Enciclopédia de Atos 24:10-10
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 24: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Paulo, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, respondeu: Sabendo que há muitos anos és juiz desta nação, sinto-me à vontade para me defender, |
ARC | Paulo, porém, fazendo-lhe o presidente sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim. |
TB | Paulo, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, disse: |
BGB | Ἀπεκρίθη ⸀τε ὁ Παῦλος νεύσαντος αὐτῷ τοῦ ἡγεμόνος λέγειν· Ἐκ πολλῶν ἐτῶν ὄντα σε κριτὴν τῷ ἔθνει τούτῳ ἐπιστάμενος ⸀εὐθύμως τὰ περὶ ἐμαυτοῦ ἀπολογοῦμαι, |
HD | Paulo, acenando para o governador a fim de lhe falar, respondeu: Sabendo que és juiz desta nação há muitos anos, animadamente defendo-me a respeito destas {coisas}. |
BKJ | Então, Paulo, depois que o governador tinha acenado para ele falar, respondeu: Porque eu sei que tu és, há muitos anos, juiz desta nação, sinto-me à vontade para me defender; |
LTT | |
BJ2 | Então, tendo o governador feito sinal para que falasse, Paulo respondeu: |
VULG | Respondit autem Paulus (annuente sibi præside dicere) : Ex multis annis te esse judicem genti huic sciens, bono animo pro me satisfaciam. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 24:10
Referências Cruzadas
I Samuel 2:25 | Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar. |
Lucas 12:14 | Mas ele lhe disse: |
Lucas 18:2 | dizendo: |
Atos 12:17 | E, acenando-lhes ele com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e disse: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, partiu para outro lugar. |
Atos 13:16 | E, levantando-se Paulo e pedindo silêncio com a mão, disse: Varões israelitas e os que temeis a Deus, ouvi: |
Atos 18:15 | mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas! |
Atos 19:33 | Então, tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo. |
Atos 21:40 | E, havendo-lho permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo: |
Atos 23:24 | e aparelhai cavalgaduras, para que, pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao governador Félix. |
Atos 26:1 | Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu: |
I Pedro 3:15 | antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Depois de uma semana muito agitada em Jerusalém, pressionado pelos cristãos e perseguido pelos judeus, Paulo passou dois anos tranqüilos na prisão em Cesaréia, se-guidos por dois anos de prisão em Roma. É tentador imaginar se o grande apóstolo teria cometido um erro ao se recusar a atender as advertências dos profetas (Atos
Mas talvez o Senhor considerasse que o seu zeloso apóstolo estivesse se dedicando além dos limites de suas forças, e precisasse de um descanso. Será que a observação de Paulo ao sumo sacerdote (Atos
A nossa decisão quanto à atitude do apóstolo — se agiu corretamente ou não ao ir a Jerusalém — depende, de alguma maneira, de como traduzimos a expressão em 20.22 -"ligado pelo espírito" (KJV, ASV) ou "constrangido em espírito" (RSV) — cf. "sob a força impulsionadora do Espírito" (Moffatt) ; "o Espírito me obriga a ir até lá" (Goodspeed) ; "compelido pelo Espírito" (Phillips) ; "forçado pelo Espírito" (Berk.) ; "sob o impulso do Espírito" (NEB). É óbvio que a maioria dos tradutores modernos421 assume esta passa-gem como sendo o testemunho de Paulo de que o Espírito Santo o estava dirigindo para ir a Jerusalém, independentemente das conseqüências que haviam sido preditas. E pro-vavelmente faremos bem deixando as coisas assim.
Uma coisa devemos ter sempre em mente: destes quatro anos de inatividade física forçada, e conseqüente oportunidade para meditação tranqüila, surgiram os escritos mais ricos de Paulo. Se ele não tivesse sido aprisionado — pelo Espírito, como também pelo governo romano — não teríamos hoje as suas epístolas da prisão, com os seus profundos pensamentos e verdades espirituais. Foi por causa desta experiência que Paulo pôde escrever, "sou o prisioneiro de Jesus Cristo" (Ef
1. Paulo perante Félix (Atos
Em Cesaréia, Paulo aparece em três principais ocasiões: perante Félix (Atos 24), perante Festo (cap.
25) e perante Agripa (Atos 26). Este homem, que tinha a reputação de virar o mundo de cabeça para baixo (cf. Atos
Foakes-Jackson faz a seguinte observação a respeito deste incidente: "O relato do julgamento perante Félix é um relato modelo. Mesmo resumidos, os discursos da acusa-ção e da defesa incluem os pontos necessários e não deixam nada a desejar".'
a. A Apresentação da Acusação (Atos
O sumo sacerdote, Ananias, desceu de Jerusalém, acompanhado por alguns anciãos e um certo Tértulo, orador. A palavra grega para orador significava, originalmente, alguém que falava em público (o grego sugere "retórico"). Mas ela veio a ser usada como sinônimo de "advogado" (Phillips) ou "procurador" (NASB). Não se sabe ao certo se Tértulo era judeu,' romano, ou grego. "Nos versículos
O termo compareceram (ou apresentaram, conforme algumas versões) aparece novamente em Atos
Tértulo iniciou o seu discurso com uma eloqüente bajulação (2-3), que é ainda mais ofensiva por ser completamente falsa. Félix era odiado, não apreciado, pelos judeus. A história da sua vida pode ser tudo, menos digna de elogios. Nascidos como escravos, ele e a sua mãe aparentemente foram libertos por Antônia, a mãe do imperador Cláudio. O seu irmão tornou-se um grande favorito de Cláudio e, como resultado, Félix foi feito procurador da Judéia. Ele governava com mão pesada. Lumby escreve: "O caráter de Félix, segundo historiadores romanos e também judeus, é o de um governador mesqui-nho e devasso, e nem mesmo os tempos turbulentos em que ele viveu são suficientes para desculpar a severidade da sua conduta"." O único grão de verdade no que Tértulo disse foi a referência a tanta paz. Félix realmente extinguiu os grupos de ladrões da Judéia. Mas mesmo nisto ele agiu com excesso. Knowling comenta: "A sua severidade e cruelda‑
de eram tão grandes que ele somente adicionava lenha à fogueira da ira e das incitações para motins, Josefo, Ant., xx., 8, 6 B.J., ii., 13, 6, embora não hesitasse em empregar o Sicarii para livrar-se de Jônatas, o sumo sacerdote, que insistia em que ele fosse mais digno do seu cargo"." Schuerer chega a dizer: "O final do governo deste homem constitui provavelmente o momento-chave do drama que tinha se iniciado em 44 d.C. e que atin-giu o seu ponto máximo durante os conflitos sangrentos de 70 d.C.'" Durante a adminis-tração de outros procuradores, ocorreram levantes esporádicos contra Roma, mas "sob Félix a rebelião se tornou permanente"."
Muitos e louváveis serviços (2) é uma única palavra em grego, e literalmente quer dizer "reformas". A expressão é traduzida adequadamente como "reformas estão sendo executadas" (NASB/ NTLH).
A linguagem aqui está de acordo com os costumes daquela época. Para que te não detenha muito (4) é uma expressão que pode ser traduzida como "para não tomar muito do seu tempo" (NEB). Sobre eqüidade — "bondade, graça"' — Lake e Cadbury di-zem: "A palavra epieikeia é muito freqüente nos papiros em expressões complementares nos apelos aos oficiais"." Por pouco tempo ("umas poucas palavras", em algumas ver-sões) é um advérbio que significa "brevemente".
A seguir vem a primeira acusação: Temos achado que este homem é uma peste (5). A última expressão é uma única palavra em grego, e significa literalmente "pestilên-cia", assumindo o significado de "peste" quando se refere a uma pessoa."'
A segunda acusação era a de que Paulo era um promotor de sedições — "alguém que insufla os levantes" — entre todos os judeus, por todo o mundo (oikoumene, a terra habitada). Era exatamente isto o que o apóstolo não estava fazendo. Ao invés de agitar o povo e fazer com que se revoltasse contra o governo romano — que é o que implica esta falsa acusação — ele estava ensinando que os cristãos deveriam se sujeitar à autoridade governamental (cf. Rm
A terceira acusação era a de que Paulo era o principal defensor da seita dos nazarenos. A palavra para principal defensor, protostates (somente aqui no NT) é usada "adequadamente com referência aos soldados, aquele que vem em primeiro lugar, alguém que está na linha de frente (Tucídides, Xenofonte) ; como conseqüência, metafori-camente, um líder".4" Seita é hairesis, de onde vem a palavra "heresia". Mas no Novo Testamento, como também em Josefo, esta palavra significa uma seita ou grupo. É usa-da para se referir aos fariseus (Atos
Esta é a única passagem no Novo Testamento onde a expressão os nazarenos é usada como uma designação para os cristãos. Em outras partes, a palavra aparece no singular, principalmente na expressão "Jesus, o Nazareno" (lit., "Jesus de Nazaré"). Pro-vavelmente, nazarenos aqui significa simplesmente "seguidores do Nazareno". Em uma observação especial em "Names for Christians and Christianity in Acts", Cadbury escre-ve: "O contexto do livro de Atos permite que suponhamos que se tratava de um termo de censura".' Concordando com isto, Knowling diz: "`O discípulo não está acima do Mes-tre', e o termo se aplica como uma expressão de desprezo aos seguidores de Jesus, como tinha acontecido com o próprio Jesus".' Outros nomes usados para designar os cristãos no livro de Atos são discípulos, irmãos, santos, crentes, cristãos, a igreja, a comunhão (koinonia) e aqueles do "Caminho".
A quarta acusação era que Paulo havia intentado — lit., "tentado" ou "feito uma tentativa de" — também profanar o templo (6). É interessante observar que os judeus não o acusaram de realmente ter feito isto, mas de tentar fazê-lo. Anteriormente, os judeus da província da Ásia tinham acusado o apóstolo de ter trazido ao Templo um gentio de Éfeso, chamado Trófimo (Atos
É importante perceber que o assunto da entrada de um gentio além do assim cha-mado Pátio dos Gentios (ver o quadro A) era extremamente sério. Normalmente, os ju-deus não tinham a permissão dos romanos para levar ninguém à morte. "Mas uma lei dos judeus, a de que nenhum gentio deveria ter permissão para entrar na corte interior do templo, era reconhecida pelas autoridades romanas, e qualquer pessoa que a trans-gredisse era punida com a morte, mesmo que fosse um cidadão romano".' Assim, Paulo não estava isento. Mas se a acusação de Atos
Como já foi observado (ver os comentários sobre o v. 1), a última frase do versículo 6, todo o versículo 7 e a primeira parte do versículo 8 são omitidas na maioria dos melhores manuscritos gregos. Macgregor escreve: "É necessário, no entanto, admitir que a leitura ocidental mais longa melhora o sentido, e muitos estudiosos a defendem como sendo genuína".442 Nenhum estudioso competente iria afirmar dogmaticamente que esta pas-sagem pertence ou não ao Novo Testamento. Mas a preponderância das evidências é contrária à sua colocação aqui.
Tértulo estava confiante de que quando Félix examinasse Paulo (8) — dele no singu-lar no texto grego — ele julgaria verdadeiras as acusações contra ele. E também os ju-deus o acusavam (9) — lit., "acompanhavam o ataque", dizendo — lit., "afirmando" -serem estas coisas assim. Parece que um caso forte tinha sido construído contra Paulo.
b. A Apresentação da Defesa (Atos
Em contraste com a excessiva adulação de Tértulo, Paulo fez uma introdução cortês, mas contida. Ele estava sinceramente agradecido por estar sendo julgado perante um oficial — que vai para muitos anos que desta nação és juiz (10), e assim estaria familiarizado com os costumes judeus. Josefo indica que Félix sucedeu Cumano como governador em 52 d.C.' Mas Tácito afirma que "a Galiléia era governada por Cumano e Samaria por Félix".4" Bruce comenta: "Podemos concluir, comparando os dois relatos, que Cumano foi o procurador da Judéia entre 48 e 52, enquanto Félix ocupava uma posição subordinada em Samaria. Quando Cumano caiu em desgraça em 52, Félix foi promovido à procuradoria de toda a província, uma honra sem precedentes para um escravo liberto"." Uma vez que o julgamento de Paulo aconteceu em 56 (ou possivelmen-te em 57), Félix já estava vivendo na Palestina por cerca de oito ou nove anos. Posterior-mente, o apóstolo (cap.
25) se encontraria em desvantagem perante Festo, que tinha acabado de chegar de Roma e não estava acostumado com os hábitos dos judeus.
Respondo por mim (apologeomai) significa literalmente: "faço a minha defesa". Este é um termo judicial técnico.
Pois bem podes saber (11) quer dizer "como podes verificar" (RSV). Félix poderia "facilmente verificar o fato" (Phillips) de que somente doze dias tinham se passado desde que Paulo subiu até Jerusalém para adorar. Isto significaria que ele tinha passado so-mente cerca de uma semana em Jerusalém (ver os comentários sobre o v. 1). O significa-do desta referência cronológica é assim explicado por Knowling: "A curta duração do período permitiria que Félix obtivesse o conhecimento exato dos eventos que tinham acontecido, e o apóstolo também pode estar indicando que o tempo foi muito curto para incitar uma multidão a um levante".' Lumby contabiliza assim os doze dias: "O dia da chegada de Paulo; o encontro com Tiago no segundo dia; cinco dias podem ser atribuídos à vida no Templo durante os votos; então a audiência perante o conselho, no dia seguinte à conspiração. No décimo dia, Paulo chegou a Cesaréia e no décimo terceiro dia (o que deixa cinco dias, 14.1, como os judeus contam a partir da conspiração até a audiência em Cesaréia) Paulo está diante de Félix".447
Paulo prosseguiu com uma negação completa da acusação de que ele era "promotor de sedições" (cf. 5). O versículo 12 tem uma seqüência de palavras incomum. Uma boa tradu-ção é: "E não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade". Foram os judeus antagonistas que incitaram a multidão (cf. Atos
Uma coisa Paulo confessou: conforme aquele Caminho, a que chamam seita (14) — em algumas versões, "heresia"; ver a mesma palavra no versículo 5 — assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas — lit., "todas as coisas que estão de acordo com a lei e que foram escritas pelos profetas". O que Paulo quer dizer é que era ele, e não os seus acusadores judeus, que era fiel às Escrituras hebraicas. Como diz Maclaren: "Ele afirma que eles não acreditam nem na lei nem nos profetas, caso contrário também seriam nazarenos".448 Além disso, ele sustentou a esperança da ressurreição de mortos, tanto dos justos como dos injustos (15). Esta era uma crença que ele partilhava com os fariseus, embora eles acreditassem mais fortemente na ressurreição dos justos do que na dos injustos.
A seguir, Paulo fez uma poderosa afirmação: por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens (16).
Alexander escreve: "Procuro ter (eu mesmo) — um verbo que denota originalmente al-gum tipo de trabalho pesado; mais tarde, aplicado especialmente ao treinamento dos atletas e então à disciplina moral, especialmente àquela do tipo mais severo".449 E acres-centa: "Aqui, a expressão denota não somente a prática constante e habitual, mas um esforço metódico e sistemático".
Os gregos talvez tenham sido os primeiros a desenvolver um conceito de consciên-cia. A palavra em português se origina do latim con (cum), que significa "com", e scio "saber". Portanto, significa "saber com" — "propriamente `co-conhecimento', uma segunda consciência reflexiva que um homem tem juntamente com a sua consciência original de um ato"."' A palavra grega syneidesis tem exatamente o mesmo sentido que a latina conscientia — "co-conhecimento". Primeiramente significava "consciência". Thorton-Duesbery afirma que a idéia moderna de uma consciência moral não é encontrada na filosofia grega clássica, mas aparece "quando os judeus e os gregos se encontram e tro-cam idéias nos três últimos séculos antes de Cristo".'
Sobre a expressão sem ofensa, Alexander faz este comentário auxiliar: "Em grego esta é uma única palavra, que sugere duas idéias, sem estar ofendido e sem ofender, ou seja, uma consciência que não está ferida por nenhuma transgressão, nem permite que eu seja o meio de ferir aos demais".' Paulo procurava evitar ofender e também ser ofendido. É interessante observar que, além do seu uso aqui no discurso de Paulo dian-te de Félix, este adjetivo só é encontrado no Novo Testamento nas epístolas de Paulo 1Co
No texto grego, sempre vem bem ao final da frase. Knowling diz que a palavra é "enfática aqui no final da sentença, implicando que o objetivo da vida do apóstolo iria libertá-lo da suspeita que aquelas acusações tinham feito cair sobre ele".' Além disso, sempre é, no grego, uma expressão, "durante tudo/toda", e significa não apenas "em todos os tempos" — que é o seu sentido moderno — mas "de todas as maneiras", lit., "em meio a tudo". Paulo novamente insiste (cf. Atos
O ponto seguinte na defesa do apóstolo foi: Ora, muitos anos depois, vim tra-zer à minha nação esmolas e ofertas (17). Ele não tinha estado em Jerusalém durante quatro ou cinco anos — supondo que a "igreja" (Atos
escreve: "Paulo tomou isso muito a sério; não apenas aos seus olhos era uma retribuição, até certo ponto, da dívida espiritual que as igrejas gentílicas tinham para com aquela de onde se originou o Evangelho, mas uma maneira de conciliar os extremistas judaizantes na igreja de Jerusalém, e assim consolidar os judeus e os gentios na igreja em um único corpo, fazendo com que cada grupo se sentisse dependente do outro, e agradecido ao outro".455
Sobre ofertas, Lumby diz: "Estes eram os sacrifícios ligados ao voto que ele tinha assumido Eles precisavam ser oferecidos no Templo".456
O fato de que, em grego, esmolas esteja no início do versículo e ofertas no final apóia esta interpretação de que as duas palavras não se referem à mesma coisa. Isto é bem transmitido nas traduções literais das versões KJV e ASV, mas está muito suaviza-do na RSV. A idéia correta é a dada pela NEB: "Depois de uma ausência de muitos anos, voltei para trazer esmolas em dinheiro para a minha nação e para fazer ofertas".
Paulo prosseguiu: Nisto (18) — o texto grego sugere que isto foi quando ele estava oferecendo os seus sacrifícios (cf. Phillips, "foi durante estas atividades" — uns certos judeus da Ásia — me acharam já santificado — particípio presente de hagnizo, "purificado cerimonialmente" — no templo, não em ajuntamentos, nem com alvo-roços — "não contaminando o templo com a minha presença, nem reunindo uma multidão ou incitando um levante"."'Maclaren diz: "Eles o chamaram de 'nazareno', ele esta-va no Templo como um 'judeu ortodoxo'. Seria provável que, estando ali realizando tais atividades, ele as tivesse profanado?"'
No texto grego, a frase uns certos judeus da Ásia aparece no início do versículo 19, e não no 18 (cf. Phillips, "não havia multidão e nem havia perturbação até que chegaram estes judeus da Ásia"). Foram os judeus que incitaram um tumulto, e não Paulo.
Um travessão (—) seguindo a palavra Asia (ASV, RSV) representa a força do texto gre-go. Lumby encontra a implicação para isto: "Paulo estava prestes a falar destes judeus da Ásia, mas ele se examina e decide não dizer nenhuma palavra contra eles, somente que deveriam estar ali para explicar a ofensa pela qual ele estava sendo acusado".459 Os quais convinha que estivessem presentes perante ti e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem (19). Este foi um dos pontos legais mais fortes que Paulo marcou no seu julgamento perante Félix. Por que os acusadores não trouxeram as suas testemunhas para provar a acusação? Não seria isto uma confissão tácita de que as acusações eram infundadas?
Então o apóstolo desafiou os judeus que estavam ali a citarem um único crime de que o julgassem culpado enquanto, dizia ele, compareci perante o conselho (20), a não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: hoje, sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos! (21) Se ele fosse realmente culpado, por que o Sinédrio não o teria condenado? Por que Tértulo e os acusadores saduceus não disseram a Félix o que havia realmente acontecido naquela reunião do Sinédrio? Como observa Maclaren: "Os fariseus no Conselho o tinham absolvido quando ouviram a sua profissão de fé na ressurreição. Este era o seu verdadeiro crime, não a traição contra Roma nem a profanação do Templo".460
Algumas vezes, tem-se dito que neste versículo Paulo confessou que ele teria cometido um engano ao dizer o que disse no Sinédrio. Por exemplo, Farrar escreve: "Na observação de Paulo perante o tribunal de Félix I, parece-me ver — embora ninguém o tenha notado — um certo sentido de arrependimento quanto ao método com o qual ele se livrou de um perigo iminente".461 Inúmeros autores seguiram a sugestão de Farrar. Mas Lake e Cadbury declaram: "O significado é que se os judeus falassem a verdade, precisariam admitir que não tinham um caso sólido contra ele, exceto a diferença teológica, o que aos olhos de Félix não seria nada"."'Bruce concor-da com isto quando escreve: "Ele não se culpa... simplesmente insiste que a única acusação válida que pode ser feita contra si é teológica".463 Foi isto que Lísias escre-veu em sua carta (23.29).
A defesa de Paulo perante Félix é um modelo que os cristãos devem seguir hoje em dia, quando acusados falsamente ou perseguidos de qualquer maneira pelo mundo. Pau-lo foi 1. Justo (10) ; 2. Factual (11) ; 3. Firme (12) ; 4. Vigoroso (13) ; 5. Positivo (14-15).
c. Adiando o Julgamento (Atos
O procurador entregou o seu prisioneiro aos cuidados de um centurião, com ordens de que ele fosse tratado com brandura (23) — anesin, "alguma liberdade"' — e que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele. Entre estes que poderiam ministrar as necessidades de Paulo, deixando-o tão confortável quanto possível, estava Filipe, o evangelista, e as suas quatro filhas donzelas que profetizavam (21.8). Também pode-se supor certamente que Lucas com freqüência visitasse o seu querido amigo, e sem dúvida atuava como o seu médico pessoal.
Depois de alguns dias, veio Félix com sua mulher Drusila, que era judia (24). Existe uma história por trás desta simples referência. Félix casou-se três vezes, em três famílias reais. Drusila era a filha de Herodes Agripa I (Atos
Provavelmente para satisfazer a curiosidade da sua esposa judia, Félix, acompa-nhado por Drusila, mandou chamar a Paulo e ouviu-o acerca da fé em Cristo. O mais antigo manuscrito grego acrescenta "Jesus" depois de Cristo. Lumby destaca o significado disto: "O que Paulo podia demonstrar não era somente uma fé no Cristo, cuja vinda todos os judeus esperavam, mas uma fé de que Jesus de Nazaré era o Messias que eles tinham esperado durante tanto tempo".'
Paulo tratou da justiça (25) — os princípios da justiça e as práticas na vida cotidi-ana — e da temperança — "autocontrole" — e do Juízo — lit., "o julgamento" -vindouro. Enquanto o apóstolo falava, Félix ficou "espavorido" (Phillips), e disse a Pau-lo: Por agora, vai-te, e, em tendo oportunidade, te chamarei.
Foi dito com freqüência que esta oportunidade — uma única palavra em grego, significando "tempo" ou "ocasião" — nunca surgiu. Mas este ponto de vista está em contradição com a afirmação de que ele muitas vezes, o mandava chamar e falava com ele (26). Paulo teve muitas outras oportunidades de falar com Félix sobre assun-tos morais e espirituais. Mas sem dúvida é verdade que Félix não se arrependeu das suas maldades.
A descrição de Félix no versículo 25 destaca a idéia do "Adiamento, o Ladrão das Almas": 1. Ele foi fielmente avisado; 2. Estremecia com convicção; 3. Desperdiçou a opor-tunidade de ser salvo.
A principal razão pela qual Félix manteve Paulo na prisão foi porque ele esperava, ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse dinheiro. Assim, o apóstolo foi detido em custódia injustamente durante dois anos (27), até que Félix teve por sucessor a Pórcio Festo, ou seja, até que "Félix foi sucedido por Pórcio Festo" (NASB). Mesmo nesta ocasião, querendo Félix comprazer aos judeus — lit., para fazer aos judeus um favor pelo qual esperaria um retorno"' — deixou a Paulo preso. O fato de que os governadores romanos algumas vezes recebiam subornos para a libertação de prisio-neiros é evidenciado por Josefo. Ele conta como albino, o sucessor de Festo, "permitiu as relações daqueles que estavam na prisão por roubo... para redimi-los com dinheiro, e nenhum deles permaneceu na prisão como malfeitor, exceto aqueles que não lhe de-ram nada".'
Evidentemente, Félix estava motivado por dois desejos: o de garantir um suborno por parte de Paulo, e o de ficar em uma situação favorável com os judeus. Mas ele fracas-sou nos dois objetivos. Uma delegação de judeus levou acusações contra Félix perante o imperador em Roma. Assim, ele não obteve nada como retribuição pelo seu chocante erro judicial ao lidar com o caso de Paulo.
Pórcio Festo evidentemente tinha um caráter melhor do que o do seu predecessor, embora não se saiba muito sobre ele. Na verdade, Knowling afirma: "Não sabemos nada sobre ele, exceto as informações do Novo Testamento e de Josefo".4" Schuerer o descreve como "um homem que, embora disposto a agir com justiça, encontrava-se completamen-te incapaz de desfazer o engano resultante dos equívocos do seu antecessor"."
Genebra
24.1 Tértulo. Como orador, Tértulo era um tipo de advogado, possivelmente um judeu (ele se refere à lei judaica como “nossa” lei, v.6).
* 24.5-7 Tértulo acusava Paulo de ser um encrenqueiro crônico, líder de uma seita religiosa de má reputação, e uma pessoa que ameaçava profanar o templo. Paulo respondeu a estas acusações em sua defesa perante Festo (vs. 10-21).
* 24.5 dos nazarenos. Os cristãos eram identificados como seguidores de Jesus de Nazaré. Nazaré pode ter sido um termo de desprezo (Jo
* 24.14 eu sirvo... Deus. Paulo assegurava a Félix que, como judeu, ele seguia uma religião protegida por Roma. Como seguidor do “Caminho”, Paulo servia “ao Deus de meus pais” e cria na ressurreição dos mortos (Dn
*
24.21 ressurreição dos mortos. Paulo fez uma declaração crítica que não pertencia à esfera dos interesses políticos romanos, mas à teologia judaica e cristã.
* 24.23 conservasse a Paulo...com indulgência. Como cidadão romano cujo caso ainda estava pendente, a Paulo era dada certa liberdade (28.16).
* 24.24 Drusila. Filha de Herodes Agripa I (12.1-23) e irmã de Herodes Agripa II (25.13
*
24.27 Pórcio Festo. Festo provinha de uma família nobre em Roma. Embora Felix tivesse sido ambicioso e mau, Festo era sábio e honrado.
Matthew Henry
Wesley
Mais uma vez, como em Corinto diante do governador romano, o procônsul Galião (At
A persistência sanguinária de Ananias é eloquentemente evidenciado por sua aparição perante a corte de Felix para garantir, se possível, seja a condenação ou a custódia de Paulo. (Para o escritório e caráter de Ananias, ver notas em At
Com elogios eloquência e pessoais lisonjeiras, Tertullus pavimentou o caminho para sua acusação de Paulo. No que diz respeito 'palavras, Tertulo da tua clemência (v. At
Reivindicação Tertullus "que os judeus aceitaram graciosamente e universalmente de Felix administração (v. At
Tertullus referência 'para a providência de Felix (v. At
Esta tendência a idolatrar governantes romanos foi evidenciado pela atribuição de divindade de Herodes Agripa I pelos povos de Tiro com seu julgamento divino resultante em morte em AD 44 (At
Embora Tertullus avança quatro coisas gerais contra Paulo, eles parecem resolver-se logicamente em três acusações específicas: Primeiro , ele é acusado de ser um agitador confirmada e promotor de atividades subversivas: uma peste ... promotor de sedições.Segundo , ele é cobrado de ser o chefe de auto-nomeado de um movimento revolucionário: um chefe da seita dos nazarenos . E terceiro , ele é acusado de intenção de profanar o templo judaico: que além disso analisados para profanar o templo .
Primeiro , Tertullus astutamente apontou a acusação contra Paulo diante Felix quando ele alegou que tinha sido encontrado para ser uma peste , ou talvez por implicação um mortal, venenoso, perniciosa, desmoralizar, perturbador da paz, Sicarius infecciosa em geral no império que tinha chegado a Judéia com o objetivo de direcionar uma revolta contra Roma. Foi, como vimos, na supressão destes sicários da Judéia que Felix mais se orgulhava. Movimentos "messiânicos" eram muitos; e, ainda que começou como uma religião, eles às vezes se tornou político. A acusação de Tertullus contra Paulo parece implicar que ele foi chefe de tal movimento. Tertullus bem sabia que se os judeus poderiam garantir um veredicto contra Paulo nesta primeira carga, de sua execução por Felix do interesse do governo romano na Palestina estaria assegurada.
A segunda acusação foi projetado para ser cumulativo na sua importação. Nisto Paulo é retratado como o organizador e diretor de um movimento subversivo, política que, sob o falso pretexto da religião judaica legalizada no império, tinha furado o seu caminho em todas as partes do Império Romano. Tertullus é sutilmente desenho as linhas de demarcação entre o judaísmo eo cristianismo, com o objetivo de empurrar o último fora no reconhecimento desfavorável de Roma. Ele tinha conseguido, não só Paulo sofreram execução, mas o machado Roman teria caído sobre os cristãos da Judéia e, talvez, todo o império. Se ele falhar, o cristianismo viria em aviso prévio favorável e reconhecimento de Roma e iria atingir o status legal, como de fato o fez em AD 313, sob o imperador Constantino. Tertullus empregada nenhum novo dispositivo em sua tentativa de definir Caesar contra Cristo. Os judeus empregaram este dispositivo contra o próprio Cristo (Jo
Bruce observa que este é o único emprego Novo Testamento do nome de Nazareno em aplicação para os seguidores de Cristo. Como tal, eles são designados um partido ou organização (conforme At
Tertullus fechou a acusação, comprometendo o processo ao juiz, com a garantia de cortesia que Felix iria, por exame, encontrar as acusações verdadeiras enquanto eles (v. Apresentara 8 ). A delegação judaica deu parecer favorável aos encargos apresentado pela Tertullus.
DEFESA B. PAULO ANTES DE FELIX (24: 10-21)Que tanto a acusação ea defesa começou os seus endereços na acenando de Felix (conforme vv. At
10) deixa claro que este foi um julgamento formal.
Há uma grande diferença entre o endereço da defesa (v. At
Paulo responde às três acusações de Tertullus em ordem (ver notas sobre vv. At
- 17f) são dadas em grande detalhe. . Mas os sete dias da Ch At
Em relação ao problema cronológica, Macgregor simplesmente afirma: "A verdade é que, provavelmente, Paulo está simplesmente falando em números-redondas como poderíamos dizer," cerca de quinze dias. " "
O propósito de Paulo em ir a Jerusalém não tivesse sido por agitação política como Tertullus alegada, mas sim para o culto religioso: Eu fui até a adoração (v. At
Ele faz um desmentido que os judeus tinham o encontraram discutindo com alguém ou recolhimento e agitando a seguinte, ou no templo, em uma sinagoga de Jerusalém, ou em qualquer outra parte da cidade (v. At
Enquanto ignorando sua suposta posição como chefe da seita dos nazarenos (v. At
Macgregor negaria que a referência à ressurreição no versículo 15 é Pauline, com o fundamento de que Paulo ensinou duas ressurreições separadas, para os justos e para os injustos, e que a fé de Paulo centrado na ressurreição de Cristo, que os judeus negado.Parece apropriado para responder, em primeiro lugar, que não há nenhuma boa razão aparente para negar que Paulo pode ter permitido para resurrections- separado tanto do justo e do injusto -em este enunciado. Ele não se encaixava seu propósito de lidar com eles separadamente no momento. Ele é combater a negação dos saduceus de qualquer ressurreição através da identificação de sua crença com a do judaísmo ortodoxo. Em segundo lugar, Paulo assumiu a ressurreição de Cristo como a condição e garantia da ressurreição dos mortos (conforme 1Co
A menção da ressurreição aqui, como diante do Sinédrio em Jerusalém (At
Paulo voltou (v. At
Como mais uma prova de sua lealdade ao judaísmo ortodoxo, Paulo avança o propósito primordial de sua última visita a Jerusalém, a saber: "a coleção" (v. At
Plumptre vê uma "cortesia refinado" no uso que Paulo faz do termo nação em vez de o termo usual, "povo", para os judeus. "Nação" era comumente usado dos pagãos, mas ter que se refere aos judeus aqui como "povo" teria "implícita uma certa suposição de superioridade ao magistrado diante de quem ele estava." Tal teria enfraquecido a sua causa com Felix.
Em vez de profanar o templo, Paulo declara que ele foi encontrado purificado no templo, sem ajuntamento, nem com tumulto (v. At
As certos judeus da Ásia (v. At
Felix era astuto o suficiente para ver que os judeus tinham nenhum caso real contra Paulo. Para ter prestado um veredicto contra o apóstolo, à luz das provas teria sido uma violação do seu sentido de justiça romana e poderia tê-lo envolvido em sérios apuros com Roma. Para ter absolvido Paulo teria suportado por Felix do desfavor violenta da maioria dos saduceus no Sinédrio. Assim, sua posição era quase idêntico ao de Pilatos no julgamento de Jesus (Mt
Deferência do julgamento de Paulo Felix parece ter sido o resultado de seu conhecimento mais exato a respeito do Caminho , nem a respeito do cristianismo. "O comparativo, [ mais exato ] implica uma referência a um padrão médio ", Plumptre pensa. De onde ele obteve seu conhecimento do cristianismo? Existem várias respostas possíveis. Em primeiro lugar , ele tinha governado a Judéia por alguns anos e tinha tido oportunidade de observar o cristianismo lá. Em segundo lugar , ele pode ter contactado os cristãos em Roma antes de vir para a Judéia como procurador. Terceiro cristianismo, ele pode muito bem ter observado a Jerusalém, especialmente durante as festas anuais que ele naturalmente tinha visitado, pelo menos no interesse de sua esposa, que era judia. Em quarto lugar , ele, sem dúvida, contactado e observados os cristãos em Cesaréia onde o cristianismo tinham invadido o próprio exército romano através da conversão de Cornélio e sua casa sob Pedro cerca de vinte e cinco anos antes (At
A acusação de Felix relativa Paulo após o julgamento era triplo. Primeiro , ele ordenou ao centurião que Paulo no comando . Em outras palavras, Paulo era para ser mantido sob custódia. Macgregor diz da detenção de Paulo: "A custódia seria confinamento militar que iria salvaguardar o julgamento pendente acusado sem submetê-lo ao desconforto de uma cadeia pública. " Em segundo lugar , Paulo era ter indulgência . Isto parece implicar tal consideração, como seria de montagem de um cidadão romano que não tinha sido provado culpado de qualquer crime. Em terceiro lugar , ele estava a ter relações livre com seus amigos ou parentes que pode querer visitá-lo e ministrar ao seu conforto e necessidades (conforme At
Que a defesa de Paulo perante Felix tinha definitivamente despertado interesse em sua mente na religião cristã é evidente pelo fato de que Felix e Drusilla, posteriormente, enviado para Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo Jesus (v. At
Mas Felix era claramente um homem de motivos mistos em relação ao seu interesse por Paulo. Esperava ao mesmo tempo que o dinheiro seria dado a ele de Paulo (v. At
Um contador sugestão digno para a hipótese de Ramsay pode ser que Paulo não era um homem rico, mas que Lucas era provavelmente um homem de posses e que, como o companheiro de missão e amigo do apóstolo, ele generosamente gasta seus recursos em prisões e julgamentos de Paulo.
Depois de desacreditar a teoria de que Paulo pode ter usado qualquer um dos "coleção" para a sua despesa pessoal, Ramsay afirma: "Parece que não há alternativa senão a de que a propriedade hereditária de Paulo foi usada ... devemos considerar Paulo como um homem de alguma riqueza durante estes anos. Seja ou não a hipótese de Ramsay relativa méritos riqueza respeito de Paulo (que parece bastante tensa), Paulo foi, no entanto, por alguma razão que Lucas não nos diz, considerado por Felix como uma perspectiva favorável para um suborno substancial. Possivelmente alusão de Paulo a esmola ... e ofertas (v. At
As esperanças de Felix para um suborno de Paulo eram, mas a saída natural de seu caráter e de conduta pervertida. Plumptre observa: "Esta ganância de ganho no próprio ato de administrar a justiça foi o mal-raiz do caráter fraco e mau."
Entrevistas posteriores de Félix com Paulo são adequadamente sugerido por Plumptre da seguinte forma:
Não é difícil para representar a nós mesmos o caráter dessas entrevistas, os sugestivos promessas dicas meio e ameaças meio de procurador, a firme recusa do preso para comprar a liberdade que ele alegou como um direito, sua tentativa infrutífera para provocar uma mudança para melhor no caráter de seu juiz.Novamente, há uma notável paralelo entre Paulo e o filósofo Sócrates, neste momento. Sócrates recusou-se a permitir que os seus discípulos para subornar o juiz ou guardas para sua libertação, quando ele foi condenado à morte pelo copo de cicuta para os princípios que ele ensinou em Atenas.
Gostaríamos de saber o efeito da vida e ministério de Paulo em Drusilla, mas Lucas passa esta over.
Eliminação 4. Felix de Paulo (AtO que Paulo fez durante seus dois anos de prisão cesariana é ainda não contadas por Lucas, e não podemos fazer mais do que conjecturas. Que ele foi conferida circunstâncias confortáveis e, possivelmente, um considerável grau de liberdade parece provável das circunstâncias do caso. Alguns especulam que ele escreveu a Epístola aos Hebreus durante este período (se é que foi escrito por Paulo); outros que as epístolas de Éfeso, Colossos e Filipos, com talvez Filemon, foram escritos aqui. No entanto, a prova está faltando para qualquer uma dessas hipóteses. Parece mais provável que ele teve contato e comunhão encorajadora com Lucas, Felipe, e outros cristãos em Cesaréia. Sem dúvida, eles ministravam perante o seu material, como também a sua espiritual, conforto.Parece possível que Lucas pode ter utilizado o tempo ea oportunidade em associação com Paulo para posterior recolha de materiais para suas histórias. Teria sido aqui, pelo menos em parte, que Paulo aprendeu o segredo do paciente resignação à vontade de Deus (Fp
Os judeus multiplicado as queixas contra os abusos do governo de Felix, e, finalmente, ele foi convocado por Nero. Influência Seu irmão Pallas 'com o imperador salvou de punição mais grave. Porcius Festus conseguiu Felix como procurador da Judéia e morreu no segundo ano de sua administração. Josefo dá crédito Festus com suprimindo os assola Sicarii atividades do país e manter a paz, enquanto ele vivia.
Caracteristicamente paternalista, Felix, por ocasião de seu recall, deixou Paulo na prisão em Cesaréia como um favor para os judeus que possa ter acrescentado este às suas acusações contra ele diante de César tinha ele lançou Paulo. Covarde demais para condenar Paulo à morte ou liberá-lo para o Sinédrio, o que teria feito, e muito deferente aos grupos de pressão judeus para absolver e libertá-lo, Felix cometido a falácia lógica de "decisão pela indecisão" e deixou a Paulo para ser descartado de por seu sucessor.Plumptre observações de palavras de Lucas que desejam ganhar o favor dos judeus, Felix deixou Paulo em títulos (v. 27b ): "Foi, por assim dizer, um investimento na iniqüidade." Quantas vezes as pessoas deixam suas responsabilidades pessoais e oficiais para os outros para executar, enquanto eles, assim, tentar evitar as consequências de seus próprios atos!
Wiersbe
- A acusação falsa (24:1-9)
A seguir, Paulo tem uma audiência diante de Félix, o governador. Félix era casado com Drusila (v. 24), sua terceira esposa. Ela era a filha mais moça de Herodes Agripa I e ainda não tinha 20 anos.
Os acusadores costumavam apresentar argumentos oratórios e tentavam bajular o juiz. Tértulo era esse tipo de orador legal, e suas pa-lavras de lisonja a Félix soam super-ficiais e falsas. No versículo 1, os "cinco dias" referem-se ao período desde a prisão de Paulo. Este seria o resumo das atividades de Paulo: 1fl dia — chegou a Jerusalém, 21:27; 2a dia — visitou Tiago
- visitou o templo, 21:26; 4a, 5a e 66 dias — no templo com os votos sobre ele; 7a dia — preso no templo, 21:27; 8a dia — diante do conselho, 22:30—23:10; 9a dia — complô dos judeus e viagem de Paulo para Cesaréia, 23:12-31; 10a dia — apre-sentado a Félix, 23:32-35; 11a e 12a dias — espera em Cesaréia; 13a dia
- audiência diante de Félix. Por-tanto, como você pode perceber, há cinco dias (do 8a ao
- 12a) entre a pri-são e o julgamento de Paulo.
Os judeus apresentaram três acusações contra Paulo: (1) uma pessoal: "Tendo nós verificado que este homem é uma peste"; (2) uma política: "Promove sedições"; e (3) uma religiosa: "O principal agitador da seita dos nazarenos". Compa-re com o julgamento de Cristo e as acusações apresentadas contra ele (Lc
Tértulo mentiu mesmo a respei-to do corajoso comandante Lísias! Observe que ele também "ameni-zou" a história do tumulto no templo (v. 6), mas exagerou a atitude de Lí-sias (v. 7)! Nada pára os homens que se opõem à verdade; eles distorcem a verdade e chegam até a mentir. Os judeus odiavam Lísias, porque Deus usou-o para salvar Paulo. Os homens fingiam obedecer à lei, mas esses filhos do diabo (Jo
- A reposta fiel (24:10-21)
Os cristãos têm o direito de usar a lei (instituída por Deus) para proteger a si mesmos e ao evangelho. Obser-ve que Paulo não faz uso da lison- ja; veja I Tessalonicenses
De acordo com os registros da época, governar durante seis ou sete anos era o suficiente para ser consi-derado bastante tempo (v. 10), e Fél ix já governava por esse tempo. Paulo respondeu com fatos às acusações contra ele. Ele viera para Jerusalém a fim de adorar havia apenas 12 dias (lembre-se da agenda apresentada acima). Ele não teria como organi-zar uma revolta em tão pouco tem-po! Seus acusadores não tinham ne-nhum testemunho que provasse que ele causara problemas ou sequer levantara a voz no templo! A partir daí, o apóstolo usa a corte como um púlpito e dá testemunho de sua fé em Cristo. "Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita." Todavia, ele continua e afir-ma que, na verdade, essa "seita" é o cumprimento da fé judaica. Paulo acreditava na Lei e nos Profetas, isto é, em todo o Antigo Testamento. Ele acreditava (como os fariseus) que haveria ressurreição da morte. To-dos os dias, ele tentava não ofender os homens nem a Deus.
Paulo era anti-semita? Como ele poderia ser, se trazia uma dádiva de amor para sua nação a fim de aju-dá-la no momento de provação? No versículo 17, a expressão "depois de anos", provavelmente, refere-se a um período de três ou quatro anos. Paulo visitou Jerusalém em cinco ocasiões distintas: essas visitas estão registradas emAt
- A atitude insensata (24:22-27)
Félix recusou-se a tomar qualquer decisão, apesar de ter conhecido melhor o "Caminho" (a fé cristã). Ele adiou a decisão com a descul-pa de que aguardava a chegada do comandante romano. O governador foi gentil com Paulo ao permitir-lhe certa liberdade, até que seus amigos o visitassem.
Félix teve outra audiência com Paulo, dessa vez com sua espo-sa adolescente, Drusila, presente. Ela, não de forma distinta da famí-lia de Herodes, da qual provinha, já vivia em pecado, embora ainda fosse jovem. E provável que gos-tasse de toda a "pompa e circuns-tância" que cercavam a esposa do governador — até Paulo começar a pregar a Palavra! Paulo ficou em pé diante deles e falou, não a fa-vor de si mesmo, mas para que eles fossem salvos! Ele apresentou-lhes três argumentos de por que deviam aceitar a Cristo: (1) justiça — eles tinham de fazer alguma coisa a res-peito dos pecados passados; (2) do-mínio próprio (temperança) — eles tinham de superar as tentações de hoje; (3) juízo vindouro — tinham de estar preparados para o julga-mento futuro.
Félix ficou temeroso, tal o po-der da mensagem! Contudo, o go-vernador, apesar de Deus ter falado ao seu coração, teve uma atitude in-sensata: adiou a decisão por Cristo e, como tinha esperança de conse-guir dinheiro de Paulo, usou o após-tolo como "garantia política". Talvez Félix tenha pensado que o apóstolo tentaria suborná-lo para ficar iivre, pois admitira que trazia esmolas para os judeus (v. 17). Até ser subs-tituído por Pórcio Festo, dois anos depois, Félix deixou Paulo preso a fim de agradar os judeus.
Não podemos deixar de admi-rar a atitude de Paulo quando teve de enfrentar acusações falsas de ho-mens perversos. Ele é um exemplo magnífico para nós. Paulo apresen-tou os fatos com honestidade e exi-giu que a verdade fosse mostrada. Ele preocupava-se com a alma dos homens, não com sua segurança pessoal. Essa experiência cumpre a promessa que Deus lhe fizera de que ele testemunharia diante de gentios e de reis (9:15).
Hoje, muitos pecadores são como Tértulo: bajulam e recusam- se a enfrentar a verdade. Outros são como Félix: ouvem a verdade, com- preendem-na e até se convencem dela, mas se recusam a obedecer. Outros, ainda, são como Drusila: ela ouviu a Palavra, viu seu mari-do profundamente tocado por ela, porém não há registro da decisão pessoal dela. Sem dúvida, seus pe-cados juvenis já haviam endurecido seu coração. Os historiadores dizem que, 29 anos depois, ela morreu, na erupção do vulcão Vesúvio.
Russell Shedd
24.2 Paz perene. Contradiz frontalmente os fatos históricos.
24.5 A acusação contra Paulo:
1) Perturba a paz (também lançada em Filipos e Tessalônica);
2) É chefe dos nazarenos;
3) tentou profanar o templo (já era sabido que de fato não o profanou). Seita. Tértulo procura distinguir os cristãos dos judeus. Desta forma o cristianismo perderia a proteção da lei que o judaísmo gozava.
24.7,8 O trecho 6b-8a, posto entre colchetes, não consta nos melhores manuscritos.
24.10 Paulo... respondeu. Não emprega o título convencional "excelentíssimo" como Tértulo (2) porque não concorda. Mas sinceramente congratula o governador na sua longa experiência arbitrando questões complicadas entre os judeus. Contra as acusações, Paulo afirma que, longe de ser fomentador de rebelião, ele apenas há 12 dias subiu a Jerusalém em romaria para adorar (11).
4.14 Caminho... seita. Seguir o caminho da justiça e verdade era o alvo do melhor judeu. Foi isto que Paulo fazia seguindo o verdadeiro ensino da lei e dos profetas, agora cumprido em Cristo. Não abandonara o judaísmo: pelo contrário, negar o cristianismo seria rejeitar sua própria tradição.
24.15 Estes a têm. Percebe-se que entre os ouvintes (ou acusadores) havia fariseus. Injustos. A ressurreição destes acorrerá depois do milênio (Ao 20,5) seguida pelo julgamento final (Ap
24.16 Consciência. Fazer um julgamento moral a respeito de si mesmo ou de um ato praticado (conforme NDB.,I, pp. 317,318). É uma testemunha independente (vinda de Deus) medindo a qualidade de um ato (Rm
24.17 Esmolas. Refere-se às contribuições das igrejas, da Ásia e Europa (1Co
24.26 Lhe desse dinheiro. As contribuições que Paulo trouxe para os cristãos de Jerusalém (24,17) teriam dado a Félix a idéia que na mesma fonte haveria fundos suficientes para um bom suborno.
24.27 Dois anos mais tarde. Deve referir ao tempo que Paulo está na prisão, período máximo que um acusado podia ser detido em julgamento. Pórcio Festo. Bem diferente de Félix, Festo era homem justo e honesto. Governou apenas dois anos antes de morrer. Apoio dos judeus. Félix muito carecia desse apoio depois dos tumultos em Cesaréia em que ele permitiu que suas tropas saqueassem as melhores casas judias. Foi deposto logo depois.
NVI F. F. Bruce
1) Paulo diante de Félix (24:1-27)
Um tempo de testemunho diante de governantes. Durante os dois anos que passou como prisioneiro em Cesaréia, Paulo daria o seu testemunho diante de Félix, Drusila, Festo, Herodes Agripa II, Berenice e também diante de uma grande variedade de altas autoridades, cumprindo, assim, o propósito do Senhor anunciado em 9.15.
A acusação (v. 1-9). A fim de exercer a maior pressão possível sobre o governador, o sumo sacerdote Ananias participou do julgamento pessoalmente, acompanhado de alguns conselheiros. Tértulo talvez fosse um judeu helenista, treinado em procedimentos legais romanos, e a ele foi atribuída a apresentação da acusação: (a) O preâmbulo (v. 2-4) foi hipocritamente lisonjeiro, pois o histórico de Félix era terrível, e os judeus o odiavam, (b) Chamar Paulo deperturbador era insultante, e a descrição de suas atividades era vaga demais para propósitos legais (v. 5). (c) Tértulo não conseguiu apresentar nenhuma evidência para provar que a acusação principal — a de profanação do templo — era um fato (v.
6). (d) Os v. 6b-8a (conforme nr. da NVI) são do texto ocidental, e, embora não tenham apoio nos melhores textos, parecem refletir uma tentativa de distorcer a ação de Lísias na hora de aprisionar Paulo — cp. a manipulação da evidência pelo próprio Lísias no sentido oposto
(23.27). Os judeus fizeram da acusação insatisfatória de Tértulo a sua própria (v. 9).
A defesa (v. 10-21). (a) O preâmbulo necessário (v. 10) foi breve, mas cortês, com a menção do único fato verdadeiro a favor de Félix — a duração do seu mandato de governador o tornava bem familiarizado com as questões dos judeus, (b) Em segundo lugar, Paulo mostra a ausência de provas de qualquer violação particular contra a ordem pública ou os costumes judaicos durante os poucos dias que esteve em Jerusalém (v. 11
13). (c) A terceira etapa transforma um aspecto da acusação em testemunho: de fato, era seguidor do Caminho, mas isso estava em concordância plena com a Lei e os Profetas. A esperança da ressurreição era também a de muitos judeus, daí que, em seu ministério, Paulo conservava uma consciência limpa diante de Deus e dos homens (v. 14-16). (d) A quarta etapa marca o retorno à acusação, destacando o propósito piedoso e patriótico da sua visita, sublinhando a sua adoração de acordo com as leis de purificação e colocando o seu dedo no ponto mais fraco de uma causa fraca — por que os judeus da Ásia, que o acusaram de profanar o templo, não estavam lá para provar a acusação que deu origem ao tumulto (v. 17-19)? (e) A etapa conclusiva deixou claro que o Sinédrio não tinha conseguido formular nenhuma acusação contra ele, visto que a crença na ressurreição também condenaria os fariseus (v. 21).
Paulo não estava tão interessado em se livrar — embora a sua defesa tenha sido muito bem conduzida — quanto em provar a fé cristã como interpretação legítima do AT, o livro sagrado dos judeus, e de fato o seu cumprimento devido. Gonseqüentemente, os cristãos deveriam compartilhar dos privilégios da religio licita concedidos aos judeus. O testemunho sábio e eficaz é evidente a todos.
A decisão de Félix (v. 22). As acusações do sumo sacerdote desmoronaram por falta de provas, e Félix deveria ter posto em liberdade o seu prisioneiro. A demora — as desculpas foram irrisórias — mostrou que ele desejava usar Paulo como um peão no jogo de suas intrigas com os judeus, imaginando também que o prisioneiro poderia render-lhe ganhos ilegais (v. 22,26).
O encarceramento de dois anos (v. 23-27). Félix estava interessado nesse prisioneiro incomum e o ouviu falar de sua fé em Cristo Jesus quando a sua mulher, Drusila, esteve em Cesaréia. Paulo destacou os grandes princípios da justiça e do domínio próprio
— tão obviamente ausentes no caráter do seu juiz —, mostrando que haveria uma crise futura de julgamento. Félix ficou atemorizado, mas adiou o dia da reflexão e da decisão
— que nunca chegou. A tradição conta que Drusila o influenciou contra a verdade, e isso é psicologicamente provável, visto que Félix a induzira a deixar o seu marido Azizo, rei de Emesa, a fim de se casar com ele. A aceitação do ensino severo e salutar do v. 25 teria significado romper com o estilo de vida personificado por Drusila. Paulo estava em custodia libera, acorrentado ao pulso de um soldado, mas no mais estava em condições de levar a sua própria vida (v. 23), de forma que continuaram as orações, cartas e conselhos a visitantes. Lucas, provavelmente, usou esse tempo para reunir o material para o seu evangelho e o livro de Atos.
Francis Davidson
1. PAULO E FÉLIX (At
Poucos dias depois, uma delegação do Sinédrio, à frente o Sumo Sacerdote, e assistida pelos préstimos de um orador medíocre chamado Tértulo, desceu a Cesaréia para apresentar sua acusação contra Paulo. Tértulo começou seu discurso num estilo florido e pomposo, que se foi degenerando até acabar capenga. Paulo foi acusado apenas em termos gerais, não diferentes daqueles com que Jesus fora denunciado perante Pilatos (Lc
A cada acusação de Tértulo, entretanto, Paulo opôs uma negativa categórica, dizendo exatamente o que foi que o trouxera a Jerusalém e o que fizera desde que aí chegara, insistindo outra vez que toda a controvérsia entre ele e os seus opositores girava em torno da questão da ressurreição, que não era uma idéia por ele inventada, mas que houvera sido recebida dos seus maiores. Se verificarmos o lugar central que a ressurreição ocupa no evangelho pregado por Paulo, não usaremos de evasivas ante esta declaração sua.
Félix adiou o prosseguimento da causa até que o comandante Lísias descesse de Jerusalém para dar seu depoimento. Nesse ínterim, ele e sua esposa Drusila aproveitaram-se da estada de Paulo em Cesaréia para chamá-lo freqüentemente à sua presença e com ele discutir algo de teologia. Apesar de ser acadêmico o interesse deles, o de Paulo não o era, donde o apóstolo aproveitar a oportunidade para discorrer sobre três assuntos a respeito dos quais aquele casal precisava muito ouvir, a saber-a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro-e tanto assim foi que Félix ficou trêmulo, não indo além daí. Continuou protelando uma decisão sobre o caso de Paulo, na esperança de receber dinheiro para soltá-lo, até que dois anos depois foi chamado a Roma. E sabendo que os judeus provavelmente, fosse como fosse, enviariam um relatório desabonador à sede do governo imperial sobre o exercício de seu cargo público, decidiu granjear as boas graças deles pelo menos não soltando Paulo, e deixando-o detido até que o seu sucessor Festo chegasse e tomasse conta do caso.
Tendo nós, por teu intermédio, gozado de paz perene (2). A procuradoria de Félix foi assinalada por sérios esforços no sentido de serem eliminados bandos de insurretos, e tão grande foi o descontentamento que isso causou, que somente por cortesia podia-se chamar de "pacífica" a situação decorrente. Os judeus de Jerusalém, no entanto, haviam cooperado com Félix na captura do egípcio mencionado em At
John MacArthur
48. Paulo Sobre a provação 1: Antes de Felix ( Atos
Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos, com um certo advogado chamado Tértulo; e trouxeram os encargos para o presidente contra Paulo. E depois que Paulo havia sido convocado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo para o governador, "Desde que nós temos através de você alcançou muita paz, e uma vez que por suas reformas providência estão sendo realizados para esta nação, nós reconhecemos isso em todos os sentidos e em todos os lugares , ó potentíssimo Félix, com toda a gratidão. Mas, para que eu não cansá-lo ainda mais, peço-lhe que nos conceda, por sua bondade, uma breve audiência. Temos achado que este homem é uma verdadeira praga e um companheiro que desperta . dissensão entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos e ele ainda tentou profanar o templo; e então nós o prendemos E nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei Mas Lysias o comandante.. veio junto, e com muita violência levou-o para fora de nossas mãos, ordenando aos seus acusadores que viessem a ti. E, examinando-o a si mesmo sobre todas estas questões, você será capaz de conhecer as coisas de que nós acusamos ". E os judeus também se juntou no ataque, afirmando que estas coisas eram assim. E quando o governador acenou para ele falar, Paulo respondeu: "Sabendo que há muitos anos você tem sido um juiz para esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa, uma vez que você pode tomar nota do fato de que não há mais de 12 dias atrás Eu subi a Jerusalém para adorar. E nem no templo, nem nas sinagogas, nem na cidade em si não me acharam carregando em uma discussão com alguém ou causando um tumulto. Nem podem provar as acusações de que eles agora me acusam Mas isso eu admito a você, que de acordo com o caminho a que eles chamam seita eu sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas;. ter um Espera em Deus, que esses homens valorizar a si mesmos, que não deve certamente ser uma ressurreição tanto de justos e os ímpios. Em vista disso, eu também faço o meu melhor para manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens. Agora, depois de vários anos, vim trazer à minha nação esmolas e apresentar oferendas; em que se encontravam me ocupada no templo, tendo sido purificado, sem qualquer multidão ou tumulto. Mas havia alguns judeus da Ásia-que deveria ter estado presente antes de você, e acusar, se eles devem ter alguma coisa contra mim. Ou então deixar-se estes homens dizer o que misdeed eles encontraram quando compareci perante o Conselho, com excepção para esta declaração que eu gritei para fora, enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos sou julgado diante de vocês hoje. " Mas Felix, ter um conhecimento mais exato sobre o Caminho, colocá-los fora, dizendo: "Quando Lysias o comandante vem para baixo, eu vou decidir o seu caso." E ele deu ordens para o centurião para ele ser mantido sob custódia e ainda têm alguma liberdade, e não para impedir qualquer um de seus amigos de ministrar a ele. Mas alguns dias depois, Felix chegou com Drusila, sua esposa, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o falar sobre a fé em Cristo Jesus. E, como ele estava discutindo justiça, auto-controle e do juízo vindouro, Félix ficou assustado e disse: "Vá embora para o presente, e quando eu encontrar tempo, vou chamar-te." Ao mesmo tempo, também, ele estava esperando que o dinheiro seria dado a ele por Paulo; portanto, ele também usado para enviar para ele muitas vezes e conversar com ele. Mas depois de dois anos se passaram, Felix foi sucedido por Pórcio Festo; e que desejam fazer os judeus a favor, Felix deixou Paulo preso. ( 24: 1-27 )
Este capítulo apresenta um dos exemplos mais trágicos da oportunidade perdida em toda a Escritura. Felix, o governador romano da Judéia, tive o privilégio de passar muito tempo com o apóstolo Paulo. No entanto, infelizmente, ele deixou a oportunidade escapar, e não há nenhuma evidência que indique que ele não estava perdido eternamente.
A Bíblia dá muitos exemplos de oportunidade perdida a respeito da salvação. Alguns filósofos pagãos, depois de ouvir a defesa capaz de Paulo do cristianismo no Areópago de Atenas, demitiu-o com as palavras "Vamos ouvi-lo novamente a respeito deste" ( At
Lucas
E como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." E ele disse a outro: "Segue-Me." Mas ele disse: "Deixa-me ir primeiro enterrar meu pai." Mas Ele disse-lhe: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos;. Mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus" E outra também disse: "Eu te seguirei, Senhor, mas primeiro permita-me dizer adeus para os que estão em casa." Mas Jesus disse-lhe: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus."
A parábola das virgens prudentes e insensatas ( Matt. 25: 1-12 ) também ilustra a tragédia da oportunidade perdida. O mesmo acontece com a história dos israelitas rebeldes que morreram no deserto, e não conseguiram entrar na Terra Prometida ( He 3:7 ). Seu nome poderia ter sido em um dos doze fundamentos da Jerusalém celestial (Ap
Felix foi tragicamente semelhante a Judas. Judas viveu com o Senhor Jesus por mais de três anos; Felix teve Paulo em seu palácio para dois. Judas teve muitas oportunidades para falar com Jesus; Felix "usado para enviar para [Paulo], muitas vezes e conversar com ele" ( v. 26 ). Judas traiu o Filho de Deus por dinheiro; Felix "estava esperando que o dinheiro seria dado a ele por Paulo" ( v. 26 ). Judas traiu o Senhor às autoridades judaicas; Felix, temendo essas mesmas autoridades, traído Paulo, recusando-se a libertá-lo, apesar de sua inocência.
Audição de Paulo perante Felix, como qualquer julgamento, consistia em três partes: o Ministério Público, a defesa eo veredicto.
A acusação
Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos, com um certo advogado chamado Tértulo; e trouxeram os encargos para o presidente contra Paulo. E depois que Paulo havia sido convocado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo para o governador, "Desde que nós temos através de você alcançou muita paz, e uma vez que por suas reformas providência estão sendo realizados para esta nação, nós reconhecemos isso em todos os sentidos e em todos os lugares , ó potentíssimo Félix, com toda a gratidão. Mas, para que eu não cansá-lo ainda mais, peço-lhe que nos conceda, por sua bondade, uma breve audiência. Temos achado que este homem é uma verdadeira praga e um companheiro que desperta . dissensão entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos e ele ainda tentou profanar o templo; e então nós o prendemos E nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei Mas Lysias o comandante.. veio junto, e com muita violência levou-o para fora de nossas mãos, ordenando aos seus acusadores que viessem a ti. E, examinando-o a si mesmo sobre todas estas questões, você será capaz de conhecer as coisas de que nós acusamos ". E os judeus também se juntou no ataque, afirmando que estas coisas eram assim. ( 24: 1-9 )
Cinco dias depois de Paulo vieram a Cesaréia, o sumo sacerdote Ananias desceu de Jerusalém com alguns dos anciãos do Sinédrio. Não contente com apenas executando Paulo de Jerusalém, eles continuaram a busca da sua vida. Para colocar o seu caso em conjunto, encontrar um advogado, viajar as 65 milhas a Cesaréia, e fazer tudo em apenas cinco dias necessários ação rápida da sua parte. Talvez eles temiam Felix iria liberar Paulo se não se mover rapidamente para trazer acusações contra ele.
Ananias foi um dos sacerdotes mais corruptos da história de Israel. Ele viu Paulo como uma ameaça à sua posição, e alguém que deve ser eliminado. Também na comitiva havia vários anciãos, os principais líderes do Sinédrio. Que os líderes religiosos e políticos de Israel veio em pessoa para acusar Paulo mostra o quão sério a ameaça que ele representa para eles.
O sumo sacerdote e os próprios anciãos não discutiu o caso contra Paulo, no entanto. Para que eles contrataram um certo advogado chamado Tértulo e através dele trouxe encargos para o presidente contra Paulo . Se ele era um romano ou um judeu helenista não é conhecida, mas ele provavelmente foi escolhido porque ele era bem versado em direito romano. Não era incomum para os judeus para contratar esses especialistas para representá-los em juízo romanos.
A audiência começou depois que Paulo havia sido convocado. Antes Tértulo começou a acusá-lo, ele se dirigiu Felix com o tipo de florido, lisonjeiro, o discurso de cortesia (conhecido como obenevolentiae captatio ) habitual em tais situações. Infelizmente, não foi muito bem que poderia ser dito sobre Felix, procurador (governador) da Judéia de AD 52 a 59. A ex-escravo, Felix devia sua posição à influência de seu irmão Pallas, um dos favoritos do imperador Claudius. O historiador romano Tácito desdenhosamente o dispensou com o comentário "Ele exerceu o poder de um rei com a mente de um escravo" (FF Bruce, Paulo: Apóstolo do coração posto em liberdade [Grand Rapids: Eerdmans, 1977], 355).
Declaração de abertura do Tertullus para Felix, "Desde que nós temos através de você alcançou muita paz, e uma vez por suas reformas providência estão sendo realizados para esta nação, nós reconhecemos isso em todos os sentidos e em todos os lugares, ó potentíssimo Félix, com toda a gratidão", estendia-se a verdade ao ponto de ruptura. Felix conseguiu suprimir algumas das bandas itinerantes de sicários ("assassinos") — os terroristas anti-romanas ferozmente nacionalista (cf. capítulo 20 deste volume). Ele também derrotou o falso messias egípcio quem Lysias supôs errAdãoente Paulo para ser (cf. capítulo 20 deste volume). Mas seus métodos eram tão brutal que ele indignado e alienou os judeus, causando ainda mais inquietação. Se ele realizou quaisquer reformas, a história não gravá-los.Seu governo inepto levou ao seu afastamento do cargo por Nero dois anos após esta audiência ( 24:27 ). Apesar das palavras lisonjeiras de Tértulo, o povo judeu não teria se sentido muito gratidão para com Felix. Tertullus fechou suas observações introdutórias, com a promessa habitual para ser breve: "para que eu não cansá-lo ainda mais, peço-lhe que nos conceda, por sua bondade, uma breve audiência." Apesar de tais promessas foram muitas vezes quebrado, Tertullus foi forçado a manter a-uma vez que houve pouco de bom que ele poderia dizer sobre Felix e pouco ruim que ele poderia dizer sobre Paulo.
Voltando então ao caso contra Paulo, Tertullus trouxe três acusações: sedição (violação do direito romano), o sectarismo (violação da lei judaica), e sacrilégio (violação da lei de Deus).
A primeira carga, de sedição (revolta, rebelião), foi o mais grave para trazer contra Paulo em um tribunal romano e foi o único que realmente envolvido um crime contra a Roma. Os romanos tratados com firmeza e severamente com perturbadores da Pax Romana . Muitos dos líderes judeus presentes iria experimentar essa verdade em primeira mão, alguns anos depois, quando os romanos brutalmente esmagaram a revolta judaica de D.C 66-70. Antes de apresentar a acusação de sedição, Tertullus declarado Felix, "Temos achado que este homem é uma peste real." Essa descrição de Paulo reflete com precisão o ódio do Sinédrio para ele, mas não era uma taxa específica.
Tertullus seguida, apresentou a alegação específica, denunciando a "praga", Paulo, como "um sujeito que provoca dissensão contra Roma entre todos os judeus, por todo o mundo " (cf. At
A segunda acusação lançada contra Paulo era o sectarismo, ou heresia. Paulo era, de acordo com Tertullus, um chefe da seita dos nazarenos. Prōtostatēs ( líder ) é um termo militar que significa "aquele que está na linha de frente." Embora Tertullus certamente não quis dizer isso como um elogio, era verdade de Paulo. nazarenos foi um termo de escárnio para os seguidores de Jesus, que era de Nazaré e foi chamado de Nazareno (cf. 06:14 ; Jo
A terceira acusação, a que tinha originalmente levou à prisão de Paulo, foi que ele tentou profanar o templo. A tentativa de dar uma aparência de legalidade ao ataque selvagem da multidão, os judeus caiada seu esforço para matá-lo, alegando ter preso Paulo-se (embora os romanos tinham realmente feito isso para protegê-lo da multidão). Ao contrário do mob hotheaded que o havia acusado de vários blasfêmias ( 21:28 ), no entanto, o Sinédrio era cuidado para acusar Paulo só de tentar profanar o templo. Não havia nenhuma evidência de que ele tinha realmente feito isso; se tivesse, os judeus tinham o direito de lidar com o assunto a si mesmos, sem transportar Paulo perante um tribunal romano (conforme a discussão de 21: 28-29 no capítulo 20 deste volume). Mais uma vez, uma vez que não tinha provas para apresentar a Felix, contentaram-se com uma acusação geral.
Quanto mais distorção dos fatos por parte do advogado, dado na última frase do versículo 6 , todos versículo 7 , e a primeira parte do versículo 8 ( E nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei. Mas o comandante Lísias veio junto e com muita violência levou para fora de nossas mãos, ordenando aos seus acusadores que viessem a ti. ), é omitida por muitos manuscritos antigos.Se a passagem não está no texto original, em seguida, Tertullus está incitando Felix examinar Paulo. Seu recital de eventos, então, terminar abruptamente com a declaração e, depois, o prendeu . Mas uma vez que não é provável que Paulo teria confirmado as falsas acusações de Tertulo em análise, mas sim teria negado a eles, teria sido contraproducente para pedir Felix para examiná-lo ( v. 8 ). A única esperança do Sinédrio em fazer isso teria sido, dado corda suficiente, Paulo iria se enforcar-um evento extremamente improvável.
Por outro lado, se a passagem está incluído no texto, os representantes do Sinédrio estaria dizendo que já tinha feito todas as provas de coleta e análise de e estavam lá para apresentar um caso concluído. Eles estariam acusando falsamente Lysias de subverter procedimento legal adequado judaica ( "nós queríamos para julgá-lo de acordo com a nossa própria Lei" ) e abusando de sua autoridade. (Embora Paulo foi o único que foi espancado, os representantes do Sinédrio ignorou a verdade e se queixou de que "Lysias o comandante veio junto, e com muita violência levou-o para fora de nossas mãos". ) Eles estavam confiantes de que , examinando-o (Lysias, não Paulo) sobre todas estas questões, Felix iria ser capaz de conhecer as coisas de que eles acusados lo . Isso ajudaria a explicar a decisão de Felix adiar um veredicto até que ele ouviu de Lysias ( v. 22 ). Os judeus também se juntaram no ataque, afirmando que as acusações feitas por seu advogado fosse verdade. Na mesma nota, o caso da acusação terminou.
A Defesa
E quando o governador acenou para ele falar, Paulo respondeu: "Sabendo que há muitos anos você tem sido um juiz para esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa, uma vez que você pode tomar nota do fato de que não há mais de 12 dias atrás Eu subi a Jerusalém para adorar. E nem no templo, nem nas sinagogas, nem na cidade em si não me acharam carregando em uma discussão com alguém ou causando um tumulto. Nem podem provar as acusações de que eles agora me acusam Mas isso eu admito a você, que de acordo com o caminho a que eles chamam seita eu sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas;. ter um Espera em Deus, que esses homens valorizar a si mesmos, que não deve certamente ser uma ressurreição tanto de justos e os ímpios. Em vista disso, eu também faço o meu melhor para manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens. Agora, depois de vários anos, vim trazer à minha nação esmolas e apresentar oferendas; em que se encontravam me ocupada no templo, tendo sido purificado, sem qualquer multidão ou tumulto. Mas havia alguns judeus da Ásia-que deveria ter estado presente antes de você, e acusar, se eles devem ter alguma coisa contra mim. Ou então deixar-se estes homens dizer o que misdeed eles encontraram quando compareci perante o Conselho, com excepção para esta declaração que eu gritei para fora, enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos sou julgado diante de vocês hoje. " ( 24: 10-21 )
Paulo começou sua defesa, após o governador acenou para ele falar. Não ter um advogado para representá-lo, ele respondeu para si mesmo para Felix: ". Sabendo que por muitos anos você tem sido um juiz para esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa" Felix tinha sido governador por cerca de cinco anos e tinha servido sob Cumano, governador de Samaria, por vários anos antes disso. Ao contrário Tertullus, no entanto, a intenção de Paulo não era para lisonjear Felix (cf. 12 Ps:. 3 ; Pv
Em contraste com os seus acusadores judeus (que eram na maior parte dos saduceus), Paulo cria tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas. Ele virou o jogo contra os seus adversários, apontando que eles eram os verdadeiros hereges. Eles não verdadeiramente adorar a Deus, uma vez que eles rejeitaram Seu Filho ( Jo
A crença de Paulo, no Antigo Testamento o levou a ter uma esperança em Deus, que esses homens valorizar a si mesmos, que não deve certamente ser uma ressurreição tanto de justos e os ímpios. A ressurreição foi a esperança do povo judeu, que está sendo ensinado na Antigo Testamento ( Jó
A crença de Paulo no julgamento ressurreição e vinda não era mera ortodoxia doutrinária, sem impacto sobre sua vida. Ele o levou a fazer o seu . melhor para manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens Na mesma linha, João escreveu:
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro. ( I João
Para refutar a alegação final contra ele (sacrilégio, a tentativa de profanar o templo), Paulo contou para Felix as circunstâncias de sua visita a Jerusalém: "Agora, depois de vários anos, vim trazer à minha nação esmolas e apresentar ofertas." Longe de buscando provocar problemas, Paulo chegou a Jerusalém em uma missão de misericórdia. Ele trouxe uma oferta para os carentes cristãos judeus, coletado nos igrejas dos gentios.
Depois de entregar a oferta para a igreja de Jerusalém, Paulo concordou em patrocinar quatro cristãos judeus que estavam a tomar os votos nazireu (cf. capítulo 19 deste volume). Como seu patrocinador, Paulo iria participar na marcando o fim de seus votos cerimônia. Tendo recentemente voltou para Israel a partir de regiões Gentil, ele precisava primeiro a passar pela purificação ritual. Foi ao fazer isso, Paulo informou Felix, que "eles encontraram me ocupada no templo, tendo sido purificado, sem qualquer multidão ou tumulto." Mais uma vez Paulo enfatizou que ele não tinha feito qualquer perturbação;ele estava apenas fazendo o que qualquer judeu devoto faria.
Paulo, então, virou-se para a causa real dos disturbance- certos judeus da província romana da Ásia. Sua falsa acusação de que Paulo profanou o templo provocou o tumulto que se seguiu. Assim, tal como Paulo lembrou Felix, os judeus da Ásia "deveria ter estado presente antes de você, e acusar, se eles devem ter alguma coisa contra mim" (cf. 25:16 ). Este foi um ponto de dizer em favor de Paulo, porque "o direito romano era muito forte contra acusadores que abandonaram seus encargos" (AN Sherwin-White, sociedade romana e direito romano no Novo Testamento [Oxford: Oxford University Press, 1963],
52) . Que as testemunhas oculares da alegada profanação do Paulo do templo não apareceu prejudicada caso do Sinédrio.
Pressionando casa o ponto, Paulo corajosamente desafiou o Sinédrio para "dizer o que misdeed eles encontraram quando compareci perante o Conselho, com excepção para esta declaração que eu gritei para fora, enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos sou julgado . diante de vocês hoje " Desde testemunhas do Sinédrio havia falhado em mostrar-se, deixe-os dizer Felix que eles encontraram Paulo culpado de quando ele estava diante deles ( 23: 1-10 ). O único "crime" que eles poderiam acusá-lo de foi a declaração que ele gritou enquanto estando entre eles, 'Para a ressurreição dos mortos que estou sendo julgado diante de vocês hoje. " Mas a crença na ressurreição não foi um crime, mesmo sob a lei judaica (os fariseus aceitou), muito menos direito romano.Assim, Paulo refutou com sucesso todas as acusações contra ele. As questões foram teológica, e não civil ou criminal, e, portanto, não pertencia a um tribunal romano.
O Veredicto
Mas Felix, ter um conhecimento mais exato sobre o Caminho, colocá-los fora, dizendo: "Quando Lysias o comandante vem para baixo, eu vou decidir o seu caso." E ele deu ordens para o centurião para ele ser mantido sob custódia e ainda têm um pouco de liberdade, e não para impedir qualquer um de seus amigos de ministrar a ele. Mas alguns dias depois, Felix chegou com Drusila, sua esposa, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o falar sobre a fé em Cristo Jesus. E como ele estava discutindo justiça, auto-controle e do juízo vindouro, Félix ficou assustado e disse: "Vá embora para o presente, e quando eu encontrar tempo, vou chamar-te." Ao mesmo tempo, também, ele estava esperando que o dinheiro seria dado a ele por Paulo; portanto, ele também usado para enviar para ele muitas vezes e conversar com ele. Mas depois de dois anos se passaram, Felix foi sucedido por Pórcio Festo; e que desejam fazer os judeus a favor, Felix deixou Paulo preso. ( 24: 22-27 )
Felix enfrentou uma decisão difícil. Sua prisioneiro era um cidadão romano, contra a qual não há testemunhas oculares tinham vindo para a frente para verificar qualquer um dos alegados crimes. Nem teve o Sinédrio, a mais alta corte judaica, considerou-o culpado de nada específico. E Felix próprio tinha um conhecimento exacto mais sobre o Caminho (possivelmente de sua esposa judia, Drusilla). Ele sabia que os cristãos não eram revolucionários políticos e que as acusações contra Paulo eram infundadas. Portanto, o único veredicto possível sob a lei romana era inocente. No entanto, um tal veredicto iria enfurecer os líderes judeus e possivelmente levar a uma maior instabilidade. Felix não podia dar ao luxo de ter que acontecer.
Como muitos políticos antes e depois que foram presos entre a justiça e popularidade, Felix decidiu que seu mais sensato era evitar tomar uma decisão. Colocá-los off traduz uma forma do verbo anaballō , o prazo legal para adiar uma audiência. Ele justificou o atraso com o pretexto de precisar de mais informações de Cláudio Lísias (que os judeus lhe encorajamos a consultar, vv. 7-8 ). Portanto, ele informou as partes, "Quando Lysias o comandante vem para baixo, eu vou decidir o seu caso." Lysias já havia dado Felix um relatório escrito afirmando que o assunto era uma questão de lei judaica ( 23:29 ). Ele também afirmou claramente sua crença de que Paulo não era culpado de qualquer crime ( 23:29 ). É improvável que Lísias teve qualquer informação adicional para adicionar, e não há nenhuma evidência de que já fez Felix chamá-lo. Felix simplesmente usou essa intenção como uma desculpa para estagnar.
Enquanto isso, Felix deu ordens ao centurião por Paulo para ser mantido sob custódia. Ao fazê-lo, Felix esperava para aplacar as autoridades judaicas, já que ele havia se recusado a decidir a seu favor.Uma vez que Paulo era cidadão romano, que não tinha sido condenado por um crime, Felix ordenou o centurião para deixar o apóstolo ter alguma liberdade, e não para impedir qualquer um de seus amigos de ministrar a ele. Ele foi mantido sob guarda, mas não em confinamento .
Sua prisioneiro evidentemente intrigou, no entanto, para alguns dias mais tarde, Felix chegou com Drusila, sua esposa, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o falar sobre a fé em Cristo Jesus . Drusilla, a filha mais nova de Herodes Agripa I (Herodes de Atos 12 ), foi a terceira esposa de Felix (sua primeira tinha sido uma neta de Antônio e Cleópatra). Enquanto ainda na adolescência, Drusilla tinha sido dada em casamento ao rei de Emesa (localizado na província da Síria). Impressionado com sua beleza de renome, Felix artificial (com a ajuda de um mágico cipriota) para atraí-la longe de seu marido. Aos dezesseis anos de idade, ela se tornou sua esposa e lhe deu um filho, que foi morto na erupção do Monte Vesúvio ( AD 79). Neste momento, ela ainda não tinha 20 anos de idade. De acordo com alguns manuscritos, ele estava em sua insistência de que Felix enviado para Paulo. E, como mencionado acima, foi possivelmente através dela que Felix obteve seu conhecimento do cristianismo.
Paulo falou-lhes sobre a fé em Cristo Jesus (o artigo definido aparece no texto grego; cf. Jd
O medo de Felix não o levou ao arrependimento, no entanto. Meramente alarmado, despediu Paulo, dizendo-lhe: "Vá embora para o presente, e quando eu encontrar tempo, vou chamar-te." Ele deixou a oportunidade passar, sem se importar com a verdade de que "agora é o tempo aceitável, eis agora é o dia da salvação "( 2Co
Todos os que são tentados, como Felix, para adiar uma decisão sobre Jesus Cristo faria bem em prestar atenção a séria advertência de Hebreus
Barclay
Um discurso adulador e uma acusação falsa — At
Tértulo começou seu discurso com uma passagem lisonjeira e repugnante; tanto ele como Félix sabiam que cada uma de suas palavras era uma mentira. E continuou afirmando coisas que eram igualmente falsas. Disse que os judeus tinham detido a Paulo. A cena no átrio do templo tinha estado mais perto de um linchamento que de uma detenção.
A acusação que lançou contra Paulo era sutilmente incorreta. Divide-se em três partes.
A DEFESA DE PAULO
Ao começar com a passagem: “e foi nesta prática que alguns judeus da Ásia...” (v. At
FALANDO FRANCAMENTE A UM GOVERNADOR CULPADO
Félix foi amável com Paulo, mas este com sua conversação e admoestações aterrorizaram seu coração. Acompanhava-o sua esposa Drusila. Já vimos que Drusila era filha de Herodes Agripa I. Foi casada com Azizus, Rei de Emesa. Mas Félix com a ajuda de um mago chamado Átomos a tinha seduzido e persuadido para que se unisse a ele. Não deve nos surpreender, pois, que tivesse medo quando Paulo lhe falava das elevadas exigências morais de Deus. Paulo, esteve encarcerado por dois anos, e Félix não soube administrar o poder como era devido e foi chamado por Roma.
Existia uma antiga discussão a respeito de se Cesaréia era uma cidade judia ou grega e judeus e gregos estavam em pé de guerra. Houve um estalo de violência no qual os judeus saíram vitoriosos. Félix enviou suas tropas para que ajudassem os gentios. Morreram milhares de judeus, e as tropas, com o consentimento e apoio de Félix, saquearam as casas dos judeus mais ricos da cidade. Os judeus fizeram o que todas as províncias romanas tinham direito a fazer: enviaram um relatório a respeito de seu governador a Roma. Por essa razão Félix deixou Paulo preso. Estava tentando ganhar o favor dos judeus. Mas em realidade não tinha sentido. Foi separado de sua acusação e só a influência de seu irmão Palas o salvou da execução. De modo que Félix passa à história com vergonha, e deixa as páginas do Novo Testamento com um último ato de injustiça, devido a que deixou Paulo na prisão para congraçar-se com os judeus quando sabia bem que teria que tê-lo libertado.
Dicionário
Anos
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Governador
substantivo masculino Aquele a quem se confia o governo de alguma colônia, região etc.[Brasil] Chefe do poder executivo de cada um dos Estados da Federação.
Diretor ou membro da junta governativa de um grande estabelecimento financeiro público: governador do Fundo Monetário Internacional.
substantivo masculino Aquele a quem se confia o governo de alguma colônia, região etc.
[Brasil] Chefe do poder executivo de cada um dos Estados da Federação.
Diretor ou membro da junta governativa de um grande estabelecimento financeiro público: governador do Fundo Monetário Internacional.
Governador Aquele que governa um país ou uma PROVÍNCIA como representante do rei (Gn
Governador Nos evangelhos e no Livro dos At, o termo designa o funcionário da administração romana encarregado de uma província. Não deve ser confundido com o procônsul — título que especifica os legados (províncias senatoriais), prefeitos ou procuradores como Quirino ou Pilatos (Mt
C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, Los esenios...; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 1983; J. Comby e J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 101994.
Juiz
Juiz1) Pessoa que tem o poder de julgar causas, dando sentenças (Ex
2) Líder militar, libertador e governador das tribos do povo de Israel. Desde a morte de Josué até a escolha de Saul como rei, o povo de Israel foi governado por estes juízes: OTNIEL, EÚDE, SANGAR, DÉBORA, BARAQUE, GIDEÃO, ABIMELEQUE, TOLA, JAIR, JEFTÉ, IBSÃ, ELOM, ABDOM, SANSÃO, ELI e SAMUEL.
Em tempos primitivos, e quando osisraelitas estavam ainda no Egito, tinham eles as suas próprias leis, que os anciãos faziam cumprir. Teve Moisés as suas mais antigas comunicações com o povo por meio dos anciãos (Êx
substantivo masculino Funcionário público que tem por função ministrar a Justiça.
Pessoa que serve de árbitro em alguma pendência ou competição.
Aquele que pode ou sabe julgar e avaliar.
[Esporte] Indivíduo que, numa competição ou jogo, é responsável por garantir que as regras sejam cumpridas; árbitro.
Membro de um juri (comissão que analisa e julga questões judiciais).
História Chefe supremo dos hebreus até a instituição da realeza.
expressão Juiz de direito ou juiz togado. Magistrado que julga, em uma comarca, segundo as provas nos autos.
Juiz de paz. Antigo magistrado eletivo a quem competia o julgamento das causas de pequena relevância, desavenças, cobranças de pequeno valor, realização de casamento, da alçada de um juízo de paz ou juízo conciliatório.
Juiz de fora. Antigo magistrado no período colonial, atualmente o juiz de direito.
Etimologia (origem da palavra juiz). Do latim judex.icis.
Provém do latim judex, duas palavras unidas numa só: ius (o correto) + dex (relacionado com dizer), ou seja, o juiz é aquele que diz o que é justo e o que é certo. Quando é a favor do nosso time, claro...
substantivo masculino Funcionário público que tem por função ministrar a Justiça.
Pessoa que serve de árbitro em alguma pendência ou competição.
Aquele que pode ou sabe julgar e avaliar.
[Esporte] Indivíduo que, numa competição ou jogo, é responsável por garantir que as regras sejam cumpridas; árbitro.
Membro de um juri (comissão que analisa e julga questões judiciais).
História Chefe supremo dos hebreus até a instituição da realeza.
expressão Juiz de direito ou juiz togado. Magistrado que julga, em uma comarca, segundo as provas nos autos.
Juiz de paz. Antigo magistrado eletivo a quem competia o julgamento das causas de pequena relevância, desavenças, cobranças de pequeno valor, realização de casamento, da alçada de um juízo de paz ou juízo conciliatório.
Juiz de fora. Antigo magistrado no período colonial, atualmente o juiz de direito.
Etimologia (origem da palavra juiz). Do latim judex.icis.
Melhor
adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.
Nação
substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
Sistema de governo de um país; Estado.
Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.
substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.
Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
Sistema de governo de um país; Estado.
Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.
Nação é a transcendentalidade Espírito-moral e histórico-evolutiva de um conjunto significativo e substancial de seres espirituais afins, encarnados e desencarnados, solidários entre si, na constância da comunhão de idéias, pendores, sentimentos e responsabilidades quanto a culpas, méritos e compromissos do passado, que se estendem ao longo das existências (reencarnações) desses seres, abarcando os dois planos de vida estreitamente vinculados e em permanente interação e transposição de um plano para outro, através dos tempos, até alcançarem certo grau evolutivo superior.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
Paulo
Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (Atv. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm
16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At
Introdução e antecedentes
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At
Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At
Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At
A vida e as viagens de Paulo
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At
Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At
A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At
Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At
Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm
É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At
A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos
Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.
O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At
Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At
Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At
A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At
Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At
A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At
A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At
Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At
Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).
Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos
Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.
Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm
Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm
Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At
Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos
Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At
A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At
Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At
Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At
A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses
Os escritos de Paulo
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.
As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl
As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts
As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co
Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co
Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).
A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm
As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).
A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef
Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses
Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl
As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm
O ensino de Paulo
Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.
Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos
Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.
Em Romanos
O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm
Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl
Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef
Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm
A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co
Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm
O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm
Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses
Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl
A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm
Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co
Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co
Conclusões
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.
Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.
Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.
Paúlo
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.Cerrado para o gado.
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Responder
verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
Sei
(latim sapere, ter sabor, conhecer)
1. Possuir o conhecimento de. = CONHECER ≠ DESCONHECER
2. Não ignorar. = CONHECER ≠ DESCONHECER, IGNORAR
3. Estar habilitado para.
4. Ser capaz de. = CONSEGUIR
5. Ter experiência.
6. Ter consciência de.
7. Ter conhecimento. ≠ IGNORAR
8. Estar certo.
9. Ter sabor ou gosto.
10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).
11. Ser sabido, conhecido.
12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA
13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).
14. Figurado Prudência; sensatez.
15. Malícia.
a saber
Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens.
=
ISTO É
sabê-la toda
[Informal]
Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.
Sinal
substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
[Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
[Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
[Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
[Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
[Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex
Sinal Ver Milagre.
Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
ânimo
substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.
A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἔθνος
(G1484)
provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n
- multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
- companhia, tropa, multidão
- multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
- a família humana
- tribo, nação, grupo de pessoas
- no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
- Paulo usa o termo para cristãos gentis
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐμαυτοῦ
(G1683)
caso genitivo composto de 1700 e846; pron
- Eu, me, eu mesmo
ἐπίσταμαι
(G1987)
ἔτος
(G2094)
aparentemente, uma palavra primária; n n
- ano
εὔθυμος
(G2115)
ἡγεμών
(G2232)
de 2233; n m
- qualquer líder, guia, governador, prefeito, presidente, chefe, general, comandante, soberano
- um “legatus Caesaris”, um oficial que administra uma província em nome e com a autoridade do imperador romano
- governador de uma província
- procurador, oficial vinculado a um procônsul ou a um proprietário e a cargo do fisco imperial
- em causas relacionadas a estes impostos, ele administrava a justiça. Também nas províncias menores, que eram por assim dizer apêndice das maiores, desempenhava as funções de governador da província. Tal era a relação do procurador da Judéia com o governador da Síria.
- primeiro, líder, chefe
- de uma cidade principal, tal como a capital da região
κριτής
(G2923)
de 2919; TDNT - 3:942,469; n m
- alguém que profere sentença ou arroga de si mesmo, julgamento sobre algo
- árbitro
- de um procurador romano administrando a justiça
- de Deus proferindo julgamento sobre os homens
- dos líderes ou governantes dos israelitas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
νεύω
(G3506)
aparentemente, palavra raiz; v
fazer um sinal
explicar por um sinal (de algo que alguém deseja que seja feito)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
Παῦλος
(G3972)
de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas
Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τέ
(G5037)
partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula
não apenas ... mas também
tanto ... como
tal ... tal
ἀποκρίνομαι
(G611)
de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v
- responder a uma questão proposta
- começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere
ἀπολογέομαι
(G626)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo