Enciclopédia de Lucas 15:21-21
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Livros
- Nas Pegadas do Mestre
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Em Busca da Verdade
- Nosso Mestre
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 15: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. |
TB | Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. |
BGB | εἶπεν δὲ ⸂ὁ υἱὸς αὐτῷ⸃· Πάτερ, ἥμαρτον εἰς τὸν οὐρανὸν καὶ ἐνώπιόν σου, ⸀οὐκέτι εἰμὶ ἄξιος κληθῆναι υἱός ⸀σου. |
HD | Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti, não sou mais digno de ser chamado teu filho. |
BKJ | E o filho lhe disse: Pai, eu pequei contra o céu e à tua vista, e não sou mais digno de ser chamado teu filho. |
LTT | |
BJ2 | O filho, então, disse-lhe: "Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho". |
VULG | Dixitque ei filius : Pater, peccavi in cælum, et coram te : jam non sum dignus vocari filius tuus. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:21
Referências Cruzadas
Salmos 51:4 | Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares. |
Salmos 143:2 | e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente. |
Jeremias 3:13 | Somente reconhece a tua iniquidade, que contra o Senhor, teu Deus, transgrediste, e estendeste os teus caminhos aos estranhos, debaixo de toda árvore verde e não deste ouvidos à minha voz, diz o Senhor. |
Ezequiel 16:63 | para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová. |
Lucas 15:18 | |
Romanos 2:4 | Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? |
I Coríntios 8:12 | Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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32 d.C., após a Festividade da Dedicação |
Betânia do outro lado do Jordão |
Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus |
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Pereia |
Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém |
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Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém |
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Provavelmente Pereia |
Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas |
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Calcular o custo de ser discípulo |
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Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo |
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Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro |
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Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé |
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Betânia |
Lázaro morre e é ressuscitado |
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Jerusalém; Efraim |
Conspiração contra Jesus; ele se retira |
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Samaria; Galileia |
Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá |
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Samaria ou Galileia |
Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos |
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Pereia |
Ensina sobre casamento e divórcio |
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Abençoa crianças |
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Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário |
Mt |
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Provavelmente Pereia |
Profetiza sua morte pela terceira vez |
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Pedido de posição no Reino para Tiago e João |
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Jericó |
No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Amor e Ódio pelos Pecadores (15:1-2)
Estes dois versículos formam uma introdução para o capítulo 15 de Lucas. Um título apropriado para esta seção seria "Buscando o Perdido". O capítulo é composto por três parábolas: "A Ovelha Perdida", "A Dracma Perdida" e "O Filho Pródigo".
E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles (1-2). As palavras gregas traduzidas como chegavam-se poderiam ser traduzidas como "estavam se aproximando". Isto indica não um episódio isolado, mas uma tendência geral de publicanos e "pecadores" se aproximarem de Jesus no final de seu ministério. Esta interpretação se harmoniza com a afirmação de Lucas de que todos os publicanos e pecadores estavam se aproximando. Esta sentença dificilmente po-deria indicar uma única ocorrência. A acusação dos inimigos de Jesus de que Ele recebia pecadores e comia com eles deve se referir à prática geral de Jesus, ou a episódios ante-riores. Não há indicações de que Jesus estivesse naquela época comendo com pecadores ou com alguém mais.
Mas visto que as murmurações dos fariseus e escribas era uma oportunidade para Jesus contar as parábolas, parece provável que alguma coisa tenha se espalhado nesta época para lembrar os inimigos de Jesus da afinidade que Ele tinha com os publicanos e pecadores. Isto, entretanto, pode não ter sido mais do que membros destes grupos des-prezados estarem presentes na multidão que cercava Jesus naquele momento.
O ódio dos fariseus e escribas pelos publicanos e pecadores é bem conhecido. Eles sentiam que qualquer um que se associasse com estas pessoas desprezadas o fazia por ter o mesmo caráter. Eles não podiam compreender o tipo de amor que buscava os peca-dores, os rejeitados, os desprezados, com a finalidade de lhes fazer o bem, para elevá-los a uma vida superior.
Era este amor da parte de Jesus que atraía este povo desprezado. Eles viram facil-mente o contraste entre a atitude de Jesus e a dos fariseus, e era natural que fossem atraídos Àquele que tanto os amava. As três parábolas neste capítulo ilustram esta con-sideração pelos perdidos. Em cada caso aquele que estava perdido era considerado preci-oso. Valia a pena buscá-los, e também valia a pena se alegrar quando eram encontrados.
- A Ovelha Perdida (15:3-7)
E ele lhes propôs esta parábola (3). Esta e a próxima parte formam um par de parábolas curtas, que expressam a mesma verdade através de diferentes figuras. Com-paradas com a parábola do filho pródigo, elas são menores.
Para uma discussão detalhada dos versículos
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepen-de, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependi-mento (7). Este versículo é a aplicação da parábola ou a conclusão do argumento. Jesus está dizendo que a sua atitude para com o perdido, ilustrada pela atitude do pastor, é um reflexo das reações no céu — ele sente mais alegria pelo que se arrepende do que pelas noventa e nove que não necessitam de arrependimento.
Mas quem são os justos ou aqueles que não precisam de arrependimento? Lutero e outros entendem que Jesus se refere àqueles que foram justificados pala graça de Deus como resultado de um arrependimento anterior. Van Oosterzee está convencido de que Jesus está se referindo àqueles que se consideram justos — os fariseus, por exemplo, que faziam parte da multidão a quem Ele estava falando." Também é possível que estes justos sejam os anjos.'
Visto que Jesus estava respondendo à crítica dos escribas e fariseus, é mais provável que estivesse tomando emprestado a terminologia deles. Eles dividiam a população judai-ca em pecadores e justos. Os justos eram aqueles que, na opinião deles, não necessitavam de arrependimento. Eles se colocavam nesta categoria. Jesus estava dizendo, com efeito: "Vocês desprezam aqueles que vocês mesmos chamam de `publicanos e pecadores'; mas o céu se alegra mais pelo arrependimento de um destes do que por noventa e nove de vocês, que, de acordo com as suas tendenciosas opiniões, não precisam de arrependimento".
Ao interpretar qualquer parábola, devemos ter o cuidado de não fazer com que a parábola — como um todo ou em seus detalhes — se ajuste àquilo que pensamos.
- A Dracma Perdida (15:8-10)
Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acen-de a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? (8-9). Esta parábola repete o significado da primeira com uma ilustração diferente. Aqui uma mulher que tinha apenas dez dracmas perdeu uma, e procurou-a até encontrá-la. Sua ale-gria foi tamanha que, tendo-a encontrado, chamou suas amigas e vizinhas para comemo-rar com ela.
O versículo 10 é praticamente uma repetição do versículo 7. A alegria da mulher por encontrar a moeda perdida ilustra a atitude e a reação no céu quando um pecador se arrepende.
Charles Simeon faz três observações sobre esta parábola:
1) Não há ninguém tão indigno, a ponto de não ser objeto da preocupação do Senhor;
2) Não há esforços, por maiores que sejam, que Ele não faça em prol da recuperação deles;
3) Não há nada tão gratificante para Ele quanto a recuperação daquele que está perdido.
12. O Filho Pródigo (15:11-24)
A parábola do filho pródigo, como esta narrativa é normalmente chamada, é uma das histórias mais amadas em todo o mundo. É maior e mais complexa do que as duas parábolas anteriores, e tem uma aplicação mais ampla. Mas o ponto principal da histó-ria é o mesmo das que a precedem. A parábola completa inclui os versículos
Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence (11-12). Os personagens das duas pará-bolas anteriores eram de uma classe inferior da sociedade judaica; a família aqui é de classe mais elevada, com considerável riqueza, prestígio e influência.
Não era totalmente incomum na história judaica o pai dar a herança ao filho mais novo antes da sua morte. Abraão deu a herança de Isaque e seus outros filhos, antes da sua própria morte (Gn
E, poucos dias depois, o filho mais novo... partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda (13). Esta foi a razão pela qual o filho pediu a sua herança. Ele queria desfrutar os prazeres, queria "cair na farra". Ainda não tinha apren-dido que aquilo que plantarmos, colheremos. Godget indica duas coisas que o impeliram a sair de casa: os limites impostos pelo pai, e a atração pelo mundo e suas diversões.'
Não se sabe onde ficava este local, mas sem dúvida era um país bem além das fronteiras de Israel, e pode até ter sido Roma. Onde quer que fosse, era de fato um país moralmente distante — bem diferente da atmosfera de casa. A dissipação dos seus bens indica que seu dinheiro foi mal gasto e chegou ao fim. A vida desordenada é errada e cara.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e co-meçou a padecer necessidades (14). A fome era comum nas terras orientais, mas em um sentido muito real esta era a própria fome pessoal do jovem. Este efeito foi aumenta-do no caso dele, devido à sua prodigalidade e pecado. Observe a relação gramatical pró-xima entre ter gasto tudo, e a vinda da fome. Ele estava destituído: estava sem dinheiro, sem trabalho, e sem amigos. Estava sem amigos porque não tinha dinheiro; o tipo de amigos que ele escolheu amava o seu dinheiro, porém não o amava.
E... chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas... e ninguém lhe dava nada (15-16). Ele não tinha nada; não ganhava nada; e o único emprego que conseguiu era inadequado à sua condição social e à sua religião. Os judeus eram proibidos de comer carne de porco. Eles podiam criá-los e vendê-los aos gentios, mas o trabalho de administrá-los era um dos mais baixos na escala social. O jovem não apenas aceitou o emprego, como estava a ponto de comer com os porcos, embora tal comida tivesse poucos nutrientes. Tendo deixado a sua casa em busca de liberdade, ele encontrou, ao invés disso, escravidão e privação — ou talvez elas o te-nham encontrado.
E, caindo em si (17) — como se estivesse se levantando de um pesadelo. Ele esteva moral e espiritualmente cego, não era capaz de enxergar as coisas como elas realmente eram; seu senso de valores estava desequilibrado. Agora ele via muitas coisas mais cla-ramente e a partir de uma perspectiva certa. Mas principalmente via a si mesmo como ele realmente era. Viu que não estava apenas destituído, mas que aquele pecado — o seu próprio pecado — era a causa.
Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pere-ço de fome! Que incoerência! Ele havia se excluído da abundância da casa do pai. Isto ele vê claramente.
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei... (18). Tendo agora uma clara visão da situação, ele foi capaz de escolher o remédio correto; se arre-pender e voltar. Tanto o arrependimento quanto o retorno lhe eram necessários, e o mesmo é verdadeiro em relação a qualquer pecador.
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores (19). Uma clara visão da pecaminosidade produz a convicção da in-dignidade. Quando ele pediu ao pai a sua parte da herança, seu pedido estava base-ado em um senso de mérito. Agora, uma consciência do pecado o convenceu de que ele não tinha mais nenhum mérito. Ele só podia contar com a misericórdia e o perdão. Esta é uma excelente imagem da atitude correta de um pecador que está buscando a salvação.
O filho pródigo não pediu para ser um servo, mas para ser tratado como um dos seus trabalhadores. Ele sabia que seu pai não podia se esquecer completamente da sua relação anterior com a família, mas ele está totalmente convencido de que não merece mais ser chamado de filho Ele pede que lhe seja restituído o seu ofício anterior, mas não pede para ter novamente a sua filiação, com seus privilégios e honras.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou sê-lhe ao pescoço, e o beijou (20). O filho assumiu uma posição — levantou-se e foi. Mas ele subestimou com-pletamente o amor de seu pai: o amor que fez com que o pai esperasse a sua volta, que corresse ao seu encontro, que interrompesse a confissão do jovem e começasse a dar mais do que foi pedido antes do pedido ter sido concluído. Ao filho pródigo foi restituída a completa filiação, com todos os seus privilégios e honras, e a sua volta foi comemorada com o melhor que o seu pai tinha a oferecer.
Porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi acha-do (24). O amor encobriu o passado com um manto de perdão quando o filho retornou e se arrependeu. Agora o pai só tinha um pensamento: meu filho que estava morto — mo-ralmente e perante a lei, como também no coração do pai — está vivo.
A referência ao filho ser achado indica uma procura da parte do pai. Mas este era um tipo de busca que é encontrado nas duas parábolas precedentes. O pai não saiu fisi-camente em busca do seu filho. Ele sabia que isto seria inútil. O filho saiu porque queria sair, e não voltaria simplesmente através de um pedido do pai. O filho nunca voltaria até que tivesse mudado de idéia — até que caísse em si.
Foram o amor e a influência do pai que procuraram o filho, que seguiram cada um de seus passos. Este amor estava presente no momento em que o jovem caiu em si — esta foi a primeira coisa em que o jovem pensou. E assim que Deus busca o pecador; Ele o segue com a sua providência. Ele o atrai com amor, e o convence através do seu precioso e bendito Espírito Santo.
Maclaren apresenta uma boa abordagem dos "Presentes ao Pródigo", dos quais ele lista quatro:
1) As vestes;
2) O anel;
3) Os calçados nos pés;
4) O banquete.
Um esboço simples desta parábola é:
1) O proprietário, 11-12;
2) O pródigo, 13-14;
3) O miserável, 15-16;
4) O penitente, 17-19. Há outro desenvolvimento que também tem sido utilizado:
1) O pecado deste filho, 11-16;
2) 0 retorno à sanidade, 17-20a;
3) As boas-vindas dadas pelo pai, 20b-24.
13. O Irmão Egoista do Filho Pródigo (15:25-32)
E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo (25-26). É esta segunda parte da parábola que aponta para a situação imediata. O filho pródigo representa o pecador, os proscritos da raça judaica. O filho mais velho representa os judeus religiosos — fariseus, escribas e outros devotos professos. Eram aqueles que, segundo suas próprias afirmações, nunca tinham se desviado do ca-minho; permaneciam sempre fiéis.
Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele (28). O amor do pai pelo filho mais velho não tinha diminuído devido ao retorno do mais novo. O filho mais velho não entraria, mas o pai sairia ao seu encontro.
Havia duas razões para a ira do filho mais velho. A primeira era um espírito legalista que levava o pedido de punição até o ponto de não haver mais espaço para a misericór-dia. Então perdoar, receber e honrar o irmão mais novo, não importando as circunstânci-as que se desejava suavizar, era considerado fraqueza e falta de preocupação com a jus-tiça. A segunda causa da ira do irmão mais velho, e sem dúvida a causa básica, era o egoísmo. Ele queria tudo para si — toda a honra, assim como toda a propriedade.
Mas,... Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu manda-mento, e nunca me deste um cabrito... Vindo, porém, este teu filho... mataste-lhe o bezerro cevado (29-30). Aqui vemos os dois traços de caráter principais do irmão mais velho: justiça própria e egoísmo.
Veja a reclamação do filho mais velho. Ele faz um contraste duplo. Primeiro, diz que nunca foi recepcionado com um banquete pelo seu pai, enquanto seu irmão agora está sendo tão honrado. Em segundo lugar, compara o cabrito que não recebeu com o bezer-ro cevado que foi preparado para o seu irmão.
Observe também que o filho mais velho perdeu todo o sentimento de fraternidade pelo pródigo. O mais velho não se refere ao pródigo como "meu irmão", mas sim como "teu filho".
Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas (31). Como este filho mais velho era cego! Ele estava reclamando por nunca ter ganhado um cabrito, enquanto na realidade tudo que seu pai tinha era dele, tanto por ser o mais velho, como pelo fato de o filho mais novo já ter recebido a sua herança.
Aquilo pelo que deveria estar mais agradecido, e que ignorava ou negligenciava, era: Sempre estás comigo. O amor, a honra, o respeito, e o companheirismo de seu pai, deveriam estar guardados com ele acima de qualquer coisa.
Mas era justo alegrarmo-nos... porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado (32). O amor do pai capacitou o filho mais velho a enxergar uma responsabilidade que o legalismo, o materialismo e o egoísmo o impedi-ram de ver. O pai gentilmente o lembrou de que o pródigo não era simplesmente filho dele, mas teu irmão.
A aplicação desta parábola é clara. Os publicanos e pecadores são representados pelos pródigos. Embora seus pecados sejam muitos e graves, eles encontrarão o perdão quando retornarem ao Pai Celestial com um verdadeiro arrependimento. Por outro lado, os escribas e fariseus representados pelo irmão mais velho não são apenas desprovidos de amor pelos pecadores, mas tentam evitar que Deus opere na vida de outras pessoas.
Não fazem nada para restaurar o perdido, e usam a influência que possuem para se oporem a qualquer um que procurar fazê-lo. Esta foi uma das maiores razões da oposição que fizeram a Jesus.
Genebra
15:1
publicanos. Ver nota em 3.12.
pecadores. Pessoas imorais ou que exerciam atividades que os escribas consideravam incompatíveis com a guarda da lei de Deus. Uma regra rabínica sustentava que “uma pessoa não pode associar-se com homens ímpios”, e os rabinos nem mesmo ensinariam uma tal pessoa. Notar que o cap. 14 termina com a expressão “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” e o cap. 15 começa com estes “pecadores” reunindo-se para ouvir a Jesus.
* 15:3
Os rabinos ensinavam que Deus receberia bem o pecador penitente, porém estas parábolas ensinam que Deus busca o pecador.
* 15:8
dracmas. O termo “dracma” ocorre somente aqui, no Novo Testamento. Esta moeda era o equivalente grego do denário romano, que valia o pagamento de um dia de trabalho. As dez moedas poderiam ter sido a economia de toda a vida da mulher, ou podiam estar ligadas como adereço de cabeça (ver referência lateral).
acende a candeia. As casas não tinham janelas ou, talvez, as tivessem pequenas, por isso a candeia era necessária mesmo durante o dia.
* 15.11-32
A parábola do filho pródigo poderia ser chamada a “parábola do pai que espera”. Enquanto o arrependimento do filho é importante para a parábola, a disposição do pai em perdoar e suas inesperadas atitudes (v.20 nota, 22,23) são uma admirável ilustração do amor paternal de Deus para com os obstinados seres humanos.
* 15:11-12
Ao filho mais velho estavam destinados dois terços dos bens do pai (Dt
* 15:15
Porcos eram imundos (Lv
* 15:20
O pai, aparentemente, esperava ansiosamente o retorno do seu filho. Era indigno para um homem mais velho levantar suas vestes e correr.
* 15:22-23
As atitudes do pai revelam completo perdão e restauração do relacionamento. A “melhor roupa” é marca de distinção e o anel significa autoridade (Gn
* 15:25
A atitude do filho mais velho ilustra o espírito legalista dos fariseus, que ficavam incomodados na presença de “pecadores” (vs.1-3).
* 15:28
Como aconteceu com o filho mais novo (v.20), o pai toma a iniciativa para restaurar o relacionamento. A parábola, como um todo, aponta o soberano amor de Deus que, ativamente, procura indignos pecadores, aqueles que não o buscam (19.10).
* 15:29
que te sirvo. Esta afirmação indica que o irmão mais velho via seu relacionamento com o pai como uma recompensa de comportamento meritório. Do mesmo modo como o amor do pai responde ao demérito do filho mais moço, a salvação não é uma recompensa pelas boas obras, mas inteiramente o dom gracioso de Deus (Ef
* 15:31
tudo o que é meu é teu. A divisão da propriedade permanece inalterada. A atitude do filho mais velho (v.29, nota) levou-o a perder a visão do relacionamento que ele tem com o pai.
Matthew Henry
Wesley
A declaração deste capítulo de abertura é muito significativa. Na parábola da Última Ceia, Cristo deu a entender que os líderes judeus haviam rejeitado o Seu chamado e, agora, a "rua" as pessoas estavam sendo convidados a entrar no Reino. Aparentemente, eles responderam com alegria, pois lemos: Agora todos os publicanos e pecadores estavam próximos a ele para ouvi-lo . Não é surpreendente saber próxima que os fariseus e os escribas estavam reclamando e criticando. Sua objeção era: Este recebe pecadores. Essa crítica dos fariseus aponta para cima acentuadamente a principal diferença entre o judaísmo eo cristianismo. O judaísmo do tempo de Jesus estava mais preocupado em evitar qualquer associação com os pecadores, por medo de ser contaminado, do que era cerca de salvá-los. Mas a glória do cristianismo é que ele recebe os pecadores e pela graça de Deus, os transforma em santos. Uma religião que se preocupa apenas com a manutenção do status quo já está morto, mesmo que ainda não enterrado.
Godet bem observou: "O que atraiu aqueles pecadores para Jesus foi a sua descoberta nele não que a justiça, cheio de orgulho e desprezo, com que os fariseus assaltado-los, mas a santidade, que foi associado com a mais terna amor."
Murmurou é um composto forte, encontrada somente aqui e Lc
A parábola da ovelha perdida é encontrada também em Mt
A relação de três para o Trinity também tem sido sugerida. A Parábola da Ovelha Perdida retrata o Filho como o Pastor Buscando. A Parábola da Moeda Perdida representa o trabalho do Espírito Santo , de forma diligente busca de cada pecador perdido. A parábola do filho pródigo mostra o Pai espera para o pecador penitente para voltar para casa.
b. The Lost Sheep (15: 3-7) 3 E falou-lhes esta parábola, dizendo: 4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até que ele encontrá-lo? 5 E achando-la, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. 6 E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdido. 7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.A reivindicação de Jesus de ser o Bom Pastor é desenvolvido em comprimento em Jo
Do versículo 4 Trench diz: "Não é uma aptidão peculiar nesta imagem como dirigida aos governantes espirituais do povo judeu. Eles também eram pastores "Eles tinham sido cobrados com o cuidado das ovelhas de Deus, mas não tinha a confiança deles. (Ez 34. ; . Zc
Jesus retrata a imagem de um pastor que tem um cem ovelhas , mas uma está perdido . Ele deixa a noventa e nove no deserto. A idéia do deserto pode ser enganosa. Trench observa que o termo significa "No deserto arenoso ou rochoso, o refúgio de animais selvagens ou de vagar hordas de ladrões; em vez disso, de largura, estendida, planícies gramadas ..., chamado "deserto" porque sem habitações dos homens ". O noventa e nove ficaram aqui no cuidado de sub-pastores, enquanto o próprio pastor foi à procura da ovelha perdida.
O clímax deste verso é alcançado no último Cláusula de até encontrá-la. "Este é o ponto do primeiro duas parábolas, o amor especial de Deus para cada alma individual."
Na identificação dos principais itens do versículo 4 Godet sugere o seguinte: "A cem ovelhas representam a totalidade das pessoas teocráticos; a ovelha perdida , que parte do povo que rompeu com as ordenações legais, e assim vive sob os impulsos de suas próprias paixões; a noventa e nove , a maioria que se manteve fiel exteriormente com a lei. "
No contexto dos versos deste capítulo é evidente que Cristo está a defender-se contra as críticas dos fariseus de abertura: que ele recebe "pecadores" (v. Lc
Tome isso em seus ombros (v. Lc
O palavras- adicional mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (v. Lc
Esta breve mas vívida história está ligado intimamente com a parábola anterior, da palavra ou , como já referimos. Ela retrata a mesma verdade em uma outra figura. Godet comenta: "A idéia comum a ambos é a solicitude de Deus para os pecadores; a diferença é que, em primeira instância, esta solicitude surge da compaixão com que a sua miséria inspira Ele, no segundo a partir do valor que ele atribui às suas pessoas. "
As moedas de prata foram dracmas. O dracma (nomeado somente aqui no Novo Testamento) foi a moeda grega básica de prata e foi aproximadamente igual em valor ao denário Roman (mencionado muitas vezes nos Evangelhos). Cada valeu a pena em algum lugar entre quinze e vinte centavos, mas representou um dia de salário (Mt
Trench faz uma observação importante neste momento: "Na parábola anterior, o pastor passou a olhar para as suas ovelhas desviou no deserto ; mas na casa este pedaço de dinheiro é perdido, e na casa, portanto, é procurada e encontrada. "Isso nos faz lembrar do fato de que nossos filhos podem ser perdidos direito em nossas casas, ainda participando de culto em família, talvez, mas sem Cristo em seus corações. Além disso, as pessoas podem ser perdidos direito em nossas igrejas que freqüenta a Escola Dominical e os serviços regulares, mas não salva. O desafio de todo cristão é estar preocupado com essas pessoas e buscar definitivamente a salvação de suas almas.
Assim como o pastor da parábola anterior, a mulher, quando ela encontra a moeda perdida, reúne seus amigos e vizinhos . Mas, como era de se esperar, as palavras aqui são no sexo feminino, no grego, não masculina como na parábola da ovelha perdida. AB Bruce aponta uma possível implicação disso: "A descoberta iria recorrer especialmente para simpatias femininas se a dracma perdida não era parte de um tesouro para atender algumas dívidas, mas pertencia a uma série de moedas usadas como ornamento em volta da cabeça, em seguida, como agora, por mulheres casadas no Oriente. "
Mais uma vez, é declarado que não há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende (v. Lc
Logo após a distribuição foi feita, o filho mais moço , ajuntando tudo , partiu para uma terra longínqua -para ficar longe de seu pai autoridade e lá desperdiçou os seus bens vivendo dissolutamente com (v. Lc
Um dia o filho pródigo encontrou-se com uma bolsa-e vazio de uma alma vazia. A fome naquela terra obrigou a guardar porcos (v. Lc
No pensamento judaico, esta jovem pródigo teve "bateu no fundo". O Talmud tem este ditado: ". Maldito o homem que eleva suína, e maldito é o homem que ensina sua filosofia grega filho" Outro ditado rabínico é esta: "Quando o Israelitas são reduzidos a comer alfarroba-pods, então eles se arrependam "; e ainda uma outra: "Quando um filho (no exterior) anda descalço (através da pobreza), então ele se lembra do conforto da casa de seu pai." Por isso, foi com o filho pródigo.
Ele voltou a si (v. Lc
Contrastando sua condição indigente com a abundância que os servos de seu pai gostava, o filho pródigo decidiu que ele iria para casa. Ele planejou cuidadosamente o discurso de penitência que ele faria (vv. Lc
Mas boas resoluções nunca vai salvar ninguém. Muitos parar nesse ponto. Mas este jovem se levantou e foi para seu pai (v. Lc
As boas-vindas que recebeu superou as suas mais caras esperanças. Enquanto ele ainda estava por vir, assim como Deus se encontra com o pecador arrependido mais de metade do caminho-o pai correu ao seu encontro e lhe deu o beijo de perdão. O filho tentou fazer seu discurso (v. Lc
Além do melhor roupa, os servos eram para colocar um anel em sua mão. Este foi o sinal e símbolo do fato de que ele estava mais uma vez na família. Mas é indicada mais do que isso. Provavelmente este foi o anel de sinete oficial do pai, com o qual ele carimbou o lacre macia em cartas e mercadorias que ele enviou. Dando o filho do anel pode ter significado que ele era, assim, autorizada a fazer negócios novamente em nome de seu pai. Se assim for, nada poderia mostrar mais dramaticamente o fato de que o filho estava agora totalmente um membro da família. Aqui está uma foto do perdão completo e ilimitado que Deus dá a todo pecador penitente.
Mas uma coisa era mais necessário- sapatos nos pés . O jovem não foi se sentar ao redor da casa, onde não há sapatos eram usados, mas para ir ao trabalho. Uma das maneiras mais seguras para salvar os novos convertidos a partir de apostasia é configurá-los para trabalhar fazendo algo útil. O trabalho é um dos melhores presentes de Deus ao homem. Sem ele, quase todos os homens seriam arruinados. O trabalho tem alto valor terapêutico fisicamente, mental, moral, emocional e espiritualmente.
Tendo vestido adequadamente seu filho, o pai agora ordenou aos servos para preparar a melhor festa possível. Eles foram para matar o novilho cevado (v. Lc
No meio de toda a alegria, o filho mais velho veio do campo. Quando ele se aproximou da casa, ouviu a música e dança (v. Lc
É notório que o irmão mais velho disse este teu filho (v. Lc
Mas o pai reverteu a situação. Ele disse: Filho -não a palavra para "filho" no verso anterior, mas, literalmente, "criança", um prazo- cativante tu sempre estás comigo -todos os privilégios da família ter sido seu todo o tempo- e tudo o que é meu é tua herança -seu é seguro. Além disso, você poderia ter tido uma festa com os seus amigos a qualquer momento.
Mas é óbvio que o irmão mais velho não era o tipo que poderia ter desfrutado tais festividades. Ele é um tipo daqueles nos círculos da igreja que vivem aparentemente acima de qualquer suspeita, que são fiéis em cumprir o seu dever, mas que suportar a sua religião, em vez de divertir-se. Sua dura, legalismo sem amor torna-los, bem como aqueles que os rodeiam, infeliz. O filho mais velho, também, foi perdida-em casa.
Wiersbe
O pastor é responsável pelas ove-lhas, e ele deve ser responsabili-zado se alguma delas se perder ou morrer. As ovelhas perdem-se por causa de sua estupidez e tolice, pois perambulam e não vêem o pe-rigo que correm. Jesus "veio buscar e salvar o perdido" (19:10). Note a ênfase na alegria: o pastor sente júbilo, os vizinhos se alegram, e o céu jubila-se.
O colar de dez moedas era uma faixa de cabeça que as mu-lheres usavam a fim de mostrar que eram casadas. A perda de uma das moedas estragava o co-lar, além de ser motivo de vergo-nha e embaraço para a mulher. Os pecadores, como a moeda, têm a estampa da imagem de Deus e são valiosos (20:24-25), todavia estão perdidos e "fora de circulação". Os pecadores podem ser úteis e servir ao Senhor de novo quando são encontrados. Mais uma vez, a família regozija-se com a recupe-ração do perdido.
É importante o fato de o pai ficar em casa à espera da volta do filho, em vez de sair à sua procura. O pai cor-re ao encontro do filho, quando este retorna. Alguns pecadores, como a ovelha perdida, desviam-se por causa de sua tolice, e outros, como as moedas, perdem-se em conse- qüência do descuido alheio. Toda-via, o pai tem de esperar até què o filho fique alquebrado e se torne submisso, pois ele se perdeu por causa de sua própria obstinação.
O filho reivindicaraherançaan-tes do tempo é o mesmo que desejar a morte do pai. Isso deve ter partido o coração do pai, mas ele deu ao filho a parte que lhe cabia em seus bens! Da mesma forma. Deus repar-tiu suas riquezas com um mundo de pecadores perdidos, e eles têm-nas desperdiçado (At
Nessa parábola, o filho mais velho é a chave da história, apesar de ser a pessoa esquecida. Ele representa os escribas e fariseus, os líderes re-ligiosos, já que o filho pródigo sim-boliza os "publicanos e pecadores". Há pecados tanto do espírito como da carne (2Co
A propriedade pertencia ao fi-lho mais velho, pois o mais moço já recebera sua parte na herança, e o pai administrava-a e ficava com os lucros. O filho mais velho não quer que o irmão volte para casa, e não foi ao seu encontro, pois, se o mais moço voltasse, isso traria ainda mais confusão para a herança.
Agora, descobrimos que o fi-lho mais velho tem um "desejo se-creto", o sonho de dar uma grande festa para os amigos. Ele sente raiva do irmão por ter voltado, e do pai por dar as boas-vindas ao irmão e perdoá-lo. Ele, como os escribas e os fariseus, não participa da alegria e da confraternização dos que são perdoados.
O filho mais velho humilha o pai e o irmão ao ficar fora da casa. O pai prefere sair e conciliar-se com ele, em vez de ordenar que entre. Jesus fez isso com os líderes judeus, mas eles não se deixaram persuadir. Eles pensavam que estavam salvos por causa de sua conduta exemplar, no entanto não comungavam com o Pai e precisavam se arrepender e pedir perdão.
Russell Shedd
- 12n) e pecadores.
15.2 Recebe pecadores. Não só recebe, mas busca diligentemente (vv. 4, 8), não para participar do seu pecado, mas para oferecer liberação.
15.4 Deserto. Não na areia, mas em campo de pasto não cultivado (conforme Jo
15.7 Noventa e nove. Representa os fariseus e escribas, que do seu próprio ponto de vista "não necessitam de arrependimento".
15.8 Dracma. A dracma tinha poder aquisitivo muito grande. A casa pobre não tinha janela; precisava da candeia.
15.10 Júbilo... anjos. Refere-se a Deus, que transborda de alegria em virtude do Seu profundo amor e do valor que dá ao homem.
• N. Hom. 15:11-32 O Filho que voltou ao Pai, A volta consiste em:
1) Arrependimento (v. 18, uma nova atitude);
2) Confissão de pecado e indignidade;
3) Entrega total ao Senhor (conforme Rm
4) Conversão, "foi" (20). A salvação consiste no amor de Pai que:
1) Aguardou-o;
2) Compadeceu-se dele;
3) Abraçou-o e o beijou;
4) Proveu: a) melhor roupa (conforme Mt
15.13 Dissipou. É o contrário de "ajuntando tudo". O pecado consiste em gastar os bens criados por Deus, e emprestados a nós (corpo, tempo, saúde, mente, coisas materiais, etc.), sem gratidão (Sl
15.17 Caindo em si. A frase implica que, antes, estava fora de si. Pecado é loucura. O filho volta ao pai por causa da confiança que nele tem e pelo amor a si mesmo.
15.24 morto... perdido. Refere-se ao estado daquele que perdeu o contato com Deus (cf. Rm
NVI F. F. Bruce
O público a quem essas últimas palavras foram dirigidas consistia em uma grande multidão (14.25); cobradores de impostos e pecadores se ajuntam à multidão, e pela terceira vez Lucas nos conta que a disposição de Jesus de se associar a essas pessoas atrai a censura dos fariseus (v. 5.30; 7.39); a questão vai surgir novamente quando ele aceitar a hospitalidade de Zaqueu (19.7). E esse tipo de crítica que evoca em Jesus as três parábolas registradas nesse capítulo, a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido e seu irmão.
As três parábolas tratam de coisas ou pessoas perdidas; cada uma, da sua forma, apresenta Deus buscando os perdidos, porém cada uma tem sua própria ênfase. O objeto inanimado da segunda parábola está simplesmente perdido. O animal na primeira se desviou do rebanho por pura estupidez. O filho na terceira se afastou propositadamente por um ato obstinado da própria vontade. Assim, a inutilidade, o perigo e a miséria da vida perdida são demonstrados. Mas também em cada uma há um elemento de arrependimento. Nas primeiras duas; somente no refrão; na terceira, subjacente em toda a parábola.
A mulher que perdeu algo de valor faz uma busca detalhada; o pastor cuida do animal que resgatou; o pai estende ao filho todo o conjunto de elementos relacionados ao perdão e à reconciliação. Em cada caso, há esforços desmedidos para encontrar o que estava perdido; e, como G. B. Caird (p.
181) destaca: “Chamar um homem de perdido é fazer-lhe um elevado elogio, porque significa que ele é precioso aos olhos de Deus”.
v. 1,2. Os escribas e fariseus pensam que Jesus está se rebaixando pelas companhias que escolhe, chegando ao ponto significativo de comunhão ao compartilhar uma refeição com eles; eles não podem aceitar o ponto de vista dele de que é da vontade do próprio Deus que esses marginalizados sejam trazidos para dentro do reino.
(1) A ovelha perdida (15:3-7)
Mateus registra essa parábola (18:12-14), mas em um contexto diferente e com uma conclusão diferente: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca” (Mt
Uma ovelha se perdeu; normalmente todo o rebanho segue a que perambula, mas aqui nossa ovelha conseguiu se afastar do grupo principal. Ela vagueia pelo campo (gr. erêmos, “deserto”, uma palavra que na Bíblia inclui não somente as dunas de areia ou rochas que povoam a imagem que fazemos do deserto, mas também regiões de arbustos ou terras de pastagem; conforme Mc
v. 7. Na comparação entre a alegria do pastor e a alegria no céu por um pecador que se arrepende, precisamos observar que o destaque está na alegria, e não no arrependimento, pois a ovelha, evidentemente, não experimentou um arrependimento consciente. “Nem a ovelha nem a moeda podem se arrepender; isso talvez sugira que o arrependimento do pecador seja uma dádiva de Deus, resultado de ter sido achado, e não a condição para ser achado” (G. W. H. Lampe, in Peake, 2. ed., p. 836).
(2) A moeda perdida (15:8-10)
Uma mulher perdeu uma moeda de prata, uma dracma, o equivalente grego ao denário romano de Mt
v. 8. não acende uma candeia...?, pois as casas dos pobres na Palestina não são bem iluminadas, tendo apenas janelas minúsculas. Ela vira a casa de ponta-cabeça e não descansa até encontrar a moeda. v. 9. Gomo a história anterior, essa também termina em celebração com amigos e vizinhos, v. 10. “Precisamos entender que Deus não é menos persistente do que os homens e as mulheres na busca do que ele perdeu, nem menos jubilante quando a sua busca é bem-sucedida” (G. B. Caird, p. 180).
(3) O filho pródigo (15:11-32)
A terceira parábola, provavelmente, é a mais conhecida e amada de todas que o nosso Senhor contou. Dando seqüência ao tema das primeiras duas, vai muito além do tema delas em diversos aspectos: (a) O que está perdido nessa ocasião é uma pessoa, um filho obstinado e rebelde, (b) Segue, portanto, que a parte de quem procura é muito maior; ele não somente procura, mas também perdoa e reconcilia, (c) Enquanto há celebração acerca do vilão arrependido, há também a conduta tosca do seu irmão mais velho. É uma parábola com dois pontos principais.
v. 11. Um homem tinha dois filhos-. A designação da parábola como do “filho pródigo” é consagrada pelo uso há muito tempo, mas na verdade é inadequada, pois a atenção é dirigida a três personagens, não somente ao filho mais novo. Sua notória insensatez e o amor insuperável do seu pai tornam a primeira parte da história inesquecível, é verdade; mas é o episódio do filho mais velho que diz aos fariseus e escribas que estão ouvindo: “Vocês são o homem”, v. 12. Pai, quero a minha parte da herança'. “O filho mais novo queria usar o cheque especial; o mais velho, uma conta corrente”. Havia duas formas em que um pai judeu podia passar suas posses aos filhos: por um testamento que se tornava válido na sua morte, ou por uma escritura de doação enquanto ainda estava vivo. Neste caso, a propriedade era revertida de direito para o filho quando a escritura entrava em vigor, mas o pai desfrutava de forma vitalícia de uma parcela dos lucros dessa propriedade (v., e.g., Jeremias, Parables, p. 128-9; T. W. Manson, Sayings, p. 286-7). Aqui está claro que o pai tinha ido muito além das suas obrigações legais mínimas, colocando capital à disposição do seu filho mais novo para que pudesse desfrutar dos recursos imediatamente, em vez de esperar a morte do pai. v. 13. reuniu tudo o que tinha-. i.e., transformou todo o seu ativo em “dinheiro” vivo. v. 15. Depois de ser abandonado pelos amigos das horas boas, precisa viver agora pelos meios que conseguisse; ele é obrigado a se rebaixar ao mais humilhante emprego que um judeu poderia imaginar, cuidar de porcos, v. 16. A fome segue a humilhação, ele até mesmo tem inveja dos animais aos seus cuidados pelas vagens de alfarrobeira. Alguns chamam essas vagens de “pão de São João”, porque criam que João Batista as comia no deserto do Jordão. “Ser obrigado a comer o ‘pão de São João’ era sinônimo da pobreza e miséria mais amargas” (Strack-Billerbeck, citado por Geldenhuys, p. 411). v. 17-19. Acordado como que por um empurrão, o jovem tolo cai em si e decide voltar para o seu pai, a fim de confessar que abdicou de qualquer reivindicação de filiação e suplicar por um emprego, v. 20. Estando ainda longe, seu pai o viu [...] correu [...] e o abraçou e beijou: No começo, a ênfase, como nas duas parábolas anteriores, está totalmente na alegria do pai. Examinando cuidadosamente o horizonte longínquo, ele vê o objeto de tantas orações. A alegria dele é tamanha que ele corre, dificilmente um procedimento digno de um idoso oriental, e interrompe a fala bem ensaiada do filho. Assim, o pedido de um emprego de escravo deixa de ser pronunciado, mas o pai adivinha o que está no coração do seu filho. O filho, aliás, deveria ter conhecido melhor o seu pai; ele é saudado como um filho amado. Os servos recebem a ordem de vestir o filho com a melhor roupa, separada para o convidado de honra, dar-lhe o anel da autoridade e os calçados da paz (escravos não possuíam calçados) e de matar o novilho gordo para que todos pudessem participar da alegria do pai. v. 24. Assim, o filho é recolocado na sua posição anterior. Alguns estudiosos dizem que essa parábola não está em concordância com o ensino geral de Jesus no NT, pois apresenta o perdão sem sacrifício, ou até que temos aqui o ensino inicial e original de Jesus antes que fosse sobrecarregado de teorias da expiação (v. Creed, p. 197). Esse ponto de vista, no entanto, pressupõe que cada parábola é um compêndio completo de teologia, uma teoria que não pode ser provada. Em geral, uma parábola destaca um ponto e o torna claro, ou raramente (como nesse caso) dois pontos. A primeira parte dessa parábola destaca a verdade de que o arrependimento genuíno deve preceder o perdão; o pai não espera para ouvir o que o filho tem a dizer, pois ele consegue discernir em todo o comportamento do filho uma atitude mudada. O jovem que havia partido de casa com exigências (“dá-me, v. 12; ARG) volta suplicando (“faze-me”, v. 19; ARC).
v. 25-32. Com suprema maestria, Lucas muda toda a atmosfera. E começaram a festejar o seu regresso. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo\ O filho mais velho ouve o barulho da festa e, friamente, permanece do lado de fora enquanto pergunta o significado de toda aquela festa. Durante a ausência do irmão, ele havia vivido debaixo do teto do seu pai; mesmo assim, em espírito esteve tão longe do pai como o próprio filho pródigo. O contraste entre os dois filhos é tão grande como aquele entre os dois irmãos em Mt
A hostilidade do irmão mais velho explode; à censura do narrador segundo a qual o irmão tinha sido culpavelmente extravagante, ele acrescenta, sem dúvida com base na sua imaginação enciumada, a acusação de que o irmão conviveu com as prostitutas (v. 30). Seu modo pouco amável contrasta de forma brutal com a cortesia do seu pai: Então seu pai saiu e insistiu com ele (v. 28), e lhe falou acerca deste teu irmão (v. 32); o filho mais velho havia falado dele de forma rude: esse teu filho (v. 30).
Por meio de toda a sua atitude, o filho mais velho revela seu parentesco com o fariseu de Lc
Francis Davidson
4. TRÊS PARÁBOLAS DA GRAÇA (Lc
O capítulo inteiro está repleto de beleza singular. A nota de gozo pode ser sentida através de todo ele. Cada uma das duas primeiras parábolas termina com um refrão que reflete a alegria celestial sobre a salvação do pecador. A terceira parábola, que ocupa dois terços do capítulo, parece transformar-se em poesia quando a história vai chegando ao fim. Cada uma das duas partes termina com um refrão, que expressa a alegria do pai ao encontrar o filho perdido e reflete o coração paterno de Deus. Alegrai-vos comigo (6). Grande gozo procura sempre uma amizade simpática. Temos aqui uma figura encantadora da vida simples de aldeia. Que não necessitam de arrependimento (7); uma referência irônica aos fariseus e escribas. Jesus aceita a estimativa deles mesmos, para o objetivo da verdade que está procurando enfatizar. Dez dracmas (8); valeriam cerca de um dólar, mas em poder de aquisição seu valor seria muito maior. Júbilo diante dos anjos de Deus (10). O gozo do próprio Deus. O ponto de ambas as parábolas é o valor da alma individual para Deus. Notar a frase por um pecador que se arrepende (7-10).
A parte que me cabe dos bens (12). Na lei judaica isto seria um terço da propriedade do pai: o filho mais velho recebia uma porção dupla (Dt
Nunca me deste um cabrito sequer (29). O me é enfático. Nem ao menos um cabrito, muito menos um novilho cevado fora-lhe dado para que ele se divertisse com os seus amigos. Esse teu filho (30); falado de modo contencioso. Ele não iria dizer "meu irmão". Filho, tu estás sempre comigo (31); Literalmente, "criança", uma palavra terna. Tu é enfático. Esse teu irmão (32); uma forma gentil de retrucar. A relação fraternal permanece, assim como a relação paternal. Esta, a melhor de todas as histórias, termina com a cadência rítmica do refrão correspondente ao vers. 24.
John MacArthur
90. Alegria do céu: Recuperar o Perdido (Lucas
Agora todos os cobradores de impostos e pecadores estavam chegando perto dele para ouvi-lo. Ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas , não deixa as noventa e nove no pasto e vai atrás da que se perdeu, até encontrá-la? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido! ' Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende "(15: 1-10).
A Bíblia revela os muitos atributos de Deus, tanto seus atributos incomunicáveis (aqueles de verdade somente a Ele, como onipotência, onipresença, onisciência, imutabilidade, e eternidade) e atributos transmissíveis (aqueles que também é verdade para um grau muito menor de seres humanos, tais como justiça, santidade, sabedoria, amor, compaixão, graça e misericórdia). Os crentes estão muito familiarizados com estes. Mas um dos atributos de Deus que é frequentemente esquecido é a Sua alegria. Ainda que um Deus eternamente alegre parece difícil de aceitar, textos como Primeiras Crônicas 16:27 e Ne
O profeta Sofonias escreveu,
Gritem de alegria, ó filha de Sião! Exulta, ó Israel! Alegrai-vos e rejubila de todo o coração, ó filha de Jerusalém! O Senhor levou Seus julgamentos contra você, Ele tem varrido seus inimigos. O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de vós; Você teme desastre não mais. Naquele dia se dirá a Jerusalém: "Não tenha medo, ó Sião; não deixe que suas mãos cair limp. O Senhor teu Deus está no meio de vós, um guerreiro vitorioso. Ele vai exultar em ti com alegria, Ele vai ficar quieto em Seu amor, Ele se deleitará em ti com júbilo "(Sofonias
A alegria de Deus é a fonte de alegria dos crentes; é um componente do reino de Deus dispensado pelo Espírito Santo para os remidos (Rm
Três pontos fornecer informações básicas necessárias para as parábolas neste capítulo. A primeira é a clareza. Essas histórias não pode ser entendida em um vácuo, mas apenas à luz do contexto cultural em que foram dadas. O que significava para o povo da época de Jesus é o que Ele pretendia que eles significam para todos e cada nova geração. A parábola em um sentido pode ser como uma caricatura política, a ponto de que passa despercebida daqueles de uma sociedade diferente. A mensagem das parábolas do nosso Senhor foi claro aos ouvintes perceptivas que convivem na cultura comum da época. Assim, o pré-requisito essencial para a compreensão da mensagem das parábolas é estabelecida pela reconstrução do ambiente cultural em que foram disse.
A segunda é a localização. Este capítulo está centralmente colocado no evangelho de Lucas. A secção introdutória (1: 1-9:
50) cobre prólogo de Lucas, os eventos que cercam o nascimento de Cristo e Seu ministério galileu. A seção intermediária (9: 51-19: 27), narra o ministério do Senhor na Judéia. A seção final (19: 28-24: 53), centra-se na paixão de Cristo; os acontecimentos em torno da cruz, Suas aparições morte, ressurreição e pós-ressurreição. As médias dez capítulos, contendo mais de vinte parábolas, são o coração ea alma do ensino reino de nosso Senhor. Capítulo 15 está no meio desses dez capítulos, e as três parábolas contém formar o ponto alto do ensinamento de Jesus nesta seção de Lucas.
O ponto final é a complexidade. Enquanto ilustrações e analogias e nunca com alegorias místicas, escondido, significados secretos, parábolas pode conter vários recursos e camadas. Em cada uma dessas parábolas, a história em si é a primeira e segue a mesma forma ou esquema em todos os três. Algo valioso (a ovelha, moeda, ou filho) está perdido, procurada, encontrada e restaurada, e comemorou. A segunda camada é composta por uma implicação ética que todos teriam compreendido. Será que o pastor fazer a coisa certa em deixar as noventa e nove ovelhas para procurar aquela que se perdeu? No caso de a mulher ter deixado cair tudo para procurá-la moeda perdida? Foi-se o direito pai para ter de volta o filho que tinha perdido a sua herança? Em terceiro lugar, há implicações teológicas nas aulas cada parábola ensina sobre o reino de Deus. A camada final envolve o que as parábolas ensinam sobre Cristo. Todas as três parábolas também ilustram um aspecto do pecador perdido, que como uma ovelha é estúpido e indefeso; como uma moeda é sem sentido e inanimada, e como um filho rebelde é perverso e indigentes. Em cada caso, o candidato (o pastor, mulher e pai) representa Deus, que depois de restaurar o pecador perdido se alegra junto com todos aqueles no céu.
Com esse pano de fundo, o capítulo se abre sobre a realidade fundamental que define os stage- todos os cobradores de impostos (desprezado traidores que extorquiram dinheiro de seus companheiros judeus a encher os cofres de Roma) e os pecadores (os irreligiosos e injustos ralé, a quem os escribas e fariseus consideradas abaixo deles e se recusaram a associar) estavam chegando perto de Jesus para ouvi-lo . Como resultado, ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." detalhes William Barclay desdém dos fariseus para essas pessoas:
Os fariseus deu para as pessoas que não guardaram a lei uma classificação geral. Eles chamavam os povos da terra ; e havia uma barreira completa entre os fariseus e os povos da terra. Os regulamentos farisaica colocou na sua frente: "Quando um homem é um dos povos da terra, confiar sem dinheiro para ele, tomar nenhum testemunho dele, confiar nele com nenhum segredo, não nomeá-lo guardião de um órfão, não faça —lhe a custódia de fundos de caridade, não acompanhá-lo em uma viagem. "Um fariseu foi proibido de ser o convidado de qualquer homem ou de tê-lo como seu convidado. Ele foi até proibido, na medida em que era possível, ter quaisquer negócios com ele. Foi o farisaico deliberada como objectivo evitar qualquer contacto com as pessoas que não observar os detalhes insignificantes da lei .... os judeus rigorosos disse não, "Não haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende", mas, "Não haverá alegria no céu por um pecador que é obliterado diante de Deus." ( O estudo da Bíblia New diário , O Evangelho de Lucas [Louisville: Westminster João Knox, 2001], 236-37 itálico no original)..
Que o Senhor associado com os desterrados desprezados da sociedade judaica chocado e consternado as autoridades religiosas, e chamou a sua crítica aguda (conforme 5: 29-32; 7: 34-39; 19: 7). Mas Cristo associada com os pecadores, porque Sua missão era "buscar e salvar o que estava perdido" (Lc
É no contexto do seu conflito com os escribas e fariseus que Jesus criaram as três parábolas que compõem o capítulo. Eles não só revelam que Deus e todo o Céu se alegrar quando os perdidos são encontrados, mas, ao mesmo tempo indiciar os escribas e fariseus por não encontrar a alegria na missão de salvar os pecadores Jesus. Eles afirmaram que conhecem a Deus, mas na verdade eram abissalmente ignorante do coração de Deus para com os perdidos. Eles eram apenas outra geração como aqueles a quem Isaías descreveu como os hipócritas que "se aproximam com suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim" (Is
A OVELHA PERDIDA
Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no pasto aberto e ir atrás do que se perdeu, até encontrá— —lo? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (15: 3-7)
Ao introduzir as primeiras duas parábolas com uma pergunta hipotética, o Senhor chamou os escribas e fariseus em profundidade a experiência e pensamento dos personagens principais. Tendo assumido esse papel em suas mentes e afirmou que o que o personagem da história fez foi certo eticamente eles estavam presos. Não havia nenhuma maneira de evitar a aplicação clara e inequívoca do Senhor da verdade que era direito de recuperar uma moeda valiosa e ovelhas foi-lo menos importante para resgatar a alma do julgamento?
Esta primeira história envolve camponeses pobres em uma aldeia. O homem cuidar de uma centena de ovelhas provavelmente não possui todos eles, uma vez que teria sido incomum para um morador de ter um rebanho tão grande. Os moradores, muitas vezes consolidar suas ovelhas em grandes bandos e contratar pastores partir da extremidade inferior da estrutura social da aldeia para cuidar deles. Eles estavam relutantes em contratar pessoas de fora uma vez que tais mãos contratadas, não tendo nenhum interesse pessoal no rebanho, não estavam preocupados com as ovelhas (João
Mesmo que tais figuras proeminentes do Antigo Testamento como Rachel (Gn
Na história do Senhor o pastor encontrou a ovelha perdida, assim que sua pesquisa foi bem sucedida. Tendo encontrado -lo, o pastor colocou sobre os seus ombros , seu estômago contra seu pescoço e seus pés atados na frente dele, e começou a longa, casa árdua jornada que leva o animal pesado (uma ovelha adulta pode pesar mais de 100 libras ). Além disso, que ele trouxe as ovelhas casa para a aldeia, não volta para o pasto aberto a partir de onde ele tinha partiu em sua busca, implica que era depois de cair da noite e que fez a viagem de volta no escuro. No entanto, ele não o fez a contragosto, mas regozijo.
Depois de ter sido perdido, procurou e encontrou, um regresso seguro das ovelhas foi comemorado. Em sua alegria por encontrar as ovelhas em falta, o pastor chamou os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!" Os escribas e fariseus, embora relutante em ser pastores, mesmo em suas mentes para fins de ilustração, teria compreendido plenamente o valor monetário de ovelhas, uma vez que eles eram "amantes do dinheiro" (Lc
Após ter chamado os escribas e fariseus para a história, o Senhor entregou um pedido devastador para eles. Eu digo a você , Ele declarou solenemente, que da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento . O contraste entre os escribas e fariseus, que eram indiferentes ao sofrimento dos perdidos, e Deus, que os procura e se alegra quando são encontrados, é impressionante. Que aqueles que dizia representar oficialmente Deus não entendeu sua missão ou compartilhar sua alegria com a recuperação dos pecadores perdidos revela que seu pensamento era estranho à Sua. Os escribas e fariseus viviam dentro dos estreitos limites da superficialidade e trivialidade enquanto todos ao seu redor almas foram perecendo. Eles eram hipócritas, falsos pastores que não sabiam nada da compaixão, carinho, coração de Deus de amor; eles foram retratados pelas noventa e nove auto pessoas —Justo que não viamnecessidade de pessoal arrependimento e trouxe nenhuma alegria para o céu.
A história também contém conotações cristológicas. Deus encarnado em Jesus Cristo é o bom pastor (Jo
O PERDIDO COIN
Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido!" Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença do anjos de Deus por um só pecador que se arrepende. (15: 8-10)
Tal como a primeira história, esta também ocorre em uma aldeia. Como faz a parábola anterior, este apresenta uma pessoa pobre de baixa posição social diante de uma crise, uma grande mulher que perdeu uma moeda de grande valor.
Se os escribas e fariseus foram insultados que Jesus pediu-lhes para pensar como um pastor, exortando-os a imaginar-se no lugar de uma mulher era um insulto ainda maior. Pastores foram considerados impuros, e em que a cultura de dominação masculina mulheres foram consideradas insignificantes e não é digno de respeito. Deve-se notar que, enquanto os escribas e fariseus ressentia de ser comparado a um pastor e uma mulher, o próprio Deus não o fez. No Salmo 23, Ele não só se julgou como um pastor, mas também como uma mulher (v. 1) (v 5;. Preparar uma mesa era o trabalho das mulheres), enquanto em seu lamento sobre Jerusalém, Jesus retratado a si mesmo como uma mãe galinha (Lc
Indiciamento dos escribas e fariseus do Senhor era claro e inelutável. Como eles poderiam afirmar a responsabilidade ética de um pastor para procurar a ovelha perdida e uma mulher para procurar uma moeda perdida, enquanto condenando-o por tentar recuperar almas perdidas? Como eles poderiam entender as alegrias dos homens e mulheres humildes em uma aldeia sobre a recuperação de temporais, e absolutamente não conseguem compreender a alegria de Deus no céu sobre a salvação eterna?
Os elementos teológicos e cristológicas deste breve parábola são claras. A mulher representa Deus em Cristo buscando pecadores perdidos no fissuras, poeira e restos de um mundo sujo de pecado. Ele iniciou a busca por esses pecadores que pertencem a Ele através da Sua escolha soberana deles, uma vez que, como o sem vida, moeda inanimado, eles não podem fazer nada por conta própria (Ef. 2: 1-3).Jesus veio todo o caminho do céu à terra para procurar seus entes perdidos, perseguindo os pecadores em todos os cantos escuros, e, em seguida, brilhando a luz do evangelho da glória:; em (2 Cor 4 5-6 1Tm
Recuperar o perdido requer graça caro. O Filho de Deus sem pecado tornou-se um homem, viveu com os pecadores, suportou a ira de Deus sobre o pecado na cruz e ressuscitou no triunfo da sepultura.Nenhum dos falsos deuses das religiões do mundo são como o Deus vivo e verdadeiro, que busca e salva os pecadores indignos porque Ele valoriza-los como Seus; que faz com que seus inimigos seus amigos para a alegria que Ele recebe em salvá-los.
No entanto, a busca de Deus e salvar pecadores perdidos não acontece para além de seu arrependimento. Essa realidade não faz parte das histórias de Ovelhas e de moedas, uma vez que eles não são pessoas.É, no entanto, um tema da última e mais longa das três parábolas neste capítulo, o conto de dois filhos e um pai amoroso (11-32 vv.), Que é o assunto do próximo capítulo deste volume.
91. A historia dos dois filhos(Lucas
E Ele disse: "Um homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da herança que cabe a mim. " Assim, ele repartiu sua riqueza entre eles. E não muitos dias depois, o filho mais novo reuniu tudo e fui em uma viagem para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo soltos. Agora, quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome ocorreu naquele país, e ele começou a ser pobres. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos.E ele teria prazer encheu o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém dava nada para ele. Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" Então, ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 11-32).
O Senhor Jesus Cristo era o contador de histórias mestre. Suas histórias eram analogias inigualáveis esclarecendo a verdade espiritual. Apesar de terem, acima da superfície, profundo significado espiritual relativo ao reino de Deus e da salvação, que eram, em si mesmos, histórias extraídas da experiência vida cotidiana que os ouvintes poderiam se relacionar. Até mesmo as histórias de Cristo ficcionais, como o resto da Bíblia, estão em contraste com as falsas religiões, quase todos os que desenham as suas características de mito e fantasia. A Bíblia é um livro mundo real, fiel à verdade e à experiência humana comum. Mesmo quando os significados das histórias do Senhor foram projetados para esconder a verdade de quem tinha rejeitado (13
Outra prova da irresponsabilidade do filho vem do uso do termo ousias ( imobiliárias ), usado somente aqui no Novo Testamento, em vez de o termo usual para herança, klēronomia (12:13
Prazeres do pecado são fugazes (He 11:25), no entanto, e quando o último de seu dinheiro tinha desaparecido, a festa tinha acabado. Seus antigos amigos, que tinham de bom grado binged com ele, não tinha mais utilidade para ele uma vez que ele tinha gasto tudo . Difícil nos saltos de sua falência virtual veio outro desastre, este não de sua própria criação: uma grande fome ocorreu naquele país . A fome era um temido e mortal flagelo que era muito comum no mundo antigo. Fome levou tanto Abraão (Gn
Pela primeira vez em sua vida , ele começou a ser pobres (lit., "vir até breve", ou, "estar na necessidade"). Suas próprias decisões ruins, juntamente com a crise externa grave provocada pela fome, levou-o a um nível inimaginável de desespero. Ele havia abandonado sua família, e seus supostos amigos o havia abandonado. Ele era um estranho em uma terra estrangeira, sem ter para onde ir e ninguém a quem recorrer para pedir ajuda. Ele estava sem dinheiro, desamparados, sem recursos. Buscando prazer desenfreado, concupiscências inabalável, e comportamento sem restrições, ele acabou em vez de dor, vazio à beira da morte. No entanto, apesar de suas circunstâncias terríveis, ele ainda não estava pronto para humilhar-se, voltar para casa, buscar a restauração, e enfrentar as conseqüências de seu comportamento vergonhoso.
Em vez disso, ele veio com um plano desesperado. Ele foi e empregar-se com um dos cidadãos daquele país , que o mandou para os seus campos a guardar porcos . Para um judeu para rebanho de suínos em um país Gentil foi uma das ocupações mais degradantes que se possa imaginar. Os escritos rabínicos pronunciou uma maldição sobre os envolvidos com suínos (Leon Morris, O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 241). A palavra contratado é um trecho para o que Jesus queria dizer, uma vez que traduz uma forma do verbo kollaō , que literalmente significa "colado". Este não era um contrato de trabalho. Ele era um mendigo e como mendigos persistentes em todo o mundo, ele provavelmente se agarrou a este homem e não deixou eu ir. Para livrar-se dele, o homem iria mandá-lo para alimentar os porcos, talvez com a intenção de pagar-lhe qualquer coisa. Ele foi reduzida para lutar contra os porcos para os pods que elesestavam comendo . Estes foram, provavelmente, vagem de alfarroba, que são praticamente não comestíveis para os seres humanos (embora quando reduzido a pó, podem ser utilizadas como um substituto para o chocolate). Até mesmo suas tentativas de mendicância falhou, para que ninguém estava dando nada a ele .
O comportamento do filho mais novo exemplifica desejos miseráveis do pecador e sua situação ilustra graficamente situação desesperada do pecador. Pecar contra Deus é rebelar-se contra a sua paternidade, desdenham Sua honra e respeito, rejeitam o Seu amor, e rejeitar a Sua vontade. Pecadores não arrependidos evitar toda a responsabilidade e prestação de contas a Deus. Eles negam o seu lugar, odiá-lo, queria que ele não existisse, se recusam a amá-Lo, e desonrá-Lo. Eles levam os dons que Ele lhes deu e desperdiçam-los em uma vida de auto-indulgência, dissipação e luxúria desenfreada. Como resultado, eles encontram-se espiritualmente falida, vazio, destituído, sem ninguém para ajudar, para onde se voltar, e de frente para a morte eterna. E, quando todas as estratégias de auto-ajuda falhar, o pecador atinge o fundo do poço. Há apenas uma solução para aqueles que, como este jovem, se encontram em tal situação, que a próxima cena na parábola revela.
A Arrependimento Vergonhoso
Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados '"(15: 17-19).
Nas profundezas de sua desesperança e desespero, o filho mais novo, enfrentando a fome, caiu em si e se lembrou de seu pai rico e generoso. "Quantos empregados de meu pai têm pão mais do que o suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! " ele se lembrou. Essa declaração revela ainda mais o seu conhecimento do gracioso, natureza compassiva de seu pai. homens contratados eram diaristas que eram, em geral não qualificada e pobres, vivendo o dia-a-dia sobre os empregos temporários que poderiam encontrar em qualquer salários que foram oferecidos (conforme 13
Com isso em mente, ele ensaiou uma breve confissão a oferecer quando ele chegou em casa: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" O melhor que ele poderia ter esperado, após humildemente confessando seu pecado vergonhoso, era para ser autorizado a trabalhar em direção a restituição (conforme Mt
As ações do filho mais novo imaginar o tipo de arrependimento que pode levar à salvação. Ele caiu em si e percebeu que sua situação era desesperadora. Lembrou-se de seu pai bondade, compaixão, generosidade e misericórdia e de confiança neles. Da mesma forma, o pecador arrependido faz um balanço de sua situação e reconhece sua necessidade de se converter do seu pecado. Ele percebe que não há ninguém a quem recorrer exceto o Pai a quem ele envergonhou e desonrou e pela fé, sem nada para oferecer, a Ele se dirige para o perdão ea reconciliação com base em Sua graça. O filho reconhecido a seu pai que ele havia pecado contra o céu (a frase grega também poderia sugerir que ele viu seus pecados como se acumulando tão alto quanto o céu; conforme Ed
Partindo do princípio de que ele teria que trabalhar para fazer a restituição, o filho mais novo não esperava ser recebido de volta imediatamente para a família como um filho, ou mesmo como um dos empregados domésticos. Ele só esperava que seu pai estaria disposto a aceitá-lo como um de seus homens contratados . Seu estilo de vida vazia havia lhe cheio de remorso pelo passado, dor no presente, bem como a perspectiva sombria de ainda mais sofrimento no futuro, como ele trabalhou o resto de sua vida para ganhar aceitação. Mas, como se viu, ele subestimou drasticamente seu pai.
O PAI
Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. (15: 20-24)
Como a história vergonhosa de seu filho perdido, aos olhos dos líderes religiosos, a história do pai se desdobra em três etapas vergonhosas: a recepção vergonhoso, uma reconciliação sem vergonha, e uma alegria sem vergonha.
Uma recepção Vergonhoso
Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho "(15: 20-21).
Forçado a sua única opção, o filho mais novo de esperança levantou-se e foi para seu pai . A recepção devia receber estava além de sua imaginação, e chocou e surpreendeu aqueles legalistas a quem a história foi dirigida. A recepção inesperada começou a se desenrolar quando ele ainda estava muito longe . Antes de entrar na aldeia Jesus disse seu pai o viu , o que indica que ele estava assistindo, esperando, sofrendo em silêncio, esperando-se que um dia seu filho vergonhoso iria voltar. Os escribas e fariseus teria esperado que, se o filho fez o retorno, o pai, para manter a sua própria honra, que inicialmente se recusam a vê-lo. Em vez disso, ele iria fazê-lo sentar-se na aldeia de fora do portão da casa da família para os dias em vergonha e desgraça. Quando ele finalmente conceder seu filho uma audiência, que seria uma recepção fria como o filho se humilhou diante de seu pai. Ele seria esperado que dizer ao filho o que funciona ele precisa executar para fazer a restituição integral para sua prodigalidade, e por quanto tempo, antes que ele pudesse se reconciliar como um filho a seu pai. Tudo isso era coerente com o ensinamento dos rabinos que o arrependimento era um bom trabalho realizado pelos pecadores que poderia, eventualmente, ganhar favor e perdão de Deus.
Mas essa expectativa cultural foi quebrado por Jesus quando Ele disse que o pai, ao ver seu filho, sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o . Foi, obviamente, representada como a luz do dia, já que ele não teria sido capaz de ver seu filho em qualquer grande distância à noite. A aldeia teria sido movimentado com a atividade, eo pai estava determinado a alcançar seu filho antes que ele entrou na aldeia, com a intenção de protegê-lo da vergonha das provocações, desprezo, e abuso que seriam empilhados em cima dele pelos aldeões tão logo o reconheceu. O pai compaixão por seu filho moveu-o à acção perante o abuso poderia começar.
Para o espanto dos ouvintes do Senhor, os detalhes da história transmitir que o pai tomou vergonha do filho sobre si mesmo e, em seguida, imediatamente reconciliou-o para a honra plena da filiação.Incrivelmente, este humilhante vergonhoso é visto em sua ânsia de alcançá-lo, porque ele correu ao encontro de seu filho. Nobres do Oriente Médio não são executados. E correu traduz uma forma do verbo grego trecho , que foi usado de uma corrida em 1Co
Recepção impressionante do filho pelo pai terrivelmente ofendido ocorreu exclusivamente pela graça de que o pai, para além de quaisquer obras por parte do rapaz. Quando ele finalmente conseguiu falar e fazer seu discurso ensaiado, "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho ", ele deixou de fora a última frase fundamental, "trata-me como um dos teus jornaleiros." Por quê? Porque não havia necessidade de trabalhar para ganhar restauração e reconciliação. Seu pai tinha recebido de volta como um filho. Ele não tem que rastejar de volta um dia de cada vez nas graças de seu pai, mas foi imediatamente perdoado, dada a misericórdia, e já reconciliados. A recepção do filho é uma ilustração verdadeira dos crentes, que vêm em, pelo arrependimento e fé voltada para Deus, pedindo a Sua graça e perdão, independentemente das obras-e recebendo a plena filiação.
A Reconciliação Shameless
Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; (15:22)
O pai, então, deu evidência visível de sua reconciliação com seu filho. Suas ações teria ainda mais chocado aqueles ouvir essa história. Eles teriam encontrado incompreensível que ele iria derramar honras sobre o filho que tinha vergonha e desonrado ele. Virando-se para os domésticos escravos que o tinham seguido, enquanto corria ao encontro de seu filho, disse ele, antes de tudo, "rapidamente , sem demora, trazer para fora a melhor roupa e vistam nele. " A melhor ou mais importante robe pertencia ao patriarca, e foi usado apenas nas ocasiões mais significativas. Ele estava prestes a ligar para um grande, festa de gala, mas ele deu a seu filho a roupa que ele teria normalmente usado para um evento como esse. O anel era o anel do pai, que tinha o brasão da família e foi usado para carimbar o selo de cera em documentos para autenticá-los. Significava bestowing de privilégios, direitos e autoridade do pai sobre o filho. Sandals , não geralmente usadas pelos escravos, expressava a sua completa restauração à filiação. Assim como o filho voltou para seu pai com nada, por isso, os pecadores arrependidos de mãos vazias abordar o seu Pai celestial, que não justifica o auto-justos, mas o ímpio (Rm
O FILHO MAIS 5ELHO
E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 25-32).
Alguns, de forma simplista, argumentaram que o filho mais velho representa os cristãos, já que ele permaneceu em casa e foi para fora obediente ao seu pai. Na realidade, porém, ele representa os legalistas apóstatas, sob a forma de os escribas e fariseus. Papel vergonhoso do filho mais velho pode ser visto sob dois aspectos: sua reação verdadeiramente vergonhoso, vergonhoso e resposta percebida de seu pai.
A Reação Vergonhoso
E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' (15: 25-30)
O filho mais velho estava fora no campo durante todo o dia a supervisão dos trabalhadores e não tinha conhecimento do retorno de seu irmão e da festa subsequente. Quando ele veio do campo e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças . Que ele não sabia nada sobre a reconciliação e não tinha ouvido os sons da festa mais cedo indica o enorme tamanho da propriedade da família projetado para a história. Surpreendido em encontrar uma celebração em toda a aldeia em andamento que não sabia nada sobre, ele convocou um dos servos (talvez um dos rapazes rondando as franjas do partido) e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser . Ele não estava no circuito em relação ao partido, embora como o primogênito a responsabilidade para o planejamento que deveria ter caído com ele. Além disso, foram seus recursos, de sua parte da herança, que estavam sendo usados para a festa, ele ainda não tinha sido consultado. Legalmente, seu pai não tem que ter a sua permissão para utilizar os recursos, mesmo que ele já havia dispersado a ele os dois terços restantes da propriedade. Como observado acima, o pai manteve o controle (de acordo com o princípio jurídico conhecido como usufruto) da propriedade, desde que ele viveu. Mas o fracasso de seu pai para consultá-lo indica mais uma vez que o irmão mais velho não tinha nenhuma relação com ele ou seu irmão mais novo. Em termos de seu relacionamento com sua família, ele era metaforicamente, bem como, literalmente, muito longe em um campo.
A resposta do servo, "Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo", deveria tê-lo cheio de alegria que seu irmão havia retornado e seu pai estava a ser devidamente homenageado por sua generosidade . Em vez disso, ultrajado e enfureceu-o que seu pai tinha recebido o filho pródigo de volta em tudo. Pior ainda, de sua perspectiva foi a constatação de que o seu pai já tinha reconciliado com seu irmão (a palavra grega traduzida sãos e salvos é usado na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, para referir-se a paz, e não apenas a saúde física), em vez de fazê-lo trabalhar para fazer a restituição de seus resíduos e do pecado.
Há anos que se rebelam mais velho tinha conseguido esconder seus verdadeiros sentimentos de ressentimento em relação a seu pai e irmão. Tudo junto, porém, ele tinha sido mau como seu irmão, só para dentro, não para fora. Mas este evento expôs sua atitude real. Em uma explosão de exposição pública do ódio privado de longo cultivado, ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em para comemorar com os outros. Ele não podia se alegrar com a recuperação de seu irmão perdido, porque ele não tinha amor por seu pai. Ele não conseguiu entender o favor imerecido, livre perdão e libertação de vergonha pelas ações de o ofendido dotado de autoridade para perdoar.
Os escribas e fariseus teria aplaudido sua reação. Finalmente, eles devem ter pensado, alguém está defendendo a honra e agindo corretamente com raiva sobre o pecado vergonhoso do filho e vergonhoso o perdão do pai. Eles teriam considerado ações de seu pai ultrajante e vergonhoso, da mesma forma que eles consideravam de Cristo associar-se com os cobradores de impostos e pecadores ímpios. E imaginando eles, o filho mais velho era um legalista hipócrita, fazendo o que se esperava dele do lado de fora, mas por dentro preenchido com pecados secretos, como o rancor, ódio, ciúme, raiva e luxúria (Mt
Em contraste com seu legalismo duro e mostrando a mesma paciência compassivo que ele tinha para com o seu filho mais novo, seu pai saiu e começou suplicando-lhe para vir para a celebração. A ação do pai simbolizava Deus em Jesus Cristo articulado com os pecadores (conforme Ez
Todos raiva reprimida do filho mais velho, amargura e ressentimento derramado em um discurso que ignorou honra tanto de seu pai e a bênção de seu irmão. Desrespeitosamente se recusar a dirigir a ele com o título de "Pai", ele sem rodeios disse a seu pai: "Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir ( Douleuō ; para servir como um escravo) . you " Para ele, seus muitos anos de trabalho sob o seu pai tinha sido nada, mas a escravidão. Não havia amor ou respeito por seu pai, apenas trabalhar e trabalho penoso, à espera de que ele morresse para que ele pudesse herdar. Torna-se claro que ele queria exatamente o que seu irmão mais novo queria, tudo o que ele poderia obter da propriedade para seu próprio uso, mas escolheu um caminho diferente para a sua obtenção. Então, em uma expressão clássica de hipocrisia farisaica, declarou, "Eu nunca negligenciou um comando de vocês" (Lc
Declaração de conclusão do pai, "Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, e estava perdido e foi encontrado", retoma o tema de todas as três parábolas na alegria do presente capítulo por Deus a recuperar os pecadores perdidos. O filho mais novo simboliza aqueles que buscam a salvação de Deus pela graça, o filho mais velho daqueles que buscam a salvação pelas obras.
Eu dou um relato mais completo desta maravilhosa parábola em meu livro A historia dos dois filhos(Nashville: Tomé Nelson, 2008). Nesse livro eu escrevi o seguinte em relação à da vida real chocante que termina a parábola de Jesus:
Com essas palavras [v. 32], a parábola do filho pródigo terminou, mas como um arranjo musical sem, satisfazendo resolução final acorde. Sem mais palavras, e Jesus simplesmente se afastou do local público onde Ele estava ensinando. Ele se mudou para um contexto mais privada com seus próprios discípulos, onde começou a dizer-lhes uma parábola totalmente novo. A narrativa reflete a mudança no versículo 33. "Ele também disse aos seus discípulos:« Havia um homem rico ... '"
Isso é impressionante. O final é a coisa em cada história. Aguardamos com expectativa para o final. É tão vital que alguns leitores não podem resistir voltando-se para o final para ver como a trama se resolve antes de ler a história real. Mas esta história nos deixa pendurado. Na verdade, a história do Filho Pródigo termina de forma tão abrupta que um crítico textual com uma baixa visão das Escrituras poderia muito bem sugerir que o que temos aqui é apenas um fragmento de história, inexplicavelmente inacabado pelo autor. Ou é mais provável que o final foi escrito para baixo, mas de alguma forma separada do manuscrito original e perdido para sempre? Há certamente deve ser um fim a esta história em algum lugar, certo?
Mas o abrupto da final não nos deixa sem o ponto; ele é o ponto. Este é o golpe final de uma longa série de choques que foram construídas para contar a história de Jesus. De todas as reviravoltas surpreendentes e detalhes surpreendentes, esta é a surpresa culminando: Jesus maravilhosamente em forma o ponto e depois simplesmente foi embora sem resolver a tensão entre o pai e seu primogênito. Mas não há nenhum fragmento desaparecida. Ele deixou intencionalmente a história inacabada eo dilema inquieto. Ele é suposto fazer-nos sentir como se estivéssemos à espera de uma piada ou sentença final.
Certamente as pessoas em público original de Jesus estavam de pé esquerdo com suas bocas abertas, como Ele se afastou. Eles devem ter perguntavam uns aos outros a mesma pergunta que está na ponta de nossas línguas, quando lemos hoje: O que aconteceu? Como é que o filho mais velho responder? Qual é o fim da história? Os fariseus, de todas as pessoas gostariam de saber, porque o filho mais velho representado los claramente.
É fácil imaginar que os convidados na história estaria ansioso para ouvir como tudo acabou. Eles estavam todos ainda dentro na celebração, esperando o pai voltar para dentro. Quando ele deixou o partido de forma tão abrupta, as pessoas concluem que algo sério estava acontecendo. Em uma situação da vida real, como este, que começaria a ser sussurrada entre os convidados que o irmão mais velho estava lá fora, muito irritado que as pessoas estavam comemorando algo tão condenável quanto o imediato perdão incondicional, atacado de um filho que teve se comportou tão mal como o filho pródigo. Todo mundo gostaria de estudar a expressão do pai quando ele voltou para dentro para tentar detectar alguma pista sobre o que aconteceu. Isso é exatamente a nossa resposta, como ouvintes história de Jesus.
Mas com toda essa expectativa reprimida, Jesus simplesmente se afastou, deixando o conto de suspensão, inacabado, sem solução.
Aliás, Kenneth E. Bailey, um comentarista presbiteriano que era fluente em árabe e um especialista em literatura do Oriente Médio (ele passou 40 anos vivendo e ensinando o Novo Testamento no Egito, Líbano, Jerusalém e Chipre) fornece uma análise fascinante da literatura estilo da história do Filho Pródigo. A estrutura da parábola explica por que Jesus deixou inacabado. Bailey demonstra que a parábola divide-se naturalmente em duas partes quase iguais, e cada parte é sistematicamente estruturado em um tipo de padrão espelhado (ABCD-DCBA) chamado de chiasm . É uma espécie de paralelismo que parece praticamente poético, mas é um dispositivo típico em prosa Oriente Médio para facilitar a contar histórias.
A primeira meia, onde o foco é totalmente no irmão mais novo, tem oito estrofes ou estrofes, e neste caso os paralelos descrever o progresso do filho pródigo de partida para retornar:
Então Ele disse: "Um homem tinha dois filhos .
A. Morte-- E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. " Assim, ele repartiu-lhes os seus meios de subsistência .
B. Tudo é perdido- dias e não muitos depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens com vida pródigo. Mas quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome naquela terra, e ele começou a passar necessidade .
C. Rejection- Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos. E ele ficaria feliz em ter enchido o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada .
D. problema- Mas quando voltou a si, ele disse: 'Quantos de servidores contratados de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui morro de fome!
D. A Solu�o me levantarei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. -Me como um dos teus trabalhadores. "Então ele se levantou e foi para seu pai .
C. Acceptance- Mas quando ele ainda era um ótimo longe, seu pai o viu e teve compaixão, correu e caiu sobre seu pescoço e beijou-o .
B. Tudo é Restored- E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa e vistam nele, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés .
A. Resurrection- e trazer o novilho cevado aqui e matá-lo, e vamos comer e ser feliz; porque este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado '. E começaram a regozijar-se ".
O segundo turnos de meia foco para o irmão mais velho e progride através de um padrão chiastic similar. Mas termina abruptamente após a sétima estrofe:
A. Ele está Aloof- "E o seu filho mais velho estava no campo. E quando veio, e chegou perto da casa, ouviu a música e as danças. Então, ele chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo .
B. Seu irmão; Paz (a festa); Irrite E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e porque o recebeu são e salvo, seu pai matou o vitelo gordo'. Mas ele se indignou e não queria entrar .
C. Costly Amor- Portanto o seu pai saiu e insistiu com ele .
D. As minhas ações, minha Pay Então ele respondeu e disse a seu pai: "Eis que há tantos anos, tenho vindo a servir-lhe; Eu nunca transgrediu seu mandamento a qualquer momento; e ainda assim você nunca me deste um cabrito, que eu me regozijar com os meus amigos .
D. suas ações, seus Pay 'Mas assim que esse teu filho, que desperdiçou os seus meios de subsistência com as meretrizes, mataste o novilho gordo para ele.'
C. Amor— Costly E ele disse-lhe: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que eu tenho é seu .
B. Seu irmão; Seguro (a festa); Alegria — Ele estava certo de que devemos fazer feliz e ser feliz, para o seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado ".
A. O Missing Terminando
O fim da parábola é deliberAdãoente assimétrico, como se a colocar uma pressão adicional sobre a falta de resolução. O final simplesmente não está lá.
Estamos suposto perceber isso. Desde que a história pára abruptamente com um tal apelo do concurso, cada ouvinte deveria tomar esse fundamento para o coração, meditá-la, personalizá-lo, e ver a razoabilidade suave de abraçar a alegria do pai na salvação dos pecadores. E, francamente, ninguém precisava desse tipo de auto-exame honesto mais do que os legalistas escribas e fariseus a quem Jesus contou a história. A parábola era um convite antes de tudo para eles a abandonar seu orgulho e auto-justiça e reconciliar com caminho da salvação de Deus. Mas, além disso, o mesmo princípio aplica-se a todos os outros, também, dos pecadores devassa como o filho pródigo para hipócritas como o irmão mais velho, e todos os tipos de pessoas no meio. Assim, todo aquele que ouve a história escreve o seu próprio final pela forma como reagimos à bondade de Deus para com os pecadores.
É uma forma engenhosa para terminar a história. Ele nos deixa querendo para escrever o final que gostaríamos de ver. Qualquer pessoa cujo coração não estiver endurecido pelo ressentimento farisaico deveria apreender algo na parábola sobre a glória da graça de Deus em Cristo, especialmente o Seu perdão amoroso e aceitação contente de coração dos pecadores penitentes. A pessoa que pega mesmo um vislumbre do que a verdade, certamente, querer escrever algo de bom como este:
Em seguida, o filho mais velho caiu de joelhos diante de seu pai, dizendo: "Arrependo-me para o meu coração amargo, sem amor, para o meu serviço hipócrita, e para o meu orgulho e auto-justiça. Perdoe-me, pai. Faça-me um filho verdadeiro, e leve-me para dentro para a festa. "O pai então abraçou seu filho primogênito, sufocou-o com chorosos, beijos agradecidos, levou-o para dentro, e fazendo-o sentar ao lado de seu irmão na dupla lugares de honra. Todos eles se alegraram juntos e o nível de alegria [at] que já surpreendente celebração de repente dobrou. Ninguém ali jamais esqueceria aquela noite.
Isso seria o final perfeito. Mas eu não posso escrever o final para qualquer outra pessoa, inclusive os escribas e fariseus. Eles escreveram seu próprio final, e era nada parecido com esse.
O FIM TRÁGICO
Não se esqueça que Jesus disse a este o fim-abrupto principalmente para o benefício dos escribas e fariseus, incluindo-parábola. Foi realmente uma história sobre eles. O irmão mais velho os representava. A resolução enforcamento ressaltou a verdade de que o próximo passo era deles. Fundamento proposta final do pai era próprio apelo suave de Jesus para eles. Se eles tivessem exigiu saber o final da parábola no local, Jesus poderia muito bem ter dito a eles: "Isso é com você." A resposta final dos fariseus a Jesus iria escrever o final da história, na vida real.
Nós, portanto, saber como o conto realmente terminou, então, não é? Não é um final feliz. Ao contrário, é uma outra volta enredo chocante. Na verdade, ele é o maior choque e indignação de todos os tempos.
Eles mataram.
Uma vez que a figura do pai da parábola representa Cristo e do irmão mais velho é um símbolo da elite religiosa de Israel, de fato, a verdadeira final para a história, como está escrito pelos escribas e fariseus si, deveria ler algo como isto: "A pessoa idosa filho estava indignado com o pai. Ele pegou um pedaço de madeira e espancaram até a morte na frente de todos ".
Eu lhe disse que era um final chocante.
Você pode estar pensando: Não! Isso não é como a história termina. Eu cresci ouvindo que parábola na escola dominical, e não é suposto ter um final trágico .
Na verdade, parece que qualquer pessoa racional cuja mente e coração não está totalmente torcido por sua própria hipocrisia hipócrita quis ouvir a tal parábola com profunda alegria e gratidão santo a graça generosa que levanta um pecador caído backup, restaura-lo para a plenitude, e recebe-lo de novo em favor de seu pai. Qualquer indivíduo humilde de coração que se vê refletido na Prodigal entraria naturalmente para a alegria do pai e celebração, regozijando-se de Jesus iria pintar um retrato tão vívida da graça divina. Como vimos, desde o início, a mensagem clara da parábola é sobre como ansiosamente Jesus acolhe os pecadores. Deve terminar com alegria, não tragédia. Todos devem participar da comemoração.
Mas o coração do irmão mais velho era claramente (embora secretamente até agora) endureceu contra o pai. Ele tinha guardado até anos no valor de ressentimento, raiva, ganância e auto-se-ao vestir favor de seu pai como um distintivo de legitimidade. Ele nunca realmente entendeu ou apreciado bondade de seu pai para ele; mas ele estava feliz em recebê-lo e leite, para tudo o que ele poderia sair dela. Ele completamente mal interpretado bondade de seu pai, pensando que era prova de sua própria dignidade; quando na realidade era uma expressão da do pai bondade. E assim que o pai mostrou tal favor pródiga ao irmão pródigo absolutamente indigno, o ressentimento do irmão mais velho fervida rapidamente sobre e seu verdadeiro caráter não pode ser escondida por mais tempo.
Lembre-se, o irmão mais velho é um retrato dos fariseus. Sua atitude espelhado deles exatamente. Se o comportamento do filho mais velho parece terrível e difícil de entender para você e para mim, não foi de todo difícil de entender para os fariseus. Eles estavam mergulhados em um sistema religioso que cultivou precisamente esse tipo de perspectiva hipócrita, auto-congratulações, obstinado em relação à bondade e graça de Deus. Eles acreditavam que tinham o favor de Deus, porque eles tinham ganhado o, pura e simples. Então, quando Jesus mostrou favor para colecionadores arrependidos de impostos, prostitutas e outros delinquentes que claramente não merecem qualquer favor, os fariseus se ressentiu-lo. Eles acreditavam que a bondade de Jesus para com os pecadores humildes levou o brilho fora o emblema da sua superioridade, e tornaram-se irritado exatamente da mesma forma como o filho mais velho ficou zangado.
Não parece notável que quando Jesus trouxe sua narração da parábola de tal abrupta fora a conta de completamente-Lucas final é totalmente silencioso em relação a qualquer tipo de resposta dos fariseus abandono parada? Eles sabiam muito bem que a mensagem da parábola visava eles e deveria ter vergonha deles. Mas eles não fez nenhuma pergunta, não fez nenhum protesto, não ofereceu comentário, pediu mais nenhuma elaboração. A razão é que eles entenderam a atitude do irmão mais velho já. Fazia sentido para eles. Talvez eles nem sequer sentem a falta de resolução com a mesma intensidade a maioria dos ouvintes fazer, porque para eles a queixa do irmão mais velho parecia perfeitamente razoável. A maneira como eles teria gostado de ver a história resolvido exigido do pai arrependimento. Em seu cenário ideal, o pai iria ver o ponto do filho mais velho, fazer um pedido público de desculpas para o filho mais velho, vergonha publicamente a Prodigal por seu comportamento tolo, e, em seguida, talvez até mesmo lançar o Pródigo para sempre. Mas os fariseus certamente viu a ponto de Jesus estava fazendo com suficiente clareza que eles sabiam a história nunca iria dar uma volta como que .
Então, eles não disseram nada, pelo menos nada Lucas (guiada pelo Espírito Santo) considerou importante o suficiente para gravar para nós. Talvez eles simplesmente se virou e foi embora. Mais provavelmente, Jesus afastou-se deles.
Na verdade, vamos supor que não há reticências a este ponto na cronologia da narrativa de Lucas. Lucas 15 termina onde a parábola do Filho Pródigo termina. Mas Lucas 16 continua com Jesus ainda falando. Este parece ser o registro de um longo discurso. E em Lc
Então, aparentemente, eles penduraram ao redor, talvez só na periferia, após a parábola do Filho Pródigo terminou abruptamente, implacável em sua oposição a Jesus. Na verdade, eles estavam mais determinados do que nunca para silenciá-lo, não importa o que ele tomou. E essa atitude é o que os levou a escrever para si o fim trágico para o maior parábola de todos os tempos.
Ódio dos fariseus para Jesus cresceu a partir do dia em que ele disse-lhes a parábola até que chocou uma conspiração para matá-lo. "E os principais sacerdotes e os escribas buscavam como levá-lo à malandragem e colocá-lo à morte" (Mc
A morte de Jesus, portanto, prevista nos o que o sangue de touros e bodes nunca poderia realizar: a expiação completa e aceitável para o pecado. E a Sua perfeita justiça nos dá exatamente o que precisamos para a nossa redenção: a cobertura completa da perfeita justiça igual a própria perfeição divina de Deus.
Portanto, não é verdadeira e abençoada resolução para a história depois de tudo.
O CONVITE ABERTO
O convite para fazer parte do grande banquete comemorativo ainda está aberta a todos. Estende-se até mesmo a você, caro leitor. E não importa se você é um pecador aberto como o filho pródigo, um segredo como seu irmão mais velho, ou alguém com as características de cada tipo. Se você é alguém que ainda está distante de Deus, Cristo pede que você a reconhecer a sua culpa, admitir a sua própria pobreza espiritual, abraçar o Pai celestial, e se reconciliar com Ele (2Co
E o Espírito ea noiva dizem: "Vem!" E quem ouve, diga: "Vem!" E quem tem sede venha. Quem quiser, receba de graça a água da vida. (Ap
Agora, desfrutar da festa. (Pp. 189-98. A ênfase no original).
Barclay
A alegria do pastor — Luc. 15:1-7
A moeda que uma mulher perdeu e encontrou — Luc. 15:8-10 A história do pai amante — Luc. 15:11-32
A ALEGRIA DO PASTOR
Nenhum outro capítulo do Novo Testamento é tão conhecido e tão querido como o décimo quinto de Lucas. Foi chamado "o evangelho no
evangelho". Como se contivesse a própria essência destilada das boas novas que Jesus precisou anunciar.
Estas parábolas de Jesus surgiram de uma situação perfeitamente
definida. Para os escribas e fariseus era uma ofensa que Jesus se associasse com homens e mulheres que, para os ortodoxos, estavam catalogados como pecadores. Os fariseus tinham uma classificação geral para as pessoas que não guardavam a Lei. Chamavam-nos gente da terra. E entre uns e outros havia uma grande barreira. Casar uma filha com um dos "da terra" era como entregá-la, atada e impotente, a um leão. As normas estabeleciam que: "Quando um homem pertence às pessoas da terra, não se lhe deve emprestar dinheiro, não se deve ouvir seu testemunho, não se deve confiar a ele um segredo, não se pode nomeá-lo guardião de um órfão, não se pode fazer custódio de recursos para a caridade, não se pode acompanhá-lo em uma viagem." Um fariseu estava proibido de ser hóspede de uma pessoa tal ou recebê-la em sua casa.
Era proibido até, na medida do possível, ter negócios com ele, ou comprar dele ou vender a ele. Era o propósito deliberado dos fariseus
evitar todo contato com as pessoas da terra, a gente que não observava os mínimos detalhes da Lei. Obviamente, estariam escandalizados até a
medula pela maneira como Jesus andava com essas pessoas que não só se encontravam fora de suas relações, mas também eram pecadores cujo contato necessariamente corrompia. Entenderemos melhor estas
parábolas se recordarmos que os judeus estritos diziam, não: "Há gozo no céu quando um pecador se arrepende", e sim "Há gozo no céu quando um pecador é destruído diante de Deus." Esperavam sadicamente não a salvação, e sim a destruição dos pecadores.
Assim, pois, Jesus ensinou a parábola da ovelha perdida e da alegria do pastor. Ser pastor na Judéia era uma tarefa dura e perigosa. Os pastos eram escassos. A estreita meseta central tinha só uns poucos quilômetros de largura, e logo se precipitava nos penhascos selvagens e a terrível aridez do deserto. Não havia paredes de demarcação e as ovelhas vagabundeavam.
George Adam Smith escreveu sobre o pastor: "Quando é encontrado em alguma alta planície através do qual as hienas gritam de
noite, sem dormir, olhando ao longe, castigado pelo clima, armado, recostado em seu cajado e vigiando a seu rebanho esparso, cada uma de suas ovelhas em seu coração, compreende-se por que o pastor da Judéia
saltou à frente na história de seu povo; por que deram seu nome ao rei e o fizeram símbolo da providência; por que Cristo o tomou como o modelo do auto-sacrifício."
O pastor era responsável pessoalmente pelas ovelhas. Se se perdia uma, devia trazer de volta ao menos sua lã para demonstrar como tinha morrido. Estes pastores eram peritos em rastreamento, e podiam seguir
os rastros da ovelha perdida por quilômetros nas colinas. Não havia nenhum pastor que não sentisse que seu trabalho de cada dia era dar sua vida por suas ovelhas. Muitos dos rebanhos pertenciam à comunidade,
não a indivíduos e sim a aldeias. Dois ou três pastores estavam a cargo deles. Aqueles cujos rebanhos estavam a salvo chegavam a tempo a seu lar e se levavam a notícia de que algum deles estava ainda na montanha procurando uma ovelha que se perdeu, toda a aldeia estaria vigiando, e
quando, à distância, vissem o pastor retornando ao lar com a ovelha perdida sobre seus ombros toda a comunidade elevaria um grito de alegria e de gratidão. Este é o quadro que Jesus deu de Deus; assim,
disse, é Deus. Ele está tão contente quando se encontra um pecador perdido como está o pastor que volta, ao lar com sua ovelha extraviada.
Como disse um grande santo: "Deus também conhece a alegria de
encontrar coisas que se perderam." Há um pensamento maravilhoso
nisto. É a verdade tremenda de que Deus é mais misericordioso que os homens.
Os ortodoxos separavam os coletores de impostos e os pecadores como se estivessem atrás da paliçada e não merecessem mais que
destruição. Deus não procede assim. Os homens podem deixar de ter confiança em um pecador. Deus não. Ele ama os que nunca se desencaminham; mas sente em seu coração a alegria das alegrias quando é achado alguém que estava perdido e é levado ao lar; e será mil vezes
mais fácil voltar para Deus que enfrentar as críticas desalmadas dos homens.
A MOEDA QUE UNA MUJER PERDEU E ENCONTROU
A moeda em questão era uma dracma de prata, cem das quais
formavam uma libra de 360 gramas. Não seria difícil que uma moeda se perdesse em uma casa de camponeses na Palestina, e era preciso procurar muito para achá-la. As casas palestinas eram muito escuras, porque estavam iluminadas por uma janela circular de não mais de cinqüenta centímetros de diâmetro. O piso era de terra calcada coberta com canos e juncos secos; e procurar uma moeda em um piso como esse era como “procurar uma agulha num palheiro”. A mulher varreu o piso com a esperança de que veria brilhar a moeda, ou que escutaria a moeda soar entre os juncos.
Podem ser duas as razões pelas quais a mulher estava tão ansiosa por encontrar a moeda.
- Pode que tenha sido por necessidade. Por insignificante que
pareça, essa moeda era um pouco mais que o jornal diário de um operário na Palestina. Essa gente vivia sempre com o justo, e pouco faltava para que sofressem fome. Bem pode ser que a mulher a buscasse com intensidade porque se não a encontrasse a família não poderia comer.
- Mas pode que houvesse uma razão muito mais romântica. Na Palestina o símbolo de uma mulher casada era um toucado feito de dez moedas de prata unidas por uma cadeia de prata. Uma jovem estava acostumada a poupar durante anos para juntar suas dez moedas, porque esse toucado equivalia virtualmente ao anel de bodas. Quando o obtinha era efetivamente dela e não podiam tirar para pagar dívidas. Bem pode ser que a mulher da parábola tivesse perdido uma dessas moedas, e a buscava como qualquer mulher o faria se tivesse perdido seu anel de bodas.
Em qualquer caso é fácil pensar na alegria da mulher quando viu o brilho da elusiva moeda e a teve em sua mão novamente. Assim é Deus,
disse Jesus. A alegria de Deus, e de todos os anjos, quando um pecador chega ao lar é como a alegria de um lar quando se encontra uma moeda perdida que pode salvá-los da fome; é como a alegria de uma mulher que
tinha perdido sua posse mais apreciada, que vale mais que o que vale em dinheiro, e a encontra outra vez.
Nenhum fariseu jamais tinha sonhado com um Deus assim. Um
grande estudioso judeu admitiu que isto é o absolutamente novo que Jesus ensinou aos homens a respeito de Deus, que realmente Ele procura os homens e quer achá-los. Os judeus teriam admitido que se um homem acudia arrastando-se perante Deus, implorando misericórdia, podia achá— la; mas nunca teriam concebido a um Deus que saísse em busca dos pecadores. É nossa glória crer no amor de Deus que busca, porque vemos esse amor encarnado em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que precisou buscar e salvar o que se havia perdido.
A HISTÓRIA DO PAI AMANTE
Não é sem razão que este foi chamado o melhor relato breve do mundo. Sob a lei judaica um pai não podia dispor de sua propriedade
como queria. Correspondia ao filho mais velho dois terços e ao mais
jovem um terço (Dt
Mas há uma certa cruel insensibilidade no pedido do filho menor. Disse em efeito: "Dê-me agora a parte da propriedade que de todos os
modos obterei quando morrer, e deixe-me ir." O pai não discutiu. Sabia que se o filho tinha que aprender, devia fazê-lo da maneira difícil, de modo que respondeu a seu pedido. Sem perder tempo o filho converteu
em dinheiro sua parte da propriedade e abandonou o lar. Logo ficou sem dinheiro; e terminou dando de comer aos porcos, uma tarefa proibida para os judeus, porque a lei dizia: "Maldito seja aquele que alimenta
porcos." Jesus deu à humanidade pecadora o maior de todos as elogios que lhe tenham dado. Disse: “Então, caindo em si.”
Jesus cria que quando um homem estava longe de Deus e contra
Ele, não estava consciente do que fazia; só era realmente ele mesmo quando tomava o caminho de volta. Sem dúvida alguma Jesus não cria na depravação total; não acreditava que se podia glorificar a Deus condenando o homem. Cria que o homem nunca era essencialmente ele mesmo até voltar para Deus. De modo que o filho decidiu voltar ao lar, e rogar que fosse aceito não como filho, mas sim como o último dos escravos, os servos contratados, os homens que eram só jornaleiros. O escravo comum era em certo sentido um membro da família, mas o jornaleiro podia ser despedido no dia. Não era absolutamente um da família.
Voltou, pois, ao lar; e segundo o melhor texto grego, seu pai não lhe deu oportunidade de formular seu pedido. Interrompeu-o antes disso. A túnica simboliza a honra; o anel a autoridade, porque se um homem dava a outro o anel com seu selo era como se o designasse seu procurador; os sapatos diferenciam o filho do escravo, devido a que os filhos da família andavam calçados e os escravos não. O sonho do escravo em um negro spiritual é que "todos os filhos de Deus tenham sapatos", devido a que
estes eram o símbolo da liberdade. E se realizou uma festa para que todos se alegrassem com a chegada do que se perdeu.
Detenhamo-nos aqui e consideremos a verdade que nos é apresentada até este momento nesta parábola.
- Nunca se deveria ter chamado a esta parábola "A Parábola do Filho Pródigo", porque o filho não é o herói. Deveria ser chamada de "A Parábola do Pai Amante", porque nos fala mais do amor de um pai que do pecado de um filho.
- Fala-nos muito sobre o perdão de Deus. O pai deve ter estado esperando que seu filho voltasse, porque o viu a uma grande distância. Quando chegou o perdoou sem recriminações. Há formas de perdoar em
que o perdão se confere como um favor; e pior ainda são os casos em que alguém é perdoado, mas sempre é lembrado o seu pecado por meio de palavras, indiretas e ameaças.
Uma vez Lincoln foi perguntado como ia tratar os rebeldes do sul quando os derrotasse e voltassem a unir-se aos Estados Unidos. Esperava-se que Lincoln tomasse uma vingança, mas respondeu: "Eu os
tratarei como se nunca tivessem sido rebeldes." A maravilha do amor de Deus é que Ele nos trata assim.
Mas este não é o final da história. Temos a figura do irmão maior
que se incomodou porque seu irmão voltou. Este representa os fariseus que se criam perfeitos e preferiam que a destruição de um pecador do sua salvação. Devem destacar-se algumas coisas sobre o irmão mais velho.
- Toda sua atitude demonstra que seus anos de obediência ao pai
foram que irritante dever e não de amoroso serviço.
- Sua atitude é a de alguém que demonstra uma falta total de simpatia. Refere-se a seu irmão, não como meu irmão mas sim como seu
filho. Era o tipo de santarrão capaz de chutar alegremente a um homem cansado no arroio.
- Tinha
uma
mente
especialmente
odiosa.
Ninguém
tinha
mencionado as rameiras até que ele o fez. Sem dúvida suspeitava e
acusava a seu irmão de pecados que a ele próprio teria gostado de cometer.
Uma vez mais temos a mesma surpreendente verdade, de que é mais fácil confessar a Deus que a certos homens; Deus é mais
misericordioso que muitos homens ortodoxos, visto que o amor de Deus é mais amplo que o do homem; e que Deus pode perdoar quando os homens se negam a fazê-lo. Diante a um amor como este não podemos menos que ficar absortos e maravilhados em amor e louvor.
Três coisas perdidas
Finalmente
devemos
notar
que
estas
três
parábolas
não
são
simplesmente três formas de dizer o mesmo. Há uma diferença. A ovelha se perdeu simplesmente por insensatez. Não pensou, e muitos homens escapariam ao pecado se pensassem a tempo. A moeda não se perdeu; extraviou-se, mas não por culpa dela. Muitos homens são arrastados, e Deus não considerará livre de culpa àquele que ensinou a outro a pecar. O filho se perdeu deliberadamente, dando brutalmente as costas a seu pai. Mas o amor de Deus pode vencer a insensatez do homem, as seduções das vozes tentadoras, e até a rebelião deliberada do coração.
O Evangelho em Carne e Osso
Pecadores que se reúnem para ouvir
No texto anterior Jesus apresentou uma forte exigência ao seu discipulado e terminou conclamando: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc
“Publicanos e pecadores” era o modo genérico para se referir a pessoas com moral e condutas abomináveis para a religião da época, pessoas com as quais os judeus sérios não deviam nem ter contato. E Jesus não estava apenas ensinando-os num ambiente público, mas recebendo-os e até comendo com eles, conforme reclamavam os fariseus e os escribas.
Já esses grandes líderes religiosos da época, não estavam ali para ouvirem-no, mas para murmurar quanto ao que Jesus estava fazendo. Além de não fazerem parte dos que tinham “ouvidos para ouvir”, reclamavam por Jesus ensinar aqueles que se dispuseram a ouvir, pois nem sequer era digno se relacionar com eles.
Esse contexto é muito importante para se entender o que vem a seguir. Jesus estava anunciando a presença do reino de Deus entre eles como a realidade de sua graça ao mundo, mas aqueles que se viam a mais tempo andando com Deus não aceitavam as consequências e aplicações dessa graça na obra de Jesus. Essa aplicação da graça se dava em receber efetivamente os pecadores.
A importância de pequenas coisas cotidianas
Jesus, então, conta-lhes uma parábola com três partes que apresentam uma lição maravilhosa e profunda tanto aos “pecadores” quanto aos fariseus e escribas, que não se viam como pecadores, ao menos não como aqueles.
As duas primeiras partes da parábola falam sobre coisas corriqueiras que podem ser perdidas e que, mesmo assim, levariam o dono – ou a dona - a se esforçar em procurar por elas, inclusive negligenciando por um momento a parte do conjunto que não se perdeu; e, depois, festejando com os amigos ao encontrar o que se procurava. É interessante, inclusive, que numa parábola Jesus fale do contexto masculino, enquanto na outra, do feminino, demonstrando que o público era misto e que a mensagem era para todos.
A grande aplicação da mensagem é que, se fazemos festa por coisas simples que perdemos e encontramos, quanto mais há festa no céu pelo pecador que se arrepende. Na aplicação da parábola da ovelha perdida há até uma provocação a mais, a de que vale mais um “pecador que se arrepende que noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”, já fazendo alusão àqueles que, por sua religiosidade, achavam que não precisavam se arrepender.
O que Jesus estava ensinando é que o fato de o reino de Deus estar presente e graciosamente recebendo os pecadores não deveria ser motivo de murmuração, mas de alegria. Ao mesmo tempo, estava afirmando aos pecadores – e, no caso, todos eles, religiosos ou não – que estavam perdidos e que estavam sendo procurados.
Creio que muitos, mesmo entre os religiosos, aceitariam a mensagem até aí, pois mesmo a religião judaica falava sobre o arrependimento dos pecadores. De certa forma todas as religiões falam da necessidade de arrependimento e reencontro com Deus, ainda que com termos diferentes, mas a conclusão da parábola surpreenderia a todos, assim como ainda surpreende.
A importância do irmão que volta à vida
A parábola, então, continua e com a mesma ideia de que algo foi perdido e achado, levando a se fazer uma festa pra comemorar. O significado também já estava explícito: “há festa no céu por um pecador que se arrepende”. Mas agora a parábola ganha um tom muito mais dramático e utiliza uma comparação mais intensa para a experiência de todos ali: a relação entre um pai e seus filhos.
Um dos filhos, o mais novo – que tinha menos direitos que o mais velho naquela cultura – exige que o pai lhe dê a parte que teria na herança quando este morresse. Era um pedido estranho, antecipado e até desrespeitoso, mas, curiosamente, o pai concede, dando também, inclusive, a parte do irmão mais velho, que permanece morando com o pai.
O mais novo pega sua parte em dinheiro e abandona a casa, nada mais lhe interessa ali e até mesmo o pai é considerado morto para ele, visto que já pegou até sua parte na herança. Vai pra uma terra distante sentindo-se confiante por ter bastante recurso para se manter por conta própria, mas acaba desperdiçando tudo de modo irresponsável. Já não podia mais se suster com o que tinha e, para piorar, um fator externo – a fome na terra em que estava – ainda faz com que sua situação piore. O único emprego que encontra é o de cuidar de porcos, algo abominável para qualquer judeu da época. Mesmo trabalhando, ainda passava fome e chegava a desejar o que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. Era o fundo do poço, estava realmente perdido e, pior, por sua própria culpa, pois não se perdeu por acidente, mas por sua própria escolha.
Ali se lembrou de seu pai com outros olhos, como alguém que era justo até com seus escravos. Reconheceu seu pecado contra Deus e contra seu pai, reconheceu que não era nem mesmo digno de ser chamado seu filho, pois ele mesmo considerou seu pai como morto. Mas decidiu voltar como um mero escravo, para ser, ao menos, tratado de forma justa. Preparou um discurso contendo essas considerações e resolveu voltar a seu pai humildemente e sem saber qual seria a sua reação.
Muitas religiões, ainda que de formas diferentes, pregam a necessidade de arrependimento, humilhação e até autopurificação para alguém se tornar aceito por Deus. Ensinam atitudes e orações que, feitas continuamente, possam levar ao perdão e à aceitação por ele. Muitos judeus da época e muitos cristãos atuais ainda se identificam com essa proposta de arrependimento do filho mais novo, humilde e verdadeira de fato, mas é aí que se surpreendem grandemente com a atitude do pai na parábola.
O pai sabia que tinha perdido o filho desde que este saíra de casa, mas, diferentemente das outras parábolas, não era questão de sair e procurá-lo, pois a divisão de bens já havia sido feita, a decisão tomada e a estrutura familiar alterada. Só lhe restava esperar e se compadecer “como um pai se compadece de seus filhos” (Sl
A rejeição da celebração
Jesus poderia simplesmente encerrar a parábola por aqui e refazer a aplicação de que “há festa no céu pelo pecador que se arrepende”, mas acrescenta uma nova situação inusitada: o irmão mais velho, que estava desde o princípio na parábola, agora se recusava a participar da festa, sentindo raiva ao invés de alegria. As outras situações da parábola terminaram com uma festa, e isso era mais facilmente aceito pelos ouvintes, mas agora Jesus termina falando sobre a rejeição à celebração.
O foco da parábola, então, recai sobre o filho mais velho, que não aceita participar da festa. O pai também não o rejeita, pelo contrário, chega a deixar a festa para tentar conciliá-lo. Ali ele ouve o desabafo rancoroso do mais velho. Este se via como um servo de seu pai, trabalhador esforçado e obediente e, mesmo assim, sem nunca ter seu trabalho reconhecido a ponto de ganhar ao menos um cabrito para comemorar com seus amigos. É interessante que o filho mais novo pensara em voltar para seu pai apenas como um servo; enquanto o mais velho via-se também apenas como um servo esperando recompensa por seu trabalho, e não como um filho. O mais velho parece estar perdido também, ainda que dentro de casa.
Seu desabafo rancoroso se intensifica ao comparar-se com seu irmão mais novo que, ao contrário dele, os abandonou e gastou os bens do pai de maneira errada e irresponsável, mas este, ainda assim, estava recebendo uma festa. Ele nem se refere ao mais novo como seu irmão, mas simplesmente como “este teu filho”, demonstrando que ele era problema apenas do pai, o qual, para ele, ainda estava sendo injusto – neste ponto é interessante notar que o mais novo voltou por se lembrar da justiça de seu pai. Se formos honestos com nosso conceito de justiça, poderemos sentir a indignação dele e também concordarmos com ele. Essa indignação estava presente nos fariseus e escribas, que tanto se esforçavam para serem dignos e puros, e está em nós mesmos quando queremos levar nossa religiosidade em busca de alguma recompensa.
O erro do mais velho não estava em ser trabalhador e obediente, mas em perder o sentido do relacionamento com o pai e também a misericórdia. O pai lhe responde chamando-o de “meu filho”, e não de “servo obediente”. Lembra-o que tudo é dele também, como inclusive foi acertado na repartição da herança, ele não precisava receber uma recompensa por um trabalho específico. O que ele precisava era de compaixão e misericórdia, como o próprio pai estava tendo (veja Lc
Finalmente, vemos a seguinte lição geral aos fariseus, escribas e religiosos em geral: se fazem festa até por uma ovelha ou uma moeda encontrada - o que servia até como representação da festa no céu pelo pecador que se arrepende – por que se recusavam a participar da festa por publicanos e pecadores, seus irmãos perdidos, que estavam se arrependendo e sendo encontrados pelo reino de Deus em Jesus?
Fariseus, escribas e religiosos em geral também precisam ser achados e conciliados, assim como os reconhecidamente pecadores. A graça de Deus está à procura de ambos.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Chamado
chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.Céu
Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (JóEm geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
Céu
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Digno
adjetivo Honesto; que expressa decência: trabalho digno.Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.
Digno
1) Merecedor (Sl
2) Apropriado (Ef
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Filho
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Pai
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Pecar
verbo transitivo indireto e intransitivo Não cumprir uma regra religiosa; cometer um pecado: receberam a penitência porque pecaram contra as leis da Igreja; os fiéis pecaram.Por Extensão Cometer um erro; falhar em alguma forma: pecava contra a ética; em matéria de literatura, peca em excesso.
verbo transitivo indireto Incidir; estar sujeito a; ser reincidente em: peca sempre da mesma forma.
Condenar; ser passível de críticas; ser alvo de condenação: peca pelos excessos.
Etimologia (origem da palavra pecar). Do latim pecare.
verbo intransitivo Tornar-se estúpido; não se desenvolver ou definhar.
Etimologia (origem da palavra pecar). De origem questionável.
Ser
verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8
[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐνώπιον
(G1799)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλέω
(G2564)
semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v
- chamar
- chamar em alta voz, proferir em alta voz
- convidar
- chamar, i.e., chamar pelo nome
- dar nome a
- receber o nome de
- dar um nome a alguém, chamar seu nome
- ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
- saudar alguém pelo nome
ἁμαρτάνω
(G264)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μίσθιος
(G3407)
de 3408; TDNT - 4:695,599; adj
- empregado por salário, assalariado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐκέτι
(G3765)
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἄξιος
(G514)
provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj
- que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
- adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
- de alguém que mereceu algo de valor
- tanto em sentido bom com mal
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo