Enciclopédia de I Coríntios 1:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 1: 20

Versão Versículo
ARA Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
ARC Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
TB Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde, o questionador deste mundo? Não mostrou Deus que a sabedoria do mundo é estulta?
BGB ποῦ σοφός; ποῦ γραμματεύς; ποῦ συζητητὴς τοῦ αἰῶνος τούτου; οὐχὶ ἐμώρανεν ὁ θεὸς τὴν σοφίαν τοῦ ⸀κόσμου;
BKJ Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste mundo? Não tem Deus feito insensata a sabedoria deste mundo?
LTT Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o questionador com- natureza- de ① este século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria com- natureza- de ① este mundo?
BJ2 Onde está o sábio? Onde está o homem culto? Onde está o argumentador deste século? Deus não tornou louca a sabedoria[r] deste século?
VULG Ubi sapiens ? ubi scriba ? ubi conquisitor hujus sæculi ? Nonne stultam fecit Deus sapientiam hujus mundi ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:20

II Samuel 15:31 Então, fizeram saber a Davi, dizendo: Também Aitofel está entre os que se conjuraram com Absalão. Pelo que disse Davi: Ó Senhor, transtorna o conselho de Aitofel.
II Samuel 16:23 E era o conselho de Aitofel, que aconselhava naqueles dias, como se a palavra de Deus se consultara: tal era todo o conselho de Aitofel, assim para com Davi como para com Absalão.
II Samuel 17:14 Então, disse Absalão e todos os homens de Israel: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel (porém assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, para que o Senhor trouxesse o mal sobre Absalão).
II Samuel 17:23 Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e pôs em ordem a sua casa, e se enforcou: e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai.
Jó 12:17 Aos conselheiros leva despojados e aos juízes faz desvairar.
Jó 12:20 Aos confiados tira a fala e toma o entendimento aos velhos.
Jó 12:24 Tira o coração aos chefes dos povos da terra e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
Isaías 19:11 Na verdade, loucos são os príncipes de Zoã; o conselho dos sábios conselheiros de Faraó se embruteceu; como, pois, a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de antigos reis?
Isaías 33:18 O teu coração considerará em assombro, dizendo: Onde está o escrivão? Onde está o pagador? Onde está o que conta as torres?
Isaías 44:25 que desfaço os sinais dos inventores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios e transtorno a ciência deles;
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Romanos 1:22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
I Coríntios 1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
I Coríntios 3:19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

genitivo atributivo.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 2 até o 31
2. O Reconhecimento Espiritual (1Co 1:2)

O senso que Paulo tinha do seu apostolado englobava sempre duas dimensões -vinha de Deus e era direcionado à igreja de Jesus Cristo. Ao mudar a ênfase de sua saudação de seu apostolado pessoal para uma área mais ampla, Paulo sugere quatro coisas sobre a igreja. Primeiro, ela é universal em sua abrangência — ela é a igreja de Deus. Segundo, a igreja é uma comunhão inigualável — ela é separada. Terceiro, a igreja possui um chamado ou vocação específica — ela deve ser santa. Finalmente, Cristo é o Objeto de adoração da igreja, e é o Senhor de toda a igreja.

  1. A Natureza Universal da Igreja (1.2). No NT a palavra igreja (ecclesia) significa "a comunidade dos redimidos".6 Em seu sentido primário a igreja é "toda a congrega-ção de todos os que são chamados por Cristo e para Cristo, que estão na comunhão de sua salvação": A idéia da universalidade da igreja é encontrada em Atos 2:47-9.31; e Romanos 16:23.

Aqui Paulo fala da igreja de Deus que está em Corinto. Cada igreja individual é apenas uma parte da igreja universal dos redimidos — a igreja de Deus. A igreja de Corinto tinha a tendência de agir como uma lei para si mesma em questões de conduta e de doutrina. Mas Paulo deu uma orientação clara e precisa; ela é a igreja de Deus que está localizada em Corinto. Como tal, ela é membro de todo o corpo. As igrejas podem diferir em costumes, política, ou conduta, porém pertencem ao corpo de Cristo. Nenhum grupo pode se isolar da comunidade dos redimidos e continuar a fazer parte da igreja de Deus.

  1. A Igreja é Santificada — Separada (1.2). Quando Paulo se refere aos coríntios como os santificados em Cristo Jesus, ele indica um estado singular de dedicação e separação em vez de um estado de isolamento em autojustificação. Como é usado no contexto desta saudação, "o termo 'santificados' significa separados para Deus, e é uma designação aplicada a todos os crentes".8 Os coríntios, como todos os seguidores de Cris-to, eram o povo chamado por Deus. Eles foram chamados para a dedicação a Deus e para a separação do pecado. Como crentes, eles haviam recebido a graça da regeneração, ou a santificação inicial. Como em qualquer grupo misto de pessoas cristãs, alguns deles sem dúvida alguma tinham experimentado a completa santificação. Como declara um escri-tor: "Aqui está um evangelho para uma cidade com toda a sua corrupção e licenciosida-de, vício e ignorância — um evangelho que é bastante adequado para cada situação quan-do é inteligentemente pregado e inteligentemente compreendido".9
  2. A Vocação Cristã (1.2). A vocação cristã é a santidade. Paulo chama os coríntios de santos. Este é um uso bem generoso da palavra tendo em vista a baixa condição espiritual destas pessoas. No entanto, santos aqui é um termo geral significando "membros desta igre-ja". Contudo, ele significa mais que membros nominais da comunidade cristã. Quando Paulo chama o cristão de santo (hagios), ele quer dizer que este homem tem um chamado específico que o torna diferente porque ele pertence a Deus. Barclay escreve: "E esta diferença não deve ser marcada pela retirada da vida comunitária e das atividades comuns, mas mostrando na vivência diária uma diferença de qualidade e caráter que irá caracterizá-lo como um homem de Deus".1° Adam Clark interpreta as palavras chamados santos da seguinte maneira: "Santos constituídos, ou convidados, para se tornarem santos; este foi o plano do evangelho, porque Jesus Cristo veio para salvar os homens dos pecados deles? Estas pessoas da igreja foram dedicadas a Deus, foram separadas para Deus, e deveriam indicar a sua dedicação por um senso de vocação que culmine em santidade. Como Vme expressa: "A frase 'chamados santos', não atribui simplesmente o nome a eles; ela significa 'santos pelo chamado' "'2

d) Cristo é o Senhor da Igreja (1.2). Toda a idéia de serem santificados e chamados de santos está ligada ao senhorio de Jesus. Porque todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo se prostram à sua autoridade e liderança. O título significativo "Senhor Jesus Cristo" é usado quatro vezes nos 10 primeiros versículos deste capítulo de abertura, e o título Jesus Cristo, nosso Senhor é usado duas vezes (vs. 2, 9). O freqüente lembrete do senhorio de Cristo era particularmente significativo para uma igreja que estava dividida em facções e que tinha fortes tendências de desconsiderar o governo soberano de Cristo em suas vidas.

3. A Amável Preocupação Espiritual (1,3)

A abordagem de Paulo a uma igreja carnal e rebelde foi expressa através de uma amável preocupação. Ele não evitou questões ou desvirtuou convicções pessoais. Ao con-trário, ele lidou com questões básicas e expressou fortes convicções com um espírito de amabilidade. O método de Paulo dizer "olá" era: Graça e paz.

  1. O Significado da Graça. A graça é definida como um favor gratuito e imerecido, ou a misericórdia de Deus. Em seu uso original, ela se refere a algo que é "conferido gratuita-mente, sem expectativa de retorno, algo que encontra o seu único motivo na generosidade e na liberalidade do doador"." Mas a graça é muito mais do que um mero favor ou boa vontade. A graça vem, como Paulo declara, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Deus é a Fonte, enquanto Jesus Cristo é o Canal ou Mediador através do qual ela vem. A graça é, portanto, a santidade e a pureza de Deus estendidas ao homem. É a disposição de Deus de compartilhar a si mesmo com um pecador não merecedor.
  2. A Presença da Paz. A antiga saudação hebraica era Shalom, Paz. Mas Paulo só encontrou a paz pessoal através do Senhor Jesus Cristo. Paz, no sentido paulino, não sugere indolência, inatividade, ou libertação das condições adversas. Ela implica segu-rança interior sem atrito. Ela também significa a paz interior e a postura exterior, uma sensação de harmonia e bem-estar porque a culpa se foi e o poder do pecado está destruído. A paz é um senso de significado e propósito que vem quando uma pessoa centraliza a sua vida na disposição de fazer a vontade de Deus.

B. O APREÇO PESSOAL, 1Co 1:4-5

Paulo tinha grande ânimo. Aparentemente sem quaisquer laços familiares pesso-ais e sem bens materiais, a sua fonte de satisfação estava em seus convertidos. Dessa forma, ele pôde escrever: Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo (4). Muito embora as pessoas na igreja em Corinto estivessem cercadas por uma lista espantosa de características carnais, a com-paração de sua nova vida em Cristo com a sua antiga vida no paganismo corrupto era uma fonte de satisfação para Paulo. Ele conhecia muito bem a glória, o poder e a natu-reza verdadeiramente revolucionária da graça redentora. Contudo, Paulo também era realista o bastante em seu pensamento para perceber que não havia nada como a "santificação imediata". Embora ele não tolerasse os pecados, os defeitos, e a falta de crescimento espiritual na igreja, ele expressou o seu apreço pelo grau de progresso espiritual que eles haviam alcançado. Além disso, ele pode ter desejado declarar a sua gratidão a fim de amenizar a severidade de suas discussões posteriores com relação aos problemas deles.

Paulo também apreciava o enriquecimento e conhecimento espiritual dos coríntios. Ele escreve: Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento (5). O Bispo Lightfoot interpreta este enriquecimento da seguinte forma: "Os coríntios não eram apenas ricos no conhecimento das verdades do evangelho, mas eram também dotados do poder de expô-las de forma eficaz" 14 A referência sugere que os coríntios haviam sido totalmente destituídos espiritualmente, mas que agora ha-viam chegado a uma grande riqueza espiritual. A partir do contexto fica claro que Paulo tinha em mente em primeiro lugar o dom da graça, que é uma verdadeira riqueza.

C. A CONFIRMAÇÃO DIVINA 1:6-9

A pregação de Paulo havia prometido um modo de vida novo e revolucionário. Esta promessa foi cumprida com abundantes dons espirituais e poder.

  1. A Expectativa Espiritual Cumprida (1,6)

O testemunho de Cristo foi a proclamação de que como o Filho de Deus ele iria conceder a paz, a alegria e o perdão. Agora este testemunho foi verificado e estabelecido pela aceitação deles do evangelho. O verbo confirmado (bebaioo) é um termo técnico significando a "garantia da entrega de algo cujo penhor já foi pago"." Portanto, quando os coríntios aceitaram o evangelho de Cristo pregado por Paulo, eles receberam um "pri-meiro pagamento" da riqueza espiritual que lhes foi entregue, conforme prometido. Quan-do Deus garante a entrega, podemos saber que os bens já estão em trânsito.

  1. Dons Espirituais Abundantes (1,7)

Na expressão De maneira que nenhum dom vos falta, o verbo falta significa ser deficiente, ser insuficiente. Declarado em termos positivos, os coríntios tinham abun-dância de dons espirituais, ou seja, tinham tudo o que era necessário para a salvação. A palavra dom (charisma) é usada apenas por Paulo no NT (exceto 1 Pe 4.10). Paulo usou a palavra de duas formas. De forma geral, a palavra significa "o efeito das ações misericordiosas de Deus, a bênção positiva conferida aos pecadores através da graça"." Neste sentido geral ela inclui todas as graças espirituais e os atributos espirituais. Ela também é usada por Paulo, de uma maneira especial, para referir-se a atributos espirituais em particular que seriam usados no ministério do evangelho de Jesus Cristo. Tais dons são discutidos no final desta carta, 1Co 12:13-14.

Neste primeiro capítulo Paulo usou a palavra dom em seu sentido mais geral. Com respeito ao uso da palavra aqui, o Bispo Lightfoot escreve: "Que ela é usada aqui em seu sentido mais amplo, fica claro a partir do contexto, o qual mostra que Paulo está se expressando especialmente sobre os dons morais, como por exemplo sobre a santidade de vida"." Deus havia enriquecido suas vidas para que não lhes faltasse nada que fosse necessário para a salvação.

  1. Expectativa Espiritual (1,7)

Paulo, com os coríntios, esperava a manifestação de nosso Senhor Jesus Cris-to. O apóstolo combinou a vitalidade espiritual presente com a antecipação espiritual futura. Ele observou a vida de uma forma realista, sabendo dos pecados do homem e proclamando a graça redentora de Deus. Ele também buscou com expectativa, sabendo que a segunda vinda de Cristo era a resposta definitiva da graça a um mundo irremedi-avelmente enredado no pecado. O verbo traduzido como esperando transmite a idéia de uma expectativa forte e ardente, e uma vigilância bastante alerta. A palavra manifesta-ção (revelação, apocalypsis) significa literalmente descobrir, desvelar. "Aqui ela se refe-re ao retorno do Senhor para receber os seus santos para si mesmo em sua Parousia... Ela é usada em relação à sua vinda com seus santos e anjos para distribuir os juízos de Deus...".' Paulo tornou o evangelho relevante para as atuais necessidades do homem. Mas ele, juntamente com outros escritores do NT, sempre fez da expectativa da volta do Senhor Jesus Cristo um estímulo para a busca espiritual e um meio de enriquecimento espiritual e de poder espiritual (cf. 2 Pe 3:11-12; 1 Jo 3:2-3).

  1. Fortalecimento Espiritual (1,8)

A redenção pessoal é uma questão de crise e processo. Assim, Paulo declara que o Cristo que inicialmente os transformou continuaria a confirmar (estabelecer e fortale-cer) a cada um. O propósito deste processo de nutrição e fortalecimento era apresentar os cristãos irrepreensíveis no Dia (da vinda) de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, a graça de Deus produz uma vida que será irrepreensível, ou incontestável, quando o indi-víduo se colocar diante de Cristo. Esta vida irrepreensível é a vida de santidade.

  1. A Fidelidade de Deus (1,9)

O homem tende a duvidar, e precisa ser lembrado da fidelidade de Deus. Aqui Paulo declara: Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Tais passagens, como o Salmo 89, onde a fidelidade de Deus é mencionada sete vezes, e Isaías 11:5; Hebreus 10:23; e I João 1:9, testificam esta verdade. Deus chamou o homem para uma comunhão (koinonia). Tal comunhão inclui o companheirismo, o compartilhamento comum, e a comunhão de espírito.

O prólogo desta carta poderia ser chamado de "o evangelho em miniatura". Nele, Paulo apresenta os aspectos básicos de tudo o que está envolvido no relacionamento que redime o homem. Esta redenção vem de Deus através de Jesus Cristo.

SEÇÃO II

A NOVA FÉ E ALGUNS PROBLEMAS ANTIGOS

I Coríntios 1:10-4.21

Os coríntios haviam aceitado o evangelho como um novo e revolucionário modo de vida. Contudo, muitos problemas persistiram na igreja. Na vida cristã, alguns problemas, tais como pecados e transgressões reais, são resolvidos no novo nascimento (1 Jo 3:8-9). Outros problemas, como paixões e atitudes carnais, são resolvidos pelo poder purificador do Espírito Santo na crise da completa santificação 1Co 3:3-2 Co 7.1; Ef 5:25-26). Outros problemas não relacionados ao pecado ou à mente carnal são resolvidos pela maturidade espiritual, crescimento na graça e aumento do entendimento. Os problemas da igreja em Corinto se deviam, primeiramente, à mente carnal, embora alguns, tais como as questões do casamento e do celibato, podem ter ocorrido devido à falta de entendimento.

Um dos problemas mais evidentes em Corinto era o das divisões espirituais. Durante a ausência de Paulo a igreja havia desenvolvido grupos fechados, conflitantes facções ego-ístas que ameaçavam despedaçar a sua comunhão. O problema era antigo. Paulo tentou mostrar a natureza não-cristã de um grupo rixoso, dividido e crítico de crentes professos. Ele afirmou que a nova experiência em Jesus Cristo poderia resolver este antigo problema. Ao defender a unidade cristã, Paulo apresentou vários contrastes, ou comparações, entre a vida dirigida pelo Espírito em Cristo, e a vida egoísta e carnalmente motivada dos coríntios.

A. PREFERÊNCIA INDIVIDUAL VERSUS UNIDADE DIVINA, 1Co 1:10-17

Um dos problemas em Corinto era a insistência na liberdade pessoal, até mesmo na libertinagem, em vez de na unidade em Cristo. O apóstolo exige a unidade na igreja.

  1. Exortação à Unidade (1,10)

Paulo suplica aos coríntios em palavras fortes e persuasivas: digais todos uma mesma coisa. Esta é uma expressão clássica usada em relação às comunidades políti-cas que estão livres de tensões, ou em relação a nações diferentes que estabelecem cordi-ais relacionamentos diplomáticos e comerciais.

A palavra para dissensões (schismata) significa "fenda", "fissura", ou "divisão". O termo é usado por Marcos (1Co 2:21) e por Mateus (1Co 9:16) para descrever um rasgo em uma vestimenta velha. João usa a palavra (1Co 7:43) para descrever uma divisão de opinião entre as pessoas com respeito a Jesus. Paulo usa a mesma palavra em referência aos grupos pretensiosos que faziam da observância da Ceia do Senhor uma zombaria (1Co 11:18). Na expressão sejais unidos, Paulo usa um termo médico. Barclay explica o termo como "uma palavra médica usada em relação à ligadura de ossos que foram fraturados, ou à ligadura de uma junta que foi deslocada".1 Paulo deseja que eles cheguem a um entendi-mento correto e a uma unidade de opinião, ou julgamento.

  1. Relatório da Dissensão (1,11)

Paulo tinha recebido um relatório da família de Cloe: Me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós. Cloe não é conhecida, exceto pela referência neste ponto. O fato de Paulo se referir a ela serve a três propósitos. Indica que este relatório não era constituído de rumores infundados ou burburinhos inconseqüentes no "campo eclesiástico". Isto também sugere que Cloe era uma mulher de caráter e de boa posição. Além disso, a referência sugere que a igreja tinha elevado mulheres a uma posição de dignidade e respeito.

A palavra que Paulo usa para contendas significa discussões amargas. O grego (eris) é "um termo empregado por Homero para significar 'batalha' na obra Ilíada e 'con-tenda' ou 'rivalidade' na obra Odisséia".2 Um significado ainda mais forte desta palavra é apresentado na expressão "quando o ódio me domina".' As divisões em Corinto não eram leves divergências de opiniões. Eram disputas arraigadas que ameaçavam a exis-tência da igreja.

  1. As Divisões na 1greja (1,12)

As divisões na igreja eram o resultado de uma associação carnal aos nomes de líde-res humanos. Não havia qualquer desacordo entre estes próprios líderes. Mas o desacor-do surgiu quando certas pessoas insistiram na autoridade de um líder sobre outro. Al-guns estavam dizendo: Eu sou de Paulo, e eu, de Apoio, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Portanto, parecia haver uma divisão quádrupla.

a) O Grupo de Paulo. O grupo de Paulo era provavelmente uma combinação de cren-tes simples e sinceros e a "velha guarda", composta dos patriarcas fundadores, ou mem-bros fundadores. Sua preocupação pode ter sido basicamente espiritual. Mas o fato de eles exibirem o espírito faccioso também indicava que podem ter desejado usar a sua condição de mais velhos para exigir prioridade sobre a liderança da igreja. Ou podem ter tendido a fazer da liberdade em Cristo pregada por Paulo uma desculpa para uma liber-tinagem não autorizada. De qualquer maneira, Paulo não se deixou seduzir pela falsa lealdade desses coríntios em relação a ele.

  1. O Grupo de Apoio. De acordo com Atos 18:24, Apoio era um homem eloqüente, bem instruído nas Escrituras. Com a grande ênfase sobre a expressão verbal em Corinto, era natural que alguns tivessem preferido o eloqüente Apoio ao menos impressionante Paulo (2 Co 10.10). Apoio era de Alexandria, e pode ter tido uma formação intelectual interessante que, acrescida de sua habilidade oratória, teria feito dele um pregador que atraía muitas pessoas.
  2. O Grupo de Cefas. Aqueles que seguiam a liderança de Pedro eram judeus conver-tidos que insistiam na idéia de que os cristãos deviam observar a lei judaica, ou eram gentios convertidos que eram legalistas em sua abordagem da vida cristã.
  3. O Grupo de Cristo. Embora alguns estudiosos debatam a questão, parece válido acei-tar um quarto grupo chamado de "grupo de Cristo". William Baird declara três possíveis descrições deste grupo.

    1) O grupo de Cristo era uma facção judaizante composta por con-vertidos de Tiago, o irmão do Senhor;

    2) O grupo de Cristo era um grupo libertino, consis-tindo de pessoas que queriam completa liberdade ética e religiosa, sem que uma autorida-de apostólica fosse exercida sobre eles;

    3) O grupo de Cristo era uma facção de gnósticos que adoravam exibir seu conhecimento e exigiam a liberdade de pensamento e de ação.'

4. Um Só Cristo e Um Só Batismo (1Co 1:13-17)

Paulo considerava a igreja como o corpo de Cristo 1Co 12:12-27). Como tal, o corpo era unido e não devia ser despedaçado pela discussão carnal da igreja. Para comprovar o seu ensino, o apóstolo fez várias perguntas puramente retóricas que só poderiam ser respondidas na negativa.

  1. Está Cristo dividido? (13) A obra de Cristo como Senhor e Salvador está dividi-da "entre vários indivíduos, para que um possua um pedaço dele, e outro, possua algum outro?".5 Professar o nome de Cristo em meio a discórdias, rixas e divisões é, na realida-de, despedaçar a Cristo. As divisões na verdade negam o senhorio de Cristo. Como João Calvino declara: "Porque Ele só reina em nosso meio quando Ele é o meio de nos unir em uma união inviolável".6
  2. A primeira pergunta exaltava a Cristo. Em sua segunda pergunta, Paulo "sugere a sua própria insignificância comparativa': Foi Paulo crucificado por vós? Visto que ne-nhuma personalidade humana poderia conseguir a redenção do homem, era inútil discutir sobre a liderança humana. Somente a morte de Cristo poderia trazer a salvação pessoal do homem. Em vista da crucificação de Cristo, todas as discussões do homem deveriam cessar.
  3. Uma terceira pergunta concluiu o processo: Ou fostes vós batizados em nome de Paulo? " 'Em nome' sugere a entrada na comunhão e lealdade, como existe entre o Redentor e o redimido".8 Os coríntios tinham sido batizados como cristãos, não como seguidores de qualquer líder humano.
  4. O próprio Paulo só havia batizado algumas pessoas, 14-17. Ele não estava refle-tindo sobre o ato do batismo, nem sugeriu que tivesse evitado batizar livremente porque ele tinha previsto o que aconteceria em Corinto. Entretanto, ele estava feliz por não ter feito disto uma regra para batizar e, portanto, tinha evitado os perigos de fazer com que os seus convertidos se identificassem com ele. Ele foi comissionado para pregar, e o evan-gelho de fé e graça que ele proclamou estava livre dos rituais e cerimônias exteriores, e também desprovido de observâncias legais.

Com a centralidade da Cruz em mente, Paulo pôde dizer: Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã (17). Ele pregou o evangelho sem qualquer orna-mento oratório estranho e sem nenhuma pretensão de exibição intelectual. Sua aborda-gem foi uma declaração direta da cruz de Cristo. Ele sabia que qualquer tentativa de evangelizar através da sabedoria do mundo, esvaziaria o evangelho de seu significado até que ele se "reduzisse a nada, desaparecesse sob o peso do ornamento retórico e da sutileza dialética".9 Para Paulo, a cruz (stauros) descrevia a morte de Cristo na humi-lhação mais profunda possível. A cruz era uma estaca ou uma viga transversal na qual eram pregados escravos condenados, ou os criminosos mais depravados ou desprezados. O apóstolo estava bem ciente de que um evangelho baseado em uma humilhação tão extrema era a oposição absoluta à sabedoria humana. Contudo, ele também sabia que pregar qualquer outra mensagem tornaria o evangelho vazio e inoperante.

B. A SABEDORIA HUMANA VERSUS O PODER DIVINO, 1Co 1:18-31

No parágrafo anterior (10-17) Paulo havia condenado as divisões na igreja que havi-am surgido devido a um falso conceito de lealdade a líderes humanos. Ele havia enfatizado o fato crucial de que a cruz de Cristo fez da unidade o resultado normal da verdadeira comunhão cristã. Agora, por uma referência casual à natureza da pregação, ele passa a uma ênfase diferente. O apóstolo deixa temporariamente o problema das divisões na igreja, e inicia uma discussão sobre a ênfase não-cristã na eloqüência humana, e na sabedoria humana. A idéia de divisões voltará a ser abordada no terceiro capítulo.

1. Pregação — Loucura para os Descrentes (1Co 1:18-23)

Sem qualquer equívoco, Paulo declara um princípio básico do evangelho redentor de Cristo: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (18). À primeira vista parece que Paulo está defendendo um anti-intelectualismo rígido. Mas ele não estava atribuindo um prêmio à ignorância. Ele não tinha a intenção de "basear o conhecimento religioso no absurdo, nem reduzir o aprendizado teológico a um mínimo"?' Na verdade, Paulo estava tentando mostrar que a verdadeira sabedoria, a sabedoria de Deus, é revelada na Cruz de Cristo e através dela. Porque "não conhecer nada além de Cristo, e este crucificado, é conhecer tudo o que é significativo"

Para aqueles que ainda hoje estão no processo de perecimento, a palavra da cruz é loucura. A palavra loucura (moria) se refere àquilo que é irracional, estúpido ou sem valor. Por outro lado, para aqueles que crêem nela e a aceitam, a palavra da cruz torna-se o poder (dynamis) de Deus. Por ser poder, "a palavra da cruz é, afinal, a sabedoria mais verdadeira".12Para ilustrar a sua afirmação de que a sabedoria de Deus é na verdade um poder que opera nos assuntos humanos, Paulo usa várias ilustrações da história e da vida contemporânea.

  1. A primeira ilustração do poder de Deus quando contrastado com a sabedoria hu-mana é extraída de uma referência em Isaías 29:14: Destruirei a sabedoria dos sábi-os e aniquilarei a inteligência dos inteligentes (19). A alusão em Isaías é a uma aliança política com o Egito que foi considerada uma obra-prima da sabedoria e diploma-cia humanas. Mas aos olhos de Deus isto era rebelião. A invasão de Senaqueribe reduziu Judá à pobreza e ao desamparo. Deste modo, Deus mostrou que "a libertação concedida por Jeová ao seu povo seria a sua obra, não a dos hábeis políticos que dirigiam os assun-tos do reino"." Não só no passado, mas também no futuro, Deus coloca de lado as afirma-ções orgulhosas do homem que procura moldar o seu destino longe do poder divino.
  2. Uma segunda ilustração da contradição entre o poder divino e a sabedoria huma-na é extraída de Isaías 33:18. Paulo faz a penetrante pergunta: Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? (20) A referência geral é aos conquistadores assírios que vieram com poder militar para esmagar os judeus e levar as recompensas da conquista. O sábio provavelmente se refere ao orgulhoso e suposto intelectual — o sofista grego — que podia discutir sobre qualquer assunto com aparente sinceridade. O escriba seria o obstinado intérprete da lei judaica. Inquiridor é um termo que inclui tanto o filósofo autoconfiante como o judeu auto-satisfeito que confiavam na sabedoria humana para a salvação.

Deus não olha com indiferença para as pretensões orgulhosas do homem: Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? (20) Ele faz com que toda a sabedoria ostentada pelo homem pareça loucura. O Bispo Lightfoot escreve que Deus torna vã a sabedoria do homem de duas maneiras: "
1) exibindo a sua insignifi-cância intrínseca e seus resultados corruptos, e

2) pelo poder da Cruz colocado em oposi-ção a ela, e triunfando sobre ela".'

  1. Uma terceira ilustração do fracasso da sabedoria humana é uma acusação impe-tuosa a toda a humanidade: Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não co-nheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela lou-cura da pregação (21). Formas anteriores de revelação tinham atraído o homem por meio da razão e do entendimento. A respeito do fracasso da razão humana em submeter-se a Deus, Godet escreve: "O homem... não tendo reconhecido a Deus... pelo uso saudável de seu entendimento, Deus manifesta a si mesmo a ele em uma outra revelação que possui a aparência de loucura".' A razão frustrada do homem se mostra fútil se for con-siderada como um meio para um relacionamento pessoal com Deus. Portanto, agra-dou a Deus resolver este problema por meio da aparente loucura da pregação (gr. kerygma, "a mensagem") para salvar aqueles que crêem.
  2. Um quarto contraste do poder divino e da sabedoria humana usado por Paulo foi a atitude contemporânea dos judeus e dos gregos (22-23). Os judeus exigiam sinais e evidências práticas em observâncias cerimoniais e em especificações legais. Os gregos insistiam em explicações racionais e buscavam sistemas especulativos.

Em ambos os casos os judeus e os gregos estavam, de fato, exigindo que Deus se revelasse em harmonia com as suas idéias em particular.

Mas em vez de reduzir Deus ao conceito do homem, Paulo disse: Mas nós prega-mos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos (23). A essência do evangelho é o anúncio de uma mensagem de Deus, não a acomodação de Deus à sabedoria do homem. A mensagem é a do Cristo crucificado. O termo crucificado está no particípio presente. O significado desta forma é declarado por Morris: "Não só Cristo foi uma vez crucificado, mas Ele continua a possuir o caráter do crucificado. A crucificação é permanente em sua eficácia e em seus efeitos".'

As idéias nacionalistas dos judeus, que buscavam um líder político, não lhes permi-tiam aceitar um Messias crucificado. Portanto, Cristo tornou-se um escândalo, uma ocasião de insulto, trazendo uma situação espiritual perigosa. Os gregos buscavam um universo no qual a harmonia, a racionalidade e a beleza eram as forças dominantes. Dessa maneira, a Cruz, com a sua aparente feiúra, insensatez e tragédia, era para eles uma loucura absoluta.

  1. Pregação — O Poder de Deus aos Crentes (1Co 1:24-25)

Para aqueles que conhecem por experiência pessoal o chamado de Deus, há um fato grandioso a respeito de Cristo — Ele é tanto a sabedoria como o poder de Deus. A partir da ordem da redação, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus (24), fica claro que devemos experimentar o poder redentor de Deus na salvação do pecado, antes de compreender a sabedoria de Deus. Jesus Cristo é o poder de Deus porque Ele salva do pecado. Ele é a sabedoria de Deus porque nele a natureza, os propósitos e os planos de Deus são revelados ao homem. Cristo pendurado na Cruz pode parecer um escândalo, um embaraço, uma loucura total. Mas este ato do clímax do amor, da graça e da miseri-córdia de Deus, embora pareça fraco, é mais poderoso do que qualquer sabedoria ou força que o homem possa produzir.

Em 1Co 1:1-25 temos o retrato de "Uma Igreja Dinâmica em um Mundo Secular".

1) Desafiada por um chamado santo, 1-2;

2) Unida por um propósito comum, 10;

3) Inspira-da por uma mensagem salvadora, 22-25.

  1. Pregação — O Método de Libertação de Deus (1:26-31)

Para reforçar sua afirmação de que a sabedoria hu1Co mana se coloca em oposição ao poder divino, Paulo pede que o povo faça uma análise de seu grupo. Ao fazerem, descobri-riam que a maior parte deles veio da classe mais baixa da sociedade, porque não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados (26). Isto não significa que Deus não chame todos os ho-mens ao arrependimento e à redenção. Todos são chamados, e ocasionalmente uma pes-soa de alta posição irá responder.

Como Barclay assinala, mesmo na época do NT, pessoas das mais altas classes da sociedade tornaram-se cristãs.'

Houve Dionísio em Atenas (Atos 17:34) ; Sérgio Paulo, o procônsul de Creta (Atos 13:6


12) ; as mulheres nobres em Tessalônica e Beréia (Atos 17:4-12) ; Erasto, procurador da
cidade, provavelmente de Corinto (Rm 16:23). Na época de Nero, Pomponia Graecina, a mulher de Plautius, o conquistador da Bretanha, foi martirizada por seu cristianis-mo... Flávio Clemens, o primo do próprio imperador, foi martirizado como cristão. No final do século II, Plínio, o governador da Bitínia, escreveu a 'Praiano, o imperador romano, dizendo que os cristãos vinham de todas as classes da sociedade.'

E em 312 d.C., o rei Constantino aceitou formalmente o cristianismo como sua religião.

Mas tais pessoas eram a exceção. A grande massa de cristãos era composta por es-cravos, homens livres, gente simples e humilde. Barclay cita os escritos de Celso — que por volta de 178 d.C. descreveu os cristãos da seguinte forma: "Nós os vemos em suas próprias casas, os que vestiam lã, sapateiros e lavandeiros, as pessoas com menos instrução e mais vulgares [comuns]".' Desse modo, não muitos sábios, ou amantes da sabedoria e compreensão humanas, eram crentes; nem os poderosos, as pessoas principais e notá-veis, aceitaram a Cristo; nem os nobres, ou aqueles das classes altas ou os que nasce-ram nobres, se submeteram a Cristo, exceto em casos raros.

Paulo enfatiza a posição social mais baixa da maioria dos convertidos três vezes em 27 e 28 — as coisas loucas deste mundo... as coisas fracas deste mundo... as coi-sas vis deste mundo. Adam Clarke sugere que as coisas loucas se referem aos ho-mens incultos que confundiam os maiores filósofos da Grécia; as coisas fracas se refe-rem àqueles que não possuíam poder ou autoridade secular; e as coisas vis àqueles "que eram considerados vis e desprezíveis aos olhos dos judeus, que não os consideravam melhores do que os cães"."

Portanto, a própria natureza dos convertidos indicava que nenhuma carne pode-ria se gloriar perante ele (29). Os sábios, os poderosos e os bem-nascidos podem se gloriar das suas distinções sociais. Porém, os cristãos, ao contrário, podem se gloriar em Cristo porque nele eles experimentaram a verdadeira sabedoria, riqueza e poder. Eles podem ser considerados como pessoas sem importância, mas representam a mais eleva-da sabedoria e poder de Deus. Por estarem na verdade em Cristo, eles participam de tudo aquilo que Deus é.

Dessa forma, Cristo é a sabedoria, e justiça, e santificação," e redenção dos cristãos (30). Cristo tornou-se tudo para os cristãos por causa da sua encarnação, morte e ressurreição. Cristo é sabedoria no sentido de que Ele revela e confere o conselho, o propósito e os efeitos da obra redentora de Deus. Um comentarista resumiu a totalidade do significado de Cristo nestas palavras: "O que somos e temos, somos e recebemos de Deus através de Cristo. Unidos a Cristo somos justos e santos, visto que todas estas bênçãos estão fundadas em sua obra... Redenção, palavra freqüentemente usada em re-lação à libertação de escravos através do pagamento de um resgate, indica a maneira pela qual Cristo nos liberta... por seu sacrifício, sua morte na cruz. Ao entregar a si mesmo, Ele nos traz conhecimento, justiça e santidade".22

O grandioso Objeto de toda pregação é Jesus Cristo. Ele deve ser a Figura Central em toda a nossa adoração. Portanto, não pode haver nenhuma razão para ser orgulhoso ou presunçoso acerca de qualquer talento ou habilidade humana. As coisas que mais tinham entristecido o apóstolo eram as divisões, e a exaltação de nomes juntamente com o Nome de Cristo. O conhecimento de que "somos devedores ao Senhor por todas as coisas boas, deve nos impedir de glorificar a nós mesmos e a outros"? Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (31).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 20
Is 19:12.1Co 1:20 Is 44:25.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 20
*

1.20

sábio... escriba... inquiridor. Não fica claro se Paulo tenciona estabelecer uma aguda distinção entre essas três categorias. Talvez a primeira seja geral em seu caráter, ao passo que as outras duas sejam especificamente, os escribas judeus e os mestres gregos.

deste século... do mundo? Grande parte da teologia de Paulo estava edificada sobre a oposição básica entre "este mundo perverso" (Gl 1:4), ou mundo, que se caracteriza pela "carne", e a era vindoura, que já raiou para aqueles que receberam o Espírito (10.11; Gl 5:16,17; Ef 1:13,14; 2:6; Fp 3:20).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
1:1 Paulo escreveu esta carta à igreja em Corinto enquanto visitava Efeso, em sua terceira viagem missionária (Feitos 19:1-20.1). Corinto e Efeso estavam frente a frente, cruzando o mar Egeu. Paulo conhecia muito bem à igreja em Corinto porque tinha permanecido dezoito meses ali durante sua segunda viagem missionária (At 18:1-18). Estando no Efeso, inteirou-se dos problemas em Corinto (At 1:11). Quase simultaneamente, uma delegação da igreja de Corinto visitou o Paulo para lhe pedir seu conselho em relação com as divisões (At 16:17). Paulo escreveu esta carta para lhes ajudar a corrigir aqueles problemas e também aproveitou a oportunidade para responder as perguntas que a igreja lhe tinha exposto em uma missiva anterior (At 7:1).

1:1 Paulo tinha sido especialmente chamado Por Deus para pregar a respeito do Jesucristo. Cada cristão tem uma tarefa que cumprir, um papel que desempenhar ou uma contribuição que fazer. Qualquer atribuição pode parecer mais espetacular que outra, mas todas são necessárias para levar a cabo os planos grandiosos de Deus em favor do mundo (12.12-27). Seja útil a Deus, usando seus dons a seu serviço. À medida que descubra o que O quer para você, esteja preparado para lhe servir.

1:1 Sóstenes pôde ter sido o secretário do Paulo, que escreveu a carta enquanto Paulo ditava. Foi possivelmente o líder da sinagoga judia em Corinto (At 18:17), que fora golpeado durante um ataque ao Paulo e que mais tarde chegou a ser crente. Sóstenes era muito conhecido pelos membros da igreja em Corinto, por isso, Paulo inclui seu nome no início de sua carta.

1:2 Corinto era um depósito gigantesco de cultura, com uma grande diversidade de riqueza, religiões, intelecto e normas morais. Tinha a reputação de ser apaixonadamente independente e tão decadente como qualquer outra cidade no mundo. Os romanos destruíram Corinto em 146 a.C. depois de uma rebelião. Mas em 46 a.C., o imperador romano Julho César a reconstruiu por ser um porto marítimo estratégico. Nos dias do Paulo (50 D.C.) os romanos tinham feito de Corinto a capital da Acaya (atualmente a Grécia). Era uma cidade grande, oferecia a Roma ganhos importantes por meio do comércio assim como também pelo amparo militar de seus portos. Mas a prosperidade da cidade a fez presa de todo tipo de corrupção. A idolatria floresceu, portanto chegaram a existir mais de uma dúzia de templos pagãos que empregavam, pelo menos, mil prostitutas. A reputação foi tal que as prostitutas em outras cidades começaram a ser chamadas "garotas corintias"

1:2 Um convite pessoal faz que alguém se sinta querido e bem-vindo. Nós somos chamados "a ser Santos". Deus nos tem feito chegar um convite pessoal para que sejamos cidadãos de seu reino eterno. Mas Jesucristo, o Filho de Deus, é o único que pode nos levar a seu reino glorioso, porque é o único que tira nossos pecados. Santificados significa que somos escolhidos e apartados por Cristo e para seu serviço. Aceitar o convite de Deus significa aceitar a seu Filho, Jesucristo, e confiar na obra que levou a cabo na cruz para perdoar nossos pecados.

1:2 Paulo ao incluir em sua saudação a todos os que "em qualquer lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo" esclarece que esta carta não é privada. Apesar de que tem que ver com assuntos específicos que a igreja de Corinto estava enfrentando, todos os cristãos poderiam lê-la. A igreja de Corinto deveu ter incluído uma grande variedade de crentes: mercados ricos, operários comuns, as que tinham sido prostitutas no templo assim como famílias de classe média. Pelo fato de que existia tal variedade de gente e trasfondos, Paulo faz uma ênfase muito especial tanto na unidade espiritual como em assemelhar-se ao caráter de Cristo.

1:3 Graça é o presente da salvação que nos é dado em Cristo. nos recebê-lo dá paz (Rm 5:1). Em um mundo de ruído, confusão e implacáveis pressione, a gente procura a paz. Muitos se rendem na busca, pensando que é impossível achá-la, mas a verdadeira paz de coração e mente está disponível por meio da fé no Jesucristo.

1.4-6 Nesta carta Paulo usou palavras fortes para os de Corinto, mas preferiu começá-la com uma nota positiva. Afirmou o privilégio que tinham de pertencer ao Senhor e receber sua graça, o poder que Deus dá aos que falam do e entendem sua verdade, e a realidade dos dons espirituais. Quando tivermos que corrigir a outros, ajudaria começar refiriéndonos ao que Deus já obteve neles.

1:7 Os membros da igreja em Corinto tinham todos os dons espirituais que necessitavam para praticar a vida cristã, atestar por Cristo e opor-se ao paganismo e à imoralidade de Corinto. Mas em vez de usar o que Deus lhes tinha dado, ficaram a discutir quanto a que dons eram mais importantes. Paulo enfoca este tema em profundidade nos capítulos 12 aos 14.

1.7-9 Os crentes de Corinto tinham a garantia de que seriam considerados livres de culpa quando Cristo voltasse (veja-se Ef 1:7-10). Isto não se devia a que possuíssem dons especiais ou um trabalho brilhante, mas sim pelo que Cristo tinha obtido por meio de sua morte e ressurreição. Todos os que acreditam em Cristo Jesus serão considerados sem culpa quando Cristo volte (veja-se também 1Ts 3:13; Hb 9:28). Se tiver fé em Cristo você é e será salvo.

1:10 Paulo fundou a igreja em Corinto em sua segunda viagem missionária. depois de sua saída, dezoito meses mais tarde, apareceram as divisões e alguns membros da igreja começaram a deslizar-se ao estilo de vida imoral que prevalecia na cidade. Paulo escreveu esta carta recomendando que se aplicasse um corretivo imediato para esclarecer sua confusão quanto ao correto ou incorreto e remover a imoralidade que se introduziu. os de Corinto tinham uma reputação, a de saltar de um capricho a outro, Paulo quis liberar os de degenerar em outro capricho.

1:10 Ao dizer "irmãos", Paulo estava enfatizando que todos os cristãos formam parte da família de Deus e experimentamos uma unidade que é muito mais profunda que um vínculo sangüíneo.

1.10, 11 "Que falem todos uma mesma coisa" permite "que não haja entre vós divisões" e "que estejam perfeitamente unidos em uma mesma mente e em um mesmo parecer". Isto não requer que todos pensem da mesma maneira. Há uma diferença entre ter pontos de vistas opostos e ser divisionistas. Um grupo de pessoas não chegará a estar de acordo em tudo mas podem trabalhar juntos, em harmonia, se estiverem de acordo no que realmente importa: Cristo Jesus como Senhor de tudo. Em sua igreja, fale e atue de tal maneira que reduza os argumentos e incremente a harmonia. Diferenças insignificantes não devessem dividir aos cristãos nunca.

1.12ss Nesta igreja de Corinto, numerosa e diversa, os crentes se sentiam atraídos por diferentes pregadores. Como ainda não se escrito o Novo Testamento, dependiam grandemente da predicación e ensino para assuntos internos dentro do significado do Antigo Testamento. Alguns seguiam ao Paulo, que tinha baseado sua igreja; uns que tinham ouvido o Pedro (Cefas) em Jerusalém o seguiam, enquanto que outros só tinham escutado ao Apolos, um pregador eloqüente e popular que tinha tido um ministério dinâmico em Corinto (At 18:24; At 19:1). Apesar de que estes pregadores estavam unidos em sua mensagem, sua personalidade atraiu a pessoas diferentes. Agora a igreja estava ante o perigo de dividir-se. Ao mencionar ao Jesucristo dez vezes nos primeiros dez versículos, Paulo esclarece o que todo pregador deve enfatizar. A mensagem é mais importante que o mensageiro.

1.12, 13 O argumento dos corintios tinha "dividido a Cristo", uma figura gráfica do que acontece quando a igreja (corpo de Cristo) divide-se. Com as muitas oportunidades para adorar hoje, poderíamos cair no mesmo jogo de "meu pregador é melhor que o teu". Mas isto dividirá a Cristo uma vez mais. Assegure-se de que sua avaliação por algum professor, pregador ou autor o guie a um orgulho espiritual. Nossa lealdade deve ser a Cristo e à unidade que A deseja.

1:17 Quando Paulo diz que Cristo não o enviou a batizar, não estava invalidando a importância do batismo. Este foi ordenado por Cristo mesmo (Mt 28:19) e praticado pela igreja primitiva (At 2:41). Paulo estava enfatizando que ele não podia fazê-lo tudo. O dom do Paulo era pregar e isso é o que fez. O ministério cristão deve ser um esforço de equipe, nenhum pregador ou professor é um elo completo entre Deus e a gente, nenhuma pessoa pode pensar que é capaz de fazer tudo o que os apóstolos fizeram. Devemos nos sentir satisfeitos com a tarefa que Deus nos deu e levá-la a cabo. (Para aprofundar mais nos diversos dons, vejam-nos capítulos 12:13.)

1:17 Alguns pregadores são eloqüentes, mas com pouco contido. Paulo enfatiza em um conteúdo sólido e na ajuda prática em favor de seus ouvintes. Queria impressioná-los com sua mensagem, não só com seu estilo (veja-se 2:1-5). Você não precisa ser um pregador famoso, com um amplo léxico, para anunciar o evangelho com efetividade. O poder persuasivo jaz na história, não no narrador. Paulo não falava contra aqueles que preparam cuidadosamente o que vão dizer (veja-se 2.6), mas sim daqueles que tentam impressionar a outros só com seu conhecimento ou habilidade para falar.

1.22-24 Muitos judeus pensaram que as Boas Novas do Jesus eram tolice, porque lhes tinha ensinado que o Messías seria um rei conquistador, ao que acompanhariam sinais e milagres. Jesus não restaurou o trono do Davi como eles esperavam que o fizesse. Além disso, foi executado como um criminoso comum e, como um criminoso poderia ser um salvador? Os gregos também consideravam que o evangelho era néscio: não acreditavam na ressurreição corporal; não viam no Jesus as características poderosas dos deuses de sua mitologia, e pensavam que uma pessoa com reputação não devia ser crucificada. A morte era uma derrota, não uma vitória.

As boas novas do Jesus ainda parecem parvas para muitos. Nossa sociedade rende culto ao poder, à influência e à riqueza. Jesus veio como um servo pobre e humilde, e oferece seu reino a aqueles que têm fé, que não dependem de suas obras. Isto parece loucura para o mundo, mas Cristo é nosso poder, o único caminho para ser salvo. Conhecer cristo pessoalmente é a sabedoria maior que alguém pode ter.

1:25 A mensagem da morte de Cristo soa insensato aos que não acreditam. A morte parece ser o final do caminho, a debilidade suprema. Mas Jesus não permaneceu morto. Sua ressurreição demonstrou seu poder sobre a morte. E O nos salvará da morte eterna e nos dará vida eterna se confiarmos no como Salvador e Senhor. Isto sonha tão simples que muitos não o aceitam. Procuram outras maneiras de obter a vida eterna (ser bons, ser sábios, etc.). Mas todos seus intentos são em vão. Quão néscios simplesmente aceitam a oferta de Cristo resultam ser os verdadeiros sábios, porque solo eles viverão eternamente com Deus.

1:27 Se opõe o cristianismo ao pensamento racional? Definitivamente os cristãos acreditam que devem usar a mente para pesar as evidências e chegar a conclusões corretas. Paulo está declarando que não há conhecimento humano que possa substituir nem passar por cima a obra de Cristo na cruz. Se fosse assim, Cristo seria acessível solo aos muito inteligentes e bem educados, e não às pessoas comum nem aos meninos.

1.28-31 Paulo segue enfatizando que a maneira de obter salvação é tão simples que qualquer pessoa que o deseje o pode entender. A habilidade e a sabedoria não fazem que uma pessoa entre ao reino de Deus, uma fé singela sim o faz. Deus o planejou desta maneira para que ninguém se glorifique de que seus lucros lhe permitiram assegurar a vida eterna. Não há nada que possamos fazer para ganhar nossa salvação, só precisamos aceitar o que Jesus já fez por nós.

1:30 Deus é a fonte e a razão de nosso pessoal e viva relação com Cristo. Nossa união e identificação com Cristo nos levou a alcançar sabedoria e conhecimento (Cl 2:3), boa posição ante Deus (justiça, 2Co 5:21) e santidade (1Ts 4:3-7), e a que Jesucristo pagasse nossas culpas (redenção, Mc 10:45).

ASPECTOS SOBRESSALENTES DE 1 CORINTIOS

O significado da cruz 1:18-2.16

-- Ser considerados uns com outros pelo que Cristo tem feito por nós. Não há lugar para o orgulho ou a prepotência. Devemos ter a mente de Cristo.

O última ceia 11:23-29

-- O última ceia é um tempo de reflexão nas palavras finais de Cristo a seus discípulos antes de que morrera na cruz; devemos celebrá-la em uma forma ordenada e correta.

O poema de amor 13 1:13

-- O amor é a guia para tudo o que fazemos. Temos diferentes dons, habilidades, desejos, gostos mas somos chamados, sem exceção, a amar.

O destino do cristão 15:42-58

-- Temos a promessa de Cristo, que morreu por nós, que assim como ressuscitou, de igual maneira nossos corpos mortais serão transformados em corpos celestiales. Logo viveremos e reinaremos com Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
I. INTRODUÇÃO (1Co 1:1)

1 Paulo, chamado para ser apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, eo irmão Sóstenes, 2 à igreja de Deus que está em Corinto, até mesmo os que são santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com tudo o que invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo em todos os lugares, a sua Senhor e nosso: 3 Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

De acordo com o costume epistolar de sua época, Paulo abre sua Primeira Epístola aos Coríntios com uma fórmula comum que apresentou o nome do autor e identidade, bem como a identidade e localização do destinatário (conforme 2Co 1:1 ). Mas que autoridade apostólica mais e finalmente descansou com Deus, o Pai, a quem os judeus e gentios reconhecido tanto como final: ., pela vontade de Deus Não há mais reconfortante e factor de estabilidade na vida de qualquer pessoa do que a consciência de estar no vontade de Deus. Todos os fundadores das grandes religiões do mundo, os profetas, líderes religiosos e pregadores ter descansado suas causas na convicção de que eles foram chamados de acordo com a vontade divina para os escritórios eles cheios. Essa foi mesmo verdade de certos líderes políticos e sociais seculares notáveis, um exemplo de que é proporcionada por Sócrates.

Todos os atestados precedentes do apostolado de Paulo são projetados para mostrar que ele era totalmente igual a Pedro e aos outros apóstolos que conheciam a Cristo na carne. Em outra conexão Paulo escreve a estes Corinthians, em apoio do seu apostolado: "Eu acho que eu não sou um pouco atrás aos mais excelentes apóstolos" (2Co 11:5 ).

Nenhuma carta do Novo Testamento tem um destino mais definitiva, então eu Corinthians: . à igreja de Deus que está em Corinto ...com todos os que o invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo em todo lugar É evidente que esta carta é dirigida primeiro para que especial ramo da Igreja de Deus, que foi localizado em Corinto na época de Paulo, e segundo para o conjunto do corpo de crentes cristãos então existente em todos os lugares e que nunca iria existir em qualquer lugar em todo o mundo e em todos os tempos (conforme Ef 3:14 ). Assim, é tanto uma carta específica lidar com os problemas específicos de um povo específico, e uma carta universal em que o escritor trata, em princípio, os mesmos problemas de todos os cristãos em todos os tempos e lugares.

Embora a palavra ecclesia (ekklesia ), aqui traduzida da igreja, pode ser usado de qualquer tipo de montagem humana (At 19:32 , At 19:39 ), é dado um significado religioso definitivamente, como Paulo usa, pelo modificador de Deus que ele atribui a ele. Na verdade, seu significado religioso, como tal, resultou da sua utilização na Septuaginta para traduzir a palavra hebraica qahal como "o povo de Deus." Vinte e duas vezes em I Coríntios, Paulo usa este termo e nove vezes em II Coríntios, mais frequentemente do que qualquer outro escritor do Novo Testamento.

O termo "cristão" não parece ter sido usada por Paulo, neste momento, que ele deve ter sabido de sua associação com os discípulos cristãos em Antioquia (At 11:26 ). Poderia ter sido um termo de escárnio usado contra os crentes de Corinto que Paulo se abstiveram de emprego para evitar ofender? O termo santos parece ter sido a designação mais comum para os crentes neste momento (Rm 1:7 ). Mas esse é o propósito de Deus para plantar o seu povo, onde eles são mais necessários, e onde podem fazer o maior bem.

Estes cristãos de Corinto foram santificados em Cristo Jesus. Assim, eles pertenciam à ecclesia, o chamado para fora ou separados uns, e foram consagrados ou santificados cristãos. Sem dúvida, Paulo foi no principal discurso ideologicamente ou idealmente aqui. Muitos na igreja em Corinto não foram consagrados, para não mencionar limpa. Mas tal era o propósito de Deus para eles, como para todos os crentes, e esse efeito deve ser realizado no plano de Deus antes de redenção para o homem é completa. Que a palavra santificado significava principalmente a sua consagração cristã, e que Santos era uma designação geral para os cristãos dos dias de Paulo vai sem argumento (Rm 15:25. ; 1Co 6:1 ; Ef 1:1 ; Phil . 1Co 1:1 , 1Ts 5:24 ).

Isso mesmo alguns, pelo menos, um desses crentes de Corinto tinham entrado os portais da pureza de coração parece evidente a partir das palavras de Paulo: "mas fostes lavados, mas fostes santificados" (1Co 6:11. ). Totalmente correto Whedon observa: "Todo homem justificado também é, em algum grau, um homem santificado. Todo verdadeiro cristão é um santo. "Potencialmente e, inicialmente, isso é verdade. Na verdade, e, finalmente, ele deve ser realizado em experiência por todo verdadeiro crente.

A unidade e universalidade da Igreja Cristã vem à vista no início desta epístola. Esses crentes de Corinto não ficar sozinho como santos ou cristãos, mas estão unidos na fé com todo aquele que invocar o nome do Senhor. Paulo teria eles percebem, como ele iria todos os crentes, que a sua é uma unidade viva abençoado com a Igreja Universal. A igreja em Corinto, como a própria cidade, foi heterogêneo, mas em Cristo, eles eram um com todos os crentes em todos os lugares. A mutualidade de seu relacionamento é mais implícito na declaração de Paulo de que a sua chamada à santidade é em comum com todos os que o invocam o nome do Senhor Jesus Cristo em todos os lugares, o seu Senhor e nosso. Whedon observa: "Portanto, há uma chamada mútuo ; Jesus Cristochama -los e eles invocam Jesus Cristo. "É evidente aqui que Paulo significa dizer que a resposta do homem ao chamado de Cristo para a salvação é uma resposta de oração. Para Paulo cristão era aquele que expressa sua dependência e devoção a Cristo por meio da oração para Ele. Tal oração, com todos os outros em todos os lugares que também pray, é o meio mais eficaz disponíveis para unificar a Igreja. Parece que Paulo, com estas palavras, foi muito tato abrindo o caminho para a tarefa difícil que ele enfrentou em sua tentativa de eliminar as barreiras que dividem a igreja em Corinto em três e, provavelmente, quatro facções distintas.

Certamente não há meios mais eficazes de crentes unificadores em qualquer lugar que para cada segmento da igreja para perceber que Cristo é o seu Senhor e nosso. Assim como o monoteísmo e da soberania de Deus foram as bases de reivindicação de Israel a possuir a religião universal, para que haja sobre descansado a missão cristã universal (Mt 28:18 ; At 1:8 ). É completamente independente das circunstâncias externas.

Os crentes de Corinto estava na necessidade de graça para entender e suportar uns com os outros, e de paz para viver em harmonia uns com os outros, no meio de todas as suas diferenças. Deus estava pronto para dispensar tanto graça e paz para satisfazer as suas necessidades, como Ele está sempre pronto para suprir as necessidades de seu povo.

Ação de Graças e Avaliação Preliminar B. DE PAULO (1: 4-9)

4 Dou graças a Deus sempre por vós, pela graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus; 5 porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, 6 assim como o testemunho de Cristo foi confirmado entre vós : 7 a fim de que vos falta nenhum dom; esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo; 8 , que vos confirmará também até ao fim, para que não sejas . irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo 9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.

Nas cartas paulinas thanksgiving geralmente segue as suas saudações. Assim, antes de lançar em seu tratamento de certos problemas que atormentavam a igreja em Corinto, Paulo sabiamente e com muito tato elogiou sobre as características favoráveis ​​de sua fé e experiência cristã. Ele fez isso por ação de graças sincero de Deus. Na verdade, qualquer situação deve ser extremamente escuro em que há para não ser encontrado aquelas coisas que constituam motivo de ação de graças. E sábio, de fato, é o líder cristão, que pode direcionar o seu povo em ação de graças por suas bênçãos mútuos.

Certamente Paulo não está a ser acusado de bajulação insincera em suas comendas do Corinthians. Essas comendas são poucos e geral e, na maior parte, eles consistem de uma direção que Deus-ward de sua fé em louvor a Deus pela graça cristã que Cristo tem proporcionado, mas dos quais muitos têm ainda não estão suficientemente recorreram. Na verdade, Whedon observa que esses elogios "são meramente geral, permitindo que amplas exceções; e ele habita mais em seus dons carismáticos, e menos em suas graças santificadas, do que em qualquer outra de suas epístolas. "Mais uma vez, pode-se observar, o apóstolo parece estar escrevendo idealmente neste momento ao invés de realmente. Assim, ele considera como o potencial, se não o real, os destinatários da graça de Deus em Cristo. Eles eram, apesar de todos os seus defeitos e deficiências graves, a verdadeira Igreja cristã. O joio estavam crescendo entre e ameaçando sufocar a vida do trigo, mas o trigo, no entanto, foi lá e ainda está vivo com a promessa de uma colheita gratificante.

Craig acha que há um toque de ironia em comendas de Paulo como ele expressa sua ação de graças por algumas das manifestações na igreja da qual ele é mais tarde muito crítico. Este parece ser especialmente em relação às suas presentes instrumentais professos. Pode ser, no entanto, que a abordagem diplomática de Paulo é concebida como um corretivo de suas noções errôneas a respeito dos dons de Deus, ao invés de condenatório dos seus erros. Eles pensam que são abundantemente dotado de dons instrumentais manifestam externamente. Paulo está dizendo, com efeito, que eles deveriam sim se juntar a ele em agradecimento sincero a Deus para o [Verão] graça de Deus que foi dada ... [eles] em Cristo Jesus. Esta é a segunda vez nesta introdução, que Paulo usa a prepositional frase em Cristo. No versículo 2 , ele diz que eles foram santificados em Cristo. Aqui, a graça de Deus foi fornecido por eles em Cristo.

Parece haver duas visões gerais sobre o significado da frase em Cristo. Uma delas é a "visão mística", que se refere ao significado como consistindo na fé-união do crente com a pessoa de Cristo ressuscitado. A outra é a "visão escatológica", que vê o sentido da frase, nas palavras de Craig ", para ser, na nova situação escatológica provocada pela morte e ressurreição de Cristo. Graça foi dada por meio deste evento histórico. "A primeira vista parece considerar dom da graça de Deus para o homem em Cristo comotransmitido enquanto a segunda parece apontar para a graça de Deus como imputada ao homem em Cristo. Na verdade ambas as visões têm seus méritos e eles podem ser considerados como complementares e não contraditórias. Nem é capaz de ficar exclusivamente sozinho. Deissmann, de acordo com Craig, representa o primeiro e Lohmeyer e Bultmann o último ponto de vista do pensamento contemporâneo.

A expressão de Paulo, dou graças a Deus sempre que lhe dizem respeito, sugere uma oração de agradecimento pelo Apóstolo. Com efeito, tais é característica de Paulo. Todos os sórdidos problemas igreja de Corinto são completamente banhado em oração de intercessão para que possam ser vestido com a justiça divina. O possessivo meu, embora a palavra é omitido por algumas autoridades, é intenso, e que expressa a fé e relacionamento do Apóstolo muito sincero e íntimo com Deus em suas ações de graças (conforme Fm 1:4. ; . Fp 4:19 ). O nome de Jesus tem especial importância nesta introdução, ocorrendo como ocorre nada menos que dez vezes nos dez primeiros versículos do capítulo1 . Craig observa que "Cristo é geralmente se juntou, não mais como um título, mas como um segundo nome. Ele é o Filho de Deus e Nosso Senhor (1Co 1:9 ; caps. 12-14 ).

Duas coisas são certas, no entanto, o apóstolo parece dizer. Em primeiro lugar, a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo vai revelar a autenticidade, ou a falta dela, a respeito de seu conhecimento e presentes professo. A revelação de Cristo aqui parece evidente a Sua segunda vinda em juízo, o "dia de Cristo" (Fp 1:6 ; Fp 1:1 Tessalonicenses 3:13. ; 05:23 ), a contrapartida do Antigo Testamento de "o dia do Senhor "( Jl 5:18 ). Assim, esta revelação ou revelação de Cristo no dia da sua vinda irá revelar e julgar a autenticidade, ou não, dos seus dons e sua fé a partir do qual esses dons supostamente questão. Aqui é o teste final de todas as alegações de verdade a revelação do caráter justo de Deus em Cristo. Todas as coisas vão finalmente ser julgado pela justiça de Deus revelado em Cristo. Assim, Cristo é, em última instância, o juiz de todos. Mas, em segundo lugar, se a sua fé em Deus é genuíno e com alguns em Corinto certamente foi-que também será atestada no julgamento de Cristo revelação. fogo de Deus de julgamento que consome a palha também irá purificar o metal precioso. Esta verdade mais tarde é feita inequivocamente explícita e enfática pelo Apóstolo em 3: 10-15 , enquanto aqui ele simplesmente lhe dá uma introdução preliminar.

II. TRATAMENTO DO PAULO das facções dentro da igreja (1Co 1:10)

10 Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja dissensões entre vós; mas que sejais perfeitos juntos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 11 Pois tem sido significado para mim, relativa a vocês, meus irmãos, por eles que são da família de Chloe, que há contendas entre vós. 12 Agora, este Quero dizer, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; e eu de Apolo; e eu de Cefas; e eu de Cristo.

Agora que Paulo tenha completado a sua abordagem introdutória diplomático à igreja de Corinto, ele lança diretamente no problema central que assolou aquela igreja, ou seja, facções. Não tinha chegado a ele em Éfeso, de onde ele escreveu esta carta, certos membros da família de um proeminente senhora cristã com o nome de Chloe. Estes membros podem ter sido os escravos cristãos que foram enviados em um mercantil ou outra missão empresarial. Eles, como a maioria dos outros prováveis ​​também de Corinto, incluindo Apolo, tinha trazido Paulo a notícia triste e angustiante de divisões graves e desordem dentro da igreja lá.

A manipulação do Apóstolo do problema é mais sutil, sábio e diplomático. Ele se aproxima deles não com um comando, mas um pedido: Rogo-vos (conforme Rm 12:1. ; 2Co 5:18. ). Cruden observa:

Para a realização da reconciliação três coisas são necessárias naquele que é mediador do mesmo, (1) Que ele interceder para o infrator, (2) Que ele satisfazer o ofendido para o mal feito. (3) Para determinar que o infrator deve ofender não mais.

Paulo cumpre bem os requisitos anteriores de um mediador para a reconciliação das facções de Corinto. Em seu discurso de irmãos, usado 3 vezes no cap. 1Co 1:1 (vv. 1Co 1:10 , 1Co 1:11 , 1Co 1:26 ), várias idéias do Apóstolo são claramente implícito. Em primeiro lugar, ele respeita-los como cristãos. Em segundo lugar, ele se identifica com eles na fraternidade cristã. Em terceiro lugar, ele suaviza a repreensão que ele está prestes a administrar. Em quarto lugar, ele envergonha-los para o subsídio das facções que separam e dissipar sua fraternidade em Cristo. Tudo isso o Apóstolo faz em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos aqueles que têm o nome de cristãos devem estar unidos em Cristo, pois, como Paulo pergunta: Está Cristo dividido? Se "nele subsistem todas as coisas [manter juntos] "( Cl 1:7 ).

Especificamente Paulo nomes das facções envolvidas, e ele não omite a única que reúne em torno de seu próprio nome e ministério.

Primeiro, houve o "Partido de Paulo." Esta festa provável consistia principalmente de crentes gentios, muitos dos quais haviam se convertido sob Paulo em seu ministério inicial em Corinto, alguns talvez em outros lugares que tinha posteriormente gravitou para Corinto. Eles provavelmente fez reivindicação de prioridade a ser a verdadeira igreja. Eles, ou pelo menos alguns deles, foram os charter membros da igreja de Corinto. Paulo tinha consistentemente pregou graça em oposição à lei, e liberdade em oposição à escravidão. Ele tinha sido o campeão persistente e constante dos cristãos gentios e seu direito à liberdade, ao contrário de servidão sob a lei como o partido farisaico judaizar insistiu. Em sua oposição aos judaizantes em Corinto, no entanto, parece que o "Partido de Paulo" empurrou sua posição além de seus limites pretendidos e convertido liberdade cristã em licenciosidade pagã, que eles procuraram para santificar o nome de Cristo e sob a bandeira professada da liderança de Paulo. Barclay observações:

Bultmann disse que o indicativo Christian sempre traz o imperativo cristão. Eles tinham esquecido que o indicativo da boa notícia trouxe o imperativo da ética cristã. Eles tinham esquecido que eles foram salvos, para não ser livre para o pecado, mas para ser livre não pecar.

Paulo descoberto na igreja de Corinto, como é frequentemente o caso, de que seus próprios pretensos seguidores mais leais tinha acabou por ser o seu maior problema e os piores inimigos da causa pela qual ele tão sinceramente se esforçaram (conforme Mq 7:6 ).

Em segundo lugar, houve o "Partido de Apolo". O primeiro conhecido líder cristão para visitar Corinto e ministro lá depois que Paulo havia estabelecido a igreja naquela cidade foi Apolo (At 18:24 , At 18:26 , At 18:28 ). Homens de grandes talentos e capacidade de liderança sempre estar em grande perigo na vida pública. Apolo não era uma exceção a esta regra.

Apolo tinha vindo de Alexandria, que foi um dos maiores centros intelectuais do mundo antigo. Egípcios, hindus, judeus, gregos, romanos e outros tinham juntaram seus recursos intelectuais na grande universidade de Alexandria há pelo menos três séculos antes de Cristo. Aqui, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego (a Septuaginta ), no segundo eo terceiro séculos AC E aqui desenvolvido na escola cristã primitiva que se especializou na interpretação alegórica das Escrituras em que professou para encontrar a verdade mais profunda em muitas vezes, bastante simples e matéria-de-fato declarações. Da mesma forma as graças literários eram uma especialidade dessa escola. Os alexandrinos, talvez para além de quaisquer outros, Cristianismo intelectualizada. Apolo, sem dúvida, tinha sido cultivadas na escola de Alexandria e sua maneira de pensar e interpretar as Escrituras tinha um apelo especial para o amor grega da sabedoria em Corinto. Talvez o "Partido de Apolo" abraçou o elemento mais intelectual na igreja de Corinto. Esta festa, provavelmente, desprezou as pessoas mais simplórias de fé na igreja de Corinto. Eles provavelmente tendem a substituir a filosofia para a fé em sua marca do cristianismo. O grande perigo que enfrenta este partido era o de substituir a sabedoria ou filosofia humano para a fé. Esta é uma forma mais insidiosa de humanismo.

Em terceiro lugar, havia o "Partido de Cefas" na igreja de Corinto. Cephas é a forma judaica do nome de Pedro. Sem dúvida, Paulo tinha um propósito na utilização desta forma em sua carta a uma igreja predominantemente Gentile em uma grande cidade Gentile. Enquanto não há nenhuma evidência de que Pedro tinha sido a Corinto, neste momento, não havia, claro, uma sinagoga e, sem dúvida, muitos judeus na cidade. Alguns desses judeus haviam sido convertidos a Cristo sob o ministério de Paulo (ver At 18:1) não é conhecida. De qualquer forma este partido representado a legalização do cristianismo e foi necessário um apóstolo cristão reconhecido para autenticar a sua posição e do partido. No entanto, eles podem perverteram a posição de Pedro, no entanto, essas pessoas marcharam sob a bandeira do seu nome. Eles eram rigorosos eticistas judaicas em contraste com, e talvez em oposição, o libertino "Party of Paulo." O grande perigo do «partido de Pedro" foi o do legalismo que encarcera e sufoca a própria vida de fé cristã (2 Cor . 1Co 3:6)

13 Está Cristo dividido? Paulo foi crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? 14 Dou graças a Deus que eu batizei nenhum de vós, senão a Crispo e Gaio; 15 para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. 16 E batizei também a família de Estéfanas; . Além disso, eu não sei se batizei algum outro 17 Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo deve ser anulada.

Paulo, por implicação, baseia seu argumento para a unidade da Igreja sobre o fato de que a Igreja é o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça. O corpo não tem existência de vida real se separado da cabeça. Em outras palavras, a Igreja tem a sua existência em Cristo, sua cabeça real. Supondo que isso seja evidente para os seus leitores, Paulo pergunta: Está Cristo dividido? Obviamente a resposta é que Ele não pode ser assim e ainda ser Cristo, e, portanto, a verdadeira Igreja não pode ser dividido e realmente existe.

Foi Cristo, e não Paulo ou de outra, que foi crucificado, e por cuja expiação morte foi feito para o pecado. Assim, Cristo é a cabeça da Igreja, em virtude de Sua saviorship. Foi em nome de Cristo, e não de Paulo ou de outra, que tinham sido batizados na 1greja.Assim, Cristo é a cabeça da Igreja em virtude da sua batismo em seu corpo.

Paulo usa a si mesmo e seu ministério em Corinto como seu principal exemplo a pressionar para casa seu argumento para a unidade da Igreja. Se ele tivesse usado Apolo ou Cefas ele poderia ter, mas ampliou a brecha através da alienação de seus seguidores.Seus próprios admiradores deve aceitar seu raciocínio, e os outros o farão. Se o que ele diz respeito a si mesmo e "Party of Paulo" é aceita por seus leitores, eles devem aplicar os mesmos argumentos para os outros partidos.

Além disso, ainda utilizando-se, como exemplo, Paulo coloca a liderança da igreja na devida perspectiva. Apóstolos são servvants e não mestres: Cristo enviou-me ... para pregar o evangelho, ele argumenta. E isso ele não fez com tais dispositivos (sabedoria das palavras ), como foram concebidos para exaltar o mensageiro para um lugar de destaque acima da mensagem. Na verdade, o que Paulo aqui argumenta contra é a confusão de valores. O valor intrínseco é no Cristo salvífica da cruz. As palavras só têm valor instrumental para fazer o mérito da cruz conhecido por homens pecadores. Assim implicitamente Paulo significa dizer que quando as pessoas se reunir em torno de líderes e de seus méritos pessoais que eles têm-se centrado a sua atenção e até mesmo o seu culto em valores instrumentais e eles perdem o valor salvífico intrínseca da cruz. Este é, naturalmente, a própria essência da idolatria-a adoração dos meios, em vez de no final do próprio Deus, para que os meios são projetados para dirigir. Este foi o pecado milenar dos israelitas; e é o grande pecado de todos os homens. A conclusão inevitável do argumento do apóstolo é que nem a licença do enganados pretensos seguidores de Paulo, nem a sabedoria ou eloqüência de adoradores do "Partido de Apolo", nem os legalistasadeptos do "partido de Pedro", nem o auto-adoradores do partido farisaico, se tal existisse, estão no caminho certo. Todos eles erraram o alvo, exaltando os líderes humanos ou méritos para o lugar que pertence a Cristo, e por isso eles anularam a cruz e, consequentemente, o saviorship de Cristo.

2. Seus Factions Deslocados a Sabedoria de Deus com a sabedoria do homem (1: 18-2: 5 ).

18 Porque a palavra da cruz é para os que perecem loucura; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Dt 19:1)

Aqui está uma das passagens mais profundas nos escritos de Paulo. Em uma palavra, ele define em contraste a sabedoria de Deus com a sabedoria do homem, o teísmo cristão, defronte humanismo gritante.

Proposição primeiro-Paulo é que a cruz, Cristo ou a pessoa da cruz, é único meio de Deus para a salvação do homem. Há duas atitudes que os homens levam em direção à cruz. O primeiro é a incredulidade desdenhosa com a auto-destruição resultante. A outra é a fé submissa com a salvação resultante. A cruz é para os que perecem loucura; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (conforme Rm 1:16 ). Assim, a cruz de Cristo divide a raça humana em duas classes distintas, a saber, os salvos e não salvos.

Paulo cita Is 29:14 e Is 33:18 para mostrar as limitações da sabedoria humana. Deus permitiu que os sábios pré-cristãos de todas as terras e as pessoas a esgotar os seus recursos intelectuais em tentativas fúteis de descobrir a realidade última do universo e se identificam com ele. O melhor que os egípcios podiam fazer era deificar Apis, o touro sagrado, e fazê-lo o representante de todo o seu gado, que eles consideravam como seus maiores benfeitores. O melhor que os romanos podiam fazer era deificar o imperador e, assim, torná-lo o representante de todos os homens. O melhor que o fenícios poderia fazer era criar um deus peixe-homem a quem chamavam de Dagon. O melhor os judeus poderiam fazer era deificar a lei, e, em contrapartida, condenado e preso-los. O melhor os gregos podiam fazer era deificar o intelecto (sabedoria) e não conseguia chegar a Deus (1Co 1:21 ). Não é de admirar que Paulo disse: "Na plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho" (Gl 4:4 ). Em nenhum dos casos são as palavras usadas de uma forma de cortesia. A palavra sophia , em suas diversas formas e usos ocorre cinqüenta e uma vezes no Novo Testamento, dezessete dos quais estão em I Coríntios. Enquanto os escritores inspirados tinha grande respeito por verdadeira sabedoria, como tal, eles tinham pouca consideração para que a filosofia ou os filósofos que fizeram oamor da busca da sabedoria seu objetivo em vez da própria sabedoria. Uma escola de filósofos, os sofistas (não mencionado na Bíblia) se consideravam os "sábios", ou os possuidores exclusivos da verdadeira sabedoria. Eles não eram estranhos para Corinto, mas pelo tempo de Paulo a escola como tal havia se desintegrado, embora elementos e influências do sistema permaneceu.

Não tinha existido em Atenas próximas quatro principais escolas de filosofia grega, a saber, o epicurista, o estóico, a Academia de Platão e do Liceu de Aristóteles. Possivelmente, esta divisão de humano sophia em escolas rivais tiveram sua influência sobre as facções Corinthian cristãos. O termo sabedoria (sophia) é usado de várias maneiras diferentes por Paulo na passagem sob consideração.

No versículo 20 , ele parece dizer, em uma pergunta retórica, que toda a sabedoria do homem não foi capaz de atingir o seu objetivo e agora está falido. Onde está o sábio? Na verdade, por dia de Paulo todas as grandes escolas de filosofia grega havia falecido .Nem uma escola respeitável permaneceu. Restos fragmentários Só frequentemente distorcidas de sua grandeza poderia ser encontrado.

Mas a sabedoria dos judeus tinham sofrido um destino semelhante, Paulo parece dizer: Onde está o escriba? A glória ea grandeza que foi uma vez 1srael foi desaparecendo rapidamente no esquecimento nos dias de Paulo e em breve iria arder em ruínas sob o golpe de Roma .

Deus esperou até que o homem tinha falhado completamente para descobrir o verdadeiro sentido da realidade ou resolver o problema da existência humana: Ele . louca a sabedoria deste mundo Que tolice deve pretensão aparecer quando ele falha completamente em alcançar sua meta ou cumprir as suas promessas. Foi em um momento tão embaraçoso na história da humanidade que Deus revelou a verdadeira sabedoria , que o homem não poderia buscar, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo (Gl 4:4 ). Declaração verbal ou pregação, tola que possa parecer à sabedoria do homem, é o método de dar a conhecer a revelação de Sua divina sabedoria ao homem e despertando, assim, a fé, para a sua aceitação como última e única esperança do pecador da salvação.

Para os judeus que olhavam para milagres (sinais) para a salvação, a cruz era um obstáculo. O grande sinal de que eles procuravam era a de um Messias milagrosa que viria em glória, derrubar o governo romano, e restabelecer o reino de Davi. Um sofrimento Salvador na cruz maldita não cumpriu as suas expectativas materialistas. A cruz foi o tropeço da sua fé em Cristo como o Salvador.

Os gregos, por outro lado, teve tanto orgulho nos poderes da razão humana, por que eles se julgavam capazes de compreender, entender e compreender os mistérios do universo, que a eles pregando a respeito de um Salvador foi tolice bobagem pura crucificado . Como poderia um derrotado e insuficiência crucificado, eventualmente, ser um Salvador?

O que os judeus e os gregos falharam totalmente compreender era o poder ea vitória da ressurreição de Jesus Cristo. Eles rejeitaram a cruz e, consequentemente, nunca viu a ressurreição. Isso deixou-os fora do Reino de Deus na escuridão espiritual.

Há um lado positivo para a imagem, no entanto, Paulo se apressa a nota. Essa imagem se transforma no pivô da conjunção contrastiva mas. Mas, para os que são chamados e na fé responder a cruz e ressurreição de Cristo, seja judeu ou gentio, Ele é o poder de Deus e sabedoria de Deus. Cristo é o poder de capacitação para a realização do divino sophia (sabedoria) , e é Ele mesmo que divina sophia (v. 1Co 1:30 ; conforme Jo 14:6. ); e, em seguida, ela proporciona a habilitação à sua realização (Rm 1:16 ). João representa Jesus Cristo como a resposta de Deus para as questões últimas do homem: "Eu sou o Alfa eo Ômega, diz o Senhor Deus, que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso" (Ap 1:8 ). Por isso Paulo pode dizer que mesmo o chamado loucura de Deus é mais sabedoria do que a maior sabedoria dos homens, porque responde às perguntas que eles só podem fazer. E afraqueza de Deus exibida em Sua supostamente derrotado e destruído Filho na cruz provou, através de Sua ressurreição, para ser um muito maior demonstração do poder do que o homem já conheceu.

b. A sabedoria de Deus Versus A estultícia do homem (1: 26-31)

Nestes versos Paulo deixa claro que para a maior parte dos crentes de Corinto estavam entre as classes-muitos escravos convertidos prováveis ​​mais humildes. Mas havia exceções a esta regra na igreja de Corinto. Havia Crispo, o ex-chefe da sinagoga e sua família; Tito Justus, Chloe, e Estéfanas, todos os proprietários e cidadãos estáveis; Gaius, um homem de fortuna e hospitalidade; Erasto, tesoureiro da cidade; e, talvez, Sóstenes, o sucessor convertido para Crispo como chefe da sinagoga. Assim Corinto não oferece suporte para a acusação, por vezes, feita por esses cínicos como Fredrich Nietzsche, que os cristãos sempre foram das classes pobres, ignorantes e desprezados. Um grande professor foi perguntado por um aluno por que Deus não escolher e usar mais líderes de entre os grandes e influentes homens. Sua resposta foi sábio que Deus usa o melhor que ele pode obter. Mas Deus não é prejudicado em Suas operações pelas limitações dos homens, se esses homens estão totalmente comprometidos com Ele e Sua vontade. Deus tem repetidamente confunde os sábios e poderosos deste mundo com seus servos humanamente limitados, mas totalmente consagradas e fiéis. Em ocasiões Ele poderosamente usado um pescador comum, como Pedro, um mineiro humilde como Evan Roberts, um funcionário sapato ignorante como DL Moody, um menino de um acampamento cigano desprezado como Gypsy Smith, um vaqueiro ignorante como Bud Robinson, para mencionar apenas alguns. Mas, para que não se pense que Deus já reservado aos membros mais humildes da sociedade, deve ser lembrado que havia o estadista Moisés, o rabino aprendeu Paulo, o grande reformador Lutero, o eminente teólogo Calvin, o evangelista-reformador aprendido Wesley e o erudito-pregador Edwards.Deus tem um lugar na Sua Igreja e de serviço para todos os que vão entrar em Seus termos e servir segundo a Sua vontade. O Reino de Cristo tem uma verdadeira "carta de direitos civis." Todos os verdadeiros crentes são cidadãos de que Unido com privilégios e oportunidades iguais, apesar de tudo, não tem talento ou realizações iguais. Assim, não são deixados há motivos para vangloriar-se. Todos são iguais em Cristo. Paulo conclui este grande capítulo introdutório com a declaração de clímax (v. 1Co 1:30) que os cristãos são identificados com a verdadeira realidade do universo (que, para que a sabedoria grega, procurou em vão), através de sua relação com Cristo. A leitura ASV, Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, tem uma renderização mais clara no NEB: ". Você está em Cristo Jesus, por ato de Deus" Assim, nas palavras de Whedon, "sendo incorporados em Cristo, são partícipes seu ser e triunfo. "

O apóstolo apresenta os benefícios de Cristo para o Corinthians, ea todos os crentes, de forma quádrupla. Primeiro, Cristo é o fim e cumprimento de busca dos crentes. Ele é a verdadeira sabedoria (sophia) de Deus. Eles, e todos os crentes em Cristo, somos, com os cristãos de Colossos, "Complete nele [Cristo], que é a cabeça de todo principado e poder" (Cl 2:10 , KJV; conforme Cl 4:12) . Em Cristo não há nada querer e fora d'Ele não há nada a ser encontrado, que é, em última análise real. "Porque nele habita toda a plenitude da divindade" (Cl 2:9. ; Ef 3:19 ; Ef 4:19 ). Para perceber e acredito que este é para ser salvo, porque é a realização pessoal encontrado em Deus através de Cristo. Isso está bem expressa nas palavras de Francis Thompson em seu poema bem conhecido, "The Hound of Heaven".

Agora daquela longa perseguição

Vem sobre a mão ao sopro;

Essa voz é redonda me como um mar de rebentamento:

"E é a tua terra tão desfigurado,

Quebrado em caco em caco?

Lo, todas as coisas fogem de ti, pois tu fliest Me!

Estranho, comovente, coisa inútil!

Por que hão de qualquer conjunto te amo distante?

Vendo nenhum, mas eu faço muito mais do que nada "(Ele disse),

"E o amor humano precisa merecer humano:

Como tens merited-

De barro coagulado tudo do homem do coágulo dingiest?

Alack, tu não o sabes

Como pouco digno de qualquer amor tu és!

Quem queres encontrar a amar-te ignóbil,

Save Me, salvo apenas de mim?

Tudo que eu tirei de ti eu fiz, mas tomar,

Não é para os teus males,

Mas, assim que tu might'st procurá-la em meus braços.

Tudo o que o erro do teu filho

Fancies como perdido, eu tenho guardados por ti em casa:

Levanta-te, apertar minha mão, e vem! "

Em segundo lugar, Cristo é o crente justiça. Wesley diz desta disposição que é "o único fundamento da nossa justificação, que estavam antes sob a ira e maldição de Deus." Craig afirma que a justiça aqui significa "a absolvição divina ou vontade de salvar , que Cristo revelou "( Rm 3:21 ). O termo parece envolver isto e muito mais, no entanto, parece incluir o endireitamento da relação do pecador com Deus, a fim de efetuar uma mudança total de atitude, outlook, e vida. Barclay observa: "Nos escritos de Paulo justiçasempre significa um relacionamento correto com Deus ... Isso vem somente através de Jesus Cristo, quando nos damos conta de que não vem do que podemos fazer por Deus, mas do que Deus fez por nós. "

Em terceiro lugar, Cristo é o crente santificação. Whedon observa:

Estas duas palavras [ justiça, santificação ] são, no grego, intimamente unidos como duas partes de uma mesma obra: justificação como o negativo, e santificação como o lado positivo.

Wesley vê a palavra santificação como significando "um princípio de santidade universal, enquanto que antes estávamos completamente morto no pecado." Clarke fala de santificação ", como a aquisição por nós e trabalhar em nós, não só um externo e em relação a santidade , como foi a de a judeus, mas ... verdadeira e eterna santidade, Ef 4:24 , operada em nós pelo Espírito Santo. "Santificação significa tanto consagração (a responsabilidade humana) e limpeza interna (a realização divina). A santificação é tanto uma experiência crise subsequente à justificação e uma experiência contínua de limpeza e maturação pela presença interior do Espírito Santo em toda a vida do crente (Rm 12:1 ; Rm 1:1 Tessalonicenses 5: 22-24. ; Heb . He 13:12 ).

Redenção parece ser um termo utilizado resumo aqui por Paulo de abraçar a totalidade da obra de salvação de Cristo por todo o caminho de Sua homem resgatar do pecado e Satanás para o crente última ressurreição e glorificação (08:21 Rom. , 23 ). Assim, Paulo mostra que o homem de si mesmo não possui nenhum bem que é agradável a Deus; que toda a sua verdadeira sabedoria, justiça, santificação e a totalidade de sua redenção , vindo de Deus através de Seu Filho Jesus Cristo. Portanto, todos jactância deve estar em Cristo, e não no homem. Whedon observações:

Em face de todo o poder, aristocracia, a riqueza, a filosofia, e vice de Corinto, o crente é ensinado por Paulo calmamente para descansar na consciência que ele possui um dom e uma glória antes que estas eram as nulidades pomposos.

A obra salvífica de Cristo, conforme estabelecido nesta passagem pode aparecer no contorno da seguinte forma:

Tema: Cristo, único e todo-suficiente Salvador do homem .

I. reconciliação com Deus em Cristo : "Você está em Cristo Jesus por ato de Deus" (NEB; conforme 2Co 5:19. ).

. II Revelação de Deus em Cristo : que foi feito para nós sabedoria (true sabedoria ou o divino sophia ; conforme Jo 1:14 ).

III. Justificação de Deus em Cristo : que foi feito para nós ... a justiça (conforme Rm 3:21. ).

. IV Santificação por Deus por meio de Cristo : que é feito para nós ... santificação (conforme He 13:12. ; Rm 12:1 ; Rm 1:1 Tessalonicenses 5: 22-24. ).

V. Redenção completa e final através de Cristo : que é feito para nós a redenção (conforme Rm 8:28. ; 2Tm 1:12. ).

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
  1. Recomendação: a permanência em Cristo (1:1-9)

Paulo, de forma muito diplomática, inicia essa carta lembrando os cren-tes das bênçãos maravilhosas que têm em Cristo. Ele faz isso antes de reprová-los por seus pecados, por-que não viviam de acordo com seus privilégios de ser cristãos. Eles não caminhavam de forma condizen-te com seu chamado em Cristo (Ef 4:1 ss). Ele enumera algumas bên-çãos espirituais que receberam e ignoravam, por isso privando-se de poder espiritual.

  1. O chamado de Deus (v. 2)

Isso significa que eles eram santifi-cados (separados) e membros de um grupo eleito, a igreja! Eles eram san-tos, mas não viviam como santos!

  1. A graça de Deus (vv. 3-4)

Graça quer dizer que Deus nos deu o que não merecemos; e misericór-dia, que ele não nos deu o que me-recíamos. Essa graça vem pela fé, por intermédio de Cristo.

  1. Os dons de Deus (vv. 5 e 7)

Nos capítulos 12—14, Paulo discu-te os dons espirituais, mas fica claro que os coríntios foram muito aben-çoados com dons espirituais, prin-cipalmente os relacionados com os dons de expresão vocal (veja 14:26). Eles também tinham conhecimento. No entanto, faltava-lhes amor e não se davam bem uns com os outros, apesar de todos os dons e de todo o conhecimento que possuíam. Os dons espirituais não substituem as graças espirituais.

  1. O testemunho de Deus (v. 6)

Aconteceu tudo o que Paulo disse que Cristo faria por eles. A Palavra de Deus tornou-se realidade na vida deles.

  1. A esperança em Deus (vv. 7-9)

Eles aguardavam o retorno de Cristo, mas não viviam à luz de sua vinda (1Jo 2:28). Deus poderia apresentá- los sem culpa no céu, embora fos-sem pecadores na terra. Não deve-mos usar essa passagem como uma desculpa para pecar; antes, devemos vê-la como um encorajamento pela fidelidade de Deus mesmo quando fracassamos com ele.

  1. Acusação: a posição pecaminosa deles como cristãos (1:10-16)

Paulo, depois de recomendá-los com diplomacia, inicia a discussão sobre os pecados deles em que primeiro lida com a divisão na igreja. A casa de Cloe e os amigos que o visitaram (16:17-18) transmitiram-lhe a triste notícia das "divisões" entre eles. Por que as notícias ruins a respeito de problemas da igreja se espalham com tanta rapidez, enquanto as boas-novas do evangelho nunca pa-recem se propagar tão depressa as-sim? Havia divisões e contendas na igreja (3:3; 11:18; 12:25), mesmo na ceia do Senhor (11:20-34)! Paulo roga para que sejam "inteiramente unidos" (v. 10); em grego, esse é o termo médico referente à fixação de um osso deslocado ou a ligadura de um osso quebrado.

Paulo explica que estão dividi-dos porque voltaram os olhos para o homem, em vez de para Cristo. Eles confiam na sabedoria humana (2:5), se gloriam nas obras dos ho-mens (3:
21) e comparam os servos uns com os outros e se orgulham dos homens (4:6). No capítulo 3, Paulo prova que essa obsessão pelos homens é um sinal de vida carnal, uma evidência de que, na verdade, esses "coríntios espiritualizados" eram crianças em Cristo.

Havia quatro grupos na igreja. Um grupo seguia Paulo, provavel-mente composto em sua maioria de gentios, pois ele era o apóstolo dos gentios. Outro, seguia Apoio, o ora-dor instruído (At 18:24-44), talvez porque apreciassem sua magnífica oratória. O terceiro, provavelmente de judeus, tendia para Pedro, o após-tolo dos judeus (Gl 2:7), e o quarto queria provar que era mais espiri-tual que os outros ao seguir "apenas Cristo" e rejeitar os líderes humanos. Paulo explica que Cristo não está dividido: somos todos parte de um mesmo corpo (12:12-31). Cristo foi quem morreu por nós, não os líde-res humanos; somos batizados no nome de Cristo, não no dos líderes humanos! Paulo ainda declara que está feliz por não ter batizado mais crentes de Corinto do que fez, pois isso ajuda que a divisão não seja ain-da pior. Como a designação especial de Paulo era para a evangelização, seus companheiros de ministério é que batizavam. Isso não minimiza o batismo de forma alguma. Imagi-ne a dificuldade de um evangelista em arrumar tempo para examinar os candidatos e batizá-los. (Em 1:17, a palavra grega para "enviar" tem o sentido de "enviar com uma desig-nação especial".) At 18:18 informa que muitos coríntios creram e foram batizados, portanto Paulo praticou o batismo com água.

  1. Explicação: o motivo das divisões (1:17-31)

Os crentes coríntios estavam dividi-dos e não viviam de acordo com sua posição em Cristo, porque: (1) mis-turavam o evangelho com a sabedo-ria dos homens e (2) gloriavam os homens e estavam confusos com o sentido do ministério do evangelho.

Os capítulos 1—2 contrastam a sa-bedoria dos homens com a de Deus, e Paulo, nesses versículos, apresen-ta sete provas de que o evangelho é suficiente para todas as pessoas.

  1. A comissão de Paulo (v. 17)

Ele foi enviado para pregar apenas o evangelho, sem acrescentar-lhe as filosofias do homem. Como de-vemos nos cuidar para não misturar nada com o evangelho!

  1. A experiência pessoal (v. 18)

A igreja coríntia teve uma vivência pessoal do poder do evangelho.

  1. As Escrituras (vv. 19-20)

Paulo cita Is 19:12, Is 29:14 e 33:18 a fim de provar que Deus não precisa da sabedoria do mundo; na verdade, ele a destrói!

  1. A história humana (vv. 20-21)

O mundo, com toda a sua sabe-doria, não é capaz de encontrar a Deus, ou a salvação. No curso da história humana, vemos que os ho-mens adquirem mais e mais conhe-cimento, mas cada vez menos sa-bedoria verdadeira, principalmente em assuntos espirituais. Veja como o mundo deu as costas a Deus; para isso, revejaRm 1:18-45. O plano de Deus é tão simples e único que parece loucura para o mundo! Deus salva os que crêem no que ele diz a respeito de seu Filho.

  1. O ministério de Paulo (vv. 22-25)

Paulo pregou para judeus e para gentios por todo o mundo romano. Ele sabia que os judeus buscavam sinais, e os gregos, sabedoria filo-sófica. Todavia, Deus pôs de lado esses dois caminhos e disponibi-lizou a salvação por intermédio do Cristo crucificado. Os judeus tinham uma idéia muito diferente do Messias, por isso a mensagem do Cristo crucificado era uma pe-dra de tropeço para eles; e loucura para os gregos, pois parecia con-trária aos seus sistemas filosóficos. Contudo, Paulo via que esse "louco evangelho" era a sabedoria e o po-der de Deus para aqueles judeus e gregos que foram chamados. Cristo é nossa sabedoria e nosso poder, ele é tudo o que precisamos.

  1. O chamado deles (vv. 26-29)

Paulo declara: "Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados" (NVI). Na igreja de Corinto, não havia muitas pessoas poderosas, ou sábias, ou nobres. Todavia, Deus salvou-as! Na ver-dade, Deus deliberadamente es-conde sua mensagem dos "sábios" e dos "instruídos" e revela-a aos humildes. Reflita a respeito da his-tória da Bíblia e rememore como Deus chamou os zés-ninguém da história e transformou-os em gran-des líderes — Abraão, Moisés, Gi- deão, Davi, etc.

  1. A suficiência de Cristo (vv. 30-31)

Todo santo está "em Cristo Jesus" (v. 30), e ele é tudo o que todos os santos precisam. Não precisamos do poder ou da sabedoria dos ho-mens nas coisas espirituais, porque temos Cristo. Ele é nossa redenção, nossa justiça, nossa sabedoria, nos-so tudo. Acrescentar qualquer coi-sa a Cristo, ou à cruz, representa diminuí-lo e à sua obra e tirar-lhes o poder.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
1.1 Apóstolo. Em sentido restrito, Os que viram Cristo ressuscitado e receberam dele a sua comissão apostólica (conforme 15.8ss).

1.2 Igreja. Assembléia de cidadãos regularmente convocada (cf.At 19:39). No N.T., o povo convocado e dirigido por Deus. Santificados. Separados por Deus para um propósito especial. Em Cristo. Membros do Seu corpo que compartilham da Sua vida (conforme Jo 15:0; Rm 10:13.

1.5 Palavra.. conhecimento. Capacidade de receber a verdade.

1.6 Testemunho. O evangelho, confirmado na experiência pelo Espírito.

1.7,8 Dom (gr charisma). Conforme 12.4; 7.7; 2Co 1:11. Revelação. Segunda vinda de Cristo. Ele promete cuidar daqueles a quem Ele dá o Espírito. Irrepreensíveis. Sem culpa perante a lei. No Dia, isto é, o dia da volta de Cristo.

1.9 Comunhão (gr koinõnia), "participação". Os cristãos participam na vida, sofrimento e glória de Cristo. • N. Hom. Privilégios do Cristão.
1) Eleição (vv. 2, 9);
2) Recursos (vv. 57);
3) Esperança (vv. 7, 8).

1.10 Divisões (gr schismata), "rasgões em pano". Não cismas, mas partidos, baseados não em doutrinas, mas em personalidades (conforme 3.4ss; 11.18, 19). Unidos. Consertado a pano rasgado. Disposição.. parecer. Os cristãos, pelo amor, devem manter a mesma conclusão baseados nos mesmos princípios (conforme Fp 2:2, Fp 2:5).

1.11 Casa de Cloe. Representantes de um cristão de Corinto que foram até Éfeso onde Paulo estava trabalhando nos anos 52:55 d.C.

1:12-16 Cefas. Nome aramaico de Pedro. De Cristo. Esse partido, ao querer ser o melhor, criou mais uma facção. Apolo, conforme At 18:24. Crispo, Gaio, Estéfanas. 16.15; At 18:8; Rm 16:23; Jo 4:2).

1.18 Poder (gr dunamis). Conforme Rm 1:16. O evangelho não somente informa, mas transforma pela ação do Espírito (At 1:8).

1.19 Sabedoria. Não todo o conhecimento secular, como tal, mas somente as idéias filosóficas e religiosas que negam a verdade de Deus serão anuladas.

1.20 Sábio. Havia dois tipos:
1) O escriba (intérprete da lei judaica, Mt 5:29) e
2) O inquiridor (filósofo grego).

1.21 Pregação (gr kerugma). A mensagem e sua proclamação pública aos não convertidos. A salvação depende da revelação, não da razão somente. Crêem. No gr é presente contínuo, i.e., fé habitual.

1.22,23 Os judeus esperavam um Messias com poderes sobrenaturais (Jo 7:31), não alguém que seria amaldiçoado por Deus (Gl 3:13). Os gregos escarneciam de uma divindade que não tinha nem a sabedoria, nem o poder para se salvar de tal morte.

1.24,25 Sem a loucura e a fraqueza da crucificação, não poderia ter havido a sabedoria e o poder da ressurreição e os inumeráveis benefícios oriundos dessa.
1.26,27 Vocação (gr klesis). Conforme 1.2, 9. Não muitos. Portanto alguns.

1.28 Coisas. Enfatiza a insignificância dás pessoas. Os pobres não são necessariamente mais receptivos ao evangelho. Há mais pobres e Deus os chama para frustrar o orgulho humano. Aquelas que não são. A atividade de Deus é criadora; opera milagres (cf.Rm 4:17).

1:29-31 Vanglorie. Confiar ou orgulhar-se em algo para honra e bem-aventurança própria (3.21; Gl 6:14). • N. Hom. Cristo, Maravilhoso Senhor.
1) Ele é nossa sabedoria (Jo 1:18; Jo 14:6);
2) Ele é nossa justiça (2Co 5:21; Fp 3:9);
3) Ele é nossa santificação (Rm 6:22; 2Co 3:18);
4) Ele é nossa redenção (He 9:12; Rm 8:23; Ef 4:30), nossa salvação passada, presente e futura.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
I. INTRODUÇÃO (1:1-9)


1)    Saudação (1:1-3)
A saudação de Paulo segue o padrão da maioria das cartas do século I, tendo três partes: o nome do autor (v. 1), os receptores (v. 2) e a saudação (v. 3).
v. 1. chamado [...] apóstolo-, Paulo apresenta dois fatos acerca dele mesmo. A situação em Corinto requer o completo uso da missão e da autoridade dadas por Deus. Sóstenes é desconhecido, a não ser que seja identificado com o judeu coríntio de At 18:17, embora isso pressuponha a sua conversão e mudança de Corinto para Efeso. v. 2. igreja de Deus-, Eles eram uma igreja, apesar de suas divisões; era a igreja de Deus, e não de Apoio, de Cefas ou de Paulo, santificados [...] santos-, Duas palavras derivadas da mesma raiz, destacando o elevado padrão moral que deve caracterizar a igreja de Deus. Eles são separados (hêgiasmenois; um particípio perfeito que sugere um estado fixo), apesar de suas evidentes imperfeições, invocam o nome-, Uma frase pela qual os cristãos eram identificados na igreja primitiva; conforme At 9:14-21; 22.16; Rm

10.12. v. 3. graça [...] paz\ Uma saudação ca-racteristicamente paulina, conjugando ambas as saudações, a grega e a hebraica.


2)    Gratidão (1:4-9)
Sem dúvida, havia dissensões, sem falar de imoralidade grosseira e uma infinidade de outros males brotando da carnalidade que havia capturado a igreja; mesmo assim, Paulo agradece! Por mais atacados por Satanás que eles estejam sendo, mesmo assim a sua vida espiritual é evidente. Eles são de Cristo, e em um contexto missionário, cercado de depravação pagã, isso é causa transbordante de louvor.
v. 4. graça [...] dada [...] vocês foram enriquecidos (v. 5) [...] o testemunho [...] foi confirmado (v. 6). Os três verbos estão no aoristo, um tempo que demonstra a finalidade histórica da sua posição, graça [...] dada-, O favor amoroso de Deus, que com freqüência expressa a sua capacitação para a vida e o serviço. Acerca do seu uso com esse verbo, cf. 3.10; Rm 12:3,Rm 12:6; 2Co 6:1; Ef 4:7. v. 5. enriquecidos-, Conforme 2Co 6:10; 2Co 9:11 e um verbo cognato em 1Co 4:8. em toda palavra e em todo conhecimento-. Os pontos altos do enriquecimento espiritual deles, destacando a compreensão que tinham da verdade e a habilidade de expressá-la, qualidades valorizadas especialmente pelos coríntios e, sem dúvida, pelos gregos em geral. Paulo trata dos abusos carnais dessas qualidades nos três primeiros capítulos dessa carta. v. 6. confirmado-, O verbo significa estabelecer de forma durável, tornar real com as mais profundas convicções; um termo técnico da lei comercial grega, que significa dar garantia, garantir um título. Os seus dons eram evidência apropriada da obra de Cristo neles. Conforme Rm 15:8; He 2:3,He 2:4. v. 7,

8. dom espiritual (charisma): A igreja não era deficiente em nenhum dos dons; temos aí a evidência de que os dons podem conviver com os males mais grosseiros. A questão é tratada em detalhes em 12.1—14.40. enquanto vocês esperam: A expectativa pela vinda de Cristo está constantemente com o apóstolo; é a única esperança que caracteriza cada igreja local numa sociedade pagã perseguidora; conforme 16.22; lTs 1.10. seja revelado (conforme Rm 8:19,1Pe 1:13; ljo 3:2) e o dia são sinônimos que significam aquele grande evento cataclísmico, o fim, a segunda vinda de Jesus Cristo, até a qual ele mesmo os manteráfirmes e irrepreensíveis-, inculpáveis, embora não impecáveis; nenhuma acusação poderá ser apresentada contra eles (conforme Rm 8:33; Cl 1:22,Cl 1:28). v. 9. Fiel é Deus: O que ele começou vai concluir (Fp 1:6), pois ele os chamou assim como chamou Paulo (1.1), e fez isso para a comunhão com seu Filho, a exata antítese da divisão. Os nove versículos dessa seção registram nove ocorrências do nome do Senhor Jesus Cristo. Em todo o ensino de Paulo, Cristo é de importância crucial, e, não importa se o problema é de divisão, de falha moral ou de erros doutrinários, ele é a resposta, e Paulo tem motivo para dar graças.

II. DIVISÕES NA 1GREJA (1.10—4.21)

1) O fato da divisão (1:10-17)
Em desconsideração flagrante pela comunhão de Cristo para a qual haviam sido chamados (v. 10), as dissensões proliferam. Os fatos estão dolorosamente evidentes, pois por intermédio das pessoas da casa de Cloe as brigas mesquinhas mas amargas foram relatadas a Paulo (v. 11). Personalidades, métodos de pregação e, provavelmente, ênfases doutrinárias se tornam pontos de divisão. O apóstolo deixa bem claro que isso não era vontade dele, nem de Cristo (v. 13-17).
v. 10. irmãos [...] suplico: Não importa a profundidade das divisões, ele insiste na unidade da família de Deus, os seus irmãos. Observe o uso constante dessa palavra. O instrumento de apelo é o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, um que não pode ser dividido; cf. v. 13. a todos vocês que concordem: Literalmente, que falem a mesma coisa; uma expressão tomada da vida política grega que poderia ser assim parafraseada: “Deixem de partidarismo”. divisões (schismata — “panelinhas”, e não cismas) podem resultar somente em “rixas” (v. 11, BJ), uma expressão das obras da carne e evidência da carnalidade da igreja de Corinto, conforme eris em G1 5.20, “discórdia”; v. tb. Rm 1:29-45; 2Co 12:20; lTm 6.4. Não está certo haver “discórdias” ou brigas, e em lugar algum elas são toleradas ou desculpadas. v. 12. Eu sou de Paulo: Um apego leal ao seu pai em Cristo, que ignorava as suas limitações na fala e na aparência, de Apoio: Atraídos pela retórica e, provavelmente, pela forma mais alegórica de pregar do sucessor de Paulo, de Pedro: O homem que andou com Cristo, o líder dos Doze; um apelo aos tradicionalistas. de Cristo: Possivelmente os ul-tralibertários, que destacavam a sua completa liberdade em Cristo, formavam o partido de Cristo e ou cunharam para si mesmos o lema “Todas as coisas são lícitas”, ou perverteram o uso paulino dele para desculpar os seus próprios excessos (v. 6.12ss; vestígios da mesma atitude são encontrados no cap. 8). Todos estão errados, e todos de igual forma recebem a repreensão de Paulo. v. 13. Acaso Cristo está dividido?: Ou: “Acaso Cristo foi loteado entre vocês?”: a propriedade de um pequeno grupo da igreja. Westcott e Hort, com Lightfoot, tornam a frase afirmativa, mas isso quebra a homogeneidade da tríplice interrogativa. Paulo reduz a situação a princípios básicos; outros líderes não podem tomar o lugar de Cristo. Foi Paulo crucificado...?: A idéia é ridícula. O seu ensino persistente precisa mostrar de forma irrefutável a falácia das facções; conforme 1.23; 2.2. batizados em nome de Paulo: O Filho, com o Pai e o Espírito Santo, foi o nome designado por Cristo, de acordo com Mt 28:19. Que a fórmula trinitária tenha sido usada por Paulo e seus colaboradores nesse estágio, não está claro. Antes, o registro de Atos sugere que somente o nome de Cristo foi usado. No entanto, o que Paulo quer dizer está claro; ninguém poderia acusá-lo de fazer prosélitos pessoais, v. 14-16. [não batizei] nenhum de vocês, exceto: Quase certamente para evitar fazer discípulos pessoais (v. 15). Os que ele de fato batizou foram os primeiros convertidos. Acerca de Estéfanas, v. 16.15; Crispo, At 18:8; e Gaio, possivelmente Rm 16:23 (talvez também possa ser identificado com o Tício Justo de At 18:7). A ministração das ordenanças, então, passou às mãos de líderes locais; um princípio missionário da maior importância, v. 17. não [...] para batizar...-. O apóstolo não está falando em termos absolutos, mas está destacando a prioridade do seu chamado, pregar o evangelho. sabedoria humana-, Essa sabedoria, “sophia logou — cultivando a expressão à custa da substância (v. 17) — é o dom do mero orador, cortejando os aplausos da platéia comum dos gregos” (Robertson e Plummer). Paulo decidiu que esse tipo de “linguagem de sabedoria mundana” (NEB) não deveria esvaziar a cruz de Cristo. Acerca de outros usos de kenoõ (vazio, vão, infrutífero), v. 9.15; Rm 4:14; 2Co 9:3,Fp 2:16.


2) A falsa sabedoria e o evangelho (1.18—2.5)
a) A mensagem da cruz (1:18-25)
A sabedoria mundana, aquela expressão de carnalidade entre os crentes em Corinto, é a exata antítese da sabedoria de Deus revelada na cruz de Cristo. Essa seção está repleta de contrastes à medida que Paulo demonstra a alienação total de idéias entre aquela sabedoria mundana tão valorizada pelos coríntios e a sabedoria de Deus. O evangelho, a palavra da cruz, é loucura para os sábios desta era, mas Deus vai revelar a sua falsidade, mostrando que a sua loucura é superior à sabedoria deles! v. 18. Os homens reagem de maneiras diferentes à mesma mensagem — a mensagem da cruz — de acordo com a condição de cada um. Para os que estão perecendo, no processo ou a caminho de perecer {apollymenois é um particípio presente), é “pura loucura” (NEB); ao passo que para aqueles “que estão a caminho da salvação”, (NEB) é o poder de Deus. Usa-se novamente o particípio presente, sugerindo não a incerteza mas o resultado final. Não é somente a sabedoria de Deus, mas o poder, a sabedoria de Deus em ação.

v. 19. Paulo mantém e desenvolve esse contraste. O homem mundano com sua sabedoria vai ser destruído em todo o seu ceticismo em relação aos caminhos de Deus. está escrito-. Uma formulação bastante livre da tradução de Is 29:14 na LXX, em que “o profeta, referindo-se ao fracasso da diplomacia em Judá diante do juízo da invasão assíria, formula o princípio segundo o qual o homem não é páreo para o poder de Deus. Paulo aproveita esse princípio e o aplica” (Robertson e Plummer).

v. 20. Onde [...] Onde [...] Onde-, O desafio de fazer aparecer o sábio, o erudito ou o ques-tionador que consegue se equiparar a Deus reflete a cena de Is 33:18, quando todos os sinais do conquistador assírio aparentemente invencível são varridos do mapa pelo poder de Javé. A exata designação de sábio, erudito e questionador (talvez gentio, judeu, grego) não está clara. E mais provável que Paulo não esteja fazendo nenhuma referência específica a judeus ou gregos, mas os seus termos se refiram àqueles paladinos da sabedoria do mundo, a quem está não somente determinado a sobrepujar, mas a provar que são totalmente loucos, v. 21. agradou a Deus-. Indica a soberania da sua escolha de salvar os homens por meio da fé na mensagem da cruz e de nenhuma outra maneira, aqueles que creem-, Um particípio presente que indica fé habitual.

V. o mesmo uso no v. 18. v. 22,23. judeus [...] sinais [...] gregos [...] sabedoria-. As características nacionais dos judeus e gregos somente aumentam as dificuldades em aceitar o que é pregado — Cristo crucificado. As exigências dos judeus por um sinal indicavam o seu padrão de pensamento; conforme Mt 12:38Mt 16:1,Mt 16:4; Mc 8:11ss; Jo 6:30. O sinal de Jonas se mostrou como a maior de todas as pedras de tropeço. A especulação grega não podia aceitar a doutrina de salvação baseada na loucura do Nazareno crucificado. A aceitação de Cristo crucificado, “Cristo pregado numa cruz” (NEB), exigia o abandono de todos os seus conceitos tão valorizados. Como em 2.2 (v.comentário), o tempo perfeito indica que o Cristo não pode ser separado da cruz.

v. 24. Cristo é o poder de Deus-, Como ficou demonstrado nos milagres da encarnação, da morte e da ressurreição; conforme Rm 1:4. a sabedoria de Deus: A verdadeira sabedoria, pois traz a salvação, o ponto em que o pensamento grego é falho. O próprio Cristo é a personificação da sabedoria (v. 30). chamados: Referência a um chamado efetivo, como em Rm 8:30; Rm 9:11,Rm 9:24 etc. v. 25. a loucura de Deus: A cruz em toda a sua fraqueza e loucura, quando medida de acordo com os padrões humanos, é apresentada por Deus como o seu poder e sabedoria, ambos infinitamente mais poderosos na capacidade de salvação do que todos os maiores esforços humanos.

b) Os mensageiros da cruz (1:26-31) Além disso, a mensagem da cruz não é somente loucura (v. 18-25); para apresentar essa mensagem, Deus escolhe pessoas co-mumente consideradas loucas, fracas e sem importância e, por meio delas, prova a superioridade da sua própria sabedoria como é vista no evangelho de Jesus Cristo (v. 2631). v. 26. pensem no que vocês eram...: As circunstâncias da igreja em Corinto ilustram o que Paulo quer dizer, foram chamados: Uma referência à conversão deles, e não à vocação, que veio para a maioria deles não como sábios, poderosos ou de nobre nascimento segundo os padrões humanos, poucos: Alguns eram de fato capacitados, influentes e cultos. Crispo era o líder da sinagoga (Rm 16:23). v. 27. Deus escolheu: Pobres e fracos, mas objetos da escolha de Deus por intermédio de quem ele se dispôs a envergonhar os sábios e o que é forte. Repetido três vezes, esse verbo aponta adiante para a certeza absoluta do cumprimento do seu propósito, não somente para reduzir a nada o que é (os sábios etc.; v. 28), assim excluindo todo o orgulho humano, mas para a exaltação completa e absoluta dele em Cristo como a fonte de toda a verdadeira sabedoria e salvação (v. 30,31). Com esse propósito, como meio da revelação do seu poder e sabedoria, ele usa o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, “meros nadas” (NEB). para reduzir a nada (katargeõ): Reduzir à ineficiência, tornar inoperante.

O verbo tem um campo de significados muito amplo (conforme 2.6; 6.13 13:8-10,11; 15.24,26). v. 30,31. E [...] por iniciativa dele...: Da vileza humana, Paulo se volta agora para a grandeza da Divindade. “Vocês estão em Cristo Jesus por um ato de Deus” (NEB). Cristo é revelado como a personificação da sabedoria de Deus [...] isto é, justiça, santidade e redenção. Embora algumas versões traduzam essas últimas três características como coordenadas (ARA, ARC, ACF), é possível considerá-las definições da sabedoria, como faz a NVI. De todo modo, Cristo é todas essas coisas, o que elimina a possibilidade de qualquer jactância humana — a não ser no Senhor. A citação é de Jr 9:23, um exemplo de texto que no AT é uma referência a Javé, sendo aplicado aqui a Cristo; conforme 2.16.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 19 até o 20

19,20. Pois está escrito. Um apelo às Escrituras para apoio. Boa prática paulina (cons. Is 29:14; Is 19:12; Is 33:18). As palavras são uma denúncia divina da política dos "sábios" em Judá, que procuraram uma aliança com o Egito quando foram ameaçados por Senaqueribe.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 18 até o 31
b) A causa (raiz) das divisões: uma concepção errônea de sabedoria (1Co 1:18; 3:4) e do ministério cristão (1Co 3:5-46).

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31

1. O Chamados dos Santos (I Coríntios 1:1-3)

Paulo, chamado para ser apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, santos chamando, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. (1: 1-3)

Ao invés de colocar seus nomes no final de uma carta, como é o costume moderno, antigos gregos colocaram seus nomes no início, permitindo que os leitores a identificar imediatamente o autor. Em uma carta conjunta, os nomes dos outros envolvidos no envio da mensagem também foram dadas. Paulo sempre deu o seu nome, no início de suas cartas e freqüentemente chamado outros líderes da igreja que, em algum grau ou outro, se uniram a ele por escrito. Em I Coríntios, ele menciona Sóstenes , e em II Coríntios, Timoteo (2Co 1:1; conforme Fp 1:1). Desse grupo original, um (Judas) foi desclassificado e mais tarde foi substituído por Matthias (Atos 1:21-26) —que, embora identificado por sorteio, foi escolhido por Deus (v 24).. Com a seleção de Matthias as fileiras apostólicos foram novamente completa. Começando no dia de Pentecostes, os apóstolos eram claramente a voz autorizada do evangelho. Quando Pedro deu a sua mensagem, nesse momento, ele o fez ", tendo a sua posição com os onze" (At 2:14;. Conforme v 37), e da Igreja infantil em Jerusalém-se a "doutrina dos apóstolos" dedicado (v . 42). Os apóstolos eram representantes terrestres supremos do Senhor, e eles pregado e ensinado com a Sua autoridade. Com Cristo como a "pedra angular", eram os apóstolos a fundação da igreja (Ef 2:20).

Tanto quanto sabemos no entanto, Paulo nunca vi ou ouvi Jesus durante esse tempo. Paulo foi o primeiro conhecido para a igreja como um amargo inimigo e perseguidor, "ameaças de respiração e assassinato contra os discípulos do Senhor" (At 9:1,At 9:17; 22: 11-15; 1Co 9:11Co 9:1). Seus temores foram, é claro, também alimentada pelas acusações e detractions dos falsos mestres. Não era difícil acreditar que o pior sobre ele. Cristãos em outros lugares também tinha dúvidas. Judaizantes legalistas, por exemplo, tinha confundido muitos cristãos da Galácia, tanto sobre o evangelho (Gl 1:6) e sobre a autoridade de Paulo ao ensiná-la (1: 11-2: 10). Ele, portanto, cuidadosamente lembrou a igreja de Corinto de sua autoridade apostólica completo em escrever esta carta para eles, lembrando que, quando ele ministrou entre eles, ele fez isso no poder e sabedoria de Deus (1 Cor. 2: 1-7).

Em quarto lugar, Paulo enfatizou o seu apostolado para apontar a sua relação especial com a igreja em si Corinto, que era "um selo de [sua] apostolado no Senhor" (9: 2). Eles, de todas as pessoas, deve reconhecer a sua vocação especial e posição. Sua própria existência como um corpo de crentes era uma prova do seu direito de tratá-los com autoridade divina. Ele havia sido o instrumento que Deus usou para trazer a salvação.
Em quinto lugar, Paulo enfatizou o seu apostolado, a fim de mostrar a sua relação especial com Deus como seu emissário. Ele era um apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus . Ele estava dizendo, com efeito, "O que eu digo que é delegada por Deus. Eu sou seu apóstolo, e minha mensagem para vocês é a mensagem de Deus para você."

Quando o supremo tribunal judaico, o Sinédrio, foi convidado a arbitrar uma disputa séria ou para dar uma interpretação sobre a lei judaica ou tradição, eles iriam enviar a sua decisão por um apostolos para as partes envolvidas, que muitas vezes eram representados através de uma sinagoga. Na medida em que a mensagem estava em causa, os apostolos possuía a plena autoridade do Sinédrio. Ele não falou para si mesmo, mas para o Sinédrio. No entanto, ele foi mais do que um mensageiro. Ele era um emissário, um enviado, um embaixador. Paulo foi embaixador enviado de Deus de Deus (conforme 2Co 5:20;.. Ef 6:20), de Deus apostolos Enquanto entre eles não havia pregado sua própria mensagem para o Corinthians, mas a mensagem de Deus. Ele não estava agora a escrever sua própria mensagem para eles, mas a mensagem de Deus.

À luz dos doze, à luz dos falsos mestres, e à luz de sua relação com Cristo, à igreja de Corinto, ea Deus, o Pai, Paulo era totalmente um apóstolo. Ele teve o cuidado de estabelecer a legitimidade do seu apostolado, a fim de estabelecer a legitimidade de sua mensagem.

Os objetivos e responsabilidades dos Apóstolos

Apóstolos foram escolhidos por Deus para trabalhar na fundação e formação da igreja, após o que apostolado tempo cessou. Quando todos os apóstolos tinham morrido, o ofício de apóstolo não existia mais.Eles foram selecionados, enviou, e autorizados por Deus para esse período da história da igreja, que era sobre quando suas vidas tinham acabado. Como os fundadores humanos e fundação da igreja, os apóstolos tinham objetivos e responsabilidades específicas.

Em primeiro lugar, como testemunhas, eles foram para pregar o evangelho, a verdadeira, completa e autoritária evangelho de expiação substitutiva de Cristo por Sua morte e ressurreição e da salvação pela fé Nele (1 Cor 1: 17-18; conforme 1Co 9:14 ("eu digo, não o Senhor"), por exemplo, simplesmente indica que Jesus, durante Seu ministério terreno, não deu nenhuma ensino específico sobre o assunto a ser discutido (a de um crente restante com um descrente cônjuge). Como apóstolo, Paulo estava qualificado para ensinar em nome de Cristo, e seu ensinamento era tão autoritária como se falado da própria boca de Jesus.

Os apóstolos também estavam a ser dedicado à oração e ao ministério da palavra (At 6:4). Finalmente, eles foram para evidenciar seu apostolado por realizar milagres (2Co 12:12).

Irmão Sóstenes pode ter sido amanuense de Paulo, ou o secretário, no momento em que esta carta foi escrita. O fato de que o seu nome está incluído na saudação, no entanto, indica que ele não só escreveu a carta, mas concordou plenamente com Paulo sobre sua mensagem.

Este é sem dúvida o mesmo Sóstenes mencionado em Atos 18, alguém que conhecia bem a situação de Corinto. Ele tinha sido um líder da sinagoga em Corinto, provavelmente substituindo Crispo, o ex-líder, que havia se tornado um crente (At 18:8). Alguns manuscritos antigos do relatório de texto que os judeus vencê-lo e outros manuscritos relatam que os gregos vencê-lo. Se pelos judeus, que, sem dúvida, foi porque ele representou-los tão mal na corte. Se pelos gregos, foi porque eles se ressentiam da sua ocupando seu tempo quadra com um assunto que causa única religião judaica.

Agora, no entanto, Paulo poderia se referir a Sóstenes como "nosso irmão", indicando que algum tempo após o incidente que acabamos de mencionar, e talvez em parte por causa disso, este ex-adversário do evangelho, como o próprio Paulo, tornou-se um cristão. Tendo provavelmente foi convertido sob a pregação de Paulo e de ter trabalhado com o apóstolo para talvez um ano ou mais em Corinto, Sóstenes foi conhecido e respeitado pelos crentes de Corinto a quem ele agora se uniram a Paulo por escrito.

Santidade

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, santos chamando, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. (1: 2)

A igreja a quem Paulo estava escrevendo não era a igreja do Corinthians, mas a igreja de Deus , que foi localizado em Corinto. A igreja é um corpo de pessoas que pertencem não para si mesmos ou para qualquer líder ou grupo, mas a Deus. Crentes, quer pastores, oficiais, ou membros comuns da igreja, juntamente compor o Corpo de Cristo na terra e todos são chamados a ser mordomos dele (Ef. 4: 11-13).Nós não somos o nosso próprio, individual ou coletivamente, mas foram todos comprados com o preço do sangue de Cristo (1Co 6:20).

Posição e Prática

Todos os crentes foram santificados em Cristo Jesus e são santos chamando . Um santo, como o termo é usado no Novo Testamento, não é um especialmente piedoso ou de auto-sacrifício cristão que foi canonizado por um concílio eclesiástico. A palavra grega traduzida santo é hagios , que significa "separado um", ou "um santo". Os crentes de Corinto estavam santo aos olhos de Deus, independentemente de sua vida pecaminosa e doutrina distorcida. Eles eram santos porque eles tinham sido santificados (de hagiazo ), separado do pecado, feito santo em Cristo Jesus . Segundo as Escrituras, todo verdadeiro crente em Jesus Cristo-se fiel ou infiel, conhecido ou desconhecido, líder ou seguidor-se separar uma pessoa, uma pessoa santa, um santo. No sentido bíblico, o crente mais obscuro hoje é tanto um santo como o apóstolo Paulo. Esta é a posição do crente em Cristo.

Santidade, nesse sentido posicional, não é uma questão de boas obras, de uma vida santa. Como cristãos devemos viver vidas santas, mas uma vida santa não nos faz santos. Na medida em que a nossa vida é santa, é porque, em Cristo, que já são santos e têm o conselho e poder do Seu Espírito Santo. Somos santos porque o Santificador (Aquele que faz de santo) já nos santificou em resposta a nossa confiança nele (He 2:11). A obra de Cristo, não a nossa, nos faz santos. Nós somos "santos chamando." Isso refere-se ao chamado eficaz de Deus para a salvação (01:24, 26).

Como todos os crentes, os coríntios eram santos porque Deus os chamou para ser santos (conforme Gl 1:6; 1Tm 6:121Tm 6:12; 1Pe 2:91Pe 2:9; 1Pe 3:9;. Conforme v. 14). Por Sua própria obra sacrificial na cruz, Jesus Cristo santifica aqueles que nEle crêem. Ele diferencia-los (a raiz do significado hagiazo ) para Si mesmo, limpa-los, e aperfeiçoa-los. Deus provê a santidade através do Seu Filho. A parte do homem é a alegação de santidade, para reivindicar a santidade, pela fé no Filho (At 26:18). Nós temos uma nova natureza, a natureza divina, e terem escapado das corrupções do mundo, possuindo todas as coisas relacionadas à vida e piedade (2 1 Animais de estimação: 3-4.).

Declarar todos os crentes de Corinto a ser santos de Paulo foi uma declaração à luz das coisas, muito evidentes do resto desta carta-que caracterizou sua vida. A igreja de Corinto estava longe de ser santo, no sentido em que o termo é frequentemente utilizado. Eles estavam particularmente mundano e imoral, mas em suas palavras de abertura Paulo salientou que cada um deles, que tinham verdadeiramente acreditado em Jesus Cristo foi salvo e foi um santo. Não só são todos os santos salvos, mas todos os salvos são santos. Cada crente tem o direito de chamar-se um santo. Nenhum de nós é digno do título, mas Deus nos declarou a ser santos por causa da nossa confiança em seu Filho. Nossa prática, o nosso comportamento em nossa humanidade, precisa ser conformado com o nosso "santo" nova natureza divina.

Paulo parece ter sido especialmente determinado a fazer que a verdade clara para o Corinthians. Praticamente toda a carta de 1 Coríntios, começando Ct 1:10, lida com a doutrina errada e comportamento errado. Parece que quase todos os sério erro doutrinário e moral que se possa imaginar poderia ser encontrado dentro dessa congregação. No entanto, Paulo começa a carta, chamando-os santos. Na prática, eles eram grandes pecadores, mas, na posição em que estavam santos puros. Devemos observar que houve, sem dúvida, alguns na igreja que não eram santos em todos os que estavam incrédulos (16:22).

É importante que cada cristão tenha em mente a grande diferença entre a sua posição e sua prática, sua posição e seu estado. Deus nos vê como justo, porque Ele nos vê através do Seu Filho justo, que tomou o nosso lugar, e porque Ele plantou em nós uma nova natureza justa. Sem manter essa verdade importante e encorajador em mente, é impossível compreender claramente um Corinthians ou qualquer outra parte do Novo Testamento.
Presidentes Nem sempre agem por seus presidentes, diplomatas nem sempre agir diplomaticamente, reis nem sempre agir real, mas eles ainda são presidentes, diplomatas e reis. Cristãos nem sempre agem como cristãos, mas eles ainda são cristãos.
Alguns anos atrás, um rapaz, cujo pai era um pastor, foi preso por roubar alguma mercadoria de uma loja de departamento. Seu pai passou a ser jogar golfe com alguns dos líderes da igreja na época e recebeu uma chamada enquanto no campo de golfe de descer para a prisão para ter seu filho. Pensando que era um erro; o pastor levou os outros homens com ele para a delegacia, onde abundavam constrangimento. A impressão mais profunda do incidente à esquerda na mente do garoto foi feita pelos repetidos avisos que recebeu de aqueles homens, e de muitos outros depois, sobre quem era seu pai."Tendo um pai como o seu", eles perguntavam: "como você poderia ter feito o que você fez?" No entanto, como humilhante e dolorosa como a experiência foi, o menino sabia que ele ainda era filho de seu pai. Ele não agiu como um filho de seu pai deveria ter agido, mas ele ainda era um filho.
Como cristãos uma das repreensões mais fortes que podemos ter quando pecamos é para ser lembrado de que nosso Pai é. E lembrando-nos de quem somos deve ser um dos nossos mais fortes impedimentos para o pecado. Lembrando a nossa posição pode obrigar-nos a melhorar a nossa prática.
Além disso, Paulo maior senso de responsabilidade dos coríntios, lembrando-os de que eles estavam ligados na vida espiritual a todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso . Isso é adicionado para aumentar o seu sentido de identidade e responsabilidade com todos "os que tenham recebido uma fé da mesma espécie como a nossa" (2Pe 1:1; Gl 1:3). O mundo não tem e não pode dar esse tipo de paz. A "graça e paz" saudação é apropriado apenas para crente para crente, porque fala de bênçãos que só eles possuem.

2. Os benefícios de ser um Santo (I Coríntios 1:4-9)

Dou graças a Deus sempre por vós, pela graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus, que em tudo fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre vocês, de modo que você não está faltando nenhum dom, aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. (1: 4-9)

Como discutido no capítulo anterior, Paulo sempre usou a palavra santo para se referir aos cristãos, não para os mortos, mas para aqueles que vivem, não para alguns, mas para todos. Eu acho que deve ter sido sua palavra favorita para os cristãos, porque ele usou cerca de sessenta vezes em suas cartas. Nas palavras desta carta muito de abertura (1:
2) Paulo assegurou aos crentes de Corinto, imoral e infiel como muitos deles eram, que eram todos os santos, juntamente com todos os outros que invocar o nome do Senhor Jesus Cristo.

A ideia principal da carta é a exortação para pura vida, dos deuses. Mas a fundação de Paulo para esta exortação é o fato de santidade dos crentes, terem sido santificados por Cristo por causa de sua confiança nEle. Porque eles foram declarados santos e ter sido dada uma natureza santa, ele implora, eles devem agir santo. O indicativo você é "é a base para o imperativo" você deveria ", um princípio básico ensinado em todo o Novo Testamento. Como o apóstolo iria escrever aos crentes de Filipos, alguns anos depois, é o plano de Deus que" aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus "(Fp 1:6). Ele estava comandando uma mulher que tinha vivido uma vida vil como uma prostituta, e que tinha sido apanhada no ato de adultério, a abandonar sua vida de pecado. Para pedir a ela para mudar seu jeito tão radicalmente teve que assumir que ela havia experimentado uma mudança não só em sua posição, mas em seu coração e mente, na própria natureza de sua vida. É óbvio, embora João não mencioná-lo explicitamente, que a mulher havia confiado em Cristo, e que ela foi salva. Instruções de Jesus a deixar de pecar, dada a ninguém, mas um crente, teria sido uma farsa, uma vez que não poderia ter sido obedecida. Jesus tinha concedido à mulher uma nova vida, e agora Ele exortou-a a seguir uma nova maneira de viver. Primeiro ele disse: "Nem eu te condeno." Só então ele diz: "Siga seu caminho. De agora em diante não peques mais." O Senhor estava dizendo a ela: "De agora em diante eu segurar nenhum pecado contra você. Você é santo em meus olhos, aos olhos de Deus. Ide e viver uma vida santa."

Essa mesma verdade é proclamada em todo o Novo Testamento. Como cristãos, não estão condenados, mas são declarados santos. Nossos pecados são perdoados, retiradas para sempre. E uma vez que a nossa nova natureza em Cristo é santo, nossa vida também deve ser santo. "Portanto, considerar os membros do seu corpo terreno como morto à impureza imoralidade, paixão, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria", ensina Paulo (Cl 3:5). No entanto, este mesmo verso que declara penalidade do pecado também declara o caminho da sua remoção, a sua expiação: "O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor."Por Sua obra na cruz, Cristo cumpriu as exigências da justiça de Deus, tendo a pena dos nossos pecados sobre si mesmo. Nesta era disposição supremo da graça de Deus. Quando Jesus Cristo tornou-se culpado pelo nosso pecado, o preço foi pago em sua morte. E uma vez que Deus age soberanamente na graça de perdoar o pecado de uma pessoa por causa da confiança na obra de Seu Filho, que a pessoa é totalmente e para sempre livre de culpa. Ele permanece na graça, que é continuamente dispensado a ele (Rom. 5: 1-3). Toda a culpa é removido e nunca pode voltar. Graça é dom de Deus que completa e permanentemente anula a culpa.

Eu tenho conversado com os cristãos que são tão absolutamente perturbada com a culpa que eles não são mais capazes de lidar com a vida. Eles não podem aceitar a realidade do perdão. Eles têm muito antes confiou em Cristo como Salvador e entendeu a verdade da graça teologicamente e teoricamente. Mas eles não entendem isso praticamente. Isso é muitas vezes porque eles não conseguem separar os sentimentos de culpa que resultam do pecado da condenação final do culpado. O pecado não só produz sentimentos de culpa, mas a culpa real, para nós são culpados pelos pecados que cometemos. No entanto, essa é a verdadeira culpa que Cristo suportou na cruz e que a graça de Deus em Cristo remove. Sentimo-lo, nós pode ser castigado por isso (Heb. 12: 3-11), mas nunca será condenado por ele. A dor que segue o pecado não é uma marca de condenação ou rejeição por Deus, mas é um lembrete de que pecamos e também deve ser um impedimento para mais pecado.

Para ter o benefício de ser um santo, mas não será capaz de experimentar a sua bênção completa por causa da dúvida é trágico. Ainda assim, alguns cristãos, aparentemente, não posso acreditar que Deus poderia ser tão completamente gracioso. No entanto, a graça incompleto ou temporário não seria graça. É claro que não podemos ganhá-lo. É claro que não podemos nunca merece. É claro que nós nunca pode pagá-lo. Isso é o que faz a graça graça.
Que maior motivação para se tornar um cristão poderia ter um incrédulo, e que maior consolo poderia um crente tem, do que saber que em Cristo todos os pecados, passado, presente e futuro, estão perdoados para sempre? Em Cristo toda a culpa e toda pena são removidos permanentemente. Nele nós estaremos totalmente inocente e santo para o resto da eternidade. Quando Deus salva, Ele finalmente tira todo o pecado, toda a culpa, todos os castigos. Essa é a graça.

Graça não pode coexistir com Obrigação Humano

Em segundo lugar, a graça não pode coexistir com a obrigação humana. Não estamos a dizer: "Bem, Deus teve misericórdia de mim e Ele me salvou, e agora eu tenho que pagar de volta." A graça é um dom gratuito, não um empréstimo. Graça nos faz totalmente grato a Deus, mas porque o custo é tão grande que não pode pagá-lo, e por Sua graça é tão grande que não precisa pagá-lo. Em outras palavras, estamos completamente endividado, mas não temos nenhuma dívida. Nós não podemos pagar para a nossa salvação, antes ou depois de sermos salvos.
Ao discutir a relação entre fé e obras para a graça de Deus, Paulo escreve: "Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor [ charis , a graça], mas como o que é devido "(Rm 4:4). Devemos a ele tudo de gratidão; que devemos a Ele nada por obrigação.

Graça não pode coexistir com o mérito humano

Em terceiro lugar, a graça não pode coexistir com o mérito humano. A graça não é oferecido apenas para pessoas "boas". Em relação uns aos outros, algumas pessoas são obviamente melhores do que outros moralmente. Mas em relação à justiça de Deus, o nosso melhor é "como trapo da imundícia" (Is 64:6). Lucas 18:9-14 dá o relato clássico de um homem moralmente bom condenado ao inferno e um homem moralmente ruim dirigiu-se para o céu.

Durante séculos 1srael acreditavam que Deus os havia escolhido como Seu povo especial da aliança porque eles eram melhores do que outros. Eles acreditavam firmemente este, apesar do fato de que Deus lhes havia dito de outra forma no início. "O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez aos seus antepassados "(Deut. 7: 7-8).

Paulo ressalta que, embora os judeus tinham muitas bênçãos e muitas vantagens, especialmente como destinatários da revelação especial de Deus de Si mesmo, eles não foram escolhidos porque eram merecedores. Em muitos aspectos, eles foram especialmente indignos (Rom. 2: 17-3: 20). Para gentios, ele deu a mesma advertência. Eles não eram melhores ", pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado" (3: 9). Entre nós, podemos distinguir entre aqueles que são humanamente melhor e aqueles que estão pior, mas diante de Deus todas as pessoas espiritualmente ergue-se o mesmo pecaminoso e condenado em relação ao seu próprio mérito, a sua própria justiça. "Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (3: 22-23). Mesmo em si mesmo, na verdade, especialmente em se-Paulo reconheceu nenhuma justiça, nenhum mérito diante de Deus. Em seus próprios olhos que ele era o principal dos pecadores (1Tm 1:15.) E "o mínimo de todos os santos" (Ef 3:8). Em outra carta, ele instrui Tito que Cristo "se entregou por nós, que nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras" (Tt 2:14). Mais tarde, na epístola ele explica: "Esta é uma declaração de confiança;. E respeito destas coisas que eu quero que você fale com confiança, de modo que aqueles que acreditavam que Deus pode ter o cuidado de envolver-se em boas ações Essas coisas são boas e proveitosas para os homens" (3: 8). Deus nos salvou para fazer boas obras, porque as boas obras beneficiar homens. Deus quer que seus filhos para tocar todo o mundo com a sua bondade, tornada possível por meio de Seu Filho.

Em segundo lugar, a graça salvadora se destina a trazer bênçãos para os crentes. "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, ... nos deu vida juntamente com Cristo, ... a fim de que nos séculos vindouros, mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus "(Ef. 2: 4-7). Deus graciosamente nos salva, a fim de que Ele possa derramar Seus grandes bênçãos sobre nós para sempre.

Terceiro, e mais importante, Deus nos salva pela graça, a fim de glorificar a Si mesmo. Graça é dado ", a fim de que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja" e que "a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre" (Ef 3:10, Ef 3:21). Jesus ensinou que o objetivo principal para deixar nossa luz brilhar diante dos homens, tornada possível pela nossa salvação, é o de "glorificar o [nosso] Pai que está nos céus" (Mt 5:16). Própria Proposito primária de Jesus em ir para a cruz, o que fez a nossa salvação possível, era glorificar o Pai e para ser glorificado Ele mesmo (Jo 12:28; Jo 17:1;. Conforme v 24), se o seu testemunho foi aceito ou não (22:18 ). O Senhor garantiu Paulo que ele não morreria até que o seu testemunho para Ele estava completa, a última testemunha de estar em Roma (23:11).

O contexto indica que o significado mais profundo de marturion (ou maraturia ), no entanto, está em sua representação do próprio evangelho, e não apenas a sua proclamação. O testemunho de que Paulo aconselhou Timóteo não ter vergonha era o "testemunho de nosso Senhor" (2Tm 1:8). O maior testemunho não é sobre a mensagem da salvação, mas é a mensagem da salvação. Não é quando ouvimos o testemunho a respeito de Cristo, mas quando nós temoso testemunho a respeito de Cristo ... confirmada em nós, que nos tornamos participantes da graça de Deus.

Em 1Co 1:4). "Todas as coisas pertencem a [nós]" (1Co 3:21).

Entre os mais importantes das coisas que temos em Cristo são tudo fala e todo o conhecimento . Mais uma vez a todos é qualificado. Temos todo o discurso e os conhecimentos necessários para realizar tudo o que Deus quer que façamos. Nós sempre será capaz de dizer tudo o que Deus nos quer dizer e saber tudo o que Ele quer que saibamos Sua vontade é concomitante com sua capacitação.

All Speech

O especial fala em mente aqui é que de contar a verdade de Deus. Deus dá a cada crente a capacidade de falar por Ele. Nós não têm todos eloqüência, um vocabulário impressionante, ou uma personalidade cativante. Mas todos nós temos a habilidade dada por Deus necessário, a mesma capacidade ea mesma capacidade, para falar por Ele na forma única que Ele quer nos dizer.

Além de falta de santidade, eu acredito que a falha mais comum dos cristãos está em não falar para o seu Senhor. As desculpas mais frequentes são "Eu não sei o que dizer" ou "Eu não sei como dizer isso" ou "Eu só não acho que posso fazer isso." Paulo quebra essas desculpas. Nós são enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento . Testemunhar não é mais opcional para os crentes "comuns" do que para os apóstolos. "Você deve receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e você deve ser minhas testemunhas "(At 1:8). Deus foi rápido a responder e fornecer, e "eles estavam todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia" (v. 31).Como crentes, nós também temos o Espírito Santo, e Ele nos permitirá, como eles, para falar em nome do Senhor com confiança e ousadia.

Apesar de todo o crente tem acesso ao testemunho corajoso, é óbvio que nós todos não aproveitá-lo confiante e fiel testemunho não só exige de Deus capacitando mas nossa disposição. Paulo perguntou a igreja de Éfeso: "Ore em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho" (Ef 6:19). Como um rio ártica no inverno profundo, nossas bocas estão congelados. É tão fácil de falar-nos de falar com os outros sobre o evangelho.

Quando alguns cristãos levar uma pessoa ao Senhor, eles são mais espantado que Deus realmente usou-os de que o milagre do novo nascimento ocorreu. Eles estão chocados que eles são capazes de testemunhar de forma eficaz.

Como um jovem estudante ministerial fui enviado a pregar às multidões no terminal de ônibus. Depois de cerca de duas semanas eu decidi que isso não foi muito eficaz, por causa das muitas distrações. As pessoas esperam em uma linha do bilhete ou subir ou descer de um ônibus não eram os mais atentos. Então eu comecei a andar para cima e para baixo da rua falando com as pessoas individualmente e descobriu que esta abordagem é muito mais proveitoso. Um dia como outro estudante e eu fomos para testemunhar, nos deparamos com dois companheiros em seu caminho para uma dança YMCA e cada um de nós pegou um deles para conversar. Depois de apresentar brevemente o evangelho a minha ouvinte nervoso, eu perguntei-lhe se ele queria confessar Jesus como Senhor e recebê-lo em sua vida, ao que ele respondeu: "Sim." No começo eu estava mais surpreso do que satisfeito. O Senhor tinha realmente usado me trazer alguém para Si! Que bênção que sempre é.
Muitos anos mais tarde, depois de muito treinamento e experiência na proclamação do evangelho, um homem se aproximou de mim fora da igreja um dia e disse: "Eu sou judeu e eu quero saber como ser cristão." Tudo o que eu precisava fazer era dizer a ele. Depois que tinha olhado para Escritura e oraram juntos, ele recebeu do Senhor. Mesmo quando nós confiantemente esperar que o Senhor nos usar, ele ainda não é menos surpreendente e maravilhoso quando ele faz. Se nós somos experientes ou inexperientes, a nossa vontade de testemunho é a chave para Deus nos usar.

Quando estamos dispostos a abrir a boca para falar por ele, podemos ter certeza de que Ele nos dará a coisa certa a dizer. Não é que nós colocamos nossas mentes em ponto morto, mas que nos submetemos nossas mentes a Ele para usar como Ele vê o ajuste e para capacitar como prometeu. Precisamos estar preparados, no conhecimento da Palavra de Deus, na oração, na limpeza, e até mesmo em técnicas de testemunhar. Devemos "ser diligente para apresentar [nos] a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15) e estamos sempre a ser "pronto para fazer uma defesa a todo aquele que pede [us] para dar conta da esperança que está em [nós] "(1Pe 3:15). Estamos a ser paciente, diligente e suave em nossa apresentar a fé (2 Tim. 2: 24-25).Mas com todo o nosso estudo e fidelidade e oração, somente o Espírito de Deus pode trazer uma pessoa para Si mesmo.

Todos Conhecimento

Apesar de sua autorização, Deus não espera que falemos de um vácuo. Com disposição de todo o discurso necessário Ele também fornece todo o conhecimento necessário. Não é que nós sabemos tudo, até mesmo sobre o evangelho. Agora só sabemos "em parte" (1Co 13:12). Mas estamos deu tudo o que precisa saber para falar de forma eficaz para o Senhor. Deus nos deu a revelação suficiente e nos dará entendimento suficiente para falar a sua verdade ao mundo. Temos a Sua Palavra e nós o Seu Espírito para interpretá-lo. "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito;. Para o Espírito sonda todas as coisas , até mesmo as profundezas de Deus "(1Co 2:9). Apenas para os crentes é que ele dá "a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" (2Co 4:6). Da mesma forma, ele orou para a igreja de Colossos que eles iriam "ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade em toda a sabedoria e entendimento espiritual, ... frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" (Colossenses 1:9-10) . Temos de interiorizar o conhecimento que Deus dá, a fim de torná-lo verdadeiramente nossa.

Deus tem nos dado todo o discurso, mas temos de abrir a boca, a fim de usá-lo. Deus tem nos dado todo o conhecimento, mas temos de apropriar-se dela. Assim como nós graciosamente salvos, estamos também graciosamente presenteado. Deus nos fez apto para o reino ", idôneos para participar da herança dos santos na luz" (Cl 1:12).

Todos os presentes

Paulo se move a partir das disposições específicas do discurso e conhecimento para disposição geral de Deus de todos os dons que o crente precisa para servi-Lo. Um cristão nunca é desprovido de qualquer presente que ele precisa para viver uma vida plena e fiel.

Não falta é no tempo presente e, portanto, é ainda referindo-se a apresentar os benefícios de se acreditar. À luz da corrupção na igreja de Corinto, pode parecer estranho que Paulo iria afirmar categoricamente que eles não tinham nada. Ao contrário das igrejas de Tessalônica e Filipos, a igreja de Corinto foi excepcionalmente não atingiram a maturidade espiritual e na pureza moral. Mas eles não faltaram, diz Paulo, em qualquer dom espiritual. Eles não têm a mesma maturidade espiritual e caráter moral, como crentes nessas outras igrejas, mas eles tiveram todos os mesmos recursos.

Paulo estava falando de provisões de Deus, e não o uso de Suas provisões. Deus já tinha fornecido com tudo e continuou a fornecer-lhes tudo, apesar do fato de que eles eram tão infiel e perversa em usar seus dons e em ser grato por eles. (E eles procuraram presentes que eles não têm, como vemos em 1 Cor. 14) O apóstolo parecia estar enfatizando duas coisas nesta declaração. Em primeiro lugar, os crentes de Corinto, como crentes em todos os lugares, não precisa procurar, e não deve tentar olhar para, bênçãos ou dons especiais adicionais. Deus já providenciou todos os dons espirituais Seus filhos precisam ou podem ter. Em segundo lugar, os crentes devem reclamar e começar a usar os dons que o Senhor lhes deu. As Corinthians faltava prendas, somente a vontade de usá-los.

A palavra dom é o grego carisma , que é especificamente um dom da graça, derivado do termo de graça ( charis ) usado nos versículos 3:4. Os presentes de que eles não tinham falta foram presentes fornecidos por "a graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus" (1: 4). As bênçãos particulares de expressão e conhecimento parecem referir-se principalmente ao apresentar o evangelho ao mundo; os presentes gerais do versículo 7 parecem referir-se principalmente para ministrar a outros crentes. Os recursos de Deus dispensados ​​às igrejas são adequados para alcançar o mundo e adequado para construir a igreja.

Nossa palavra Inglês carismático vem do plural ( charismata ) do termo usado aqui, e refere-se à doação por Deus de graciosas presentes ao Seu povo para ministrar a Sua igreja. Não se refere à dotação de especiais, extraordinários dons àqueles que são supostamente mais espiritual ou mais avançado na fé, como afirmam muitos em que é geralmente conhecido como o movimento carismático. Deus dota todos os crentes com carismas , embora, como com a outra bênçãos, esses dons são muitas vezes ignorados ou mal utilizado.

Como crentes que todos nós temos dons espirituais, dado desde que o Senhor nos redimiu, e nós tê-los, tanto quanto precisamos deles e pode tê-los. Por causa da indiferença ou ignorância pode levar anos para reconhecê-los e muitos mais anos para desenvolvê-los, mas nós já possuí-las. Muitos de nós, como o Corinthians (1Co 12:1). Já foi dado tudo o que precisamos para a saúde espiritual, vitalidade, crescimento e reprodução. Um cristão nunca pode dizer. "Eu preciso esta bênção espiritual, ou que dom espiritual ou capacidade" Precisamos de mais nada de Deus. Deus tem sido fiel em abundância; Ele nos deu tudo. Falha nunca está do lado de Deus, mas sempre na nossa. A única falta, o único defeito, está em nosso compromisso de utilizar os nossos recursos divinos.

Benefícios futuros da Graça

Esperando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. (1: 7b-9)

A graça de Deus não só proporciona benefícios do passado e presente, mas também benefícios futuros. Deus nos salvou por Sua graça; Atualmente, ele nos capacita com dons de Sua graça; e Ele garante o cumprimento final da Sua graça. O melhor ainda está por vir. O crente fiel não pode deixar de ser escatológica. Estamos gratos pela graça passado, buscamos ser responsável no uso de presente graça, mas a nossa maior alegria está ansioso para futuro graça. Nós assistimos, esperamos, e esperamos para a próxima vinda do Senhor, sua vinda final. Temos trabalho a fazer na terra, presentes para empregar para o Senhor. E enquanto Ele trabalha para nós aqui, "é mais necessário" para nós para permanecer. Mas para entrar na vida futura, para ser para sempre com Cristo "é muito melhor" (Filipenses 1:23-24.) Porque o nosso verdadeiro lar, a nossa verdadeira pátria está nos céus (3:20). Estamos constantemente a sentir o puxão de que o mundo por vir. Estamos aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo . Estamos à procura de Jesus para vir. Estamos confiantes Ele está chegando, e nós sabemos que poderia ser em breve.

A palavra grega apekdechomenous ( aguardando ansiosamente ) significa que esperar com grande expectativa e também com a atividade. Não é ocioso, espera passiva, como quando sentado em uma esquina da rua esperando por um ônibus. Trata-se de trabalhar, enquanto esperamos e assistir e esperança. Sabemos que Deus cuida dos Seus. Aguardamos ansiosamente, mas não ansioso. Vivemos em um mundo sem esperança, e muitas vezes não podemos deixar de luto por ele, como Jesus sofreu por causa de Jerusalém (Lc 13:34). Mas desesperança do mundo não roubar a nossa esperança. Podemos dizer com Paulo: "Eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" (2Tm 1:12). É nesse mesmo dia , que é a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo . A revelação se refere à Sua manifestação sem o véu da humanidade. Ele usava em sua encarnação. Em Sua próxima vinda Ele será totalmente revelado em ardência esplendor.

Nós olhamos para a vinda de nosso Senhor por pelo menos cinco razões.

É Meios exaltação de Cristo

manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo trará Sua exaltação longo devido e merecido eternamente. Ele vai finalmente ser coroado "Senhor dos senhores e Rei dos reis" (Ap 17:14). Ele tem sido geralmente negligenciado, humilhado, desprezado, e rejeitado por 2.000 anos desde a sua primeira vinda. Sua segunda vinda vai acabar que, para então "todo joelho [vontade] arco dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra" (Fm 1:2.), Mas em toda a sua glória, honra e majestade (Ap 4:11; Ap 5:12).

Que significa a derrota de Satanás

A volta do Senhor trará última derrota, humilhação e punição de Satanás, que ele merece, assim como Cristo merece e vai então receber a exaltação. Satanás já não será "o governante do mundo" (Jo 14:30) ou "o príncipe do poder do ar" (Ef 2:2; Ap 20:10).

É Meios Justiça para os mártires

A volta do Senhor trará vingança contra todos os que têm perseguido e oprimido povo fiel de Deus. Em sua visão dos juízos dos selos, João "vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido; e clamou com grande voz, dizendo: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, queres abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6:9-10). Vengeance pertence ao Senhor (Dt 32:35;.. Rm 12:19), e quando o filho retorna, Deus tomará que a vingança de comprimento merecia e demorada. "Porque, afinal de contas, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo" (II Tessalonicenses 1:6-7.). Eles merecem-lo totalmente.

Isso significa que a morte de Cristo Rejectors

O retorno de Cristo trará a morte de todos os que rejeitaram. "Quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo," Ele vai lidar out "retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. E estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "(II Tessalonicenses 1:7-9.). O Senhor vem para julgar aqueles que têm odiado e rejeitado, pois eles merecem.

Que significa céu para aqueles que acreditam

Para todos os que creram no Senhor Jesus Cristo, Sua vinda vai significar o céu por toda a eternidade. Ao contrário da derrota de Satanás, justiça para os mártires, e morte para que rejeitam Cristo, nosso presente dos céus será totalmente imerecida. Isso é porque estamos sob a graça de Deus. Em nós mesmos merecem o mesmo destino que eles; mas em Cristo nos é concedido o perdão, redenção, santidade e vida eterna na presença da glória imperecível de nosso Senhor.
Quando Cristo voltar, Ele vai confirmar , ou estabelecer, nós como irrepreensíveis diante do Pai celestial. Quando entrar no céu não teremos todos os nossos pecados e falhas passou diante de nós para que todos possam ver, como às vezes ouvimos na teologia popular. Cristo se afirmar diante do trono eterno de Deus que agora estamos contado irrepreensível. Só então será confirmada irrepreensível, feita sem culpa, na verdade, ser irrepreensível-resolvida e fixada em blamelessness por toda a eternidade.

Quando o dia do Senhor Jesus Cristo vier, Ele vai apresentar ao Pai "a igreja em toda a sua glória, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas ela deve ser santa e irrepreensível" (Ef 5:1) . Foi uma oração que ele sabia com toda a certeza seria respondida, a oração não do pedido, mas de reconhecimento, como resulta do seguinte verso: "Fiel é o que vos chama, e ele também vai fazê-la."

3. Divisões e brigas na 1greja ( I Coríntios 1:10-17 )

Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam, e não haja divisões entre vós, mas você ser feita completa em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. Por eu ter sido informado a respeito de vós, meus irmãos, por pessoas de Chloe, que há contendas entre vós. Agora eu quero dizer isto, que cada um de vocês está dizendo: "Eu sou de Paulo", e "Eu de Apolo", e "Eu sou de Cefas", e "Eu de Cristo." Cristo está dividido? Paulo não foi crucificado para você, não é? Ou você foram batizados em nome de Paulo? Eu agradeço a Deus que eu batizei nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio, para que ninguém deve dizer que você foram batizados em meu nome. Agora eu fiz batizar também a família de Estéfanas; além disso, eu não sei se batizei algum outro. Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não na esperteza do discurso, que a cruz de Cristo não deve ser anulada. ( 1: 10-17 )

Uma das principais razões que os cultos em nossos dias têm tido um impacto tão grande sobre o mundo é a sua unidade. Desarmonia não é tolerada. Embora equivocada, mal utilizado, e muitas vezes totalitário, essa unidade é atraente para muitas pessoas que estão cansadas de incerteza religiosa, ambiguidade e confusão.
Poucos de nós, que freqüentava a igreja para um número de anos não foram em ou conhecido de uma congregação onde havia uma divisão ou, pelo menos, brigas sérias. O problema já existia na igreja desde os tempos do Novo Testamento. Os crentes de Corinto ficou aquém dos padrões do Senhor, em muitos aspectos, ea primeira coisa para a qual Paulo chamou a tarefa foi brigar.
Brigas são uma parte da vida. Nós crescemos com eles e ao redor deles. Os bebês são rápidos para expressar desagrado quando não é dado algo que eles querem ou quando algo que eles gostam é tirado.Filhinhos chorar, lutar, e acessos de raiva, porque eles não podem ter seus próprios caminhos. Defendemos e lutar por um chocalho, em seguida, um brinquedo, em seguida, uma bola de futebol, então uma posição no time de futebol ou na torcida, então no negócio, o PTA, ou da política. Amigos lutar, maridos e esposas lutar, lutar contra as empresas, cidades lutar, mesmo nações lutar, às vezes ao ponto de guerra. E a fonte de toda a luta é a mesma: depravada, egoísta, natureza egoísta do homem.
Escritura ensina nada mais claramente do que a verdade de que o homem é basicamente e, naturalmente, pecadora, e que o coração de sua pecaminosidade é auto-vontade. Desde o nascimento até a morte a inclinação natural de cada pessoa é de olhar para fora "número um" —para ser, fazer e ter o que quer. Até mesmo os crentes são continuamente tentados a cair de volta na vida de auto-vontade, auto-interesse, e egocentrismo geral. No coração do pecado é o ego, o "eu" Egocentrismo é a raiz da depravação do homem, a depravação em que cada pessoa desde Adão e Eva, senão a Jesus Cristo nasceu. Mesmo os cristãos ainda são pecadores justificados, mas ainda pecado em si. E quando que o pecado é permitido ter o seu caminho em nossa carne, o conflito é inevitável. Quando duas ou mais pessoas estão empenhados em ter seus próprios caminhos, que em breve estará brigando e discutindo, porque os seus interesses, preocupações e prioridades cedo ou mais tarde entrarão em conflito. Não pode, eventualmente, ser harmonia em um grupo, até mesmo um grupo de crentes, cujos desejos, objetivos, propósitos e ideais são geradas por seus egos.

? Escrever para outros cristãos, Tiago pergunta: "Qual é a fonte de brigas e conflitos entre você Você não é a fonte vossos deleites, que fazem guerra em seus membros luxúria e não tem;? Para que você cometer um assassinato E você é invejoso e. não é possível obter, por isso você lutar e brigar "( Tiago 4:1-2 ). A causa para todos os conflitos, brigas, e luta é o desejo egoísta.

Tragicamente, embora é proibido por Deus, é totalmente fora do personagem com a nossa natureza resgatados, e está em completa oposição a tudo o que o nosso Senhor orou e destina-se a Sua igreja de combate a ocorrer entre os crentes, entre aqueles que são chamados a ser um no Senhor Jesus Cristo.
O que o Senhor lamenta e se opõe, Satanás aplaude e estimula. Poucas coisas desmoralizar, desanimar, e enfraquecer a igreja tanto quanto brigas, calúnia, e os combates entre os seus membros. E algumas coisas de forma tão eficaz minar sua testemunho perante o mundo.
Disputar é uma realidade na igreja porque egoísmo e outros pecados são realidades na igreja. Por causa da briga, o Pai é desonrado, o Filho é desonrado, seu povo estão desmoralizados e desacreditado, eo mundo está desligado e confirmado na incredulidade. Comunhão fraturado rouba cristãos de alegria e eficácia, rouba de Deus a glória, e rouba o mundo do verdadeiro testemunho do evangelho. Um preço alto para uma viagem de ego!

Entre os muitos pecados da igreja de Corinto e deficiências, brigas é a que Paulo escolheu para lidar com a primeira. Na unidade encontra-se a alegria do ministério cristão e a credibilidade do testemunho cristão. Em Sua oração sacerdotal do Senhor orou repetidamente que sua igreja seria um ( Jo 17:11 , 21-23 ). A implicação da unidade da natureza e comunhão com Deus para que Ele orou por seus discípulos era um "concretizada" unidade na vida. Imediatamente depois de Pentecostes os crentes recém-habilitadas estavam em perfeita harmonia uns com os outros de partilha, regozijando-se, adorando e testemunhando juntos ", dia a dia perseveravam unânimes no templo ... louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos "( Atos 2:46-47 ). Sua unidade deu grandes frutos no seu ministério para o outro, em seu testemunho para o mundo, e em seu agradar a Deus e glorificar.

A primeira necessidade de a igreja de Corinto era para esse tipo de harmonia. É também a necessidade de muitas igrejas hoje. Com essa discussão, Paulo muda para a exortação e instrução que ocupa o resto da epístola.
Em versos 10:17 ele lida com quatro áreas básicas que se relacionam com a unidade: o fundamento para um acordo doutrinal, os partidos que eram leais aos homens, o princípio da unidade em Cristo, eaprioridade da pregação.

Um apelo: Acordo Doutrinário

Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam, e não haja divisões entre vós, mas você ser feita completa em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. ( 01:10 )

Exortar vem do grego parakaleo , a raiz do verbo de parakletos , o "ajudante" (ou Consolador) de Jo 14:16 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7 ). Palavra de Cristo, o que reflete perfeitamente o Seu caráter e Sua vontade, forma a base suprema para todo comportamento cristão. O que nós pensamos, dizemos e fazemos é certo ou errado não principalmente por causa do seu efeito sobre nós ou sobre os outros, mas porque ele faz ou não se conforma a Cristo e trazer honra para Ele. Nosso comportamento, como crentes tem a sua relação mais direta de Jesus Cristo.Quando pecamos ou reclamar ou briga, nós prejudicar a igreja e seus líderes e nossos irmãos. Também colocamos uma barreira entre incrédulos e do evangelho. Mas o pior de tudo, nós trazer desonra para nosso Senhor.

Quando os anciãos de Éfeso a Mileto para atender Paulo em seu caminho para Jerusalém, ele advertiu-os a "estar em guarda para vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue "( At 20:28 ). Ele estava dizendo-lhes: "Não perca de vista de quem você é e de quem eles são. Vocês todos pertencem a Jesus Cristo e são preciosos para Ele. Está superintendentes em nome do Senhor."

A ênfase nesta passagem, escrita a uma igreja local, está na unidade da assembléia local de crentes, não na unidade mística da igreja universal, como é a ênfase, por exemplo, em Efésios, que era uma carta geral, sem referência local. Paulo também não está falando sobre a unidade denominacional. Ele está dizendo que deve haver unidade no seio da congregação local, que tudo o que você deve concordar .

Esse parece ser um padrão impossível. No entanto, o próprio Senhor ordenou a seus seguidores a "sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito" ( Mt 5:48 ), e que poderia ser mais humanamente impossível que isso? Em nome e no poder de Cristo que a norma é possível. Então, é um presente. Deus não dá Seus padrões com base na capacidade humana, mas com base na provisão divina. Ele não acomodá-los às limitações humanas, muito menos para inclinações e desejos humanos. Não importa o quão impossível a ideia possa parecer, todos os crentes em uma igreja local devem estar de acordo com as coisas de Deus.

No grego, que todos concordam é, literalmente, "de que todos falam a mesma coisa", como na Rei Tiago 5ersion. Nada é mais confuso para os novos cristãos, ou para os incrédulos que estão considerando as afirmações de Cristo, do que ouvir supostamente madura e informou cristãos dizer coisas contraditórias sobre o evangelho, a Bíblia, ou a vida cristã. E poucas coisas são mais devastador para uma igreja do que todo mundo que tem suas próprias idéias e interpretações sobre a fé, ou da congregação a ser dividido em várias facções, cada um com seus próprios pontos de vista.

Para uma igreja local para ser espiritualmente saudável harmoniosa e eficaz, é preciso, acima de tudo, ser unidade doutrinária. O ensinamento da Igreja não deve ser uma miscelânea de que os membros podem escolher. Nem deve haver vários grupos, cada um com suas próprias características e líderes. Mesmo que os grupos se dão bem uns com os outros e tolerar opiniões uns dos outros, a confusão doutrinária e fraqueza espiritual são inevitáveis. Infelizmente algumas igrejas hoje, e até mesmo alguns seminários, temos apenas esse tipo de seletividade doutrinal e ético. Eles têm muitas vezes a unidade em um nível, mas social e organizacional doutrinariamente, ética e espiritualmente eles estão confusos e confuso. Eles sustentam a não certezas, incluindo as certezas e absolutos das Escrituras. Eles não têm compromissos duradouros ou de ligação. Uma coisa não assumir compromissos permanentes às crenças temporários. Muitas pessoas, é claro, incluindo alguns cristãos professos, não quer absolutos na doutrina ou ética, simplesmente porque verdades absolutas e normas exigem aceitação absoluta e obediência.

Na medida em que a verdade de Deus está em causa, não pode haver duas opiniões contraditórias que têm razão. Obviamente, não podemos saber o que dogmaticamente não é totalmente ou claramente revelada ( Dt 29:29 ). Mas Deus não é confusa ou contraditória. Ele não discorda com Ele e Sua Palavra não discordar de si mesma. Consequentemente Paulo insiste que o Corinthians, e todos os crentes, têm doutrinária unidade, não apenas qualquer unidade doutrinária, mas a unidade que é clara e completamente baseado na Palavra de Deus. Ele agrada a eles em nome de nosso Senhor Jesus Cristo . Ou seja, deve haver um acordo nEle, em Sua vontade, na Sua Palavra.

Muitas das facções na igreja de Corinto, como em algumas partes da igreja de hoje, teve a unidade dentro de seus próprios grupos, mas não a união com outros crentes em Jesus Cristo. Chamada de Paulo para acordo não era apenas um acordo sobre qualquer base, mas acordo em verdade revelada de Deus, dada por e consumado em Jesus Cristo e concluída através do ensino de seus apóstolos. "Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, temos essa atitude, e se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também para você, no entanto, vamos continuar a viver por esse mesmo padrão a que temos alcançado" ( Fp 3:15-16. ). A norma foi a doutrina apostólica que Paulo tinha pessoalmente com elas relacionadas e exemplificado entre eles ( v. 17 ), assim como o ensino que ele tinha dado o Corinthians era como "um apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus" e "em demonstração do Espírito e de poder "( 1Co 1:1 ("tear"). Metaforicamente que significa ter uma diferença de opinião, uma divisão de julgamento, a dissensão. Certa vez, quando Jesus estava pregando em Jerusalém as pessoas ouvi-Lo não poderiam concordar com quem Ele era. Alguns pensavam que Ele era o grande profeta, alguns que Ele era o Cristo, e alguns que Ele era apenas um homem comum fazendo afirmações extraordinárias. Por isso, João relata: "Há uma dissensão [ schisma ] no povo por causa dele "( Jo 7:43 ). Ainda hoje há divisões por causa de divergências quanto a quem é Cristo, mesmo entre aqueles que vão pelo seu nome.

As divisões mais graves uma igreja pode ter são os que envolvem doutrina. Ao encerrar sua carta aos Romanos, Paulo advertiu: "Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles" ( Rm 16:17 ). Aqueles que ensinam qualquer coisa contrária às Escrituras não estão servindo a Cristo, mas a si mesmos e seus próprios interesses. Nas matérias em que a Escritura não é explícita que há espaço para a diferença de opinião. Mas nos ensinos claros da Bíblia, não há espaço para a diferença, porque a divergir com a Escritura é para ser diferente com Deus. Por essas coisas de uma igreja deve concordar.

Creio que existem até mesmo algumas coisas, embora não especificamente ensinado nas Escrituras, sobre a qual a igreja deve ser de uma mente quando os presbíteros e pastores chegaram a um acordo sobre isso. Caso contrário, não haverá confusão na igreja local e, muitas vezes divisão e facções. Os membros tendem a se alinhar com os professores e líderes com os quais concordamos, e que em breve tornar-se como o Corinthians, que eram de Paulo, Apolo, Pedro, ou Cristo ( 1Co 1:12 ). Não houve discordância doutrinal entre os professores; a divisão foi uma das personalidade ou preferência de estilo por parte do Corinthians-a concurso de popularidade. Porque Paulo classificou-los com as outras facções, sabemos que mesmo aqueles que afirmam ser leal apenas a Cristo foram realmente leal apenas para suas próprias opiniões.

Eu também acredito que deve haver um acordo no processo da liderança da igreja local de tomada de decisão e que as suas decisões devem ser aceitas e seguido por outros membros da igreja, especialmente por aqueles que, como os professores, que estão em posições de responsabilidade e influência. Estas decisões não, é claro, tem a mesma autoridade que a Escritura. Mas se eles estão de acordo com o que a Escritura ensina e são procurados em oração, eles devem ser seguidos por todos na igreja por causa da harmonia e unidade. Uma boa palavra para aqueles que buscam a unidade na liderança da vida e da prática da Igreja é encontrada em Fp 1:27 , onde Paulo exorta os crentes a ficar "firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho."

Obviamente, a chave para a unidade na doutrina e decisões é ter líderes piedosos que estão se unidos na vontade do Espírito. Homens que não estão perto do Senhor e bem ensinado em Sua Palavra não pode reconhecer ou concordar com a sã doutrina ou tomar decisões sensatas. Sem conhecer a Palavra de Deus, eles não podem perceber erro, mesmo quando eles querem. A única maneira segura de identificar uma nota falsa é compará-lo com um conhecido para ser genuíno. Só ensinou-Escritura, homens guiados pelo Espírito são capazes de guiar uma igreja na unidade da verdade e protegê-lo de erro. Se a igreja não tem esse tipo de homens, nenhuma forma de liderança vai trabalhar espiritualmente. Tais homens são homens de Deus e eles representam Jesus Cristo. Cristo governa a igreja por meio deles, e as suas decisões devem ser acordados com e seguido. Tais homens são capazes de levar a Igreja na unidade da fé e prática que o Novo Testamento de forma consistente exige (cf. He 13:7 ). Somente quando a sua liderança é certo pode ser uma congregação direita. Eles nunca será perfeito ou infalível, mas os homens piedosos são instrumentos de Cristo para liderar e pastorear o Seu povo. Eles têm o direito de conduzir a congregação e para tomar decisões para eles no Senhor, e eles devem ser respeitados, amado e seguido no Senhor. "Obedeçam aos seus líderes", lemos em Hebreus ", e submeter-se a eles;. Pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não seria rentável para you "( 13:17 ).

O povo de Deus a seguir não tergiversar com e pergunta, líderes piedosos que são um só na mente como a Palavra ea vontade de Deus. Em ordem de Deus de uma congregação é estar sob o domínio de seus líderes, assim como as crianças devem estar sob a regra de seus pais. Esse é o caminho de Deus.
Sendo do mesmo pensamento e ... o mesmo julgamento exclui unidade relutante ou hipócrita. Unidade deve ser genuíno. Nós não estamos simplesmente a falar a mesma coisa, ao mesmo tempo manter as nossas divergências e objeções a nós mesmos, fazendo com que uma pretensão de unidade. Unidade que não é da mesma opinião e julgamento não é verdadeira unidade. Hipócritas irá adicionar ao tamanho de uma congregação, mas eles vão tirar de sua eficácia. Um membro que discorda fortemente com a sua liderança da igreja e política para não mencionar a doutrina, não pode ser feliz ou produtivo em Sua própria vida cristã ou ser de qualquer serviço de positivo para a congregação.

Não é que os crentes devem ser cópias carbono uma da outra. Deus nos fez individual e única. Mas devemos ser da mesma opinião em relação à doutrina cristã, padrões e estilo de vida básico. Os próprios apóstolos eram diferentes uns dos outros em temperamento personalidade, capacidade e presentes; mas eram unânimes na doutrina e política da igreja. Quando as diferenças de compreensão e interpretação surgiu, a primeira ordem de trabalhos foi conciliar essas diferenças. Ego não tinha lugar, apenas a vontade de Deus.

Quando, por exemplo, a controvérsia judaizar tornou-se sério em Antioquia ", os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão" ( At 15:2 ). Paulo encorajou os filipenses a fazer a sua "alegria completa por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, inspirit unida, com a intenção de um propósito ( 2: 2 ). Entre os presentes maravilhosos de Deus para Seu povo é a união em mente, amor, harmonia , voz, propósito e espírito.

objetivo da unidade antes de tudo é para glorificar a Deus. Unidade será sempre abençoar uma congregação e ser uma alegria para os seus líderes ( 13:17 Heb. ), o seu principal objectivo é a glória de Deus. Assim como Cristo nos aceitou, para a glória de Deus, nós aceitar uns aos outros e do Estado de nossos líderes para Sua glória. Nós sempre deve, portanto, ser "diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" ( Ef 4:3 ; Ef 4:11. ; . 2Tm 1:112Tm 1:11 ; etc.).

Cada grupo foi vocal em suas opiniões e teve seu próprio shibboleth, o seu próprio slogan da identidade e da superioridade implícita "Eu sou de Paulo", "Eu, de Apolo", "Eu sou de Cefas", e "Eu de Cristo." Estas foram as grandes professores dos primeiros anos, em torno do qual as pessoas se reuniram e através de quem eles receberam a mensagem salvífica. Pessoas agarrou-se ao homem que tinha evangelizado e ensinou-lhes, em seguida, sem caroço seu grupo contra os grupos leais a outros líderes. Muitas vezes, como acontece com a igreja de Corinto, os líderes sobre quem tais facções centro não são responsáveis ​​pela divisão. Muitas vezes eles nem sequer estão conscientes disso. Quando, porém, os líderes sabem e até mesmo de incentivar os grupos que têm uma lealdade especial para eles, esses líderes são duplamente culpado. Eles não só participar de partidarismo, mas deixe-a centrar-se em si mesmos.

O resultado inevitável de tal espírito de festa é de contenção, brigas, disputas e litígios uma igreja dividida. É natural ter carinho especial para a pessoa que nos levou a Cristo, por um pastor que nos alimentou da Palavra, durante muitos anos, para um professor capaz domingo, ou para um presbítero ou diácono que aconselhou e nos consolou. Mas tal afeto torna-se equivocada e carnal quando é permitido para nos separar de outros na igreja ou para diminuir a nossa lealdade para com os outros líderes. Torna-se então, uma exclusividade obstinado egocêntrico que é a antítese da unidade.
Espiritualidade produz humildade e união; carnalidade produz orgulho e divisão. A única cura para brigas e divisão é renovada espiritualidade. Na minha experiência, o meio mais eficaz de corrigir, uma pessoa facciosa contencioso é compartilhar com ele passagens bíblicas selecionadas em carnalidade e suas evidências, para confrontá-lo diretamente com a causa do seu pecado.

O Princípio: Unidade em Cristo

Cristo está dividido? Paulo não foi crucificado para você, não é? Ou você foram batizados em nome de Paulo? ( 01:13 )

O princípio central do argumento de Paulo é que os crentes são um em Cristo e nunca deve fazer nada que perturbe ou destrói aquela unidade. Nenhum líder humano, não importa o quão talentoso e eficaz, deve ter a lealdade que pertence somente ao Senhor. Paulo começou sua carta ao estabelecer a sua autoridade como apóstolo. Mas ele não queria fazer parte da facção nomeado para ele. Ele nunca tinha sidocrucificado para qualquer um. Ninguém nunca foi batizado em seu nome. Sua autoridade foi delegada a ele e não era seu, e seu propósito era levar os homens a Cristo, não a si mesmo.

A igreja cristã que se divide é uma contradição. "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" ( 1Co 6:17 ). "Porque, assim como o corpo é um e ainda tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora sendo muitos, formamos um só corpo, assim é Cristo também. Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito "( 12: 12-13 ). "Nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros" ( Rm 12:5 ).

Quando as pessoas briga e disputa e luta do Senhor, eles refletem contra o Senhor diante do mundo, eles enfraquecem Sua igreja, eo pior de tudo que lamentar e envergonhados Aquele que os-que morreram para torná-los um Nele comprado. O Pai é um só, o Filho é um, o Espírito é um, e a igreja é uma delas.

A Prioridade: Pregar o Evangelho

Eu agradeço a Deus que eu batizei nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio, para que ninguém deve dizer que você foram batizados em meu nome. Agora eu fiz batizar também a família de Estéfanas; além disso, eu não sei se batizei algum outro. Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não na esperteza do discurso, que a cruz de Cristo não deve ser anulada. ( 1: 14-17 )

Crispus era o líder da sinagoga em Corinto, quando Paulo primeiro ministrou lá e foi convertido sob a pregação do apóstolo. Sua conversão levou ao de muitos outros na cidade ( At 18:8 . O apóstolo estava grato por ele pessoalmente batizado apenas os dois e alguns outros.

Jesus não batizou ninguém pessoalmente ( Jo 4:2 ). Seu chamado foi para pregar o evangelho e levar os homens a unidade em Cristo, não em batizar para criar uma facção em torno de si.

Como cada um de nós tem o direito de prioridade em nossas vidas, nós também será determinado a servir o Senhor na verdade e na unidade que não vive na carnalidade e confusão de dissensão e divisão.

4. A loucura de Deus — parte 1 (I Coríntios 1:18-25)

Porque a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." onde está o sábio? Onde está o escriba? onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1: 18-25)

Primeira Carta aos Coríntios 1:18-25 continua a lidar com o problema de divisão na igreja, incidindo sobre o que Paulo chama de "loucura de Deus" (v 25).. É um contraste entre a loucura dos homens, o que eles acham que é a sabedoria, e na sabedoria de Deus, o que eles acham que é loucura. É um contraste entre a verdadeira sabedoria de Deus e suposta sabedoria do homem, entre suposta loucura de Deus e verdadeira loucura do homem.

A inferioridade da sabedoria humana

Os antigos gregos estavam no amor com a filosofia, em torno do qual a sua cultura foi construída. Eles tinham talvez até cinqüenta identificáveis ​​partidos ou movimentos, que disputavam a aceitação e influência filosóficas. Cada um tinha seu ponto de vista da origem do homem, o significado, o destino, e sua relação com os deuses-dos quais eles tinham muitos. Algumas das filosofias tinha esquemas detalhados para a ordem religiosa, política, social, econômica e educacional da sociedade. Os gregos foram no amor com sabedoria humana. Eles acreditavam que a filosofia ( philosophia , "amor à sabedoria") era o mais importante. Filosofia forneceram uma visão, inventada pelo homem, do sentido da vida, valores, relacionamentos, propósito e destino. Assim, havia tantas filosofias como havia filósofos, e as pessoas tendem a se alinhar atrás de seu favorito. Eles amplamente discordaram a respeito de que a filosofia foi a mais verdadeira e confiável, e, inevitavelmente, muitas facções desenvolveram, cada um com seus próprios líderes e adeptos. Sem um padrão absoluto da verdade, as idéias de certo e errado foram inteiramente baseado em parecer humano.

Infelizmente muitos dos convertidos de Corinto realizado o seu espírito de partidarismo filosófico para a igreja. Alguns deles ainda segurei crenças de sua antiga filosofia pagã. Eles foram divididos não só em relação a líderes cristãos (1:12), mas também em relação a pontos de vista filosóficos. Eles não poderiam sobre seu amor pela sabedoria humana. Eles tinham confiança em Cristo e reconhecido a sua redenção pela graça por meio da cruz, mas queria acrescentar a sabedoria humana para o que Ele havia feito por eles.

Embora seja verdade que os homens têm reconhecido tanto que é verdade sobre a vida, o cristão não tem necessidade da filosofia humana. É desnecessário e, na maioria das vezes, enganosa. Onde ele passa a ser certo que irá concordar com as Escrituras, e é, portanto, desnecessário. Onde é errado ele vai discordar com as Escrituras, e por isso é enganoso. Não tem nada necessário ou confiável para oferecer. Por natureza é especulação, com base em conhecimentos e compreensão limitados e falíveis do homem. É sempre confiável e sempre divisiva. "Veja por que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2:8 até o final do capítulo 3, ele continua a mostrar a superioridade do primeiro sobre o segundo. Nessa passagem, ele usa sophia (sabedoria) 13 vezes, às vezes se referem a verdadeira sabedoria de Deus (como em 1:24, 30; 2: 6-7) e, por vezes, a sabedoria presumida do homem (como em 1:17, 19, 22; 2: 4-5). A Palavra de Deus é a única sabedoria verdadeira e é toda a sabedoria que é confiável e necessário. Toda a verdade que Deus quer que nós temos e que nós precisamos é de lá. Ela não precisa de adição de sabedoria humana, que sempre fica aquém da Sua Palavra e na maioria das vezes contradiz ou distorce. Escritura está sozinho-confiável, suficiente, e completa.

A sabedoria humana, simbolizadas em filosofia sempre foi uma ameaça para a revelação. Martyn Lloyd-Jones comentou: "Toda a tendência ao modernismo que tem arruinado a igreja de Deus e quase destruiu a sua vida evangélica pode ser atribuída a uma hora, quando os homens começaram a virar de revelação para a filosofia." Mas a confiança na sabedoria humana que chamamos de modernismo é mal moderno. Tudo começou com Adão e Eva, quando definiu seu próprio julgamento acima de Deus, e estava em plena floração nos dias de Paulo. Sempre que a sabedoria humana, seja um sistema filosófico definitiva ou não, se confunde com a revelação divina, revelação perde.
A Bíblia, por exemplo, afirma que seus primeiros cinco livros foram escritos por Moisés. Em muitos lugares na Escritura esses livros são referidos como "a lei de Moisés", usando "lei" em seu sentido mais amplo. A partir do final do século 18, no entanto, e chegando a um pico de cerca de cem anos depois, os estudiosos racionalistas desenvolveu a "hipótese documentária". Eles não concordam com todos os detalhes, mas a ideia principal era que o Pentateuco (os cinco primeiros livros) foi escrito por um certo número de homens diferentes durante um período de tempo considerável. Alguns desses homens fortemente afirmou que códigos sofisticados de lei nem sequer existia nos dias de Moisés e que ele não poderia ter escrito qualquer do Pentateuco. (Aliás arqueologia há muito tempo já provou que a lei era altamente desenvolvida no Oriente Próximo séculos antes de Moisés.) Algumas partes do Pentateuco, eles mantida, não foram escritos ou finalmente editado até depois do Exílio babilônico. Eles dividiram os livros da Bíblia em várias subpartes chamado J, E, D, e P (representando o suposto Jahwist, Elohist, deuteronomista, e fontes Sacerdotais das peças).

Por trás dessa teoria foi o pressuposto de que somente o que é compreensível para a mente humana (racional) é verdadeira e confiável. Também por trás dele era a noção específica de evolução, em seguida, entrar em voga entre muitos intelectuais. Eles argumentaram que, porque o homem e suas idéias evoluem, as partes do Pentateuco que refletem mais histórias "primitivas" e crenças foram obviamente escrito mais cedo do que aqueles que são mais "avançado". Mais tarde, os editores ou redatores, juntar tudo em sua forma atual. Eles ensinaram que o monoteísmo (a crença em um único Deus) não tinha evoluído como uma teoria da divindade no início do período Pentateuco, de modo que parte da Escritura deve ser datado mais tarde. Assim, a filosofia tornou-se o juiz de autoridade bíblica e Escritura foi declarado não confiável.
A parte mais difícil do Pentateuco para racionalistas para aceitar é o seu relato da criação. Não há espaço na evolução para o tipo de imediato e adulta da criação descrito em Gênesis 1:2. Alguns estudiosos, tentando permitir algum tipo de criação, bem como algum tipo de evolução, sustentam que Deus tem tudo começou criando os elementos brutos, ou talvez formas primitivas de vida, e que a evolução em seguida, assumiu, com Deus interjecting o alma no momento adequado. Mas tal "evolução teísta" ou "criacionismo progressivo" também contradiz as Escrituras. Ele impõe uma filosofia e um processo sobre a criação que a interpretação literal das Escrituras não permite. Novamente revelação foi forçado a ceder à ego humano.
A psicologia é uma outra forma de sabedoria humana que freqüentemente contradiz ou é usado para modificar ou "melhorar" a Palavra de Deus. Não é uma ciência exata, mas verdadeira ou é basicamente filosófica. Procura-se compreender e modificar seu funcionamento-do homem interior mente, emoções e espírito, através de observações e teorias humanas. Mas toda a forma de psicologia tem um subjacente, filosofia preconcebida de que, as cores e, em grande medida predetermina, seus métodos e sua interpretação dos resultados. Como qualquer outra forma de filosofia, ele vê o homem e para o mundo através da lente da razão humana e compreensão. Por sua própria natureza, psicologia nunca poderia descobrir e compreender o pecado, porque o pecado é ofensa a Deus, cuja natureza e vontade são âmbito da psicologia totalmente fora. A psicologia pode entender os homens ofensivos dos homens e tentar lidar com uma pessoa sentimento de pecado e culpa. Mas a razão ea sabedoria humana não pode identificar, muito menos determinar, o que o pecado contra Deus é ou dar um remédio para qualquer uma delas. Somente a Palavra de Deus pode identificar o pecado e só Seu perdão pode removê-lo. Porque o pecado é ofensa a Deus, somente Deus pode determinar o que é pecado ou fornecer perdão por isso. A Bíblia é clara que o coração dos problemas físicos de todo o homem, mentais, sociais, econômicos e espirituais-é pecado. E uma verdadeira compreensão do pecado é completamente fora do reino de psicologia. Mas Cristo não só pode remover sentimentos de culpa; Ele pode remover a culpa em si, na verdade, o próprio pecado.

Mesmo alguns teólogos (cujo nome significa "estudante ou studier de Deus") tentar melhorar na Palavra de Deus por seus próprios entendimentos. Porque a sua própria filosofia não permitia o miraculoso, o muito influente teólogo alemão Rudolph Bultmann, por exemplo, decidiu "desmistificar" a Bíblia, para identificar os supostos mitos e considerar apenas o que restava para ser a Palavra de Deus. Ou seja, ele decidiu de antemão o que a Palavra de Deus podia e não podia ser. Ele confiou em sua própria sabedoria para determinar a sabedoria de Deus. Ao fazer isso ele tentou fazer de Deus à sua imagem humana.Quando o homem tenta por conta própria para determinar como é Deus, o que é a Sua vontade, e que Ele pode e não pode fazer, a criatura apenas cria um deus imaginário, um ídolo em sua própria imagem e para sua própria satisfação egoísta. Quando a filosofia humana é de qualquer forma imposta a revelação de Deus, a revelação perde.
Sem exceção, a sabedoria do homem se eleva e abaixa Deus. É sempre, não importa o quão aparentemente sincero e objetivo e acadêmica, atende a auto-vontade do homem, orgulho, inclinações carnais, e independência. Essas são as características básicas do homem natural, e eles sempre dirigir e determinar o do homem natural de pensamento, desejos e conclusões. Os homens da razão amor, filosofias e religiões elaboradas complexas é porque estes apelar para ego humano. Eles oferecem o desafio de compreender e fazer algo complexo e difícil. Pela mesma razão, alguns homens zombam do evangelho. Ele exorta-os a não fazer nada, pois permite-lhes para não fazer nada, mas acolher na fé simples que Deus tem feito. A cruz esmaga o pecado do homem e esmaga o orgulho do homem. Ele também oferece a libertação do pecado e libertação de orgulho.

Em sua própria sabedoria humana inevitavelmente troca a verdade de Deus em mentira, e adora a criatura do que o Criador (Rm 1:25). A sabedoria do homem é fundada em sua própria vontade e é sempre voltada para o cumprimento da sua própria vontade. Por isso, é sempre contra a sabedoria de Deus e vontade de Deus. A sabedoria humana ("esperteza de expressão") fará sempre a sabedoria de Deus ("o evangelho" e "a cruz de Cristo") void (1Co 1:17).

Os homens têm, é claro, fez descobertas notáveis ​​e realizado proezas incríveis ao longo dos séculos, especialmente nos últimos 50 anos mais ou menos. A ciência ea tecnologia têm desenvolvido inúmeros produtos, máquinas, instrumentos, medicamentos e procedimentos que fizeram grandes contribuições para o bem-estar humano.
Também é verdade que se tornar um cristão não nos dá todas as respostas para tudo, certamente não nas áreas de ciência, eletrônica, matemática, ou qualquer outro domínio da aprendizagem estritamente humano. Muitos descrentes são mais educados, brilhante, talentoso e experiente do que muitos crentes. Se queremos que o nosso carro fixo vamos para o melhor mecânico, podemos encontrar, mesmo que ele não é um cristão. Se precisarmos de uma operação que vamos para o melhor cirurgião. Se quisermos ter uma educação que vamos tentar ir a escola que tem o melhor corpo docente na área em que deseja estudar.
Enquanto eles são usados ​​corretamente e com sabedoria, medicina e da tecnologia e da ciência e todos os campos do saber humano e realização pode ele de grande valor. Os cristãos devem agradecer a Deus por eles.
Mas se queremos respostas para o que a vida é de cerca de-respostas sobre de onde viemos, para onde vamos, e por isso que estamos aqui, sobre o que é certo eo que é errado, então a aprendizagem humana não pode nos ajudar. Se queremos saber o significado último e Proposito da vida humana, e a fonte da felicidade, alegria, satisfação e paz, temos de olhar para além do que até mesmo as melhores mentes humanas pode descobrir. Tentativas do homem para encontrar essas respostas por conta própria estão fadadas ao fracasso. Ele não tem os recursos até mesmo para encontrar as respostas sobre si mesmo, muito menos sobre Deus. Em relação aos mais importantes verdades-os sobre a natureza humana, o pecado, Deus, moralidade e ética, o mundo espiritual, a transformação e futuro da filosofia da vida humana é falível.

A superioridade da sabedoria de Deus

Porque a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. (1:18)

Quando o homem eleva sua própria sabedoria, ele automaticamente tenta diminuir a sabedoria de Deus, que se parece com ele como tolice, porque está em conflito com seu próprio pensamento. Que Deus assumir a forma humana, seja crucificado, e levantou a fim de proporcionar o perdão do homem do pecado e da entrada no céu é uma idéia muito simples, tolo e humilhante para o homem natural para aceitar. Que um homem (mesmo o Filho de Deus) poderia morrer em um pedaço de madeira em uma colina indefinido em uma parte anódino do mundo e, assim, determinar o destino de cada pessoa que já viveu parece estúpido. Ele permite que não há lugar para o mérito do homem, a realização do homem, a compreensão do homem, ou o orgulho do homem. Esta palavra da cruz é loucura ( Moria da qual nós temos idiota ). É imbecil, um disparate absoluto, para os incrédulos, que contam com sua própria Sabedoria para os que estão perecendo . Essa frase é uma descrição gráfica do que rejeitam Cristo, que estão em vias de ser destruída em juízo eterno.

Palavra no versículo 18 é do mesmo termo grego ( logos ) como "fala" no versículo 17. Paulo está contrastando a palavra do homem, o que reflete a sabedoria do homem, ea Palavra de Deus, o que reflete a sabedoria de Deus. Consequentemente a palavra da cruz inclui toda a mensagem do evangelho e de trabalho, o plano de Deus e provisão para a redenção do homem. Em seu sentido mais amplo, é revelação completa de Deus, para os centros de Sua revelação na cruz. Redenção história toda de Deus e toda a Sua processo de resgate parecem tolos aos incrédulos. E porque a obra de Cristo na cruz é o pináculo da Palavra revelada de Deus e de trabalho, para rejeitar a cruz é rejeitar Sua revelação, e exterminados.

Quando Paulo chegou a Corinto, ele continuou a enfrentar o turbilhão de filosofias com o qual ele alegou em Atenas (Atos 17:18-21). Mas ele tinha "decidi nada saber entre [eles], senão a Jesus Cristo e este crucificado" (1Co 2:2). Mas Paulo não mudou sua mensagem para atender seus ouvintes. O Corinthians, como os atenienses e a maioria dos outros gregos, tinha mais de filosofia suficiente. Eles não precisavam de pareceres de Paulo adicionado ao seu próprio, e o apóstolo estava determinado a não dar-lhes suas opiniões, mas a palavra da cruz . Ele lhes daria nada, mas, a verdade não-especulações profundamente simples, mas históricas e objetivas de outro homem de Deus complexos e subjetivos.

A sabedoria humana não pode entender a cruz. Pedro, por exemplo, não entendia a cruz quando ouviu pela primeira vez Jesus falar disso. Na verdade Pedro tomou Jesus "à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus me livre, Senhor! Isso nunca deve acontecer com você" (Mt 16:22). Próprio entendimento de Pedro sobre o Messias não tinha lugar para a cruz. Ele pensou que o Messias iria logo criou um reino terreno e que tudo seria agradável para os seus seguidores. Mas a sabedoria de Pedro foi ao contrário da sabedoria de Deus, e qualquer coisa contrária à sabedoria de Deus trabalha para Satanás. A resposta de Jesus a Seu discípulo foi rápida e afiada: "Arreda, Satanás Você é uma pedra de tropeço para mim, porque você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem!" (V 23)..Quando os soldados chegaram ao jardim para prender Jesus, Pedro ainda não entendeu. Ele ainda tentou interferir com o plano de Deus. Desenho sua espada, ele cortou um escravo de orelha para que Jesus repreendeu-o de novo (João 18:10-11). Só depois da ressurreição e ascensão fez Pedro compreender e aceitar a cruz (Atos 2:23-24; 13 44:3-15'>3: 13-15). Ele agora tinha sabedoria e Espírito de Deus de Deus, e não mais confiou em sua própria. Anos mais tarde ele escreveria: "Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" (1Pe 2:24.).

Para a mente natural, se judeu ou gentio, a cruz é ofensiva e inaceitável. Mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus . Todos os homens são ou no processo de ser salvo (a salvação presente não está completo até que o resgate do corpo-Rm 8:23;. Rm 13:11) ou de ser destruído. Um de vista da cruz determina quais.

Paulo procede (1: 19-25), para dar cinco razões pelas quais a sabedoria de Deus é superior ao do homem: a sua permanência, o seu poder, seu paradoxo, sua Proposito, e sua apresentação.

A permanência da Sabedoria de Deus

Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." onde está o sábio? onde está o escriba? onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? (1: 19-20)

Paulo usa uma citação de Is 29:14 para enfatizar que a sabedoria dos homens serão destruídos. Ensino de Isaías terá seu cumprimento final, nos últimos dias, quando as filosofias e acusações de todos os homens para o evangelho será varrido. Cristo vai reinar sem oposição e sem obstruções como Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14), e todos da sabedoria do homem se tornará cinzas.

Mas a profecia também tinha um significado mais imediato e cumprimento, o que serve para ilustrar o seu futuro e cumprimento final. Quando Isaías fez a profecia, Senaqueribe, rei da Assíria, estava planejando para conquistar Judá. O Senhor disse a Seu profeta não se preocupar ou temer, porque o plano do rei seria um fracasso. Mas não seria um fracasso por causa da força do exército de Judá, ou por causa da estratégia do rei Ezequias e seus assessores. "A sabedoria dos seus sábios [seria] perecer, e o discernimento de seus homens mais exigentes [seria] oculto" (Is 29:14). Judá seriam salvos unicamente pelo poder de Deus, sem a ajuda humana. Ele destruiu 185 mil homens do exército assírio com apenas um anjo (37:36). O relato completo é dado em II Reis 17.

Deus continuamente disse a Israel que Ele iria lutar por ela. Tudo o que tinha a fazer era confiar e obedecer. É por isso que, quando Israel entrou na batalha, um coro cantando louvores do Senhor muitas vezes precedido do exército.

Os homens são todos inclinados a tentar resolver os seus problemas e lutar suas batalhas pela sua própria ingenuidade e em seu próprio poder. Mas a engenhosidade humana e poder apenas ficar no caminho de Deus. Próprios esforços dos homens atrapalhar Deus em Sua obra, em vez de ajudá-lo. "Há um caminho que parece certo ao homem," Salomão nos diz: "mas o seu fim são os caminhos da morte" (Pv 14:12). Uma das coisas que mantém muitas pessoas longe de Cristo, longe da Bíblia, e longe da salvação é o seu desacordo com o evangelho. Ele simplesmente não se encaixa a sua maneira de pensar.Mesmo quando sabem que a sua própria filosofia ou a sua própria religião é instável, muitas vezes eles preferem colocar a cabeça na areia e esperar o melhor do que simplesmente tomar a Deus em Sua palavra. Esta é a ignorância voluntária da descrença descrito por Paulo em Romanos 1:18-23. Fingindo ser sábio, esses homens são tolos.

Jeremias perguntou: "Os sábios são envergonhados, eles estão consternados e capturado;? Eis que rejeitaram a palavra do Senhor, e que tipo de sabedoria que eles têm" (8, 9). Se os homens rejeitam a revelação de Deus, o que é verdade para a esquerda, que tipo de sabedoria que eles têm? "Não é aquele que desce do alto, mas é terrena, natural, demoníaca" (Jc 3:15). Sendo terrena, ele nunca fica para além do que o homem pode ver, tocar e medir. Ser natural, que se baseia em desejos e padrões humanos. Sendo demoníaco, sua fonte real é Satanás. Essa é a sabedoria humana. "Mas a sabedoria de cima", Tiago continua a dizer, "é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia" (3:17).

Onde está o sábio? onde está o escriba? onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? (1:20)

Este versículo ensina especificamente que a sabedoria humana não só não é confiável, mas impermanente Para continuar esse pensamento, Paulo faz várias perguntas, realmente uma questão em três partes.Em forma ligeiramente diferente que cada perguntar: "Onde estão todas as pessoas inteligentes que têm as respostas?" Quanto mais perto da paz é o homem que ele era um século atrás, ou há um milênio?Quanto mais perto estamos a eliminar a pobreza, a fome, a ignorância, o crime ea imoralidade do que os homens eram na época de Paulo? Nossos avanços do conhecimento e da tecnologia e da comunicação realmente não tenho nos avançados. É a partir de entre aqueles que são inteligentes e espertos que os piores exploradores, enganadores, e opressores vir. Nós somos mais educados do que os nossos antepassados, mas não estamos mais moral. Nós temos mais meios de ajudar uns aos outros, mas não somos menos egoístas. Nós temos mais meios de comunicação, mas não se entendem melhor. Temos mais de psicologia e educação, e mais crime e mais guerra. Nós não mudamos, exceto em encontrar mais maneiras de expressar e desculpem a nossa natureza humana. Ao longo da história a sabedoria humana nunca basicamente mudou e nunca resolveu os problemas básicos do homem.
Ao perguntar sobre o homem sábio Paulo parafraseou Isaías, que escreveu: "Bem, então, onde estão os seus sábios?" (Is 19:12). O profeta estava se referindo aos sábios do Egito, os adivinhadores, médiuns e assistentes-que sempre prometidas mas nunca produziram bons conselhos. "Eles levaram o Egito extraviados em tudo o que ele faz, como um homem bêbado cambaleia no seu vômito" (14 v.). O escribaprovavelmente se refere aos assírios, que enviaram escribas junto com seus soldados para gravar o espólio tomado na batalha. Mas Deus iria fazer com que eles não tinham nada para gravar, nada para contar ou pesar (Is 33:18).

O debatedor desta idade não parece ter uma contrapartida no Testamento. Old Debater era uma palavra muito grego ( suzētētēs ) e referiu-se a discutir sobre filosofia, de que os gregos eram tão apaixonados. "Onde está a debater agora?" Paulo pede quase sarcasticamente "Para onde foram todos os argumentos inteligentes e retórica impressionante trouxe você? Você está melhor por causa deles, ou simplesmente mais auto-satisfeito e complacente? Você não vê que toda a sabedoria dos seus sábios, os seus escribas e seus debatedores é loucura? " Nada realmente muda. A vida tem os mesmos problemas;os homens têm as mesmas lutas.

Poderia o apóstolo escreveu nada mais apropriado para o nosso próprio dia? Para onde foram nossos grandes pensadores nossos filósofos, sociólogos, psicólogos, economistas, cientistas, estadistas e trouxe-nos? Nunca antes a humanidade tem sido tão temerosos de auto-destruição ou sido tão auto-consciente perplexo, confuso e corrupto. Sabedoria humana moderna falhou tão antiga sabedoria humana falhou, exceto que seus fracassos vêm mais rápido e se espalhou mais longe. A vida exterior melhora de uma forma material, enquanto a vida interior parece ter correspondentemente menos significado. Os verdadeiros problemas não são resolvidos.
A sabedoria humana, por vezes, vê a causa imediata de um problema, mas ele não vê a raiz, que sempre é pecado. Pode ver que o egoísmo é uma causa da injustiça, mas não tem nenhuma maneira de remover o egoísmo. Pode ver que o ódio provoca sofrimento, dor e destruição, mas não tem cura para o ódio. Ele pode ver claramente que o homem não se dá bem com o homem, mas não vê que a causa real é que o homem não se dá bem com Deus. A sabedoria humana não pode ver porque ele não vai ver. Enquanto ele olha para a sabedoria de Deus como loucura, a sua própria sabedoria será insensato. Em outras palavras, o próprio sabedoria humana é uma parte de base do problema.

Paz, alegria, esperança, harmonia, fraternidade, e todos os outros aspiração do homem está fora de seu alcance, desde que ele segue o seu próprio caminho na tentativa de alcançá-los. Aquele que vê a cruz como loucura está condenado a sua própria loucura.

O poder da sabedoria de Deus

Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem.Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1: 21-25)

Com todos os seus supostos homens de sabedoria nunca foram capazes de conhecer a Deus, e muito menos chegar a um relacionamento pessoal com Ele. Aumento do homem no conhecimento e filosofias tende a aumentar os seus problemas, não resolvê-los. Aumenta o ódio, incompreensão aumentos, conflitos e guerras aumento, embriaguez aumenta, o aumento da criminalidade, aumento repartições mental, problemas de família aumentar. Eles não só aumentar em número, mas também na medida e na gravidade. Quanto mais o homem olha para si mesmo e depende de si o pior sua situação se torna. Como sua dependência de sua sabedoria aumenta, o mesmo acontece com os seus problemas.
Este é o plano de Deus, como as palavras de sabedoria de Deus indicam. Deus sabiamente estabelecido desta forma, que o homem não poderia vir a conhecê-Lo pela sabedoria do mundo. O homem não pode resolver os seus problemas, porque ele não vai reconhecer a sua origem, que é o pecado, ou a sua solução, que é a salvação. Própria natureza pecaminosa do homem é a causa de seus problemas, e ele não pode mudar sua natureza. Mesmo que a sabedoria humana poderia reconhecer o problema ele não tem o poder de mudá-lo. Mas Deus tem o poder. Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem . Ele optou por usar o que a sabedoria do mundo conta como imbecil, como loucura , para salvar os do mundo que simplesmente acreditar . Acreditando implica completo assentimento a todos a verdade do evangelho salvador. Para quem vai trocar a sua sabedoria para a Sua, Deus oferece transformação, regeneração, novo nascimento e nova vida através do poder da cruz de Jesus Cristo, Seu Filho. Esta "loucura" é a única esperança do homem.

Quando a sabedoria humana reconhece a sua própria falência e um homem se transforma em fé para Jesus Cristo, cuja obra de salvação é a mensagem pregada , ele pode trocar de pobreza para a riqueza, o pecado para a justiça, desespero para a esperança, a morte para a vida. A simplicidade do evangelho dá o que a complexidade das promessas sabedoria humana, mas nunca cumpre. "Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós pensa que é sábio neste mundo, faça-se louco para que ele possa tornar-se sábio" (3:18). Quando descemos (aos olhos do mundo) para a cruz, Deus nos ressuscitará para a vida eterna.

Mesmo cercado por evidências de homens a sabedoria de Deus optar por confiar em seu próprio. Eles "suprimir a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder como a sua divindade, claramente se reconhecem. , sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis ​​"(Romanos 1:18-20.). A sabedoria dos homens é totalmente indiciado. Sua sabedoria não é simplesmente ignorante da sabedoria de Deus, mas é de desprezo dela. Sua ignorância é intencional, porque se recusam a reconhecer o que é "evidente", o que pode ele "claramente visto."

Toda vez que uma pessoa olha para uma montanha que ele deve pensar da grandeza de Deus. Toda vez que ele vê um pôr do sol, ele deve pensar da glória de Deus. Toda vez que ele vê uma nova vida veio ao mundo, ele deve ver a mão criadora de Deus no trabalho. No entanto, um astrônomo pode olhar através de seu telescópio e vê uma centena de milhares de estrelas, e não ver a grandeza de Deus. Um cientista natural pode olhar através de seu microscópio e ver meandros da vida além da descrição, ainda não ver a criação de Deus. Um físico nuclear pode produzir mil megatons de destruição, ainda não reconhecer o poder de Deus.

Quando Paulo chegou a Atenas, ele notou um santuário escrito: "Ao Deus desconhecido". Ele passou a declarar à aqueles ao redor dele em Mars Hill (Areópago), "o que, portanto, vocês adoram na ignorância, isso que eu vos anuncio" (At 17:23). Com toda a sua aprendizagem e filosofias e debater tinham vindo a reconhecer inúmeros deuses, mas não o Deus verdadeiro. Eles fizeram para si muitos deuses, mas o Deus que fez a eles que não sabia. O mundo pela sua sabedoria não veio para conhecer a Deus .

Deus não espera que os homens venham a Ele através de sua própria sabedoria; Ele sabe que não pode. Mas eles podem vir a Ele através de Sua sabedoria. Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem . A frase mensagem pregada é uma palavra no grego ( kērugmatos ) e pode, também ele traduziu "proclamação". Não se refere ao ato de declarar uma mensagem, mas com o conteúdo da mensagem. O conteúdo da mensagem de Deus é o evangelho ", a palavra da cruz" e "o poder de Deus" (v. 18). O conteúdo, na verdade, é o próprio Jesus Cristo, que é "o poder de Deus e sabedoria de Deus" (v. 24).

Paulo não está falando sobre pregação insensato, de que há sempre foi mais do que suficiente. Ele está falando sobre a pregação de que é tolice nos olhos-o sem adornos verdade do mundo simples, descomplicada da cruz de Jesus Cristo, que permite que não há lugar para a sabedoria do homem ou o trabalho do homem ou a glória do homem. A sabedoria e trabalho e glória são todos de Deus. Mas a bênção que ele pode dar homem.
Não é por meio da filosofia, a compreensão intelectual, ou a sabedoria humana que a salvação vem, mas através da fé. Deus salva apenas aqueles que acreditam . Os homens não podem "descobrir" a salvação; eles só podem aceitá-la na fé.

Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios tolice. (1: 22-23)

A incredulidade é sempre a razão básica por não aceitar a vontade de Deus e da maneira de Deus, mas a descrença é expressa de várias maneiras. Os judeus queriam sobrenaturais sinais antes que iria crer no evangelho. Os gentios, representados por gregos , queria uma prova através humana sabedoria , através de idéias que poderiam propor e poderia debater.

Desejo para a prova com mais freqüência é uma evasão, uma desculpa para não acreditar. Jesus operou milagre após milagre no coração do Judaísmo, a maioria deles em público. No entanto, a maioria dos que testemunharam os milagres, os sinais sobrenaturais, não acreditava nele. Um homem a quem Jesus curou em Jerusalém tinha sido cego desde o nascimento e era um mendigo bem conhecido na cidade.Depois que ele foi curado, no entanto, alguns de seus vizinhos se recusaram a acreditar que ele era a mesma pessoa, mesmo que ele lhes disse a si mesmo (Jo 9:9.). Como os acontecimentos provaram, a maioria dos judeus não acreditam mesmo que o maior de todos os sinais quando foi dado.

A maioria dos judeus de Jesus 'e dias de Paulo não podia aceitar a ideia de um Messias crucificado. Essa foi uma pedra de tropeço para eles (conforme Rom. 9: 31-33). Para eles, Ele estava para vir em poder terreno e esplendor e estabelecer um trono terreno e reino. Tais ensinamentos messiânicos claras como as encontradas no Salmo 22 e Isaías 53 foram explicados ou ignorado. Escritura que não se conformava com as suas noções preconcebidas foi reinterpretado ou simplesmente esquivou.

Os gregos , por outro lado, queria uma prova intelectual, algo que eles pudessem meditar sobre e descobrir com suas próprias mentes. Eles também estão sendo sinceros. Como Paulo havia descoberto em Atenas, os filósofos gregos não estavam interessados ​​em descobrir a verdade, especialmente não a verdade sobre Deus. Eles estavam interessados ​​apenas em ouvir e discutir sobre novas idéias e problemas (At 17:21) emocionantes. Eles não tinham nenhum interesse em buscar a verdade eterna de acreditar e aceitar e seguir. A sabedoria que procuravam não era divina e eterna sabedoria, mas a sabedoria humana e temporário. A sabedoria buscavam, como ilustrado pelos filósofos atenienses, não era verdade divina, mas a novidade intelectual.

Como os judeus, eles também tinham idéias preconcebidas sobre o que um deus poderia e não poderia, ou seria e não quis, fazer. Gregos geralmente acreditavam que toda matéria era mau e que tudo espiritual era bom. Foi, portanto, inconcebível para eles que um deus poderia vir à Terra como um homem. Foi ainda mais inconcebível que ele iria querer . Para eles, os deuses eram indiferentes aos homens. Eles foram totalmente apático às coisas que ocorreram na Terra.

O filósofo Celso segundo século, que fez uma carreira fora de atacar o cristianismo, escreveu: "Deus é bom e belo e feliz, e se no que há de mais bonito e melhor, se, em seguida, ele desceu para o homem que envolve a mudança para ele, e uma mudança de bom a teve, de bonito para feio, da felicidade para a infelicidade, a partir do que é melhor para o que é pior, e Deus jamais aceitaria tal mudança. " A idéia da encarnação, para não mencionar a crucificação, era uma loucura absoluta ao pensamento grego. Para aqueles racionalistas nada poderia ser mais absurdo do que a idéia de um Deus encarnado dando-se para ser crucificado, a fim de assegurar a salvação, santidade e vida eterna para um mundo decaído.
Os dois grupos Paulo menciona aqui são representativos de toda a humanidade descrente. Quer; como o judeu típico, eles exigem a prova por um sinal sobrenatural, ou, como o típico grego, eles querem a prova pela sabedoria natural, incrédulos vai encontrar uma desculpa para rejeitar o evangelho.
Paulo muito acreditava no sobrenatural; e ele foi, por qualquer padrão, altamente inteligente. Ele era tanto um Sobrenaturalist e um racionalista nos melhores sentidos. Mas acima de tudo ele era um crente, um crente em Deus. O evangelho é tanto sobrenatural e sensata. Mas não pode ser descoberto através de sinais sobrenaturais ou apropriação através da sabedoria natural para além de um coração disposto. Ele só vai salvar aqueles que crêem.
Paulo só pregamos a Cristo crucificado, o único sinal verdadeira e única sabedoria verdadeira. Aqueles que não acreditam que o sinal ou aceitar que a sabedoria não aceitará Deus. Para aqueles que procuram outros sinais da cruz é uma pedra de tropeço , e para aqueles que procuram outra sabedoria é loucura .

A única mensagem cristã tem de dizer é a mensagem do Deus Filho se homem-da cruz, do seu morrer para pagar a pena pelos nossos pecados, e do seu ser ressuscitado dentre os mortos, a fim de elevar-nos para a vida.

Mas, para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1: 24-25)

Paulo deixa claro que ele estava usando os termos judeus e gregos de uma maneira geral para representar incrédulos judeus e gentios. Chamados de povo de Deus também incluem tanto judeus como gregos . Para aqueles que crêem no Seu Filho, o crucificado Cristo é tanto o poder de Deus e sabedoria de Deus . Ele, que é escândalo para os judeus incrédulos é Salvador do crente, e Aquele que é loucura para os gentios incrédulos é Redentor para o crente.

Ao mencionar de Deus loucura e fraqueza , o apóstolo é, claro, falando do ponto de vista do incrédulo. Ironicamente, e tragicamente, a própria parte do plano e obra de Deus que parece mais ridícula e inútil do ponto de vista natural do homem, na verdade, exibe sua maior potência e maior sabedoria.

Paulo também está dizendo que, mesmo que Deus poderia possuir qualquer tipo de loucura, seria mais sábio do que maior sabedoria do homem. E se Deus fosse capaz de ter qualquer fraqueza, seria mais forte do que os maiores homens de força poderia reunir.

O poder de Deus é o poder real, o poder que isso significa alguma coisa e realiza algo. Não é de homens, mas ele é oferecido para os homens. É o poder da salvação do pecado, da libertação de Satanás, da vida em muito a presença de Deus por toda a eternidade.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31

I Coríntios 1

Uma introdução apostólica — 1Co 1:1-3

Nos primeiros dez versículos desta carta se menciona não menos de dez vezes a Jesus Cristo. Tratava-se de uma carta difícil, que tinha que enfrentar uma situação também difícil, e em tal situação o pensamento de Paulo estava posto em primeiro lugar e em forma recorrente em Jesus Cristo. Às vezes na 1greja tentamos solucionar os momentos difíceis por meio de leis, normas ou regulamentos; às vezes tentamos tratá-los com espírito de justiça humana; outras vezes em nossos assuntos pessoais tentamos enfrentar uma situação difícil com nosso poder mental e espiritual. Paulo não fazia nenhuma destas coisas; apoiava-se em Cristo, e à luz de sua Cruz e de seu amor buscava solucionar tudo.
Esta introdução nos fala de duas coisas.

  1. Diz-nos algo a respeito da Igreja. Paulo fala da Igreja de Deus que está em Corinto. Não se tratava da Igreja de Corinto; era a Igreja de Deus. Para Paulo, em qualquer lugar que estivesse a congregação individual, tratava-se de uma parte, de um fragmento da Igreja de Deus. Não teria falado nunca da igreja da Inglaterra ou da de Escócia; jamais teria dado à Igreja uma designação local; tampouco teria identificado a congregação com nenhuma seita ou comunhão em especial. Para Paulo a Igreja era a Igreja de Deus. Se pensássemos nela desta maneira lembraríamos mais a realidade que nos une e menos as diferenças locais que nos dividem.
  2. Esta passagem nos diz algo do cristão individual. Paulo diz três coisas sobre o cristão.

(a) Está consagrado em Jesus Cristo. O verbo consagrar (hagiazo) significa apartar um lugar para Deus, fazê-lo sagrado, oferecendo sacrifício nEle. O cristão foi dedicado e consagrado a Deus por meio do sacrifício de Jesus Cristo. Ser cristão é ser um homem ou uma mulher por quem Jesus Cristo morreu, e sabê-lo, e dar-se conta de que esse sacrifício de uma maneira muito especial nos faz pertencer a Deus,

  1. Descreve os cristãos como aqueles que foram chamados para ser o povo dedicado a Deus. Traduzimos com toda esta frase uma só palavra grega. A palavra é hagios, que geralmente se traduz santos. Em nossos dias isto não nos dá a figura correta. A palavra hagios descreve uma coisa ou uma pessoa que foi dedicada à possessão e ao serviço de Deus. É a palavra por meio da qual se descreve um templo ou um sacrifício que foi afastado para Deus. Se uma pessoa tiver sido se separada dessa maneira, deve demonstrar que sua vida e seu caráter são aptos para esse serviço. Dessa maneira hagios passa a significar santo, sagrado. Mas a idéia radical da palavra é separação. Uma coisa ou uma pessoa que é hagios é diferente de todas as outras coisas ou pessoas, devido ao fato de que foram separadas do comum para pertencer especialmente a Deus. Esse era o adjetivo que usavam os judeus para descrever-se a si mesmos, era os hagios laos, o povo santo, a nação que estava separada e era diferente das outras devido ao fato de que em uma forma muito especial pertenciam a Deus e foram separados para seu serviço. Quando Paulo chama os cristãos hagios quer dizer que o cristão é um homem que difere de outros porque pertence a Deus especialmente e está a seu serviço. E essa diferença não deverá ser assinalada por meio do afastamento da vida e atividades comuns, mas sim mostrando na vida e atividades ordinárias uma diferença em qualidade e caráter que o assinale como homem de Deus.
  2. Paulo dirige sua carta àqueles que foram chamados a ser santos com todos os que em qualquer lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo. O cristão foi chamado para fazer parte de uma comunidade cujos limites abrangem toda a terra e todo o céu. Pertence a uma grande companhia. Far-nos-ia muitíssimo bem olhar de vez em quando além de nossa pequena comunidade, círculo, comunhão e seita e pensar em que somos parte da Igreja de Deus que é tão vasta como todo mundo.
  3. Esta passagem nos diz algo a respeito de Jesus Cristo. Paulo se refere a nosso Senhor Jesus Cristo, e logo, por assim dizer, corrige-se e adiciona Senhor deles e nosso. Nenhum homem nem nenhuma igreja tem a possessão exclusiva de Cristo. Ele é nosso Senhor, mas também o é de todos os homens. O maravilhoso e surpreendente sobre o cristianismo é que todos os homens possuem todo o amor de Jesus, que Deus ama a cada um de nós como se houvesse um só de nós para amar.

A NECESSIDADE DE AGRADECER

I Coríntios 1:4-9

Nesta passagem de ação de graças se destacam três coisas:

  1. Uma é a promessa que se fez realidade. Quando Paulo pregou o cristianismo aos coríntios disse que Cristo podia fazer determinadas coisas por eles, e agora assinala orgulhosamente que tudo o que ele tinha prometido que Cristo podia fazer se realizou.

Um dos antigos missionários disse a um dos reis pictios. "Se aceitar a Cristo, encontrará maravilha após maravilha — e cada uma delas será verdadeira. Em realidade não podemos converter a ninguém ao cristianismo por meio de palavras: só podemos dizer "Tentem e vejam o que acontece", com a segurança de que, se o fizerem, o que assinalamos a seu favor será certo.

  1. Outra é o dom que foi outorgado. Paulo utiliza aqui uma de suas palavras favoritas. Trata-se da palavra charisma. Charisma significa um dom outorgado livremente ao homem, um dom que não merecia e que jamais poderia ter obtido por si mesmo. Esse dom de Deus, conforme o via Paulo, assumia duas formas:
  2. A salvação é o dom, o charisma de Deus. Obter uma correta relação com Deus é algo que o homem nunca poderia conseguir por si mesmo. Trata-se de um dom que lhe foi outorgado e que provém da mera generosidade do amor de Deus (conforme Rm 6:23).
  3. Outorga ao homem todos os dons especiais que possui e todo o equipamento necessário para toda a vida. Todos os dons pessoais provêm de Deus (1Co 12:4,1Co 12:9; 1Tm 4:111Tm 4:11; 1 Pedro 410). Se um homem tiver o dom da palavra ou o dom de cura, se possuir o dom da música ou de qualquer arte, se for hábil com suas mãos, deve considerar que todos esses dons provêm de Deus. Se nos déssemos conta disso plenamente, isso outorgaria uma nova atmosfera e caráter à vida. As habilidades que possuímos, os ofícios que dominamos, os dons que temos, não foram obtidos por nós mesmos, são dons de Deus, e, portanto, temo-los em custódia. Não devemos usá-los como nós queremos, mas sim como Deus o deseja; não devemos usá-los para nosso proveito e prestígio, mas sim para a glória de Deus e para o bem dos homens. O ser possuidor de um dom especial não significa ter uma fonte de lucros para nós mesmos, mas um instrumento de serviço para Deus.
  4. Existe um fim último. No Antigo Testamento a frase, o Dia do Senhor, aparece várias vezes. Era o dia no qual vos judeus esperavam que Deus interviria, irrompendo diretamente na história, o dia em que o velho mundo desapareceria e nasceria um novo mundo, o dia em que seriam julgados todos os homens. Os cristãos tomaram esta idéia, com a diferença de que o chamam Dia do Senhor, com a idéia de que se trata do dia do Senhor Jesus, e o consideravam o dia em que Jesus voltaria com todo seu poder e glória. Esse, sem lugar a dúvidas, seria um dia de juízo.

Cadmon, o antigo poeta inglês, desenhou um quadro em um de seus poemas sobre o dia do juízo. Imaginou que a Cruz estava localizada no meio do mundo e dela provinha uma estranha luz que tinha as qualidades penetrantes dos raios 10 e que tirava os disfarces das coisas e as mostrava tal qual eram.
A crença de Paulo é que quando chegar o juízo final o homem que viva em Cristo poderá enfrentá-lo sem temor devido ao fato de que estará vestido não de seus próprios méritos, mas sim dos de Cristo, de maneira que ninguém poderá acusá-lo.

UMA IGREJA DIVIDIDA

I Coríntios 1:10-17

Aqui Paulo começa a tarefa de solucionar a situação que se produziu na 1greja de Corinto. Escrevia de Éfeso. Alguns escravos cristãos que pertenciam a uma dama chamada Cloé tiveram a oportunidade de visitar Corinto e retornaram com a triste noticia da desunião e a discórdia.
Nesta passagem Paulo se refere aos coríntios como irmãos em duas oportunidades. Como o assinalou Beza, o velho comentarista: "Nessa palavra também está escondida a discussão." Paulo, ao usar a palavra, realiza duas coisas. Primeiro, suaviza a reprimenda; esta não provém de um professor com uma varinha, mas sim de alguém que não sente outra coisa senão amor. Segundo, o mesmo uso da palavra teria que ter mostrado quão erradas estavam suas discórdias e divisões. Eram irmãos e teriam que ter vivido no encanto do amor fraternal.
Ao tratar de uni-los Paulo usa duas frases interessantes. Pede-lhes que solucionem suas diferenças. A frase que utiliza é a que se usa regularmente para que duas nações hostis cheguem a um acordo. Pede— lhes que formem uma frente único. Deseja que estejam bem unidos. A palavra que usa é o termo médico empregado para designar a união dos ossos quando houve fratura, ou quando se deslocou uma articulação. A desunião não é natural e deve curar-se pela saúde e a eficiência do corpo da Igreja.

Paulo identifica quatro partidos na igreja de Corinto. Não se separaram dela; são divisões que existem dentro da igreja. A palavra que utiliza para descrevê-las é schismata, que significa rasgos num vestido. A igreja de Corinto está em perigo de converter-se em algo tão desagradável como um vestido quebrado. Devemos notar que as grandes figuras da igreja que se nomeiam não têm nada que ver com estas divisões. Não havia desunião entre eles. Sem seu conhecimento e sem seu consentimento estas frações coríntias deram procuração de seus nomes. Ocorre muitas vezes que os chamados seguidores de um homem são um problema maior que seus inimigos. Consideremos esses partidos e vejamos se podemos encontrar o que era o que defendiam.

  1. Havia aqueles que diziam pertencer a Paulo. Sem dúvida este era um partido formado principalmente por gentios. Paulo tinha pregado sempre o evangelho da liberdade cristã e do fim da lei. É muito provável que este partido queria converter a liberdade em licença e utilizasse seu cristianismo como desculpa para fazer o que queria, e assinalasse a liberdade cristã como justificativo. Bultmann disse que o indicativo cristão sempre traz junto o imperativo cristão. Tinham esquecido que o indicativo das boas novas trazia consigo o imperativo da ética cristã. Esqueceram-se de que tinham sido salvos, não para ser livres para pecar, mas sim para não fazê-lo,
  2. Havia o partido que sustentava que pertencia a Apolo. Em At 18:24 há um pequeno esboço da personalidade de Apolo. Era um judeu de Alexandria, homem eloqüente e conhecedor das Escrituras. Alexandria era o centro da atividade intelectual. Ali os eruditos tinham criado a ciência de alegorizar as Escrituras, encontrando os significados mais recônditos nas passagens mais simples. Eis aqui um exemplo do que faziam. A epístola de Barnabé, uma obra alexandrina, saca de uma comparação de Gn 14:14 e Gn 18:23 a conclusão de que Abraão tinha a sua acusação 318 pessoas que circuncidou. Agora, em grego o número 18 — os gregos usavam letras para simbolizar os números — é iota seguido por eta que são as primeiras duas letras do nome Jesus, e 300 em grego é a letra tau, que tem a forma de uma cruz, portanto este velho incidente está predizendo a crucificação de Jesus! A erudição alexandrina estava cheia deste tipo de coisas. O que é pior, os alexandrinos eram muito entusiastas pelas elegâncias literárias. Foram em realidade os que intelectualizaram o cristianismo. Os que diziam pertencer a Apolo eram, sem dúvida, os intelectuais que estavam fazendo com que o cristianismo se convertesse rapidamente em uma filosofia em lugar de uma religião.
  3. Havia os que diziam pertencer a Cefas. Este é o nome judeu de Pedro. O mais provável é que se tratasse de judeus que tentavam ensinar que o homem devia ainda observar a lei judia. Eram legalistas que exaltavam a lei, e que ao fazê-lo, diminuíam a graça,
  4. ainda os que diziam que pertenciam a Cristo. Isto pode ter significado uma de duas coisas:
  5. Nos manuscritos gregos não existe pontuação nem espaço entre as palavras. Pode ser que não se esteja descrevendo a nenhum partido. Pode ser que se trate de um comentário do próprio Paulo. Possivelmente teríamos que particularizá-lo da seguinte maneira "Eu sou de Paulo; eu sou de Apolo; eu sou de Cefas — mas eu pertenço a Cristo." Bem pode ser que se trate de um comentário de Paulo a respeito da desgraçada situação.
  6. Se não é assim, e se em realidade descreve um partido, deve ter existido uma pequena seita rígida e farisaica cujos membros pretendiam ser os únicos cristãos verdadeiros de Corinto. Sua verdadeira falta não estava em dizer que pertenciam a Cristo, mas em agir corno se este lhes pertencesse. Possivelmente seja a descrição de um pequeno grupo intolerante e santarrão.

Não devemos pensar que Paulo esteja diminuindo o batismo. As pessoas que ele tinha batizado eram conversos muito especiais. Estéfanas provavelmente tinha sido o primeiro de todos (1Co 16:15); Crispo foi nada menos que o principal da sinagoga de Corinto (At 18:8). Gaio foi provavelmente o anfitrião de Paulo (Rm 16:23). O assunto é o seguinte — o batismo era em o nome de Jesus. Esta frase em grego implica a relação mais íntima possível. Dar dinheiro em nome de alguém era pagá-lo em seu conta, em sua possessão pessoal. Vender um escravo em nome de alguém era entregá-lo em sua possessão absoluta e indiscutível. Um soldado jurava lealdade em nome de César, pertencia absolutamente ao Imperador. Esta frase em nome de implica uma possessão absoluta e total. No cristianismo implicava ainda mais, implicava que o cristão não só pertencia a Cristo, mas também de alguma estranha maneira estava identificado com Ele, estava literalmente nEle. O que Paulo quer dizer é. "Estou muito contente de ter estado ocupado com a pregação, porque se tivesse batizado teria dado a alguns de vocês uma desculpa para dizer que tinham sido batizados como minha possessão, e não de Cristo." Não está menosprezando o batismo, simplesmente se alegra de que um ato seu não possa ter sido mal interpretado como uma anexação dos homens a si mesmo e não a Cristo.

Paulo afirmava que lhes tinha apresentado a cruz de Cristo na forma mais simples. Adornar a história da cruz com retórica e inteligência teria sido levar os homens a pensarem mais na linguagem que nos fatos, mais no dissertador que na mensagem. O objetivo de Paulo era apresentar aos homens não a si mesmo, mas a Cristo com toda sua solitária grandeza.

PEDRA DE TROPEÇO PARA OS JUDEUS
E INSENSATEZ PARA OS GENTIOS

I Coríntios 1:18-25

A história que o cristianismo tinha para contar parecia uma tolice aos gentios cultos e aos judeus piedosos. Paulo começa utilizando livremente duas citações de Isaías (Is 29:14; Is 33:18) para demonstrar como a sabedoria meramente humana está destinada a falhar. Cita o fato indiscutível de que com toda sua sabedoria o mundo jamais encontrou a Deus e ainda, tateando, o estava buscando cegamente. O próprio Deus tinha planejado essa busca para demonstrar aos homens sua própria incapacidade e assim preparar o caminho para a aceitação dAquele que é o único caminho a Deus.

De que se tratava, pois, esta mensagem cristã? Se estudarmos os quatro grandes sermões do Livro de Atos (Atos 2:14-39, 3:12-26; 4:8-12; 1036-43), encontramos que na pregação cristã há certos elementos constantes. (1) Destaca-se que chegou o grande momento prometido por Deus. (2) Faz-se um resumo da vida, morte e ressurreição de Jesus. (3) Destaca-se que tudo isto correspondeu aos profetas (4) Assegura-se que

Cristo voltará. (5) Convida-se urgentemente os homens ao arrependimento e a receber o dom prometido do Espírito Santo.

  1. Para os judeus essa mensagem era uma pedra de tropeço por que? Havia duas razões:
  2. Não podiam crer que alguém que tinha morrido sobre uma cruz pudesse ser o Ungido de Deus. Assinalavam a sua própria lei que dizia inequivocamente: “Pois aquele que é pendurado, é maldito de Deus” (Dt 21:23). Para os judeus o fato da crucificação, em lugar de provar que Jesus era o filho de Deus, negava-o. Pode parecer um fato extraordinário, mas até com Isaías 53 perante seus olhos, os judeus não tinham sonhado nunca com um Messias que sofresse. A cruz para os judeus era e é uma barreira insuperável para crer em Cristo.
  3. Os judeus buscavam sinais. Esperavam que junto com a idade de ouro de Deus se produzissem atos maravilhosos. A época em que Paulo estava escrevendo produziu uma série de falsos Messias, e todos eles tinham enganado as pessoas com a promessa de que ocorreriam atos grandiosos. No ano 45 d.C. um homem chamado Teudas tinha persuadido a milhares de pessoas para que abandonassem seus lares e o seguissem até o Jordão, prometendo que a uma ordem sua, o rio se dividiria e poderiam atravessá-lo sobre terra seca. No ano 54 d.C. chegou a Jerusalém um homem do Egito, dizendo-se profeta. Persuadiu a trinta mil pessoas para que o seguissem ao Monte das Oliveiras com a promessa de que à sua ordem cairiam os muros de Jerusalém. Os judeus esperavam esse tipo de coisas. Em Jesus viam um homem manso e humilde, que evitou deliberadamente o espetacular, que esteve entre os homens como servo, e que terminou em uma cruz — e esta era para eles uma imagem impossível do Ungido de Deus.
  4. Para os gregos a mensagem era uma tolice. Mais uma vez existem duas razões:

(a) Para a mentalidade grega a primeira característica de Deus era a apatheia. Esta palavra significa mais que apatia, significa incapacidade total de sentir. Os gregos sustentavam que Deus não podia sentir. Se Ele pudesse sentir alegria ou tristeza, irritação ou tristeza significava que nesse momento alguém o havia afetado. Se assim fosse isto significava que o homem tinha influenciado em Deus e que portanto era mais poderoso que Ele. Assim pois, sustentavam que Deus deve ser incapaz de todo sentimento e que nada pode afetá-lo jamais. Um Deus que sofria era para os gregos uma contradição. Mas foram mais adiante. Plutarco declarou que era um insulto envolver a Deus nos assuntos humanos. Deus estava necessariamente desligado e remoto. A própria idéia da encarnação, de que Deus se transformasse em homem, repugnava à mentalidade grega.

Agostinho, quem foi um grande erudito antes de converter-se ao cristianismo, podia dizer que nos filósofos gregos encontrava um paralelo de quase todos os ensinos do cristianismo; mas uma coisa — dizia — nunca tinha achado: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós."
Celso que atacou aos cristãos com muito vigor pelo fim do século II, escreveu: "Deus é bondade, beleza e felicidade, e nisso justamente reside sua formosura e magnitude. Se então ‘desce aos homens’ há uma mudança nEle, do bom ao mau, do belo ao feio, da felicidade à falta dela, do melhor ao pior. Quem escolheria tal mudança? Porque a mortalidade é só uma natureza para ser alterada e mudada; mas a imortalidade é permanecer para sempre. Deus nunca aceitaria tal mudança. Para os intelectuais gregos a encarnação era uma impossibilidade total. Para as pessoas que assim pensavam era incrível que alguém que tinha amado e sofrido pelos homens como o tinha feito Jesus pudesse ser o Filho de Deus.
(b) Os gregos buscavam a sabedoria. Originalmente a palavra grega sofista significava sábio em um bom sentido; mas chegou a significar um homem com uma mente inteligente e uma língua ardilosa, um acrobata mental, um homem que com uma retórica brilhante e persuasiva podia fazer com que o pior parecesse o melhor. Um homem que podia passar o tempo discutindo trivialidades, que não tinha interesse real em encontrar soluções mas apenas se glorificava no estímulo de "uma ginástica mental". Referia-se ao homem que se glorificava em ter uma mente sagaz e veloz, uma língua de prata e um auditório que o admirasse. Crisóstomo descreve os sábios gregos assim: "Coaxam como rãs em um pântano, são os homens mais indesejáveis devido ao fato de que, apesar de serem ignorantes, crêem-se sábios, são como perus reais, que fazem notar sua reputação e o número de seus alunos como aqueles desdobram suas caudas."

É impossível exagerar a habilidade quase fantástica que os retóricos de língua de prata tinham na Grécia.
Plutarco diz: "Adoçavam suas vozes com ritmos musicais, modulações do tom e ressonâncias." Nunca pensavam no que diziam, mas em como o diziam. Seu pensamento podia ser venenoso sempre e quando estivesse envolto em palavras doces.
Filostrato nos conta que Adriano o sofista tinha grande reputação em Roma, e quando apareceu seu mensageiro com a notícia de que ia dissertar, o senado se esvaziou e até o povo que assistia aos jogos o abandonou tudo para congregar-se a seu ao redor.
Crisóstomo descreve o quadro dos assim chamados homens sábios e suas competições em Corinto mesma, nos chamados Jogos ístmicos.

"Podia-se ouvir a muitos pobres miseráveis sofistas gritando e insultando-se entre si, e a seus discípulos, como os chamam, brigando; a muitos escritores lendo suas estúpidas composições, a muitos poetas cantando seus poemas, a muitos histriões exibindo suas maravilhas, a muitos adivinhos dando o significado de prodígios, a dez mil retóricos tergiversando demandas judiciais, e a um não pequeno número de comerciantes realizando seus diferentes negócios "

Os gregos estavam intoxicados de formosas palavras, e o pregador cristão com sua tosca mensagem lhes parecia um personagem cru e inculto do qual podiam mofar-se e ridicularizar em lugar de ouvi-lo e respeitá-lo.

Parecia que a mensagem cristã tinha poucas oportunidades de obter êxito no contexto da vida grega e judia; mas, como disse Paulo: "O que parecería ser uma insensatez por parte de Deus é mais sábio que a sabedoria humana, e o que pareceria ser uma fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem,"

A GLÓRIA DA VERGONHA

I Coríntios 1:26-31

Aqui Paulo se gloria no fato de que, em sua maior parte, a Igreja estava composta pelas pessoas mais simples e humildes. Não devemos pensar que a igreja primitiva estava composta por escravos em sua totalidade. Até na época do Novo Testamento vemos que muitas pessoas das altas classes sociais se estavam convertendo ao cristianismo. Encontramos a Dionísio em Atenas (At 17:34); Sérgio Paulo, o procônsul de Creta (13 6:44-13:12'>Atos 13:6-12); as mulheres nobres de Tessalônica e Beréia (At 17:4,At 17:12); Erasto, o tesoureiro, provavelmente da cidade de Corinto (Rm 16:23). Nos tempos de Nero, Pomponia Gracina, a mulher do Plautio, conquistador de Bretanha, sofreu o martírio por ser cristã. Na época do Domiciano, na segunda metade do primeiro século, foi martirizado como cristão Flávio Clemens, primo do mesmo imperador. Pelo fim do século II Plínio, o governador de Bitínia, escreveu ao imperador Trajano dizendo que os cristãos provinham de todas as classes sociais. Mas é certo que a grande massa de cristãos estava composta por gente simples e humilde.

Ao redor do ano 178 d. C. Celso escreveu um dos ataques mais agudos contra o cristianismo. Ridicularizou precisamente essa atração que o cristianismo exercia sobre o povo comum. Assinalou que o ponto de vista cristão era o seguinte: "Não deixem que se aproxime nenhuma pessoa culta, nem sábia, nem sensata, porque cremos que tudo isso é pecado, mas deixem que se aproximem livremente os ignorantes, os desprovidos de sentido e de cultura, e os parvos." A respeito dos cristãos escreveu: ''Vemo-los em suas próprias casas, tecedores, sapateiros e lavadeiros, pessoas sem educação e vulgares." Disse que os cristãos eram: "como uma nuvem de morcegos — ou de formigas saindo de seus esconderijos — ou de rãs participando de um simpósio ao redor de seu pântano — ou de lombrigas em um conciliábulo em uma esquina barrosa."
Esta era precisamente a glória do cristianismo. No império havia sessenta milhões de escravos. Para a lei um escravo era uma "ferramenta viva", uma coisa e não uma pessoa. Um amo podia desfazer-se de um escravo velho tal como podia fazê-lo com uma pá ou uma enxada velha. Podia entreter-se torturando a seus escravos, podia chegar a matá-los. Para os escravos não existia o casamento, até seus filhos pertenciam ao amo, como os cordeiros das ovelhas pertenciam ao pastor e não à ovelha. A glória do cristianismo foi converter estas pessoas que eram coisas em homens e mulheres verdadeiros, e ainda mais, em filhos e filhas de Deus, àqueles que não eram respeitados outorgou o respeito próprio; aos que não tinham vida, vida eterna; disse aos homens que se não eram importantes para os homens, eram-no para Deus. Disse aos homens que aos olhos do mundo não tinham valor, que aos olhos de Deus, valiam a morte de seu único Filho. O cristianismo foi, e ainda é, literalmente o que mais eleva em todo o universo.

A citação com que Paulo termina esta passagem pertence a Jr 9:23,Jr 9:24. Como o assinala Bultmann, o pecado básico é crer-se com direitos, ou o desejo de reconhecimento. Só quando nos damos conta de que não podemos fazer nada e que Deus pode fazer e fará tudo, começa a verdadeira religião. O fato surpreendente e verdadeiro da vida é que a pessoa que se dá conta de sua própria fraqueza, de seu falta de sabedoria, de sua própria incapacidade e falta de poder, é a que no final é forte e sábia. É um fato corroborado pela experiência que o homem que crê que pode valer-se na vida por si só, terminará naufragando.

Devemos notar que Paulo insiste em que Cristo significa para nós quatro grandes coisas.

  1. É sabedoria. Só seguindo a Cristo caminhamos corretamente e só ouvindo-o, ouvimos a verdade. É o perito na vida.
  2. É justiça. Nos escritos de Paulo justiça significa sempre uma relação correta com Deus. Algo que nunca poderemos obter por nossos próprios esforços. Provém só de Jesus Cristo quando nos damos conta de que não surge do que podemos fazer por Deus, mas sim do que Ele tem feito por nós.
  3. É consagração. Só em presença de Cristo a vida pode ser o que deve ser. Epicuro costumava dizer a seus discípulos: "Vivam como se Epicuro sempre os visse." Não existe esse "como" em nossa relação com Cristo. O cristão caminha com Ele e só nessa companhia o homem pode manter suas roupas sem mancha do mundo.
  4. É redenção. Diógenes estava acostumado a queixar-se de que os homens iam ao oculista e ao dentista mas nunca ao homem (referia-se ao filósofo) que podia curar suas almas. Jesus Cristo pode redimir o homem de seus pecados passados, de sua fraqueza presente e de seu medo futuro. É aquele que nos emancipa da escravidão do eu e do pecado.

Dicionário

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Escriba

substantivo masculino Pessoa responsável por ler e interpretar as leis dos judeus.
Figurado Funcionário que apenas copia textos; escrivão.
Antigo Na Antiguidade, pessoa encarregada de escrever aquilo que lhe ditavam ou copiava textos manuscritos; copista, secretário, redator.
substantivo masculino e feminino [Pejorativo] Mau escritor; autor medíocre; escrevinhador.
Etimologia (origem da palavra escriba). Do latim scriba,ae, “escrivão público”.

Escritor. Antes do cativeiro empregava-se esta palavra para significar a pessoa que tinha certos cargos no exército (Jz 5:14 – 2 Rs 25.19 – is 33:18Jr 52:25) – e também se chamava escriba o secretário do rei, constituindo este emprego, junto das pessoas reais, uma alta posição (2 Sm 20.25 – 1 Rs 4.3 – 2 Rs 12.10). Na história judaica dos tempos mais modernos os escribas são os intérpretes ou copistas da lei. Esdras é descrito como ‘escriba versado na lei de Moisés’ (Ed 7:6) – e proclamavam os escribas os seus direitos, dizendo: ‘Somos sábios, e a lei do Senhor está conosco’ (Jr 8:8). Quando o povo começou a falar o aramaico, a língua hebraica lhes era familiar. Eram eles de profissão os estudantes da Lei, escrita ou oral, e no tempo de Jesus tinham de tal forma obscurecido a primeira com as suas explicações e adições que foram acusados pelo Divino Mestre de transgredir os mandamentos de Deus por causa da sua tradição, e de ensinar ‘doutrinas que são preceitos de homens’ (Mt 15:1-9Mc 7:7). A maior parte das vezes eles são mencionados juntamente com os fariseus, certamente pelo fato de mostrarem a mesma atitude para com a lei e o mesmo formalismo na vida religiosa (Mt 5:20 – 12.38 – etc.). Mas, embora os escribas possam, na maior parte das vezes, ter sido fariseus, não pertenciam todos eles àquela seita (*veja Mc 2:16Lc 5:30At 23:9). A sua influência é manifesta pelas suas estreitas relações com os principais sacerdotes e anciãos (Mt 16:21 – 20.18 – 26.3 – Mc 10:33 – 14.53 – At 6:12). os ensinamentos de Jesus eram de tal modo opostos ao formalismo dos escribas, que não admira a sua hostilidade para com o nosso Salvador (Lc 5:30 – 6.7, etc.) – e essa hostilidade continuou a manifestar-se contra os apóstolos (At 4:5 – 6.12).

Escriba
1) Homem que copiava e interpretava a lei de Moisés (Ed 7:6). Os escribas criaram aos poucos um sistema complicado de ensinamentos conhecido como “a tradição dos ANCIÃO” (Mt 15:2-9). Jesus os censurou (Mt 23). Os escribas tiveram parte na morte de Cristo (Mt 26:57) e perseguiram a Igreja primitiva (At 4:5); 6.12). Eles eram chamados também de “doutores da lei” (Lc 5:17), RC; RA, mestres).

2) Oficial do exército (

Inquiridor

inquiridor (ô), adj. Que inquire. S. .M O que inquire.

Louça

substantivo feminino Produtos e/ou objetos feitos em cerâmica, barro ou porcelana para servir refeições; esses utensílios: serviu o jantar com a louça antiga.
Produto de cerâmica esmaltada, usado de diversas maneiras, normalmente na confecção de objetos domésticos: bule de louça.
[Informal] Os utensílios domésticos usados na cozinha: preciso lavar a louça.
Por Extensão Xícara usada em bares e botequins; o café que se serve nessa xícara.
Desuso. Penico; objeto ou recipiente usado para urinar ou defecar.
Etimologia (origem da palavra louça). De origem questionável.

substantivo feminino Produtos e/ou objetos feitos em cerâmica, barro ou porcelana para servir refeições; esses utensílios: serviu o jantar com a louça antiga.
Produto de cerâmica esmaltada, usado de diversas maneiras, normalmente na confecção de objetos domésticos: bule de louça.
[Informal] Os utensílios domésticos usados na cozinha: preciso lavar a louça.
Por Extensão Xícara usada em bares e botequins; o café que se serve nessa xícara.
Desuso. Penico; objeto ou recipiente usado para urinar ou defecar.
Etimologia (origem da palavra louça). De origem questionável.

Mundo

[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40


Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).


Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).


universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.

Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Porventura

advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

Sabedoria

Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.


Sabedoria
1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

2) Conhecimento secular, humano

[...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

[...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

[...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

[...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


-

substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

Seculo

século | s. m.
seculo | s. m.
Será que queria dizer século?

sé·cu·lo
(latim saeculum, -i, geração, raça, espécie, sexo, época, tempo, século)
nome masculino

1. Período de cem anos. = CENTÉNIO, CENTÚRIA

2. Figurado Período de tempo indeterminado mas muito longo.

3. Tempo em que se vive.

4. Época que ficou célebre.

5. A posteridade.

6. Tempo que parece muito comprido.

7. O mundo, a sociedade civil, a vida secular.

8. [Por extensão] As vaidades, os prazeres, as seduções do mundo.


no século
Antes de fazer votos monásticos.

Confrontar: seculo.

se·cu·lo
(quimbundo sekulu, ancião, chefe de casa ou sanzala)
nome masculino

1. [Angola] Cada um dos indivíduos que constituem o conselho do soba.

2. [Angola] São velhos ou senhores de aldeias (libatas), dependentes da embala, capital onde reside o soba.

Confrontar: século.

Sábio

substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.
Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.

[...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7

O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola


Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv 8:33; Jc 3:13) ou SABEDORIA 2, (1Co 1:20).

Século

século | s. m.
seculo | s. m.
Será que queria dizer século?

sé·cu·lo
(latim saeculum, -i, geração, raça, espécie, sexo, época, tempo, século)
nome masculino

1. Período de cem anos. = CENTÉNIO, CENTÚRIA

2. Figurado Período de tempo indeterminado mas muito longo.

3. Tempo em que se vive.

4. Época que ficou célebre.

5. A posteridade.

6. Tempo que parece muito comprido.

7. O mundo, a sociedade civil, a vida secular.

8. [Por extensão] As vaidades, os prazeres, as seduções do mundo.


no século
Antes de fazer votos monásticos.

Confrontar: seculo.

se·cu·lo
(quimbundo sekulu, ancião, chefe de casa ou sanzala)
nome masculino

1. [Angola] Cada um dos indivíduos que constituem o conselho do soba.

2. [Angola] São velhos ou senhores de aldeias (libatas), dependentes da embala, capital onde reside o soba.

Confrontar: século.

Século
1) Mundo; tempo (Ec 1:10; 2Tm 4:10).


2) “Pelos séculos dos séculos” quer dizer “eternamente”, “para sempre” (Ap 1:6, RA).


3) Cem anos (Cl 1:26).


Século Equivalente ao olam hebraico, no sentido de mundo, seja o presente, seja o futuro (Mt 12:32; 28,20).

Tornar

verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Coríntios 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o questionador com- natureza- de ① este século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria com- natureza- de ① este mundo?
I Coríntios 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1122
grammateús
γραμματεύς
escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
(scribes)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G165
aiṓn
αἰών
para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
(ages)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3471
mōraínō
μωραίνω
ser tolo, agir tolamente
(becomes tasteless)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3780
ouchí
οὐχί
não
(not)
Partícula negativa
G4226
poû
ποῦ
onde
(Where)
Advérbio
G4678
sophía
σοφία
coluna, estela, toco
(a pillar)
Substantivo
G4680
sophós
σοφός
drenar, escorrer
(and thereof shall be wrung out)
Verbo
G4804
syzētētḗs
συζητητής
arrancar, puxar fora
(thereof were plucked)
Verbo


γραμματεύς


(G1122)
grammateús (gram-mat-yooce')

1122 γραμματευς grammateus

de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

  1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
  2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
  3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

αἰών


(G165)
aiṓn (ahee-ohn')

165 αιων aion

do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

  1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
  2. os mundos, universo
  3. período de tempo, idade, geração

Sinônimos ver verbete 5921


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


μωραίνω


(G3471)
mōraínō (mo-rah'-ee-no)

3471 μωραινω moraino

  1. de 3474; TDNT - 4:832,620; v
  2. ser tolo, agir tolamente
    1. fazer tolo
      1. provar que uma pessoa é tola ou algo é tolice
    2. tornar insípido e sem sabor
      1. do sal que perdeu sua força e sabor


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

οὐχί


(G3780)
ouchí (oo-khee')

3780 ουχι ouchi

intensivo de 3756; partícula

  1. não, de nenhum modo, de forma alguma

ποῦ


(G4226)
poû (poo)

4226 που pou

caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

algum lugar

aproximadamente, quase

com numerais: mais ou menos, cerca de


σοφία


(G4678)
sophía (sof-ee'-ah)

4678 σοφια sophia

de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

  1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
    1. a sabedoria que pertence aos homens
      1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
      2. a ciência e o conhecimento
      3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
      4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
      5. habilidade na administração dos negócios
      6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
      7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
    2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
      1. a Cristo
      2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


σοφός


(G4680)
sophós (sof-os')

4680 σοπφος sophos

semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

  1. sábio
    1. hábil, experto: de artífices
    2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
      1. de filósofos e oradores gregos
      2. de teólogos judeus
      3. de mestres cristãos
    3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

Sinônimos ver verbete 5872


συζητητής


(G4804)
syzētētḗs (sood-zay-tay-tace')

4804 συζητητης suzetetes

de 4802; TDNT - 7:748,1099; n m

  1. disputador, i.e., contestante hábil, sofista