Enciclopédia de Gálatas 6:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gl 6: 16

Versão Versículo
ARA E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
ARC E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.
TB Quantos andarem por essa norma, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
BGB καὶ ὅσοι τῷ κανόνι τούτῳ στοιχήσουσιν, εἰρήνη ἐπ’ αὐτοὺς καὶ ἔλεος, καὶ ἐπὶ τὸν Ἰσραὴλ τοῦ θεοῦ.
BKJ E com todos os que andarem de acordo com esta regra, estejam sobre eles a paz e a misericórdia, e também sobre o Israel de Deus.
LTT E, a tantos quantos conforme esta régua- de- medir andarão ①, paz e misericórdia sejam sobre eles e também sobre o Israel que é propriedade- de Deus 1335.
BJ2 E a todos os que pautam sua conduta por esta norma, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.[m]
VULG Et quicumque hanc regulam secuti fuerint, pax super illos, et misericordia, et super Israël Dei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 6:16

Números 6:23 Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes:
I Crônicas 12:18 Então, entrou o Espírito em Amasai, chefe de trinta, e disse: Nós somos teus, ó Davi! E contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja contigo! E paz com quem te ajuda! Pois que teu Deus te ajuda. E Davi os recebeu e os fez capitães das tropas.
Salmos 73:1 Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
Salmos 125:4 Faze bem, ó Senhor, aos bons e aos que são retos de coração.
Isaías 45:25 Mas no Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.
Oséias 1:10 Todavia, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo.
João 1:47 Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 2:28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
Romanos 4:12 e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão.
Romanos 9:6 Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
Gálatas 1:3 graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo,
Gálatas 3:7 Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
Gálatas 3:29 E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.
Gálatas 5:16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
Gálatas 5:25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Filipenses 3:16 Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo.
Filipenses 4:7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
I Pedro 2:5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1335

Gl 6:16 "O Israel que é propriedade- de Deus":
"De acordo com a gramática grega, a repetição da preposição 'sobre' em duas frases unidas por "e" deixa claro que os objetos das preposições referem-se a entidades distintas. Assim, "o Israel de Deus" não pode ser uma referência à Igreja, assumindo que "aqueles que andarão conforme esta regra" refere-se àqueles que estão "em Cristo Jesus". Eu tomo o "Israel de Deus" como se referindo a sinceros, devotos 1sraelitas." W. Pickering, na sua tradução do NT;
- "O Israel que é propriedade- de Deus" refere-se ao subconjunto judaico constituído daqueles que "andarão conforme esta régua- de- medir", isto é, refere-se aos cristãos de etnia judaica, diferenciando-os dos demais cristãos de outras etnias. Isto é, "o Israel que é propriedade- de Deus" refere-se aos verdadeiros israelitas dos tempos de Paulo (aqueles que, além de sangue de Abraão, também eram da fé de Abraão) e que, todos eles sem exceção, deram ouvidos ao evangelho e se converteram a Cristo, deixando de ser judeus para serem 'cristãos EX- judeus'. Somente na segunda vinda de o Cristo haverá semelhante conversão em massa, de judeus Zc 12:10-13:2; Rm 11:25-26.
O judaísmo que recusou a pregação do evangelho pelos apóstolos (http://solascriptura-tt.org/Seitas/RespostaAoJudaismo-AECosta.htm), que recusa virar cristianismo (http://solascriptura-tt.org/Seitas/PodemAlgunsJudeusMessianicosSerValidos-Helio.htm), é triste paródia do verdadeiro judaísmo e somente leva ao inferno.
A instituição da assembleia (local, é claro) é sempre cuidadosamente diferenciada de Israel, em toda a Escritura. Ver http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/020QueNenhumaIgrejaEh-Helio.htm, letra (a). Ver, em 16 estudos em http://answers.libertybaptistchurch.org.au/answers/109.pdf, análise de 211 versos provando que Deus não jogou fora (definitivamente) Seu povo de Israel, nem mesmo em benefício de (e substituindo-o por) a instituição da assembleia (local, é claro).
"Comparando, então, o que é dito na Escritura concernente a Israel [pelo menos nesses 211 versos] e concernente à assembleia, então [um cuidadoso estudioso da Bíblia] encontra que em origem, chamado, promessa, adoração, princípios de conduta, e destino futuro - tudo está em contraste [entre Igreja e Israel]." C.I. Scofield, in Rightly Dividing the Word of Truth.
Na Escritura (ver aqueles 211 versos), a instituição da assembleia (local, é claro) nunca, nem exatamente uma vez, é (explícita, clara e indiscutivelmente) chamada de Israel; ao contrário, muitas vezes é (explícita, clara e indiscutivelmente) diferenciada dela, contrastada contra ela. Por isso, e usando a regra de interpretação que reconhece que devemos usar as passagens claras e explícitas da Escritura para explicar as não tão claras e explícitas, só podemos e devemos chegar ao entendimento acima.
Mais detalhes em http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/UsoTermoIsraelNoNT.IsraelDeDeus.Gal6.16-AGFruchtenbaum.htm e http://www.middletownbiblechurch.org/reformed/israelaf.htm.


 ①

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

gl 6:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
C. EXEMPLOS PRÁTICOS DE AMOR, 6:1-10

1. Restaurando os Caídos (6:1-5)

Paulo exorta os irmãos espirituais a restaurarem todo aquele que for vencido pelo pecado. Os irmãos devem empreender esta ação em espírito de mansidão, porque eles também estão sujeitos às tentações. Este compartilhamento de cargas cumpre a lei do amor de Cristo. Todo indivíduo deve procurar ter uma avaliação verdadeira sobre si mesmo, tendo passado no teste das exigências de Deus. Esta, e não as falhas dos outros, é a única base apropriada de alegria. Cada um é responsável por sua vida.

a) Restauração em espírito de humildade (6.1). A prova mais clara de que as pessoas vivem pelo Espírito é a presença de amor (agape), que se manifesta ativamente na comu-nidade cujos membros se importam uns com os outros. Uma expressão prática dessa realidade é a restauração daqueles que caíram. Paulo escreve: Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa (1). Não se trata de descobrir pecados na vida das pessoas; significa: se alguém é pego em pecado sem saber que estava em pecado. Deus não quer que haja essa situação; e não há necessidade dessa correção, se o crente se vale dos recursos que Paulo acabara de descrever." Contudo, se ocorre a derrocada" espiritual, os que são espirituais (os que vivem pelo Espírito; cf. 1 Co 3,1) têm uma responsabilidade decisiva. Eles devem encaminhar o tal, ajudando-o em amor a corrigir o erro." O tempo presente indica que esta correção é um processo e não um ato momentâneo. Nem sempre pode ser realizada, mas o crente tem de tentar. É uma res-ponsabilidade delicada e difícil, a qual só pode ser cumprida com espírito de mansi-dão. Não há outra ocasião que esta atitude, que é combinação de força e suavidade, seja mais necessária que aqui; é o único espírito no qual a correção é possível. O objetivo é uma recuperação saudável. "A correção pode ser feita de modo a desencorajar completamente o indivíduo, levando-o à depressão e desespero; ou pode ser feita de modo a levantar o indi-víduo com a determinação de torná-lo melhor e com a esperança de sair-se bem."

Ao mesmo tempo, o homem espiritual tem em si motivo suficiente para ser manso: Olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Não significa só "pen-sar", mas "prestar atenção" ou até "tomar nota" (cf. Rm 16:17). Paulo se dirige intencio-nalmente à consciência individual, ti mesmo.'" Qualquer crente pode estar na condição de tentado ou sob prova.'" O verbo grego peiradzo (tentado) é usado pelo menos de dois modos diferentes no Novo Testamento. Descreve as condições que ocorrem inesperada-mente com o homem, sobre as quais ele tem pouco controle. Nestas circunstâncias, a promessa é de vitória (cf. 1 Co 10.13). Outras vezes, como neste caso, o homem é respon-sável por estar na situação (cf. Mt 6:13; Lc 22:40-46; 1 Co 7.5). Em tais ocasiões, o crente se entregou pelo menos parcialmente à tentação, sendo praticamente equivalente a pecar. É exatamente o ponto que Paulo quer chegar. O apóstolo não está falando sobre a possibilidade de ser tentado ou provado, mas de pecar. Ao procurar corrigir quem caiu, é atitude saudável lembrar: "Eis-me aqui pela graça de Deus".

b) Prova de obediência aos mandamentos de Cristo (6.2). Ajudar a restaurar o irmão caído é modo tangível de levar as cargas uns dos outros (2). O termo grego bare (car-gas) descreve uma carga pesada de qualquer tipo, mas aqui diz respeito especificamente a compartilhar o sofrimento e a vergonha daquele que fracassou espiritualmente. Faz parte do imperativo do amor, e obedecer este mandamento é cumprir a lei de Cristo. Paulo já dissera que o amor cumpre a lei; aqui ele acrescenta que esta é a lei de Cristo. É certo que o apóstolo se refere à lei conforme é interpretada por Cristo (ver comentários em 5.14).

Não há dúvida de que a maior prova do amor divino no mundo é quando um grupo de pessoas leva amorosamente as cargas uns dos outros, tomando parte no sofrimen-to como também no prazer (cf. Jo 13:35). Não há como falsificar este comportamento. Toda motivação meramente humana fracassa, sendo dissolvida pelos ácidos do ciúme e da desconfiança.

O verdadeiro amor deve ser recíproco; é a abertura do coração para dar e receber. Às vezes, é mais difícil receber amor que dar, sobretudo para aqueles cuja personalidade é naturalmente independente. Mas até esse tipo de temperamento tem de tornar-se ponto de disciplina espiritual. Não há outro modo de cumprir a lei de Cristo, exceto pelo compartilhamento do amor.

O sucesso de instituições e organizações como os Alcoólatras Anônimos demonstra a terapia do sofrimento compartilhado, quando quem ajuda e é ajudado acha a cura por dependência mútua. Ainda mais na comunhão cristã, o amor compartilhado mostra que é abençoadamente redentor.

  1. Atitudes que impedem a restauração (6.3). Paulo adverte contra a idéia de al-guém pensar ser alguma coisa (3). É perigosamente fácil o crente justificar-se quando vê o erro nos outros. Mas o crente que se consola ou se satisfaz comparando-se com pessoas que erraram acaba se identificando com aquele que engana-se a si mesmo. Não há indivíduo mais enganado do que quem se satisfaz consigo mesmo.

Este versículo não está ensinando que todos os homens não têm valor; que o homem não é nada, e quem pensa que é alguma coisa se engana. Não é esta a intenção de Paulo, como mostra claramente o versículo 4. Paulo está depreciando toda avaliação própria que esteja baseada em comparação com os outros, sobretudo com aqueles que caíram em pecado (cf. 2 Co 10.12).

  1. Responsabilidade pessoal (6.4,5). Prove cada um a sua própria obra (4) signi-fica: "Que cada pessoa examine 'sua própria conduta' " (NTLH), ou a obra de Deus nele. Paulo não está contrastando as obras humanas e a graça divina, mas está se referindo ao que o homem pode demonstrar em sua própria vida. Ainda é "Deus [...] o que opera em vós" (Fp 2:13). A ênfase de Paulo está no que o homem vê em si mesmo e não no que ele vê nos outros.

Tendo provado a sua obra, então o crente terá glória só em si mesmo (5). O signi-ficado de glória (kauchema) não é jactância, ostentação, mas exultação ou até grati-dão.' Quando posto à prova e aprovado, o homem é legitimamente abençoado.

Esta linha de argumentação leva Paulo à realidade da responsabilidade individual: Cada qual levará a sua própria carga (5). O apóstolo passa das obrigações sociais do cristão (2) para a responsabilidade que cada pessoa tem por sua alma. A ênfase cristã está na interação da responsabilidade social e individual, e não em uma com exclusão da outra. Na comunhão cristã, as cargas são compartilhadas uns com os outros em amor, mas há certa carga' que é peculiar ao próprio homem.

2. Fazendo o Bem para Todos (6:6-10)

Conforme Paulo foi ensinado, o crente é obrigado a compartilhar os bens com seus mestres. Os homens não devem se enganar, pensando que podem fugir das conseqüênci-as de suas escolhas. Não há como lograr Deus. O homem colhe o que semeia. Se semeou na carne, colhe corrupção; mas se semeou no Espírito, colhe vida eterna. Esta realidade motiva os que fazem o bem, pois a colheita da bondade virá, se eles não desistirem. Assim, sempre que houver oportunidade, o crente deve fazer o bem a todas as pessoas, particularmente aos membros da família da fé.

a) O sustento dos mestres (6.6). Vemos o amor cristão quando o crente se identifica atenciosamente com quem cai em pecado, e também quando compartilha mais extensa-mente na comunhão."' Este compartilhamento se manifesta na prática da relação do crente com o seu mestre: O que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui (6). O verbo grego hoinoneo (reparta) significa "com-partilhar" ou "participar" como parceiro.'" O homem de fé, tendo sido instruído no evan-gelho por seus mestres,' tinha a obrigação de compartilhar com eles todos os seus bens. A interpretação é que significa primariamente sustento material e financeiro."' Eles tinham de compartilhar as posses em troca do que haviam recebido (cf. Rm 15:27).

b) A certeza da colheita (6:7-10). No versículo 7, Paulo diz abruptamente: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer. Evidentemente, os crentes que não sustentavam ade-quadamente seus mestres (6) pensavam que tal negligência era inconseqüente e desper-cebida por Deus. Paulo lhes garante que tal ação não ludibria' Deus. Eles estão somen-te se enganando.

Deus escreveu uma lei na constituição do universo que pode ser verificada de mil maneiras: Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.' A natureza da colheita é determinada pela plantação. Já se disse que: "O homem é livre para esco-lher, mas não é livre para escolher as conseqüências do que escolhe". É fato sensato que até o perdão divino não altera totalmente esta lei. Quantas e quantas vezes o filho de Deus se aflige pela colheita contínua de oportunidades perdidas, influências nocivas, decisões egoístas ou libertinagens de outrora!

Nos versículos 6:10, vemos algumas das "Leis da Colheita da Vida". O pensamento chave é: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará, 7:

1) É vantajoso o crente investir riqueza material em empreendimentos espirituais, 6;

2) Semear na carne significa decadência e morte, 8a;

3) Semear em Deus significa vida eterna, 8b;

4) Não deixe de fazer o que é bom — é desse lado que Deus está, 9,10 (A. F. Harper).

O princípio geral, meramente enunciado, tem ilustração específica. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção (8). Embora Paulo refira-se ao mesmo contraste geral de carne e Espírito analisado no capítulo anterior (cf. 5:16-26),110 aqui ele modificou ligeiramente a ênfase pelo uso da metáfora da semeadura e colheita. Basicamente, ele está aludindo à colheita do tempo do fim conforme está relacionada com a semeadura vigente. Semear na carne significa viver pela carne, satisfazendo e cumprindo os desejos e tendências de modo não aprovado por Deus (ver comentários em 5.24). Semelhante vida só pode ocasionar a colheita final de corrupção. Além de cor-rupção, a palavra grega phthoran significa "ruína, destruição, desilusão, deterioração".111 Não haverá resultado de valor — somente perda total.

Entretanto, a certeza da colheita não se aplica somente ao mal! É igualmente verda-deira acerca do bem. O homem que semeia no Espírito é aquele que satisfaz seus desejos e tendências vivendo no Espírito. Ele ceifará a colheita gloriosa da vida eterna.

Paulo usa este princípio geral da certeza da colheita como meio de encorajamento: E não nos cansemos de fazer o bem (9). A expressão fazer o bem é tradução literal do original grego. Pelo contexto, diz respeito àqueles que restauram os caídos e ajudam a levar as cargas dos outros. De significação mais geral, é fazer o que sabemos que é certo, pouco importando o grau de dificuldade ou as exigências requeridas. No sentido mais amplo, é obedecermos a Deus e vivermos pelo Espírito. Todo aquele que assim faz não deve desanimar,' porque a seu tempo ceifaremos. A frase a seu tempo significa "no tempo próprio" (cf. Ec 3:1-8; 8.6).

Que fonte de bênçãos e encorajamento é esta promessa! A constituição do universo acha-se por trás dela. O Pai Celestial vê e sabe de tudo. Poucas coisas são mais difíceis que esperar, mas esta provação é transformada pela garantia da colheita.

Há apenas uma condição: Se não houvermos desfalecido (9). Significa desistir. Os homens fracassam, porque desistem e não porque são vencidos.

Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos (10). Confiante de que a colheita virá, o crente é motivado a mostrar sua fé fazendo o bem no tempo certo.' Há tempo de semear e tempo de colher (cf. Ec 3:2b). Esta condição por vezes é esque-cida, mas as sementes semeadas antes ou depois da estação própria não produzem colheita abundante.

O apóstolo acrescenta uma observação final de destaque: Principalmente aos domésticos da fé (10). Este pormenor indica que a preocupação primária de Paulo aqui são as necessidades físicas e não as necessidades espirituais dos homens. Os cris-tãos têm a obrigação especial de ajudar os irmãos que estiverem passando por privação física e material, sobretudo se tal condição foi ocasionada por discriminação religiosa. É bem possível que Paulo tivesse em mente as necessidades materiais dos mestres itinerantes (cf. 6.6).

SEÇÃO V

CONCLUSÃO

Gálatas 6. 11- 18

A. PALAVRAS FINAIS 6:11-17

Paulo encerra a epístola com letras grandes escritas de próprio punho Ele comen-ta que seus oponentes queriam circuncidar os gálatas somente por causa de aparência exterior, a fim de darem a impressão de que são ortodoxos e fugirem da perseguição causada pela cruz. Até estes próprios judaizantes não guardavam a lei, ao mesmo tem-po em que desejavam que os outros se submetessem ao rito da circuncisão para que eles tivessem a satisfação de se gloriar na carne circuncidada. Em contraste notável, Paulo recebe glória somente na cruz, na qual o mundo foi crucificado para ele e ele para o mundo. Nem a circuncisão nem incircuncisão têm valor algum, exceto ser nova criatura. Para aqueles que vivem por este padrão há paz e misericórdia, pois eles são o verdadeiro povo de Deus. Paulo solicita liberdade de mais aborrecimentos, porque o seu corpo trazia as marca de Cristo.

1. A Assinatura de Paulo (6,11)

Ao iniciar o encerramento da epístola, Paulo pegou a pena e escreveu: Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão (11). Não há absolutamente suges-tão de que ele estivesse se referindo a uma carta longa. O apóstolo chama a atenção para as letras enormes que ele está usando para escrever as palavras finais: "Eu vou escrever estas palavras finais com a minha própria letra. Vejam como preciso fazer estas letras grandes!". Esta ação tinha o propósito expresso de dar destaque ao escrever um resumo final dos seus argumentos contra os oponentes, acrescentando uma acusação decisória. Seria comparável ao tipo negrito usado hoje em dia para destacar palavra ou frases em livros, com a autenticação adicional da assinatura do escritor.

  1. A Acusação Franca (6.12,13)

O que Paulo insinuara cautelosamente (cf. 4.17,18; 5.11), agora declara abertamen-te: seus oponentes eram totalmente insinceros. Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo (12). Eles exigiam que os gálatas se circuncidassem por motivos dissimulados. Deste modo, eles manteriam a boa posição que detinham na comunidade judaica à custa dos convertidos de Paulo. Ele classifica semelhante egoísmo como estar na carne. Nestas referências à circuncisão, é óbvio que a carne dos convertidos está no fundo da mente de Paulo, mas em ambos os exemplos o apóstolo usa "carne" em referência ao modo de vida, contra o qual ele os advertira. Phillips interpreta boa aparência na carne por "um rosto simpático para o mundo" (CH). Para se gloriarem na vossa carne (13) é interpretado por "para que eles possam se gabar de terem colocado o sinal da circuncisão no corpo de vocês."

Ainda mais seriamente, os judaizantes são acusados de procurar fugir da perse-guição ocasionada pela cruz, obrigando a circuncisão dos gálatas. Era este o único motivo, e indica claramente que eles eram cristãos judeus. A perseguição provinha dos colegas judeus, de quem esperavam compensação pelo sucesso em colocar os convertidos pa-gãos sob a lei judaica. Não há evidência de que tal ardil tenha dado certo; provavel-mente fracassou.
A cruz não dá chance a acordos. Tem um estigma que requer aceitação (17). Quantas vezes, no decorrer dos séculos, os homens tentaram amenizá-la, mas não conseguiram! Ainda é a "rude cruz" que não pode ser camuflada ou falsificada.

A insinceridade dos judaizantes é mostrada nesta asserção, Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei (13). Esta tradução, dá a impres-são de que se refere aos próprios judaizantes. Isto está de acordo com o que Paulo afirma retoricamente em Romanos 2:17-24. Contudo, o particípio presente, "sendo circuncida-do", indica que Paulo se referia aos convertidos por esses mestres.' Tendo feito converti-dos, eles não exigiram que guardassem toda a lei (cf. 5.3), dando prova de que eles não eram motivados por zelo à lei, como indubitavelmente afirmavam. Pelo contrário, eles querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Aqui, gloria-rem (kauchaomai) é próximo do termo "ostentação", mas ainda com o pensamento subjacente de "exultação" (ver comentários em 6.4).

Paulo fez a mais devastadora acusação, fundamentada obviamente em muitas evi-dências conhecidas pelos gálatas. Poucas atitudes são mais repulsivas. Respeitamos o oponente, pouco importando quão extrema seja sua posição, se sabemos que ele é since-ro. Caso contrário, é difícil evitar o desprezo.

  1. A Glória de Jesus Cristo (6:14-16)

Como é inspirador o contraste do versículo 14! Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. Usando sua exclamação exclu-siva, me genoito (longe esteja de mim; ver comentários em 2.17), Paulo confessa sua repulsa em gloriar-se em qualquer coisa, exceto na cruz. A antítese direta aos seus opo-nentes é surpreendente. Do que eles procuravam fugir ao preço da insinceridade é a base única de exultação do apóstolo.'

Ele tem boa razão pelo que se gloriar, porque é a cruz pela qual o mundo está crucificado para mim (14). Foi a cruz que revolucionara toda a sua vida. Como comen-tado anteriormente (ver comentários em 5.24, nota 87), foi o homem interior que morreu com Cristo, mas em conseqüência disso, o mundo pode ser descrito como crucificado para ele. O mundo ao qual Paulo se refere não era uma vida de pecado desenfreado, mas era sua herança judaica, a circuncisão e a justiça farisaica. Este "mundo lhe era antiga-mente uma realidade viva, incomensurável e tremenda. No favorecimento do mundo pendiam todas as suas esperanças; o seu desfavor significava ruína. Por conseguinte, ele era servo e escravo do mundo, e o mundo era seu senhor absoluto, imperioso e cruel. Este serviço era escravidão degradante e sem esperança. Mas agora, pela morte de Cristo na cruz, essa escravidão acabou para sempre".3

No sentido mais profundo, porém, a mudança ocorrera nele e não no mundo. Seu testemunho é: Eu fui crucificado para o mundo. Todo homem que não está em Cristo tem seu mundo, que é aquilo pelo qual ele vive, serve como escravo e, talvez, esteja disposto a morrer. Quando Cristo liberta a pessoa desta escravidão, aqueles que olham nunca a entendem totalmente. É porque eles não sabem a alegria que toma o interior daquele que pertence a Cristo. Não é maravilhoso que esta seja a única glória do crente?

Em seguida, Paulo repete sua convicção inequívoca (ver comentários em 5,6) de que, em Cristo Jesus,' nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma (15). O orgulho dos judeus (a circuncisão) e dos gentios (a incircuncisão) não tem ne-nhum valor; este tipo de orgulho é totalmente inútil em termos de salvação. Só uma coisa tem valor: Ser uma nova criatura. Eis o maior milagre conhecido por nós — o milagre da "nova criação".5 Pelo poder da cruz, Deus cria um novo homem.6

Como Paulo sempre deixa claro, o "novo homem" tem de viver e andar na vontade de Deus (cf. Cl 2:6). Este é o clímax de sua exortação (cf. 5:13-26; esp. v. 25). A todos quantos andarem (stoicheo, marcharem) conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles (16; ver comentários em 5.25). Neste caso, é viver de acordo com a "reta medida" (cf. 2 Co 10:13-16), que é pelo Espírito (cf. 5.25). Sobre todo o povo de Deus Paulo dá a bênção apostólica de paz (ver comentários em 1.3; 5,22) e misericórdia (cf. 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2).

A última frase do versículo 16 é incomum: E sobre o Israel de Deus. Há dúvidas quanto a quem se refere: só àqueles da herança judaica ou é um novo nome para a igreja cristã.' A última opção é a mais provável, porque, levando em conta o contexto preceden-te, dificilmente se esperaria que Paulo separasse os cristãos judeus com uma bênção especial. Há provas de que, na era apostólica, "novo Israel" se tornou nome favorito para referir-se à igreja (ver comentários em 3.8; Rm 2:28-29; 9:6-8).

4. As Marcas do Senhor Jesus (6,17)

Tendo dito tudo que queria, Paulo finaliza suas argumentações, dizendo: Desde agora, ninguém me inquiete (17). O apóstolo se consumira a serviço de Cristo e, em essência, pede que no futuro ele seja poupado dos insultos e embaraços de que é alvo por seus oponentes. A justificação para o pedido é: Trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. A figura alude à prática prevalecente de marcar os escravos com ferro em brasa, identificando a quem pertenciam.' Paulo freqüentemente se identificava como escravo de Jesus Cristo; era sua ilustração favorita. As feridas e cicatrizes da batalha (cf. 2 Co 11:23-33) eram seu distintivo; seu corpo estava indelevelmente gravado com as marcas (lit., "estigma") do Senhor Jesus. Elas o marcavam como escravo em ação e não simplesmente em palavra; mas ele usava a identificação com alegria.

B. BÊNÇÃO APOSTÓLICA, 6.18

Só restava a despedida, a qual Paulo fez de modo tipicamente apostólico: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Estas não são palavras gratuitas, mas são oração sincera. Ninguém sabia melhor que ele que eles pre-cisavam dessa graça em cada momento da vida. Eles a possuiriam "no Espírito". Com significação profunda, a palavra final de Paulo para estes a quem ele teve de tratar com severidade era irmãos.' Embora usasse o termo muitas vezes, só aqui ele envolve uma bênção, dando garantia de seu amor intenso e permanente. Com o escritor, todos que lerem esta carta podem dizer: Amém!


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gálatas Capítulo 6 versículo 16
E sobre o Israel de Deus:
Alusão à Igreja na sua totalidade ou, possivelmente, àqueles israelitas que, pela fé em Cristo, fazem parte dela (Gl 3:7-9,Gl 3:14,Gl 3:29; conforme Rm 2:29; Rm 9:6-8).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6.1 vós... espirituais. Aqueles que são guiados pelo Espírito (5,25) devem estender a mão ao crente a quem o pecado enredou, mas devem ser cautelosos para, ao fazerem isso, não serem igualmente enredados pelo pecado.

6.2 a lei de Cristo. Requer amor não apenas ao próximo (5.14; Mt 22:39) mas também aos inimigos (Mt 5:43), tendo o amor de Deus como modelo.

6.4 prove cada um o seu labor. Paulo exorta os cristãos da Galácia a examinarem-se a si mesmos como indivíduos perante Deus ao invés de nutrirem falsa confiança com base em comparações relativas com outros (conforme 2Co 13:5, 6).

gloriar-se unicamente em si. Como Paulo esclarece em seguida, a razão para alguém “gloriar-se” não deve estar na sua obediência à lei. Enquanto os judaizantes “gloriavam-se” de seu sucesso na promoção legalista (v. 13), Paulo “gloria-se” somente na cruz de Cristo (v. 14; conforme 2Co 11:16-12.10).

6.5 fardo. Esse termo, no grego, é diferente daquele que, no v. 2, é traduzido como "cargas", assinalando uma mudança de metáfora. Paulo encorajava os cristãos a ajudar aos outros com as "cargas” (v. 2), que são a luta e a vitória contra as tentações. Aqui, porém, Paulo está dizendo que não devemos nos tornar orgulhosos julgando-nos melhores que os outros, pois somente Deus é nosso juiz.

6:10 A igreja tem a responsabilidade de ajudar a aliviar o sofrimento dos que estão fora de sua comunhão, mas tem especial responsabilidade de ajudar irmãos e irmãs em Cristo que estejam passando necessidade (1Ts 3:12).

6:11 Paulo ditava, algumas vezes, suas cartas a um secretário (Rm 16:22) mas geralmente escrevia ele mesmo a conclusão (1Co 16:21; Cl 4:18; 2Ts 3:17). As “letras grandes” a que se refere talvez indiquem que a sua vista estava enfraquecida (conforme 4.15).

6.12 circuncidardes. Ver nota em 2.3.

não serem perseguidos. É possível que os advogados da circuncisão na Galácia estivessem agindo sob pressão de nacionalistas judeus extremadamente zelosos da Judéia (4.17, nota).

6.14 gloriar-me... na cruz. Para um desenvolvimento mais detalhado desse conceito, ver 1Co 1:18-2.5.

6.15 circuncisão. Ver nota em 5.6.

nova criatura. A atividade do Espírito Santo na vida dos crentes reverte os efeitos da queda e produz um povo regenerado (2Co 5:17), que subseqüentemente ocupará o lugar que lhes pertence no novo céu e na nova terra (Ap 21:1).

6.16 Israel de Deus. Essa locução pode designar o povo de Deus recentemente constituído, do qual a marca de identificação é o Espírito Santo e não a circuncisão. Esse povo seria constituído de gentios e judeus. Mas também pode referir-se à “plenitude” de Israel, os eleitos da nação judaica por cuja salvação Paulo estava profundamente preocupado (conforme Rm 9:1-5; 11:12,26,31).

6.17 marcas. O termo grego designa o ferro em brasa utilizado para marcar um escravo como propriedade de determinado senhor. A mesma palavra também era empregada para designar a marca que os sacerdotes pagãos traziam para identificar o deus ao qual serviam. Paulo refere-se, com essa palavra, às cicatrizes adquiridas em sua atividade missionária (2Co 11:23-25). Essas cicatrizes eram as marcas que Paulo trazia como um escravo de Cristo (Rm 1:1; Fp 1:1; Tt 1:1).

6:18 Uma conclusão apropriada para a carta em que Paulo preocupa-se ao máximo com a graça de Deus. Essa bênção resume a esperança de Paulo de que, entre os gálatas, o evangelho da graça de Deus triunfará.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
6.1-8.39 Esta seção analisa a santificação: a mudança que Deus faz em nossas vidas quando crescemos em fé. O capítulo 6 explica que os crentes são livres do controle do pecado. O capítulo 7 se ocupa das dificuldades contínuas que os cristãos enfrentam com o pecado. O capítulo 8 descreve a forma em que podemos obter vitória sobre o pecado.

6.1, 2 Se a Deus adora perdoar, por que não lhe dar mais para perdoar? Se o perdão está garantido, podemos pecar tanto como queiramos? A resposta categórica do Paulo é: Em nenhuma maneira! Tal atitude, planejar de antemão aproveitar-se de Deus, é não entender a seriedade do pecado. O perdão de Deus não converte em menos sério o pecado. Pelo contrário, a morte de seu Filho pelo pecado mostra quão sério é. Jesus pagou com sua vida nosso perdão. A misericórdia de Deus não deve converter-se em desculpa para um estilo de vida negligente com lassidão moral.

6.1-4 Na igreja da época do Paulo, a imersão era a forma usual de batismo. Os novos cristãos se "sepultavam" por completo na água. Compreendiam que esta forma de batismo simbolizava a morte e sepultura da velha maneira de viver, seguida por uma ressurreição à vida com Cristo. Se pensarmos que nossa antiga vida pecaminosa está morta e sepultada, temos um motivo poderoso para resistir ao pecado. Podemos decidir conscientemente tratá-la como se estivesse morta. Logo podemos continuar desfrutando de nossa nova vida com Cristo. (se desejar mais informação a respeito deste conceito, vejam-se Gl 3:27 e Cl 2:12 e 3:1-4.)

6.5ss Podemos gozar de nossa nova vida em Cristo porque estamos unidos ao em sua morte e ressurreição. Nossos maus desejos, nossa escravidão ao pecado e nosso amor ao pecado morreram com O. Agora, unidos com O por fé em sua ressurreição, temos comunhão inquebrável com Deus e liberdade para resistir o pecado. se desejar mais informação a respeito da diferença entre a nova vida em Cristo e a natureza pecadora, leia-se Ef 4:21-24 e Cl 3:3-15.

6:6 O castigo do pecado e o poder que tinha sobre nossas vidas morreu com Cristo na cruz. Nosso "velho homem", cheio de pecado, morreu de uma vez por todas e agora estamos livres de seu poder. O "corpo do pecado" não é o humano, a não ser nossa natureza rebelde amante do pecado herdada do Adão. Apesar de que nosso corpo coopera voluntariamente com nossa natureza pecaminosa, não devemos por isso considerá-lo malvado. O que é mau é o pecado em nós. E o que se derrota é esse poder do pecado em ação em nossos corpos. Paulo acaba de estabelecer que a fé em Cristo nos declara absolvidos, "inocentes" ante Deus. Aqui Paulo enfatiza que já não necessitamos uma vida sob o poder do pecado. Deus não nos tira do mundo nem nos converte em robôs. Às vezes sentiremos desejos de pecar e algumas vezes o faremos. A diferença radica em que antes de ser salvos, fomos escravos de nossa natureza pecaminosa, mas agora podemos escolher viver para Cristo (veja-se Gl 2:20).

6:8 devido à morte e ressurreição de Cristo, seus seguidores não têm por que temer à morte. A segurança que nos dá nos permite desfrutar de companheirismo com O e fazer sua vontade. Isto se refletirá em todas nossas atividades: trabalho e adoração, distração, estudo bíblico, meditação e serviço a outros. Quando compreender que não teme à morte, experimentará um novo vigor na vida.

6:11 "Lhes considere mortos ao pecado" significa que devemos estimar nossa velha natureza pecadora como morta e surda ao pecado. devido a nossa união e identificação com Cristo, já não estamos atados a esses velhos motivos, desejos e metas. Assim nos consideremos segundo o que Deus tem feito em nós. Temos um novo começo e o Espírito Santo nos ajudará a nos transformar cada dia no que Cristo declarou que somos.

6.14, 15 Se já não estamos sob a Lei, a não ser a graça, temos liberdade para pecar e passar por cima os Dez Mandamentos? Paulo responde: "Em nenhuma maneira". Quando estávamos sob a Lei, o pecado era nosso amo. A Lei nem nos justificava nem nos ajudava a vencer o pecado. Mas agora que estamos unidos a Cristo, O é nosso Senhor e nos dá poder para fazer o bom e evitar o mau.

6.16-18 Em certos ofícios, um aprendiz recebe instrução de um "professor" que o prepara, modelo e lhe ensina os segredos de seu ofício. Todas as pessoas escolhem um professor e este o molda. Sem o Jesus, não teríamos opção; aprenderíamos a pecar e os resultados seriam culpa, sofrimento e separação de Deus. Graças ao Jesus, entretanto, podemos agora escolher a Deus como nosso Professor. lhe seguindo, desfrutaremos da nova vida e aprenderemos os caminhos do Reino. Continua com seu primeiro professor, o pecado? Ou é aprendiz de Deus?

6:17 Obedecer com todo o coração significa dar-se por inteiro a Deus, lhe amar "com todo seu coração, e com toda sua alma, e com toda sua mente" (Mt 22:37). Freqüentemente, nossos esforços por saber e obedecer os mandatos de Deus poderiam muito bem descrever-se como "ao meio coração". Como mede a proporção de obediência de seu coração? Deus deseja nos dar o poder para obedecer o de todo coração.

6:17 A "forma de doutrina" que lhes deu são as boas novas de que Jesus morreu por seus pecados e ressuscitou para lhes dar uma nova vida. Muitos acreditam que isto se refere à declaração de fé da igreja primitiva que aparece em 1Co 15:1-11.

6.19-22 É impossível ser neutro. Cada pessoa tem um amo: Deus ou o pecado. Um cristão não é alguém que não pode pecar, a não ser alguém que já não é escravo do pecado. Pertence a Deus.

6:23 Você tem a liberdade de escolher entre dois amos, mas não está em condições de regular as conseqüências de sua eleição. Cada um destes amos paga com sua moeda. O pagamento do pecado é morte. Isso é tudo o que pode esperar de uma vida sem Deus. O pagamento de Cristo é vida eterna: nova vida com Deus que começa na terra e contínua por sempre com Deus. Que eleição tem feito?

6:23 A vida eterna é um presente de Deus. Se for um presente, não podemos ganhá-lo nem pagar por ele. Seria insensato receber um presente por amor e oferecer pagá-lo. que recebe um presente não pode comprá-lo. O correto quando nos oferece um presente é aceitá-lo com agradecimento. Nossa salvação é um presente de Deus, não algo que temos feito nós (Ef 2:8-9). O nos salvou por sua misericórdia, não pelo que tenhamos feito (Tt_3:5). Devemos aceitar com ação de obrigado o presente que generosamente Deus não


Matthew Henry - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6.1-3 Nenhum cristão deve pensar jamais que é totalmente independente e que não necessita a ajuda de outros, e ninguém deve pensar que foi excluído da tarefa de ajudar a outros. O corpo de Cristo, a Igreja, funciona só quando os membros trabalham juntos pelo bem-estar comum. Conhece alguém que necessita ajuda? Há algum irmão ou irmã em Cristo que requer correção ou ânimo? Humilde e gentilmente aproxime-se dessa pessoa (Jo 13:34-35).

6:4 Quando a gente faz o melhor, sente-se satisfeito dos resultados e não precisa comparar-se com outros. As pessoas fazem comparações por muitas razões. Alguns destacam as debilidades de outros a fim de sentir-se melhor consigo mesmo. Outros simplesmente querem assegurar-se que atuam bem. Quando estiver tentado a comparar-se, olhe ao Jesucristo. Seu exemplo o inspirará a que faça as coisas muito melhor, e sua aceitação carinhosa lhe será de consolo quando não obtiver seus objetivos.

6:6 Paulo insiste que cumpramos com nossa responsabilidade de satisfazer as necessidades materiais daqueles que nos ensinam (1Co 9:7-12). É fácil receber o benefício de um bom ensino bíblico e admirar a nossas líderes espirituais, passando por cima suas necessidades financeiras e físicas. Devemos cuidar deles, não a contra gosto ou com chateio, a não ser com um espírito generoso, como amostra de honra e avaliação por seus serviços (1Tm 5:17-18).

6.7, 8 Certamente seria surpreendente se você plantasse milho e brotassem cabaças. É uma lei da vida, tão espiritual como física, que um colhe o que semeia. Se a gente fofocar de seus amigos, perde-os. Cada ação tem resultados. Se você plantar para seus próprios desejos, colherá lamentos e maldade. Se planta para agradar a Deus, colherá gozo e vida eterna Que tipo de sementes está semeando?

6.9, 10 É desalentador fazer continuamente o bem e não receber nenhuma palavra de agradecimento ou ver resultados tangíveis. Paulo desafiou aos gálatas e nos desafia a seguir fazendo o bom e confiar a Deus os resultados. A seu tempo, colheremos bênções.

6:11 Até este momento, Paulo ditou a carta a um amanuense. Agora toma a pluma para escrever suas saudações pessoais e finais. O fez o mesmo em outras cartas também, para dar ênfase a suas palavras e assegurar que a letra era genuína.

6:13 Alguns dos judaizantes fizeram ênfase na circuncisão como prova de santidade, mas ignoravam as outras leis judias. A gente, com freqüência, escolhe certos princípios ou proibições e os convertem em varas para medir sua fé. Alguns podem rechaçar o alcoolismo mas ignoram a gulodice. Outros desprezam a promiscuidade mas toleram o prejuízo. A Bíblia nisto é integralmente nossa regra de fé e prática. Não podemos tomar e escolher os mandatos que seguiremos.

6:14 O mundo está cheio de incitações. Cada dia somos confrontados com pressões culturais sutis como também com propaganda abundante. A única forma de escapar destas influências destrutivas é pedir a Deus que nos ajude para morrer a elas, assim como Paulo o fez. Quanto dos interesses deste mundo lhe atraem? (vejam-se 2.20 e 5.24 para maior informação sobre este conceito).

6:15 É fácil ser apanhado pelo superficial. Tome cuidado com aqueles que fazem ênfase nas coisas que devêssemos ou que não devêssemos fazer, sem que mostre interesse pela condição interior do coração. Levar uma vida "boa", sem uma mudança interior, conduz a um caminhar espiritual vão e vazio. O que importa a Deus é que experimentemos uma mudança total do interior (2Co 5:17).

6:18 A epístola do Paulo aos Gálatas, declara com ênfase a liberdade do cristão. É indubitável que estes cristãos primitivos na Galacia, desejavam crescer na vida cristã, mas eram confundidos por aqueles que diziam que isto só se podia obter por meio do cumprimento de certas leis judias.

Quão estranho seria que um prisioneiro ao ser liberado desejasse retornar a sua cela e não queria ir-se! Que estranho seria que se solte a um animal de uma armadilha e que este retorne a ela! Quão triste é para um crente, ser liberado da escravidão do pecado, para retornar logo à conformidade rígida de normas e regulações estabelecidas!

Se você acreditar no Jesucristo, já foi liberado; em lugar de voltar para alguma forma de escravidão, seja o legalismo ou o pecado, use sua liberdade para viver para Cristo e lhe sirva como O.

NOSSOS MAUS DESEJOS 5ERSUS O FRUTO DO ESPIRITU

A vontade do Espírito Santo está em oposição constante a nossos desejos pecaminosos. Os dois estão em bandos opostos da batalha espiritual.

Nossos maus desejos são : O fruto do Espírito é:

Perversos Bom

Destrutivos Produtivo

Fácil de acender Difícil de acender-se

Difícil de sufocar Fácil de sufocar

Egocêntrico Abnegado

Opressivo e possessivo Liberador e educativo

Decadente Edificante

Pecaminoso Santo

Mortífero Vida abundante


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
C. uma expressão de liberdade através do serviço (6: 1-10)

1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; olhando para ti mesmo, para que não sejas também tentado. 2 Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprir a lei de Cristo. 3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se. 4 Mas que cada homem provar sua própria obra, e então terá sua jactância a respeito de si mesmo, e não de seu vizinho. 5 Para cada homem levará o seu próprio fardo.

6 . Mas o que está sendo instruído na palavra, comunicar-lhe que ensina em todas as coisas boas 7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 8 Porque o que semeia a sua própria carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito devem do Espírito colherá a vida eterna. 9 E não nos cansemos de fazer o bem.: porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido 10 Então, enquanto temos oportunidade, vamos nos trabalhar o que é bom para com todos, e especialmente para com os que são da família da fé.

O esforço humano e as obras não contam, mas de uma forma diferente do que os legalistas supostos. Boas obras não são o meio de salvação, mas a ocupação devotado dos já salvos. A liberdade é para ser expresso em serviço de amor a Deus e ao homem.Chegando a este serviço como filhos livres e adultos e não como escravos desinteressados, devemos servir melhor. Sem ética deve ser maior do que a do cristão. Fé trabalhar por amor não pode ser ultrapassado. Viver para Cristo produz melhores obras do que trabalhar para salvar a si mesmo. É a graça que dá vida que faz a diferença.

1. Helpfulness Humble Toward Todos (6: 1-5 ) . Se alguém tem de assumir responsabilidades, como todos devem, não deixe que o força ir para o peso inútil e opressivo de um legalismo impossível. Em vez disso, levantar os caídos. Se um homem for apanhado "em flagrante" em um pecado, assumir o seu fardo e demonstrar sua desenvoltura espiritual, fazendo todo o possível para restaurá-lo. Seus esforços humildes e gentis vai realizar mais do que você poderia ganhar por ganhar uma ação judicial contra ele. Por tendo um outro problemas, falhas e até mesmo os pecados de, você vai tornar o trabalho mais curta daquelas coisas que vos queria destruir. E, quem sabe, você pode precisar a mesma ajuda e perdão em algum momento quando a tentação assalta você!

Faça o que fizer, não ostentar, para além dos encargos normais da vida, o peso opressivo de um ego enorme. A superestimar sua própria importância é só para enganar a si mesmo por suas próprias fantasias (phrenapataō , uma palavra provável cunhado por Paulo). Você pode ser capaz de transportar carga ou de vida ou um ego pesado. Mas para transportar tanto vai quebrar você. Traga o ego abaixo do tamanho. Há responsabilidades incontornáveis ​​que vão com vida. Descarregá-las com toda a diligência. Teste a qualidade de seu próprio trabalho e melhorá-lo. Você não precisa ser um especialista em falhas de toda a gente. Construa a sua própria vida tão bem que vai ser uma fonte de satisfação para você como o passar dos anos. Porque em última análise, esta é a sua responsabilidade. No exército de Deus cada soldado deve levar seu próprio pacote, embora não deve ser frequentemente ajudar a mover o equipamento pesado. (Verso 2 usa uma palavra diferente para carga do que é usado no versículo 5 . Baré é uma carga pesada dos quais um pode ser demitido na ocasião, enquanto phortion é um termo comum para uma embalagem individual ou kit.)

2. Compartilhamento com os professores do Um (Gl 6:6 ) . O princípio de filhos livres em vez de trabalhadores escravos realiza a colheita. Nós não estão sob o chicote da escravidão e do medo. Como os agricultores gratuitos que escolher a semente e nós selecionamos o solo. A colheita em seguida, corresponde à finalidade e aos trabalhos. Nada muda isso. É uma lei inexorável de Deus que Ele "retribuirá a cada um segundo as suas obras" (Rm 2:6)

11 Vede com que grandes letras vos escrevo com minha própria Mc 12:1 Todos os que querem fazer um show de boa aparência na carne, eles obrigar você a ser circuncidado; só que eles não podem ser perseguidos por causa da cruz de Cristo. 13 Porque nem ainda os que recebem a circuncisão não se mantêm a lei; mas eles querem que vos circuncidados, para se gloriarem na vossa carne.

Neste ponto, Paulo tem a caneta de seu amanuense para completar a carta como uma garantia contra a falsificação. Muitas vezes, ele limitou-se a bênção final, talvez com uma única frase de exortação (II Tessalonicenses 3:17. , 18 ; 1Co 16:21. ; Cl 4:18). Aqui ele escreve um parágrafo inteiro e em letras maiores, sem dúvida, para dar ênfase. Ele deve fazer o seu ponto inconfundível e de seu próprio punho. Em poucas palavras, ele diz que o motivo do legalismo, como praticado pelos judaizantes, está tudo errado. Eles só querem tirar satisfação nos externos e desviar a atenção da cruz de Cristo, sobre o qual perseguição surge naturalmente. Se fossem realmente sincero sobre seu legalismo, eles iriam manter a lei com grande devoção a si mesmos. Mas essa não é a sua preocupação. Eles querem glória na vossa carne circuncidados, sendo elogiado por outros judeus para fazer conversos.

B. a verdadeira glória da cruz (Gl 6:14 , 15)

14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. 15 Pois não há nada a circuncisão, nem a incircuncisão, mas uma nova criatura .

Paulo se isenta de quaisquer motivos para se como manifestados pelos judaizantes. Há, em certo sentido, um desinteresse saudável no verdadeiro servo de Deus. Em última análise, ele busca apenas a glória de Deus. Ele não está preocupado principalmente com a "contagem narizes" ou "fazer um show de boa aparência na carne." Ele aprecia sinais da graça de Deus e fielmente trabalha para a fruta. Mas, depois de ter feito o seu melhor, sua única glória real não está em conformidade tudo e todos ao seu próprio padrão e propósito. Ele glórias somente na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo , pela qual o mundo perdeu o seu poder sobre ele e através do qual ele perdeu esse sentimento desesperado de bondage para qualquer coisa e tudo o mais, mas a vontade de Deus. A única coisa importante é a nova criatura que a cruz feita de ele e que ele vai fazer de tudo que ele pode persuadir a acreditar. Se ele pode ter certeza disto, a circuncisão, e todas as outras coisas externas vai tomar seu lugar de secundário ou mesmo de importância incidental como eles ajudar ou atrapalhar os homens à luz da cruz.

C. FINAL ADMOESTAÇÃO e bênção (6: 16-18)

16 E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz seja em cima deles, e misericórdia, e sobre o Israel de Deus.

17 agora ninguém me moleste; Pois dou-branded no meu corpo as marcas de Jesus.

18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém.

Esta regra resume a mensagem construtiva do livro. É a "linha" ou "canon" de verdade que se torna a norma ou padrão pelo qual a caminhada ("ordeira") do crente ele deveria aferido. Não é uma lista detalhada de regras legalistically interpretado. É uma filiação, manifestando a sua liberdade na devoção ao Pai e em uma determinação de ser e de fazer o que traria glória a Ele. Esta caminhada encontra o seu ponto de partida na cruz de Cristo e sua realização na nova criatura. Tudo deve ser medido por esta norma."É a norma para o que importa, pois o que é válido eo que não é, para o que deve ser aceito e o que deve ser rejeitado." A todos quantos andarem conforme esta regra, a paz esteja com eles, e misericórdia . Eles são o Israel de Deus em distinção do Israel segundo a carne.

Como Paulo começou com uma defesa de seu apostolado, ele fecha com um outro tal impulso. Pessoal, nota manuscrita de Paulo é: "Eu carrego a marca de cicatrizes propriedade-a batalha de Jesus de um soldado da cruz." Por implicação ele compara essas marcas da verdadeira devoção com as marcas horríveis de auto-mutilação realizadas pelos sacerdotes de Cybele e com a Judaistic glorying no rito externo da circuncisão. Ele chama os gálatas com as cores como um guerreiro experiente, que pode levar a vitória.

Depois de um ataque sem precedentes contra substitutos humanos para o modo divino de salvação, a prescrição de Paulo é simplesmente a graça para os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém .

Bibliografia

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
Nesse capítulo final, Paulo apresen-ta mais dois contrastes da vida cris-tã. Lembre-se que a vida espiritual descrita é a do crente que vive sob a graça, não sob a Lei. É uma vida de liberdade, não de escravidão (5:1- 15), e é vivida no Espírito, não na carne (5:16-26).

  1. Os outros, não o "eu" (6:1-10)

O crente obedece à lei do amor em Cristo. "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" Oo 13:34). O Espírito de Deus é de amor, pois o Senhor é amor. Quando andamos no Espírito, permitimos que ele ope-re por nosso intermédio para ajudar os outros, em vez de usar nossa li-berdade em Cristo para propósitos egoístas. "Outros" é a grande pala-vra do evangelho! Devemos seguir o exemplo de Jesus e viver pelos ou-tros. Desobrigação da Lei não quer dizer independência uns dos outros, pois pertencemos à mesma família e ministramos uns aos outros.

  1. Ajuda espiritual (vv. 1-5)

Suponha que um crente seja pego de repente pelo inimigo e caia em pecado. (Talvez a palavra "surpre-endido" sugira ser pego em peca-do por outros crentes.) Devemos ter uma atitude de julgamento e de condenação? Não, de forma algu-ma! Se formos espirituais (andamos no Espírito, somos guiados por ele e frutificamos por intermédio dele) tentaremos restaurar o caído. A pa-lavra grega para "restaurar" é o ter-mo médico usado para consertar, colocar no lugar um osso quebrado. Os cristãos são membros do corpo de Cristo, e um cristão em pecado enfraquece o corpo. Claro que de-vemos considerar as medidas disci-plinares esboçadas em Mt 18:0 afirma esse princípio de que, se recebemos bênçãos espirituais, temos a obriga-ção e o privilégio de compartilhar as bênçãos materiais que temos. "Seme[ar] para a [...] carne" quer dizer viver para a carne, investir tempo e dinheiro em coisas efême-ras; e "semear para o Espírito" quer dizer usar tempo e dinheiro em coi-sas eternas. Muitos cristãos se per-guntam por que não crescem em graça ou colhem frutos espirituais, embora usem seu tempo e dinheiro (e dinheiro é apenas tempo cunha-do que podemos gastar de novo) em coisas carnais. Sem dúvida, é preciso fé e paciência para semear para o Espírito, porém Deus prome-te a colheita na época adequada. A colheita espiritual leva tempo para crescer. Temos de ser semeadores fi-éis em nossas atividades.

  1. A glória de Deus, não a aprovação dos homens (6:11 -18)

Paulo tem a graça em mente no final da carta. O cristão que depende da graça, por intermédio do Espírito, sempre traz glória a Deus; o lega-lista que "pratica religião" ganha a aprovação dos homens. E incrível como o mundo honra as "pessoas religiosas" e odeia os cristãos dedi-cados!

Em geral, Paulo ditava a carta para um secretário e, no fim, acres-centava pessoalmente sua "assina-tura de graça" (1Co 16:21-46; Cl 4:18; 2Co 3:17-47). Aparentemen-te, ele escreveu de próprio punho a carta aos Gálatas e em letras gran-des por causa de seu problema na vista (veja Gl 4:15). A expressão "le-tras grandes" refere-se ao tamanho das letras, e não à quantidade de palavras, pois a carta é relativamen-te breve. Paulo não permite que sua deficiência física o impeça de obe-decer a Deus e de alertar seus ami-gos cristãos em relação aos perigos do legalismo.

Paulo afirma: "Todos os que querem ostentar-se na carne, es-ses vos constrangem a vos circun- cidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guar-dam a lei" (v. 12,13a). Que cen-sura pungente! Esses judaizantes, como os fariseus da época de Cristo, atravessariam terras e ma-res para conseguir um converti-do (Mt 23:15), a fim de conseguir mais glória para seus nomes, não para ajudar o convertido. No en-tanto, Paulo não tem esse feitio, ele se gloriava na cruz e estava disposto a suportar toda vergonha e perseguição ligada à cruz. PauIo podia gloriar-se na cruz porque conhecia a pessoa, o propósito e o poder da cruz.

Paulo menciona, mais uma vez, a própria crucificação (6:14, veja 2:20). Salvação quer dizer que Cristo morreu por mim — substituição; santificação quer dizer que eu morri com Cristo — identificação. O apóstolo afirma: "Aqueles [...] antes, querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo". Na época de Paulo, a cruz era um instrumento vergonhoso de dor e morte; hoje, com freqüência, ela é uma peça polida de joalheria. O Espírito transforma a cruz em uma realidade na vida do cristão que vive pela graça, porém a religião transforma-a em símbolo.

O cristão pertence à "nova criação" (2Co 5:17), o verdadeiro "Israel de Deus" (v. 16). Isso não significa que a igreja do Novo Tes-tamento tomou o lugar do Israel do Antigo Testamento, pois, em Cristo, não há distinção de raças (3:28). Na verdade, Paulo diz que esses judaizantes não pertencem ao verdadeiro Israel, ao verdadeiro povo de Deus. Os gentios que re-cebem Cristo como Salvador não são filhos genéticos de Abraão, mas espirituais (3:7). Hoje, a igre-ja é o verdadeiro Israel de Deus, porque o povo antigo, em des-crença, foi temporariamente pos-to de lado e chamado de "Não- Meu-Povo" (Dn 1:9-28; Dn 2:23; Rm 9:25-45). Um dia, Israel se tornará o povo de Deus e herdará as pro-messas nacionais.

Devemos andar pela "regra" da graça e da nova criação em Cristo. Muitos cristãos bem-intencionados, porém ignorantes, andam conforme uma regra diferente e tentam trazer o reino ou reformar o mundo.
Paulo remove esses legalistas criadores de problemas com um movimento da pena. Ele escreve: "Pois nem a circuncisão é coisa al-guma [...] e [...] todos quantos an-darem de conformidade com esta regra [...] porque eu trago no corpo as marcas [estigmas] de Jesus". Isso quer dizer que ele tem cicatrizes no corpo que provam que sofreu reprovação por causa da cruz de Cristo, e não que tenha cinco fe-ridas no corpo semelhantes às de Jesus Cristo. Na época de Paulo, os homens estigmatizavam os solda-dos, os escravos e as pessoas que se dedicavam a um deus. Paulo era soldado, escravo e seguidor devo-tado de Cristo.
Ele encerra com uma bênção maravilhosa: "A graça de nosso Se-nhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito" (v. 18).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6.2 Lei de Cristo. É uma referência ao "novo mandamento" (Jo 13:34; 1Jo 4:21) de amar uns aos outros. Esta lei abrange todo o fruto do Espírito (5.22,
23) e cumpre todo o dever do homem para com Deus e os homens (conforme 5.14 com Mt 22:37-40).

6:3-5 Não é bom comparar-se com outrem com o fim de gloriar-se nas suas faltas. No julgamento cada um levará o seu próprio fardo, isto é, será julgado com respeito àquilo que ele mesmo fez (conforme 2Co 5:10). O v. 2 fala de cargas que podemos ajudar o nosso irmão a levar (i.e., tristezas, calamidade, etc.); enquanto o v. 5, usando outra palavra no grego, refere-se ao fardo que não podemos compartilhar.

6.6 Os crentes têm uma obrigação material perante aqueles que os instruem em coisas espirituais.
6.8 Semeia para a... carne. São atos de satisfazer e agradar a si mesmo (Rm 15:1-45) que resultam na morte (Rm 6:23). Semeia para o Espírito, é obedecer ao Espírito Santo (Rm 8:14, Mt 28:20; 1Co 9:16).

6.11 Aparentemente, Paulo fazia uso de um amanuense (conforme 1Co 16:21; 2Ts 3:17) e escrevia a última saudação das suas cartas com sua própria mão. Possivelmente, a epístola aos crentes da Galácia foi toda ela escrita pela apóstolo.

6.17 Marcas de Jesus (conforme 2Co 11:23-47). São marcas provenientes da perseguição, em contraste com a marca da circuncisão imposta pelos judaizantes.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
Aqui estão as regras dóceis e amáveis que devem regulamentar as relações interpessoais. A ausência de egocentrismo, de preocupação com a minha própria dignidade e posição, deve ser contrabalançada por aquela preocupação verdadeira que me leva a colocar-me na posição do outro e agir para com o outro da mesma forma que eu gostaria que ele agisse para comigo (5.26—6.2). Contudo, esse esquecimento de si mesmo, esse pensamento não-egoísta a favor dos outros, pode ser esperado somente de alguém que aprendeu a viver consigo mesmo, a aceitar as suas próprias habilidades e chamado e o nicho em que os seus dons precisam situá-lo. Somente dessa forma pode um homem adquirir aquela profunda segurança e a confiança na responsabilidade assumida e conscientemente cumprida (6:3-5).
Finalmente, existe a ênfase na generosidade e na mordomia altruísta dos bens materiais. Cobrindo desde as necessidades de mestres (v. 6) (não somente mestres itinerantes, como os apóstolos, mas sempre que preciso e apropriado significa auxiliar nas necessidades de mestres locais, como os anciãos de At 14:23, na própria igreja), a preocupação cristã deve atingir toda a família da fé e depois todos (v. 10). E significativo que a exortação à semeadura e colheita apareça no centro desse texto, flanqueada dos dois lados por instruções acerca da bondade prática e do fazer o bem aos necessitados. Não podemos limitar o seu significado a só esse aspecto da vida cristã, mas, colocado como está, liga o “semear para o Espírito” de maneira inseparável e para sempre à expressão prática da misericórdia e da bondade cristã. Nesse contexto, então, a expressão [semeia] para a sua carne (v. 8) é duplamente significativa: não é meramente “carne” no sentido geral, mas também indulgência e prazer pessoal diante da necessidade dos outros.

[Observações:
1) A ternura expressa pelo termo irmãos no v. 1 é especialmente adequada à carta. Conforme 4:12-20; 5:7-12.


2)    v. 1. vocês, que são espirituais (hymeis hoi pneumaükoi) não é uma referência a uma classe especial de “homens espirituais” (“pneumáticos”), mas em potencial a todo crente que vive em conformidade com 5.25.


3)    v. 2. a lei de Cristo-, v.comentário de 5:13-15 e conforme Jc 2:8.


4)    Algumas versões (conforme ARC e ACF) introduzem uma dificuldade desnecessária nos v. 2,5 ao traduzir duas palavras gr. diferentes pela mesma palavra “carga” (a NVI traz respectivamente fardos e carga). Os versículos se referem, respectivamente, a provações ou dificuldades opressivas (v. 2) e responsabilidades devidas (v. 5).


5)    v. 7. zomba-, uma palavra notável que significa “levantar o nariz para” ou, de forma mais coloquial, “empinar o nariz para”.]

VI. CONCLUSÃO (6:11-18)
A argumentação terminou, e o apóstolo toma a pena do amanuense para acrescentar alguns parágrafos de próprio punho com suas letras grandes (será que isso ocorreu para ênfase, ou em virtude de dificuldades visuais [conforme 4:12-15], ou seria simplesmente uma referência bem-humorada a uma idiossincrasia?). Um pouco da dor do conflito retorna à sua mente (v. 12,13) apenas para provocar uma irrupção de lealdade que vai viver para sempre na hinódia cristã (v. 14). Paulo conclui a carta ao voltar a sua atenção novamente para aquele ato irresistível e soberano de Deus que havia transformado a sua vida e a vida de todo um mundo à sua volta: De nada vale ser circuncidado ou não. 0 que importa é ser uma nova criação.

O que significa o Israel de Deus (v. 16)? A idéia de que seja somente um remanescente fiel da etnia de Israel está fora de sintonia com a carta, embora possa ser uma referência generalizada, e não exclusiva, àqueles hebreus que, como o próprio Paulo, haviam obedecido à verdade em Cristo. Seria, então, a igreja? Em potencial, talvez. Entretanto, o conceito de uma igreja universal, mesmo que tenha surgido nas igrejas em geral, ainda é futuro no pensamento do próprio Paulo, um conceito a ser desenvolvido das sementes de pensamentos como as que temos esboçadas nessa carta, e que atingiriam completa maturidade somente em Efésios e Golossenses, escritas nos anos finais da sua vida (v. Hort, The Christian Ecclesia, caps. 7—9, esp. p. 148). Paulo também não usa o termo em outro texto acerca da igreja.

Quem, então, constitui o Israel de Deus? O próprio apóstolo dá a resposta: todos os que andam conforme essa regra, aqueles que, ao compartilharem a fé que Abraão tinha, se tornaram filhos de Abraão. Não podemos dar definição mais exata. Assim, temos o apóstolo com a única glória que ele desejava: no seu corpo estavam os stigmata (as marcas características) de Jesus. Só estamos começando a compreender a dívida que, por Deus, a história humana e nós temos para com ele em virtude de sua visão quase que solitária.

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Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 11 até o 18
e) Conclusão (Gl 6:11-48; Fp 3:3; 1Pe 2:9-60. Temos aqui uma alusão aos Sl 125:5 e Sl 128:6.

>Gl 6:17

Ninguém me moleste (17). Os judaizantes haviam-no molestado gravemente. Mas agora ele esperava havê-los silenciado definitivamente. Havia provado inequivocamente que era um verdadeiro apóstolo de Cristo; se quisessem provas extras, era suficiente olharem para as cicatrizes (marcas) de seu corpo. "Trago no corpo as marcas de Jesus". O vocábulo grego traduzido por "marcas" é stigmata. Os escravos ocasionalmente eram marcados a ferro com o nome de seus senhores, e as pessoas dedicadas ao serviço de um deus eram também assim marcadas a ferro em brasa; desse modo, parece que Paulo reputava as cicatrizes que lhe tinham ficado no corpo, devido o apedrejamento que sofreu em Listra, no sul da Galácia (At 14), como prova certa e infalível de que era o escravo de Jesus, alguém que havia entrado na "comunhão dos seus sofrimentos" (Fp 3:10). Em suas cartas posteriores, Paulo freqüentemente se descreve como escravo de Cristo (Rm 1:1). Ele se gloriava em tais "marcas" e não na circuncisão. Irmãos (18). Ainda que não esteja indicado nesta versão, essa é a última palavra da epístola, a qual assim ocupa posição enfática. Paulo queria que os "gálatas insensatos" (Gl 3:1) compreendessem que, apesar de todas as coisas duras que lhes tinha escrito, continuavam sendo seus irmãos. Assim, nas palavras de Bengel, "a severidade da epístola, considerada como um todo, é abrandada".

ALEXANDER ROSS


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18

Pegá-lo

Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado. (6: 1 )

A primeira responsabilidade de um crente espiritual que procura restaurar um irmão caído é ajudar a pegá-lo. Quando uma pessoa se depara, a sua primeira necessidade é a de levantar-se, e muitas vezes ele precisa de ajuda para fazê-lo. Uma parte integrante da disciplina na igreja, por isso, está a ajudar um irmão caído voltar em seus pés espiritual e moralmente.

Mesmo se alguém for surpreendido nalguma falta, ele merece ajuda e incentivo, bem como repreensão. Caught pode implicar que a pessoa foi realmente visto cometendo o delito, indicando que não havia dúvidas sobre sua culpa. Mas o verbo grego ( prolambanō ) permite também a idéia de ser o homem pego pela culpa própria, por assim dizer. Esse é o sentido da prestação Rei Tiago, "surpreendido nalguma falta", e parece apropriado neste contexto.

Esta interpretação também é suportado pelo uso de Paulo paraptōma ( culpa ), que tem a idéia básica de tropeçar ou cair. O homem não cometer o pecado com premeditação, mas sim deixar de ser por sua guarda ou, talvez, flerta com a tentação ele acha que pode suportar. Ou ele simplesmente tenta viver sua vida em seu próprio poder e falhar, a produção de uma obra da carne, em vez de o fruto do Espírito.

A responsabilidade pela disciplina dos que tropeçam, bem como para aqueles que cometem pecados mais graves, repousa sobre os ombros de membros da igreja que são espirituais . Espirituais crentes são aqueles que andam no Espírito, cheios do Espírito Santo, e manifestando o fruto de o Espírito, que, em virtude de sua força espiritual, são responsáveis ​​por aqueles que são carnais.

Deve notar-se que, enquanto que o vencimento é relativo, dependendo de uma progressão e crescimento, espiritualidade é uma realidade absoluta que não está relacionada com o crescimento. Em qualquer ponto na vida de um cristão, a partir do momento da sua salvação para sua glorificação, ele é ou espiritual, andando no Espírito, ou carnal, andando nas obras da carne. Maturidade é o efeito cumulativo dos momentos de espiritualidade. Mas qualquer crente, em qualquer ponto de seu crescimento à semelhança de Cristo, pode ser um espiritual crente que ajuda um crente pecadora que caiu para a carne.

O espiritual e moralmente forte têm a responsabilidade para o espiritual e moralmente fraco. "Nós, que somos fortes", diz Paulo, "devemos suportar as fraquezas dos que, sem força e não agradar a nós mesmos" ( Rm 15:1 ).

Não é que espirituais os crentes devem ser suspeito e curiosos. Essas são dificilmente qualidades de espiritualidade. Mas eles serão sensíveis ao pecado quando e onde ele pode aparecer dentro do corpo e deve estar preparado para lidar com isso da maneira a Palavra de Deus prescreve.

Quando os escribas e fariseus trouxeram a Jesus a mulher apanhada no ato de adultério, que o lembrou que a lei de Moisés exigia que ela fosse apedrejada até a morte. Em vez de responder, Jesus inclinou-se e começou a escrever nos pecados de areia, talvez, listando de que aqueles no meio da multidão eram culpados. "Quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes:" Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela. " E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. E, ouvindo eles isto, começaram a sair, um a um, começando com os mais velhos. "Quando Jesus então lhe perguntou se algum dos seus acusadores tinha ficado para condená-la, ela respondeu: "Ninguém, Senhor. E Jesus disse: "Nem eu te condeno; vai sua maneira De agora em diante não peques mais." ( João 8:3-11 ).

Jesus não estava interessado em destruir a mulher, mas em ajudá-la, e que deve ser a atitude de seus seguidores em direção a outras pessoas, especialmente para com outros crentes.
Mandamento de Jesus "Não julgueis para que não sejais julgados" ( Mt 7:1 ) é freqüentemente usado pelos cristãos para se opor a disciplina na igreja e às vezes é citado por outsiders na oposição assumindo posições fortes da Igreja contra certos males. Como o contexto deixa claro, no entanto (ver vv. 3-5 ), Jesus estava falando, uma pessoa hipócrita condenando que atua como juiz, passando sentença sobre os outros, uma vez que ele vê apenas o melhor em si mesmo e o pior em todos outra coisa. Se tal pessoa confessa e ficar limpo do seu próprio pecado, o Senhor passou a dizer, então ele está qualificado para confrontar seu irmão com o propósito não para condenar, mas "para tirar o cisco do [seu] olho do irmão" ( v . 5 ). Ele é, então, espiritual e tem o direito e até mesmo obrigação de ajudar seu irmão superar uma transgressão .

Aviso semelhante de Tiago sobre julgar os outros também é usado frequentemente para se opor a disciplina. Mas novamente o contexto deixa claro que em seu ditado, "Quem és tu, que julgas o próximo?"Tiago não estava falando sobre a ajuda de um irmão de um pecado, mas sobre judgmentally falando condenação "contra um irmão" ( Tiago 4:11-12 ). Um cristão que "fala mal do irmão" tem o orgulho, a auto-justos, e cruel. Ele visa apenas a exaltar-se, empurrando para baixo os outros. A espiritual crente que humildemente busca restaurar um irmão pecador, no entanto, não está falando contra ele, mas servi-lo da melhor maneira possível.

Um pastor comentou certa vez: "Muitas vezes pensei que se eu cair em um paraptōma [ culpa ], eu vou Oração para que eu não caia nas mãos dos juízes censura, crítica na igreja. Deixe-me cair nas mãos de barkeepers, prostitutas, ou traficantes de drogas, porque essas pessoas da igreja iria me rasgar com seus longos, meneando, línguas fofoqueiras, me cortar em pedaços ".

Somente espirituais crentes têm a sabedoria ou o direito de disciplinar irmãos na fé, assim como só os crentes espirituais têm o direito de liderança na igreja ( 1 Tim. 3: 1-13 ; Tito 1:5-9 ). Diante de Deus, na verdade, eles não têm o direito de não disciplinar. Eles são comandados para restaurar o tal . Quando uma igreja está empenhada em restabelecer membros caídos, que está a caminho de ser pura e utilizável.

Katartizō (para restaurar ) significa, literalmente, para consertar ou reparar e às vezes era usado metaforicamente de restaurar a harmonia entre facções brigando em uma disputa. Foi usado também de fixar um osso quebrado ou colocando um membro deslocado de volta no lugar. Esse é o valor usado pelo escritor de Hebreus em chamar os crentes a "fortalecer as mãos que são fracos e os joelhos que são fracos, e fazei caminhos retos para os pés, para que o membro que é manco não pode ser posto para fora de conjunta, antes, seja curado "( Heb. 12: 12-13 ).

Espirituais crentes restaurar um crente caído em primeiro lugar, ajudando a reconhecer o seu trespasse como transgressão . Até que uma pessoa admite seu pecado, ele não pode ser ajudado com isso.Uma vez que ele fez isso, ele deve ser encorajados a confessar seu pecado diante de Deus e afastem-se dela em arrependimento, buscando sinceramente perdão de Deus.

Restauração de irmãos e irmãs caídos é sempre a ser feito em um espírito de mansidão , que é característica de quem anda pelo Espírito ( Gl 5:23. ). Um cristão que é crítico e crítico como ele tenta ajudar um irmão caído não mostra a graça de Cristo ou ajudar seu irmão, mas em vez depara-se.

Depois de uma igreja exerceu disciplina adequada, os membros devem "perdoar e conforto" aquele que foi disciplinado, "para que de alguma forma, um tal ser esmagada pela tristeza excessiva" ( 2Co 2:7 ).

Desde o cuidado cada um olhando para si mesmo, para que você também ser tentado , é evidente que até mesmo espirituais crentes podem tropeçar. Eles são feitos do mesmo material, como aqueles que têm caído. Porque a exortação à procura de si mesmo é tão vital, Paulo usa uma palavra forte ( skopeo , observar ou considerar) no tempo presente, em que salientou, a atenção diligente contínua para a sua própria pureza. Eles, também , poderia ser tentado e até mesmo cair no mesmo pecado para o qual eles disciplinados um irmão.

A atitude de cada cristão deve estar sempre a atitude de Jesus. E quando um crente precisa ajudar disciplina um irmão caído, ele deve pedir uma porção especial de amor e bondade de Cristo. Se o Pai não quer mesmo um de seus próprios a ser devastada ( Mt 18:14 ), e se "o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los" ( Lc 9:56 ), como muito menos fazer Seus seguidores têm o direito de ser destrutivo ao invés de útil?

Segurá-lo

Levai as cargas uns dos outros, e, assim, cumprir a lei de Cristo. Porque, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se. Mas prove cada um o seu próprio trabalho, e, em seguida, terá motivo para vangloriar-se em relação a si mesmo, e não em relação a outra. Para cada um levará a sua própria carga. ( 6: 2-5 )

A segunda responsabilidade de um crente espiritual que procura restaurar um irmão caído é para ajudar a segurá-lo uma vez que ele está de volta em seus pés. Não é suficiente simplesmente para ajudá-lo a se converter do seu pecado e, em seguida, deixá-lo sozinho. É logo após a vitória espiritual que Satanás muitas vezes faz com que seus ataques mais severos sobre os filhos de Deus.
Os cristãos são continuamente (presente) para carregar os fardos uns dos outros . urso tem o pensamento de levar com a resistência, e encargos é de Baros , que se refere a cargas pesadas que são difíceis de levantar e transportar. Usado metaforicamente, como aqui, ele representa qualquer dificuldade ou problema de uma pessoa tem problemas para lidar com. Neste contexto, a referência sugere encargos que tentam um crente pecar a cair de volta para a transgressão da qual ele acaba de ser entregue. A, oprimindo tentação persistente é um dos mais pesados ​​fardos que um cristão pode ter.

Para se libertar do pecado que não é sempre a ser libertado de sua tentação. O crente espiritual que realmente ama seu irmão e sinceramente quer restaurá-lo para um passeio pelo Espírito continuará a passar tempo com ele e fazer-se disponível para o conselho e encorajamento. A oração é a mais poderosa arma crentes têm em vencer o pecado e se opondo a Satanás, e nada ajuda a um irmão carregam seus fardos, tanto quanto a oração por ele e com ele.

O irmão que foi entregue a partir de uma transgressão tem a obrigação de deixar seus amigos espirituais ajudá-lo a carregar seu fardo. Não é espiritualidade, mas o orgulho que faz uma pessoa querer "ir sozinho." Tiago diz aos crentes para "confessar [seus] pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que [eles] podem ser curados" ( Jc 5:16 ). O próprio Deus é fonte final do crente de força, e nEle somos chamados a lançar nossos fardos ( Sl 5:22. ) e nossos cuidados ( 1Pe 5:7. ).

Quando os crentes suportar cargas uns dos outros, eles cumpram a lei de Cristo. Jesus disse: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" ( Jo 13:34 ). A lei de Cristo é a lei do amor, que preenche todo o resto da lei de Deus ( Gl 5:14 ; Rm 13:8 ).

É uma filosofia equivocada e não bíblica que faz com que alguns pastores para pensar que não deve ficar muito perto de membros de sua congregação. É óbvio que eles nunca devem mostrar favoritismo, e não há perigo em se tornar muito envolvido nas relações sociais superficiais. Mas um pastor que não intimamente atender as pessoas sob seus cuidados não pode possivelmente ministrar a eles de forma eficaz.

Porque, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, Paulo continua, engana-se. À primeira vista, essa afirmação parece um pouco fora do lugar. Mas, à luz da chamada para os crentes espirituais para restaurar pecando irmãos "em um espírito de mansidão" ( v. 1 ), a necessidade de tal advertência se torna aparente.

Uma das principais razões que muitos cristãos não se preocupam em ajudar outros cristãos é que eles se sentem superiores aos pecadores e erroneamente consideram-se espiritualmente algo quando a verdade é que eles são realmente nada . Como os fariseus, a sua preocupação não é para a verdadeira justiça que Deus dá e que só vem através da humildade (ver Mateus 5:3-8. ), mas para a sua própria justiça, que não tem parte no reino de Deus, ou o seu trabalho ( v. 20 ). Seu desejo não é ajudar um irmão de tropeço, mas para julgar e condenar. Na melhor das hipóteses, eles deixá-lo "ensopado em seu próprio suco," o pensamento, se não dizendo: "Ele se meteu nesta confusão; deixá-lo-se para fora."

A presunção pode coexistir com a moralidade para o exterior, mas não pode coexistir com a espiritualidade. Na verdade, a presunção é o pecado final, o primeiro na lista de coisas que Deus odeia ( Prov. 6: 16-17 ). O cristão que ele acha que é alguma coisa, não sendo nada precisa de ajuda para enfrentar seu próprio pecado antes que ele possa ser qualificado para ajudar qualquer outra pessoa fora de um pecado. Ele precisa primeiro a "tirar a trave do [seu] próprio olho" ( Mt 7:5 ).

Deus não faz grau na curva mas por seu próprio absolutos. Ele não se compara os crentes a outro, mas a Sua Divina padrões perfeitos de justiça. E se o Senhor não julga um crente por compará-lo com outros crentes, quanto menos um crente deve julgar a si mesmo dessa maneira? (Cf. 2Co 10:12 ).

Se não há razão para um crente jactância , ou júbilo, em relação a si mesmo , isto é, em relação ao que Deus tem feito em e por meio dele, é com base na sua fidelidade e obediência, e não na base do que ele pode ter feito em relação a , ou em relação a, outro. Se ele é realmente mais fiel e útil do que alguns de seus companheiros de fé, que é obra de Deus, não a sua própria.

Comando de Paulo para cada um para levar a sua própria carga parece contradizer o que ele acabou de dizer sobre rolamento fardos uns dos outros ( v. 2 ). Mas ele usa um termo diferente aqui. Phortion (carga ) refere-se a tudo o que é realizado, e não tem nenhuma conotação de dificuldade. Ele foi muitas vezes utilizado das obrigações gerais de vida que uma pessoa é responsável por suportar em sua própria .

Para um cristão, a carga pode se referir a "seus feitos no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim", para os quais ele vai dar conta "diante do tribunal de Cristo" ( 2Co 5:10 ; 1 Cor. 3: 12-15 ). Sua carga também pode referir-se a cumprir a sua vocação pessoal e ministério para o Senhor. Jesus garante a seus seguidores que a "carga" [ phortion ] de serviço Ele dá-lhes "é leve" ( Mt 11:30). Em ambos os casos, cada crente é responsável perante o levará a sua própria carga , mesmo à luz um Cristo dá-lo, e para responder por sua fidelidade ao fazê-lo, quando ele enfrenta-lo.

Edificá-lo

E deixe aquele que está sendo instruído na palavra, faça participante de todas as coisas boas com aquele que o instrui. ( 6: 6 )

A terceira responsabilidade de um crente espiritual que procura restaurar um irmão caído é ajudar a construir-lo.
Como o versículo 3 , este versículo, à primeira vista não parece encaixar-se que Paulo está focando na passagem. A interpretação aparentemente óbvia, e aquele que é o mais comum, é que Paulo está exortando congregações para pagar seus pastores de forma justa. Mas, apesar de que o princípio é ensinado no Novo Testamento (ver, por exemplo, Lc 10:7 ), não parece ser o que Paulo está ensinando aqui. Ele acaba de falar sobre a restauração pecando irmãos, e em versos 7:8 ele fala sobre semear e colher na carne ou pelo Espírito. Não só isso, mas nenhuma menção é feita de apoio financeiro ou, necessariamente, de qualquer tipo de suporte material. As coisas boas podem incluir bens materiais, mas que não parece ser o sentido aqui.

O grego pode ser traduzido como "Aquele que recebe instrução share com ele que dá instrução em todas as boas coisas ", e tal prestação parece adequado.

Compartilhar é de koinōneō , que tem a idéia básica de compartilhar de forma igual. É a forma verbal do substantivo comumente traduzida como "comunhão". Paulo está falando sobre a mutualidade, e não de um partido ao serviço ou o fornecimento para o outro, mas de ambas as partes compartilhando juntos. O que é ensinado a palavra e aquele que ensina a ter uma bolsa comum e deve compartilhar todas as coisas boas juntos.

O termo mais comum para as coisas materiais que são favoráveis, ou bom, é kalos . Mas as coisas boas traduz o plural de agathos , que é usada no Novo Testamento, principalmente de excelência espiritual e moral. Paulo usa esta palavra para descrever o próprio evangelho, as "boas novas de coisas boas" ( Rm 10:15 ). O escritor de Hebreus usa-lo da mesma forma, de "as coisas boas que estão por vir", de que "Cristo veio como sumo sacerdote" ( He 9:11 ) e do qual a lei era "apenas uma sombra" ( 10: 1 ).

Sob essa interpretação, o compartilhamento de todas as coisas boas é o terceiro passo na restauração de um crente caído. O cristão espiritual que pegou e levantou seu irmão caído também constrói-lo empalavra , em cujo bom coisas eles comunhão juntos.

18. Semeando e colhendo ( Gálatas 6:7-10 )

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Para aquele que semeia na sua carne será da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá a vida eterna. E não nos desanimamos em fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não se cansam. Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé. ( 6: 7-10 )

O universo está sob o controle das leis invioláveis, como cientistas e outros homens aprenderam ao longo da história têm reconhecido. As ciências físicas são, em essência, o estudo dessas leis físicas. Além da operação consistente de leis absolutas, a ciência tal como a conhecemos não poderia existir.
Uma evidência da autoria divina da Bíblia é que, na medida em que ele toca em ciência, é sempre preciso, embora tenha sido escrito vários milênios antes de a maioria das verdades científicas que toca em humanamente foram descobertos. Só o Ser que fez o universo poderia ter dado informações aos autores humanos das Escrituras que foi infalivelmente consistente com todas as leis e comprovada fato da ciência.
O eminente geólogo Tiago Dwight Dale contou uma turma de formandos da Universidade de Yale, "Como você enfrenta problemas científicos, lembre-se que ... não há nada mais verdadeiro no universo do que as afirmações científicas na Palavra de Deus."
Os escritos sagrados dos hindus, budistas e outras religiões pagãs refletir e até mesmo ensinar as ideias mais bizarras sobre a natureza eo funcionamento do universo. A ciência nunca poderia ter se originado a partir de tais religiões, porque eles não têm noção do desígnio divino, ordem e operação. Sem exceção, suas cosmologias são construídos sobre o acaso cego ou os caprichos caprichosas de divindades humanóides. A idéia de um universo ordenado divinamente regulado por leis absolutas é completamente estranho para a maioria das suas crenças básicas.

A Bíblia, por outro lado, não só é preciso quando se relaciona fatos físicos, mas claramente ensina que o universo é ordenado e seguro, e não por acidente ou acaso, mas pelo projeto soberano e poder de Deus, seu Criador. Deus "estende o norte sobre o espaço vazio, e suspende a terra sobre o nada", declarou Job. "Ele envolve-se as águas em suas nuvens, ea nuvem não rasga debaixo delas ... Ele inscreveu um círculo sobre a superfície das águas, no limite da luz e da escuridão" ( 26:7-8 , 26:10 ). Muito antes de as viagens de Colombo e outros aventureiros provou a Terra era redonda, Isaías escreveu: "É Ele que fica acima da abóbada da terra" ( Is 40:22 ). O hebraico abraço ("cofre"), que, literalmente, refere-se a um círculo e é assim traduzido em muitas versões, também pode significar esfera. No entanto, a idéia de estar em volta da Terra, muito menos esférica e suspensa no espaço, era desconhecido do mundo antigo.

É manifestamente inconsistentes para os filósofos argumentam que não existem absolutos morais, quando tudo física que pode ser observado e medido é clara e inegável reguladas por leis-Apart absoluto e inviolável desde que mesmo o menor organismo ou subsistema em nossa vasta e intrincada universo não pode operar.
Mesmo os antigos gregos reconheceram que havia um padrão de certo e errado, um tipo básico de semeadura moral e colher. De acordo com a sua mitologia, a deusa Nêmesis procurou e castigado cada pessoa que se tornou extremamente orgulhoso e arrogante. Não importa o quanto eles poderiam tentar fugir dela, ela sempre encontrada suas vítimas e executado a frase.

A Bíblia elucida lei moral absoluta de forma muito clara e com freqüência. Por exemplo, Deus tinha "soberania concedida, grandeza, glória e majestade, a Nabucodonosor," mas por causa do orgulho arrogante do rei, o Senhor o depôs do trono e fê-lo tornar-se como um animal selvagem que comeram grama. "No entanto, você, seu filho", declarou Daniel antes de Belsazar, durante o grande banquete em Babilônia ", não humilharam seu coração, mesmo que você sabia de tudo isso, mas você tem exaltado-se contra o Senhor do céu; e trouxeram os vasos de sua casa antes de você, e você e seus nobres, suas esposas e suas concubinas foram beber vinho a partir deles, e você tem louvores aos deuses de prata e ouro, de bronze, ferro, madeira e pedra, que não vêem, ouvem ou compreender. Mas a Deus, em cuja mão está o fôlego de vida e seus caminhos, você não tem glorificado. " É por isso que "a mão foi enviado por Ele, e esta inscrição foi escrito", o profeta passou a explicar, uma inscrição, cuja interpretação foi: "Deus o teu reino e colocar um fim a isso ... você tem sido pesado na balança e achado deficiente ... o seu reino foi dividido e entregue aos medos e persas "( Dan. 5: 18-28 ).

O mundo moderno tem suas próprias Belshazzars. Ernest Hemingway se tornou famoso por esnobando o nariz para a moralidade e para Deus, declarando que sua própria vida se mostrou uma pessoa poderia fazer o que quisesse sem pagar as consequências. Como muitos outros antes e depois dele, ele considerou as ideias de que a Bíblia é antiquada e ultrapassada, completamente inútil para o homem moderno e um obstáculo para seu prazer e auto-realização. Leis morais eram para ele uma superstição religiosa que não tinham relevância. Em uma paródia zombando da Oração do Senhor, ele escreveu, "Nosso nada [em espanhol de" nada "] que estais no nada." Mas, em vez de provar a impunidade de infidelidade, o fim da vida de Hemingway provou a loucura de Deus zombando. Sua vida devassa o levou a tal desespero completo e desesperança que ele colocou uma bala na cabeça.
Outros autores famosos, como Sinclair Lewis e Oscar Wilde, que abertamente atacou o padrão moral divina e manuseou seus narizes em Deus, zombando de Sua Palavra e Sua lei foram, no entanto, sujeito a essa lei. Lewis morreu um alcoólatra patético em uma clínica de terceira categoria, na 1tália, e Wilde acabou um homossexual preso, em vergonha e desgraça. Perto do fim de sua vida, ele escreveu, "eu esqueci em algum lugar ao longo da linha que o que você está em segredo que você algum dia chorar em voz alta a partir do telhado."

Até os últimos dias não vai continuar a ser "escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências" ( Jd 1:18 ).

Em todas as suas dimensões, incluindo a moral e espiritual, o universo está estruturado em leis inexoráveis. Em Gálatas 6:7-10 , Paulo usa uma lei bem conhecida da botânica-que uma determinada semente pode reproduzir apenas a sua própria espécie, para ilustrar leis paralelas e igualmente invioláveis ​​de Deus nos reinos morais e espirituais.

Paulo foi concluída a apresentação de sua tese principal, que o legalismo, em particular o legalismo dos judaizantes, não tem parte ou no recebimento ou em viver a vida cristã. Depois de dar instruções para crentes espirituais para restaurar seus irmãos pecador que caíram para a carne, agora ele adverte algum dos irmãos caídos que pode presumir que a graça de Deus e se ressentem de ser repreendido e ofereceu ajuda.

Não se engane, ele adverte-os, Deus não se zomba . Deceived é de planaō , que tem o significado primário de desviando do caminho. Em parte, o apóstolo estava ligando em Gálatas equivocada de parar de ser enganado por outros, porque muitos deles tinham sido desviados, ou "A Feiticeira" ( 3: 1 ), pelos judaizantes em pensar que a obediência à lei mosaica representada especialmente pela circuncisão, era necessário para receber e viver a vida cristã ( 2: 15-21 ; 3: 2-3 ; 4: 8-11 ).

O grande perigo dos falsos mestres não é só no mal dos ensinamentos em si, mas no seu ser ensinada como verdade de Deus. Uma pessoa que ensina heresia em nome de Satanás, ou simplesmente com base em sua própria autoridade, raramente tem muita influência, especialmente na igreja. Ele sempre foi e continuará a ser falsos mestres que pretendem ensinar em nome de Deus que são os mais destrutivos. "Os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados" ( 2Tm 3:13 ). Durante os últimos dias, Jesus disse que tais professores enganosas vai multiplicar enormemente, tanto em número e influência. "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" ( Mt 24:24 ).

É por essa razão que o ensino cuidadoso e consistente de todo o conselho da Palavra de Deus é tão importante, não só para a edificação da igreja, no Senhor, mas também para protegê-la contra a ser enfraquecido e destruídos. Um crente untaught é um crente fraco e, portanto, um crente vulnerável. Escritura não só é o alimento do crente, mas também a sua armadura ( Ef. 6: 10-17 ).

O enganador supremo, é claro, é Satanás, que, "sempre que ele profere mentira, fala ... de sua própria natureza, porque ele é um mentiroso, e pai da mentira" ( Jo 8:44 ). O Senhor assegura Seus filhos que a conquista de Satanás é certo, que "a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo [serão] precipitado na terra, e os seus anjos ... lançados com ele "( Ap 12:9 ).

Quando os crentes não conseguem reconhecer a realidade ou a gravidade do pecado em suas vidas, seus corações estão enganados e Deus está ... zombou . A segunda consequência é de longe o pior, porque isso equivale a tratar o Senhor com desprezo. zombado é de muktērizō , que literalmente significa transformar-se o nariz de um, e, portanto, ao desprezo ou desdém. Na passagem acima citada de sua primeira carta, João declara que para um cristão negar seu pecado é fazer de Deus um mentiroso ( 1Jo 1:10 ) e para zombar Sua santidade absoluta.

Para um crente pecar voluntariamente em qualquer forma e em qualquer grau, é negar o seu Senhor. Mas, para o pecado ao pensar que ele é de alguma forma imune a padrão de santidade de Deus é para zombar do Senhor e para imitar o mundo.

Em Gálatas 6:7 b -10, Paulo leva para casa o ponto de que mesmo os crentes podem se tornar culpado de zombando de Deus e que ser salvo não o isenta das consequências inexoráveis ​​da Sua lei da semeadura e da colheita. Depois de afirmar e explicar esta lei divina, em seguida, mostra como ele é espiritualmente cumprida e aplicada.

A Lei Divina Demonstrado

pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. ( 6: 7 b)

Em seu sentido literal, físico, que o direito rudimentar de agricultura é auto-evidente. É absolutamente universal, aplicando-se igualmente a todos os agricultores e jardineiro em todo tempo e lugar para os jovens e os velhos, os experientes e os inexperientes, os sábios e os tolos e os salvos e os perdidos. Ela é tão imparcial, previsível e imutável como a lei da gravidade. Não há exceções, e que a pessoa que planta a semente faz diferença nenhuma no funcionamento da lei. O que quer que ele semeia, isso também ceifará.

Ao chegar em casa depois das férias, a família descobriu uma planta grande, estranha prosperando no jardim. Ele provou ser um girassol gigante, que, como foi descoberto mais tarde, haviam sido plantados lá por um amigo como uma brincadeira. Apesar da nossa perplexidade, no entanto, a idéia nunca entrou em nossas mentes que a planta poderia de alguma forma surgiram a partir de uma cenoura, pepino, ou semente squash. Antes tínhamos a menor idéia de como a planta veio a ser no jardim, sabíamos que tinha crescido de uma semente de girassol e nenhum outro tipo. No mundo natural, os homens nunca questionar a lei da semeadura e da colheita.

Mas o princípio é tão verdade nos reinos morais e espirituais, embora o pecado dos homens e auto-engano, muitas vezes os impede de ver ou reconhecê-la. A Palavra de Deus é clara. "Aqueles que lavram iniquidade e aqueles que semeiam o mal colhê-la" ( 4:8 ; cf. Pv 11:18 ). Os ímpios "semeiam o vento, e eles colhe tempestades", enquanto que aqueles que "semear com vista a justiça, a colher de acordo com bondade" ( Os 8:7 ).

Em grande medida, o caráter de uma pessoa é o produto de sementes plantadas no início da sua vida. A criança que foi criada para ter o seu próprio caminho vai se transformar em um adulto que quer que o seu próprio caminho. Um escritor Inglês observou: "O que me impressiona mais e mais a cada dia é a permanência da vida cedo, a identidade entre a juventude e idade adulta. Todo hábito, bom e mau, daqueles primeiros anos parece ter afetado permanentemente toda a minha vida. A batalha é em grande parte vencida ou perdida antes que parece começar. "

Essa observação não é surpresa para a pessoa que conhece as Escrituras. "Ensina a criança no caminho em que deve andar", ele ensina, e "mesmo quando ele for velho, não se desviará dele" ( Pv 22:6 ). "Tu colocado nossas iniqüidades diante de ti, os nossos pecados ocultos, à luz da tua presença" ( Sl 90:8 ).

A lei da semeadura e da colheita não é contrariada pelo evangelho da graça. A lei da salvação em Jesus Cristo é, de fato, a manifestação final da referida lei. Jesus Cristo semeou justiça perfeita e vida eterna colheu, que Ele dá àqueles que confiam em seu trabalho terminado. O crente colhe a vida eterna porque, na fé, ele está unido com Cristo e com o que semeou e colheu em nome do homem.
Mas o crente não é, assim, isentos de todas as consequências da sua própria sementeira. Ele nunca vai colher as últimas conseqüências do pecado, que são a morte e juízo, porque o seu Senhor já colheu essas conseqüências para ele. Mas ele continua a colher as dores da alma terrena, feridas, vergonha e dor de seus pecados e insensatez. Lei de causa e efeito de Deus ainda opera na vida de seus filhos.

Um verdadeiro sentimento de culpa colheu do pecado é aliado e amigo de um crente. É a advertência de Deus que algo está errado. Quando atenderam, a verdadeira culpa é purificadora, porque impede uma pessoa de cometer um pecado ou, depois que ele cometeu, vai levá-lo ao arrependimento, em virtude dos quais o Senhor "é fiel e justo para perdoar [seus] pecados e limpar [ele] de toda injustiça "( 1Jo 1:9 ). Mas nesse meio tempo ele pode produzir todos os tipos de egoístas, desejos carnais que são contrárias à vontade e padrões de Deus e que se expressam em tudo, desde a imoralidade flagrante a fria indiferença às coisas do Senhor. A carne é a residência do pecado que ainda permanece na vida de um crente ( Rm 7:18 ). A pessoa que semeia na sua carne subserviente à sua maus desejos em vez de deixar o Espírito sujeitai-a. Ele se submete a suas paixões, em vez de superá-la.

O pecado em particular que Paulo trata tão fortemente ao longo desta carta é o pecado do legalismo, em especial a de os judaizantes heréticas, que minaram o evangelho da graça, colocando as obras humanas entre o sacrifício de Cristo e da salvação do homem. Porque que o pecado estava tão centrada em carne , levou a inúmeros outros pecados. Descobriu-se crentes de volta para os seus próprios recursos e poder, em que eles poderiam fazer nada, mas tropeçar de uma só ofensa para o outro, produzindo apenas os feitos de carne (ver 5: 19-21 ; 6: 1 ).

Corrupção é de phthora , que se refere à degeneração, indo de melhor para pior. Ele foi por vezes utilizado de alimentos deteriorados, que se transforma de que o que é benéfico para o que é prejudicial. As obras da carne são sempre corruptora e só pode fazer uma pessoa cada vez pior. A última palavra corrupção é a morte eterna, o salário do pecado ( Rm 6:23 ).

Apesar de sua confiança em Cristo salva-lo da morte espiritual, um crente pecar pode, no entanto ceifará a corrupção, sofrendo morte física e muitas outras conseqüências terrenas trágicos, como fizeram alguns dos Corinthians impenitente ( 1Co 11:30 ).

O líder evangélico britânico João R. W Stott tem escrito ", Toda vez que nós permitimos que nossa mente para abrigar um rancor, enfermeira uma queixa, entreter uma fantasia impuro, chafurdar na auto-piedade, estamos semeando a carne. Cada vez que perduram em má companhia, cuja influência insidiosa sabemos que não pode resistir, cada vez que deitar na cama, quando deveríamos estar-se e orando, cada vez que lemos literatura pornográfica, cada vez que tomar um risco que tensiona a nossa auto-controle estamos semeando, semeadura, plantio, a carne "( A Mensagem de Gálatas [Londres: Inter-Varsity, 1968], p.170).

Por outro lado, o crente que semeia no Espírito devem do Espírito colherá a vida eterna. O cristão que está preocupada com as coisas de Deus, em vez de as coisas de carne do mundo irá produzir o fruto do Espírito ( 5: 22— 23 ). Para semear para o Espírito é o mesmo que para andar pelo Espírito ( 5:16 ), a ser conduzido pelo Espírito ( 5:18 ), e para ser cheio do Espírito Santo ( Ef 5:18 ). É o mesmo que permanecer em Cristo e em Sua Palavra e ter Suas palavras permanecerem em nós ( Jo 8:31 ; Jo 15:7 ).

O produto de semear para o Espírito é a vida eterna. Não é que somente crentes cheios do Espírito ir para o céu. Cada crente vai para o céu, porque cada crente é sempre um filho de Deus e um cidadão do reino de Deus.

Em toda a Escritura, a vida eterna se refere principalmente à qualidade, e não duração. O crente começa a participar na vida eterna no momento em que ele confia em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.Mas, assim como a sua vida sempre não refletem perfeitamente a justiça que ele tem diante de Deus em Cristo, nem que isso sempre refletem perfeitamente o eterno qualidade de vida que ele tem n'Ele.

Porque é externo , nenhum pecado na vida de um crente pode separá-lo de vida eterna , mas qualquer pecado em sua vida corrompe sua reflexão e fruição de que a vida eterna. É por isso que alguns cristãos estão entre os mais miserável, infeliz e miserável pessoas. Um crente persistentemente pecando por vezes pode ser mais miserável do que um incrédulo, simplesmente porque o seu pecado está em constante conflito com e guerreando contra sua nova natureza em Cristo. O pecador cristão tem uma batalha feroz dentro dele que um incrédulo nunca experimenta. O crente que semeia na sua carne não perde o Espírito , mas ele perde o fruto do Espírito, entre os quais estão o amor, alegria, paz e paciência ( 05:22 ). Davi não orou, "Restaurar a minha salvação para mim", mas, "Restitui-me a alegria da tua salvação" ( Sl 51:12 ).

Essa fruta representa todas as bênçãos de uma vida semeada ao Espírito , a vida que, na fidelidade e obediência, goza plenamente "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" e "as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:3 ).

A Lei Divina preenchidos

E não nos desanimamos em fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não se cansam. ( 6: 9 )

Para aqueles que andam e semear no Espírito, o fruto da paciência (veja 05:22 ) parece muitas vezes entre os mais evasivo. Depois de anos de serviço fiel, altruísta para o Senhor, um crente pode ter experimentado pouca evidência óbvia de a bênção do Senhor. Como Paulo, ele pode ter mais problemas, frustrações e perseguição no final de sua vida do que ele tinha quando ele era um novo crente.

O santo puritano João Brown escreveu: "Muitos cristãos são como filhos; eles iriam semear e colher no mesmo dia." É fácil tornar-se cansado de semeadura e estar ansioso para a colheita.

Perde coração é de enkakeō e se cansar é de ekluō . Ambos os termos levar as idéias de tornar-se exausto e desistir. Eles são o oposto de ser "firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" ( 1Co 15:58 ). Era contra a tentação de perder o ânimo e se cansam de que o escritor de Hebreus disse:

Portanto, uma vez que temos uma tão grande nuvem de testemunhas que nos cercam, vamos também deixar de lado todo embaraço, eo pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, fitando os olhos em Jesus , o autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que você não se cansem nem desanimem. ( Heb. 12: 1-3 )

Às vezes, é claro, o problema não é o cansaço espiritual, mas a preguiça espiritual, tornando-se cansado de não fazer nada ao invés de fazer o bem . Às vezes o problema é a hipocrisia espiritual, ouvindo e falando de servir ao Senhor, mas fazendo pouco dele (cf. Jc 1:22 ).

Mas quando um crente é genuinamente e persistentemente fiéis em fazer o bem, ele tem a garantia de Deus que , em devido tempo , ele deve colher . Como em relação a colher vida eterna ( v. 8 ), Paulo não está falando aqui sobre a salvação, mas cerca de bênção, e, finalmente, a recompensa eterna. Ele está dizendo que é possível servir a Deus por um longo tempo e, em seguida, a desistir e perder bênção aqui e premiar em glória. O apóstolo João advertiu: "Acautelai-vos, que você não pode perder o que temos feito, mas que você pode receber uma recompensa completa" ( 2Jo 1:8 ). Para a igreja de Corinto, ele disse,

Uma vez que temos este ministério, assim como alcançamos misericórdia, não desanimamos, pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos a todos os homens de consciência diante de Deus ... Estamos aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo, ... sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco. ( 2 Cor. 4: 1-2 , 8-10 , 2Co 4:14 )

Paulo colheu bênção nesta vida, porque ele nunca desistiu. Ele chamou a Tessalônica crentes a sua "alegria ou coroa da salvação" ( 1Ts 2:19 ). No final de sua vida, ele poderia dizer: "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé; no futuro não está guardada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, o justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda "( 2 Tm 4: 7-8. ). A colheita é tanto nesta vida e na vida futura.

O Divino Direito Aplicado

Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé. ( 06:10 )

Aqui está uma liminar final, prática que se passa com o princípio da semeadura e colheita, dado como um guia para os crentes em sua caminhada no Espírito.

Oportunidade traduz kairos , que literalmente se refere a um período fixo e distinto de tempo. A frase enquanto nós temos não se refere a oportunidades ocasionais que podem surgir na vida de um crente, mas ao total oportunidade de sua atual existência terrena. A idéia é, enquanto tivermos oportunidade durante a nossa vida na terra. Em outras palavras, a vida inteira de um crente é o seu único, mas limitada oportunidade de servir aos outros em nome do Senhor. A idéia também está implícito de buscar e até mesmo fazer particulares oportunidades dentro da oportunidade mais ampla de nosso tempo na terra. A exortação reflexiva, vamos fazer é de ergazomai , o que significa ser ativo, para trabalhar de forma eficaz e de forma diligente, e é aqui uma auto-Chamado a um grande esforço em aproveitar todas as oportunidades para semear para a glória de Deus.

Bom é de agathos e tem um artigo definido na frente dele em grego. Em outras palavras, Paulo está falando de um determinado bem , bom . É o agathos bondade de excelência moral e espiritual que é um fruto do Espírito ( 5:22 ), e não simplesmente Kalos bondade que é limitada a coisas físicas e temporais. É a bondade interna produzida pelo Espírito no coração dos crentes obedientes, que, em seguida, encontra expressão na bondade externa falada por sua boca e executada por suas mãos.

Também é bom que é inqualificável e irrestrita, para ser mostrado a todos os homens, incluindo os incrédulos. "Para tal é a vontade de Deus", disse Pedro, "que fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos" ( 1Pe 2:15 ). Uma das melhores maneiras de frustrar as críticas do cristianismo é para os cristãos de fazer o bem para os incrédulos. Amar preocupação vai fazer mais para ganhar uma pessoa para Cristo do que o argumento mais cuidadosamente articulada. O coração de cada testemunho cristão deve ser bondade. "Em todas as coisas mostram-se a ser um exemplo de boas ações", Paulo admoestou Tito ", com pureza na doutrina, digno, som na fala que é irrepreensível, para que o adversário pode ser confundido, não tendo nada de ruim para dizem sobre nós "( Tito 2:7-8 ).Mais tarde, na mesma carta, Paulo diz: "Sobre essas coisas que eu quero que você fale com confiança, de modo que aqueles que acreditavam que Deus pode ter o cuidado de envolver-se em boas ações Essas coisas são boas e proveitosas para os homens." ( 3: 8 ).

Tão importante quanto fazer o bem para os incrédulos é, no entanto, é especialmente para ser demonstrado para aqueles que são da família da fé. O primeiro teste do nosso amor por Deus é o nosso amor por Seus outros filhos, nossos irmãos e irmãs em Cristo . "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida", diz João, "porque amamos os irmãos" ( 1Jo 3:14 ). "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não viu E temos este mandamento de. Ele, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão "( 4: 20-21 ).

Tal semeadura faz para colheita alegre, e é também testemunho dinâmico para aqueles salvação fora. Como tratamos uns aos outros é a nossa maior atração para um mundo em busca de amor, bondade e compaixão.

19. Glorificando-se a Carne ( Gálatas 6:11-13 )

Vede com que grandes letras Estou escrevendo para você com a minha própria mão. Aqueles que desejam fazer uma boa exibição na carne tentar obrigá-lo a ser circuncidados, simplesmente, que eles não podem ser perseguidos por causa da cruz de Cristo. Para aqueles que são circuncidados nem sequer manter a lei em si, mas eles querem que vos circuncidado, para que possam se orgulhar em sua carne. ( 6: 11-13 )

O fim da carta de Paulo às igrejas da Galácia tem o mesmo peso de gravidade, urgência e indignação como o resto. Tanto no início e no final ( 1: 3 ; 06:18 ), ele elogia os seus leitores a graça de Deus, e sua profunda preocupação com o bem-estar espiritual daqueles a quem ele escreve é evidente em toda a epístola. Mas ele não tem tempo para as comodidades pessoais encontrados na maioria de seus outros escritos. É quase como se o mensageiro estavam de pé na porta, esperando por Paulo para terminar de escrever para que ele pudesse apressar a carta em seu caminho.

Exceto para a bênção final ( v. 18 ), versículos 11 ao final são em grande parte uma salva de despedida contra os judaizantes, cujas atividades herética solicitado a letra em primeiro lugar. Eles estavam ensinando a espúria, feita pelo homem evangelho (que era o evangelho em absoluto, 1: 6-7 ) da salvação pelas obras e de viver sob o governo da lei em total contradição com o Evangelho divino da salvação pela graça e de estar por do Espírito que Paulo pregou quando ele ministrou na Galácia.

Essas duas abordagens para a salvação são os dois únicos que existem, as duas únicas formas de religião que o homem já conheceu. Há graça / fé / Espirito religião, conhecido como o cristianismo, e não há lei / trabalhos / carne religião, que identifica todo o resto. O caminho de Deus é o caminho da graça, trabalhando por meio da fé do homem na obra redentora de Jesus Cristo e do poder de sustentação do Espírito Santo. Todas as outras formas, não importa quão aparentemente diferentes, são uma tentativa de salvação pelas obras carnais da lei. É como se, na prateleira das religiões mundiais de mercado, existem centenas de pacotes atraentes, com uma grande variedade de formas, tamanhos, etiquetas, reclamações e preços. Mas dentro de todos eles é o mesmo de mau gosto serragem, nutritionless de retidão de obras. Estando sozinho, pouco atraente e repulsivo para o homem natural, é o evangelho, a única que contém alimentos real.
O caminho de Deus é o caminho da realização divina; todas as outras formas dependem de realização humana. Aqueles que seguem a religião de realização divina dizer: "Eu não posso realizar qualquer coisa no meu próprio poder ou bondade, e eu me jogar na misericórdia de Deus, confiando no sacrifício suficiente de Seu Filho em meu nome." Aqueles que seguem o caminho da realização humana, não importa o que sua embalagem pode ser, digamos, "No meu próprio mérito e no meu próprio poder eu posso me tornar aceitável a Deus e digno de um lugar no céu."
Antes de expor os motivos ímpios dos judaizantes na pregação do evangelho falso de realizações legalistas judeus, Paulo primeiro dá uma visão sobre seus próprios motivos piedosos em pregar o verdadeiro evangelho da graça divina.
Porque Paulo não explica o seu significado, o comentário Vede com que grandes letras Estou escrevendo para você com a minha própria mão não pode ser interpretada dogmaticamente. Como sempre, no entanto, a interpretação responsável coloca grande pressão sobre o contexto.

O que quer dizer com Paulo especificamente referindo-se a sua escrita em letras grandes com a sua própria mão , é razoável assumir seu ponto estava intimamente relacionado com o que ele estava falando nos versículos circundantes. Seria de esperar que o verso de se relacionar intimamente com sua advertência anterior para os cristãos a fazer o bem ( vv. 9-10 ), a sua seguinte aviso sobre a judaizantes ( vv. 12-15 ), ou a ambos os tópicos, como uma transição entre o dois.

Assim, a escrita de Paulo com letras grandes ... pode ter sido devido a uma combinação de razões. A primeira possibilidade é que ele usou letras grandes por causa de deficiência visual, uma aflição sugeriu nesta carta. Pouco tempo depois de falar de ter vindo para a Galácia com "uma doença física" ( 4:13 ), o apóstolo expressa sua gratidão a crentes de lá para a sua vontade de "ter arrancado [seus] olhos e deu-lhes [a ele]" ( v 15. ). Se o "espinho na carne" de Paulo ( 2Co 12:7. ; Cl 4:18 ; . 2Ts 3:172Ts 3:17 ), a fim de provar a autenticidade da carta. Durante o tempo da igreja primitiva, muitos documentos falsos circularam em nome dos apóstolos, a fim de ganhar credibilidade. Paulo referiu-se que a prática do engano quando ele advertiu os crentes de Tessalônica para não "ser rapidamente abalada a partir de [sua] compostura ou ser perturbado ou por um espírito ou uma mensagem ou uma carta como se a partir de [ele], no sentido de que o dia do Senhor [tinha] vir "( 2Ts 2:2 ), não teria hesitado em dizem que falam por Paulo, se isso iria servir o seu propósito. Paulo era, portanto, em causa não só que os crentes gálatas entender claramente o que ele estava escrevendo, mas que eles entendem claramente que ele era realmente o único que estava escrevendo.

Como já foi mencionado, é provável que Paulo escreveu toda a carta. Em todos os outros lugares no Novo Testamento, onde ele aparece, o aoristo indicativo ativo grego do grafo ( estou escrevendo ) refere-se a algo que já está escrito, não para algo ainda a ser escrito. Por isso, é possível traduzir a frase como: "Eu tenho escrito", caso em que se poderia referir-se a carta como um todo, ao invés de algumas letras finais que ele estava prestes a acrescentar sobre o fim.

Talvez Paulo estava ansioso para chegar a sua mensagem aos Gálatas, mas não tinha escriba disponíveis no momento. Ou, como já foi sugerido, por causa da gravidade da mensagem em si, ele pode ter querido fazer a carta mais pessoal escrevendo tudo isso, mesmo com suas limitações, em sua própria mão.

A maior parte da carta é gasto condenando os falsos ensinos dos judaizantes. Agora Paulo também condena os seus motivos para o ensino de sua perversão legalista do evangelho. Ele declara que eles foram motivados pelo orgulho religioso, por covardia, e pela hipocrisia.

Orgulho religioso

Aqueles que desejam fazer uma boa exibição na carne tentar obrigá-lo a ser circuncidados, ( 6:12 a)

Primeiro de todos os judaizantes foram motivados pelo orgulho religioso, um desejo de fazer uma boa exibição na carne . Aqui a carne tem referência às obras de sua humanidade e auto-esforço para além do Espírito. Eles não estavam preocupados em agradar a Deus por parte de dentro justiça, mas para impressionar outros homens pelo legalismo para fora.

Foi em relação a essas demonstrações de orgulho religioso que Jesus deu avisos repetidos no Sermão da Montanha. No que diz respeito a vida religiosa em geral, Ele disse: "Acautelai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens, para ser notado por eles, caso contrário não tereis recompensa junto de vosso Pai que está nos céus" ( Mt 6:1 ).

Em outra ocasião, Jesus contou uma parábola projetado especialmente para a "certas pessoas que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e viram os outros com desprezo." Ele falou de um fariseu que se levantou orgulhosamente no Templo e agradeceu a Deus por sua própria bondade e de um coletor de impostos que estava a alguma distância e estava muito envergonhado de seu pecado até mesmo a olhar para o céu, como na postura habitual oração. Em vez disso, ele batia no peito e suplicou a Deus por misericórdia. O desprezado publicano "desceu justificado para sua casa", declarou Jesus, ao passo que os fariseus altamente respeitados não o fizeram ( Lucas 18:9-14 ).

Foi contra líderes religiosos orgulhosos e arrogantes que Paulo advertiu: "Vede que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" ( Cl 2:8 ).

Covardia

simplesmente que eles não podem ser perseguidos por causa da cruz de Cristo. ( 06:12 b)

Os judaizantes não só estavam orgulhosos, mas covarde. Defendiam o legalismo para proteger suas vidas e bem-estar material, bem como para alimentar seus egos carnais. Basta que eles não podem ser perseguidos exprime o seu motivo. Eles não estavam dispostos a pagar o preço de perseguição, a fim de ser identificado com Jesus Cristo. Eles usariam seu nome e participar de Sua igreja somente se não houve ofensa para aqueles ao seu redor. A maior parte desse crime poderia ser evitado se eles negaram o significado da morte de Cristo.

Desde o primeiro século, a cruz foi a insígnia reconhecido do cristianismo. Durante as perseguições romanas, o peixe tornou-se um sinal comum, mas apenas entre os próprios cristãos como um meio secreto de identificar um outro. O único sinal de que tem continuamente e universalmente representava a fé cristã é a cruz . Historiadores romanos Mesmo seculares, incluindo Tácito no primeiro século e Suetônio, no segundo século, vulgarmente designado por cristãos como os seguidores de um criminoso crucificado sob Pôncio Pilatos.

Crucificação não se originou com os romanos, mas foi aperfeiçoado por eles e foi, talvez, o meio mais cruéis e agonizantes de execução já foi inventadas. Foi criada não apenas para matar, o que pode ser feito mais facilmente em muitas outras maneiras, mas a degradar e humilhar. Foi geralmente reservada para os inimigos especiais do estado que foram executados publicamente como um impedimento à sedição, rebelião e outros delitos graves. Por causa de sua dor e crueldade incomum e prolongada nenhum cidadão romano podia ser executado por que isso significa.
No entanto, esse símbolo de um meio de horríveis de morte tornou-se para os cristãos o símbolo mais acarinhados da vida, porque Cristo sofreu e morreu na cruz como o sacrifício total e definitiva para salvá-los do pecado e da morte. Deus transformou a expressão mais medo do ódio do homem na mais bela expressão do Seu amor divino.

O livro de Gálatas foi chamado de "A crucificação Epístola", não só porque ele cita diretamente a cruz ou a crucificação cerca de sete vezes ( 2:20 ; 3: 1 ; 05:11 , 24 ; 06:12 , 14 [duas vezes]) mas porque a graça redentora de Deus, o tema da epístola, tornou-se eficaz para os homens apenas por meio da cruz de Cristo. O sinal da cruz os pontos para a graça.

Por essa razão, a cruz de Cristo sempre foi uma ofensa para as religiões de obras ", para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura" ( 1Co 1:23 ). Mesmo antes de Jesus foi crucificado, a idéia de Sua morte sacrificial era repugnante para muitos judeus que tinham mostrado interesse superficial em Seu ensino. Na sinagoga de Cafarnaum, ele declarou: "A minha carne é verdadeira comida eo meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou, e eu . vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim Este é o pão que desceu do céu; não como os vossos pais comeram, e morreram, o que come deste pão viverá eternamente "( João 6:55-58 ). Em resposta a essa "declaração difícil, ... muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" ( vv. 60 , 66 ).

Paulo refere-se aos "inimigos da cruz de Cristo" como aqueles "cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que defina as suas mentes nas coisas terrenas" ( Fp 3:18-19. ). Qualquer pessoa, seja religiosa ou não, nominalmente cristão ou pagão, que nega ou rejeita a suficiência do sacrifício de Cristo para a salvação dos homens é um inimigo da cruz.

Os judaizantes se identificaram com a igreja, mas não com a cruz e, portanto, não é verdadeiramente com Cristo. Eles reconheceram Jesus como o Messias e proclamou fidelidade a Ele, mas que não tiveram parte nele porque se recusaram a receber a Sua obra consumada na cruz em seu nome. Sua confiança estava em suas próprias obras humanas, representadas pela circuncisão, ao invés de prestação de salvação pela graça através do poder de Deus na cruz de Cristo. Eles queriam um Messias para livrá-los de seus opressores, mas não um Salvador para livrá-los da seus pecados. Eles podem lidar com isso por si mesmos, eles pensavam.

Quando usado em um (salvação) soteriological contexto, como aqui, a cruz não se refere aos pedaços de madeira sobre a qual Jesus foi pendurado, mas para toda a obra da redenção divina que Sua morte nacruz realizado. Não é o fato de que Jesus foi crucificado como um criminoso comum, que é o crime de cruz , mas a verdade da expiação substitutiva, que permite que não há lugar para o orgulho humano, status, ou conquista.

Porque, assim como os cristãos professos, eles continuaram a confiar em si mesmos, os judaizantes não tinha fidelidade a cruz de Cristo. A sua preocupação era com a sua segurança, não a sua salvação, e eles esperavam que a adesão a formas externas, como a circuncisão seria minimizar o ofensa a outros judeus e gentios e que, assim, dar-lhes proteção contra a perseguição . Ao ensinar a obediência à lei mosaica e o rito da circuncisão que esperavam para neutralizar as críticas, alienação e rejeição por parte de companheiros judeus. Um judeu que se tornou um cristão era frequentemente alvo de ostracismo social e da ruína financeira. Ele foi colocado para fora da sinagoga e muitas vezes fora de sua própria casa. Judeus companheiros se recusaram a fazer negócios com ele, e ele muitas vezes encontrado dificuldades para comprar comida e roupa, mesmo que tivesse dinheiro para pagar por eles.

Os judaizantes também esperava que identificando-se com a lei de Moisés iria ajudá-los a manter o status de proteção judeus então apreciado no Império Romano. Porque seu líder tinha sido crucificado sob a lei romana cristãos eram freqüentemente sob suspeita por oficiais romanos e, muitas vezes vítimas de assédio que os judeus não o fez.
Porque a obra redentora de cruz enfraquece todo sistema religioso humano de retidão de obras, é sempre um motivo de ofensa e perseguição . Quando Pedro e os outros apóstolos corajosamente pregado na cruz em Jerusalém, os líderes judeus foram "cortados para os vivos e foram com a intenção de matá-los" ( Atos 5:29-33 ). Ao longo do livro de Atos, os cristãos sofreram a oposição mais grave e perseguição quando proclamaram o poder da cruz . Os judaizantes não queria fazer parte de tal sofrimento, indicando que não tinha verdadeiro amor por Cristo e nenhum desejo de tomar as suas próprias cruzes e segui-Lo (ver Mt 10:38 ). Eles eram como a semente da parábola de nosso Senhor que foi semeado em solo rochoso e que representa aqueles que abandonam a verdade quando a perseguição vem (13 20:40-13:21'>Mat. 13 20:21 ).

Hipocrisia

Para aqueles que são circuncidados nem sequer manter a lei em si, mas eles querem que vos circuncidado, para que possam se orgulhar em sua carne. ( 06:13 )

A terceira razão os judaizantes gloried na carne era a sua hipocrisia. Hipocrisia é inseparável da covardia, porque se uma pessoa não tinham medo de que outras pessoas possam dizer ou fazer, ele não teria nenhum motivo para fingir ser algo que ele não é.
Os judaizantes que estavam circuncidados tinham nem mesmo sinceramente tentar viver de acordo com os padrões da Mosaic lei , muito menos pelo poder do Espírito Santo. Eles não eram mesmo os judeus honestos, muito menos cristãos genuínos, Paulo implica. Sua religião era puro fingimento, um display sham colocar no para o benefício de outros. Eles realizaram o fácil, a cirurgia para fora uns sobre os outros, mas nunca viveu o resto da lei de Deus.

Eles estavam muito preocupados em fazer prosélitos à sua forma pervertida do evangelho, que não foi simbolizado pelo batismo, mas a circuncisão. Eles querem que vos circuncidar, Paulo disse aos Gálatas, a fim de que eles possam se orgulhar em sua carne. Embora eles nunca manteve-o, os judaizantes zelosamente trabalhou para ganhar convertidos para a Lei , para que eles pudessem se gabar a sua eficácia na obtenção de prosélitos.

Desde o momento em que Caim ofereceu a sua oferta inaceitável para o Senhor, o homem tem usado a religião como uma capa para o seu pecado. Como os judaizantes demonstrar, é possível de ser extremamente ativo na igreja e ainda ser moralmente e espiritualmente corrupto. Em nenhum lugar é hipocrisia mais fácil ou mais perigoso do que na obra de Deus. E em nenhum lugar isso despertar sua ira mais de onde é praticada em Seu nome.

Dos "escribas e fariseus" que tinham "se sentaram na cadeira de Moisés," Jesus disse: "Portanto, tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais segundo as suas obras, pois eles dizem as coisas, e fazer não fazê-las e eles amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo "(. Mateus 23:2-4. ).

O maior fardo dos escribas e fariseus colocar aos ombros dos homens era o peso insuportável da salvação pelas obras. Por causa de sua hipocrisia, não era grande fardo para aqueles líderes religiosos, mas para o judeu consciente que era inimaginável frustrante e sem esperança. Ele encontrou-se sob as demandas implacáveis ​​da lei na lei, tradição na tradição, cerimônia sobre cerimônia de tantos deles que ele não podia sequer sabem sobre todos eles, muito menos mantê-los todos.
"Eles todas as suas obras a ser percebido pelos homens," Jesus continuou; "Para eles alargar os seus filactérios, e alongar as borlas das suas vestes. E eles adoram o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e que está sendo chamado pelos homens, o rabino" ( vv. 5-7 ). Eles fizeram todo o possível para chamar a atenção para si, gloriar-se no reconhecimento e elogios que recebeu por causa de suas posições, títulos e convertidos.

Eles honraram e agradou a si mesmos, mas desonrado e desagradou a Deus, que odeia o orgulho e ama a humildade. Portanto, "não ser chamados Rabi," Jesus disse a seus discípulos; "Porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos E não ninguém na terra chameis vosso pai;. Porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus E não ser chamados líderes;. Porque um só é o vosso Líder, que é , Cristo "( vv. 8-10 ). O maior entre os seguidores de Jesus Cristo são aqueles que, como servos ( v. 11 ), ajudar os outros a carregar os fardos.

Durante todo o resto do capítulo em Mateus Jesus continua a esfolar os escribas e fariseus por sua hipocrisia. Ele condena-los para exaltar-se, para fechar homens para fora do reino por seu legalismo, para fazer orações pretensiosos mas insinceros, para fazer brechas para escapar da detenção de votos, por ser meticuloso sobre o dízimo ervas, mas negligenciar a justiça, a misericórdia ea fidelidade, para tomando cuidado para aparecer limpo do lado de fora de suas vidas, mas de não ter nenhuma preocupação com a santidade interior, e para a construção de túmulos para os profetas haviam assassinados ( vv. 13-31 ). Todas essas idéias e atividades religiosas foram projetados para construir o orgulho ea tampa pecado, para se vangloriar em a carne.

Como o fim dos tempos se aproximam, a hipocrisia religiosa como qualquer outro pecado, vai aumentar. "Perceber isso", Paulo advertiu Timóteo ", que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis virão. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, profanos desamor, irreconciliáveis, mal-intencionados gossips, sem auto-controle, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, embora tenham negado o seu poder "( 2Tm 3:1 ).

Cada pessoa é confrontada com a escolha entre as religiões malditos de realização humana e da verdade salvífica de realização divina em Jesus Cristo.


20. Glorificando-se na Cruz ( Gálatas 6:14-18 )

Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Pois nem é nada de circuncisão, nem a incircuncisão, mas uma nova criação. E quem vai caminhar por esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus.
De agora em diante ninguém causar problemas para mim, porque eu trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém. ( 
6: 14-18 )

Como mencionado no capítulo anterior , as duas únicas religiões básicos no mundo são a de realização divina e de realização humana. A religião de realização divina é o evangelho de Jesus Cristo, que, pela graça soberana de Deus, desde que para a redenção do homem por meio do sacrifício de si mesmo na cruz. A religião de realização humana engloba todas as outras religiões do mundo, que compartilham a base comum de retidão de obras, de tentar agradar a Deus por várias formas e métodos de mérito humano e esforço.

A religião de retidão de obras foi iniciado com a rebelião de Satanás contra Deus. Como Lúcifer, o mais alto dos anjos, ele tentou usurpar o trono ea glória de Deus por seus próprios esforços de criatura (verIsa. 14: 12-15 ; Lc 10:18 ). Foi com a atração de auto-esforço que ele tentou Eva, Adão e indiretamente, para comer o fruto proibido, enganando-os a pensar que por desobediência obstinado podiam arrancar divindade para si ( Gen. 3: 1-7 ). Era a mesma atração de esforço obstinado que levou Caim a oferecer seu próprio tipo de sacrifício para o Senhor e para oferecê-la em presunção em vez de fé ( 4: 3-7 ). Em cada caso, Deus rejeitou e condenou os esforços de auto-consciente de suas criaturas. Ele expulsou Satanás do céu, expulsou Adão e Eva do Jardim, e se recusou a aceitar o sacrifício de Caim infiel.

Se alguém estuda cuidadosamente as várias religiões e cultos do mundo, ele logo vai descobrir que, sem exceção, eles se baseiam em algum tipo de esforço humano e obras de justiça. E, sem exceção, todas as religiões e cultos que lidam com o sobrenatural traçar suas origens até os anjos, criaturas extraterrestres, ou outros seres espirituais. Por exemplo, o anjo Moroni disse ter apresentado o Livro de Mórmon em placas de ouro para José Smith; o anjo Gabriel supostamente ditou o Corão a Maomé; e foi em supostas revelações angélicas a Sra Herbert Armstrong que Armstrongism (a Igreja Mundial de Deus) foi fundada. Além disso, cada religião humana e cult nega a Trindade, nega a única divindade de Jesus entre os homens, e nega Sua expiação sacrificial única e completa para o pecado do homem.

Paulo fala de "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar", ele continua a dizer "porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Portanto, não é de surpreender os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras "( 13 47:11-15'>II Coríntios 11:13-15. ).

Apenas centrada no graça, o cristianismo bíblico é de Deus. Qualquer outra forma de religião é de Satanás, inspirado por suas espíritos demoníacos, promovido pela sua mentira agentes humanos ( 1 Tim. 4: 1-2 ). e centrado em obras de justiça. Aqueles que confiam em Jesus Cristo e sua obra concluída da redenção são salvos, enquanto que aqueles que confiam em qualquer outro meio de salvação continuam perdidos. Eles "não conhecem a Deus e ... e não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." Consequentemente, "estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder" ( II Tessalonicenses 1:8-9. ).

Antes da vinda do Messias à terra, judaísmo do Velho Testamento era a mais perfeita expressão da crença em Deus, porque estava fundada sobre a Sua Palavra revelada e apontou para a necessidade de um Salvador. Mas depois que o Messias poupança (Cristo) veio, o judaísmo não era mais válido aos olhos de Deus, e um judeu que rejeitaram a Cristo estava espiritualmente tão pagão quanto qualquer adorador Gentil de Astarte ou Zeus. Da mesma forma, os professos cristãos que, em nome de legalismo judaico procurou acrescentar esforço humano para a obra consumada de Cristo também eram inimigos ímpios de Deus. Tais eram os judaizantes da Galácia, que se vangloriou em sua carne ( Gl 6:13 ).

Mas longe esteja traduz me genoito , um negativo forte que carrega a idéia de impossibilidade virtual. Paulo usa a mesma frase várias vezes no livro de Romanos a rejeitar firmemente várias interpretações falsas do evangelho (ver 3: 4 , 6 , 31 ; 6: 2 , 15 ). Ele usa-lo aqui para dizer aos Gálatas, que era inconcebível para ele mesmo a pensar em ostentando em nada, mas a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo .

Embora kauchaomai (a gabar ), muitas vezes refere-se a ostentação do mal (ver, por exemplo, 1Co 1:29. ; 1Co 3:21 ; Ef 2:9 , Rm 5:11 ("exultar") e Fp 3:3 ). Louvor de Paulo, por outro lado, foi na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo . Onde quer que fosse, Paulo "determinado a não saber nada ... a não ser Jesus Cristo, e este crucificado" ( 1Co 2:2 ). Cristãos honra e louvor a cruz , porque o sacrifício de Cristo não fornecida redenção e vida eterna, e é por isso que é o símbolo supremo do evangelho, a religião da realização divina.

Não importa quão boa seja uma pessoa relativamente consegue ser em seu próprio poder, ele está muito aquém da perfeição moral e espiritual absoluta de que Deus requer. Jesus disse que a exigência divina para os homens é de ser perfeito como Deus é perfeito ( Mt 5:48 ), e é só através da cruz que a perfeição divina é graciosamente disponibilizados para aqueles que acreditam e têm a perfeita justiça de Cristo . "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele" ( Rom. 5 : 8-9 ).

O liberal que acredita na bondade inata do homem ou em sua capacidade de salvar a si mesmo tem grande dificuldade em mostrar a cruz como uma demonstração do amor de Deus. Se os homens fossem inerentemente bom ou se eles foram capazes de alcançar sua própria salvação, então a morte de Cristo na cruz foi uma farsa desperdício por parte de Deus. Para enviar um homem, para não mencionar o seu próprio Filho divino, uma morte tão horrível para salvar aqueles que não precisam ser salvos dificilmente teria sido um ato de amor. A cruz, então, ter sido uma peça cruel e sem sentido de pompa.
Se um homem estavam sentados com segurança em um cais e alguém pulou na água e se afogou em uma suposta tentativa de resgatá-lo, o ato seria considerado inútil e louco, não amoroso.

"Nisto consiste o amor", João explicou, "não fomos nós que amamos a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados" ( 1Jo 4:10 ). Crucificação de Jesus foi necessário porque a humanidade não está sentado com segurança no cais da vida, mas é perdido no pecado e condenado à morte ( Rm 6:23 ). A crucificação era necessário, porque não havia outro caminho para o homem ser salvo. É o poder da cruz que purifica o homem do seu pecado e torna-lo apresentável para Deus. "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" ( 1Pe 2:24. ).

Quando os homens se identificam com a morte de Cristo na cruz , Deus Pai identifica-los com a perfeita justiça de Seu Filho, cujo sangue foi derramado lá. "Agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo" ( Ef 2:13 ). Os crentes são "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus exibido publicamente como propiciação em seu sangue pela fé" ( Romanos 3:24-25. ; cf. Rm 4:25 ; Rm 6:10 ; 1Co 15:31Co 15:3 ).

Não era que Paulo não tinha nada a glória no a partir do ponto de vista humano. Ele tinha muito mais para se orgulhar do que sobre os judaizantes (ver Gl 6:13 ). "Se alguém tem uma mente que confiar na carne", disse ele, "eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; como a Lei, um fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível ". Mas, percebendo a inutilidade dessas coisas, ele continuou,

Todas as coisas que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, a fim de que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser encontrado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição. ( Fm 1:3 Paulo dá três razões para gloriar-se apenas na cruz de Jesus Cristo: a cruz tem o poder de homens livres da escravidão do mundo, ela tem o poder de fazer o que a carne não pode fazer, e tem o poder para trazer a salvação.

O Poder de homens livres da escravidão do mundo

pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. ( 06:14 b)

A primeira razão Paulo dá para o seu gloriar-se na cruz é o seu poder para libertá-lo da escravidão para o mundo do sistema do mal. O mundo se traduz kosmos (o oposto do kaos , de onde obtemos o Inglêscaos ) e fala de um sistema ordenado . Nossa palavra de cosméticos (derivado do kosmos ) tem o significado básico de encobrir transtorno com algo que traz ordem. No Novo Testamento, kosmos refere-se ao fim do sistema mundial mal governado por Satanás e seus agentes (ver Jo 12:31 ; Jo 14:30 ; 1Co 2:61Co 2:6; . Ef 2:2 ). De uma forma ou de outra, todo incrédulo é escrava às futilidades e frustrações do mundo .

A pessoa que pertence a Jesus Cristo, no entanto, é libertado do mal e desesperança do mundo. Ele sabe que seu passado, presente e futuros pecados estão perdoados através da morte de Cristo, para que sua vida atual é no cuidado e força do Espírito Santo, e que sua vida futura é tão segura nos céus, como se já estivesse lá. Tudo o que um crente tesouros em última análise está nos céus. Seu Pai celestial está lá, seu Salvador está lá, seu eterno lar está lá, e sua recompensa está aí. Suas maiores esperanças estão lá e, embora eles ainda estão a ser realizados, eles estão certos e garantidos pelo Senhor. "Aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus", declara Paulo ( Fp 1:6 ). Se uma pessoa é religioso ou ateu ou agnóstico, se não conhecem a Cristo, ele é cativo para o sistema satânico do mundo. Lembrando-los de suas vidas pré-cristãos, Paulo disse aos Efésios: "Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados , em que você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais "( Ef. 2: 1-3 ).

O mundo é corrupto ( 2Pe 1:4 ), e todos os que se identifica com esse sistema é corrupto e será julgado com ele. Mas o cristão está livre da corrupção e do julgamento do mundo. A idéia do mundo eo crente sendo crucificado uns aos outros significa que eles estão mortos para o outro. Como no caso da carne sendo crucificado ( 05:24 ), isso não significa que o mundo não tem mais influência sobre o crente, mas que o seu domínio está quebrado e ele não está mais em cativeiro total a ele. O golpe de morte tem sido tratado para o mundo do sistema, de modo que em breve não vai existir. Ele ainda está em vias de morrer, e ainda pode tocar o crente com a sua corrupção. No entretanto, a cidadania do cristão não está mais no mal mundial sistema, mas "nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da Sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp 3:20-21. ).

"Manifestei o teu nome aos homens que me deste para fora do mundo", Jesus orou ao Pai. "Eram teus e Tu lhes deste a mim, e eles têm guardado a tua palavra ... E eu não estou mais no mundo, e ainda que eles próprios estão no mundo, e eu venho a Ti Pai Santo, guarda-los. em teu nome, o nome que tu me deste, para que sejam um, como nós somos ... Eu não te peço para levá-los para fora do mundo, mas para mantê-los do mal. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo "( Jo 17:6 , 15-16 ).

A frase que o mundo está crucificado para mim também se refere a posição espiritual do crente diante de Deus, para o fato histórico de sua confiança em Cristo para a salvação e sua união espiritual com Cristo através da Sua morte na cruz. "Por que é nascido de Deus vence o mundo", João nos diz, "e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. E quem é aquele que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? " ( I João 5:4-5 ). Quando uma pessoa recebe Jesus Cristo como Senhor e Salvador, o pecado torna-se um assunto morto, a lei torna-se um assunto morto, e o mundo se torna um assunto morto.

Em face do perigo específico dos judaizantes, Paulo estava dizendo, com efeito, "Essa parte do sistema de mundo chamado judaísmo está crucificado para mim e eu para o judaísmo. Ele está morto para mim e eu estou morto para ele. Nós não estamos mais ter qualquer parte em outro. " Qualquer que seja a manifestação particular do mundo sistema de uma pessoa é presa em, sua única saída é através da cruz do Senhor Jesus Cristo, pela qual ele se torna morto para sua antiga vida e sua antiga vida torna-se morto para ele. "O nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, para que não devemos mais ser escravos do pecado; pois aquele que está morto está justificado do pecado" ( Rm 6:6-7. ).

A frase e eu para o mundo se relaciona com a vida prática do cristão diante de Deus. O crente fiel não tem interesse mais convincente nas coisas do mundo , embora ele ainda é vítima de suas concupiscências. Assim como eles tornaram-se mortos para ele, ele torna-se morto para eles. Obviamente, não faz sentido para associar com um cadáver, que é a razão pela qual Paulo pediu aos Colossenses: "Se você já morreram com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se de decretos, tais como, 'Não manuseie, não gosto, não toque! " (Que todos se referem a coisas destinadas a perecer com o uso) —em conformidade com os mandamentos e ensinamentos de homens? ... Se, em seguida, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à . destra de Deus Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus "(. Colossenses 2:20-22 ; 3: 1-3 ).

O poder de fazer o que a Carne não pode fazer

Pois nem é nada de circuncisão, nem a incircuncisão, mas uma nova criação. ( 06:15 )

Em segundo lugar, Paulo se gloriava na cruz por causa de seu poder para fazer o que a carne, enfraquecido e corrompido pelo pecado, não pode fazer. Como judeu, ele tinha feito tudo o que estava em seu poder para agradar a Deus; mas ele descobriu que, em vez de agradar a Deus, ele estava realmente perseguindo o próprio Filho de Deus ( At 9:5 ) sobre a qual construir. O homem necessita de uma vida inteiramente nova, um novo nascimento, uma nova criação. "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura" ( 2Co 5:17 ), apto para a comunhão com seu Pai celestial e para a cidadania em seu lar celestial.

O poder para trazer a salvação

E quem vai caminhar por esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus. ( 06:16 )

Em terceiro lugar, Paulo se gloriava na cruz, porque ele tem o poder de trazer a salvação para todos os que vão a pé por esta regra . Paulo aqui parece implicar um convite para os judaizantes e quaisquer outras pessoas que não conhecem a Jesus Cristo como Salvador. Eles não têm de permanecer perdidos e alienados de Deus. Pela fé em Cristo, eles também podiam caminhar por esta regra do evangelho.

"Porque Deus amou o mundo", declarou Jesus, "que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas que o mundo fosse salvo por Ele Aquele que nele crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus "(. João 3:16— 18 ). A condição para a salvação é a crença no Filho de Deus, e é uma condição que cada pessoa pode atender, se ele quiser, pois Deus fez a salvação à disposição de todos, sem exceção ", não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento "( 2Pe 3:9. ; cf . 1Tm 2:61Tm 2:6 ).

Os homens não podem alterar os termos da salvação, mas eles podem recusar os termos. E quando eles conscientemente recusar a oferta da salvação de Deus, o seu julgamento é maior do que se nunca tivessem ouvido o evangelho a todos. "Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?" ( He 10:29 ).

Kanon ( regra ) tem a idéia básica de medição e foi muitas vezes usado no sentido de um princípio ou norma. Para caminhar por esta regra é aceitar o evangelho de realização divina através do sacrifício de Cristo na cruz e andar pela fé no poder do Seu Espírito, e não pelo que vemos no poder da carne (cf. 5: 16-17 ; 2Co 5:7 ) e são "filhos da desobediência" ( Ef 2:2 e 9: 6-7 .

Em um aviso final, Paulo diz: De agora em diante ninguém causa problemas para mim, porque eu trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus. É possível que ele estava falando com alguns cristãos da Galácia que, embora os crentes genuínos, estavam no entanto, a ser influenciada pelo evangelho pervertido dos judaizantes. Eles não só estavam ajudando corromper as igrejas, mas estavam causando Paulo grande dificuldade e sofrimento.

Sem dúvida, muitos crentes na Galácia havia testemunhado Paulo de receber alguns dos os marca-marcas que traziam em seu corpo . Em Listra ele foi apedrejado, arrastado para fora da cidade, e deixado para morrer ( At 14:19 ). "Porque você sabe o quanto a minha fidelidade ao evangelho custou-me," Paulo perguntou: " Que ninguém causa problemas para mim . "

Também é possível Paulo estava falando para os incrédulos, especificamente os judaizantes. Judeus legalistas gostava de fazer pretensão de grande sacrifício pessoal e devoção, como através do uso, rostos sombrios longos quando eles jejuaram ( Mt 6:16 ). "Se você está impressionado com aflições corporais, por causa do Senhor", Paulo teria sido dizendo-lhes: "olhe para a marca-marcas de Jesus eu carrego comigo. "

Cada golpe que Paulo recebeu foi realmente um golpe contra Jesus , seu Mestre e Salvador. "Os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância", disse ele ao Corinthians ( 2 Cor. 1: 5 ). O apóstolo foi "trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, que a vida de Jesus também [pode] se manifeste em [seu] corpo" ( 04:10 ). Para a igreja de Colossos, ele escreveu: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo" ( Cl . 01:24 ).

Sempre que um cristão é perseguido por sua fé, é realmente Cristo que está sendo perseguido por ele. Quando Paulo estava no caminho para Damasco para prender e aprisionar os cristãos, o Senhor disse-lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" ( Atos 9:4 ). Porque Satanás e seu sistema mundial não pode mais afligem diretamente a Cristo, eles afligi-lo indiretamente por perseguir a igreja, Seu Corpo.

Em sua bênção final, Paulo faz uma declaração final da graça sobre a lei, a fé sobre as obras, a interna pela externa: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito, irmãos. Amém.

Em A Guerra Santa , João Bunyan fornece uma cena final dramática entre Emmanuel (Cristo) e os moradores da cidade de Alma Humana (você e eu). Emmanuel ajudou a repelir os Diabolonians (exército de Satanás), e agora ele está na praça da cidade dizendo-lhes como ficar livre das garras de Satanás. Emmanuel diz:

"Eu vos amei, Mansoul eu comprei pra você por um preço;. Um preço não de coisas corruptíveis, como prata ou ouro, mas a preço de sangue, o meu próprio sangue, o que eu derramei livremente para fazer minha, e conciliar você para o meu pai.
"E eu fiquei por você em sua apostasia, quando você era infiel, embora você não sabia. Eu estava lá. Fui eu quem fez o seu caminho escuro e amargo. Fui eu quem colocou o Sr. Divino-Fear para trabalhar. É Fui eu quem despertou consciência e entendimento e vontade. Fui eu quem fez você me procurar, e em encontrar-me, encontrar a sua própria saúde e felicidade.
"Nada pode feri-lo, mas o pecado, nada pode me lamentar, mas o pecado, nada pode fazer você cair diante de seus inimigos, mas o pecado, tenha cuidado com o pecado, minha Alma Humana.
"Eu ensinei-lhe assistir, a lutar, a orar, e para fazer a guerra contra seus inimigos; então agora eu ordeno que você acredite que meu amor é constante para você.

"O meu Mansoul, como eu tenho o meu coração, meu amor em cima de você!
"Mostre-me seu amor-e guarda-o, até que eu te levar para o reino de meu pai, onde não há mais tristeza, nem sofrimento, nem dor ... onde você nunca deve ter medo de novo ..."
Como Emmanuel monta afastado em seu carro, Consciência, Entendimento, e vai discutir o futuro e como eles vão ter que estar atentos para manter os Diabolonians na baía. A menos que eles dependem completamente Rei Shaddai (o Pai), Emmanuel (o Filho), eo Senhor Secretário alta (o Espírito Santo) que irá falhar e cair em mãos inimigas.
"Isso é muito melhor do que a liberdade que tinha antes?" pede Entendimento, referindo-se a dias antes Emmanuel tinha entrado em suas vidas.
"A liberdade que tinha antes era como-" Será que lutou por palavras ", como os pássaros que voam através de janelas quebradas in-and-out de um deserto sem rumo, indo a lugar nenhum voando casa."
"Você o ama, porque você tem que?" Entendimento da sondagem foi gentil; sua conversa era para reiterar a sua fé, e em sua fala que fortaleceu o outro.
"Eu não tenho que amá-lo", disse Will. "Eu sou livre. Ele sempre me deixou livre para fazer o que quiser."
"Então?"
"Eu o amo, porque eu quero", disse Will simplesmente "E eu nunca pode amá-lo o suficiente."
Isso é, essencialmente, a mensagem da epístola de Paulo aos crentes Gálatas e aos crentes de todas as épocas, a mensagem de que, porquanto temos confiado nele, Cristo nos libertou.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Gálatas Capítulo 6 do versículo 1 até o 18

Gálatas 6

A carga que se deve levar — Gl 6:1-5

Paulo conhecia os problemas que surgem em cada sociedade cristã. O melhor dos homens pode dar um tropeção. A palavra que usa Paulo (paraptoma) não assinala o pecado deliberado mas sim o escorregão de um homem que caminha sobre gelo ou por um atalho perigoso. Agora, o perigo daqueles que são espirituais e se esforçam verdadeiramente por viver a fé cristã consiste em que se inclinam muito a julgar duramente os pecados alheios. Em muitas pessoas boas há uma atitude de dureza. Há muita gente boa a quem não se pode ir em busca de desabafo mediante o relato dos próprios fracassos, defeitos e enganos, pois o receberiam com fria antipatia. Mas Paulo diz que o cristão verdadeiro tem a obrigação de levantar o homem que dá um tropeção. A palavra traduzida restaurai-o é a comum para efetuar uma reparação. Também se usa para o trabalho do cirurgião que remove algum tumor do corpo ou engessa um membro quebrado. Toda a atmosfera do termo põe a ênfase não no castigo, mas na cura; a correção não se pensa como tristeza mas sim como emenda. E Paulo continua dizendo que quando vemos que alguém cai numa falta ou pecado faríamos bem em dizer: "Se não fosse pela graça de Deus, eu estaria na mesma situação."

Paulo continua reprovando a vaidade. Dá uma receita para evitá-la. Não devemos comparar nossos logros com as obras de nosso próximo; devemos considerar o que deveríamos e poderíamos ter feito se tivéssemos obtido nosso ideal supremo. Podemos nos alegrar por nossos êxitos se nos compararmos com outros; mas quando nos comparamos com o ideal desaparece todo motivo de vaidade.

Nesta passagem Paulo fala duas vezes de levar as cargas. Há um tipo de carga que provém das oportunidades e as mudanças da vida; sua origem é externa; o homem agüenta uma crise, uma situação de emergência ou uma tristeza. Cumpre-se a lei de Cristo ajudando a alguém que está acossado. Mas há uma carga que o homem deve agüentar por si mesmo. A palavra que Paulo usa aplica-se à mochila do soldado. Há um dever que ninguém pode cumprir por nós e uma tarefa da qual somos pessoalmente responsáveis. Há coisas que ninguém por melhor vontade que tenha pode fazer por nós, e que nós, por mais que o queiramos, não podemos depositar nos ombros de outrem.

NÃO FICAR ATRÁS

Gálatas 6:6-10

Aqui Paulo é extremamente prático.
A Igreja cristã tinha mestres. Naquela época havia nela uma participação verdadeiramente comunitária. A verdade era que nenhum cristão podia suportar o possuir muito enquanto outros tinham muito pouco. Assim, pois, Paulo diz: "Se um homem lhes ensina as verdades eternas então o mínimo que podem fazer é compartilhar com ele as coisas materiais que possuem".
Paulo passa então a afirmar uma dura verdade. Insiste em que no final da vida os pratos da balança se equilibrarão com escrupulosa justiça. Se alguém se deixa dominar pela parte baixa de sua natureza, no final de seus dias não poderá esperar outra coisa senão uma colheita de tribulações. Mas se se mantém no bom caminho fazendo sempre o bem, ainda que tenha que esperar durante muito tempo Deus enfim o recompensará. O cristianismo nunca eliminou a ameaça que se abate sobre a vida. Os gregos criam no Némesis: quando um homem agia mal era seguido pelo Némesis que, mais cedo ou mais tarde, alcançava-o. Toda a tragédia grega é um sermão sobre o texto "Aquele que faz paga". O que lembramos o suficiente é a verdade, bendita verdade, de que Deus pode perdoar e perdoa ao homem seus pecados; mas nem mesmo Deus pode eliminar as conseqüências do pecado. Se um homem pecar contra seu corpo, pagará com uma saúde arruinada, mesmo quando tenha sido perdoado. Se um homem pecar contra uma pessoa amada, mais cedo ou mais tarde haverá corações destroçados ainda que ele seja perdoado.

John B. Gough, o famoso orador em favor da temperança, que tinha vivido uma vida de vício em sua juventude, costumava admoestar dizendo: "As cicatrizes ficam".
E Orígenes, o grande erudito cristão que era universalista, cria que todos os homens se salvariam mas que ficariam as marcas do pecado.
Lembremos que não podemos negociar o perdão de Deus: há uma lei moral no universo e se alguém a quebrantar, poderá ser perdoado mas ele a quebranta com perigo para si mesmo.

Desta maneira Paulo termina lembrando a seus amigos que algumas vezes o dever e a tarefa da caridade e a generosidade pode ser cansativa e incômoda; mas o dever permanece e ninguém que alguma vez lançou o seu pão sobre as águas deixou de descobrir que algum dia voltava para ele.

PALAVRAS FINAIS

Gálatas 6:11-18

Em geral Paulo só adicionava sua assinatura nas cartas que ditava a seu amanuense. Mas no presente caso seu coração transborda de tanto amor e ansiedade para com os Gálatas que não pode senão redigir todo o parágrafo final. “Vede”, diz, “com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho”.

As letras grandes podem dever-se a três causas possíveis.

  1. Esta parte pôde ter sido escrito com letras grandes devido à sua importância; como se estivesse impresso com tipos maiores.
  2. A escritura grande podia também ser o resultado de Paulo não estar habituado a empunhar a pena; fazia o melhor que podia.
  3. Pode ser também que os olhos de Paulo se sentissem fracos ou que estivesse atormentado por uma grande dor de cabeça; e tudo o que podia fazer era escrever com a torpe caligrafia de quem logo que pode ver.

Mais uma vez volta para o centro do problema. Aqueles que querem que os Gálatas sejam circuncidados têm três razões.

  1. Que estes sejam libertados da perseguição. Os romanos reconheciam a religião judia; sua prática era permitida oficialmente. A circuncisão constituía a marca indiscutível do judeu. De modo que eles viam na circuncisão o salvo-conduto que dava segurança em caso de estalar a perseguição. A circuncisão os preservaria tanto do ódio dos judeus como da lei romana.
  2. Em última análise mediante a circuncisão e a observância das normas e prescrições da Lei estavam tentando fazer uma exibição que ganhasse a aprovação de Deus. Paulo estava absolutamente seguro de que nada que o homem faça pode merecer a salvação; assim novamente lhes aponta a cruz onde a graça e o amor de Deus se mostram com plenitude. Ameaça-os a que cessem com o intento de ganhar a salvação e a que confiem na graça que os amou de tal maneira.
  3. Aqueles que desejavam que os Gálatas se circuncidassem, eles próprios não observavam a Lei; ninguém pode observá-la em sua totalidade. O que queriam era gabar-se de que os Gálatas eram seus conversos e exibi-los como seus troféus. Queriam glorificar-se em seu poder sobre pessoas às quais tinham reduzido à sua própria escravidão legalista. E novamente Paulo deixa situado com toda a força de que é capaz, que nem a incircuncisão nem a incircuncisão têm importância; o que interessa é esse ato de fé e confiança em Cristo que abre ao homem uma nova vida e o faz uma nova criatura.

“Trago em meu corpo", diz Paulo, "as marcas do Senhor Jesus". Dois são os possíveis significados desta afirmação. Os estigmas sempre fascinaram os homens.

De Francisco de Assis conta-se que uma vez, estando jejuando no topo de uma montanha solitária creu ver o amor de Deus crucificado numa cruz que se estendia através do horizonte; ao contemplar esta cena uma espada de dor e piedade atravessou seu coração. A visão desapareceu paulatinamente e Francisco se relaxou, e logo — dizem — baixou a vista e eis aqui que as marcas dos pregos estavam em suas mãos! e as levou até o fim de seus dias. Não podemos dizer se se trata de um fato ou de uma lenda.
Há mais de uma coisa neste mundo que escapa à consideração dos filósofos. Alguns pensam que Paulo tinha passado realmente por uma experiência de crucificação com o Senhor que teria levado também a marca dos pregos em suas mãos. Com freqüência o amo marcava a seu escravo para mostrar que era de sua pertença. O que Paulo pensa com mais probabilidade é que as cicatrizes e marcas do que tinha sofrido por Cristo eram as que mostravam que era seu escravo.
Em último termo não usa sua autoridade apostólica como fundamento de sua apelação mas sim as feridas recebidas por amor a Cristo. Como o personagem de Bunyan, "Valente pela verdade", Paulo diz: "Levo comigo minhas marcas e cicatrizes para que dêem testemunho perante Aquele que me recompensará."
E assim, depois do ambiente de tormenta, de pressão e tensão da Carta vem a paz da bênção. Paulo disputou, reprovou e adulou; mas sua última palavra é GRAÇA, para ele a única coisa que interessa.


Dicionário

Conforme

segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”

adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Israel

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Misericórdia

substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.

Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.

A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4


Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).


Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).

Paz

substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

Regra

substantivo feminino Princípio que serve como padrão; norma, preceito.
Expressão de ordem; disciplina: uma casa com ordens.
Exemplo que se deve seguir; modelo: usei as regras do seu projeto.
Determinação legal; lei: seguia as regras da Constituição.
Em que há moderação, economia: empresa que gasta com regras.
Demonstração de prudência; cautela: dirigia com regras.
Estatuto ou prescrição de uma ordem religiosa; mandamento.
Linha escrita de uma a outra margem de lauda ou coluna.
Regra de três. Cálculo de um termo desconhecido por meio de três outros conhecidos, dois dos quais variam, seja em proporção direta, seja em proporção inversa.
Etimologia (origem da palavra regra). Do latim regula.ae.

Regra
1) Norma (Is 28:10); (Gl 6:16)

2) No pl., MENSTRUAÇÃO (Gn 31:35), RA).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gálatas 6: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, a tantos quantos conforme esta régua- de- medir andarão ①, paz e misericórdia sejam sobre eles e também sobre o Israel que é propriedade- de Deus 1335.
Gálatas 6: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G1656
éleos
ἔλεος
(Pual) ter chovido sobre n m
(rained on)
Verbo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2583
kanṓn
κανών
declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
(and pitched his tent)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4748
stoichéō
στοιχέω
trabalho trançado, cabelos bem cuidados, cabelos bem penteados, trabalho de entrançador
(of well-set)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

ἔλεος


(G1656)
éleos (el'-eh-os)

1656 ελεος eleos

de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

  1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
    1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
    2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
    3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

Sinônimos ver verbete 5913


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κανών


(G2583)
kanṓn (kan-ohn')

2583 κανων kanon

de kane (uma cana reta, i.e. vara); TDNT - 3:596,414; n m

  1. vara ou pedaço de madeira roliça reta à qual algo era amarrado para mantê-lo reto
    1. usado para vários propósitos
      1. vara de medição, régua
      2. linha de carpinteiro ou fita de medir
      3. medida de um pulo, como nos jogos olímpicos
  2. espaço fixo ou limitado que define e delimita a esfera de influência de alguém
    1. a província designada a alguém
    2. a esfera de atividade de alguém

      metáf. qualquer regra ou padrão, princípio ou lei de investigação, julgamento, vida, ação



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

στοιχέω


(G4748)
stoichéō (stoy-kheh'-o)

4748 στοιχεω stoicheo

de um derivado de steicho (alcançar em linha regular); TDNT - 7:666,1087; v

  1. andar numa fila como a marcha de um soldado, caminhar em ordem
    1. metáf. caminhar com prosperidade, acabar bem
  2. caminhar
    1. conduzir-se, viver

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo