Enciclopédia de João 8:34-34
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 8: 34
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Replicou-lhes Jesus: |
ARC | Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. |
TB | Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. |
BGB | Ἀπεκρίθη αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Ἀμὴν ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι πᾶς ὁ ποιῶν τὴν ἁμαρτίαν δοῦλός ἐστιν τῆς ἁμαρτίας· |
HD | Respondeu-lhes Jesus: Amém , amém vos digo que todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. |
LTT | Respondeu-lhes Jesus: |
BJ2 | Jesus lhes respondeu: "Em verdade, em verdade, vos digo: quem comete o pecado é escravo. |
VULG | Respondit eis Jesus : Amen, amen dico vobis : quia omnis qui facit peccatum, servus est peccati. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 8:34
Referências Cruzadas
I Reis 21:25 | Porém ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o incitava. |
Provérbios 5:22 | Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e, com as cordas do seu pecado, será detido. |
Mateus 5:18 | |
João 3:3 | Jesus respondeu e disse-lhe: |
Atos 8:23 | pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniquidade. |
Romanos 6:6 | sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. |
Romanos 6:12 | Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; |
Romanos 6:16 | Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? |
Romanos 6:19 | Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. |
Romanos 7:14 | Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. |
Romanos 7:25 | Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado. |
Romanos 8:21 | na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. |
Efésios 2:2 | em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; |
Tito 3:3 | Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. |
II Pedro 2:19 | prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. |
I João 3:8 | Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os doze versículos desta seção não são encontrados em nenhum dos mais antigos manuscritos unciais, exceto Bezae (D), um manuscrito do século VI. Dois manuscritos (L e Delta) dos séculos 8 e IX os omitem, mas deixam um espaço em branco. Eles apare-cem na 5ulgata de Jerônimo (do final do século IV) e em algumas versões posteriores siríacas e cópticas. No entanto, nenhum dos comentaristas gregos, durante mil anos depois de Cristo, faz menção a eles. Entre eles estão Orígenes e Crisóstomo. Uma análise cuidadosa do vocabulário e do estilo parece mostrar que eles não são de João. Parece também evidente que o texto foi mal transmitido no processo de cópia; nos textos onde esses versículos aparecem, "as várias leituras são mais numerosas do que em qualquer outra parte do Novo Testamento"." Em diferentes manuscritos, eles se encontram depois de Jo
Entretanto, não há nada na narrativa que coloque em dúvida a autenticidade ou a historicidade desta seção. Como diz Bernard, "se parece com as histórias dos Sinóticos sobre Jesus; a sua ternura e seriedade indicam que representa fielmente o que Jesus disse e fez quando uma mulher, que havia pecado contra a castidade, foi trazida à sua presença"." Assim, o evento pode muito bem ser usado com propósitos homiléticos.
Vamos ao episódio. E cada um foi para sua casa (53). As divisões e as diferenças tinham sido tão profundas que agora, em um sentido muito literal, cada um tomou o seu caminho Isto fica evidente pelo fato de que Jesus foi para o monte das Oliveiras (1). Aqui é feita a única referência a este monte no quarto Evangelho.
E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava (2). A palavra usada aqui para cedo (orthrou) não é característica de João. Além disso, este é o único ponto no Evangelho de João onde Jesus é visto sentado enquanto ensina o povo. O verbo ensinava está no imperfeito, e poderia ser melhor traduzido como "estava ensinando", indicando que esta era uma ação habitu-al e costumeira para Jesus.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adulté-rio. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato (3-4). Somente aqui João menciona os escribas, embora a expressão escribas e fariseus apareça com freqüência nos Sinóticos. O quadro é ilustrativo. Jesus e muitas pessoas estavam sentados enquanto Ele ensinava no Templo; no meio deles, estes pom-posos personagens chegaram com uma criatura desprezível e a puseram no meio. A sua ação não tinha interesse na justiça, nem há um fio de evidência de que tivesse nascido da compaixão. Eles não estavam preocupados se esta demonstração pública traria embara-ço tanto à mulher pecadora quanto ao Jesus sem pecado. Os acusadores prosseguiram: Na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? (5) "A mulher não foi trazida perante Jesus para um julgamento formal, mas para fazer com que Ele expressasse a sua opinião sobre um aspecto da Lei Mosaica, que poderia posteriormente ser usada contra Ele...79' Um exame do código mosaico indica que o apedrejamento como punição para o adultério era exigido somente nos casos em que uma virgem noiva ou uma mulher casada fosse considerada culpada (Dt
João deixa claro que o único objetivo dos escribas e fariseus que trouxeram a mulher era o de fazer Jesus cair em uma armadilha: Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar (6, "alguma base de acusação"). A armadilha foi armada sob a forma de um dilema. Se Jesus tivesse dito que ela era culpada e eles tivessem executa-do o castigo, eles o teriam levado perante os romanos por incitar um assassinato. Mas se Ele tivesse se inclinado a um tratamento misericordioso "os seus críticos o teriam decla-rado um blasfemador que não aceitava os decretos da lei sagrada"."
Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra [como se não os tives-se ouvido] (6). O fato de que Jesus se inclina não é estranho aqui, pois Ele estava sentado para ensinar (2) ; Ele simplesmente se inclinou para frente para escrever no chão. Este é o único registro feito de alguma ocasião em que Jesus escreveu, e o que Ele escreveu foi logo apagado pelos passos, ou pelo vento. Assim é inútil tentar determinar com segurança o que Ele escreveu, embora tenham surgido muitas hipóteses interessantes. Alguns dizem que Ele não escreveu nenhuma mensagem, mas somente estava tirando a atenção da mulher para si mesmo; daí se justificam as palavras, muito certamente um comentário posterior, como se não os tivesse ouvido. Outros dizem que Ele se inclinou para escre-ver por causa do seu constrangimento tanto pela mulher quanto por si mesmo. Outros ainda dizem que a palavra traduzida como escrevia (kategraphen) também pode signi-ficar "registrar", e com base nisto opinam que:
a) Ele estava registrando a queixa contra a mulher, que não seria mais permanente (perante Ele) do que escrever na areia; ou
b) Ele estava registrando os pecados daqueles que tinham feito a acusação. A última hipó-tese se reflete em um comentário do manuscrito U e algumas observações em itálico que dizem "o pecado de cada um deles". Outros, ainda, argumentam que esta era a maneira de Jesus declarar que não seria dada nenhuma resposta. Diz-se que T. W. Manson afir-mou: "O Senhor, pelo seu ato, diz na verdade: 'Vocês estão me convidando para usurpar as funções do procurador. Muito bem, eu vou fazer isso; e foi fazer isso da maneira nor-mal romana'. Então, Ele se inclina e parece escrever no chão a sentença, e em seguida Ele diz: 'Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela'. O Senhor derrota os seus adversários adotando a forma de pronunciar a sentença à maneira romana, mas por atos e palavras Ele assegura que ela não pode ser executada".'
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que den-tre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra (7-8). A insistência persistente dos escribas e fariseus evocou de Jesus as suas únicas palavras para eles nessa ocasião. A sua resposta foi o coup de grace (golpe de misericórdia) •para o cuidadoso plano e para a sutil armadilha daqueles homens. A resposta do Senhor é um excelente exemplo de argumentação ad hominem (i.e., Ele atacou os seus oponentes ao invés de lidar com a questão do que fazer com a mulher). As palavras-chave na resposta são sem pecado (anamartetos).
Esta é uma referência à absoluta falta de pecado, ou a pecados de algum tipo especi-al? Não é provável a segunda possibilidade, adotada por muitos, a qual implica que todos os homens eram culpados do pecado do adultério em pensamentos ou em ações. É mais provável uma alusão ao fato de que somente aquele que era sem pecado naquele grupo poderia pronunciar uma sentença. "A única questão levantada pela resposta de Jesus é a capacidade dos homens pecadores de agir como os agentes de Deus, lidando com os ho-mens e as mulheres".'" Estes homens não serviam para ser agentes de Deus, porque eles mesmos morreriam pelos pecados que praticaram (cf. Jo
Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos... fica-ram só Jesus e a mulher, que estava no meio (9). As duas frases, "acusados pela própria consciência" (que só consta em algumas versões) e até os últimos, são clara-mente intercalações, indicadas em parte pelo itálico na versão KJV em inglês. A ordem de saída, começando pelos mais velhos, provavelmente nada mais era do que uma ques-tão de respeito por parte dos mais jovens.
E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, dis-se-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? [lit. "onde estão eles?"] Nin-guém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais (10-11; cf. 5.14). Aqui não há indica-ção de que a misericórdia é a permissão para o pecado! A graça nunca é aumentada ou exaltada pela multiplicação do pecado. Ao contrário, o Cristo da cruz possibilita que o homem se abstenha dos pecados que Ele ordena que o homem abandone. Para esta mulher, havia agora uma porta aberta. "A sua palavra final não é de condenação nem de perdão, mas uma ordem de abandonar o seu antigo modo de vida".101 Na análise final deste relato, fica claro que a lei é inadequada para as necessidades tanto do ho-mem quanto dos seus acusadores.
G. UMA SÉRIE DE CONTROVÉRSIAS, 8:12-59
1. "Eu Sou a Luz do Mundo" (Jo
Os escribas e os fariseus saíram rapidamente do Templo, enquanto Jesus continuou a ensinar ali. Ele disse: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (12). Nesta ocasião, a sua afirmação de ser a luz do mundo é melhor compreendida quando lembramos que os grandes candelabros eram acesos no Templo durante a Festa dos Tabernáculos. Isto era feito para lembrar a coluna de fogo que orientou os filhos de Israel durante a noite nas suas peregrinações no deserto (Êx
A afirmação de Jesus a respeito de si mesmo define o cenário para a controvérsia. Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro (13). Em determinado sentido, o que eles diziam era certo, pois a certificação do caráter, em uma maneira legal ou formal, não se busca da pessoa em questão, mas sim de outra; e foi neste ponto que Jesus deu'a sua resposta em duas partes. Primeiramente, o julgamento que fizeram dele estava errado, porque não conheciam a sua verdadeira natureza. Vós não sabeis de onde vim, nem para onde vou (14). Além disso, o julgamento deles só se baseava na aparência. Vós julgais segundo a carne (15). Jesus disse: Eu a ninguém julgo, i.e., segundo a carne, como vocês fazem. Em segundo lugar, em contraste com a ignorância dos fariseus sobre a sua verdadeira natureza, Je-sus tinha perfeito conhecimento de si mesmo. Sei de onde vim e para onde vou (14).
O julgamento rápido deles, baseado somente nas aparências, também interpretou mal a verdadeira missão de Jesus, que era "não de condenação, mas de salvação (Jo
Quando Jesus reivindicou o seu Pai como Testemunha, os fariseus levantaram a questão: Onde está teu Pai? (19) Como não conheciam a verdadeira natureza de Jesus, os inquisidores também não começaram a compreender a sua inseparável união com o Pai. Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai (19; cf. Jo
Neste ponto, João deixa claro que a reivindicação de Jesus de união com o Pai foi feita no lugar do tesouro, quando o Senhor estava ensinando no templo (20). Embora a afirmação de Jesus fosse uma grande ofensa para os judeus, ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora (20; cf. Jo
2. "Para Onde Eu Vou Não Podeis 1r" (Jo
Esta seção apresenta, ao mesmo tempo, uma declaração da divindade de Jesus (24,28) e do maior pecado do homem — o pecado da falta de fé, que resulta na morte (21,24). O abismo entre Deus e o homem pecador não pode ser transposto pelo homem. Eu retiro-me ["eu vou embora"], e buscar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou não podeis vós ir (21; cf. Jo
Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo (23), Contrastes vívidos — de baixo e de cima, deste mundo e não... deste mundo — são características do Evangelho de João (cf. luz, trevas; verdade, falsidade; vida, morte; visão, cegueira; dia, noite). Eles sempre ilustram — como aqui — que o homem separado de Deus está desesperadamente perdido: vos disse que morrereis em vossos pecados (24). No versículo 21, a palavra pecado está no singular, mostran-do o pecado como único na sua essência; aqui, o termo está no plural, pecados, e é desdobrado nas suas manifestações.105 O que separou o homem de Deus e o mantém separado de Deus tem somente um antídoto. Jesus disse literalmente: "se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados" (24). "A afirmação absoluta de Jesus se carac-teriza pelo majestoso Eu sou: majestoso e espantoso por causa do seu contexto, o Antigo Testamento"." O único caminho da morte para a vida é através da fé em Cristo, que é completamente Deus, e completamente homem.
A persistência dos judeus em perguntar Quem és tu? (25) indicava a contínua igno-rância daqueles homens em relação a sua verdadeira natureza. A resposta de Jesus é uma daquelas passagens que, por alguma mudança de pontuação nos manuscritos ou nas versões posteriores, podem ser lidas com diferentes significados. Ela pode ser inter-pretada corretamente como Isso mesmo que já desde o princípio vos disse (25), ou "Por que afinal estou falando com vocês?" (RSV, nota de rodapé), ou "Basicamente, Eu Sou o que estou dizendo a vocês"?' Muito tenho que dizer e julgar de vós (26) signi-fica: "Há muita coisa em vocês sobre o que eu poderia falar e que eu poderia condenar" (Phillips). O que Jesus tinha a dizer era verdade porque Ele falou ao mundo as coisas que ouvira do Pai, que o enviou, e que é verdadeiro. Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai (27).
Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem eu sou e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou (28). Esta é a exaltação por meio da cruz, uma cruz preparada pelos judeus. Mas esta veio a ser a ocasião para que todos os homens conhecessem a verdadeira natu-reza de Cristo. Embora sendo Filho do Homem, Ele é o eterno Eu sou. Oh, o glorioso mistério e significado da Encarnação, com a sua inevitável cruz!
Embora a encarnação significasse, sob certo sentido, uma separação entre o Pai -aquele que me enviou (29) — e o Filho, ainda assim o Filho tem a certeza da presença do pai: [Ele] ... está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada. "O Pai estava pessoalmente presente com o Filho... permanecia uma comunhão perfeitamente intacta"?' Dizendo ele essas coisas, muitos creram nele (lit. "muitos puseram a sua fé nele", 30). "A fé em Cristo se deve mais ao que Ele disse, do que aos 'sinais' que Ele operou"."
3. "A Verdade Vos Libertará" (8:31-38)
Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na mi-nha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos (31). Não é acidental que João aqui descreva a reação dos judeus que criam nele de modo diferente da reação mencionada no versículo 30 (veja as versões NASB, NEB em inglês). Esta distinção aponta para os níveis da fé. Crer nele (31) implica uma impressão favorável, uma concordância com o que Jesus dizia, mas não necessariamente uma decisão de comprometimento com o discipulado. Crer nele (30) significa depositar a fé nele pelo que Ele é, mais do que pelo que Ele faz, e este é o caminho para o verdadeiro discipulado. Assim, enquanto uma pessoa permanecer na Palavra de Jesus, será verdadeiramente seu discípulo. Este rela-cionamento é de verdade e de liberdade. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (32). O que é que torna um homem verdadeiramente livre? Uma interessante combinação de fatores importantes é dada aqui, em 30-32. Crer nele (30), permanecer na sua palavra (32), o verdadeiro discipulado (31), e o conhecimento da verdade (32) — tudo isto torna um homem livre. A verdade que gera a liberdade é viva e pessoal e não pode ser outra, senão a verdade encarnada, o Filho (36).
A menção de Jesus à liberdade evocou nos judeus uma pergunta. Responderam-lhe [os que criam nele (31) ]: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? (33) Sem saber, os judeus estavam em uma escravidão, que era do pior tipo. O que é que faz um homem escravo? Três coisas são evidentes: 1. Pecado — todo aquele que comete pecado é servo do pecado (lit., "é um escravo do pecado"; o artigo definido em grego sugere a personificação do pecado como um senhor,
34) ; 2. A separação da única fonte verdadeira de liberdade — o servo não fica para sempre em casa (35) ;110 i.e., o servo do pecado (34), pela sua própria situação de servo, não tem direito a nenhum dos privilégios que pertencem a um filho, por exemplo, a herança, a permanência na residência, a liberdade; 3. Uma motivação completamente errada — contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós (lit., "A minha palavra não obtém progresso em vocês", 37). Aqui está a "Imagem dos homens que crêem nele, que reconhecem o poder da personalidade e da mensagem, mas se ressentem enormemente quando descobrem que a defesa da moralidade convencional e tradicional que apresentam é inspirada por motivos pecami-nosos. Eles são levados a pensar, de forma equivocada, que uma profunda preocupação pela elevada moralidade traz consigo a libertação do pecado".'
A última e definitiva diferença entre a liberdade e a escravidão pode ser rastreada até a fonte de cada uma delas. Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes [ou "o que ouvistes", conforme algumas versões] junto de vosso pai (38). "A revelação perfeita, por meio do Filho, se baseia no conhecimento perfeito e direto".i" Sem dúvida, a alusão a vosso pai não é a Abraão, mas sim ao "pai deles, o diabo", explicitada no versículo 44.
Nunca servimos a ninguém era a falsa afirmação dos judeus e de muitos outros espíritos orgulhosos e pecadores. Nesta seção (29-36), Alexander Maclaren destaca: 1. A nossa escravidão (34) ; 2. A nossa ignorância em relação à escravidão (33) ; 3. A conse-qüente indiferença à oferta de Cristo de liberdade (33).
4. "Antes Que Abraão Existisse, Eu Sou" (8:39-59)
a. A Verdadeira Paternidade (8:39-47). Os judeus não tinham dúvida sobre a sua filiação.' Nosso pai é Abraão (39). Isto era verdade, no que se refere à sua descendência física. Mas, como filhos de Abraão, a vida deles deveria ter sido caracterizada pela obediência à verdade, à fé em Deus e à verdade absoluta. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão (39). Uma boa tradução, também base-ada em firmes evidências de manuscritos, seria: "Se vocês fossem filhos de Abraão esta-riam fazendo as obras de Abraão". Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido (40). Este é o único ponto em que Jesus aplica o título homem em relação a si mesmo. A expressão é de particular interesse aqui, porque nesta seção o argumento básico é que Jesus é o Enviado de Deus (42), Deus é o seu Pai (49), e Ele próprio é a Divindade (58). Assim, de uma maneira dramática, o leitor vê o Verbo que tornou-se carne (1,14) enfrentando os iníquos no terre-no deles (41,44), e também tendo um completo confronto com a iniqüidade cósmica que se manifesta na pessoa do Diabo (44). A bendita verdade — Ele é completamente Deus e completamente homem! A última afirmação, Abraão não fez isso (40), significa que Abraão dava as boas-vindas aos mensageiros celestiais que vinham com a verdade na qual se devia acreditar (Gn
Os judeus, agora começando a entender que Jesus estava falando da paternidade espiritual, disseram: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus (41). Eles estavam dizendo, usando uma metáfora do Antigo Testamento: "Nós não devemos a nossa posição à deserção idólatra em relação a Jeová".' Jesus respondeu: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis (42). Tal seria o caso por causa da inseparável unidade entre o Pai e o Filho. Eu saí e vim de Deus [lit., "Eu estou aqui"]; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou (42). A rejeição ao Filho é a rejeição ao Pai (cf. 15.23).
Jesus, vendo a falta de compreensão daqueles homens, fez a pergunta: Por que não entendeis a minha linguagem? (43) Então passou a respondê-la sistematicamente. Existem cinco razões. 1. "Por não poderdes ouvir a minha palavra" (43). "A incapacidade deles era... uma surdez espiritual, e não uma mera estupidez intelectual".1" 2. Sem dúvi-da, era um problema de linhagem espiritual. Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai (44). Para reforçar isto, Jesus deu uma nítida descrição do pai deles. Ele foi homicida desde o princípio — sem dúvida uma alusão à morte espiritual de Adão e Eva (Gn
b. Vida Verdadeira (8:48-59). Como Jesus declarou o seu verdadeiro relacionamen-to com o Pai (38), Ele agora faz saber aos judeus a sua verdadeira natureza (58) e o que Ele veio dar aos homens (51). Os judeus não aceitaram o julgamento de Jesus de que eles não eram de Deus (47), e retrucaram: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio? (48) Evidentemente, Jesus era com freqüência chamado de samaritano como um epíteto depreciativo. Como se isso não fosse suficientemente se-vero, eles também o acusaram de estar possuído por um espírito mau. Eu não tenho demônio (49). Mas Ele não respondeu à acusação de ser um samaritano. Às vezes é melhor ignorar algumas coisas. "Ele não reconhecia o significado que eles atribuíam a uma diferença de raça".116 Antes, honro a meu Pai, e vós me desonrais. Eu não busco a minha glória; há quem a busque e julgue (49-50). Pai e Filho são um só. Desonrar um deles é desonrar o outro. Jesus não tomou o insulto como dirigido a Ele, porque não estava procurando a sua própria glória. Em última análise, o julgamento equivocado daqueles homens não resultou em nada, porque Deus é aquele que pode buscar e julgar (50). O ódio e a desonra dos homens não valem nada quando algo ou alguém é aprovado por Deus.
A expressão em verdade, em verdade do versículo 51 é usada no texto de João sempre que uma nova e importante idéia vai ser proferida. Aqui está a promessa da vitória sobre a morte: vos digo que, se alguém [lit. "qualquer homem"] guardar a minha palavra, nunca verá a morte (51). O oposto disso foi estabelecido em 8.24, pois a falta de fé em Jesus significa morrer nos próprios pecados. Esta falta de fé era a posi-ção constante dos judeus durante a conversa. Eles até podiam confiar em Abraão... mas aceitar a Jesus, jamais! Apesar disso, a promessa é para todos os homens, judeus ou gentios, que guardarem a Palavra de Jesus. Guardar aqui transmite a idéia de uma vigilância intencional, "a observância de toda a revelação na sua plenitude orgânica".' A "palavra" (observe o singular) a ser guardada é o próprio Cristo (cf. Jo
Eles agora declaravam como um fato garantido aquilo que anteriormente fora ape-nas uma opinião equivocada dos judeus a respeito de Jesus (48). Agora, conhecemos que tens demônio (52). Eles baseavam o seu julgamento na declaração de Jesus de que aquele que guarda a sua Palavra nunca verá a morte. Disseram: Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a mor-te (52). Na verdade, Jesus tinha dito "nunca verá a morte" (51). Ou eles não entenderam Jesus ou o citaram mal. Ou ainda, como uma simples provocação, usaram a expressão que é quase equivalente em significado. Eles já tinham pronunciado o seu julgamento final a respeito de Jesus — Tens demônio (52), mas ainda fizeram outra pergunta. Era mais uma zombaria do que uma inquisição sincera, pois a forma da pergunta implicava que só poderia haver uma resposta negativa. "Es tu maior do que Abraão, o nosso pai, que morreu? [cf. Jo
Estas são as mesmas exigências para que o crente tenha a vida eterna (cf. Jo
Se os judeus tivessem realmente sido como o seu pai Abraão, teriam conhecido o Pai (55) e teriam honrado o Filho (49, 54). Jesus disse: Abraão, vosso pai, exultou por ver meu dia, e viu-o, e alegrou-se (56). Que grande contraste existe entre a blasfêmia dos judeus e o reconhecimento de Jesus por Abraão! Existem dois pontos de vista sobre Abraão... exultou... viu... alegrou-se. Alguns dizem que, tendo em vista os três passados (aoristos), este é um fato histórico e se refere ao ato de fé de Abraão pelo qual ele viu cumprimento das promessas que o Senhor Deus lhe fizera. Outros argumentam que esta é a rejeição de Jesus à afirmação dos judeus de que Abraão estava morto (52-53) ; ao contrário, Abraão está vivo, como Moisés e Elias (cf. Mt
Os judeus, literais até um final amargo, disseram: Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão? (57) A última frase, com base em variadas leituras textuais, poderia ser traduzida da seguinte forma: "Abraão viu você?" (RSV, nota de rodapé). Esta leitura poderia tender a substanciar a segunda interpretação do versículo 56 expressa acima. Os judeus tinham entendido que Jesus se referiu a Abraão como se o patriarca ainda estivesse vivo.
A resposta de Jesus também foi a sua suprema auto-revelação. Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou (58). Os dois verbos, existir e ser, são palavras diferentes em grego. A palavra traduzida aqui como existis-se significa literalmente "entrasse na história" e tem uma conotação temporal. O verbo ser não transmite uma idéia temporal, mas se refere a um sentido definitivo. Daí o vívido contraste entre Abraão e Jesus (cf. Jo
Então, pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou (59). O comentário de Strachan é muito adequado: "É como se as ondas iradas se afastassem para lançar as estrelas"
Champlin
Genebra
7.53—8.11
Estes versículos não constam de alguns manuscritos gregos e, em outros, aparecem em lugares diferentes, tal como depois de 7.36 ou mesmo em Lucas.
* 8:5
na lei. A punição que a lei preceitua para o adultério é a morte (Lv
* 8:6
tentando-o. Se Jesus lhes dissesse que levassem adiante o apedrejamento, violaria a lei romana pela qual os Romanos se reservavam para si mesmos a execução da pena de morte em terras ocupadas (18.31). Se Jesus lhes dissesse que liberassem a mulher, daria a impressão de tolerar o adultério, e violaria a lei de Moisés.
escrevia. Esta é a única passagem onde se diz que Jesus escreveu. Nada é dito a respeito do que ele escreveu.
* 8:7
O desafio de Jesus mostrou que os acusadores da mulher estavam desqualificados como juízes. O propósito deles não era fazer valer a lei de Moisés, mas armar uma cilada para Jesus, e usaram esta mulher como um joguete para conseguir seu ímpio desígnio.
* 8:11
condeno. Este é um termo legal que se refere à sentença de um tribunal. Jesus indica que nenhum procedimento legal foi observado, e, portanto, não há base para a pena capital proposta. Jesus admoestou a mulher para que não pecasse mais.
* 8:12
Eu sou a luz do mundo. Nos tempos de Jesus os candeeiros eram usados como parte da celebração da Festa dos Tabernáculos. Durante esta Festa, a rocha da qual jorrou água no deserto e a coluna de fogo que propiciava luz e servia de guia eram lembradas (Êx
* 8:13
o teu testemunho não é verdadeiro. Ver referência lateral. Esse debate, que continua no v. 19, dá ênfase à questão do testemunho válido. Os fariseus dizem que o testemunho de Jesus não era legalmente aceitável, porque lhe falta corroboração (Dt
* 8:14
sei donde vim. Uma vez que Jesus sabe de onde veio (do céu), ele sabe que o seu testemunho é válido e verdadeiro. A origem de Jesus é outra vez o ponto de conflito (7.41-43, 52 e notas).
* 8:16
porque não sou eu só. Desde que o Pai é sua testemunha, o testemunho de Cristo é legalmente aceitável. Em qualquer caso, aquele que tem o testemunho de Deus, não precisa de mais nada.
* 8:19
Os fariseus entenderam mal a reivindicação de Jesus, pois a entenderam como uma referência a seu pai físico ou natural, e podiam estar ansiosos para desafiá-lo como um filho alegadamente ilegítimo. Ao falar de seu Pai, contudo, Jesus não está falando a respeito de José, mas a respeito de Deus. O conhecimento do Pai vem através do Filho (1.18; 14.9; 1Jo
* 8:21
Vou retirar-me. Jesus fala de sua morte, ressurreição e ascenção.
perecereis no vosso pecado. Jesus afirma claramente dois destinos da humanidade. Nem todos serão salvos; alguns não podem ir onde Jesus está indo. O único caminho da salvação é crer (v. 24; 3.16,18).
* 8:24-28
EU SOU. Aqui Jesus aplica a si mesmo a linguagem do Antigo Testamento que trata de Yahweh (Êx
* 8:28
levantardes. Ver nota em 3.14.
* 8:30
muitos creram nele. Daquilo que disseram posteriormente (vs. 33,37,39) infere-se que sua profissão de fé era superficial. Os verdadeiros crentes são aqueles que permanecem em sua palavra (v. 31). A perseverança distingue aqueles que verdadeiramente são nascidos de Deus (15.2,6; 1Jo
* 8:32
e conhecereis a verdade. Sustentar o ensino de Cristo que é a verdade (14,6) conduz à verdade que torna uma pessoa livre da escravidão ao pecado. A salvação não é obtida por meio de conhecimento intelectual, como imaginavam os gnósticos, mas por meio de um relacionamento vital com Jesus Cristo e do compromisso com a verdade que ele revelou (18.37).
* 8:33
e jamais fomos escravos. Os judeus tinham sido escravos no Egito e, posteriormente, foram governados pelos filisteus, pelos assírios e outros. Uma vez que dificilmente podiam negar isto, eles, provavelmente, estariam dizendo que tinham sido uma nação governada por Deus desde o Êxodo, não importando o que lhes tivesse acontecido. É possível também que eles estivessem falando a respeito do tempo dos romanos, quando gozavam de certas liberdades, inclusive do reconhecimento oficial de sua religião.
* 8:34
todo o que comete pecado é escravo do pecado. Jesus descreve a gravidade do pecado e a situação difícil da humanidade sob o pecado. Seus ouvintes não entenderam a liberdade que ele lhes ofereceu como não entendiam a escravidão sob a qual viviam. Ver "Liberdade e Escravidão da Vontade", em Jr
* 8:36
Se... o Filho vos libertar. A regeneração (o novo nascimento) é a obra do Espírito Santo (3.3-8), realizada à base da morte e ressurreição de Cristo em nosso favor (3.14-16).
verdadeiramente sereis livres. Jesus não está falando de liberdade política, nem meramente de uma liberdade que nos torna livres de uma escravidão física. A verdadeira liberdade consiste em servir a Deus e cumprir os propósitos dos que foram especialmente criados à imagem de Deus. O pecado priva-nos desta realização porque perturba nossas mentes, degrada nossos sentimentos e escraviza nossa vontade. É isto que os Reformadores chamaram de "depravação total" e seu único remédio é a graça de Deus através do novo nascimento espiritual (3.3). Ver "Liberdade Cristã", em Gl
* 8:37
descendência de Abraão. Deus está interessado mais em descendência espiritual do que em linhagem física. Não importa quão bons tenham sido os antepassados de uma pessoa, se ela está trilhando o caminho da desobediência (Ez 18). Do mesmo modo não importa quão maus tenham sido os antepassados de uma pessoa, se ela é renovada pelo Espírito de Deus e anda no caminho da fé.
* 8:40
assim não procedeu Abraão. Abraão foi obediente à orientação de Deus, mesmo quando isto foi doloroso para ele. Os ouvintes de Jesus reivindicaram ser descendentes de Abraão, mas Jesus lhes mostra que eles não são semelhantes ao seu antepassado na matéria essencial de obediência. O verdadeiro filho não se define em termos biológicos, mas em termos de obediência.
* 8:41
não somos bastardos. Esta pode ter sido uma sugestão sarcástica de que Jesus seria filho ilegítimo.
pai... Deus. Os judeus raramente se dirigiam a Deus como "Pai". A paternidade de Deus é uma característica dominante do ensino de Cristo. Deus é Pai dos que são salvos e recebidos na sua casa por adoção. Deus é o Pai do Filho num sentido incomparável (1.14, nota; 3.16; 20.17).
* 8:42
certamente, me havíeis de amar. A unidade entre o Pai e o Filho é tão profunda que ninguém pode pertencer ao Pai e rejeitar o Filho. Outra vez a origem de Jesus é uma questão de contenda (7.41-43, nota).
* 8:44
Vós sois do diabo, que é o vosso pai. A relação entre a verdade e a justiça tem sido proeminente neste Evangelho. O povo ama as trevas (o erro) mais do que a luz (a verdade), porque suas obras são más (3.10). Um espantoso contraste aparece aqui; existem somente duas opções: Deus ou Satanás. Pela graça de Deus, Abraão andou nos caminhos da fé (vs. 39-41) e da obediência. Os que rejeitaram a Jesus estavam fazendo o oposto.
e quereis. Os pecadores desejam fazer aquilo que é mau. Somente um ato sobrenatural da graça pode redirecionar a vontade de uma pessoa e levá-la a desejar o bem.
Ele foi homicida... nele não há verdade. Entre todos os pecados que poderiam ser mencionados como características de Satanás, o assassinato e a mentira são destacados: a mentira porque é diretamente oposta à verdade, que é a ênfase central desta seção (vs. 32-47); o assassinato, porque eles desejam matar a Jesus (v. 40). Satanás contrasta-se vivamente com Jesus, que é a "verdade e a vida" (14,6) e o doador da vida (10.10,28).
* 8:46
Quem dentre vós me convence de pecado. Ninguém pode convencer Jesus de pecado ou provar qualquer acusação contra ele. Jesus está livre de todo pecado (2Co
* 8:47
não me dais ouvidos. O pecado paraliza nossos sentidos espirituais. Só um ato da graça capacita o pecador a ouvir a voz de Deus (conforme v.43; 10.3,4,16,27).
* 8:48
és samaritano. Um termo insultuoso, provavelmente implicando que Jesus era nascido fora do relacionamento do casamento (v. 41, nota).
e tens demônio. Quando encurralados pela verdade, os inimigos de Jesus se voltam para a blasfêmia (Mt
* 8:49
Eu não tenho demônio. A conduta de Jesus em honrar ao Pai e não buscar a própria glória é oposta àquilo que uma pessoa endemoninhada faria. Jesus não tem medo de entregar o assunto ao juízo de Deus (conforme 17.4).
* 8:51
se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte. A morte, como separação eterna da comunhão com Deus, é a punição judicial do pecado (Rm
eternamente. Ao estender a promessa para além desta vida, Jesus reivindica uma prerrogativa divina. Os judeus entenderam a afirmação como uma promessa de que a morte física seria evitada (v.52). Afirmações anteriores tornam claro o que Jesus quis dizer (5.24-29).
* 8:53
És maior do que Abraão, o nosso pai. Abraão e os profetas, grandes como foram na História da Redenção, não puderam vencer a morte. Só Cristo triunfou sobre a sepultura.
* 8:54
minha glória. Nos dias de seu ministério terreno, Jesus não buscou glória ou honra, ainda que a glória pertencesse a ele como Filho de Deus. A glória de Cristo era visível àqueles que tinham olhos para ver (1.14). Essa glória apareceu na sua ressurreição e ascensão (1Tm
* 8:56
Abraão... viu-o e regozijou-se. Abraão viu o dia de Cristo quando abraçou, pela fé, as promessas que Deus lhe fez, promessas que exigiam a vinda de Cristo para serem cumpridas. Uma vez que o contexto da discussão tinha sido Satanás, como um assassino, e Jesus como aquele cuja morte livra da morte, pode haver referência especial à provisão do carneiro por Deus, como substituto de Isaque quando Abraão se preparava para sacrificá-lo. Esta afirmação mostra claramente que mesmo nos tempos do Antigo Testamento, os crentes eram salvos por meio da fé em Cristo, que lhes foi prefigurado por Deus, para revelar seu plano redentivo (conforme At
* 8:57
não tens cinqüenta anos. Jesus estava mais perto dos trinta (Lc
* 8:58
antes que Abraão existisse, EU SOU. Esta é uma clara referência à pré-existência eterna de Jesus. Uma vez que este atributo pertence só a Deus, este texto é uma poderosa afirmação da divindade de Jesus. O tempo presente do verbo sugere o presente eterno da eternidade de Deus. "EU SOU" também relembra o nome de Deus em Êx
* 8:59
pegaram em pedras. Os judeus não aceitaram a reivindicação de Cristo como Deus, mas a consideraram como blasfêmia o que, segundo a lei, exigia apedrejamento (Lv
Matthew Henry
Wesley
É de consenso geral que esta porção do Evangelho de João não era parte do original; ele não pode ser suportado com evidência textual suficiente. No entanto, a história é fiel ao espírito do Evangelho e que se encaixa naturalmente na narrativa neste ponto.Os escribas (não principais sacerdotes como na última história) e os fariseus definir o cenário para enganar Jesus em comprometendo-se a respeito de uma interpretação da lei de Moisés. Havia a mulher adúltera, seus acusadores (e dele), ea questão pontas, Na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas: o que, em seguida, dizes tu dela? (Jo
A controvérsia entre Jesus e os judeus, especialmente os fariseus, continuou. Esta fase do que foi introduzido pela afirmação de Cristo, que Ele era a luz do mundo, e que ele poderia dispensar a luz a todos os que creram nele. Isto é semelhante à instrução Prólogo: "Nele estava a vida; ea vida era a luz dos homens "( Jo
Jesus parecia determinado a continuar a polêmica com os judeus. Ele colocou-se contra os líderes morais e religiosos arraigados de Seus dias. Eles não conseguiam chegar a um entendimento da verdade espiritual através da lei ou por processos lógicos, porque eles não conseguiam entendê-lo. Eles não tinham nenhum padrão pelo qual julgá-lo. Ele estava entre eles, o Deus encarnado, a tentar tocar algo neles que iria responder-acender alguma faísca, para tocar algum desejo latente, ou, talvez, para criar uma atitude de respeito e vontade de ouvir. Seu desconhecimento total da Sua pessoa real, sua cegueira à luz, e sua insensibilidade ao seu próprio Estado amoral, estavam em miniatura do mundo que "não conhecia" e "não o receberam" (1: 10-11 ). Havia uma certa intemporalidade sobre a luta; foi uma luta cósmica sendo travada na arena deste mundo. Foi o Deus redentor dando a Si mesmo em total dedicação aos que escolheu para resistir ao presente. Foi uma competição de vontades, mas era mais do que isso. Pela Encarnação, por esta intrusão de Deus sobre a pecaminosidade complacente do homem, Deus imprimiu algo de Sua imagem sobre o homem de uma forma não conhecida na criação original, e o homem nunca pode ser o mesmo novamente. A marca está lá por causa daquele que se fez homem, a fim de tornar Deus conhecido. Ela se tornou a marca do destino do homem. Sua analogia é luz: a luz é rejeitado trevas e da morte; luz abraçou é a vida. Sua analogia é água e pão-recusa traz fome e da morte; aceitação traz a vida eterna. Porque Deus se fez homem em Jesus homo sapiens exerce sobre ele a marca do Redentor do mundo, assim como divindade foi marcado por tomar a forma humana. Instintivamente o homem reconhece essa marca em cima dele. Essa marca é a marca do amor; onde o amor não é a base dos relacionamentos, pessoais e nacionais, o homem destrói a si mesmo. Essa marca é a justiça; onde a justiça não é feita a norma para as atividades da vida, o homem se vitimiza. Essa marca é a santidade; onde a santidade de caráter e propósito não prevalecer, o homem degenera por suas próprias doenças morais. Essa marca é um voice- "este é o ye caminho, andai por ele." Essa marca é o sinal da cruz-o inocente morrendo pelo culpado, que sua culpa pode ser tirado. Essa marca é a regra de ouro; é todo impulso nobre; é o medo do pecador de punição; é a oração espontânea em momentos de necessidade ou perigo. Se alguém quiser, mas atender a lei da consciência, ele iria encontrá-lo um mestre-escola que iria levá-lo a Cristo.
Em termos mais simples, Jesus Cristo é o fator determinante para o destino final do homem. Pela Encarnação, Deus os homens designados para sermos Seus filhos; pela Encarnação, as alternativas de escolhas do homem está escrito por dentro e pronunciado sem. Ele continua a lutar contra a escolha que Deus fez (Ef
Os judeus, a quem Jesus estava falando eram típicos daqueles cristãos que sempre argumentam com a nova verdade. Eles alegaram ser homens livres e, pelo menos, por inferência, já em posse da verdade, porque eles eram descendentes de Abraão e eram do povo escolhido de Deus (v. Jo
A retaliação dos judeus foi apontado e grave, e um câmbio mais interessante se seguiu. Eles expressaram a sua pretensão de ser a semente de Abraão, foi além ao dizer que tinha apenas um pai, Deus, e depois acusou Jesus de ser o produto de um nascimento ilegítimo (v. Jo
A essa altura, os judeus estavam dispostos para o combate completo. Ele quem tinham pouco professavam crer, eles agora acusado de ser um samaritano (não judeu puro) e ou mentalmente perturbado possuído pelo demônio. Anteriormente as pessoas na festa da Páscoa tinha feito a mesma acusação, mas não com a deliberação crescimento evidenciado no momento. Esta é em resposta direta a sua acusação de que eles eram os filhos do diabo. A sua maneira de falar, nós não Diga bem que és ..., ou "Não somos nós finalmente certo ..." (Westcott), parece indicar que os epítetos Samaritano e demônio entrou em uso mais ou menos com1. O pior calúnia possível de um judeu era a chamá-lo um samaritano demente. Jesus passou a observação com a simples declaração: "Eu não estou fora da minha mente, mas tudo o que eu faço e digo molas do meu desejo de honrar meu Pai, enquanto para a sua parte e nesta mesma conta desonrar-me" (v. Jo
Em seguida, Jesus introduziu uma nova idéia: aqueles que guardam a sua palavra (permanecer em fé continuação) não verá a morte (v. Jo
A resposta a esta consulta tinha sido dada muitas vezes como Jesus falou com vários grupos. Ele foi encontrado em seu relacionamento com Deus, o Pai. Para negar o que estava ensinando ao longo de todo o faria tão grande mentiroso como eram (v. Jo
Wiersbe
- Luz e trevas (8:1-20)
Os escribas e fariseus trouxeram essa mulher até Jesus no lugar do gazo- filácio do templo (v. 20). Eles que-riam testá-lo (v. 6) e deixá-lo em um dilema. Ele violaria a Lei mosaica se deixasse a mulher livre (Lv
No versículo 12, Jesus faz a grande afirmação: "Eu sou", logo depois desse incidente. Cristo afir-ma ser Deus ao dizer que é a luz do mundo, pois Deus é luz (1Jo
Claro que os oponentes de Je-sus apelaram para suas vantagens humanas:
"Somos descendência
de Abraão". Eles disseram a mesma coisa a João Batista (Mt
As pessoas rejeitam Jesus por-que confundem o físico e o espiri-tual. Jesus falou com Nicodemos a respeito do nascimento espiritual, mas este perguntou do nascimen-to físico (Jo
- Filhos de Deus e filhos de Satanás (8:41 -47)
A Bíblia fala de quatro tipos dife-rentes de "filhos espirituais". Por causa da nossa natureza, nascemos filhos da ira (Ef
- Eles não dão espaço para a Palavra de Deus (v. 37).
- Eles confiam na carne — nascimento humano, obras (v. 39).
- Eles odeiam a Cristo e tentam matá-lo (vv. 40,44).
Satanás é um homicida, e seus fi-lhos o imitam.
- Eles não amam a Cristo ou as coisas dele (v. 42).
- Eles não compreendem a Palavra — Satanás cegou-os (v. 43).
- Eles são mentirosos e amam mais a mentira que a verdade (v. 44).
- Eles não ouvem a Palavra de Deus; odeiam-na (v. 47).
Lembre-se que esses filhos do diabo não eram totalmente imorais, pois eram pessoas religiosas autocon- fiantes que rejeitaram Cristo. Hoje, Satanás engana muitas pessoas com uma forma exterior de santidade em que falta o poder do evangelho; contudo, essas pessoas pensam que estão verdadeiramente salvas e vão para o céu.
- Honra e desonra (8:48-59)
Deus honra seu Filho, mas homens hipócritas o desonram. Eles o de-sonram verbalmente ao chamá-lo de samaritano e ao dizer que está possuído pelo demônio. (Os sa- maritanos eram a escória na terra dos judeus.) Jesus conta-lhes que Abraão viu o dia dele e regozijou-se com isso. Como Abraão viu o dia de Cristo? Pela fé (He 11:8-l 6). Ele viu a obra redentora de Cristo quando ofereceu Isaque sobre o altar (Gn 22). Deus compartilhou muitos se-gredos com seu amigo Abraão por causa de sua fé e de sua obediência (Gn
O homem deve aceitar a clara luz da Palavra de Deus quando ela brilha em seu coração e ser salvo, ou rejeitá-la e perder-se. Veja como esses líderes religiosos odiavam a Cristo e tentavam matá-lo! Na ver-dade, isso prova que eram filhos de Satanás, o homicida. Jesus afirma ser Deus Jeová quando diz: "Antes que Abraão existisse, eu sou" (veja v. 58; também Ex
Russell Shedd
8.7 primeira que lhe atire. Conforme Dt
8.10,11 O caso contra a mulher deu em nada por falta de acusadores impecáveis. Cristo que nunca pecara (8,46) a perdoou porque tomava os pecados dela em Si mesmo (Rm
8.24 Eu Sou. Cristo faz alusão a Êx
8.25 Desde o princípio. O original grego que dizer: "desde o inicio de meu ministério público”, ou, "desde o começo de meu contato com o povo" (há outras interpretações).
8.28 Levantardes. Pela crucificação. Conforme 3.14n; 12,32. Nada faço por mim mesmo. Cf. 5.19n. Falo... ensinou. Conforme He 1:1.
8.29 Agrada. Define-se a genuína santidade como agradar sempre a Deus. Somente Cristo agrada ao Pai sempre (conforme Cl
8.30 Creram. Eram crentes nominais (no parágrafo seguinte mostram que deixaram de crer - "haviam crido",
31) Conforme 2.23ss; 6.60ss.
8:31-59 Novo debate com os "muitos" que abandonaram sua "fé". • N. Hom. Um Discipulado Genuíno.
1) O que é - submissão obediente (31) à palavra de Cristo;
2) o resultado - conhecimento progressivo da verdade (32);
3) seu benefício - libertação do jugo do pecado (36), e direitos de filhos no lar de Deus (35).
8.32 Conhecereis a verdade, i.e. Cristo, a Verdade pessoal (14.6). O escravo de Cristo experimenta a liberdade real do espírito nos propósitos de Deus (36; Rm
8.34 Escravo do pecado. • N. Hom. "Reflexões de Jesus sobre a Queda do Homem.
1) Quem comete pecado mostra que é escravo do pecado;
2) mas não reconhece essa escravidão (9.41).
3) Torna-se incapaz de compreender a palavra de Deus (43);
4) sua! fonte de satisfação de valores é o diabo que incute os próprios desejos, a mentira (44), o homicídio (40) e a próprio glória (50.5, 44). A conseqüência da queda - a morte (51s; Rm
- 51s) e experimentará a verdade, liberdade e pureza.
8.35 Escravo... filho. O não convertido e o genuíno crente.
8.39,40 Jesus nega que os judeus são verdadeiros filhos de Abraão porque o filho reflete qualidades do seu pai. As obras de Abraão eram de ouvir e obedecer a palavra de Deus (He 11:0; Fp
8.48 Samaritano. Raça mista e hostil aos judeus e sua religião (4.9). Tens demônio. Os fariseus acharam que o poder de expulsar demônios veio do próprio diabo (Mt
8.53 Maior do que... Abraão. Conforme 4.12. Abraão morreu - Cristo ressuscitou e dá vida. Abraão foi pai dos judeus. Cristo é Autor e Consumador da fé dos fiéis, inclusive, de Abraão (He 12:2)
8.55 Conhecido (gr egnõkate "conhecer progressivamente", 3.10). Conheço (gr oida "conhecer essencialmente, por natureza").
8.56 Ver o meu dia, i.e., quando Abraão vivia no mundo, ou pela fé ou por uma visão, segundo uma tradição rabínica.
8.58 Eu Sou (gr ego eimi, conforme 24n). Novamente Jesus se identifica com o eterno "Eu Sou" de que se deriva o nome Jeová (heb Yahweh, Êx
NVI F. F. Bruce
2) A verdadeira luz e suas implicações (8:12-59)
Nessa seção, chegamos à segunda grande auto-revelação do Senhor que é levada ao clímax pela discussão que segue. v. 12. Eu sou a lu% do mundo'. A divisão entre os judeus (conforme 7,43) se devia à cegueira. Jesus declara que ele é a luz da qual a vida é a fonte e que brilha no caminho para uma experiência mais completa com Deus. No início, Deus se manifestou ao trazer a luz (conforme Gn
v. 22. Será que ele irá matar-se?-. Uma interpretação grosseira das palavras de Jesus. Mas elas são inconscientemente irônicas, pois ele iria, de fato, entregar a sua vida (conforme 10.17). v. 23. Vocês são daqui de baixo'. Ambos os domínios, “o de baixo” e “o de cima”, se encontram na terra, que é, de fato, o cenário do seu conflito. A terminologia pode ser a de um Universo em três patamares, mas é usada no sentido ético para distinguir os domínios do bem e do mal. v. 25. Exatamente o que tenho dito o tempo todo: gr. ho ti kai lalô hymin poderia ser traduzido pelas palavras iniciais “Por que será que eu estou falando com vocês?” (assim a NEB), que se encaixariam com o restante do trecho, v. 28. Quando vocês levantarem o Filho do homem: Embora a idéia de “levantar” esteja geralmente carregada de implicações teológicas (v.comentário Dt
v. 32. e a verdade os libertará'. Somente ao colocar de lado todos os preconceitos, a tradição e a vontade própria, pode um homem ver toda a verdade, especialmente a verdade acerca de si mesmo. v. 33. nunca fomos escravos de ninguém: Esses judeus não estavam negando os fatos evidentes da sua história. Antes, estavam afirmando que a liberdade religiosa sempre lhes tinha sido garantida de alguma forma. v. 35. O escravo não tem lugar permanente na família: Jesus fala, no entanto, de servidão sob o pecado (conforme Rm
Abraão”. (Mas conforme v. 42, que se encaixa melhor com a formulação anterior.) “Filhos” implica relacionamento de sangue (conforme 1.12), embora João use o plural tekna, e não hyioi, independentemente de implicações mais sutis. v. 40. Abraão não agiu assim: Talvez Jesus esteja pensando na recepção que Abraão deu aos mensageiros de Deus (conforme Gn 18). v. 42. Se Deus fosse o Pai de vocês: Conforme v. 39. Jesus nega aos judeus o direito definitivo de reivindicarem descendência espiritual de Abraão. E tem mais: se alguma nação poderia reivindicar o direito de chamar Deus de Pai, essa nação seria Israel (conforme Dn
2.10). Mas Jesus se nega a reconhecer até mesmo esse direito, visto que os judeus rejeitaram o único Filho de Deus. Agora seguem duas perguntas severas e irrespondíveis, v. 43. Por que a minha linguagem não é clara para vocês?: É porque eles não conseguem ouvir a mensagem dele. A dificuldade deles é moral, e não intelectual. Assim, o silêncio dos judeus evoca uma das mais severas de todas as censuras de Jesus (v. 44). v. 46. Qual de vocês pode me acusar [gr. elenchei\ de algum pecado?: Ninguém! Então, ele de fato fala a verdade, e o peso da culpa está de forma clara e severa do lado deles pelo que ele disse. Aliás, o Espírito vai convencê-los de pecado mais tarde (conforme 16.8). Mas os ouvidos deles estão moucos porque não pertencem a Deus (v. 47). v. 48. você é samaritano: O forte repúdio às palavras de Jesus os conduziu a sugerir que o fato de ele negar o parentesco dos judeus com Abraão estava fundamentado no preconceito samaritano, e pode bem ser que as palavras de Jesus os lembraram da terminologia de teólogos samaritanos. O termo “samaritano”, no entanto, é mais provavelmente um simples termo de insulto (conforme v. 41).
v. 51. jamais verá a morte: Isso já é loucura, pois Abraão morreu (v. 52). Jesus, no entanto, fala da morte como separação final e irrevogável de Deus. v. 56. Abraão [...] regozijou-se porque veria (gr. êgaliasato hina) o meu dia: Abraão esperou o cumprimento da promessa inicial de Deus (conforme Gn
Moody
L. A Auto-revelação de Jesus. Jo
Do lado dos oponentes de Jesus havia a pergunta: "Quem é você?" (v. Jo
Francis Davidson
Os fariseus contestam a validade do testemunho de Jesus, que dá de si mesmo (13). Jesus aceita o princípio envolvido quanto à evidência, mas lembra-lhes certos fatos relativos à sua origem e destino que fazem do seu caso algo excepcional (14). O testemunho de si mesmo provém de sua singular autoconsciência. Eles julgam segundo a carne (15). A palavra "julgar" admite diferentes interpretações, abrangendo testemunhar condenar e conhecer. Seu julgamento a respeito de Jesus é superficial (15). Eu a ninguém julgo (15). Esta declaração não nega que o Senhor era juiz. Aqui Ele salienta o fato que sua missão atual não é a de julgar. Entretanto, sua presença no mundo representa um desafio, e os homens são condenados quando o rejeitam (cfr. Jo
2. CONSEQÜÊNCIAS DA INCREDULIDADE (Jo
Cristo é o eterno eu sou (23) e fé nEle é o fator vivificante que determina o nosso destino. Segue-se, mais uma vez, a solene declaração: Morrereis em vossos pecados (24). Perguntam-lhe, quem és tu? Ele lhes responde: Que é que desde o princípio vos tenho dito? (25). O grego permite várias interpretações desta resposta. "Eu sou Deus, o princípio de todas as coisas, eu que vos Falo"(m. Soares). "Isso mesmo que já desde o princípio vos disse" (ARC).
Jesus tem muitas cousas para dizer a vosso respeito e vos julgar (26). É preciso que pronuncie julgamento. Falou já da sorte dos que morrem em seus pecados (cfr. o vers. 21). O discurso continua o tema do vers. 16. Seu julgamento é verdadeiro, sendo o do seu Pai (26). Mas os judeus não entendem quando Jesus faz alusões a seu Pai (27) nem poderão entender até que Ele seja levantado (28). Refere-se à próxima consumação do seu ministério, que terminará pela sua morte. Assevera outra vez a sua consciente união com o Pai e sua obediência à vontade do Pai (29). A crassa ignorância espiritual dos judeus é mitigada pela fé dos muitos que creram nele (30).
3. A VERDADEIRA LIBERDADE DOS 5ERDADEIROS FILHOS (Jo
4. CRESCENTE HOSTILIDADE DOS JUDEUS (Jo
Abraão alegrou-se por ver o meu dia (56) -o dia do Messias. Abraão antecipou a vinda de Cristo, tendo certeza do cumprimento das promessas. Não somente previu o advento de Cristo; agora, regozija-se no Seu dia. É implícito que Abraão ainda goza de uma existência consciente que permite sua alegria no dia de Cristo. Os judeus perguntam se Jesus já viu Abraão, porque o Mestre ainda não tinha cinqüenta anos (57). A dramática resposta de Cristo contém a reivindicação empolgante de sua pré-existência: Antes que Abraão existisse, eu sou (58). Eu sou: no original grego, ego eimi. Note-se o contraste entre os verbos ginomai e eimi, entre o ser criado e o eterno. Jesus se declara o eterno "eu sou". Sua vida tem a característica divina de não ser sujeita ao tempo. Os judeus compreendem o sentido da sua afirmação: pré-existência absoluta significa igualdade com Deus. Isto, para eles, é blasfêmia, de sorte que pegam em pedras para matá-Lo, mas Jesus se esconde e sai do meio deles. A frase passando pelo meio deles, e assim se retirou (59, ARC) é omitida na ARA, pois parece ser um acréscimo posterior.
John MacArthur
Sua humildade
Todo mundo foi para a sua casa. Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras. No início da manhã Ele tornou para o templo, e todo o povo vinha a Ele; E sentou-se e começou a ensiná-los. (7: 53-8: 2)
Uma vez que este incidente tem autenticidade discutível, é obviamente impossível saber com certeza onde ele pode se encaixar no cronologia da vida de Cristo. Porque estes três versos introdutórios perto paralelo Lucas
Que Jesus, o Criador de todas as coisas, não tinha lugar de Sua própria para ficar notavelmente ilustra a humilhação e condescendência da Encarnação, quando Ele "se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. Ser achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(Fil. 2: 7-8). No Seu nascimento Sua mãe "envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc
O texto observa que, de forma simples e sem alarde, no início da próxima manhã, ele voltou ao templo para ensinar. Sem arauto Angelicalal anunciou a chegada de Jesus, nem ele fazer nenhum milagre sensacionais para atrair uma multidão. Mas tal era o poder do Seu ensinamento (conforme 7:46; Mt
Durante todo o ministério de Jesus Expôs este tipo de humildade. Isso está em contraste gritante com sua segunda vinda, que será marcado por sua exaltação e glória. Quando Ele voltar, Ele virá "com poder e grande glória" (Mt
Sua Sabedoria
Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério, e pondo-a no centro da quadra, eles disseram-lhe: "Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério, no próprio ato. Agora na Lei Moisés ordenou —nos apedrejar tais mulheres, o que, em seguida, se diz "? Eles estavam dizendo isso, tentando-o, para que eles possam ter motivos para acusar. Mas Jesus, inclinando-se e escrevia com o dedo no chão. Mas quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: "Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela." Novamente Ele abaixou-se e escreveu no chão. (8: 3-8)
De repente, o ensinamento do Senhor foi interrompido por escribas e os fariseus. Como observado acima, estes dois grupos aparecem juntos com frequência nos Evangelhos Sinópticos, mas em nenhum outro lugar no Evangelho de João (João não menciona os escribas). Os escribas (às vezes chamados advogados) eram os especialistas na interpretação da Lei. Eles eram normalmente, mas nem sempre,fariseus, que junto com os saduceus, zelotes e essênios eram uma das quatro principais seitas religiosas no judaísmo do primeiro século. Os fariseus foram notadas, principalmente por sua estrita observância à Lei mosaica e suas tradições orais. Embora em número reduzido (cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande, de acordo com o historiador judeu do primeiro século Josephus), eles foram a influência religiosa dominante entre o povo judeu.
Com a exceção de Nicodemos (3: 1 e ss .; 7: 50-51; 19: 39-40), os fariseus são sempre hostis a Jesus no Evangelho de João (4: 1; 07:32, 45-52; 8:13 ; 9: 13
Do ponto de vista puramente legal, então, esses homens estavam corretos em dizer que a mulher merecia morrer. Mas as circunstâncias sugerem que eles tinham outra coisa em mente. Por sua própria natureza, o adultério é um pecado que envolve duas pessoas-contudo os fariseus estavam acusando apenas a mulher. A pergunta óbvia foi: Onde estava o homem? Aqueles que tinham apreendido a mulher tinha certamente visto ele também, já que ela havia sido apreendido no próprio ato. Por que eles não também o prenderam eo levaram Jesus, uma vez que a lei exigia que ambas as partes culpadas ser executado (Lv
Motivo dos fariseus era óbvia: eles estavam apenas usando a mulher na tentativa de prender Jesus. Havia algo muito mais importante para eles do que ver a justiça ser feita; . eles estavam testando a Ele, para que eles possam ter motivos para o acusar , como tantas vezes o caso, eles estavam tentando forçar Jesus a dizer algo que eles poderiam usar para destruir Ele (conforme Mt
Acusadores da mulher pensava que tinha o Senhor entre uma rocha e um lugar difícil proverbial. Se ele se opôs ao apedrejamento ela, ele seria culpado de se opor à lei mosaica, e, portanto, desacreditar a sua pretensão de ser o Messias. Por outro lado, se Ele concordou com seus acusadores que ela deveria ser apedrejada, sua reputação para a compaixão para com os pecadores (conforme Mt
O desafio trazido pelos escribas e fariseus também levantou uma questão mais profunda, ou seja, como a justiça e misericórdia divina devem ser harmonizados. Deus é santo (Lv
A resposta é, por meio do Senhor Jesus Cristo. Sua morte sacrificial satisfez plenamente as exigências da justiça de Deus; como Paulo escreveu aos Romanos: "Porque o que a lei não podia fazer, fraco como era pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne "(Rm
Resposta magistral de Jesus nem minimizada culpa da mulher, nem negou a santidade da Lei. Mas cortar o chão debaixo dos escribas e fariseus, revelando que eles eram incapazes de ser seus juízes e carrascos. Eles eram culpados de hipocrisia que o apóstolo Paulo condenou em Rm
Sua Acusação
Quando ouviram isso, eles começaram a sair, um a um, a começar pelos mais velhos, (8: 9-A)
Após ter ouvido resposta devastadora do Senhor, os escribas e fariseus atordoados começou a sair um por um. Alguns manuscritos acrescentam, "ser condenado por sua consciência", que é, certamente, implícita. Que os acusadores saiu começando com os mais velhos oferece uma visão interessante sobre a natureza humana. Pode ser que eles foram os primeiros a perceber que eles tinham sofrido uma derrota humilhante, e que era inútil continuar. Mas eles também podem ter sido mais bem consciente de seus pecados e da impossibilidade de cumprir o desafio de Jesus '. Os mais velhos também tinha mais pecado de lembrar.
Ironicamente, aqueles que chegou a colocar Jesus à vergonha deixou envergonhado; aqueles que vieram para condenar a mulher foi embora condenado. Infelizmente, a sua acusação e sentimento de culpa não levá-los ao arrependimento e à fé em Cristo. Como muitos que ouvir e sentir a verdade de condenação da lei, eles endureceram o coração e se afastaram Dele, nem mesmo aberto Evangelho perdão.
Seu Perdão
e Ele foi deixado sozinho, ea mulher, onde ela estava, no centro da quadra. Endireitando-se, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" Ela disse: "Ninguém, Senhor." E Jesus disse: "Eu não te condeno, quer ir a partir de agora não peques mais..." (8: 9b-11)
Após a saída dos escribas e fariseus, Jesus ficou sozinho com a mulher, que permaneceu de pé onde estava, no centro da quadra. O texto não diz se a multidão que estava ouvindo o ensinamento de Jesus (v. 2) também tinha deixado. Se eles ainda estavam lá ou não, o foco da narrativa é no Senhor e da mulher.
Pela primeira vez, alguém se dirigiu à mulher. Ajeitando-se de Sua postura de inclinar-se para escrever, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" O termo mulher era uma forma educada, respeitosa de endereço (conforme Mt
O perdão não significa licença para pecar. Jesus não a condenou, mas Ele fez comandar a abandonar seu estilo de vida pecaminoso. Gerald L. Borchert escreve:
Veredicto de Jesus: "Nem eu te condeno", no entanto, não foi processado como uma absolvição simples ou um noncondemnation. O veredicto foi de fato uma carga rigorosa para ela viver a partir deste ponto ( apo tou freira ) de maneira muito diferente, a não mais pecar ( hamartane mēketi ). A obra libertadora de Jesus não quis dizer a desculpar do pecado. O encontro com Jesus sempre exigiu a transformação da vida, a afastar-se do pecado .... Pecado não foi tratado com ligeireza por Jesus, mas os pecadores, foi oferecida a oportunidade de começar uma nova vida. ( João
Como Paulo escreveu em Romanos
Esta história é muito mais do que um campo de batalha para os críticos textuais. Ele pinta um quadro maravilhoso do Senhor Jesus Cristo, cuja graciosa humildade, sabedoria infinita, o discurso de condenação, e concurso perdão são os seus temas centrais. Todos os cristãos devem ser gratos a Deus por soberanamente preservá-la.
28. Jesus: A luz do mundo (João
Então Jesus novamente falou-lhes, dizendo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." Por isso, os fariseus disseram-lhe: "Você está testemunhando sobre você mesmo; Seu testemunho não é verdadeiro." Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou;. Mas você não sabe de onde eu venho, nem para onde vou Você juiz segundo a carne, eu não estou julgando ninguém Mas mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro;. porque eu não estou sozinho nisso, mas eu eo Pai que me enviou Mesmo na vossa lei está escrito que o. testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou Aquele que dá testemunho de mim mesmo, e que o Pai que me enviou dá testemunho de mim ". Então eles estavam dizendo-lhe: "Onde está o seu pai?" Jesus respondeu: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai." Estas palavras que Ele falou no tesouro, quando ensinava no templo; e ninguém aproveitou-lo, porque a sua hora ainda não havia chegado. Então Ele disse novamente a eles: "Eu vou embora, e você vai procurar-me, e morrereis no vosso pecado, onde eu vou, vós não podeis ir." (8: 12-21)
Vivemos em um mundo em um mundo escuro eclipsado pela longa sombra de pecado. Em desespero, as pessoas perdidas em torno de nós procurar freneticamente pela verdade, sem a possibilidade de encontrá-lo. Por causa de sua cegueira espiritual, eles só tropeçar mais profundo do pecado sem esperança-gloom encontrando-se totalmente preso nas armadilhas da imoralidade, idolatria e todas "as obras infrutuosas das trevas" (Ef
A Bíblia descreve os pecadores como "aqueles que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas" (Pv
A este mundo escurecido pelo pecado veio Jesus Cristo como "a Luz [que] brilha nas trevas" (1: 5); "A luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (v. 9). Quando ele era criança, Simeon o chamou de "uma luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc
Alguém poderia pensar que os pecadores, irremediavelmente perdidos na escuridão, se reuniriam para a Luz. No entanto, em um estranho paradoxo, as pessoas adoram a própria escuridão que os rodeia.Como um homem agonizante que preza sua doença mortal, eles apreciam o pecado que produz a morte espiritual e eterna. Em 3:19 Jesus explicou: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más."
Mas aqueles que por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo ", por sua vez, das trevas para a luz, e do domínio de Satanás a Deus ... receber o perdão dos pecados e herança entre aqueles que foram santificados pela fé em [Deus]" (At
Desde o átrio das mulheres era um local público ocupado, era ideal para Jesus para ensinar lá. O Sinédrio reuniu-se em uma sala próxima, quase ao alcance da voz com a voz do Senhor, mas não o prendeu, porque a sua hora ainda não havia chegado. Jesus estava sempre sob o controle soberano de seu pai e a programação divina, de modo que seus inimigos estavam impotentes para prejudicá-Lo antes da hora marcada (conforme a discussão deste ponto nos capítulos
A afirmação
Então Jesus novamente falou-lhes, dizendo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." (8:12)
Como observado no capítulo anterior deste volume, a palavra de novo aparece para conectar esta passagem com 7: 37-52, em vez de 7: 53-8: 11, provavelmente não no original. Mais importante, este é o segundo dos sete "eu sou" declarações no Evangelho de João que revelam diferentes facetas da natureza de Cristo como Deus e Sua obra como Salvador (conforme a discussão de 6:35 no capítulo 20 deste volume). João já tinha usado a metáfora da luz para descrever Jesus (1: 4, 8-9; conforme Ap
Afirmando ser a Luz do mundo Jesus foi claramente afirmando ser Deus (conforme Sl
Mas ao contrário do candelabro temporária e estacionário, Jesus é uma luz que nunca se apaga e uma luz a ser seguido. Assim como Israel seguiu a coluna de fogo no deserto (Ex. 40: 36-38), assim que Jesus chamou homens para segui-Lo (Jo
Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordens para partir para o outro lado do mar. Em seguida, um escriba aproximou e disse-lhe: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que vá." Jesus disse-lhe: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Outro dos discípulos disseram-lhe: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai" Mas Jesus disse-lhe: "Segue-Me, e permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos."
Uma ilustração ainda mais impressionante do que a princípio se encontra no diálogo de Jesus com o jovem rico:
A governante questionou, dizendo: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Sabes os mandamentos:" Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e mãe. "E ele disse:" Todas essas coisas que eu tenho observado desde a minha juventude ". Ao ouvir isso, Jesus disse-lhe: "Uma coisa que você ainda não têm; vende tudo o que possui e distribuí-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu;. Depois, vem e segue-me" Mas quando ele tinha ouvido falar dessas coisas, ele ficou muito triste, porque era extremamente rica. E Jesus olhou para ele e disse: "Como é difícil para quem é rico entrar no reino de Deus! Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Deus ". Eles que ouviu dizer: "Então, quem pode ser salvo?" Mas Ele disse: "As coisas que são impossíveis com as pessoas são possíveis para Deus." (Lucas
Em uma contradição chocante de princípios evangelísticas contemporâneos, Jesus realmente virou uma perspectiva ansioso. Mas o Senhor não estava interessado em fazer salvação artificialmente fácil para as pessoas, mas genuíno. Ele queria que a sua absoluta fidelidade, obediência e submissão. Em Lucas
Seguir a Cristo não é onerosa, como caminhar na luz ilustra. É muito mais fácil do que tropeçando no escuro (conforme Jr
A acusação
Por isso, os fariseus disseram-lhe: "Você está testemunhando sobre você mesmo; Seu testemunho não é verdadeiro." (8:13)
Não surpreende que os fariseus reagiram negativamente à afirmação de Jesus. No que foi provavelmente uma referência de zombaria com as próprias palavras do Senhor em 5:31 (". Se só dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro"), eles disseram-lhe: "Você está testemunhando sobre você mesmo; O seu testemunho não é . Verdadeiro " De acordo com a Lei do Antigo Testamento, todos os fatos em questão legal teve que ser confirmada pelo depoimento de mais de uma testemunha (Nu 35:30; Dt
Na realidade, é claro, havia outros que poderiam atestar que a veracidade das declarações de Jesus (por exemplo, João Batista [1: 7-8, 19-27, 34, 36; 03:26; 05:33], o Doze [1:49; 6:69; Mt
Resposta cética dos fariseus ilustra o quão obtuso descrença é; ele nunca está convencido não importa o quão convincente a evidência. Jesus realizou milagres sem paralelo na história da humanidade (15:24).No entanto, "ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, ... eles não estavam acreditando nele" (12:37; conforme Mt
O Answer
Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou;. Mas você não sabe de onde eu venho, nem para onde vou Você juiz segundo a carne, eu não estou julgando ninguém Mas mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro;. porque eu não estou sozinho nisso, mas eu eo Pai que me enviou Mesmo na vossa lei está escrito que o. testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou Aquele que dá testemunho de mim mesmo, e que o Pai que me enviou dá testemunho de mim ". Então eles estavam dizendo-lhe: "Onde está o seu pai?" Jesus respondeu: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai." (8: 14-19)
Em resposta à questão do único testemunho dos fariseus, Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro." Obviamente, o testemunho de uma pessoa pode ser verdade, mesmo que não seja corroborada por qualquer outra pessoa . A demanda por duas ou três testemunhas era um meio de estabelecer a verdade em um tribunal de direito. O que Jesus disse foi a verdade na perfeição absoluta, uma vez que Deus é verdadeiro (Rm
Em primeiro lugar, Jesus apoiado o seu pedido, referindo-se sua origem divina e destino, enquanto os fariseus eram ignorantes de ambos. Por isso, Ele foi qualificado para testemunhar sobre si mesmo, mas eles não estavam. "Porque eu sei de onde eu vim e para onde vou", Ele lhes disse, "mas você não sabe de onde eu venho, nem para onde estou indo." O Senhor estava sempre consciente de sua origem celestial e destino; em 16:28 Ele disse: "Saí do Pai e vim ao mundo; eu estou deixando o mundo de novo e vou para o Pai" (conforme 3: 11-13
17) completamente confirmou seu testemunho.
Seus adversários, por outro lado, não tinha esse conhecimento; eles também não sabia de onde veio ou para onde estava indo. Como a multidão (07:27), eles pensaram que eles sabiam, mas estavam terrivelmente enganado. Na verdade, eles não tinham consciência de seu lugar de nascimento terrestre (7: 41-42, 52), deixando de lado sua origem celestial.
Jesus expôs ainda mais a sua ignorância quando Ele lhes declarou: "Você julga segundo a carne;" de acordo com os padrões terrestres; homens como pecadores em um mundo decaído. Eles não só não entendia nada de Sua origem celestial, mas mesmo o que eles achavam que sabiam sobre Ele estava incorreta. Assim, o seu julgamento dele era limitado, superficial, e errado. Orgulhoso, arrogante e hipócrita, eles tinham falhado atender à admoestação antes de Jesus: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com julgamento justo" (7:24). Como os pagãos de quem Paulo escreveu em 1Co
Há duas maneiras de entender a declaração de Jesus, "Eu não estou julgando ninguém." Ele pode ter significado que Ele não julgar segundo a carne (superficialmente, externamente), como fizeram os fariseus (conforme DA Carson, O Evangelho Segundo o João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 339). Ou o Senhor pode ter significado que Ele não julgou ninguém, uma vez que "Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele" (03:17; conforme 12:47 ; Lc
Previsivelmente, mesmo que não preenchia os fariseus. Pensando em termos puramente humanas (conforme 3: 4; 06:42, 52), eles estavam dizendo-lhe: "Onde está o seu pai" Estavam pedindo para ver José, que provavelmente havia morrido por esta altura, para provar Jesus teve um pai terreno? À luz do versículo 41, eles estavam com a intenção de insultá-Lo como ilegítimo? Em qualquer caso, eles rejeitaram.A resposta de Jesus foi simples e devastador: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai." O próprio fato de que eles pensavam como eles fizeram prova que eles não sabiam o Pai. Em Mt
O Anúncio
Então Ele disse novamente a eles: "Eu vou embora, e você vai procurar-me, e morrereis no vosso pecado, onde eu vou, vós não podeis ir." (08:21)
. Em 7: 33-34 Jesus tinha avisado à multidão: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis; e onde eu estou, você não pode vir. "Aqui Ele disse novamente que Ele vá embora (uma referência a sua morte iminente, ressurreição e ascensão ao Pai). Mas desta vez o Senhor acrescentou a advertência de que aqueles que rejeitam vai morrer em seu pecado e não estar com Ele na presença do Pai na glória do céu. Mais tarde nesse diálogo Ele reitera que o aviso em termos ainda mais fortes (v. 24). A realidade desta verdade sóbria, que se repete ao longo da Bíblia, é que aqueles que rejeitam a Cristo sofrerá as conseqüências de sua separação-pecado eterna de Deus. Ao recusar-se a Luz do mundo, eles condenam-se à escuridão eterna do inferno (Mt
29. Como morrereis nos vossos pecados (João
Então os judeus estavam dizendo: "Certamente ele não vai matar, vai Ele, pois Ele diz: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'?" E ele estava dizendo-lhes: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo Portanto eu disse a você que você vai morrer em seus pecados;. Para a menos que você acreditar que eu sou, morrereis nos vossos pecados. " Então eles estavam dizendo a Ele: "Quem é você?" Jesus disse-lhes: "O que eu tenho vindo a dizer a você desde o início eu tenho muitas coisas para dizer e julgar acerca de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro;? E as coisas que eu ouvi dele, estes eu falar com o mundo. " Eles não perceberam que ele estava falando com eles sobre o Pai. Então Jesus disse: "Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou. E aquele que me enviou está Me; Ele não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que é agradável a Ele ". Ao falar essas coisas, muitos passaram a acreditar nEle. (8: 22-30)
A vida em um mundo decaído está cheio de oportunidades perdidas e lamenta-as pessoais conseqüências dolorosas e, por vezes devastadores de pobres, escolhas pecaminosas. A oportunidade perdida original, a partir do qual todo o fluxo de resto, veio no Jardim do Éden. Ao comer o fruto que Deus havia proibido, Adão (e Eva) violou diretamente a ordem do Senhor. O pecado de Adão custou-lhe (e toda a raça humana) o privilégio de continuar em comunhão ininterrupta com Deus (Gn
Moisés e Arão também sofreu as consequências dolorosas de uma escolha pecaminosa. Sua desobediência em Meribá custar-lhes a oportunidade de entrar na Terra Prometida:
E o Senhor falou a Moisés, dizendo: "Toma a vara;. E você e seu irmão Aaron ajunta a congregação e falar à rocha perante os seus olhos, que podem produzir sua água Você deve, portanto, trazer água para eles fora do balançar e deixar a congregação e os seus animais beber. " Então, Moisés tomou a vara de diante do Senhor, assim como Ele lhe tinha ordenado; e Moisés e Arão reuniram a assembléia diante da rocha. E ele lhes disse: "Ouça agora, você rebeldes;? Vamos trazer água para você sair dessa rock" Então Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com a sua vara; e saiu água copiosamente, ea congregação e os seus animais beberam. Mas o Senhor disse a Moisés ea Arão: "Porque você não creram Me, para tratar-me como santo aos olhos dos filhos de Israel, por isso não deve trazer esta congregação na terra que lhes tenho dado." (Num. 20: 7-12)
Salomão, também, enfrentou as consequências que as decisões pobres trazer. Embora ele era o rei mais sábio e mais rica de Israel, ele perdeu a oportunidade de desfrutar plenamente as bênçãos que Deus lhe tinha concedido ", pois quando Solomon era velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para longe após outros deuses, e seu coração não foi totalmente dedicado ao Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai tinha sido "(1Rs
Judas foi o mais notório exemplo de alguém que viu obras de Jesus, ouviu suas palavras, observou Sua vida sem pecado, e ainda rejeitaram. Mas ele certamente não foi o único. Até o momento o diálogo gravado nesta passagem ocorreu, todos em Israel estavam bem cientes do ministério de Jesus. Durante os últimos três anos, ele havia realizado inúmeros milagres. Ele havia praticamente banido doença de Israel, alimentou milagrosamente milhares de pessoas, com autoridade expelimos demônios, e instantaneamente acalmou uma tempestade furiosa, no Mar da Galiléia (e mais tarde até mesmo orientado através dele). Aqueles surpreendente e sem precedentes (15:24; conforme 9:32; Mt
À luz da evidência esmagadora, a descrença em Jesus é indesculpável. Aqueles que ouvem o evangelho e rejeitá-lo vai ser eternamente punido-sem ninguém para culpar além de si mesmos. (Deve-se notar que mesmo aqueles que não ouviram o evangelho ainda são culpados por rejeitar a verdade que lhes tenha sido dada. Essa verdade inclui aspectos da existência e do caráter de Deus, como revelado por meio tanto da ordem criada [Rom. 1 : 18-21] ea consciência [Rom. 2: 14-15.]) Assim, todos os que rejeitam Jesus Cristo é totalmente responsável por escolher a morrer em seus pecados (Jo
Esta passagem revela quatro maneiras as pessoas podem garantir uma morte tão trágica e eterna: por ser hipócrita, mundana, incrédulos, ou ignorantes.
Seja hipócrita
Então os judeus estavam dizendo: "Certamente ele não vai matar, vai Ele, pois Ele diz: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'?" (08:22)
Em 8:21 Jesus tinha avisado os líderes religiosos hipócritas que sua falta de vontade para crer nEle significava que eles iriam morrer em seus pecados. Unforgiven, não redimido, e despreparados para o encontro com Deus, eles tinham acumulado uma vida de culpabilidade que resultaria em uma eternidade de castigo. O Senhor repetiu o que havia dito anteriormente para a multidão (7: 33-34), que Ele estava indo para um lugar onde aqueles que se recusam a crer Nele pode nunca vir. Em resposta a essa declaração antes, seus inimigos tinham especulado que ele poderia estar planejando a deixar Israel para a Diáspora (07:35). Aqui, no entanto, eles ofereceram uma sugestão mais sinistro.
Confrontado com o pronunciamento surpreendente de Jesus no versículo 21, a resposta dos judeus (os líderes em particular, estão em vista aqui) era transformar Sua séria advertência em uma piada venenosa. "Certamente ele não vai se matar, vai?" perguntaram sarcasticamente. Ironicamente, aqueles que estavam conspirando para tomar Sua vida perguntou se ele pretendia cometer suicídio. Eles entenderam que, quando Ele disse: "Para onde eu vou, você não pode vir", Jesus estava falando de sua morte. Os judeus abominou suicídio, e acreditava que aqueles que se matou foi para a parte mais escura do inferno. Refletindo essa crença convencional, o historiador judeu do primeiro século Josephus escreveu: "As almas daqueles cujas mãos agiram loucamente contra si mesmos são recebidos pelo lugar mais escuro no Hades" ( As Guerras dos judeus, iii. viii. 5). Desde que assumiu que eles estavam indo para o céu, os judeus ironicamente sugeriu que Jesus deve estar falando de se matar, caso em que Ele iria para o inferno.
Presunçosamente confiantes em sua auto-justiça, eles não eram apenas surdo às palavras de Jesus, mas ironicamente, blasfemando torcido o seu significado. É verdade que Jesus, embora não cometer suicídio, iria desistir de sua vida de forma voluntária. Em João
"Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e eu tenho autoridade para retomá-la Este mandamento recebi de meu Pai. "(conforme 6:51; Mt
Mas ele não iria morrer por sua própria mão, mas sim nas mãos desses mesmos homens que agora zombavam dele (At
A justiça própria é um engano fatal, e totalmente contrária à salvação genuína. O judaísmo do tempo de Jesus era um sistema legalista intrincado da salvação pela realização humana. As pessoas baseiam sua esperança de salvação em realizar boas obras, observando cerimônias e rituais, e, acima de tudo, manter a Lei (pelo menos aparentemente). Como o apóstolo Paulo escreveu: "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" (Rm
A verdade que a salvação não pode ser alcançada através da auto-justiça deveria ter vindo como nenhuma surpresa para qualquer pessoa familiarizada com o Antigo Testamento. . No Salmo
O Novo Testamento também ensina que ninguém pode ser salvo por justiça própria. Em Mt
Em Mt
esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo: "Dois homens subiram ao templo para orar: um, fariseu, o outro cobrador de impostos O fariseu, de pé e estava orando isso. íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas:. roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano Jejuo duas vezes por semana, dou o dízimo de tudo quanto ganho. " Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! " Digo-vos que este homem foi justificado para sua casa, e não aquele;. Para todos que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado " (Lucas
Aos filipenses, Paulo escreveu que a salvação vem "não [de] ter uma justiça de [sua] próprias derivada da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé" (Fp
Os escribas e fariseus foram a epítome da empreendedores humanos hipócritas. Aqueles que seguem seu exemplo e confiança nas boas obras, a moralidade ea atividades religiosas para salvá-los; que se recusam a admitir sua incapacidade de contribuir em nada para salvar-se e gritar: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc
Seja Mundano
E ele estava dizendo-lhes: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo." (8:23)
Jesus se recusou a reconhecer a sugestão de zombaria dos judeus que iria cometer suicídio e, portanto, condena a si mesmo para o inferno (conforme 1Pe
Kosmos ( mundo ) é um termo importante Novo Testamento. Refere-se, neste contexto, o sistema espiritual invisível do mal que se opõe ao reino de Deus, compreende "toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus" (2Co
Materialismo, o humanismo, a imoralidade, orgulho e selfishness— "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida" (1Jo
A fonte de antagonismo dos judeus e hostilidade para com Cristo era o próprio inferno; eles eram, como Jesus teria forçosamente declarar no versículo 44, filhos do diabo, anda "de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência "(Ef
Em nítido contraste com os seus adversários, Jesus é a partir de cima (céu) e, portanto, não faz parte deste mundo sistema. Como observado na discussão Dt
Embora uma vez que "sem Deus no mundo" (. Ef
A palavra , a menos que introduz a única esperança de escapar da ira e juízo de Deus sobre o pecado. RCH Lenski observa,
Os pecados desses homens vai destruí-los, roubando-lhes a vida eterna somente se eles se recusam a acreditar em Jesus. A cláusula "se" [na KJV ] é puro Evangelho, estendendo o convite abençoado de novo. No entanto, é mais uma vez combinado com o aviso sobre a morte em pecados. Esta nota de alerta com sua terrível ameaça persiste porque esses judeus tinham escolhido o curso de incredulidade. No entanto, o "se" abre a porta da vida no muro do pecado. ( A Interpretação de St. João ' s Evangelho [Reprint; Peabody, Mass .: Hendrickson, 1998], 614)
Indisposição persistente a acreditar que a verdade sobre Jesus Cristo, pela sua própria natureza, exclui a possibilidade de perdão, pois a salvação vem somente através da fé Nele (3: 15-16, 36; 06:40, 47; At
No entanto, Jesus tinha muitas coisas que dizer e julgar a respeito deles. Eles haviam recebido mais de revelação suficiente para ser considerado responsável; sua ignorância foi imperdoável. Seu julgamento deles estaria em perfeita harmonia com a vontade do Pai, pois foi o Pai que o enviou Ele, e Jesus falou apenas as coisas que Ele ouviu falar dele (conforme vv 28, 40;. 3:32, 34; 5 : 30; 07:16; 08:16; 15:15; 17: 8).
Por incrível que pareça, apesar do fato de que Jesus havia falado tão claramente a eles, eles ainda não perceberam que ele estava falando com eles sobre o Pai. Tal era o poder enganador de sua incredulidade deliberada. Eles não tinham ouvidos para ouvir.
Não estava vindo um dia, no entanto, quando a verdade de suas reivindicações seriam confirmadas, de modo a tornar-se inegável. Por isso Jesus disse: "Quando vocês levantarem o Filho do Homem (uma referência a sua crucificação e que implica a sua ressurreição; conforme 03:14; 12: 32-33), então você vai saber que eu sou, e eu não faço nada por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou " (conforme 03:34; 05:19, 30; 06:38). Morte e ressurreição de Cristo vindicado cada pedido já feito para Jesus pelos profetas e apóstolos, e apagou todas as dúvidas a qualquer mente aberta como a sua divindade.Aquele grande e gloriosa obra provou que Ele realmente falou as coisas que o pai ensinou -lo, para que o Pai era um com Ele e poderia não deixá-lo sozinho, e que Ele sempre fez as coisas que são agradáveis ao Pai, pois Ele poderia fazer nada mais em sua perfeição divina (He 7:26).
Alguns dos judeus que rejeitaram Jesus viria a perceber que eles tinham sido terrivelmente equivocada sobre Ele. No dia de Pentecostes, sozinho, cerca de 3.000 judeus viria para recebê-Lo como o Messias (Atos
30. A verdade vos libertará (João
Então, Jesus estava dizendo aos judeus que haviam crido nele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará." Responderam-lhe: "Nós somos descendentes de Abraão e nunca ter sido ainda escravizados a ninguém;? Como é que você diz, 'Você vai se tornar livre'" Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado O escravo não fica para sempre em casa;. O filho não permanecerá para sempre Portanto, se o Filho vos libertar, você vai. verdadeiramente sereis livres. " (8: 31-36)
Ao longo da história as pessoas sempre procuraram saber a verdade sobre a realidade, sobre o que é certo e errado, e sobre o que é significado e propósito na vida. Como resultado, as filosofias intermináveis, visões de mundo e sistemas religiosos têm surgido ao longo dos séculos, cada um pretendendo ensinar a verdade absoluta, e cada um por sua vez, anulando as verdades "absolutas" daqueles que vieram antes dele.
A crença de que a humanidade, por conta própria, poderia formular o sistema filosófico-um perfeito que poderia explicar plenamente todas atingiu-realidade o seu pico durante o Iluminismo. A razão humana, pensava-se, acabaria por descobrir as respostas para todas as questões da vida, e, assim, resolver todos os problemas da sociedade. A suposição era de que, por meio de realizações intelectuais e crescente corpo de conhecimento científico, a humanidade acabaria por trazer uma Utopia. Assim, não houve necessidade de religião, que havia pessoas no sufocante escuridão durante séculos. Não houve interesse na revelação divina ou a salvação, desde que o homem acreditava que poderia salvar-se de seus problemas.
Mas o otimismo do Iluminismo se desvaneceu ao preto nos últimos tempos. O abate inimaginável de duas guerras mundiais, o mal insondável do Holocausto, ea realidade aterrorizante da guerra nuclear rapidamente quebrou o idealismo irrealista dos séculos 18 e XIX. Em seu lugar, o ceticismo e pessimismo começou a se firmar, como sentimentos de incerteza (sobre a vida e até mesmo a realidade) tornou-se cada vez mais generalizada. Cada vez mais, o próprio conceito de verdade ficou sob fogo, especialmente a possibilidade de conhecer a verdade absoluta. Pecadors quer fazer o mal e não sente culpa, por isso a falta de absolutos acomoda o coração humano perverso (Jr
Enquanto o mundo se apega à sua própria sabedoria incerto, que a Escritura descreve como "terrena, natural, demoníaca" (Jc 3:15), os crentes foram dadas nas Escrituras a rocha sólida verdade do próprio Deus. Ele declara que Deus é o "Deus da verdade" (Sl
Os crentes, por outro lado, são para adorar a Deus em verdade (João
A verdade que traz a liberdade espiritual é o tema desta breve mas poderosa passagem. O diálogo grava ocorreu nos meses finais do ministério terreno do Senhor. Jesus tinha apresentado repetidamente sua afirmação de ser o Filho de Deus e Messias, e tinha realizado inúmeros milagres para verificar essa afirmação (conforme 10:25, 37-38; 14:11; 15:24). No entanto, o povo e os líderes tinham rejeitaram. Sua hostilidade crescente resultou em crescente oposição, culminando em um complô para assassiná-lo (conforme 5:18; 7: 1, 19,
25) —a trama que viria a ser concretizadas na cruz, agora menos de seis meses de distância.
Mas nem todo mundo era hostil a Jesus. O versículo 30 diz que "como falou estas coisas, muitos passaram a acreditar n'Ele" (conforme 4:39, 41, 50, 53; 07:31). Sua crença, como em breve se tornará evidente, não foi a fé salvadora, mas era apenas o primeiro passo em direção a ela. Assim, o objetivo do Senhor nesta seção foi apontar-lhes a fé salvadora completo nEle-o tipo de fé que seria realmente libertá-los do pecado, a morte, Satanás e do inferno. Para o efeito, Ele começou por explicar o caminho para a liberdade passos-O necessário que levam à liberdade de salvação genuína. Então, Ele expôs a pretensão de liberdade-as falsas noções que esses judeus enganados a pensar que eles já estavam genuinamente salvo. Finalmente, Ele estendeu a promessa de liberdade, a garantia absoluta da verdadeira liberdade para todos que vêm a verdadeira fé salvadora.
O Caminho para a Liberdade
Então, Jesus estava dizendo aos judeus que haviam crido nele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará." (8: 31-32)
Por meio de Sua resposta a aqueles que professavam a fé nEle, o Senhor delineou o programa que traz a verdadeira liberdade espiritual: crer nEle, continuando em Sua Palavra, sabendo a verdade, e que está sendo feito gratuitamente.
Acreditar em Cristo
Então, Jesus estava dizendo aos judeus que haviam crido nele: (8:31)
"Esta seção do discurso", escreve Leon Morris ", é dirigida para aqueles que crêem, e ainda não acredito. É evidente que eles estavam inclinados a pensar que o que Jesus disse era verdade. Mas eles não estavam preparados para dar-lhe o de longo alcance fidelidade que verdadeira confiança nele implica "( O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 454). Morris passa a cautela: "Este é um estado de espírito mais perigoso. Para reconhecer que a verdade está em Jesus e não fazer nada sobre isso significa que, em um efeito varia-se com os inimigos do Senhor" (Ibid., 454).
A crença é o ponto inicial de contato com Cristo. Mas a Bíblia adverte que nem toda a fé é fé salvadora. Jesus viria a descrever esses mesmos judeus que haviam crido como aqueles que ainda eram escravos do pecado (v. 34). Eles realmente não amam Jesus (v. 42), mas, na verdade, filhos do diabo (vv. 38, 41,
44) que se recusaram a crer nEle (vv. 45-46), blasfemava dele (vv. 48, 52 ), e procuravam matá-lo (vv. 37, 40, 59). No início de seu evangelho João observado,
Agora, quando Ele estava em Jerusalém na Páscoa, durante a festa, muitos creram no seu nome, observando os sinais que ele estava fazendo. Mas Jesus, de sua parte, não estava confiando-se a eles, pois Ele sabia que todos os homens, e porque Ele não precisava de ninguém para testemunhar a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem. (2: 23-25)
No capítulo 6, muitos daqueles que animAdãoente queria coroar Jesus rei (. Vv 14-15) em breve "retirou-se e não estavam andando mais com ele" (v 66;.. Conforme v 60). Jo
O apóstolo Paulo alertou contra semelhante acreditando em vão: e exortou seus leitores: "vós teste para ver se você está na fé; examinar-vos!" (1Co
A fé salvadora é composto por três elementos, vulgarmente designado por teólogos com a Latin termos notitia , assensus e fiducia . Notitia (conhecimento) é o componente intelectual da fé. Trata-se de uma compreensão dos fatos bíblicos básicas a respeito da salvação. assensus (parecer favorável) vai um passo além notitia e confiantemente afirma esses fatos para ser verdade. Fiducia (confiança) põe em prática por apropriar-se pessoalmente Jesus Cristo como a única esperança de salvação.
A definição bíblica clássica da fé em Hebreus 11 abraça todos esses três elementos: notitia (. "Pela fé entendemos"; v 3); assensus ("a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam"; v. 1), e fiducia ("[a fé é] a convicção de fatos que se não vêem"; v. 1). Em fé salvadora toda a pessoa do intelecto (conhecimento), as emoções (parecer favorável), ea vontade (confiança) —embraces Jesus Cristo como Salvador e Senhor. O escritor de Hebreus se passa no resto do capítulo 11 para dar exemplos de pessoas cuja fé salvadora nunca vacilou, apesar do sofrimento, perseguição e morte. O padrão de suas vidas reforça a verdade que uma genuína fé salvadora envolve confiança e compromisso, não apenas conhecimento e assentimento. (Para uma discussão mais aprofundada sobre a natureza da fé salvadora, ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus, rev ed [Grand Rapids: Zondervan, 1994].., O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville: Tomé Nelson, 1993, 2000] e difícil de acreditar [Nashville: Tomé Nelson, 2004]).
Continuando na Palavra
"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (8: 316)
Aqueles cuja fé é o verdadeiro, confiança poupança; aqueles que são verdadeiramente (na verdade, na realidade) discípulos de Jesus Cristo vai continuar (permanecer, respeitar) em fé e obediência à Suapalavra. O tempo presente do verbo eimi ( são ) sugere que Jesus não estava dizendo a eles os requisitos para tornando-se um discípulo; Ele não disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra que você vai se tornar meus discípulos verdadeiros. " Em vez disso, ele declarou que a natureza do verdadeiro discipulado consiste em obediência continuada à Sua Palavra. As Escrituras afirmam repetidamente que apenas aqueles que obedecer a Cristo são verdadeiramente Seus discípulos:
"Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe." (Mt
"Se me amais, guardareis os meus mandamentos." (Jo
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele .... Se alguém me ama, ele vai guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada Quem não me ama não guarda as minhas palavras;. ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que Me enviou. " (Jo
"Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor." (Jo
"Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." (Jo
Aquele que diz: "Eu vim a conhecê-lo", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus tem realmente sido aperfeiçoado. Nisto conhecemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou. (I João
Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. (1Jo
Porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos. (1Jo
Conhecer a verdade
"E você vai saber a verdade" (8:32)
A bênção inevitável de crer em Jesus e continuar a obedecer a Sua Palavra é para saber a verdade. "A graça ea verdade vieram por Jesus Cristo" (1:17), Ele é "o caminho, ea verdade, ea vida" (14: 6), e "a verdade está em Jesus" (Ef
A verdade vem não só de conhecer a revelação da Escritura a respeito de Cristo, mas também de ser ensinado pelo Espírito Santo, o "Espírito da verdade" (14:17; 15:26; 16:13; 1Jo
Escritura é a revelação da verdade divina. Nele Jesus Cristo, a verdade encarnada, é revelada, e por meio dela o Espírito Santo ensina a verdade aos crentes. Assim, Jesus orou: "Consagra-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo
, Libertados
"Ea verdade vos libertará." (8:32)
A realidade de crer em Jesus, obedecendo à Sua Palavra, e sabendo a verdade traz a liberdade espiritual. Essa liberdade é multifacetada e inclui a liberdade da escravidão da mentira, Satanás (Jo
A única maneira para os pecadores para ser liberado de aderência e penalidade do pecado é estar unidos pela fé com Jesus Cristo, que na Sua morte e ressurreição fornece libertação (Rom. 6: 1-7). Tendo, portanto, morreu para o pecado em Cristo (Rm
A promessa de liberdade
"O escravo não fica para sempre em casa; o filho não permanecerá para sempre Então, se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.". (8: 35-36)
O Senhor usou a analogia da escravidão novamente nestes dois versículos, mas para diferentes fins. Sua afirmação de que o escravo não fica para sempre em casa, mas o filho não permanecerá para sempre foi um aviso. O filho tem direito permanente no domicílio; o escravo não. Mesmo que os judeus eram os descendentes de Abraão (e, portanto, parte da nação escolhida de Deus), eles eram como escravos, não filhos, e em perigo de perder eternamente os privilégios que tinham recebido. Em Mateus
No versículo 36 Jesus reiterou sua promessa do versículo 32, declarando que aqueles a quem o Filho livre, verdadeiramente sereis livres. Como o Filho que governa sobre a casa de Deus (He 3:6; Gl
Longo meu espírito aprisionado leigos
Rápido vinculada no pecado e na noite da natureza;
O teu olho difundido um raio quick'ning,
Eu acordei, o calabouço inflamado com a luz;
Minhas correntes caíram, meu coração estava livre;
Levantei-me, fui para trás e te seguimos.
31. Filhos de Abraão, ou Satanás? (João
"Eu sei que vocês são descendentes de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós eu falar das coisas que eu vi com meu Pai;., Portanto, você também fazer as coisas que você ouviu de seu pai. " Responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão." Jesus disse-lhes: "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão, mas como ela é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus;. Este Abraão não fez . Você está fazendo as obras de vosso pai. " Eles disseram-lhe: "Nós não nascemos da prostituição; temos um Pai: Deus." Jesus disse-lhes: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou. Por que você não entende o que eu estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, você não acredita em mim. Qual de vocês Me convence de pecado? Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim Quem é de Deus ouve as palavras de Deus;? por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus. " (8: 37-47)
Em um mundo cheio de problemas e turbulências, e com a realidade inevitável da morte e da vida após a morte, as pessoas anseiam por segurança. Eles buscam conforto, estabilidade, uma perspectiva positiva para o futuro, um senso de propósito, e espero que após a morte. Além disso, se eles estão conscientes disso ou não, eles anseiam para aliviar a carga de esmagamento do pecado que domina a vida.A Palavra de Deus dá ampla instrução sobre a loucura da busca de segurança nas coisas erradas. A consideração geral sobre esta questão irá definir o cenário para o nosso texto e o verdadeiro e único de segurança.
Alguns olham para a riqueza e os bens para garantir a segurança e eliminar a ansiedade. Mas "as riquezas não duram para sempre" (Pv
Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça ea ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam; para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também.
Em Lc
"A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? ' Então ele disse: 'Isto é o que vou fazer:. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens e direi à minha alma: "Alma, tens muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato Esta mesma noite a sua alma é exigido de você;.!? e agora quem será o proprietário o que você preparou' Assim é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus ". (Conforme 16:25; Jó
Outros, que são igualmente míope, olhar para a segurança em poder pessoal. Perguntou a Jó: "Por que o ímpio ainda vivem, continuar, também se tornou muito poderoso?" (Jó
Aqueles que pensam que podem acalmar a angústia de seus corações, encontrando segurança em sua posição social e prestígio será igualmente decepcionado. Os escribas e fariseus "Amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt
Há também aqueles que procuram narcisicamente segurança em sua aparência física e aparência, não percebendo que "Enganosa é a graça e beleza é vã" (Pv
em todo o Israel havia ninguém tão bonito como Absalão, tão louvado; desde a planta do pé até o alto da cabeça não havia defeito nele. Quando ele cortou o cabelo da sua cabeça (e foi no final de cada ano a cortá-la, pois era pesado sobre ele para que ele cortá-lo), ele pesava o cabelo da sua cabeça em 200 shekels por peso do rei.
Mas, apesar de sua bela aparência, Absalão também sofreu uma morte vergonhosa, pegou impotente nos galhos de uma árvore pelo próprio cabelo ele tão inutilmente premiado (2 Sam. 18: 9-14). Como ambos Saul e Absalão ilustrar, a aparência física não pode fornecer segurança duradoura, uma vez que "o nosso homem exterior está se deteriorando" (2Co
Satanás, é claro, reconhece o desejo humano inato para a segurança, e sabe que somente o evangelho prevê-lo. Portanto, ele oferece em seu lugar a última fonte de esperança falsificada: religião falsa. A religião falsa é a sua estratégia mortal (conforme 2 Cor 4: 3-4; 13
Nesta seção, que continua o diálogo que começou no versículo 31, o Senhor confrontou a falsa segurança de que os judeus procuravam em seu legalismo farisaico. Como ele fez isso, os líderes judeus a quem ele se dirigiu cresceu cada vez mais hostil para com Ele. Na verdade, o seu ódio era tão intenso que eles já estavam planejando assassiná-lo (vv 37, 40; 5:. 16-18; 7: 1, 19, 25). Mas, em vez de recuar ou suavizando sua mensagem, o Senhor tornou-se ainda mais direto e contundente em sua condenação, a tal ponto que ele abertamente identificados Seus inimigos como filhos do diabo (v 44;.. Conforme vv 38,
41) .
Jesus demolido falsa segurança dos judeus para a vida eterna com Deus por refutar cada uma das três reivindicações em que basearam-lo: sua pretensão de ser crianças físicos de Abraão, a sua pretensão de ser filhos espirituais de Abraão, e sua pretensão de ser filhos de Deus.
A alegação de que de Abraão Física Crianças
"Eu sei que vocês são descendentes de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós eu falar das coisas que eu vi com meu Pai;., Portanto, você também fazer as coisas que você ouviu de seu pai. " (8: 37-38)
Jesus reconheceu a validade da reivindicação dos judeus, feito em verso 33, para ser de Abraão físicas descendentes (conforme Lc
Mas o Novo Testamento que se estilhaça falsa esperança de segurança:
Mas se você levar o nome "judeu" e contar com a Lei e te glorias em Deus, e conhece a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei ... você, que te glorias na lei, através de sua quebra da Lei, você desonrar a Deus? Para "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você", assim como está escrito. Porque, na verdade a circuncisão tem valor se você praticar a Lei; mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão. Portanto, se a incircuncisão guardar os preceitos da lei, não sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? E aquele que é fisicamente incircunciso, se cumpre a lei, ele não vai te julgar que apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei? Para ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne.Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus. (Rom. 2: 17-18, 23-29)
Descendência étnica de Abraão e circuncisão física não contam para nada além da "circuncisão ... que é do coração" (conforme Dt
Em Rm
As ações dos adversários de Jesus, no entanto, mostrou que eles não estavam entre o remanescente crente. "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia", Jesus lhes disse: "e viu-o e ficou feliz" (v 56;. Conforme He 11:13.). Abraão aguarda com expectativa a vinda do Messias, que seria o cumprimento final das promessas de Deus para ele. No entanto, os judeus procuravam matá- Jesus-o próprio Messias, para quem Abraão esperava. E ao contrário de Abraão, que creu na palavra de Deus (Gn
O Senhor continuou explicando a implicação lógica de sua dureza de coração: "Eu falo as coisas que eu vi com meu Pai, portanto, você também fazer as coisas que você ouviu de seu pai." Jesus falou-lhes de realidades celestes, de a verdade divina que somente Ele poderia revelar porque Ele ouviu do Pai (conforme v 26;. 03:11, 31-32, 34; 06:46; 12:49; 14:10, 24; 15:15; 17: 8). Mas rejeitaram "palavras e em vez disso que Jesus as coisas que eles ouviram de seu pai. Da mesma forma que Jesus 'conduta provou Seu Pai era Deus, o comportamento dos inimigos de Jesus provou que seu pai não era Deus, mas foi realmente o diabo (conforme v. 44).
Assim, eles não realmente conhecê-Lo, nem eles entendem as palavras que Ele falou. E porque não o conhecia, não sabia Seu Pai quer. Como ele já havia lhes disse: "Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai" (08:19).
A alegação de que de Abraão Espirituais Crianças
Responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão." Jesus disse-lhes: "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão, mas como ela é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus;. Este Abraão não fez . Você está fazendo as obras de vosso pai. " (8: 39-41)
Os judeus resposta, "Abraão é nosso pai", indica que mais uma vez eles não conseguiram captar a importação de as palavras de Jesus. Eles amargamente insistiu que eles também eram filhos espirituais de Abraão; ou seja, que eles estavam seguindo seu padrão de fé em Deus. A resposta de Nosso Senhor indica isso porque Ele chama por eles para demonstrar a justiça que marcou Abraão. O desafio de Jesus, Se você é filho de Abraão, fazeis as obras de Abraão, destacou a grande discrepância entre suas ações e as de seu patriarca.
Abraão era um homem de fé extraordinária. Gn
O escritor de Hebreus também elogiou a fé de Abraão, definindo-o para trás como um exemplo a ser seguido (Heb. 11: 8-12, 17-19).
Em contraste com Abraão, no entanto, os adversários de Jesus eram hipocritamente tentando ganhar o favor de Deus por suas próprias boas obras. Eles não seguir o exemplo de Abraão, uma vez que é "aqueles que são da fé [que] são abençoados com Abraão, o crente" (Gl
O contraste entre opositores e Abraão de Jesus foi tirado bruscamente: Abraão não era um assassino, mas eles tentaram assassinar Jesus; Abraão obedeceu e amado a verdade, enquanto eles rejeitaram veementemente-la; Abraão acolheu Deus (Gn
A alegação de que os Filhos de Deus
Eles disseram-lhe: "Nós não nascemos da prostituição; temos um Pai: Deus." Jesus disse-lhes: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou. Por que você não entende o que eu estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, você não acredita em mim. Qual de vocês Me convence de pecado? Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim Quem é de Deus ouve as palavras de Deus;? por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus. " (8: 41b-47)
Enfurecido pela contínua insistência de Jesus de que eles não eram filhos espirituais de Abraão, os judeus atacou-o com um insulto vicioso. Sua zombando declaração, "Nós não somos nascidos de prostituição", foi, sem dúvida, uma referência depreciativa à controvérsia em torno do nascimento de Jesus. Em outras palavras, eles estavam dando a entender que o Seu nascimento, ao contrário deles, era ilegítimo (conforme v. 48).
Os líderes judeus passou a insistir, "Nós temos um Deus Pai." Não há dúvida de que eles tinham em mente essas passagens do Antigo Testamento como Ex
Talvez neste momento adversários de Jesus começou a entender o que ele estava querendo dizer e logo dizer-que eles eram filhos de Satanás (vv. 38, 41). Em resposta, eles sustentavam que sua religião era puro, não contaminado pelo idólatra religião falsa. Portanto, eles não poderiam ser filhos de Satanás, porque ele era o pai espiritual das nações. Assim, eles afirmaram com confiança, eles devem ser filhos de Deus.
Mas sua glória orgulhoso era visivelmente falsas; como Jesus lhes disse: "Se Deus fosse o vosso Pai (e a implicação é que Ele não era), você iria me amam, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas Ele me enviou. " Aqueles que professam o amor a Deus ainda rejeitar Aquele que saí e veio a partir Ele não pode ser verdadeiros filhos de Deus. Ao recusar-se a abraçar Jesus, os líderes judeus minou completamente a alegação de que Deus era seu Pai. Como Jesus lhes havia dito anteriormente: "Aquele que não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (5:23); Mais tarde, ele iria avisá-los: "Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai" (15:23). Verdadeiros filhos de Deus são inerentemente caracterizada por um amor de Seu Filho.
O Senhor, então, a pergunta retórica, "Por que você não entende o que estou dizendo?" A resposta óbvia, como Jesus passou a apontar, foi porque eles não podiam ouvir a Sua palavra. Como observado anteriormente na exposição do verso 38 , sua incapacidade de ouvir e entender Ele provou que eles não eram filhos de Deus. Em vez disso, ele demonstrou que eles eram verdadeiramente de seu pai, o diabo. O que ele tinha implícita nos versículos
Dois maus desejos em particular caracterizar Satanás: assassinato e mentira. Ele era, Jesus disse, um homicida desde o princípio. A referência é à queda, quando a tentação de Adão e Eva de Satanás provocou sua morte espiritual e que de toda a raça humana (Gn
Estes judeus incrédulos não foram, é claro, os únicos membros da família espiritual de Satanás; em sua primeira epístola João escreveu que qualquer "aquele que pratica o pecado é do diabo" (1Jo
Segunda pergunta retórica do Senhor pressionado o ponto incansavelmente: "Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim?" Se Ele não era culpado do pecado, Ele devia estar falando a verdade. Que motivos, portanto, que eles tinham para rejeitá-Lo?
Quando Seus adversários atordoados não deu qualquer resposta, Jesus respondeu à sua própria pergunta: "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus." O silogismo é clara; lógica do Senhor irrefutável: Ele que é de Deus ouve as palavras de Deus; eles fizeram não ouvi-los; portanto, eles eram não de Deus.
Como João Batista antes dele (Lc
Os judeus, respondendo, disse-lhe: "Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?" Jesus respondeu: "Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e você desonrar-me mas eu não busco a minha glória;. Há Alguém que procura e juízes verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar. A minha palavra, nunca verá a morte. " Os judeus disseram-lhe: "Agora sabemos que tens demônio Abraão morreu, e também os profetas;. '. Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte" e Você diz: Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão, que morreu Os profetas morreram também,? Quem te fazes tu por ser " Jesus respondeu: "Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada, é meu Pai, que me glorifica, de quem você diz:" Ele é o nosso Deus '; e você não vim a conhecê-lo, mas eu conheço-o, e se Eu digo que eu não conheço, serei um mentiroso como vocês, mas eu sei que Ele e manter sua palavra. O seu pai Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se. " Então os judeus disseram-lhe: "Você ainda não são cinqüenta anos, e viste Abraão?" Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou." Por isso, eles pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo. (8: 48-59)
Desde sua rebelião inicial (conforme Is
Enquanto a guerra cósmica das eras tem desempenhado no palco da história humana, homens de Deus têm consistentemente confrontou os inimigos satânicos de Verdade divina, homens como Moisés, que exigiam que o faraó deixou o povo de Deus ir (Ex
Mas, acima de todos os heróis humanos da fé, o Senhor Jesus Cristo enfrentou os exércitos do inferno. João escreveu em 1Jo
Os Evangelhos Sinópticos estão repletas de confrontos entre as forças de Cristo e Satanás, tanto demoníaca (por exemplo, Mt
Quando os escribas e fariseus insistiu que ele execute um sinal para eles (Mt
Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha. Por terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição, e isso acaba sendo queimado.
Mas Jesus não respondeu em espécie para suas acusações maliciosas; "Embora sendo injuriado, não revidava com ultraje" (1Pe
Em uma contrapartida Antigo Testamento para que a passagem, o salmista descreveu glorificação do Pai do Filho:
Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei
Após a Sião, meu santo monte.
Eu certamente irá contar do decreto do Senhor:
Ele me disse: "Tu és meu Filho,
Hoje te gerei.
Pede-me, e eu te darei as nações por herança,
E o próprio confins da Terra como sua posse.
Você deve quebrá-los com uma vara de ferro,
Você deve quebrar-los como barro. "
Agora, pois, ó reis, mostrar discernimento;
Tome aviso, juízes da terra.
Adorar o Senhor com reverência
E se alegrar com tremor.
Faça homenagem ao Filho, que Ele não fica com raiva, e você perecer no caminho,
Para a sua ira em breve poderá ser acesa.
Bem-aventurados todos os que nele se refugiam! (Sl. 2: 6-12)
Nessa mesma linha, o Sl
Para aqueles que honram e glorificam pela obediência à Sua chamada para a salvação, Jesus prometeu: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte." Amém, amém ( verdade, em verdade), como ele sempre faz no Evangelho de João (conforme vv 34, 58; 1:51; 3:. 3, 5, 11; 05:19, 24-25; 6:26, 32, 47, 53; 10: 1, 7 ; 12:24; 13
A declaração de Jesus aqui é apenas outra maneira de expressar a verdade de que a vida resultados eternos de humilde e obediente, crendo na Sua Palavra e segui-Lo (Mt
O Duvidando
Os judeus disseram-lhe: "Agora sabemos que tens demônio Abraão morreu, e também os profetas;. '. Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte" e Você diz:Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão, que morreu Os profetas morreram também,? Quem te fazes tu por ser " Jesus respondeu: "Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada, é meu Pai, que me glorifica, de quem você diz:" Ele é o nosso Deus '; e você não vim a conhecê-lo, mas eu conheço-o, e se Eu digo que eu não conheço, serei um mentiroso como vocês, mas eu sei que Ele e manter sua palavra. O seu pai Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se. " Então os judeus disseram-lhe: "Você ainda não são cinqüenta anos, e viste Abraão?" Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou." (8: 52-58)
Ao ouvir as palavras de Jesus em um sentido estritamente literal e terrestre, os incrédulos judeus retrucou, "Agora sabemos que tens demônio Abraão morreu, e também os profetas;. E você diz que, se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte. ' Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão, que morreu Os profetas morreram também,? Quem te fazes tu por ser "Nem o patriarca reverenciado Abraão nem nenhum dos profetas tinham o poder de derrotar a morte, uma vez que todos eles tinham morrido . Arremessando próprias palavras de Jesus para ele, se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte, os líderes judeus, indignada exigiu, "Certamente você não é maior do que o nosso pai Abraão ou os profetas que morreram; quem te fazes tu fora para ser? " Ou: "Quem você pensa que é?" O tom de seu questionamento é obviamente abusiva; eles tinham certeza de que apenas uma pessoa possuída pelo demônio poderia fazer uma reivindicação tão estranho.
Com calma e pacientemente, Jesus repetiu a verdade Ele tinha declarado nos versículos
24) —o muito Uma das quais os líderes judeus disse: "Ele é o nosso Deus." Para eles piamente afirmam conhecer a Deus, enquanto blasfemando e rejeitando o Seu Filho foi ridícula. Por isso Jesus, apontar o óbvio, novamente, claramente lhes disse: Você não veio a conhecê-lo. Apesar de sua pretensão exterior, que não conhecem a Deus; eles eram filhos de Satanás (v. 44). Sua ilusão era que eles eram filhos de Deus e que Jesus estava em aliança com o diabo (conforme Mt
Apesar da oposição feroz dos seus adversários e o desfecho iminente, Jesus se recusou a voltar para baixo ou negar que Ele sabia que o Pai. "Eu o conheço", afirmou, "e se eu disser que eu não conheço, eu serei Um mentiroso como você, mas eu sei Ele e manter a sua palavra ". Eles eram mentirosos porque eles afirmaram conhecer a Deus quando na verdade não o fez; Jesus teria sido um mentiroso se ele havia negado conhecer a Deus, a quem Ele sabia em uma unidade profunda e eterna (conforme 1:18; 07:29; 10:15; 11:27 Matt.). O Senhor manteve a verdade de seu conhecimento divino de Seu Pai, como um em natureza com Ele, porém, tornou-se o problema para o qual eles tentaram assassiná-lo (conforme João
Em contraste com a sua rejeição dEle, o Senhor lhes disse: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se." He 11:13 registros que Abraão viu e congratulou-se o dia de Cristo.Ele viu em seu filho Isaque o início do cumprimento da Sua aliança com ele de Deus (Gn
Teimosamente persiste em sua incompreensão das palavras de Jesus, os judeus disseram-lhe: "Você ainda não são cinqüenta anos, e viste Abraão?" Abraão tinha vivido mais de dois milênios antes;Jesus não poderia tê-lo visto. Eles também torceu Suas palavras; o Senhor não tivesse dito que tinha visto Abraão, mas que Abraão teve (profeticamente) visto. Note-se que 'declaração de que Jesus era os judeus Ainda não tens cinquenta anos não especifica de Jesus idade exata, mas sim coloca um limite superior sobre ele. O Senhor teria sido apenas em seus trinta anos, uma vez que Ele era de cerca de trinta anos quando começou Seu ministério (Lc
Resposta culminante de Jesus, "Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou", era nada menos do que uma reivindicação de plena divindade. O Senhor levou mais uma vez para si o nome sagrado de Deus (veja a discussão sobre 08:24 no capítulo 29 do presente volume). Obviamente, como o Deus eterno (João
O Desafio
Por isso, eles pegaram em pedras para lhe atirarem, (08:59)
Os líderes judeus entendida a afirmação de Jesus perfeitamente. Em resposta, o seu ódio inflamado em violência. Enfurecido pelo que percebiam como uma blasfêmia (conforme 10:33), eles tomaram a lei em suas próprias mãos e pegaram em pedras para lhe atirarem (conforme Lv
Aqui é o aperto de incredulidade tão poderosa que, em face de evidências irrefutáveis que eles não estavam dispostos a aceitar que, como Deus em carne humana, Jesus foi incapaz de cometer blasfêmia; em vez todas as Suas reivindicações, não importa o quão surpreendente, eram absolutamente verdadeiro. É irônico que os líderes religiosos judeus, aparentemente tão apaixonados pela honra de Deus que eles estavam prontos para atirar pedras em um blasfemador, eram, na verdade, acusando o próprio Deus de blasfemar contra Deus.
O Desaparecimento
mas Jesus escondeu-se e saiu do templo. (8: 59b)
Significativamente, o Senhor não protestou que ele tinha sido mal interpretado. Claramente, ele estava afirmando ser Deus. Desde a sua hora de morrer ainda não tinha chegado (Jo
Como nesta ocasião, por isso sempre é que existem apenas duas respostas possíveis para as pretensões de Jesus. Uma delas é a aceitá-los como verdadeiros, e se prostrarão diante Dele em humilde e fé arrependido, confessando-O como Senhor e Salvador. A outra resposta, ilustrado por adversários de Jesus nesta passagem, é a de endurecido, amarga rejeição. O trágico resultado, com medo de que a resposta será a condenação eterna no inferno. Como Jesus alertou sobriamente ", eu disse isso, para que você vai morrer em seus pecados, pois se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (08:24).
Barclay
Desgraça e piedade — Jo
Os escribas e fariseus tinham proposto encontrar alguma acusação com a qual pudessem desacreditar a Jesus. E neste incidente criam que o tinham posto entre a cruz e a espada. Na época de Jesus, quando surgia algum problema legal difícil se acostumava levá-lo perante algum rabino para que este tomasse uma decisão. De maneira que os escribas e fariseus se aproximaram de Jesus como a um rabino. Trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério.
Diante da Lei judia, o adultério era um crime muito grave. Os rabinos diziam: "Todo judeu deve morrer antes que cometer idolatria, assassinato ou adultério." O adultério era um dos três pecados mais graves. A Lei era muito clara neste aspecto. Existiam algumas diferencia a respeito da forma em que se devia cumprir a pena de morte; mas no caso do adultério a Lei estabelecia tal pena. Lv
O Mishna, quer dizer a Lei escrita judaica, afirma que o castigo para o adultério é o estrangulamento e até estabelece a forma em que o deve levar a cabo.
"O homem deve ser enterrado em esterco até os joelhos, e se deve pôr uma toalha suave dentro de uma mais grossa ao redor de seu pescoço (para que não fique marca, porque se trata de um castigo de Deus). Depois um homem atira para um lado, e outro ao lado contrário, até o homem morrer."
O Mishna reitera que para a mulher desposada que comete adultério, o castigo é morrer apedrejada. Do ponto de vista puramente legal, os escribas e fariseus tinham toda a razão do mundo. Esta mulher merecia a pena de morte.
Quando os escribas e fariseus confrontaram Jesus com esta decisão, quiseram embarcá-lo no seguinte dilema: Se Jesus decidia que era preciso apedrejar a mulher, ocorriam duas coisas. Em primeiro lugar, perdia para sempre a fama que se granjeou por seu amor e sua misericórdia, e jamais o voltaria a chamar amigo dos pecadores. Se dizia que devia morrer chocaria com a lei romana pois os judeus não tinham poder para impor a pena de morte sobre ninguém. De maneira que se Jesus dizia que a mulher devia morrer, perderia o amor e a devoção da maioria das pessoas simples, e se tornaria em um criminoso perante o governo romano. Se Jesus decidia que era preciso perdoá-la, imediatamente se afirmaria que ensinava os homens a desobedecer a Lei de Moisés, e que fomentava e até alentava as pessoas a cometer adultério. Essa era a armadilha em que escribas e fariseus pretendiam fazer Jesus cair. Mas Jesus inverteu seu ataque de tal forma que se voltou contra eles mesmos.
Em primeiro lugar, Jesus girou e escreveu o chão. O que significa isso, em realidade? Por que Jesus fez semelhante coisa? Pode haver quatro razões.
- Jesus pode ter querido ganhar tempo, e não tomar uma decisão apressada. Nesse breve instante pode ter pensado o assunto e pode tê-lo apresentado perante Deus.
- Alguns manuscritos adicionam, "Como se não os ouvisse." Pode ser que Jesus tenha obrigado os escribas e fariseus a repetir suas acusações para que, ao fazê-lo, pudessem dar-se conta da crueldade sádica que escondiam. Possivelmente queria que tomassem consciência do que estavam dizendo.
- Em Ecce Homo, Seeley sugere algo interessante. "Jesus experimentou um sentimento de vergonha intolerável. Não podia enfrentar a multidão, os acusadores e possivelmente, nesse momento, a quem menos pudesse enfrentar fosse a mulher... Em sua vergonha e confusão se reclinou para esconder o rosto e começou a escrever no chão com os dedos." Pode ser que o olhar malicioso e lascivo dos escribas e fariseus, a curiosidade ofegante da multidão, a vergonha da mulher, combinaram-se para encher o coração de Jesus de agonia e piedade, de maneira que escondeu seu olhar.
- Sem dúvida as sugestões mais interessantes são as que propõem alguns dos manuscritos posteriores. A versão armênia do Novo Testamento traduz esta passagem da seguinte forma: "Ele mesmo, reclinando a cabeça, escrevia com o dedo sobre o chão para declarar os pecados desses homens e eles viam seus distintos pecados sobre as pedras." O que sugere é que Jesus escrevia no chão os pecados dos homens que acusavam à mulher.
Pode haver algo de verdade nisto. A palavra grega com que se expressa escrever é grafein; mas a palavra que se emprega aqui é katagrafein, que pode significar escrever uma acusação contra alguém. (Um dos significados de kata é contra.) Em Jó
Seja como for, os escribas e fariseus insistiram em obter uma resposta, e a conseguiram. Com efeito, Jesus disse: "Muito bem! Apedrejem! Mas o homem que esteja sem pecado seja o primeiro em atirar a pedra." Não seria difícil que a palavra sem pecado (anamartétos) signifique não só sem pecado, mas também sem um desejo pecaminoso.
O que dizia Jesus era o seguinte: "Sim, podem apedrejá-la, mas só se vós mesmos nunca quiseram fazer o mesmo." produziu-se um silêncio, e logo, lentamente, os acusadores se foram afastando.
Assim, Jesus e a mulher ficaram sozinhos. Como o expressa Agostinho: "Ficou uma grande miséria e uma grande misericórdia." Jesus perguntou à mulher: "Ninguém te condenou?" "Ninguém, Senhor", respondeu. Jesus disse: "No momento eu tampouco te julgarei. Vai, comece mais uma vez, e não voltes a pecar."
DESGRAÇA E PIEDADE
João
A grande contribuição desta passagem é a forma em que mostra as distintas atitudes para com as pessoas. Mostra-nos duas coisas a respeito da atitude dos escribas e fariseus.
- Mostra-nos sua concepção da autoridade. Os escribas e fariseus eram os eruditos legais da época. Quando surgia um problema se recorria a eles e como autoridade em matéria legal. Toda sua atitude manifesta com clareza que para eles a autoridade era algo essencialmente crítico, e condenatório. Jamais lhes ocorreu pensar que a autoridade deve basear— se na compreensão, que o objetivo da autoridade deveria ser recuperar o criminoso e o pecador. Concebiam sua função como algo que lhes dava o direito de erguer-se sobre outros como vigilantes lúgubres, estar atentos a qualquer engano ou separação da Lei e dar a cada quebrantamento da Lei com um castigo selvagem e desumano. Consideravam que sua função lhes dava o direito de aniquilar o pecador; nunca lhes passou pela cabeça que talvez estavam na obrigação de curá-lo. Ainda existem pessoas que crêem que a posição de autoridade lhes dá o direito de condenar e a obrigação de castigar. Concebem a autoridade como algo que não implica mais que castigo e condenação. Crêem que a autoridade que possuem lhes dá o direito de ser cães guardiães treinados para fazer migalhas ao pecador. Toda autoridade autêntica se baseia na compreensão.
Quando George Whitefield viu o criminoso a caminho ao cadafalso, pronunciou essa frase famosa: "Aí vou eu, se não fosse pela graça de Deus."
O primeiro dever da autoridade é tentar compreender por que atuou de uma forma determinada o homem que cometeu um engano, tratar de entender a força das tentações que o incitaram a pecar, tratar de compreender quais foram as circunstâncias que converteram ao pecado em um pouco tão fácil e atrativo. Ninguém pode julgar a outro se, pelo menos, não buscar compreender o que viveu essa pessoa. O segundo dever da autoridade é buscar recuperar a quem agiu mal. Qualquer autoridade que só se preocupa com o castigo é uma autoridade má. Qualquer autoridade que, ao cumprir sua função, leva o pecador já seja ao desespero ou a um ressentimento amargo e triste, é um fracasso. A função da autoridade não consiste em apartar o pecador de toda sociedade decente, menos ainda aniquilá-lo; sua função consiste em converter o pecador em um homem bom. O homem que está em uma posição de autoridade deve ser como um médico sábio; seu único desejo deve ser curar a outros.
- Este incidente mostra com toda clareza e crueldade a atitude dos escribas e fariseus com relação ao povo. Estes escribas e fariseus não olhavam à mulher como uma pessoa; só a viam como uma coisa, como um instrumento mediante o qual pudessem fazer uma acusação a Jesus. Estavam-na usando, como a gente faria com uma ferramenta, para seus próprios fins. Para eles, essa mulher não tinha nome, personalidade, coração, sentimento, nem emoções; não era mais que uma peça no jogo com o qual buscavam destruir a Jesus. Sempre é errado ver as pessoas como coisas; sempre é algo mau, desumano e anticristão ver as pessoas como coisas.
A respeito de Beatrice Webb, que logo se converteu no Lady Passmore, a famosa economista, dizia-se que "via os homens como espécimes que caminhavam". Para ela o homem não era uma pessoa, mas uma instância, um caso, um espécime de algo.
O Dr. Paul Tournier, em seu livro A Doctor's Casebook, refere-se ao que ele denomina "o personalismo da Bíblia". Assinala o interesse que a Bíblia demonstra pelos nomes. Deus diz a Moisés: “Eu te conheço pelo teu nome” (Ex
É pouco provável que os escribas e fariseus soubessem o nome dessa mulher. Para eles, essa mulher não era mais que o caso de alguém que tinha cometido adultério na forma mais desavergonhada e a quem podiam usar como instrumento e ferramenta para cumprir os seus propósitos. No preciso momento em que as pessoas se transformam em coisas, morre o espírito do cristianismo.
Deus faz uso de sua autoridade para amar os homens a fim de convertê-los em pessoas boas; para Deus ninguém jamais se converte em uma coisa. Devemos usar qualquer tipo de autoridade que tenhamos para compreender e ao menos tentar curar, guiar e ajudar a pessoa que cometeu um engano. E não poderemos fazer nada a menos que lembremos que toda mulher e todo homem é uma pessoa, não uma coisa.
DESGRAÇA E PIEDADE
João
Além disso, este incidente diz muito a respeito de Jesus e sua atitude para com o pecador.
(1) Jesus sustentava como princípio fundamental que só o homem que está livre de falta tem o direito de manifestar seu juízo sobre a falta de outros. “Não julgueis”, disse Jesus, “para que não sejais julgados” (Mt
Mais de um membro da Igreja critica a outro por faltas das quais ele mesmo é tão culpado como seu próximo. A qualidade que nos permite julgar não é o conhecimento: isso é algo que todos temos; é a realização da bondade: nenhum de nós podemos nos gabar de possuí-la. A própria realidade da situação humana significa que Deus é o único que tem o direito de julgar, pela simples razão de que nenhum homem é suficientemente bom para julgar a outro homem.
- Jesus sustentava como princípio dirigente que nosso primeiro sentimento para com alguém que cometeu um engano deveria ser a misericórdia. Afirmou-se que o dever do médico é "às vezes, curar; muito freqüentemente, aliviar e sempre, consolar". Quando se leva uma pessoa que padece uma enfermidade a um médico, ou cirurgião, o homem com experiência médica não contempla o doente com asco, inclusive se sofrer de uma enfermidade que produz essa sensação. De fato, guarda-se a repulsão física natural que em alguns casos é inevitável graças ao grande desejo de ajudar e curar.
Quando nos deparamos com alguém que cometeu um engano, nosso primeiro sentimento não deve ser "Eu me ocuparei de que sofra pelo que tem feito; não terei nada que ver com alguém que pôde agir como o fez", mas sim, "O que posso fazer para ajudar esta pessoa? Que posso fazer para restituí-lo ao bom caminho? O que posso fazer para apagar as conseqüências deste engano?" Em poucas palavras, sempre devemos oferecer a outros a mesma piedade compassiva que gostaríamos que nos oferecessem se nos encontrássemos em uma situação similar.
- É muito importante que compreendamos como Jesus tratou esta mulher. É fácil usar esta passagem para extrair dele a lição inadequada e para dar a impressão de que Jesus perdoava com facilidade e ligeireza, como se o pecado não tivesse a menor importância. O que Jesus disse foi o seguinte: "Não condenarei você neste momento; vá, e não volte a pecar.” De fato, Jesus não anulava o juízo nem dizia: "Não se preocupe, está bem." Para expressá-lo em termos humanos, o que fez foi diferir a sentença. Disse, "Não farei um juízo definitivo nem condenarei Jesus agora; vai, e demonstra que você pode se comportar melhor. Você pecou, vá, e não volte a pecar e eu a ajudarei todo o tempo. No fim do dia veremos como você viveu." A atitude de Jesus para com o pecador implicava determinados aspectos.
- Implicava uma segunda oportunidade. É como se Jesus tivesse dito à mulher: "Eu sei que você fez coisas muito más, mas a vida não acabou; dou-lhe outra oportunidade, a de se redimir." Alguém escreveu estes versos:
Como desejaria que existisse um lugar maravilhoso,
Que seria o País para Voltar a Começar,
Onde todos nossos enganos e todas nossas tristezas E toda nossa dor egoísta
Pudessem ser abandonadas como um saco velho na porta,
E não o voltássemos a usar jamais.
Em Jesus encontramos o evangelho da segunda oportunidade. Jesus sempre manifestava um interesse intenso, não só no que tinha sido uma pessoa, e sim no que podia chegar a ser. Não dizia que o que tinham feito carecia de importância; as leis quebrantadas e os corações destroçados sempre importam, mas Jesus estava convencido de que todos os homens têm tanto um futuro como um passado.
- Implicava a piedade. A diferença fundamental entre Jesus e os escribas e fariseus era que estes queriam condenar; Jesus desejava perdoar. Se lermos as entrelinhas fica resulta evidente que estes escribas e fariseus queriam apedrejar esta mulher e que se alegrariam ao fazê-lo. Conheciam a emoção de exercer o poder para condenar; Jesus conhecia a emoção de exercer seu poder para perdoar. Jesus contemplava ao pecador com uma piedade que emanava de seu amor; os escribas e fariseus contemplavam o pecador com desagrado que emanava de sua auto-suficiência.
- Implicava um desafio. O desafio com o qual Jesus confrontou a esta mulher foi o de uma vida livre de pecado. Não disse: "Está bem, não se preocupe, continue fazendo o mesmo que tem feito até agora." Pelo contrário, disse: "Está mal; saia e lute; mude sua vida de princípio a fim; vá, e não volte a pecar.'' Não se trata de um perdão fácil. Trata-se de um desafio que encaminhava o pecador a alturas de bondade com as quais jumas tinha sonhado. Jesus enfrenta a vida má com o desafio da vida boa.
- Implicava a confiança na natureza humana. Quando nos pomos a pensar, parece esmagador o fato de Jesus dizer a uma mulher descoberta em adultério, a uma mulher de moralidade muito duvidosa: "Vai e não peque mais." O que surpreende e alenta em Jesus é sua confiança nos homens e nas mulheres. Quando se encontrava com alguém que tinha cometido um pecado, não dizia: "Você é uma criatura desgraçada e sem esperança." O que dizia era o seguinte: "Vá e não peque mais." Indubitavelmente cria que com sua ajuda, o pecador se podia converter num santo. O método de Jesus não consistia em queimar os homens com o reconhecimento de sua qualidade de pecadores miseráveis, coisa que sabiam muito bem, e sim lhes inspirar o descobrimento não imaginado de que eram santos em potencial.
- Implicava uma advertência. Aqui nos deparamos com uma advertência que não se explicita mas que se percebe com clareza. Aqui nos deparamos com a situação eterna do evangelho, a opção eterna. Jesus enfrentou a essa mulher com uma opção: podia voltar para seus velhos hábitos ou podia inclinar-se para com uma vida nova, em união com Jesus. O relato não está terminado, porque nenhuma vida chegou a seu fim até que se confronta com Deus.
(Devemos assinalar que este relato da mulher descoberta em adultério implica uma série de complicadas questões textuais. No final do livro se pode encontrar uma análise dessas questões.)
A LUZ QUE OS HOMENS NÃO RECONHECERAM
O cenário desta discussão de Jesus com as autoridades judias é o tesouro do templo. O tesouro do templo estava no Pátio das mulheres que era o segundo pátio do templo. O primeiro era o Pátio dos gentios; o segundo era o Pátio das mulheres. Chamava-se assim porque as mulheres não tinham autorização para atravessá-lo a menos que fossem oferecer um sacrifício no altar que estava no Pátio dos sacerdotes. Ao redor do Pátio das mulheres havia uma colunata ou peristilo. Nessa colunata, contra a parede, havia treze arcas nos quais as pessoas deixavam cair suas ofertas. Estas arcas eram chamadas As trombetas, porque tinham a forma de trombetas, estreitos na boca e mais largos no fundo.
Cada uma das treze arcas tinha atribuídos valores da oferta. Nos dois primeiros lançavam as ofertas de meio siclo que todo judeu devia pagar para a manutenção do templo. No terceiro e no quarto se depositava o dinheiro para adquirir as duas pombas que devia a mulher oferecer para sua purificação depois do nascimento de um filho (Lv
Às vezes um homem ou uma família separava uma soma determinada para fazer uma oferta de gratidão ou por alguma falta cometida. Nas outras seis trombetas o povo depositava qualquer dinheiro extra que ficasse depois de ter comprado a oferta, ou qualquer outro dinheiro que queriam oferecer. Fica evidente que o tesouro do templo devia ser um lugar muito ocupado, com um desfile constante de fiéis, porque sempre havia uma quantidade de judeus devotos que queriam fazer suas ofertas a Deus. Não podia haver um lugar melhor para reunir um público piedoso e para lhes repartir ensinos que o tesouro do templo.
Nesta passagem Jesus faz sua afirmação fundamental: "Eu sou a luz do mundo." E é muito provável que o ambiente no qual Jesus pronunciou esta frase a tenha feito particularmente eloqüente e impressionante. João relaciona estes discursos e discussões com a festa dos tabernáculos (Jo
Quando chegava o anoitecer se acendiam os candelabros e, conforme se contava, enviavam um resplendor tão patente por toda Jerusalém que todos os pátios da cidade ficavam iluminados por seu brilho. E depois, durante toda a noite, até que o cantar do galo na manhã seguinte, os homens mais destacados, mais sábios e mais santos de todo o Israel dançavam perante o Senhor e entoavam salmos de alegria e de louvor a Deus enquanto o povo os observava. De maneira que durante a festa dos tabernáculos o resplendor das luzes do templo iluminava a cidade e transpassava a escuridão de suas praças, pátios e ruas.
O que Jesus diz é o seguinte: "Viram que o resplendor das luzes do templo atravessa a escuridão da noite. Eu sou a Luz do mundo e para o homem que me siga haverá luz, não só durante uma noite de festa, mas também durante todo o trajeto de sua vida. A luz do templo é brilhante, mas ao final se debilita e desaparece. Eu sou para os homens a luz que permanece para sempre."
A LUZ QUE OS HOMENS NÃO RECONHECERAM
João
Jesus disse: “quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” A frase a luz da vida significa duas coisas. Em grego pode querer dizer a luz que surge da fonte de vida ou a luz que dá vida aos homens. Nesta passagem tem ambos os sentidos. Jesus é a própria luz de Deus que chegou aos homens: e Jesus é a luz que dá vida aos homens. Assim como a flor não pode florescer quando não recebe a luz do Sol, nossas vidas tampouco podem florescer com a graça e a beleza
que deveriam fazê-lo até que não as penetra a luz da presença de Jesus Cristo.
Nesta passagem Jesus fala de segui-lo. Falamos com freqüência de seguir a Jesus, freqüentemente insistimos aos homens a que sigam a Jesus. O que queremos dizer quando falamos de seguir a Jesus? A palavra grega que significa seguir é akolouthein, e quando a analisamos, seus sentidos se combinam para lançar uma corrente de luz sobre o que significa seguir a Jesus e converter-se em seu seguidor. Akolouthein tem cinco sentidos diferentes mas relacionados entre si.
- É usado freqüentemente para referir-se a um soldado que segue a seu capitão e líder. O soldado segue a seu capitão nas longas marchas pelas estradas, na batalha, nas campanhas a terras estranhas, segue-o em qualquer lugar que o leve. O cristão é o soldado cujo líder é Cristo.
- É usado com freqüência com relação ao escravo que acompanha a seu amo. Em qualquer lugar que vá o amo o escravo está a seu lado para atendê-lo. O escravo sempre está disposto a ir a serviço de seu amo e a cumprir as tarefas que este o encomenda. O cristão é o escravo cuja alegria consiste em servir sempre a Cristo.
- É usado freqüentemente com referência à aceitação da opinião, veredicto ou juízo de um conselheiro sábio. Quando um homem tem uma dúvida, dirige-se ao homem sábio e experiente, ao que tem conhecimento, ao perito, e, se for prudente, aceita o juízo e a opinião que recebe. O cristão é o homem cujo conselheiro e perito é Cristo. O cristão é aquele que dirige sua vida e sua conduta segundo o conselho de Cristo.
- Costuma-se empregar a respeito da obediência às leis de uma cidade ou de um Estado. Se um homem tiver que converter-se em um membro aceitável e útil de qualquer sociedade ou em um cidadão de alguma comunidade, deve aceitar as leis dessa sociedade ou comunidade e deve obedecê-las. O cristão é o cidadão do Reino dos céus, e aceitou a lei do Reino e a lei de Cristo como lei que regerá sua vida.
- Costuma-se empregar a respeito de alguém que segue a linha argumentativa de um professor ou o tema principal de um discurso. O cristão é o homem que compreendeu o significado do ensino de Cristo. Não ouviu com uma incompreensão tola; não ouviu sem prestar maior atenção; não ouviu de maneira tal a mensagem entra por um ouvido e sai pelo outro. Escuta, leva a mensagem à sua mente e compreende, recebe as palavras em sua memória e as recorda, esconde-as em seu coração e obedece.
Ser seguidor de Cristo significa entregar seu corpo, sua alma e seu espírito à obediência do Mestre. E entrar nesse caminho significa avançar na luz. Quando caminhamos sozinhos estamos condenados a tropeçar e andar tateando porque são muitos os problemas da vida que estão além de nossa possibilidade de solução e, se tentarmos arrumá-los por nossa conta fracassaremos sem remédio. Quando partimos sozinhos estamos condenados a tomar o caminho equivocado porque não temos um mapa da vida seguro. Necessitamos a sabedoria do céu para seguir o caminho da Terra. O homem que tem um guia seguro e um mapa correto sem dúvida chegará ao destino são e salvo. Jesus Cristo é esse guia; ele é o único que possui o mapa da vida. Segui-lo significa transitar a salvo pela vida e depois entrar na glória.
A LUZ QUE OS HOMENS NÃO RECONHECERAM
João
Quando Jesus afirmou que era a luz do mundo, os escribas e fariseus reagiram com hostilidade. Para eles essa afirmação devia parecer bem mais surpreendente que para nós. Apareceria como uma afirmação, o que era correto, por parte de Jesus a respeito de que era o Messias e, além disso, a respeito de que cumpriria a tarefa que só Deus podia levar a cabo. No pensamento e no idioma judeus se associava em forma muito especial a palavra luz com Deus. “O SENHOR é a minha luz” (Sl
O tema desta passagem é difícil, complicado e sintético, mas inclui três linhas argumentativas.
- Os judeus insistiram, em primeiro lugar, que não se podia considerar correta uma afirmação como a que Jesus fez porque o testemunho sobre o qual se baseava era insuficiente. Segundo o ponto de vista deles, fundamentava-se somente na palavra do próprio Jesus. Agora, a Lei judia requeria que qualquer afirmação estivesse baseada sobre o testemunho de duas testemunhas para considerá-la verdadeira. “Uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade ou por qualquer pecado, seja qual for que cometer; pelo depoimento de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o fato” (Dt
19: ). "Por dito de duas ou de três testemunhas morrerá aquele que tiver que morrer; não morrerá pelo dito de uma só testemunha" (Dt15 17: ). “Uma só testemunha não deporá contra alguém para que morra” (Nu 35:30). A acusação dos judeus se baseava em que não se podia aceitar a afirmação de Jesus porque não era sustentada por nenhuma testemunha fora dele próprio.6
A resposta que Jesus dá é dupla. Em primeiro lugar, responde que seu testemunho é suficiente. Era tão consciente de sua própria autoridade, de sua estreita relação com Deus, que não necessitava nenhum outra testemunha. Não se trata de orgulho ou confiança em si mesmo. Não é mais que a instância suprema do que acontece todos os dias na vida cotidiana. Um grande cirurgião ou médico confia em sua opinião; não necessita que ninguém o apóie, seu testemunho é sua própria habilidade.
Um advogado importante ou um juiz de renome está seguro de sua própria interpretação e aplicação da lei. Não quer dizer que está orgulhoso de seu conhecimento; é consciente de que sabe.
Jesus estava tão seguro e era tão consciente de sua estreita relação com Deus que não necessitava nenhuma outra autoridade para apoiar suas afirmações fora dessa relação com Deus.
Mas, em segundo lugar, Jesus diz que em realidade tem uma segunda testemunha, e essa testemunha é Deus. Como podemos afirmar que Deus dá testemunho da autoridade suprema de Jesus?
- O testemunho de Deus está nas palavras de Jesus. Ninguém podia falar com tal sabedoria a menos que Deus lhe tivesse dado o conhecimento.
- O testemunho de Deus está nas ações de Jesus. Ninguém podia fazer essas coisas a menos que Deus estivesse com ele e agisse através dele.
- O testemunho de Deus está no efeito de Jesus sobre os homens. Cristo produz mudanças nos homens que estão claramente muito além do poder de qualquer ser humano. Nenhum poder humano pode fazer com que o homem mau se converta em alguém bom; portanto, o poder de Jesus é divino. O próprio fato de que Jesus pode fazer pelos homens o que os homens jamais podem fazer por si mesmos é a prova definitiva de que seu poder não é meramente o poder de um homem. É o poder de Deus.
- O testemunho de Deus está na reação dos homens para com Jesus. Em qualquer lugar e quando quer que Jesus se apresentou aos homens em todo seu esplendor, em qualquer lugar que se pregou a cruz em toda sua grandeza e em todo seu esplendor, houve uma resposta imediata e assustadora no coração dos homens.
O que foi que despertou esta resposta? Essa resposta é o Espírito Santo de Deus que opera e dá testemunho nos corações dos homens. É o Deus que está em nossos corações que nos permite ver a Deus em Jesus. Assim foi como Jesus enfrentou o argumento dos escribas e fariseus no sentido de que não se podiam aceitar suas palavras porque o testemunho que o apoiava não era adequado. Suas palavras estavam baseadas em um testemunho duplo: o testemunho de sua própria consciência de autoridade e o testemunho de Deus.
- Em segundo lugar, Jesus, refere-se a seu direito de julgar. Sua vinda ao mundo não propõe como primeira missão emitir um juízo; sua vinda ao mundo propõe o Amor. Foi porque Deus amou tanto o mundo que Jesus veio. Entretanto, ao mesmo tempo, a reação do homem para com Jesus é um juízo em si mesmo. Se não ver nenhuma beleza em Jesus, mediante essa mesma reação se condenou. Aqui Jesus estabelece um contraste entre dois tipos de juízo.
- Existe o juízo que se baseia sobre o conhecimento e os padrões humanos, o juízo que nunca vê além da superfície. Esse era o juízo dos escribas e fariseus. E, em última instância esse é o juízo humano porque os homens não podem ver além da superfície das coisas.
- Existe o juízo que se baseia no conhecimento, não no conhecimento superficial, e sim naquele que conhece todos os fatos, inclusive os mais recônditos, e esse juízo só pode corresponder a Deus, porque Ele é o único que tem esse conhecimento. Agora, Jesus afirma que qualquer juízo que Ele emite, não é um juízo humano; é o juízo de Deus; porque Ele é em tal medida um com Deus. Ali se encontra tanto nosso consolo como nossa advertência. Jesus é o único que conhece todos os fatos. Isso o faz misericordioso como ninguém pode sê-lo jamais; mas ao mesmo tempo lhe permite ver pecados que estão escondidos aos olhos dos homens. O juízo de Jesus é perfeito porque está baseado no conhecimento que pertence a Deus.
- Por último, Jesus disse com toda franqueza aos escribas e fariseus que eles não tinham um conhecimento real de Deus. O fato de que não reconheciam quem e o que era Jesus demonstrava que em realidade não conheciam a Deus. A tragédia era que toda a história de Israel estava criada para que os judeus reconhecessem o Filho de Deus quando este chegasse: toda sua História apontava a essa vinda. Mas se comprometeram tanto com suas próprias idéias, estavam tão evoltos em seu próprio caminho, tão seguros de sua idéia do que era a religião que se haviam feito cegos para com Deus, a tragédia dos judeus era que criam que sabiam mais que Deus.
A INCOMPREENSÃO FATAL
Esta é uma das passagens controversas tão característicos do Quarto Evangelho que são tão difíceis de explicar e de entender. Nesta passagem há várias linhas argumentativas cruzadas.
Jesus começa dizendo a seus inimigos que vai embora; e que, depois que for, eles se darão conta do que perderam, eles o buscarão e não o encontrarão, e descobrirão seu engano quando já for muito tarde. Esta é a verdadeira nota profética.
Recorda-nos três coisas.
- Há certas oportunidades que vêm uma vez e não voltam a repetir nunca. Todos os homens recebem a possibilidade de decidir-se por Cristo e aceitá-lo como Salvador e Senhor. Mas essa é uma oportunidade que se pode rechaçar e perder.
- Neste argumento de Jesus está implícito que a verdade e a vida são limitadas. Ninguém tem todo o tempo do mundo; ninguém tem uma vida ilimitada: nossa duração e nossa vida têm, necessariamente, um limite. Devemos tomar essa decisão durante o tempo que nos foi adjudicado. O tempo que temos para nos decidir por Jesus é limitado, e ninguém sabe qual é seu limite. Portanto, temos todas as razões possíveis para tomar a decisão já mesmo.
- Justamente porque temos uma oportunidade na vida também existe o juízo. A oportunidade perdida implica o juízo. Quanto maior era essa oportunidade, quanto mais freqüentemente vinha, quanto mais clara e evidente era, maior era o juízo se a rechaçava e a deixava passar. Esta passagem nos enfrenta com a glória de nossa oportunidade, e a limitação do tempo que temos para aceitá-la.
Quando Jesus falou de sua partida, referia-se a sua volta a seu Pai e sua glória. Isso era exatamente o que não podiam compreender seus inimigos, porque mediante sua constante desobediência e sua negativa a aceitá-lo, fecharam-se a si mesmos da presença de Deus. Jesus disse que não podiam segui-lo ao lugar aonde ia, e eles sugeriram que possivelmente se ia suicidar. O que acontece é que, segundo o pensamento judeu, o inferno estava reservado aos suicidas, a aqueles que tiravam suas próprias vidas. De maneira que, com uma espécie de blasfêmia lúgubre e terrível, o que diziam estes judeus a respeito de Jesus era o seguinte: "Possivelmente pensa tirar a vida, possivelmente se dirige para as profundezas do inferno; é muito certo que não podemos segui-lo até ali e não o faremos."
Jesus disse que se persistiam em rechaçá-lo, morreriam em seus pecados. Trata-se de uma frase profética (ver Ez
- A palavra com que se designa o pecado é hamartia. Originariamente esta palavra estava relacionada com a caça e seu significado literal é errar o alvo. O homem que se nega a aceitar a Jesus como Senhor e Salvador errou o alvo da vida. Morre com a vida frustrada, inacabada, incompleta, sem realizar; portanto, morre havendo— se inabilitado para entrar na vida superior com Deus.
- A essência do pecado é que separa o homem de Deus. Quando, no antigo relato, Adão cometeu o primeiro pecado, seu primeiro instinto foi esconder-se de Deus (Gênesis
3: ). O homem que morre em pecado morre em estado de inimizade e terror de Deus. O homem que aceita a Cristo já caminha com Deus, e a morte não faz mais que lhe abrir as portas para caminhar em forma mais íntima. Rechaçar a Cristo significa ser um estranho para Deus; aceitar a Cristo é ser um amigo de Deus; e nessa amizade fica banido para sempre o terror à morte.8-10
A INCOMPREENSÃO FATAL
João
Jesus enumera uma série de contrastes. Seus inimigos pertencem à Terra; ele pertence ao céu. Eles pertencem ao mundo, Ele não é do mundo.
João fala com freqüência do mundo; a palavra grega com que se designa o mundo é kosmos. Emprega a palavra em forma muito pessoal.
- O kosmos, o mundo, é o contrário do céu. Jesus veio do céu ao mundo (Jo
1: ). Deus o enviou ao mundo (Jo9 3: ). Ele não é do mundo, seu inimigos são do mundo (Jo17 8: ). O kosmos é a vida cambiante, passageira, transitiva que vivemos; o kosmos é todo o humano por oposição ao divino.23 - E entretanto, o kosmos, o mundo, não está separado de Deus. Primeiro e principal, o mundo é criação de Deus (Jo
1: ). O mundo de Deus foi criado por sua palavra. Apesar da diferença entre o mundo e o céu, embora a gente é divino e o outro humano, entretanto não há entre eles um abismo infranqueável.10 - E o mais importante, é que o kosmos, o mundo, é o objeto do amor de Deus. Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu Filho (Jo
3: ). Por mais diferente que seja o mundo de tudo o que é divino, Deus jamais o abandonou. É o objeto de seu amor e o receptor de seu dom supremo.16 - Mas ao mesmo tempo há algo que anda mal no kosmos. Há uma cegueira no mundo; quando o criador do mundo veio a ele, este não o reconheceu (Jo
1: ). O mundo não pode receber o Espírito da Verdade (Jo10 14: ). O mundo não conhece a Deus (Jo17 17: ). No mundo existe uma cegueira terrível e trágica que não reconhece a Deus, nem a sua verdade nem a seu Filho. No kosmos se manifesta uma hostilidade para com Deus. O mundo é hostil a Deus e a seus filhos. O mundo odeia a Cristo e a seus seguidores (João25 15: ). Os seguidores de Cristo só podem encontrar problemas e tribulações no mundo (Jo18-19 16: ).33 - Aqui nos encontramos com uma estranha seqüência de acontecimentos. O mundo está separado de Deus; e entretanto, não existe entre Deus e o mundo nenhum abismo infranqueável. Deus criou o mundo, Deus ama o mundo, Deus enviou o seu Filho ao mundo. E entretanto, encontramos esta cegueira e esta hostilidade para com Deus.
Só se pode extrair uma conclusão. G. K. Chesterton disse em uma ocasião que há uma só coisa indubitável sobre o homem: que não é aquilo que estava destinado a ser. Há uma só coisa inegável sobre o kosmos, do mundo: o kosmos não é aquilo para o qual foi criado. Algo mau lhe aconteceu. O que? O pecado. Foi o pecado o que separou o mundo de Deus. É o pecado o que faz que o mundo seja cego com respeito a Deus. O pecado é quem se manifesta hostil para com Deus.
Agora, a este mundo que tomou um caminho equivocado chega Cristo; e chega com o remédio. Traz o perdão para os pecados; traz a purificação do pecado, traz o poder e a graça para que o homem viva como deve fazê-lo e para converter o mundo no que deve ser. Mas o homem pode rechaçar um remédio. Um médico pode oferecer a seu doente um remédio que o curará, pode lhe dizer que um tratamento ou uma operação lhe devolverá a saúde e as forças. Até pode dizer que se não aceitar esse tratamento, só lhe espera a morte. Isso é exatamente o que diz Jesus. "Se não crêem que sou quem sou, morrerão em seus pecados." Se os homens não aceitarem o remédio que Jesus traz, eles morrem.
Há algo que anda mal no mundo. Qualquer o pode comprovar. O remédio consiste em reconhecer a Jesus Cristo como Filho de Deus, reconhecer que a única coisa que pode salvar o mundo é obedecer sua sabedoria perfeita, e que a única coisa que pode curar a alma individual é aceitá-lo como Salvador e Senhor.
Somos perfeitamente conscientes do mal que espreita e arruína ao mundo; o remédio está baixo nossos olhos. Nós carregaremos com a responsabilidade se nos negarmos a aceitá-lo.
A INCOMPREENSÃO FATAL
João
Não há nenhum versículo mais difícil de traduzir no Novo Testamento que Jo
- Vê-lo-ão na cruz. Vemos o que é Jesus em realidade quando é elevado na cruz. Aí é onde vemos o amor que não deixa os homens sozinhos e que os ama até o fim.
- Vê-lo-ão no Juízo. Ainda tem que fazer muitos juízos. No momento, pode aparecer como o carpinteiro de Nazaré que está fora da Lei; mas chegará o dia em que o verão como Juiz e saberão o que é.
- Quando isso acontecer verão nele a personificação da vontade de Deus. "Sempre faço as coisas que lhe agradam", disse Jesus. Os outros homens, por melhores que sejam, não obedecem continuamente a Deus. A obediência de Jesus é contínua, perfeita e completa. Deve chegar o dia em que os homens vejam e reconheçam que em Jesus está corporificada a própria mente de Deus.
O DISCÍPULO AUTÊNTICO
Há poucas passagens do Novo Testamento que descrevam em forma tão completa as características do discípulo como estes dois versículos.
- Para ser um discípulo, em primeiro lugar deve-se crer. A gente começa a ser um discípulo quando aceita como verdadeiro o que Jesus diz. Quando o homem aceita tudo o que Jesus diz sobre o amor de Deus, tudo o que afirma sobre o terror do pecado, quando aceita tudo o que diz sobre o verdadeiro significado da vida, nesse momento o homem começa a ser um discípulo de Jesus.
- Ser um discípulo significa permanecer constantemente na palavra de Jesus. O que significa permanecer na palavra de Jesus? Implica quatro coisas.
- Ouvir em forma constante a palavra de Jesus. Conta-se que John Brown de Haddington costumava deter-se de vez em quando enquanto pregava como se ouvisse uma voz. O cristão é o homem que ouve a voz de Jesus durante toda sua vida. É o homem que não toma nenhuma decisão sem ouvir antes o que Jesus diz a respeito.
- Implica aprender constantemente de Jesus, Em seu sentido literal, o discípulo (mathetes) é aquele que aprende, porque isso é o que a palavra grega significa. O cristão deve aprender durante toda sua vida mais e mais a respeito de Jesus. A mente que se fecha põe fim ao discípulo.
- Implica penetrar constantemente na verdade com que estão carregadas as palavras de Jesus. Ninguém pode ouvir as palavras de Jesus de uma vez para sempre, ninguém as pode ler uma só vez, e dizer que entende todo seu sentido. A diferença entre um grande livro e um livro frívolo radica justamente em que ao segundo lemos uma vez e nunca voltamos a sentir desejos de relê-lo; enquanto que o livro transcendente o lemos várias vezes e voltamos a abri-lo de vez em quando. Permanecer na palavra de Jesus significa estudar e pensar continuamente no que disse e no que nos continua dizendo, até que cada vez fazemos mais nosso o significado de suas palavras.
- Implica obedecer em forma constante a palavra de Jesus. Não estudamos a palavra de Jesus para obter uma satisfação acadêmica ou uma estima intelectual, mas para descobrir o que Deus quer de nós. O discípulo é aquele que aprende para poder agir. A verdade que trouxe Jesus aponta rumo à ação.
- Do ser discípulo surge o conhecimento da verdade. Aprender de Jesus é aprender a verdade. "Conhecereis a verdade", disse Jesus. E qual é a verdade que conheceremos? Essa pergunta tem muitas respostas possíveis, mas a forma mais sintética de expressá-lo quer dizer que a verdade que nos traz Jesus nos mostra os verdadeiros valores da vida. Há uma pergunta fundamental a que todo homem deve responder já seja em forma consciente ou inconsciente: "A que dedicarei minha vida?" "Vou dedicá-la a uma carreira? Vou dedicá-la a acumular posses materiais? Vou dedicá-la ao prazer? Vou dedicá-la à obediência e ao serviço a Deus?" A verdade que nos traz Jesus permite estabelecer corretamente nossa escala de valores. É em sua verdade onde vemos quais são as coisas que têm importância e quais carecem dela.
- O ser discípulo proporciona a liberdade. “A verdade vos libertará.” "No serviço a Deus está a liberdade perfeita." O fato de ser discípulos nos outorga quatro liberdades.
- Liberta-nos do temor. O homem que é discípulo jamais volta a caminhar sozinho. Caminha para sempre em companhia de Jesus, e, com Ele, o temor desaparece.
- Liberta-nos de nosso eu. Muitos homens reconhecem que seu maior obstáculo e seu inimigo mais acérrimo é seu próprio eu. E são muitos os que exclamam se desesperados: "Não posso trocar. tratei, mas é impossível." O poder e a presença de Jesus podem recriar ao homem até que se converte em alguém novo.
- Liberta-nos de outros. A vida de muita gente está dominada pelo que podem pensar e dizer outros.
H. G. Wells disse em uma oportunidade que a voz de nosso próximo soa com maior vigor em nossos ouvidos que a de Deus. O discípulo é aquele homem que já não se preocupa com o que os outros dirão porque só pensa no que diz Deus.
- Liberta-nos do pecado. São muitos os homens que chegaram ao ponto em que não pecam porque querem fazê-lo mas sim porque não podem evitá-lo. Seus pecados, seus hábitos, suas debilidades, sua irritabilidade chegaram a dominá-los de tal forma que já não podem livrar-se deles. O ser discípulos rompe as cadeias que atam a nossos pecados e nos permitem ser a pessoa que deveríamos ser.
Que surja em mim um homem Para deixar de ser quem sou.
Essa é a oração cuja resposta receberá o discípulo de Cristo.
LIBERDADE E ESCRAVIDÃO
Quando Jesus falava de liberdade os judeus se sentiam irritados. Asseguravam que jamais tinham sido escravos de ninguém. Sem a menor duvida, em certo sentido isto não era verdade. Tinham sido cativos durante o exílio em Babilônia, e nesse momento estavam sujeitos à autoridade romana. Mas os judeus davam um valor imenso à liberdade que, segundo eles, era um direito que todo judeu tinha pelo simples fato de pertencer a esse povo.
A Lei estabelecia que nenhum judeu, por pobre que fosse, devia denegrir-se até o ponto de converter-se em escravo. “Também se teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir como escravo. ... Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como escravos” (Levítico
Josefo, ao falar dos seguidores de Judas da Galiléia, que organizou uma famosa rebelião contra os romanos, escreve: "Sentem um apego inviolável com relação à liberdade e dizem que Deus deve ser seu único Líder e Senhor" (Josefo, Antiguidades dos judeus, Jo
Cirilo de Jerusalém escreveu sobre José: "Venderam José para ser escravo, entretanto era livre, radiante na nobreza de sua alma." O mero fato de sugerir a um judeu que podia ser considerado escravo era um insulto feroz.
Mas Jesus se referia a outra escravidão. “Todo o que comete pecado é escravo do pecado”, disse. Todo o que pratica o pecado é um escravo. Aqui Jesus reiterava um princípio que os sábios judeus tinham afirmado uma e outra vez. Os estóicos diziam "Só o sábio é livre; o néscio é um escravo." Sócrates tinha perguntado: "Como podem dizer que um homem é livre quando os prazeres o dominam?" Mais tarde, Paulo agradeceria a Deus pelo fato de o cristão estar livre da escravidão do pecado (Romanos
Aqui encontramos algo muito interessante e sugestivo. Às vezes, quando se observa um homem por fazer algo mau, ou quando lhe faz uma advertência a respeito, diz: "Farei o que queira. Sem dúvida posso fazer o que ocorre com minha própria vida." Mas o assunto é que o homem que peca não faz o que quer; faz o que o pecado quer. Um homem pode permitir que um hábito o domine de tal maneira que não possa desfazer-se dele. Pode deixar que um prazer o domine até o ponto de não poder viver sem ele. Pode permitir que suas paixões o dominem de tal forma que não possa desprender-se delas. Pode chegar a um estado tal que, como disse Sêneca, odeia e ama seus pecados ao mesmo tempo. De maneira que, em vez de fazer o que quer, o pecador perdeu toda possibilidade de agir de acordo com sua própria vontade. É um escravo dos hábitos, das paixões, dos maus prazeres que o dominaram. O que Jesus destaca é justamente que o homem que peca nunca pode considerar-se livre. De fato, é um escravo do pecado.
E logo Jesus pronuncia uma ameaça velada, mas que os judeus que o ouviam entenderiam muito bem. A palavra escravo lhe recorda algo. Em qualquer casa havia uma diferença entre o escravo e o filho. O filho era alguém que vivia sempre na casa, nada o podia tirar dela. Mas o escravo podia ser mandado embora a qualquer momento. O amo podia prescindir dele a qualquer instante e podia lhe dizer que fosse embora. Nenhum homem pode desnaturalizar a um filho; um filho sempre é um filho. Mas o escravo pode ser tirado a qualquer momento.
O que Jesus diz aos judeus é o seguinte: "Vocês crêem que são os filhos na casa de Deus; crêem que nada lhes pode separar da presença de Deus; tenham cuidado: por meio de sua conduta vocês se estão tornando escravos; e o escravo pode ser expulso da presença de seu amo a qualquer momento." Eis aí uma ameaça. É algo terrível negociar com a misericórdia e o favor de Deus; e isso era o que os judeus faziam. Aqui há uma ameaça que não corresponde só aos judeus.
O FILHO AUTÊNTICO
Nesta passagem Jesus atira um golpe mortal a uma afirmação que era fundamental para os judeus. Para o judeu, Abraão era a figura mais importante de toda a história religiosa; e o judeu se considerava a salvo e protegido no favor de Deus simplesmente porque descendia de Abraão.
O salmista podia dirigir-se ao povo como, “Vós, descendência de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos” (Sl
Os judeus consideravam que Abraão tinha obtido tanto mérito por seu bondade que esse mérito era suficiente, não só para si mesmo, mas também para toda seu descendência. Consideravam que a bondade de Abraão foi tão imensa que construiu uma espécie de tesouro de mérito do qual podiam dispor todos os seus descendentes. O crédito de Abraão com Deus era tão imponente que todos os seus descendentes podiam continuar servindo-se dele sem temor que se esgotasse.
Justino Mártir manteve uma discussão com o judeu Trifo a respeito da religião judia e chegaram à seguinte conclusão: "O reino eterno será entregue àqueles que são descendentes de Abraão pela carne, embora sejam pecadores, não creiam e desobedeçam a Deus" (Justino Mártir, Diálogo com Trifo, 140). No mais estrito sentido literal, o judeu cria que estava a salvo porque descendia de Abraão.
É impossível viver às custas de certas coisas, embora sejam muitos os que tentam fazê-lo. A atitude dos judeus não carece de paralelos na vida atual.
- Ainda existem pessoas que tentam viver de uma ascendência de um nome. Em algum momento da história de seu família alguém de seus membros desempenhou um papel preponderante na 1greja ou no Estado, e a partir de então outros membros da família exigem um lugar de privilégio. Um grande nome jamais deveria ser desculpa para uma cômoda inação; pelo contrário, sempre deveria ser uma fonte de inspiração e um impulso para uma nova grandeza e um novo esforço.
- Há aqueles que tentam viver de uma história e de uma tradição. Há muitas Igrejas que têm um sentimento inadequado a respeito de sua própria importância porque alguma vez tiveram um ministério famoso. Há mais de uma congregação que vive do capital espiritual do passado; mas se sempre se fazem extrações desse capital e nunca adicionam nada, infalivelmente chegará o dia em que dito capital se esgotará.
Nenhum homem, nenhuma Igreja, nenhum país podem viver dos lucros do passado. Isso era o que os judeus tentavam fazer.
Jesus foi muito claro a respeito. Declarou que o verdadeiro descendente de Abraão era o homem que agia como Abraão agiu. Isso era exatamente o mesmo que João Batista expressou. Jesus disse ao povo com toda clareza que se aproximava o dia do juízo e que não adiantaria nada dizer que descendiam de Abraão porque Deus podia fazer surgir descendentes de Abraão das próprias pedras se Ele quisesse (Mt
Neste caso em particular, Jesus o relaciona com uma coisa. Estão buscando uma meio de matá-lo, isso é exatamente o oposto ao que fez Abraão. Quando chegou um mensageiro de Deus à casa de Abraão, este lhe deu as boas-vindas com toda alegria e respeito (Gênesis
Aqui está implícita uma grande afirmação da parte de Jesus. Pelo simples fato de lembrar o relato de Gênesis 18, Jesus está dizendo que ele também é o mensageiro de Deus. Logo afirma de maneira explícita: “Eu falo das coisas que vi junto de meu Pai.” O que é fundamental a respeito de Jesus é que não trouxe para os homens suas próprias opiniões, mas uma mensagem de Deus. Jesus não era simplesmente um homem que dizia a outros o que pensava a respeito das coisas. Era o Filho de Deus que dizia aos homens o que Deus pensava a respeito delas. No melhor dos casos, os homens podem contar a outros como eles vêem a verdade: Jesus contou aos homens a verdade tal como Deus a vê.
Logo, ao final desta passagem, temos uma afirmação surpreendente. "Vocês", disse Jesus, "fazem as obras de seu pai". Logo acaba de dizer que Abraão não é seu pai. Quem é seu pai, então? Por um momento se retém o impacto.
Chega no versículo 44: seu pai o diabo. Os mesmos homens que se orgulharam ao afirmar que eram os filhos de Abraão, vêem-se diante da devastadora acusação de que são os filhos do demônio. Suas obras tinham demonstrado de quem eram filhos em realidade, porque o homem só pode demonstrar sua lealdade para com Deus mediante sua conduta.
OS FILHOS DO DIABO
João
Jesus logo disse aos judeus que mediante seu vida, seu conduta e seu reação para com Ele tinham demonstrado com toda clareza que não eram filhos autênticos de Abraão. A resposta dos judeus foi afirmar algo ainda mais fundamental. Disseram que seu pai era Deus e que eles eram filhos de Deus.
Ao longo de todo o Antigo Testamento se repete a afirmação de que Deus era, de maneira especial, o Pai de seu povo, Israel. Deus ordenou a Moisés que dissesse a Faraó: “Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito” (Ex
"Nós — disseram com orgulho — não somos nascidos de fornicação." Pode haver dois elementos nesta frase.
Uma das descrições mais formosas do povo de Israel no Antigo Testamento é a que se refere a ele como a Prometida de Deus. Por isso se diz que quando Israel abandonou a Deus e foi atrás de deuses estranhos, fornicou com eles. Quando a nação incorreu nessa conduta infiel, chamou-se o povo de apóstata "filhos de prostituição" (Os
A resposta de Jesus à afirmação dos judeus é que se trata de uma falsidade. A prova é que se Deus tivesse sido realmente seu Pai, teriam amado e recebido a Jesus. Aqui voltamos a encontrar a idéia central do Quarto Evangelho. A prova do homem é sua reação com respeito a Jesus. Se um homem vir em Jesus o absolutamente amoroso, tem algo nele que lhe permite chegar a ser um verdadeiro filho de Deus. Aquele que não vê nada amoroso em Jesus e cujo único desejo é eliminá-lo da vida, não é um filho de Deus. Jesus é a pedra de toque de Deus mediante a qual todos os homens são julgados.
E segue a acusação de Jesus. Pergunta, "por que os judeus não podem entender e reconhecer a verdade do que diz?" A resposta é tremenda: não é que sejam intelectualmente incapazes, mas sim são espiritualmente surdos. Não é que não sejam capazes de ouvir, que não sejam capazes de entender; é que se negam a ouvir e se negam a entender. Um homem pode fazer ouvidos surdos a qualquer advertência; pode negar-se a ouvir a voz da consciência de maneira deliberada. Se o faz durante bastante tempo, torna-se uma pessoa espiritualmente surda.
Em última instância, cada um ouve o que quer ouvir. E se durante um período bastante longo afina seus ouvidos para que escutem seus próprios anelos e desejos e as vozes equivocadas, ao final já não poderá sintonizar a voz de Deus. Isso era o que tinham feito os judeus. Logo vem a acusação aterradora. O verdadeiro pai dos judeus é o diabo. Jesus escolhe duas características do demônio.
(1) O próprio do demônio é ser um homicida. Jesus pode estar pensando em duas coisas. Pode ter presente a velha história de Caim e Abel. Caim foi o primeiro homicida e recebeu sua inspiração do diabo. Mas possivelmente Jesus se refere a algo ainda mais sério. Foi o diabo quem tentou pela primeira vez o homem, no antigo relato do Gênesis. O pecado entrou em mundo pelo demônio, e pelo pecado chegou a morte (Rm
Além disso, além dos relatos antigos, subsiste o fato de que Cristo conduz à vida e o diabo à morte. O diabo mata a bondade, a castidade, a honra, a honestidade, a beleza, tudo o que converte a vida em algo bonito. O demônio destrói a paz do espírito, a felicidade e até o amor. A essência do mal é a destruição, a essência de Cristo é trazer a vida.
Nesse preciso momento, os judeus faziam acertos e planos para matar a Cristo. Tentavam converter-se em homicidas bem-sucedidos. Tomavam o caminho do diabo.
(2) O que caracteriza o diabo é o amor à mentira. A palavra falsa, o pensamento falso, a distorção da verdade, a mentira, pertencem ao demônio. Toda mentira é concebida e inspirada pelo demônio e faz seu obra. A falsidade sempre odeia a verdade e tenta destruí-la. É por isso que os judeus odiavam a Jesus. Quando se defrontaram com Jesus, o caminho falso se encontrou com o verdadeiro e, inevitavelmente o falso tentou aniquilar o verdadeiro.
Jesus acusou os judeus de ser filhos do diabo porque seus pensamentos se inclinavam a destruir o bom e manter o falso. Todo homem que busca destruir a verdade, faz a obra do diabo.
A GRANDE ACUSAÇÃO E A FÉ BRILHANTE
Esta é uma das passagens nas quais devemos buscar ver como se desenvolve a cena sob nossos olhos. Aqui há uma tragédia e não está só nas palavras mas também nos silêncios. Jesus começa com uma afirmação tremenda. "Há alguém entre vós que me possa acusar de algum pecado?" pergunta. "Há alguém que possa apontar alguma ofensa em minha vida?" Então deve ter-se produzido um silêncio durante o qual Jesus passeou o olhar pela multidão a espera de que alguém aceitasse o desafio extraordinário que tinha lançado. Seguiu-se silêncio e ninguém pôde responder ao desafio. Por mais que falassem e escrutinassem não havia ninguém que pudesse formular alguma acusação contra esta pessoa surpreendente que era Jesus. Logo, uma vez que lhes tinha dado uma oportunidade, Jesus voltou a falar. Disse: "Reconhecem que não podem encontrar nenhuma acusação contra mim. Então por que não aceitam o que lhes digo?" Outro silêncio molesto. E Jesus responde sua própria pergunta. "Não aceitam minhas palavras", disse, "porque não são de Deus e em seus corações não há nada do Espírito de Deus."
O que quis Jesus dizer ao formular esta acusação contra os judeus? Devemos pensar da seguinte maneira: não pode entrar nenhuma experiência na mente ou o coração de ninguém a menos que haja neles algo para responder a essa experiência. E pode acontecer que um homem em particular careça desse elemento essencial que lhe permitiria viver a experiência. Um homem que não tem ouvido musical jamais poderá experimentar o deleite da música. Um homem que é cego às cores não pode apreciar um quadro. O homem que carece de todo sentido do ritmo e os compassos não pode apreciar jamais o balé ou a dança.
Agora, os judeus tinham uma forma muito bonita de pensar no Espírito de Deus. Criam que o Espírito de Deus tinha duas funções. Revelava a verdade de Deus aos homens e os fazia capazes de reconhecer e compreender essa verdade quando se deparavam com ela. Isso quer dizer, com toda clareza, que a menos que o Espírito de Deus esteja no coração do homem, este não pode reconhecer a verdade de Deus quando a tem diante de si. E também significa que se o homem fechar a porta de seu coração contra o Espírito de Deus, se seguir seus próprios desejos, então, apesar de que a verdade apareça com toda clareza diante de seus olhos é incapaz de vê-la, de reconhecê-la, de compreendê-la e de fazê-la sua.
O que Jesus dizia aos judeus era o seguinte: "Vocês seguiram o seu próprio caminho, obedeceram suas próprias idéias, construíram um deus próprio, o Espírito de Deus não pôde entrar em seus corações. É por isso que não me podem reconhecer e não querem aceitar minhas palavras."
Os judeus se consideravam um povo religioso; mas como se aferravam a sua idéia da religião antes que à idéia de Deus tinham terminado por afastar-se tanto de Deus que se transformaram num povo sem deus. Encontravam-se na posição terrível de servir, sem deus, a Deus. Quando lhes disse que eram estranhos perante Deus, os judeus reagiram como se lhes tivessem cravado um aguilhão. Lançaram seus insultos contra Jesus. Tal como nos chegam suas palavras, acusaram-no de ser samaritano e louco.
O que quiseram dizer ao chamá-lo samaritano? Se foi isso o que disseram, sua intenção foi afirmar que era um inimigo de Israel, porque existia uma inimizade mortal entre judeus e samaritanos. Também significava que desobedecia a Lei porque não a observava e, sobretudo, que era um herege, porque samaritano e herege se tornaram sinônimos. Seria extraordinário que se acusasse de heresia o Filho de Deus. E sem dúvida alguma, voltaria a acontecer se voltasse a este mundo e a suas Igrejas. Mas é ao menos possível que a palavra samaritano seja uma corrupção de outra coisa.
Em primeiro lugar, devemos assinalar que Jesus respondeu à acusação que o qualificava de louco, de que tinha demônio, mas não respondeu nada à acusação de que era samaritano. Isso nos faz duvidar de que a acusação dos judeus nos tenha chegado como eles formularam. No aramaico original, a palavra que designa samaritano seria Shomeroni. Agora, a palavra Shomeron também era um dos títulos do príncipe dos demônios, que recebe os nomes do Ashmedai, Sammael e Satanás. De fato, o Corão, a bíblia dos maometanos, afirma que foi Shomeron, o príncipe dos demônios, quem seduziu aos judeus e os conduziu à idolatria. De maneira que é possível que a palavra Shomeroni signifique uma criatura do diabo.
É muito possível que o que os judeus disseram a Jesus tenha sido o seguinte: "Você é uma criatura do diabo, você tem demônio, está louco com a loucura do Maligno."
A resposta de Jesus foi que, longe de ser um servo do demônio, seu objetivo principal era honrar a Deus, enquanto que a conduta dos judeus era uma desonra contínua a Deus. Diz então: "Não sou eu quem tem demônio, são vocês." Não é minha obra a que é essencialmente má, é a sua."
Logo vem o brilho da fé suprema de Jesus. Diz: "Não busco a glória neste mundo. Sei que serei insultado, rechaçado, desonrado e crucificado. Mas há alguém que um dia dará às coisas sua valor verdadeiro, que um dia atribuirá aos homens sua verdadeira honra, esse alguém é Deus e Ele me dará a glória que é real porque é de Deus." Jesus estava seguro de uma coisa: em última instância, à luz da eternidade,
Deus protegerá a honra do que é dele. Jesus via diante dele, no tempo, nada mais que pena, desonra e rechaço. Na eternidade só via a glória que receberá algum dia aquele que obedece a Deus. Browning, o poeta inglês, escreveu no Paracelso:
Se descendo
Ao mar escuro e tremendo das nuvens,
É por um tempo; junto a meu peito
Levo a luz de Deus; seu esplendor, mais cedo ou mais tarde, Atravessará as trevas: um dia surgirei.
Jesus tinha o otimismo supremo que nasce da fé suprema, o otimismo que tem suas raízes em Deus.
A VIDA E A GLÓRIA
Este é um capítulo que salta de um raio de surpresa a outro. Jesus faz uma afirmação após a outra, cada uma mais tremenda que a anterior. Aqui assegura que se alguém guarda suas palavras não conhecerá a morte. Isto escandalizou os judeus. Zacarias havia dito: “Vossos pais, onde estão eles? E os profetas, acaso, vivem para sempre?” (Zc
E Jesus passa a fazer uma afirmação muito séria: toda glória verdadeira deve proceder de Deus. Não é difícil vangloriar-se a si mesmo. A pessoa pode rodear-se com toda facilidade com uma espécie de halo artificial. É bastante fácil, de fato, é tragicamente fácil, lançar-se ao descanso à luz da própria aprovação. Não é muito difícil obter a honra dos homens. O mundo honra o homem que tem êxito e ambição. Mas a verdadeira honra é aquela que só a eternidade pode revelar e os veredictos da eternidade não são os do tempo.
Logo Jesus faz duas afirmações essenciais que são o próprio fundamento de sua vida.
- Afirma que possui um conhecimento único de Deus. Assegura que conhece a Deus de um modo como ninguém o conheceu antes nem chegará a conhecê-lo jamais. Tampouco tenta minimizar tal afirmação, porque se o fizesse estaria mentindo. A única via para acessar a um conhecimento tal do coração e da mente de Deus é por meio de Jesus Cristo. Com nossas próprias mentes só podemos alcançar fragmentos do conhecimento de Deus. Só em Jesus Cristo encontramos a totalidade da verdade, porque só nele vemos como é Deus.
- Afirma que obedece de maneira única a Deus. Guarda a palavra de Deus. Olhar a Jesus é ser capaz de dizer: "Assim é como Deus quer que eu viva." Observar sua vida significa dizer: "Isto é servir a Deus."
Só em Jesus vemos o que Deus quer que conheçamos e o que Deus quer que sejamos.
A TREMENDA AFIRMAÇAO
Todos os raios esclarecedores que vimos antes empalidecem e adquirem significado à luz deslumbrante desta passagem. Quando Jesus disse que Abraão alegrou-se por ver o seu dia, empregava uma linguagem que o judeu podia compreender. Os judeus tinham uma quantidade de crenças a respeito de Abraão que lhes permitiria perceber o que implicava Jesus. Eram cinco as maneiras pelas quais os judeus podiam interpretar esta passagem.
- Abraão vivia no Paraíso e podia ver o que acontecia na Terra. Jesus usou essa idéia na parábola do rico e Lázaro (Lucas
16: ). Essa é a forma mais simples de interpretar estas palavras.22-31 - Entretanto, não é a interpretação correta. Jesus disse que Abraão se alegrou por ver o seu dia. Usa o tempo passado. Agora, os judeus interpretavam muitas passagens das Escrituras de uma maneira que explica isto. Tomavam a grande promessa feita a Abraão em Gn
12: : “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”, e diziam que quando se fez essa promessa, Abraão soube que queria dizer que o Messias de Deus nasceria em sua família e se alegrou diante da magnificência da promessa.3 - Alguns rabinos sustentavam que na visão que se relata em Gênesis
15: , fez-se ver a Abraão todo o futuro do povo de Israel. Portanto, teve uma visão antecipada da época quando viria o Messias.8-21 - Alguns rabinos consideravam que Gn
17: . que conta como riu Abraão quando ouviu que teria um filho, não significa que riu porque não cria o que ouvia mas sim pela alegria que lhe produziu saber que dele nasceria o Messias.17 - Certos rabinos faziam uma interpretação um tanto fantástica de Gn
24: . A versão Cipriano da Valera (11
960) diz que Abraão era "velho" e acrescenta "avançado em anos", que é o significado literal da palavra hebraica. Alguns rabinos sustentavam que o sentido dessas palavras era que em uma visão que Deus lhe tinha dado. Abraão tinha entrado nos dias que jaziam adiante e que tinha visto toda a história do povo e a vinda do Messias.
Com todos estes dados vemos com toda clareza que os judeus criam que, de algum modo, enquanto ainda estava vivo, Abraão tinha tido uma visão da história de Israel e da vinda do Messias. De maneira que quando Jesus disse que Abraão vira o seu dia. estava afirmando com deliberação que ele era o Messias. O que dizia era o seguinte: "Vocês crêem que
Deus deu uma visão a Abraão na qual viu a vinda do Messias. Era este dia, era a mim, a quem viu Abraão".
Imediatamente depois dessa afirmação, Jesus se refere a Abraão dizendo: “Viu-o (meu dia) e regozijou-se.” Alguns dos primeiros cristãos faziam uma interpretação muito fantástica destas palavras. Em 1Pe
O Hades era a região escura na qual o povo cria antes de que recebessem a crença total na imortalidade. A obra apócrifa chamada o Evangelho de Nicodemos e os Atos de Pilatos tem uma passagem onde se afirma que Abraão se alegrou ao ver a luz de Cristo no dia que Jesus baixou à região dos mortos. A passagem diz assim:
“Ó Senhor Jesus Cristo, ressurreição e vida do mundo, dê-nos a graça de que possamos relatar sua ressurreição e suas obras maravilhosas, as que fez no Hades. Nós estávamos no Hades junto com todos aqueles que caíram dormidos desde o começo. E na hora da meia-noite surgiu nesses escuros lugares uma luz semelhante a do Sol e brilhou e todos fomos iluminados e nos vimos uns aos outros. E imediatamente nosso pai Abraão, junto com os patriarcas e os profetas, encheram-se de alegria e diziam uns aos outros: ‘Esta luz provém da grande iluminação’.”
Assim é como esta estranha história relata de que forma os mortos viram Jesus e receberam a oportunidade de crer e arrepender-se. E ao ver isso, Abraão alegrou-se.
Estas idéias nos resultam estranhas. Entretanto, para o judeu eram algo muito normal porque cria que Abraão já tinha visto o dia quando chegaria o Messias.
Mas apesar de que sabiam todo isso, os judeus preferiram tomar estas palavras ao pé da letra. Perguntaram, "Como você pode ter visto
Abraão se você ainda não cumpriu cinqüenta anos?" Por que cinqüenta anos? Essa era a idade em que os levitas se retiravam de seu serviço (Nu 4:3). O que os judeus dizem a Jesus é o seguinte: "Você é um homem jovem, na plenitude da vida, nem sequer tem idade suficiente para se retirar do serviço. Como é possível que você tenha visto Abraão? Você está louco." Foi nesse momento que Jesus pronunciou a afirmação esmagadora. “Antes que Abraão existisse, EU SOU.”
Devemos ter muito cuidado e assinalar que Jesus não disse: "Antes que Abraão fosse, eu era”, mas sim "Antes que Abraão existisse, eu sou." Aqui se afirma que Jesus é atemporal. Não houve um momento quando chegou a ser; não haverá jamais um tempo no qual não seja. Não podemos dizer que Jesus foi. Devemos dizer sempre, é. O que quis dizer? É evidente que não quis dizer que Ele, a figura humana chamada Jesus, existiu sempre. Sabemos que Jesus nasceu neste mundo em Belém. Aqui se busca algo mais que isso.
Pensemo-lo deste modo. Há uma só pessoa no universo que está fora do tempo. Há uma só pessoa que está acima e mais à frente do tempo e que sempre pode dizer, Eu sou. E essa única pessoa é Deus. O que Jesus diz aqui não é nada menos que a vida que está nele é a vida de Deus; que nele a eternidade atemporal de Deus irrompeu no tempo do homem. Diz, como o expressou com toda simplicidade o autor de Hebreus, que é o mesmo ontem, hoje e sempre. Em Jesus não vemos só um homem que veio, viveu e morreu. Vemos o Deus atemporal, que foi o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que era antes do tempo e que será depois do tempo, que sempre é. Em Jesus, o Deus eterno se manifestou aos homens.
Dicionário
Cometer
verbo transitivo Perpetrar; fazer, praticar um ato: cometer um erro.Confiar, encarregar.
Acometer, atacar, investir contra.
praticar, perpetrar, fazer. – Todos estes verbos enunciam a ação de levar a efeito, realizar alguma coisa; não podendo, porém, aplicar-se, nem todos, indistintamente a todos os casos: é o gênero da ação que lhes regula a propriedade. Ninguém dirá, por exemplo, que F.cometeu atos de abnegação, ou de caridade; nem que perpetrou ações valorosas. Podemos, portanto, distinguir os quatro verbos em dois subgrupos: 1º.) cometer e perpetrar; e 2º.) praticar e fazer. – Entre cometer e perpetrar há esta diferença: cometer enuncia a espécie de ação; perpetrar, o gênero. Tudo que se perpetra também se comete; mas nem tudo que se comete poder-se-ia dizer que se perpetra. Meu filho cometeu no colégio uma falta (não perpetrou). Perpetram-se crimes, violências, barbaridades, sacrilégios, horrores, etc. – e também pode dizer-se que se cometem. Quer isto dizer que perpetrar só se aplica nos casos em que a ação é anormal porque infringe grandes princípios de direito, de moral, de justiça, etc., e sempre indicando que a ação subjetiva se converteu em ato. Por isso não seria próprio dizer – que se perpetram pecados – salvo figuradamente, quando se quer aludir à enormidade dos pecados. O que se comete pode ficar conosco; o que se perpetra supõe-se que é sempre contra alguém e que se manifesta por fato. – Perpetrar, no sentido próprio e natural, só se aplica no sentido físico, portanto, concreto; cometer, quer no sentido físico, quer no moral ou translato. – Entre fazer e praticar, o primeiro designa a espécie de ação; o segundo, o gênero. – Fazer tem predicação mais vaga, menos precisa, e, portanto, mais geral e complexa. Muita coisa se faz que não se pratica. Fazem-se casas, muros, estradas, etc.; mas, não se praticam. Pouco haverá que se pratique, e que se não possa também dizer que se faz. Praticam-se crimes, erros, desatinos, injustiças, crueldades, etc.; e tudo isso também se pode dizer que se faz. Há casos, no entanto, em que o objeto da ação excluiria a propriedade do verbo fazer. Dizemos: praticar belas ações, ou ações condenáveis; praticar grandes virtudes, atos de bravura (e não seria muito próprio empregar nestes casos o verbo fazer, pois uma ação, uma virtude não se fazem – praticam-se). Por outro lado, como se viu já, dizemos: fazer uma casa, fazer um nome (e não – praticar). – Fazer enuncia, pois, uma ação que se aplica tanto no sentido moral como no físico: a ação de “criar, de dar existência”. – Praticar é “pôr em prática, em atividade, reduzir a ato”; e não se aplica a coisas concretas, senão a ações. Ambos podem ser empregados tanto no bom como no mau sentido; enquanto que cometer e perpetrar, só no mau sentido. – Entre cometer e praticar há esta diferença essencial: o primeiro só se usa no mau sentido; e praticar, tanto num como noutro. Mesmo no mau sentido, porém, há casos em que só é admissível o verbo cometer. Cometem-se, ou praticam-se indiscrições; mas – cometer indiscrições – é uma coisa, e – praticar indiscrições – é outra. Quem toma, diante de uma pessoa de respeito, ou num lugar de cerimônia, uma postura indiscreta ou faz um gesto pouco delicado – pratica, ou comete uma indiscrição (mais propriamente – pratica); mas aquele que faz uma pergunta indiscreta, não – pratica, mas – comete uma indiscrição. Propriamente – cometem-se pecados, e não – praticam-se; pois pecado é “falta cometida de consciência, infração de lei moral”; e estas coisas não se praticam: – cometem-se. Entre estes dois verbos há esta diferença ainda: praticar denota sempre in- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 289 tencionalidade; cometer, não; pelo menos nem sempre. Uma falta que se cometeu por inadvertência não se diz que se praticou. Indica isto que cometer sugere uma ideia da responsabilidade do agente: noção que nem sempre se inclui em praticar. Uma criança pratica desatinos; um homem alcoolizado pratica despropósitos. Em nenhum desses dois exemplos caberia – comete.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Jesus
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Pecado
i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45
[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10
[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt
Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt
R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...
Responder
verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
Servo
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn
Servo
1) Empregado (Mt
2) ESCRAVO (Gn
3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Verdade
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo