Enciclopédia de Atos 4:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 4: 24

Versão Versículo
ARA Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há;
ARC E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;
TB Eles, ouvindo isso, levantaram unanimemente a voz a Deus e disseram: Senhor, tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há;
BGB οἱ δὲ ἀκούσαντες ὁμοθυμαδὸν ἦραν φωνὴν πρὸς τὸν θεὸν καὶ εἶπαν· Δέσποτα, ⸀σὺ ὁ ποιήσας τὸν οὐρανὸν καὶ τὴν γῆν καὶ τὴν θάλασσαν καὶ πάντα τὰ ἐν αὐτοῖς,
HD Ao ouvirem {isso}, unânimes , ergueram a voz a Deus e disseram: Soberano, tu que fizeste o céu, a terra, o mar e todas as {coisas} que {há} neles,
BKJ E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus unânimes e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;
LTT E eles (os companheiros apóstolos), havendo ouvido isto, em uma mesma mente levantaram a voz deles a Deus, e disseram: "Ó Dono- e- Senhor, Tu és o Deus, Aquele havendo feito o céu, e a terra, e o mar, e todos os (seres) que neles estão; Ex 20:11
BJ2 Ouvindo isto, unânimes elevaram a voz a Deus, dizendo: "Soberano Senhor, foste tu que fizeste o céu, a terra, o mar, e tudo o que neles existe;
VULG Qui cum audissent, unanimiter levaverunt vocem ad Deum, et dixerunt : Domine, tu es qui fecisti cælum et terram, mare et omnia quæ in eis sunt :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 4:24

Êxodo 20:11 Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou.
II Reis 19:15 E orou Ezequias perante o Senhor e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
II Reis 19:19 Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, sê servido de nos livrar da sua mão; e, assim, saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.
Neemias 9:6 Tu só és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos, e o exército dos céus te adora.
Salmos 55:16 Mas eu invocarei a Deus, e o Senhor me salvará.
Salmos 62:5 Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança.
Salmos 69:29 Eu, porém, estou aflito e triste; ponha-me a tua salvação, ó Deus, num alto retiro.
Salmos 109:29 Vistam-se os meus adversários de vergonha, e cubra-os a sua própria confusão como uma capa.
Salmos 146:5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu Deus,
Isaías 51:12 Eu, eu sou aquele que vos consola; quem pois és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em feno?
Jeremias 10:10 Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.
Jeremias 20:13 Cantai ao Senhor, louvai ao Senhor; pois livrou a alma do necessitado da mão dos malfeitores.
Jeremias 32:17 Ah! Senhor Jeová! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; não te é maravilhosa demais coisa alguma.
Lucas 6:11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus.
Atos 16:25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
I Tessalonicenses 5:16 Regozijai-vos sempre.
II Timóteo 4:17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 4 : 24
unânimes
Lit. “unânimes, de pleno acordo (mentalmente); junto, ao mesmo tempo”.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
C. TESTEMUNHAS PERSEGUIDAS, Atos 4:1-22

1. Presos pelos Saduceus (4:1-4)

No seu primeiro sermão, no dia de Pentecostes, Pedro tinha acusado os judeus de terem matado Jesus, e afirmara a sua ressurreição (2:23-24). Milagrosamente, talvez por causa da resposta de três mil conversões, Pedro foi poupado de qualquer persegui-ção. Mas quando ele curou um aleijado conhecido, e em um segundo sermão denunciou os judeus ainda mais enfaticamente por terem assassinado o seu Messias, isto já foi demais. A primeira perseguição teve início, e Pedro e João foram levados à prisão.

Os oficiais vieram enquanto Pedro ainda estava pregando. O texto grego diz "estan-do eles falando". Diversas vezes, no livro de Atos, encontramos o orador sendo interrom-pido (cf. Atos 7:54-10.44; 17.32; 22.22).

Sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo — "o comandante da guarda do Templo" (Weymouth) —, e os saduceus (1). Todos eles pertenciam ao grupo dos saduceus. Normalmente, admite-se que os sacerdotes eram saduceus. O capitão do Tem-plo era um sacerdote. Shuerer escreve: "A este funcionário era confiada a principal supe-rintendência dos arranjos para preservar a ordem dentro do Templo e ao seu redor"." Ele era "subordinado somente ao próprio sumo sacerdote"."

Os saduceus 90 são mencionados somente 14 vezes no Novo Testamento — sete vezes em Mateus, uma vez em Marcos e em Lucas, e cinco vezes no livro de Atos. Os fariseus são mencionados cem vezes — noventa nos Evangelhos, nove vezes no livro de Atos, e uma vez em Filipenses 3:5.

Doendo-se (2) pode ser traduzido como "exasperados" (NEB), ou "enormemente perturbados" (NASB). O verbo grego (somente aqui e em 16,18) significa "indignar", "estimular"." Moulton e Milligan traduzem-no em um papiro como "aborrecer".92

O que aborrecia os saduceus era que os apóstolos estavam ensinando e anunciando em Jesus — literalmente, "através do caso de Jesus" (Weymouth) — a ressurreição dos mortos, ou seja, a ressurreição tinha ocorrido no caso de Jesus.

Nos Evangelhos, encontramos os fariseus como os principais oponentes de Cristo. Mas quando Jesus purificou o Templo, Ele provocou a ira dos saduceus ao ameaçar tanto o seu prestígio quanto os seus bolsos. A partir daí, eles se tornaram os principais instigadores que o levaram à morte (ver os comentários sobre Mt 21:15).

Agora, um segundo fator deixa claro o motivo por que os saduceus assumiram a liderança na perseguição aos apóstolos. Este grupo em particular negava qualquer idéia de ressurreição (cf. Atos 23:8). Ter os apóstolos proclamando a doutrina da ressurreição dos mortos e provando-a no caso da ressurreição de Jesus tornava-os "completamente enfu-recidos" (Phillips).

Assim, eles prenderam Pedro e João e os encerraram na prisão até o dia seguinte. Já era muito tarde para fazer qualquer outra coisa naquele dia.

Apesar da oposição dos saduceus, muitos dos que ouviram a palavra proclama-da pelos apóstolos creram (4). Isto é, eles aceitaram a verdade da natureza messiânica de Jesus e a ressurreição.

Alguns concluem, a partir da afirmação na segunda metade deste versículo, que mais cinco mil convertidos se somaram nesta ocasião. Entendemos que o texto grego não indica isto. Ele fala em "se tornar". O número total de crentes chegava a cinco mil, a esta altura. Isto incluía os três mil salvos no Pentecostes.

2. Levados a Juízo Perante o Sinédrio (4:5-12)

E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus princi-pais, os anciãos, os escribas — os três grupos que compunham o Sinédrio (5). Não existe uma informação exata sobre onde se realizou essa reunião, exceto que foi em Jeru-salém (5-6). Josefo parece indicar que o lugar normal das reuniões do Sinédrio era fora do muro oeste da área do Templo." O Talmude fala que se realizavam dentro. Como Josefo viveu na Palestina enquanto o Templo ainda estava em pé, provavelmente o seu testemunho deva ser preferido ao do Talmude, que foi escrito mais tarde.'

A expressão os principais constitui, evidentemente, outra designação dos princi-pais dos sacerdotes (cf. Mac 14.53). Aparentemente, eles representavam a influência dominante no Sinédrio. Anciãos era o nome geral dos membros daquele grupo respeitável. Os escribas eram os professores da Lei. Parece que eram setenta membros, além do sumo sacerdote, que o presidia." Isto honrava a memória de Moisés e dos setenta anciãos de Israel no deserto.

Quatro dos líderes do Sinédrio são mencionados pelo nome. Anás é descrito como o sumo sacerdote (6). Oficialmente, ele conservou esse cargo aproximadamente entre 6 e

15 d.C. Mas durante os anos seguintes, quando cinco dos seus filhos e um dos seus gen-ros foram sumos sacerdotes, Anás continuou com as rédeas nas mãos. Caifás, seu genro, era na verdade o sumo sacerdote nessa época (18 a 36 d.C.). Lucas, em outra passagem, usa a expressão "sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes" (Lc 3:2). Provavelmente, a po-pulação acreditava que Anás exercia a autoridade do cargo melhor do que Caifás. F. F. Bruce diz, sobre Caifás: "Como sumo sacerdote, ele seria o presidente do Sinédrio, embo-ra possa ter transferido essa função a Anás devido a sua idade, quando este último esti-vesse presente"."

Ao invés de "João", o texto ocidental traz o nome "Jônatas". Caifás foi sucedido em 36 d.C. por Jônatas, filho de Anás, e este pode ser o homem mencionado aqui. Sobre Alexandre, nada sabemos, exceto que ele era da linhagem do sumo sacerdote. Anás era um político astuto, que conhecia as vantagens de manter os membros da sua família em posições de influência.

Quando o Sinédrio estava reunido, Pedro e João foram tirados da prisão e postos... no meio (7). Eles se encontraram diante de um semicírculo de rostos zombeteiros. Este era o mesmo grupo que tão recentemente havia condenado o seu Mestre à morte.

Gracejando,' os governantes judeus perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Anteriormente, os principais dos sacerdotes tinham perguntado a Jesus com que "autoridade" (exousia) Ele havia purificado o Templo e ensinava o povo (Mt 21:23). Mas agora, eles perguntaram aos apóstolos com que poder (dynameis) eles tinham curado o homem coxo. Alexander parafraseia a pergunta assim: "No uso de que misterioso poder, e como representantes de quem, ou pela invocação de qual nome, vocês realizaram esta extraordinária curar"

Pedro (8), uma vez mais, aparece como orador. Antes do Pentecostes, ele normal-mente assumia essa função, mas freqüentemente dizia as coisas erradas. Especifica‑

mente, ele havia enfraquecido diante da acusação de uma criada e declarado, sob jura-mento, que não conhecia o seu Senhor. Mas agora ele estava cheio do Espírito Santo. F. F. Bruce diz: "Devemos fazer uma diferença entre este uso do passivo aoristo, que denota um momento especial de inspiração, e o uso do adjetivo pleres (`cheio'), que denota o caráter permanente de um homem que recebeu o Espírito (cf. Estêvão, em 6,5) "."

Cheio do Espírito Santo é a frase essencial do livro de Atos, encontrada cinco vezes no livro (cf. Atos 2:4-4.31; 9.17; 13.9). Em Atos 2:4 e Atos 9:17, ela se refere ao enchimento inicial com o Espírito Santo. Em Atos 4:31, ao recente derramamento sobre aqueles que precisavam de poder para testemunhar sob a perseguição. Aqui, em Atos 4:8 (como em 13.9), sugere a inspiração instantânea que Jesus prometeu em Mateus 10:19-20. A expressão intimamente relacionada, "cheio do Espírito Santo", aparece três vezes (Atos 6:5-7.55; 11.24). Este é o segredo sobre o qual podemos ler neste livro emocionante. Deus entrou na personalidade humana e liberou o seu poder na vida dos seus servos.

Embora Pedro tivesse se tornado ousado pelo Espírito, ele ainda demonstrava que era o Espírito de Deus que o possuía. De forma cortês, dirigiu-se aos seus juízes como Principais do povo e anciãos de Israel. As duas designações poderiam ser aplicadas aos membros do Grande Sinédrio de Jerusalém. Aqui não se tratava da fraqueza da bajulação aduladora, mas sim da força da verdadeira cortesia cristã.

Interrogados (9) é um termo forte, usado somente por Lucas e Paulo, e indica uma investigação judicial, podendo ser traduzido como "levados a juízo". A força de hoje é assim esclarecida por Alexander: "Vivemos para ver o dia quando os homens serão cha-mados a responder pelas suas boas obras?"' Benefício é uma palavra que, em grego, significa "um ato de bondade". O modo como pode ser traduzido como "por quem", e indica a natureza pessoal do verdadeiro poder espiritual.

Pedro não estava hesitante nem tímido ao dar a sua resposta à pergunta dos governantes. Na verdade, ele queria que todo o povo de Israel (10) soubesse. Foi em nome de Jesus Cristo, o Nazareno que aquele homem enfermo tinha sido curado.

Este foi aquele a quem vós crucificastes (cf. 2.36), e também a quem Deus ressus-citou dos mortos. O prisioneiro em julgamento no Sinédrio tinha se tornado um advogado em defesa de Deus. Pedro enfrentou os juízes da suprema corte de Israel e corajosamente acusou-os de terem matado o Messias da nação. Foi um momento de tensão. O apóstolo declarou que Jesus era a pedra fundamental divinamente escolhida, mas tinha sido rejeitada — "tratada como nada" — por vós, os edificadores (11). Deus enviara o seu Filho para ser a Pedra Principal do templo dos seus verdadeiros adoradores. Os líderes judeus tinham posto esta Pedra de lado, mas ela ainda seria a cabeça de esquina no novo templo, a igreja. Este versículo é uma citação de Salmos 118:22 (cf. Mt 21:42).

Então, Pedro fez uma das afirmações mais significativas que se podem encontrar na primeira parte do livro de Atos. Ele declarou, a respeito de Jesus: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos "' ser salvos (12). Esta é uma das maiores ênfa-ses do Novo Testamento: a salvação se dá somente por Cristo. A última palavra, salvos, é o mesmo verbo grego que é traduzido como "curado" no versículo 9. É sozo, usado nos Evangelhos principalmente a respeito de curas físicas, e, nas epístolas, para a salvação espiritual. O seu uso aqui no versículo 9 e no 12 indica a transição. A cura do corpo é um símbolo da cura da alma.

Em 4:1-12, G. B. Williamson encontra "O nome incomparável". 1. O nome de Jesus é salvador (10) ; 2. Esse nome é único (12) ; 3. O seu nome é soberano (11).

3. Ameaçados pelo Sinédrio (Atos 4:13-22)

Os governantes dos judeus espantam-se com o fato de Pedro e João mostrarem tanta ousadia (13). A palavra grega é parresia, que no grego clássico significava "liberdade de falar abertamente e sinceramente". Abbott-Smith assim a interpreta nesta passagem, assim como em II Coríntios 3:12. Na Septuaginta e em Josefo, como também em muitas passagens do Novo Testamento, ela significa "confiança", "ousadia" ou "coragem". Esta pode ser a ênfase principal aqui. No entanto, o significado clássico tradicional é favoreci-do pela afirmação de que eles eram homens sem letras e indoutos. O primeiro adjetivo, agrammatos (somente aqui no NT) significa literalmente "iletrados". A. T. Robertson pensa que isto significa que eles eram "sem treinamento técnico nas escolas rabínicas profissionais".102 Esta é a opinião da maioria dos comentaristas. Embora o uso principal desta palavra nos papiros contemporâneos seja para designar pessoas iletradas, que não sabiam ler nem escrever, a afirmação de que os governantes foram informados (percebe-ram) de que os apóstolos eram agrammatoi indica que o termo significa "sem treinamen-to escolástico ou rabínico". F. F. Bruce diz: "O sentido 'iletrado'... pode não ter sido a intenção aqui".104

O segundo adjetivo, indouto, é idiotes. É traduzido da mesma maneira em 1 Coríntios 14:16, 23-24. A única outra passagem onde a palavra aparece no Novo Testamento é II Coríntios 11:6, onde Paulo fala de si mesmo como sendo "rude na palavra" — provavel-mente citando o escárnio de alguns "cristãos" coríntios sofisticados. Isto aponta em direção à conotação moderna do termo "idiota". Mas (contra Matthew Henry) este provavelmen-te não é o significado aqui. A palavra origina-se do adjetivo idios, "dono de si mesmo". Assim, significa "uma pessoa privada, em oposição ao Estado ou a um funcionário".' Assim, ela chega a significar "alguém sem conhecimento profissional, sem instrução, sem educação, sem estudo".106 Este é evidentemente o seu uso aqui. Tyndale, no primeiro Novo Testamento Inglês impresso (1525), traduziu a palavra como "pessoa leiga". Um pouco mais tarde, a Bíblia Cranmer melhorou a expressão traduzindo-a como "homens leigos". Isto se encaixa perfeitamente neste contexto.

Os governadores se maravilharam com o fato de que homens leigos, não educados teologicamente, fossem capazes de falar com tanta liberdade e franqueza. Eles tinham conhecimento — "reconheceram" — de que eles haviam estado com Jesus. Todo este episódio reflete a reação dos líderes judeus em uma época anterior, quando eles exclama-ram sobre o Mestre: "Como sabe este letras [grammata], não as tendo aprendido?" (Jo 7:15) Isto não significa que ele nunca tivesse aprendido a ler ou escrever, mas que Ele, como Paulo, não tinha sido treinado nas suas escolas de teologia.

Os membros do Sinédrio foram incapazes de negar o poder divino e a autoridade divina dos apóstolos. Pois ali, com eles (14), estava a evidência, na pessoa do aleijado que tinha sido curado.

Confuso e frustrado, o conselho mandou que os apóstolos saíssem enquanto os seus membros conferenciavam sobre qual seria o próximo passo a tomar (15). Eles não podiam negar o sinal notório — lit., "sinal conhecido" — porque toda Jerusalém sabia dele (16). Mas, para evitar que o assunto se divulgasse cada vez mais, sugeriu-se que eles ameaçassem os apóstolos — o melhor texto grego apresenta a situação desta maneira -, a fim de que eles não falassem mais nesse nome (17).107 Então, eles trouxeram de volta os prisioneiros e ordenaram que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus (18).

Com divina sabedoria e franqueza direta, Pedro e João pediram que os líderes ju-deus julgassem se era justo que os apóstolos obedecessem a Deus ou ao Sinédrio (19).

Isto expôs os juízes. Obviamente, havia somente uma resposta que poderia ser dada. Então os dois discípulos fizeram uma declaração comovente: não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido (20). Este é o testemunho de qualquer pessoa que tenha encontrado a realidade em Jesus Cristo.

Eles ainda os ameaçaram mais (21) é uma única palavra em grego, um verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. A idéia é que eles acrescenta-ram mais ameaças àquelas que já haviam sido feitas. A ameaça é a maneira como algumas pessoas encerram uma discussão quando já não têm uma resposta razoável. Devido ao entusiasmo do povo pelo novo movimento (cf. Atos 2:41-4.4), os líderes judeus não ousaram punir os apóstolos. Todos glorificavam a Deus é uma expressão tipicamente de Lucas, encontrada com freqüência no Evangelho de Lucas e no livro de Atos.

Como um médico, Lucas lembra o fato de que o homem que tinha sido curado tinha mais de quarenta anos de idade (22). Isto fazia o milagre (grego, "sinal") ainda mais assombroso. Supostamente, um homem aleijado desde o seu nascimento seria, depois de quarenta anos, um caso absolutamente impossível. Mas o poder de Deus é ilimitado. Ele também pode salvar um pecador que tenha estado acorrentado nas profundezas da de-pravação durante quarenta anos, embora os sociólogos possam definir o seu caso como sem esperança.

D. As TESTEMUNHAS ORANDO, Atos 4:23-37

1. Coragem (4:23-31)

A primeira perseguição dos apóstolos foi seguida por uma reunião de oração da igre-ja. O melhor método de enfrentar a oposição é sempre a oração.

E, soltos eles, foram para os seus (23) não apenas é um registro de um fato, mas também a afirmação de um princípio, que sugere a penetrante pergunta: Quando todas as restrições a amarras exteriores são removidas, que tipo de companhia procuramos?

Pedro e João reportaram ao grupo da igreja tudo o que havia acontecido. A ação dos discípulos não foi de ira nem de desejo de vingança. Em vez disso, eles recorreram à oração. Parece que nesta ocasião todos oraram em conjunto e em voz alta — unânimes levantaram a voz a Deus (24). Uma emergência desesperadora exigia medidas deses-peradas.

Senhor (24) não é a palavra usual, kyrios, mas despotes, que foi adotada pelo nosso idioma — normalmente com uma conotação ruim Alexander diz que nos escritos dos autores clássicos, a palavra "representava qualquer pessoa dotada de poder ou autorida-de absolutos".' A frase "és Deus" não é encontrada nos manuscritos gregos mais anti-gos. A leitura correta é "Senhor, tu és o que fizeste... " Aquele que criou o universo é o Senhor soberano.

A citação dos versículos 25:26 é de Salmos 2:1-2 (Septuaginta). Ela é introduzida com as palavras: que disseste pela boca de Davi, teu servo. Contrariamente à argu-mentação usual, esta fórmula introdutória não está no texto grego mais antigo. Ali se lê: "Tu que pelo Espírito Santo, pela boca do nosso antepassado Davi, teu servo, disseste" (ASV). Isto afirma a inspiração divina de Davi ao escrever este salmo. No caso da expres-são seu Ungido (26) (ASV), lê-se Messias, no hebraico, e Cristo, na Septuaginta. Os judeus aceitam o segundo salmo como messiânico.

Estes primeiros crentes fizeram uma aplicação à expressão teu santo Filho Jesus (27). Talvez esta expressão fosse melhor traduzida como "teu santo Servo Jesus" (ver os comentários sobre Atos 3:13). Foi na ocasião do seu batismo que Jesus foi ungido com o Espí-rito Santo pelo Pai. O seu ministério provocou oposição, até que finalmente eles se uni-ram contra Ele, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios — soldados romanos — e o povo de Israel. Isto resume o que é descrito na última parte de cada um dos Evangelhos, embora somente Lucas registre o julgamento diante de Herodes Antipas (Lc 23:6-12). Mas tudo o que estes inimigos puderam fazer foi o que a mão e o conselho do Senhor tinham anteriormente determinado que se havia de fazer (28). Aqui encontramos aquele paradoxo misterioso, mas inevitável, da liberdade humana e da soberania divina.

O que nos surpreende nesta oração daqueles primeiros discípulos é que eles não oraram pedindo proteção, mas sim o poder para prosseguir com a pregação: concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra (29). Este ministério de pregação seria, posteriormente, promovido através de um ministério de curas (30).

A sua oração foi literalmente atendida. O lugar onde eles estavam orando moveu-se (31), manifestando assim o poder de Deus. E, o que é ainda mais importante, todos foram cheios do Espírito Santo em um novo derramamento da presença divina que iria capacitá-los para a sua tarefa. A conseqüência foi que eles anunciavam — lit., "continu-aram anunciando" — com ousadia a Palavra de Deus.

Algumas vezes, diz-se que é possível receber apenas um derramamento do Espírito Santo, porém é possível receber várias novas unções. A passagem diante de nós, no entanto, parece indicar que este uso restrito da expressão "ser cheio do Espírito" não é corroborado pelas Escrituras. Uma pessoa é cheia do Espírito Santo quando o seu cora-ção está purificado de todos os pecados, na experiência da completa santificação (cf. Atos 15:8‑9). Mas Paulo escreveu aos cristãos efésios: "enchei-vos do Espírito" (Ef 5:18). Aqui, o verbo "encher" não está no tempo aoristo, mas sim no imperativo presente: "Continuem se enchendo do Espírito", ou "Sejam continuamente cheios do Espírito". Deve haver um enchimento inicial. Mas este deve ser seguido, na vida cristã consagrada, por muitos outros novos enchimentos do Espírito para um serviço especial no Reino.

Esta seção ensina sobre o "poder através da oração": 1. O apelo às Escrituras (24--28) ; 2. O pedido de poder (29-30) ; 3. O poder para a proclamação (31).

2. Consagração (4:32-37)

Os versículos 32:35 são paralelos 2:44-47. O versículo 32 ressalta as duas princi-pais ênfases destes parágrafos: 1. A comunhão na adoração; 2. A parceria da posse."
Com esta unidade espiritual, veio o poder espiritual: E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição (33). Embora os saduceus tivessem rea-gido violentamente à pregação da ressurreição, os apóstolos continuavam a proclamá-la. A doutrina da ressurreição era muito maior na pregação apostólica do que é hoje na pregação moderna. Mas é preciso admitir que a situação era um pouco diferente. Os líderes judeus tinham condenado Jesus à morte. Ele havia morrido em uma cruz roma-na. Para os judeus, o seu sofrimento e a sua morte provaram que Ele não era o Messias. Era necessário proclamar a sua ressurreição, como uma prova da sua natureza messiânica. Uma vez que os apóstolos estavam pregando primeiramente aos judeus ou aos proséli-tos, a ressurreição era o assunto-chave da sua mensagem. Hoje, a cruz de Cristo pode parecer mais central. Mas ainda é verdade que a crucificação, sem a ressurreição, nos teria deixado sem nenhum Evangelho para pregar. Pois foi a ressurreição de Cristo que validou o seu sacrifício pelos pecados (cf. Rm 4:25).

Uma descrição mais significativa daqueles primeiros crentes é que em todos eles havia abundante graça. Esta divina graça, presente em quantidade abundante, tornava-os graciosos em atitudes e atos, em palavras e obras.

Falamos da parceria da posse. Como observamos em Atos 2:44-45, a indicação não é a de que toda propriedade privada de bens fosse abolida — como se faz em algumas comuni-dades religiosas. Mas a sinceridade da consagração dos primeiros cristãos era tal que se poderia dizer: Não havia, pois, entre eles necessitado algum (34). Por quê? Porque quando surgisse uma necessidade, alguém venderia algum bem e traria o dinheiro para solucionar a emergência. Isto é o que o texto grego indica, pelo uso do imperfeito aqui, como em Atos 2:44-45. O lembrete do versículo 34 é, literalmente: "porque todos os que possu-íam herdades ou casas, vendendo-as [tempo presente — de tempos em tempos, conforme surgisse a necessidade], traziam o preço do que fora vendido". Isto não significa que todos vendiam as suas propriedades ao mesmo tempo e colocavam o dinheiro em um cofre comum. Ao contrário, cada crente conservava a sua propriedade como uma garan-tia, a ser usada de qualquer modo necessário pela igreja. Esta é a verdadeira adminis-tração cristã.

O versículo 35 prossegue neste mesmo padrão, com três imperfeitos. Foi literalmen-te dito: "e o depositavam [o preço do que fora vendido] aos pés dos apóstolos. E repartia-se [de tempos em tempos] a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha".

O fato de que não havia nenhuma exigência da abolição da propriedade privada é demonstrado conclusivamente por dois fatos no contexto: 1. Barnabé é destacado em menção especial como aquele que vendeu uma propriedade e doou o seu valor à igreja; 2. Pedro disse a Ananias que ele não tinha de vender a sua propriedade, e que, tendo-a vendido, o dinheiro era seu, para usá-lo como desejasse (Atos 5:4). A Igreja Primitiva não praticava o comunismo, mas sim a administração genuína e consagrada. Esta ainda é a exigência de Cristo para aqueles que desejam ser seus.

José (36) era um levita de Chipre, uma grande ilha no Mediterrâneo do leste (ver o mapa 3). Os discípulos deram-lhe o nome de Barnabé, uma palavra aramaica (bar signi-fica "filho"). A palavra grega, usada para explicar qual filho, ou filho de quem, significa consolação ou "exortação" (NEB). É difícil escolher entre as duas. Lake e Cadbury dizem: "A balança parece inclinar-se claramente a favor de 'exortação', pela posição aparente da palavra em Atos 11:23".110 Mas o próprio Cadbury traduziu o livro de Atos na versão RSV, onde se usa o termo "encorajamento"! Normalmente, admite-se que o significado básico de paraklesis é "exortação", e o secundário é "consolação". Talvez a melhor solução para o problema seja a sugerida por Macgregor: "Aqui uma boa tradução é Filho do Encorajamento, que inclui as duas idéias".11'

A expressão "da ilha de Chipre", que consta em algumas versões, também pode ser traduzida como "um nativo de Chipre" (RSV). Pode parecer surpreendente que um levita pudesse ter alguma propriedade, mas Jeremias, que era de uma família sacerdotal, tam-bém tinha propriedades (Jr 32:7-14).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 4 versículo 24
Ex 20:11; Ne 9:6; Sl 146:6. A oração de At 4:24-30.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
*

4.1 os sacerdotes. Diversos sacerdotes, servindo a sua parte determinada dos serviços semanais do templo (Lc 1:8,23) estavam perto das colunas de Salomão e podiam ouvir as declarações de Pedro sobre Jesus o Messias. Alarmados com o que era considerado perigoso pregar contra a autoridade judaica, eles provavelmente alertaram o capitão da guarda do templo. Este capitão era o comandante da força policial do templo e um membro de uma das mais importantes famílias sacerdotais. Os sacerdotes também alertaram os saduceus, que tinham posições proeminentes no Sinédrio, o concílio judaico.

* 4.2 anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos. Os saduceus estavam aflitos porque os apóstolos estavam ensinando o povo acerca da ressurreição (1Co 15:12-20). Os saduceus, diferentemente dos fariseus, não criam na ressurreição do corpo (23.6-8).

* 4.3 recolhendo-os ao cárcere... pois já era tarde. Esta atitude era necessária porque os sacrifícios do templo haviam sido concluídos e as portas do templo estavam fechadas; atitudes oficiais teriam que ser tomadas pelo Sinédrio no dia seguinte.

* 4:4 A despeito da perseguição, a igreja cresceu de três mil no dia de Pentecoste para cinco mil. A ênfase aqui é nos homens, porque naquele tempo os homens teriam se juntado por si próprios para ouvir a mensagem, e as mulheres teriam estado no átrio das mulheres (conforme Jo 6:10). Em Israel hoje homens e mulheres ficam separados na sua adoração no Muro das Lamentações.

*

4.5 autoridades, os anciãos e os escribas. Estes grupos constituíam o conselho religioso judaico, o Sinédrio. Lc 22:66 descreve o corpo de principais sacerdotes e escribas como “a assembléia”. Este corpo incluiria o sumo sacerdote, membros de sua família (v.6), saduceus e fariseus (Mt 27:62), tais como Nicodemos (que é chamado de um dos principais dos judeus e “mestre em Israel”, Jo 3:1,10) e Gamaliel (5.34; 22.3).

* 4:6 Os homens listados neste versículo constituíam o que poderia ser chamado de comitê executivo do conselho. Anás, o sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote oficial (Jo 18:13) é aqui chamado de sumo sacerdote. Ele era o poder atrás do cargo e provavelmente ainda considerado como sumo sacerdote por muitos judeus, uma vez que o cargo era vitalício. Os romanos tinham deposto Anás em 15 d.C. João é possivelmente Jônatas, filho de Anás, que foi apontado como sumo sacerdote em 36 d.C., ou Jônatas ben Zaccai, que se tornou presidente da grande sinagoga depois da queda de Jerusalém. Nada é sabido de Alexandre.

* 4.7 em nome de quem. A resposta é dada no v.10: “em nome de Jesus Cristo, o Nazareno”. Há freqüente ênfase no nome de Jesus, ou no nome do Senhor (destacando a pessoa e a obra do Senhor) em Atos (2.21,38; 3.16; 4.10,12; 8.16; 9.15,28; 15.26; 16.18).

* 4.8 cheio do Espírito Santo. Ver 2.4; Ef 5:18.

*

4.11 pedra... rejeitada... pedra angular. Em Atos, a defesa do evangelho freqüentemente inclui referência ao cumprimento das profecias do Antigo Testamento; aqui o Sl 118:22 é citado (também em Mt 21:42; 1Pe 2:7; cf Rm 9:33).

* 4.12 nenhum outro nome. Assim como o nome de Jesus tinha sido a única esperança para a cura física do homem coxo de nascença, assim também o nome de Jesus é a única esperança para a cura espiritual da humanidade. Esta exclusiva e total confiança em Jesus para a salvação é o ensinamento claro tanto de Jesus como do Novo Testamento em geral (Jo 14:6; 1Tm 2:5). Ver nota teológica “Salvação”, índice.

* 4.13 incultos. A coragem e o pronto testemunho de Pedro e João são cumprimento da promessa de Cristo aos discípulos em Mt 10:19,20. A coragem e o conhecimento dos iletrados pescadores galileus deixaram atônito o Sinédrio. Notando que estes homens “tinham estado com Jesus”, o conselho sem dúvida lembrou-se de como Jesus também, embora sem treinamento formal, os tinha surpreendido com seus ensinamentos (Lc 2:46,47; Jo 7:15).

* 4.19 ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus. O dever da adoração e do testemunho religiosos antecede os direitos do Estado, e o dever de uma consciência cristã perante Deus em proclamar o evangelho é superior aos direitos do Sinédrio. O Estado é um servo, ordenado por Deus para manter a paz e a ordem (13 1:45-13.7'>Rm 13:1-7). Ver “Os Cristãos e o Governo Civil” em Rm 13:1.

*

4.24 levantaram a voz a Deus. Esta atividade era um resultado natural do treinamento dos apóstolos com Jesus e dos hábitos que eles haviam formado (2.42).

Tu, soberano Senhor. Um termo usado para expressar o total poder criativo e controle do Senhor sobre sua criação física e sobre os negócios da humanidade (conforme vs. 25.26; Jr 10:12).

* 4.25 por boca de Davi... teu servo. Um resumo sucinto de inspiração verbal. Os autores das Escrituras falaram e escreveram sob a direção do Espírito (2Pe 1:21).

* 4.27 Herodes e Pôncio Pilatos... gentios... gente de Israel. Os crentes entenderam corretamente que tanto judeus como gentios eram responsáveis pela crucificação de Jesus. Estes eram Herodes Antipas, que era o filho de Herodes o Grande e tetrarca (isto é, autoridade subordinada aos romanos) da Galiléia e Peréia (Lc 3:1; 23:6,7) e Pôncio Pilatos, que foi procurador romano (governador) da Palestina de 26 a 36 d.C. (Lc 3:1; 23.1-24). Os principais sacerdotes e anciãos persuadiram o povo a rejeitar Jesus e pedir por Barrabás (Mt 27:20-26).

* 4.28 tua mão e o teu propósito. Uma afirmação clara de que nada, nem mesmo a morte injusta do Filho de Deus, acontece à parte da vontade e do controle soberanos de Deus. A certeza do plano de Deus para o mundo é estabelecida pelo seu soberano “propósito” e assegurado pela sua “mão” todo-poderosa. Os primeiros capítulos de Atos ensinam a compatibilidade entre a soberania divina e a responsabilidade humana. Embora os assassinos de Jesus tenham agido de acordo com o que Deus havia determinado, eles eram agentes moralmente responsáveis e eram considerados aqueles que deveriam prestar contas (3.15).

*

4:29 Esta oração da comunidade crente ilustra a maneira pela qual a igreja devia ser fortalecida e encorajada pela soberania de Deus. Em face da ameaça de violência física, a igreja afirmava o controle de Deus sobre a situação (v. 28) e, encorajada por isto, pedia maior ousadia.

Senhor. A palavra grega para Senhor é kyrios, usada na Septuaginta (O Antigo Testamento grego) para traduzir o nome divino Yahweh. É usada no Novo Testamento para referir-se tanto a Deus como a Jesus especificamente (2.36; 7.31).

* 4.32-35. Por serem os crentes de “um coração” (v.32), eles estavam conscientes dos necessitados na igreja e conseqüentemente ajudavam vendendo terras e doando o valor para os apóstolos, visando aquelas necessidades. Este ato cristão de contribuir era proporcional à real necessidade. Era voluntário, não obrigatório (5.4).

* 4.33 da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. A comprovação suprema da salvação completada em Jesus Cristo foi sua ressurreição dentre os mortos. Os apóstolos, como testemunhas principais, tiveram que testificar sobre esse acontecimento redentivo (1.22).

graça. Graça em testemunhar e viver.

* 4.36 José, a quem... deram o sobrenome de Barnabé... levita. No Antigo Testamento, os levitas não tinham terra herdada, como as outras tribos, embora lhes coubessem cidades por sorteio (Js 21). Contudo, já nos tempos do Novo Testamento, um levita como José Barnabé pode bem ter podido possuir terras. Isto provavelmente seria o caso num país fora da Palestina, tal como Chipre. Por outro lado, a terra possuída pode ter pertencido a sua esposa. A introdução de Barnabé aqui coloca fundamentos para referência posterior à significativa influência deste destacado crente na vida das igrejas judias e gentias e na vida de Paulo.

*

4.37 como tivesse um campo, vendendo-o. Como “filho da exortação” (v.36), Barnabé apresentou um bom exemplo de um cristão que contribuía para as necessidades de outros (em contraste com o exemplo egoísta de Ananias e Safira, 5:1-11). Barnabé também intercedeu por Paulo (9.27), encorajou a igreja em Antioquia na Síria (11.22), liderou um trabalho missionário no exterior (13 2:3) e continuou no trabalho missionário a despeito de um desentendimento com Paulo (15.37-39).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
4:1 Os sacerdotes possivelmente eram proeminentes, quem tinha uma influência especial e freqüentemente eram parentes próximos dos supremos sacerdotes. Os guardas do templo se distribuíam ao redor do edifício para assegurar a ordem. Os saduceos eram membros de uma pequena, mas poderosa seita religiosa judia, que não acreditavam na ressurreição. Foram os líderes religiosos que permaneceram para obter recursos ao cooperar com os romanos. A maioria dos que intervieram na detenção e a crucificação do Jesus eram membros desses três grupos.

4.2, 3 Pedro e João falaram às pessoas durante o tempo de oração da tarde. Os saduceos se moveram com rapidez para investigar. Como não acreditavam na ressurreição, sentiam-se perturbados com o que diziam os apóstolos. Pedro e João refutavam uma de suas crenças fundamentais e punham em tecido de julgamento sua autoridade como líderes religiosos. Até sob as regras romanas, os saduceos tinham quase poder ilimitado sobre as posses do templo. A tal grau, que podiam prender o Pedro e ao João pelo fato de ensinar algo contra suas crenças.

4:3 Não é freqüente que nosso testemunho envie a prisão como no caso do Pedro e João. Entretanto, corremos riscos ao tratar de ganhar em outros para Cristo. Possivelmente estejamos dispostos a passar uma noite na prisão se isto guiasse a cinco mil pessoas a Cristo. Mas, acaso não devêssemos também estar dispostos a sofrer por uma pessoa? O que arrisca ao atestar: rechaço, perseguição? Não importa os riscos, tenha em conta que o que fazemos Por Deus não é em vão.

4:5 Este concílio de líderes judeus era o Sanedrín ou concílio judeu, o mesmo que condenou ao Jesus à morte (Lc 22:66). Tinha setenta membros mais o supremo sacerdote em serviço que presidia. Os saduceos eram maioria neste grupo legislativo. Eram os homens mais ricos, intelectuais e capitalistas de Jerusalém. Os seguidores de Cristo compareceram ante este concílio, como O esteve.

4:6 Os romanos destituíram ao Anás do supremo sacerdócio e nomearam em seu lugar ao Caifás, genro do Anás. Mas devido a que os judeus consideravam o ofício de supremo sacerdote como uma posição para toda a vida, seguiam chamando o Anás com esse título, lhe dando respeito e autoridade dentro do concílio. Anás e Caifás jogaram um papel muito significativo no julgamento do Jesus (Jo 18:24, Jo 18:28). Nem ao Anás nem ao Caifás gostou que o homem que se sacrificou pelo bem da nação (Jo 11:49-51) tivesse seguidores que, para cúmulo, eram persistentes e prometiam ser tão molestos como Jesus foi.

4:7 O concílio perguntou ao Pedro e ao João com que potestad sanaram ao homem (3.6,
7) ou em que nome pregavam (3.12-26). As ações e palavras do Pedro e João aterrorizaram a estes líderes religiosos, quem em sua maioria estavam mais interessados em sua reputação e posição que em Deus. Mediante a ajuda do Espírito Santo (Mc 13:11), Pedro falou com denodo diante do concílio, submetendo-o a julgamento, demonstrando que o que crucificaram tinha ressuscitado. Em lugar de estar à defensiva, os apóstolos estiveram à ofensiva, falando com denodo de Deus e apresentando o evangelho a estes líderes.

4:11 A cabeça do ângulo une dois lados de um arca e os mantém juntos. Pedro diz que os judeus rechaçaram ao Jesus, mas agora Cristo veio a ser cabeça do ângulo da Igreja (Sl 118:22; Mc 12:10; 1Pe 2:7). Sem O não haveria Igreja, porque não poderia sustentar-se.

4:12 Muitas pessoas reagem negativamente ao feito de que não há outro nome em que possamos obter salvação. Isto não o decidiu a Igreja, é um ensino específico do Jesus mesmo (Jo 14:6). Se Deus designar ao Jesus como El Salvador do mundo, nenhum outro pode ser seu igual. Os cristãos têm que ter uma mentalidade aberta a diferentes aspectos, mas não em como somos salvos do pecado. Nenhum outro professor religioso pôde morrer pelos pecados do gênero humano; nenhum outro professor religioso veio à terra como o Filho unigénito de Deus; nenhum outro ressuscitou da morte. Nosso enfoque deve estar no Jesus, a quem Deus ofereceu como o caminho para ter uma relação eterna com O mesmo. Não há outro nome nem caminho!

4:13 O concílio sabia que Pedro e João careciam de estudos e estavam surpreendidos do que Jesus fez por eles. Uma vida trocada convence às pessoas do poder de Cristo. Um de seus maiores testemunhos é a diferença que outros vêem em sua vida e ações desde que aceitou a Cristo.

4.13-18 Apesar de que a evidência foi entristecedora e irrefutável (vistas trocadas e um homem sanado), os líderes religiosos rechaçaram acreditar em Cristo e trataram de ocultar a verdade. Não se surpreenda se alguns rechaçam sua posição de testemunha de Cristo. Quando as mentes se fecham, nem sequer a mais clara apresentação consegue as abrir. Tampouco se dê por vencido. Ore por eles e continue difundindo o evangelho.

4:20 Algumas vezes tememos pregar de nossa fé em Deus porque a gente se pode sentir incômoda e não estar de acordo conosco. Mas o zelo do Pedro e João pelo Senhor era tão forte que não podiam manter-se calados, mesmo que estavam sob ameaça. Se sua determinação para atestar de Deus se debilitou, ore que Deus lhe dê denodo. Recorde a promessa do Jesus: "A qualquer, pois, que me confesse diante dos homens, eu também lhe confessarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10:32).

4.24-30 Note como oravam os crentes. Primeiro elogiavam a Deus, logo lhe apresentavam seu problema específico e pediam sua ajuda. Não lhe pediam que tirasse o problema, a não ser ajuda para enfrentá-lo. Este é um modelo para nós que devemos seguir ao orar. Podemos pedir a Deus que estorvo nossos problemas e O poderia fazê-lo, mas devemos reconhecer que freqüentemente O vai deixar o problema em seu lugar e nos dará a graça para enfrentá-lo.

4:27 Este foi Herodes Antipas, eleito pelos romanos para governar sobre o território da Galilea. se desejar mais informação sobre o Herodes, veja-se seu perfil no Marcos 6. Poncio Pilato foi governador romano da Judea. Pressionado pela multidão sentenciou ao Jesus a morte. se desejar mais informação sobre o Pilato, veja-se seu perfil no Marcos 15.

4:28 Deus é soberano sobre todos os acontecimentos da história para cumprir seus propósitos. O que O determine, isso ocorrerá. Não existe armamento, governador nem concílio que consiga entorpecer os caminhos de Deus.

4.29-31 O denodo não é um impulso precipitado. O denodo requer valor para avançar através de nossos temores e fazer o que sabemos que é bom. De que maneira temos mais denodo? Como os discípulos, precisamos orar com outros pedindo esse valor. Para obter denodo, pode: (1) orar pelo poder do Espírito Santo para que lhe dê valor, (2) procurar oportunidades em sua família e vizinhança para falar de Cristo, (3) tomar em conta que o rechaço, descontentamento social e a vergonha não são necessariamente perseguição, e (4) começar onde se encontre sendo audaz ante pequenas circunstâncias.

4:32 As diferenças de opinião são inevitáveis entre as personalidades humanas e podem ser de ajuda se sabe as controlar bem. Mas a unidade espiritual é essencial: lealdade, entrega, amor a Deus e a sua Palavra. Sem a unidade espiritual, a Igreja não sobreviveria. Paulo escreveu a epístola de 1 Corintios para insistir à igreja em Corinto para uma maior unidade.

4:32 Nenhum destes cristãos sentiu que o que tinham lhes pertencia, por isso foram capazes de dar e compartilhar, eliminando a pobreza entre eles. Não deixariam que um irmão sofresse quando eles mesmos tinham mais do necessário. Como se sente você em relação a seus pertences ou posses? Devemos adotar a atitude de que tudo o que temos vem de Deus e só compartilhamos o que já é do.

4.32-35 A igreja primitiva teve a capacidade de compartilhar posses e propriedades como resultado da unidade que lhes deu o Espírito Santo, obrando nas vidas dos crentes e por meio deles. Isto é diferente ao comunismo porque: (1) foi algo voluntário; (2) não envolveu todas as propriedades privadas, a não ser solo o que se necessitava; (3) não foi um requisito para ser membro da igreja. A unidade espiritual e generosidade destes primeiros crentes atraiu a outros. Esta forma de organização não é um mandato bíblico, mas sim oferece princípios vitais que podemos seguir.

4:36 Bernabé (José) era um respeitado líder da igreja. Levita de nascimento, membro da tribo judia que cumpria deveres no templo. Mas sua família se mudou ao Chipre, daí que não servia no templo. Viajou com o Paulo em sua primeira viagem missionária (13.1ss). se desejar mais informação a respeito do Bernabé, veja-se seu perfil no capítulo 13.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
IV. DA IGREJA primeira perseguição (At 4:1)

1 Enquanto eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, 2 sendo tão perturbado que eles ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos. 3 E lançaram mão -los e colocá-los em custódia até o dia seguinte, pois era já tarde. 4 Mas muitos dos que ouviram a palavra creram; e o número dos homens a quase cinco mil.

Os mais prejudicados pela cura do paralítico e pregação dos apóstolos, em nome de Cristo ressuscitado foram: primeiro , os sacerdotes . Eles eram os inimigos principais e mais amargas de Cristo desde o início. O segundo foi o capitão do templo , um sacerdote superior, próximo ao posto de sumo sacerdote, que supervisionou um corpo de enfermeiros do templo, que consiste em menores sacerdotes e levitas. E a terceira consistiu na saduceus , que rejeitaram as tradições orais, a existência de espíritos e anjos, predestinação e fatalismo, a imortalidade e da ressurreição corporal (veja At 5:17 ; At 23:6 ; At 23:6 ). O fracasso absoluto do propósito da oposição é evidenciado pelo fato de que muitos dos que ouviram a palavra creram , e da igreja aumentou, assim, até que o número dos homens a quase cinco mil , provavelmente significa que o total de comunhão cristã do sexo masculino para essa data (exclusiva de mulheres e crianças; conforme Mt 14:21. ; Lc 9:14 ; At 5:14 ).

TRIAL B. Os Apóstolos "( 4: 5-12)

Esta é a primeira aparição dos cristãos antes de um tribunal eclesiástico ou civil, depois de Pentecostes. Aqui começa a herança cristã da perseguição, prometido por Cristo (Mc 10:28 ; Jo 15:20 , Jo 15:21 ), e que foi a desempenhar um papel tão importante na história posterior da igreja. A igreja começou dando boa conta de si mesma antes de as autoridades do governo.

1. O Pessoal do Tribunal (At 4:5 ); Caifás , o nominal sumo sacerdote e filho-de-lei a Anás, que tinha condenado Cristo à morte, João , possivelmente o filho de Anás; Alexander , irmão do famoso filósofo greco-judaica Philo Judaeus e um dos homens mais ricos do seu tempo, de acordo com Josephus, e os parentes do sumo sacerdote , que provavelmente veio para acrescentar o peso de seus votos para a sua decisão. O que um formidável inimigo da igreja infantil enfrentou!

O precursor do Sinédrio judaico era o Gerousia ou Senado de Jerusalém, a origem exata do que está em dúvida, embora possa ter surgido a partir da montagem de 150 cidadãos principais sob Neemias (Ne 5:17 ). O Gerousia foi projetado para fornecer limitações sobre o sumo sacerdote que foi supremo na política e religião na Judéia durante a subjugação egípcio no século III AC A sua eficácia era duvidoso, no entanto.

No primeiro século cristão havia Sinedrios locais em onze troparchies da Judéia, que foram responsáveis, sob o procurador romano, para a cobrança de impostos. Além disso, parece que esses Sinedrios locais foram capacitados para lidar com esses casos civis e criminais, como judeus envolvidos só, ou eles podem encaminhá-los para o Sinédrio nacional Jerusalém. A nomeação e destituição dos altos sacerdotes judeus estavam em poder do procurador romano ou governador, a não ser por concessão para os Herodes.

Em relação ao Sinédrio nacional no primeiro século cristão, Mould observa:

O sinédrio de Jerusalém administrado lei judaica cobrindo civil, criminal, moral e questões religiosas. Sua autoridade civil foi limitada a Judéia. Poderia fazer detenções e sua autoridade sobre os judeus, desde que não possuía a cidadania romana, era praticamente ilimitado, exceto na questão da pena de morte, o que exigiu a aprovação do procurador. No entanto, os judeus tinham o direito de matar no local qualquer gentio que entraram nos tribunais sagradas do templo além do Pátio dos Gentios. O sinédrio de Jerusalém consistia de setenta membros. O sumo sacerdote era a sua cabeça. Aparentemente era um organismo de auto-perpetuar, enchendo as suas próprias vagas por membros escolhidos a partir das fileiras das famílias de alto sacerdotal, os escribas e os anciãos. O prestígio religioso deste corpo estendido onde havia judeus.

Com a destruição de Jerusalém em AD 70 Sinédrio desapareceu, embora a sinagoga sobreviveu.

2. A questão do Tribunal (At 4:7 ).

3. A resposta para o Tribunal de Justiça (4: 8-12)

8 Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Vós, governantes do povo e anciãos, 9 se nós hoje somos inquiridos acerca do benefício feito a um homem enfermo, e significa que este homem foi curado, 10 ser conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes ea quem Deus ressuscitou dentre os mortos, mesmo nele pede esta aqui, são diante de vós. 11 Ele . é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular 12 E em nenhum outro há salvação, porque também não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvo.

Pedro, que se encolheu diante de questão de empregada e negou Cristo no pretório de Pilatos, agora, cheios do Espírito Santo , com ousadia faz resposta ao Sinédrio (ver Lucas 0:11 , 12 ). Pentecostes faz os homens corajosos de covardes e testemunhas de weaklings morais. . Defesa de Pedro perante o tribunal é quádruplo Primeiro , o milagre da cura foi benéfica para o aleijado e prejudicial para ninguém; do benefício feito (v. At 4:9 ). segundo , em nome de Jesus Cristo de Nazaré, o homem impotente tinha sido feztodo , e sua presença prestou testemunho inegável (v. At 4:10 ). Em terceiro lugar , Deus havia enganado os dirigentes dos judeus através de vitória sobre a morte: Ele é a pedra [Cristo] , que foi fixada em zero [rejeitada] de vós, os edificadores [ dirigentes dos judeus], ​​o que foi feito a cabeça da esquina [levantado no poder] (v. At 4:11 ). Em quarto lugar , Cristo é o único que também não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, em que deve ser salvo (v. At 4:12 ). Pedro não deixa lugar para a visão liberal moderno de "outras formas de salvação".

VITÓRIA C. Os Apóstolos "( 4: 13-22)

Havia três obstáculos intransponíveis para os desígnios do tribunal judaico sobre a vida dos apóstolos: (v. A saber: (1) a ousadia dos apóstolos 13 ); (2) as provas de que o homem curado (v. At 4:16 ); e (3) o medo de as pessoas já condenadas por a validade do Cristo ressuscitado (v. At 4:21)

13 Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e tendo percebido que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e tinham conhecimento deles, que eles haviam estado com Jesus.

Coragem nascida da confiança é a arma mais desarmante conhecido pelo homem. Aqui não houve antecipação de acusações cumpridas pelos argumentos sutis de lógica. Em vez disso, os apóstolos acreditaram, pois, certamente e testemunhou de forma definitiva que a sua fé se tornou contagiosa, mesmo em depoimento ao Sinédrio descrente. Os governantes percebeu que eles estavam, mas os leigos não escolarizados, tanto quanto educação literária foi. Em seguida, no entanto, eles aprenderam, desde os apóstolos ou em outro lugar, que tinham sido discípulos de Jesus Cristo, e eles pareciam compreender a razão para a sua sabedoria sobre-humana. Que o segredo de seu poder estava em Cristo, finalmente amanheceu sobre o Sinédrio.

2. A prova dos Apóstolos (At 4:14)

14 E, vendo o homem que foi curado de pé com eles, nada tinham que dizer contra ele.

Há uma lógica inevitável na situação perante o Sinédrio. Se a doutrina do Cristo ressuscitado dos apóstolos eram falsas, em seguida, o homem não poderia ter sido curado em nome de Cristo. Se o homem, a quem todos sabiam ter sido um aleijado por mais de quarenta anos (v. At 4:22 ), é curado através do nome de Cristo, então a doutrina deve ser necessariamente verdade. O homem está no meio deles perfeitamente todo, através do nome de Cristo. Portanto, a doutrina dos apóstolos é verdade, e, consequentemente, nada tinham que dizer contra ele. Uma demonstração do poder divino vale dez mil argumentos teológicos ou filosóficos. Cristo comissionou Seus discípulos para testemunhar (At 1:8 , 16)

15 Mas quando, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si, 16 dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? para que, de fato um milagre notório foi feito por meio deles, é manifesto para todos os que habitam em Jerusalém; e não podemos negá-lo.

Que havemos de fazer a estes homens ? Após colocar os apóstolos para fora do tribunal, o Sinédrio entrou em um amontoado. Eles foram convencidos pelo milagre da cura, com o testemunho dos apóstolos, pela capitulação das multidões para Cristo, e por suas próprias consciências, que a doutrina da ressurreição de Cristo era verdade. Eles deveriam ter perguntado: "O que devemos fazer sobre a nossa relação com as reivindicações de Cristo em nossas vidas?" Mas eles endureceram o coração e se recusou a acreditar, mesmo que a evidência era inegável. Eles só procurou saber como eles podem manter a fama do milagre, e, conseqüentemente, o nome de Cristo ressuscitado, se espalhe ainda mais. Já era manifesto para todos os que habitam em Jerusalém . Como eles poderiam manter a sua propagação para além de Jerusalém?

4. A decisão do Tribunal de Justiça (At 4:17 , 18)

17 Mas que não se divulgue mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém neste nome. 18 E, chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus.

A decisão do tribunal envolveu três considerações sérias: em primeiro lugar , que se baseava em nenhuma ofensa apostólica anterior: eles deixá-los ir, não achando motivo para os castigar (v. At 4:21 ); segundo , incluiu um comando oficial e autorizada a cessar toda a testemunhar , pregação, ou ensinar em nome de Cristo, quer para indivíduo, congregação, ou multidão, em privado ou em público (vv. At 4:17 ). Assim, a decisão do tribunal era infundada, irracional e injusta.

5. Os Apóstolos "Reply (At 4:19 , 20)

19 Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes. Se é justo, diante de Deus para ouvires você ao invés de vos a Deus, julgai vós: 20 pois nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.

A resposta dos apóstolos estava decidido, apelando às consciências e julgamento dos juízes (Lange). Eles colocaram claramente a responsabilidade para a continuação do seu testemunho sobre o Sinédrio. Você, nossos juízes, professam servir o mesmo Deus a quem nós servimos, e uma vez que Ele nos deu o mandamento de testemunhar, e honrou o nosso testemunho como você vê pelas provas antes de você, devemos colocar o seu comando proibitivo acima Seu comando positivo? Judge ye . A resposta é negativa assumida. Eles são silenciados. Devemos e continuaremos a testemunhar a ressurreição de Cristo, foi a resposta apostólico audacioso ao tribunal. Eles iriam obedecer à autoridade superior.

6. Solte Os Apóstolos "( At 4:21 , 22)

21 E eles, quando eles tinham ameaçado-los ainda mais, deixe-os ir, não achando motivo para os castigar, por causa das pessoas; porque todos glorificavam a Deus pelo que foi feito. 22 Para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura foi forjado.

Eles ... deixá-los ir . O tribunal não tinha alternativa. Eles simplesmente adicionado ameaças vazias de punição para salvar a face para o tribunal, que foi proibido de infligir através do medo do apoio popular da doutrina dos apóstolos, e depois os soltaram.Nem homem já tem uma alternativa quando ele é forçado a enfrentar as verdades da realidade divina.

ORAÇÃO D. A IGREJA DO (4: 23-31)

23 E, sendo soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos lhes dissera. 24 E eles, ouvindo isto, levantou a sua voz a Deus com um acordo, e disse: Ó Senhor, tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste:

Por que se enfureceram os gentios,

E os povos imaginaram coisas vãs?

26 Os reis da terra se puseram em ordem,

E os príncipes se ajuntaram,

Contra o Senhor e contra o seu ungido:

27 porque, na verdade, nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, estavam reunidos, 28 para fazerem tudo o que a tua mão eo teu conselho preordenado para vir para passar. 29 E agora, Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos para falar a tua palavra com toda a ousadia, 30 , enquanto tu estendes a mão para curar; e que os sinais e maravilhas pode ser feito por meio do nome do teu santo servo Jesus. 31 E, tendo orado, o lugar foi abalada em que eles estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e falavam a palavra de Deus com ousadia.

Eles ... levantaram a voz a Deus com um acordo . Esta oração incorpora três considerações. Primeiro , houve a liberação eo relatório dos apóstolos para a igreja (v. At 4:23 ). Como natural que sendo soltos eles, veio a sua própria empresa . O mesmo acontece com o homem jamais fazer. Eles necessária a compreensão e oração apoio de toda a igreja da qual eram, mas os representantes antecipadas. Lá eles compartilharam seus fardos e suas vitórias em Cristo. Em segundo lugar , a igreja levou a sério a situação e oraram com fé, unidos, de forma inteligente e, efetivamente, que Deus concede aos [seus] servos que falem ... [a] palavra com toda a ousadia . Third , Deus ouviu sua oração e concedeu o seu pedido com uma manifestação espiritual renovada, e eles falaram a palavra de Deus com ousadia . As respostas de Deus está certo quando o Seu povo orar com fé, em conformidade com a Sua vontade.

PROSPERIDADE E. A IGREJA DO (4: 32-37)

32 E a multidão dos que creram era um o coração e alma, e ninguém deles dizia que coisa alguma das coisas que possuía era sua própria; mas eles tinham tudo em com1. 33 Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em grande graça estava sobre todos eles. 34 Pois não havia entre eles qualquer que faltava: para como todos os que possuíam de terras ou casas, vendendo-as, traziam os preços das coisas que foram vendidos, 35 e depositavam aos pés dos apóstolos; e repartia-se a cada um, de acordo como qualquer um que tivesse necessidade.

36 E José, a quem os apóstolos, Barnabé (que, traduzido, filho de consolação), levita, natural de Chipre por raça, 37 possuindo um campo, vendeu-a, e trouxe o dinheiro e colocou-o no os pés dos apóstolos.

A prosperidade da igreja consistia em (1) a sua unidade espiritual (v. At 4:32-A ), e (4) a graça imensurável de manifesto presença e aprovação de Deus (v. 33b ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
  1. A prisão (4:1-4)

Esse é o início da perseguição à igreja. Os saduceus não criam na ressurreição e opunham-se à prega-ção de Pedro. Claro que os sacerdo-tes não queriam ser acusados pela crucificação de Cristo. Os líderes religiosos israelitas não perceberam que a mensagem de Pedro era a úni-ca coisa que podia salvar a nação! Ele cumpriria a promessa anunciada havia séculos pelos profetas, se eles admitissem seu pecado e recebes-sem Cristo.

  1. O julgamento (4:5-22)

Com o tempo, a corte reunida aqui, composta principalmente de mem-bros da família do sumo sacerdo-te, corrompera-se. Essa era uma reunião oficial do Sinédrio, o mais alto conselho judaico. Não muitas semanas antes, alguns daqueles ho-mens ajudaram no "julgamento" de Cristo. Na verdade, a pergunta que fazem no versículo 7 lembra o jul-gamento de Jesus (leia de novo Mt 26:57ss). Jesus disse aos apóstolos que o mundo os trataria da mesma forma que tratou a ele (Jo 15:1 7ss). Observe também, emMt 21:23-40 Lc 21:5 e de Ma-teus 10:20, o Espírito Santo orienta a resposta de Pedro. Os crentes de hoje não devem jamais reivindicar essa promessa como uma descul-pa para negligenciar o estudo ou a preparação para ensinar ou para pregar. Se formos fiéis em outros momentos, o Espírito Santo ajuda- nos nos momentos de emergência em que nossa preparação é impos-sível. Corajosamente, Pedro afirma que Jesus Cristo, o Senhor crucifi-cado e agora vivo, realizou o mi-lagre por intermédio de seus após-tolos. Como esses judeus devem ter tremido ao se defrontarem com o horrível crime que cometeram! No entanto, isso de nada adiantou, pois o coração deles endurecera.

O versículo 11 identifica Cris-to como a Pedra, e os líderes ju-deus como os construtores. Essa é uma citação deSl 118:22-19. Cristo usou essa passagem em um debate com esses mesmos líderes (Mt 21:43). Os judeus rejeitaram Cristo como a Pedra escolhida, so-bre a qual se estabelecería o reino; a Pedra rejeitada tornou-se a Pedra angular da igreja (Ef 2:20). Note que Pedro afirma com clareza que Israel rejeitou Cristo. Contudo, no versículo 12, Pedro convida os ju-deus a crer em Cristo e ser salvos. Na época de Pedro, esse versículo tinha um significado especial para a nação, embora se aplique, com certeza, a todos os pecadores de todas as eras. Cristo teria salvado a nação da horrível tragédia da des-truição do templo e da cidade pe-los romanos, que ocorreu poucos anos depois, se os líderes tivessem se arrependido e o recebido.

Nos versículos 13:1-7, o "júri" fez um recesso a fim de examinar o caso. Ele estava impressionado com a coragem dos apóstolos. Isso era importante em vista de que, poucas semanas antes, Pedro, por medo, negara ao Senhor. O sentido literal da frase "iletrados e incultos" (v. 13) é "sem instrução e cultura", isto é, os apóstolos não estudaram nas es-colas oficiais dos rabis. Todavia, eles sabiam muito mais sobre as Escritu-ras que os líderes religiosos. Os lí-deres também reconheceram que os apóstolos "haviam [...] estado com Jesus" (v. 13) no jardim e durante sua última semana em Jerusalém antes de sua morte. Contudo, eles tinham um problema ainda maior: como explicar a cura do mendigo? Eles não podiam negar o milagre e, por isso, resolveram calar os mensa-geiros do fato.
Os apóstolos não aceitaram essa sentença, pois a lealdade a

Cristo significava muito mais que qualquer proteção do governo. Por fim, os juizes tiveram de deixá-los ir embora. Os juizes não tinham res-posta, pois a coragem dos apóstolos, o poder da Palavra e o testemunho do mendigo curado apresentavam um "caso" forte demais.

  1. A vitória (4:23-37)
  2. verdadeiro cristão sempre re-torna para o próprio "meio". (Leia
  3. Jo 2:19.) A congregação não la-mentou o início da perseguição; an-tes, os crentes regozijaram-se e ora-ram! Nos versículos 25:26, observe que eles se referem aSl 2:0:7).

Eles oraram por coragem, e Deus respondeu ao enchê-los com o Espírito. O Espírito Santo também uniu os crentes de uma forma tão maravilhosa que vendiam os bens e dividiam com os necessitados. Esse "comunismo cristão" é outra prova da presença do Espírito, um exem-plo do que acontecerá na era do rei-no, em que todas as nações terão o Espírito e amarão umas às outras de forma abnegada. Esse "comunismo" não tem nenhuma relação com o de Marx. Por favor, observe que essa divisão dos bens foi uma ocorrência temporária e não é exigida, hoje, da igreja de Cristo. Não se espera que os cristãos de hoje vendam seus bens e formem uma comunidade separada, embora devam ter o mesmo espírito de amor. Em 1 1:27-30, os cristãos de Antioquia enviaram auxílio para os crentes de Jerusalém. (Veja também Rm 1:5:26, 1 Co 1 6:1 -3, 2 Co 8:1 -4 e 9:2.) Essa obra graciosa do Espírito desaparece gradualmente à medida que Israel rejeita a mensagem. Em II Coríntios 8—9, 1Tm 5:8 e II Tessalonicenses 3:7-13, encontra-mos o padrão para a igreja do Novo Testamento.

Nesse capítulo, parece que "co-ragem" é um pensamento-chave. Veja como os cristãos primitivos recebe-ram essa coragem: eles foram cheios com o Espírito (vv. 8,31), oraram (v. e confiaram na Palavra de Deus (vv. 25-28). Você e eu teremos cora-gem em nosso caminhar e em nosso testemunho se nos alimentarmos da Palavra, orarmos e entregarmo-nos ao Espírito. Cristo dá-nos coragem no céu, por isso podemos tê-la na terra (He 4:16 e 10:19).

Satanás ainda ataca os crentes e usa um plano duplo quando faz isso: en-gano interior e perseguição exterior. Satanás é um mentiroso e um ho-micida, e esse capítulo apresenta-o operando nessas duas esferas.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
4.1 Capitão. O sãgãn, o segundo oficial no poder político e religioso judaico depois do sumo sacerdote.

4.2 Ressurreição. Negando esta doutrina (conforme 23:6-8), os saduceus, com muita razão, temeram o surgimento de uma seita dinâmica que diminuísse seu poder. Foram eles que tornaram a liderança no plano de crucificar a Jesus (Jo 11:49, Jo 11:50).

4.5,6 Autoridades. Seria uma reunião do Sinédrio, supremo tribunal dos judeus. João. É Jônatas que seguiu a Caifás (conforme Mt 26:57).

4.7 Nome, Na Bíblia, como no pensamento judaico da época, houve uma ligação estreita entre o nome e a pessoa por ele indicada. Invocar o nome, efetivamente, implica na ação da pessoa (conforme Rm 10:13).

4.11 Pedro rejeitado. Símbolo profético do AT (Sl 118:22; Is 28:16) aplicado ao Senhor Jesus (conforme 1Pe 2:0; Mc 14:58) que é a habitação de Deus entre os homens na 1greja universal, o Corpo de Cristo (Ef 2:20).

4.13 Iletrados (gr agrammatos, "analfabeto" em comparação com os escribas) e incultos (gr idiotai "leigos") Carecem de autoridade e cultura religiosas conforme Jo 7:15) As palavras eloqüentes faladas pela inspiração do Espírito Santo causaram grande surpresa. Com Jesus. A única explicação era sua convivência com Cristo (cf.Mc 1:22, Mc 1:3.14).

4.17 Ameacemo-los. Tomar medidas. Mais violentas hão seria aconselhável. A popularidade dos apóstolos (como a de Jesus e João) poderia trazer conseqüências imprevisíveis (21; Mc 11:32).

4.19 A atitude revolucionária dos apóstolos se manifesta em negar às autoridades judaicas direito divino. • N. Hom. "Não Podemos deixar de Falar”:
1) Obedecem ao seu Senhor (conforme Mt 28:18-40; At 4:20);
2) São impulsionados pelo Espírito Santo (1.8);
3) Têm certeza que se trata de fatos, não de opiniões (1.3);
4) Por causa da alegria que sentem em sofrer pelo Senhor (5.41).

4.21 Glorificavam. O povo comum, sem preconceitos teológicos ou posição vantajosa, a preservar, não receia atribuir o milagre a Deus.

4.22 Nenhum homem podia curar uma pessoa que nasceu coxa (conforme 3.2).
4.23 Irmãos. O original diz, "seus próprios" referindo aos apóstolos ou a toda a congregação (conforme 32).

4.24 Soberano Senhor. Gr despota, "mestre", "Senhor" em oposição com "servo" ou "escravo" (conforme 29), Conforme Lc 2:29; 2Tm 2:21; Jd 1:4). Herodes e Pôncio Pilatos representam os reis e autoridades (príncipes) mencionados no Sl 2:1, Sl 2:2 (Conforme Lc 23:6-42). Santo Servo novamente refere ao Servo de Jeová de Isaías.

4.28 Predeterminaram. A palavra gr é somente usada por Paulo e Pedro (conforme 1Pe 1:2, 1Pe 1:20; 1Pe 2:4-60). O plano de Deus, traçado antes da fundação do mundo (conforme Ef 1:4; Ap 13:8); inclui no seu grande contexto também as ações pecaminosas dos homens sem lhes diminuir a responsabilidade (2.23; 3.18).

4.31 Tremeu. Sinal de aprovação divina (conforme Êx 19:18; Is 6:4). A experiência do Pentecostes é renovada implicando em coragem ante ao mundo e generosidade dentro da igreja. Intrepidez. Ousadia e poder no falar vieram diretamente do Espírito Santo (8, 13, 33).

4.32 Multidão, i.e., a congregação. Comum. A igreja de Jerusalém era uma família, de modo que as necessidades de qualquer irmão (especialmente das viúvas sem sustento) foram supridas pelo fundo central.

4.33 Poder. Gr dunamis, I.e., milagre (conforme 2.22). Graça. Em 2.47 a igreja recebeu favor (gr charin "graça") do povo; aqui vem de Deus. "Graça é a fonte da generosidade cristã (2Co 8:1).

4.36 O trecho 4:36-5.11 oferece dois exemplos da prática da comunidade de bens: o primeiro, exemplar, mas o segundo, desastroso.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

3) O primeiro choque com o judaísmo oficial (4:1-22)
Pedro e João são presos (4:1-4). A área do templo era controlada pelos sacerdotes, e a posição do capitão do templo (o sagan) era inferior somente à do sumo sacerdote. Na espera do julgamento, aqueles que estavam proclamando em Jesus a ressurreição dos mortos foram encarcerados sob o controle do sagan. O partido predominante era da doutrina dos saduceus, que odiavam a idéia da ressurreição. Entrementes, Ml 2:0 almas haviam sido acrescentadas à igreja, perfazendo um total Dt 5:0 (v. 4).

O julgamento (4:5-22). Aqui temos a primeira colisão pós-Pentecoste entre os dois “poderes”: o poder do sistema judaico estabelecido e o do nome do Senhor ressurreto. (Acerca da constituição do Sinédrio, v. o artigo “Sinédrio” no NBD). Pedro e João estavam onde o seu Mestre já havia estado, sendo acusados — supostamente com base em Dt

13 1:5 — de terem empregado meios de cura não autorizados, invocando o nome de alguém condenado recentemente por “blasfêmia”. A acusação deu a Pedro a oportunidade maravilhosa de testemunhar diante das autoridades, que ele usou completamente no poder do Espírito Santo. O homem curado estava presente como um “texto vivo” proclamando a bondade essencial da obra realizada (v. 9,
21,22). O poder era bem conhecido, pois era o de Jesus de Nazaré, crucificado por aqueles juízes mas ressuscitado pelo poder de Deus. Os juízes eram os construtores tolos de Sl 118:22, e toda a salvação vinha por meio do Nome (v. 8-12).

Homens da escola de Jesus (4.13).
A estimativa que fizeram de Pedro e João como homens comuns e sem instrução reflete o orgulho espiritual dos profissionais da teologia, mas não significa o que muitos leitores da VA supõem (a VA chama os apóstolos de “ignorantes”). A habilidade e o poder da defesa de Pedro foram reconhecidos, mas, como os apóstolos não haviam sido educados em escolas rabínicas, a sua capacidade evidente era devida à sua formação na “escola não oficial” de Jesus.

O decreto do Sinédrio (4:14-18,21,22).
As mãos dos governantes ficaram amarradas pela “evidência” do homem curado e pelo entusiasmo da multidão. Em sessão secreta, decidiram que não era sábio condenar os apóstolos a açoites ou morte, mas o que decidiram foi que falar e ensinar no nome de Jesus seria proibido. A seriedade do decreto não pode ser subestimada, visto que qualquer pregação futura se tornaria um ato de desafio ao supremo tribunal dos judeus. Estava declarada a guerra entre a autoridade terrena do Sinédrio e a autoridade divina do Nome.
Pedro declara um princípio básico (4:19-22). Os próprios rabinos justificavam a desobediência civil em algumas circunstâncias se uma ordem superior divina pudesse ser comprovada. Pedro apelou a esse tipo de ordem para justificar a declaração do que eles tinham ouvido e visto.

4)    O plano de Deus e a oração dos discípulos (4:23-31)
Os apóstolos e a família cristã (4.23).
Os apóstolos retornaram à família cristã, e a sua informação, vista à luz da palavra profética, tornou-se a base da oração inteligente e poderosa (conforme 1.14).
Características e resultados da oração (4:24-31). Esse é um modelo maravilhoso de oração em tempos de perseguição, sendo unânime e capacitada pelo Espírito. Foi dirigida de maneira apropriada ao Soberano, pois ele era capaz de impedir a ira dos governantes de Jerusalém e conduzir o seu plano ao triunfo final até que seu alvo fosse atingido. O salmo 2 é um trecho-chave da profecia que mostra que Deus vai estabelecer o seu reino nas mãos do seu Ungido, apesar da ira confederada dos povos e governantes. Os discípulos viram a crise da cruz como uma “amostra” tanto da grande rebelião contra o santo servo Jesus quanto da forma em que Deus levou os rebeldes a fazer o que teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse (v. 28). Com essa confiança na providência de Deus, eles só precisavam apresentar as ameaças do Sinédrio ao seu Senhor Soberano para fazerem um pedido duplo: (a) por ousadia no testemunho; (b) por manifestação renovada de poder por meio do nome (v. 29,30).

A experiência do v. 31 não foi mais um “batismo do Espírito”, mas uma manifestação renovada do seu poder entre os crentes totalmente entregues à vontade de Deus. A oração foi respondida, como se nota aqui e nos trechos seguintes.

5)    Unidade e graça (4:32-37)
A comunidade cristã descrita nesses versículos pareceu aos judeus uma seita especial do judaísmo, parecida com a de Cunrã, exceto pelo fato de que tinha o seu centro no coração de Jerusalém e dava um testemunho agressivo, em contraste forte com a separação passiva dos essênios. Acerca da “comunidade-igreja”, v.comentários de 2:43-47. Em 4.32, Lucas destaca a interioridade da comunhão que brotou do fato de que uma era a mente e um o coração desse corpo espiritual tão próximo e íntimo em Jerusalém.

Barnabé. Muita graça foi derramada sobre todos eles, e nenhum se dizia dono das suas propriedades (4.32,33). Todo movimento geral é mais bem compreendido por meio de um exemplo concreto, o de Barnabé. Ele também é colocado em contraste forte com Ananias e Safira, e o seu nome prepara o caminho para os desdobramentos futuros do livro (11.22ss). O testemunho apostólico dava atenção especial ao fato da ressurreição (4.33).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 42

II. A Igreja em Jerusalém. 3:1 - 5:42.

A igreja primitiva no começo não demonstrou inclinação para encetar uma missão de evangelização mundial. Os primeiros cristãos foram judeus morando em Jerusalém como judeus que encontraram em Jesus o cumprimento das profecias do V.T. Lucas seleciona diversos episódios ilustrando esses primeiros anos.


Moody - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

Atos 4

B. A Primeira Oposição dos Líderes Judeus. At 4:1-37.

Um dos propósitos principais do Livro de Atos é mostrar que os judeus que rejeitaram e crucificaram Jesus continuaram rebeldes contra Deus rejeitando o Evangelho do Jesus ressuscitado e elevado aos céus proclamado pelos apóstolos. Este capítulo descreve o começo dessa oposição, que culminou com os planos dos judeus de matarem Paulo em sua última visita a Jerusalém (At 23:12-15; At 25:1-3).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
At 4:1

2. COMEÇA A PERSEGUIÇÃO (At 4:1-22) -Todavia tamanha agitação de modo algum agradou às autoridades do templo, que lançaram mão dos dois apóstolos e os meteram na prisão até ao dia seguinte, quando foram trazidos à presença do Sinédrio para serem interrogados. O partido do Sumo Sacerdote, que predominava naquele tribunal, era em sua maioria constituído de saduceus, sendo de notar que o ressentimento deles tinha como motivo os apóstolos "ensinarem o povo e anunciarem no caso de Jesus a ressurreição dos mortos". Além disso, a classe dominante, ansiosa por conservar boas relações com os romanos, via com muito desagrado todo movimento messiânico, fosse político, fosse religioso. Contudo não puderam achar culpa legal nos apóstolos, especialmente na presença do ex-coxo, cujo restabelecimento era forte testemunho na defesa deles.

Pedro, ousado como sempre, formulou sua acusação nos termos que mais convinham, advertindo a Corte Suprema que o mesmo Nome pelo qual o aleijado recebera saúde física, era o único pelo qual eles podiam receber de Deus saúde espiritual. Essa ousadia era mais surpreendente por partir de "leigos", sem o preparo fornecido pelas escolas rabínicas; mas esses homens tinham sido discípulos não de um mestre qualquer, mas dAquele que provocou a observação surpresa: "Como sabe este letras, sem ter estudado?" (Jo 7:15).

O capitão do templo (1); era o sagan, chefe da polícia do templo, que superintendia as providências de preservação da ordem, tanto no recinto como ao redor dos edifícios. Anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos (2). É significativo que foram os adeptos do partido dos saduceus que mais fortemente se opuseram à pregação dos apóstolos, visto estes insistirem na ressurreição de Jesus, a qual envolvia naturalmente o princípio geral da ressurreição, repudiado pelos ditos saduceus (ver At 23:8). As autoridades, os anciãos e os escribas (5). Em outras palavras, o Sinédrio, supremo tribunal da nação judaica, constituído de setenta e um anciãos, inclusive o Sumo Sacerdote, que era o presidente, por força do ofício. O sumo sacerdote Anás e Caifás (6). Cfr. Lc 3:2. Anás era ex-Sumo Sacerdote, tendo exercido o ofício do ano 6 ao 15 A. D. Seu genro Caifás (cfr. Jo 18:13) era agora Sumo Sacerdote (18-36 A. D.). Mas o termo grego archiereus não somente se emprega no caso do Sumo Sacerdote, rigorosamente falando, como também dos principais sacerdotes em geral, isto é, membros das famílias abastadas, dentre as quais se escolhia regularmente o Sumo Sacerdote naquela época. João, Alexandre (6). Nenhum destes pode ser identificado com certeza. Este é a pedra... (11). É citação do Sl 118:22, outro

>At 4:13

"testemunho" primitivo comum, usado neste sentido pelo próprio Jesus (Mc 12:10; Lc 20:17). Homens incultos (13). A palavra grega idiotes, empregada aqui, aparece no hebraico e aramaico recentes como termo estrangeiro naturalizado (hedyot), significando "inábil", "não adestrado", que sem dúvida é o sentido aqui. Reconheceram que haviam eles estado com Jesus (13), isto é, viram nisso a explicação da ousadia que, de outra forma, era inexplicável, ousadia e eloqüência de homens que não tinham gozado da educação rabínica. Consultavam entre si (15). É digno de nota que nenhuma tentativa real parece ter sido feita pelo Sinédrio para refutar a afirmação central da pregação dos apóstolos, a ressurreição de Jesus; mas, se pensassem que havia uma oportunidade razoável de êxito, não o teriam feito?

>At 4:23

3. EXPANSÃO ININTERRUPTA (At 4:23-37) -Na falta de fundamento razoável para castigar Pedro e João, o Sinédrio despediu-os, proibindo-lhes com ameaças que continuassem a falar no Nome de Jesus. Todavia o que daí resultou foi um maior aumento da Igreja, cujo número agora se elevava a cinco mil homens; sem falar nas mulheres. A partilha anterior das propriedades continuava, pela qual os membros mais ricos proviam às necessidades dos mais pobres. Entre esses mais ricos, Barnabé, levita de Chipre, é alvo de especial menção por sua liberalidade.

>At 4:24

Senhor, tu és o Deus... (24). As palavras iniciais desta oração ilustram provavelmente a prática litúrgica primitiva dos cristãos, baseada nas fórmulas litúrgicas judaicas. Na fraseologia do exórdio como que repercutem passagens do Velho Testamento, tais como Êx 20:11; Ne 9:6; Sl 146:6. Que disseste por boca do teu servo Davi (25). O texto original é mais longo e pode ser traduzido: "Que disseste pelo teu servo Davi, nosso pai, porta-voz do Espírito Santo". Por que se enfureceram os gentios...? (25). Citação do Sl 2:1-19. A aplicação deste Salmo ao futuro Messias aparece primeiro no décimo sétimo "Salmo de Salomão" (cerca de 50 A. C.). Ao qual ungiste (27), isto é, "a quem fizeste Messias". Herodes e Pôncio Pilatos (27) representando "os reis... e as autoridades" do vers. 26, respectivamente, assim como gentios e povos de Israel (27) correspondem aos pagãos e os "povos" do vers. 25. Herodes é Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (4 A. C. -39 A. D.). A ocasião aí referida é a de Lc 23:7-42. Para fazerem tudo... (28). Cfr. At 2:23 onde se diz da natureza predeterminada da morte de Cristo. Tremeu o lugar (31). Repetiu-se o fenômeno de Pentecostes (cfr. At 2:2).

>At 4:32

Todas as coisas lhes eram comuns (32). A referência à comunidade de bens (cfr. At 2:44 e seg.) é repetida aqui como introdução dos incidentes de Barnabé, Ananias e Safira. Barnabé (que quer dizer Filho de Consolação) (36). Trata-se do emprego semítico idiomático de "filho" numa frase que indica o caráter da pessoa. Se "consolação" é como melhor se traduz, o nome pode ser o aramaico bar-nauha ("filho de refrigério"), porém provavelmente devemos traduzi-lo "filho de exortação" (cfr. At 11:23) e reconhecer na segunda parte do nome o elemento aramaico (nebu’a ("profecia").


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

11. Como lidar com a perseguição (Atos 4:1-31)

E como eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde. Mas muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido a todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em bom estado de saúde. Ele é o pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. E agora Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus. " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 1-31)

Ao longo de sua história, a Igreja de Jesus Cristo tem enfrentado perseguição. Durante as perseguições romanas dos primeiros três séculos, por exemplo, os cristãos eram jogados aos animais selvagens, crucificado, se transformou em tochas humanas, e torturado de todas as maneiras cruéis homens maus poderia inventar. Incontáveis ​​milhares de mártires encontraram a morte com uma calma e serenidade que enervou os seus algozes. Assim, de acordo com a tradição, fez todos os apóstolos, exceto João.
Longe de destruir a igreja, no entanto, a perseguição só serviu para purificar e fortalecê-lo. Ela amadurece a igreja a forma como os ensaios amadurecer crentes individuais. Depois de sobreviver a três séculos de ataques violentos a igreja surgiu como a força dominante no Império Romano. Nas palavras da igreja Pai Tertuliano, "O sangue dos mártires é a semente da igreja".
Nos tempos modernos, a igreja (pelo menos no Ocidente) raramente tem enfrentado perseguição física. Ataques de Satanás se tornaram muito mais sutil do tipo de ataque detalhado, por exemplo, na de CS Lewis O Screwtape Letters. Em vez de ameaçar o corpo, perseguições de Satanás hoje visam o ego. Eles ameaçam nosso orgulho egoísta, necessidade de aceitação, ou status. Satanás tem destruído em grande parte a eficácia espiritual da igreja sem ter que matar os crentes individuais na mesma. Na verdade, os crentes deixando viver vidas mundanas egocêntricos complacentes, indolentes, é mais eficaz em manter as pessoas de serem atraídos para a fé cristã do que matá-los. Mártires são respeitados pela força de seu caráter; conciliadores são desprezados.

A primeira oposição à igreja não demorou muito para surgir, e ele veio a partir dos mesmos líderes judeus que haviam executado Jesus. Atos capítulos 4:5-7, 8 e 12 registros, aquelas perseguições.

Que a igreja deve enfrentar a perseguição não foi nenhuma surpresa, já que o Senhor Jesus Cristo advertiu seus seguidores a esperá-la. Em João 15:18-20 Ele disse:

Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

Em Jo 16:2). Pedro acrescentou: "Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos" (1Pe 2:21). Aqueles cristãos que querem viver piedosamente vidas, centrados em Cristo, inevitavelmente, entram em conflito com o sistema mundial satânico. E no dia em breve poderá vir quando os crentes serão perseguidos fisicamente, torturado ou mesmo martirizados, como o mundo se agrava seu ódio ao verdadeiro evangelho.

Atos capítulo 4 registra o primeiro foco de perseguição contra a igreja. Os versículos 1:31 pode ser simplesmente dividido em duas seções: a perseguição e manifesto a perseguição atendidas.

A Perseguição Manifest

E como eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde. Mas muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. (4: 1-4)

Uso de Lucas do pronome plural que sugere tanto Pedro e João estavam falando ao povo. Talvez, no rescaldo da cura e sermão de Pedro ambos apóstolos estavam dialogando com a multidão. Antes de serem terminou de falar, no entanto, as autoridades do templo chegaram ao local para prendê-los. Os sacerdotes eram os sacerdotes comuns realizando o sacrifício da tarde. Eles foram divididos em vinte e quatro cursos e foram escolhidos por sorteio para servir em um determinado momento. Eles haviam aguardado a sua semana para ministrar e foram, sem dúvida, chateado com a perturbação Pedro e João haviam causado.

O capitão da guarda do templo era o chefe da força policial templo, que era composta de levitas. Ele era o segundo na hierarquia apenas ao sumo sacerdote, e foi responsável por manter a ordem no recinto do templo. Os romanos deram o direito de policiar o templo para os judeus, e esta Strategos (uma palavra que significa comandante, ou geral) ficou ao lado do sumo sacerdote em autoridade.

Os saduceus eram uma das quatro seitas que compunham judaísmo do primeiro século, juntamente com os seus arqui-rivais os fariseus, os essênios e os zelotes. Embora pequeno em número, eles foram muito influentes. Eles foram a força religiosa e política dominante em Israel, uma vez que os sumos sacerdotes através desse período foram todos os saduceus. Os saduceus eram em sua maioria aristocratas, ricos proprietários de terras. Para proteger a sua posição política e riqueza, eles opõe firmemente qualquer oposição ostensiva a Roma. João 11:47-48 destaca as suas preocupações: "Por isso, os príncipes dos sacerdotes [] saduceus e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: 'O que estamos fazendo para este homem está realizando muitos sinais Se nós deixarmos continuar assim?. isso, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação '"Então o sumo sacerdote, uma Sadducee, deu uma solução de acordo com os saduceus filosofia:". Mas um certo uma deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: 'Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação deveria não pereça "(João 11:49-50)..

A religião dos saduceus era em grande parte de costume social. Eles acreditavam que somente a lei escrita, rejeitando a tradição oral tão vital para os fariseus. Eles não acreditavam na ressurreição do corpo, ou em quaisquer recompensas ou punições futuras. Em contraste com os fariseus, eles negaram a existência de anjos e do mundo espiritual (At 23:8). As autoridades foram muito perturbado com os apóstolos, por várias razões. Primeiro, eles estavam irritados que eles estavam ensinando as pessoas em tudo. Eles não tinham reputação como professores, nenhuma sanção, sem credenciais, ainda havia reunido uma multidão enorme e despertou uma grande comoção. Isso era intolerável para os líderes desde Pedro e João eram "iletrados e incultos" (v. 13); ou seja, eles não haviam sido submetidos a formação rabínica. Pior, eles eram da Galiléia, da qual nada de bom poderia ser esperado (Jo 1:46; Jo 7:41, Jo 7:52). Comentador Albert Barnes escreve: "Eles se sentiram ofendidos que os galileus iletrados, de forma alguma relacionado com o ofício sacerdotal, e não autorizado por eles, deve presumir a estabelecer-se como mestres religiosos "( Barnes 'Notes no Novo Testamento: At-romanos [ reimpressão da edição de 1884-1885; Grand Rapids: Baker], 74). Que Pedro e João estavam fazendo isso no templo, o coração do domínio dos saduceus, foi especialmente irritante.

Mas a principal fonte de irritação foi de Pedro e João proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. Os líderes judeus haviam executado Jesus como um blasfemador, e agora os apóstolos foram corajosamente proclamando como o Messias ressuscitado. Eles, sem dúvida, visto que, como um ataque direto à sua autoridade. Nem eram os saduceus satisfeito que os apóstolos estavam pregando a ressurreição dentre os mortos. Como já foi observado, eles rejeitaram a idéia de uma ressurreição geral. Se Jesus tivesse ressuscitado, eles foram expostos como hereges. Além disso,

a idéia de uma ressurreição geral era um conceito apocalíptico com todos os tipos de conotações messiânicas. Ideias messiânicas entre os judeus daquela época significava revolta, derrubada dos senhores estrangeiros, e restauração do reino davídico ... As notas do sermão de Pedro alarmado eles: ressurreição, Autor da vida, um novo Moisés. Estas foram as idéias revolucionárias. O movimento não deve se espalhar. Ele deve ser cortado pela raiz. (João B. Polhill, O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 140)

Incapaz de tolerar a pregação dos apóstolos, as autoridades impuseram as mãos sobre eles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte. Até agora várias horas se passaram desde que Pedro e João entrou no templo, e já era noite. sermão de Pedro deve ter sido muito mais do que o que está registrado no capítulo 3, desde que começou logo após a hora nona (3: 1). O fato de que era noite significava que era tarde demais para convocar o Sinédrio para um julgamento naquele dia, e a lei judaica não permite ensaios à noite (embora este regulamento foi ignorado no caso de Jesus). Pedro e João foram detidos na prisão durante a noite para julgamento no dia seguinte, antes do muito Sinédrio que havia julgado seu Senhor.

Prender os apóstolos, no entanto, não anula o efeito de sua pregação. Muitos daqueles que ouviram a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. Como era de provar o caso várias vezes ao longo dos séculos, a perseguição levou à expansão da igreja. Cinco mil representa o acumulado número dos homens na congregação de Jerusalém, e não aqueles adicionados neste momento. Esta é a última menção de um número específico em Atos; a partir deste momento a igreja cresceu rápido demais para manter uma contagem precisa. Lucas, no entanto, tenha em atenção o contínuo crescimento da igreja (5:14; 6: 7; 09:31; 12:24; 16: 5; 19:20; 28:31).

A Perseguição Conhecida

E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido a todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos —por este nome este homem está aqui diante de vocês em boa saúde. Ele é o pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. E agora Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus. " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 5-31)

Esta seção registra a reação da igreja para o surto inicial de perseguição. Desde que os crentes de resposta pode aprender sete princípios para lidar com a perseguição em todos os tempos e lugares.

Seja Submisso

E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" (4: 5-7)

Pedro e João não ofereceu resistência durante a sua prisão (v. 3), nem eles resistir quando comparecerão perante o Sinédrio (conforme I Pedro 2:18-24). Eles calmamente submetido, sabendo que Deus controlava suas circunstâncias. Perseguição deu-lhes uma oportunidade que nunca teria tido-a pregar para o Sinédrio.

Os governantes (também chamados de príncipes dos sacerdotes) representaram os vinte e quatro ordens sacerdotais. Juntamente com os anciãos (chefes de família e chefes de tribos) e escribas(especialistas em direito, principalmente fariseus), eles fizeram o Sinédrio. Na manhã seguinte, eles estavam reunidos em Jerusalém. O Sinédrio era o corpo governante da nação (sob a autoridade suprema dos romanos) e também a sua suprema corte. Ele tinha setenta e um membros, incluindo o sumo sacerdote. No momento do incidente, foi dominado pelos saduceus. Anás não era o atual sumo sacerdote,tendo sido deposto pelos romanos em favor de seu filho-de-lei Caifás. Ele ainda tinha o título de sumo sacerdote, assim como ex presidentes da dos Estados Unidos ainda são chamados de presidente.Embora não servindo oficialmente como sumo sacerdote Anás era o verdadeiro poder por trás dos bastidores. Cinco de seus filhos, um de seus filhos-de-lei (Caifás), e um de seus netos tudo serviu como sumos sacerdotes. A identificação de João e Alexander é incerto. Alguns manuscritos ler "Jonathan" em vez de João, e Annas teve um filho chamado Jonathan, que mais tarde substituído como sumo sacerdote Caifás. Nada mais se sabe de Alexander. Todos os que eram de ascendência sacerdotal pode referir-se geralmente às das famílias de elite a partir do qual os sacerdotes foram tiradas, ou especificamente aos membros da família de Anás.

O Sinédrio reuniu-se em um lugar chamado Hall da Hewn Stone, possivelmente dentro da área do templo. Após ter colocado os apóstolos no centro do semicírculo em que eles se sentavam, eles começaram o processo de questionamento formal. Homer Kent, Jr., aponta que

a Lei Mosaica especificado que sempre que alguém fez um milagre e é usado como base para o ensino, ele estava a ser examinado, e se o ensino foram usados ​​para levar os homens para longe do Deus de seus pais, a nação foi responsável para apedrejá-lo (13 1:5-13:5'>Deut. 13 1:5). Por outro lado, se a sua mensagem era doutrinariamente som, o milagreiro era para ser aceito como vem com uma mensagem de Deus. (Jerusalém a Roma [Grand Rapids: Baker, 1992], 45-46)

O Sinédrio exigiu saber por que poder ou em nome dos apóstolos tinha curado o coxo. Um nome representado autoridade. A questão implícita Pedro e João eram rebeldes, já que o Sinédrio não tinha lhes concedeu autoridade para agir. Seja qual for seu motivo para pedir, a questão desde uma abertura para Pedro para pregar a eles.

Enchei-vos do Espírito

Então Pedro, cheio do Espírito Santo, (4: 8-A)

Houve um pré-requisito essencial para a poderosa defesa de Pedro. Ele enfrentou a perseguição triunfante porque ele estava cheio do Espírito Santo (conforme At 2:4). Todos ministério cristão e testemunho depende do enchimento do Espírito Santo (veja a discussão sobre o enchimento do Espírito em Efésios,MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1986]). A voz passiva do verbo traduzido preenchido mostra submissão de Pedro para o controle do Espírito. Ele não se preenchido por longa oração ou uma experiência emocional. O enchimento do Espírito ocorre quando o crente anda em obediência à Palavra e do Espírito (conforme Ef 5:18;. Cl 3:16). Cedendo ao Seu controle libera o seu poder na vida do crente.

Este princípio é fundamental para todo o resto; submissão ao Espírito Santo é a chave para lidar com sucesso perseguição. Porque Pedro foi cheio do Espírito Santo, a perseguição só o levou mais perto do Senhor. Falta de ser cheio do Espírito é a razão pela qual a igreja de hoje tem dificuldade enfrentada oposição.
A, igreja intransigente cheio do Espírito Santo vai ser desconfortável no mundo, uma vez que será uma repreensão a ele. Será, no entanto, ser um poderoso, igreja vitoriosa. Pedro e João confrontou o mundo de cabeça erguida, com uma audácia e eloquência que causou os seus adversários para se maravilhar (conforme v. 13). Eles foram vitoriosos porque estavam cheios do Espírito.

Seja agressivo em Oportunidades Aproveitar

Pedro ... disse-lhes: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido por todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em bom estado de saúde. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. (4: 8-13)

Em vez de ser assustado ao silêncio ou compromisso, Pedro demonstrou grande coragem e partiu para a ofensiva. Submissão não é covardia. Ele começou por acusar-los para a incongruência de colocar ele e João em julgamento ... para um benefício feito a um homem doente. Assim, ele virou o jogo sobre o Sinédrio e sutilmente os acusou de injustiça-certamente não poderia ser errado curar um coxo.

Uma vez que eles tinham exigiu saber a respeito de como esse homem foi feito bem, por que nome (ou autoridade) os apóstolos realizou o milagre, Pedro disse a eles. Ele desejava que eles e todo o povo de Israel para saber que com o nome de Jesus Cristo, o Nazareno -whom eles crucificado, mas Deus ressuscitou dentre os mortos -o mendigo estava diante deles em boa saúde. Na própria cidadela do poder do Sinédrio Pedro colocar seus juízes em julgamento, proclamando a verdade sobre o Cristo vivo para os responsáveis ​​por sua execução. Ao apontar que eles executaram Jesus, mas Deus O ressuscitou, Pedro mostrou-lhes a ser os inimigos de Deus. Essa abordagem foi utilizado freqüentemente em Atos (conforme 2: 23-24; 3: 14-15; 10: 39-40; 13 27:30). Pedro se recusou a comprometer o evangelho, suprimindo o que ofenderia o Sinédrio. Ele falou com coragem, porque ele foi dedicado à verdade e confiou o resultado ao seu Senhor. Esse é um exemplo para todos os crentes perseguidos a seguir.

Um dos obstáculos mais formidáveis ​​para a aceitação do Sinédrio de Jesus como Messias era que ele não podia impedir de ser morto. Isso não se encaixava sua concepção do Messias como um libertador político e militar. Como tinha feito no dia de Pentecostes, Pedro voltou-se para as Escrituras do Antigo Testamento para construir o seu caso. Ele citou o Sl 118:22; 1Pe 2:41Pe 2:4). Eles foram os únicos que levam as pessoas para longe de Deus.

No versículo 1II Pedro dá o que equivale a um convite direto para o Sinédrio a arrepender-se e abraçar Jesus Cristo para ser salvo. Ele já havia declarado que a cura do homem coxo tinha sido feito em nome de Jesus. Agora, ele vai mais longe e proclama que não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.Salvo é uma forma de o mesmo verbo ( Sozo ) usado no versículo 9 para descrever a cura do homem coxo. Não só foi Jesus a fonte da cura física, mas também é a única fonte de cura espiritual. Deliverance dos efeitos devastadores do pecado vem somente através de Jesus Cristo. Pedro não inventaram essa verdade; ele está apenas ecoando seu Mestre. Em Jo 14:6, quando disse: "Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores.".

O exclusivismo do cristianismo vai na contramão da nossa sociedade religiosamente pluralista. A capela construída no Pólo Norte em Fevereiro de 1959 pelos homens da Operação Deep Freeze 4 tipifica a atitude predominante hoje em direção a crença religiosa. A estrutura continha um altar, sobre o qual estava pendurado um retrato de Jesus, um crucifixo, uma estrela de Davi, e uma folha de lótus (representando o Buda). Na parede da capela havia uma inscrição que dizia: "Agora pode-se dizer que a Terra gira em torno do ponto de fé."

Cristãos pregam um Cristo exclusivo em uma idade inclusiva. Por causa disso, muitas vezes somos acusados ​​de ser tacanho, mesmo intolerante. Muitos caminhos, diz-se, levar ao topo da montanha da iluminação religiosa. Como se atreve insistimos que o nosso é o único? Na realidade, porém, existem apenas dois caminhos religiosos: o amplo caminho da salvação pelas obras que conduz à perdição, e o caminho estreito da fé no único Salvador conduz à vida eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). As pessoas religiosas estão em um ou o outro. Infelizmente, o Sinédrio e todos os que os seguiram foram na ampla estrada para o inferno.

Apelo apaixonado de Pedro não conseguiu amolecer os corações endurecidos do Sinédrio. No entanto, não foi sem algum efeito. Eles não podia deixar de ficar impressionado com a confiança de Pedro e João. Eles ficaram maravilhados que sem educação (nas escolas rabínicas) homens e não treinados (e não teólogos profissionais; leigos) poderia argumentar de forma eficaz a partir das Escrituras. Que dois pescadores da Galiléia poderosamente e com sucesso argumentou o seu caso perante o supremo tribunal judaico elite foi chocante, de modo que eles se admiravam. A explicação lentamente dei conta do Sinédrio, como eles começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. Sem dúvida, ele voltou às suas memórias que os dois apóstolos tinham estado com Jesus no templo e no seu julgamento (João 18:15-18).

O que provocou o reconhecimento do Sinédrio era a percepção de que os apóstolos estavam fazendo o que Jesus fez. Como os apóstolos, Jesus teve com ousadia e sem medo confrontou os líderes judeus com a Sua autoridade e de verdade (conforme Mt 7:28-29.). Ele, também, não teve nenhum treinamento formal de rabínica (conforme Jo 7:15-16). No entanto, em sua certeza de manipulação do Testamento Escrituras Ele Old não tinha igual (conforme Jo 7:46). Jesus tinha realizado muitos milagres durante Seu ministério terreno. Pedro e João foram a julgamento, em grande parte por causa de um milagre que tinha realizado.

A tentativa do Sinédrio para suprimir o ensinamento dos apóstolos lhes tinha dado uma oportunidade inestimável. Eles corajosamente agarrou-a e proclamou o evangelho até os mais altos funcionários da nação. Isso é como lidar com a perseguição-face-a com a proclamação mais ousada da verdade.

Ser obediente a Deus a todo custo

E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. (4: 14-22)

A ousadia inesperada de Pedro e João, e a presença do homem curado de pé com eles, colocar o Sinédrio em uma posição impossível. Vendo o homem que tinha sido curado de pé, com os apóstolos, eles(por enquanto) não tinha nada a dizer em responder. defesa convincente de Pedro de que ele era, de fato, levando as pessoas a Deus, não longe dele, era irrespondível. A promessa de Jesus aos seus apóstolos para dar-lhes "a palavra e sabedoria que nenhum dos seus adversários será capaz de resistir ou refutar" (Lc 21:15) tinha sido cumprida.

Após ter encomendado a Pedro e João para sair fora do Conselho, os membros do Sinédrio começou a conferir um com o outro. Pedro tinha se transformado completamente a mesa sobre eles, e agora tribunal foi rebaixada, enquanto eles considerou o que fazer com estes homens. O questão não foi fácil de responder. Pedro e João tinha quebrado nenhuma lei e tinha habilmente defendeu-se das Escrituras do Antigo Testamento. Além disso, para puni-los seria arriscado, tendo em vista o fato de que um milagre notável tinha acontecido com eles e era evidente para todos os que vivem em Jerusalém. A realidade do poder do Senhor ressuscitado tinha se espalhado por toda a cidade. Mesmo que não poderia negar. Infelizmente, porém eles não podiam negar, nem foram eles dispostos a aceitá-la. Eles eram uma ilustração viva de palavras de nosso Senhor em Jo 3:19 que "a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." Tal é a cegueira do pecado;soubessem a verdade, mas recusou-se a aceitá-la, assim como eles haviam rejeitado a verdade da ressurreição (Mat. 28: 11-15).

O Sinédrio estava revivendo o seu pior pesadelo. Eles haviam executado Jesus para afirmando ser o Messias. Sem temer que, Seus seguidores estavam indo em todos os lugares repetindo essas reivindicações. Pior, eles estavam proclamando com a prova irrefutável de que Ele tinha ressuscitado dos mortos. E eles tinham realizado um milagre digno de nota para autenticar sua pretensão de representar a Deus. O Sinédrio sentiu-se compelido a tomar medidas a fim de que este ensino não pode se espalhar ainda mais entre o povo. Eles tiveram que parar a verdade incriminatórias que eles haviam executado o seu Messias. Assim, eles decidiram tentar intimidar os apóstolos em silêncio, advertindo-os a falar não mais para qualquer homem neste nome.

Por causa dessa decisão, eles convocou Pedro e João de volta para a sala de audiências e ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Ironicamente, os primeiros cristãos tinham de ser ordenado para ficar quieto, enquanto muitos mais modernos tem que ser ordenado que dissesse. Esta foi uma importante encruzilhada na história da igreja. Tivessem os apóstolos concordou com a demanda do Sinédrio, toda a história da igreja posterior teria sido radicalmente diferente. Tudo dependia de sua vontade de obedecer a Deus a todo o custo-até mesmo suas vidas.

Pedro e João não vacilou, mas imediatamente respondeu que eles se recusam a obedecer à ordem do Sinédrio. Eles apelaram para um tribunal superior, pedindo a questão de saber se é justo, diante de Deus a dar ouvidos aos homens do que a Deus perante o tribunal supremo de Israel (conforme At 5:29). Qual o tribunal é maior? Por meio de tal recurso para o juiz divino os apóstolos empalado o Sinédrio nos chifres de um dilema. Eles certamente não queria que Pedro e João para continuar a falar, ainda que dificilmente poderia dizer-lhes a obedecer homens em vez de Deus. Pedro novamente indiciado-los por serem os inimigos do Deus que professavam a representar.

É um princípio claramente bíblica que os crentes devem obedecer a seu governo. O próprio Pedro ensinou essa obediência em I Pedro 2: (. Conforme 13 1:45-13:7'>Rm 13:1-7) 13-17. A reação de Pedro e João, no entanto, marca os limites do que a obediência. Eles se feliz em obedecer, se pudessem fazê-lo sem desobedecer ao seu Senhor soberano. Mas quando os comandos conflito de Deus com os do governo, o governo deve ser desobedecida. As ações das parteiras hebréias (Ex. 1: 15-17) e Daniel (Dan. 6: 4-10) ilustrar ainda mais essa obrigação.

Embora Pedro e João se recusou a obedecer o Sinédrio, que, no entanto, tratou-os com respeito. Eles não discutiu com eles, nem a pretensão de submeter-se e, em seguida, ir e desobedecer. Em vez disso, eles cuidadosamente e respeitosamente explicou que não poderia deixar de falar. Assim como Paulo, que exclamou: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16), eles foram obrigados a falar.

O conteúdo de sua mensagem, o que tinham visto e ouvido, salienta que eles foram testemunhas oculares da vida, a morte de Jesus, e, especialmente, a sua ressurreição (conforme 1Jo 1:1). Uma maneira óbvia para o Sinédrio para escapar de seu dilema teria sido a negar que Jesus ressuscitou dos mortos. Que eles nunca tentou fazer isso fornece uma poderosa evidência para a ressurreição de Jesus.Comentários FF Bruce,

É particularmente notável que nem neste nem em qualquer ocasião posterior (até onde nossa informação vai) que o Sinédrio tomar qualquer ação séria para refutar a afirmação-central ressurreição de Jesus dos apóstolos. Se tivesse parecia possível refutá-los neste ponto, como facilmente se o Sinédrio aproveitaram a oportunidade! Se tivessem conseguido, como rapidamente e completamente novo movimento teria entrado em colapso! ( O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 102)

O Sinédrio foi encurralado; que tinha acabado de opções. Após ter ameaçado os apóstolos ainda que deixá-los ir, uma vez que não podiam achar legítimo base sobre a qual os castigar. Não era um compromisso com a justiça que lhes causou a libertar os apóstolos tanto como prática política. Eles temiam a reação das pessoas, todos os quais foram glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. Ele tinha o defeito de nascimento de todos os quarenta desses anos, e todo mundo sabia que ele, porque ele sentou-se ao local do templo diariamente (At 3:2)

Estar comprometido com Comunhão

E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. (04:23)

Vale ressaltar que a primeira coisa que Pedro e João fez depois de ter sido lançado era ir para os seus próprios companheiros. Esse grupo não deve se limitar aos outros apóstolos, nem se expandiu para incluir toda a igreja (já que não havia um edifício onde todos os 5:000 homens , além de mulheres e crianças, poderia ter recolhido). Pode ter sido parte ou a totalidade do grupo original que se reuniu na sala superior (conforme 1: 13-15). Eles contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles e, sem dúvida recebeu conforto e encorajamento dos outros. Um dos principais benefícios da perseguição é que resulta em uma maior solidariedade. Crentes perseguidos naturalmente reunir para o apoio mútuo. Atos 4:32-35 descreve a unidade que resultou deste surto inicial de oposição. Talvez uma das razões para a desunião na 1greja de hoje é a falta de pressão externa. E a falsa unidade que está sendo tentada por meio do compromisso e indiferença para com a verdadeira doutrina só agrava o problema movendo a igreja nunca mais longe da verdadeira unidade que vem de fora do confronto com a verdade. Se confrontado o sistema mundial de forma mais agressiva, a oposição resultante seria conduzir-nos mais próximos e enriquecer a nossa dependência mútua. Essa unidade real marcou os primeiros crentes.

Seja grato

E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. " (4: 24-28)

Pedro e João não retornou em um estado de medo e tristeza, mas de alegria. Eles haviam pregado ao Sinédrio e tinha sido concedido o privilégio de sofrimento para o seu Senhor (conforme At 5:41). Quando o resto ouviu seu relatório, eles levantaram suas vozes a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há." despotes ( Senhor ) é um título incomum para Deus no Novo Testamento, aparecendo apenas cinco outras vezes (Lc 2:29; 2Tm 2:212Tm 2:21; 2Pe 2:12Pe 2:1). É a palavra de que o nosso Inglês palavra deriva "déspota", e denota um mestre absoluto. Confrontado com a oposição, eles levaram conforto na soberania de Deus. Todo o seu sofrimento foi em Sua vontade. Sendo o Criador de tudo, Ele está no controle completo de todos os eventos. A confiança no governo absoluto e poder de Deus foi suficiente para sustentá-los.

Estes dados resultam ainda mais o conforto do conhecimento de que tal oposição tinha sido previsto no Antigo Testamento. O Espírito Santo, falando pela boca de ... Davi no Salmo 2:1-2, falou sobre a oposição Cristo (e, por implicação Seus seguidores) enfrentaria: Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo. Eles haviam testemunhado o cumprimento inicial de que a profecia na cidade de Jerusalém. O cumprimento final é apresentado em Apocalipse 17:9-14 e prepara o palco para Sua segunda vinda revelado em Apocalipse 19:11-21. Os que se opõem aos propósitos de Deus tinha sublevaram contra de Deus santo servo Jesus, a quem Deus havia ungido como Seu servo. Eles incluíram Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel. Tudo o que eles tinham feito, no entanto, foi para fazer o que de Deus mão e ... fim predestinado a ocorrer.Predestinado é de proorizo ​​(Rm 8:29-30; 1 Cor 2:... 1Co 2:7; Ef 1:5) e significa "para determinar de antemão." Lembra-nos que Deus é o historiador supremo que escreveu toda a história antes que ele nunca começou. Tendo feito o seu pior, eles apenas conseguiu cumprir o plano eterno de Deus (conforme At 2:23). Como o salmista expressou, "A ira do homem Te louvarão" (Sl 76:10).

Seja Desejoso de maior ousadia

"E agora, Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus . " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 29-31)

Até que ponto os reunidos eram de ser intimidado pelas ameaças do Sinédrio é visto na conclusão de sua oração. Depois de pedir a Deus para tomar nota de essas ameaças para registrar sua culpa e para proteger os pregadores ameaçadas, o seu louvor transforma de Pedido em que solicitam que Deus permitir Seus servos para falar a Sua palavra com toda a confiança. Sua descrição de si mesmos comovínculo —servants remete para o uso de despotes no versículo 24 para descrever Deus. Eles não pediram proteção ou um lugar para se esconder, mas para ainda mais coragem de proclamar corajosamente verdade a mesma coisa de Deus, eles tinham recebido ordens para não fazer. Pediram também que Deus continuaria a curar e realizar sinais e prodígios pelo nome de Seu santo servo Jesus para confirmar Seu evangelho.

A resposta de Deus não demorou a chegar. Quando eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos (talvez o cenáculo, At 1:13foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo (pela terceira vez), e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. Como no dia de Pentecostes, houve uma manifestação física da presença do Espírito, a tremer. Deus concedeu-lhes a plenitude do Espírito para aousadia que eles desejavam. Como em At 4:8), os gentios (Atos 10:44-46), e os discípulos de João Batista (At 19:6), Deus tomou as más intenções dos homens e os usou para seus próprios fins.

12. O Pecados dos Santos (Atos 4:32-5: 11)

E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era o seu próprio; mas todas as coisas eram propriedade comum a eles.Com grande poder os apóstolos estavam dando testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos; e eles seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. Mas um certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa, e trazendo uma parte dele, ele depositou aos pés dos apóstolos. Mas Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois que foi vendido, foi não sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. " E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. E os jovens, levantou-se e cobriu-se, e depois transportando-o para fora, o sepultaram. Agora há decorrido um intervalo de cerca de três horas, e sua esposa entrou, sem saber o que tinha acontecido. E Pedro respondeu-lhe: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" E ela disse: "Sim, isso foi o preço." Então Pedro disse-lhe: "Por que é que você tenha concordado em conjunto para colocar o Espírito do Senhor à prova? Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti bem . " E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. (4: 32-5: 11)

A Bíblia é brutalmente honesto em sua gravação da história da redenção. Ele registra os defeitos e falhas do povo de Deus, bem como seus pontos fortes. Desafio justo Moisés de Faraó aparece, mas o mesmo acontece com seu desafio injusto de Deus que lhe foram impedidos de entrar na Terra Prometida. Gloriosas vitórias de Davi graça as páginas das Escrituras. Mas, junto com eles, a Bíblia fala de sua covardia abjeta diante do rei filisteu de Gate. Os Salmos revelam Davi o santo; em II Samuel 12 o profeta Natã confronta Davi, o adúltero e assassino. Provérbios registra as alturas da sabedoria de Salomão;Eclesiastes as profundezas de sua loucura. O registro inspirado nunca escamoteia a verdade, embora possa ser doloroso e feio.

Até agora, em Atos, o retrato da igreja de Lucas tem sido totalmente positivo. Desde seu nascimento dramático no Dia de Pentecostes, a sua alegria, comunhão dinâmica e crescimento explosivo, o escritor fiel tem retratado a igreja em toda a sua beleza intocada, frescor e vitalidade. Mesmo tentativa de Satanás para frustrar a igreja através da pressão externa aplicada a seus líderes foi um fracasso.
Esse quadro não está completo, no entanto. Nenhuma igreja é perfeita, uma vez que todos são feitos de pecadores, e da igreja primitiva não foi excepção. Esta seção de Atos narra um marco negativo na história da Igreja: a instância registrado pela primeira vez do pecado. De todas as estreias em Atos, este é certamente o mais triste.

O propósito de Satanás é se opor à obra de Deus. Ao fazer isso ele está fazendo jus ao seu nome, que significa "adversário". Onde Deus está no trabalho, ele estará ativo. Seu ataque inicial sobre a igreja, a perseguição dos apóstolos pelo Sinédrio, saiu pela culatra. Não só não conseguem silenciar os apóstolos, mas também At 4:4, ele cataloga uma lista de horror das perseguições físicas que ele tinha sofrido:

Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez.

Tudo o que empalideceu na insignificância, no entanto, à luz da sua carga para as igrejas: "Para além de tais coisas externas, há a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas Quem é fraco sem o meu ser fraco Quem é levado.? pecado sem a minha intensa preocupação? " (2 Cor. 11: 28-29).

Paulo expressou que "intensa preocupação" quando ele pediu para os romanos

manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Pois os tais são escravos, não de nosso Senhor Jesus Cristo, mas de seus próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos. (Rom. 16: 17-18)

Ele lamentou que os Gálatas estavam "passando tão depressa daquele que chamou [eles] pela graça de Cristo, para outro evangelho, o qual não é outro", e advertiu-os de "alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo "(Gal. 1: 6-7). Aos Filipenses, ele escreveu: "Se, portanto, há alguma exortação em Cristo, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão do Espírito, se houver afeição e compaixão, completem a minha alegria por ser da mesma opinião, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito "(Fil. 2: 1-2).

O maior fardo qualquer pastor carrega, a coisa que entristece o coração o mais, é o pecado de seu povo. Pedro foi o primeiro a ter de lidar com esse problema, um a cada pastor sucedendo tem enfrentado.Atos 5:1-11 registra como ele lidou com isso. Antes de mostrar-nos a feiúra da impureza da igreja, no entanto, Lucas oferece um cenário com um último olhar para a pureza da igreja em 4: 32-37. Este fundo faz com que o pecado aparecem o mais vivas, mostrando que uma igreja na sua mais pura nobre e é apenas um ato de distância da tragédia espiritual. A passagem cai, assim, em duas seções: a partilha dos santos e os pecados dos santos.

O compartilhamento dos Santos

E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era o seu próprio; mas todas as coisas eram propriedade comum a eles.Com grande poder os apóstolos estavam dando testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos; e eles seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. (4: 32-37)

Esta passagem concisa forma o pano de fundo positivo contra o qual o retrato negativo do pecado na igreja é retratado. A partir dele quatro características emergem que ilustram a riqueza da comunhão e partilha com experiência na igreja primitiva.

Participação Espiritual

E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; (4: 32a)

A congregação daqueles que acreditavam tinha crescido tão rapidamente que eles já não eram contados. Esse crescimento surpreendente foi o resultado direto da ação registrada no versículo 31, quando aqueles que foram "cheios do Espírito Santo ...começou a falar a palavra de Deus com ousadia." A unidade dos crentes, que eram um só coração e alma, também era um poderoso testemunho. Jesus disse em Jo 13:35: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros." Em Sua oração sacerdotal, Jesus orou para que "todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste "(Jo 17:21). A primeira comunhão foi uma resposta a essa oração em posição e prática.

A base de sua vida em comum era duplo. Em primeiro lugar, eles estavam preocupados com ministrando uns aos outros. Assim, a intenção era que na reunião de cada outras necessidades que eles não tinham nenhuma preocupação para gratificar seus próprios desejos. Deles foi uma humildade decorrente vendo-se em relação a Jesus Cristo, e outros como mais importante do que a si mesmos (Fp 2:3).Assim como Paulo, eles se sentiram profundamente a sua obrigação de proclamar o evangelho (conforme Rom. 1: 14-15).

Como observado nos capítulos 2:5 deste comentário, a ressurreição do Senhor Jesus foi o principal destaque da pregação apostólica (conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15; At 5:30; At 10:40; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37). Embora eles sabiam que tal ênfase ofendeu muito as autoridades judaicas, os apóstolos nunca suprimiu a verdade para evitar esse delito. Tal atitude intransigente está em contraste gritante com a prática de hoje da igreja. Em nome da "contextualização" (um termo mais palatável para o mundanismo), a mensagem do evangelho é despojado de qualquer coisa considerada ofensiva. Mas os incrédulos devem ser ofendido no ponto de seu pecado, ou eles nunca virão a Cristo. Em Rm 9:33, Paulo aplicou a Jesus Cristo as palavras de Isaías (conforme Is 8:14; Is 28:16.): "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e quem crê Nele não vai se decepcionar. " Pedro também cita Isaías e acrescenta que aqueles que tropeçam fazê-lo ", porque eles são desobedientes à palavra" (1Pe 2:8). O apóstolo João expressou ainda mais sem rodeios: "Mas quem tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele?" (1Jo 3:17).

Segunda aos Coríntios 8 demonstra o espírito de sacrifício dos pobres fiéis na Macedônia:
Agora, irmãos, queremos dar a conhecer a você a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia, que, em uma grande provação de aflição sua abundância de alegria e de sua pobreza profunda transbordou na riqueza da sua generosidade. Porque lhes dou testemunho de que de acordo com a sua capacidade, e além de sua capacidade, deram por vontade própria, pedindo-nos com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos, e isso, não como nós esperávamos, mas que primeiro deu —se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus. (Vv. 1-5)
O resultado dessa demonstração prática do amor em Jerusalém era que não havia uma pessoa necessitada entre eles. Como observado na discussão de Atos 2:44-46, no capítulo 7, milhares de peregrinos se reuniram em Jerusalém no dia de Pentecostes. Sem dúvida, muitos na igreja primitiva veio das fileiras daqueles peregrinos. Eles compreensivelmente decidiu permanecer em Jerusalém sob o ensinamento dos apóstolos, em vez de voltar para casa. Além disso, alguns crentes que viviam em Jerusalém, sem dúvida, perderam seus empregos por causa da sua fé. Que a igreja se reunia todas essas necessidades mostrou a profundidade do amor dos crentes para o outro. Esses cuidados e partilha era um poderoso testemunho de sua comunidade.

Mais especificamente, Lucas relata que, para satisfazer as necessidades dos outros, todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos. venda de casas e terrenos foi muito mais do que sacrificial compartilhar parte de sua renda. Significava bens de capital liquidando que poderiam ser insubstituível, reduzindo assim a sua segurança pessoal. Alguns têm visto nesta passagem uma forma primitiva de comunismo ou de estar comum. Como observado na discussão de Atos 2:44-46, no capítulo 7, no entanto, que não é verdade. Como em 2:45, o pretérito imperfeito dos verbos indica ação contínua. Eles não fizeram a qualquer piscina ponto todas as suas posses. Além disso, é claro em Atos 0:12 que os crentes individuais ainda casas de propriedade. Além disso, as palavras de Pedro para Ananias em 5: 4 mostram que tal venda de bens era estritamente voluntária. A destacar de Barnabé também implica que a venda foi voluntária. Se fosse obrigatório não teria havido nadO elogiotário sobre suas ações. Finalmente, Atos não registra que qualquer outra igreja seguiu este padrão de venda de imóveis.

Os recursos seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. Isso foi feito pelos apóstolos, que (pelo menos temporariamente, conforme 6: 1 e segs.) se encarregaram de distribuir fundos para os pobres. O verbo imperfeito denota a natureza contínua da distribuição. Era uma forma contínua de vida para aqueles com propriedade periodicamente para vendê-lo como necessário por conta de outrem.

Esta passagem ilustra um padrão importante respeito a dar na igreja local. As doações devem ser colocados no controle dos mestres espirituais, que são, então, responsável diante de Deus para a sua utilização. Muitas vezes, as pessoas querem dar apenas se pode especificar a forma como o dinheiro é para ser usado. Esse tipo de doação de auto-serviço não consegue entender a autoridade espiritual delegada de líderes ordenados por Deus e pode, muitas vezes meramente buscar o aplauso dos homens. Dar é ser tão altruísta que Jesus disse em Mateus 6: ". Quando deres esmola, não deixe que a sua mão esquerda saiba o que sua mão direita está fazendo" 3-4, Em seguida, acrescentou: "O seu Pai, que vê em secreto, te recompensará."

Uma pessoa da amostra

E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. (4: 36-37)

Lucas agora destaca um homem como um exemplo de entre aqueles que estavam doando propriedade. José, mais conhecido como Barnabé, torna-se uma figura proeminente em Atos. Ele introduziu Paulo à congregação Jerusalém suspeito, garantindo-lhes que sua conversão foi genuína (Atos 9:26-27). Em Atos 11:22-24, ele empreendeu uma missão para ministrar aos convertidos gregos em Antioquia. Ele foi companheiro pessoal de Paulo durante os primeiros anos do ministério do grande apóstolo. Ele acompanhou-o a Jerusalém com os contributos enviados de Antioquia para ajudar os pobres lá (At 11:30).Depois de servir ao seu lado como um dos copastors em Antioquia (At 13:1).

Porque esta é a primeira vez Barnabé aparece em Atos, Lucas fornece algumas informações básicas sobre ele. Ele era um levita, um membro da tribo sacerdotal. Nem todos os que estão ligados com o templo eram inimigos de Jesus e dos apóstolos. Como Paulo, ele não era um nativo da terra de Israel, mas foi de nascimento Cipriano. O fato de que ele era da ilha de Chipre pode indicar por que a primeira viagem missionária de Paulo começou com aquela ilha. Ele recebeu o nome de Barnabé pelos apóstolos, que se traduziu, Lucas observa, significa Filho da Consolação. Ele estava relacionada com Marcos (Cl 4:10), e casa de sua irmã era o ponto de encontro da igreja de Jerusalém (At 12:12 como "um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé."

Como era possível que um levita ter possuído um pedaço de terra não é declarado. O Antigo Testamento proibidos os levitas de possuir propriedade (Nu 18:20, Nu 18:24; Dt 10:9.). Essa proibição, aparentemente não foi cumprida nos tempos do Novo Testamento. Se a propriedade Barnabas vendido foi localizado na Palestina ou o seu Chipre nativo também não é indicado.

Lucas não está preocupado com a forma como ele obteve a propriedade ou onde foi localizado. O que é importante é o coração amoroso de Barnabé, que vendeu a terra e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. Ele deu o fora de um amor puro, para não chamar a atenção para si mesmo, mas para o simples bem-aventurança de dar (cf . At 20:35). Ele representa muitos outros que também deram sacrificialmente e é um exemplo para nós seguirmos.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

Atos 4

A detenção — At 4:1-4

A cura do coxo tinha tido lugar dentro da área do templo, em uma zona que estava continuamente lotada de gente. Toda a atenção se centrou inevitavelmente no sucesso.
A porta chamada Formosa era a que comunicava o Átrio dos Gentios com o Átrio das Mulheres. O primeiro era ao mesmo tempo o átrio maior e mais visitado de todo o Templo, pelo fato de que nele qualquer pessoa podia entrar, de qualquer nação, sempre que guardassem as normas comuns de decência e decoro. Ali tinham seus postos os cambistas e vendedores de animais para os sacrifícios. Em torno do limite externo da área que cobria o templo, corriam duas grandes colunatas que se uniam em ângulo reto no Átrio dos Gentios. Um deles era o Pórtico Real e o outro o Pórtico de Salomão. Ali também havia muita gente que viera para adorar, aprender, ou de visita. É evidente, pois, que algo que ocorresse seria rapidamente conhecida por todos.
Os sacerdotes, o chefe da guarda do templo e os saduceus irromperam nessa multidão. O chefe da guarda do templo era um oficial chamado Sagán. Era a mão direita do sumo sacerdote, seu chefe de pessoal, seu funcionário executivo. Sua tarefa especial era a de vigiar a manutenção da ordem dentro do templo. Era inevitável que aparecesse em cena com a polícia do templo ao reunir a multidão. Com ele vieram os saduceus. A característica destes era pertencer à classe rica e aristocrática. Não eram muitos, mas eram poderosos e de grande influência.

O assunto os incomodou muito por duas razões; em primeiro lugar, não criam na ressurreição dos mortos, e era justamente esta grande verdade que os apóstolos proclamavam. Em segundo lugar, por estar composto por aristocratas enriquecidos, o partido saduceu era colaboracionista. Tentavam manter relações amistosas com os romanos para poder conservar suas riquezas comodidade, prestígio e poder. Não queriam absolutamente que se perturbasse a ordem estabelecida. O governo romano era muito tolerante; mas agia sem misericórdia ante os desordens públicos. Os saduceus chegaram imediatamente à conclusão de que se deixassem os apóstolos continuarem sem estorvá-los, haveria desordens e tumultos de ruas, com conseqüências desastrosas para seu status. Portanto propuseram-se a dar um fim a este movimento antes que crescesse; e foi por esta razão que se prendeu tão rapidamente a Pedro e João. Este é um dos grandes exemplos de como um grupo de homens, para manter seus interesses criados pode negar-se a ouvir a verdade ou a deixar que outros a ouçam.

PERANTE O SINÉDRIO

Atos 4:5-12

Pedro e João foram levados perante o Sinédrio. Este era a corte suprema dos judeus. Estando ainda sob o poder de Roma o Sinédrio tinha direito a prender. A única coisa que não podia fazer era ditar uma sentença de morte, exceto no único caso de um gentio que entrasse nos átrios interiores do templo. O Sinédrio tinha setenta e um membros. O sumo sacerdote era o presidente ex-officio. No Sinédrio havia sacerdotes, e todos os sacerdotes eram saduceus. Seu único desejo era preservar o statu quo para que seus emolumentos não diminuíssem. Havia escribas, que eram doutores na Lei tradicional. Havia fariseus, que eram fanáticos da lei. Havia anciãos que eram os homens respeitados da comunidade. Além deles havia pessoas pertencentes às famílias sacerdotais: são as mesmas que algumas vezes são chamadas sacerdotes principais.

Dividiam-se em duas classes. Primeiro, estavam os ex-sumo sacerdotes. Nos grandes dias do sacerdócio o cargo de sumo sacerdote era hereditário e vitalício; mas na época romana o posto era motivo de intrigas, suborno e corrupção e os sumos sacerdotes trocavam tanto que entre os anos 37 a.C. e 67 D.C. houve não menos de vinte e oito. Mas até depois de ter sido deposto, um sumo sacerdote muitas vezes continuava sendo o poder por trás do trono.
Segundo, apesar de o posto ter deixado de ser hereditário era ainda privilégio de umas poucas famílias. Dos vinte e oito sumo sacerdotes já mencionados todos menos seis provinham de quatro famílias sacerdotais. Os membros destas tinham um prestígio especial, e eles são os conhecidos como os principais sacerdotes.
Quando lemos a dissertação de Pedro, devemos lembrar àqueles a quem se dirigia, e então se converte em uma das maiores demonstrações de coragem do mundo. Falou perante uma audiência composta pelos homens mais ricos, mais intelectuais e mais poderosos do país, e mesmo assim, Pedro, o pescador da Galiléia, esteve perante eles mais como um juiz que como sua vítima. Mas ainda mais: era o mesmo tribunal que sentenciou Jesus à morte, e Pedro sabia; e sabia que nesse momento arriscava sua vida.
Há dois tipos de coragem. Existe a coragem inconsciente que apenas percebe os perigos que enfrenta. E há também a coragem fria e calculada que conhece o perigo e não se acovarda. Pedro demonstrou aos homens ser possuidor do segundo tipo de coragem.

Quando Aquiles, o grande guerreiro grego, disse a quem fosse lutar com ele que morreria, a resposta foi esta frase imortal: "Entretanto, estou disposto a continuar".

Pedro, nesse momento, conhecia o perigo que o rodeava; entretanto, ele também, desejou prosseguir.

FIÉIS SOMENTE A DEUS

13 44:4-22'>Atos 4:13-22

Nesta passagem vemos vividamente tanto o ataque inimigo como a defesa cristã. No ataque inimigo há duas características. Primeiro, há desprezo. O Sinédrio considerava Pedro e João homens iletrados e incultos. A palavra traduzida "iletrados" significa que não tinham nenhuma educação técnica, especialmente nas intrincadas normas e a casuística da Lei. A palavra que se traduz por "incultos" significa que eram leigos sem nenhuma qualificação profissional. O Sinédrio, tal como era, considerava-os homens sem educação superior e sem status profissional. Para o homem simples, com freqüência é difícil enfrentar o que poderia chamar-se o esnobismo acadêmico e profissional. Mas o homem que tem Cristo em seu coração possui uma dignidade verdadeira que não podem dar o status profissional nem os lucros acadêmicos.

O segundo dos ataques consistiu em ameaças. Foi-lhes dito o que lhes aconteceria se continuassem no caminho que escolheram. Mas as ameaças do homem são impotentes para dobrar o cristão porque ele sabe que o que o homem lhe fizer será momentâneo, enquanto que as coisas de Deus duram para sempre. Pedro e João, ao enfrentar estes ataques, tinham certos argumentos em sua defesa. Primeiro, contavam com um fato indisputável. Era impossível negar que o homem ficou curado.

A defesa e a maior prova incontrovertível do cristianismo é um cristão. Em última análise as palavras não importam muito. Só podemos comprovar o cristianismo apresentando aos que nos rodeiam evidências inegáveis do caráter cristão.
Segundo, tinham o argumento de uma fidelidade total a Deus. Tinham que escolher entre obedecer ao homem ou obedecer a Deus. Pedro e João não duvidavam do caminho que deviam seguir.

Como disse H. G. Wells: "O problema que muita tem gente é que a voz de seus vizinhos soa muito mais forte em seus ouvidos que a de Deus".
O verdadeiro segredo do cristianismo descansa nesse grande tributo que recebeu uma vez John Knox: Temia tanto a Deus que nunca teve medo de enfrentar o homem".
Mas o terceiro ponto de sua defesa era o mais grandioso. Era o argumento de uma experiência pessoal de Jesus Cristo. Como disseram

Pedro e João, não podiam deixar de falar a respeito daquelas coisas que tinham visto e ouvido pessoalmente. Sua mensagem não era uma história que lhes tinha irradiado. Sabiam que era certo em forma direta; e estavam tão seguros disso que estavam dispostos a arriscar a vida.

O RETORNO TRIUNFANTE

Atos 4:23-31

Nesta passagem encontramos a reação da Igreja cristã no momento de perigo. Poder-se-ia pensar que quando Pedro e João voltaram com sua história a Igreja teria caído em uma profunda depressão, ao considerar as dificuldades a que estaria exposta dali para frente. A única coisa que nunca imaginaram foi obedecer o mandato do Sinédrio de não falar mais. Nesse momento suas mentes se encheram de certas grandes convicções e entrou em suas vidas uma onda de força.

  1. Estavam convencidos do poder de Deus. Estava com eles Aquele que era o Criador e o Sustentador de todas as coisas. Uma vez o enviado papal ameaçou Martinho Lutero com o que aconteceria se continuava em seu caminho e o preveniu que no final todos os seus seguidores o abandonariam. "Para onde irão então?", perguntou-lhe. Lutero respondeu: "Então como agora estarei nas mãos de Deus". Para o cristão os que são por nós são sempre mais que os que são contra nós.
  2. Estavam seguros da inutilidade da rebelião do homem. A palavra traduzida se enfureceram (v. At 4:25), refere-se ao relincho dos cavalos bem alimentados e, fogosos. Podem chutar e menear suas cabeças e relinchar; mas no final terão que aceitar a disciplina das rédeas. Os homens podem ter gestos desafiantes para com Deus; mas no final Ele prevalecerá.
  3. Tinham diante de si a lembrança de Jesus. Lembravam como foi julgado, como sofreu e como triunfou; e nessa lembrança achavam confiança, porque sempre é suficiente para o discípulo ser igual a seu Senhor.
  4. Oravam pedindo coragem. Não pretendiam enfrentar tudo com suas próprias forças; eles a punham nas mãos de Deus. No momento de prova se afastavam do tempo e entravam na eternidade; quando sua própria força fracassava recorriam a um poder que não era deles.
  5. O resultado foi o dom do Espírito. A promessa se cumpriu; não ficaram desconsolados; era certo que ele estava com eles sempre. Assim, pois, acharam a coragem e a força que necessitavam para ser testemunhas quando seu testemunho bem podia significar a morte.

TODAS AS COISAS EM COMUM

Atos 4:32-37

Neste novo parágrafo encontramos uma mudança repentina que é típico do cristianismo. Um pouco antes tudo acontecia em uma atmosfera exaltada. Havia grandes pensamentos a respeito de Deus; orava-se pelo Espírito Santo; citava-se alvoroçadamente o Antigo Testamento. E agora, sem nenhum aviso todo o relato passa a ocupar-se de coisas práticas. Por exaltados que estivessem aqueles primeiros cristãos; por mais momentos sublimes que compartilhassem, nunca esqueciam que alguém passava fome, que alguém não tinha o suficiente, e que todos deviam ajudar. A oração era de suma importância; dar testemunho também o era, mas a culminação é a caridade e o amor entre os irmãos. Devemos notar duas coisas a respeito deles.

  1. Tinham um intenso sentido de responsabilidade um pelo outro. Não podiam conceber que alguns tivessem tanto enquanto outros tinham tão pouco.
  2. Isto despertou neles um verdadeiro desejo de compartilhar tudo o que possuíam. Devemos notar acima de tudo uma coisa: este compartilhar não foi o resultado de uma legislação; foi totalmente espontâneo. A sociedade chega a ser verdadeiramente cristã não quando a lei nos obriga a compartilhar, mas sim quando o coração nos move a fazê-lo. A caridade da legislação nunca pode substituir a caridade do coração.

Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 4 versículo 24
Soberano Senhor: A palavra grega usada aqui, despótes, tem o sentido básico de “amo; senhor; dono”. (1Tm 6:1; Tt 2:9-1Pe 2:
18) Quando ela é usada para se dirigir diretamente a Deus, como acontece aqui e em Lc 2:29 e Ap 6:10, ela é traduzida como “Soberano Senhor”, para transmitir a ideia de que Jeová é muito superior a qualquer outro “senhor”. Outras traduções usam expressões como “Senhor”, “Amo”, “Mestre”, “Soberano” e “Governante (Amo; Senhor) de todos”. Algumas traduções das Escrituras Gregas Cristãs para o hebraico traduzem despótes como ʼAdhonaí (Soberano Senhor), mas pelo menos uma tradução usa o Tetragrama aqui.


Dicionário

Céu

substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.

Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


Céu
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).


Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).

Deus

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).



i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Es

Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).


Ha

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

hebraico: calor, queimado

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Mar

Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

====================================

O MAR

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Terra

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

Unanimar

verbo transitivo Tornar unânime.

Voz

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

és

Es | símb.
ES | sigla
es- | pref.
Será que queria dizer és?

Es 1
símbolo

[Química] Símbolo químico do einstêinio.


Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

ES 2
sigla

Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


es-
prefixo

Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
ἀκούω ὁμοθυμαδόν αἴρω φωνή πρός θεός καί ἔπω σύ θεός δεσπότης ὁ ποιέω οὐρανός γῆ θάλασσα καί πᾶς ἔν αὐτός
Atos 4: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus unânimes e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;
Atos 4: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

30 d.C.
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1203
despótēs
δεσπότης
senhor
(Lord)
Substantivo - vocativo masculino singular
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G191
akoúō
ἀκούω
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
G2281
thálassa
θάλασσα
o mar
(of [the] sea)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3661
homothymadón
ὁμοθυμαδόν
com uma mente, de comum acordo, com uma paixão
(with one accord)
Advérbio
G3772
ouranós
οὐρανός
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5456
phōnḗ
φωνή
Uma voz
(A voice)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεσπότης


(G1203)
despótēs (des-pot'-ace)

1203 δεσποτης despotes

talvez de 1210 e posis (marido); TDNT - 2:44,145; n m

  1. mestre, Senhor

Sinônimos ver verbete 5830


αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀκούω


(G191)
akoúō (ak-oo'-o)

191 ακουω akouo

uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

  1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
  2. ouvir
    1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
    2. entender, perceber o sentido do que é dito
  3. ouvir alguma coisa
    1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
    2. conseguir aprender pela audição
    3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
    4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
    5. compreender, entender

θάλασσα


(G2281)
thálassa (thal'-as-sah)

2281 θαλασσα thalassa

provavelmente prolongado de 251; n f

  1. o mar
    1. usado para o mar em geral
    2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

Sinônimos ver verbete 5931


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁμοθυμαδόν


(G3661)
homothymadón (hom-oth-oo-mad-on')

3661 ομοθυμαδον homothumadon

de um composto da raiz de 3674 e 2372; TDNT - 5:185,684; adv

  1. com uma mente, de comum acordo, com uma paixão

    Singular palavra grega. Usada 10 de suas 12 ocorrências no livro de Atos. Ajuda-nos a entender a singularidade da comunidade cristã. Homothumadon é um composto de duas palavras que significam “impedir” e “em uníssomo”. A imagem é quase musical; um conjunto de notas é tocado e, mesmo que diferentes, as notas harmonizam em grau e tom. Como os instrumentos de uma grande orquestra sob a direção de um maestro, assim o Santo Espírito harmoniza as vidas dos membros da igreja de Cristo.


οὐρανός


(G3772)
ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

φωνή


(G5456)
phōnḗ (fo-nay')

5456 φωνη phone

provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

  1. som, tom
    1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
  2. voz
    1. do som de palavras expressas
  3. discurso
    1. de uma linguagem, língua

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo