Enciclopédia de Efésios 1:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ef 1: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos |
ARC | Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; |
TB | sendo iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes vós qual é a esperança da sua vocação, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos |
BGB | πεφωτισμένους τοὺς ὀφθαλμοὺς τῆς καρδίας ὑμῶν εἰς τὸ εἰδέναι ὑμᾶς τίς ἐστιν ἡ ἐλπὶς τῆς κλήσεως αὐτοῦ, ⸀τίς ὁ πλοῦτος τῆς δόξης τῆς κληρονομίας αὐτοῦ ἐν τοῖς ἁγίοις, |
BKJ | tendo os olhos do vosso entendimento iluminados, para que saibais qual é a esperança do seu chamado, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, |
LTT | Tendo sido iluminados os olhos do vosso entendimento, para saberdes vós qual é a esperança do Seu chamamento, e qual a riqueza da glória da Sua herança dentro dos santos; |
BJ2 | Que ele ilumine os olhos dos vossos corações, |
VULG | illuminatos oculos cordis vestri, ut sciatis quæ sit spes vocationis ejus, et quæ divitiæ gloriæ hæreditatis ejus in sanctis, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Efésios 1:18
Referências Cruzadas
Salmos 119:18 | Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei. |
Isaías 6:10 | Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado. |
Isaías 29:10 | Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes. |
Isaías 29:18 | E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos. |
Isaías 32:3 | E os olhos dos que veem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos. |
Isaías 42:7 | para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos e do cárcere, os que jazem em trevas. |
Mateus 13:15 | |
Lucas 24:45 | Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. |
Atos 16:14 | E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. |
Atos 26:18 | |
Romanos 5:4 | e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. |
Romanos 8:24 | Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? |
Romanos 8:28 | E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto. |
II Coríntios 4:4 | nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. |
II Coríntios 4:6 | Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. |
Gálatas 5:5 | Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça. |
Efésios 1:7 | Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, |
Efésios 1:11 | nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, |
Efésios 2:12 | que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. |
Efésios 3:8 | A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo |
Efésios 3:16 | para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; |
Efésios 4:1 | Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, |
Efésios 4:4 | há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; |
Efésios 5:8 | Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz |
Filipenses 3:14 | prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. |
Colossenses 1:5 | por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, |
Colossenses 1:23 | se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro. |
Colossenses 3:15 | E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. |
I Tessalonicenses 2:12 | para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória. |
I Tessalonicenses 5:8 | Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação. |
II Tessalonicenses 1:11 | Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder; |
II Tessalonicenses 2:16 | E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, |
I Timóteo 6:12 | Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. |
Tito 2:13 | aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, |
Tito 3:7 | para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. |
Hebreus 6:4 | Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, |
Hebreus 10:32 | Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições. |
I Pedro 1:3 | Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, |
I Pedro 3:9 | não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção. |
I Pedro 5:10 | E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá. |
I João 3:1 | Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
SAUDAÇÃO
Efésios
A. O ESCRITOR, 1.1A
As cartas do apóstolo Paulo começam com a fórmula de cumprimento comum às correspondências do século I. As saudações de Paulo são habitualmente compostas de três partes: o escritor, os destinatários e a palavra de bênção. Na maioria das vezes, Paulo segue esta saudação tripla, com certa amplificação de acordo com sua relação com as pessoas a quem escreve. O mais importante nesta palavra introdutória é que a rela-ção de Deus em Cristo governa a descrição do escritor e dos leitores.
Paulo descreve-se como um apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus (cf. 1 Co 1.1; 2 Co 1.1; 2 Tm 1.1). O termo apóstolo é derivado da palavra grega apostolos, que significa, literalmente, "o enviado". Neste sentido básico é usado em geral para referir-se aos missionários cristãos, como Barnabé (Atos
Em sua descrição, Paulo diz que seu apostolado foi uma criação pela vontade de Deus, ou melhor, "através da vontade de Deus". Não devemos atribuir sua autoridade apostólica à ação da igreja primitiva, ou a um pronunciamento dos doze que o precederam.1 Sua comissão divina como apóstolo ocorreu no momento do encontro com o Cristo ressurreto na estrada de Damasco e foi simultâneo à conversão. Ao comentar a frase pela vontade de Deus, R. W. Dale escreve que Paulo quer dizer que a vontade divina era "a força poderosa, mas graciosa, que o colocou no apostolado e o sustentou em todos os trabalhos e sofrimentos apostólicos."'
- Os DESTINATÁRIOS
1: B1
Os destinatários desta epístola são caracterizados por santos (hagioi) e fiéis (pistoi). A expressão em Éfeso é sumamente difícil de defender, visto que não ocorre no Papiro Chester Beatty (P46), do século III, e nem nos manuscritos 5aticano e Sinaítico, do século IV.5
Em que sentido estes cristãos são santos? São meramente o povo "separado" por Deus para servi-lo e por isso são considerados "santos"? Ou esta palavra descreve o caráter dos destinatários como povo moralmente santo? Ambas as interpretações são apropriadas e pertinentes. Ninguém é santo por esforço pessoal; a santidade vem pelo ato consagrador de Deus. O indivíduo que é "separado" pela graça de Deus é feito "santo", porque ele entre-gou a vida a Deus conscientemente e de boa vontade. A santidade que ele manifesta não é simples questão de estar com Deus; é também uma realidade do espírito interior enquanto ele vive em relação dinâmica com Deus, por meio de Cristo. Estes indivíduos são santos na medida em que a graça de Deus opera na vida deles. Pode ser que alguns cristãos efésios não desfrutassem as bênçãos da plena salvação, mas viviam separados do pecado e esta-vam crescendo em sua relação com Deus. Não há dúvida de que Paulo espera que essa permanente vida em Cristo os conduza à experiência dos totalmente santificados.
Estas pessoas também são chamadas fiéis em Cristo. No original, a palavra fiéis pode significar:
1) "crentes" ou "os que têm fé"; e,
2) "fiéis" ou "os que mostram fidelida-de". Francis Foulkes conclui acertadamente: "Aqui, ambas as idéias estão inclusas; eles são crentes e chamados à fidelidade".4 O ato de crer resulta em fidelidade.
Os destinatários santos e fiéis desta epístola crêem em Cristo Jesus. Eles vivem nele. A comunhão que têm como comunidade foi criada por Cristo quando eles se entre-garam a ele. Como estavam antigamente, iguais a todos os homens, "em Adão" (Rm
O evangelho de Paulo pode bem ser caracterizado como a chamada à experiência de estar "em Cristo" (en Christo). Stewart observa: "O âmago da religião de Paulo é a união com Cristo. [...] Tudo o que significava religião para Paulo nos está concentrado em gran-des palavras como estas: 'Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim' (Gl
- A BÊNÇÃO, 1.2
Combinando a saudação grega comum, graça (charis), com a saudação judaica, paz (shalom), Paulo expressa mais do que uma palavra superficial de boa vontade. Na verdade, ele pronuncia uma bênção. Os doze apóstolos foram enviados pelo Mestre com as prerrogativas de abençoar ou rejeitar as pessoas, dependendo da resposta que dessem ao evangelho (Mt
Deus, nosso Pai, é o Provedor de nossa salvação, já que o Senhor Jesus Cristo é o Mediador. Estes dons iniciais de graça e paz aumentam, quando nos rendemos a Deus cujo propósito único é ter um povo que esteja em processo de amadurecimento no amor que temos por ele.
SEÇÃO II
HINO DE SALVAÇÃO
Não há passagem nos escritos paulinos que seja de maior importância sobre a ver-dade de salvação do que esta. Cada versículo está repleto de discernimentos majestosos sobre os atos poderosos da salvação de Deus para todo membro da raça adâmica. Em uma frase longa que se estende pelos versículos
Segundo categorização de B. F. Westcott, esta passagem é "um salmo de louvor pela redenção e consumação das coisas criadas, cumpridas em Cristo pelo Espírito segundo o propósito eterno de Deus".' O uso da palavra bendito (eulogeo, 1,3) e do refrão três vezes repetido para louvor da sua glória (1.6,12,14) são as indicações para se entender a passagem. Dale Moody também sugeriu que a estrutura é doxológica e que formas de oração litúrgica constituem sua base.' O caráter trinitário destas orações é identificável:
1) a obra do Pai, 3-6;
2) a obra do Filho, 7-12;
3) a obra do Espírito Santo, 13,14.' Esta organização em três partes é mais impressionante no original grego do que nas tradu-ções. Reconhecendo o caráter básico de "louvor" que a passagem contém, Moody a anali-sa de acordo com as divisões trinitárias.
John Wick Bowman sugere uma designação muito mais explícita da passagem. Ele a nomeia "Hino de Salvação".4 Pelo visto, o apóstolo se deixa levar por uma doxologia quando contempla o que está por trás de tudo que aconteceu em sua vida e na vida dos leitores. A passagem relaciona-se com a história de salvação. Denota como Deus estabe-leceu o plano para redimir o homem e como esse plano está sendo executado e posto em prática no coração e vida destes cristãos do século L Este mesmo plano também é efetivado na vida de todo aquele que crer.
A divisão mais proveitosa da passagem é:
1) A fonte das bênçãos de salvação, 3;
2) Salvação promulgada antes do tempo, 4-6;
3) Salvação realizada no tempo certo, 7-14.
A. A FONTE DAS BÊNÇÃOS DE SALVAÇÃO, 1.3
Paulo começa louvando a Deus pelos benefícios espirituais que advêm a ele e aos cristãos por causa da relação que têm com Cristo. Bendito é, em grego, eulogetos, que é palavra composta de eu, que significa "bem", e logetos, que significa "falar". Literalmen-te, o grego transmite a idéia de "falar bem" ou "elogiar". O apóstolo está dizendo: "Elogi-amos a Deus; falamos palavras boas sobre ele". Essencialmente, só Deus é digno de ser bendito, porque só ele é de caráter e ação autênticos e constantes. Só ele é verdadeira-mente elogiável ou louvável, porque não há mistura nos seus motivos e intenções. Mais importante é o fato de que Deus é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos revelou a natureza de Deus. O Supremo Ser não é juiz austero e arbitrário, mas é o Pai Eterno de espírito amoroso, misericordioso e terno como Cristo.'
Bendizemos a Deus porque ele nos bendisse. Nosso louvor brota da disposição gracio-sa do Pai Celestial por nós. No idioma original, a frase o qual nos abençoou é um parti-cípio aoristo e conota ação meticulosa no passado quando as bênçãos prestes a serem men-cionadas foram recebidas. Paulo está se referindo às ocasiões em que Deus falou palavras de perdão e limpeza para nossos corações. Ainda que por vezes nossas palavras não te-nham efeito ou tenham pouco efeito nas circunstâncias existentes, as palavras de Deus sempre são criativas e trazem à existência a sua vontade e desejo. A Palavra de Deus modela mundos, e isso é glorioso. Mas não é só. A criação de um filho espiritualmente novo pelo anúncio de perdão excede nossa compreensão. É um verdadeiro milagre.
1. Bênçãos Espirituais (1.
- 3a)
Em grego, com todas as bênçãos espirituais está no singular: "com toda bênção espiritual" (cf. RA).. Paulo não quer fazer distinção básica entre talentos naturais e bene-fícios espirituais, embora esta diferença esteja incluída. Sua intenção é "atribuí-las [as bênçãos] ao Espírito de Deus".' A verdadeira apreciação das bênçãos naturais, físicas e intelectuais depende e procede de desfrutar a vida do Espírito.
A frase nos lugares celestiais é peculiar a esta epístola (1.20; 2.6; 3.10; 6.12). Existe a idéia paralela em Filipenses
1) onde o Cristo ressurreto se assenta supremamente acima de todas as outras autoridades (1,20) ;
2) onde os crentes, espiritualmente ressuscitados, desfrutam a comunhão com Cristo (2,6) ;
3) "onde os principados e potestades vêem a multiforme sabedoria de Deus exibida pela igreja" (3,10) ;7e,
4) onde os cristãos, devidamente armados, lutam contra a maldade espiritual (6.12). Na concepção do apóstolo, está claro que "celestiais" não é uma ordem celestial em oposição a uma esfera terrestre. Seu pensamento está nas dimensões espirituais em contraste com as dimensões materiais na experiência dos homens. Como comentou Martin: "É o reino da experiência espiritual; não é uma localidade física, mas uma região de realidades e experiências espirituais".8 A designação nos lugares celestiais não é um termo incorreto, porque a vida interior do homem em Cristo foi invadida pelo poder do céu. Ele possui vida eterna e está no Reino dos Céus. Em espírito, ele é erguido acima do terrestre, do mundano e do temporal. O cristão está temporariamente no mundo, mas ele não é do mundo (cf. Jo
2. Em Cristo (1.
- 3b)
Na longa frase que começa no versículo 3, a expressão em Cristo (en Christo), e as expressões relacionadas — "nele", "em quem" e "no qual" — ocorrem 11 vezes, aproxima-damente 30 vezes na epístola inteira. Esta frase é inquestionavelmente a idéia funda-mental da carta e, até certo ponto, é o que Paulo entende da fé cristã.'
O fato de Paulo empregar a preposição em não deve nos fazer entender que ele expressa uma união quase física ou metafísica com Cristo. A relação entre o cristão e seu Deus é de natureza mística. O misticismo, contudo, não são os cultos de mistério pagão, que levavam os iniciados a crer que foram semidivinizados ao se entregarem aos deuses. Nem Paulo está esposando uma forma de panteísmo, no qual o indivíduo é completa-mente absorvido pela deidade, desta forma perdendo a individualidade.
Com a expressão em Cristo, o apóstolo quer dizer uma profunda consciência da unidade de espírito e propósito resultante da submissão à vontade de Deus. Esta é a "união de pessoas", como sugeriu Wahlstrom.' Nossa melhor analogia humana é o compartilhamento de vida e a dependência dos outros, como no caso do casamento genu-íno. Nessa relação, homem e mulher tornam-se "uma carne", quer dizer, vivem de acordo com um padrão de vida comum. Não há relação humana mais criativa, quer física quer espiritual. Semelhantemente, para o cristão, a nova vida em Cristo é insuperável em dar significado e esperança à vida. Se há algum misticismo nesta relação, é aquele que a fé produz. Ocorre quando o homem:
1) reconhece o caráter e direitos de Deus; e,
2) age obedientemente segundo as justas exigências e vontade de Deus. Estas lhe são reveladas na vida, ministério e morte de Cristo, o objetivo da fé do homem. Nesta relação, contribu-ímos com confiança e obediência, enquanto Cristo proporciona graça e paz.
James S. Stewart fala sobre o enriquecimento potencial na "impregnação de uma personalidade por outra que torna possível a religião espiritual. É o que promove a união mística. Mas, reconhecendo que a personalidade que está em Cristo tem recursos muito maiores, tanto de rendição quanto de recebimento, do que em qualquer nível puramente humano, concluímos que existe entre os cristãos e seu Senhor um grau de intimidade e unidade sem paralelo e único".1i
B. SALVAÇÃO PROMULGADA ANTES DO TEMPO, 1:4-6
As bênçãos destinadas ao povo de Deus não são acidentais. São resultado dos pro-pósitos que foram estabelecidos na mente e espírito de Deus antes da fundação do mundo (4).12 Paulo não tem a intenção de empregar esta frase em outro sentido senão dizer que a escolha de Deus é eterna, é a "determinação da mente divina antes de todos os tempos"." Nossa salvação não é uma reflexão tardia, mas o cumprimento da vontade gloriosa de Deus Pai. Robinson comenta: "Na eternidade, [a salvação] não é nova; embo-ra no tempo pareça nova"."
Este propósito é a eleição para uma vida santa e irrepreensível, que se baseia na predestinação à filiação (4,5). O verbo nos elegeu (exelexato) está na voz média e deve ser traduzido literalmente por: "Ele nos elegeu para si mesmo". Como Westcott declara, Paulo deseja enfatizar "a relação da pessoa com o propósito especial daquele que escolhe. Os 'eleitos' não são avaliados quanto à posição com os outros que não são escolhidos, mas quanto à posição com o desígnio de Deus que trabalha por meio deles".15
1. A Eleição para Salvação (1,4)
A eleição é uma afirmação básica da Bíblia.
- Ela enfatiza a verdade que a iniciativa em ocasionar a redenção do homem é tomada por Deus e não pelo homem. Jesus expressou esta verdade nas palavras de João
15: : "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós".16 - A eleição ou escolha de Deus não é arbitrária, de forma que alguns sejam destina-dos à salvação e outros à perdição, sem levar em conta a disposição de cada indivíduo. O âmbito da salvação é a todos os homens, como a Bíblia copiosamente declara (Jo
3: ; Rm16 10: ). Os eleitos são constituídos, não por decreto absoluto, mas por aceitação das condições do chamado de Deus.13
Fazendo um comentário sobre esta frase aos efésios, Wesley afirma que os eleitos são "judeus e gentios, a quem ele previu que creriam em Cristo (1 Pe 1,2) ".' Embora admitamos a presciência de Deus, não devemos deduzir que essa presciência seja causativa e que o homem não tenha a liberdade de escolha. Há um paradoxo implícito neste assunto, cuja solução acha-se "na experiência cristã e não em termos intelectuais e lógicos"» Dale escreve: "Não há um toque de especulação nesta passagem gloriosa"." O homem sabe na hora da conversão que ele fez "uma escolha entre Cristo e não-Cristo", mas à medida que ele reflete cada vez mais em sua experiência, percebe que "até os primeiros impulsos do coração que o levaram a escolher Cristo foram obra do Espírito Santo"."
- Aqueles que respondem ao evangelho em fé são designados os eleitos, os escolhi-dos, ou a ecclesia ("os chamados para fora"). Eles são a igreja. Martin comenta: "Este novo povo, a igreja cristã, não é o resultado de um expediente precipitado e temporal, mas fazem parte do propósito eterno de Deus equitativamente com o povo de Israel.'
- Nele (en auto) refere-se a Cristo e significa que Cristo, em sua missão redentora, é a esfera na qual a eleição é cumprida e efetuada. Cristo é a realização provisional da escolha de Deus. R. W. Dale observa: "Todos estamos entre os não-eleitos até que esteja-mos Nele. Mas assim que estamos em Cristo ficamos presos pelas correntes dos propósi-tos eternos do amor divino."'
e) O propósito ético da escolha de Deus é para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade. Santos (hagios) expressa o propósito experiencial positivo da escolha de Deus. Aqui, significa mais que santidade cerimonial, ou seja, mais que mera diferença que se origina da separação divina. Santos manifesta a diferença interior e moral que prevalece quando a graça de Deus é operativa no coração. Este fato está fortemente indicado na segunda palavra que descreve o resultado da esco-lha, qual seja, irrepreensíveis (amomos). A idéia provém do sistema sacrificatório, no qual os sacrifícios não podiam ter mancha ou defeito (Lv
A expressão em amor desconcerta os tradutores com respeito à posição no texto. Deve ser colocada no final do versículo 4, ou no início do versículo 5? Sua posição deter-mina se a referência é ao amor do homem ou ao amor de Deus. Certas traduções man-têm e relacionam a expressão ao versículo 4, enquanto outras a relacionam ao versículo 5: "Em amor, Ele nos predestinou para sermos, todos, adotados como filhos" (NVI). Pôr a expressão de modo a enfatizar a predestinação não prejudica o sentido geral da pas-sagem. Mas, talvez, seja redundante, porque o versículo 5 finda com uma idéia equiva-lente: "Segundo o beneplácito de sua vontade". Numerosos comentaristas, entre eles Robinson, Salmond, J. B. Lightfoot e Foulkes, preferem mantê-la no versículo 4. Eles defendem que "Paulo tem o hábito geral, se não constante, de colocar a expressão en agape depois da frase que a qualifica (Ef
2. A Adoção por Deus (1,5)
O versículo 5 expressa uma segunda faceta da redenção do homem: E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade. O verbo grego traduzido por nos predestinou (proorisas) significa literalmente "tendo destacado de antemão". O sentido é paralelo à idéia da eleição, indicando uma vez mais o fato de que o plano de Deus fora determinado desde a eternidade. Paulo especifica o meio pelo qual foi alcançado, isto é, a adoção por Jesus Cristo. Deus criou o homem para ter comunhão com ele como seu filho (Gn
Adoção (uiothesia) é uma idéia peculiar aos escritos paulinos, ocorrendo cinco ve-zes (Rm
Eleição e predestinação, que resultam em nossa adoção como filhos e fornecem a base para uma vida santa e irrepreensível, expõem "a majestade superlativa da gra-ça, glória, sabedoria e poder de Deus"." Elas estão de acordo com o bom prazer da vontade de Deus (cf. 9). O termo grego eudokia, traduzido por beneplácito, expressa a idéia de boa vontade, benevolência ou "bom propósito" (NVI). A vontade ou desejo de Deus em nos levar à filiação não é por mérito que possuamos, mas surge de "sua pura bondade, originando-se única e exclusivamente da liberdade de seus pensamen-tos e deliberação amorosa"."
3. O Supremo Propósito de Deus (1,6)
A adoção dos homens como filhos de Deus é para louvor e glória da sua graça (6). Este refrão aparece novamente nos versículos
Segundo a definição clássica de "o favor imerecido de Deus",' o apóstolo qualifica a graça na frase anexa: pela qual nos fez agradáveis a si no Amado (6). A frase nos fez agradáveis é expressa pelo verbo charitoo," que é derivado do substantivo (charis) graça. Paulo está dizendo que Deus "nos tratou graciosamente" ou "nos visitou com gra-ça"" no Amado. Objetivamente, o verbo expressa a noção de concessão de favor. O contex-to, em que o dom da salvação de Deus é central, apóia esta versão: "que ele nos concedeu gratuitamente" (RA; cf. AEC, NTLH, NVI). Amado é reconhecidamente um título messiânico." Paulo indica que é "no dom do Filho que o dom da graça se torna nosso"." Dois pontos devem estar claros:
1) A incorporação do crente em Cristo é a expressão suprema da graça de Deus;
2) não há modo de os homens conhecerem a graça redentora de Deus, senão por Cristo.
C. SALVAÇÃO REALIZADA NO TEMPO CERTO, 1:7-14
Para o apóstolo, o propósito eterno de Deus estava e está sendo cumprido na história do gênero humano. Paulo explica que o que Deus fez e está fazendo hoje corresponde exatamente à vontade divina (1.5,9,11). Esta vontade não foi motivada por fatores exter-nos; foi formulada pelo amor e misericórdia divinos. Presumiu-se que o pecado entrou no estado do homem criado e, assim, Deus efetivou seu propósito de resgatar suas criaturas pelo "Amado". Os prospectos espirituais de homens crentes conforme o escritor desta passagem delineou estende-se por todo o espectro das necessidades humanas — liberda-de, novidade, compreensão, aceitação, segurança e esperança.
- A Redenção pelo Sangue de Cristo (1.
- 7a)
Aqui, a palavra-chave é redenção (apolytrosis). É o substantivo do verbo apolytroo, que no grego clássico significa "libertar por meio de resgate". Era termo usado para falar de "comprar de volta um escravo ou cativo, libertá-lo mediante o pagamento de um res-gate".' Na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), apolytrosis é empregado apenas uma vez (Dn
Outras passagens paulinas também enfatizam a questão do custo. Algumas trans-mitem a metáfora do mercado de escravos 1Co
A humanidade não regenerada está em escravidão espiritual, vendida sob o domínio do pecado, e não há liberdade deste cativeiro desesperador senão por Cristo. O evangelho é a palavra de libertação. Cristo vence o déspota e o pecado, e liberta o homem escraviza-do pelo preço de compra de sua própria morte. Ele morreu como as vítimas sacrificiais do Antigo Testamento, visando a purificação, a expiação e a criação de uma nova relação entre o homem e o seu Criador. Sua morte redime e, por conseguinte, liberta, porque retira o homem da escravidão da culpa e o restaura ao Reino de Deus, a verdadeira pátria de sua alma.
- O Perdão de Pecados (1.7b,
8)
A frase remissão dos pecados é paralela à anterior, que fala de nossa redenção pelo seu sangue. Experiencialmente, nossa consciência de redenção é o fato de termos sido perdoados de nossos pecados.
O termo grego habitual que Paulo usa para referir-se a perdão é charizomai, que significa literalmente "mostrar favor" ou "dar livremente". Tendo relação próxima com charis (graça), este verbo grego expressa a idéia de que Deus é "gracioso para conosco". Vincent Taylor comenta que significa "pôr de lado mediante o amor as barreiras no cami-nho da comunhão"»
É no contexto de charizomai que temos de ver a palavra perdão (aphesis), no versículo 7. Empregado por Paulo apenas mais duas vezes (Rm
Transgressão é tradução do plural de paraptoma, que é literalmente um "passo em falso" ou "desvio" e, por conseguinte, "delito". Essencialmente, o termo transgressão indica que a vida de alguém é, persistentemente, conduzida para fora das fronteiras da vida divinamente planejada. Na remissão, Deus não exige pagamento por nossos fracas-sos em percorrer o caminho que ele planejou para nós. Pelo contrário, ele nem se lembra mais de nossos erros.
A frase, segundo as riquezas da sua graça," brota com muita naturalidade do conceito paulino de perdão. O que Deus executa no coração crente é segundo (kata) a sua graça; está de acordo com o que ele fez no Calvário em Cristo, quando tirou as barreiras para que suas criaturas tivessem a liberdade de aceitar. A graça divina tem desenvoltura e riqueza que seguramente abrangem nosso perdão e restauração. Foulkes comenta: "E o que Deus dá não está fora dessas riquezas, mas é segundo a medida delas".'
Abundante (8) é palavra favorita do apóstolo (2 Co 9.8; Ef
3. O Conhecimento da sua Vontade (1.9,10)
Estes dois versículos explicam o que o apóstolo declarou com respeito aos dons de Deus: a sabedoria e a prudência. Descobrindo-nos pode ser traduzido por "nisso ele fez conhecido". É o conhecimento da vontade de Deus concernente à meta e propósito de vida que torna os homens sábios e prudentes. Paulo não está falando de conhecimento adquirido. Este conhecimento sobre o qual ele escreve é "dado"; vem pela iluminação especial de Deus.
A verdade que é revelada chama-se mistério. O uso corrente da palavra "mistério" nada tem a ver com o uso paulino. Com ela, queremos dizer algo estranho, intricado, enigmático, para o qual precisamos de pistas para seu desvendamento. Por outro lado, Paulo empregou mistério para transmitir a idéia de um segredo escondido que fora revelado. Tradicionalmente, os cristãos definem o mistério como "o segredo revelado". Mackay o denomina de "o segredo revelado de Deus"."
O que é este "segredo revelado"? Paulo não nos diz imediatamente, mas, à medida que prosseguimos na leitura da carta, mais é revelado sobre esse segredo. O mistério não era o evangelho por si; quer dizer, o fato de que Deus deseja nos redimir. Incluía "o propósito de Deus com respeito aos seus limites e esfera"."A frase segundo o seu bene-plácito, que propusera em si mesmo denota que a ação redentora de Deus não era resultado de pressão externa, mas foi ocasionada pelo "propósito gracioso" de Deus."
O versículo 10 descreve a dimensão envolvente do mistério, a saber, Deus congre-gará em Cristo todas as coisas. Como diz Bruce: "Este é o grandioso propósito de Deus que abrange todos os aspectos secundários do seu propósito consigo mesmo: o esta-belecimento de uma nova ordem, uma nova criação, da qual Cristo é reconhecidamente o cabeça"." O verbo grego traduzido por tornar a congregar (anakephalaioo) significa literalmente "levar para uma cabeça". Era usado para indicar o acréscimo de uma série de números, ou seja, somatório. Este verbo também era empregado na retórica para referir-se ao sumário no fim de uma composição literária. Denotava em geral todo tipo de resumo ou reunião, até mesmo a laçada de um grupo de linhas ou cordas.' O verbo está na voz média e denota uma ação reflexiva. Pelo visto, Paulo está declarando que Deus propôs reunir, para si mesmo, todas as coisas em Cristo. A harmonia que Deus original-mente queria que prevalecesse fora destruída pelo pecado, mas agora em Cristo Jesus ele inicia um movimento para restaurá-la."
A palavra grega traduzida por dispensação (oikonomia) significa, literalmente, "mordomia" ou "administração". Considerando que nenhuma destas palavras se ajusta ao contexto, outros significados foram sugeridos: "arranjo" e "plano". Talvez Paulo qui-sesse falar sobre o plano de operação para realizar o propósito de Deus. Francis Beare sugere a seguinte tradução: "com vistas a pô-lo [o propósito de Deus] em execução".55 Este plano de operação diz respeito à plenitude dos tempos. A palavra tempos, neste caso, não é tradução da palavra grega chronos, que expressa duração em minutos, me-ses, anos. Aqui, Paulo usa kairos, que é tempo qualitativo ou memorável. O tempo "kairológico" é semelhante ao expresso no clichê: "Esta é a melhor época de minha vida", ou na expressão: "Vivi para este momento". Na história de salvação, desde a criação até a vinda de Cristo, houvera eventos memoráveis nos quais Deus trabalhou, visando pre-parar os homens para a libertação. Agora que chegou "a medida completa do seu curso designado, com todas as suas lições de preparação e disciplina"," o propósito gracioso de Deus de reunir todas as coisas foi revelado em Cristo. Os tempos dos outros eventos redentores, como o Êxodo, foram resumidos em Cristo.
Além disso, como observa Perry: "O tempo de Jesus Cristo não é somente o cum-primento do tempo messiânico profético e do tempo do Êxodo, é também o cumpri-mento de todos os tempos, inclusive do tempo da criação, pois até que ele veio 'toda a criação' estava gemendo 'com dores de parto' (Rm
- Uma Herança (1.11,12)
Falando do seu povo, os judeus, Paulo declara: Fomos feitos herança. O verbo kleroo significa basicamente "escolher por sorte". A idéia de "sorte", porém, desapareceu no transcurso do tempo e "o pensamento é essencialmente aquele que sucede repetidas vezes no Antigo Testamento quando diz que Israel é a porção de Deus"." Por isso, é melhor a versão "fomos feitos herança", (Bruce). O pensamento óbvio é que Israel era a porção de Deus especialmente escolhida, não para seu privilégio pessoal, mas para fins de salvação.' O conselho de Deus foi realizado pelo antigo Israel, na velha ordem; agora, o plano de Deus está sendo realizado pelo novo Israel, na nova ordem. Paulo deixa claro que a herança estava relacionada com Cristo. E, por conseguinte, os judeus também têm de ir a Cristo para tomar parte nessa herança.
Quatro aspectos desta escolha recebem atenção sucinta, mas oportuna.
1) A herança de Deus não foi coisa incidental, mas foi predestinada pelo próprio Deus (11b).
Desde a eternidade, Deus determinou ter um povo de sua propriedade.
2) "Seja o que for que Deus tenha proposto, o cumprimento é certo. Este texto descreve que é ele aquele 'que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade' ".' Visto que Deus não age caprichosa e arbitrariamente, ele se move efetivamente em direção ao seu alvo, apesar das numerosas barreiras erguidas pelas ações pecadoras dos homens.
3) A esco-lha de Israel como instrumento de salvação de Deus tinha o propósito de que esta nação vivesse para o louvor da sua glória (12a; cf. 6,14).
4) Havia alguns judeus piedosos dos tempos do Antigo Testamento "que apreciaram a esperança no Cristo da promessa e da profecia antes do surgimento de Cristo na história".61 O texto tem em vista os judeus, fato indicado pela frase precisamente traduzida: os que primeiro esperamos em Cris-to. O grego diz: "os que esperamos antes em Cristo [o Messias]".
- Selados com o Espírito Santo (1.13,14)
No versículo 13, o apóstolo se volta para os gentios. Com essa ação, ele afirma a unida-de de judeus e não judeus em Cristo. A história espiritual e pessoal dos cristãos gentios ocorreu em três estágios. Primeiro, eles ouviram a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação (13; cf. Cl
Segundo, eles creram em Cristo. Ainda que a palavra nele (
- 13d) deva estar relacio-nada com o ato de selar, contudo o contexto enfatiza que é a fé em Cristo que ocasionou a salvação dos efésios. Depois do ouvir vem o crer. É mais que mera confiança; é a resposta obediente às exigências divinas de arrepender-se dos pecados e entregar a vida para Deus. Note que a fé tem um objetivo: Cristo. Considerando que os cristãos mantêm Cristo em vista, não há a idéia de "fé cega". Sabemos como Cristo é e confiamos nele. Todos os aspec-tos da vida, tanto as experiências boas quanto as ruins, são vividos tendo Cristo em vista.
Terceiro, eles foram selados com o Espírito Santo da promessa (cf. 4.30; 2 Co 1.22). "O selar seguiu o crer, e não é coincidente com este." Este fato fica claro com o parti-cípio aoristo, tendo... crido, que regularmente significa ação antecedente ao indicado pelo verbo principal. Selado deriva do verbo grego sphragizo, que, por sua vez, é derivado do substantivo sphragis, que significa "selo", "sinete" ou "a marca feita pelo selo" (cf 1 Co 9.2; Gl
Esta metáfora visa pelo menos dois pensamentos relativos ao ministério do Espírito no coração do crente.
1) Ser selado significa ser atestado ou declarado genuíno. Wesley diz que selar indica "total impressão da imagem de Deus na alma do crente"." Tal experiência resultaria numa qualidade de espírito verdadeiramente divina.
2) Ser selado pelo Espírito Santo significa ser possuído ou reconhecido de forma completa e inequívoca pelo Espírito. Ralph Earle comenta: "Quando nos entregamos inteiramente a Cristo, para pertencer-mos totalmente a ele e não sermos mais propriedade nossa, então somos 'selados' com o Espírito Santo como sinal de que não pertencemos mais a nós mesmos, mas a Deus"."
O texto também expressa concisamente mais duas verdades sobre o Espírito Santo.
1) O Espírito Santo é o Espírito da promessa. Vemos aqui a extensão da história bíblica. As promessas foram feitas a Abraão e sua semente (G13.16). Mas, como destaca Robinson, o propósito supremo de Deus era que a bênção de Abraão viesse sobre os gentios quando recebessem "pela fé [...] a promessa do Espírito" (Gl
2) 0 Espírito Santo é o penhor da nossa herança (14)." Penhor (arrabon) é derivado de uma raiz semítica e pode ser traduzida por (ACF, AEC, BJ, RA, RC), "garantia" (BAB, CH, NTLH, NVI), "prestação adiantada" (Goodspeed). A ênfase primária está em nosso futu-ro estado de bem-aventurança. O sinal ou pagamento parcial é a garantia de que depois haverá o pagamento total. Como observa Lightfoot: "A coisa dada está relacionada com a coisa garantida — o presente com o futuro — como a parte com o todo. É de tipo igual"." Mais especificamente: "A vida espiritual do cristão hoje é do mesmo tipo que sua futura vida glorificada; o Reino dos Céus é um reino presente; o crente já está assentado à direita de Deus. [...] Mas o dom presente do Espírito é só uma pequena fração do dom futuro? Roma-nos
Quanto à frase a redenção da possessão de Deus, ver comentários acima no versículo 11. A referência não é à nossa aquisição da herança,' mas à. posse de Deus dos seus filhos redimidos.' Foulkes comenta: "Deus tirará das mãos estranhas tudo aquilo que é dele. O objeto redimido é o 'povo peculiar' de Deus".74
E assim o hino da graça e salvação se encerra com o refrão bem conhecido: para louvor da sua glória (cf. 6,12).
SEÇÃO II
ORAÇÃO E LOUVOR PELA ILUMINAÇÃO DIVINA
A. A INSPIRAÇÃO À ORAÇÃO, 1.15,16
Agora, o apóstolo passa do louvor a Deus para a oração por seus leitores. O motivo para ele louvar são as bênçãos espirituais que cabem aos homens, judeus e gentios, pelo cumprimento do propósito divino em Cristo Jesus. Pelo que (15) é tradução de dia touto, expressão de ligação com o que ele acabara de escrever, cuja tradução melhor seria: "Por essa razão" (NVI; cf. ACF, BAB, BJ, BV, CH; cf. Rm
Foulkes, entre outros, observa duas características da vida de oração do apóstolo (16). Primeira, é constante: Não cesso de dar graças a Deus (16). Paulo estava prati-cando o que pregava, pois sempre exortava os seus convertidos: "Orai sem cessar" (1 Tes 5.17; cf. Rm
Quando recordamos o que Paulo escreveu a respeito da responsabilidade que sentia pelas igrejas, não podemos deixar de exclamar junto com Bruce: "Que intercessor Paulo deve ter sido!' Pela ajuda do Espírito Santo na intercessão, Paulo deseja que houvesse um grande senso de unidade entre suas jovens igrejas. É pela oração intercessora mútua que os cristãos de hoje desfrutam tal unidade.
B. A ESSÊNCIA DA PETIÇÃO, 1:17
Quando Paulo ora, ora com grande confiança, porque está se aproximando do Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória. A primeira frase é um termo de garantia, porque aquele a quem Paulo oferece a petição é "o Deus a quem ele [Cristo] reconhece e, ao mesmo tempo, revela".' Deus deu generosamente ao seu Filho; por que ele não daria generosamente a todos os que estão "em Cristo"? A segunda frase, o Pai da glória ("o Pai todo glorioso", CH; cf. BV, NTLH, NVI), dá mais confiança à oração, por‑
que Deus é "a soma e a fonte de todas as perfeições" (cf. Tg
Blaikie resume: "Sendo
também 'o Pai da glória' e tendo glorificado Jesus, mesmo depois do seu sofrimento, com a glória que ele tinha consigo antes do começo do mundo, podemos orar a ele e ter certeza de que ele glorifica seu povo"."
A essência da petição é que Deus vos dê o espírito de sabedoria e de revela-ção. No grego, o dom é "um espírito", não se referindo especificamente à pessoa do Espí-rito de Deus.11Robinson declara: "Com o artigo definido [o], a palavra indica de maneira bem geral a pessoa do Espírito Santo; ao passo que sem o artigo, o significado é certa manifestação especial ou favor do Espírito Santo"." Todavia, semelhante dom de ilumi-nação espiritual vem do Espírito. É a "capacidade de apreender o revelado — de perceber a intenção e significado do que Deus torna conhecido, de modo que nos seja uma verda-deira revelação"." Esta experiência não pode ser desfrutada separadamente do Espírito Santo, sobre quem Isaías descreveu que é "o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR" (Is
Dale ajuda-nos a relacionar este rogo do apóstolo com a experiência religiosa dos leito-res da carta.' O fato de eles serem cristãos significa que já tinham recebido iluminação divina. Mas Paulo ora para que "o Espírito divino que neles habitava tornasse-lhes a visão mais clara, mais perspicaz, mais forte, a fim de que o poder, o amor e a grandeza divinos lhes fossem revelados de forma muito mais completa".17 Além disso, com respeito à nossa conversão, "a grande revelação foi feita em Cristo? Mas "quando o Espírito de Deus ilu-mina a mente, vemos o significado do que Cristo disse e do que Cristo fez. Simplesmente encontramos o que havia desde o princípio na revelação cristã".19 O crente cheio do Espírito possui, por conseguinte, profundo discernimento das coisas de Deus 1Co
C. As RECOMPENSAS DA ILUMINAÇÃO, 1.18,19
A frase tendo iluminados os olhos do vosso entendimento tem um significado paralelo ao versículo anterior concernente ao espírito de sabedoria e revelação. É outro modo de descrever o dom, que resulta em "iluminação interior"." Entendimento é tradução de kardia ("coração", BAB, BV, NVI, RA; cf. BJ). No pensamento hebraico, o cora-ção não se refere às emoções, mas à vontade. O coração é "a compreensão moral, o ser interior essencial; é a esfera do bem e do mal, da resolução pecaminosa e do arrependi-mento, da comunhão com Deus e da rejeição de Deus".21 Um intrigante paralelo em uma escritura extra-bíblica evidencia o pensamento do apóstolo aqui. Em 2 Esdras
As recompensas desta iluminação são três:
1) A esperança da sua vocação;
2) As riquezas da glória da sua herança nos santos; e
3) A sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós (18,19). Um crescendo de ênfase predomina quando Paulo exalta a Deus.
Aqui, vemos sua chamada que rememora a escolha graciosa de Deus do seu povo em Cristo Jesus (cf.
4) e aguarda ansiosamente "a esperança da consumação última, quando o propósito de Deus se cumprir no seu povo e este for glorificado com Cristo"." Em seguida, está sua herança. São os santos que formam a herança de Deus (cf. 14; Cl
Westcott destaca que os três aspectos da oração correspondem às experiências da vida.'
"Podemos enfrentar os sofrimentos e tristezas de nossa história pessoal e social na 'es-perança da vocação de Deus'. Podemos nos alegrar na posse de capacidade e necessidade às quais nossas circunstâncias atuais não trazem satisfação, quando olhamos para as rique-zas da glória da herança de Deus nos santos'. Podemos superar os desânimos de fracassos e fraquezas constantes lembrando o poder de Deus mostrado na ressurreição de Cristo."'
D. AS EVIDÊNCIAS DO PODER DE DEUS, 1:20-2.10
Em típica reação paulina, o pensamento do poder de Deus revelado em Cristo con-duz a uma lista surpreendente de ilustrações desta manifestação (20-23). Paulo passa a mostrar como este poder é mediado por Cristo para os cristãos (2:1-10). Para isso, ele temporariamente deixa para trás a preocupação central da sua oração, conforme decla-ram os versículos
1. A Manifestação em Cristo (1:20-23)
- A ressurreição de Cristo (1.20ab). Deus expressou a medida do seu poder vivificante quando ressuscitou Cristo dos mortos. Ao longo do Novo Testamento, ocorre perio-dicamente uma nota sobre Jesus que diz que ele foi ressuscitado por Deus.' Como insis-tem certos estudiosos, a ressurreição é "o verdadeiro ponto de partida para o estudo da formação e significado do Novo Testamento".' Bruce afirma que a morte de Cristo é a principal demonstração do amor de Deus (Rm
5: ), mas a ressurreição é a principal demonstração do poder de Deus." Paulo logo vai dizer que o poder que ressuscitou Jesus é "o poder que em nós opera" (3.20). Markus Barth comenta: "Para o autor de Efésios, falar de Deus significa falar do poder e da graça de Deus; é falar daquele Deus que se revela ressuscitando os mortos. Se nos mantivermos silenciosos acerca da ressurreição, não estaremos falando acerca de Deus"."8 - A exaltação de Cristo (1.20c-22a). O infinito e grandioso poder de Deus manifes-tou-se na ascensão e exaltação de Cristo. Após chamar Cristo da sepultura, Deus o pôs à sua direita nos céus.' O assento à direita de um rei oriental sempre era reservado para o primeiro-ministro ou chefe de goyerno, simbolizando não só honra e dignidade, mas também poder delegado. No caso de Cristo, significa que ele foi investido com o senhorio soberano e o domínio universal. Nos lugares celestiais, seria nas regiões onde Deus está em ação (ver comentários no v. 3). Cristo está colocado acima de todo prin-cipado, e poder, e potestade, e domínio (21). Nosso Senhor está muito acima de todo poder criado, quer amigável quer hostil, seja humano ou espiritual, que hoje exerça au-toridade no mundo. Cristo está entronizado acima de todos esses poderes, porque ele os criou (Cl
1: ), e, pela sua humilhação, ele providenciou redenção. A frase e de todo nome que se nomeia pode ser parafraseada assim: "E seja como for que alguém goste de chamá-los".' Nenhum nome pode eclipsar o nome de Jesus. A nenhum outro nome pode ser dada glória igual.16
O domínio de Cristo não é temporal. É eterno. Portanto, os poderes neste mundo (esta era) e no vindouro não podem e não superarão Sua soberania."
A coroação da exaltação de Cristo é a subordinação de tudo o mais a ele: Deus sujei-tou todas as coisas a seus pés (22). Estas palavras são do Salmo
c) A supremacia de Cristo (1.22b,23). Os "direitos de herdeiro" de Cristo estendem-se aos principados e poderes (Cl
Ao lado da função de governante, a supremacia de Cristo transmite o conceito de unidade vital, expressa nas palavras singularmente paulinas: seu corpo (23; 2.16; 4.4,12,16; 5.30; Rm
Vários aspectos desta definição profunda da natureza da igreja precisam ser co-mentados. Primeiro, identificação com os crentes é mais do que entendemos por "membresia". Não é tanto nos unirmos a um grupo quanto sermos enxertados em Cris-to (Jo 15). Este ponto de vista possibilita a longa análise feita por Paulo em I Coríntios 12 concernente ao corpo e seus membros. A união essencial de Cristo com seu povo origina-se da mesma vida divina que flui por cada membro, e da operação obediente do grupo todo a serviço de Deus.
O segundo aspecto é que a fonte desta doutrina da igreja não é grega, gnóstica ou basicamente do Antigo Testamento, embora haja necessariamente uma relação entre o antigo e o novo concerto. Para a essência desta doutrina, é provável que Paulo se volte às palavras de nosso Senhor na Última Ceia: "Isto é o meu corpo" (Mc
A frase a plenitude daquele que cumpre tudo em todos (23) é,indubitavelmente, uma das mais difíceis na epístola. Podemos entendê-la de três mo-dos. Primeiro, a referência é a Deus. Cristo é a plenitude (pleroma) de Deus que cumpre tudo em todos. Wesley oferece substancialmente esta idéia, quando comenta que o sentido é "fácil e natural, se o referirmos a Cristo, que é a plenitude do Pai"» Segundo, se considerarmos a palavra pleroma em sentido ativo, qual seja, "aquele que enche", a referência indicaria que a igreja "completa ou preenche completamente" Cristo.
Orígenes e Crisóstomo apoiavam esta interpretação. Calvino observa: "Até que se una a nós, o Filho de Deus se reconhece em certa medida incompleto". A igreja é, então, "o complemento da cabeça"."
O terceiro aspecto é que se considerarmos a frase em sentido passivo, ou seja, "aqui-lo que é preenchido", temos o sentido de que Cristo é essencial ao total preenchimento da igreja. Ao longo dos seus escritos, Paulo fala de os cristãos "serem cheios" com a graça de Cristo ou de Deus (Rm
Champlin
Genebra
1.3-14 Essa extensa frase desenvolve o louvor ao propósito de Deus encontrado em Rm
* 1.3 nas regiões celestiais. Essa locução aparece outras cinco vezes em Efésios, duas das quais em relação direta com o sentido que tem aqui. Cristo ressuscitou dos mortos e está assentado à mão direita do Pai “nos lugares celestiais”, de onde governa todas as coisas para o bem da igreja (v. 22). Além do mais, os crentes também foram ressuscitados e assentados com ele “nos lugares celestiais” (2.6). A vitória de Cristo sobre a morte obteve para os crentes vários benefícios pelos quais Paulo bendiz o Pai.
* 1.4 nos escolheu, nele. Ver “Eleição e Reprovação” em Rm
santos e irrepreensíveis. Ver 5.27; Cl
em amor. Se “em amor” faz parte da oração anterior, essa locução ajuda-nos a explicar a natureza da santidade e da irrepreensibilidade às quais os crentes são chamados; o que está em harmonia com a aplicação da locução em outros versículos (3.17; 4.2,15,16; 5.2). Se "em amor" pertence ao v. 5, a locução explica predestinação não em termos somente de uma decisão de Deus mas como um ato do seu amor (Os
* 1.5 adoção. Ver Rm
*
1:6 A reflexão sobre o excelso amor de Deus conduz a uma efusão de louvor (vs. 12,14) a Deus, que não só tem o poder como a vontade de triunfar sobre todos os obstáculos e trazer os espiritualmente mortos a um relacionamento vivo consigo mesmo (o tema é desenvolvido em 2:1-10).
graça... gratuitamente no Amado. A linguagem aqui recorda a de Cl
* 1:7 Ver notas em Cl
redenção. Esse termo significa libertação, de escravidão ou cativeiro, através do pagamento de um preço ou resgate. Sobre a redenção futura, ver v. 14; 4.30.
* 1.9 mistério. Ver 3.3,5,6,10, e notas; Cl
* 1.10 na... plenitude dos tempos. Não se resume a algo futuro simplesmente. Cristo já veio para trazer redenção e adoção (Gl
*
1.11-14 Paulo antecipa aqui o que dirá em 3.6 quanto a judeus e gentios serem “co-herdeiros” da promessa em Cristo. Os judeus que haviam crido nos dias de Paulo, “os que de antemão esperamos em Cristo” (v. 12), tornaram-se herdeiros por causa da vontade de Deus. Os gentios que receberam agora a mesma promessa antes feita a Israel — o dom do Espírito Santo — tornaram-se igualmente herdeiros para o louvor da glória de Deus.
* 1.11 todas as coisas... sua vontade. Uma declaração geral sobre o alcance da vontade de Deus.
* 1.13 selados. Como a marca indelével feita pelo anel de selar de um rei, o Espírito Santo é uma marca interior que distingue o povo de Deus como propriedade sua. Ver “Salvação” em At 4.12.
o Santo Espírito da promessa. Conforme Jesus diz em Lc
* 1.14 penhor. O Espírito não é somente uma promessa cumprida por Deus, a de habitar em seu povo, mas também uma garantia de que Deus os conduzirá à herança que é deles para sempre. Como sinal ou primeira prestação da redenção em sua plenitude, o Espírito é uma antecipação da glória da era por vir (Rm
sua propriedade. O Antigo Testamento ensina que Deus escolheu um povo como sua herança (Dt
*
1.15 tendo ouvido. Ver Introdução: Data e Motivo. O ministério de Paulo em Éfeso havia durado mais de dois anos, mas a carta pode ter sido escrita até cinco anos depois. A igreja havia crescido consideravelmente nesse período. Pode ser que Paulo mencione a fé e o amor de pessoas que conhecia apenas por informação, já que Efésios era originalmente uma carta circular para várias igrejas.
* 1.17 sabedoria... revelação. Ver "Iluminação e Convicção" em 1Co
* 1.18 para saberdes. Ver “O Verdadeiro Conhecimento de Deus” em Jr
* 1.19-23 Esses versos condensam o ensino do Novo Testamento sobre a ressurreição e entronização de Jesus (Cl
*
1.20 fazendo-o sentar... nos lugares celestiais. Ver “A Ascensão de Jesus” em Lc
*
1.21 acima de todo principado, e potestade. Ver nota em 3.10.
no presente século... no vindouro. Ver 1Co
Matthew Henry
Wesley
Vale ressaltar que esses leitores cristãos são, como o próprio Paulo, um povo de dois locais, ou endereços. Eles estão em Éfeso , ou, pelo menos, na parte ocidental da Ásia Menor, e eles estão em Cristo . Na Ásia Menor que gozavam os benefícios temporais do governo romano oferecidas los, como fez Paulo (ver At
Em Cristo, o verdadeiro crente cristão está sempre em casa. A frase em Cristo pode ser tomado como a chave para toda a epístola. Ocorre muitas vezes nesta carta.
Graça e paz são dois dos maiores palavras da fé cristã. Graça, uma das principais palavras de Efésios (usada treze vezes) vem do grego saudação comum chaire , que significa "se alegrar." Paz, por outro lado, era uma saudação judaica que veio da palavra hebraica shalom . Paulo, de acordo com a unidade de todos os cristãos no corpo de Cristo, conforme estabelecido em Efésios, combina essas duas palavras em uma única palavra de saudação, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo .Barclay afirma que a palavra grega charis (aqui traduzida como "graça")
em Inglês pode significar charme . Deve haver um certo encanto, um certo charme, na vida cristã. Um cristianismo que é pouco atraente há cristianismo real. Graça descreve sempre um presente, e um dom que ele teria sido impossível para um homem adquirir para si mesmo, e que ele nunca ganhou e de nenhuma maneira merecida. Tratamento de nós de Deus, os dons de Deus para nós são as coisas que nos vêm de fora da pura generosidade do coração de Deus.Paz não é simplesmente um passivo nem um estado negativo na fé cristã. Ao contrário, ela reflete uma integração de mente ou espírito produzido através de uma fé centrada em Cristo, o Príncipe da Paz (conforme 1 Ts 5:23. , 24 ). Não é um estado de espírito depende de circunstâncias externas, mas sim que é bastante independente de tais circunstâncias, quando realmente atingido. Nisto paz difere da felicidade no sentido usual do termo, uma vez que este é dependente de circunstâncias e condições exteriores. A paz é a contraparte do conceito grego estóico humanista de equilíbrio racional interior, ou a idéia epicurista igualmente humanista expressa na cristão ataraxia . Christian paz verdadeira é que o estado de espírito que vem da segurança de uma cidadania celestial, mesmo quando tudo o mais está mudando ou inseguro (conforme 2Co
Na frase, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo , observações Filson,
A mensagem do Novo Testamento a respeito de Deus fala continuamente de "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (2CoBruce vê essas bênçãos espirituais do versículo 3 como
apropriado para as pessoas que têm a sua verdadeira casa no reino celestial ... a contrapartida Christian para essas bênçãos temporais que o Antigo Testamento prometidas aos que estavam pressionando para uma herança terrena (conforme DtQue existe uma relação essencial entre as bênçãos exaltadas do versículo 3 e do caráter das pessoas que experimentam essas bênçãos fica claro no versículo 4 . Eles aceitaram a sua herança espiritual em Cristo que foi fornecida no plano redentor de Deus antes da criação. Na verdade, o plano de redenção de Deus é all-inclusive (conforme Jo
Escolha de homens em Cristo de Deus era que eles devem ser transformados e purificados a partir de seu estado e condição de servos do pecado para um povo santo e irrepreensíveis diante dele em amor . Bruce também afirma que "o propósito que Deus tinha em vista, em que faz a escolha de Seu povo em Cristo era nada menos do que toda a sua santificação." Vincent vê isso como "os aspectos positivos e negativos da vida cristã", e, em seguida, ele afirma que "A referência [ santos e irrepreensíveis ] é moral e não para forense justiça "(conforme 1Co
Alguns pensam que as palavras de amor e não pertencem à versículo 5 do que no final do versículo 4 . Se isto estiver correto, então Deus nos predestinou para sermos adotados como filhos, porque Ele nos amou e desejou-nos a tornar membros de Sua família espiritual. É a mais abençoada pensei realmente que Deus deveria ter encarado o nosso estado lastimável, órfão no pecado e deveria ter assim nos amou a ponto de ter desejado para nos fazer Seus filhos próprios, de boa-fé os membros de sua família, com todos os benefícios e privilégios que esse relacionamento proporciona.
No plano redentor, disposição, e o propósito de Deus a todos os homens são escolhidos por Deus em Cristo (v. Ef
Adoção na filiação é usada no Novo Testamento somente de homens e nunca de Cristo. O Espírito Santo de Deus é o Espírito de adoção (conforme Rm
Paulo aqui enumera três dos grandes presentes de Deus aos homens por meio de Cristo. A primeira é a nossa redenção adquiridos ao custo de próprio sangue de Cristo. Fomos escravos ligados ao pecado e incapaz de libertar-nos. Estávamos presos condenados e sentenciados à morte eterna, para os nossos pecados contra Deus. Fora da Sua grande misericórdia e amor Deus deu Seu Filho Cristo para fazer por nós o que nunca poderia ter feito por nós mesmos. Ele nos resgatou da escravidão perpétua e sem esperança e nos libertar da penalidade iminente de morte eterna resultante da separação de Deus (conforme Ap
Em segundo lugar, Deus dá aos homens a liberdade da culpa de seus pecados. Paulo declarou diante de Agripa que sua comissão de Deus para o mundo gentio era "para que possam receber o perdão dos pecados" (At
Em terceiro lugar, Ele dá o dom da sabedoria e prudência sobre o crente. Aqui está um par de palavras que caracterizam a totalidade das necessidades intelectuais terrenas do homem. Wisdom (Gr. sophia) está preocupado com problemas fundamentais e eternas. O intelecto racional nu tem suas limitações, e só através dom da sabedoria de Deus é que podemos esperar para lidar com lucro que problemas como a origem última das coisas, a natureza das coisas, eo propósito ou fim das coisas. O homem também precisa de prudência (Gr. phronesis) para fazer a sabedoria prática. Prudence foi definida como a "capacidade de regular e disciplinar a si mesmo por meio do exercício da razão", ou a "habilidade e sagacidade na gestão dos assuntos práticos de negócios;utilização dos recursos de previdência "(Webster). Assim dom de Deus prudência permite que o cristão a fazer que Deus lhe deu sabedoria prática nos assuntos cotidianos da vida (conforme 2Tm 1:7 ).
Mistério de Deus revelado agora, como Paulo vê, dizem respeito a Seu grande plano de redenção, que inclui os gentios, assim como os judeus, e todo o mundo da natureza não inteligente (conforme Rm
Nesta passagem Paulo trata três classes de pessoas em relação à Igreja de Cristo. Em primeiro lugar, ele fala sobre os crentes judeus, segundo relativo aos crentes gentios, e, finalmente, sobre os crentes judeus e gentios unidos em um só corpo em Cristo.
Nos versículos
A vós também do versículo 13 refere-se aos gentios crentes em Cristo. A igreja judaica era instrumento destinado por Deus para a conversão e inclusão dos gentios no corpo de Cristo. Eles também foram feitas a herança de Deus (v. Ef
A ordem de incorporação dos gentios na 1greja de Cristo é tanto interessante e instrutivo. Três passos são claramente discerníveis. Primeiro, eles ouviram ; segundo, eles acreditavam ; e terceiro, que foram selados .
Em primeiro lugar, a sua audição foi caracterizado pela percepção espiritual e fé, como é indicado por se tendo ouvido a palavra como a verdade . Jesus tinha dito "sabereis a verdade, ea verdade vos libertará" (Jo
Em segundo lugar, com base em qualificações anteriores do relatório evangelho que veio a eles, eles também acreditavam ; ou seja, eles também se tornaram a herança de Deus mediante a fé em Cristo; que aceita pela fé a sua predestinação até filhos de adoção por Jesus Cristo (v. Ef
Em terceiro lugar, eles foram selados com o Espírito Santo da promessa . Mais tarde, em sua epístola Paulo adverte-os contra luto "o Espírito Santo de Deus, em quem ... [eles] foram selados para o dia da redenção" (Ef
Mas, novamente, um selo sugere autorização, conforme o selo oficial estampada em um documento. A validade de um passaporte repousa sobre o selo do governo que emite-lo. A este respeito cristãos ostentar o selo da autoridade divina sobre suas vidas que os autoriza a viver em um mundo que é hostil à graça e protege-los enquanto eles fazê-lo.
Mas um selo também pode sugerir a preservação. Pela operação dos crentes cristãos Espírito Santo são isolados contra a contaminação de deterioração do pecado do mundo. No entanto, a purificação moral é essencial para a preservação moral, assim como a destruição de bactérias é essencial para a preservação de frutas ou legumes com o selo. Isto é sugerido na oração sacerdotal de Cristo por seus discípulos (ver Jo
Assim, estes crentes gentios tinha ouvido a pregação do evangelho, que tinha acreditado que a palavra da verdade, e eles foram feitos filhos de Deus, em conseqüência do que Deus purificou seus corações através do batismo com o Espírito Santo, selou-as como próprias posse, e autorizou-os a tornar-se testemunhas para ele viver no presente mundo mau.
Mas por que é o Espírito aqui chamado o Espírito Santo da promessa , como ele também está em Ef
No versículo 14, Paulo usa o pronome plural nós , indicando assim que os crentes judeus e gentios juntos em uma família espiritual possuem o penhor da nossa herança . A palavra sincera expressa a mesma verdade como selado , embora em uma figura diferente. Isso significa uma promessa (conforme Gn
A oração de Paulo aqui, como é seu costume, começa com o elogio daqueles para quem ele reza e uma nota de agradecimento a Deus pela sua fé e amor (conforme 1Co
Em terceiro lugar, o apóstolo ora para que possam conhecer as riquezas da glória da sua herança nos santos . Esta é uma preocupação presente. Enquanto vocação de homens para a salvação de Deus envolve uma grande e gloriosa herança para eles, a herança de suas misericórdias de poupança e as riquezas da sua graça e comunhão, deve-se observar que aqui a referência é a de Deus herança nos santos e não ao herança do crente da salvação (conforme vv. Ef
Em quarto lugar, ele reza para que soubessem experimentalmente a suprema grandeza do seu poder através da operação da força do seu poder na ressurreição de Cristo dentre os mortos e Sua exaltação à destra de Deus como Senhor do universo. Só de escritores do Novo Testamento, Paulo usa a palavra traduzida como "superior" (Gr. hyperballōn ). Ela ocorre em quatro outros lugares em seus escritos (2Co
Um exame cuidadoso do relacionamento de Deus com o seu povo como registrado nas Escrituras e como testemunhado pela história das missões cristãs e as fontes não-bíblicas revela que cada inovação divina na experiência humana tem sido acompanhado por manifestações de poder milagroso. Tal acompanhado libertação de Israel do Egito, e do ministério e da obra de Cristo, bem como a dos apóstolos.
Em quinto lugar, Paulo orou para que eles possam conhecer a culminação do propósito de Deus na obra redentora de Jesus Cristo. Isto incluiu, além de sua morte expiatória na cruz e sua ressurreição dentre os mortos, Sua restauração à mão direita do Pai nos céus . Aqui, como na Epístola aos Hebreus, a sentar-se à sua mão direita sugere a obra redentora concluído ou terminar de Cristo (conforme He 1:3 ; He 10:12 ). Assim, o Pai ressuscitou Cristo dentre os mortos para o seu trono para compartilhar o governo do universo. A ressurreição e exaltação de Jesus Cristo à direita do Pai em alta foi uma das doutrinas fundamentais e principais encargos da pregação apostólica. A denominação "Senhor", indicando sua exaltação ao domínio universal, é utilizado de Cristo nada menos que 110 vezes no Livro de Atos. É, de fato, a palavra mais dominante e significativa em Atos. Bruce observa que Pedro viu a ressurreição de Cristo como o cumprimento de Sl
Sem a pretensão de fazer qualquer distinção nítida entre os graus de regra, autoridade, poder e domínio , basta notar que a exaltação de Cristo a uma posição de senhorio universal coloca acima de todos eles e, assim, torna-los todos, em última análise sujeitos a Ele. Sua prioridade criativo o coloca acima de tudo eles (Cl
Wiersbe
- Ele nos adotou (v. 5)
A "eleição" refere-se às pessoas; a predestinação de propósitos para essas pessoas. Deus nos elege para sermos santos (separados); a seguir, determina certos propósitos pelos quais teremos de passar (veja Rm
- Ele nos aceitou (v. 6)
Em Cristo, somos "feitos aceitáveis" a Deus, mas não o somos em nós mesmos. A epístola a Filemom apre-senta uma bela imagem dessa verda-de. Paulo escreve: "Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo" (Fm
- Bênçãos do Filho
- Ele nos redimiu (v. 7a)
Cristo comprou-nos da escravidão do pecado ao dar sua vida na cruz. Temos a redenção presente, em que ele nos libertou da condenação e do poder do pecado, e teremos a futura (v. 14), em que Cristo nos resgatará da presença do pecado, quando retornar.
- Ele nos perdoou (v. 7b)
O significado literal da palavra "remissão" é "mandar embora". O pecado é um fardo terrível que é man-dado embora quando o pecador se volta para Cristo. Ele pôs esse fardo sobre si mesmo na cruz (1Pe
- Ele revelou a vontade de Deus para nós (vv. 8-10)
"Mistério" é a verdade divina co-nhecida, por meio de revelação, apenas pelo povo de Deus. Em Cris-to, somos parte do propósito eterno de Deus "de fazer convergir nele [...] todas as coisas" (v. 10). O mun-do presente desmorona com a guer-ra, a discórdia e o pecado. Um dia, no entanto, Deus anunciará a nova criação, em que todas as coisas es-tarão unidas em Cristo.
- Ele nos fez herança (vv. 11-12)
Deus não apenas nos deu uma he-rança em Cristo (1Pe
- Bênçãos do Espírito (1:13-14)
- Ele nos selou (v. 13)
Esse importante versículo resume o caminho da salvação. O pecador ouve a Palavra da verdade, crê em Cristo, recebe o Espírito Santo e é selado para sempre. No versícu-lo 13, a frase "Depois [...] tendo nele também crido" devia ser "Quando creu", pois o Espírito entra no co-ração do pecador no instante em que este crê em Cristo. Ser "selado" quer dizer que pertencemos a Deus e que ele nos guardará. Ninguém pode quebrar o selo do Senhor!
- Ele nos deu penhor (v. 14)
Em negócios, "penhor" é o dinheiro dado como entrada na compra de um bem. Ainda não entramos em to-das as bênçãos do futuro que Cristo comprou para nós. Deus nos man-dou seu Espírito como o "penhor" que nos garante que vivenciaremos a redenção total e que receberemos, em glória, todas as bênçãos prome-tidas por ele.
Por favor, observe que Paulo, no fim de cada uma dessas três se-ções, informa por que o Pai, o Filho e o Espírito nos deram essas bên-çãos: "Para louvor da sua glória" (vv. 6,12,14b). A salvação acontece pela graça de Deus e para a glória dele! O Senhor não tem de salvar nin-guém, e, quando salva o pecador, o faz para sua própria glória.
- Oração por esclarecimento (1:15-23)
Efésios apresenta duas orações: (1) para que "conceda [...] conhecimen-to" (1:15-23); e (2) "para que sejais" (3:13-21). A primeira oração é para esclarecimento, e a segunda, para capacitação. Paulo primeiro ora para que saibamos o que Cristo fez por nós; e, a seguir, para que vivamos à altura dessas bênçãos maravilhosas e para que elas operem em nossa vida diária. Veja os pedidos de Paulo:
- Para que Deus nos dê entendimento espiritual (vv. 17-18a)
As verdades espirituais têm de ser discernidas espiritualmente (1Co
- Para que compreendamos a esperança do chamado
de Deus (v. 18b)
Temos essa bênção de esperança para toda a eternidade que depen-de da graça de Deus, não de nossa bondade, porque ele nos escolheu em Cristo antes da criação do mun-do. Reveja os versículos
- Para que conheçamos a riqueza de herança dele (v. 18c)
Nós somos a herança de Cristo (veja v. 11), além de termos uma herança nele. Efésios usa muito a palavra "ri-queza" de forma a sugerir que não falta nada, não precisamos de mais nada. O cristão amadurece no Se-nhor quando aprende quanto repre-senta para Cristo e, por isso, começa a viver de modo a alegrar o coração do Senhor.
- Para que conheçamos o poder de Deus (vv. 19-23)
Em nossa vida diária, temos à dispo-sição o mesmo poder que ressusci-tou Jesus da morte! Cristo já venceu o pecado, a morte, o mundo e Sata-nás. O povo de Deus não luta por vitória, mas de uma posição de vi-tória. Estamos sentados com ele nos lugares celestiais em que há poder, paz e vitória.
Os versículos
Russell Shedd
1.3 Regiões celestiais. É a mundo espiritual que, após a morte ressurreição do crente com Cristo, fornece abrigo e ambiente separados do mundo (conforme Cl
• N. Hom. 1:3-14 Todo sorte de bênção espiritual nos é concedida para louvor da Sua glória (vv. 6, 12, 14).
1) Eleição nEle (v. 4).
2) Predestinação para Ele como filhos (v. 5)
3) Redenção pelo Seu sangue (v. 7).
4) Feitos herança (v. 11).
5) Selados com o Espírito (v. 13).
1.4 Nos escolheu, nEle. É a determinação soberana de Deus na qual Ele nos deu Sua graça salvadora semelhar para qualquer mérito nos recipientes (Jo
1.6 Concedeu gratuitamente (gr echaritõsen). literalmente é "manifestar Sua graça”. No :N.T. só aparece aqui e em Lc
1.7 Redenção. Denota libertar da escravidão através de pagamento. Neste caso, o valor infinito do sangue vertido de Cristo é eficaz para remir os nossos pecados.
1.9 Mistério. Significa nesta epístola (com exceção Dt
1.10 Convergir. Iniciada na sua ressurreição, a reconstituição do universo com Cristo como sua cabeça reinante terá seu auge quando toda oposição será posta debaixo dos
Seus pés na Sua segunda vinda (conforme v. 22; He 2:8; Rm
1.14 O penhor. O Espírito Santo não é somente a "entrada" paga adiantada, que confirma a posse dAquele que nos comprou e selou (13
1.15 Fé... no Senhor.. amor para... os outros. É a prova dupla da verdadeira regeneração. 1:17-19 São três as petições centrais desta oração apostólica:
1) que os efésios possam conhecer plenamente a esperança do chamamento (Ct
2) que possam apreciar a riqueza da glória da Sua (de Cristo) herança nos santos;
3) que possam meditar na supremo grandeza do Seu poder para conosco. Tudo isso é possível para nós no pleno conhecimento dEle (v. 17).
1.23 Plenitude. O Seu corpo, a Igreja, Salva e remida, é complemento, dEle que é a cabeça.
NVI F. F. Bruce
As saudações seguem a fórmula normal de carta da época de apresentação do autor, destinatários e saudação. A frase apóstolo [...] pela vontade de Deus marca a autoridade do documento. Muitas edições impressas do texto grego inserem em Efeso entre parênteses, uma leitura que algumas versões relegam à nota de rodapé, mas que é melhor. Veja acima no parágrafo “Destino”. A frase em Cristo Jesus e suas equivalentes ocorrem mais Dt
II. GRATIDÃO E ORAÇÃO (1:3-19)
1) As bênçãos concedidas em Cristo (1:3-10)
As bênçãos ilimitadas que inspiram essa doxologia são aqueles benefícios espirituais primeiramente prometidos a Abraão e mais tarde confirmados pelos profetas (jI 2,28) e por João Batista (Mc
5,7,9,11) devem ser observadas também na ACF (RV, em inglês), v. 3. Paulo faz um jogo com a palavra “abençoar” que basicamente significa “falar bem de”. Nós abençoamos a Deus ao declará-lo abençoado; ele nos abençoa com enriquecimento verdadeiro, regiões celestiais-, o domínio das coisas espirituais; a palavra ocorre somente em Efésios, cinco vezes ao todo. v. 4,5. A eleição divina antecede a criação, e a seleção é feita em Cristo. A objeção a considerar isso como significando “escolhidos para estar em Cristo” é que o propósito da eleição é afirmado claramente — para sermos santos e irrepreensíveis. A santificação (positiva) e a inculpabilidade (negativa) começam agora, mas não são completamente atingidas até estarmos em sua presença. As idéias gêmeas de sermos santos e irrepreensíveis deveriam ser consultadas no texto paralelo de Cl
5.2). O destino estabelecido para aquele que crê é a filiação, um propósito do amor divino tão grande que não poderia ser previsto (ICo
2.9,10). O significado completo disso ainda está adiante de nós (Rm
1.9. plenitude dos tempos-, um sistema ou administração a ser executada quando o período designado tiver se cumprido e o tempo for oportuno. O propósito de Deus não está limitado à salvação do homem, mas é uma intenção cósmica de fazer convergir [...] todas as coisas no céu e na terra sob o controle de Cristo (conforme He 2:5-58).
2) Compartilhadas por judeus e gentios (1:11-14)
que faz todas as coisas-, a onipotência e a sabedoria de Deus vão garantir a execução da sua vontade soberana, não importa o que se oponha a ela. tendo sido predestinados-, uma versão abreviada que na NEB é ampliada para “recebemos a nossa parte na herança, como tinha sido ordenado”. V. o texto paralelo em Cl
3) Oração por iluminação espiritual (1:15-19)
A fé pessoal deles em Cristo e a sua atitude para com outros crentes era evidência de que eles de fato haviam sido capacitados com as bênçãos mencionadas anteriormente, e por isso ele ora para que os efésios tenham a percepção espiritual acerca de três coisas: (a) a esperança, a consumação planejada para a eternidade de todas essas bênçãos; (b) o valor do conteúdo do ponto de vista de Deus; (3) o poder por meio do qual isso deve ser atingido, v. 17. o glorioso Pai significa muito mais do que simplesmente “o glorioso Pai”; ele tem o propósito de compartilhar com o seu povo uma parte da sua glória (Rm
Eles precisavam da sua iluminação efetiva no cotação, sabedoria pata compreendei, e revelação, o desvendar dos segredos incluídos nisso. Mera informação intelectual não é suficiente, mas, sim, a iluminação dos olhos do coração, a visão interior de Cristo que é necessária, v. 19. O poder está agindo a favor de nós, os que cremos, como em 3.20 e Ef
(3,16) e, finalmente, chega ao primeiro ponto da sua oração, a esperança do chamado, em 4.1,4. A forma em que se desenvolvem o seu pensamento e exposição sem grandes interrupções gramaticais pode ser vista também em Cl
10). O destino da igreja está associado a Cristo à medida que ele cumpre o destino do homem. Ele mantém dois senhorios, um sobre o Universo, conquistado na sua morte e exaltação (Fp
Moody
C. A Primeira Oração de Paulo. Ef
A oração que se segue baseia-se no parágrafo justamente concluso. Paulo pode orar dessa maneira porque Deus fez todas essas coisas pelo crente, levando-o desde o Seu eterno propósito na eternidade do passado até a consumação da redenção na eternidade futura. Observe que, contrastando com a maioria das nossas orações, a intercessão de Paulo foi primeiramente pelo bem-estar espiritual daqueles por quem ele orava.
Francis Davidson
Para saberdes (18): Paulo analisa sua petição para os leitores em três cláusulas: a primeira se refere ao passado; i. e., ao chamado de Deus, contemplado do prisma inalterável do qual nossa segurança depende. O crente repousa, não sobre sua imperfeita aceitação do chamado de Deus, mas sobre o fato de que aquilo que ele ouviu e abraçou é a voz de Deus, o Pai da glória (cfr. 1Ts
O vers. 21 engloba todas as distinções, títulos e poderes do mundo espiritual: tudo, sem exceção, é colocado sob o Cristo exaltado (cfr. 1.16 n.) A seqüência de pensamento que se encontra aqui, pode ser traçada através das Escrituras, desde a promessa original feita por Deus a nossos primeiros pais no Jardim do Éden (Gn
John MacArthur
1. A Saudação ( Efésios
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e que são fiéis em Cristo Jesus: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.( 1: 1-2 )
Em sua saudação, Paulo apresenta a dupla fonte de sua autoridade apostólica, uma dupla descrição dos crentes, uma dupla bênção para os fiéis, e a dupla fonte dessas bênçãos.
A fonte dupla de Autoridade
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, ( 1: 1 a)
Paulo escreveu com a autoridade de um apóstolo . Apostolos significa "enviado" e no Novo Testamento é usado como um título oficial dos homens que Deus escolheu para ser exclusivamente as camadas de fundação da igreja e os receptores, professores e escritores de sua revelação-a final do Novo Testamento. Os deveres apostólicos foram para pregar o evangelho ( 1Co
A bondade é a natureza de Deus. Deus, o Pai , não só faz coisas boas, Ele é bom de uma forma e num grau que nenhum ser humano, exceto o Seu próprio Filho encarnado, nosso Senhor Jesus Cristo , pode ser. Consequentemente, do Gênesis ao Apocalipse, homens piedosos, reconhecendo a superação e humanamente inatingível bondade de Deus, proclamaram bênção para ele. Melquisedeque declarou: "Bendito seja o Deus Altíssimo" (Gn
Nada é mais apropriado para o povo de Deus do que para abençoar a Ele por Sua grande bondade. Em todas as coisas-se a dor, luta, os ensaios, a frustração, a oposição, ou adversidade-estamos a louvar a Deus, porque Ele é bom no meio de tudo isso. Para isso, louvar e bendizer-Lo.
O Blesser — Deus
Coerente com sua perfeição e merecimento, Aquele que é ser extremamente abençoado por Sua bondade é Ele mesmo a suprema Blesser que concede bondade. É Ele que nos abençoou com toda a bênção espiritual . "Cada coisa boa conferida e todo dom perfeito", Tiago nos lembra, "vem do alto, descendo do Pai das luzes" (Jc 1:17). Paulo nos assegura que "Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm
Os Abençoados — Crentes
O nos que Deus tem abençoado se refere aos crentes, "os santos em Cristo Jesus ..." Paulo se refere no versículo 1. Em Sua maravilhosa graça, providência maravilhosa, e plano soberano Deus escolheu para abençoar -nos . Deus eternamente ordenado que "os que são da fé são abençoados" (Gl
Os nossos recursos em Deus não são simplesmente prometeu; eles são possuídos. Todo cristão tem o que Paulo chama de "a provisão do Espírito de Jesus Cristo" (Fm
Nossa posição celestial e posse são tão certo e seguro que Paulo fala de Deus de já ter "nos ressuscitou com Ele, e nos fez assentar com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef
Quando um cidadão americano viaja para outro país, ele é tão grande como um cidadão americano quando ele está nos Estados Unidos. Se ele está na África, no Oriente Médio, Europa, Antártica, ou em qualquer outro lugar fora da sua terra natal, ele ainda é completamente um cidadão americano, com todos os direitos e privilégios que essa cidadania detém.
Como cidadãos do domínio celestial de Deus, os cristãos detém todos os direitos e privilégios que os subsídios de cidadania, mesmo quando eles estão vivendo na terra "estrangeiro" e às vezes hostil da terra.Nossa verdadeira vida está no sobrenatural, nos lugares celestiais . Nosso Pai está lá, nosso Salvador está lá, a nossa família e entes queridos estão lá, o nosso nome está lá, e nossa morada eterna e trono estão lá.
Mas estamos atualmente preso na tensão entre o terreno eo celestial. Paulo refletiu essa tensão quando ele disse: "Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos ... tão triste mas sempre alegres, como pobres ainda enriquecendo a muitos, como nada tendo, mas possuindo tudo "(2 Cor 4: 8-9; 2Co
A chave para viver como um cidadão celeste, enquanto vivia em uma situação unheavenly está andando pelo Espírito. "Caminhe pelo Espírito", diz Paulo, "e você não vai realizar o desejo da carne" (Gl
O Agente de bênção — Jesus Cristo
Os cristãos possuem todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais , porque eles são em Cristo . Quando nós confio nele como Senhor e Salvador, que são colocados em uma união maravilhosa com Jesus Cristo. "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co
Tudo o que o Senhor tem, aqueles em Cristo tem. "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (Rom. 8: 16-17). Riquezas de Cristo são as nossas riquezas, seus recursos são os nossos recursos, a Sua justiça é a nossa justiça, e Seu poder é o nosso poder. Sua posição é a nossa posição: onde Ele está, nós somos. Seu privilégio é nosso privilégio: o que Ele é que nós somos. Sua posse é nossa posse: o que ele tem, nós temos. Sua prática é a nossa prática: o que faz, o que fazemos.
Nós somos essas coisas e ter essas coisas e fazer essas coisas, pela graça de Deus, que nunca deixa de trabalhar a Sua vontade em quem confiar nEle (1Co
O Elements da O Eternal Formadoras do Corpo
assim como Ele nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória de Sua graça. (1: 4-6)
Estes versículos revelam a parte passado do plano eterno de Deus na formação da igreja, o Corpo de Jesus Cristo. Seu plano é mostrado em sete elementos: o método, eleição; o objeto, os eleitos; o tempo, a eternidade passada; a propósito, a santidade; o motivo, o amor; o resultado, a filiação; eo objetivo, glória.
O Método — Eleição
A Bíblia fala de três tipos de eleição. Uma é eleição teocrático de Deus de Israel. "Vocês são um povo santo ao Senhor, teu Deus," Moisés disse a Israel no deserto do Sinai; "O Senhor teu Deus te escolheu para ser um povo exclusivamente seu, de todos os povos que há sobre a face da terra" (Dt
Um segundo tipo de eleição é profissional. O Senhor chamou a tribo de Levi para sermos Seus sacerdotes, mas levitas não foram, assim, garantida a salvação. Jesus chamou doze homens para serem apóstolos, mas apenas onze deles para a salvação. Depois que Paulo veio a Cristo por causa da eleição de Deus para a salvação, Deus escolheu-o, em seguida, de uma outra maneira para ser seu apóstolo especial para os gentios (At
Jardas de salvamento usar eletroímãs gigantes para levantar e parcialmente tipo de sucata. Quando o magnete está ligado, uma força magnética tremenda atrai todos os metais ferrosos que estão perto dele, mas não tem nenhum efeito sobre os outros metais, tais como alumínio e bronze.
De forma semelhante, eletiva de Deus irresistivelmente atrai a Si aqueles que Ele predeterminou a amar e perdoar, não tendo qualquer efeito sobre aqueles a quem não tem.
Desde toda a eternidade, antes da fundação do mundo , e, portanto, completamente à parte de qualquer mérito ou merecimento que qualquer pessoa poderia ter, Deus nos escolheu nele , "em Cristo" (v. 3).Por eleição soberana de Deus, aqueles que são salvos foram colocados em união eterna com Cristo, antes da criação, mesmo ocorreu.
Embora a vontade do homem não é livre no sentido de que muitas pessoas supõem, ele tem uma vontade, uma vontade de que a Escritura reconhece claramente. Além de Deus, a vontade do homem é preso pelo pecado. Mas ele é, no entanto, capaz de escolher a Deus, porque Deus fez essa escolha possível. Jesus disse que quem nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo
Contudo, a Bíblia é tão clara que ninguém recebe Jesus Cristo como Salvador, que não foi escolhida por Deus (conforme Rm
Eleição soberana de Deus e do exercício de responsabilidade do homem na escolha de Jesus Cristo parecem verdades e opostas e irreconciliáveis de nossa perspectiva humana limitada eles são opostos e irreconciliáveis. É por isso que tantos sério, bem-intencionados cristãos ao longo da história da igreja ficaram confusos tentando conciliá-las. Desde que o problema não pode ser resolvido por nossas mentes finitas, o resultado é sempre a comprometer uma verdade em favor do outro ou a enfraquecer tanto, tentando tomar uma posição em algum lugar entre eles.
Devemos deixar que o antimônio permanecer, acreditando que ambas as verdades completamente e deixando a harmonização deles a Deus.
Eklego ( escolheu ) está aqui no aoristo e meio voz, indicando escolha totalmente independente de Deus. Porque o verbo é reflexivo isso significa que Deus não só escolheu por si mesmo, mas para si mesmo. Seu objetivo principal na eleição a igreja era o louvor da Sua própria glória (vv. 6, 12, 14). Os crentes foram escolhidos para a glória do Senhor antes que eles foram escolhidos para o seu próprio bem. A razão para chamar os fiéis para a igreja foi a de que "a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja para os governantes e as autoridades, nas regiões celestes" (3:10).
Israel foi o eleito de Deus, Seu "escolhido" (Is
Anjos celestiais de Deus também são eleitos (1Tm
Paulo deu graças para a Igreja, pois foi eleito de Deus. "Nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" (2Ts
Em seu livro Evangelismo e da soberania de Deus , JI Packer observa:
Todos os cristãos acreditam na soberania divina; mas alguns não estão cientes de que eles fazem, e por engano imaginar e insistem que eles rejeitam. O que faz com que este estranho estado de coisas? A causa principal é o mesmo que, na maioria dos casos de erro na 1greja-a intrusa de especulações racionalistas, a paixão pela coerência sistemática, uma relutância em reconhecer a existência de mistério e deixar Deus ser mais sábio do que os homens, e uma consequente sujeitar Escrituras para as supostas exigências da lógica humana. As pessoas vêem a Bíblia ensina a responsabilidade do homem por suas ações; eles não vêem (o homem, na verdade, não pode ver) como isso é consistente com o senhorio soberano de Deus sobre essas ações. Eles não se contentam em deixar as duas verdades viver lado a lado, como fazem nas Escrituras, mas saltar para a conclusão de que, a fim de defender a verdade bíblica da responsabilidade humana, eles são obrigados a rejeitar o igualmente bíblica e igualmente verdade doutrina da soberania divina, e para explicar o grande número de textos que ensinam isso. O desejo de excesso de simplificar a Bíblia cortando os mistérios é natural para nossas mentes perversas, e não é de estranhar que até mesmo homens de Deus deve ser vítima a ele. Daí essa disputa persistente e incômodo. A ironia da situação, no entanto, é que, quando perguntamos como os dois lados Oração, torna-se evidente que aqueles que professam a negar a soberania de Deus realmente acreditar nela tão fortemente como aqueles que afirmam isso. ([Chicago: Inter-Varsity, 1961], pp. 16-17)
Porque nós não podemos suportar a tensão de mistério, paradoxo ou antinomia, somos inclinados para ajustar o que a Bíblia ensina de modo que vai se encaixar nossos próprios sistemas de ordem e consistência. Mas essa abordagem presunçoso é infiel à Palavra de Deus e leva a doutrina confusa e de estar enfraquecido. Deve notar-se que outras doutrinas escrituras essenciais também são aparentemente paradoxal a nossa capacidade limitada. É antinomous que a própria Escritura é a obra de autores humanos, contudo as próprias palavras de Deus; que Jesus Cristo é totalmente Deus e totalmente homem; que a salvação é para sempre, ainda santos devem permanecer obediente e perseverar até o fim; que a vida do cristão é vivida em total compromisso e disciplina de si mesmo, mas é tudo de Cristo. Tais verdades inescrutáveis são um incentivo que a mente de Deus ultrapassa infinitamente a mente do homem e são uma grande prova da autoria divina das Escrituras. Os seres humanos escrevendo uma Bíblia em sua própria teria tentado resolver tais problemas.
Não é que a eleição soberana de Deus, ou predestinação, elimina a escolha do homem na fé. Soberania divina ea resposta humana são parte integrante e inseparável de salvação, embora exatamente como eles funcionam juntos só a mente infinita de Deus sabe.
Também não é, como muitos acreditam e ensinam que Deus simplesmente olha para o futuro para ver o que as pessoas vão acreditar e, em seguida, elege-los à salvação. Fora de contexto, Rm
Devemos estar satisfeitos simplesmente declarar com João Chadwick,
Busquei ao Senhor,
E depois que eu sabia
Ele se mudou minha alma para buscá-Lo,
Procuro me!
Não era que eu encontrei,
O Salvador Verdadeiro;
Não, eu foi encontrado por Ti.
O Object — O Eleito
O objeto da eleição é nós, não todos, mas somente aqueles a quem Deus escolheu, os santos e "fiéis em Cristo Jesus" (v. 1). Aqueles a quem elege Deus são aqueles que Ele tem declarado santo antes da fundação do mundo e que se identificaram com o Seu Filho Jesus Cristo pela fé. Ser cristão é ter sido escolhida por Deus para ser seu filho e para herdar todas as coisas através e com Jesus Cristo.
O Tempo — Eternity Past
Deus nos elegeu antes da fundação do mundo . Antes da criação, a queda, os convênios, ou a lei que foram soberanamente predestinado por Deus para ser sua. Ele projetou a igreja, o corpo de seu filho, antes que o mundo começou.
Porque no plano de Deus, Cristo foi crucificado por nós "antes da fundação do mundo" (1Pe
Obviamente Paulo está falando sobre a nossa posição e não a nossa prática. Sabemos que em nossa vida, estamos longe do padrão santo e longe de ser irrepreensível. No entanto, "nele", disse Paulo em outro lugar, que "foram feitas completa" (Cl
E porque Deus nos declara e leva-nos a ser santos e irrepreensíveis , devemos nos esforçar para viver uma vida agora que refletir a santidade e inocência que são o nosso destino.
A Motive — Amor
Deus elege aqueles que são salvos por causa do Seu amor . Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos. Assim como Ele escolheu Israel para ser o Seu povo especial só por causa do seu amor (Dt
O Resultado — Filiação
O resultado da eleição de Deus é a nossa adoção como filhos . Em Cristo, nos tornamos sujeitos de seu reino, e porque Ele é o nosso Senhor somos Seus servos. Ele mesmo nos chama amigos, pois, Ele diz: "Todas as coisas que ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer" (Jo
Quando nos tornamos cristãos nos tornamos filhos de Deus. "Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer", diz Paulo, "mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos:" Abbá! Pai! '"(Rm
Para ser salvo é ter a própria vida de Deus em nossas almas, Seu próprio Espírito vivificante nossos espíritos. Os pais humanos podem adotar crianças e vir a amá-los cada bocado tanto quanto eles amam seus filhos naturais. Eles podem dar uma criança completa igualdade adotado na vida familiar, recursos e herança. Mas nenhum pai humano pode dar a sua própria natureza distinta de uma criança adotada.No entanto, isso é o que Deus milagrosamente faz a cada pessoa a quem Ele elegeu e que confiou em Cristo. Ele os torna filhos assim como seu divino Filho. Os cristãos não só tem toda a riqueza e as bênçãos do filho, mas toda a natureza do Filho.
A Meta — Gloria
Por que Deus fez tudo isso para nós? Por que Ele quer que sejamos seus filhos? Somos salvos e feitos filhos para o louvor da glória de sua graça . Acima de tudo, Ele elege e salva-nos para a Sua própriaglória . Quando Jesus disse: "Não temais, pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino" (Lc
O apóstolo Paulo intercedeu para os tessalonicenses, Orando "que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação ... a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele" (2 Ts. 1:11 —12).
Até os animais do campo vai glorificar o Senhor, Isaías nos diz (43:20), e os céus narram a glória de Deus (Sl
3. Redenção pelo seu sangue (Efésios
que Ele nos concedeu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que Ele derramou sobre nós. Em toda a sabedoria e discernimento Ele fez-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, com vista a uma administração adequada para a plenitude dos tempos, isto é, a soma de todas as coisas em Cristo, as coisas nos céus e as coisas sobre a terra. (1: 6b-10)
Alguns anos atrás figurinhas eram populares. Para cada dólar montante adquirido um determinado número de figurinhas foi dada como um bônus. Quando selos suficientes foram salvos, eles foram levados para um centro de resgate e trocados por mercadorias.
Redenção é um dos temas centrais da Escritura e do livro de Efésios, mas carrega muito mais do que a idéia simplesmente de trocar uma coisa por outra de igual valor.
O significado da Redenção
Redenção vem de um dos seis termos provenientes do campo do direito e usados no Novo Testamento em relação à salvação. dikaioo e termos relacionados referido absolvição legal de uma taxa e são usados teologicamente a falar de um pecador de ser vindicada, justificado, e declarados justos diante de Deus (ver, por exemplo, Rm
Dois termos legais gregos estão relacionados à redenção. agorazo , eo relacionado exagorazō , referem-se a compra ou aquisição. A fonte dos termos é ágora , o que significa mercado, ea idéia raiz dos verbos e substantivos derivados que se refere à compra e negociação no mercado. No Novo Testamento, eles são usados para denotar compra ou redenção espiritual (conforme Gl
O outro termo para a redenção, lutroō (juntamente com suas formas afins), destina-se a liberação de cativeiro. Ele transportava um significado ainda mais forte do que agorazo e está por trás do substantivo rendido aqui como redenção . Esta palavra foi usada para se referir a pagar um resgate para libertar uma pessoa da escravidão, especialmente a de escravidão.
Durante os tempos do Novo Testamento o Império Romano tinha até seis milhões de escravos, e a compra e venda deles foi um grande negócio. Se uma pessoa queria libertar um ente querido ou um amigo que era um escravo, ele iria comprar esse escravo de si mesmo e, em seguida, conceder-lhe a liberdade, atestando a libertação de um certificado escrito. Lutroō foi usada para designar a libertação de um escravo em que caminho.
Essa é precisamente a idéia realizada no uso do Novo Testamento do termo para representar o sacrifício expiatório de Cristo na cruz. Ele pagou o preço de resgate para comprar para si mesmo a humanidade caída e para libertá-los de seus pecados.
Todo ser humano nasce desde a queda veio ao mundo escravos do pecado, sujeito à servidão total a uma natureza que é corrupto, mal, e separada de seu Criador. Nenhuma pessoa é espiritualmente livre.Nenhum ser humano é livre de pecado ou livre de suas conseqüências, a última conseqüência, ou multa, para o qual é a morte (Rm
14) e que, de fato, toda a criação está escravizado a corrupção do pecado (08:21).
O pecado é escravo captor e proprietário do homem, e exige um preço para a sua libertação. A morte é o preço que tinha que ser pago pela redenção do homem do pecado. Portanto redenção bíblico refere-se ao ato de Deus pelo que Ele mesmo pago como resgate o preço do pecado.
Em Romanos, Paulo fala da redenção como "nosso tendo sido libertados do pecado" e se tornar "escravos da justiça" (6:18). Em Gálatas Ele descreve redenção em dizer que Jesus Cristo "deu a si mesmo por nossos pecados, para que Ele possa nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" (1: 3-4); que "Cristo nos resgatou da maldição da Lei fazendo-se maldição por nós" (3:13); e que "foi para a liberdade que Cristo nos libertou; Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão" (5: 1). Em Colossenses o apóstolo diz que "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (1: 13-14).
O escritor de Hebreus explica redenção com estas palavras: "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele [Cristo] do mesmo modo também participou da mesma, que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é , o diabo, e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida "(2: 14-15).
Os elementos da Redenção
que Ele nos concedeu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que Ele derramou sobre nós. Em toda a sabedoria e discernimento Ele fez-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, com vista a uma administração adequada para a plenitude dos tempos, isto é, a soma de todas as coisas em Cristo, as coisas nos céus e as coisas sobre a terra. (1: 6b-10)
Nesta passagem, Paulo menciona cinco elementos da redenção Deus oferece aos homens caídos através de Seu Filho, Jesus Cristo: o Redentor, o resgate, e o preço de resgate, resultados e razão.
O Redentor
Graça (v. 6 a ) é o antecedente de que . É a graça de Deus (amor imerecido e bondade) que Ele nos concedeu gratuitamente no Amado , e porque estamos no qual temos a redenção . Jesus Cristo é o nosso Redentor do pecado, o Bem-Amado (a palavra indica Aquele que está no estado de ser amado por Deus), que Ele mesmo pagou o preço da nossa libertação do pecado e da morte. Porque nós agora pertencem a Cristo, pela fé fez um com Ele e colocado em seu corpo, nós somos agora aceitável a Deus.
Desde o início do ministério de Jesus, o Pai declarou que ele era "o meu Filho amado" (Mt
O Pai agora nos ama como ama a Cristo e quer que tenhamos tudo o que Cristo tem. É por isso que Paulo poderia dizer que Ele "nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef
Até que uma pessoa percebe sua necessidade de redenção, porém, ele não vê necessidade de um Redentor. Até que ele reconhece que ele está irremediavelmente escravizada ao pecado, ele não vai procurar liberação dele. Mas quando ele faz, ele será libertado da maldição do pecado, colocada no Corpo de Cristo, e abençoou com todas as bênçãos espirituais Sua.
O Preço de Resgate
Nele temos a redenção, pelo seu sangue, (7a)
O preço da redenção é o Seu sangue . Custou o sangue do Filho de Deus para comprar homens de volta a partir do mercado de escravos do pecado (conforme Lv
Derramamento de sangue é uma metonímia para a morte, que é a pena e o preço do pecado. Própria morte de Cristo, pelo derramamento do seu sangue , era o substituto para nossa morte. Aquilo que nós merecemos e não poderia salvar-nos de, o Salvador amado, embora Ele não merecia isso, tomou sobre Si. Ele fez o pagamento para o que de outra forma teriam nos condenado à morte e do inferno.
O sangue dos animais sacrificados era continuamente oferecido nos altares do Tabernáculo e depois o Templo. Mas que o sangue nunca foi capaz, e nunca foi destinado para a limparem os ofertantes do pecado. Esses animais foram apenas simbólicos, substitutos típicas. Como o escritor de Hebreus explica: "É impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" (He 10:4). Como o escritor de Hebreus explica, o sacrifício de Cristo não era "através do sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros e a cinzas de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que têm sido contaminado, santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos os vivos Deus? " (Heb. 9: 12-14).
Nós "não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (I Pedro
A "redenção que há em Cristo Jesus ... em Seu sangue, mediante a fé" (Rom. 3: 24-25) pagou o preço para aqueles escravizado pelo pecado, comprou-os para fora do mercado de escravos onde eles estavam no cativeiro, e libertá-los como filhos libertados de Deus. Em sua liberdade estão em união com Jesus Cristo e receber todas as coisas boas que Ele é e tem. Sua morte liberta do pecado crentes de culpa, condenação, bondage, de energia, de grande penalidade, e algum dia glorioso, mesmo a partir de sua presença.
Os resultados Redentores
o perdão dos nossos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que Ele derramou sobre nós. Em toda a sabedoria e discernimento Ele fez-nos conhecer o mistério da sua vontade, (7b-9-A)
Redenção envolve cada coisa boa concebível ", toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (v. 3). Mas aqui Paulo concentra-se em dois aspectos especialmente importantes. Um deles é negativo, a remissão dos pecados , ea outra é positivo, sabedoria e discernimento .
Perdão. O resultado primário de redenção para o crente é o perdão , uma das verdades centrais da salvação, tanto do Antigo e Novo Testamentos. É também o mais querido de verdade aqueles que sofreram a sua bênção. Na Última Ceia, Jesus explicou aos discípulos que o copo Ele, então, compartilhou com eles foi o seu "sangue da aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados" (Mt
Os behavioristas e os de algumas outras escolas de psicologia sustentam que não pode ser responsabilizado por nosso pecado, que a culpa é dos nossos genes, o nosso meio ambiente, nossos pais, ou qualquer outra coisa externa. Mas o pecado de uma pessoa é sua própria culpa, ea culpa por isso é a sua própria. A pessoa honesta que tem alguma compreensão do seu próprio coração sabe disso.
O evangelho não ensina, como alguns erroneamente manter, que os homens não têm pecado ou culpa, mas sim que Cristo vai tirar tanto o pecado ea culpa daqueles que confiam nele. Como Paulo disse aos judeus em Antioquia da Pisídia, "Por Ele [Cristo] perdão dos pecados é proclamada a você, e por ele, todo aquele que crê é libertado de todas as coisas" (13
Maior dia santo de Israel era Yom Kippur, o Dia da Expiação. Naquele dia, o sumo sacerdote selecionadas duas cabras de sacrifício sem mácula. Uma cabra foi morto, e seu sangue era aspergido sobre o altar como um sacrifício. O sumo sacerdote colocou as mãos sobre a cabeça do outro bode, simbolicamente, que os pecados do povo sobre o animal. A cabra foi então levado para fora profundo para o deserto, tão longe que nunca poderia encontrar seu caminho de volta. No símbolo dos pecados do povo foi com a cabra, para nunca mais voltar a eles novamente (Lev. 16: 7-10).
Mas isso promulgação, bela e significativa como era, não chegou a remover os pecados do povo, como eles sabiam muito bem. Era, mas um retrato do que apenas o próprio Deus em Cristo poderia fazer.Como mencionado acima, aphiēmi (a partir do qual o perdão vem) significa, basicamente, para mandar embora. Usado como um termo jurídico que significa pagar ou cancelar uma dívida ou a concessão de um perdão. Através do derramamento de seu próprio sangue, Jesus Cristo realmente levou os pecados do mundo sobre a sua cabeça, como se fosse, e levou-os a uma distância infinita de onde nunca poderia voltar. Esse é o ponto de a remissão dos pecados .
É trágico que muitos cristãos estão deprimidas sobre suas deficiências e irregularidades, pensar e agir como se Deus ainda mantém seus pecados contra eles, esquecendo-se que, porque Deus tomou sobre Si os pecados, eles são separados dos pecados ", tanto quanto o a leste é do oeste "(Sl
Centenas de anos antes do Calvário, Micah proclamou: "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade e passa sobre o ato de rebelião do restante da tua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer no amor imutável. Ele o fará voltar a ter compaixão de nós; pisará nossas iniqüidades sob os pés Sim, Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar "(Mq
Para a antiga Israel a distância de leste a oeste e "as profundezas do mar" representado infinito. De Deus o perdão é infinito; ela tira as nossas ofensas aos confins do infinito eterno.
Em Shakespeare Rei Ricardo III (5.3.194), o rei lamenta:
Minha consciência tem milhares várias línguas,
E toda língua traz um conto vários,
E cada conto me condena por um vilão.
Isso não é verdade dos cristãos. Quando Jesus entra em nossas vidas como Salvador e Senhor, Ele nos diz que Ele disse para a mulher apanhada em adultério: "Nem eu te condeno; seguir o seu caminho" (Jo
O perdão em Jesus Cristo é imerecida, mas é gratuito e é completa. Aqueles que o têm liberdade do pecado, agora e por toda a eternidade. Em Cristo, os nossos pecados, passados, presentes e futuro— "estão perdoados ... por amor do seu nome" (1Jo
Porque continuamos a pecar, precisamos do perdão contínuo de limpeza; mas nós não precisamos do perdão contínuo de redenção. Jesus disse a Pedro: "Aquele que se banhou precisa de lavar senão os pés, mas está completamente limpo" (Jo
Não há segunda classe cristãos, não há cidadãos carentes do reino ou crianças na família de Deus. Todo o pecado de cada crente é perdoado para sempre. Deus sabe como nós, como vivemos agora, e como vamos viver o resto de nossas vidas. Ele vê tudo sobre nós, na realidade stark-naked. No entanto, Ele diz: "Eu estou satisfeito com você, porque eu estou satisfeito com meu filho, a quem você pertence. Quando eu olho para você, eu o vejo, e estou satisfeito."
Porque Deus aceita todos os crentes como Ele aceita o seu próprio Filho, cada crente deve aceitar-se da mesma forma. Nós não aceitamos a nós mesmos por aquilo que somos em nós mesmos mais do que Deus nos aceita por esse motivo. Nós aceitamos a nós mesmos como perdoados e como justo porque é o que o próprio Deus nos declara. Pensar o contrário não é um sinal de humildade, mas de arrogância, porque para pensar de outra maneira é colocar o nosso próprio julgamento acima da Palavra de Deus e para depreciar o preço de resgate pago por nós pelo Seu próprio Filho amado. Um cristão que se denigre e duvida o perdão pleno nega a obra de Deus e denigre um filho de Deus. Se é importante para Deus, nós certamente deve importa para nós mesmos.
Uma pessoa pode ter muitos amigos em lugares altos. Ele pode saber presidentes, reis, governadores, senadores e líderes mundiais de todos os tipos. Mas essas amizades que empalidecem diante do cristão mais obscuro, que não é só um amigo, mas um filho do Criador do universo.
Filipe Bliss escreveu,
Estou tão feliz que nosso Pai heav'n
Fala de seu amor no livro que ele giv'n
Coisas maravilhosas na Bíblia que eu vejo;
Este é o mais querido, que Jesus me ama.
Oh, se só há uma canção que eu posso cantar,
Quando, em sua beleza que eu vejo o Grande Rei,
Esta será a minha música na eternidade ser:
"Oh, o que é uma maravilha que Jesus me ama!"
A vastidão e abrangência do nosso perdão é visto na declaração de Paulo que ele está de acordo com as riquezas da sua graça . Graça-like de Deus o Seu amor, a santidade, poder e todos os Seus outros atributos não tem limites. É muito além da nossa capacidade de compreender ou descrever, mas sabemos que é de acordo com as riquezas de que infinita graça que Ele oferece o perdão.
Se você fosse para ir a um multimilionário e pedir-lhe para contribuir para um ministério digno, e ele deu-lhe um cheque de vinte e cinco dólares, ele só estaria dando fora de suas riquezas. Muitas pessoas pobres que dão muito. Mas se, em vez disso, ele deu-lhe um cheque de cinqüenta mil dólares, ele estaria dando de acordo com suas riquezas.
Essa é uma pequena imagem da generosidade de Deus. Seu perdão não só é dada de acordo com as riquezas da sua graça , mas é derramado sobre nós . Nós nunca precisa se preocupar que o nosso pecado irá ultrapassar gracioso perdão de Deus. "Onde o pecado aumentou", Paulo assegura-nos ", transbordou a graça" (Rm
Sabedoria e Insight. O segundo resultado da redenção para o crente é o seu ser dado sabedoria e discernimento . Sophia ( sabedoria ) enfatiza a compreensão das coisas-tais final como vida e morte, Deus e homem, a justiça eo pecado, céu e inferno, eternidade e tempo. Paulo está falando de sabedoria a respeito das coisas de Deus. phronesis ( visão ), por outro lado, enfatiza compreensão prática, a compreensão das necessidades, problemas e princípios da vida diária. É prudência espiritual na manipulação de assuntos cotidianos.
Deus não só perdoa-nos de tirar o pecado que corrompe e distorce nossas vidas, mas também nos dá todo o equipamento necessário para entendê-lo e caminhar com o dia a dia do mundo de uma forma que reflete a Sua vontade e é agradável a Ele. Ele generosamente nos dá os meios necessários, tanto para compreender a Sua Palavra e de saber como a obedecê-la.
Em Jesus Cristo, Deus nos leva a Sua confiança. "Nós fazemos falamos sabedoria entre aqueles que são maduros", disse Paulo; é "uma sabedoria, no entanto, que não é deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão passando;. mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta, que Deus predestinou antes dos séculos para nossa glória ... Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer as coisas dado gratuitamente por Deus "(1 Cor. 2: 6-7, 1Co
O filósofo francês André Maurois disse: "O universo é indiferente. Quem criou isso? Por que estamos nesta insignificante lama-heap, girando no espaço infinito? Eu não tenho a menor idéia, e estou convencido de que ninguém tem a menor idéia . "
Não é surpreendente que aqueles que nem sequer reconhecem que Deus existe, muito menos confiança e servi-Lo, não têm a menor idéia do que a vida, o universo e eternidade são tudo. Jesus disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos" (Mt
Quando todos os vestígios do mal foi descartado, Deus vai estabelecer uma unidade incomparável em si mesmo de todas as coisas que ainda restam. Esse é o objetivo inevitável do universo.
Macbeth pessimista declarou que a história é "um conto contado por um idiota, cheia de som e fúria, significando nada" (Shakespeare, Macbeth , 5.5.19).
Além da sabedoria e discernimento Deus provê Seus filhos, uma conclusão tão sem esperança é inevitável. Mas a história pertence a Deus, não aos planos insignificantes do homem ou o poder perverso de Satanás. A história é escrita e dirigida por seu Criador, que vai vê-lo até o cumprimento de Sua própria purpose— final a soma de todas as coisas em Cristo . Ele projetou Seu grande plano nas eras passadas;Ele agora soberanamente trabalha-lo de acordo com Sua vontade divina; e em que a plenitude dos tempos Ele irá completar e aperfeiçoar-lo em Seu Filho, em quem ele vai sempre funcionar em harmonia justos e gloriosa novidade juntamente com todas as coisas nos céus e as coisas sobre a terra .
4. A Garantia da herança divina (Efésios
Nele também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, a fim de que nós, que foram os primeiros a esperança em Cristo deve ser para o louvor da sua glória. Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória (1: 11-14)
Ao longo dos anos, tive muitas conversas com pessoas-jovens e idosos, instruídos e iletrados, privilegiados e desprivilegiados-que enfrentam a vida com um sentimento de mau presságio, perguntando se eles nunca vão encontrar satisfação para as suas vidas. Eles se perguntam se eles vão vir a ser o que poderia ser, se tudo correu apenas para a direita. Eles se perguntam se realmente a vida tem o potencial de ser maravilhosa, significativa e gratificante e, se isso acontecer, se eles podem descobrir e alcançar esse potencial.
Há alguns anos, em um acampamento cristão nas montanhas eu conheci um jovem com um braço gravemente mirrada e perna. Ele sempre ficava na parte de trás do grupo ou em um canto sozinho, nunca participando com os outros campistas. No segundo dia eu fui até ele, me apresentei e perguntei seu nome. Ele respondeu com uma careta amarga, puxou a manga que lhe cobria o braço deformado, e disse: "Olha o que Deus fez para mim." Após Orando silenciosamente para a sabedoria de Deus, eu disse: "Gostaria de saber uma coisa? Isso não é você." "O que quer dizer que não é comigo?" ele respondeu. "É apenas a casa em que vive", disse eu; "Isso é tudo que uma casa muito temporária;. Mas você é uma pessoa para sempre Deus oferece um plano para sempre para você e também uma nova e eterna corpo para o seu futuro.". "Você está brincando", disse ele. "Não, eu não estou brincando", eu respondi, e depois compartilhou o evangelho com ele.
Ele deu seu coração a Jesus Cristo, e sua atitude e perspectiva mudou imediatamente. Uma das primeiras coisas que fez foi me pedir para jogar um jogo de Ping-Pong com ele. Ele parecia nesses momentos para não ser constrangido ou amargo sobre sua deficiência física. Assim que Jesus Cristo tomou o controle de sua vida, ele percebeu que Deus tinha algumas coisas para ele que ultrapassou em muito o que, do seu ponto de vista humano, parecia ser tão terrivelmente importante e valioso. Quando ele soube que ele era parte do plano eterno de Deus e tinha recebido promessas eternas de Deus, a sua perspectiva mudou dramaticamente.
Nesta passagem, Paulo nos mostra o potencial incrível e maravilhoso de crentes cristãos. Isso para que cada pessoa de uma forma ou outra anseia, o cristão já possui ou é de um dia a certeza de possuir. O apóstolo nos dá um vislumbre das bênçãos gloriosas Deus tem planejado para e prometidas aos que vêm a Ele através de Seu Filho, Jesus Cristo.
É da natureza humana para quebrar promessas. Governos fazer e quebrar promessas. Os anunciantes e os políticos fazem e quebrar promessas. Os empregadores e funcionários, pregadores e membros da Igreja, pais e filhos, maridos e esposas, e os amigos e parentes todos fazem promessas para o outro que muitas vezes estão quebrados. Alguns são feitos com a melhor das intenções, e alguns são feitos a fim de enganar e explorar. Mas todos nós nos encontramos tanto efectuar ou receber promessas que, por qualquer motivo, não se materializam.
Nós podemos ser eternamente grato que as promessas de Deus não são como os nossos. Cada promessa que Ele faz, Ele mantém. As promessas Paulo menciona aqui que o nosso Pai celestial faz a Seus filhos não são apenas maravilhoso e emocionante, mas absoluta e certo. Como o escritor de Hebreus nos diz: "Aquele que prometeu é fiel" (He 10:23). Como Abraão, cada crente deve estar totalmente certo de que o que Deus promete Ele é capaz e determinada a realizar (Rm
9) —então temos também feitos herança .
Nossa herança é o aspecto da salvação que é o principal futuro. Fomos eleitos ou predestinados, antes que o mundo existisse ou tempo; fomos redimidos na presente época; e receberemos a nossa herança concluído nos séculos vindouros, quando entramos totalmente no reino celestial eterno do Pai.
Aqui nós vemos o chão, a garantia, e que o objetivo da nossa herança em comparável em Jesus Cristo.
O fundamento da nossa Herança
Nele também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, a fim de que nós, que foram os primeiros a esperança em Cristo deve ser para o louvor da sua glória. Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, (1: 11-13a)
Nele se encaixa de forma mais adequada no início do versículo 11 do que no final do versículo 10. Mas em qualquer lugar a frase se refere claramente a Jesus Cristo (v. 10), que é o fundamento ou fonte de nossa divina herança . Além de Jesus Cristo, a única coisa definitiva e eterna que uma pessoa pode receber de Deus é a condenação. Deus concede a luz do sol, chuva, e muitas outras coisas boas em todos os homens, (05:45 Matt.) Os justos e injustos iguais. Mas as Suas bênçãos espirituais são concedidos somente sobre aqueles que estão n'Ele (conforme vv. 1, 3-4, 6-7, 10). "Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu que foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos" (At
Em Romanos 6, Paulo dá a biografia espiritual de cada crente. "Você não sabe", ele começa, "que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?" (V. 3). "Portanto", continua ele, "fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se nós temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição "(vv. 4-5). Por um milagre maravilhoso que só Deus pode compreender, cada crente tem sido a cruz do Calvário, foi pregado lá espiritualmente com o Salvador, e foi sepultado e ressuscitou com Ele. Jesus Cristo não somente foi crucificado, sepultado e ressuscitado para cada crente, mas com cada crente. Não só isso, mas "sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" (1Jo
Nós obtivemos uma herança traduz uma única palavra composta no grego ( eklērōthēmen ). Quando alguma coisa no futuro tinha tanta certeza de que não poderia deixar de acontecer, os gregos, muitas vezes falam dele como se ele já tivesse ocorrido (como aqui, onde Paulo usa indicativo aoristo passivo).
No capítulo dois, Paulo usa uma semelhante grego tenso (aoristo ativo indicativo) para falar de Deus de ter "sentar-nos com Ele nos lugares celestiais" (v. 6), embora o apóstolo e aqueles a quem ele escreveu ainda não tinha entrado em que gloriosa experiência. Sua habitação eternamente com o Senhor estava tão certo como se já estivesse no céu.
A forma passiva do verbo em 1:11 a permite duas interpretações possíveis, sendo que ambos são consistentes com outros Escritura. Ele pode ser traduzida como "foram feitas uma herança" ou, como aqui,feitos herança . A primeira prestação indicaria que nós, ou seja, os crentes, são de Cristo herança. Jesus falou repetidamente de crentes como presentes que o Pai lhe deu (Jo
Traduzido para o outro lado, no entanto, esta palavra significa exatamente o oposto: é crentes que recebem a herança. Pedro fala de termos sido "nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para [nós]" (1 Ped. 1: 3-4).
Ambas as traduções são, portanto, gramaticalmente e teologicamente legítimo. Em toda a Escritura crentes são chamados de pertença a Deus, e Ele é falado como pertencente a eles. O Novo Testamento fala de nosso ser em Cristo e do Seu ser em nós, de nosso ser no Espírito e de seu ser em nós. "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co
O lado prático de que a verdade é que, porque estamos identificados com Cristo, nossa vida deve ser identificado com a Sua vida (conforme 1Jo
Nosso cada necessidade concebível é atendida por graciosa provisão de Deus de acordo com Suas promessas divinas. Temos a promessa de paz, amor, graça, sabedoria, a vida eterna, alegria, vitória, força, orientação, poder, misericórdia, perdão, justiça, verdade, comunhão com Deus, discernimento espiritual, céu, riquezas eternas, glória-os e todos os outros coisa boa que vem de Deus. Paulo diz: "O mundo, a vida ou a morte seja o presente ou o futuro; todas as coisas pertencem a você, e você pertence a Cristo, e Cristo é de Deus" (1 Cor 3: 22-23.). Porque nós fomos feitos co-herdeiros com Cristo, temos a garantia de posse de tudo o que Ele possui. Nós somos "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (conforme Rm
Jesus Cristo é, portanto, a base da herança que temos obtido . Paulo primeiro mostra que a herança a partir da perspectiva divina e, em seguida, a partir do humano.
A perspectiva divina
tendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, a fim de que nós ... deve ser para o louvor da sua glória. (1:11, 12b)
Nossa discussão aqui vai seguir a ordem do texto grego do versículo 12, em que (como refletido na Rei Tiago 5ersion) deve ser para o louvor da sua glória antecede, "que foram os primeiros a ter esperança em Cristo" (que a frase será discutido abaixo em relação à perspectiva humana).
Perspectiva de Deus sobre nossa herança em Cristo está aqui mostrado na sua predestinação, o Seu poder e Sua preeminência.
Predestinação de Deus.
O comentário de William Hendriksen sobre esta passagem é útil e concisa:
Nem o destino nem mérito humano determina o nosso destino. A propósito: que benevolente sermos santos e irrepreensíveis (verso 4), filhos de Deus (versículo 5), destinado a glorificá-lo para sempre (verso 6, conforme versículos
O poder de Deus. que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade . Trabalho é de energeo , da qual nós temos essas palavras em inglês como energia , energético , e energizar . Criação e dinamização de Deus são um em Sua mente divina. Quando ele falou de cada parte do mundo à existência, começou imediatamente a funcionar, precisamente como havia planejado fazer. Ao contrário das coisas que fazemos, as criações de Deus não tem que ser redesenhado, um protótipo, testado, abastecido, carregada, e assim por diante. Eles não são apenas criado pronto para funcionar, eles são criados funcionamento.
Energizing é uma parte indispensável de seu plano criativo e trabalho. Porque em sua maravilhosa graça de Deus nos escolheu para sermos Seus filhos, os cidadãos do seu reino, e co-herdeiros de Seu Filho, Ele trará tudo isso passar. "Porque estou certo isto mesmo," Paulo declarou, "que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" (Fp
A fé é a resposta do homem a propósito eletivo de Deus. Escolha dos homens de Deus é a eleição; escolha de Deus dos homens é a fé. Na eleição Deus dá Suas promessas, e pela fé homens recebê-los.
O penhor da nossa herança
fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, (1: 13b-14a)
Os homens sempre queriam garantias. Porque as promessas de outros homens são tão pouco confiáveis, exigimos juramentos, depoimentos juramentados, fianças, avais, garantias, e muitos outros meios de tentar garantir que o que é prometido é recebido.
Simples palavra de Deus deve ser suficiente para nós, mas em Sua graça Ele faz Suas promessas ainda mais certo modo que, se possível, dando-nos Suas próprias garantias. Aqui o Senhor garante Suas promessas com o seu selo e com a Sua promessa. Esta é uma reminiscência de 13
Selo de Deus
Porque nós não diretamente e imediatamente receber a plenitude de todas as promessas de Deus quando nos acreditar (uma vez que é "reservada nos céus para nós", 1 Pe 1: 3-4.), Que às vezes podem ser tentados a duvidar da nossa salvação e perguntar sobre as maiores bênçãos que são supostamente para acompanhá-la. Enquanto ainda estamos nesta vida a nossa redenção não está completa, porque ainda aguardam "a redenção do nosso corpo" (Rm
Como uma forma de garantir suas promessas para aqueles que receberam Jesus Cristo, Deus selou [eles] nEle com o Espírito Santo da promessa . Cada crente é dado o muito Espírito Santo de Deus, o momento em que ele confia em Cristo. "Você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós", declara Paulo (Rm
Quando uma pessoa se torna um cristão, o Espírito Santo passa a residir em sua vida. A vida em Jesus Cristo é diferente, porque o Espírito de Deus está agora dentro. Ele está lá para nos fortalecer, equipar-nos para o ministério, e função através dos dons que Ele nos deu. O Espírito Santo é o nosso ajudante e advogado. Ele protege e nos encoraja. Ele também garante nossa herança em Jesus Cristo. "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (Rom. 8: 16-17). O Espírito de Deus é a nossa força de fixação, a nossa garantia.
A vedação de que fala Paulo aqui se refere a uma marca oficial de identificação que foi colocado em uma carta, contrato ou outro documento importante. O selo foi feito normalmente a partir de cera quente, que foi colocada sobre o documento e em seguida impressionada com um anel de sinete. O documento foi assim identificado oficialmente com e sob a autoridade da pessoa a quem o anel pertencia.
Essa é a idéia por trás do nosso ser selado nele [Cristo] com o Espírito Santo da promessa . O selo do Espírito de Deus no crente significa quatro coisas principais: segurança, autenticidade, propriedade e autoridade.
Segurança. Nos tempos antigos, o selo de um rei, príncipe ou nobre de segurança representados e inviolabilidade Quando Daniel foi lançado na cova dos leões, o rei Dario, juntamente com seus nobres, colocaram seus selos sobre a pedra colocada sobre a entrada da cova, "de modo que nada pode ser mudado em relação a Daniel" (Dn
De uma forma infinitamente maior, o Espírito Santo assegura cada crente, marcando-o com o seu próprio selo inviolável.
Autenticidade. Quando o rei Acabe tentou sem sucesso obter Naboth para vender ou trocar a sua vinha, a rainha Jezebel se ofereceu para conseguir a vinha em sua direção. "Então escreveu cartas em nome de Acabe e selou com o seu selo" e enviou cartas a vários nobres que viviam na cidade de Nabote, exigindo que eles arranjar falsas acusações de blasfêmia e traição contra ele. Os nobres fizeram como estavam instruídos, e Nabote foi apedrejado até a morte por causa das falsas acusações. O rei então simplesmente confiscou a vinha tinha tão fortemente cobiçado (I Reis
Quando Deus nos dá o Seu Espírito Santo, é como se ele selos dos Estados Unidos com um selo que diz: "Esta pessoa pertence a mim e é um cidadão autêntico do meu reino divino e membro da minha família divina."
Ownership. Enquanto Jerusalém foi sitiada por Nabucodonosor e Jeremias estava preso pelo rei Zedequias para profetizar contra o rei e da nação, o Senhor deu instruções especiais a Seu profeta. Jeremias foi dito para comprar um terreno em Anatot para o qual ele tinha direito de resgate. O contrato foi acordado, bem como o pagamento estipulado foi feita no pátio da guarda do palácio antes que o número necessário de testemunhas. Na presença de testemunhas a escritura foi assinada e selada, estabelecendo Jeremias como o novo proprietário legal do imóvel (Jr
Quando o Espírito Santo sela os crentes, Ele os marca como bens divinos de Deus, que a partir daquele momento inteiramente e eternamente pertencemos a Ele. O selo do Espírito declara a operação de salvação como divinamente oficial e final.
Autoridade. Mesmo depois de Haman tinha sido enforcado por seu enredo perverso para difamar e executar Mordecai, Rainha Esther estava angustiado sobre o decreto que Hamã convenceu o rei Assuero para fazer a permitida qualquer pessoa em seu reino para atacar e destruir os judeus. Porque o rei não poderia mesmo se revogar o decreto que foi marcado com o seu próprio selo, ele emitiu e selado outro decreto que permitido e até incentivado os judeus para armar e defender-se (Ester
Quando os cristãos são selados com o Espírito Santo, eles são delegadas a proclamar, ensinar, ministro, e defender a Palavra de Deus e de Seu evangelho com autoridade própria do Senhor.
Promessa de Deus
que é dada como penhor da nossa herança, (1: 14a)
O Espírito Santo não só garante a nossa herança em Jesus Cristo com o Seu selo, mas também com a Sua promessa . Um arrabōn ( penhor ) originalmente se referia a um pré-pagamento ou dinheiro honestamente dada para garantir uma compra. Mais tarde, passou a representar qualquer tipo de promessa ou sério. A forma da palavra sequer chegou a ser usado para o anel de noivado.
Como crentes, temos o Espírito Santo como o divino penhor da nossa herança , primeira parcela de Sua garantia de Deus de que a plenitude das bênçãos espirituais prometidas "nos lugares celestiais em Cristo" (v. 3), um dia, ser completamente cumprida. Eles são assegurados e garantidos com uma certeza absoluta de que somente Deus poderia proporcionar. O Espírito Santo é irrevogável da igreja penhor , seu anel de noivado divino, por assim dizer, que, como a noiva de Cristo, ela nunca será esquecido ou abandonado (conforme 2Co
Isso é totalmente realizado em glorificação do crente, quando recebemos glória e redenção e são feitas a posse perfeita vontade de Deus.
5. Nossos Recursos em Cristo (Efésios
Por esta razão, também eu, tendo ouvido falar da fé no Senhor Jesus que existe entre você e seu amor por todos os santos, não cesso de dar graças por vós, ao fazer menção de vós nas minhas orações; que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele. Eu oro para que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual é a suprema grandeza do seu poder para com que acreditam. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder, que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo governo e autoridade, poder e domínio e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E Ele colocou todas as coisas debaixo dos seus pés, e lhe deu o cabeça sobre todas as coisas para a igreja, que é o Seu corpo, a plenitude d'Aquele que preenche tudo em todos. (1: 15-23)
Nos versículos
Elogios para Crentes
Por esta razão, também eu, tendo ouvido falar da fé no Senhor Jesus que existe entre você e seu amor por todos os santos, não cesso de dar graças por vós, ao fazer menção de vós nas minhas orações; (1: 15-16)
À luz da sua herança maravilhosa em Jesus Cristo ( Por esse motivo ), Paulo agora intercede pelos possuidores de que o tesouro. Como mencionado na 1ntrodução, estes inicialmente incluídos não só os crentes em Éfeso, mas, provavelmente, aqueles em todas as igrejas da Ásia Menor. Fazia cerca de quatro anos desde que Paulo ministrou lá, e agora ele estava na prisão. Mas a partir de cartas, bem como através de relatórios pessoais de amigos que o visitaram na prisão, ele havia recebido informações considerável de e sobre as igrejas. Ele ouviu duas coisas que indicavam a genuinidade da sua salvação, e por essas duas marcas cardeais de um Verdadeiro-fé cristã em Cristo e amor por outros cristãos, ele carinhosamente elogia-los. Estas duas dimensões da vida espiritual são inseparáveis (conforme 1 Jo
Elogios para a Sua Fé
a fé no Senhor Jesus que existe entre vocês, (1: 15b)
A ênfase aqui é na crença verdadeira poupança, com o senhorio de Jesus como o objeto dessa crença. Alguns cristãos, talvez com a intenção de proteger o evangelho de qualquer mácula de obras justiça, subestimar o senhorio de Cristo, quase a ponto de negar isso. Outros gostariam de aceitar o termo Senhor apenas como uma referência à divindade, não soberania. Mas essa separação é artificial, porque divindade implica soberania. Aquele que por si só é Deus governa sozinho. No entanto, aqueles que ensinam que uma pessoa deve crer em Cristo como Senhor soberano, a fim de ser salvo são por vezes descrito pejorativamente como "salvacionistas senhoria". O Novo Testamento, no entanto, não separa a Jesus como Salvador de Jesus como Senhor. Ele é ao mesmo tempo, ou Ele não é nem. Paulo diz: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Rm
Esse é o tipo de amor que os cristãos de Éfeso, em seguida, teve por todos os santos . Infelizmente, porém, o seu amor não durou. Mantiveram a fé pura e perseverou nela. No entanto, em sua carta às sete igrejas da Ásia Menor, o Senhor diz da igreja em Éfeso, "tenho contra ti que abandonaste o teu primeiro amor" (Apocalipse
Fé e amor devem ser mantidos em equilíbrio. Muitos monges, eremitas, e inúmeros outros ao longo da história da igreja têm se esforçado para manter a sua fé pura, mas não chegaram aos outros em amor, como o Senhor ordena cada crente a fazer. Eles muitas vezes se tornam caçadores de heresia, ansiosos para derrubar o que está errado, mas fazendo pouco para construir o que é bom, cheio de críticas, mas deficiente no amor.
É lamentável que alguns cristãos têm uma espécie de fé sem amor. Porque é sem amor não há razão para duvidar que tal fé é mesmo verdadeira. A verdadeira fé não pode existir sem o amor verdadeiro. Não podemos amar o Senhor Jesus sem amar aqueles a quem ama. "Aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama o Pai ama o filho nascido de Deus" (1Jo
A igreja de Colossos, aparentemente, tinha sido perturbado por esse tipo de filosofia, pensando que estavam faltando algo de Deus que tinha de ser fornecido por algum ato, ritual, ou de outro requisito, além de salvação. Para alguns dos membros a idéia se transformou em heresia real, o que foi ensinado e promulgada no lugar de ensino apostólico.
Eles estavam sendo ensinados que uma pessoa precisa de Cristo além de filosofia humana, a mesma abordagem para o evangelho visto no liberalismo moderno, neoorthodoxy, existencialismo e outros sistemas teológico-filosófica que aparecem sob o disfarce do cristianismo. De tal heresia Paulo diz: "Vede que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl
Ainda hoje muitos cristãos gastam uma grande quantidade de tempo e esforço em vão à procura de bênçãos já disponível para eles. Eles oram para a luz de Deus, embora Ele já forneceu luz em abundância através da Sua Palavra. Sua necessidade é a de seguir a luz que já possuem. Eles oram para a força, embora a Sua Palavra diz que eles podem fazer todas as coisas através de Cristo que os fortalece (Fm
Uma das causas da imaturidade na igreja de Corinto era a dependência de sentimentos acima conhecimento. Muitos crentes estavam mais interessados em fazer o que parecia certo do que em fazer o que Deus declarou ser o certo. Paulo, portanto, lhes disse: "A nossa boca tem falado livremente para você, O Corinthians, o nosso coração [ kardia ] está bem abertos. Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos [ splanchnon ] Agora, em um intercambiável como falo como a crianças-abertos ampla para nós também "(2 Cor. 6: 11-13). O apóstolo disse que, na verdade, "Eu não posso levar a verdade de Deus de minha mente e dar-lhe a sua mente, pois suas emoções ficam no caminho." Em vez de suas emoções sendo controlado pela verdade de Deus, suas emoções distorcidas sua compreensão da Sua verdade.
Portanto, Paulo ora para as mentes dos efésios a ser iluminado . As emoções têm um lugar importante na vida cristã, mas eles são confiáveis apenas como eles são guiados e controlados por verdade que de Deus chegamos a conhecer e compreender através de nossas mentes. É por isso que estamos a "deixar a palavra de Cristo ricamente habitar dentro de [nós]" (Cl
Enquanto Jesus conversou com os dois discípulos no caminho de Emaús, seus corações (ou seja, suas mentes) queimado dentro deles; mas não foi até que "seus olhos se abriram [que] eles reconheceram" (Lucas
A primeira coisa para a qual Paulo ora é que os crentes ser esclarecido sobre a grandeza do plano de Deus. Na mais abrangente de termos, o apóstolo pede que lhes seja dada a compreensão de a esperança da sua vocação e as riquezas da glória da sua herança nos santos . Ele ora por Deus para iluminá-los sobre as verdades magníficas da eleição, predestinação, a adoção, a redenção, o perdão, sabedoria e discernimento, herança e de vedação e penhor do Espírito Santo sobre o qual ele acaba de ser instruindo-os (vv. 3-14 ).
Essas verdades resumir plano mestre de Deus para a redenção da humanidade, Seu plano eterno para trazer os homens de volta a Ele através do Seu próprio Filho, tornando-os Seus filhos. Agora que eles pertenciam a Cristo pela fé (v. 13), o desejo supremo de Paulo era para os crentes de Éfeso para realizar plenamente o que a sua nova identidade significava. "Você não eram reflexão tardia de Deus", diz ele."Deus não só escolheu para salvá-lo, mas Ele escolheu para te salvar eras antes de existirem, eras antes que você teria oportunidade por Sua graça para escolhê-lo. Isso é quem você é!"
Até entendermos quem somos verdadeiramente em Jesus Cristo, é impossível viver uma vida obediente e gratificante. Somente quando sabemos quem realmente somos podemos viver como quem somos. Só quando chegamos a compreender como nossas vidas estão ancoradas na eternidade é que podemos ter a perspectiva correta e motivação para viver no tempo. Só quando chegamos a compreender a nossa cidadania celestial podemos viver vidas obedientes e produtivas como cidadãos piedosos na terra.
É grande plano de Deus que cada crente um dia "serem conformes à imagem de seu Filho" (Rm
Nossa condição de filhos gloriosos de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo de tudo o que Deus possui é a consumação e no final de salvação prometida desde a eternidade passada e realizada em esperança até que o futuro manifestação de Cristo. Não há nada mais para buscar, nada mais a ser dado ou recebido. Temos tudo agora e vamos tê-lo por toda a eternidade.
Compreender a grandeza do poder de Deus
e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder, que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, (1: 19-20)
Segundo pedido de Paulo é para o Senhor para dar aos crentes de Éfeso compreensão de sua grande potência que vai trazê-los para a sua herança na glória. No verso 19, Paulo usa quatro sinónimos gregas diferentes para enfatizar a grandeza desse poder.
Primeiro é dunamis ( poder ), da qual nós temos dinamite e dínamo. Este poder é só para os cristãos, para aqueles que acreditam . Não só isso, mas é todo o poder que nunca são oferecidos ou jamais poderia ter. Não poderia haver mais, e é insensato e presunçoso para pedir mais. A suprema grandeza de Deus o poder é dado a todos os crentes, não apenas para aqueles que acreditam e, em seguida, ter uma experiência mística, segunda bênção, ou algum outro suposto adicional obra da graça. Quando somos salvos, recebemos todos a graça de Deus e todo o Seu poder, e que nos assegura a realização da nossa esperança eterna.
Em segundo lugar está energeia ( trabalhando ), a força energizante do Espírito que capacita os crentes a viver para o Senhor. O terceiro é kratos ( força ), que também pode ser traduzida como "domínio" (1Tm
Paulo não orou para que a energia seja dada aos crentes. Como eles poderiam ter mais do que o que eles tinham? Ele orou primeiro lugar, que lhes seja dada uma consciência divina do poder que possuíam em Cristo. Mais tarde, na carta (caps. 4-6) ele advertiu-os a empregar esse poder em uma vida fiel a seu Senhor.
Nós não precisamos orar para poder evangelizar, para testemunhar o evangelho a outras pessoas. Os crentes já têm esse poder. O evangelho em si "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Rm
O sobrenatural poder ... trabalhando ... força e poder com que Deus supre cada crente e com o qual Ele glorificará cada crente é aquele que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita mão nos lugares celestiais . Mais tarde, na carta, Paulo lida com a questão de usar o poder de Deus em Seu serviço (3:20), mas a sua oração aqui é que nós compreender o poder da Sua guarda, Ele nos proteger e cumprir a Sua maravilhosa esperança que é nosso em Cristo . A ressurreição e ascensão de poder a energia divina que levantou Cristo da sepultura para a terra e da terra para o céu, é o poder que nos levantar para a glória.
Às vezes, todos nós somos tentados a duvidar, a me perguntar se Deus pode fazer uma determinada coisa para nós ou através de nós ou, finalmente, trazer-nos à Sua presença. Mas quando olhamos para o que Ele trouxe em Cristo , em que Ele fielmente realizado em nome de Seu Filho e em Sua garantia de que Ele vai tão fielmente realizar a sua obra em nosso favor (através a suprema grandeza do seu poder para nós ) —O terreno que temos para duvidar? À luz de tal garantia, como um cristão pode se sentir inseguro, abandonado, ou impotente? O mesmo poder ilimitado divina que o ressuscitou dentre os mortos nos ressuscitará dos mortos, e o mesmo poder que Ele sentado à sua direita nos lugares celestiais nos sentar ali com Ele. No entretanto, que o poder da ressurreição é a nossa disposição para viver a Sua glória (Ef
Compreender a grandeza da pessoa de Deus
muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E Ele colocou todas as coisas debaixo dos seus pés, e lhe deu o cabeça sobre todas as coisas para a igreja, que é o Seu corpo, a plenitude d'Aquele que preenche tudo em todos. (1: 21-23)
Mover-se de força de Cristo à Sua majestade, terceiro pedido de Paulo é para que o Senhor dá aos crentes a compreensão da grandeza da Sua Pessoa, que protege e fortalece-los.
Uma vez, quando Timoteo foi intimidado por críticas de outros cristãos, ele compreensivelmente ficou desanimado. Paulo escreveu-lhe: "Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho, pelo qual sofro mesmo à prisão como um criminoso, mas a palavra de Deus não está presa Por esta razão eu aguentar. todas as coisas para o bem daqueles que são escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus e com ele a glória eterna "(2 Tim. 2: 8-10). "Lembre-se da grandeza da pessoa que vive dentro de você", diz Paulo. "Ele foi ressuscitado dentre os mortos e sentado à direita de Deus. Ele nasceu da descendência de Davi, como um homem como nós. Ele identifica conosco, nos entende, e se solidariza com a gente."
Todo cristão deve continuamente ter esse foco. Quando olhamos para Ele, os nossos problemas físicos, problemas psicológicos e até problemas espirituais não vai tear de modo muito importante antes de nós. Nós não só será mais capaz de ver os nossos problemas como elas realmente são, mas será, então, e só então, ter a motivação certa e poder para trabalhar com eles. É triste que lemos e ouvimos muito sobre as coisas periféricas da vida cristã e tão pouco sobre a pessoa que é a fonte de vida cristã. Quanto mais feliz e produtiva somos quando a nossa principal atenção está em sua pureza, grandeza, santidade, poder e majestade. Paulo chama os coríntios a olhar intensamente em Sua glória com a visão clara fornecida na Nova Aliança, e, assim, ser feito semelhante a Ele pelo Espírito Santo (1Co
Que grande bênção que podemos ter quando tomamos tempo para definir nossas próprias preocupações e necessidades de lado e simplesmente se concentrar em o Senhor da glória, permitindo que o Espírito Santo para fazer em nós o que Paulo lhe pediu para fazer nos EUA Efésios-dar uma compreensão profunda de a verdade de que o nosso Senhor está acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro . A regra termos ( Arche , o que significa líder ou primeiro), autoridade ( exousia ), poder ( dunamis ) e domínio ( kuriotés, senhorio) foram termos judaicos tradicionais para designar seres angélicos de grande categoria e poder. O ponto aqui é que o poder de Cristo aplicada em favor do crente não pode ser derrubado ou negada ou derrotado, porque ultrapassa de longe as hostes de Satanás que projetam para derrotá-lo.
Note-se que a questão da guerra cósmica entre Deus e suas hostes Angelicalais e Satanás e seus demônios é uma questão de grande importância nas Escrituras. Redenção é uma demonstração do poder de Deus diante dos anjos (03:10). Nosso conflito é com estes anjos caídos, que se esforçam para deter nossos esforços para Deus (6:12; conforme 1 Pd 3: 18-22, o que mostra o triunfo de Cristo sobre aqueles anjos caídos, realizado em sua morte.). Satanás e seus anfitriões têm se esforçado para frustrar o plano de Deus desde o início e são o inimigo constante da obra do reino, mas eles estão destinados a ser derrubado e eternamente banido (Ap
Nosso Senhor não só está em cima, mas muito acima , de tudo e de todos. Ele está acima de Satanás e, acima de sistema mundial de Satanás. Ele está acima dos santos anjos e os anjos caídos, acima de pessoas salvas e pessoas que não foram salvos, para o tempo e para a eternidade. Ele está acima de todos os nomes, títulos, graus, níveis, poderes e jurisdições no universo. Deus pôs todas as coisas debaixo dos pés (a citação do Sl
O mais importante, na medida em que os crentes estão em causa, Deus lhe deu como cabeça sobre todas as coisas para a igreja, que é o Seu corpo, a plenitude d'Aquele que preenche tudo em todos .Cristo não só é a cabeça da igreja, mas a sua plenitude . Uma vez que Ele tem uma relação única e íntima com os remidos a quem ama, todo o Seu poder será usado em seu nome, para cumprir o Seu propósito amoroso para eles. Ele é completamente sobre nós e completamente em nós, nosso Senhor supremo e poder supremo. A igreja é a plenitude ou complemento ( Pleroma ) de Cristo. Como cabeça deve ter um corpo para manifestar a glória do que a cabeça, assim o Senhor deve ter a igreja para manifestar a Sua glória (3:10). Jesus Cristo é o único para quem a palavra incomparável aplica verdadeiramente; Ainda em uma emocionante e garantir maravilha, Ele nos escolheu para exibir sua majestade incomparável. Estamos garantidos para vir para a glória, a fim de que possamos sempre manifestar seu louvor.
O Cristo é incomparável incompleto até a igreja, que é o seu corpo , está completo. Jesus Cristo preenche tudo em todos , dando Sua plenitude aos crentes. Mas em sabedoria e graça de Deus, os crentes, como a igreja , são também a plenitude daquele . João Calvin disse: "Esta é a maior honra da igreja que até Ele está unido a nós, o Filho de Deus atribui a Si mesmo em alguma medida incompleta. O consolo é para nós a aprender que não até que estamos em Sua presença é que ele possuir todas as Suas partes, nem Ele deseja ser considerado completo. "
O ponto desta grande Pedido é para que possamos compreender o quão seguro estamos em Cristo e como inabalável e imutável é a nossa esperança da herança eterna. O poder da glorificação é invencível e é atualmente operativa para nos trazer a glória.
Barclay
Saudações ao povo de Deus — Ef
O plano de Deus — Ef
A meta da história — Ef
Judeus e gentios — Ef
As marcas da igreja — Ef
A oração de Paulo pela igreja — Ef
SAUDAÇÕES AO POVO DE DEUS
Paulo começa sua Carta mencionando os únicos dois títulos de fama que possui.
- Era um apóstolo de Cristo. Nesta afirmação tinha em mente três coisas.
- Significava que pertencia a Cristo. Sua vida não era sua própria para dispor dela a seu gosto: era possessão de Jesus Cristo e devia vivê— la de acordo com o que Cristo exigia.
- Significava que tinha sido comissionado e enviado por Jesus Cristo. A palavra apostolos vem do verbo apostellein que significa
despachar ou enviar. Podia usar-se, por exemplo, para um esquadro naval enviado a uma expedição ou para um embaixador enviado por seu país nativo. Descreve ao que é enviado para desempenhar uma tarefa
especial. O cristão se considera a si mesmo, durante toda sua vida, como membro de uma força de trabalho de Cristo. Tem uma missão: a de servir a Cristo no mundo.
- Finalmente dá a entender que todo o poder que possuía era um poder delegado. O sinédrio era a corte suprema dos judeus. Em matéria de religião mantinha sua autoridade sobre cada judeu em todo mundo.
Quando o sinédrio tinha chegado a uma decisão entregava-a a um apostolos para que por sua vez este a transmitisse às pessoas interessadas e verificasse seu cumprimento. Quando esse apostolos partia não o fazia
simplesmente por autoridade e poder próprios: estava respaldado e acreditado pela autoridade do sinédrio a quem representava. O cristão é representante de Cristo no mundo. Mas não leva a cabo esta tarefa por
virtude e poder próprios; com ele estão a virtude e o poder de Jesus Cristo.
- Paulo continua dizendo que era apóstolo por vontade de Deus. Ao dizer isto não há nenhum acento de vanglória, mas sim de pura
admiração. Paulo vivia no final de seus dias o assombro de que Deus tivesse eleito um homem como ele para esta tarefa.
O cristão nunca deve inflar-se de vanglória pela tarefa que Deus o
encomenda; antes, tem que sentir-se maravilhado porque Deus o tenha considerado digno de desempenhá-la.
Assim, pois, Paulo continua dirigindo sua Carta aos que vivem em
Éfeso e são fiéis a Jesus Cristo. O cristão vive sempre uma dupla vida. Os amigos de Paulo viviam em Éfeso e em Cristo. Todo cristão tem um
domicílio humano e outro divino. Vive em certo lugar do mundo, mas ao mesmo tempo vive em Cristo. E este é precisamente o segredo da vida cristã. Alister MacLean fala de uma dama que viveu nos Países "highlands" de Escócia uma vida dura, mas de contínua tranqüilidade. Ao ser interrogado pelo desta vida respondeu: "Meu segredo está em navegar pelos mares e manter sempre o coração no porto." O segredo da serenidade do cristão está em que, onde quer que ele esteja, está também em Cristo.
Paulo começa com a saudação com que sempre começa. Diz: "Graça e paz a vós." Aqui há duas palavras de enorme significado na fé cristã. A palavra graça contém sempre duas idéias principais. A graça é sempre algo amável. O termo grego caris pode traduzir-se por encanto. Na vida cristã deve haver certa bondade e certo encanto. Um cristianismo que não tem atrativos não é verdadeiro cristianismo. Graça descreve sempre um dom e um dom que o homem não pode obter por si mesmo, e que nunca ganhou nem mereceu em forma alguma. O tratamento que Deus nos dá, e seus dons, são coisas que recebemos por pura generosidade do coração de Deus. Cada vez que mencionamos a palavra graça pensamos no puro encanto da vida cristã e na pura e imerecida generosidade do coração de Deus. Devemos tomar cuidado ao relacionar à vida cristã a palavra paz. Em grego o termo é eirene, mas traduz o hebreu shalom. Na Bíblia a palavra paz nunca é puramente negativa: nunca descreve simplesmente a ausência de tribulações, dificuldades e aflições. Shalom significa tudo o que se relaciona com o bem supremo do homem; todo aquilo que contribui a fazê-lo homem no mais alto sentido da palavra; tudo o que faz com que a vida seja verdadeiramente digna de ser vivida. A paz cristã é algo absolutamente independente das circunstâncias externas.
A pessoa pode viver no meio do luxo e as comodidades no melhor da Terra; pode possuir a melhor das casas e a maior conta bancária e
entretanto carecer de paz; por outro lado, a pessoa pode desfalecer na prisão, morrer no pelourinho ou viver uma vida carente de toda
comodidade e, entretanto, desfrutar de uma paz perfeita. Qual a explicação para isto? A explicação é que há uma só fonte de paz em todo mundo: o cumprimento da vontade de Deus. Sabemos perfeitamente que quando fazemos algo que sabemos que não deveríamos fazer ou quando omitimos algo que sabemos que teríamos que fazer, fica sempre em nossa
consciência um fundo de intranqüilidade e inquietação persistentes, e também sabemos muito bem que se estamos fazendo algo muito difícil, ainda que estejamos fazendo algo que não é de nosso agrado se soubermos que é o que corresponde fazer, há em nossos corações certo contentamento. "Em sua vontade está nossa paz." A única paz na Terra está na vontade de Deus.
OS ESCOLHIDOS DE DEUS
Em grego a longa passagem que vai do versículo 3 ao 14 é uma só oração. É tão longa e tão complicada porque representa nem tanto o enunciado de um raciocínio como um lírico canto de louvor. A mente de
Paulo avança, não porque esteja pensando logicamente, mas sim porque os dons e as maravilhas de Deus desfilam perante seus olhos e penetram em sua mente. Para entender o pensamento de Paulo devemos esmiuçar
sua frase em sentenças curtas.
Nesta passagem Paulo pensa nos cristãos como o povo escolhido de Deus, e sua mente se encaminha em três direções.
- Pensa no ato da eleição de Deus. Jamais creu, ele próprio, ter escolhido o serviço e a obra de Deus; sempre pensou que Deus o tinha escolhido. Jesus havia dito a seus discípulos: “Não fostes vós que me
escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós” (Jo
- Paulo pensa na generosidade da eleição divina. Deus nos escolheu para nos abençoar com bênçãos que só se encontram nos céus. Há certas coisas que o homem pode encontrar ou descobrir por si mesmo; mas há outras que superam suas possibilidades. O homem pode chegar por si mesmo a certa habilidade num oficio ou numa ciência; pode obter certa posição no mundo; pode amassar uma determinada quantidade de bens deste mundo. Mas jamais poderá por si mesmo obter a bondade ou a paz espiritual. Deus nos escolhe para nos dar aquelas coisas que só Ele pode dar.
- Paulo pensa no propósito da eleição de Deus. Deus nos escolhe para que sejamos santos e sem mancha. Estas duas afirmações são de
importância. O termo grego por santo é hagios que contém sempre a idéia de diferença e separação. Algo que é hagios é diferente das coisas ordinárias. Um templo é santo porque é diferente dos outros edifícios:
um sacerdote é santo porque é diferente do homem comum; uma vítima é santa porque é diferente de outros animais; Deus é santo por excelência porque é diferente do homem; o dia de repouso é santo porque é
diferente de outros dias. Assim, pois, Deus escolhe o cristão para que seja diferente de outros homens. Isto é o fato e o desafio que a Igreja enfrentou com tanta lentidão. Na Igreja primitiva o cristão jamais
duvidava de que devia ser diferente do mundo; de fato, sabia que tinha que ser tão diferente que existia a probabilidade de que o mundo o matasse e com toda segurança o aborreceria. Mas a Igreja moderna tende a diminuir a diferença entre Igreja e mundo. Com muita freqüência
temos dito às pessoas: "Enquanto vivam uma vida decente e respeitável, está perfeitamente certo que sejam membros da Igreja e sejam chamados cristãos. Não precisam ser tão diferentes de outros." A verdade é que o
cristão deveria poder ser identificado no mundo. Deve-se lembrar sempre que a diferença em que Cristo insiste não é a que tira o homem fora do mundo, mas sim o homem seja diferente dentro do mundo.
Teria que ser possível a identificação do cristão na escola, no trabalho, na fábrica, no emprego, no hospital e em qualquer parte. E a
diferença está em que o cristão vive, obra e se comporta não de acordo com o imperativo de alguma lei humana, mas sim de acordo com o imperativo da lei de Cristo. O professor cristão não deve satisfazer as prescrições da autoridade educativa ou de um diretor, mas sim deve satisfazer as exigências de Cristo, e isto significará quase certamente, uma atitude completamente diferente para seus alunos. Um operário cristão não deve satisfazer as prescrições do sindicato, mas sim as de Jesus Cristo que o farão certamente um operário de um tipo muito diferente, tanto que bem pode terminar sendo expulso do sindicato. O médico cristão jamais olhará o doente como a um caso mais, mas sim sempre como uma pessoa. O empregador cristão se interessará por muito mais que o mero pagamento do salário mínimo ou a simples criação das condições mínimas de trabalho. A simples verdade é que se suficientes cristãos se tornassem hagios — diferentes, responsáveis só perante Cristo
- revolucionariam a sociedade. E esta é, em realidade, em verdade a missão cristã.
A expressão sem mancha corresponde ao grego amomos. O termo é
de interesse porque pertence ao vocabulário sacrificial. Segundo a Lei judia, antes que um animal pudesse ser devotado em sacrifício devia ser examinado e inspecionado; se fosse encontrado algum defeito devia ser rechaçado como inadequado para a oferenda a Deus. Só o melhor era apto para ser devotado a Deus. Esta palavra amomos concebe toda a vida e todo o homem como uma oferenda a Deus. Cada parte de nossa vida, nosso trabalho, nossos prazeres, nossos esportes, nossa vida familiar, nossas relações pessoais deve ser parte de nossa oferenda a Deus. Esta palavra não significa que o cristão deva ser respeitável; significa que deve ser perfeito. O cristão amomos é aquele que desterra toda complacência própria e toda satisfação com menos que o melhor; é um desafio para que o homem faça tão perfeita sua vida inteira que possa oferecê-la a Deus. É o fim da atitude que diz: "Sei que incorro em faltas, mas não posso mudar"; é o fim da atitude que sabe que não fazemos nosso trabalho tão bem como se poderia fazer, mas veio a conformar-se
com menos que o melhor. Significa simplesmente que a norma cristã não é menos que a perfeição, e que para o cristão nada valem os juízos de acordo com um critério humano: só pensa em dar satisfação ao escrutínio de Deus.
O PLANO DE DEUS
Nesta passagem Paulo nos fala do plano de Deus. Uma das imagens que o apóstolo usa mais de uma vez sobre o que Deus tem feito pelo homem, é a da adoção (conforme Rm
em sua família como filhos.
No mundo antigo, onde prevalecia o direito romano, a imagem tinha um significado maior que entre nós. No mundo romano a família se baseava no que se chamava a pátrio poder: o poder do pai. Sob a lei
romana o pai possuía um poder absoluto sobre seus filhos enquanto vivessem. O pai romano podia vender seu filho como escravo; até podia matá-lo. De acordo com a antiga lei romana, que ainda estava em
vigência no tempo de Paulo, o pai tinha direito de vida e de morte sobre seus filhos. Dion Cassius nos fala do que era a lei romana: "A lei romana dá ao pai uma autoridade absoluta sobre seu filho durante toda a vida do
mesmo. Dá-lhe autoridade de reduzi-lo a prisão, se assim o desejar, de castigá-lo, de fazê-la trabalhar em sua fazenda como um escravo algemado, e até de matá-lo. Este direito se mantém mesmo quando o
filho chegue a uma idade em que desempenhe parte ativa nos assuntos políticos ou chegue a ser considerado digno de ocupar o cargo de magistrado ou seja honrado por todos. É verdade que quando um pai
julgava a seu filho supunha-se que consultaria os membros masculinos da família, mas isto não era necessário.
Há exemplos concretos de casos em que o pai condenava seu filho à morte. Salustio (A conspiração da Catilina,
39) narra como um filho
chamado Aulio Fulvio se uniu à rebelde Catilina. Foi detido na viagem e
levada de volta. E seu pai ordenou que fosse executado. Ele o fez por sua própria autoridade privada, e a razão que deu foi que: "Ele o havia engendrado, não para a Catilina contra seu país, senão para seu país contra Catilina." Sob o direito romano um filho não podia possuir nada; qualquer herança ou qualquer obséquio que lhe dessem passava a ser propriedade do pai. Não importava a idade do filho ou as honras e responsabilidades que tivesse obtido: estava absolutamente sob o poder do pai. É óbvio que em tais circunstâncias a adoção era um passo extremamente importante. Era tremendamente sério tirar o menino do pátrio poder para colocá-lo sob outro. Entretanto, não era estranho que com freqüência se adotassem meninos para evitar a extinção de uma família e assegurar que continuasse existindo.
O ritual de adoção deve ter sido muito impressionante. Levava-se a cabo mediante uma venda simbólica na que se usavam moedas e
balanças. Por duas vezes consecutivas o pai verdadeiro vendia o filho para, simbolicamente, comprá-lo de novo. Finalmente ao vendê-lo pela terceira vez já não o comprava de novo. Então o adotivo devia ir ao
pretor, um dos principais magistrados romanos, para legalizar a operação de adoção. Só depois de tudo isto a adoção era completa. Mas quando era completa o era seriamente. A pessoa adotada desfrutava na nova
família de todos os direitos de um filho legítimo e perdia todo direito em sua família anterior. Perante a lei era uma nova pessoa. Tão nova era, que até as dívidas e obrigações relacionadas com sua família anterior ficavam canceladas ou abolidas como se jamais tivessem existido.
Paulo diz que isto é o que Deus fez por nós. Estávamos inteiramente sob o poder do pecado e do mundo. Deus por meio de Jesus nos tirou deste poder para nos transladar ao dEle. Esta adoção apaga e
elimina o passado em tal medida que somos feitos novos. Passamos da família do mundo e do mal à família de Deus.
OS DONS DE DEUS
Nesta breve seção deparamo-nos com três grandes concepções da fé cristã.
- Existe a idéia de redenção. A palavra usada é apolutrosis. O termo vem do verbo lytroun que significa resgatar e se usa para o resgate do homem feito prisioneiro de guerra ou escravo. Aplica-se
também à libertação do homem da pena de morte merecida por algum crime. É a palavra que se usa para referir-se à libertação divina dos filhos de Israel da escravidão do Egito, assim como ao resgate contínuo do
povo eleito em tempo de tribulação. Em cada caso pensa-se em que o homem é redimido e liberado de uma situação da que era incapaz de libertar-se por si mesmo ou de uma dívida que jamais teria podido pagar por seus próprios meios. Paulo diz, pois, em primeiro termo, que Deus
redimiu os homens de uma situação da qual jamais teriam podido redimir-se por si mesmos. Na verdade isto era precisamente o que o cristianismo fez pelos homens. Quando veio o cristianismo ao mundo os
homens jaziam oprimidos pelo sentimento da própria impotência. Reconheciam o próprio pecado e a própria incapacidade; tinham consciência do fracasso de suas vidas como também de sua impotência
para remediar essa situação.
Sêneca abunda nessa classe de sentimentos de pura frustração. Sobre os homens — diz — pesa entristecedora a consciência de sua
ineficiência no necessário. Diz de si mesmo que é um homo non tolerabilis: um homem intolerável. Os homens — diz num tom de desespero — amam seus vícios e ao mesmo tempo os odeiam. O que
precisam — exclama — é que uma mão desça e os levante.
Os maiores pensadores e as mentes mais sensíveis do mundo pagão tinham consciência de estar sob o domínio de algo que não podiam remover por seus próprios meios. Necessitavam a libertação, o
dinamismo de algum poder. E isto era justamente o que havia trazido a
libertação de Jesus Cristo. E segue sendo certo que Cristo pode por seu poder libertar o homem da escravidão da impotência perante as coisas que atraem e desgostam ao mesmo tempo. Para dizê-lo da maneira mais simples, Jesus pode ainda tornar bom o homem mau.
- Existe o perdão. O mundo antigo era presa do sentido do pecado. Pode-se dizer que todo o Antigo Testamento não é mais que uma ilustração da afirmação: "A alma que pecar essa morrerá" (Ez
18: ). Os homens tinham consciência de sua própria culpabilidade e estavam aterrorizados, perante seu deus ou seus deuses. Diz-se às vezes que os gregos não possuíam o sentido do pecado. Nada mais longe da verdade. "Os homens", diz Hesíodo, "sentem prazer acariciando o que é para sua própria perdição." Todo o teatro de Esquilo se fundamenta num texto: "Aquele que faz o mal, o paga." Uma vez que alguém fazia algo mau Némesis saía em sua perseguição: mais cedo ou mais tarde Némesis o alcançaria; o castigo seguia-se ao pecado com tanta segurança como a noite ao dia.4
Se houver algo que o homem conhecia, era o sentido do pecado e do medo a Deus. Jesus mudou toda esta situação. Abriu o caminho a
Deus; ensinou aos homens, não o ódio, mas sim o amor divino. E porque Jesus veio ao mundo os homens, até em seus pecados, descobriram o
amor de Deus.
- Existe a sabedoria e a inteligência. As duas palavras gregas são sofia e fronesis e Cristo nos trouxe ambas as coisas. Agora, isto é muito interessante. Os gregos escreviam e pensavam muito a respeito destes
termos; se o homem possuía ambas as coisas, estava perfeitamente equipado para a vida. Aristóteles define sofia, sabedoria, como o conhecimento das coisas mais preciosas; Cícero, como o conhecimento
das coisas humanas e divinas. A sofia era o objeto do intelecto que busca, da mente que questiona, dos alcances do pensamento humano. É a resposta aos problemas eternos da vida e da morte, de Deus e do homem,
do tempo e da eternidade. Aristóteles definiu a fronesis como o conhecimento dos negócios humanos e das coisas que exigem um
planejamento. Plutarco, como o conhecimento prático das coisas que nos concernem. Cícero, como o conhecimento das coisas que têm que ser buscadas e das que têm que evitar-se. Platão, como a disposição da mente para julgar sobre o que se tem que fazer e sobre o que não se tem que fazer.
Em outras palavras, a fronesis é a coisa mais prática do mundo. É o sentido são do homem que o capacita a resolver os problemas práticos da vida diária. Paulo afirma que Jesus nos trouxe sofia: o conhecimento das
coisas eternas, o conhecimento intelectual que satisfaz a mente; e que nos trouxe fronesis: o conhecimento prático que nos capacita a tratar e resolver diariamente os problemas de nossa vida diária. Desta maneira o
caráter cristão torna-se de certo modo completo. Há certas pessoas que se sentem cômodas no estudo: movem-se familiarmente em meio dos problemas teológicos e filosóficos e, entretanto, são incapazes e ineptas
para os assuntos ordinários da vida diária. Há outras pessoas que afirmam pertencer ao tipo do homem prático, tão comprometidas com os negócios da vida que não dispõem de tempo para interessar-se pelas
coisas últimas. À luz dos dons divinos concedidos por Cristo, ambas as classes são imperfeitas e parciais. Cristo nos traz a solução dos problemas tanto da eternidade como do tempo. Cristo dá aos homens a
capacidade de contemplar as grandes verdades últimas da eternidade e de resolver os problemas de cada momento.
A META DA HISTÓRIA
Agora Paulo se introduz totalmente no tema. Diz que agora Deus
nos manifestou "o mistério de sua vontade". O Novo Testamento usa a palavra mistério num sentido muito particular. Aqui mistério nada tem que ver com algo misterioso no sentido de difícil de entender, mas com algo que por muito tempo permaneceu em segredo e agora se revela; é algo que ainda permanece incompreensível para a pessoa não iniciada
em seu significado. Tomemos um exemplo. Suponhamos que alguém que não sabe absolutamente nada do cristianismo fosse levado a um serviço de comunhão. Para ele seria um mistério total; não entenderia nada do que estava passando. Mas para aquele que conhece a história de Cristo, que conhece o relato e o significado da Última Ceia, que sabe que Jesus deixou este memorial a seus discípulos, todo o serviço e cada ação do mesmo têm um significado muito claro. Assim, pois, no sentido neotestamentário, mistério é algo oculto aos pagãos mas claro para os cristãos; é um segredo cujo significado foi revelado.
E qual era para Paulo o significado do mistério da vontade divina? Este mistério consistia em que o evangelho estava aberto também aos
gentios. Aqui radicava o grande segredo de Deus. Até Jesus chegar tinha parecido que os judeus eram o povo escolhido de Deus. Agora Deus tinha revelado que seu amor e seu cuidado, sua graça, sua misericórdia,
as boas novas de Deus, estavam destinados não só aos judeus, mas também a todo mundo.
E agora Paulo verte seu grande pensamento numa só sentença. Até
agora os homens tinham vivido num mundo dividido. Por onde se olhar existe esta divisão. Havia divisão entre os animais e os homens. O domínio do homem tinha quebrado a união social da natureza. Havia divisão entre o judeu e o gentio, entre o grego e o bárbaro. Sobre toda a redondeza do mundo não existia outra coisa senão luta, tensão, guerra, ódio e separação. O que se podia afirmar do mundo, também se aplicava a cada homem em particular. Cada pessoa é uma guerra civil em marcha. Dentro do homem há tensão, divisão e luta entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto, sobre a paixão e a razão, entre o instinto e a vontade. Por onde quer que fosse neste mundo havia divisão; e Jesus veio ao mundo para eliminar as divisões, para resolver as tensões, para fechar as brechas e separações e para reunir em um todos os homens. Para Paulo nisto consistia o segredo de Deus. O desígnio de Deus era que todos os fios diferentes, todos os cabos soltos das coisas, todos os elementos belicosos, competitivos e agressivos do mundo chegassem a
reunir-se em unidade e união em Cristo Jesus. Cristo veio para que nEle o mundo fosse um.
Surge agora outro pensamento de tremenda importância em Paulo. Diz que toda a história foi um desenvolvimento desse processo. Através
de todas as épocas houve um plano, uma preparação e uma administração das coisas para que chegasse o dia da unidade. A palavra que Paulo usa para esta preparação e planejamento é de supremo interesse. É a palavra oikonomia, que literalmente significa
administração doméstica. O oikonomos era o mordomo encarregado de que os negócios familiares partissem sobre trilhos e ininterruptamente. Assim. pois, Paulo concebe toda a história como planejamento, projeto,
administração e preparação para que o mundo terminasse sendo uma família em Deus.
É convicção cristã que a história tem um plano: um propósito, que é
o desenvolvimento da vontade de Deus. Isto todos os historiadores nem pensadores puderam ver.
Oscar Wilde disse em um de seus epigramas: "Oferecem a seus
filhos o calendário criminal da Europa sob o nome de história."
G. N. Clark disse em sua classe inaugural de Cambridge: "Não há nenhum segredo nem plano que descobrir na história. Não creio que
nenhuma consumação futura poderia dar sentido a todas as irracionalidades das épocas precedentes. Se não se pode dar razão delas, muito menos as poderá justificar."
Em sua introdução à História da Europa H. A. L. Fisher escreve:
"Uma emoção intelectual, entretanto, foi-me negada. Homens mais sábios e eruditos que eu descobriram na história uma trama, um ritmo, um esquema predeterminado. Estas harmonias me estão encobertas. Eu só posso ver que uma situação de emergência segue-se à outra, assim como uma onda segue-se à anterior. Só posso ver um grande fato com respeito ao qual, porque é único não pode haver generalizações; só uma regra segura para o historiador: no desenvolvimento dos destinos humanos deve reconhecer o jogo do contingente e imprevisto."
André Maurois diz: "O universo é indiferente. Quem o criou? Por que estamos girando neste diminuto montão de barro dentro de um espaço infinito? Não tenho a menor idéia, e estou convencido de que ninguém tem a mais mínima idéia."
Acontece que estamos vivendo numa época em que os homens perderam a fé em que este mundo tenha algum sentido. Mas o cristão tem fé em que neste mundo está-se desenvolvendo o propósito divino; e Paulo tem a convicção de que esse propósito é que um dia todas as coisas e todos os homens cheguem a ser uma família em Cristo. Paulo vê que toda a história esteve partindo neste sentido. Em seu conceito, este segredo, este mistério, não foi captado até que veio Jesus. E — segundo Paulo — a Igreja tem a grande missão de realizar esse desígnio de unidade que é o propósito divino revelado em Jesus Cristo.
JUDEUS E GENTIOS
Aqui se encontra o primeiro exemplo da nova unidade oferecida por
Cristo. Quando Paulo fala de nós refere-se aos de sua própria nação, os judeus; quando fala de vós pensa nos gentios aos quais está escrevendo; e quando, na última sentença, usa de novo nós pensa em judeus e gentios ao mesmo tempo.
Em primeiro termo, Paulo fala dos judeus. Também eles têm sua parte dentro do plano de Deus. Tinham sido os primeiros em crer e
esperar a vinda do Ungido de Deus. Através de toda a história os judeus esperaram o Messias e sonharam com Ele. Dentro da ordem estabelecida eles deviam ser a nação da qual sairia o Escolhido de Deus.
Adam Smith, o grande economista, sustentava que todo o padrão da vida estava baseado no que chamava a divisão do trabalho. Queria dizer que a vida só pode avançar quando cada um tem uma tarefa e a realiza e quando os resultados reunidos de todas as tarefas chegam a ser de
domínio comum. O sapateiro faz sapatos, o padeiro pão, o alfaiate trajes;
cada um leva a cabo sua própria tarefa e quando cada um se dedica a seu trabalho e o realiza com eficiência, o resultado é o bem total de toda a comunidade. O que é certo dos indivíduos, é também certo das nações. Cada nação tem seu lugar e seu parte no esquema divino de todas as coisas. Os gregos ensinaram ao homem o que é a beleza do pensamento e da forma; os romanos o direito e a ciência de governar e administrar; os judeus a religião. Os judeus foram o povo preparado para que dele saísse o Messias de Deus. Isto não significa que Deus não tivesse preparado também a outros povos. Se não se tivesse feito uma preparação das nações tampouco a mensagem cristã difundida pelo mundo teria encontrado um terreno apto para acolhê-lo: Deus preparou em todo o mundo os homens e nações para que no momento oportuno recebessem sua .mensagem. Mas a nação judia por privilégio singular constituiu-se a primeira nação que esperou e aguardou a vinda do Ungido de Deus ao mundo.
Logo
Paulo
dirige-se
aos
gentios
em
cujo
desenvolvimento distingue três etapas.
- Receberam a palavra. Os pregadores levaram-lhes a mensagem cristã. Esta palavra recebida era duas coisas. Em primeiro lugar, era a
palavra de verdade. Brindava-lhes a verdade a respeito de Deus, do mundo em que viviam e deles mesmos. Em segundo lugar, era uma boa nova. O cristianismo é por excelência a boa nova de Deus; é a mensagem do amor e da graça de Deus.
- Foram selados com o selo do Espírito Santo. No mundo antigo
- e este é um costume que ainda perdura hoje — quando se despachava um vulto, uma cesta ou um pacote, era selado como garantia de que
procedia do remetente e que estava intacto. O selo indicava de onde procedia o pacote e a quem pertencia. A possessão do Espírito Santo é o selo e o sinal de que o homem pertence a Deus. É o Espírito Santo
aquele que conduz o homem ao conhecimento de Deus; aquele que o capacita para enfrentar a vida e não desfalecer; aquele que lhe diz o que
deve fazer e lhe dá forças para fazê-lo. O Espírito Santo nos mostra a vontade de Deus e nos capacita a realizá-la.
Agora, aqui Paulo diz algo muito importante sobre o Espírito Santo. Chama-o o penhor de nossa herança. O termo grego é arrabon. O
arrabon era um característico normal do comércio grego. Consistia numa parte do preço de compra dado antecipadamente como garantia de que, no seu devido tempo, seria pago o resto do preço. Ainda existem muitos documentos comerciais gregos nos quais aparece a palavra. Uma
mulher vende uma vaca e receba tantas dracmas como arrabon, quer dizer, como garantia e segurança de que o preço total se abonaria no tempo fixado. Contrata-se a algumas bailarinas para uma celebração
pública, e lhes é feito um pagamento um tanto antecipado como garantia do total ao fechamento da representação. O que Paulo diz, pois, é que a experiência do Espírito Santo que temos neste mundo é uma antecipação
das alegrias e bênçãos do céu; e ao mesmo tempo é a garantia de que um dia entraremos na plenitude do conhecimento, do poder e da alegria. É a garantia de que algum dia entraremos na plena possessão da felicidade e
a bem-aventurança de Deus.
Temos aqui a grande verdade de que a maior e mais elevada, e a mais cara e íntima experiência de paz e alegria cristãs que se pode
alcançar neste mundo, é só uma antecipação da alegria em que entraremos um dia. É como se Deus nos tivesse dado o bastante para estimular nosso apetite, e o suficiente para nos dar a certeza de que um dia nos dará isso tudo.
AS MARCAS DA IGREJA
A seção de maior importância, o segundo passo na argumentação de Paulo, encontra-se justamente no final desta passagem. Mas antes de chegar ali devemos notar algumas coisas nos versículos precedentes.
Temos perante nós numa síntese perfeita, as características de uma verdadeira Igreja. Tinha chegado aos ouvidos de Paulo a fé em Cristo de seus leitores, e o amor que tinham para com todo o povo consagrado de Deus. As duas coisas que devem caracterizar a toda Igreja verdadeira são a fidelidade a Cristo e o amor aos homens. Há uma fidelidade a Cristo que não deriva em amor aos homens. Os monges e ermitões tinham uma fidelidade a Cristo que os separava de seus congêneres e os fazia abandonar as atividades ordinárias da vida para permanecer isolados em lugares desérticos. Os caçadores de hereges da inquisição espanhola e de várias outras épocas tinham uma fidelidade a Cristo que os fazia perseguir àqueles que pensavam de outra maneira. Antes da vinda de Jesus os fariseus tinham uma lealdade a Deus que os fazia considerar-se justos e desprezar àqueles que consideravam menos leais que eles. O cristão verdadeiro ama a Cristo e ama a seus semelhantes. Mais ainda, o verdadeiro cristão sabe que não pode mostrar seu amor a Cristo de outra maneira que amando a seus semelhantes. Por mais ortodoxa que seja uma igreja, por mais pura que seja sua teologia, nobres seu culto e sua liturgia, não é uma igreja no sentido verdadeiro da palavra se não se caracterizar pelo amor aos homens. Há igrejas que raramente se pronunciam em público a não ser para criticar e censurar; o acento de sua voz é de contínua critica. Podem ser adaptadas, mas não cristãs. A Igreja verdadeira se caracteriza por um duplo amor: amor a Cristo e amor aos homens.
F. W. Boreham cita uma passagem do Robert Buchanan em Shadow of the Sword onde se descreve a capela do ódio:
"Cem anos há encontrava-se num páramo desolado e ermo da Inglaterra. Estava em ruínas; os muros enegrecidos e manchados com o limo de séculos; ao redor de seu ruído altar cresciam a urtiga e as más ervas até a altura dos ombros; enquanto negras névoas carregadas de chuva se abatiam dia e noite sobre a lúgubre cena. Sobre o portal da capela e semi— apagado estava seu nome. Tinha sido dedicada a Nossa Senhora do Ódio. Até ela", diz Buchanan, "acudiam homens e mulheres em horas de paixão e de dor para lançar maldições sobre seus inimigos — a donzela sobre seu
falso amante, o amante sobre sua falsa dama, o marido sobre sua falsa mulher — implorando cada um deles que Nossa Senhora do Ódio lhes desse ouvidos, e que as pessoas odiadas morreram durante o ano." E logo o novelista adiciona: "Com tanta amplitude e profundidade brilhava a nobre luz cristã em suas mentes!"
Uma capela para o ódio é uma lúgubre concepção e, entretanto, acaso nos mantemos sempre tão longe dela? Desprezamos os liberais ou
os radicais, desprezamos os fundamentalistas ou os obscurantistas, desprezamos o que possui uma teologia diferente da nossa, desprezamos o católico romano ou o protestante, segundo o caso. Nossos
pronunciamentos se caracterizam não pela caridade cristã mas por uma sorte de acritude condenatória. Deveríamos lembrar sempre e em cada momento que o amor de Cristo e o amor a nosso próximo não podem
existir separadamente. Nossa tragédia consiste em que com freqüência, como disse Swift, a realidade é que "Temos suficiente religião para nos odiar, mas não a suficiente para nos amar uns aos outros."
A ORAÇÃO DE PAULO PELA IGREJA
Nesta passagem vemos qual é a intercessão de Paulo por uma Igreja a que ama e que está partindo bem.
- Pede espírito de sabedoria. A palavra que usa para sabedoria é
sofia: já sabemos que sofia é a sabedoria das coisas profundas de Deus. Paulo roga que a Igreja possa aprofundar cada vez mais no conhecimento das verdades eternas. Para que isto aconteça na igreja se requerem certas condições.
- É necessário ter um povo que pense. Boswell nos narra que Goldsmith se expressou uma vez da seguinte maneira: "Assim como o
sapateiro me provê os sapatos e o alfaiate a jaqueta, o sacerdote me provê de religião." Muitos agem desta maneira; entretanto a religião não é nada se não é um descobrimento pessoal. Como disse Platão há muito tempo: "Uma vida sem exame é uma vida que não vale a pena viver-se";
assim também a religião não examinada é uma religião que não vale a pena ter. Para o homem que pensa, é obrigação deter-se na consideração de seu caminho para com Deus.
- É necessário possuir um ministério que ensine. William Chillingworth disse: "A Bíblia, e somente a Bíblia, é a religião dos
protestantes." Isto é verdade mas com freqüência não pensamos assim. A exposição da Escritura do púlpito é a necessidade primitiva de um despertar religioso. Não nos interessa o que pense o pregador, mas sim o
que Deus diz.
- É necessário possuir um justo sentido de proporção. Uma das coisas estranhas na vida da Igreja é o que em seus fóruns, tais como
sessões e presbitérios, e até assembléias gerais, consagrem-se numa vintena de horas à discussão dos problemas mundanos de administração por cada hora que se dedica à consideração das verdades eternas divinas.
É um fato que hoje em dia, em assembléias eclesiásticas, é estranho que haja alguma discussão teológica. Paulo orava para que seu povo pudesse aprofundar mais na sabedoria das verdades eternas. Esta oração nunca
obterá resposta se não dedicarmos uma importante porção de nosso tempo a pensar nestas verdades.
- Paulo ora por uma revelação e um conhecimento mais plenos de
Deus. O crescimento cristão no conhecimento e na graça é essencial. Todo profissional sabe que é um risco deixar de estudar. Nenhum médico pensa que concluiu sua aprendizagem quando deixa as salas-de— aula da universidade. Sabe que cada semana e quase cada dia se descobrem novas técnicas, medicamentos e tratamentos. E se deseja conservar sua habilidade como médico, e continuar sendo útil aos que padecem enfermidade e dor, deve manter-se em dia. O mesmo sucede com o cristão. A vida cristã pode descrever-se como o esforço em conhecer cada dia melhor a Deus. Uma amizade que não se vai estreitando com os anos, tende a desvanecer-se. O mesmo acontece entre nós e Deus.
- Ora por uma nova compreensão da esperança cristã. A época em que vivemos se caracteriza como uma época de desespero.
Thomas Hardy escreveu no Tess: "Penso algumas vezes que os mundos são como as maçãs de uma árvore desarraigada. Algumas são
excelentes e outras malogradas." Então surge a pergunta: "De que maneira vivemos: em forma autêntica ou em forma malograda?" E a resposta do Tess é: "De uma maneira malograda."
Entre as duas guerras Sir Philip Gibbs escreveu: "Se cheirar a gás
venenoso na rota do Edgeware não me coloco uma máscara contra gás nem retiro a um ambiente à prova do mesmo. Vou sair e tomar uma boa baforada de gás, porque saberei que a partida está perdida." Os homens têm a sensação de viver num mundo onde se perdeu a partida.
H. G. Wells certa vez escreveu tristemente: "O homem que começou uma vez numa cova atrás de um cata-vento, acabará nas ruínas
infectas dos bairros baixos." De todas partes surgem ecos pessimistas. Jamais foi tão necessário como agora fazer ouvir a mensagem da esperança cristã. Se a mensagem cristã for verdadeira e se Deus for como
Jesus Cristo nos ensinou, então não o mundo está encaminhado à dissolução, mas sim à consumação.
- Roga por uma nova compreensão do poder de Deus. Para Paulo
a prova suprema do poder de Deus era a ressurreição. Quando o pecado tinha feito tudo o que estava em seu poder para destruir a Cristo e quando o homem tinha chegado ao limite de sua atividade humana para eliminá-lo, a ressurreição de Jesus foi a prova de que o poder de Deus é mais forte que o pecado do homem e que o propósito divino não pode ser detido por nenhuma ação humana. Num mundo que parece caótico é bom lembrar que o timoneiro desconhecido a quem os homens chamam Deus, mantém ainda o controle.
- Paulo termina falando da conquista de Cristo de uma esfera que não tem muito significado para o homem de hoje. Deus diz — elevou a
Jesus Cristo sobre todo principado e autoridade e poder e senhorio e sobre todo nome que se nomeia. Nos dias de Paulo os homens criam
tenazmente tanto nos demônios como nos anjos; as palavras que usa Paulo são denominações dos diferentes graus de anjos. O que Paulo quer dizer, é que não há nada nos céus e na Terra ao que Jesus Cristo não seja superior e maior. É como dizer: "Em Jesus possuem o maior e mais poderoso amigo e salvador dos céus e da Terra." Em síntese, a oração de Paulo é que os homens cheguem a experimentar a grandeza do Senhor e Salvador que Deus lhes concedeu.
O CORPO DE CRISTO
Finalmente chegamos aos últimos dois versículos do capítulo onde Paulo tem um dos pensamentos mais sublimes, mais aventurados e elevados que homem alguém tenha podido ter. Nestes versículos Paulo nomeia a Igreja com seu título mais sublime — o corpo de Cristo. Cristo
é a cabeça da Igreja e esta seu corpo.
Para entender o que Paulo quer dizer retrocedamos ao pensamento fundamental de toda a carta. O mundo, tal como é, vive em completa
desunião. Há desunião entre judeus e gentios, entre gregos e bárbaros, entre os diferentes homens de uma mesma nação; desunião dentro do próprio homem porque em todo homem o bem luta contra o mal;
desunião entre os homens e os animais, de modo que homem e animais são inimigos, em lugar de amigos; sobretudo desunião entre o homem e Deus. Segundo a tese de Paulo Cristo morreu para reunir em um todos os
elementos divergentes do universo, para eliminar brechas e separações, para reconciliar o homem com o homem e o homem com Deus. Jesus Cristo foi sobre todas as coisas o instrumento divino de reconciliação.
Cristo morreu para conduzir todas as coisas e todos os homens a uma vida de unidade dentro de uma família. Mas por certo essa unidade ainda não existe. Façamos uma analogia humana. Suponhamos que um grande médico trabalhando em seu laboratório e em sua sala de hospital
descobre uma cura para o câncer; uma vez descoberta, a cura existe. Mas
antes de que esteja a disposição de todos e antes de que os pacientes de câncer de todo o mundo possam ser curados, o remédio deve ser levado ao mundo inteiro. Médicos e cirurgiões devem informar-se sobre o mesma e adestrar-se em seu uso. A cura existe, mas uma só pessoa não pode difundi-la através de todo o mundo; um corpo de médicos deve chegar ao conhecimento da mesma e do modo de aplicá-la, e eles devem ser os agentes por meio dos quais a cura chegue a todos os doentes do mundo. Esta é precisamente a posição da Igreja com respeito a Jesus Cristo. Em Jesus todos os homens e todas as nações podem ser um. Mas antes de que isto aconteça todos os homens e todas as nações devem conhecer Jesus Cristo; sua verdade, sua graça, seu perdão e seu amor devem transmitir-se a todos os homens. Esta é a tarefa da Igreja. Jesus Cristo é o instrumento de Deus por meio de quem os elementos discordantes de um mundo belicoso podem encontrar a unidade: unidade entre os homens e unidade com Deus; e a igreja é o instrumento de Jesus Cristo mediante o qual essa unidade pode ser realizada.
Cristo é a cabeça; a Igreja é o corpo. A cabeça por si só carece de utilidade; uma mente e um cérebro isolados não servem absolutamente.
A cabeça deve ter um corpo ao qual possa dirigir. O cérebro e a mente devem possuir um corpo através do qual possam operar. A Igreja é
literalmente a mão para realizar a obra de Cristo, os pés para realizar seus recados, a voz para pronunciar suas palavras.
Na última frase do capítulo Paulo tem dois pensamentos de suma importância. A Igreja, diz, é o complemento de Cristo. Assim como o
corpo é o complemento do cérebro, a Igreja é o complemento de Cristo. Assim como as idéias, os pensamentos e os descobrimentos da mente não podem fazer-se efetivos sem o trabalho do corpo, tampouco o
segredo admirável e a glória que Cristo oferece ao mundo podem fazer— se efetivos sem a obra da Igreja. Paulo segue adiante dizendo que Jesus enche paulatinamente tudo em todo lugar e que esta plenitude é levada a
cabo pela Igreja. A Igreja deve levar o segredo de Jesus Cristo a todos os povos e a todos os homens. Estes é um dos pensamentos mais tremendos
de todo o cristianismo. Significa nada menos que o plano de Deus sobre a unidade do mundo está em mãos da Igreja. É o propósito de Deus fazer um mundo ligando entre si e consigo a todos seus elementos discordantes. Para que isto seja possível enviou a Jesus Cristo. Em Jesus está o segredo da unidade. Mas a mensagem e o poder devem ser levados a todos os homens; e a Igreja é o corpo de Cristo, o instrumento através do qual Cristo age em todo mundo. O cumprimento do plano de Deus depende da Igreja.
Há uma ilustração antiga e debulhada mas que sintetiza perfeitamente esta verdade importante. Uma lenda conta como Jesus voltou para o céu depois de sua morada terrena. Até no céu levava sobre si as marcas do sofrimento e da cruz. Falando com os anjos, Gabriel lhe disse: "Mestre, Tu deves ter sofrido terrivelmente lá abaixo entre os homens." "Efetivamente", disse Jesus. "Mas", repôs Gabriel, "sabem todos eles como Tu os amaste e o que fizeste por eles?" Jesus disse: "Oh, não!, ainda não. Em realidade, só sabem umas quantas pessoas na Palestina." Disse Gabriel: "O que fizeste para que todos cheguem a sabê— lo?" Jesus disse: "Pedi a Pedro e Tiago e João e alguns mais que empreguem suas vidas em falar de mim a outros e estes a outros mais, e assim sucessivamente até que o homem mais longínquo chegue a saber o que tenho feito."
Gabriel parecia muito cético, porque sabia muito bem de que pobre estofo parecia o homem. "Sim", disse, "mas o que seria se Pedro, Tiago e João se cansam; se os que venham depois deles se esquecem? O que
acontecerá se lá longe, no século XX, já não falam mais de ti? Não tem feito outros planos?" E Jesus respondeu: "Não tenho feito nenhum outro plano; conto com eles." Ao dizer que a Igreja é o corpo e o complemento
de Cristo se afirma precisamente que Jesus conta conosco.
Dicionário
Entendimento
Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58
Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv
entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).
Esperança
substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
[Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15
Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7
A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!
A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes
A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43
A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257
A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade
A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75
[...] esperança é ideal com serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
A esperança é medicamento no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53
E E
Referencia:
Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co
Glória
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex
Herança
Herança1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs
2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs
substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
Legado, patrimônio.
Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.
A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt
Olhos
-substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Santos
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADO ≠ PAGÃO, PROFANO
2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.
3. Dedicado a Deus.
4. Bem-aventurado, sagrado.
5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO
6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO
7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).
8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.
9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]
10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.
11. Inocente; imaculado; inviolável.
12. Eficaz; que cura.
13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.
14. Que ou quem morreu em estado de santidade.
15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.
16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).
não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).
santo de casa não faz milagre
santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.
santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.
[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO
santos da casa não fazem milagres
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADO ≠ PAGÃO, PROFANO
2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.
3. Dedicado a Deus.
4. Bem-aventurado, sagrado.
5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO
6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO
7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).
8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.
9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]
10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.
11. Inocente; imaculado; inviolável.
12. Eficaz; que cura.
13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.
14. Que ou quem morreu em estado de santidade.
15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.
16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).
não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).
santo de casa não faz milagre
santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.
santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.
[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO
santos da casa não fazem milagres
Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
(1). piedoso (Sl
(2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl
Seja
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!Tender
tenderv. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
Tênder
tênderv. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Vocação
substantivo feminino Ação ou efeito de chamar, de invocar, de denominar(-se).Tendência ou inclinação natural que direciona alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para um trabalho etc: vocação literária.
Orientação ou apelo ao sacerdócio ou à vida religiosa.
Capacidade ou interesse natural por quaisquer coisas - talento: vocação para música; vocação para o canto; vocação para a escrita.
Aptidão natural: um médico de vocação.
[Jurídico] Convocação feita à alguém para que esta pessoa tome posse daquilo que lhe pertence por direito.
Vocação hereditária. Convocação feita aos herdeiros legítimos à sucessão, na sequência determinada por lei, de alguém que evidentemente tenha morrido.
plural Vocações.
Etimologia (origem da palavra vocação). Do latim vocatio.onis.
Escolha, chamamento.
A vocação é o impulso natural oriundo da repetição de análogas experiências, através de muitas vidas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 50
A vocação é a soma dos reflexos da experiência que trazemos de outras vidas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 16
Vocação Chamada (Ef
v. CHAMAR 1).
Vocação Ver Apóstolos, Discípulos, Fé, Salvação.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐλπίς
(G1680)
de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f
- expectativa do mal, medo
- expectativa do bem, esperança
- no sentido cristão
- regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
- sob a esperança, em esperança, tendo esperança
- o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
- o que se espera
ἐν
(G1722)
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
κληρονομία
(G2817)
de 2818; TDNT - 3:767,442; n f
- herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
- o que é dado para alguém como uma posse
- a eterna bem-aventurança do reino consumado de Deus esperada após a volta visível de Cristo
- a parte que um indivíduo terá na eterna bem-aventurança
κλῆσις
(G2821)
de uma forma reduzida de 2564; TDNT - 3:491,394; n f
- chamado, chamado a
- convocação, convite
- para uma festa
- do convite divino para abraçar a salvação de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀφθαλμός
(G3788)
de 3700; TDNT - 5:375,706; n m
olho
metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer
ἅγιος
(G40)
πλοῦτος
(G4149)
da raiz de 4130; TDNT - 6:318,873; n m
- riquezas, fortuna
- abundância de possessões materiais
- abundância, plenitude
- bem, i.e., aquilo com o qual alguém é enriquecido
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}φωτίζω
(G5461)
de 5457; TDNT - 9:310,1293; v
- produzir luz, brilhar
- iluminar, clarear, ilustrar
- fazer brilhar, tornar evidente
- fazer algo existir e assim vir à luz e tornar-se claro para todos
- esclarecer, espiritualmente, imbuir alguém com o conhecimento salvador
- instruir, informar, ensinar
- dar entendimento a
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo