Enciclopédia de Romanos 12:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 12: 6

Versão Versículo
ARA tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé;
ARC De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
TB Tendo dons diferentes segundo a graça que nos foi dada: se é profecia, profetizemos segundo a proporção da nossa fé;
BGB ἔχοντες δὲ χαρίσματα κατὰ τὴν χάριν τὴν δοθεῖσαν ἡμῖν διάφορα, εἴτε προφητείαν κατὰ τὴν ἀναλογίαν τῆς πίστεως,
BKJ Então, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos foi dada, se for profecia, profetizemos segundo a medida da fé;
LTT Então, tendo nós diferentes dons segundo a graça, aquela nos havendo sido confiada: Se é profecia ①, profetize ① ele segundo a proporção de a Fé ③; ②
BJ2 Tendo, porém, dons diferentes, segundo a graça que nos foi dada, aquele que tem o dom da profecia, que o exerça segundo a proporção da nossa fé;[s]
VULG Habentes autem donationes secundum gratiam, quæ data est nobis, differentes : sive prophetiam secundum rationem fidei,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 12:6

Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Lucas 11:49 Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros;
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 11:27 Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia.
Atos 13:1 Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
Atos 15:32 Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.
Atos 18:24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas Escrituras.
Atos 21:9 Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam.
Romanos 1:11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados,
Romanos 12:3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
I Coríntios 1:5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
I Coríntios 4:6 E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.
I Coríntios 7:7 Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra.
I Coríntios 12:4 Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
I Coríntios 14:1 Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
I Coríntios 14:3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.
I Coríntios 14:24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
I Coríntios 14:29 E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
I Coríntios 14:31 Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
Efésios 3:5 o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Filipenses 3:15 Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará.
I Tessalonicenses 5:20 Não desprezeis as profecias.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

profecia: pregação do Evangelho em público ou privado. ② "em proporção" ou "na medida". Gr. "analogia".


 ③

"a Fé": todo o corpo de verdade revelada. (notas Jd 1:1; Lc 18:8) ou a fé pessoal referida no v. Rm 12:3.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO III

OS FRUTOS DA JUSTIÇA DE DEUS

Romanos 12:1-15.13

Na seção doutrinária que acabamos de concluir, Paulo anunciou O Evangelho da Justiça de Deus, ou o caminho da salvação. Este é o caminho para a justificação através de Cristo, por meio do qual o pecador se reconcilia com Deus pela fé (Rm 1:1-5.21), e a seguir é santificado em Cristo pela comunicação do Espírito (Rm 6:7-8). Como a recu-sa de Israel em aceitar a justiça proferida por Deus foi o que ocasionou a sua rejeição do reino messiânico e a inclusão dos gentios nele, assim a futura aceitação desta justiça por Israel representará a sua salvação definitiva (Rm 9:10-11). Mas quais são os frutos da justiça de Deus? O que é a vida de salvação? Paulo esboça a sua resposta nesta seção prática. Em Rm 12:13, ele faz uma aplicação geral do amor agape como a principal característica da vida cristã, ressaltando como este princípio se manifesta, tanto dentro como fora da comunidade cristã. A linguagem de Paulo nestes capítulos mostra um com-promisso com os ensinos de Jesus, como registrados nos Evangelhos, e uma impressio-nante lista de paralelos pode ser traçada entre os capítulos 12:13 e o Sermão da Monta-nha. Ele aplica o princípio agape ao problema das diferenças de opinião religiosa dentro da comunidade cristã (Rm 14:1-15.13).

Estas duas divisões principais da Epístola correspondem à diferença entre kerygma (a proclamação da salvação de Deus em Cristo) e didache (instruções dadas aos crentes, particularmente na área da ética), encontrada ao longo do Novo Testamento. Repetidas vezes, nas cartas de Paulo, a exposição doutrinária é seguida pela instrução ética.1 Mas aqui, assim como em Efésios (cf. Ef 4:1) a transição da doutrina à exortação é definida e, poderíamos quase dizer, abrupta.'

No entanto, é imperativo compreender o relacionamento vital que existe entre as duas divisões da Epístola aos Romanos. A ética cristã se baseia na graça de Deus. Em nenhum lugar Paulo tenta definir um summum bonum cristão, e deduzir a partir daí uma hierarquia de virtudes. Tão estranho seria a Halakha farisaica, ou a Regra de Conduta, derivada de um código fixo de mandamentos considerados divinos e inalteráveis. "Ele não pensa na conduta correta como em conformidade com um código nem como adicionando virtude sobre virtude numa disciplina de autoconhecimento. É a colheita do Espírito — uma reação espontânea do espírito interior de um homem, controlado pelo Espírito de Deus, às sucessivas situações nas quais ele se encontra ao viver com outros homens em sociedade".3 Tudo o que o apóstolo faz nesta seção, portanto, é indicar uma maneira geral como o Espírito de Cristo irá levar um crente a se comportar tanto dentro da igreja quanto na socieda-de em geral. É por esta razão que esta divisão recebe o título de "os frutos da justiça de Deus" (cf. Gl 5:22-23). Qualquer tentativa de esquematizar esta seção de forma muito organizada e lógica será inútil. Nós concordamos com a observação de John Knox: "Muitas propostas já foram feitas, e a que adotamos aqui provavelmente não seja melhor que muitas outras".'

A. A BASE DA ÉTICA CRISTÃ, Rm 12:1-2

1. Consagração (12,1)

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Em uma das melhores passagens no seu comentário definitivo sobre a Epístola aos Ro-manos, Godet mostra como pois (oun) é o elo conector entre as duas partes da Epístola. A religião antiga, ele nos recorda, era um culto (latreia), ou cultus, que se centrava no sacrifício (thysia). Em Levítico, são listados quatro tipos de sacrifícios; mas eles podem ser reduzidos a somente dois: o primeiro, abrangendo aqueles sacrifícios oferecidos antes da reconciliação e os que visavam obtê-la (a oferta pelo pecado e a oferta pela desobedi-ência) ; o segundo, os sacrifícios oferecidos depois da reconciliação e para celebrá-la (toda a oferta do holocausto e a oferta pacífica). Ele vê as grandes divisões da Epístola aos Romanos como explicadas por este contraste:

A idéia fundamental da primeira parte, capítulos 1:9, era a do sacrifício ofe-recido por Deus pelo pecado e pela desobediência da humanidade; testemunha isso a passagem central, Rm 3:25-26. Estas são as compaixões de Deus às quais Paulo apela aqui, e o desenvolvimento do que foi o tema dos primeiros onze capí-tulos. A parte prática que estamos iniciando corresponde ao segundo tipo de sacri-fício, que era o símbolo da consagração depois do recebimento do perdão (o holocausto, no qual a vítima era totalmente queimada) e da comunhão restabelecida entre Jeová e o crente (a oferta pacífica, seguida por um banquete no pátio do templo). O sacrifício da expiação oferecido por Deus na pessoa do seu Filho agora deveria encontrar a sua resposta no crente no sacrifício de uma completa consa-gração e de uma íntima comunhão.'

Rogo (parakalo) pode ser traduzido como "eu exorto" (Wesley), "eu apelo" (RSV), "eu insisto" (NASB), "eu imploro" (NEB). É diferente de um mandamento legal porque apela para um sentimento já existente no coração, a compaixão de Deus (ton oiktirmon tou theou, "as compaixões de Deus"; cf. Rm 9:15b).6 A palavra também pode significar "confor-tar".7 "Exortar é falar palavras calculadas, para levar à ação ou à perseverança".8 "Em grato reconhecimento ao que Deus na sua infinita compaixão fez por você, ao perdoar os seus pecados e ao receber você de volta à sua graça através de Cristo, eu ex..to você a fazer a Ele uma consagração completa do seu corpo em sacrifício vivo". Este é o apelo de Paulo aos irmãos romanos (adelphoi; cf. Rm 1:13).

Apresenteis (parastesai) não é por si um termo de sacrifício. Em Rm 6:13-16,19 é tra-duzido como entregar e também apresentar, e é usado para expressar a idéia de colocar o corpo à disposição de Deus ou do pecado (cf. também 2 Co 4.14; 11.2; Ef 5:27; Cl 1:22-28). Parastesai é aoristo e portanto implica que a consagração é um ato (cf.comen-tários sobre 6.13). O cristão é exortado a apresentar o seu corpo de uma vez por todas para o serviço a Deus. Por isso a consagração também é uma atividade, "uma crise e um processo... um presente e uma vida".

Os cristãos romanos são exortados a apresentarem o seu corpo (ta somata) e o entregarem à disposição de Deus. Sanday e Headlam insistem que ta somata deve ser interpretado literalmente, como "vossos membros" em Rm 6:13. "Os nossos membros devem ser hopla dikaiosunes to theo (Rm 6:13) ; os nossos corpos (ta somata) devem ser mele Christou (1 Co 6,15) ; eles são o templo do Espírito Santo (ib. versículo
19) ; nós devemos ser puros, tanto no corpo quanto no espírito (ib. 7,34) ".10 Mas certamente Sanday e Headlam estão errados em contrastar ta somata com tou noos no versículo 2. Denney observa que vos-sos corpos em Rm 12:1 não é exatamente a mesma coisa que "vos" (vós mesmos) em 6.13, "e não deve ser colocada nenhuma ênfase nas palavras como se Paulo estivesse exigindo a santificação do corpo em oposição ao espírito: o corpo está em estudo aqui como o instru-mento pelo qual todo o culto humano é transmitido a Deus, e o culto que ele traduz, da maneira suposta, não é um culto de corpo mas sim espiritual".11 Na psicologia bíblica, o corpo e o espírito são uma unidade (cf. os comentários sobre 6.6). O corpo do cristão é "a sua personalidade individual agindo como um todo concreto".'

Esta pessoa completa deve se tornar um sacrifício vivo para Deus. Crisóstomo pergunta:

Como pode o corpo se tornar um sacrifício? Deixe que o olho não veja nada mau, e ele se torna um sacrifício; permita que a língua não diga nada vergonhoso, e ela se torna uma oferta; deixe que a mão não faça nada ilegal, e ela se torna uma oferta em holocausto. Não, isto não será suficiente, mas precisamos ter a prática ativa do bem — a mão precisa dar esmolas, a boca precisa abençoar em lugar de amaldiçoar, o ouvido precisa dar atenção sem cessar aos ensinamentos divinos. Pois um sacrifício não tem nada impuro, um sacrifício é a primícia de outras coisas. Portanto, que nós possamos produzir frutos para Deus com as nossas mãos, com os nossos pés, com a nossa boca, e com todos os nossos outros membros.'

Este sacrifício é vivo (zosan) em oposição aos sacrifícios do Antigo Testamento, onde o sacrifício era composto por animais mortos. Nós só morremos para o pecado, e podemos viver completamente para Aquele que morreu por nós e ressuscitou (cf. Rm 6:11-2 Co 5:14-15, NASB, RSV). Audrey J. Williamson comenta sobre a expressão apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo: "Esta é a palavra-chave para a vida exterior de um cristão. Significa mais do que entregar-se ou render-se: nós devemos ser consumidos... sobre o sagrado altar do culto a Deus" .i4 Assim como o soldado se sacrifica pelo seu país em tempos de guerra, ou o cientista se sacrifica para obter mais conhecimento médico que será usado para a cura da humanidade, também o Cristo se oferece pelo Reino. Isto implica num constante sacrifício da vida física pelo bem da espiritual, no sentido menci-onado por Paulo em I Coríntios 9:24-27.

O sacrifício que oferecermos a Deus também deve ser santo (hagian). A vida cristã deve ser a antítese de Rm 1:24. O cristão deve admitir que o seu corpo pertence a Deus e que deve ser separado para o seu uso. Ele deve estar sem pecado, e tornar-se verdadeiramen-te "o templo do Espírito Santo" 1Co 6:19-20; cf. 1 Pe 1:14-16). "Observe que o caminho foi preparado para esta prescrição em Rm 6:13-19, 22. Isto significa que a moralidade é erguida a partir da esfera das convenções, ou dos expedientes calculados, e associada com tudo o que é mais grandioso e profundo no universo da nossa experiência".15

Um sacrifício assim será agradável a Deus (to theo euareston, bastante agradável a Deus; cf. Rm 14:23-2 Co 5.9; Ef 5:10; Fp 4:18). "Este corpo, cheio de vida e constantemente empregado para o bem, irá representar um espetáculo bastante agradável aos olhos de Deus; ele será uma 'oferta de cheiro suave' no sentido do Novo Testamento".'

Além disso, diz o apóstolo, esta oferta é o vosso culto racional (ten logiken latreian hymon). É difícil encontrar uma tradução satisfatória para esta expressão. Etimologicamente, logike significa "pertinente a logos, ou razão", e portanto implica num culto que é condizente com uma criatura racional. Epicteto declarou: "Se eu fosse um rouxinol, eu faria o que é próprio de um rouxinol... mas se eu sou verdadeiramente uma criatura racional (logikos), devo louvar a Deus".' A versão RSV traduz a expres-são como "a sua adoração racional"; a NASB, como "o seu culto espiritual de adoração"; a NEB, "a adoração oferecida pela mente e pelo coração" (marg., "a adoração que vocês, como criaturas racionais, deveriam oferecer"). A palavra culto (latreia) foi usada em 9.4 como "culto a Deus" ou "adoração" (RSV; cf. NEB, "a adoração no templo") ordenada aos israelitas. Logike latreia então parece significar "o culto da obediência, como a única resposta razoável ou lógica à graça de Deus".18 Barth opina que deveria ser traduzida como "a sua adoração lógica". "É lógico, é razoável que a vida do homem a quem Deus concedeu a misericórdia seja... uma vida tal...como deveria ser apresenta-da a Deus".19

2. A Completa Santificação (Rm 12:2)

No versículo 2, temos uma continuação do pensamento do versículo 1: E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso en-tendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita von-tade de Deus. A palavra e (kai) aqui significa: e isto quer dizer. Ser sacrificado no corpo e consagrado ao serviço a Deus implica que nós:

1) não nos conformemos com este século (aioni), mas
2) nos transformemos em membros condizentes com o século futu-ro. "O contraste entre esta época e a época futura obviamente está na mente de Paulo quando ele usa estes verbos contrastantes".'

Esta época, em oposição à época futura (cf. Ef 1:21) é "má" (Gl 1:4). Satanás é o "deus" deste século (2 Co 4.4). Todos nós, na nossa condição não regenerada, "andáva-mos, segundo o curso deste mundo... nos desejos da nossa carne" (Ef 2:2-3). Mas como homens de fé fomos ressuscitados com Cristo e transferidos para o seu reino celestial (Ef 2:4-10; cf. Cl 1:13). Quando Cristo ressuscitou dos mortos "as virtudes do século futuro" (Hb 6:5, NASB) entraram em funcionamento na história. Aqueles que morreram com Cristo e ressuscitaram com Ele para a novidade de vida (6,4) se tornaram membros da era futura. "Em Cristo eles entraram na nova época: já receberam as primícias do Espí-rito (8,23) e já não estão sob as obrigações da carne, mas sim do Espírito (Rm 8:12) ".21

Aqui as obrigações desta nova vida em Cristo são expressas de uma nova maneira. Os cristãos não devem conformar-se (syschematizesthe) com esta época, mas transfor-mar-se (metamorphousthe, lit. "serem metamorfoseados") pela constante renovação (anakainosei) do entendimento (tou noos). Eles têm um modelo atual que deve ser rejeitado, e um novo padrão para ser compreendido e executado. O modelo a ser rejeitado é aquele que lhes é apresentado pela época atual, ou, como poderíamos dizer, o costume reinante do mundo. A palavra schema indica a maneira de comportar-se — a atitude, a postura; e o verbo schematizesthai, usado aqui e derivado dela, significa a adoção ou a imitação desta atitude ou postura. O crente consagrado não deve somente rejeitar o costume do mundo, ele deve ser metamorfoseado. A palavra morphe, "forma", indica não uma postura externa adequada para a imitação, como schema, mas uma forma orgânica, o produto natural de um princípio de vida que se manifesta assim. Sanday e Headlam parafraseiam: "Não adotem a moda exterior e transitória do mundo, mas sejam transfor-mados na sua natureza intima"." Phillips traduz: "Não permitam que o mundo à sua volta obrigue que vocês se moldem a ele, mas deixem que Deus molde os seus pensamen-tos interiores". O verbo grego é traduzido como "transfigurar" nos relatos da transfigura-ção em Mateus 17:2 e Marcos 9:2. A transformação, ou a transfiguração, se inicia do lado de dentro e é uma obra de Deus.

Godet ressalta que esta exortação dupla se refere a "dois atos contínuos e incessan-tes que ocorrem com base na nossa consagração, realizada de forma definitiva", de uma vez por todas." Transformai-vos tem a força de "continuem sendo transformados". Ao invés de nos entregarmos às influências que tendem a nos moldar à semelhança das coisas que estão ao nosso redor, devemos, dia após dia, empreender uma mudança na direção oposta".' O único outro lugar em que este verbo aparece, no Novo Testamento, é em II Coríntios 3:18, onde Paulo declara que os crentes "estão sendo transformados" à semelhança de Cristo, "de glória em glória", pela operação do Espírito (NASB, RSV). Como Denney nos lembra, este processo é descrito adequadamente como santificação.' Veja os comentários sobre Rm 6:13-19,22 (cf. também Rm 15:16).

Aqui o apóstolo explica que esta transformação se dá pela renovação (te anakainosei) do vosso entendimento (tou noos). A palavra renovação vem do adjetivo kainos, que "denota o que é novo, basicamente com referência à qualidade, o que não é antigo".' Deus entrega à "cegueira" a mente daqueles que o rejeitam (Rm 1:21), para que os valores morais já não apareçam sob a sua verdadeira luz. O resultado é a deprava-ção do homem como um todo (Rm 1:28). Mas para aqueles que crêem, Deus retribui com o poder da visão moral correta. Rejeitar os julgamentos convencionais da sociedade e sentir a graça da santificação completa significa receber um discernimento novo e independente das realidades morais.' "E, como o caráter de um homem é formado pela sua avaliação do que é bom e do que é mau, a restauração da visão moral gradativamente transforma todo o ser do homem"?'

Parece haver a sugestão adicional da resistência moral. A nous do pecador desperta-do percebe, até certo ponto, a lei de Deus, mas está muito fraca para libertar-se da escra-vidão do pecado (Rm 7:14-25). A idéia da renovação aqui, portanto, sugere um poder moral renovado pela ação do Espírito Santo, para que a mente que percebe a vontade de Deus com clareza crescente reine e seja vitoriosa." "Os nossos corpos devem ser puros e livres de todas as manchas da paixão: a nossa 'mente' e o nosso 'intelecto' não devem mais estar escravizados pela nossa natureza carnal, mas sim renovados e purificados pela dádiva do Espírito Santo"?'

Em outra Epístola, Paulo diz: "nós temos a mente [nous] de Cristo" 1Co 2:16). Esta é a capacidade de experimentar (dokimazein, "apreciar" ou "discernir") qual seja a vontade de Deus (ou seja, aquela que é) boa (agathon), agradável a Deus (euareston) 31 e perfeita (teleion, que nos permite perceber o verdadeiro fim da nossa existência hu-mana e também a nossa perfeição). Dodd comenta: "podemos nos lembrar de que os nossos psicólogos consideram o impulso em direção à perfeição como 'o impulso mais motivador da vida', e com freqüência o encontram na base da ética 'natural'. Conseqüen-temente, a vontade de Deus para o homem não é alguma forma misteriosa e irracional de santidade (como a que leva às distinções supersticiosas dos dias, e da comida, e de coisas semelhantes a essas; veja o capítulo 14). Ela consiste naquele tipo de vida que o entendimento renovado do homem cristão pode provar que é bom em si mesmo, satisfatório e completo"?'

Em Rm 12:1-2 vemos que "o chamado cristão" é para a:

1) consagração — apresentai vossos corpos;
2) separação — não vos conformeis;
3) transformação — transformai-vos (Ralph Earle).

B. O AMOR CRISTÃO DENTRO DA IGREJA, Rm 12:3-13

1. A Humildade do Amor (Rm 12:3-8)

Paulo começa dizendo Porque... digo (3). A palavra porque (gar) sugere que "a humildade é o efeito imediato da auto-entrega a Deus"?' Ele exemplifica isto com o seu próprio caso. Ele fala pela graça (charitos) dada a ele como um apóstolo (Rm 1:5-15.15), e, portanto, sem nenhum orgulho. Mas ele fala com a autoridade outorgada por Deus pro-porcionalmente com a sua graça, e, portanto, coloca a sua compreensão e o seu amor cristãos a serviço da igreja. Ele fala a cada um dos homens (panti) na congregação romana, pois a cada um (ekasto) é dada alguma dádiva (ou dom) espiritual (cf. v. 6).

A exortação do apóstolo é que não se saiba mais do que convém saber, mas que se saiba com temperança. Em grego aqui existe um jogo de palavras: phronein eis to sophronein: "Transformar a phronein, a energia da mente, em um sophronein, um reconhecimento dos seus limites, e o respeito por eles". A temperança é urna das virtudes gregas, que Aristóteles colocou ao lado da coragem, em sua obra Ética a Nicômaco. Para ele, significa a saúde da mente, a discrição, a moderação, especialmen-te com respeito aos sentidos. Mas para Paulo, a temperança é determinada por uma referência diferente; o seu pensamento está centrado em Deus. Devemos saber com temperança, conforme a medida da fé (metron pisteos) que Deus repartiu a cada um. Cada crente recebeu de Deus um charisma (cf. v. 6), um dom de fé "que Deus atribuiu a ele" (RSV). A fé aqui significa "a fé que realiza", o poder de Deus que realiza coisas (cf. 1 Co 13.2). "As opiniões dos homens sobre si mesmos devem estar na propor-ção não das capacidades naturais, mas sim das dádivas de Deus; se isto ocorrer, eles jamais serão orgulhosos (mesmo que Deus os chame para serem apóstolos), pois se lembrarão de que não têm nada que não tenham recebido (1 Co 4,7) "." Este reconheci-mento corta a raiz-mestra do orgulho. Ele capacita o ser humano a "ter uma visão saudável de si mesmo" (Moffatt). A idéia de Paulo aqui, conseqüentemente, está de acordo com a de Aristóteles e dos éticos gregos, mas o histórico religioso dos ensinos do apóstolo confere um significado mais profundo ao conceito "conheça-se a si mesmo", ao mesmo tempo indicando a maneira de colocar isto em prática."

A humildade cristã ainda tem outra base. Estar "em Cristo" significa estar incorpo-rado num contexto social no qual o individualismo pode ser dominado por uma preocupa-ção amorosa de servir aos demais. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que so-mos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos mem-bros uns dos outros (4-5). Para Paulo, a igreja é o corpo de Cristo. O conjunto assim como... assim indica que nós temos aqui somente uma comparação ou analogia, mas o significado é claro: "em Cristo" somos uma comunidade corporativa. Os crentes têm fun-ções variadas que, não obstante, são essenciais para o funcionamento adequado do corpo que eles formam; portanto, não há lugar para que alguém pense coisas muito grandes a seu próprio respeito. O significado integral deste pensamento de Paulo fica claro se ler-mos I Coríntios 12, como um comentário a este respeito. Qualquer dádiva que alguém tenha recebido condiciona aquele indivíduo para uma linha de serviço particular, à qual ele deve se dedicar.

Portanto, o apóstolo prossegue: De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada (cf. v. 3) : se é profecia, seja ela segundo a medida da fé (6). A palavra dons (charismata) apareceu diversas vezes, com diferentes significados (Rm 1:11-5.15; 6.23; 11,29) ; "Aqui ela significa uma atualização, uma expressão prática, da graça (charis) de Deus, sob a qual a igreja permanece. Neste sentido toda a vida da igreja, e não apenas o seu ministério, é 'carismática' "36 Profecia é o dom do discurso inspirado; algumas vezes, mas não todas, incluía o poder da predição (Atos 11:27-28; 21:10-11). O significado de (tes pisteos) aqui é o mesmo do versículo 3 (veja os comentários sobre aquele versículo). Medida (analogian) tem provavelmente o mesmo significado do versículo 3. A expressão grega tes pisteos pode ser traduzida como "a fé" no sentido da "fé Cristã", mas isto não parece ser o que Paulo quer dizer.' Como outros cristãos, o profeta precisa ter temperança a respeito da sua atividade e importância.

Paulo prossegue: se é ministério (diakonian), seja em ministrar (7). Diakonia significa simplesmente "serviço" (NASB, RSV) e era usada de maneira geral para todo o serviço cristão (Rm 11:13-1 Co 12.5; Ef 4:12), ou especificamente para o ministério das ne-cessidades temporais e do corpo 1Co 16:15-2 Co 8.4; cf. o que reparte, o que exercita misericórdia, v. 8). Já estava a caminho de tornar-se um termo técnico (cf. diácono em 16.1; Fp 1:1-1 Tm 3.8; cf. Atos 6:1-4).

Os versículos 7:8 acrescentam: Se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar. Colocada ao lado de ensinar, a palavra exor-tar sugere pregação. Sobre o significado de exortação (dom de exortar), veja os comen-tários sobre o versículo 1. No entanto, Barrett nos lembra que precisamos evitar fazer uma distinção muito precisa entre ensinar e exortar. "Cada um destes termos significa uma comunicação da verdade do evangelho ao ouvinte, efetivada de diversas maneiras: em uma delas, é explicada – em outra, é aplicada. Contudo, esta comunicação nunca deve ser explicada sem ser aplicada, nem aplicada sem ser explicada"."

O que reparte, faça-o com liberalidade (8; en aploteti, NASB, RSV; "com todo o seu coração", NEB). Esta é a generosidade liberal e sincera que vem da compaixão e da sinceridade de propósito (cf. Mt 6:1-4). O que preside (ho proistamenos), com cuidado (en spoude, "com zelo", RSV). Esta pode ser uma exortação aos pais cristãos para que presidam os seus lares com diligência (1 Tm 3.4). Também pode ser dirigida àqueles que presidem as igrejas (1 Tes 5.12; 1 Tm 5.17). Não há qualquer indicação no Novo Testa-mento de que o "presidente" presidia um culto cristão de pregação e ensino (como o pre-sidente de uma sinagoga judaica), na Ceia do Senhor, ou em uma reunião da igreja convocada com objetivos de deliberação ou disciplina. Também não está claro se este trabalho ou função era exercido conjunta ou alternadamente com outras pessoas.' En-tretanto, era um charisma do Espírito tanto quanto a profecia ou os ensinos.

O que exercita misericórdia, com alegria sugere que quando um homem prati-ca a caridade, deve fazê-lo com um coração alegre. "Para um cristão, a caridade é uma alegria e não uma obrigação".40

Baseando-se em Rm 12:6-8, Maclaren faz um comentário sobre "Graça e Graças".

1) A graça que dá os dons, 6a;

2) As graças que vêm da graça, 6b-8;

3) O exercício das graças, 6b-8.

2. A Sinceridade do Amor (12:9-13)

Esta seção se inicia com: O amor (agape) seja não fingido (anypokritos, "sem hipocrisia", NASB; "genuíno", RSV; "com toda a sinceridade", NEB). Em I Coríntios 12, a lista dos dons do Espírito leva à conclusão (no capítulo
13) de que o amor agape é maior que todos os dons. Aqui a linha de pensamento é a mesma, embora a ligação não esteja expressa.

Para Paulo, como também para João (1 Jo 4:7-10), agape é a natureza essencial de Deus, a sua bondade redentora expressa concretamente na cruz (5.8). Ele é derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5:5) e, assim, é o dom supremo e abrangente do Espírito 1Co 12:31-13.13). Não é por acaso que agape aqui, assim como em outras partes dos textos de Paulo, seja mencionado em primeiro lugar entre as virtudes da vida cristã. Por exemplo, quando ele enumera "o fruto do Espírito", agape é menciona-do em primeiro lugar (Gl 5:22). Não é porque o amor seja simplesmente a primeira em uma série de virtudes comparadas, mas porque ele é a manifestação abrangente do Espírito (veja Gl 5:6-1 Tm 1.5). Se o amor for sincero, tudo aquilo a que Paulo exorta a igreja virá a seguir.

No entanto, agape não é um sentimentalismo insípido; é uma qualidade moral vigorosa. Quando é genuíno, ele aborrece o mal e se apega ao bem. Sobre Cristo, que foi a encarnação do amor de Deus, está escrito: "Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade" (Hb 1:9). Sempre existe alguma coisa inexorável sobre o amor divino; ele nunca fecha os olhos para o mal. Agape é o amor santo.

Embora agape seja universal (cf. Mt 5:43-48), ele tem uma manifestação especial dentro da comunhão cristã. Paulo exorta: Amai-vos cordialmente (philostorgoi – "um termo adequado para a afeição familiar") " uns aos outros com amor fraternal (te philadelphia;10). A palavra philadelphia significa literalmente "amor fraterno", isto é, o amor que une os filhos de Deus como uma família (cf. 2 Pe 1.7). "A pureza moral requerida no versículo 9 não é a única marca do amor cristão; como são membros de uma família, o seu amor deve ter a característica de uma forte afeição natural (storge) ; deve ser caloro-so, espontâneo e constante"." Além disso, o amor sincero considera os demais: preferin-do-vos em honra uns aos outros (cf. 1 Co 13.5; Fp 2:3). A versão NASB traduz esta passagem com o sentido de "dar preferência uns aos outros em honra".

O cuidado em todas as nossas obrigações cristãs é a conseqüência natural do agape que enche os nossos corações. Não sejais vagarosos no cuidado (11; te spoude me okneroi) significa literalmente "não esmoreçais no cuidado". As frases seguintes mos-tram que as palavras estão sendo usadas em um sentido espiritual. A respeito de Jesus foi dito: "O zelo da tua casa me devorará" (Jo 2:17; cf. Sl 69:9). Quando o amor que o movia habitar em nós, seremos fervorosos no espírito (to pneumati zeontes). "A com-paração com 'o Senhor' mostra que aqui 'Espírito' não significa o espírito humano, mas sim o Espírito Santo".' A versão RSV traduz o versículo 11 como: "No zelo, não sejais remissos; no espírito, sede fervorosos – servi ao Senhor".

A exortação continua: alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribula-ção, perseverai na oração (12). Sobre esperança, veja os comentários sobre Rm 5:2; so-bre tribulação, Rm 5:3; sobre paciência, Rm 2:7; sobre perseverar na oração, cf. 1 Tes 5.17. A vida cristã, com todo o seu cuidado fervoroso, nunca pode estar tão ocupada "fazendo" que deixe de olhar além de toda a atividade humana – na esperança que suporta a tribulação e na oração que traz uma constante renovação no Espírito Santo.

O apóstolo faz duas aplicações de agape na comunidade cristã: comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade (13). Sobre santos, veja os comentários sobre Rm 1:7. Desde o princípio, a hospitalidade era reconhecida como uma das principais virtudes cristãs. Os primeiros cristãos se consideravam como o novo povo de Deus espalhado entre as nações, e portanto se uniam como membros de um corpo e como irmãos em uma família. A expressão prática desta convicção exigiria que aonde quer que eles fossem, de um lugar a outro, encontrariam um lar entre os cristãos da cidade que estivessem visitando. Veja Hebreus 13:2; I Timóteo 3:2; Tito 1:8; I Pedro 4:9.

C. O AMOR CRISTÃO FORA DA IGREJA (Rm 12:14-13.
14)

1. Amando os Nossos 1nimigos (12:14-21)

Agora o apóstolo compõe uma passagem que ecoa notavelmente os ensinos de Jesus no Sermão da Montanha: abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis (14; cf. Mt 5:44; Lc 6:28). E esta capacidade do agape para abençoar os que vos perseguem que se ergue acima de todo o amor humano. "Se amardes os que vos amam, que galardão tereis?" (Mt 5:46-47). O amor humano é condicionado pela bondade ou pela capacidade de sermos amados por aqueles a quem amamos; agape é incon-dicional neste sentido — ele se dá espontaneamente pelos seus inimigos (5:8-10). Na ex-periência cristã, este amor é essencialmente o próprio agape de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5:5; cf. 1 Jo 4:10-19). Foi este amor, demonstrado pelo mártir Estêvão, que marcou profundamente a consciência de Paulo e que ajudou a preparar o caminho para a sua conversão (cf. Atos 7:54-60).

O amor reinante nos nossos corações nos impele a obedecer à ordem seguinte do apóstolo: Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram (15). Crisóstomo observou que é preciso mais graça cristã para alegrar-se com os que se ale-gram do que para chorar com os que choram. A "natureza" nos capacita a chorar com um ser humano que sofreu alguma calamidade, mas alegrar-se com outra pessoa na sua felicidade requer o amor divino "não somente para evitar a inveja mas até mesmo para sentir prazer com a pessoa em questão". Ele sugere que este é o motivo pelo qual Paulo coloca esta exortação em primeiro lugar.'

O apelo seguinte parece se aplicar diretamente à comunidade cristã: Sede unâni-mes entre vós (16). Gifford parafraseia: "Que cada um entre nos sentimentos e desejos do outro para formar uma única mente com ele".' Existe uma passagem paralela em Filipenses 2:2-4, onde a ordem de "sentir o mesmo" é seguida por uma afirmação da única maneira segundo a qual isto é possível, em um sentido cristão: "Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" (Fp 2:5).

As ordens negativas que se seguem ajudam a reforçar a idéia de Paulo de que elas impedem aquilo que iria destruir a unanimidade do amor. Não ambicioneis coisas altas (ta hypsela; cf.comentários sobre v. 3), mas acomodai-vos às humildes (tois tapeinois synapagomenoi). Embora o contraste com ta hypsela tenha feito com que al-guns considerassem que tois tapeinois também fosse neutra, a maioria dos tradutores assume a última expressão como masculina. "Não sejam orgulhosos em pensamento, mas associados aos humildes" (NASB; cf. RSV e NEB). Phillips traduz: "Não se tornem esnobes, mas tenham um verdadeiro interesse pelas pessoas comuns". Não sejais sábi-os em vós mesmos é uma citação de Provérbios 3:7.

A próxima exortação de Paulo novamente amplia as obrigações cristãs: A nin-guém torneis mal por mal (17; cf. 1 Tes 5.15; 1 Pe 3.9). Ninguém (medeni) significa "ninguém, seja cristão ou não". Nada poderá jamais justificar a vingança em um cora-ção cristão (cf. Mt 5:38-48). O cristão deve ser um exemplo da nobreza de espírito. Procurai as coisas honestas perante todos os homens provavelmente deveria ser traduzido como: "Considerem o que é nobre à vista de todos" (RSV). Um cristão não pode curvar-se à mesquinhez de espírito; até mesmo a consciência pagã condena a conduta ignóbil."

O cristão deve ser uma pessoa de paz, sempre lutando pelas relações pacíficas com os seus semelhantes no mundo. Esta é uma das obrigações sociais básicas de agape. Assim, Paulo prossegue: Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens (18). O homem em Cristo irá até onde for necessário para manter uma relação harmoniosa com todos os homens. Se acontecer algum antagonismo, como quase inevitavelmente irá acontecer, a provocação não deve partir do lado cristão. Quan-do acontecer o conflito, ele deverá manter um espírito de perdão, deixando a cargo de Deus a questão da sua vingança. Coerentemente, lemos Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira (19; dote topon te orge, "dai lugar, ou espaço, à ira de Deus", cf. Rm 2:5-6). O significado é: "Não tomem a justiça nas suas próprias mãos; deixem que a ira de Deus seja aquela que pune" (cf. Ef 4:27),' porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor (de Dt 32:35; a versão LXX apresenta: "No dia da vingança, eu recompensarei").

Agora Paulo cita Provérbios 25:21-22 exatamente como a Septuaginta (LXX). Por-tanto (alia, "mas"), se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua ca-beça (20). O apóstolo não quer dizer que nós devamos ser consolados pela nossa bondade com o conhecimento de que o nosso inimigo será punido. Isto representaria um motivo mal-intencionado. Esta atitude seria completamente contrária ao significado de agape e estaria contrariando o contexto tanto da passagem de Provérbios quanto da passagem que estamos analisando. A intenção de Paulo é esclarecida com a próxima exortação: Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem (21). O seu pensamento é o mesmo do Mestre, expresso em Mateus 5:38-42. O que nós fizermos precisa ser para o bem do nosso inimigo; pelo poder de agape, precisamos tentar fazer dele um amigo e um filho de Deus. "As brasas de fogo devem significar — como a maioria dos comentaris-tas desde Agostinho tem afirmado — 'as dores cruciais da vergonha' que um homem sen-tirá quando o bem for a recompensa do mal, e que podem produzir o remorso, a penitên-cia e a contrição"."

Dodd opina que a última sentença deste capítulo é "um notável resumo do ensino do Sermão da Montanha, acerca do que é chamado de 'não-resistência", e expressa, na sua opinião, "o elemento mais criativo na ética cristã"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 12 versículo 6
Profecia:
Ver 1Co 14:1,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
*

12:1

A doxologia, no fim do capítulo 11, e a natureza da abertura dos versículos do capítulo 12, assinalam um novo estágio na exposição paulina. Doravante, até a conclusão da epístola, ele está preocupado em aplicar o seu ensino.

pelas misericórdias de Deus. O amor pelos pobres e necessitados, e o sustento daqueles que não conseguem sustentar-se neste mundo de pecado (conforme Lc 10:36,37). A doutrina da graça, nos capítulos 3:11, leva a uma vida motivada pela gratidão.

apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo. Judeus e gentios agora formam um único povo de Deus, em favor de quem o sacrifício final de sangue fora feito (3.25). O sacrifício que resta é o de uma reação agradecida (conforme 6.17). "Corpo" significa pessoa em sua inteireza, como indivíduo que vive em seu corpo físico (6.12,13 19:8-13).

o vosso culto racional. A adoração que criaturas redimidas oferecem apropriadamente.

* 12:2

não vos conformeis... transformai-vos pela renovação da vossa mente. A atitude mental do crente deve ser determinada e remodelada pelo conhecimento do evangelho, mediante o poder do Espírito e pelos interesses da vida por vir (8.5-9; 13 11:14), e não pelas modas passageiras desta época (2Co 4:18; 1Jo 2:17). Somente através dessa renovação santificadora o crente torna-se sensível o bastante para "provar" (discernir) o comportamento que está em consonância com a vontade de Deus em cada situação.

* 12:3

pela graça que me foi dada. O ministério de Paulo só existia em razão da graça divina (1.5), tal como os seus dons espirituais (no grego, xarísmata, v. 6). A percepção realista dos próprios dons ("pense com moderação") é algo essencial e envolve o reconhecimento da própria "medida da fé", ou seja, saber até que extensão a fé do indivíduo é apropriada para o exercício de algum dom particular (v. 6). A fé mediante a qual somos justificados é uma questão distinta da fé aqui referida.

* 12.4-8

Tal como 1 Co 12, Paulo lança mão da analogia do corpo, com suas várias partes, para ilustrar a natureza da Igreja. Ele salienta sua unidade (v. 5), sua diversidade (v. 6) e a necessidade de reconhecer os próprios dons e fazer uso apropriado dos mesmos (vs. 6-8).

* 12:6

tendo... diferentes dons segundo a graça que nos foi dada. Ver "Dons e Ministérios", em Ef 4:7.

profecia. Profetizar é falar a palavra de Deus, mas a natureza da profecia, no Novo Testamento, em parte alguma é definida, e é muito debatida. A profecia é reconhecida aqui e em outras passagens do ensino (v. 7; At 13:1; 1Co 12:29; Ef 4:11), talvez por causa do maior senso de urgência e de espontaneidade vinculada a ela (At 13:1-3; 21.10,11).

seja segundo a proporção da fé. Alguns intérpretes vêem aqui a "fé" como se fora a própria fé do profeta (conforme vs. 3,6). Outros entendem que "fé" significa o conteúdo de verdade do evangelho como o padrão e a medida de cada declaração profética, testando se a declaração se conforma ao "padrão das sãs palavras" (2Tm 1.13).

* 12:7-8

Paulo reconhece a grande variedade e a natureza prática desses dons (no grego, xarísmata), bem como o entrelaçamento dos dotes naturais com os dons espirituais. Mas por toda a parte, torna-se claro que a bênção daqueles que recebem esse ministério da profecia deve ser a consideração por excelência no emprego dos dons espirituais.

* 12.9-21

Tal como fez em 1Co 12—13, ao discutir sobre a Igreja como o corpo de Cristo, Paulo salienta a importância do amor. Sua série de rápidas exortações reverbera o ensino de Jesus e é expressa em uma linguagem vívida.

* 12:9

sem hipocrisia. Nos dramas clássicos dos gregos, o hypokrites (ator) usava uma máscara que lhe cobria o rosto. O comportamento amoroso dos crentes não deveria ser como quem toma parte em um papel, usando uma máscara, mas antes, que seja uma expressão autêntica de boa-vontade.

* 12:10

Amai-vos cordialmente...com amor fraternal. Uma combinação linguística incomum do amor fraternal com o amor do afeto natural. A Igreja é uma família, a "casa de Deus" (1Tm 3:15; conforme 1Tm 5:1,2).

* 12:11

Não deve haver hesitação ou preguiça na vida cristã. O crente deveria ser "fervoroso", vivendo em Cristo com entusiasmo e energia.

* 12:13

hospitalidade. A hospitalidade para com os crentes visitantes era um aspecto importante da vida cristã primitiva (Hb 13:2; 3Jo 5—8).

* 12:14

Ver Lucas 6:27,28.

* 12:15

Ver Lucas 6:31. A unidade genuína do corpo de Cristo é evidente especialmente na simpatia entre seus membros, em momentos de grande alegria ou de profunda tristeza.

* 12:16

A linguagem usada por Paulo dá a idéia de que os crentes compartilhavam dos mesmos pensamentos uns com os outros, uma outra indicação do papel estratégico da mente na santificação (vs. 1,2). Uma das manifestações disso será a ausência de presunção e de orgulho nas posições seculares (Fp 2:1-8). Os crentes deveriam distinguir-se por sua prontidão em se "associarem aos humildes".

não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Ver Pv 3:7. Esse é mais um enfoque sobre o âmbito dos pensamentos. A forma que pensamos determina a nossa maneira de viver.

* 12:17

O tema unificador dos vs. 17-21 é a maneira como o crente reage diante de um meio ambiente não-cristão.

* 12:18

tende paz com todos os homens. O crente é um pacificador por obrigação e por ideal de vida. Nem sempre a harmonia é possível, visto que a verdade tanto divide quanto unifica. A dupla qualificação de Paulo ("se possível" e "quanto depender de vós") reconhece esse fato, mas permanece de pé a nossa obrigação de esforçarmo-nos por manter a paz nas relações pessoais.

* 12.19-21

O cristão deve libertar-se do desejo de "acertar as contas" com outras pessoas. Tal libertação do instinto da vingança é possível porque o crente sabe que Deus corrigirá todos os erros em seu próprio perfeito julgamento (Dt 32:35). Outrossim, as Escrituras nos exortam a mostrar graça para com o próximo, enquanto Deus permanece paciente com o malfeitor (Pv 25:21,22).

* 12:20

amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Isso pode conduzir à conversão os que nos fizerem o mal, ou, pelo menos, a um senso de vergonha tal que eles modifiquem o seu comportamento.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
VI. PRINCÍPIOS DA VIDA CRISTÃ (Rm 12:1 ), há uma palavra que não foi totalmente desenvolvido. É "ao vivo". Esta foi tratada em certa medida, nos capítulos 6-8 , mas continua-se sistematicamente e logicamente nos capítulos Rm 12:1 e Rm 13:1 , que começam a parte prática (12-16) e que constituem o levantamento geral dos princípios e atitudes, através da qual um cristão vidas. Capítulo 12 estabelece os princípios gerais. Capítulo 13 aplica-se estes, mais especificamente para a vida cívica. E o restante do livro trata de questões específicas da vida cristã.

A seção de ética e prática não é um apêndice sem relação com o tratado doutrinal, mas uma expressão direta e aplicação das doutrinas do livro. As listas detalhadas de "tu shalts" e "tu não têm" a partir da lei, como elaborado e expandido pelos escribas foram desacreditados como um meio de salvação nas seções sobre o pecado (1: 20-3: 20 ), justificação (3: 21-5: 21 ), e santificação (caps. 6-8 ). O princípio da fé foi previsto em seu lugar. E essa substituição foi confirmada nos capítulos 9-11 . Exatamente como, então, deve-se viver se não pelas listas de regras fornecidas pelo Judaísmo do dia? É esta aplicação prática da doutrina e experiência da vida nova que é explicitado nos princípios da vida cristã.

A. A vida de santidade (12: 1-21)

1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que ofereçais os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

3 Pois eu digo, pela graça que me foi dada, a todo aquele que está entre vós, não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas até a pensar como, pense com moderação, de acordo como Deus repartiu a cada um uma medida de Fm 1:4 Pois assim como temos muitos membros em um só corpo, e todos os membros têm a mesma função, 5 assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outros. 6 E, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos foi dada, se profecia, vamos profetizar de acordo com a medida da fé; 7 ou ministério, vamos dar-nos ao nosso ministério; se é ensinar, ao seu ensino; 8 ou o que exorta, para sua exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; aquele que preside, com cuidado; aquele que usa de misericórdia, com alegria.

9 O amor seja sem hipocrisia. Abomino o que é mau; apegar ao que é bom. 10 No amor dos irmãos ser ternamente cordialmente uns aos outros; em honra preferindo uns aos outros; 11 em diligência não preguiçoso; fervorosos no espírito; servindo ao Senhor; 12 alegrai-vos na esperança; pacientes na tribulação; continuando perseveravam na oração; 13 comunicar às necessidades dos santos; hospitaleiro. 14 bendizei os que vos perseguem; abençoai, e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram. 16 Tende o mesmo sentimento uns para com os outros. Não Pensai nas coisas altas, mas condescendente com as coisas que são humildes. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. 17 Dai a ninguém mal por mal. Tome pensamento para coisas dignas, perante todos os homens. 18 Se for possível, tanto quanto em você se deitar, estar em paz com todos os homens. 19 Vingar não vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus : para ele está escrito, é a vingança a mim; Eu retribuirei, diz o Senhor. 20 Mas, se o teu inimigo fome, alimentá-lo; se tiver sede, dá-lhe de beber.: porque, fazendo tu hás de heap carvões de fogo sobre a sua cabeça 21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

Como o objetivo da redenção mostrou-se não apenas a justificação, mas também a santificação, então a ética do tipo de justiça que Deus é uma vida de santidade, a semelhança de Cristo, que é imagem de Deus, que é plenitude de vida. Isto é apresentado no capítulo 12 sob os conceitos de compromisso com Deus (vv. Rm 12:1 , Rm 12:2 ), a atitude em direção à auto (vv. Rm 12:3-8 ), a atitude para com os irmãos (vv. Rm 12:9-16 ), e atitude para com todos os homens (vv. Rm 12:17-21 ). Esta sequência está de acordo com a ordem na declaração do maior mandamento de Jesus. O primeiro é o amor a Deus e a segunda é o amor ao homem. Mesmo assim, esse amor por outros homens era a crescer fora de e tomar a sua medida de uma atitude voltada para si mesmo (Mc 12:30 , Mc 12:31 ). Esta ordem de Deus, eu e os outros é comumente repudiado em exposições da ética cristã, mas é a ordem usada tanto por Cristo e Paulo. E isso não corresponde aos fatos vitais da psicologia humana.

1. Compromisso com Deus (Rm 12:1). Este mundo atual, a moda reinante, apresenta-se como um modelo para imitarmos e tomar como um padrão para nossas vidas. Este deve ser rejeitado. Sacrifícios que vivem já não pertencem ao mundo. Santidade deve fazer seus próprios padrões ou perecer. E esse é o terceiro aspecto. Transformai-vos pela renovação da vossa mente. Sanday e Headlam tornar o segundo e terceiro aspecto como "Não adotar a forma externa e fugaz de este mundo, mas transformai-vos em sua natureza mais íntima." A palavra paratransformar é a raiz da palavra "metamorfose" -o termo usado para a incrível mudança de um sem-fim de uma borboleta. Não é uma flutuação superficial da moda, mas uma mudança vital levando a uma nova vida. Sanday e Headlam dizer: "Nossos corpos devem ser puros e livres de todas as manchas de paixão; nossa "mente" e "intelecto" estão a ser não mais escravizados por nossa natureza carnal, mas renovado e purificado pelo dom do Espírito Santo. "Obviamente, isso não é algo que fazemos em nosso próprio poder, porém devemos nos submeter diligentemente para graça em toda e obedecer as suas implicações. Um sacrifício bem agradável é um submetidos às disposições e padrão de Deus.

O quarto aspecto é o discernimento e demonstração prática na vida diária da vida santa para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Prove que poderia ser traduzido por "fiscalizar" ou "posta à prova". Denney aplica-lo para o discernimento moral, que é uma qualidade da mente renovada. A vontade de Deus é identificado com o que é bom no sentido moral. Aceitável , como no versículo 1 , significa bem agradável a Deus. E perfeito se refere ao que é eticamente adequado ou completo. Este é um gol incrível na ética cristã. É ainda mais surpreendente que a graça tem realmente colocá-lo ao alcance de quem se oferecer em sacrifício vivo a Deus. Aqui estão os dois a dinâmica e o padrão da ética cristã. O que era totalmente impossível para aqueles que vivem apenas por uma lista de regras agora é possível pelo poder transformador do Espírito Santo. Como Denney diz: "Ninguém descobre a linha de ação que de possuir essas características pode ser identificado como a vontade de Deus, a menos que ele é transformado de sua afinidade natural para o mundo pela renovação da sua mente pelo Espírito Santo." A boa , vontade moralmente aceitável, e perfeita vontade de Deus é discernido, a fim de ser realizada de conduta. A beleza da santidade não se apresenta para a mente do homem a zombar dele, mas que lhe permita expressar a santidade criado do coração renovado na santidade ética da vida. Assim, a beleza de Jesus é visto no homem redimido.

2. Atitude para Auto (12: 3-8 ) . À medida que o auto é bastante fora do comum com a verdade e realidade, até que um fez o seu ajuste com Deus, por isso não está em posição de fazer a correcta aplicação dos princípios cristãos para as relações humanas, até que ele tenha resolvido algumas questões básicas a respeito de si mesmo e especialmente sua atitudes em relação a si mesmo, nas suas diversas funções. As raízes de grande parte do atrito que se encontra com os outros podem ser rastreados para o pensamento a respeito de si mesmo, seus direitos e prerrogativas, suas capacidades e suas responsabilidades. Paulo concentra-se em três aspectos da atitude cristã para a auto: a humildade como direito de pensar a respeito de si mesmo como um indivíduo (v. Rm 12:3 ), co-operação, a relação adequada de si mesmo para o grupo (. vv Rm 12:4 , Rm 12:5 ), e gestão como a atitude cristã para com seus dons e habilidades (vv. Rm 12:6-8 ).

Paulo ilustra em si os princípios cristãos que ele estabelece para os outros. Ele fala através da graça que lhe foi dada (v. Rm 12:3 ). O primeiro conselho é contra pride- não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém. Denney bem diz: "Para ele, todo homem é, em certo sentido a pessoa mais importante do mundo, e ele sempre precisa de muita graça para ver o que as outras pessoas estão e para manter um senso de proporção moral. "É preciso estar em guarda para acalentar o hábito de pensamento a respeito de si mesmo que não viola o amor cristão e que o que é devido aos outros. O perigo mais óbvio é a superestimar a si mesmo. Mas o comando é ainda mais ampla: . Mas até a pensar como, pense com moderação Ou seja, "para ser de mente sã", "ser na mente da pessoa certa", ou "para exercer o autocontrole" Em outras palavras, 1. deve procurar dizer a verdade sobre si mesmo como sobre todos os outros. Pode ser tão errado para depreciar as capacidades de uma forma a exagerá-los. Para fazê-lo pode ser roubar a Deus e homem de serviço que lhes é devido, ou mesmo privar-se do grau de felicidade para a qual ele é equipado. A salvaguarda, em qualquer caso, contra o orgulho ou o desânimo em seu auto-avaliação é na fórmula como Deus repartiu a cada um uma medida de fé. Tudo o que fazemos ou não possuem, não é tanto uma ocasião de orgulho ou culpa, pois é de devoção e, graças a Deus, o Doador de todos.

Para ver a si mesmo tanto como um dependente e uma parte confiável do todo é uma atitude essencialmente cristão. Isso é retratado na analogia de um corpo humano. Pois assim como temos muitos membros em um só corpo, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outro (vv. Rm 12:4 , Rm 12:5 ). A mão não calcula a quantidade de alimentos que irá alimentar-se e transmitir apenas essa quantidade para a boca. Em vez disso ele se dedica incansavelmente para as necessidades de todo o corpo. Da mesma forma os pés, a boca, os olhos, os ouvidos, e os órgãos digestivos, e cada parte. Cada pertence ao outro e pertencem todos ao todo. Egoísmo e um espírito cálculo seria fatal.

A analogia é aplicada nos versículos 6:8 para as funções do ministério em que os cristãos são assumidos para compartilhar em algum grau. As diversas habilidades são mais do que realizações humanas. Eles estão presentes (charismata) do Espírito Santo dado ao crente para o bem da igreja. Estas diferem não apenas de acordo com a capacidade ou o zelo natural, mas de acordo com a graça que nos foi dada . Isso não deixa espaço para o orgulho, ares, ou prerrogativas especiais. Tudo é de graça e para o bem Ct 1:1 ) . Esta seção é difícil de descrever. Alguns dizem que não há um padrão no arranjo dos conselhos. Outro simplesmente chama estas declarações "regras vinte e um para a vida cristã." O tema dominante é a aplicação do amor nas relações humanas. A ênfase é mais ou menos sobre a relação dentro da igreja, ou, pelo menos, os elementos da humanidade que são um pouco tolerante ou receptiva para os cristãos. O arranjo seguinte é sugerido: aplicação geral de amor (vv. Rm 12:9-13 ), o amor vencer a injustiça (v. Rm 12:14 (v.), amo produzir simpatia 15 ), e adoro preservar a igualdade (v. Rm 12:16 ).

O amor seja sem hipocrisia . Godet torna "sem máscara." Nos tempos antigos atores foram chamados hupokritai , de onde vem os hipócritas palavra inglesa. Não deixe seu amor ser uma questão de jogo atuando-de fingir ser o que não são. "O coração deve sentir realmente toda a medida de afeto que testemunha." O amor não tem nada a esconder. É francamente e totalmente dedicado à vontade de Deus e para o bem do homem. O amor não é um princípio de indulgência mútua; no evangelho é um princípio moral. Cristo, que é o único exemplo perfeito de amor, nunca tolerou o mal. Portanto, no nosso amor devemos abominar o que é mau; apegar-se que o que é bom (v. Rm 12:9 ).

A palavra para o amor no versículo 9 é ágape , uma palavra que apareceu pela primeira vez no grega do Antigo Testamento e foi adotada pela New para denotar uma boa vontade energético ou um amor que escolhe seu objeto com a decisão de vontade para que se torne um auto -denying ou devoção compassivo. É uma relação que existia entre o Pai eo Filho. Ele foi expressa ao homem como o amor redentor de Deus e de Cristo. Então torna-se a peculiaridade distintiva da vida cristã em relação aos outros.Finalmente, é a relação do crente com Deus e Cristo.

Quando este princípio geral foi claramente estabelecido, Paulo vira nos versículos 10:13 a uma série de aspectos do amor como se manifestam na vida verdadeiramente cristã. Uma série de substantivos no caso dativo apresenta as situações da vida, e os adjetivos ou particípios indicam que o amor faz sobre eles.

No amor dos irmãos (na afeição mútua dos membros da comunidade cristã) ser ternamente cordialmente uns aos outros . Como Denney diz:

A pureza moral exigida no versículo 9 não deve ser a única marca do amor cristão; uma vez que são membros de uma família, o amor deles é ter o caráter de forte afeição natural: é para ser caloroso e espontâneo, constante.

Em relação a honrar , o amor se expressa por preferir uma outra -estar rápido para reconhecer o dom de Deus em um irmão e conceder-lhe preferência em relação a si mesmo no exercício de presentes cristãos.

Em matéria de diligência não preguiçoso (v. Rm 12:11 ). Isso se refere à seriedade moral com o qual se deve dar-se à sua vocação.

Em espírito, fervoroso (se preservar a ordem das palavras em paralelo). Literalmente, fervorosos significa "ponto de ebulição." A temperatura espiritual está a ser elevada na comunidade cristã. Mas este fervor e atividade não deve ser um fim em si mesmo.Em relação ao Senhor, servindo (ordem das palavras em grego).

Na esperança, regozijando-se (v. Rm 12:12 ). Esta não é a esperança em geral, mas a esperança de que-específica que pertence aos cristãos. Tamanha é a força do artigo grego.

Em a tribulação (que, aparentemente, é obrigado a vir), sendo paciente -enduring com fortaleza e perseverança.

Em a oração (que por sua vez é um dado adquirido como um fato específico na vida cristã), continuando stedfastly . Denney diz que "a palavra forte sugere não só a constância com que estão a orar, mas o esforço que é necessário para manter um hábito muito acima da natureza."

Finalmente, em relação às necessidades dos santos (ie, os cristãos em geral) dois particípios expressar as atitudes e ações cristãos (v. Rm 12:13 ). Comunicar é, literalmente, "compartilhar" ou "ter em Ct 1:1 ) . O amor não deve ser limitada àqueles de quem a reciprocidade razoável pode ser esperado. Deve-se mostrar a todos os homens. Para as pessoas desagradáveis ​​e que não responde a ele vai tomar a forma de uma paciência amorosa (vv. Rm 12:17-19 ). É um espírito de perdão para aqueles que errado. Dai a ninguém mal por mal. O cristão não está no negócio de vingança. Ele não ousa sequer abrigar tais pensamentos e sentimentos. O oposto deve absorver sua atenção.Ele deve ter um pensamento para coisas dignas, perante todos os homens. Assim, ele evita dar qualquer ocasião, por violação da paz. Na verdade, ele constrói em vez de destruir. Embora ele não pode controlar a conduta dos outros, a iniciativa de perturbar a paz não deve vir do Christian. Ele deve fazer tudo o que é possível fazer e preservar a paz. Se for possível, quanto está em você se deitar, estar em paz com todos os homens (v. Rm 12:18 ).

A mensagem dos versículos 17:18 é resumida e repetido com súplica no versículo 19 . Daí o uso de . amado A exortação é: Vingar Não vos. Não há lugar na vida cristã para o que chama de Denny O crente sabe que Deus é "a justiça selvagem com que o homem natural está sempre pronto para defender sua causa." o Guardião da justiça. Ele pode tomar medidas muito mais apropriado do que o homem preconceituoso e feridos. Então dai lugar à ira de Deus. "Para buscar antecipar Seu julgamento é para barrar o caminho de encontro a ele." A vingança é prerrogativa de Deus. Ele vai tomar as medidas adequadas no momento adequado e de forma adequada.

Em contraste com a vingança e até mesmo para não fazer nada, o amor se expressa em generosidade. Mas se o teu inimigo fome, alimentá-lo; se tiver sede, dá-lhe de beber (v. Rm 12:20 ). O cristão tem um poder maior do que o mal. Deixá-lo usá-lo. Não deixe o mal vencer o bem. Isso seria uma inversão de toda a ordem correta. Não vacile de bom. Alimente o seu inimigo. Ajudá-lo de todas as maneiras que puder. Desde que você tem Deus, você pode absorver muita perda e ainda ser rico. Mantenha constante. Bom vai ganhar. Suas boas obras trará a dor em queimação de vergonha e remorso para o homem cuja hostilidade é reembolsado pelo amor. Esta é a única vingança para que um cristão tem direito. E é construtivo. Como Godet diz,

Para retribuir o mal com o mal, é deixar que o mal tem a vitória; limitar-se a não render o mal é, se assim pode ser dito, nem de ser conquistador nem conquistado, embora, na realidade, esta é também a ser conquistado. A verdadeira vitória sobre o mal consiste em transformar uma relação hostil em uma de amor pela magnanimidade dos benefícios concedidos. Por isso é bom que tem a última palavra, que o próprio mal serve como um instrumento: tal é a obra-prima do amor.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
12.1 Com o sacrifício de si mesmo, Cristo tornou todo sacrifício de animais obsoleto. Mas sempre há lugar para o culto prestado por corações obedientes. Toda doutrina tem o seu lado prático (Jo 13:17). Portanto, a sua exposição vem seguida de exortações éticas muito semelhantes ao ensino de Cristo nos evangelhos, principalmente no Sermão da Montanha. Apresenteis (gr parastesai). É a mesma palavra usada por Paulo em .6.13, 19 e traduzida por "oferecer". Temos aqui uma descrição mais completa daquilo que está envolvido em nós oferecermos os nossos membros a Deus. Culto racional. O sentido pode ser "culto espiritual" (logikos no gr, conforme 1Pe 2:2) em contraste com o formalismo do culto no templo de Jerusalém.

12.2 Este século (gr aiõn). Como em 1Co 1:20; 1Co 2:6; 1Co 3:18; 2Co 4:4, Gl 1:4, significa esta era em contraste com a era ou século que será consumado na vinda de Cristo. Mesmo morando neste mundo devemos viver como herdeiros do Reino, o mundo vindouro.

Transformai-vos. Esta palavra só aparece nas narrativas da transfiguração de Cristo (Mt 17:2;- Mc 9:2) e em 2Co 3:18 que é um bom comentário desta passagem.

12.4 O corpo que é oferecido em sacrifício vivo (v. 1) não deixa de ser um membro vivo e útil no Corpo de Cristo. A diversidade dos muitos membros é unida num propósito: demonstrar Cristo ao mundo.
12.6 Proporção da fé. Significa o poder dado a todo crente para exercer o seu dom espiritual.

12.20 Amontoarás brasas vivas. Isto quer dizer fazê-lo reconhecer o seu pecado e ficar envergonhado e, por fim, arrepender-se. Em qualquer caso, a melhor maneira de mostrar o nosso amor para com o nosso inimigo (Mt 5:44) é torná-lo num amigo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
V O EVANGELHO EM AÇÃO (12.1—15.13)
“O evangelho tem dois lados — o lado da fé e o lado do comportamento”, como diz A.
M. Hunter. É para a segunda parte que Paulo se volta agora. Anteriormente, nos caps. 6— 8, ele tinha estabelecido o princípio geral da “novidade de vida” exigida do cristão. Aqui ele analisa as exigências de Deus em uma série de tarefas que cobrem a maior parte da vida e também apresentam, por analogia, princípios que se aplicam a todas as situações.

1) O comportamento na igreja e no mundo (12:1-21)
Um nova vida de autodedicação (12.1,2)

v. 1. A adoração em 11.33ss é transformada em um apelo para a adoração no sentido mais amplo como resposta às misericórdias de Deus. A iniciativa divina e a reação humana formam o padrão tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos. O ritual do AT estabelecido como o meio de parte da obediência de Israel ao Deus que os havia redimido precisa encontrar a sua contraparte na igreja. As personalidades em todas as suas manifestações (conforme 6.6 e comentário) têm de ser sacrificadas vivas como um sacrifício completo que satisfaz as exigências morais de Deus. O termo vivo contém todas as associações com a vida ressurreta, que é vida de fato e que foi exposta nos caps. 5—8. O termo espiritual (gr. logikên) é derivado de “palavra” (gr. logos) e assim, significa aqui, “figurado”, “metafórico”, em contraste com o culto material do ritual no AT. A NEB traz “a adoração oferecida pela mente e pelo coração”, v. 2. A “era” antiga (gr. aiõrr, a NVI aqui traz mundo) ainda está em curso em certo sentido, mas, em outro, já acabou (conforme 6.4,5,8 e comentário). Os rabinos costumavam contrastar “esta era” com a “era vindoura”. Para o cristão que entrou na era por vir, as convenções e os hábitos em voga em torno dele estão desatualizados. Em vez disso, toda a sua atitude em relação à vida precisa ser renovada (conforme 6.4), remodelada de acordo com esse novo estado e orientada para Deus. O seu alvo deve ser exercer o discernimento espiritual saudável a cada novo passo e em cada nova situação para descobrir a vontade de Deus. Essa expressão que soa um tanto sofisticada se traduz na prática naquilo que é bom para Deus e para o nosso próximo, no que é pessoalmente agradável a Deus e no que é a reação ideal a dada situação (conforme Ef 5:9,Ef 5:10).

A coordenação na igreja (v. 3-8)
Paulo ousa, em virtude de sua autoridade apostólica, desenvolver a cooperação e a harmonia na igreja local. Um espírito voltado para este mundo, que busca a satisfação pessoal e a competição, não pode levantar a cabeça. Uma estima exagerada da própria importância precisa dar lugar a uma estimativa equilibrada da posição de cada um. A do cristão, ou o evangelho em que ele crê (cf. v. 6), é o padrão segundo o qual os cristãos devem se medir. “Então, e somente então, eles atingem uma estimativa sóbria e sensata de si mesmos como, igualmente com seus irmãos, ambos pecadores revelados nas suas verdadeiras cores pelo julgamento da cruz e também como objetos da misericórdia imerecida e triunfante de Deus em Jesus Cristo” (C. E. B. Cranfield). Com base nessa fonte, o cristão aprende também que ele está em Cristo, uma expressão que sugere solidariedade corporativa; ele está no corpo de Cristo. Por consequência, como um membro, ele é responsável por fazer uma contribuição específica para o bem-estar da igreja toda e não pode negligenciar a sua própria função, como se fosse supérfluo, nem usurpar a função de outros, como se ele tivesse de fazer tudo (cf. 1Co 12:12ss). Deus atribuiu diferentes funções a diferentes membros espirituais do corpo de Cristo, e Paulo destaca que o crédito pertence ao Doador, e não aos receptores dos dons. Ele prossegue para a enumeração de algumas dessas funções (conforme uma lista diferente em 1Co 12:0; ljo 4.1). O homem equipado para servir de maneiras práticas (conforme 1Pe 4:11) ou um mestre ou pregador precisam se concentrar na sua própria tarefa e não pensar que podem realizar a tarefa de outro e/ou negligenciar a sua. Quando alguém faz doações de recursos para fundos cristãos, essa é uma obra espiritual que precisa ser realizada de todo o coração, e não de maneira relutante ou mesquinha. O sustentador de um projeto cristão (exercer liderança; gr. proistamenos, que Arndt e Gingrich definem aqui como “estar preocupado com, cuidar de, dar auxílio a”; “ajuda” em 16.2 é o termo gr. prostatis, um substantivo cognato) não deve degenerar em indiferença. O que “visita os doentes” (Moffatt) tem de ser amável, senão a sua visita vai ser um desperdício. Como conclusão, o conselho de Paulo é: faça o seu trabalho e leve-o a sério.

O amor em ação (v. 9-21)
Ao se voltar para questões mais amplas de atitude pessoal e de relacionamentos na igreja e fora dela, o apóstolo aconselha o exercício do amor [...] sincero que aproveita a deixa do amor de Deus em Cristo e tem o melhor dos propósitos para as outras pessoas. Ele deve ser guiado não por sentimento ou indulgência, mas pelos padrões morais mais elevados. As suas implicações múltiplas incluem toques de ternura e amabilidade e até certa concorrência para ver quem demonstra mais respeito, v. 11. A atitude do cristão deve ser de constante entusiasmo, um fervor apaixonado que o Espírito promove (conforme At 18:25Ap 3:15), e a consagração de cada atividade a Cristo como Senhor (conforme Cl 3:23,Cl 3:24). v. 12. A igreja deve ser marcada por um espírito de confiança, inspirado não por desejos e ilusões, mas pela sólida realidade da esperança cristã. Isso vai resultar em rejeição obstinada de ceder às pressões adversas. Mas como se pode conservar isso? Por meio da oração persistente que mantém a pessoa em contato regular com Deus. v. 13. Mais uma demonstração do amor por outros cristãos é a contribuição para o alívio de necessidades materiais e a abertura da casa para visitantes cristãos de outras localidades (conforme At 16:15; 1Pe 4:9). v. 14. A igreja primitiva, evidentemente, valorizava o Sermão do Monte: Paulo faz eco aqui das palavras do seu Mestre (Mt 5:44; Lc 6:28). Uma reação natural à perseguição deve ser ultrapassada pela invocação da bênção sobre os perseguidores; esse é o novo caminho do amor.

v. 15. O estado de espírito natural da pessoa precisa dar lugar à empatia e compaixão para com as experiências dos outros. v. 16. A formulação da NEB é boa: “Tenham consideração igual uns pelos outros”. Esse ser “estimulado por um sentimento comum e bem compreendido de condescendência e bondade mútuas” (Alford) descarta qualquer sistema de castas e requer a disposição de as pessoas se misturarem inconscientemente com escravos e outros marginalizados na escala social (conforme Fm 1:16, citado aqui, adverte contra a futilidade que é a base para o esnobismo. v. 17-21. Paulo usa um preceito adjacente (Pv 3:4, citado a partir da LXX) para instar os cristãos a não fornecer aos seus vizinhos pagãos motivo justo para críticas. Uma forma é a não retaliação, e o apóstolo passa a desenvolver esse princípio. A igreja primitiva, estabelecida em comunidades naturalmente desconfiadas ou hostis, necessitava de cabeças frias e sábias. São necessárias duas pessoas para manter a paz, mas o cristão não pode ser responsável por quebrá-la. A reação natural é a retaliação, uma reação fundamentada ao menos em parte num instinto de justiça. Mas podemos, seguramente, confiar a questão a Deus para que no final ele faça justiça no dia do juízo (conforme 2.5,8). Dt 32:35 afirma que a vingança é o direito de Deus, e, portanto, não do homem. Mas há uma forma positiva em que o cristão pode reagir. As Escrituras a expõem com vívida ironia (Pv 25:21,Pv 25:22). Olho por olho só agravaria o problema e armaria um círculo vicioso, mas existe a possibilidade real de que retribuir a hostilidade da outra pessoa com bondade inesperada e “tratá-la como alguém em necessidade” (Barth) a faça arder com dores de culpa e remorso e perceber o erro das suas ações; assim, a ruptura será reparada, e “a vingança será transformada na vitória do amor” (H. C. G. Moule).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 13

IV. A Atitude e a Conduta que se Espera dos Cristãos em Roma. 12:1 - 15:13.

Evidentemente Paulo estava bem informado das necessidades dos crentes em Roma. Embora a maior parte de suas exortações se enquadram em qualquer grupo de crentes, muitos deles achavam que o apóstolo pensava em um grupo particular quando escrevia. O alcance dessas exortações é surpreendente. A vida cristã é simplesmente ser um cristão e agir como um cristão em cada setor da vida.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 3 até o 21
b) Ética pessoal (Rm 12:3-45) -Pela graça que me foi dada (3); Moff. "em virtude do meu ofício". Paulo declara que os talentos de Deus recebidos devem ser usados com humildade. Os que têm dons especiais são tentados a fazer alto conceito de si mesmos e a se tornar importantes; daí o apóstolo avisar que os tais se devem olhar com seriedade e evitar vaidade. Uma atitude razoável quanto a isso baseia-se no fato de os dons procederem de Deus, e, na verdade, da interdependência de todos, visto como Deus repartiu a cada um segundo a medida da fé (3). Esta idéia de distribuição segundo a fé, como norma da concessão de dons, leva o apóstolo a apresentar a figura do corpo com seus membros (4-5; cfr. 1Co 12:12; Ef 4:16; Cl 1:18). Ele está pensando claramente na comunidade cristã como organismo social, com os seus vários membros cooperando em serviço mútuo. Segue uma lista de sete dons ilustrativos, correlacionados em suas funções (6-8). A profecia (6), isto é, a declaração inspirada da verdade, ou a pregação (cfr. 1Co 15:1) deve ser exercida segundo a proporção da fé. Pode isto querer dizer que, quanto mais cheia de fé for a pessoa, tanto melhor será sua pregação, ou, então, que suas palavras devem sempre estar em harmonia com o seu credo (interpretando-se objetivamente a palavra "fé"). Ministério (isto é, o trabalho de diácono, serviço no que concerne às coisas materiais, antes que às espirituais), ensino e exortação são três dons que devem ser usados cada qual no seu lugar; do contrário, não produzirão efeito (7-8). A contribuição ou a liberalidade deve ser exercida com simplicidade (8), isto é, sem ostentação (cfr. 2Co 9:11-47; Jc 1:5) e simplesmente por causa da necessidade. Quem preside (8); isto é, o que tem autoridade, ou qualidades de liderança. A referência pode ser ao lar (cfr. 1Tm 3:4-54, 1Tm 3:12) ou à congregação (cfr. 1Ts 5:12; 1Tm 5:17). Quem exerce misericórdia (8); isto é, quem é ativo em servir alegremente aos outros (Moff. traduz "o visitador de enfermos deve ser jovial"). A frase expressa a idéia geral de afabilidade cristã.

>Rm 12:9

2. A LEI DO AMOR EXPRESSA EM VÁRIAS ATIVIDADES (Rm 12:9-45) -O amor, que é realmente o princípio governante da vida cristã, é mais do que uma comoção e é de natureza mais firme do que mero sentimentalismo ou pura filantropia. O termo grego agape implica uma cota de intelecto e volição tanto quanto de sentimento. Tem afinidade com a qualidade divina das "misericórdias de Deus" (1) e com toda a Sua intervenção redentora nos destinos de um mundo perdido. Se este amor for sem dissimulação, (9), isto é, vazio de hipocrisia, puro e sincero em suas manifestações, então encontrará várias formas de se mostrar ativo. O amor produzirá aborrecimento ao mal e apego ao bem (9). Também inspirará uma afeição mútua de almas congeniais (10). Preferindo-vos em honra uns aos outros (10) é uma frase capaz de ser interpretada de vários modos. Pode significar a colocação dos interesses alheios na frente dos nossos, ou sermos diligentes em honrar os outros, ou com avidez avantajarmo-nos aos outros em obras louváveis. No zelo não sejais remissos (11); a idéia é que o amor, se lhe dermos permissão de nos governar, nunca deixará que o entusiasmo arrefeça. Fervorosos no espírito (11) é memoravelmente traduzido por Moffatt, assim: "conservai o brilho espiritual", sendo a referência não ao espírito divino, mas ao humano. Servindo ao Senhor (11); isto é, o Senhor Jesus Cristo. Alguns MSS dizem to(i) kairo(i), em vez de to(i) Kyrio(i), donde se traduzir "servindo à oportunidade" (cfr. Ef 5:16). O apóstolo ainda está referindo as multiformes manifestações da dinâmica do amor na vida cristã, citando o ardor da realidade da esperança cristã, a paciência no sofrimento, a perseverança na oração, o partilhar das necessidades dos irmãos em Cristo, e a prática da hospitalidade (12-13)

>Rm 12:14

3. OUTRAS MÁXIMAS DE ÉTICA CRISTÃ (Rm 12:14-45) -Nesta outra lista de preceitos morais; Paulo pode ter mais em mente pessoas não cristãs. Alguns, por certo, se relacionam definidamente com os de fora da comunidade da Igreja. O vers. 14 é um eco do ensino de nosso Senhor no Sermão do Monte (Mt 5:44). "Partilhai das alegrias e tristezas dos outros", admoesta o apóstolo (15). Tende o mesmo sentimento (16); lit. "pensai nas mesmas coisas" (cfr. 2Co 13:11; Fp 2:2; Fp 4:2), isto é, nunca modifiqueis vossa atitude cristã para com os vossos companheiros. Acautelai-vos de ambições egoísticas. "Não aspireis a tarefas altivas, mas segui o curso dos deveres humildes" (Prof. David Smith). Precavei-vos da presunção (cfr. Pv 3:7). Nunca torneis mal por mal (17; cfr. Mt 5:43-40; 1Co 13:5-46; 1Ts 5:15; 1Pe 3:9). Procurai as coisas honestas (ARC) (17); melhor, como na ARA, "Esforçai-vos por fazer o bem perante todos"; isto é, ou considerai as melhores coisas de qualquer filosofia ou religião de vosso meio cosmopolita (cfr. Pv 3:4; 2Co 4:2; 2Co 8:21), ou pensai nobremente a respeito de todos, ou almejai ficar acima de qualquer censura à vista de todos (Moff.). A admoestação seguinte é estar em paz com todos, subordinando-se à restrição quanto depender de vós (18).

>Rm 12:19

Paulo introduz no seu sermão um tom homilético, chamando amados aos seus ouvintes, para causar neles a impressão de que os vê em Roma, embora lhes dite sua epístola. Esta última exortação acerca da vingança é um ponto importante, ele parece dizer-lhes. Dai lugar à ira (19). Pode significar ou que devemos deixar com Deus o exercício da ira, como se declara em Dt 32:35, ou devemos deixar que o princípio da retribuição, inerente ao universo moral, tenha livre curso, ou devemos dar lugar à cólera ou à de nosso inimigo, isto é, "que a cólera arrefeça". A primeira alternativa é a melhor interpretação. A atitude do cristão sob a regra do amor deve ser misericordiosa, o contrário exato das represálias. Amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça (20); isto é, faz que ele tenha um sentimento ardente de vergonha. O verso é citação de Pv 25:21-20 (LXX). Portanto, faze que o bem triunfe sobre o mal (21).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21

46. O supremo ato de culto espiritual do crente ( Romanos 12:1-2 )

Exorto-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, para apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita. ( 12: 1-2 )

Tendo concluído onze capítulos de profunda agitação e ensino sobre o que Deus deu aos crentes, Paulo agora cobra os crentes com o que eles precisam para dar a Deus.
Alguns anos atrás, uma jovem mulher chorosa e obviamente perturbado se aproximou de mim em uma conferência onde eu estava falando. Ela me contou uma história que eu ouvi muitas vezes. "Eu só não consigo viver a vida cristã como deveria", disse ela. "Estou frustrado. Eu não tenho vitória espiritual ou um sentimento de realização. Eu luto com as formas mais simples de obediência, e eu estou constantemente derrotado. Você pode me ajudar?"
Eu disse: "O que tem sido a sua abordagem para resolver os problemas por si próprio?" Ela respondeu: "Eu já tentei de tudo. Eu já assisti igrejas onde eles falam em línguas, têm curas, e têm todos os tipos de experiências espirituais extraordinárias. Eu tenho falado em línguas mim, tinha experiências de êxtase, foi profetizado por cima, e experientes vários supostos milagres. Eu estive "cair no Espírito". Mas apesar de tudo isso, eu não estou satisfeito com a minha vida e sei que Deus não está satisfeito. Eu tentei fazer tudo com ele que eu posso, mas eu não estou satisfeito. Eu ainda estou infeliz e quer mais. "

"Eu acho que você acabou de colocar o dedo sobre o problema", eu disse. "A chave para a vitória espiritual e verdadeira felicidade não está na tentativa de obter tudo o que pudermos de Deus, mas em dar tudo o que somos e temos a Ele."

Incontáveis ​​milhares de pessoas hoje, incluindo muitos cristãos genuínos, rebanho de várias igrejas, seminários e conferências em busca de benefícios-práticas pessoais, emocionais e espirituais-que eles esperam receber. Eles fazem exatamente o oposto do que Paulo tão claramente enfatiza em Romanos 12:1-2 . Nesta exortação forte e compassivo, o apóstolo não se concentrar no que mais precisamos receber de Deus, mas sobre o que estamos a dar-Lhe. A chave para uma vida cristã produtiva e satisfatória não é no sentido de obter mais, mas em dar tudo.

Jesus disse: "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, pois são estes que o Pai procura para seus adoradores" ( Jo 4:23 ). Deus deu a si mesmo por nós, para que possamos nos dar a Ele. Paulo define os cristãos como aqueles "que adoram no Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne" ( Fp 3:3 ). Juntos, somos um sacerdócio espiritual, tanto assim como o sacerdócio levítico e arônicos da Antiga Aliança. A igreja é "um sacerdócio santo", cuja vocação é "oferecer sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo ... [É] um sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que possais proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz "( 1Pe 2:5 ).

Nossa vocação sublime é servir a Deus com todo o nosso ser, em primeiro lugar na adoração. Através de Cristo, o escritor de Hebreus nos diz, devemos "continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" ( He 13:15 ).

A verdadeira adoração inclui muitas coisas além das óbvias de oração, louvor e ação de graças. Ele inclui a servir a Deus servindo aos outros em seu nome, especialmente irmãos na fé. Adoração sacrificial inclui "fazendo o bem e partilha; porque com tais sacrifícios Deus se agrada" ( 13 15:58-13:16'>Heb. 13 15:16 ; cf. . Fp 4:14 ). Mas acima de tudo, o nosso supremo ato de adoração é oferecer-nos totalmente e continuamente ao Senhor como sacrifício vivo.

Tragicamente, que está longe de ser a abordagem que é tão comum hoje em dia pelo qual os crentes procuram a chave para a vida abundante. Somos informados de que a vitória na vida cristã é ter mais de Deus e de ter mais de Deus, apesar de "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, [já] nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo "( Ef 1:3 ).

No mais profundo, sentido eterno, portanto, não podemos ter mais de Deus ou de Deus do que possuímos agora. É mais do que óbvio, porém, que a maioria de nós não tem a plenitude da alegria que esta plenitude da bênção deve trazer. A alegria e satisfação para que tantos cristãos são em vão se esforçando só pode ser tido, entregando de volta ao Senhor o que Ele já nos deu, incluindo o nosso ser mais íntimo. O primeiro e maior mandamento é o que Jesus disse que sempre foi: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" ( Mt 22:37. ; cf. Dt 6:5 ; cf. v 26. ; 15:26 ; 16: 7 ).

Paulo está falando como um ajudante humana ou conselheiro para seus irmãos cristãos em Roma. Sua advertência é um comando que carrega todo o peso de seu apostolado. Não é opcional. No entanto, ele também queria vir ao lado desses irmãos como um irmão, para incentivá-los cuidadosamente para cumprir o que já era o verdadeiro desejo interior e dobrados de seus novos corações-dedicar-se sem reservas ao Senhor que os havia resgatado. Ele reflete a mesma ternura humilde visto em sua admoestação a Filêmon, a quem ele escreveu: "Ainda que eu tenho bastante confiança em Cristo para pedir que você faça aquilo que é próprio, mas por causa do amor que eu em vez apelar para você" ( Fm. 8 —9 ).

O comando suave [ desejo ] que Paulo passa a dar só pode ser obedecido pelos irmãos, por aqueles que já pertencem à família de Deus. Nenhuma outra oferta é aceitável a Deus a menos que tenhamos oferecido Ele em primeiro lugar as nossas almas. Para os cristãos, que o primeiro elemento de "um sacrifício vivo e santo" já foi apresentado a Deus.

A pessoa não regenerado não pode dar a Deus o seu corpo, sua mente, ou sua vontade, porque Ele não deu Deus a si mesmo. Porque ele não tem poupança de relacionamento com Deus ", um homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois eles lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se espiritualmente avaliado "( 1Co 2:14 ). Apenas os remidos pode apresentar uma vida sacrifício a Deus, porque só os remidos têm espiritual vida. E só os crentes são sacerdotes que podem vir diante de Deus com uma oferta.

"Pois que aproveitará o homem se aproveitou", disse Jesus, "se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?" ( Mt 16:26 ). A alma é a parte interna, invisível do homem, que é a própria essência do seu ser. Portanto, até que a alma de um homem pertence a Deus, nada mais importa, ou tem qualquer significado espiritual.

A generosidade amorosa das igrejas da Macedônia tornou-se possível e foi agradável a Deus e elogiado por Paulo porque os crentes nessas igrejas "primeira deu-se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus" ( 2Co 8:5 , Rm 8:39 ), e, como o apóstolo, todos nós "recebemos a graça" por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor ( 1: 6-7 ; 3:24 ; 5: 2 , 20-21 ; 6:15 ). As misericórdias de Deus são refletidas em sua potência de salvação ( 1:16 ) e em Sua grande bondade para com aqueles que Ele salva ( 2: 4 ; 11:22 ). Suas misericórdias em Cristo nos trazer o perdão e propiciação dos nossos pecados ( 3:25 ; 4: 7-8 ) e também a liberdade deles ( 6:18 ; 7: 6 ). Temos recebido a reconciliaçãocom Ele ( 05:10 ), justificação ( 2:13 ; 3: 4 ; etc.) perante Ele, conformação ao Seu Filho ( 08:29 ), a glorificação ( 08:30 ) a Sua própria semelhança, eterno vida ( 5:21 ; 6: 22-23 ), em Sua presença, earessurreição de nossos corpos ( 08:11 ) para servi-Lo no Seu reino eterno. Recebemos as misericórdias de filiação divina ( 8: 14-17 ), e do Espírito Santo -que pessoalmente habita em nós ( 8: 9 , 11 ), que intercede por nós ( 8:26 ), e por meio de quem "o amor de Deus foi derramado dentro (nossos corações " 5: 5 ). Em Cristo, também receberam as misericórdias de  (mencionados trinta vezes em Romanos 1:11 ), paz ( 1: 7 ; 2:10 ; 5: 1 ; 8: 6 ), esperança ( 5: 2 , 8:20 , 24 ). De Deus misericórdias incluem Sua compartilhada justiça ( 3: 21-22 ; 4: 6 , 11 , 13 ; 5:17 , 19 , 21 ; etc.) e até mesmo seu compartilhadaglória ( 2:10 ; 5: 2 ; 8:18 ; 09:23 ) e honra ( 02:10 ; cf. 09:21 ). E, claro, as misericórdias de Deus incluem Sua soberana misericórdia ( 9: 15-16 , 18 ; 11: 30-32 ).

Tais de salvar almas misericórdias deve motivar os crentes para completar dedicação. O Novo Testamento dá muitas advertências sobre castigo de crentes infiéis e desobedientes de Deus. "Aquele que semeia na sua carne a partir da carne ceifará a corrupção" ( Gl 6:8 ). Mas a motivação mais forte para fiel, obediente vida não deve ser a ameaça de disciplina ou perda de recompensa, mas transbordando e incessante gratidão pelas maravilhosas misericórdias de Deus.

O corpo deve ser dada a Deus

para apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. ( 12: 1 b)

O segundo e conseqüente elemento de apresentar-nos a Deus é a de oferecer-Lhe os nossos corpos. Depois fica implícito que os crentes deram suas almas a Deus mediante a fé em Jesus Cristo, eles são chamados especificamente para apresentar os seus corpos a Ele como a vida e santo sacrifício.

Na Septuaginta (Antigo Testamento grego), paristemi ( apresentar ) foi muitas vezes usado como um termo técnico para um padre de colocar uma oferta sobre o altar. É, portanto, levou a idéia geral de entregar ou rendendo-se. Como membros de presente "sacerdócio santo" de Deus ( 1Pe 2:5 ). Em outras palavras, a alma redimida deve residir em um corpo de carne que ainda é o cabeça de ponte do pecado, um lugar que pode facilmente ser dada aos pensamentos e desejos impuros. É essa força poderosa dentro de nossos corpos mortais "" que tenta e nos atrai para fazer o mal. Quando eles sucumbem aos impulsos da mente carnal, nossos "corpos mortais" voltar a ser instrumentos do pecado e da injustiça.

É uma coisa terrível a considerar que, se permitirmos que eles, os nossos corpos caídos e não resgatados ainda são capazes de contrariar os impulsos de nossas almas redimidas e eternas. O corpo ainda está no centro de desejos pecaminosos, depressão emocional e dúvidas espirituais. Paulo dá uma visão sobre que dura realidade quando ele disse: "Eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que possivelmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" ( 1Co 9:27 ). A fim de manter uma vida santa e testemunho e para ministrar eficazmente, mesmo os grandes apóstolo teve que esforçar-se fortemente e continuamente, a fim de controlar a parte humana e pecadora de si mesmo que persistentemente queria dominar e corromper a sua vida e seu trabalho para o Senhor. Em Romanos 8 , soubemos que ele tinha que matar a carne. Paulo também disse que Deus lhe tinha dado um "espinho", ou um jogo, em que para empalar sua carne de outra forma orgulhoso ( 2Co 12:7 ).

As Escrituras deixam claro que Deus criou o corpo tão bom (Genesis), e que, apesar de sua contínua corrupção pelo pecado, os corpos das almas redimidas será também um dia ser redimidos e santificados.Mesmo agora, os nossos corpos não resgatados podem e devem ser feitos escravos para o poder de nossas almas redimidas.

Tal como acontece com nossas almas, o Senhor criou os nossos corpos para si mesmo, e, nesta vida, Ele não pode trabalhar através de nós sem, de alguma forma de trabalho através de nossos corpos. Se falamos para ele, deve ser através de nossas bocas. Se lermos a Sua Palavra, deve ser com os nossos olhos (ou as mãos para aqueles que são cegos). Se ouvirmos a Sua Palavra que deve ser através de nossos ouvidos. Se formos para fazer a Sua obra, devemos usar os nossos pés, e se ajudar os outros em seu nome, ele deve ser com as nossas mãos. E se pensarmos por Ele, deve ser com as nossas mentes, que agora residem em nossos corpos. Não pode haver santificação, sem viver santo, além de nossos corpos. É por isso que Paulo orou: "Que o Deus da paz vos santifique completamente; eo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1Ts 5:23. ).

É porque os nossos corpos ainda não resgatados que eles devem ser o resultado continuamente ao Senhor. Foi também por essa razão que Paulo advertiu: "Portanto, não deixe que o pecado continue dominando os seus corpos mortais que você deve obedecer às suas concupiscências" ( Rm 6:12 ). Paulo, então, deu uma advertência positivo semelhante ao encontrado em nosso texto ( 12: 1 ), precedido por sua contraparte negativa: "Não vá em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça para Deus "( Rm 6:13 ). Sob o controle de Deus, nossos corpos não resgatados podem e devem tornar-se instrumentos de justiça.

Paulo retoricamente perguntou aos crentes de Corinto: "Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?" ( 1Co 6:19 ). Em outras palavras, nossos corpos não resgatados estão temporariamente na casa de Deus! É porque os nossos corpos ainda estão mortal e pecador que, "tendo as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo" ( Rm 8:23 ). Nosso espiritual "pátria está nos céus", Paulo explicou aos Filipenses, "de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, por o esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp 3:20-21. ).

Não podemos evitar que os restos do pecado de persistir em nossos corpos mortais. Mas somos capazes, com o poder do Senhor, para manter esse pecado de governar nossos corpos. Uma vez que estamos dado um novo, natureza habitado pelo Espírito, através de Cristo, o pecado não pode reinar em nossas almas. E isso não deve reinar em nossos corpos ( Rm 8:11 ). Pecado não vai reinar ", se pelo Espírito [que] está colocando à morte as obras do corpo" ( Rm 8:13. ; cf. Rm 6:16 ). (Para uma discussão completa de Romanos 6:8 , veja o Romans 1-8 volume desta série comentário .)

Paulo nos adverte, por misericórdia de Deus, para oferecer aos nossos corpos imperfeitos, mas úteis para o Senhor como um sacrifício vivo e santo. Como observado acima, Paulo usa a linguagem das oferendas rituais do Antigo Testamento no Tabernáculo e no Templo, a linguagem do levítico sacerdócio. De acordo com a Lei, um judeu iria trazer a sua oferta de um animal para o sacerdote, que iria levá-la, matá-lo e colocá-lo sobre o altar em nome da pessoa que o trouxe.

Mas os sacrifícios exigidos pela Lei já não são de qualquer efeito, nem mesmo efeito simbólico, porque "o Cristo, quando apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos , isto é, não desta criação, e não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção "( Hb 9:11-12. ) .

Sacrifícios de animais mortos não são mais aceitáveis ​​a Deus. Porque o Cordeiro de Deus foi sacrificado em seu lugar, os remidos do Senhor estão agora a oferecer-se, tudo o que somos e temos, como vidade sacrifícios. A única adoração aceitável sob a Nova Aliança é a oferta de si mesmo a Deus.

Desde o início, o primeiro e mais importante requisito de Deus para a adoração aceitável tem sido um coração fiel e obediente. Foi por causa de sua fé, não por causa de sua oferta de material, que "Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que Caim" ( He 11:4 ).

Davi, o sucessor de Saul ao trono, entendeu que a verdade. Quando confrontado pelo profeta Natã a respeito de seu adultério com Bate-Seba, Davi não oferecer um sacrifício animal mas confessou: "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezeis tu queres" ( Ps . 51:17 ). Davi ofereceu a Deus o seu coração arrependido como um sacrifício vivo, além do exterior, cerimônia e visível que ele estava perdoado ( 2Sm 12:13 ).

Uma ilustração útil de a diferença entre um morto e um sacrifício vivo é a história de Abraão e Isaque. Isaque era o filho da promessa, o único herdeiro através de quem a aliança de Deus com Abraão poderia ser cumprida. Ele foi milagrosamente concebido depois de Sara, mulher de Abraão, era idade fértil longe passado. Só podia ser a partir de Isaque que a nação escolhida por Deus, cujos cidadãos seria tão inumeráveis ​​como as estrelas no céu e os grãos de areia da praia do mar ( Gn 15:5 ), poderia descer. Mas quando Isaque era um jovem, provavelmente no final da adolescência, Deus ordenou a Abraão: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, a quem amas, Isaque, e vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto em uma das montanhas, que eu vou dizer-lhe "( Gn 22:2 deixa claro que Abraão estava disposto a matar Isaque, porque ele tinha certeza de que Deus poderia ressuscitá-lo dentre os mortos, se necessário, para manter sua promessa. Abraão estava disposto a cometer absolutamente tudo a Deus e confiar nele, não importa quão grande a demanda e como devastador o sacrifício, porque Deus seria fiel.

Deus não exigia qualquer pai ou filho para realizar o sacrifício que se destina. Os dois homens já tinha oferecido o verdadeiro sacrifício que Deus queria-a sua vontade de dar a ele tudo o que amava.

O sacrifício vivo estamos a oferecer ao Senhor que morreu por nós é a vontade de entregar a Ele todas as nossas esperanças, planos, e tudo o que é precioso para nós, tudo o que é humanamente importante para nós, tudo o que encontramos gratificante. Como Paulo, devemos, nesse sentido, "morrer diariamente" ( 1Co 15:31 ), porque para nós "o viver é Cristo" ( Fm 1:21 ). Por causa do seu Senhor e para o bem daqueles a quem ele ministrava, o apóstolo mais tarde declarou: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós "( Fp 2:17 ).

Porque Jesus Cristo já fez o único sacrifício morto a Nova Aliança exige-o único sacrifício que tem poder para salvar os homens da morte eterna, tudo o que resta para os adoradores de hoje é a apresentação de si mesmos como sacrifício vivo.
A história é contada de um cristão chinês que foi movido de compaixão, quando muitos de seus compatriotas foram levados para trabalhar como coolies em minas sul-Africano. A fim de ser capaz de testemunhar a seus colegas chineses, este homem de destaque se vendeu para a empresa de mineração para trabalhar como um carregador para cinco anos. Ele morreu lá, ainda um escravo, mas não até que ele tinha ganhado mais de 200 homens a Cristo. Ele era um sacrifício vivo no sentido mais pleno.
Em meados do século XVII, um inglês pouco conhecido foi capturado por piratas argelinos e fez um escravo. Enquanto um escravo, ele fundou uma igreja. Quando seu irmão arranjou sua libertação, ele recusou-se a liberdade, tendo prometeu manter-se um escravo até que ele morreu, a fim de continuar a servir a igreja que ele fundou. Hoje uma placa em uma igreja argelino leva seu nome.
Davi Livingstone, missionário de renome e nobre para a África, escreveu em seu diário,
As pessoas falam do sacrifício que fiz em gastar tanto da minha vida na África. Isso pode ser chamado de sacrifício que é simplesmente pago de volta como uma pequena parte da grande dívida devido ao nosso Deus, que nunca pode pagar? Isso é um sacrifício que traz sua própria recompensa de atividade saudável, a consciência de fazer o bem, a paz de espírito, e brilhante esperança de um destino a seguir glorioso?
... Fora com tal palavra, esse ponto de vista, e tal pensamento! É enfaticamente nenhum sacrifício. Diga sim, é um privilégio. A ansiedade, a doença, o sofrimento ou perigo agora e, em seguida, com um precedente das conveniências e instituições de caridade da vida comum, pode fazer-nos parar e fazer com que o espírito a vacilar e pia; mas deixe isso só ser por um momento. Todos estes são nada quando comparados com a glória que a seguir se revelar no e para nós. Eu nunca fiz um sacrifício. Deste que não devemos falar quando lembramos o grande sacrifício que Ele fez que deixou o trono de seu pai na alta para dar a si mesmo por nós. ( de Livingstone privada Journal: 1851-1853 , ed 1. Schapera.. [London: Chatto & Windus de 1960], pp 108, 132)

Como Livingstone, os cristãos que ofereçam em sacrifício vivo de si geralmente não consideram que é um sacrifício. E não é um sacrifício, no sentido comum de perder algo valioso. As únicas coisas que inteiramente desistir por Deus para ser removidas e destruídas-são pecado e pecadores coisas, que só nos trazem ferimentos e morte. Mas quando nos oferecer a Deus o sacrifício vivo de nós mesmos, Ele não destruir o que lhe dão, mas refina e purifica-lo, não só para a Sua glória, mas para o nosso bem presente e eterno.
Nosso sacrifício vivo também é ser santo. Hagios ( santo ) tem o sentido literal de ser separado para um propósito especial. Na sociedade grega secular e pagã a palavra realizada nenhuma idéia de pureza moral ou espiritual. Os deuses feitos pelo homem eram tão pecaminoso e degradados como os homens que as fizeram, e simplesmente não havia necessidade de uma palavra que representava a justiça. Como os eruditos hebreus que traduziram o Antigo Testamento grego (Septuaginta), o cristianismo santificou a prazo, usando-o para descrever Deus, povo de Deus, e as coisas divinas.

Sob a Velha Aliança, um animal de sacrifício era para ser sem mancha ou defeito. Essa pureza física simbolizava a pureza espiritual e moral que Deus exigia do próprio proponente. Como aquele devoto que estava para vir a Deus com "mãos limpas e um coração puro" ( Sl 24:4. ). Esse foi também o propósito de Paulo para aqueles a quem ele ministrava. "Eu sou ciumento para você com um zelo de Deus", ele disse aos cristãos de Corinto; "Porque eu prometi a um marido, que a Cristo vos apresentar como uma virgem pura" ( 2Co 11:2. , Rm 11:36 , incluindo a sua imensuráveis ​​"misericórdias" que já receberam) ( 12: 1 a ), nossa única razoável -e por implicação , espiritual - serviço de adoração é apresentar a Deus com tudo o que somos e tudo o que temos.

Serviço de adoração traduz a palavra grega único latreia , que se refere ao serviço de qualquer tipo, o contexto dando-lhe o significado adicional de adoração. Como paristemi e hagios (mencionados acima), latreia foi usado no Antigo Testamento grego para falar de adorar a Deus de acordo com as cerimônias Levíticos prescritos, e tornou-se parte da linguagem sacrificial sacerdotal. O sacerdotal serviçoera parte integrante de Antigo Testamento adoração. O autor de Hebreus usa latreia para descrever o "culto divino" ( 9: 6 NVI ), ou "serviço de Deus" ( NVI ), realizado por sacerdotes do Velho Testamento.

A verdadeira adoração não consiste em orações elaboradas e impressionantes, liturgia intrincado, vitrais, velas acesas, robes, incenso e música sacra erudita. Ele não requer grande talento, habilidade ou capacidade de liderança. Muitas dessas coisas podem ser uma parte das formas exteriores de adoração genuína, mas eles são aceitáveis ​​a Deus somente se o coração ea mente do adorador é focado nele. O único serviço espiritual de adoração que honra e agrada a Deus é a devoção sincera, carinhosa, pensativo, e sincera e louvor de Seus filhos.

Durante uma conferência em que eu estava pregando sobre a diferença entre verdadeiros e falsos crentes, um homem veio até mim com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, lamentando, "Eu acredito que eu sou um cristão farsa." Eu respondi: "Deixe-me perguntar uma coisa. O que é o desejo mais profundo do seu coração? O que pesa mais pesado em seu coração? O que ocupa sua mente e pensamentos mais do que qualquer outra coisa?" Ele respondeu: "Meu maior desejo é dar tudo o que eu sou e tenho a Jesus Cristo." Eu disse: "Amigo, que não é o desejo de uma farsa Cristão. Esse é o desejo estimulado pelo Espírito de uma alma redimida para tornar-se um sacrifício vivo."

A mente deve ser dada a Deus

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, ( 12: 2 a)

O terceiro elemento da nossa auto-sacrifício sacerdotal é a de oferecer-Lhe nossas mentes.
É na mente que a nossa nova natureza e nossa velha humanidade são misturados. É na mente que nós fazemos escolhas quanto a saber se vamos expressar nossa nova natureza em santidade ou permitir que nossa humanidade carnal para atuar em impiedade.

Vos conformeis é de suschēmatizō , que refere-se a uma expressão externa que não reflete o que está dentro. Ele é usado de mascaramento, ou colocando em um ato, especificamente, seguindo um padrão prescrito ou esquema ( esquema ). Ele também carrega a idéia de ser transitória, impermanente, e instável. O negativo me ( não ) faz com que o verbo proibitivo. O verbo em si é passiva e imperativo, o passivo indicando que a conformação é algo que permitem a ser feito para nós , o imperativo indicando um comando, não uma sugestão.

Comando suave, mas firme de Paulo é que estamos não nos permitir vos conformeis com este mundo. Nós não somos a mascarar-se como uma pessoa mundana, por qualquer que seja o motivo. JB Phillips traduz essa frase como "Não deixe que o mundo ao seu redor espremê-lo em seu próprio molde." Não devemos padrão de nós mesmos ou nos permitimos ser modelado após o espírito da época. Não devemos ser vítimas do mundo. Devemos parar de nos deixarmos formado depois do presente século mau em que vivemos.

Estudioso do Novo Testamento Kenneth Wuest parafraseado desta cláusula: "Pare de assumir uma expressão externa que é moldada a partir deste mundo, uma expressão que não vem, nem é representativa de que você está em seu ser interior como um filho regenerado de Deus" ( Wuest de Estudos palavra do Novo Testamento grego [Grand Rapids: Eerdmans, 1955], 1: 206-7).

Mundial traduz Aion , que é melhor traduzida como "idade", referindo-se à idade atual pecaminosa, o mundo sistema agora dominado por Satanás, "o deus deste mundo ( Aion ) "( 2Co 4:4 ). Ele claramente ainda o faz.

Em vez disso, Paulo continua a dizer, você deve, antes, ser transformado. O verbo grego ( metamorphoo ) denota mudança na aparência externa e é o termo da qual nós temos o Inglês metamorfose . Mateus usou a palavra para descrever a transfiguração de Jesus. Quando "Ele foi transfigurado [ metamorphōtheē ] diante deles; e o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz "( : Mt 17:2. , natureza divina interior de Cristo e glória foram, por um breve tempo e para) um grau limitado, que se manifesta exteriormente. Nossa natureza remidos interior também deve ser manifesta exteriormente, mas tão completamente e continuamente quanto possível, em nossa vida diária.

Como o verbo anterior ( se conformar ), ser transformado é um imperativo passiva. Positivamente, somos ordenados a deixar-se mudado para o exterior em conformidade com a nossa natureza interior resgatadas. "Todos nós," Paulo assegurou aos crentes Corinthians ", com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" ( 2 Cor . 03:18 ). Apesar de estarmos a aspirar a esta mudança para o exterior, que só pode ser realizado pelo Espírito Santo trabalhar em nós, pelo nosso ser "cheio do Espírito" ( Ef 5:18 ).

O Espírito Santo realiza essa transformação pela renovação de a mente, um tema essencial e repetiu Novo Testamento. A transformação para o exterior é feita por uma mudança interna na mente, e os meios de transformar as nossas mentes é a Palavra do Espírito. Davi testemunhou: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" ( 119 Ps: 11. ). A própria Palavra de Deus é o instrumento de Seu próprio Espírito Santo usa para renovar nossas mentes, o que, por sua vez, que Ele usa para transformar a nossa vida.

Paulo enfatizou repetidamente que a verdade em sua carta aos Colossos. Como ele proclamou Cristo, ele foi "admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo" ( Cl 1:28 ). Ao receber a Cristo como Senhor e Salvador, que "se revestiram do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" ( 03:10 ). Consequentemente, devemos "deixar a palavra de Cristo ricamente habitar dentro de [nós], com toda a sabedoria e admoestando uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando com gratidão em [nosso] coração a Deus" ( 3:16 ) .

O transformado e renovado mente é a mente saturada com e controlada pela Palavra de Deus. É a mente que gasta tão pouco tempo quanto possível, mesmo com as coisas necessárias à vida terrena e, tanto tempo quanto possível com as coisas de Deus. É a mente que está definido "sobre as coisas do alto, não nas coisas que estão na terra" ( Cl 3:2 ,Mt 4:10 ). Só a mente que está constantemente a ser renovado pelo Espírito de Deus trabalhando através da Palavra de Deus é agradável a Deus. Só uma mente é capaz de fazer nossas vidas "um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o [nosso] culto racional."

A vontade deve ser dada a Deus

para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita. ( 12: 2 b)

Um quarto elemento implícito de apresentar-nos a Deus como um vivo, santo e sacrifício aceitável é a de oferecer-Lhe nossas vontades, de permitir que o Seu Espírito através da Sua Palavra para se conformar a nossa vontade à vontade de Deus.

A construção grega faz que você pode provar uma frase propósito / resultado. Ou seja, quando a mente de um crente é transformado, sua capacidade de raciocínio, raciocínio moral, e inteligência espiritual são capazes de avaliar adequAdãoente tudo, e para aceitar apenas o que está em conformidade com a vontade de Deus. Nossas vidas podem provar que a vontade de Deus é somente fazendo as coisas que são boa, agradável e perfeita para ele.

Ao utilizar euarestos ( aceitáveis ​​), Paulo pede novamente a partir do Antigo Testamento linguagem sacrificial para descrever o tipo de vida santa que Deus aprova, um "sacrifício vivo" que é moralmente e espiritualmente impecável e sem mancha.

Perfeito carrega a idéia de ser completa, de que algo está sendo tudo o que deveria ser. Nossas vontades deve desejar só o que Deus deseja e nos levam a fazer apenas o que Ele quer que façamos da maneira que Ele quer que façamos isso, de acordo com a Sua vontade e pelo Seu poder. Nossas vontades imperfeitas deve ser sempre sujeito a Sua perfeita vontade.

A mente transformada produz uma vontade transformada, pelo qual nos tornamos ansiosos e capaz, com a ajuda do Espírito, a deixar de lado nossos próprios planos e aceitar com confiança de Deus, não importa a que custo. Isto continuou rendendo envolve o forte desejo de conhecer melhor a Deus e de compreender e seguir o Seu propósito para nossas vidas.
A transformação divina de nossas mentes e vontades deve ser constante. Porque ainda estamos continuamente tentado através de nossa humanidade restante, nossas mentes e vontades deve ser continuamente transformado pela Palavra de Deus e pelo Espírito de Deus.
O produto de uma mente transformada é uma vida que faz as coisas que Deus declarou ser justo, adequado e completo. Esse é o objetivo do ato supremo de culto espiritual, e prepara o terreno para o que Paulo fala de next-o ministério dos nossos dons espirituais.

47. O Ministério dos Dons Espirituais — Parte 1 ( Romanos 12:3-5 )

Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense mais alto de si mesmo além do que convém pensar; mas que pense de modo a ter bom senso, como Deus repartiu a cada um uma medida de fé. Pois, assim como temos muitos membros em um só corpo e todos os membros não têm a mesma função, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. ( 12: 3-5 )

Após a Segunda Guerra Mundial, um grupo de estudantes alemães se ofereceu para ajudar a reconstruir uma catedral Inglês que tinham sido severamente danificado por bombas alemãs. Como o trabalho progredia, eles ficaram preocupados com uma grande estátua de Jesus, cujos braços estavam esticados e sob a qual havia a inscrição: "Vinde a Mim". Eles tinham dificuldade particular tentando restaurar as mãos, que tinha sido completamente destruídas. Depois de muita discussão, eles decidiram deixar as mãos continuam desaparecidas e mudou a inscrição para: "Cristo não tem mãos, mas o nosso."

É a verdade básica de que a frase que Paulo enfatiza em Romanos 12 . A obra de Jesus Cristo no mundo está nas mãos daqueles que pertencem a Ele. Nesse sentido, ele não tem mãos, mas nossas mãos, sem pés, mas nossos pés. O Senhor encomendou Seu ministério terreno aos seus seguidores, dizendo: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei" ( Mat. 28: 19-20 ). Seus ministros apresentar ao mundo em Seu nome são aqueles descritos nos últimos onze capítulos de Romanos, que tinham sido libertos da escravidão do pecado e se tornar filhos de Deus e servos de Jesus Cristo. No lado humano, é em cima de sua fidelidade, obediência e utilidade que o trabalho de Seu reino depende agora.

Como vimos, a primeira obrigação do servo de Cristo é a adoração suprema expressa em oferecer-se para o seu Senhor como um sacrifício vivo ( Rm 12:1 ) acrescenta a verdade maravilhosa que, embora Cristo envia Seus servos com uma comissão comum para servi-Lo, Ele prepara-los para que a responsabilidade com muito diversos dons. Seu plano divino para os crentes é a unidade na mensagem e compromisso, mas a diversidade no serviço. O objetivo principal destes versos é deixar claro que, embora devamos entrar no lugar de utilidade para Cristo com a mesma abnegação total, estão equipados para cumprir essa utilidade de formas distintas com exclusividade.

A propósito de oferecer-se a Deus como sacrifício vivo não é místico ou monástica, mas eminentemente prático. A devoção ao Senhor e ativa, fiel ministério para Ele são inseparáveis. Nós não podemos ser verdadeiramente sacrificado a Ele e ser inativo em Sua obra. E, por outro lado, não podemos ser verdadeiramente bem sucedido em seu trabalho sem ser verdadeiramente dedicado a Ele. Serviço a Deus traz honra a Ele e bênção para nós somente quando é a saída de nossa adoração na oferta de nós mesmos como sacrifício vivo. Tal compromisso natural e inevitavelmente produz um ministério eficaz. Não há compromisso piedoso sem ministério abençoado por Deus, e nenhum ministério abençoado por Deus, sem o compromisso dos deuses.
Esta passagem destrói completamente a noção de que um cristão pode ser comprometido com Cristo, mas estar inativo no seu serviço, que ele pode amar o Senhor, mas não obedecem ao Senhor, para que possa ser entregue ao Senhor, mas não o ministro para o Senhor. A verdadeira adoração não pode ser dissociada do serviço.
Infelizmente, a igreja sempre teve membros que piedosamente afirmam proximidade e devoção ao Senhor, mas cujas vidas exibem nenhum serviço para Ele. Ele também sempre teve aqueles que estão ocupados ativa no trabalho da igreja, mas que apresentam pouca profundidade pessoal de devoção ao Senhor da igreja. Ambos são uma vergonha para o Senhor e são um obstáculo ao seu trabalho, porque eles frustrar a maturidade espiritual dos salvos ea evangelização dos perdidos.
Recebi uma carta de um homem que manifestou preocupação com o que é certamente um problema comum. Ele escreveu: "Por favor, se encontrar comigo e orar comigo. Eu dirigi minha esposa fora, porque eu ensinei a ela pelo exemplo de como ser um domingo santo e viver da maneira que quiser durante a semana. Eu vivi para o exterior como um Cristão e foi ativo na igreja, mas o resto do tempo eu vivi uma mentira. Quando nosso relacionamento começou a desmoronar, eu tentei levar-nos a leitura da Bíblia e oração, mas ela pensou que era apenas mais um dos meus fachadas e não queria nada disso. " Tais situações são uma característica familiar na igreja hoje.

É verdade, é claro, que Deus pode trabalhar mesmo através dos crentes infiéis e desobedientes. Ele pode usar a pregação e testemunho de um hipócrita para trazer os pecadores para Si mesmo. Mas, nesses casos, é a verdade da mensagem que Ele abençoa, e não o esforço hipócrita de quem a dá. Hipócritas, embora eles não podem limitar o poder da verdade que transcende duplicidade, acumular nenhuma bênção de Deus pelo que Ele pode fazer por eles, porque o seu verdadeiro motivo é servir os seus próprios fins e glória, não dele. Se executar no exterior, mas não são dedicados no interior, o nosso serviço é limitado e nossa recompensa é perdido. Mais importante ainda, o nome de Deus não é honrado e Sua obra é limitado e fez menos eficaz com um vaso sujo do que com uma limpa (cf. 2 Tm. 2: 20-22 ).

Mas a unidade dos crentes não se limita ao seu empenho comum. Embora os nossos dons são diversos, a nossa obrigação de usá-los no serviço do Senhor, não é. A pessoa com um presente aparentemente insignificante é tanto obrigada a usar esse dom fiel e plenamente como aquele que tem vários presentes proeminentes e aparentemente mais importantes. Assim como nenhum crente está isento de ser um sacrifício vivo, nenhum crente está isento de usar seu talento divino, seja ele qual for. Neste capítulo, Paulo deixa claro que ele está advertindo "todo homem" ( v. 3 ), ou seja, cada crente. Ele também deixa claro que, embora não temos a "mesma função" ( v. 4 ) e, embora os nossos dons "diferem de acordo com a graça que nos foi dado" ( v. 6 a ), nós todos têm uma função na igreja de Cristo e nós todos têm dons de Seu Espírito Santo e a obrigação de "exercê-los" ( v. 6 b ) em seu nome e em seu poder.

Entrega total ao Senhor, também é fundamental para o serviço cristão de outra maneira. Sem genuína, compromisso altruísta a Ele, não só vai perder o desejo e perder o poder necessário para servi-lo de forma eficaz, mas também nunca vai experimentar o que Deus planejou para nós quando os nossos dons ea vocação são utilizados ao máximo. Deus não dá Seus dons crianças sem deixá-los saber o que esses presentes são. Portanto, se não temos certeza de nossos dons de Deus, o mais provável é porque não estamos a fechar a Deus. Passamos a conhecer os nossos dons mais plenamente como, através da adoração na verdade espiritual, chegamos a conhecê-Lo mais plenamente. Quando nossas vidas estão no altar do sacrifício, que não terá nenhum problema de descobrir ou usando nossos dons espirituais.Eles não podem ser reconhecidos, exceto como os usamos. Quando um crente anda na santa obediência ao Senhor, cheios do Espírito Santo e servir a Deus, torna-se evidente para ele e para os outros o seu dom é e como ele abençoa o corpo de Cristo.

Estima-se que até mesmo as pessoas mais brilhantes usar apenas cerca de onze por cento de sua capacidade de deixar cérebro quase noventa por cento não utilizado. A proporção semelhante provavelmente se aplica a uso de seus dons espirituais a maioria dos cristãos ". Quando um crente tem dificuldade para entender como os dons mencionados em Romanos 12:6-8 se aplicam a ele, pessoalmente, não é porque ele não consegue descobrir o que seu dom é, mas porque ele não chegou a um acordo com a dedicação e exigências do anterior cinco versos. E, por outro lado, quando um crente é usado poderosamente na obra do Senhor, não é porque ele compreendeu perfeitamente e analisado o seu dom, mas sim porque a sua vida é "um sacrifício vivo e santo", que é "aceitável Deus ", como um" culto racional "( v. 1 do), e Deus Espírito está se movendo através dele no serviço de alimentação.

O pregador americano nobre e teólogo Jonathan Edwards foi tão temerosos de que seus maneirismos pessoais e inflexões pode interferir com o poder da Palavra de Deus, para que ele não apenas ler seus sermões, mas muitas vezes os entregou quase mecanicamente. No entanto, o Espírito Santo usou fortemente essas mensagens, e os ouvintes foram às vezes tão convicto do pecado que gritava por misericórdia de Deus e agarrados seus bancos por medo de cair imediatamente no inferno. Deus era capaz de usá-lo de tal forma porque ele viveu até os seguintes resoluções (resumida) que ele fez no início de seu ministério:
Resolvi viver com todas as minhas forças 
, enquanto eu viver.

Resolvi nunca perder um momento de tempo, 
para melhorá-lo da maneira mais rentável eu puder.

Resolvi nunca fazer nada que eu deveria 
desprezar ou pensar mal de em outro.

Resolvi nunca fazer qualquer coisa fora de vingança.
Resolvi nunca fazer nada que eu deveria estar 
com medo de fazer se fosse a última hora da minha vida.

(Veja Iain H. Murray, Jonathan Edwards: A New Biography . [Carlisle, Penn .: Banner da Verdade Trust, 1987], p 43)

O seguinte bela oração, usado no final dos serviços de comunhão na 1greja da Inglaterra, reflete com precisão o total dedicação do qual Paulo fala em Romanos 12 . Lê-se: "E aqui nós oferecemos e presente a Ti, ó Senhor, a nós mesmos, nossas almas e corpos para ser um sacrifício santo e vida razoável para Ti. "

Nossa utilidade absoluta ao Senhor depende de três coisas Paulo menciona em nosso texto atual: atitude apropriada ( v. 3 ), bom relacionamento ( vv 4-5. ), e serviço adequado ( vv 6-8. ).

A atitude correta: a verdadeira humildade

Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense mais alto de si mesmo além do que convém pensar; mas que pense de modo a ter bom senso, como Deus repartiu a cada um uma medida de fé. ( 12: 3 )

Para indica uma transição do que o apóstolo acaba comandado, amarrando serviço espiritual a dedicação espiritual, a ponte entre eles, sendo a atitude espiritual.

Atitude correta do cristão é a humildade, não pensar mais alto de si mesmo além do que convém pensar. Falta de que a virtude fundamental faz com que muitos crentes a tropeçar. Não importa o quão bem fundamentada podemos estar na Palavra de Deus, como teologicamente som que pode ser, ou quão vigorosamente podemos buscar a servi-lo, nossos dons não funcionam de modo que nossa vida pode ser espiritualmente produtiva até eu é posto de lado. A partir de abnegação no culto espiritual de Deus flui auto-rendição à vontade de Deus, e de auto-rendição flui serviço abnegado na obra de Deus.Nenhum crente está isento desta chamada para a humildade, porque Paulo está falando a cada um dentre vós -a comando universal para todos os que são de Cristo.

A base de tudo de valor que um cristão tem e faz, a partir de salvação para o serviço, é a graça dada a ele por Deus. Assim como nós somos salvos somente pela graça de Deus, para que possamos servi-lo apenas por essa mesma graça. Mas o divino específico graça do qual Paulo fala aqui é que a partir do qual ele foi ordenado como apóstolo de Deus e autorizados a revelar a Palavra (de Deus Rom. 1: 1-5 ; cf.Rm 15:15 ; Rm 3:10 Rm 3:1 Cor. ; Gl 2:9 , grifo do autor). Como um apóstolo de Jesus Cristo, ele pede humildade-a virtude cristã mais básico, e aquele que abre a porta para o amor, poder e unidade.

Para enfatizar a necessidade de mansidão, Paulo usa uma forma de phroneo ( a pensar ) quatro vezes no versículo 3 . Um cristão não é a superestimar a si mesmo, para pensar mais altamente (huperphroneō ) de si mesmo além do que convém pensar , mas é pensar de si mesmo como ele realmente é. Ele não está a supervalorizar suas habilidades, seus dons, ou o seu valor, mas fazer uma estimativa precisa de si mesmo. "Porque, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada", Paulo adverte em outros lugares ", ele engana a si mesmo" ( Gl 6:3. ).

Referindo-se a auto-exame e julgamento de outros cristãos, Paulo disse à igreja de Corinto: "Ora, estas coisas irmãos, eu apliquei figurAdãoente a mim ea Apolo, por amor de vós, para que em nós que você pode aprender a não ultrapassar o que está escrito, a fim que ninguém de vocês pode se tornar arrogante em favor de um contra o outro. Por que respeita-lo como superior? E o que você tem que você não recebeu? Mas se você se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido? " ( I Coríntios 4:6-7. ; cf. vv 1-5. ). Pedro admoestou todos os presbíteros da igreja, jovens e velhos, para "revesti-vos de humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" ( 1Pe 5:5. ; cf. 13 1:46-13:13'>13 1:13 ). Com uma repreensão claramente implícita, o apóstolo João identifica um crente auto-busca por nome, um homem chamado Diótrefes ", que adora estar em primeiro lugar" ( 3Jo 1:9 ).

Embora eles não são mencionados no texto, as atitudes orgulhosas em direção dons espirituais podem ser colocados em cinco categorias. Vários já foram mencionados. A primeira atitude errada é a de usar um gift-proeminente ou qualquer outro presente, para que o assunto-boastfully. Como Paulo admoestou os crentes de Corinto: "O olho não pode dizer à mão:" Eu não preciso de você ", ou ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós" ( 1Co 12:21 ) , que é o que um cristão faz por implicação, sempre que ele se orgulha de seus próprios dons e realizações.

A segunda atitude errada é a de depreciar a nós mesmos e nossos dons em falsa humildade (ver 1 Cor. 12: 11-12 , 1Co 12:19 ). Tal atitude é um esforço mal disfarçado para obter louvor. No outro extremo, quando uma pessoa está claramente dotado acima a maioria dos cristãos, é tentador para fingir humildade quando genuinamente elogiado, menosprezando assim o que Deus tem dado a e está fazendo por ele ou ela.São necessárias e perfeitamente desenhado por Deus para o Seu propósito glorioso Todos os dons espirituais.

A terceira atitude errada sobre os dons espirituais é o de presentes, alegando, em especial as mais impressionantes, o que não possuem. Fazer isso não só é desonesto, mas denigre sabedoria e soberania de Deus na menosprezando por implicação do presente ou presentes que nós temos Dele. "Tudo não são apóstolos, são eles?" Paulo pergunta retoricamente. "Tudo não são profetas, são? Todos não são professores, são eles? Todos não são operadores de milagres, são eles? Todos não têm dons de curar, não é? Todos não falar em línguas, não é? Todos fazer não interpretar, não é? " ( 1 Cor. 12: 29-30 ). Se Deus não o escolheu para nos dar qualquer um dos mais notáveis ​​presentes, não devemos nem fingir nem cobiçar-los.

A quarta atitude errada é a de não usar um presente imperceptível por ciúme, ressentimento ou vergonha. PropositAdãoente descaso e negligência um dom espiritual é a desdenhar graça soberana de Deus."Se o pé disser:" Porque eu não sou mão, não sou uma parte do corpo, "não é por este motivo qualquer a menos de uma parte do corpo. E se a orelha disser: 'Porque eu não sou olho, não sou uma parte do corpo, "não é por este motivo qualquer a menos de uma parte do corpo" ( 1 Cor. 12: 15-16 ). Deus tem um plano para cada um de Seus filhos, e cada plano é bom, perfeito e adequado.

Um quinto atitude errada não está a usar seus dons em tudo, por qualquer motivo, seja por negligência, amargura, ciúme, vergonha ou simplesmente indiferença. Todo dom espiritual de Deus é para ser usado em sua plenitude, porque cada dom é divinamente ordenado e feito para ser divinamente capacitado e empregado. Certamente Paulo está preocupado com esta questão quando, em versos 6:8 , ele insiste em que todos os presentes ser usado.

A humildade que Deus requer e honras não superestimar ou subestimar os Seus dons, mas estima-los corretamente e usa-los corretamente. Todo cristão pode atestar, "Deus me presenteou. Ele me presenteou graciosamente e com amor e vai me dar tudo o que eu preciso usar meus dons de forma eficaz para a Sua glória. Agradeço a Ele e bendizei o seu nome."
Há também certas atitudes corretas para com os nossos dons espirituais. Primeiro, devemos reconhecê-los corretamente e reconhecer que o próprio Senhor fornece exatamente o que Ele quer para nós e tudo o que precisamos para servi-lo de acordo com sua vontade, apenas como [Ele] tem atribuído a cada uma medida de fé. Neste contexto, uma medida de fé parece referir-se a medida correta do dom espiritual e suas características operacionais que Deus concede soberanamente em cada crente. Cada crente recebe o dom exato e os recursos mais adequados para cumprir o seu papel no corpo de Cristo.

Um artigo fictício publicado há alguns anos na Springfield, Oregon, newsletter escola pública ilustra esse princípio muito bem.
Era uma vez, os animais decidiram que deveria fazer algo significativo para resolver os problemas do novo mundo. Então, eles organizaram uma escola.
Adotaram um currículo de corrida, escalada, natação e vôo atividade. Para torná-lo mais fácil de administrar o currículo, todos os animais, tomou todas as disciplinas.
O pato era excelente em natação; na verdade, melhor do que o seu instrutor. Mas ele fez apenas passando notas em voo, e era muito pobre em execução. Desde que ele era lento na corrida, ele teve de abandonar a natação e ficar depois da aula para a prática de execução. Isso fez com que os pés da Internet para ser mal gasto, para que ele [tornou-se] apenas média na natação. Mas média foi bastante aceitável, de modo que ninguém preocupado com isso, exceto o pato.
O coelho começou como o primeiro de sua classe na corrida, mas desenvolveu um tique nervoso em seus músculos da perna por causa de tanta maquiagem trabalho na natação.
O esquilo era excelente em escalada, mas ele encontrou frustração constante na classe de vôo porque seu professor o fez começar a partir do zero, em vez de a partir da copa de árvore para baixo. Ele desenvolveu "cavalos Charley" de esforço excessivo, e por isso só tenho um C em alpinismo e um D em execução.
A águia foi uma criança problema e foi severamente punido por ser um não-conformista. Na escalada aulas bateu todos os outros para o topo da árvore, mas insistiu em usar o seu próprio caminho para chegar lá ...
O ponto da história é óbvio. Como os animais, cada pessoa tem seu próprio conjunto especial, mas limitado de recursos. Tentando operar fora essas capacidades produz frustração, desânimo, sentimentos de culpa, a mediocridade, e derrota final. Nós cumprimos a nossa vocação quando funcionar de acordo com projeto soberano de Deus para nós.
Paulo não aqui está se referindo a economia de fé, que os crentes já exercido. Ele está falando de uma mordomia fiel, o tipo e quantidade de  necessária para exercer o nosso próprio dom particular. É a através do qual o Senhor usa seu dom medido em nós ao máximo. Abrange toda a sensibilidade, capacidade e compreensão que precisamos, com razão, e totalmente utilizar o nosso presente excepcionalmente-outorgado. Nosso Pai Celestial não nos sobrecarregar com os presentes para que não forneça todos os recursos espiritual, intelectual, físico e emocional, precisamos exercitá-los com sucesso.

Porque cada crente é perfeitamente dotado, nenhum dom que Deus não tem dado deve ser procurada e nenhum dom que Ele tem dado deve ser negligenciada ou denegridas. "A cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum", explica Paulo em sua primeira carta a Corinto, e "um único e mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer" ( 1Co 12:7 ).

A seguir, estão nove diretrizes que podem ser úteis no cumprimento do propósito de nossos dons espirituais. Nós devemos apresentar-nos como um sacrifício vivo ( Rm 12:1 , At 8:24 ); examinar o desejo do nosso coração ( 1Tm 3:1)

O serviço adequado: Exercitando o nosso Presentes

E uma vez que temos diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, que cada um exercê-las de acordo: se é profecia, de acordo com a medida da fé; se o serviço, seja em ministrar; ou aquele que ensina, em seu ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; aquele que dá, com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. (12: 6-8)

Nenhum dom ou habilidade, espiritual ou de outra forma, é de valor se não for usado. Eu li o relato de um agricultor aposentado em uma pequena cidade da pradaria em Saskatchewan, no Canadá, que possui uma grande coleção de violinos raros e valiosos. É altamente improvável que alguém vai jogar esses maravilhosos instrumentos, desde que eles estão simplesmente guardados, protegidos e admirado. Mas nas mãos de músicos realizados, esses violinos poderia estar fazendo uma bela música para inspirar e abençoar incontáveis ​​milhares de ouvintes.
É infinitamente mais trágico que muitos cristãos manter seus dons espirituais armazenado, ao invés de usá-los para servir ao Senhor que lhes deu os presentes.
Foi observado que as mães americanas muitas vezes preservar primeiros sapatos de seus filhos em bronze, talvez para representar a liberdade e independência, enquanto que muitas mães japonesas preservar uma pequena parte do cordão umbilical da criança, para representar a dependência e lealdade. Dependência e lealdade lindamente descrever a inter-relação o Senhor deseja para os membros do seu corpo, da igreja.

Os dons espirituais mencionados no Novo Testamento, principalmente em Romanos 12 e em I Coríntios 12, se dividem em três categorias: sinal, falando, e servir. Antes que o Novo Testamento foi escrito, os homens não tinham padrão para julgar a veracidade de alguém que pregou, ensinou, ou testemunhou em nome de Cristo. Os dons de sinais autenticado o ensinamento dos apóstolos, o que era a medida de todas as outras situações de ensino-e, portanto, cessaram após a morte dos apóstolos, provavelmente, ainda mais cedo. "Os sinais de um verdadeiro apóstolo foram realizados entre vós com toda a perseverança", Paulo explicou à igreja de Corinto ", por sinais, prodígios e milagres" (2Co 12:12). O escritor de Hebreus dá mais revelações sobre o propósito desses dons especiais: "Depois [o evangelho] estava no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, Deus testemunhando também com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Mesmo durante o ministério terrestre de Jesus, os apóstolos "saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram" (Mc 16:20).

Primeira Carta aos Coríntios foi escrito sobre A . D . 54 e romanos há cerca de quatro anos mais tarde. É importante notar que nenhum dos dons de sinais mencionados em I Coríntios 12:9-10, ou seja, os dons de cura, milagres, falar em línguas, e interpretação de línguas-é encontrado em Romanos 12. As outras duas passagens do Novo Testamento que menciona os dons espirituais (Ef 4:1, Ef 4:11; 1 Pedro 4: 10-11) foram escritos vários anos após romanos e, como a epístola, não fazem menção de sinal presentes. Pedro menciona especificamente as categorias de falar e servindo presentes ("quem fala" e "quem serve", v. 11), mas nem a categoria nem um exemplo dos dons de sinais.

Parece evidente, portanto, que Paulo não mencionou os dons de sinais em Romanos porque o seu lugar na igreja já estava chegando ao fim. Eles pertenciam a uma época única na vida da igreja e não teria lugar permanente no seu ministério em curso. É significativo, portanto, que os sete dons mencionados em Romanos 12:6-8 são todos dentro das categorias de falar e de servir.

Também é importante notar que, em I Coríntios 12, Paulo usa o termo pneumatikos (v. 1, lit., "spirituals") para descrever os dons divinamente concedidos específicos mencionados nos versículos 8:10. Ele explica que "há diversidade de dons, mas o mesmo Espírito" (v. 4), e que "o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer" (v. 11).

Mas em Romanos 12, o apóstolo usa o termo carisma (presentes), que é de Charis (graça). Na Primeira Carta aos Coríntios, Paulo enfatiza a natureza e autoridade dos dons espirituais presentes-capacitados pelo Espírito Santo. Em Romanos ele simplesmente enfatiza sua fonte-a graça de Deus.

Paulo introduz esta lista de presentes, referindo-se de volta para a unidade na diversidade, ele acaba de salientar nos versículos 4:5Uma vez que temos diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, que cada um exercê-los em conformidade. Diferem relaciona-se com a diversidade, e graça para a unidade. Sob soberana de Deus a graça, que todos os crentes compartilhar, temos presentes que diferem de acordo com as formas específicas em que Ele nos concede individualmente. Assim como o versículo 3 não se refere à fé salvadora, versículo 6 não se refere à economia de graça. Paulo está falando para aqueles que já têm confiado em Cristo e se tornarem filhos de Deus. Para Seus filhos, o apóstolo explica, "Deus repartiu a cada um uma medida de fé" (v. 3), e derramou sobre eles presentes que diferem de acordo com a graça dada a cada um. A graça é o favor de Deus, bondade imerecida de sua parte, que é a única fonte de todas as capacitações espirituais. Eles não estão ganha por merecimento, ou eles não seria pela graça. E a graça é soberano, só que Deus faz a escolha quanto ao que o presente de cada um de Seus filhos recebe. Cada crente é, portanto, de exercer seus dons em conformidade.

Paulo lista ao lado de algumas categorias de sobredotação como exemplos.

Profecia

se é profecia, de acordo com a medida da fé; (12: 6b)

O primeiro dom espiritual nesta lista é profecia. Alguns intérpretes acredito que este foi um presente de revelação especial que pertencia apenas aos apóstolos, e, como os dons de sinais, cessou depois daqueles homens morreram. Embora certamente tinha um aspecto revelador durante os tempos apostólicos Antigo Testamento e, não se limitava a revelação. Ele foi exercido quando houve proclamação pública da verdade divina, velho ou novo. Em 1Co 12:10 que está ligada com dons de sinais sobrenaturais, e reveladores. Aqui ela está ligada com a fala e servindo presentes, levando à conclusão de que não tinha tanto aspectos reveladores e não-revelação. O profeta do Antigo Testamento ou do Novo Testamento (ou apóstolo) pode falar revelação direta, mas poderia e também ter declarado que havia sido revelado anteriormente. O dom de profecia não se refere ao conteúdo, mas sim aos meios de proclamação. Em nossos dias, é capacitação ativa para proclamar a Palavra de Deus já está escrito nas Escrituras. Paulo dá nenhuma distinção a este presente entre os outros seis, que são claramente presentes em curso na igreja, portanto, não limitando-a revelação.

Prophēteia ( profecia ) tem o significado literal de falar diante, sem nenhuma conotação de previsão ou outro significado sobrenatural ou místico. O dom de profecia é simplesmente o dom de pregar, de proclamar a Palavra de Deus. Deus usou muitos profetas do Antigo e do Novo Testamento para predizer eventos futuros, mas que nunca foi uma parte indispensável do ministério profético. Paulo dá, talvez, a melhor definição do dom profético em I Coríntios: "Aquele que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação" (1Co 14:3).

Quando Deus chamou Moisés para libertar Israel do Egito, Moisés deu a desculpa: "Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste a teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua "(Ex 4:10). Apesar de irritado com a falta de confiança de Moisés, Deus disse: "Não há o seu irmão Arão, o levita, eu sei que ele fala fluentemente ... Você está a falar com ele e colocar as palavras na sua boca;? E eu, eu mesmo , estará com sua boca e sua boca, e eu vou te ensinar o que você está a fazer "(vv. 14-15).

O dom de profecia é o dom de ser porta-voz de Deus público, principalmente para próprio povo-a de Deus instruir, admoestar, advertir, repreender, corrigir, desafio, conforto, e incentivar. Deus também usa seus profetas para alcançar incrédulos. "Se tudo profetiza", Paulo explicou ao Corinthians ", e um descrente ou um homem pouco dotados entra, ele é condenado por todos, ele é chamado a prestar contas por todos; os segredos do seu coração são divulgados, e assim ele vai cair em seu rosto e adoração a Deus, declarando que Deus está certamente entre vós "(1 Cor. 14: 24-25).

Deus usou alguns profetas em determinados momentos para dar nova revelação e para prever eventos futuros, mas Ele usou e continua a usar todos os Seus profetas para falar sua verdade em Seu nome. Eles são instrumentos de Deus para proclamar e fazer relevante a Sua Palavra para seu mundo. João Calvin disse que, da profecia, ele não entendeu o dom de prever o futuro, mas de interpretar as Escrituras, de modo que um profeta é um intérprete da vontade de Deus.
Em seu comentário sobre este texto, Calvino escreveu:
Eu prefiro seguir aqueles que estender essa palavra mais ampla, até mesmo para o dom peculiar da revelação, pelo qual qualquer um com habilidade e sabedoria realizada no escritório de um intérprete para explicar a vontade de Deus. Daí profecia no dia de hoje na 1greja cristã é quase nada mais é do que a correta compreensão da Escritura, ea faculdade peculiar de explicá-lo, na medida em que todas as antigas profecias e os oráculos de Deus foram concluídos em Cristo e no seu evangelho. Pois neste sentido, é tomada por Paulo quando ele diz: "Eu desejo que você falou em línguas, mas sim que ye profecia" (1 Cor. Xiv. 5 :) "Em parte, conhecemos e, em parte, nós profecia" (1 Cor. xiii. 9). E não parece que Paulo pretende aqui mencionar aquelas graças milagrosas pelo qual Cristo, em primeira prestados ilustre seu evangelho; mas, pelo contrário, achamos que ele se refere apenas aos dons ordinários, como eram para continuar perpetuamente na 1greja. ( Comentários de Calvino, v.xix, "romanos". [Grand Rapids: Baker, 1991], p 460)

No século XVI, na Suíça, em Zurique pastores se reuniram todas as semanas para o que eles chamaram de "profetizar". Eles compartilharam exegético, expositiva e insights práticos que tinha recolhido a partir da Escritura que os ajudou de forma mais eficaz ministro ao seu povo naquele dia.

O livro de Atos fala de muitos profetas, além dos apóstolos. Agabus, parte de um grupo de profetas (os outros são sem nome) de Jerusalém, previu uma fome que assolam Judéia durante o reinado do imperador Cláudio (Atos 11:27-28) e, posteriormente, predisse detenção e prisão de Paulo (21: 10— 11). "Judas e Silas," por outro lado ", também sendo eles próprios profetas", não deu previsões ou nova revelação, mas simplesmente "encorajados e confirmaram os irmãos com muitas palavras" depois de Paulo e Barnabé haviam entregado a carta do Concílio de Jerusalém (At 15:32;. conforme vv 22-31). (Para uma discussão mais completa da profecia, consulte a seção relevante sobre 12:10 no comentário do autor sobre uma Corinthians nesta série. [Chicago: Moody Press, 1984])

Seja qual for a forma que sua mensagem pode levar, o profeta é ministrar lo de acordo com a proporção de sua fé. Porque o grego inclui o artigo definido, a fé pode aqui referem-se a fé, isto é, a mensagem do evangelho completo. Nesse caso, de acordo com a medida da fé que se relacionam objetivamente para o profeta de ser cuidadoso para pregar, de acordo com o evangelho revelado através do Apóstolos, "a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3). Taxa específica de Paulo a Timóteo se aplica a todos os anunciadores da Palavra de Deus, incluindo profetas: "Prega a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina" (2Tm 4:2).

Serviço é um presente simples e direta que é amplo na sua aplicação. Parece que carregar um significado semelhante ao do dom de ajuda mencionado em 1Co 12:28, embora um termo grego diferente ( antilēpsis ) é usado lá. Este presente certamente se aplica para além dos ofícios de diácono e diaconisa e é a idéia no comando de Paulo aos anciãos de Éfeso para "ajudar os fracos" (At 20:35). O dom de serviço se manifesta em todo o tipo de ajuda prática que os cristãos podem dar um ao outro em nome de Jesus.

Ensino

ou aquele que ensina, em seu ensino; (12: 7b)

O terceiro dom espiritual é a de ensinar. Mais uma vez, o significado é simples e direta. Didaskōn ( ensina ) refere-se ao ato de ensinar, e didaskalia ( ensino ) pode referir-se ao que é ensinado, bem como para o ato de ensiná-la. Ambos os significados são adequadas a este presente.

O cristão que ensina é divinamente dotado com habilidade especial para interpretar e verdade, presente de Deus, compreensivelmente. A principal diferença entre ensino e profecia não está no conteúdo, mas na distinção entre a capacidade de proclamar e a capacidade de dar instrução sistemática e regular na Palavra de Deus. O dom de ensino poderia se aplicar a um professor no seminário, faculdade cristã, escola dominical, ou em qualquer outro lugar, elementar ou avançado, onde a verdade de Deus é ensinada. A mais antiga igreja foi caracterizado por ensino regular (At 2:42). A Grande Comissão inclui o comando, "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações ... ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei" (Mat. 28: 19-20). Dom espiritual de Paulo incluiu características de ambos pregação e ensino (2Tm 1:11).

Mais tarde, na epístola que acabamos de citar, Paulo cobrado Timóteo: "E as coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros" (2Tm 2:2). Da mesma forma "um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria por nascimento, homem eloqüente ... tinha sido instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito, ele estava falando e ensinando com precisão as coisas concernentes a Jesus" (Atos 18:24-25).

Jesus, é claro, era ao mesmo tempo o supremo Pastor e Mestre supremo. Mesmo depois de sua ressurreição, Ele continuou a ensinar. Quando Ele se juntou aos dois discípulos no caminho de Emaús ", começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras ... E disseram uns aos outros:" Não se nos abrasava o coração dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras? "(Lc 24:27, Lc 24:32). Ambos diermēneuō ("explicou," v 27). E dianoigō ("explicando", lit. "abertura", v 32). são sinônimos de didaskōn ( ensina ) edidaskalia ( de ensino ) em Rm 12:7). Pastores não são os únicos que o Senhor chama e habilitados para ensinar. Mas, se o ministério de um pastor deve ser julgado, entre outras coisas, sobre a solidez de seu ensino, como as passagens apenas citados indicam-então parece razoável supor que, em alguma medida, ele deve ter o dom de ensino.

Exortação

ou que exorta, use esse dom em exortar; (12: 8-A)

Tal como acontece com os três dons anteriores, a conotação de exortação é amplo. Tanto o verbo parakaleo ( exorta ) eo substantivo paraklesis ( exortação ) são compostos das mesmas duas palavras gregas ( de para e Kaleo ) e tem o significado literal de chamar alguém para um jogador da equipa. Eles estão intimamente relacionados com parakletos (advogado, edredom, helper), um título que Jesus usou tanto de si mesmo ("Helper", Jo 14:16), e do Espírito Santo ("outro Consolador"; Jo 14:16, Jo 14:26; Jo 15:26). Este ministério é refletida no comando de Paulo a Timóteo: "corrige, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina" (2Tm 4:2). O sentimento que motiva este presente também é exibido na bela bênção com que essa epístola fecha: "Ora, o Deus de paz, que fez subir dentre os mortos o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna, mesmo Jesus, nosso Senhor , equipá-lo em todas as coisas boas para fazer a Sua vontade, operando em nós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre Amém ". (13 20:21).

Em resumo, pode-se dizer que, assim como as profecias proclama a verdade e ensino sistematiza e explica a verdade, exortação chama os fiéis para obedecer e seguir a verdade, viver como cristãos devem viver consistente com vontade revelada de Deus. Em muitos servos de Cristo, todas essas habilidades são única e maravilhosamente misturado.

Dar

aquele que dá, com liberalidade; (12: 8b)

A quinta categoria da sobredotação é o de dar. O verbo grego usual para dar é didomi , mas a palavra aqui é a intensificou metadidōmi , que carrega os significados adicionais de partilha e de transmitir aquilo que é a sua própria. Aquele que exerce este dom  sacrificially de si mesmo.

Quando perguntado pelas multidões que eles devem fazer para "produzir frutos dignos de arrependimento", João Batista respondeu: "Deixe o homem que tem duas túnicas compartilhar [ metadidōi ] com quem não tem nenhuma; e aquele que tem alimentos não Da mesma forma (Lc 3:8).

Na abertura de sua carta a Roma, Paulo expressa seu desejo de "dar [ metadidōi ] algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecida "(Rm 1:11). E em sua carta a Éfeso, ele deixa claro que, se um crente tem o dom de dar, ele é ter o espírito de generosidade que caracteriza este presente. Todo cristão deve "trabalho, tocando com as mãos o que é bom, a fim de que ele pode ter algo a compartilhar [metadidōi ] com aquele que tem necessidade "(Ef 4:28). Parece certo que Paulo tinha elementos de tamanha generosidade em seu presente. E em nenhum lugar é refletida mais do que em seu serviço aos santos de Tessalônica. Depois de ter ministrado a eles por um tempo relativamente curto, ele poderia dizer com perfeita humildade e sinceridade que o evangelho que ele, Sylvanus, e Timoteo trouxe-lhes "não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção, assim como você sabe que tipo de homem que provou ser entre vós, por amor de vós "(1Ts 1:1; conforme 1Ts 1:1). Nesse caso trágico, não dar com liberalidade custar a vida dos doadores.

Ananias e Safira foram exceções na igreja primitiva, que se caracterizou por aqueles que, voluntariamente, possuía "todas as coisas em comum, e [que] começou a vender suas propriedades e bens e os repartiam por todos, como que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45). Porque as pousadas não poderia começar a abrigar todos os judeus que vieram para Jerusalém para a festa de Pentecostes, a maioria deles ficaram em casas de companheiros judeus. Mas aqueles que confiaram em Cristo imediatamente se tornou indesejável. Muitos queria ficar dentro da comunidade dos crentes em Jerusalém, mas não tinha um lugar para ficar. Alguns tinham dificuldade de comprar comida para comer. Nesse crise, os cristãos que tinham os meios compartilhada espontaneamente suas casas, sua comida, e seu dinheiro com os irmãos em necessidade.

Muitos anos mais tarde, as igrejas da Macedônia teve uma abundância de crentes que exerceram o dom de dar a sua plenitude. "Em uma grande provação de aflição sua abundância de alegria e de sua pobreza profunda transbordou na riqueza da sua generosidade", disse Paulo. "Porque vos dou testemunho de que de acordo com a sua capacidade, e além de sua capacidade, deram por vontade própria, pedindo-nos com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos, e isso, não como nós esperávamos, mas primeiro deu-se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus "(II Coríntios 8:2-5.).Deram com grande liberalidade, acreditando que a sementeira bountifully significava colhendo bountifully (2Co 9:6). Em 1Co 12:28, Paulo refere-se ao mesmo dom por um nome diferente, "administrações" ( kubernēsis ), que significa "para guiar." Em At 27:11 e Ap 18:17, é usado de um piloto ou timoneiro, a pessoa que dirige, ou leads, um navio.

Embora ela não se limita a esses gabinetes, o dom da liderança da igreja pertence claramente a anciãos, diáconos e diaconisas. É significativo que Paulo não faz menção de líderes em sua primeira carta a Corinto. A falta de uma liderança funcionando ajudaria a explicar os seus graves problemas morais e espirituais, o que certamente teria sido exacerbados por essa deficiência. "Free-for-all" democracia ascende a anarquia e é desastroso em qualquer sociedade, incluindo a igreja. A ausência de líderes resultados em todo mundo fazendo o que é "certo aos seus próprios olhos", como os israelitas fizeram sob os juízes (Jz 17:6; conforme Dt 12:8; Lc 1:39). Portanto liderança adequada impede a procrastinação e da ociosidade. Se ele está possuído por oficiais da igreja ou por membros que dirigem coisas como escola dominical, o grupo de jovens, o berçário, ou um programa de construção, o dom de liderança deve ser exercida com cuidado, constância e consistência.

Mostrando Misericordia

o que exercita misericórdia, com alegria. (12: 8-D)

A sétima e última categoria espiritual mencionado aqui é o de mostrar misericórdia. Eleeō ( mostra misericórdia ) carrega a idéia comum de demonstrar ativamente simpatia por alguém e de ter os recursos necessários para confortar e fortalecer essa pessoa com sucesso.

O cristão talentoso que mostra misericórdia é divinamente dotado de especial sensibilidade ao sofrimento e tristeza, com a capacidade de perceber a miséria e sofrimento que pode passar despercebida por outros, e com o desejo e os meios para ajudar a aliviar essas aflições. Esse dom envolve muito mais do sentimento de simpatia. É sentir-se colocar em ação. O cristão com este presente sempre encontra uma maneira de expressar seus sentimentos de preocupação na ajuda prática. Ele mostra a sua misericórdia com o que ele diz eo que ele faz para a pessoa em necessidade.

O crente que mostra misericórdia pode exercer o seu dom em visitação hospital, ministério de prisão, ou em serviço para os sem-teto, os pobres, os deficientes, o sofrimento e os sofredores. Este dom está intimamente relacionado com o de exortação, e não é incomum para os crentes têm uma medida de ambos.

Esta capacitação não é para ser ministrado a contragosto ou simplesmente fora de um senso de dever, mas com alegria. Como todo mundo sabe que teve um tempo de sofrimento ou necessidade especial, a atitude de um companheiro crente pode fazer a diferença entre o seu ser uma ajuda ou um obstáculo. O conselho dos amigos de Jó só o levou ao desespero mais profundo.

"O que despreza seus pecados vizinho", o escritor de Provérbios nos diz, "mas feliz é aquele que se compadece do pobre" (Pv 14:21.); e "O que oprime o pobre insulta ao seu Criador, mas o que é gracioso para as honras carentes Ele" (Pv 14:31). A palavra-chave nesses versículos é gracioso. O ajudante genuína sempre serve com gracioso alegria, e nunca é condescendente ou paternalista.

Leitura do livro de Isaías, Jesus testificou de Si mesmo que "o Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele me enviou para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para libertar os que são oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor "(Lucas 4:18-19). O próprio Filho de Deus, em Sua encarnação mostrou grande misericórdia com gracioso alegria.

Quem dera que todos os cristãos com este presente não só faria ministro com alegria, mas também regularmente e de forma consistente. Haveria muito menos necessitados que têm de depender de um governo impessoal sem Deus ou de uma agência social. E se o povo de Cristo modelado suas vidas após o seu exemplo gracioso, muito mais pessoas pudessem ouvir, responder ao evangelho poupança que atenda a sua necessidade mais profunda.

Em relação a esse dom e todos os outros, os crentes devem "kindle de novo o dom de Deus que está em [eles]" (2Tm 1:6). Nós podemos servir a Cristo apenas como nos tornamos semelhantes a Cristo, e nós podemos exercitar os dons do Espírito apenas como nos apresentamos como sacrifício vivo e se submeter a Sua contínua transformação e santificação de nossas vidas.

Belo hino de AB Simpson expressa o que a verdadeira atitude sobre nossos dons espirituais e todo o resto de nossas vidas deve ser:
Uma vez que era a bênção, 
Agora é o Senhor.

Uma vez era o sentimento, 
Agora é Sua Palavra.

Uma vez que os Seus dons que eu queria, 
agora a apenas Doador.

Uma vez que eu buscava a cura, 
agora mesmo sozinho.

49. Viver no Sobrenatural — parte 1 (Romanos 12:9-13)

O amor seja sem hipocrisia. Abomino o que é mau; apegar ao que é bom. Ser dedicado a um ao outro em amor fraternal; dar preferência a um outro em honra; não ficar para trás em diligência, fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, perseverantes na tribulação, dedicado à oração, contribuindo para as necessidades dos santos, praticando a hospitalidade. (12: 9-13)

Nossa sociedade está obcecada com esportes, recreação, entretenimento e gratificação emocional, e que está a pagar as consequências dessa preocupação desequilibrado. Quando tais atividades exceder seus papéis razoáveis, eles tornam-se marcas visíveis da sociedade rasa, superficial, e muitas vezes decadente que os cultiva. "Disciplina corporal é apenas de pouco lucro", Paulo adverte, "mas a piedade é proveitosa para todas as coisas, uma vez que tem a promessa da vida presente e também para a vida futura" (1Tm 4:8).

Só a mente disciplinada pode pensar com clareza e ser usado pelo Senhor para compreender corretamente e apresentar a sua verdade ao mundo. Só a mente disciplinada pode efetivamente avaliar e desafiar os ideais e padrões do mundo à luz do que a verdade. Da mesma forma, somente a vida cristã disciplinada pode ser um exemplo convincente e eficaz, tanto dentro da igreja e perante o mundo.
Em seu livro A vida disciplinada, Richard Shelley Taylor escreve:

Caráter disciplinado pertence à pessoa que atinge o equilíbrio, trazendo todas as suas faculdades e poderes sob controle ... Ele enfrenta resolutamente o seu dever. Ele é governado por um sentido de responsabilidade. Ele aperfeiçoamento activo recursos e reservas pessoais, que são a maravilha das almas mais fracas. Ele traz adversidade sob tributo, e obriga a servi-lo. Quando a adversidade torna-se muito difícil e sopra queda que ele não pode desviar, ser arcos para eles, mas não é quebrado por eles. Seu espírito ainda sobe. O forte caráter de MAdãoe Guyon [o evangélico francesa do início do século XVIII] permitiu-lhe, embora preso, a subir em espírito e cantar:
Minha gaiola me confina rodada; 
Abroad Eu não posso voar.

Mas, apesar de minha asa está intimamente ligada, 
Meu coração está em liberdade.

Minhas paredes da prisão não pode controlar 
o voo, a liberdade da alma.

(Kansas City, Mo .: Beacon Hill, 1962, p. 22)
Simplificando, a auto-disciplina é a disposição de subordinar os desejos e objetivos pessoais para aqueles que são altruísta e divino, a subordinar o que é atraente e fácil de o que é certo e necessário. Para o cristão, a auto-disciplina é a obediência à Palavra de Deus, a vontade de subordinar tudo em nossas vidas, físicas, emocionais, sociais, intelectuais, morais e espirituais-à vontade e controle de Deus, e para a glória de Deus.
É tão absurdo como é antibíblico para acreditar que alguém pode viver uma vida cristã frutífera fiéis em meras boas intenções e sentimentos calorosos para o Senhor e Sua obra. A vida cristã é uma vida responsável, e, por definição, a prestação de contas é baseada em princípios e normas específicas. Para o cristão, eles são os princípios e normas divinamente revelado para que Deus detém todos os Seus filhos. É porque nós somos responsáveis ​​para que o Senhor nos disciplina quando desobedecemos a Sua Palavra e ignorar a vontade Dele.

"Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos", o autor de Hebreus nos lembra: "Meu filho, não considero levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe. " É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrige ... Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza;? Ainda para aqueles que têm foram treinados por ele, depois produz um fruto pacífico de justiça "(Hb 12:5-7, He 12:11; conforme Prov. 3: 11-12.).

O século XIX inglês Robert C. Chapman escreveu: "Vendo que muitos pregam a Cristo e tão poucos vivo Cristo, I terá como objectivo vivê-Lo." Seu bom amigo JN Darby disse dele: "Ele vive o que eu ensino."
Dizia-se do século XIX populares autor Inglês William Arnot, "Sua pregação é bom. Sua escrita é melhor. Sua vida é o melhor de tudo." Será que isso poderia ser dito de todos os cristãos que a sua vida é o melhor de tudo.
Um jovem uma vez me perguntou: "Como você pode saber se você é realmente um cristão? Como você pode saber se sua decisão por Cristo não era apenas uma experiência emocional?" Eu respondi: "A única maneira de saber se temos experimentado justificação, foram feitas bem com ele e foi trazido para a Sua família, é olhando para o nosso coração e as nossas vidas. Se Cristo é o nosso Salvador e Senhor, o desejo mais profundo de nossa corações será para servir e agradar a Deus, e que o desejo será expressa em um anseio de santidade e um padrão de vida justa. " Não é que a nossa vida se tornará perfeito ou que nunca iremos vacilar em nosso compromisso e obediência, mas que a direção de nossas vidas será godward, que o nosso desejo supremo será a tornar-se cada vez mais como Cristo.
Embora ele rejeitou tanto a Bíblia e Deus, Julian Huxley corretamente observou que "não é preciso muito de um homem para ser um cristão, ele só tem tudo dele." Henry Drummond, um amigo próximo de DL Moody, disse: "A taxa de entrada para o reino de Deus não é nada, mas as taxas anuais são tudo."

Uma pessoa que foi justificada pela graça de Deus, que tem apresentado o seu corpo como "um sacrifício vivo e santo" (Rm 12:1). Sobrenatural vida é "ter esta atitude em [nós] que houve também em Cristo Jesus" (2:
5) e, humildemente, para "trabalhar fora [nossa] salvação com temor e tremor" (2:12). Mas o trabalho de nossa salvação não é mais realizado em nosso próprio poder do que o novo nascimento foi realizado em nosso próprio poder. "É Deus que está no trabalho em [nós], tanto o querer e trabalhar para a sua boa vontade" (2:13).
Em suma, a vida sobrenatural é conformando a nossa vida exterior para nossa vida interior, vivendo a natureza redimida, purificada, e santo que temos em Jesus Cristo, tornando-se, na prática, o que nós estamos em posição e nova criação.
Mas a vida sobrenatural não é uma vida mística, indefinido baseado em indescritíveis bons impulsos e intenções sinceras. É a vida prática que resulta da obediência consciente aos padrões da justiça de Deus, uma vida vivida dentro de parâmetros divinamente ordenados. Ele está pensando, falando e agindo em conformidade diário com a Palavra ea vontade de Deus.

Sobrenatural vida é livre na medida em que não está mais sob o jugo do pecado. Mas também é escravizado, na medida em que é inalteravelmente preso à vontade de Deus justo. "Graças a Deus", Paulo declarou no início desta carta, "que, apesar de [nós] eram escravos do pecado, [nós] tornou-se obediente de coração à forma de doutrina a que [nós] foram cometidos, e de ter sido libertos do pecado, [nós] tornaram-se escravos da justiça "(Rom. 6: 17-18). Com Martin Luther, cada cristão deve ser capaz de dizer: "Minha consciência é cativa da Palavra de Deus."

Através de Rm 12:8). Salvação é projetado para produzir em nós um padrão inconfundível de piedoso, vida reta. Vamos dar alguns frutos, mas o Senhor quer nos dar muito fruto para a sua glória (Jo 15:8). Jesus declara inequivocamente que, tanto no Antigo como no Novo Testamento os dois maiores mandamentos são: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" e "Amarás o teu próximo como a ti mesmo "(Mt 22:37-39.). Na verdade, Ele passou a dizer: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (v. 40). Ecoando essa mesma verdade, que mais tarde Paulo admoesta em sua carta a Roma, "não devem nada a ninguém, exceto a amar uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei" (13: 8; conforme v. 10).

O amor é mais importante para um cristão do que qualquer dom espiritual que ele possa ter. "Mas agora, permanecem a fé, a esperança eo amor, estes três," Paulo explicou aos crentes de Corinto ", mas o maior destes é o amor" (1Co 13:13;. Conforme 12:31). Portanto, não é de estranhar que o primeiro "fruto do Espírito é amor" (Gl 5:22), e que é por nosso amor por nossos irmãos que "todos os homens saberão que [nós somos de Jesus] discípulos" (Jo 13:35). Em nome dos crentes de Tessalônica, Paulo orou: "Que o Senhor lhe causar a crescer e abundar em amor uns aos outros" (1Ts 3:12;. Conforme 1Jo 3:18). Sofrimento "muito endurance, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas insônia, na fome", o próprio Paulo servido o povo do Senhor "no Espírito Santo, no amor verdadeiro" (2 Cor. 6: 4-6).

É esse mesmo amor não fingido um do outro que Pedro admoesta todos os crentes a mostrar: "Uma vez que você tem em obediência à verdade purificado as vossas almas por um amor sincero aos irmãos, fervorosamente ameis uns aos outros com o coração" (1Pe 1:22).Em outras palavras, uma pessoa que não mostra nenhuma evidência de ÁGAPE amor não tem direito sobre Cristo ou na vida eterna.

A mulher judia que morava perto de nossa igreja foi recusado aconselhamento matrimonial por sua sinagoga, porque ela não tinha pago as suas dívidas. Ela estava chateada e determinado para ir para a instituição religiosa mais próximo para obter ajuda. Como ela passou por nossa igreja num domingo de manhã, ela logo se viu dentro. Como ela explicou mais tarde, ela foi atraída para o seu Messias e Salvador naquele dia, porque ela podia sentir o grande amor manifestado por nossos membros para o outro.
O amor de que Paulo, Pedro e João, falar é o amor verdadeiro, o amor sincero e fervoroso que é completamente sem hipocrisia e não contaminada pelo egocentrismo. O amor cristão é puro, sincero, e não afetado.

Hipocrisia é a antítese do e completamente incompatível com Ágape amor . Os dois não podem coexistir. Hipocrisia é excedido em mal só por incredulidade. O hipócrita consumado nas Escrituras, Judas, também foi o egoísta consumado. Ele fingiu devoção a Jesus para atingir seus próprios fins egoístas. Sua hipocrisia foi desmascarada e seu egocentrismo ficou evidente quando ele traiu Jesus por trinta moedas de prata. Comentando este versículo em Romanos, o teólogo João Murray escreve: "Se o amor é a soma da virtude e da hipocrisia é o epítome do vício, o que é uma contradição para trazer os dois juntos."

Odiar o mal (12: 9b)

O segundo desejo da nova natureza e dever pessoal de vida sobrenatural é a detestar o que é mau. O ódio do mal é o outro lado do amor, que, por sua própria natureza, não pode aprovar ou "alegrar-se com a injustiça" (1Co 13:6), "O temor do Senhor [também] é odiar o mal" (Pv 8:13). O filho de Deus abomina o mal, porque Deus abomina o mal.

O mal é o inimigo de Deus e o inimigo do amor, e é para ser tão fervorosamente abominado como o amor deve ser fervorosamente cobiçado. É por essa razão comanda o salmista: "Odeio o mal, vocês que amam o Senhor" (Sl 97:10). O cristão que realmente ama genuinamente . abominar o que é mau Por causa de seu grande amor por Deus, Davi determinado, "Um coração perverso se apartará de mim; eu sei nenhum mal" (Sl 101:4, 19-21).Em outras palavras, quando os crentes cair no pecado, o seu interior, piedosa auto vai resolutamente desaprovam.

Jude adverte: "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo;. Guardai-vos no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna e tem misericórdia de alguns, que estão duvidando; salvar os outros, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne "(Judas 20:21, Jd 1:23). Em outras palavras, quando testemunhamos para os não crentes, temos de ter cuidado para que em nosso zelo para ganhá-los nós não nos permitimos ser arrastado para os pecados dos quais eles precisam de libertação. Médicos e enfermeiros se dedicam a ajudar os que estão doentes, mesmo de doenças mais mortais, mas eles tomam todas as precauções para proteger-se das doenças, para que eles, também, ser infectado.

"Demas, tendo amado o mundo presente, me abandonou", Paulo infelizmente relatou a Timóteo (2Tm 4:10). O amor de Demas do pecado era maior do que o seu amor pelo Senhor, o povo do Senhor, e a obra do Senhor.

Alguém já disse que a única segurança contra o pecado é para ser chocado com isso. O bombardeio constante de nossos sentidos através de TV, jornais, revistas, filmes e livros com as imoralidades, violência e perversões da sociedade moderna faz com que seja difícil de ser chocado com qualquer coisa. Tragicamente, muitos cristãos entreter-se regularmente com sheer impiedade, talvez racionalização que, simplesmente por ser um cristão, eles são de alguma forma imune à infecção pecaminoso.
Ódio Genuina do mal engendra evitar o mal. Em seu Essay on Man, Alexander Pope sabiamente observou que,

O vício é um monstro, de semblante tão aterrador, 
Como seria de necessidades, mas para ser visto odiava;

No entanto, vemos muito, familiarizado com seu rosto, 
Primeiro aguentar, então piedade, então se abraçam.

Essa estrofe reflete a progressão encontrada no primeiro Salmo: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (1: 1). Não podemos flertar com o pecado e escapar caindo nele. Recusando-se a ser atraído até mesmo pelas primeiras atrações, aparentemente inofensivos do pecado, o homem justo se deleita "na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite" (v. 2).

Mesmo entre os pagãos, Corinto era conhecida como "cidade do pecado", e muitos crentes na igreja não tinha grande dificuldade em abrir mão das formas de sua antiga vida. Paulo advertiu que a sua resposta só é seguro para os fascínios da imoralidade sexual e idolatria era o de "fugir" com eles (1Co 6:18;. 1Co 10:14). Ele alertou a Timóteo que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se atormentaram com muitos uma pontada" (1Tm 6:10). Mais uma vez o conselho dele foi simples e direta: "Fugi do essas coisas, você homem de Deus; e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e mansidão" (v. 11). Paulo repetiu esse conselho a Timóteo na segunda carta: "Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz, com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro" (2Tm 2:22.). É impossível seguir a justiça, enquanto nós tolerar o mal.

"Há seis coisas que o Senhor odeia, sim, sete que são uma abominação para Ele", o escritor de Provérbios nos diz. São eles: "Os olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e aquele que se espalha contendas entre irmãos" (Prov. 6: 16-19). Obviamente, isso não é uma lista exaustiva, mas uma amostragem representativa dos inúmeros pecados que o homem já inventou a desobedecer ao Senhor e rejeitar os Seus caminhos.

Maior exposição ao mal deve invocar uma maior resistência a ele, não importa quantas vezes ou quão intensamente somos confrontados por ele. Temos de "examinar tudo com cuidado, retende o que o que é bom [e] abster-se de toda forma de mal" (I Tessalonicenses 5:21-22.). Porque "nós temos a mente de Cristo" (1Co 2:16), devemos, como Ele, amar a justiça e odiar o pecado (He 1:9, o apóstolo dá instrução similar: "Examine tudo com cuidado; apegar-se que o que é bom; abster-se de toda forma de mal." É, claramente, uma chamada para o discernimento, o pensativo avaliação, cuidado de tudo, para que possamos decidir, julgado contra a Palavra de Deus, o que rejeitar eo que se agarrar.

Como Paulo já explicou, a chave para encontrar e seguir o que é bom está em não ser "conformeis com este mundo, mas [sendo] transformados pela renovação da [nossa] mente, para que [nós] pode revelar qual é a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita "(Rm 12:2).Este amor não é opcional para os crentes. Ele não só é necessária, mas é inevitável, porque "quem ama o Pai ama o filho nascido de Deus" (1Jo 5:1, 17-19).

Prefere um outro em Honra (12: 10b)

Se somos verdadeiramente "dedicados um ao outro com amor fraternal", ele quase desnecessário dizer que vamos dar preferência a um outro em honra. A virtude aqui é a humildade, não pensar mais altamente de nós mesmos do que devemos pensar (Rm 12:3; conforme 2 Ts.. 3:13).

Não há lugar para a preguiça e indolência na obra do Senhor. "Tudo o que te vier à mão para fazer," Salomão aconselhou: "em verdade, fazê-lo com todo o seu poder, e não há nenhuma atividade ou planejamento ou conhecimento, nem sabedoria no Seol [a sepultura]" (Ec 9:10.). Tudo o que fazemos para o Senhor deve ser feito na vida presente.

A preguiça na vida cristã não só previne o bem do que está sendo feito, mas permite que o mal prosperar. "Portanto, tenha cuidado como você andar", Paulo cobrado aos Efésios: "Os homens não como néscios, mas como sábios, aproveitando ao máximo o seu tempo, porque os dias são maus" (Ef. 5: 15-16). "Ele também que é negligente na sua obra é irmão do que destrói" (Pv 18:9.).

Ser fervorosos no espírito (12: 11b)

Considerando que a diligência se refere, principalmente, à ação, sendo fervoroso de espírito pertence a atitude. Literalmente, Zeo significa para ferver e metaforicamente a ser fervorosa . A idéia aqui não é de ser superaquecido ao ponto de ebulição sobre e fora de controle, mas, como um motor a vapor, de ter de calor suficiente para produzir a energia necessária para começar o trabalho feito. Esse princípio se reflete na vida de Henry Martyn, o missionário incansável para a Índia, cujo desejo do coração era o de "queimar a Deus."

Uma das pragas mais antigas da Terra é a falta de entusiasmo. A maioria das pessoas poderia fazer uma lista considerável de seus fracassos que foram simplesmente acidentes com indiferença e falta de compromisso. Fervor requer determinação e persistência, não mera boa intenção. "Não vamos perder o coração em fazer o bem", Paulo admoesta, "porque a seu tempo ceifaremos, se não se cansam" (Gl 6:9). Mas nenhum crente na igreja primitiva era mais fervorosos no espírito, mais incansável na obra do Senhor do que o próprio Paulo. "Por isso eu corro de tal forma, como não sem objetivo", disse ele; "Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar" (1Co 9:26.); "E para este fim também trabalho" (Cl 1:29).

Servi ao Senhor (12: 11c)

Como fervor no espírito, servindo ao Senhor tem a ver com a perspectiva e prioridade. Tudo o que fazemos deve, antes de tudo, ser coerente com a Palavra de Deus e, em segundo lugar, ser verdadeiramente em Seu serviço e para a Sua glória. Strict devoção ao Senhor iria eliminar uma grande quantidade de atividade da igreja infrutífera.

Paulo nunca perdeu de vista que a missão fundamental. Ele começa esta carta com a afirmação de que ele serviu a Deus "em [seu] espírito na pregação do evangelho do Seu Filho" (Rm 1:9).

Alegrem-se na esperança (12: 12a)

Viver a vida sobrenatural traz inevitavelmente oposição do mundo e às vezes até faíscas ressentimento por outros cristãos. Mesmo depois de anos de serviço fiel ao Senhor, alguns vêem poucos, se algum, resultados aparentes de seus trabalhos. Sem esperança nunca poderíamos sobreviver. "Porque em esperança fomos salvos", Paulo já explicou, "mas a esperança que se vê não é esperança;? Por que é que uma pessoa também esperança para o que ele vê Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o que esperar ansiosamente por ela "(Rom. 8: 24-25).

Regozijando-se de que a esperança, nós sabemos que, se formos "firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, o" nosso "trabalho não é em vão" (1Co 15:58). Podemos, portanto, olhar para a frente para uma audiência dia: "Muito bem, servo bom e fiel" (Mt 25:21). Sabemos que "no futuro não é reservada para [nós] a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, premiará [para nós] naquele dia, e ... a todos quantos amam a sua vinda" (2Tm 4:8.).

Ser dedicado à oração (12: 12c)

Sem dúvida, uma das razões que o Senhor permite que Seus filhos passar por tribulação é para conduzi-los a Si mesmo. O crente que tem a força de perseverar em ensaios e aflições, angústia e infelicidade, às vezes mesmo a privação e miséria, vai orar mais do que ocasionalmente. Ele vai ser dedicado à oração, em comunhão com o seu Senhor, como uma parte constante de sua vida. Então, todos nós devemos ser, não importa quais sejam as circunstâncias de nossas vidas.

Proskartereō ( dedicada ) significa, literalmente, para ser forte em direção a alguma coisa, e ele também carrega as idéias de firme e inabalável. Foi com esse dedicado ... oração que os primeiros Cristãos adorado, tanto antes como após a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 1:14; At 2:42). Foi para permitir que os apóstolos a dedicar-se "à oração e ao ministério da palavra" (At 6:4). Como ele ora com seu próprio espírito, ele também ora "no Espírito Santo" (Jd 1:20.). Ele ora "sem cessar" (1Ts 5:17). Portanto, Paulo admoestou Timóteo a ter "os homens em todos os lugares para orar, levantando mãos santas" (1Tm 2:8, At 2:44; conforme At 4:32). Pedro usou esse termo ao falar da nossa partilha [ koinōneō ] em "os sofrimentos de Cristo" (1Pe 4:13).

Mas porque a ênfase no presente texto é do lado dando de partilha, o termo é aqui traduzida contribuindo. Paulo também usou uma forma de essa palavra no mesmo sentido quando admoestou Timóteo para "instruir aqueles que são ricos deste mundo ... para ser generoso e pronto para compartilhar [ koinōnikos ] "(1 Tim. 6: 17-18).

Aos olhos da sociedade, legitimamente possui certas coisas, mas diante do Senhor que nós possuímos nada. Nós somos simplesmente mordomos do que Ele nos abençoou com. E uma de nossas responsabilidades mais importantes como Seus mordomos está usando nossos recursos pessoais para contribuir com as necessidades dos santos, nossos irmãos e irmãs em Cristo.

Na parábola do Bom Samaritano, Jesus deixou claro que temos a responsabilidade, com o melhor de nossa capacidade, para ajudar alguém em necessidade que encontrarmos. Mas nós temos uma ainda maior responsabilidade para servir outros cristãos. "Portanto, enquanto temos oportunidade", Paulo diz: "façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé" (Gl 6:10).

Prática Hospitalidade (12: 13b)

A última responsabilidade de companheiros de fé que Paulo menciona nesta lista é o de praticar hospitalidade. O significado literal dessa frase no grego é ", perseguindo o amor de estranhos." Em outras palavras, não são apenas para atender às necessidades dessas pessoas, crentes e não crentes, que vêm em todos os nossos caminhos, mas estão a procurar oportunidades para ajudar. "Não vos esqueçais da hospitalidade," o escritor de Hebreus nos adverte, "para os anjos por isso alguns têm entretido sem sabê-lo" (He 13:2).

Porque estalagens em tempos do Novo Testamento eram escassos, caros e muitas vezes perigosas, as famílias cristãs comumente abriram suas casas para os crentes que passaram por suas cidades. Ao contrário de Paulo, que insistiu em pagar a maior parte de suas próprias despesas, pregadores mais itinerantes e professores confiou inteiramente com o apoio de outros cristãos. João elogiou Gaio por sua generosidade, a este respeito: "Amados, você está agindo fielmente em tudo o que realizar para os irmãos, e especialmente quando eles são estranhos, e eles testemunhar seu amor diante da igreja, e você vai fazer bem para enviar los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Para eles saíram por causa do nome, aceitar nada dos gentios. Por isso convém apoiar esses homens, para que sejamos cooperadores da verdade "(João 5:3 —8).

Devemos "ser hospitaleiro um ao outro sem reclamar", adverte Pedro (1Pe 4:9).

50. Vivendo no Sobrenatural — parte 2 (Romanos 12:14-16)

Nosso Dever para Todas as Pessoas

Abençoai os que vos perseguem; abençoar e não maldição. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Seja o mesmo sentimento para com o outro; Não sejam orgulhosos em mente, mas associado com os humildes. Não sejais sábios em sua própria estimativa. (12: 14-16)

O terceiro círculo na lista de Paulo de características básicas da vida cristã sobrenatural alarga ampla para incluir o nosso dever de todos em geral, crentes e não crentes.

Bendizei os que vos perseguem (12: 14a)

Esta seção começa com uma advertência muito difícil, que é totalmente contrário à natureza humana não resgatados: . Abençoai os que vos perseguem O cristão obediente, não só deve resistir odiando e retaliação contra aqueles que o mal, mas é ordenado a dar o passo adicional de bênção eles.

Paulo é, essencialmente, parafraseando as palavras do próprio Senhor: "Eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam" (Lucas 6:27-28; conforme Mt 5:44). Jesus referiu-se ao mesmo, sem hipocrisia sincero amor de doação, dispostos ( ágape ) que Paulo admoesta em Rm 12:9). Comentando ainda sobre a nossa atitude em tais situações, Ele explica: "Se amais os que vos amam, que mérito há nisso? Porque até os pecadores amam aqueles que os amam. E se você fizer o bem daqueles que fazem o bem para você, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo "(vv. 32-33). Para realmente abençoar aqueles que perseguem -nos é tratá-los como se fossem nossos amigos.

Alguns anos atrás, na loja onde trabalhava, um sobrinho meu foi assassinado por um viciado em busca de dinheiro da droga. Embora profundamente entristecido por esta trágica perda, meu irmão-de-lei se recusou a tornar-se amargo ou de ódio. Em vez disso, seu desejo contínuo e oração foi para a salvação do homem que tirou a vida de seu filho. Ele chegou a visitá-lo na prisão para dar-lhe a maior bênção, o evangelho. Esse é o tipo de distintivo amor cristão que procura abençoar aqueles que nos fazem mal terrível.

Como seria de esperar, o exemplo supremo de bênção perseguidores, foi dada por nosso Senhor. Como o Filho de Deus sem pecado pendurado em grande-bearing pecado na cruz, Ele orou com misericórdia inimaginável: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Como ele estava sob as pedras sangrentas que foram esmagadores a vida fora dele, Estevão ecoou as palavras de seu Salvador, dizendo: "Senhor, não imputes este pecado eles!" (At 7:60). "Para você ter sido convocada para este fim", escreveu Pedro muitos anos depois, "uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca e, enquanto sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(I Pedro 2:21-23.).

Abençoai e não amaldiçoá-los (12: 14b)

Embora ele deve ir sem dizer, Paulo faz certo para explicar que a verdadeira bênção daqueles que nos perseguem é abrangente e permanente. Não só estamos a abençoá-los, estamos não em tudo ou nunca para amaldiçoá -los.

Por causa do tom geral da liberdade religiosa na sociedade ocidental moderna, a perseguição física ou política para de uma fé cristã é raro. Nossos tentações para amaldiçoar são mais propensos a ser em reação a hostilidade que nos faz mal nenhum risco de vida, mas faz com que nos incomodam ou constrangimento. Alguns estudos têm indicado que tanto a hipertensão arterial e outras doenças relacionadas com ansiedade não é causada por problemas sérios, de longo prazo e as pressões de risco de vida, mas por atitudes persistentes de ressentimento e hostilidade que comer em pessoas que habitualmente reagem negativamente a situações desagradáveis ​​e pessoas. Muitas vezes, é uma série de "raposinhas" que fazem o maior dano em nossos "vinhas" espirituais e emocionais (conforme Canção do Ct 2:15).

Alegrai-vos com os que se alegram (12: 15a)

Em uma veia muito mais positiva, Paulo próxima nos aconselha a se alegrar com os que se alegram. À primeira vista, que a princípio parece fácil de seguir. Mas quando bênção e felicidade de outra pessoa é a nossa custa, ou quando suas circunstâncias favorecidas ou realizações notáveis ​​fazer nosso parecer estéril e sem brilho, a carne não nos leva para se alegrar, mas nos tenta a ressentir-se.

A pessoa "que se alegra da calamidade" desagrada a Deus e "não ficará impune" (Pv 17:5), mais tarde ele assegurou-lhes: "Minha alegria seria a alegria de todos vós" (2Co 2:3; Ne 9:17; Jl 2:13, Jn 4:1). Ele é tão misericordioso, tão carinhoso para com seu povo, que "Suas misericórdias não têm fim" (Lm 3:22). Tiago fala de Deus como "cheio de compaixão" (Jc 5:11). Vemos essa compaixão, simpatia e ternura de Deus nas lágrimas de Jesus sobre o túmulo de Lázaro. Ele misturava Suas lágrimas com os de Maria e Marta (Jo 11:35). Lembrando-nos que devemos refletir o caráter de nosso Senhor, Paulo disse: "Então, como aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados, colocar em um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência" (Cl 3:12 ).

Certamente um dos testemunhos mais tocante, profundo para o coração de terna simpatia para com os Seus filhos que choram de Deus é encontrada no Salmo 56, onde o escritor pede o Senhor, "Ponha minhas lágrimas no teu odre" (v. 8). O Senhor armazena até nossas lágrimas como tesouros. Se queremos ser como nosso Pai e de Seu Filho, que, também, deve entrar na tristeza de outros.

Uma ilustração bonita do que a atitude é vista em um costume praticado na antiga Jerusalém. Quando o grande templo construído por Herodes ficou no monte do templo, que tinha apenas uma entrada, localizada na base da parede sul, os restos do que ainda são reconhecíveis hoje. Leste mais distante na mesma parede era a saída. As pessoas iriam entrar pela abertura que lhes permitiu atravessar a parede, suba as escadas para a área do templo, e em seguida, sair pela outra passagem. Enormes multidões fluiu dentro e fora de correntes constantes. Há uma excepção, no entanto, para esse padrão. Um grupo de adoradores era ir para o lado oposto, entrando pelo caminho da saída e sair pela porta. Como eles esbarrou e espremido por outro, os dois grupos se face a face. Os rostos tristes daqueles que estavam experimentando a tristeza poderia ser visto por quem vai na direção oposta, e, naqueles breves momentos, a dor pode ser compartilhada.
Além de choro para aqueles que não choram, nós devemos, como Jeremias luto por pecaminoso Israel (Jeremias 9:1-3.) e Jesus olhando para Jerusalém descrente (Lucas 19:41-44), também chorar por aqueles que deveriam chorar , mas não.

Não seja parcial (12: 16a)

A virtude expressa nas palavras ser da mesma mente em direção ao outro é o da imparcialidade. Mais tarde, em sua epístola Paulo repete a advertência, dizendo: "Ora, o Deus que dá perseverança e encorajamento vos conceda o mesmo sentimento uns com os outros, segundo Cristo Jesus" (Rm 15:5, Jc 2:9).

Falando sobre honrar e corrigindo anciãos, Paulo disse a Timóteo: "Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus e dos anjos eleitos, para manter estes princípios, sem preconceito, sem fazer nada, num espírito de parcialidade" (1Tm 5:21).

Se "não há parcialidade com Deus" (Rm 2:11;. Conforme At 10:34;. 1Pe 1:171Pe 1:17), não deve o mesmo ser verdade para nós?

Evite arrogância e associado com o Humilde (12: 16b)

Intimamente relacionado ao não ser parcial não é ser arrogante em mente, como Tiago deixa claro na passagem citada acima.

Arrogante em mente traduz phronountes hupsēla , o que significa, literalmente, "cuidando de coisas altas." Mas as coisas a que Paulo se refere aqui não são nobres, no sentido espiritual, mas no sentido de orgulho egoísta.

Como Tiago também deixa claro na passagem acima mencionado, parcialidade está intimamente relacionada com a relutância de mostrar o respeito, ou até mesmo para associar-se com os humildes, como "um homem pobre em roupa suja" (Jc 2:2 ).

Jesus, é claro, não estava falando sobre o ato em si, mas o motivo por trás dele. Não é pecado ou não espiritual convidar a família, os amigos, ou o rico e influente para uma refeição em nossa casa. O mal vem em convidá-los para um propósito de auto-serviço, a ser convidado a voltar, um mal que é ampliada por ignorar aqueles que não têm meios para pagar a gente.

Não sejas sábio aos seus próprios olhos (12: 16c)

A vaidoso, auto-promoção Cristão é uma contradição séria. Cada crente deve ser humildemente submisso à vontade de Deus encontrada na Palavra de Deus, não tendo confiança em si mesmo ou em sua própria sabedoria e talento. E com certeza não deve haver aristocracia social da igreja, nem deve haver aristocracia intelectual. Não há castas de qualquer tipo, no Corpo de Cristo. Devemos não sejais sábios em nossa própria estimativa em qualquer sentido, pensando que são de alguma forma superior aos outros cristãos.

Nos últimos anos, alguns profissionais de crescimento da igreja têm defendido construção de igrejas com base em unidades homogêneas, cada congregação a ser composto por membros que são tão parecidos em tantas maneiras quanto possível. Porque muitas igrejas têm de fato cresceu e prosperou com base nisso, é de alguma forma, do princípio de que o padrão é certo e deve ser imitado. Aparentemente pouco, se houver, deve-se considerar a solidez bíblica de tal filosofia ou à questão de saber se o crescimento e prosperidade são o resultado de fidelidade espiritual ou do mundanismo não espiritual.
Uma igreja que está em busca de servir fielmente Cristo prosseguirá e ansiosamente aceitar todos os crentes genuínos em seu companheirismo e considerá-los todos iguais, independentemente de distinções humanas superficiais. O terreno comum só necessária deve ser uma poupança de relacionamento com Jesus Cristo e submissão sem reservas à Palavra de Deus.

Nosso dever para com inimigos pessoais

Nunca pague o mal com o mal a ninguém. Respeite o que é correto aos olhos de todos os homens. Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: "Minha é a vingança, eu retribuirei", diz o Senhor. "Mas se o teu inimigo tiver fome, alimentá-lo, e se ele tiver sede, dá-lhe de beber;. Porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça" Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem. (12: 17-21)

O quarto círculo na lista de Paulo de características básicas da vida cristã sobrenatural amplia novamente para incluir as nossas responsabilidades para com inimigos pessoais.

Nunca retribuir o mal com o mal (12: 17a)

Em primeiro lugar, estamos nunca para pagar o mal com o mal a ninguém, reiterando e prorroga o segundo aspecto do princípio ensinado no versículo 14. Nós não só são para abençoar aqueles que nos perseguem e não amaldiçoá-los, mas certamente são nunca ir além uma maldição verbal a um ato de vingança.

A lei do Antigo Testamento de "olho por olho, dente por dente" (Ex 21:24;.. Conforme Lv 24:20;. Dt 19:21) pertencia à justiça civil, não a vingança pessoal. Não só isso, mas o seu principal objectivo era impedir que a severidade da punição exceda a gravidade da ofensa. Em outras palavras, alguém culpado de destruir o olhar de uma outra pessoa não poderia ser punido com pena de qualquer maior do que a de perder um de seus próprios olhos.

Alguns versos mais tarde nesta carta Paulo declara que a autoridade civil "é um ministro de Deus para teu bem Mas se você fizer o que é mal, teme;. Pois não traz a espada para nada, porque é um ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal "(Rm 13:4). Pedro ecoa a mesma verdade em quase as mesmas palavras: "Para resumir, vamos todos ser harmonioso, Simpático, fraternal, bondoso e humilde de espírito, não retribuir o mal com o mal, ou injúria por injúria, mas dando uma bênção em vez, por vocês foram chamados para o mesmo propósito que você pode herdar uma bênção "(1 Pe. 3: 8-9).

Sempre respeite o que é direito (12: 17b)

A atitude correta para com os inimigos envolve respeito de o que é correto aos olhos de todos os homens. Se nós realmente respeitar os outros, incluindo nossos inimigos, teremos uma proteção "built-in" contra raiva pagá-los mal por mal e estarão predispostos a fazendo o que é certo para eles.

Tal relação vai nos ajudar a desenvolver a auto-disciplina necessária para nos preparar com antecedência para responder ao mal com o bem, em vez de com o que é ruim. Os crentes devem responder instintivamente e espontaneamente com o que é agradável a Deus e proveitosa para os outros.

Kalos ( direita ) se refere ao que é intrinsecamente bom, correto e honesto (como no KJV deste verso). Ele também carrega a idéia de ser visível, obviamente direita, como sublinha o ser adequado e apropriado aos olhos de todos os homens. Paulo não está falando de sentimentos ocultos, mas da bondade expressa exteriormente. Nosso perdão comportamento, gracioso para com nossos inimigos devem elogiar-nos para eles e para outros que testemunham esse comportamento. Ele irá também "ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador em todos os aspectos" (Tt 2:10).

Viver em paz com todos (12:18)

Cumprimento da próxima característica é condicional, na medida em que, em parte, depende das atitudes e respostas de nossos inimigos. Se possível, portanto, Paulo diz que, até agora, uma vez que depende de vós, tende paz com todos os homens. Se entre as nações ou indivíduos, a paz é de mão dupla. Por definição, uma relação pacífica não pode ser unilateral. Nossa responsabilidade é a certeza de que o nosso lado da relação é certo, que o nosso desejo interior é genuinamente para estar em paz com todos os homens, até mesmo o mais vil e mais indignos. Curta de comprometer a verdade e as normas de Deus, devemos estar dispostos a ir para grandes comprimentos para construir pontes pacíficas para os que nos odeiam e nos prejudicar. Devemos abandonar qualquer rancor ou amargura resolvido e perdoar totalmente a partir do coração a todos os que nos prejudicar. Tendo feito isso, podemos buscar a reconciliação com honestidade.

Nunca Vingar Yourself (12:19)

As duas últimas características Paulo lista aqui estão as duas reiterações. Ele mais uma vez denuncia retribuir o mal com o mal, declarando: Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus. Se um errado foi feito para nós, não importa o quão sério e prejudicial que pode ter sido, nunca estamos qualificado para ou têm o direito de processar a punição para o crime de nós mesmos.Estamos a deixar que a ira de Deus. Citando a lei mosaica (Dt 32:35), o apóstolo lembra a seus leitores que está escrito: "Minha é a vingança, eu retribuirei", diz o Senhor (conforme 2Sm 22:48; Na 1:1; He 10:30).. Em seu tempo divina, a ira de Deus virá (Cl 3:6, citando liminar de Deus séculos de idade: "Mas se o teu inimigo tiver fome, alimentá-lo, e se ele tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça ".

A frase carvões ardentes acumular sobre a cabeça que se refere a um costume egípcio antigo. Quando uma pessoa queria demonstrar contrição pública, ele carregava na cabeça uma panela de brasas para representar a dor ardente de sua vergonha e culpa. O ponto aqui é que, quando amamos o nosso inimigo e genuinamente buscam satisfazer suas necessidades, nós envergonhá-lo para o seu ódio.

A advertência não te deixes vencer pelo mal, tem dois significados e aplicações. Em primeiro lugar, não devemos permitir que o mal feito para nós por outras pessoas a superar e dominar-nos. Segundo, e mais importante ainda, não devemos deixar-nos vencer por nossos próprios maus respostas. O nosso próprio mal é infinitamente mais prejudicial para nós do que é o mal feito a nós por outros.

Em cada caso, é o mal em si que devem ser superados, e que só pode ser realizado com o bem.




Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 12 do versículo 1 até o 21

Romanos 12

A verdadeira adoração e a mudança essencial — Rm 12:1-2

Aqui vemos Paulo seguindo o padrão que sempre seguia quando escrevia a seus amigos. Sempre termina suas cartas com uma parte de conselhos práticos. Sua mente pode percorrer os infinitos, mas nunca se perde neles; sempre termina com os pés solidamente postos na terra. Pode lutar com os problemas mais profundos que a teologia pode oferecer, mas termina sempre com as demandas éticas que governam a situação na vida de todo homem.
"Apresentem seus corpos a Deus", diz. Não há uma demanda que seja mais caracteristicamente cristã. Vimos que isto é algo que os gregos nunca diriam. Para os gregos, o que importava era o espírito; o corpo era só uma cadeia, uma prisão; o corpo era algo desprezível e inclusive algo do que envergonhar-se. Nenhum verdadeiro cristão jamais creu nisso. O cristão crê que seu corpo pertence a Deus tanto como sua alma, e que pode servir a Deus tanto com seu corpo como com sua mente e seu espírito. O corpo é o templo do Espírito Santo, o lugar onde habita o Espírito Santo, o instrumento mediante o qual o Espírito Santo opera. Depois de tudo, o grande fato da encarnação significa que o próprio Deus não vacilou em tomar um corpo humano e viver nele e operar através dele. Tome-se o caso de uma igreja ou de uma catedral. Está construída para a adoração do espírito do homem a Deus. Mas deve ser desenhada pela mente de um arquiteto; deve ser construída pelas mãos de artesãos e operários; só então se transforma em um santuário onde os homens se reúnem para adorar. É literalmente um produto da mente e do corpo e do espírito do homem.
"Assim", diz Paulo, "tome o seu corpo; tome todas as tarefas que deva fazer cada dia; tome o trabalho cotidiano da loja, da fábrica, da oficina, do escritório; e ofereça tudo isso como um ato de adoração a Deus."
A palavra traduzida culto racional no versículo 1, tem uma história interessante. É a palavra latreia e é o substantivo para o verbo latreuein. Originalmente, a palavra latreuein significava trabalhar por um salário ou pagamento. Era uma palavra usada pelos trabalhadores que davam seu força a um amo ou empregador em retribuição pelo pagamento que aquele lhes dava. Significa, não escravidão, mas a aceitação voluntária do trabalho. Chegou então a significar, geralmente, servir; mas também chegou a significar aquilo a que homem dedica a totalidade de sua vida. Por exemplo, um homem pode ser chamado latreuein kallei, que significa dedicar a vida a serviço da beleza. Nesse sentido, deve significar aproximadamente dedicar a vida a alguma coisa. Logo, finalmente, esta palavra chegou a ser a palavra característica e distintivamente usada para o serviço dos deuses. Na Bíblia nunca significa serviço humano, sempre se usa como o serviço e culto de Deus.

Encontramos agora algo muito significativo. O verdadeiro culto, o culto realmente espiritual, é a oferta do corpo, e de tudo o que se faz diariamente com ele para Deus. O culto verdadeiro não é a oferta de preces elaboradas a Deus; não é a oferta de uma liturgia por nobre que seja nem de um ritual, por magnífico que seja. Adorar realmente é oferecer a Deus a vida de cada dia. A verdadeira adoração não é algo que possa realizar-se em uma igreja; a verdadeira adoração é aquela que vê o mundo inteiro como o templo do Deus vivo e em cada ato comum um ato de adoração.

A gente pode dizer: "Vou à igreja para adorar a Deus", mas também deveria poder dizer: "Vou à fábrica, à loja, ao escritório, à escola, à garagem, ao abrigo das locomotivas, à mina, ao estaleiro, ao campo, ao estábulo, ao jardim para adorar a Deus."
Isto — continua dizendo Paulo — exige uma mudança radical. Diz que não devemos nos adaptar ao mundo, mas ser transformados. Para expressar esta idéia, usa duas palavras gregas virtualmente intraduzíveis — palavras que, em nosso idioma devemos traduzir por meio de frases. A palavra que ele usa para expressar adaptação ao mundo é susquematizesthai; a raiz desta palavra é squema, e squema significa a forma exterior, que varia ano após ano e dia após dia. O squema de um homem não é o mesmo quando tem dezessete anos que quando tem setenta. Não é o mesmo em roupa de trabalho que quando estiver vestido para jantar. O squema de uma pessoa está em contínua mudança. De maneira que Paulo diz: "Não tentem amoldar sua vida com todas as modas do mundo; não sejam como o camaleão que toma a cor do meio que o rodeia; não sigam o mundo; não deixem que o mundo dite como serão." A palavra que usa para ser transformados é metamorfousthai; a raiz desta palavra é morfé, e morfé significa a forma ou o elemento essencialmente inalterável de algo. Um homem não tem o mesmo squema aos dezessete e aos setenta, mas tem a mesma morfé; um homem tem distinto squema em roupa de trabalho que em roupa de noite, mas tem a mesma morfé; seu aspecto externo vai variando, mas ele é invariavelmente a mesma pessoa.

Assim, pois, diz Paulo, que para adorar e servir a Deus devemos experimentar uma mudança, não de nossa forma externa, mas sim de nossa personalidade interna, da própria essência de nosso ser. O que significa esta mudança? Para dizê-lo em linguagem paulina — Paulo diria que, entregues a nosso arbítrio, vivemos uma vida kata sarka, dominada pelo mais baixo da natureza humana; em Cristo vivemos uma vida kata criston ou katapneuma, dominada por Cristo ou pelo Espírito. Produziu-se uma mudança interior; a essência do homem foi mudada; agora já não vive uma vida centrada em si mesmo, mas uma vida que gira em torno de Cristo.

Isto deve ocorrer, diz Paulo, pela renovação de nossa mente. A palavra que usa para renovação é anakainosis. Em grego há duas palavras para novo: neos e kainos. Neos significa novo com respeito ao tempo. Kainos significa novo em seu caráter e natureza. Um lápis recentemente fabricado é neos, mas um homem que foi uma vez um pecador, e que agora está a caminho de ser um santo, é kainos.

Quando Cristo irrompe na vida de um homem é um novo homem, o centro de seu ser é diferente; o poder impulsor de sua vida é diferente; sua mente é diferente; porque a mente de Cristo está nele. Quando Cristo se transforma no centro de nossas vidas, podemos oferecer a Deus um culto verdadeiro, o culto que é a oferta de cada momento e cada ação de nossa vida.

UM PARA TODOS E TODOS PARA UM

Romanos 12:3-8

Um dos pensamentos favoritos de Paulo é a idéia da Igreja cristã como um corpo (I Coríntios 12:12-27). Os membros do corpo não discutem entre si nem invejam uns aos outros nem disputam a respeito de sua importância relativa. Cada parte do corpo desenvolve sua própria função, não importa quão preeminente ou quão humildemente oculta seja essa função. Era convicção de Paulo que assim devia ser a Igreja cristã. Cada membro da mesma tem uma tarefa a desenvolver, e somente quando cada membro contribui com a ajuda de sua própria função, o corpo da Igreja funciona como é devido.

Desta passagem se desprendem importantes normas de vida.

  1. Acima de tudo, esta passagem insiste em que nos conheçamos. Um dos mandamentos básicos dos sábios gregos era: "Conhece-te a ti mesmo." Não chegamos muito longe neste mundo enquanto não sabemos o que podemos chegar a fazer e o que não podemos. Uma franca avaliação de nossas capacidades é, sem presunção nem falsa modéstia, uma das coisas essenciais de uma vida útil.
  2. Além disso, esta passagem nos insiste a nos aceitar. Insiste-nos a usar o dom que Deus nos deu. Não devemos invejar o dom de outros; não devemos nos queixar e nos lamentar porque não nos foi atribuído os dons de outros. Devemos nos aceitar como somos e usar os dons que possuímos. Isto freqüentemente significa que temos que aceitar o fato de que para nós o serviço pode significar alguma esfera humilde, e o desempenho de um papel virtualmente invisível.

Uma das grandes crenças básicas dos estóicos era que em toda criatura vivente existia uma parte de Deus. Se algo tinha vida, os estóicos criam que, ao menos em certa medida continha a Deus. Deus existia na vida. Os céticos riam desta doutrina. "Deus nos vermes?", perguntavam. "Deus nos escaravelhos do esterco?" Ao que os estóicos respondiam: "Por que não? Não pode uma lombriga servir a Deus? Supõem que só um general pode ser um bom soldado? Não podem o soldado mais raso ou um assistente de campo lutar com todas as suas forças e dar sua vida pela causa? Felizes serão se estão servindo a Deus e levando adiante o grande propósito tão lealmente como uma lombriga." A eficiência da vida do universo depende das mais humildes criaturas.
Paulo aqui diz que um homem deve aceitar-se a si mesmo; mas mesmo que descubra que a contribuição que tem a fazer será invisível e ignorada, sem louvores e sem proeminência, deve fazê-la, com a certeza de que ela é essencial, e que sem ela a vida e a Igreja não podem ser o que devem.

  1. Também, Paulo realmente está dizendo que qualquer que seja o dom que um homem possua, o mesmo provém de Deus. Chama os dons carismata. No Novo Testamento, carisma é algo que foi dado por Deus a um homem, que ele mesmo não teria podido obter ou adquirir. É um dom pessoal, individual que Deus lhe deu. Em realidade, assim é a vida. A pessoa pode praticar toda a vida e mesmo assim não tocar piano como Curtinho ou o violão como Segovia. Estes têm algo mais que uma simples prática: têm algo mais — o carisma — que é um dom de Deus.

A pessoa pode trabalhar toda a vida e mesmo assim não ser destro no uso de ferramentas, madeira e metais; outro homem pode trabalhar madeira e moldar metais com uma destreza especial e as ferramentas parecem parte de seu corpo; tem esse extra, o carisma, que é um dom de Deus. A pessoa pode praticar oratória dia após dia, e, entretanto, não adquirir nunca esse algo mágico que sacode um auditório ou uma congregação; outro salta sobre uma plataforma ou sobe a um púlpito e tem o seu auditório na mão; tem esse algo extra, esse carisma que é um dom de Deus. A pessoa pode trabalhar toda sua vida sem poder adquirir o dom de passar seus pensamentos ao papel em forma vívida e inteligível; outro vê sem esforço como seus pensamentos crescem em uma folha de papel diante dele; o segundo tem esse algo extra, esse carisma, que é um presente de Deus.

Cada qual tem seu próprio carisma. Pode ser para escrever sermões, construir casas, semear, trabalhar madeira, manipular números, tocar piano, cantar, ensinar, jogar futebol ou jogar golfe. Seja o que for, todos o têm e é um carisma, alguma coisa em alguma parte, que Deus lhes deu. Eles o devem a Deus.

  1. Por fim, qualquer que seja o dom que alguém tenha, deve usá— lo, e o motivo de seu uso deve ser, não seu prestígio pessoal, mas a convicção de que é ao mesmo tempo seu dever e um privilégio que Deus lhe deu para que faça sua própria contribuição ao bem comum.

Deitemos um olhar aos bens que Paulo escolhe assinalar aqui especialmente.

  1. Um é o dom da profecia. No Novo Testamento, profecia só raramente tem que ver com a predição do futuro; geralmente se refere à proclamação da palavra de Deus. O profeta é o homem que deve anunciar a mensagem cristã com a autoridade de que sabe. Para anunciar Cristo a outros, um homem deve primeiro conhecê-lo por si mesmo. "O que necessita esta paróquia", dizia o pai do Carlyle, "é um homem que conheça a Deus em primeira mão."
  2. Outro é o dom de servir (diakonía) (v. Rm 12:8, NVI). Certamente é significativo que este serviço prático vá à mente de Paulo em um lugar tão importante da lista, talvez alguém nunca tenha o privilégio de ficar de pé diante de um público para proclamar a Cristo, mas não há ninguém que não possa cada dia de sua vida mostrar seu amor por Cristo em atos de serviço a seus semelhantes.
  3. Outro é o ensino. A mensagem de Cristo não só deve ser proclamada, também precisa ser explicada. Pode ser verdade que uma das grandes falhas da Igreja no presente seja que constantemente se está urgindo e convidando os homens a se tornarem cristãos, sem nunca dizer-lhes o que significa o cristianismo. A exortação e o convite sem um fundo de ensino são coisas vazias.
  4. Outro é a exortação (v. Rm 12:8, NKJV). A exortação deve ter uma nota dominante, e ela deve ser o estímulo. Existe uma regra naval que diz que nenhum oficial deve falar com outro em forma desalentadora em nenhuma eventualidade em que precise agir. Há um tipo de exortação que intimida e desalenta. Tal verdadeira exortação aponta nem tanto a intimidar um homem com as chamas do inferno, como a acicatá-lo com a sorte de uma vida em Cristo.
  5. Outro é o contribuir. Deve contribuir com singela bondade. A palavra que usa Paulo é japlotes, uma palavra de difícil tradução, porque tem dois significados: simplicidade e generosidade.

Um grande comentário cita uma passagem do Testamento de Issacar, que ilustra perfeitamente o significado de japlotes.

"E meu pai me abençoou vendo que eu andava em simplicidade {japlotes). E não era inquisitivo em minhas ações, nem mau nem invejoso com meu próximo. Não falava mal de ninguém nem atacava a vida de ninguém, mas sim andava com um olho simples (literalmente com japlotes, em meus olhos). A todo pobre ou aflito lhe provia das coisas boas da terra, com simplicidade (japlotes) do coração. O homem simples (japlotes) não deseja ouro, não saqueia o seu vizinho, não gosta de toda classe de comidas deliciosas, não quer uma diversidade de roupas, não se promete longa vida mas sim recebe só vontade de Deus. Anda em retidão de vida e contempla tudo com simplicidade (japlotes)."

Há uma maneira de dar que fareja nas circunstâncias daquele a quem se dá; que dá, mas junto com o dom dá uma lição moral de crítica; que dá nem tanto para aliviar a necessidade do outro para encobrir a própria vaidade e satisfação, que dá com um triste sentido de obrigação, em vez de um radiante sentido de alegria, que sempre dá com algum motivo ulterior, nunca pela pura alegria de dar. Dar e compartilhar de modo cristão é dar em japlotes, na simples bondade que se deleita no mero prazer de dar por dar.

  1. Outro é dom de exercer liderança (v. Rm 12:8, NVI). Paulo diz que se somos chamados a fazer isto, devemos fazê-lo com zelo. Um dos problemas mais difíceis da Igreja de hoje é conseguir dirigentes para todos os departamentos de seu trabalho. Há cada vez menos pessoas com sentido de serviço e responsabilidade. Há cada vez menos pessoas que estejam dispostas a declinar seus ócios e seus prazeres para tomar a responsabilidade do líder. Em muitos casos se alegam inconvenientes e incapacidade, quando a verdadeira razão é a falta de inclinação e a preguiça. Além disso, se for assumida tal liderança, diz Paulo, deve-se fazê-lo com zelo.

Há duas maneiras em que um diácono pode entregar uma comunicação — pode jogá-la na caixa-de-correio, ou pode entregá-la pessoalmente em uma visita. Há duas formas em que o professor pode preparar a lição — pode prepará-la com a mente e o coração, ou pode ser preparada do modo mais rotineiro. A pessoa pode realizar alguma tarefa na 1greja em forma opaca e monótona, ou pode fazê-lo com júbilo e a emoção do zelo. A Igreja de nossos dias necessita dirigentes, e dirigentes que sejam homens e mulheres com zelo em seus corações.

  1. Outro é o dom de exercer misericórdia. E deve mostrar-se com graciosa bondade, diz Paulo. É possível perdoar alguém de maneira que o próprio perdão seja um insulto. É possível perdoar e ao mesmo tempo demonstrar uma atitude crítica e depreciativa. Se alguma vez devemos perdoar um pecador, devemos lembrar que somos irmãos no pecado.

"Ali iria eu, se não fosse pela graça de Deus", disse Jorge Whitefield vendo um criminal a caminho do patíbulo.

Há uma forma de perdoar que lança o pecador mais fundo no poço. E há uma forma de perdoar que o eleva e o tira da lama. O verdadeiro perdão se baseia sempre no amor e nunca na superioridade.

A VIDA CRISTÃ NA AÇÃO DE CADA DIA

Romanos 12:9-13

Aqui Paulo se apresenta ao seu pessoal com dez concisas regras para a vida cotidiana. Vamos examiná-las uma por uma.

  1. O amor deve ser completamente sincero. Não deve haver no amor cristão hipocrisia, simulação ou motivos ocultos. Existe o amor de despensa que dá afeto com um olho posto no ganho que pode proporcionar. Existe o amor egoísta cujo objetivo é obter muito mais do que dá. O amor cristão é um amor liberto do eu. É o vôo puro do coração para com outros.
  2. Devemos odiar o mal e nos apegar ao bem. Tem-se dito que nosso único seguro contra o pecado está em que este nos escandalize.

Carlyle disse que o que precisamos é ver a infinita beleza da santidade, e a infinita maldição do pecado.
As palavras que Paulo usa são duras. Tem-se dito que nenhuma virtude está segura se não ser apaixonada. A pessoa não está a salvo quando sua vida consiste em evitar prudentemente o mal e numa calculada adesão ao que é bom. Devemos aborrecer o mal e amar o bem. De uma coisa devemos estar seguros — o que a gente aborrece não é o mal, mas suas conseqüências. Ninguém é bom quando o é simplesmente porque teme as conseqüências de ser mau.

Não temer as conseqüências da desonra, mas amar a honra com amor apaixonado, é o caminho da verdadeira bondade.

  1. Devemos ser afetuosos uns com os outros em amor fraternal. A palavra que Paulo usa para afetuoso é filóstorgos e storge é a palavra grega que define o amor familiar. Devemos nos amar uns aos outros, porque somos membros de uma mesma família. Dentro da Igreja cristã não somos estranhos, muito menos somos unidades isoladas; somos irmãos e irmãs, porque temos um mesmo pai, Deus. A Igreja cristã não é uma coleção de conhecidos, nem mesmo uma reunião de amigos; é uma família em Deus.
  2. Devemos nos dar uns aos outros, prioridade na honra. Mais da metade dos problemas que surgem nas Igrejas têm que ver com direitos e privilégios, cargos e prestígio. Alguém não recebeu seu cargo; alguém foi menosprezado ou não recebeu agradecimento; alguém recebeu um lugar na plataforma mais proeminente que o outro — e se produz um problema. A marca do verdadeiro cristão foi sempre sua humildade.

Um dos homens mais humildes foi o grande santo e erudito Cairns. Alguém recolheu um incidente que mostra tal como era. Ele mesmo se encontrava em uma plataforma de uma grande reunião. Quando Cairns apareceu, houve um tremendo estalo de aplausos. Cairns retrocedeu e deixou passar o homem próximo a ele, e começou ele mesmo a aplaudir. Nunca sonhou que o aplauso fosse para ele, cria que era para outro.
Não é fácil dar a outro prioridade nas honras. Na maioria de nós há muito do homem comum para nos fazer desejar nossos direitos; mas o cristão sabe que ele não tem direitos — que só tem deveres.

  1. Não devemos ser preguiçosos em nosso zelo. Há uma certa intensidade na vida cristã. Não há nela lugar para a letargia. O cristão não pode tomar as coisas levianamente, porque para ele a vida é sempre uma escolha entre a vida e a morte; o mundo é sempre um campo de batalha entre o bem e o mal; o tempo é curto e a vida é um lugar de preparação para a eternidade. O cristão pode inflamar-se, mas nunca oxidar-se.
  2. Devemos manter nosso espírito no ponto de ebulição. A única coisa que Cristo não podia suportar era o cristão que não era frio nem quente (Apocalipse 3:15-16). A pessoa hoje olhe com receio o entusiasmo; o moderno grito de batalha é: "Não poderia me interessar menos." Mas o cristão é um homem que é desesperadamente fervoroso: tem fogo nos ossos, e, portanto, arde por Cristo.
  3. A sétima regra de Paulo pode ser uma de duas coisas. Os antigos manuscritos variam entre duas leituras. Alguns lêem: "Sirvam ao Senhor", e outros: "Sirvam ao tempo", isto significa: "Apanha suas oportunidades." A razão para esta dupla interpretação é a que segue.

Todos os antigos escrivães usavam contrações em seus escritos. Em particular, as palavras mais comuns eram sempre abreviadas. Uma das maneiras correntes de abreviar era suprimir as vocais — como faz um taquígrafo — e colocar uma marca sobre as restantes letras. E assim, a palavra para senhor é kyrios, e a palavra para tempo é kairós, logo, a abreviatura para ambas as palavras é krs. Em uma passagem tão cheia de avisos práticos, é mais que possível que Paulo dissesse a seu povo: "Aproveitem suas oportunidades à medida que se pressentem."

A vida nos apresenta todo tipo de oportunidades — a oportunidade de aprender algo novo, ou de desterrar algo velho e equivocado; a oportunidade de dizer uma palavra de fôlego ou de prevenção; a oportunidade de ajudar ou confortar. Uma das tragédias desta vida é que tão freqüentemente não aproveitamos as oportunidades quando elas chegam.
"Há três coisas que não retornam — a flecha lançada, a palavra proferida e a oportunidade perdida."

  1. Devemos nos regozijar com a esperança. Não é concebível um cristão sem esperança.

Quando Alexandre Magno estava partindo para uma de suas grandes campanhas orientais, distribuiu todo tipo de obséquios entre seus amigos. Em sua generosidade se desprendeu de quase todos os seus pertences. "Senhor", disse-lhe um de seus amigos, "não ficará nada para você." "Ó, sim, algo fica", disse-lhe Alexandre. "Ainda conservo minhas esperanças."
O cristão deve ser essencialmente otimista. Justamente porque Deus é Deus, o cristão sabe sempre que "o melhor ainda está por vir". Justamente porque conhece a graça suficiente para todas as coisas, e a força que se aperfeiçoa na fraqueza, o cristão sabe que não há empresa demasiado grande para ele. "Não há na vida situações desesperadas; só há homens que desesperaram de si mesmos."

  1. Devemos enfrentar as tribulações com triunfante fortaleza. Alguém uma vez disse a um paciente corajoso: "O sofrimento dá cores a toda a vida, não é?" "Sim", respondeu-lhe o paciente, "mas eu me proponho escolher as cores."

Quando a tremenda aflição da surdez completa caiu sobre Beethoven e a vida parecia um desastre total, ele disse: "Agarrarei a vida pelo pescoço."

Quando Nabucodonosor, segundo a antiga história, lançou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego no forno ardente, surpreendeu-se de que o fogo não os afetasse. Perguntou se não tinham arrojado ao fogo três homens. Disseram-lhe que sim. "E ele disse: “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses” (Daniel 3:24-25). O homem enfrenta tudo quando o enfrenta com Cristo.

  1. Devemos perseverar na oração. Não é certo que existem períodos em que transcorrem dias e semanas sem falar com Deus? Quando um homem deixa de orar se despoja a si mesmo da força de Deus nosso Senhor. Ninguém pode surpreender-se se sua vida entra em colapso, se insistir em vivê-la solitariamente.
  2. Devemos compartilhar com os que estão em necessidade. Em um mundo que está governado pelo afã de obter, o cristão se inclina a dar, porque sabe que "o que guardamos, nós perdemos, e o que damos, nós temos."
  3. O cristão deve ser hospitaleiro. Várias vezes o Novo Testamento insiste sobre este dever de ter as portas abertas (He 13:2; 1Tm 3:2; Tt 1:8; 1Pe 4:9). Tyndale usou uma palavra magnífica. Traduziu que o cristão deve ter uma disposição acolhedora. Um lar não pode ser um lar feliz quando é egoísta. O cristianismo é a religião da mão aberta, o coração aberto e a porta aberta.

O CRISTÃO E SEUS SEMELHANTES

Romanos 12:14-21

Aqui Paulo oferece uma série de regras e princípios que devem reger nossas relações com nossos semelhantes.

  1. O cristão deve suportar a perseguição com uma oração pelos que o perseguem. Muito tempo antes, Platão havia dito que o homem bondoso preferirá antes suportar o mal que cometê-lo, e odiar é sempre o mal. Quando o cristão é ferido, insultado, maltratado, tem diante de si o exemplo de seu Mestre, quem sobre a cruz orou pedindo perdão para aqueles que o estavam matando. Não houve maior força para aproximar dos homens ao cristianismo que esse sereno perdão que mostraram os mártires de todas as épocas.

Estêvão morreu pedindo perdão para aqueles que o estavam apedrejando (At 7:60). Entre os que o mataram havia um jovem chamado Saulo, que logo veio a ser Paulo, o apóstolo dos gentios, escravo de Cristo. Não pode haver dúvida de que a morte de Estêvão foi uma das coisas que aproximou Paulo de Cristo. Como disse Agostinho: "A Igreja deve Paulo à oração de Estêvão". Muitas vezes um perseguidor se converteu em um seguidor da fé que tentava de destruir, porque viu como um cristão pode perdoar.

  1. Devemos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Há poucos laços como os que cria uma tristeza comum. Um escritor conta a declaração de uma mulher norte-americana de cor negra.

Uma dama em Charleston, encontra a faxineira negra de um vizinho. "Me causa pena a morte de sua tia Luzia", disse-lhe. "Deve sentir muitas saudades. Foram tão amigas." "Sim, senhora", respondeu— lhe a faxineira, "sinto muito sua morte, mas não fomos amigas." "Como!", disse a dama, "pensei que fossem. Eu as vi rindo juntas uma porção de vezes." "Sim, senhora, assim é", foi a resposta da faxineira. "rimos juntas, caminhamos juntas, mas fomos só conhecidas. Você verá, senhorita Rute, nunca compartilhamos nossas lágrimas. As pessoas devem chorar juntas para transformar-se em amigas."
A união que proporcionam as lágrimas, é a união mais forte. E, entretanto, é muito mais fácil chorar com os que choram, que nos alegrar com os que se alegram.
Há muito tempo Crisóstomo escreveu sobre esta passagem: "Faz falta mais elevado temperamento cristão para alegrar-se com os que se alegram, que para chorar com os que choram. Disto se ocupa a natureza; não há ninguém tão duro de coração que não chore com aquele que sofre uma calamidade; mas o outro requer uma alma verdadeiramente nobre, não só para sobrepor-se à inveja, mas também para sentir prazer com a pessoa que se estima."
É, na verdade, mais difícil felicitar a outro em seu triunfo, especialmente se esse triunfo implica um desengano para nós, que simpatizar com suas tristezas e suas perdas. Só quando o eu morreu podemos nos alegrar tanto no triunfo dos outros como no nosso próprio.

  1. Devemos viver em harmonia. Foi Nelson quem, logo depois de uma de suas grandes vitórias, enviou um despacho em que dava a razão da mesma. "Tive a felicidade de comandar uma partida de irmãos." Isso é o que deve ser a Igreja cristã, uma partida de irmãos.

Leighton escreveu uma vez: "O modo de governar a Igreja não é compulsivo; mas são indispensáveis a paz e a concórdia, e a boa vontade."
Quando na sociedade cristã entra a rivalidade, a possibilidade e a esperança de fazer uma boa obra desaparecem.

  1. Devemos evitar todo esnobismo e orgulho. Devemos sempre lembrar que as normas que usamos para julgar os homens no mundo, não são necessariamente aquelas pelas quais Deus nos julga. A santidade não tem nada que ver com a posição ou com a riqueza ou com o berço.

O doutor James Black, em sua própria vívida forma, descrevia uma cena numa das primeiras congregações cristãs. Converteu-se uma pessoa notável, e o grande homem assiste seu primeiro culto na 1greja. Entra na habitação onde se está desenvolvendo o serviço. O dirigente lhe indica um assento: "Quer sentar-se ali, por favor?" "Mas", diz o homem, "não posso me sentar ali; estaria ao lado de meu escravo." "Quer sentar-se ali, por favor?", repete o líder. "Mas", diz o homem, "certamente não será junto a meu escravo." "Quer sentar-se ali, por favor?", repete mais uma vez o líder. E o homem, finalmente, cruzamento a habitação, senta-se ao lado do escravo e lhe dá o beijo da paz.

Isto é o que fez o cristianismo. E isto é o que só o cristianismo pôde fazer no império romano. A Igreja cristã era o único lugar em que amo e escravo se sentavam um ao lado do outro. A Igreja cristã é ainda o único lugar da Terra onde desapareceram todas as distinções, porque para Deus não há acepção de pessoas.

  1. Devemos fazer com que nossa conduta tenha bela aparência. Paulo tinha consciência de que a conduta do cristão não só deve ser boa, mas também deve parecer boa. O chamado cristianismo pode ser apresentado na forma mais dura e descomedida; mas o verdadeiro cristianismo é algo belo de ver-se.
  2. Devemos viver em paz com todos. Mas notemos que Paulo acrescenta duas qualificações:
  3. Diz se possível. Pode ser que chegue o momento em que a cortesia terá que dar passo aos direitos dos princípios. O cristianismo não é uma fácil tolerância que aceita qualquer coisa e fecha os olhos a tudo. Pode chegar o momento em que devamos dar batalha e quando esse momento chegue, não será o cristão quem vai o fugir.
  4. Diz quanto depender de vós. Paulo sabia muito bem que viver em paz é mais fácil para uns que para outros. Sabia muito bem que alguém pode ver-se forçado a dominar-se mais durante uma hora, que outro durante toda sua vida. Faríamos bem em lembrar que a bondade é muito mais natural para uns que para outros. Se lembrarmos disso, nós nos manteremos afastados da crítica e do desalento.
  5. Devemos nos manter separados de todo pensamento de desforra. Paulo dá três razões para isso:
  6. A vingança não nos pertence, pertence a Deus. Em última análise ninguém tem direito a julgar a outro; só Deus pode fazê-lo.
  7. Tratar a um homem com bondade antes que vingativamente é a forma de tocar seu coração. A vingança pode quebrantar seu espírito; mas a bondade conquistará seu coração. "Se formos realmente bondosos com nossos inimigos", diz Paulo, "poremos brasas sobre suas cabeças." Isto significa, não que acumularemos maior castigo para eles, mas sim os envolverão as chamas da vergonha.
  8. Ceder diante da vingança é ser conquistados pelo mal. O mal nunca pode ser vencido pelo mal. Se ao ódio se opõe mais ódio, ele aumenta; mas se ao ódio se opõe amor, achou-se o antídoto para o veneno.

Como dissesse Booker Washington: "Não permitirei que ninguém faça que me degrade odiando-o."

A única maneira de destruir verdadeiramente um inimigo, é fazê-lo nosso amigo.


Dicionário

Dada

adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
[Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.

hebraico: inclinado

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29



1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).


O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.


substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

Graça

substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.

Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.

No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).

[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos


Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

6) Beleza (Pv 31:30).

7) Bondade (Zc 12:10).

8) “De graça” é “sem

Medida

Medida Essa palavra traduz vários termos que aparecem nos evangelhos.

1. A metreta (hebraico: efa e bat). Medida grega de capacidade para líquidos de 1/10 de coro ou 36:44 litros (Jo 2:6).

2. O saton (hebraico sea). Medida de capacidade para sólidos, equivalente a 3/4 de efá ou 12:13 litros (Mt 13:33; Lc 13:21).

3. O coro (hebraico kor). Medida de capacidade para sólidos e líquidos, equivalente a 10 efás ou 364 litros. Equivale a homer, que geralmente designava a carga apropriada para um jumento (Lc 16:7).

4. O xestes ou sextário. Equivalente a uma jarra (0,46 litros) (Mc 7:4). Além dessas, os judeus usavam medidas de comprimento que eram determinadas pelas partes do corpo humano: o côvado (desde o cotovelo até a ponta do dedo médio), o palmo, quarta ou meio côvado (a mão aberta, do polegar ao dedo mínimo), o palmo menor (um terço de palma ou quarta, que correspondia à largura da mão); o dedo ou polegada (equivalente a um quarto do palmo menor). Para as distâncias, os judeus utilizavam a vara (seis codos) e o caminho do sábado (entre 1.100 e 1.250 m).


Medida Medida de capacidade para secos (2Rs 7:1, RC; RA, alqueire), também chamada de chaliche e seá (hebr.). É igual a um pouco menos de 6 l (5,87 l). É 1/3 do EFA. Em Ap 6:6, medida (choinix) é igual a 1 l.

substantivo feminino Medição; ação ou efeito de medir: você sabe a medida disso?
Quantidade previamente determinada e usada para avaliação de outras: medida de comprimento.
Recipiente utilizado para medir a quantidade ou o volume; o conteúdo que esse recipiente suporta: medida de litro.
Vestuário. Valor numérico do tamanho de alguém ou de uma parte do seu corpo: a costureira tomou as medidas.
Figurado Limite; o que não se pode ultrapassar: sua grosseria passou da medida.
Providência; o que se faz na tentativa de obter algo ou para alcançar uma meta: medida de precaução.
[Jurídico] Mecanismo de segurança usado judicialmente para defender um direito ou uma determinação legal: medida provisória.
Por Extensão O que pode ser avaliado através de instrumentos.
Sob Medida. Cujas formas se adaptam perfeitamente ao corpo: vestido feito sob medida; muito apropriado: sua palavra foi sob medida.
Etimologia (origem da palavra medida). Feminino de medido.

Modo

substantivo masculino Maneira própria de; forma, feitio, jeito.
Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
[Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
[Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
Disposição de uma rocha magmática.
[Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
[Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
[Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.

Profecia

A mensagem do profeta. Também dom espiritual – capacitação sobrenatural para edificação da família de Deus. Quem tinha esse dom anunciava verdades novas ao povo de Deus ou o desafiava com verdades escriturísticas (1Co 14:1-5)

O dom de profecia não consistia simplesmente em predizer o futuro, mas, de um modo mais extenso, em falar e transmitir ensinos sob a influência dos Espíritos.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] o sentido bíblico da palavra profecia, que, em linguagem moderna e espírita, é sinônimo de mediunidade.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 10


Profecia A mensagem de Deus anunciada por meio de um PROFETA a respeito da vida religiosa e moral do seu povo (2Pe 1:20-21). As profecias tratam, às vezes, do futuro, mas geralmente se prendem às necessidades presentes das pessoas. V. PROFETA, PROFETISA.

substantivo feminino Ação de predizer (prever) o futuro, que se acredita ser por meio de uma inspiração divina: as profecias bíblicas.
Previsão feita por alguém que diz conhecer o futuro de; previsão: aquela senhora faz profecias verdadeiras.
Por Extensão O prenúncio de uma acontecimento futuro, feito por dedução, suposição ou hipótese: ela acredita nas profecias dos astrólogos.
Etimologia (origem da palavra profecia). Do latim prophetia.ae.

Segundo

numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

hebraico: o segundo

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


Seja

seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

Tender

verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

Tênder

tênder
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 12: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Então, tendo nós diferentes dons segundo a graça, aquela nos havendo sido confiada: Se é profecia ①, profetize ① ele segundo a proporção de a Fé ③; ②
Romanos 12: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1313
diáphoros
διάφορος
diferente, variado no tipo
(different)
Adjetivo - neutro acusativo plural
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1535
eíte
εἴτε
se
(if)
Conjunção
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G356
analogía
ἀναλογία
heteu, sogro de Esaú
(of Elon)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4394
prophēteía
προφητεία
engaste, instalação
(to be set)
Substantivo
G5485
cháris
χάρις
graça
(favor)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5486
chárisma
χάρισμα
cessar, chegar ao fim
(of them perish)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διάφορος


(G1313)
diáphoros (dee-af'-or-os)

1313 διαφορος diaphoros

de 1308; TDNT - 9:62,1259; adj

  1. diferente, variado no tipo
  2. excelente, insuperável

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἴτε


(G1535)
eíte (i'-teh)

1535 ειτε eite

de 1487 e 5037; conj

  1. se ... se
  2. ou ... ou

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


ἀναλογία


(G356)
analogía (an-al-og-ee'-ah)

356 αναλογια analogia

de um composto de 303 e 3056; TDNT - 1:347,56; n f

  1. proporção


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

προφητεία


(G4394)
prophēteía (prof-ay-ti'-ah)

4394 προφητεια propheteia

de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f

  1. profecia
    1. discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar

      coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros

    2. Usado no NT da expressão dos profetas do AT
      1. da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
      2. do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
      3. os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo

χάρις


(G5485)
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


χάρισμα


(G5486)
chárisma (khar'-is-mah)

5486 χαρισμα charisma

de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

dom da graça divina

dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo