Enciclopédia de Lucas 18:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 18: 35

Versão Versículo
ARA Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó, estava um cego assentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
ARC E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando.
TB Ao aproximar-se ele de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, mendigando.
BGB Ἐγένετο δὲ ἐν τῷ ἐγγίζειν αὐτὸν εἰς Ἰεριχὼ τυφλός τις ἐκάθητο παρὰ τὴν ὁδὸν ⸀ἐπαιτῶν.
BKJ E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um certo homem cego assentado junto do caminho, mendigando.
LTT Ora, aconteceu que, no Seu chegar vizinho para dentro de Jericó, um certo cego estava- assentado ao lado do caminho, mendigando ①.
BJ2 Quando ele se aproximava de Jericó, havia um cego, mendigando, sentado à beira do caminho.
VULG Factum est autem, cum appropinquaret Jericho, cæcus quidam sedebat secus viam, mendicans.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 18:35

I Samuel 2:8 Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
Mateus 20:29 E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão.
Marcos 10:46 Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto ao caminho, mendigando.
Lucas 16:20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele.
Lucas 19:1 E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.
João 9:8 Então, os vizinhos e aqueles que dantes tinham visto que era cego diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?
Atos 3:2 E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Evidências da conquista de Canaã

final do século XV ou XIII a.C.
DUAS DATAS
Ao consideramos o êxodo, vimos que este pode se datado de 1446 a.C.ou de c. 1270 a.C. Isto resulta em duas datas diferentes para a conquista israelita sob o comando de Josué que, levando em conta o período de aproximadamente quarenta anos de jornada pelo deserto, se deu por volta de 1407 a.C.ou c. 1230 a.C. No tocante à arqueologia da Palestina, a primeira data corresponde à Idade Recente do Bronze I (c. 1450-1400 a.C.) e a segunda ao período conhecido como Idade Recente do Bronze II (c. 1300-1200 a.C.). Por certo, os israelitas já se encontravam na terra em 1209 .C., quando o faraó Merenptah encontrou um povo chamado Israel em Canaá,

JERICÓ: UM LOCAL IMPORTANTE
Quando o arqueólogo inglès John Garstang realizou escavações em Jericó (Tell es-Sultan) entre 1930 e 1936, encontrando evidências de que uma cidade inteira havia sido destruída pelo fogo' e parte de suas muralhas havia ruído durante um terremoto, parecia haver indicações conclusivas em favor da data mais antiga, ou seja, c. 1400 a.C.No entanto, ao retomar as escavações em Jerico entre 1952 e 1958, a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon mostrou que a datação feita por Garstang das muralhas da Cidade IV de Jerico (a cidade da Média Idade do Bronze) de c. 1400 a.C. devia ser corrigida para c. 1550 .C. Em termos históricos, essa destruição deve ser associada à guerra de retaliação dos egípcios contra os hicsos que haviam sido expulsos do local, e não ao exército de Josué. As tentativas de baixar essa data de 1550 a.C. para c. 1400 a.C. não foram amplamente aceitas. Não há como negar que são escassas as evidências arqueológicas da conquista de Jericó pelos israelitas, quer em c. 1400 a.C (Idade Recente do Bronze I), quer em c. 1230 (Idade Recente do Bronze II). De acordo com alguns estudiosos, caso tenha restado algo da cidade depois do ataque de Josué, OS vestígios foram apagados pela erosão subseqüente. Sem dúvida, grande parte da Jericó da Média Idade do Bronze destruída pelo fogo em c. 1550 .C. foi removida pela erosão. Quanto às muralhas, sabemos que a casa de Raabe fazia parte das mesmas. Assim, é possível que as fortificações formassem um círculo contínuo de edifícios ao redor da cidade, e não uma muralha típica. Uma analogia fornecida pelo rei egípcio Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.) pode vir ao caso. Tutmósis realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina e, no entanto, poucas cidades atacadas por ele apresentam níveis de destruição correspondentes. O rei do Egito descreve Megido como uma cidade fortificada a qual ele sitiou durante sete meses. No entanto, nenhum vestígio de uma muralha pôde ser encontrado no nível da Idade Recente do Bronze IA dessa cidade.

A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS LOCAIS
Josué 12:9-24 apresenta uma lista de 3I reis derrotados. Isto não significa, necessariamente, que o exército de Josué triunfou sobre todos esses reis em suas próprias cidades. O rei de Gezer foi derrotado em Laquis, para onde subiu a fim de ajudar o monarca dessa cidade." Também não devemos pressupor que todas as 31 cidades foram destruídas, apesar do extermínio dos habitantes das cidades tomadas ser uma prática comum. De todos os locais mencionados, o exército de Josué pôs fogo apenas em Jericó, Ai e Hazor.f A localização de cerca de dez destas cidades não pode ser definida com precisão. Talvez o caso mais expressivo seja o de Ai. A identificação tradicional com et-Tell se baseia no fato dos nomes "Ai" e et-Tell significarem "ruína". Dos locais identificáveis restates, quatro (Geder, Adulão, Tapua e Hefer) não foram escavados.

AS CIDADES DE CANAÃ CONSIDERADAS COMO UM TODO
A fim de resolver o problema, é preciso considerar evidências de todas as cidades de Canaã, e não apenas de Jericó. É possível relacionar os locais que ram habitados e foram destruídos em uma ou ambas as datas sugeridas. No entanto, convém observar que nenhum local foi inteiramente escavado. Em vários casos, foram realizadas escavações em apenas cerca de 5% do nível relevante, como no caso de Gibeão. Nos casos em que existem sinais claros de destruição, não há provas conclusivas de que foi provocada pelos israelitas. Em relação à data de c. 1400 (Idade Recente do Bronze I), há evidências de assentamentos em oito dos locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Gezer, Afeca, Hazor, Sinrom, Taanaque, Megido e Jocneão. No entanto, pode-se comprovar a destruição de apenas dois desses locais: Hazor (Tell el- Qadeh) e Megido (Tell el-Mutesellim). Para a data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II, há evidências de assentamentos em quatorze dos - locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Jarmute, Laquis, Eglom. Gezer, Debir, Libna, Betel, Afeca, Hazor, Sinrom, Acsafe, Megido e Jocneão. Pode-se comprovar a destruição em seis cidades: Laquis, Gezer, Betel, Afeca, Hazor e Jocneão. Assim, apesar da data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II) apresentar mais evidências, a correspondência não é abrangente.

A TRANSJORDÂNIA
Anida não foi encontrada na Transjordânia nenhuma cidade fortificada datada desses dois períodos. No caso de Hesbom, a identificação tradicional com Tell Hesban pode ser equivocada Duas cidades vizinhas, Tell el-Jalul e Tell el-Umeiri podem ser candidatas mais adequadas, pois apresentam vestígios de ocupação na 1dade Recente do Bronze.

EM RETROSPECTO
Uma vez que os israelitas reocuparam as cidades depois de sua conquista rápida, esses locais não foram destruídos. Apesar de ser recém-chegado em Canaã, o povo de Israel não trouxe consigo, necessariamente, uma bagagem cultural distinta e, portanto, as cidades ocupadas pelos israelitas podem não apresentar descontinuidade em relação aos habitantes anteriores. Um panorama arqueológico da conquista de Josué como um todo evolve a interpretação de evidências de um grande número de sítios arqueológicos apenas parcialmente escavados e, por vezes, não identificados de forma conclusiva. Assim, é compressível que as conclusões sejam extremamente variadas e talvez não haja como chegar a um consenso.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
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Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Principais sítios arqueológicos da Palestina
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Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wesley Caldeira

lc 18:35
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11459
Capítulo: 19
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A Palestina tinha posição geográfica estratégica no cenário internacional do século I. Era, então, o ponto de articulação entre a Ásia e a África, além de se situar em frente a ilhas e países do Mediterrâneo oriental.
Depois de sua anexação a Roma, a Palestina foi dividida em cinco distritos administrativos — Judeia, Galileia, Samaria, Pereia e Decápole.
Jesus concentrou-se especialmente na Galileia e na Judeia, onde vivia a maioria dos “filhos da casa de Israel”.
Fora os deslocamentos da infância, a primeira viagem de seu ministério foi a de Nazaré até o Jordão, onde foi batizado por João. (MATEUS, 3:13.)
Esse trajeto se estendia por cerca de 150 quilômetros.
Enrico Galbiati o descreveu (in GHIBERTI, 1986, p. 140-141).
Das colinas que cercam Nazaré, Jesus desceu por uma passagem ao pé do Monte do Precipício e alcançou a planície do Esdrelon, pantanosa em alguns pontos. Ele tomou a direção sudeste, no rumo de Citópolis e do vale do Jordão. A temperatura, nesse trecho, podia chegar a 45°C.
Percorridos 35 quilômetros, depois de Citópolis, fazia-se uma parada. Na vizinhança, o Jordão começava a se mostrar, serpenteando seu curso.

Mais 50 quilômetros e se chegava à colina do Alexandreion, fortaleza em que Herodes, o Grande, havia guardado seu tesouro. Era ali que os viajantes preferiam pernoitar.
Adiante, a viagem se tornava mais amena nos próximos 35 quilômetros, até Jericó.
Jericó é a cidade mais antiga da Terra, fundada pelo menos sete milênios antes de Cristo. Está no oásis mais fértil da Palestina.
Mais para o leste, 10 quilômetros à frente, num trecho do Jordão, o povo procurava João para o batismo. Era o lugar onde os hebreus haviam atravessado o Jordão para entrarem na terra prometida, ficando entre o Monte Nebo, onde Moisés morreu, e Jericó.
Esse foi o caminho que Jesus percorreu a maior parte das vezes para ir a Jerusalém, subindo, a partir de Jericó, a depressão do vale do Jordão até Jerusalém, por 30 quilômetros. O desnível entre Jericó e a Judeia, no alto, superava mil metros. Esse caminho, o Uadi el-Kelt, lugar da parábola do Bom Samaritano, era uma estrada romana, ainda hoje utilizada, embora exista outra mais moderna.
A alternativa a esse itinerário seria viajar pelos montes da Samaria, interposta entre a Galileia e a Judeia — uma viagem também de 150 quilômetros. De Jerusalém a Siquém eram 60 quilômetros. Um dia e meio durou o percurso que Jesus fez na ocasião de seu encontro com a mulher samaritana. Por volta do meio-dia (JOÃO, 4:6), Ele e os apóstolos chegaram ao poço de Jacó, às portas de Siquém. De Siquém seguia-se para Gine, o último vilarejo da Samaria. Entrava-se na planície do Esdrelon, evitando- se a cidade de Tiberíades, considerada impura; chegava-se a Magdala e costeava-se o lago de Genesaré até Cafarnaum, a “cidade de Jesus” (MATEUS, 9:1) e epicentro de seu ministério.
As rusgas entre samaritanos e judeus criavam embaraços aos peregrinos que utilizavam a Samaria para chegar a Jerusalém.
Depois da transfiguração no Tabor, Jesus manifestou resoluta disposição de ir a Jerusalém. (LUCAS, 9:51 a 53.) Ele mandou mensageiros à sua frente. Os mensageiros entraram numa aldeia da Samaria para preparar o descanso noturno. Jesus, no entanto, não foi admitido, porque os aldeães perceberam que seu aspecto era de quem ia para Jerusalém. Tiago e João, por isso, perguntaram:
— “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?”
Jesus os repreendeu:
— “Vós não sabeis de que espírito sois”. (LUCAS, 9:54 e 55 − BÍBLIA, 1993.)
E foram para outra aldeia.
Uma caravana pequena, menos protegida, preferia normalmente o caminho de Jericó, por não poder se defender de eventual hostilidade samaritana.
Cafarnaum se distanciava 45 quilômetros de Nazaré, ou seja, um dia de caminhada, passando por Magdala e pelo Monte Tabor.
Por Cafarnaum passava a estrada que ligava a Palestina à Síria, a estrada de Damasco, celebrizada pela conversão de Saulo de Tarso.
De Cafarnaum se viajava com facilidade a outras cidades importantes, como Tiro e Sidon (onde ocorreu o episódio da mulher cananeia), como Cesareia de Filipe, em cuja estrada Jesus questionou aos apóstolos “Quem dizem os homens que eu sou?” (MARCOS, 8:27.)
A cidade de Séforis, reconstruída ao longo da juventude de Jesus, a seis quilômetros de Nazaré, possuía estrada importantíssima, que ligava a Baixa Galileia a Ptolomaida, cidade na costa do mar Mediterrâneo. Ptolomaida era servida pela estrada Via Maris (caminho do mar), artéria internacional que, por um lado, ligava a Palestina ao Egito; e à Síria e à Mesopotâmia, por outro.
As aldeias e cidades em torno do lago eram visitadas de barco.
Os evangelhos falam de uma viagem de Jesus à Decápole, quando ocorreu a cura do obsidiado de Gadara (MATEUS, 8:28) ou Gerasa (MARCOS,

5:1). Gadara e Gerasa eram duas cidades próximas entre si. Com outras oito cidades independentes, formavam uma federação, a Decápole. As dez cidades davam ao viajante a impressão de estar na Grécia, seja pelas construções, seja pelo tipo de vida de seus habitantes.
A província da Pereia (em grego, “região além” do Jordão), onde estava a fortaleza Maqueronte, prisão de João Batista, foi visitada por Jesus pouco antes de sua última viagem a Jerusalém. (MARCOS,10:1.)
Quando Jesus chamou os doze para irem a Jerusalém, nesta que seria a última jornada, ao vê-lo tão resoluto, as expectativas de seus seguidores se exaltaram; certamente, o reino de Deus iria se manifestar naquela Páscoa.
Por isso, no curso dessa viagem, Salomé requereu posição de destaque no reino para seus dois filhos, Tiago e João, sem atinar que, pouco antes, no mesmo caminho, Ele havia anunciado novamente sua morte iminente.
Em Jericó, ao entrar (segundo LUCAS, 18:35), ou ao sair (conforme MATEUS, 20:29 e MARCOS, 10:46), Ele curou um mendigo cego, de acordo com Marcos e Lucas, ou dois cegos, segundo Mateus. O texto de Mateus tem tendência a dobrar; em Gadara, para ele, foram dois obsidiados. O correto, porém, é que, ao entrar em Jericó, Jesus cura o cego Bartimeu.
— “Que queres que eu te faça?”
Respondeu o cego:
— “Rabbúni! Que eu possa ver novamente”. (MARCOS,10:51.)
Jesus dormiu em Jericó, na casa de Zaqueu, o publicano.
Zaqueu era o chefe dos coletores de impostos de Jericó. (LUCAS, 19:2.)
“Residindo em suntuoso palacete [...] se cercara de luxo, de modo a encher de bens externos o vazio do coração, por saber-se detestado por toda a cidade”. (FRANCO, 1987, p. 143.)

No entardecer daquele dia, a chegada de Jesus e a cura de Bartimeu provocaram alvoroço em Jericó e “uma explosão emocional na alma de Zaqueu”. (FRANCO, 1987, p. 145.)
De baixa estatura, o publicano subiu numa árvore. Ele não ousava falar com Jesus, mas queria ao menos vê-lo.
Quando o Nazareno se aproximou do lugar onde Zaqueu estava, disse- lhe:
— “Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa”.
Jesus tinha disponibilidade para conviver, mesmo diante da hora grave que se aproximava.
Porque as pessoas murmurassem maliciosas, Zaqueu se prontificou a dar metade de seus bens aos pobres e a restituir quatro vezes mais no que houvesse prejudicado alguém (embora a lei só exigisse restituição em dobro).
E Jesus asseverou:
— “Hoje a salvação entrou nesta casa”. (LUCAS, 19:9.)
No outro dia, Jesus seguiu pelo Uadi el-Kelt. Faltavam 30 quilômetros para se chegar a Jerusalém. Caminho poeirento, por encostas nuas de vegetação. Por outro lado, a altitude favorecia uma temperatura mais agradável. Quase ao final da jornada, no Monte das Oliveiras, a estrada se bifurcava, levando a Betânia e a Jerusalém.
Betânia era uma aldeia singela, mas rica de encantos naturais. Os bosques de oliveiras e figueiras, as plantações de cevada e as casinhas brancas formavam bela paisagem campestre na encosta do Monte das Oliveiras. Contudo, o que tornava aquela aldeia muito aprazível a Jesus era a presença dos três irmãos: Lázaro, Marta e Maria.
Depois de três dias de viagem, Ele chegou a Betânia num sábado, 8 de nisã. O nisã é o primeiro mês do calendário judaico, correspondente a março e abril do calendário gregoriano. Então, Jesus chegou a Betânia em 28 de março, seis dias antes da Páscoa (JOÃO, 12:1), que ocorreria em 14

de nisã — apesar da inexatidão do calendário judaico tornar esses cálculos duvidosos, advertiu Renan (2003, p. 350, nota 10).
A granja de Lázaro seria o local de sua hospedagem durante os dias da festa.
O Espírito Amélia Rodrigues, com seu dom invulgar, descreveu a vivenda como uma casinha em forma de cubo, cercada de roseiras, cedros e pessegueiros, e suas paredes eram cobertas de trepadeiras. A varanda era ampla, e suas colunas abraçadas por hera verde-escura. (FRANCO, 187, p. 151.)
No primeiro dia em Betânia, ofereceram a Jesus uma ceia na casa de Simão, o leproso. (MATEUS, 26:6.) Lázaro estava à mesa, Marta servia. Então Maria, para surpresa de todos, entrou com um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro e derramou nos pés de Jesus, quebrando em seguida o vaso, como se usava fazer quando se desejava tratar um hóspede com distinção. (RENAN, 2003, p. 351.) E ela, no ardor de sua afeição pelo Cristo, enxugou seus pés com os longos cabelos. O precioso perfume recendeu por toda a casa, para alegria de muitos.
O nardo é essência derivada do óleo de uma planta indiana. Naquele tempo, era embalado comumente em vaso de alabastro, artisticamente moldado em forma de pera, com gargalo fino e cumprido. MATEUS, 26:7 e MARCOS, 14:3 informam que o bálsamo foi derramado sobre a cabeça de Jesus; JOÃO, 12:3 indica que foi sobre os pés.
Irritados com o que supunham ser desperdício, alguns discípulos recriminaram Maria e disseram que o perfume poderia ter sido vendido por alta soma, e o dinheiro entregue aos pobres.
Jesus intercedeu por ela:
—“Por que aborreceis a mulher? Ela, de fato, praticou uma boa ação para comigo. Na verdade, sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem sempre tereis. Derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para me sepultar. Em verdade vos digo que, onde quer que venha a ser proclamado o Evangelho, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória”. (MATEUS, 26:10 a 13.)
Jesus definiu a homenagem amorosa de Maria como uma unção sepulcral antecipada. Ele exaltou o significado profundo de seu gesto repleto de afeição, que alguns dos presentes não puderam entender. A cena contrastou generosidade e mesquinhez. A preocupação em dar o preço do perfume aos pobres era aparente, ocultava cobiça. Trezentos denários (MARCOS, 14:5) equivaliam a trezentos dias de salário de um trabalhador comum.
JOÃO, 12:4 informou que a proposta de se vender o perfume por 300 denários veio de Judas; dele, que receberia trinta moedas ou siclos de prata para delatar o paradeiro de Jesus. Sintomaticamente, conta Mateus que, logo após Jesus defender Maria, Judas procurou os chefes dos sacerdotes e lhes propôs:
— “O que me dareis se eu o entregar?” (MATEUS, 26:15.)
Trinta siclos de prata foi a oferta; era o preço da indenização que o ÊXODO, 21:32 impunha ao dono de um boi que matasse um escravo alheio.
A tese da predestinação de Judas à traição, sob a premissa de que era necessário um traidor, não tem respaldo nas leis morais reveladas pelo Espiritismo, nem nos ensinos de Jesus, ou mesmo no Antigo Testamento.
Judas não viveu predestinação, mas tentação. E tentação é o assédio que sofrem as disposições morais novas ante a pressão das antigas e infelizes tendências, a se insinuarem na existência atual como estímulos perigosos, empurrando o invigilante para fora das linhas do equilíbrio. Na verdade, em vez de um mal, a tentação é um recurso da sabedoria da vida para dar à criatura o conhecimento de si própria. É ela, a tentação, que afere a reabilitação depois das quedas íntimas, funcionando como um degrau de acesso à fortaleza espiritual.
Três anos antes, na primeira coleta de recursos entre os discípulos, de iniciativa de Judas, e após reunir o modesto saldo das doações, o filho de Simão de Keriote exclamou, satisfeito, apresentando a miúda bolsa presa às dobras de sua túnica:
— “Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro passo para que se possa realizar alguma coisa...”
Conta Humberto de Campos (in XAVIER, 2013a, cap. 5, p. 40) que Jesus o olhou serenamente e desejou:
— “Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!”


Simonetti, Richard

lc 18:35
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Mateus, 20:29-34 Marcos, 10:46-52 Lucas, 18:35-
Jerico, conhecida como a Cidade das Palmeiras, está localizada na Cisjordânia,|

margem ocidental do Rio Jordão.


E considerada a cidade mais antiga do Mundo

".


Teria sido edificada há oito mil anos, muito antes dos tempos bíblicos.


Dois episódios marcantes lhe fazem referência, na Bíblia.


O primeiro, uma fantasia.


Diz respeito a uma conquista material, que teria ocorrido há perto de três mil e duzentos anos.


A cidade fora sitiada pelas tropas de Josué, chefe judeu que sucedera Moisés.


Protegida por muros altos e fortes, previa-se prolongada resistência.


Seguindo a orientação de Jeová, sete sacerdotes judeus tocaram trombetas nas proximidades dos muros, durante sete dias.


No sétimo, houve um momento em que, somando-se ao som estridente, soldados e civis que cercavam a cidade deram um grande grito.


Os muros não resistiram.


Ruíram, fragorosamente.


Cumprindo "piedosa" determinação de Jeová, os invasores passaram a fio de espada homens e mulheres, crianças e velhos, bois, ovelhas e jumentos, como era o hábito dos belicosos filhos de Abraão.


* * *

O segundo episódio, mais ameno, confiável e significativo, diz respeito a uma realização espiritual.


Chegava Jesus à cidade, acompanhado de seus discípulos e de grande multidão.


Era cada vez maior o número de pessoas que o seguiam em suas andanças, atraídas pelos prodígios que operava.


Eis que um cego, de nome Bartimeu, começou a clamar, em altas vozes:

—Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!


Algumas pessoas ordenaram-lhe que se calasse, a fim de não perturbar o grupo que passava.


Não obstante, empolgado pela presença do Messias, insistia:

—Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!


Por que filho de Davi?


Não era José o seu pai?


Não há nada errado.


Segundo as tradições, o Messias seria descendente do famoso rei, uma das figuras eminentes da história judaica.


O cego reiterava:

—Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!


Ouvindo-o, o Mestre pediu que o levassem à sua presença.


O cego foi chamado. Disseram-lhe:

—Tem bom ânimo! Levanta-te! Ele te chama.


Destaca o evangelista Marcos que, desfazendo-se da capa que usava, Bartimeu levantou-se num salto e aproximou-se.


Jesus lhe perguntou:

—Que queres que eu te faça?


—Mestre, eu quero ver.


Compadecendo-se do mendigo, Jesus o curou:

—Vai em paz, a tua fé te salvou.


No mesmo instante Bartimeu foi agraciado com a dádiva da visão e, conforme a narrativa evangélica, passou a acompanhar o grupo, glorificando a Deus.


* * *

Temos, neste episódio, uma das curas espetaculares operadas por Jesus.


Exercitava o passe, prática largamente difundida no meio espírita, uma transfusão de energia magnética.


Um dos problemas que envolvem a saúde humana é a desvitalização.

A jornada terrestre é repleta de problemas, lutas e dificuldades, o que é natural vivemos num planeta de expiação e provas. .


Ocorre que, em face de nossas limitações, temos dificuldade para lidar com esses contratempos.


Ficamos nervosos, tensos, irritados, desanimados, desconsolados, pessimistas...


Esse estado negativo implica em perda de vitalidade, semelhante ao acidentado que sofre uma hemorragia.


Fragilizados, abrimos portas a influências espirituais e desajustes variados.


A Medicina cuida superficialmente dos males que lhe são decorrentes.


O passe tem uma ação mais efetiva, fortalecendo nosso psiquismo, algo semelhante aos benefícios da transfusão de sangue numa pessoa anêmica.


Não é necessário dom especial para aplicar magnetismo.


Apenas ter saúde, estar em paz, não cultivar vícios, exercitar frugalidade e disposição de servir.


O poder de cura não se subordina à intensidade dos fluidos magnéticos.


Muito mais importante é a qualidade, a partir da dedicação ao serviço e ao cultivo de um comportamento espiritualizado, reto, digno, com o que o passista se habilitará ao apoio indispensável dos mentores espirituais.


* * *

Detalhe que não devemos esquecer: Tão ou mais importante que a capacidade do passista é a receptividade do paciente.


Na passagem citada e em outras, Jesus faz referência à fé como veículo de cura.


Poderiamos defini-la como confiança plena.


E a chave para abrir nosso mundo íntimo, estabelecendo a ligação entre nós e o passista, habilitando-nos a receber o benefício.


Por isso, quando nos submetemos a esse tratamento, devemos ver diante de nós não a figura do passista, mas o representante da espiritualidade, que tanto mais nos beneficiará por seu intermédio, quanto mais elevados forem nossos sentimentos, na posição mental de quem confia no Alto.


Importante evitar os exageros.


Bartimeu tinha uma capa que usava como esteira para sentar-se à beira do caminho, ao mendigar.


Há quem veja em sua atitude, dispensando-a ao ser chamado por Jesus, algo do despojamento necessário para que sejamos beneficiados.


Isso significaria que o doente deve demonstrar sua fé limitando-se ao tratamento espiritual.


Perigoso equívoco!


Não temos passistas com potencial para operar prodígios como Jesus, e estamos longe daquela fé capaz de transportar montanhas.


Por outro lado, não. devemos esquecer que a Medicina também é obra de Deus.


Portanto, quando descartamos a terapia convencional, privilegiando a espiritual, estamos recusando um instrumento divino em favor de nossa saúde.


Ambas vêm de Deus! Ambas se completam!


* * *

Multidões buscam, nos Centros Espíritas, o poder regenerador do passe magnético.


As reuniões mais concorridas são aquelas onde há esse serviço, irresistível atração.


Procuram o hospital.


Empolgam-se, mas logo se afastam, atendendo a um, dentre dois motivos:

• Sararam.


Não precisam mais de seus serviços.


• Não sararam.


Procuram outro serviço.


Felizes os que enxergam a escola.


Estes encontram nos conceitos espíritas respostas às indagações que perturbam muita gente:

• De onde viemos?


• Que fazemos aqui?


• Para onde vamos?


• Como compatibilizar a justiça divina com as injustiças da Terra?


• Se Deus é a bondade suprema, como explicar o mal?


• E possível ser feliz, mesmo enfrentando atribu-lações?


Se alunos aplicados, mudam inteiramente os rumos de sua existência, como cegos que começam a enxergar. Deles podemos dizer, à semelhança do que ocorreu com Bartimeu: Cheios de júbilo, integram-se nos abençoados labores do Centro Espírita, rendendo graças ao Criador pelas dádivas recebidas.



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

lc 18:35
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 142
Huberto Rohden
Um pobre cego à beira da estrada. Passa um tropel de gente, e ninguém faz caso do infeliz. Jesus, porém, interrompe a marcha, fala carinhosamente com o cego e restitui-lhe a luz dos olhos.
Quando Jesus se aproximava de Jericó, achava-se um cego sentado à beira da estrada, pedindo esmola. Ouvindo o tropel da gente que passava, perguntou o que era aquilo. Disseram-lhe que vinha passando Jesus de Nazaré. Ao que ele se pôs a clamar:
"Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!"
Os que vinham à frente repreenderam-no para que se calasse. Tendo chegado, perguntou-lhe: "Que queres que te faça?"
"Senhor, que eu torne a ver" - respondeu ele.
"Torna a ver - disse-lhe Jesus. - A tua fé te salvou".
No mesmo instante via, e o foi seguindo, glorificando a Deus. Também todo o povo que isto presenciara louvava a Deus (Lc. 18, 35-43).

CARLOS TORRES PASTORINO

lc 18:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:29-34


29. E saindo eles de Jericó, acompanhou-o grande multidão.

30. E eis dois cegos sentados à beira da estrada, ouvindo que Jesus passa, gritaram, dizendo: "Compadece-te de nós, senhor filho de David"!

31. A multidão repreendia-os, para que se calassem, mas eles gritavam mais, dizendo: "Senhor, filho de David, compadece-te de nós"! 32. Parando, Jesus chamou-os e disse: "Que quereis que vos faça"?

33. Disseram-lhe: "Senhor, que se abram nossos olhos"!

34. Compadecido, pois, Jesus tocou-lhes os olhos e imediatamente enxergaram de novo e o seguiam.

MC 10:46-52


46. E chegaram a Jericó. E saindo ele de Jericó com seus discípulos, e bastante gente, o filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira da estrada.

47. E ouvindo que era Jesus o Nazareno, começou a gritar e dizer: "Jesus, filho de David, compadece-te de mim"!

48. E muitos mandaram que se calasse, mas ele gritava mais ainda: "Filho de David, compadece-te de mim"!

49. E parando, Jesus disse: "Chamai-o". E chamaram o cego, dizendo-lhe: "Confia, levanta-te, ele te chama".

50. Alijando a capa e saltando, ele veio para Jesus.

51. E falou-lhe Jesus, dizendo: "Que queres que te faça"? O cego disse-lhe: "Rabboni, que eu veia de novo"!

52. E disse-lhe Jesus: "Vai, tua fé te salvou". E imediatamente viu de novo e o acompanhou pela estrada.

LC 18:35-43


35. Aconteceu pois, ao aproximarse ele de Jericó, um cego estava sentado, mendigando, à beira da estrada.

36. Ouvindo passar uma multidão, indagava o que era aquilo.

37. Disseram-lhe que era Jesus, o Nazareno, que passava.

38. E gritava, dizendo: "Jesus, filho de David compadecete de mim"!

39. E Os que iam à frente mandavam que se calasse, ele porém gritava mais ainda: "Filho de David, compadecete de mim"!

40. Detendo-se, pois, Jesus mandou que o conduzissem a ele. Tendo chegado, perguntoulhe:

41. "Que queres que te faca"? Ele disse: "Senhor, que eu veja de novo".

42. E Jesus disse-lhe: "Vê. Tua fé te salvou".

43. E de pronto viu de novo e seguiu-o, louvando a Deus. E, vendo, todo o povo deu louvor a Deus.



De início precisamos resolver uma dificuldade. Mateus e Marcos dizem que a cura foi efetuada ao sair de Jericó e Lucas que foi ao entrar na cidade. Estudemos a topografia.


A cerca de 26 ou 30 km de Jerusalém, havia uma cidade antiquíssima, chamada Jericó, construída perto da fonte de Eliseu. Cidade desde Números e Deuteronômio, ficou célebre quando os israelitas, sob o comando de Josué, a tomaram, ao entrar na Terra Prometida, tendo sido derrubadas suas muralhas ao som das trombetas e dos gritos dos soldadas hebreus. Era chamada a "cidade das palmeiras" (DT 34:3), pois estava num oásis fértil. Suas ruínas foram descobertas nas escavações de 1908-1910.


Acontece que Herodes o Grande, e mais tarde Arquelau, aproveitando o oásis, construíram outra cidade mais ao sul, com o mesmo nome, no local em que o Ouadi eI-Kelt desemboca na planície. Local maravilhoso para morar no inverno, porque as montanhas da Judeia o protegiam contra os ventos frios de oeste. Foram construídos grandes palácios suntuosos, com piscinas luxuosas, um anfiteatro e um hipódromo, termas e templos, etc. Jericó tornou-se a segunda cidade da Palestina em importância e extensão, depois de Jerusalém.


Para os israelitas Mateus e Marcos, a Jericó verdadeira era a "velha", pois a nova era "pagã". Para o grego Lucas, Jericó era a cidade nova. Compreende-se, então, que ao sair da velha e entrar na nova cidade, tenha o cego encontrado Jesus. Tanto assim que, logo a seguir Lucas narra o episódio de Zaqueu, que habitava a cidade nova.


Mas os cegos eram dois ou só havia um? Mateus diz que eram dois, contra a opinião de Marcos e de Lucas, que afirmam ter sido um, sendo que o primeiro lhe dá até o nome, demonstrando estar muito bem informado do que ocorreu. Alguns exegetas alegam que de fato os cegos costumavam andar em duplas, para se distraírem conversando durante as longas horas de espera, e para se consolarem de seu infortúnio. Observamos, entretanto, que Mateus gosta de dobrar, como no caso dos dois cegos, narrado em 9:27, dos dois obsidiados de Gerasa (8:28), embora Marcos 5:1-3 e Lucas 8:26-3 digam ter sido um (cfr. vol. 3).


Também aqui os exegetas dividem suas opiniões, procurando justificar: um dos cegos, Bartimeu, tomou a iniciativa e chamou sobre si a atenção; o outro, que o acompanhava, nem foi quase notado, a não ser por Mateus, presente à cena, pois Marcos ouviu o relato de Pedro, e Lucas só veio a saber dos fatos muito mais tarde, pela tradição oral. É o que diz Agostinho: hinc est ergo quod ipsum solum voluit commemorare Marcus, cujus illuminatio tam claram famam huic miráculo comparavit, quam erat illius nota calámitas, isto é, "daí porque Marcos só quis recordar aquele único, cuja cura adquiriu uma fama tão grande com esse prodígio, quanto era conhecida a calamidade dele" (Patrol. Lat. vol. 34, col. 1138).


De qualquer forma, a anotação de Marcos e Lucas, de que se tratava de "mendigos" (prosaítês), confirma a realidade, já que, àquela época, não havia preocupação de aproveitar os estropiados: desde que a criança nascesse defeituosa, só havia um caminho: a mendicância.


O local escolhido pelos dois era excelente: passagem obrigatória para todos os peregrinos que, por ocasião da Páscoa que se aproximava, vinham da Transjordânia e da Galileia, dirigindo-se para Jerusal ém.


Quanto ao nome, dado em arameu, observamos que geralmente (cfr. MC 3:17; MC 7:11, MC 7:34; 14:26, etc.) é dado primeiro o nome, e depois o significado; no entanto aqui se inverte: primeiro aparece a tradução, "filho de Timeu", e depois o nome "Bartimeu". Portanto, nome patronímico, como tantos outros (cfr. Barjonas, Bartolomeu, Barjesus, Barnabé, Baraquias, Barrabás, Barsabás, etc.) .


Ao perceber a pequena multidão bulhenta que passava, o cego indagou de que se tratava, e foi informado de que era o taumaturgo-curador Jesus o Nazareno, filho de David.


A Palavra "Nazareno" aparece com mais frequência sob a forma "Nazoreu" (nâshôray e nazôraios, em hebr. e grego). Porém, não se confunda essa palavra com "nazireu"! Com efeito, nos evangelhos temos onze vezes a forma nazoreu (MT 2:23 e MT 26:71; JO 18:5, JO 18:7, e 19:19; AT 2:22; AT 3:6; AT 4:10; AT 6:14; AT 22:8; 24:5 e 26:9) contra seis vezes a forma "nazareno" (MC 1:24; MC 10:47; MC 14:67 e MC 16:6, e LC 4:34 e LC 24:19). Mesmo neste local o texto de Mateus varia nos códices entre nazarenus (Vaticano e outros) e nazoreu (Sinaítico e outros).


Ao saber de quem se tratava, o cego gritou em altos brados, pedindo compaixão. A multidão tenta faz ê-lo calar-se, mas ele não quer perder aquela oportunidade e grita mais forte ainda.


Marcos dá pormenores vivos: Jesus pára e manda chamá-lo. Lucas, médico, é mais preciso na linguagem: Jesus "manda que o tragam até Ele". O espírito leviano da alma coletiva demonstra sua psicolo gia: já não mais o repreendem para que se cale; ao invés, o encorajam e ajudam, como se tudo proviesse da generosidade deles!


Ao saber-se chamado, o cego arroja de si o manto, para não atrapalhá-lo na rapidez dos movimentos, e levanta-se de um salto, lépido e esperançoso. Jesus pergunta-lhe o que quer Dele: dinheiro? A resposta do cego é clara: "Senhor (Marcos manteve o arameu Rabboni) que eu veja de novo"! O verbo anablépô dá a entender que não se tratava de cego de nascença.


Como sempre, Jesus atribui a cura, que foi instantânea, à fé ou confiança (pistis) do cego. A certeza de obter o favor era tão firme, que foi possível curá-lo.


E o cego "acompanhou Jesus pela estrada", feliz de estar novamente contemplando a luz e de poder ver o homem que o tirara das trevas.


Aqui novamente deparamos com um fato que simboliza uma iluminação obtida por um espírito que sabe o que quer e que quer o que sabe. Não é pedida nenhuma vantagem pessoal, mas a luz da compreensão.


Bartimeu (filho do "honorável"), embora mergulhado nas trevas em que o lançaram seus erros, ainda sabe reconhecer o momento propício de uma invocação, para obter a visão plena do espírito, e sabe seguí-la depois que a obteve, acompanhando Jesus pela estrada da vida.


Apesar de muita gente querer impedir que o cego grite por compaixão, este não desiste de sua pretensão.


Sua confiança é ilimitada; e esse espírito está enquadrado na primeira bem-aventurança: "felizes os que mendigam o espírito, porque deles é o reino dos céus".


O mendigar a plenos pulmões, diante da multidão, sem deixar vencer-se pelas vozes que nos querem obrigar a calar, tem esse resultado: "entramos no reino dos céus", seguindo o Cristo na estrada, sem mais largá-Lo. Realmente, é esse o primeiro passo para o início da caminhada na Senda: VER com o intelecto aberto e com a alma liberta dos preconceitos mundanos. E, uma vez obtida a luz, saber abandonar tudo, para seguir o Mestre excelso.


Hoje não temos mais o Mestre Jesus em corpo a perambular pelas ruas de nossas cidades. Mas quantas vezes passa o Cristo por nós e, distraídos, deixamos escapara oportunidade.


Passa o Cristo no meio da multidão azafamada, preocupada pelos negócios, interesseira de vantagens materiais, e não sabemos descobri-Lo, e deixamos desvanecer-se o ensejo.


Passa o Cristo entre os furacões e as tempestades de nossa alma, e nós, atormentados e dominados pelas emoções, nem reparamos em Sua passagem.


Passa o Cristo silencioso nas solidões tristes das horas vazias, nos abandonos cruéis de todos os amigos, nas fugas amedrontadas de nossos companheiros, e não percebemos Sua vibração misteriosa e profunda a convocar-nos ao Seu coração amoroso.


Quantas vezes já terá passado o Cristo, sem que o tenhamos percebido!



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JERICÓ

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.85, Longitude:35.45)
Nome Atual: Jericó
Nome Grego: Ἰεριχώ
Atualmente: Palestina
Cidade muito antiga, localizada a margem do Rio Jordão. Conhecida também como Cidade das Palmeiras. Fica a 300 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo Situada a oeste do Rio Jordão. A primeira aglomeração urbana, surgiu por volta de 7000 anos antes de Cristo. Defendida por muralha de pedra com torre de 9 metros de altura. Por que? – medo que o homem tinha do próprio homem, - medo de animais ferozes? Somente podemos fazer suposições, apesar das diversas ciências envolvidas na pesquisa dessa história como a arqueologia, geologia, etc. Fatos registrados na Bíblia: Moisés contou os filhos de Israel, defonte à Jericó, Números 26:3-63; o Senhor falou a Moisés, Números 31:1; Era uma cidade estado e com altas muralhas, Josué 2:5-15; Josué enviou dois espias à Jericó, Josué 2; Foi tomada por Israel e declarada anátema, Josué5:13 6:27. O pecado de Acã, Js7. A queda de Jericó provocou temor nos outros reinos vizinhos, Josué 10:1-30. Dada a tribo Benjamin, Josué 18:12- 21. Reedificada por Hiel, o belemita. I Reis 16:34, Josué 6:26. Elias e Eliseu passaram por Jericó indo ao Jordão, II Reis 2:4-18. Os mensageiros de Davi, humilhados por Anum, permaneceram em Jericó II Samuel 10:1-5. Eliseu purificou as águas de Jericó, II Reis 2:19-22. Zedequias é preso por Nabucodonosor, II Reis 25:5. Israel entregou os cativos de Judá, II Crônicas 28:1-15. Conversão de Zaqueu , Lucas 19:1-10. Herodes o Grande reconstruiu a cidade e edificou seu palácio de inverno. Canalizou água. Em 35 a.C. assassinou seu cunhado Aristóbolo e em 4 a.C. matou os fariseus que retiraram a águia de ouro da porta do Templo. Matou seu filho Antíprates e morreu em Jericó.

É uma antiga cidade da Palestina, situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá. Ela é conhecida na Tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés (Josué 6:2).
Mapa Bíblico de JERICÓ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
4. A Parábola do Juiz Iníquo (18:1-8)

E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (1). O termo também indica que esta parábola é uma parte do discurso anterior. Portanto, vemos que a oração é prescrita como um remédio para que ninguém esmoreça nos difíceis dias vindouros — os dias do cerco de Jerusalém, os dias que precederão a segun-da vinda de Jesus e todos os outros dias desesperadores. Quando Jesus fosse levado da terra, a Igreja seria como a viúva na parábola. Mas a oração seria o seu meio de suporte e alívio.

Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava homem algum. Havia também naquela mesma cidade uma certa viúva e ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário (2-3). As palavras traduzidas como faze-me justiça não significam vingar, mas garantir justiça. Mas que chance uma viúva indefesa teria de obter justiça de um juiz que não temia a Deus e não respeitava o homem? Havia um caminho, e foi o que ela tomou.

E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse consigo...como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte e me importune muito (4-5). Sua única arma era a importunação, a persistência. A referência do juiz à sua contínua vinda indica que ele estava convencido de que ela nunca pararia de importuná-lo até que seu pedido fosse atendido. Não havia nada de profundo ali. Ela simplesmente não pararia de pedir até que o seu caso fosse tratado de forma justa.

Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite...? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça (6-8). A aplicação é clara e simples. Uma viúva pode obter justiça de um juiz que não teme a Deus e não tem nenhuma consideração pelos seus semelhantes, simplesmente pela sua vinda contínua. Quanto mais deveria um cristão ter fé e crer que um Deus justo, bom e amoroso responderá as suas orações, embora Ele possa demorar — ou seja, embora às vezes pareça que a resposta demora! Depressa, lhes fará justiça, ou seja, subita-mente, inesperadamente, mas não necessariamente quando eles pensam que a resposta deve vir.

Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? Em vista do ensino da parábola, ter fé deveria ser fácil. Apesar do fato de os cristãos terem todos os motivos para uma fé inabalável em Deus, é sempre difícil crer. A pergunta de Jesus não era para ser respondida. Ela não poderia ser respondida por ninguém, além de Deus; ela foi feita como um aviso, para que o aparente atraso da volta do Senhor não se tornasse uma ocasião para a dúvida. A última resposta será dada pelos cristãos. A resposta pode ser: "Sim, haverá fé", se determinarmos resistir às sugestões de dúvida de Satanás. Podemos ficar mais perto do Senhor, de modo que a fé se torne o resultado natural do nosso relacionamento íntimo com Ele.

Thomson, em Pulpit Commentary (Comentário do Púlpito), aponta três contrastes nesta parábola:

1) Deus em contraste com o defensor humano;

2) O povo de Deus em contraste com a viúva;

3) A bondade e a compaixão de Deus, em contraste com a falta de bondade e compaixão por parte do homem.

5. A Parábola da Oração do Fariseu e do Publicano (18:9-14)

Depois de ter ensinado sobre a necessidade e o poder da oração por meio da parábola anterior, o Senhor conta uma segunda parábola para ensinar a atitude correta. Aqui somos ensinados que a mera persistência na oração não é suficiente.

E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros (9). Eles não confiavam na graça de Deus para a sua justiça, mas confiavam em suas próprias boas obras. Eles consideravam a si mesmos justificados pelas suas boas obras.

Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano (10). Eles não entraram no santuário, mas em um dos átrios do templo onde eram ofere-cidas as orações. Este era o pátio das mulheres. Ao escolher um fariseu e um publicano para esta ilustração, Jesus escolheu dois extremos. Os fariseus eram a mais rígida, mais conservadora e mais legalista de todas as facções dos judeus. Os publicanos eram oficiais judeus do governo romano, cujo trabalho era recolher taxas para Roma. Eles eram odia-dos pelos judeus tanto pelas taxas recolhidas para os dominadores estrangeiros, como por serem geralmente desonestos. Eles cobravam mais taxas do que deveriam, e dessa forma ficavam mais ricos através deste trabalho odioso. Para mais informações relativas aos fariseus e publicanos, veja os comentários sobre Mateus 3:7-5.46.

O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens... (11). Este é o melhor exemplo da oração de um homem que se intitula justo. Ela realmente não merece ser chamada de oração. Dificilmente é mais do que uma recitação das supostas qualidades e obras dos fariseus, uma tentativa de demonstrar a Deus que eles mereciam a consideração divi-na. O fariseu, entretanto, não levou o crédito pelo seu suposto sublime estado de graça. Suas palavras, Ó Deus, graças te dou, eram um reconhecimento do fato de que Deus era, pelo menos em parte, responsável por ele ser um dos justos. Mas a frase orava consigo — literalmente, "orava estas coisas para si" — indica que a sua principal aten-ção era dirigida a si mesmo. A palavra mais significativa na sua oração é o pronome pessoal Eu: [Eu] não sou como os demais homens... [eu] jejuo... [eu] dou os dízimos (12). É provável que estas palavras tenham sido ouvidas mais pelos homens do que pelo Senhor Deus. Seu auto-elogio contém apenas uma referência ao outro adorador. Até mesmo esta referência ao publicano foi feita de forma que o fariseu pare-cesse ser alguém superior.

O publicano, porém, estando em pé, de longe (13). Longe do templo, o símbolo da presença de Deus. Os fariseus evidentemente paravam ao lado do pátio mais próximo do Templo, enquanto o publicano parou em uma posição mais distante do Templo. Tam-bém é possível que Jesus estivesse querendo dizer que ele não estava nem mesmo no Pátio das Mulheres, o lugar costumeiro de oração, porém ainda mais distante, no pátio dos gentios (veja a ilustração do Templo no final deste livro).

Nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! — literalmente, "o pecador". Tanto a sua atitude quanto o conteúdo da sua oração eram opostos aos dos fariseus. Ele estava pro-fundamente consciente dos seus pecados, e estava também espantado pelo seu próprio senso de indignidade. Ele não tinha nada para dizer a seu próprio favor; sua única súpli-ca era por misericórdia.

Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele (14). A pala-vra justificar significa declarar ou tratar como justo. Este publicano foi tanto perdoado como aprovado por Deus, embora fosse um pecador e reconhecesse este fato. Por outro lado, o fariseu que estava feliz por não ser como este publicano, não foi perdoado. Ele não reconheceu nenhum pecado nem pediu perdão, embora na verdade fosse, à vista de Deus, um dos piores pecadores.

E qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. Veja os comentários sobre Lucas 14:11.

A partir desta parábola de Jesus, Barclay percebe três verdades universais:

1) Ne-nhum homem que for orgulhoso poderá orar, 11-12;

2) Nenhum homem que despreze os seus semelhantes poderá orar, 12;

3) A verdadeira oração surgirá ao colocarmos nossa vida no padrão de Deus, 13-14.

6. Jesus e as Crianças (18:15-17)

E traziam-lhe também crianças... e os discípulos, vendo isso, repreendiam-nos. Mas Jesus... disse: Deixai vir a mim os pequeninos (15-16). Veja os comentá-rios sobre Mateus 19:13-14. Lucas difere de Mateus apenas na palavra que usa para crianças. O termo de Lucas denota crianças mais velhas.

Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele (17). Veja os comentários sobre Marcos 10:15.

  • O Jovem Rico (18:18-30)
  • Para uma discussão a respeito desse episódio, veja os comentários sobre Mateus 19:16-22. Lucas se refere a ele simplesmente como um príncipe ou um homem de posição. Mateus apenas conta que era jovem, e os três sinóticos mencionam que era rico.

  • Jesus Prediz o Seu Sofrimento (18:31-34)
  • Para uma discussão dos versículos 31:33, veja também os comentários sobre Mateus 20:17-19.

    Veja também Marcos 10:32-34. Mateus e Marcos omitem o material contido no versículo 34.

    E eles nada disso entendiam, e esta palavra lhes era encoberta, não perce-bendo o que se lhes dizia (34). As três sentenças do versículo transmitem a mesma mensagem. Lucas sem dúvida usou este método para enfatizar o que estava dizendo. Os discípulos ouviram as palavras de Jesus, mas elas eram tão contraditórias a tudo aquilo que pensavam e acreditavam sobre o reino do Messias, que ficaram completamente per-didos, precisando de uma explicação. O sofrimento e a morte do Messias eram impensáveis; contudo, Jesus parecia estar se referindo claramente a si mesmo. A contradição era, é claro, o próprio conceito que eles tinham da obra de Cristo na terra.

  • A Cura do Cego (18:35-43)
  • Veja os comentários sobre Mateus 20:29-34; veja também Marcos 10:46-52. O relato do milagre consta nos três Evangelhos sinóticos. Mas há duas diferenças significativas entre os três relatos. Mateus diz que havia dois cegos, enquanto Marcos e Lucas se refe-rem a apenas um. Lucas diz que o milagre ocorreu quando Jesus se aproximava de Jericó, enquanto os dois outros escritores sinóticos dizem que isto ocorreu quando ele estava saindo de Jericó. O problema relacionado ao número de cegos não é difícil. Sem dúvida havia dois, mas Lucas e Marcos estão preocupados apenas com um deles — talvez o mais significativo e marcante daqueles dois homens.

    A questão do local onde ocorreu o milagre é mais difícil, porém insignificante. Mui-tas soluções já foram propostas. A mais provável é que o primeiro contato com o cego, ou cegos, se deu quando Jesus se aproximava de Jericó. Entretanto, devido ao tamanho da multidão que acompanhava o Mestre, e, talvez, aos esforços de Jesus para testar a since-ridade dos sofredores, o caso só pôde ser resolvido quando Ele estava saindo da cidade. Há também uma possibilidade distinta: que um dos evangelistas estivesse se referindo à antiga Jericó e os outros à nova Jericó, ou vice-versa. Uma terceira solução possível é que um cego tenha sido curado enquanto Jesus entrava em Jericó, e o outro enquanto Ele saía desta cidade."


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 18 versículo 35
    Notar os relatos semelhantes em Mt 9:27-31; Mc 8:22-26; Jo 9:1-12.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
    *

    18.1-8

    Os versículos precedentes (17.22-37) e a referência à Segunda Vinda, no v.8, indicam que a persistência da oração pela vinda de Cristo e seu triunfo final sobre o mal — mesmo quando essa vinda é aparentemente demorada — está particularmente em foco (1Co 16:22; Ap 22:20). Sobre o princípio geral concernente à importância da oração, em todos os assuntos, ver 11:5-8 e notas.

    * 18:3

    A viúva era uma pessoa desamparada, sem nada a seu favor, a não ser o direito. Ela queria justiça e não vingança.

    * 18:5

    me importuna. Uma expressão pitoresca, lit. “me dá um tapa olho”. O juiz está com receio de que a mulher arruinará a sua reputação, por fazê-lo parecer incapaz de ajudar seus clientes, compelindo-os a implorar à sua porta.

    * 18:7

    Se mesmo um juiz “injusto” (v. 6) fará aquilo que é direito, quanto mais Deus?

    embora pareça demorado. Deus não protelará como o juiz nesta parábola; qualquer demora tem uma razão.

    * 18:8

    depressa. Isto é, no tempo de Deus (2Pe 3:8) e não segundo o nosso tempo.

    achará, porventura, fé. Isto não significa que não haverá crentes, mas que a fé não será característica de todos.

    * 18:10

    Oração particular pode ser feita no templo em qualquer hora do dia, e não somente nos cultos formais.

    * 18:11

    posto em pé. Uma postura comum na oração.

    * 18:12

    jejuo duas vezes por semana. O único jejum prescrito na lei de Moisés era o do Dia da Expiação (Lv 16:29-31; 23:27), ainda que o jejum voluntário pudesse acompanhar a oração (Sl 35:13), a penitência (1Rs 21:27) e a tristeza (2Sm 1:12). No tempo de Cristo, a tradição oral judaica tinha aumentado o número de jejuns para os piedosos. Jejuar pode ser um útil exercício religioso (5.33-35; At 13:2-3), mas Jesus condenou claramente a prática quando vista como um meio de merecer o favor de Deus (vs.11,12), ou quando se tornava uma exibição ostensiva (Mt 6:16-18; conforme Is 58:1-6).

    * 18:13

    levantar os olhos ao céu. Olhar para cima era costume quando se fazia oração, mas este homem estava muito consciente de sua indignidade para fazer isto. Ele simplesmente pediu por misericórdia, reconhecendo o seu pecado.

    * 18:14

    justificado. O fariseu confiou nos seus próprios méritos, não tendo descoberto que nenhuma justiça humana é suficiente diante de um Deus que exige perfeição (Mt 5:48). O publicano confiou na graça de Deus e a encontrou.

    * 18:18

    homem de posição. Uma expressão geral para significar alguém da classe superior.

    Bom Mestre. Esta não era uma forma comum de tratamento no judaísmo; era mera bajulação. O homem presumiu que seus feitos lhe assegurariam a vida eterna.

    * 18:19

    Por que me chamas bom. Jesus desafia a bajulação deste homem, lembrando-o de que a verdadeira bondade é um atributo só de Deus. Que a sua bajulação não era sincera, na verdade, é mostrada na sua falta de fazer aquilo que o “Bom Mestre” ensinou-o a fazer (v.23).

    * 18:22

    vende tudo. Este desafio revelou que aquele homem não tinha realmente entendido os mandamentos. Quando ele se defrontou com a escolha, tornou-se claro que seus bens vinham antes de Deus.

    * 18.23-25

    Ver nota em Mc 10:25. O rico é tentado a confiar nas coisas terrenas, como são tentados aqueles cuja riqueza é a realização intelectual ou artística, ou em outros campos. Grandes realizadores freqüentemente têm dificuldade em confiar inteiramente na misericórdia de Deus.

    * 18:26-27

    Se o rico, com todas as suas vantagens não pode facilmente ser salvo, quem poderá? A resposta é que a salvação, para o rico ou pobre, é sempre um dom de Deus.

    * 18.28-30

    A resposta de Jesus a Pedro significa que as dádivas de Deus ultrapassam qualquer coisa que nós podemos deixar por causa dele. Isso não significa que podemos utilizar de sacrifícios como um meio de alcançar uma recompensa melhor.

    * 18.31-34

    Em suas predições a respeito da Paixão (conforme 5.35; 9.22,43-45; 12.50; 13 32:33-17.25), esta é a primeira vez que Jesus fala em ser entregue aos gentios.

    * 18:35

    ao aproximar-se ele de Jericó. Lucas dá a entender que Jesus estava entrando em Jericó, enquanto Mateus e Marcos dizem que o incidente ocorreu quando eles saíam de Jericó (Mt 20:29; Mc 10:46). Parece ter havido duas “Jericós” que distavam aproximadamente um quilômetro e meio uma da outra: as ruínas da cidade do Velho Testamento, conquistada por Josué (Js 6), e a cidade construída por Herodes o Grande. O encontro pode ter acontecido quando Jesus estava deixando a cidade antiga e entrando na nova.

    um cego. Mateus menciona dois cegos (conforme Mt 8:28 e nota), enquanto Lucas e Marcos mencionam apenas um (chamado Bartimeu, Mc 10:46); ele pode ter sido o porta-voz dos dois.

    * 18:38

    Filho de Davi. Um título messiânico.

    * 18:42

    a tua fé. Fé era o meio pelo qual a dádiva era recebida.

    te salvou. Melhor do que a outra tradução possível: “te fez bem”. A “salvação” se adequa melhor em vista do seu seguir a Jesus e do seu louvor a Deus.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
    18:1 Insistir em nossas orações até obter resposta não significa uma repetição sem fim, nem estar em reuniões de oração prolongadas e tediosas. A oração perseverante implica ser constantes em nossas petições diante de Deus, como se vivêssemos pelo de dia em dia, com a certeza de que responderá. Quando vivemos por fé, não devemos nos render. Deus pode demorar sua resposta, mas sempre terá boas razões e não devemos as confundir com negligência de sua parte. Ao persistir na oração, crescemos em caráter, fé e esperança.

    18:3 As viúvas e os órfãos formavam a parte mais vulnerável do povo de Deus e tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos do Novo Testamento insistiram que deviam atender-se como era devido. Vejam-se, por exemplo, Ex 22:22-24; Is 1:17; 1Tm 5:3; Jc 1:27.

    18.6, 7 Se os juizes maus cedem ante as pressões constantes, quanto mais um Deus grande e amoroso nos responderá. Se houvermos sentido seu amor, podemos acreditar que O responderá nossos rogos.

    18:10 Freqüentemente, as pessoas que viviam perto de Jerusalém foram ao templo a orar. O templo era o centro de adoração.

    18.11-14 O fariseu não foi ao templo a orar a Deus, a não ser para anunciar a todo aquele que podia lhe ouvir quão bom era. O publicano reconheceu seu pecado e pediu misericórdia. Acreditar-se justo por mérito próprio é perigoso pois conduz ao orgulho, motiva desprezo a outros e impede de aprender mais de Deus. Devêssemos fazer nossa a oração do publicano porque necessitamos a misericórdia de Deus todos os dias. Não permita que o orgulho lhe impeça de reconhecer sua necessidade de Deus.

    18.15-17 As mães acostumavam levar seus filhos ao rabino para que lhes benzeram e por isso estas mães se reuniram ao redor do Jesus. Os discípulos, entretanto, pensaram que os meninos não eram importantes para ocupar o tempo do Professor, eram o menos importantes de tudo o que O fazia nesses momentos. Mas Jesus os recebeu porque os meninos têm a aula de fé e confiança necessárias para entrar no Reino de Deus. É importante apresentar nossos meninos ao Jesus e que nós mesmos nos aproximemos do com as atitudes de aceitação e confiança de um menino.

    18.18ss Este homem principal procurava fôlego, alguma forma de saber que tinha vida eterna. Queria que Jesus medisse e avaliasse suas qualidades ou que lhe desse alguma tarefa a fim de assegurar sua imortalidade. Daí que Jesus lhe desse uma tarefa, a única coisa que este homem sentiu que não poderia cumprir. "Quem, pois, poderá ser salvo?", perguntaram-se os pressente. "Ninguém pode por seus meios", respondeu Jesus. "O que é impossível para os homens, é possível para Deus". A salvação não se pode ganhar, é um dom de Deus (veja-se Ef 2:8-10).

    18.18, 19 Em essência, a pergunta do Jesus ao homem principal, que o chamou "Professor bom", foi: "Sabe quem sou?" Sem dúvidas este homem, que com razão lhe chamava bom, não captou as implicações da declaração do Jesus porque O é Deus mesmo.

    18.22, 23 A riqueza deste homem trouxe certa classe de paz a sua vida e lhe deu poder e prestígio. Quando Jesus lhe disse que vendesse tudo o que possuía, tocava sua segurança e identidade. O homem não entendeu que estaria muito mais seguro se seguia ao Jesus, mais que a estabilidade que lhe dava suas riquezas. Jesus não pede a todos quão crentes enfaixam as coisas que têm, mas bem esta pode ser sua vontade para alguns. Entretanto, pede-nos tudo para que não nos apanhe algo que possivelmente consideremos mais importante que Deus. Se a base de sua segurança trocou que Deus ao que você possui, seria melhor desfazer-se dessas posses.

    18.24-27 devido a que o dinheiro representa poder, autoridade e êxito, freqüentemente é difícil para a gente enriquecida concientizarse de sua necessidade e de sua incapacidade para salvar-se. Os ricos em talento ou inteligência sofrem a mesma dificuldade. A menos que Deus penetre em suas vidas, estas por si só não irão ao. Jesus surpreendeu a alguns de seus ouvintes ao oferecer salvação ao pobre. Hoje em dia possivelmente surpreenda a alguns oferecer-lhe aos ricos. É difícil para uma pessoa auto-suficiente aceitar sua necessidade e ir ao Jesus, mas "o que é impossível para os homens, é possível para Deus".

    18.26-30 Pedro e os outros discípulos tiveram que pagar um alto preço ao deixar seus lares e trabalhos para seguir ao Senhor. Não obstante, Jesus recordou ao Pedro que lhe seguir tem seus benefícios e também sacrifícios. Qualquer crente que tenha tido que deixar algo para seguir a Cristo terá recompensa nesta vida e na vindoura. Por exemplo, se você deve deixar um trabalho seguro, descobrirá que Deus lhe oferece uma relação mais segura com O agora e sempre. Se sofrer o rechaço de sua família, ganhará o amor da família de Deus. Os discípulos começaram a pagar o preço de seguir a Cristo e O lhes disse que seriam recompensados. Não se fixe no que já deixou; pense no que ganhou e dê obrigado por isso. Nunca daremos mais que Deus.

    18.31-34 Algumas profecias do que aconteceria ao Jesus se acham no Sl 41:9 (traição); Sl 22:16-18 e Is 53:4-7 (crucificação); Sl 16:10 (ressurreição). Os discípulos não entenderam o que Jesus disse. Tal parece que concentraram sua atenção na parte de sua morte e fizeram caso omisso do que mencionou quanto a sua ressurreição. Apesar de que Jesus lhes falou com claridade, não conseguiram captar o significado de suas palavras até que o viram ressuscitado, cara a cara.

    18:35 Freqüentemente, os mendigos esperavam junto aos caminhos perto das cidades, porque eram os lugares mais apropriados para entrar em contato com a gente. Pelo general, os impedidos em alguma maneira não estavam em condições de trabalhar para viver. Não existia tratamento médico para estes problemas e a gente tendia a passar por cima sua obrigação de ajudar ao necessitado (Lv 25:35-38). Esses mendigos tinham muito pouca esperança de sair desta degradante forma de viver. Entretanto, este cego em particular pôs sua esperança no Messías. Sem vergonha clamou procurando ganhar a atenção do Jesus e este lhe disse que sua fé lhe permitiu ver. Não importa quão desesperador seja sua situação, se clamar ao Jesus com fé, O ajudará.

    18:38 O cego chamou o Jesus "Filho do Davi", um título para o Messías (Is 11:1-3). Isto significa que entendeu que Jesus era o Messías tão esperado, enquanto que os líderes religiosos que viram seus milagres permaneceram cegos a sua identidade e se negaram a reconhecê-lo como tal.

    NARRAÇÕES QUE APARECEM SOZINHO NO Lucas

    1.5-80: Sucessos especiais precedem os nascimentos do João o Batista e Jesus

    2.1-52: Feitos da infância do Jesus

    3:19, 20: Herodes encarcera ao João

    4.16-30: Jesus rechaçado no Nazaret

    5.1-11: Jesus proporciona uma pesca milagrosa

    7.11-17: Jesus ressuscita ao filho de uma viúva

    7.36-50: Uma pecador unge os pés do Jesus

    8.1-3: Mulheres viajam com o Jesus

    10.1-18.14: Feitos, milagres e ensinos durante os meses antes da morte do Jesus

    19.1-27: Jesus visita o Zaqueo e depois narra a parábola das dez minas

    23.6-12: Julgamento do Jesus ante o Herodes

    24.44-49: Algumas das palavras finais do Jesus antes de sua ascensão.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
    3. duas parábolas sobre a oração (18: 1-14)

    1. O juiz injusto (18: 1-8)

    1 E falou-lhes uma parábola a fim de que eles dever de orar sempre, e nunca desfalecer; 2 ditado: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava o homem: 3 e havia uma viúva naquela cidade; e ela veio oft-lhe, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. 4 E ele não iria por um tempo, mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, 5 todavia, como esta viúva me, I perturba vingar dela, para que ela não me desgastar por ela não continue a vir. 6 E disse o Senhor: Ouvi o que diz o juiz injusto. 7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, e ainda que ele é longânimo para com eles? 8 Digo-vos que ele depressa lhes fará justiça. No entanto, quando o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

    O Evangelho de Lucas é o grande Evangelho de oração (ver Introdução ). Capítulo 11 contém a chamada Oração do Senhor e da parábola do amigo importuno à meia-noite. Este capítulo começa com a parábola do juiz iníquo (ou o importuna Widow) ea parábola do fariseu e do publicano.

    O objetivo desta parábola é afirmado no primeiro verse- que eles dever de orar sempre, e nunca desfalecer . Isto está directamente relacionado com o que precede. "A conexão é que, embora o tempo do retorno de Cristo para libertar Seu povo é escondido deles, mas eles devem não cessamos de orar por livramento." Esse mesmo comando para orar continuamente, na sequência de uma declaração de que ninguém sabe a hora de A vinda de Cristo, é encontrado em Lc 21:36 e também em Mc 13:33 . É claro que a oração incessante é o mais importante preparação para a Segunda Vinda.

    A palavra traduzida como deveria é dei , o que significa, literalmente, "é necessário," Esta parábola ensina que a oração persistente não é apenas um direito, mas uma necessidade. Só aqui e no versículo 9 encontramos o propósito e significado de uma parábola dado como um prefácio para ele. Para desmaiar é literalmente "a perder o ânimo." É uma palavra favorita de Paulo.

    A exortação a rezar sempre (conforme 1Ts 5:17 - "Orai sem cessar"). é contrário ao ensino judaico "que Deus não deve ser cansado com oração incessante ... Um homem não deveria orar mais do que três vezes por dia . Orações por hora são proibidos. "

    A descrição do juiz- não temia a Deus, e não consideraram o homem (v. Lc 18:2) -Mostra que ele estava completamente incapacitado para manter esta posição. Ele era um cínico sem consciência moral. Provavelmente, ele é pensado como um Oficial Gentile.

    Na mesma cidade, era uma viúva que veio oft (imperfeito ", continuou vindo") para o juiz com o pedido: Faze-me justiça contra o meu adversário (v. Lc 18:3 ). Arndt e Gingrich traduzir esta: "Veja por que eu recebo justiça contra o meu adversário." No grego há um jogo de palavras que é difícil trazer para fora em Inglês. Vinga e adversário são desenvolvidos a partir da mesma raiz, que significa " justiça. " Adversário propriamente significa "um oponente em uma ação judicial." Parece provável que alguma pessoa rica foi tomar medidas legais contra a pobre mulher, talvez encerrando uma hipoteca sobre a casa dela e ameaçando levá-lo com ela. Jesus acusou os escribas de fazer this- "os que devoram as casas das viúvas, sob pretexto de longas orações" (Mc 12:40 ). Assim, a viúva manteve articulado com o juiz, "Reivindicar meus direitos contra o meu adversário." O status de uma viúva no antigo Oriente foi muito infeliz. Uma e outra vez os israelitas foram advertidos contra as viúvas que oprimem, mas muitas vezes esse pecado cruel foi perpetrado.

    No início, o juiz manteve a recusa (imperfeito) para cuidar do caso da mulher. Mas, finalmente, sua persistência usava-o para baixo. Embora ele não temia a Deus, nem sequer tem respeito pelo homem, mas ele decidiu tomar uma atitude, para que ela não me desgastar por ela não continue a vir (v. Lc 18:5 , literalmente, "chegando ao final)." Esta tradução é melhor do que "cansar-me" (KJV), que é demasiadamente fraca. O verbo em grego é muito forte. Literalmente significa "à greve sob o olhar, dar um olho roxo." Pode ser encontrada somente aqui e em 1Co 9:27 , onde Paulo diz: "Mas eu bater e machucar o meu corpo" (Goodspeed). Provavelmente, a palavra é usada metaforicamente em ambas as passagens, mas somos tentados a admitir a possibilidade de que a mulher exasperado pode literalmente dar ao juiz um olho roxo. Não é provável, no entanto, que isso poderia acontecer.

    Em seguida, Jesus fez a aplicação. Se um juiz injusto iria finalmente se render a súplica persistente, quanto mais que um Deus fiel do amor justiça aos seus escolhidos , que clamam continuamente a Ele (v. Lc 18:7 ).

    O significado exato da última cláusula do versículo 7 - e ainda assim ele é longânimo para com eles -é disputado. Geldenhuys objetos à palavra ainda nesta versão. Será notado que o termo está em itálico, o que indica que não está no original. Ele prefere a versão em Inglês revista (1881), onde se lê: ". E ele é longânimo para com eles" Plummer sugere: "enquanto ele é lento para agir para eles." O Verson Revised Standard dá uma inclinação diferente, colocando isso na forma de uma pergunta: "Será que ele vai atrasar muito tempo sobre eles?" - o que implica uma resposta negativa. Isso parece se encaixar melhor com o que se segue no versículo 8 .

    A parábola termina com uma pergunta inquietante: No entanto, quando o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Desde pistis () carrega o artigo definido, alguns tomam isso como "a fé", ou seja, o cristianismo. Outros referem que a confiança pessoal. Geldenhuys diz que ela "refere-se claramente à fé que está aqui a ser discutido-fé em Jesus como o Cristo, o Messias Filho do Homem, através do qual Deus julgará a causa dos eleitos."

    b. O fariseu e do publicano (18: 9-14)

    9 E ele também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e definir desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, eo outro publicano. 11 O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou, que eu não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. 12 Jejuo duas vezes na semana; Dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 Mas o publicano, estando em pé, não queria levantar muito os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador. 14 Digo -vos que este desceu justificado para sua casa, em vez do que o outro: para todo aquele que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.

    O objectivo desta parábola é também dada (conforme v. Lc 18:1 ). Jesus falou-lo como uma palavra de alerta para certos (escribas e fariseus) que confiavam em si mesmos que eram justos, e definir desprezavam os outros (v. Lc 18:9 ). aviltado é um verbo forte, que significa "desprezo, desdém. "É uma das inúmeras palavras usadas somente por Lucas e Paulo, o que sugere uma influência Pauline definitiva sobre o escritor de Lucas e Atos.

    Dois homens subiram ao templo (v. Lc 18:10 ), que estava situado no Monte Moriá, o chamado "Morro da Casa." Eles foram para orar -provavelmente em um dos horários regulares de oração, 09h00 ou 3 : 12:00 Um dos homens era um fariseu , o outro umpublicano ; ou seja, um "coletor de impostos."

    O fariseu, de pé, orava (v. Lc 18:11 ), literalmente, "tendo tomado sua posição ele estava orando." Ele escolheu um lugar de destaque, onde todos pudessem vê-lo. Ele estava fazendo exatamente o que Jesus ordenou que não se fizessem-desfilando sua piedade (ver notas em Mt 6:1 ​​) para comemorar certas calamidades que tinha acontecido a nação.

    O fariseu, também lembrou o Senhor: dou o dízimo de tudo quanto ganho (e não "possuem," (KJV) A Mishná dá esta imagem de um fariseu: ". Ele dizima tudo o que ele come, tudo o que ele vende, e tudo o que ele compra, e ele não é um convidado com uma pessoa iletrado ", ou seja, ele não corre o risco de comer alimentos que não podem ter sido dizimados.

    Muito pelo contrário foi a atitude do publicano. Estando de longe -Talvez no átrio exterior dos gentios, e não no Tribunal interior de Israel, ele nem sequer olhar para cima. Farrar diz: "Os judeus geralmente estavam com braços abertos, as palmas das mãos viradas para cima, como se para receber os dons do céu, e os olhos levantados." O Salmista exprime vivamente os sentimentos do homem, quando ele escreve: "iniqüidades meus tem como apoderaram de mim que eu não sou capaz de olhar para cima "( Sl 40:12).

    Em vez de levantar os olhos, o homem batia no peito -a forma comum de expressar a dor, em ambos os tempos do Antigo e do Novo Testamento (conforme Lc 23:48 ; Na 2:7 ). Sê misericordioso é literalmente , "ser acalmados." A palavra grega ocorre em outras partes do Novo Testamento apenas em He 2:17 , onde é traduzido, "fazer propiciação" (pelos pecados). A raiz da palavra é o que é usado para o propiciatório, onde expiação era feita anualmente para os pecados do povo por aspersão com o sangue da oferta pelo pecado. O publicano queria que Deus lhe ao encontro com a misericórdia e perdão.

    Jesus declarou que o publicano penitente foi para casa justificado (v. Lc 18:14 ), literalmente, "tendo sido justificada." Seus pecados foram perdoados, e ele foi feito com Deus. Este termo Pauline ocorre cinco vezes em Lucas, apenas duas vezes em outros lugares nos Evangelhos (Mt 11:9 ), duas vezes em Atos, vinte e sete vezes nas epístolas de Paulo (quinze em Romanos e oito em Gálatas), três vezes em Tiago, e uma vez no Apocalipse. Uso freqüente de Lucas novamente mostra influência Pauline.

    O duplo princípio enunciado no verso Lc 18:14)

    15 E eles estavam trazendo-lhe também seus bebês, para que ele as tocasse; mas os discípulos, vendo isso, os repreendiam. 16 Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai as crianças pequenas para vir até mim, e proibi-los Não.: porque de tais é o reino de Deus 17 Em verdade eu vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança, ele deve de maneira nenhuma entrará nele.

    Esta breve mas bonita incidente é encontrado em todos os três Evangelhos sinópticos (ver notas em Mt 19:13 ; Mc 10:13 ). Sobre o único item distintivo no Evangelho de Lucas é a sua mudança de "filhinhos" para bebês , literalmente "crianças". Geldenhuys observa: "Possivelmente a maioria das crianças eram cerca de um ano de idade." Plummer observa: "No primeiro aniversário de sua crianças judias de nascimento às vezes eram trazidos para o Rabino para ser abençoado. " Tocá-los é mais exatamente definido por Mateus- "Que ele deveria colocar suas mãos sobre eles, e orar" (Mt 19:13 ). Esta era, evidentemente, o costume dos rabinos que abençoou as criancinhas.

    Os discípulos repreenderam os que trouxeram as crianças. Eles evidentemente sentiu que o seu Mestre estava ocupado demais para ser incomodado com tais "coisas sem importância". Mas Jesus disse-lhes para "parar proibindo" as crianças para vir a Ele,porque de tais é o reino de Deus (v. Lc 18:16 ). Plummer comenta: "Não são essas crianças, nem todas as crianças, mas os que são de caráter infantil, especialmente em humildade e confiabilidade, que são melhor equipados para o Reino."

    5. O Jovem Rico (18: 18-30)

    18 E um certo príncipe perguntou-lhe, dizendo: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 19 E Jesus disse-lhe: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, até mesmo Dt 20:1 ; Mc 10:17 ). Um certo príncipe veio a Jesus, dizendo: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna ? Cristo respondeu: Por que me chamas bom?Jesus estava negando que Ele era bom? Certamente que não. Plummer dá a interpretação correta: "Você supor que eu seja um homem simples, e você não deveria ligar para qualquer ser humano bom. . Esse título eu não posso aceitar, a menos que eu sou reconhecido como Deus "Então Jesus passou a dizer: ninguém é bom, senão um, que é Deus (v. Lc 18:19 ). Este foi enfaticamente a posição dos judeus. Edersheim escreve:

    "... Em nenhuma instância gravada era um rabino judeu tratada como 'Bom Mestre.' "Ele acrescenta:" A designação de Deus como o único "bom" está de acordo com um dos títulos dados a Ele nos escritos judaicos: "o bom do mundo. ' "Em conexão com o fato de que Jesus se refere imediatamente o jovem aos mandamentos (v. Lc 18:20 ), a atenção deve ser chamado para esta declaração no Talmud: "Não há mais nada que é bom, mas a Lei".

    Todos os três sinóticos citar os mesmos mandamentos , exceto que Marcos acrescenta: "Não defraudar." A resposta do governante foi: Todas essas coisas tenho observado desde a minha juventude (v. Lc 18:21 ). Plummer observa: "A resposta apresenta grande ignorância de si e do dever, mas é perfeitamente sincero."

    Então Jesus informou o jovem: Uma coisa te falta (v. Lc 18:22 ). Leany observa: "Este verso é, talvez, o melhor testemunho pelos sinópticos à fidelidade de Paulinism ao evangelho essencial." Lucas reflete claramente o ensinamento de Paulo mais do que os outros Evangelhos.

    Cristo pediu ao jovem rico para vender tudo o que tinha e distribuir aos pobres. Ragg observa que, embora este é "em certo sentido, um conselheiro geral para todos os cristãos", em que "a riqueza material é sempre estar à disposição de Cristo", mas este tinha pedido especial para o governante. Ragg acrescenta: "É renúncia, não a pobreza como tal, isto demandas de discipulado."

    O jovem não passou no teste. Ele foi embora profundamente triste (composto forte em grego), porque ele era muito rico e não estava disposto a entregar os seus bens.

    A afirmação de que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino (v. Lc 18:25) deve ser tomada pelo seu valor nominal, sem reduzir o camelo a uma corda, nem aumentar o olho da agulha para um portão traseiro nos muros de Jerusalém. Este último parece existir apenas na imaginação de guias modernos. Jesus usou uma hipérbole surpreendente para dirigir a verdade casa mais vividamente e enfaticamente. Plummer diz: "No Talmud um elefante passando pelo buraco de uma agulha é usada duas vezes sobre o que é impossível." Jesus estava falando sobre o que era impossível à parte da graça de Deus, não o que era apenas difícil. Isso é indicado pelo versículo 27 .

    Os discípulos ficaram chocados com as declarações de seu Mestre sobre a dificuldade extrema de um homem rico entrar no Reino. Eles haviam aprendido todas as suas vidas que a prosperidade material era um sinal do favor de Deus. Sua reação foi: " Então, quem pode ser salvo ? "(v. Lc 18:26 ).

    Pedro lembrou seu Mestre que ele e os outros discípulos tinham deixado tudo para segui-Lo (v. Lc 18:28 ). Jesus respondeu que todos os que o tinham feito receberia recompensa abundante nesta vida, mais a vida eterna no próximo.

    6. Terceiro Prediction of Passion (18: 31-34)

    31 E, tomando a si os doze, e disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e todas as coisas que estão escritas através dos profetas deve ser realizado até o Filho do homem. 32 Pois ele será entregue à gentios, e escarnecido, e maltratados, e cuspido: 33 e eles açoitá e matá-lo; e ao terceiro dia ressuscitará. 34 E eles não entenderam nada dessas coisas; e esta palavra lhes era encoberta, e perceberam não as coisas que foram ditas.

    Este item importante é encontrada também em Mateus (20, 17-19) e Marcos (10: 32-34 ). Para uma discussão completa, ver os comentários de lá. Lucas acrescenta: e todas as coisas que estão escritas através dos profetas deve ser feito (v. Lc 18:31 ). No encerramento do incidente, ele faz a observação: E eles não entenderam nada dessas coisas; e esta palavra lhes era encoberta, e perceberam não as coisas que foram ditas (v. Lc 18:34 ). Os discípulos ainda estavam cegos espiritualmente. Para um grau triste que compartilhavam a ignorância do seu dia. Geldenhuys diz: "Não há professores judeus ou cristãos daqueles tempos parecem ter entendido as profecias do Antigo Testamento sobre o Servo Sofredor em um sentido messiânico".

    7. Jesus em Jericó (18: 35-19: 28)

    1. Cura do Cego (18: 35-43)

    35 E aconteceu que, como ele se aproximava a Jericó, um cego sentado pela mendicância lado maneira: 36 e ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. 37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno passava . 38 E ele clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim. 39 E os que entraram antes repreendeu-o, para que se calasse, mas ele gritava ainda mais um grande negócio, Filho de Davi , tem misericórdia de mim. 40 E Jesus se levantou, e ordenou-lhe para ser trazido a ele; e quando ele chegou perto e perguntou-lhe: 41 Que queres que eu te faça? E ele disse: Senhor, que eu tenha vista. 42 E Jesus disse-lhe: Receba teus olhos; a tua fé te fez toda. 43 E imediatamente recuperou a vista, e seguiu-o, glorificando a Deus; e todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.

    Este incidente é registrado nos três primeiros Evangelhos (ver notas sobre Mt 20:29 ; Mc 10:46 ). Um problema de harmonização confronta o direito leitor no início. Mateus e Marcos indicam que a cura do cego ocorreu como Jesus e seus discípulos saíram de Jericó, enquanto Lucas diz que, enquanto ele se aproximava a Jericó .

    Há duas soluções possíveis. A um simples é tomar aproximaram no sentido de "nas imediações do". Ou seja, Lucas é apenas colocar o milagre perto de Jericó.

    A segunda baseia-se no facto de haver mais do que um Jericó. Hoje pode-se visitar os sites de Jericho Testamento Antigo e Novo Testamento Jericho, além de viajar por Jericó moderna. Trata-se de um pouco mais de um quilômetro de distância. Geldenhuys sugere como uma solução "que Bartimeu foi curado de sua cegueira em algum momento depois de Jesus ter passado através de Old Jericho (o local da cidade cananéia), que Ele, então, passou por Nova Jericó (a cidade de Herodes, recentemente construído), onde teve Sua entrevista com Zaqueu. "

    Filho de Davi (v. Lc 18:38) é usado como um título messiânico em Cantares de Salomão (Lc 17:23 ), que foi escrito cerca de 50 BC Plummer diz: ". Isso mostra que ele reconhece Jesus como o Messias"

    Duas palavras gregas diferentes são traduzidas chorou nos versículos 38:39 . O primeiro meio de gritar por ajuda. O segundo é usado para qualquer alto clamor mostrando forte emoção.

    A expressão glorificavam a Deus é encontrado três vezes em Mateus, uma vez que em Marcos (Lc 2:12 ), mas oito vezes em Lucas. Ele se encaixa bem com a ênfase de Lucas sobre a bênção que Cristo e Seu evangelho trazer aos homens.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
    A mulher que não desistia (18:1-8)

    E fácil desfalecer quando a socieda-de pútrida em que vivemos (17:
    37) envenena o ar! No entanto, a ora-ção põe-nos em contato com o oxi-gênio puro do céu, e conseguimos seguir em frente. Nessa parábola sobre a oração, Jesus contrasta (não compara) o juiz egoísta com seu Pai celestial. Naquela época, as viúvas pobres que não tinham recursos para subornar as autoridades res-ponsáveis pelo caso tinham muita dificuldade de conseguir justiça. No entanto, essa viúva não desistiría até que o juiz lhe fizesse justiça.

    Agora, se até um juiz egoísta, por fim, atende às necessidades de uma pobre viúva, o amoroso Pai celestial satisfaz muito mais a necessidade de seus filhos quando clamam a ele! Essa parábola não sugere que "incomodemos" Deus até ele agir, mas que não precisa-mos "importuná-lo" porque está pronto e disposto a responder a nossas orações. (Para um argumen-to semelhante, veja 11:5-10.) A vi-úva não tinha advogado, mas nós temos, no céu, o Sumo Sacerdote no trono do Senhor. Ela não tinha promessas, no entanto nós temos uma Bíblia cheia de promessas que podemos reivindicar. Ela era estran-geira, nós somos filhos de Deus! A oração é um privilégio!

  • O pecador justificado (18:9-17)
  • Mais uma vez, temos um estudo de contrastes. O fariseu falou consigo mesmo e a respeito de si mesmo; o publicano orou a Deus e foi ouvido. O fariseu enxergava o pecado dos outros, mas não os próprios peca-dos (7:36-50), enquanto o publica-no concentrava-se em suas necessi-dades e admitia-as abertamente. O fariseu gabava-se; o publicano ora-va. O fariseu saiu um homem pior do que quando chegou; todavia, o publicano foi para casa perdoado.

    Justificado significa "declarado justo". É um termo legal que signi-fica que se destruíram todas as evi-dências e não há registro algum de que já pecamos. Significa também que Deus não mantém mais um re-gistro de nossos pecados (SI 32:1-4; Rm 4:0). Tudo isso nos é concedido pela miseri-córdia do Senhor (Lc 18:13), não por mérito do homem. Somos justi-ficados pela fé (Rm 5:1-45).

    As criancinhas que Jesus acolhe e abençoa (vv. 15-17) contrastam com o orgulhoso fariseu. Nessa parábola, Jesus repreende com ternura os discípulos, pois demonstram um pouco do espírito de orgulho do fari-seu. Entretanto, o publicano, em sua humildade e fé, é como uma crian-ça e ele entra no reino de Deus.

  • O homem jovem que vai embora triste (18:18-34)
  • Quando combinamos os relatos de Mateus, de Marcos e de Lucas, to-mamos conhecimento de que esse homem era jovem, rico e de posi-ção, provavelmente de alguma sina-goga. Era incomum que um homem jovem tivesse essa posição, portan-to ele deve ter tido uma juventude exemplar. Todavia, ele queria a sal-vação nos termos dele, não nos do Senhor; e Jesus não pôde aceitá-lo. Ninguém é salvo por guardar a Lei (Gl 2:21 e 3:21-24; Rm 3:20) ou por se tornar pobre e generoso. Essa foi a forma que nosso Senhor utilizou para fazê-lo enfrentar seu pecado de avareza. É verdade que, no exterior, o homem obedeceu às leis judaicas que Jesus enumera no versículo 20, mas ele esqueceu-se do "não cobi-çarás" (Êx 20:17; e veja Cl 3:5 e Rm 7:7-45). Quebramos todos os manda-mentos se cobiçamos!

    As palavras de nosso Senhor chocaram os Doze, pois, como a maioria dos judeus, eles pensavam que a riqueza fosse uma evidência do favor de Deus. Confiar na rique-za condena a alma, não o fato de possuí-la. Abraão foi um homem muito rico e salvou-se pela fé no Se-nhor, não por causa de seu dinheiro (Gn 15:6). O desejo de adquirir ri-queza e a confiança nela impedem o crescimento da Palavra do Senhor no coração (Mt 13:22), fazem-nos esquecer de Deus (Dt 8:13-5) e cair em muitos tipos de tentações e pecados (1Tm 6:9-54).

    Os versículos 28:30 podem ser conectados aMt 19:27-40 quando viu essa atitude perigosa no coração de Pe-dro ("O que ganharemos com isso?", e não: "O que podemos dar?") a fim de adverti-lo e ao restante dos Doze. Ele prometeu-lhes bênçãos nesta vida e na futura e também os lembrou de sua morte iminente em Jerusalém (vv. 31-34). Se o Senhor deles tinha de sofrer para entrar em sua glória, eles também tinham de sofrer.

  • O homem que seguiu Jesus (18:35-43)
  • Ainda a caminho de Jerusalém, Jesus deixou a antiga cidade de Jerusalém, agora em ruínas, e aproximou-se de uma cidade construída por Hero- des, o Grande, em que encontrou dois cegos (Mt 20:30); o chamado Bartimeu era o mais falante. Será que Bartimeu conseguiu perceber que a multidão que caminhava com Jesus era diferente dos outros grupos de peregrinos que passavam por ali? Sem dúvida, as pessoas que anda-vam com Jesus deviam ser tão dife-rentes que atrafam os outros.

    O cego, como o publicano, cla-mou por misericórdia (vv. 13,39) e não desanimou, apesar da oposição da multidão. Jesus sempre pára quan-do um coração necessitado chama por ele. Os cegos não conseguiam chegar até o Mestre, mas algumas pessoas os ajudaram. No mesmo ins-tante, Jesus curou-os. Os dois segui-ram Jesus e testemunhavam em voz alta o que ele fizera por eles.

    Em Lc 1:46-42, leia o cânti-co de louvor de Maria e veja como diversas declarações do cântico aplicam-se às pessoas que vemos nesse capítulo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
    18:1-8 Como 16,1-8, esta é uma parábola de contraste se um juiz que não teme a Deus ou ao homem pode ser levado a vingar uma viúva importuna, quanto mais a justo juiz do universo (conforme Jc 4:12), No contexto os crentes perseguidos são encorajados a orar confiantes em Deus, durante o intervalo que há entre a ascensão e a segunda vinda de Cristo.

    18.3 Viúva. No AT representa (com os órfãos) os desamparados e destituídos de todos os recursos (Sl 68:5; Lm 1:1).

    18.5 Molestar. lit. "esbofetear", traduzida "esmurro o, meu corpo", 1Co 9:27. • N. Hom. A oração eficaz é:
    1) Fervorosa (Jc 5:16);
    2) Incessante (1Ts 5:17), e
    3) Confiante (1 Jo

    5,15) .
    18.7 Justiça. Isto é, de Deus; será feita por ocasião da volta de Cristo à terra. Escolhidos. Termo usado com exclusividade, no AT, para se referir a Israel, o povo eleito de Deus. Seu paralelismo tal como a palavra "servo" (conforme 1Cr 16:13; Sl 105:6; Is 65:9), une as idéias de responsabilidade e de privilégio. No N.T. é estendido ao novo Israel, à Igreja (cf. 1Pe 2:9).

    18.11 Graças. O contraste com a viúva (3-5) é absoluto. O fariseu não pede nada, na sua presunçosa oração. Sua gratidão não passa de congratular-se a si mesmo.

    18.12 Este fariseu excedia, em muito, os requisitos normais da lei: o de jejuar uma vez ao ano, o de dar o dízimo de apenas algumas espécies insignificantes de renda. A Igreja primitiva adotava dois jejuns às quartas e sextas feiras, conforme Didaché 8.1. Os jejuns judeus eram realizados às segundas e quintas.
    18.13 Sê propício, Gr hilastheti, "sê conciliado", "expiado". No NT e na Septuaginta o termo está relacionada com o propiciatório no lugar santíssimo do templo (conforme Rm 3:25n, He 9:5; Êx 25:17).

    18.14 Justificado. Isto é, por Deus (Rm 1:17n; 5.1). O fariseu, justificando-se a si mesmo, rejeita à justiça gratuita de Deus (conforme Rm 3:20).

    18.16,17 Deixa! vir. Esta seção dá, novamente, a resposta à questão sobre quem herdará o reino. A recepção das crianças, gr brephe, "infantes" não destaca nem a compreensão nem a obediência oriundas da fé, mas a relação de amor para com o Senhor. Receber o reino requer:
    1) Humildade,
    2) Confiança,
    3) Proximidade e
    4) Uma relação pessoal, como a da criança, que revela maior receptividade diante do amor de Cristo. Qualquer impedimento a esse amor será terrivelmente punido (cf.17.12; Mt 18:0).

    18.22 Uma coisa. Cristo mandou somente segui-lo. A renúncia a tudo o que ele possuía era a condição primária para o discipulado. Cristo toca no décimo mandamento não cumprido:, ele era cobiçoso. Tesouro. Conforme 12.34n.

    • N. Hom. 18.23 Muito triste. Causas da tristeza de um jovem valoroso:
    1) Negou-se a corresponder à expectativa do sábio Mestre (conforme Jo 3:3, Jo 3:5),
    2) Rejeitou ao único Mestre que podia guiá-lo (Jo 8:12); e
    3) Afastou-se do único caminho que podia conduzirão à vida eterna (conforme Jo 14:6).

    18.26,27 Quem pode ser salvo? Nem todos são ricos, mas todos amam o mundo (1 Jo

    2,15) . A renúncia de tudo por amor a Cristo é igualmente impossível, tanto para pobres como para, ricos. Toda salvação depende, em, última análise, de Deus (conforme Jo 6:37).

    18.32 Gentios. Pela primeira vez, surge uma menção da participação ativa dos romanos, quando das perseguições a Cristo.

    18.34 Era-lhes encoberto. Ainda que seja esta a sétima predição feita por Çristo acerca de Sua paixão (conforme 5.35; 9.22, 44; 12.50; 13 32:17-25), os discípulos não podem escapar à idéia comum de que o Messias seria Rei terreno e compartilharia a autoridade e a honra do Seu governo com Seus seguidores leais. Se o Espírito Santo não revelasse o plano da redenção, ninguém o perceberia (cf.2Co 4:3, 2Co 4:4, com Lc 24:26s).

    18.35 Ao aproximar-se... Mc 10:46 diz: "quando ele, saía de Jericó". É possível que Bartimeu tenha sido curado entre a velha Jericó (cidade cananéia) e a nova (recente construção de Herodes).

    18.38,39 Filho de Davi. É um título messiânico e indica que já corriam os rumores que culminariam na entrado triunfal de Jesus em Jerusalém (19.28ss). Era perigoso gritar isto nos ouvidos dos governadores romanos.

    18.40 Parou Jesus. A ação do Senhor, é uma repreensão aos que, desprezando o cego mendigo, "o repreendiam" (v. 39). O cego Bartimeu demonstra a lição prática da parábola sobre a oração importuna (v. 1ss).

    18.41 Ver pode ter sentido duplo (física e espiritual), como também "salvou" (conforme 8.36n).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
    (3) A parábola do juiz injusto (18:1-8)
    Jesus conta agora mais uma parábola, cujo propósito é claramente anunciado: para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. E a história de um juiz cínico e sem princípios que permanece impassível diante da súplica por justiça de uma viúva, mas que finalmente resolve a causa dela simplesmente porque os seus constantes apelos estão se tornando um aborrecimento para ele.

    Isso é um exemplo excelente da regra de interpretação segundo a qual a lição de uma parábola deve ser encontrada no seu ponto principal, e não nos seus detalhes, pois um juiz que ignora os dois grandes mandamentos, não teme a Deus nem respeita o homem, dificilmente poderia nos ensinar alguma coisa acerca do caráter de Deus. O ensino da parábola está num argumento a fortiori', se um juiz terreno, destituído de todo senso de justiça, cede à inconveniência da viúva por simples fadiga, quanto mais Deus, que gosta de ouvir as orações dos seus filhos, vai ter prazer em responder quando, como nesse caso, a causa for justa.

    v. 8-10. É introduzida uma nota apocalíptica; as verdades do capítulo anterior ainda parecem ocupar a mente de Jesus.
    (4) A parábola do fariseu e o publi-cano (18:9-14)
    Mais uma vez, uma parábola é introduzida por uma indicação de sua interpretação; ela é contada a alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros. Um fariseu orando é contrastado com um dos cobradores de impostos (publicam). O primeiro toma a sua posição e agradece a Deus que, ao contrário de outros homens, ele cumpre tudo o que a lei exige e mais ainda. O cobrador de impostos, por outro lado, claramente aflito e atribulado pelo senso de sua própria indignidade, suplica humildemente a Deus por misericórdia. Este homem, diz Jesus, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus.

    v. 11.0 fariseu, na verdade, não está orando. Ele não pede nada a Deus, e seu agradecimento é mera formalidade. “De relance, olha para Deus, mas se contempla a si mesmo” (Plummer, p. 417). “Ele agradece a Deus pelo que ele é, e não pelo que Deus é” (J. N. Darby, p. 152). v. 12. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho\ Os judeus piedosos faziam questão de jejuar na segunda-feira e na quinta-feira; os fariseus davam o dízimo não somente de suas colheitas, como requeria a lei (Dt 24:22,23), mas até de suas ervas da horta (Mt 23:23). v. 13. A aflição do publicano é vista no fato de ele bater no próprio peito; conforme 23.48. Sua única súplica é sua grande necessidade; conforme Ez 9:19.

    b) O ensino acerca das crianças (18:15-17)

    Gf. Mc 10:13-41; Mt 19:13-40. Essas duas parábolas ocorrem somente em Lucas, mas, no relato do restante da viagem, Lucas novamente segue Marcos. Nesse episódio, os discípulos, sem dúvida querendo poupar o seu Mestre de esforço exagerado, mandam embora crianças que foram trazidas para que ele as abençoasse. Jesus contraria a ordem deles e chama as crianças a si, pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.

    V. um tratamento mais detalhado no comentário de Mc 10:13-41.

    c)    O homem rico (18:18-30)

    Conforme Mc 10:17-41; Mt 19:16-40. \Jm homem importante pergunta a Jesus acerca da vida eterna e de como se pode obtê-la. A resposta de Jesus sugere que a pergunta é supérflua, pois as ordens estão nos Dez Mandamentos, e todos podem lê-las. O homem afirma que sempre obedeceu a elas, mas mesmo assim sente a necessidade de algo mais. O Senhor, então, diz que no caso dele a barreira são suas posses; ele precisa abrir mão delas e distribuí-las aos pobres. A precisão do seu diagnóstico é demonstrada pela atitude do inquiridor; ele fica triste em virtude das palavras do Senhor, porque era muito rico (v. 23). Seguem ditos acerca das barreiras erigidas pelas riquezas entre seu possuidor e a verdadeira vida espiritual, e acerca da recompensa daqueles que fazem sacrifício das riquezas por amor a Deus.

    v. 18. homem importante'. Os Sinópticos dizem que ele era rico; somente Lucas diz que era importante, e somente Mateus relata que era jovem. v. 22. Marcos acrescenta que “Jesus olhou para ele e o amou”. Ele precisa abrir mão das suas posses não porque a riqueza em si é má, mas porque no caso dele ela o afasta das bênçãos espirituais, v. 25. um camelo'. Não é necessário pensar no fundo de uma agulha como uma porta ou portão dos fundos. A hipérbole é uma figura de linguagem usada com freqüência no ensino do nosso Senhor; conforme 17.6; 6.41; v. tb. Mt 23.24 etc. v. 28,29. Na resposta de Jesus ao comentário de Pedro acerca do que eles, os discípulos, haviam sacrificado, Lucas omite “irmãs” e “terras”, mas acrescenta mulher ao relato de Mateus/Marcos. Em Mateus, o incidente é seguido da parábola dos trabalhadores na vinha (20:1-16). V. tb.comentário de Mc 10:17-41.

    d)    A terceira predição da sua morte (18:31-34)
    A terceira das predições da Paixão registradas pelos Sinópticos é anunciada nesse ponto (Lucas mesmo tem ainda outra: 17.25). Lucas omite o relato da ambição de Tiago e João de ocupar os lugares mais elevados no reino associado à predição em Mateus e

    Marcos. Essa predição é a primeira a associar o sofrimento especificamente a Jerusalém; além disso, Lucas menciona que os sofrimentos ocorrerão em cumprimento da profecia do AT. V.comentário de Mc 10:32-41.

    e) A aproximação de Jerusalém (18.35—19.27)
    (1)    A cura do mendigo cego (18:35-43)

    Conforme Mc 10:46-41; Mt 20:29-40. Finalmente a longa viagem está quase no fim, e eles chegam a Jericó. No portão da cidade, Jesus realiza um milagre de restauração da visão. Um mendigo chama por ele, suplicando por misericórdia. Marcos identifica o cego como Bartimeu; Mateus diz que havia dois cegos. Ele chama Jesus pelo seu título messiânico Filho de Davi, e Jesus pára e lhe pergunta o que ele quer. Ele pede que sua visão seja restaurada; sua oração é respondida com o comentário de Jesus: A sua fé o curou. O resultado do milagre é que não somente o homem é curado, mas também os espectadores louvam a Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 31 até o 56

    VI. O Sofrimento do Salvador. 18:31 - 23:56.

    A esta altura Lucas retoma a narrativa paralela aos outros dois Evangelhos Sinóticos, e começa a contar o que se passou nos últimos dias da vida de Jesus. Toda esta seção poderia ser observada à luz da morte de Cristo, embora nem todo o seu conteúdo se relacione diretamente com ela. A Paixão é a nota principal destas parábolas, milagres e debates.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 35 até o 43
    Mt 20:29-34 (conforme Mc 10:46-52; Lc 18:35-43) - Jesus curou dois cegos, ou foi apenas um?


    PROBLEMA:
    Mateus diz que Cristo curou dois homens, mas Marcos refere-se a apenas um cego sendo curado (Mc 10:46). Isso parece ser uma clara contradição.

    SOLUÇÃO: Embora Marcos registre que uma pessoa foi curada, isso não significa que não foram dois, como Mateus diz. Antes de mais nada, Marcos não declara que apenas um cego foi curado. Mateus disse que foram dois, e onde há dois, sempre há um, sem exceção! Mateus anteriormente mencionara dois endemoninhados, e Marcos e Lucas fazem menção a apenas um (Mt 8:28-34). Nesse relato também Mateus menciona dois cegos, sendo que Marcos menciona um.

    O fato de Marcos mencionar o nome de um dos cegos, Bartimeu, e o nome de seu pai, Timeu (Mc 10:46), indica que ele se concentrou naquele que conhecia pessoalmente. Se duas pessoas viessem a receber uma medalha de honra do presidente do país, e se uma dessas pessoas fosse um amigo seu, é compreensível que, quando você relatasse a história, você se referisse simplesmente àquele seu conhecido como tendo recebido a medalha.

    Mt 20:29-34 (conforme Mc 10:46-52; Lc 18:35-43) - O cego foi curado por Jesus quando este entrava ou saía de Jerico?

    PROBLEMA: De acordo com Lucas, um cego foi curado quando Jesus entrava na cidade de Jerico (Lc 18:35), porém Mateus e Marcos declaram que a cura aconteceu quando Jesus deixava a cidade de Jerico. De novo, os relatos parecem não estar de acordo.

    SOLUÇÃO: Alguns crêem que, segundo Lucas, a cura na verdade aconteceu quando Jesus saía de Jerico, dizendo que foi apenas o primeiro contato o que se deu "ao aproximar-se ele de Jerico" (Lc 18:35), e que o cego deve tê-lo seguido por toda a cidade, já que ele não parava de clamar a Jesus que o curasse (vv. Lc 18:38-39). Mas isso parece ser improvável, já que o versículo seguinte (Lc 19:1), logo depois da cura, diz: "entrando em Jerico, atravessava Jesus a cidade".

    Outros respondem a essa questão observando que havia duas Jericos, a velha e a nova, de forma que Jesus saiu por uma e entrou pela outra.

    Ainda outros sugerem que se trata de dois eventos distintos. Mateus e Marcos afirmam claramente que a cura ocorreu quando Jesus deixou a cidade (Mt 20:29; Mc 10:46). Lucas, porém, fala de Jesus ter curado um cego quando entrava na cidade. A base disso é o fato de que Lucas refere-se apenas a uma "multidão" de pessoas com Jesus, ao entrarem na cidade (Lc 18:36), mas tanto Mateus (Lc 20:29) como Marcos (Mc 10:46) destacam o ponto de que a multidão era, respectivamente, "grande" e "numerosa", quando Jesus saiu da cidade.

    Se a notícia da cura milagrosa feita na entrada da cidade tivesse se espalhado por toda Jerico, isso explicaria o aumento do número de pessoas da multidão e por que dois cegos permaneciam do outro lado da cidade, esperando o momento de pleitear a cura a Jesus. É possível que o primeiro cego curado tenha ido depressa contar a seus amigos, também cegos, o que lhe acontecera. Ou quem sabe os outros dois cegos já estivessem postados do outro lado da cidade, mendigando no seu lugar costumeiro.
    De qualquer forma, não há uma dificuldade intransponível nessa passagem. Os dois relatos podem ser entendidos de uma maneira perfeitamente compatível.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43
    Lc 18:1

    3. AS DUAS PARÁBOLAS ACERCA DA ORAÇÃO (Lc 18:1-42) -Só Lucas é quem registra estas parábolas. O da viúva importuna (1-8) foi narrada aos discípulos como uma seqüência à mensagem precedente, e ensina a necessidade de oração perseverante tendo em vista a segunda vinda. O argumento é este: se um juiz injusto der um julgamento justo no caso de uma viúva desamparada em quem tem interesse devido a seu pedido incessante, quanto mais então um Deus de santidade responderá ao clamor incansável por justiça de Seu próprio povo escolhido. Se Ele não Se interpõe para respondê-los imediatamente, a razão é que Ele é longânimo para com os opressores deles. A parábola do fariseu e do publicano (9-14) foi dirigida a alguns membros do grupo que seguiam a Jesus e que manifestaram um espírito arrogante de justiça própria. Os dois homens eram semelhantes no ato de ir ao templo a fim de orarem, mas bem diferentes no espírito e propósito de suas orações. O fariseu agradeceu a Deus porque não era igual aos outros homens, e recitou ali todas as suas obras meritórias. O publicano rogou, contrito, pedindo misericórdia, como um pecador. Sua oração foi respondida, mas não a do fariseu.

    >Lc 18:3

    Uma viúva (3). Dentre todas as classes, as viúvas eram as mais desamparadas e indefesas no mundo daquela época. Julga (3); ou melhor, "faze-me justiça". Embora pareça demorado em defendê-los (7). Esta frase se refere ao eleito, ainda que possivelmente a seus opressores. Achará porventura fé? (8); lit., "a fé", o tipo de fé que persiste em oração.

    >Lc 18:11

    Posto em pé (11). Esta a postura comum dos judeus quando em oração, porém a palavra parece ter sido usada aqui a fim de indicar que o fariseu teve um lugar conspícuo. Tudo quanto ganho (12); era de sua renda que ele tirava o dízimo, não de seu capital. Estando em pé, longe (13); uma atitude bem diferente da do fariseu. Pecador (13); ou melhor, "o pecador". Ele está pensando só em sua pessoa e não de outros. Justificado (14); isto é, tido como justo. É a palavra que Paulo usa muitas e muitas vezes. Aparece por cinco vezes em Lucas, duas vezes em Mateus, e nem uma só vez em Marcos ou João.

    >Lc 18:15

    4. INCIDENTES NA PERÉIA (Lc 18:15-42) -Nesta altura a narrativa de Lucas junta-se às narrativas de Mateus (Mt 19:13) e Marcos (Mc 10:13). Vide notas nestas referências. Os incidentes registrados são: a bênção das crianças que foram levadas para Jesus (15-17), a entrevista de Jesus com o homem de alta posição sobre o assunto da vida eterna (18-23). Sua conversa com os discípulos acerca disso mais tarde (24-30), e uma predição final do que estava para acontecer a Ele em Jerusalém (31-34).

    >Lc 18:18

    Que farei? (18). A mesma pergunta foi feita pelo doutor da lei em Lc 10:25. Ambos os homens pensaram que a vida eterna podia ser ganha através de alguma ação meritória? Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um só (19). O homem de posição havia usado a palavra bom superficialmente e de modo impensado. Nosso Senhor faz lembrar a ele que Deus é a única fonte de toda a bondade. Até a bondade de Cristo depende de Sua união com o Pai (Jo 5:19). Tudo isso tenho observado (21); não uma afirmativa hipocrítica, mas que revela uma vista superficial do que os mandamentos requerem. Uma coisa ainda te falta (22). Jesus apresenta o teste de renúncia própria ao jovem rico empregando o único modo pelo qual o mesmo poderia entendê-lo. Um camelo... fundo de uma agulha (25). Para as três interpretações possíveis ver Mt 19:24 n. O escritor atual crê ou sente que as palavras devem ser tomadas em seu significado óbvio. Expressam em termos metafóricos o que é naturalmente impossível. Quem pode ser salvo? (26). Os apóstolos quase ficaram desalentados com as palavras do Senhor. Sua resposta significa que a salvação em si mesma, não somente para os ricos mas para todos sem exceção, é um trabalho da graça miraculosa de Deus além do alcance de qualquer esforço humano.

    >Lc 18:32

    Entregue aos gentios (32). É esta a primeira vez em que Jesus os tem mencionado ao anunciar Sua morte. Esta é a terceira e a mais detalhada de Suas predições quanto a Seu sofrimento. Ao terceiro dia ressuscitará (33). Geralmente falando, Jesus anunciou, em seguida a notícia de Sua morte, a predição de Sua ressurreição.

    >Lc 18:35

    5. JESUS EM JERICÓ (Lc 18:35-42) e Marcos (Mc 10:46-41), tem-se a impressão de que dois homens cegos foram curados. Um deles ouviu o grupo de peregrinos entrando em Jericó quando se sentava à beira do caminho para esmolar e então lhe foi dito que Jesus de Nazaré estava passando por ali. No dia seguinte, ele e mais outro homem cego tomaram os seus lugares à margem do caminho onde Jesus estaria deixando Jericó e, tão logo ouviram que o grupo se aproximava, um deles gritou, apelando para Ele como o filho de Davi. A multidão ressentiu essa interrupção, porém Jesus fez com que eles fossem levados para perto dEle e recompensou então a sua fé, dando-lhes a vista novamente. Filho de Davi (38). O emprego desse título messiânico subentendia uma fé bem forte da parte do homem cego. O povo havia somente se referido a Ele como Jesus de Nazaré (37).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43

    99. oração persistente para o retorno do Senhor (Lucas 18:1-8)

    Agora Ele estava dizendo-lhes uma parábola para mostrar que em todas as vezes que eles devem orar e não desanimar, dizendo: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava o homem. Havia uma viúva naquela cidade, e ela continuou chegando a ele, dizendo: 'Dá-me justiça contra o meu adversário. " Por um tempo ele não estava disposto;mas depois disse consigo mesmo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeito homem, todavia, porque esta viúva me incomoda, vou dar-lhe proteção jurídica, caso contrário, por continuamente vem ela vai vestir-me.' "E o Senhor disse: "Ouvi o que o juiz injusto disse; agora, Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, e Ele vai atrasar muito tempo sobre eles? Digo-te que Ele fará justiça para eles rapidamente. No entanto, quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra "(18: 1-8)?

    A Bíblia ensina tanto por preceito e exemplo que a oração abrange muitos assuntos diferentes. Por exemplo, o Antigo Testamento registra inúmeras orações para as pessoas e suas necessidades. Abraão orou para que Deus faria Ismael, seu herdeiro (Gn 17:18), para que Deus poupou Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:23-32), e para ele se curar Abimeleque e sua família (Gn 20:7). Davi orou para a recuperação de seu filho recém-nascido (2 Sam. 0:16), e por Salomão quando ele assumiu o trono (1Cr 29:19). Elias orou para que o Senhor levante filho de uma viúva dos mortos (I Reis 17:20-21), e Eliseu fez o mesmo para o filho da mulher sunamita (2Rs 4:33). Job orou a Deus para perdoar seus amigos (42:8-10). Moisés orou para que Deus poupasse Aaron, curar Miriam (Nu 12:13.), E levante as pragas do Egito (Ex 8:12-13, 30-31; Ex 9:33; 10 (Dt 9:20.). : 18-19).

    O Antigo Testamento também registra oração oferecida para a nação de Israel como um todo, por Davi;, Daniel (Dan 9: 3-19.) (2Sm 24:17 Sl 25:22..), Ezequiel (Ez 9:1), Esdras (Esdras 9:5-15), Ezequias (II Reis 19:14-19), Josué (Josh 7: 6-9), Moisés (Ex. 32: 11-13., 31-32; 34 .: Ex 34:9; Nm 11:1-2; 13 4:14-19'>14: 13-19; Nu 21:7), Neemias (Ne 1:4-11), Samuel (1Sm 7:5; 1Sm 12:23), Salomão (I Reis 8:22-54), e o povo de Israel (02:23 Ex 14:10; Jz 3:1; 1Sm 12:101Sm 12:10; Ne 9:27); seu servo orou para que Deus faça a sua missão para encontrar uma esposa para Isaque um sucesso (Gn 24:12); Jacó orou para que Deus o livraria de Esaú (Gn 32:9-12); Moisés orou para que ele iria encontrar favor aos olhos de Deus (Ex 33:12-13.) E que Deus iria revelar a Sua glória a ele (v 18.); Ana orou por um filho (1 Sam. 1: 10-11, 1Sm 1:27); Davi orou pedindo ajuda e libertação de aflição (Sl 18:6; 69:. Sl 69:1, Sl 69:13, Sl 69:29), assim como os filhos de Corá (Sl. 88: 1-2); Ezequias orou para que Deus poupasse sua vida (II Reis 20:2-3); e Jonas orou para que Deus iria livrá-lo do afogamento (Jonas 2:2-10). Davi (Sl 25:18; 32:. Sl 32:5; 51), Daniel (Dn 9:20.), E Manassés (II Crônicas 33:11-13.) Orou a Deus para perdoar seus pecados.

    O Novo Testamento também registra orações para as necessidades dos indivíduos. Jesus orou por seus discípulos (João 17), para a fé de Pedro (Lc 22:32), para que Deus perdoasse aqueles que o crucificaram por aquilo que tinha feito (Lc 23:34), e para as crianças que foram trazidos a ele (Matt . 19:13); Paulo orou para Filemon (Fm 4:6.), Timóteo (2Tm 1:3); João rezou pela saúde de Gaio (III João 1:2); as várias igrejas que Paulo ministraram a orou por ele (At 13:3; 2Co 1:112Co 1:11; Ef 6:19; Fp 1:19; Cl 4:1; 1Ts 5:251Ts 5:25; 2 Ts 3:.. 2Ts 3:1), e ele orou por eles (Rom. 1: 9-10; 2Co 13:72Co 13:7; Ef 1:1 ; Filipenses 1:3-4, Fp 1:9; Cl 1:1, Cl 1:9; 1 Tessalonicenses 1:. 1Ts 1:2; 1Ts 3:10; 2 Tessalonicenses 1: 11-12)..Epafras rezaram para a igreja de Colossos; Pedro e João orou para que os samaritanos seria preenchido com o Espírito Santo (Atos 8:14-15).

    Além disso, a Escritura ordena oração para governantes civis (1Tm 2:2), e pecadores perdidos em geral (1Tm 2:1).

    Mas um elemento muitas vezes esquecido da oração é a oração para o retorno do Senhor Jesus Cristo, que o apóstolo João suplicou por em Ap 22:20 e uma oração todos os crentes devem orar (v. 17). É esse tipo de oração que é o tema da parábola do Senhor, o que pode ser examinada em quatro categorias: A ilustração, a intenção, a interpretação, e da Inquisição.

    A ILUSTRAÇÃO

    "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava o homem. Havia uma viúva naquela cidade, e ela continuou chegando a ele, dizendo: 'Dá-me justiça contra o meu adversário. " Por um tempo ele não estava disposto; mas depois disse consigo mesmo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeito homem, todavia, porque esta viúva me incomoda, vou dar-lhe proteção jurídica, caso contrário, por continuamente vem ela vai vestir-me. "(18: 2 5)

    A definição para a ilustração do Senhor é uma certa fictícia cidade . Embora a história é inventada, a situação descrita Jesus era um muito familiar para os ouvintes, que tinha muita experiência com viúvas necessitadas (Lucas tomou um interesse particular em viúvas [Lc 2:37; 4: 25-26; Lc 7:12 ; Lc 20:47; 21: 2-4; At 6:1, At 9:41]) e com juízes injustos.

    O Senhor caracterizou este juiz como um que não temia a Deus e não respeitava o homem. Essa descrição foi usada na literatura antiga para descrever as pessoas mais perversas e rebelde, que não tinham respeito por aquilo que Deus ordenou ou as pessoas esperavam. Este homem era, em última análise e consummately imoral. Ele não se comoveu com reverência ou adoração, ou por compaixão ou simpatia.Ele não tinha nenhum interesse no primeiro mandamento, amar a Deus, ou o segundo mandamento, amar o próximo. Não só ele foi mau, mas ele também estava confortável com a sua corrupção, sua ostentação no versículo 4, "Eu não temo a Deus, nem o homem respeito", revela. Sua confissão é consistente com sua reputação. Aqui era o tipo mais imoral do homem na posição mais importante da responsabilidade moral; um juiz cujo desrespeito a Deus e ao homem tinha implicações de longo alcance para todos os que vieram antes de sua bancada.

    O tribunal que ele presidia não era um tribunal religioso, mas um civil. Ele não se pronunciou sobre as questões importantes da lei do Antigo Testamento e as tradições religiosas, mas sobre a aplicação da lei, para os assuntos da vida cotidiana (conforme Mt 5:25;. Lc 12:14). No entanto, ele tinha o dever muito grave diante de Deus para cumprir a lei com justiça e demonstrar simpatia e compaixão com a sabedoria. Depois de nomeação dos juízes nas cidades de Judá, o rei Josafá ordenou-lhes,

    "Considere o que você está fazendo, para que você não julgue para o homem, mas para o Senhor, que é com você quando você fazer um julgamento. Agora, então deixe que o temor do Senhor esteja com você; ter muito cuidado o que você faz, porque o Senhor nosso Deus não terão parte na injustiça ou parcialidade ou a tomada de um suborno "(II Crônicas 19:6-7.).

    Mas apesar de sua responsabilidade muito séria diante de Deus, os juízes eram muitas vezes corrupto. Através do profeta Amós, Deus indiciado juízes de Israel:

    Eles odeiam ao que na porta os repreende, e abominam ao que fala com integridade. Portanto, visto que impor aluguel pesada sobre os pobres e exato um tributo de trigo-los, apesar de você ter construído casas de pedra bem talhadas, mas você não vai viver nelas; você plantou vinhas desejáveis, mas você não vai beber o seu vinho. Pois eu conheço as vossas transgressões são muitos e os vossos pecados são grandes, você que sofrimento do justo e aceitar subornos e desviar os pobres no portão. Portanto em tal tempo a pessoa prudente mantém em silêncio, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, portanto, que o Senhor Deus dos Exércitos estar com você, como você disse! Odiar o mal, amai o bem, e estabelecer a justiça na porta! Talvez o Senhor Deus dos exércitos pode ser piedade do resto de José. (Amós 5:10-15)

    Alfred Edersheim escreveu a respeito de juízes corruptos de Israel, "wit judaica designado eles, por um jogo de palavras, como Dayyaney Gezeloth -Robber juízes, em vez de seu título real da Dayyaney Gezeroth(Juízes de proibições, ou então de punições) ... O Talmud ... os acusa de ignorância, a arbitrariedade e cobiça, de modo que por um prato de carne que querem perverter a justiça "( O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 2: 287).

    Entrepō ( respeito ) significa "ser confundido." cultura do Oriente Médio, então como agora era uma vergonha e cultura baseada honra. Pessoas procuraram fazer o que lhes traria honra pública e evitar a todo custo fazer qualquer coisa que lhes trariam vergonha pública. Bom comportamento social foi incentivado por apelar a vergonha de uma pessoa, tanto quanto a expressão contemporânea, "Shame on you!" Faz. Assim, a ponto de a expressão não respeitou o homem é que este juiz não se envergonhava diante das pessoas. Ele não tinha vergonha; ele não poderia ser confundido. Porque ele não tinha reverência a Deus e nunca poderia fazer nada que possa levá-lo a sentir vergonha de seu comportamento para com as pessoas, ele era imune a qualquer recurso à justiça ou justiça. Ninguém poderia movê-lo para fazer o que era certo.

    Em sua corte veio uma viúva de que cidade. Ela havia sido seriamente defraudado por alguém e, como resultado, ela foi destituído. Por causa disso , ela continuou chegando a ele, dizendo: "Dê-me justiça contra o meu adversário." Sua persistência indica que sua situação financeira estava desesperado e precisava que era dela por direito. Além disso, sua destituição estendido além das questões financeiras. Ela não só foi desprovido de recursos materiais, mas, evidentemente, não havia nenhum homem em sua vida para cuidar dela na ausência de seu marido. Tribunais eram da província de homens e mulheres vieram lá somente quando não havia ninguém disponível para defender seu caso. Esta viúva representa aqueles que estão sozinhos, desamparados, impotente, impotente, não amado, cerva, e desesperada.

    O Antigo Testamento ensinou que viúvas estavam a ser tratados com justiça e misericórdia. Ex 22:22 proibida afligem uma viúva (conforme Is 1:23; Jr 7:6 ordenou que eles sejam tratados de forma justa. Em Is 1:17 Deus instruiu Seu povo a "implorar por [lit.," disputar ", ou" lutar "] a viúva", enquanto Dt 10:18 diz que Deus "faz justiça ... a viúva" (conforme Sl 68:5; Pv 15:25.) e Dt 27:19 adverte: "Maldito aquele que distorce a justiça devido um estrangeiro, órfão e da viúva." Elifaz, um dos Jó faria —Seja conselheiros, Job insultado por falsamente acusando-o de ter "enviado viúvas embora de mãos vazias" (22:9). Com base nos ensinamentos do Antigo Testamento, o juiz fictício foi obrigado a fazer algo para ajudar a esta viúva, se não em uma base legal (embora ela aparentemente tinha a lei do seu lado, uma vez que ela pediuproteção legal de seu adversário ), então puramente na base da misericórdia. Ele, no entanto, era totalmente indiferente, insensível e sem compaixão para com ela.

    Sua necessidade desesperada fez a viúva implacável e determinado em sua busca da justiça devido ela, então ela ia ter com o juiz, provavelmente em uma base quase diária, exigindo que ele dar suaproteção legal de seu oponente. Ela insistiu para que ele reconheça o validade da sua queixa e emitir um veredicto apenas em seu favor. Inicialmente, ele não estava disposto a ajudá-la, mas, eventualmente, sua persistência desgastaram sua resistência. Irritado com os constantes pedidos disse para si mesmo: "Mesmo que eu não temo a Deus, nem o homem que diz respeito, todavia, porque esta viúva me incomoda, vou dar-lhe proteção jurídica, caso contrário, por continuamente chegando ela vai vestir-me." Ele afirmou, como mencionado acima, o seu desdém absoluto tanto para Deus e os homens, negando assim qualquer motivo nobre para o que ele estava prestes a fazer. Ele decidiu dar esta viúva a proteção legal que ela pediu apenas porque ela o incomodava. Sua continuamente chegando para ele era mais do que ele poderia lidar e ameaçou usar ele para fora. Hupopiazō ( desgaste ) significa literalmente "à greve no rosto", "para tratar aproximAdãoente", ou "bater preto e azul." Paulo usado —lo em 1Co 9:27 para falar da grave auto-disciplina que ele impôs a si mesmo. A viúva foi figurativamente espancar o juiz. Embora as mulheres eram impotentes em que a cultura dominada por homens, eles eram respeitados e honrados. Por causa disso, eles poderiam fugir com o comportamento que não seria tolerada em um homem. A dificuldade e aborrecimento que ela fez com que ele foi implacável, e não ia parar até que ele concordou. No final, o juiz poderoso e aparentemente impenetrável estava desgastado pela persistência dos fracos, viúva desamparada. Ele decidiu dar-lhe a proteção legal (do verbo ekdikeō ; "para reivindicar", ou "executar justiça") que ela pediu.

    A INTENÇÃO

    Agora Ele estava dizendo-lhes uma parábola para mostrar que em todas as vezes que eles devem orar e não desanimar, (18: 1)

    Antes Ele contou esta parábola , Lucas deu o seu ponto. O Senhor estava dizendo a seus seguidores (17:22) que em todos os momentos que devemos orar e não desanimar. Esta história de ficção continua Seu discurso sobre a segunda vinda, que começou em 17:22. A lição de Jesus é que os crentes devem continuamente orar e não desanimar enquanto esperam seu retorno.

    O Senhor sabia que haveria um longo (pelo cômputo humano, e não de Deus; conforme 2Pe 3:8;.. 1Ts 5:171Ts 5:17). Como observado acima, o contexto (ver também v. 8) indica que a oração em vista é especificamente para o retorno de Cristo (conforme 11:. 2; Mt 6:10; Ap 6:9-10). Na verdade, esse tipo de oração é parte dos meios de trazer sobre a segunda vinda, uma vez que a oração é um meio que Deus usa para realizar a Sua obra.

    A doutrina da segunda vinda traz conforto, promove uma vida santa, e esporas evangelismo. Ele tem implicações na forma como os crentes ver tudo o que possuem, como eles vivem suas vidas e como eles rezam. Prevalecendo, oração persistente para o retorno do Senhor dirige o coração para deixar as coisas deste mundo que passa e amar aparecendo de Cristo (2Tm 4:8). Isso deveria ser uma característica definidora da vida de cada cristão.

    A INTERPRETAÇÃO

    o Senhor disse: "Ouça o que o juiz injusto disse; agora, Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, e Ele vai atrasar muito tempo sobre eles? Digo-te que Ele fará justiça para eles rapidamente. (18: 6-8a)

    A frase que o Senhor disse introduz explicação de Cristo dessa história no contexto de seu retorno. Começou por contrastando o injusto (corrupto injusto desonesto,) ficcional juiz com o verdadeiro Deus, que é santo, justo e íntegro. O juiz foi cruelmente indiferente a situação da viúva. No entanto, no final, desgastado pela sua determinação persistente para forçar a justiça devido a ela, ele finalmente cedeu e fez a coisa certa, ainda que por motivos puramente egoístas.

    Em um argumento contrastando o menor com o maior, Jesus perguntou: "Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, e Ele vai atrasar muito tempo sobre eles?" Os eleitos, como a viúva, são impotentes, e à mercê de Deus como seu juiz. Mas o corrupto, o juiz iníquo não era nada como Deus. No entanto, mesmo que ele era indiferente às exigências da justiça e misericórdia, ele finalmente, com relutância, e para o seu próprio interesse egoísta, fez o que era certo para uma pessoa por quem ele não tinha sentimentos. Quanto mais Deus, que ama a Sua própria perfeição, fazer o que é bom para eles, a quem Ele escolheu de "antes da fundação do mundo" (Ef 1:4;. Ap 6:10)? Ele é o único, em contraste com o juiz injusto ", que julga retamente" (1Pe 2:23); que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei" (Rm 0:19.); e cuja "julgamentos são verdadeiros e justos" (Ap 19:2; 1Pe 3:201Pe 3:20).. Deus está trazendo salvação a seus eleitos; Sua paciência é para sua redenção (2Pe 3:15). Uma vez que todos os eleitos foram reunidos, Ele vai satisfazer tanto a Sua justiça e glorificá-los. Quando Deus faz justiça aos seus escolhidos Ele vai fazê-lo de repente e rapidamente, como pergunta retórica do Senhor, Ele vai atrasar muito tempo sobre eles? indica.

    A INQUISIÇÃO

    No entanto, quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra? (18: 8b)

    Jesus conclui esta seção fazendo esta pergunta pensativo. Quando Ele voltar, Ele vai encontrar alguém orando fielmente na ânsia para a segunda vinda? Qualquer que amarem a sua vinda? Quem gritar: "Maranatha" ("vem Senhor") (1Co 16:22)?

    Alguns pensam que a escatologia, a doutrina das últimas coisas, é mera especulação sensacionalista com pouco valor prático. Mas, como o ensinamento do Senhor nesta passagem indica, nada poderia estar mais longe da verdade. Relações de Paulo com a igreja nascente em Tessalônica enfatiza ainda mais a importância e valor prático de ensino sobre o fim dos tempos. Do apóstolo duas epístolas a eles revelam que no breve tempo que passou com eles (conforme Atos 17:1-2), ele ensinou-lhes uma escatologia surpreendentemente abrangente (2Ts 2:5, 2Pe 3:14; 1 João 3:1-3). Conhecendo o fim da história encoraja os cristãos a "sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que [seu] trabalho não é vão no Senhor" (1Co 15:58).

    Verdadeiros cristãos vivem na esperança, esperando ansiosamente para a promessa do retorno de Cristo para ser cumprida. Para o efeito, Oração para a Sua glória e honra a ser revelado. Essa oração é uma mudança de vida.

    100. Quem pode estar bem com Deus? (Lucas 18:9-14)

    E Ele também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo: "Dois homens subiram ao templo para orar: um, fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé e estava orando isso para si mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana; Eu pago o dízimo de tudo quanto ganho. " Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! " Digo-vos que este homem foi justificado para sua casa, em vez do que o outro; para todos que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado "(18: 9-14).

    A questão mais crucial voltado para todas as pessoas é a forma como ele ou ela pode se reconciliar com Deus. Inúmeras religiões feitas pelo homem, filosofias e visões de mundo tentar responder a essa pergunta, mas, no final, só há duas possibilidades: as pessoas podem dar-se bem diante de Deus, ou eles não podem. Toda religião que jamais existiu, exceto para a religião de realização divina revelada na Escritura, foi baseado em humano conquista-estar moralmente bom (para os padrões humanos), juntamente com a realização de rituais e cerimônias. A noção popular é a esperança vã e condenável que a salvação das pessoas é baseada na ilusão de suas boas ações superam seus maus. Como eu escrevi em um volume anterior desta série comentário,
    Sempre houve, mas dois sistemas de religião no mundo. Um é o sistema de realização divina de Deus, eo outro é o sistema do homem da realização humana. Uma delas é a religião da graça de Deus, o outro a religião das obras dos homens. Uma delas é a religião de fé, o outro a religião da carne. Uma delas é a religião do coração sincero e o interno, o outro a religião da hipocrisia e da externa. Dentro do sistema do homem são as milhares de formas e nomes religiosos, mas eles são todos construídos sobre as realizações do homem e da inspiração de Satanás. Cristianismo, por outro lado, é a religião da realização divina, e está sozinho ...
    Jesus salientou repetidamente duas coisas: a necessidade de escolher se quer seguir a Deus ou não, e o fato de que as escolhas são duas e apenas duas. Há duas portas, o estreito ea ampla; dois caminhos, o estreito e amplo; dois destinos, vida e destruição; dois grupos, os poucos e os muitos; dois tipos de árvores, o bom eo mau, que produzem dois tipos de fruta, o bom eo mau; dois tipos de pessoas que professam a fé em Jesus Cristo, o sincero e falso; dois tipos de construtores, o sábio eo insensato; duas fundações, a rocha e areia, e duas casas, o seguro eo inseguro. ( Mateus 1:7 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 1985], 451, 452)

    O padrão que Deus exige é a perfeição absoluta através de perfeita obediência à Sua lei. Em Mt 5:48 Jesus ordenou: "Deveis ser perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito". O Senhor estava reiterando a ordem de Deus no Antigo Testamento: "Sede santos, porque eu sou santo" (Lv 11:45). Fazendo o padrão divino ainda mais inatingível é a realidade que se aplica não apenas à obediência externa, mas também para a obediência interna do coração (Mat. 5: 21-47). Que a obediência deve ser completa. Tiago escreveu: "Aquele que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" (Jc 2:10). Obviamente, o padrão divino é impossível para as pessoas se encontrarem. Em resposta à pergunta dos discípulos: "Quem pode ser salvo?" (Mt 19:25), Jesus respondeu: "Com as pessoas isso é impossível, mas a Deus tudo é possível" (v. 26).

    As seções anteriores do evangelho de Lucas concentraram-se na vinda do Senhor Jesus Cristo e Seu reino (17: 20-18: 8). Esse reino na sua forma actual é um reino espiritual, no qual Cristo reina nos corações daqueles crentes justificados que colocaram sua confiança nEle. Ele voltará um dia para estabelecer Seu literal, reino terreno milenar. Depois que o reino de mil anos, Ele estabelecerá o reino eterno, os novos céus e da nova terra. Somente aqueles que estão no reino espiritual será nos reinos terrenos e eternas.
    A discussão do reino levanta a questão básica, fundamental e crucial de como se entra no reino espiritual. Como alguém pode se reconciliar com Deus? Como pode um pecador ser aceitável para o Deus infinitamente santo? Essa é a questão que Jesus dirigiu nesta história.

    A questão não é fácil de responder. Como observado acima, o Antigo Testamento ensina claramente que Deus é absolutamente santo, e chama as pessoas para ser santo. No entanto, é impossível para os pecadores, ao tornar-se santo e justo por conta própria. Jr 13:23 pergunta: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? . Então você também pode fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal "Alguns capítulos depois, Deus declarou:" O coração é mais enganoso do que todas as coisas, e desesperAdãoente corrupto; quem o pode ouvir "(Jr 17:9:. Sl 143:2; conforme 1Rs 8:461Rs 8:46; Pv 20:9)..

    Porque as pessoas são totalmente incapazes de justificar-se perante Deus, no Antigo Testamento, como o New, ensina que a justificação é somente pela fé (Gn 15:6;. Conforme Sl 32:1:

    Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.

    Devido a essas credenciais, Paulo "foi excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre os [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" (Gl 1:14). Mas depois de sua salvação perspectiva de Paulo mudou radicalmente, como ele escreveu aos Filipenses:

    Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo. (Fp 3:7-8.)

    Mil e quinhentos anos depois, outra figura de destaque na história da igreja também veio a perceber a futilidade de tentar obter a justiça por seus próprios esforços:
    No século XVI, um monge alemão chamado Martin Luther sentou-se na torre do Mosteiro Negro em Wittenberg, meditando sobre a perfeita justiça de Deus. Embora fosse o mais escrupuloso dos monges, atendendo confissão por horas a cada dia, buscando o perdão para os mínimos dos pecados, ele percebeu que a norma de justiça perfeita foi absolutamente inatingível. Ele pensou em justiça divina como um implacável, implacável, vingando ira e acreditava que seu estado era desesperador. Contando a experiência que transformou a sua vida, ele disse mais tarde:

    Essa expressão "justiça de Deus", foi como um raio no meu coração ... Eu odiava Paulo com todo o meu coração quando eu li que a justiça de Deus se revela no evangelho [Rom. 1: 16-17]. Só depois, quando vi as palavras que se seguem, ou seja, que está escrito que o justo viverá pela fé [01:17] —e além consultado Augustine 1 foi aplaudido. Quando eu soube que a justiça de Deus é a sua misericórdia, e que ele nos torna justos através dele, um remédio foi oferecido para mim na minha angústia.

    O remédio Luther encontrada foi a doutrina da justificação pela fé. Sua descoberta lançou a Reforma e pôr fim à Idade das Trevas. O que Lutero veio a perceber é que a justiça de Deus, revelada no evangelho, é contado integralmente para a conta de todos que se volta para Cristo na fé arrependido. Própria justiça de Deus torna-se, assim, o terreno em que os crentes se diante dele. (John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus , revista e ampliada Edition [Grand Rapids: Zondervan, 1994], 196)

    Não importa o quão zeloso que pode ser para Deus (Rm 10:2).

    Tragicamente, a maioria dos fariseus, ao contrário de Paulo e Lutero, nunca fez a descoberta de que a entrada para o reino de Deus não pode ser adquirida por realização humana. Eles permaneceram sickeningly, obnoxiously farisaico-tanto assim que eles viram outros, que eles consideravam ser menos justo do que eles eram, com desprezo. Exoutheneō ( desprezo ) significa "desprezar", "para tratar como se de nenhuma conta, "" para considerar sem valor ou sem valor. "Em sua outra apenas para uso nos Evangelhos, que descreve o tratamento de zombaria Jesus recebeu nas mãos de Herodes e seus soldados (Lc 23:11). Em At 4:11, Pedro usou para descrever a rejeição de desprezo das autoridades judaicas de Jesus.

    A mensagem do Senhor para que as pessoas não podem ganhar o seu caminho para o reino de Deus estendida para além Sua audiência imediata. É um âmbito universal, e serve como um aviso para todos os que buscam a salvação através de uma religião retidão de obras ou sistema de crença.

    A ANALOGIA CONTRASTANDO

    "Dois homens subiram ao templo para orar: um, fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé e estava orando isso para si mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana; Eu pago o dízimo de tudo quanto ganho. " Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! " (18: 10-13)

    Não há ninguém a devoção religiosa fariseu teria sido mais do que desprezo de um pária, irreligiosa cobrador de impostos (conforme 3:12; 5: 27-30; 7:29, 34; 15: 1; 19: 2). Os dois homens foram opostos polares, eles eram o mais piedoso e mais ímpio; dos mais respeitados e os membros mais desprezados da sociedade judaica.

    Na história do Senhor, os dois homens subiram os degraus para o templo para orar, quer no momento da manhã (9:12 AM ), ou, mais provavelmente à noite (3:12 PM ), sacrifício. Após os sacrifícios expiatórios tivesse sido feita, oração e adoração poderia ser oferecido. A cena teria sido algo familiar para os ouvintes de Jesus; era natural para as orações a ser oferecido no templo, a "casa de oração" (Is 56:7).

    fariseu, de pé enquanto orava, já de pé foi uma das posturas aceitáveis ​​de oração (Gn. 24: 12-14; 1Sm 1:261Sm 1:26), juntamente com sentado (Jz 21:1; Ed 9:5), curvando-se (Ex. 34: 8-9), deitado de barriga para baixo (Ez 9:1; Mt 26:39), com as mãos erguidas (Sl 28:2; Jo 17:1). Mas enquanto orava em pé era aceitável, fazendo assim a ser percebido pelos homens não foi (conforme Mt 6:5). O mais provável, no entanto, a idéia aqui é que ele estava se concentrando sua oração na direção de si mesmo de uma forma auto-congratulação. Esta não era uma oração a Deus.Ele não lhe deu louvor, e pediu nada dele; sem misericórdia, graça, perdão, ou ajuda. Seu pomposo, declaração arrogante, Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas, era pura hipocrisia.Foi uma declaração inequívoca de Deus da sua dignidade e auto-justiça; do que ele era e tinha conseguido por conta própria. Ele expressou sua confiança de que a sua própria virtude era suficiente para ele ter um relacionamento com Deus.

    Para ter certeza de que ninguém, incluindo Deus, perdeu o ponto, o fariseu passou a comparar-se favoravelmente com a ralé da sociedade judaica: vigaristas (ladrões), injustas (cheaters, pessoas desonestas), e os adúlteros (pecadores sexuais imorais). Esses tipos de párias pecaminosos foram frequentemente associados com os cobradores de impostos.

    Naquele momento, o fariseu notado um exemplo perfeito de exatamente o tipo de pessoa que ele foi não-um cobrador de impostos. O fariseu, teria manteve a distância de tal pessoa impura, com medo de que ele inadvertidamente tocá-lo e tornar-se cerimonialmente contaminado. Tal isolamento físico foi uma declaração do fariseu de sua superioridade espiritual para as pessoas comuns os fariseus consideravam "malditos" (Jo 7:49). Ele e seus companheiros fariseus, considerou-se distante das pessoas comuns, associando apenas um com o outro. Este pode ter se perguntado por que o cobrador de impostos não tinha sido levada para fora com as outras pessoas impuras (conforme Mishná, Tamid 5.6).

    Não contente em dizer que ele não era, o fariseu queria que todos (incluindo Deus) para saber o que ele era. Ele então começou a listar suas credenciais religiosas, contrastando-se com o cobrador de impostos irreligiosa. Embora o Antigo Testamento prescrito apenas um rápido, em preparação para o Dia da Expiação (Lev. 16: 29-31), os fariseus jejuamos duas vezes por semana (normalmente na segunda-feira e quinta-feira). Ele teve o cuidado de pagar o dízimo de tudo que ele recebeu, indo além do dízimo exigido na lei do Antigo Testamento para incluir tais minúcias como "hortelã, do endro e do cominho" (Mt 23:23) e "rue e todo tipo de jardim de ervas "(Lc 11:42).

    Sua, a oração de auto-promoção ostentação era típico dos fariseus, como William Hendriksen observa:
    A oração farisaica, que data de cerca do tempo de Jesus contou esta parábola, funciona da seguinte forma:
    "Graças te dou, Senhor Deus meu, que tu tens atribuído a minha sorte com aqueles que se sentam na casa de aprendizado, e não com aqueles que se sentam nas esquinas [isto é, cambistas e comerciantes].Para eu me levanto cedo e eles levantar cedo: eu me levanto cedo para estudar as palavras da Torá, e se levantam cedo para assistir a coisas sem importância. Eu me cansar e eles se cansem: eu me cansar e ganhar assim, enquanto eles se cansem sem ganhar nada. Eu corro e eles correm:. Eu corro para a vida do mundo vindouro, enquanto eles correm em direção ao poço da perdição "( Comentário do Novo Testamento: Exposição do Evangelho segundo Lucas [Grand Rapids: Baker, 1978], 820)

    Jesus condenou orar, jejuar e dízimo destina-se apenas para "fazer uma boa exibição na carne" (Gl 6:12.) No Sermão da Montanha (Mt 6:1-18.).

    O segundo personagem na história de Jesus manifesta uma atitude radicalmente diferente à do fariseu orgulhoso. Seu auto-reflexão o levou a humildade abjeta, que foi revelado pela primeira vez por sua localização. Ao contrário do fariseu, que estava tão perto do lugar santo como ele poderia obter, o cobrador de impostos foi de pé a alguma distância à margem da multidão. Este homem estava ciente de que ele era indigno de estar na presença de Deus, ou mesmo em que dos justos. Ele era um pária, não só aos seus próprios olhos, mas o mais importante em Deus.

    A postura do cobrador de impostos, também manifestou a sua mansidão. Ao contrário do fariseu, que estava orgulhosamente exibindo sua suposta virtude e da espiritualidade, ele foi ainda queria levantar os olhos ao céu. Oprimido com culpa e vergonha, ele tinha um sentido avassalador de sua própria indignidade e alienação de Deus. Seu pecado, desobediência, e ilegalidade trouxe dor, juntamente com o medo e pavor do castigo merecido.

    Sua humildade também é visto em seu comportamento; ele estava batendo no peito. Quando eles oravam, o povo judeu, por vezes, colocar as mãos sobre o peito e colocar os olhos para baixo. Mas este homem fez algo incomum. Cerrando os punhos, ele começou a bater no peito rapidamente e repetidamente em um gesto usado para expressar a tristeza mais extremo e angústia. Existe apenas uma outra referência nas Escrituras para esta prática. Lc 23:48 registra que depois da morte de Cristo na cruz "todas as multidões que se reuniram para este espetáculo, quando observaram que havia acontecido, começou a voltar, batendo no peito." O gesto reconheceu que o coração é a fonte de toda a mal (conforme Gn 6:5; Jr 7:24; Jr 16:12; 17:.. Jr 17:9; Mt 12:34; Mt 15:19; Lc 6:45).

    Por fim, as palavras que o cobrador de impostos falou revelar sua humildade. Ao contrário do fariseu, este verdadeiro penitente, na verdade, dirigiu a sua oração a Deus. Ele se referiu a si mesmo e não como um pecador, mas como o pecador. Suas palavras são uma reminiscência de declaração de Paulo em 1Tm 1:15, "É uma declaração de confiança, merecendo completo aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. "confissão inequívoca do coletor de impostos da sua pecaminosidade extrema e profunda mostra que, em comparação com os outros, ele via a si mesmo como o pior pecador de todos.

    Embora fossem pólos opostos em termos de seu status na sociedade, o cobrador de impostos eo fariseu tinha muito em comum em suas crenças. Ambos compreenderam o Antigo Testamento para ser a revelação de Deus; ambos acreditavam em Deus como Criador, Legislador e Juiz, que é santo e justo, e ao mesmo tempo misericordioso, bondoso e compassivo. Ambos acreditavam no sistema de sacrifício, o sacerdócio, expiação e perdão de Deus pelo pecado. Houve uma diferença crucial, no entanto: o coletor de impostos se arrependeu e pediu perdão pela fé, enquanto o fariseu não se arrependeu, mas buscou seu perdão através de suas boas obras.
    O cobrador de impostos expressou sua fé arrependido em seu fundamento, "Deus, tem misericórdia de mim." Misericordioso traduz uma forma do verbo hilaskomai , que significa "apaziguar", "para fazer propiciação", e "a dar satisfação." Em sua outra apenas para uso Novo Testamento, descreve Cristo fazer propiciação pelos pecados do seu povo (He 2:17). Ele estava pedindo a Deus para ser propício e apaziguado em direção a ele. Este não foi um apelo geral para a misericórdia, mas sim que Deus iria prover expiação por ele. Isso viria no sacrifício do Senhor Jesus.

    A RESPOSTA CONFUNDIMENTO

    Digo-vos que este homem foi justificado para sua casa, em vez do que o outro; (18: 14a)

    Esta declaração deslumbrante pelo Senhor chocou os legalistas em sua audiência, absolutamente demolidora suas sensibilidades teológicas. Dedikaiōmenos ( justificada ) é um particípio passivo perfeito que significa literalmente Além disso, Jesus não recorreu à autoridade rabínica "tendo sido permanentemente justificado."; Sua declaração vos digo que afirmou sua autoridade divina absoluta. Aqui está soteriology som de Deus encarnado.

    Sem quaisquer obras, de mérito, dignidade, manter a lei, realização moral, realização espiritual, ritual, penitência, as boas obras, ou qualquer outra actividade meritória, este pecador culpado foi pronunciado imediatamente e permanentemente justos. A única justiça aceitável a Deus é a justiça perfeita que nenhuma quantidade de esforço humano pode ganhar. Uma vez que não pode ser conquistada, Deus dá-lo como um presente para os pecadores penitentes que colocam sua confiança nEle. Mas o orgulho farisaico do fariseu, e aqueles que, como ele, só aumentou a sua alienação de Deus. Seu monólogo apenas solidificou sua confiança em sua própria justiça, e ele deixou em um estado mais miserável em seguida, quando ele veio. Expiação é inútil para a auto-justos.
    O trabalho de Jesus na cruz não é mencionada na história porque ela ainda não tinha ocorrido. A salvação do cobrador de impostos era um Antigo Testamento, a conversão de pré-Cruz. Mas, de qualquer idade, a justiça ea justificação são concedidos por Deus, independentemente das obras, através da aplicação do sacrifício expiatório de Cristo, antes e depois de sua morte e ressurreição.

    A AXIOM CENTRAL

    para todos que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado "(18: 14b).

    Jesus fechou a sua história com um truísmo ou provérbio. Exaltado , neste contexto, é sinônimo de salvação; para estar no reino espiritual. Em seu uso Antigo Testamento, somente Deus é verdadeiramente homens exaltados e só Deus pode exaltam, que são incapazes de exaltar-se ao seu nível. Assim, todo aquele que se exalta será humilhado , no sentido mais severa da palavra; esmagado na perda eterna e punição. O caminho da auto-exaltação termina em juízo eterno; "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Jc 4:6)

    E eles estavam trazendo ainda seus bebês para ele para que ele as tocasse, mas os discípulos, vendo-o, começaram repreendê-los. Mas Jesus os chamou, dizendo: "Deixa os filhos para vir a Mim, e não as impeçais, porque o Reino de Deus pertence aos que como estes. Em verdade vos digo que, quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará nele em tudo "(18: 15-17).

    Todos os pais cristãos têm sido atribuída a responsabilidade por Deus para "trazer [seus filhos] na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef 6:4), e viver Cristo-loving vidas antes eles.

    Tudo isso é para levar as crianças para a salvação quando tiverem idade suficiente para se arrepender e crer. Mas o que aconteceu antes de chegar nessa idade? Como Deus vê-los? Esta passagem é fundamental para o entendimento. Nele, o Senhor Jesus Cristo revela como Deus vê as crianças pequenas em relação ao Seu reino. O texto pode ser analisado em quatro categorias: a configuração do texto, a bronca pelos discípulos, o cuidado especial para as crianças, e a analogia salvação.

    O AJUSTE DO TEXTO

    E eles estavam trazendo até mesmo seus bebês para ele para que ele as tocasse, (18: 15a)

    As referências a ele nos versículos 16:17 mostram que esta seção continua a discussão do Senhor do reino de Deus, que começou em 17:20. A questão urgente que teria surgido na mente dos ouvintes de Cristo é, Quem vai estar no reino? A quem o reino pertence? A passagem anterior (vv. 9-14) responde à pergunta de quem não vai estar no reino. Ironicamente, foi aqueles que foram os mais convencidos de que eles estariam na mesma: os empreendedores religiosos elevados, principalmente os fariseus e os seus seguidores. Eles foram enganados em acreditar que sua ascendência abraâmica, auto-justiça, a moralidade externa, a devoção a observação rituais e cerimônias, e mantendo escrupuloso das minúcias da lei que lhes são assegurados entrada no Reino de Deus (veja o capítulo anterior deste volume).

    Mas, na realidade, o oposto é verdadeiro. Aqueles que entram no reino são aqueles que sabem que não podem alcançar a justiça por seus próprios esforços. Eles estão bem conscientes de seus pecados e, como o coletor de impostos em Lucas 18, contrita e remorso confessar os seus pecados e clamar a Deus por perdão eles não merecem. Somente essas pessoas, Jesus declarou: serão justificados pela graça (18:14).

    A transição do versículo 14 ao versículo 15 é natural e lógico. Ninguém melhor ilustra a realidade de que só os humildes que conseguiram nada de mérito entrar no reino do que crianças. Ninguém tem conseguido menos moralmente e religiosamente do que eles; ninguém tem menos conhecimento ou a obediência à lei, ou menos devoção a Deus. Assim, crianças ilustram perfeitamente o princípio de que Deus salva pecadores além de suas realizações. Enquanto o orgulho e auto-justos são excluídos do reino,-são crianças incluídas crianças-e aqueles que se aproximam do reino como.
    Esta foi mais uma repreensão impressionante por nosso Senhor dos fariseus e seu sistema religioso retidão de obras, que dominou a cultura judaica. Em tal sistema, a idéia de um bebê de entrar no reino era absurda. Os bebês não entendeu a lei nem praticou, e eram, portanto, incapaz de realizar quaisquer obras meritórias com que para ganhar a salvação.
    Este incidente, como o anterior, é uma história de vida real. O significado deste breve relato é evidente a partir de sua inclusão, tanto de Mateus (19, 13-15): evangelhos, assim como aqui em Lucas e Marcos (13-16) 10. Alguns pais, preocupados com o bem-estar espiritual de seus filhos, estavam trazendo até mesmo seus bebês a Jesus para que Ele iria tocá-los. Era comum as crianças judias para receber uma bênção dos anciãos da sinagoga ou rabinos proeminentes. O relato de Mateus revela que este incidente aconteceu na frente de uma grande multidão, provavelmente contados em milhares (Mt 19:2; Mc 10:1). Além disso, Deus considera todos os bebês para ser Seu (Ez. 16: 20-21). Como o Deus encarnado, o Senhor Jesus Cristo freqüentemente demonstrado amor divino para as crianças. Por exemplo, em Mateus 18:1-6 Ele segurou uma criança em seus braços (como Ele fez aqui; conforme Mc 10:16), enquanto ensinava a importância da fé infantil. Na Sua entrada triunfal, Ele respondeu a desafiar o indignadas dos líderes judeus, citando o Antigo Testamento, dizendo: "Da boca de crianças e bebês de enfermagem Você preparou elogios para Yourself" (Mt 21:16). Ao longo de seu ministério Jesus mostrou compaixão para com os doentes, os agoniado, o faminto, e os perdidos. Para deixar de mostrar compaixão para com as crianças, o objeto especial de amor para adultos, teria prejudicado toda a compaixão que marcou seu ministério.

    Jesus não era simplista sentimental sobre crianças. Ele sabia que eles eram pecadores, e poderia ser mal-humorado, teimoso, egoísta e rebelde. Na verdade, Ele não só usou para ilustrar a fé infantil que marca os do reino, mas também a teimosia rebelde que marca aqueles que não são (Matt. 11: 16-19). Mas, por causa de Seu amor compassivo evidente para as crianças, os pais me senti muito confortável em trazer seus filhos para Jesus, na esperança de Sua bênção traria favor divino em suas vidas.

    A REPREENSÃO PELOS DISCÍPULOS

    mas os discípulos, vendo-o, começaram repreendê-los. (18: 15b)

    Apesar de trazer seus filhos para Jesus era importante para os pais, que não era nada, mas uma obstrução insignificante para os discípulos. Viram-no como um, desnecessária, interrupção sem importância intrusiva para o ministério de seu Senhor, então quando eles viram isso, eles começaram a repreender o ansioso . pais repreendendo traduz uma forma do verbo epitimaō , que descreve uma repreensão forte ou censura (o substantivo relacionado epitimia é traduzida como "castigo" em 2Co 2:6) repreendeu os discípulos por suas suposições erradas e os esforços para frustrar a intenção dos pais. O Senhor enfaticamente ordenou aos discípulos que permitem que as crianças venham a Ele, tanto positiva, "Deixa os filhos para vir a Mim", e negativamente, "não as impeçais".

    A razão impressionante o Senhor deu a Sua preocupação especial para as crianças é que o reino de Deus pertence aos que como estes. Isto é, uma declaração inequívoca sem ressalvas, permitindo sem exceções ou limitações, e em frente à visão predominante dos judeus. Jesus não limitá-la aos filhos de judeus fiéis que faziam parte da aliança, ou para crianças circuncidados que manifestam o sinal da aliança (ou a todas as crianças que são batizados). Nem era Jesus por um ato soberano dispensa salvação especial só para aquelas crianças nessa ocasião particular, como o uso da palavra toioutōn ( como estes ) em vez de toutois ("estes") indica. As crianças aqui refere-se a todos os que são incapazes de acredito Salvadora porque elas não atingiram a condição de responsabilidade pessoal (a idade em que isso acontece varia de criança para criança). Até aquele momento em que a lei eo evangelho pode fazer o seu trabalho, eles estão sob cuidados especiais de Deus.

    Como mencionado acima, isso não significa que as crianças não são pecadores; todas as pessoas são pecadores nascidos. "Eis que eu nasci na iniqüidade", disse Davi ", e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl 51:5; 1Rs 8:461Rs 8:46; Sl 143:1:. Sl 143:2; Pv 20:9; Ec 7:20; Is 48:8). A realidade que crianças morrem prova que eles são pecadores e não moralmente neutra. Mas em uma criança, o pecado ainda não desenvolveu na medida em que produz resistência consciente à lei e à vontade de Deus.

    A realidade que o reino de Deus pertence aos que, como esses meios que até que atinjam a condição em que eles são responsáveis ​​perante Deus para a obra da lei em sua consciência e possa compreender a verdade do evangelho, as crianças estão sob assistência da graça de Deus. Esse cuidado é realizado quando crianças morrem. Isso não quer dizer que todas as crianças são salvas, em seguida, perdeu no momento da prestação de contas. De fato, quando Jesus disse que o reino de Deus pertence aos que, como estes, Ele estava se referindo à forma atual do reino, que é espiritual (o reino da salvação). As crianças que morrem antes de atingir a condição de prestação de contas são então fixados no reino para sempre.

    A Bíblia apoia explicitamente essa implicação de que as crianças que morrem antes de se tornar responsável diante de Deus são salvos e reunidos em Sua presença. Essas crianças são inocentes aos olhos de Deus. Em Dt 1:39 Deus se refere às crianças de Israel como aqueles "que hoje não têm conhecimento do bem ou do mal." Ele informou Jonah que Ele estava retendo o julgamento em Nínive, em parte por causa das crianças de lá que não tinham idade suficiente para " saber a diferença entre a sua mão direita e esquerda "(Jn 4:11). Essas crianças não têm verdadeira compreensão do bem e do mal. Eles não têm a compreensão da lei de Deus e, portanto, não tem sentido de desobediência ou culpa por violá-lo. Porque eles não sabem o que é certo e errado, eles não são culpados por suas ações e são inocentes diante de Deus (conforme Jer. 19: 4-5, onde Deus chamou as crianças sacrificadas aos deuses pagãos "inocente"). Como RA Webb escreveu,

    Se um bebê morto foram enviados para o inferno em nenhuma outra conta do que a do pecado original, haveria uma boa razão para a Mente Divina para o julgamento, porque o pecado é uma realidade. Mas a mente da criança seria um branco perfeita quanto à razão do seu sofrimento. Sob tais circunstâncias, seria conhece o sofrimento, mas não teria nenhuma compreensão da razão de sua sofrimento. Ele não poderia dizer-se por que era tão terrivelmente ferido e, consequentemente, todo o sentido e significado de seus sofrimentos, sendo a ele um enigma consciente, a própria essência da pena estaria ausente e justiça estaria decepcionado, traído de sua validação . ( A Teologia da Salvação infantil [Richmond, Va .: Comissão Presbiteriana de Publicações, 1907], 42)

    Lamentando sua miséria e sofrimento, disse Job,

     

    Por que eu não morrer no nascimento,
    Saiam do útero e expirar?
    Por que me receberam os joelhos,
    E por que os seios, que eu deveria sugar?
    Por agora eu teria deitado e quieto;
    Eu teria dormido então, eu teria ficado em repouso,
    Com reis e com conselheiros da terra,
    Quem reconstruído ruínas para si;
    Ou com os príncipes que tinham ouro,
    Quem foram enchendo suas casas de prata.
    Ou como um aborto que é descartado, eu não seria,
    Como as crianças que nunca viram a luz.
    Há os maus cessam de fúria,

    E há os cansados ​​em repouso. (3:11-17)

     

    À luz do seu sofrimento, Job senti que teria sido melhor para ele ter sido um aborto ou uma criança natimorta e ter, assim, entrou no descanso celestial.

    Talvez o exemplo mais útil no Antigo Testamento da salvação de crianças que morrem é encontrado em II Samuel 12. Depois pecados horríveis de Davi de cometer adultério com Bate-Seba e, em seguida, matar o marido em uma tentativa fracassada para encobri-lo, ele foi repreendido por o profeta Natã. Depois de Davi confessou o seu pecado (v. 13), Nathan garantiu-lhe o perdão de Deus, mas informou que uma das consequências do seu pecado foi que seu filho com Bate-Seba morreria (14 v.). Durante sete dias, o rei distraído jejuou e orou para a vida de seu filho. Quando ele percebeu que a criança estava morta, Davi "surgiu a partir do chão, lavou-se, ungiu-se, e trocou de roupa; e ele entrou na casa do Senhor, e adoraram. Em seguida, ele foi para a sua casa, e quando ele pediu, puseram comida diante dele e ele comeu "(v. 20). Seus servos atônitos ", disse-lhe: 'O que é essa coisa que você tem feito? Enquanto a criança estava viva, você jejuou e chorou; mas quando a criança morreu, você se levantou e comeu comida '"(v. 21). Davi explicou que enquanto a criança ainda estava vivo, havia esperança de que Deus iria ceder e poupar sua vida (v. 22). Mas depois que a criança morreu, não havia outro ponto em jejum (v. 23).

    Então Davi disse confiante no final do versículo 23, "Eu irei com ele, mas ele não vai voltar para mim." Ele sabia que, depois de sua morte, ele estaria na presença de Deus (conforme Sl 17:15) , ea certeza de que ele iria se reencontrar com seu filho no céu garantiu para ele conforto e esperança.

    Em contraste, quando o seu filho adulto rebelde Absalão morreu, Davi estava inconsolável (2 Sam. 18: 33-19: 4). Ele sabia que depois que ele morreu, ele iria se reencontrar com seu filho por Bate-Seba.Mas Davi sabia que não havia tanta esperança de um reencontro após a morte com Absalão, o assassino (13 22:10-13:33'>2 Sam. 13 22:33) e se rebelam.

    Ao abençoar os filhos naquele dia, Jesus afirmou o ensino do Antigo Testamento; o Senhor abençoa aqueles que pertencem a ele, não a Satanás, como todos os pecadores responsáveis ​​fazer (Jo 8:44).Quando os bebês morrerem, suas almas serão recebidos no céu. Os que não morrem ao vivo sob gracioso, proteção compassivo especial de Deus até chegar ao ponto onde eles entendem bem e do mal e tornar-se responsável pela lei e evangelho. Em seguida, seu destino eterno vai depender de seu arrependimento e fé, para a qual Deus irá responsabilizá-los.

    A salvação de crianças que morrem tem sido o ensino da Igreja durante séculos. O grande reformador João Calvino escreveu:
    Essas crianças pequenas ainda não tem nenhum entendimento para desejar a sua bênção; mas quando eles são apresentados a ele, ele suavemente e gentilmente os recebe, e dedica-os ao Pai por um ato solene de bênção ... Para excluir da graça da redenção aqueles que estão de que a idade seria muito cruel ... é presunção e sacrilégio para dirigir longe do rebanho de Cristo aqueles a quem ele nutre no seu seio, e fechou a porta, e excluir como estranhos aqueles a quem ele não quer ser proibido de chegar a ele. ( comentário de um Harmonia de Mateus, Marcos e Lucas [Edinburgh: A Sociedade Calvin Translation, 1845], 2: 389, 390, 391)

    O teólogo observou século XIX Charles Hodge escreveu: "De tais [crianças] Ele nos diz que é o reino dos céus, como se o céu era, em grande medida, composto das almas de crianças resgatadas" ( Teologia Sistemática [Reprint; Grand Rapids : Eerdmans, 1979], 1:27). BB Warfield, o teólogo reverenciado e Princeton do século XIX definitiva, também argumentou que a Escritura ensina a salvação das crianças:

    Seu destino é determinada independentemente de sua escolha, por um decreto incondicional de Deus, suspenso para a sua execução em nenhum ato de sua própria; e sua salvação é operada por uma aplicação incondicional da graça de Cristo para suas almas, por meio da operação imediata e irresistível do Espírito Santo antes e independentemente de qualquer ação de suas próprias vontades próprias ... E se a morte na infância independe na providência de Deus, é seguramente Deus em Sua providência que seleciona essa vasta multidão a ser feita participantes de Sua salvação incondicional ... Este é apenas para dizer que eles são incondicionalmente predestinados para a salvação, desde a fundação do mundo. Se apenas uma única criança morrendo na infância ser salvo, todo o princípio Arminiano é atravessado. Se todas as crianças que morrem como são salvos, não só a maioria dos salvos, mas, sem dúvida, a maior parte da raça humana, até então, entraram em vida por uma via não-arminiano. (Citado em Loraine Boettner, A Doutrina Reformada da Predestinação [Phillipsburg, NJ: presbiterianos e reformados, 1980], 143-44)

    A ANALOGIA SALVAÇÃO

    Em verdade vos digo que, quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará em tudo isto. "(18:17)

    Esta breve analogia é baseada na verdade ilustrado por este incidente. Jesus introduziu-o com a afirmação de ênfase, em verdade vos digo que (conforme Mt 18:1; Mt 19:14; Mc 10:15). Ponto do Senhor é simples: quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará em tudo isto. As crianças são o melhor exemplo de como as pessoas são salvas. Como eles, os redimidos são salvos pela graça soberana de Deus, apesar de sua ignorância espiritual e falta de quaisquer realizações que merecem a salvação.

    Enquanto seus filhos estão sob o cuidado especial de Deus é o melhor momento para os pais para evangelizá-los. Como eles podem tirar melhor proveito desses anos? Em primeiro lugar, por ensinar seus filhos a verdade do evangelho, como mãe e avó de Timóteo fez por ele (2Tm 1:5)

    A governante questionou, dizendo: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Sabes os mandamentos: "Não adulterarás, Não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe '." E ele disse: "Todas essas coisas que eu tenho observado desde a minha juventude." Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe, "Uma coisa que você ainda não têm; vender tudo o que você possui e distribuí-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. "Mas quando ele tinha ouvido falar dessas coisas, ele ficou muito triste, porque era extremamente rica. E Jesus olhou para ele e disse: "Como é difícil para quem é rico entrar no reino de Deus! Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus. "Os que ouviram dizer:" Então, quem pode ser salvo? "Mas Ele disse:" As coisas que são impossíveis com as pessoas são possíveis a Deus. "Pedro disse:" Eis que nós deixamos nossas próprias casas e te seguimos. "E disse-lhes:« Em verdade vos digo que, não há ninguém que tenha deixado casa, ou mulher ou irmãos, ou pais, ou filhos, por amor do reino de Deus, que não receberá muitas vezes mais neste momento e, no mundo por vir, a vida eterna "(18: 18-30).

    As referências para a vida eterna que encerrem essa passagem (vv. 18,
    30) revelam que, para ser o tema convincente com que a história está em causa. Todos os cristãos são beneficiados pela aprendizagem do próprio Senhor como responder corretamente para aqueles que mostram interesse em seu próprio destino eterno. O coração da lição é que o pecador deve ser levado a entender o custo necessário para receber a vida eterna.

    Obviamente, ninguém estava mais preocupado com o risco da superficialidade do que o Senhor Jesus era (conforme Jo 2:23-25; Jo 6:66), e um estudo cuidadoso dos Evangelhos mostra que, à luz do que a preocupação, Ele consistentemente deixou clara a dificuldade aqueles que pretendem entrar no reino enfrentou (conforme Lc 13:24; 13 40:7-14'>Mt 7:13-14.; Mt 10:38; Mt 11:12; Lucas 16:24-25). O encontro do Senhor com este jovem rico, influente é um relato clássico Dele abordar a questão do verdadeiro custo do discipulado.

    A questão aqui se concentra em arrependimento e submissão ao Senhor. O Senhor não aceitou seu interesse superficial desconectado das atitudes necessárias coração de penitência e submissão, porque a salvação vem para aqueles que não só têm um entendimento correto do Salvador, mas também avaliar corretamente a condição de seus pecadores, corações orgulhosos e buscar o perdão oferecendo completa obediência.
    O significado central dessa história é clara. Não importa o que alguém pode acreditar, ninguém entra no reino sem humildemente confessando seu pecado e pela fé submeter completamente ao senhorio soberano de Jesus Cristo. A salvação é mais do que simplesmente acreditar os factos relativos ao evangelho; que envolve o que as pessoas acreditam sobre as suas próprias naturezas pecaminosas e autoridade do Salvador. A salvação genuína requer reconhecer que se pode agarrar a nada neste temporal mundo que passa, mas deve estar disposto a deixar ir de qualquer coisa o Senhor demandas soberanos.

    Jesus deu a este homem a escolha entre ele e Cristo, entre o orgulho e posses hipócrita, e entre as prioridades pessoais e abandono total à vontade do Senhor. Sem uma avaliação adequada do seu coração e uma vontade de abandonar o seu orgulho em suas realizações religiosas e abandonar suas posses e ambições, ele não poderia ser salvo. O teste o Senhor deu-lhe revelado que ele amava a si mesmo e suas posses mais do que Cristo e, portanto, não poderia ser seu discípulo (conforme Lucas 9:23-25; 14: 26-27, Lc 14:33).

    A escolha que ele fez foi surpreendente, porque à primeira vista este jovem parecia ser o candidato perfeito (veja a discussão abaixo). Nenhum pré-evangelismo era necessária nesse caso; os obstáculos típicos que impedem as pessoas de virem para o reino de Deus parecem já foram eliminados. Ele estava pronto e ansioso, e compreendeu a sua necessidade. Além disso, ele tinha chegado à fonte divina por uma resposta, buscando o Filho de Deus. De acordo com a metodologia evangelística contemporânea, Jesus deveria ter encontrado a linguagem apropriada e condições aceitáveis ​​para mover esta perspectiva quente para a salvação. Mas, em vez de encontrar condições aceitáveis ​​para ele, Jesus introduziu termos a ele que ele encontrou absolutamente inaceitável. E a parte incrível da história é que, como boa uma perspectiva que ele parecia ser, na realidade, ele era um, ilegítima, falso candidato superficial egocêntrica, que deixou Jesus rejeitar o caminho para a vida eterna. E ele precisava saber disso.

    Os Evangelhos Sinópticos todos (conforme Mt 19:16-30; Mc 10:1 para ilustrar que entra no reino e quem não tem. O confronto pode ser abordado a partir de tanto o lado humano eo lado divino, e concluiu com o comentário do Senhor sobre o resultado.

    O LADO HUMANO

    A governante questionou, dizendo: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. (18: 18-19)

    Como mencionado acima, este jovem parecia ser uma perspectiva infalível, por várias razões.

    Em primeiro lugar, ao contrário do fariseu em Lucas 18:9-14, ele reconheceu a sua necessidade. Ele estava ciente de que ele não tem a vida eterna de Deus em sua alma, nem a esperança do céu. Apesar de todas as suas realizações, o suficiente religiosas para fazer dele um governante 21 (mais provável de uma sinagoga, e, como tal, o mais espiritual, moral e religiosamente homem impressionante em que sinagoga) —e sua pretensão de ter obedecido a lei (v. ), o que ele procurou por toda a sua religião e moral estava ausente em sua vida (conforme Nicodemos em João 3:1-3). Em vez de ser calmo e confiante, ele estava inquieto e ansioso. Ele queria alívio do peso esmagador do legalismo, ea certeza da presença de Deus que traz esperança, paz, alegria, contentamento e uma esperança confiante do céu.

    O que ele buscava era a vida eterna, que o povo judeu entendido como uma espécie ou qualidade de vida, em vez de apenas uma duração de vida. Viram-no como que a vida que o próprio Deus possui e dá aos Seus filhos. A vida eterna é possuir a vida de Deus, e para ter um profundo conhecimento de Deus (Jo 17:3). Sua pergunta não foi um mero teológico abstrato, mas um honesto sério, procura para a solução para o seu vazio espiritual.

    Em terceiro lugar, ele veio para a pessoa certa. Muitos dos que procuram olhar vida espiritual verdadeira para ele nos lugares errados; a igreja errada, religião errada, ou o professor errado. Este homem, no entanto, veio para a única fonte de vida, o Senhor Jesus Cristo, que é Ele mesmo a vida eterna (1Jo 5:20).

    Ao tratar respeitosamente Jesus como Bom (gr. agathos ; bom em essência ou por natureza) Professor, ele elevou-Lo acima de outros professores e associado Ele com Deus, o único que é bom (v. 19).Qualquer outra coisa que ele pode ter conhecido ou acreditava sobre ele, afirmou Jesus para ser um professor e um exemplo da verdade divina. Possivelmente, ele esperava que Jesus seria o único que poderia dizer a ele como para possuir a vida eterna que ele procurava.

    Finalmente, em elogiando ele, ele chegou ao ponto de fazer a pergunta certa: "O que devo fazer para herdar ou tomar posse ? a vida eterna " De acordo com seu sistema legalista de justiça própria, ele procurou que um bom trabalho indescritível que iria empurrá-lo por cima para alcançar a vida eterna para si mesmo. Quando o Senhor Jesus foi uma pergunta semelhante em Jo 6:28 Ele respondeu: "Esta é a obra de Deus, que creiais naquele que por ele foi enviado" (v. 29). Há a questão foi a necessidade de crer nEle. Aqui, no entanto, este homem já estava preparado para crer em Jesus como a fonte da vida eterna, se ele gostou dos termos (conforme Jo 3:3-4).

    Mas o Senhor onisciente sabia que ele tinha uma falha fatal que revelaria seu desejo de ser falsa e enganosa. Por isso, Ele respondeu à pergunta do homem com um de seus próprios. "Por que você me chama bom?" Ele perguntou a ele. "Ninguém é bom senão Deus." Jesus não era, é claro, negando Sua divindade, como alguns dos cultos pretende. Isso teria contradito Suas afirmações diretas de ser Deus (eg, João 5:17-18; Jo 8:24, Jo 8:58; 10: 30-33). Pelo contrário, Jesus estava desafiando este homem para explicar por que ele chamou de bom, sabendo que só Deus é verdadeiramente bom, a menos que ele estava conectando-o a Deus. E se ele se afirmar que Jesus era de Deus, foi ele então disposto a obedecê-Lo?

    O LADO DIVINO

    Sabes os mandamentos: "Não adulterarás, Não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe '." E ele disse: "Todas essas coisas que eu tenho observado desde a minha juventude." Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe, "Uma coisa que você ainda não têm; vender tudo o que você possui e distribuí-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu;depois, vem e segue-me. "Mas quando ele tinha ouvido falar dessas coisas, ele ficou muito triste, porque era extremamente rica. (18: 20-23)

    Falando com ele, no âmbito do seu próprio paradigma legalista, Jesus recitou alguns dos mandamentos, especificamente o segundo cinco dos Dez Mandamentos, que dizem respeito a lidar com outras pessoas: "Não cometerás adultério, não de assassinato, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe ". Mas os seus preceitos a este jovem provocou uma resposta, "Todas essas coisas que eu tenho observado desde a minha juventude", evidenciando o auto-engano de um hipócrita. Lembrete do Senhor pressionado a questão de que se a salvação vem através de guardar a lei, e este homem tinha mantido a lei como ele professava, por que ele sabe que ele não tinha obtido a vida eterna? Por que ele não está satisfeito? A verdade é que a sua auto-engano era superficial e seu coração cheio de medo sobre a sua falta de verdadeira vida espiritual e amor a Deus.

    Duas exigências divinas implícitas nas palavras de Jesus para lhe revelar o seu equívoco da lei. Primeiro, ele precisava para confessar seu pecado e incapacidade de satisfazer a Deus e se reconciliar com Ele por meio da lei. Ele tinha tomado a lei muito levemente, vendo-a principalmente como um meio de elevar a si mesmo. A verdade que "quem quer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" (Jc 2:10) tinha escapou completamente dele. Ele certamente não tinha amado Senhor de todo o seu coração, alma, mente e força e ao seu próximo como a si mesmo, que resume o Decálogo. Mas ele viu a lei de Deus de uma forma corrompida que lhe permitiu comparar-se favoravelmente com os outros, em vez de Deus, cuja santidade perfeita é revelada na lei.

    Em segundo lugar, ele também não tinha conseguido ver que a lei só torna as pessoas pecadores; ele é incapaz de salvar. Farisaísmo tinha mantido o direito de fazer o seu trabalho de revelar o seu pecado para ele. Como resultado, ele acreditava que ele era mais justo do que ele realmente era. Assim como Israel, ele procurou estabelecer sua própria justiça em vez de submeter-se a justiça de Deus (Rm 10:3:

    Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.

    Mas algo poderoso e dramático aconteceu com Paulo no processo de sua conversão, como ele observou em Romanos 7:7-11:

    Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de todo tipo "Não cobiçarás."; para além do pecado Lei está morto. Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou.
    O apóstolo tinha considerava-se inocente em relação à lei, espiritualmente vivo e bem. Mas uma vez que ele chegou a uma verdadeira compreensão da lei de Deus, o pecado tornou-se viva e morreu. Longe de dar-lhe a vida, a lei matou. Esse foi o ponto de viragem na sua vida; aquele que tinha pensado que ele iria ganhar a vida eterna por meio da lei percebeu que era, na realidade, tornando-o culpado diante de Deus.Esse foi o ponto para o qual o Senhor estava dirigindo este jovem. Esse é também o ponto para o qual os crentes precisam trazer as pessoas que elas estão evangelizando. Pecadors precisa para determinar se eles se consideram vivificados por superficialmente guardar a lei, ou mortos por profundamente violá-la, ou em outras palavras, se eles entendem que a lei não pode salvá-los. O jovem rico não estava disposto a reconhecer que a verdade.
    As palavras de Jesus para ele, "Uma coisa que você ainda não têm; vender tudo o que você possui e distribuí-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me ", revelam uma segunda exigência divina. A salvação não, é claro, vem através da filantropia, mas por meio de humilde, abnegado, fé obediente (conforme Lucas 9:23-24). Mas aceitar por causa do argumento sua afirmação equivocada de ter mantido a lei, e sua declaração exata que a bondade de Jesus revelou que ele estava ligado a Deus, o Senhor desafiou o jovem rico a submeter completamente a Ele. Jesus deu-lhe uma ordem para abandonar todas as suas prioridades terrenas e despojar-se de tudo o que importava para ele. Vendendo todos os seus bens, não só iria livrá-lo de tudo o que possuía, mas também o cortou de sua família (conforme Fm 1:3), e "retirou-se de luto" (Mt 19:22), dando as costas para a vida eterna que ele tinha e por isso espero que avidamente procurados.

    COMENTÁRIO DO SENHOR

    E Jesus olhou para ele e disse: "Como é difícil para quem é rico entrar no reino de Deus! Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus. "Os que ouviram dizer:" Então, quem pode ser salvo? "Mas Ele disse:" As coisas que são impossíveis com as pessoas são possíveis a Deus. "Pedro disse:" Eis que nós deixamos nossas próprias casas e te seguimos. "E disse-lhes:« Em verdade vos digo que, não há ninguém que tenha deixado casa, ou mulher ou irmãos, ou pais, ou filhos, por amor do reino de Deus, que não receberá muitas vezes mais neste momento e, no mundo por vir, a vida eterna "(18: 24-30).

    O comentário do Senhor sobre este incidente trágico pode ser resumida em duas categorias. Ele descreveu pela primeira vez a pobreza de riquezas.
    Depois de Jesus olhou para o jovem rico a pé, voltou-se para seus discípulos (Mt 19:23e disse: "Como é difícil para quem é rico entrar no reino de Deus!" Eles foram, sem dúvida chocado com essa afirmação, uma vez que a ideia de que a riqueza era um sinal da bênção de Deus estava profundamente enraizada na teologia judaica. Assim, os ricos foram pensados ​​para ter a trilha interna para a salvação, uma vez que eles haviam recebido maiores bênçãos divinas e poderia dar mais esmolas. Esse ponto de vista errante foi articulada por amigos inúteis de Jó. Como os judeus da época de Jesus, eles assumiram que havia uma conexão causal entre a riqueza ea bênção de Deus. Por outro lado, eles viram o sofrimento como um sinal claro de punição de Deus pelo pecado e, portanto, pressionados Job inocente a confessar e arrepender-se de seus pecados.

    Na realidade, é impossível para os ricos para comprar o seu caminho para o reino, como a declaração proverbial "Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus" indica . Os persas expressa impossibilidade usando um provérbio familiarizado afirmando que seria mais fácil para um elefante para passar pelo buraco de uma agulha. Os judeus pegou o provérbio, substituindo um camelo por um elefante, uma vez que os camelos foram os maiores animais na Palestina.

    Alguns, dispostos a enfrentar a dura realidade que o ditado diz, tentou amolecê-lo. Notando a semelhança entre as palavras gregas kamelos ( camelo ) e Kamilos (uma grande corda ou cabo), alguns sugerem que um copista errou, substituindo o antigo para o último. É improvável, contudo, que todos os três sinóticos teria sido alteradas da mesma forma. Nem um escriba fazer a declaração mais difícil, em vez de mais fácil. Ele pode alterar a redação do "camelo" para "cabo", mas não de "cordão" para "camelo". Mas mesmo uma corda pode não mais passar pelo buraco de uma agulha do que um camelo podia. Outros imaginam que a referência é a uma pequena porta na muralha de Jerusalém que os camelos só poderia entrar com grande dificuldade. Mas não há nenhuma evidência de que tal portão já existiu. Nem qualquer pessoa com bom senso tentaram forçar um camelo através de um pequeno portão tal, mesmo se tivesse existido; eles simplesmente trouxe o seu camelo para a cidade através de uma porta maior. O ponto óbvio de que a expressão pitoresca de hipérbole não é que a salvação é difícil, mas sim que é humanamente impossível para todos, por qualquer meio, incluindo os ricos (conforme Mc 10:23-24). Os pecadores estão conscientes de sua culpa e medo, e pode até desejar um relacionamento com Deus que traria perdão e paz. Mas eles não podem manter suas prioridades pecaminosos e controle pessoal e acho que eles podem vir a Deus em seus próprios termos. O jovem ilustra essa realidade.

    Aqueles que ouviram as palavras do Senhor entendeu o que ele quis dizer. Eles ficaram surpresos e exclamou: "Então, quem pode ser salvo?" O rico pode dar ao luxo de dar mais esmolas que as outras pessoas, e os judeus acreditavam que a esmola era chave para entrar no reino. O livro apócrifo de Tobit expressou esse ponto de vista quando ele disse: "É melhor dar esmolas do que juntar ouro: uma esmola livrará da morte, e deve perdoa todos os pecados. Aqueles que exercem esmolas e justiça deve ser preenchido com a vida "(Tobias 12: 8-9; conforme Eclesiástico 03:30).

    A resposta do Senhor, "As coisas que são impossíveis com as pessoas são possíveis para Deus", reiterou a verdade que a salvação é humanamente impossível, e que apenas um ato soberano de Deus pode mudar o coração (João 1:11-13; 3: 3 —8; Jo 6:44; Efésios 2:8-9)..

    Em contraste com o jovem rico, os discípulos tinham abandonado tudo para seguir a Cristo. Como Pedro observou, "Eis que nós deixamos nossas próprias casas (nenhuma palavra para casas é no texto grego, de modo que todos os seus bens estão à vista) e te seguimos. " Mt 19:27 registros que Pedro seguiu-se esta afirmação com a pergunta: "O que então haverá para nós?" A resposta do Senhor introduziu o segundo ponto em seu comentário sobre este incidente, as riquezas da pobreza.

    Comentário e pergunta de Pedro eram legítimos, e Jesus não o repreendeu por eles. Em vez disso, ele deu a maravilhosa promessa, "Em verdade vos digo que, não há ninguém que tenha deixado casa, mulher, irmãos ou pais, ou filhos, por amor do reino de Deus, que não receberá muitas vezes mais em neste momento e, no mundo por vir, a vida eterna. " O Senhor afirmou que, ao contrário do jovem rico, os discípulos (e todos os que abandonam tudo para a causa do Reino de Deus ), tinha sido concedido por Deus as bênçãos plenas da vida eterna.

    Para render até tudo nesta vida para ter acesso às bênçãos do Seu reino é a maior riqueza (conforme Lucas 9:24-25). Deus, em Sua graça abundante, promete que os remidos receber muitas vezes mais neste momento , além de receber, ., no mundo por vir, a vida eterna Esta é a grande troca: os crentes recebem o tesouro escondido no campo (Mt . 13:
    44) e a pérola de grande valor (Mt 13:46), quando eles voluntariamente desistir do direito a tudo o que eles possuem.

    O relato de Mateus acrescenta uma outra dimensão às recompensas dos crentes. Em Mt 19:28 Jesus acrescentou: "Em verdade eu vos digo, que vós, que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do Homem vai sentar-se no seu trono glorioso, você também deve se sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. "Além das bênçãos espirituais que Deus derrama sobre eles nesta vida, e todas as bênçãos da vida eterna no céu, há uma terceira esfera em que os crentes serão abençoados. O "regeneração" de que nosso Senhor falou é o Seu terreno, reino milenar ", quando o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso." Esse reino será o renascimento do mundo; paraíso recuperado. Aqueles que foram concedidos um renascimento espiritual na salvação vai participar no renascimento da terra; os "tempos de refrigério" (At 3:19) e o "período de restauração de todas as coisas" (v. 21). É o reino sobre o qual Jesus ensinou aos discípulos por quarenta dias entre Sua ressurreição e ascensão (At 1:3.) (1Co 6:2)

    Então, Ele levou os doze e lhes disse: "Eis que estamos subindo para Jerusalém, e todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado.Pois Ele será entregue aos gentios, e será ridicularizado e maltratado e cuspido, e depois de terem açoitou, eles vão matá-lo; e ao terceiro dia Ele ressuscitará. "Mas os discípulos não entenderam nada dessas coisas, e o significado desta declaração foi escondido deles, e eles não compreender as coisas que foram ditas. (18: 31-34)

    Uma das maneiras em que a pseudo-estudiosos, críticos e céticos constantemente atacam o nosso Senhor está negando que seus sofrimentos foram planejadas e proposital. Eles argumentam que a sua morte não foi planejada e acidental; um trágico, lamentável, mau fim à sua vida. Sua morte, eles insistem, resultou de um erro de cálculo; foi uma nobre tentativa de trazer bondade no mundo, mas terminou em um desastre não planejada. Alguns sugerem que Jesus era um ingênuo, bem-intencionado, bom homem, que queria elevar as pessoas religiosamente por suas ideias, mas não conseguiu saber quando ele tinha ido longe demais. Para outros, Ele era um nacionalista equivocada, cujos esforços em uma revolução eram irremediavelmente inepto, ou, um conquistador ambicioso auto-intitulado com delírios de grandeza. Há aqueles que dizem que ele era apenas mais um fanático religioso. Todos esses pontos de vista falsos daquele imaginar que os acontecimentos da vida de Jesus não foi da maneira que Ele destina-los a ir. Seu sonho de que Ele esperava que fosse um mundo melhor, em vez terminou em um pesadelo.
    Mas nada poderia estar mais longe da verdade. Toda a trajetória de sua vida foi profetizado 700 anos antes e incluiu todos os aspectos de sua carreira como o Messias, Servo de Deus:

    Eis o meu servo prosperará, Ele será alto e elevado e muito elevado. Assim como muitos ficaram espantados de ti, povo meu, para que sua aparência era desfigurado, mais do que qualquer homem e sua figura mais do que os filhos dos homens. Assim, Ele vai polvilhe muitas nações, os reis fecharão as suas bocas por causa dele; para o que não lhes tinha sido dito que eles vão ver, e que eles não tinham ouvido falar que eles vão entender. Quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Para Ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca; Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados;ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido? Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte, porque Ele nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o Justo, meu Servo, justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades. Por isso, vou colocar-Lhe uma parte com os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes; porque Ele derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas Ele mesmo carregou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu. (13 23:53-12'>Is. 52: 13 53:12)

    Em cumprimento dessa profecia, Jesus disse que Ele veio ao mundo "para não fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (Jo 6:38). A vontade do Pai era para ele morrer. Antecipando-se a cruz, com o seu pecado de rolamento e separação do Pai, Jesus disse: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora? Mas para este fim Eu vim para esta hora "(Jo 12:27).

    Jesus não era uma vítima bem-intencionada de um plano que o surpreendeu quando se deu horrivelmente errado. Ele sabia exatamente como sua vida iria acabar, até os mínimos detalhes, e soubesse que desde antes da fundação do mundo, quando o plano de salvação foi formado. O coração da fé cristã é a morte do Senhor Jesus Cristo. Tudo na história da redenção no Antigo Testamento se move em direção à cruz; tudo o que aconteceu desde que se move da cruz.

    O Senhor entendia cada passagem profética do Antigo Testamento a respeito de sua morte (Lucas 24:25-27, Lc 24:44), que Ele fez alusão a todo o Seu ministério:

    E Jesus lhes disse: "Você não pode fazer os atendentes do noivo jejuar enquanto o esposo está com eles, não é? Mas dias virão; . e que o noivo será tirado do meio deles, então jejuarão naqueles dias "(Lucas 5:34-35)

    "Mas eu tenho um batismo de sofrer, e como me angustio até que seja cumprida!" (Lc 12:50)

    E disse-lhes: "Ide dizer a essa raposa [Herodes], 'Eis que eu expulso os demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia eu alcançar meu objetivo." (Lc 13:32)

    "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não tem! Eis que a vossa casa vos ficará deserta; e eu digo a você, você não vai me ver até que chega o momento em que você diz, "(13 34:42-13:35'>Lucas 13:34-35)" Bendito o que vem em nome do Senhor! "

    "Mas primeiro ele tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração." (Lc 17:25)

    Jesus também fez previsões explícitas relativas à sua morte:

    Mas ele advertiu-os e os instruiu para não contar isso a ninguém, dizendo: "O Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia." (Lucas 9:21-22)

    "Que estas palavras em seus ouvidos; pois o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. "(Lc 9:44)

    A presente passagem é o terceiro e mais completo de previsões específicas do Senhor a respeito da Sua morte registrada por Lucas. Suas palavras aqui antecipar Seu sofrimento na cruz e sua ressurreição.Eles revelam o plano, proporções, o poder sobre, e as percepções de seu sofrimento.

    O PLANO DO SOFRIMENTO

    Então, Ele levou os doze e lhes disse: "Eis que estamos subindo para Jerusalém, e todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado.(18:31)

    Como ele tinha sido desde Lc 9:51, Jesus estava em sua viagem final a Jerusalém. Essa viagem foi agora chegando ao fim, como o Senhor e os discípulos, depois de ter atravessado o rio Jordão de Perea para a Judéia, aproximou-se de Jericó, e a subida íngreme a Jerusalém de lá (Lc 19:1). De modo que não haveria mal-entendido de sua parte, Jesus tomou à parte os Doze para lembrá-los de que o que estava para acontecer com ele era o plano de Deus. Seu sofrimento e morte foram nenhuma surpresa para ele, mas sim o propósito eterno da encarnação.

    Os Doze estavam indo, é claro, para Jerusalém porque era hora para a Páscoa. O que eles não entendem é que Jesus seria o Cordeiro Pascal, o único sacrifício pelo pecado que iria satisfazer a Deus e fornecer expiação por todos os eleitos. Sua morte pôs fim todo o sistema sacrificial. Um dos motivos que Jesus precisava de explicar as coisas com antecedência, para eles é que o conceito de um Messias morrendo era completamente estranho para a sua compreensão (conforme Lucas 9:44-45). O historiador do século XIX Emil Schürer resumidos expectativas do povo judeu a respeito da vinda do Messias e o estabelecimento de Seu reino da seguinte forma: Em primeiro lugar, a vinda do Messias seria precedido por um tempo de tribulação. Em segundo lugar, no meio do tumulto um profeta Elias-like parece anunciando vinda do Messias. Em terceiro lugar, Messias estabeleceria Seu glorioso reino, e reivindicar o seu povo. Em quarto lugar, as nações que aliar-se juntos para combater o Messias. Em quinto lugar, o Messias iria destruir todas as nações opostas. Em sexto lugar, Jerusalém seria restaurada, e fez nova e gloriosa. Em sétimo lugar, os judeus dispersos espalhados por todo o mundo gostaria de voltar a Israel. Em oitavo lugar, Israel se tornaria o centro do mundo e todas as nações seriam subjugados ao Messias. Finalmente, o Messias iria estabelecer Seu reino, o que seria um tempo de paz eterna, a justiça ea glória ( A História do povo judeu no tempo de Jesus Cristo [New York: Scribners de 1896], 2: 154-78) . Não havia lugar na teologia messiânica judaica para uma sacrificado, um morto, ou mesmo um Messias ressuscitado.

    Além disso, os discípulos estavam cientes do intenso ódio dos líderes judeus de Jesus e da recepção hostil Ele iria receber deles em Jerusalém. Eles ficaram surpresos e com medo que Ele aparentemente estava andando intencionalmente para os braços de seus inimigos. Talvez eles tivessem a mesma atitude que Tomé expressa em Jo 11:16: "Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele."

    Sabendo seus medos, Jesus assegurou-lhes que o plano de Deus seria cumprida e que todas as coisas que foram escritas pelos profetas acerca do Filho do Homem (um título messiânico tomado de Dn 7:13) iria ser realizado. Sua morte seria o culminar do propósito redentor divino de Deus. A cruz é o evento primário na história da redenção e, portanto, o evento primário em toda a história.

    Os primeiros acordes da sinfonia da cruz pode ser ouvido em Gênesis 3. Após a queda, Adão e Eva foram surpreendidos com a culpa. A tentativa de esconder a sua vergonha, eles se cobriram com folhas.Isso foi uma tentativa humana inadequada para lidar com a culpa do pecado, Deus matou um animal-a primeira morte na história e usou sua pele para cobrir Adão e Eva. O rescaldo do primeiro pecado revela que o pecado e culpa só são abrangidos pela morte de um sacrifício inocente. A verdade que somente um sacrifício de sangue é aceitável a Deus foi reafirmado em Gênesis 4 quando Deus aceitou o sacrifício de animais de Abel, mas rejeitou a oferta do produto da terra de Caim.

    Gênesis 22 registra que Deus ordenou a Abraão que oferecesse seu filho e herdeiro Isaque, através de quem a aliança com Abraão estava a ser cumprida, como um sacrifício. Depois de subir o Monte Moriá, Abraão colocou seu filho no altar. Mas antes que ele pudesse mergulhar a faca para ele, Deus o deteve. No lugar de Isaque, Deus providenciou um carneiro que foi pego em um matagal nas proximidades.Aqui está outra estirpe na sinfonia da cruz. Não só é um sacrifício a única maneira para os pecadores para ser aceito por Deus, mas o próprio Deus irá fornecer o substituto. O nome Abraão deu a esse lugar, "O Senhor proverá" (Gn 22:14), reforça que a verdade.

    Da mesma forma, o primogênito de cada família judaica foi poupado da morte pelo sacrifício de um cordeiro sem defeito (Ex. 12: 1-13, 21-23). Mais tarde, no Monte Sinai, Deus deu a lei, com seu complexo sistema, elaborado de sacrifícios. Todos esses sacrifícios constantes revelou claramente que a satisfação, o sacrifício final, perfeito ainda não havia chegado, pois

    a Lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? (Heb. 10: 1-2)

    O Antigo Testamento também contém previsões específicas da morte de Cristo na cruz. Salmo 22 representa graficamente os detalhes de sua crucificação-a forma de execução desconhecido em Israel naquela época. O salmo começa com as palavras nosso Senhor falou sobre a cruz, (v. 1; conforme Mt 27:46). "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?". Os versículos 6:8 prever o escárnio regozijando que o Senhor recebeu de seus inimigos:

    Mas eu sou um verme e não um homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim; eles se separam com o lábio, eles abanam a cabeça, dizendo: "Comprometa-se com o Senhor; Que ele o livre; deixá-Lo resgatá-lo, porque tem prazer nele "(conforme Lucas 23:35-39).

    Os versículos 14:17 descrevem a física sofrendo o Senhor suportou na cruz:
    Derramei-me como água, e todos os meus ossos estão fora do comum; o meu coração é como cera; derreteu-se dentro de mim. A minha força secou-se como um caco de barro, e os meus cleaves língua se me da boca; e Você me deitas no pó da morte. Pois cães me rodeiam; um bando de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos. Eles olham, olham-me.

    Essa previsão notavelmente precisas ainda registra o detalhe de que seus carrascos iria dividir vestes de Jesus: "Eles dividem as minhas roupas entre si, e sobre a minha túnica lançaram sortes" (v 18; conforme Lc 23:34.).

    O capítulo messiânica maravilhosa, Isaías 53, também prevê os acontecimentos que envolveram a morte de nosso Senhor na cruz. Ele foi "ferido por causa das nossas transgressões" (v. 5). O versículo 7 prevê silêncio de Jesus durante Seus julgamentos simulados: "Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca "(conforme Mt 26:1). O verso 8 diz que foi "cortado da terra dos viventes." O versículo 9 notas que, apesar de Cristo "grave foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte." Os corpos das vítimas crucificados eram normalmente jogado no lixão, mas Jesus foi sepultado no túmulo do José rico de Arimatéia (Mateus. 27: 57-60). O versículo 10 revela que, embora Jesus fosse condenado à morte por "render [ndo] a si mesmo como uma oferta pela culpa:" Ele seria ressuscitado, para "ver sua prole" e "prolongará os seus dias."

    Além de Salmo 22 e Isaías 53, Zc 12:10 também previu a crucificação de Jesus Cristo, referindo-se a ele como a um "quem eles [Israel] que trespassaram".

    A morte de Cristo também é retratado por meio de ilustrações e tipos. Jo 3:14 registra que "como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (conforme 12: 32-33). Em Jo 10:11 Jesus se referiu a si mesmo como "o bom pastor [que] dá a sua vida pelas ovelhas." Jesus sabia cada detalhe de sua morte, porque tudo foi ordenado em "o plano pré-determinado e presciência de Deus" (At 2:23).

    Os profetas do Antigo Testamento repetidamente ", previu os sofrimentos de Cristo e as glórias de seguir" (1Pe 1:11). No entanto, alguns tolamente (conforme Lucas 24:25-26) acreditam que Jesus ofereceu o reino de Israel, e teria contornado a cruz e concedeu-lhes o reino se tivessem aceito Ele. Mas Jesus veio oferecer o reino por meio da cruz, como as previsões detalhadas do Velho Testamento sobre os acontecimentos que envolveram a Sua morte e ressurreição demonstrar (ver além das profecias citadas acima Zc 9:9.. , que diz que nenhum dos Seus ossos seria quebrado [conforme Ex 12:46.]; Sl 69:21, que diz que Ele seria dado a beber vinagre;.. Sl 16:10, que se refere à Sua ressurreição; . e Sl 110:1), que foi "entregue por [a morte] pelo plano pré-determinado e pré-conhecimento de Deus" (At 2:23).

    AS PROPORÇÕES DO SOFRIMENTO

    Pois Ele será entregue aos gentios, e será ridicularizado e maltratado e cuspido, e depois de terem açoitou, eles vão matá-lo; (18: 32-33a)

    Combinando estes versos com os relatos paralelos em Mateus (20, 17-19) e Marcos (10: 32-34) dá o registro completo do que o Senhor disse, nesta ocasião. Ele seria traído às autoridades judaicas (Mt 20:18;. Mc 10:33) e, depois de um julgamento simulado, condenada por eles até a morte e entregue aos gentios (uma vez que os judeus não têm a autoridade para executar qualquer um [Jo 18:31]),escarnecido e maltratado, cuspido, açoitado, crucificado e (Mt 20:19), depois que no terceiro dia Ele iria ressuscitar. Seu conhecimento detalhado do que iria acontecer com ele no futuro é uma outra exposição da onisciência de Cristo (conforme Seu conhecimento dos corações das pessoas [João 2:24-25; conforme Lc 6:8]; a localização precisa do local onde um peixe com uma moeda em sua boca seria [ Mt 17:27; conforme João 21:5-6.]; que uma mulher com quem se encontrou pela primeira vez tinha tido cinco maridos [Jo 4:18]; onde o colt Ele iria montar na entrada triunfal seria localizado e que seus proprietários diria quando os discípulos, tomando-o [Lucas 19:30-34]; que os discípulos se encontraria um homem carregando um cântaro que iria mostrar-lhes o lugar onde eles iriam comer a Última Ceia [Lc 22:10] e que Jerusalém seria destruída quatro décadas mais tarde [Lc 21:20]).

    Mas estes versos não só prever o sofrimento de Cristo, eles também transmitem a magnitude e intensidade do que Jesus, o "homem das dores" (Is 53:3; He 2:10; 1Pe 1:111Pe 1:11; 1Pe 5:1.). Cinicamente, em relação fingida, apontou Jesus aos Seus captores com um beijo (Lucas 22:47-48).

    Em segundo lugar, Jesus sofreu rejeição (conforme Is 53:3).Foram os líderes da nação, os principais sacerdotes e escribas, que o condenou à morte e entregou-o aos romanos para ser executado. As pessoas também rejeitaram diante de Pilatos, gritando "Crucifica-o!" (Mt 27:22). Jesus também foi rejeitado por aqueles mais próximos a ele. Após sua prisão, "todos os discípulos o abandonaram e fugiram" (Mt 26:56). Mas a mais profunda rejeição de tudo foi pelo Pai, que o levou a clamar na cruz, (Mt 27:46; conforme Sl 22: "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?":. 1. ).

    Em terceiro lugar, Jesus sofreu humilhação. O Filho de Deus sem pecado, em quem "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl 2:9 observa que "os homens que estavam segurando Jesus em custódia foram zombando dele e bater nele. "Lc 23:11 registra que:" Herodes, com seus soldados, depois de tratar com desprezo e zombando dele, vestiu-Lo de uma roupa resplandecente e mandou-o de volta a Pilatos. "Enquanto Ele estava na cruz, "os governantes estavam zombando dele, dizendo:" Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo se este é o Cristo de Deus, o Seu Escolhido '. Os soldados também o escarneciam, chegando-se a Ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo: "(Lucas 23:35-37)" Se Tu és o Rei dos judeus, salva-se! ".Mesmo um dos crucificados ao lado dele "foi lançando abuso para ele, dizendo:" Não és tu o Cristo? Salve-se e nós! '"(V. 39). A injúria e abuso que Ele enfrentou todo o Seu ministério (conforme Jo 9:28; 1Pe 2:231Pe 2:23) intensificou a sua morte.

    Em quarto lugar, Jesus sofreu injustiça. O santo, justo, íntegro segunda pessoa, soberano da Trindade foi falsamente acusado de pecado (Jo 9:24), sedição, insurreição (13 42:23-14'>Lucas 23:13-14), e blasfêmia (Mt 9:3;. Jo 10:33). E Seus julgamentos eram manifestações monumentais de injustiça em todos os pontos.

    Finalmente, Jesus sofreu lesões corporais. Ele foi brutalmente açoitado com um chicote com várias tiras de couro, no final dos quais foram amarrados pedaços de vidro, osso, pedra ou metal. Então grave foi o dano de tal flagelo que muitos morreram por isso. A crucificação era a forma mais horrível de execução. Frederic Farrar escreveu,
    Porque, na verdade uma morte por crucificação parece incluir toda essa dor e da morte pode ter de cãibra horrível e medonho-tontura, sede, fome, falta de sono, febre traumática, tétano, a publicidade de vergonha, duradouras de tormento, horror de antecipação, a mortificação de descuidados feridas-tudo intensificado até o ponto em que eles podem ser suportado em tudo, mas tudo apenas evitando o ponto que daria para o sofredor o alívio da inconsciência. A posição não natural feito cada movimento doloroso; as veias e tendões dilacerados esmagados pulsava com incessante angústia; as feridas, inflamada pela exposição, gradualmente gangrenado; as artérias, especialmente da cabeça e estômago-incharam e oprimidos com sangue surcharged; e enquanto cada variedade de miséria passou a aumentar gradualmente, adicionou-se a eles o pang intolerável de uma queima e furioso sede; e todas estas complicações físicas causou uma emoção interna e ansiedade que fez a perspectiva da morte em si, da morte, o terrível inimigo desconhecido, em cuja homem abordagem geralmente treme mais arcar com o aspecto de um comunicado delicioso e requintado. ("O Crucifixion AD 30, "em Rossiter Johnson, Charles F. Horne, e João Rudd, eds,. Os grandes acontecimentos por historiadores famosos [Project Gutenberg-book, 2008], 3: 47-48)

    O PODER SOBRE O SOFRIMENTO

    e ao terceiro dia Ele ressuscitará ". (18: 33b)

    Jesus estava morto antes do pôr do sol, que terminou o dia na sexta-feira, levantava-se cedo na manhã de domingo, e vive sempre, em cumprimento da promessa registrada no Sl 16:10: "Pois não deixarás a minha alma no Sheol; nem permitirás que o teu Santo veja corrupção "Embora enterrado no túmulo de um homem rico (Is 53:9 Jesus disse: "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei", e em Jo 12:24 Ele acrescentou: "Em verdade, em verdade vos digo que, se o grão de trigo que cai na a terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto "A história não termina com a morte de Jesus.;"Aquele que foi entregue por causa das nossas transgressões ... ressuscitou por causa da nossa justificação" (Rm 4:25).

    A PERCEPÇÃO DO SOFRIMENTO

    Mas os discípulos não entenderam nada dessas coisas, e o significado desta declaração foi escondido deles, e eles não compreender as coisas que foram ditas. (18:34)

    Apesar claro ensino de Jesus, os discípulos não conseguiram perceber o significado do que Ele tinha acabado de lhes ensinou. A repetição tríplice, que eles não entenderam nada dessas coisas, o significado desta declaração foi escondido deles, e eles não compreender as coisas que foram ditas, enfatiza sua total falta de compreensão (conforme Lc 9:45).

    Os críticos vêem nesta declaração prova que Jesus nunca fez esta previsão. Se ele tivesse, argumentam eles, os discípulos certamente teria entendido e não foi surpresa quando o que o Senhor previu aconteceu. É verdade que eles fizeram entender um pouco da verdade espiritual que Jesus ensinou, como as parábolas (13 16:40-13:17'>Mat. 13 16:17). Mas havia uma boa razão de que os discípulos não conseguiram captar o ensinamento do Senhor sobre seu sofrimento e morte: ele não conseguiu encaixar sua teologia messiânica. Eles esperavam que o Messias para ser um rei que quis derrotar os inimigos de Israel e estabelecer Seu reino. Eles estavam procurando uma coroação, e não uma crucificação; por um Messias que matou seus inimigos, e não aquele que foi morto por seu próprio povo. A idéia de um Messias crucificado era um absurdo para eles. Era tão ridículo que eles não podiam sequer compreendê-lo. "A palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo", escreveu Paulo em 1Co 1:18. Assim, "Cristo crucificado" era "para os judeus uma pedra de tropeço" (v 23.); uma barreira enorme que eles não poderia ter passado.

    Depois de Sua ressurreição, Cristo reafirmou a veracidade dos ensinamentos do Antigo Testamento a respeito de Sua morte e ressurreição, e repreendeu os discípulos por sua incapacidade de compreendê-lo.Na estrada de Emaús, Ele disse a dois deles,

    "insensatos O e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. (Lc. 24: 25-27; conforme v 44)

    Um Messias morrendo não era consistente com sua teologia e sua interpretação do Antigo Testamento, mas, eventualmente, os discípulos aproximaram-se entendê-la, acredite, e pregá-lo.

    104. O mendigo cego recebe a visão da salvação(Lucas 18:35-43)

    Como Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à mendicância estrada. Agora ouvir uma multidão passando, ele começou a perguntar o que era aquilo. Disseram-lhe que Jesus de Nazaré foi passando. E ele gritou, dizendo: Quem liderou o caminho foram severamente dizendo-lhe para ficar quieto "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!";mas ele não parava de chorar para fora todo o mais, e Jesus parou e mandou que lhe trouxessem a Ele "Filho de Davi, tem misericórdia de mim!"; e quando ele chegou perto, Ele perguntou-lhe: "O que você quer que eu faça?" E ele disse: "Senhor, eu quero recuperar minha vista!" E Jesus disse-lhe: "Receba a sua vista; a tua fé te salvou "Imediatamente ele recuperou a vista e começou a segui-Lo, glorificando a Deus.; e quando todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus. (18: 35-43)

    Durante Seu ministério terreno do Senhor Jesus Cristo realizou inúmeros milagres por toda a Palestina. Além do três dúzias registrada nos Evangelhos, Jesus realizou milagres em uma base (conforme Marcos quase diariamente 6: 2; Lc 19:37; Jo 2:23; Jo 3:2; Jo 11:47; Jo 20:30; Jo 21:25; At 2:22). Milagres de Cristo-que seus inimigos nunca negou, mas em vez disso, blasfemando atribuídos a satânico poder deu provas de seu poder sobrenatural, e apoiou sua afirmação de ser Deus encarnado (Jo 5:36; Jo 10:25, 37-38; Jo 14:11) .

    Milagres de Nosso Senhor revelou Seu poder absoluto sobre demônios, doença, morte e natureza. Como o Filho de Deus, Jesus revelou o Seu poder sobre Satanás e as forças do inferno por vazamento repetidamente demônios relutantes para fora daqueles a quem eles haviam infestado (Mateus 9:32-33; Mc 7:1; 9: 38-42; Lc 11:14). Inúmeras curas de Cristo (conforme Jo 21:25) demonstrou Seu poder sobre a doença, que baniu a doença de Israel durante Seu ministério terreno. À medida que a pessoa por quem "foram criadas todas as coisas" (Cl 1:16), Jesus tinha poder sobre a natureza (Marcos 8:1-9; Mt 14:25; Lucas 5:1-7., 8: 22-25 ; 9: 10-17; João 2:1-10; 21: 1-6). Como a "ressurreição ea vida" (Jo 11:25), Jesus exerceu o seu poder sobre a morte (Lucas 7:14-15; 8: 52-56; João 11:38-44).

    Como a passagem anterior (. Vv 31-33) indica, foi a vez de o Servo de Jeová para se tornar o Servo sofredor; para o ungido para se tornar o rejeitado; pois o Senhor soberano para se tornar o cordeiro sacrificial. Rejeição de Cristo por Israel foi criado; Sua morte foi inevitável. A multidão inconstante que saudavam em Sua entrada em Jerusalém seria a mesma multidão que poucos dias depois chorou por seu sangue. Apostasia de Israel levaria os judeus para executar o seu próprio Senhor e Messias. Apesar de que a execução foi ordenado de acordo com plano predeterminado de Deus, eles ainda tinha culpabilidade completo para esse ato (At 2:23).

    Após as conversões dos três párias em Jericó, os dois desprezado cegos nessa passagem eo odiado cobrador de impostos Zaqueu (19: 1-10), não há mais relatos de conversões nos Evangelhos, até os de mais dois párias, ou seja, um ladrão e um soldado romano, na cruz. Os acontecimentos em Jericó prestar a última luz que brilha antes que a escuridão do sofrimento de Cristo começa. Não há uma nota alegre a partir do momento que ele sai de de Jericó até que Ele é pregado na cruz.
    Este é o último dos quatro milagres notáveis ​​registradas por Lucas, que teve lugar no caminho de Jesus final para Jerusalém, que começou em 09:51 (conforme 13 10:17-14: 1-6; 17: 11-19). Este sinal sobrenatural gira em torno do homem cego, o Senhor Jesus, e da multidão.

    A SITUAÇÃO TRISTE DO CEGO

    Como Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à mendicância estrada. Agora ouvir uma multidão passando, ele começou a perguntar o que era aquilo. Disseram-lhe que Jesus de Nazaré foi passando. E ele gritou, dizendo: Quem liderou o caminho foram severamente dizendo-lhe para ficar quieto "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!";mas ele continuou gritando ainda mais, (18: 35-39) "Filho de Davi, tem misericórdia de mim!"

    A cena era vívida e marcante. Jesus, acompanhado por uma grande multidão (Mt 20:29), se aproximava de Jericó a caminho de Jerusalém para a Páscoa. Após descer da Galiléia, que desviou, de uma forma normal, através de Perea, a leste do rio Jordão, para evitar viajar através Samaria (Jo 4:9 chama Jericho "a cidade das palmeiras"). Perto da uma formação rochosa enorme lança sua sombra todas as noites sobre Jericó como o sol se põe. É uma região de penhascos íngremes, quedas graves e profundos cânions. Alguns pensam que esta acidentada, terra estéril foi onde Jesus foi levado para ser tentado por Satanás.

    Havia, na verdade, duas cidades de Jericó, a cidade florescente Novo Testamento, e as ruínas da cidade do Velho Testamento (destruído durante conquista da terra de Israel) a leste e norte do Novo Testamento Jericho. Assim, quando Mateus e Marcos afirmam que a cura ocorreu quando Jesus estava saindo de Jericó, eles podem ter sido referindo-se à cidade em ruínas do Antigo Testamento.Declaração de Lucas de que Jesus estava se aproximando Jericho também pode significar simplesmente que ele estava entrando na nova cidade, ou simplesmente que Ele estava nas proximidades de Jericó.

    A grande multidão que acompanha Jesus, que já havia levantado Lázaro dentre os mortos nas proximidades de Betânia, teria trazido habitantes de Jericó fora de suas casas e dos campos para inchar o grupo de curiosos. Jesus, como sempre, foi o foco de seu interesse. Desde Ele passou uma noite em Jericó (conforme Lc 19:5.); Lucas focada em um deles, cujo nome era Bartimeu (Mc 10:46). Isso Lucas focado apenas sobre ele e Marcos nomeou sugere que Bartimeu era, no momento em que esses evangelhos foram escritos, um conhecido membro da igreja primitiva.

    Blindness, causada por defeitos congênitos, lesões ou doença, era comum em Israel (conforme Mt 11:1; Mt 15:30; Mt 21:14), tão comum que Jesus usou para ilustrar ignorância espiritual (por exemplo, Mt 15:14; Lc 4:18; Lc 14:13). Beggars também eram numerosos em Israel (conforme Lc 16:3).

    Ao ouvir uma multidão passando, Bartimeu sentiu que algo mais significativo do que o fluxo normal de peregrinos Jerusalem-encadernados estava acontecendo na estrada. Ele começou a indagar dos espectadores o que era aquilo, e eles lhe disseram que Jesus de Nazaré foi passando. Era normal para associar pessoas com a cidade em que viviam. . Apesar de ter nascido em Belém, Jesus foi associado a Nazaré, onde tinha vivido desde a infância (Mt 2:23; Mt 26:71; 01:45 João; At 10:38; At 26:9; Lc 24:19; Jo 18:5; At 6:14).

    Quando ele soube que o tumulto foi causado porque Jesus estava próximo, Bartimeu imediatamente chamou a Ele. Mas em vez de se dirigir a ele de forma habitual, como Jesus de Nazaré, ele gritou no topo de sua voz (Mateus usou uma forma do verbo grego krazō , que significa "a gritar"), "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! "

    Filho de Davi é um título messiânico (conforme Mt 12:23; Mt 21:9), o que indica mais do que simplesmente declarando Jesus era descendente de Davi. O título O descreve como o herdeiro do trono messiânico e aquele que tem o direito de cumprir a aliança davídica (2 Sam. 7: 12-14). Nesse pacto, Deus prometeu que Davi teria um filho maior, que reinaria sobre um reino eterno. Aquele filho maior não era Salomão. Reino temporário de Salomão terminou de forma trágica, já que desde que veio do reino dividido. As genealogias do Novo Testamento traçar tanto de José (Mateus 1) e Maria de (Lucas 3) ascendência até Davi. Jesus foi um verdadeiro herdeiro do trono de Davi, tanto por direito legal através de seu pai, e por linhagem de descendência através de sua mãe.

    Mais do que isso, Ele foi a escolha de Deus a partir da descendência de Davi tudo, por isso Ele enviou o anjo Gabriel a Maria, com a mensagem de que a criança que ela daria à luz "será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(Lucas 1:32-33).

    Ao tratar de Jesus como o Filho de Davi, Bartimeu estava afirmando sua fé nEle como o Messias de Israel. Seu fundamento, "tem misericórdia de mim", ou "tenha misericórdia de mim", reconhece que ele não tinha mérito. Foi o clamor do coração penitente que sabe que a salvação depende inteiramente de graça e misericórdia de Deus (conforme Sl 4:1). Ouvindo gritos desesperados do mendigo cego, Jesus parou e, reagir frente às autoridades que tentam empurrar Bartimeu distância, ordenou que ele fosse levado a Ele.

    Marcos acrescenta o detalhe de que a esta altura alguns passantes "chamaram o cego, dizendo-lhe:" Coragem, levanta-te! Ele está chamando para você. ' Tirando sua capa, ele levantou-se e foi ter com Jesus "(Marcos 10:49-50). Em sua fé ansioso, ele rejeitou a capa de seu mendigo, provavelmente a única coisa que ele possuía. Seu ato simboliza a fé genuína, que abandona tudo para seguir a Cristo.

    Quando Bartimeu chegou perto, Jesus perguntou -lhe: "O que você quer que eu faça por você?" Por incrível que pareça, o alto Rei do céu, o soberano, Deus criador do universo, se ofereceu para ser o servo do proscrito humilde. Aqui está um exemplo incrível de misericórdia e graça de Deus.

    Em resposta à pergunta de Jesus, Bartimeu respondeu: "Senhor, eu quero recuperar minha vista!" Ele se dirigiu a Jesus como kurie ( Senhor ), provável afirmar sua divindade, e expressando sua confiança nEle como aquele que dispensa misericórdia. Que ele pediu para recuperar a sua visão pode implicar que ele não tivesse nascido cega, mas havia perdido a visão em algum momento de sua vida.

    A resposta de Jesus, "Receba a sua visão", era simples e discreto. A terra não tremer, não havia nenhum toque de trombeta do céu, nem fez um coro Angelicalal parecem anunciar o milagre. Jesus, por vezes curado com uma palavra ou um toque (Ele fez tanto neste caso, já que Mt 20:34 acrescenta que Ele tocou os olhos de Bartimeu eo outro homem cego), outras vezes os aflitos tocou Sua capa (Mt 9:20. —22), ainda outras vezes Ele usou saliva (Marcos 8:22-26) ou argila (Jo 9:6). Da mesma forma, o servo do centurião "foi curado naquele momento" (Mt 8:13.); a mulher com a hemorragia foi curada "imediatamente" (Mc 5:29); os dez leprosos foram limpos de sua doença, assim que deixou de mostrar-se aos sacerdotes (Lc 17:14); após Jesus "estendeu a mão, tocou [outro leproso] ... imediatamente desapareceu dele a lepra" (Lc 5:13); quando Jesus ordenou ao homem aleijado no tanque de Betesda "," Levante-se, pegue a sua palete e caminhada. " Imediatamente, o homem tornou-se bem, e pegou seu pallet e começou a andar "(João 5:8-9). Alguns oferecem cura do Senhor do cego em Betsaida (Marcos 8:22-25) como um exemplo de uma cura progressiva. Mas a afirmação do homem: "Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam por aí" (v. 24), apenas definiu sua condição preexistente de cegueira. A cura real foi instantânea (v. 25). Tinha as curas de Jesus não foi instantâneo, Seus críticos poderia ter alegado que as pessoas tornaram-se melhor como resultado de processos naturais.

    Em terceiro lugar, Jesus curou totalmente. Por exemplo, a mãe-de-lei de Pedro foi curada de todos os seus sintomas e saiu imediatamente de ser acamada para servir uma refeição. Quando Jesus curou um homem "cheio de lepra" (Lc 5:12), "a lepra o deixou" (v. 13). Foi a mesma coisa com todos as curas de Jesus; "O cego recuperou a vista e os coxos caminhavam, os leprosos [foram] purificados, os surdos ouviram" (Mt 11:5 diz que "a notícia sobre Ele espalhou por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que estavam doentes, aqueles que sofrem de várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. "De acordo com Mt 12:15:" Muitos o seguiram, e Ele curou a todos ", enquanto Lc 6:19 diz que" todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e cura todos eles. "era tão difundida de cura de Jesus que Ele, na verdade, banido doença de Israel durante os três anos do seu ministério.

    Em quinto lugar, Jesus curou a doença orgânica. Ele não curou vagos, ambíguos, doenças invisíveis, tais como dor lombar, palpitações cardíacas, ou dores de cabeça. Pelo contrário, Ele restaurou completa mobilidade para membros paralisados, visão integral para cegar os olhos, a audição integral para ouvidos surdos, e completamente limpa a pele leprosa. Jesus curou "todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo" (Mt 4:23;. Conforme 9,35). Todas as curas de Jesus eram inegáveis, sinais milagrosos, como até mesmo seus inimigos mais amargos admitiu (Jo 11:47).

    Finalmente, Jesus ressuscitou os mortos, não os que estavam em coma temporário, ou cujos sinais vitais flutuou durante a cirurgia, mas um jovem em seu caixão em seu caminho para o cemitério (Lucas 7:11-15), uma jovem cuja morte era evidente para todos (Marcos 5:22-24, 35-43), e um homem que havia sido morto por quatro dias (João 11:14-44).

    Mas isso era mais do que a cura física para Bartimeu e seu companheiro cego, uma vez que depois de curar-lhe o Senhor lhe disse: "A tua fé te salvou." A palavra grega traduzida como "bem" não é iaomai, que significa "para curar, "mas Sozo , o termo familiar Novo Testamento traduzida como "salvo", em referência à salvação. Enquanto a fé não era necessário que alguém para ser curado, é absolutamente necessário para a salvação (Lc 5:20; 7: 48-50; 8: 46-48; 17: 17-19). Outra evidência de que Jesus estava se referindo a salvação vem do fato de que Bartimeu (e seu companheiro;. Mt 20:34.começou a segui-Lo, glorificando a Deus Ambos são marcas de uma verdadeira conversão; seguinte refere-se à obediência, glorificando a adoração. Eles, sem dúvida, estavam em Jerusalém para os eventos da Semana da Paixão; a entrada triunfal, limpeza de Cristo do templo, talvez seu julgamento e crucificação. Eles podem até ter sido entre os 120 reunidos no cenáculo, no Dia de Pentecostes. Como observado anteriormente, Marcos pode ter dado o nome de Bartimeu em seu relato sobre o incidente (Mc 10:46), porque ele era bem conhecido na igreja primitiva.

    PRAISE ESPONTÂNEA DO CROWD

    e quando todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus. (18: 43b)

    Nem tudo das pessoas que viram a cura milagrosa do Senhor creram nele. No entanto, eles não podiam negar que um milagre havia acontecido, e, portanto, eles louvaram a Deus. Isso, sem dúvida, contribuiu para o derramamento maciço de louvor na entrada triunfal.

    Cinco lições podem ser aprendidas a partir desta passagem.

    Primeiro, o Senhor não ignora o clamor daqueles que verdadeiramente chamar-lo (Mt 11:28;. Jo 6:37).

    Em segundo lugar, o Senhor é profundamente compassivo.
    Em terceiro lugar, o Senhor tem poder sobre todas as doenças.
    Em quarto lugar, o Senhor veio para mais do que apenas para curar doenças; Ele veio para salvar os perdidos e transformá-los em adoradores obedientes.
    Por fim, a passagem exige auto-exame. Aqueles que manifestar interesse em Cristo são ou entre a multidão curiosa, cujo louvor é rasa, superficial, e, finalmente, falsa, ou eles são como os dois cegos, cujo desespero os levou a abandonar tudo para vir a Cristo para a salvação, e que dão evidência de que a salvação, seguindo Cristo, obediente e glorificando a Deus.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 1 até o 43

    Lucas 18

    Infatigável na oração — Luc. 18:1-8 O pecado do orgulho — Luc. 18:9-14

    O Mestre e as crianças — Luc. 18:15-17

    O homem que não queria pagar o preço — Luc. 18:18-30 A iminência da cruz — Luc. 18:31-34

    O homem que não podia ser calado — Luc. 18:35-43

    INFATIGÁVEL NA ORAÇÃO

    Lucas 18:1-8

    Esta parábola nos fala a respeito de coisas que podiam acontecer e freqüentemente aconteciam na Palestina. Há nela dois personagens.

    1. O juiz. Obviamente não era um juiz judeu. Todas as disputas comuns entre os judeus eram levadas diante dos anciãos e não diante dos tribunais públicos. Se, sob a lei judaica, apresentava-se um assunto para

    ser arbitrado, o tribunal não podia ser constituído por um só homem. Havia sempre três juizes, um eleito pelo demandante, outro pelo defensor e outro eleito independentemente. O juiz da parábola era um

    desses magistrados pagos escolhidos por Herodes ou pelos romanos. Esses juízes eram famosos. A não ser que o demandante tivesse influências e dinheiro para comprar o veredicto não podia ter esperança de que sua causa se solucionasse. Dizia-se que pervertiam a justiça por

    um prato de carne. O povoe fazia jogos de palavras com seu título. Oficialmente eram chamados Dayyaneh Gezeroth, que significa juízes, de proibições ou castigos, mas popularmente eram conhecidos como

    Dayyaneh Gezeloth, que significa juízes ladrões.

    1. A viúva. Simboliza todos os pobres e indefesos. Era óbvio que ela, sem recursos de nenhum tipo, não podia ter esperança em obter

    justiça de tal juiz. Mas tinha uma arma, a arma da insistência. É muito possível que o que o juiz temesse no final fosse a violência física. A expressão traduzida me incomoda significa literalmente não seja que me

    deixe um olho negro. É possível fechar o olho de uma pessoa de duas formas – por meio do sonho ou a golpes. De qualquer forma, no final, sua insistência obteve o que desejava.

    Esta parábola é parecida com a parábola do amigo à meia-noite. Não assemelha a Deus a um juiz injusto, mas sim assinala um contraste. Com esta parábola Jesus quis dizer "Se, afinal, um juiz injusto e voraz pode cansar-se e fazer justiça a uma viúva, quanto mais Deus, que é Pai

    amante, dará a seus filhos o que necessitam?"

    Isto é certo, mas devemos lembrar sempre que não há razão para esperar obter tudo o que pedimos em oração. Muitas vezes um pai tem que negar o pedido de seu filho, porque sabe que o que pede o machucará em vez de ajudá-lo. Deus é assim. Não sabemos o que vai acontecer na próxima hora, ou na semana seguinte ou em um mês, ou em um ano.

    Só Deus vê o tempo em sua totalidade, e, portanto, só ele sabe o que é bom para nós à prazo. Esta é a razão pela qual Jesus disse que não

    devemos nos desalentar ao orar. Esta é a razão pela qual duvidava se a fé do homem suportaria a longa espera antes de que o Filho do Homem chegasse. Não nos cansemos de orar e nunca nos faltará a fé, se depois

    de haver devotado a Deus nossas orações e pedidos, agregamos a oração perfeita: que se faça sua vontade.

    O PECADO DO ORGULHO

    Lucas 18:9-14

    Na Palestina os devotos oravam três vezes por dia: às nove da

    manhã, ao meio dia, e às três da tarde. Considerava-se que a oração era especialmente eficaz se fosse oferecida no templo, de modo que nessas horas muitos foram aos átrios do templo a orar.

    A dois desses homens se referiu Jesus.

    1. Um deles era um fariseu. Este foi realmente para orar a Deus. Orava de si para si mesmo. A verdadeira oração é oferecida sempre a

    Deus e só a Ele. Um americano descrevia cinicamente a oração de um pastor como "a oração mais eloqüente que tenha sido oferecida ante um auditório de Boston". O fariseu em realidade estava dando testemunho

    de si mesmo perante Deus.

    A lei judaica prescrevia um jejum obrigatório, o do dia da Expiação. Mas aqueles que queriam alcançar um mérito especial jejuavam também as segundas-feiras e as quintas-feiras. Devemos notar

    que estes eram os dias de feira em que Jerusalém estava cheia de gente

    do campo. Aqueles que jejuavam branqueavam suas caras e vestiam roupas desordenadas, e procuravam que a maior quantidade possível de gente os visse. Os levitas recebiam o dízimo de todos os produtos (Nu 18:21; Dt 14:22). Mas este fariseu dizimava tudo, até aquilo que não era obrigação dizimar. Sua atitude era característica do pior farisaísmo.

    Há uma oração escrita de certo rabino que diz assim: "Agradeço-te, ó Deus, meu Senhor, que me separaste com aqueles que se sentam na

    academia, e não com aqueles que o fazem nas esquinas. Porque eu me levanto cedo, e eles também; eu o faço para as palavras da lei, e eles para as coisas vãs. Eu trabalho, e eles também o fazem. Trabalho e recebo

    uma recompensa; eles trabalham e não recebem nada. Eu corro, e eles também; eu corro para a vida vindoura, e eles correm para o abismo da destruição."

    Escreveu-se o que uma vez disse o rabino Simeão Ben Jochai: "Se só houvesse dois homens retos neste mundo, seríamos meu filho e eu; se só houvesse um, esse seria eu!" O fariseu realmente não foi orar, foi

    informar a Deus a respeito de quão bom era ele.

    1. O outro era um coletor de impostos. Este se mantinha afastado, e nem sequer elevava os olhos a Deus. As versões comuns não fazem

    justiça à sua humildade, pois em realidade sua oração foi: "Deus, sê propício a mim – o pecador", como se não fosse meramente pecador, e sim o pecador por excelência. Jesus disse: "E foi sua oração penitente, depreciativa, a que ganhou a aceitação de Deus."

    Esta parábola nos diz sem dúvida certas coisas a respeito da oração.

    1. Nenhum orgulhoso pode orar. A porta do céu é tão baixa que ninguém pode entrar a não ser ajoelhado. Tudo o que um homem pode

    dizer é:

    Nenhum outro Cordeiro, nenhum outro Nome Nenhuma outra esperança no céu, na terra ou no mar Nenhum outro Esconderijo da culpa e a vergonha, Nenhum mais que Tu.

    1. Ninguém que menospreze a seus semelhantes pode orar. Na oração não nos elevamos acima de nossos semelhantes. Recordamos que somos um do grande exército da humanidade pecadora, que sofre e está contrita, ajoelhados todos perante o trono da misericórdia de Deus.
    2. A verdadeira oração brota da aproximação de nossas vidas a de Deus. Sem dúvida tudo o que o fariseu dizia era verdade. Jejuava; dava meticulosamente, o dízimo; não era como os outros homens; sem dúvida não era como o coletor de impostos. Mas a pergunta não é: "Sou tão bom como meus semelhantes?" A pergunta é: "Sou tão bom como Deus?"

    Uma vez viajei de trem pela Inglaterra. Ao passar através das planícies do Yorkshire vi uma pequena cabana branca e me pareceu que

    brilhava com uma brancura radiante. Aos poucos dias retornei a Escócia. Tinha nevado e a neve cobria tudo. Chegamos à pequena cabana, mas desta vez sua brancura parecia ordinária, manchada e quase cinza, em

    comparação com a brancura virginal da neve.

    Tudo depende de com o que nos comparemos. E quando pomos nossas vidas ao lado da maravilhosa vida de Jesus, e da santidade de

    Deus, tudo o que fica por dizer é: "Senhor, tem misericórdia por mim, o pecador."

    O MESTRE E AS CRIANÇAS

    Lucas 18:15-17

    Era costume na Palestina que as mães levassem seus filhos, ao

    cumprir um ano, aos rabinos distinguidos para que os benzessem. Isso é o que queriam que Jesus fizesse com seus filhos. Não devemos pensar que os discípulos foram duros e cruéis. Foi sua amabilidade o que os fez agir assim. Lembremos para onde ia Jesus. Ia a Jerusalém para morrer na cruz.

    Os discípulos podiam ver em seu rosto as tensões internas de seu coração; e não queriam que se incomodasse a Jesus. Muitas vezes

    dizemos a nossos pequenos filhos no lar: "Não incomode a papai; está

    cansado e preocupado esta noite." Os discípulos sentiram exatamente isto com respeito a Jesus. É uma das coisas mais formosas de toda a história do evangelho que Jesus tivesse tempo para os meninos quando estava a caminho de Jerusalém para morrer.

    O que queria dizer Jesus quando disse que o Reino estava composto pelos que eram semelhantes a meninos? Em que qualidades do menino estava pensando?

    1. O menino não perdeu o sentido do assombro. Tennyson conta

    que um dia foi muito cedo ao dormitório de seu netinho, e viu o menino "adorando o raio de sol que jogava no respaldo da cama". À medida que crescemos começamos a viver em um mundo que se tornou velho, cinza, e está cansado. O menino vive em um mundo resplandecente, um mundo em que Deus está sempre perto.

    1. Toda a vida do menino está baseada na confiança. Quando somos jovens nunca duvidamos de onde virá a próxima refeição ou onde

    encontraremos nossa roupa. Vamos à escola seguros de que ao voltar, nosso lar estará ali e tudo disposto para nossa comodidade. Quando

    saímos em viagem, nunca duvidamos de que a passagem estará paga, e que nossos pais conhecerão o caminho e nos levarão a destino sem problemas. A confiança de um menino em seus pais é absoluta – como

    teria que ser a nossa confiança em nosso grande Pai Deus.

    1. O menino é obediente por natureza. Na verdade, muitas vezes desobedece e protesta diante dos pedidos de seus pais. Mas seu instinto é obedecer. Sabe muito bem que deve fazê-lo. Não é feliz quando

    desobedece. Em seu coração a palavra de seus pais é lei. Assim deveríamos ser para com Deus.

    1. O menino tem a surpreendente faculdade de perdoar. Quase

    todos os pais são injustos com nossos filhos. Exigimos deles que sejam— modelos de obediência, de bons maneiras, de linguagem refinada, de diligência que estranha vez satisfazemos nós mesmos. Às vezes os repreendemos por fazer o mesmo que nós fazemos. Se outros nos tratassem como nós tratamos a nossos filhos em questões da justiça

    comum não poderíamos perdoá-los. Mas o menino perdoa e esquece, e quando é muito pequeno nem sequer tem consciência disso. Este mundo seria muito mais bonito se pudéssemos perdoar como um menino.

    Ter espírito semelhante ao de um menino é ter sempre vivo o sentido de assombro, viver em uma confiança absoluta, obedecer

    instintivamente, perdoar e esquecer – e esse é o passaporte ao reino de Deus.

    O HOMEM QUE NÃO QUERIA PAGAR O PREÇO

    Lucas 18:18-30

    Este homem distinto se dirigiu a Jesus em uma forma que, para um judeu, não tinha igual. Em toda a literatura religiosa judaica não se menciona a nenhum rabino que tenha sido tratado de "Bom Mestre". Os rabinos diziam que "não há bom fora da lei". Essa forma de dirigir-se a

    Jesus tinha sabor de adulação insincera. De modo que Jesus começou dirigindo seus pensamentos a Deus. Jesus estava sempre seguro de que seu poder e sua mensagem vinham de Deus. Quando os nove leprosos

    não voltaram, Jesus ficou triste, não porque não tivessem voltado para lhe agradecer, mas sim porque não tinham voltado para glorificar a Deus (Lc 17:18).

    É indiscutível que este homem importante era um homem bom, mas no íntimo de seu coração e sua alma sentia que em sua vida faltava algo. O mandato de Jesus foi que se queria encontrar tudo o que procurava na

    vida, vendesse todas suas posses e as distribuísse aos pobres, e depois o seguisse. Por que Jesus deu esta ordem a este homem em especial? Quando o homem que Jesus tinha curado na região da Gadara quis segui-

    lo, ordenou-lhe que fosse para sua casa (Lc 8:38, Lc 8:39). Por que dá um conselho tão distinto a este homem principal?

    Há um evangelho apócrifo chamado o Evangelho dos Hebreus que se perdeu quase em sua totalidade; mas em um dos fragmentos que

    restaram há um relato deste incidente que nos dá uma chave. "O outro

    homem rico disse a Jesus: Mestre, que coisas boas devo fazer para viver realmente? Jesus lhe disse: Homem, obedece a Lei e os profetas. Ele respondeu: Tenho feito isso. Jesus lhe disse: Vai e vende tudo o que possuis, distribui-o entre os pobres, e volte, e siga-me. O homem rico começou a coçar a cabeça porque não gostou do que lhe foi ordenado. O Senhor lhe disse: Por que diz que obedeceste a Lei e os profetas? Porque escrito está na lei: amarás a teu próximo como a ti mesmo, e olha, há muitos de teus irmãos, filhos do Abraão, que estão morrendo de fome, e tua casa está cheia de coisas boas, mas não sai nada para eles. E voltando-se para Simão, seu discípulo, que estava sentado a seu lado, disse-lhe: Simão, filho do Jonas, é mais fácil que um camelo passe através do olho de uma agulha que um homem rico entre no reino dos céus."

    Aqui encontramos o segredo e a tragédia deste importante homem rico. Vivia egoisticamente. Era rico, mas não dava nada a ninguém. Seu

    verdadeiro Deus era a comodidade, e o que realmente adorava eram suas posses e sua riqueza. Por essa razão Jesus pediu que ele desse tudo. Há

    muitos homens que utilizam suas riquezas para dar comodidades, alegria e o bem de seus semelhantes; mas este homem as usava só para si mesmo. Se o "deus de um homem é aquilo ao qual ele entrega todo o seu

    tempo, pensamento, energia e devoção, então a riqueza era seu deus. Se queria encontrar a felicidade devia terminar com tudo isso e viver para outros com a mesma intensidade com que tinha vivido para si mesmo.

    Jesus continuou dizendo que era mais fácil que um camelo passasse

    pelo olho de uma agulha que um rico entrasse no reino de Deus. Muitas vezes os rabinos falavam de um elefante tentando passar pelo olho de uma agulha como algo fantasticamente impossível. Mas o quadro do Jesus pode ter duas origens.

    1. Diz-se que ao lado da grande porta de Jerusalém através da qual atravessava o trânsito, havia uma porta muito pequena, com a largura e a

    altura suficiente como para que passasse um homem. Diz-se que essa

    portinhola era chamada o olho da agulha, e o quadro representaria um camelo tentando entrar por ela.

    1. A palavra grega para camelo é kamelos. Nessa época no idioma grego os sons vocálicos tendiam a parecer-se uns aos outros, e há outra

    palavra que poderia pronunciar-se em forma muito semelhante – a palavra kamilos, que significa o cabo de um barco. Bem pode ser que Jesus tenha dito que era mais fácil enfiar uma agulha com o cabo de um barco que para um homem rico entrar no reino de Deus. Por que devia

    ser assim? As posses tendem a encadear os pensamentos de um homem a este mundo. Tem interesses tão grandes na Terra que não quer deixá-los e não pensa em nada mais que neles. Não é pecado ter muitas riquezas –

    mas é um grande perigo para a alma e uma grande responsabilidade.

    Pedro assinalou que ele e seus companheiros tinham deixado tudo para seguir a Jesus; e ele lhes prometeu que o homem que deixasse tudo

    pelo reino de Deus receberia um pagamento muito maior. A experiência de todos os cristãos é que isto é verdade.

    Uma vez uma pessoa, pensando em todas as provas que tinha

    suportado David Livingstone, as penúrias que o tinham abatido, e como tinha perdido sua esposa e arruinado sua saúde na África, disse-lhe: "Quantos sacrifícios você tem feito!" Livingstone lhe respondeu: "Sacrifícios? Não fiz nenhum em toda minha vida."

    Para o homem que caminha pelo atalho cristão haverá coisas que o mundo chamará penosas, mas, além delas e através de todas, há uma paz que o mundo não pode dar nem tirar, e uma alegria que ninguém pode

    arrebatar.

    A IMINÊNCIA DA CRUZ

    Lucas 18:31-34

    Há dois tipos de coragem. Existe o valor do homem que, de repente e sem aviso, vê-se confrontado por alguma emergência ou alguma crise,

    e que sem duvidá-lo e com temeridade se lança à ação sem tempo para

    pensar. E existe o valor do homem que vê levantar-se à sua frente uma situação terrível e que sabe que só fugindo poderia evitá-la, mas continua em frente com firmeza e inflexibilidade. Não há dúvida de qual é o valor supremo. Qualquer um é capaz de uma ação heróica em um momento de excitação, mas se requer um homem de valor supremo para enfrentar algo que está a dias de distância e do qual poderia escapar dando as costas.

    Em uma novela o escritor pinta o quadro de dois meninos caminhando pela rua entregues a seus jogos. Um diz ao outro: "Quando

    caminhas pelo caminho, alguma vez imaginas que há algo terrível atrás da próxima esquina e continua para enfrentá-lo? É tão emocionante..."

    Para Jesus não era nenhum jogo. A verdade terrível era que havia algo tremendo à sua espera. Sabia o que era a crucificação; tinha-a visto; e assim mesmo continuou. Embora não fosse outra coisa, Jesus seguiria

    sendo uma das figuras mais heróicas de todos os tempos.

    Diante das freqüentes advertências do que ia acontecer a Jesus em Jerusalém, muitas vezes nos perguntamos por que quando chegou o

    momento da cruz, seus discípulos sofreram um golpe tão tremendo. A verdade é que simplesmente não podiam compreender o que lhes estava dizendo. Estavam obcecados com a idéia de um rei conquistador;

    aferravam-se ainda à esperança de que mostraria seu poder em Jerusalém e lançaria seus inimigos da face da Terra. Aqui há uma grande advertência para todos os que escutam. Não há ninguém tão cego como aquele que não quer ver. A mente humana tem uma maneira de ouvir só

    aquilo deseja. Há uma espécie de racionalização do pensamento que em seu coração crê que a verdade desagradável não é certa, e que aquilo que não se quer que aconteça não pode acontecer. A gente tem que lutar

    sempre contra a tendência humana de ouvir só o que deseja.

    Devemos notar uma coisa mais. Jesus nunca profetizou a respeito da cruz sem anunciar a ressurreição. Sabia que o esperava a ignomínia,

    mas também a glória. Sabia o que a maldade dos homens podia fazer, mas também que podia obter o poder de Deus. Com a segurança da

    vitória final enfrentou a aparente derrota da cruz. Sabia que sem uma cruz nunca pode haver uma coroa.

    O HOMEM QUE NÃO PODIA SER CALADO

    Lucas 18:35-43

    O que ressalta desta história é a insistência clara e desesperada do cego. Jesus ia a Jerusalém para a Páscoa. Nessa época os peregrinos

    viajavam juntos em grupos. Uma das formas mais comuns de um rabino ensinar era falar enquanto andava. Isso é o que Jesus estava fazendo, e o resto do grupo de peregrinos estava reunido a seu redor, para não perder

    nada do que pudesse dizer. Quando esses grupos passavam por uma vila ou uma cidade aqueles que não podiam ir à festa se alinhavam à beira do caminho para ver os peregrinos e lhes desejar boa sorte na viagem. O cego estava sentado entre a multidão. Quando ouviu o murmúrio

    perguntou o que estava acontecendo, e lhe disseram que Jesus estava ali. Imediatamente clamou para que Jesus o ajudasse e o curasse.

    Todos tentaram fazê-lo calar. O povo que estava ao redor de Jesus

    não podia ouvir o que Ele dizia pelos gritos do cego. Mas o homem não se calava. Gritou novamente. As palavras que se utilizam para descrever os gritos do cego são muito distintas no versículo 38 e no 39. No primeiro se trata de um grito forte comum para atrair a atenção. No segundo, do grito instintivo de uma emoção incontrolável, um alarido, um grito quase animal. A palavra mostra bem o desespero total do homem. Jesus, pois, deteve-se, e o cego encontrou a saúde que tão apaixonadamente desejava.

    Esta história nos diz duas coisas.

    1. Diz-nos algo sobre o homem cego. Estava determinado a enfrentar a Jesus. Nada o deteria. negou-se a fazer silêncio e a conter-se. O sentimento de sua necessidade o levou inexoravelmente à presença do Jesus. Se alguém quiser um milagre, este é o espírito que deve mostrar. O que realmente move o poder de Deus não é o desejo sentimental e

    gentil; o desejo apaixonado e intenso, procedente do próprio fundo do coração humano é o que jamais será defraudado.

    1. Diz-nos algo a respeito de Jesus. Nesse momento estava dirigindo-se à multidão como um rabino. Mas diante do grito de

    necessidade do cego se deteve, esquecendo-se de seu pregação.

    Para Jesus era sempre mais importante agir que falar. As palavras tinham sempre o segundo lugar, depois dos fatos. Aqui havia uma alma humana em necessidade. A pregação devia cessar e começar a ação.

    Alguém disse que muitos professores são como homens que dão recomendações a outro que se está afogando em um mar tempestuoso. Jesus nunca era assim; saltava a socorrer o homem. Há muitos homens

    que não podem formular uma oração, mas muitos os amam por sua bondade. Há homens que não podem expor duas frases juntas, mas outros os amam por sua bondade. Os homens respeitam o orador, mas

    amam ao que tem mãos para ajudar. Admiram ao que tem uma grande inteligência, mas amam o homem que tem um grande coração.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 18 do versículo 35 até o 43

    89  . O grito da fé

    Lc 18:35-43

     

    Jesus continuava em seu caminho para Jerusalém junto com seus discípulos, onde consumaria sua missão sendo morto e ressuscitando; como predito várias vezes por ele mesmo. Nesse caminho eles iam anunciando o reino de Deus, recebendo pessoas das mais diversas e ensinando aos discípulos seus valores de modo mais prático que eles poderiam entender a princípio.

    Eles teriam que passar pela cidade de Jericó e, chegando perto dela, tiveram mais um encontro digno de ser relatado, e que vem nos trazer importantes lições.

     

    A fé que grita

     

    No caminho estava um cego pedindo esmolas, um homem numa condição precária que era vista como maldição pela cultura e religião da época. Essa condição o tornava marginalizado, como estava literalmente à margem do caminho.

    A cegueira, assim como outras doenças crônicas, era vista geralmente como maldição ou castigo por algum pecado. O fato de mendigar indicava isso, inclusive tendo por base a afirmação de Salmos 37:25: “... jamais vi um justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”. Os próprios discípulos demonstraram essa mentalidade quando perguntaram a Jesus, em outra ocasião, sobre quem havia pecado para que certo homem tivesse nascido cego (Jo 9:1-3). Entretanto, embora a providência de Deus fosse uma verdade, veriam outro atributo essencial em Deus: a misericórdia.

    Ao saber que Jesus estava passando por ali, o homem começou a gritar por ele de um modo muito especial, sem se preocupar com sua situação social ou com a opinião dos outros sobre sua condição e nem obedecer aqueles que lhe mandavam se calar. Sua fé e certeza quanto à identidade de Jesus o fazia gritar ainda mais alto.

    Seu grito demonstrava algo especial que acaba revelando algo que ninguém podia ver ou mesmo esperar: a fé e a esperança em seu coração. Para ele não era apenas um curandeiro passando por ali, mas era “Jesus, o Filho de Davi”. No evangelho de Lucas é a primeira vez que alguém usa esse título para se referir a Jesus, era um título que indicava a esperança histórica no Messias, o enviado de Deus que viria da descendência do rei Davi. Aquele homem foi ousado não apenas por gritar no meio da multidão que o mandava se calar, mas também por reconhecer algo que pouquíssimos reconheciam. Aquele cego estava enxergando uma realidade que os outros não viam.

    Ele também não nega sua condição, reconhece-se como pecador, por isso grita por “misericórdia” ao Filho de Davi.

     

    A fé que louva

     

    Jesus já havia declarado que os últimos seriam os primeiros, e aquele cego estava literalmente nessa situação. Os primeiros eram os que achavam que podiam mandar que ele se calasse, como que mandando-o permanecer em sua insignificância.

    Mais uma vez Jesus surpreende a multidão ao parar, contrariar o senso comum e dar atenção a alguém desprezado. Os que estavam na frente precisavam entender que não tinham autoridade pra fazer “a triagem” de quem poderia clamar por Jesus; o cego confirmaria que sua fé não precisava nem de obstáculos e nem de intermediários até Jesus.

    Quando o cego chega diante de Jesus, este lhe faz uma pergunta cuja resposta parecia óbvia: “O que queres que eu lhe faça?”.

    Talvez algum crítico presente na cena se perguntasse: “Será que ele não percebe que o homem é cego e mendigo? Não dá pra perceber o que ele quer?”. Mas a pergunta de Jesus valorizava a pessoa do cego e aquilo pelo qual ele tanto clamava. Ao mesmo tempo o levava a refletir e a expor aquilo que realmente buscava.

    Pense, por um momento, sobre o que você pediria se estivesse no lugar do cego. Dentre tantas necessidades que você certamente tem, qual você colocaria diante dele?

    Para se ter uma ideia, quando Jesus fez a mesma pergunta direta ao paralítico do tanque de Betesda (Jo 5:1-9), este já não sabia mais pedir pela sua cura propriamente, mas desejava apenas que alguém o levasse às águas daquele tanque, onde cria que seria curado; sua prioridade já havia até sido mudada pelo tempo de seu sofrimento. Entretanto, mesmo nesse caso, Jesus não rejeita sua necessidade - como se a pergunta fizesse parte de um jogo - mas cura-o assim mesmo. E, no caso do cego de Jericó, a pergunta também visava a valorização de seu pedido e a profundidade de sua necessidade.

    Ele recuperou a vista e sua fé o salvou. Aquela fé tão especial, que o levou a crer na pessoa de Jesus como nenhum outro ainda havia feito, e que o levou a gritar incessantemente superando toda oposição, foi valorizada pela graça de Jesus – ele alcançou a misericórdia. Então ele passou a seguir Jesus glorificando a Deus e levando o povo também a louvá-lo. Era esse o objetivo final de seu grito e da salvação que o alcançou.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 18 versículo 35
    Jericó: A primeira cidade cananeia ao oeste do rio Jordão a ser conquistada pelos israelitas. (Nm 22:1; Js 6:1-24,
    25) Essa cidade com o tempo foi abandonada. Mas, depois que os judeus voltaram do exílio em Babilônia, eles construíram uma nova cidade no local, por causa de uma fonte de água que existia ali chamada ‘Ein es-Sultan. Na época de Jesus, os romanos já tinham construído uma nova Jericó cerca de 2 quilômetros ao sul da Jericó judaica. Isso talvez explique por que Mateus e Marcos dizem que Jesus fez aquele milagre quando estava ‘saindo de Jericó’ (Mt 20:29; Mc 10:46), enquanto Lucas diz que Jesus estava chegando perto de Jericó. É possível que Jesus tenha curado o homem cego quando estava saindo da Jericó judaica (a antiga) e indo para a romana (a nova). — Veja os Apêndices B4 e B10.

    um cego: O relato paralelo em Mateus (20:
    30) fala de dois cegos, mas Marcos (10:
    46) e Lucas mencionam apenas um. Pelo visto, Marcos e Lucas se concentraram apenas em Bartimeu, que é mencionado por nome apenas no Evangelho de Marcos.


    Dicionário

    Acontecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    Assentado

    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.

    Caminho

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Cego

    substantivo masculino Quem não consegue ver; indivíduo que, por alguma razão, foi privado de sua visão.
    adjetivo Que não consegue ver; que perdeu a visão: aluno cego.
    Desvairado; que deixou de possuir razão: amor cego.
    Figurado Que não está perfeitamente afiado: faca cega.
    Figurado Desmedido; que perdeu o controle: subordinação cega.
    Figurado Que não se desmancha facilmente: nó cego.
    Etimologia (origem da palavra cego). Do latim caecus.a.um.

    Jerico

    jerico | s. m.

    je·ri·co
    (origem obscura)
    nome masculino

    1. Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.

    2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL


    Sinónimo Geral: ASNO, BURRO, JUMENTO


    Jericó

    jerico | s. m.

    je·ri·co
    (origem obscura)
    nome masculino

    1. Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.

    2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL


    Sinónimo Geral: ASNO, BURRO, JUMENTO


    Cidade na orla ocidental do Gor, à distância de 10 km do rio Jordão, estando-lhe sobranceira uma cadeia de estéreis e alcantiladas montanhas. A cidade do tempo de Josué ficava cerca de 2 km ao noroeste da moderna povoação de Eriha, e 32 km ao nordeste de Jerusalém, perto da fonte de pura e doce água, sendo todos os outros mananciais da vizinhança ainda de água salobra. Chama-se hoje Ain es-Sultan e Fonte de Eliseu, talvez por se julgar ser aquela que pelo profeta foi purificada a pedido dos habitantes (2 Rs 2.19 a 22). Esta cidade de Jericó foi uma cidade real de alta antigüidade, a principal do vale do Jordão, à qual se referem como bem conhecida naquele tempo os livros de Números e Deuteronômio (Nm 22:1 – 26.3, 63 – 31.12 – 33.48 – 36.13 – Dt 32:49 – 34.1 – Js 13:32Jr 52:8). Ela achava-se defendida por muralhas e portas de considerável resistência (Js 2:5-15 – 6.2,5,20 – 12.9). os cidadãos eram abastados, sendo produtivos os terrenos circunjacentes (Dt 34:3Jz 1:16 – 3.13). os importantes vaus do Jordão, que Josué atravessou, e eram os principais, ficavam em frente de Jericó, que foi a primeira cidade na Palestina que ele conquistou (Js 2:1-2 e seg.), depois da volta dos dois espias. (*veja Raabe.) Estando condenada por Deus, foi incendiada, depois da queda dos muros, e arrasada, pronunciando Josué uma maldição sobre aquele homem que tentasse reedificar ‘esta cidade de Jericó’ (Js 6:26). A condenação caiu, quinhentos anos mais tarde, sobre Hiel, de Betel (1 Rs 16.34). Foi ali estabelecida uma escola de profetas, sendo visitada por Elias e Eliseu (2 Rs 2.4 a 18). A cidade foi tomada pelos caldeus (2 Rs 25.5), mas repovoada depois da volta do cativeiro (Ed 2:34Ne 3:2). No tempo de Cristo, era Jericó a segunda cidade da Judéia. Foi ali que Jesus curou o cego Bartimeu, e que Zaqueu recebeu a visita do Salvador (Mt 20:29Mc 10:46-52Lc 18:35 – 19.1 a 10). Em certo tempo, Jericó fazia parte da propriedade de Cleópatra, que lhe tinha sido dada por Antônio, sendo depois arrendada a Herodes, o Grande, que ali construiu muitos palácios e edifícios públicos. Foi, finalmente, destruída pelos romanos, cerca do ano 230 d.C.

    Jericó Cidade situada nove km a oeste do rio Jordão e 11 km ao norte do mar Morto. Fica a 240 m abaixo do nível do mar. É provavelmente a cidade mais antiga do mundo. Josué a destruiu (Jos
    6) e Hiel a reedificou (1Rs 16:34). Em Jericó Jesus curou Bartimeu (Mc 10:46-52) e outros dois cegos (Mt 20:29-34) , e ali se deu a conversão de Zaqueu (Lc 19:1-10).

    Jericó Cidade reconstruída por Herodes, o Grande, nas imediações da cidade cananéia do mesmo nome, na depressão do Jordão. Estava situada nas proximidades de Jerusalém, com a qual se comunicava pelo deserto de Judá, por uma estrada de uns 37 km e cujas condições a tornavam apropriada para a ação de ladrões. É essa circunstância que aparece refletida na parábola do bom samaritano (Lc 10:30). Os evangelhos indicam essa cidade como testemunha de alguns milagres de Jesus (Mt 20:29) e da conversão de Zaqueu (Lc 19:1ss.).

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.


    Junto

    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

    Perto

    advérbio A pouca distância: a vila fica perto.
    locução prepositiva Perto de, próximo de, nas vizinhanças de: perto de casa; mais ou menos, cerca de, quase: eram perto das seis horas.
    locução adverbial De perto, a pequena distância.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Lucas 18: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, aconteceu que, no Seu chegar vizinho para dentro de Jericó, um certo cego estava- assentado ao lado do caminho, mendigando ①.
    Lucas 18: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1871
    epaitéō
    ἐπαιτέω
    dárico, dracma, unidade de medida
    (drams)
    Substantivo
    G2410
    Hierichṓ
    Ἱεριχώ
    líder de uma família de porteiros levíticos ou guardadores dos portões que retornaram do
    (of Hatita)
    Substantivo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5185
    typhlós
    τυφλός
    cego
    (blind [men])
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπαιτέω


    (G1871)
    epaitéō (ep-ahee-teh'-o)

    1871 επαιτεω epaiteo

    de 1909 e 154; v

    pedir em adição, pedir por mais

    pedir freqüentemente, importunadamente

    mendigar, pedir esmolas


    Ἱεριχώ


    (G2410)
    Hierichṓ (hee-er-ee-kho')

    2410 Ιεριχω Hiericho

    de origem hebraica 3405 יריחו; n pr loc

    Jericó = “lugar de fragrância”

    1. notável cidade, onde abundavam o bálsamo, mel, cedro, mirobálano, rosas, e outros produtos aromáticos. Estava próxima da margem norte do Mar Morto, na tribo de Benjamim, entre Jerusalém e o Rio Jordão

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τυφλός


    (G5185)
    typhlós (toof-los')

    5185 τυφλος tuphlos

    de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

    cego

    mentalmente cego


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo