Enciclopédia de João 19:39-39

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 19: 39

Versão Versículo
ARA E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés.
ARC E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis dum composto de mirra e aloés.
TB Nicodemos, aquele que no princípio viera ter com Jesus de noite, foi também, levando uma composição de cerca de cem libras de mirra e aloés.
BGB ἦλθεν δὲ καὶ Νικόδημος, ὁ ἐλθὼν πρὸς ⸀αὐτὸν νυκτὸς τὸ πρῶτον, φέρων ⸀μίγμα σμύρνης καὶ ἀλόης ὡς λίτρας ἑκατόν.
HD Veio também Nicodemos – aquele que anteriormente se dirigiu de noite a ele {Jesus} – trazendo quase cem litras de uma mistura de mirra e aloés.
BKJ E foi também Nicodemos, aquele que antes viera ter com Jesus de noite, trazendo uma mistura de mirra e aloés, pesando cerca de cem libras.
LTT  868 E veio também Nicodemos (aquele havendo vindo até Jesus de noite, anteriormente), carregando sobre si um composto de mirra e aloés que pesava quase cem litras ①.
BJ2 Nicodemos, aquele que anteriormente procurara Jesus à noite, também veio, trazendo cerca de cem libras[l] de uma mistura de mirra e aloés.
VULG Venit autem et Nicodemus, qui venerat ad Jesum nocte primum, ferens mixturam myrrhæ et aloës, quasi libras centum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 19:39

II Crônicas 16:14 E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.
Salmos 45:8 Todas as tuas vestes cheiram a mirra, a aloés e a cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram.
Provérbios 7:17 já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela.
Cântico dos Cânticos 4:6 Antes que refresque o dia e caiam as sombras, irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso.
Cântico dos Cânticos 4:14 o nardo e o açafrão, o cálamo e a canela, com toda a sorte de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais especiarias.
Mateus 12:20 não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo.
Mateus 19:30 Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros.
Marcos 16:1 E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo.
João 3:1 E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
João 7:50 Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus), disse-lhes:
João 12:7 Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
João 19 : 39
litras
Lit. “litras”. Trata-se de uma moeda siciliana, equivalente a uma libra ou asse latina. No NT é utilizada para medidas de peso (325 gramas), tanto sólidos quanto líquidos, donde surgiu a medida “litro”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 868

Jo 19:39-40 Os judeus com bastante recursos financeiros embalsamavam os corpos dos seus mortos (costume e tecnologia absorvidos no cativeiro sob os egípcios). José de Arimateia tinha recursos e providenciou isto para o nosso Senhor. Depois do corpo de Jesus ter sido, por poucos minutos e poucas centenas de metros, transportado da cruz para a sepultura, envolto em um PEQUENO LENÇOL DE LINHO FINO (nota Mt 27:59), a cabeça do nosso Senhor foi longa e trabalhosamente coberta com LENÇO –GUARDANAPO {4676 soudarion} (Jo 20:7) e o corpo envolvido com FAIXAS- DE- LINHO- PARA- ENROLAR- CADÁVER {3608 othonion} (http://solascriptura-tt.org/Cristologia/AnoitecerQuartaFeiraTiras.htm), ambos profusamente embebidos com um COMPOSTO DE MIRRA E ALOÉS (especiarias medicinais). Tudo do "Manto de Turim" é grosseira e risível falsificação de quem quer ser a igreja original e única e universal, mas contraria toda a Bíblia (e, mesmo se fosse genuíno, de forma nenhuma implicaria que Roma é tal absurda assembleia)


 ①

litra: 340 g. 100 litras = 34 kg .


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O NASCIMENTO DE JESUS

c. 5 a.C.
O NASCIMENTO DE JESUS EM BELÉM
Na pequena cidade de Belém, na Judeia, ocorreu um fato que, apesar do cálculo errado feito no sexto século pelo monge Dionísio Exíguo, é usado para dividir a história em duas partes: a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo). Localizada 9 km ao sul de Jerusalém, Belém era a cidade de origem da família de Davi e, de acordo com o profeta Miquéias, seria o lugar onde nasceria aquele "cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".
O Evangelho de Lucas relata que a mãe de Jesus, Maria, e seu marido José cumpriram um decreto de César Augusto (31 a.C. - 14 d.C.) e viajaram 120 km de Nazaré até Belém para serem registrados. Também observa que esse foi primeiro censo realizado quando Quirino era governador da Síria. Sabe-se que Públio Sulpício Quirino cumpriu dois mandatos governador da Síria: de 6 a 4 a.C. e de 6 a 9 d.C. Assim, o censo não pode ter sido realizado no período entre 3 a.C.e 5 d.C. e, portanto, Jesus não pode ter nascido no ano designado de forma conjetural como 1 d.C. A proposta de que seu nascimento ocorreu antes dessa data corroborada pela morte de outro personagem histórico importante: Herodes, o Grande, no final de marco de 4 a.C

NÃO HAVIA LUGAR NA HOSPEDARIA
A história do nascimento de Jesus em Belém é descrita nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Marcos e loão não a mencionam. Lucas diz apenas: "Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc 2:6-7). O termo grego para "hospedaria" é usado posteriormente por Lucas em seu Evangelho para se referir ao "aposento" "salão de hóspedes" onde Jesus realizou refeição pascal com seus discípulos pouco antes de sua crucificação. Assim, tendo em vista grande número de pessoas de fora de Belém em função do censo, Maria e José não conseguiram encontrar um quarto de hóspedes. Não sabemos a certo onde o nascimento ocorreu. Na metade do século II, Justino Mártir escreveu que Jesus nasceu numa caverna. Os escritores dos Evangelhos são menos específicos, mas sabe-se que alguém providenciou uma comida manjedoura (um cocho em que se colocava a de animais), na qual Maria e José colocaram Jesus. A "Igreja da Natividade", que fica sobre uma caverna considerada tradicionalmente como o local do nascimento de Jesus, foi construída pelo imperador Constantino em 325 d.C. e ampliada por Justiniano (527-565 d.C.).

PASTORES NOS CAMPOS
Lucas registra que um anjo apareceu à noite a alguns pastores que estavam nos campos guardando seus rebanhos do ataque de ladrões e animais predadores. Esses rebanhos tão próximos de Jerusalém talvez fossem reservados para os sacrifícios no templo. O anjo anunciou: "Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lc 2:11-12). Os pastores se dirigiram apressadamente a local indicado e encontraram o bebê deitado na manjedoura, conforme o anjo tinha dito.
Talvez tenhamos aqui uma indicação da época do ano, pois as ovelhas normalmente ficavam nos pastos entre os meses de marco e novembro. Os meses de inverno_ eram frios e, portanto inadequados para os animais pastarem. Assim, ao que parece, Jesus não nasceu em dezembro quando se celebra essa ocasião. Comemoramos o Natal em dezembro porque os cristãos primitivos decidiram celebrar a vinda do Senhor ao mundo durante o festival romano do "sol invicto" no solstício de inverno, observado em 25 de dezembro. Lucas registra que Jesus foi circuncidado e recebeu seu nome no templo, depois de "completados oito dias". Descreve também como Simeão, um homem devoto, e a profetisa Ana identificaram o bebê de imediato como o redentor prometido dos judeus.

OS MAGOS
De acordo com o Evangelho de Mateus, Maria e o menino Jesus receberam visitantes misteriosos
vindos do Oriente, os quais o texto grego chama de magoi, um termo latinizado para magi e traduzido como "magos" ou "sábios". Esse acontecimento parece ter ocorrido algum tempo depois do nascimento de Jesus, pois sua família estava vivendo numa casa. Talvez as acomodações de emergência, quaisquer que fossem, tenham se mostrado inadequadas para uma criança pequena. A reação de Herodes ao ordenar que todos os meninos de Belém com até dois anos de idade fossem mortos pode indicar que Jesus estava com quase três anos de idade quando os visitantes chegaram. De onde esses magos vieram? Muitos propõem que eram da Babilônia, o centro da astronomia ,antiga. Astrólogos babilônios ocupavam-se desde tempos remotos com a observação dos astros que pressagiavam o bem ou o mal para a "terra do Ocidente", ou seja, a Síria-Palestina. No entanto. é mais provável que os magos fossem provenientes_ da Pérsia. A palavra magos é derivada do termo persa magush, que denotava uma classe de astrólogos. O número três é associado tradicinnalmente aos magos devido as três presentes oferecidos. A designação "reis" não possui base neotestamentária, originando-se de um desejo de retratar os visitantes do Oriente com o cumprimento de três profecias do Antigo Testamento nas quais reis prestam homenagem ao Senhor.

SEGUINDO A ESTRELA
De acordo com o Evangelho de Mateus, os magos ficaram sabendo do nascimento de Jesus pela observação das estrelas. Uma estrela específica chamou a sua atenção e reconheceram que anunciava o nascimento do "rei dos judeus". Conforme Mateus relata, a estrela que conduziu os magos a Belém havia aparecido no Oriente numa determinada ocasião e se movido adiante deles até parar no local onde o menino se encontrava. Pesquisas sobre essa estrela que deve ter aparecido antes da morte de Herodes, o Grande, no final de março de 4 a.C. sugerem as seguintes hipóteses:

OURO, INCENSO E MIRRA
Mateus registra que os magos presentearam o menino Jesus com ouro, incenso e mirra. O incenso e a mirra eram originários do sul da Arábia, o reino de Sabá no Antigo Testamento. Isso não significa, porém, que os magos vieram de lá, pois as caravanas percorriam rotas movimentadas levando esses produtos para a Síria e a Palestina ao norte e também para a Babilônia, de modo que os magos podem ter comprado o incenso e a mirra na Babilônia. É igualmente possível que tenham comprado os presentes a caminho da Palestina, no bazar de Damasco, ou mesmo no mercado de Jerusalém. O ouro representa o esplendor real, O incenso era um ingrediente do incenso sagrado queimado no tabernáculo em sinal de adoração e para fumigar o ambiente. A mirra, um dos ingredientes do óleo da unção era usada em cosméticos e no embalsamamento. Foi misturada com aloés e aplicada ao corpo de Jesus depois da crucificação.

A FUGA PARA O EGITO
Conforme o Evangelho de Mateus, a pressuposição dos magos de que o "rei dos judeus" nasceria em Jerusalém os• levou a informar Herodes, o Grande (37-4 a.C.), do nascimento desse rei que desejavam visitar. Advertido por um anjo num sonho, José levou sua família para o Egito.

A VOLTA A NAZARÉ
Depois da morte de Herodes, a família de Jesus voltou a se estabelecer em Nazaré, uma cidade pequena e inexpressiva nos montes da Galileia. Com exceção do registro de uma viagem a Jerusalém quando Jesus estava com doze anos de idade, não sabemos mais nada sobre a vida dele até o início de seu ministério público, cerca de dezoito anos depois. Maria, sua mãe, deve ter se perguntado como o nascimento virginal! e os acontecimentos extraordinários relacionados a ele preparariam Jesus para cumprir a missão divina resumida no nome que o anjo instruiu José a dar ao menino: "Lhe porás o nome de Jesus [o Senhor salva], porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt 1:21).

 

Referências

Samuel 16.1

Miquéias 5.2

Lucas 2:2

Lucas 22:11

Lucas 2:21-38

Salmo 72:10;

Isaías 49.7

Isaías 60:3

Mateus 2:2-9

Êxodo 30:23-34

João 19.39

Mateus 1:23

Visitantes em Belém O mapa mostra o caminho que Maria e José provavelmente percorreram de Nazaré a Belém, e também o caminho percorrido pelos magos. Também mostra o provável caminho de José e Maria ao fugirem para o Egito quando Jesus ainda era bebê.
Visitantes em Belém O mapa mostra o caminho que Maria e José provavelmente percorreram de Nazaré a Belém, e também o caminho percorrido pelos magos. Também mostra o provável caminho de José e Maria ao fugirem para o Egito quando Jesus ainda era bebê.
Interior da Igreja da Natividade, em Belém.
Interior da Igreja da Natividade, em Belém.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Amélia Rodrigues

jo 19:39
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O Sinédrio, ao tempo de Jesus, era a mais alta corte de Israel, onde se administrava a Justiça, baseada no conhecimento e na interpretação da Torá, constituída pelos cinco livros básicos do Mosaísmo, também conhecidos como a Lei de Moisés. Essa Lei era escrita ou fazia parte da tradição oral, simbolizando a herança de todo o povo hebreu, naquela ocasião representando os seus valores mais elevados ante a dominação romana.


Era constituído por 71 membros, seguindo a tradição de que Moisés governara o povo no deserto, auxiliado por 70 anciãos.


Representava, então, durante o período mosaico e posteriormente a eleição de representantes da nobreza clerical, bem como das famílias mais valorosas, especialmente durante o período denominado persa, mais ou menos entre os séculos V e IV a. C., o poder soberano da raça judia.


Anteriormente, era conhecido como gerousia ou conselho dos anciãos, passando a ter a denominação atual a partir de Hircano II, que o presidira, sendo igualmente sumo sacerdote, embora de origem asmoneia.


Era também conhecido como Sanhedrin em hebraico ou Synedrion, em grego, significando assembleia sentada ou conselho, porém constituído por apenas 23 juízes, que deveria existir em cada cidade, sendo o mais importante, o Grande Sinhedrin, o de Jerusalém com os seus 71 membros.


Invariavelmente, os seus integrantes sentavam-se em semicírculo para ouvir e tomar decisões, sempre as mais importantes.


Quando da ascensão de Herodes, o Grande, que também não era judeu, mas asmoneu, em face da sua prepotência, censurado por essa corte, para demonstrar o seu poder, mandou matar quarenta e cinco dos seus membros, que foram substituídos por outros que se lhe serviam como bajuladores, perdendo algo da dignidade tradicional.


No período da dominação romana, manteve, quanto possivel, as suas características de referência ao julgamento das funções civis e religiosas, na Judeia, embora houvesse ódios recíprocos entre os conquistadores e os conquistados, não possuindo o direito legal de decretar a pena capital, honra tão somente atribuída ao governador indicado por César, igualmente romano, denominado prefectus.


Por essa razão, Jesus teve que passar por esse tribunal, antes de ser encaminhado a Pôncio Pilatos, a quem se exigiu fosse-Lhe aplicada a pena de morte. . .


Dissolvido por volta do ano 358 d. C., somente foi reconstituído a partir de outubro de 2004, quando um excelente grupo de rabinos e sacerdotes das diversas comunidades israelitas conseguiram reestruturá-lo.


* * *

José, nascido em Arimateia, era juiz, pertencia ao Sinédrio, participara do julgamento de Jesus, embora fosse contra as acusações que Lhe imputaram, mas não se atreveu a defendê-lO.


Diversas vezes é citado nos Evangelhos, como Seu discípulo, porém, discreto, distante, embora afetuoso.


Formado nos moldes vigentes, era portador de um caráter reto e grave, mantendo-se algo indiferente à degradação moral, que tomara conta da alta corte e refletia-se no Templo, onde funcionou por largo período, que perdera a singularidade de santuário para transformar-se em rendoso comércio de negócios cambiais e de animais para os holocaustos. . .


Portador de fortuna expressiva, era pai zeloso, ambicionando para o filho a continuação dos seus encargos e do cargo na administração dos bens, das massas e do país, depois que se libertasse do Império romano.


Residia em faustosa mansão nas cercanias do Templo e desfrutava de respeito, de consideração pelos seus pares.


À semelhança de Nicodemos, que também amava Jesus e a quem o Mestre concedera extraordinária entrevista, interessava-se honestamente pelas leis, que observava com escrúpulos, aguardando, como todos os judeus, a chegada do Messias, do Libertador do seu povo. . .


O silêncio celeste que pairava sobre Israel já durava quase cinco séculos, fazendo-se demasiadamente longo para um povo acostumado às comunicações espirituais.


Notícias desencontradas, no entanto, ora fornecidas por astrólogos que consultavam os sinais celestes e vaticina- vam acontecimentos buscando interpretá-los, informavam que o Enviado já se encontrava entre eles. . .


Por outro lado, informações apresentadas por estrangeiros que visitaram o país procurando pelo Grande Rei, durante o período de Herodes, o Grande, que receando ser substituído no trono, motivara a terrível matança de todos os meninos com menos de dois anos de idade, em cuja carnificina perecera o seu próprio filho, sugeriam acontecimentos dantes jamais vistos, desse modo, iniciando a Grande Era do Messias. . .


José de Arimateia acreditava, anelava por encontrá-lO.


Quando Jesus, aos doze anos, confundira os doutores do Sinédrio, num dos átrios do Templo, em Jerusalém, ele estava lá, interrogando-se, se aquele jovem não seria o Esperado?!


A sabedoria que Ele revelava, confundindo alguns dos mais hábeis e ardilosos sofistas, impressionara-o profundamente.


Ele guardou, por longos anos, as impressões daquele dia inesquecível, e de alguma forma, desde então, O amou.


Posteriormente, quando as informações trazidas pelos espiões do Sinédrio, que se multiplicavam em toda parte como aves de rapina odientas, falavam sobre os prodígios realizados por aquele Rabi galileu, de quem o Batista dizia ser apenas o preparador dos caminhos e não ter dignidade sequer de amarrar-Lhe as correias das sandálias, anelando diminuir, para que Ele crescesse, o rabino de Arimateia ficou vigilante e buscou conhecê-lO, fascinando-se com a Sua grandeza moral e sabedoria ímpar.


As ocorrências que O envolviam, os procedimentos que executava, através das curas prodigiosas, das revelações extraordinárias, dos comportamentos incomuns, comprovavam-lhe estar diante do Messias.


Escutou-Lhe os ensinamentos, sensibilizou-se com as Suas palavras e ficou fascinado pela maneira como Ele atraía as multidões e as conduzia com sabedoria e bondade.


Não pôde deixar de O amar!


Tornou-se-Lhe discípulo, porém, secretamente; porque tinha medo dos judeus. (João, 19: 38.) Mas não era único, conforme acentua o discípulo amado, pois que: Ainda assim, muitos líderes dos judeus creram n´Ele. Mas, por causa dos fariseus, não confessavam a sua fé, com medo de serem expulsos da sinagoga; pois preferiam a aprovação dos homens à aprovação de Deus. (João, 12: 42-43.) Quando tomou conhecimento dos ignóbeis planos do Sinédrio, após a expulsão dos vendilhões do Templo por Jesus, que irritara os fariseus e sacerdotes, levando-os ao paroxismo do ódio, com medo de perderem os fabulosos lucros que mais os enriqueciam, e agora Lhe desejavam a morte, simplesmente ficou estarrecido.


A medida que os acontecimentos se precipitaram, culminando com a traição de um amigo e o julgamento sumário a que Ele fora submetido no Sinédrio, ele, embora votando contra, nada mais pôde fazer para defendê-lO. Conhecia aquelas víboras humanas e temia-as, preferindo observar os acontecimentos e acompanhá-lO a distância. . .


O Seu destino estava selado desde muito antes e Ele o sabia.


Toda a trama fora organizada para o terrível desfecho através do pusilânime Pilatos, que lhe decretaria a morte infamante, embora tentasse evitá-la. . .


Quando se consumou a tragédia, ele não trepidou em solicitar a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus da cruz, o que lhe foi permitido, acolitado por Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, e que foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus, e o envolveram em lençóis (que ele levara), com aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro. No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto. Ali, pois, por causa da preparação dos judeus, e por estar perto o túmulo, depositaram o corpo de Jesus. (João, 19: 38-42.) Enquanto os amigos fugiram com medo, aqueles discípulos discretos e distantes apareceram e assumiram as responsabilidades, aceitaram os desafios, correram os riscos. . .


Como era uma sexta-feira, havia o grave perigo de o corpo do Mestre ficar exposto na cruz, a partir do início do shabbath, somente sendo retirado ao terminar o dia do repouso, já em decomposição.


Outrossim, era comum deixarem os corpos crucificados expostos às intempéries, aos abutres e aos chacais, e isto não poderia suceder com Aquele que é a Luz do mundo.


José de Arimateia despojou-se de uma das grandes honrarias da tradição, que era o sepulcro novo, que ofereceu ao Mestre, qual interrogou João, 19:4, oferecendo-lhe um sepulcro novo no qual ninguém tinha sido ainda posto?, concedendo-lhe um enterro digno, e, conforme profetizara Isaías, 33: 9, que Ele estivesse com o rico. . .


na Sua morte.


Nessa conjuntura, cumpria-se o que fora escrito antes d’Ele, anunciando-O como o Messias.


José de Arimateia não fruiu a grandeza do convívio com o Mestre, enquanto os Seus outros discípulos sim, no entanto, quando todos O abandonaram ele acercou-se e desfrutou da felicidade de sepultá-lO com dignidade. Não lutou para que Ele fosse poupado, mas defendeu-Lhe a memória concedendo-Lhe a máxima honraria no rumo da imortalidade.


Ainda hoje existem muitos Josés de Arimateia, que preferem Jesus morto, a fim de homenageá-lo, ao incomparável Rabi vivo e triunfante!


Salvador-BA, em 11. 02. 2008.


AMÉLIA RODRIGUES



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
  1. O Flagelo e a Zombaria (Jo 19:1-12). Mateus 27:26) e Marcos 15:15) indicam que o flagelo ocorreu depois de a crucificação ter sido decretada. O registro de João coloca-o como uma terceira tentativa, por parte de Pilatos, de eximir-se da responsabilidade ou de libertar Jesus (cf. Jo 18:31-39). Quando os judeus escolheram a libertação de Barrabás, Pilatos, pois, tomou, então, a Jesus e o açoitou (1) "como uma punição que prova-velmente iria satisfazer os judeus".55 O açoite era, por si mesmo, uma provação sangrenta e terrivelmente dolorosa. "A vítima era amarrada, curvada sobre uma coluna baixa, e açoitada com tiras que tinham chumbo ou ossos em suas extremidades"."

Pilatos cometeu um erro fatal com este ato, como fazem todos os que usam as opor-tunidades somente como uma base para os julgamentos morais. Ele mesmo estava per-suadido de que Jesus era completamente inocente (Jo 18:38), mas ainda assim, com este ato, mostrou aos sacerdotes e demais requerentes que Jesus era digno de alguma puni-ção. Os Jesus tinham provado a sua causa! O ligeiro comprometimento com o mal é também o começo de uma completa rendição às suas exigências.

O que aconteceu a seguir foi "o jogo brutal de um soldado".' Os soldados, tecendo uma coroa de espinhos ["tecendo alguns espinhos em forma de coroa", Moffatt], lha puseram sobre a cabeça e lhe vestiram uma veste de púrpura (2), "provavelmente um manto militar, vermelho, como aqueles que eram usados pelos oficiais romanos".58 Tendo feito de Jesus uma visão ridícula e digna de pena, tanto quanto as suas más imaginações poderiam idealizar, eles se enfileiraram com um "Ave" (chaire) Salve, rei dos judeus! Então davam-lhe bofetadas (3), exibindo a tradicional crueldade tão típica dos antigos soldados.

Enquanto acontecia esta zombaria, Pilatos saiu novamente e anunciou aos judeus: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum (4). E saiu, pois, Jesus, levando a coroa de espinhos e a veste de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem (Ecce homo, 5). Pilatos pode ter tido a esperança de que a visão de Jesus com a roupa ridícula mostrasse quão tola era realmente a acusação de motim. Com a expressão Eis aqui o homem (idou ho anthropos), ele pode ter desejado dizer: "Vejam o pobre sujeito".59 Macgregor argumenta que Pilatos pretendia demonstrar desprezo por Jesus, chamando-o de "criatura". Ao mesmo tempo, ele admite que "o artigo definido (ho) confere dignidade e sugere que as palavras de Pilatos são uma profecia inconsciente da qualidade única de Jesus: 'Aqui está o Homem' — o Filho do Homem, o Homem por excelência predito pelos profetas".' Se Macgregor tiver razão, o Ecce homo de Pilatos é um título de desprezo e zombaria de um coração mau e de uma mente total-mente incapaz de reconhecer a verdade (Jo 18:38; cf. Jo 1:29-36; Is 40:9).

Mas nem mesmo a visão do Jesus sem pecado naquela veste (ou manto) de escárnio e usando uma coroa de espinhos levou os principais dos sacerdotes e os servos

(6) a um humor conciliatório. Ao invés disso, gritaram, dizendo: Crucifica-o! Cruci-fica-o! Embora já se tivesse feito anteriormente (Jo 18:31) uma alusão à exigência da cru-cificação, agora ela era pronunciada pela primeira vez. Estes homens não ficariam satis-feitos com nada menos do que tirar a vida de Jesus, e através da crucificação.

A resposta de Pilatos foi, ao mesmo tempo, uma zombaria dos judeus e uma afirma-ção da sua fé na inocência de Jesus. Tomai-o vós e crucificai-o. "Em um ataque de exasperação [ele desafia], os judeus superaram os seus poderes e assumiram com as suas próprias mãos a crucificação".' "Crucificai-o, se ousais!" Pela terceira vez, Pilatos declara que Jesus é inocente: nenhum crime acho nele (cf. Jo 18:38-19.4; Lc 23:4-14,22).

Hoskyns observa: "Tanto Pilatos quanto os judeus são testemunhas inconscientes da verdade cristã. Pilatos proclama a falta de pecados de Jesus, e os judeus declaram a sua morte como sendo o cumprimento da lei"(cf. Jo 11:50-51).62

Aqui os judeus apresentam uma nova acusação. Como Pilatos não concorda com a acusação de motim, um assunto político, o assunto deverá ser levado ao terreno religioso.

Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer (7). A lei a que se faz referência é: "E aquele que blasfemar o nome do Senhor certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará" (Lv 24:16).63 A acusação, porque se fez Filho de Deus (huion theou, 7), provavelmente era compreensível a Pilatos, pois a expressão de filiação divina era "entendida de várias maneiras no mundo helenístico da época"." Westcott observa que a ausência do artigo no texto grego "chama a atenção sobre o caráter genérico da natureza reivindicada (Filho de Deus) como distinta da personali-dade especial"."

E Pilatos, quando ouviu essa palavra, mais atemorizado ficou (8), ou ficou "supersticiosamente atemorizado"." Como afirma Macgregor: "Ele agora está dominado por aquele medo supersticioso que tão freqüentemente assombra os céticos".' Será que Pilatos havia "zombado de forma infame daquele que, de alguma maneira, havia sido enviado pela divindade nacional?""

Agora, movido pelo medo, não dos judeus, mas de uma Presença incerta, Pilatos entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: De onde és tu? (9) Esta pergunta não se relacionava com a origem geográfica ou nacional de Jesus. Ele sabia que Jesus era um judeu, e da Galiléia (Lc 23:6-7).69 Mas Jesus não lhe deu resposta. Alguns afir-mam que Jesus estava fisicamente incapaz de responder por causa do suplício dos açoites. Mas isto é improvável, tendo em vista o fato de que o silêncio de Jesus perante os seus acusadores aconteceu algumas vezes antes dos açoites (cf. Mt 26:63-27.14; Mac 14.61; 15.5; Lc 23:9). Bernard comenta: "A sua recusa em responder a perguntas que não são feitas com sinceridade, mas por mera curiosidade ou com a intenção de levá-lo a trair-se em alguma confissão perigosa, é explicável em bases morais. Na verdade, a dignidade do seu silêncio perante os seus acusadores dispensa qualquer explicação".

O silêncio digno de Jesus irritou Pilatos. Não me falas a mim? Ele estava indigna-do. A ordem literal das palavras e a tradução são: "A mim não está falando?" colocando assim ênfase em "a mim" Não sabes tu [lit., "Sabes, não sabes?"] que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar? (10) Não há nada mais imprudente e presunçoso do que a ignorância moral. É como a formiga dizendo ao elefante: "Afaste-se para um lado, se não quiser que eu o esmague com o meu pé".

Para colocar Pilatos no seu devido lugar, respondeu Jesus: Nenhum poder teri-as contra mim, se de cima te não fosse dado (11). A palavra para poder é exousia, que significa "liberdade ou poder para agir; direito, autoridade" .' O "direito de exercer autoridade de Pilatos era derivado e não inerente. O governo humano só é válido como expressão da vontade divina".' Bernard diz: "Não é um poder arbitrário que pode ser exercido caprichosamente sem culpa morar.' Comparando Jesus e Pilatos a esse respei-to, Strachan diz: "Jesus faz mais do que simplesmente afirmar o seu divino poder e a sua origem. Ele os assume. Em um contraste chocante, Pilatos afirma o seu poder".'

Aqui Jesus injeta um novo personagem no quadro. Aquele que me entregou a ti maior pecado tem. De quem Jesus está falando? Como a expressão entregou (ho paradous) é freqüentemente aplicada a Judas (cf. Jo 6:64-71; 12.4; 13 2:11-21; 18.5; 21.20), alguns julgaram que isto se referia a ele. Mas a verdade é que Judas não entregou Jesus a Pilatos. Assim, é Caifás que maior pecado tem, e a comparação é entre ele e Pilatos. Pilatos usou mal um poder que lhe fora delegado. Caifás usurpou um poder judicial que não lhe pertencia (cf. Jo 10:1). "O sumo sacerdote sem dúvida era culpado, tanto por usar mal um poder mais elevado (espiritual) quanto por transgredir as suas legítimas regras de atuação"." Macgregor afirmou que "quanto mais santo o poder, mais digno de culpa é o seu mau uso"."

Completamente persuadido da inocência de Jesus (18.38; 19.4,6), e dominado pelo medo supersticioso (8), desde então, Pilatos procurava [lit., "estava procurando repeti-damente"] soltá-lo (12). A linguagem aqui sugere que houve outras tentativas — não registradas — de Pilatos para soltar Jesus. Mas nenhuma delas teve efeito. Os judeus gritavam ["continuavam gritando", Weymouth) ],77 dizendo: Se soltas este, não és ami-go do César! (lit., "um amigo de César"). Esta pode ter representado uma ameaça mais séria a Pilatos do que aparenta ser à primeira vista. "Amigo do imperador era um título oficial, como 'Conselheiro Privado', concedido a pessoas distintas"." Alguns, como por exem-plo, Strachan,79 julgam que Pilatos provavelmente tinha recebido esse título. Com esta ameaça pessoal a Pilatos, que envolvia o seu futuro político, os judeus repetiram a sua acusação de traição e motim contra Jesus. Qualquer que se faz rei é contra o César!

e. Pilatos Capitula (Jo 19:13-16). Evidentemente, foi esse dito a respeito do relaciona-mento de Pilatos com César que levou o governador a uma decisão relutante. O encontro interior com a verdade estava em conflito com as pressões externas. A maneira como um homem resolve esses encontros revela o seu verdadeiro caráter. Ele levou Jesus para fora e assentou-se no tribunal [bema],' no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico o nome é Gabatá (13). A tradução de Moffatt apresenta: "Ao ouvir isto, Pilatos levou Jesus para fora e o sentou no tribunal" (bemates). A maioria das autoridades con-corda que o texto grego seria traduzido com precisão desta maneira. Em defesa deste significado, Macgregor diz:

Sem dúvida, o significado é que Pilatos colocou Jesus sobre o tribunal, e não que ele se sentou para pronunciar o julgamento final na presença da multidão... esta interpretação torna a cena muito mais dramática e só ela já torna adequadas as palavras "Eis aqui o vosso rei"... Dramaticamente, os judeus são mostrados rejeitando o seu Rei. Pilatos faz uma última tentativa de remover o caso de seu tribunal; mas João não pensa no ridículo, e sim na profecia inconsciente: o Rei e Juiz é realmente Jesus.'

A maioria dos comentaristas rejeita esta opinião. Eles argumentam que o verbo assentar-se (ekathisen) é sempre usado por João na forma intransitiva, e assim é usado aqui. Bernard comenta: "É inconcebível que um procurador romano pudesse ter tão pou-ca consideração pela sua dignidade, estando prestes a proferir uma sentença de morte, como para fazer um gracejo do assunto"."

João foi cuidadoso para anotar o horário desta fase do episódio, tanto no contexto religioso quanto no temporal. E era a preparação [paraskeue] da Páscoa e quase à hora sexta (14). Marcos 15:25) diz que Jesus foi crucificado na "hora terceira" (9h da manhã), usando o horário judeu. Aqui João está usando a hora civil romana, que começa à meia-noite. Mal sabiam os sumos sacerdotes que quase à hora sexta (6h da manhã) "o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8) estava sendo preparado como um Sacrifício eterno.

Enquanto Jesus estava ali no Litóstrotos (lithostroton, lit., "um lugar coberto de pedras"), Pilatos disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. Uma interpretação desta afirmação é a de que Pilatos, inconsciente, embora oficialmente, pronunciou a verdade a respeito de Jesus. Ele é o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores!

Novamente os judeus bradaram: Tira! Tira! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? (15) Com grande sutileza, Pilatos tinha levado os judeus a uma posição onde eles profeririam um julgamento não somente a respeito de Jesus, mas sobre si mesmos (cf. Mt 27:25). Quando os principais dos sacerdotes (Anás e Caifás) responderam: Não temos rei, senão o César (15), eles "negaram a soberania de Deus, e abdicaram do seu direito de ser o seu povo escolhido"." Strachan comenta: "Isra-el havia cometido a apostasia final, rejeitando assim a antiga concepção teocrática (Sl 74:12-84.3; 95,3) de que somente Deus é o Rei de Israel"." Os judeus, que tinham tido um papel principal no quarto Evangelho, agora desaparecem da cena, com exceção de referências de passagem (19.21,31; 20.19).

Não existe registro de que Pilatos tenha pronunciado uma sentença formal de morte, mas pode-se concluir isto a partir do cenário (berra) e da pergunta de Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? (15) Embora o versículo 16 dê a entender que foram os judeus que receberam Jesus de Pilatos, e que o levaram (16),85 foram os soldados romanos que executaram a horrível tarefa ordenada pelo procurador romano, porém instigada pelos judeus.

Alexander Maclaren tem uma exposição da narrativa dos versículos 1:16 sob o título puramente histórico "Jesus sentenciado". 1. Crueldades infligidas no Pretório (1-3) ; 2. Pilatos tenta outra solução (4-8) ; 3. Novamente no Pretório (9-11) ; 4. Entre-gou-lho (12-16).

SEÇÃO VII

A CRUCIFICAÇÃO E O SEPULTAMENTO

João 19:17-42

A. A CRUCIFICAÇÃO, 19:17-37

1. As Cruzes (Jo 19:17-22)

O caminho do pretório até o Gólgota é agora conhecido como a "Via Dolorosa", a "estrada da tristeza".' Ao longo desta estrada, Jesus levou às costas a sua cruz (17). O costume era que o homem condenado, rodeado por um quaterno de soldados romanos (quatro soldados), carregasse a sua cruz até o local da execução. "O fato de que Jesus carregou a própria cruz novamente sugere simbolicamente a natureza voluntária do seu sacrifício" (cf. Gn 22:6).II João não menciona a queda de Jesus pelo peso da cruz, nem o recrutamento forçado de Simão, um cireneu, para carregar o peso (Mac 15.21).

No Gólgota, eles — i.e., os quatro soldados romanos — o crucificaram (18). Este tipo de execução foi chamado por Cícero de "a morte mais cruel e horrível... uma ação nefasta como esta não é possível de descrever com nenhuma palavra, pois não existe nenhuma adequada para descrevê-la".' Jesus foi executado como um criminoso comum, e havia dois criminosos com ele, um de cada lado, e Jesus no meio. João não apresenta a conversa entre Jesus e os ladrões (cf. Lc 23:29-43), mas a situação da cruz do Senhor entre as outras duas é notada, atestando, assim, "a sua dignidade mar.'

Era costume que um título (titlon) — "o nome técnico da placa que exibia o nome do condenado, ou o seu crime, ou ambas as coisas" — fosse colocado em cima da cruz. Pilotos fez isto.' Ele escreveu: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS (19). Ele foi cuidado-so em escrever o título em hebraico, grego e latim, para que todos os judeus que passas sem pudessem ler, pois o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade (20). O fato de o título estar escrito em três línguas representando a religião, a cultura e o governo era "uma profecia inadvertida do reinado universal de Cristo": "As-sim, Pilatos disse aos pagãos que o Senhor é Rei" (S194.10).8

Pilatos pretendia que o título fosse um ataque e um insulto aos judeus. Como espe-rado, os principais sacerdotes dos judeus objetaram. Eles disseram: Não escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse: Sou Rei dos judeus (21). A resposta de Pilatos ao pedido foi inflexível: O que escrevi escrevi (22). Os verbos idênticos gegrapha estão no tempo perfeito e aqui indicam "uma profecia verdadeira".9 O título, uma vez escrito e afixado na cruz, "era a expressão de uma decisão legar.'

2. Os Soldados (19:23-24)

As pessoas que na verdade crucificaram Jesus foram os quatro soldados romanos (um quaterno). A recompensa que eles recebiam para executar esta tarefa brutal era a roupa das vítimas. Não é provável que a recompensa viesse em grande quantidade dos dois ladrões. João, tendo aparentemente tomado notas especiais como uma teste-munha ocular, descreveu detalhadamente como os soldados dividiram o espólio. Eles tomaram as vestes de Jesus e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e também a túnica (23). Havia algo de especial com a sua túnica, pois era tecida toda de alto a baixo, não tinha costura ("em uma única peça", Weymouth). Vendo que dividir a túnica destruiria o seu valor, os soldados concordaram entre si: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será ("para ver quem fica com ela", Phillips, 24). A túnica (chiton) era usada sob o manto, junto ao corpo.

O acordo dos soldados de não rasgar (schisomen é o verbo, e schisma é o substantivo cognato) a túnica parece ter uma significado especial para João. A mesma palavra é usada para descrever divisões e facções (Jo 7:43-9.16; 10.19; cf. 1 Co 1.10; 11.18; 12.25). Hoskyns sugere: "A peça indivisível, que está intimamente associada ao corpo do Senhor, pode, portanto, simbolizar a unidade dos crentes que se unem ao Senhor e se alimentam do seu Corpo, em contraste com as divisões dos judeus, que se separam em facções por causa dele"."

Em tudo isto, João viu o cumprimento de Salmos 22:18. Neste paralelismo hebraico, ele encontrou a explicação completa para a ação dos soldados. Algumas das roupas fo-ram divididas: Dividiram entre si as minhas vestes — eles jogaram pela túnica — e sobre a minha túnica lançaram sortes (24). Indicando que ele pensava ser a ação dos soldados altamente significativa, e que ele tinha visto tudo, João escreveu um finis — Os soldados, pois, fizeram essas coisas.

Estes jogadores, ao pé da cruz, dramatizam muito o fato de que em um sentido "Jesus apostou tudo na sua completa fidelidade a Deus; Ele apostou tudo na cruz".12 O poema de Studdert-Kennedy diz bem:

E, sentados, eles o observavam ali, Os soldados o fizeram;

Ali, enquanto jogavam os dados, Ele fez o seu sacrifício,

E morreu sobre a cruz para livrar

O mundo de Deus do pecado.
Ele também era um jogador, o meu Cristo,
Ele tomou a sua vida e apostou-a
Por um mundo redimido.
E antes que a sua agonia terminasse,
Antes que o sol se pusesse,
Coroando aquele dia com a sua coroa vermelha,

Ele soube que tinha vencido.'

  1. A Sua Mãe (Jo 19:25-27)

Os discípulos tinham abandonado o seu Mestre (16.32; 18.8), com a exceção de Pedro e João, durante a audiência perante o sumo sacerdote (18.15), e João na cruz (26). Mas havia um grupo de mulheres fiéis e amorosas que estavam junto à cruz de Jesus (25). Eram quatro: sua mãe, Maria; a irmã de sua mãe, que se acredita ser Salomé, mulher de Zebedeu, portanto a mãe de Tiago e João [14]; Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena.

As primeiras palavras que Jesus disse na cruz, registradas por João, foram dirigidas à sua mãe. Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho (26). Jesus orara pelo perdão daqueles que o tinham crucificado (Lc 23:34). Ele havia feito promessas e dado espe-ranças a um ladrão penitente à beira da morte (Lc 23:43). Mas agora o seu olhar está fixo em sua mãe. "É verdade, na experiência humana, que quando a morte se aproxi-ma, o interesse do moribundo se estreita e se dirige àqueles que são os mais próximos e os mais queridos"."

A palavra que Jesus dirigiu a sua mãe — Mulher — não é nem fria nem brusca, como talvez possa parecer nesta tradução (ver o comentário sobre 2.4). Evidentemente, João estava presente, dando-lhe o seu consolo e conforto. Os dois "eis" — eis aí o teu filho e eis aí tua mãe (27) — deram tanto a Maria quanto a João instruções a respeito do seu relacionamento futuro. João deveria cuidar da mãe de Jesus. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

  1. "Está Consumado" (Jo 19:28-30)

João fornece uma ambientação teológica profunda para as palavras de Jesus: Te-nho sede (28). Mesmo neste momento da morte, Jesus está plenamente consciente e dedicado ao cumprimento da sua missão. Sabendo (eidos, cf. Jo 13:1) Jesus que já todas as coisas estavam terminadas (tetelestai, exatamente a mesma forma que é traduzida como "consumado" no versículo 30), para que a Escritura se cumprisse (hina teleiothe)," disse: Tenho sede (28; cf. Sl 42:2-63.1; 69.21). Westcott ressalta que o verbo cumprir "parece assinalar não o cumprimento isolado de um tratado particular no quadro das Escrituras, mas o perfeito cumprimento de todo o quadro profético".' "A morte de Jesus é o cumpri-mento das Escrituras".'

Os soldados devem ter trazido um vaso (um jarro, um cântaro) cheio de vinagre (oxos, 29). Este "oxos ou possa era o vinho azedo, a bebida usual dos legionários"." Quan-do Jesus disse Tenho sede, encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca. Tendo em vista o fato de que hissopo não é uma planta com um caule suficientemente resistente para suportar uma esponja molhada, este texto apre-sentou alguns problemas. Há um manuscrito do século XI que traz a palavra hyssa, a palavra grega para a lança de um soldado, ao invés de hyssopo, hissopo. Strachan" e Bernard' sustentam que esta interpretação resolve o problema. Por outro lado, Hoskyns aceita a leitura mais autenticada, e vê no uso de hissopo (cf. Lv 14:4-6; Nm 19:18; S1 51,7) um cumprimento do simbolismo do Antigo Testamento. Ele diz: O hissopo era usa-do para aspergir sangue nas "portas das casas dos judeus durante a época da Páscoa, em memória de Êxodo 12:22. Como Jesus, no Quarto Evangelho, é tanto o Cordeiro de Deus quanto a Porta (10.7), a ação dos soldados é apropriadamente significativa e de valor, para lembrar o leitor de que a Páscoa judaica é cumprida no sacrifício do verdadeiro Cordeiro Pascal".22

Com notável precisão e adequada dignidade, João descreve o final. Quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado [tetelestai]. E, inclinando a cabeça, entre-gou o espírito (pneuma, "o seu espírito", 30). "Todas as frases neste versículo enfatizam a voluntariedade do seu sacrifício"." O fato de o verbo tetelestai, que significa "tornar completo, no sentido de um objetivo determinado", estar no tempo perfeito, fornece du-pla ênfase à idéia da realização completa. O plano da redenção está completo no sentido histórico, e está perfeitamente adequado para satisfazer todas as necessidades do ho-mem pecador. "Tetelestai não é um grito de alívio de que tudo terminou; é um grito de vitória"(cf. Mt 27:50; Mc 15:37).24

5. A Fonte Aberta (Jo 19:31-37)

Era um costume romano abandonar os cadáveres na cruz, deixando-os aos cães e abutres. Mas havia uma lei judaica que "proibia deixar um corpo no local da execução de um dia para outro"." Por essa razão, e porque era a preparação, i.e., a véspera do sába-do," os judeus... rogaram a Pilatos que quebrassem as pernas das vítimas, e fos-sem tirados (31). Esta prática brutal, conhecida como crurifragium, era usada como um meio de apressar a morte. Ela envolvia a quebra das pernas das vítimas com uma grande marreta. Os soldados fizeram isto com os dois ladrões que foram crucificados com Jesus (32). Mas, vindo a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas (33). João registra aqui o cumprimento das Escrituras: Nenhum dos seus ossos será quebrado (36; cf. Êx 12:46; Nm 9:12). Jesus foi o sacrifício perfeito, tanto na morte quanto na vida.

Mas João viu mais do que isto, pois embora não lhe quebrassem as pernas... um dos soldados lhe furou o lado com uma lança [logche],27 e logo saiu sangue e água (34)." Hoskyns opina que a água e o sangue são símbolos dos dois sacramentos; o Batismo e a Ceia do Senhor. Ele diz:

João percebeu que a purificação (a água) e a nova vida (o sangue) corriam do sacrifício completo do Cordeiro de Deus... e, além disso, como os benefícios do sacri-fício no calvário são apropriados pelo cristão fiel quando ele renasce do céu através da água e do Espírito (3:3-5) — a morte de Cristo, a efusão do Espírito (v. 30), o sangue, e a água são declarados como a verdadeira instituição do Batismo cristão e da Ceia do Senhor".'

Westcott vê isto como "um sinal da vida na morte, que mostra tanto a sua verdadei-ra humanidade quanto — "de alguma maneira misteriosa" — a permanência da sua vida humana... quando estava suspenso na cruz, Ele foi mostrado abertamente como sendo a fonte do duplo poder de purificação e vivificação, que se seguiu a sua morte e vida"."

Para este autor, parece que o sangue e a água são uma testemunha da obra comple-ta do Encarnado. Foi visto que João usa consistentemente a água como um símbolo da-quilo que há de melhor no judaísmo, o qual Jesus veio cumprir (ver os comentários sobre Jo 1:33-2.6; 3.5; 4:12-14; 5.2; 7:37-39; 9.7). O sangue é a encarnação, e a completa redenção que possibilitou a vida eterna ao homem (Jo 6:53-54). Agora, a obra está consumada — tetelestai (30) e o lado perfurado pela lança fornece este testemunho (cf. 1 Jo 5:6-8).

João conclui as suas observações sobre a perfuração do corpo do nosso Senhor, res-saltando que tudo isto aconteceu como uma parte do cumprimento das Escrituras: Ve-rão aquele que traspassaram (37; cf. Zc 12:10).

B. O SEPULTAMENTO, Jo 19:38-42

Na hora da indescritível humilhação e sujeição à morte por parte de Jesus, dois de seus discípulos secretos, membros da aristocracia judaica, vieram a público. Como é verdade que "Cristo na cruz tem um poder maior até do que Jesus, o Rabi, para 'atrair os homens' a si" (Jo 12:32) !"

Primeiro, havia José de Arimatéia.32 Embora fosse um membro do Sinédrio, ele não tinha consentido com a morte de Jesus (Lc 23:50). Ele pediu a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Com a permissão concedida, então foi e tirou o corpo de Jesus (38).

Nicodemos é descrito como aquele que anteriormente... de noite (cf; 3,2) com a implicação de que houve outras visitas subseqüentes. Ele também era um membro do Sinédrio. Talvez Nicodemos fosse um homem tímido, pois foi José que enfrentou Pilatos para assegurar a permissão necessária. Ele devia ser realmente muito rico, pois quase cem libras' de um composto de mirra e aloés seriam muito custosas. O que ele levou foi "a expressão da homenagem de um homem rico".' As especiarias eram uma mistura da goma da árvore da mirra e madeira de aloés em pó.

O modo judaico de sepultar não envolvia o embalsamamento do corpo, nem a cre-mação, mas o envolvimento "do corpo do morto em lençóis, colocando especiarias entre as dobras do tecido. Nicodemos trouxe especiarias suficientes para o sepultamento de um rei"."

Eles sepultaram o corpo de Jesus no horto, num sepulcro novo... naquele lugar onde fora crucificado (41). Parece que o fizeram com alguma pressa por causa da Páscoa que rapidamente se aproximava — o dia da preparação dos judeus (42). O fato de o sepulcro estar perto tornou a tarefa mais fácil de realizar.

Sob o título "José e Nicodemos", Alexander Maclaren discute 38-42: 1. O discipulado secreto e as suas causas (38-39) ; 2. Os sofrimentos do discipulado secreto — depois disso (38) ; 3. A cura para a covardia — tomaram, pois, o corpo de Jesus (40).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de João Capítulo 19 versículo 39
Jo 3:1-2.Jo 19:39 Cem libras:
Uns 30 quilos. Ver Jo 12:3,Jo 19:39 Mirra e aloés:
Substâncias aromáticas extraídas de plantas; eram colocadas entre as faixas que envolviam o cadáver.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
*

19:1

e mandou açoitá-lo. O açoite Romano era cruel e, às vezes, fatal. O chicote tinha fragmentos de metal ou de ossos para lacerar a carne.

* 19:5

Eis o homem. Um modo natural de Pilatos apresentar o acusado, mas providencialmente uma afirmação significativa. Jesus é o último Adão, que sumariza tudo aquilo que a humanidade poderia e deveria ser.

* 19:6

os principais sacerdotes... gritaram. Em seu ódio contra Jesus, os principais sacerdotes tornam-se os líderes da turba.

eu não acho nele crime algum. Pela terceira vez Pilatos proclama a inocência de Jesus (18.38; 19.4; conforme Lc 23:4,14,22).

* 19:7

ele deve morrer. O apelo é para acusação de blasfêmia, um delito capital na lei judaica (Lv 24:16).

* 19:9

Mas Jesus não lhe deu resposta. A submissão de Jesus à prisão e ao julgamento é a parte de sua entrega de si mesmo como sacrifício.

* 19:11

Nenhuma autoridade terias sobre mim. Jesus sabe que o plano soberano de Deus inclui mesmo a impiedade de seus acusadores e a covardia de Pilatos. Ver também as palavras de Pedro (At 2:23) e da igreja primitiva (At 4:28).

* 19:12

não és amigo de César. "Amigo de César" era um título reconhecido para os apoiadores políticos do imperador. Os judeus ameaçam Pilatos com a sugestão de que ele será considerado traidor de Roma, se soltasse alguém que se diz rei.

* 19.14

parasceve pascal. Isto é entendito como sendo a quinta-feira antes da Páscoa (Mt 27:17, nota). Se é assim, João retrata Jesus como sendo crucificado no mesmo tempo em que o eram os cordeiros pascais (caps. 13-17, nota). Isto parece conflitar com o registro dos três Evangelhos Sinóticos, onde a crucificação de Jesus ocorre na sexta-feira. Provavelmente, a referência aqui é à sexta-feira, como Dia da Preparação antes do sábado semanal.

Eis aqui o vosso rei. No fim, Pilatos refere-se a Jesus como o "Rei dos Judeus". Pode ser que este tenha sido o último esforço de Pilatos para abrandar os judeus, mas se foi esta a sua intenção, ele fracassou. Mais tarde Pilatos mandou afixar este título na cruz (v.19).

* 19:15

Não temos rei, senão César. Eles ignoraram ou não se lembraram de que Deus era o seu Rei.

* 19:18

onde o crucificaram. Ver Mt 27:32-37.

e com ele outros dois. Dois criminosos foram crucificados ao mesmo tempo que Jesus, em cumprimento à profecia (Is 53:12; Lc 22:37). Isto deu a Cristo a oportunidade de mostrar seu poder salvador, alcançando e resgatando um homem à beira da eternidade.

* 19:19

escrito era. Os quatro Evangelhos registram a inscrição de Pilatos com pequenas diferenças, talvez porque a inscrição era em três línguas. A forma de João, com o nome de "Jesus Nazareno" tem um sabor semítico. Era costume afixar uma inscrição, dando a razão para a execução. Ao mesmo tempo, o letreiro de Pilatos era um anúncio público da realeza de Cristo.

* 19.21-22

Os principais sacerdotes diziam. Eles consideraram a inscrição como uma ofensa à sua nação, e Pilatos pode ter pretendido isso mesmo, mas recusou-se a mudar.

* 19:23

túnica. Tais túnicas não eram incomuns no mundo antigo. A questão importante não é o valor da túnica, porém a profunca humilhação de Jesus, de quem tudo foi tirado, quando ele se ofereceu a si mesmo. É também o cumprimento do Sl 22:18.

* 19:25

E junto à cruz. Este pode ser o mesmo Cléopas mencionado em Lc 24:18. A coragem das quatro mulheres é digna de nota. Algumas delas estão presentes novamente no sepultamento de Jesus (Mt 27:61; Mc 15:47) e na ressurreição (20.1-18; Mt 28:1; Mc 16:1).

* 19:26

Mulher, eis aí teu filho. "Mulher" não é uma forma grosseira de tratar, em Aramaico (2.4, nota). Mesmo no meio da morte, na cruz, como o Mediador da Nova Aliança, Jesus cumpre seu dever como Filho de Maria, num esplêndido exemplo de obediência à letra e ao espírito do quinto mandamento. Num momento de intenso sofrimento físico e angústia mental, o Senhor pensou nos outros, como é mostrado nas primeiras declarações da cruz (Lc 23:34,43).

* 19.28-30

Está consumado. A pior prova, a de suportar no lugar de seu povo o juízo de Deus contra o pecado (Mt 27:46; Mc 15:34), parece estar superada.

* 19:31

não ficassem os corpos na cruz. Isto, cerimonialmente, contaminaria a terra (Dt 21:23). Este é um forte exemplo que revela a insensibilidade depravada deles, que reuniam forças para cometer um assassinato e, ao mesmo tempo, estavam cheios de cuidados meticulosos com relação ao cumprimento da lei cerimonial.

a preparação. Ver nota no v. 14.

que se lhes quebrassem as pernas. Respirar era tão difícil a um crucificado, que se as pernas não ajudassem a manter o tronco suspenso, a morte ocorreria rapidamente.

* 19:34

lhe abriu o lado com uma lança. Este ato prova que Jesus não estava em coma, mas estava morto, como mostram as preparações para o sepultamento (vs.39-40) e a especificação de um determinado túmulo (v.41). Tanto a preservação de seus ossos intactos (v. 33) como o ferimento do seu lado cumprem as Escrituras do Antigo Testamento (vs. 36,37; Sl 34:20; Zc 12:10).

sangue e água. João dá ênfase a esta evidência física de que Jesus era realmente um ser humano e que ele estava morto. Tem sido sugerido que a ruptura do coração, causada pela extrema agonia, é indicada aqui, mas recentes pesquisas médicas têm mostrado que um tal trauma só ocorre quando o coração já está comprometido por doença. Outros vêem um significado simbólico relacionado com 1Jo 5:6-8.

* 19:38

José de Arimatéia. Um apoiador secreto de Jesus mencionado em todos os quatro Evangelhos em conexão com o sepultamento de Jesus; mas em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Ver nota em Lucas 23:50,51.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
19.1ss A fim de captar todo o quadro da crucificação do Jesus, leia-a perspectiva do João junto aos outros três relatos no Mateus 27, Marcos 15 e Lucas 23. Cada escritor adiciona detalhes significativos, mas cada um transmite a mesma mensagem: Jesus morreu na cruz em cumprimento das profecias do Antigo Testamento, para que pudéssemos ser salvos de nossos pecados e receber vida eterna.

19.1-3 O açoite pôde ter matado ao Jesus. O procedimento acostumado era despir a parte superior do corpo da vítima e atar suas mãos a um pilar antes de açoitá-lo com um látego de três pontas. A quantidade de chicotadas se determinava pela severidade do delito; sob a Lei se permitiam até quarenta (Dt 25:3). depois de açoitá-lo, Jesus também deveu suportar outras agonias que se narram aqui e nos outros Evangelhos.

19.2-5 Os soldados foram além da ordem de açoitar ao Jesus; também se burlaram de sua pretensão de realeza colocando uma coroa sobre sua cabeça e um manto real sobre seus ombros.

19:7 Finalmente a verdade saiu à luz: os líderes religiosos não levaram ao Jesus ante o Pilato por causar uma rebelião contra Roma, mas sim porque pensavam que tinha quebrantado suas leis religiosas. A blasfêmia, um dos delitos mais sérios na Lei judia, merecia a pena de morte. Acusar ao Jesus de blasfêmia daria credibilidade a seu caso ante os olhos dos judeus; acusar ao Jesus de traição daria credibilidade a seu caso ante os olhos dos romanos. lhes dava igual a Pilato escutasse uma acusação ou outra, contanto que cooperasse com eles em matar ao Jesus.

19:10 Durante o julgamento vemos que Jesus foi o que manteve o controle, não Pilato nem os líderes religiosos. Pilato vacilou, os líderes religiosos reagiram movidos por ódio e irritação, mas Jesus manteve sua compostura. Sabia a verdade, conhecia o plano de Deus e o motivo de seu julgamento. Apesar da pressão e a perseguição, Jesus permaneceu impassível. Em realidade eram Pilato e os líderes religiosos os que se estavam julgando, não Jesus. Quando o questionem ou ridicularizem devido a sua fé, recorde que embora esteja em julgamento ante seus acusadores, eles estão em julgamento ante Deus.

19:11 Quando Jesus disse que o homem que o entregou era mais culpado que Pilato, não desculpava ao Pilato por reagir ante a pressão política que se exercia sobre ele. Pilato era responsável por sua decisão com respeito ao Jesus. Caifás e os outros líderes religiosos eram culpados de um pecado maior porque premeditaram o homicídio do Jesus.

19:12, 13 Estas palavras obrigaram ao Pilato a permitir a crucificação do Jesus. Como governador romano da região, esperava-se que Pilato mantivera a paz. Devido a Roma não podia proporcionar tropas numerosas às regiões distantes, mantinha o controle esmagando qualquer rebelião em forma imediata e com força brutal. Pilato temia que se ao César chegavam informem de insurreição em sua região lhe custasse o posto e inclusive a vida. Quando enfrentamos uma decisão difícil, podemos tomar o caminho mais fácil ou defender o que é bom, sem importar o custo. "Ao que sabe fazer o bom, e não o faz, é-lhe pecado" (Jc 4:17).

19:13 O Lajeamento era o lugar contigüo à Torre Antonia, fortaleça na esquina noroeste do complexo do templo.

19:15 Os líderes judeus procuravam com desespero livrar-se do Jesus ao ponto que, apesar de seu intenso ódio por Roma, gritavam: "Não temos mais rei que César". Que ironia aparentar aliança com Roma enquanto rechaçavam seu Messías! Suas palavras os condenaram porque Deus tinha que ser único e verdadeiro Rei, e eles abandonaram todo rasgo de lealdade para O. Os sacerdotes em realidade perderam sua razão de ser: em lugar de voltar às pessoas para Deus, clamavam apoiar a Roma a fim de dar morte a seu Messías.

19:17 Este lugar chamado da "Caveira" ou Gólgota era uma colina que se achava nos subúrbios de Jerusalém, junto a uma via principal muito transitada. Muitas execuções se realizavam ali de modo que todos o vissem e servisse como castigo às pessoas.

19:18 A crucificação era uma forma romana de castigar. À vítima sentenciada a este tipo de execução a obrigavam a levar sua cruz pela via principal até o lugar da execução, como uma advertência a todo observador. As cruzes e os métodos de crucificação variavam. Ao Jesus o cravaram na cruz, a outros simplesmente o amarravam com sogas. A morte chegava por sufocação, devido a que o peso do corpo impedia a respiração normal à medida que a vítima perdia energias. A crucificação era uma morte terrivelmente lenta e dolorosa.

19:19 Este letreiro tentava ser irônico. Um rei, despido e executado em público, obviamente tinha que ter perdido seu reino para sempre. Mas Jesus, que investe a sabedoria do mundo, iniciava assim seu reino. Sua morte e ressurreição dariam um golpe mortal ao governo de Satanás e estabeleceria sua autoridade eterna sobre a terra. Muito poucas pessoas entenderiam aquela tarde sombria o verdadeiro significado desse letreiro, que não fazia outra coisa a não ser expressar a verdade. Não estava tudo perdido. Jesus era o Rei dos judeus, dos gentis e de todo o universo.

19:20 O título estava escrito em três idiomas: aramaico para os judeus nativos, latim para as forças de ocupação romanas e grego para os estrangeiros e judeus visitantes de outros lugares.

19:23, 24 Os soldados romanos encarregados da crucificação acostumavam apropriar-se das vestimentas dos condenados. repartiram-se seus vestidos, mas lhes custou muito determinar quem se levava sua túnica, peça valiosa de sua vestimenta. Desta maneira se cumpria a profecia do Sl 22:18.

Maria MADALENA

A falta de mulheres entre os doze discípulos incomodou a algumas pessoas. Mas é óbvio que houve muitas mulheres entre os seguidores do Jesus. Também é bom notar que Jesus não tratou às mulheres como o fazia sua cultura; tratou-as com dignidade, como pessoas valiosas.

María da Magdala foi uma dos primeiros seguidores do Jesus e por certo merece chamar-se discípula. Uma mulher enérgica, impulsiva e carinhosa, que não só viajou com o Jesus, mas sim também contribuiu às necessidades do grupo. Presenciou a crucificação e foi ungir o corpo do Jesus a manhã do domingo quando descobriu a tumba vazia. María foi primeira em ver o Jesus logo depois de ressuscitado.

María Madalena é um exemplo de coração ardente que viveu agradecido. Jesus a liberou milagrosamente quando jogou fora dela sete demônios. Em tudo que nos diz dela, notamos seu agradecimento pela liberdade que Cristo lhe concedeu. Essa liberdade a levou a estar ao pé da cruz quando todos os discípulos, exceto João, estavam ocultos por temor. manteve-se perto de seu Senhor. depois da morte do Jesus, sua intenção foi lhe oferecer todo o respeito possível. Como todos os seguidores do Jesus, nunca esperou uma ressurreição corporal, mas se regozijou em grande maneira ao descobrir que tinha ressuscitado.

María não tinha uma fé complicada. Foi direta e genuína. Interessava-lhe mais acreditar e obedecer que compreendê-lo tudo. Jesus honrou sua fé quase infantil, lhe concedendo o privilégio de ser primeira em vê-lo ressuscitado e lhe confiando a primeira mensagem de sua ressurreição.

Pontos fortes e lucros:

-- Contribuiu às necessidades do Jesus e seus discípulos

-- Uma das poucas seguidoras fiéis que esteve ao pé da cruz

-- Primeira em ver o Cristo ressuscitado

Debilidades e enganos:

-- Jesus teve que jogar dela sete demônios

Lições de sua vida:

-- Os obedientes crescem em entendimento

-- As mulheres são vitais no ministério do Jesus

-- Jesus se relaciona com as mulheres de acordo a como as criou: refletindo de igual a igual a imagem de Deus

Dados gerais:

-- Onde: Magdala

-- Ocupação: Não nos diz, mas ao parecer era enriquecida

-- Contemporâneos: Jesus, os doze discípulos, María, Marta, Lázaro, a mãe do Jesus, María

Versículo chave:

"Havendo, pois, ressuscitado Jesus pela manhã, o primeiro dia da semana, apareceu primeiro a María Madalena, de quem tinha jogado sete demônios" (Mc 16:9).

A história da María Madalena aparece no Mateus 27:28; Marcos 15:16; Lucas 23:24 e João 19:20. Também se menciona em Lc 8:2.

Tomam, freqüentemente recordado como o "incrédulo", merece respeito por sua fé. Foi um incrédulo, mas sua incredulidade teve um propósito: queria saber a verdade. Tomam não se aferrou a suas dúvidas. Acreditou de boa vontade quando lhe deram razões para fazê-lo. Expressou todas suas dúvidas e esperou a explicação das mesmas. Suas dúvidas eram sozinho uma forma de reagir, não um costume.

Apesar de que nossa visão de Tomam é breve, seu caráter se manifesta com firmeza. Procurou ser fiel ao que conhecia, apesar do que sentia. Em um momento, quando para todos era evidente que a vida do Jesus perigava, solo Tomam expressou com palavras o que a maioria sentia. "Vamos também nós, para que morramos com O" (Jo 11:16). Não duvidou em seguir ao Jesus.

Não sabemos por que Tomam estava ausente a primeira vez em que Jesus apareceu aos discípulos depois da ressurreição, mas foi relutante em aceitar o testemunho deles a respeito deste fato. Nem sequer seus dez amigos conseguiriam trocar sua forma de pensar!

Podemos duvidar sem ter que viver em incredulidade toda a vida. As dúvidas motivam uma reconsideração. Seu propósito se relaciona mais com agudizar a mente que trocando de maneira de pensar. A dúvida pode usar-se para expor a pergunta, obter uma resposta e impulsionar a uma decisão. Mas a dúvida nunca deve ser uma condição permanente. A dúvida é um pé em alto, preparado para pô-lo diante ou detrás. Não há ação até que o pé baixa.

Quando titubear, anime-se a pensar em Tomam. Não se plantou em suas dúvidas, mas sim permitiu que Jesus o encaminhasse a acreditar. Anime-se pensando em que um sinnúmero de seguidores do Jesus tiveram problemas com as dúvidas. As respostas que Cristo lhes deu lhe podem ser de grande ajuda. Não se detenha nas dúvidas, siga até tomar uma decisão e acreditar. Procure a outro crente com o que possa expressar suas vacilações. As dúvidas silentes estranha vez acham respostas.

Pontos fortes e lucros:

-- Um dos doze discípulos

-- Efusivo em dúvidas ou crenças

-- Foi um homem leal e sincero

Debilidades e enganos:

-- junto com os outros, abandonou ao Jesus em sua detenção

-- Recusou acreditar as afirmações de outros que viram o Jesus e demandou provas

-- Manifestou uma atitude algo pessimista

Lições de sua vida:

-- Jesus não rechaça as dúvidas sinceras e dirigidas a acreditar

-- É melhor acreditar em voz alta que ser incrédulo em silêncio

Dados gerais:

-- Onde: Galilea, Judea, Samaria

-- Ocupação: Discípulo do Jesus

-- Contemporâneos: Jesus, outros discípulos, Herodes, Pilato

Versículos chave:

"Ponha aqui seu dedo, e olhe minhas mãos; e aproxima sua mão, e coloca-a em meu flanco; e não seja incrédulo, a não ser crente. Então Tomam respondeu e lhe disse: meu senhor e meu Deus!" (Jo 20:27-28).

A história de Tomam se narra nos Evangelhos. Também se menciona em At 1:13.

19.25-27 Até enquanto agonizava na cruz, Jesus seguia ocupando-se de sua família. Pediu ao João que se fizesse cargo da María, sua mãe. Nossa família é um presente precioso de Deus e devêssemos valorá-la e cuidá-la sob todo tipo de circunstâncias. Nenhum trabalho cristão nem responsabilidade em qualquer trabalho ou posição nos exime da obrigação de cuidar de nossa família. O que pode fazer hoje para demonstrar amor a sua família?

19:27 Jesus pediu a seu amigo próximo João, escritor deste Evangelho, que cuidasse de sua mãe, María, cujo marido, José, possivelmente já havia falecido. por que não atribuiu Jesus esta tarefa a seus irmãos? Como filho maior, confiou sua mãe a uma pessoa que estava com O junto à cruz e essa pessoa era João.

19:29 Esta vasilha de vinagre era um vinho barato que os soldados romanos bebiam enquanto esperavam que morrera o crucificado.

19:30 Até esse momento, um sistema complicado de sacrifícios se oferecia pelos pecados. O pecado separa ao homem de Deus e só mediante o sacrifício de um animal, um substituto, a gente podia receber perdão de seu pecado e chegar a obter limpeza diante de Deus. Mas a gente peca continuamente, de modo que eram necessários sacrifícios freqüentes. Jesus, entretanto, foi o sacrifício final pelo pecado. A palavra consumado é a mesma que se traduz "cancelado". Jesus deveu consumar a salvação de Deus (4.34; 17.4), a pagar a dívida total de nossos pecados. Com sua morte, o complexo sistema sacrificial terminava porque Jesus carregou com todos nossos pecados. Agora podemos nos aproximar com liberdade a Deus pelo que fez a nosso favor. Os que acreditam na morte e ressurreição do Jesus podem viver pela eternidade com Deus e escapar da morte que leva consigo o pecado.\par\par b 19.31 Ia contra a Lei de Deus expor o cadáver de uma pessoa toda a noite (Dt 21:23), assim como também estava proibido trabalhar depois do pôr-do-sol na sexta-feira, quando na sábado começava. Por isso os líderes religiosos queriam que assim que fora possível, o corpo do Jesus se descesse da cruz e lhe desse sepultura antes de pôr-do-sol.

19.31-35 Estes romanos eram soldados experimentados. Sabiam por crucificações anteriores se um homem estava ou não morto. Sem lugar a dúvidas, Jesus estava morto quando se aproximaram para comprová-lo, por isso decidiram não lhe quebrar as pernas como o faziam com outras vítimas. Quando atravessaram seu flanco e viram a separação do sangue e a água (indicadores de que ferroaram a membrana externa cardíaca e o coração mesmo) ratificaram que havia falecido. Algumas pessoas dizem que em realidade Jesus não morreu, mas sim se deprimiu, e é por isso que "ressuscitou". Mas temos o testemunho imparcial dos soldados romanos de que Jesus na verdade morreu na cruz (veja-se Mc 15:44-45).

19:32 Os soldados romanos quebravam as pernas das vítimas para lhes apressar a morte. Quando uma pessoa pendura da cruz, a morte vem por sufocação, mas a vítima podia elevar-se pressionando a cruz com seus pés e assim continuar respirando. Com as pernas rotas, a sufocação era imediata.

19.34, 35 Os detalhes gráficos da morte do Jesus nos relatos do João são muito importantes, já que João foi uma testemunha presencial.

19:36, 37 Jesus morreu quando se dispunham a matar aos cordeiros para a Páscoa. Nem um osso se rompia nos cordeiros sacrificados (Ex 12:46; Nu 9:12). Jesus, o Cordeiro de Deus, foi o sacrifício perfeito pelos pecados do mundo (1Co 5:7).

19:38, 39 E quatro pessoas trocaram no processo da morte do Jesus. O malfeitor, que agonizava na cruz próxima ao Jesus, pediu que se lembrasse dele em seu reino (Lc 23:39-43). O centurião romano proclamou que Jesus verdadeiramente era o Filho de Deus (Mc 15:39). José e Nicodemo, membros do concílio judeu e seguidores secretos do Jesus (Mc 7:50-52), deixaram de encobrir-se. Estes homens trocaram mais pela morte do Jesus que por sua vida. Descobriram quem era e esse descobrimento fez aflorar neles fé, proclamação e ação. Ao meditar no Jesus e sua morte, devemos chegar ao mesmo: acreditar, proclamar e atuar.

19.38-42 José da Arimatea e Nicodemo eram seguidores do Jesus às escondidas. Temiam dar-se a conhecer pela posição que ocupavam na comunidade judia. José era um líder e membro de honra do Sanedrín. Nicodemo, também era um membro do concílio, foi ao Jesus de noite (3,1) e mais tarde tentou defendê-lo diante de outros líderes religiosos (7.50-52). Entretanto, arriscaram sua reputação para dar sepultura ao Jesus. É você um crente às escondidas? Se oculta de seus amigos e colegas de trabalho? Este é o momento de sair de seu fechamento e proclamar sua fé.

19:42 Esta tumba possivelmente era uma cova que se achava em uma colina rochosa. Era tão espaçosa que um homem podia caminhar dentro, de maneira que José e Nicodemo puseram o corpo do Jesus dentro. Uma pedra de grande tamanho se colocou na entrada.

19:42 Ao sepultar ao Jesus, Nicodemo e José deveram apurar-se para não trabalhar no dia de repouso, que começava na sexta-feira ao entardecer, com pôr-do-sol.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
C. O julgamento diante de Pilatos (18: 28-19: 16)

28 Eles levam Jesus, portanto, da presença de Caifás para o pretório: era de manhã cedo; e eles mesmos não entraram no pretório, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa. 29 Pilatos, pois, saiu-lhes, e disse: Que acusação trazeis contra este homem? 30 Responderam-lhe: Se este homem não fosse um malfeitor, não devemos ter o entregou a ti. 31 Pilatos, pois, lhes disse: Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Os judeus lhe disseram: Não é lícito para nós colocar qualquer homem até a morte: 32 que a palavra de Jesus que se cumprisse o que tinha dito, significando de que morte havia de morrer.

33 Então Pilatos entrou novamente no pretório, chamou a Jesus, e disse-lhe: És tu o rei dos judeus? 34 Jesus respondeu: Tu dizes isso de ti mesmo, ou foram outros que te dizer a meu respeito? 35 Pilatos respondeu: Am eu judeu? A tua nação e os principais sacerdotes te entreguei-me: o que fizeste? 36 Jesus respondeu: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se lutar, para que eu não fosse entregue aos os judeus:. mas agora o meu reino não é daqui 37 Pilatos disse-lhe: Tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Para este fim tenho nascido, e, para isso que vim ao mundo, que eu deveria dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. 38 Pilatos disse-lhe: Que é a verdade?

E, havendo dito isto, de novo saiu a ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime alg1. 39 Ora, vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa: quereis, pois, que eu vos solte o Rei dos judeus? 40 Eles gritaram, portanto, mais uma vez, dizendo: Este não, mas Barrabás. Barrabás era um ladrão.

1 Pilatos, pois, tomou Jesus e mandou açoitá- Lv 2:1 E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e lhe vestiram um manto de púrpura; 3 e vieram a ele, e disse: Salve, Rei dos os judeus! e feriram com as Mc 4:1 E Pilatos saiu outra vez, e disse-lhes: Eis que eu trazê-lo para fora para você, para que saibais que não acho nele crime alg1. 5 , portanto, Jesus saiu, trazendo a coroa de espinhos eo manto de púrpura. E Pilatos perguntou-lhes: Eis que o homem! 6 Quando, pois, os príncipes dos sacerdotes e os guardas o viram, gritaram, dizendo: Crucifica -o , crucifica -o ! Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucifiquem, porque eu não acho nele crime alg1. 7 Os judeus responderam-lhe: Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque se fez Filho de Dt 8:1 ). João representado Pilatos como ordenar a punição na esperança de que iria satisfazer a paixão dos judeus para o sangue. Enquanto os soldados jogaram um manto de púrpura (a marca de um conquistador) sobre o sangramento de volta de Jesus e colocou uma coroa de espinhos na cabeça, zombando tanto ele quanto os judeus por choro, Salve, Rei dos judeus , Pilatos saiu para dizer ao Sinédrio esperando mais uma vez que ele poderia encontrar nenhuma razão para condenar Jesus à morte. E então, em um movimento dramático, Jesus foi levado para fora em sua condição lamentável, e Pilatos gritou: Eis o Homem .

Mas, como os animais que têm um gosto de sangue e chorar por mais, a multidão gritou, Crucifica-o, crucifica-o ! Jesus ficou em silêncio e calma ao seu destino continuou a ser discutido no calor das paixões ignóbeis. Em grande desgosto Pilatos respondeu:Tomai-o vós, e crucificá-lo (Jo 19:6 ). Pilatos estava se tornando cada vez mais desconcertada. Que tipo de prisioneiro que ele tinha em suas mãos? Pode este homem ser possuído com o espírito dos deuses? Com uma mudança significativa de atitude que ele entrou em uma segunda conferência privada com Jesus. A maravilha é que qualquer homem poderia conversar com Jesus e observá-lo em tais circunstâncias e não sentir algo da majestade e santidade de sua pessoa. Então velado era Cristo em carne humana, e tão cegos eram Seus adversários com intolerância e ódio, que Ele era para eles apenas um homem de ser eliminados da forma mais brutal. Mais uma vez ficou evidente que só os homens de fé pode vir a conhecê-Lo. Há alguma indicação, no entanto, que Pilatos estava aberto a razão, pois quando Jesus lembrou da denegação de justiça que tanto ele como os judeus foram perpetrando, bem como o uso indevido de autoridade constituída de um governador, ele procurou novamente para ter Jesus liberado. Mas, novamente, os judeus eram iguais para a ocasião. Eles tinham pressionado e assustou Pilatos sem sucesso, agora que o ameaçou. Se soltas este homem ", que afirma ser um rei," tu não és amigo de César (v. Jo 19:12 ). Este foi dispositivo mais discreto dos judeus. Pilatos poderia dar ao luxo de perder quase tudo, exceto favor na corte romana. Ele estava naquele momento em condições de sobreviver a qualquer acusação séria contra ele antes do imperador romano. Nada mais precisa ser dito. A questão foi resolvida. Recuperar rapidamente a compostura oficial, Pilatos se sentou sobre o que foi, provavelmente, um assento improvisado a partir do qual ele foi dar o seu julgamento; ele foi forçado a tomar uma decisão-os judeus haviam levantado a "espada de Dâmocles" sobre ele. Com sarcasmo corajoso, ele disse, Eis o vosso Rei ! Sua resposta foi "a apostasia final" de Israel. Os "sacerdotes, falando em nome da nação escolhida, tornou-se traidores de suas tradições mais nobres." Fora com ele, embora com ele, crucifica-o! Não temos rei, senão César . E, sem mais comentários, Pilatos entregou a eles para ser crucificado .

D. A CRUCIFICAÇÃO (19: 17-42)

17 Tomaram, pois, Jesus: e ele saiu, carregando a cruz para si mesmo, para o lugar chamado O lugar da Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, 18 onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada um dos lados , e Jesus no meio. 19 E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo na cruz. E lá estava escrito: Jesus de Nazaré, O REI DOS JUDEUS. 20 Este título, portanto, ler muitos dos judeus, porque o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, e em latim, eem grego. 21 Os chefes dos sacerdotes dos judeus, portanto, disse a Pilatos: Não escrevas: O rei dos judeus; mas, que ele disse: Sou o Rei dos judeus. 22 Pilatos respondeu: O que escrevi, escrevi.

23 Os soldados, portanto, quando eles tinham crucificado Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica: agora o casaco era sem costura, tecida de alto a baixo. 24 Pelo que disseram uns aos outros: Não vamos rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, quem será: que a Escritura se cumprisse. que diz:

Eles se separaram minhas vestes entre eles.

E sobre a minha túnica lançaram sortes.

25 Estas coisas, pois, os soldados fizeram. Mas lá estavam de pé, junto à cruz de Jesus, sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Quando Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: Mulher, eis o teu filho! 27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe! E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua própria casa .

28 . Depois, sabendo Jesus que todas as coisas estão agora a terminar, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede 29 Lá foi criado há um vaso cheio de vinagre: assim que colocar uma esponja cheia de vinagre sobre o hissopo, e trouxe .-lo à boca30 , quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

31 Os judeus, como era a preparação, que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para o dia do sábado era um alto dia ), pediu a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, e que eles podem será tirado. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que com ele fora crucificado: 33 mas, quando chegaram a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas: 34 . howbeit um dos soldados com uma lança perfurou seu lado, e logo saiu sangue e água 35 E aquele que tem visto hath testemunho, eo seu testemunho é verdadeiro; e sabe que diz a verdade, para que também vós acreditar. 36 Por estas coisas sucedeu que, para que a Escritura se cumprisse, dos seus ossos será quebrado. 37 E outra vez diz a Escritura: Hão-de olhar para Aquele que trespassaram.

38 E, depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus, pediu a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos ele sair. Veio, pois, e levou embora o seu corpo. 39 E veio também Nicodemos, aquele que anteriormente viera com ele de noite, trazendo uma mistura de mirra e aloés, cerca de cem libras. 40 Então eles tiraram o corpo de Jesus, eo envolveram em panos de linho com as especiarias, como o costume dos judeus é enterrar. 41 No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim; e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto. 42 Há, em seguida, por causa da preparação dos judeus, (para o túmulo estava quase na mão) puseram a Jesus.

A crucificação era uma forma de punição capital, que os romanos reservado para escravos e provinciais condenados. Cidadãos romanos nunca foram crucificados. Era costume de forçar o homem condenado a carregar a sua própria cruz, embora às vezes ele carregava apenas a viga, talvez por causa de sua condição enfraquecida após abuso, como Jesus sofreu. Os Sinópticos dizer que Simão de Cirene carregou a cruz de Cristo (Mt 27:32. ; Mc 15:21 ; Lc 23:26 ), enquanto que o Evangelho de João diz queLevaram Jesus, portanto, e ele saiu, carregando a cruz para si mesmo (v. Jo 19:17 ). É geralmente entendido que Jesus vacilou sob a carga e Simon foi convocado para carregar a cruz a distância restante, andando atrás de Jesus. João quis enfatizar que só Jesus foi suficiente para expiar os pecados da humanidade. A cruz, seja transversal ou o nosso de Cristo, é formado pelo conflito entre o bem eo mal, pela vontade de Deus, interceptando a vontade de Satanás e do mundo. O caminho cristão é o caminho da cruz.

O site do Gólgota (hebraico) ou Calvário (Latin) não foi conclusivamente identificados, mas foi fora (He 13:12 ), ou perto da cidade de Jerusalém (v. Jo 19:20 ). Uma lenda muito antiga diz que o crânio de Adão tinha sido enterrado lá, daí o título, o lugar de um crânio (v. Jo 19:17 ). O promontório também é dito que lembram o crânio de um homem em forma. Jesus foi crucificado havia entre dois criminosos não identificados, a posição central da Sua cruz, talvez entende por Seus executores como uma paródia sombria de sua dignidade e honra aclamado. Isso também pode ter sido planejada pelas autoridades romanas como um insulto aos judeus. Claramente um insulto foi o título que Pilatos tinha colocado sobre a cruz, Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus (v. Jo 19:19 ). Esse Jesus, que era de Nazaré, na Galiléia, deve ser chamado o Rei dos judeus era um insulto duplo; e quando o sinal, que foi escrito em hebraico, latim e grego, começou a atrair a atenção das pessoas da cidade, o Sinédrio, perguntou Pilatos para mudá-lo para ler, ele disse: Sou o Rei dos judeus . A resposta de Pilatos tornou-se uma expressão clássica do princípio de que o passado nunca pode ser rescindido. A vida de um homem é uma linha contínua de seu passado, através de seu presente, e para o seu futuro. Palavras faladas uma vez nunca pode ser recuperado. As palavras de Pilatos, O que escrevi, escrevi , sempre servem para identificá-lo como aquele que, finalmente, condenou Jesus à cruz. Este fato não pode ser apagado, mesmo que Pilatos tinha obtido o perdão divino por seu pecado.

A esperança do Antigo Testamento para um rei da Casa de Davi foi cumprida em Jesus, embora Pilatos não sabia que quando ele ordenou a inscrição colocada na cruz, e, embora os judeus não querem reconhecer o fato. João acredita que a morte de Cristo cumpriu a profecia de várias maneiras. Quando os soldados tinham quebrado as pernas dos dois criminosos, a fim de garantir a sua morte precoce, eles encontraram Jesus já estava morto e não lhe quebraram as pernas. Isso estava de acordo com o decreto-lei que nenhum osso do cordeiro pascal deve ser quebrado (Êx 00:46. ; . Nu 9:12 ), e João viram isso como a realização de Sl 34:20 . Como era costume, os quatro soldados tomaram as roupas de Jesus como uma recompensa por seu trabalho, e dividiu-os quatro maneiras, provavelmente "cabeça-vestido, sapatos, outer-roupa e cinto." Eles tiraram a sorte para Sua vestimenta interior ou túnica porque ele era sem costura, tecida de alto a baixo (v. Jo 19:23 ). Isso, para João, foi outro cumprimento da profecia (Sl 22:18 ).Sua mente também pode ter ido para a túnica inconsútil do sumo sacerdote levítico (Ex 28:32 ). Ele viu tudo funcionando de acordo com a vontade de Deus, tanto quanto ao tempo e às circunstâncias. O cumprimento da profecia significava que o plano de Deus estava sendo realizado. Anteriormente, neste Evangelho, João disse de Caifás "falar profeticamente sem estar consciente de que ele estava fazendo isso. Aqui João disse que a profecia "foi mais literalmente cumprida pelos homens que estavam totalmente ignorante do mesmo."

Além dos quatro soldados, havia quatro mulheres perto da cruz de Jesus, também o discípulo que ele amava ... , que era presumivelmente João. Havia Maria, mãe de Jesus e sua irmã sem nome, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Por alguma razão desconhecida João bastante frequência fez menção de pessoas que ele não revelou o nome. Quem era essa irmã de Maria? A resposta pode estar envolvido nas palavras dramáticas de Jesus dizendo a João para se tornar um filho a sua mãe. Isto parece uma coisa natural para Jesus a dizer, porque Ele tinha irmãos. Mas, à luz da sua atitude para com Jesus em Cafarnaum (7: 1-5 ), eles podem ter sido filhos de José de um casamento anterior e, portanto, não os filhos de Maria. E se a irmã sem nome de Maria foram Salomé, esposa de Zebedeu e mãe de João, seria muito natural para Jesus para, assim, voltar-se para seu primo João, na hora da sua morte. Parece plausível que Maria, a Virgem Mãe, passou seus últimos anos de vida na casa de sua irmã e família.

Não foi até Jesus sabia que todas as coisas estão agora conseguido que ele voltou sua atenção para suas próprias necessidades e pediu uma bebida para saciar sua sede. Alguns vinagre estava próximo para tais ocasiões, e os soldados, por bondade, molhe uma esponja e levou-a aos lábios. Então, ele disse: Está consumado: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito (v. Jo 19:30 ). Todos os autores dos Evangelhos concordam em dizer que Jesus voluntariamente entregou Sua vida nenhum dizer que Ele morreu. Ele deu a sua vida, e Ele iria recebê-la novamente na Ressurreição.

Torna-se cada vez mais claro que o relato da Paixão continua que o Sinédrio judaico não estava em busca de justiça, o que permite um julgamento justo e honestamente acreditar que Jesus era digno de morte. Se assim for, eles teriam sido conteúdo para deixar o cuidado Pilatos para o caso em seu próprio caminho. Nem eles eram agindo inteiramente pelos ditames da sua religião. Eles estavam em busca de expressão para os impulsos diabólicos que surgiram dentro deles por causa de sua reação aos ensinamentos e afirmações de Jesus. Sua rejeição desses ensinamentos desencadeou paixões que eram auto-condenação e auto-reveladora, e que clamavam por expressão. Sua perversidade foi demonstrada por uma petulância insistente que nunca estava satisfeito. Eles haviam sido impaciente com manipulação de Pilatos do julgamento; queixaram sobre o título colocado na cruz; e agora eles estavam exigindo que Pilatos tem pernas dos três homens condenados quebrado, e os corpos enterrados de forma a não profanar o sábado judaico. Não era obrigatório para quebrar as pernas de pessoas crucificadas, para os soldados não o fez para Jesus quando o encontraram já morto. Era o costume romano de deixar corpos em seus cruzamentos para se decompor e servir como espetáculos de justiça romana. Era necessário que Jesus ser sepultado; assim, não haveria provas tangíveis da Ressurreição de seguir. Mas, para os judeus, mesmo o corpo morto de Jesus foi um problema para eles, e, provavelmente, uma picada a más consciências. Eles devem tê-lo removido e enterrado. João escreveu como alguém que sabia que tudo estava sendo o que Deus havia planejado. Sua escrita neste momento prove a sua pretensão de ser uma testemunha ocular. Ele observou que os soldados não lhe quebraram as pernas de Jesus, e que, quando eles lhe furou o lado com uma lança tanto sangue e água saiu. João escreveu sobre o que tinha visto. O sangue pode ser pensado para simbolizar Redenção e da purificação de água.

João não depreciar o valor do que é comumente chamado de discipulado secreto. Quando observamos homens como Nicodemos e José de Arimatéia, parece que seu discipulado pode ter sido tão eficaz quanto o de alguns dos Doze, a diferença não ser na qualidade de sua fidelidade, mas nas situações em que demonstrou-se . É raramente, ou nunca, justo julgar outro é experiência cristã por sua vocação ou status na vida. As ações falam mais alto que palavras. Como diz um velho ditado diz:

Você nunca pode dizer a profundidade do poço por o comprimento da alça sobre a bomba. Ambos os homens demonstraram ousadia considerável em face de condições explosivas-José, pedindo para que o corpo de Jesus e Nicodemos em seu preparando o corpo para o enterro. Fora da devoção a Jesus eles resgataram o corpo contra os soldados, e deu-lhe um enterro honroso de acordo com os costumes judaicos, tanto quanto foi possível. Que parte de qualquer dos discípulos imediatos teve neste procedimento não é conhecido. Eles tinham sido tão perto de Jesus que a crucificação chocou; eles não poderiam undertsand um clímax tão rápido e trágico para o ministério de seu líder. Para os discípulos, Jesus e crucificação não pertencemos um ao outro. Eles precisavam se afastar, a fim de ganhar perspectiva. Por outro lado, José e Nicodemos foram atraídos para Jesus pela tragédia da crucificação. Eles não estavam tão altamente emotionalized como os outros eram e, portanto, poderia pensar mais claramente e agir com maior racionalidade. Era o fim de João para dar a melhor interpretação possível das atitudes de todos os envolvidos na morte de Jesus, incluindo até mesmo Pilatos e Judas 1scariotes. No caso dos judeus que ele deu crédito onde o crédito era devido; para, no encerramento de sua conta do ministério público de Jesus João afirmou que , mesmo dos governantes muitos creram nele (0:42 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
  • Zombam de Cristo (19:1-22)
  • Talvez Pi latos pensasse que açoitar Cristo (o que era ilegal) comovesse o coração das pessoas e, assim, estas o quisessem libertar depois disso. No entanto, elas tinham coração duro (12:
    40) e estavam determinadas a destruí-lo. Pilatos errou ao permitir que os soldados ridicularizassem Cristo pondo nele uma coroa, um manto e "na mão direita, um cani- ço" (Mt 27:29). Compare essa cena comAp 19:1-66, em que todo joelho se dobrará diante dele.

    Os judeus o acusaram de quebrar a lei porque afirmou ser Deus (veja 10:33). No entanto, Jesus provou ser o Senhor em seus milagres e em suas mensagens. Todavia, os pecadores de coração endurecido estavam deter-minados a eliminá-lo e negaram-se a examinar as evidências.

    No versículo 9, por que Cristo não responde à pergunta de Pila-tos? Porque Pilatos não obedeceu à verdade que já recebera, e Deus não revela mais verdade até que obedeçamos ao que já nos deu. No versículo 10, a ostentação de Pila-tos foi, na verdade, sua sentença de condenação! Ele devia ter libertado Cristo, pois tinha autoridade para isso e sabia que ele era inocente (19:4)! Cristo repreende Pilatos ao lembrá-lo de que toda autoridade vem de Deus (veja Rm 13:1 ss e Pv 8:15-20). Pilatos estava nas mãos de Deus para cumprir um propósito especial, mas ainda assim foi res-ponsável por sua decisão e pecou. (VejaLc 22:22.) A frase "Quem me entregou a ti" (v. 11) refere-se a Caifás, não a Judas.

    Eles clamaram: "Não temos rei, senão César!" (v. 15). Em 6:15, os judeus queriam fazer de Cristo o rei deles e, em 12:13, eles o aclamaram como rei, mas agora o rejeitam. Essa é a terceira crise do evangelho de João (veja a lista de crises na suges-tão de esboço do relato de João).
    Pilatos tinha "a última palavra", pois escreveu o título para a cruz: "JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS". Os romanos costumavam pendurar uma placa no pescoço do prisioneiro, com o motivo da acusa-ção, que depois pregavam na cruz, acima da cabeça dele. O "crime" de Cristo foi declarar-se rei! As três línguas em que foi escrito o título representavam as três grandes áreas da vida humana: religião (hebraico), filosofia e cultura (grego) e lei (la-tim). O título fala do pecado univer-sal, pois as três maiores nações do mundo participaram da morte dele.

    A religião, a filosofia e a lei não sal-vam o pecador perdido. O título também fala do amor universal — "Deus amou ao mundo de tal ma-neira". Além disso, o título anuncia a salvação para todo o mundo, pois Cristo é a sabedoria de Deus para os gregos, o poder dele para os judeus, e a justiça dele cumpre sua lei santa (1Co 1:18ss). O ladrão arrependido leu esse título, confiou em Cristo, e foi salvo.

  • Crucificam a Cristo (19:23-30)
  • João registra apenas três das sete declarações que Cristo fez do alto da cruz. Ele é cuidadoso na obser-vação do cumprimento das Escritu-ras: no sorteio da túnica tecida sem costura (SI 22:18), no vinagre que lhe dão para beber (SI 69:
    21) e na ferida com lança do lado sem que-brar qualquer osso (SI 34:20 com Êx 12:46; Zc 12:10). No entanto, observe que o versículo 37 não diz que se cumpriuZc 12:10, mas que essa passagem afirmava que ele seria traspassado. "Eles verão" em um dia futuro, quando ele retornar em glória (Ap 1:7). Deus cuidou de cada detalhe da crucificação.

    Cristo, por fim, rompeu todos os seus laços familiares terrenos quan-do entregou Maria e João um ao outro. Foi Cristo quem controlou a situação, não Maria. Admiramos a devoção de Maria em ir até a cruz (Lc 2:34-42). O silêncio dela pro-va que Jesus é Filho de Deus, pois uma palavra dela poderia salvá-lo. Afinal, quem conhece uma pessoa melhor que a mãe que o carregou no ventre?

    A frase "Tenho sede" fala da ago-nia física e espiritual de Cristo, pois ele sofreu o tormento do inferno por nossos pecados. Ele sentiu sede para que nunca a sintamos. No texto gre-go, a frase "Está consumado" corres-ponde a uma palavra, tetelestai. Era uma palavra comum que os nego-ciantes usavam para dizer: "O preço está pago". Os pastores e os sacerdo-tes a usavam quando encontravam uma ovelha perfeita, pronta para o sacrifício, e Cristo morreu como o Cordeiro perfeito de Deus. Os ser-vos usavam essa palavra para dizer aos senhores que haviam terminado o trabalho. Cristo, o Servo perfeito, terminara a obra que o Pai lhe dera. Cristo abriu mão de sua vida de boa vontade e, de propósito, entregou-a em favor de seus amigos.

  • Sepultam a Cristo (19:31-42)
  • Os judeus não estavam interessados em compaixão ou no horror de seus crimes; queriam apenas impedir a violação de suas leis sabáticas! O fato de os soldados não quebrarem as pernas de Cristo para apressar sua morte comprova que ele já es-tava morto. O sangue e a água sim-bolizam dois aspectos da salvação: o sangue para a expiação da culpa do pecado, e a água para lavar a mancha do pecado. O sangue fala de justificação, e a água, de santifi-cação. Os dois devem sempre andar juntos, pois os que crêem no sangue de Cristo para salvá-los devem levar uma vida pura diante do mundo que vigia.

    Pelo versículo 35, deduzimos que João deixou Maria em casa dele e voltou para a cruz. Ficar com Cris-to era mais importante que cuidar de Maria. No evangelho de João, a primeira vez que vemos Maria, ela está em uma alegre festa de casa-mento (2:1-11); na última, na dolo-rosa execução de Jesus.

    Deus preparou Nicodemos e José, dois membros do Sinédrio, para sepultar o corpo de Jesus. Se-não, provavelmente jogariam seu corpo no monte de lixo do lado de fora de Jerusalém. Is 53:9 pro-meteu que sua sepultura seria entre os ricos. Essa é a terceira e última menção que João faz a Nicodemos, e, por fim, o vemos confessar Cris-to, pública e corajosamente (veja as notas sobre João 3). Pelo estudo das Escrituras, Nicodemos e José sa-biam quando Jesus morreria, como e onde isso aconteceria. Eles já ti-nham a sepultura e os bálsamos, provavelmente escondidos na se-pultura enquanto Jesus estava na cruz, prontos. José não preparou essa sepultura para si mesmo, pois um homem rico não querería ser sepultado perto de onde eram exe-cutados os criminosos. Ele adquiriu uma sepultura perto do Calvário a fim de poder cuidar com rapidez e com facilidade do corpo de Jesus.

    Não devemos criticar José de Arimatéia por ser um "discípulo se-creto", pois vemos como Deus usou ele e Nicodemos para realizar seus propósitos. O conselho os impediría de cuidar do corpo de Cristo, se a fé deles fosse pública. José e Nicodemos se contaminaram para a Páscoa quan-do tocaram o corpo morto de Cristo. Todavia, eles não se importaram, pois criam no Cordeiro de Deus!
    O Cordeiro de Deus deu a vida pelos pecados do mundo. Sua obra na terra estava terminada, e ele des-cansou no sábado.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
    19.1 Açoitá-lo. A flagelação normalmente fazia parte do processo de extrair uma confissão. Devia, segundo a lei romana, preceder a crucificação Aqui (conforme Lc 23:22) parece ter sido mais um expediente de Pilatos para soltar a Jesus.

    19.5 Eis a homem. Quem, a essa altura, poderia ter percebido que, nesse Homem, Deus ;restaurava o propósito original da Criação?

    19.7 A lei a que os judeus se referiam, era a lei contra blasfêmia. Pilatos ficou aterrorizado porque Filho de Deus (Divi Filius) era um título do imperador romano. Também era supersticioso (conforme Mt 27:19).

    19.11 Nenhuma autoridade existe que não tenha sua base na soberania de Deus (cf.Rm 13:07s). Entregou. A mesma afirmação relata a traição de Judas como a dos judeus (conforme 13 2:11-21; 18.2, 5).

    19.12 Pilatos, o procurador romano na Palestina, estava envolvido com problemas. Seus erros políticos e administrativos juntos com a impossibilidade de se defender perante o imperador motivaram sua capitulação diante da pressão dos judeus.

    19.13 Pavimento (gr lithostrõton) já foi identificado pelos arqueólogos confirmando assim a exatidão deste evangelho.

    19.14 Parasceve. Era dia de preparar os cordeiros antes de celebrar a Páscoa, após o pôr-do-sol, quando se iniciava o novo dia. Hora sexta. Os evangelhos sinóticos nos informam que Jesus foi crucificado cerca das nove horas da sexta-feira. João talvez usa a marcação romana que começava a meia-noite. Seriam seis horas da manhã.

    19.17 Ele próprio, carregando a sua cruz, como Isaque que carregou a lenha do holocausto em Gn 22:6 Gólgota. O local é desconhecido, mas há dois lugares com grande probabilidade.

    19.20 Este título anunciava o motivo da condenação da vítima à morte. Pilatos que ficou convencido da inocência de Jesus colocou a acusação de sedição, i.e., que Ele era um inimigo do estado. As três línguas do titulo mostram que Jesus é de fato o rei do mundo, uma vez que os judeus rejeitaram seu próprio Messias (conforme 1.11; 11.52; 12.32).

    19.22 Pilatos, pela consciência culpada, não permitia que a ironia do título fosse removida.

    19.23,24 O cumprimento de Sl 22:18 nos mínimos pormenores mostra a grandeza do nosso Deus onisciente que revela eventos futuros.

    19.25 Juntando Mc 15:40 com, Mt 27:56 deduzimos que a irmã de Maria, mãe de Jesus, era Salomé; mãe de Tiago e João (esposa de Zebedeu). Neste caso Jesus seria primo desses filhos de Zebedeu.

    19.26,27 Discípulo amado. Pela tradição se supõe que ele foi João, a autor deste evangelhos Tua mãe. É provável que José, marido de Maria, já tivesse morrido. • N. Hom. Exclamações reveladoras:
    1) "Eis o homem” (5).
    2) "Eis o vosso rei” (14).
    3) "Eis aí o teu filho" (26).
    4) "Eis aí tua mãe" (27).

    19.28 Tenho sede. Jesus era verdadeiro homem. Contraria a teoria gnóstica que afirmava que o Cristo divino veio sobre Jesus quando foi batizado e o deixou quando morreu. Mas Jesus era realmente humano (conforme 4,7) e divino inseparavelmente. Aquele que sofreu a sede na cruz ofereceu Sua vida para saciar a sede espiritual do mundo (7:37-39).

    19.30 Está consumado. Conforme 4.34; 17.4. Rendeu o espírito. Jesus morreu voluntariamente (10.18), não como mártir, mas como sacrifício de infinito valor (Is 53:10).

    19.34 Sangue e água. Este acontecimento é um sinal que confirmou a humanidade real de Jesus e sua morte. Aponta simbolicamente também para a água batismal e o vinho-sangue da Ceia (conforme 4.14; 6:53-56; 7:37-39; 13 8:15-3; 1Jo 1:7; 1Jo 5:6-62 Ap 6:15-66).

    19.38 José era líder entre os judeus e membro do Sinédrio junto com Nicodemos (39). Compare Mc 15:43 com Gn 50:4-6. Era um discípulo secreto temendo a ira dos judeus. Depois, sem dúvida se converteu.

    19.39 Cem libras (i.e., mais de 32 kg de especiarias aromáticas). Nicodemos evidentemente era rico (conforme 3:1-21; 7.50s).

    19.41 Um jardim. Só João nos informa do local do sepulcro e sua proximidade do Calvário. O pecado original e a morte originaram-se no jardim do Éden. A redenção e a vida eterna também tiveram início num jardim.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
    19.1. Então Pilatos mandou açoitar Jesus: Em outros textos (conforme Mc 15:15), Jesus é açoitado depois de ser pronunciada a sentença (embora João não diga expressamente quando a sentença foi pronunciada, isso é sugerido em 19:13-16). A implicação do relato de João é que Pilatos esperava ou satisfazer os judeus sem conceder a pena capital ou, então, obter evidência direta de Jesus sob tortura, v. 3. chegando-se a ele (gr. êrchonto pros autony. As palavras parecem nos contar que os soldados fizeram uma reverência irônica. Que tudo isso fazia parte de um “jogo do rei”, está evidente em Jerusalém hoje, onde há um tabuleiro marcado sobre pedras perto de Gábata (conforme v. 13). Sua zombaria, provavelmente, é dirigida tanto contra os judeus em geral quanto contra Jesus em particular. Se os soldados romanos entendiam as implicações do julgamento, é difícil saber.

    v. 5. Eis o homem!: O momento mais doloroso até esse ponto. O apelo final aos sentimentos mais nobres dos judeus não passa despercebido. João, além disso, registra isso como parte da mensagem cristã; aqui, em Jesus, a perfeição da humanidade é retratada tragicamente no ponto do seu auto-sacrifício. Talvez, também, esteja em vista aqui o propósito antidocético do evangelista, v. 6. Levem-no vocês: Pilatos está determinado a exasperar os judeus ao máximo. Ele sabe que eles não têm autoridade para crucificá-lo; mas, ao exigirem a crucificação, entregaram Jesus aos romanos para que estes decidam, v. 7. Temos uma lei [...] ele deve morrer. Conforme Lv 24:16. Os judeus agora voltam à acusação religiosa por verem o aparente fracasso da acusação política, v. 9. De onde você vem?: Pilatos está com medo. Sua pergunta é interpretada por João em dois níveis. Jesus não dá resposta alguma (conforme Mc 15:5,Mc 14:61; Lc 23:9), visto que agora Pilatos não está propenso a ceder a uma resposta que o Senhor lhe dê, mesmo que ele entendesse alguma coisa da origem divina da missão de Jesus.

    v. 11. Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima: Jesus quer dizer que Pilatos é uma ferramenta sob controle divino (conforme Rm 13:02Co 5:10), pois somente dela podia ser pronunciada uma sentença, v. 13. sentou-se [...] num lugar conhecido como o Pavimento de Pedra: A localização exata não é conhecida, embora tenhamos razões para acreditar que parte do Pavimento (gr. lithostrõtos) ainda esteja visível debaixo do Arco de Ecce Homo (conforme NBD, p. 445). Apesar de sugestões contrárias, precisamos entender que o próprio Pilatos sentou ali, embora o verbo (gr. ekathisen), usado transitivamente, pudesse significar “fez [Jesus] sentar”. O evangelho docético segundo Pedro (final do século II) interpreta o termo no segundo sentido. A ação do procurador nesse ponto muito provavelmente não foi leviana, mas a idéia de que o verbo foi usado de maneira ambígua para sugerir que, de fato, Jesus estava sentado em julgamento contra os seus acusadores é digna de atenção, v. 14. Dia da Preparação na semana da Páscoa-, Conforme 18.28; 19.31; i.e., véspera da Páscoa, sexta-feira da semana da Páscoa,

    v. 15. Não temos ré, senão César. São palavras que constituem a maior apostasia dos judeus de todos os tempos. Assim, “Israel abdicou da sua posição singular sob a soberania imediata de Deus” (C. K. Barrett, p. 454; conforme 1Sm 8:7). v. 16. Finalmente Pilatos o entregou (gr. paredõken auton)-. Colocado dessa maneira, o ato de Pilatos, aos olhos do evangelista, traz conotação do plano divino: embora Jesus tenha morrido nas mãos de soldados romanos, os judeus foram os primeiros e principais responsáveis por sua morte.


    3) A crucificação e o sepultamento de Jesus (19:17-42)
    v. 17. Levando a sua própria cruz-, Conforme Mc 15:21. O evangelista talvez esteja chamando atenção especial para o fato de que, em contraste com outros, Jesus carregou sua própria cruz. M. Black ressaltou que o grego pode ser a tradução do dativo ético no ara-maico (p. 75-6), sendo uma referência à parte do patíbulo que foi carregada por Jesus. Caveira (conforme Gólgota): Ainda não foi identificado com certeza. Há dois lugares reivindicando serem o local da caveira (conforme A. Parrot, Golgotha, 1957). De acordo com uma tradição antiga, o lugar foi denominado assim porque a caveira de Adão estava enterrada ali. Essa tradição é preservada no interior da Igreja do Santo Sepulcro, v. 19. uma placa (gr. titios)-. Geralmente era uma declaração da acusação colocada acima da cabeça do criminoso. Os judeus imediatamente questionaram a formulação, mas Pilatos estava decidido a manter a palavra final. Para os judeus, o título, como estava, era insulto e blasfêmia (conforme Dt 21:23; G1 3.13).

    v. 23. Esta [a túnica], porém era sem costura-. Não há razão para supor que Jesus tenha usado essa túnica com significado proposital; mas o fato de João enxergar alguma conexão com a túnica do sumo sacerdote já é outra questão (conforme Ex 38:31,32). A divisão das roupas entre os soldados era comum, embora João tenha visto nisso o cumprimento das Escrituras (conforme Sl 22:18). No salmo, as duas orações representam a estrutura paralela da poesia hebraica, v. 26,27. At está o seu filho [...] Aí está a sua mãe-. O amor de Jesus era tal que ele ainda fez provisão para a sua mãe no último momento. Jesus a confiou aos cuidados do “discípulo amado” até o tempo em que os seus irmãos assumissem a responsabilidade para com ela como verdadeiros seguidores dele. E podemos acrescentar que os irmãos logo aceitaram essa responsabilidade, pois mais tarde vemos Maria na sua companhia, enquanto João parece ter se agrupado de maneira bem distinta deles (conforme At 1:14). Os dois trechos talvez sugiram aquela comunhão íntima que começa ao pé da cruz e é mantida pelas orações, v. 28. Tenho sede-. Jesus se prepara para pronunciar as últimas palavras da cruz, levando as Escrituras ao cumprimento enquanto assim o faz (conforme Sl 69:21). Que o evangelista vê material antidocetista nesse detalhe, está certo. A NEB sugere que, em vez de hissopo, leiamos “lança”. A leitura no texto poderia ser explicada por ditografia acidental — gr. hyssopõs no lugar de hyssos; embora G. D. Kilpatrick tenha surpreendentemente mantido “hissopo” no texto na sua edição do Testamento Grego e em seu Gk.-Eng. Diglot (BFBS). V. tb. seu “The Transmission of the NT and its Reliability”, in: Joum. Tans. Vict. Inst. 89 (1957): p. 99.

    v. 30. Está consumado (gr. tetelestai): Esse é o momento em que Jesus entrou completamente em todas as fases da existência humana desde o nascimento até a morte. Assim, a sua obra está concluída — a obra que o Pai lhe deu para realizar. Mais do que isso, ele entrega o seu espírito por meio do qual, consciente e voluntariamente, se ofereceu sem manchas a Deus (conforme He 9:14). v. 31. Preparação'. Cf. comentários dos v. 14 e 41; e de 18.28. sábado especialmente sagrado: Porque coincidia com a Páscoa no calendário do templo, v. 34. sangue e água: Em vista dos comentários do evangelista acerca disso (conforme versículo seguinte), podemos interpretar seu registro desses detalhes como parte do seu esquema para estabelecer a absoluta humanidade do Salvador. A morte rápida de Jesus foi fora do comum (conforme Mc 15:44). Diversos comentaristas têm mostrado quão exata é essa tradição do ponto de vista médico. Mas os detalhes físicos nunca podem ser mais importantes do que as implicações teológicas aqui. O sangue é claramente um símbolo do meio de salvação oferecido a todos por meio da morte de Cristo, pois à parte dela não há meio de remover pecados (conforme He 9:22). A água pode ser interpretada de forma igualmente simbólica com outras alusões no evangelho (cf. 4.14; 7.38,39; ljo 5:6). Por meio da morte de Jesus, os pecadores podem ser perdoados e receber a vida de Deus transmitida por intermédio do Espírito. Essas coisas, João escreve (v. 35), são em si suficientes para conduzir os homens à comunhão consciente com o Deus vivo. E, para os judeus particularmente, o Cordeiro ideal de Deus estava em perfeito acordo com as antigas ordenanças de sacrifício para a Páscoa (conforme Ex 12:45Nu 9:12; Dt 21:23; v. tb. Sl 34:20).

    v. 37. Olharão para aquele que traspassaram: Conforme Zc 12:10. As condições que vigoram em Zacarias parecem muito diferentes das condições da crucificação, na medida em que não havia tristeza evidente entre os judeus (v., no entanto, a outra aplicação do oráculo em Mt 24:30). Mas, como diz F. F. Bruce: “E o evento que sugeriu o testimonium, e não o contrário”, embora haja conexões claras com o oráculo posterior de Zc 13:7 com relação ao pastor ferido de Israel (conforme F. F. Bruce, “The Book of Zechariah and the Passion Narrative”, BJRL 43, 1960-1961, p. 350-1).

    v. 38. José de Arimatéia: Como Nicodemos, ele era membro do Sinédrio (conforme Mc 15:43). José pode ter sido um dos discípulos secretos mencionados anteriormente (conforme 12.42). Junto com Nicodemos, levou cerca de trinta e quatro quilos de especiarias e deu ao corpo de Jesus um sepultamento de rei (v. 39,40). Suâ ação não apenas mostrou a devoção por Jesus, mas preveniu possível mutilação após o sepultamento. v. 41. um sepulcro novo: Em virtude também da dificuldade de transportar o corpo por uma longa distância na véspera de sábado (conforme Lc 23:54), foi aqui que colocaram Jesus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 38 até o 40

    38-40. Na hora da morte de Jesus dois discípulos secretos encontraram a coragem que não possuíram antes. José obteve permissão de Pilatos para retirar o corpo da cruz; então veio Nicodemos providenciar os lençóis e aromas a fim de preparar o corpo para o sepultamento. Para mais informações sobre José, veja Mc 15:43.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42
    Jo 19:17

    4. A CRUCIFICAÇÃO (Jo 19:17-43) -Ver notas em Mt 27:32-40; Mc 15:21-41; Lc 23:26-42. Jesus carrega sua cruz ao Gólgota, onde é crucificado entre dois ladrões. O lugar tradicional venerado como o Calvário se identifica na 1greja do Santo Sepulcro. Outros o identificam com o "Sepulcro no Jardim", descoberto pelo Gen. Gordon, que é situado perto de uma colina com aspecto de um crânio, fora da cidade de Jerusalém. Pilatos manda colocar uma inscrição trilingüe acima da Sua cabeça (19-20). Contrário aos desejos dos judeus, recusa modificar o título. As diferenças nos títulos citados nos Evangelhos sinóticos se explicam provavelmente nos termos usados nos respectivos idiomas. João fornece pormenores quanto à divisão das vestes e o lançar sortes para a túnica inconsútil, que não são dados nos sinóticos. A significação da ação dos soldados é que constitui o cumprimento inconsciente de Sl 22:18 (23-24).

    >Jo 19:25

    A desumanidade dos soldados contrasta com o pesar das mulheres ao pé da cruz. Estão ali Maria, outra irmã, talvez Salomé, Maria a mulher de Cleofas e Maria Madalena (25). Jesus contempla sua mãe e encomenda-a aos cuidados do "discípulo amado". Doravante, este discípulo ampara-a (27). Jesus deixa à margem os próprios filhos, ainda incrédulos, de Maria sua mãe.

    >Jo 19:28

    Depois de um intervalo, Jesus, sabendo que Sua missão estava cumprida, disse: Tenho sede! (28). Os soldados lhe trazem à boca uma esponja molhada em vinagre. Depois de tomar o vinagre, Jesus brada: Está consumado! (30), inclina a cabeça e rende o espírito.

    >Jo 19:34

    Por ser a véspera do sábado, os líderes dos judeus desejam que os corpos sejam removidos. Para apressar a morte, era costume quebrar as pernas dos malfeitores. Isto foi feito no caso dos dois ladrões, porém Jesus já estava morto. Um soldado abre o lado de Jesus com uma lança e logo saiu sangue e água (34). Há diversas interpretações da significação da efusão de sangue e água. Não há razão para duvidar da veracidade do testemunho do evangelista. Trata-se claramente de algo miraculoso, que não admite explicações apenas naturais. O sangue e a água representam a missão redentora e purificadora de Jesus, efetuada por meio do derramamento do Espírito (30). Cfr. 1Jo 5:8.

    A decisão de não quebrar as pernas de Cristo, tanto como o penetrar da lança no seu lado, cumpriram profecias do Velho Testamento (Sl 34:20; Zc 12:10). O testemunho ocular conservado por João é irrefutável: "Aquele que isto viu, testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho, e ele sabe que diz a verdade" (35). A frase "e ele sabe" traduz o original grego kai ekeinos oiden, e se refere, provavelmente, a Cristo, sendo usado nas epístolas de João neste sentido. É mais do que uma declaração solene e tem a força da frase "Deus sabe".

    >Jo 19:38

    5. A SEPULTURA (Jo 19:38-43) -Ver notas em Mt 27:57-40; Mc 15:42-41; Lc 23:50-42. Dois discípulos secretos procuram Pilatos para pedir-lhe um favor. José de Arimatéia e Nicodemos, ambos membros do Sinédrio, levam especiarias para embalsamar o corpo de Jesus. Com o começo do dia da páscoa às 18.00 horas, eles se apressam e Jesus é embalsamado de acordo com as tradições judaicas. Enrolam o corpo em linho e sepultam-no em um túmulo nas imediações (42).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42

    71. Jesus diante de Pilatos-Parte 2: Terceira fase do julgamento civil (João 18:39-19: 16)

    "Mas você tem um costume que eu vos solte alguém por ocasião da páscoa; quereis então que eu solte o rei dos judeus?" Então, eles tornaram a clamar, dizendo: "Este não, mas Barrabás." Barrabás era um ladrão. Pilatos então tomou Jesus e mandou açoitá-lo. E os soldados trançaram uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e colocar um manto de púrpura sobre Ele; e eles começaram a vir até ele e dizer: "Salve, rei dos judeus!" e dar-Lhe dá um tapa na cara. Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: "Eis que eu estou trazendo-o para você para que você saiba que eu não encontrar nenhuma culpa nele." Jesus veio em seguida, para fora, trazendo a coroa de espinhos eo manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!" Assim, quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, eles gritaram, dizendo: "Crucifica!" Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nEle." Os judeus responderam-lhe: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez por ser o Filho de Deus." Portanto, quando Pilatos ouviu essa declaração, ele foi ainda mais medo; e ele entrou outra vez no pretório e perguntou a Jesus: "Onde está você?" Mas Jesus não lhe deu resposta. Então Pilatos disse-lhe: "Você não fala comigo? Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo, e eu tenho autoridade para te crucificar?" Jesus respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto, por esta razão ele quem me entregou a ti, maior pecado tem." Como resultado deste Pilatos feitos esforços para libertá-lo, mas os judeus clamavam, dizendo: "Se soltas este homem, não és amigo de César;. A todos que se faz para ser um rei contra César" Portanto, quando Pilatos ouviu estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz em um lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata. Agora era o dia de preparação para a Páscoa; era cerca da hora sexta. E ele disse aos judeus: "Eis o vosso Rei!" Então eles gritaram: "Fora com ele, embora com-o, crucifica-O!" Disse-lhes Pilatos: "Hei de crucificar o vosso rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César". Assim, ele, em seguida, entregou-o a eles para ser crucificado. (18: 39-19: 16)

    Através dos séculos, o debate tem sido travado sobre quem foi o responsável pela morte de Jesus Cristo. Alguns culpam os romanos, já que eles são os únicos que condenados e executados Ele (Mt 20:19; Jo 19:1,Jo 19:16,Jo 19:18). Outros argumentam que os judeus (em particular os seus líderes) foram responsáveis, uma vez que "pediram a Pilatos que ele seja executado" (At 13:28). Um dos discípulos no caminho de Emaús lamentou que "os principais sacerdotes e as nossas autoridades e entregaram [Cristo] para a sentença de morte, e O crucificaram" (Lc 24:20). "Este homem", disse Pedro as multidões em Jerusalém no dia de Pentecostes, "você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte" (At 2:23). Pouco depois, Pedro novamente colocou a culpa pela morte de Cristo aos pés de seus compatriotas:

    O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos, quando ele havia decidido soltá-lo. Mas você renegou o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder a você, mas condenado à morte o Príncipe da vida, aquele a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, um fato de que nós somos testemunhas. (13 44:3-15'>Atos 3:13-15)

    Pedro e João declarou corajosamente ao Sinédrio que Jesus era o único "a quem vocês crucificaram" (At 4:10) e, "O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o de cruz" (05:30; conforme 10:39). Estevão acusou o mesmo Sinédrio de serem "traidores e assassinos" de Cristo (At 7:52). O povo judeu-se aceitou a responsabilidade pela morte de Cristo, quando eles clamaram: "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25).

    A verdade é que, humanamente falando, os romanos tiveram um papel, enquanto os judeus eram os instigadores que arcam com a maior culpa pela morte de Cristo. Mas a verdadeira responsabilidade não depende exclusivamente com qualquer um deles; O que colocá-lo na cruz era própria determinação de Deus para castigar o Seu Filho por todos os pecados de todos os que poderia ser salvo. João Batista saudaram como o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29). O escritor de Hebreus disse que Ele "se manifestou para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (He 9:26). Em sua primeira epístola João escreveu que "ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo" (1Jo 2:2). Ele disse a Pilatos: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto" (veja a discussão sobre v. 11 abaixo). Seus adversários judeus procuravam matá-lo, mas não tiveram sucesso "porque a sua hora ainda não tinha chegado" (07:30; 08:20).

    Em última análise, Cristo não morreu por causa de quaisquer intenções humanas, esquemas, ou ações, mas por causa da vontade do Pai. No mesmo sermão no qual Israel indiciado pela morte de Jesus, Pedro, no entanto, afirmou que ele tinha sido "entregues ao longo do plano pré-determinado e presciência de Deus" (At 2:23). Em outro sermão Pedro lembrou ao povo que "as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido" (At 3:18). A igreja primitiva orou: "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu propósito predestinado a ocorrer "(Atos 4:27-28). Em um exemplo de Deus usando a ira de homens pecadores para louvá-Lo (Sl 76:10), Paulo declarou: "Aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem Ele nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados , cumpridas estas condenando-O "(At 13:27). Em seu magnífico profecia da morte de Cristo, Isaías disse: "Foi a vontade do Senhor esmagá-lo, ele o colocou ao luto" (Is 53:10. ESV ). Falando da sua morte, Jesus disse: "O Filho do Homem vai, como foi determinado" (Lc 22:22;. Conforme Mt 26:24). "Ele [Deus] fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado em nosso nome", disse Paulo em 2Co 5:21.

    Mas o controle soberano de Deus de eventos não dispensa indivíduos de responsabilidade por suas ações. Esta passagem dá conta da última fase do julgamento civil de Cristo (João omite audição do Senhor diante de Herodes Antipas [Lucas 23:7-12]). Como foi o caso com a primeira fase do ensaio clínico (18: 28-38), foi presidida por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia.

    Assim como fez durante todo o seu evangelho, João apresentou a majestade e dignidade do Senhor Jesus Cristo, assim como Ele foi espancado, injustamente condenado à morte, e levado para ser crucificado.O apóstolo fez isso, contrastando-o com o fraco e vacilante Pilatos, que perdeu a compostura, seu controle sobre os eventos, e foi pressionado para sentenciar um homem inocente morrer. A história da queda de Pilatos revela suas propostas não alienar o caso, seu pânico fatal como eventos fora de controle, e produziu seu pronunciamento final da sentença de morte contra o Senhor Jesus Cristo.

    Propostas não de Pilatos

    "Mas você tem um costume que eu vos solte alguém por ocasião da páscoa; quereis então que eu solte o rei dos judeus?" Então, eles tornaram a clamar, dizendo: "Este não, mas Barrabás." Barrabás era um ladrão. Pilatos então tomou Jesus e mandou açoitá-lo. E os soldados trançaram uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e colocar um manto de púrpura sobre Ele; e eles começaram a vir até ele e dizer: "Salve, rei dos judeus!" e dar-Lhe dá um tapa na cara. Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: "Eis que eu estou trazendo-o para você para que você saiba que eu não encontrar nenhuma culpa nele." Jesus veio em seguida, para fora, trazendo a coroa de espinhos eo manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!" Assim, quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, eles gritaram, dizendo: "Crucifica!" Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nEle." Os judeus responderam-lhe: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez por ser o Filho de Deus." (18: 39-19: 7)

    Pilatos já tinha tentado, sem sucesso, para livrar-se deste caso explosivo. Em 18:31 ele tinha metade zombeteiramente disse aos líderes judeus: "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei." Os judeus se recusaram, pois, como eles foram forçados a admitir: "Nós não estão autorizados a colocar alguém à morte." Pilatos então tentou transferir o caso para Herodes Antipas, que governou região natal de Jesus da Galiléia (Lc 23:7). Pilatos sabia que muitos na multidão que tinha saudado Jesus como Rei messiânico no início da semana. Ele esperava para jogá-los fora contra seus líderes e forçar a última a concordar com libertação de Jesus.

    Infelizmente Pilatos subestimou a determinação, os principais sacerdotes e inconstância da sua torcida. A visão de Jesus, um prisioneiro amarrado, desamparado dos romanos, deixou claro que ele não estava indo para satisfazer as suas expectativas messiânicas e expulsar seus opressores. Isso permitiu que os principais sacerdotes persistentes para manipular o público (enquanto Pilatos estava temporariamente preocupado com uma mensagem de sua esposa;. Mt 27:19) em clamando: "Este não, mas Barrabás" (Mt 27:20;. Mc 15:11), enquanto Marcos (15:
    7) e Lucas (23:19), note que ele era um assassino (conforme At 3:14) e um rebelde. A insurreição específico que ele estava envolvido em é desconhecida, mas essas revoltas, precursores da revolta atacado de D.C 66-70, eram comuns na época. Ironicamente os mesmos líderes judeus que exigiu que Pilatos condenar Jesus como um rebelde agora exigiu a libertação do insurrectionist notório Barrabás.

    Pilatos foi rapidamente ficando sem opções. Quase plaintively ele perguntou à multidão: "Então, o que devo fazer com Jesus, chamado Cristo?" Com uma só voz "todos eles disseram: 'Crucifica-O!'" (Mt 27:22, Lc 23:22), ele então tomou Jesus e mandou açoitá-lo. Por brutalmente punir um homem a quem ele já havia declarado inocente, Pilatos mergulhou ainda mais para baixo no abismo da injustiça.

    Flagelação era uma forma terrivelmente cruel de punição. A vítima foi despido, amarrado a um poste e espancado por vários torturadores, por sua vez.

    A lei judaica definir o número máximo de golpes em quarenta (Dt 25:3.). Os romanos, contudo, não estavam ligados por essas restrições. A punição continuaria até que os torturadores foram esgotados, o comandante decidiu detê-lo, ou, como foi frequentemente o caso, a vítima morreu. O chicote consistia de um cabo curto de madeira ao qual várias tiras de couro, cada uma com pedaços de osso ou metal anexado ao final, foram presos. Como um resultado, o corpo poderia ser assim rasgados e dilacerada que os músculos, dos ossos, veias, nem órgãos internos foram expostos. Tão horrível foi essa punição que os cidadãos romanos eram isentos dessa obrigação (conforme At 22:25).A flagelação Ele suportou deixou Jesus fraco demais para levar a travessa da sua cruz todo o caminho para o local da execução (Mt 27:32). Pilatos esperava que este brutal de Jesus curto da morte iria satisfazer a multidão sedenta de sangue.

    Não contente com selvaticamente batendo Jesus, de Pilatos soldados trançaram uma coroa de espinhos e colocá-lo na cabeça. Esta nova indignidade, uma coroa falsa na imitação das coroas desgastadas na ocasião por César, adicionado ao sofrimento do Senhor. As pontas afiadas teria cortado profundamente em sua cabeça, aumentando a sua dor e sangramento. Eles também colocar um manto de púrpura sobre Ele (provavelmente uma das capas dos soldados), em zombar imitação das vestes reais usadas pelos reis. Mateus registra que os soldados também colocar uma cana na mão direita, imitando o cetro transportada por soberanos. Tendo assim equipado Jesus na caricatura de um rei, eles continuaram seu jogo sádico por "[ajoelhado]-se diante dele e [zombando] Ele, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! '" (Mt 27:29). Em uma zombaria e desdém de feio para ele, eles também começaram a vir a Ele ... e dar-Lhe dá um tapa na cara. Mateus registra que eles também cuspiu nele, tomaram o caniço de Sua mão, e vencê-lo sobre a cabeça com ele (Mt 27:30).

    Enquanto isso, Pilatos saiu do Pretório novamente, o que implica que ele tinha olhava com aprovação de seus soldados abusou Jesus, e disse para a multidão, "Eis que estou trazendo-o para fora para você, para que saibais que não acho culpa em Ele ". Mais uma vez, Pilatos afirmou inocência de Jesus (conforme 18:38), o pronunciamento de que aumenta a injustiça que ele tinha acabado de permissão para ser infligida ao Senhor. Naquele momento Jesus ... saiu, ainda vestindo a coroa de espinhos eo manto de púrpura os soldados tinham vestiram-in.

    Theatrically sarcasticamente, disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!" Jesus, sangrando pela flagelação e da coroa de espinhos, com o rosto machucado e inchado de ser espancado por soldados de Pilatos, parecia tudo menos um rei. Pilatos esperava esta figura espancado e patético seria saciar sua sede de sangue e provocar a simpatia da multidão. Sua designação de Jesus como o homem , em vez de "o Rei", como no versículo 14 (conforme v 15;. 18:39), salientou aos judeus sua visão de que Jesus não representava nenhum perigo, tanto para eles ou para Roma.

    Mais uma vez, Pilatos julgou mal a profundidade do desprezo dos líderes judeus para Jesus. A visão do corpo machucado e sangrando do Senhor apenas aguçou o apetite. Como tubarões de detecção de sangue na água, quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, eles gritaram, dizendo: "Crucifica!"

    Isso foi o suficiente para Pilatos. Desgostoso com atitude insensível dos judeus e querendo simplesmente para se livrar de Jesus, Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nEle." Os pronomes enfáticos Ele e vos sublinhar exasperação de Pilatos. Ele de fato disse-lhes: "Você tomar -Lo e crucificá-lo, eu não quero mais nada a ver com Ele. " A declaração é um non sequitur; o governador é, na realidade, dizendo: "Tome este homem e crucificá-lo, porque eu encontrá-Lo não culpado" Se Pilatos foi oficialmente concedendo-lhes o direito de executar Jesus ou simplesmente zombando deles novamente não é clara; talvez ele sabia que os judeus não crucificar pessoas. Mas que Pilatos teria sequer mencionar concedendo-lhes o direito de pena capital, uma das prerrogativas mais zelosamente guardados de Roman regra é mais um sinal de que ele estava perdendo o controle.

    Pilatos pode ter sido completamente com os judeus, mas eles não estavam completamente com ele. Percebendo que agora tinham a vantagem, os judeus responderam-lhe: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer." Eles sabiam que Pilatos ainda estava tentando fugir do assunto e passar a bola de volta para eles, e eles teriam nada disso. Lembraram Pilatos que já havia julgado Jesus de acordo com a lei judaica e considerou-o culpado e merecedor de morte. Parte da genialidade da forma romana de ocupação em todo o império era conceder autonomia em matéria civil para as nações conquistadas.Governadores provinciais romanas eram esperados para manter o controle sem deixar de preservar as leis locais, na medida em que eles não entrem em conflito com as prioridades de Roma. Os judeus exigiu novamente que Pilatos reconhecimento de seus direitos legais e condenar Jesus a ser executada.

    A taxa específica de que os judeus interposto contra Jesus, que Ele se fez por ser o Filho de Deus, finalmente revelou as suas verdadeiras motivações. Após ter tentado, sem sucesso, obter Jesus condenou por motivos políticos como um rebelde, eles agora queria Pilatos para condená-lo com base na lei religiosa judaica. Evidentemente, eles tinham em mente Lv 24:16: "Além disso, a pessoa que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará O estrangeiro, bem como o nativo, que blasfemar o Nome. , deverá ser condenado à morte. " Porque eles rejeitaram a reivindicação de Jesus de ser Deus encarnado, os principais dos sacerdotes, o culpado de blasfêmia por torná-lo (conforme Mt 26:1) o encheu de medo. Se fosse esse o caso, ele tinha acabado de açoitado e espancado alguém que poderia usar seus poderes sobrenaturais para vingar-se dele. Abastecendo medo supersticioso de Pilatos que ele poderia ter provocou a ira dos deuses era o sonho de sua esposa sobre Jesus e aviso posterior a ele (Mt 27:19).

    Tomando-o com ele, Pilatos entrou no pretório novamente e disse a Jesus: "Onde está você?" A pergunta não tinha nada a ver com a residência terrena de Jesus; Pilatos já sabia que Ele era um galileu (Lucas 23:6-7). A pergunta do governador em causa a natureza de Jesus: Ele era de terra, ou o reino dos deuses? Mas Jesus não lhe deu resposta. Há várias razões possíveis para o silêncio do Senhor. Ele cumpriu a profecia de Isaías a respeito dele: "Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca "(Is 53:7; 2 Crônicas 15:.. 2Cr 15:2; 2Cr 24:20; Sl 81:11-12; Os 4:17; Matt.. . 15:14).

    Irritado com o silêncio de Jesus Pilatos disse-lhe: "Você não fala comigo?" Ele foi insultado a aparente falta de respeito por sua dignidade e poder. do Senhor "Você não sabe", gabou-se, "que eu tenho autoridade para liberar Você, e eu tenho autoridade para te crucificar? " Ele pode ter tido o direito, mas ele não tem a coragem de fazer qualquer um. Mas, como notas Leon Morris,

    A pergunta é esclarecedora. Em última instância, foi Pilatos sozinho quem poderia dizer "Crucifica" ou "Release", e este reconhecimento sincero de que torna sem sentido de todos os turnos para que ele recorreu na tentativa de evitar tomar uma decisão. Em última análise, ele não poderia evitar a responsabilidade e estas palavras mostram que no fundo ele deve ter percebido isso. ( O Evangelho Segundo João, O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 796-97)

    Jactância arrogante de Pilatos não era verdade. Quebrando seu silêncio, Jesus respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto" (isto é, de Deus). Embora ele fosse um agente moral responsável e responsável por suas ações, Pilatos não tinha controle total sobre os eventos relacionados com o Filho de Deus. Nada do que acontece, até mesmo a morte de Jesus Cristo, está fora da soberania de Deus. Confrontado com a oposição e do mal, Jesus tomou o conforto em controle soberano do Pai de eventos (conforme 6: 43-44,65).

    Embora Pilatos era culpado por seus atos, houve um que deu ainda maior culpa-o um que entregou a Ele para Pilatos, Jesus declarou, maior pecado tem. O Senhor não estava se referindo a Judas, que não entregaram a Pilatos, mas aos judeus que fez. A referência é particularmente para Caifás, que mais do que ninguém era responsável por entregar Jesus ao governador romano. Ele era mais culpados do que Pilatos por pelo menos duas razões. Primeiro, ele tinha visto a esmagadora evidência de que Jesus era o Messias e Filho de Deus; Pilatos não tinha. Além disso, foi Caifás que, humanamente falando, tinha colocado Pilatos na posição que ele estava em Como DA Carson observa: "Pilatos continua a ser responsável por seu covarde, decisão judicial politicamente motivada;. Mas ele não deu início ao julgamento ou a engenharia do traição que trouxe Jesus para dentro do campo "( O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 602).

    Apesar do custo adicional de blasfêmia, o governador não se convenceram de que Jesus era culpado de alguma coisa digna de morte. Portanto Pilatos feitos esforços para libertá-lo, seja por novas tentativas de raciocínio com a multidão, ou preparando-se para declará-lo inocente. Mas suas tentativas foram levados a um fim abrupto. Percebendo que eles falharam em convencer Pilatos de culpa de Jesus e com medo de que o governador estava indo para libertá-lo, os judeus clamavam, dizendo: "Se soltas este homem, não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César ". Aqui está mais um corrupto, hipócrita ironia, uma vez que o ódio dos judeus de todo o império romano, certamente, indicaram que eles próprios eram nada, mas os amigos de César. Esta foi a última gota para Pilatos;dos judeus ameaça implícita finalmente o dominou. Ele não podia correr o risco de lhes apresentar um relatório ao imperador que ele havia lançado um revolucionário especialmente aquele que fez a si mesmo para ser um rei em oposição a César. Vários dos atos insensatos de Pilatos já tinha enfurecido os judeus e causou tumulto na Palestina. O olho de Roma estava sobre ele, e ele não se atreveu a arriscar outra reviravolta. O imperador nesse tempo, Tibério, era conhecido por sua natureza desconfiada e vontade de exigir uma punição cruel sobre seus subordinados. Pilatos temia por sua posição, os seus bens, mesmo para sua vida. Ele sentiu que ele não tinha escolha, mas agora a ceder aos desejos dos judeus e pronunciar a sentença que exigiu.

    Pronunciamento final de Pilatos

    Portanto, quando Pilatos ouviu estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz em um lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata. Agora era o dia de preparação para a Páscoa; era cerca da hora sexta. E ele disse aos judeus: "Eis o vosso Rei!" Então eles gritaram: "Fora com ele, embora com-o, crucifica-O!" Disse-lhes Pilatos: "Hei de crucificar o vosso rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César". Assim, ele, em seguida, entregou-o a eles para ser crucificado. (19: 13-16)

    Depois de ouvir as palavras que os judeus tinham gritado com ele, Pilatos trouxe Jesus para fora de dentro da Praetorium. Em preparação para a passagem formalmente sentença sobre ele, ele sentou-se no trono de julgamento em um lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata. Ironicamente, Pilatos proferida sentença sobre Aquele a quem o Pai havia concedido todo o julgamento (Jo 5:22 ), e que um dia vai passar a sentença eterna nele.

    O momento supremo para o qual toda a história redentora apontou tinha chegado, então João cuidadosamente, definir de forma dramática a cena. Era . o dia de preparação para a Páscoa O tempo era quase a hora sexta, ou no final da manhã, aproximando-se do meio-dia. Esta declaração apresenta uma aparente dificuldade, porque de acordo com o relato de Marcos, Jesus foi crucificado na terceira hora (09:12). Mas, como Andreas Köstenberger escreve: "Como as pessoas relacionadas com o tempo estimado para o mais próximo marca de três horas, a qualquer momento entre 9h00 e meio-dia pode ter levado uma pessoa a dizer um evento ocorreu no terço (09:
    12) ou a sexta hora (12:
    12) "( João, Baker Exegetical Comentário sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 538). DA Carson adverte contra ", insistindo em um grau de precisão em Marcos e João, que, em dias antes de relógios, não poderia ter sido alcançado" ( João, 605).

    Em uma declaração sarcástica final, Pilatos insultado os judeus novamente, dizendo-lhes: "Eis o vosso Rei!" Esta era sua maneira de zombando deles, sugerindo que este batido, bloody, homem impotente era tudo o rei que mereciam. Enfurecidos, eles gritaram: "Fora com ele, embora com-o, crucifica-O!" Ou em zombaria continuou, ou talvez buscando uma última vez para escapar de seu dilema, disse-lhes Pilatos: "Hei de crucificar o vosso rei?" Em um chilling ato de hipocrisia atroz os sumos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César." Embora disse com duplicidade flagrante a ironia foi que não havia verdade em sua declaração; tendo rejeitado o seu Rei messiânico, eles ficaram com apenas César como seu rei. Em mais uma ironia mais amarga aqueles que tinham falsamente acusado de blasfêmia Jesus cometeu um ato de blasfêmia do seu próprio, uma vez que só Deus era verdadeiro Rei de Israel (conforme Jz 8:23; 1 Sm 8:... 1Sm 8:7; 149 Ps: 2;. Is 33:22).

    Todas as opções esgotadas, Pilatos reconheceu a derrota e entregou Jesus a eles para ser crucificado. João não está dizendo que os judeus tomaram a custódia física de Jesus; Soldados romanos iria realizar a crucificação real. Pelo contrário, a sensação é de que Pilatos "entregue Jesus aos seus [dos judeus] irá" (Lc 23:25).

    O dilema de Pilatos, expressa na sua pergunta: "Então, o que devo fazer com Jesus, chamado Cristo?" (Mt 27:22) é o mesmo de frente para cada pessoa. Há apenas duas alternativas: permanecer com o seu rejeitaram e crucificaram e enfrentar a condenação eterna (He 6:6.). No final, orgulho e medo do homem levou à queda de Pilatos, e ele tomou o partido dos que crucificaram Cristo para a condenação de sua alma. Ele permanece na história como uma figura trágica monumentalmente. Privilégio de conversar em privado com o Salvador, ele encontrou nenhum valor na oportunidade. Foi provavelmente a pior experiência de sua vida. Ele pertence à categoria de Judas.



    72. A crucificação de Jesus Cristo (João 19:17-30)

    Tomaram, pois, Jesus e Ele saiu, tendo sua própria cruz, para o lugar chamado de Lugar da Caveira, que em hebraico se chama Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também uma inscrição e colocá-lo na cruz. Foi escrito: "Jesus, o Nazareno, O REI DOS JUDEUS." Portanto, muitos dos judeus leram essa inscrição, porque o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e em grego. Assim, os principais sacerdotes dos judeus diziam a Pilatos: "Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas para que Ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus'". Pilatos respondeu: "O que eu escrevi, escrito ". Então os soldados, quando eles tinham crucificado Jesus, tomaram as suas vestes exteriores e fizeram quatro partes, uma parte para cada soldado e também a túnica; agora a túnica era sem costura, tecida em uma única peça. Então eles disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-lo, mas deitemos sorte sobre ela, para decidir quem será"; este foi para cumprir a Escritura: "Eles dividiram minhas vestes exteriores entre eles, e para minha roupa lançaram sortes." Por isso, os soldados fizeram estas coisas. Mas estava junto à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe, em seguida, e que o discípulo a quem ele amava estava por perto, ele disse à sua mãe: "Mulher, eis o teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe!" A partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua própria casa. Depois disso, Jesus, sabendo que todas as coisas já havia sido realizado, para cumprir a Escritura, disse: "Tenho sede". Um vaso cheio de vinagre estava ali; assim que colocar uma esponja embebida de vinagre cima de um ramo de hissopo e trouxe-o até a sua boca. Portanto, quando Jesus tomou o vinagre, disse: "Está consumado!" E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. (19: 17-30)

    A crucificação do Senhor Jesus Cristo é o clímax da história da redenção, o ponto focal do plano de salvação. Foi porque Deus "nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados" (1Jo 4:10; conforme Jo 15:13) que Jesus Cristo foi para a cruz (Jo 12:27). Foi lá como o Cordeiro de Deus (Jo 1:29; conforme Ap 5:12; Ap 13:8.; He 1:3; He 10:12; 1Pe 2:241Pe 2:24; 1Pe 3:18; 1Jo 2:21Jo 2:2: 5).

    Mas, enquanto a cruz era a expressão suprema do amor redentor de Deus, era também a manifestação final da depravação do homem; o pecado mais flagrante contra a luz divina, de amor e graça. Jesus "suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo" (He 12:3), o tempo em que a serpente feriria o calcanhar (Gn 3:15). Ainda assim, em última análise, Jesus sofreu de acordo com o plano soberano de Deus; "Foi a vontade do Senhor esmagá-lo, ele o colocou ao luto" (Is 53:10. ESV ; conforme Rm 8:32; Sl 76:10.) Para provocar a sua Proposito: a redenção dos pecadores perdidos. Porque Deus é "rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou" (Ef 2:4) .

    O tema da cruz, percorre todo o evangelho de João. Pecado condena a humanidade à morte espiritual, o que resulta na separação eterna de Deus na punição interminável do inferno. Em 8:24 Jesus solenemente advertiu: "A menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados." Em 3:36 João Batista acrescentou: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (Conforme Rm 1:18 ; Rm 5:9).. O único remédio para o pecado e suas conseqüências eternas é o sacrifício expiatório de Jesus Cristo na cruz.Porque "sem derramamento de sangue não há remissão" (He 9:22), Cristo "se manifestou para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (v. 26). Assim, Jesus disse: "Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim" (12:32). Aqueles que olham para ele na fé salvadora serão resgatadas da escravidão do pecado, perdoado, e concedeu a vida eterna (1:12; 3: 15-18; 5:24; 6: 35,40,47; 11: 25-26 ; 12:46).Era para convencer os pecadores da verdade que a salvação vem somente através da fé na pessoa e obra de Cristo que João escreveu seu evangelho (20:31).

    Os injusta, iníqua julgamentos simulados do Senhor Jesus Cristo tinham acabado. Embora ele declarou repetidas vezes que Jesus era inocente de qualquer crime, Pilatos, intimidado por ameaça dos líderes judeus para denunciá-lo a Roma (19:12), cedeu às suas exigências e "entregou-o a eles para ser crucificado" (19 : 16).
    Como ele contou a história da crucificação, João, como foi o caso durante todo o seu evangelho, estava preocupado em apresentar Jesus Cristo em toda a sua majestade e glória. Em consonância com esse tema, João não se concentrar em recursos de sofrimento físico de Cristo (como nenhum dos Evangelhos fazer), ou a maldade da crucificação (como por exemplo Mateus faz). Em vez disso, João concentra em quatro aspectos da cruz que enfatizam a magnificência da pessoa de Cristo: os cumprimentos específicos da profecia, a legenda escrita por Pilatos, o amor abnegado de Jesus, e seu conhecimento sobrenatural e controle soberano de eventos.

    Os cumprimentos específicos

    Tomaram, pois, Jesus e Ele saiu, tendo sua própria cruz, para o lugar chamado de Lugar da Caveira, que em hebraico se chama Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio .... Então os soldados, quando eles tinham crucificado Jesus, tomaram as suas vestes exteriores e fizeram quatro partes, uma parte para cada soldado e também a túnica; agora a túnica era sem costura, tecida em uma única peça. Então eles disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-lo, mas deitemos sorte sobre ela, para decidir quem será"; este foi para cumprir a Escritura: "Eles dividiram minhas vestes exteriores entre eles, e para minha roupa lançaram sortes." Por isso, os soldados fizeram estas coisas. (19: 17-18,23-25a)

    Esses versos parecem à primeira vista, ser mera narrativa histórica, uma descrição simples da crucificação de Jesus. Mas os detalhes factuais são realmente rica em cumprimento das profecias do Antigo Testamento, tanto verbais e tipológicos. Jesus Cristo cumpriu todas as promessas de redenção contidas no Antigo Testamento. "Porque todos os que são as promessas de Deus", escreveu Paulo, "Nele são sim" (2Co 1:20). Algumas dessas promessas são incrivelmente e especificamente realizadas na narração aqui. Estes comprovar a autoria divina da Escritura do Antigo Testamento e as reivindicações do Novo Testamento para Cristo.

    Depois de Pilatos pronunciou a sentença sobre ele (19:16; Lc 23:24), os soldados levaram Jesus, portanto, e ele saiu. Os Evangelhos Sinópticos dizer que Jesus foi levado pelos soldados (Mt 27:31.; Mc 15:20; Lc 23:26), sugerindo que o Senhor foi de bom grado, sem resistência. Ao fazê-lo Ele cumpriu a profecia de Isaías que o Messias iria para a sua morte "como um cordeiro que é levado ao matadouro" (Is 53:7, O New Commentary americano [Nashville: Broadman & Holman, 2002], 261).

    À medida que os soldados o levaram Jesus foi tendo sua própria cruz, que era um procedimento padrão Roman. O condenado foi forçado a levar a travessa em seus ombros como ele foi levado pelas ruas até o local da execução. A visão de uma parte espancado ensanguentado, prisioneiro aterrorizado contábil do instrumento de sua própria execução ilustrado que o crime não compensa Desde o tempo dos pais da igreja, os intérpretes têm visto no de Cristo levando a cruz uma alusão a Isaque que, como Jesus, carregou nas costas da madeira que teriam sido utilizados no seu sacrifício (Gn 22:6) e prática romana, execuções teve lugar fora da cidade. Portanto, Jesus saiu de Jerusalém até o local da execução. Essa tipologia Antigo Testamento também cumprido. De acordo com a lei mosaica, as ofertas pelo pecado estavam a ser tomadas fora do arraial de Israel. Ex 29:14 diz: "Mas a carne do touro e sua pele e do seu lixo, você queimará com fogo fora do arraial;. É uma oferta pelo pecado" Levítico acrescenta, "o resto do touro [a oferta pelo pecado], ele [o padre] é trazer para um lugar limpo fora do acampamento onde as cinzas são derramadas, e queimá-lo sobre a lenha; onde as cinzas são derramado deve ser queimado .... Mas o novilho da oferta pelo pecado eo bode da oferta pelo pecado, cujo sangue foi trazido para fazer expiação no lugar santo, serão levados para fora do arraial, e eles a queimarão a sua esconde, sua carne e seu lixo no fogo "(04:12; 16:27). Observando o significado teológico de Jesus, a oferta pelo pecado final, que está sendo executado fora da cidade o autor de Hebreus escreveu: "Porque os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado, são queimados . Portanto, fora do acampamento também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta "(13 11:58-13:12'>Heb. 13 11:12).

    O local de execução era o lugar chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, ou em latim, Calvário Alguns acreditam que o local foi assim chamado porque era um lugar onde os crânios poderia ser encontrado em torno de mentir. Não há nenhuma evidência de que tal era o caso, no entanto, e para deixar partes de cadáveres insepultos violaria a lei judaica (Dt 21:23). A estranha teoria abraçada por vários dos pais da igreja, afirma que o site recebeu seu nome porque o crânio de Adão foi encontrado lá. Escusado será dizer que não há nenhuma evidência de que a visão também. Muito provavelmente, o nome indica que o site se assemelhava a um crânio. O local exato é incerto; os dois locais mais comumente sugeridos são o local tradicional, a oeste de Jerusalém, na 1greja do Santo Sepulcro, e Calvário de Gordon, ao norte da cidade.

    A crucificação era considerada como a forma mais horrível, vergonhoso da execução, sendo uma reservada para os escravos, bandidos, prisioneiros de guerra, e sublevados. Foi um castigo tão terrível que nenhum cidadão romano podia ser crucificado, exceto mediante autorização do próprio imperador (Andreas J. Köstenberger, João, Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 543). Crucificação originou na Pérsia, e tinha descido para os romanos através dos fenícios e cartagineses. Os romanos tinham aperfeiçoou a arte de prolongar a agonia da vítima quando foi lentamente torturado até a morte. A maioria pendurado em seus cruzamentos para os dias, antes de sucumbir à exaustão, desidratação, choque ou asfixia, quando a vítima já não podia levantar-se em uma posição onde ele conseguia respirar.

    João, no entanto, como os escritores da Evangelhos Sinópticos (27:35; Matt. Mc 15:24; Lc 23:33), não habita em sofrimento físico do Senhor. Em vez de descrever o processo de crucificação em detalhe macabro, João simplesmente afirma, ali o crucificaram. O infinitamente maior sofrimento para Jesus estava em Seu pecado rolamento e sendo separado do Pai (27:46 Matt.).

    Crucificação de Jesus cumpriu várias profecias do Antigo Testamento. A primeira vem de um incidente durante a peregrinação no deserto de Israel. Depois eles se queixaram contra Moisés: "O Senhor enviou serpentes entre as pessoas e elas morderam o povo, de modo que muitas pessoas de Israel morreu" (Nu 21:6 Jesus se referiu ao incidente como uma previsão tipológica de sua própria morte: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado". Em 8:28 Jesus falou novamente de ser levantado em Sua morte: "Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou. " O Senhor previu a maneira de sua morte pela terceira vez, ao declarar: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim" (12:32). Como João explicou: "Ele estava dizendo isso para indicar o tipo de morte com que Ele foi para morrer" (v 33; conforme 18: 31-32.). Era óbvio, então, que o Senhor não poderia ser condenado à morte pelos judeus. A forma judaica de execução (quando os romanos permitido) era o apedrejamento, que envolveu jogando uma pessoa para baixo, não levantando-o. A crucificação de Jesus Cristo pelos romanos especificamente cumpriu tanto a imagem de Números 21 e as previsões do próprio Senhor.

    Um quadro ainda mais gráfico da crucificação de Cristo vem do Salmo 22. Notavelmente Davi, que não tinha conhecimento da crucificação, escreveu uma vívida descrição de séculos a crucificação de Cristo antes de acontecer. O grito do Senhor de abandono e desespero "," Eli, Eli, lamá sabactâni ? isto é, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27:46) é uma citação direta das palavras deste salmo de abertura. Os versículos 6:8 refletir o escárnio lançado contra Jesus como Ele estava pendurado na cruz:

    Mas eu sou um verme e não um homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim; eles se separam com o lábio, eles abanam a cabeça, dizendo: "Comprometa-se com o Senhor; livre-o, deixe-o resgatá-lo, porque tem prazer nele."

    O paralelo com Mateus 27:39-43 é impressionante:

    E os que passavam lançavam abuso na dele, meneando a cabeça e dizendo: "Você, que está indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salva-se! Se tu és o Filho de Deus, desce da cruz." Da mesma forma, os principais sacerdotes Além disso, juntamente com os escribas e os anciãos, foram zombando dele e dizendo: "Salvou os outros, Ele não pode salvar a si mesmo Ele é o Rei de Israel;. Deixemo-lo agora descer da cruz, e nós crerem nEle Ele confia em Deus;. permitir que Deus salvá-lo agora, se Ele tem prazer nele; '. Eu sou o Filho de Deus "pois Ele disse:"
    O salmo compara aqueles amontoando abuso em Jesus a "fortes touros" (v. 12), despedaça e que ruge leões (13 v.), Limpeza cães (v. 16), e bois selvagens (v. 21).

    Davi também retratou o tormento físico o Senhor iria aguentar. Ele sofreu exaustão (v. 14): a posição não natural do seu corpo fez com que seus ossos para ser fora do comum (v. 14) e colocar pressão sobre o coração (v. 14). O versículo 15 fala de Sua força não violenta e sede; versículo 16 das unhas através de suas mãos e pés (conforme Zc 12:10.); e verso 17 de Seu corpo tenso, emagrecido.

    As ações dos soldados depois de terem crucificado Jesus também cumpriu as palavras do Salmo 22. O pelotão de execução normalmente consistia de quatro soldados sob o comando de um centurião (Mt 27:54). Por costume as roupas do homem condenado foram divididos entre os quatro soldados. Portanto, este grupo tomaram as suas vestes exteriores (cobertura para a cabeça, cinto, sandálias, manto externo) e fizeram quatro partes, uma parte para cada soldado. Marcos observa que eles dividiram os itens acima por "sorteando para eles decidirem o que cada homem deve ter "(Mc 15:24). Mas Jesus ' túnica (desgastado junto à pele) , era sem costura, tecida em uma única peça. Eles não estavam dispostos a arruinar esta peça de vestuário, então eles disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-lo, mas deitemos sorte sobre ela, para decidir de quem ela deve ser. "

    Embora os soldados agiram por motivos puramente egoístas, suas ações promoveu o plano soberano de Deus e validado precisão bíblica, cumprindo a profecia Como observa João, o que eles fizeram foi para cumprir a Escritura (Sl 22:18.): "Eles dividiram Minhas roupas exteriores entre eles, e para minha roupa lançaram sortes. " Por isso, os soldados fizeram estas coisas. "Mais uma vez vemos a sua [de João] master-pensei que Deus estava sobre tudo o que foi feito, então dirigir as coisas que Sua vontade foi cumprida, e não a do homem franzino. Foi por isso que os soldados agiram como eles fizeram "(Leon Morris, O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 810).

    Jesus não foi crucificado sozinho, com ele estavam outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio. Eles eram ladrões (Mt 27:38.), e pode ter sido cúmplices de Barrabás. A declaração de João faz mais do que revelar que ele era uma testemunha ocular da crucificação; ele também registra o cumprimento da profecia de Is 53:12 previu que o Messias seria "contado com os transgressores." E assim Jesus foi, mesmo que ele era inocente de qualquer crime ou delito (08:46); embora sem custo válido foi instaurado contra ele ou provada a Seus julgamentos perante as autoridades judaicas, e os depoimentos das testemunhas falsas contra ele não era coerente (Mc 14:56); mesmo que Pilatos pronunciou oficialmente Ele vezes não culpados seis (18:38; 19: 4,6; Lc 23:4, Lc 23:22). Mas, apesar da injustiça infligida a ele, João, em magnífica ironia não revela um Cristo humilhado morrendo com os criminosos, mas um exaltado Cristo cumprindo a profecia. Deus usou o, ato pecaminoso mais perverso na história para trazer o maior bem-a redenção dos pecadores perdidos. E o primeiro troféu da graça alcançada por Cristo na cruz foi um dos mesmos homens crucificados ao lado dele (Lucas 23:39-43).

    O Superscription

    Pilatos escreveu também uma inscrição e colocá-lo na cruz. Foi escrito: "Jesus, o Nazareno, O REI DOS JUDEUS." Portanto, muitos dos judeus leram essa inscrição, porque o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e em grego. Assim, os principais sacerdotes dos judeus diziam a Pilatos: "Não escrevas: O rei dos judeus", mas que ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus' ". Pilatos respondeu:" O que eu escrevi, escrevi . " (19: 19-22)

    Era costume que um ser criminoso levado para ser crucificado ser precedido por um homem carregando um cartaz. Nessa placard seria escrito o crime pelo qual o condenado seria executado. Muitas vezes, ele iria ser aposta transversal do homem. Mas desde que Jesus era inocente, não houve crime de colocar o placard. E Pilatos, decidiu dar um tiro de despedida para os líderes judeus, tomando vingança sobre eles para chantageá-lo a ordenar a morte de Jesus. Ele escreveu uma inscrição e colocá-lo em Jesus ' cruz acima de sua cabeça (conforme Mt 27:37;. Lc 23:38). A inscrição dizia, "Jesus, o Nazareno, O REI DOS JUDEUS." Os romanos geralmente crucificado presos em locais públicos, como ao longo de rodovias, para que o público veria o preço a ser pago para resistir ou desafiar a autoridade de Roma. Por isso muitos dos judeus leram essa inscrição, porque o lugar onde Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. Para ter certeza de que todos pudessem lê-lo, Pilatos mandou que a inscrição ser escrito em hebraico, latim e em grego, as três línguas falada na Palestina do primeiro século.

    À medida que o governador tinha antecipado corretamente, os principais sacerdotes dos judeus foram enfurecido por ser tão abertamente ridicularizado e começou a dizer a Pilatos: "Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas para que Ele disse:" Eu sou o rei do Judeus '. " A inscrição era uma afronta a eles por vários motivos. Em primeiro lugar, embora eles certamente não eram leais a César como tinham fingiu ser (19:15), os príncipes dos sacerdotes veementemente rejeitado Jesus como seu rei. Que a inscrição o identificou como Nazareno (ou seja, de Nazaré) fez o insulto pior. Nazaré era uma aldeia da Galiléia insignificante, cujos habitantes rústico eram desprezados com desdém e desprezo pelos judeus sofisticados. Quando Filipe animAdãoente informou a Natanael: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José" (Jo 1:45), este último respondeu incrédulo ", pode qualquer coisa boa vir de Nazaré? " (V. 46). A idéia de que um homem vitimado de tal cidade, especialmente que um deles morreu a morte de um criminoso em uma cruzada poderia ser seu rei foi ridícula. Pior, era uma afronta direta tanto para os líderes e para a nação. Pilatos estava expressando seu desprezo para o povo judeu, o que implica que tal indivíduo era o único tipo de rei que eles mereciam (conforme a discussão Dt 19:14 no capítulo 30 deste volume).

    Assim, os principais sacerdotes exigiram que Pilatos mudar o fraseio a inscrição. "Não escreva: 'O Rei dos Judeus'", eles insistiram, "mas que ele disse: 'Eu sou o Rei dos Judeus'." Eles queriam o governador de mudar o fraseio para que Cristo parece ser um impostor. Mas Pilatos, sem dúvida saboreando sua frustração, sem rodeios recusou. Demitiu-los com a resposta curta, "O que escrevi, escrevi."

    Aqui, novamente, é um exemplo de Deus usando homens pecadores para cumprir Seus propósitos soberanos. Nem Pilatos nem os líderes judeus acreditavam que Jesus era o rei de Israel. No entanto, a animosidade entre eles asseguraram que o governador iria escrever uma inscrição proclamando que Jesus era o Rei de Israel, como de fato Ele é. Ele é o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Ap 19:16), e "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e .. . toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai "(Fil. 2: 10-11).

    A Expressão de Amor Altruísta

    Mas estava junto à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe, em seguida, e que o discípulo a quem ele amava estava por perto, ele disse à sua mãe: "Mulher, eis o teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe!" A partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua própria casa.(19: 25b-27)

    A conjunção adversativa mas apresenta um forte contraste entre a indiferença dos soldados (v. 25-A), que foram jogos de roupas de Cristo (e, por implicação, o ódio zombando dos governantes [Lc 23:35] eo desprezo zombando de aqueles que passam por [Matt. 27: 39-40]), e o amor compassivo de um pequeno grupo de fiéis seguidores. Eles estavam de pé por ( Pará ; "ao lado", ou, "ao lado") a cruz de Jesus, perto o suficiente para ele para falar com eles. (Mais tarde, ou expulsos pelos soldados, ou incapaz de suportar por mais tempo a visão do sofrimento de Cristo a uma distância tão perto, eles se retiraram alguma distância para onde um grupo maior de seguidores de Cristo estava de pé [Lc 23:49].) A amor por Jesus superou seu medo (conforme 1Jo 4:18), e eles vieram a Ele.

    O número de mulheres no grupo é disputado, mas havia mais provável quatro (conforme DA Carson, O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 615-16; William Hendriksen, New Comentário Testamento: O Evangelho de João [Grand Rapids, Baker, 1954], 2: 431-32). Jesus ' mãe, Maria, estava lá. Este foi o tempo que Simeon tinha avisado há muito tempo viria, quando a espada atravessaria a alma dela como ela assistiu seu Filho sofrer (Lc 2:35). Das três listas de mulheres (conforme Mt 27:55-56; Marcos 15:40-41.), João é o único que menciona a presença da mãe de Jesus. Sua omissão de Mateus e Marcos está em consonância com o seu papel discreto no Novo Testamento e em flagrante contraste com o papel significativo que lhe fora atribuída na teologia católica romana. Como eu escrevi em um volume anterior desta série,

    Maria era uma mulher de virtude singular, ou ela nunca teria sido escolhida para ser a mãe do Senhor Jesus Cristo. Para que o papel que ela merece respeito e honra (conforme Lc 1:42). Mas ela era um pecador que Deus exaltou seu Salvador. Ela se referia a si mesma como uma serva humilde a Deus, que precisava de misericórdia (conforme Lc 1:46-50). Para oferecer orações para ela e elevá-la a um papel de co-redentora com Cristo é ir além dos limites da Escritura e sua própria confissão. O silêncio das epístolas, que formam o núcleo doutrinário do Novo Testamento, sobre Maria é especialmente significativo. Se ela desempenhou o papel importante na salvação atribuído a ela pela Igreja Católica Romana, ou se ela fosse para receber orações como um intercessor entre crentes e Cristo, certamente o Novo Testamento teria escrito isso. Nem tais ensinamentos católicos romanos como seu nascimento virginal e assunção corpórea ao céu encontrar qualquer apoio bíblico; eles são fabricações. ( Atos 1:12, A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 1994], 29. O grifo no original)

    Uma comparação de Mt 27:56 e Mc 15:40 sugere que Jesus ' irmã da mãe era Salomé, a mãe dos filhos de Zebedeu (ie, Tiago e João). Ela aparece em outras partes do Novo Testamento pelo nome apenas em Mc 16:1, onde ela perguntou Jesus a conceder lugares especiais de honra de seus filhos no reino.

    Pouco se sabe sobre Maria, mulher de Cléofas. Ela era a "outra Maria" que mantiveram uma vigília no túmulo de Jesus com Maria Madalena (Mt 27:61), e foi uma das mulheres que foram ao sepulcro na manhã de a ressurreição (Mt 28:1). Ela era a mãe do apóstolo Tiago, filho de Alfeu (Cléofas é uma variante de Alfeu), que também é chamado de Tiago, o Menor (Mc 15:40).

    Maria Madalena aparece em destaque nas contas da ressurreição de Cristo (20: 1-18; Mt 27:61; 28:. Mt 28:1; Lc 24:10). O nome dela sugere que ela era da aldeia de Magdala, localizado na costa oeste do Mar da Galiléia, entre Cafarnaum e Tiberíades. Lc 8:2.

    O único homem entre o grupo se reuniram no pé da cruz foi o próprio João, o discípulo a quem Jesus amava (conforme 13 23:20-2; 21: 7,20 e introdução: "A Autoria do Evangelho de João," em João 1:11, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2006]). Sua presença levou a uma importante relação estabelecida pelo Senhor. Então, Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava por perto, ele disse à sua mãe: "Mulher, eis o teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe!" Mesmo quando estava morrendo, tendo pecado do homem e da ira de Deus, Jesus abnegAdãoente cuidadas por aqueles que Ele amou (conforme 13 1:34-15: 9,13) . Evidentemente Seu pai terreno, José, já estava morto. O Senhor não poderia cometer Maria aos cuidados de seus meio-irmãos, os filhos de Maria e José, uma vez que ainda não eram crentes (7: 5). Eles não se tornaram crentes em Jesus após Sua ressurreição (At 1:14; conforme 1Co 15:71Co 15:7 Davi escreveu: "Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram vinagre (a Septuaginta usa a mesma palavra grega traduzida vinho azedo em v. 29) para beber. " Jesus sabia que ao dizer "tenho sede" Ele levaria os soldados para dar-lhe uma bebida. Eles, é claro, não conscientemente fazê-lo para cumprir a profecia, e menos ainda para mostrar compaixão. Seu objetivo era aumentar o tormento do Senhor, prolongando a sua vida.

    A partir de um vaso cheio de vinagre que estava nas proximidades, um dos espectadores (provavelmente um dos soldados, ou pelo menos alguém agindo com a sua aprovação) colocar uma esponja embebida de vinagre cima de um ramo de hissopo (conforme Ex 12:22e trouxe-o até a sua boca. Este foi o mais barato, vinho azedo que os soldados comumente consumidos. Não era a mesma bebida que o Senhor já havia recusado (Mt 27:34). Essa bebida, que continha fel, destinava-se a ajudar a amortecer sua dor para que ele não se esforçaria tanto ao ser pregado à cruz. Jesus tinha recusado, porque Ele queria beber o cálice da ira do Pai contra o pecado do modo mais pleno Seus sentidos poderia experimentá-lo.

    Após ter tomado o vinagre, Jesus disse: "Está consumado!" (gr. tetelestai ). Na verdade, o Senhor gritou essas palavras com um grito alto (Mt 27:50;. Mc 15:37). Foi um grito de triunfo; a proclamação de um vencedor. A obra da redenção que o Pai Lhe foi realizado: o pecado foi expiado (He 9:12; He 10:12;.), E Satanás foi derrotado e impotente (He 2:14; conforme 1 Pe. 1: 18-20; 1Jo 3:81Jo 3:8; He 2:17; 1 Jo 2:1).

    Sua missão cumprida, havia chegado a hora de Cristo para entregar sua vida. Portanto, após "gritando em alta voz ..." Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito "(Lc 23:46), ele abaixou a cabeça e entregou o espírito. Jesus voluntariamente escolheu para entregar sua vida por um ato consciente de sua própria vontade soberana. "Ninguém ma tira de mim", ele declarou, "mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai "(10:18). Que ele ainda tinha forças para gritar bem alto mostra que Ele não estava fisicamente no ponto de morte. Que Ele morreu mais cedo do que era normal para alguém que tinha sido crucificado (Marcos 15:43-45) também mostra que Ele deu a Sua vida da sua própria vontade.

    Não há palavras humanas, não importa quão eloquente, pode expressar adequAdãoente o significado da morte de Cristo. Mas as palavras do hino familiar "No Calvário" expressar a gratidão a cada crente sente:

     

    Anos que passei na vaidade e orgulho,
    Cuidado não meu Senhor foi crucificado,
    Saber não era para mim Ele morreu
    No Calvário.

     

    Misericordia houve grande, e de graça estava livre;
    Pardon havia multiplicado para mim;
    Há minha alma sobrecarregada encontrado liberdade,
    No Calvário.

     

    Pela Palavra de Deus, finalmente, o meu pecado eu aprendi,
    Então eu tremia ao direito que eu tinha rejeitado,
    Até minha alma culpada implorando virou
    Para o Calvário

     

    Agora eu giv'n para Jesus ev'rything;
    Agora é de bom grado possui-lo como meu Rei;
    Agora minha alma arrebatada só pode cantar
    Do Calvário.

     

    O, o amor que desenhou o plano de salvação!
    O, a graça que trouxe para baixo para o homem!
    O, o poderoso abismo que Deus fez extensão
    No Calvário!

     

    73. O Salvador vence a morte (João 19:31-20: 10)

    Então os judeus, porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, e que eles possam ser tomadas distância. Então os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e imediatamente sangue e água saiu. E aquele que o viu testificou, eo seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que ele está dizendo a verdade, para que também vós creiais. Por estas coisas aconteceu para cumprir a Escritura, "Não é um osso dele será quebrado." E outra vez a Escritura diz: "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram». Depois destas coisas, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas um segredo, por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos permissão. Então, ele veio e tirou Seu corpo. Nicodemos, que tinha chegado primeiro a Ele, de noite, também veio, trazendo uma mistura de mirra e aloés, cerca de cem libras. Então, eles tiraram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com as especiarias, como é o costume de sepultamento dos judeus. Agora, no lugar onde Ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém tinha ainda sido sepultado.Por isso por causa do dia da Preparação dos judeus, uma vez que o túmulo estava perto, puseram a Jesus. Ora, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi cedo para o túmulo, enquanto ainda estava escuro, e viu a pedra já retirado do túmulo. Então, ela correu e foi ter com Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram." Então Pedro eo outro discípulo saíram, e eles estavam indo para o túmulo. Os dois foram correndo juntos; mas o outro discípulo correu à frente mais rápido do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se, viu os panos de linho ali; mas ele não ir E assim Simão Pedro também veio, o seguia, e entrou no túmulo.; e viu os panos de linho ali, ea toalha de rosto que tinha sido sobre a sua cabeça, não estava com os panos de linho, mas enrolado num lugar à parte. Então o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, em seguida, também entrou, e viu e creu. Porque ainda não entendiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos.Então os discípulos partiram novamente para suas próprias casas. (19: 31-20: 10)

    Uma certeza indiscutível da vida é que um dia vai acabar. "O homem, que é nascido de mulher", lamentou Job, "é de curta duração e cheia de turbulência Como uma flor que ele vem e cernelha foge também como a sombra e não permanece.." (14:1-2 ). À medida que a mulher sábia de Tekoa expressou ao rei Davi: "Nós certamente morrerá e são como água derramada no chão, que não se podem ajuntar de novo" (2Sm 14:14). "O que o homem pode viver e não veja a morte?" perguntou retoricamente o salmista (Sl 89:48). Assim como há um tempo para nascer, assim também há um tempo para morrer (Ec 3:2), Tiago (Jc 1:10), e Pedro (I Pedro 1:24-25) usou a grama que tão rapidamente murcha para ilustrar a natureza efêmera da vida humana. Tiago lembrou homens arrogantes que eles "são apenas um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" (Jc 4:14).

    Morte lança sua longa sombra (conforme Sl 23:4 diz que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez e depois disso o juízo." A universalidade da morte decorre da universalidade do pecado. "Por um homem veio a morte", escreveu Paulo, porque "todos morrem em Adão" (1 Cor. 15: 21-22). Foi através de Adão que "entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Rm 5:12; conforme Ez 18:4; Rm 6:23) A Bíblia imagens morte como um inimigo, e como tal, é muito temido; 18:14 imagens morte metaforicamente como o "rei dos terrores." "Meu coração está em angústia dentro de mim", Davi gritou, "e os terrores da morte caíram sobre mim" (Sl 55:4). Esse medo leva as pessoas a procurar alívio no materialismo (Lucas 12:16-20), o hedonismo (Is 22:13; 1Co 15:321Co 15:32..) E falsa religião (Gn 3:4 Ele declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." Ele confortou Marta, em luto pela perda de seu irmão Lázaro, com a promessa: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra, e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá" (11: 25-26). Ele descreveu a si mesmo como "o pão que desce do céu, para que se possa comer dele e não morrer" (6:50), e afirmou: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente "(v. 51). Jesus prometeu aos discípulos: "Porque eu vivo, vós também vivereis" (14:19). Paulo lembrou a Timóteo que "o nosso Salvador Jesus Cristo ... aboliu a morte e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho" (2Tm 1:10). O escritor de Hebreus insistiu que é somente através da fé em Jesus Cristo, para que as pessoas possam se libertar do medo da morte: "Portanto, uma vez que os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que através da morte Ele pode tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e pode libertar aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida "(Heb. 2: 14-15). Porque Cristo entregou-los da morte, os crentes podem dizer triunfante com Paulo "," Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, ea força do pecado é a lei, mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo "(1 Cor 15: 55-57.). Ao morrer, o Senhor Jesus Cristo destruiu a morte. Ele retirou seu aguilhão, conquistou seu terror, e transformou-o em um amigo que inaugura aqueles que o amam em Sua presença. Ao longo de sua vida, Jesus realizou inúmeros milagres que manifestaram seu poder divino (21:25). Ele curou os enfermos, expulsai os demônios, e ressuscitou os mortos. Mas nada revela mais claramente a grandeza do Seu poder de sua própria ressurreição. Que flui para fora dessa narrativa simples são três manifestações do poder de Cristo sobre a morte, cada um dos quais também cumprem profecias específicas. Seu poder foi revelado em Sua morte, Seu sepultamento, e Sua ressurreição.

    Poder de Cristo sobre a morte foi manifestado em sua morte

    Então os judeus, porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, e que eles possam ser tomadas distância. Então os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e imediatamente sangue e água saiu. E aquele que o viu testificou, eo seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que ele está dizendo a verdade, para que também vós creiais. Por estas coisas aconteceu para cumprir a Escritura, "Não é um osso dele será quebrado." E outra vez a Escritura diz: "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram». (19: 31-37)

    Um dos aspectos mais inquietantes da morte é o elemento surpresa. Morte freqüentemente vem de repente e inesperAdãoente, deixando palavras não ditas, planeja inacabados, sonhos a realizar, e espera por cumprir.

    Esse não foi o caso com Jesus, no entanto. A morte não pode surpreender, porque ele controla. Em 10: 17-18 Ele declarou: "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo tenho autoridade para a dar,.. e eu tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai ". A seção anterior do evangelho de João fechado com Cristo dando voluntário Sua vida como tinha dito que faria. Tendo completado a obra da redenção, Jesus clamou: "Está consumado!" e, depois de fazer isso ", ele abaixou a cabeça e entregou o espírito" (19:30).Morte já havia tentado, sem sucesso, levar sua vida em muitas ocasiões (por exemplo, 5: 16-18; 7: 1; 08:37, 40,59; 10:31; 11:53; 02:16 Matt, Lc 4:28. —30), mas ele não morreria até o momento preciso solicitado no plano pré-determinado de Deus. Sua não foi a morte de uma vítima; foi a morte de um vencedor.

    Como observado no capítulo anterior deste volume, Jesus morreu muito antes do que era normal para as vítimas da crucificação. Ele foi crucificado na terceira hora, ou 09h00 (Mc 15:25) e morreu na hora nona, ou 15:12 (v. 34). Assim, Jesus estava na cruz para apenas cerca de seis horas. A maioria das pessoas que foram crucificados permaneceu por dois ou três dias; ambos os ladrões crucificados ao lado de Jesus, por exemplo, ainda estavam vivos após Morreu (19:32). Assim, quando José de Arimatéia pediu a Pilatos o corpo de Jesus, o governador "perguntei se ele estava morto por esta altura, e chamando o centurião [o comandante do pelotão de execução], ele questionou-o sobre se ele já estava morto" (Mc 15:44). Foi só depois de "se certificado pelo centurião, [que] deu o corpo a José" (v. 45). A razão pela qual o Senhor morreu tão cedo é que Ele deu Sua vida para a morte quando Ele quis fazê-lo.

    Em um ato de flagrante, a hipocrisia nauseante, os judeus, porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas pode ser . quebrado, e que eles podem ser levados Estava ficando no final da tarde no dia da preparação (para o sábado, ou seja, sexta-feira). Eles estavam preocupados que os corpos de Jesus e os dois ladrões não permanecer na cruz no sábado, que começou no pôr do sol. Os romanos geralmente deixado os corpos dos indivíduos crucificados a apodrecer, ou ser comido por limpeza pássaros ou animais. Isso especial sábado era um dia de alta (porque era o sábado da semana da Páscoa), aumentando a preocupação dos líderes judeus, que, evidentemente, resultou de Deuteronômio 21:22-23. Para deixar os corpos expostos nas cruzes que, em suas mentes, contaminam a terra. Nada ilustra mais claramente a hipocrisia extrema a que seu legalismo perniciosa os tinha conduzido. Eles eram zelosos para observar as minúcias da lei e, ao mesmo tempo matar Aquele que tanto o autor e a cumpriu; eles foram escrupulosamente preocupado que a terra não se contaminarem, mas eram despreocupados com a sua própria contaminação de assassinar o Filho de Deus.

    Quebrar as pernas de pessoas crucificadas (um procedimento conhecido como crurifragium ) foi feito quando havia uma razão para apressar a morte de uma pessoa crucificada. Envolveu quebrando as pernas da vítima com um martelo de ferro. Esse procedimento horrível apressou a morte, em parte, do choque e perda de sangue adicional, mas o mais importante, trazendo em asfixia. As vítimas já não podia usar as pernas para ajudar a levantar-se para cima para respirar, por isso, quando a força de seus braços cederam, eles sufocada.

    Depois de Pilatos concedeu o pedido dos judeus, os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas só para ter certeza de que Ele estava morto, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e imediatamente sangue e água saiu. Os soldados eram especialistas em determinar a morte; era parte de seu trabalho. Eles não tinham nada a ganhar mentindo sobre a morte de Jesus. Seu testemunho, e que de seu comandante (Marcos 15:44-45), é a prova irrefutável de que Jesus era de fato morto. Ele não fez, como alguns céticos que negam a ressurreição manter, apenas entrar em coma e depois revive na frieza do túmulo. (Veja a discussão de falsas teorias da ressurreição no capítulo 33 do presente volume.)

    Ao desistir de sua vida quando ele fez, nosso Senhor garantiu que os soldados cumpriu a profecia De acordo com Ex 12:46 e Nu 9:12, nenhum osso do cordeiro da Páscoa era para ser quebrado.Jesus foi o perfeito cumprimento do cordeiro pascal, e como tal não poderia ter qualquer dos seus ossos quebrados. Além desse quadro é a profecia do Sl 34:20 explícito: "Ele mantém todos os seus ossos, nenhum deles está quebrado", ao que João se refere, quando escreveu: Por estas coisas aconteceu para cumprir a Escritura, "Não é um dos Seus ossos será quebrado. "

    Sua morte precoce também o levou a ser perfurado para ter certeza de que estava morto. Esse ato incomum de perfurar o lado de Jesus foi essencial para cumprir a profecia; como novamente outra Escritura diz: "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram". O apóstolo citado Zc 12:10, onde Deus declarou:

    Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito.

    Que Deus disse que "eles olharão para mim, a quem traspassaram" afirma que Jesus era Deus encarnado. O cumprimento final desta profecia será na segunda vinda de Cristo, quando o remanescente arrependido de Israel se lamentarão sobre rejeitar e matar seu Rei (conforme Ap 1:7), mudou-se para o coração de um homem rico, José, de Arimatéia(o local de Arimatéia é desconhecido, alguns identificam com Ramathaim-Zofim, o local de nascimento de Samuel [1 1 Sam: 1.]). José aparece em todos os quatro Evangelhos, mas apenas nas contas do sepultamento de Jesus. Ele era rico (Mt 27:57), um proeminente membro do Sinédrio (Mc 15:43), que não havia concordado com a sua decisão de condenar Jesus (Lc 23:51). José era um homem bom e justo (Lc 23:50), que estava esperando para o reino de Deus (Mc 15:43). Ele era um discípulo de Jesus (Mt 27:57.), Apesar de um segredo, por medo dos judeus. O apóstolo João geralmente tomou uma visão sombria de discípulos secretos (conforme 12: 42-43). No entanto, ele apresentou José em uma luz positiva, tendo em vista sua ação corajosa em pedir a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. José tinha exibido pecaminosa, o medo covarde de perder seu prestígio, poder e posição, enquanto o Senhor estava vivo. Mas agora ele se expôs ao perigo ainda maior do que ele tentou evitar por se aproximar Pilatos (que até agora tinha tido o seu preenchimento dos líderes judeus) e pedindo para o corpo de um homem que tinha sido executado como um rei rival ao imperador . Do além-túmulo, no entanto, o Senhor moveu no coração de José para agilizar Seu sepultamento. Após a primeira certificando-se de Jesus estava realmente morto (Marcos 15:44-45), Pilatos permissão para José que levasse seu corpo tendo recebido a aprovação do governador, José imediatamente veio e tirou de Cristo corpo e rapidamente começou a se preparar para o sepultamento. Neste José foi assistido por Nicodemos,outro membro do Sinédrio , que, como nota de rodapé de João indica, tinha o primeiro a chegar a Cristo por noite (3: 1-21). Apesar de terem mantido a sua fidelidade a Ele segredo enquanto Jesus estava vivo, José e Nicodemos corajosamente enfrentaram a ira do resto do Sinédrio para enterrar seu corpo. Nicodemos trouxe uma mistura de mirra e aloés, cerca de cem libras (cerca de £ 65 por padrões modernos). Essa quantidade de especiarias teria sido usado para ungir o corpo de um rei, ou um rico, pessoa de destaque. A mirra era, uma resina perfumada gummy, que em forma de pó era muitas vezes misturado com aloés, um pó aromático feito de sândalo. José e Nicodemos tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com as especiarias, como é o costume de sepultamento dos judeus. Ao contrário dos egípcios, os judeus não embalsamar os seus mortos; eles usaram especiarias aromáticas para abafar o cheiro de putrefação por tanto tempo quanto possível. As especiarias provavelmente eram salpicados ao longo de todo o comprimento das tiras de pano que foram enrolados no corpo do Senhor. Mais especiarias foram então embalado em torno e sob seu corpo, uma vez que foi colocado no túmulo. Deve-se notar que nem José ou Nicodemus ou as mulheres (Lucas 23:55-24: 1) estavam esperando Jesus ressuscitar dentre os mortos. Se tivessem acreditado Suas previsões repetiu que iria fazê-lo (2:19; Mt 16:21; Mt 17:23; Mt 20:19; Lucas 24:6-7.), Eles não se preocuparam em preparar o seu corpo tão completamente para o enterro.

    Apenas João relata que no lugar onde Ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto. Mateus revela que o túmulo estava próprio túmulo de José (Mt 27:60). Com o sábado, quando todo o trabalho teria de cessar-quase sobre eles, a proximidade do túmulo foi providencial. Por isso porque ... o dia da Preparação dos judeus (sexta-feira) foi quase no fim, e uma vez que o túmulo estava perto, puseram Jesus lá. Como era comumente feito, o túmulo de José tinha sido esculpido em rocha, e foi selado rolando uma grande pedra em frente à entrada (Mt 27:60).

    José e Nicodemos foram motivadas pela necessidade de concluir o seu trabalho antes do sábado começou. Mas havia uma razão mais importante que o Senhor precisava ser enterrado antes do pôr do sol. Em Mt 12:40 Jesus havia predito, "Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra." Os judeus contados qualquer parte de um dia como constituindo um dia (conforme 1Rs 12:1 com v 12; Et 4:16 com 5: 1). Jesus precisava ser enterrado enquanto ele ainda era sexta-feira, para que pudesse estar no túmulo durante três dias (parte desta sexta-feira à tarde, sábado e parte do domingo de manhã). Em seu enterro, assim como a Sua morte, Jesus orquestrada todos os detalhes para realizar o propósito já revelada de Deus.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de João Capítulo 19 do versículo 1 até o 42

    João 19

    Jesus é condenado à crucificação — Jo 19:1-16

    Já refletimos sobre a imagem da multidão neste juízo contra Jesus. Também meditamos sobre a imagem de Pilatos. Agora devemos nos ocupar do personagem central de tudo este drama: Jesus. Aqui apresenta a Jesus mediante uma série de pinceladas geniais.

    1. Primeiro e principal, ninguém pode ler este relato sem perceber a majestade absoluta de Jesus. Não se sente absolutamente que o estão julgando. Quando alguém enfrenta a Jesus não é a Ele a quem se julga mas à pessoa que o confronta. Pilatos pode ter tratado muitas das coisas dos judeus com um desprezo arrogante, mas não foi assim como tratou a

    Jesus. À medida que lemos o relato não podemos deixar de sentir que Jesus é quem controla a situação e que Pilatos se sente esmagado e intrigado em uma situação que não pode compreender. A majestade de Jesus nunca brilhou com tanto esplendor como quando os homens o julgaram.

    1. Aqui Jesus nos fala sem rodeios sobre seu reino. Estabelece que tal reino não pertence a este mundo. Em Jerusalém, a atmosfera sempre era explosiva; durante a época da páscoa era como pólvora. Os romanos sabiam e durante esses dias mandavam tropas de reforço a Jerusalém. Mas Pilatos jamais tinha mais de três mil homens sob seu mando. Alguns estariam em Cesaréia, seus quartéis; alguns estariam de guarda em Samaria; não pode ter havido mais de algumas centenas de homens em Jerusalém. Se Jesus quisesse organizar uma rebelião, se quisesse armar um batalhão de seguidores e lutar, poderia fazê-lo com facilidade. Entretanto, aqui Jesus estabelece que é um rei e esclarece que seu reino não se baseia na força nem nas armas mas sim existe nos corações dos homens. Jamais negaria que seu objetivo era a conquista, mas se tratava da conquista do amor.
    2. Aqui Jesus nos diz por que veio a este mundo. Devia dar testemunho da verdade. Devia dizer aos homens a verdade a respeito de Deus, a verdade a respeito dos próprios homens e a verdade sobre a vida. Como o expressou Emerson:

    Quando se vão os semideuses,
    Chegam os deuses.

    Tinham terminado os dias das adivinhações, das buscas na escuridão e das verdades pela metade. Devia dizer a verdade aos homens. Esta é uma das grandes razões pelas quais devemos aceitar ou rechaçar a Cristo. Não há meias tintas com a verdade. Ou a aceitamos ou a rechaçamos. E Cristo é a verdade.

    1. Aqui vemos a heróica coragem física de Jesus. Pilatos o fez açoitar. Quando se açoitava a alguém, este era atado a um poste de maneira tal que as costas ficavam expostas. O látego era uma longa correia de couro, com partes de chumbo e pedaços de osso afiados. Literalmente arrancava pedaços de pele das costas. Poucos permaneciam conscientes até o final, alguns morriam e muitos enlouqueciam. Jesus passou por tudo isso. E depois disso, Pilatos o tirou até onde estava a multidão e disse: "Vejam! O homem!" Aqui temos um dos duplos sentidos de João. A intenção original de Pilatos deve ter sido despertar a piedade do povo. "Olhem!", disse, "Vejam esta pobre criatura ferida e a sangrar! Olhem a este despojo humano! Acaso podem desejar levar a uma morte absolutamente desnecessária a uma criatura como esta?" Mas inclusive enquanto pronunciava estas palavras quase podemos ver como muda o tom de sua voz e como entra em seus olhos uma expressão de surpresa. E em lugar de dizê-lo com desprezo, para despertar a piedade da multidão, diz com um sentimento de maravilha e admiração que não pode ocultar. A palavra que Pilatos empregou é ho anthropos que é o termo que usam os gregos para referir-se a um ser humano. Mas pouco tempo depois os pensadores gregos empregavam o mesmo termo para falar do homem celestial, do homem ideal, perfeito, o modelo de humanidade. Sempre é certo que seja o que for que digamos ou deixemos de dizer a respeito de Jesus, seu absoluto heroísmo não tem comparação. Aqui temos, na verdade, um homem.

    JESUS É CONDENADO À CRUCIFICAÇÃO

    João 19:1-16 (continuação)

    1. Mais uma vez vemos neste juízo contra Jesus o caráter espontâneo de sua morte e o supremo controle de Deus. Só uma vez Pilatos apela a uma ameaça que mais que isso é uma advertência. Pilatos advertiu a Jesus que tinha poder para libertá-lo e para crucificá-lo. A resposta de Jesus foi que Pilatos carecia de todo poder com exceção do que lhe outorgasse Deus. O estranho a respeito de todo o relato da crucificação é que nunca, de principio a fim, aparece como a história de um homem apanhado em uma série de circunstâncias inexoráveis sobre as quais ninguém exercia controle. Nunca aparece como o relato de um homem a quem se encurralou até sua morte. Jamais aparece como a história de um homem a quem se matou: é o relato de Alguém cujos últimos dias foram uma procissão triunfante rumo ao objetivo da cruz.
    2. E aqui também temos a imagem terrível do silêncio de Jesus. Chegou o momento quando Jesus não tinha resposta para Pilatos. Houve outros momentos quando se manteve em silêncio. Ele o fez diante do sumo sacerdote (Mt 26:63; Mc 14:61). Manteve silêncio diante de Herodes (Lc 23:9). Manteve silêncio quando as autoridades judias verteram suas acusações contra Ele diante de Pilatos (Mt 27:14; Mc 15:5). Às vezes nos acontece, ao falar com outras pessoas, que já não é possível a discussão, o debate ou a argumentação porque não há nada em comum entre nós e eles. Não há mais nada a dizer. Nós não os compreendemos e eles não nos compreendem. É como se falássemos outra língua. Isso acontece quando os homens falam, em realidade, outra linguagem mental e espiritual. É tremendo quando Jesus se mantém em silencio diante do homem. Não pode haver nada mais terrível para a mente do homem que estar tão fechada pelo orgulho e a determinação de fazer sua própria vontade que não haja nada que Jesus possa dizer que o faça revisar sua posição.
    3. Por último, é possível que nesta cena do juízo haja uma culminação estranha e dramática que, de existir, é um exemplo esplêndido da ironia dramática de João.

    A cena aparece no final quando se diz que Pilatos levou a Jesus fora. Segundo nossa tradução Pilatos saiu a um lugar chamado Pátio ou Gabatá, que pode significar um pátio de mosaico de mármore, e se sentou na poltrona do juízo. Esta poltrona era o bema sobre o qual se sentava o magistrado para pronunciar suas decisões oficiais. Agora, o verbo que se emprega para sentar-se é kathizein e pode ser transitivo ou intransitivo. Pode significar que alguém se sinta ou que sinta a outro em um lugar determinado. Há uma possibilidade de que aqui signifique que Pilatos, em um último gesto de brincadeira, tenha levado fora a Jesus, vestido com o luxo tremendo do velho manto púrpura e com a frente rodeada por uma coroa de espinhos e as gotas de sangue causados por ela manchando sua frente, tenha-o sentado na poltrona do juízo, e com um movimento do braço tenha dito: "Tenho que crucificar o rei de vocês?"

    O Evangelho apócrifo de Pedro diz que ao zombar de Jesus o sentaram na poltrona do juízo dizendo, "Julga com equanimidade, rei de Israel." Justino mártir também diz que puseram a Jesus na poltrona do juízo e disseram: "Julgue-nos". Pode ser que Pilatos escarneceu de Jesus dando-lhe o lugar do juiz. Se foi assim, se realmente o sentou na poltrona do juiz para zombar dele, que ironia terrível! O que fez como brincadeira era a verdade. E um dia aqueles que escarneceram de Jesus como juiz o enfrentariam nessa situação e se lembrariam.

    De maneira que nesta cena dramática do juízo vemos a majestade imutável de Jesus, sua coragem incomovível e a aceitação serena da cruz. Nunca manifestou tanto sua realeza como quando os homens fizeram o pior possível para humilhá-lo.

    JESUS É CONDENADO À CRUCIFICAÇÃO

    João 19:1-16 (continuação)

    Analisamos as personalidades principais no juízo de Jesus. Os judeus com seu ódio, Pilatos com o passado que o torturava e Jesus com a serenidade de sua majestade real. Mas havia outras pessoas nos arredores do drama, por assim dizer. Eram os soldados.
    Quando Jesus caiu em suas mãos para que o açoitassem, divertiram— se com sua zombaria cruel. Era um rei? Pois, que tivesse manto e coroa. De maneira que lhe puseram um velho manto púrpura e uma coroa de espinhos ao redor da fronte e o esbofetearam com sanha. Brincavam algo muito comum entre as pessoas da antiguidade.
    Em sua obra A respeito de Flacco, Filo nos fala de algo muito similar que faziam as multidões em Alexandria. "Havia um demente chamado Carabas que não sofria o tipo de loucura selvagem e animal — porque esta não se pode ocultar nem os que a padecem nem os que os observam — mas com o tipo mais suave e tranqüilo. Era costume passar dias e noites desnudo pelas ruas, sem proteger-se do calor nem do frio, convertido em um brinquedo de meninos e jovens folgazões. Uniam-se para levar o pobre desgraçado ao ginásio e, situando-o em algum lugar alto para que todos pudessem vê-lo, achatavam uma parte de casca e o punham sobre sua cabeça, envolviam o tapete ao redor de seu corpo como se fosse um manto e alguém que via uma pequena parte de papiro atirado na rua o alcançava como se fosse um cetro. E quando se converteu em um rei com todo o ornamento, como se fosse um ator de teatro, alguns jovens se colocavam a cada lado como guardas de honra. Logo se aproximavam outros, alguns para saudá-lo, outros para lhe pedir favores, outros para lhe pedir coisas de interesse público. Logo, das multidões que o rodeavam surgia um grito 'Marin', o nome que, conforme se diz, emprega-se para denominar os reis da Síria."

    É tremendo pensar que os soldados tratavam a Jesus como uma banda de jovens trataria um idiota.
    Entretanto, de todas as pessoas implicadas no juízo de Jesus, os menos culpados são os soldados porque ao menos eles não sabiam o que faziam. O mais provável é que viessem de Cesaréia e que não soubessem do que se tratava toda essa questão. Para eles, Jesus não era mais que um criminoso qualquer. Em seu caso, era certo que não sabiam o que faziam.

    Mas aqui temos outro exemplo da ironia dramática de João. Os soldados o disfarçaram de rei quando na verdade Ele era o único Rei. Por trás da brincadeira havia uma verdade eterna.

    O CAMINHO RUMO À CRUZ

    João 19:17-22

    Não havia morte mais terrível que a morte por crucificação. Até os próprios romanos a contemplavam com um sentimento de horror. Cícero declarou que era "a morte mais cruel e horrível". Tácito disse que era uma morte "indescritível".
    Originalmente, a crucificação era um método empregado pelos persas. Possivelmente a usavam porque para os persas a terra era sagrada e não quereriam poluí-la com o corpo de um criminoso ou de alguém que tinha vivido mau. De maneira que o cravavam a uma cruz e o deixavam morrer ali, os abutres e os corvos faziam o resto. Os cartagineses copiaram a crucificação dos persas e os romanos a tiraram dos primeiros. Na Itália nunca se empregou esse método; só foi usava nas províncias e quando se tratava de escravos. Era impensável que um cidadão romano padecesse semelhante morte.
    Diz Cícero: "É um crime atar um cidadão romano; é um crime mais grave ainda que o açoitem; é quase um parricídio que o matem; o que direi da morte na cruz? Uma ação tão nefasta como essa não se pode descrever com palavras porque não existem as palavras para fazê-lo." Foi essa morte, a mais temida no mundo antigo, a que se aplicava a escravos e criminais, a morte que padeceu Jesus.
    A rotina da crucificação sempre era igual. Uma vez que se ouviu o caso e se condenou o criminoso, o juiz pronunciava a sentença fatal: ”Ibis ad crucem”, "Irá à cruz." A sentença se cumpria nesse mesmo momento. O criminoso era posto no meio de um quaternion, uma companhia de quatro soldados romanos. A cruz era posta sobre seus próprios ombros.

    É preciso lembrar que os açoites sempre precediam à crucificação e quão terrível era esse castigo. Com freqüência era preciso atar e empurrar o criminoso com o passar do caminho para mantê-lo em pé pois tropeçava todo o tempo. Na frente dele caminhava um oficial com um cartaz no qual estava escrito o crime pelo qual ia morrer. Era levado pela maior quantidade de ruas possível no caminho rumo à cruz. Havia duas razões para isso. Havia uma razão cruel: que a maior quantidade de gente possível o visse para que soubessem que não valia a pena cometer crimes e que aprendessem ao ver a sorte de outros. Mas também havia uma razão piedosa. Levava-se o cartaz diante do condenado e se escolhia o caminho longo porque se qualquer pessoa quisesse testemunhar a seu favor podia fazê-lo. Nesse caso, detinha-se a procissão e se voltava a julgar o caso.

    O lugar de execução em Jerusalém se denominava O Lugar da Caveira; em hebraico: Gólgota. Calvário é a palavra latina que designa O Lugar da Caveira. Deva ter estado fora das muralhas da cidade porque era ilícito crucificar a alguém dentro dos limite da cidade. Não sabemos com segurança onde estava. Deu-se mais de uma razão para explicar o estranho e lúgubre nome de Lugar da Caveira. Uma lenda afirmava que levava esse nome porque ali estava enterrada a caveira de Adão. Também se sugere que levava esse nome porque estava tapetada com as caveiras dos criminosos crucificados. Isso não é muito provável. A lei romana estabelecia que o criminoso devia pendurar da cruz até morrer de fome, de sede e de exposição aos elementos; esta tortura acostumava durar vários dias. Mas segundo a Lei judia era preciso tirar os corpos e enterrá-los ao anoitecer. Segundo a lei romana os corpos não se enterravam, simplesmente eram atirados para que as aves de rapina e os cães de rua se encarregassem deles. Mas isso seria ilegal aos olhos da Lei judia e nenhum lugar judaico podia estar semeado de caveiras. O mais provável é que o lugar recebeu esse nome porque estava localizado sobre uma colina com forma de caveira. Era um nome lúgubre para um lugar onde se faziam coisas lúgubres.

    De maneira que Jesus saiu, machucado e a sangrar, com a carne esmigalhada pelos açoites, carregando sua própria cruz, rumo ao lugar onde teria que morrer.

    O CAMINHO RUMO À CRUZ

    João 19:17-22 (continuação)

    Nesta passagem há mais dois elementos que devemos assinalar. A inscrição sobre a cruz de Jesus estava em hebraico, latim e grego. Estes eram os três grandes idiomas do mundo antigo e representavam a três nações importantes. Na economia de Deus, cada nação tem algo que ensinar ao mundo e estas três nações representavam três grandes contribuições ao mundo e à seu historia. Grécia ensinou ao mundo a beleza da forma e do pensamento. Roma lhe ensinou a lei e o bom governo. O povo hebreu ensinou ao mundo a religião e o culto ao Deus verdadeiro. A consumação destas três coisas se encarna em Jesus. Nele estava a beleza e o pensamento supremo de Deus. Nele estava a lei e o Reino de Deus. Nele estava a imagem de Deus. Todas as buscas do mundo encontravam sua consumação nele. É simbólico que as três grandes línguas do mundo o chamassem Rei.

    Não há a menor dúvida de que Pilatos pôs esta inscrição sobre a cruz para irritar e incomodar os judeus. Acabavam de dizer que seu único rei era César; tinham rechaçado de maneira absoluta aceitar a Jesus como seu rei. E Pilatos, a título de zombaria, pôs essa inscrição sobre a cruz de Jesus. Os líderes judeus lhe pediram uma e outra vez que a tirasse e Pilatos se negou a fazê-lo. "O que escrevi", disse, " escrevi." Aqui está Pilatos o severo, o inflexível, aquele que se nega a aceitar o menor pedido dos judeus. Fazia tão pouco tempo que fora débil, vacilara a respeito de se devia crucificar a Jesus ou não. No fim das contas, este mesmo Pilatos aceitou que o atropelassem, que o pressionassem e o chantageassem para que cumprisse a vontade dos judeus. Foi muito estrito quanto à inscrição, foi muito fraco sobre a decisão a respeito da cruz.
    Um dos estranhos paradoxos da vida é que podemos ser inflexíveis a respeito das coisas que não são muito importantes enquanto somos bastante fracos quando se trata de coisas que são importantes. Podemos finca o pé e nos negar a mudar de parecer a respeito de alguma pequenez e possivelmente aceitemos com debilidade algo em que se lança algum princípio vital. Se Pilatos superasse as táticas de chantagem dos judeus e se não aceitasse a coerção mediante a qual o queriam obrigar a satisfazer seus desejos com respeito a Jesus, poderia ter passado à história como

    um de seus homens mais fortes e grandes. Mas como claudicou no fundamental e se manteve firme no que carecia de importância, seu nome representa a vergonha. Pilatos foi o homem que assumiu uma posição firme nas coisas que não o mereciam e muito tarde.

    OS JOGADORES AO PÉ DA CRUZ

    João 19:23-24

    Já vimos que um quaternion de quatro soldados escoltava ao criminoso até o lugar de execução. Um dos prêmios que recebiam esses soldados que presenciavam a execução era a roupa da vitima. Todo judeu levava cinco vestimentas: os sapatos, o turbante, o cinturão, a túnica e o manto exterior. Havia quatro soldados e cinco artigos. Atiravam os jogo de dados para cada um deles e ficava a túnica interior. Era uma túnica sem costura de um solo tecido. Se a cortavam em quatro pedaços a inutilizavam de maneira que voltaram a atirar os jogo de dados para decidir quem ficava com ela. Assim foi como os soldados jogaram pé da cruz. Há muitos elementos nesta imagem tão vivida.

    1. Studdert Kennedy escreveu um poema sobre esta cena. Os soldados eram jogadores e, em certo sentido, Jesus também o era. Jesus jogou tudo em sua absoluta fidelidade a Deus: jogou-se tudo na cruz. A cruz foi seu último chamado, e o maior, aos homens e o último e maior de obediência a Deus.

    E, sentados, observaram-no,
    Olhavam-no os soldados;
    Ali, enquanto jogavam dados,
    Ele ofereceu seu sacrifício,
    E morreu sobre a cruz para libertar O mundo de Deus do pecado.
    Também ele era um jogador, meu Cristo.
    Tomou sua vida e a lançou Para redimir um mundo.
    E antes de culminar sua agonia,
    Antes se pôr o sol,
    Coroando o dia com seu aro carmesim,

    Soube que tinha ganho.

    Em certo sentido, todo cristão é um jogador porque deve apostar tudo em nome de Cristo.

    1. Não há outra imagem que demonstre com tanta eloqüência a indiferença do mundo para com Cristo. Ali, sobre a cruz, Jesus agonizava e, aí mesmo, ao pé da cruz, os soldados lançavam os dados como se não nada acontecia.

    Um artista pintou um quadro. Mostra a Cristo de pé com os braços abertos, as mãos perfuradas pelos pregos, em uma cidade moderna, enquanto as multidões passam apressadas. Nenhuma só pessoa se detém um minuto para olhá-lo, com exceção de uma jovem enfermeira. Debaixo do quadro há uma pergunta: “Não vos comove isto, a todos vós que passais pelo caminho?” (Lm 1:12). A tragédia não é a hostilidade do mundo para com Cristo, mas sua indiferença, essa indiferença que trata o amor de Deus como se não fosse algo importante.

    1. Nesta imagem há mais dois elementos que devemos assinalar. Existe uma lenda que diz que Maria mesmo teceu a túnica sem costura e a presenteou a seu Filho quando saiu ao mundo. Se isso for certo, e pode sê-lo pois era um costume muito generalizado entre as mães judias, a imagem destes soldados insensíveis e incapazes de compreender que jogam dados pela túnica de Jesus que era um presente de sua mãe, adquire um pateticismo e uma dor dobrada.
    2. Não obstante, em tudo isto há algo semi-oculto. Diz-se que a túnica de Jesus não tinha costura e era de um só tecido de cima abaixo. Essa é a descrição exata da túnica que vestia o sumo sacerdote. Lembremos a função do sacerdote. Sua tarefa era funcionar como laço entre Deus e o homem.

    A palavra latina que designa o sacerdote é pontifex que significa o construtor de pontes. A função do sacerdote era construir uma ponte entre Deus e o homem. Ninguém fez isso como Jesus. Foi o sumo sacerdote perfeito mediante quem os homens chegam a Deus.

    Vimos em reiteradas oportunidades que as afirmações de João têm um duplo sentido: um significado superficial e outro mais rico e mais profundo. Quando João nos fala da túnica sem costura de Jesus não se limita a nos dar uma descrição da roupa que usava o Mestre. Diz-nos que Jesus é o Sacerdote perfeito que abre o caminho perfeito que leva a todos os homens à presença de Deus.

    1. Por último, podemos notar que neste incidente João encontra o cumprimento de uma profecia do Antigo Testamento. Lê nele a frase do salmista: “Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes” (Sl 22:18).

    O AMOR DE UM FILHO

    João 19:25-27

    No final, Jesus não estava completamente sozinho. Ao pé da cruz estavam as quatro mulheres que amavam a Jesus. Alguns comentaristas explicam sua presença dizendo que nessa época as mulheres tinham tão pouca importância e eram tão desprezadas que ninguém levava em conta as discípulas e que, em conseqüência, estas mulheres não corriam nenhum risco ao estar perto da cruz.
    Sem dúvida, trata-se de uma explicação fraca e inconseqüente. Sempre era arriscado estar perto de alguém que era um criminoso tão perigoso para o governo romano para merecer a cruz. Sempre é perigoso demonstrar nosso amor por alguém a quem a ortodoxia olha como pecador e herege.
    A presença destas mulheres ao pé da cruz não se devia ao fato de que ninguém as levava em conta mas ao fato eterno de que o amor perfeito afugenta o temor.
    Quando as observamos vemos que se trata de um grupo estranho. Sobre uma delas, Maria a esposa de Clopas, não sabemos nada. Mas sabemos algo sobre as outras três.

    1. Ali estava Maria, a mãe de Jesus. Possivelmente Maria não podia entender mas podia amar. Seu presencia ali era a coisa mais natural do mundo para uma mãe. Aos olhos da lei Jesus podia ser um criminoso mas era seu filho. Como disse Kipling:

    Se me pendurassem no topo mais alto,

    Minha mãe, oh, minha mãe!

    Sei qual amor me seguiria até ali,

    Minha mãe, oh, minha mãe!

    Se me afogasse no mar mais profundo,

    Minha mãe, oh, minha mãe!

    Sei que lágrimas chegariam até mim,

    Minha mãe, oh, minha mãe!

    Se me condenasse o corpo e a alma,

    Minha mãe, oh, minha mãe!

    Sei que orações me salvariam,

    Minha mãe, oh, minha mãe!

    O amor eterno do coração da mãe está em Maria ao pé da cruz.

    1. Ali estava a irmã da mãe de Jesus. No Evangelho de João não a nomeia mas ao estudar as passagens paralelas (Mc 15:40; Mt 27:56) não fica nenhuma dúvida de que se trata do Salomé, a mãe dos filhos de Zebedeu quer dizer, a mãe de Tiago e João. Agora, o estranho é que Jesus fez uma observação muito severa e definitiva a Salomé. Em uma ocasião se aproximou de Jesus para lhe pedir que desse a seus filhos o lugar de honra em seu reino (Mt 20:20), e Jesus lhe ensinou quão equivocados eram esses pensamentos ambiciosos e que seu caminho passava pelo cálice amargo.

    Salomé era a mulher a quem Jesus desafiou e, entretanto, estava ali, na cruz. Seu presença fala muito a seu favor e a favor de Jesus. Demonstra que Salomé tinha a humildade cheia de amor para aceitar a observação de Jesus e para amar sem reticências. Mostra-nos que Jesus podia fazer admoestar a alguém de maneira tal que através de sua observação brilhava o amor. A presença do Salomé nos ensina a dar e receber uma advertência e uma observação.

    1. Ali estava Maria Madalena. Tudo o que sabemos dela é que Jesus expulsou dela sete demônios (Mc 16:9; Lc 8:2). Maria Madalena não podia esquecer nunca o que Jesus fez por ela. Seu amor a salvou e o amor que ela sentia não podia morrer jamais. O lema de Maria, escrito em seu coração era: "Não esquecerei o que fez por mim."

    Mas nesta passagem há algo que possivelmente seja o mais bonito de todo o relato evangélico. Quando Jesus viu Maria, sua mãe, ali não pôde menos que pensar nos dias por vir. Não podia deixá-la em mãos de seus irmãos porque estes ainda não criam nEle (Jo 7:5). Depois de tudo, havia duas razões pelas quais João era particularmente indicado para a tarefa que Jesus lhe encarregou: era sua primo, pois era filho do Salomé, e era o discípulo a quem Jesus amava. De maneira que Jesus encarregou a João que cuidasse de Maria e encarregou a Maria que cuidasse de João para que ambos se consolassem quando Ele já não estivesse presente.

    Há algo imensamente comovedor no fato de que na agonia da cruz, quando a salvação do mundo estava no fio da navalha, Jesus pensasse na solidão de sua mãe quando Ele já não estivesse com ela. Jesus nunca esqueceu suas obrigações. Era o filho maior de Maria e, até no momento de seu batalha cósmica não esqueceu as coisas singelas do lar. Até o final do dia, inclusive na cruz, Jesus pensava mais nas tristezas de outros que nas suas.

    O FINAL TRIUNFANTE

    João 19:28-30

    Nesta passagem, João nos confronta com duas coisas a respeito de Jesus.

    1. Confronta-nos com seu sofrimento humano. Quando estava na cruz, conheceu a agonia da sede.

    Quando João escreveu seu Evangelho, ao redor do ano 100 D.C., apareceu uma certa tendência no pensamento religioso e filosófico. É conhecida pelo nome de gnosticismo. Uma das grandes doutrinas desta escola é que o espírito é completamente bom e a matéria é absolutamente má. A partir desta crença, os gnósticos tiravam certas conclusões. Uma delas era que Deus, que é espírito puro, não podia assumir um corpo visto que este é matéria e a matéria é má. Portanto, ensinavam que Jesus nunca teve um corpo real. Diziam que só foi um fantasma com forma humana na qual o Espírito de Deus se fez presente. Diziam, por exemplo, que quando Jesus caminhava não deixava rastros porque era puro espírito em um corpo fantasma. Diziam que Deus, em realidade, nunca pode sofrer e que, portanto, Jesus jamais padeceu nenhum sofrimento, que tinha passado por toda a experiência da cruz sem nenhuma dor.
    Quando os gnósticos pensavam desse modo criam que honravam a Deus e a Jesus, mas o que faziam, em realidade, era destruir a Jesus. Se Jesus devia redimir o homem, devia tornar-se um deles. Tinha que converter-se no que nós somos para poder nos converter no que Ele é. Essa é a razão pela qual João insiste que Jesus padeceu sede. Queria mostrar que Jesus era verdadeiramente um ser humano e que passou, em realidade, pela agonia e pela dor da cruz. João se ocupa especialmente de enfatizar a verdadeira humanidade, a qualidade de homem e o verdadeiro sofrimento de Jesus.

    1. Mas, ao mesmo tempo, João nos confronta com o triunfo de Jesus. Quando comparamos os quatro Evangelhos encontramos algo muito esclarecedor. Os outros três Evangelhos não nos dizem que Jesus afirmou: “Está consumado!” Mas sim nos dizem que morreu com um grande grito nos lábios (Mt 27:50; Mc 15:37; Lc 23:46). João, pelo contrário, não fala do grande grito mas diz que as últimas palavras de Jesus foram: “Está consumado!” A explicação desta diferença é que o grito profundo e as palavras “Está consumado!” são a mesma coisa. “Está consumado!” se expressa com uma só palavra em grego, tetelestai, e Jesus morreu com uma exclamação de triunfo em seus lábios. Não disse “Está consumado!” em tom de derrota, disse-o como alguém que grita de alegria porque obteve a vitória. Jesus parecia estar destroçado em uma cruz mas sabia que a vitória era sua.

    A última oração desta passagem esclarece ainda mais tudo isto. João diz que Jesus inclinou a cabeça e entregou seu espírito. A palavra que João emprega é a que se poderia usar ao dizer que alguém reclina a cabeça sobre o travesseiro. Para Jesus a luta tinha terminado e a batalha estava ganha e já na cruz conheceu a alegria da vitória e o descanso de alguém que terminou sua tarefa e pode descansar em paz, tranqüilidade e satisfação.

    Devemos assinalar mais duas coisas nesta passagem. João localiza a frase de Jesus "Tenho sede" como o cumprimento de um versículo do Antigo Testamento. Pensava no Sl 69:21: “Por alimento me deram fel e na minha sede me deram a beber vinagre.”

    O segundo elemento que devemos notar é outra das coisas ocultas de João. João nos diz que puseram a esponja com vinagre em um hissopo. Agora, um hissopo não é algo que se costuma a usar com esse fim pois não era mais que um caule, um pasto duro, que não tinha mais de sessenta centímetros de comprimento. É tão pouco provável que foi empregado que alguns especialistas pensaram que se trata de uma confusão com uma palavra muito semelhante que significa lança. Mas João escreveu hissopo e isso foi o que quis dizer.

    Quando remontamos muitos séculos até a primeira páscoa, naquela noite quando os filhos de Israel abandonaram sua escravidão no Egito lembremos que o anjo da morte devia sair durante a noite e matar todos os filhos varões primogênitos dos egípcios. Lembremos que os israelitas deviam matar o cordeiro pascal e manchar as portas de suas casas com o sangue desse cordeiro de maneira que o anjo vingador da morte passasse por alto seus lares. E as instruções eram: “Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia.” (Ex 12:22). Foi o sangue do cordeiro pascal que salvou o povo de Deus; era o sangue de Jesus que salvaria o mundo do pecado. A só menção do hissopo levaria qualquer judeu a pensar no sangue salvador do cordeiro pascal. De maneira que esta é a forma suprema na qual João diz que Jesus foi o grande Cordeiro pascal de Deus cuja morte salvaria o mundo inteiro do pecado.

    A ÁGUA E O SANGUE

    João 19:31-37

    Em um detalhe os judeus eram mais misericordiosos que os romanos. Quando os romanos crucificavam segundo seu costume, deixavam a vítima morrer na cruz embora demorasse dias em fazê-lo. Podia estar pendurado durante dias inteiros no calor do Sol do meio-dia e no frio da noite, torturado pela sede, os insetos, as moscas que se metiam nas feridas das costas causadas pelos açoites. Muito freqüentemente as pessoas morriam enlouquecidas na cruz. Os romanos tampouco enterravam os crucificados. Limitavam-se a atirá-los e deixavam que as aves de rapina, os corvos e os cães se ocupassem dos cadáveres. A lei judia, pelo contrário, era diferente. Segundo ela: “Se alguém houver pecado, passível da pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia” (Deut. 21:22-23).

    O Mishna, a Lei dos escribas, estabelece: "Quem quer que permita que os mortos permaneçam expostos durante toda a noite, transgride uma ordem específica." E, de fato, encarregava-se ao Sinédrio que tivesse dois sepulcros preparados para aqueles que tinham merecido a pena de morte se não fossem enterrados nas tumbas de seus pais. Nesta oportunidade, era até mais importante que não se permitisse que os corpos permanecessem pendurados da cruz durante toda a noite porque no dia seguinte era sábado e um sábado muito especial pois era o da páscoa.

    Empregava-se um método muito nefasto para desfazer-se dos criminosos que não morriam em seguida. Golpeavam-lhes as pernas até que morriam. Isso foi o que se fez com os homens que foram crucificados com Jesus. Jesus não sofreu a mesma sorte pois já estava morto. João vê esse fato como o cumprimento de outra passagem do Antigo Testamento. Ordenava-se que não se devia romper nenhum osso do Cordeiro Pascal (Nu 9:12). Mais uma vez, João vê Jesus como o Cordeiro pascal que libera seu povo da morte.

    Por último, vem um incidente estranho. Quando os soldados viram que Jesus já estava morto não lhe quebraram os ossos com a lança mas sim um deles, provavelmente para certificar-se de que Jesus estava realmente morto, cravou-lhe uma lança no flanco. E saiu sangue e água. João adjudica uma importância especial a este fato. Vê nele o cumprimento da profecia de Zc 12:10: “Olharão para mim, a quem traspassaram”. E se ocupa de dizer que se trata do relato de uma testemunha ocular e que ele garante pessoalmente que é verdade.

    Em primeiro lugar, nos perguntemos o que foi que aconteceu. Não podemos estar seguros mas pode ser que Jesus tenha morrido, literalmente, porque seu coração foi destroçado. É obvio que normalmente um corpo morto não sangra. Sugeriu-se que o que aconteceu foi que as experiências de Jesus, físicas e emocionais, foram tão tremendas que lhe rompeu o coração. Quando aconteceu isso, o sangue do coração se misturou com o fluido do pericárdio que o rodeia. A lança do soldado rasgou o pericárdio e brotou a mistura do sangue com o fluido do pericárdio. Seria algo muito assustador provar que Jesus morreu com o coração destroçado, no sentido literal do termo.
    Entretanto, embora assim fosse por que João o acentua tanto?

    1. Para João se tratava da prova definitiva, irrefutável, de que Jesus era um homem verdadeiro com um corpo real. Aqui estava a resposta para os gnósticos com suas idéias de fantasmas, espíritos e uma humanidade irreal. Esta era a prova de que Jesus era osso de nosso osso e carne de nossa carne.
    2. Não obstante, para João isto era mais que uma prova da humanidade de Jesus. Era o símbolo dos dois grandes sacramentos da Igreja. Um deles se baseia na água: o batismo, o outro parte do sangue: o sacramento da Ceia do Senhor com seu cálice de vinho vermelho como o sangue. A água do batismo é o sinal da graça purificadora de Deus em Jesus Cristo. O vinho da Ceia do Senhor é o símbolo do sangue vertido para salvar aos homens de seus pecados. Para João, a água e o sangue que brotaram do lado de Cristo eram o símbolo da água purificadora do batismo e do sangue, igualmente purificadora, que se comemora e experimenta na Eucaristia. Nesse lúgubre incidente, João vê um símbolo e um sinal, uma antecipação da graça purificadora e do perdão que emanam de Jesus Cristo e de sua cruz.

    Como escreveu Toplady:

    Rocha de anos, atalho para mim,
    Deixa-me esconder em ti;
    Permite que a água e o sangue,
    Que brotou de teu lado,
    Seja a dupla cura do pecado,

    Purifica-me de seu culpa e de seu poder.

    OS ÚLTIMOS DONS DE JESUS

    João 19:38-42

    De maneira que Jesus morreu e o que era preciso fazer devia realizar-se logo porque o sábado estava perto e durante esse dia não se podia fazer nenhum trabalho. Os amigos de Jesus eram pobres e não lhe poderíam oferecer um enterro adequado; mas nesse momento aparecem duas pessoas em cena.
    Apresenta-se José de Arimatéia. Sempre foi discípulo de Jesus. Era um homem importante e formava parte do Sinédrio. Até esse momento tinha mantido sua condição de discípulo em segredo porque temia dá-la a conhecer. Aparece Nicodemos. Os judeus tinham o costume de envolver os mortos em tecidos de linho e pôr especiarias aromáticas entre as dobras do tecido. Nicodemos levou especiarias suficientes para enterrar a um rei. De maneira que José lhe deu um sepulcro e Nicodemos lhe proporcionou roupas para usar dentro do sepulcro.
    Aqui temos elementos de tragédia e de glória.

    1. O elemento de tragédia. Tanto Nicodemos como José eram membros do Sinédrio mas eram discípulos em segredo. Podem ter ocorrido duas coisas: ou não estavam presentes na reunião do Sinédrio que interrogou a Jesus e que formulou as acusações contra Ele ou permaneceram em silêncio durante todo o processo.

    Quão diferentes teriam sido as coisas para Jesus se entre todas as vozes condenatórias e insultantes tivesse surgido uma em seu apoio! Quão diferente teria sido ver lealdade em um rosto entre tantas caras envenenadas e cruéis! Mas Nicodemos e José tinham medo. Acontece tão freqüentemente que deixamos nossas honras para quando a pessoa já está morta. Quanto mais importante teria sido a lealdade em vida que um sepulcro novo e uma veste digna de um rei na morte! Uma flor em vida tem mais valor que todas as coroas do mundo depois da morte. Uma palavra de amor, louvor e agradecimento em vida vale mais que todos os panegíricos do mundo depois de morto.

    1. Mas também temos um elemento de glória. A morte de Jesus operou algo em José e Nicodemos que nem sequer sua vida pôde obter. Tão logo Jesus morreu na cruz, José esqueceu seu temor e enfrentou o governador romano com seu pedido do corpo de Jesus. Tão logo Jesus morreu, Nicodemos estava preparado com um tributo que todos podiam ver. Desapareceu a covardia, o medo, a dúvida, o ocultação prudente. Os que experimentaram temor quando Jesus estava vivo testemunharam a seu favor de maneira visível a todo mundo quando morreu. Não fazia uma hora que Jesus estava morto na cruz quando se cumpriu sua própria profecia: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12:32). Pode acontecer que o silêncio ou a ausência de Nicodemos no Sinédrio produziu dor a Jesus mas não há dúvida que soube como deixaram de lado seus temores depois da cruz e seu coração se alegrava porque o poder da cruz tinha começado a agir e começava a atrair os homens a Ele. Até nesse momento tinha começado a agir o magnetismo da cruz, seu poder já tinha começado a converter o covarde em um herói e o homem indeciso em alguém que fez uma opção irrevogável por Cristo.

    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 19 versículo 39
    Nicodemos: João é o único escritor dos Evangelhos que diz que Nicodemos ajudou José de Arimateia a preparar o corpo de Jesus para o sepultamento. — Veja a nota de estudo em Jo 3:1.

    uma mistura: Alguns manuscritos dizem “um rolo”. Mas a opção usada aqui no texto principal aparece em vários dos manuscritos mais antigos e mais confiáveis.

    mirra: Veja o Glossário.

    aloés: Nas Escrituras Hebraicas, o nome aloés se refere a um tipo de árvore que continha uma substância aromática que era usada como perfume. (Sl 45:8; Pv 7:17; Ct 4:14) É provável que o aloés que Nicodemos levou tenha sido extraído desse mesmo tipo de árvore. O pó de aloés era usado junto com mirra na preparação de corpos para o sepultamento, possivelmente para disfarçar o mau cheiro resultante da decomposição. A maioria dos estudiosos acredita que essa árvore seja a Aquilaria agallocha, às vezes chamada de agáloco ou calambuco, encontrada hoje principalmente na Índia e em regiões vizinhas. Ela pode chegar a 30 metros de altura. A resina e o óleo perfumado ficam concentrados na parte mais interna do tronco e dos galhos, e é dali que se extrai o seu valorizado perfume. A madeira dessa árvore, pelo visto, atinge o estado mais aromático quando está em decomposição. Por isso, ela é às vezes enterrada para se decompor mais rapidamente. No passado, ela era moída até virar um pó bem fino e depois vendida com o nome “aloés”. Outros estudiosos têm uma opinião diferente e acham que neste versículo o nome “aloés” se refere a uma planta da família das liliáceas que hoje leva o nome botânico de Aloe vera. Essa planta é usada para fins medicinais, e não por causa de seu perfume.

    cerca de 33 quilos: Ou: “cerca de 100 libras”. Em geral, acredita-se que a palavra grega usada aqui, lítra, se refira à libra romana (em latim, libra), que equivale a uns 327 gramas. — Veja o Apêndice B14-B.


    Dicionário

    Aloés

    substantivo masculino Resina extraída do aloés.
    Planta da África, cultivada também na Ásia e na América, de cujas folhas carnudas se extrai uma resina amarga, usada como purgante e corante.
    É um grupo de aproximadamente 100 plantas que crescem em países de clima ameno, especialmente na África do Sul.

    Aloés Suco tirado de uma planta e usado como perfume e como remédio (Jo 19:39).

    Aloés Perfume extraído de uma madeira preciosa do Oriente. Costumava-se misturá-lo a outros, como a mirra (Jo 19:39).

    o aloés da Escritura não tem relação com a florida planta dos jardins modernos, mas representa uma madeira odorífera, que desde tempos remotos foi empregada no oriente para fins sagrados e comuns. Nas passagens: Sl 45:8, Ct 4:14, e Pv 7:17, está o aloés juntamente com mirra como perfumes agradáveis e atraentes – uma só vez se acham mencionados no N.T. em conexão com o enterro de Jesus, em que tomaram parte José, de Arimatéia e Nicodemos (Jo 19:39).

    Cem

    numeral Dez vezes dez; um cento. (Antes de outro número, não se diz cem, mas cento: cem pessoas; cento e três pessoas.).
    Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
    Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.

    Composto

    adjetivo Formado de diversas partes; que se compôs.
    Figurado Que afeta gravidade; grave, circunspecto: maneiras compostas.
    Que foi combinado, ajustado: o acordo já se encontra composto.
    Gramática Que se forma pela junção de duas ou mais palavras: substantivo composto.
    Gramática Que possui mais de uma oração: período composto.
    Gramática Cujo sujeito possui mais de um núcleo, geralmente ligados por conectivos.
    Botânica Que resulta da junção de folíolos: folha composta.
    Botânica Cuja constituição é feita a partir da junção de dois elementos iguais ou homólogos: órgão vegetal composto.
    Botânica Relativo às compostas, à família de plantas dicotiledôneas gamopétalas, caracterizadas por terem inflorescência em capítulos.
    substantivo masculino Aquilo que resulta da junção de várias e distintas coisas.
    expressão [Química] Corpo composto. Corpo formado pela combinação de diversos elementos simples.
    Etimologia (origem da palavra composto). Do latim compositus.

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Libras

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Sigla da Língua Brasileira de Sinais, usada por deficientes auditivos no Brasil, para se comunicarem através dos sinais que se equivalem às palavras, embora possua semelhanças com outras línguas gestuais, cada língua de sinais é única, com especificidades gramaticais próprias.
    Economia Moeda corrente no Reino Unido, na Grã-Bretanha e na 1rlanda do Norte; libra esterlina.
    Etimologia (origem da palavra libras). Plural de libra.
    Fonte: Priberam

    Mirra

    Mirra
    1) Resina tirada de uma pequena árvore do Oriente Médio, com a qual se fazia um perfume agradável e um remédio que, misturado com vinho, servia como calmante (Sl 45:8); (Mc 15:23)

    2) Porto da LÍCIA (At 27:5).

    Mirra Resina viscosa que, misturada com óleos, servia para fabricar perfumes. É um dos presentes que os magos ofereceram a Jesus (Mt 2:11). Misturada com vinho, podia aliviar as dores dos condenados à morte. Jesus negou-se a beber essa mistura quando estava na cruz (Mc 15:23). Essa substância fez parte do material com o qual o corpo de Jesus foi embalsamado (Jo 19:39).

    Mirra, palavra de origem semítica, fez escala no grego "mýrrha" e no latim "myrra", designando resina extraída de árvores originárias da África, utilizada na fabricação de perfumes e ungüentos. Com o tempo, devido ao fato de a mirra ser utilizada no embalsamento de cadáveres, formou-se no português o verbo mirrar, com o sentido de definhar, ganhar a aparência de defunto.

    A mirra é mencionada na Bíblia como um ingrediente do ‘ó1eo de unção’, para o tabernáculo (Êx 30:23-25). Foi apresentada pelos magos ao menino Jesus – foi-lhe oferecida, sendo recusada, quando já estava no Calvário – e fazia parte das especiarias, que puseram no Seu corpo (Mt 2:11Mc 15:23Jo 19:39). A referência à mirra em Ct 5:5-13 e em Et 2:12 implicam uma preparação, designada pelo nome de ‘óleo de mirra’. Em Gn 37:25-43.11 a tradução é incorreta. A substância mencionada nestas passagens, como fazendo parte das mercadorias, levadas pelos negociantes ismaelitas através da Palestina para o Egito, e dos presentes mandados por Jacó a José, é uma resina produzida por uma espécie de Cistus que se encontra na Palestina, Chipre, eem outras partes da área do Mediterrâneo. Em outros tempos era muito estimada, mas hoje quase não é usada, a não ser pelos turcos, que apreciam a planta como perfume e para fumigações. Só foi introduzida no Egito em tempos posteriores aos acontecimentos descritos no Gênesis – e eis a razão por que achavam conveniente oferecê-la aos governadores do Egito. Como se sabe, a mirra é a goma transudada pelos golpes feitos na casca de uma certa árvore.

    substantivo feminino Goma-resina de cheiro agradável usada na fabricação de perfume e incenso.
    É extraída do tronco de árvores e arbustos do gênero Commiphora, que crescem no leste da África e no sul da Arábia. A mirra é vendida para a indústria sob a forma de lágrimas (gotas).

    Nicodemos

    Fariseu, membro do Sinédrio (Jo 3:1), e que foi primeiramente um discípulo oculto do Senhor. Defendeu depois Jesus contra os principais sacerdotes e fariseus (Jo 7:50-51) – por fim, declarou-se crente, quando foi com José de Arimatéia prestar as derradeiras homenagens ao corpo de Cristo, que eles desceram da Cruz e puseram no sepulcro (Jo 19:39-40).

    (“conquistador do povo”). Mencionado somente no evangelho de João, Nicodemos era fariseu e membro do concílio de líderes judaicos (Jo 3:1). Seu encontro com Jesus é registrado detalhadamente em João 3. Claramente interessado no que ouvira a respeito de Cristo, Nicodemos resolveu procurá-lo para conversar a sós com Ele e foi ao seu encontro em segredo durante a noite — provavelmente, para evitar os comentários dos colegas. Começou a conversa com uma demonstração de grande respeito e consideração por Jesus, cujos milagres comprovavam seus ensinos, reconhecendo-o como procedente da parte de Deus (v. 2). Cristo respondeu que os que desejavam “ver o reino de Deus” precisavam “nascer de novo” (ou nascer “do alto”). Nicodemos interpretou a mensagem literalmente e não conseguiu entender como se processa um segundo nascimento. Jesus então lhe explicou sobre a necessidade da operação do Espírito Santo na vida do indivíduo que deseja ver o reino de Deus. Essas palavras contrastariam com a crença judaica de que o nascimento físico era de grande importância — o fato de ser descendente de Abraão. Nicodemos estava perplexo pelas coisas que ouvia e Jesus destacou, ironicamente, que ele, apesar de ser líder em Israel, não era capaz de entender aqueles ensinamentos. A verdadeira pedra de tropeço para ele não viria pelas coisas que são entendidas (“coisas terrenas”), mas sim pelas “coisas espirituais”. Quão difícil seria para Nicodemos crer no Filho de Deus, em sua crucificação e sua morte! (Jo 3:13-14).

    O texto não esclarece se Nicodemos creu em Cristo, embora posteriormente o tenha defendido. Quando alguns dos fariseus procuravam um meio para condenar Jesus, ele perguntou: “Condena a nossa lei alguém sem primeiro ouvi-lo para descobrir o que faz?” (Jo 7:50-51). Após a morte de Cristo, Nicodemos uniu-se a José de Arimatéia e ajudou a tirar o corpo do Filho de Deus da cruz e colocá-lo no sepulcro. Providenciou perfumes caros, como indicação de que era um homem rico (19:39). Esta última referência talvez indique que ele se tenha tornado secretamente um crente em Jesus. Como Nicodemos, que foi ao encontro de Cristo protegido pela noite (v. 39), José de Arimatéia era “discípulo de Jesus, mas em oculto, por temer os judeus” (19:38). Talvez os dois se identificassem na fé e no medo dos judeus.

    João usa o encontro de Nicodemos com Jesus para desenvolver outros temas importantíssimos sobre o Filho de Deus. Primeiro, existe a questão do relacionamento dos judeus com Cristo. São vistos como pessoas que não entenderam qual era realmente a mensagem de Jesus ou quem Ele realmente era. Segundo, a imagem do novo nascimento em João 3 é apenas uma das várias instâncias no evangelho em que as pessoas não entendem as palavras de Cristo, a fim de interpretar literalmente o que Ele tencionava que fosse tomado num nível espiritual mais profundo. Em João 4, a mulher samaritana primeiro interpretou literalmente a promessa de Cristo de proporcionar uma água que acabaria definitivamente com a sede dela. Em João 6, as pessoas procuraram um pão literal, quando Jesus oferecia um que acabaria definitivamente com a fome espiritual. Em todos os casos Cristo referia-se à necessidade essencial de uma operação do Espírito Santo na vida de cada um deles (Jo 3:5-8; Jo 4:23-24; Jo 6:63; Jo 7:37-39; etc.). Terceiro, João demonstra ser essencial “crer” em Jesus, e muitos não creram; por isso, não verão o reino de Deus nem herdarão a vida eterna. Os temas da vida eterna e da fé são claramente destacados nesta passagem (3:12-15).

    Provavelmente é algo significativo para João que Nicodemos, o qual procurou Jesus na calada da noite, veio também em trevas de entendimento. A ênfase sobre Jesus como “luz” nos versículos seguintes e o contraste com os que amam a escuridão é explícita (3:19). João, porém, mostra como as trevas espirituais podem ser remediadas — por meio da fé em Cristo, a luz que veio ao mundo (Jo 3:16-21; Jo 1:6-9; Jo 8:12; Jo 9:5). P.D.G.


    Nicodemos [Vitorioso Sobre O Povo ? Sangue Inocente ?] - FARISEU, membro do SINÉDRIO, que procurou Jesus à noite e, depois, o defendeu diante do Sinédrio (Jo 3:7-32-52). Ele contribuiu com as ESPECIARIAS para o embalsamamento do corpo de Jesus (Jo 19:39-42).

    Nicodemos Fariseu e membro do Sinédrio. Após uma entrevista secreta com Jesus (Jo 3:1ss.), defendeu-o diante das pretensões de se acabar com ele (Jo 7:50-51). Depois que Jesus morreu, junto com José de Arimatéia, Nicodemos cuidou do seu sepultamento (Jo 19:39). Relacionam-se com ele — mas sem fundamento histórico — as Acta Pilati do séc. IV e o Evangelho de Nicodemos (séc. IX).

    Identificável com o Naqdemón das fontes rabínicas, sabe-se que uma de suas filhas sofreu extrema necessidade durante a guerra judaica de 66 d.C.


    Noite

    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.

    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6


    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).

    Quase

    advérbio De distância aproximada; de modo perto ou próximo; aproximadamente: são quase sete horas; viveu até quase os cem anos.
    Em que há uma pequena diferença para menos: o aluno quase conseguiu a nota máxima.
    Uma quantidade qualquer; um pouco: o carro está quase estragado.
    Na iminência de; prestes a: Maria está quase casada.
    Etimologia (origem da palavra quase). Do latim quasi.

    quase adv. 1. Perto, proximamente, no espaço e no tempo. 2. Com pouca diferença. 3. Pouco mais ou menos. 4. Por um pouco que não.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ καί ἔρχομαι Νικόδημος ὁ πρῶτον ἔρχομαι πρός Ἰησοῦς νύξ φέρω ὡσεί ἑκατόν λίτρα μίγμα σμύρνα καί ἀλοή
    João 19: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E foi também Nicodemos, aquele que antes viera ter com Jesus de noite, trazendo uma mistura de mirra e aloés, pesando cerca de cem libras.
    João 19: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30. Das 15 às 17 horas
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1540
    hekatón
    ἑκατόν
    descobrir, remover
    (and he was uncovered)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G250
    alóē
    ἀλόη
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3046
    lítra
    λίτρα
    conhecer
    (it known)
    Verbo
    G3395
    mígma
    μίγμα
    pai de Elcana e avô de Samuel, da casa de Coate
    (of Jeroham)
    Substantivo
    G3530
    Nikódēmos
    Νικόδημος
    ()
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4666
    smýrna
    σμύρνα
    mirra, goma amarga e perfume caro que exsuda de uma determinada árvore ou arbusto na
    (myrrh)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑκατόν


    (G1540)
    hekatón (hek-at-on')

    1540 εκατον hekaton

    de afinidade incerta; n indecl

    1. cem

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀλόη


    (G250)
    alóē (al-o-ay')

    250 αλοη aloe

    de origem estrangeira [cf 174]; n f

    1. aloés

      Nome de uma árvore aromática que cresce no leste da Índia e na Cochinchina (atual Cambodia), cuja madeira macia e amarga era usada pelos orientais em fumigação e embalsamento de mortos.

      A árvore cresce até uma altura de 40 metros e uma circunferência de 4 metros.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λίτρα


    (G3046)
    lítra (lee'-trah)

    3046 λιτρα litra

    de origem latina [libra]; n f

    1. libra, peso de 340 gramas

    μίγμα


    (G3395)
    mígma (mig'-mah)

    3395 μιγμα migma

    de 3396; n n

    1. aquilo que foi produzido por composição, mistura

    Νικόδημος


    (G3530)
    Nikódēmos (nik-od'-ay-mos)

    3530 Νικοδημος Nikodemos

    de 3534 e 1218; n pr m

    Nicodemos = “conquistador”

    1. membro do Sinédrio que tomou o partido de Jesus

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σμύρνα


    (G4666)
    smýrna (smoor'-nah)

    4666 σμυρνα smurna

    aparentemente reforçado de 3464; TDNT - 7:457,1055; n f

    1. mirra, goma amarga e perfume caro que exsuda de uma determinada árvore ou arbusto na Arábia e Etiópia, ou que é obtida pela incisão feita na casca: como um antiséptico, era usado para embalsamar

    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo