Enciclopédia de II Coríntios 2:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 2: 17

Versão Versículo
ARA Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.
ARC Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
TB Pois não estamos, como muitos, mercadejando com a palavra de Deus; mas é com sinceridade, mas é de Deus, perante Deus que, em Cristo, falamos.
BGB οὐ γάρ ἐσμεν ὡς οἱ ⸀πολλοὶ καπηλεύοντες τὸν λόγον τοῦ θεοῦ, ἀλλ’ ὡς ἐξ εἰλικρινείας, ἀλλ’ ὡς ἐκ θεοῦ ⸀κατέναντι θεοῦ ἐν Χριστῷ λαλοῦμεν.
BKJ Porque nós não somos como muitos, os quais corrompem a palavra de Deus, mas com sinceridade, como de Deus, à vista de Deus, nós falamos de Cristo.
LTT Porque não somos como os muitos que estão corrompendo ① a Palavra (Escrita) de Deus. Mas nós, na- qualidade- de provenientes- de- dentro- de sinceridade; mas nós, na- qualidade- de provenientes- de- dentro- de Deus 1260, diante da presença de Deus, estando (nós) dentro de o Cristo, estamos falando.
BJ2 Não somos como aqueles muitos[v] que falsificam a palavra de Deus; é, antes, com sinceridade, como enviados de Deus, que falamos, na presença de Deus, em Cristo.
VULG non enim sumus sicut plurimi, adulterantes verbum Dei, sed ex sinceritate, sed sicut ex Deo, coram Deo, in Christo loquimur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 2:17

Jeremias 5:31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; e que fareis no fim disso?
Jeremias 23:27 Os quais cuidam que farão que o meu povo se esqueça do meu nome, pelos sonhos que cada um conta ao seu companheiro, assim como seus pais se esqueceram do meu nome, por causa de Baal.
Mateus 24:24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Atos 20:20 como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente e pelas casas,
Atos 20:27 porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.
I Coríntios 5:8 Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
I Timóteo 1:19 conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
II Timóteo 2:6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.
II Timóteo 4:3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
Tito 1:11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância.
Hebreus 11:27 Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
II João 1:7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 19:20 E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1260

2Co 2:17 TraIdutores da NVI adulteram " na- qualidade- de PROVENIENTES- DE- DENTRO- DE Deus {hos ek Theou}" para "como HOMENS ENVIADOS POR Deus".


 ①

KJB.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2co 2:17
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Assim é que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” — PAULO (2Cor 5:17)


É muito comum observarmos crentes inquietos, utilizando recursos sagrados da oração para que se perpetuem situações injustificáveis tão só porque envolvem certas vantagens imediatas para suas preocupações egoísticas.

Semelhante atitude mental constitui resolução muito grave.

Cristo ensinou a paciência e a tolerância, mas nunca determinou que seus discípulos estabelecessem acordo com os erros que infelicitam o mundo. Em face dessa decisão, foi à cruz e legou o último testemunho de não-violência, mas também de não-acomodação com as trevas em que se compraz a maioria das criaturas.

Não se engane o crente acerca do caminho que lhe compete.

Em Cristo tudo deve ser renovado. O passado delituoso estará morto, as situações de dúvida terão chegado ao fim, as velhas cogitações do homem carnal darão lugar a vida nova em espírito, onde tudo signifique sadia reconstrução para o futuro eterno.

É contrassenso valer-se do nome de Jesus para tentar a continuação de antigos erros.

Quando notarmos a presença de um crente de boa palavra, mas sem o íntimo renovado, dirigindo-se ao Mestre como um prisioneiro carregado de cadeias, estejamos certos de que esse irmão pode estar à porta do Cristo, pela sinceridade das intenções; no entanto, não conseguiu, ainda, a penetração no santuário de seu amor.



2co 2:17
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 175
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Assim é que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” — PAULO (2Cor 5:17)


É muito comum observarmos crentes inquietos, utilizando recursos sagrados da oração para que se perpetuem situações injustificáveis tão só porque envolvem certas vantagens imediatas para suas preocupações egoísticas.

Semelhante atitude mental constitui resolução muito grave.

Cristo ensinou a paciência e a tolerância, mas nunca determinou que seus discípulos estabelecessem acordo com os erros que infelicitam o mundo. Em face dessa decisão, foi à cruz e legou o último testemunho de não-violência, mas também de não-acomodação com as trevas em que se compraz a maioria das criaturas.

Não se engane o crente acerca do caminho que lhe compete.

Em Cristo tudo deve ser renovado. O passado delituoso estará morto, as situações de dúvida terão chegado ao fim, as velhas cogitações do homem carnal darão lugar a vida nova em espírito, onde tudo signifique sadia reconstrução para o futuro eterno.

É contrassenso valer-se do nome de Jesus para tentar a continuação de antigos erros.

Quando notarmos a presença de um crente de boa palavra, mas sem o íntimo renovado, dirigindo-se ao Mestre como um prisioneiro carregado de cadeias, estejamos certos de que esse irmão pode estar à porta do Cristo, pela sinceridade das intenções; no entanto, não conseguiu, ainda, a penetração no santuário de seu amor.



2co 2:17
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 125
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” — PAULO (2Cor 5:17)


É comum ouvirmos a cada passo observações de companheiros desarvorados e abatidos, a fixarem emoções e pensamentos em pessimismo e azedume, qual se acalentassem espinheiros e charcos submersos neles mesmos.

Respiram e caminham, transportando consigo enorme submundo de mágoas e desilusões, deixando, onde pisem, escuro rastro de fel.

Falam de experiências dolorosas da própria vida íntima, empregando mil frases tortuosas e contundentes no apontamento que poderiam encaixar em algumas poucas palavras claras e simples.

Dramatizam desencantos.

Reconstituem doenças passadas, com a volúpia de quem lhes procura o indesejável convívio.

Queixam-se de ingratidões.

Apontam preterições e prejuízos que sofreram em épocas precedentes.

Historiam episódios tristes que a vida já relegou aos arquivos do tempo.

Fazem longas escavações em lastimáveis acontecimentos passados, como quem se compraz no clima do esgoto.

E, com isso, envenenam a vida e enceguecem a própria alma, incapazes de perceber que o Evangelho é luz e renovação nos campos do espírito.

Se antigas dores e problemas superados te voltam à imaginação, esquece-os e segue adiante…

Pensa no melhor que te espera e busca voluntariamente o trabalho a fazer.

Consoante a assertiva do apóstolo, se alguém permanece em Cristo, nova criatura é, porque, efetivamente, quando a nossa vida está em Jesus, tudo em nós e diante de nós se faz novo.




(Reformador, dezembro 1962, página 268)


2co 2:17
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Se alguém está em Cristo, nova criatura é.” — PAULO (2Cor 5:17)


Quanta gente fala em Cristo sem buscar-lhe a companhia!

Há quem lhe recite as lições com maravilhoso poder mnemônico sem lhe haver soletrado jamais qualquer ensinamento na linguagem da ação.

Há quem se reporte ao Evangelho, anos a fio, sem procurar-lhe a inspiração em momento algum.

Muitos dizem: — “Quero Jesus!” — mas não o aceitam.

O problema do cristão, todavia, não é apenas suspirar pelo Senhor. É permanecer com Ele, assimilando-lhe a palavra e seguindo-lhe o exemplo.

Não apenas crença, mas comunhão.

Se pretendes quebrar as algemas que te agrilhoam à sombra não bastará te rotules com esse ou aquele título no campo das afirmações exteriores. É imprescindível te transformes por dentro, fazendo luz para o cérebro e luz para o coração.

Para isso, se procuras com a Boa Nova o caminho da própria felicidade; lembra-te de que é preciso estar nossa alma em Jesus, para renovar-se com segurança. Aprendamos a ver com o entendimento do Senhor, a ouvir com a sublime compreensão que lhe assinalou a passagem no mundo, a trilhar a senda humana com o sentimento que lhe marcou as atitudes e a usar as mãos no Sumo Bem como as utilizou o Divino Mestre e, certamente, ainda hoje seremos nova criatura, ajudando a Terra pela qualidade de nossa vida e edificando em nós mesmos a excelsitude do Céu.




(Reformador, setembro 1955, página 194)



Francisco Cândido Xavier

2co 2:17
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
“Assim que se alguém está em Cristo nova criatura é…” — PAULO (2Cor 5:17)

Dificuldades, fracassos, conflitos e frustrações… Possivelmente, faceaste tudo isso, restando-te unicamente largo rescaldo de pessimismo.

Apesar de tudo, a vida te busca a novas empresas de trabalho e renovação.

O sol brilha, o mar de oxigênio te refaz energias, o progresso trabalha, o chão produz e parece que a noite se te abriga no ser.

Ergue-te em espírito e empreende a jornada nova.

Uma estrada se continua em outra estrada, uma fonte associa-se à outra.

Tens contigo a riqueza do tempo a esperar-te na aplicação dela própria, a fim de que a felicidade te favoreça.

Varre os escaninhos da alma, expurgando-te de lembranças amargas, e deixa que a luz do presente consiga alcançar-te por dentro das próprias forças.

Renova-te e segue adiante, trabalhando e servindo. E à medida que avances, caminho afora, entre a bênção de compreender e o contentamento de ser útil, perceberás que todos os obstáculos e sombras de ontem se fizeram lições e experiências, enriquecendo-te o coração de segurança e de alegria, para que sigas em paz, no rumo de conquistas imperecíveis, ante o novo amanhecer.




Geraldo Lemos Neto

2co 2:17
Chico Xavier - Mandato de Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Autores Diversos
Geraldo Lemos Neto

— Jornal Estado de Minas — Belo Horizonte — MG.

, in memorian

— Jornal Diário da Manhã — Goiânia — GO.

— Rio de Janeiro — RJ.

.

— Centro Espírita Amigos na Dor — Boa Esperança — MG.

, in memorian

— Juiz de Fora — MG.

— Revista Presença — Goiânia — GO.

, in memorian

— Sobradinho — DF.

— Centro Espírita União — São Paulo — SP.

, in memorian

— Juiz de Fora — MG.

, in memorian — Jornal Seara Juvenil — Juiz de Fora — MG.

, in memorian

— Jornal O Triângulo Espírita — Uberaba — MG

— Campos — RJ.

— São Paulo — SP.

— Goiânia — GO.

— Uberaba — MG.

— Pitangui — MG.

— Biblioteca de Economia da UFMG — Universidade Federal de Minas Gerais

— Jornal A Folha Espírita — São Paulo — SP.

— Centro Espírita União — São Paulo — SP.

, in memorian

— Goiânia — GO.

— Matão — SP.

— Brasília — DF.

— Juiz de Fora — MG.

— Livraria Espírita Boa Nova -São Paulo — SP.



Autores diversos

2co 2:17
Páginas de fé

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos

“Se alguém está em Cristo, é nova criatura. Passaram-se as coisas antigas: eis que se fez uma realidade nova.” — PAULO (2Cor 5:17)


Quando o homem, finalmente, aceita o Cristo no coração, a vida se lhe renova em todas as dimensões.

Vive no mundo, mas não mais pertence ao mundo.

Sofre, mas não mais amaldiçoa a dor.

Chora, mas não mais se revolta ou desespera.

Luta, mas não mais deserta do campo de batalha.

Tropeça, mas não mais se acomoda na queda.

Serve, mas não mais espera ser servido.

Perdoa, mas não mais ofende a ninguém.

Semeia, mas não mais se aflige pela colheita.

Como que renascendo dentro da própria vida, tudo ganha aos seus olhos um significado profundo.

A luz do discernimento lhe clareia os passos e ele agora sabe para onde caminha.

As suas mãos se transfiguram em estrelas do Céu brilhando no chão terrestre.

Os seus lábios apenas se movimentam sob a inspiração divina e os seus ouvidos se mostram sintonizados com a eterna canção do amor universal.

Valendo-se das experiências do passado, o homem renovado em Cristo Jesus, faz-se o precursor de uma Nova Era de paz para toda a Humanidade.




(Psicografia de Carlos A. Baccelli)



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
Não foi apenas para poupá-los, mas também para o próprio bem deles (2Co 2:1) que Paulo deliberou (ekrina, cf. 1 Co 2,2) não ir mais ter com eles em tristeza (1). Uma segunda visita a Corinto feita antes da composição desta carta, mas não registrada no Livro de Atos, acabou sendo uma experiência muito dolorosa tanto para Paulo como para a igreja. Ele não tinha o desejo de precipitar novamente uma situação como esta, a me-nos que o dever apostólico o exigisse completamente. Pois à luz da sua convicção de que a tarefa básica do ministério é a promoção da alegria mútua (cf. 1.24), como o seu coração poderia se alegrar por aqueles que" ele tinha contristado (2) ? E na qualidade de pai espiritual deles 1Co 4:14), por que o apóstolo deveria sentir tristeza por aqueles que deveriam alegrar-me (3) ?

Assim, ao invés de ir visitá-los em uma ocasião tão inoportuna, Paulo enviou uma "carta triste" (3-4), escrita em (ek) muita tribulação e angústia do coração...com (dia) muitas lágrimas.' Qualquer tristeza que a carta pudesse causar seria superada pelo seu objetivo duplo. O primeiro deles era o despertar da alegria, tanto no apóstolo quanto no povo. Pois se ela cumprisse o seu objetivo de motivar o arrependimento em relação a Paulo – e ela realmente conseguiu isso (cf. 7:8-9) – Paulo poderia se regozijar. E ele escrevia confiando que a sua alegria seria compartilhada pelos coríntios. Em se-gundo lugar, ele pretendia revelar a única base válida para a sua autoridade sobre eles como ministro: o amor' que ele sentia especialmente por eles.

A angústia e o amor caminham juntos no coração daquele cujo ministério está unido em espírito com Aquele que foi um "homem de dores, experimentado nos traba-lhos", que "tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si" (Is 53:3-4). Aqueles que desejarem uma participação no ministério de Cristo entre os ho-mens, devem procurar seguir o seu método. "Confie nisto: nós não iremos fazer os outros chorarem pelo que não choramos; nós não faremos com que aquilo que não toca o nosso coração primeiro, mais tarde venha a tocar o coração dos outros"." Este é o princípio da obra de Deus neste mundo, uma obra à qual Deus Pai submeteu o seu próprio Filho. Aquele que estiver disposto a ministrar aos homens em nome de Cristo, não poderá fugir deste padrão.

4. O Perdão Para o Transgressor (2 Co 2:5-11)

A "carta triste" foi motivada pela ofensa de uma determinada pessoa da igreja de Corinto. Esta pessoa deveria ser completamente perdoada por todos. Mas Paulo, na sua delicada consideração pela dignidade e pelos sentimentos dos indivíduos, nem sequer menciona o ofensor, nem a ofensa. Ele somente diz o que é verdadeiramente necessário para as suas relações com a igreja. Os coríntios sabiam o que ele queria dizer, mas é difícil para nós termos certeza. O ofensor tradicionalmente tem sido identificado com o homem incestuoso de 1 Coríntios 5:1-5." No entanto, isto se encaixa melhor na situação se ele for encarado, como fazem alguns intérpretes modernos, como alguém que fosse culpado de umeofensa pessoal a Paulo. Quando o apóstolo fez a sua segunda visita a Corinto para tratar dos problemas surgidos devido a intrusos hostis (2 Co 11.4, 20), este ho-mem agiu como o líder da oposição e fez com que a ocasião fosse muito penosa para Paulo (2 Co 2.1). Assim, estes versículos tocam o âmago da dissensão entre Paulo e os coríntios.

Embora a ofensa tivesse sido muito pessoal, Paulo se recusou a considerá-la desta forma (5). Como uma moderna versão parafraseia este versículo, "qualquer ofensa que tenha sido feita, não foi feita a mim; até certo ponto, para não ser severo demais, foi feita a todos vocês" (NEB). As palavras em parte se referem a vós todos; assim a versão RSV apresenta "em parte... a todos vós". A expressão para vos não sobrecarregar" é parentética. A afronta foi realmente à integridade de toda a igreja, embora uma parte dela não visse as coisas desta forma.

Como a igreja, reagindo à carta de Paulo, tinha tomado medidas para punir o ofensor, o apelo de Paulo é por misericórdia a favor do homem que era seu inimigo (6). A repre-ensão feita por muitos ("a maioria", RSV) foi suficiente para a situação. "A maioria" sugere uma minoria que não estaria de acordo com as medidas disciplinares, ou que possivelmente sentia que a igreja não tinha sido suficientemente severa. O que Paulo quer dizer é que o arrependimento adequado está em evidência, o que permite que a igreja agora deixe de lado a disciplina e passe a perdoar (cf. Cl 3:13) e consolar o ofensor (7). O objetivo da punição não era a vingança, mas sim a restauração. O homem precisa ser reintegrado antes que a sua demasiada tristeza o leve ao desespero, afastando-o, conseqüentemente, da comunhão redentora da igreja. Assim, o pedido urgente de Paulo é que confirmeis para com ele o vosso amor (8). Mas Paulo não ordena o perdão com base na sua autoridade apostólica. Em lugar disso, ele insiste, como um companheiro cristão, de acordo com o caráter do amor cristão.

Tal demonstração de disciplina e amor era realmente a verdadeira razão pela qual Paulo tinha escrito a "carta triste" (9). O seu objetivo, como ele o expressa, era por essa prova ("colocá-los à prova", NASB) saber se sois (este) obedientes em tudo (cf. 2 Co 7.15; 10.6). O que estava em jogo na reação deles à carta do apóstolo era o reconhecimento apropriado da autoridade apostólica de Paulo, como também a sua integridade como uma "igreja de Deus" (1.1).

Como os coríntios tinham se unido a Paulo na sentença de condenação, ele se une a eles na concessão do perdão (10). Suas palavras literais são: E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo." Em um "parêntesis graci-oso"," Paulo indica a profundidade de se ter um espírito semelhante ao de Cristo (cf. Lc 23:34), pois ele fala da ofensa como tendo sido meramente hipotética. O perdão estava no seu coração desde o início. Ele tinha perdoado e esquecido por amor a eles, como aquele que vive na presença de Cristo (cf. 2 Co 2.17; 4.2; 1 Co 4.5; Gl 2:20).

O que Paulo tem precisamente em mente quando diz por amor de vós é que não sejamos vencidos por Satanás (11). Pois se ele e a igreja mantivessem o seu perdão longe do ofensor, Satanás poderia perfeitamente obter novamente o controle sobre o ir-mão cristão através da sua tristeza excessiva (cf. versículo 7). Mas igualmente prejudici-alseria a presença de um espírito áspero e rancoroso nos seus próprios corações. Portal espírito Satanás poderia defraudá-los no seu "gozo e paz em crença" (Rm 15:13), e no , vínculo do amor (Cl 3:14) que deve caracterizar a igreja como uma comunhão salvadora. Por este-resultado eles seriam pessoalmente responsáveis diante de Cristo, pois Ele é o maior motivo e o maior exemplo para o exercício do perdão. Paulo sabia que o inimigo se aproveitaria e tiraria vantagem de um sentido restrito de justiça, e da tristeza do homem arrependido. Portanto ele adverte: não ignoramos os seus ardis ("desígnios", RSV). O apóstolo quis dizer: "Não sejamos hesitantes com o nosso perdão e as garantias do amor, para que Satanás não use o nosso bem contra nós, para o mal". Promover a desunião dentro da congregação é uma das maneiras que Satanás usa para impedir que os objetivos de Cristo sejam alcançados.

Dentro do contexto da igreja "o perdão é uma necessidade essencial»:

1) para o bem daqueles que fazem o mal, 5-7;

2) para o bem-estar espiritual daqueles cujo papel é perdoar, 8-10; e

3) para a integridade da comunhão da igreja, 11.

  • A Viagem a Trôade e à Macedônia (2 Co 2:12-13)
  • Ao retornar ao tema do seu itinerário, Paulo fornece aos coríntios provas adicionais de que a sua mudança de planos não indica um caráter vacilante nem uma falta de amor por eles da parte do apóstolo. Ele tinha vindo à cidade costeira de Trôade (veja o mapa

    1) com o objetivo básico de pregar o evangelho de Cristo (12). Ali ele descobriu que a porta (cf. Atos 14:27-1 Co 16.9; Cl 4:3) da oportunidade evangelística tinha sido aberta para ele, no (en) serviço do Senhor. "Havia liberdade total para falar, e muitos estavam dispostos a ouvir".' Agostinho comenta que esta é "uma demonstração evidente de que até mesmo o início da fé é uma dádiva de Deus".

    Paulo pretendia se ocupar desta missão até que Tito (13), seu "companheiro e cooperador" grego (2 Co 8.16, 23; cf. 7:6-7; Gl 2:1-2 Tm 4.10; Tt 1:4), voltasse de Corinto com as notícias da situação ali (7:6-15). Mas ele estava tão dominado pela preocupação com o bem-estar espiritual dos coríntios que não conseguiu encontrar descanso ("relaxamen-to, alívio"' da aflição; cf. 2 Co 2.4; 7,5) para o seu espírito. Então ele "se despediu" (Goodspeed) dos seus novos convertidos, e prosseguiu em direção à Macedônia, esperando encontrar Tito no caminho. Tão grande era a sua ansiedade pelos coríntios que, pelo bem deles, o apóstolo havia abandonado uma oportunidade missionária promissora. Certamente, eles não poderiam agora questionar a integridade de sua ligação com eles. Ele privara outros pela consideração que tinha por eles, um fato sobre o qual eles deveriam refletir, sentin-do-se envergonhados.

    Paulo certamente não era um estóico insensível com um espírito calmo que nada poderia perturbar. Ele era uma pessoa humana completa, um cristão que pelo bem da igreja ficava emocionalmente envolvido (cf. 2 Co 2.4). Paulo sentia tristeza, derramava lágri-mas e, às vezes, também era dominado pela ansiedade.

  • Graças a Deus pelo triunfo em Cristo (2 Co 2:14-17)
  • O sentimento de gratidão a Deus (14) jorra do coração de Paulo com a idéia do triunfo do evangelho em Corinto. Esta expressão dá início a uma idéia que continua até 7.5. Ali, Paulo novamente retoma a narração da sua ansiedade a respeito dos coríntios que foi aliviada pelo encontro com Tito. Embora interrompa a narrativa, esta expressão, com as suas explicações elevadas, fornece musculatura para os ossos estru-turais do argumento.

    Paulo une duas imagens para retratar o curso triunfal do evangelho através do ministério apostólico. E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo' e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. A primeira metáfora relaciona-se à procissão vitoriosa de um triunfante general romano.' É difícil ter certeza se o uso da metáfora é somente geral, com Paulo ocupando um lugar de honra, ou se ele vê a si mesmo especificamente como um cativo conquistado em tal procissão. O significado resultante também é dúbio. Se ele for um cativo, a natureza do cativeiro é tal que no seu sentido mais profundo também triunfa por Paulo — triunfo em Cristo porque é Deus quem triunfa sobre ele! A vitória do evangelho é de Cristo, e o apóstolo é privilegiado por compartilhar dela.

    Faça de mim um cativo, Senhor, E então eu serei livre.

    Force-me a entregar a minha espada, E eu serei um conquistador'

    A segunda metáfora é a de uma oferta queimando em um altar de sacrifício, envian-do um aroma agradável a Deus (cf. Gn 8:20; Êx 29:18; Ez 20:41; Ml 3:4; Ef 5:2; Fp 4:18). Este cheiro (ou sabor, osmen) é o conhecimento de Cristo que se manifesta em todo lugar graças ao ministério apostólico. A razão para isso é que nós somos o bom cheiro [euodia] de Cristo, agradável a Deus nos que se salvam e nos que se perdem (15). Estar "em Cristo" era o caráter do seu ministério, quer os homens recebessem quer rejei-tassem o evangelho que eles proclamavam. E este evangelho era a fragrância de Cristo!

    O efeito da pregação do evangelho possui dois lados. Aqueles que resistem desco-brem que é cheiro [osme] de [ek] 'morte para [eis] morte; mas, aqueles que o aceitam descobrem que é cheiro [osme] de" vida para vida (16). Existe um conceito rabínico da Lei como uma droga cujo efeito pode ser fatal ou vitalizador, dependendo do seu enfoque." De maneira similar, a visão de Paulo do ministério do evangelho da graça é que este é inevitavelmente uma sentença de morte para alguns e uma oportunidade de vida para outros (cf. 2 Co 4.3; Lc 2:34-1 Co 1.18; Fp 1:28). O mesmo ato de salvação que destruiu a morte para os salvos, tornou a morte irrevogável para aqueles que se perdem. A res-ponsabilidade vinculada a uma proclamação que seria "do começo ao fim"' uma ocasião de morte ou de vida para os homens oprimia Paulo. Ele somente podia dizer: E, para essas coisas, quem é idôneo? (16) Que tipo de ministério seria adequado para desem-penhar tal tarefa?

    "O nosso!", responde Paulo. Porque (gar) nós não somos, como muitos, falsifi-cadores (adulteradores) 46 da palavra de Deus (17; cf. 2 Co 11.13). A imagem é, original-mente, a de um taberneiro que mistura o vinho ruim com o bom para aumentar os seus lucros (cf. Is 1:22, L).' Esta imagem contém duas idéias. A primeira diz respeito aos motivos; eles fazem do apostolado um negócio para obter ganhos pessoais. A segunda implica no método; eles adulteram o Evangelho com exigências mais palatáveis e pers-pectivas limitadas, com a finalidade de atender aos seus próprios interesses. A primeira leva à segunda. Na verdade, adotar o ministério por motivos de ganho pessoal, ambição ou vaidade já significa adulterá-lo. Aquele que faz a Palavra servir aos seus propósitos -em lugar de ser um servo da Palavra — modifica o próprio caráter do evangelho.

    Contrária a estes "mascates" (RSV) "que tentam obter o preço que puderem e mode-lar a Palavra de Deus de acordo com isto",' é a absoluta sinceridade do ministério de Paulo (cf. 2 Co 1.12; 12.19). Ele fala como de [ek] Deus na presença de Deus (17; cf. 2 Co 4.2; 12,19) ; ele fala de Cristo (cf. 2 Co 1.14; 5.17). "Ele é aquele", comenta Plummer, "que ensina com a abertura e com a perfeição que vem do Deus que o inspira; e na presença de Deus ele trabalha como é condizente a um membro de Cristo".' Nisto reside a sua suficiência (cf. 3:5-6), que ele logo irá expor mais claramente (2 Co 3:1-6.10). É o caráter do evangelho que qualifica tanto os motivos quanto o método do seu ministério. Nestes versículos, Paulo nos apresentou "O Ministério Apostólico":

    1) O segredo, 14-15a;

    2) A solenidade, 15b-16a; e

    3) A sinceridade, 16b-17.

    À medida que o apóstolo revela as suas intenções aos coríntios (2 Co 1:12-2.17), a inte-gridade do homem de Deus é vista

    1) na sua própria consciência, 2 Co 1.12;
    2) por sua conduta quando está entre os seus convertidos 1:13-14;

    3) no caráter do Deus que ele proclama, 2 Co 1:15-22;
    4) por sua preocupação com aqueles aos quais ele serve no evangelho, 2Co 1:23--2.11; e

    5) no triunfo do evangelho por meio do seu ministério, 2 Co 2:14-17.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    *

    2:1

    em tristeza. Ver Introdução: Data e Ocasião.

    * 2:3

    isto escrevi. Após a visita entristecedora (v. 1), Paulo escreveu uma carta de repreensão à igreja dos coríntios, enviando-a pela mão de Tito (2.13 7:6-7,13,14).

    * 2:4

    não... entristecidos. O propósito de Paulo, ao escrever a carta desagradável não foi simplesmente entristecer os coríntios. Ele estava buscando o melhor para a igreja mesmo que isso trouxesse dor, tanto para eles quanto para ele.

    * 2:5

    se alguém causou tristeza. A ofensa parece ter sido dirigida contra o próprio Paulo (vs. 5, 10).

    * 2:6

    basta-lhe a punição pela maioria. Ao que tudo indica, depois que Paulo deixara Corinto ou, pelo menos, depois que Tito havia chegado ali com a carta desagradável, os crentes de Corinto exerceram disciplina eclesiástica contra o ofensor (conforme Mt 18:15-20).

    * 2:7

    O propósito da disciplina eclesiástica é restaurar, e não destruir ou tirar vingança (10.8).

    * 2:10

    Paulo aceitará o julgamento da congregação coríntia sobre essa questão.

    o fiz na presença de Cristo. Um tema comum nesta carta. Todas as nossas ações são efetuadas não em segredo, mas na presença de Cristo, o Senhor da Igreja. Se tanto Paulo quanto Cristo tinham perdoado o ofensor, os crentes de Corinto deveriam fazer o mesmo (cf. Mt 16:19; Jo 20:23).

    * 2:11

    Satanás não alcance vantagem sobre nós. Satanás terá obtido uma vitória se negligenciarmos a disciplina eclesiástica inteiramente, ou se a executarmos mas permanecermos duros e sem perdão depois de ter havido mudança no coração.

    * 2:12

    Trôade. Uma cidade no extremo noroeste da Ásia Menor (atual Turquia), no lado oposto do mar Egeu, defronte da Grécia. Paulo velejou dali para Filipos. Foi em Trôade que Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia, implorando-lhe que viesse ajudá-los (At 16:8).

    uma porta... Deus proveu oportunidades para que Paulo pregasse o evangelho.

    * 2:13

    não tive... tranqüilidade no meu espírito. Paulo tinha esperado que Tito visse ao encontro dele em Trôade e lhe desse a notícia de que a carta de reprimenda fora bem recebida. Quando Tito não apareceu, Paulo ficou profundamente perturbado.

    despedindo-me deles. Uma grande oportunidade de ter um ministério eficaz não fez Paulo desviar-se de seu compromisso anterior de cuidar da igreja em Corinto e endireitar os seus problemas. Paulo continuava a sentir uma profunda preocupação por todas as igrejas fundadas por ele (11.28,29).

    parti para a Macedônia. Paulo dirigiu-se primeiramente a Filipos, depois talvez a Tessalônica ou Beréia, antes da chegada de Tito. O trecho de At 16:8-18.1 descreve a anterior viagem de Paulo ao longo dessa rota. Neste ponto é interrompida a narrativa de suas relações com a igreja dos coríntios, até 7.5, e Paulo insere uma longa digressão sobre a natureza do ministério da nova aliança, no qual ele estava engajado.

    * 2:14

    sempre nos conduz em triunfo. A narrativa de Paulo muda, subitamente, da realidade visível de sua ansiedade pelos crentes de Corinto e de seu desapontamento por não ter encontrado Tito em Trôade, para o terreno espiritual. Paulo se vê como parte do cortejo triunfal de Deus na cidade celeste, muito parecido com uma parada de vitória que um antigo general lideraria, ao voltar à sua cidade, com cativos vencidos seguindo atrás dos carros de combate. Mas aqui Paulo — ex-inimigo de Deus — é um alegre cativo e participante das bênçãos da vitória do Rei. Nós também participamos desse modo no domínio espiritual, marchando na parada de vitória do nosso grande Rei, enquanto as forças do inimigo são esmagadas pelo seu avanço. A despeito de retrocessos como Paulo sofreu em Trôade, os olhos da fé podem ver o progresso inevitável do reino de Deus.

    * 2:15

    nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo. O fato de que somos como um bom perfume para Deus significa que ele se deleita em nós e em nossas vidas. Esse é o mais real e final cumprimento dos sacrifícios do Antigo Testamento, que eram um perfume agradável a Deus (ver Lv 1:17).

    * 2:16

    Falando figuradamente, há uma fragrância agradável, espiritualmente percebida, em torno dos crentes verdadeiros. Por outra parte, essa fragrância é um "aroma de morte" para os incrédulos, porquanto adverte-os de que estão despreparados para o dia do juízo (Fp 1:28).

    Quem, porém, é suficiente para estas coisas? Anunciar uma mensagem de vida ou de morte eternas é uma tremenda responsabilidade. Ninguém é digno de ocupar-se dessa solene tarefa, mas mesmo assim Deus nos qualifica para ela (3.6).

    * 2:17

    nós não estamos. É uma tragédia que então, como agora, muitos tenham pregado o evangelho ou o ensino cristão apenas como um meio de ganhar a vida. O alvo de Paulo não era beneficiar-se pessoalmente ou receber recompensa financeira, mas era a glória de Deus.

    na presença de Deus. Todo o ministério de Paulo foi efetuado na presença de Deus, provendo-lhe um poderoso motivo para manter sua consciência limpa (1.12; At 23:1; 1Tm 1:5; 2Tm 1.3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2:1 A frase do Paulo "outra vez a vós com tristeza" indica que já tinha feito uma viagem dificultosa a Corinto (vejam-nas notas a 1.1; 1:15-17) desde que se fundou a igreja. Foi enfrentar-se a aqueles que na igreja estavam pondo em discussão sua autoridade como apóstolo do Jesucristo, confundindo a outros crentes.

    2:3 A carta anterior do Paulo não foi 1 Corintios a não ser uma escrita entre 1 e 2 Corintios, pouco tempo depois de sua improvisada e penosa visita (2.1). Paulo se refere a esta carta novamente em 7.8.

    2:4 Paulo não desfruta repreendendo a seus amigos e seguidores, mas sim está bastante preocupado por eles, por isso os confronta com suas ações equivocadas. Pv 27:6 diz: "Fiéis são as feridas do que ama; mas inoportunos os beijos de que aborrece". Algumas vezes nossos amigos optam por decisões que sabemos que são errôneas, se as passarmos por cima e deixamos que sigam adiante, não lhes estamos mostrando amor. O amor implica manifestar sinceramente nossa preocupação a fim de que sejam e façam o melhor para Deus. Quando não brindamos ajuda, mostramos que estamos mais preocupados com o que poderia nos passar que com o que lhes poderia passar .

    2.5-11 Mugiu explicou que era tempo de perdoar ao homem castigado pela igreja e que se arrependeu. Agora necessitava perdão, companheirismo e consolo. Satanás podia ganhar vantagem se separavam permanentemente a este homem da congregação em vez de perdoá-lo e restaurá-lo. Este pôde ter sido aquele que requeria ação disciplinadora e que se descreve em 1 Corintios 5 ou o principal opositor do Paulo, que originou a angústia do apóstolo descrita em 2:1-11. A triste carta levada pelo Tito, finalmente motivou o arrependimento dos corintios (7.8-14) e a disciplina do homem trouxe consigo o arrependimento. A disciplina da igreja sempre deve procurar a restauração. Há dois enganos que se podem cometer na disciplina eclesiástica: ser muito permissivos com o pecado e não corrigir os enganos ou ser muito estritos e não perdoar. Há tempo de confrontar e tempo de consolar.

    2:11 Empregamos a disciplina na igreja a fim de mantê-la pura e ajudar a que a gente tome o caminho do arrependimento. Mas Satanás procura causar machuco à igreja mediante a tentação que usa a disciplina que não perdoa. Isto motiva que aqueles que aplicam a disciplina se glorifiquem de sua pureza e origina no disciplinado ódio e até um afastamento definitivo da igreja. Devemos recordar que nosso propósito com a disciplina é restaurar a uma pessoa à comunhão, não destrui-la. Devemos cuidar que a ira pessoal não tome forma de disciplina da igreja.

    2:13 Tito era um grego convertido, a quem Paulo amava em forma especial e em quem confiava (a carta ao Tito foi escrita pelo Paulo para ele). Tito era uma das pessoas responsáveis por compilar o dinheiro para os pobres da igreja de Jerusalém (8.6). Paulo enviou também com o Tito a triste carta. No trajeto a Macedônia, Paulo esperava encontrar-se com o Tito no Troas. Como não foi assim, preocupou-se com sua segurança e deixou Troas com a esperança de que teria alguma notícia na Macedônia. Ali encontrou ao Tito (7,6) e as boas notícias que recebeu (7.8-16) motivaram sua epístola. Paulo enviaria ao Tito a Corinto com esta carta (8.16, 17).

    2.14ss Em meio da discussão de sua viagem imprevisto a Macedônia, Paulo agradeceu a Deus por seu ministério, sua relação com os crentes em Corinto e a maneira em que Deus o usou para ajudar a outros em qualquer lugar que foi (2.14-7.4). Em 7.5, Paulo resume a história de sua viagem a Macedônia.

    2.14-16 Em uma procissão vitoriosa em Roma, o general podia mostrar seus tesouros e cativos em meio de uma nuvem de incenso que se queimava a seus deuses. Para os triunfadores, o aroma era agradável, para as pessoas cativas, tinha fedor a escravidão e morte. Quando os cristãos pregam o evangelho, isto é boas novas para uns e repulsão para outros. Os crentes reconhecem a fragrância de vida de sua mensagem. Mas para os incrédulos tem aroma fétido, como a cadáver, o mesmo aroma que emana deles.

    2:16, 17 Paulo pergunta: "Quem é suficiente" para a tarefa de apresentar a Cristo? Nossa suficiência sempre provém de Deus (1Co 15:10, 2Co 3:5). O nos comissionou e enviou (veja-se Mt 28:18-20). Deu-nos o Espírito Santo para falar com o poder de Cristo. Mantém seus olhos sobre nós, nos protegendo enquanto trabalhamos para O. portanto, se reconhecermos que Deus nos faz competentes e úteis, podemos vencer nossos sentimentos e insuficiências. lhe servir ao, entretanto, requer que tenhamos em memore o que O pode fazer por nosso meio, não o que não podemos fazer por nós mesmos.

    2:17 Alguns pregadores nos dias do Paulo eram "revendedores ambulantes" que pregavam sem entender a mensagem de Deus ou sem lhes importar o que pudesse lhes acontecer a seus ouvintes. Não lhes interessava expandir o Reino de Deus, a não ser o dinheiro. Hoje também existem revendedores religiosos a quem interessa só o dinheiro e não a verdade. Aqueles que realmente falam em nome de Deus devem caracterizar-se por sua integridade e não deveriam pregar nunca por motivos egoístas (1Tm 6:5-10).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    Ele agora afirma categoricamente, para poupá-lo por isso os deixou eu vir a Corinto . Nesta declaração de cuidados apostólicos está escondido da reserva do poder apostólico. Sua presença teria envolvido a nitidez que ele podia, mas não se importava, a utilização (2Co 13:10 ). Em 2Co 13:2. ; conforme Introdução). Por outro lado, não parece provável que, se uma segunda visita tinha sido vencido, seria adiar uma visita de retorno, até questões foram ajustados. Mas se eles não foram ajustados, em seguida, ele iria fazer outra visita em que ele não iria poupar.

    Imediatamente percebendo que seus inimigos possam ler em sua declaração de que reivindicam a indevida autoridade que eles estavam negando, ele rapidamente acrescenta: Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé , mas sim um espírito de entreajuda,cooperadores de vosso gozo (Fp 1:25 ; Rm 15:13. ). Poder administrativo nunca é exercido corretamente na exibição de si mesma, mas é apenas uma ajuda para o progresso espiritual da Igreja. Paulo tinha a autoridade que ele está aqui discutindo (2Co 2:9 ;2Co 10:6 ), mas ele estava subordinado a esse espírito positivo indicado por Jo 3:17 , em que a condenação é sempre secundária . Paulo dá aqui o que é anunciado como uma nova doutrina em serviço missionário, um útil ao invés de um papel diretivo.Finalmente, por sua própria fé, eles ficam . Na esfera da fé, a igreja deve criar raízes e ser estabelecida.

    Ele determinou que ele não visitar novamente, enquanto eles estavam em um quadro crítico da mente e, assim, causar sofrimento desnecessário para eles, e privá-lo ao mesmo tempo os seus encorajamentos. Então, ele não fazer a visita por causa deles, mas para seu próprio bem, bem. São múltiplas as razões muitas vezes encontram-se em volta de juízos ponderados; a razão dominante aqui foi por causa deles. Ele desejava muito uma igreja que iria animar seu próprio coração e vida. A auto-estima adequada é a base certa para um amor adequado dos outros.

    Ele não mencionou vindo para eles na tristeza, que é traduzido como "outra visita doloroso." Isso implica que outra visita tivesse intervindo entre seu estabelecimento da igreja, desde a primeira visita não poderia ser chamado de "dolorosa".

    (2) O amor por eles expressa numa carta (2Co 2:3 , At 20:31 ), administrado suas igrejas com um sentido de carga (2Co 11:28 ), e alugue sua alma quase em dois, como seu espírito paterno ansiava sobre seus filhos que erram. O amor estava tentando encontrar uma maneira melhor de expressar-se mais plenamente. Foi precisamente disse: "A fonte da autoridade real encontra-se muito perto do coração de amor."

    C. EXAME DE CORINTHIAN AÇÃO DISCIPLINAR (2: 5-11)

    5 Ora, se algum, fez que causou tristeza, ele tem causado tristeza, não a mim, mas em parte (para não ser por demais severo) a todos vós. 6 Basta a esse tal esta castigo que foi infligido por muitos; 7 por isso que, pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que, por qualquer meio um tal deve ser engolido com sua excessiva tristeza. 8 Por isso peço-lhe para confirmar o seu amor para com Ec 9:1 Porque foi para isso também que eu escrevi, que Eu poderia conhecer a prova, se sois obedientes em tudo. 10 Mas a quem perdoardes alguma coisa, eu perdoar também: para o que eu também perdoei, se eu perdoei nada, por amor de vós tenho perdoado ele no presença de Cristo; 11 que nenhuma vantagem pode ser adquirida ao longo de nós por Satanás; porque não ignoramos os seus ardis.

    1. Dor Causada Mutual (2Co 2:5 havia sido devidamente disciplinado. A igreja foi não ter comunhão com ele, nem mesmo comer (2Co 5:11 ); ele havia sido excluído (2Co 5:13 ); e a ordem havia sido dada "para entregar um a Satanás" (2Co 5:5)

    Paulo vê o fim da disciplina como arrependimento e reforma. O amor cristão nunca está decepcionado como o irmão mais velho (Lc 15:28 ), nem se moveu com indignação sobre arrependimento de uma cidade, como era Jonas. O espírito de Tiago animado Paulo também (Jc 5:19 , Jc 5:20 ). Suficiente (usado substantivamente) tinha sido a ação disciplinar quando o fim tinha sido atingido. Alguns acreditam que Paulo aqui se refere a uma ação mais pessoal contra si mesmo, em vez de o caso de incesto. Outros pensam que a afronta poderia ter sido contra Timotéo ou outro colaborador próximo. O infractor pode ser essa pessoa Dt 1:1 Coríntios 5 , com o recurso adicional de insulto a Paulo. Administrativamente, esta é mais possível.

    O que Paulo agora desejado não estava caindo o assunto, mas uma ação positiva, antes perdoar-lhe e consolá-lo . Timotéo poderia ter lembrado essa experiência quando Paulo escreveu-lhe mais tarde (2Tm 2:24 ). Paulo queria salvar este homem para o Reino. Se ele fosse capaz de fazê-lo, ele deve evitar o desespero que às vezes resulta em suicídio. O termo engolido , embora derivada da original, foi mais suave traduzido como Os dois ações sugeridas, para perdoar e conforto, são no sentido inverso exato "oprimido."; de modo que, pelo contrário (tounantion ), é usado para expressar a cerca de rosto . Eram por atos de bondade (talvez ação oficial) para indicar o seu espírito de perdão. Esta foi a maneira prática em que estavam para confortar o infrator. A palavra aqui é o mesmo que usado, para o bem-aventurado Consolador, e indica como os cristãos devem assumir o mesmo personagem. A ausência de qualquer modificador direto de amor (v. 2Co 2:8) sugere que eles foram para confirmar o amor do próprio Cristo. Ao fazer isso, eles iriam fazê-la sua. A palavra "confirmar" pode se referir a uma ratificação pública, embora o sentido "reafirmar" ou "validar" é mais aceitável.

    O trabalho de base agora está sendo colocado para o segundo e mais essencial pedido de perdão olhando para a salvação do irmão que erra. Ele escreveu (aoristo), referindo-se a sua primeira carta, para testar a sua obediência. Este afirma mais plenamente em 2Co 7:12 . Lembrá-los de sua obediência no passado, ele mais do que sugere a mesma atitude no pedido mais nobre. Se tivessem sido obedientes em "todas as coisas", então, ele poderia esperar aquiescência agora. Como sua obediência passado envolvido ordem e unidade na igreja, sua obediência presente indicaria uma medida mais completa da graça de Deus.

    Paulo não está somando ação passada tanto como sutilmente movendo a igreja para a maior obediência e perdão. Ele sugere que, se perdoar, ele vai ratificar. Ao lidar com o agressor, ele havia exercido o poder das chaves em uma ação disciplinar (Mt 18:18. ); agora ele está pronto para assumir uma outra autoridade em sua manifestação perdoar (Jo 20:23 ). Ele vai fazer isso "na pessoa de Cristo", como seu representante oficial, e como sacerdote da nova dispensação (Mt 16:19 ). Este ato oficial de perdão que ele entra em sua prestação de contas por causa de vós .

    Tendo gumes-los para essa nova atitude, ele coloca a pressão final aludindo à possibilidade de Satanás ganhando a vantagem sobre eles. Eles podem, ao não perdoar, e colocou-se o infrator na armadilha de seus sutis dispositivos (noemata , literalmente, "pensamentos", já que o pensamento precede plano). A perda da alma é o plano final de Satanás, para que qualquer atitude de ódio, ou desinteresse, ou amargura que contribuiu para o fim seria a ter em suas folhas. Se Paulo tinha entregue esta pessoa incestuosa a Satanás, ele agora estava arrancando-o do fogo, odiando até a túnica manchada pela carne (Jd 1:23 ). A chamada divina lhe tinha tirado em seguida; agora uma oportunidade real estava na mão que parecia exigir uma estadia mais longa, Thuras ... aneōgmenēs , a porta foi aberta . Esta mesma poderosa oportunidade tinha sido Paulo em Éfeso, onde "uma porta grande e eficaz" tinha balançado de largura (1Co 16:9 ).

    Com a porta aberta, ele tinha que ir, porque, ele observou, não tive descanso (anesin) para o meu espírito . A porta foi aberta; a pressão foi em; a mudança foi feita. Tito era, evidentemente, devido ao encontrá-lo lá, mas não o fez. Então espírito excessivamente ansiosa de Paulo moveu para a frente a Macedónia. Quando sob tensão a partir de pressões indevidas, às vezes é melhor fazer um curso que vai trazer restauração a uma condição mais normal para um trabalho eficaz. Ele poderia ter necessário Tito como um ajudante, é verdade, mas ele precisava mais dele como um mensageiro de boas notícias de Corinto. Tito é chamado meu irmão aqui. Em 2Co 8:23 ele é chamado de "nosso irmão, o qual muitas vezes se mostrou sério em muitas coisas." Em 0:18 ele afirma que Tito tinha andado em seus próprios passos (de Paulo), sem levar vantagem do Corinthians. Tito tinha uma mensagem e Paulo tinha uma necessidade para essa mensagem. Eles devem atender.

    E. exclamação de sua sinceridade (2: 14-17)

    14 Mas graças a Deus, que sempre nos conduz em triunfo em Cristo, e difunde através de nós o cheiro do seu conhecimento em todos os lugares. 15 Porque nós somos o bom perfume de Cristo, para Deus, nos que se salvam e nos os que perecem, 16 para o cheiro da morte para a morte; para o outro um cheiro de vida para vida. E quem é suficiente para estas coisas? 17 Porque nós não somos, como muitos, corrompendo a palavra de Deus; mas é com sinceridade, mas a partir de Deus, aos olhos de Deus, falamos de Cristo.

    Esta explosão maravilhosa de louvor tem sido interpretado como o início de uma longa digressão. Parece, no entanto, para caber o caráter de Paulo, que dá louvor a Deus para trabalhar fora de tudo para o bem do seu povo e da glória da sua causa (Rm 8:28). FW Robertson diz: "A vitória da verdade não está tanto em ganhar o campeonato como na divulgação de um espírito." Note-se aqui: (1) o conceito de vida direcionado para a proclamação do evangelho; (2) o caráter culminante desse evangelho; (3) consciência de Paulo de ser um homem de Deus que dá a mensagem de Deus.

    1. Triunfo da Causa de Cristo (2Co 2:14)

    Não poderia muito bem ser um sentimento de frustração após o relato acima pelo fracasso de Tito para chegar no horário agendado, ea necessidade de deixar para trás a oportunidade de ouro em Trôade. É possível que a área macedônio grandemente beneficiado pelo tempo mais curto Paulo passou em Trôade (At 22:2 , embora Tyndale, a Grande Bíblia ea Bíblia do Bispo todos usam "pureza." Os comentários de Wesley ", sem qualquer mistura" e, assim, se harmoniza com o seu comentário sobre "adulterar", no qual ele afirma ". misturar os seus vinhos com licores mais básicos" que o grego significa "viticultores", que A ênfase é colocada na pureza de intenção com a autoridade e ajuda de Deus (2Co 3:5 ele tinha falado de ser estabelecido com eles "em Cristo"; em 2Co 5:17 ele refere-se a ser uma nova criação Filson comenta "em Cristo.": "A frase tem a força de um adjetivo.Isso significa que o estado da alma que está enraizada em Cristo, como a planta está enraizada no solo do qual ele desenha a sua vida ".


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    Nesse capítulo, Paulo continua sua explicação para a mudança de pla-nos (1:15ss) e demonstra seu amor e sua preocupação pela igreja e por suas necessidades espirituais.

  • As lágrimas de Paulo pela igreja (2:1-4)
  • Em 11:23-28, Paulo enumera as mui-tas provações pelas quais passou por causa de Cristo e diz que seu maior peso é "a preocupação com todas as igrejas" (v. 28). Paulo, um pastor de verdade, como o Sumo Sacerdote de Israel (Êx 28:12-21), tem essas igrejas imaturas em seu coração e sobre os ombros. As lágrimas são uma parte importante do ministério espiritu-al. Jesus chorou; Paulo ministrou com lágrimas (At 20:19,At 20:31); e Sal-mos 126:5-6 afirma que não haverá colheita sem lágrimas.

    Paulo não queria visitar a igre-ja como um pai severo, mas como um amigo amoroso. A igreja devia dar alegria ao seu coração, não tristeza. Como eles poderiam ale-grá-lo, se ele os entristecesse? Ele queria dar tempo para que a igreja corrigisse as coisas; assim, a comu-nhão deles seria alegre quando os visitasse. Ele escreveu-lhes com a pena imersa em lágrimas. Ele cho-rou sobre a carta (v. 4). (Talvez, ele se refira a I Coríntios ou alguma outra carta até mais severa, a qual não temos.)

    No capítulo 1, Paulo abordou o tema do conforto abundante, aqui sobeja o amor. "O amor jamais acaba" (1Co 13:8). Sempre há a responsabilidade de ver os outros usufruírem a melhor parte onde há amor. Quantas vezes os pastores não choram por causa da teimosia dos cristãos. Todavia, Deus honrou as lágrimas de Paulo e trabalhou na igreja a fim de que o pecado fosse afastado dela.

  • O testemunho de Paulo em favor do ofensor (2:5-11)
  • Essa seção leva-nos de volta a 1 Co-ríntios 5, em que Paulo advertiu a igreja de que disciplinasse o ho-mem que vivia em pecado públi-co. Paulo afirma que o ofensor não trouxe problema e dor apenas para ele, mas para toda a igreja! Ele ins- truíra-os para reunir a congregação e expulsar o homem da igreja. Esse ato de disciplina provocaria triste-za e arrependimento por parte do ofensor. Bem, eles lhe obedeceram, mas foram para o extremo oposto! A igreja não estava disposta a receber o homem de volta após sua confis-são, apesar de seu arrependimento evidente!

    O apóstolo pede: "De modo que deveis, pelo contrário, perdoar- lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza". Muitas vezes, o cristão confessa seus pecados, todavia não acredita que Deus o perdoará e es-quecerá seu pecado. Há um tipo de sofrimento incomum que não é arrependimento verdadeiro, mas re-morso, a tristeza do mundo. Pedro demonstrou o sofrimento devoto, o arrependimento que o levou de vol-ta a Cristo. Judas mostrou remorso, o tipo de sofrimento desesperan-çado, a tristeza do mundo que o afastou de Cristo e levou-o ao sui-cídio. Satanás quer que acreditemos que não podemos ser perdoados (veja Zc 3:1-38); porém, veja Roma-nos 8:31-39. Satanás tirará nossa alegria e nossa utilidade para Cristo se deixarmos que nos acuse de pe-cado e nos desencoraje com nossos fracassos anteriores.

    Se Deus perdoa o pecado da pessoa, nós também devemos per-doar (Ef 4:32).

  • O triunfo de Paulo em Cristo (2:12-17)
  • Pàulo retoma seu relato da viagem de Éfeso para Filipos. O que se ini-ciou como fracasso, transformou-se em triunfo! Isso acontece com muita freqüência na vida cristã. Naquela manhã de Páscoa, as mulheres che-garam à sepultura oprimidas pela dor e descobriram que houve uma grande vitória. Paulo não conseguiu encontrar-se com Tito em Trôade, no entanto uma "porta se [...] abriu" para que pregasse o evangelho (Rm 8:28). Em qualquer provação, sem-pre há uma oportunidade. No Egi-to, José transformou a provação em triunfo; Daniel o fez na Babilônia; e Paulo, em Trôade.

    Entretanto, o serviço não subs-titui a paz, e Paulo ansiava por ver Tito e por ter notícia da igreja de Corinto. Ele deixou Trôade e foi para a Macedônia (provavelmente, para Filipos), ignorando totalmente Corinto. Em Filipos, encontrou-se com Tito, recebeu as boas notícias de que o ofensor fora disciplinado, de que a maioria da igreja o seguia e de que as coisas estavam melhores em Corinto. Ele ficou tão feliz que entoou um cântico de louvor.
    Os versículos 14:17 apresen-tam uma imagem familiar a todos os romanos, mas não aos cristãos do século XXI. Roma sempre fazia um desfile público quando um ge-neral retornava vitorioso para casa, não muito diferente de nossos des-files modernos, com chuva de pa-pel picado. O desfile era cheio de "pompa e circunstância" e quei-mava-se uma grande quantidade de incenso em honra do herói. Os soldados e oficiais desfrutavam de glória e de louvor no desfile, porém os escravos e os prisionei-ros, que também faziam parte do cortejo, terminariam na arena em que morreríam lutando com feras selvagens. Os vitoriosos sentiam cheiro de vida e de alegria no aro-ma do incenso, mas, aos prisionei-ros, o cheiro lembrava a morte que tinham pela frente.

    Em seu "desfile cristão", Paulo descreve Jesus Cristo como o Vence-dor. Ele derrotou todos os inimigos com sua morte na cruz. Nós, cristãos, cavalgaremos com ele nesse desfile e compartilharemos a vitória dele (1Co 15:57). Contudo, nesse desfi-le, o cristão é o incenso (doce aro-ma de Cristo) que o Espírito espalha em nossa vida e por intermédio dela. Para os crentes, esse aroma significa vida, porém leva o descrente à mor-te, à condenação eterna. José tinha o aroma da morte para o padeiro, mas o da vida para o mordomo (Gn 40).

    Paulo apresenta uma imagem bela e desafiante. É uma tremenda responsabilidade apresentar uma pessoa à vida ou à morte, se rejeitar a Cristo! Ser cristão é uma grande responsabilidade, pois nossa vida leva as pessoas para o céu ou para o inferno. Não admira que Paulo ex-clame: "Quem, porém, é suficiente para estas coisas?" (v. 16). Como um cristão tem tudo que precisa para ser o melhor cristão possível, a melhor testemunha, o melhor solda-do? Em 3:5, Paulo responde a isso: "A nossa suficiência vem de Deus".

    Nessa carta, ele usa muito a pala-vra "suficiência". Cristo é suficiente para nossas necessidades espirituais (3:4-6), para as materiais (9:
    8) e para as físicas (12:7-10).

    No versículo 17, Paulo retorna à acusação de que sua palavra não é confiável. Infelizmente, até hoje existem líderes religiosos que "mer- cadejam" (v. 1 7 — corrompem) a Palavra de Deus, que são insinceros e enganosos. A palavra "mercade- jar" tem o sentido de "mascatear" o evangelho, usando o ministério apenas como meio de vida, e não para edificar a igreja de Jesus Cristo. Usava-se a palavra grega para isso a fim de descrever um estalajadeiro ou um mascate, e ela transmitia a noção de alguém que faz qualquer negócio para ter lucro. O ministério de Paulo não era um negócio, mas um sofrimento. Ele servia a Cristo, não aos homens. Ele era sincero no método, na mensagem e no motivo. Ele percebeu que os olhos de Deus estavam voltados para ele e que a glória de Cristo estava em jogo.
    Nesses dois capítulos, vimos que o ministério de Paulo era cheio de sofrimento e de dor, embora ele tenha vivenciado triunfo e alegria em Cristo. Lembremo-nos de que "a nos-sa suficiência vem de Deus" (v. 5).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1 Não voltar. Paulo já fizera uma visita desagradável aos coríntios (conforme 1.23). A todo custo, não quer repeti-la.

    2.3,4 Escrevi. Paulo escreveu uma carta severa que não foi preservada entre 1 Co e 2 Co (conforme vv. 4, 9: 7.8, 12). Atrás dessa carta, aparentemente tão dura, houve lágrimas e amor (agape) transbordante.

    2.5 Alguém. Este ofensor principal provavelmente insultou ao grande Apóstolo. É pouco provável que seja o homem incestuoso1Co 5:0; Êx 29:18). • N. Hom. O Cortejo triunfal de Cristo. A vitória:
    1) pertence a Deus;
    2) foi ganha por Cristo;
    3) os crentes participam dela;
    4) sua noticia é divulgada.

    2.17 Mercadejando. O vocábulo gr inclui a idéia de adulterar. Freqüentemente os caixeiros viajantes enganavam seus fregueses.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1. outra visita que causasse tristeza: Lit. “Não ir a vocês novamente com tristeza”. A expressão no grego poderia significar “Para que a minha segunda visita não fosse uma visita dolorosa”, mas essa não é a sua segunda visita (12.14). v. 2. “Se eu os entristecer, quem ficará para me alegrar, a não ser pessoas tristes? Que grande conforto será isso!?”. Conforme Knox: “Tinha eu a intenção de deixá-los tristes? Isso significaria levar tristeza àqueles que são a minha maior fonte de consolação”, v. 3. Escrevi: A carta “triste” ou “severa”, a sua terceira carta aos corindos (conforme 7.8; 10.10; Introdução), como escrevi: De forma repreensiva, como também são escritas partes desta carta

    (13.10). Melhor seria uma carta severa do que uma visita que machucaria todos. v. 4. não para entristecê-los: Ele os machucou, e sabia que o faria; mas a sua intenção não era produzir dor, e, sim, arrependimento que conduzisse à alegria (7:8-12).


    4) Castigo e perdão para o transgressor (2:5-11)
    v. 5-11. A carta “severa” teve pelo menos um efeito saudável: O líder que fazia oposição a Paulo foi disciplinado pela igreja e se arrependeu da sua rebeldia. Por isso, Paulo o perdoa e pede que a igreja também o perdoe.

    A pessoa em questão aqui tem sido tradicionalmente identificada com o homem que cometeu o incesto citado em 1Co 5:0).

    v. 5. um de vocês: Usando de muito tato, Paulo fala de forma indefinida, mas se refere a um indivíduo definido (“ele” [v. 7,8]). O fato de um homem ter se levantado contra Paulo é muito menos importante do que o fato de ele ter levado a igreja à rebelião contra a autoridade de Paulo, que lhe fora conferida por Deus. v. 6. maioria: Não sugere, necessariamente, uma minoria, mas o próprio transgressor; seria mais bem traduzido por “comunidade”, “igreja”. A natureza da punição não é conhecida, v. 8. reafirmem: Significa “decidam a favor do amor”, ou “confirmem”, “validem”, o seu amor por ele com o anúncio público do seu perdão.

    v. 9. V.comentário do v. 3. Eles se mostraram obedientes nessa questão, mas ainda têm de provar que aceitam de forma unânime a autoridade de Paulo (conforme 10.6). v. 11. “Alguns Satanás destrói por meio do pecado; outros, por meio da tristeza desmedida que segue o arrependimento do pecado. Conquistar pelo pecado é a obra característica dele; conquistar pelo arrependimento, no entanto, já é mais do que tarefa dele, pois essa arma é nossa, e não dele” (Crisóstomo). Satanás não tivesse vantagem sobre nós: Provavelmente significa “sobre vocês e sobre mim”; Satanás teria conseguido vantagem sobre eles se tivesse conseguido manter Paulo e os seus convertidos indispostos entre si.


    5) Como ele encontrou Tito na Mace-dônia (2.12,13)
    v. 12,13. Paulo volta ao relato das suas viagens (1.15,16) somente para cair quase imediatamente num desvio que vai até 7.4.
    v. 13. não tive sossego em meu espírito: Por causa da ansiedade pela forma em que a carta severa tinha sido recebida em Corinto (conforme 7.5, “temores internos”), deles: Os seus convertidos, mais tarde mencionados como uma igreja (At 20:6ss).

    IV. O MINISTÉRIO APOSTÓLICO (2.14—5.21)


    1) Suas viagens apostólicas ordenadas por Deus (2:14-17)
    v. 14-17. “Agradeço a Deus que todas as minhas viagens são degraus no progresso triunfal do evangelho (v. 14); aliás, por meio da minha pregação sou o dispensador ambulante de vida e morte a serviço de Deus (v. 16). Essa tarefa inclui responsabilidades imensas, mas sou capaz de cumprir com elas porque não sou mero vendedor viajante, mas um homem comissionado por Deus (v. 17)”.
    v. 14. graças a Deus: A menção de “Ma-cedônia” traz a lembrança repentina do seu alegre reencontro com Tito ali (7.6,7), e ele interrompe o relato das suas viagens com gratidão pela forma de Deus ter conduzido os eventos, que sempre nos conduz vitoriosamente-. A imagem é de um general romano vitorioso conduzindo os seus cativos numa procissão triunfal. Paulo pensa em si mesmo como um dos cativos de Cristo: se ele permanecer em Trôade ou partir para a Macedônia, se for a Corinto ou ficar em Efeso, nada acontece de acordo com a sua própria vontade, mas segundo a direção de Cristo. Acerca da imagem do triunfo, conforme Cl 2:15, em que os cativos são os poderes malignos derrotados, e 1Co 4:9, em que os apóstolos formam a retaguarda da procissão, posição reservada àqueles que estavam destinados a morrer na arena, fragrância do seu conhecimento: E possível que a metáfora do triunfo romano seja estendida aqui por meio da referência a um costume de se queimar incenso ao longo da rota da procissão; para os vitoriosos seria a fragrância de vida, mas para os derrotados um lembrete da sua iminente execução, um cheiro de morte (v. 16). v. 15. aroma de Cristo: No v. 14, a fragrância (gr. osme) é o conhecimento de Deus; no v. 15, o aroma (gr. euõdia) é Paulo, que espalha esse conhecimento. Não é necessário tentar harmonizar esses dois usos da metáfora; tendo lançado mão de uma metáfora, Paulo com freqüência só a usa em um sentido (conforme “carta” [3.2,3] e “véu” [3.13ss]). v. 16. cheiro de morte-. Talvez um resquício da doutrina judaica acerca da Torá, segundo a qual, se um homem a usar corretamente, ela se torna remédio para viver; se não, um veneno mortal (TB, Yoma, 72b). morte. O ponto de vista de Paulo acerca do efeito “mortal” do evangelho tem o aval do nosso Senhor (cf. Mt 18:18; Jo 9:39), mas “sempre se deve fazer a distinção entre a missão apropriada e natural do evangelho e aquela que ele tem por acidente, que deve ser atribuída à perversidade dos homens” (Calvino). Mas quem está caparítado para tanto?-. I.e., quem é capaz de suportar tal responsabilidade, como um dispensador de vida e morte, se não for capacitado por Deus? (Conforme 3.6.) v. 17. A resposta de Paulo é que ele está “capacitado para tal tarefa”, mas somente porque está entre os homens enviados por Deus (conforme 3.5; 1.9). “Mascates” são vendedores ambulantes, varejistas (mal-afamados no mundo antigo), especialmente mercadores de vinho, que vendem bens de qualidade inferior, adulteram o bom vinho ao misturá-lo com água, ou têm interesse somente no seu lucro pessoal, e não no bem do cliente. Qual dessas práticas ímpias Paulo atribui a muitos (conforme 11.13,20) é difícil saber (provavelmente a última); todas são evitadas por homens marcados pela sinceridade (v.comentário Dt 1:12).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 14 até o 17
    II. A NATUREZA DO MINISTÉRIO CRISTÃO 2Co 2:14-6.10

    O apóstolo interrompe de súbito a narrativa para falar da natureza do ministério cristão. Podemos supô-lo muito perturbado em espírito acerca dos coríntios, como teriam recebido suas repreensões, mandadas na "epístola perdida". Mas, pensando nisto, é levado a ver a natureza maravilhosa do ministério que Cristo lhe cometeu, e então passa a falar sobre ele. Fazendo assim, glorifica a Deus que "concedeu tais dons aos homens" (Ef 4:8), e também ergue o nível da disputa, entre si e os coríntios, a um plano elevado.

    a) O Evangelho triunfa (2Co 2:14-3.6)

    Graças a Deus (14). Em suas cartas Paulo acha continuamente motivo de dar graças. Nesta epístola cfr. 2Co 8:16-9.15. Conduz em triunfo (14). Pode ter surgido na mente do apóstolo o costume antigo de conduzir em marcha triunfal os adversários vencidos. Assim, alegra-se ele por ser o crente "conduzido em triunfo" por Cristo. Fragrância (14) é uma palavra originalmente relacionada com os sacrifícios, e aqui é introduzida ao lembrar-se Paulo do incenso que se usava nos préstitos triunfais. O apóstolo tem espalhado por toda a parte o conhecimento de Deus, assim como o turiferário disseminava a fragrância do incenso. Mas a pregação da palavra produz um duplo efeito. Aos que aceitam a mensagem e são salvos (15), ela traz vida; aos que se recusam a ouvi-la, seu efeito é cheiro de morte (16), visto como em conseqüência dessa recusa eles se perdem (15). Suficiente (16). Apercebendo-se Paulo de tão poderosa influência que dele emana, reconhece humildemente sua insuficiência e sua dependência de Deus (veja-se também 2Co 3:5). Muitos que corrompem a palavra de Deus (17). O apóstolo de modo algum atenua o rigor da mensagem do evangelho para fazê-la mais aceitável ao pensamento humano. Tal processo, aliás já começara em seus dias. Em Cristo (17). Toda a vida, pensamento e ações de Paulo centralizavam-se em Cristo. Esta forma de expressão é sua favorita (cfr. Gl 2:20).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17

    4. As Bênçãos do Perdão ( II Coríntios 2:5-11 )

    Mas, se alguém tem causado tristeza, ele fez com que a tristeza não para mim, mas em algum grau, a fim de não dizer muito, a todos vocês. Basta a esse tal esta repreensão feita pela maioria, de modo que, pelo contrário, você deveria perdoar e confortá-lo, caso contrário, tal pessoa poderia ser dominado pela tristeza excessiva. Por isso exorto-vos a reafirmar o seu amor por ele. E foi por isso também que eu escrevi, para que eu possa colocá-lo à prova, se você é obediente em tudo. Mas aquele a quem perdoardes alguma coisa, eu perdôo também; pois na verdade o que eu perdoei, se eu perdoei nada, eu fiz isso por amor de vós, na presença de Cristo, para que nenhuma vantagem poderia ser tomado de nós por Satanás, pois não somos ignorantes de seus regimes. ( 2: 5-11 )

    Nós vivemos em uma cultura que vê o perdão não como uma virtude, mas como um sinal de fraqueza. Nossos heróis são o vingativo, que desafiam os seus inimigos para dar-lhes uma oportunidade de greve;aqueles que orgulhosamente se vêem como "seus inimigos" pior pesadelo. "Alguns chegam a argumentar que o perdão não é saudável. Livros de autoajuda corajosamente afirmar que as pessoas devem cultivar a auto-estima e culpar os outros por causando seus problemas. A mentalidade de vítima reina supremo, e, como resultado dessas e de outras perspectivas, vingança e retaliação são exaltados, e não as virtudes nobres e semelhança de Cristo de perdão e restauração.
    Mas o preço de se recusar a perdoar é alta. A falta de perdão produz ódio, amargura, animosidade, raiva e vingança. Ele não só entope as artérias, mas também os tribunais com milhares de processos vingativos. Recusando-se a perdoar aprisionar pessoas em seu passado. Pessoas implacável manter sua dor vivo constantemente coçar a ferida aberta e mantê-lo a partir de cura. Amargura cria raízes em seus corações e contamina-los ( Heb. 0:15 ). Ira grassa fora de controle e as emoções negativas executar desmarcada. A vida está cheia de turbulências e conflitos em vez de alegria e paz.

    Por outro lado, o perdão liberta as pessoas do passado. É libertadora, divertida e saudável. O perdão alivia a tensão, traz paz e alegria, e restaura o relacionamento. Além de seus benefícios pessoais e sociais, há pelo menos dez razões bíblicas para perdoar os outros.

    Em primeiro lugar, os crentes nunca são mais semelhantes a Deus do que quando perdoar. Deus é "um Deus de perdão" ( Ne 9:17. ), "um Deus de perdão" ( Sl 99:8 ). A parábola do filho pródigo ilustra com clareza o perdão de Deus ( Lucas 15:11-32 ). Assim como o pai da parábola, que assistiu de seu filho rebelde e correu para encontrá-lo, Deus ansiosamente perdoa os pecadores arrependidos. O perdão de Deus significa que Ele não vai segurar os pecados dos crentes contra eles como exigindo punição (cf. Is 43:25. ; Is 44:22 ; Jr 31:34. ); Lançou-los atrás de suas costas ( Is 38:17 ) e os sepultaram nas profundezas do mar ( Mq 7:19 ). Os crentes nunca são mais parecidos com Deus do que quando eles ansiosamente e apaixonAdãoente perdoar. Em Mt 5:445Jesus disse: "Mas eu vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos ".

    Em segundo lugar, o sexto mandamento: "Não matarás" ( Ex 20:13 ), não apenas proíbem o assassinato, mas também raiva, a malícia, a falta de perdão e desejo de vingança. Em Mateus 5:21-22 Jesus declarou:

    Você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não matarás" e "Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal." Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada", será culpado perante o tribunal supremo; e todo aquele que diz: "Você se engana," será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo.

    O apóstolo João acrescentou: "Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino" ( 1Jo 3:15 ). Aqueles que se recusam a perdoar os outros, mas são amargas, de ódio, e cheio de animosidade são culpados de violar o sexto mandamento.

    Em terceiro lugar, quem ofende outra pessoa ofende a Deus mais, porque todo o pecado é, em última instância contra ele. Davi cometeu adultério com Bate-Seba e assassinado seu marido Urias. No entanto, ele reconheceu a Deus em Sl 51:4 . Um servo do rei (provavelmente um governador regional que desviou receita fiscal) lhe devia dez mil talentos, uma vasta soma de que o funcionário nunca poderia ter reembolsado. O rei sentiu compaixão por ele e libertou-o da sua dívida. Mas, inexplicavelmente, inacreditavelmente, o servo se recusou a perdoar seu companheiro que lhe devia uma pequena quantia de dinheiro.

    O ponto da ilustração é simples. Deus perdoa livremente enorme dívida dos crentes a Sua Santidade-a dívida que nunca poderia pagar, mesmo que eles passaram a eternidade no inferno. Por isso, eles devem facilmente perdoar os pecados pelos quais outros ofendê-los. Recusar-se a fazê-lo é condenável ingratidão, insensível que faz uma paródia do perdão deles de Deus.

    Em quinto lugar, os crentes que se recusam a perdoar perder a bênção da comunhão com outros cristãos. Na parábola do Senhor, ele ficou indignado companheiros servos do servo impiedoso que o relatados ao seu senhor ( Mt 18:31 ), um ato que simboliza a disciplina da igreja. Aqueles que se recusam a perdoar pode causar rupturas na comunhão da igreja e destruir sua unidade. Eles devem ser trazidos perante o Senhor, para a correção, e se impenitente são assim separados da comunhão da igreja. Como Himeneu e Alexandre ( 1Tm 1:20. ) eo homem incestuoso em Corinto ( 1Co 5:5. ). Seu objetivo é trazê-los ao arrependimento, então elas estão dispostas a pagar o que devem ( v 34. ); em outras palavras, estar disposto a perdoar os outros. Caso contrário, "Julgamento será implacável para aquele que não usou de misericórdia" ( Jc 2:13 ).

    Em sétimo lugar, Deus não perdoará os crentes que se recusam a perdoar os outros. Jesus declarou esta verdade claramente no Sermão da Montanha: "Porque, se perdoardes aos homens as suas transgressões, para, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Mas se você não perdoar os outros, o Pai celestial não vos perdoará as vossas transgressões "( Mt 6:14-15. ). O Senhor não estava, é claro, referindo-se ao perdão eterno de justificação ( At 10:43 ; Romanos 3:23-24. ; Cl 1:14 ; Cl 2:13 ; Ef 1:7 ; Tt 2:14 ; 07:25 Heb. ; 1Pe 2:24 ), mas para o perdão temporal da santificação. Os crentes que não conseguem perdoar os outros não deixam de ser filhos de Deus, mas eles terão de enfrentar disciplinadora de seu Pai celestial. Eles não vão perder suas bênçãos eternas no céu, mas ele perderá suas bênçãos temporais nesta vida.

    Em oitavo lugar, falhando a perdoar os outros crentes torna impróprios para o culto. Nas palavras familiares do Senhor Jesus Cristo em Mateus 5:23-24 : "Assim, se você estiver apresentando sua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a sua oferta ali diante do altar e vai; primeiro reconciliar-se com o seu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. "Deus não quer que a adoração hipócrita daqueles que se recusam a perdoar os outros. Reconciliação deve preceder adoração.

    Em nono lugar, recusar-se a perdoar é usurpar a autoridade de Deus. É colocar-se como um tribunal superior, com padrões mais elevados, do que Deus. Paulo proibiu tal orgulho arrogante em Rm 12:19: "Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito:" Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor "(cf . Pv 24:29 ). Só Deus pode justamente lidar com o pecado, uma vez que somente Ele é onisciente, justo e sempre age em perfeita santidade.

    Finalmente, os crimes contra os crentes devem ser reconhecidos e abraçado como as provações que o maduro. Jesus ordenou os crentes que enfrentam críticas, injustiça e maus-tratos, "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos "( Mt 5:44-45. ). A resposta adequada do perdão leva à maturidade espiritual ( Tiago 1:2-4 ).

    O modelo perfeito de perdão é o Senhor Jesus Cristo, que enquanto estava na cruz orou por seus algozes: "Pai, perdoa-lhes; pois eles não sabem o que fazem "( Lc 23:34 ). Pedro exortou os fiéis a seguirem o exemplo do Senhor em I Pedro 2:19-23 :

    Para este encontra favor, se por causa da consciência para com Deus uma pessoa carrega-se sob tristezas quando sofrem injustamente. Para o crédito está lá se, quando você peca e são tratadas de forma rude, você suportá-la com paciência? Mas se, quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus. Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente.
    O apóstolo Paulo compreendeu a importância do perdão. Nesta passagem, ele exortou os Coríntios para perdoar um deles. Este indivíduo (sua identidade escondida pelos termos "qualquer" no versículo 5 e "um tal" no versículo 6 ), aparentemente de forma verbal e publicamente assaltaram Paulo durante a "dolorosa visita" do apóstolo para Corinto (ver 2: 1 ). Seguindo as instruções de Paulo, a igreja de Corinto disciplinou o membro em pecado e colocá-lo para fora da irmandade. Ele tinha uma vez que se arrependeu, e agora não só Paulo perdoá-lo, mas ele também instruiu o Corinthians a fazê-lo também. A partir dessa passagem sete motivos que emergem enriquecer o ensinamento do Novo Testamento sobre o perdão. Os crentes devem perdoar para desviar orgulho, mostrar misericórdia, restaurar a alegria, para afirmar o amor, provar obediência, restaurar a comunhão, e frustrar Satanás.

    Para desviar Orgulho

    Mas, se alguém tem causado tristeza, ele fez com que a tristeza não para mim, mas em algum grau, a fim de não dizer muito, a todos vocês. ( 2: 5 )

    A cláusula , se qualquer causou tristeza assume a condição para ser verdade. Paulo reconheceu a realidade do crime e seu impacto sobre a igreja.

    Uma das principais causas de um coração sem perdão é o orgulho. A reação orgulhoso de um crime pode executar a gama de chafurdar na auto-piedade à retaliação violenta, e tudo mais. Mas não havia lugar no coração de Paulo para a auto-glória, auto-proteção, auto-piedade, um ego ferido, ou retaliação. Paulo reconheceu que o delinquente que o agrediu tinha causado tristeza, mas ele se recusou a levá-la pessoalmente (cf. 12:10 ). Ao se recusar a fazer uma questão fora de sua lesão corporal, o apóstolo pretende amenizar a animosidade contra o ofensor arrependido. A igreja iria lidar com ele para além de qualquer consideração de Paulo.

    Os membros do "Paulo party" em Corinto ( 1Co 1:12. ; 1Co 3:4 ).

    Embora ele não estava preocupado com o crime, como relacionado a ele, Paulo estava preocupado com suas ramificações na congregação de Corinto. Ofensa do homem causou o Corinthians algumatristeza, já que ele havia causado discórdia na congregação. Apesar de reconhecer que o Corinthians que o agressor tinha causado tristeza ... a todos eles, Paulo acrescentou dois renúncias para minimizar o impacto da infracção. A tristeza foi limitado em extensão; ele só tinha afetado a igreja de Corinto , em algum grau. Paulo também não queria falar muito sobre o delito; ele não queria exagerar. Em vez disso, ele minimizou o incidente e advertiu o Corinthians não para explodi-lo fora de proporção. O homem havia se arrependido; o incidente foi fechada; e que era hora de seguir em frente.

    Paulo não tinha nada além de amor e perdão em seu coração para a pessoa que o havia ofendido. Ele não estava disposto a deixar que o indivíduo roubar sua alegria, comprometer a sua utilidade, ou tornar-se a questão dominante na igreja de Corinto. Paulo exemplificou o perdão de Jesus ordenou. Respondendo a pergunta de Pedro "," Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei?Até sete vezes? " ( Mt 18:21 ) Jesus disse-lhe: 'Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete "( v. 22 ).

    José é um exemplo do Antigo Testamento de um homem que perdoou abnegAdãoente como Paulo fez. Motivado por ciúmes, seus irmãos o venderam como escravo no Egito. Mas Deus providencialmente se importava com ele, eventualmente, elevando-o para o cargo de primeiro-ministro do Egito. Quando a fome fez seus irmãos em busca de comida no Egito, José revelou-se a eles. Gênesis 45:1-15 registra que encontro dramático:

    Então José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele, clamou: "Faça com que todos sair de mim." Então, não havia homem algum com ele, quando se deu a conhecer a seus irmãos. Ele chorou tão alto que os egípcios ouviram isto, e à casa de Faraó ouviu falar dele. Então disse José a seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda está vivo? "Mas os irmãos não lhe puderam responder, pois estavam consternados com sua presença. Então disse José a seus irmãos: "Por favor, venha para perto de mim." E eles se aproximaram. E ele disse: "Eu sou seu irmão José, a quem vendestes para o Egito.Agora, não se magoe ou com raiva de si mesmos, porque você me vendido aqui, porque Deus me enviou adiante de vós para preservar a vida. Para a fome tem sido na terra nestes dois anos, e ainda há cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. Deus me enviou adiante de vós, para conservar para você descendência na terra, e para mantê-lo vivo por um grande livramento. Agora, pois, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus; e Ele me fez um pai de Faraó e senhor de toda a sua casa e governador de toda a terra do Egito. Apresse-se e ir até o meu pai, e dizei-lhe: Assim diz o seu filho José, "Deus me fez o senhor de todos os egípcios; desce a mim, não demora. Você deve viver na terra de Goshen, e você deve estar perto de mim, você e seus filhos e os filhos de seus filhos e seus rebanhos e os seus rebanhos e tudo o que você tem. Lá eu também irá fornecer para você, pois ainda há cinco anos de fome que estão por vir, e você e sua família e tudo o que você seria empobrecida. "Eis que os seus olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim ver, que é minha boca que está falando com você. Agora você deve saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o que você já viu; e você deve se apressar e trazer meu pai para cá. "Em seguida, ele caiu sobre seu irmão pescoço de Benjamim e chorou, e Benjamim chorou também ao seu pescoço. Ele beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles, e depois seus irmãos falaram com ele.
    Apesar de sua severidade para com ele, José não era amargo em relação a seus irmãos. Em vez disso, ele perdoou-los livremente e os consolou com a verdade de que Deus usou a sua traição para seus próprios fins. Após a morte de Jacó, os irmãos de José, mais uma vez temia que ele iria se vingar contra eles:

    Quando os irmãos de José que seu pai estava morto, disseram: "E se José tem um rancor contra nós e nos paga de volta na íntegra por todo o mal que lhe fizemos!" Então, eles enviaram uma mensagem a José, dizendo: " Seu pai cobrado antes de morrer, dizendo: Assim direis a José: "Por favor, perdoe, eu imploro, a transgressão de seus irmãos e os seus pecados, para que eles fizeram que você está errado." "E agora, por favor, perdoe a transgressão os servos do Deus de teu pai. "E José chorou quando eles lhe falavam. Em seguida, seus irmãos vieram, e prostrou-se diante dele e disse: "Eis que somos teus servos." Mas José disse-lhes: "Não tenha medo, pois sou eu no lugar de Deus? Quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas. Então, por isso, não tenha medo; Estou disposto a dar para você e seus pequeninos. "Assim ele os consolou e falou ao coração deles. ( Gn 50:15-21 )

    O perdão quebra as cadeias amargas de orgulho, auto-piedade, e de vingança que levam ao desespero, alienação, relacionamentos quebrados, e perda da alegria.

    Para mostrar misericórdia

    Basta a esse tal esta repreensão feita pela maioria, ( 2: 6 )

    castigo que já havia sido infligida sobre o indivíduo pecar pela igreja era suficiente. Ele tinha sofrido o suficiente, e que era hora de mostrar-lhe misericórdia e restaurá-lo à comunhão. epitimia ( punição) aparece somente aqui no Novo Testamento. Tanto a sua utilização em escritos gregos extrabiblical eo contexto desta passagem sugerem epitimia refere-se a um ato disciplinar oficial pela maioria: a excomunhão ou desassociação. O Novo Testamento ensina que a igreja é disciplinar os crentes pecadores. Jesus salientou que processo em Mateus 18:15-18 :

    Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra terá sido desligado no céu.
    Paulo já havia lidado com outro membro pecando da congregação de Corinto:

    Em nome de nosso Senhor Jesus, quando você está montado, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito pode ser salvo no dia do Senhor Jesus ... Mas, na verdade, eu escrevi para você não se associar com qualquer chamado irmão se ele é uma pessoa imoral, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou um vigarista, nem mesmo para comer com tal pessoa. ( 1 Cor. 5: 4-5 , 1Co 5:11 )

    Aos tessalonicenses Paulo escreveu:

    Mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha longe de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que você recebeu de nós ... Se alguém não obedecer à nossa instrução em esta carta, tome nota especial dessa pessoa e não associar com ele, de modo que ele será confundido. No entanto, não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão. ( 2Ts 3:6 ele escreveu que os crentes devem ser caracterizados por "suportando uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, quem quer que tenha uma queixa contra ninguém."

    Os crentes nunca mais como Deus são do que quando eles mostram perdão misericordioso de um pecador arrependido.

    Para restaurar a alegria

    de modo que, pelo contrário, você deveria perdoar e confortá-lo, caso contrário, um tal poderia ser dominado pela tristeza excessiva. ( 2: 7 )

    Tristemente confessando seu pecado trágico com Bate-Seba, Davi reconheceu a triste realidade de que o pecado rouba alegria. No Salmo 51 , ​​ele implorou a Deus: "Restitui-me a alegria da tua salvação" ( v 12. ), e: "Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, o Deus da minha salvação; então a minha língua vai cantar com alegria de sua justiça "( v. 14 ). Confissão e arrependimento restaura a alegria que Deus deseja que todos os cristãos a ter ( Jo 15:11 ; Jo 16:24 ; Jo 17:13 ; 2Jo 1:122Jo 1:12. ).

    Algumas das Corinthians acreditava que o indivíduo que tinha insultado Paulo precisava de sofrer ainda mais antes de ser restaurado. Mas Paulo discordou, e insistiu que, ao contrário do Corinthians deve, antes, perdoar e confortá-lo. Sua dor o havia levado ao arrependimento, e agora era a hora de restaurar a sua alegria. A igreja não pode definir limites arbitrários na graça e misericórdia; não poderão rejeitar um indivíduo verdadeiramente penitente, não importa o quão sério era o pecado.

    Para o Corinthians não perdoar a pessoa arrependida seria pecado e roubar a sua alegria. Seria, de fato, trazer castigo de Deus sobre eles (cf. 6 Matt 14:15. ; 18:35 ). A falta de perdão também iria inviabilizar a sua adoração ( Mt 5:23-24. ).

    Positivamente, a congregação de Corinto necessário para confortá-lo. Comfort traduz o familiar palavra Novo Testamento parakaleo , o que significa, "para vir ao lado de", "para reforçar", ou "incentivar" As Corinthians foram para "restaurar o tal com espírito de mansidão" (. Gl 6:1 ; 1Co 15:541Co 15:54. ), "afogar" ( He 11:29. ); e "devorar" ( 1Pe 5:8 ). Depois de tristeza fez o seu trabalho de condenação, é para ser substituída por alegria.

    Para afirmar o amor

    Por isso exorto-vos a reafirmar o seu amor por ele. ( 2: 8 )

    O desejo de Paulo para ver o que se arrepende indivíduo alegre, mais do que triste, o levou a exortar o Corinthians para reafirmar seu amor por ele. Em sua única outra aparência Novo Testamento, kuroōreafirmam ) fala de ratificar formalmente uma aliança ( Gl 3:15 ). O Corinthians tinha oficialmente e publicamente disciplinado o ofensor ( v. 6 ). Agora eles precisavam para concluir o assunto, publicamente e amorosamente restaurando-o à comunhão. Ao fazer isso eles iria mostrar sua coletiva, bem como afeto individual para ele.

    Ágape ( amor ) é o amor de escolha, de vontade, de humilde serviço aos outros. É o amor não de sentimentos sentimental, mas de ação (cf. 13 4:46-13:7'>1 Cor. 13 4:7 ). O amor é essencial para a vida da igreja. Na noite antes da Sua morte, Jesus disse: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Com isso todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros "( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ). Paulo ordenou aos Efésios: "Sede imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou e se entregou por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado "( Ef 5:1-2. ). 

    Na sua essência, a falta de perdão é uma falta de amor. Perdão, por outro lado, cumpre a lei real do amor (cf. Jc 2:8 ). Paulo ansiosamente perdoou a pessoa que o tinha ofendido porque Cristo, na presença de quem ele sempre viveu, havia completamente perdoado.

    O perdão é crucial para manter a unidade na comunhão da igreja. Sem ele discórdia, desarmonia, rancor e vingança pode destruir a unidade.

    Para impedir Satanás

    de modo que nenhuma vantagem poderia ser tomado de nós por Satanás, pois não somos ignorantes de seus regimes. ( 02:11 )

    O objetivo de Satanás para a igreja é o oposto de Deus. Deus quer um humilde, misericordioso, alegre, amoroso, comunhão obediente; Satanás quer um, onde o pecado reina suprema. Se o pecado é confrontado, Satanás quer que seja feito isso de uma maneira dura, sem graça, sem piedade. Ambos não conseguir lidar com o pecado e não para perdoar os pecadores arrependidos podem destruir uma igreja. Paulo enfatizou que o Corinthians deve perdoar e restaurar o indivíduo arrependido de modo que nenhuma vantagem poderia ser tomado de -los por Satanás. Um espírito que não perdoa joga para a direita em mãos do diabo e lhe dá a alavancagem que ele precisa para dividir uma igreja distante.

    Os crentes não se atrevem a ser ignorante de Satanás esquemas , mas deve "permanecer firmes contra as ciladas do diabo" ( Ef 6:11 ) e "não dar o diabo uma oportunidade" ( Ef 4:27 ). Duas maneiras de importância vital de fazer que estão lidando com o pecado e os pecadores que perdoa.

    O perdão afeta a pessoa que perdoa ( 2Co 2:5 )

    Ora, quando cheguei a Trôade para o evangelho de Cristo e quando a porta foi aberta para me no Senhor, não tive descanso no meu espírito, não encontrando meu irmão Tito; mas levando minha despediu deles, eu fui para a Macedônia. Mas, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todos os lugares. Porque nós somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre aqueles que estão perecendo; ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida. E quem é adequada para estas coisas? Para nós não é como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus. ( 2: 12-17 )

    A chamada para o ministério é um convite a bênção incomparável e privilégio inigualável. Mas, ao mesmo tempo, é um convite para o desânimo, dificuldade, tristeza, dor e desespero. Cada pastor, não importa o quão ricamente abençoado seu ministério pode ser, sabe aqueles tempos sombrios quando ele está desanimado e abatido. Não menos um homem de Deus do que Charles Spurgeon escreveu,
    Crises de depressão venha a maioria de nós. Normalmente alegre como podemos ser, devemos em intervalos ser derrubado. A forte nem sempre são vigorosas, o sábio nem sempre pronto, o nem sempre valente corajoso, eo alegre nem sempre feliz. Pode haver aqui e ali homens de ferro, a quem vestir e de trabalho lágrima nenhum prejuízo perceptível, mas com certeza os trastes ferrugem mesmo estes; e como para os homens comuns, o Senhor sabe, e faz com que eles saibam que eles são, mas poeira.
    ("Desmaio do ministro se encaixa", em Lições aos meus alunos: Primeira Série [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1980], 167)

    Alguns pastores tornaram-se tão desanimado que deixar o ministério, como a seguinte carta revela:
    Meu querido Jim: Eu sou completamente. Ontem eu entreguei a minha demissão, para entrar em vigor ao mesmo tempo, e esta manhã eu comecei a trabalhar para o ________ Companhia Land. Eu não voltará para o pastorado. Eu acho que eu posso ver em seu coração enquanto você lê estas palavras e eis que não um pouco de decepção, se não desgosto. Eu não culpo você em tudo, eu sou um pouco enojado comigo mesmo. Você se lembra dos dias de seminário, quando falamos do futuro e pintou retratos do que estávamos a fazer para o reino de Deus? Vimos a necessidade sem limites para um serviço cristão altruísta, e desejava estar entre os homens fazendo a nossa parte para a redenção do mundo. Nunca vou esquecer essa última palestra sobre a noite antes de nossa formatura. Você estava para ir para o campo estrangeiro e eu para o Primeiro Church, de ________. Tivemos sonhos bravos de utilidade, e você percebeu-los. Quando olho para trás em toda 25 anos eu posso ver algumas vidas que eu ajudei, e algumas coisas que eu tenham sido autorizados a fazer isso são vale a pena; mas, sentado aqui hoje, estou mais do que a metade convencido de que Deus nunca me destina-se a ser um ministro. Se ele fez, eu não sou suficientemente grande e corajoso o suficiente para pagar o preço. Mesmo que leva você para me escrever para baixo como um covarde, eu vou lhe dizer por que eu sair ...
     
    Nestes anos, tenho encontrado não poucos sinceros altruísta, cristãos consagrados. Eu não acredito que eu sou especialmente mórbido ou injusto na minha estimativa. Até onde eu sei o meu coração, eu não sou amargo. Mas, através de todos esses anos uma convicção vem crescendo dentro de mim que o membro da Igreja se preocupa muito pouco sobre o reino de Deus e seu avanço, ou o bem-estar de seus semelhantes. Ele é um cristão, a fim de que ele pode salvar a sua alma do inferno, e por nenhuma outra razão. Ele faz tão pouco quanto ele pode, vive como indiferentemente como ele se atreve. Se ele pensou que poderia ganhar o céu, sem sequer levantar o dedo para os outros, ele iria aproveitar a chance. Eu nunca soube mais do que uma pequena minoria de qualquer igreja que eu tenho servido para ser realmente interessado e desinteressAdãoente dedicado à obra de Deus. Levou todo o meu tempo de puxar e empurrar e exortar e persuadir os membros relutantes da minha igreja para realizar um pouco de tudo para seus semelhantes. Eles levaram um convênio de ser fiel no atendimento aos serviços da igreja, e não um em cada dez já pensou em ir a reunião de oração. Uma grande porcentagem raramente frequentava a igreja pela manhã, e um pequeno número lamentavelmente, à noite. Ele parecia não significa nada para eles que eles se tinham dedicado ao serviço de Cristo.
     
    Estou cansado; cansado de ser o único na igreja, de quem se espera sacrifício real; cansado de esforço e puxando para obter povo cristão a viver como cristãos; Cansado do trabalho de planejamento para o meu povo e, em seguida, ser compelido a fazê-lo sozinho ou vê-lo deixado de lado; esquivando-se cansado de meus credores quando eu não precisaria se eu tinha o que me é devido; cansado da visão affrighting de velhice sem um tostão. Eu não estou deixando Cristo. Eu amo ele. Eu ainda deve tentar servi-Lo.
     
    Julga-me com indulgência, velho amigo. Eu não posso suportar perder sua amizade.
     
    Seu como antigamente, William.
    (Citado em AT Robertson, A Glória do Ministério [New York: Revell, 1911], 24-27)

    Como William, o apóstolo Paulo não era estranho ao desânimo. Mas ao contrário de William, Paulo perseverou em seu ministério até o final de sua vida ( 2Tm 4:7 ). Era a igreja de Corinto acima de todos os outros que causaram Paulo profunda, desanimador desapontamento. Eles haviam quebrado o seu coração por sua imaturidade, superficialidade, o pecado, a indiferença, desinteresse em direção a ele, e mesmo rebelião aberta contra a sua autoridade apostólica. Carta inspirada primeiro de Paulo aos Coríntios é uma triste ladainha do pecado, o egoísmo, a desordem, o mundanismo, e apenas sobre qualquer outro tipo de desastre espiritual. O Corinthians, arrastando para dentro da igreja seus antigos padrões pecaminosos, toleraram a forma mais grosseira de perversão sexual, um homem cometer incesto com a mulher de seu pai ( 1 Cor. 5: 1-8 ). Eles lutaram entre si, e arrastou o outro para dentro do campo ( I Coríntios 6:1-8. ). Eles estavam confusos sobre o casamento e singeleza ( 1 Cor. 7 ). Eles abusaram da sua liberdade em Cristo e eram arrogantes sobre ele ( 1Co 8:1 ). Então torcida teve a sua compreensão dos dons espirituais tornam-se que, quando alguém em sua montagem amaldiçoou Jesus Cristo em uma língua desconhecida, eles pensaram que era a obra do Espírito Santo ( 1Co 12:3 ). Intenso amor do Apóstolo para lhes deu o Corinthians potencial para magoá-lo profundamente e eles fizeram ( 2 Cor. 0:15 ). Sua última visita a Corinto tinha sido intensamente doloroso ( 2: 1 ), e Paulo de dor, angústia e desânimo são evidentes nesta passagem. Somando-se a isso foi o fato de que as coisas também não iam bem em Éfeso, onde tinha recentemente ministrou, e de onde ele escreveu I Coríntios. Sua pregação tinha desencadeou uma revolta que poderia ter lhe custou a vida ( Atos 19:23-41 ). Ele também tinha, como foi observado no capítulo 1 deste volume, submetido a um julgamento severo lá, a fim de que ele estava "sobrecarregado em excesso, além de [sua] força, de modo que [ele] até da vida desesperamos; na verdade, [ele] tivemos a sentença de morte dentro de [si] "( 2 Cor. 1: 8-9 ). Não surpreendentemente, à luz de tudo Paulo estava passando, há um elemento de emoção e tristeza em II Coríntios.

    O presente texto pode ser dividido em duas seções: o desânimo de Paulo sobre o Corinthians e seu encorajamento por causa de Cristo.

    O desânimo de Paulo

    Ora, quando cheguei a Trôade para o evangelho de Cristo e quando a porta foi aberta para me no Senhor, não tive descanso no meu espírito, não encontrando meu irmão Tito; mas levando minha despediu deles, eu fui para a Macedônia. ( 2: 12-13 )

    Depois de deixar Éfeso, Paulo chegou a Trôade. Trôade era um porto marítimo no Mar Egeu, no oeste da Ásia Menor, localizada na província de Mísia, perto da foz do Dardanelos. Era cerca de dez quilômetros da famosa cidade de Troy, para o qual foi nomeado. Trôade foi fundada em 300 AC , e do imperador Augustus havia concedido a ele o status cobiçado de uma colônia romana.

    O motim em Éfeso ( Atos 19:23-41 ), provocada pela pregação destemida de Paulo do evangelho, pode ter solicitado partida do apóstolo para Trôade. Mas, mais importante, Paulo esperava encontrar Tito lá.Paulo tinha enviado a Corinto para descobrir como a igreja ali tinha respondido a um Corinthians e, especialmente, para a "letra grave" (ver 2 Cor. 2: 3-4 ). Esperando ansiosamente o relatório de Tito, Paulo temia o pior, e seu coração estava pesado com preocupação. O apóstolo sabia que Tito iria passar por Trôade em seu caminho de volta a Éfeso de Corinto. Não é possível esperar mais, Paulo fui lá na esperança de encontrá-lo e obter o seu relatório mais cedo.

    Paulo havia passado por Trôade antes, em sua segunda viagem missionária ( Atos 16:8-11 ). Nessa visita, no entanto, o apóstolo aparentemente não encontrou uma igreja. Quando Paulo visitou Trôade no caminho de volta da Macedônia e Corinto, havia uma igreja lá ( Atos 20:6-12 ). Portanto, é provável que ele fundou a igreja em Trôade nesta visita. Enquanto espera por Tito, Paulo, como ele fez sempre que tinha a oportunidade, pregou o evangelho de Cristo. Sua missão em ir para Trôade incluído evangelização, não apenas atender Tito.

    A declaração de Paulo que estava uma porta aberta para ele no Senhor confirma, ainda, que o apóstolo pregou em Trôade enquanto espera por Tito. Como ele poderia ter sabido que o Senhor tinhaaberto uma porta lá para ele, a menos que ele tinha sido dada a oportunidade de pregar e teve respostas positivas? O apóstolo comumente usado essa frase para descrever oportunidades de ministério. Em I Coríntios 16:8-9 , Paulo falou de uma porta aberta em Éfeso: "Mas eu permanecerei em Éfeso até ao Pentecostes; para uma grande porta para o serviço eficaz se me abriu, e há muitos adversários. "Voltando à sua igreja local em Antioquia depois da primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé" começaram a relatar todas as coisas que Deus tinha feito com eles e como Ele tinha aberto a porta da fé aos gentios "( At 14:27 ). Paulo exortou os colossenses a Oração ", ao mesmo tempo também para nós, que Deus vai nos abrir uma porta para a palavra, para que possamos falar diante do mistério de Cristo" (Cl 4:3). Mas Paulo não desistiu. Ele foi "atingida em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados "( 4: 8 ). Ele estava desanimado, mas não derrotado, e ele ainda manteve a esperança de um bom relatório, quando conheceu Tito. Até então, ele estava lidando com temores graves. Socorro veio quando ele se concentrou em seu Senhor.

    Incentivo de Paulo

    Mas, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todos os lugares. Porque nós somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre aqueles que estão perecendo; ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida. E quem é adequada para estas coisas? Para nós não é como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus. ( 2: 14-17 )

    O versículo 14 marcas de uma mudança abrupta na atitude de Paulo e ele lança em obrigado ... a Deus, a razão pela qual não é facilmente perceptível no texto. É verdade que ele finalmente conheceu Tito na Macedónia ( 7: 5-7 ) e recebeu um relatório encorajador geral sobre a situação em Corinto. Esse relatório certamente trouxe Paulo algum alívio muito necessário. No entanto, não foi o fator chave na alegria e encorajamento de Paulo, ou ele teria mencionado nesta passagem. Em vez disso, ele adiou mencioná-lo até o capítulo 7. E Paulo sabia que ainda havia uma minoria recalcitrante na igreja de Corinto que era hostil a ele. Os falsos apóstolos ainda estavam lá, como era a influência nefasta da cidade wretchedly pecaminosa de Corinto. O apóstolo também foi sábio o suficiente para saber que, depois de ter provado inconstante uma vez, o Corinthians poderia girar sobre ele novamente. Em qualquer caso, Paulo, obviamente, não considerar todos os problemas em Corinto para ser resolvido, ou então ele não seria posteriormente ter escrito o longa epístola de 2 Coríntios.

    Mas Paulo não olhar para sua situação para o conforto, alegria e encorajamento, mas para o "Pai das misericórdias e Deus de toda consolação" ( 1: 3 ). A cura para o seu desânimo era um coração agradecido.Paulo tomou o seu foco fora de suas dificuldades e colocá-lo em seu Deus.

    O apóstolo usado como um pano de fundo para os versículos 14:17 em um evento importante no mundo romano, o triunfo. William Barclay descreve:

    Na mente [de Paulo] é a imagem de um Triunfo romano e de Cristo como um conquistador universal. A maior honra que pode ser dado a um general romano vitorioso foi um triunfo. Para alcançá-lo, ele deve satisfazer certas condições. Ele deve ter sido o real comandante-em-chefe no campo. A campanha deve ter sido completamente terminado, a região pacificada e as tropas vitoriosas trouxe para casa.Cinco mil do inimigo, pelo menos, deve ter caído em um noivado. A extensão do território positivo deve ter sido adquirida, e não apenas um desastre recuperados ou um ataque repelido. E a vitória deve ter sido conquistado um inimigo estrangeiro e não em uma guerra civil.
    Em umO Triunfo a procissão do general vitorioso marcharam pelas ruas de Roma para o Capitólio, em ordem a seguir. Primeiro vieram os funcionários do Estado e do Senado. Depois vieram os trompetistas. Em seguida, foram realizados os despojos retirados da terra conquistada. Por exemplo, quando Tito conquistou Jerusalém, o candelabro de sete braços, a mesa de ouro da pães da proposição e as trombetas de ouro foram levadas pelas ruas de Roma. Depois vieram imagens da terra conquistada e modelos de cidadelas e navios conquistados. Seguiu-se o touro branco para o sacrifício que seria feito.Depois, há os príncipes caminhou em cativeiro, líderes e generais em cadeias, logo para ser arremessado na prisão e com toda a probabilidade, quase imediatamente a ser executado. Depois vieram os lictors tendo suas varas, seguidos pelos músicos com suas harpas; em seguida, os sacerdotes balançando seus incensários com o incenso com cheiro doce queima neles. Depois disso veio o próprio general. Ele estava em uma carruagem puxada por quatro cavalos. Ele estava vestido com uma túnica roxa bordada com folhas de palmeiras douradas, e sobre ele um toga púrpura marcado com estrelas douradas. Em sua mão ele segurava um cetro de marfim com a águia romana em sua parte superior, e sobre a sua cabeça uma escrava ficou com a coroa de Júpiter. Depois dele, montou sua família; e, finalmente, chegou o exército usando todas as suas decorações e gritando Io triumphe! seu grito de triunfo. À medida que o cortejo se movia pelas ruas, todos decorados e enfeitados, em meio a multidão aplaudindo, ele fez um dia tremendo que pode acontecer apenas uma vez na vida.

    Essa é a imagem que está na mente de Paulo. Ele vê Cristo marchando em triunfo por todo o mundo, e se nesse trem conquistador. É um triunfo que, Paulo é certo, nada pode parar. ( as cartas aos Coríntios,rev ed.... [Louisville: Westminster, 1975], 183-84 em itálico no original)

    Essa imagem alegre está em nítido contraste com o desânimo Paulo expressa em versos 12 e 13 . Ele figurativamente foi do poço do desespero para a alegria de marchar em um desfile triunfal.

    Em versículos 14:17 , Paulo enumera cinco privilégios em que ele estava espiritualmente triunfante: o privilégio de ser liderada por um Deus soberano, o privilégio de vitória prometida em Cristo, o privilégio de influência para Cristo, o privilégio de agradar a Deus em Cristo, e o privilégio de poder em Cristo.

    Paulo estava grato pelo privilégio de ser liderada por um Deus Soberano

    Mas, graças a Deus, que sempre nos conduz ( 02:14 a)

    Reconhecendo líder soberana do Senhor é fundamental para (ou de qualquer crente) alegria de um pastor, e é a força undergirding de seu ministério. Confiante esperança de Paulo era que Deus ... sempre leva os crentes, por meio de todas as circunstâncias da vida. Não importa o que os ensaios ou perseguições que ele sofreu em Corinto, Éfeso, ou em qualquer outro lugar ele ministrou, Paulo se alegrou de que Deus estava no controle.

    O apóstolo nunca perdeu seu senso de admiração pelo privilégio de pertencer às fileiras do Senhor soberano, de marcha atrás do Comandante-em-Chefe em suO Triunfo. Para Timoteo, ele escreveu,

    Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me no serviço, mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. No entanto, me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. No entanto, por esta razão eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. ( 1 Tim. 1: 12-16 )

    Contemplando o maravilhoso privilégio de ser guiado por Deus, em vez de se preocupar com suas circunstâncias contribuíram para transformar o desânimo de Paulo em alegria.

    Paulo estava grato pelo privilégio de vitória prometida em Cristo

    triunfar em Cristo, ( 2:14 b)

    De acordo com as imagens dO Triunfo romano, Paulo proclamou que Deus leva os crentes em triunfo em Cristo. Eles seguem o Comandante tudo conquista na parada da vitória, compartilhando com o triunfo de Sua vitória decisiva sobre o pecado, a morte eo inferno. Em Mt 16:18 Jesus falou de Sua vitória final sobre Satanás e as forças do inferno: "Eu edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela "Seus seguidores compartilhar em sua vitória, como Paulo declarou em. Rm 16:20 : "O Deus da paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés" O escritor de Hebreus também falou sobre a vitória. "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" ( He 2:14. ) . Em 1Jo 3:8 ). Como Paulo escreveu aos Romanos: "Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou" ( Rm 8:37 ). Os crentes não são apenas coconquerors com Cristo, mas também "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" ( Rm 8:17. ; cf. Gl 3:29. ; Ef 3:6. , 28-30 ).

    Embora eles podem sofrer reveses e desânimo, triunfo final dos crentes é certa. Eles farão uma marcha vitoriosa em Triunfo do Senhor Jesus Cristo naquele dia glorioso quando o coro celestial clama: "O reino do mundo se tornou o reino de nosso Senhor e do seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre "( Ap 11:15 ). Os crentes para sempre reinar com Ele ( 2Tm 2:12. ; 1 Pedro 1: 3-5 ).

    Paulo estava agradecido por o privilégio de ter influência para o Cristo

    e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todos os lugares. ( 02:14 c)

    doce aroma dO Triunfo surgiu a partir dos incensários cheio de incenso realizadas pelos sacerdotes no desfile e das guirlandas de flores que foram jogados nas ruas. A fragrância fala de influência; O ponto de Paulo é que Deus, na maravilhosa graça condescendente e misericórdia, se manifesta através de crentes o doce aroma do conhecimento de Cristo em todos os lugares. Ele usa pregadores humanos para desprender o aroma doce do evangelho, para influenciar as pessoas com a economia de conhecimento de Cristo. Aos Romanos Paulo escreveu: "Como, então, será que eles invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador? Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas '"(! Rom. 10: 14-15 ).

    Não é que os crentes merecer tal um alto privilégio de ser influências para o evangelho eterno. Paulo estava bem ciente de sua indignidade para tal serviço a Deus. Em 1Co 15:9 ). Como observado anteriormente, ele expressou a sua admiração Timoteo que Cristo escolheu para si, um perseguidor da Igreja, para pregar o evangelho:

    Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me no serviço, mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. No entanto, me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. No entanto, por esta razão eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. ( 1 Tim. 1: 12-16 )

    Nenhum pregador deve tomar de ânimo leve o seu inestimável privilégio de proclamar a economia de conhecimento do Senhor Jesus Cristo. Seja ou não pregadores são bem sucedidos, alcançar popularidade, ou realizar suas ambições é imaterial. A satisfação de ter uma influência eterna por Jesus Cristo deve ser suficiente. A questão não é resultados, mas privilégio. O pregador desanimado está desanimado porque ele concentra-se em circunstâncias; o pregador alegre é alegre porque ele enfoca o valor eterno de seu serviço a Deus. O pregador desanimado considera suas dificuldades; o pregador alegre considera seu privilégio.

    Paulo estava grato pelo privilégio de agradar a Deus em Cristo

    Porque nós somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre aqueles que estão perecendo; ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida. ( 2: 15-16 a)

    NO Triunfo, o imperador sentado em seu grande trono no capitólio cheirou o aroma perfumado de incenso, quando se chegou a ele no final do desfile. Paulo compara o ministério do pregador para um perfume de Cristo a Deus. Embora um pregador proclama o evangelho para os homens, é, na realidade, Deus, que é o seu público. Seu ministério evangélico fiel faz com que o aroma doce do conhecimento de Cristo para ser manifesto para as pessoas, mas a fragrância desse ministério evangélico ascende ao trono de Deus.

    Agradando a Deus era a paixão de consumir o coração de Paulo. Mais tarde, em sua epístola, ele escreveu: "Por isso, também temos como nossa ambição, seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele" (5: 9 ). Em Gl 1:10 ele perguntou incisivamente: "Porque agora sou eu que procuram o favor dos homens ou o de Deus? Ou sou eu procuro agradar aos homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo ". Ele advertiu os efésios para tentar" para aprender o que é agradável ao Senhor "( Ef 5:10 ) e os colossenses a "caminhada de um modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos "( Cl 1:10 ). Paulo declarou aos Tessalonicenses: "Assim como fomos aprovados por Deus para ser confiada com o evangelho, assim falamos, não para agradar aos homens, mas Deus, que prova o nosso coração" ( 1Ts 2:4 :

    Para isso está na Escritura: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de escolha, uma pedra preciosa de esquina, e aquele que nele crê não será desapontado." Esse valor precioso, então, é para vós que credes;mas para aqueles que não crêem, "A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra muito canto", e, "A pedra de tropeço e rocha de escândalo"; porque tropeçam porque são desobedientes à palavra, e, para o castigo que também foram destinados.

    Ele agrada a Deus para expressar a Sua misericórdia quando Ele redime os pecadores arrependidos. E embora Ele não tem prazer na morte e condenação daqueles que rejeitam o evangelho ( Ez 18:23. , Ez 18:32 ; Ez 33:111Tm 2:41Tm 2:4 ).

    Paulo estava grato pelo privilégio do Poder em Cristo

    E quem é adequada para estas coisas? Para nós não é como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus. ( 02:16 b-17)

    Ninguém é adequada com a sua capacidade humana de prestar serviço adequado a Deus todo-poderoso. Os recursos humanos são insuficientes para influenciar as pessoas para a eternidade. Paulo reconheceu repetidamente a sua inadequação para realizar ministério divino. Em 3: 5 , ele declarou: "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus." Porque ele tinha aprendido o segredo do poder espiritual, o apóstolo poderia escrever ", conseqüentemente eu sou prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte "( 0:10 ), porque, "Pela graça de Deus sou o que sou" ( 1Co 15:10 ). Aos Colossenses ele escreveu: "Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" ( Cl 1:29 ). Paulo era totalmente dependente do poder de Deus e da graça de habilitação (cf.Ef. 1: 18-20 ; Ef 3:7 ; Fp 2:13. ).

    Os muitos falsos mestres que não têm o verdadeiro poder espiritual e operam em seu próprio resort inadequação para falsificadores da Palavra de Deus. Tráfico é do verbo kapēleuō; que é derivado do substantivo . Kapelos A Kapelos era um vendedor ambulante, um vigarista ou rua vendedor ambulante que habilmente enganou compradores incautos em comprar uma imitação barata da coisa real. Paulo tinha em mente especialmente os falsos apóstolos em Corinto, que vendia uma mistura corrupto da verdade divina e legalismo judaico para o Corinthians.

    Mas, ao contrário desses vigaristas espirituais, Paulo, em sinceridade, falou em o poder de Cristo, diante de Deus. Desde que ele reconheceu sua própria inadequação e dependia totalmente o poder de Deus para energizar o seu ministério, o apóstolo não teve necessidade de recorrer a corrompendo a Palavra de influenciar as pessoas. Paulo "não ... pregar o evangelho ... na esperteza de expressão" ( 1Co 1:17 ), mas no poder de Cristo. Eilikrineia ( sinceridade ) vem de Eile ("sol") e Krino (" para julgar "). Retrata algo realizada até a luz do sol para a inspeção. Pura vida de Paulo e mensagem adulterada iria enfrentar o escrutínio mais próximo. Qualquer homem pode proclamar um falso evangelho talhou-down, mas aqueles que pregam o verdadeiro evangelho pode fazê-lo apenas por meio do poder divino.

    Paulo encontrou o seu caminho para fora da escuridão do desânimo, focando seus privilégios em vez de seus problemas. A contemplação desses privilégios-de ser associado com o Rei dos Reis em Seu triunfo, de influenciar pessoas para a eternidade, de agradar a Deus, e de ter seu poder undergirding seu ministério-curou seu coração quebrado e restaurado a sua alegria.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17

    II Coríntios 2

    Rogando pelo perdão de um pecador — 2Co 2:5-11

    Mais uma vez nos encontramos com uma passagem que é um eco de problemas e desditas. Quando Paulo visitou Corinto houve um líder da oposição. A breve e desventurada visita fora envenenada pela atividade de um homem. Este evidentemente insultou pessoalmente a Paulo e este insistiu em que o homem devia ser submetido à disciplina. A maioria dos coríntios tinham visto que a conduta desse homem não só tinha ferido a Paulo, mas também tinha injuriado a honra e o bom nome de toda a Igreja de Corinto. Exerceu-se a disciplina, mas havia alguns que sentiam que não tinha sido o suficientemente severa e desejavam tomar medidas ainda mais rígidas e impor um castigo ainda maior.
    Nesse momento surge a grandiosidade suprema de Paulo. Diz que se havia feito o suficiente; através do exercício da disciplina os coríntios tinham demonstrado sua obediência. O homem é nesse momento um penitente e exercer mais disciplina seria fazer mais mal que bem porque poderia levar o homem ao desespero, e fazê-lo não seria servir a Cristo e à Igreja, mas sim oferecer uma oportunidade a Satanás para exercer seu poder tentador e dominar o homem. Se Paulo tivesse agido por motivos meramente humanos teria se deleitado com o duro destino de seu anterior inimigo. Teria sido humano regozijar-se com um castigo sobre outrem. Em nenhum outro lugar a majestade do caráter de Paulo surge melhor que nesta ocasião, quando a benignidade de seu coração pede misericórdia para o homem que era seu inimigo. Paulo aqui é um exemplo supremo da conduta cristã quando fomos injuriados ou insultados.

  • Paulo não tomou o assunto como afronta pessoal absolutamente. Não importava o dano realizado a seus próprios sentimentos. Estava ansioso pela boa disciplina e a paz da Igreja. Algumas pessoas tomam tudo como algo pessoal. As críticas, ainda que bem intencionadas e dadas de boa maneira, são tomadas como insultos pessoais. Os tais fazem muito mais que qualquer outra classe de pessoas para perturbar a paz de uma irmandade. Seria bom recordar que as críticas e os conselhos geralmente não têm o propósito de nos machucar mas sim de nos ajudar; não que deixemos de servir, mas sim possamos ser melhores servidores da comunidade ou da Igreja.
  • O motivo que tinha Paulo para exercer a disciplina era corrigir e não vingar-se. Não tinha por finalidade golpear e fazer o homem cair, mas sim ajudá-lo a levantar-se. Seu fim era julgar, não pelas normas da justiça abstrata, mas pelo amor cristão. Sua finalidade não era tanto castigar o pecador como transformá-lo. O fato é que muitas vezes os pecados são boas qualidades mal exercidas. O homem que pode planejar com êxito um roubo, tem ao menos iniciativa e poder para organizar. O orgulho é depois de tudo uma sorte de intensificação da independência do espírito. A avareza é a frugalidade levada ao cúmulo. É um fato registrado que homens que eram muito hábeis em abrir caixas fortes e outros similares foram utilizados para bons propósitos pelos comandos durante a guerra. A finalidade que Paulo perseguia com a disciplina não era a de erradicar as qualidades que um homem tivesse, mas sim orientá— las, sujeitá-las e as canalizá-las para propósitos mais elevados. O dever cristão não é fazer inofensivo o pecador demolindo-o até a submissão, mas sim convertê-lo em santo inspirando nele a bondade.
  • Paulo insistia em que o castigo nunca devia levar o homem ao desespero nem descoroçoá-lo. O trato equivocado muitas vezes deu o último empurrão a alguém em jogá-lo nos braços de Satanás. A severidade exagerada pode afastá-lo da Igreja e de sua comunidade, enquanto que uma reprimenda benévola pode atraí-lo para ela.
  • Maria Lamb, que atravessava períodos terríveis de loucura, era maltratada por sua mãe. Estava acostumada a suspirar: "Por que é que parece que nunca posso fazer nada que agrade a minha mãe?"
    Lutero apenas podia suportar rezar o Pai Nosso devido ao fato de que seu pai tinha sido tão severo que a palavra pai evocava nele uma figura aterradora. Estava acostumado a dizer: "Prescinde da vara e mima o menino — sim; mas ao lado da vara tenha uma maçã para lhe dar quando se comportou bem."

    Seu fim deveria ser o de produzir, não o desespero que abandona a luta pelo bem, mas sim a nova perspectiva que inspira uma luta maior e de mais êxito. Resumindo, isto só pode acontecer quando esclarecemos muito bem que, mesmo quando estamos castigando uma pessoa, cremos nela.

    NO TRIUNFO DE CRISTO

    II Coríntios 2:12-17

    Paulo começa relatando como sua ansiedade por conhecer o que estava acontecendo em Corinto o inquietou ao ponto que não pôde esperar em Troas, embora ali havia um campo frutífero, e o levou a sair ao encontro de Tito que ainda não tinha chegado. E logo ouvimos seu grito de triunfo a Deus que finalmente tinha feito tudo terminar bem.
    Os versículos 14:16 são difíceis de entender em si mesmos, mas quando os consideramos contra o pano de fundo que existia no pensamento de Paulo se convertem numa figura vívida. Paulo fala de ser conduzido no corte o triunfal de Cristo; e logo continua dizendo que é o doce aroma de Cristo para os homens, um perfume que para alguns é o da morte e que para outros é o da vida.
    Na mente de Paulo está a imagem de um triunfo romano e de Cristo como um conquistador universal. A honra mais alta que se podia dar a um general romano vitorioso era um triunfo. Antes de ganhá-lo tinha que satisfazer certas condições. Tinha que ter sido o comandante em chefe real no campo de batalha. A campanha tinha que ter terminado por completo, a região pacificada e as tropas vitoriosas deviam ter retornado ao lar. Ao menos cinco mil inimigos teriam que ter morrido num confronto. Devia-se haver ganho uma extensão positiva de território, e não valia simplesmente ter evitado um desastre ou rechaçado um ataque. E a vitória teria que ter sido sobre um inimigo estrangeiro e não tratar-se de uma guerra civil.

    Num triunfo a procissão do general vitorioso ia através das ruas de Roma em direção do Capitólio na seguinte ordem. Primeiro, iam os funcionários do Estado e o senado. Logo os trompetistas. Depois se levava o despojo obtido na terra conquistada. Por exemplo, quando Tito conquistou Jerusalém se levou através das ruas de Roma o candelabro de sete braços, a mesa de ouro de pães asmos e as trombetas de ouro. Logo seguiam quadros da terra conquistada e modelos das cidadelas e parcos. Seguia o touro branco que seria sacrificado.
    Logo partiam os desventurados cativos, os príncipes inimigos, os líderes e generais encadeados, que em pouco tempo seriam jogados nas prisões e provavelmente executados imediatamente. Atrás iam os lictores levando suas varas e os músicos com suas liras. Mais atrás iam os sacerdotes balançando seus incensários nos quais se queimava o doce perfume.
    Logo ia o general em pessoa, de pé num carro puxado por quatro cavalos. Estava vestido com uma túnica púrpura bordada com palmas de ouro, e sobre ela uma toga púrpura adornada com estrelas de ouro. Em sua mão levava um cetro de marfim com a águia romana em sua parte superior, e sobre sua cabeça um escravo sustentava a coroa do Júpiter. Atrás dele, em outra carruagem, ia sua família, e finalmente ia o exército carregando todas suas condecorações e gritando: ”o triumphe!” seu grito de vitória. A procissão caminhava através das ruas, decoradas e adornadas com grinaldas, entre a multidão que gritava e saudava. Era um dia de tremenda importância, que podia presenciar-se no melhor dos casos uma vez na vida.

    Esta é a imagem que Paulo tem em mente. Vê o Cristo vencedor partindo triunfante através do mundo, e a ele mesmo no séquito conquistador. Estava seguro de que era um triunfo que nada podia deter. Vimos como nessa procissão os sacerdotes sacudiam seus incensários cheios de perfume. Para o general e as tropas vitoriosas esse perfume seria de alegria, triunfo e vida; mas para os infelizes cativos que caminhavam um pouco mais adiante era o perfume da morte, devido ao fato de que representava sua derrota e sua próxima execução. De modo que Paulo crê que ele e os outros apóstolos estão pregando o evangelho de um Cristo triunfante. Para todos os que o aceitem, é o perfume da vida, como o era para os que tinham triunfado; para aqueles que o rechacem, é o perfume da morte, como o era para os vencidos. De uma coisa estava seguro Paulo — que o mundo inteiro não podia derrotar a Cristo. Não vivia num medo pessimista, mas em um otimismo glorioso que conhecia a majestade invencível de Jesus.
    E então, outra vez, nos versículos finais ouvem o eco desventurado. Havia alguns que diziam que ele não era apto para pregar a Cristo. Outros diziam coisas piores: que utilizava o evangelho como um comércio, como desculpa para encher os bolsos.

    Mais uma vez Paulo utiliza a palavra eilikrineia, pureza. Seus motivos suportarão os penetrantes raios do sol mais brilhante; sua mensagem provém de Deus; suportará o escrutínio do próprio Cristo. Paulo nunca teve medo do que os homens pudessem dizer, porque sua consciência lhe dizia que contava com a aprovação de Deus e o "Muito bem!" de Cristo.


    Dicionário

    Antes

    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Deus

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).



    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Palavra

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Presença

    substantivo feminino Fato de uma pessoa estar num lugar específico; comparecimento.
    Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
    Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
    Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
    Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
    Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
    Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.

    presença s. f. 1. Fato de estar presente. 2. Existência, estado ou comparecimento de alguém num lugar determinado. 3. Existência de uma coisa em um dado lugar. 4. Aspecto da fisionomia. 5. Modos, porte. 6. Juízo, opinião, parecer, voto.

    Sinceridade

    [..] Ela, a sinceridade, considera erro dar troco à baixa e servil lisonja, que somente seduz as almas orgulhosas, lisonja por meio da qual precisamente a falsidade se trai para com as almas elevadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24


    Sinceridade Qualidade de ser transparente e honesto, sem fingimento (Fp 6:5).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 2: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não somos como os muitos que estão corrompendo ① a Palavra (Escrita) de Deus. Mas nós, na- qualidade- de provenientes- de- dentro- de sinceridade; mas nós, na- qualidade- de provenientes- de- dentro- de Deus 1260, diante da presença de Deus, estando (nós) dentro de o Cristo, estamos falando.
    II Coríntios 2: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1505
    eilikríneia
    εἰλικρίνεια
    cortar, determinar
    (the soothsayers)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2585
    kapēleúō
    καπηλεύω
    filho mais velho de Caim
    (Enoch)
    Substantivo
    G2713
    katénanti
    κατέναντι
    procurar, buscar, pesquisar, examinar, investigar
    (and make search)
    Verbo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰλικρίνεια


    (G1505)
    eilikríneia (i-lik-ree'-ni-ah)

    1505 ειλικρινεια heilikrineia

    de 1506; TDNT - 2:397,206; n f

    1. pureza, sinceridade, ingenuidade, simplicidade

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καπηλεύω


    (G2585)
    kapēleúō (kap-ale-yoo'-o)

    2585 καπηλευω kapeleuo

    de kapelos (vendedor ambulante); TDNT - 3:603,415; v

    1. ser um varejista, mascatear
    2. ganhar dinheiro pela venda de algo
      1. conseguir ganho sórdido por meio de qualquer tipo de negócio, fazer algo para ganhos ilícitos
      2. negociar com palavra de Deus
        1. tentar conseguir ganho ilícito pelo ensino da verdade divina
      3. corromper, adulterar
        1. mascates tinham o hábito de adulterar suas mercadorias para aumentar os seus lucros

    Sinônimos ver verbete 5929


    κατέναντι


    (G2713)
    katénanti (kat-en'-an-tee)

    2713 κατεναντι katenanti

    de 2596 e 1725; adv

    oposto, defronte de

    metáf. diante de alguém, i.e., ele sendo juiz


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.