Enciclopédia de Deuteronômio 2:33-33
Índice
Perícope
dt 2: 33
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E o Senhor, nosso Deus, no-lo entregou, e o derrotamos, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. |
ARC | E o Senhor nosso Deus no-lo deu diante de nós, e o ferimos a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. |
TB | Jeová, nosso Deus, no-lo entregou, e ferimo-lo, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. |
HSB | וַֽיִּתְּנֵ֛הוּ יְהוָ֥ה אֱלֹהֵ֖ינוּ לְפָנֵ֑ינוּ וַנַּ֥ךְ אֹת֛וֹ וְאֶת־ [בנו] (בָּנָ֖יו) וְאֶת־ כָּל־ עַמּֽוֹ׃ |
BKJ | E o -SENHOR nosso Deus o entregou diante de nós; e nós ferimos a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. |
LTT | E o SENHOR nosso Deus o entregou diante de nós , e o ferimos a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. |
BJ2 | Iahweh nosso Deus no-lo entregou e nós o vencemos, bem como seu:, filhos e todo o seu povo. |
VULG | Et tradidit eum Dominus Deus noster nobis : percussimusque eum cum filiis suis et omni populo suo. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 2:33
Referências Cruzadas
Gênesis 14:20 | e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo. |
Números 21:24 | Mas Israel o feriu a fio de espada e tomou a sua terra em possessão, desde Arnom até Jaboque, até aos filhos de Amom; porquanto o termo dos filhos de Amom era firme. |
Deuteronômio 3:2 | Então, o Senhor me disse: Não o temas, porque a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra tenho dado na tua mão; e far-lhe-ás como fizeste a Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom. |
Deuteronômio 7:2 | e o Senhor, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; |
Deuteronômio 20:16 | Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. |
Deuteronômio 29:7 | Vindo vós, pois, a este lugar, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, nos saíram ao encontro, à peleja, e nós os ferimos; |
Josué 10:30 | E também o Senhor a deu na mão de Israel, a ela e a seu rei, e a feriu a fio de espada, a ela e a toda alma que nela havia; nada deixou de resto; e fez ao seu rei como fizera ao rei de Jericó. |
Josué 21:44 | E o Senhor lhes deu repouso em redor, conforme tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus inimigos ficou em pé diante deles; todos os seus inimigos o Senhor deu na sua mão. |
Juízes 1:4 | E subiu Judá, e o Senhor lhe deu na sua mão os cananeus e os ferezeus; e feriram deles em Bezeque a dez mil homens. |
Juízes 7:2 | E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar os midianitas em sua mão; a fim de que Israel se não glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
FRONTEIRAS TEOLÓGICASMuito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.
FRONTEIRA OESTE
(Nm
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js
FRONTEIRA NORTE
(Nm
FRONTEIRA LESTE
(Nm
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm
1) e no Mishor ("planalto", Is
1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt
2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm
3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.
E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números
FRONTEIRA SUL
(Nm
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (GnA área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm
![A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS](/uploads/appendix/1671062011-1a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Depois que descreve a rebelião em Cades-Barnéia e seu resultado trágico, Moisés se volta para o período que precede a época do seu discurso. Há somente breve refe-rência aos longos anos passados no deserto pela região de Cades-Barnéia e do monte Seir.
Antes de mencionar as vitórias sobre Seom e Ogue, Moisés fala sobre os procedi-mentos dos israelitas para com quem tinham relações de sangue. "A amizade mostrada a Edom, Moabe e Amom como 'irmãos' é característico das eras patriarcal e mosaica, e serve de testemunho do teor contemporâneo da narrativa. Nos dias do reino, dava ensejo a guerras constantes, e profecias de guerras ferrenhas".8
- Edom (2:1- - 8a)
Depois de muitos dias (1) em Cades-Barnéia (1.46), os israelitas viajaram em direção sudeste ao longo da fronteira de Edom para o mar Vermelho (golfo de Áqaba). Principalmente nesta região, a maior parte dos 40 anos foi gasta com, talvez, uma ou mais visitas a Cades-Barnéia (cf. 14). De acordo com o relato em Números
Não era para tomarem posse dessa região, pois o Senhor a dera aos descendentes de Esaú (5), irmão de Jacó. Os israelitas deviam possuir somente o território que o Senhor lhes designara; não tinham de ser mera nação de conquistadores. Deus lhes ordenou que comprassem comida ou água de que precisassem (6). O SENHOR, que dera a ordem, possibilitara o cumprimento ao abençoá-los mesmo quando peregrinavam pelo deserto (7). O Plano B de Deus é mais bem sucedido que o Plano A do mundo.
Passamos pelos filhos de Esaú, por Elate e por Eziom-Geber (8). Elate e Eziom-Geber são dois nomes para o mesmo lugar ou dois lugares muito próximos situados na extremidade norte do golfo de Áqaba (ver Mapa 3). Pelo visto, Israel se manteve pelas periferias do território edomita. As fronteiras do Leste não estavam provavelmente tão bem definidas como a fronteira do Oeste e não eram tão facil-mente defendidas.
- Moabe (2.8b-15)
Acerca de Moabe, o Senhor deu precisamente as mesmas instruções que dera concernente a Edom.
A maior parte deste parágrafo é considerada nota histórica relativa aos antigos ha-bitantes de Ar (8), a principal cidade. As informações podem ter sido acrescentadas mais tarde como nota explicativa depois que Israel se estabelecera na terra (cf.' 12b). Em hebraico, o termo traduzido por gigantes (11) é "refains" (ARA; cf. NTLH). Os refains eram uma raça aborígine gigantesca que habitava partes da Palestina. Tinham nomes diferentes em localidades diferentes. Emins (10) pode ser derivado do termo emah, que quer dizer "terror". Os anaquins eram notórios por sua estatura alta. A palavra hebraica anak pode ter o significado de "o [povo] de pescoço longo".
A narrativa prossegue mencionando a destruição que os edomitas infligiram nos antigos habitantes do monte Seir (12; ver Mapa 3). Há duas vertentes sobre quem eram os horeus. Uma diz que eram moradores das cavernas, possível significado do termo horim (cf. Is
Subjacente a estas referências está a filosofia da soberania divina na história huma-na. Entre os movimentos e conflitos das nações, em que predominam motivos e esforços humanos, Deus executa seu propósito. A batalha nem sempre é do forte. Há outro fator na história.
Levantai-vos agora e passai o ribeiro de Zerede (13). O ribeiro de Zerede é uma torrente de montanha, que forma um rio em tempos de chuva e que seca em outras épocas (i.e., era um vádi). Deságua na extremidade sudeste do mar Morto e antigamente estabelecia a fronteira entre Edom e Moabe (ver Mapa 2). O texto de Números
O período entre a saída de Cades-Barnéia (14) e a travessia do ribeiro de Zerede é fixado em trinta e oito anos. O propósito de Deus teve de ser detido até que fossem afastadas as pessoas que lhe eram contra.
3. Amom (2:16-23)
Os amonitas (20) ocupavam o território entre os rios Arnom e Jaboque (ver Mapa
2) a oeste dos territórios dos reis amorreus, Seom e Ogue. À medida que os israelitas per-corriam ao longo da fronteira leste de Moabe, talvez cruzando-a perto de Ar, eles iriam "chegar perto da fronteira dos amonitas" (19, NVI; cf. NTLH). Por conseguinte, o Senhor os avisa mais uma vez a não tomar posse deste território. Os amonitas tinham de ser tratados como irmãos, da mesma forma que os israelitas trataram Edom e Moabe.
Os habitantes originais de Amom também foram os "refains" (ARA; cf. NTLH), a quem chamavam zanzumins (20). Este nome "tinha relação com o termo árabe zamzamah, que significa 'um barulho distante e confuso', e com a palavra zizim, o som do jinn ouvido à noite no deserto. A palavra pode ser traduzida por `cochichadores', `murmuradores' e denota o espírito dos gigantes que supostamente assombravam os montes e ruínas da Palestina Orientar.'
Era do conhecimento de todos que os irmãos dos israelitas em Edom e Moabe conse-guiram expulsar os gigantes dos territórios que Deus lhes dera para possuírem. Este fato torna ainda mais culpável a incredulidade dos israelitas concernente ao poder divi-no de lhes dar a terra de Canaã apesar dos gigantes (21; "anaquins", ARA; cf. NTLH).
Existe outra nota histórica, desta feita acerca dos aveus, que habitavam em al-deias até Gaza (23; cf. ARA). Estes foram destruídos pelos caftorins (os filisteus), que vieram de Caftor (Creta). Talvez este povo seja mencionado aqui porque pertencia aos refains, ou porque foi desapossado de modo semelhante por invasores.
Estas notas históricas têm suas lições. Os versículos
1) O presente pode aprender com o passado. A história, sacra e secular, é tremenda influ-ência na formação de pessoas de caráter da raça viva.
2) A igreja pode aprender com o mundo. A nação santa é estimulada ao identificar o que os outros povos fizeram na busca das ambições seculares.
3) O fracasso pode aprender com o sucesso. Temos de nos cientificar que não somos os primeiros a ter de enfrentar gigantes.'
D. A CONQUISTA DE SEOM E OGUE, 2:24-3.29
Moisés agora se volta para as recentes vitórias obtidas sobre os dois reis amorreus. Estas conquistas fizeram história. Não foram as primeiras vitórias que Deus dera ao povo israelita (cf. Êx
- Seom de Hesbom (2:24-37)
O primeiro passo na conquista de Seom foi a chamada de Deus à ação apoiada pela garantia de vitória. Avitória e a terra eram dos israelitas por presente de Deus, mas tinham de ser possuídas e conquistadas metro por metro. Deve haver um começo para que haja a vitória. O moral é fator vital na guerra. Deus promete que Ele começará a pôr uni terror e um temor de ti diante dos povos que estão debaixo de todo o céu (25). A influência é tão imprescindível no serviço quanto o moral é na guerra. Temos de depender de Deus se queremos afetar corretamente o coração daqueles a quem procuramos ganhar para Ele.
Embora ciente de qual seria a provável resposta, Moisés se apresentou a Seom, rei de Hesbom (26), com uma proposta de paz e bom senso. Temos de agir de acordo com os princípios da justiça e moral ainda que saibamos que nosso vizinho fará o oposto. Pelo que inferimos da proposta de Moisés, alguns edomitas e moabitas tiveram relações co-merciais com os israelitas enquanto viajavam ao longo das fronteiras do Leste (28,29). Será que havia comerciantes entre eles que não queriam perder negócio, ou o povo bon-doso ficou comovido com as necessidades de Israel?
Como no caso de Faraó, o registro bíblico diz que Deus endureceu o espírito de Seom e lhe tornou o coração obstinado para entregá-lo na mão (30) de Israel. Em sen-tido muito real, todos os processos da vida, material e moral, são atribuíveis à soberania de Deus. Quanto mais os homens resistem a Deus e ao bem, mais propensos serão em agir assim, por causa do caráter que estão formando, e menos facilidade terão em esco-lher o que é certo. Talvez no caso de Seom e Faraó tenha havido um endurecimento judicial como clímax ao trajeto de rebelião deliberada e vontade própria. "A quem os deuses destroem eles primeiro o deixam furioso." Seom, acintosa e deliberadamente, colocou a si e a seu povo numa trajetória que desencadeou julgamento merecido sobre eles. A iniqüidade da nação agora estava cheia (cf. Gn
A batalha foi empreendida em Jaza (32), que provavelmente estava na rota de Hesbom (26), a capital. Moisés atribui ao SENHOR, nosso Deus (33), a vitória decisiva de Israel. Todas as cidades com todos os habitantes foram postos sob maldição (cherem), ou seja, foram totalmente destruídos (34; cf. 20:16-18). Esta ação não foi feita por avidez de sangue ou carni-ficina cruel, mas para que os habitantes não ensinassem os israelitas "a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses" (20.18). Entre as abominações incluíam-se sacrifícios de crianças, prostituição ritual e sodomia. Não obstante, nosso coração dói ao pensar na destruição total de homens, mulheres e especialmente criancinhas. E deve mesmo doer. Mas o pecado é algo repugnante com resultados repugnantes, e às vezes, só a morte pode deter seu curso. Na cruz, o próprio Filho de Deus morreu para acabar com o pecado.
Israel conquistou a totalidade do reino de Seom desde Aroer, que está à borda do ribeiro de Arnom... até Gileade (36). Esta conquista deu posse aos israelitas junto à fronteira de Amom, cujo território deixaram intacto, e até a borda do ribeiro de Jaboque (37), a fronteira de Ogue, para quem a história agora se volta.
Genebra
2:1
caminho do mar Vermelho. Sendo que o nome "mar Vermelho" podia incluir o golfo de Ácaba (Êx
rodeamos a montanha de Seir. Ou então, "circundamos em torno do monte Seir". Os israelitas viviam como nômades. Moisés e aqueles que estavam com ele continuaram fielmente adorando a Deus.
* 2:4
vossos irmãos, os filhos de Esaú. Conforme será explicado no v.8, mais abaixo, e em Nm
* 2:8
de Elate e de Eziom-Geber. Paradas em Punom, Obote e Ijé-Abarim são mencionadas em Nm
* 2.10-12
Os emins... os horeus. Pouco sabemos sobre esses antigos habitantes da Transjordânia, mas seus nomes ocorrem em Gn 14, onde está o relato do ataque dos reis orientais contra toda aquela área, nos dias de Abraão. Os emins, também chamados refains (ou “gigantes”, ver a referência lateral sobre o v. 11), viviam onde Moabe mais tarde veio a viver; os zanzumins, também chamados refains, habitavam onde posteriormente habitavam os amonitas; e os horeus precederam os edomitas (vs. 10-12, 20-23). A observação de que os emins e os zanzumins eram altos como os enaquins (apesar disso terem sido conquistados) ajudaria a encorajar o povo de Israel, que ainda teria que conquistar os enaquins. A identidade dos horeus é obscura. Houve um importante povo antigo da Mesopotâmia chamado de hurrianos (equivalente ao termo hebraico aqui traduzido por "horeus"). Alguns horeus na terra de Canaã pareciam ter nomes hurrianos, mas seu relacionamento com os hurrianos não é claro.
* 2:12
sua possessão, que o SENHOR lhes tinha dado. Essa frase pode parecer ser uma inserção posterior, depois de Israel ter conquistado a terra de Canaã, mas poderia igualmente ter sido dita por Moisés após a significativa conquista da Transjordânia e sua ocupação pelas duas tribos e meia de Israel.
* 2:14
trinta e oito anos. Ver a nota no v. 3.
como o SENHOR lhes jurara. Outra clara referência ao livro de Números, onde Deus havia jurado que a geração infiel morreria no deserto (Nm
* 2:19
filhos de Amom. O parentesco com Amom, tal como com Moabe e com Edom, por muito tempo foi relembrado (Gn
* 2:23
os caftorins. Se Caftor significa Creta, conforme é usual, então a referência seria a uma antiga comunidade local provavelmente filistéia, (antes da posterior e grande invasão filistéia, que ocorreu em cerca de 1200 a.C.), da qual o Abimeleque em Gênesis 20 talvez fosse um membro (conforme Jr
os aveus. Nada sabemos sobre esse povo. Se a Gaza mencionada é a mesma Gaza existente no sudeste de Canaã, então Moisés mencionou-a aqui somente como uma parte de seu relato acerca dos deslocamentos desses povos.
* 2:25
medo de ti. Israel estava preparada para iniciar sua conquista militar. Mas o povo devia lembrar-se de que Deus é quem seguia à sua frente. Essa seria a ênfase do povo de Deus daí por diante (conforme Sl
* 2:27
deixa-me passar pela tua terra. O mesmo pedido que fora dirigido a Edom e a Moabe. Aqui, entretanto, era da vontade de Deus que Israel conquistasse o território. Seom negou o pedido de Moisés, mas Deus estava sob seu controle soberano, tal como o Senhor fizera com Faraó (ver Êx
* 2:32
Em Jaza. A cerca de 11 km ao sul de Hesbom. Seom foi derrotado e seu território conquistado. As cidades foram condenadas (isto é, Israel não deixou ali qualquer sobrevivente; v. 34; Lv
Matthew Henry
Wesley
A inimizade entre os dois irmãos Esaú e Jacó transmite-se em sucessivas gerações. Neste momento de entrada blocos Esaú de Israel em Seir (N1. Dt
Tomai cuidado bom ... não contendas com eles (vv. Dt
Mais uma vez o Senhor ordena as pessoas a não criar problemas com uma nação de pessoas, desta vez os amonitas (v. Dt
Levantai-vos ... para passar sobre o vale do Arnon (v. Dt
A destruição do reino de Siom, foi implacável e completa. O estado pecaminoso desta nação tinha chegado a fruição plena. Jeová é dado todo o crédito por sua vitória (v. Dt
Wiersbe
Moisés, em uma sentença, passa por cima de anos dessa jornada em que eram errantes no deserto (1:
46) e segue para a jornada deles até os limites de Canaã. Eles evitaram três nações: Edom (descendentes de Esaú, irmão de Jacó), Moabe e Amom (descendentes de Ló, sobri-nho de Abraão). Uma vez que es-sas nações tinham laços de sangue com Israel, Deus não permitiu que os judeus lutassem com elas. E Deus protegeu Israel quando passou pelas fronteiras dessas grandes nações.
No passado, Deus guiou e pro-tegeu Israel e, certamente, estaria com ele no futuro.
Russell Shedd
2.1 Montanha de Seir. Os montes de Edom, dos quais o mais célebre era o Seir, estendiam-se ao sul e ao oriente do Mar Morto.
2.4 Vossos 1rmãos. Esaú, cujos descendentes eram os edomitas, era irmão de Jacó, antepassado dos filhos de Israel.
2.7 Ele sabe que andas. O verbo "saber", heb yãda', tem um sentido muito íntimo e muito ativo. É o conhecimento de perto, é acompanhar com amor um assunto ou uma pessoa, adentrando-se pessoalmente na matéria. A expressão aqui transcrita quer dizer que Deus acompanhou o andar, a viagem dos israelitas, com a revelação dos Seus cuidados, guiando-os, suprindo em suas necessidades, e também disciplinando-os; enfim, foi um verdadeiro Pai para Seu povo, 1.31.
2.9 Moabe. Os moabitas e amonitas (19) descendiam de Ló (Gn
2:10-12 Esses versículos, bem como 20-23, são observações parentéticas sobre a história antiga.
2.13 O ribeiro de Zerede. Assinalava a fronteira entre Edom e Moabe ao norte. Israel se desviou em direção do deserto moabita, aproximando-se assim das fronteiras de Amom, que ficava a leste e a norte de Moabe.
2.14 Trinta e oito anos. Os quarenta anos no deserto incluem também o primeiro ano desde a travessia do mar Vermelho até a partida do Sinai e o ano final gasto na conquista dos territórios a leste do rio Jordão.
2.20 Refains. Uma tribo antiga que vivia na Palestina antes da chegada dos edomitas, amonitas e moabitas (que eram tribos descendentes de Abraão), que já se menciona durante a permanência de Abraão na região do mar Morto, Gn
2.24 Seom. Esse rei governava desde o rio Arnom até o rio Jaboque (2.36 conforme Nu 21:24). Passa a possuí-la:, Deus dissera a Abraão, muito antes, que os israelitas passariam quatrocentos anos em terra estrangeira (Egito). Durante este tempo, a iniqüidade dos amorreus, habitantes de Canaã, deveria ter se desenvolvido até alcançar seu potencial máximo (Gn
2.25 O medo de ti. Quanto ao novo passo para diante, que Israel tomaria, o Senhor os encorajou especialmente. Conforme v. 31 e 11.25.
2.28,29 O rei de Edom se recusara a deixar Israel atravessar o seu pais. Mas quando os israelitas circundaram Edom, o povo da área, evidentemente, se dispôs a vender-lhes provisões.
2.30 Endurecera o seu espírito. A hostilidade de Seom
(Nu 21:23) fazia parte do propósito divino. Mas isso não significa que haja qualquer incoerência entre a liberdade humana e a soberania de Deus. Ver nota em 29.4, cf. Êx
2.33 Derrotamos a ele. Há notável paralelo entre a derrota de Seom e a de Faraó, no Êxodo. Ambos requeridos a prestar um favor a Israel. Ambos se recusaram por ter o Senhor endurecido seus corações. Ambos se mostraram hostis a Israel. Ambos foram derrotados porque o Senhor combateu em favor de Seu povo. • N. Hom. Relação de Deus com Seu povo (vista nos caps. 2-3):
1) Ele instrui (2.3, 37).
2) Ele cuida de suas necessidades (2.7).
3) Ele os encoraja (3.2, 28).
4) Ele manifesta Seu poder em favor deles (2.25, 33; 3.22).
NVI F. F. Bruce
3) A passagem pela Transjordânia (2:1-25)
Esse relato é paralelo ao de Nu 20:0). v. 8b,9. Israel considerava ter um relacionamento especial com Moabe, como também com Edom, pois Moabe era descendente do sobrinho de Abraão, Ló (Gn
4) A conquista da Transjordânia (2.26—3.11)
Dois reinos amorreus são derrotados: o de Seom estendia-se do uádi Arnom até o uádi Jaboque; o de Ogue ocupava a região norte de Gileade e Basã. Acerca dessa seção v. Nm
21:21-35.
a) A derrota de Seom (2:26-37)
v. 26. oferecendo paz sugere a proposta de um tratado. Isso estaria em concordância com 20.10 e em contraste Ct
Nu 21:22 acerca da estrada do rei. v. 30. O endurecimento do coração de Seom é semelhante ao do faraó (Ex 7—14). Em cada um desses casos, a recusa em aceitar a mensagem divina tem papel significativo no processo de libertação (conforme Rm
25). v. 32. Seom é derrotado quando deixa a segurança da sua posição fortificada para se empenhar na batalha em Jaza (talvez a atual Jalul, ou um lugar próximo de Madeba), que é mencionada também na Pedra Moabita. v. 34,35. De acordo com as leis da guerra santa (20:1-20), todo o despojo foi completamente destruído. Esse hêrem (“anátema” em algumas versões) incluía a dedicação de todas as cidades, animais, propriedades e até mesmo as pessoas, que eram escravos em potencial, a Javé para destruição (conforme Js
7.20,21 e 1Sm
O hêrem tem alguma relevância para a época atual? Sem querer enfraquecer a importância da questão por meio de uma simples alegorizaçâo, o leitor cristão encontra aqui um testemunho da oposição incansável e total de Deus ao mal e da necessidade de ser implacável em extirpá-lo da sua vida.
v. 36. Aroer foi escavada. Talvez a cidade que fica no mesmo vale fosse um subúrbio, v. 37. Conforme v. 9.
Moody
II. Prólogo Histórico: A História da Aliança. 1:6 - 4:49.
O preâmbulo nos tratados internacionais de suserania era seguido por um resumo histórico do relacionamento entre senhor e vassalo. Era escrito em estilo primeira e segunda pessoa e procurava estabelecer a justificação histórica para o reinado contínuo do senhor. Citavam-se os benefícios alegadamente conferidos pelo Senhor ao vassalo, tendo em vista estabelecer a fidelidade do vassalo no sentido da gratidão complementar e o medo que a identificação imponente do suserano no preâmbulo tinha a intenção de produzir. Quando os tratados eram renovados, o prólogo histórico era atualizado. Todos estes aspectos formais caracterizam Dt. 1:6 - 4:49.
O prólogo histórico da Aliança do Sinai referia-se ao livramento do Egito (Ex
Francis Davidson
3. NAS FRONTEIRAS DO EDOM (Dt
9) e Amon (vers.
19) é próprio dos tempos patriarcais e mosaicos, e vem até certo ponto provar que se trata duma descrição contemporânea. Mais tarde, no tempo dos profetas, tudo se modificou. Cfr. Jl
4. A APROXIMAÇÃO DE MOABE (Dt
O ribeiro de Zerede (13) Cfr. Nu 21:12. A palavra "ribeiro" (nahal) aplica-se a um curso de água, geralmente volumoso após o período das chuvas, mas seco durante a maior parte do ano. Estes nahals constituem uma característica da Transjordânia. Trinta e oito anos (14). Os "quarenta anos da travessia do deserto" (Dt
5. VITÓRIA SOBRE OS REIS AMORREUS (Dt
Neste dia começarei (25). Sabemos pelo livro de Nu 21:4 que o desânimo invadira o Povo Eleito de maneira que estas palavras de alento foram mais que oportunas. Perante um novo passo a dar, a Senhor não esquece aqueles que são Seus. Cfr. vers. 31 e Dt
Cidades da montanha (37). Era uma região das proximidades das nascentes do Jaboque habitada pelos amonitas, a oriente das terras planas, a que alude Dt
Dicionário
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Diante
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Déu
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.Ferir
verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.
Ferir
1) Produzir ferimento (Gn
2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).
4) Atacar (Js
5) Castigar (Isa 19:)
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֹּל
(H3605)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
נָכָה
(H5221)
uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v
- golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
- (Nifal) ser ferido ou golpeado
- (Pual) ser ferido ou golpeado
- (Hifil)
- ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
- golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
- golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
- golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
- (Hofal) ser golpeado
- receber uma pancada
- ser ferido
- ser batido
- ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
- ser atacado e capturado
- ser atingido (com doença)
- estar doente (referindo-se às plantas)
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo