dia da colheita (krísis) dos resultados de nossas ações, boas ou más".


Isto porque, a cada pessoa ou coletividade, "será dado segundo suas obras" (cfr. MT 16:27; RM 2:6; 2CO 5:10 e 2CO 5:2CO 11:15; 1PE 1:17: AP 2:23 e AP 22:12; e outros semelhantes).


Ao ler este primeiro trecho, temos a impressão de estar recordando as recomendações que são feitas àqueles que, emissários do Alto para a Terra, reencarnam com tarefas específicas de evangelização.


Os que costumamos chamar de "espíritos missionários aí encontram as diretrizes básicas de seu comportamento: desprendimento total e absoluto de tudo o que pertence ao plano material, inclusive às pessoas físicas e às organizações religiosas. A tarefa é específica: ensinar a proximidade do reino dos céus, que se encontra dentro de cada um. Se não for aceito num local, numa família, saia para os outros, para todos os que estão "perdidos", isto é, desorientados. Nessa passagem rápida, distribuir PAZ, saúde, luz e amor, sem nada esperar de volta.


Ensina-nos o trecho que nenhuma preocupação devemos ter com a personalidade transitória, que fenece como a erva do campo. O aceno ao "dia do carma" esclarece que na colheita do resultado das ações é muito mais levada em conta a atitude espiritual (recusa de espiritualizar-se) do que os atos físicos do corpo, os erros do sexo (Sodoma e Gomorra) e as imperfeições sempre naturais a quem é imperfeito. O ato de recusar o convite para espiritualizar-se ("pecado contra a Espírito") é que constitui a condenação, não como castigo, mas porque isso vem assinalar externamente a direção interna de seu caminhar. Se a criatura está caminhando para o sul e, embora convidada, recusa ir para o norte, está condenada a jamais chegar ao norte; assim, se caminhar para a matéria ("antissistema") e recusa voltar-se para dirigir-se ao Espírito ("Sistema"), fica ipso facto "condenada", porque "peca contra o Espírito" (LC 12:10), isto é, se movimenta na direção oposta ao Espírito.


Resumindo: todo aquele que pretende dedicar-se à vida real do Espirito, tem que desprender-se (desapegarse) de tudo quanto é material: dinheiro, roupa, calçado, comidas, etc., vivendo apenas para fazer o bem: curando, ressuscitando, limpando, distribuindo PAZ, tudo "de graça", sem esperar retribui ção. Só o Espírito vale: a personalidade é precária e transitória.


mt 10:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:1-16


1. Depois disso, o Senhor consagrou outros setenta e dois e enviouos de dois em dois adiante de si, a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para ir.

2. E disse-lhes. "A seara, em verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, portanto, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara.

3. Ide, mas atenção! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos.

4. Não leveis bolsa, nem alforje nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.

5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro. "Paz a esta casa",

6. e se ali houver algum filho de paz, sobre ele repousará vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

7. Permanecei nessa mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, porque o trabalhador é digno de sua recompensa. Não vos mudeis de casa em casa.

8. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem,

9. curai os enfermos que nela houver e dizei: "aproximou-se sobre vós o reino de Deus";

10. mas no cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:

11. até o pó que da vossa cidade se nos pegou aos pés, nós vo-lo sacudimos; todavia, sabei que o reino de Deus se aproximou.

12. Digo-vos que, naquele dia, haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.

13. Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que se manifestaram em vós, de há muito sentadas em saco e cinza teriam modificado a mente.

14. No entanto, haverá mais tolerância para Tiro e para Sidon no dia da triagem, do que para vós.

15. E tu, Cafarnaum acaso te exaltarás até o céu? Descerás até o hades.

16. Quem vos ouve, me ouve; quem vos rejeita, me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".

MT 11:20-24


20. Começou então a invetivar as cidades onde se manifestaram suas maiores forças, porque não modificaram sua mente:

21. "Ai d. e ti, Corazin! Ai de ti, Betsaída! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que em vós se manifestaram, de há muito elas teriam modificado sua mente em saco e cinza.

22. Mas digo-vos que no dia da triagem haverá mais tolerância para Tiro e Sidon, que para vós.

23. E tu, Cafarnaum, acaso te exaltarás até o céu? Cairás até o hades; porque se em Sodoma se tivessem manifestado as forças que em ti se manifestaram, ela teria permanecido até hoje.

24. Digo-vos, porém, que no dia da triagem haverá mais tolerância para a terra de Sodoma, que para ti".



Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.


O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.


Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?


Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.


Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.


Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).


Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.


2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.


Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.


Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.


Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).


Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.


Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".


Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).


As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.


Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"

(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).


Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,

9).


Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.


A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.


Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.


Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).


Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.


Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).


Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.


Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,

56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).


As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).


Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).


Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.


A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).


Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.


Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.


possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.


Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.


Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.


Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).


Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".


As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.


Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.


No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.


Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?


Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?


Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.


COINCIDÊNCIAS


Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:

1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".


2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).


3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).


4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".


5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.


6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".


Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.


Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
B. A Missão DOS DOZE, Mt 10:1-42

1. A Nomeação (Mt 10:1-4)

Jesus escolheu doze discípulos (1) para que empreendessem uma viagem missionária pelas doze tribos de Israel. As fronteiras dessas tribos já não estavam intac-tas, mas havia representantes de todas estas tribos no meio do povo que ficou na terra, assim como no meio daqueles que retornaram do cativeiro. A missão dos doze era estrita-mente voltada às "ovelhas perdidas da casa de Israel" (6).

Aos seus mensageiros, Jesus deu "autoridade" — a palavra grega é exousia — sobre os espíritos imundos. Uma importante parte do ministério dos discípulos, como do próprio Senhor, consistia em expulsar demônios, e curar os enfermos.

A expressão espíritos imundos aparece duas vezes em Mateus, dez vezes em Mar-cos, e cinco em Lucas (além de "espírito de um demônio imundo", 4.33), duas vezes no livro de Atos e uma vez no Apocalipse (Ap 16:13). Ela parece ser uma designação particular-mente apropriada para "demônios". Essa última palavra, daimonia, é encontrada onze vezes em Mateus, treze em Marcos, vinte e duas vezes em Lucas e seis vezes em João -de um total de sessenta vezes no Novo Testamento. Lucas também os chama de "espíri-tos maus" ou "espíritos malignos" (Lc 7:21-8.2; Atos 19:12-13, 15-16).

Os doze discípulos são chamados de apóstolos (2). A palavra vem do grego apostolos, que quer dizer "alguém enviado em uma missão". Walls observa que "A força do termo apostolos é provavelmente a de 'alguém comissionado' — e está implícito que se trata de alguém comissionado por Cristo".3

Listas dos doze apóstolos podem ser encontradas em todos os Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 3:16-19; Lc 6:14-16) e em Atos 1:13. Todas as listas começam com Pedro e terminam com Judas 1scariotes (exceto a última, que foi preparada quando Judas já estava morto). Os quatro pescadores sempre são citados em primeiro lugar, embora em seqüências diferentes. Mateus e Lucas os mencionam como pares de ir-mãos. Marcos e Atos mencionam Pedro, Tiago e João em primeiro lugar, como consti-tuindo o círculo mais íntimo, um grupo privilegiado que esteve a sós com Jesus na ocasião da ressurreição da filha de Jairo, no Monte da Transfiguração e no Getsêmani. Além disso, o segundo grupo de quatro nomes sempre começa com Filipe, e o terceiro grupo com Tiago, o filho de Alfeu. As pequenas diferenças podem ser vistas na com-paração das listas.'

Simão "é um nome grego comum substituto do hebraico Symeon" (cf. Atos 15:14).' Pedro é o grego petros ("pedra"). Ele é designado como sendo o primeiro. Tasker diz: "Há pouca dúvida de que o primeiro (protos) signifique 'o primeiro e o principal' "? André e Filipe são nomes gregos. Bartolomeu, Tomé ("gêmeo") e Mateus são nomes aramaicos. Aquele que foi apelidado como Lebeu talvez deva ser omitido, por não ser encontrado nos dois manuscritos gregos mais antigos (cf. as versões revisadas). Marcos apresenta simplesmente Tadeu. Em lugar desse nome, Lucas usa "Judas, filho [ou irmão] de Tiago" (Lc 6:16; Atos 1:13). Tasker observa: "Pode ser que Judas fosse o seu nome verdadeiro; porém, mais tarde, devido ao estigma ligado ao nome Judas 1scariotes, Tadeu (que talvez signifique "de coração bondoso") tenha sido um nome que substituiu o nome Judas":

Simão, o Zelote (4), esta última palavra deve ser entendida como simplesmente designando-o como um judeu que era zeloso pela lei (como Saulo) ou um homem que foi, anteriormente, um membro do grupo revolucionário que se tornou conhecido como "os zelotes".8 Iscariotes normalmente se explica como um "homem (hebr. ish) de Queriote" — um vilarejo de Judá. Se isso estiver correto, Judas era, aparentemente, o único dos doze que não era da Galiléia.

2. Instruções (Mt 10:5-15) 9

A primeira instrução que o Mestre deu aos seus doze apóstolos (somente no texto de Mateus) foi a de não evangelizar as gentes (ou "os gentios") nem os samaritanos (5). Depois do Pentecostes isso seria feito, como está registrado no livro de Atos. Mas antes da sua crucificação, Jesus estava preocupado em oferecer o Reino a Israel. Paulo decla-rou que o evangelho de Cristo é "o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16). As ovelhas perdidas da casa de Israel (6) devem ser as primeiras a ter a oportunidade de aceitar o seu Messias.

A mensagem que eles deviam pregar (proclamar) era: É chegado o Reino dos céus (7). Esta era a mensagem de Jesus e de João Batista.

Juntamente com a sua pregação, eles deviam desempenhar um ministério de cura dos enfermos e de expulsão dos demônios (8). A ordem, ressuscitai os mortos (encontrada somente no texto de Mateus) apresenta um problema. Adam Clarke a rejeita como impro-vável." Stier diz: "Nós a consideramos uma importação espúria de uma época futura... à fraca fé deles não se poderia confiar esse poder tão grande".11 Mas estas palavras são en-contradas na maioria dos primeiros manuscritos gregos. A. B. Bruce afirma: "Está... dema-siadamente autenticada para ser omitida", e acrescenta: "Ou ela encontrou um lugar no manuscrito, ou deve ter se infiltrado como um comentário em um período muito curto"." O problema é que os Evangelhos registram somente três vezes em que Jesus ressuscitou os mortos. Alguns pensam que é difícil imaginar os doze apóstolos fazendo isso. Mas o Mestre delegou sua autoridade aos seus apóstolos, e esse poder estava potencialmente incluído. Nos Evangelhos não há registro de que eles realmente tenham ressuscitado os mortos, embora Pedro posteriormente tenha ressuscitado Dorcas (Atos 9:36-43).

A seguir vêm as instruções específicas em resposta à pergunta que não foi feita: "O que devemos levar conosco?" A ordem foi: Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos (9). Estas eram as três modalidades de dinheiro. O ouro tinha o lugar do nosso atual papel-moeda. Cintos literalmente significa os cintos de dinheiro -o lugar mais seguro para se transportar dinheiro.

Os alforjes (10) também estavam proibidos. O termo pera, em grego, era a palavra usada para a bolsa de couro de um viajante. Mas com base em uma inscrição deste período na Síria, Deissmann afirma: "Este termo claramente significa a bolsa em que os mendigos guardavam as esmolas que recebiam"." Assim, a orientação de Cristo significa duas coisas: "Não haverá pagamento, e nem mendicância"."

Eles não poderiam ter duas túnicas. A palavra grega se refere à roupa íntima. As-sim, "camisas" (Moffatt) seria uma boa tradução. Sandálias quer dizer literalmente "atado embaixo". Eles deveriam usar sandálias, mas não poderiam levar um par extra (cf. Mac 6.9).

Bordão está no singular nos manuscritos antigos — "nem um bordão". Evidente-mente algum copista posterior passou o termo para o plural, porque parecia estar em conflito com o texto de Marcos — "senão um bordão". Mas Mateus diz que eles não deve-riam possuir ou "conseguir" um bordão; isto é, um bordão extra. Eles deveriam simples-mente levar o que tinham, e sair para a sua missão.

A razão para essas instruções rigorosas é óbvia. Os discípulos fariam uma viagem urgente e de curta duração. O clima era quente e os costumes da época lhes garantiam comida e alojamento grátis onde quer que estivessem. Assim, eles não precisavam se sobrecarregar com bagagens.

Eles deveriam escolher cuidadosamente os seus alojamentos em cada cidade, e per-manecer na mesma casa enquanto estivessem ali (11). Ao entrar em uma casa a instrução era saudai-a (12). A saudação costumeira era "Shalom", a palavra hebraica que signifi-ca "paz!"

Quando rejeitados, deveriam sacudir dos pés a poeira do lugar (14) como um sinal de que Deus, por sua vez, rejeitava aquela casa ou cidade porque ela havia rejeitado a sua mensagem. Jesus declarou que haverá menos rigor para... Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade (15). Muita coisa foi dita nos últimos anos sobre "os bondosos ensinos do humilde galileu". Mas em diversas ocasiões Jesus falou com voz severa sobre a realidade de um julgamento futuro. A destruição de Sodoma é mencionada diversas vezes no Novo Testamento como um exemplo de advertência (cf. Mt 11:23-24; Lc 10:12-17.29; Rm 9:29-2 Pe 2.6; Jd 7). Na verdade, em determinada ocasião Jerusalém chegou a ser chamada de "Sodoma" (Ap 11:8).

3. Advertências (Mt 10:16-23)

Jesus advertiu os seus discípulos quanto às perseguições que os surpreenderiam. Esta predição não fala apenas da viagem imediata que eles estavam fazendo, mas tam-bém dos muitos anos de ministério que estavam por vir. Eles estavam saindo como ove-lhas ao meio de lobos (16). O Livro de Atos fornece uma documentação vívida desta afirmação. Os missionários deveriam ser prudentes como as serpentes, mas símplices como as pombas. O primeiro adjetivo significa "cauteloso", o segundo "inofensivo" ou "sincero". Um cristão bem-sucedido precisa ter essas duas características.

O Mestre preveniu os seus discípulos de que eles seriam entregues aos sinédrios (conselhos) e açoitados nas sinagogas (17). Eles também (18) seriam conduzidos à pre-sença dos governadores (como Félix e Festo, Atos 24:25) e dos reis (como Agripa, Atos 26). Esses eram governadores gentios. Mas foram os judeus que causaram a prisão de Paulo. Assim, a perseguição ainda era judaica, em sua origem.

Quando entregues, eles não deveriam ficar ansiosos por sua defesa (19), pois o Espí-rito Santo lhes daria as palavras que deveriam dizer (20).

Cristo também declarou que a vinda do seu reino resultaria na divisão das famílias, de modo que os filhos poderiam causar a morte dos pais (21). Isto já aconteceu muitas vezes no passado e ainda hoje acontece, especialmente nos países muçulmanos. Com o aviso de que eles seriam odiados por todos os homens, por causa de Jesus, vem a promes-sa: mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (22). Há um significado segun-do o qual alguém é salvo quando se converte, outro em que alguém está sendo salvo dia após dia à medida que crê e obedece, e ainda outro segundo o qual a pessoa será salva no céu, finalmente e para sempre. É do segundo e do terceiro significados que Jesus fala neste versículo.

Se fossem perseguidos em uma cidade, os missionários deveriam ir para outra (23). Jesus os informou de que não acabariam de percorrer as cidades de Israel sem que viesse o Filho do Homem. Muita tinta foi usada na tentativa de explicar o significado dessa afirmação. Talvez a melhor interpretação possível seja a de Tasker: "Este versículo muito difícil, que só é encontrado no texto de Mateus, é melhor compreendido como uma referência à vinda do Filho do Homem em triunfo, imediatamente após a sua ressurrei-ção, quando Ele apareceu aos apóstolos e os encarregou de fazer discípulos em todas as nações (28:18-20) ".5

  1. O Discipulado (Mt 10:24-25)

Os apóstolos não poderiam esperar escapar à perseguição, pois não é o discípulo mais do que o mestre (24) — literalmente, "professor". (Discípulo significa "apren-diz"). Nem é o servo (grego, "escravo") mais do que o seu senhor (amo). Se eles chama-ram Belzebu" ao "pai de família" (uma única palavra em grego), quanto mais aos seus domésticos (25) ?

A origem e o significado de Belzebu ainda estão velados na obscuridade. As recen-tes descobertas em Ugarít sugeriram "príncipe de Baal". Outras sugestões são "Senhor do Esterco" ou "Senhor da Residência" [por exemplo, santuário]".' Davies diz: "Beelzebub, significava originalmente 'senhor das moscas'. Mas nessa época significava Satanás, como o senhor da casa dos demônios"."

  1. A garantia (Mt 10:26-33)

Apesar dessas predições de perseguição, Jesus disse aos seus discípulos que não tivessem medo. Pois nada há encoberto que não haja de revelar-se (26) — em grego, "descoberto". Chegará o dia em que tanto os perseguidores quanto os perseguidos serão vistos sob a sua luz verdadeira. O Dia do Juízo fará o registro correto. Portanto, os discí-pulos deveriam pregar a mensagem de Cristo corajosa e abertamente (27).

Eles não deveriam temer aqueles que podiam matar o corpo, mas somente aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (28) — Geena (inferno). A mai-oria dos comentaristas concorda que a referência aqui é a Deus e não a Satanás.'

Para encorajar a fé dos discípulos, Jesus citou os passarinhos (29). Dois deles eram vendidos por um ceitil. Aqui há uma palavra grega diferente daquela que é traduzida como "ceitil" em 5.26 (veja o comentário sobre esta passagem). Um ceitil valia aproxima-damente um centavo. Embora comercialmente cada pássaro valesse apenas meio centavo, nenhum deles cairia no chão sem o consentimento do Criador. Somente a eternidade pode explicar esse conceito ,de Deus. As mentes finitas são incapazes. É necessário um "salto de fé" para se crer em um Deus que, na verdade, é infinito em conhecimento e em poder.

Para tornar as coisas um pouco mais pessoais, Jesus disse: até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados (30). Além disso, mais valeis vós do que muitos passarinhos (31). Assim, o sentimento lógico é a confiança, e não o medo.

Se os discípulos fossem fiéis em confessar (32) a Cristo pela pregação destemida da sua verdade (cf. v. 27), e o reconhecessem fielmente como o seu Senhor, a qualquer preço, Ele prometeu que os reconheceria perante o seu Pai. Mas quem quer que o negasse (33) seria negado perante o Pai. O contexto indica que o silêncio — ou seja, deixar de falar a favor de Cristo — pode ser uma maneira de negá-lo.

  1. O Preço do Discipulado (Mt 10:34-39)

A afirmação de Jesus: não vim trazer paz, mas espada (34) é assombrosa — pode-ríamos dizer, literalmente, "chocante". É óbvio que Ele está falando dos inevitáveis re-sultados das exigências do discipulado. Tasker acertadamente observa: "As conseqüên-cias são freqüentemente expressas na Bíblia como se fossem intenções".' Sempre será verdade que alguns membros de uma família aceitarão a Cristo, enquanto outros o rejei-tarão. Isto traz um conflito inevitável. Pois Deus exige, em primeiro lugar, o nosso amor e a nossa fidelidade (37). Falando em termos terrenos, isto combate a natureza do egoís-mo. Aquele que deseja seguir a Cristo deve tomar a sua cruz (38) em completa submis-são à vontade de Deus.

Uma das frases mais significativas de Jesus está no versículo 39.21 Sobre a primeira parte, Filson diz: "Buscar a si mesmo é derrotar a si mesmo".' Sobre a segunda parte, Davies escreve: "A auto-negação e o auto-sacrifício são os únicos caminhos para o auto-conhecimento".23 No contexto da perseguição descrita nos versículos anteriores, a aplica-ção especial desta verdade seria: "Aquele que, sob a pressão da perseguição, desejar preservar a sua vida, perderá a verdadeira vida da alma; ao passo que aquele que morrer com alegria, viverá".'

  1. O Privilégio do Discipulado (Mt 10:40-42)

O relacionamento entre o discípulo e o seu Senhor é, de certo modo, semelhante ao de Cristo com o seu Pai — aquele que me enviou (40). Somos lembrados da linguagem de Jesus em sua oração sumo-sacerdotal (Jo 17:21-23).

Lukyn Williams define profeta (41) como "alguém sobre quem se pode afirmar que o manto dos antigos profetas, de alguma maneira, caiu"; e justo como "alguém que é meticuloso em cumprir a vontade revelada de Deus em todos os seus detalhes".' Profeta e justo são termos usados aqui referindo-se aos discípulos. Até mesmo dar um copo de água fria em nome de discípulo (42) traz uma recompensa. Os discípulos são, desta maneira, honrados como emissários de Cristo.

Como indicado pelos títulos, as duas últimas seções deste capítulo nos dão um esbo-ço de sermão de dois tópicos:

1) o preço do discipulado;

2) o privilégio do discipulado.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
*

10:2

apóstolos. A palavra grega apostolos significa um representante ou emissário autorizado, cuja palavra tem a autoridade daquele que o envia (Ver 2Co 8:23, onde a palavra é traduzida por "mensageiros" e 2Co 1:1, nota). Aqui os doze recebem autoridade para fazer exatamente aquilo que Jesus estava fazendo (vs. 7, 8).

* 10:3

Tadeu. Provavelmente, ele é o “Judas, filho de Tiago” mencionado em Lc 6:16 e At 1:13 (ver Mc 3:18, nota).

* 10:4

Simão, o Zelote. (Zelote, grego “cananeios”). Outros manuscritos lêem “Simão, o cananeu” (como em 15.22). Os “zelotes“eram membros de um movimento revolucionário (“Simão, chamado Zelote”, Lc 6:15). De acordo com Josefus, os Zelotes constituíam um partido político cujo entusiasmo religioso os levou a advogar uma rebelião armada contra Roma. Simão pode ter estado associado antigamente a este movimento e deve ter continuado a ser chamado o "Cananeu" ou o "Zelote", para distingui-lo de Simão Pedro.

* 10.5—11.1

Esta seção contém várias linhas do ensino referente à missão cristã que são encontradas em diferentes lugares, nos outros Evangelhos. Isto não significa que Mateus tenha inventado a ocasião. Mateus apresenta o ensino de Jesus em cinco discursos maiores e ele pode ter incluído material relevante em outras ocasiões. Particularmente 10:17-22, que prefigura uma missão mundial, "sereis levados à presença de governadores e de reis" (v. 18), parece ir além do v. 5, que restringe a missão a Israel. Não obstante, a missão futura dos discípulos a todo o mundo (28.18-20) é ligada a esta primeira experiência de pregação a Israel, e o agrupamento deste material por Mateus é apropriado.

* 10:5

Não tomeis rumo aos gentios. Ainda que Jesus já tivesse respondido à fé (8.10), o enfoque da primeira missão dos discípulos, como a de Jesus antes de sua paixão e ressurreição (15.24), era aos herdeiros naturais do reino. Jesus não proíbe pregar aos gentios encontrados durante a missão a Israel, mas não envia os discípulos nessa ocasião, às áreas dos gentios.

* 10.7-8

pregai... Curai... ressuscitai. Os mesmos sinais do reino que Jesus tinha realizado, nos capítulos 8:9, serão realizados por seus discípulos.

* 10:8

de graça dai. O reino foi dado aos discípulos gratuitamente; oferecer a mensagem como a mercadoria de um vendedor ambulante insultaria a Deus e obscureceria a natureza do Evangelho, como um dom gratuito. Não obstante, eles seriam sustentados; não necessitavam dinheiro extra para a viagem nem de provisões (vs. 9-10). Este é um modelo para a vida cristã em geral.

* 10:14-15

sacudi o pó dos vossos pés. Isto é, o pó das vestes de uma pessoa levantado pelos pés. Os judeus, algumas vezes, sacudiam o pó de suas roupas, quando retornavam de terras gentilícas, como um sinal de desprezo. Jesus usa esta atitude como um sinal de julgamento. Uma cidade que não recebia os discípulos, não recebia Jesus e se tornava espiritualmente “pagã” e tão sujeita ao julgamento como Sodoma e Gomorra (At 13:51).

* 10.17-20

Estes versículos antecipam uma missão posterior e mais extensiva do que a da ocasião imediata do v. 5 (10.5—11.1 e nota). Perseguições ocorreriam tanto da parte de autoridades judaicas (v. 17) como da parte de autoridades gentílicas (v. 18). Mas os discípulos não deveriam responder a isto como fazem os pagãos, que contratam oradores profissionais para defendê-los. O Espírito Santo providenciará a sua defesa (At 4:8).

* 10:22

de todos. Por toda espécie de gente. A alusão é a Mq 7:6, que Jesus cita depois (v. 35).

* 10:23

até que venha o Filho do homem. Há várias interpretações para a vinda do Filho do homem, referida neste versículo:

a) A "vinda" é a Segunda Vinda de Cristo para julgar a terra. Esta visão se ajusta melhor às outras ocorrências da frase (24.30; 25.31; 26.64; mas ver 16.28). A principal dificuldade é que a nota de urgência, no v. 23, parece incompatível com a demora até o juízo final;

b) A "vinda" é a ressurreição e ascensão de Jesus ou o envio do Espírito Santo, no Pentecostes. Contudo, não há evidências de que os discípulos foram perseguidos com a intensidade referida nos vs. 17-22, antes da ressurreição de Jesus ou do Pentecostes;

c) A frase "até que venha o Filho do homem" é um modo de dizer "antes de nos reunirmos". Porém, outra vez, a perseguição descrita nos vs. 17-22, não ocorreu durante esse tempo, e o propósito para a vida do Filho do homem, em outros lugares (trazer o julgamento), torna este sentido improvável;

d) A "vinda" se refere à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., como um ato de juízo contra a nação de Israel. Este modo de entender conserva a nota de urgência e é mais adequado à experiência da igreja, antes do ano 70 d.C.. As outras referências à vinda do Filho do homem considera a expressão como a grande e terrível manifestação do juízo de Deus. Ainda que estas manifestações não possam limitar-se à destruição de Jerusalém, aquele evento foi terrível em intensidade, caindo sobre aquilo que tinha sido o símbolo central visível da presença de Deus: o templo.

* 10:25

Belzebu. O grego beelzeboul é uma transliteração de um nome hebraico ou aramaico que designa o príncipe dos demônios (12.24-27). O nome, provavelmente, significa "senhor dos céus" e aparece no Antigo Testamento na forma intencionalmente distorcida de Baal-Zebub ("senhor das moscas"), como nome para o deus de Ecron (2Rs 1:2).

* 10.26-31

Esta exigência para temer a Deus e não aos homens é, talvez, o desenvolvimento de Is 8:12-13. Está apoiada em três argumentos: primeiro, os atos dos ímpios serão mostrados por aquilo que eles são; segundo, ainda que os homens possam matar o corpo, Deus pode punir a alma e o corpo; terceiro, Deus ordena todas as coisas, até mesmo a queda de um pardal e o número dos cabelos da cabeça. A bíblia ensina consistemente que o temor e a reverência são respostas apropriadas a Deus.

* 10:28

inferno. Ver nota em 5.22.

* 10:35

entre o homem e seu pai. Mq 7:6 trata da rebeldia e lutas características de Israel, durante o tempo de Acaz. Exatamente como a história de Israel prefigura a história de Jesus (2.15, nota), sua perturbação e contenda prefiguram a contenda que resulta da vinda do Messias, até mesmo a divisão de famílias. Ainda que a vinda de Cristo traga paz ao coração (11.29), abraçar o Evangelho também torna a vida mais difícil em alguns aspectos, porque Jesus exige fidelidade que tenha prioridade sobre os laços naturais da vida familiar (vs. 37-39).

* 10:38

toma a sua cruz. Isto significa obedecer e identificar-se com Jesus, mesmo até à morte, e não simplesmente suportar alguma obrigação específica imposta pelo Senhor.

* 10:41

profeta... justo. Este versículo dá ênfase ao princípio de que receber os emissários de outrem é equivalente a receber a pessoa que os envia (v.40).

* 10:42

pequeninos. Conquanto não exclua as crianças, esta frase refere-se aos discípulos de Jesus, que devem ser como crianças pequenas (18.1-6, 10, 14). A observação de Jesus a respeito da recompensa destaca a importância de aceitar e ajudar mesmo aqueles crentes que parecem insignificantes (25.40, 45).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
10:1 Jesus chamou a seus discípulos. Não os pressionou, nem os forçou nem lhes pediu que fossem voluntários. Ser chamado significa ser eleito para servir a Cristo em uma forma especial. Se você o conhecer seriamente, não pode fazer outra coisa. Cristo nos chama hoje. O não nos torce o braço nem nos obriga a atuar contra nossa vontade. Podemos escolher nos unir ao ou ficar atrás. Cristo o está chamando a você para que o siga. Responde a seu chamado?

10.2-4 A lista dos doze discípulos do Jesus não nos proporciona muitos detalhes, talvez porque não eram muito impressionantes. Jesus chamou pessoas que estavam de diferentes ofícios: pescadores, ativistas políticos, coletores de impostos. Chamou homens comuns e a líderes; ricos e pobres; educados e analfabetos. Hoje, muitas pessoas pensam que solo certo tipo de pessoa é digna de seguir a Cristo, mas essa não foi a atitude do Professor. Deus pode usar a qualquer por insignificante que pareça. O usa pessoas ordinárias para levar a cabo sua obra extraordinária.

10:4 Nesta lista, Bartolomé é possivelmente Natanael o que aparece em Jo 1:45-51. Tadeo é além disso conhecido como Judas, filho do Santiago. Os discípulos também são jogo de dados a conhecer em Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; e At 1:14.

10:4 Simón o cananista era zelote. Os zelotes eram um partido político radical que lutava por liberar ao Israel do jugo romano.

10:5, 6 por que Jesus não enviou aos discípulos aos gentis ou aos samaritanos? Um gentil é um que não é judeu. Os samaritanos eram uma raça que teve sua origem no matrimônio entre judeus e gentis, depois das cautividades no Antigo Testamento (veja-se 2Rs 17:24). Jesus pediu a seus discípulos que fossem só aos judeus porque O primeiro vinho aos judeus. Deus tinha eleito aos judeus para que falassem do ante o mundo. E isso é o que em realidade aconteceu: discípulos e apóstolos judeus pregaram as boas novas do Cristo ressuscitado em todo o Império Romano e muito em breve os gentis se acrescentaram à Igreja. A Bíblia ensina com claridade que a mensagem de salvação de Deus é para todos, sem importar raça, sexo nem nacionalidade (cf11\ul Gn 12:3; Is 25:6; Is 56:3-7; Ml 1:11; At 10:34-35; Rm 3:29-30; Gl 3:28).

10:7 Os judeus estavam esperando que o Messías estabelecesse seu reino. Esperavam um reino político e militar que os libertasse do governo romano e que os fizesse voltar para os dias de glória sob o reinado do Davi e Salomão. Mas Jesus falava de um reino espiritual. As boas novas de hoje é que o Reino ainda está perto. Jesus, o Messías, já começou a reinar na terra no coração de seus seguidores. Um dia seu reinado será total. Logo o maligno será destruído e todos viveremos em paz.

10:8 Jesus ensinou a seus discípulos um princípio que devia guiá-los ao sair a pregar: "De graça receberam, dêem de graça". Como Deus derramou suas bênções sobre nós, devemos dar a outros com generosidade nosso tempo, amor e posses.

10:10 Jesus diz que os servos de Deus devem ser objeto de cuidado; os discípulos deviam esperar mantimentos e amparo em troca do serviço espiritual que ofereciam. Quem o ajuda a você espiritualmente? Vele sempre pelos pastores, missionários e professores que servem a Deus ao servi-lo a você (veja-se 1Co 9:9-10 e 1Tm 5:17).

10:10 Na narração do Marcos (6,8) diz que devem levar estribilho, e no Mateus e Lucas (9,3) diz que não. Jesus pôde ter querido dizer que não levassem um par extra de sandálias, nem fortificação nem bolsa. Seja como for, o princípio era que deviam sair, preparados para a tarefa e para a viagem, sem travas pelo excesso de bens materiais.

10:14 por que disse Jesus que deviam sacudir o pó dos pés se uma cidade ou lar não os recebia? Quando os judeus piedosos saíam das cidades gentis, com freqüência se sacudiam o pó dos pés para mostrar sua separação das práticas gentis. Se os discípulos se sacudiam dos pés o pó de um povo judeu, indicavam que se separavam de quão judeus tinham rechaçado a seu Messías. Este gesto demonstrava às pessoas que estavam escolhendo mau, que a oportunidade para escolher a Cristo não se apresentaria outra vez. É você receptivo ao ensino de Deus? Se não seguir o impulso do Espírito, pode que não volte a ter outra oportunidade.

10:15 As cidades da Sodoma e Gomorra foram destruídas por fogo do céu por causa da maldade de seus moradores (Gn 19:24-25). Jesus disse que o castigo dos que rechaçam as boas novas seria maior que o daquelas cidades que foram destruídas sem ter ouvido essa mensagem.

10:16 Em sua oposição ao evangelho, os fariseus seriam como lobos rapaces. A única esperança dos discípulos seria procurar amparo em seu Pastor. Nós podemos ser confrontados com uma hostilidade similar. Assim como os discípulos, não devemos ter uma atitude diminuída, a não ser uma atitude sensível e prudente. Não devemos ser crédulos, mas tampouco entrar em confabulações.

10:17, 18 Mais tarde os discípulos experimentariam estas dificuldades (At 5:40; At 12:1-3), não só com os de fora (governos, tribunais), mas também com os de dentro (amigos, família) (At 10:21). Viver Por Deus com freqüência traz consigo perseguição mas com ela vem a oportunidade de anunciar as boas novas de salvação. Em meio da perseguição, podemos atuar com confiança porque Jesus venceu ao mundo (Jo 16:33). E o que "persevere até o fim, este será salvo" (Jo 10:22).

10:19, 20 Jesus disse a seus discípulos que quando fossem presos por pregar o evangelho, não se preocupassem do que devem dizer em sua defesa: o Espírito de Deus falaria por meio deles. Esta predição se cumpriu em At 4:8-14 e se cumpre em todo lugar. Alguns pensam que isto significa que não temos que nos preparar para apresentar o evangelho porque Deus se encarrega de tudo. As Escrituras ensinam, entretanto, que devemos apresentar declarações bem pensadas e cuidadosamente preparadas (Cl 4:6). Jesus não diz que não devemos nos preparar, mas sim não devemos nos preocupar.

10:22 Permanecer até o fim não é a maneira de alcançar a salvação a não ser a evidência de que alguém se entregou seriamente ao Jesus. A persistência não é um meio de assegurar nossa salvação, a não ser o resultado de uma vida rendida ao Senhor.

10:23 Cristo advertiu a seus discípulos que deviam evitar o martírio prematuro. Deviam ir-se antes de que a perseguição fora muito grande. Temos muito por fazer e muitas pessoas por alcançar. Nosso trabalho não terminará até que Cristo retorne. E só depois de que O retorne o mundo descobrirá realmente quem é O (veja-se Mt 24:14; Rm 14:9-12).

10:25 Beelzebú é também conhecido como a potestad dos ares e príncipe dos demônios. Os fariseus acusaram ao Jesus de valer do poder do Beelzebú para expulsar demônios (veja-se 12.24). Algumas vezes o bom é rotulado como mau. Se ao Jesus, que é perfeito, chamaram-no mau, seus seguidores podem esperar acusações similares. Mas os que permanecem firmes serão vindicados (10.22).

10.29-31 Jesus diz que Deus cuida dos pajarillos e nós somos muito mais importantes para Deus que qualquer ave. Tão valiosos somos que Deus enviou a seu único Filho a morrer por nós (Jo 3:16). Você é de grande valor para Deus. Você nunca se extraviou no inventário de Deus. portanto, não terá que temer as afrontas nem as aflições. Estas jamais poderão nos separar do amor de Deus, nem desalojar ao Espírito de Deus que mora em nós. Mas não pense que por ser valioso Deus vai liberar lhe de todos seus problemas (veja-se 10.16). A qualidade se demonstra com o uso, o mau trato e o abuso diário. Os que são fiéis a Cristo apesar de seus problemas são pessoas de verdadeiro valor e receberão grandes recompensa (veja-se 5.11, 12).

10:34 Jesus não deveu trazer a paz que brilha sobre diferenças profundas só por dar harmonia superficial. Os conflitos e o desacordo se levantarão entre aqueles que escolhem seguir a Cristo e aqueles que não o fazem. Entretanto, podemos divisar o dia quando todos os conflitos serão resolvidos. Para mais informação sobre o Jesus como pacificador vejam-se Is 9:6; Mt 5:9; Jo 14:27.

10.34-39 A dedicação cristã pode nos afastar de amigos e seres queridos. Ao dizer isto, Jesus não estava respirando a desobediência aos pais nem os conflitos no lar. Estava afirmando que sua presença demanda uma decisão. Já que alguns o seguiriam e outros não, seria inevitável que surgissem conflitos. Ao "tomar nossa cruz e lhe seguir", nossas metas, valores, moralidade e propósitos diferentes em forma inevitável nos separarão de outros. Não descuide sua família, mas ao mesmo tempo não descuide sua missão sublime. Deus deve ter sempre o primeiro lugar.

10:37 Cristo chama uma missão sublime antes que a uma vida tranqüila e cômoda. Amar à família é um mandato de Deus, mas ainda esse amor pode ser uma desculpa para não servir a Deus.

10:38 Tomar nossa cruz e lhe seguir é nos identificar com O publicamente e estar dispostos a enfrentar por sua causa o sofrimento e a morte.

10:39 Este versículo é uma declaração positiva e negativa da mesma verdade. Se apegarmos a esta vida podemos perder o melhor de Cristo neste mundo e no vindouro. quanto mais amemos as recompensas desta vida (prazer, poder, popularidade, segurança econômica) mais descobriremos quão vazias som. A melhor maneira de desfrutar da vida é perder nosso apetite voraz pelas recompensas terrestres a fim de ficar livre para seguir a Cristo (Mt 16:25). Ao fazê-lo, vamos herdar a vida eterna, e começaremos imediatamente a experimentar os benefícios de lhe seguir.

10:42 Nosso amor a Deus será medido por como tratamos a outros. O exemplo do Jesus quanto a dar um copo de água a um menino ilustra o que é servir desinteresadamente. Um menino pelo general não pode pagar favores. Deus toma as boas obras que fazemos ou que não fazemos como se o fizéssemos ao. Há algo que você desinteresadamente poderia fazer hoje a favor de alguém? Embora ninguém o veja, não passará inadvertido para Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
F. seus mensageiros (10: 1-42)

1. Sua Number (Mt 10:1)

2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé, e Mateus, o publicano; Tiago, o filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o cananeu, e Judas 1scariotes, aquele que o traiu.

A palavra apóstolos significa "aqueles enviados em uma missão." Listas de doze ocorrer em cada um dos três evangelhos sinópticos (conforme Mc 3:16 ; Lc 6:14) e em At 1:13 . Em cada caso, o nome Pedro vem em primeiro lugar. Recebeu o nome deSimon , um nome judaico muito comum naquela época. Mas Jesus o chamou de Petros ", um rock."

Os quatro pescadores estão sempre no topo da lista, como tendo sido chamado pela primeira vez. Que Simon e Tiago foram usados ​​freqüentemente nomes é demonstrado pelo fato de que entre os doze apóstolos havia dois homens chamados Simon e duas chamado Tiago. Só nesta lista Evangelho é Mateus identificado como o publicano . Isso reflete a humildade do escritor. Apesar de ser um cobrador de impostos desprezado, ele tinha sido escolhido por Jesus como um de seus apóstolos.

O segundo Simon é identificado como o Cananeu . Este é mais correto do que "cananeu" (KJV). Lucas explica o significado desta chamando-o de "o Zelote" (Lc 6:15 ; At 1:13 ). Isto poderia significar simplesmente que ele era uma pessoa muito zelosa, mas pode ser que ele pertencia ao partido que mais tarde viria a ser conhecido de forma destacada como "os Zealots." Eles eram nacionalistas fervorosos que desejavam romper o jugo de Roma.

Judas é sempre nomeado por último (exceto em Atos, depois de sua morte), e sempre que ele carrega o epíteto vergonhoso, aquele que o traiu . A palavra Iscariotes provavelmente significa "homem de Kerioth", uma aldeia em Judá. Se assim for, Judas era o único não-galileu entre os apóstolos.

3. Sua Missão (10: 5-15)

5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Vai, não em qualquer caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos: 6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel. 7 E como vós ir, pregar, dizendo: O reino dos céus está próximo. 8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios:. livremente recebestes, de graça Ez 9:1 Obter você nem ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; 10 sem carteira para o seu caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento. 11 Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procure saber quem nela é digno; e lá fique até vos sair. 12 E como vós entrar na casa, saudai-a. 13 E se a casa for digna, torne sua paz desça sobre ela:., mas se não for digna, deixe o seu retorno da paz a você 14 E aquele que não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, como vós sairá daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos Pv 15:1 Em verdade vos digo que, se haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade.

Os doze foram enviados com a acusação de que eles não eram para visitar os gentios ou samaritanos . Jesus ainda estava oferecendo-Se como o Messias para os judeus. Só depois eles finalmente e oficialmente rejeitaram foi a porta se abriu para os gentios.Que a política enunciada aqui não se destinava a ser uma permanente é mostrado de forma conclusiva por At 1:8 , Mt 11:24 ; Lc 10:12 ; Lc 17:29 ; Rm 9:29. ; 2Pe 2:6)

16 Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas. 17 Acautelai-vos dos homens; porque eles vos entregarão aos tribunais e nas suas sinagogas vos açoitarão ; 18 sim e perante governadores e reis sereis levados por minha causa, para testemunho a eles e aos gentios. 19 Mas, quando vos entregarem, não vos preocupeis como ou o que haveis de falar, por isso vos será dado naquela hora o que haveis de dizer. 20 Porque não sois vós que falais, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. 21 E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra pais, e levá-los a ser condenado à morte. 22 E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo. 23 Mas, quando vos perseguirem numa cidade, fugi para o próximo, porque em verdade vos digo: Vós não passaram pelas cidades de Israel, até que o Filho do homem seja vir.

A figura de ovelhas e lobos viria a se tornar um muito familiar para os discípulos. Os líderes judeus mostraram-se lobos vorazes em seu tratamento de Cristo e Seus seguidores. Esta voracidade é especialmente evidente no livro de Atos.

Por causa do perigo, os apóstolos estavam a ser prudentes como as serpentes e ao mesmo tempo simples como as pombas . O primeiro adjetivo significa "prudente", possuindo sabedoria prática. O segundo significa "puro" (sem mistura), "simples", ou "sincero." Nenhuma quantidade de sabedoria irá compensar a falta de sinceridade, mas a combinação de ambas as virtudes é um forte trunfo.

O Mestre advertiu Seus homens que seriam entregues a conselhos -plural do Sinédrio e açoitado em sinagogas . Além do Grande Sinédrio em Jerusalém cada cidade e aldeia tinha o seu próprio sanhedrin local, ou Tribunal de Justiça. Estes foram conectadas com as sinagogas, onde a punição foi aplicada. Os discípulos iria mesmo ser interposto perante governadores (por exemplo, Felix e Festus) e reis (por exemplo, Agripa). Mas o Espírito de Deus iria apoiá-los (v. Mt 10:20 ).

Cristo é, inevitavelmente, um divisor de homens, pois todos devem tomar partido a favor ou contra Ele. O resultado é que, por vezes, o pior inimigo de um crente é seu próprio irmão . Mais além Jesus advertiu Seus discípulos que eles seriam odiados de todos. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo (v. Mt 10:22 ). Há três tempos em sua salvação. O crente nascido de novo foi salvo na conversão, está sendo salvo como ele diariamente crê e obedece, e será em última análise, salvo se ele perseverar até o fim.Enquanto Jesus aplicou essa particularmente para os perseguidos, o princípio é aplicável a todos os crentes.

Os discípulos foram exortados a manter em movimento, para que não iria chegar a todas as cidades de Israel até que o Filho do homem seja vir . O que esta última cláusula significa? Ele pode ter referência ao tempo que leva até a destruição de Jerusalém noANÚNCIO de 70, e ainda podem ser aplicadas à obra missionária continuada que vai durar até a volta de Cristo. Uma terceira interpretação aplica à manifestação de Cristo na vinda do Seu reino nos corações dos homens. Em qualquer caso, a urgência da hora é enfatizada.

5. Sua Comfort (10: 24-33)

24 O discípulo não está acima do mestre, nem o servo, acima do seu senhor. 25 É o suficiente para o discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. ! Se chamaram o dono da casa Belzebu, quanto mais aos seus domésticos 26 Não os temais, pois, não há nada encoberto que não venha a ser revelado; nem oculto que não venha a ser conhecido. 27 O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz; eo que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre a casa-tops. 28 e não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo em inferno. 29 não se vendem dois pardais por um asse? e nenhum deles cairá em no chão sem o seu Pai: 30 mas os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. 31 Não temais, pois vós sois de mais valor do que muitos pardais. 32 Portanto, todo aquele que me confessar diante homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. 33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.

Se o Mestre deve sofrer, não é de se esperar que seus servos vai escapar da perseguição. Os fariseus O chamaram Belzebu , ou príncipe dos demônios (melhor texto grego, Belzebu , significando incerto); que seja difamada Seus seguidores pior.

A segunda cláusula do versículo 28 gerou uma grande discussão. Quem é que pode destruir a alma eo corpo no inferno ? Carr diz que significa Deus ou Satã ", em cujo poder o ímpio se entregar." AB Bruce observa que a maioria dos comentaristas dizem que significa "Deus", mas ele discorda deles. Ele acha que a passagem significa: ". Não temas, o perseguidor, mas o tentador, não é o homem que te mata por sua fidelidade, mas o homem que quer comprar-lo fora, e o diabo, cujo agente é" Mas parece melhor tomar a interpretação tradicional. Allen explica desta forma: ". O medo da ira de Deus contra a infidelidade a Ele, pois Ele pode destruir a alma eo corpo juntos no inferno"

Tendo dado esse aviso, Jesus passou a confortar Seus discípulos. Dois pardais -Food para os mais pobres pessoas-foram vendidos por um centavo . Esta última palavra não deve ser confundida com a palavra usual para centavo nos Evangelhos, que é denário , no valor de cerca de vinte centavos. Este é o assarion , uma pequena moeda de cobre aproximadamente iguais em valor a um centavo americano. Apesar de seu preço mais barato, o Pai celeste observa a queda de cada pardal. Além disso, os cabelos de cada cabeça estão contados . Isto sugere cuidado providencial de Deus sobre os mínimos detalhes da vida dos seus filhos.

O parágrafo termina com uma promessa e uma advertência. Aqueles que confessam Cristo vai encontrá-lo em pé por eles no reino celestial, mas aqueles que negam serão rejeitados por Ele.

6. sua consagração (10: 34-39)

34 Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. 35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, ea nora contra sua sogra: 36 e os inimigos do homem serão os da sua própria casa. 37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. 38 E quem não toma a sua cruz e siga-me segue, não é digno de mim. 39 Quem achar a sua vida perdê-la; e aquele que loseth sua vida por minha causa achá-la.

Cristo é frequentemente retratado como "o doce Jesus, manso e suave", e os anjos anunciaram Ele como trazer a paz na terra (Lc 2:14 ). No entanto, aqui Cristo declara que Ele não veio para trazer paz à terra , mas sim a espada . Como podem estas duas afirmações se reconciliar?

O contexto da passagem inteira aponta o caminho para a resposta correta. Jesus não veio para causar divisão. Mas Sua vinda exige uma decisão. Ninguém pode ficar indiferente ou neutro em Sua presença. Desde alguns se recusam a segui-Lo, divisões inevitáveis ​​em famílias resultar.

A ênfase principal aqui é que Cristo exige a lealdade absoluta dos seus seguidores. Ele deve ter o primeiro amor do discípulo (v. Mt 10:37 ). Ninguém pode segui-lo, a menos que ele está disposto a tomar a cruz de completa submissão à Sua vontade (v. Mt 10:38 ).

O versículo 39 contém um dos provérbios mais frequentemente repetidas de Jesus (Mc 8:35 ; Lc 9:34 ; Lc 17:33 ; Jo 12:25 ). Carr dá seu significado claramente o seguinte: "Quem achar a vida de conforto e prazer externo, deve perder a vida eterna de alegria espiritual; e, inversamente, o que loseth sua vida terrena por minha causa, encontrar a vida mais verdadeira e mais abençoada no céu. "

7. Seu Care (10: 40-42)

40 Quem vos recebe a mim me recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. 41 Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo em nome de um justo homem, receberá a recompensa de justo. 42 E aquele que der de beber a um destes pequeninos, um copo de água fresca, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.

A estreita relação entre Cristo e Sua igreja já está previsto no versículo 40 . Mais tarde, Jesus disse a Saul: "Por que me persegues?" (At 9:4 )? Alguns tomá-lo como referindo-se aos discípulos menos proeminentes. Outros pensam que Jesus pode ter indicado as crianças que estava por perto. Outros, ainda, apresentá-lo aos novos convertidos, aqueles que eram menos instruídos do que os apóstolos. Em qualquer caso, o pensamento é o de mostrar bondade para com aqueles que podem ser novatos na educação espiritual. Esta bondade é o Espírito de Cristo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
Esse capítulo apresenta o fim da pri-meira seção de Mateus, "a revelação do Rei" (1—10). Nos capítulos 1—4, ele apresenta a pessoa do Rei; de 5—7, seus princípios; e de 8—10, seu poder. Nos capítulos 8—9, Cris-to revela seu poder por meio da série de milagres que realiza, e nesse ca-pítulo ele envia seus embaixadores para fazer milagres e levar a mensa-gem do reino. Tenha em mente que, sempre que há sinais, estamos lidan-do com os judeus e a mensagem do reino (1Co 1:22).

Ao ler esse capítulo, você no-tará que os versículos 16:24 apre-sentam uma mudança nas instru-ções. Você se confundirá se aplicar todo esse capítulo aos 12 apósto-los, pois Jesus, nos versículos 1:5-23, pula os séculos e trata da men-sagem do reino durante a tribula- ção. Esse capítulo dá instruções aos apóstolos do passado (vv. 1-15) e aos do futuro período da tribulação (vv. 16-23), e aos servos de Deus de hoje (vv. 24-42).

  • Instruções para os apóstolos do passado (10:1 -15)
  • Em 9:36-38, Cristo pediu-lhes que orassem a respeito da seara; agora, ele os envia à seara para servir. Orar pelo perdido é uma coisa séria, por-que Deus quer usar você para aju-dar a responder àquelas orações.

    Observe a mudança de "discí-pulos" (os que aprendem; v. 1) para "apóstolos" (os que são enviados; v. 2). Ec 12:0); (3) não há evi-dência de que os doze apóstolos foram perseguidos. Lc 9:10 e Mc 6:30 indicam que eles fo-ram muito bem-sucedidos no mi-nistério e estavam satisfeitos com isso; (4) os versículos 22:23 fazem paralelo com 24:9,13, que, com certeza, se aplica aos últimos dias. Há um sentido em que essa seção poder-se-ia aplicar ao ministério dos apóstolos durante o período de At, especialmente ao do apóstolo Paulo. Entretanto, a aplicação verdadeira é para o pe-ríodo da tribulação. Observe que o versículo 22 não tem nada que ver com a salvação do pecado. Ele fala a respeito da persistência fiel de seus embaixadores durante a perseguição do período da tribula-ção. Isso terminará com o retorno do Senhor (v. 23).

  • Instruções para os discípulos de hoje (10:24-42)
  • Observe que ele volta ao trata-mento de discípulo e não limita as instruções apenas aos judeus. Essa passagem traz encorajamento e instruções para seus seguidores de hoje. Nós somos aprendizes (discí-pulos) e trabalhadores (servos). Ele adverte contra temer os homens (vv. 25-31). Ele afirma que os homens o trataram da mesma forma, e que é um privilégio sofrer por causa dele (veja Fp 1:29; At 5:41). O versícu-lo 28 não fala de Satanás, pois ele não tem o poder de destruir o cor-po ou a alma no inferno. Deus faz isso, e Cristo diz-nos que devemos temer somente a ele. Você não pre-cisa temer mais nada quando teme ao Senhor. Jesus garante-lhes o cui-dado do Pai, pois Deus cuida até do pardal faminto. Nos versículos 31:33, ele afirma a importância de confessar Jesus Cristo abertamente. Isso se aplica aos servos e aos con-vertidos que conseguem (vejaRm 10:9-45; 2Tm 2:12). A confissão

    não salva, mas é um resultado na-tural da salvação.

    Os versículos 34:39 indicam, de forma clara, que o evangelho é um divisor de pessoas. Cristo é o Príncipe da Paz, e o evangelho é o mensageiro da paz; contudo, em geral, quando as pessoas confessam Cristo, fazem inimigos. Cristo separa e faz com que os fortes laços familiares, bem como as amizades, percam a importância. Os cristãos não podem servir a Cris-to sem carregar a cruz. Isso significa crucificar o eu e sofrer o opróbrio que ele sofreu. Salvar nossa vida sig-nifica perdê-la; porém, perdê-la por ele representa salvá-la.

    Os versículos finais (40-42) indi-cam a importância do servo de Cris-to, pois ele é seu representante. Como Paulo afirma em 2Co 5:20, re-jeitar o servo é o mesmo que rejeitar Cristo. É muito encorajador saber que representamos o Rei dos reis, e que ele é justo conosco quando o servimos.

    Nessa seção, Cristo delineia a posição (vv. 24-25), a proteção (vv. 26-32), o privilégio (vv. 33-38), a promessa (v. 39) e a prática (vv. 40-42) do servo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    10.1 Deu-lhes autoridade. Concedeu algo do Seu poder sobrenatural para vencer as forças do maligno, conforme notas 7.29; 28:18-20; Lc 9:1.

    10.2 Apóstolos. "Enviados", conforme 4:18-22n. É a primeira vez que esta palavra ocorre na Bíblia. A lista dos doze deve ser comparada com a dos demais evangelhos, e com At 1:13 para se notar diferenças nos nomes e na ordem dos mesmos.

    10:9-11 Estes versículos ensinam o servo de Cristo a tomar uma atitude de fé com a obra missionária, aceitando as condições de vida que Cristo e a comunidade dos fiéis lhe ofereceram.
    10.14 Sacudi o pó. Os judeus, sob o domínio romano, desenvolveram um costume de afastar, de maneira mais dramática e completa, qualquer contato com os não judeus, considerando o próprio pó dos seus pés imundo como a putrefação da morte. Jesus ordena que seus apóstolos usem desse costume para com os próprios judeus, caso necessário, a fim de causar impacto aos rebeldes e duros de coração. Seriam, por isso perseguidos, maltratados, presos e interrogados, porém o Espírito Santo falaria por eles, e o evangelho causaria grande revolução, até sair-se vitoriosos A obra a ser feita em meio às perseguições, era pregar o reino de Deus, confirmando-o pela cura de enfermos, ressuscitando os mortos, purificando leprosos, expulsando demônios, e tudo pela graça de Cristo (5-8).

    10.25 Belzebu. Nome antigo de algum ídolo dos cananeus, que depois se tornou o nome de um demônio principal, ao qual os fariseus chegaram a atribuir a obra divina e sobrenatural de Jesus, como se vê em 9.34 e 12.24, conforme Lc 10:15n.

    10.28 Perecer. O castigo eterno; afastado de Deus; a fonte da vida.

    10.29 Pardais. Gr strouthion lit. "passarinho", um diminutivo afetuoso como seria o feminino "pardoca", uma nota de ternura para com algo de mínimo valor comercial; esta compaixão divina nos consola muito. Asse, moeda equivalente a meia hora de serviço baseado no "salário mínimo" da época.

    10.30,31 Até os cabelos. A providência divina valoriza o homem.

    10:32-36 O capítulo inteiro, e este trecho especialmente, projeta uma nota de urgência na mensagem de Cristo, mostrando que é exclusiva na sua situação e nos seus resultados, que é eterna na sua duração e no seu propósito, e que é dogmática quanto ao caráter único e insubstituível da pessoa de Cristo. O cristianismo moderno, como tem sido superficial, está longe de arcar com as exigências desta mensagem.
    10.34 Não vim trazer paz. "Paz" no sentido de comodismo, ócio e ausência de lutas, Jesus não trará, enquanto o mundo não estiver em comunhão com Deus. A paz verdadeira de espírito para o crente que está em comunhão com Deus, é sua herança legada Por Cristo (Jo 14:27).

    10.35 Nora. Gr numphe, lit. "noiva", "esposa", que no caso seria levada para morar na casa do marido com seus sogros. Se ela se achega mais a Cristo do que a seus sogros, logo as relações no lar se deterioram. • N. Hom. Confissão ou negação de Cristo. Toda pessoa chega a tomar, uma atitude ou atitude ou outra (Mt 12:20). Há vários modos de confessá-lo, recebendo dEle uma missão (10:5-7), ajudando os Seus servos (10.11), testificando publicamente de Cristo (10.32). Para negar a Cristo, pode-se recusar a aceitação de Seus obreiros (10.14), persegui-los (17-23), ou falar publicamente contra Ele (33).

    10.37 Não é necessário abandonar os parentes para seguir a Jesus, mas se estes forem um empecilho para o crente livremente servi-lo, deve-se dar a Cristo a preeminência.
    10.38 Toma a sua cruz. Não é procurando o sofrimento, mas é vivendo tão-somente para Cristo ao ponto de se enfrentar as conseqüências. O criminosa romano carregava a cruz para o lugar da execução. O crente salvo por Cristo carrega consigo a mesma cruz: a renúncia de si mesmo para servir unicamente a Cristo, mesmo até à morte (Gl 2:20).

    10.39 Um dos paradoxos de Jesus. Quem se dedica à busca das vantagens da vida terrestre, perde a vida eterna concedida em Cristo (2Co 5:17).

    10:40-42 Quem vos recebe. Jesus promete recompensar a todo e qualquer esforço que fizermos em favor do seu Reino, não se esquecendo dos que assim o servem (1Co 15:58; Mt 25:35-40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    A escolha dos Doze (10:2-4)

    V.comentário de Mc 3:13-41 (Lc 6:12

    16). A linguagem deixa claro que Mateus está lembrando uma escolha que havia sido feita anteriormente.

    A ordem aos Doze (10:5-16)

    Conforme Mc 6:8-41; Lc 9:1-42; Lc 10:2-42; Lc 21:12-42,Lc 21:19. Visto que, à parte do v. 6a, não há indicação de perseguição no ministério desse período, parece sábio considerar que essa seção foi deslocada do discurso escatológico do cap. 24. A honra do apostolado inclui sofrimento, assim como o Mestre sofreu, mas o seu espírito está com eles. A promessa dos v. 19,20 não pretende ser uma desculpa para a falta de idéias e de preparo do preguiçoso em uma posição que foi conhecida de antemão e livremente escolhida. A influência avassaladora que a mensagem genuinamente cristã tem sobre a sociedade (v. 21,22), seja pagã, seja não-religiosa, seja nominalmente cristã, é um dos desafios principais que aqueles que a proclamam têm de enfrentar. A sociedade “cristã” ocidental foi criada em grande parte pelo silenciar daqueles que não estavam dispostos a fazer concessões (conforme tb. v. 34-36).

    v. 17. Tenham cuidado, pois os homens...-. O termo “homens” é usado com freqüência nos Evangelhos com referência a homens sem Deus. v. 22. aquele que perseverar até o fim será salvo-. Conforme Ap 2:7,Ap 2:11,Ap 2:17,Ap 2:26; Ap 3:5,Ap 3:12,Ap 3:21Ap 20:4 etc. Há muitos textos no NT que destacam a necessidade de perseverança e superação, e a sua interpretação teológica é uma questão controvertida. O seu contexto e uso geral sugerem posição e honra especiais no reino, em vez de salvação da segunda morte, v. 23. vocês não terão percorrido todas as cidades de Israel...-. E inútil enumerar todas as interpretações estranhas desse versículo. Em primeiro lugar, é uma advertência de que a realização dos propósitos de Cristo não será concluída por nós, seja na missão dos Doze, seja na missão da Igreja a Israel (Rm 9:0.

    A segurança do apóstolo (10:26-33)

    Conforme Lc 12:2-42. A nossa falta de medo é devida à vitória de Cristo por meio da morte. A revelação do que está escondido é obra de Deus, para quem isso já está revelado. Grande parte do ensino de Jesus foi dada em particular, mas tinha a intenção de ser tornado público. Não há lugar para o esotérico no cristianismo. O v. 28 retrata um contraste entre os homens e Deus.

    A desunião produzida pelo evangelho (10:34-36)

    Conforme Lc 12:51-42. V.comentário Dt 10:21. Esse texto está baseado em Mq 7:6. Na Bíblia, com freqüência o resultado inescapável de uma ação é expresso como seu propósito (v. 34).

    As condições do apostolado (10:37-39)

    Conforme 16.24,25; Mc 8:34,Mc 8:35; Lc 9:23,Lc 9:24; Lc 14:26,Lc 14:27. A diferença de expressão aqui e em Lc 14:26,Lc 14:27 é explicada pelo fato de que aqui os ouvintes já são discípulos, não é digno de mim-. O sentido fica mais claro em Phillips: “não merece ser meu”, quem não toma a sua cruz-. Até onde se sabe, o próprio Jesus cunhou essa expressão. Significa assumir a posição de um criminoso condenado.

    Conclusão do discurso (10.40—11,1) Conforme 18.5; Mc 9:37,Mc 9:41; Lc 9:48; Lc 10:16. Finalmente somos lembrados do relacionamento íntimo entre o representante apostólico e o Mestre que ele representa. Os rabinos repetidamente ressaltavam: “O representante de um homem é como o próprio homem”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    Mt 10:1, Mt 10:23 e 42). a) Instruções para a viagem imediata (vs. Mt 10:5-15).

    b) Advertência sobre as futuras perseguições, culminando com o Segundo Advento (vs. Mt 10:16-23). c) Encorajamento geral para todos os crentes (vs. Mt 10:24-42).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 5 até o 42
    VII. SEGUNDO DISCURSO. A COMISSÃO DOS DOZE Mt 10:5-40; Lc 9:1-42. Pelo caminho das gentes (5). Havia, na Galiléia, cidades gregas que seguiam uma vida separada dos judeus. Os apóstolos haviam de limitar-se às cidades dos judeus. Os samaritanos (5). Eles ocupavam a região central da Palestina, entre a Judéia e a Galiléia. Eram descendentes dos povos orientais importados pelos assírios, depois da destruição do reino israelita no norte, que se misturaram com os nativos israelitas. Desde o tempo de Neemias, eram inimigos ferrenhos dos judeus. Cfr. Jo 4:9. A casa de Israel (6). Nem no Velho Testamento, nem no Novo, limita-se este termo somente às dez tribos do norte. É chegado o reino dos céus (7). Esta era a mensagem tanto de João Batista (ver 3.2 n.) como de Jesus (Mt 4:17). Cintos (9). A dobra do cinto servia como bolso para guardar dinheiro. Túnicas (10). Gr. chitônas, túnica exterior semelhante à toga romana. Bordão (10). Cfr. Mc 6:8, que dá a entender que havia apenas um bordão entre dois. Parece que o Senhor não queria que fossem como viajantes comuns. Digno é o operário do seu alimento (10). Eles haviam de depender das ofertas e da hospitalidade daqueles a quem iam pregar. Estas palavras são citadas em 1Tm 5:18, na forma dada por Lucas.

    >Mt 10:11

    Procurai saber (11). No Oriente, era tão comum oferecer hospitalidade que muito provavelmente receberiam muitos convites para serem hospedados; entretanto, eles não deviam aceitar hospedagem da parte dos que rejeitassem sua mensagem. Saudai-a (12). A saudação comum era "paz seja convosco", o que explica o vers. 13. Sacudi o pó dos vossos pés (14). Este ato simbólico significava rejeição e condenação. Nem o pó da cidade ímpia havia de permanecer em contacto com eles. Em verdade (15) -gr. amen, transliteração da palavra hebraica para ,"em verdade", que dava ênfase ao que segue. Sodoma e Gomorra (15). A história da destruição destas cidades se encontra em Gn 19. Ver também Ez 16:49-50; Jd 1:7, a frase revela quão necessária seria a sabedoria, de vez que a serpente era universalmente considerada a mais prudente de todos os animais. A natureza daquela virtude seria bem diferente, como a seguinte frase indica. Vê-se o exemplo desta sabedoria na prática, em 1Co 9:19-46. É sugestivo que estas qualidades deviam manifestar-se em face da terrível oposição que haviam de encontrar. Com o vers. 17, cfr. Mc 13:9-41; Lc 12:11-42; Lc 21:12-42. Vos será ministrado (19). O vers. seguinte revela que isto seria pelo ministério pessoal do Espírito Santo. O irmão (21). O grego omite o artigo definido. Os filhos se levantarão (21). Esta frase é um resumo de Mq 7:6. Por causa do meu nome (22). Porque pertencem a Mim. Aquele que perseverar até o fim será salvo (22), isto é, que perseverar numa vida de fé.

    >Mt 10:23

    Alguns têm interpretado a última parte do vers. 23 no sentido de que o Senhor se referia a um encontro com os apóstolos, mais tarde, no Seu ministério. Porém, esta interpretação não consoa com a noção dada neste Evangelho e em todo o Novo Testamento, a respeito da vinda do Filho do homem. Parece que este trecho difícil amplia a comissão apostólica, que se refere aqui a circunstâncias puramente locais, para incluir a obra missionária da igreja universal em todos os séculos. Como fato histórico, ainda é verdade que existem judeus que precisam do Evangelho e que estão dispostos a aceitá-lo. No vers. 24, o Senhor ensina aos discípulos que se ocupem do mesmo trabalho com que Ele se ocupou, não esperando melhor tratamento do que o que Ele mesmo recebeu. Belzebu (25) -gr. Beelzeboul ou Beezeboul. O nome refere-se a um demônio e é, provavelmente, um termo de desprezo para Satanás. A origem do termo não é conhecida. A primeira parte do vocábulo vem do hebraico baal, "senhor". Talvez a segunda se derive do hebraico zebul, "casa". Assim, Satanás seria chamado "senhor da casa" (dos demônios). Este sentido concorda bem com o contexto. Outros têm achado uma conexão com o nome Baal-Zebube, "senhor das moscas", divindade pagã mencionada em 2Rs 1:0. Os vers. 35-36 são uma citação de Mq 7:6, traduzida do hebraico, que leva a influência dos LXX. O vers. 37 ensina que todo homem deve escolher entre as obrigações muito íntimas para com os parentes mais chegados e as de Cristo. Cfr. Mt 15:4. ver Lc 14:26 n. Digno de mim (37). Idôneo para meu serviço. Os vers. 38-39 repetem-se em Mt 16:24-40. Ver também Mc 8:34-41; Lc 11:23; Lc 14:26-42; Jo 12:25. Não toma a sua cruz (38). Esta é a primeira menção da cruz no Evangelho, bem como no Novo Testamento. Era costume o condenado carregar sua cruz até o lugar da execução. Há muita evidência de que o Senhor já antecipara a maneira de sua morte. Estas palavras são o ponto culminante da sua advertência aos apóstolos, que sua missão atrairia prisões e perseguições e até a morte como em Seu caso. Estas palavras importantes têm também uma significação profundamente espiritual, que constitui a base do ensino do apóstolo Paulo a respeito da identificação do crente com a cruz de Cristo (ver Gl 2:20). Quem achar a sua vida (39). Refere-se àqueles que vivem de modo egoísta. Vida-ver 6.25 n. Aqui a palavra significa a vida do ego, ou vida natural, em contraste com a vida espiritual. Achá-la-á (39). No mundo vindouro. A vida gasta totalmente no serviço de Cristo, neste mundo, achará sua máxima expressão e contentamento depois, na vida eterna.

    >Mt 10:41

    Galardão de profeta... galardão de justo (41). Refere-se à recompensa merecida por ter recebido um profeta ou um justo. Estes pequenos (42). Uma provável referência aos discípulos fracos, ou talvez aos discípulos em geral. Cfr. o vers. Mt 11:1 com 7.28 n.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    55. Os Mensageiros do Rei (Mt 10:1) e da sua vocação Seus homens escolhidos e confiando-lhes proclamar o evangelho (At 13:2).

    Quando Jesus chamou os seus doze discípulos , Ele estava fazendo mais do que um pedido casual. A escolha do escritor de verbos parece implicar que esta convocação foi conectado a um comissionamento oficial ao serviço do Senhor. Aqui Mateus refere-se a doze como discípulos, ao passo que no verso seguinte ele os chama apóstolos. Mathetes (discípulos) se refere àqueles que aprender sob a orientação de um professor mestre. Apostoli ("apóstolos", v. 2) refere-se a representantes qualificados que são enviados em uma missão. Durante seu período de formação, os doze estavam alunos e foram chamados principalmente discípulos, mas como eles se aventuraram-se em obediência a comissão de Cristo e no Seu poder, eles foram mais frequentemente chamados de apóstolos. Eles ainda tinham mais a aprender antes que pudessem ser totalmente enviado para representar o seu Senhor, e é sobre a sua futura aprendizagem que Jesus próxima concentrou sua atenção e esforço.

    Havia quatro fases gerais na formação dos discípulos para apóstolos de Jesus. Os dois primeiros, já apresentado nos capítulos anteriores do evangelho, eram a sua conversão e sua vocação inicial para segui-Lo. Do muitos que vieram a confiar Nele como Messias e Senhor no início de seu ministério, Jesus escolheu a dedo os doze para o serviço especial e único. Chamou-os longe de suas ocupações anteriores e deu-lhes uma forma completamente nova vocação.

    A terceira fase de seu treinamento poderia ser chamado de um estágio, que experimentou como eles viveram com Jesus constantemente por três anos, para ser ensinado tanto por Sua instrução e por Seu exemplo. É nesta fase que é destacado em Mateus 10. A partir relato de Marcos (Mc 6:7).

    É encorajador perceber que Jesus não chamou esses doze discípulos que se tornaram apóstolos, com base em sua dignidade inata ou capacidades pessoais ou fidelidade, mas unicamente na base do que ele poderia fazer deles pelo Seu próprio poder trabalhar com eles. É uma marca de autenticidade e honestidade que os escritores dos evangelhos, como todos os outros escritores da Bíblia, não fazem nenhum esforço para mascarar as falhas e deficiências do povo de Deus, incluindo os de seus líderes mais destacados. Durante os discípulos três anos de formação sob Jesus, vemos alguns sinais de maturidade e confiabilidade, mas muitos sinais de mesquinhez e inadequação. É uma visão maravilhosa para a graça de Deus para conosco para ver Cristo lidar com tanto carinho e paciência com os homens que são tão fracos e sem resposta.

    Escolhido soberanamente

    Atrás treinamento dos doze Jesus 'vários fatos fundamentais. Em primeiro lugar, estes homens foram escolhidos soberanamente por Deus. Nenhum dos doze iniciou a idéia de seguir Jesus e tornando-se seus discípulos, muito menos seus apóstolos. Foi inteiramente planejamento de Deus e fazendo. Marcos nos diz que Jesus "convocou aqueles que Ele mesmo quis" (3:13), e perto do fim do Seu ministério terreno Jesus lembrou-lhes: "Vocês não me escolheram, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" (Jo 15:16 e 20:28 ensinam claramente que o Espírito Santo soberanamente coloca os homens na liderança na igreja.

    Escolhido após a oração

    Em segundo lugar, a doze foram escolhidos após a oração. Os homens foram a escolha de Cristo e Sua escolha foi a escolha de Seu Pai. Jesus procurou a vontade do Pai em tudo o que Ele fez, não fazer absolutamente nada de forma independente ou por sua própria iniciativa (Jo 5:19, Jo 5:30; Jo 8:28). Jesus escolheu e chamou os que Ele iria discipular só depois de uma longa vigília de oração. "E foi neste momento que Ele saiu para o monte a orar," Lucas diz-nos ", e Ele passou a noite toda em oração a Deus" (Lc 6:12). Foi só depois de dia veio que ele chamou de "os seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos" (v. 13). Escolheu estes doze, porque eles foram a escolha de Seu Pai, dom do Pai ao Filho. "Manifestei o teu nome aos homens que me deste para fora do mundo", Jesus orou mais tarde; "Eram teus e Tu lhes deste a mim" (Jo 17:6. Aqueles eram homens muito especiais, não por causa de quem eles estavam em si, mas porque tinham sido soberanamente escolhido por Deus Pai para ser discípulos de Deus, o Filho.

    Escolhido para ser preparado

    Em terceiro lugar, a doze foram escolhidos para estar preparado. Mesmo que eles se converteram e foram chamados, eles estavam longe de pronto para servir ao Senhor. O treinamento é uma parte essencial de qualquer trabalho, incluindo a do Senhor. Os discípulos deixaram as suas redes, as suas culturas, seus estandes arrecadadores, e seus outros negócios; e durante três anos andaram com Jesus-watching, ouvir, observar, aprender, e muitas vezes mal-entendido.

    Um escritor disse uma delas,
    Eles têm nenhuma ocupação, eles abriram mão das atividades em que eles estavam envolvidos: a sua pesca, sua coleta de impostos, e sua agricultura. Eles carregam em nenhum negócio; eles simplesmente caminhar ao redor e atrás de seu líder, conversando entre si ou a Ele, e quando Ele fala para as pessoas que começam a se reunir, ouvem como todo mundo. A única coisa que fazem é ir com ele a partir de um lugar para outro. Eles estão ociosos, e começa a ser uma questão de saber se ele não está fazendo mal e dando origem a acusação de que doze homens adultos estão sendo mantidos inativo por nenhum propósito aparente e negligenciando deveres óbvios, a fim de fazê-lo. (Herbert Lockyer, Todos os apóstolos da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p.13)

    Ele deve ter parecido que para muitos daqueles que vieram a Jesus. Era fácil ver o que estava fazendo; mas porque eram os doze com Ele? Eles fizeram muito pouco para ajudá-Lo, e em mais de uma ocasião, eles discordaram e até tentou interferir com o que estava fazendo.

    No entanto, eles estavam com Jesus, para um propósito, e tempo não de um momento com Ele foi desperdiçada, apesar das aparências, porque a sua preparação foi em uma programação divina. Jesus sabia que eles precisavam de ser ensinado e treinado. Eles tiveram que ser treinados antes que pudessem ser enviados. Eles tiveram que aprender como discípulos antes que pudessem ministrar como apóstolos, e deles foi o privilégio inimaginável e inigualável de ser treinado pelo próprio Senhor. Para cada crente Jesus diz: "Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim" (Mt 11:29). Nenhum crente pode crescer em Cristo além de aprender com Ele através da Sua Palavra. Mas o treinamento dos doze discípulos foi absolutamente único. Em toda a história, só eles foram ensinados diretamente pelo Deus encarnado, como eles viviam com ele inseparavelmente para esses três anos.

    Muito pode ser aprendido a partir da sala de aula, a partir de bons livros, e da experiência pessoal. Mas o crescimento espiritual vem melhor do contato com um santo exemplo. A vida de pureza consistente que é paciente, amoroso, reverente, e que tem a paz do coração e da mente é um tutor inigualável para uma vida piedosa. Para ouvir uma pessoa piedosa conversar com outras pessoas e orar a Deus, ao vê-lo agir e reagir, e sentir sua pulsação para o Senhor deve ser treinado na melhor de todas as escolas.
    Os discípulos eram um grupo humanamente defeituoso e inepto, mas seu Mestre foi insuperável. Sua intenção não era para ensiná-los a ser o melhor que poderia estar em suas próprias capacidades e força, mas para ensiná-los a ser o que poderia ser através de sua provisão e poder.
    Um dos defeitos mais óbvios dos discípulos era a sua falta de entendimento espiritual. Eles foram chamados a evangelizar o mundo para Cristo, mas mesmo longe na sua formação eles não tinham percepção da verdade celeste ou de propósito desdobramento de Deus e eterno plano para redimir o mundo. Eles estavam espiritualmente vivo porque tinha confiado em Cristo, mas eles tinham pouca percepção espiritual ou sensibilidade. Eles foram denso para as coisas espirituais. Eles lutavam para entender as parábolas de Jesus quase tanto como as multidões fez. Quando Jesus perguntou se eles entenderam o que Ele estava ensinando, eles costumam dizer: "Sim, Senhor". Mas as suas palavras e ações subseqüentes, invariavelmente, provaram que não entendia tudo o que o Senhor ensinou. Eles eram tão maçante que eles nem sequer entender que eles não conseguiram entender. Soma-se a sua frieza espiritual eram seus muitos preconceitos e preconceitos, que eles estavam relutantes em abandonar até mesmo à luz do ensinamento específico do Senhor para o contrário.

    Quando em uma ocasião, Pedro disse a Jesus: "Explica-nos a parábola," Jesus respondeu: "Você ainda está com falta de entendimento também?" (Mat. 15: 15-16). Quando Jesus deu aos discípulos uma lição de humildade, lavando pessoalmente seus pés, Pedro orgulhosamente recusou. Depois Jesus disse-lhe que, caso contrário ele não teria nenhuma parte nele, Pedro foi para o outro extremo, pedindo para ser lavado todo (13 5:43-13:9'>João 13:5-9). Por ambas as respostas Pedro provou que ele tinha perdido o significado do que Jesus estava fazendo e ensino.

    Quando Jesus começou a dizer aos discípulos de vinda de Sua morte em Jerusalém, "Pedro levou à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus não permita isto, Senhor Este nunca deve acontecer com você!'" — A que Jesus respondeu: " Para trás de mim, Satanás Você é uma pedra de tropeço para mim, porque você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem "(Mateus 16:21-23.)!.Quando Jesus tomou os Seus discípulos de lado para explicar sua morte los de sua prisão prevista, zombaria, flagelação, dizendo-crucificação iminente, e resurrection— "eles não entenderam nada dessas coisas, e esta palavra foi escondido deles, e eles não compreenderam o coisas que foram ditas "Lucas 18:31-34.

    Depois que Jesus foi crucificado, assim como ele tinha previsto, os discípulos ignorado que Ele também tinha predito Sua ressurreição, e eles foram despondently de volta para sua pesca (João 21). Mesmo depois que o Senhor lhes apareceu várias vezes, provando Sua vitória sobre a sepultura, eles ainda não entenderam o propósito de Seu sofrimento, morte ou ressurreição, ou o que o seu papel no seu futuro ministério era para ser.

    No entanto, através de todos os seus equívocos, contradições, mesquinhez e falhas, Jesus pacientemente continuou a ensinar-repetindo muitas das verdades essenciais novamente e novamente. Mesmo durante o tempo entre a Sua ressurreição e ascensão "Ele também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus" At 1:3). Jesus tinha acabado de dizer-los novamente de sua vinda a prisão, crucificação e ressurreição (v. 31), ainda que eles poderiam pensar apenas em seus rankings pessoais no reino! Jesus os repreendeu, dizendo: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos" (v. 35).

    Um pouco mais tarde a disputa sobre a grandeza tornou-se ainda mais intensa. Provavelmente, a pedido de seus filhos, a mãe de Tiago e João veio a Jesus e perguntou: "Command que em seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda" (Mat. 20:20 —21). Novamente repreensão de Jesus foi afiada, e ela foi dirigida mais para os dois discípulos do que à sua mãe. Ele disse: "Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que eu estou a ponto de beber?" Com a auto-confiança típica eles responderam: "Nós somos capazes" (v. 22). Mesmo nesta data tardia no ministério de Jesus eles não compreender plenamente que o copo estava prestes a beber era a crucificação; mas mesmo que o tivessem conhecido, sua resposta seria, sem dúvida, ter sido o mesmo.Como Jesus passou a dizer-lhes, a sua resposta foi correta, mas de uma maneira e grau muito diferente do que eles imaginavam. Tiago seriam martirizados por seu senhor, e João seriam exilados para a vida, mas não por causa de sua própria coragem ou força.

    Neste ponto, os outros dez discípulos "ficaram indignados com os dois irmãos" (v. 24), mas a partir de há melhor motivo. Eles foram simplesmente irritou que presume Tiago e João para reivindicar os lugares altos que eles próprios cobiçados. Portanto, Jesus disse a todos eles: "Vocês sabem que os governantes das nações as dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos "(vv 25-28.).

    Jesus não só corrigiu pensamento e as atitudes erradas dos discípulos, ensinando-lhes novamente os princípios de Seu reino, mas deu-lhes opor lições desses princípios. Em uma ocasião Ele pegou uma criança e colocou-o diante deles como o modelo da verdadeira humildade (Mc 9:36), e quando Ele queria que eles compreender o verdadeiro servo é assim, Ele lavou os pés Ele mesmo (13 5:43-13:15'>João 13:5 —15).

    A terceira fraqueza que assolou os discípulos foi a falta de fé. Eles tinham confiado Jesus para a salvação, mas eles lutaram para confiar em Sua verdade, a Sua bondade, ou Seu poder. Repetidamente Jesus se referiu a eles-His seleto círculo, como interior homens de "pouca fé". Quando eles ficaram apavorados por suas vidas durante a tempestade no mar, Ele disse: "Por que você está tão tímido? Como é que você não tem fé?" (Mc 4:40). Mesmo depois de sua ressurreição, "Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado" (Mc 16:14). Os discípulos tinham testemunhado praticamente todo milagre que o Senhor tinha realizado durante seus três anos de ministério, incluindo pelo menos dois milagres de ressuscitar os mortos. No entanto, eles não acreditam que os relatos de sua própria ressurreição não mais do que haviam crido suas predições sobre ele.

    Um quarto problema com os discípulos foi a falta de compromisso. A sua falta de humildade e auto-compreensão fez rápido para prometer que nunca iria deixar ou abandonar Ele, mas sua falta de fé criados compromisso fraco, o que os tornava tão rápido para falhar no teste de suas promessas. Quando o momento do teste real veio, Judas traiu Jesus, Pedro O negou, e os outros dez foram afugentado. No início, quando o custo era pequeno, os discípulos "deixaram tudo e seguiram-no" (Lc 5:11); mas quando eles enfrentaram as espadas e varapaus dos soldados no jardim ", todos eles abandonaram e fugiram" Mc 14:50.

    Apenas algumas horas antes Pedro tinha confiança se vangloriou: "Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte!" (Lc 22:33), e Mateus relata que "todos os discípulos disseram a mesma coisa também" (26:35). Mas Jesus sabia que eles infinitamente melhor do que eles se conheceram, e Ele disse a Pedro: "O galo não cantará hoje até que você tenha negado três vezes que você sabe Me" (Lc 22:34). Jesus já tinha avisado Pedro do desejo de Satanás de peneirá-lo como trigo e garantiu que ele tinha orado para que a sua fé não desfaleça (vv. 31-32).

    Um quinto fragilidade dos discípulos foi a falta de energia. Tal como acontece com os outros problemas, no entanto, que eles próprios não estavam dispostos a admitir. Em si mesmos, eles eram impotentes e desamparados, ainda mesmo depois de repetidas falhas continuaram a acreditar que eles eram fortes e auto-suficiente. Quando um homem levou seu filho para os discípulos para a cura, que a auto-confiança tentei, mas "não puderam curá-lo" (Mt 17:16). Antes de o próprio Jesus curou o menino, Ele disse: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Quanto tempo devo colocar-se com você?" (V. 17). Quando os discípulos perguntaram a Jesus em particular por que eles não tiveram sucesso, ele respondeu: "Por causa da pequenez da vossa fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para lá ', e ele deve deslocar-se; e nada vos será impossível "(vv 19-20.). Chegou o dia em que os discípulos tinham tal poder da fé, mas foi só depois de terem sido preenchidas apenas com o Espírito Santo do Senhor (At 1:8).

    Jesus lidou com a falta de compreensão dos seus discípulos, continuando com paciência para ensiná-los. Ele lidou com a sua falta de humildade, demonstrando humildade Ele lidou com a sua falta de fé, demonstrando o poder de Deus. Ele lidou com a sua falta de compromisso por parte orando por eles. Depois que Ele lhes tinha dado várias advertências das perseguições que teriam de enfrentar por causa dele (João 15:18-21; 16: 1-4, Jo 16:22, 32-33), Ele levantou "os olhos ao céu" e orou em seu nome a mais bela oração jamais proferiu (17: 1-26). E Ele lidou com sua falta de poder, enviando-lhes o Seu próprio Espírito Santo como seu ajudante divino (Jo 14:16; Jo 16:7). Eles foram reconhecidos como discípulos de Jesus, porque eles já falava e agia como Jesus. Eles se tornaram espelhos de seu Senhor vivo, e é por isso que os crentes foram finalmente chamados cristãos, o que significa "pequenos cristos". Os discípulos ficaram ilustrações vivas do axioma de que "todo mundo, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre" (Lc 6:40). Jesus lhes tinha treinado bem e, agora, eles saíram e viveu como seu Mestre. O que eles tinham aprendido por estar com Cristo e havia recebido dele através do Seu Espírito, não só havia transformado sua vida, mas que, por meio delas, transforma o mundo.

    Durante três anos eles viveram com este homem entre os homens que nunca proferiu uma palavra que não era verdade, que nunca pecou em pensamento ou ação, que nunca perdeu a paciência, e que nunca estava com raiva, exceto em justa indignação sobre o mal. Embora Ele era o Filho de Deus, Ele nunca seguiu sua própria vontade ou tomou a glória para si mesmo. Ele não se importa com o seu próprio bem-estar, mas tudo para o bem-estar dos outros, literalmente vestindo-Se com a fadiga em seu serviço. Ele curou os doentes, limpou o possuído pelo demônio, e ressuscitou os mortos; E ele amava ninguém e todos. Agora Ele nomeou o "doze para que estivessem com ele" (Mc 3:14), a fim de que eles possam se tornar como Ele. E eles fizeram.

    Escolhido para ser enviado

    Não foram só os doze discípulos escolhido soberanamente, escolhido com a oração, e escolhido para o treinamento, mas eles também foram escolhidos para serem enviadas. Os discípulos ("aqueles que aprendem") foram treinados para se tornarem apóstolos ("aqueles que são enviados").

    Jesus chama todos os discípulos, a fim de enviá-los para fora. Havia apenas doze apóstolos (Matthias foi adicionado mais tarde para substituir Judas, e Paulo foi uma adição única para além do doze) que eram os "enviados" oficiais da igreja primitiva e que um dia vai "sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel "(Mt 19:28). Mas todo discípulo de Jesus Cristo é chamado para fazer outros discípulos (Mat. 28: 19-20). Estamos todos treinados para serem enviados.

    Seu Impacto

    Ele deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para expulsá-los, e para curar todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (10: 1b)

    Exousia ( autoridade ) é a partir de um verbo que significa "é legal", e, portanto, refere-se a um direito ou poder que é legitimamente delegada. Jesus concedeu divina a doze discípulos de Deus autoridadepara fazer exatamente o que ele mesmo tinha feito (veja 4:23; 9:35). Para fazer o que Ele fez demonstraria que foram enviados por Ele, assim como o que ele fez demonstrado Ele foi enviado pelo Pai. Ao longo do livro de Atos vemos os discípulos a fazer as mesmas coisas para as quais Jesus aqui lhes dá autoridade.

    Os apóstolos, de fato, lançar ... fora muitos espíritos imundos e curar todo tipo de doença e de todo tipo de doença. Pedro e João curaram o coxo na Porta Formosa do templo (Atos 3:2-8). "Nas mãos dos apóstolos muitos sinais e prodígios estavam ocorrendo entre o povo, ... E também as pessoas das cidades vizinhas de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou atormentados de espíritos imundos, e eles todos eram curados "(05:12, 16; conforme 8: 6-7). Para o homem em Listra que era "sem força em seus pés, coxo desde o ventre de sua mãe, que nunca tinha andado", disse Paulo "," Fique em pé em seus pés. " E ele saltou e começou a andar "(14: 8-10). Enquanto Paulo estava encalhado na ilha de Malta, ele curou o pai de Públio, o homem principal da ilha, "e depois isso tivesse acontecido, o resto das pessoas na ilha que tinha doenças vinham ter com ele e ficar curado" (28: 8-9).

    Os apóstolos manifestou o tipo de poder que o seu reino Senhor manifestara, e por sua obediência fiel eles viraram Jerusalém e então o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6; Fm 1:1 ). O padrão para cada crente, de fato, não é nada menos do que a perfeição: "Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito", diz Jesus (Mt 5:48.). No entanto, as Escrituras fazem igualmente claro que nenhuma pessoa em si mesmo pode atender o mínimo de padrões de Deus. Mesmo depois que ele se tornou um apóstolo, Paulo confessou de si mesmo: "Sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm 7:18.). Na mesma epístola, ele diz sobre a humanidade em geral, "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faz o bem, não há nem um sequer "(3: 10-12).

    A grandeza da graça de Deus é visto em seu escolhendo os que não merecem ser Seu povo e os não qualificados para fazer a Sua obra. Ele deve ser um incentivo maravilhoso para todo crente sabe que, assim como Elias (Jc 5:17), os apóstolos tinham uma natureza como a nossa. Porque não havia outra maneira, Deus escolheu para conceder a graça santificante sobre aqueles que crêem em Seu Filho e pelo Seu próprio poder para transformá-los em homens e mulheres de grande utilidade.

    Somos tentados a ficar desanimados e desanimados quando a nossa vida espiritual e testemunha sofrer por causa de nossos pecados e fracassos. Satanás tenta nos convencer de que essas deficiências nos inútil prestar a Deus; mas o Seu uso dos apóstolos atesta o contrário. Eles não liderar a igreja em transformar o mundo de cabeça para baixo, porque eles eram extraordinariamente talentoso ou naturalmente talentoso, mas porque, a despeito de suas limitações humanas e falhas, eles se entregaram a Deus, cujo poder se aperfeiçoa na fraqueza do homem (2Co 12:9.

    O Novo Testamento não ensina os líderes cristãos a seguir os métodos individuais ou estilos dos apóstolos. Ele não explica os seus métodos ou dar detalhes de suas estratégias específicas para o evangelismo ou outro ministério. O foco do poder apostólico no Novo Testamento é sempre no Senhor. Tal como acontece com o crente mais humilde, o poder ea eficácia dos apóstolos eram exclusivamente a obra do Espírito Santo.
    A história é contada que, depois de um artista famoso terminou sua pintura da Última Ceia, pediu a um amigo para comentar o trabalho. Quando o amigo comentou que os copos eram as partes mais magníficas de toda a pintura, o artista estava pasmo. Ele pegou o pincel e pintou sobre cada copo, explicando: "Eu não. Eu queria que você visse Cristo, mas você só percebeu os copos". É uma coisa maravilhosa para ser um ajuste navio para o uso do Mestre, mas o navio não é a fonte de poder espiritual e nunca deve ser o foco de atenção.
    Enfatizando os métodos e práticas de líderes cristãos famosos e visivelmente bem sucedidos inevitavelmente enfraquece a igreja, e em nenhum momento na história que tem ênfase equivocada sido mais dominante do que é em grande parte da igreja de hoje. Quando os homens são elevados, Cristo é reduzido; e quando a energia e os recursos dos homens são invocados, a obra de Cristo é enfraquecido.
    Alguém comentou que um grande escritor pode ter um pedaço de papel sem valor, escrever um poema sobre ele e imediatamente fazer com que seja extremamente valioso. Um artista famoso pode ter um pedaço de lona vale cinqüenta centavos e por pintar um quadro em que tornam impagáveis. Um homem rico pode inscrever o seu nome a um pedaço de papel sem valor e fazer valer um milhão de dólares.De uma forma infinitamente maior Jesus Cristo pode dar uma vida inútil, corrompido, e repulsivo e transformá-lo em uma criança de Deus justo e um trabalhador útil em Seu reino.
    A igreja, em Estrasburgo, na França, foi severamente danificado por bombas durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de uma estátua de Cristo amado tivesse sobrevivido, uma viga do teto tinha caído nos braços e quebrado-los fora. Um escultor local ofereceu para restaurar a estátua sem carga, mas os habitantes da cidade decidiu deixá-lo como era. Sem mãos seria um lembrete de continuar a eles que Deus faz a Sua obra através do seu povo, suas mãos terrenas.

    Jesus Cristo escolhe mãos e mentes humanas e braços e pés-como os instrumentos de Sua obra de redenção eterna. Aqueles que não são ofendidos por suas exigências para o discipulado e que, como os apóstolos, dar suas vidas imperfeitos e falhos a Ele como sacrifício vivo (Rm 12:1, Gideon, um outro juiz, encaminhado um incontável número de midianitas e amalequitas, a quem o Senhor fez para abater um ao outro em pânico. Ainda um outro juiz, Sansão, abatidos 1:000 filisteus com apenas uma queixada de burro como uma arma.Jonathan e seu escudeiro, que provavelmente era apenas um menino, matou vinte filisteus armados que estavam esperando por eles no topo de uma colina; e que a vitória levou à derrota de todo o exército filisteu pelos israelitas armados apenas com implementos agrícolas. Em um dia Elias sozinho abatidos 850 profetas pagãos no Monte Carmelo.

    O Senhor pode exibir seu poder divino através de um punhado de homens, ou até mesmo um homem, tão certo quanto através de uma multiplicidade-so o pequeno número dos apóstolos não foi impedimento para a obra do evangelho.
    Henry Drummond, o autor escocês e evangelista que escreveu o livrinho bem conhecido A melhor coisa do mundo, já foi convidado a falar para um clube de homens exclusivos em Londres. Ele começou sua palestra com uma analogia provocativa que aqueles homens de fácil compreensão: "Senhores, a taxa de entrada para o reino dos céus é nada, no entanto, a assinatura anual é tudo."

    Porque Jesus Cristo pagou o preço total para a salvação, não custa nada para tornar-se seu discípulo. Mas, para seguir -Lo como um fiel discípulo custa tudo o que temos. Nós não somos apenas salvos pelo sangue de Cristo, mas são comprados com ele e, portanto, pertencem totalmente a Ele (I Coríntios 6:19-20; 1Co 7:23.).

    Os doze homens como Jesus chamou os discípulos e transformados em apóstolos estavam dispostos a pagar tudo. Eles viraram as costas para suas ocupações, seus estilos de vida, das suas casas, os seus próprios planos e aspirações. Comprometeram-se totalmente a seguir Jesus Cristo, onde quer que levaria e tudo o que custaria.
    Eles foram alguns comprometida entre os incrédulos muitos. Desde o início de Seu ministério, e especialmente depois que ele começou a fazer milagres, Jesus nunca faltou para uma audiência. As multidões seguiam-onde quer que fosse, tanto assim que muitas vezes ele teve dificuldade em ser, por si só ou com os doze. As multidões foram atraídos pelo anel de autoridade em sua voz, pela singularidade de sua mensagem, pela maravilha de seus milagres, e por sua preocupação com as pessoas comuns e para o doente, doente, e pecaminoso.
    No sentido mais amplo que eram discípulos ( Mathetes ), que tem o significado de raiz seguidor ou aprendiz. Mas esse termo não necessariamente carregam a idéia de compromisso, como resulta dos vários relatos evangélicos. Na manhã seguinte Jesus alimentou os cinco mil (mais mulheres e crianças), muitas das pessoas que foram alimentados com o seguiu de volta para Cafarnaum. Quando Viu-os, Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo que, me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães, e se fartaram" (Jo 6:26). Um pouco mais tarde, disse ao mesmo grupo, "Você me vê a mim, e ainda não acredito" (v. 36). Entre esta multidão eram "muitos dos seus discípulos ..." (v. 60) que estavam perturbados quando ouviram Jesus dizer: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia "(vv. 54). Depois de Jesus explicou o que ele quis dizer, eles foram ainda mais ofendido, e "como resultado desta muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando com ele mais" (v. 66). Aqueles discípulos eram apenas observadores e ouvintes que não tinha vontade de confiar e seguir o Senhor.

    Aqueles discípulos aceitaram Jesus como um grande professor e trabalhador maravilha, mas apenas no nível físico. Eles estavam muito dispostos para ele se curar seus corpos e encher seus estômagos, mas não queria que ele se purificar seus pecados, recriar seus corações, e transformar suas vidas. Eles cordialmente aproximaram-se dele para o "alimento que perece," mas que não tinha apetite para "a comida que permanece para a vida eterna" Jo 6:27.

    O ensinamento de Jesus não era "difícil" (v. 60), porque era difícil de entender, mas porque era difícil de aceitar. As pessoas sabiam que Jesus não estava falando de comer e beber Seu corpo físico e sangue, mas de aceitar tudo o que Ele era, disse, e fez. Sua declaração foi difícil para eles aceitarem pela simples razão de que eles se entendê-la.

    Como no tempo de Jesus e ao longo da história, os falsos discípulos hoje estão dispostos a aceitar o que quer que o evangelho se adapta às suas inclinações pessoais e estilos de vida. Eles estão dispostos a ser identificados como cristãos, pertence a uma igreja, ser ativo no seu trabalho, e dar dinheiro para o seu apoio. Mas eles não têm intenção de dar-se a Jesus Cristo como Senhor e Mestre. Quando tal demanda é feito deles, ou mesmo sugerido, eles desaparecem tão rapidamente e de forma permanente como aqueles discípulos em Cafarnaum.

    Ensinamentos difíceis de Jesus ofendido e os fez "tropeçar". (Jo 6:61) "Stumble" traduz skandalizō , o que significa colocar-se uma armadilha ou pedra de tropeço, e é o termo da qual nós temos escândalo.O significado original pertencia a uma armadilha realizada por um pedaço de pau. Quando um animal pegou o alimento que foi anexada à vara, o pau ia cair, causando a armadilha para capturar ou matar o animal. Os discípulos em Cafarnaum ofendidos compreenderam claramente que a aceitar as exigências de Cristo para comer sua carne e beber seu sangue, a fim de receber a vida eterna a intenção de desistir de sua antiga vida, que eles não iriam abrir mão até mesmo para o céu. Consequentemente, eles não tinham mais nada a ver com Jesus.

    Depois que a multidão saiu, Jesus perguntou aos discípulos: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Ele "sabia desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair" (v. 64), mas ele queria ter certeza de que os doze percebeu em suas próprias mentes o custo do verdadeiro discipulado. Pedro respondeu para o grupo, dizendo: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. E nós temos crido e vim a saber que tu és o Santo de Deus" (vv. 68-69).
    Com exceção de Judas, os doze decidiu comer a carne de Cristo e não beberdes o seu sangue, custe o que custar. Eles não tinham idéia dos elementos do custo, mas eles se colocaram nas mãos do Senhor, confiante de que nele, e só nele, era a vida eterna e tudo o mais de qualquer valor.

    Os doze homens que Jesus escolheu como seus apóstolos tinham em suas mãos a responsabilidade total para, inicialmente, levar o evangelho para o resto do mundo. A igreja foi "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular" (Ef 2:20). Jesus prometeu-lhes: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (Jo 14:26). Através do Espírito Santo, os apóstolos receberam a revelação divina de Deus e foram os responsáveis ​​por escrever a maior parte do Novo Testamento. Foi, portanto, a "doutrina dos apóstolos", ao que a igreja verdadeira e fiel sempre se dedicou, começando em Jerusalém imediatamente após o Pentecostes (At 2:42).Através deles, a doutrina da Nova Aliança foi estabelecido, explicou, e proclamou.

    Os apóstolos não foram só os canais de teologia e evangelização cristã, mas também foram os primeiros exemplos de piedoso, uma vida virtuosa para a igreja para seguir a Deus confirmou a sua autoridade como verdadeiros apóstolos "por sinais, prodígios e milagres" (2 Cor. 0:12 ); e como "seus santos apóstolos" (Ef 3:5). O Senhor Jesus Cristo foi o primeiro pregador do evangelho, e os apóstolos ("aqueles que ouviram") confirmou o que pregava, e por Deus Pai confirmou seu testemunho pelos sinais divinamente capacitado "e maravilhas ... vários milagres e .. . dons do Espírito Santo ", que acompanhou sua pregação. A palavra dos apóstolos foi milagrosamente atestada como eles, foram a base para a igreja.

    Os apóstolos eram homens comuns. Tanto quanto sabemos o único que foi materialmente próspero era Mateus, que ganhou a sua riqueza com a legalidade, mas de forma antiética extorquir impostos para Roma. Nenhum dos doze era altamente educado ou tinham status social, política ou religiosa proeminente. Detalhes sobre alguns deles permanecem desconhecidos para nós hoje, com exceção de seus nomes, porque nem as Escrituras nem a história secular tem muito a dizer sobre eles.
    No entanto, nunca houve uma tarefa na história do mundo igual ao dos homens comuns a quem o Senhor escolheu como seus primeiros agentes do ministério em colocar em movimento o avanço do reino de Deus na terra. Eles tinham a tarefa monumental de terminar o trabalho de fundação da igreja que o próprio Senhor havia começado. Lucas menciona essa transição de responsabilidade nas palavras introdutórias de Atos: "A primeira conta [isto é, o evangelho de Lucas] eu compus, Teófilo, sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para cima, depois Ele tinha pelo Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera. Para estes também se apresentou vivo, depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de 40 dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus "1: 1-3.

    Um certo número de verdades sobre os apóstolos podem ser aprendidas simplesmente a partir das listas das escrituras de seus nomes. Primeiro de tudo, nas quatro listas do Novo Testamento dos apóstolos (Mt 10:2-4; Marcos 3:16-19.; Lc 6:14-16.; E At 1:13; conforme v 26), Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar. Em Mt 10:2). Neste contexto, protos ( primeiro ) indica lugar na classificação. Os apóstolos eram iguais em sua divina comissão, autoridade e poder; e um dia eles vão sentar-se em tronos iguais como eles julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Mas, em termos de função, Pedro foi o primeiro, o membro mais importante dos doze. Protos é usado com o mesmo significado em 1Tm 1:15, onde Paulo fala de si mesmo como o "principal de todos os" pecadores. Em Ap 1:17, Cristo fala de si mesmo como "o primeiro [ protos ] e o último. "Nenhum grupo pode funcionar adequAdãoente sem um líder, e Pedro era o principal membro dos Doze desde o início.

    Em segundo lugar, todas as quatro listas dos apóstolos estão divididas nas mesmas três subgrupos. O primeiro grupo inclui Pedro, André, Tiago e João; a segunda inclui Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus e;eo terceiro inclui Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes. Os nomes estão em ordens diferentes dentro dos grupos, mas eles sempre incluem os mesmos quatro nomes, eo primeiro nome de cada grupo é sempre a mesma, o que sugere que cada grupo tinha a sua própria identidade e líder. O primeiro grupo inclui aqueles Jesus chamado pela primeira vez (embora não na ordem individual), o segundo inclui aqueles Ele chamou seguinte, e no terceiro grupo aqueles que Ele chamou passado.

    Sabemos muito sobre os homens no primeiro grupo, muito menos sobre os do segundo, e quase nada sobre as da terceira, com exceção de Judas, que traiu Jesus, suicidou-se, e foi substituído por Matthias pouco antes de Pentecostes (At 1:26). Não existe apenas uma redução do volume de informações sobre os membros de cada grupo, mas também uma intimidade diminuindo com Jesus. Os quatro primeiros constituído círculo íntimo dos discípulos de Jesus; e daqueles quatro, Pedro, Tiago e João foram especialmente próximos a Ele. Pouco se fala Sua instrução direta ou trabalho com o segundo grupo, e quase nada sobre o contato próximo com o terceiro. Ele amava todos os apóstolos da mesma forma, deu-lhes poder de forma igual, e prometeu-lhes igualdade de glória; mas por causa das limitações físicas comuns a todos os homens, Ele não foi capaz de dar-lhes a mesma atenção. É impossível para qualquer líder a ser igualmente perto de todos com quem ele trabalha. Por necessidade, ele vai passar mais tempo com e coloque mais responsabilidade em certas pessoas que são particularmente capaz e confiável.

    O primeiro grupo incluía dois pares de irmãos, Pedro e André, Tiago e João, os quais eram pescadores. Mateus era um cobrador de impostos, mas não sabemos nada das ocupações de qualquer um dos outros sete. Os dois pares de irmãos conheciam antes mesmo Jesus chamou-os, porque eles pescavam perto um do outro, no Mar da Galiléia (Veja Mat. 4: 18-21).

    Os temperamentos dos apóstolos sobre quem sabemos que a maioria era muito diferente. Pedro, por exemplo, era impulsivo, um líder natural, e um homem de ação. Quase invariavelmente, ele foi o primeiro a reagir a algo que foi dito ou feito por dizer ou fazer-se alguma coisa. João, por outro lado, parece ter se tornado quieto e pensativo sob a tutela de Cristo. Nos primeiros doze capítulos de Atos, lemos sobre Pedro e João a trabalhar em conjunto durante os primeiros dias da igreja. Deve ter sido uma experiência de aprendizagem útil para ambos, com Pedro ansioso para seguir em frente e João querer pensar sobre as coisas em primeiro lugar. Pedro fez toda a pregação. Homens da igualdade de estatuto e de escritório e até mesmo superdotação de semelhante pode ter diferentes funções relativas à singularidade de seus dons.

    Tomé era claramente o mais cético dos doze (Jo 20:25), e muito nome Simon do Zealot indica que ele era um revolucionário judeu radical, dedicada a expulsar o opressor romano. Antes de conhecer Cristo, ele, sem dúvida, teria de bom grado mergulhou uma faca no coração de Mateus, um colaborador traidor com Roma.

    Simão Pedro

    O primeiro, Simão, chamado Pedro, (10: 2a)

    Todos os doze, incluindo Judas, eram partes integrantes do plano do Senhor. Mas Pedro era, de longe, a figura central, tanto durante os três anos do ministério terrestre de Jesus e durante os primeiros anos da igreja depois de Pentecostes. Jesus passou mais tempo com Pedro do que com qualquer um dos outros, em parte porque Pedro era constantemente ao lado do Senhor. Ele nunca estava longe de Jesus e foi continuamente fazendo-lhe perguntas, dar conselhos, e até mesmo dar comandos. Para além de que de Jesus, nenhum nome é mencionado mais vezes no Novo Testamento do que Pedro. Nenhuma outra pessoa fala como muitas vezes ou é falado por muitas vezes. Nenhum discípulo foi repreendido tão frequentemente ou tão severamente como Pedro, e só ele era presunçoso suficiente para reprovar o Senhor.Nenhum outro discípulo tão corajosamente confessou Cristo ou tão corajosamente negaram. Nenhum outro discípulo foi tão elogiado e abençoado por Jesus, e ainda assim nenhum outro Ele chamou Satanás.

    Como Jesus pode levar um homem tão ambivalente, inconsistente e egocêntrica e fazer dele o primeiro -os Protos -de os apóstolos? A partir do registro do evangelho podemos discernir pelo menos três elementos instrutivos que foram determinantes para a preparação de Pedro, o Senhor: a matéria-prima para a direita, a experiência certa, e as lições certas.

    O Direito Matéria Prima

    Pedro tinha a matéria-prima desde que Jesus poderia moldar o tipo de líder que ele destina Pedro ser. Pedro foi um grande começo; ele tinha potencial. Mas, enquanto ele estava no controle de sua própria vida, suas origens nunca ficou mais do que isso e seu potencial nem sempre era fácil ver.
    Mas uma das qualificações de Pedro para a liderança é visto em seu fazer perguntas continuamente de Jesus. Ele sempre quis saber o que, quando, onde e por que de tudo o que o Senhor disse e fez. Muitas de suas perguntas eram superficial e imaturo, mas refletia uma preocupação genuína sobre Jesus e Sua obra. Uma pessoa que não faz perguntas tem pouca chance de sucesso como um líder, porque ele não tem nenhum desejo ou de vontade para perguntar sobre o que ele não entende. Quando os outros discípulos não conseguiram entender alguma coisa, eles parecem ter sido mais propensos a manter a calma ou simplesmente discutir suas dúvidas e perguntas entre si. Pedro, por outro lado, nunca estava relutante em pedir a Jesus sobre o que estava em sua mente.

    Quando Pedro não entendeu o que Jesus quis dizer quando disse que "não é o que entra pela boca [que] contamina o homem, mas o que sai da boca", ele perguntou: "Explique-nos a parábola" (Mt 15:11, Mt 15:15). Quando ele estava preocupado sobre a recompensa que ele e seus companheiros discípulos iria ficar para deixar tudo e seguir Jesus, ele não hesitou perguntando sobre isso (Mt 19:27). Pedro perguntou sobre a figueira que Jesus causou a murchar (Mc 11:21) e, com Tiago, João e André, ele pediu a Jesus para explicar quando e como o Templo seria destruído (Mc 13:4). Perguntas de Pedro raramente recebeu a resposta que ele esperava, porque eles geralmente eram auto-centrado ou perdeu completamente a verdade primária Jesus estava explicando. Mas o Senhor usou até mesmo suas perguntas pacientemente pobres para treiná-lo na liderança.Perguntas de Pedro, imaturos, como muitos deles eram, deu o Senhor a oportunidade de ajudá-lo a crescer

    Em segundo lugar, Pedro mostrou iniciativa, outro ingrediente necessário de liderança. Assim como ele era geralmente o primeiro a fazer perguntas a Jesus, ele também era geralmente o primeiro a responder às perguntas feitas Jesus. Quando o Senhor perguntou aos discípulos: "vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro imediatamente respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:15-16.). Quando os soldados chegaram para prendê Jesus no Jardim do Getsêmani, "portanto, Pedro tinha uma espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita" (Jo 18:10). Mesmo que suas ações eram muitas vezes equivocada, Pedro estava pronto para responder o que ele pensava que era nome de Cristo.

    Em terceiro lugar, Pedro posicionou-se no meio da actividade. Ele foi um dos participantes natural, nunca contentar em ser à margem. Ele ficou tão perto de Jesus quanto possível e queria ser uma parte de tudo o que aconteceu. Mesmo quando ele negou o Senhor, ele foi pelo menos tão perto de Jesus como ele poderia ser, ao passo que todos os outros discípulos estavam longe de ser encontrada. Quando eles foram informados da ressurreição de Jesus, Pedro chegou ao túmulo depois de João João só porque era um corredor melhor (Jo 20:4.): 5, é provável que a esposa de Pedro viajou com ele ao longo de sua apostólica ministério

    Mesmo os nomes de Pedro dar dicas sobre seu caráter. Ele foi dado o nome comum Simon por seus pais, mas Jesus mudou seu nome para Pedro ( Cefas em aramaico), o que significa pedra (Mt 16:18). Por natureza, Pedro foi vacilante e instável, e quando o Senhor o chamou Pedro, os outros discípulos, sem dúvida, tinha grandes reservas sobre a adequação de seu novo nome. Mas o novo nome foi, talvez, um lembrete gentil e encorajadora Simon do tipo de homem que Jesus chamou-o a tornar-se.

    Pedro é normalmente referido como Simon quando o objetivo é simplesmente para identificá-lo ou algo relacionado a ele, tais como a sua casa ou a mãe-de-lei (Marcos 1:29-30), seu barco (Lc 5:3). Ele também é conhecido como Simon sempre que ele é repreendido pelo pecado ou mostrar fraqueza especial, como quando ele questionou o conselho de Jesus para ir "para a água profunda e lança as redes para a pesca" (Lc 5:4). Depois da ressurreição Pedro desobedientemente voltou para sua pesca, e quando o Senhor o confrontou três vezes sobre a sua fidelidade, a cada vez que se dirigiu a ele como Simon (João 21:15-17). Ele usou o seu nome antigo para apontar que ele estava agindo como seu antigo self.

    No evangelho de João Pedro é chamado pelos dois nomes juntos (Simão Pedro) cerca de dezessete vezes. Talvez por João Pedro sabia muito bem que ele usou os dois nomes para descrever tanto os antigos e os novos características de seu amigo, que foram muitas vezes misturados e difíceis de distinguir.

    As experiências certas

    Um segundo elemento na preparação para a liderança está a ter experiências certas. O Senhor trouxe para a vida de Pedro todas as experiências necessárias para desenvolver sua capacidade de liderança.

    Em primeiro lugar, Jesus deu a Pedro revelações maravilhosas. Quando Pedro primeiro confessou que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo," Jesus explicou-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus "(Mat. 16: 16-17). Quando muitos dos seguidores de Jesus o abandonaram por causa do Seu ensinamento sobre o custo do discipulado, usando a figura de comer sua carne e beber seu sangue, o Senhor perguntou aos Doze: "Você não quer ir embora também, não é?" A resposta de Pedro naquela ocasião também parece ter sido inspirada por Deus, como ele disse: "Senhor, para quem iremos nós Tu tens palavras de vida eterna?" João 6:66-68.

    Jesus foi transformar Pedro, deixando-o saber que Deus queria usar a boca para proclamar a grande verdade entrega do evangelho. Um dia ele iria se levantar com ousadia e dizer: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, seja-vos isto notório, e dar ouvidos às minhas palavras" (At 2:14). E um dia ele iria tomar uma caneta e escrever a revelação de Deus na forma de duas epístolas do Novo Testamento.

    Em segundo lugar, Pedro recebeu grande honra e recompensa. Depois de Jesus explicou a Pedro que a verdade de sua confissão foi revelado a ele pelo Pai, Ele disse: "Eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não dominá-lo Eu te darei as chaves do reino dos céus;. e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus "(Mt 16:18.). O Senhor usou Pedro para pregar o grande sermão de Pentecostes para os judeus reuniram-se ali de todo o mundo, e Ele usou Pedro para levar o evangelho a Cornélio, o primeiro Gentil converter. Pedro abriu as portas do evangelho para os judeus e os gentios.

    Todos os apóstolos abriu a porta para o reino como eles pregavam o evangelho da salvação, e cada vez que qualquer homem de Deus prega Cristo, ele, também, abre as portas do reino para deixar os homens em.
    Em terceiro lugar, Pedro experimentou grande repreensão. Pouco tempo depois de Jesus honrou Pedro pela declaração apenas mencionado acima, o próprio Pedro provou que a referência de nosso Senhor não poderia ter sido para ele, já que ele foi, então, qualquer coisa, mas uma base sólida sobre a qual Cristo poderia construir sua igreja. Talvez sentindo orgulhoso e excesso de confiança como o principal discípulo, ele demonstrou que a boca pode ser usada por Satanás, bem como por Deus. Quando o Senhor "começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia, ... Pedro, tomando-o de lado e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus não permita isto, Senhor Este nunca deve acontecer com você!' "Mas a sua severa repreensão de Jesus trouxe uma repreensão ainda mais grave de Jesus:" Arreda, Satanás Você é um obstáculo para! Me, pois você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas "Matt homem. 16: 21-23.
    Um grande perigo de liderança não é saber seus limites. Muitos ditadores e demagogos uma vez foram os funcionários públicos capazes, mas grande honra e poder fez com que eles acreditam que o direito de liderança leiga em si mesmos, em vez de em seu escritório privilegiada. Quando Pedro começou a elevar a sua própria posição e entendimento, ele encontrou-se servindo a Satanás ao invés de Deus. Grande potencial para ser usado por Deus também traz um grande potencial para ser usada por Satanás.
    Em quarto lugar, Pedro experimentou o que poderia ser chamado de grande rejeição, não por Jesus, mas de Deus. Extrema auto-confiança de Pedro novamente o levou a falhar Jesus exatamente no ponto em que ele achava que era mais forte. Assim como a confiança na sua própria sabedoria resultou em sua repreensão por Jesus, a sua confiança em sua própria confiabilidade resultou em sua rejeição de Jesus.Quando Jesus previu que todos os discípulos iria cair quando ele foi preso, Pedro novamente o contradisse, afirmando: "Mesmo que tudo pode cair por causa de você, eu nunca vai cair." Quando Jesus chegou a dizer que Pedro apostasia ocorreria naquela mesma noite e seria, de fato, acontecer três vezes, Pedro protestou ainda mais forte: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você". Seguindo o seu exemplo ", disse todos os discípulos a mesma coisa também." Jesus, é claro, mais uma vez provado para a direita e Pedro vez provou errado. Enquanto ele aqueceu-se no pátio do sumo sacerdote, Pedro não só negou o Senhor três vezes, mas progressivamente negou com mais veemência (Matt. 26: 31-35, 69-75).

    Em quinto lugar, Pedro experimentou um grande recomissionamento. Quando Jesus confrontou-o com a falta de amor, Pedro assegurou ao Senhor três vezes que ele realmente ama, e Jesus três vezes reintegrou-o e lhe ordenou que cuidar de seu rebanho. Jesus não tinha desistido de Pedro. Ele tranquilizou Seu discípulo vacilante que sua vocação ainda se levantou e ordenou-lhe de novo, assim como Ele tinha no início, "Siga-me!" (João 21:15-19).

    As atitudes corretas

    Um terceiro elemento na formação de Pedro de Jesus estava lhe ensinando os princípios de liderança dos deuses. Em primeiro lugar, porque os líderes podem facilmente tornar-se dominador, eles têm uma necessidade especial de aprender submissão. Quando os cobradores de impostos de Cafarnaum exigiu um dois-dracma Templo imposto de Jesus, Ele ordenou a Pedro para ir e pegar um peixe, em cuja boca seria um stater, exatamente o suficiente para pagar o imposto, tanto para Jesus e Pedro (Matt. 17:24 —27). A partir dessa experiência Pedro aprendeu uma lição, não só em submeter-se a Jesus, mas para autoridades humanas. Em sua primeira carta, ele escreveu: "Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos .... Honra a todos os homens, o amor da irmandade, temem a Deus, honrar o rei "13 60:2-15'>1 Ped. 2: 13-15, 1Pe 2:17.

    Em segundo lugar, Pedro precisava aprender contenção, de que ele precisava de uma porção dobrada. Como já mencionado, quando os soldados romanos veio com os oficiais dos príncipes dos sacerdotes e os fariseus para prender Jesus no jardim, Pedro desembainhou a espada e começou a lutar, mesmo que o corte romana só pode ter numerado 500 ou mais homens. Jesus disse a Pedro para guardar sua espada e deixá-plano divino de Deus tome o seu curso (João 18:10-11).

    Em terceiro lugar, Pedro precisava aprender a humildade; e, novamente, ele precisava de uma porção dobrada. Apenas algumas horas depois que ele orgulhosamente se gabava: "Mesmo que tudo pode cair por causa de você, eu nunca vai cair," Pedro negou o Senhor três vezes, embora ele estava em pouco, se algum, perigo (Mt 26:33 , 69-75). Mas ele finalmente aprendeu a lição, e muitos anos depois, escreveu: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" 1Pe 5:5).. Quando Pedro tornou-se preocupado que João não pode ter que pagar um sacrifício tão caro, Jesus disse-lhe com firmeza: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você? Você segue-me!" (Vv. 21-22). Pela segunda vez, nesta ocasião, Jesus ordenou a Pedro para segui-Lo, desta vez usando o enfático su ("você").

    Essa foi a última vez que Jesus tinha de comandar Pedro para segui-Lo. A partir de então, Pedro obedeceu a qualquer custo. Ele até aprendeu a regozijar-se com o seu sofrimento por Cristo, e escreveu: "Na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, continue nos alegrando;. Para que também na revelação da sua glória, você pode se alegrar com exultação Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre vós ... Se alguém sofre como cristão, que ele não sentir vergonha, mas em que o nome glorifique a Deus ... Portanto, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, fazendo o que é certo "13 60:4-14'>1 Ped. 4: 13-14, 1Pe 4:16, 1Pe 4:19.

    Em quinto lugar, Pedro precisava aprender o amor. Foi falta de amor verdadeiro que causou Pedro negar seu Senhor, e foi sobre esse amor que Jesus insistiu com ele três vezes. O Espírito Santo levou Pedro e João para ministrar juntos nos primeiros anos da igreja, e Pedro, sem dúvida aprendeu muitas lições no amor verdadeiro do grande apóstolo do amor.

    "Lavar os pés dos discípulos de Jesus não só foi um exemplo de humildade, mas da fonte de humildade-amor. (. Conforme 1Co 13:3; conforme 3: 1-8). Quando o Conselho novamente cobrado Pedro e João não continuar a pregação, os apóstolos responderam: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar o que temos visto e ouvido "(v. 19-20). Na reunião de oração subsequente em Jerusalém oraram por ousadia continuou; e "eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia" (v. 31).

    Pedro muitas vezes aprendeu suas lições lentamente, mas ele aprendeu-los bem. Ele tomou a iniciativa de procurar alguém para substituir Judas entre os apóstolos (Atos 1:15-17), se tornou o primeiro porta-voz da igreja no dia de Pentecostes (02:14), foi o primeiro a defender o evangelho diante do Sinédrio (4: 8), foi o primeiro a decretar a disciplina da igreja (em lidar com a decepção de Ananias e Safira, 5: 3-9), confrontado Simon o mágico quando tentou perverter o poder de Deus para sua própria vantagem (8: 18-23) , curou Enéias e levantou Dorcas dos mortos (09:34, 40), foi o primeiro a levar o evangelho aos gentios (Atos 10), e escreveu duas epístolas maravilhosas em que ele humildemente incluídas todas as lições Jesus pacientemente lhe ensinaram .

    Pedro era um homem que Deus tocou com a sua graça de uma maneira especial. Como um "coração errante" que Deus finalmente capturado e reivindicou para si mesmo, Pedro teria cantado com alegria as palavras do hino amado Robert Robinson "Venha fonte de mil de todas as bênçãos":
    O a graça como um grande devedor
    Diariamente eu estou constrangido a ser!
    Que a Tua bondade, como um obstáculo,
    Prenda o meu coração errante a Ti.
    Propenso a vagar, Senhor, eu sinto isso,
    Propenso a deixar o Deus que eu amo;
    Tome meu coração, ó tomar e selá-lo,
    Guarde-o para as cortes celestes.
    Tradição informa que Pedro teve uma morte cruel. E antes que ele foi crucificado, ele disse ter sido forçado a testemunhar a crucificação de sua esposa. Em sua História Eclesiástica, a igreja primitiva Padre Eusébio escreve que Pedro ficou ao pé da cruz de sua esposa e repetia-lhe: "Lembra-te do Senhor. Lembre-se do Senhor." Depois que ela morreu, diz-se que ele implorou para ser crucificado de cabeça para baixo, porque ele era indigno de morrer como seu Senhor havia morrido.

    A vida de Pedro pode ser resumida nas últimas palavras de sua segunda epístola: "crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, a ele a glória, agora e para sempre Amém..." (2Pe 3:18)

    57. Os Homens do Mestre— parte 2: André, Tiago, filho de Zebedeu, João (Mt 10:2; Jd 1:14) e foi um pescador no mar da Galiléia. Mesmo antes de conhecer Jesus, André era uma piedosa, judeu dedicado. Ele e João eram discípulos de João Batista, e quando esse profeta declarado de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus!" eles deixaram o Batista e começou a seguir Jesus (João 1:36-37).André, em seguida, "encontrou primeiro seu irmão Simão, e disse-lhe:" Achamos o Messias (que traduzido significa Cristo) "(v. 41). Pedro e André viveram juntos (Mc 1:29) e, sem dúvida, compartilhado tudo um com o outro. Foi, portanto, atraente para André para compartilhar com Pedro a descoberta mais importante de sua vida.

    Após a sua confissão de Jesus como o Messias, no entanto, André havia retornado para sua pesca. Um pouco mais tarde, como Jesus foi "andando junto ao mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores E disse-lhes: '. Siga-me, e eu vos farei pescadores de homens "(4 Matt 18:19.). Foi nessa época que Jesus realmente chamado os dois homens em treinamento e discipulado, e a partir desse ponto esses dois irmãos, juntamente com os outros dois irmãos, Tiago e João, se tornaram amigos mais íntimos de Jesus. Mas, ainda que ele era muito respeitado por seus colegas e discípulos é sempre mencionado favoravelmente nas poucas contas em que ele é mencionado, André aparentemente nunca foi tão perto do Senhor como os outros três e é normalmente referido como o irmão de Pedro.
    Nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) André não é mencionado, excepto nas listas dos doze discípulos. E em apenas três contas no Evangelho de João é que vamos encontrar qualquer informação sobre ele mais do que o seu nome.

    Primeiro, João nos diz do discipulado de André anterior a João Batista, sua confissão de Jesus como o Messias, e seu relato para Pedro sua descoberta e apresentá-lo ao Senhor (João 1:37-42). A partir de seu primeiro encontro com Jesus, André demonstrou uma vontade de levar outros a seu senhor, e o desejo de testemunhar caracterizado todo o seu ministério.

    Em segundo lugar, João nos diz do envolvimento de André em Jesus alimentar cinco mil pessoas do outro lado do mar da Galiléia. Quando Filipe manifestou perplexidade com Jesus "questão", "Onde compraremos pão, para estes comerem?" ... O irmão de André Simão Pedro, disse-lhe: "Há aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes , mas que é isto para tanta gente "(João 6:5-9)?. Ele também estava confuso sobre a pergunta de Jesus, mas ele fez o máximo que pôde, em resposta a ele e localizado um pouco de comida. Os pães de cevada eram bastante pequenos, bem como biscoitos ou bolachas grandes, e muitas vezes foram comidos com peixes conservados em decapagem, para que pudessem ser transportados para trabalhar como um almoço ou em viagens longe de casa. André de trazer o garoto para Jesus sugere que ele acreditava que seu Mestre poderia de alguma forma fazer mais desta pequena quantidade de alimento.

    Em terceiro lugar, João descreve André trazer outros para o Senhor. Quando alguns gentios tementes a Deus veio a Filipe pedindo para ver Jesus ", Filipe veio e disse André; André e Filipe veio, e eles disseram a Jesus" (João 12:20-22). Embora Filipe ele mesmo era um dos doze, ele aparentemente se sentiram menos do que confortável aproximando sozinho Jesus e perguntou André para acompanhá-lo.

    A partir dessas três contas podemos discernir vários insights sobre o caráter de André. Primeiro de tudo o que vemos sua abertura e falta de preconceito. Ele sabia que a primeira prioridade dos discípulos, mas não a sua única tarefa, foi levar o evangelho a seus companheiros judeus, "as ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10:6, 40-42 ).

    André também foi caracterizada pela fé simples, mas forte. Nós não sabemos o que estava em sua mente quando ele trouxe o menino com os pães e os peixes para Jesus, mas ele obviamente acreditava que Jesus poderia fazer uso de o menino e sua comida. Ele tinha visto Jesus fazer o vinho, e ele provavelmente não viu nenhuma razão por que Ele não poderia multiplicar comida bem.
    André também parece ter sido humilde. Ao longo de seu ministério, ele era conhecido principalmente como o irmão de Pedro, e ele nunca foi tão íntima com Jesus ou usado por Ele como público ou dramaticamente como era seu irmão. E embora ele fazia parte do círculo íntimo, André parecia estar sempre na sombra de Pedro, Tiago e João. No entanto, não há nenhuma indicação de que ele já se ressentiam da sua posição ou função. Ele era simplesmente o conteúdo de pertencer a Jesus e servir, e sem dúvida, para o fim de sua vida era admirado com o fato de que ele foi chamado para ser apóstolo de todo. Ele se preocupava mais com seu Senhor e seu trabalho do que ele fez para o seu próprio bem-estar ou vantagem, e ele voluntariamente sacrificado seus próprios interesses e conforto para o bem dos outros que vêm para o Senhor. Ele não mostrou nada da vontade própria e auto-interesse visto às vezes em Pedro, Tiago e João.
    André é o modelo para todos os cristãos que trabalham silenciosamente em lugares e posições humildes. Ele não tentou agradar aos homens, mas a Deus, e não tinha interesse em construir uma reputação de si mesmo. Ele ficaria feliz em ter tomado para si mesmo as palavras de Christina Rossetti:
    Dá-me o lugar mais baixo;
    Não que eu ouso pedir que lugar mais baixo,
    Mas Tu morreu para que eu pudesse viver
    E compartilhar a Tua glória ao teu lado.
    Dá-me o lugar mais baixo;
    Ou se para mim o lugar mais baixo é muito alto,
    Em seguida, fazer mais uma baixa
    Onde eu possa sentar-se e ver o meu Deus e amá-lo assim.
    (Citado em Herbert Lockyer, Todos os apóstolos da Bíblia . [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p.54)

    André era essa pessoa rara que está disposto a tomar o segundo lugar, que é perfeitamente conteúdo para a manutenção do ministério mais perceptível e aclamado dos outros, se esse é o lugar onde Deus quer que ele seja. Ele não se importa de ser escondido, desde que a obra do Senhor é feito. Aqui é a pessoa que todos os líderes dependem e que são a espinha dorsal de cada ministério. A causa de Cristo é muito dependente das almas auto-esquecendo que estão satisfeitos para ocupar uma pequena esfera em um lugar obscuro, livre de egoísta ambição. André foi dito que um dia ele iria se sentar em um dos tronos apostólicos e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Mas, para ele essa honra única, não foi motivo de vanglória, mas por temor humilde e admiração.

    O Scotsman Daniel McLean escreveu de André, o santo padroeiro da Escócia:
    Reunindo os traços de caráter encontrados nas Escrituras [sobre André], encontramos nem o escritor de uma epístola, nem o fundador de uma igreja, nem uma figura de destaque na Era Apostólica, mas simplesmente ... um discípulo íntimo de Jesus Cristo , sempre ansioso que os outros devem saber a fonte de alegria espiritual e compartilhar a bênção que ele tão valorizada. Um homem de endowment muito moderado, que mal redimidos sua promessa precoce, simplista e solidário, sem qualquer poder dramático ou espírito heróico, ainda com que a confiança do apego em Cristo que deu a ele que o círculo interno dos Doze; um homem de profundo sentimento religioso, com pouco poder de expressão, mais do que magnético elétrico, mais adequado para os passeios tranquilos de vida do que as vias de agitação.André é o apóstolo da vida privada, o discípulo do lar. (Citado em Lockyer, todos os Apóstolos, pp. 55-56)

    Deus usa pessoas como André e só Ele pode calcular a sua eficácia. Às vezes é preciso uma André para chegar a um Pedro. Um pregador metodista obscuro do século XVIII chamado Tomé Mitchell era um André. Sua leitura obituário ", Tomé Mitchell, um velho soldado de Jesus Cristo, um homem de habilidades delgado como um pregador, e que gostava de apenas uma educação muito deficiente." No entanto, um de seus amigos escreveu sobre ele: "Seu trabalho sério e de amor o levou a levar muitas pessoas a Cristo." Apesar de ser um homem de "habilidades esbeltas" e "educação defeituosa", ele foi, no entanto meio de levar a Cristo, o grande pregador Tomé Olivers de Deus.
    Tomé Mitchell foi para uma pequena aldeia em Lincolnshire, onde ele se levantou pela manhã, às cinco horas para pregar ao ar livre, como João Wesley sempre fazia. Sua pregação era tão ardente que ele foi preso e atacado por uma multidão quando ele foi levado para a casa de público para uma audiência perante o pároco da aldeia. A multidão convenceu o cura para deixá-los jogar Mitchell em um imundo, lagoa viscoso. Cada vez que ele conseguiu se arrastar para fora, a multidão jogou-o de volta. Ele foi, então, pintado da cabeça aos pés com tinta branca e levado novamente para a casa pública. Depois de um longo debate sobre o que fazer com ele, eles decidiram afogá-lo. Ele foi jogado em um pequeno lago fora da cidade, e cada vez que ele veio para a superfície, um homem com uma longa vara iria empurrá-lo sob outra vez. Eventualmente, ele foi levado para fora, mais morto do que vivo. Ele foi incansavelmente cuidada por uma velha senhora piedosa da aldeia, mas quando a multidão descobriu que ele estava se recuperando, eles ameaçou arrancar-lhe membro a membro, a menos que ele prometeu nunca para pregar novamente. Ele se recusou a fazer tal promessa, mas de alguma forma conseguiu escapar da punição ameaçada. Mais tarde, ele escreveu sobre o incidente, "Todo o tempo Deus me mantido em perfeita paz e eu era capaz de orar pelos meus inimigos." Para o resto de sua vida, ele continuou a ministra na fidelidade obscura. Mas para os padrões de Deus e no poder de Deus, ele estava longe de ser "um homem de habilidades finas." Então era André.

    Tiago, filho de Zebedeu

    O terceiro homem chamado na lista dos quatro primeiros discípulos de Mateus é Tiago, filho de Zebedeu. Nos relatos evangélicos, Tiago nunca aparece para além de seu irmão João, e durante os três anos de formação no âmbito Jesus eles eram inseparáveis. Porque Tiago é sempre mencionado em primeiro lugar, ele foi provavelmente o mais velho e mais dinâmico dos dois. Os irmãos estavam pescando parceiros com seu pai, Zebedeu, que aparentemente era muito bem-fazer, porque ele empregou funcionários contratados em seu negócio (Mc 1:20).

    Porque tão pouco se fala dele, Tiago aparece nos evangelhos mais como uma silhueta de um retrato detalhado. Jesus referiu-se Tiago e João como "Boanerges, que significa," Filhos do Trovão, '"(Mc 3:17) ea partir desse nome descritivo só podemos supor Tiago era apaixonado, zeloso, fervoroso, e agressivo.

    Como a semana da Paixão se aproximava, Jesus enviou vários discípulos à frente para fazer arranjos para hospedagem. Porque eles estavam viajando desde a Galiléia, eles seriam obrigados a passar uma noite em Samaria no caminho para Jerusalém. Judeus e samaritanos teve grande animosidade religiosa e racial para o outro, e quando os samaritanos se recusou a dar acomodações para Jesus ", porque ele estava viajando com seu rosto em direção a Jerusalém", disse Tiago e João-Lhe: "Senhor, Tu nos quer comando descer fogo do céu e os consuma? " (Lucas 9:52-54). Os dois irmãos podem ter acreditado que a mulher samaritana arrependido em Sicar e os outros lá que tinha confiança em Jesus como o Messias foram mal digno de salvação (conforme Jo 4:25-42). Mas um samaritano, que se recusou até mesmo para fornecer o Senhor alojamento de uma noite foi, na sua opinião, digno apenas de execução instantânea. Nesse ponto, Tiago e João foram odioso e intolerante, e seus temperamentos voláteis e vingativos anuviou o que tinham ouvido Jesus ensinar e vi fazer. Ele, portanto, "virou-se e repreendeu-os, [e disse: 'Você não sabe que tipo de espírito sois, porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los']" Lucas 9:55— 56.

    Tiago teve muito zelo, mas pouca sensibilidade. Em seu ressentimento da rejeição Samaritanos de Jesus refletiu um compromisso louvável. É bom para o povo de Deus para tornar-se irritado quando Ele é desonrado e vilipendiado (conforme Sl 69:9). O próprio Jesus se irritou quando a casa de Seu Pai foi profanado (Matt. 21: 12-13) e quando dureza de coração feito Seus adversários criticam mesmo Sua cura os enfermos e aflitos no sábado (13 15:42-13:16'>Lucas 13:15-16). Mas Jesus não retribuir o mal com o mal (1Pe 2:23.), E proíbe seus seguidores a fazê-lo (Mat. 5: 38-42).

    Quando a mãe de Tiago e João, sem dúvida, a sua insistência, perguntou Jesus a conceder-lhes assentos de cada lado do seu trono no reino, o Senhor lhes perguntou: "Você é capaz de beber o cálice que Eu estou para beber?" Sem hesitar, eles responderam com confiança, "Nós somos capazes" (20 Matt 21:22.). Se eles instigaram pedido de sua mãe ou não, que, obviamente, pensei que era perfeitamente adequado. Eles não tinham reservas quanto à sua merecendo a honra ou a sua capacidade de atender todas as demandas que poderia fazer com eles.
    Do ponto de vista humano Tiago e João exibido confiabilidade mais natural do que Pedro. Eles não eram tão vacilante e não foram dadas para comprometer ou equívoco. Mas eles eram descarAdãoente ambicioso. Os dois que vengefully queriam que descesse fogo contra os samaritanos agora são vistos também como lugar candidatos a auto-serviço, perseguição ao Senhor por Sua patrocínio-vergonha de usar a sua mãe para atingir seus objetivos pessoais e alheios ao fato de que eles estavam humilhando Cristo e Seu reino.

    Quando Herodes queria atacar e destruir a igreja nascente, ele destacou Tiago para detenção e execução. O fato de que ele escolheu Tiago primeira sugere que este apóstolo pode ter sido mais publicamente visível e influente do que até mesmo Pedro ou João. Foi só depois que ele viu que o assassinato de Tiago agradava aos judeus que Herodes "passou a prender Pedro também" (Atos 12:1-3). Pelo menos aos olhos do rei, Tiago parecia ser o mais perigoso. Ele foi, provavelmente, estrondosa e inflexível em seu ministério, e por causa disso se tornou o primeiro mártir apostólico.

    O zelo é uma grande virtude, e o Senhor precisa aqueles que estão sem medo agressivo. Mas zelo também é propensa a ser impetuoso, sem amor, insensível, e falta de sabedoria. Insensibilidade pode destruir um ministério, e Tiago teve que aprender a refrear a sua ambição e ao amor.
    Alguns pastores que estão na doutrina ortodoxa e moralmente íntegro são totalmente insensível às suas congregações e suas próprias famílias. O escritor do século XIX Henrik Ibsen disse de um pastor norueguês que diligentemente seguido o lema "Tudo ou nada". Ele era severo e inflexível em tudo o que ele disse e fez. Ele zelosamente quis avançar o reino de Cristo, mas ele não tinha nenhuma relação com os sentimentos dos outros crentes. Ele queria manter os padrões de verdade e santidade de Deus, mas ele era cego aos Seus padrões de amor e bondade.
    Ele foi especialmente difícil para sua própria família. Quando sua menina ficou gravemente doente, ele se recusou a levá-la para fora do clima Norwegian frio para um local mais quente, apesar de o médico avisou que não fazê-lo iria custar sua vida. O pastor respondeu com seu habitual "Tudo ou nada", e a menina logo morreu. Porque a mãe não tinha encontrado o amor em seu marido, sua vida tinha sido completamente centrada em sua pequena filha. Quando a filha morreu, a mãe estava tão perturbada e abalada que ela iria se sentar por horas acariciando as roupas do seu bebé, tentando alimentar seu coração faminto com as roupas vazias. Depois de alguns dias seu marido levou as roupas fora e deu-os a uma pobre mulher na rua. A esposa tinha escondido um pequeno gorro como um último lembrete, mas seu marido e logo descobriu que o jogou fora-após ter dado a mãe de luto uma palestra sobre "Tudo ou nada". Em poucos meses, a mãe também morreu, vítima mais de zelo equivocada de seu marido do que da morte prematura de sua filha.

    O grande evangelista Billy Sunday viu milhares de almas convertidas a Jesus Cristo, mas cada um de seus filhos morreram na incredulidade, porque ele não tinha tido tempo para eles. Zelo sem amor é cruel e destrutivo. Uma pessoa com flamejante paixão e entusiasmo para a obra do Senhor, mas que tende a ser intolerante e impaciente é sem dúvida mais útil do que uma pessoa morna, não confirmada, e comprometendo, que disse o Senhor está apto apenas para ser cuspido da sua boca (Ap 3:16). Mas a intolerância ea insensibilidade são uma barreira trágico para um ministério eficaz e nunca são justificados. Sem amor, nada (: 1-3. 1 Cor 13) o mais dinâmico e dedicado zelo, mesmo no próprio a obra do Senhor é.

    Jesus freado o zelo de Tiago e canalizou a energia de seu servo em ministério frutífero. Tiago e João, de fato, beber o copo de seu Mestre, como Ele havia predito (Mt 20:23). Para João, o copo foi uma longa vida de rejeição e uma morte no exílio. Para Tiago era uma chama brilhante curto que trouxe o martírio.

    Uma antiga moeda romana representado um boi enfrentando tanto um altar e um arado com a inscrição "Pronto para qualquer um." Essa deve ser a atitude de cada crente. Tiago deu a sua vida para o Senhor como um sacrifício breve e morrendo, enquanto que João deu a sua como um sacrifício de comprimento e de estar de serviço.

    João

    O último discípulo mencionado no primeiro grupo é João , o irmão de Tiago. Ao contrário de André e Tiago, João é um dos discípulos mais proeminentes no Novo Testamento. Ele não só aparece em destaque nas contas do evangelho, mas escreveu um dos evangelhos ele mesmo, assim como três epístolas e do livro de Apocalipse.

    Por causa de sua eventual Gentilza e atitude discreto, às vezes somos inclinados a pensar de João como sendo naturalmente se aposentando e leve educado, talvez até um pouco efeminado. Mas em seus primeiros anos, ele foi totalmente tanto um "filho do trovão", como Tiago. Ele se juntou a seu irmão em querer fazer descer fogo sobre os samaritanos incrédulos e na busca de uma posição ao lado do Senhor no reino. Como Tiago, ele era naturalmente intolerante, ambicioso, zeloso, e explosivo, embora talvez não tanto assim.

    É interessante que a única vez que João é mencionado apenas nos evangelhos está em uma luz desfavorável. Em uma ocasião, ele chegou a Jesus e relatou: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo, porque ele não estava nos seguindo" (Mc 9:38). João aparece preconceituosa e sectária, e ele não olhar positivo sobre aqueles que não tinham vínculo com seu próprio grupo, mesmo que tenham sido fielmente fazendo a obra do Senhor.

    Cristãos são justificados em ruptura de comunhão com os irmãos que ensinam falsas doutrinas e persistem na vida imoral; na verdade, são ordenados a fazê-lo (Rm 16:17-18; 1 Cor. 5:.. 9-11; Gl 1:8) por causa de sentimentalismo piegas, mas porque ele tinha uma fome insaciável de verdade e comunhão de Cristo. Ele queria reunir toda a palavra que veio dos lábios de seu mestre e para aquecer continuamente no calor do Seu amor.

    Que o amor de João foi controlado pela verdade de Deus é visto em nenhum lugar mais claramente do que em suas três epístolas, nas quais suas exortações para o amor são sempre equilibrados por comandos para a verdade ea justiça. Ele denunciou o anticristo e aqueles que ficou do lado dele. Ele repreendeu o desamor e os rebeldes. Foi João que Jesus inspirou a gravar sua distinção mais preocupante entre os salvos e os perdidos, declarando que aquele é o filho de Deus e do outro o filho de Satanás (João 8:41-44). Uma e outra vez João recorreu a várias testemunhas da verdade que Ele ensinou. Ele falou sobre o testemunho de João Batista (João 1:7-8; Jo 3:26), o testemunho dos milagres (Jo 5:36), o testemunho dos apóstolos (15:27), o testemunho do Pai (05:37), do Filho (18:37), e do Espírito Santo e da água e sangue (1Jo 5:8; Jo 19:26; Jo 20:2). João poderia reivindicar maior honra para si mesmo do que ser o apóstolo a quem Jesus amava.

    A tradição nos diz que João não deixou a cidade de Jerusalém até que Maria, mãe de Jesus morreu, porque o Senhor confiou aos seus cuidados (Jo 19:26). O Senhor disse a Pedro: "Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21:17); mas para João Ele disse que, na verdade, "cuidar da minha mãe." João tinha um amor especial que Jesus sabia que iria levar o discípulo para tratar Maria como sua própria mãe.

    Ensino de João sobre o amor pode ser resumida em dez verdades que são executados através de seus escritos. Ele ensinou que Deus é um Deus de amor (1Jo 4:8), que Deus ama Seu Filho (Jo 3:35; Jo 5:20) e é amado por Seu Filho (14.31), que Deus amou o discípulos (16:27; 17:23), que Deus ama todos os homens (3:16), que Cristo amou os discípulos (13:34), que Ele ama todos os crentes (1Jo 3:1, Jo 14:21), que os crentes nele amemos uns aos outros (13:34; 1Jo 4:11, 1Jo 4:21), e que o amor preenche todos os mandamentos (14:23; 1Jo 5:3, 1Jo 3:141Jo 4:7, 20-21.

    Estes eram três homens com temperamentos normais, pontos fortes e fracos, comuns e lutas comuns. No entanto, no poder de Cristo, eles foram transformados em homens que viraram o mundo de cabeça para baixo. Não era o que eles estavam em si, mas o que eles estavam soberanamente e de bom grado feito para tornar-se que lhes rendeu tais instrumentos poderosos nas mãos do Mestre. Os pescadores da Galileia tornou-se pescadores de homens em grande escala, e no poder de Deus se reuniram milhares de almas para a igreja e desempenhou um papel vital na salvação de milhões mais. Através do testemunho de suas vidas e escritos, os pescadores ainda estão lançavam as redes ao mar da humanidade e trazendo multidões no reino.

    58. Os Homens do Mestre— parte 3: Filipe, Bartolomeu (Natanael) (Mt 10:3; Lc 6:14; At 1:13), provavelmente indicando que ele era seu líder. Este Filipe não deve ser confundido com o diácono que se tornou um evangelista de destaque nos primórdios da Igreja (ver At 6:5, 26-40).

    Todos os doze eram judeus, mas muitos usados ​​tanto nomes judeus e grega. Não se sabe qual o nome judaico deste discípulo era, porque Filipe (um nome grego que significa "amante de cavalos") é o único nome usado por ele no Novo Testamento. Foi possivelmente devido ao seu nome que os gregos que queriam ver Jesus veio a Filipe primeiro (João 12:20-21).

    Cidade natal de Filipe era a cidade do norte da Galiléia Betsaida, onde Pedro e André também viveu. Porque todos eles foram tementes a Deus os judeus e provavelmente foram todos os pescadores (ver João 21:2-3), parece certo que Pedro, André, Filipe e Bartolomeu não só eram conhecidos, mas eram amigos íntimos, mesmo antes de Jesus os chamou.

    Tal como acontece com André os três primeiros evangelhos não fazem menção da Filipe exceto em listas dos apóstolos, e tudo o que é revelado sobre ele é encontrado no quarto evangelho.

    Ele pode ser inferido a partir da conta de João Filipe que já era um homem devoto. O dia depois de Jesus chamado Pedro, e André, "Ele propôs para ir para a Galiléia, e achando a Felipe, e Jesus disse-lhe: 'Siga-me'" (Jo 1:43). Embora João, André e Pedro tinha pegado com Jesus, assim que percebeu que era o Messias (vv. 35-42), Filipe foi a primeira pessoa a quem o Senhor disse expressamente, "Siga-me".

    Deus já tinha dado a Filipe um coração seeking. A salvação é sempre por iniciativa do Senhor soberano, e ninguém vem a Jesus Cristo, a menos que Deus, o Pai-o traga (Jo 6:44, Jo 6:65). Mas Deus plantou o desejo no coração de Filipe para encontrar o Messias, mesmo antes de Jesus o chamou. Portanto, Filipe disse a Natanael (ou Bartolomeu), "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu, Jesus de Nazaré, filho de José" (01:45). Do ponto de vista da soberania divina, o Senhor encontrou Filipe, mas a partir da perspectiva da compreensão humana e volição, Filipe tinha encontrado o Senhor. Ambas as vontades divinas e humanas estará de acordo quando a salvação se realiza. Jesus veio buscar e salvar o perdido (Lc 19:10), e é daqueles que verdadeiramente buscam que encontrá-Lo (Lucas 7:7-8; conforme Jr 29:13.). Deus procura e encontra os corações daqueles que realmente buscam.

    A partir de suas observações à Nathanael, parece que Filipe deve ter sido diligente estudo das Escrituras para aprender vontade e plano de Deus. O Messias prometido por Deus foi central em sua mente, e quando ele foi apresentado ao Messias, ele imediatamente reconheceu e aceitou. Usando Sua Palavra escrita, Deus tinha preparado o coração de Filipe. A partir do registro das escrituras não sabemos de nenhum agente humano que foi fundamental na chamada ou compromisso da Filipe. Jesus simplesmente caminhou até ele e disse: "Siga-me". Coração e os olhos e ouvidos de Filipe estavam espiritualmente sintonizados, e quando ouviu o chamado de Jesus sabia que era de Deus. Podemos apenas imaginar a emoção e alegria que encheu sua alma naquele momento.
    A autenticidade da fé de Filipe é visto não apenas no fato de que ele imediatamente reconhecido e aceite o Messias, mas na realidade que ele também prontamente começou a servir a Cristo, dizendo outros Dele. Assim que Jesus o chamou, Filipe encontrou Natanael e disse-lhe que havia encontrado o Messias.
    Um dos certas marcas de conversão genuína é o desejo de contar aos outros do Salvador. O novo crente que é batizado como testemunho público de sua nova relação com Jesus Cristo muitas vezes tem um desejo espontâneo de usar essa ocasião para testemunhar para o Senhor. O crente que não tenha deixado o seu primeiro amor ao Senhor, inevitavelmente, tem um desejo amoroso de testemunhar àqueles que não o conhecem.
    Porque Filipe já se preocupava com seu amigo Natanael, que era natural para comunicar-lhe a descoberta mais profunda e alegre da sua vida. Em cada lista dos doze, Filipe e Natanael estão juntos, e é provável que eles tinham sido amigos íntimos por muitos anos antes de se conhecerem Jesus.

    Em segundo lugar, podemos aprender com o Evangelho de João que Filipe tinha uma mente prática, analítica. Quando Jesus enfrentou o grande multidão de pessoas que seguiam para o outro lado do mar da Galiléia, Ele sabia que eles estavam cansados ​​e com fome e que alguns deles tinham feito provisão para comer. Ele, portanto, "disse a Filipe:" Onde compraremos pão, para estes comerem? "(Jo 6:5), mas neste momento os seus pensamentos eram apenas dos problemas práticos envolvidos na sugestão de Jesus. Além dos 5:000 homens (6:10), não é realista supor que havia um número igual de mulheres e várias vezes que muitas crianças.

    A julgar pela resposta de Filipe, que pode ter sido que ele era normalmente responsável por pegar comida para Jesus e seus condiscípulos, assim como Judas era o encarregado de dinheiro do grupo. Ele, portanto, teria conhecido a quantidade de comida que geralmente comemos e quanto custou. Mas Jesus tinha um propósito especial em pedir Filipe sobre a comida. "E isso Ele estava dizendo para testá-lo, pois Ele mesmo sabia o que tinha a intenção de fazer" (v. 6). Se Jesus tivesse perguntado sobre a compra de alimentos apenas para os treze homens em seu próprio grupo, a resposta teria sido simples e prático, e Filipe poderia rapidamente deram a resposta. Mas ele deve ter percebido que, em Sua perguntando sobre a alimentação de toda a multidão, a pergunta de Jesus foi muito além da prática e implicou o impossível.
    Mas Filipe levou a questão a seu valor prático rosto e imediatamente começou a calcular uma resposta com base em sua própria experiência. Fazendo uma estimativa grosseira, ele concluiu que "duzentos denários de pão não é suficiente para eles, para que todos possam receber um pouco" (v. 7). A denários representou o salário diário de um trabalhador palestino média, e mesmo que duzentos deles foram coletados a partir da multidão ou retirado do Tesouro dos discípulos, esse montante não poderia comprar pão suficiente até mesmo para dar a multidão um lanche.
    A resposta de Filipe foi sincero, mas revelou uma falta de consideração para provisão sobrenatural de Jesus. Ele estava cara a cara com o Filho de Deus, mas ele podia ver mais longe do que a prática, o dilema físico. Não havia nenhuma perspectiva de uma solução do ponto de vista humano, e isso é tudo o que ele considerou. Ele estava tão absorto na situação material que ele perdeu completamente a visão do poder de Deus.

    Tem-se observado que o essencial supremo de um grande líder é um sentido do possível. Como a maioria das pessoas, no entanto, incluindo, talvez, a maioria dos crentes-Filipe só tinha um sentido de o impossível. Ele ainda não entendeu que "para Deus todas as coisas são possíveis" Mt 19:26.

    Parece que, depois de ter visto Jesus realizar tantos milagres, a resposta imediata de Filipe teria sido: "Senhor, Tu fizeste a água em vinho, acalmou a tempestade, e curando todas as doenças. Por que se preocupar tentando comprar tanto comida quando tudo que você tem a fazer é dizer a palavra e criar o alimento necessário para alimentar todas essas pessoas? "
    Filipe falhou teste de fé de Jesus, porque ele estava muito ocupado com seu próprio entendimento e habilidades. Ele era metódico e cheio de bom senso prático; mas essas virtudes, útil, pois muitas vezes são, pode ser um obstáculo para o incomensuravelmente maior virtude de confiar em Deus para o que é impraticável. Fatos e números são um substituto pobre para a fé.
    Em terceiro lugar, podemos aprender com o Evangelho de João que Filipe não era forte e estava inclinado a ser indeciso. Embora ele não era um membro do círculo interno, Filipe teve acesso a Jesus por conta própria. Mas quando "alguns gregos entre os que estavam subindo para adorar na festa ... veio a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e começaram a perguntar-lhe, dizendo: 'Senhor, queremos ver Jesus", "Filipe decidiu levá-los primeiro a André (12: 20-22).

    Filipe sabia que Jesus curou o servo do centurião Gentil e aceito a meia-Gentil samaritanos que veio a Ele para a salvação, mas ele parece ter sido incerto sobre se era adequado para introduzir estes gentios ao Senhor. Ele pode ter sido pensando da instrução temporária Jesus deu quando ele enviou os discípulos por conta própria: "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.). Preconceito judaico Natural feito que um comando fácil obedecer, e Filipe pode ter pensado que a restrição ainda estava em vigor. Mas ele não ignorou pedido dos gregos e, pelo menos, fez um esforço para consultar André

    Em quarto lugar, descobrimos do Evangelho de João que Filipe faltou percepção espiritual. Esta deficiência foi evidente em sua falha teste de Jesus em relação a alimentar a multidão, e foi ainda mais pronunciada quando, quase três anos depois, ele disse a Jesus na Última Ceia: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso é o suficiente para nós "(Jo 14:8). Filipe era pessimista, insegura, analítico e lentos para aprender; mas a tradição nos diz que ele finalmente deu sua vida como um mártir para o Senhor que ele tantas vezes decepcionado e que tão pacientemente ensinou e retaught ele. É relatado que ele estava despido, pendurado de cabeça para baixo por seus pés, e perfurado com estacas afiadas em seus tornozelos e coxas, causando-lhe lentamente para sangrar até a morte. Ele disse ter pediu para não ser encoberto com roupa depois que ele estava morto, porque ele sentia indigno de ser enterrado como era o seu Senhor.

    Bartolomeu (Natanael)

    Bartholomew significa "filho [aramaico, bar ] de Tolmai ". Ele era muito diferente de Filipe, seu grande amigo e companheiro com quem ele está sempre emparelhado no Novo Testamento. Os três primeiros evangelhos referem-se a ele apenas como Bartholomew mas João sempre como Natanael, que pode ter sido seu primeiro nome. O curta conta de João 1:45-51 é o único lugar esse apóstolo é mencionada no Novo Testamento fora das quatro listas dos doze.

    Bartolomeu veio de Caná da Galiléia e foi trazido para o Senhor por seu amigo Filipe. Assim que Filipe descobriu Jesus era o Messias esperado, ele "encontrou Natanael e disse-lhe:" Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu, Jesus de Nazaré, filho de José "( Jo 1:45).

    Palavras de Filipe implica que, como ele, Natanael era um estudante da Escritura, que busca a verdade divina e bem familiarizado com as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Uma outra implicação parece ser que estes dois homens eram parceiros no estudo das Escrituras, tendo examinado o Antigo Testamento juntos por muitos anos. Em qualquer caso, é evidente a partir de declaração de Filipe que ele sabia Nathanael saberia imediatamente quem ele estava falando. Ambos fome de verdade de Deus e buscou seriamente a vinda do Messias esperado.
    Mas Natanael foi afetado pelo preconceito. Em vez de julgar Jesus por que Ele disse e fez, Nathanael tropeçou sobre o fato de que Ele era de Nazaré, uma cidade com uma reputação nomeAdãoente desagradável. Era um lugar turbulento não refinado que recebeu muitos viajantes estrangeiros. A pergunta de Natanael: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (V. 46), foi, provavelmente, uma expressão comum de escárnio entre os judeus da Galiléia.
    O preconceito é uma generalização indevida com base em sentimentos de superioridade, e isso pode ser um poderoso obstáculo à verdade. Herbert Lockyer assinala que, na sua alegoria da Guerra Santa,João Bunyan descreve Cristo (chamado Emmanuel) invadindo e segurando a vida de uma pessoa (representada como a cidade Mansoul). Durante o curso do cerco em Mansoul, as forças de Emmanuel atacar Eargate. Mas Diabolus (Satanás) configura um guarda formidável chamado "Old Mr. Preconceito, um companheiro irritado e mal-condicionado que tem sob seu poder sessenta homens surdos" todos os apóstolos da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p. 60.

    A natureza do preconceito é fazer ouvidos de mercador e um olho cego para qualquer verdade que não se encaixa suas idéias preconcebidas e acarinhados. Por conseguinte, é uma arma comum e poderosa de Satanás. Ao apelar para vários preconceitos, muitas vezes ele é bem sucedido na obtenção de uma pessoa a rejeitar o evangelho, mesmo antes de aprender o que é realmente sobre. Os preconceitos de suas tradições feitas pelo homem cego muitos judeus ao verdadeiro ensinamento de suas Escrituras e, assim, levou-os a rejeitar Jesus como o Messias, apesar de seus queridos demonstrações de poder divino e cumprimento da profecia do Antigo Testamento.
    Felizmente, o preconceito de Natanael foi temperado pela sua genuíno desejo de conhecer a verdade de Deus. Ele concordou com a sugestão de Filipe ("Vinde e vede") e foi ao encontro de Jesus para si mesmo (v. 46 b -47 um ).

    Da boca de Jesus ainda aprender outras características de Natanael. Como Natanael se aproximava, Jesus disse: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47 b ). Alēthōs ("de fato") era uma palavra de forte afirmação de que Jesus declarou Nathanael para ser o tipo de homem que Deus planejou o seu povo escolhido para ser. Ele era um judeu no mais verdadeiro sentido espiritual, "um judeu que o é no interior, ... [cujo] louvor não provém dos homens, mas de Deus" (Rm 2:29). Ele não era apenas um descendente físico de Abraão, mas, mais importante, um judeu no verdadeiro pacto com Deus, um descendente espiritual, um filho da promessa (conforme Rm. 9: 6-8).

    Não só foi um verdadeiro Natanael, judeu espiritual, mas ele era, pelo próprio testemunho do Senhor, um homem ", em quem não há dolo!" (Jo 1:47, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27 ).

    Natanael tinha reflectido o preconceito comum da época, mas seu coração estava certo e ganhou ao longo de sua cabeça. Seu prejuízo não foi forte e rapidamente secou, ​​à luz da verdade. O que é um elogio assombrosamente maravilhoso para ser descrita pelo próprio Senhor como "um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!"

    A resposta de Nathanael O elogio de Jesus refletiu sua adequação. Ele não inchar de orgulho com o elogio, mas se perguntou como Jesus podia falar com tanta certeza sobre a vida interna de uma pessoa que Ele nunca conheceu. "Como é que você me entende?" perguntou ele (Jo 1:48). "Como você sabe o que eu sou realmente como no interior?" ele estava pedindo. "Como você sabe que eu realmente procuram seguir a Deus e que a minha vida não é hipócrita?" Por causa de sua humildade genuína, Nathanael pode ter sido inclinados a duvidar de julgamento de Jesus e pensar Seus comentários eram mera bajulação.

    Mas próximas palavras de Jesus removido quaisquer dúvidas Nathanael pode ter tido. Quando Jesus disse: "Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi", Nathanael sabia que ele estava na presença de onisciência. Ele declarou: "Rabi, Tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (. Vv 48 b -49).

    Porque figueiras da região poderia se tornar muito grande, muitas vezes eles foram plantadas perto de uma casa para proporcionar sombra, conforto e um lugar de retiro de actividades domésticas. Natanael deve ter sido meditando e Orando, à sombra de uma tal árvore antes de Filipe veio a ele.

    Em qualquer caso, Jesus não só viu onde Natanael estava sentado, mas sabia o que ele estava pensando. "Eu vi você em seu lugar secreto de retiro", disse Jesus, com efeito, "e eu mesmo vi o que estava em seu coração." Orações de Natanael foram respondidas e sua busca para o Messias tinha acabado. Porque seu coração estava divinamente preparado para buscar o Messias, ele imediatamente reconheceu Ele quando eles se conheceram, assim como o piedoso Simeão e Anna reconhecida até mesmo o menino Jesus como o Filho de Deus (Lucas 2:25-38).

    Jesus continuou Seu atestado de fé de Natanael. "Porque eu disse a você que eu te vi debaixo da figueira, você acredita?" (Jo 1:50), é melhor traduzida como uma declaração de fato (como na NVI ).Ambos Jesus e Natanael sabia que era a manifestação da onisciência que convenceu Nathanael da messianidade de Jesus. Por causa da fé de Natanael, Jesus passou a dizer: "Você verá coisas maiores do que estas." E disse-lhe: 'Em verdade, em verdade vos digo que, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem. "(Vv. 50b-51). Esta demonstração da onisciência de Jesus viria a parecer pequeno para Nathanael em comparação com as maravilhas do poder divino que em breve começam a testemunhar.

    Pode ser que Natanael veio a entender a glória de Jesus, bem como qualquer um dos outros apóstolos. Nós sabemos nada mais do homem do que o que é encontrado em que uma conta breve. Mas parece razoável supor que ele estava entre os mais confiável e dócil dos doze. Não há registro de sua questionando Jesus ou discutindo com ele ou até mesmo mal-entendido Ele.
    O Novo Testamento diz nada do seu ministério ou sua morte, e até mesmo a tradição tem pouco a oferecer sobre ele. Mas é evidente a partir das próprias palavras do Senhor que, como Davi, Natanael era um homem segundo o coração de Deus.

    59. Os Homens do Mestre— parte 4: Tomé, Mateus (Mt 10:3; Lc 6:15; At 1:13).

    Tomé

    Provavelmente, desde o primeiro século, Tomé foi conhecido principalmente, se não quase exclusivamente, por sua dúvida; e "Tomé" tem sido um epíteto para os céticos. Mas um olhar cuidadoso sobre as contas do evangelho revela este discípulo era um homem de muita fé e dedicação.

    Tal como acontece com vários outros apóstolos, tudo o que se sabe sobre ele além de seu nome é encontrado no evangelho de João. Enquanto Jesus estava ministrando no outro lado do rio Jordão, perto de Jericó, o relatório veio que Lázaro tinha morrido. Ao ouvir a notícia, Jesus disse aos seus discípulos: "Estou feliz por vossa causa que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar, mas vamos ter com ele" (Jo 11:15). Mesmo depois de testemunhar tantos milagres, incluindo a ressurreição dos mortos, os doze ainda estavam com falta de fé, e Jesus determinados a realizar esse último grande milagre em seu benefício. Ele já tinha decidido voltar para a Judéia, apesar das notificações por parte dos discípulos que custaria sua vida (vv. 7-8). Porque Bethany era um subúrbio perto de Jerusalém, para Jesus a ir para lá era quase tão perigoso como Seu entrar em Jerusalém. Totalmente percebendo o perigo para todos eles ", Tomé portanto, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos:" Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele "(v. 16).

    Tomé, e, sem dúvida, os outros discípulos, assim, acredita que, por causa da hostilidade do estabelecimento judaico, ir a Jerusalém seria um suicídio virtual. Mas ele tomou a iniciativa de incentivar os doze para ir com Jesus e sofrer as conseqüências com Ele. Ele estava obviamente pessimista sobre o resultado da viagem, mas o pessimismo faz seu ato ainda mais corajoso. Como um pessimista, ele esperava que as piores conseqüências possíveis; no entanto, ele estava disposto a ir. Um otimista teria precisado de menos coragem, porque ele teria esperado menos perigo. Tomé estava disposto a pagar o preço final por causa do Seu Senhor.
    Tal disposição sem reservas a morrer por Cristo não era a marca de um cético. Tomé estava disposto a morrer por Cristo, porque ele acreditava totalmente nele. Tomé talvez fosse igualada somente por João em sua devoção absoluta e inabalável de Jesus. Ele tinha um amor tão intenso para o Senhor que ele não poderia suportar existência sem Ele. Se Jesus estava determinado a ir a Jerusalém e morte certa, assim era Tomé, porque a alternativa de viver sem Ele era impensável.
    Herbert Lockyer comentou: "Como aqueles bravos cavaleiros presentes sobre o cego rei João da Bohemia, que entrou na batalha de Crécy com seus freios entrelaçadas com a de seu mestre, decidiram partilhar o seu destino, seja ele qual for ... então Tomé, vem a vida, venha a morte, estava decidido a não abandonar o seu Senhor, vendo que ele estava ligado a ele por um profundo amor e entusiasmo "Todos os apóstolos da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p.178.

    Tomé não tinha ilusões. Ele viu as garras da morte e não vacilou. Ele preferia enfrentar a morte de rosto deslealdade para com Cristo.

    No Cenáculo, após a Última Ceia, Jesus pediu aos discípulos para não ser incomodado no coração e assegurou-lhes que Ele iria preparar um lugar paradisíaco para eles e que vai novamente e recebê-los para si mesmo, a fim de que eles podem ser para sempre com Ele. Ele, então, disse: "E você sabe o caminho para onde vou" (João 14:1-4). Intrigado com isso, Tomé perguntou: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (V. 5).

    Apenas alguns dias antes Tomé havia declarado sua determinação de morrer com Cristo, se necessário. Sua devoção a Cristo não era qualificado, mas como os outros discípulos que ele tinha quase nenhuma compreensão da 'morte de Jesus, ressurreição e ascensão, para o qual seu Mestre tinha sido preparando-o para três anos. Tomé tinha pouca compreensão do que Jesus tinha acabado de dizer, aparentemente assumindo Jesus só estava falando sobre a tomada de uma longa viagem para um país distante. Ele estava confuso, triste, e ansioso. Mais uma vez o pessimismo do discípulo e também seu amor são revelados. Seu pessimismo o fez temer que ele poderia de alguma forma ser permanentemente separado de seu Senhor, e seu amor por seu Senhor fez esse medo insuportável. Entender o coração de Tomé, assim como suas palavras, Jesus disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida." (V.
    6) "Se você sabe Me", Jesus estava dizendo: "você sabe o caminho E se você está em mim, você está no caminho. Sua única preocupação é estar comigo, e eu vou levá-lo onde quer que eu ir. "
    O terceiro texto em que João nos diz sobre Tomé é, de longe, o mais conhecido. Quando Jesus foi crucificado e sepultado, todos os piores temores de Tomé parecia se tornar realidade. Jesus tinha sido morto, mas os discípulos foram poupados. Seu Mestre tinha ido embora, e eles foram deixados sozinhos, sem liderança e indefeso. Para Tomé era pior do que a morte, que ele tinha sido perfeitamente disposto a aceitar. Ele sentiu-se abandonado, rejeitado, e provavelmente até mesmo traído. De sua perspectiva, seu pior pessimismo tinha sido justificada. Promessas de Jesus tinha sido empty-sincero e bem intencionado, sem dúvida, mas, no entanto, vazio. Porque ele amava tanto a Jesus, o sentimento de rejeição foi ainda mais profunda e dolorosa. A mágoa mais profunda é potencializada pelo maior amor.

    Quando os outros discípulos disseram Tomé tinham visto o Senhor, ele provavelmente sentiu como o sal tinha sido derramado em suas feridas. Ele não estava com disposição para fantasias sobre seu Senhor partiu. Era insuportavelmente doloroso tentando ajustar a morte de Jesus, e ele não tinha vontade de ser quebrada por mais falsas esperanças. Quando Tomé soube que Jesus tinha ressuscitado dos mortos e vivos, ele declarou: "A não ser que eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, I não vai acreditar "Jo 20:25.

    Uma pessoa que está deprimido, especialmente se ele é naturalmente pessimista, é difícil convencer de que tudo já vai estar certo de novo. Porque ele está convencido de sua situação é permanente, a idéia de melhoria não só parece pouco realista, mas pode ser muito irritante. Para a pessoa confirmada em desesperança, até a ideia de esperança pode ser uma ofensa.

    Mas a atitude de Tomé era basicamente não é diferente da dos outros discípulos. Eles também ficaram incrédulos quando o primeiro disse da ressurreição de Jesus. Quando Pedro e João correram ao sepulcro e encontraram vazio como Maria tinha dito: "Porque ainda não entendiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos" (Jo 20:9). Nenhum dos discípulos acreditavam que Jesus estava vivo até que o viram pessoalmente.

    Porque todos eles duvidaram de sua promessa de subir no terceiro dia, Jesus permitiu Tomé permanecer em sua dúvida, por mais oito dias. Quando Ele, então, apareceu outra vez aos discípulos, Ele destacou esta querida alma que o amava o suficiente para morrer por Ele e que agora estava totalmente quebrado em espírito. "Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos", disse a Tomé ", e chega a tua mão, e colocá-lo no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente" (João 20:26-27). Em um dos maiores confissões já feitos, Tomé exclamou: "Meu Senhor e meu Deus!" Agora toda a dúvida se foi e ele sabia com certeza plena de que Jesus era Deus, que Jesus era o Senhor, e que Jesus estava vivo! O Senhor, então, gentilmente repreendeu Tomé, dizendo: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram" (vv. 28-29). Mas sua repreensão era plenamente tanto dos outros discípulos como de Tomé, porque a sua dúvida, porém declarou abertamente, tinha havido uma maior do que a deles.

    Se Jesus não é Deus e não está vivo, o evangelho é um engano tolo e fútil, a coisa mais distante de uma boa notícia. "Se Cristo não ressuscitou," Paulo disse aos coríntios céticos ", sua fé é inútil;. Você ainda estais nos vossos pecados Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima" 1Co 15:17.

    A tradição afirma que Tomé pregou tão distantes como a Índia, ea Igreja Mar Thoma, que ainda existe, no sudoeste da Índia e tem o seu nome, traça sua origem a ele. Ele disse ter tinham morrido de uma lança que está sendo empurrado através dele, uma morte apropriada para quem insistiu em colocar a mão na ferida lança de seu Senhor.

    Mateus

    Porque ele escreveu o primeiro evangelho, Mateus é um dos apóstolos mais conhecidas. Mas o Novo Testamento revela poucos detalhes de sua vida ou ministério.

    Antes de sua conversão e chamado para o discipulado, Mateus recolhidos os impostos para Roma (9 Matt: 9.). Não era uma ocupação que se orgulhar, e alguém poderia pensar que ele teria queria dissociar-se do estigma, tanto quanto possível. No entanto, quando ele escreveu o evangelho cerca de trinta anos depois, ele ainda se refere a si mesmo como o coletor de impostos .

    Como discutido anteriormente com mais detalhes (ver cap.
    6) traidores, coletores de impostos foram considerados, os membros mais odiados da sociedade judaica. Eles eram muitas vezes mais desprezado do que os governantes de ocupação e soldados, porque eles traíram e financeiramente oprimidos seu próprio povo. Eles eram roubadores legais que extraíram o máximo de dinheiro que podiam tanto cidadão estrangeiro e com a plena autoridade e proteção de Roma.

    Eles eram tão desprezível e vil que o Talmud judaico disse: "É justo para mentir e enganar um cobrador de impostos." Os cobradores de impostos não foram autorizados a testemunhar em tribunais judeus, porque eles eram mentirosos notórios e aceito subornos como uma parte normal da vida. Eles foram cortadas do resto da vida judaica e foram proibidos de adorar no Templo ou até mesmo em uma sinagoga.Na parábola de Jesus, o cobrador de impostos que veio ao templo para orar ficou "a alguma distância" (Lc 18:13), não só porque se sentia indigno, mas porque ele não foi autorizado a entrar.

    Mateus não era orgulhoso do que ele tinha sido, mas ele parece ter acalentado a descrição como um lembrete de sua própria indignidade e de grande graça de Cristo. Ele se via como o mais vil pecador, salvo apenas pela misericórdia incomparável de seu Senhor.
    Mesmo a partir da pouca informação dada sobre ele, é evidente Mateus era um homem de fé. Quando ele se levantou de sua mesa de impostos e começaram a seguir Jesus, ele queimou suas pontes atrás dele.Cobrança de impostos era uma ocupação lucrativa, e muitos oportunistas foram, sem dúvida, ansioso para tomar o lugar de Mateus. E uma vez que ele abandonou sua posição privilegiada, os oficiais romanos não teria concedido a ele novamente. Os discípulos que eram pescadores poderia voltar sempre para a pesca, como muitos deles fez após a crucificação; mas não poderia haver retornando para cobrança de impostos para Mateus
    Nos olhos dos escribas e fariseus, Mateus deixando seu escritório de imposto para seguir Jesus fez pouco para elevar sua posição. Lançando seu lote com Jesus não aumentou de Mateus popularidade, mas aumentou muito o seu perigo. Há pouca dúvida de que Mateus enfrentou algo do verdadeiro custo do discipulado antes de qualquer um dos outros apóstolos.

    Mateus não foi fiel, mas só humilde. Em seu próprio evangelho (e mesmo nos outros três), ele não tem rosto e absolutamente sem voz durante o seu tempo de formação no âmbito Jesus. Ele não faz perguntas e não faz comentários. Ele aparece diretamente em nenhuma narrativa. Somente a partir de Marcos (2:
    15) e Lucas (5:
    29) aprendemos que o banquete Jesus comia com "publicanos e pecadores" estava na casa de Mateus. Em sua própria conta, o fato de que ele foi o responsável por ela é apenas implícita (Mt 9:10). Ele estava ansioso e cheio de alegria para os seus amigos e antigos associados ao encontro de Jesus, mas ele chama nenhuma atenção a seu próprio papel no banquete.

    Pode ser que a sua humildade nasceu de sua enorme sensação de pecaminosidade. Ele viu a graça de Deus como tão superabundante que se sentia indigno de dizer uma palavra. Ele era o discípulo em silêncio, até que o Espírito Santo levou-o a pegar a caneta e escrever o livro do Novo Testamento e vinte e oito capítulos poderosos sobre a majestade abertura, poder e glória do Rei dos reis.
    O fato de que Mateus também é referido como Levi indica sua herança judaica. Nós não temos nenhuma idéia do que seu treinamento bíblico pode ter sido, mas Mateus cita o Antigo Testamento mais frequentemente do que os outros escritores três evangelho combinado e cotações de todas as três partes do mesmo (a lei, os profetas, e os escritos, ou Hagiographa). Uma vez que é altamente improvável que ele estudava as Escrituras, enquanto ele era um cobrador de impostos, ele ganhou o seu conhecimento bíblico ou em sua juventude ou depois que ele se tornou um apóstolo.
    Mateus tinha um coração amoroso para com o perdido. Assim que ele foi salvo sua primeira preocupação foi contar aos outros de que uma grande notícia e convidá-los a participar dele. Ele estava envergonhado de sua própria vida anterior do pecado; mas ele não tinha vergonha de ser visto comendo com seus antigos companheiros que foram desprezadas pela sociedade e estar sob o julgamento de Deus, porque eles precisavam de Salvador, assim como ele tinha.

    Ele sentiu pecaminosidade pessoal como talvez nenhum de seus companheiros discípulos fizeram, porque ele tinha sido avidamente e desavergonhAdãoente envolvido em extorsão, fraude, corrupção, e, provavelmente, a blasfêmia e qualquer forma de imoralidade. Mas agora, como a mulher apanhada em adultério, porque ele foi perdoado muito, ele muito amou (conforme Lc 7:42-43, Lc 7:47). A autenticidade de seu amor pelo Senhor é provada na sua preocupação para a salvação de seus amigos.

    Deus tomou aquele pecador pária e transformou-o em um homem de grande fé, humildade e compaixão. Ele virou-o de um homem que extorquiu a quem deu, de quem destruiu vidas para quem trouxe o caminho da vida eterna.

    60. Os Homens do Mestre — parte 5: Tiago, filho de Alfeu, Tadeu (Judas, filho de Tiago), Simão, o Zelote (Mt 10:3), Tiago e Mateus pode ter sido irmãos. Ou esta Tiago pode ter sido um primo de Jesus. Cléofas era uma forma de Alfeu, e se Jesus '", irmã da mãe, Maria, mulher de Cléofas" (Jo 19:25), era a mãe de Tiago, ele teria sido Jesus' primo em primeiro grau. Essa possibilidade também é apoiado por Mc 15:40, que nos diz que a mãe de Tiago, o Menor, foi chamada Maria. É possível que ele era ao mesmo tempo o irmão de Mateus e primo de Jesus. Em ambos os casos, ou ambos, de baixo perfil deste Tiago atesta a sua humildade, já que não há indicação de que ele tentou tirar vantagem pessoal de qualquer relacionamento.

    Tiago não foi distinguido como um líder talentoso, antes ou depois da sua vocação e da formação. Podemos supor que ele cumpriu fielmente a obra do Senhor durante o seu ministério, e sabemos que ele um dia vai se sentar em um trono celestial e se juntar a outros doze em julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Mas seu apostolado não tinha relação com a notável capacidade ou realização. Ele era um homem unextraordinary, usado de maneiras unextraordinary para ajudar a cumprir a tarefa extraordinária de levar o evangelho de Jesus Cristo ao mundo.

    Depois de dois mil anos, Tiago, filho de Alfeu permanece obscura. Não conheço uma única palavra que ele falou ou uma única coisa que ele fez. Os Pais da Igreja alegou que ele pregou na Pérsia (atual Irã) e foi crucificado lá como um mártir para o evangelho. Se isso for verdade, pode-se imaginar o que teria acontecido a esse país e para a história do mundo teve aquelas pessoas responderam favoravelmente ao evangelho.

    Tadeu (Judas, filho de Tiago)

    O segundo apóstolo enumerados no terceiro grupo é Thaddaeus . Com base em manuscritos gregos menos confiáveis, o texto autorizado lê, "Labbaeus, cujo apelido era Tadeu". De Lc 6:16 e At 1:13 ficamos sabendo que ele também foi chamado de Judas, filho de Tiago. É provável que Judas era seu nome original e que Tadeu e Lebbaeus eram nomes descritivos, um pouco como apelidos, acrescidos de sua família ou amigos.

    Tadeu vem da palavra hebraica sável , que se refere a uma mama feminina. O nome significa "filho de mama", e foi, provavelmente, um coloquialismo comum para o filho mais novo de uma família, o "baby" permanente da família que foi o último a ser amamentado por sua mãe.

    Embora o nome Lebbaeus não é encontrado em que são considerados os manuscritos gregos superiores, e, portanto, não na maioria das traduções modernas, pode muito bem ter sido um dos nomes deste apóstolo. Ele é baseado no hebraico leb ("coração") e significa "filho do coração", o que sugere que ele era conhecido por sua generosidade, amor e coragem.

    Na noite antes de sua prisão e julgamento, Jesus disse: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará —me a ele "(Jo 14:21). Naquela época Tadeu falou suas únicas palavras registradas nas Escrituras: "Judas (não o Iscariotes) disse-lhe:" Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo? "(V. 22).

    Judas (Tadeu), obviamente, foi pensando apenas para fora, divulgação visível, e ele perguntou como Jesus poderia se manifestar para aqueles que amavam sem também manifestando-se a todos os outros.Como a maioria dos judeus de sua época, ele estava à procura de Cristo para estabelecer um reino terreno. Como ele se perguntava, poderia o Messias sentar-se no trono de Davi e governar a terra inteira sem manifestar-Se a Seus súditos? Tadeu também pode ter se perguntou por que Jesus iria revelar-Se a um pequeno grupo de homens insignificantes e não para os grandes líderes religiosos em Jerusalém e os poderosos líderes políticos em Roma.

    Jesus não repreendeu Tadeu por seu mal-entendido, que ele com sinceridade e humildade expressa. À luz das expectativas judaicas comuns, a questão era apropriado e perspicaz, e deu a Jesus a oportunidade para explicar melhor o que ele quis dizer. Ele passou a reiterar o que Ele tinha acabado de dizer e acrescentou o lado negativo da verdade: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada . Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou "(João 14:23-24). Cristo não era naquele tempo estabelecendo Seu reino terreno, devendo a divulgação Ele foi então tomada foi de Sua divindade e autoridade espiritual como Senhor e Salvador. Que a divulgação só pode ser reconhecido por aqueles que confiam e amam, e da veracidade de tal confiança e amor é evidenciado pela obediência à Sua Palavra. Manifestação é limitado a recepção.

    A transmissão de rádio ou televisão pode ter um grande alcance, atingindo praticamente todo o globo por uso de satélites. Mas seus programas só são "revelados" para aqueles que têm receptores adequados.O resto do mundo não tem consciência da transmissão, embora as suas ondas eletrônicas cercá-los completamente.

    Henry Davi Thoreau observou certa vez que "é preciso duas pessoas para falar a verdade, aquele que diz que e quem ouve." Aqueles que não vai ouvir o evangelho não pode ouvi-lo, não importa o quão claramente e com força, pode ser proclamada. Jesus Cristo era Deus encarnado, mas "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:10-11). Durante seus três anos de ministério, incontáveis ​​milhares de pessoas-na maior parte povo escolhido de Deus, os judeus-vi e ouvi Jesus. No entanto, apenas alguns tinham mais do que um interesse passageiro em quem ele realmente era ou o que Ele disse. O deus deste mundo tão cegos suas mentes que quando eles olharam eles não podiam ver (2Co 4:4; At 1:13).

    Zealot pode ter significado a sua filiação no partido radical de Zealots cujos membros estavam determinados a se libertar do jugo de Roma pela força. Os zelotes desenvolvido durante o período dos Macabeus, quando os judeus, sob Judas Macabeu, revoltou-se contra seus conquistadores gregos. Durante a época de Cristo, outro Judas (um nome comum entre os judeus desse período) era o líder Zealot excelente.

    Os zelotes eram um dos quatro partidos religiosos dominantes em Judá (juntamente com os fariseus saduceus e essênios), mas foram para a maior parte motivada mais por política do que religião. Eles eram principalmente guerrilheiros que fizeram ataques de surpresa contra postos e patrulhas romanas e, em seguida, fugiram para as colinas e montanhas. Às vezes, eles recorreram ao terrorismo, e do historiador judeu Flávio Josefo chamou-os sicários (latim, "daggermen") por causa de seus assassinatos freqüentes. Os defensores heróicos da grande fortaleza de Herodes em Massada eram zelotes judeus liderados por Eleazar. Quando esse grupo bravo caiu para Flavius ​​Silva em AD 72, após um cerco de sete meses, os Zealots desapareceu da história.

    Se Simon era esse tipo de Zealot, ele era um homem de intensa dedicação e paixão talvez violenta. Sua sempre sendo listado ao lado de Judas 1scariotes pode sugerir que aqueles homens eram um pouco dois de uma espécie, cuja principal preocupação sobre o Messias era terrena e material e não espiritual. Mas seja qual for motivações podem inicialmente ter tido em comum logo desapareceu, como Judas tornou-se mais confirmado na sua rejeição de Jesus e Simon mais confirmado na sua devoção a Ele.

    Aparentemente, ao longo de seus ministérios, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote permaneceu desconhecido até mesmo para a maioria da igreja. Mas eles se juntaram às fileiras dos santos do Antigo Testamento não citadas que "escárnios e açoites experientes, sim, também cadeias e prisões Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenados à morte com a espada;. Iam em peles de ovelhas, de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montanhas e cavernas e buracos no chão. E todos esses aprovação ... adquirida através de sua fé . " (Heb. 11: 36-39)

    61. Os Homens do Mestre — Parte 6: Judas (Mt 10:4, é sempre identificado como traidor de Jesus. Por 2.000 anos, o nome Judas 1scariotes foi um sinônimo de traição.

    Quarenta versos no Novo Testamento menciona a traição de Jesus, e cada um deles é um lembrete do pecado incrível de Judas. Após a descrição de sua morte e seu substituto entre os doze em Atos 1, seu nome nunca é mencionado novamente na Escritura. Em Dante Inferno Judas ocupa o nível mais baixo do inferno, que ele compartilha com Lúcifer, o próprio Satanás.

    Seu Nome

    Judas era um nome comum na época do Novo Testamento e foi um segundo nome para um dos outros apóstolos, Tadeu. É uma forma personalizada de Judá, o reino do sul, durante a monarquia judaica e da província romana da Judéia durante o tempo de Cristo. Alguns estudiosos acreditam que o nome significa "Javé (ou Jeová) leads", e outros acreditam que ele se refere a uma que é o objeto de louvor. Com qualquer sentido, foi um equívoco trágico no caso de Judas 1scariotes. Nenhum ser humano jamais foi menos dirigidos pelo Senhor ou menos digno de louvor.

    Iscariotes significa "homem da Kerioth", uma pequena cidade na Judéia, a cerca de 23 milhas ao sul de Jerusalém e cerca de sete quilômetros de Hebron. Judas é o único apóstolo cujo nome inclui uma identificação geográfica, possivelmente porque ele era o único judeu entre os doze. Todos os outros, incluindo Jesus, eram da Galiléia, no norte. Judéia judeus geralmente se sentia superior aos judeus da Galiléia; e, embora o próprio Judas era de uma aldeia rural, ele provavelmente não se encaixam bem em grupo apostólico.

    Seu Chamado

    Judas é sempre listado entre os doze apóstolos, mas seu chamado específico não é registrado nos evangelhos. Ele aparece pela primeira vez na lista de Mateus, com nenhuma indicação sobre onde ou como Jesus o chamou. Obviamente, ele foi atraído para Jesus, e ele ficou com ele até o final de seu ministério, muito além do momento em que muitos dos outros discípulos falsos tinham deixado Ele (Ver Jo 6:66).

    Não há nenhuma evidência de que Judas já tinha um interesse espiritual em Jesus. É provável que, desde o início, ele esperava Jesus para se tornar um poderoso líder religioso e político e queria usar a associação com Ele por razões egoístas. Ele reconheceu poder milagroso óbvia de Jesus, bem como sua grande influência sobre as multidões. Mas ele não estava interessado na vinda do reino por causa de Cristo, ou até mesmo por causa de seus compatriotas judeus, mas apenas por causa de tudo o que ganho pessoal que ele poderia derivar de estar no círculo interno do Messias da liderança. Embora ele tenha sido motivado totalmente pelo egoísmo, ele, no entanto, seguiu o Senhor de uma maneira indiferente, até que ele finalmente foi convencido de que os planos de Jesus para o reino eram diametralmente oposta à sua.

    Cristo escolheu Judas intencionalmente e, especificamente, "pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair" (Jo 6:64). Embora os discípulos não o fez no momento entender o que ele quis dizer, Jesus aludiu a sua traição de um ano ou mais antes que ocorresse. "Será que eu Eu não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" Jesus disse-lhes logo após os falsos discípulos em Cafarnaum se afastaram Dele. João explica que "Ele quis dizer Judas, filho de Simão Iscariotes, pois, um dos doze, ia traí-lo" (vv. 70-71).

    Davi previu a traição de Cristo durante mil anos antes do fato. "Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão", escreveu ele, "se levantou contra mim o calcanhar" (Sl 41:9, 20-21). Embora esta passagem se refere principalmente ao Davi, seu maior significado aplicado a Jesus Cristo, como Ele mesmo declarou (Jo 13:18).

    Zacarias mesmo previu que o preço exato de traição. "E eu disse-lhes:" Se é bom aos teus olhos, dá-me o meu salário; mas se não, não importa! E pesaram trinta moedas de prata como o meu salário. Então, o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. ' E tomei as trinta moedas de prata e jogou-os ao oleiro na casa do Senhor "(Zc. 11: 12-13). Ao comando do Senhor, o profeta tinha guiou pessoas (vv. 4-11) do Senhor, e os salários que paga Zacarias representou o "preço magnífico" em que seus descendentes iriam valorizar o próprio Messias.

    Em Sua oração sacerdotal, Jesus disse ao Pai, falando dos doze, "Enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo-os em teu nome que me deste, e eu guardava-os, e não deles se perdeu, mas o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse "(Jo 17:12). Lutero traduziu "filho da perdição" como "filho perdido", isto é, uma criança cuja natureza e intenção é ser continuamente obstinado e perdido.Jesus perdeu nenhum dos doze, exceto aquele que foi confirmado em seu pecado e se recusou a ser salvo. Ele escolheu Judas, a fim de cumprir as Escrituras, sabendo que Judas iria rejeitar essa escolha.

    Na Última Ceia, Jesus disse: "Eis que a mão do um trair Me está comigo na mesa Porque, na verdade, o Filho do homem vai, como foi determinado;. Mas ai daquele homem por quem é traído! " (Lucas 22:21-22). Embora nossas mentes humanas finitas não pode compreendê-lo, Deus havia determinado a traição, embora, ao mesmo tempo, Judas foi realizada totalmente responsável por ela, porque foi por sua própria escolha.

    Na rejeição de Cristo de Judas não é o mesmo aparente paradoxo da soberania divina ea vontade humana que existe no processo de salvação. Embora uma pessoa deve receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador com um ato de sua vontade (Jo 1:12; Jo 3:16; Rm 1:16) cada crente que faz isso foi escolhido para ser salvo, mesmo antes da fundação do mundo (Ef 1:4.). Da mesma forma, Judas teve a oportunidade de aceitar ou rejeitar Cristo em relação à salvação, embora Cristo planejado desde o início para a descrença e rejeição que caracterizaria esse discípulo. Essas verdades-a apenas aparentemente conflitantes como outros encontrados nas Escrituras-são resolvidos apenas na mente de Deus. A Bíblia é clara que Jesus estendeu a Judas a oportunidade para a salvação, na medida em que a sua incredulidade era sua própria escolha e culpa (conforme Mt 23:37;. Jo 5:40). Judas escolheu para rejeitar e trair Cristo. É por isso que Cristo não rotulá-lo como vítima de decreto soberano, mas "um diabo" (Jo 6:70) e deixou claro que ele fez o que não fez, porque Deus o fez fazê-lo, mas sim Satanás (Jo 13:27) .

    Deus também predeterminado sucessor de Judas entre os doze desde o início. Pouco antes de Pentecostes, o Espírito Santo levou Pedro para explicar aos apóstolos que permaneceram, "É, portanto, necessário que dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando com o batismo de João , até o dia em que Ele foi levado para cima de nós e um deles se torne testemunha conosco da sua ressurreição "(Atos 1:21-22). Fora dos discípulos que se reuniram essa qualificação, o onze, em seguida, escolheu "dois homens: José, chamado Barsabás (que também foi chamado de Justus), e Matias. E, orando, e disse: 'Tu, Senhor, que conheces os corações de todos os homens , mostra qual destes dois tens escolhido para ocupar esse ministério e apostolado, de que Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar. " E eles tiraram a sorte para eles, e cair a sorte para Matthias, e foi contado com os onze apóstolos "(vv 23-26.). Ambos soberano, escolha pré-determinada de Deus e da escolha humana dos apóstolos estavam envolvidos na seleção de Matias.

    Poucos dias depois; no dia de Pentecostes, Pedro disse à multidão em Jerusalém, "Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, assim como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte "(2: 22-23). Deus soberanamente predeterminado crucificação de Jesus, mas os judeus incrédulos foram responsáveis ​​por mandá-lo para a cruz. Foi a vontade predeterminada de Deus de enviar Seu Filho para morrer, e foi determinada a vontade do homem rebelde colocá-Lo à morte.

    Seu caráter

    Personalidade externa de Judas deve ter sido louvável ou pelo menos aceitável. Antes da traição real, nenhum dos outros discípulos acusado Judas de qualquer delito ou o criticaram por qualquer deficiência.Quando, depois de três anos de treiná-los Jesus previu que um dos doze iria traí-lo, os outros onze não tinha idéia de quem poderia ser. Na primeira, "sendo profundamente entristecido, cada um começou a dizer-lhe:" Com certeza não sou eu, Senhor? "(Mt 26:22). Em seguida, "eles começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer isso." Mas eles logo perdeu de vista a traição e começaram a discutir e não quem foi o pior entre eles, mas sim "o que um deles foi considerado para ser o grande" (Lucas 22:23-24). Em qualquer caso, Judas não mais suspeitas do que qualquer um dos outros foi. Em resposta à pergunta de João "Senhor, quem é?" Jesus respondeu: "Isso é o único para quem eu molhará o bocado e dar a ele" (13 25:43-13:26'>João 13:25-26). Jesus, então, deu o pedaço de Judas, dizendo: "O que você faz, fá-lo depressa" Ainda que os outros não tinha idéia o traidor era Judas. "Ninguém dos que estavam à mesa percebeu a que propósito que Ele tinha dito isso a ele", isto é, para Judas (vv. 27-28).

    Porque ele nunca foi suspeitado pelos outros discípulos, Judas deve ter sido um hipócrita notável. Ele até havia sido selecionado tesoureiro do grupo e foi perfeitamente confiável (Jo 13:29). É provável que, como a maioria dos outros discípulos, ele levou uma vida religiosa respeitável antes de Jesus o chamou. Talvez ele não tivesse sido roubador e traidor de seu próprio povo, como Mateus ou um assassino revolucionário e possível de sangue quente como Simão, o Zelote, apesar de sua vinda de Queriot da Judéia pode ter obscurecido o seu passado para os outros discípulos, que eram galileus.

    Judas aparentemente guardado o que ele disse. Suas palavras foram ditas apenas registrados perto do fim do ministério de Jesus, quando ele se opôs a Maria da unção de Jesus pés com perfume caro. "Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários, e dado aos pobres?" perguntou ele (Jo 12:5). Até o fim Jesus amou Judas, mas ele não queria nada com o que Ele lhe ofereceu.

    Sua rejeição Progressive

    Judas não começou seu discipulado com a intenção de trair Jesus. Ele estava em total solidariedade com o que ele pensava que era propósito e plano de Jesus e estava pronto para apoiá-lo. Depois de cada milagre Judas pode ter esperado Jesus para anunciar Sua realeza e começar uma campanha contra a Roma, cujo vasto exército, grande como era, teria sido páreo para poder sobrenatural de Jesus. Judas manteve segurando as pontas e pendurado em, esperando Jesus para cumprir seus sonhos de derrotar o opressor desprezado. Como um jogador que pensa cada perda coloca muito mais perto de ganhar, Judas talvez pensou que cada fracasso de Jesus para usar seu poder contra Roma trouxe que o objetivo final e inevitável um pouco mais perto.
    Durante três anos, Judas esperava, e no momento da entrada triunfal em Jerusalém, ele deve ter pensado que o tempo tinha finalmente chegado. Obviamente, Judas fundamentado, Jesus tinha vindo a construir-se a um grande clímax, à espera de que as multidões se reconhecem plenamente o Seu caráter messiânico e seu direito ao trono de Davi. Ele subiria Seu trono pela demanda popular, e o Leão de Judá seria finalmente expulsar e destruir a águia de Roma.
    Mas quando Jesus rejeitou a coroa da multidão e, em vez começou a ensinar ainda mais seriamente sobre a sua detenção iminente e morte, era esperanças e expectativas que foram expulsos e destruídos de Judas. Ele ficou arrasado que Jesus poderia construir-se a uma oportunidade tão perfeita e intencionalmente deixou escapar através de suas mãos. Ele deve ter pensado Jesus louco para permitir bom grado a Si mesmo para ser maltratado e até mesmo mortos, quando com uma palavra Ele poderia destruir qualquer adversário. Agora ele sabia que fora de dúvida que, o que quer que Jesus pretendia fazer, não tinha qualquer relação com seus próprios motivos e planos.
    Judas começou no mesmo lugar que os outros discípulos. Mas eles confiavam em Jesus e foram salvos, e como eles se renderam mais e mais para seu controle, eles cresceram longe de seus velhos hábitos.Eles também eram pecadores, mundano, egoísta, sem amor, e materialista. Mas eles submetidos a Jesus, e Ele mudou-los. Judas, no entanto, nunca avançou além do materialismo crasso. Ele se recusou a confiar em Jesus e mais e mais resistiu a Sua Senhoria. Eventualmente, ele foi confirmado em seu próprio caminho para o ponto que ele permanentemente fechado a porta à graça de Deus. Como Faust, ele irremediavelmente vendeu sua alma ao diabo.

    Quando Jesus virou as costas para a coroa oferecida pela multidão, Judas virou as costas para Jesus. Ele não conseguia mais conter seus vis, motivos miseráveis ​​para a auto-glória e ganho. Ele havia dado um vislumbre de seu verdadeiro eu, quando ele mostrou mais preocupação com o dinheiro "perdido" na perfume para ungir Jesus do que a preocupação com a prisão iminente do Senhor e da morte, que os discípulos por agora sabia O aguardava em Jerusalém (Jo 11:16 ).

    O fascínio de Judas com Jesus tinha virado primeiro a decepção e, finalmente, para o ódio. Ele nunca amou Jesus, mas só procurou usá-lo. Ele nunca tinha amado seus condiscípulos, mas sim roubou para si mesmo do que pequenos recursos que tinham. Agora ele virou completamente contra eles.

    Na última noite Jesus estava junto com os discípulos, Ele lavou os pés com as próprias mãos, para ensinar-lhes a humildade e serviço. Como Começou Ele disse: "Vós estais limpos, mas não todos vocês", referindo-se a Judas (13 10:43-13:11'>João 13:10-11). . Depois da lição Ele deu outro aviso de que Judas poderia ter ouvido: "Eu não falo de todos vocês que eu sei o que eu ter escolhido, mas é que a Escritura pode ser cumprida," Quem come a minha pão levantou o seu calcanhar contra mim "(Jo 13:18). Jesus se entristeceu com Judas, não estar disposto que mesmo este homem vil pereça (conforme 2Pe 3:9).

    Sua traição

    Judas não traiu Jesus em um ataque súbito de raiva. Não nos é dito que a idéia veio primeiro com ele, mas, aparentemente, o incidente de unção Jesus de Maria com o perfume o levou a persegui-lo. Foi logo depois disso que "um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi ter com os principais sacerdotes, e disse: 'O que você está disposto a dar-me entregá-lo a você?'" Depois de aceitar as trinta moedas de prata, "A partir de então, ele começou a procurar uma boa oportunidade para traí-lo" (Mt 26:14-16.). Lucas acrescenta que buscava "uma boa oportunidade para trair a si mesmos à parte da multidão" (22: 6). Judas era um covarde, e naquela época ele assumiu as multidões que aclamados Jesus durante a entrada triunfal permaneceria fiel a Ele. Ele não queria que ninguém sabe de sua traição, certamente não uma multidão hostil. Tal como os principais sacerdotes e escribas que lhe pagaram, ele era "medo do povo" Lc 22:2). Seu desprezo por Jesus era tal que ele usou essa marca querida de amor e amizade como seu sinal de traição.

    Judas não só profanado a Páscoa, recebendo dinheiro de sangue, mas ele também profanado Getsêmani, lugar privado de culto e de consolo que Ele sabia que Jesus amava. "Judas, em seguida, depois de ter recebido a coorte de Roman, e oficiais dos principais sacerdotes e os fariseus, chegou ali com lanternas, tochas e armas" (Jo 18:3 utiliza uma forma intensiva que sugere que Judas beijou Jesus fervorosamente e repetidamente. No entanto, mesmo diante dessa farsa diabólica, Jesus chamou Judas "amigo" como Ele lhe disse: "Faça o que você veio para" (v. 50). O amor de Jesus estendeu-se além ponto de não retorno de Judas.

    O grau de traição de Judas foi única, mas não a sua natureza. Através de Ezequiel, Deus repreendeu Seu povo para profanar Ele "por punhados de cevada, e fragmentos de pão" (Ez 13:19), e através de Amos Ele acusou de vender "o justo por dinheiro e os necessitados por um par de sandálias" (Am 2:6). O pecado de Judas levou a vender para fora Cristo, os seus companheiros apóstolos, e sua própria alma. Quando Jesus tinha sido considerado culpado pelo julgamento simulado no Sinédrio e foi entregue a Pilatos, Judas "sentiu remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: Pequei, entregando sangue inocente" " (Mateus 27:3-4.). Mas remorso não é arrependimento. Judas lamentou o que tinha feito e reconhecido algo de sua pecaminosidade horrível. Mas ele não teve uma mudança de mente, e ele não pedir a Deus para mudar seu coração. Ele sabia que não podia desfazer o estrago que tinha feito, mas ele tentou apaziguar a sua consciência através da devolução do dinheiro que havia sido pago por sua maldade. Porque ele viveu apenas no nível material, de alguma forma ele pensou que poderia resolver o seu problema, o ato físico de dar de volta o dinheiro de sangue. Em seguida, seu coração não perdoado virou de vingança contra Cristo para vingança contra si mesmo, e ele "foi embora e enforcou-se" (v. 5). Isso não acabar com a miséria de sua consciência, no entanto, por sua culpa e angústia vai durar por toda a eternidade

    Aparentemente Judas falhou em sua tentativa de enforcamento, e Lucas relata a consumação de sua morte. Pode ter sido que o ramo a que a corda estava amarrada quebrou e ele caiu de um precipício ou descer uma colina ", e precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram" At 1:18.

    Embora eles não tinham nenhum escrúpulo em fazer falsas acusações contra Jesus e de condenando-o à morte ilegalmente, consciências, os principais dos sacerdotes não iria deixá-los colocar as trinta moedas de prata de volta para o tesouro do Templo após Judas jogou o dinheiro a seus pés ", uma vez que é o preço do sangue "(Mt 27:6) ", eles a aconselharam juntos e com o dinheiro comprou o campo do oleiro, para sepultura para estranhos Por esta razão que o campo tem sido chamado o Campo de Sangue para. o dia de hoje "Matt. 27: 7-8.

    Deus anulou a maldade do traidor e executores de Jesus e é usado para cumprir a Sua própria Palavra. Mesmo aqueles que se opôs energicamente contra a vontade do Senhor se encontraram sem querer, cumprindo a Sua Palavra.

    Lições Aprendidas da vida de Judas

    Mesmo maldade e tragédia pode ensinar lições valiosas, e há grande lucro de estudar a vida de Judas. Primeiro de tudo, ele é o maior exemplo do mundo de oportunidades perdidas. Judas era um dos doze homens originais Jesus chamou para ser Seus apóstolos, Seus embaixadores Evangelho ao mundo. Ele viveu e falou e ministrou com Jesus por três anos, ouvindo a Palavra de Deus da boca de Seu próprio Filho e vendo o poder de Deus manifesta-se como nunca antes na terra. Nenhum ser humano tem cada ouviu uma declaração mais completa e perfeita do evangelho ou visto mais perfeita obediência a ele.Judas ouviram o evangelho perfeito e viu a vida perfeita. Para nenhum dos apóstolos que Jesus deu o aviso mais específico sobre o pecado ea oportunidade mais repetido para se arrepender e crer do que Ele fez a Judas. No entanto, Judas virou as costas para a graça encarnado.
    Hoje muitas pessoas ouviram o evangelho de forma clara e visto exemplos genuínos embora imperfeitos de seu poder transformador. No entanto, eles também rejeitá-la e, como Judas, escolher em vez de ficar no caminho que conduz à perdição.
    Em segundo lugar, a vida de Judas oferece maior exemplo do mundo de privilégio desperdiçado. Ele desejou para posses materiais e riquezas, quando ele poderia ter herdado o universo para sempre. É uma pechincha tragicamente tolice trocar as riquezas do reino de Deus para os pittances o mundo pode oferecer.

    Em terceiro lugar, a vida de Judas serve como o exemplo mais claro de amor ao dinheiro sendo a raiz de todos os males (veja 1Tm 6:10). No extremo inacreditável de ganância, ele amava o dinheiro, tanto que ele vendeu o Filho de Deus para uma quantidade insignificante dele.

    Em quarto lugar, a vida de Judas é o objeto supremo da história do amor tolerante, paciente de Deus. Só Deus poderia ter conhecido o mal absoluto do coração de Judas desde o início e ainda nunca ter retirado a Sua oferta de graça. Na Última Ceia, Cristo apresentou Judas o bocado de cruzamento em um gesto de amor e honra; E como ele mesmo estava sendo traído pelo beijo, chamou Judas "amigo".

    A vida de Judas fornecida uma qualificação essencial na preparação de Cristo pela sua alta função sacerdotal. A traição de Judas trouxe grande angústia para o coração de Jesus, e por isso e outro tal tormento o Filho de Deus foi aperfeiçoado por meio de Seu sofrimento (He 2:10). Cristo pode entender e simpatizar com os nossos sofrimentos em parte porque Judas ajudou a tornar próprio completa o sofrimento de Cristo.

    Judas foi o hipócrita consumado de todos os tempos, a ilustração supremo de uma vida ímpios que se esconde atrás de Cristo, enquanto ele serve a Satanás.
    Alguém disse muito bem,
    Ainda como antigamente,
    O homem por si mesmo tem um preço.
    Por trinta moedas de prata
    Judas vendeu a si mesmo, não a Cristo.
    (Autor desconhecido)

    62. Princípios para um ministério efetivo (Mateus 10:5-15)

    Jesus enviou estes doze após instruindo-os, dizendo: "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos;. Mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel e de como você vai, pregar, dizendo: O reino dos céus está próximo. " Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios;. Livremente você recebeu, de graça dai Não adquirir ouro, prata ou cobre para seus cintos de dinheiro, ou um saco para o caminho, ou mesmo duas túnicas, ou sandálias, ou uma equipe;. para o trabalhador é digno de seu apoio e em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem é digno nele;. e ficar ali até que você vá embora E como você entrar na casa, dar-lhe o seu saudação E se a casa for digna, torne sua saudação de paz desça sobre ela;. mas se não for digna, torne sua saudação de retorno da paz a você E quem não receber, nem escutar as vossas palavras, como você sai. daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo que, será mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade. " (10: 5-15)

    Após o anúncio dos Apóstolos, capítulo 10 pode ser dividido em três partes. A primeira seção (vv. 5-15) lida com a tarefa básica do ministério, a próxima seção (vv. 16-23), com reação ao ministério, e a última seção (vv. 24-42), com o custo de ministério.

    Os apóstolos eram os missionários originais, treinado e enviado para pregar o evangelho a um mundo sob o julgamento de Deus, em uma colheita que era abundante, mas em que os trabalhadores eram poucos (Mt 9:37;.. Conforme 2Co 5:11 ). A instrução Jesus deu aos apóstolos neste momento era para o trabalho missionário de curto prazo no seu próprio país; mas os conceitos básicos se aplicam a todos os crentes o Senhor envia para o ministério. Algumas das especificidades eram restritas a um determinado momento e situação, ao passo que os princípios são ampla e universal.

    Uma das tragédias do cristianismo contemporâneo, e da igreja durante a maior parte de sua história, é que muitos dos que pretendem representar Jesus Cristo ou não representá-Lo em tudo ou representá-lo mal. Aqueles a quem Cristo envia não pode ministrar fiel e eficazmente para ele se eles não entendem e seguem os princípios para o ministério que Ele mesmo ensinou.
    O propósito de Jesus para esta primeira missão apostólica era duplo. Primeiro, foi por causa dos perdidos, para dar-lhes oportunidade de ouvir e aceitar o evangelho; e, em segundo lugar, foi para o benefício dos doze si mesmos, para dar-lhes formação na empresa de ganhar almas. Jesus estava ensinando seus discípulos como reproduzir discípulos.

    Em Mateus 10:5-15 Jesus articula oito princípios, cada um dos quais é um requisito geral para um ministério eficaz: uma missão divina, um objectivo central, uma mensagem clara, as credenciais que confirmam, de confiança confiante, compromisso estabelecido, de concentração sobre aqueles que são receptivos e rejeição daqueles que desprezam.

    A Comissão Divino

    Jesus enviou estes doze após instruindo-os, dizendo: (10: 5a)

    doze não se ofereceu para se tornarem discípulos e apóstolos, nem eles se oferecem para ministrar em nome de Cristo. Eles foram soberanamente chamado, comissionados, e enviados por Ele. Eles estavam sob ordens divinas. O que o Senhor disse de Jeremias poderia ser dito de cada um dos doze: "Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes de você nascer, Eu te consagrei" Jr 1:5) daria autoridade adicionado a pregação dos apóstolos.

    Este momento particular do ministério provavelmente durou apenas algumas semanas, mas foi especialmente significativa, pois foi a primeira verdade reino tempo foi proclamada por alguém que não o próprio Cristo. Em cumprimento da Proposito para a qual Cristo tinha dito a cada um deles, "Siga-me!" Ele agora enviado a cada um deles em seu primeiro trabalho em Seu nome.

    O chamado de Deus e envio de Seu povo hoje não é tão direta quanto isso, mas pode, todavia, ser conhecido. Três critérios podem ajudar um crente decidir se quer ou não que ele é chamado para o serviço do Senhor. O primeiro critério é forte desejo. A Palavra de Deus revela que quando nos deleitamos nEle, Ele nos dará os desejos do nosso coração (Sl 37:4), para comandar um espírito maligno (8:29), para pedir Jairo e sua esposa (08:56), e de cobrar seus discípulos (09:21). Os oficiais do sinédrio usou o termo quando ordenou a Pedro e João "para não falar ou ensinar a todos em nome de Jesus" (At 4:18), como fizeram alguns dos fariseus crentes em Jerusalém, que insistiram que era necessário "direcionar [cristãos] a observar a Lei de Moisés" (At 15:5; 2 Ts 3:... 2Ts 3:4, 2Ts 3:6, 2Ts 3:10, 2Ts 3:12; 1Tm 6:131Tm 6:13), bem como de instrução por outros líderes cristãos (1Tm 1:3)..

    Quando a pessoa percebe que seu chamado é do Senhor, ele não tem escolha a não ser responder apenas como soldado responde a seu superior ou de uma pessoa no tribunal responde ao juiz. Deus estabelece os padrões e dá as ordens; nossa responsabilidade é obedecer. Deus não exige criatividade ou inovação, seus ministros, mas Ele exige obediência e fidelidade (1Co 4:2.

    De um modo geral a cada crente é comissionado pelo Senhor e é obrigado a obedecer ao Seu chamado para ir e apresentá-lo ao mundo. Nem todo crente é chamado para ser um pregador, professor, pastor, ou missionário; mas cada crente é chamado a ser testemunha de Cristo para o mundo. Jesus Cristo não tem seguidores que não estão sob sua ordem na Grande Comissão "fazer discípulos de todas as nações" Mt 28:19), quando o jugo e carga são verdadeiramente seu, Jesus nos garante que vai ser fácil e leve (Mt 11:29) e se revelou pela primeira vez publicamente como o Messias para a mulher samaritana de Sicar, que acreditava nele ela e levou outros samaritanos à fé salvadora (João 4:7-42).

    A redenção de todo o mundo sempre foi no plano de Deus. Ele não chamou Abraão para que apenas ele e seus descendentes, o povo hebreu, seria abençoado, mas que através desses descendentes "todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3; conforme Is 42:1; Is 49:6). Desde o início, Israel não foi chamado simplesmente de receber, mas também para ser o canal de, a bênção de Deus. O povo do convênio eram para ser um testemunhando as pessoas para o resto do mundo, ou seja, para os gentios .

    Os samaritanos foram especialmente desprezado pelos judeus, porque eles eram mestiços, nem os verdadeiros judeus nem gentios verdadeiros. Mas Jesus sempre mostrou bondade para com os samaritanos, mesmo com a mulher de Sicar que estava vivendo em adultério. E em Sua parábola do amor ao próximo, um samaritano foi favoravelmente retratado como o epítome da compaixão divina. Em últimas palavras de Cristo aos apóstolos antes de Sua ascensão, Ele nomeia especificamente Samaria como um campo de ministério (At 1:8);ou seja, ele veio para os judeus primeiro e, por meio deles, vem para o resto do mundo, assim como Deus havia prometido a Abraão. Israel, representado por "Jerusalém e Judéia ...", foi o ponto de partida para levar o evangelho a "Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8; At 13:5), que ensinou que os gentios teve de ser tornar-se prosélitos judeus antes de se tornarem cristãos.

    Exceto para Cornélio e sua família, o eunuco etíope, e alguns outros, o evangelho teve pouco impacto sobre o mundo gentio até que o Senhor levantou Paulo. Apesar de um ex-fariseu e um "hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Como já foi referido, o seu ministério pessoal para outras pessoas além de judeus e os seus mandamentos para levar o evangelho a todo o mundo mostram que "apenas para Israel ..." referia o objectivo principal de seu trabalho naquele momento. O evangelho não foi geralmente levado para os não-judeus, até que foi primeiro totalmente apresentado ao povo escolhido de Deus (conforme Rm 1:16).

    Jesus estava agora dando um comando limitado a seus apóstolos que era válida apenas para que o tempo e lugar em Seu plano divino da redenção do mundo. Mas o comando ilustra um princípio que é válida para todos os ministérios em todo tempo e lugar, ou seja, que Deus dá o Seu povo objetivos claros, específicos para o serviço e ministério.
    Messias auto-intitulados são sempre egoístas que esperam ganhar o mundo imediatamente. O seu ministério, muitas vezes procura ser tão grande que se torna cada amplitude e sem profundidade, como um lago de um quilômetro de diâmetro e uma polegada de profundidade.

    A Clear Mensagem

    E como você vai, pregar, dizendo: "O Reino dos céus está próximo." (10: 7)

    O terceiro preceito para um ministério efetivo ilustrado aqui é o de ter uma mensagem clara. Muitas pessoas não conseguem compreender e receber o evangelho, porque eles ainda não ouviu claramente apresentados.
    Alguns anos atrás, um pastor amigo que estava sentado ao meu lado em um avião pegou um pequeno pedaço de papel e começou a escrever sobre ele até que foi completamente coberto. Quando ele passou para mim e me perguntou o que ele disse, eu mal podia distinguir uma única letra. "Bem, o que foi a primeira palavra que eu escrevi?" ele perguntou; e eu tive que confessar mais uma vez que eu não tinha idéia. Então ele me mostrou o que tinha feito. Ele me deu uma outra peça pequena, de papel em branco e me disse para escrever "Cristo" nele. Em cima disso primeira palavra e em todo o resto do papel que eu era, então, disse para escrever "Batista, Presbiteriana, Metodista, Episcopal, Pentecostal, dispensational e fundamental, evangélico, liberal, protestante," e talvez mais uma dúzia de tais termos. Seu ponto era clara: o simples evangelho de Jesus Cristo é por vezes tão sobrecarregados com questões secundárias e interpretações humanas que o mundo não tem idéia do que sua mensagem central é.
    Não só o mundo, mas muitos crentes estão confusos sobre o cristianismo porque pregadores e professores divagar sobre o evangelho do reino em todo o tipo de causa e ênfase secundária. Caminho certo de Satanás de fazer o impotente evangelho é simplesmente para mantê-lo de ser compreendido. Quando o evangelho é nublado com políticos, culturais, sociais, econômicos, ambientais, eclesiásticas, e outras causas, a sua mensagem é confusa e seu poder está diluído.
    A mensagem de Jesus deu aos apóstolos para pregar foi simplesmente declarou: O reino dos céus está próximo . Obviamente, eles foram elaborar e explicar o que isso significava, mas a verdade básica era inconfundível.

    Nas Escrituras, o reino dos céus pode ser visto em três aspectos. Em primeiro lugar, é manifesto na conversão, quando uma pessoa entra no governo soberano de Deus ao confiar em Cristo para a salvação (conforme Mt 18:3). Em terceiro lugar, o reino será visto em sua forma milenar gloriosa quando Cristo voltar à Terra para estabelecer e governá-lo em pessoa e, em seguida, estabelece o Seu reino eterno (Mt 25:31; Atos 3:19-21.; Ap 11:15 ; Ap 20:4). Foi com esses sinais de prova que Jesus habilitados os apóstolos como os enviou em sua primeira missão de pregar a "ovelhas perdidas da casa de Israel."

    O cego curado em Jerusalém imediatamente reconheceu o poder de Jesus para curar como prova de que ele era de Deus. Ele disse aos fariseus incrédulos: "Bem, aqui é uma coisa incrível, que você não sabe de onde ele é, e ainda Ele abriu meus olhos Nós sabemos que Deus não ouve a pecadores;. Mas se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, Ele ouve Desde o início do tempo que nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença Se esse homem não fosse de Deus, Ele não podia fazer nada "João. 9: 30-33..

    Os sinais, prodígios e milagres que Jesus ordenou aos apóstolos para executar não estavam com o propósito de simplesmente demonstrar o poder sobrenatural cru. Jesus não disse aos apóstolos, por exemplo, para desaparecer e reaparecer, para mover o Templo de um lugar para outro, ou qualquer coisa semelhante. Os milagres que realizou maravilha criada e demonstrou o caráter de Deus e da natureza do Seu reino.
    O primeiro da credencial milagrosa foi a capacidade de curar os enfermos e purificar o leproso. Jesus não queria que as pessoas simplesmente conhecer o poder de Deus, mas ao saber que Ele ofereceu o Seu poder para ajudá-los. Os milagres eram sinais que apontam para a compaixão de Deus e misericórdia. Eles demonstraram o coração compassivo de Deus, que se preocupa com o sofrimento, a ferir, os aflitos, e os necessitados. O reino futuro vinda à terra trará a remoção da doença e da restauração de corpos quebrados, assim como a Palavra de Deus havia predito (Is 29:18; 35: 5-6.; Is 42:7.). Jesus sabia que João iria reconhecer esses milagres como as marcas que confirmam de o Messias de Deus eo reino de Deus.

    Apesar de tais milagres apostólicos cessou com rescisão de trabalho dos apóstolos, aqueles que verdadeiramente representam Jesus Cristo ainda dar-se aos doentes, os sofredores, os oprimidos, e os necessitados de qualquer género. O líder cristão que gasta todo o seu tempo e esforço trabalhando com aqueles que são saudáveis ​​e bem-fazer ou não é enviado por Deus ou não é totalmente fiel à sua vocação. Cada pessoa precisa do evangelho e cada crente continua a precisar de ajuda e provisão de Deus, mas Deus tem compaixão por aqueles que estão em grande necessidade.

    O Antigo Testamento feita de que a verdade clara. "O necessitado não será sempre esquecido, nem a esperança dos aflitos perecer para sempre", escreveu Davi (Sl 9:18). "'Por causa da devastação dos aflitos, por causa do gemido dos necessitados, me levantarei agora, diz o Senhor;" Vou colocá-lo na segurança às quais aspira' "(Sl 12:5). Deus é o refúgio dos aflitos (Sl 14:6). Ele persegue os pobres (Sl 10:2; 8: 5-6, mói-los para baixo (Is 3:15), e os devora (Hc 3:14).

    No Novo Testamento vezes rabinos foram obrigados por lei talmúdica para ensinar para nada, pelo mesmo motivo básico Jesus deu aos apóstolos. Moisés tinha sido dada a lei livremente por Deus, e rabinos não estavam a cobrar para ensiná-la. A única exceção foi para o ensino de uma criança pequena de pais que foram fugir a sua responsabilidade, para ensiná-lo. O Mishna considerou que um rabino não era mais para tirar dinheiro para o ensino de um juiz era levar dinheiro para a sua decisão em um tribunal ou uma testemunha de seu testemunho. Rabbi Zedek escreveu: "Não faça com que a lei a coroa para engrandecer a si mesmo, ou por meio do qual uma pá para cavar." O famoso Hillel disse: "Quem faz uso mundano da coroa da lei deve desperdiçar, daí tu possas inferir que todo aquele que deseja um lucro para si a partir das palavras da lei está ajudando sua própria destruição."

    Os falsos mestres, por outro lado, colocar um preço sobre seu ministério, porque o motivo não é para servir a Deus ou os homens, mas eles mesmos. Isaías falou de tais falsos pastores do povo de Deus ", que não têm entendimento, todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, para o último" (Is 56:11).. Pedro diz deles que "em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas;" mas, ele continua a dizer, "o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme" 2Pe 2:3:. Conforme Lc 10:7). O povo de Deus de fazer mais do que simplesmente prover as necessidades nuas de seus ministros; eles também são a honrá-los com generosidade, especialmente quando eles estão proclamando fielmente o Palavra. É o plano divino de Deus que aqueles que "proclamar o evangelho ... que vivam do evangelho" 1Co 9:14.).

    Concentração em Aqueles que são Receptivo

    E, como você entrar na casa, dar-lhe a sua saudação. E se a casa for digna, torne sua saudação de paz desça sobre ela; (10: 12-13a)

    O sétimo princípio do ministério refletida no ensino de nosso Senhor aqui é que de concentrar esforços sobre aqueles que estão receptivos ao evangelho.

    A casa referido aqui não é o lugar onde os apóstolos iria apresentar, mas representa as várias casas onde eles iriam para o ministro. Um digno casa era um onde seu testemunho e trabalho foram apreciados e aceito como sendo de Deus.

    saudação foi a saudação judaica milenar Shalom , que geralmente é traduzido simplesmente como a paz , mas que carrega o significado mais profundo de bem-estar total e integridade do corpo, mente e espírito.

    A família, que de bom grado receberam dos apóstolos era ter a sua saudação de paz confirmou em cima dele. A implicação é que os ouvintes eram verdadeiramente receptivos ser ministrado a da maneira mais plena. Seus corações abertos para a obra do Senhor lhes rendeu as mais ricas bênçãos de Deus. "Quem recebe um profeta na qualidade de profeta," Jesus explicou um pouco mais tarde ", receberá a recompensa de profeta, e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo" Matt . 10:41.

    Deus não chama os seus servos para ministrar apenas onde o evangelho é imediatamente e ansiosamente recebidos. Muitos campos de serviço são extremamente resistentes ao evangelho. Mas o foco do ministério em qualquer área ou circunstância deve ser sobre as pessoas que são mais receptivos. Os que têm fome e sede de justiça são prometidas satisfação (Mt 5:6).

    O mesmo princípio se aplica aos falsos mestres que vêm até nós. "Se alguém vem ter convosco," João adverte, "e não traz este ensino, não o recebais em casa, e não dar-lhe uma saudação;. Para quem o saúda participa de suas más obras" (II João 10:11).

    Quando uma casa ou de uma cidade era de desprezo dos apóstolos e das palavras que eles ensinavam, como eles saiu daquela casa ou cidade que estavam a sacudi o pó dos seus pés. Quando eles voltaram para Israel a partir de um país Gentil, muitos judeus literalmente tremer tanto pó dos seus pés como possível a fim de não trazer solo pagão em sua terra natal. Para os apóstolos a sacudi o pó dos seus pés, deixando uma casa judaica ou cidade seria tratar os habitantes como gentios-quem a maioria dos judeus considerados fora do alcance de Deus. Quando os líderes da sinagoga de Antioquia da Pisídia levou Paulo e Barnabé fora de seu distrito, os dois homens ", sacudindo o pó dos seus pés em sinal de protesto contra eles e foi para Icônio." (At 13:51). Dos judeus incrédulos há Paulo havia declarado: "Era necessário que a palavra de Deus deve ser falado com você primeiro, uma vez que você repudiá-lo, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão se voltando para os gentios." (v . 46; conforme Mt 7:6). Se Deus não maravilhosamente paciente e longo sofrimento com a humanidade caída, Ele teria destruído o mundo há muito tempo. Ele é infinitamente paciente com os pecadores, Pedro nos diz, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento." (2Pe 3:9.). Dessas pessoas, Jesus adverte: Em verdade vos digo que, será mais rigor para a terra de Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade. Deus destruiu totalmente essas duas cidades antigas com enxofre e fogo por causa de sua maldade (Gn 19:24), e hoje não determinado traço deles ainda foi encontrado por arqueólogos.Mas os homens e mulheres que são desdenhoso da graciosa salvar evangelho de Jesus Cristo, enfrentar um destino ainda pior no dia do juízo (conforme Mt 24:50-51; 25:. 14-46; 2Ts 1:52Ts 1:5).

    63. Ovelhas entre lobos (Mateus 10:16-23)

    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens; pois eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você deve mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não ficar ansioso sobre como ou o que você vai falar; por isso vos será dado naquela hora o que você está a falar. Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós. E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. E sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. Mas sempre que vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que, você não deve terminar de percorrer as cidades de Israel, até que o Filho do Homem vier. (10: 16-23)

    Como parte de seu treinamento para finalmente ser enviado por conta própria depois da ressurreição e ascensão de Jesus, os doze necessário para se ter uma idéia dos obstáculos que enfrentariam. Como observado no capítulo anterior, algumas das especificidades que Jesus ensinou em Mateus 10:5-42 aplicada apenas para os apóstolos; ainda, em princípio, que se aplicam a suas testemunhas em cada geração. De forma semelhante, um pouco da instrução aplicada apenas para o breve missão em que Jesus enviou os doze, agora a dois e dois (Mc 6:7). Ministério construído sobre preceitos divinos não vai acabar ", até que o Filho do Homem vier" (10:23), o termo escatológico Mateus usa para representar o retorno de Cristo para estabelecer o Seu reino milenar.

    Há um significado telescópica na passagem. Começando com o limitado pregação, dispensational do reino de "ovelhas perdidas da casa de Israel" (vv. 6-7) durante esta missão particular e até ao Pentecostes, há uma varredura por todo o futuro da igreja de Cristo-de Sua primeiro a chegar ao seu segundo. Com Sua onisciente olho profético, Jesus imagens de doze em toda a sua missão, e então Ele imagens de todos aqueles que iria continuar a representá-lo ao longo da história redentora, incluindo aqueles que irão sofrer por Seu amor durante o holocausto na Grande Tribulação.

    Esse tipo de profecia telescópica é visto em várias passagens do Antigo Testamento, em que uma previsão tinham significado e realização tanto imediatos e futuros. Por exemplo, no prazo de três versos, Micah falou do nascimento de Jesus em Belém, em sua primeira vinda e de sua decisão de Israel e toda a terra na Sua segunda vinda (Mic. 5: 2-4). No entanto, em que a passagem das duas vindas parecem ser misturados em um só.

    Para além da compreensão uso deste método telescópico de Jesus, Mateus 10:5-42 não pode ser interpretado de forma sensata. Os apóstolos não ressuscitar os mortos (veja v. 8), durante este breve missão na Galiléia, nem em qualquer outro momento durante o próprio ministério terrestre de Jesus. Nem eles mesmos experimentar perseguição directa ou sofrimento (ver vv 16-23.) Até depois de Pentecostes.

    Em Mateus 10:16-23 Jesus primeira dá uma analogia dos crentes e seus adversários (v 16. a ) e figuras que ilustram as duas atitudes que devem ter como eles enfrentam esses adversários (16 b ). Em seguida, ele menciona as duas principais áreas a partir do qual o ataque direto de perseguidores virão (vv. 17-18) e promete disposição igualmente direta de Deus para ele (vv. 19-20). Finalmente, Ele menciona as duas principais áreas de ataque indireto (vv. 21-22 a ) e diz a seus seguidores como responder quando a perseguição vem (v. 23).

    A Analogia

    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; (10: 16a)

    Em dizendo: Eis que Jesus indicou seu desejo de doze a prestar especial atenção ao que ele estava prestes a dizer. Ele tinha falado das multidões descrentes como sendo como "ovelhas sem pastor" (9:36), e Ele havia delegado poderes milagrosos aos doze (10: 8). Com base em tal contributo que poderia ter parecido aos apóstolos que eles estavam destinados a ser lobos poderosos que sairia com invencibilidade para conquistar o indefeso ovelhas, descrente do mundo. Mas o Senhor aqui deixou claro que "ovelhas" do mundo não são realmente indefesos e que os apóstolos poderes divinamente dotados e maravilhosas como eles foram-se não impedi-los de sofrimento das mãos dos homens. Eles, eo resto de Seus seguidores até que Ele volte novamente, seria o verdadeiro ovelhas . Em que a verdade paradoxal Jesus graficamente apontou as tensões entre a nossa vulnerabilidade e nossa invencibilidade-entre a nossa fraqueza em nós mesmos e nossa força em Deus, entre o poder de perseguição odiosa eo poder de submissão amorosa, e entre o poder mundano da carne e o poder sobrenatural do Espírito.

    Ovelhas são, talvez, os animais domesticados mais dependentes, indefesas, e estúpidos de todos. Eles são tão frequentemente em pânico por coisas inofensivas como por aqueles que são perigosos. E quando perigo real vem, eles não têm defesa natural, exceto em execução, e eles não são muito bons nisso.
    Em um pastor Olha para a Vigésima Terceira Salmo, Filipe Keller dá muitos insights de sua longa experiência como pastor no Canadá. Ele ressalta que porque as ovelhas são tão indiscriminado na escolha da vegetação para comer, é necessário protegê-los com cuidado de comer ervas venenosas. Porque eles são altamente vulneráveis ​​aos extremos climáticos e às infecções e doenças, devem ser regularmente e individualmente verificado para sintomas perigosos, para cortes e escoriações, e para insetos e parasitas que podem prejudicá-los. Moscas zumbindo em torno de seus olhos e ouvidos têm sido conhecida a tão irritar e assustar ovelhas que batem suas cabeças contra as árvores ou pedras até que eles estão mortos. Às vezes voa põem ovos nos olhos de uma ovelha e, finalmente, causar cegueira. Na tentativa de escapar do perigo real ou imaginário, ovelhas, às vezes, de pânico em uma debandada cego, e prenhezes perderão seus cordeiros da corrida e às vezes até mesmo suas próprias vidas a partir de esgotamento total.

    Mas o maior inimigo da ovelha é predadores, a pior das quais na Palestina e em muitas outras partes do mundo sempre foi lobos. As pessoas na Palestina compreendido a natureza da ovelha e do perigo de lobos. Eles sabiam o quão difícil a tarefa do pastor era simplesmente para manter suas ovelhas vivo, muito menos saudável e contente.

    A maioria dos pastores não eles próprios proprietários dos rebanhos, mas tendiam a eles em nome dos proprietários. Quando uma ovelha foi morto, o pastor foi necessária para trazer de volta um pedaço de sua carne rasgada ou alguma outra parte de seu corpo para provar que de fato tinha sido morto por um animal selvagem ao invés de roubado por um ladrão ou talvez vendido por um pastor desonesto .
    Jesus identifica claramente a ovelha como você , ou seja, os seus discípulos-os doze e, por extensão, todos os Seus discípulos que ainda virão.

    O perigo normal para ovelhas é que os lobos vêm em entre eles. Mas aqui Jesus disse aos Doze, Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos . Chamou-os a entrar em território dos lobos, a pé, o bucho muito de seus inimigos. Jesus é o Bom Pastor perfeita, que ama suas ovelhas com um amor divino, que os conhece intimamente e é conhecido por eles, e que dá a sua vida por eles (João 10:11-15). Mas, na figura do ovelhas e lobos, Jesus deu uma ilustração gráfica da rejeição e perseguição por um mundo odiando a Deus que eles enfrentariam por causa dele. Portanto, antes de os doze saiu para sua primeira breve e serviço relativamente pouco exigente para o Senhor, que Ele deu-lhes o custo do discipulado. Assim como Ele não escapou oposição e perseguição, nem seriam eles (conforme João 15:18-27; Jo 16:33).

    O mundo vai continuar a fazer incursões na igreja assim como lobos fazem incursões em rebanhos de ovelhas. "Eu sei que depois da minha partida", Paulo disse: "lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho" (At 20:29). Em sua carta de Romanos ele falou de crentes sendo olhava pelo mundo como "ovelhas destinadas ao matadouro" (8:36). Jesus já tinha avisado Seus seguidores dos "falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" Mt 7:15). Vidas piedosas não são marcadas pelo sofrimento contínuo e sofrimento infligidos pelo mundo incrédulo. Nem a vida de Jesus, nem a vida dos apóstolos foram caracterizados por dificuldades ininterrupta e perseguição. Mas a fidelidade de Deus garante que em alguns momentos e em algum grau Satanás e seu sistema mundial vai exigir um preço por isso.

    A Attitude

    portanto, ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. (10: 16b)

    Em hieróglifos egípcios, assim como em grande sabedoria antiga, serpentes simbolizam a sabedoria. Eles foram considerados astuto , inteligente, astuto, cauteloso. Em essa característica, pelo menos, os cristãos são para emular serpentes .

    Paulo aconselha os crentes, "Andai com sabedoria para com os forasteiros, aproveitando ao máximo a oportunidade" (Cl 4:5.). Não é nem corajoso nem sábio, e nem espiritual, nem amar, para incitar desnecessariamente raiva ou problemas tribunal.

    Como o mais inofensivo e suave de pássaros, pombas representar ser puro, ou inocente , outra característica do fiel discípulo de Cristo. Ser fiel à Palavra de Deus e intransigente na proclamação do evangelho não exige, e nunca deve incluir, sendo abrasivo, claro, irreverente, beligerante, flagrante, ou cega.

    Sabedoria e inocência, astúcia e Gentilza, são servas de discrição. No apóstolo foi mais intransigente do evangelho de Paulo; no entanto, ele declarou:

    Eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu que eu poderia ganhar os judeus; para aqueles que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não me estar sob a lei para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. (1 Cor. 9: 19-22)

    Inocência envolve mais do que simplesmente evitar atitudes e abordagens negativas. Envolve também o atributo positivo de pureza. A sabedoria divina não tem parte em tudo o que é impuro, enganador, ou profanação. É sempre o aliado da verdade e da justiça. Nada inverídicas ou antiético pode melhorar o evangelho ou fazer o seu testemunho mais eficaz. Paulo assegurou aos tessalonicenses que a sua pregação e ensino do evangelho que "não vêm de erro ou impureza ou por meio de engano" (1Ts 2:3). Devemos amar os nossos inimigos e fazei o bem aos que nos odeiam (Lc 6:27). Jesus é mais uma vez o nosso modelo, porque ele "não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justiça "(1Pe 2:23). Em seguindo o exemplo de nosso Senhor, "quando estamos injuriados, bendizemos; quando somos perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliar" 1 Cor. 4: 12-13.

    Quando Paulo foi levado perante o Sinédrio em Jerusalém, o sumo sacerdote Ananias ordenou que ele fosse atingido na boca. Em um momento de raiva subterrâneo o apóstolo respondeu: "Deus vai atacar você, parede caiada! E você se senta para tentar me de acordo com a Lei e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" (At 23:3). Mas os agentes desses inimigos sobrenaturais são seres humanos. É através de homens que Satanás se opõe e persegue a Igreja de Jesus Cristo. Os homens são os lobos que molestarem, oprimir, prender, torturar e matar o povo de Deus.

    Cuidado com estes adversários, Jesus diz-estar em guarda, estar atento, ser perspicaz. Para ser inocente não é ser ingênuo. Quando bem-intencionados crentes insistem em colocar o melhor rosto em todo o mal, eles não estão demonstrando amor, mas tolice e auto-engano. Não para bater um incrédulo sobre a cabeça com a vileza de seu pecado é uma coisa; para minimizar o seu pecado e sua perdição à parte de Cristo é outra completamente diferente. Para amar nossos inimigos e não retribuir o mal com o mal é uma coisa; para negar que eles são inimigos é outra completamente diferente.

    Jesus já tinha prometido bênção para aqueles que são "perseguidos por causa da justiça" e que têm insultos e "todos os males" faladas contra eles falsamente por amor a Ele (Mateus 5:10-11.). Aqui Ele promete a perseguição que finalmente traz a bênção.

    Os próprios discípulos ainda não tinha experimentado perseguição ou mesmo oposição. Resistência a Jesus ainda não era forte. Alguns dos escribas havia criticado a Ele para reivindicar autoridade para perdoar pecados (9: 2-3), e alguns dos fariseus reclamaram aos Seus discípulos que o seu professor comeu "com os publicanos e pecadores" e acusou mais tarde (v. 11) Ele de lançar "os demônios pelo príncipe dos demônios" (v. 34). Mas essas críticas não impediu o ministério, nem constituem qualquer perigo naquele momento.
    O propósito de Jesus em alerta sobre a perseguição não era para assustar os apóstolos e fazê-los desconfiar de todo ser humano que não era um crente. Sua própria missão era converter os incrédulos e ganhá-los para o reino de Cristo. Mas eles precisavam ser advertidos para não esperar que o mundo para receber o evangelho e de seus mensageiros com os braços abertos. Sistema mundial de Satanás, de quem todo incrédulo é uma parte, é diametralmente oposta à Cristo, o Seu povo, e Seu reino. Satanás vai mobilizar o apoio de todos os possíveis descrente em sua luta contra Deus. O propósito de Jesus neste texto foi para advertir os apóstolos, e todo o Seu povo, para não ser surpreendido quando são criticados, condenado ao ostracismo, e até mesmo preso e condenado à morte por amor a Ele.

    Perseguição por Religião

    pois eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; (10: 17b)

    A primeira fonte de perseguição é a religião, para que ambos os tribunais e sinagogas se referem. Mesmo sob governadores pagãos, os judeus foram muitas vezes deixadas assentar a maioria dos litígios entre si, incluindo muitas questões civis. Para este efeito, eles tinham desenvolvido um sistema detalhado de tribunais em que foram adjudicados vários casos. Cada aldeia judaica e da cidade, bem como todos os assentamentos judaicos de qualquer tamanho em países gentios, tinha uma sinagoga, que significa simplesmente um local de encontro ou uma congregação.

    Judeus iria tentar, condenado, e punir ( flagelo ) companheiros judeus em suas próprias religiosas tribunais , que eram uma parte de suas sinagogas . Um judeu acusado de quebrar a lei mosaica ou uma tradição rabínica seria levado perante um tribunal de juízes, que decidiram o veredicto, determinaram a sentença, e dispensado punição, o que era muitas vezes debaixo de açoites.

    Nos tempos do Novo Testamento, o flagelo geralmente constituída por trinta e nove chicotadas com um chicote, um a menos do que o máximo de quarenta açoites permitido pela lei mosaica (Dt 25:3). Na época em que Paulo escreveu II Coríntios ele foi açoitado pelos judeus em cinco ocasiões diferentes (2Co 11:24), provavelmente cada vez em uma sinagoga.

    William Barclay comenta que "o homem com uma mensagem de Deus tem que se submeter a ódio e inimizade de uma ortodoxia fossilizado". O próprio Jesus foi acusado, julgado e condenado pelos religiosos. Até que a destruição de Jerusalém em AD -70 e com ela a destruição do Templo, o sacerdócio, e os sacrifícios a praticamente toda a perseguição dos cristãos era por judeus. Embora ainda há hostilidade pessoal entre os judeus, depois que o tempo da perseguição judaica dos cristãos praticamente cessaram, e ele nunca retornou de forma significativa desde então.

    A partir de Apocalipse 11, no entanto, ficamos a saber que a hostilidade residual contra Cristo fará com que essa perseguição para retomar durante os últimos dias. Na primeira metade da Tribulação, a besta do abismo será alinhada com Israel; e em Jerusalém ", onde o seu Senhor foi crucificado", ele vai matar as duas testemunhas que Deus envia a pregar na terra por mil duzentos e sessenta dias (vv. 3-8). É provável que muitos judeus incrédulos serão parte do martírio desses dois homens e à alegria em todo o mundo sobre suas mortes (10 v.).

    Entretanto, muitos outros grupos religiosos, alguns até com o nome de Cristo, terá oprimidos, presos, torturados, exilados, e matou incontáveis ​​milhões de verdadeiros crentes. Durante a vida de muitos dos apóstolos, outra perseguição relacionada com religião já tinha começado. Paulo foi amargamente oposição em Éfeso porque a propagação do evangelho havia severamente cortado na venda de ídolos pagãos, que eram a principal fonte de renda para os cambistas locais (ver Atos 19:24-29). Uma carta escrita por Plínio, um governador romano do primeiro século da Bitínia, indica que ele tomou medidas severas para verificar o rápido crescimento do cristianismo porque ele ameaçou os interesses comerciais de venda de ídolos e sacrifício de animais a partir do qual os templos pagãos derivadas maior parte de sua renda.

    A intimidação, vandalizar e assassinato de missionários modernos, nas sociedades primitivas se, quase sem exceção, foram realizadas ou instigado por feiticeiros, xamãs, ou outros tais líderes religiosos. E as maiores restrições ao ministério cristão e adoração fora do mundo comunista ateu é nos países muçulmanos.

    A perseguição religiosa dos crentes tem sido freqüentemente dentro do próprio cristianismo. Paulo advertiu os anciãos de Éfeso que "depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" At 20:29.

    A grande perseguição final do povo de Deus será pelo sistema religioso mundial chamado de "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra", que vai se tornar "embriagada com o sangue dos santos e com o sangue de as testemunhas de Jesus "(Apocalipse 17:5-6). Todos os sistemas religiosos falsos tiveram seu início em Babel, quando a humanidade rebelde determinado a invadir o céu e estabelecer o seu próprio substituto inspirada por Satanás para o caminho de Deus. Religiões do homem sempre se opuseram e procurou destruir a verdade de Deus; e um dia eles vão culminar em um incrivelmente poderosa religião do mundo ecumênico que será implacavelmente e sem piedade se opõem ao evangelho de Cristo e perseguir o seu povo.

    Perseguição pelo Governo

    e você deve mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. (10:18)

    Perseguição também virá do governo. Governadores eram procuradores romanos, tais como foram Pilatos, Felix, e Festus, mas representam qualquer cargo governamental ou corpo abaixo do nível nacional.Reis (como os dois Agrippas, Herodes Antipas, e outros monarcas mencionada no Novo Testamento) representam chefes de Estado.

    Aqui Jesus explica por que os lobos são tão cruel com as ovelhas do Senhor. Não é por causa das ovelhas em si, mas por causa de seu Pastor. "É por causa de mim ", disse Jesus, que os discípulos sofreriam ameaças e perseguições. O mundo odeia os cristãos, porque o mundo vos odeia Cristo. Cada pessoa que se identifica com Cristo através da salvação torna-se um alvo potencial de Satanás e suas forças do mal, incluindo homens maus. Que é Cristo, e não os próprios cristãos que o mundo se opõe é visto no fato de mais de Cristo se manifesta em nós, mais vamos ser atacados. Por outro lado, quando não se manifestar Cristo, nós não incitar a ira do mundo. O cristão que imita o mundo, ou simplesmente mantém sua fé para si mesmo, é em pouco perigo do mundo, porque ele manifesta pouco da natureza do seu senhor. O mundo nos ataca somente quando ele vê Cristo em nós.

    Jesus afirmou essa realidade, quando disse:

    Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. (João 15:18-21)

    As listras, lacerações, hematomas e cicatrizes no corpo de Paulo eram os "brandmarks de Jesus" (Gl 6:17). Elas foram feitas em seu corpo, mas eles foram destinados para o seu Senhor. Perseguidores de Paulo não desprezá-lo por causa de quem ele era, mas porque Cristo trabalhou tão poderosamente através dele. Quando finalmente tirou sua vida, foi porque sua vida era a vida de Cristo. Porque a Igreja é o Corpo de Cristo, é crentes fiéis na igreja que, como Paulo, encher-se "aflições de Cristo" (Cl 1:24). É por essa razão que Paulo desejava o privilégio de compartilhar na "comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com a sua morte." (Fm 1:3). É o "Espírito da glória e de Deus" na vida do crente que o mundo vos odeia e quer destruir.

    Quando o reino de Deus está prosperando, Satanás faz com que o seu povo a reagir contra ela em proporção ao seu sucesso. O próprio Paulo havia sido utilizado de Satanás para perseguir a igreja. Sob o seu antigo nome de Saul, que estava "ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor de respirar." Ele até pediu cartas do sumo sacerdote "para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém" (Atos 9:1-2). Quando o Senhor interceptado Saul em seu caminho para Damasco, para executar seu plano perverso, Suas primeiras palavras para ele foram: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" e quando Saul perguntou quem estava falando com ele, o Senhor respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (vv. 4-5).

    Saul não tinha visto Jesus durante Seu ministério terreno, e Jesus estava agora no céu; Saul ainda estava perseguindo Jesus. Embora os objetos físicos da perseguição eram cristãos (aqueles "pertencente ao Way"), o objeto espiritual era o próprio Cristo. Acusação de Jesus causou uma profunda impressão em Paulo, e quando ele testemunhou perante a multidão em Jerusalém que exigiu sua prisão e, eventualmente, sua execução, ele citou as palavras dirigidas a ele pelo Senhor no caminho de Damasco (At 22:7). Motivação de Herodes, mesmo em agradar os judeus, não era religioso, mas político e pessoal.

    Como o cristianismo começou a se espalhar por todo o império, Roma tornou-se especialmente com medo de seus escravos. Por causa de seus grandes números (talvez cerca de 60 milhões de dólares) escravos há muito tempo representava a ameaça de rebelião. Eles não foram autorizados a se casar com cidadãos livres, até mesmo os homens livres no nível mais baixo da sociedade, porque os escravos eram considerados menos do que pessoas. Mas quando os escravos e os romanos livres iguais tornaram-se cristãos, eles descobriram que não havia mais qualquer barreira entre eles, que eram iguais em Cristo. Portanto, o cristianismo passou a ser visto como uma ameaça a todo o sistema romano social e economia e, consequentemente, os encargos falsos foram repetidamente feitas contra os cristãos. Eles foram acusados ​​de canibalismo porque eles alegaram para comer o corpo de Cristo, e não beberdes o seu sangue durante a Ceia do Senhor. Eles foram acusados ​​de imoralidade em suas festas de amor e de promover a revolução através da pregação sobre o retorno de Cristo para estabelecer o Seu reino terreno. Muitos foram martirizados.
    Ao longo da história da igreja, vários governos têm sido envolvidos na perseguição à igreja, às vezes por razões puramente políticas e às vezes como um executor de reconhecido pelo Estado religião.Durante os tempos modernos, os governos comunistas só ter abatido milhões de cristãos e perseguidos e presos incontáveis ​​milhões mais. Porque o ateísmo é um princípio central do comunismo, ele sempre procurou suprimir e eliminar a religião, sobretudo o cristianismo.

    No fim dos tempos perseguição aos santos vai atingir o seu clímax, tanto pela religião e pelo governo, e aparentemente vai ser manejada como um grande braço poderoso do anticristo. A besta que virá "para fora do mar" vai gritar "blasfêmias contra Deus" e vai "fazer guerra aos santos e vencê-los; e autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação foi dado a ele" Ap 13:1.). Um ano mais tarde, como Ele ensinou sobre a Tribulação, Jesus repetiu a mesma advertência (Mc 13:12).

    Durante perseguições romanas dos séculos 2 e III um número incontável de cristãos foram traídos às autoridades civis por um irmão ou pai ou filho . Essa triste realidade foi repetida muitas vezes, e ele não é desconhecido até mesmo em nossos dias

    Em certas culturas religiosas um serviço funeral é realizado por um membro da família que se torna um cristão, porque aos olhos de seus parentes, ele não está mais vivo. Em alguns casos, o membro convertido tenha sido envenenado até a morte. Alguém observou que apenas duas coisas são mais fortes do que o amor natural; quem não nascer da Inferno e um nasce do céu. Mais forte do que o amor natural são o amor que vem de Deus e do ódio que é de Satanás.

    Falando do fim dos tempos, talvez a era do reino, Zacarias profetizou: "E acontecerá que, se alguém ainda profetizar, seu pai e sua mãe que deu à luz a ele vai dizer-lhe: 'Você não deve viver, por que você tem falado falsamente em nome do Senhor ", e seu pai e sua mãe que deu à luz a ele vai perfurar ele através quando profetiza" (Zc 13:3) é garantir a ira da sociedade contra o evangelho e aqueles que pregam.

    Porque eles eram tão intransigente na proclamação do evangelho, Paulo declarou a si mesmo e seus companheiros apóstolos para ser "homens condenados à morte;. Porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens Nós somos loucos por amor de Cristo ,. .. fraco, ... sem honra ... ambos com fome e sede, e estão mal vestidos, e são tratados mais ou menos, e são sem-teto "1 Cor. 4: 9-11.

    Quando um general romano conquistou uma grande vitória, ele iria desfilar seus cativos pelas ruas em uma procissão triunfal grande, propositAdãoente fazendo um espetáculo de seus inimigos vencidos, especialmente dos oficiais militares e os governantes. Esse é o tipo de espetáculo do mundo antigo figurativamente fez dos apóstolos.
    Em resumo, a religião falsa reage contra os crentes, porque ela é gerada por Satanás. Governo reage contra os crentes, porque está sob o controle do príncipe do poder do ar, o príncipe deste mundo. Famílias ímpios e sociedade reagir contra os crentes, porque eles não podem tolerar pessoas justas em seu meio.
    Endurance de perseguição é a marca da salvação genuína: É aquele que perseverar até o fim, que será salvo. A Endurance não produzir ou proteger a salvação, que é totalmente a obra da graça de Deus.Mas a resistência é a evidência da salvação, a prova de que uma pessoa é verdadeiramente remidos e um filho de Deus. Deus dá a vida eterna "para aqueles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade", diz Paulo (Rm 2:7Jo 8:311 Coríntios 15:1-2Colossenses 1:21-23Hebreus 2:1-3He 4:146: 11-12He 10:39He 12:142Pe 1:102Pe 1:10.

    Perseguição queima rapidamente afastado joio na igreja. Aqueles que fizeram apenas uma profissão superficial de Cristo não tem nenhuma nova natureza para motivá-los a sofrer por Cristo e nenhum poder divino que lhes permitam suportar isso se quisessem. Nada se purificar espiritualmente mais e fortalecer a perseguição (conforme Jc 1:12).

    É porque a Palavra de Deus nos assegura que nada pode nos separar de Cristo que podemos contar com tal resistência inabalável. "Quem nos separará do amor de Cristo?" Paulo pergunta retoricamente "Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?" Ele então responde sua própria pergunta. "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor "Rm 8:35, At 12:17). Quando a perseguição tornou-se tão grave em um lugar que ele não poderia mais ministrar efetivamente, ele saiu e foi para o outro. Ele não tinha medo de perseguição, e muitas vezes ele foi severamente espancado antes de ele sair de uma cidade. Pelo menos uma vez ele foi apedrejado e deixado para morrer. Mas ele não tentou testar os limites da oposição. Ele suportou qualquer que seja ridículo, injuriando, espancamentos e prisões foram necessárias enquanto ele ministrava. Mas ele deixou um lugar quando sua eficácia não cessou.

    Esse é o padrão que cada ministro fiel e missionário é seguir até que o Filho do Homem vier. Mesmo durante a Grande Tribulação, fiéis 144:000 judeus de Cristo vai pregar em todo o mundo e manter em movimento a partir de um lugar para outro como eles são perseguidos e aflitos.

    Apesar dos seus muitos mal-entendidos, deficiências, falhas e presunções, os discípulos sabiam que Jesus era o seu único recurso, que sem Ele, nada podiam fazer (Jo 15:5), e um tempo viria logo quando aqueles que mataram seus seguidores seria realmente acho que eles estavam "oferta de serviço a Deus" (16: 2). Foi, portanto, tanto vantajoso e necessário que Jesus vai embora, a fim de que o Espírito Santo, o Consolador divino e Consolador, poderia vir a eles (v. 7). "Estas coisas vos tenho dito para você," Jesus disse a eles, "para que em mim tenhais paz No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo;. Eu venci o mundo." (V. 33)

    64. A imagem de marca do discipulado — parte 1 (Mateus 10:24-31)

    O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais os membros de sua família! Portanto, não temê-los, pois não há nada encoberto que não será revelado, e oculto que não venha ser conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz; eo que ouve sussurrou em seu ouvido, proclamai-o sobre os telhados. E não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma; temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno. Não se vendem dois pardais por uma moedinha? E, no entanto, nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temas; vocês valem mais do que muitos pardais. (10: 24-31)

    Ensinamento mais importante e definitiva de Jesus sobre o discipulado, estabelecendo a sua verdadeira natureza e suas demandas reais, é apresentada no restante deste capítulo. A chamada da Grande Comissão é a chamada para "fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28:19). De fazer discípulos é a obra central do povo da igreja de Cristo, o trabalho de levar homens e mulheres a uma poupança de relacionamento com Jesus Cristo e de ajudá-los a crescer em seu conhecimento e semelhança. É o que Paulo chama de "o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" Ef 4:12 Jesus apresenta a essência dessa dedicação e consagração cristã. As verdades que ensina aqui eram, obviamente, de grande importância para Ele, porque Ele repetiu-los com freqüência em todo o seu ministério. Como cada professor efetivo, Ele entendeu a importância de enfatizar e resgatando verdades básicas. Cada área de estudo tem um núcleo de informação que é absolutamente fundamental, eo bom professor vai continuamente de volta a essas informações e reforça.

    Como um aparte, deve-se notar que a crítica redacional falhar em grande parte, naquele exato momento. Porque certos analistas bíblicos não reconhecem a validade ea importância do ensino repetitivo, eles assumem que os escritores dos evangelhos reuniu várias frases de Jesus e arbitrariamente decidiu inseri-los em lugares diferentes em seu ministério. Sustentam que, portanto, não pode ter a certeza de que Jesus realmente falou em qualquer ocasião. Mas a aceitar a opinião do crítico redação é rejeitar a integridade dos escritores do evangelho e, portanto, da própria Escritura.
    Como todo bom professor, Jesus ensinou as mesmas verdades com muitos formatos, em várias circunstâncias e com diversas aplicações. O Senhor está aqui fornecendo os doze apóstolos com o corpo de Seu ensino básico sobre discipulado. Usando uma variedade de frases e ilustrações em todo o Seu ministério, Ele iria repetir estas verdades mais e mais outra vez aos discípulos e às multidões.

    Porque as verdades de Mateus 10 são tão fundamental e tão profunda, crentes que viveram todo o coração para fora estas verdades são os homens e mulheres que fizeram grandes marcas no mundo para Jesus Cristo. Eles são os únicos com total dedicação, comprometimento total e obediência total.

    Florence Nightingale escreveu em seu diário: "Eu sou 30 anos de idade, a idade em que Cristo começou a sua missão as coisas agora não mais infantis, as coisas nunca mais vão.". Anos mais tarde, perto do fim da sua vida heróica de serviço, ela foi convidada o segredo de sua capacidade de realizar tanto para o Senhor. Ela respondeu: "Eu posso dar apenas uma explicação, e que é a seguinte: eu tenho guardado nada de volta de Deus." Isso é exatamente o que Jesus está falando neste mantendo-passagem nada de volta.
    . Quando o famoso cirurgião Howard A. Kelly formou na faculdade de medicina, ele escreveu em seu diário: "Hoje me dedico, meu tempo, a minha capacidade, minha ambição, tudo a Ele Bendito Senhor, santificai-me a Tua usa; não me dá nenhuma mundana sucesso que não pode me levar mais perto de meu Salvador ".
    Logo depois de se formar na faculdade, Jim Elliot escreveu em seu diário: "Deus, eu te peço, acender estas varas ociosas da minha vida para que eu possa queimar por Ti Consumir minha vida, meu Deus, pois é teu eu não a procuram.. vida longa, mas uma completa como Tu, Senhor Jesus ". Deus respondeu que a oração; e na flor da vida da jovem masculinidade Jim Elliot foi interrompida pela lança de um índio Auca como ele e vários outros jovens procuraram levar o evangelho profundamente nas selvas do Equador.
    Jonathan Edwards, o grande pregador e teólogo que Deus usou para trazer o avivamento para a América colonial, escreveu:
    Eu reivindico o direito de mim mesmo, não tem direito a esse entendimento, esta vontade, essas afecções que estão em mim. Nem eu tenho o direito de esse corpo ou os seus membros, o direito a esta língua, a estas mãos, pés, orelhas ou olhos. Eu me entreguei clara a qualquer coisa e não retido do meu próprio. Estive em Deus esta manhã e disse-lhe que eu me entreguei totalmente a Ele, tenho dado todo o poder para que no futuro eu reivindico o direito de me em qualquer aspecto. Tenho expressamente prometeu Ele, pois, por sua graça eu não vou falhar. Levo-o como toda a minha porção e felicidade, olhando para nada mais como qualquer parte da minha felicidade. Sua lei é a regra constante da minha obediência. Eu vou lutar com todas as minhas forças contra o mundo, a carne eo diabo até o fim da minha vida. Vou aderir à fé do evangelho no entanto perigoso e difícil da profissão e prática de que possa ser. Peço a Deus para o bem dos outros a olhar para isto como auto-dedicação. De agora em diante, eu não sou a agir sob qualquer aspecto como o meu. Vou agir como meu próprio se eu alguma vez fazer uso de qualquer um dos meus poderes para fazer qualquer coisa que não é para a glória de Deus ou a deixar de fazer a glorificação Dele minha inteira e todo negócio. Se eu murmurar no mínimo, em aflição, se eu estou de forma alguma sem caridade, se eu vingança meu caso, se eu fizer qualquer coisa puramente para agradar a mim mesmo ou omitir nada, porque é uma grande negação, se eu me confiar, se eu tomar qualquer elogio para qualquer bem que Cristo faz por mim, ou se eu estou de forma alguma orgulho, vou agir como meu próprio e não a de Deus. Mas eu Proposito de ser absolutamente His.

    A instrução de Mateus 10 foi antes de tudo aos doze, não só porque eles eram os únicos presentes com Jesus nesta ocasião, mas também porque alguns da instrução (pregação apenas para Israel, v. 6) foi temporária e porque alguns dos que envolveu o uso de poderes (cura, ressuscitar os mortos, e expulsando os demônios, v. 8), que foram delegados só para eles. Grande parte do ensino, no entanto, aplica-se a todo discípulo de Jesus Cristo em todas as épocas. No versículo 24, Jesus começa a usar a terceira pessoa indefinido ("um discípulo", "um escravo", "todos", "quem"), além da segunda pessoa "você" —clearly indicando que Ele está falando sobre cada crente, cada verdadeiro discípulo. Jesus ensina aqui com a perspectiva mais ampla possível. "Para cada pessoa que iria ser meu discípulo", Ele diz, com efeito, "aqui é o que eu peço. Para todos os que seguem Me, este é o custo do discipulado."

    Porque Jesus se recusou a disfarçar ou minimizar o custo do discipulado, muitos candidatos a discípulos deixaram. Quando ele deixou claro que para participar do reino e para segui-Lo exigiu uma completa identificação com Ele, retratado pela comer sua carne e beber do seu sangue-"muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (João 6:53-66). Quando "um escriba e lhe disse:" Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá ", e Jesus respondeu:" As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça ", o escrivão desapareceu (Mateus 8:19-20.).Quando Jesus chamou outros dois homens para segui-Lo, um deu a desculpa de ter que enterrar seu pai, o que significa que ele queria esperar até que seu pai morreu, a fim de receber a herança. O outro homem queria "dizer adeus para os que estão em casa", ou seja, ele queria cuidar de todas as suas responsabilidades familiares antes de seguir Jesus. Para ambos Jesus disse: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" (Lucas 9:59-62). O reino está inscrita e servido em termos de Deus, não do homem.

    Instruções de Jesus em Mateus 10:5-15 levou a sua advertência sobre os perigos do discipulado (16-23 vv.), O que levou ao seu ensinamento sobre as características e benefícios do discipulado (24-42 vv.).Ele primeiro deu instruções sobre como ministro e, em seguida, descreveu a reação do mundo ao ministério fiel. Finalmente, Ele apresentou as características do discípulo fiel, deu adicionais advertências sobre o custo do discipulado, e disposições Deus promete fazer por Seus verdadeiros discípulos mencionados.

    'Ensino e os escritores do evangelho' Jesus apresentação dele são sempre lógica e clara. Somente a pessoa que duvide ou a inteligência ou a integridade de Jesus e os escritores pode perder o efeito e progressão de sua instrução quando é cuidadosamente estudado. Jesus não estava ensinando só para os estudiosos e os escritores não estavam escrevendo apenas para estudiosos. Eles estavam ensinando e escrevendo para o homem comum, e seu objetivo não era obscuro e complicar a mensagem, mas para deixar claro o suficiente para o crente mais simples de entender. Só a cegueira da descrença disposta pode impedir uma pessoa de compreender o caminho da salvação e o caminho da obediência.
    No restante do capítulo (10: 24-42) Jesus identifica uma definição abrangente de discipulado, em que Ele enumera cerca de seis marcas. O verdadeiro discípulo de Jesus Cristo emula His Mestre; ele teme a Deus do que o mundo; ele confessa o Senhor; ele abandona a família; Ele segue sua chamada; e ele recebe uma recompensa.

    O Discípulo Emula His Mestre

    O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais os membros de sua família! (10: 24-25)

    Jesus primeira apresenta o aspecto negativo da verdade (24 v.), Então o positivo (v. 25 a ), e, em seguida, a consequência (v. 25b).

    Em primeiro lugar, é evidente que um discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Por definição, um discípulo (aprendiz) está abaixo de seu professor em conhecimento e sabedoria e um escravo está sob seu mestre na posição social e econômica. Além disso, por definição, um discípulo que é genuinamente um discípulo aprende com seu mestre, e um escravo que realmente é um escravo obedece ao seu mestre.

    Vontade do homem é representado pela figura de discípulo e mestre, e a soberania de Deus é representado por que de escravo e mestre. As duas ilustrações unir para enfatizar que o primeiro e mais óbvio princípio do discipulado é submissão.
    Desde o início até o final de seu evangelho, o propósito de Mateus é revelar Jesus como o Rei divino dos reis, o Messias e Filho de Deus que veio para redimir e, eventualmente, governar o mundo. Ele é o único Rei, o único Messias, o Filho único de Deus, o único Salvador e Senhor. Em todos esses papéis Ele exige e é merecedor de submissão total.

    Depois de Davi finalmente tornou-se rei de Israel, ainda estava espalhada lealdade para com a família de Saul, apesar de fraco desempenho que do rei como um governante. Abner, o comandante do exército de Saul, se recusou a reconhecer Davi como rei e conseguiu estabelecer temporariamente Isbosete, filho de Saul, como governante sobre parte do reino por um período de dois anos. Mas quando Isbosete fez uma acusação tola e infundadas contra Abner, o comandante voltou a si, finalmente percebendo o quão sem ressalvas Isbosete era para governar e quão tola seu próprio pensamento tinha sido na oposição Davi, o homem escolhido e ungido de Deus para a liderança (Ver 2 Sam. 2: 8-3: 21).

    Mateus chama os Abners do mundo, por assim dizer, a abandonar suas fidelidades tolas para falsos líderes e falsos deuses e tornar-se sujeitos de Jesus Cristo, ungido de Deus Salvador e Senhor.
    Em segundo lugar, como Jesus continua a apontar, também é evidente que a Proposito de um verdadeiro discípulo é aprender com seu professor, a fim de tornar-se como o seu mestre , e que a Proposito de um fiel escravo é servir e tornar-se como o seu mestre . Ao ensinar a mesma verdade, em outra ocasião, Jesus disse: "Todo mundo, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre" (Lc 6:40). A única Proposito do discípulo, prevalece é o de imitar o seu professor. É o suficiente para ele ser como seu mestre, não só em sabedoria e caráter do professor, mas também no tratamento do professor. O discípulo não deseja nada mais e se contenta com nada menos.

    "Aquele que diz que permanece nele, [Cristo]", João nos informa, "deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" (1Jo 2:6.). Um discípulo se torna como seu Cristo, seu professor, quando ele descobre e obedece a Escritura. Ele é aquele em quem a palavra de Cristo habita ricamente (Cl 3:16). Para crescer no discipulado é crescer na semelhança de Cristo, ansioso para o dia em que "seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" 1Jo 3:2.) Belzebu (Mc 3:22;. conforme Mt 12:24; conforme v 20; 13:16.). O dia virá quando a pessoa que perseguiu os discípulos seria realmente "pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus" (16: 2). Mas, na realidade, aqueles que se opõem e perseguir os discípulos de Jesus fazê-lo ", porque não conheceram ao Pai" ou o Senhor Jesus Cristo (v. 3). Como Jesus já tinha explicado, os seus discípulos não são odiados por causa de quem eles são, em si mesmos, mas "por causa do meu nome" Mt 10:22.

    Mas cada crente, como Pedro aquecendo-se no pátio, enquanto Jesus estava em julgamento, às vezes tem dificuldade de falar para o Senhor por medo de ser considerado tolo, para trás, extremista, sem sofisticação, intrusivos, ou estranho.

    Porque a crítica, abuso e perigo se tornaria companheiros freqüentes dos apóstolos, Jesus exortou-os repetidamente para não ter medo (ver, por exemplo, Mt 14:27;. Mt 28:10; Lc 12:32; Jo 14:27). Neste momento Jesus deu três razões para os seus seguidores a não ter medo: sua justificação por Deus, a sua veneração de Deus, e sua valorização por Deus.

    Vindication por Deus

    Portanto, não temê-los, pois não há nada encoberto que não será revelado, e oculto que não venha ser conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz; eo que ouve sussurrou em seu ouvido, proclamai-o sobre os telhados. (10: 26-27)

    Em primeiro lugar, os crentes nunca deve ter medo do mundo, porque eles sabem que Deus um dia vindicar-los. Por isso olha para trás, para o que Jesus tinha dito no versículo 25. Embora as crianças de Deus serão maltratados e acusado de ser mau e até mesmo demoníaco, Jesus diz: não temê-los, isto é, aqueles que lhe causar problemas. Para aguarda, introduzindo a promessa de que, no final, Deus vai fazer tudo certo. Toda a verdade e de bondade e toda a falsidade e maldade será visto pelo que elas realmente são.

    O mundo é altamente bem sucedido em ilusão e engano. Ele pode fazer um caso impressionante e convincente para o pecado, cobrindo-o com mais de aparentemente bons motivos e benefícios úteis. O mundo coloca a melhor face da maldade e da pior face na justiça. Mas o Senhor decretou que não há nada encoberto que não será revelado, e oculto que não venha ser conhecido. maldade do mundo será mostrado para o que é, e justiça dos crentes será mostrado para o que é. Deus ligou-Se para reivindicar os Seus filhos.

    Nós não deve estar preocupado com o que o mundo diz agora, mas sobre o que Deus vai dizer no dia final. Quando o Senhor voltar, Ele "também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus" (1Co 4:5.) E "a liberdade da glória dos filhos de Deus" 8:21; cf. 1 Tim. 5: 24-25.

    "Agora ninguém depois de acender uma lâmpada de cobre sobre isso com um recipiente, ou a põe debaixo da cama", disse Jesus; "Mas ele coloca no velador, para que os que entram vejam a luz" (Lc 8:16). Quando Deus dá a verdade para declarar, o negócio dos cristãos é para torná-lo conhecido, não escondê-lo, exatamente como um dia o próprio Deus vai instantaneamente e perfeitamente fazer toda a verdade conhecida. Em vista do que está chegando, é tanto incrédula e míope para esconder a luz agora, a fim de evitar críticas e perseguições.

    Com o incentivo de simulação Salomão escreveu: "Alegra-te, jovem, durante a sua infância, e deixe seu coração ser agradável durante os dias da mocidade. E seguir os impulsos do seu coração e os desejos de seus olhos." Em seguida, ele acrescentou: "No entanto, sei que Deus vai lhe trazer a juízo por todas estas coisas." (Ec 11:9 é muitas vezes apenas parcialmente pregado e ensinado. Que Deus ama o mundo, enviou o Seu Filho para salvar o mundo, em vez de julgar o mundo, e salva todo aquele que crê no Filho não é a verdade total da passagem. Implícito no versículo 16 e explícito no versículo 18 é a verdade que para além de tal fé uma pessoa irá perecer, porque "quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. "

    A veneração de Deus

    E não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma; temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno. (10:28)

    O segundo não temem tem a ver com os que matam o corpo. O mal que fazem é apenas temporária. Deveríamos, em vez temem que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno. O medo é usado aqui em dois sentidos. A primeira tem a ver com o medo e terror, enquanto o segundo tem a ver com a admiração e veneração.

    Pode haver um preço a pagar por ter falado a verdade de Deus na luz e proclamá-la de cima dos telhados. Como Paulo determinado a ir a Jerusalém, apesar de muitos avisos de seus amigos, "um profeta chamado Ágabo desceu da Judéia. E vindo para nós", Lucas relata: "ele tomou o cinto de Paulo e amarrou seus pés e mãos próprias, e disse: "Isto é o que o Espírito Santo diz:" Desta forma os judeus em Jerusalém irá vincular o homem a quem pertence este cinto e entregarão nas mãos dos gentios "(Atos 21:10-11) Quando os seus amigos começaram a chorar.com a notícia, Paulo disse: "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus "(v. 13). Paulo não tinha medo daqueles que só poderiamatar o corpo. Ele já havia dito: "Nem tenho a minha vida preciosa para mim "At 20:24, KJV .

    Essas pessoas, no entanto, e até mesmo o próprio Satanás, são incapazes de matar a alma. A morte física é a extensão total dos danos que eles podem trazer-nos; eles não podem tocar a alma , a pessoa eterna. Mesmo os corpos que eles destruam um dia vai ser ressuscitado e se tornar imortal (1Co 15:42).

    Deve ficar claro que destruir não aqui significa aniquilação. A perda não deixará de existir, mas em seus corpos ressuscitados "irão para o castigo eterno", assim como os salvos em seus corpos ressuscitados vai entrar em "vida eterna" (Mt 25:46). A palavra atrás de destruir ( appolumi ) não transmite a noção de extinção, mas de grande perda ou ruína. Paulo usa o mesmo termo em 2Ts 1:9). Como podemos estar ansioso e com medo, sabendo de tal cuidado e proteção de nosso Pai celestial?

    De entre os melhores atletas do império romano, Nero selecionado um grupo chamado Os lutadores do Imperador. Seu lema era: "Nós, os lutadores por ti, ó Imperador, ganhar para ti a vitória e de ti, a coroa da vitória." Os lutadores também foram soldados e muitas vezes eram enviados em campanhas militares especiais. Em uma determinada missão na Gália (França moderna), muitos dos lutadores foram convertidos a Cristo. Ao ouvir a notícia, Nero ordenou o comandante, Vespasiano, para executar qualquer lutador que recusou-se a renunciar a Cristo e jurar fidelidade religiosa, bem como militar para o imperador. As ordens do imperador foram recebidos no auge do inverno, quando os homens estavam acampados na margem de um lago congelado. Quando Vespasiano reuniu os soldados e perguntou quantos eram cristãos, quarenta homens se adiantou. Na esperança de não perder qualquer um desses bons homens, muitos dos quais eram seus amigos, ele deu-lhes até o anoitecer do dia seguinte para reconsiderar. Mas, na hora determinada, todos eles ainda se recusou a renunciar a Cristo. A fim de que eles não morrer nas mãos de seus companheiros, o comandante ordenou que os quarenta homens a se despir e andar nu para fora no gelo. Durante toda a noite os soldados em terra podia ouvir os quarenta condenados homens cantando triunfalmente, "Quarenta lutadores por Ti, ó Cristo, para vencer por Ti a vitória, e de Ti, a coroa da vitória." O canto cresceu mais fraco quanto manhã se aproximava, e ao amanhecer uma figura solitária voltou e se aproximou do fogo. Ele confessou que sua fé não era forte o suficiente para enfrentar a morte. Quando Vespasiano, em seguida, ouviu as estirpes fracas de "Trinta e nove lutadores por Ti, ó Cristo," ele estava tão comovido que jogou fora de sua armadura e roupas e saiu para se juntar aos outros, gritando como ele foi, "Quarenta lutadores , lutando por Ti, ó Cristo, para vencer por Ti a vitória, e de Ti, a coroa da vitória. "

    65. A imagem de marca do discipulado — parte 2 (Mateus 10:32-42)

    Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.
    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim. Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la.
    Quem vos recebe a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo. E quem, em nome de um discípulo dá a um destes pequeninos, até mesmo um copo de água fresca para beber, em verdade vos digo que ele não perderá a sua recompensa. (10: 32-42)

    Depois de Henry Martyn passou praticamente toda a vida do ministério na Índia, ele anunciou que Deus colocou um fardo para o seu coração para ir para a Pérsia (atual Irã) e traduzir o Novo Testamento e Salmos para a língua persa. Os médicos já lhe tinha dito que ele iria morrer por causa do calor se ele ficasse na Índia. Ele foi para a Pérsia, estudou a língua, e acabou por terminar o trabalho de tradução em 1812. Em seguida, ele aprendeu, porém, que ele não poderia imprimir e distribuir as Escrituras sem a permissão do xá. Ele viajou 600 milhas a Teerã, mas foi negada a permissão para ver o xá. Ele tomou uma outra viagem de 400 milhas para visitar o embaixador britânico, que lhe deu os documentos apropriados de introdução. Montando uma mula durante a noite e descansar durante o calor do dia, ele voltou a Teerão e conseguiu obter a permissão necessária. Dez dias depois, ele morreu. Pouco antes de sua morte, ele havia escrito em seu diário: "Eu sentei e pensei com doce conforto e paz de meu Deus. Na solidão meu companheiro, meu amigo, e Consolador."
    Limite-se no espírito de Henry Martyn foi a chave para o discipulado genuíno: sendo assim totalmente consumidos com a causa de Cristo que você não se preocuparem com a sua própria vida ou o bem-estar.

    O Discípulo Confessa O Senhor

    Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus. (10: 32-33)

    Além de emular seu Senhor e não temer o mundo (ver cap 20, em Mt 10:1). Ele não tinha vergonha de reconhecer a pessoa e obra de Cristo, porque Ele é a única mensagem que oferece a salvação e de esperança para um mundo corrupto e morrendo.

    Ao longo da história da igreja, os crentes que foram sem vergonha de confessar Jesus diante dos homens são aqueles que o Senhor usa para trazer outros para si. Quer seja através de pregação, ensino, testemunho pessoal, ou a coragem do martírio, aqueles que confessar Ele corajosamente e sem pedir desculpas antes que o mundo não só são discípulos mais fiéis do Senhor, mas também sua tomadores discípulo mais eficazes.

    Confessar significa afirmar e concordo com ele. Não se trata simplesmente de reconhecer a verdade, mas para identificar com ele. Mesmo os demônios, por exemplo, reconhecer que Deus é um só (Jc 2:19), mas de nenhuma maneira confessar a Deus, porque eles são seus inimigos implacáveis. Nós não confessar a Cristo simplesmente por reconhecer que Ele é o Senhor e Salvador, mas, reconhecendo e recebendo-o como nosso Senhor e Salvador. "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor", diz Paulo ", e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo, porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10). Outward confissão com a boca é um reflexo da crença genuína no coração.

    Homens , como todos , é universal. Um verdadeiro discípulo está disposto a identificar abertamente com Cristo onde quer que ele seja, se antes de uma comunhão de outros crentes, um grupo de investigadores sérios, ou uma multidão hostil de incrédulos. "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus" (1Jo 4:15). Para a igreja fiel em Pérgamo, o Senhor disse: "Eu sei onde você mora, onde está o trono de Satanás é, e você se apegam meu nome, e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel , que foi morto entre vós, onde Satanás habita "Ap 2:13.

    Perto do fim de sua vida Paulo escreveu a seu amado Timóteo: "Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, terminei o curso, eu tenho guardei a fé "(2 Tim. 4: 6-7). Mas alguns versos mais tarde, ele falou de Demas, que "amou o mundo presente, [e] me abandonou e foi para Tessalônica" (v. 10). Demas tinha sido um fiel ajudante de Paulo, mas quando a perseguição tornou-se grave, ele segurou as coisas do mundo muito caro a abandoná-las (conforme Mt 13:22). Os tempos difíceis são o teste de fé. A igreja não falta para os adeptos quando ele é popular e respeitado; Mas quando o mundo se volta contra ele, seus amigos de todas as horas são para não ser encontrado.

    Os crentes podem ser silenciadas por muito menos do que a perseguição. Simples embaraço ou ridicularizar amigável fechou muitas bocas cristãs. Às vezes, é mais fácil de se levantar a lesões físicas vicioso por um governo hostil do que a levantar-se para a família incrédula e amigos que nunca nos fazer dano físico.

    Cada crente tem lapsos de fidelidade, que é por isso que a promessa do Senhor 1Jo 1:9).

    As ovelhas são aqueles que não apenas identificar-se com Ele, mas que, pela sua confissão pública de Ele e sua obediência diariamente a Sua vontade, refletir o seu próprio amor e compaixão, servindo aos outros em seu nome (35-36 vv., 40). Eles confessam Cristo por suas palavras e suas ações, amando como Ele amou, estendendo a mão como Ele estendeu a mão, cuidando como Ele se importava. A marca all-essencial de ser um verdadeiro discípulo de Cristo e, portanto, verdadeiramente confessando Cristo é ser como Cristo, nosso Mestre e Mestre (10:25).

    Na história das ovelhas e cabras Jesus passou a dizer ", então ele [o rei] dirá também aos que estiverem à sua esquerda: 'Afastai de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos "(Mt 25:41). Embora os pagãos, agnósticos, ateus, e qualquer outro tipo de incrédulo vai enfrentar o mesmo fogo eterno, Jesus não estava falando sobre essas pessoas nesta ilustração. Ele estava falando daqueles que alegou ser Seus seguidores e quem vai dizer a ele no dia do juízo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você? " (V. 44). Como Judas, que professavam a Ele, mas eles não genuinamente confessam. Alegaram como Senhor, mas eles nunca pertenceu a Ele; eles não tinham confiança nele ou obedeceu.

    Creio que Jesus estava continuamente preocupados com Judas, que ele conhecia não acreditava e que ele, portanto, não podia confessar diante do Pai. Judas é o exemplo clássico de um professor que não é um confessor.
    Cada pastor consciencioso, por vezes, torna-se ansioso para que algumas pessoas em sua congregação não pode conhecer verdadeiramente o Senhor e vai acordar na condenação eterna, embora possam ser ativo nas atividades da igreja e viver uma vida moral e aparentemente altruístas.

    O Discípulo abandona sua família

    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e inimigos um homem s serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. (10: 34-37)

    A quarta marca do discipulado é vontade de abandonar tudo, inclusive a própria família, se necessário, por amor de Cristo. Jesus introduz este ponto usando a figura de guerra e paz. Na medida em que muitos relacionamentos humanos estão em causa, Ele não veio para trazer a paz sobre a terra, mas ... uma espada.

    Os judeus da época de Jesus em sua maior parte esperavam que o Messias para trazer libertação política para Israel e para inaugurar um reino eterno de justiça e paz. O Antigo Testamento fala de pacificação do Messias. Isaías O chamou o Príncipe da Paz (Is 9:6.

    Maridos ou esposas, por vezes, não virá a Cristo por causa do medo da separação de seus cônjuges. As crianças às vezes não virá por causa de possivelmente ofender seus pais, e vice-versa. Esses temores são muitas vezes sem chão, porque um membro de uma família vinda de Cristo, por vezes, leva a toda a família que está sendo convertido. Mas a conversão de um membro leva muitas vezes ao invés de amargura e perturbação permanente das relações familiares. Ninguém pode ter certeza de antemão o que as reações das outras pessoas para sua conversão será, nem mesmo as reações de sua própria família.A lição de Jesus é que a preocupação com a salvar a própria alma e cedendo à senhorio absoluto de Cristo deve ser primordial, seja qual for o custo em relacionamentos podem ser. A frase não é digno de mim identifica a pessoa que não virá a Cristo por causa de outros relacionamentos íntimos e significativos que podem ser afetados.

    Uma vez que eu conversei com uma jovem em uma conferência cristã que me disse que ela tinha sido criada em uma família pagã e que, desde sua conversão seu pai havia se recusado a falar com ela. Ela disse: "Eu posso entender por que ele se opõe a minha decisão, porque ele não sabe nada sobre o evangelho e acredita que toda religião é superstição. Mas você pensaria que ele teria, pelo menos, ser feliz que eu não sou um alcoólatra, viciado em drogas, prostituta, . criminal, ou um aleijado Eu nunca tive tanta alegria na minha vida, e eu nunca amei meu pai tanto, mas ele me cortou de sua vida ". Como muitos outros, ela tinha experimentado a espada e fogo o evangelho às vezes traz.

    Em casamentos em que um dos parceiros é um crente eo outro não é, Paulo diz que "o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, ea esposa incrédula é santificada por meio do marido .... No entanto, se o descrente folhas, deixe-o sair, o irmão ou a irmã, não está sujeito à servidão, em tais casos, mas Deus chamou-nos para a paz "(1 Cor 7: 14-15.). Se a espada de divisão faz com que um descrente de romper um casamento, a separação deve ser aceito para o bem da paz do crente.

    Através Zacharias Espírito Santo proclamou João Batista como o precursor do "Nascer do alto", que iria "guiar os nossos passos no caminho da paz" (Lucas 1:78-79). No momento do nascimento de Jesus, os anjos cantaram: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que Ele ama" (2:14). Pouco antes de sua crucificação Jesus assegurou a doze, "Paz que eu deixo com você, minha paz vos dou; ... Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize" (Jo 14:27); e novamente, "Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz" (16:33). Mas Ele se classificou ambas as promessas, explicando, em primeira instância, "não como o mundo dá, dou [paz] a você" (14: 27b), e, no segundo, "No mundo tereis aflições, mas o ânimo; eu venci o mundo "(16: 33b).

    Na segunda vinda de Cristo um reino perfeito de paz na Terra será estabelecida, inaugurou e soberanamente sustentada pelo Príncipe da Paz. Mas, por agora, durante o intervalo entre suas duas vindas, o evangelho que traz a paz interior para aqueles que acreditam que será também a causa de seu ser incompreendido, caluniado, e maltratados por aqueles que não acreditam, inclusive aqueles mais próximos e queridos para eles. Maioria das divisões de cortar o coração estão sempre entre aqueles que estão mais próximos de nós. Em nenhum lugar pode ser ferido sentimentos mais profundamente do que em casa.
    Porque a intervenção na história pelo Filho de Deus iria dividir e fraturar as relações humanas, Jesus determinou que seus discípulos estar preparado para essa experiência. Martin Luther disse: "Se o nosso evangelho foram recebidos em paz, que não seria o verdadeiro evangelho." Pregação e ensino de Lutero produziu o maior brecha na história da religião, desafiando os ensinamentos e práticas da Igreja Católica não bíblicas e quebrando seu milênio de complacência e poder político.
    Tornar-se cristão exige afirmando o Senhorio de Cristo até o ponto onde você está disposto a abandonar tudo o resto. Não é simplesmente levantar a mão, a assinatura de um cartão, ou caminhar por um corredor e declarando amor por Jesus. A salvação é pela fé, para além de quaisquer obras em tudo; mas a fé que é genuíno será manifestado em um compromisso que não pode ser influenciado por qualquer influência. O cristão é amar a sua família com amor abnegado. Maridos e esposas cristãos devem amar uns aos outros e os seus filhos com uma dedicação sem reservas. Crianças cristãs são a amar, respeitar e cuidar de seus pais como para o Senhor. Mas o compromisso do crente a Cristo é tão profunda e de longo alcance que qualquer relacionamento que põe em perigo essa relação deve ser sacrificado, se necessário.
    João Bunyan foi dito para parar de pregação ou ser jogado na prisão. Ele sabia que se ele foi para a prisão a mulher e os filhos seriam deixados na miséria. Eles tinham pouco o suficiente para comer e vestir-se quando ele estava livre; mas se ele estivesse preso que seria totalmente empobrecida. No entanto, ele sabia que ele deve pregar o evangelho Deus o havia chamado para pregar. Porque ele se recusou a parar de pregar, ele foi preso; e de sua cela, ele escreveu:
    A despedida com minha esposa e as crianças pobres tem sido muitas vezes para mim neste lugar como o de puxar a carne dos meus ossos; e que não só porque eu sou um pouco também gostava dessas grandes misericórdias, mas também porque eu teria muitas vezes trouxe à minha mente as muitas dificuldades, misérias, e quer que a minha família pobre era como se encontrar com, devo ser tomadas a partir deles , especialmente meu filho cego pobre, que estava mais perto do meu coração do que tudo o que tenho além. Oh, o pensamento do sofrimento que eu pensei que a minha um cego pode ir sob iria quebrar meu coração em pedaços .... Mas ainda, recordando-me, pensei que eu, devo arriscar tudo com Deus, embora ele vai ao rápido para deixar você . Oh, eu vi nessa condição, eu era um homem que estava puxando para baixo a sua casa sobre a gota de sua esposa e filhos; Ainda pensei que eu, devo fazê-lo. Devo fazê-lo.

    O Discípulo oferece a sua própria vida

    E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim. Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la. (10: 38-39)

    Amor da a própria vida é muitas vezes o maior obstáculo ao pleno compromisso com Cristo. No entanto, Jesus chama os seus discípulos para a auto-negação total, incluindo, se necessário, sacrificar a ponto de morte.

    Ninguém no Império Romano no tempo do Novo Testamento, e certamente ninguém na Palestina, poderia ter perdido o ponto de Jesus quando Ele disse: Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim . A cruz simboliza os extremos de ambos dor excruciante e crueldade sem coração; mas acima de tudo ele simbolizava a morte. Apenas alguns anos antes de Jesus pronunciou estas palavras, um fanático chamado Judas tinha reunido um grupo de rebeldes para combater as forças de ocupação romanas. A insurreição foi facilmente debelada, e, a fim de ensinar os judeus uma lição, o general romano Varus ordenou a crucificação de mais de 2.000 judeus. Seus cruzamentos forrado pelas estradas da Galileia de um lado para o outro.

    Os doze soube imediatamente que para tomar a sua cruz e siga-Me após a intenção de abandonar-se sem reservas para o senhorio de Jesus, sem consideração de custo-mesmo da própria vida.

    Não importa o quão terrível que sejam, as dificuldades e tragédias da vida humana, que muitas vezes acontecem os cristãos não são as cruzes de que Jesus fala. Coisas como um cônjuge cruel, um filho rebelde, uma doença debilitante ou terminal, a perda de um emprego, ou a destruição de uma casa por um tornado ou inundação, pode testar fortemente a fé de um crente; mas esses não são cruzes.
    cruz de um crente não é uma identificação mística ou espiritual com a cruz de Cristo, ou alguma idéia "vida crucificada". Tais conceitos são estranhas ao contexto, e da cruz de Cristo era ainda futuro, quando Jesus falou aqui. Os discípulos ouviria cruz e pensar apenas da morte física.

    cruz é o sacrifício voluntário de tudo o que se tem, incluindo a vida, para o bem de Cristo. É algo que, como o próprio Senhor, um crente deve tomar sobre si mesmo quando é imposta a ele pelo mundo descrente por causa de sua relação com Deus.

    Mas como o Senhor continua a explicar, nenhum sacrifício para Ele compara com o que é recebido de Cristo. A pessoa que pensa que encontrou a sua vida nas coisas do mundo , perdê-la. A vida terrena é temporária, e a pessoa que detém sobre a que acima de tudo se agarra a algo que ele não pode manter-e no processo ele perde a vida eterna que ele não pode perder.

    Por outro lado, a pessoa que perdeu sua vida por minha causa , Jesus diz, deve encontrá-lo. O Senhor não é isolar o martírio, porque nenhum sacrifício humano pode merecer a salvação. Mas a vontade de abandonar tudo, inclusive a vida física, se necessário, para o bem de Cristo indica o espírito do verdadeiro discipulado, e, portanto, o espírito de uma pessoa que está destinado ao céu e eterna vida na presença de Deus.

    Quando João Bunyan foi levado perante o magistrado para ser condenado à prisão, ele disse: "Senhor, a lei de Cristo tem fornecido duas formas de obediência: o único a fazer o que eu em minha consciência acredito que eu sou obrigado a fazer activamente; e onde eu não posso obedecê-la ativamente, não estou disposto a deitar-se e sofrer o que eles devem fazer para mim. "

    O Discípulo percebe seu Reward

    Quem vos recebe a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo. E quem, em nome de um discípulo dá a um destes pequeninos, até mesmo um copo de água fresca para beber, em verdade vos digo que ele não perderá a sua recompensa. (10: 40-42)

    A sexta marca de um verdadeiro discípulo não é o que ele faz ou é, mas o que ele recebe. Esta marca é a mais positiva, mas é também o mais invisível. Não é experiente totalmente às vezes muito pouco nesta vida, mas é principalmente reservado para o céu e é apreciado agora pela fé e esperança.
    Apesar de muitas pessoas rejeitam o evangelho, muitos também acreditam. Aqueles que aceitam o evangelho vai aceitar o que lhes traz o evangelho. O verdadeiro discípulo e ministro de Jesus Cristo é um agente de Deus. Nem mesmo os apóstolos tinham dentro de si o poder de perdoar pecados ou reconciliar os homens com Deus. Mas cada cristão cujo testemunho traz uma outra pessoa a Cristo é o instrumento da salvação de Deus. Nesse sentido, Jesus disse: Quem vos recebe a mim me recebe. Uma pessoa que nós e nosso testemunho recebe também recebe a Cristo, porque somos Seus embaixadores.

    A pessoa que recebe o Filho recebe também o Pai: e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Não existe tal coisa como acreditar em Deus Pai, sem acreditar em Deus, o Filho. Jesus disse aos judeus incrédulos em Jerusalém, "Você sabe que nem eu, nem a meu Pai;. Se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai" Um pouco mais tarde, ele disse a um mesmo grupo: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou" Jo 8:19, Jo 8:42.

    Em Sua graça ilimitada Deus não só premia um profeta por sua fidelidade, mas também recompensa qualquer outra pessoa que recebe um profeta na qualidade de profeta , mesmo dando-lhes umarecompensa de profeta. O mesmo princípio, de fato, aplica-se a cada crente que é aceito por amor de Cristo. Aquele que recebe um justo, receberá a recompensa de justo . Em uma partilha incompreensível de bênção, Deus derrama sua recompensas em cada pessoa que recebe o seu povo, porque eles são o Seu povo.

    Estendendo a promessa da graça de Deus ainda mais, Jesus disse: E quem, em nome de um discípulo dá a um destes pequeninos, até mesmo um copo de água fresca para beber, em verdade vos digo que ele não perderá a sua recompensa.

    Os pequenos são os crentes que parecem insignificantes e sem importância (conforme Mateus 18:1-3; 25:. 31-46). Eles podem ser novos crentes que são ignorantes e estão tropeçando em sua nova vida; ou eles podem ser crentes ao longo da vida, cuja dedicado anos de serviço têm atraído pouca atenção. A lição de Jesus é que qualquer serviço feito para qualquer de seu povo em suas quantidades de nome para o serviço a Ele e será recompensado. A ajuda mais simples dado ao discípulo mais simples não vai passar despercebida ou recompensada por Deus.

    Enquanto um jovem rapaz em uma aldeia rural na 1nglaterra lutou muito para estudar para o ministério, um velho sapateiro o ajudou de todas as maneiras que podia. O homem piedoso incentivou o menino espiritualmente e ajudou a apoiá-lo com o pouco dinheiro que ele poderia poupar. Quando o jovem foi finalmente autorizado a pregar, o sapateiro disse-lhe: "Eu sempre tive em meu coração o desejo de ser um ministro do evangelho, mas as circunstâncias nunca tornou possível Você está fazendo o que sempre foi meu sonho, mas nunca. uma realidade. Eu quero que você deixe-me fazer seus sapatos para nada, e eu quero que você usá-los no púlpito quando você prega. Dessa forma eu vou sentir que você está pregando o evangelho que eu sempre quis pregar, de pé no meu lugar . "
    Sempre que se tornar a fonte de bênção para os outros, somos abençoados; e sempre que os outros crentes se tornar uma fonte de bênção para nós, eles são abençoados. Na magnífica economia da graça de Deus, a menos crente pode compartilhar as bênçãos do grande, e ninguém bom trabalho ficará sem recompensa.
    João Calvin foi banido de Genebra pelos cidadãos ingratos que se ressentiam sua dando-lhes toda a verdade da Palavra de Deus. Em resposta à notícia decepcionante, ele disse: "Em verdade, se eu tivesse apenas serviu homem, o que teria sido uma recompensa pobres. Mas é a minha felicidade que eu tenho servido Ele, que nunca deixa de recompensar seus servos em toda a extensão da Sua promessa. "


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    Mateus 10

    Os mensageiros do Rei — Mat. 10:1-4

    A formação dos mensageiros — Mat. 10:1-4 (cont.) A comissão dos mensageiros do Rei — Mat. 10:5-8a

    As palavras e as obras dos mensageiros do Rei — Mat. 10:5-8a (cont.)

    O time dos mensageiros do Rei — Mat. 10:8b-10

    O comportamento dos mensageiros do Rei — Mat. 10:11-15 O desafio do Rei a seus mensageiros — Mat. 10:16-22

    A honestidade do Rei para com seus mensageiros — Mat. 10:16-22 (cont.)

    As razões da perseguição contra os mensageiros do Rei — Mat. 10:16-22 (cont.)

    Mt 10:23

    Mt 10:23 (cont.)

    Os mensageiros do Rei e os sofrimentos do Rei — Mat. 10:24-25 A liberdade do temor dos mensageiros do Rei — Mat. 10:26-31

    A liberdade do temor dos mensageiros do Rei – a coragem dos que têm razão — Mat. 10:26-31 (cont.)

    A liberdade do temor dos mensageiros do Rei – Deus cuida de nós — Mat. 10:26-31 (cont.)

    A lealdade dos mensageiros do Rei e sua recompensa — Mat. 10:32-33 A luta dos mensageiros do Rei — Mat. 10:34-39

    O custo de ser um mensageiro do Rei — Mat. 10:34-39 (cont.)

    A recompensa dos que recebem o mensageiro do Rei — Mat. 10:40-42

    OS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:1-4

    Mateus desenvolve sua história de Jesus com certo método, que não exclui o dramático. Na história do batismo vemos como Jesus aceita sua

    tarefa. Na história das tentações Mateus mostra a Jesus decidindo qual será o método que utilizará para cumprir sua tarefa. No Sermão da

    Montanha ouvimos as sábias palavras de Jesus. Em Mateus 8 somos espectadores dos fatos poderosos de Jesus. Em Mateus 9 vemos como se arma ao seu redor a ameaça de uma crescente oposição. E agora vemos Jesus escolhendo a seus seguidores. Se um líder estiver a ponto de embarcar numa empresa de grandes dimensões, a primeira coisa que deve fazer é escolher seus colaboradores. Deles depende o efeito presente e o êxito futuro da obra que se propôs realizar. Aqui temos a Jesus escolhendo seus colaboradores, os homens que serão sua mão direita, os que O ajudarão enquanto estiver na Terra e continuarão sua obra depois que Ele houver retornado a sua glória.

    Há duas circunstâncias, com relação a estes homens, que nos surpreenderão imediatamente:

    1. Eram homens comuns. Não possuíam riquezas, nem formação acadêmica, nem posição social. Escolheu-os dentre o povo comum.

    Eram homens cujas atividades se desenvolviam no mundo cotidiano, homens sem uma educação especial, homens sem vantagem social alguma. Tem-se dito que Jesus não procura tanto homens extraordinários

    que sejam capazes de fazer coisas extraordinárias, como homens comuns que possam fazer as coisas comuns extraordinariamente bem. Jesus vê em cada homem não somente o que esse homem é, mas também o que

    Ele pode fazer dele. Jesus escolheu a estes homens não a partir do que eram mas sim pelo que chegariam a ser ao colocar-se debaixo de sua influência e seu poder. Ninguém deve pensar jamais que não tem nada a oferecer a Jesus Cristo. Jesus pode tomar em suas mãos até o que o mais

    comum dos homens pode lhe oferecer e usá-lo com grandeza. .

    1. Constituíam

      a

      mais

      extraordinária

      mixórdia.

      Havia,

      por exemplo, Mateus, o coletor de impostos. Todos veriam em Mateus o

    traidor, que se tinha vendido aos senhores de sua pátria, justamente o contrário do que faria um bom patriota que amasse a sua terra natal. E junto com Mateus estava Simão, a quem se designa como o cananita

    (AV; NKJV; Reina-Valera; na RA está Simão Zelote). Em Lc 6:15 está "Simão, chamado Zelote".

    O historiador Josefo fala destes zelotes (Antiguidades, 8.1.6.), denominando-os "o quarto partido político entre os judeus palestinenses". Os outros três partidos eram os fariseus, os saduceus e os essênios. Diz que "experimentavam uma paixão inviolável pela liberdade" e que para eles "Deus era seu único soberano e rei". Estavam preparados para confrontar qualquer classe de sofrimento na luta pela liberação de sua pátria, e não vacilavam ante a morte até de seus seres mais queridos se se tratava de uma morte necessária pela liberdade de sua nação. Recusavam-se a conceder o título de rei a nenhum homem sobre a Terra. Sua decisão era tão firme que nenhuma dor podia fazê-los apartar-se de seus objetivos. Estavam dispostos ao assassinato e a guerra de guerrilhas para liberar Israel do domínio estrangeiro. Eram os patriotas por excelência entre os judeus, os mais radicais de todos os nacionalistas.

    A realidade terminante é que se Simão o Zelote se encontrasse com Mateus em qualquer outro lugar que não fosse o grupo dos que seguiam

    a Jesus, provavelmente lhe teria cravado uma adaga. Aqui temos a tremenda verdade de que até homens que se odeiam podem aprender a

    amar-se, quando ambos amam a Jesus Cristo. Com muita freqüência a religião tem sido um elemento de divisão entre os homens. Mas seu propósito é – e o era na presença de Jesus – um meio de reunir entre si a

    quem sem Ele teriam permanecido separados.

    Podemos nos perguntar por que Jesus escolheu doze "apóstolos" especiais. É bem possível que tenha sido porque em Israel havia doze tribos; da mesma maneira que na antiga dispensação as tribos de Israel

    eram doze, na nova dispensação são doze os apóstolos do Novo Israel. A informação que o Novo Testamento nos oferece sobre estes homens é muito escassa. Tal como Plummer sugere: "No Novo Testamento não

    são os obreiros, e sim a obra o que se exalta."

    Mas mesmo que o Novo Testamento não nos diga muito sobre estes homens, é evidente que os concebe como figuras principais da igreja. No

    Apocalipse lemos que nas doze pedras fundamentais da Santa Cidade estavam inscritos os nomes de cada um dos doze apóstolos (Apocalipse

    Ap 21:14). Estes homens, simples, sem um pano de fundo ou origem social destacada, provenientes de distintas esferas da fé, eram as pedras fundamentais sobre as quais se construiria a Igreja. Homens e mulheres comuns constituem o material sobre o qual está fundada a Igreja de Cristo.

    A FORMAÇÃO DOS MENSAGEIROS

    Mateus 10:1-4 (continuação)

    Quando colocamos lado a lado os três relatos da chamada dos doze (Mateus 10:1-4; 13 41:3-19'>Marcos13 41:3-19'> 13 41:3-19'>3:13-19; 13 42:6-16'>Lucas13 42:6-16'> 13 42:6-16'>6:13-16) surgem certos fatos

    ilustrativos.

    1. Jesus os escolheu. Lc 6:13 diz que Jesus mandou chamar a seus discípulos, e que dentre eles escolheu a doze. É como se o olhar de Jesus tivesse estado percorrendo as multidões que o seguiam, e no

    pequeno grupo que sempre ficava com Ele depois que a multidão se dispersava, procurasse todo o tempo aqueles a quem pudesse confiar sua tarefa. Como se tem dito: "Deus sempre está procurando mãos para

    utilizar." Deus sempre se pergunta: "A quem enviarei, e quem há de ir por nós?" (Is 6:8).

    No Reino há muitas tarefas. Há a do que deve abandonar sua pátria

    e lar e a do que deve ficar onde está; a tarefa que requer o uso das mãos e a que requer o uso da mente; a tarefa que concentrará os olhares dos homens sobre o obreiro, e a tarefa que passará totalmente inadvertida. Mas Jesus está procurando todo o tempo, entre os homens, aqueles que devem realizar sua missão.

    1. Jesus os chamou. Jesus não obriga a ninguém a cumprir uma responsabilidade no Reino, limita-se a oferecer as responsabilidades,

    para que quem esteja dispostos a aceitá-las as tornem suas. Jesus não obriga, convida. Não quer "recrutas", mas voluntários. Tem-se dito que todo ser humano é livre para crer ou não crer. Mas todo ser humano

    recebe o chamado, que pode aceitar ou rechaçar.

    1. Jesus lhes atribuiu uma tarefa. Em Mc 3:14 diz que Jesus estabeleceu os doze. No original grego a palavra é poiáin, que significa literalmente fazer ou fabricar. Freqüentemente era usada com o significado de atribuir uma tarefa ou designar para uma função pública. Jesus age aqui como um rei que designa a seus ministros; ou como um general que atribui as ordens a cada um de seus comandantes de tropa. Não se tratava de entrar ao serviço de Jesus por uma derivação inconsciente; tratava-se de uma designação definida para Ele. Qualquer um se orgulharia de ser nomeado por um rei para desempenhar algum cargo público, quanto mais deverá orgulhar-se se quem o designa é o Rei de reis?
    2. Estes homens foram designados dentre os discípulos. Um discípulo é alguém que aprende. Os homens que Jesus deseja e precisa devem estar dispostos a aprender. A mente fechada não pode servir a Jesus Cristo. O servo de Cristo deve estar disposto a aprender algo novo cada dia de sua vida. Cada dia deve estar um passo mais perto de seu Mestre e mais perto de Deus. .
    3. Igualmente significativas foram as razões pelas quais Jesus escolheu estes homens. Escolheu-os para que estivessem com Ele (Mc 3:14). Se tiverem que ser os encarregados de seu trabalho no mundo, devem viver em sua presença antes de sair ao mundo; devem passar da presença de Jesus Cristo à presença dos homens.

    Alexander Whyte pregou, em certa oportunidade, um sermão notavelmente poderoso e comovedor. Depois do culto um amigo seu lhe

    disse: "Hoje pregou como se viesse diretamente da presença de Jesus Cristo." Whyte lhe respondeu: "Possivelmente tenha sido assim."

    Nenhuma obra no nome de Cristo pode ser efetuada por quem não

    provenha diretamente da presença de Cristo. Hoje, na complexidade da vida e organização da Igreja contemporânea, muitas vezes, em tantas comissões e comitês, juntas e grupos de trabalho, estamos tão ocupados em fazer funcionar a maquinaria eclesiástica, que corremos o perigo de esquecer que nada de tudo isto tem importância alguma se os atores

    forem homens que não estiveram com Cristo antes de estar com os homens.

    1. São chamados para ser apóstolos (Mc 3:14; Lc 6:13). A palavra "apóstolo" significa literalmente o que é enviado; é a palavra que

    se utilizaria para designar um enviado especial ou um embaixador. O cristão é um embaixador de Jesus Cristo diante dos homens. Chega perante a presença de Cristo para poder ir, desde essa presença, a representar a Cristo entre os homens, levando consigo a palavra e a

    beleza de Jesus Cristo.

    1. Foram chamados para ser arautos de Cristo. No Mt 10:7 lhes encarrega de pregar. A palavra é kerússain, que provém de kérux,

    cujo significado em português é arauto.

    O cristão é um arauto de Jesus Cristo. Traz para os homens o anúncio de Jesus Cristo. É por isso que deve começar estando na

    presença de Jesus Cristo. O cristão não foi chamado para levar aos homens seus próprios pontos de vista ou opiniões. Traz de parte de Jesus Cristo uma mensagem de certezas divinas e não pode levar essa

    mensagem a menos que primeiro a tenha recebido na presença divina.

    A COMISSÃO DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:5-8a

    Encontramos aqui o começo da comissão que recebem os mensageiros do Rei. A palavra que o texto original usa para descrever a

    ação de Jesus ao ordenar a seus apóstolos o que devem fazer é extremamente interessante e ilustrativa. Trata-se de parangélain, vocábulo que em grego possui pelo menos quatro usos diferentes.

    1. É o termo que designa uma ordem militar: Jesus age como o general de um exército quando reparte as ordens a seus oficiais ao começar uma campanha.
    2. É a palavra que se usa quando se chama a seus amigos para que

    o ajudem. Jesus age como alguém animado por um grande ideal que

    chama a seus amigos para que o ajudem a fazer com que esse ideal se converta em realidade.

    1. É a palavra que se usa quando um filósofo ou mestre dá normas e preceitos a seus discípulos. Jesus age como o Mestre que envia os Seus

    discípulos ao mundo, equipados com Seu ensino e mensagem.

    1. É a palavra empregada normalmente para uma ordem imperial. Jesus age como um rei que envia seus embaixadores ao mundo inteiro, para executar suas ordens e falar em seu nome.

    Esta passagem começa com uma recomendação que para todos deve parecer muito difícil. Começa proibindo os doze de ir aos gentios ou aos samaritanos. Muitos duvidam de que Jesus tenha dito isto; este aparente

    exclusivismo está totalmente em desacordo com seu caráter, e se sugeriu, que este dito deve atribuir-se à intromissão de quem posteriormente quis limitar o evangelho aos judeus, os mesmos que foram os acérrimos

    adversários de Paulo quando este quis levar a mensagem aos gentios. Mas é preciso lembrar certas coisas. Em primeiro lugar, era tão pouco provável que Jesus tivesse dito estas palavras que ninguém as teria

    inventado; Ele deve tê-las dito, e deve haver alguma explicação de seu significado. Podemos estar seguros de que não se tratava de uma ordem permanente. No mesmo evangelho vemos Jesus conversando íntima e

    meigamente com a mulher samaritana, a quem revela sua autêntica natureza (João 4:4-42); uma de suas imortais parábolas tem como protagonista precisamente a um samaritano (Lc 10:30); cura a filha de uma mulher cananéia (Mt 15:28); e o mesmo Mateus nos fala da

    ordem final do Mestre, quando manda os seus discípulos irem a todas as nações e trazê-las para o evangelho (Mt 28:19, Mt 28:20). Qual será, então, a explicação destas palavras?

    Proíbe-se aos doze de irem para os gentios. Isto significa concretamente que não podiam ir para Síria, ao norte, nem para Decápolis, que ficava ao leste, nem para Samaria, ao sul. A conseqüência

    prática concreta desta ordem é limitar as primeiras viagens dos doze à região da Galiléia.

    Há três boas razões para esta limitação inicial.

    1. Os judeus ocupavam um lugar muito especial nos planos de Deus. Com toda justiça, mereciam ser os primeiros em receber o oferecimento do Evangelho. É certo que o rechaçaram, mas toda a história obrigava a dar-lhes a primeira oportunidade.

    1. Os doze não estavam capacitados a pregar aos gentios. Não possuíam nem o pano de fundo, nem os conhecimentos, nem a técnica necessários para isso. Antes que o Evangelho pudesse chegar de maneira efetiva aos gentios, devia surgir entre os discípulos alguém com a formação e a vida de um Paulo. A mensagem tem poucas possibilidades de êxito se o mensageiro estiver mal equipado para transmiti-la. Se um pregador ou mestre é sábio, terá consciência de suas próprias limitações e saberá que coisas estão dentro e quais fora de sua possibilidade.

    1. Mas a mais importante das razões desta restrição é simplesmente esta – qualquer comandante sábio sabe que deve limitar seus objetivos. Deve escolher um ponto e direcionar a ele o ataque. Se diluir suas forças aqui e ali e mais à frente, dissipa sua potência de ataque e se arrisca ao fracasso. Quanto menores sejam suas forças, maior deverá ser a limitação de seus objetivos imediatos. Tentar o ataque sobre uma frente muito ampla seria, simplesmente, convidar ao fracasso. Jesus sabia disto, e seu objetivo era concentrar o primeiro movimento de sua campanha expansiva na região da Galiléia, porque esta, tal como o vimos, era a região da Palestina que mais aberta estava à recepção de um novo evangelho, uma nova mensagem (conforme comentário de Mat. 4:12-17).

    Mas esta ordem de Jesus era transitiva. Atuou como o general sábio, que se nega a dissipar e dispersar suas forças. Com toda

    habilidade, concentrou o ataque em um objetivo limitado, a fim de obter, ao final da campanha, uma vitória total e universal.

    AS PALAVRAS E AS OBRAS DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:5-8a (continuação)

    Os mensageiros do rei tinham coisas a dizer e coisas a fazer.

    1. Tinham que anunciar a iminência do Reino. Como vimos (comp. Mt 6:10, Mt 6:11) o Reino de Deus é uma sociedade terrena na

    qual se executa a vontade de Deus de maneira tão perfeita como no céu. Entre todas as pessoas que viveram no mundo, Jesus é o único que

    sempre obedeceu, fez e cumpriu perfeitamente a vontade de Deus. Portanto nEle tinha vindo o Reino. É como se os mensageiros do Reino devessem dizer: "Olhem! Vocês sonhastes com o Reino e o desejaram.

    Aqui, na vida de Jesus está o Reino. Olhem para Ele, e vejam o que significa estar no Reino." Em Jesus veio aos homens o Reino de Deus.

    1. Mas a tarefa dos doze não se reduzia a dizer certas coisas. Tinham

      que

      curar

      doentes,

      ressuscitar

      mortos,

      purificar

      leprosos,

    expulsar demônios. Todas estas ordens devem interpretar-se em um duplo sentido. Devem interpretar-se fisicamente, porque Jesus devia trazer saúde e cura para os corpos dos homens. Mas também devem

    interpretar-se espiritualmente. Descrevem a mudança operada por Jesus Cristo nas almas dos homens.

    1. Devem curar enfermos. A palavra que se usa com o significado

    de enfermos é extremamente sugestiva. É parte do verbo grego aszenain, cujo significado primário é ser fraco. Quando Jesus Cristo entra na vida de um homem robustece sua vontade fraca, fortalece a resistência fraca frente às tentações, dá força ao braço debilitado, para que prossiga a luta, confirma ao de resolução fraca. Jesus Cristo enche nossa fraqueza humana com seu poder divino.

    1. Devem ressuscitar mortos. A pessoa pode estar morta em seus pecados; quebrada sua vontade de resistir; sua visão do bem pode estar tão obscurecida que deixou que existir; pode estar desesperadamente nas garras de pecados que dominam sua vida; pode estar cega e surda à bondade e à voz de Deus. Quando Jesus Cristo entra na vida de um

    homem, ressuscita-o para a virtude. Jesus Cristo revitaliza em nós a bondade e a virtude que o pecado matou.

    1. Devem purificar leprosos. Como vimos anteriormente, o leproso era considerado uma pessoa imunda. Lv 13:46 diz: "Será imundo

    durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial."

    O texto de2Rs 7:32Rs 7:3, 2Rs 7:4 mostra uns leprosos que somente durante uma fome ousaram entrar na cidade. Em 2Rs 15:5 nos conta a história

    de Azarias, o rei atacado pela lepra, e até o dia de sua morte estava obrigado a habitar em um lazareto, separado do resto dos homens.

    É interessante recordar que até na Pérsia se acreditava na impureza

    dos leprosos. Heródoto (1:138, 1), diz que "quando alguém na Pérsia tem lepra, não lhe é permitido entrar em cidade alguma, nem ter relação alguma com outros persas; segundo eles dizem, deve ter pecado contra o sol". Os doze, pois, devem levar purificação aos impuros. Todo ser humano pode manchar sua vida com o pecado. Pode sujar sua mente, seu coração, seu corpo com as conseqüências de seu pecado. Suas palavras, suas ações, sua influência podem até tal ponto estar corrompidas por seu pecado, que sejam uma influência impura sobre todos os que entrem em contato com ele. Jesus Cristo pode limpar a alma que se manchou com o pecado. Pode oferecer aos homens o anti-séptico divino contra o pecado. Jesus Cristo limpa o pecado humano com a pureza divina.

    1. Deviam expulsar demônios. O possesso pelo demônio era o homem que estava nas garras de um poder maligno; tinha deixado de ser

    dono de si e de seus atos; o poder maligno que o habitava tinha feito dele seu escravo. Todo ser humano pode ser dominado pelo mal, escravo de hábitos malignos; o mal pode nos atrair de maneira hipnótica e nos

    fascinar. Jesus vem não somente para eliminar e cancelar o pecado, mas também para quebrantar o poder do mesmo. Jesus Cristo traz aos homens escravizados pelo pecado o poder libertador de Deus. Emancipa

    os escravos do pecado.

    O TIME DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:8b-10

    Cada uma das frases e palavras desta passagem, sem lugar a dúvidas, era familiar ao ouvido dos contemporâneos de Jesus. Nela Jesus

    dá a seus discípulos as instruções e ordens que davam a seus discípulos os melhores rabinos e no mais elevado dos espíritos do judaísmo daquela época.

    "Vocês receberam gratuitamente", diz Jesus, "dêem gratuitamente." A Lei exigia que os rabinos ensinassem gratuitamente; estava-lhes absolutamente proibido receber dinheiro pelo ensino da Lei, visto que

    Moisés a tinha recebido gratuitamente de Deus. Somente em um caso podia o rabino receber algum pagamento: quando seu discípulo fosse um menino; porque ensinar ao menino era uma responsabilidade dos pais, e nenhum outro podia esperar-se que gastasse seu tempo e sabedoria

    naquilo que era dever do pai e da mãe. Mas o ensino superior devia repartir-se gratuitamente, sem dinheiro e sem preço. Na Mishná a Lei estabelece que se alguém cobrar por agir como juiz, seus julgamentos

    não são válidos, e se receber alguma retribuição por dar testemunho, seu testemunho é nulo.

    O rabino Zadok disse: "Não faça da Lei uma coroa para se

    engrandecer nenhuma pá com a qual cavar.". Hillel afirmou: "Quem faz uso mundano da coroa da Lei perecerá. Você pode inferir disto que quem quiser obter benefícios ou lucros de qualquer tipo com as palavras da Lei está contribuindo para sua própria destruição." Outro mestre disse: "Assim como Deus ensinou a Moisés de graça, faça você o mesmo."

    Há uma história que se refere a um tal rabino Tarfón. Ao finalizar a colheita dos figos, ele estava caminhando por um horta e comeu alguns

    dos figos que tinham sido deixados nas árvores pelos ceifeiros. Os guardiões do campo vieram e lhe deram uma surra, mas ele lhes disse quem era, e ao reconhecê-lo como um famoso rabino o deixaram ir.

    Toda sua vida o rabino Tarfón se lamentou de ter-se valido de sua

    condição de rabino para ajudar-se em uma situação difícil. “Todos os dias de sua vida se lamentou dizendo: ‘Miserável de mim, porque usei a coroa da Lei para meu próprio benefício’.”

    Ao dizer Jesus a seus discípulos que tinham recebido gratuitamente o que tinham e deviam dar gratuitamente, estava repetindo as mesmas

    palavras que os mestres de religião de seu povo tinham vindo ensinando a seus próprios discípulos desde longa data. Se alguém possuir um segredo precioso, seu dever, evidentemente, não é guardá-lo para si

    mesmo até que o paguem, mas deve comunicá-lo de boa vontade. É um privilégio compartilhar com outros as riquezas que recebemos de Deus.

    Jesus diz aos doze que não procurem ouro, prata ou cobre para levar

    em seus cintos. Os cintos com que os judeus atam a roupa na cintura eram bem largos, e em suas extremidades possuíam um duplo fundo no qual era costume levar o dinheiro. O cinto era a carteira dos judeus. Além disso, os discípulos não deviam levar alforjes. Estes alforjes podem ser a espécie de mochila em que comumente se levavam as provisões. Mas há outra possibilidade. A mesma palavra designava naquela época a bolsa que os mendigos usavam para mendigar. Às vezes os filósofos ambulantes depois de ter ensinado recolhiam uma esmola entre os que tinham recebido seu ensino.

    Com todas estas disposições, Jesus não procurava criar uma situação difícil para seus discípulos. Outra vez, pode dizer-se neste caso, que estava repetindo ensinos que todos os judeus conheciam muito bem desde há muito tempo. O Talmud diz que ninguém deve ir ao Monte do Templo "com cajado, sapatos, cinturão de dinheiro ou pés sujos de pó". A idéia era que ao entrar no templo tudo o que estivesse relacionado com os negócios, com os trabalhos ou as preocupações deste mundo ficasse para trás. Aqui Jesus está dizendo a seus discípulos que devem considerar o mundo inteiro como templo de Deus. O homem de Deus, não deve dar a impressão de ser um homem de negócios, atento ao que pode obter.

    As instruções que Jesus dá a seus discípulos indicam que o homem de Deus deve demonstrar por sua atitude para com as coisas materiais que é um homem de Deus, e que seu primeiro interesse é Deus e não as coisas materiais.

    Por último, Jesus diz que digno é o trabalhador do seu alimento. Isto também qualquer judeu o teria reconhecido. É certo que o rabino não estava autorizado a receber pagamento por seu ensino. Mas ao mesmo tempo se considerava um privilégio e um dever dar de comer aos mestres religiosos, se estes eram verdadeiramente homens de Deus.

    O rabino Eliézer Ben Jacob disse: "Quem recebe a um rabino em sua casa, ou como seu hóspede, e lhe permite desfrutar de suas posses, a

    escritura o reconhece como se tivesse feito uma oferenda contínua.

    O rabino Jocanán estabeleceu que toda comunidade judia tinha a obrigação de manter um rabino, quanto mais porque o rabino descuida

    seus próprios assuntos para concentrar-se nos de Deus.

    Aqui temos a dupla verdade: o homem de Deus nunca deve preocupar-se muito pelas coisas materiais; mas o povo de Deus nunca

    deve esquecer seu dever de que o homem de Deus receba tudo o que razoavelmente pode necessitar para seu sustento. Esta passagem estabelece uma obrigação tanto sobre o ministro como sobre o povo.

    O COMPORTAMENTO DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:11-15

    Eis aqui uma passagem cheia de conselhos práticos para os mensageiros do Rei.

    Quando entrarem em uma cidade ou aldeia deverão procurar para

    hospedar uma casa que seja digna. A idéia é que se escolhiam como lugar de residência uma casa de má reputação, esta circunstância podia agir como impedimento em sua tarefa. Não deviam identificar-se com ninguém que pudesse dificultar sua tarefa. Isto não quer dizer que não deviam tratar de ganhar nessas pessoas para Cristo, mas sim o

    mensageiro de Cristo deve ser cuidadoso na escolha de seus amigos íntimos.

    Quando chegavam a uma casa, deviam ficar nela até que viajarem para outra cidade. Esta recomendação tem a ver com a mais elementar

    cortesia. É bem possível que depois de ter chegado a um lugar e procurado alojamento nele, o mensageiro, tendo ganho alguns discípulos, se visse tentado a mudar-se a outra casa que pudesse lhe oferecer maior luxo ou comodidade ou melhor companhia. O mensageiro de Cristo

    nunca deve dar a impressão de que corteja as pessoas por sua posição material, ou de que age guiado pelas exigências de sua comodidade.

    A recomendação sobre a saudação, que se não for recebido deve

    recolher-se, é tipicamente oriental. No Oriente a palavra falada é concebida de maneira tal que pode atribuir-se a ela uma sorte de existência independente e ativa. Saía da boca do que fala com a mesma realidade que uma bala sai da boca de um revólver. Esta idéia aparece em repetidas oportunidades no Antigo Testamento, especialmente quando se trata das palavras que Deus fala. Isaías ouviu que Deus dizia: "Por mim mesmo tenho jurado; da minha boca saiu o que é justo, e a minha palavra não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua" (Is 45:23). "Assim será minha palavra que sai de minha boca; não voltará para minha vazia mas sim fará o que eu quero, e será prosperada naquilo para que a enviei" (Is 55:11). Zacarias vê um rolo voador e ouve uma voz que lhe diz: "Esta é a maldição que sai sobre a face de toda a terra" (Zc 5:3).

    Até nossos dias, no Oriente, se alguém saudar outro pela rua com uma bênção e depois descobre que o outro professa uma fé diferente à sua, voltará para recolher de volta sua bênção. A idéia nesta passagem é que o mensageiro do Rei pode pronunciar sua bênção sobre uma casa, e se esta é indigna de recebê-la pode, por assim dizer, recolher sua bênção e levá-la de volta.

    Se em algum lugar a mensagem é rechaçada, os mensageiros do Rei devem sacudir o pó desse lugar que tiver ficado preso em suas sandálias

    e ir para outra parte. Para o Judeu o pó de um caminho ou lugar de gentios tinha a qualidade negativa de torná-los impuros; portanto, cada vez que um judeu cruzava o limite da Palestina, depois de ter viajado por terra de gentios, sacudia de suas sandálias o pó dos caminhos gentios, para eliminar deste modo, até a mais insignificante partícula de impureza. Jesus diz a seus discípulos: "Se alguma cidade ou vila não receber a mensagem, devem tratá-la como se fosse um lugar gentio." Devemos procurar entender claramente qual é a idéia que Jesus está tratando de comunicar.

    Nesta passagem há duas verdades, uma transitiva e a outra eterna.

    1. A verdade transitiva é a seguinte. Jesus não está dizendo que certas pessoas deviam ser abandonadas como se estivessem fora do

    alcance da mensagem do evangelho e da graça. Esta instrução é similar a de que no momento não devem dirigir-se aos gentios ou aos samaritanos.

    Seu

    significado depende da situação em que a reparte. Deve-se principalmente ao fator tempo. Os discípulos dispunham de pouco tempo; era necessário que a maior quantidade possível de pessoas

    ouvisse a proclamação do Reino; nesse momento não havia tempo para discutir com os discutidores ou tratar de ganhar os teimosos. Isso viria mais tarde. Naquele momento os discípulos deviam percorrer toda a

    região, o mais rapidamente possível, e portanto deviam prosseguir seu caminho quando sua mensagem não tinha uma acolhida imediata.

    1. A verdade permanente é a seguinte: Um dos fatos mais

    importantes da vida é que em geral as grandes oportunidades nos são apresentadas uma só vez, e se não formos capazes das aproveitar,

    perdemos

    definitivamente a possibilidade de fazer uso delas. Os habitantes da Palestina tinham a grande oportunidade de conhecer e

    aceitar o evangelho. Se não a recebiam, muito provavelmente nunca mais se lhes voltaria a oferecer. Como diz um provérbio tradicional inglês: "Há três coisas que não voltam: A palavra falada, a flecha que se

    arrojou e a oportunidade perdida." Isto ocorre em todas as esferas da vida.

    Em sua autobiografia, Chiaroscuro, Augustus John, o famoso artista inglês, relata um incidente de sua vida e o comenta de maneira lacônica, dizendo:

    "Estava em Barcelona, Espanha e tinha chegado o momento de viajar a Marselha, na França. Tinha enviado antecipadamente minha bagagem e me dirigia caminhando para a estação quando encontrei três ciganas que compravam flores em um quiosque. Tanto me impressionou a beleza dessas mulheres e sua fulgurante elegância, que quase perco o trem. Quando cheguei a Marselha a visão daquelas mulheres ainda seguia me perseguindo. Senti que tinha que voltar para Barcelona para buscá-las. E o fiz. Mas nunca voltei a encontrar a aquelas três ciganas. Nunca encontramos o que perdemos uma vez."

    O artista estava sempre procurando brilhos de beleza que transferir ao tecido mas sabia que se não a pintava quando a achava, provavelmente nunca voltaria a ter essa visão. Muito freqüentemente a tragédia de muitas vidas é a tragédia de uma grande oportunidade perdida.

    Por último ouvimos que no dia do juízo será menos grave o destino da Sodoma e Gomorra que o do povo ou a aldeia que tenha rechaçado a

    mensagem de Cristo e do Reino. Sodoma e Gomorra, no Novo Testamento,, são exemplos clássicos de maldade (Mateus 11:23-24; Lucas 10;12-13; Lc 17:29; Rm 9:29; 2Pe 2:62Pe 2:6; Jd 1:7).

    É interessante e pertinente com relação a esta passagem assinalar que justamente antes de sua destruição Sodoma e Gomorra foram culpados de uma grave violação das leis da hospitalidade (Gn 19:1-

    11). Eles também tinham rechaçado aos mensageiros de Deus. Mas Sodoma e Gomorra não tiveram a oportunidade de rechaçar a mensagem do Cristo e seu Reino. É por isso que seu destino o dia do julgamento

    será menos trágico que o das cidades e aldeias da Palestina. A maior privilégio, maior responsabilidade.

    O DESAFIO DO REI A SEUS MENSAGEIROS

    Mateus 10:16-22

    Antes de começar o estudo detalhado desta passagem, devemos tomar nota de dois importantes aspectos gerais.

    Quando estudávamos o Sermão da Montanha, vimos que uma das características de Mateus era seu afã por apresentar os materiais de que dispunha segundo uma meticulosa organização. Vimos que seu costume

    era reunir em um mesmo lugar todas as passagens que tivessem que ver com um mesmo tema, embora Jesus houvesse dito ou feito essas coisas em diferentes ocasiões. Mateus sistematizou os ensinos de Jesus ao as

    preparar para escrever seu evangelho.

    Esta passagem é um dos exemplos de como Mateus reúne em um mesmo lugar materiais que provêm de diferentes oportunidades. Aqui encontramos reunidos vários ensinos de Jesus sobre a perseguição. Não

    cabe dúvida de que até a primeira vez que Jesus enviou a seus discípulos, deve ter-lhes dito algo com respeito à sorte que os esperava. Mas, por exemplo, enquanto que na passagem anterior Jesus ordena a seus

    discípulos não pisar em território de gentios ou samaritanos, aqui O ouvimos antecipando o destino dos mensageiros que seriam levados perante governadores e reis, algo que só podia ocorrer muito longe da

    Palestina. A explicação é que Mateus reúne aqui coisas que Jesus disse sobre o tema das perseguições em diferentes oportunidades. De maneira que temos palavras reunidas que Jesus deve ter pronunciado quando

    enviou a seus discípulos a pregar pela primeira vez e palavras que lhes comunicou depois da ressurreição, quando os enviou a pregar o evangelho a todo o mundo. Aqui temos, pois, não só palavras de Jesus da

    Galiléia, mas também do Cristo Ressuscitado.

    Por outro lado, deve destacar-se que nestas palavras Jesus faz uso de idéias e imagens que formam parte da tradição do pensamento judeu. Já vimos como era o costume judeu, quando se tratava de representar o

    futuro, dividir o tempo em duas idades ou eras. Havia a era presente,

    totalmente má e pecaminosa, e havia a era vindoura ou futura, que seria a idade áurea de Deus. Entre ambas, como evento separador, estava o Dia do Senhor, um momento de transição entre ambas, um dia de terrível caos e destruição e juízo.

    Um dos conceitos recorrentes no judaísmo com respeito ao dia do juízo, era que os parentes e os amigos seriam separados entre si irreparavelmente. Os laços humanos mais tenros se transformariam, então, em acérrimas inimizades.

    "Todos os amigos se destruirão entre se" (2 Ed 5:9). "Naquele dia os amigos farão guerra entre si como inimigos" (2 Ed 6:24). "E lutarão entre si, o jovem contra o velho, o pobre contra o rico, o inferior

    contra o superior, e o mendigo contra o príncipe" (Jubileus Mt 23:19). "E se odiarão entre si, e se provocarão à luta, e os indignos governarão sobre os dignos, e os de baixa condição serão exaltados sobre os que são

    famosos" (Apocalipse de Baruque 70:3). "E começarão a lutar entre si, e sua mão direita se fortalecerá contra eles mesmos; e não se conhecerão entre os irmãos, nem entre filhos e pais, ou mães, até que o número dos

    cadáveres que sobrarão da luta não poderá contar-se" (Enoc 56:7). "Naquele dia os carentes irão embora levando seus filhos, e os abandonarão, e seus filhos perecerão por culpa deles mesmos;

    abandonarão a seus filhos de peito e não voltarão a recolhê-los; não terão piedade de seus seres amados" (Enoque 99:5). "E naqueles dias os pais e os filhos lutarão, e os irmãos entre si, até que se formem correntes de sangue como rios. Porque ninguém deterá sua mão para não matar a seus

    próprios filhos e os filhos de seus filhos, e o pecador não deterá sua mão para não matar a seu irmão justo; da saída do sol até o crepúsculo se matarão entre si" (Enoque 100:1-2).

    Todas estas citações aparecem em livros que foram escritos pelos judeus, e que estes conheciam muito bem, respeitavam e amavam, e com os quais alimentavam a esperança de seus corações nos dias entre o

    Antigo e o Novo Testamento. Jesus conhecia estes livros assim como seus discípulos; e quando falava dos horrores do juízo final, e das lutas

    fratricidas que romperiam até os laços humanos mais tenros, estava dizendo, em realidade: "O dia do Senhor chegou." E seus homens sabiam que isto era o que Jesus queria dizer, e sairiam a pregar sabendo que estavam vivendo nos dias supremos de toda a história.

    A HONESTIDADE DO REI PARA COM SEUS MENSAGEIROS

    Mateus 10:16-22 (continuação)

    Ninguém poderia ler esta passagem sem ficar profundamente impressionado pela honestidade de Jesus. Nunca vacilou em dizer a seus discípulos qual era a sorte que podiam esperar se o seguiam. É como se

    houvesse dito: "Esta é a tarefa que tenho para encomendar-lhes; não é fácil nem está livre de perigos. Vocês são capazes de aceitá-la?"

    Plummer comenta: "Esta não é a maneira que o mundo tem de ganhar partidários." O mundo sempre oferece rosas, um caminho de

    rosas, comodidade e seguranças, junto com o cumprimento de todas as ambições mundanas. Jesus oferece dificuldades, e até a morte. E entretanto, a história demonstrou que Jesus tinha razão. No mais íntimo,

    os seres humanos apreciam mais o chamado à aventura; no coração de cada um de nós há escondido um aventureiro.

    Depois do sítio de Roma, em 1849, Garibaldi dirigiu a seguinte

    proclama a seus partidários: "Soldados: Todos os nossos esforços contra forças superiores foram inúteis. Não tenho nada a lhes oferecer a não ser fome e sede, dificuldades e morte; mas chamo a todos os que amem a pátria a unir-se comigo" – e foram por centenas. Depois da derrota de Dunquerque, Churchill ofereceu aos ingleses, "sangue, suor e lágrimas".

    Pizarro confrontou o seu bando de seguidores com uma escolha tremenda. A opção era entre a segurança conhecida do Panamá e o ainda

    ignorado esplendor do Peru. Tirou sua espada e riscou uma linha na areia, do leste a oeste: "Amigos e camaradas!", disse, "desse lado da linha encontrarão trabalhos, fome e nudez, a tormenta, a deserção e a

    morte; do outro lado, comodidade e prazeres. Lá fica o Peru, com suas

    riquezas; aqui, Panamá e sua pobreza. Que cada homem escolha agora qual é o destino mais adequado para um valente castelhano. Quanto a mim, eu escolho o Peru." Treze de seus homens, cujos nomes são imortais, escolheram aventurar-se com ele.

    Quando Shackleton propôs sua marcha para o Pólo Sul, pediu voluntários para que o seguissem por esse caminho no qual os esperava a tormenta branca dos gelos polares. Não esperava que muitos respondessem a seu chamado, mas recebeu uma avalanche de cartas provenientes de jovens e anciãos, ricos e pobres, nobres e plebeus, todos animados pelo mesmo desejo de participar da grande aventura.

    Talvez a Igreja deva voltar a aprender que não deve convidar os homens a percorrer veredas suaves; é o chamado ao heróico o que,

    finalmente, toca de maneira mais direta o coração dos homens.

    Jesus ofereceu a seus seguidores três classes de provas:

    1. O Estado os perseguiria; seriam levados aos tribunais, ante reis e governadores. Muito antes Aristóteles se perguntou se um homem verdadeiramente bom podia ser um bom cidadão, porque, dizia, o dever do cidadão consiste em obedecer sempre ao Estado, e apoiá-lo em seus esforços, e às vezes o homem bom verá que isto lhe é impossível.

    Quando fossem levados ante os juízes e submetidos a julgamento, não deviam preocupar-se com as palavras com que se defenderiam;

    porque Deus poria tais palavras em sua boca. “Agora, pois, vê, que eu estarei em sua boca” , disse Deus a Moisés, “e te ensinarei o que deves falar.” (Ex 4:12). Os primeiros cristãos não temiam a humilhação,

    nem mesmo a dor e a agonia; muitos deles, em troca, temiam que sua incapacidade para expressar-se de maneira eloqüente prejudicasse à fé em vez de beneficiá-la. A promessa de Deus é que quando o crente é

    julgado por sua fé, encontrará as palavras.

    1. A Igreja os perseguiria. Seriam expulsos e perseguidos pelas sinagogas. A Igreja não quer ser perturbada e tem seus próprios métodos

    para enfrentar e eliminar os que alteram a paz. Os cristãos foram e são os que "transtornam ao mundo" (At 17:6). Tem ocorrido com muita

    freqüência que o crente possuidor de uma mensagem de parte de Deus tenha que suportar o ódio e a inimizade de uma ortodoxia fossilizada.

    1. A família os perseguiria. As pessoas mais próximas e queridas de seus discípulos os veriam como loucos, e lhes fechariam as portas de

    seus próprios lares. Às vezes o cristão deve enfrentar a opção mais difícil de todas – entre obedecer a Cristo ou obedecer a seus parentes e amigos.

    Jesus advertiu a seus discípulos que no futuro muito possivelmente deveriam confrontar-se com a aliança opositora do Estado, a Igreja e a

    família, aliados contra eles.

    AS RAZÕES DA PERSEGUIÇÃO CONTRA OS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:16-22 (continuação)

    Olhando de nosso ponto de vista, é-nos difícil entender por que

    governo algum pode ter querido jamais perseguir os cristãos, cujo único objetivo sempre foi viver na pureza, no amor e respeito para com os outros. Mas o governo de Roma, anos depois, teve o que ele acreditou ser boas razões para perseguir os cristãos (veja-se sobre este tema às págs. 126-129).

    1. Circulavam certas calúnias sobre os cristãos. Eram acusados de canibalismo, pelas palavras da comunhão, nas quais se falava de comer a

    carne de Cristo e beber o seu sangue. Eram acusados de imoralidade, devido a que o nome de sua reunião semanal era ágape, ou seja "festa de amor". Eram acusados de incendiários, pelas vívidas imagens que os

    pregadores usavam para descrever o fim do mundo. Eram acusados de ser

    cidadãos rebeldes e desleais, por negar-se insistentemente a reconhecer o imperador como uma divindade.

    1. É duvidoso que até os pagãos tenham acreditado verdadeiramente nestas acusações. Mas havia outras acusações, de outra ordem, que eram mais sérias. Os cristãos eram acusados de "perturbar as

    relações familiares". Era certo que a fé cristã com muita freqüência

    dividia em dois bandos as famílias, como já o vimos. Para muitos pagãos o cristianismo era um elemento de divisão que separava os filhos de seus pais e os maridos de suas esposas.

    1. Uma dificuldade muito real era a posição dos escravos dentro da Igreja. No Império Romano havia sessenta milhões de escravos. Um dos

    maiores temores dos romanos era que esses escravos se levantassem em rebeldia. Para que a estrutura imperial seguisse em pé era necessário que esses escravos fossem mantidos em seu lugar. Ninguém devia fazer nada

    para estimular o espírito de rebelião entre os milhões de escravos de Roma, porque as conseqüências teriam sido terríveis, além do imaginável. A Igreja cristã não fez intentos por liberar os escravos nem

    condenou a escravidão; mas, pelo menos dentro da Igreja, os escravos eram tratados como iguais.

    Clemente da Alexandria afirmou que "os escravos são como nós", e

    que a regra áurea, o mandamento do amor, aplicava-se também a eles. Lactâncio escreveu: "Os escravos para nós não são tais, são irmãos no Espírito, conservos conosco na religião." É notável que mesmo que a Igreja contava em suas filas milhares de membros que eram escravos. nunca se encontra a palavra "escravo" nas lápides das tumbas cristãs. Mais ainda, era perfeitamente possível que os escravos ocupassem cargos de dirigentes na 1greja.

    A princípios do século II, dois dos bispos de Roma, Pio e Calixto, tinham sido escravos. Não era incomum que os presbíteros ou os diáconos fossem escravos. No ano 220 Calixto, que como acabamos de

    ver tinha sido escravo, declarou que a Igreja aceitaria desse momento em adiante, os casamentos entre livres e libertos, algo que a lei romana declarava como carente de valor legal e que, portanto, não era um

    casamento como deve ser. Pelo trato que concedia os escravos, a Igreja deve ter parecido, às autoridades romanas, uma força que ameaçava destruir o próprio fundamento de sua civilização e a existência do

    Império, visto que considerava em um mesmo nível os escravos e os

    cidadãos livres, outorgando aos primeiros uma posição que a lei romana jamais lhes teria concedido.

    1. Não há dúvida de que o cristianismo deve ter afetado seriamente importantes interesses criados com relação ao culto pagão. Quando o

    cristianismo entrou em Éfeso, por exemplo, a profissão dos ourives sofreu um golpe mortal, ao diminuir o mercado dos que compravam as imagens da deusa Diana, que eles fabricavam (Atos 19:24-27).

    Plínio era governador da Bitínia durante o império do Trajano, e em

    uma carta que escreveu ao imperador (Plínio, Cartas, 10:
    96) conta como precisou tomar medidas para controlar o rápido crescimento das comunidades cristãs, de tal maneira "que os templos, abandonados pelo povo, agora voltam a ser freqüentados; depois de um compulsivo recesso, as festividades religiosas voltam a celebrar-se, e há uma demanda geral de animais para sacrificar nos templos, que tinha diminuído durante um tempo". É evidente que a expansão do cristianismo deve ter significado a abolição de certos artesanatos, profissões e mercados. Os que perdiam seus empregos ou seu dinheiro, como é muito natural, sentiam-se ressentidos contra a fé cristã.

    O cristianismo prega um conceito do homem que nenhum Estado totalitário pode aceitar. Deliberadamente tende a eliminar certos

    comércios e profissões e maneiras de fazer dinheiro. E isto segue sendo tão real hoje como no princípio, o que significa que o cristão ainda hoje pode ser açoitado por sua fé.

    A PRUDÊNCIA DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mt 10:23

    Esta passagem recomenda uma prudência que ao mesmo tempo é sábia e cristã. Nas épocas de perseguição as testemunhas cristãs devem enfrentar alguns perigos. Houve quem diretamente cortejou o martírio; tinham sido levados a tal ponto de entusiasmo fanático e histérico que

    procuravam converter-se em mártires por causa da fé. Jesus era sábio.

    Disse a seus seguidores que não devia haver um inútil desperdício de vidas cristãs; que não deviam entregar sua vida ao martírio assim desnecessariamente. Como alguém disse, a vida de cada testemunha cristã é suficientemente preciosa como para que não ser dilapidada irrefletidamente. "A bravata não é martírio." Muitos cristãos tiveram que morrer por sua fé, mas nenhum devia entregar-se ao martírio de maneira que não ajudasse realmente à causa. Como se disse posteriormente, o cristão deve lutar por sua fé legalmente.

    Quando Jesus falava deste modo, os judeus podiam compreender perfeitamente o que lhes queria dizer, Nenhum povo tinha sido tão açoitado como os judeus, e nenhum tinha compreendido melhor no que consistem os deveres do mártir.

    O ensino dos grandes rabinos era bem clara. Quando se tratava da

    santificação pública ou da aberta profanação do nome de Deus, o dever do bom judeu era bem evidente. Devia estar preparado a entregar sua

    vida. Mas quando não se tratava de fazer declaração pública de apostasia com respeito à santidade do nome divino, qualquer judeu podia salvar

    sua vida, mesmo que significasse quebrantar a lei; mas por nenhuma razão devia submeter-se a práticas idolátricas ou cometer pecados contra a castidade ou homicídios.

    Um caso que os rabinos citavam era o seguinte: "Suponhamos que um judeu é tomado por um soldado romano, com o propósito de zombar dele, e sem outra intenção que divertir-se um momento humilhando a um judeu e lhe ordena: 'Come esta carne de porco, quem é judeu pode comê-

    la, porque as leis de Deus foram ditadas para vida e não para morte. Mas suponhamos que o soldado romano lhe diz: 'Come esta carne de porco como sinal de que renuncia ao judaísmo; come esta carne de porco como

    sinal de que está disposto a adorar a Júpiter e ao Imperador, então a obrigação do judeu é morrer antes que comer."

    Em toda época de perseguição por parte das autoridades o judeu

    devia morrer antes que renunciar à sua fé, como o afirmavam os rabinos: "As palavras da Lei são firmes somente naqueles que estão dispostos a

    morrer por elas." Era proibido ao judeu desperdiçar sua vida em uma ação desnecessária de martírio sem sentido; mas quando se tratava de oferecer um autêntico testemunho de sua fé, devia estar disposto a morrer.

    Convém-nos recordar que embora nós devemos estar sempre preparados a aceitar o martírio por nossa fé, não devemos cortejar o martírio. Se devemos sofrer por nossa fé pelo cumprimento do dever de cristãos, devemos aceitar esse sofrimento. Mas não devemos procurar o sofrimento em si; pois convidar o sofrimento faz mais mal que bem à fé que professamos. O mártir por vocação própria é um personagem muito comum em diversas esferas da vida humana.

    Afirmou-se que às vezes há mais heroísmo em atrever-se a fugir do perigo que em enfrentá-lo. Dar-se conta do momento em que podemos escapar é verdadeira sabedoria.

    André Maurois, em Por que Caiu a França, narra uma conversação que teve com Winston Churchill. Houve um momento, no princípio da Segunda Guerra Mundial, quando a Inglaterra parecia muito pouco

    disposta a encarar a ação direta contra Alemanha. Churchill disse ao Maurois: "Observou você o costume das lagostas marinhas?" Maurois respondeu que não a esta estranha pergunta.

    "Se alguma vez tiver oportunidade, estude-as. Em certos períodos de sua vida a lagosta perde o carapaça que a protege. Nesse momento de

    transição até o crustáceo mais valente se esconde em alguma greta entre as
    rochas e aguarda com paciência, até que lhe cresce uma nova carapaça. Uma vez que essa nova armadura adquiriu a suficiente rigidez, sai de sua greta e volta a ser o mesmo lutador de antes, senhor dos mares. Inglaterra, por culpa de ministros irresponsáveis, perdeu sua carapaça; por ora devemos esperar em nossa greta entre as rochas, até que a nova carapaça seja o suficientemente forte."

    Há momentos em que a passividade é mais sábia que a ação; e quando fugir é mais sábio que atacar. Se alguém possui uma fé débil,

    convém-lhe evitar as discussões e disputas sobre questões duvidosas, e não lançar-se irresponsavelmente a tais confrontações. Se alguém souber

    que é suscetível ante certa tentação, fará bem em evitar aqueles lugares onde essa tentação pode atacá-lo, e não freqüentá-los. Se alguém souber que há pessoas que o fazem zangar e irritar, e que conseguirão sempre tirar à lume o pior que existe nele, será sábio evitar sua companhia e não sair à procurá-la. Coragem não é temeridade; não há virtude alguma em correr riscos desnecessários. A graça de Deus não está destinada a amparar os irresponsáveis, mas sim os prudentes.

    A VINDA DO REI

    Mt 10:23 (continuação)

    Esta passagem contém um estranho dito que não podemos, em honra à honestidade, passar por cima. Mateus descreve o modo em que Jesus envia a seus discípulos, e como parte de suas instruções, como lhes diz: "Vocês não acabarão de percorrer todas as cidades do Israel antes

    que venha o Filho do Homem." Aparentemente, o significado destas palavras é que Jesus voltará em glória e em poder antes que os apóstolos terminassem sua excursão de pregação. A dificuldade com esta

    passagem é que simplesmente as coisas não ocorreram do modo em que foi anunciado. Se nesse momento Jesus tinha tal expectativa, estava equivocado. Se disse estas palavras com o sentido que interpretamos à

    primeira vista, anunciou algo que não aconteceu. Mas há uma explicação perfeitamente boa e suficiente que salva esta aparente dificuldade.

    Os

    crentes

    da

    Igreja

    primitiva

    acreditavam

    ardentemente

    na

    Segunda Vinda de Cristo, e acreditavam que ocorreria muito em breve, sem dúvida antes que terminasse o lapso normal de suas vidas. Não havia nada mais natural que isto, porque viviam em uma época de selvagens perseguições, e desejavam ansiosamente o dia de sua liberação e glória. O resultado era que se aferravam a qualquer dito de Jesus que parecesse profetizar seu retorno glorioso e triunfal; e às vezes, simplesmente, interpretavam alguns ditos de Jesus, fazendo-os dizer muito mais e de maneira muito mais definida que sua intenção original.

    Podemos ver este processo em algumas passagens que aparecem no próprio Novo Testamento. Encontramos, por exemplo, três versões de um mesmo dito de Jesus. Vamos vê-las uma junto à outra:

    “Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino.” (Mt 16:28).

    “Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.” (Mc 9:1).

    “Verdadeiramente, vos digo: alguns há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam o reino de Deus.” (Lc 9:27).

    É evidente que estas são três versões de um mesmo dito. O evangelho de Marcos é o mais antigo, e o mais provável é que sua versão seja a mais fiel ao dito original. Marcos diz que alguns dos que estavam ouvindo a Jesus não morreriam até ter visto o Reino de Deus vindo com poder. Esta afirmação é gloriosamente verídica, porque trinta anos depois da crucificação a mensagem da cruz se expandiu por todo mundo conhecido de então, chegando até Roma, a capital do mundo. Os homens estavam sendo arrastados ao Reino; o Reino se estava manifestando em poder. Lucas transmite a declaração de Jesus aproximadamente do mesmo modo que Marcos.

    Vejamos agora a versão de Mateus. Aqui ele nos apresenta de maneira ligeiramente diferente. Diz que alguns não morrerão sem ter

    visto a vinda em poder do Filho do Homem. Isto, de fato, não ocorreu. A explicação é que Mateus escreveu entre os anos 80:90, em dias em que

    aumentava a perseguição. Os crentes se aferravam a tudo o que pudesse lhes prometer uma pronta liberação de sua agonia; tomaram um dito que anunciava a expansão do Reino e o transformaram em uma profecia da

    Volta de Cristo antes que eles morreram. Quem poderia culpá-los?

    Isso é o que Mateus fez aqui. Partindo da versão que temos em Mateus, procuremos imaginar como o teriam apresentado Marcos ou

    Lucas. Provavelmente o original dissesse: "Vocês não contemplarão sua excursão pelas cidades do Israel sem ter visto como vem o Reino de Deus." E isto era uma verdade bendita, porque quando os apóstolos saíram, os corações se abriam a Jesus Cristo, e o aceitavam universalmente como Senhor e Salvador.

    Em uma passagem como esta não devemos pensar que Jesus estava errado; devemos interpretar que Mateus, autor do evangelho, entendeu equivocadamente um dito de Jesus, cujo significado original era o

    anúncio da vinda do Reino de Deus, como uma profecia da Segunda Vinda de Cristo. E o fez deste modo, porque nos momentos de terror os crentes se aferravam à esperança de Cristo; e Cristo vinha a eles em seu

    Espírito, pois ninguém jamais sofreu sozinho por sua fé no Salvador.

    OS MENSAGEIROS DO REI E OS SOFRIMENTOS DO REI

    Mateus 10:24-25

    Aqui se trata da advertência de Jesus a seus discípulos de que deviam esperar que lhes acontecesse o mesmo que acontecia a ele. Os

    judeus conheciam muito bem a frase que dizia: "O escravo deve contentar-se sendo como seu senhor." Em uma época posterior, estas palavras adquiririam para eles um significado especial. No ano 70 a

    cidade de Jerusalém foi destruída por completo, até o ponto de que sobre suas ruínas foi passado o arado. O templo e a Cidade Santa estavam totalmente em ruínas. Os judeus foram dispersos por todo o mundo, e

    muitos lamentavam, e choravam, e amaldiçoavam pelo destino que lhes cabia sofrer pessoalmente. Foi então quando os rabinos ensinaram a suas congregações que nenhum judeu tinha direito de lamentar-se por suas

    desgraças pessoais, quando o Templo de Deus tinha sido destruído.

    Nesta declaração de Jesus há duas coisas importantes:

    1. Há uma advertência. É a advertência de que, assim como Cristo teve que levar uma cruz, cada cristão individualmente deverá carregar

    com sua própria cruz. A palavra traduzida os de sua casa é oikiakoi, que

    possui em grego um significado técnico que vale a pena recordar. Significa os membros da servidão de um funcionário do governo; quer dizer, seu séquito ou o pessoal que colaborava com ele. É como se Jesus dissesse: "Se eu, que sou o dirigente, o líder, devo sofrer, vocês, que são membros de meu séquito, não poderão escapar às perseguições."

    Jesus nos chama a compartilhar sua glória, mas também sua luta e sua agonia; e ninguém merece usufruir dos frutos da vitória se negar-se a participar da luta que produzirá tais frutos.

    1. Jesus estabelece um privilégio. Sofrer por Cristo significa participar da obra de Cristo; ter que sacrificar-se pela fé é participar do sacrifício de Cristo. Quando se torna difícil ser cristão não só podemos

    dizer: "Irmãos, estamos transitando pelo mesmo caminho dos santos", mas também: "Irmãos, estamos caminhando nas pegadas de Jesus Cristo." Sempre é emocionante pertencer a uma nobre companhia.

    Eric Linklater, em sua autobiografia, conta suas experiências durante a desastrosa retirada de março, na Primeira Guerra Mundial. Pertencia ao regimento do Guarda Negro, e tinham saído do combate

    com um só oficial sobrevivente, trinta soldados e um gaiteiro. Isso era tudo o que restava do regimento.

    "No dia seguinte, enquanto partíamos pacificamente sob o glorioso sol da campina francesa, encontramo-nos com os fragmentos dispersos de um batalhão dos Guardas de Infantaria. Nosso gaiteiro soprou em sua gaita de fole e saudou nossos camaradas como se os saudasse com tal energia que o ar pareceu encher-se com o som de toda uma banda de divisão. Eles, que ainda conservavam um ou dois dos tambores, e alguns instrumentos de vento, responderam a saudação garbosamente. Assim cruzamos, rígidos, com os peitos inchados, as cabeças voltadas para a direita, partindo como em um desfile. O pompom vermelho de nossas boinas era como a demonstração de uma fé possivelmente ferida, mas jamais morta. Nós estávamos barbudos e nossos uniformes estavam manchados de barro. Os Guardas, por sua vez, tinham lustrado os botões de suas jaquetas, e estavam recém barbeados. Nós fomos os moços sujos das minas de carvão de Escócia e das ruas escuras dos subúrbios industriais do norte, mas ao

    partir o mais marcialmente possível, ao som de uma melodia tradicional escocesa, repentinamente me vi chorando com o deleite dos tolos e com a simples alegria de estar em semelhante companhia."

    Uma das experiências mais extraordinárias da vida é ter a sensação de formar parte de uma companhia e fraternidade de homens dignos e honoráveis. Quando a fé cristã nos custa algo, estamos um pouco mais perto de Jesus Cristo do que estávamos antes e se conhecemos a comunhão de seus sofrimentos, também conheceremos o poder de sua ressurreição.

    A LIBERDADE DO TEMOR DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:26-31

    Nesta passagem Jesus recomenda a seus discípulos três vezes que

    não tenham medo. No mensageiro do Rei deve manifestar-se certa intrepidez cheia de coragem que o distingue dos outros homens.

    1. A primeira ordem está nos versículos 26:27 e se refere a uma

    dupla liberdade do temor.

    1. Não devem temer que haja coisas tampadas que não vão ser destampadas, ou coisas ocultas que não se venham a manifestar. O

    significado destas palavras é que a verdade finalmente de triunfar. “Grande é a verdade”, dizia um provérbio latino, “e a verdade triunfará”.

    Quando o rei Jaime VI ameaçou mandar pendurar Andrew Melville ou

    enviá-lo ao exílio, este lhe replicou: “Não podes pendurar nem exilar a verdade.” Mesmo que o cristão deva sofrer privações e necessidades por sua fé, até no momento do martírio, deve lembrar que chegará o dia quando todas as coisas serão vistas tal como são, e então se poderá avaliar com seu justo valor tanto o poder do perseguidor como o testemunho do cristão, e a cada um corresponderá seu respectivo pagamento.

    1. Não devem ter temor de apresentar com ousadia a mensagem que receberam. Devemos comunicar a todos os homens o que Jesus lhes comunicou.

    Aqui, neste versículo (v. Mt 10:27) temos um resumo perfeito da função do pregador. Em primeiro lugar, o pregador deve ouvir; deve acompanhar a Cristo no segredo de sua presença oculta, para que nas horas mais escuras Cristo lhe faça chegar sua palavra de consolo, e na solidão lhe sussurre ao ouvido palavras de estímulo. Ninguém pode falar no nome de Cristo a menos que Cristo tenha falado a ele; ninguém pode proclamar a verdade a menos que tenha ouvido falar a verdade; porque ninguém pode falar do que não conhece.

    Nos grandes dias quando estava a ponto de produzir-se Reforma, Colet convidou a Erasmo para que visitasse Oxford e pronunciasse uma série de conferências sobre Moisés e Isaías; mas Erasmo sabia que não estava em condições. E respondeu por escrito:

    "Eu, que aprendi a viver comigo mesmo, e sei até que ponto é pobre minha equipe, não posso pretender ter à minha disposição nem a sabedoria que esta tarefa requer, nem acredito ter a fortaleza mental para suportar o ciúme de tantos homens, que estarão dispostos a sustentar seus pontos de vista com insistência. A campanha não exige um principiante e sim um general experiente. Não me acusará você de falta de modéstia ao me negar a aceitar uma posição que seria muito imodesto de minha parte assumir. Não está você atuando com prudência, Colet, ao querer espremer água de uma pedra-pome, como disse Plauto. Com que cara poderia ensinar eu coisas que jamais aprendi? Como faria para esquentar o frio de outros, quando eu mesmo estou tremendo?"

    Aquele que tem a responsabilidade de pregar e ensinar deve começar ouvindo, no segredo da comunhão, para aprender.

    Em segundo lugar, o pregador deve dizer o que recebeu de Cristo, e deve dizê-lo embora desse modo a única coisa que consiga seja o ódio dos homens, embora ao dizê-lo arrisque sua vida. Os homens se

    desagradam de ouvir a verdade, como disse Diógenes, porque a verdade para os homens é como a luz para os olhos fatigados.

    Em certa oportunidade Latimer pregava estando presente o rei

    Henrique. Sabia que ia dizer coisas que não agradariam ao rei. Então,

    antes de entrar nessa parte de seu sermão, deteve-se e disse em voz alta como falando consigo mesmo: "Latimer, Latimer, tome cuidado com o que vais dizer, porque o rei está presente!" E depois de um instante acrescentou: "Latimer, Latimer, tome cuidado com o que vais dizer, porque o Rei dos reis está presente!"

    O homem que tem uma mensagem fala com outros homens, mas o faz na presença de Deus. Quando enterraram John Knox, foi dito com respeito a ele: "Aqui jaz um homem que temeu tanto a Deus que jamais

    temeu os homens." A testemunha cristã é um homem que não conhece temor algum, porque sabe que os julgamentos da eternidade corrigirão os julgamentos do tempo. O pregador e mestre cristão, é alguém que ouve

    com reverência e fala com intrepidez, porque sabe que, seja ouvindo ou falando, sempre está na presença de Deus.

    A LIBERDADE DO TEMOR DOS MENSAGEIROS DO REI — A CORAGEM DOS QUE TÊM RAZÃO

    Mateus 10:26-31 (continuação)

    1. O segundo mandamento está no versículo 28. Para dizê-lo de

    maneira muito simples, Jesus quer que seus discípulos entendam que seja qual for o castigo que os homens possam administrar, não é nada em comparação com a sorte final de quem é achado culpado de infidelidade e desobediência a Deus. É verdade que os homens podem até tirar a vida física de outro homem, mas Deus pode condenar o homem à morte de sua alma. Há três coisas que devem notar-se nesta passagem:

    1. Há uma forma de acreditar na imortalidade que se denomina tecnicamente imortalidade condicional. Segundo este ponto de vista a

    alma dos justos ascende e sobe até identificar-se com a imortalidade, a bem-aventurança e a eterna alegria de Deus, e que o castigo do pecador

    contumaz que não corrige seus caminhos apesar de todas as reclamações que recebe de Deus, é que sua alma, depois da morte, desce mais e mais até ser finalmente obliterada, extinguindo-se e cessando de existir. Não

    se pode construir uma doutrina sobre a base de um único texto, mas os que sustenta esta interpretação afirmam algo muito similar ao que Jesus está dizendo aqui. Os judeus sabiam muito bem até que ponto pode ser terrível o castigo de Deus.

    Porque você tem poder sobre a vida e a morte,

    E conduz até as portas do Hades, e desde elas pode levar de novo até o céu.

    Mas mesmo que um homem em sua maldade pode até matar,

    Não pode trazer de volta o espírito que se foi, Nem pode liberar o alma que o Hades recebeu.

    (Salmos de Salomão Mt 16:13-14)

    Durante as épocas das matanças, na rebelião dos Macabeus, os sete

    irmãos martirizados se estimulavam entre si, dizendo: "Não temamos ao que pensa que pode matar; porque enormes são as torturas e o sofrimento da alma que esperam na eternidade ao que transgride as ordenanças de Deus" (4 Macabeus Mt 13:14-15). Convém-nos sempre recordar que os castigos que pode administrar o ser humano não são nada, comparados com os castigos da eternidade, ou com os prêmios que Deus pode dar.

    1. A segunda coisa que esta passagem nos ensina , é que há lugar na vida cristã para o que se poderia denominar um santo temor. Os judeus conheciam muito bem este "temor de Deus".

    Uma das histórias rabínicas conta de uma época quando o Rabino Jocanan estava doente.

    "Seus discípulos foram visitá-lo. Ao vê-los, Jocanan começou a chorar. Seus discípulos lhe disseram: ‘Ó lâmpada de Israel, pilar da mão direita, poderoso martelo, por que choras?’ E ele lhes respondeu: ‘Se fosse levado à presença de um rei terrestre, que hoje está aqui e amanhã na tumba, e que se ficasse zangado comigo, sua ira jamais poderia ser eterna, que se me pusesse no cárcere, minha prisão jamais seria eterna, e que se me matasse, sua morte para mim não seria para sempre, e a quem poderia aplacar com palavras ou subornar com dinheiro – até então choraria. Mas agora, quando estou a ponto de ser conduzido à presença do Rei dos reis, o Santo Bendito, louvado seja o seu nome, que vive e permanece por toda a eternidade, que

    se estivesse zangado comigo sua ira eu jamais conseguiria aplacar, que se me pusesse na prisão, eu jamais voltaria a ser livre, que me condenasse a morte, minha morte seria eterna, e a quem não posso aplacar com palavras nem subornar com dinheiro... mais ainda, agora que frente a mim são apresentados dois lugares, um o Jardim do Éden e o outro o Geena, e não sei qual me corresponde pela eternidade, como não deveria chorar?’ ”

    Não é que os pensadores judeus se esqueceram de que há amor, e que o amor é a maior de todas as coisas. "A recompensa de quem age por amor", costumava dizer-se "é dupla ou quádrupla. Age por amor, porque não há amor onde há temor, nem há temor onde há amor, exceto com respeito a Deus." Os judeus estavam seguros de que na relação com Deus sempre estão presentes, unidos, o amor e o temor. "Ama e teme a Deus; a Lei diz ambas as coisas; age a partir tanto do amor como do temor; a partir do amor, porque se odiasse, ninguém que ame é capaz de odiar; e com temor, porque se te rebelasses, ninguém temente se rebela." Mas o judeu nunca esquecia a absoluta santidade divina – e tampouco nós devemos esquecê-la.

    Para o cristão a santidade divina é ainda mais digna de santo temor, porque não tememos o castigo divino, e sim ofender seu amor. O judeu não corria o perigo de cair em sentimentalismos do amor de Deus, nem Jesus corria esse perigo. Deus é amor, mas também é santidade, porque Deus é Deus; e em nossos corações e em nossos pensamentos deve haver lugar tanto para o amor que é resposta ao amor de Deus, como para o respeito e o temor que são respostas ante a santidade divina.

    1. Além disso, nesta passagem somos lembrados de que há coisas piores que a morte; e a deslealdade é pior que a morte. Se um cristão incorrer em deslealdade; se compra sua tranqüilidade às custas da honra, a vida deixa de ser tolerável. Não pode encarar os homens nem pode enfrentar-se a si mesmo, e finalmente, não pode enfrentar a Deus. Há momentos em que o conforto, a segurança, o lazer, e até a própria vida podem custar muito caro.

    A LIBERDADE DO TEMOR DOS MENSAGEIROS DO REI – DEUS CUIDA DE NÓS

    Mateus 10:26-31 (continuação)

    1. A terceira ordem de não temer está no versículo 31; e se baseia

    na certeza do minucioso cuidado que Deus tem de cada um de nós. Se Deus cuida dos pardais, não podemos duvidar de que também cuidará de nós.

    Mateus diz que dois pardais se vendem por uma poucas moedas e

    que, entretanto, nenhum morre sem que Deus saiba. Lucas nos transmite este mesmo dito de Jesus em uma versão ligeiramente diferente: "Não se vendem cinco passarinhos por dois quartos? Contudo, nenhum deles está esquecido diante de Deus" (Lc 12:6).

    A idéia é que embora se vendiam dois pardais por um quarto, segundo Mateus, se o comprador estava disposto a pagar dois quartos,

    em vez de quatro pardais podia adquirir cinco. O quinto pardal era um acréscimo que, como fazia parte do acordo, não possuía valor algum. Deus cuida até do passarinho que se recebe grátis, que, segundo as

    contas que os homens fazem, não tem valor algum. Até o passarinho que se dá de presente ao comprador tem valor para Deus.

    A imagem é ainda mais vívida se lançamos mão do original grego.

    Porque em grego a palavra que nossas versões traduzem cair em terra (o qual nos faz pensar na morte do pardal) provavelmente represente um termo aramaico que significa "pousar" sobre a terra. Não se diz, então, que Deus tem em conta o pardal quando morre, e sim mesmo cada vez que a ave pousa suas patas sobre a terra. A argumentação de Jesus é que se Deus tem tal cuidado com os pardais quanto mais cuidado terá de nós.

    Uma vez mais podemos dizer que os judeus sabiam perfeitamente bem sobre o que estava falando Jesus. Nenhuma nação teve jamais uma

    noção tal do minucioso cuidado de Deus por suas criaturas.

    O rabino Chanina disse: "Ninguém machuca um dedo nesta terra, se assim não está disposto por Deus para ele." Havia um dito rabínico

    segundo o qual, "Deus está sentado no alto e alimenta o mundo, desde os chifres do búfalo até a semente do camundongo."

    Hillel interpretava de maneira realmente maravilhosa o Salmo 136. Este salmo começa falando de maneira poética sobre o Deus que é

    Senhor da criação, o Deus que criou os céus e a Terra, o Sol, a Lua e as estrelas (versículos 1:9); depois, segue fazendo referência ao Deus que é Deus da História, que resgatou a Israel do Egito e lutou por Israel as batalhas contra seus inimigos (versículos 11:24); por último, conclui

    referindo-se ao Deus que "alimenta toda carne" (versículo 25). O Deus que criou o universo, o Deus que controla a História, é o Deus que dá alimento aos homens. A recepção cotidiana dos mantimentos com que

    nos nutrimos é um ato divino, tal como o são a criação ou a liberação do Egito. O amor de Deus para com os homens fica manifesto não somente na criação e nos grandes acontecimentos da história, mas também na

    alimentação dia a dia de cada ser humano.

    A coragem do mensageiro do Rei se baseia na convicção de que, seja o que for que lhe aconteça, jamais estará mais à frente do amor e o

    cuidado divinos. Sabe que seus dias estão pela eternidade nas mãos de Deus; que Deus não o abandonará nem se esquecerá dele; que está para sempre rodeado pelo amoroso cuidado divino. E sendo assim, a que ou a

    quem haveremos de temer?

    A LEALDADE DOS MENSAGEIROS DO REI E SUA RECOMPENSA

    Mateus 10:32-33

    Aqui se estabelece qual tem que ser a dupla lealdade da vida cristã. Se alguém é leal a Jesus Cristo nesta vida, Jesus Cristo lhe será leal na vida vindoura. Se alguém reconhece com orgulho que Jesus Cristo é seu

    Senhor, Jesus Cristo se orgulhará de reconhecê-lo como seu servo. É um fato histórico que se na 1greja primitiva não tivesse havido homens e mulheres que enfrentaram o sofrimento e a agonia e a morte sem negar a

    Jesus Cristo, hoje não haveria Igreja cristã.

    A Igreja de nossos dias está fundada na lealdade inquebrantável de quem se aferrou a sua lealdade e sua fé. Plínio, o governador da Bitínia, escreveu uma carta a Trajano, imperador de Roma, sobre como tratava os cristãos em sua província. Informantes anônimos denunciavam a certas pessoas como cristãos. Plínio diz que dava aos tais a oportunidade de invocar os deuses romanos, oferecer um pingo de incenso como sacrifício ante uma imagem do imperador e, à maneira de prova limite, amaldiçoar o nome de Cristo. E acrescenta: "Conforme se diz, os que verdadeiramente são cristãos jamais podem ser obrigados a realizar nenhum destes atos."

    O próprio governador romano reconhece sua impotência frente à inquebrantável lealdade de quem era verdadeiramente cristãos.

    Ainda segue sendo possível negar a Jesus Cristo.

    1. Negamo-lo mediante nossas palavras. diz-se de J. P. Mahaffy, o famoso erudito e homem de mundo irlandês, do Trinity College, de

    Dublin, que quando alguém lhe perguntou se era cristão, respondeu: “Sim, mas não em forma ofensiva.” O que quis dizer é que embora se

    considerasse cristão, não estava disposto a permitir que sua religião interferisse com as amizades e a classe de vida que o tornaram famoso.

    Às vezes nós também dizemos a quem pergunta que sim, somos

    membros da Igreja, mas isso em realidade não é importante, que não temos a intenção de ser diferentes dos outros; que estamos dispostos a participar da medida que nos corresponde nos prazeres do mundo; e que não esperamos que nossos amigos respeitem os vagos princípios espirituais e religiosos que possamos ter. O verdadeiro cristão não pode escapar jamais ao dever de ser diferente com relação ao mundo. Não é nossa obrigação nos adaptar ao mundo; nosso dever é ser transformados e feitos diferentes com respeito ao mundo.

    1. Podemos negar a Cristo mediante nosso silêncio. Um novelista francês muito famoso relata a história de como uma jovem entra,

    mediante o casamento, em uma família muito antiga e tradicionalista. A família não estava de acordo com o casamento, embora eram muito bem

    educados para formular suas objeções e críticas de maneira direta. Mas a jovem esposa confessa, depois de muitos anos, que toda sua vida tinha sido um tortura, "pela ameaça das coisas que jamais se diziam". Na vida cristã, pode existir a ameaça de coisas que jamais se dizem. Uma e outra vez a vida nos dará a oportunidade de dizer algumas palavras em favor de Cristo, de pronunciar nosso protesto contra o mal de adotar alguma posição, de demonstrar de que lado estamos. Vez após vez em tais ocasiões é muito mais fácil guardar silêncio que falar. Mas esse silêncio é em si uma negação de Jesus Cristo. É muito provável que bem mais pessoas neguem a Jesus Cristo com seu silêncio covarde, que expressando-se deliberadamente contra Ele.

    1. Podemos negar a Cristo mediante nossas ações. Podemos viver de tal modo que nossas ações sejam uma contínua negação da fé que professamos com nossas palavras. Aquele que se consagrou a um evangelho de pureza, pode ser culpado de inumeráveis faltas aparentemente pequenas, de brechas em uma conduta que deveria ser estritamente honrada. Aquele que aceitou seguir a um Senhor que o convida a tomar sua cruz, pode, entretanto, viver uma vida dominada pela atenção ao seu próprio luxo e satisfação. Aquele que entrou ao serviço de um Mestre que viveu perdoando e recomendou a seus discípulos perdoar até a seus inimigos, e amá-los deste modo, pode, entretanto, viver uma vida cheia de amargos ressentimentos e de hostilidade contra seus próximos. Aquele que se comprometeu a viver tendo como meta a um Cristo que amou, até morrer por esse amor, a todos os homens, pode, entretanto, viver uma vida na qual o serviço, a caridade e a generosidade cristãs estejam claramente ausentes.

    Para a conferência de Lambeth (onde se reúnem periodicamente todos os dirigentes da Igreja Anglicana) de 1948 se escreveu uma oração

    especial que dizia:

    Deus Todo-poderoso, dá-nos tua graça para que não sejamos apenas ouvintes mas também praticantes de tua Santa Palavra, para que não apenas admiremos mas também obedeçamos tua doutrina, para que não

    apenas professemos mas também pratiquemos tua religião, e para que não apenas amemos mas também vivamos teu evangelho. Concede-nos, pois, que recebamos em nossos corações tudo o que possamos aprender de tua glória e o ponhamos de manifesto em nossas ações. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

    Esta é uma oração que, em suas palavras ou em seu espírito, todos nós deveríamos lembrar e usar constantemente.

    A LUTA DOS MENSAGEIROS DO REI

    Mateus 10:34-39

    Em nenhum outro lugar se manifesta como aqui a extraordinária

    honestidade de Jesus Cristo. Aqui nos fala da exigência da fé cristã da maneira menos equivocada e mais comprometedora possível. Diz aos seus exatamente o que podem esperar se aceitarem a ordem de sair como mensageiros do Rei. Nesta passagem Jesus oferece quatro coisas.

    1. Oferece uma luta; luta na qual até os próprios parentes e amigos do cristão serão seus inimigos. Jesus usa uma linguagem que os judeus conheciam perfeitamente bem. Os judeus acreditavam que uma das

    características do Dia do Senhor, o dia em que Deus irromperia na história, seria a divisão das famílias. Os rabinos diziam: "Quando vier o Filho de Davi, a filha se levantará contra sua mãe, a nora se rebelará

    contra sua sogra." "O filho desprezará a seu pai, a filha se rebelará contra sua mãe, a nora contra sua sogra e os inimigos de cada homem serão os de sua própria casa." É como se Jesus estivesse dizendo: "O fim que

    todos vocês esperavam chegou; a intervenção de Deus na história está já dividindo os lares, os grupos, as famílias."

    Toda causa de certa magnitude inevitavelmente divide os homens;

    sempre haverá quem responda ao desafio e quem se negue a fazê-lo. Ao ser confrontados por Jesus inevitavelmente somos também confrontados pela decisão de aceitá-lo ou rejeitá-lo; enquanto o mundo existir está e

    estará sempre dividido entre os que aceitaram e os que não aceitaram a Cristo.

    A amargura maior desta luta era que os inimigos do homem seriam os de sua própria casa. É possível que um homem ame tanto a sua esposa

    e a seus filhos, que se negue a aceitar o desafio de uma grande aventura, de uma forma de serviço, de um chamado ao sacrifício, seja porque não quer abandoná-los, seja porque acredita que se aceitar, os que ama se veriam envoltos em riscos e perigos.

    T. R. Glover cita uma carta que Oliver Cromwell, um puritano que chegou a governar a Inglaterra, escrevera a Lorde Wharton. A carta está datada de 19 de janeiro de 1649. A idéia de Cromwell era que muito

    provavelmente Wharton estivesse tão afeiçoado com sua esposa e tão apegado a seu lar que pudesse rechaçar o chamado à aventura e à batalha que lhe dirigia, e que escolhesse ficar em sua casa: "Dê minhas

    saudações a sua muito apreciada esposa. Gostaria que você não a transformasse em uma tentação maior do que já é. E o mesmo com todas as outras relações humanas. As misericórdias jamais deveriam ser

    transformadas em tentações; e entretanto com muito freqüência é precisamente isso que fazemos."

    Tem sucedido muitas vezes que os homens rejeitem o chamado de

    Deus a uma vida de serviço, aventura ou luta por permitir que suas amizades ou família os imobilizassem.

    Muito poucas vezes nos encontraremos de frente com esta terrível opção; possivelmente a maioria passe toda sua vida sem ter que decidir

    desta maneira; mas subsiste o fato de que é possível que os seres mais amados se transformem em nossos inimigos, ao nos impedir de fazer o que sabemos que Deus quer de nós e espera que nós façamos.

    1. Jesus nos oferece uma escolha. Nela às vezes será necessário escolher entre os laços mais tenros que pode haver sobre a Terra e nossa lealdade a Jesus Cristo.

    Bunyan, o autor de O Peregrino, conhecia muito bem a severidade desta opção. O que mais lhe preocupava de seu confinamento no cárcere

    era o efeito que a separação podia ter em sua esposa e seus filhos. O que lhes aconteceria quando ele não estivesse para ajudá-los e defendê-los? Escreveu no cárcere:

    "A separação de minha esposa e meus pobres filhos esteve presente mais de uma vez, comigo, nesta cela, como ganchos de ferro que me arrancassem a carne dos ossos; e não somente porque possivelmente aprecie muito estas misericórdias de Deus, mas sim porque pensava que tivesse tido que refletir, antes, nas muitas dificuldades, misérias e carências que minha família teria que suportar no caso que eu lhes faltasse, especialmente meu pobre filho cego, que está mais perto de meu coração que todo o resto. Quando pensava na miséria de meu pobre ceguinho, meu coração parecia que ia romper-se em pedaços. Entretanto, recuperando o controle de meus pensamentos, penso que não poderia ter agido de outro modo, e que se hoje pudesse voltar a decidir, arriscaria tudo de novo, em nome de Deus, embora abandoná-los me desgarrasse. Bem via que nessa situação era eu um homem que estava derrubando sua casa sobre a cabeça de sua esposa e filhos; e no entanto, pensava, isso, precisamente, era o que estou obrigado a fazer."

    Repetimos, decisões de tão extrema magnitude nos imporão muito

    de vez em quando; graças à misericórdia de Deus a maioria de nós jamais será confrontada por elas; mas o fato é que todas as lealdades

    devem ceder diante da exigência da lealdade a Deus.

    O CUSTO DE SER UM MENSAGEIRO DO REI

    Mateus 10:34-39 (continuação)

    1. Jesus lhes ofereceu uma cruz. Os galileus sabiam muito bem o

    que era uma cruz. Quando o general romano Varus conseguiu subjugar a revolta de Judas da Galiléia, crucificou a dois mil judeus, colocando as cruzes ao longo de todo os caminhos da Galiléia. Na antiguidade os criminosos eram obrigados a levar a sua cruz até o lugar da execução. Os homens a quem Jesus se dirigia tinham visto mais de uma vez a seus compatriotas vergando sob o peso de suas cruzes, e morrendo na mais terrível agonia sobre elas.

    Os grandes crentes, cujos nomes estão inscritos na lista de honra da fé, sabiam perfeitamente bem o que estavam fazendo.

    Depois de seu julgamento no castelo do Scarborough, George Fox escreveu: "E os magistrados me ameaçavam, dizendo que me

    pendurariam dos muros do castelo... falavam todo o tempo de me pendurar. Mas eu lhes disse que se isso era o que desejavam, e se lhes fosse permitido fazê-lo, eu estava disposto."

    Quando Bunyan foi levado perante o magistrado, disse: "Senhor, a

    lei de Cristo oferece duas formas de obediência; a primeira é fazer o que em minha consciência acredito que é minha obrigação, e esta é a forma ativa da obediência; a segunda, quando a obediência ativa não é possível, é estar disposto a sofrer tudo o que queiram me fazer."

    O cristão pode ser chamado a sacrificar suas ambições pessoais, o conforto e o lazer de que poderia ter desfrutado, a carreira que poderia

    levá-lo a triunfo pessoal; pode ter que deixar de lado seus sonhos, compreender que coisas brilhantes das que percebeu um brilho não são para ele. Certamente deverá sacrificar sua vontade, porque nenhum

    cristão pode jamais voltar a fazer o que gostaria muito; deve fazer o que Cristo quer que faça. No cristianismo sempre há alguma cruz, porque o cristianismo é a religião da cruz.

    1. Jesus lhes ofereceu uma aventura. Disse-lhes que o homem que encontrava sua vida, em realidade a perdia; e que o homem que perdia sua vida, a achava. Uma e outra vez esta afirmação aparentemente contraditória foi demonstrada nos fatos como verdadeira até em um

    sentido literal. Sempre foi certo que mais de um cristão poderia ter salvo sua vida; mas ao fazê-lo, a teria tivesse em realidade perdido, porque ninguém jamais teria ouvido falar dele, e o que ele fez na história jamais

    teria sido feito, e teria perdido o lugar que ocupa na galeria dos homens que deram forma ao presente em que vivemos.

    Epicteto diz de Sócrates: "Ao morrer salvou sua vida, porque não

    fugiu." Sócrates poderia ter salvo sua vida com facilidade, mas se o

    fizesse, o verdadeiro Sócrates teria morrido, e ninguém jamais teria ouvido falar dele.

    Quando Bunyan foi acusado de recusar-se a assistir os serviços religiosos oficiais e celebrar reuniões espirituais proibidas em sua casa,

    pensou seriamente se seu dever era procurar a segurança na fuga ou sustentar a posição que acreditava correta. E como todo mundo sabe, escolheu defender suas convicções.

    T. R. Glover conclui seu ensaio sobre Bunyan dizendo:

    "Suponhamos que se conseguisse convencê-lo de seu erro, e que tivesse aceito participar do culto divino oficial, abandonando suas reuniões ilegais que subvertiam a paz do reino e serviam como oportunidade de manifestar sua rebeldia a muitos súditos da coroa, contra os leis do rei... A cidade de Bedford teria tido um funileiro a mais (porque esse era seu ofício), possivelmente não dos melhores, pois nada indica que os renegados sejam bons funileiros – e Inglaterra teria perdido uma de suas glórias nacionais."

    Na vida cristã não há lugar para a política da segurança a qualquer custo. O homem que busca o conforto, a tranqüilidade e o cumprimento de suas ambições pessoais possivelmente as obtenha – mas não será feliz, porque sua razão de ser no mundo era servir a Deus e a seu próximo. A pessoa pode entesourar a vida, se deseja fazê-lo. Mas deste modo a única coisa que conseguirá é perder todas as coisas que fazem da vida um bem valioso, tanto para outros como para ele mesmo. O caminho do serviço a outros, o caminho do serviço a Deus, o caminho da verdadeira felicidade é empregar nossa vida até o final no serviço e o testemunho, porque somente deste modo encontraremos a verdadeira vida, aqui e no além.

    A RECOMPENSA DOS QUE RECEBEM O MENSAGEIRO DO REI

    Mateus 10:40-42

    Quando Jesus disse isto, estava fazendo uso de um modo de

    expressar-se muito comum entre os judeus. Os judeus acreditavam que

    receber o enviado ou mensageiro de uma pessoa era como receber a essa mesma pessoa. Render honras a um embaixador era o mesmo que render honras ao rei que o tinha enviado. Receber com amor o mensageiro de um amigo, era como receber o amigo em pessoa. Assumia-se esta atitude especialmente com respeito aos sábios e os homens que tinham sido instrutores na verdade de Deus. Os rabinos diziam: "Quem oferece sua hospitalidade ao sábio é como se levasse a Deus a oferenda de seus primeiros frutos." "Quem recebe o estudioso é como se recebesse a Deus." Se um homem de Deus é verdadeiramente um homem de Deus, recebê-lo é como receber ao Deus que o enviou.

    Nesta passagem podemos nos dar conta de quais são os elos da cadeia da salvação. É uma cadeia que tem quatro elos.

    1. Em primeiro lugar vem Deus, que por Seu amor inicia todo o processo da salvação.
    2. Em segundo lugar vem Jesus, que trouxe a mensagem aos homens.
    3. Em terceiro jogar vem o mensageiro humano, o profeta de Deus.

    O crente sincero que é um bom exemplo para outros, o discípulo que aprende os ensinos do Mestre, e então ele transmite a outros as boas novas que ele mesmo recebeu.

    1. Em quarto lugar vem o crente que recebe os homens de Deus e sua mensagem, que é a mensagem de Deus, e assim, fazendo isso encontra a vida para sua alma.

    Nesta passagem há algo muito precioso para todas as almas simples

    e humildes.

    1. Nem todos podemos ser profetas, ou proclamar e pregar a Palavra de Deus. Mas o que oferece ao mensageiro de Deus o simples

    dom da hospitalidade receberá a mesma recompensa que o profeta mais exaltado. Há muitos homens que chegaram a ser figuras reconhecidas na história; há muitos homens cujas vozes conseguiram incendiar de

    entusiasmo e amor os corações de seus ouvintes; há muitos homens que tiveram que suportar tremendas cargas de responsabilidade em seu

    serviço ao próximo, à nação e ao mundo, todos os quais teriam dado alegremente testemunho de que não teriam suportado as exigências de seu ofício sem o apoio do amor, do cuidado e da simpatia e do serviço de alguém no lar, que nunca figurou em público. Quando se medir a verdadeira grandeza de cada ser humano, segundo as pautas com que julga Deus, descobrir-se-á que todos os homens que comoveram o mundo por sua grandeza dependiam de outros que, desconhecidos para o mundo, fizeram possível sua obra. O profeta também necessita que se prepare para ele o café da manhã, e que se cuide de sua roupa; até ele necessita de um lar.

    Que todos os que têm a ingrata tarefa de cuidar da casa, preparar as refeições, lavar a roupa, fazer as compras, cuidar dos meninos, não mais

    pensem que suas tarefas carecem de importância e de mérito; provavelmente seja, aos olhos de Deus, o serviço mais importante de

    todos. Quando chegar o momento de receber a recompensa, a sua não será menor do que do profeta, e certamente será maior que a daqueles que não souberam cuidar de um lar por ocupar-se muito em comissões e

    tarefas várias na igreja.

    1. Nem todos podemos ser exemplos brilhantes de bondade e santidade. Nem todos podemos ser aclamados pelo mundo como homens

    justos. Mas aquele que ajuda o santo a ser santo recebe a recompensa do santo.

    H. L. Gee escreveu uma bela história. Havia um moço de um povo de campanha que depois de muitas lutas conseguiu chegar a ser pastor da

    igreja. Um amigo dele, que era sapateiro em seu próprio povo, tinha-o ajudado para que pudesse seguir seus estudos. No dia que o jovem pregador foi ordenado, o sapateiro, que como muitos dos membros de

    seu ofício era um homem capaz de profundas reflexões, disse-lhe:

    "Sempre foi meu desejo ser um ministro do evangelho, mas as circunstâncias de minha vida o fizeram impossível. Mas você obteve o que para mim foi um caminho fechado. E quero que me prometa uma coisa: Quero que sempre me permita remendar de graça os seus sapatos. Quando você subir ao púlpito levará postos os sapatos que eu remendei, e então eu

    sentirei que você está pregando o evangelho que eu sempre quis pregar... em meus sapatos."

    E sem lugar a dúvidas o sapateiro estava servindo a Deus tanto quanto o pregador, e a recompensa dos dois seria, algum dia, a mesma.

    1. Nem todos nós podemos ensinar aos meninos; mas em um

    sentido muito real todos podemos fazer algo para ajudar no crescimento dos meninos. Possivelmente não tenhamos os conhecimentos ou o domínio das técnicas do ensino que requer a profissão docente, mas há outras tarefas, possivelmente mais humildes, que são necessárias para que os meninos vivam e cresçam felizes e sãos.

    É possível que nesta passagem Jesus não fale tanto de meninos pequenos no sentido cronológico, como de meninos na fé. Os rabinos

    costumavam chamar "filhos" e "pequenos" a seus discípulos. É possível que não sejamos capazes de "ensinar" no sentido técnico da palavra mas há um ensino que se transmite pelo exemplo, que até a pessoa mais

    humilde e singela pode oferecer a todos os que estão a seu redor.

    A grande beleza desta passagem é o acento que põe nas coisas mais simples e humildes. A Igreja e Jesus Cristo sempre necessitarão seus grandes oradores, seus brilhantes exemplos de santidade, seus grandes mestres e teólogos, aqueles cujos nomes serão conhecidos em sua época, e muito tempo depois, por todo mundo. Mas a Igreja e Cristo, necessitarão também sempre a aqueles em cujos lares há hospitalidade,

    em cujas mãos está a virtude do serviço humilde que mantém em funcionamento o lar, e em cujos corações há essa preocupação pelo bem— estar dos outros, cujo verdadeiro nome é "caridade cristã". Podemos estar seguros de que todo serviço é de idêntico valor aos olhos de Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 10 versículo 8
    leprosos: Veja a nota de estudo em Mt 8:2 e o Glossário.


    Dicionário

    Curar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Livrar de doença; debelar um sintoma; medicar.
    Secar ao fumeiro ou ao sol.
    Branquear ao sol.
    verbo intransitivo Exercer a medicina.
    Tratar, cuidar.
    verbo pronominal Aplicar remédios para tratar-se.
    Emendar-se de hábito prejudicial ou defeito.
    Fonte: Priberam

    Daí

    contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?
    Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
    Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
    locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
    Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
    Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.

    Demônios

    -

    Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

    Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

    Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

    No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

    Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

    A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

    m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.


    Enfermos

    masc. pl. de enfermo

    en·fer·mo |ê| |ê|
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Doente.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Débil.

    3. Figurado Que não funciona bem; anormal.


    Expulsar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Repelir ou fazer sair à força alguém ou alguma coisa: expulsar um inimigo.
    Desterrar, degredar, exilar: expulsaram-no do país.
    [Medicina] Expelir, evacuar.
    Fonte: Priberam

    Graça

    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.

    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.

    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).

    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos


    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem

    Limpar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Tornar limpo, asseado; tirar as impurezas, as sujeiras de; varrer, lavar, higienizar: limpar a casa; limpar o trigo.
    Figurado Ser alvo de limpeza, de purificação; redimir-se: limpar a cabeça dos problemas; limpou-se de corpo e alma.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Figurado Acabar com o que pode prejudicar, danificar: limpar a casa dos insetos.
    verbo transitivo direto [Popular] Esvaziar (comendo, bebendo); levar tudo (roubando, comprando, vendendo): limpou o prato; o ladrão limpou a casa.
    Polir de modo a brilhar: limpar os cristais.
    Limpar a garganta; pigarrear.
    verbo intransitivo Desanuviar-se (o céu): o tempo limpou.
    Etimologia (origem da palavra limpar). Do latim limpare.
    Fonte: Priberam

    Mortos

    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.


    Ressuscitar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ressuscitar
    1) Voltar um morto à vida (Rm 8:34); (1Co 6:14)

    2) Começar uma vida nova, de obediência a Deus (Rm 6:1-6); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    θεραπεύω ἀσθενέω ἐγείρω νεκρός καθαρίζω λεπρός ἐκβάλλω δαιμόνιον δωρεάν λαμβάνω δωρεάν δίδωμι
    Mateus 10: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Curai os enfermos, purificai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
    Mateus 10: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro a Fevereiro de 29
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1432
    dōreán
    δωρεάν
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3015
    leprós
    λεπρός
    escameado, áspero
    (a leper)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G770
    asthenéō
    ἀσθενέω
    ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
    ([those] ailing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δωρεάν


    (G1432)
    dōreán (do-reh-an')

    1432 δωρεαν dorean

    caso acusativo de 1431 como advérbio; TDNT - 2:167,166; adj

    1. gratuitamente, não merecido

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λεπρός


    (G3015)
    leprós (lep-ros')

    3015 λεπρος lepros

    do mesmo que 3014; TDNT - 4:233,529; adj

    escameado, áspero

    leproso, infectado com lepra


    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante

    ἀσθενέω


    (G770)
    asthenéō (as-then-eh'-o)

    770 ασθενεω astheneo

    de 772; TDNT - 1:490,83; v

    1. ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
    2. estar carente de recursos, indigente, pobre
    3. estar debilitado, doente