Enciclopédia de Atos 21:30-30
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 21: 30
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas. |
ARC | E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam. |
TB | Alvoroçou-se toda a cidade, e houve ajuntamento do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo; e imediatamente foram fechadas as portas. |
BGB | ἐκινήθη τε ἡ πόλις ὅλη καὶ ἐγένετο συνδρομὴ τοῦ λαοῦ, καὶ ἐπιλαβόμενοι τοῦ Παύλου εἷλκον αὐτὸν ἔξω τοῦ ἱεροῦ, καὶ εὐθέως ἐκλείσθησαν αἱ θύραι. |
HD | Agitou-se toda a cidade, e houve aglomeração do povo. Depois de agarrarem a Paulo, o arrastaram para fora do templo e imediatamente foram fechadas as portas. |
BKJ | E toda a cidade ficou agitada, e as pessoas corriam juntas; e, eles tomando Paulo, o arrastaram para fora do templo, e imediatamente fecharam-se as portas. |
LTT | |
BJ2 | A cidade toda agitou-se e houve aglomeração do povo. Apoderaram-se de Paulo e arrastaram-no para fora do Templo, fechando-se imediatamente as portas. |
VULG | Commotaque est civitas tota, et facta est concursio populi. Et apprehendentes Paulum, trahebant eum extra templum : et statim clausæ sunt januæ. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 21:30
Referências Cruzadas
II Reis 11:15 | Porém o sacerdote Joiada deu ordem aos centuriões que comandavam as tropas e disse-lhes: Tirai-a para fora das fileiras, e a quem a seguir, matai-o à espada. Porque o sacerdote disse: Não a matem na Casa do Senhor. |
Mateus 2:3 | E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele. |
Mateus 21:10 | E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? |
Lucas 4:29 | E, levantando-se, o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. |
Atos 7:57 | Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. |
Atos 16:19 | E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados. |
Atos 19:29 | E encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem. |
Atos 26:21 | Por causa disto, os judeus lançaram mão de mim no templo e procuraram matar-me. |
II Coríntios 11:26 | em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO
JERUSALÉM E SEUS ARREDORESJerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.
UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.
PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"
A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At
OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.
TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.
FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.
A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.
Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.
Referências
João 19.13
João 9.7
João 5:2-9
Lucas
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Atos 20 descreve a viagem de Paulo desde Éfeso, atravessando a Macedônia, até a Grécia e depois a sua volta, novamente através da Macedônia, até Filipos. Em Filipos, ele apanhou Lucas, a quem havia deixado ao partir para sua segun-da viagem missionária. "Nós" navegamos até Trôade onde o grupo passou uma semana. De lá "nós" navegamos pela costa até Mileto — com a anotação de cada noite em que ancoraram (13-16). O capítulo termina com a descrição da despedida de Paulo aos anciãos de Éfeso. Este é um dos poucos discursos de Paulo que foi registrado pelo próprio Lucas.
Atos 21 descreve o restante da viagem até Jerusalém, e conta o que aconteceu quando Paulo chegou a esta cidade em sua última visita. Lucas faz parte do grupo, como podemos ver pelo uso da palavra "nós" em toda essa seção. Sua presença também está refletida na continuação deste registro detalhado e quase diário de cada movimento que ele fez. É óbvio que Lucas manteve um registro diário das suas viagens, e aqui ele divide a essência desse seu diário de viagem com os leitores.
1. Tiro (21:1-6)
Com relação à frase separando-nos deles (1), Bruce escreve: "Continuamos dis-postos a preservar a atmosfera de fiel afeição dos versículos anteriores, dando a esta palavra a sua intensidade literal, "dilacerando-nos".3" Devemos sempre lembrar que os manuscritos gregos não eram divididos em capítulos que fracionam o texto, como atualmente. Um cuidadoso estudante da Bíblia deve ignorar a separação em capítulos quando eles não coincidem com a unidade de pensamento do autor. O sistema de pará-grafos usado nas versões revistas nos ajuda a fazer isto.
Depois da emocionante despedida, o grupo de Paulo navegou — "lançou velas" (cf. Atos
No primeiro dia, o grupo alcançou Cós, que ficava "a cerca de quarenta milhas náu-ticas de Mileto".' Este é o nome da ilha e da sua capital. O mesmo acontece com Rodes (ver o mapa 3), onde eles ancoraram na noite seguinte. Nos dois casos, o nome provavel-mente se refere à própria cidade. Na ilha de Cós existia o templo de Esculápio, o deus da cura, com uma escola de medicina anexa. Também supunham que esta era a terra de Hipócrates, o pai da moderna ciência médica. O Juramento de Hipócrates, ainda obriga-tório a todos os médicos e cirurgiões, pode ser visto atualmente pendurado nos consultó-rios dos médicos.
Rodes, a cerca de 130 quilômetros de Cós, era uma cidade famosa pelo Colosso de Rodes, uma gigantesca estátua de bronze com 45 metros de altura, de Apolo, o rei-sol. Antigamente, as pernas da estátua se estendiam sobre a entrada da baia. Uma das sete maravilhas do mundo da antiguidade, ela já estava em ruínas quando Paulo visitou o lugar, tendo sido destruída por um terremoto no ano 224 a.C. Mas a cidade ainda era uma cidade livre, e um importante porto comercial sob o Império Romano.
No terceiro dia depois de Mileto, o barco alcançou Pátara, que estava a 110 quilômetros de distância de Rodes. Era um porto de mar localizado na costa da Lícia, na extremidade sudoeste da Ásia Menor. Ali... achando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele e partimos. Alexander diz: "A precisão e os detalhes dessa narrativa provam que ela procede de uma testemunha ocular, enquanto a fraseologia náutica mostra que estava familiarizada com o mar".316
Um manuscrito grego ()) complica este assunto acrescentando "e Mirra" depois de Pátara (1). Isto mostraria que a mudança de um navio costeiro para outro navio em direção à Fenícia ocorreu em Mirra e não em Pátara. A favor desta interpretação está o fato de que "Mirra parece ter sido um grande porto para o tráfico direto através do mar entre as costas da Síria e do Egito".' Apesar disso, Ramsay prefere o texto mais comum, tal qual usamos."' Aparentemente, Lake e Cadbury também fazem o mes-mo,'" e Bruce não expressa a sua opinião.'" Não parece haver suficiente justificativa para acrescentar "e Mirra", especialmente porque isto exigiria uma viagem de cerca de oitenta quilômetros por mar, a leste, contra os prevalecentes ventos que vinham da direção nordeste.
A próxima etapa da viagem estava a aproximadamente 650 quilômetros, atraves-sando o mar até Tiro. Como um cuidadoso redator, Lucas escreve: E indo já à vista (3) — "tendo chegado próximo" (ASV) — de Chipre, deixando-o à esquerda — i.e., passando a sudoeste dessa ilha — navegávamos para a Síria — nome genérico para toda a área ao longo do Mediterrâneo entre a Ásia Menor e o Egito. Eles ancoraram em Tiro — principal porto da Fenícia — porque o navio havia de ser descarregado ali — "descar-regado da sua carga" (NASB). Como era típico de Lucas, este versículo tem quatro ter-mos náuticos — à vista, navegávamos, ancoraram (ou chegamos), e descarregado.
Achando (4) — lit., "tendo encontrado" o que implica uma procura —discípulos, ficamos ali sete dias. Parece que ninguém do grupo de Paulo conhecia Tiro. Provavelmente, eles sabiam que havia cristãos naquela cidade (cf. Atos
Durante a semana que Paulo passou em Tiro, os crentes, pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém. No entanto, ele foi assim mesmo! Será que o apóstolo estava desobedecendo ao Espírito? Alexander nos dá uma boa resposta a esta questão, quando escreve: "Essa não era uma ordem divina para Paulo, mas uma conclusão dos discípulos por causa do fato, que lhes fora revelado, de que Paulo estaria exposto a um sério perigo".' Bruce concorda com esta interpretação e conclui: "Não devemos concluir que a continuação dessa viagem era contrária à vontade de Deus: 'foi sob a compulsão do Espírito' (20,22) que ele foi a Jerusalém".3' De uma coisa podemos ter certeza: Paulo sentiu que a vontade de Deus era que ele continuasse, a despeito do perigo.
Existe atualmente em Tiro uma praia muito linda, de areia macia, com vários quilômetros de extensão, na qual podemos ver caravanas de camelos que estão em viagem. Foi aqui que aconteceu a despedida. Partes dos versículos
2. Cesaréia (Atos
E nós... concluída (7) — talvez "continuando"' — a navegação — "a viagem" -de Tiro, viemos a Ptolemaida, a uma distância de cerca de quarenta quilômetros, a meio dia de viagem por barco rumo ao sul. Ptolemaida era a antiga Aco (Jz
Lucas continua a narrativa: No dia seguinte, partindo' Paulo e nós... chega-mos a Cesaréia (8) — a uma distância de cerca de 56 quilômetros. Não sabemos se foram por terra ou por mar. Cesaréia tinha superado Ptolemaida como a principal cidade costeira da Palestina, porque Herodes, o Grande, construíra ali um grande porto, erigindo grandiosos edifícios. Naquela época, era a sede do governo romano na Judéia.
Em Cesaréia, Paulo e seu grupo se hospedaram na casa de Filipe, o evangelista (euangelistes, somente aqui, em Ef
Filipe tinha quatro filhas donzelas, que profetizavam. Provavelmente, isto sim-plesmente quer dizer que elas pregavam. Lumby comenta:
A palavra "profecia" chegou a ter, desde aproximadamente o começo do século XVII, somente o único sentido de "predizer o que ainda iria acontecer". Na época da Rainha Elizabeth, "profecias" queria dizer "pregações", e a famosa obra de Jeremy Taylor, Liberty of Prophesying, foi escrita para sustentar a liberdade de pregação.'
O grupo permaneceu em Cesaréia muitos dias (10). Paulo tinha se apressado para chegar a Jerusalém a tempo para o dia de Pentecostes (20.16). Naqueles tempos de horá-rios de navegação incertos, como os barcos dependiam inteiramente da variação dos ven-tos, alguém precisaria reservar uma grande margem de tempo com relação a qualquer data de chegada. Parece que Paulo teve um progresso melhor do que tinha imaginado, e agora tinha vários dias livres antes do Pentecostes. Aparentemente, ele também prefe-ria passar esses dias em Cesaréia (onde poderia evangelizar os gentios) do que em Jeru-salém, onde muitos judeus se mostrariam pouco amistosos para com ele.
Enquanto Paulo estava em Cesaréia, a capital gentílica da Judéia, chegou da Judéia (10) — i.e., Jerusalém, a Judéia judaica — um profeta, por nome Ágabo. Como este nome não é comum, é perfeitamente possível que este fosse o mesmo Ágabo que anterior-mente havia predito a fome sob o governo de Cláudio César (11.28). Ele era um profeta e também previa o futuro.
Ágabo tomou a cinta de Paulo — um cinto como uma faixa — e ligou os pés e mãos de Paulo (11). Então ele pronunciou a predição divinamente inspirada de que Paulo seria preso assim pelos judeus em Jerusalém, e entregue aos gentios (i.e., os gover-nadores romanos). Deve-se observar que Ágabo não disse a Paulo que não fosse a Jerusa-lém. Ele simplesmente o avisou daquilo que lhe aconteceria se fosse para lá.
Quando esta predição foi ouvida, rogaram-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém (12). É evidente que Lucas, juntamente com os outros da Grécia, da Macedônia, da Ásia e da Galácia (cf. Atos
No entanto, Paulo não iria se deter. Ele respondeu: Que fazeis vós, chorando (13) — isto mostra o fervor do seu pedido — e magoando-me o coração? — ou enfraquecendo o meu propósito. Alexander comenta: "Magoar (lit., esmagar, estremecer) meu coração, i.e., enfraquecer, até onde vocês podem, a minha coragem, e se esforçarem para sacudir a minha decisão, trabalhando com os meus próprios medos e a minha simpatia com o seu sofrimento".' O apóstolo declarou a sua disposição não somente para ser preso, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. Este era o nome que ele uma vez havia amaldiçoado em Jerusalém. Agora ele estava pronto a fazer a reparação, morrendo por ele.
Quando os amigos de Paulo viram que ele não seria persuadido a mudar o seu cami-nho, eles se aquietaram, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor! (14) Esta sempre deve ser a conclusão a que devem chegar os cristãos consagrados. Afinal, a discussão terminou, esta é a palavra final.
Esta passagem sugere: 1. A preocupação cristã com outros (12) ; 2. A coragem do cristão (13) ; 3. A consagração do cristão a Deus (14).
3. A Viagem a Jerusalém (Atos
Tendo passado algum tempo em Cesaréia, havendo feito os... preparativos (15). É óbvio que o termo "preparativos" tinha, para os tradutores da versão KJV em inglês, um significado diferente daquele que tem para nós, hoje. Naquela época, significava alguma coisa que era carregada; agora, significa algo que carrega outras. E a expressão é uma única palavra em grego, um particípio aoristo que significa literalmente "tendo feito os preparativos". Provavelmente, a idéia seja "tendo arrumado a nossa bagagem" (NEB). Isto feito, subimos a Jerusalém, uma viagem difícil de mais de noventa quilômetros (ver o mapa 1), a qual incluía a subida a uma altitude superior a 750 metros. Eram necessários três dias para completar a viagem. Se eles alugassem cavalos, como foi sugerido por Ramsay327 e Rackham,328 e apoiado por Bruce ("uma suposição muito razoável"),' a viagem provavelmente seria feita em dois dias.
A última possibilidade encontra algum apoio no assim chamado Texto Ocidental (ver a Introdução), no capítulo 16, onde se lê: "E eles nos trouxeram àqueles com quem nos hospedaríamos, e chegamos a uma aldeia, e ali estavam com Mnasom, um cipriota, um dos primeiros discípulos". A idéia geral é sugerida pela tradução da versão RSV: "E foram também conosco alguns discípulos de Cesaréia, levando consigo um certo Mnasom, natural de Chipre, discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-nos". Se alguém objetar que este alojamento deve ter ocorrido em Jerusalém, uma vez que a afirmativa havia sido feita — subimos a Jerusalém (15) — deve-se observar que subimos está no tempo imperfeito e assim precisa ser traduzido como "estávamos subindo". Isto se encai-xa perfeitamente com a idéia de parar no meio do caminho para pernoitar com Mnasom, que tinha uma casa em uma aldeia na estrada que conduzia a Jerusalém. Isto também está de acordo com a frase de abertura do versículo 17, logo que chegamos a Jerusa-lém (particípio aoristo que indica a chegada final).
Paulo deve ter tido inúmeros amigos em Jerusalém, com quem poderia ter se hos-pedado. Ele também não precisaria que os discípulos de Cesaréia o guiassem na cidade de Jerusalém, que lhe era tão familiar. "A companhia, por outro lado, era muito natu-ral, se Mnasom vivesse em uma aldeia conhecida por esses discípulos, mas não conhe-cida por Paulo"?"
Devemos observar que discípulo antigo é traduzido corretamente nas versões re-centes. O adjetivo grego é archaios, de onde deriva a palavra "arcaico". Ele significa "original, antigo". Rackham opina que ele implica que Mnasom provavelmente foi um dos 120 presentes no Pentecostes"' (cf. Phillips — "um dos primeiros discípulos").
1. JERUSALÉM, Atos
1. Paulo Enfrenta Dificuldades (Atos
O apóstolo tinha sido avisado, em seu caminho para Jerusalém, que a prisão e que alguns problemas esperavam por ele ali (cf. Atos
a. Paulo Faz um Voto (21:17-26). Paulo e o seu grupo foram bem recebidos pelos irmãos (17) em Jerusalém. Nos receberam de muito boa vontade é uma ênfase dupla em grego. O verbo é um verbo composto, que significa "aceitar com alegria, dar as boas-vindas, receber".332 A isto se adicionou o advérbio de muito boa vontade.
No dia seguinte, Paulo entrou... em casa de Tiago (18). Este era Tiago, o irmão de Jesus, que aparentemente era o bispo ou o principal pastor da igreja de Jerusalém (12.17), e o moderador do Concílio de Jerusalém (15:13-20). Entrou é um verbo que raramente aparece no Novo Testamento. Rackham observa: "A forma incomum deste verbo no texto grego destaca a solenidade da ocasião"?' A mesma forma é encontrada no versículo 26.
Lucas acrescenta: e todos os anciãos vieram ali. Provavelmente estavam ali para receber as ofertas que Paulo e os seus companheiros tinham trazido das igrejas gentílicas da Acaia, da Macedônia, da Ásia e da Galácia para os crentes pobres de Jerusalém (Atos
O apóstolo trouxera consigo representantes das igrejas que tinham dado estas ofertas (cf. 1 Co 16.3). Há duas razões para isto. A primeira é que Paulo queria prote-ger-se contra qualquer acusação de apropriação indevida de fundos. A sua atitude está refletida no que ele escreveu à igreja de Corinto: "Evitando isto: que alguém nos vitu-pere por essa abundância, que por nós é ministrada; pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens" (2 Co 8:20-21). Os representan-tes de todas as igrejas poderiam voltar as suas casas, contando que as ofertas dadas pelas suas igrejas foram verdadeiramente entregues à igreja de Jerusalém. Ter cuida-do nunca é demais quando se lida com os fundos da igreja. Não deve haver oportunida-de para críticas ou suspeitas.
A segunda razão foi que Paulo queria que os anciãos de Jerusalém vissem e conhe-cessem estes representantes das suas igrejas missionárias. O apóstolo tinha um objetivo duplo para angariar a generosa oferta para os santos de Jerusalém. Não foi apenas o motivo altruísta de satisfazer as necessidades econômicas dos cristãos atingidos pela pobreza na igreja mãe. O principal na mente de Paulo era o desejo de unir as igrejas judaica e gentílica em uma unidade e uma comunhão mais íntimas. Ele esperava que a oferta de amor dos gentios ajudasse os cristãos judeus a sentir maior bondade em relação a eles. Paulo também desejava que os líderes de Jerusalém sentissem o espíri-to dos seus convertidos das províncias. Um contato pessoal era essencial para poder realizar isto.
Evidentemente, Lucas era um destes representantes. É pelo menos possível, se não provável, que ele seja aquele a quem Paulo se refere como "aquele irmão cujo louvor no evangelho está espalhado em todas as igrejas" (2 Co 8.18). Sem dúvida, a própria igreja de Lucas em Filipos estivera entre as mais generosas na doação para estes necessitados (cf. Fp
Tendo saudado os anciãos (19), Paulo contou-lhes minuciosamente — "lhes fez um relato minucioso" (Phillips) — daquilo que Deus fizera entre os gentios através do seu ministério. Quando ouviram o relato, os anciãos glorificaram ao Senhor (20) — o melhor texto grego diz "glorificaram a Deus". Lake e Cadbury comentam: "A implicação é que eles não estavam simplesmente agradecidos, mas aliviados. Os fatos devem ir além daquilo que foi relatado".'
Então os anciãos fizeram uma proposta a Paulo. Não se pode escapar ao sentimento de que estes cristãos judeus legalistas de Jerusalém eram pateticamente limitados em sua atitude. Eles queriam que Paulo, o apóstolo dos gentios, provasse que ainda era um bom judeu! Ele tinha se alegrado durante anos na gloriosa liberdade da salvação pela fé em Jesus Cristo, e havia pregado isto aos gentios. Agora eles queriam que ele se pusesse de acordo com um item da Lei de Moisés, para aplacar os "judaizantes" da igreja. Pode-mos admirar a sua motivação de querer evitar qualquer risco de ruptura entre os cris-tãos judeus e gentios, sem apoiar o método que eles queriam utilizar.
Os anciãos começaram chamando a atenção para quantos milhares — a palavra grega é myriades "miríades" (lit., "dezenas de milhares") — de judeus há que crêem, e todos são zelosos da lei. Na última frase estava o problema. A maioria dos judeus convertidos ao cristianismo ainda observava a Lei de Moisés. Nas suas mentes, isto não entrava em conflito com a fé em Cristo para a salvação. Para eles, a lei não era um meio de salvação, mas um modo de vida divinamente ordenado para o povo de Deus.
Estes convertidos judeus tinham sido informados (21). O verbo grego é katecheo, de onde vem a palavra "catequizar", e que significa instrução oral. Alexander afirma que a palavra "aqui é descritiva, não uma mera informação ou um rumor, mas uma cuidadosa insistência por parte dos oponentes de Paulo. Os fanáticos cristãos de Jerusalém não tinham sido simplesmente informados mas ensinados pelos seus caluniadores aqui-lo que vem a seguir".336 Lumby concorda com esta interpretação, e acrescenta: "Conse-qüentemente, podemos entender a grande hostilidade que o apóstolo sentiu, e a sua linguagem forte a respeito destes judaizantes. Os partidários destes homens devem ter trabalhado na preparação para a visita de Paulo, e devem ter envenenado as mentes dos homens contra ele".'
A acusação levantada contra Paulo era falsa. Os judeus alegavam que ele estava ensinando todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés — lit., ensinando-lhes "uma apostasia em relação a Moisés". A palavra grega apostasia é usada em 1 Macabeus 2.15 a respeito daqueles que estavam sendo obrigados a ignorar a lei e oferecer sacrifícios a ídolos. Isto forma um interessante paralelo com o seu uso nesta passagem.
Eles também disseram que Paulo estava ensinando os judeus que eles não deveri-am circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei. Não existe evidên-cia no livro de Atos nem nas epístolas de Paulo de que o apóstolo ensinasse quaisquer destas coisas aos judeus. Está claro que ele realmente dizia aos cristãos gentios que eles estavam livres da lei. E ele realmente escreveu aos seus "irmãos": "Vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos" (Rm
Que faremos, pois? (22) Esta tradução literal significa "Como fica este assunto?" ou "Então o que deve ser feito?" (NASB). A frase é necessário que a multidão se ajunte talvez não seja uma parte do texto original (cf. ASV). De qualquer forma, os cristãos judeus ficariam sabendo que Paulo tinha chegado.
Então os anciãos elaboraram um plano. Eles tinham quatro homens que fizeram voto (23). Esta é a mesma palavra (euche) que aparece em 18.18, embora seja traduzida como "oração" em Tiago
O resultado seria que todos saberiam da falsidade das coisas que eles tinham estado falando a respeito de Paulo — e que também tu mesmo andas — um termo militar, que significa "andar em uma fila" ou "manter o ritmo" — guardando a lei. A questão que surgiu algumas vezes foi se Paulo podia honestamente submeter-se a esta idéia de que ele observava a lei mosaica. De uma coisa temos certeza: o apóstolo agiu consciente-mente, de acordo com o que ele julgava ser o melhor para a causa de Cristo. Uma vez mais, ele seguiu a sua política de ser todas as coisas para todos os homens (ver os comen-tários sobre Atos
Os anciãos concordaram (25) que o problema da prática cristã gentílica já tinha sido resolvido no Concílio de Jerusalém (Atos 15). Somente quatro restrições tinham sido colocadas para os cristãos gentios convertidos, as mesmas especificadas em Atos
Assim, Paulo, tomando consigo aqueles quatro varões que estavam fazendo votos, e tendo já sido santificado com eles, entrou, no dia seguinte (26) — ver comentários sobre "entrou" (18) — no templo, anunciando serem já cumpridos — lit., "anunciando a conclusão" — os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer em favor de cada um deles a oferta. Hackett opina que Paulo permaneceu no Templo até que as ofertas de cada um tivessem sido feitas.' Rackham sugere que ele foi ao Templo em quatro dias diferentes, um dia para cada um dos homens.' A oferta para a conclusão dos votos dos nazireus eram um cordeiro, uma cordeira e um carneiro, com as ofertas de alimentos e bebidas apropriadas (Nm
b. Paulo É Preso em meio a um Tumulto (Atos
26) — estavam quase a terminar, os judeus da Ásia — i.e., das re-dondezas de Éfeso, e desta maneira aptos a reconhecer "Trófimo, de Éfeso" (29) — ven-do-o no templo, alvoroçaram — "provocaram uma confusão" (cf. Atos
Aqueles que atacaram, gritaram: Varões israelitas, acudi! (28). Eles agiam como defensores do caráter sagrado do Templo. Gritavam alto que Paulo era aquele que... por todas as partes ensina a todos, contra o povo [os judeus], e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar.
É claro que isto não era verdade. A base da sua acusação era uma peça de raciocínio ilógico. Eles viram Paulo no Templo. Eles já o tinham visto previamente em uma rua da cidade em companhia de Trófimo, de Éfeso (29). Eles juntaram estas duas premissas e chegaram à enganosa dedução de que ele deve ter levado este gentio consigo ao Templo. Este é um bom exemplo de como se iniciam alguns falsos rumores.
E alvoroçou-se — "agitou-se" — toda a cidade (30) — e houve grande concur-so de povo —Arndt e Gingrich dizem que o texto grego sugere a formação de um tumul-to' — e, pegando Paulo, o arrastaram (lit., imperfeito) — para fora do templo, açoitando-o enquanto o arrastavam (cf.
32) e logo as portas se fecharam. Presumimos que isto foi feito pelos sacerdotes e levitas, a fim de evitar a profanação do recinto sagra-do pela ação da multidão.
E, procurando (31) — lit., "enquanto procuravam" — matá-lo, chegou (lit., "foi até") o aviso — a palavra significa "informação, especialmente sobre fraudes ou outros crimes"' — ao tribuno — chiliarchos, "o comandante de mil homens, especificamente um tribuno militar romano"' — da coorte (o encarregado da supervisão do Templo) -de que Jerusalém estava toda em confusão. Lake e Cadbury escrevem que "a guar-nição em Jerusalém consistia em uma coorte de auxiliares que abrangia — pelo menos oficialmente — 760 homens de infantaria com um destacamento de 240 cavaleiros".' Eles acrescentam: "A sede da guarnição era em Antônia, que se comunicava com o Tem-plo por dois lances de escada, e das suas torres de vigia o Templo era supervisionado"' (ver o mapa 2).
O tribuno, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles (32). Como o texto menciona centuriões (o termo centurião refere-se a um oficial encar-regado de cem homens), a implicação era de que pelo menos duzentos soldados desceram correndo até o Templo para abafar o tumulto. A Festa de Pentecostes, motivo pelo qual Paulo se apressou a ir a Jerusalém (Atos
Uma vez que Paulo estava claramente no centro do tumulto, o tribuno prendeu-o e ordenou que ele fosse ligado com duas cadeias (ou correntes; 33). O tribuno evidente-mente pensou que Paulo fosse um criminoso perigoso.
Quando o tribuno perguntou quem poderia ser Paulo e o que ele tinha feito, o povo gritou em meio a tamanho tumulto que ele teve de ordenar que o prisioneiro fosse levado à fortaleza (34) — ou ao "quartel" (NASB). Quando chegaram às escadas que levavam ao quartel, os soldados tiveram que carregar Paulo por causa da violência da multidão (35). O povo o seguia, clamando: mata-o (36). Eles estavam determina-dos a matá-lo.
c. Paulo Faz um Pedido (Atos
Paulo assegurou ao tribuno que ele não era aquela pessoa. Sem hesitar, ele procla-mou a sua origem: eu sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilicia (39). Ele tinha razão em orgulhar-se da sua cidade natal, um dos três centros intelectuais daquela época (depois de Atenas e Alexandria). Paulo pediu permissão para dirigir-se à multidão. Quando o tribuno lhe deu a permissão — Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo (39, 40). Surpreendente-mente, o povo que gritava fez um grande silêncio. Então ele falou-lhes em língua hebraica (dialektos, "dialeto"). Hebraica provavelmente quer dizer aramaica, a língua normalmente falada na Palestina na época de Cristo.
Genebra
21.1 Cós... Rodes... Pátara. Eles navegaram numa rota direta através das ilhas fora da costa da Ásia Menor, até o porto de Pátara. A pequena ilha de Cós era um estado livre na província da Ásia. Rodes, a capital no extremo norte da ilha de Rodes, era famosa e próspera no período grego anterior. Pátara, um porto na costa sudoeste da Ásia Menor, foi um importante porto para navios antigos que velejavam pelo Mediterrâneo oriental, fazendo assim com que a Síria, a Palestina e o Egito tivessem contato com a Ásia Menor, a Macedônia e a Acaia.
* 21.2 Fenícia. A Síria controlava a Fenícia no período romano.
* 21.3 Tiro. Este porto, famoso nos tempos do Antigo Testamento, e conquistado por Alexandre Magno, ficava cerca de 660 km a sudoeste de Pátara, uma viagem por mar de cerca de cinco dias.
* 21.4 movidos pelo Espírito. Paulo não era desobediente ao Espírito; o Espírito Santo o estava compelindo a ir a Jerusalém (20.22, nota). Foi através do Espírito que os amigos de Paulo entenderam que logo ele iria sofrer prisão e aflições (20,23) e em resposta a esta revelação eles tentaram persuadir Paulo “que não fosse a Jerusalém” (conforme vs. 11,12).
*
21.7 Ptolemaida. Um porto 40 km ao sul de Tiro, onde os navios desembarcavam sua carga.
* 21.8 Cesaréia. Um porto de mar, construído por Herodes o Grande, era a capital provincial da Judéia. Ficava 52 km ao sul de Ptolemaida (10.1, nota).
Filipe... um dos sete. Um dos sete escolhidos para tomar conta da distribuição de comida (6.1-6). Ele havia pregado aos samaritanos, ao eunuco etíope e ao povo ao longo da costa palestina (cap. 8).
* 21.10 profeta chamado Ágabo. O mesmo Ágabo que quinze anos antes profetizara a severa fome na Judéia e nas regiões vizinhas (11.27,28).
* 21.11 diz o Espírito Santo. No contexto dos apóstolos no século I, Ágabo, como um profeta, era guiado diretamente pelo Espírito para dar a mensagem inspirada de Deus.
*
21.15 subimos para Jerusalém. O Pentecoste, quinqüagésimo dia após a Páscoa, estava se aproximando depressa (eles haviam passado pelo menos trinta e seis dias viajando de Filipos a Cesaréia, e passaram vários dias em Cesaréia) e Paulo queria estar em Jerusalém para essa festa.
* 21.20 zelosos da lei. Milhares de judeus cristãos em Jerusalém observavam estritamente a lei mosaica. Enquanto muitos destes se ressentiam pelo fato de que aos gentios não era requerido observarem a lei cerimonial de Moisés (v. 25; 15:1-31), a acusação aqui era que Paulo estava encorajando os judeus a, do mesmo modo, abandonarem a lei (v.21). Tais acusações podem ter sido provocadas pelo fato de que o próprio Paulo não seguia a lei cerimonial judaica quando estava em companhia de gentios. Embora Paulo não tivesse objeção quanto aos judeus seguirem seus costumes ancestrais, ele se opôs a qualquer tentativa de fazer com que tal observância fosse, de algum modo, necessária para a salvação (Rm
* 21.24 purifica-te... despesa. Este era o voto nazireu (Nm
* 21.37 Sabes o grego? O tribuno estava surpreso por ouvir Paulo falar grego; ele tinha pensado que Paulo fosse um judeu insurrecionista do Egito, que três anos antes tinha aparecido lá, alegando ser um profeta (Josefo, Guerras dos Judeus, 2:261-263).
*
21.38 sicários. Lit. “homens de adaga”, nacionalistas judeus militantes.
*
21.40 na escada. Provavelmente as escadas que levavam da área do templo à Torre de Antônia (reconstruída por Herodes o Grande e assim chamada por causa de Marco Antonio) na beirada norte da plataforma do templo.
língua hebraica. Isto é, aramaico, como era comumente falado pelos judeus na Palestina, embora os sacerdotes e levitas soubessem também o hebraico. O grego era a língua comum do mundo romano e mediterrâneo.
Matthew Henry
15) determinou o assunto da circuncisão dos crentes gentis. É evidente que houve um rumor de que Paulo foi além de sua decisão, inclusive até proibir a quão judeus circuncidassem aos meninos. Isto, como é natural, não era certo. De maneira que Paulo se submeteu voluntariamente ao costume judia, para demonstrar que não obrava contra a decisão do concílio e que seguia sendo judeu em sua forma de vida. Algumas vezes devemos correr a segunda milha para evitar ofender a outros, sobre tudo se nossa ofensa vai afetar o trabalho de Deus.Paulo VOLTA Para o JERUSALEN: A nave partiu do Mileto em direção ao Cos, Roda e Pátara. Paulo e seus acompanhantes abordaram uma nave de carga com destino a Fenícia. Passaram o Chipre e desembarcaram em Tiro, logo na Tolemaida e por último na Cesarea, onde Paulo desembarcou e partiu por terra a Jerusalém.21:23, 24 Sem dúvidas, estes quatro homens fizeram um voto religioso. Dado que Paulo participaria com eles no voto (ao parecer lhe pediram que pagasse alguns dos gastos requeridos), precisaria participar da cerimônia de purificação para entrar no templo (Nu 6:9-20). Paulo se submeteu a este costume judia para manter a paz na igreja de Jerusalém. Apesar de que era um homem de convicções firmes, estava disposto a ceder em pontos não essenciais, adaptava-se a outros a fim de ganhá-los para Cristo (1Co
Wesley
Viagem de um dia trouxe partido de Paulo para a ilha de Cos, uma das Dodecaneso, que ficava na entrada do Ceramian Golfo, onde eles podem ter ancorado na cidade de Cos no extremo leste da ilha. A expressão de Lucas, que veio com um curso reto (v. At
De Cos navegaram viagem de um dia para a cidade de Rhodes (v. At
Tiro foi anexada por Roma em 65 AC e fez uma cidade livre. A previsão do Senhor (Mt
A atual cidade é conhecida como Tyr ou Sour (Fr.), Es Sur (árabe), ou Zor (Heb.). Tem cerca de 7.500 pessoas e está localizado no sul do Líbano.
No Tiro Paulo encontrou uma igreja cristã que havia sido iniciada por discípulos da dispersão helenista, seguindo o martírio de Estêvão (At
Na verdade, o Espírito predisse que Paulo se reuniria perseguições, mas não parece que ele foi proibido de Deus para ir a Jerusalém. Paulo estava disposto a tomar qualquer risco pessoal era necessário para glorificar a Deus na extensão de Sua causa. O significado da advertência parece ser que, se Paulo foi a Jerusalém, os judeus perseguem e aprisioná-lo, e, possivelmente, ele seria morto. Assim, ele poderia ir lá e enfrentar as consequências pessoais para a glória de Deus, ou ele pode desistir sem perder o favor de Deus. Assim, Paulo foi deixado ao livre exercício de seu próprio julgamento pessoal e de consciência, como ele não foi nem ordenado por Deus para ir nem para ficar. Deus é sempre justo em ajudar seus servos para prever as conseqüências de suas decisões e ações. Bruce vê este incidente o mesmo.
Nós não devemos concluir que a sua determinação em continuar foi a desobediência à orientação do Espírito de Deus; esta determinação de sua era fruto de uma restrição espiritual interior que não seria negado.Em seu propósito de cumprir a sua missão de Jerusalém, Paulo aqui novamente um paralelo seu Mestre (conforme Lc
Como em Mileto, os discípulos cristãos em Tiro, incluindo mulheres e crianças, mostraram o seu amor e respeito por Paulo por acompanhá-lo até à beira-mar de areia fora da cidade onde ele estava para embarcar para Cesaréia. Há, sem vergonha, eles se ajoelharam juntos, muito provavelmente, na presença dos marinheiros e outros passageiros, e ofereceu suas orações a Deus, possivelmente, concluindo com um hino cristão de louvor. O Deus que enche o céu ea terra com a Sua presença pode bem ser adorado sob a copa dos céus abertos como nos grandes templos de pedra (conforme Jo
O primeiro dia da vela de Tiro trouxe o navio a Ptolemaida, uma distância de cerca Dt
É interessante, se não é importante, que, enquanto Lucas designa os cristãos em "discípulos" de pneus (v. At
No dia seguinte, eles partiram para Cesaréia, uma distância de cerca de 40 milhas, o que provavelmente ocupados o tempo de viagem de cerca de dois dias. Assim, a longa viagem ", que pode ter começado cerca Dt
Parece que Felipe e suas filhas (sua esposa não é mencionado) com outros cristãos da Judéia mais tarde se estabeleceram na província da Ásia. Alguns ou todos as filhas viveu até uma idade bem avançada e tornou-se estimado como informantes históricos sobre o cristianismo no início da Judéia. Na verdade, vários estudiosos da nota acho que muito de informações de Lucas para Atos pode ter sido fornecido por esta família durante esses poucos dias e, posteriormente, durante a de Paulo de dois anos de prisão em Cesaréia (Atos
O profeta Ágabo (v. At
Agabus fato reivindica inspiração divina para sua advertência profética de Paulo, Assim diz o Espírito Santo (v. At
Fora do amor pessoal e solicitação, tanto o partido de Paulo e os cristãos em Cesaréia sinceramente suplicou Paulo a desistir do seu propósito de visitar Jerusalém (v. At
No devido tempo, o partido embalado sua bagagem (v. At
Lucas registra cinco visitas definitivos de Paulo a Jerusalém após a sua conversão em Damasco, de que este é o último. A primeira foi por ocasião da introdução de Paulo aos anciãos por Barnabé (At
Conybeare e Howson observação:
nós encontramos na Epístola aos Romanos escrito ... uma indicação notável de desânimo, e quase desespero, quando ele pediu aos cristãos de Roma a rezar para que, na sua chegada a Jerusalém, ele pode ser entregue aos judeus que o odiavam, e ser bem recebido por aqueles cristãos que desconsideraram a sua autoridade ... RmAs autoridades estaduais anteriores mais:
Agora ele tinha muito nova experiência da evolução insidiosa do erro e do pecado, mesmo do convertido. No entanto, sua confiança em Deus não depende da fidelidade do homem; e ele foi para Jerusalém com calma e firmeza, embora duvidoso da sua recepção entre os irmãos cristãos, e não saber o que iria acontecer no dia seguinte. 2. A recepção pelos Anciãos Christian (AtSe Paulo acompanhou o grupo em sua primeira reunião com os irmãos em Jerusalém (v. At
Parece provável que a igreja de Jerusalém foi organizacionalmente modelado após o templo judaico. Tiago pode ter tido um corpo de setenta anciãos, correspondente ao Sinédrio, para auxiliá-lo na administração da igreja da Judéia. Uma vez que "a coleção" Foi por essa igreja, que era apropriado que este corpo de anciãos deve ter estado presente com Tiago para recebê-lo oficialmente. Tal organização pareça justificável à luz da declaração de Tiago que havia muitos milhares (v. At
Como na ocasião do retorno de Paulo de sua primeira viagem missionária (At
A vitória final do partido judaizante legalista na igreja Judaean sobre os liberais parece evidente a partir de At
No versículo 21, Tiago aparece apenas para tranquilizar Paulo da posição da Igreja de Jerusalém, relativa às condições de admissão dos cristãos gentios para a igreja, conforme decisão do Concílio de Jerusalém. Que estas condições não tinha mudado para os cristãos gentios, Tiago aqui deixa claro.
Do versículo 26 Dummelow oferece a seguinte tradução livre:
Ele entrou no templo, informando os sacerdotes que dentro de sete dias (ver v. AtWindisch oferece, com reserva e apreensão considerável, mas por concessão, as seguintes considerações de conduta de Paulo neste momento:
(1) Não é impossível que Paulo, seguindo o princípio enunciado em 1CoÉ impossível afirmar se Paulo estava errado em aceitar o conselho dos anciãos. No entanto, quatro fatos emergir de sua conformidade com este conselho. Em primeiro lugar , a conduta bem-intencionada de Paulo não realizou o fim desejado (v. At
Rackham sugeriu os seguintes paralelos entre os últimos dias de Cristo Paulo e em Jerusalém;
A história da paixão do Senhor parece estar se repetindo. Como o Senhor Jesus, Paulo é levada perante o Sinédrio e ferida na boca; a multidão do povo gritar: Fora com ele ; seus compatriotas entregarão nas mãos dos gentios; ele é acusado perante o governador romano e está diante de um Herodes; seus acusadores são os mesmos, o highpriesthood saduceus, como também as acusações de acusação que culminará com a acusação de traição contra César; três vezes ele é pronunciado ter feito nada digno de morte, mas ele escapa por pouco de uma flagelação, eo governador deixa ligado, a fim de agradar os judeus [ LcO motivo do motim Jerusalém contra Paulo parece ter sido devido à presença de Trophimus em Jerusalém. Quando os judeus ortodoxos asiáticos viu Paulo no Templo (v. At
O pátio exterior do templo foi designado o "Pátio dos Gentios". Nessa era o "Pátio das Mulheres." Entre os dois foi um muro alto com portas. Uma inscrição em uma pedra encontrados em Jerusalém em 1871 e agora no Museu do Antigo Oriente, em Istambul, lê: "Nenhum estrangeiro pode entrar dentro da balaustrada e cerco a-round do santuário. Quem for pego vai tornar-se passível de pena de morte, que inevitavelmente se seguirá. "Falando deste muro, Josefo cita o general romano Tito dizendo aos judeus no cerco de Jerusalém, AD 70, "Você não foram autorizados a ... gravar em grego, e em suas próprias letras [hebraico ou aramaico], esta proibição, que nenhum estrangeiro deve ir além do muro? Já não nos deu permissão para matar, como ir além dele, se ele fosse um romano? "No entanto, não há a menor evidência de que sua suposição estava correta. Eles eram culpados de a falácia lógica de Paulo provavelmente tinha em mente essa barreira templo entre cristãos, judeus e gentios, quando ele escreveu depois de remoção de Cristo do "muro de separação" ("falsa associação." Ef
As acusações contra Paulo gritou pela multidão são uma reminiscência de acusações semelhantes lançadas contra Estevão, que sob circunstâncias semelhantes se tornou o primeiro mártir ilegal da igreja. As acusações consistiu de ensino, em primeiro lugar ,contra o povo , ou talvez melhor, os costumes do povo judeu (conforme At
Sob o impulso violento de uma onda periódica de emoção descontrolada e ódio a máfia trazia no sobre os soldados como eles levou Paulo para a torre, como uma grande onda do mar turbulento que impulsiona a embarcação contra o penhasco rochoso.Aqui, como na ocasião da última experiência de Cristo em Jerusalém, a multidão frenética de fanáticos religiosos chorou, Fora com ele ou "matá-lo" (v. At
Paulo tinha planejado e trabalhado muito para trazer a coleção para a igreja de Jerusalém. Ele não propôs a perder qualquer oportunidade para reivindicar a sua causa, que aparentemente tinha tão a sério abortada. Assim, ele pediu permissão para falar com o capitão, evidentemente com o futuro propósito de ganhar permissão para dirigir os judeus.
1. Identificação de Paulo Mistaken (AtA pergunta do capitão, Sabes o grego? (v. At
Imediatamente ao saber que Paulo falava grego, o capitão saltou para a conclusão de que ele era o líder há muito procurado egípcia de um bando de assassinos que teria assediado os romanos na Judéia (vers. 38 ). Esses bandos de assassinos eram comuns na Judéia neste momento. Eles eram conhecidos como " sicários "porque escondeu uma faca," sica ", em suas roupas e, em seguida, durante festivais religiosos envolvidos em" assassinatos patrióticos. "Eles parecem ter sido membros do partido extremamente patriótico dos zelotes. Eles assassinaram judeus influentes que foram simpáticos ao domínio romano, bem como os oficiais romanos. Eles surgiram durante o governo de Felix (AD 52-60), ou possivelmente mais cedo, e suas atividades foram, finalmente, responsável por enganar Judéia para a revolta e consequente destruição pelos romanos em AD 70.
Segundo Josefo, um egípcio tinha ido a Jerusalém cerca de três anos antes, e pôs-se diante de um profeta, e provavelmente como um libertador patriótico suposto dos judeus dos romanos. Ele adquiriu uma sequência considerável, como tais "Messias" costuma fazer, de entre a população judaica descontente. Ele levou sua banda para o Monte das Oliveiras, com a promessa de que os muros de Jerusalém cairia em seu comando (conforme Js
Wiersbe
Trace essa viagem em seu mapa. Em Tiro, Paulo e os companheiros puderam encontrar-se com os cren-tes de lá, pois o navio tinha de ser descarregado nesse porto. Mais uma vez, o Espírito advertiu Paulo a respeito do perigo que correría em Jerusalém. Deus nunca interfe-riu nos planos de Paulo que trou-xessem glória ao Senhor, embora pareça que ele não quer que Paulo vá a Jerusalém. O versículo 5 des-creve uma bela cena da "família da igreja" reunida na praia para um tempo de oração! É muito triste ver os filhos na igreja enquanto os pais estão em casa, ou os maridos ado-rando enquanto a esposa e os filhos estão em outro lugar. Compare esse versículo com 20:36-38.
O grupo ficou um dia em Pto- lemaida. No dia seguinte, foi até a casa de Filipe, em Cesaréia. Fi-lipe iniciou como diácono (6:
5) e tornou-se um evangelista (8:4ss); agora, sem dúvida, vivia ocupa-do em ganhar almas em Cesaréia, onde se estabeleceu com a famí-lia. Ele tinha quatro filhas solteiras que tinham o dom da profecia. Mas Deus usaria o ministério de Ágabo, o profeta que havia chegado da Ju- déia (v. 10), para transmitir mensa-gens a Paulo. Esse profeta previu a fome (1:27-30)
Ágabo, de forma dramática, alertou Paulo de não ir a Jeru-salém. No entanto, Paulo estava "constrangido em [s]eu espírito" e disposto a ser preso e a morrer por Cristo. Sem dúvida, o lema de Paulo era: "Estou pronto!": pronto para pregar o evangelho em qual-quer lugar (Rm
No versículo 15, podemos tra-duzir "preparativos" por "bagagem";
Embora saibamos que os apóstolos tinham paixões como nós, presu-mimos, com facilidade, que tudo que faziam era certo. Nem sempre as ações de Paulo seguiam a von-tade de Deus, embora, sem dúvi-da, suas cartas fossem inspiradas pelo Senhor e devamos confiar ne-las. Já questionamos a sabedoria dele em ir a Jerusalém (embora seu coração e seu motivo estivessem certos); agora, fica evidente que, depois de chegar lá, ele cometeu outro erro.
Paulo reuniu-se com Tiago e os presbíteros e relatou-lhes as bên-çãos de Deus entre os gentios. Pau-lo deu toda a glória a Deus — "o que Deus fizera" (v. 19). Todavia, como já vimos, Tiago era o líder da igreja de Jerusalém e queria man-ter a tradição judaica na igreja. No versículo 20, observe que ainda ha-via milhares de crentes judeus que praticavam os mandamentos da Lei mosaica. Em Jerusalém, com o tem-plo e todos os seus rituais à disposi-ção, era mais fácil fazer isso que em qualquer outro lugar. Aqui há uma confusão, que ainda conservamos hoje, entre a Lei e a graça e entre o reino e a igreja. Tiago e os presbíte-ros achavam que Paulo devia mos-trar a esses judeus ardorosos que seus ensinamentos não se opunham à Lei de Moisés.
Paulo concordou com o acordo, mas este era ruim. Ele já escrevera as cartas aos Romanos e aos Gála- tas, em que provava que o homem não é salvo nem santificado por guardar a Lei e, nessas cartas, mos-trava que o cristão está desobrigado da Lei mosaica. Agora, ele negava todas essas verdades inspiradas com uma "proposta religiosa" que tinha o objetivo de fazer concessão aos judeus. Paulo compartilhou com os quatro homens enquanto conclu-íam seus votos e ofereciam os sa-crifícios. Essa transação toda durou sete dias (v. 27). Aparentemente, era um voto nazireu, pois envolvia ras-par a cabeça (Nu 11:0, as ações do próprio Paulo). O esquema funcionou? Não! Resul-tou na prisão de Paulo! Agora, acon-tecia aquilo de que Deus, de cidade em cidade, o havia alertado.
Não podemos dizer com certe-za se Paulo estava certo ou não. Mas sabemos isto: Deus usou todo o epi-sódio para pôr Paulo nas mãos dos romanos, pois ele estaria mais segu-ro ali que nas mãos dos judeus. O Senhor usou os romanos para pro-teger Paulo e levá-lo a Roma, onde tinha uma missão especial para ele.
Alguns judeus de fora da cidade conheciam Paulo e viram-no em companhia de Trófimo, um gentio efésio, e presumiram que ele trou-xera o amigo gentio à área do tem-plo proibida aos gentios. Isso era mentira, mas Satanás é mentiroso, o pai da mentira. Aconteceu exata-mente o que Tiago tentava evitar. A fé é simplesmente confiar em Deus sem fazer esquemas, e o cristão que anda pela fé não precisa recorrer a planos ou a artifícios para influen-ciar ou agradar os outros.
Se o comandante da força não tivesse corrido para o local e o resgatado, talvez Paulo tivesse sido levado para fora da cidade e mor-rido apedrejado. Assim, cumpre-se a profecia repetida muitas vezes: Paulo foi acorrentado com duas cadeias (v. 33; também v. 11). Re-pare que a confusão da multidão judaica não é diferente daquela da multidão gentia em Éfeso (19:32). Satanás é o autor da confusão.
Mais uma vez, Paulo usou sua cidadania romana a fim de se pro-teger, pois o guarda pensou que ele era um egípcio notório que já cau-sara problemas. Deus instituiu o go-verno para nossa proteção (Rm 13), e é certo usar a lei para proteger o evangelho. Paulo, de pé na escada de entrada da prisão, fez um sinal com a mão para o povo e falou-lhe em hebraico, o que fez com que a multidão ficasse em silêncio.
Embora não queiramos ser cul-pados de julgar o grande apóstolo, temos de admitir que parece que ele cometeu dois erros: ir a Jerusalém quando foi advertido do que pode-ría acontecer e fazer concessão aos líderes da igreja ao auxiliar os ho-mens no sacrifício que ofereceram no templo. Um erro foi prático, o ou-tro, doutrinai. Claro que entendemos que Paulo pagaria qualquer preço para levar o evangelho a seus irmãos na carne, pois seu coração estava cheio de preocupação e de amor por eles; todavia, Deus, desde o início, o advertira de não testemunhar em Jerusalém (22:17-21). Antioquia e Éfeso deviam ser os grandes centros para a igreja, não Jerusalém.
A combinação que as igrejas fazem de Lei e de graça tem cria-do um falso evangelho da salvação pela fé e pelas obras. A epístola de Paulo aos Romanos mudou Marti- nho Lutero e quebrou os grilhões da superstição séculos atrás, e a exposição de Gálatas feita por Martinho Lutero trouxe liberdade onde havia prisão. Ao longo dos séculos, grupos de fiéis têm sido verdadeiros com a Palavra de Deus e dado a vida por Cristo. Que pos-samos não misturar Lei e graça; que possamos nunca comprometer a verdade do evangelho.
Russell Shedd
21.11 Como vários profetas do AT, Ágabo apresenta sua mensagem dramática em mímica. O caminho de Paulo seguirá as pisadas de Jesus. Ágabo prediz tribulações, mas não afirma que Paulo não deve ir a Jerusalém.
21:12-14 Nós... rogamos. Os crentes expressam o ponto de vista humano. Paulo fica convicto que seja a vontade de Deus (14; conforme Lc
21.15 Preparativos. O gr indica que levaram cavalos.
21.16 Mnasom. O grupo de crentes (judeus?) acompanhou Paulo até à casa de Mnasom (um dos crentes primitivos, conforme 1.15).
21.17 Receberam com alegria. Não se sabe porque não há referência à contribuição para os santos. Seria o espírito farisaico da Igreja que nem a oferta foi capaz de suavizar e unir a Igreja toda?
21.18 Os presbíteros. A omissão dos "apóstolos" (veja 15.4, 6, 22,
23) indica que tinham-se espalhado no trabalho missionário.
21.20 Dezenas... O gr "quantos milhares". O número grande talvez incluiria os judeus da dispersão, que, como Paulo, vinham para celebrar a festa de Pentecostes em Jerusalém. Judeus que creram. Se não alterar os costumes, crer em Jesus como Messias foi tolerado. Paulo era suspeito pelo sucesso da missão entre os gentios e os rumores falsos que ele aconselhava os judeus a esquecer da lei. Zelosos do lei. Conforme 11.2; 15.15; Gl
21.21 Apostatarem. Sem mandar os judeus crentes deixarem a lei, a doutrina de Paulo oferecendo a salvação unicamente pela fé implicaria mais cedo ou mais tarde no seu enfraquecimento. Se a lei não oferece vantagem alguma a quem a observe, porque guardá-la? Circuncidar. Paulo circuncidou a Timóteo (16.3); sua atitude encontra-se em Rm
21.24,25 A despesa. O voto de nazireu requeria sacrifícios dispendiosos. O fato de Paulo observar ritos da lei publicamente, seria uma prova que ele não aconselhava que os judeus a deixassem.
21.26 Paulo, pondo seu próprio princípio (1Co
21.27 Paulo ficou muito bérn conhecido em Éfeso. Judeus de lá provocaram o tumulto com a séria acusação que o templo fora profanado.
21.29 Introduzira no templo. Entre o pátio externo (dos gentios) e a pátio interno havia uma barreira (conforme Ef
21.31 Matá-lo. Profanar o templo merecia, legalmente, apedrejamento.
21.35 Às escadas. Havia dois lances de escadas que davam acesso do pátio dos gentios para a fortaleza de Antônia.
21.37 Comandante. O tribuno Cláudio Lísias (23,26) comandava uma forte guarnição de mil soldados do seu Quartel General sediado na torre de Antônia, no canto noroeste da área do templo.
21.38 Sicários. "Assassinos terroristas”, de sica, "punhal”. Eram nacionalistas extremos; No ano,54 d.C., segundo Flávio Josefo, apareceu um egípcio que congregou 4.000 sicários (Flávio Josefo diz 30,000) no Monte das Oliveiras, prometendo que os muros de Jerusalém desabariam. Félix matou 400 deles, mas o chefe escapou.
21.40 Hebraica, i.e., aramaica, língua franca da região toda.
NVI F. F. Bruce
10) De Mileto para Jerusalém (21:1-16)
A família cristã em Tiro. De Pátara, o apóstolo e seus companheiros se puseram na rota do trigo que vai do Egito para Roma. Tiro era a grande cidade comercial dos fenícios nos tempos antigos, mas perdeu boa parte da sua importância após a brutal destruição realizada por Alexandre, o Grande, em 332 a.C. A existência de uma igreja cristã na cidade mostra como o evangelho tinha se propagado por toda a Palestina e regiões vizinhas já no ano 57 d.C. A ordem (transmitida, sem dúvida, por um profeta) de que Paulo não subisse para Jerusalém tem desconcertado muitos leitores, mas, em vista de 20:22-24, deve ser vista como uma predição de problemas à frente, que foi superada pela revelação dada ao próprio Paulo. A idéia de que Paulo prosseguiu obstinadamente contra a proibição do Espírito Santo precisa ser rejeitada. A reunião de despedida e de oração na praia é especialmente reveladora, e mais ainda quando vemos que esses crentes — diferentemente dos presbíteros de Efeso — não haviam tido mais do que rápidos contatos pessoais com o apóstolo (v. 5,6). Se círculos de igrejas locais perdem o sentimento de unidade como uma família espiritual, a mera preservação de doutrinas saudáveis e de práticas corretas não significa muito.
Paulo em Gesaréia (v. 7-14). Havia irmãos a serem saudados em Ptolemaida no caminho para Gesaréia, o porto natural de Jerusalém. Gostaríamos de saber mais acerca da constituição da igreja na qual crentes gentios foram primeiramente inseridos em pé de igualdade com os judeus (cap. 10), mas só temos um vislumbre de Filipe, o evangelista, um dos sete (conforme 6.5), e de suas filhas, anfitriões do grupo apostólico. Filipe tinha continuado a exercer o dom especial de evangelista a partir da dispersão (cap. 8). O fato de que as suas filhas profetizavam lança luz interessante sobre o ministério de mulheres capacitadas com os dons, visto que a profecia é, por definição, um ministério público. Primeira Corindos
A profecia simbólica e oral de Agabo (v. 11) é muito semelhante ao estilo do ministério profético do AT e fez surgir novos apelos a Paulo para que se poupasse de correntes e prisões. Mas o seu testemunho diante de governadores e reis precisava ser cumprido, e, quando Paulo persistiu na sua disposição de sofrer todas as coisas pelo nome do Senhor Jesus, todos se submeteram ao que foi reconhecido como a vontade do Senhor (v. 12-14).
A importante terceira viagem tinha durado aproximadamente de 53 a 57 d.C.; as três grandes expedições juntas tinham aberto vastas regiões para o evangelho; essas regiões se estendiam desde Antioquia até o Ilírico. A parte do próprio ministério do nosso Senhor na terra, nenhum outro período tem se assemelhado em significado aos doze anos entre 45 e 57 d.C. A partir de agora até o final da história de Lucas, Paulo vai ser o “embaixador [de Cristo] preso em correntes” (Ef
XIII. O EMBAIXADOR EM CORRENTES: PARTE UM: EM JERUSALÉM (21.17— 23.35)
1) Contato com a igreja em Jerusalém (21:17-26)
Dificuldades reais e imaginárias. A descrição da chegada de Paulo a Jerusalém, os seus contatos com os irmãos e o conselho deles planejado para evocar os perigos que poderiam surgir da oposição da multidão de judeus-cristãos, certamente inclui dificuldades exegéticas, mas elas têm sido exageradas por não levarem em conta a natureza transicional desse período. Essa falha de perspectiva leva expositores a julgar a situação como se a igreja de Jerusalém fosse uma igreja local em terras gentílicas depois de o testemunho ter sido passado à grande maioria de cristãos que eram gentios de nascimento. Quando os presbíteros de Jerusalém disseram a Paulo: você continua vivendo em obediência à lei (v. 24; conforme 1Co
O problema e as soluções propostas (v. 20-26). Obviamente a grande maioria dos crentes em Jerusalém (depois da dispersão em 8,4) aceitou Jesus como seu Messias, considerando-se o “fiel remanescente”, sem entender a natureza universal da igreja e sua libertação das sombras do antigo regime. Eles eram judeus piedosos que confessavam Jesus (v. 20) e ainda praticavam os costumes que tinham recebido. Os judeus inimigos tinham feito o esforço de apresentar o trabalho de Paulo entre os gentios como a sabotagem de um apóstata que ensinava judeus a se afastarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem seus filhos nem vivam de acordo com os nossos costumes. Isso não era verdade, mas os presbíteros de Jerusalém estavam preocupados com o fato de que muitos na sua própria comunidade acreditavam nisso. Eles não voltaram à sua própria carta de 15:23-29 (v. 25), mas sugeriram que Paulo mostrasse, por meio de algo visível e concreto, que ele, como judeu entre judeus, observava os costumes.
Anteriormente ele tinha se purificado depois de seu próprio voto (18.18b); agora deveria pagar as despesas de quatro homens que, depois de um período de voto nazireu, tinham de oferecer os sacrifícios prescritos. Isso era um notório ato de piedade entre os judeus. Não se observa com freqüência que a solução, provavelmente, foi bem-sucedida com referência à multidão de judeus-cristãos, e a oferta generosa dos crentes gentios teria ajudado a melhorar a compreensão mútua e a comunhão. O perigo surgiu inesperadamente, não do grupo legalista da igreja em Jerusalém, mas de alguns judeus [incrédulos] da província da Asia que, em visita a Jerusalém, reconheceram Paulo e Trófimo. (Acerca do voto de nazireu v. 18.18b e Nm 6.2ss. Na época do NT, o voto geralmente durava trinta dias.)
2) O tumulto no pátio do templo (21:27-40)
Paulo em perigo de morte violenta (v. 27-31). As profecias com relação aos perigos em Jerusalém se cumpriram, mas Paulo foi liberto das mãos de judeus fanáticos a fim de realizar o seu ministério de um embaixador de Cristo em correntes. O plano proposto pelos presbíteros prosseguiu normalmente, com a completa cooperação de Paulo (v. 26). Apesar da tradução do v. 27 na NVI, a referência de tempo em 24.11 torna provável que a interrupção violenta ocorreu próximo do início desse período: “quando os sete dias estavam para ser cumpridos” (F. F. Bruce, Acts, texto gr., p. 394). Os judeus da Ásia tinham visto o gentio Trófimo com Paulo na cidade e, então, encontrando o apóstolo com os nazireus no recinto sagrado, perto dos compartimentos reservados para o ritual de purificação, supuseram — nunca se apresentou uma prova — que ele havia introduzido um gentio além do pátio externo; uma ofensa que precisava ser castigada com a morte e que teria profanado o templo (v. 27-29). Os judeus da Ásia denunciaram a violação aos adoradores no templo, e a notícia se espalhou como um rastilho de pólvora entre as multidões na cidade. Paulo foi agarrado e arrastado para o pátio dos gentios, enquanto os oficiais do templo fecharam as portas do pátio interno. Esse retrato de uma multidão inflamável, tão facilmente induzida a um ato de linchamento por um relato falso, está em harmonia completa com a atmosfera dos tempos — os anos que precederam a grande rebelião.
A intervenção dos romanos (v. 31-42).
As tropas romanas estavam aquarteladas na torre Antônia, uma fortaleza que dava para a área do templo do seu ângulo noroeste, o que explica a aparição rápida de tropas sob a liderança do tribuno romano (coronel a cargo de uma coorte e mais elevado oficial romano em Jerusalém na época), que temia tumultos em dias festivos. O oficial, não conseguindo entender com clareza a acusação da multidão e concluindo que a agitação era mais um problema causado pelos sicarii ou “salteadores” (ARG, v. 38), acorrenta Paulo e o conduz às escadarias da fortaleza.
Paulo conseguiu chamar a atenção do tribuno, que, perplexo diante do bom grego de Paulo e de sua cidadania romana de Tarso, de forma surpreendente atendeu ao seu pedido de falar à multidão (v. 37-40). Josefo menciona um egípcio que afirmou ser profeta e conduziu uma multidão ao deserto em 54 d.C., onde seus seguidores foram mortos ou dispersados. Lísias os confunde com os sicarii, os homens de adagas empregados por fanáticos judeus anti-romanos.
Moody
V. Expansão da Igreja para Roma. 21:18 - 28:31.
Lucas narrou a expansão da igreja desde Jerusalém, através da Judéia e Samaria, até que uma igreja gentia semi-independente fosse organizada em Antioquia. De Antioquia o Evangelho foi levado por Paulo, em três viagens missionárias, pela Ásia e Europa. Trabalho evangelístico e missionário foi sem dúvida efetuado durante esse tempo pelos outros apóstolos. Não temos, por exemplo, nenhum registro da evangelização do Egito, com Alexandria, seu grande centro. Lucas estava apenas preocupado em traçar as linhas principais do que ele considerava a mais significativa linha da expansão - na direção de Roma. Ali está apenas a necessidade de registrar a missão de Paulo em levar o Evangelho à Roma.
É evidente que não foi propósito de Lucas registrar o início da evangelização de Roma nem os primórdios da igreja de lá, pois ele conta como os irmãos cristãos deram a Paulo as boas-vindas quando chegou à capital (At
Uma vez que o propósito de Lucas não foi descrever o início da evangelização de Roma, possivelmente foi mostrar que, embora Paulo primeiramente pregasse o reino de Deus aos judeus, voltou-se para os gentios quando os judeus rejeitaram sua mensagem (At
A. A Rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém. 21:18 - 26:32.
Francis Davidson
1. O APÓSTOLO EM APUROS (At
A execução desse programa ocasionou a presença de Paulo no templo, e foi aí que ele se tornou alvo de um clamor público provocado por alguns judeus provenientes da província da Ásia, os quais o reconheceram. Vendo-o na cidade com um gentio cristão de Éfeso, imaginaram que ele introduzira esse homem no templo. Irrompeu de repente um alvoroço, o poviléu arrastou Paulo para fora do lugar sagrado, espancando-o sem parar; e logo que saíram, as portas do templo se fecharam.
Nossos preparativos (15); "nossa bagagem". Mas a simples palavra grega episkeuasamenoi, traduzida "tendo feito os nossos preparativos", pode significar aqui "tendo alugado cavalos". Velho discípulo (16) (gr. archaios) sugere que era membro fundador da Igreja. Traduzamos: "trazendo-nos a Mnasom de Chipre, um dos primeiros discípulos, com quem deveríamos nos hospedar". Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram (18). Aparentemente nenhum dos antigos apóstolos residia por esse tempo em Jerusalém. Tiago (o irmão do Senhor) é o líder inconteste da igreja dessa cidade.
Quantas dezenas de milhares (20). É muito fácil subestimarmos a pujança do Cristianismo judaico primitivo. Zelosos da lei (20); isto é, "zelotes em prol da lei". Os costumes (21); isto é, os determinados na lei judaica, "recebidos de Moisés por tradição" (cfr. At
Quando já estavam por findar (27). Melhor, "quando iam cumprir-se"; os fatos seguintes ocorreram mais ou menos no princípio dos sete dias, e não no fim. Este é o homem que por toda parte ensina todos a ser contra... este lugar (28). Cfr. a acusação apresentada contra Estêvão (At
2. PAULO NÃO CONSEGUE PACIFICAR O MOTIM DE JERUSALÉM (At
29) -Sobranceira ao templo ficava a fortaleza Antônia, na qual estacionava uma guarnição romana. Ouvindo falar do motim, o capitão da referida guarnição mandou soldados que livraram Paulo de ser linchado. Mesmo assim, os amotinados acotovelavam-se e empurravam os soldados com tamanha violência ao subirem as escadas da fortaleza que estes tiveram de carregá-lo para que não o arrebatassem. No topo da escada estava o comandante (capitão) que imaginou fosse Paulo um agitador egípcio, que algum tempo antes se apresentara ao povo fingindo-se um segundo Moisés e que provocara profundo ressentimento popular ao deixar que seus sequazes fossem despedaçados pela soldadesca de Félix, enquanto ele mesmo conseguiu safar-se. Surpreendeu-se, pois, o comandante quando Paulo se lhe dirigiu em grego, pedindo que o deixasse falar ao povo.
Obtendo licença, Paulo em pé na escada se dirigiu à multidão em baixo, não em grego mas em vernáculo (aramaico). Silenciaram ao ouvir que lhes falava no idioma pátrio. Disse-lhes Paulo como se criara aos pés de Gamaliel naquela mesma cidade, como perseguira os cristãos e como se convertera perto de Damasco, frisando o papel desempenhado por Ananias, homem "piedoso conforme a lei". Ouviram tudo isso em silêncio e com interesse, porém quando Paulo mencionou a comissão recebida para evangelizar os gentios, a fúria do povo explodiu outra vez, de modo que o comandante, já desorientado, mandou que ele fosse flagelado a fim de descobrir o verdadeiro motivo daquela agitação. Paulo, no entanto, declarou-se cidadão romano, e assim escapou do azorrague que era um instrumento de tortura muito mais bárbaro do que as varas dos lictores de Filipos.
O comandante da força (31), isto é, o tribuno militar encarregado da coorte auxiliar, de prontidão na fortaleza Antônia. Ao chegar às escadas (35). Dois lances de escada levavam da fortaleza ao pátio exterior do templo. Não és o egípcio...? (38). A história desse agitador egípcio é narrada por Josefo em seu livro Guerra Judaica, 2.13.4 e Antigüidades Judaicas, 20.8.6. Quatro mil sicários (38). A referência é aos sicarii, que se haviam especializado em assassinar romanos e judeus pró-romanos. O número "quatro mil" é mais provável do que os
John MacArthur
43. A coragem da convicção ( Atos
E quando aconteceu que, separando-nos deles e tinha zarpar, corremos um caminho reto para Cos e no dia seguinte a Rodes e de lá para Patara; E, achando um navio para a Fenícia, fomos a bordo e partimos. E quando a gente tinha chegado à vista de Chipre, deixando-a à esquerda, mantivemos vela para a Síria e chegamos a Tiro; porque ali o navio estava a descarregar a sua carga. E depois de olhar-se os discípulos, ficamos ali sete dias; e eles continuavam dizendo a Paulo através do Espírito para não pisar em Jerusalém. E quando aconteceu que nossos dias houve terminou, partimos e começamos a nossa jornada, enquanto todos eles, com suas mulheres e crianças, nos escoltou até fora da cidade. E depois se ajoelhando na praia e orando, dissemos adeus um ao outro. Depois fomos a bordo do navio, e eles voltaram para casa. E quando a gente tinha terminado a viagem de Tiro, chegamos a Ptolemaida; e depois de saudar os irmãos, ficamos com eles por um dia. E no dia seguinte, partiu e chegou a Cesaréia; e entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Agora, este homem tinha quatro filhas virgens que profetizavam. E como nós estávamos lá por alguns dias, um profeta chamado Ágabo desceu da Judéia. E vindo até nós, ele tomou o cinto de Paulo e ligando os seus próprios pés e mãos, e disse: "Isto é o que o Espírito Santo diz: 'Desse modo, os judeus em Jerusalém irá vincular o homem a quem pertence este cinto e entregá-lo para o mãos dos gentios. "" E quando a gente tinha ouvido isso, assim como os moradores locais começaram pedindo-lhe para não ir a Jerusalém. Mas Paulo respondeu: "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus." E uma vez que ele não iria convencê-lo, ficamos em silêncio, observando: "A vontade do Senhor seja feita!" E após estes dias temos pronto e começou no nosso caminho para Jerusalém. E alguns dos discípulos de Cesaréia também veio com nós, levando-nos a Mnason de Chipre, um discípulo de longa data, com quem nos havíamos de hospedar. ( 21: 1-16 )
Compromisso corajoso, decorrente de fortes convicções, é uma qualidade essencial encontrado em todos aqueles a quem Deus escolhe para liderar. Convencidos de que Deus tinha dado a Israel na terra de Canaã, Josué e Calebe argumentou energicamente para uma invasão imediata ( Nu 13:30. ; 14: 7-9 ) —Apesar os medrosos, covardes recomendações dos outros dez espiões. Acreditando que Deus conceda a Sua pessoas vitória sobre as forças cananeus liderados por Sísera, Deborah pediu Barak para liderar os israelitas contra ele ( Jz. 4: 4-14 ). Tal era a convicção de Davi que Deus iria derrotar Golias (um dos Anakim amaldiçoada) e entregar Israel dos filisteus que ele voluntariamente arriscou sua vida na batalha com a gigante ( 1 Sam. 17: 32-37 ). Sadraque, Mesaque e Abede-Nego estavam dispostos a perder suas vidas em vez de desistir de sua convicção de que só Deus deve ser adorado ( Dan. 3: 16-18 ). Daniel também estava disposto a morrer em vez de deixar de adorar o verdadeiro Deus ( Dn
O apóstolo Paulo, em pé na linha daqueles santos que eram bem fortes convicções. Ele estava completando uma missão crítica para fornecer fundos de ajuda das igrejas dos gentios na Ásia Menor e da Grécia para os muitos pobres na igreja de Jerusalém. Devido aos muitos peregrinos naquela igreja, e da alienação e perseguição dos crentes de Jerusalém, havia muitos pobres entre a congregação que estavam em constante necessidade. A igreja havia certamente esgotado seus recursos na generosidade dos primeiros anos (cf. Atos
A partir da narrativa em versos
A coragem da convicção Knows Seu Propósito
E quando aconteceu que, separando-nos deles e tinha zarpar, corremos um caminho reto para Cos e no dia seguinte a Rodes e de lá para Patara; E, achando um navio para a Fenícia, fomos a bordo e partimos. E quando a gente tinha chegado à vista de Chipre, deixando-a à esquerda, mantivemos vela para a Síria e chegamos a Tiro; porque ali o navio estava a descarregar a sua carga. ( 21: 1-3 )
Conviction pressupõe um propósito claro. Josué e Calebe estavam convencidos de que Deus tinha dado a Israel na terra de Canaã. Deborah estava convencido de Deus daria a vitória a Israel. Davi estava convencido de que Deus iria julgar Golias e preservar Israel dos filisteus. Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego estavam convencidos de que o verdadeiro Deus devia ser adorado em vez de ídolos. Paulo estava convencido de que ele se mudou e ministrado no propósito e poder de Deus. A partir desse convicção inabalável veio sua coragem indomável.
A Atos 21 narrativa começa com uma lembrança de despedida emocional de Paulo aos anciãos de Éfeso. Lucas, um dos principais companheiros de viagem de Paulo e autor de Atos, observa que , quando aconteceu que, separando-nos deles e tinha zarpar, corremos um caminho reto para Cos e no dia seguinte a Rodes e de lá para Patara. uso de Lucas do termo apospaō ( parted ), que significa "arrancar" (cf. 20:30 ; Lc
Tendo com dificuldade apartou deles, Paulo e seus companheiros partiu para retomar sua viagem marítima para a Palestina. Deixando de Mileto, eles correram um caminho reto para Cos, cidade capital da ilha do mesmo nome. E dali navegaram para Rhodes, passando como eles entraram no porto há O Colossus famoso do Rodes, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. De Rhodes eles dobraram a esquina sudoeste da Ásia Menor, parando em Patara. Cada um desses portos representa viagem de um dia; o navio navegou durante o dia e ancorado em cada porta para a noite.
A razão [o navio não navegar à noite] encontra-se no vento, que no Egeu durante o verão geralmente sopra do norte, começando em uma hora muito cedo pela manhã; no final da tarde ele morre; ao pôr do sol há uma calmaria, e, posteriormente, surge um vento sul sopra suave e durante a noite. (Sir William M. Ramsay, St. Paulo o viajante e do Cidadão romano [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1975], 293)
Era aquele vento norte que permitiram que o navio para executar um caminho reto de Mileto para Cos.
Patara, localizado na parte continental da Ásia Menor, perto da foz do rio Xanthus, foi um grande e movimentado porto. Em sua pressa de chegar a Jerusalém antes do Dia de Pentecostes ( 20:16 ), Paulo decidiu arriscar a travessia do Mar Mediterrâneo, em vez de continuar a abraçar a costa. Os ventos predominantes oeste feito essa travessia do mar aberto possível. Assim, tendo encontrado um cruzamento de navio sobre o Mediterrâneo a partir de Patara para a Fenícia, Paulo e seus amigos foi a bordo e partimos. Este navio foi, sem dúvida, muito maior do que a embarcação costeira menor que haviam sido vela diante. O navio que levaria Paulo através do Mediterrâneo em sua viagem a Roma agitado realizadas 276 pessoas ( At
Cruzando o Mediterrâneo, que passou para o sul de Chipre, deixando-a à esquerda. O navio não ancorar em Chipre, mas manteve a vela para a Síria e chegamos a Tiro. O cruzamento de Patara a Tiro, na costa leste do Mediterrâneo, normalmente levou cinco dias. Paulo e seu partido tinha então sete dias ( v. 4 ) para aguardar antes de o navio estava pronto para continuar sua viagem.
Este simples relato de viagens de Paulo retrata um homem movido para cumprir a prioridade de atender às necessidades dos pobres e unificar a igreja. Isso mostra que a força de sua coragem resultou da devoção a obedecer o que ele sabia eram prioridades divinas.
A coragem da convicção não pode ser desviado
E depois de olhar-se os discípulos, ficamos ali sete dias; e eles continuavam dizendo a Paulo através do Espírito para não pisar em Jerusalém. E quando aconteceu que nossos dias houve terminou, partimos e começamos a nossa jornada, enquanto todos eles, com suas mulheres e crianças, nos escoltou até fora da cidade. E depois se ajoelhando na praia e orando, dissemos adeus um ao outro. Depois fomos a bordo do navio, e eles voltaram para casa. ( 21: 4-6 )
Viajando a bordo do navio que navegava diretamente através do Mediterrâneo para a Palestina permitiu Paulo e seu partido para passar o tempo em Tiro e ainda chegar em Jerusalém, no cronograma de Pentecostes. Paulo não tinha fundado a igreja em Tiro e pode não ter conhecido os cristãos daquela cidade, uma vez que a igreja não tinha sido fundada por crentes que fugiam da perseguição que eclodiu em Jerusalém depois do martírio de Estêvão ( At
Os cristãos de lá rapidamente anexado seu amor ao apóstolo e, temendo por sua segurança, eles continuaram dizendo a Paulo através do Espírito para não pisar em Jerusalém. A questão é saber se Paulo recebeu aqui uma ordem direta do Espírito Santo que ele obstinAdãoente desobedeceu. Alguns argumentam que Paulo, impulsionado por sua preocupação apaixonada pelos pobres e a unidade da igreja, era desobediente em ir a Jerusalém. A Bíblia revela com toda franqueza as deficiências do mesmo os maiores homens de Deus. Escritura apresenta as falhas, bem como os triunfos, dos homens, como Noé, Abraão, Jacó, Davi, Pedro, João e os demais apóstolos. Paulo não era mais imune ao fracasso do que eram; na verdade, Lucas já gravou briga de Paulo com Barnabé sobre João Marcos ( 15: 37-39 ). Que Paulo não era desobediente nesta ocasião, no entanto, é evidente a partir de várias considerações.
Em primeiro lugar, a frase através do Espírito não é conclusiva; ele simplesmente significa que alguém falou a partir de um dom espiritual de profecia. Como Paulo observa em 1Co
Segundo, Paulo viveu uma vida sensível à liderança do Espírito. Quando impedidos pelo Espírito para pregar em certas regiões, Paulo não desobedeceu ( Atos
Em terceiro lugar, o Espírito Santo nunca antes tinha proibido Paulo de ir a Jerusalém. De acordo com Atos
Em quarto lugar, Paulo descreveu sua missão a Jerusalém como "o ministério que recebi do Senhor Jesus" ( At
Por fim, as Escrituras em nenhum lugar sugerem que Paulo pecou por ir a Jerusalém. Depois que ele chegou, ele declarou: "Eu vivi a minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até este dia" ( At
Em Tiro, como em tantos outros lugares, o Espírito Santo advertiu Paulo da perseguição que ele enfrentou em Jerusalém. Os crentes em Tiro, por meio do Espírito, previu o sofrimento que ele iria suportar, quando ele alcançou seu objetivo. Era natural que eles iriam tentar dissuadi-lo de ir a Jerusalém, exatamente como alguns de seus amigos mais velhos em breve fazer ( 21:12 ). A mensagem do Espírito para Paulo em Tiro, como em outros lugares, foi uma advertência, e não uma proibição.
Após uma semana de comunhão e ministério em Tiro, foi a vez de Paulo e seu grupo para sair. Lucas escreve, quando aconteceu que nossos dias houve terminou -o navio tinha acabado de descarregar a sua carga e estava pronto para sail- partimos e começamos a nossa jornada. Então dedicado tinha os cristãos de Tiro se tornar a eles que todos eles, com esposas e filhos, escoltado Paulo e seus companheirosaté que eles estavam fora da cidade (cf. 20:38 ). Na costa eles realizaram uma reunião de oração improvisada. Lucas registra que depois ajoelhando-se na praia e orando, dissemos adeus um ao outro.Então, Paulo e seus companheiros foram a bordo do navio, e os crentes de Tiro voltou para casa novamente.
Nem a ameaça de perseguição, nem os argumentos dos bem-intencionados companheiros crentes poderia desviar Paulo de cumprir seu chamado. Ele manteve a coragem de sua convicção, apesar das repetidas advertências de perseguição grave uma vez que ele chegou a Jerusalém ( At
A coragem da convicção Pays Qualquer Preço
E quando a gente tinha terminado a viagem de Tiro, chegamos a Ptolemaida; e depois de saudar os irmãos, ficamos com eles por um dia. E no dia seguinte, partiu e chegou a Cesaréia; e entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Agora, este homem tinha quatro filhas virgens que profetizavam. E como nós estávamos lá por alguns dias, um profeta chamado Ágabo desceu da Judéia. E vindo até nós, ele tomou o cinto de Paulo e ligando os seus próprios pés e mãos, e disse: "Isto é o que o Espírito Santo diz: 'Desse modo, os judeus em Jerusalém irá vincular o homem a quem pertence este cinto e entregá-lo para o mãos dos gentios. "" E quando a gente tinha ouvido isso, assim como os moradores locais começaram pedindo-lhe para não ir a Jerusalém. Mas Paulo respondeu: "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus." E uma vez que ele não iria convencê-lo, ficamos em silêncio, observando: "A vontade do Senhor seja feita!" ( 21: 7-14 )
Após ter completado a navegação de Tiro, Paulo e os outros chegaram a Ptolemaida. Conhecido nos tempos do Antigo Testamento como Acco ( Jz
Após atraso de um dia, o navio retomou a sua viagem para o sul ao longo da costa. No dia seguinte, ele cobriu as 40 milhas para Cesareia , o porto de Jerusalém, localizada a cerca de 60 milhas a noroeste da cidade santa. Foi a sede do governo romano na Judéia e da residência oficial de seus governadores (mais notavelmente Pilatos). Caesarea tinha uma população mista de judeus e gentios. Ela também foi a casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete homens fiéis escolhidos pela igreja primitiva cerca de vinte anos antes, para supervisionar a distribuição de alimentos para as viúvas ( Atos
Casa de Filipe incluiu suas quatro filhas virgens que profetizavam. Isso Lucas descreve-os como virgens sugere que eles podem ter sido anulada por Deus para um ministério especial (cf. 1Co
Lucas registra nenhum detalhe sobre o ministério profético 'filhas de Filipe. Por isso, é impossível saber quantas vezes eles profetizaram ou mesmo se eles fizeram isso mais de uma vez. No entanto, o Novo Testamento não permite que as mulheres a assumir o papel de pregadores ou professores na igreja ( 1 Cor 14: 34-36. ; 1 Tm 2: 11-12. ). É provável, portanto, que eles profetizaram recebendo revelação divina, ao invés de pregar sermões. Também é possível que eles falaram instrutivamente a indivíduos e não a congregações.
Foi registrado que os primeiros crentes considerado essas mulheres como fontes valiosas de informações sobre o início da história da igreja. O historiador Eusébio observa que a igreja Pai Papias recebeu informações a partir deles ( História Eclesiástica , III XXXIX;. [Grand Rapids: Baker, 1973], 126). Talvez Lucas usaram como uma fonte de informação, por escrito, seu evangelho e Atos. Ele teria tido muitas oportunidades de conversar com eles, não só durante esta visita, mas também durante o de Paulo de dois anos de prisão em Cesaréia ( At
Qualquer que seja a natureza do seu ministério profético, as quatro mulheres não profetizar, nesta ocasião, a respeito de Paulo. Coube a outro profeta para fazer isso. Depois, o grupo apostólico tinha ficadopor alguns dias na casa de Filipe, um profeta chamado Ágabo desceu da Judéia. Embora localizado na Judéia, Caesarea foi considerada uma cidade estrangeira pelos judeus, uma vez que foi a sede das forças de ocupação romanas odiados. Escritura menciona uma profecia anteriormente por Ágabo (At
Como os crentes em Tiro, os cristãos cesariana ficaram horrorizados quando souberam do destino de Paulo. Junto com Lucas e o resto dos companheiros do apóstolo, os moradores locais começaram pedindo-lhe para não ir a Jerusalém. O seu amor e preocupação com o amado apóstolo lhes causou, em vista de sua captura inevitável, para tentar dissuadi-lo de arriscar sua vida.
A resposta de Paulo refletia sua disposição a pagar qualquer preço necessário para concluir a tarefa que o Senhor lhe tinha atribuído. Para seus apelos Paulo respondeu: "O que você está fazendo, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus." Paulo não seria desviado de seu objetivo, mesmo pelas preocupações de amigos bem-intencionados. Sua determinação refletia a de Ezequiel:
Por que você não está sendo enviado a um povo de fala ininteligível ou língua difícil, mas à casa de Israel, nem a muitos povos de fala ininteligível ou língua difícil, cujas palavras você não pode entender.Mas eu te enviei a eles quem deve ouvi-lo; ainda a casa de Israel não vai estar disposto a ouvi-lo, uma vez que eles não estão dispostos a me ouvir. Com certeza toda a casa de Israel é teimoso e obstinado.Eis que tenho feito o seu rosto tão duro como seus rostos, e sua testa tão duro como suas testas. Como esmeril mais difícil do sílex eu ter feito a sua testa. Não tenha medo deles, nem vos assusteis diante deles, embora eles são casa rebelde. ( Ez. 3: 5-9 )
Por causa da recusa teimosa e obstinada de Israel observam sua mensagem, Ezequiel teria que ser ainda mais teimoso e obstinado em sua determinação de entregá-lo.
Por fim, percebendo Paulo não seria persuadido a cancelar seus planos de ir a Jerusalém, o resto dos crentes ficou em silêncio, observando: "A vontade do Senhor seja feita!" Isso não foi resignação fatalista, mas a confiança confiante em Deus soberano e perfeita vontade (cf. 1Sm
A coragem da convicção motiva os outros
E após estes dias temos pronto e começou no nosso caminho para Jerusalém. E alguns dos discípulos de Cesaréia também veio com nós, levando-nos a Mnason de Chipre, um discípulo de longa data, com quem nos havíamos de hospedar. ( 21: 15-16 )
Incapaz de dissuadir Paulo, seus companheiros se prepararam e começou em seu caminho até Jerusalém . Apesar de seus pressentimentos, alguns dos discípulos de Cesaréia também veio com Paulo e seu partido, levando -os para Mnason de Chipre, um discípulo de longa data, com quem Paulo e seu partido foram a apresentar . Em vez de seus medos afetando ele, sua coragem os motivou. Eles sabiam que ele seria um homem marcado em Jerusalém, de frente para o ódio, a prisão, até mesmo a morte. Eles também sabiam que através da identificação com ele, colocar-se em risco. No entanto, eles estavam dispostos a aceitar esse risco, porque o apóstolo estava. Sua coragem era contagiante.
A batalha da guerra civil de Antietam foi um dos dias mais sangrentos da história militar americana. Naquele dia de setembro, em 1862, cerca de 6.000 União e confederados soldados foram mortos e outros 17 mil feridos. Para colocar isso em perspectiva:
As baixas em Antietam contados quatro vezes o total sofrida por soldados americanos nas praias da Normandia em 6 de junho de 1944. Mais do que o dobro de americanos perderam suas vidas em um dia de Sharpsburg [Antietam] como caiu em combate na Guerra de 1812, a Guerra do México, e que a guerra hispano-americana combinado . (Tiago M. McPherson, Battle Cry da Freedom . [New York: Oxford, 1988], 544. Os itálicos no original)
Alguns dos combates mais ferozes naquele dia terrível ocorreu em uma parte do campo de batalha conhecida como o campo de milho. Alguns soldados da União, suas fileiras dizimadas pelo fogo Confederate pesado, fugiram para a parte traseira em pânico só de selvagem a ser parado pela coragem contagiosa de um homem. O historiador Bruce Catton descreve a cena:
Os Pennsylvanians quebrou e correu novamente para ser parado, incompreensivelmente, a poucos metros na parte traseira por uma empresa privada de menino que estava em um pequeno morro e continuou balançando seu chapéu, gritando: "Rally, meninos, reunir morrereis como homens, don ' t correr como cães! "
Estranhamente, naquele campo desesperado onde os homens estavam loucamente heróica e cheia de pânico abjeta por turnos, este privado solitário parou o retiro. ( do Sr. Lincoln Exército [New York: O Fairfax Press, 1984], 162)
Como aquele soldado sem nome, Paulo teve a coragem não só para enfrentar o inimigo si mesmo, mas também para inspirar os outros a fazerem o mesmo.
44. A Chegada de Paulo em Jerusalém ( Atos
E quando a gente tinha ido a Jerusalém, os irmãos nos receberam de bom grado. E agora o dia seguinte Paulo foi em nossa companhia a Tiago, e todos os anciãos estavam presentes.E depois que ele os tinha recebido, ele começou a relatar uma por uma as coisas que Deus fizera entre os gentios através de seu ministério. E quando eles ouviram que eles começaram a glorificar a Deus; e eles disseram-lhe: "Você vê, irmão, quantos milhares há entre os judeus daqueles que acreditaram, e todos eles são zelosos da lei, e lhes foi dito sobre você, que você está ensinando a todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar de acordo com os costumes. O que, então, deve ser feito? Certamente saberão que você veio. Portanto fazer isso que nós dizemos a vocês. Temos quatro homens que fizeram voto; levá-los e santifica-te com eles, e pagar suas despesas, a fim de que eles podem raspar a cabeça, e todos sabem que não há nada para as coisas que foram ditas sobre você , mas que também tu mesmo andas corretamente, guardando a Lei. Mas sobre os gentios que têm crido já escrevemos, tendo decidido que eles devem abster-se de carne sacrificada aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição. " Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, e no dia seguinte, purificando-se, juntamente com eles, entrou no templo, notificando o cumprimento dos dias da purificação, até que o sacrifício foi oferecido para cada um deles. ( 21: 17-26 )
O livro de Atos revela muitos aspectos do caráter do apóstolo Paulo. Ele era um poderoso pregador claro e um homem de grande erudição e sabedoria. Ele foi ousado e destemido em face da oposição mais feroz. Possuindo notável auto-disciplina e segurando, compromissos inabaláveis fortes, Paulo foi persistente na realização das tarefas que o Senhor lhe designou. O apóstolo também foi um líder que inspirou outros a imitar a sua vida piedosa ( 1Co
Ainda que a descrição de Paulo é incompleto; que carece de um elemento essencial de seu caráter: a humildade.
Paulo certamente tinha muito a se vangloriar. Ele tinha credenciais judaicas impecável como um membro dos fariseus de elite e um estudante da maior rabino do dia, Gamaliel. Além disso, ele era "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre os [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl
A coleção da oferta, que havia consumido Paulo por muitos meses e quilômetros sem fim de curso, estava prestes a culminar com a sua chegada há muito aguardada em Jerusalém. Lá, ele iria apresentar à igreja de Jerusalém que a oferta, o que ele havia meticulosamente recebeu das congregações Gentil da Ásia Menor e na Grécia. Seu dom substancial de amor e gesto de unidade iria ajudar a atender as necessidades dos pobres crentes em Jerusalém e conciliar as igrejas judeus e gentios.
Última parada de Paulo antes de Jerusalém era a cidade portuária de Caesarea. De lá, ele e seus companheiros "começou em [seu] caminho até Jerusalém" ( At
Comunhão
E quando a gente tinha ido a Jerusalém, os irmãos nos receberam de bom grado. E agora o dia seguinte Paulo foi em nossa companhia a Tiago, e todos os anciãos estavam presentes.E depois que ele os tinha recebido, ele começou a relatar uma por uma as coisas que Deus fizera entre os gentios através de seu ministério. E quando eles ouviram que eles começaram a glorificar a Deus; ( 21: 17-20 um)
Paulo, sem dúvida, chegou em Jerusalém pelo Dia de Pentecostes, como ele tinha planejado ( 20:16 ). Os irmãos não receberam o apóstolo e seu partido de bom grado . Certamente eles estavam satisfeitos com o generoso ( 2Co
Após a inicial, a recepção não oficial (possivelmente na casa de Mnason), no dia seguinte, Paulo e os outros entraram para Tiago, e todos os anciãos estavam presentes . Esta foi a recepção oficial pelos líderes da igreja. A menção de Tiago e todos os anciãos marca uma mudança significativa em que a liderança. Quando a igreja em Jerusalém começou, o país era governado pelos apóstolos ( 2:42 ; 4: 35-37; 5: 2 ). Como a igreja cresceu, os apóstolos reconheceram a necessidade de assistência com os detalhes administrativos e sete homens foram escolhidos para servir sob eles ( 6: 2-6 ). Elders são mencionados pela primeira vez em 11:30 , e pelo tempo do Concílio de Jerusalém que tinha assumido um papel de destaque ( 15: 2 , 4 , 6 , 22, 23 ; 16: 4 ). Agora Paulo e os outros encontraram a igreja liderada pelosanciãos sozinhos; os apóstolos não são mencionados. Pelo menos um já estava morto-Tiago, irmão de João ( At
Não é dado o número desses anciãos. Alguns têm especulado que havia setenta, em paralelo com o Sinédrio judaico. Dado o enorme tamanho da igreja de Jerusalém (cf. v. 20 ), pode ter havido, pelo menos, que muitos e provavelmente mais. Assim como Pedro muitas vezes funcionava como porta-voz dos apóstolos, Tiago preenchido esse papel para os mais velhos. Paulo descreveu-o como tendo sido, com Pedro e João, um dos pilares da igreja de Jerusalém ( Gl
Estranhamente, Lucas não menciona a apresentação da coleção. Na verdade, com exceção de uma alusão a ele em 24:17 , ele não se refere a ele em tudo em Atos. Podemos supor, no entanto, que foi apresentado e aceito com gratidão.
Depois de ter recebido os anciãos reunidos, Paulo começou a relatar uma por uma as coisas que Deus fizera entre os gentios através de seu ministério. Ele não fez sofá o seu relatório em generalidades vagas ou estatísticas entediantes. Em vez disso, ele disse a eles , um por um (cf. At
Quem é Apolo? E o que é Paulo? Servos por meio de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus estava causando o crescimento. Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento.
Mais tarde, na mesma carta, ele acrescentou, "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus com me "(1Co
Relatório centrada em Deus de Paulo produziu uma resposta correspondente pelos anciãos reunidos. Em vez de louvá-lo, quando ouviram isso, eles começaram a glorificar a Deus. Como quando Pedro relatou a salvação da casa de Cornélio ( 11:18 ), o relatório de Paulo produziu regozijo. (A salvação dos pecadores tem o mesmo efeito no céu, como Lc
Preocupação
e eles disseram-lhe: "Você vê, irmão, quantos milhares há entre os judeus daqueles que acreditaram, e todos eles são zelosos da lei, e lhes foi dito sobre você, que você está ensinando a todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar de acordo com os costumes. O que, então, está a ser feito? Eles certamente vai ouvir que você veio ". ( 21:20 b-22)
A alegria de os líderes de Jerusalém era misturada com preocupação. Um problema potencialmente grave tinha desenvolvido, um eles precisavam de ajuda de Paulo para resolver. Lembraram seu amadoirmão de algo que ele próprio tinha observado ( que você vê é de theōreō , o que significa "perceber, discernir, ou refletir sobre"): Havia muitos milhares ( muriades , literalmente "miríades", "dezenas de milhares") ... entre os judeus ... que tinha acreditado que estavam todos zelosos da Lei. O texto grego usa um substantivo e realmente lê "fanáticos pela lei." Estes eram cristãos judeus que permaneceram dedicado aos aspectos cerimoniais da lei. Enquanto não vê-la como um meio de salvação, eles ainda observou suas festas necessários, sábado regulamentos, votos rituais ( 23 v. ), e restrições dietéticas.
Por que eles estavam ainda agarrados aos costumes e rituais da Antiga Aliança? Em primeiro lugar, porque esses costumes e rituais tinha sido estabelecido por Deus. Vindo a fé em Jesus Cristo reforçada amor desses crentes judeus por Deus e desejo de obedecê-lo e, portanto, pode ter motivado um maior zelo pelos antigos cerimônias.
Em segundo lugar, os apóstolos e outros líderes da igreja de Jerusalém não se opôs à continuação destas práticas. Em nenhum lugar do Novo Testamento são crentes judeus condenados para observá-los. Na verdade, Paulo ordena tolerância para esses "irmãos mais fracos" ( Rm
O próprio Deus foi tolerante durante este período de transição, sabendo o quanto era difícil para os cristãos judeus de romper com seu passado (veja a discussão sobre este ponto no capítulo 12 deste volume).Ele também sabia que em poucos anos, esta não seria mais uma questão dominante na igreja. Após a revolta judaica contra Roma ( AD 66-70), que culminou com a destruição de Jerusalém, a influência da igreja de Jerusalém diminuiu. Cristianismo tornou-se gradualmente uma fé predominantemente Gentil, e de outras igrejas (como Alexandria e Antioquia) subiu para o primeiro plano.
Tiago e os anciãos definir então adiante o problema específico que estava incomodando-los. Eles avisaram Paulo, "Os fanáticos para a lei ter sido dito sobre você que você está ensinando a todos os judeus que estão entre os gentios a se apartarem de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar de acordo com os costumes. " Este grande grupo crentes judeus de zelosos fornecida solo fértil para os falsos mestres-Paulo nemeses antigos de os judaizantes. Estes amargos inimigos do evangelho da graça havia atingido a passos de Paulo ao longo de suas viagens missionárias. Na verdade, ele escreveu Gálatas, em grande medida para contrariar os seus perigosos falsos ensinamentos. Eles negaram que a salvação é pela graça mediante a fé, insistindo que a manutenção da lei mosaica era necessária para a salvação (cf. At
Não é de surpreender que os filhos de pai da mentira recorrer à mentira ( Jo
Falso ou não, as acusações representavam uma ameaça grave que teve de ser tratada. Como uma forma de introduzir a sua solução proposta, os anciãos perguntou Paulo "O que é, então, a ser feito? Certamente saberão que você veio." Alguma coisa tinha que ser decidido, para a notícia da presença de Paulo em Jerusalém não poderia ser segredo mais bem guardado.
Compromisso
"Por isso, fazer isso que nós dizemos a vocês Temos quatro homens que fizeram voto;. Levá-los e santifica-te com eles, e pagar suas despesas, a fim de que eles podem raspar a cabeça, e todos sabem que não há nada a as coisas que foram ditas sobre você, mas que também tu mesmo andas corretamente, guardando a Lei. Mas sobre os gentios que têm crido já escrevemos, tendo decidido que eles devem abster-se de carne sacrificada aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição ". Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, e no dia seguinte, purificando-se, juntamente com eles, entrou no templo, notificando o cumprimento dos dias da purificação, até que o sacrifício foi oferecido para cada um deles. ( 21: 23-26 )
Os anciãos temia um confronto entre o apóstolo dos gentios e os fanáticos mal informados para a lei. Para dirigir essa off, eles sugeriram um compromisso, não um sacrifício de verdade por conveniência, mas um ato de humildade auto-sacrifício para promover a unidade e compreensão. "Portanto", eles insistiram Paulo, "fazer isso que nós dizemos a vocês." Informaram ele de quatro homens de seu número que estavam sob um voto (um voto de nazireu, como a referência a raspar suas cabeças deixa claro [cf. Nu 6:18. ]). O voto de nazireu, expôs longamente em Números 6 , simbolizada separação total a Deus. Ela envolveu a abstenção de bebidas alcoólicas e de todos os outros produtos derivados de uvas, deixando o cabelo da cabeça cresce muito tempo, e evitando o contato com cadáveres. A duração habitual do voto foi 30 dias (conforme Josefo Guerras 2.15.1 ), embora Sansão ( Jz
O que isso significou para Paulo purificar -se , juntamente com os quatro não é clara. Ele não poderia ter tomado um Nazireu comprometo-se, uma vez que os votos dos quatro homens expiraria em sete dias ( v. 27 ). Alguns sugeriram que os quatro tinham sofrido uma contaminação ritual durante seus votos. Números
A explicação mais provável é que Paulo, tendo regressado a Israel das terras dos gentios, foi considerado impuro. Como seu patrocinador, Paulo iria participar na marcação o culminar de votos dos quatro homens cerimônia. Mas antes que ele pudesse fazer isso, ele teria que se submeter a purificação ritual próprio. Sua vontade de fazer o que mostraria que ele não tinha desprezo pelos costumes e tradição judaica.
Uma segunda forma o apóstolo pôde mostrar sua devoção continua a sua herança judaica era pagar os quatro homens despesas, a fim de que eles possam raspar a cabeça. As despesas relacionadas com o voto de nazireu (incluindo o pagamento para a cerimônia de corte de cabelo no templo e vários sacrifícios caros [ Nu 6:1 :
Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço todas as coisas para a causa do evangelho, para que eu possa tornar-se um companheiro participante dele.
(Para uma discussão mais aprofundada sobre a liberdade cristã, ver I Coríntios , MacArthur New Testament Commentary . [Chicago: Moody, 1984], 243ff) Assim, Paulo levou os homens, e no dia seguinte, purificando-se com eles, entrou no templo, notificando a conclusão dos dias da purificação, quando o sacrifício foi oferecido para cada um deles. Assim foi colocado em movimento a cadeia de eventos que culminam em prisão do apóstolo.
Alguns argumentaram que por atender o pedido dos anciãos, Paulo cometeu um erro trágico. Eles o acusam de comprometer suas convicções e de violar a sua consciência, ainda que para o melhor dos motivos. Tal visão é pouco provável, no entanto, por várias razões.
Primeiro, Paulo tinha tomado um Nazireu comprometo-se em sua segunda viagem missionária ( 18:18 ). Por que, então, seria errado para ele para participar desta cerimônia?
Em segundo lugar, como se referiu, a participação de Paulo não comprometer qualquer verdade bíblica. Em vez disso, era simplesmente uma questão de liberdade cristã.
Em terceiro lugar, se Paulo cometeu um erro tão grave, não seria o Espírito Santo fez isso bem claro no texto? Lucas, sob inspiração do Espírito, registrou falhas de Paulo (cf. 15: 37-39 ), bem como seus pontos fortes.
Em quarto lugar, os motivos de Paulo eram pura. Isso, juntamente com o seu vasto conhecimento da verdade bíblica, comete um erro tão grave improvável.
Finalmente, os resultados negativos não provam que ele cometeu um erro. Tal abordagem pragmática ignora o fato de que a prisão de Paulo havia sido profetizado antes de ele chegar em Jerusalém ( 21: 4 , 11; cf. 20, 22-23 ).
Humildade de Paulo permeia essa narrativa histórica simples. Ele era humilde diante de Deus, dando-lhe a glória por tudo o que havia sido realizado através de seu ministério. Ele mostrou sua humildade perante os outros crentes, ao concordar em fazer o que os anciãos lhe pedia. Finalmente, Paulo aceitou humildemente a perseguição que ele iria em breve enfrentar.
45. A prisão de Paulo (Atos
E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, começou a agitar-se toda a multidão e pôs as mãos sobre ele, gritando: "Homens de Israel, vem em nosso auxílio! Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da lei, e este lugar;. E, além disso ele mesmo introduziu gregos no templo e profanou este santo lugar " Porque tinham visto anteriormente Trófimo de Éfeso, na cidade com ele, e eles pensavam que Paulo introduzira no templo. E toda a cidade se comoveu, e as pessoas correram juntos; e tomando conta de Paulo, o arrastaram para fora do templo; e imediatamente as portas estavam fechadas. E, enquanto eles procuravam matá-lo, um relatório veio até o comandante da coorte romana que Jerusalém estava toda em confusão. E, uma vez que ele tomou ao longo de alguns soldados e centuriões, correu para eles; e quando viram o comandante e os soldados, cessaram de ferir a Paulo. Em seguida, o comandante se aproximou e segurou-o, e ordenou que ele fosse preso com duas correntes; e ele começou a perguntar quem ele era eo que tinha feito. Mas entre a multidão alguns gritavam uma coisa e outros de outra, e quando ele não podia descobrir os fatos por conta do tumulto, ele ordenou que ele fosse levado para o quartel. E quando ele chegou às escadas, aconteceu que ele foi levado pelos soldados por causa da violência da multidão; para a multidão do povo seguia atrás, gritando: "Fora com ele!" E, como Paulo estava prestes a ser levados para o quartel, ele disse ao comandante: "Posso dizer uma coisa para você?" E ele disse: "Você sabe o grego? Então, você não é o egípcio que há algum tempo atrás despertou uma revolta e levou os quatro mil homens dos Assassinos para o deserto?" Mas Paulo disse: "Eu sou judeu de Tarso, na Cilícia, cidadão cidade não insignificante, e peço-lhe, permita-me falar com as pessoas." E quando ele tinha lhe dado permissão, Paulo, em pé na escada, fez sinal ao povo com a mão; e quando houve um grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo: "Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora eu ofereço a você." E quando eles ouviram que ele estava se dirigindo a eles em língua hebraica, que se tornou ainda mais tranquila; e ele disse: "Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, estritamente de acordo com a lei de nossos pais, zeloso de Deus, assim como todos vocês são hoje. E eu persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões, como também o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos possam atestar. A partir deles também recebi cartas para os irmãos, e partiu para Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punido. E aconteceu que, como eu estava no meu caminho, aproximando-se de Damasco, pelo meio-dia, uma luz muito brilhante de repente brilhou do céu ao meu redor, e eu caí no chão e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? " E eu respondi: Quem és, Senhor? ' E Ele me disse: 'Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viu a luz, para ter certeza, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. E eu disse: 'O que devo fazer, Senhor?' E o Senhor disse-me: 'Levanta-te e ir a Damasco,. E lá te será dito de tudo o que foi nomeado para você fazer'Mas desde que eu não podia ver por causa do brilho daquela luz, fui levado pela mão por aqueles que estavam comigo, e cheguei a Damasco. E um certo Ananias, um homem que estava devotos pela norma da Lei, e bom testemunho de todos os judeus que viviam ali, veio a mim, e que está perto de me disse: 'Irmão Saulo, recobra a vista' E naquele exato momento eu olhei para ele. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir um enunciado de sua boca. Para você será um testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora, por que você demora? Levanta-te, e ser batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele. " E sucedeu, quando voltei para Jerusalém e estava orando no templo, que eu caí em um transe, e eu vi aquele que me dizia: 'Apressa-te, e sair de Jerusalém rapidamente, porque eles não vão aceitar o seu testemunho sobre Me. " E eu disse: 'Senhor, eles entendem que em uma sinagoga após o outro I usada para aprisionar e espancar aqueles que acreditaram em Ti. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha estava sendo derramado, eu também estava presente, aprovando, e olhando para fora para as capas dos que foram matá-lo. " E disse-me: 'Vá! Porque eu enviarei para longe, aos gentios. "" E ouviram-se a esta declaração, e, em seguida, eles levantaram suas vozes e disse: "Fora com tal homem da terra , para que ele não deve ser permitido viver! " E como eles estavam gritando e jogando fora de suas capas e lançando pó para o ar, o comandante ordenou que ele fosse levado para o quartel, afirmando que ele deve ser examinado por flagelação para que ele possa descobrir a razão pela qual eles estavam gritando contra —lo dessa forma. E quando eles se estendia-lo com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: "É lícito para você a castigar um homem que é um romano, sem ser condenado?" E quando o centurião ouviu isso, ele foi para o comandante e disse-lhe, dizendo: "O que você está prestes a fazer? Para este homem é romano." E o comandante chegou e disse-lhe: "Diga-me, és tu romano?" E ele disse: "Sim." E o comandante respondeu: "Eu adquiriu este cidadania com uma grande soma de dinheiro." E Paulo disse: "Mas eu realmente nasceu um cidadão." Portanto, aqueles que estavam prestes a examiná-lo imediatamente deixar ir dele; eo comandante também estava com medo quando ele descobriu que era romano, e visto que o tinha posto a ferros. (21: 27-22: 29)
Esta passagem marca uma grande transição na vida e no ministério do apóstolo Paulo. Desde sua conversão no caminho de Damasco (At
Essa série de acontecimentos não terminou o ministério do apóstolo, no entanto (conforme Atos
Durante este encarceramento, Paulo deu seis defesas separadas de suas ações: antes da multidão incontrolável em Jerusalém (21:. 27ff), o Sinédrio (22:. 30 ss), Felix (24: 1 e segs.), Festus (25: 1-12 ), Herodes Agripa (25:. 13 e ss), e os judeus em Roma (28: 17-28). Essas defesas magistrais habilmente respondeu as falsas acusações feitas contra ele, um fato até mesmo as autoridades romanas reconheceu (26: 30-32). Esta passagem, descrevendo sua primeira defesa, se desdobra em cinco cenas: o ataque da turba, a prisão pelos romanos, o pedido de desculpas de Paulo, a ação pelo povo, e a atitude de Paulo.
O ataque do Mob
E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, começou a agitar-se toda a multidão e pôs as mãos sobre ele, gritando: "Homens de Israel, vem em nosso auxílio! Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da lei, e este lugar;. E, além disso ele mesmo introduziu gregos no templo e profanou este santo lugar " Porque tinham visto anteriormente Trófimo de Éfeso, na cidade com ele, e eles pensavam que Paulo introduzira no templo. E toda a cidade se comoveu, e as pessoas correram juntos; e tomando conta de Paulo, o arrastaram para fora do templo; e imediatamente as portas estavam fechadas. (21: 27-30)
Paulo, a pedido de Tiago e os anciãos, se comprometeram a subscrever as despesas de quatro homens que tinham tomado um voto de nazireu (veja o capítulo 19 deste volume). Eles esperavam que isso iria silenciar aqueles que falsamente alegou que ele ensinou cristãos judeus a abandonar costumes judaicos (21:21). Mas desde que Paulo tinha regressado recentemente a Israel das terras dos gentios, ele precisava se submeter a purificação ritual. Só então ele seria cerimonialmente limpo para participar com os quatro na marcação o fim da sua votos Nazirite cerimônia.
O processo de purificação necessário Paulo para visitar o templo no terceiro e sétimo dias. Na última visita, quando os sete dias estavam quase a terminar, o apóstolo encontrou alguns velhos inimigos: os judeus da província romana da Ásia, em Jerusalém para celebrar a Festa de Pentecostes. Eles eram provavelmente de Éfeso, uma vez que eles reconheceram Trophimus, que era um residente daquela cidade (v. 29). Uma vez que Paulo havia ministrado em Éfeso por três anos (At
Ao ver Paulo no templo, esses inimigos do evangelho não perdeu tempo em aproveitar a sua oportunidade. Eles imediatamente começaram a agitar-se toda a imensa multidão de peregrinos devotos que estavam na cidade para o festival. Tendo lançaram mão de Paulo e os agressores começou gritando: "Homens de Israel, vem em nosso auxílio!" Agindo como se Paulo tinha cometido um ato de blasfêmia, que pediu ajuda para lidar com ele. Para agitar a multidão contra Paulo, fizeram três acusações falsas (conforme as acusações falsas semelhantes feitas contra Estevão em 6: 11-14). Eles primeiro acusou de ser anti-semita, um inimigo do povo judeu e sua religião, identificando-o como o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo. Essa foi a mesma acusação falsa de que os judaizantes tinha usado para envenenar as mentes dos cristãos judeus contra o apóstolo. Mas Paulo não era inimigo dos judeus, como Romanos
A segunda acusação era de que Paulo se opôs à Lei. Isso foi uma acusação particularmente grave neste cenário, uma vez que o povo judeu foram especialmente zelosos da lei no dia de Pentecostes.Originalmente uma celebração dos primeiros frutos da colheita, nos dias de Paulo Pentecostes para ser uma celebração da entrega da lei a Moisés no Monte Sinai. Carregar Paulo neste momento com ensino contra a lei tinha certeza de enfurecer as multidões.
Finalmente, os judeus falsamente acusado Paulo de falar contra este lugar (o templo). Porque o povo judeu reverenciado templo (o ponto focal de sua adoração), uma acusação de blasfêmia contra ou contaminá-la também foi um assunto muito sério. Jesus (Marcos
Para substanciar essas acusações gerais, acusadores de Paulo veio com um específico, gritando para a multidão ", ele mesmo introduziu gregos no templo e profanou este santo lugar." A sua "prova", Lucas observa, foi que eles tinham anteriormente visto Trófimo de Éfeso, na cidade com ele, e eles pensavam que Paulo introduzira no templo. Essa acusação era absurda. Enquanto estiver a tomar parte em um ritual de purificação, Paulo dificilmente destruir o templo, trazendo um gentio para ele. E para fazer isso, Paulo teria de trazer Trophimus passado o tribunal dos gentios, onde foram permitidos gentios. Mas isso teria custo Trophimus sua vida, desde os romanos permitiu que os judeus para executar qualquer gentio que entrou lá, mesmo Roman cidadãos (conforme Josefo Guerras 6.2.4). Uma inscrição, encontrado em 1935, solenemente adverte: "Não Gentil entra dentro da partição e barreira em torno do templo, e quem for apanhado será responsável perante a si mesmo por sua posterior morte" (EM Blaiklock e RK Harrison, eds., O New Dicionário Internacional de Arqueologia Bíblica [Grand Rapids: Zondervan, 1983], 389). Paulo nunca teria tão ameaçada vida de seu amigo. E se os judeus da Ásia tinham realmente visto Trophimus lá, por que eles não agarrou-o, em seguida, e executou-o?
Falso ou não, as acusações se espalhar rapidamente. Logo toda a cidade estava excitado (conforme Mt
A apreensão pelos romanos
E, enquanto eles procuravam matá-lo, um relatório veio até o comandante da coorte romana que Jerusalém estava toda em confusão. E, uma vez que ele tomou ao longo de alguns soldados e centuriões, correu para eles; e quando viram o comandante e os soldados, cessaram de ferir a Paulo. Em seguida, o comandante se aproximou e segurou-o, e ordenou que ele fosse preso com duas correntes; e ele começou a perguntar quem ele era eo que tinha feito. Mas entre a multidão alguns gritavam uma coisa e outros de outra, e quando ele não podia descobrir os fatos por conta do tumulto, ele ordenou que ele fosse levado para o quartel. E quando ele chegou às escadas, aconteceu que ele foi levado pelos soldados por causa da violência da multidão; para a multidão do povo seguia atrás, gritando: "Fora com ele!" (21: 31-36)
O quartel-general das forças de ocupação romanas era Fort Antonia, localizado em um precipício com vista para os jardins do templo. A partir de suas torres sentinelas tinha uma visão clara da área do templo, onde a agitação civil em Jerusalém era mais provável para sair. Durante as principais celebrações religiosas, como Pentecostes, os romanos foram especialmente vigilante. Assim, não demorou sentinelas alerta longos para manchar o tumulto irrompendo abaixo deles. Enquanto a multidão estava procurando matar Paulo, um relatório veio a partir dos sentinelas para o comandante da coorte romana que Jerusalém estava toda em confusão. O comandante ( chiliarchos , a partir da palavra grega para "mil"), ou tribuna, comandou toda a coorte romana de mil homens estacionados em Fort Antonia. Em At
Após ter recebido o relatório que Jerusalém estava toda em confusão, Lysias agiu rápida e decisivamente para acabar com o motim. Imediatamente ele tomou ao longo de alguns soldados e centuriões, correu para baixo os passos que levam de Fort Antonia para o Pátio dos Gentios, onde a enfurecido multidão estava batendo Paulo. Uso de Lucas do plural centuriões sugere Lysias tomou duzentos soldados ou mais, uma vez que um centurião ordenou cem homens. Este show maciça de força rompeu o motim (e salvou a vida de Paulo). Quando a multidão viu o comandante e os soldados, eles pararam de bater em Paulo, uma vez que não queria ser preso a si mesmos.
Porque Paulo era, evidentemente, a causa do distúrbio e deve ter feito algo muito grave para excitar os judeus a tal fúria, Lysias pegou (preso) dele. Como o versículo 38 revela, ele assumiu (incorretamente) que Paulo era um terrorista egípcio. Tendo prendeu, Lysias ordenou que ele fosse ligado entre dois soldados com duas cadeias (conforme 12: 6), cumprindo-se assim a profecia de Ágabo (21: 10-11). A tentativa de resolver a situação caótica, Lysias então começou a pedir que Paulo era eo que tinha feito. Mas na confusão, com alguma entre a multidão gritando uma coisa e outros outra (conforme 19:32), ele poderia obter nenhuma clara responder. Percebendo que ele não conseguia descobrir os fatos por conta do tumulto, ele ordenou Paulo para ser levado para o quartel. Não tinha a intenção de questionar o apóstolo em privado e, se necessário, usar a tortura para extrair uma confissão.
Os soldados começaram a escoltar Paulo no meio da multidão, e quando ele chegou às escadas, aconteceu que ele foi levado pelos soldados por causa da violência da multidão. Os romanos tinham levantado Paulo-se e transportou-o acima da multidão para as escadas . Vendo sua vítima que está sendo realizado para a segurança, a multidão do povo seguia atrás de Paulo e os soldados. Em estúpido, fúria sem rosto, perdendo todo o senso de medo para os soldados romanos, a multidão empurrou e empurrou, tentando desesperAdãoente chegar até ele. Durante todo o tempo eles continuaram gritando: "Fora com ele!" , isto é, "matá-lo" (Lc
A Apologia de Paulo
E, como Paulo estava prestes a ser levados para o quartel, ele disse ao comandante: "Posso dizer uma coisa para você?" E ele disse: "Você sabe o grego? Então, você não é o egípcio que há algum tempo atrás despertou uma revolta e levou os quatro mil homens dos Assassinos para o deserto?" Mas Paulo disse: "Eu sou judeu de Tarso, na Cilícia, cidadão cidade não insignificante, e peço-lhe, permita-me falar com as pessoas." E quando ele tinha lhe dado permissão, Paulo, em pé na escada, fez sinal ao povo com a mão; e quando houve um grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo: "Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora eu ofereço a você." E quando eles ouviram que ele estava se dirigindo a eles em língua hebraica, que se tornou ainda mais tranquila; e ele disse: "Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, estritamente de acordo com a lei de nossos pais, zeloso de Deus, assim como todos vocês são hoje. E eu persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões, como também o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos possam atestar. A partir deles também recebi cartas para os irmãos, e partiu para Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punido. E aconteceu que, como eu estava no meu caminho, aproximando-se de Damasco, pelo meio-dia, uma luz muito brilhante de repente brilhou do céu ao meu redor, e eu caí no chão e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? " E eu respondi: Quem és, Senhor? ' E Ele me disse: 'Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viu a luz, para ter certeza, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. E eu disse: 'O que devo fazer, Senhor?' E o Senhor disse-me: 'Levanta-te e ir a Damasco,. E lá te será dito de tudo o que foi nomeado para você fazer' Mas desde que eu não podia ver por causa do brilho daquela luz, fui levado pela mão por aqueles que estavam comigo, e cheguei a Damasco. E um certo Ananias, um homem que estava devotos pela norma da Lei, e bom testemunho de todos os judeus que viviam ali, veio a mim, e que está perto de me disse: 'Irmão Saulo, recobra a vista' E naquele exato momento eu olhei para ele. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir um enunciado de sua boca. Para você será um testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora, por que você demora? Levanta-te, e ser batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele. " E sucedeu, quando voltei para Jerusalém e estava orando no templo, que eu caí em um transe, e eu vi aquele que me dizia: 'Apressa-te, e sair de Jerusalém rapidamente, porque eles não vão aceitar o seu testemunho sobre Me. " E eu disse: 'Senhor, eles entendem que em uma sinagoga após o outro I usada para aprisionar e espancar aqueles que acreditaram em Ti. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha estava sendo derramado, eu também estava presente, aprovando, e olhando para fora para as capas dos que foram matá-lo. " E disse-me: 'Vai Porque eu enviarei para longe, aos gentios!'. "(21: 37-22: 21)
Até este ponto em seu calvário, Paulo tinha permanecido em silêncio. Mas chegar ao topo da escada, como ele estava prestes a ser levados para o quartel, ele disse ao comandante: "Posso dizer uma coisa para você?" Chocado com a linguagem de Paulo falou, Lysias lhe perguntou, incrédulo: "Você sabe grego? " grego era a língua de cultura, homens educados, não criminosos comuns, como ele assumiu Paulo ser. A pergunta seguinte de Lysias revelou seu pressuposto errado de que o prisioneiro era: "? Então, você não é o egípcio que há algum tempo atrás despertou uma revolta e levou os quatro mil homens dos Assassinos para o deserto" A questão assume uma resposta positiva. Uma vez que Paulo falava grego, ele provavelmente não era um encrenqueiro local, como palestinos geralmente falava aramaico. Grega, no entanto, foi falada no Egito, portanto, a suposição de Lysias. O egípcio era um falso profeta que, alguns anos antes levou um grupo de seus seguidores para o Monte das Oliveiras. Ele proclamou que os muros de Jerusalém cairia sob o seu comando e que os romanos seriam expulsos. Antes que a profecia poderia vir a passar, no entanto, as tropas romanas lideradas pelo governador Felix chegou ao local. Eles atacaram os egípcios e seus seguidores e os derrotou. Várias centenas foram mortos ou capturados e os restantes (incluindo o egípcio) desapareceram. Josefo, que também registra este incidente, dá o número de seguidores do egípcio de 30.000, em vez dos quatro mil Lucas menciona. Josephus, no entanto, tende a exagerar números. Alguns comentaristas argumentam que a figura de Josephus reflete o número total de seguidores do egípcio, enquanto que Lucas dá apenas o número de homens de combate. Ainda outros sugeriram um erro de escriba nos manuscritos dos escritos de Josephus para explicar a discrepância. Eles observam a semelhança nas letras maiúsculas gregas (que são usados para representar números D (quatro) e L (trinta) Em qualquer caso, deve-se lembrar que Lucas era divinamente inspirada;. Josephus não era.
Lysias descrito seguidores do egípcio como Assassins. Os assassinos eram um grupo terrorista que surgiram durante o mandato de Félix como governador. A sua forte nacionalismo judeu fez amargos inimigos de ambos os romanos e colaboradores judeus. Os últimos foram alvos primários dos assassinos. ( Sikariōn [ Assassins ] deriva da palavra latina sica [punhal].) misturando-se com as multidões, eles esfaqueado suas vítimas. Eles, então, quer derreter no meio da multidão ou descarAdãoente juntar os enlutados para escapar à detecção. Os assassinos foram especialmente ativo durante as festas judaicas, como Pentecostes. Lysias sem dúvida assumiu a multidão tinha pego um deles (talvez até o próprio egípcio) no ato de assassinato.
Mas Paulo , é claro, não era nem um egípcio nem um assassino. Ele se identificou com Lysias como um judeu de Tarso, na Cilícia, cidadão cidade não insignificante. Como um judeu , ele tinha todo o direito de ter sido onde ele estava no templo. Retenção para o momento em que o fato de sua cidadania romana, Paulo declarou-se um cidadão de Tarso, na Cilícia. Tarso, como Paulo observa, não era umacidade insignificante , mas sim um centro cultural com uma universidade que rivalizam com os de Atenas e Alexandria. Ser cidadão de Tarso explicou conhecimento de grego do apóstolo.
Depois de identificar se a Lysias, Paulo corajosamente pediu permissão para falar com as pessoas. Embora maltratado, machucado, e em cadeias, o apóstolo não pensar em sua própria segurança e conforto.Em vez disso, seu desejo apaixonado de ver seus compatriotas salvo (Rm
Pedido de desculpas de Paulo, ou o discurso em defesa de si mesmo, é biográfico. Ele defendeu ambos os seus motivos (ele não era anti-judeu) e suas ações (ele atuou apenas em submissão a Deus). Era um lugar estranho que Paulo pregar-pé nos degraus, cercado por soldados romanos, diante da multidão que procurava a sua morte. Ele começou a falar à multidão com cortês, palavras conciliatórias reminiscentes de Estevão (Atos
O testemunho de Paulo pode ser dividida em três seções: a sua conduta antes de sua conversão, as circunstâncias de sua conversão, e sua comissão depois de sua conversão.
Barclay
Paulo não recua — At
Agora o ritmo do relato se acelera e à medida que Paulo se aproxima de Jerusalém se sente a pesada atmosfera carregada da tempestade.
Aqui se destacam duas coisas.
(1) A simples determinação de Paulo de prosseguir, não importa o que o esperava adiante. Nada podia ter sido mais definido que a advertência dos discípulos em Tiro e de Ágabo em Cesaréia, mas nada podia desanimar a Paulo nem fazê-lo voltar atrás no caminho que tinha escolhido. Viesse o que viesse, Paulo partia sempre para frente.
Durante um dos cercos na Guerra Civil Espanhola alguns soldados que pertenciam a uma das guarnições quiseram render-se, enquanto que um de seus companheiros mais valentes disse: "Prefiro morrer de pé a viver de joelhos". Paulo era assim.
(2) É um fato maravilhoso que em qualquer lugar que Paulo fosse ele se encontrava com uma pequena comunidade cristã pronta para recebê-lo. Se isso era verdade na época de Paulo hoje é ainda mais. Um dos grandes privilégios de pertencer à Igreja é o fato de que não importa aonde vamos, até nos limites da Terra acharemos em cada lugar uma comunidade que pensa como nós na qual poderemos ser recebidos. Quem pertence à família da Igreja tem mais amigos que qualquer outro homem.
Ágabo é uma figura interessante. Os profetas judeus tinham um costume determinado. Quando as palavras eram inadequadas teatralizavam o que queriam dizer, fazendo algo que não podia deixar de chamar a atenção. Dramatizavam sua mensagem. No Antigo Testamento há muitos exemplos disto, entre eles: Isaías
TRANSAÇÃO EM JERUSALÉM
Quando Paulo chegou a Jerusalém, a Igreja se encontrou com um problema. Os líderes o aceitavam e viam a mão de Deus em seu obra; mas existiam rumores de que tinha animado os judeus a que traírem sua fé e seus costumes ancestrais. Paulo nunca tinha feito isto. Na verdade, tinha insistido em que a Lei judia era inaplicável aos gentios, mas jamais tentou apartar os judeus dos costumes de seus pais.
Os líderes viram uma forma em que Paulo podia garantir a ortodoxia de sua própria fé e conduta. Quatro homens estavam por tomar o voto de nazireado, voto que se fazia em gratidão por alguma graça especial recebida de Deus ou por ter sido libertos de algo, por exemplo uma doença. Implicava a abstinência de carne e vinho por trinta dias, durante os quais se deixava crescer o cabelo. Parece que às vezes ao menos os últimos sete dias tinham que passar-se dentro dos átrios do Templo. Ao finalizar este prazo deviam fazer-se certas ofertas: um cordeiro de um ano de idade para a purificação dos pecados, um carneiro como oferta de paz, uma cesta de pão asmo, tortas de farinha fina misturada com azeite, e uma oferta de carne e outra de bebida. Finalmente era cortado o cabelo e queimado no altar com o sacrifício.
É evidente que este assunto era custoso. Era preciso deixar de trabalhar, e comprar todos os elementos para o sacrifício. Estava muito fora do alcance de alguns que quisessem fazê-lo. Portanto as pessoas enriquecidas consideravam que era um ato de piedade custear a alguém os gastos que ocasionava o voto. Pediu a Paulo que fizesse justamente este último, ou seja lhes custear os gastos da promessa a estes quatro homens, e ele aceitou. Ao fazê-lo podia demonstrar perante todos que ele observava a Lei.
Não há nenhuma dúvida de que o assunto não foi do agrado de Paulo. Para ele essas coisas já não tinham importância. Mas uma das características de um homem verdadeiramente grande é que pode subordinar seus próprios desejos e perspectivas ao bem da Igreja. Há um momento em que contemporizar não denota debilidade, mas força.
UMA ACUSAÇÃO CALUNIOSA
Aconteceu que a contemporização de Paulo provocou um desastre. Era a época de Pentecostes. Havia em Jerusalém judeus de todo o mundo, entre eles alguns da Ásia, que sem dúvida sabiam muito bem quão efetivo tinha sido o trabalho de Paulo ali. Tinham visto Paulo na cidade com Trófimo, a quem certamente conheciam. O assunto do voto tinha feito que Paulo entrasse freqüentemente ao templo e os judeus asiáticos supuseram que Paulo tinha levado Trófimo com ele.
Trófimo era um gentio e estava proibido que um gentio entrasse em templo. Podiam entrar no Átrio dos Gentios, mas entre este e o Átrio das Mulheres havia uma barreira e nela umas tabuletas com a seguinte inscrição: "Nenhum homem de raça estrangeira pode entrar entre a balaustrada e o cerco que circunda o templo, e se alguém é surpreendido nesse ato, faça-se saber que ele é o único culpado da pena de morte que corresponde". Até os romanos tomavam isto tão a sério que permitiam aos judeus levar a cabo a pena de morte por este crime. Os judeus asiáticos, pois, acusaram a Paulo de destruir a Lei, insultar o povo escolhido e profanar o templo.
Iniciaram um movimento para linchá-lo. Na esquina noroeste do Templo estava a Torre de Antônia que foi edificada por Herodes o Grande. Nos grandes festivais quando a atmosfera era perigosa, era ocupada por uma coorte de mil soldados. Roma insistia numa coisa: a ordem civil. Um tumulto era um pecado imperdoável tanto para o povo que o levava a cabo como para o comandante que o permitia.
De modo que ao inteirar-se do que acontecia o comandante concorreu com suas tropas. Para salvar a Paulo tiveram que prendê-lo e encadeá-lo pelos braços a dois soldados. Na confusão, o comandante não pôde extrair uma acusação coerente nem inteligível da multidão, e Paulo teve que ser levado em padiola literalmente através do povo agitado, aos quartéis. Em nenhum outro momento Paulo esteve tão perto da morte como nesta e foi a justiça romana imparcial a que salvou sua vida.
ENFRENTANDO A MULTIDÃO ENFURECIDA
A Torre de Antônia se comunicava com os átrios exteriores do templo por meio de duas escadas nos lados Norte e Oeste. Enquanto os soldados estavam lutando para chegar ao refúgio de seu quartel, Paulo fez um surpreendente pedido: pediu ao capitão que lhe permitisse falar com a multidão. Sem dúvida alguma há muita coragem em sua atitude, que mostra a Paulo exercendo sua conseqüente política de enfrentar a multidão.
O capitão se surpreendeu ao ouvir o culto acento grego desse homem que esteve a ponto de ser linchado. Cerca do ano 54 d. C. apareceu em Jerusalém um egípcio, conduzindo do Monte das Oliveiras uma banda de homens desesperados com a promessa de que faria os muros da cidade caírem diante deles. Os romanos agiram rápida e eficazmente com seus seguidores, mas ele mesmo tinha escapado, e o capitão pensou que Paulo fosse este egípcio revolucionário que retornava. Seus seguidores tinham sido "portadores de adagas". Eram nacionalistas violentos e assassinos deliberados. Escondiam suas adagas entre suas roupas e se misturavam entre a multidão matando a quem pudessem. Eram homens totalmente temerários. O capitão pensou que Paulo era um deles. Mas o apóstolo apresentou seus créditos e o capitão soube que podia tratar-se de qualquer outra coisa menos de um revolucionário; e portanto permitiu que Paulo falasse. Quando se voltou para fazê-lo, fez um gesto pedindo silêncio, e quase milagrosamente, a enfurecida multidão emudeceu. Em nenhum outro lugar do Novo Testamento se demonstra de tal maneira a força da personalidade de Paulo quem com um simples gesto dominou a multidão que tinha estado a ponto de linchá-lo. Nesse momento o próprio poder de Deus fluía através de Paulo.
Dicionário
Alvoroçar
Alvoroçar1) Agitar; perturbar (Mt
2) AMOTINAR (At
verbo transitivo Agitar, amotinar, sublevar.
Inquietar, sobressaltar, assustar.
Alegrar, entusiasmar.
Arrastar
verbo transitivo Puxar atrás de si, fazendo deslizar ou roçar pelo chão.Levar, puxar à força.
Mover com esforço ou dificuldade.
verbo intransitivo Ir de rastos, rastejar.
verbo pronominal Figurado Tardar uma solução: a obra arrastava-se há anos.
Cidade
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
Concurso
substantivo masculino Coincidência, conjuntura: concurso de circunstâncias.Ação de cooperar, de ajudar: oferecer seu concurso.
Ação de entrar em concorrência com outros por pretender alguma coisa; exame, prova: apresentar-se a um concurso.
Concurso CORTEJO (Gn
Fechar
verbo transitivo direto Vedar a abertura de; tapar: fechar o chuveiro.Colocar cercas ou limites; impor cerco; cercar: o jardim fechava a propriedade.
Desenvolver de maneira definitiva; ultimar: fechar um negócio.
Obter o resultado final: fechar o movimento do caixa.
Juntar o gado num só lugar: fechar o gado.
Bloquear a passagem de: fechou o adversário.
Deixar de escutar, de ter sensibilidade: fechou o coração.
verbo pronominal Figurado Voltar-se para si mesmo: fechava-se diante do chefe.
verbo transitivo direto e bitransitivo Cessar a saída de: fechar fronteiras.
Cessar o curso de; bloquear: fechar uma avenida.
verbo transitivo direto e pronominal Ligar o que está separado; juntar-se: fechar a atadura; seus lábios se fecharam.
Por Extensão Permanecer em local fechado: fechou o dinheiro no cofre; fechou-se na igreja.
verbo transitivo direto e intransitivo Finalizar provisória ou definitivamente: a farmácia fecha às 21h; a padaria fechou.
verbo intransitivo e pronominal Ocasionar cicatrização; cicatrizar: o machucado fechou; a ferida se fechou.
Fazer com que fique escuro e/ou denso: o tempo fechou, vai chover; fechou-se o por-do-sol.
Etimologia (origem da palavra fechar). Fecho + ar.
Fora
advérbio Na parte exterior; na face externa.Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Grande
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Paulo
Introdução e antecedentes
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At
Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At
Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At
A vida e as viagens de Paulo
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At
Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At
A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At
Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At
Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm
É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At
A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos
Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.
O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At
Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At
Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At
A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At
Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At
A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At
A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At
Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At
Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).
Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos
Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.
Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm
Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm
Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At
Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos
Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At
A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At
Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At
Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At
A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses
Os escritos de Paulo
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.
As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl
As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts
As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co
Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co
Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).
A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm
As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).
A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef
Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses
Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl
As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm
O ensino de Paulo
Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.
Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos
Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.
Em Romanos
O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm
Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl
Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef
Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm
A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co
Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm
O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm
Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses
Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl
A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm
Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co
Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co
Conclusões
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.
Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.
Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.
Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At
v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm
16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At
Paúlo
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.Cerrado para o gado.
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Portas
(latim porta, -ae)
1. Abertura para entrar ou sair.
2. Peça que fecha essa abertura.
3. Peça idêntica em janela, armário, etc.
4. Figurado Entrada; acesso; admissão.
5. Solução, expediente.
6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.
7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.
8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.
9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.
10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.
11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.
bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.
Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).
porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.
fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.
pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.
pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.
porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.
porta de
O mesmo que porta de visita.
porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos,
porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.
porta falsa
A que está disfarçada na parede.
(latim porto, -are, levar, transportar)
1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR
2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR
3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE
(porto + -ar)
O mesmo que aportar.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Templo
substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais
igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé
Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65
O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs
Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.
Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.
Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.
Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.
Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt
J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἑλκύω
(G1670)
provavelmente semelhante a 138; TDNT - 2:503,227; v
- puxar, arrancar
- metáf., puxar por um poder interno, arrastar, impelir
ἔξω
(G1854)
de 1537; TDNT - 2:575,240; adv
- fora, do lado de fora
ἐπιλαμβάνομαι
(G1949)
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
θύρα
(G2374)
aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f
- porta
- vestíbulo
- usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
- em uma parábola ou metáfora
- porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
- “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
- a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus
ἱερόν
(G2411)
de 2413; TDNT - 3:230,349; n n
- lugar sagrado, templo
- usado do templo de Artemis em Éfeso
- usado do templo em Jerusalém
O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κινέω
(G2795)
de kio (poético de eimi, ir); TDNT - 3:718,435; v
- fazer ir, i.e., mover, colocar em movimento
- ser movido, mover: daquele movimento que é evidente na vida
- mover de um lugar, remover
- metáf.
- excitar
- tumulto, distúrbio
- lançar em comoção
κλείω
(G2808)
verbo primário; v
- fechar, trancar
- metáf.
- fazer os céus reterem a chuva
- negar-se a mostrar compaixão, assim que é como algo inacessível para alguém; estar destituído de pena por alguém
- obstruir a entrada no reino do céu
λαός
(G2992)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅλος
(G3650)
palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj
- tudo, inteiro, completamente
Παῦλος
(G3972)
de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas
Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
συνδρομή
(G4890)
do (substituto de) 4936; n f
- corrida em conjunto, concurso, esp. hostil ou desordenado
τέ
(G5037)
partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula
não apenas ... mas também
tanto ... como
tal ... tal
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo