Enciclopédia de Deuteronômio 23:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
dt 23: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus. |
ARC | Não trarás salário de rameira nem preço de cão à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto: porque ambos estes são igualmente abominação ao senhor teu Deus. |
TB | Não trarás para a Casa de Jeová, teu Deus, o aluguel da prostituta ou o preço desse cão em paga de qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis a Jeová, teu Deus. |
HSB | לֹא־ תָבִיא֩ אֶתְנַ֨ן זוֹנָ֜ה וּמְחִ֣יר כֶּ֗לֶב בֵּ֛ית יְהוָ֥ה אֱלֹהֶ֖יךָ לְכָל־ נֶ֑דֶר כִּ֧י תוֹעֲבַ֛ת יְהוָ֥ה אֱלֹהֶ֖יךָ גַּם־ שְׁנֵיהֶֽם׃ |
BKJ | Não trarás o salário de uma prostituta, nem o preço de um cão, à casa do SENHOR teu Deus por algum voto, porque essas duas coisas são abominações para o SENHOR teu Deus. |
LTT | Não trarás o salário da prostituta nem preço de um cão |
BJ2 | Não haverá prostituta sagrada entre as filhas de Israel, nem prostituto sagrado entre os filhos de Israel. |
VULG | Non offeres mercedem prostibuli, nec pretium canis in domo Domini Dei tui, quidquid illud est quod voveris : quia abominatio est utrumque apud Dominum Deum tuum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 23:18
Referências Cruzadas
Levítico 7:16 | E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que oferecer o seu sacrifício se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia seguinte. |
Levítico 18:22 | Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é; |
Deuteronômio 12:6 | E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. |
Deuteronômio 23:21 | Quando votares algum voto ao Senhor, teu Deus, não tardarás em pagá-lo; porque o Senhor, teu Deus, certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. |
Salmos 5:4 | Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal. |
Salmos 22:16 | Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou; traspassaram-me as mãos e os pés. |
Provérbios 26:11 | Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia. |
Isaías 56:10 | Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar. |
Isaías 61:8 | Porque eu, o Senhor, amo o juízo, e aborreço a iniquidade; eu lhes darei sua recompensa em verdade e farei um concerto eterno com eles. |
Ezequiel 16:33 | A todas as meretrizes dão paga, mas tu dás presentes a todos os teus amantes; e lhes dás presentes, para que venham a ti de todas as partes, pelas tuas prostituições. |
Habacuque 1:13 | Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele? |
Malaquias 1:14 | Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome será tremendo entre as nações. |
Mateus 7:6 | |
Filipenses 3:2 | Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão! |
II Pedro 2:22 | Deste modo, sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama. |
Apocalipse 22:15 | Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"cão": isto vai além do sentido literal de um animal: refere-se a um sodomita (quer homem com homem, quer mulher com mulher) (não importa se, na relação, desempenhe o papel de macho, ou o de fêmea), particularmente o que aceita algum tipo de pagamento por seus "serviços". Ap
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
6) A justiça e a congregação do concerto (23:1-18). Vemos, agora, a justiça que Deus requer à medida que ela regula a entrada na comunidade do concerto e administra sua permanência.
(1) A filiação à congregação (1-8). Várias categorias de pessoas são permanentemen-te excluídas da congregação do SENHOR (Israel). "Permanentemente" é o significado de nem ainda a sua décima geração (2,3). Primeiro, aqueles que foram castrados por qualquer método (1), porque tais mutilações faziam parte da adoração pagã. Segundo, o bastardo (2, mamzer), o qual provavelmente significa o filho de casamento incestuoso (cf. 23.30). Terceiro, o amonita ou o moabita, por causa do tratamento hostil que deram aos israelitas quando fugiram do Egito (3-6). Esta proibição não contradiz 2.29, como parece à primeira vista. Driver comenta: "A expressão usada sugere que os moabitas não se apressaram em lhes oferecer comida em um espírito de amizade (cf. Is
Estes regulamentos específicos são aplicações do princípio subjacente de que Deus exige que seu povo seja perfeito (cf. 18.13). Estes impedimentos físicos não desqualificam permanentemente seus portadores da comunhão espiritual do povo de Deus, onde "o espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita" (Jo
- A pureza do acampamento (9-14). Quando a nação estivesse em processo de guerra santa (ver comentários no cap. 20), tinha de tomar medidas para assegurar que o acampamento fosse santo. Fora do acampamento, os israelitas deviam tomar provi-dências para as necessidades fisiológicas alistadas nos versículos
10: (cf. Lv13 15: ). Embora estas leis também tivessem valor sanitário, o propósito principal era demonstrar reverência a Deus, que liderava seu povo na batalha. Deus não queria coisa feia em ti (14; lit., a nudez de qualquer coisa). Não queria ver nada indecente no acampamento.16-17 - Dois exemplos (15-18). A justiça da congregação é ilustrada no tratamento de escravos fugitivos (15,16) e na proibição de prostituição (17,18). O servo que se aco-lher a ti (15), em comparação com o tratamento severo outorgado pelas nações circunvizinhas, podia permanecer livre em Israel.' A prostituição, masculina e femini-na, era característica principal do culto pagão. Não devia ter lugar em Israel; nem seus proventos, o salário de rameira ou o preço de cão (18), deviam caber na casa do Deus de Israel. Cão, aqui, denota o prostituto.
Este, em suma, é o caráter do povo de Deus:
1) O povo tem de ser um povo santo, 1-8;
2) O povo tem de ser santo, porque é o beneficiário de uma Presença Santa, 14;
3) A santidade do povo tem de ser demonstrada em seu estado pessoal e na prática santa, 15-18. Ajustiça exigida do antigo povo de Deus pressagia a justiça exigida da igreja, pela mesma razão e com conseqüências semelhantes (2 Co 6:14-7.1; Ef
c) A justiça e os membros do concerto (Dt
- Os vizinhos (23:19-25). Os procedimentos para com os vizinhos tinham de ser regidos pelo amor prestativo e sociável (cf. 22:1-4). O texto de Êxodo
22: proíbe cobrar juros (usura) de empréstimos feitos a israelitas em situações difíceis — lei que Levítico25 25: estende a estrangeiros residentes. O versículo 19 repete a lei de Êxodo, proibin-do juros de qualquer empréstimo, quer em dinheiro quer em mercadorias ou serviços. O versículo 20 não contradiz a lei de Levítico, pois aqui estão em vista empréstimos comer-ciais e não empréstimos pessoais. As taxas de juros nos países vizinhos eram elevadas, chegando até 50%. Para os pobres, esta cifra seria altíssima, e nenhum israelita deve causar a bancarrota do seu irmão.35-37
Os versículos
Intercalado entre estas leis, temos a lei dos votos (21-23). Se os israelitas tinham de manter a lealdade ao concerto no que tange ao seu vizinho, quanto mais ao seu Deus (21). Ninguém era obrigado a votar (22), mas, se o fizesse, teria de manter a palavra (23).
Nos versículos
1) Considere suas possibilidades de pagamento antes de prometer, 22;
2) Pague seus votos a Deus, 21;
3) Cumpra suas promessas feitas de forma irrefletida e imprudente ou obtenha liberação honrada. Aprenda a fazer votos com a devida consideração, 23 (G. B.Williamson).
Champlin
A referência aqui é ao dinheiro ganho com o tipo de prostituição mencionado no v. anterior. A palavra traduzida por sodomita é lit. cão, forma de designar com desprezo o prostituto homossexual que praticava a prostituição sagrada nos templos.
Genebra
23:1
assembléia do SENHOR. Essa frase refere-se à comunidade reunida em adoração diante do Senhor, e não à população de Israel como um todo (13
* 23:3
amonita ou moabita... décima geração. Conforme indica a palavra “eternamente”, “nem ainda a sua décima geração”, é provavelmente uma expressão idiomática que denota a exclusão permanente da comunidade adoradora de Israel (conforme Ne
Essa exclusão especial dos amonitas e moabitas se devia não às suas origens incestuosas (Gn
* 23:4
Balaão. Note a clara referência aos detalhes, em Nm 22—24.
* 23.9-14
Visto que o acampamento dos soldados israelenses era um lugar da presença de Deus, como o Guerreiro divino (v. 14; 20.4), o acampamento devia ser mantido puro de coisas imundas. Em vista, aqui, estão os casos de imundícia tanto higiênica quanto situações de urinação ou, talvez, de emissão noturna (v. 10; conforme Lv
* 23:15
o escravo que, tendo fugido. A escravidão em Israel era cuidadosamente regulamentada, e seus abusos eram limitados (15.12, nota). Em vista aqui está algum escravo que escapou de outro país e se refugiou no território de Israel.
* 23:17
não haverá quem se prostitua no serviço do templo. Ver as referências laterais. A prostituição ritual, envolvendo tanto indivíduos do sexo masculino quanto do sexo feminino, era uma das características das religiões cananéias da fertilidade.
* 23:19
não emprestarás com juros. A economia agrícola da antiga nação de Israel era muito diferente da economia comercial dos nossos dias, e todo empréstimo usualmente era pedido em face da pobreza. Deus desejava abençoar um obediente povo de Israel, tornando desnecesário todo pedido de empréstimo (15.4, nota), e aqueles a quem o Senhor tivesse feito prosperar materialmente deveriam ajudar os irmãos israelitas em aflição, não cobrando juros deles. Esse regulamento não se aplicava àqueles que estivessem fora do pacto (os "estrangeiros", v. 20).
* 23:21
voto ao SENHOR. Tal voto era feito voluntariamente (v. 22). Um voto tomado era considerado uma questão seríssima, e todo voto válido devia ser observado. A lei dos votos aparece, na íntegra, em Lv 27 e Nm 30.
Matthew Henry
Wesley
O único sacrifício animal que era aceitável para o Senhor era um sem "mancha ou defeito." Este ideal foi transmitida para aqueles que entraram ou exercido serviço no recinto do tabernáculo. Uma pessoa atingida não era para participar desses privilégios especiais.
F. LEIS DE LIMPEZA (23: 9-14) 9 Quando saíres em campo contra os teus inimigos, então tu te guarde de toda coisa má. 10 Se houver no meio de ti alguém que não é limpo por causa daquilo que ele chanceth de noite, então ele deve ir para o estrangeiro para fora do acampamento, ele não virá dentro do campo: 11 , mas será que, quando a noite vem, ele deve se banhará em água; e quando o sol está baixo, ele deve vir dentro do campo. 12 terás um lugar fora do arraial, para onde tu sairás no exterior: 13 e tu terás uma pá entre as tuas armas; e será que, quando te assentares para baixo no exterior, tu escavação com elas, e deverás voltar e cobrir aquilo que vem de ti: 14 porque o Senhor, teu Deus, anda no meio de campo, para te livrar, e dar-se os teus inimigos diante de ti; pelo que o teu arraial será santo, para que ele não veja coisa feia em ti, e se aparte de ti.Como os israelitas aumentaram em número, os problemas sociais e sanitários aumentou. Eram para ser limpo e livre de poluição moral e cerimonial, bem como a poluição natural. O acampamento do Senhor era para ser limpo e não tem nada ofensivo nela.Henry observa a propósito:
É estranho que a lei divina, ou pelo menos a ordem e direção de Moisés solene, deve estender-se a uma coisa dessa natureza; mas o projeto dele era para ensiná-los, (1) A modéstia e um bom decoro; a própria natureza ensina-lhes, assim, a se distinguir dos animais que não conhecem vergonha. (2) Limpeza e (embora não gentileza, ainda) asseio, mesmo em seu acampamento. A impureza é ofensivo para os sentidos Deus dotou-nos com, prejudiciais à saúde, um errado para o conforto da vida humana e uma evidência de um temperamento preguiçoso descuidado de espírito. (3) Pureza da poluição do pecado; se é preciso haver esse cuidado tomado para preservar o corpo limpo e doce, muito mais devemos ser solícito para manter a mente assim. (4) A reverência da majestade divina. Esta é a razão dada aqui; porque o Senhor teu Deus anda por sua arca, o token especial de sua presença no meio de teu arraial; em relação a esse símbolo externa é necessária essa pureza externo, que (embora não insistiu em na carta quando isso deixa, até o momento) nos ensina a preservar a pureza interior da alma, tendo em consideração o olho de Deus, que está sempre em cima de nós . Por esta expressão de respeito à presença de Deus entre eles, eles foram ensinados tanto para fortalecer-se contra o pecado, e incentivar-se contra os seus inimigos com a consideração de que a presença. (5) Uma relação uns aos outros. A imundície de um é perniciosa para muitos; esta lei de cleaniness, portanto, nos ensina a não fazer o que será justamente ofensiva aos nossos irmãos, e lamentar-los. É uma lei contra as perturbações. G. As leis de relações humanas (23: 15-25: 16) 15 Tu não entregar a seu senhor o servo que escapou de seu mestre a ti: 16 habite contigo, no meio de ti, no lugar que ele escolher em alguma das tuas cidades, onde lhe agrada melhor : tu não oprimi-lo. 17 Não haverá prostituta dentre as filhas de Israel, nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. 18 Tu não trazer o salário de prostituta, ou o salário de um cão, para a casa do Senhor teu Deus para qualquer voto, porque ambos estes são uma abominação ao Senhor teu Deus. 19 Tu não emprestar a juros a teu irmão; juros de dinheiro, nem de víveres, o interesse de qualquer coisa que se empresta a juros. 20 Unto um estrangeiro possas emprestar a juros; mas a teu irmão, tu não emprestar a juros, que o SENHOR teu Deus te abençoe em tudo o que puseres a tua mão, na terra a que vais para possuí-la. 21 Quando tu fizer voto ao Senhor teu Deus, tu não se enfraqueçam a pagá-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti; e seria pecado em ti. 22 Mas, se tu deixares de voto, não haverá pecado em ti. 23 Aquilo que saiu dos teus lábios tu observar e fazer; de acordo como votares ao Senhor teu Deus, uma oferta voluntária, que tens prometido com a tua boca. 24 Quando vieres no vinha do teu próximo, em seguida, para comeres de uvas thy preencher a tua própria vontade; mas não as porás no teu alforje. 25 Quando vieres no pé de grãos do teu próximo, então poderás colher espigas com a tua mão; mas tu não mover uma foice em pé de grãos do teu próximo. 1 Quando um homem toma uma mulher e casa com ela, então será que, se ela não achar graça em seus olhos, por haver ele encontrado alguma coisa indecente nela, que ele deve escrever-lhe uma carta de divórcio, e dar-lhe em sua mão, e enviá-la para fora de sua CtCompaixão extrema era para ser mostrado o escravo que escapou de seu mestre pagão, a fim de juntar-se ao povo de Deus. O escravo era para receber o privilégio de asilo e uma oportunidade para se tornar um adorador de Jeová.
Todas as formas de prostituição e perversão sexual ofendiam a lei moral de Jeová. Os ganhos provenientes desta profissão não eram para ser dado como oferenda. A terra de Israel era fornecer nenhum abrigo para o que era imundo. Os israelitas foram os "escolhidos" de Deus e eram de se comportarem como Seus filhos.
Os israelitas foram proibidos de emprestar com juros de irmãos israelitas (v. Dt
Fazendo um voto era opcional. No entanto, quando uma pessoa fez uma promessa que ele era esperado para mantê-lo. Jeová encorajou Seu povo para dar livre expressão do amor religioso em sua vida cotidiana. Eles estavam a dar fora de um coração de amor ao invés do compunction legal de um voto. Deus não estimular um senso de descuido ou indiferença em quem fez um voto (ver Lv
Era necessário dar à mulher algo por escrito o que foi verificado por testemunhas. Este documento legal absolveu-a de qualquer falta grave e tornou possível para ela se casar com outra pessoa como se seu marido foram realmente mortos. Se o seu segundo marido morreu ou se divorciou dela, ela poderia se casar pela terceira vez, mas não o seu primeiro marido (v. Dt
No interesse de estabelecer um novo casamento, um homem foi dada uma licença de ausência prolongada de seu trabalho ou negócios e dispensado de todas as obrigações militares. Isso tende a preservar e confirmar o amor entre casais recém-casados. Se o marido foi obrigado a ausentar-se de sua esposa havia o perigo de que o amor pode esfriar e, possivelmente, ser alienado por outra pessoa. Esta regra sugere a importância dos hebreus colocada sobre a santidade do lar e do casamento. Esta é provavelmente a origem da lua habitual.
O moinho da família era um objeto muito importante na economia de uma família, pois era no moinho de farinha que foi moído para uso diário. Foi expressamente proibido para um homem de pôr em perigo o bem-estar da família, dando um empréstimo ou de penhor em sua pedra de moinho, porque não havia perigo de que ele pode não ser capaz de pagar o empréstimo, e, assim, perder os meios para preparar a comida da família. Nenhum dispositivo legal poderia ser anexado ao pequeno moinho que aterrar o milho e protegido sustento da esposa.
O crime de sequestro foi muito grave, e punível com a morte. Isto é semelhante às leis de seqüestro em muitos estados da América.
Uma pessoa a quem um empréstimo foi feito não foi ter seu peão ou penhora levada à força. O devedor era para ser dado tempo suficiente para se render voluntariamente "a sua garantia." O homem pobre que penhorou as suas vestes de dormir era para tê-los devolvido a ele por hora de dormir por causa do Senhor (vv. Dt
Cada indivíduo israelita era responsável por seus próprios atos e deveria receber punição proporcional. Um pai não pôde assumir a pena de morte para o seu filho, nem era uma criança a assumir-lo para seu pai. Todas as classes sociais em Israel receberiam justiça absoluta e para desfrutar de todos os direitos legais (ver comentários em Dt
Sustento devia ser fornecida para os pobres, os órfãos e as viúvas, deixando alguns grãos no campo no momento da colheita (v. Dt
O animal de trabalho tinha o direito de comer do campo enquanto ele trabalhava. Um homem tem direito à sua justa recompensa, como sugerido em 1Tm
Regras básicas de mercado foram a serem observados quando dois homens brigavam. Se a esposa do marido ferido ingressou na luta, ela foi para não ferir ou mutilar os órgãos sexuais de quem estava batendo seu marido. Se o fizesse, sua mão estava a ser cortado. Dignidade individual devia ser respeitada, porque cada homem tinha a marca da aliança de Deus através da circuncisão. Kline diz:
Que este ato proibido de mutilar o órgão reprodutivo inclui desprezo pelo sinal da aliança e não apenas indecência é sugerido pela aparente semelhança na natureza da pena e pelo sinal, ambos envolvendo a mutilação do corpo. Peso é acrescentado a esta interpretação, pelo fato de que, além disso, apenas os lei de talião (ver DtO princípio da regra de ouro era para ser aplicado em todas as transações comerciais. Não havia ninguém para ter dois pesos ou medidas diferentes. Um peso perfeito e justo era para ser a norma (ver também Lv
A lembrança de como os amalequitas os atacaram em sua jornada do Egito, não tendo em conta a débil, fraco e cansado entre eles, estava a ser preservada, não de vingança pessoal, mas como um lembrete de que o Senhor tinha a palavra final. Ele se desenvolveu que Amalek foi finalmente apagado da existência, enquanto Israel, que sofreu temporariamente em suas mãos, estava prestes a entrar no recinto da sua glória.
Russell Shedd
23.1,2 Essas incapacidades físicas não eram obstáculo à participação na vida da congregação. Mesmo no Antigo Testamento, serviam de obstáculos só quanto a privilégios externos; jamais quanto às realidades espirituais da salvação.
23.1 Emasculação é a mutilação do membro viril (conforme 25.11, 12n). Era uma prática pagã.
Nas antigas religiões pagãs, os eunucos eram sacerdotes dos templos.
23.14 O Senhor teu Deus anda no meio. A presença de Deus no coração do crente deveria ser uma forte motivação para ele aplicar-se à pureza e à santidade.
23.15.16 Pode-se supor que o escravo fugira de um senhor cruel. Em contraste com essa lei humana, o antigo Código de Hamurabi decretava a morte como pena por se abrigar um escravo fugitivo.
23.17,18 Israel tinha de abster-se totalmente da prostituição religiosa ligada aos ritos de fertilidade pagãos. Em Canaã, tanto as mulheres como os homens eram fornicadores.
23.19,20 Não havia objeção contra empréstimos a estrangeiros, pois usualmente eram de caráter comercial. Mas a lei do amor proibia emprestar a juros a um compatriota mais pobre.
23:21-23 O voto aqui referido envolvia alguma questão particular que não era atinente à obrigação de todos. Qualquer voto feito a Deus é uma questão solene e não deve ser feito displicentemente.
23.24,25 Quando os fariseus se escandalizaram (Mc
1) Práticas imorais (18);
2) Tirar vantagens de um irmão (20);
3) Transformar a liberdade em libertinagem (24, 25).
NVI F. F. Bruce
22—24. v. 7,8. Os edomitas traçavam a sua ascendência desde Esaú. terceira geração', contraste com os v. 2,3. rejeitem: heb. ti‘êb, “tratar como ritualmente impuro”.
Pureza do acampamento (23:9-14) Durante a guerra, Javé estava especialmente presente com o seu povo, de modo que as precauções contra ofensas a ele precisam ser escrupulosas. O sentido não-ético de “santo” está claro no v. 14. Embora possamos perceber o valor higiênico dos v. 12-14, talvez isso não tenha sido evidente para o antigo povo de Israel. A lei nos v. 10,11 (cf. Lv
O escravo refugiado (v. 15,16). Está em consideração aqui o escravo de um estrangeiro, pois um proprietário hebreu podia reivindicar a devolução de sua propriedade. Nenhum hebreu podia escravizar novamente o refugiado (Dt
Prostituição religiosa (v. 17,18). Prostitutos e prostitutas de templos, que às vezes praticavam o homossexualismo (ao menos no caso de homens), eram comuns em religiões não-bíblicas e ainda existem (lRs 14.24; 2Rs
23.7). A palavra usada é qãdêsjq^dêsãh, ho-mem/mulher santo/a. A prática é aqui proibida; os ganhos dela tampouco podem ser dedicados a Javé.
Dinheiro emprestado a juros (v. 19,20). Essa comunidade não conhece nada de conglomerados financeiros ou de empreendimentos e joint ventures. Empréstimos eram feitos geralmente para socorrer alguém em desgraça financeira, e o amor fraternal proibia a cobrança de juros nessas circunstâncias. Taxas de 50% são encontradas em Nuzi no século XV a.C. O estrangeiro, sendo mercador ou comerciante (conforme “cananeu” em Zc
Votos (v. 21-23). Isso dificilmente é uma lei — mais um sinal de que Deuteronômio não é um código de leis. Conforme Ec 5.4ss. Esse texto inculca a honestidade diante de Deus, e At
A colheita do vizinho (v. 24,25). Aqui está uma comunidade em que as pessoas se importam umas com as outras, mas que proíbe a exploração daqueles que dão assistência (cf. a interpretação tendenciosa dos fariseus em Mc
Moody
III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.
Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).
B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.
Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt
3) Santidade da Ordem Divina. 22:1 - 25:19.
O amor a Deus exige reverência pelas ordenanças divinas nos diversos níveis da criação e nas diversas esferas das atividades humanas. O servo da aliança devia respeitar a santidade da ordem da natureza (22: 5-12), do casamento (Dt
1) e do reino teocrático (Dt
15-18. Estes versículos apresentam exemplos adicionais do que poderia e não poderia ser considerado compatível com a posição sagrada de membro da congregação do Senhor.
Francis Davidson
25. COMO ENTRAR NA CONGREGAÇÃO DO SENHOR (Dt
26. LEIS DE CARÁTER SOCIAL (Dt
Dicionário
Abominação
substantivo feminino Ato ou efeito de abominar, de sentir horror por alguma coisa.Ação execrável; repulsa violenta: abominação da justiça.
Sentimento de repugnância diante de; aversão, repugnância.
Etimologia (origem da palavra abominação). Do latim abominatio.onis.
Abominação Aquilo que os israelitas deviam rejeitar por ser IMUNDO (Lv
Termo especialmente usado arespeito de coisas ou atos pelos quais se tem religiosa aversão. É aplicado aos sentimentos dos egípcios com respeito a comerem juntamente com os hebreus (Gn
Ambos
os dois, um e outro. – Escreve sobre estas formas o provecto Bruns.: – “Ambos e um e outro distinguem-se em referir-se o primeiro ao conjunto dos dois; e um e outro a cada um distintamente. – Ambos também se diferença de dois (ou os dois) em referir-se este ao número, e aquele, como já se disse, ao conjunto. Esta noção se ilustra pelo seguinte trecho de Vieira: “O querer e o poder fazer bem são duas coisas totalmente diferentes, e que nem sempre existem unidas no mesmo sujeito; mas ambas se requerem essencialmente para o exercício da nobre virtude da beneficência”. Temos ainda este exemplo: Aqueles dois moços, ou ambos aqueles moços foram heróis na campanha; e um e outro deixaram no país legítimo renome...”ambos nu.M Um e outro, os dois: Ambos os alunos. pron. Os dois de quem se fala; eles dois: Ambos tiraram o 1·º lugar.
Casa
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Cão
substantivo masculino Animal mamífero doméstico da família dos canídeos, do gênero Canis familiaris, da qual existem diversas raças adestradas; cachorro.Por Extensão Nome dado comumente a várias espécies dos canídeos que se assemelham ao cão.
Figurado Indivíduo mau, vil; perverso.
[Popular] Designação popular dada ao demônio.
Designação dada a uma pessoa por desprezo.
Peça das armas de fogo portáteis.
Peça de madeira através da qual os grãos são inseridos no moinho.
Armação que impede que a lenha caia em lareiras; trasfogueiro.
Etimologia (origem da palavra cão). Do latim cane,m.
substantivo masculino Animal mamífero doméstico da família dos canídeos, do gênero Canis familiaris, da qual existem diversas raças adestradas; cachorro.
Por Extensão Nome dado comumente a várias espécies dos canídeos que se assemelham ao cão.
Figurado Indivíduo mau, vil; perverso.
[Popular] Designação popular dada ao demônio.
Designação dada a uma pessoa por desprezo.
Peça das armas de fogo portáteis.
Peça de madeira através da qual os grãos são inseridos no moinho.
Armação que impede que a lenha caia em lareiras; trasfogueiro.
Etimologia (origem da palavra cão). Do latim cane,m.
1. Um dos filhos de Noé, talvez o mais novo (Gn
Diferentemente de seu irmão Jafé, cuja história segue paralela com a sua até o término do Dilúvio, Cão, por sua reação ao erro de Noé, trouxe a maldição sobre sua própria família (Gn
Os cães [...] são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do Umbral [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 33
Cão [Quente ?] -
1) V. CAM
2) Animal meio domesticado que andava pela cidade em busca de alimentos (1Rs
Cão Quadrúpede que na época de Jesus podia ser doméstico (Mt
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Preço
substantivo masculino Valor que se paga ou que se recebe por algo; quantia que estabelece o valor do que se pretende vender ou comprar; valor, importância: qual é o preço deste carro?Figurado O que se recebe por; o resultado de um sacrifício; penalidade: a felicidade tem seu preço.
Relação estabelecida pela ação de trocar um bem (propriedade) por outro.
Etimologia (origem da palavra preço). Do latim pretium.ii, mérito.
preço (ê), s. .M 1. Valor em dinheiro de uma mercadoria ou de um trabalho; custo. 2. Avaliação em dinheiro ou em valor assimilável a dinheiro. 3. Castigo, punição, recompensa. 4. Consideração, importância, merecimento, valia.
Rameira
Rameira MERETRIZ (DtSalário
[...] o salário pago ao bom trabalhador é a bênção da paz na consciência tranqüila.Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 25
Salário Jesus ensinou que o operário merece seu salário (Lc
substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
(s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.
Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.
substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
(s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.
Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.
substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
(s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.
Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
São
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Voto
substantivo masculino Declaração que, geralmente feita por escrito, indica a preferência de cada eleitor.Numa ação eleitoral (eleição) ou numa assembleia, maneira através da qual os participantes expressam suas vontades ou pontos de vista; sufrágio.
Numa eleição, a ação, o efeito ou o processo de manifestar essa vontade; a consequência desse processo.
Por Extensão Numa eleição, o que se utiliza para votar ou decidir; cédula: é necessário contar os votos.
Figurado Demonstração de consentimento; aprovação: sua sinceridade ganhou meu voto!
Religião Promessa que, de modo solene, se faz a certa divindade (santo).
Religião Aquilo que se faz para pagar (cumprir) uma promessa.
Religião Tipo de dever ou compromisso que se assume, de modo voluntário, em adição ao que já se encontra estabelecido pelas normas de uma religião.
Desejo de que alguma coisa se realize; a concretização desse desejo: voto de uma boa formatura.
Voto em Branco. Voto em que o eleitor não manifesta preferência.
Voto Nulo. Anulação completa do voto. Para anular o voto, o eleitor deve digitar um número de candidato inexistente.
Voto de Minerva ou de qualidade. Voto utilizado para desempatar (alguma coisa).
Votos Monásticos. Os três votos mais importantes que devem ser cumpridos, quando se pretende entrar numa ordem religiosa: pobreza, obediência e castidade são os votos monásticos.
Etimologia (origem da palavra voto). Do latim votum.i.
Vem do latim votum, uma promessa solene: às vezes, um pedido: que os fiéis faziam aos deuses. A primeira noção está ainda bem presente no voto de castidade e no voto de pobreza que são feitos pelos sacerdotes de certas ordens religiosas; a segunda aparece na expressão usual "faço votos de que ele se recupere da doença". Nas igrejas e nos santuários vemos os ex-votos ("por causa de promessa"), pinturas ou imagens de cera ali colocadas por pessoas que tiveram uma graça alcançada. No final do séc. 15, o termo passou a designar também a opinião que o cidadão manifesta a respeito de uma proposta ou de um candidato; num verdadeiro regime democrático, todos os assuntos importantes são decididos pelo voto, isto é, pela escolha livre dos eleitores.
Uma promessa em termos solenes, voluntária, feita a Deus por uma pessoa, que se obriga a realizar um ato para promover a Sua glória, ou a abster-se de qualquer ato com o mesmo fim em vista. Na dispensação do A.T. os votos eram atos comuns (Nm 30 – Jz 11). Na lei estava estabelecido um preço de resgate por votos, com respeito a coisas oferecidas, ou a pessoas consagradas (Lv 27). Todavia, supõem alguns que este dinheiro devia ser pago em adição à oferta da pessoa, como visível declaração de que havia sido consagrada a Deus (Gn
Voto
1) Promessa feita a Deus (Ec
2) Aprovação (At
3) Pedido a Deus (3Jo 2, RA).
Voto Compromisso assumido com Deus em virtude do qual, como demonstração de gratidão ou solicitação de favores ao Senhor, realizava-se um ato religioso não-obrigatório. Exemplo característico de voto era o de nazireu. Jesus opôs-se à prática de determinados votos transformarem-se em escusas para o descumprimento dos preceitos da Lei de Deus (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
גַּם
(H1571)
por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv
- também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
- também, ainda mais (dando ênfase)
- nem, nem...nem (sentido negativo)
- até mesmo (dando ênfase)
- de fato, realmente (introduzindo o clímax)
- também (de correspondência ou retribuição)
- mas, ainda, embora (adversativo)
- mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
- (DITAT) novamente, igualmente
זָנָה
(H2181)
uma raiz primitiva [bem alimentado e portanto libertino]; DITAT - 563; v
- praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
- (Qal)
- ser uma meretriz, agir como meretriz, cometer fornicação
- cometer adultério
- ser um prostituto ou prostituta cultual
- ser infiel (a Deus) (fig.)
- (Pual) agir como meretriz
- (Hifil)
- levar a cometer adultério
- forçar à prostituição
- cometer fornicação
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֹּל
(H3605)
כֶּלֶב
(H3611)
procedente de uma raiz não utilizada significando ganir, ou ainda atacar; DITAT - 981a; n m
- cão
- cão (literal)
- desprezo ou humilhação (fig.)
- referindo-se ao sacrifício pagão
- referindo-se a prostitutos cultuais (fig.)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מְחִיר
(H4242)
procedente de uma raiz não utilizada significando comprar; DITAT - 1185c; n m
- preço, salário
- preço
- custo, recompensa, salário
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
נֶדֶר
(H5088)
procedente de 5087; DITAT - 1308a; n m
- voto, oferta votiva
שְׁנַיִם
(H8147)
dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.
- dois
- dois (o número cardinal)
- dois, ambos, duplo, duas vezes
- segundo (o número ordinal)
- em combinação com outros números
- ambos (um número dual)
תֹּועֵבַה
(H8441)
part. ativo de 8581; DITAT - 2530a; n. f.
- uma coisa repugnante, abominação, coisa abominável
- em sentido ritual (referindo-se ao alimento impuro, ídolos, casamentos mistos)
- em sentido ético (referindo-se à impiedade, etc.)
אֶתְנַן
(H868)
o mesmo que 866; DITAT - 2529a; n m
- pagamento de prostituta, preço
- paga (de prostituta)
- referente a idolatria de Israel, Jerusalém, Tiro (fig.)
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado