Enciclopédia de Atos 2:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 2: 18

Versão Versículo
ARA até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.
ARC E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão;
TB e sobre os meus servos e sobre as minhas servas
BGB καί γε ἐπὶ τοὺς δούλους μου καὶ ἐπὶ τὰς δούλας μου ἐν ταῖς ἡμέραις ἐκείναις ἐκχεῶ ἀπὸ τοῦ πνεύματός μου, καὶ προφητεύσουσιν.
HD E, mesmo sobre os meus servos e sobre as minhas servas, naqueles dias, derramarei do meu espírito, e profetizarão.
BKJ e sobre os meus servos e sobre as minhas servas, eu derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão;
LTT 'E também sobre os Meus escravos e sobre as Minhas escravas, naqueles dias, derramarei proveniente- de- junto- do Meu Espírito,' e profetizarão ①;
BJ2 Sim, sobre meus servos e minhas servas derramarei do meu Espírito.
VULG Et quidem super servos meos, et super ancillas meas, in diebus illis effundam de Spiritu meo, et prophetabunt :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 2:18

Atos 21:10 E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judeia um profeta, por nome Ágabo;
I Coríntios 7:21 Foste chamado sendo servo? Não te dê cuidado; e, se ainda podes ser livre, aproveita a ocasião.
Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

at 2:18
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10371
Capítulo: 28
Página: 412
Allan Kardec
Prefácio. Quis o Senhor que a luz se fizesse para todos os homens e que em toda a parte penetrasse a voz dos Espíritos, a fim de que cada um pudesse obter a prova da imortalidade. Com esse objetivo é que os Espíritos se manifestam hoje em todos os pontos da Terra e a mediunidade se revela em pessoas de todas as idades e de todas as condições, nos homens como nas mulheres, nas crianças como nos velhos. É um dos sinais de que chegaram os tempos preditos.
Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da Natureza material, outorgou Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Com o telescópio, ele mergulha o olhar nas profundezas do espaço, e, com o microscópio, descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar no mundo invisível, deu-lhe a mediunidade.

Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. Santa é a missão que desempenham, visto ter por fim rasgar os horizontes da vida eterna.

Os Espíritos vêm instruir o homem sobre seus destinos, a fim de o reconduzirem à senda do bem, e não para o pouparem ao trabalho material que lhe cumpre executar neste mundo, tendo por meta o seu adiantamento, nem para lhe favorecerem a ambição e a cupidez. Aí têm os médiuns o de que devem compenetrar-se bem, para não fazerem mau uso de suas faculdades. Aquele que, médium, compreende a gravidade do mandato de que se acha investido, religiosamente o desempenha. Sua consciência lhe profligaria, como ato sacrílego, utilizar por divertimento e distração, para si ou para os outros, faculdades que lhe são concedidas para fins sobremaneira sérios e que o põem em comunicação com os seres de além-túmulo.

Como intérpretes do ensino dos Espíritos, têm os médiuns de desempenhar importante papel na transformação moral que se opera. Os serviços que podem prestar guardam proporção com a boa diretriz que imprimam às suas faculdades, porquanto os que enveredam por mau caminho são mais nocivos do que úteis à causa do Espiritismo. Pela má impressão que produzem, mais de uma conversão retardam. Terão, por isso mesmo, de dar contas do uso que hajam feito de um dom que lhes foi concedido para o bem de seus semelhantes.
_________
(1) Confrontando Atos 2:18 com o correspondente de Joel 2:29, notamos que, na transcrição da profecia para o Novo Testamento, há uma diferença: Pela profecia, trata-se de servos e servas (escravos e escravas) dos homens e não de Deus, como se acha na transcrição. Eis o texto dos versículos, nas duas traduções mais modernas e fiéis: a Brasileira e a do Esperanto, as quais estão de acordo também com a Inglesa: Joel 2, 29: “Também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito” - Atos,, II, 18: “E, sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.”
Na tradução em Esperanto ainda está mais claro que se trata até dos escravos e escravas dos homens, e não de servos de Deus. Ei-la: “Joel 2, 29: Ec sur la sklavojn kaj sur la sklavinoju Mi en tiu tempo el versos Mian Spiriton!” - Atos 2, 18: “Kaj eê sur Miajn sklavojn kaj Miajn sklavinojn en tiu tempo Mi elversos Mian spiriton, kaj ili profetos.”
Até os escravos e escravas (dos homens) receberão o Espírito, não somente os servos e servas de Deus (sacerdotes e sacerdotisas). A profecia em sua forma original está-se cumprindo em nossos dias porque a mediunidade brota em todas as classes, até nas pessoas mais humildes e obscuras, e não somente, como faz supor o texto de Atos, entre os sacerdotes (servos de Deus). - Nota da Editora da FEB, em 1947.
O médium que queira gozar sempre da assistência dos bons Espíritos tem de trabalhar por por melhorar-se. O que deseja que a sua faculdade se desenvolva e engrandeça tem de se engrandecer moralmente e de se abster de tudo o que possa concorrer para desviá-la do seu fim providencial.
Se, às vezes, os Espíritos bons se servem de médiuns imperfeitos, é para dar bons conselhos, com os quais procuram fazê-los retomar a estrada do bem. Se, porém, topam com corações endurecidos e se suas advertências não são escutadas, afastam-se, ficando livre o campo aos maus. (Cap. XXIV, n° 11 e 12)
Prova a experiência que, da parte dos que não aproveitam os conselhos que recebem dos bons Espíritos, as comunicações, depois de terem revelado certo brilho durante algum tempo, degeneram pouco a pouco e acabam caindo no erro, na vertigem, ou no ridículo, sinal incontestável do afastamento dos bons Espíritos.
Conseguir a assistência destes, afastar os Espíritos levianos e mentirosos tal deve ser a meta para onde convirjam os esforços constantes de todos os médiuns sérios. Sem isso, a mediunidade se torna uma faculdade estéril, capaz mesmo de redundar em prejuízo daquele que a possua, pois pode degenerar em perigosa obsessão.
O médium que compreende o seu dever, longe de se orgulhar de uma faculdade que não lhe pertence, visto que lhe pode ser retirada, atribui a Deus as boas coisas que obtém. Se as suas comunicações receberem elogios, não se envaidecerá com isso, porque as sabe independentes do seu mérito pessoal; agradece a Deus o haver consentido que por seu intermédio bons Espíritos se manifestassem. Se dão lugar à crítica, não se ofende, porque não obra do seu próprio Espírito. Ao contrário, reconhece no seu íntimo que não foi um instrumento bom e que não dispõe de todas as qualidades necessárias a obstar a imiscuência dos Espíritos maus. Cuida, então, de adquirir essas qualidades e suplica, por meio da prece, as forças que lhe faltam.
at 2:18
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Página: 36
Allan Kardec
Pode-se considerar o Espiritismo como uma revelação? Neste caso, qual o seu caráter? Em que se funda a sua autenticidade? A quem e de que maneira ela foi feita? A Doutrina Espírita é uma revelação, no sentido teológico da palavra, isto é, o produto do ensino oculto vindo do Alto? É absoluta ou suscetível de modificações? Trazendo aos homens a verdade integral, a revelação não teria por efeito impedi-los de fazer uso das suas faculdades, pois que lhes pouparia o trabalho da investigação? Qual a autoridade do ensino dos Espíritos, se eles não são infalíveis nem superiores à Humanidade? Qual a utilidade da moral que pregam, visto que essa moral não é diferente da moral cristã, já conhecida? Quais as verdades novas que eles nos trazem? O homem precisará de uma revelação? E não poderá achar em si mesmo e em sua consciência tudo quanto lhe é necessário para se conduzir na vida? Tais as questões que devemos considerar.

Emmanuel

at 2:18
O Consolador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 213
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 — Na reunião de 31 de outubro de 1939, no Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, um amigo do Plano Espiritual lembrou aos seus componentes a discussão de temas doutrinários, por meio de perguntas nossas à entidade de Emmanuel, a fim de ampliar-se a esfera dos nossos conhecimentos.


Consultado sobre o assunto, o Espírito Emmanuel estabeleceu um programa de trabalhos a ser executado pelo nosso esforço, que foi iniciado pelas duas questões seguintes:


— Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior?

— “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.

“A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao Céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”


— A fim de intensificar os nossos conhecimentos relativamente ao tríplice aspecto do Espiritismo, poderemos continuar com as nossas indagações?

— “Podereis perguntar, sem que possamos nutrir a pretensão de vos responder com as soluções definitivas, embora cooperemos convosco da melhor vontade.

“Aliás, é pelo amparo recíproco que alcançaremos as expressões mais altas dos valores intelectivos e sentimentais.

“Além do túmulo, o Espírito desencarnado não encontra os milagres da sabedoria, e as novas realidades do Plano imortalista transcendem aos quadros do conhecimento contemporâneo, conservando-se numa esfera quase inacessível às cogitações humanas, escapando, pois, às nossas possibilidades de exposição, em face da ausência de comparações analógicas, único meio de impressão na tábua de valores restritos da mente humana.

“Além do mais, ainda nos encontramos num plano evolutivo sem que possamos trazer ao vosso círculo de aprendizado as últimas equações, nesse ou naquele setor de investigação e de análise. É por essa razão que somente poderemos cooperar convosco sem a presunção da palavra derradeira. Considerada a nossa contribuição nesse conceito indispensável de relatividade, buscaremos concorrer com a nossa modesta parcela de experiência, sem nos determos no exame técnico das questões científicas, no objeto das polêmicas da Filosofia e das religiões, sobejamente movimentados nos bastidores da opinião, para considerarmos tão somente a luz espiritual que se irradia de todas as coisas e o ascendente místico de todas as atividades do espírito humano dentro de sua abençoada escola terrestre, sob a proteção misericordiosa Deus.”



As questões apresentadas foram as mais diversas e numerosas. Todos os componentes do Grupo, bem como outros amigos espiritistas de diferentes pontos, cooperaram no acervo das perguntas, ora manifestando as suas necessidades de esclarecimento íntimo, no estudo do Evangelho, ora interessados em assuntos novos que as respostas de Emmanuel suscitavam.

Em seguida, o autor espiritual selecionou as questões, deu-lhes uma ordem, catalogou-as em cada assunto particularizado, e eis aí o novo livro.

Que as palavras sábias e consoladoras de Emmanuel proporcionem a todos os companheiros de doutrina o mesmo bem espiritual que nos fizeram, são os votos dos modestos trabalhadores do Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Pedro Leopoldo, 8 de março de 1940.



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47
SEÇÃO II

O TESTEMUNHO EM JERUSALÉM
Atos 2:1-7.60

Como observamos nos comentários sobre Atos 1:8, esta seção descreve o testemunho dos discípulos em Jerusalém e nas suas proximidades. Foi ali que aconteceu o Pentecos-tes — tanto a vinda do Espírito Santo quanto a conversão de três mil pessoas em um único dia. Foi nessa cidade que Pedro pregou e os apóstolos foram perseguidos. Aqui também teve lugar o primeiro martírio cristão, o de Estêvão.

A. A PREGAÇÃO POR MEIO DE TESTEMUNHOS 2:1-47

O poder para a proclamação — foi isto o que o Espírito trouxe. No mesmo dia em que o Espírito Santo desceu sobre eles, os apóstolos começaram a sua pregação, com resulta-dos surpreendentes. Era o método de Deus de transmitir o Evangelho — as Boas Novas daquilo que Cristo realizara pelos homens pecadores na sua morte e ressurreição.

1. As Testemunhas Recebem o Poder (2:1-13)

Antes de poder pregar, as testemunhas precisavam ser preparadas. Assim, encon-tramos neste parágrafo das Escrituras a história de como os discípulos foram cheios do Espírito Santo.

a. Pentecostes (2:1-4). Este é o acontecimento mais importante do livro de Atos. Sem ele, o livro nunca teria sido escrito. Foi este grandioso ato de Deus de derramar o Espírito Santo sobre os primeiros crentes que precipitou todos os atos dos homens autorizados pelo Espírito, sobre os quais podemos ler na história do início da igreja cristã. Winn sugere que o livro de Atos poderia ser chamado de "o livro mais emocio-nante que já foi escrito".'

Cumprindo-se o dia de Pentecostes' literalmente significa "quando o dia de Pen-tecostes estava sendo completado". Isto pode se referir ao final das sete semanas que pre-cederam o Pentecostes.' Mas como a palavra dia está no singular, e uma vez que o dia dos judeus começava no pôr-do-sol, pode-se assumir melhor que a frase indica que, naquela manhã, "o dia de Pentecostes estava se cumprindo".4 Robertson diz: "Lucas pode querer dizer que o dia de Pentecostes ainda não estava terminado; ainda estava em curso".'

Mas o verdadeiro significado da frase é provavelmente mais teológico do que crono‑

lógico. Lenski escreve: "Lucas está pensando na promessa do Senhor e de como agora se aproxima o seu cumprimento. A chegada deste dia conclui a medida do tempo que o

Senhor contemplava quando Ele fez a promessa".' O retrocesso é anterior a isto — até às profecias do Antigo Testamento sobre o derramamento do Espírito Santo, como a refe-rência de Joel 2:28. Todas estas promessas se cumpririam em Jerusalém, em 30 d.C.

Pentecostes é a palavra grega que significa "cinqüenta". Este nome para a festa é encontrado pela primeira vez nos escritos apócrifos do período intertestamentário, em Tobias 2.1 e em 2 Macabeus 12.32. A designação do Antigo Testamento é Festa das Semanas (Êx 34:22; Dt 16:10), assim chamada porque a festa era celebrada sete semanas depois da Festa das Primícias, que marcava o começo da colheita de cevada (Lv 23:9-16). Todo homem judeu adulto deveria comparecer a três festas anuais — a Festa dos Pães Asmos (relacionada com a Páscoa), a das Semanas e a dos Tabernáculos (Dt 16:16).

Os judeus da Palestina vinham em grande número a Jerusalém para a Páscoa, que comemorava o início da sua vida nacional e também assinalava o início do seu ano religi-oso. Mas os judeus da dispersão tinham a sua maior celebração no Pentecostes. Isto se devia ao fato de que a viagem pelo Mediterrâneo era muito mais segura em maio ou junho (Pentecostes) do que em março ou abril (Páscoa) ! Encontramos um exemplo disto no caso de Paulo. Na sua última viagem a Jerusalém, ele não teve tempo para visitar Éfeso, porque "apressava-se... para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes" (Atos 20:16). Em uma ocasião anterior, ele tinha escrito aos coríntios: "Fica-rei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes" 1Co 16:8). Estas são as três únicas passagens do Novo Testamento onde aparece a palavra Pentecostes.

Existe uma tradição entre os judeus de que a Festa das Semanas comemorava a entrega da Lei no Sinai. Não se sabe ao certo se esta era a opinião na época de Jesus.

Purves observa que não há menção disto no Antigo Testamento, nem em Filo nem em Josefo, e conclui: "Provavelmente foi depois da queda de Jerusalém que se iniciou esta tradição".' Dosker é ainda mais específico quando escreve: "Ela originou-se com o grande rabino judeu Maimonides [século XII] e foi copiada pelos escritores cristãos".' Mas Foakes‑Jackson declara: "Não podemos deixar de recordar a cena da entrega da Lei no monte Sinai, quando Israel se tornou uma comunidade estritamente religiosa, e há razão para supor que o Pentecostes já era a festa comemorativa da entrega da lei"." O Pentecostes era o cumprimento de Jeremias 31:33 — "porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração". Aqui há uma completa submissão à vontade de Deus. É simultaneamen-te a base e o fruto da completa santificação do crente.

Na nova edição revisada da obra de Hasting, em um volume, o Dictionary of the Bible, afirma-se que tanto os fariseus quanto os saduceus consideravam o Pentecostes como "a festa que concluía a Páscoa"» Este fato tem nuanças teológicas. A crucificação de Cristo, quando Ele se ofereceu como um sacrifício pelo pecado do homem, e a ressur-reição, que validou o seu sacrifício como aceito divinamente, seriam incompletas sem o derramamento do Espírito. De certa maneira, a sexta-feira santa e o domingo de Pás-coa não seriam senão um prelúdio para o dia de Pentecostes. A crucificação, a ressur-reição e a ascensão, juntas, formam o êxodo' de Jesus da terra de volta para o céu, que era a preparação necessária para o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes.

Jesus disse: "... vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei" (Jo 16:7). Quando Maria encontrou pela primeira vez o Cristo ressuscitado, ela abraçou os seus tornozelos, em um abraço que não queria deixá-lo ir (cf. Mt 28:9). Mas Jesus gentilmente a advertiu: "Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai" (Jo 20:17), i.e., "não se agarre a mim" na carne, que é limitada em tempo e espaço, mas deixe-me ir, para que você possa receber-me no Espí-rito. Sem dúvida, Maria madalena era uma das "mulheres" (1,14) que estavam espe-rando no cenáculo. Quando o Espírito Santo encheu o seu coração no dia de Pentecos-tes, ela teve a presença do seu Senhor ressuscitado consigo durante todo o tempo e em todos os lugares.

No dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. O melhor texto grego diz: "juntos em um lugar" — homou ao invés de homothymadon.

Daí, a força total da última expressão, reunidos, não deve ser ressaltada aqui. No entanto, tanto a palavra homou (juntos) quanto o contexto sugerem um espírito de unidade. Uma das traduções recentes afirma: "Eles estavam todos harmoniosamente em um lugar" (Berk).

A primeira parte do versículo 2 diz literalmente: "e, de repente, veio do céu um som (grego echos), como de um vento veemente e impetuoso", i.e., como o rugido reverberante de um tornado. Ele encheu toda a casa. Alguns estudiosos sugeriram que o derramamen-to do Espírito sobre os discípulos pode ter ocorrido no Templo!' Mas Lenski provavel-mente está correto quando diz: "Se Lucas tivesse em mente uma sala no Templo, ele certamente teria escrito hieron"»

Este som, como o rugido do vento, serviu como um alerta para todos os que estavam reunidos. Se alguém tinha estado sonolento, agora estaria completamente desperto. As-sim, todos eles viram as línguas repartidas, como que de fogo (3). O texto grego diz: "línguas como que de fogo distribuindo-se" (ou "sendo distribuídas")." Hackett descreve a cena corretamente quando diz: "A aparição semelhante ao fogo apresentou-se primeiramente em um corpo único, e então repentinamente repartiu-se em todas as direções, para que uma porção pousasse sobre cada um dos presentes"."

A importância desses dois símbolos — o vento e o fogo — é demasiado óbvia para ser perdida. Knowling diz: "O fogo, como o vento, era símbolo da presença divina (Êx 3:2) e do Espírito que purifica e santifica (Ez 1:13, Ml 3:2-3) ".17Blaiklock escreve: "O vento (2) e o fogo (3) eram uma simbologia aceita da operação poderosa e purificadora do Espírito de Deus".18 Isto é, quando o Espírito Santo enche o coração do crente, Ele confere tanto o poder quanto a pureza. Ninguém pode ter uma coisa sem ter a outra. Receber o Espírito Santo na sua totalidade é sentir ambas as coisas, simultaneamente.

Qual era o propósito da combinação sobrenatural do som e da visão, do vento e do fogo? É muito instrutiva a comparação com o que teve lugar no monte Sinai, em relação à entrega da Lei. Lemos que "Houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte... E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente" (Êx 19:16-18). Uma nova época passava a existir; nascia uma nova era. Era importante que os israelitas percebessem a suprema importância do momento. Eles deveriam estar fortemente conscientes da autoridade divina da Lei que lhes estava sendo entregue.

Assim foi com o Pentecostes. A revelação do Espírito Santo iniciava-se. Os discípulos deveriam estar alertas e ativos para o que estava acontecendo. Os símbolos do vento e do fogo ajudariam-nos a entender o significado daquilo que acontecia.
Mas estas coisas, juntamente com o falar em outras línguas, não eram senão acom-panhamentos do Pentecostes; eram acessórios temporários. O tema central era que to-dos foram cheios do Espírito Santo (4). Este foi o grande milagre, que de longe supe-rou os demais.

O fato de que o derramamento do Espírito Santo purificou os corações dos discípulos é indicado claramente pelas palavras de Paulo no Concílio de Jerusalém. Falando das pessoas na casa de Cornélio (cap. 10), ele declarou: "E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé" (Atos 15:8-9). Essas duas coisas — encher com o Espírito Santo e purificar o coração — estão assim equipara-das (ou, pelo menos, foi afirmado que são simultâneas).

Qual é o significado da afirmação de que os discípulos cheios do Espírito Santo co-meçaram a falar em outras línguas? (4). Os versículos seguintes parecem indicar claramente que os discípulos falavam em linguagens articuladas e compreensíveis. O propósito disso parece ter sido a evangelização mais eficaz da multidão de judeus e pro-sélitos, muitos dos quais compreenderiam melhor a mensagem do evangelho na sua pró-pria língua (8) do que no grego ou no aramaico normalmente falado.

Os primeiros quatro versículos poderiam se esquematizados assim: Pentecostes -(1) O lugar; (2) O som; (3) A visão; (4) A importância.

b. Perplexidade (2:5-13). O versículo 5 afirma que em Jerusalém estavam habi-tando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. A palavra grega para habitando, katoikountes, sugere a acomodação em um lugar para ficar. Moulton e Milligan escrevem: "Usado mais tecnicamente, o verbo se refere aos 'residentes' permanentes de uma cidade ou aldeia, assim distinguida daqueles 're-sidentes como estrangeiros' ou 'peregrinos' (paroikountes) ".19 Com base nisto, Lenski diz: "Lucas se preocupa somente com esta classe de judeus que tinham nascido ou sido criados em regiões estrangeiras, mas agora eles estavam definitivamente estabeleci-dos na Cidade Santa para ali terminar os seus dias". Lumby escreve: "Provavelmen-te, além dos visitantes que tinham vindo para a festa, muitos judeus religiosos de regiões estrangeiras eram moradores permanentes de Jerusalém, porque era muito desejado pelos judeus poder morrer e ser sepultado perto da Cidade Santa"." Apoiando este último ponto, ele cita esta frase rabínica: "Todo aquele que for sepultado na terra de Israel estará tão bem como se fosse sepultado sob o altar"?' Assim, a multidão se compunha tanto de residentes em Jerusalém quanto de visitantes para a festa. Muitos comentaristas afirmam que os varões religiosos eram os judeus, e não os gentios. Somente Lucas utiliza esta palavra (eulabeis), e nas outras três ocasiões em que o faz (Lc 2:25; Atos 8:2-22.
12) inquestionavelmente se refere aos judeus.

Correndo aquela voz (6) significa, literalmente, "quando esse som [phone] acon-teceu". Existe uma diferença de opinião quanto ao que isso significa. Cadbury e Lake comentam: "O som mencionado aqui é phone, a voz de oradores inspirados, e não o echos do versículo 2".2' Mas Lechler declara: "Ao contrário, nada, a não ser echos no versículo 2 pode significar phone aute".24Alford pensa que o som era tão alto a ponto de ser ouvido "provavelmente por toda Jerusalém"?' Mas Bruce dá o que provavelmente parece ser a melhor conclusão: "O último (v.
4) parece mais provável, mas não devemos excluir o anterior (v. 2) ".26 Isto é, a primeira referência é às pessoas ouvindo a pregação inspirada dos apóstolos.

Qualquer que tenha sido o som, ele causou um ajuntamento da multidão. Lucas utiliza plethos, "um grande número". Esta é uma palavra favorita nos seus textos, que aparece vinte e cinco vezes no seu Evangelho e em Atos, e somente sete vezes em outras partes do Novo Testamento.

Cada um ouviu os discípulos falando na sua própria língua. A palavra é a mesma usada em Atos 1:19dialektos. Ela aparece somente no livro de Atos. Em geral, significa linguagem, embora algumas vezes transmita o sentido mais restrito de "dialeto"?'

Algumas vezes perguntou-se se o milagre foi o fato de eles falarem ou de a mul-tidão os ouvir. Lechler parece plenamente justificado quando comenta a respeito deste último: "Mas sem mencionar que isto é muito mais difícil de imaginar, transfere-se o milagre daqueles que tinham o Espírito Santo para aqueles que não o tinham; isto é contra a linguagem simples do texto, que nos conta que 'começaram a falar em outras línguas"."
Os ouvintes reconheciam os que falavam como sendo galileus (7).29 Como os galileus eram desprezados por terem pouca cultura, era especialmente surpreendente que eles falassem em várias línguas. E os ouvintes os ouviam falando, cada um na sua própria língua (dialektos; o mesmo que "língua", v. 6).

Partos e medos, elamitas (9) viviam a leste do rio Tigre. Esses, juntamente com os que habitam na Mesopotâmia constituiriam um grupo geográfico, os da região Tigre-Eufrates. Como um resultado do cativeiro de Israel e de Judá (II Reis 17:6-25.11), "havia milhões de judeus nessas regiões"?'

O nome mais problemático da lista inteira é Judéia. Aqui ela aparece entre a Mesopotâmia e uma lista de cinco nomes que se referem a partes da Ásia Menor. Mas não é aí que se situa a Judéia. Knowling chama a atenção para o fato de que Jerônimo a substituiu por "Síria", e Tertuliano sugeriu "Armênia"?' Lenski acompanha Zahn, mu-dando Judéia por "judeus", deixando somente catorze países listados, ao invés de quinze?' Mas a melhor explicação é oferecida por Lake e Cadbury. Falando sobre a lista de nove nações, que se inicia com a Mesopotâmia e termina com a Líbia (junto a Cirene), eles dizem: "Se a Judéia for interpretada, no sentido profético, como o país 'do Eufrates até o rio do Egito', isto abrange, em uma ordem razoavelmente metódica, todos os distri-tos a leste do Mediterrâneo"?'

A seguir vêm cinco distritos da Ásia Menor — Capadócia, Ponto, Ásia, Frigia e Farina (9-10). Com exceção da Frigia, todos são nomes de províncias romanas. A Frigia era um território racial, na sua maioria na província da Ásia, mas parcialmente na Galiléia. Como a Frigia é citada em separado, é possível que Ásia aqui seja "usada no seu sentido popular, como denotando as terras costeiras do Egeu, e excluindo a Frigia" (cf.comentário sobre 16.6).' No Novo Testamento, o termo "Ásia" refere-se à província romana do mesmo nome e nunca ao continente asiático, como o conhecemos hoje.

O Egito tinha uma grande população judaica, a qual se diz que chegava a um milhão de pessoas. Cirene era uma cidade litorânea na parte norte da área geral da Líbia, no Norte da África. Josefo cita Estrabão, o famoso geógrafo e historiador grego da época de Cristo, como tendo dito: "Agora esses judeus já chegaram a todas as cidades; e é difícil encontrar um lugar na terra habitável que não tenha admitido esta tribo de homens e não seja possuída por eles; e aconteceu que o Egito e Cirene... imitaram o seu modo de viver, e mantêm grandes grupos desses judeus em uma maneira peculiar"."

Forasteiros romanos evidentemente significa "visitantes de Roma", como aparece na maioria das versões modernas (lit., "hóspedes de Roma"). Esta é a décima terceira região mencionada como uma que trazia pessoas à Festa do Pentecostes. Schuerer diz: "Roma era a sede de uma comunidade judaica que chegava a ter milhares de pessoas"."

Judeus e prosélitos é interpretado por Bruce 37 e Lenski 38 como referindo-se so-mente àqueles de Roma. Mas parece melhor aplicar esta dupla divisão ao povo de todas as quinze nações, como é feito talvez pela maioria dos comentaristas recentes.

O termo prosélitos (extraído diretamente do grego) é encontrado no Novo Testa-mento somente em Mateus 23:15 e três vezes no livro de Atos 2:11-6.5; 13.43). Um prosélito é literalmente "aquele que chegou", e portanto "um estrangeiro". Mas a palavra é geralmente usada em referência aos convertidos a alguma religião (aqui, ao judaísmo). Os judeus de Roma eram particularmente zelosos em buscar conversões (ver os comentários sobre Mt 23:15). Os prosélitos do judaísmo tinham de satisfazer quatro exigências: 1. instrução; 2. circuncisão; 3. batismo; 4. sacrifícios. Kirsopp Lake aparentemente estabeleceu o fato de que havia somente um tipo de prosélitos — aqueles que satisfaziamas exigências e podiam pertencer à sinagoga — e que o uso da expressão "prosélitos do portão" dos antigos autores deve agora ser abandonado.' Naturalmente, depois da des-truição do Templo em 70 d.C., já não houve sacrificios nem pelos judeus nem pelos prosé-litos. Parcialmente por causa da inconveniência da circuncisão aos convertidos do sexo masculino, havia mais mulheres do que homens que se tornavam prosélitos.

Cretenses 40 e árabes (11) é interpretado, por muitos comentaristas, como uma idéia posterior. Knowling diz que "a introdução dos dois nomes sem nenhuma conexão aparente com o restante deve mostrar que não estamos lidando com uma lista artificial, mas sim com um registro genuíno das diferentes nações representadas na Festa".' Lake e Cadbury ressaltam: "Os cretenses e os árabes representam os dois extremos do Oeste e do Sudeste que não foram abrangidos pelos nomes anteriores"." A ilha de Creta está situada a sudeste da Grécia e a oeste da Palestina (ver o mapa 3). Bruce escreve que "a Arábia, no uso greco-romano, geralmente significava o reino dos árabes nabateus, que na ocasião estava no ápice do seu poder sob Aretas IV (9 a.C.— 40 d.C.).' Isto represen-tava o Sul e o Leste da Palestina.

Plumptre sugere que esta lista de quinze nações fornece uma espécie de "visão-de-pássaro mental do império romano", e acrescenta, de acordo com o comentário de Knowling, que a "ausência de algumas nações que esperaríamos encontrar na lista" é uma indicação da autenticidade do registro."

Línguas é a mesma palavra grega (glossa) do versículo 4, mas diferente daquela traduzida como "língua" (dialektos) no versículo 8. A frase final dos ouvintes maravilha-dos destaca um contraste com o que aconteceu com a confusão de línguas em Babel (Gn 11:7). As grandezas de Deus incluiriam principalmente a ressurreição de Jesus Cristo dos mortos.

O deslumbramento foi seguido pela perplexidade: Que quer isto dizer? (12) A ex-plicação dada por alguns foi a de que os discípulos estavam cheios de mosto (vinho novo; 13).' A primeira colheita da uva não acontecia antes de agosto, e agora era junho. Assim, alguns estudiosos afirmaram ter encontrado um erro aqui. Mas Lake e Cadbury escrevem que "o problema é solucionado por Columella... que dá uma receita para impe-dir que gleukos se azede"." A expressão pode referir-se ao vinho misturado com mel.' Uma tradução melhor é "vinho doce", que é o que significa gleukos (cf. "glucose"). O escritor romano, Cato, dá esta receita: "Se você deseja manter o vinho novo doce durante o ano inteiro, coloque-o numa jarra, cubra a tampa com breu, coloque a jarra em um lago de peixes, retire-a depois de trinta dias; você terá vinho doce durante o ano inteiro".' Se surgir a pergunta de como os homens poderiam ficar embriagados com suco de uva não fermentado, a resposta pode ser que os que zombavam estavam falando sarcasticamen-te. Este "vinho doce", se armazenado apropriadamente, pode muito bem ter sido o que Jesus e os seus discípulos bebiam.

2. A Exposição do Testemunho (2:14-36)

O sermão de Pedro no Dia de Pentecostes é o primeiro de um considerável número de longos sermões no livro de Atos (cf. o sermão curto de Pedro em 1:16-22). Selwyn, no seu excelente comentário sobre a primeira carta de Pedro, destacou inúmeros paralelos entre este sermão e a primeira epístola de Pedro.' Embora muitos estudiosos recentes tenham afirmado que os discursos no livro de Atos foram feitos pelo autor do livro e colocados na boca dos seus personagens — de acordo com o costume daquela época' — é digno de nota que Macgregor aceite a força da apresentação de Selwyn. Ele também diz que a ausência de idéias teológicas avançadas "nos primeiros discursos de Pedro colabo-ra fortemente para o uso das fontes documentais primitivas"." Selwyn faz referência ao "estilo semita áspero e à doutrina primitiva que marcam partes dos discursos de Pedro".'

a. A Profecia de Joel (2:14-21). Pedro levantou-se com os onze — seus companheiros apóstolos — levantou a voz e disse-lhes (14). Temos a impressão de que o falar em várias línguas tinha terminado e que toda a multidão ouviu quando Pedro fez o seu sermão. Disse não é o verbo normal, lego, mas um composto forte, apophthengomai, que aparece somente aqui e em 26.25. Pode ser traduzido como "falou" (ASV) ou "advertiu-os". "A implicação é que o discurso de Pedro é uma manifestação inspirada e que estava em uma linguagem bem articulada"." Os três verbos no começo deste versículo sugerem três coisas que todo pregador deveria fazer no púlpito: levantar-se ("endireitar-se"), er-guer a voz, e falar.

Varões judeus (em algumas versões, "homens da Judéia") pode ser traduzido como "companheiros judeus"." Pedro procurava ganhar a atenção da sua audiência por essa forma cortês e amigável de falar. Escutai é, mais exatamente, "dêem ouvidos" (ASV). A palavra grega, encontrada somente aqui no Novo Testamento, é um composto das pala-vras que significam "dentro" e "orelha". Assim, sugere a idéia de "ligar-se". É isso o que um pregador deseja que a sua audiência faça.

A primeira coisa que Pedro fez foi negar a acusação de embriaguez. Ele chamou a atenção para o fato de que era somente a terceira hora do dia (nove horas da manhã), muito cedo para que alguém estivesse embriagado. "O costume judeu era o de não comer antes dessa hora, que era a hora da oração matinal"." Lumby escreve: "Os judeus bebi-am vinho somente com carne, e, segundo o costume estabelecido em Êxodo 16:8, eles comiam pão pela manhã e carne à tarde, e assim não bebiam vinho antes das horas finais do dia"."

Qual é, então, a explicação? Pedro declarou: isto é o que foi dito pelo profeta Joel (16). Estes homens não estavam embriagados; eles estavam cheios do Espírito (cf. Ef 5:18).

Em Atos 2:1-18, encontramos "o significado de Pentecostes". O assunto é a pergunta do versículo 12, que quer isto dizer? 1. O que quer dizer este vento impetuoso? O poder sobrenatural agora está disponível para transformar vidas e capacitar e igreja a obede-cer a Grande Comissão (Atos 2:1-2, 1,18) ; 2. Que querem dizer as línguas repartidas como que de fogo que pousaram sobre cada um deles? Que os seus corações estavam purificados, que eles poderiam ser cheios do Espírito Santo (2.3; 15:8-9) ; 3. Que quer dizer o falar em outras línguas? Que o Evangelho deve ser transmitido universal e eficazmente (7-8, 16--18). (G. B. Williamson)

A citação encontrada nos versículos 17:21 é tomada de Joel 2:28-32. A primeira par-te (vv. 17-18) foi cumprida no dia de Pentecostes, quando o Espírito foi derramado sobre os discípulos que esperavam. Mas e os versículos 19:20? Estes sinais não foram cumpri-dos literalmente nesta ocasião.

A chave para a resposta parece ser a frase últimos dias (17). Lumby diz: "Na lin-guagem dos profetas do Antigo Testamento, estas palavras significam a vinda do Messi-as (cf. Is 2:2; Mq 4:1) ".57 Isto é, os últimos dias são os dias do Messias. Eles se iniciaram com a sua primeira vinda e continuarão durante a sua segunda vinda. Os versículos 19:20 referem-se basicamente ao retorno de Cristo no final dessa era. Mas isto já está no quadro negro divino. Winn adequadamente afirma: "O sentido da vida nos últimos dias marca todo o Novo Testamento"." Na mesma linha, Bengel escreve: "Todos os dias do Novo Testamento são os últimos dias"." Com respeito à frase do meu Espirito (genitivo partitivo), ele diz: "No texto de Joel, a expressão é meu Espírito; a expressão de Pedro é `do meu Espírito', tendo especial respeito ao Pentecostes, em particular"." O cumpri-mento da profecia de Joel não acabou naquele dia, mas prossegue durante toda esta era.

No pensamento do próprio Joel, provavelmente toda a carne significava toda a na-ção de Israel, ou seja, todas as classes de israelitas — velhos e jovens, servos e senhores. Mas na mente do Espírito, e como é usada no Novo Testamento, a expressão tem um significado universal.

A frase e profetizarão (18) não está no texto de Joel. Ela se repete aqui e no versículo 17 para enfatizar que os servos e as servas, assim como os filhos e as filhas, profetizarão.

Em lugar da palavra glorioso (20), citada da Septuaginta, o texto em hebraico de Joel tem uma outra palavra que significa "terrível". Este adjetivo é usado para descrever o dia do Senhor em Joel 2:11-31.

Nos versículos 16:18, vemos as "possibilidades do Pentecostes". Toda a carne — o Pentecostes desconsidera qualquer limite. Últimos dias — o Pentecostes ultrapassa a própria história. 1. O Pentecostes preserva a glória do passado (16) ; 2. O Pentecostes provê a realidade no presente (16) ; 3. O Pentecostes promete a vitória para o futuro (17-18). (G. B. Williamson)

O versículo 21 resume o Evangelho em poucas palavras: todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Em Joel, Senhor se referia a Deus Pai, mas aqui é transferido a Cristo. Knowling escreve: "Na sua relação com a divindade do nosso Senhor, este fato é de importância básica, porque não é simplesmente que os primeiros cristãos se dirigiam ao seu Senhor ascendido tantas vezes pelo mesmo nome que é usado para 'Jeová' na LXX — embora certamente seja notável que em I Tessalonicenses o nome se aplique a Cristo mais de vinte vezes — mas que eles não hesitavam em referir a Ele os atributos e as profecias que os grandes profetas da nação judaica tinham associado com nome de Jeová".'

Para os israelitas, salvo significava "libertado" (cf. Jl 2:32). Mas a aplicação que Pedro faz mostra que ele a interpretava como a salvação espiritual por meio da fé no nome de Jesus (cf. 38).

b. Jesus de Nazaré (2:22-28). Varões judeus significa, literalmente, "homens, israelitas" (cf. 14). Como no versículo 14, Pedro pede para a audiência: escutai estas palavras (22). Os versículos 14:21 constituem a introdução para o sermão. Negativamen-te, o falar em várias línguas não se devia à embriaguez. Positivamente, simbolizava o fato de que o Espírito Santo tinha sido derramado sobre os discípulos que estavam espe-rando e que, cheios do Espírito, eles iriam pregar o Evangelho por todo o mundo (cf. 1.8).

O sermão propriamente dito se inicia no versículo 22 e se estende até o 36. Pedro falou a respeito de Jesus: 1. O seu ministério de realização de milagres (22) ; 2. A sua crucificação (23) ; 3. A sua ressurreição (24-32) ; 4. A sua ascensão e exaltação (33-36). Ele o apresenta como Jesus, o Homem, e como Jesus, o Senhor. Este primeiro sermão de Pedro pode ser interpretado como um bom exemplo do conteúdo da pregação apostólica (kerygma). O seu tema principal era Jesus — crucificado, ressuscitado, glorificado. Ele é ao mesmo tempo Salvador e Senhor.

Aprovado (22) significa "confirmado, certificado" (RSV) ou "divinamente certifica-do" (Berk.). O verbo grego era usado nos papiros daquele período no sentido de "procla-mar" uma, indicação a uma função pública.' Pedro afirma que os milagres que Jesus realizou eram as suas credenciais divinas, proclamando a indicação de Deus de Cristo como o Messias.

O versículo 22 contém as três palavras usadas para significar milagres nos Evange-lhos. Prodígios significa literalmente "poderes" (dynameis), i.e., "obras poderosas" (ASV). Maravilhas (terata) é uma palavra menos comum (16 vezes no Novo Testamento, em comparação com 120 vezes de dynamis). Ela aparece somente uma vez em Mateus, Mar-cos e João, mas 9 vezes no livro de Atos. Sempre é traduzida como "maravilha". Sinais (semeia) é traduzido como "milagre" 23 vezes no Novo Testamento (KW), em um total de 77 vezes. Mas o seu significado correto é "sinal". A primeira destas três palavras para os milagres de Jesus enfatiza a sua natureza (obras poderosas), a segunda chama a atenção para o efeito produzido, "maravilha", e a terceira ressalta o seu objetivo e importância: aqueles eram "sinais" da divindade de Jesus. A segunda palavra nunca ocorre no Novo Testamento sem a terceira. O significado destes milagres era mais importante do que o aspecto de "maravilhar".

Um dos grandes paradoxos da vida é o fato duplo da soberania divina e da liberdade humana. No versículo 23, estas se unem. Jesus foi "entregue" (ASV) pelo determinado conselho e presciência de Deus. Ao mesmo tempo, foram os homens que o tomaram e crucificaram. Embora a morte de Cristo estivesse no plano divino da redenção, isto de nenhuma maneira diminui a culpa daqueles que o mataram, porque eles agiram de livre e espontânea vontade.
A palavra grega para presciência é prognosis. Ela é usada somente aqui e em I Pedro 1:2. Esta é uma das muitas correspondências entre a primeira epístola de Pedro e os seus sermões no livro de Atos. Uma distinção cuidadosa é feita entre os judeus que tomaram Jesus e os gentios que o crucificaram. Pelas mãos de injustos significa lite-ralmente "pelas mãos de homens sem lei", ou seja, homens que não seguiam a Lei de Moisés. Esta expressão "sem lei" era "freqüentemente usada na literatura judaica em relação aos romanos",' e esse é o seu significado aqui.

Mas a crucificação foi revertida pela ressurreição — ao qual Deus ressuscitou (24). O termo ânsias pode ser traduzido como "dores" (ASV), pois a palavra grega signi-fica literalmente "dores do parto". É usada no seu sentido literal em I Tessalonicenses 5:3. Aqui, como em Mateus 24:8 e Marcos 13:8, ela provavelmente sugere as dores do parto de uma nova era.

A longa citação dos versículos 25:28 é tomada de Salmos 16:8-11. O salmo aqui é atribuído a Davi, que se alegra de que o Senhor não deixará a sua alma no Hades (ou Seol), o lugar dos mortos.

c. Jesus, o Senhor (Atos 2:29-36). Varões irmãos (29) significa literalmente "homens, irmãos". Pedro iniciou o seu sermão com "Varões judeus" (14). Depois da introdução, ele começou o corpo do sermão com "varões israelitas" (22). Agora, ele diz "varões irmãos" (cf. Atos 1:16-2.37). Com muito tato, o apóstolo procurava a atenção da sua audiência, que era basicamente judaica.

Pedro toma as palavras de Davi e aplica-as a Cristo. Davi morreu e foi sepultado. Neste ponto, Pedro está certo de que não haverá contradição. Seja-me lícito dizer-vos livremente pode ser traduzido como "Eu posso confiantemente dizer a vocês" (NASB). Além disso, entre nós está até hoje a sua sepultura. Ali o corpo — ou pelo menos os ossos — ainda poderia ser encontrado. Não seria a mesma coisa com o corpo de Jesus, o que foi provado pelo sepulcro vazio.

Pedro declarou que Davi escreveu como um profeta (30), que acreditou na promes-sa de Deus de que um dos seus descendentes sentar-se-ia no seu trono.' Sendo um pro-feta, ele previu, pelo menos de certo modo (cf. 1 Pe 1:10-12), a ressurreição de Cristo (31) — literalmente, "o Cristo" (i.e., "o Messias").

Então Pedro marcou um ponto: "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas" (32). Assim, a profecia foi cumprida. A expressão do que pode igualmente significar "de quem" ou "da qual". A preferência provavelmente recai sobre "da qual", referindo-se à ressurreição.

A relação íntima da ressurreição (32) e a ascensão (33) também é encontrada em I Pedro 3:21-22 — outra evidência da autenticidade dos sermões de Pedro no livro de Atos.

Derramou é o mesmo verbo que é corretamente traduzido da mesma maneira nos versículos 17:18. A imagem não é a de espalhar algo como ao tirar a roupa de alguém, mas como despejar algo de um recipiente. Foi desse derramamento do Espírito que Je-sus tão claramente falara aos discípulos: "Se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei" (Jo 16:7).

A multidão podia ver e ouvir os resultados do derramamento do Espírito sobre os discípulos. Eles podiam ver a mudança nos apóstolos, e podiam ouvir a nova mensagem que estava sendo pregada. A referência também pode ter sido a visão das línguas de fogo e a audição do som como um vento veemente e impetuoso (2-4).

No versículo 34, o apóstolo retorna ao contraste entre Davi e Cristo. Davi não subiu aos céus, i.e., corporeamente. Mas Jesus sim. No Salmo 110o capítulo do Antigo Testamento mais freqüentemente citado no Novo Testamento, e que os judeus afirmam ser messiânico ‑ Disse o Senhor [Jeová] ao meu Senhor [Adon]: Assenta-te à minha direita. Este sempre era o lugar especial de honra, da mesma maneira que o convidado de honra se senta hoje à direita do anfitrião. Ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés (35) é uma refe-rência ao antigo costume dos vencedores de colocar o pé no pescoço dos vencidos (cf. Js 10:24).

Finalmente, Pedro chega ao clímax do seu sermão: a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo (36). O que chocava os judeus era que Pedro ousava igualar Jesus ao Deus Jeová do Antigo Testamento.'

3. O Testemunho Eficaz (2:37-47)

Provavelmente, nenhum sermão já pregado jamais teve um efeito maior. Isto se deveu ao recente derramamento do Espírito.

a. O Arrependimento do Povo (2:37-42). Quando o povo ouviu a mensagem de Pedro, eles compungiram-se em seu coração (37). O verbo forte (somente aqui no Novo Tes-tamento) significa "perfurar, espetar agudamente, alfinetar, ferie.' Esta é uma vívida descrição da obra do Espírito Santo para convencer o coração humano do pecado (cf. Jo 16:8). Em resposta a esta condenação, o povo dizia: Que faremos?

A resposta de Pedro foi simples e específica: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado (38). A palavra grega para "arrepender" (metanoeo) significa "modificar o seu pensamento", i.e., modificar a sua atitude em relação a Deus, ao pecado, ao mundo, a si mesmo. Aqui, ela significa que o povo deveria mudar a sua atitude com relação a Jesus. Ao invés de rejeitá-lo, deveriam aceitá-lo como "Senhor e Cristo" (36), ou seja, o seu Messias. Como testemunho público disso, eles deveriam ser batizados em nome de Jesus. Cada um de vós seja batizado significa, literalmente, "Que cada um de vós seja batizado". Esta deveria ser a etapa seguinte ao arrependimento, como no ministério de João Batista (Mc 1:4). Mas aqui o batismo deveria ser em nome de Jesus Cristo — um batismo cristão inconfundível. Isto deveria acontecer para perdão dos pecados. A. T. Robertson diz que o significado disso é "com base no perdão dos pecados que eles já tinham recebido".' Assim, eles se tornavam aptos a receber o dom do Espírito Santo.

A promessa não era apenas para os judeus de Jerusalém, e para os seus descen-dentes, mas também a todos os que estão longe (39), ou seja, os gentios, definidos também como tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. Esta expressão deve ser interpretada à luz do versículo 21 — "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", ou seja, a promessa é feita a todos aqueles que responderem ao chamado de Deus.

E com muitas outras palavras (40) Pedro testificava ("declarava solenemente") e exortava o povo para que se salvasse daquela geração perversa — literalmente "distorcida" (cf. Dt 32:5; S178.8; Fp 2:15).

Os resultados foram espantosos. Quase três mil almas (pessoas) somaram-se ao re-lativamente pequeno grupo de crentes que tinham sido cheios com o Espírito naquele mesmo dia. Era uma tremenda demonstração do poder do Espírito Santo. Estes novos convertidos perseveravam na doutrina (melhor "ensino", didache) dos apóstolos, e na comunhão (koinonia). Isto é, havia uma unidade de fé e de espírito. O partir do pão provavelmente se refere a uma celebração freqüente da Ceia do Senhor. As orações acon-teciam tanto nas casas particulares quanto no Templo (cf. v. 46).

b. O Progresso se Repete (Atos 2:43-47). Este último parágrafo do capítulo parece, à pri-meira vista, descrever uma comunidade de bens na 1greja Primitiva em Jerusalém. Mas o texto grego dá uma impressão um pouco diferente daquela resultante da tradução em português. O tempo imperfeito, que significa uma ação contínua ou repetida, aparece nada menos que oito vezes nestes cinco versículos (43-47). Em 44 e 45, o uso do imperfei-to é excessivamente significativo para a exegese correta. Os crentes "tinham tudo em comum" (tradução literal de
- 44b) ; ou seja, eles deixavam todas as suas posses à disposi-ção da igreja, para que fossem usadas conforme a necessidade.

O versículo 45 pode ser adequadamente parafraseado assim: "E de tempos em tem-pos eles vendiam as suas posses e os seus bens, e os repartiam entre todos, segundo as necessidades que cada um tinha de tempos em tempos". A implicação é a de que, quando surgiam as necessidades especiais, algum crente, ou alguns crentes, vendiam proprieda-des e tornavam os resultados da venda disponíveis para solucionar a emergência. Ames-ma coisa ainda acontece hoje entre os cristãos consagrados.
Os primeiros discípulos — a maioria composta por judeus — continuavam a adorar diariamente no templo (46). Isto era natural. Posteriormente, a perseguição aos judeus expulsou-os do Templo, e também das sinagogas.
Eles também partiam o pão em casa. O texto grego também poderia ser traduzido como "de casa em casa". Não havia edifícios para igrejas no início, e a maioria das reuni-ões de adoração era conduzida nas casas.

Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo (47) é uma combinação desejada na igreja de todos os tempos e lugares. O Senhor estava acrescentando diaria-mente novas pessoas ao número de crentes. Esta era uma igreja em crescimento. A últi-ma frase, aqueles que se haviam de salvar, é uma tradução completamente injustificável. Não existe aqui nenhuma indicação de predeterminação ou predestinação. O texto grego diz claramente: "todos os dias acrescentava" o Senhor à igreja aqueles que estavam sendo salvos". Isto simplesmente afirma que aqueles "que estavam sendo sal-vos" uniam-se ao crescente grupo de discípulos em Jerusalém.

Este capítulo sugere "o milagre do Pentecostes". 1. As condições do Pentecostes (1). Os discípulos estavam juntos em Jerusalém, em obediência ao mandamento de Cristo (1.4), e pela de que Ele cumpriria a sua promessa (1.5). 2. Os acompanhamentos do Pentecostes (2-3). Estes foram o som de um vento tempestuoso e a visão das línguas repartidas — ambos símbolos do Espírito Santo. 3. As conseqüências do Pentecostes (37-42) : convicção (37), conversão (41), comunhão (42).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47
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2.1 dia de Pentecostes. Lit., o “Qüinquagésimo Dia” depois do sábado da semana da Páscoa (Lv 23:4-7, 15-16). O Pentecoste era celebrado no primeiro dia da semana e era uma das três grandes festas anuais de Israel, precedida pela Páscoa (Lv 23:4-8; Nm 28:16-25) e seguida quatro meses mais tarde pela Festa dos Tabernáculos (Lv 23:33-43; Nm 29:12-38; conforme Jo 7:1-44).O Pentecoste é também chamado de “Festa das Semanas” porque era celebrado sete semanas depois da Páscoa (Dt 16:10); de “Festa da Colheita” , porque os primeiros frutos da colheita eram então juntados (Êx 23:16); e de “o dia das primícias” (Nm 28:26).

estavam todos reunidos. Todos os apóstolos (1,16) estavam lá, e provavelmente muitos dos 120 antes mencionados (1.15).

no mesmo lugar. Uma expressão idiomática que significa “juntos”.

*

2.2 um som... de um vento impetuoso. Três sinais (vento, fogo e pregação inspirada) da presença de Deus foram testemunhados (Êx 3:2; 13:21; 24:17; 40:38; 1Rs 19:11-13). Vento é um símbolo da presença do Espírito Santo (Ez 37:9,13; Jo 3:8), enquanto o fogo é um símbolo de seu poder purificador e julgador (Mt 3:11,12). As línguas eram vários idiomas falados em todas as partes da região mediterrânea oriental, de Roma à Pérsia.

*

2.4 Todos. Todos os 120 (1.15). Ver Joel 2:28, que fala do Espírito de Deus derramado “sobre toda a carne”.

cheios do Espírito Santo. Eles estavam sob a direção e influência especiais do Espírito, particularmente evidenciados pelo seu falar em línguas conhecidas (“outras línguas”) que não haviam previamente aprendido (ver 10.46; 19.6). Paulo discute o dom espiritual de línguas em 1Co 12:14. A vinda do Espírito é o cumprimento da promessa de Jesus relatada em 1.5,8 e Lc 24:49, mas isto não quer dizer que o Espírito Santo não estivesse presente e atuando com o povo de Deus no Antigo Testamento (“Espírito Santo” aparece em Sl 51:11; Is 63:10,11; “Espírito do Senhor“ em Jz 3:10; 1Sm 10:6; Is 11:2). Ver “O Espírito Santo” em Jo 14:26.

o Espírito lhes concedia que falassem. Em toda a vida cristã, nada é realizado à parte de Deus (Ef 2:10; Fp 2:12,13).

*

2.5 judeus, homens piedosos. Ver 8.2; 22.12; Lc 2:25. Provavelmente a maior parte destes estava visitando Jerusalém para o Pentecoste.

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2:6-7 A multidão estava maravilhada que galileus de origem rural, com seus sotaques peculiares, pudessem ter aprendido essas línguas estrangeiras.

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2.8-11 A lista das pessoas de quinze nações começa com o leste (“partos, medos e elamitas, e os naturais da Mesopotâmia”, onde judeus haviam sido levados cativos para a Assíria e Babilônia). A lista prossegue em direção oeste para Judéia, e daí ao norte para a Ásia Menor (Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia e Panfília), daí para o norte da África (Egito, regiões da Líbia nas imediações de Cirene), e então para Roma. Finalmente a lista inclui dois lugares bem separados, Creta e Arábia.

*

2.15 a terceira hora. Considerando as seis da manhã como a primeira hora, faz com que esta seja nove da manhã. Era costume jejuar nos dias de festa pelo menos até a quarta hora. Assim, a embriaguez alegada era muito improvável.

*

2.17-21 A citação é do texto do Antigo Testamento Grego de Joel 2:28-32 (3.1-5). O fato de Pedro usar as palavras “nos últimos dias” (conforme Is 2:2; Os 3:5; Mq 4:1; 1Tm 4:1; 2Tm 3.1; 1Pe 1:20; 1Jo 2:18) torna explícito que Joel está se referindo aos últimos tempos prometidos por Deus. Pedro interpreta as palavras de Joel como referentes à nova aliança, em contraste com os dias antigos da velha aliança (Hb 8:7; 9:1).

*

2.22 Jesus o Nazareno. Este título é usado nos demais lugares por Lucas (6.14; 10.38; 22.8; 26.9; Lc 18:37; 24:19). No sermão, Pedro enfatiza estes importantes fatos sobre Jesus: Sua morte (v.23), sua ressurreição corpórea (vs. 24-32), sua exaltação (v. 33), sua coroação (vs. 34-36) e a vitória na sua segunda vinda (v. 35).

aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais. Embora ter vindo de Nazaré fosse uma pedra de tropeço (conforme Jo 1:46). Através da confirmação de milagres Deus demonstrou amplamente que Jesus era o Messias.

*

2.23 pelo determinado desígnio e presciência de Deus. Embora homens ímpios, tanto judeus como gentios (4.27,28) tivessem, por sua própria vontade, levado Jesus à morte, suas ações estavam dentro da soberana determinação de Deus (conforme 17.26; 2Cr 25:16; Jr 21:10; Dn 11:36). Deus ordenou a morte de seu filho, mas os executores imediatos levam a culpa por crucificarem Jesus (3.17,18; 4.27,28; 13.27). Deus ordena tanto os meios quanto os fins dos acontecimentos humanos sem violar a liberdade e a responsabilidade humanas. Os judeus não puderam passar sua culpa aos romanos; eles tinham pedido aos romanos para crucificarem Jesus. Pedro ensina que os judeus eram responsáveis (3.15; 4.10; 5.30; 10.39).

crucificando-o. Lucas novamente enfatiza como Jesus morreu (Lc 24:39). Arqueólogos descobriram na Palestina os ossos do calcanhar perfurados, de uma vítima de crucificação, do primeiro século a.C.

*

2.25 diz Davi. No Sl 16, Davi está em primeiro lugar falando de sua própria experiência e sofrimento humano, mas nos versos citados aqui ele está, em última análise, falando sobre Jesus (v.25), o Santo de Deus, cujo corpo não viu corrupção (v.27).

*

2.33 Exaltado... à destra de Deus. O plano de Deus foi além da ressurreição de seu Filho, que deve ser exaltado à posição que ele ocupava com o Pai desde a eternidade (Jo 17. 5).

tendo recebido do Pai... Espírito Santo, derramou. A doutrina da Trindade está implícita: Pedro mostrou como o Pai (vs. 32,33) operava na vida, morte, ressurreição e exaltação de Jesus, seu Filho, e o Espírito Santo produzia o milagre de fazer com que seus servos falassem em línguas.

*

2:36 Nesta declaração culminante, Pedro não somente realça que Jesus é o Messias de Deus do Antigo Testamento (3.18,20; 4.26; 5.42; Is 11:1; Lc 4:18-21), mas também que ele é o Senhor exaltado (Rm 10:9; Fp 2:9-11) e o Rei vitorioso (1Co 15:24,25; Ap 19:16).

*

2.38 Arrependei-vos, e... seja batizado. O arrependimento (voltar-se para Deus com tristeza pelo pecado) e o batismo eram partes importantes da mensagem de João Batista (Mt 3:1; Mc 1:4) e de Jesus (Mt 4:17; 11:20; Lc 13:3,5) e eram centrais na pregação e no ensino da igreja (Mt 28:18,19). Ver “Batismo” em Rm 6:3.

em nome de Jesus Cristo. Um resumo de Mt 28:18,19 (batismo em nome do Pai, Filho e Espírito Santo), mencionando aqui somente o nome de Jesus, uma vez que o sermão de Pedro tinha a ver com Jesus e seu ministério.

para remissão dos... pecados. O batismo é um sinal e um selo da limpeza espiritual que o Espírito efetua através do perdão dos pecados (Tt 3:5).

o dom do Espírito Santo. O dom da habitação interior da pessoa do Espírito Santo, assim como o dom do perdão (Ef 1:7) e da capacitação para o ministério. É significativo que Pedro não fale aqui sobre o recebimento do dom de línguas. Os dons do perdão e da habitação interior do Espírito Santo são essenciais para produzir o fruto do Espírito na vida dos crentes (Gl 5:22,23), e para exercer os dons que o Espírito escolhe dar em diferentes tempos a diferentes crentes (1Co 12:4-11).

* 2:39 Pedro proclama que a salvação através do Messias de Deus é prometida aos judeus, a seus filhos e a todos que ainda estão longe (isto é, os gentios, Ef 2:11-13). Aqui novamente está a mensagem de Atos — o evangelho é para judeus e gentios. Ver “Batismo Infantil” em Gn 17:11.

quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. A salvação é baseada na escolha e no chamado de Deus (Jo 6:37; Ef 1:4,5).

* 2.42 na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Este é o resumo dos elementos essenciais necessários no discipulado cristão. Eram elementos que os apóstolos haviam aprendido de sua experiência com Jesus: seu ensinamento a respeito de sua pessoa e obra (Mt 16:18,19; Lc 24:46) e sobre a responsabilidade deles como seus seguidores (Mt 5—7), a comunhão de Cristo com seus discípulos (Jo 13), a Ceia do Senhor — o partir do pão (Mt 26:17-30) e sua vida de oração pelos discípulos e com eles (Mt 6:5-13; Lc 11:1-13; Jo 17).

* 2.44 Todos os que creram estavam juntos. Isto demonstra a unidade do Espírito, que Paulo mais tarde advoga (Ef 4:3).

*

2.45 Vendiam as suas propriedades. Unificados no Espírito, os crentes estavam sintonizados com as necessidades físicas dos outros, e voluntariamente (4.34; 5,4) contribuíam para suprir aquelas necessidades (4.32, “tudo, porém, lhes era comum”).

* 2.46 partiam pão de casa em casa. Isto se refere às refeições diárias comuns, compartilhadas nos lares.

*

2.47 acrescentava-lhes o Senhor. A igreja pertence ao Senhor e ele é aquele que soberanamente constrói sua igreja (Mt 16:18; 1Co 3:9).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47
2:1 O Pentecostés, cinqüenta dias depois da Páscoa, lhe chamou também a Festa das Semanas. Esta foi uma das três maiores festas do ano (Dt 16:16), uma festa de agradecimento pelas colheitas. Ao Jesus o crucificaram na Páscoa e ascendeu quarenta dias depois de sua ressurreição. O Espírito Santo veio cinqüenta dias depois da ressurreição, dez dias depois da ascensão. Os judeus de diferentes nações se congregavam em Jerusalém para esta festa. O discurso do Pedro (Dt 2:14) deu-se a uma audiência internacional e o resultado foi uma colheita mundial de novos crentes, os primeiros convertidos ao cristianismo.

2:3, 4 Este foi o cumprimento das palavras do João o Batista sobre o batismo do Espírito Santo com fogo (Lc 3:16) e também o cumprimento de Jl 2:28-29 sobre o derramamento do Espírito Santo.

por que línguas de fogo? As línguas simbolizam a mensagem e a comunicação do evangelho. O fogo denota a presença purificadora de Deus, que consome os elementos indesejáveis de nossas vidas, acendendo em nossos corações a chama que inflame a vida de outros. No monte Sinaí Deus confirmou a validez das leis do Antigo Testamento com fogo do céu (Ex 19:16-18). No Pentecostés Deus confirmou a validez do ministério do Espírito Santo enviando fogo. No Sinaí o fogo descendeu em um só lugar; no Pentecostés o fogo veio sobre muitos crentes, simbolizando que a presença de Deus está ao alcance de todos os que acreditam no.

2:3, 4 Deus manifestou sua presença de uma forma espetacular: vento robusto, fogo e o Espírito Santo. Gostaria que Deus lhe revelasse mediante forma conhecidas? O poderia, mas seja precavido procurando não forçar suas expectativas em Deus. Em 1Rs 19:11-12 Elías também necessitou uma mensagem de Deus. Houve um forte vento, logo um terremoto e por último fogo. Mas a mensagem de Deus veio em um assobio aprazível. Deus poderia usar métodos dramáticos para obrar em sua vida ou poderia falar através de um assobio aprazível. Espere com paciência e escute sempre.

2:3, 4 Deus manifestou sua presença de uma forma espetacular: vento robusto, fogo e o Espírito Santo. Gostaria que Deus lhe revelasse mediante forma conhecidas? O poderia, mas seja precavido procurando não forçar suas expectativas em Deus. Em 1Rs 19:11-12 Elías também necessitou uma mensagem de Deus. Houve um forte vento, logo um terremoto e por último fogo. Mas a mensagem de Deus veio em um assobio aprazível. Deus poderia usar métodos dramáticos para obrar em sua vida ou poderia falar através de um assobio aprazível. Espere com paciência e escute sempre.

2.4-11 Estas pessoas falaram literalmente em outros idiomas, um espetáculo milagroso para os que se reuniram no povo para a festa. Todas as nacionalidades representadas reconheceram que seu idioma se estava falado. Mas mais que um milagre que captou a atenção das pessoas, viram a presença e poder do Espírito Santo. Os apóstolos continuaram o ministério no poder do Espírito Santo por onde foram.

2.7, 8 Ao cristianismo não o limita nenhuma raça nem grupo de pessoas. Cristo oferece salvação a todas as pessoas sem importar sua nacionalidade. Os visitantes em Jerusalém se surpreenderam ao escutar aos apóstolos falando em seu idioma natal, mas não deveram havê-lo feito. Deus faz toda classe de milagres para pulverizar o evangelho, usando muitos idiomas ao chamar as pessoas para que cheguem a ser seus seguidores. Sem importar raça, cor, nacionalidade nem idioma, Deus lhe fala. Escuta-o?

2.9-11 por que se mencionaram todos estes lugares? Esta é uma lista dos lugares de procedência de quão judeus vieram à festa em Jerusalém. Estes judeus não viviam na Palestina porque o cativeiro e a perseguição os dispersaram. Quão judeus responderam à mensagem do Pedro retornaram aos lugares onde residiam com as boas novas da salvação de Deus. Assim Deus preparou o caminho para pulverizar o evangelho. À medida que leoa Feitas, notará quão freqüentemente as pessoas que se converteram no dia do Pentecostés prepararam o caminho do Paulo e outros mensageiros. A igreja em Roma, por exemplo, organizou-se através destes crentes judeus.

2:14 Pedro foi um líder instável durante o ministério do Jesus, permitindo que sua fanfarronice fora sua queda, até ao extremo de negar que conhecia o Jesus (Jo 18:15-18, Jo 18:25-27). Mas Cristo o perdoou e restaurou depois que lhe negou. Este é um novo Pedro, humilde mas audaz. Sua confiança veio do Espírito Santo, que fez dele um pregador enérgico e dinâmico. Alguma vez há sentido que cometeu enganos tão maus que Deus alguma vez poderia perdoá-lo nem usá-lo? Não importa o que pecados tenha cometido, Deus promete esquecê-los e fazer de você uma pessoa útil para seu Reino. Receba o perdão de Deus e deixe que o utilize para seu serviço.

2.14ss Pedro diz às pessoas por que devem escutar aos crentes: porque as profecias do Antigo Testamento se cumpririam por completo no Jesus (2.14-21), porque Jesus é o Messías (2.25-36) e porque o Cristo ressuscitado poderia trocar suas vidas (2.37-40).

2:15 A resposta do Pedro à acusação de que estavam ébrios (2,13) foi que era muito cedo para isso.

2.16-21 Não todas as coisas assinaladas em Jl 2:28-29 aconteceram essa manhã em particular. "Os últimos dias" incluem todos os dias entre a primeira e segunda vindas de Cristo; é outra maneira de dizer "de hoje em diante". "O dia do Senhor" (Jl 2:20) denota toda a era cristã. Até Moisés desejou que o Senhor derramasse seu Espírito sobre todos (Nu 11:29). No Pentecostés, o Espírito Santo se derramou em favor de todo o mundo: homens, mulheres, filhos, filhas, judeus e gentis. Agora todos podem receber o Espírito. Este foi um pensamento revolucionário para os judeus do primeiro século.

2:23 Tudo o que aconteceu ao Jesus estava sob o controle de Deus. Seu plano nunca o interrompeu o governador romano nem algum oficial judeu. Isto sobre tudo animou aos que enfrentaram opressões durante o tempo da igreja primitiva.

2:24 Pedro começou com uma proclamação pública da ressurreição, em um tempo em que isto podia verificar-se mediante muitos testemunhas. Esta foi uma declaração enérgica porque muitas das pessoas que escutavam ao Pedro estiveram em Jerusalém cinqüenta dias antes da Páscoa e possivelmente viram ou ouviram a respeito da crucificação deste "grande professor". A ressurreição do Jesus foi o último sinal de que tudo o que disse a respeito de si mesmo era verdade. Sem a ressurreição não teríamos razão para acreditar no Jesus (1Co 15:14).

2.25-32 Pedro citou o Sl 16:8-11, um salmo do Davi. Explicou que o autor não escrevia a respeito dele mesmo, porque Davi morreu e o sepultaram (Sl 2:29). Entretanto, o que escreveu foi uma profecia (Sl 2:30) que falava do Messías que ressuscitaria. A audiência entendeu "corrupção" (Sl 2:27) como o sepulcro. A ênfase aqui é que o corpo do Jesus não se deixou para que se deteriorasse, mas sim ressuscitou e glorificou.

2:33 "derramou isto que vós vêem e ouvem" poderia ser parafraseado: "deu ao Jesus a autoridade de enviar o Espírito Santo com os resultados que vêem e ouvem hoje".

2:37 Depois do capitalista e ungida mensagem do Pedro, a gente se comoveu profundamente e perguntou: "O que faremos?" Esta é uma pergunta básica que devemos nos fazer. Não é suficiente sentir tristeza por nossos pecados, devemos permitir a Deus que os perdoe e logo devemos viver como perdoados. Falou-lhe Deus mediante sua Palavra ou outros crentes? Como a audiência do Pedro, lhe pergunte a Deus o que deve fazer e logo obedeça.

2.38, 39 Se quer seguir a Cristo, Pedro diz o que se deve fazer: "Arrepentíos, e batize-se cada um". Arrependimento significa trocar a direção da vida do egoísmo e a rebelião que vão contra as leis de Deus. Ao mesmo tempo deve voltar-se para Cristo, dependendo de seu perdão, misericórdia, direção e propósito. Não podemos nos salvar a nós mesmos, só Deus pode fazê-lo. O batismo nos identifica com a obra de Cristo e com a comunidade de crentes. É uma condição para ser discípulo e um símbolo de nossa fé.

2.40-43 Perto de três mil pessoas se converteram em discípulos quando Pedro pregou as boas novas a respeito de Cristo. Estes novos cristãos se uniram a outros crentes, ensinados pelos apóstolos e incluídos nas reuniões de oração e comunhão. Os novos crentes em Cristo precisam ser parte de um grupo onde aprendam a Palavra de Deus, orem e maturem na fé. Se você logo que começou uma relação com Cristo, procure a outros crentes para ter companheirismo, orar e receber ensinos. Este é o caminho para crescer.

2:42 "O partimiento do pão" se refere às reuniões de comunhão que se celebravam em memória do Jesus e se organizavam tomando como patrão a Ultima Jantar que Jesus celebrou com seus discípulos antes de sua morte (Mt 26:26-29).

2:44 Ao reconhecer aos outros crentes como irmãos na família de Deus, os cristãos em Jerusalém comunicaram o que tinham de maneira que todos se beneficiassem com as bênções de Deus. É uma tentação, sobre tudo se possuirmos riquezas materiais, nos apartar os uns dos outros, cada um cuidando o seu, suprindo e desfrutando de seu pequeno mundo. Mas como parte da família espiritual de Deus, temos a responsabilidade de nos ajudar mutuamente quando for possível. A família de Deus trabalha melhor quando seus membros o fazem juntos.

2:46 Uma errônea concepção comum a respeito dos primeiros cristãos (que eram judeus) foi o rechaço à religião judia. Entretanto, estes crentes viram a mensagem do Jesus e sua ressurreição como o cumprimento de tudo o que sabiam e acreditavam do Antigo Testamento. Os judeus crentes ao princípio não se separaram do resto de sua comunidade. Seguiam assistindo ao templo e às sinagogas para adorar e receber instrução da Palavra de Deus. Mas sua crença no Jesus motivou grande fricção judeus que não acreditavam que Jesus era o Messías. Os judeus crentes se viram obrigados a reunir-se em lares privados, para a comunhão, oração e ensino a respeito do Jesus. A finais do primeiro século, expulsaram a muitos desses judeus crentes das sinagogas.

2.46, 47 Uma comunidade cristã saudável atrai às pessoas a Cristo. O zelo da igreja de Jerusalém na adoração e amor fraternal foi contagioso. Uma igreja saudável e amorosa cresce em quantidade de discípulos. O que está fazendo para que sua igreja seja a classe de lugar que atraia a outros a Cristo?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47
II. DA IGREJA primeiro Pentecostes (At 2:1)

O Pentecostes de At 2:1 ). No entanto, em referência à efusão do Espírito Santo, que evidencia a culminação do plano divino da redenção e da preparação completa dos discípulos cristãos para receber a efusão especial e dispensação do Espírito Santo, e para começar a testemunha em todo o mundo para o qual Cristo lhes havia encomendado (ver Mt 28:18. e At 1:8 ). Que eles estavam em Jerusalém parece certo (Lc 24:49 ).

2. A ocorrência de Pentecostes (2: 2-4)

2 E de repente veio do céu um ruído como da pressa de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. 3 E lhes apareceram umas línguas partindo em pedaços, como que de fogo; as quais pousaram sobre cada um deles. 4 E todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.

E de repente . ... A rapidez da efusão Pentecostal foi resultante de quatorze anos e séculos e meio (Lightfoot) de preparação, a partir da promulgação da Lei no Monte Sinai. Deus pode levar muito tempo para se preparar, mas quando Seus planos estão concluídas e o tempo é propício, Ele se move de repente e de forma significativa. Quatro palavras podem resumir o significado deste primeiro Pentecostes cristão: ou seja, o poder , a pressa de um vento ; pureza , línguas partindo em pedaços, como que de fogo, ... pousaram sobre cada um deles ; posse , todos foram cheios com o Espírito Santo ; e proclamação , eles começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem . Cristo tinha prometido poder divino como um concomitante de Pentecostes (At 1:8 ). João Batista da mesma forma havia prometido o fogo purificador divina (Mt 3:11. , ver também Hebreus 0:29. ). Plano de Cristo para a posse plena e permanente dos seus discípulos pelo Espírito Santo em Pentecostes foi explicitada a eles por enquanto Ele ainda estava com eles (Jo 14:16 , Jo 14:25 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7 ), bem como a necessidade decorrente da ocasião e oportunidade onde estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu que, quando ouviram os discípulos animada pelo Espírito, o anúncio de Cristo, estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua (ver também vv. At 2:7-11 ).

3. Os Efeitos de Pentecostes (2: 5-8)

5 Agora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu. 6 E, quando aquele som ocorreu, a multidão veio junto, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7 E eles foram todos atônitos e se admiravam, dizendo: Eis que não são todos esses que falam galileus? 8 E como ouvir nós, cada um em nossa própria língua em que nascemos?

Pentecostes foi um milagre tríplice de interpretação, esclarecimento, e convicção. A multidão reunida ouviu esses discípulos proclamar as maravilhas de Deus em suas próprias línguas e foram profundamente convictos em seus corações da veracidade da mensagem. Disse Cristo: "E quando ele [o Espírito Santo] vier, ele vai reprovar [condenado] o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16:8)

9 Partos, medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, a Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia em, 10 na Frígia e da Panfília, do Egito e as partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, 11 cretenses e árabes, ouvimo-los falar em nossas línguas as maravilhas de Deus.

Quinze países diferentes estão listados nesta passagem. Elas consistem em prosélitos gentios à fé judaica, tementes a Deus (gentios que adoravam o Deus dos judeus, mas que não se inscrever para os cerimoniais judaicos), os judeus da diáspora , e os judeus da Judéia. Aqui pode-se notar que a primeira fase da Diáspora ocorreu em 722 AC, quando as dez tribos do norte foram levados para o cativeiro nas mãos dos assírios cruéis, enquanto a segunda fase ocorreu em 586 AC , quando o Reino do Sul foi levada para a Babilônia com a conquista de Nabucodonosor. Enquanto não há nenhum registro da restauração do Reino do Norte, o Reino do Sul, depois de cerca de 70 anos, foi em parte devolvido à sua terra natal sob a Cyrus benevolente. No entanto, a maior porcentagem desses cativos posteriores foi amplamente distribuídos por todo o Império Persa, que se seguiu na sucessão política da Babilônia. Durante o auge do Império Persa, ocorreram os incidentes registrados no Livro de Ester. É de particular interesse que o autor deste livro observa que houve 127 províncias do Império Persa, que vão desde a Índia até a Etiópia, qualquer que seja o significado desses nomes de lugares pode ser a história, e ainda que não havia judeus que habita em tudo destas províncias persas (ver Et 1:1)

A nova dispensação espiritual inaugurada pela descida Pentecostal do Espírito Santo necessária uma explicação divinamente inspirada. A Palavra de Deus corretamente entendida e expôs sempre esclarece Seus atos.

1. A Pentecostal Pergunta (At 2:12 , 13)

12 E todos se maravilhavam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isso? 13 E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.

Aqueles que ouviram a pregação das grandes obras de Deus em suas próprias línguas por parte dos discípulos cheios do Espírito senti a poderosa influência do Espírito e que se encontravam em um estado de êxtase espiritual, pois tal é o significado da palavraespantado, além de sua capacidade de compreender. Esse algo sobrenatural tinha acontecido certo da multidão estavam bem conscientes, mas o que isso significava que não poderia dizer. As manifestações de Deus sempre prender a atenção, despertar o interesse, e provocar inquéritos relativos a verdade espiritual. Nada produz sanidade moral e investigação espiritual como manifestações divinas poderosas. Quando o homem começa a se perguntar, Deus está pronto para informar. Um disse que é só no ponto de reconhecida necessidade do homem que Deus pode ajudá-lo.

Mas enquanto alguns foram transferidos para honesta, inquérito reverente, sob a influência do Espírito, outros com ceticismo escarnecido e zombou da manifestação divina, dando o sagrado uma interpretação secular e profano, dizendo: Eles estão cheios de vinho novo . Um pedaço de barro úmido e um bloco de gelo colocados juntos no sol reagem de forma diferente, com resultados bastante opostas. A um é fundido, o outro endurecido. Então, pela mesma manifestação divina, uma pessoa pode ser derretido em submissão à vontade divina, enquanto outro pode rejeitar essa manifestação e tornar-se espiritualmente calejada.

2. O porta-voz Pentecostal (At 2:14)

14 Mas Pedro, de pé com os onze, levantou a sua voz, e proferiu-lhes, dizendo : Varões Judéia e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.

Mas Pedro . ... Pedro, sempre o porta-voz pronto e talentoso, uma vez que tem vergonhosamente falhou o seu Senhor, mas agora totalmente restaurado, responde à acusação dos escarnecedores por ereto diante da multidão para provar que ele não estava bêbado, ao qual os outros discípulos adicionar o seu apoio através de pé também. Pedro levantou a voz em plena confiança e convicção da origem divina do fenômeno, pronto para testemunhar corajosamente a Cristo ressuscitado em face da violenta oposição.

3. O equívoco de Pentecostes (At 2:15)

15 Estes homens não estão embriagados, como vós pensais; visto que é , mas a terceira hora do dia;

Muito evidentemente havia uma nítida divisão do povo, bem como de opiniões sobre as manifestações espirituais. Enquanto os judeus da dispersão inclinada em relação à influência do Espírito, os Judéia judeus que tinham sido responsáveis ​​pela rejeição e crucificação de Jesus Cristo e não queriam ouvir que Ele estava vivo de novo, marcado todo o assunto intoxicação irracional. É a esta última classe de judeus da Judéia que Pedro dirige sua grande sermão Pentecostal, e que em sua língua comum, como testemunham as suas palavras, Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém . Sem dúvida, os outros discípulos testemunharam a Cristo da mesma forma nas diferentes línguas dos presentes e menos preconceituosa do que o anterior. A terceira hora (nove horas da manhã), por si só exclui a cobrança de embriaguez. "Eles que se embriagam, embriagam-se de noite" (1Ts 5:7)

16 Mas isto é o que tem sido dito pelo profeta Joel:

17 E será que, no último dia, diz Deus,

Que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne;

E os vossos filhos e vossas filhas profetizarão,

E os vossos jovens terão visões,

E os vossos velhos terão sonhos;

18 Yea e sobre os meus servos e sobre as minhas servas naqueles dias

Será que eu derramarei do meu Espírito; e profetizarão.

19 E mostrarei prodígios em cima no céu,

E sinais em baixo na terra;

Sangue, fogo e vapor de fumaça:

20 O sol se converterá em trevas,

E a lua em sangue,

Antes que o dia do Senhor vem,

O grande e glorioso dia :

Isto é aquilo que foi dito pelo profeta Joel . Pedro faz manifestação do Espírito do cumprimento da profecia judaica por Joel, com a qual eles estavam familiarizados e que prontamente aceitou. Pentecostes foi o cumprimento de suas próprias profecias.

Nos versículos 17 através de 20 , Pedro cita a previsão de Pentecostes de Joel e interpreta-o como uma visitação divina evangélica imparcial e universal. Profecia de Pentecostes de Joel reflete quatro componentes principais, a saber: (1) derrame universal do Espírito Santo , que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne ; (2) a proclamação universal do Evangelho , vossos filhos e vossas filhas profetizarão ... meus servos e servas ... meus ... profetizarão (pregar); (3) a iluminação espiritual , e vossos jovens terão visões (a iluminar e animar a frente olhar , ver Is 6:1 ), e os vossos anciãos terão sonhos (o clarificado e gratificante retrospecto de idade avançada); e (4) prender e milagres de confirmação , mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na Terra (vejaI Tessalonicenses At 1:5 ).

5. O Propósito de Pentecostes (At 2:21)

21 E será que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

Propósito, ou o que os filósofos chamam de teleologia, ou seja, plano ou projeto direcionado para um determinado fim-caracteriza todos os atos de Deus de Sua obra criativa para a restauração final de toda a criação (homem pecaminosamente rebelde de exceção) através do plano redentor e disposição . Pentecostes foi o culminar de um longo processo de planejamento divino para a redenção humana. Aqui Pedro declara abertamente para os oponentes judeus de Cristo, bem como aqueles favoravelmente inclinado, que o propósito Pentecostal tríplice é: (1) um convite evangélico universal , todo aquele ; (2) a condição evangélica universal , invocar o nome do Senhor ; e (3) a prestação evangélica universal , será salvo (ver Mt 11:28 e Jo 7:37 ).

C. DA DECLARAÇÃO DE PENTECOSTES: PEDRO Pentecostais SERMÃO (2: 22-40)

22 Varões israelitas, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, um homem aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos sabeis; 23 ele, a ser entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós, pela mão de homens sem lei o crucificastes e matastes: 24 a quem Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte,., porque não era possível que ele deve ser retido por ela 25 Para Davi diz a respeito dele,

Eu via sempre o Senhor diante de mim;

Pois ele está à minha direita, para que eu não seja comovido;

26 Por isso o meu coração se alegrou, ea minha língua exultou;

Além disso também a minha carne repousará na esperança:

27 Porquanto não deixarás a minha alma no hades,

Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção.

28 Fazes-me saber os caminhos da vida;

Não farás para me cheio de alegria na tua presença.

29 Irmãos, posso dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e seu túmulo está conosco até este dia. 30 Sendo, pois, profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento a ele, que do fruto de seus lombos ele iria definir um no seu trono; 31 ele prevendo esta . disse da ressurreição de Cristo, que não foi deixada no hades, nem a sua carne viu a corrupção 32 a este Jesus, Deus ressuscitou, que todos nós somos testemunhas. 33 Sendo, portanto, pela mão direita de Deus exaltado, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, que ele derramou isto que vós vedes e ouvis. 34 Porque Davi não subiu aos céus : mas ele próprio diz:

Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,

35 até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.

36 Que toda a casa de Israel, com absoluta certeza, que Deus o fez Senhor e Cristo, este Jesus, que vós crucificado.

37 E, ouvindo eles isto , compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos. Irmãos, o que devemos fazer? 38 E Pedro disse -lhes: Arrependei-vos, e ser batizados cada um de vocês em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. 39 Para a você é a promessa, para vossos filhos e para todos os que estão longe, até mesmo , a todos quantos o Senhor nosso Deus chamar-lhe. 40 E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.

Tendo prefaciou seu sermão pela profecia de confirmação de Joel, Pedro procede diretamente a uma afirmação de aprovação divina de Jesus Cristo e à missão redentora, e depois cobra abertamente os judeus da Judéia com Sua rejeição e crucificação (vv. At 2:22 ,At 2:23 ). A ironia divina, e resultante vergonha queima do judeu e consternação, é scathingly representado por Pedro na ressurreição milagrosa de Deus de Seu Filho dos mortos, confirmados por seu pai ilustre testemunho do próprio Davi (vv. At 2:24-32 ). Aceitação de Cristo com o Pai em Sua ascensão, com o apoio da mesma forma pelo testemunho de Davi, é apresentado no próximo fim (vv. At 2:33-A , 34 ). Tudo isso, razões Pedro, acrescenta-se à divindade incontestável e senhorio universal de Jesus Cristo (vv. At 2:34 , At 2:36 ; ver também 28 de Matt. , esp vv.. At 2:18-20 ). Vale ressaltar que o peso da mensagem de Atos pode ser resumido em seis frases, a saber: (1) Cristo crucificado ; (2) Cristo ressuscitado (a palavra com seus cognatos ocorre pelo menos 22 vezes em Atos); (3) Cristo subiu ; (4)o Espírito Santo desceu ; (5) Cristo Jesus declarou o Senhor de todos (Senhor ocorre pelo menos 110 vezes em Atos); (6) a porta de salvação aberta para todos .

Em resposta à pergunta, O que vamos fazer ?, feita por aqueles de seu público que foram condenados pelo Espírito, Pedro escancara a porta da salvação universal fornecida na obra redentora de Cristo na Cruz, e convida todos a entrar pelo caminho de arrependimento, remissão dos pecados, e do dom do Espírito Santo (vv. At 2:37-40 ).

D. A IGREJA DE PENTECOSTES (2: 41-47)

41 Eles, então, que receberam a sua palavra foram batizados, e lá foram adicionados a eles naquele dia cerca de três mil almas. 42 E perseveravam na doutrina e na comunhão dos apóstolos, na fração do pão e nas orações.

43 E veio temor sobre toda a alma, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44 E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum; 45 e vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a alguém tinha necessidade. 46 E no dia a dia, continuando stedfastly unânimes no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor acrescentou a eles dia a dia, os que foram salvos.

A igreja Pentecostal manteve-se um modelo para os cristãos de todas as idades posteriores. Resumidamente caracterizada: (1) os seus convertidos alegremente receberam o evangelho, foram batizados, e se identificaram com a igreja (v. At 2:41 ;) (2) a sua comunhão sagrada consistiu na firmeza de propósito, instrução doutrinal, a comunhão cristã, a observância da Ceia do Senhor (Lange) e orações (v. At 2:42 ); (3) a sua influência moral e espiritual afetou profundamente a comunidade, e milagres freqüentes confirmou a sua missão divina (v. At 2:43 ); (4) a sua liberalidade abundar para as necessidades de todo o corpo de Cristo (vv. At 2:44 , At 2:45 ); (5) o seu serviço refletido constância, unidade, comunhão, alegria e sinceridade inocente (v. At 2:46 ); e (6) a sua prosperidade espiritual se reflete em seus louvores vitoriosos, a sua confiança e de favor com a comunidade, e seu fervor evangélico e sucesso (v. At 2:47 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47
A Festa de Pentecostes acontece 50 dias após a Festa das Primícias. (A palavra "Pentecostes" significa "qüinquagésimo".) Levítico 23:15- 21 descreve essa festa. Como a Pás-coa retrata a morte de Cristo (1Co 5:7), e as Primícias, a ressurreição de Cristo (1Co 15:20-46), Pentecostes representa a vinda do Espírito Santo (1Co 12:13). Nesse dia, apresenta-vam-se os pães com fermento, retra-tando a igreja constituída de judeus e de gentios. (Primeira aos Corín- tios 10:17 retrata a igreja como um pão.) O fermento do pão refere-se ao pecado que ainda existe na igreja. Atos apresenta duas ocorrências de batismo pelo Espírito: emAt 2:0), e, no momento certo, o Espírito des-ceu sobre eles. Ele batizou-os em um corpo espiritual em Cristo (veja At 1:4-44 1Co 12:13) e encheu- os de poder para testemunhar (2:
4) quando desceu. O som do vento im-petuoso traz à lembrança Jo 3:8 e a profecia de Ezequiel a respeito dos ossos secos (Ez 37). As línguas de fogo simbolizam o poder divino e falam em favor de Deus.

Os crentes falaram em línguas. Eles não pregaram em línguas; an-tes, louvaram a Deus em línguas que não conheciam (2:11). Aparen-temente, eles estavam no cenáculo quando o Espírito desceu (2:2), mas devem ter mudado para o pátio do templo em que se reuniu uma gran-de multidão. O objetivo do falar em línguas era impressionar os judeus para que se dessem conta de que estava acontecendo um milagre. Em 10:46, os gentios falam em línguas, o que prova para os apóstolos que aqueles receberam o Espírito; e, em 19:6, pelo mesmo motivo, os efé- sios que seguiam João Batista fala-ram em línguas.

  1. A mensagem (2:14-41)
  2. Introdução (vv. 14-21)

Primeiro, Pedro respondeu à acu-sação de que os homens estavam embriagados. No sábado, ou em dia de festa, nenhum judeu podia comer ou beber qualquer coisa an-tes das 9 horas, e o falar em línguas aconteceu à terceira hora do dia, isto é, Jl 9:0 Jo 10:7 Jo 10:8. Ele que ressuscitara outras pessoas não podia ficar morto!

  • Sl 16:8-19 predisse a ressurreição (vv. 25-31).
  • Os apóstolos testemunha-ram e viram o Cristo ressurrecto (v. 32).
  • A vinda do Espírito prova que Cristo está vivo (v. 33).
  • Sl 110:1 promete a ressurreição dele (vv. 33-35). Lem-bre-se que Pedro não pregava o evangelho da cruz da mesma forma como o pregamos hoje. Ele estava acusando Israel de um grande cri-me (v. 23), e advertindo-o de que rejeitara e crucificara o Messias (v.
  • 36). Pedro dava mais uma oportu-nidade para que Israel recebesse Cristo. Deus dava-lhe mais uma oportunidade, apesar de ter matado João Batista e Jesus. A ressurreição de Cristo era o prometido "sinal de Jonas" que provava que ele era o Messias (Mt 12:38-40).

    1. A aplicação (vv. 37-40)

    Os homens sentiram-se compun-gidos e pediram conselho a Pedro. Pedro disse-lhes que se arrependes-sem, cressem e fossem batizados; dessa forma, eles se identificariam com Jesus como o Cristo. João Batis-ta (Mc 1:4) e Jesus (Mt 4:1 Mt 4:7) também pregaram essa mensagem. As condi-ções para recebimento do dom do Espírito são o arrependimento, a sal-vação, com a justificação e o perdão dos pecados, e o batismo em água, testificando a salvação. Todavia, a antecipação do batismo em água ao batismo do Espírito (conforme 1:4,8), ou à promessa de Deus, a que se refere Pedro, não necessita ser rigo-rosamente uma condição absoluta para a ação do Espírito Santo; assim como o batismo no Espírito não é de modo algum resultante do batismo em água. O batismo em água não precedeu o batismo no Espírito em At 9:1 At 9:7 At 9:8 e 10:44-48, fatos que, no entanto, podem ser considerados de grande importância em matéria de conversão e manifestação do Es-pírito Santo.

    A promessa do Espírito, além disso, segundo afirma Pedro, não estaria restrita aos judeus que se encontra-vam naquele instante em Jerusalém, mas seria destinada "a todos quan-tos o Senhor Jesus Cristo chamar", fosse em qualquer época, espalha-dos pelo mundo todo (v. 39).

    1. A multidão (2:42-47)

    Observe que os crentes permane-ceram no templo e testemunharam e adoraram. O Espírito deu-lhes unidade de coração e de mente e acrescentou, dia a dia, crentes à congregação. Esses versículos são uma bela descrição de como será a vida na era do reino. Embora, na época, a igreja (como a conhece-mos) existisse na mente de Deus, apenas mais tarde Paulo revelou-a totalmente. Atos 2 é uma mensa-gem ao povo judeu, por isso não veja nele verdades que foram reve-ladas apenas mais tarde. A igreja de hoje não se encontra no templo judaico nem exige a prática de co-munismo. Até os eventos de Atos 7, em que os líderes da nação resis-tem de novo ao Espírito e matam Estêvão, a oferta do reino ainda es-tava aberta aos judeus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47
    2.1 Dia de Pentecostes. A festa das Semanas, ou das Primícias, celebrada sete semanas depois da Páscoa. Todos. Os cento e vinte (1.15). Atos não nos informa onde eles estavam quando o Espírito desceu; talvez na área do templo, oferecendo-lhes oportunidade de evangelizar uma grande multidão.

    2.3 Línguas, como de fogo. Experiência extática e milagrosa e, portanto, difícil de explicar. Para a relação entre o Espírito e o fogo veja Mt 3:11; Lc 4:16 e 1Ts 5:19.

    2.4 Todos... cheios... A Igreja unida, esperançosa e que presta culto passou pelo batismo do Espírito segundo a promessa de Cristo (1.5). Significou:
    1) A presença e atuação do Espírito dentro do crente (Jo 14:17), não apenas exteriormente (conforme Jz 6:34; Jz 15:14; Ez 36:26);
    2) Presença contínua em vez de esporádica; 3), Habitou em toda a igreja (1Co 3:16, 1Co 12:13), antes somente em indivíduos excepcionais;
    4) Sua presença enche a Igreja de vida, provendo poder para propagar o evangelho; (4); confrontar o mundo sem temor (14), ganhar almas (41) e operar milagres (43). Conclui-se que há apenas um batismo da Igreja e dos indivíduos, mas repetidas plenitudes para serviço (Ef 5:18) e exercício dos dons do Espírito (1Co 12:7-46). Línguas (gr heterais glõssais "línguas diversas'). Ou ajudou aos apóstolos a comunicarem a mensagem ou aos ouvintes entenderem, ouvindo seus próprios dialetos (conforme 1Co 14:23) Estas línguas "estrangeiras" antecipam a penetração do evangelho em toda tribo, nação, povo e língua; contraste o julgamento em Babel (Gn 11:7-9).

    2.5 Homens piedosos. Provavelmente eram gentios interessados no judaísmo sem serem verdadeiros prosélitos batizados e circuncidados.

    2:9-11 Houve quatro classes de judeus da dispersão:
    1) Orientais ou babilônios;
    2) Sírios;
    3) Egípcios e
    4) Romanos, que, como Paulo, eram cidadãos do império, embora não da cidade de Roma.
    2.13 Embriagados. O gr original acrescenta "com vinho doce" i.e., ainda em processo de fermentar. A vindima era no mês de agosto.

    2.15 Terceira hora. Cerca das, nove horas da manhã. O costume dos judeus era de tomar o desjejum às dez horas e no sábado ao meio dia.

    2.17 Últimos dias. O cumprimento da profecia de Joel inaugura a "era messiânica”. Pedro cita também os, acontecimentos apocalípticos que serão prenúncio da segunda vinda de Cristo e julgamento final.

    2.18 Profetizando. Deus falará por meio de Seus servos escolhidos. Profecia era um reconhecido dom do Espírito na 1greja primitiva (1Co 14:1).

    2.23 Pedro não tem receio em confrontar a multidão com sua iniqüidade, em grande parte o mesmo povo que um pouco antes clamara "Hosana"... Barrabás... crucifica-o". Sua iniqüidade foi frustrada pela ressurreição. A cruz não era a derrota, mas a chave do plano divino.

    • N Hom. 2.24 "Impossibilidade Divina" que os grilhões da morte prendam a Cristo.
    1) A ressurreição foi a vindicação divina de Seu caráter e Sua palavra;
    2) Garante a aceitação de Sua expiação;
    3) Abre caminho para Sua exaltação "à minha direita" (conforme Fp 2:9-50; Mt 22:4, Rm 6:9, etc. Deus Pai também exaltou o Senhor Jesus (36).

    2.33 À destra de Deus. Refere-se à autoridade e majestade. Sl 118:16 introduz a citação de Sl 110:1 no v. 34 (conforme 7.55, 56). Recebido... Espírito Santo. Ele é recebido pela meditação de Cristo (conforme Jo 7:39; Jo 14:16, Jo 14:26; Jo 16:7 com Sl 68:18).

    2.34 Davi não subiu aos céus. Davi não foi ressurreto nem exaltado por Deus. Só Cristo cumpriu a profecia de Sl 110:1. Esta frase milita contra a opinião de alguns que as almas dos santos do AT foram transferidas do hades para o céu, quando Cristo ressurgiu ou subiu ao Céu. Senhor... Senhor. O primeiro representa Yahweh; o segundo ãdõn, "senhor".

    2.36 Senhor e Cristo. Apresenta o mais primitivo Credo (conforme Rm 10:9; 1Co 12:3; Fp 2:11, etc.).

    2.38 Arrependei-vos. Marca-se o fim de cada mensagem principal apostólica com o apelo ao arrependimento para receber o perdão dos pecados (3.19, 26; 5.31; 10.43; conforme 17.30; 26.20). Implica numa mudança de pensamento radical, (metanoia) que surge de convicção de pecado. Em nome de Jesus Cristo. A profissão pública de fé no batismo e invocação do nome de Cristo, foram a base de recepção na igreja (conforme 2.21; Rm 10:13). O dom do Espírito. A regeneração se realiza somente com entrada do Espírito, não por uma espécie de magia no rito do batismo.

    2.39 Estão longe. Esta frase refere aos gentios (conforme Ef 2:13). Vós... vossos filhos refere aos judeus presentes e futuras gerações.

    2.40 Salvai-vos. Os salvos formam o remanescente profetizado no AT. Eles escaparão da condenação do Senhor.

    • N Hom. 2:41-47 Uma Igreja Exemplar.
    1) Formada de crentes batizados, unidos com padrões definidos de doutrina, comunhão, amor e oração.
    2) Rege-se segundo a autoridade dos apóstolos; seu ensino deriva-se de Cristo sendo preservado no NT.
    3) O centro da comunhão se manifesta no Agape (festa ou refeição de amor incluindo a Santa Ceia, 42, 46), comunidade de bens (44,
    45) e socorro dos necessitados.
    4) Louvor e alegria no Senhor (47).
    5) Freqüência no culto (46).
    6) Crescimento e excelente reputação (41,47).

    2.43 Temor. Trata-se do pavor gerado pela presença majestosa do Deus que opera milagres (conforme 1.50n)., 2.46 Casa em casa. Os cultos em que se reuniam os crentes de Jerusalém se realizavam no templo (conforme Lc 24:53). O Agape e a Ceia se celebravam forçosamente em casas particulares


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47
    II. PENTECOSTE E A PREGAÇÃO (2:1-47)


    1) A descida do Espírito Santo (2:1-13)
    O evento (2:1-4). O grupo estava reunido num encontro normal (epi to auto), na casa mencionada anteriormente (2.2; conforme 1.14,15). O sopro de um vento muito forte revelou o evento, e a aparição de línguas de fogo foi vista sobre cada discípulo preenchido pelo Espírito. E possível que o grupo tenha deixado a casa rapidamente e ido para o templo, onde o som (talvez uma declaração solene) atraiu a multidão. O vento como símbolo do Espírito era conhecido com base na profecia de Ezequiel (Ez 37:9-14) e foi usado pelo Senhor (Jo 3:8). O fogo representa a expressão da energia divina.

    O significado da descida, (a) A vinda do Espírito encerra a série de acontecimentos que juntos constituem a intervenção de Deus na história humana para a salvação da humanidade, e não pode ser separada da encarnação e do ministério terreno de Cristo, da sua morte expiatória e da sua ressurreição triunfante. A sua exaltação possibilitou o derramamento (2.33; Jo 7:39). (b) A profecia de João Batista e a referência de Cristo a ela em 1.5 mostram que esse batismo foi a culminação da obra do Messias. A cruz removeu o obstáculo do pecado para que os crentes pudessem viver novamente em plena comunhão com Deus. (c) O batismo com o Espírito é assim um evento “de uma vez por todas” com resultados contínuos, e os seus benefícios são estendidos aos gentios crentes em

    Cesaréia (10:44-48; 1Co 12:13). (d) Tudo indica a novidade tremenda do grande evento e cumpre o propósito do Senhor (ainda no futuro quando ele falou): “sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16:18).

    Falar em línguas (2:4-13). Esse é um “sinal”, um acontecimento fora do curso natural e das operações da inteligência humana, que deu evidência da presença e do poder do Espírito Santo. Há outros casos à medida que os benefícios do Pentecoste são estendidos em 10.46 e 19.6, mas, à parte dessas referências, as línguas são mencionadas somente em Mc 16:17 (no apêndice mais longo de Marcos) e em 1Co 14:13, em que o “falar em línguas” se torna uma questão interna para a igreja local, algo extático e ininteligível, a não ser que seja interpretado. No dia de Pentecoste, as línguas foram inteligíveis para um número de ouvintes de diferentes países, e é impossível dizer como essas duas manifestações estão relacionadas.

    As reações da multidão (2:5-13).
    Os muitos judeus devotos da Dispersão que tinham ido a Jerusalém para a festa são selecionados para menção especial — talvez uma ênfase precoce na universalidade. Muitos haviam perdido o uso do aramaico e normalmente dependiam do grego como língua franca. A proclamação das maravilhas de Deus (v. 11) nas línguas dos países de sua adoção naturalmente despertaria o seu interesse aguçado, seguido de pasmo, visto que todos entenderam o que estava sendo dito — provavelmente por um ou outro dos que falavam. Era um teras (milagre) que se tornou um sêmeion (sinal) de que Deus queria se fazer entender, apesar da confusão das línguas humanas que lembra Babel. Aqui acontecia um fato que daria uma história extraordinária para levar e contar em países desde a Pérsia até Roma e no norte da África (v. 8-11)1 Temos de lembrar, no entanto, que todos os ouvintes pertenciam à comunidade de Israel.

    Além do pasmo e da perplexidade dos peregrinos, não sabemos nada acerca de outras reações imediatas, exceto a resposta fácil que os “espertos” apresentaram: “Eles estão bêbados”. A teoria deles foi logo desfeita por Pedro.

    2) O sermão de Pedro (2:14-36)
    O kerygma para os judeus. Agora cheio do Espírito, Pedro pôde começar a “proclamar como um arauto” o grande fato da redenção, levantando a voz, estando ele com os Onze, para expressar solenemente a mensagem inspirada (2.14). Diante dos judeus, a “mensagem do arauto” (gr. kerygma) geralmente inclui as seguintes características: (a) a culpa do povo que crucificou o Messias; (b) a revogação do seu veredicto realizada por Deus por meio da ressurreição e exaltação de Jesus; (c) a evidência do bem conhecido ministério de Cristo da graça e do poder; (d) os apelos a textos do AT; (e) a possibilidade contínua da bênção para os israelitas que se arrependessem e cressem.

    Introdução (2.14,15). Ainda são nove horas da manhã, hora em que os judeus ainda não tinham tomado refeição alguma, e muito menos teriam tomado vinho. “Isso não é embriaguez”, diz Pedro, “mas inspiração”.

    A profecia de Joel (2:16-21). Os autores do NT citam o AT em uma diversidade de formas, e com maior freqüência com base na analogia de princípios do que no cumprimento direto. Da perspectiva do autor, um uso especial feito de uma profecia do AT não anula o seu significado como estabelecido pelo contexto original. Em J1 2:28-32, o profeta fala do derramamento do Espírito sobre todos como o clímax das bênçãos que Deus vai conceder ao Israel restaurado. Isso é precedido pelos usuais presságios de juízo nos últimos dias e pela promessa da salvação a todos que invocam o nome do Senhor. Os presságios terríveis Dt 2:19,Dt 2:20 não se cumpriram no escurecimento do sol no dia da crucificação e são constantemente associados ao Dia de Javé (Is 13:9-23; Ez 32:5-8; J1 2.10; 3.15; Hc 3:11; Mt 24:29 e paralelos; Ap 6:12; Ap 8:12). O Espírito Santo desceu sobre um grupo limitado, e ainda não encheu todas as pessoas, velhas e jovens, de todas as classes sociais. As condições das citações do AT no NT são cumpridas quando compreendemos que os elementos da profecia de Joel foram percebidos no acontecimento de Pentecoste, e que a cruz e a ressurreição tinham aberto uma nova época que culminaria em bênção espiritual universal. (V. o artigo “O uso neotestamen-tário do Antigo Testamento”, p. 1538.)

    Cristo e Israel (2:22-24). Pedro fez referência ao conhecimento pessoal dos judeus da Palestina quando falou do ministério de Jesus de Nazaré, cujas obras poderosas mostraram que ele foi aprovado por Deus como seu mensageiro a Israel (v. 22). A terrível responsabilidade pela rejeição de tal Homem caiu totalmente sobre os ombros dos habitantes de Jerusalém: Este homem [...] e vocês, com a ajuda de homens perversos o mataram, pregando-o na cruz. Mas a ira irracional deles se tornou a ferramenta para o cumprimento do plano divino estabelecido na presciência de Deus.

    A ressurreição (2:24-32). Acima de tudo, os apóstolos eram “testemunhas da ressurreição” (1.22), e Pedro afirma: Deus o ressuscitou, pois o Príncipe da vida não podia ficar preso nos laços da morte (v. 24). O veredicto vergonhoso do Sinédrio foi revertido pela Onipotência.

    Tanto Pedro quanto Paulo (13,35) apelam ao Sl 16:0 é evidentemente uma referência à ressurreição da qual os apóstolos eram testemunhas, mas também conduz diretamente à exaltação do Messias como profetizada em Sl 110:1. Pedro não esqueceu o tema original e relaciona o derramamento do poder testemunhado pela multidão naquele dia ao fato da exaltação de

    Cristo. Davi não ressuscitou dos mortos, nem ascendeu ao céu para ser exaltado num trono de glória, de modo que Sl 110:1 estaria se referindo obrigatoriamente a outro. Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés pressupunha uma tarefa concluída e depois um período de espera — não desprovido de atividade — até que o triunfo final sobre o inimigo seja conquistado.

    O apelo (2.36). Profecia e fatos contemporâneos haviam sido fundidos em um forte argumento que foi a base para um apelo direto a todo o Israel. Deus havia constituído Jesus, o crucificado, tanto Senhor quanto Messias para o seu povo, apesar da trágica rebeldia deles.


    3) A primeira igreja cristã (2:37-47)
    Arrependimento e batismo (2:37-41).
    O “eles” implícito no v. 37 é uma referência àqueles que receberam a palavra e clamaram: Irmãos, que faremosP A resposta de Pedro é convincente e clara à luz de outros trechos das Escrituras, pois o arrependimento, “a mudança da mente e atitude”, é o aspecto negativo daquela fé em Cristo que está claramente implícita. O batismo em si não podia obter o perdão de pecados e a dádiva do Espírito Santo, mas era o sinal exterior de uma nova atitude que repudiava o crime da grande rejeição e colocava os que confessavam a fé cristã do lado do Messias, em nome de Jesus Cristo (v. 38): a expressão mostra que os convertidos confessaram Jesus como Messias e participaram na plenitude do seu Senhor e Salvador.

    Pedro entendia que a expressão para todos que estão longe (v. 39) se referia aos judeus dispersos, como também aos judeus da Palestina, e a promessa era para os humildes de coração que escaparam desta geração corrompida do rebelde povo de Israel, formando um remanescente fiel de testemunhas.

    A fundação da igreja (2.41). Pedro poderia ter usado a descrição que Paulo fez da sua forma de edificar a igreja: “eu, como sábio construtor, lancei o alicerce [...] Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que está posto, que é Jesus Cristo” (1Co 3:10). A palavra foi pregada e recebida fielmente por um grande número de crentes que foram então batizados e acrescentados à igreja. Alguns comentaristas têm feito a objeção de que teria sido impossível batizar 3.000 pessoas por imersão em Jemsalém. Nada se diz, no entanto, do tempo que isso levou nem do número de pessoas que se envolveram na tarefa. Em toda a cidade, havia muitos lugares para lavagem cerimonial, e também havia reservatórios de água para irrigação.

    As práticas da igreja (2.42). Esse versículo resume sucintamente os elementos principais da vida e da atividade da igreja em Jerusalém: (a) A perseverança no ensino dos apóstolos. Os apóstolos foram chamados não somente para testemunhar ao mundo, mas também para ensinar a família cristã. Nesse estágio, o ensino seria somente a reiteração dos fatos do ministério, da morte e ressurreição de Cristo considerados à luz da profecia do AT. Temos de pensar na grande comunidade dividida em grupos para esse tipo de instrução ministrada pelos apóstolos e seus auxiliares. Essa “tradição oral” — no real sentido — faria surgir depois o material escrito que encontramos nos Evangelhos e abriu o caminho para as revelações posteriores das cartas, (b) O termo comunhão (koinõnia) indica um compartilhamento generoso em que cada crente dava aos outros o que ele mesmo havia recebido, quer bênçãos espirituais quer bênçãos materiais (v. a base para isso em ljo 1:1-4). (c) O partir do pão nesse contexto é o equivalente à ceia do Senhor (tomada como parte de uma refeição comum); como uma atividade fundamental da igreja, era colocado lado a lado com o ensino e a oração. A solenidade da ordem do Senhor: “Façam isso em memória de mim”, à sombra da cruz, conduziu rapidamente à obediência logo depois que a igreja foi formada, (d) Oração. O destaque é dado aqui à oração coletiva, pois em épocas de plenitude do Espírito sempre há um reconhecimento alegre do benefício espiritual e das bênçãos que transbordam de louvores e pedidos conjuntos. Uma igreja que não tem essas características está em perigo de declínio espiritual.

    Influência exterior e unidade espiritual (2:43-47). A influência exterior da igreja era vista na admiração bastante difundida, na realização de milagres e no acréscimo ao grupo daqueles que Deus estava salvando (v. 43,47). As grandes características da vida interior da igreja eram a alegria no Senhor, o compartilhamento dos bens, a comunhão e os encontros no pátio do templo (v. 44-46). Os crentes estavam tão próximos da cruz e da ressurreição e tão cheios do Espírito que por um período o egoísmo foi tragado pelo amor. Assim, era fácil vender bens e pensar no bem de todos. Dessa forma, surgiu a “igreja-comunidade” de Jerusalém, que, considerada um experimento, foi de natureza temporária; prestou-se somente a um conjunto temporário de circunstâncias que não persistiram e não foram reproduzidas em outro lugar. Em anos posteriores, a igreja em Jerusalém se tornou cronicamente pobre, e as dificuldades na distribuição são ilustradas em 6.1. Considerada um exemplo de amor, no entanto, a comunidade tem muito a nos ensinar. O crescimento (v. 47) era o resultado natural do estado espiritual da igreja.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 41

    Atos 2

    C. A Vinda do Espírito Santo. At 2:1-41.

    Há um sentido real no qual a Igreja tem o seu dia de nascimento no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi dado aos homens de maneira nova para unir os crentes em Jesus através de um novo relacionamento.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Atos Capítulo 2 versículo 18
    At 2:16-21 - Pedro errou ao citar Joel?

    PROBLEMA: Em At 2:1) deverão acontecer mais tarde na história deste mundo, no tempo da segunda vinda de Cristo. Observe que tais coisas acontecerão "antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (v. 20), o que ainda está no futuro (conforme Mt 24:lss).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 14 até o 36
    c) A pregação apostólica (At 2:14-36)

    O dialeto galileu era tão característico e difícil de ser entendido pelos não-galileus que o fato de os discípulos deixarem as peculiaridades de sua fala local e de súbito se capacitarem a falar em línguas compreendidas pelas multidões heterogêneas, então em Jerusalém, não pode escapar de ser notado. Quando as atenções ficaram presas desse modo, Pedro aproveitou a oportunidade para se levantar com os outros apóstolos e dirigir a palavra a todos que estavam ao alcance de sua voz (14). Vale notar as palavras do seu discurso, porque mostram a forma regularmente adotada na pregação apostólica primitiva, ou o Kerygma, o modelo ou esboço que também pode ser traçado como a estrutura original de nossa tradição evangélica. Esse modelo apresenta quatro principais aspectos: primeiro, uma narração do ministério público e dos sofrimentos de Jesus; segundo, o atestado divino de Seu Ministério messiânico que a ressurreição oferece, da qual o orador afirma ser testemunha ocular; terceiro, "testemunhos" do Velho Testamento, provando ser Jesus o Messias; e por fim exortação ao arrependimento e à fé.

    Estes aspectos podem ser observados bem claramente no discurso de Pedro, proferido quando os fatos que culminaram na crucificação estavam vivos na memória dos ouvintes. Tem-se comentado muitas vezes a mudança operada nesse apóstolo desde a noite da traição. Aqui ele acusa seus ouvintes, abertamente, do crime de haverem entregue seu Messias "por mãos de iníquos" (isto é, os romanos), levando-O à morte.

    >At 2:16

    É impressionante o uso que Pedro faz dos testemunhos do Velho Testamento: declarando é o que foi dito (16), proclama que o tempo, de que testificaram os profetas, chegou. Por exemplo, as palavras do Sl 16:10, "Não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção", atribuídas a Davi pelos textos hebraico e dos Setenta, não podem-argumenta ele -referir-se a Davi porque todo o mundo sabe que este morreu, sua alma foi deixada no Seol, habitação dos mortos, e seu corpo experimentou de fato corrupção. A quem, pois, se referem tais palavras? Não a Davi, mas Àquele por ele prefigurado, "o Filho maior do grande Davi", o Rei Messias.

    Até este ponto qualquer rabino de Jerusalém teria concordado com Pedro. Mas, prossegue ele, só houve uma Pessoa de quem verdadeiramente se podia dizer aquilo-Jesus de Nazaré; porque apesar de ter morrido (como todos sabiam), Sua alma não foi deixada no Hades, nem Sua carne sofreu corrupção. Levantou-se dos mortos, acrescentando Pedro -"do que todos nós somos testemunhas"; "vimo-lO vivo". Portanto, Jesus Nazareno, crucificado pelos homens, levantado dentre os mortos por Deus, é o verdadeiro Messias; a pedra que os edificadores rejeitaram veio a ser cabeça de esquina. Mais tarde vemos Paulo, em Antioquia da Pisídia, argumentando deste modo; baseado no Sl 16:0 e segs. Também isto correspondia aos fatos reais acerca de Jesus Nazareno. Ele era, portanto, indubitavelmente Senhor e Messias.

    O profeta Joel (16). A citação é feita de Os 2:28-29. Os fenômenos físicos dos vers. 18 e 19 podem ter trazido à lembrança dos ouvintes as trevas estranhas da tarde de Sexta Feira da Paixão e o mais que se lhes seguiu.

    >At 2:17


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 26

    3. O Batismo do Espírito Santo ( Atos 2:1-13 )

    E quando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. E, de repente, veio do céu um ruído como um violento, vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E foram vistas por eles línguas como que de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, havia judeus que vivem em Jerusalém, homens religiosos, de todas as nações que há debaixo do céu. E, quando aquele som ocorreu, a multidão veio junto, e estava confusa, porque eles estavam cada um ouvir falar na sua própria língua. E eles estavam atônitos e se admiravam, dizendo: "Por que, não todos esses que estão falando galileus? E como é que cada um de nós ouvi-los em nossa própria língua em que nascemos? Partos, medos, elamitas, e habitantes da Mesopotâmia , da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e os distritos da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes-ouvimo-los em nossas próprias línguas falar das grandes feitos de Deus . E todos eles continuaram com espanto e grande perplexidade, dizendo uns aos outros: "O que isso significa?" Mas outros estavam zombando e dizendo, ("Eles estão cheios de vinho doce". 2: 1-13 )

    O segundo capítulo de Atos marca um ponto de viragem na história do reino de Deus. Uma nova fase de seu plano redentor se desdobra como a Igreja nasce. No capítulo 1, os discípulos foram para aguardar a vinda do Espírito Santo; no capítulo 2 que Ele venha. No capítulo 1, os discípulos estavam equipados; no capítulo 2 que estão habilitadas. No capítulo 1, que foram retidas; no capítulo 2 são enviados por diante. No capítulo 1 a ascensão do Salvador; no capítulo 2, o Espírito desce. As promessas do Senhor Jesus Cristo dadas no capítulo 1 ( 1: 5 , 8 ) alcança a sua plenitude, como os crentes reunidos no cenáculo receber a maravilhosa promessa do Pai.

    Plano redentor eterno de Deus começou a se desenrolar na história da humanidade no Jardim do Éden, depois do pecado do homem. Em Gn 3:15 , Ele prometeu um salvador, que um dia iria redimir a raça humana dos efeitos do que o pecado. A planificação continuou durante toda a era patriarcal, passando pela entrega da Lei mosaica, a uma pequena colina nos arredores de Jerusalém chamado Calvário.Lá, o Filho de Deus encarnado deu a vida por todos os pecados do mundo. Após ter subido vitorioso sobre o pecado ea morte, Ele prometeu enviar o Espírito Santo para habitar os crentes. Como vimos, esse caso de necessidade tive que esperar até a ascensão de Jesus ao Pai. João 7:37-39 diz:

    Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

    Embora a montagem dos redimidos no reino de Deus passou desde a Queda, a vinda do Espírito marca o início da era da igreja original. Que haveria uma idade intermediário entre os dois adventos do Messias não foi prevista no Antigo Testamento. Nem era a unidade de judeus e gentios em um corpo. Paulo chamou esse conceito um mistério em Efésios 3:3-10 . A palavra "igreja" traduz ekklesia , que significa "os chamados para fora." A igreja é a noiva de Cristo; os ramos da videira; o rebanho do Bom Pastor; o reino do Filho amado de Deus; Família de Deus, que consiste de Seus filhos adotivos; um templo espiritual, de que Jesus Cristo é a pedra angular; mas, excepcionalmente, o corpo de Cristo.

    Dentro do corpo, há uma unidade, uma vez que todos são habitados por Jesus Cristo, e todos possuem o mesmo Espírito ( Rm 8:9 Paulo escreveu: "Não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus" (cf. 1Co 12:13 ) .

    Esta passagem descreve o nascimento da igreja pela vinda do Espírito no dia de Pentecostes. Resume-se a evidência do Espírito está vindo, o efeito do Espírito está chegando, e a explicação do Espírito está vindo.

    A evidência do Espírito de Vinda

    E quando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. E, de repente, veio do céu um ruído como um violento, vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E foram vistas por eles línguas como que de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. ( 2: 1-4 )

    Os eventos da vida, morte e ressurreição de Cristo, de acordo com Paulo, não foram realizadas em um canto sossegado ( At 26:26 ), mas a céu aberto diante de todas as pessoas. O mesmo poderia ser dito sobre o nascimento da igreja. Ele não começou de uma forma obscura em alguns fora do caminho lugar. Pelo contrário, ela nasceu com um evento surpreendente, dramático no coração de Jerusalém.

    A vinda do dia de Pentecostes encontrou os crentes todos juntos em um só lugar, sem dúvida, o mesmo cenáculo descrito em 01:13 . Como já mencionado, que o quarto foi localizado perto do portão oriental, provavelmente nas imediações do templo. Não há razão para restringir todos os doze apóstolos. Abrange todo o recolhimento de 120 crentes ( 01:15 ).

    Foi no dia de Pentecostes que calendário soberana de Deus chamado para que o Espírito descer. Note-se que o Espírito não foi induzida a vir porque os crentes orou, se detinha, ou cumpridos certos requisitos espirituais. Conta pontos de Lucas só para o momento soberana de Deus como a causa da descida do Espírito.

    Pentecostes significa "quinquagésimo". É o nome do Novo Testamento para a Festa das Semanas ( Ex. 34: 22-23 ), ou Harvest ( Ex 23:16. ), que foi celebrado 50 dias após a Páscoa. No judaísmo pós-exílico, também comemorou a entrega da Lei a Moisés. O Espírito de vir naquele dia estava ligado ao padrão de festas no Antigo Testamento.

    Calendário Novo Testamento redentora de Deus é retratado nas festas de Levítico 23 . A primeira grande festa mencionado nesse capítulo é a Páscoa. A morte do cordeiro pascal na foto da morte de Jesus Cristo, o último Cordeiro pascal ( 1Co 5:7 ordena que a oferta a ser feita no dia seguinte ao sábado. Os saduceus e fariseus divergiam sobre o que aquele sábado era. Os saduceus interpretou como o sábado semanal, e, consequentemente, a oferta de cereais seria sempre em um domingo. Os fariseus interpretado o sábado como o primeiro dia da festa dos pães ázimos. De acordo com essa interpretação, a oferta de cereais que sempre caem no mesmo dia do mês, mas não no mesmo dia da semana. Até a destruição do Templo em UM . D . 70, a interpretação dos saduceus era normativo para o Judaísmo (FF Bruce, O Livro dos Atos[Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 53 n. 3). Assim, o dia em que os primeiros frutos foram oferecidos teria sido no domingo. Isso fornece uma imagem apt da ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo como as "primícias dos que dormem" ( 1Co 15:20 ).

    Cinqüenta dias após a primeira seguinte Páscoa domingo, a Festa de Pentecostes foi comemorado ( Lv 23:15 ). Completando o ciclo do cumprimento típico das festas, o Espírito veio no dia de Pentecostes como os primeiros frutos da herança dos crentes (cf. 2Co 5:5 ). Além disso, os que estavam reunidos na igreja naquele dia foram os primeiros frutos da colheita cheia de crentes que estão por vir. Deus enviou o Espírito no dia de Pentecostes, então, seguindo o padrão de Levítico 23 , e não em resposta a qualquer atividade dos homens.

    Lucas descreve este soberanamente projetado evento, levando-nos ao Cenáculo, onde os fiéis estavam reunidos. De repente, veio do céu um ruído como um violento, vento impetuoso. uso de Lucas sobre a palavra de repente, enfatiza o elemento surpresa. Mesmo que os crentes sabiam o Espírito de vir a ser iminente (cf. 1: 5 ), foram, no entanto, pegou de surpresa. O mesmo será verdade quando o Senhor voltar para a terra. Crentes vai saber dos sinais de que sua vinda é iminente. No entanto, Ele ainda virá inesperAdãoente, como um ladrão de noite ( 1Ts 5:2. ). Aqueles reunidos no cenáculo não poderia ter esperado os sinais dramáticos que acompanharam o Espírito está vindo.

    Ao descrever o ruído como emanando do céu, Lucas enfatiza que esta foi uma ação sobrenatural. Isso não foi um fenômeno meteorológico, um físico violento, vento impetuoso é evidente a partir do uso do termo como. A atividade sobrenatural de Deus é tão completamente fora do alcance dos seres humanos que os escritores da Bíblia tem que empregar metáforas para descrever Suas manifestações de homens (cf. . Ez 43:2 ).

    Em hebraico e grego, as palavras de vento e espírito são os mesmos. Vento é freqüentemente usado como uma imagem do Espírito (cf. Ez 37:9 ; 11:15 —17 ). Que eles estavam sentados oferece mais uma prova de que eles não estavam orando para que o Espírito está vindo. Pé e ajoelhado foram as posturas para oração.

    Após a manifestação auditivo da chegada do Espírito veio um visual (cf. Lc 3:22 ). Não lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Que estes não eram chamas do literal de fogo, mais do que o vento estava se movendo de ar, é clara a partir do uso da expressão como de.

    Alguns tentaram vincular o fogo aqui com a de Mt 3:11 . Como o contexto dessa passagem indica, no entanto, o fogo em vista não é o fogo do juízo eterno (cf. Mt 3:12 ). Que as línguas pousaram sobre cada um deles mostra que todos os que estavam presentes receberam o Espírito naquele momento. Foi uma obra soberana de Deus em tudo coletivamente, não é algo buscado individualmente uniforme. Neste ponto, pelo batismo com o Espírito, todos eles foram feitos em um corpo espiritual, o corpo de Cristo.

    Ser cheio do Espírito deve ser diferenciado de ser batizado com o Espírito. O apóstolo Paulo define cuidadosamente o batismo com o Espírito como aquele ato de Cristo, que Ele coloca os crentes em Seu corpo ( Romanos 6:4-6. ; 1 Cor. 0:13 ; Gl 3:27. ). Em contraste com muitos ensinamentos errante hoje, o Novo Testamento em nenhum lugar ordena os crentes a buscar o batismo com o Espírito. É um, único, irrepetível ato soberano da parte de Deus, e não é mais uma experiência do que são os seus companheiros de justificação e adoção. Embora alguns visualizar de forma errada o batismo com o Espírito como a iniciação nas fileiras da elite espiritual, nada poderia estar mais longe da verdade. A Proposito do batismo com o Espírito não é dividir o corpo de Cristo, mas para unificá-lo. Como Paulo escreveu aos Coríntios, através do batismo com o Espírito "todos nós fomos batizados em um corpo" ( 1Co 12:13. ; cf. Gal. 3: 26-27 ; Ef 4:4-6. ).

    Ao contrário do batismo com o Espírito, ser cheio do Espírito é uma experiência e deve ser contínuo. Embora inicialmente cheio no Dia de Pentecostes, Pedro estava cheia novamente em At 4:8 . At 6:5 grava seu ser preenchido novamente . Paulo ficou cheia do Espírito em At 9:17 e novamente em At 13:9 ). A construção gramatical da passagem indica que os crentes devem ser continuamente ser cheio do Espírito. Aqueles que seria cheio do Espírito deve primeiro esvaziar-se. Isso envolve a confissão do pecado e morrendo de vontade de egoísmo e de auto-vontade. Para ser cheio do Espírito é praticar conscientemente a presença do Senhor Jesus Cristo e ter uma mente saturada com a Palavra de Deus. Colossenses 3:16-25 delineia os resultados de "deixar a palavra de Cristo ricamente habitar em nós" . Eles são os mesmos que resultam da plenitude do Espírito ( Ef. 5: 19-33 ). Como crentes produzir o momento por decisões momento da vida ao Seu controle, eles "andar no Espírito" ( Gl 5:16 ). (Para uma discussão mais aprofundada do enchimento com o Espírito, ver Efésios, MacArthur New Testament Commentary . [Chicago: Moody, 1986]) O batismo com o Espírito concede o poder que o enchimento com o Espírito desencadeia. (Para uma discussão mais aprofundada da diferença entre o batismo e o enchimento com o Espírito, ver meu livro Charismatic Chaos [Grand Rapids: Zondervan, 1992]., 191-93)

    Depois de ser cheio do Espírito Santo, eles começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Tem havido muita controvérsia nos últimos anos sobre o que significavaa falar em outras línguas. O texto, no entanto, não é ambíguo. Longe de ser discurso extático, as línguas faladas no Dia de Pentecostes eram conhecidos idiomas. O termo glossa é a palavra para línguas, e do contexto permite nenhuma outra interpretação (conforme a discussão dos versículos 8:11 abaixo).

    Em contraste com muitos ensinamentos de hoje, sendo dada a capacidade de falar em línguas não é associado com o batismo com o Espírito, mas aqui com o enchimento com o Espírito. Também não é falar em línguas a resposta normal para ser cheio do Espírito. At 4:8 , At 4:6: 5 ; At 7:55 ; At 9:17 ; e 13: 9 todas as instâncias do registro de onde o falar em línguas não acompanhou o enchimento com o Espírito.Paulo ensinou que a plenitude do Espírito deve resultar em muitas coisas, tais como adoração, gratidão, amor, submissão e obediência, mas não falar em línguas ( Ef 5:1 : deviam ser um sinal para Israel descrente. Enquanto isso fosse verdade, por um lado, por outro eles eram os links fornecidos para mostrar que os judeus, gentios e samaritanos eram todos iguais na igreja ( Atos 15:8-9 ). Os samaritanos receberam o Espírito Santo em Atos 8:14-19 . Embora não haja nenhuma referência às línguas, que não era provável que sinal sobrenatural é evidente a partir da reacção de Simão (cf. versículos 18:19 .) Atos 10:44-47 descreve o recebimento do Espírito pelos gentios da casa de Cornélio. Isso eles falaram em línguas convenceu os crentes judeus, assim como Pedro, que os gentios tinham recebido o Espírito também (cf. versículos 45 , 47 ). O último grupo a falar em línguas eram discípulos de João Batista que Paulo encontrou em Éfeso ( Atos 19:1-7 ). Eles estavam entre os últimos remanescentes de santos do Antigo Testamento, agora a chegar à fé em Cristo. Eles receberam a capacidade de falar em línguas, a fim de demonstrar a sua plena igualdade com os judeus, samaritanos e gentios na igreja. Cada caso descreve uma transição única, histórica. No ensinamento doutrinário para hoje pode ser estabelecida a partir desses incidentes.

    Que o verdadeiro dom de línguas bíblico não existe mais, resulta das seguintes linhas de evidência. Primeiro, foi um dom miraculoso, ea idade dos milagres terminou com a morte dos apóstolos ( Hb 2:3-4. ).É significativo que, fora de Atos os dons miraculosos do Espírito são mencionados apenas no início de epístola de 1 Coríntios. Epístolas posteriores, como Efésios, romanos, e I Pedro, discutir os dons espirituais, mas não mencionam os milagrosos.

    Ao contrário do que muitos ensinamentos hoje, a propósito do dom de línguas não era a edificação dos crentes. Como observado acima, elas eram um sinal de juízo para Israel descrente ( 1 Cor. 14: 21-22 ), mostrando que a igreja iria abranger pessoas de todas as nações e línguas. O dom de línguas era, portanto, um sinal da transição entre o Antigo eo Novo Pacto-a transição concluída há quase dois mil anos atrás.

    Tendo, assim, cumpriu o seu objectivo, o dom de línguas passaram da cena, assim 1Co 13:81Co 13:8 ). A tentativa de Nicodemus para defender Jesus reuniu-se com a resposta desdenhosa, "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia" ( Jo 7:52 ).

    A visão dos galileus supostamente ignorantes que falam tantas línguas causou a multidão atônita a exclamar, como é que cada um de nós ouvi-los em nossa própria língua em que nascemos? Que essa comunicação sobrenatural era conhecido línguas humanas, não fala extática, torna-se claro que a lista das línguas específicas é enumerado. partos viveram no que é o Irã moderno. Eles nunca tinha sido conquistada pelos romanos, e manteve-se seus inimigos ferrenhos. Medes, parceiros no império com os persas no tempo de Daniel, agora faziam parte do Império Parto. Elamites viveu no que hoje é a sudoeste do Irã. Eles também faziam parte do Império Parto. Os habitantes da Mesopotâmia viveu entre os dois grandes rios, o Tigre eo Eufrates ( Mesopotâmia significa "entre rios"). Um grande número de israelitas haviam sido deportados para a região pelos assírios e babilônios. Nem todos tinham retornado à Palestina na época do decreto de Ciro ( II Crônicas 36:22-23. ). Judéia provavelmente deve ser interpretado no sentido mais amplo, como toda a região, uma vez controlada por Davi e Salomão. Isso explicaria a ausência da Síria a partir da lista. Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília eram todas as regiões da Ásia Menor. Eles tinham uma grande população judaica, como fez o Egito, particularmente na cidade de Alexandria. Foi nessa cidade que a Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, tinha sido produzido. Os distritos da Líbia, junto a Cirene eram a oeste do Egito, na costa Africano do Mar Mediterrâneo. Josephus menciona uma população judaica lá. Que havia judeus em Roma, assim como gentios prosélitos, é evidente a partir da expulsão de o Imperador Claudius deles, alguns anos depois ( At 18:2. ).

    O conteúdo destas línguas é identificado por Lucas como falar dos grandes feitos de Deus. Esse ensaio foi um elemento essencial da vida judaica e adoração. Ex 15:11 diz: "Quem é como tu entre os deuses, ó Senhor? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas? " (Cf. Is 25:1 acrescenta: "Eu vou lembrar os feitos de o Senhor; sim, me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade "(cf. Sl 26:7 ; Sl 111:4)

    Mas Pedro, tendo sua posição com os onze, levantou a voz e declarou-lhes: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, seja-vos isto notório, e dar ouvidos às minhas palavras Para estes homens não são. embriagados, como vós pensais, visto que é apenas a terceira hora do dia, mas isso é o que foi dito pelo profeta Joel: 'E será que, nos últimos dias, "Deus diz:' Que eu derramarei do Meu Espírito e profetizarão. E eu vou conceder maravilhas no céu acima, e os sinais em baixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes que grande e glorioso dia do Senhor virá E será que, para que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo "(2: 14-21)..

    Em um esforço para apelar para o interesse das pessoas, a igreja de hoje enfatiza um grande número de diferentes programas, métodos e abordagens. Atividades de pequeno grupo, compartilhamento e cultos "culturalmente relevantes", enfatizando a música e drama, tornaram-se cada vez mais popular. A psicologia secular, técnicas de gestão e estratégias de publicidade, todos fizeram incursões significativas na vida da igreja. Seminários sobre tudo, desde como ter um bom casamento para como lidar com dinheiro abundam.
    Nem todas essas coisas podem ser prejudiciais. Alguns, no seu devido lugar, pode até ser útil. Mas o que tem sido frequentemente sacrificados no turbilhão de atividades e programas é a prioridade da pregação. Enquanto alguns modernos podem ofereça boa viagem, tal não tem sido a atitude da Igreja ao longo da história, começando com a igreja primitiva. O primeiro evento da história da igreja, após a vinda do Espírito Santo, foi o sermão de Pedro. Ele levou a 3.000 conversões e lançou a igreja. O livro de Atos é em grande parte o registro da pregação apostólica. Pregação manteve-se sempre fundamental para a missão da igreja.

    At 4:2). Após a primeira grande perseguição da igreja começou, "aqueles que tinham sido espalhados pregando a palavra" (At 8:4). At 11:20 descreve o ministério dos "homens de Chipre e de Cirene, que veio a Antioquia e começaram a falar também aos gregos, anunciando o Senhor Jesus." Todo o caminho até o último verso, Atos registra como a igreja primitiva ", continuou a pregar o evangelho" (At 14:7; At 13:5; At 14:15, At 14:21; At 15:35; At 16:10; At 17:3; At 20:25; At 28:31).

    A ênfase da igreja primitiva em pregação refletiu que de nosso Senhor. No início do seu ministério, "Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17).Marcos registra que "depois de João [Batista] tinha sido levado em custódia, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus" (Mc 1:14). Em Lc 4:43 Jesus disse: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esse fim." Ao longo de seu ministério, Jesus continuou a pregar e ensinar (11 conforme Matt:. 1; Marcos 1:38-39; Lc 8:1 nos dá uma visão sobre a visão do Senhor do Seu ministério:

    E Ele veio a Nazaré, onde fora criado; e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para libertar os que são oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor ". E Ele fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. E começou a dizer-lhes: "esta Escritura foi cumprida Hoje, em sua audição."

    Pregação ou proclamação é mencionado três vezes na passagem de Isaías que Jesus ler. Isso mostra claramente a importância de pregar em seu ministério. Jesus instruiu seus discípulos: "Como você vai, pregar" (Mt 10:7). Esta chamada para pregar é mais bem resumida nas palavras de Paulo em I Coríntios 1:17-25:

    Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não na esperteza do discurso, que a cruz de Cristo não deve ser anulada. Porque a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
    Pregação ocupou com razão, que o lugar central na vida da verdadeira igreja ao longo dos tempos. A Reforma, que recuperou a fé, foi iniciado e se espalhou em grande parte através da revitalização da pregação por homens como Lutero, Calvino, Zwinglio e Knox. No cerne da grande força do puritanismo do século XVII era a sua ênfase no som pregação bíblica. O Grande Despertar do século XVIII, foi levado através da pregação por homens como George Whitefield, João Wesley, e Jonathan Edwards. O século XIX viu grandes evangelistas, como DL Moody, e grandes pregadores, como Charles Spurgeon, José Parker, e Alexander Maclaren.
    Um homem de Deus, dotados pelo Espírito para pregar a Palavra, não tem igual na apresentação da verdade de Deus. É o método ordenada por Deus para a evangelização e edificação. A fraqueza da igreja contemporânea é, em grande parte devido ao declínio da poderosa pregação bíblica. Paulo definir o padrão em alto relevo, quando disse:

    E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a sua fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. (1 Cor. 2: 1-5)

    O apóstolo foi inspirado por Deus para fazer a pergunta: "Como ouvirão, se não há quem pregue?" Em seguida, ele afirmou a nobreza do pregador, quando ele citou Is 52:7).

    O conteúdo da pregação bíblica pode ser resumido em duas palavras gregas: kērugma e Didaqué . Kērugma deriva do verbo kerusso , o que significa "proclamar", ou "para anunciar uma proclamação." O substantivo kērugma refere-se ao conteúdo de uma proclamação. Pelo menos cinco elementos formavam o Novo Testamento kērugma . Primeiro, ele apresentou Jesus como o cumprimento das profecias do Velho Testamento. Em segundo lugar, descreveu-o como Deus em carne humana. Em terceiro lugar, focado em sua vida e obra, especialmente a Sua morte e ressurreição. Em quarto lugar, ele falou da sua segunda vinda. Por fim, declarou que a salvação era apenas através da fé nEle, e que aqueles que o rejeitaram como Senhor e Salvador seria eternamente condenados.

    Além kērugma , ou proclamação, a verdadeira pregação bíblica deve conter também Didaqué , ou de ensino. Didaqué , a partir do qual deriva a palavra Inglês "didáticos", refere-se ao conteúdo doutrinário dentro da pregação do kērugma . As epístolas são em grande parte composto por essa teologia da salvação que fornece a profundidade e largura e altura da pregação. A verdadeira pregação é proclamar as grandes verdades e Sustentando-los com a riqueza da sabedoria sobrenatural e profunda revelou toda a Escritura, sobretudo do Novo Testamento. Não existe tal coisa como uma verdadeira pregação bíblica que é desprovido de conteúdo doutrinário.

    O livro de Atos registra com freqüência que os homens foram convencidos a crer e ser resgatados pela pregação apostólica. Depois de Paulo e Silas pregou na sinagoga em Tessalônica, "alguns deles foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas" (At 17:4)

    O uso do termo "persuadido" sugere a pregação apostólica tinha tanto um fluxo lógico e conteúdo doutrinário. E Paulo afirmou que a fé salvadora vem por ouvir a mensagem de Cristo (Rm 10:17).

    Antes de lançar para o corpo principal do seu sermão, Pedro discute o que está imediatamente à mente-os das pessoas fenómenos de Pentecostes. Ele começa por dar uma refutação da acusação caluniosa de embriaguez. Em seguida, ele oferece uma explicação de Pentecostes com base em profecias do Velho Testamento.

    A refutação

    Mas Pedro, tendo sua posição com os onze, levantou a voz e declarou-lhes: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, seja-vos isto notório, e dar ouvidos às minhas palavras Para estes homens não são. embriagados, como vós pensais, visto que é apenas a terceira hora do dia, (2: 14-15)

    Pedro tinha sido o líder reconhecido e muitas vezes a porta-voz para os apóstolos durante o ministério de Cristo na terra. Em todos os quatro listas dos apóstolos, seu nome é primeiro (Mateus 10:2-4; Marcos 3:16-19.; Lc 6:14-16; At 1:13). Ele continua agora nesse papel, tendo o seu estande, juntamente com os onze outros apóstolos, de frente para a multidão. O onze incluído Matias, escolhido anteriormente para substituir o traidor Judas e completar as fileiras dos doze. Como testemunhas de Cristo ressuscitado a si mesmos, eles apoiaram Pedro.

    Pedro levantou a voz para que a multidão pudesse ouvi-lo. O verbo traduzido declarou também aparece em 2: 4. Aqui, como lá, ele se refere a um discurso inspirado pelo Espírito. Pedro provavelmente falou em aramaico, a língua vernácula da Palestina e, assim, familiar aos seus ouvintes, que incluíam os homens da Judéia (os moradores de Jerusalém), e todos os que vivem em Jerusalém (a multidão que tinha se reuniram para celebrar o Pentecostes). A expressão semita deixar isso ser conhecido por você, e dar ouvidos às minhas palavras expressa confiança e ousadia de Pedro. Não há hesitação ou equívoco em seu coração. Comentador Albert Barnes observa,

    Pedro fez a entender que esta era uma questão duvidosa, ou que não pode ser explicado. Seu discurso foi respeitoso, mas firme. Ele prosseguiu calmamente para mostrar -lhes o seu erro. Quando os inimigos da religião nós ou ridicularizar o evangelho, devemos responder-lhes gentil e respeitosamente, mas com firmeza. Devemos raciocinar com eles friamente, e convencê-los de seu erro, Pv 15:1, "estai sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós, com mansidão e temor. " ( Notas sobre o Novo Testamento: At-romanos [Grand Rapids: Baker, reimpressão da edição de 1884-85].., 29-30 itálico no original)

    Obviamente, um Pedro cheia do Espírito era um homem muito diferente do que aquele que se encolheu diante de uma serva humilde e negou o seu Senhor em três ocasiões.
    Todo bom sermão começa com uma introdução que chama a atenção dos ouvintes. Neste caso, o Espírito Santo já havia fornecido uma introdução dramática. O som como um vento e o milagre das línguas havia prendido a atenção da multidão. Eles ficaram surpresos e confusos e queria uma explicação. Antes de dar essa explicação, Pedro refuta a falsa acusação de que os discípulos estavam bêbados (conforme v. 13).Ele rejeita a acusação como absurda, já que era apenas a terceira hora do dia. A terceira hora, contados a partir do nascer do sol, era 09:12 UM . M . Mesmo aqueles que estavam bêbados não estavam embriagados que no início do dia. Isso era especialmente verdadeiro em um dia de festival, como Pentecostes. Então universal era que a realidade que o apelo de Pedro para ela foi o suficiente para refutar a acusação de embriaguez.

    A Explicação

    mas este é o que foi dito pelo profeta Joel: 'E será que, nos últimos dias, "Deus diz:' Que eu derramarei do meu Espírito sobre toda a humanidade; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos terão sonhos; mesmo sobre meus bondslaves, tanto homens como mulheres, vou naqueles dias derramarei do meu Espírito e profetizarão. E eu vou conceder maravilhas no céu acima, e os sinais em baixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor virá. E será que, para que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. " (2: 16-21)

    O que aconteceu no dia de Pentecostes não foi uma aberração bêbado. Ao contrário, como Pedro demonstra agora, que estava conectado o que foi dito por intermédio do profeta Joel (conforme Joel 2:28-32).

    O termo últimos dias é uma expressão comum do Antigo Testamento (conforme Is 2:2; Jr 49:39; Ez 38:16; Os 3:1; Mq 4:1 diz: "Filhinhos, esta é a última hora." Pedro escreve que Cristo "tem aparecido nestes últimos tempos por amor de vós" (1Pe 1:20). O escritor de Hebreus nos informa que Deus "nestes últimos dias falou-nos no seu Filho" (He 1:2). No reino haverá perfeita paz (Is 9:7); Ele reina agora no coração de Seu povo. No reino, Cristo julgará todos os homens (At 17:31; 2Tm 4:12Tm 4:1) e continua em sentido revelacional nessa idade. (Para uma discussão sobre a cessação dos dons de sinais, ver meu livro Charismatic Chaos [Grand Rapids: Zondervan, 1992].)

    Nem as maravilhas no céu acima, e sinais embaixo na Terra ocorrem no dia de Pentecostes. Não havia sangue, fogo, ou vapor de fumaça. O sol não estava converterá em trevas, nem a lua em sangue.Esses eventos estão associados com a vinda do grande e glorioso dia do Senhor.

    dia do Senhor pode se referir a qualquer momento, Deus age em julgamento (conforme Is 13: 6FF; Ez 30:1ff; Jl 1:15; 2: 1-11; Jl 3:14; Amos 5:18-20 ..; Ob 1:15). Nesta passagem, no entanto, o dia final do Senhor associado com a segunda vinda de Cristo está em vista (conforme 1Ts 5:1; 2Ts 2:22Ts 2:2, o Senhor Jesus Cristo descreveu as mudanças no sol, a lua e as estrelas que acompanhariam Sua segunda vinda:

    Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados, e em seguida o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

    Alguns desses distúrbios cósmicos tinha sido prefigurado pelos eventos em torno da morte de Cristo na cruz (conforme Lucas 23:44-45).

    Depois de ouvir a descrição aterrorizante Pedro citação de Joel do dia do Senhor, a multidão naturalmente quer saber como evitar ser pego em que o tempo de terror e devastação. Pedro, então, entrega o clímax de sua citação de Joel: E será que, para que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Não há salvação para aqueles que se voltam para o Salvador. No corpo principal de seu sermão, Pedro descreve a seus ouvintes exatamente quem que Salvador é eo que Ele exige para a salvação.


    5. O Primeiro Sermão Cristão — Parte 2 ( Atos 2:22-36 )

    Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. E Deus O ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder. Para Davi diz dele: "Eu estava sempre vendo o Senhor em minha presença;. Para ele à minha direita, para que eu não seja abalado Portanto alegrou o meu coração ea minha língua exultou; além disso a minha carne também permanecereis no esperança , pois que não deixarás a minha alma no Hades, nem permitir que o Teu Santo veja corrupção Fizeste-me conhecer os caminhos da vida;. Tu me fazer ás de alegria na tua presença ". Irmãos, eu posso dizer com confiança para você a respeito do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, eo seu túmulo está conosco até hoje. E assim, porque ele era um profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido a ele com um juramento a sentar um de seus descendentes em seu trono, ele olhou para a frente e falou da ressurreição de Cristo, que ele não era nem abandonado ao Hades, nem a sua carne sofrer deterioração. Este Jesus, Deus ressuscitou novamente, para que todos nós somos testemunhas. Portanto tendo sido exaltado à mão direita de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, que Ele derramou isto que você quer ver e ouvir. Pois não era Davi quem subiu aos céus, mas ele próprio diz: "O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés." Portanto, que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus, que vós crucificado. ( 2: 22-36 )

    Desde que a aliança de Deus com Abraão, no qual Ele prometeu abençoar todas as nações através da descendência de Abraão ( Gn 12:1 ), o povo judeu tem ansiava por tempos messiânicos. Eles acreditam que quando o Messias vem todos os erros serão feitas certo, e ele vai levá-los para a vitória sobre seus inimigos e inaugurar as bênçãos de seu reino prometido.

    Visto nesse contexto de intensa expectativa judaica, o D.C Pedro que os últimos dias, um nome para tempos messiânicos, já tinha começado ( 2: 16-21 ) foi chocante. Essa afirmação surpreendente, feita pelo apóstolo na introdução do seu sermão no Dia de Pentecostes, dirigido seus ouvintes logicamente em tema de seu sermão. Porque, se os tempos messiânicos tinha realmente começado, então Messias deve ter vindo. Essa é precisamente a tese de Pedro desenvolve no corpo principal de seu sermão. Ele apresenta a verdade que há muito aguardado Messias de Israel veio na pessoa de Jesus de Nazaré.

    É difícil para os leitores do século XX para apreciar o quão profundamente perturbador que o pedido era para os judeus. Messias foi a figura central no pensamento judaico. Dele Deus tinha revelado, "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade dentre seus pés, até que venha Siló, e para ele será a obediência dos povos" ( Gn 49:10 ). Dele o salmista advertiu: "Faça uma homenagem ao Filho, para que não ficar com raiva, e pereçais no caminho, para a sua ira em breve poderá ser acesas" ( Sl 2:12 ). Ele foi o grande descendente de Davi, de quem Deus disse: "eu confirmarei o trono do seu reino para sempre" ( 2Sm 7:13. ; cf. Lc 1:31-33 ).

    À luz do que, por Pedro proclamar corajosamente Jesus de Nazaré como o Messias tinha que tanto choque e indignação aos seus ouvintes. Apesar de tudo, menos de dois meses antes, eles haviam executado Jesus para afirmando ser o Messias. Agora seus seguidores arrivista estavam fazendo esta mesma afirmação em Seu nome. Para a mente judaica, não poderia haver maior expressão de blasfêmia.
    Essa mesma antipatia Jesus Cristo persiste em nossos dias. Eu nunca vou esquecer o momento em que, como um homem jovem, visitei o escritório de um rabino local. Tivemos uma conversa agradável até que eu perguntei o que ele achava de Jesus Cristo. Ele trouxe seu punho desabar sobre sua mesa e olhou para mim. Apontando o dedo para mim, ele disse com veemência: "Não nunca mencionar esse nome na minha presença de novo!"
    Para Pedro para proclamar Jesus como o Messias de Israel era levantar a questão mais dinâmico, poderoso e forte possível. Ao fazê-lo, Pedro mostrou uma ousadia e coragem que ele tinha faltado anteriormente. Ou seja, mais uma vez prova do poder transformador de Pentecostes em sua vida.

    Sabendo que seus ouvintes exigiria provas convincentes antes de aceitar tal afirmação audaciosa, Pedro passa a fornecê-la. Depois de ter explicado o milagre de Pentecostes em sua introdução, ele agora se lança em seu tema, ou seja, que Jesus de Nazaré é o Messias divino. Pedro estabelece as credenciais de Jesus, demonstrando como Sua vida, morte, ressurreição e exaltação provar que Ele era o Messias.Como seu sermão se desenrola, Pedro flui através desses quatro elementos em ordem cronológica. De acordo com o costume apostólico, porém, ele se concentra principalmente sobre a ressurreição de Cristo (cf. At 3:15 ; At 5:30 ; At 10:40 ; At 13:30 , At 13:33, At 13:34 , At 13:37 ).

    A Vida de Cristo

    Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos know ( 02:22 )

    Assim como fez no início de seu sermão (cf. 02:14 ), Pedro corajosamente desafiou os homens de Israel presentes para ouvir as suas palavras. Sua ousadia foi baseada em duas verdades inegáveis: Deus tinha trabalhado milagres através de Jesus, e eles tiveram —los visto. Que a salvação estava sendo oferecido a Israel, apesar de sua incredulidade e rejeição do Senhor Jesus Cristo é um testemunho da magnanimidade da graça de Deus.

    Jesus, o Nazareno era o nome pelo qual o Senhor era comumente conhecido durante Seu ministério terreno ( Mt 21:11. ; Mc 10:47 ; Mc 14:67 ; Mc 16:6 ; Jo 18:5 ). Identificou-lo com sua cidade natal de Nazaré; na verdade, a frase é, por vezes traduzida como "Jesus de Nazaré". Era o nome na inscrição na cruz ( Jo 19:19 ). Pedro usou várias outras vezes em Atos ( 3: 6 ; 04:10 ; 10:38 ), como fez Paulo ( 26: 9 ). Foi ainda utilizado de escárnio por alguns (cf. Jo 1:46 ), portanto, o uso de Pedro de la constitui uma leve repreensão. Este nome de nosso Senhor reflete Sua maravilhosa condescendência em deixar a glória do céu para viver em uma aldeia da Galiléia humilde.

    Pedro ainda descreve Jesus como um homem atestada a eles por Deus (cf. João 5:32-37 ; Jo 8:18 ). Apodeiknumi ( atestado ) tem várias nuances de significado. Ela é usada em 1Co 4:9 ).

    Jesus não fez seus milagres em suas próprias; Deus realizou -los por meio dele ( João 5:17-20 , Jo 5:30 , Jo 5:36 ; Jo 8:28 ; Jo 14:10 ). Eles mostraram tanto a Sua divindade e aprovação do Pai Dele ( Mateus 11:1-6. ;Lucas 7:20-23 ; Jo 3:2 ). Pedro repetidamente enfatiza o envolvimento de Deus na vida, morte e ressurreição de Cristo ( vv. 23, 24 , 32, 33 , 36 ). Ele dirige a questão de que amplas evidências revela que Jesus Cristo não era impostor, mas era de fato escolhido o Messias de Deus.

    Os milagres que Deus realizou por meio de Jesus Cristo, Pedro lembra-los, foram feitas no meio de vós, como vós mesmos sabeis. Eles não poderiam alegar ignorância. Sua rejeição de Jesus não foi baseada em falta de informação, mas no ódio e amor ao pecado.

    Esse ódio aparece em muitas passagens. Em João 10:37-38 , Jesus disse: "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim, mas, se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que saibais e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai ". Qual foi a resposta? "Por isso, eles estavam buscando novamente para prendê-lo, e ele escapou de seu alcance" ( v. 39 ). Note-se que, embora eles rejeitaram suas reivindicações, eles não negam as obras que ele fez.

    Depois da ressurreição de Lázaro, Jesus, "algumas das [multidão que havia testemunhado a ressurreição de Lázaro] foi ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito. Por isso, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e foram dizendo: "O que estamos fazendo para este homem está realizando muitos sinais? '" ( João 11:46-47 ). Mesmo Seus piores inimigos não negou Seus milagres. Sua resposta, porém, foi para traçar sua morte ( vv. 48-53 ).

    Na entrada triunfal ", a multidão que estava com ele quando chamou Lázaro para fora do túmulo, e ressuscitou dentre os mortos, estavam dando a Ele testemunhar. Por isso também a multidão lhe saiu ao encontro, porque tinham ouvido que ele tinha realizada este sinal "( João 12:17-18 ). Poucos dias depois, essa mesma multidão clamou diante de Pilatos: "Seja crucificado" ( Mateus 27:22-23. ).

    Talvez a mais clara afirmação desta verdade vem de palavras de nosso Senhor em João 15:24-25 : "Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado, mas agora eles têm visto e odiado Eu e meu pai também. Mas eles têm feito isso, a fim de que a palavra pode ser cumprida que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa. "

    As provas de vida de Jesus e obras que Ele era o Messias de Deus foi conclusiva e inegável. Mas porque "os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" ( Jo 3:19 ), eles cometeram o maior pecado que pode ser comprometido com eles rejeitaram Jesus Cristo.

    A morte de Cristo

    este homem, entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. ( 02:23 )

    Uso enfático de Pedro da frase esta Man ​​traz o contraste gritante entre a avaliação de Jesus e de Deus de seus ouvintes. O próprio Aquele que Deus tinha honrado como o Messias, eles tinham rejeitado e crucificado.

    Neste verso Pedro responde uma objeção que iria surgir na mente dos seus ouvintes. Se Jesus era o Messias, por que ele estava uma vítima? Por que Ele não usa seu poder para evitar a cruz? A resposta de Pedro a esta objeção não dita é que Jesus não era vítima ( João 10:17-18 ; 19: 10-11 ); ao contrário, Ele foi entregue pelo plano pré-determinado e pré-conhecimento de Deus.

    Ekdotos ( entregue ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ele descreve os entregou aos seus inimigos, ou traído. Deus deu Seu Filho para ser o Salvador do mundo, o que implicou entregando-Lhe que os seus inimigos. Até o desígnio de Deus, Jesus foi traído por Judas para as mãos dos líderes judeus, que o entregou aos romanos para execução.

    Predeterminado é de HORIZO , da qual nós temos a nossa Inglês palavra "horizonte". Significa "para marcar com um limite", ou "de determinar." Plano é de boulomai e refere-se a vontade, design, ou o propósito de Deus. Tomadas em conjunto, indicam que Jesus Cristo foi entregue à morte porque Deus planejou e ordenou-lo ( Atos 4:27-28 ; 13 27:44-13:29'>13 27:29 ) desde toda a eternidade ( . 2Tm 1:9 (comp. 04:28 ); Rm 8:29 . Falando de Seu traidor lá, nosso Senhor disse: "O Filho do Homem vai, como foi determinado;! Mas ai daquele homem por quem é traído!" Os homens são responsáveis ​​não para os planos de Deus, mas por seus próprios pecados.

    O pecado abominável de rejeitar Jesus Cristo foi o momento mais negro na história de Israel. Longe de lançar dúvidas sobre suas credenciais messiânicas, no entanto, que a traição era parte do plano eterno de Deus. E apesar de Pedro não se desenvolve o pensamento aqui, o Antigo Testamento ensina claramente que o Messias tinha de morrer (cf. Sl 22. ; . Is 53 ). A morte de Jesus Cristo, não menos que Sua vida, confirmou que Ele era o Messias.

    A Ressurreição de Cristo

    E Deus O ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder. Para Davi diz dele: "Eu estava sempre vendo o Senhor em minha presença;. Para ele à minha direita, para que eu não seja abalado Portanto alegrou o meu coração ea minha língua exultou; além disso a minha carne também permanecereis no esperança , pois que não deixarás a minha alma no Hades, nem permitir que o Teu Santo veja corrupção Fizeste-me conhecer os caminhos da vida;. Tu me fazer ás de alegria na tua presença ". Irmãos, eu posso dizer com confiança para você a respeito do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, eo seu túmulo está conosco até hoje. E assim, porque ele era um profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido a ele com um juramento a sentar um de seus descendentes em seu trono, ele olhou para a frente e falou da ressurreição de Cristo, que ele não era nem abandonado ao Hades, nem a sua carne sofrer deterioração. Este Jesus, Deus ressuscitou novamente, para que todos nós somos testemunhas. ( 2: 24-32 )

    Como já mencionado, a ressurreição de Jesus Cristo não foi apenas o tema central da pregação apostólica, mas também é sem dúvida o clímax da história da redenção. Isso prova além de qualquer dúvida a divindade de Jesus Cristo e estabelece Suas credenciais messiânicas. Ela também é a garantia da nossa própria ressurreição ( Jo 14:19 ; Rom. 6: 4-5 ; 1Co 6:141Co 6:14 ; 15: 16-23 ). A ressurreição é a prova suprema que Deus aceitou o sacrifício de Jesus Cristo (cf. Rm 4:25 ). Sem ele, a Sua morte torna-se a morte heróica de um nobre mártir, a morte patética de um louco, ou a execução de uma fraude.

    A maior prova de que Jesus é o Messias, então, não é o Seu ensinamento, Seus milagres, ou até mesmo sua morte. É a Sua ressurreição. Isso torna-se o principal tema do sermão de Pedro. Depois de passar um verso cada sobre a vida e morte de Cristo, ele gasta nove versos sobre a Sua ressurreição.

    Os versículos 23 e 24 forma um pensamento ligado. Israel rejeitou e crucificou o seu Messias, mas Deus O ressuscitou novamente. Pedro força leva para casa a ponto de que eles eram culpados de se opor a Deus, a despeito de suas orgulha em contrário ( Rom. 2: 17-20 ). Essa tática foi utilizado freqüentemente em Atos (cf. 3: 14-15 ; 10: 39-40 ; 13 27:30 ).

    Ao elevar Jesus, Deus colocou um fim à agonia da morte para Ele. Agony traduz ōdinas , que literalmente significa "dores do parto". Como a dor de uma mulher em trabalho de parto, a dor da morte de Jesus foi temporária e resultou em algo glorioso-ressurreição.

    Deus entregou Jesus da morte , uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder. A morte foi impotente para segurá-lo por várias razões. Primeiro, a morte não poderia segurá-lo por causa do poder divino. Jesus era "a ressurreição ea vida" ( Jo 11:25 ), que morreu ", que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" ( He 2:14 ). Em segundo lugar, a morte não poderia segurá-lo por causa da promessa divina. João 2:18-22 registra o seguinte diálogo:

    Os judeus, respondeu, e disse-lhe: "Que sinal nos mostras para, vendo que você faz essas coisas?" Jesus respondeu, e disse-lhes: "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei". Por isso, os judeus disseram: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias?" Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.

    "Assim está escrito:" Nosso Senhor disse aos discípulos: "que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos no terceiro dia" ( Lc 24:46 ). Por fim, a morte não poderia segurá-lo por causa do propósito divino. Deus planejou que o Seu povo estar com Ele por toda a eternidade. A fim de fazer isso, eles precisam passar por morte e sair do outro lado. Jesus tinha que ir primeiro a fazer o caminho (cf. 1 Cor. 15: 16-26 ). Porque Ele vive, o seu povo vai viver para sempre ( Jo 14:19 ).

    Para confirmar ainda mais que a ressurreição era o plano de Deus para o Messias, Pedro cita uma passagem profética do Salmo 16:8-11 . Embora escrito por Davi, a passagem é profeticamente Messias falando na primeira pessoa (cf. Sl. 22 ). Ele descreve a confiança confiante do Messias em Deus como Ele olhou para a cruz. Sua declaração de que eu estava sempre vendo o Senhor na minha presença é a chave para que a confiança. Jesus manteve seu foco em Deus, não importa o que as provas vieram Seu caminho. Ele sabia que, porque Deus estava em Sua mão direita, Ele não pode ser abalado. A mão direita simboliza proteção. Em uma cerimônia de casamento, o noivo está à direita da noiva. No mundo antigo, um guarda-costas ficou no lado direito do que ele estava protegendo. Nessa posição ele poderia cobri-lo com seu escudo e ainda ter o braço direito livre para lutar.

    Por causa de Sua confiança na proteção de Deus, o Messias poderia dizer alegrou o meu coração e minha língua exultou. Mesmo a perspectiva da cruz não poderia atenuar a alegria de Cristo. Como o escritor de Hebreus diz, "Jesus ... para a alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz" ( He 12:2 ), Pedro usa-lo aqui no seu sentido mais geral da morada dos mortos. A frase expressa confiança de Cristo, que Ele não continuaria a ser um cativo no reino da morte. Nem Deus permitir Seu Santo (um título messiânico; cf. Mc 1:24 ; Lc 4:34 ; Jo 6:69 ) . submeter-se a decadência Durante seus três dias no túmulo, o corpo de nosso Senhor não experimentaram nenhuma corrupção. O significado deste versículo será visto em breve.

    A citação de Pedro de versículo 11 do Salmo 16 tem intrigado alguns comentadores, uma vez que ele não aparece para avançar seu argumento. A frase os modos de vida (o texto hebraico do Sl 16:11 usa o "caminho da vida" singular), no entanto, pode ser interpretado como uma referência à ressurreição. Seria, assim, ter o sentido de "o caminho para a vida de ressurreição." O contexto implica fortemente tal interpretação. Como resultado da ressurreição, o Messias seria cheio de alegria, como Ele experimentou de Deus presença.

    Pedro chega agora ao cerne de seu argumento. Dirigindo-los mais uma vez como irmãos, ele confiantemente lembra-lhes que o patriarca Davi morreu e foi enterrado. Na verdade, seu túmulo desde evidência visível de que ele não havia cumprido a profecia do Salmo 16 . Davi falava como um profeta, porém, não de si mesmo. Ele sabia que Deus tinha feito a ele com um juramento a sentar um de seus descendentes em seu trono. Essa promessa está registrado em II Samuel 7:11-16 :

    O Senhor também declara que o Senhor vai fazer uma casa para você. Quando seus dias estão completos e se deitar com os seus pais, então farei levantar sua descendente depois de você, que sairá de você, e eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho; quando vier a transgredir, vou corrigi-lo com a vara de homens e com açoites de filhos de homens, mas minha misericórdia não retirarei dele, como a tirei longe de Saul, a quem tirei de diante de ti. E a sua casa e teu reino perseverar diante de mim para sempre; teu trono será estabelecido para sempre.
    Davi, então, olhou para a frente e falou da ressurreição de Cristo, que, ao contrário de Davi, não era nem abandonou a Hades, nem a sua carne sofrer deterioração.

    O argumento de Pedro de Salmo 16 pode ser resumida da seguinte forma: O salmo fala de uma ressurreição. Desde Davi, no entanto, não foi ressuscitado, não se pode falar dele. Assim, Davi fala no salmo do Messias. Por isso, o Messias irá ressuscitar dentre os mortos. Pedro agora oferece sua poderosa conclusão: . Este Jesus, Deus ressuscitou novamente, para que todos nós somos testemunhas O argumento é conclusivo: Jesus de Nazaré é o Messias.

    A exaltação de Cristo

    Portanto tendo sido exaltado à mão direita de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, que Ele derramou isto que você quer ver e ouvir. Pois não era Davi quem subiu aos céus, mas ele próprio diz: "O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés." Portanto, que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus, que vós crucificado. ( 2: 33-36 )

    Não só Jesus ressuscitou dos mortos, mas ele também foi exaltado para o lugar de honra, glória e poder (cf. : Phil 2 9-11. no) à direita de Deus (cf. Mc 16:19 ; Lc 22:69 ; At 5:31 ; 7: 55-56 ; Rm 8:34. ; Cl 3:1. ; He 12:2 ). A partir dessa posição exaltada, Pedro diz, Jesus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que você quer ver e ouvir. Pedro agora traz seus ouvintes círculo completo de volta para os fenômenos de Pentecostes. Ele diz que o que tinha acabado de ver resultou da promessa de Deus de enviar o Espírito para inaugurar a era messiânica ( Joel 2:28-29 ). Agora que Cristo foi ressuscitado e glorificado, Deus cumpriu a promessa (cf. Jo 7:39 ).

    Pedro, então, cita outro salmo de Davi, Salmo 110 , para provar de Sua ascensão e exaltação que Jesus Cristo é o Messias. Mais uma vez, o salmo não poderia estar se referindo a Davi, uma vez que não era Davi, que subiu aos céus. Na verdade, Davi próprio diz no salmo que, "O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus . inimigos por escabelo de teus pés "Colocar os inimigos sob seus pés era uma figura de linguagem que denota a sua abjeta submissão (cf. Josh. 10: 24-25 ). Davi não foi exaltado à destra de Deus, mas Jesus era ( Atos 1:9-11 ). A prova disso foi o derramamento do Espírito que a multidão tinha acabado de presenciar.

    Pedro apresentou elementos de prova esmagadora de "vida de Jesus, morte, ressurreição e exaltação que Ele é realmente tão esperado Messias de Israel. Ele agora chama seu sermão a uma conclusão poderoso com estas palavras de toque: pois, toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus o fez Senhor e Cristo-este Jesus, que vós crucificado. Asphalōs ( com certeza ) fala daquilo que é conhecido além de uma dúvida. O mesmo Jesus que Deus atestada como Messias através da Sua vida, morte, ressurreição e exaltação era o mesmo Jesus, a quem eles tinham crucificado. O veredicto foi, e eles estavam do lado errado, culpado de se opor a Deus e rejeitando o seu Messias. Como Pedro foi mais tarde para colocá-lo: "Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito esquina" ( At 4:11 ).






    6. O Primeiro Sermão Cristão — Parte 3 ( Atos 2:37-41 )

    E, ouvindo eles isto, eles foram perfurados para o coração, e disse a Pedro e aos demais apóstolos: "Irmãos, o que devemos fazer?" E disse-lhes Pedro: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados;. E recebereis o dom do Espírito Santo Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos os que estão longe, tantos quantos o Senhor nosso Deus chamar para si mesmo ". E com muitas outras palavras que ele solenemente testemunhou e continuou exortando-os, dizendo: "Salvai-vos desta geração perversa!" Então, os que receberam a sua palavra foram batizados; e adicionaram-se naquele dia cerca de três mil almas. ( 2: 37-41 )

    A pergunta mais importante que qualquer um pode fazer é a pergunta: "O que eu devo fazer para ser salvo?" A resposta errada para essa pergunta, não importa o quão correto crenças de uma pessoa pode ser em outras áreas, é o caminho para a tragédia eterna.
    Sabendo o quão importante vital uma resposta correta é a esta pergunta, Satanás fez seus maiores esforços para confundir a questão. O resultado tem sido uma infinidade de respostas erradas. Embora aparentemente baseada na Bíblia, cada um é, de facto, uma perversão da verdade bíblica.

    O legalista, por exemplo, argumenta que a salvação vem por meio de um sistema de retidão de obras. Ele pode citar Jc 2:21 como um texto de prova: "Não era o nosso pai Abraão justificado pelas obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar?" Tal uso indevido de que o verso ignora o contexto em que aparece ( Tiago 2:14-26 ). Ele também está diretamente contradita pelas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 4:2-3 : "Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus Pois o que diz a Escritura" E Abraão creu.? Deus, e isso lhe foi imputado como justiça "(cf. Gal 3: 6-9. ). E Paulo enfaticamente rejeita qualquer idéia de salvação por meio de manter a lei em Rm 3:20 , "Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele."

    O moralista toma um rumo um pouco diferente. Ele acredita que, enquanto as suas boas obras superam seus maus em escalas de Deus que vai dar tudo certo para a eternidade. Como prova, ele pode citarJoão 5:28-29 : "Está chegando a hora, em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, aqueles que fizeram o mal, para uma ressurreição de julgamento. " Esse versículo, no entanto, se limita a afirmar que uma vida redimida será caracterizado por boas obras, um um não redimido pela sua ausência. Além disso, o moralista vai evitar cuidadosamente qualquer discussão de tais passagens como Efésios 2:8-9 ("Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras , para que ninguém se glorie "), Rm 3:12 ("Não há justo, nem um sequer"), e Rm 3:23 ("Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus").

    Alguns dos ouvintes judeus de Pedro teria argumentado para a salvação baseado em herança racial. Para tais pessoas, João Batista deu o seguinte aviso: "Não pensem que você pode dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão', porque eu digo a você, que Deus é capaz destas pedras suscitar filhos a . Abraão E o machado já está posto à raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo "( Mateus 3:9-10. ). A verdade é que "eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel" ( Rm 9:6 , "Portanto, assim como por uma só ofensa não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um só ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens." Ele ignora o aviso solene de nosso Senhor "entrar pela porta estreita, porque larga é a porta, e o caminho é largo que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela" ( Mt 7:13. ).

    O ritualista também apela para a Escritura para validar sua noção de que a salvação vem por meio de rituais de observação. O versículo 38 do presente passagem é frequentemente citado em apoio do ponto de vista ritualist: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão dos seus pecados. " Ritualists ignorar a verdade bíblica de que a salvação não vem através de rituais, mas pela fé em Jesus Cristo. Eles não conseguem entender que "com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação" ( Rm 10:10 ).

    Infelizmente, todos os pontos de vista aberrantes têm legiões de seguidores em nossos dias. Isso mostra que qualquer posição pode ser comprovada a partir da Bíblia, tendo interpretado errAdãoente ou tomar passagens fora de contexto e não para comparar Escritura com Escritura.
    Ao contrário dos fornecedores de falso ensino, Pedro dá a resposta correta à pergunta de como ser salvo. Ele conclui seu sermão com um apelo aos seus ouvintes. A passagem, em seguida, conclui dando os resultados do sermão de Pedro.

    O Recurso

    E, ouvindo eles isto, eles foram perfurados para o coração, e disse a Pedro e aos demais apóstolos: "Irmãos, o que devemos fazer?" E disse-lhes Pedro: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados;. E recebereis o dom do Espírito Santo Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos os que estão longe, tantos quantos o Senhor nosso Deus chamar para si mesmo ". E com muitas outras palavras que ele solenemente testemunhou e continuou exortando-os, dizendo: "Salvai-vos desta geração perversa!" ( 2: 37-40 )

    A conclusão de Pedro para o corpo principal do seu sermão foi devastador. Ele acusou seus ouvintes com rejeição e execução de seu Messias-o muito Aquele que Deus tinha feito Senhor e Cristo ( v 36. ).Quando ouviram isso a afirmação de —Pedro no versículo 36 - que foram perfurados para o coração. Katanussō ( perfurada ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Significa "perfurar", ou "esfaquear", e, portanto, representa algo repentino e inesperado. Atordoado pela sua incapacidade de escapar da acusação de que eles eram culpados de comportamento abominável diante de Deus, eles foram superados pela dor e remorso.

    Há várias razões para suas angústias. Em primeiro lugar, como já observado, foi a percepção de que eles haviam executado o seu Messias. Aquele por quem ansiava por séculos, Aquele que era a esperança de todas as suas promessas pessoais e nacionais, tinha finalmente chegado. Em vez de recebê-lo, no entanto, eles rejeitaram e entregou-o aos seus inimigos amargos e odiado, os romanos, para a execução.
    Em segundo lugar, eles próprios tinham feito isso. Teria sido ruim o suficiente para saber que o Messias tinha sido morto. Muito pior foi o conhecimento de sua própria cumplicidade no crime. Isso, sem dúvida, produzido neles um profundo sentimento de culpa. Eles não podiam imaginar um pecado maior do que matar o seu Messias.
    Um terceiro motivo de sua angústia era o medo da ira de Messias. Pedro havia anunciado a eles em termos inequívocos, que o mesmo Jesus que tinham crucificado era agora vivo ( vv. 24 , 31, 32 ). Pior ainda, ele tinha citado a eles uma passagem do Salmo 110 que falou sobre a derrota das inimigos do Messias. O maior inimigo de Deus existia do que aqueles que mataram seu Messias?

    Finalmente, eles foram devastadas pelo entendimento de que o que tinham feito não pode ser desfeito.
    Sobrecarregado com angústia, desespero, remorso e culpa, que disse a Pedro e aos demais apóstolos: "Irmãos, o que devemos fazer?" Eles procuraram desesperAdãoente uma maneira de fazer com que direito eles tinham feito, e evitar a ira de Messias. Eles estavam no mesmo ponto de Paulo foi quando ele gritou na estrada de Damasco, "Que farei, Senhor?" ( At 22:10 ). Suas palavras são uma reminiscência daqueles do carcereiro de Filipos, que perguntou a Paulo e Silas: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" ( At 16:30 ). Seu estado de espírito ilustra perfeitamente a do pecador condenado.Eles tinham um profundo senso de sua própria culpa, e um medo pânico da ira de Deus. Eles tinham um forte desejo de ser salvo do que a ira, e uma vontade de submeter-se a vontade de Deus. Tal convicção de pecado é uma parte de cada conversão genuína.

    O livro de Zacarias ilustra essa verdade. Zc 12:10 descreve o primeiro passo para a restauração de Israel, a convicção do pecado: "E eu vou derramar sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplica, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram;. e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por ele, como o choro amargo ao longo de um primeiro-nascido " Só depois que a convicção é que a purificação do pecado descrito em Zc 13:1 ) e rejeição de Jesus Cristo ( João 16:8-9 ). Convicção Genuina é produzido pelo Espírito de Deus, em conjunto com a Palavra de Deus, que é "viva e eficaz e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas e capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração "( He 4:12 ).

    O Espírito Santo, por meio poderosa pregação de Pedro, os havia levado ao ponto de desespero. Pedro agora responde a sua pergunta com a única resposta correta: . arrepender metanoeo ( arrepender-se ) é um termo rico Novo Testamento. Ela fala de uma mudança de propósito, de abandonar o pecado a Deus ( 1Ts 1:9. ) chamado para o arrependimento. É um tema muitas vezes repetida em Atos ( 03:19 ; 05:31 ; 08:22 ; 11:18 ; 17:30 ; 20:21 ; 26:20 ).

    Apesar de ouvintes de Pedro temia o julgamento de Deus, o verdadeiro arrependimento envolve mais do que medo das consequências. Comentador Albert Barnes corretamente observa que "falso arrependimento teme as conseqüências do pecado; verdadeiro arrependimento teme o próprio pecado "( Barnes 'Notes sobre o Novo Testamento: At-romanos [1884-1885; reimpressão, Grand Rapids: Baker, nd], de 52 anos. grifos no original). O verdadeiro arrependimento odeia o pecado pelo que ele é, uma afronta a Deus. Sabendo que o pecado é o mal e que Deus odeia o motiva a pessoa verdadeiramente arrependido de abandoná-lo. O arrependimento genuíno abandona assim o pecado e se transforma em compromisso total com Jesus Cristo. (Para uma discussão sobre o arrependimento, ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus , rev ed [Grand Rapids: Zondervan, 1994].. e obras a fé . [Dallas: Palavra, 1993])

    É difícil para os leitores modernos para compreender a magnitude da mudança de frente para ouvintes judeus de Pedro. Eles faziam parte de uma comunidade única, com uma rica história cultural e religiosa.Apesar de longos anos de subjugação para Roma, eram ferozmente nacionalista. A nação havia rejeitado Jesus como blasfemo e executaram. Ora, Pedro exorta-os a virar as costas para tudo isso e abraçar Jesus como seu Messias.
    Ao chamar em cada um deles para ser batizado em nome de Jesus Cristo Pedro não permite quaisquer "discípulos secretos" (cf. 10 Matt 32:33. ). Batismo marcaria uma ruptura pública com o judaísmo e identificação com Jesus Cristo. Tal ato público drástica iria ajudar a eliminar as conversões que não eram verdadeiras. Em nítido contraste com muitas apresentações modernas do evangelho, Pedro fez aceitar a Cristo difícil, não é fácil. Ao fazê-lo, ele seguiu o exemplo de nosso Senhor ( Lucas 14:26-33 ; 18: 18-27 ). O batismo foi sempre em nome de Jesus Cristo. Essa foi a identificação fundamental, eo custo foi alto para tal confissão.

    O significado da declaração de Pedro que o batismo é para o perdão dos pecados foi muito disputado. Aqueles que ensinam a regeneração batismal-o falso ensino de que o batismo é necessário para a salvação-ver este versículo como prova principal de seu ponto de vista.

    Essa visão ignora o contexto imediato da passagem. Como já se referiu, o batismo seria um passo dramático para ouvintes de Pedro. Ao identificar-se publicamente como seguidores de Jesus de Nazaré, que corria o risco de se tornar párias em sua sociedade (cf. Jo 9:22 ). Pedro exorta-os a provar a veracidade de seu arrependimento, submetendo ao batismo público. Da mesma forma, nosso Senhor chamado o jovem rico para provar a autenticidade de seu arrependimento pela despedida com a sua riqueza ( Lucas 18:18-27 ). Com certeza, no entanto, ninguém iria argumentar a partir da última passagem que dando as posses é necessária para a salvação. A salvação não é uma questão de água ou economia. O verdadeiro arrependimento, no entanto, vai inevitavelmente se manifestar em total submissão à vontade do Senhor.

    Em segundo lugar, tal ensino viola o princípio hermenêutico importante conhecida como analogia Scriptura (a analogia das Escrituras). Este princípio estabelece que nenhuma passagem, quando corretamente interpretados, vai ensinar algo contraditório com o restante das Escrituras. E o resto da Escritura inequivocamente ensina que a salvação é somente pela fé (cf. Jo 1:12 ; Jo 3:16 ; At 16:31 ;Romanos 3:21-30. ; Rm 4:5 ; Fp 3:9. ).

    Em terceiro lugar, depois de condenar a religião ritualística dos escribas e fariseus, nosso Senhor não teria instituído um de seus próprios. FF Bruce comenta: "É contra toda a genialidade de religião bíblica para supor que o rito exterior [do batismo] tinha qualquer valor, exceto na medida em que foi acompanhado por verdadeiro arrependimento dentro" ( O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 77).

    Em quarto lugar, esta interpretação não é fiel aos fatos da Escritura. Ao longo do livro de Atos, o perdão está ligada ao arrependimento, não batismo (cf. 03:19 ; 05:31 ; 26:20 ). Além disso, a Bíblia registra que alguns que foram batizados não foram salvos ( At 8:13 ; 21-23 ), enquanto alguns foram salvos sem menção de serem batizados ( Lucas 7:37-50 ; Mt 9:2 ). A história da conversão de Cornélio e seus amigos mostra muito claramente a relação do batismo para a salvação. Foi só depois que eles foram salvos, como demonstra sua receber o Espírito Santo ( Atos 10:44-46 ), que foram batizados ( vv 47-48. ). Na verdade, era porque eles tinham recebido o Espírito (e, portanto, foram salvos) que Pedro ordenou que fossem batizados ( v. 47 ). Essa passagem mostra claramente que o batismo segue a salvação; não causá-lo.

    Em I Coríntios 15:1-4 , o apóstolo Paulo resume o evangelho que ele pregou e pelo qual o Corinthians tinha sido salvo. Não há menção de batismo. Além disso, em I Coríntios 1:14-16 , Paulo se alegrou de que ele havia batizado nenhum do Corinthians, exceto Crispo, Gaio, e a família de Estéfanas. Essa declaração é inexplicável, se o batismo é necessário para a salvação. Paulo, então, na verdade estar dizendo que ele era grato que só aqueles poucos foram salvos sob o seu ministério. O apóstolo distingue claramente o batismo do evangelho em 1Co 1:17 , onde ele diz que "Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho." Como Paulo poderia ter feito tal declaração se o batismo era necessário para a salvação?

    Enquanto a preposição eis ( para ) pode significar "com o propósito de," também pode significar "por causa de", ou "por ocasião do" (AT Robertson, Palavra Pictures no Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, reedição de a edição de 1930], 3: 35-36; HE Dana e JR Mantey, A Gramática manual do grego do Novo Testamento [Toronto: Macmillan, 1957], 104). O último é claramente o seu significado emMateus 0:41 , que diz que o povo de Nínive se arrependeu por causa da pregação de Jonas.

    A ordem é clara. O arrependimento é o perdão. Batismo segue que o perdão; isso não faz com que ele (cf. 08:12 , 34-39 ; 10: 34-48 ; 16: 31-33 ). É o sinal público ou símbolo do que aconteceu no interior. É um passo importante de obediência para todos os crentes, e deve acompanhar de perto a conversão. Na verdade, na igreja primitiva era inseparável da salvação, para que Paulo se refere à salvação como sendo relacionada a "um só Senhor, uma só fé, um só batismo" ( Ef 4:5 , nosso Senhor disse: "Este é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados." Em Lc 24:47 , Ele lembrou os discípulos que "o arrependimento para a remissão dos pecados deve ser proclamada em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém." Portanto, "no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" ( Ef 1:7 ). O apóstolo João diz simplesmente: "Filhinhos, os teus pecados te são perdoados por amor do seu nome" ( 1Jo 2:12 Veja também. At 5:31 ; At 10:43 ; At 13:38 ; At 26:18 ; Rm 4:7 ; Cl 1:14 ; 1Jo 1:91Jo 1:9 , marcaria o começo dos tempos messiânicos.

    Dórea ( dom ) refere-se ao que é gratuita e imerecida. Ao contrário do que muito ensino contemporâneo, Pedro anexado sem condições de receber o Espírito exceto arrependimento. Nem ele prometer que qualquer fenômeno sobrenatural iria acompanhar a sua recepção do Espírito. Note-se bem que o dom do Espírito não vem pelo batismo de água ( At 10:47 ).

    O maravilhoso dom do Espírito Santo não era apenas para aqueles em audiência de Pedro naquele dia. A promessa do Espírito Santo, Pedro informa-los, é para você e seus filhos, e para todos os que estão longe. Eles e seus filhos, a nação de Israel, iria receber o Espírito, como o Antigo Testamento prometeu ( Is 44:3 ; Ez 37:14 ; Joel 2:28-29 ). Eles iriam compartilhar essa bênção, no entanto, com aqueles que estão longe -os gentios (cf. Ef. 2: 11-13 ).

    A descrição de Pedro de quem iria receber o Espírito como aqueles a quem o Senhor nosso Deus chamar para si mesmo descreve a soberania de Deus em ação na salvação. Apresenta-se o equilíbrio necessário para a sua afirmação no versículo 21 que "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Uma visão bíblica da salvação não exclui qualquer responsabilidade humana ou a soberania divina, mas lhes permite permanecer em tensão. Devemos resistir à tentativa de harmonizar o que a Escritura não faz, o conteúdo no conhecimento de que não há contradição final na mente de Deus.

    Lucas acrescenta que com muitas outras palavras Pedro solenemente testemunhou e continuou exortando-os, dizendo: "Salvai-vos desta geração perversa!" Lucas nos deu apenas uma sinopse do sermão de Pedro, que, obviamente, durou muito mais do que os poucos minutos que demora a ler esta passagem. É provável também que Pedro iniciou um diálogo com a multidão a seguir seu sermão, como a declaração continuou a exortar indica. A essência de sua exortação foi que eles devem ser salvos desta geração perversa através do arrependimento e da fé em Cristo. Perverse traduz skolios , que significa "dobrado", ou "torto", e, portanto, o mal e injusto.

    Condenação de Pedro ecoou a do nosso Senhor. Em Mt 12:39 e 16: 4 , Ele os descreveu como "uma geração má e adúltera". Em Mt 12:45 Ele se referiu a eles como "esta geração perversa", enquanto que em Lc 11:29 Ele comentou que "esta geração é uma geração perversa". Em Mc 9:19 Ele condenou-os como uma "geração incrédula", enquanto Mt 17:17 e Lc 9:41 adicionar a palavra "pervertido" para "incrédulo". Finalmente, em Mc 8:38 , Jesus denunciou-os como uma "geração adúltera e pecadora".

    Muitos milhares de geração que estavam a perecer durante a revolta judaica, culminando com a destruição de Jerusalém em UM . D . O apelo de 70. Pedro para uma resposta imediata foi oportuna.

    Os Resultados

    Então, os que receberam a sua palavra foram batizados; e adicionaram-se naquele dia cerca de três mil almas. ( 02:41 )

    Como já observado, muito presente dia evangelismo procura fazer vir a Cristo o mais fácil possível. Muitos hoje ficaria horrorizado que Pedro fez o custo de ir a Cristo tão alto. Como ele poderia esperar que eles viram as costas ao público sobre a sua cultura? Como ele poderia pedir-lhes para risco de se tornar párias entre suas famílias e da sociedade? Como ele poderia exigir que eles aceitam como Messias aquele mesmo seus líderes haviam rejeitado e executado? Eles, sem dúvida, prevêem que os resultados do sermão de Pedro seria mínimo.
    Tal não foi o caso, no entanto. Aqueles que receberam a sua palavra aceitou as condições e foram batizados. Além disso, eles ascenderam a mais de um punhado insignificante, foram adicionadas à igreja naquele dia cerca de três mil almas. Que um número preciso era gravada sugere que eles mantiveram o controle dos que foram salvos e batizados.

    7. A Primeira Comunhão Cristã (Atos 2:42-47)

    E eles perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. E todo mundo continuava a sentir um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum; E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, à medida que alguém tinha necessidade. E dia a dia perseveravam unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, eles estavam tomando suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos. (2: 42-47)

    As epístolas do Novo Testamento moldar a doutrina para a vida da igreja. Atos traça a aplicação desta teoria na história da igreja primitiva. Esta passagem descreve o desenvolvimento histórico do ideal de Deus na primeira igreja local. Ele descreve a igreja recém-nascido em seus primórdios, quando possuía um grau de pureza de devoção ao Senhor ressuscitado incomparável em sucessivas gerações.
    Neste breve aparição da vida na igreja primitiva, três dimensões distintas emergem que revelam que este é um conjunto notável. Eles manifestaram deveres espirituais e atitudes espirituais, eo resultado foi o impacto espiritual.

    Deveres Espirituais

    E eles perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. (02:42)

    Este foi realmente uma igreja, nada mais e nada menos. Sua vida foi completamente definida pela devoção ao exercício dessas funções espirituais que constituem a identidade única da igreja. Nada fora do Senhor vivo, o Espírito, eo Verbo definir a vida para a igreja. Esta igreja, apesar de não ter quaisquer elementos culturais de sucesso, não há estratégias mundanas, foi ainda dotado de todos os componentes necessários para realizar os propósitos de seu Senhor. A igreja ainda será eficaz em trazer os pecadores a Cristo quando ele se manifesta os mesmos elementos-chave do dever espiritual que marcaram esta primeira comunhão.

    Era uma igreja Saved

    eles perseveravam (2: 42a)

    Os três mil que confessou a fé em Cristo e foram batizados no versículo 41 são a eles que mostrou a autenticidade da sua fé, continuando. Apesar do ódio, ridículo e perseguição que sofreu, que permaneceu fiel. Isso é um sinal de salvação genuína. Jesus disse em Jo 8:31: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos." O verdadeiro ramo irá permanecer na videira (João 15:1-4). A boa semente não vai murchar e morrer sob perseguição (13 3:40-13:9'>Mat. 13 3:9, Mt 13:21). Em contraste, o apóstolo João escreve sobre falsos crentes ", Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, a fim de que pode ser demonstrado que todos eles são não de nós "(1Jo 2:19).

    Que a igreja deve ser composto por indivíduos salvos parece axiomático. Infelizmente, no entanto, muitas igrejas hoje são compostas em grande parte dos indivíduos não foram salvos. Por incrível que pareça, alguns até mesmo tentar projetar uma igreja onde os não-cristãos podem se sentir confortável. Este não pode ser o objetivo em uma igreja que é dedicado à santidade e justiça em todas as áreas da vida. Tal igreja vai ser impopular com os pecadores. Nesta primeira comunhão, todos os professores eram possuidores.

    Isso não quer dizer que os incrédulos não são bem-vindos para assistir à pregação da verdade e da adoração. Eles são bem-vindos para ouvir a pregação do evangelho e da Palavra de Deus expôs. Eles são bem-vindos para ouvir as orações de confissão, os hinos de louvor, e as chamadas para a santidade. Eles são bem-vindos para testemunhar o amor corporativa e devoção da igreja de Jesus Cristo e do Deus eterno. Tudo isso deve torná-los desconfortáveis ​​com sua condição espiritual. Sócios e serviço na igreja, no entanto, são restritas aos crentes. O povo de Deus e as pessoas de Satanás não podem trabalhar em conjunto para alcançar as metas de Deus. "Não estar vinculado com os infiéis", Paulo advertiu o Corinthians ", para que sociedade tem a justiça com a injustiça, ou que comunhão tem a luz com as trevas? Ou o que a harmonia tem Cristo com Belial, ou que parte tem o fiel com o infiel ? " (2 Cor. 6: 14-15).

    Paulo elogiou os tessalonicenses, em termos que não deixam dúvida de que eles foram salvos:

    Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo: Graça e paz. Damos graças a Deus por todos vós, fazendo menção de vós em nossas orações; tendo sempre em mente o seu trabalho de fé e trabalho de amor e firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, na presença de nosso Deus e Pai, saber, irmãos amados por Deus, a vossa eleição; porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção, assim como você sabe que tipo de homem que provou ser entre vós, por amor de vós. Você também tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de modo que você se tornou um exemplo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Porque a palavra do Senhor soou a partir de você, não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se divulgou, de modo que não temos necessidade de dizer nada. Porque eles mesmos relatam sobre nós que tipo de recepção que tivemos com você, e como se voltaram para Deus dos ídolos para servir a um Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus, que nos livra da ira vindoura. (I Tessalonicenses 1:1-10.)

    Nessa passagem, Paulo descreveu o povo na igreja de Tessalônica como no Pai, Cristo (v. 1), e do Espírito Santo (v. 5). Ele observou que eles possuíam a grande tríade de virtudes cristãs, a fé, a esperança eo amor (3 v.). Ele estava confiante da escolha de Deus para a salvação deles (v. 4). Eles foram imitadores de Paulo e Cristo (v. 6), tanto assim que eles eram um exemplo para os outros crentes em sua região (7-9 vv.). É claro que foi uma congregação de pessoas salvas.
    Por outro lado, o Senhor Jesus Cristo repreendeu a igreja de Pérgamo para se permitir ser infiltrada por incrédulos, assim sendo influenciado por Satanás:

    Mas eu tenho algumas coisas contra você, porque você tem lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometer atos de imoralidade. Assim, você também tem alguns que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. Arrependei-vos, portanto; ou então eu vou para junto de ti em breve, e eu vou fazer a guerra contra eles com a espada da minha boca. (Apocalipse 2:14-16)

    Tiveram aqueles que comprometida com o mundo, como Balaão e Balaque levou Israel a se misturam com Moab. O erro dos nicolaítas aparentemente envolvida imoralidade sexual. Severa repreensão de Cristo deles mostra Sua preocupação com a pureza da igreja.
    Para não excluir os incrédulos da comunhão da igreja é um grave erro. Apenas desunião e dissensão pode resultar em que aqueles que servem a Cristo tentar trabalhar em harmonia com aqueles que servem a Satanás. Além disso, para projetar as atividades da igreja de apelar para os incrédulos, ou que lhes permitam desempenhar um papel importante na vida da Igreja, é dar-lhes uma falsa sensação de segurança.O resultado para eles pode ser tragédia eterna. A igreja deve alcançar em amor para aqueles que não conhecem a Cristo. Nunca se deve, no entanto, deixá-los sentir que eles são uma parte da bolsa até que eles chegaram à fé em Cristo. E nenhum propósito evangelístico deve ser efetuados que altera o que a Igreja é divina por design de uma assembléia de adoradores salvos prosseguem serviço de santidade e espiritual.

    A primeira comunhão passou no teste inicial de dever espiritual; abrangeu apenas aqueles que conhecia e amava Jesus Cristo. Lucas aponta mais tarde que, enquanto muitos foram atraídos pelo Senhor para a salvação, incrédulos tínhamos mesmo medo de chegar perto da igreja em Jerusalém, porque o pecado estava sendo tratado de forma tão severa (13 44:5-14'>Atos 5:13-14).

    Era uma igreja bíblica

    na doutrina dos apóstolos (2: 42b)

    O conteúdo para a igreja é claramente a ser a verdade revelada. Deus projetou a igreja para ser um lugar onde a Sua Palavra é proclamada e explicada. Paulo exige tal prioridade durante todo o Epístolas Pastorais, onde ele descreveu o processo em curso a Timóteo, quando escreveu: "As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis, que será capaz de também ensinarem os outros "(2Tm 2:2). "Até que eu venha, dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino" (1Tm 4:13). "Preste muita atenção a si mesmo e ao seu ensino; perseverar nessas coisas, pois, como você faz isso, você vai garantir a salvação tanto para si e para aqueles que você ouve" (1Tm 4:16.). "Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exortar, com grande paciência e doutrina "(2 Tim. 4: 1-2). Um presbítero deve ser aquele que detém "firme a palavra fiel, que está de acordo com a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem" (Tt 1:9). Eles contêm o ensinamento dos apóstolos.

    Era uma Igreja comunhão

    e na comunhão (2: 42c)

    Comunhão é o dever espiritual dos crentes para estimular uns aos outros para a santidade e fidelidade. É mais especificamente expressa através das "um anothers" do Novo Testamento (conforme Rm 0:10-16; 13:. 8; 14:19; 15:. 5, 7, 14; 16:16; Gl 5:13; 1Pe 4:9; 1Pe 5:5 cobra crentes a "considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, mas encorajando uns aos outros; e tanto mais, como você vê o desenho dia perto ". A Bíblia não encaramos a vida cristã como se vivia além de outros crentes. Todos os membros da igreja universal, o corpo de Cristo, são para serem ativa e intimamente envolvido nas assembleias locais.

    Era uma igreja centrado em Cristo

    ao partir do pão (2: 42d)

    Sua comunhão era simbolizada pela obediência ao dever espiritual de o partir do pão, uma referência para a celebração da Ceia do Senhor, ou Comunhão. Este dever não é opcional, uma vez que nosso Senhor ordenou que de cada crente (conforme 1 Cor. 11: 24-29). Em comunhão, todos os crentes se encontram no terreno comum ao pé da cruz (Ef 2:16;. Cl 1:20), uma vez que todos são pecadores salvos pela graça de Deus em Cristo. Comunhão reconhece o trabalho maravilhoso do Senhor Jesus na cruz. Comunhão mais exemplifica a unidade dos crentes, pois nele todos participamos juntos simbolicamente do mesmo Senhor (Ef 4:5 que "tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. " A igreja primitiva teve essa promessa como a fonte de provisão de Deus para todas as suas necessidades, e eles implacavelmente perseguido ajuda divina. A oração em vista aqui não é só que de crentes individuais, mas da igreja corporativamente (conforme 1:14, 24; 4: 24-31).

    Infelizmente, a oração é muito negligenciada na igreja hoje. Programas, shows, entretenimento, ou os testemunhos dos atraem grandes multidões ricos e famosos. As reuniões de oração, por outro lado, atrair apenas os poucos fiéis. Essa é, sem dúvida, a razão para a maior parte da fraqueza na igreja contemporânea. Ao contrário da igreja primitiva, nos esquecemos mandamentos da Bíblia a orar em todos os momentos (Lc 18:1; Ef 6:11), e para ser dedicado à oração (Rm 0:12; Col.. 4: 2).

    A primeira comunhão sabia a importância crítica de perseguir deveres espirituais. Eles sabiam que a igreja deve ser composta de indivíduos salvos, dedicadas ao estudo da Palavra, comunhão, no partir do pão, e oração. Esses elementos são as expressões únicas da vida da igreja. Eles são os meios de graça pela qual a igreja se torna o que Deus quer que ele seja.

    Caráter espiritual

    E todo mundo continuava a sentir um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum; E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, à medida que alguém tinha necessidade. E dia a dia perseveravam unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, eles estavam tomando suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus (2: 43-47a)

    Uma igreja que cumpre os deveres espirituais vai achar que essas funções produzir caráter espiritual. Quatro aspectos do caráter da primeira comunhão, podem ser distinguidos nesta passagem.

    Foi uma inspiradora Igreja

    E todo mundo continuava a sentir um sentimento de temor (2: 43a)

    Phobos ( temor ) refere-se ao medo ou terror sagrado relacionado com o sentido da presença divina, com a atitude de reverência. Ele descreve a sensação produzida quando se percebe Deus está próximo.Ele é usado em At 5:5 descreve a reação dos cidadãos de Éfeso para o ataque em alguns exorcistas judeus por um homem possuído pelo demônio. Lc 7:16 a usa para retratar a reação ao aumento do filho da viúva de nosso Senhor. A vida desta primeira comunhão era tão genuína e espiritualmente poderoso que todos, seja dentro ou fora da igreja, continuava a sentir um sentimento de temor. Eles não estavam admirados com a igreja por causa de seus edifícios, programas, ou qualquer coisa que reflete a capacidade humana, mas pelo caráter sobrenatural de sua vida. Tal efeito deverá ser produzido quando os dons espirituais são corretamente operatório (1Co 14:24, 1Co 14:25).

    Era uma igreja Milagrosa

    e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. (2: 43b)

    Uma das razões para o temor a primeira comunhão foi inspirado os muitos prodígios e sinais realizados pelos apóstolos (conforme Mc 16:20; He 2:4, no capítulo 5, prodígios e sinais foram projetados para atrair a atenção e apontar para a verdade espiritual.A resposta para a cura do paralítico em Lida de Pedro (Atos 9:32-34) mostra que propósito claramente. O povo daquela região, depois de testemunhar a cura ", virou-se para o Senhor" (At 9:35).Ressurreição de Dorcas de Pedro suscitou a mesma resposta em Jope (At 9:42).

    Nosso Senhor fez seus milagres, pelo mesmo motivo. Em João 14:10-12 Ele disse:

    Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo, mas o Pai, que permanece em mim, faz as Suas obras. Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim; caso contrário, acredito que por conta das próprias obras. Verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em Mim, as obras que Eu faço ele também; e maiores obras do que estas fará;porque eu vou para o Pai.

    A capacidade de realizar milagres não foi dado a todos, mas limitou-se aos apóstolos e seus associados próximos (como Filipe; conforme At 8:13). O escritor de Hebreus disse:

    Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. (Hb 2:3-4; conforme 2 Cor 0:12.).

    Deus participou da pregação dos apóstolos com milagres para confirmar que eles eram de fato Seus mensageiros. Com o passar da idade apostólica, e a conclusão do cânon das Escrituras, a necessidade de tais sinais confirmatórios terminou. Hoje podemos determinar quem fala por Deus, comparando o seu ensino com a revelação de Deus nas Escrituras.
    Embora o presente do sinal de milagres já não existe, Deus ainda faz milagres em resposta às orações do seu povo. Eles não são, no entanto, sinais públicos como os da era apostólica. O maior de todos os milagres que Deus realiza, hoje, é a transformação dos pecadores rebeldes em seus filhos amados, que estão se tornando como o Seu Filho. Tais milagres acontecem na vida da igreja, que está comprometida com o cumprimento das suas obrigações espirituais.

    Era uma igreja Sharing

    E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum; E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, à medida que alguém tinha necessidade. E dia a dia perseveravam unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, eles estavam tomando suas refeições em conjunto (2: 44-46a)

    Nestes primeiros dias, antes de contendas e divisões afetou a igreja, todos os que criam estavam juntos. Eles possuíam não só uma unidade espiritual, mas também uma unidade prática. Que eles tinham tudo em comum não, como alguns imaginam, indicam estar comum. A primeira comunhão cristã não era uma comuna, nem a oferta de suporte passagem para tal noção. A família, não o município, é a unidade social básica no projeto de Deus.

    Essa partilha e encontro mútuo das necessidades dos peregrinos foi uma longa tradição em Israel durante as grandes festas religiosas. As pousadas não poderia acomodar a grande afluxo de pessoas a Jerusalém durante esses tempos de festa. Como resultado, as pessoas comuns abriram suas casas e compartilhou seus recursos com os visitantes. Muitos membros da igreja primitiva eram esses peregrinos, salvos, enquanto visitava Jerusalém para a festa de Pentecostes. Eles agora ficou para ser uma parte da nova obra de Deus. Foi só o amor cristão básico para aqueles que viveram na cidade para compartilhar com eles. Além disso, alguns na comunhão não tinha dúvida perderam seus meios de subsistência devido à sua profissão de fé em Cristo. O resto da comunhão reuniu suas necessidades. E outros foram apenas os pobres fiéis que sempre precisavam de ajuda.
    Que esta não era uma forma primitiva do comunismo é evidente a partir da tensa (denotando ação passada contínua) imperfeito dos verbos traduzidos venda e partilha (conforme 4,34). Eles não em qualquer ponto vender tudo e reunir os recursos em uma panela comum. Tal princípio para a vida cristã teria evitado a responsabilidade de cada crente para dar em resposta ao toque do Espírito (conforme 1 Cor. 16: 1-2). Além disso, é evidente a partir do versículo 46 que os indivíduos casas ainda possuía. O que realmente aconteceu foi que os bens pessoais foi vendida à medida que alguém tinha necessidade. Foi uma indicação de imensa generosidade, como as pessoas, não só deu seu dinheiro presentes ou bens, mas também o seu futuro em atos de amor sacrificial para aqueles que precisam. E é claro nas palavras de Pedro para Ananias em At 5:4 e, provavelmente, continuou até que foi destruída em UM . D . 70. Também não tinha a hostilidade dos líderes judeus chegaram ao ponto onde os crentes foram colocados para fora do Templo. A frase com uma mente mais uma vez expressa a unidade da primeira comunhão vivida.

    Seus momentos de comunhão não se limitaram ao Templo, no entanto. Eles também foram partindo o pão de casa em casa, e tomar as suas refeições juntos. Quebrando pão refere-se ao serviço de comunhão, a tomada de refeições juntos para a festa de amor que acompanhou a Ceia do Senhor. Eles modelaram os princípios estabelecidos por Pedro, "Seja hospitaleiro para um outro sem queixa" (1Pe 4:9.). O apóstolo João estende esse comando para todos os crentes:

    Nós conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Mas quem tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. (I João 3:16-18)

    Era uma igreja alegre

    com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus (2: 46b-47a)

    Ele vem como nenhuma surpresa que um sistema unificado, milagrosa, partilha igreja também era uma igreja alegre. Agalliasis ( alegria ) é a forma substantiva do verbo agalliaō , que significa "para se alegrar." Uma das principais razões para que a alegria era a sinceridade de coração que se manifesta. Aphelotēs ( sinceridade ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Isso significa, literalmente, "simplicidade" e deriva de uma palavra raiz que significa "livre de pedras", ou "suave" (AT Robertson, Palavra Pictures no Novo Testamento [de 1930; reimpressão, Grand Rapids: Baker, nd], 3: 39— 40).Não havia pedras de egoísmo em seus corações.

    Louvar a Deus também produziu alegria. Para louvar a Deus é a recitar suas obras maravilhosas e atributos. O objetivo da primeira comunhão era exaltar o Senhor, e que produziu a verdadeira felicidade.Aqueles que se glorificar e buscar a preeminência nunca vai saber alegria duradoura. Alegria vem para aqueles que dar glória a Deus. Paulo expressou que a verdade aos Filipenses, quando escreveu: "Se, pois, há alguma exortação em Cristo, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão do Espírito, se houver afeição e compaixão, completem a minha alegria por estar da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito "(Fil. 2: 1-2).

    Impacto Espiritual

    e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos. (2: 47b)

    A vida empresarial dinâmico e caráter espiritual da igreja teve grande impacto. Duas características desse impacto aparecer neste verso.

    Eles eram uma Igreja Attractive

    e caindo na graça de todo o povo (2: 47b)

    Suas funções e caráter concedeu-lhes a simpatia de todo o povo. Eles ainda estavam indo para o Templo e estar aberto sobre a sua fé, para que todos pudessem ver e experimentar as suas vidas transformadas. Mais tarde veio a perseguição intensa pelos judeus. Eles provaram verdadeiras as palavras de Jesus em Jo 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros." Sua unidade foi uma resposta à oração sacerdotal de nosso Senhor "que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu Envie-me "(Jo 17:21).

    Algumas das razões da igreja primitiva encontrados favor com as pessoas comuns podem ser discernidos a partir do pedido de desculpas por escrito pelo filósofo Aristides no início do segundo século:
    Agora, os cristãos, ó rei, indo sobre e buscando, ter encontrado a verdade. Para que conhece e confia em Deus, o Criador do céu e da terra, que não tem nenhum companheiro. A partir dele, eles receberam esses mandamentos que eles têm gravado em suas mentes, e que se observam na esperança e expectativa do mundo vindouro.
    Por esta razão, eles não cometer adultério ou imoralidade; não dirás falso testemunho, ou desviar, nem cobiçar o que não é deles. Eles honrar pai e mãe, e faça o bem para aqueles que são seus vizinhos.Sempre que eles são os juízes, que julgam retamente. Eles não adoram ídolos feitos à imagem do homem. O que eles não querem que os outros devem fazer a eles, por sua vez, não faço; e eles não comem a comida sacrificada a ídolos.
    Aqueles que os oprimem exortam e torná-los seus amigos. Eles fazem o bem aos seus inimigos. Suas esposas, ó rei, são puros como virgens, e as suas filhas são modestos. Seus homens abster-se de qualquer contato sexual ilegal e da impureza, na esperança de recompensa que está por vir em outro mundo.
    Quanto aos seus servos e servas, e os seus filhos, se houver algum, eles persuadi-los a se tornarem cristãos; e quando eles o fizeram, eles lhes chamar irmãos, sem distinção.
    Eles se recusam a adorar deuses estranhos; e seguem o seu caminho com toda a humildade e alegria. Falsidade não é encontrada entre eles. Eles ameis uns aos outros; necessidades da viúva não são ignorados, e resgatar o órfão da pessoa que lhe faz violência. Aquele que tem dá a ele que não tem, ungrudgingly e sem jactância. Quando os cristãos encontram um estranho, eles trazê-lo para as suas casas e se alegra com ele como um verdadeiro irmão. Eles não chamam irmãos aqueles que estão vinculados por laços de sangue sozinho, mas aqueles que são irmãos segundo o Espírito e em Deus.
    Quando um de seus pobres passa longe do mundo, cada um oferece para seu enterro segundo a sua capacidade. Se eles ouvem de qualquer de seus membros que estão presos ou oprimidos para o nome do Messias, todos eles fornecem para as suas necessidades, e se é possível resgatá-lo, eles libertá-lo.
    Se eles encontrarem a pobreza no meio deles, e eles não têm comida de reposição, jejuarem dois ou três dias, a fim de que os necessitados possam ser fornecidos com as necessidades. Eles observam escrupulosamente os mandamentos de seu Messias, vivendo de forma honesta e sóbria como o Senhor seu Deus ordenou-los. Todas as manhãs e todas as horas que louvar e agradecer a Deus pela sua bondade para com eles; e para a sua comida e bebida que eles oferecem ação de graças.
    Se qualquer pessoa justa do seu número passa longe do mundo, eles se alegrar e agradecer a Deus, e escoltar o seu corpo como se estivesse partindo de um lugar para outro nas proximidades. Quando uma criança nasce, a um deles, eles louvar a Deus. Se ele morre na infância, eles graças a Deus mais, quanto para aquele que passou pelo mundo sem pecados. Mas se um deles morre na sua iniqüidade ou em seus pecados, eles chorarão amargamente e tristeza como sobre aquele que está prestes a cumprir seu destino.
    Tal, ó rei, é o mandamento dado aos cristãos, e tal é a sua conduta. ( A Apologia de Aristides , traduzido por Rendel Harris [London: Cambridge, 1893])

    Com toda essa virtude para elogiá-los não é de admirar que eles eram uma igreja atraente.

    Eles eram uma Igreja que Cresce

    E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos. (2: 47c)

    Evangelismo eficaz foi o impacto final dos deveres espirituais da primeira comunhão e caráter. Que o Senhor estava acrescentando à igreja aqueles que iam sendo salvos lembra que Deus é soberano na salvação (conforme 5:14). O imperfeito do verbo traduzido estava adicionando, junto com a frase dia a dia, indica que as pessoas estavam sendo continuamente salvo como eles observaram o comportamento diário dos crentes. Então unificada, alegre e cheio do Espírito Santo foram eles que a sua própria existência era um poderoso testemunho da verdade do evangelho. O verdadeiro evangelismo flui a partir da vida de uma igreja saudável.

    Esta breve vislumbre da primeira comunhão dá informações valiosas sobre o que faz um, crescimento saudável da igreja digna desse nome. A devoção adequada para as funções do Espírito produz o caráter próprio, que por sua vez produz um forte impacto e salvar os pecadores.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 2 do versículo 1 até o 47

    Atos 2

    Introdução a Atos 2 O alento de Deus — At 2:1-13

    Havia três grandes festivais judeus aos quais todo varão judeu que vivesse dentro de um raio de trinta quilômetros de Jerusalém estava obrigado legalmente a assistir — a Páscoa, o Pentecostes e a festa dos Tabernáculos. O nome de Pentecostes significa: "A qüinquagésima" e outro nome era "A festa das Semanas". Chamava-se assim porque caía cinqüenta dias, uma semana de semanas, depois da Páscoa. A Páscoa era em meados de abril; portanto o Pentecostes caía a princípios de junho. Nessa época as condições para viajar eram as melhores. À festa do Pentecostes acudia possivelmente tanta ou mais gente que à da Páscoa. Isto explica a quantidade de países mencionados neste capítulo, porque nunca havia em Jerusalém uma multidão mais internacional que nesse momento.
    A própria festa tinha dois significados principais. (1) Tinha um significado histórico. Recordava a entrega da Lei a Moisés no monte Sinai. (2) E tinha um significado agrícola. Na Páscoa se oferecia a Deus o primeiro ômer de cevada; no Pentecostes se ofereciam dois pães em gratidão pelo fim da colheita. Tinha outra característica única. A Lei estabelecia que nesse dia não se devia fazer nenhum trabalho servil (Lv 23:21; Nu 28:26). De modo que era feriado para todos, e as multidões nas ruas eram maiores que nunca.

    Não sabemos realmente o que aconteceu no Pentecostes. O certo é que os discípulos tiveram a experiência de que o poder do Espírito inundava suas vidas como nunca antes. Devemos recordar que Lucas não foi testemunha ocular desta parte de Atos e que estava transmitindo uma história que tinha ouvido. Relata os atos como se os discípulos de repente tivessem adquirido o dom de falar em idiomas estrangeiros.

    Isto não é provável por duas razões.

    1. Havia na 1greja primitiva um fenômeno que nunca desapareceu totalmente. Chamava-se falar em línguas (ver At 10:46; At 19:6). A passagem principal que o descreve é I Coríntios 14. O que acontecia era que alguém, em êxtase, começava a pronunciar uma série de sons ininteligíveis de nenhuma linguagem conhecida. Supunha-se que isso estava diretamente inspirado pelo Espírito de Deus. Embora nos pareça estranho, era um dom altamente cobiçado. Paulo não o aprovava totalmente, porque lhe parecia preferível que se desse a mensagem em um idioma que pudesse ser compreendido. Em realidade disse que se um estranho chegava a entrar podia pensar que estava diante de uma congregação de insanos (1Co 14:23). Isto se ajusta precisamente a At 2:13. Os homens que falavam em línguas lhes pareciam bêbados àqueles que não conheciam o fenômeno. Sobre estas pautas é muito mais provável que esta passagem se refira a esse estranho, embora cobiçado, dom de poder falar em línguas.
    2. Era desnecessário falar em idiomas estrangeiros. A passagem diz que a multidão estava formada por judeus (versículo
      5) e prosélitos. Estes eram gentios que se cansaram dos numerosos deuses pagãos, da imoralidade e lassidão e tinham ido às sinagogas para aprender sobre o único Deus e o caminho limpo da vida, e que tinham aceito a religião judia e o estilo de vida dessa nação. Para uma multidão como essa se necessitavam quando muito dois idiomas. Quase todos os judeus falavam aramaico; e embora fossem judeus dos dispersos em países estrangeiros, falavam o idioma que quase todo mundo utilizava nesse momento — o grego, que chegou a ser um idioma universal que todos falavam além do próprio. Em realidade o aramaico e o grego, que os discípulos devem ter falado, eram suficientes. Parece que provavelmente Lucas, um gentio, confundiu o falar em línguas com o falar em idiomas estrangeiros. O que aconteceu foi que pela primeira vez em sua vida essa multidão tão variada estava ouvindo a palavra de Deus em uma forma que penetrava diretamente em seus corações e que podiam compreender; o poder do Espírito era tal que tinha dado a esses discípulos simples uma mensagem e uma expressão que chegavam a todos os corações.

    A primeira pregação cristã

    Atos 2:14-42 é um das passagens mais interessantes de todo o Novo Testamento, porque é um relato do primeiro sermão cristão que se pregou.

    Na Igreja primitiva havia quatro formas de pregar.

    1. Havia a chamada kerigma, que significa literalmente o anúncio de um arauto. Consiste em explicar sinceramente os principais pontos da mensagem cristã, sobre os quais, tal como o viam os primeiros pregadores, não pode haver nenhum questionamento nem rechaço.
    2. Havia a chamada didaquê. Didaquê significa literalmente ensinar e esclarecia e buscava o sentido, o significado e as implicações dos atos que se proclamaram. Dizendo-o em termos de nossos dias — suponhamos que um pregador deu a conhecer atos indisputáveis, e que alguém perguntasse: "E qual a relação com isso?" — a didaquê é a resposta a essa pergunta.
    3. Havia a chamada paraklesis que significa literalmente exortação. Este tipo de pregação admoestava os homens ao dever e à obrigação de mudar sua vida para estar de acordo com o kerigma e a didaquê que lhes foi dado.
    4. Havia a homilia que significa falar de qualquer tema ou noção da vida à luz da mensagem cristã. Uma pregação completa tem algo dos quatro elementos. Há nela uma proclamação cheia dos atos do evangelho cristão; a explicação do significado e importância destes atos; a exortação para que nossas vidas respondam a eles; e a consideração de todas as atividades da vida à luz da mensagem cristã.

    Em Atos encontraremos principalmente kerigma, devido a fala da proclamação dos atos do evangelho àqueles que nunca tinham ouvido a respeito dele antes. Este kerigma segue um modelo que se repete várias vezes através de todo o Novo Testamento.

    1. Prova-se que Jesus, e tudo o que lhe aconteceu, é o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Em tempos modernos damos cada vez menos ênfase ao cumprimento da profecia. Chegamos a ver que os profetas não vaticinavam tanto os atos por vir como anunciavam a verdade de Deus para os homens. Mas esta ênfase da pregação primitiva na profecia conserva e estabelece uma grande verdade. Estabelece que a história não leva um caminho sem rumo; que não se trata de um labirinto sem começo nem fim, mas sim no universo operam um significado, um sentido e uma lei moral. Crer na possibilidade da profecia é crer que Deus controla tudo e que está levando a cabo seus propósitos.
    2. O Messias veio em Jesus, as profecias messiânicas se cumpriram e nasceu uma Nova Era. A Igreja primitiva tinha o sentido tremendo de que Jesus era a pedra angular de toda a história; que com sua vinda a eternidade invadiu o tempo e que Deus entrou no campo de ação humano; e que, portanto, a vida e o mundo nunca poderiam ser os mesmos. Com a vinda de Jesus tinha nascido algo crucial, irrepetível, que o afetava tudo.
    3. A pregação primitiva passava então a estabelecer que Jesus nasceu da linhagem de Davi, que ensinou e realizou milagres, que foi crucificado, que tinha ressuscitado dos mortos e que estava agora à mão direita de Deus. A Igreja primitiva estava segura de que toda a religião cristã tinha uma base histórica, que estava baseada na vida terrestre de Cristo, e que era preciso contar a história dessa vida. Mas também estava segura de que essa vida e essa morte terrestres não eram o fim, mas que depois disso vinha a ressurreição. A base eram os atos históricos, mas estes não eram tudo. Jesus não era para eles alguém de quem tinham lido ou cuja história tinham ouvido: era Alguém que eles conheceram e experimentaram. Não era uma figura de um livro, alguém que viveu e morreu: era uma profecia viva, viva para sempre.
    4. Os pregadores primitivos insistiam além disso, em que Jesus retornaria em glória para estabelecer seu Reino sobre a Terra. Em outras palavras, a Igreja primitiva cria intensa e apaixonadamente na Segunda Vinda. Esta também é uma doutrina que em certo modo desapareceu da pregação moderna. Mas basicamente conserva uma grande verdade, a verdade de que a história se dirige para um fim; que um dia, em algum momento, haverá uma consumação, e que portanto o homem está no caminho ou sobre ele.
    5. A pregação terminava com a afirmação de que só em Jesus há salvação, que aquele que crê nEle receberá o Espírito Santo, e que aquele que não quer crer está destinado a coisas terríveis. Quer dizer, finalizava com uma promessa e uma advertência. É exatamente como aquela voz que Bunyan ouviu lhe sussurrando ao ouvido: "Você deixará seus pecados e irá ao céu ou você os conservará e irá ao inferno?

    Se agora lermos o sermão de Pedro como um tudo, veremos como estão tecidas nele estes cinco fios.

    O DIA DO SENHOR CHEGOU

    Atos 2:14-21

    No versículo 15 Pedro insiste em que esses homens não podem estar embriagados porque é a terceira hora do dia. O dia judeu se considerava depois das seis da manhã até as seis da tarde, e, portanto, a terceira hora são as nove da manhã.

    Toda a passagem nos apresenta uma das concepções básicas e dominantes tanto do Antigo como do Novo Testamento — a concepção do Dia do Senhor. Tanto em um como em outro há muito que não pode compreender-se totalmente mas podemos conhecer os princípios básicos que jazem sob essa concepção.

    Os judeus nunca perderam a convicção de que eram o povo escolhido por Deus. Interpretavam essa posição no sentido de que estavam escolhidos para receber honras e privilégios especiais entre as nações. Foram sempre uma nação pequena. A história foi para eles um longo desastre. Viam com clareza que por meios humanos nunca alcançariam a posição que mereciam como povo escolhido. De modo que, pouco a pouco, chegaram à conclusão de que o que o homem não podia fazer Deus devia fazê-lo. Começaram, pois, a esperar o dia em que Deus interviria diretamente na história e os exaltaria à honra que sonhavam. O dia dessa intervenção era o Dia do Senhor. Dividiam todo o tempo em duas eras: a era presente, completamente má e destinada à destruição; e a era vindoura que seria a idade áurea de Deus. Entre ambas estava o Dia do Senhor que seria o nascimento terrível da nova era. Chegaria de repente como um ladrão na noite; seria um dia em que o mundo tremeria até em seus pedestais de uma coluna, e o próprio universo se destroçaria, desintegrando-se; seria um dia de juízo e terror. Através de todos os livros proféticos do Antigo Testamento, e em muitos do Novo há descrições desse Dia. As passagens típicas são: Is 2:12; 13:6ss.; Am 5:18, Sf 1:7; Joel 2; 1 Tessalonicenses At 5:2. Aqui Pedro lhes está dizendo a estes judeus: "Por muitas gerações sonhastes com o Dia do Senhor, o dia em que Deus irromperia na história. Agora, em Jesus, esse dia chegou".

    Por trás de todo o gasto imaginário havia uma grande verdade em Jesus, Deus em pessoa chegou à cena da história humana.

    SENHOR E CRISTO

    Atos 2:22-36

    Esta é uma passagem cheia da essência do pensamento dos pregadores primitivos.

    1. Insiste em que a cruz não foi um acidente. Pertencia aos planos eternos de Deus (versículo 23). Várias vezes Atos afirma que a cruz estava nos planos eternos de Deus (ver: At 3:18; At 4:28; At 13:29). O pensamento de Atos nos previne de dois sérios enganos com respeito à morte de Jesus. (a) A cruz não é uma medida de emergência tomada por Deus quando todo o resto tinha fracassado. É parte da própria vida de Deus. (b) Não devemos pensar que algo do que Jesus fez mudou a atitude de Deus para com os homens. Nunca devemos opor um Jesus gentio e amante a um Deus irado e vingativo. Jesus foi enviado por

    Deus. Ele foi quem planejou sua vinda a este mundo. Podemos dizê-lo assim: a cruz foi uma janela no tempo que nos permite ver o amor sofredor que existe eternamente no coração de Deus

    1. Atos insiste em que, embora isto é assim, de modo nenhum atenua o crime dos que crucificaram a Jesus. Toda menção da crucificação em Atos leva consigo instintivamente um sentimento de horror em face do crime que os homens cometeram (At 2:23; At 3:13; At 4:10; At 5:30). Além de qualquer outra coisa a crucificação é o maior crime de toda a história. Demonstra de modo supremo o que pode fazer o pecado, que pode tomar a vida mais encantada que o mundo jamais viu e tentar destroçá-la em uma cruz.
    2. Atos propõe-se a provar que os sofrimentos e a morte de Jesus Cristo foram o cumprimento de uma profecia. Os pregadores primitivos tinham que fazer isso. Para o judeu a idéia do Messias crucificado era incrível. A Lei dizia: “o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Dt 21:23). Para o judeu ortodoxo a cruz era o único fato que fazia totalmente impossível que Jesus pudesse ser o Messias. Os pregadores primitivos respondiam: "Se vocês tão-só lessem as Escrituras corretamente veriam que tudo estava escrito".
    3. Atos dá ênfase à Ressurreição como a prova final de que Jesus era fora de dúvida o Escolhido de Deus. Atos foi chamado o evangelho da Ressurreição. Para a Igreja primitiva isto era o mais importante. Devemos recordar o seguinte: sem a Ressurreição não existiría a Igreja cristã. Quando os discípulos pregavam sobre a importância da Ressurreição falavam de sua própria experiência. Depois da cruz estavam aniquilados, destroçados, com seus sonhos quebrados e suas vidas quebrantadas. A Ressurreição mudou tudo isto e converteu homens sem esperança em pessoas plenas de confiança, covardes em heróis.

    Uma das tragédias da Igreja é que muitas vezes se deixa a pregação da Ressurreição para a Páscoa. Cada domingo é o dia do Senhor; cada dia do Senhor deve ser guardado como o dia da Ressurreição. Na Igreja oriental, no dia de Páscoa, se duas pessoas se encontram, alguém diz: "O senhor ressuscitou"; e a outra responde: "ressuscitou verdadeiramente!" Um cristão é um homem que nunca esquece que vive e anda com um Senhor ressuscitado.

    SALVAI-OS!

    Atos 2:37-41

    1. Em primeiro lugar, esta passagem nos mostra com clareza cristalina o resultado da cruz. Quando mostrou aos homens o que tinham feito ao crucificar a Jesus, seus corações se quebrantaram. Disse Jesus: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12:32). Se o pecado do homem foi o responsável pela crucificação de Jesus, nosso pecado foi responsável. Todo homem teve parte nesse crime.

    Conta-se que uma vez um missionário contou a história de Jesus em uma vila indígena. Depois mostrou a vida de Cristo com slides projetados numa parede branqueada. De repente quando o slide da cruz apareceu sobre a parede um homem da audiência se levantou e correu para a frente. "Desce dessa cruz, Filho de Deus", gritou, "eu, e não você, teria que estar pendurando ali".
    A cruz, quando compreendemos o que aconteceu ali, não pode menos que atravessar o coração.

    1. Essa experiência demanda uma reação por parte dos homens. Pedro disse: "Acima de tudo, arrependei-vos" (Barcelona). O que significa arrepender-se? A palavra significava originalmente repensar, pensar novamente. Muitas vezes o voltar a pensar mostra que o primeiro pensamento estava equivocado; de modo que a palavra começou a significar mudar de idéia; mas, se um homem for honesto mudar de idéia significa mudar de ação. O arrependimento deve envolver tanto uma mudança de idéia como uma mudança na ação. Alguém pode mudar de idéia e ver que suas ações estavam equivocadas, mas pode estar tão apaixonado por sua velha maneira de agir que não a mude. Alguém pode mudar seu forma de agir, mas suas idéias podem continuar sendo as mesmas. Pode mudar só por temor ou por motivos prudentes; mas seu coração ainda ama suas velhas formas de agir e, chegado o momento, recairá nelas. O verdadeiro arrependimento envolve uma mudança de mentalidade e uma mudança na ação.
    2. Quando nos arrependemos algo acontece com o passado. Vem a remissão dos pecados. O perdão de Deus para o que fica atrás. Deixemos bem claro que as consequências do pecado não se apagam. Nem sequer Deus pode fazê-lo. Quando pecamos podemos fazer algo contra nós mesmos ou contra outros, que não pode ser desfeito. Consideremos desta maneira. Quando fomos jovens e fazíamos algo mau criava-se uma barreira invisível entre nós e nossos pais. Mas quando nos desculpávamos e sentíamos outra vez os braços de nossa mãe ao redor d nós se restaurava a velha relação e tudo ficava bem. O perdão não suprime as conseqüências do que fizemos, mas restabelece nossa relação com Deus. A suspeita e o medo desaparecem e estamos em paz com Ele.
    3. Quando nos arrependemos algo acontece com o futuro. Recebemos o dom do Espírito Santo. Embora nos arrependemos, como faremos para não cair nos mesmos enganos novamente? Entra em nossa vida um poder que não é nosso, o poder do Espírito Santo, e com ele podemos vencer nas batalhas que jamais sonhamos ganhar, e resistir aquilo que por nós mesmos não poderíamos resistir.

    No momento do verdadeiro arrependimento somos libertos da alienação e do medo do passado, e equipados para enfrentar as batalhas do futuro.

    AS CARACTERÍSTICAS DA IGREJA Atos 2:42-47

    Nesta passagem temos uma espécie de brilhante resumo das características da Igreja primitiva.

    1. Era uma Igreja que aprendia. A palavra doutrina no verso At 2:42 não é passiva; é ativa. A frase significa que persistiam em ouvir os apóstolos enquanto ensinavam. Um dos grandes perigos da Igreja é uma religião estática que olhe para trás em vez de para frente. Justamente devido a que as riquezas de Cristo são inescrutáveis e intermináveis deveríamos partir sempre para frente. O cristão deve caminhar, não rumo ao entardecer mas rumo ao amanhecer. Deveríamos considerar um dia perdido aquele em que não aprendemos nada novo e quando não penetramos mais profundamente na sabedoria e na graça de Deus.
    2. Era uma Igreja em comunhão. Tinha o que alguém chamou a grande qualidade de estar juntos. Nelson explicava uma de suas grandes vitórias dizendo: "Tive a alegria de comandar um grupo de irmãos". A Igreja só é uma verdadeira Igreja quando é um grupo de irmãos.
    3. Era uma Igreja que orava. Aqueles primeiros cristãos sabiam que não podiam enfrentar a vida com suas próprias forças e que não tinham necessidade de fazê-lo. Sempre falavam com Deus antes de fazê-lo com os homens; sempre iam a Deus antes de sair ao mundo; podiam enfrentar os problemas da vida porque primeiro encontravam a Deus.
    4. Era uma Igreja reverente. No versículo 43 a palavra corretamente traduzida temor encerra a idéia de temor reverencial. Diz-se de um grande grego que se movia no mundo como se o fizesse em um templo. O cristão vive com reverência porque sabe que toda a Terra é o templo do Deus vivente.
    5. Era uma Igreja na qual aconteciam coisas. Ocorriam maravilhas e sinais (versículo 43). Se esperamos grandes coisas de Deus e busquemos fazer grandes coisas para Ele, algo acontecerá. Quando a fé morre, morre a capacidade de obter. Mais coisas aconteceriam se créssemos que juntos — Deus e nós — podemos fazer acontecer.
    6. Era uma Igreja que compartilhava (versículos 44:45). Aqueles primeiros cristãos tinham um intenso sentimento de responsabilidade um pelo outro. Diz-se que William Morris nunca via um homem ébrio sem sentir uma responsabilidade pessoal por ele. Um verdadeiro cristão não deveria suportar o ter tanto quando outros têm tão pouco.
    7. Era uma Igreja que adorava (versículo 46). Nunca esqueciam de visitar a casa de Deus. Devemos lembrar que "Deus não conhece a religião solitária". A metade da emoção de um concerto ou de uma grande competição de atletismo é o ser um entre um grande número de pessoas. Quando nos reunimos podem acontecer coisas. O Espírito de Deus se move sobre os que juntos O adoram.
    8. Era uma Igreja alegre (versículo 46). A felicidade estava ali. Um cristão melancólico é uma contradição. A alegria de um cristão não é necessariamente algo de que deva gabar-se; mas na profundidade de seu coração há uma alegria que ninguém pode tirar.
    9. Era uma Igreja de gente que não podia deixar de ser querida por outros. Há duas palavras gregas para bom. Uma é agathos que descreve simplesmente um objeto como bom. A outra é kalos que significa algo que não somente é bom, mas sim tem aspecto de bom; há um atrativo nisso. O verdadeiro cristianismo é algo bonito. Há muita gente boa, mas há neles um traço de dureza. Nunca poderiamos ir e chorar em seu regaço. São o que alguém denominou cristãos de gelo.

    Struthers estava acostumado a dizer que o que ajudaria à Igreja mais que qualquer outra coisa seria que uma que outra vez os cristãos fizessem algo agradável. A Igreja primitiva estava formada por gente atrativa.


    Dicionário

    Derramar

    verbo transitivo Cortar os ramos de; aparar, podar, desramar: derramar árvores.
    Fazer correr um líquido, verter, entornar: derramar a água servida da bacia.
    Esparzir, espalhar: derramar flores pelo caminho.
    Distribuir, repartir: derramar muito dinheiro para corromper autoridades.
    verbo pronominal Espalhar-se; dispersar-se; propagar-se; difundir-se.
    Entornar-se.
    Derramar o sangue (de alguém), matar ou ferir (alguém).
    Derramar lágrimas, chorar.
    Derramar lágrimas de sangue, chorar de arrependimento, de sentimento de culpa.

    entornar. – Por mais que se confundam na linguagem vulgar estes dois verbos, é preciso não esquecer que há entre eles uma distinção que se pode ter como essencial. – Derramar é deixar sair pelos bordos, ou “verter-se o líquido que excede à capacidade” do vaso, ou que sai deste “por alguma fenda ou orifício.” – Entornar é “derramar virando ou agitando o vaso; verter todo ou parte do líquido que o recipiente contém. Uma vasilha, mesmo estando de pé, pode derramar; só entorna quando voltada”. – Acrescentemos que entornar se aplica tanto à coisa que se contém no vaso como ao próprio vaso. Entorna-se o copo; e entorna-se o vinho. Derrama-se o vinho (agitando o copo ou enchendo-o demais); mas não se derrama o copo. – Se alguém dissesse a um rei: – “Entornai, senhor, sobre mim a vossa munificiência, ou as vossas graças” – esse rei responderia naturalmente: – “Sim, derramarei sobre ti das minhas graças”... (se as entornasse... decerto não teria o rei mais graças que dar a outros).

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Profetizar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Prever o futuro por aptidão natural ou por influência divina: profetizou o apocalipse; profetizava aos fiéis o retorno do Salvador; tem o hábito de profetizar.
    verbo transitivo direto Prever alguma coisa através de deduções; prognosticar: o pai previa o divórcio do filho; previram a falência da empresa.
    verbo transitivo direto e intransitivo Disseminar a palavra de Deus.
    Etimologia (origem da palavra profetizar). Do latim prophetizare.

    [...] no contexto bíblico profetizar é pronunciar verdades religiosas sob inspiração divina, não necessariamente predizer acontecimentos futuros, mas, admoestar, exortar, confortar, etc.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 2, cap• 6


    Profetizar Anunciar a mensagem de Deus às pessoas (Is 30:10); (1Co 14:4).

    Servos

    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί γέ ἐπί μοῦ δοῦλος καί ἐπί μοῦ δούλη ἐκχέω ἀπό μοῦ πνεῦμα ἔν ἐκεῖνος ἡμέρα καί προφητεύω
    Atos 2: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e sobre os meus servos e sobre as minhas servas, eu derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão;
    Atos 2: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    30 d.C.
    G1065
    γέ
    de fato, realmente, afinal
    (yet)
    Partícula
    G1399
    doúlē
    δούλη
    um homem
    (a man)
    Substantivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1632
    ekchéō
    ἐκχέω
    áspero, grosseiro
    (of great)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4395
    prophēteúō
    προφητεύω
    profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    (did we prophesy)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    γέ


    (G1065)
    (gheh)

    1065 γε ge

    partícula primária de ênfase ou qualificação (freqüentemente usada com outras partículas prefixadas); partícula

    1. de fato, realmente, afinal
    2. até mesmo
    3. se realmente, parece que

    δούλη


    (G1399)
    doúlē (doo'-lay)

    1399 δουλη doule

    feminino de 1401; TDNT - 2:261,182; n f

    1. escrava, serva, criada

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐκχέω


    (G1632)
    ekchéō (ek-kheh'-o)

    1632 εκχεω ekcheo ou (pela variação) εκχυνω ekchuno

    de 1537 e χεω cheo; TDNT - 2:467,220; v

    1. despejar, derramar
    2. metáf. dar ou distribuir amplamente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    προφητεύω


    (G4395)
    prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

    4395 προφητευω propheteuo

    de 4396; TDNT - 6:781,952; v

    1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
      1. profetizar
      2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
      3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
      4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
        1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
      5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa