Enciclopédia de Tito 2:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

tt 2: 3

Versão Versículo
ARA Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem,
ARC As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;
TB da mesma maneira, as velhas, a que sejam de compostura reverente, não maldizentes, não dadas ao excesso no uso do vinho, a que ensinem o bem,
BGB Πρεσβύτιδας ὡσαύτως ἐν καταστήματι ἱεροπρεπεῖς, μὴ διαβόλους ⸀μηδὲ οἴνῳ πολλῷ δεδουλωμένας, καλοδιδασκάλους,
BKJ As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu comportamento, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras de coisas boas,
LTT (Fala) às mulheres- idosas: para, semelhantemente, serem em comportamento como- convém- a- mulheres- santas, não acusadoras- caluniadoras, não ao muito suco de uva ① 1512 tendo elas sido tornadas- escravizadas, serem mestras no bem,
BJ2 As mulheres idosas, igualmente, devem proceder como convém a pessoas santas: não sejam caluniadoras, nem escravas da bebida excessiva;
VULG anus similiter in habitu sancto, non criminatrices, non multo vino servientes, bene docentes :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 2:3

Romanos 16:2 para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.
Efésios 5:3 Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos;
I Timóteo 2:9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,
I Timóteo 3:8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,
I Timóteo 3:11 Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
I Timóteo 5:5 Ora, a que é verdadeiramente viúva e desamparada espera em Deus e persevera de noite e de dia em rogos e orações;
I Timóteo 5:23 Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades.
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Tito 2:4 para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
Hebreus 5:12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.
I Pedro 3:3 O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestes,
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1512

Tt 2:3 "NÃO AO MUITO SUCO DE UVA TENDO ELAS SIDO TORNADAS- ESCRAVIZADAS": os cretenses não salvos, na sua maioria, eram notórios por grosseira carnalidade, intemperança, glutonaria- embriaguez (Tt 1:12). Será que "não ao muito suco de uva tendo elas sido tornadas- escravizadas" não é uma exigência (visando maior respeitabilidade por toda a assembleia e cidade) para as anciãs da assembleia, aquelas que ensinam às mulheres jovens, não deverem ter sido das em extremo glutonas e beberronas, antes mesmo da conversão?


 ①

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

tt 2:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO IV

PADRÕES DE CONDUTA CRISTÃ

Tito 2:1-10

A. PADRÕES PARA OS 1DOSOS 2:1-3

Depois de discorrer sobre o estabelecimento de padrões de vida, aos quais os líderes cristãos devem corresponder, e sobre o castigo dos obstrucionistas maus, que estavam pondo em perigo a integridade das igrejas, agora Paulo interessa-se pastoralmente pelos crentes cretenses. Dirigindo-se incisivamente a Tito, ele diz: Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina (1). A palavra grega traduzida por tu é enfática. Diante da falsidade posicional dos oponentes, torna-se dever de Tito apresentar ousadamente a verdade. Aqui ocorre mais uma vez a preocupação de Paulo pelo depósito da sã doutri-na, que é a herança preciosa da igreja. Mas ele não tem em mente a doutrina no sentido de dogma, a formulação verbal da verdade cristã. Tratam-se das conseqüências éticas apropriadas que sempre emanam da verdade cristã. Esta dedução fica nitidamente clara nos versículos a seguir.

Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, na caridade e na paciência (2). O evangelho de Cristo tem de mudar a maneira de pensar das pessoas e dar frutos numa vida transformada. Era esta transformação poderosa que tornava a igreja primitiva invencível. Como foi que a igreja cristã derrotou o paganismo fortificado do império romano? A resposta de T. R. Glover é que "os cristãos sobrepujaram os pagãos na vida, na morte e nos conceitos".1 Em todos os pontos, os cristãos excederam de longe os mais altos padrões que o mundo pagão conhecia. Este fato está ilustrado aqui clara-mente. Os primeiros três traços de caráter determinados para os velhos são: sóbrios, graves, prudentes (2). Devemos entender o termo sóbrios no sentido de "temperantes" (AEC, RA) ou "moderados" (BAB, NTLH) ; com toda a certeza, a temperança e moderação relacionadas ao uso de vinho, mas também é a atitude de temperança e moderação em todos os prazeres da vida. O termo grego traduzido por graves também ocorre em I Timóteo 3:8-11, onde é aplicado aos diáconos e suas esposas ("honestos" e "honestas"). Sugere seriedade de propósito (cf. "respeitáveis", AEC, BAB, BJ, RA; "dignos de respei-to", NVI; "sérios", CH, NTLH) que, como ressalta Guthrie, "se ajusta particularmente à dignidade de pessoas mais velhas; contudo", ele adverte, "nunca devemos confundir seri-edade com carranca".2 O terceiro termo grego traduzido por prudentes significa corretamente "autodisciplinados"; Moffatt traduz por "mestres de si".

Os mestres éticos estóicos do século I poderiam ir até aqui. Mas Paulo ainda não terminou a lista de traços de caráter. Há mais três, cada uma das quais marcantemente cristã: Sãos na fé, na caridade ("no amor", ACF, AEC, BAB, NTLH, NVI, RA) e na paciência (2). E. F. Scott ressalta que, "para Paulo, as virtudes cristãs cardeais são a fé, a esperança e o amor", como constam em I Coríntios 13:13. Mas com relação à substitui-ção da esperança por paciência, Scott observa que Paulo, talvez, "pensa na esperança de forma inclusa na fé que se apodera da vida por vir. Ou pode ser que ele coloque a paciência no lugar da esperança, porque pensa especialmente nos idosos cuja atitude para a vida é, agora, de resignação".3

Não devemos entender que ser sãos na fé é ser sãos na doutrina, por mais impor-tante que isso seja. Paulo está acentuando a vigorosa e saudável que une o homem redentoramente a Cristo. Ligado com a está o amor divino (agape), que é profusa e graciosamente derramado no coração daqueles que se rendem ao domínio de Cristo. A paciência, a terceira virtude desta segunda tríade, é a força e propósito de coração para viver a vida cristã até o fim. O termo grego é traduzido por "constância" (AEC, RA), "perseverança" (BAB, BJ, BV, NTLH, NVI), "firmeza" (RSV) e "resistência" (NEB). Estas são qualidades espirituais que enriquecem os anos maduros da vida.

As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem (3). O apóstolo admoesta as mulheres idosas da igreja a cultivarem as virtudes seme-lhantes às que os homens idosos devem ter. O termo semelhantemente sugere este paralelo. Mas Paulo é muito específico em suas exigências sobre elas. A frase que sejam sérias no seu viver, como convém a santas é traduzida por "a serem reverentes na sua maneira de viver" (NVI; cf. CH). O termo grego traduzido por "reverentes" (NVI) significa, literalmente, "humilhar a si mesma como sacerdotisa no desempenho de seus deveres". As mulheres maduras devem ser dedicadas às coisas espirituais. A figura da "mãe em Israel" (Jz 5:7) tem quase desaparecido da igreja atual. Em nossos dias, há a carência desesperadora de mulheres santas de outrora. Mulheres que conheçam a Je-sus e o amem, mulheres para quem o privilégio de ministrar ao Senhor seja a mais alta alegria da vida, mulheres como honraram a casa de Maria e Marta, em Betânia; tais mulheres são necessárias na igreja de hoje e de amanhã.

Nem precisamos dizer que para tais mulheres piedosas seria desnecessária a pró-xima estipulação do apóstolo: Não caluniadoras, não dadas a muito vinho (3). Traduzida em termos mais simples e atuais, a determinação fica assim: "Não boateiras ou escravas de bebida forte" (NEB; cf. BV).

A outra especificação — mestras no bem (3) — não deve ser entendida no sen-tido de violar a norma do apóstolo estipulada em I Timóteo 2:12. Presumimos que a insistência paulina de as mulheres não ensinar publicamente nas igrejas seja válida tanto para as igrejas cretenses quanto para a igreja efésia. O ensino que o apóstolo tem em mente é, provavelmente, o que procede de um exemplo piedoso, suplementado por aconselhamentos e palavras de incentivo dados reservadamente. Este dever im-posto nas mulheres mais velhas forma a transição para a exortação do apóstolo para as mulheres mais jovens.

B. PADRÕES PARA OS JOVENS, 2:4-8

As mulheres idosas têm o dever de ensinar as mulheres novas a serem pruden-tes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos (4). Este é um dos ingredientes essenciais no lar feliz e cristão. O amor do marido e dos filhos era virtude aclamada entre pagãos e cristãos. Kelly cita o fragmento de inscrição lapidar encontrada em Pérgamo, Alísia (ver Mapa
1) : "Júlio Basso [...] para sua docíssima esposa, dedicada ao marido e dedicada aos filhos".4 Por mais ideais que tais virtudes sejam, o triste fato é que são honradas depois de não serem observadas.

Mas o padrão do apóstolo imposto nas mulheres novas continua: A serem mode-radas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada (5). Para entendermos esta passagem, devemos considerá-la no contexto dos costumes gregos. Barclay ressalta que, "no antigo mundo grego, a mulher respeitável tinha uma vida completamente retirada. Na casa, ela possuía apo-sentos próprios, raramente deixando-os, nem mesmo para sentar-se à mesa para as re-feições com os membros masculinos da família; e nenhum homem entrava nos aposentos dela, exceto o marido. Ela nunca comparecia a assembléias ou reuniões públicas; rara-mente era vista nas ruas, e se o fosse [...] nunca estava desacompanhada".5 Para mulhe-res acostumadas em tal clausura, o cristianismo veio com maravilhoso poder libertador. Seria fácil tal emancipação ir a extremos escandalosos quando vista no contexto desta exclusão tradicional. Se o padrão que Paulo estipula parece limitador e restritivo, deve-mos entendê-lo no contexto dos padrões do século I.

Moffatt traduz o termo moderadas (5) por 'donas do seu nariz". O termo grego traduzido por castas reflete esta mesma virtude que, no uso do Novo Testamento, sem-pre denota pureza (cf. "puras", BAB, NTLH, NVI). Boas donas de casa é a qualidade prática da boa administração doméstica. A palavra de Moffatt para esta virtude é "do-méstica". O termo grego traduzido por boas temo significado de "afáveis", "dispostas" e "compreensivas". Sujeitas a seu marido é atitude que o apóstolo propõe repetidamente (Ef 5:22; Cl 3:18). Trata-se de virtude antiquada e que decididamente não conta com o apoio das jovens atualmente. Mas sugere atitude de deferência ao marido que ela ama. Em troca, o marido deve mostrar bondade, sensibilidade e sensatez, tornando esta virtu-de recomendável para os nossos dias.

Paulo faz estas determinações por uma razão cristã muito básica: A fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada (5). Seria fatal para a igreja, se ela se expu-sesse à acusação de que as liberdades concedidas aos seus membros são subversivas dos ideais da vida familiar. A maneira em que Moffatt pôs esta questão é totalmente justificada: "Caso contrário, será um escândalo para o evangelho" (cf. BV, CH, NTLH).

Agora o apóstolo passa a tratar dos jovens: Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados (6). A responsabilidade de ser moderados não pesa apenas nos jovens, mas também em Tito, cuja tarefa é exortá-los insistentemente nesse ponto. No grego, este verbo é consideravelmente mais forte que o verbo traduzido por "fala" no versículo 1 deste capítulo. Uma opção tradutória seria "recomenda com insistência" ou "obriga". A virtude que Tito deve insistir em suas exortações, que foi traduzida por mo-derados, é a virtude estóica de autocontrole (cf. "controlados", BAB). Phillips traduz assim: "Você também deve insistir para que os moços levem a vida a sério" (CH). O versículo 7 continua na mesma linha de pensamento: Em tudo, te dá por exemplo de boas obras. É difícil decidir se a frase em tudo combina com a advertência a Tito ou se pertence à moderação do versículo 6. Qualquer uma das alternativas é possível, pois é puramente questão de pontuação. Seja qual for a interpretação correta, a frase enfatiza o amplo escopo desta virtude. Tito é aconselhado a apregoá-la e exibi-la em sua conduta. Ser exemplo tem mais força que dar conselho; as pessoas nos seguirão do modo em que seguimos Cristo, quer o sigamos de perto ou de longe.

As exortações do apóstolo para Tito prosseguem: Na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós (7,8). É evidente que Paulo está muito preocupado com o ensino de Tito e com sua conduta. O versículo 7b é traduzido assim: "Em teu ensino, tens de mostrar integridade e altos princípios" (NEB). Tito é exortado a usar linguagem sã e irrepreensível (8). Phillips interpreta esta passagem assim: "Esteja seu discurso acima de qualquer crítica, para que seus opositores sintam-se envergonhados ao descobrir que não há nada que nos desmereça" (CH). Tito tinha de ser um apologista da fé cristã em Creta (usando "apolo-gia" no sentido teológico correto de proclamação e apoio).

C. PADRÕES PARA os ESCRAVOS 2:9-10

Como se deu em I Timóteo 6:1, encontramos o fato da escravidão humana. Esta maldição do mundo antigo existia em Creta como em todos os cantos do império romano. É claro que nas igrejas cretenses havia escravos e senhores que obedeciam à fé. Por isso o apóstolo, em suas exortações, acrescenta algo relacionado com a conduta cristã dos escravos: Exorta os servos ("escravos", BV, CH, NTLH, NVI) a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem (9). Paulo tem em mente os escravos cristãos que seriam a propriedade de senhores cristãos, os quais não dariam ordens incompatíveis com a reli-gião cristã. É provável que entre esses escravos cristãos houvesse quem tivesse senhores pagãos e, por isso, estariam enfrentando muitas decisões difíceis. Não é verossímil que Paulo exigisse obediência inquestionável em tal situação. Mas em casas cristãs, os escra-vos deveriam manter atitude de submissão, como diz esta tradução: "Dize aos escravos que em tudo respeitem a autoridade dos seus senhores" (NEB). Caso percebessem a total igualdade deles com seus senhores aos olhos de Deus, seria tremenda tentação os escra-vos abusarem desta relação cristã nos negócios e assuntos domésticos.

O apóstolo explica em detalhes o tipo de conduta que deve caracterizar os escravos sob tais condições: Não contradizendo, não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nos-so Salvador (9,10). Não contradizendo (9) significa obedecer aos senhores sem "re-trucar" (CH; cf. "não sejam respondões", NTLH, RA; cf. BV, NVI). Aceitar ordens e instruções em espírito de submissão e cooperação seria marca convincente de comporta-mento cristão. Não defraudando (10) significa cometer pequenos furtos (cf. BAB, BJ, BV, NTLH, NVI, RA), prática facilmente feita pelo escravo que tinha acesso às posses do seu senhor. Honestidade e probidade devem ser marcas distintivas do caráter cristão em todas as situações concebíveis de nossa vida. O padrão de vida para o escravo cristão deve ser, nas palavras de Paulo, ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador (tradução semelhante à de Moffatt: "ornamento para a doutrina"). Esta é alternativa tradutória desta passagem: "Eles [os escravos] acrescentarão brilho à doutrina" (NEB). A expressão de Paulo se tornou caracterização bem conhecida e freqüentemente usada para referir-se à conduta cristã excelente. Nós a empregamos para descrever o compor-tamento que é visivelmente cristão. Mas, muitas vezes, não refletimos em sua colocação original, pois foi endereçada a escravos cristãos.

SEÇÃO V

PRONTIDÃO PARA A VINDA DE CRISTO

Tito 2:11-15

A menção de "Deus, nosso Salvador" (10) sugeriu ao apóstolo o pensamento dos pró-ximos versículos. Esta passagem é verdadeiramente sublime: Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (11). Aqui começa a de-claração do apóstolo em bases teológicas a tudo que ele disse até aqui na epístola. Por graça de Deus, Paulo quer dizer o favor livre e imerecido que Deus disponibiliza a todos os homens pelo ofício redentor de Jesus Cristo e pelo ministério fiel do Espírito Santo. Claro que, em certo sentido, esta graça ainda não se manifestou a todos os homens. Nem todos os homens já ouviram, mesmo depois de dois milênios, que Deus deu seu Filho unigênito para nos resgatar e salvar. E na mesma medida que isso é verda-deiro, é vergonhoso para a igreja, cujo Senhor há séculos a incumbiu com a comissão: "Portanto, ide, ensinai todas as nações" (Mt 28:19). Mas, em outro sentido, mesmo que haja quem nunca tenha ouvido falar de Jesus, a graça preveniente de Deus ainda está fluindo para todos os homens de todos os lugares. Esta graça é incondicional e não dependente da fé do indivíduo, pois é ministrada livremente a toda a raça humana como benefício universal da expiação. Falando sobre o fato da responsabilidade humana uni-versal diante de Deus, João Wesley escreve:

Admitir que todas as almas humanas estão por natureza mortas em pecado,

não desculpa ninguém, visto que não há homem que esteja em estado de mera natu-reza; não há homem, a menos que ele extinga o Espírito, que esteja completamente sem a graça de Deus. Não há homem vivo que esteja completamente privado do que vulgarmente chamamos consciência natural. Mas não é natural: É mais corretamente designada graça preventiva [graça preveniente]. Todo homem tem maior ou menor medida de graça, a qual não precisa do chamado do homem. Todos têm, cedo ou tarde, desejos bons, embora os homens, em sua maioria, os abafem antes que crie raízes profundas ou produza muitos frutos. Todos têm certa medida dessa luz, alguns dé-beis raios luzentes que, cedo ou tarde, mais ou menos, iluminam todo homem que vem ao mundo. E todo homem, a menos que seja um dos poucos cuja consciência esteja cauterizada como por ferro quente, sente-se um tanto quanto incomodado quando age contrário à luz da própria consciência. De forma que não há homem que peque porque não tem graça, mas peca porque não usa a graça que tem.'

Justamente por isso, é verdade que, como diz esta tradução: "A graça de Deus clareia o mundo com cura para toda a humanidade" (10, NEB). Esta é a provisão uni-versal para nossa necessidade universal. Embora haja quem rejeite esta graça e recu-se ter parte com Cristo, a provisão foi feita para a salvação e as pessoas podem requerê-la, caso queiram.

Paulo prossegue: Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concu-piscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente (12). Este versículo serve de resumo das exigências éticas impostas nos homens pela mensagem cristã que Paulo pregava. Tem aspecto negativo e aspecto positivo. A primei-ra exigência é que renunciemos à impiedade e às concupiscências mundanas. Isto não significa que temos de livrar-nos dos vínculos deste mundo, algo que ninguém pode fazer. E nossa tarefa, conforme formos ajudados pelo Espírito, renunciar "os caminhos ímpios e os desejos mundanos", e, pela disciplina cristã, viver acima dessas coisas sórdi-das e egoístas; mas nossa libertação foi feita pela graça e poder de Deus.

A exigência positiva da graça de Deus é o inverso da exigência negativa: Vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente (12). A tradução de Moffatt fala em termos contemporâneos: "Vivamos uma vida de autodomínio [BJ], integridade e santidade".

Scott mostra que estas três palavras descrevem a vida do homem em sua relação tripla:

1) Consigo mesmo;

2) Com seus semelhantes; e

3) Com Deus. O homem tem de aprender a controlar as próprias paixões, a tratar com justiça o próximo e a adorar a Deus e obedecer-lhe.2

Esta é a prescrição cristã para vivermos "neste mundo" (BJ, NTLH; neste presen-te século). O apóstolo não dá a mínima sugestão da idéia de pecado na vida dos cristãos na igreja do século I.

Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (13). A segunda aparição de Nosso Senhor era a bem-aventurada esperança de Paulo, embora ele estivesse muito perto do mar-tírio. Concernente a este parágrafo, Plummer destaca que nele Paulo "insiste, mais uma vez, na ligação inseparável entre credo e caráter, doutrina e vida, e notifica as estreitas relações entre o passado, o presente e o futuro no plano cristão de salvação. Há certos fatos no passado que devem ser cridos; há um tipo de vida no presente que deve ser vivido; há coisas reservadas para nós no futuro pelas quais devemos esperar. Assim as três grandes virtudes são insistentemente incutidas: a fé, o amor e a esperança".3

A expressão paulina, a bem-aventurada esperança, tornou-se uma das mais bem conhecidas para nos referirmos à espera da igreja pela volta de Cristo. Esta esperança tem irradiado em todos os tempos da vida da igreja. Certos intérpretes, forçados a admi-tir que nos primeiros escritos paulinos a certeza de que Jesus Cristo voltaria era uma idéia central, nos querem fazer crer que o apóstolo reconheceu que esta opinião era um equívoco. Lógico que é verdade que a esperança sincera de Paulo de que este aconteci-mento se daria durante sua vida teve de ser renunciada quando a morte certa se aproxi-mava. Mas esta carta a Tito data deste mesmo período. O testemunho do versículo 13 confirma eloqüentemente que o apóstolo tinha plena certeza de que Deus realizaria este evento glorioso. Kelly, que diz que este versículo "é, talvez, excerto de um hino ou fórmu-la litúrgica cristã", observa também que "contém expressão vibrante da expectativa escatológica da igreja primitiva que impacientemente esperava a segunda vinda do Se-nhor à mão direita de Deus".4

Os estudiosos da Bíblia têm dificuldade de certa magnitude para interpretar corretamente a linguagem de Paulo aqui. Há duas possíveis traduções do versículo 13; uma delas é: O aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo. A outra é: "O aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (AEC). A primeira opção tradutória faz distinção entre Deus e Jesus Cristo quando fala do aparecimento da glória (cf.. ACF, CH). A segunda identifica Jesus Cristo com Deus (cf. BAB, BJ, BV, Num NVI, RA) e proclama sua deidade ou iden-tidade essencial com Deus ao anunciar sua iminente "manifestação". Os pais gregos preferem quase uniformemente a segunda tradução. Guthrie ressalta que "o uso da palavra aparecimento, a qual nunca é usada com relação a Deus, dá mais apoio em atribuir a Cristo os dizeres da declaração".5 O volume de evidências favorece a segunda destas interpretações.

Paulo une esta reafirmação de sua fé na segunda vinda de Jesus com uma análise da significação redentora da obra de Crista: O qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras (14). Em típica expressão paulina, o apóstolo declara o caráter substitutivo do sacrifício de nosso Senhor na cruz. Esta entrega de si mesmo é "em nosso favor" ou "em nosso lugar"; a idéia de "procuração" está categoricamente presente na preposição grega hyper (por). E o propósito desse dar-se de Cristo é a nossa redenção. Este é um eco da designação de nosso Senhor quando disse que ele mesmo é o "resgate" (Mac 10.45). Seria irrelevante investigar este conceito de resgate com todos os exageros que o caracte-rizaram na igreja primitiva. Não obstante, o conceito de resgate sempre nos é muito precioso para deixarmos de lado, pois diz algo sobre a cruz de Cristo que não pode ser expresso em outros termos.

A redenção que o apóstolo defende que é nossa pelo sofrimento de Cristo é a reden-ção de toda iniqüidade. Barrett ressalta que "o significado desta libertação está na frase positiva que se segue; é uma libertação não tanto da culpa quanto do pecado real, uma purificação e um impulso para as boas obras".6 Aqui notamos novamente que Paulo não era apologista do pecado, mas cria numa real libertação do pecado.

É claro que Cristo está preocupado em ter para si um povo; um povo limpo, puri-ficado e pertencente a ele em sentido exclusivo. O adjetivo especial não se refere às esquisitices que poderiam caracterizar tal povo. O significado é claramente mostrado nesta tradução: "Um povo puro marcado para pertencer somente a ele" (NEB). Paulo enfatiza a implicação ética de tal vida nas palavras zeloso de boas obras ou "ansioso para fazer o bem" (NEB; cf. NTLH).

O capítulo termina com a mesma nota com que começou: Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade (15). O ministério de Tito tem de ser marcado por lealdade firme, corajosa e inflexível a esta mensagem. E, complementa Paulo: Ninguém te despreze. Algo de natureza similar foi dito a Timóteo por causa de sua juventude (1 Tm 4.12). Talvez Tito tenha sido exortado por razão semelhante.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Tito Capítulo 2 versículo 3
1Tm 3:11.Tt 2:3 Mestras do bem:
Isto é, devem dar bom exemplo ou bons conselhos.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
* 2:1-15 Paulo passa a tratar agora das coisas que Tito, em oposição aos falsos mestres, deve ensinar. E conclui com uma reflexão sobre a graça de Deus.

* 2.1 sã doutrina. Ver nota em 1.9.

* 2:2-6 Ver 1Tm 5:1,2.

* 2.2 temperantes. A virtude da temperança domina o conselho de Paulo nesta seção (vs. 4-6,12; 1.8 e nota).

* 2.3 mestras do bem. Como o próximo versículo sugere, provavelmente no sentido do procedimento delas no lar.

* 2.4 instruírem. Isto é, "conduzi-las à sensatez". Essa é uma forma verbal do adjetivo traduzido como "temperantes" (v. 2) e "sensatas" (v. 5) através desta seção. Paulo tem em mente, provavelmente, os problemas que algumas das viúvas mais jovens encontraram em Éfeso (1Tm 5:11-13).

* 2.5 sensatas. Lit., "sóbrias" (vs. 2, 4, 6, 12; 1.8 e nota).

donas de casa. Ou "ocupadas no lar". Compare com o procedimento de algumas das viúvas mais jovens em Éfeso (1Tm 5:13).

sujeitas. Ver nota em 1Tm 2:11.

para que a palavra de Deus não seja difamada. A principal preocupação de Paulo nesta seção é que o procedimento dos cristãos reflita positivamente no evangelho (vs. 8, 10).

* 2.7 Torna-te... padrão. Paulo dá um conselho semelhante a Timóteo (1Tm 4:12, nota).

boas obras. Um dos temas principais que Paulo desenvolve daqui em diante nesta carta (v. 14; 3.1, 8, 14).

* 2.9 servos. Paulo dá instruções a servos em Ef 6:5-8; Cl 3:22-25 e 1Tm 6:1,2.

* 2.10 ornarem... a doutrina de Deus. Ver nota no v. 5.

* 2:11-14 Estes versículos fornecem a base teológica para as instruções práticas dadas nos vs. 2-10.

* 2.11 a graça de Deus. A imerecida compaixão de Deus.

se manifestou. Isto é, em Jesus Cristo (3.4,6; 2Tm 1.10).

salvadora. O propósito de Deus no oferecimento da graça a pecadores é a salvação deles (3.4-7; 2Tm 1.9).

a todos os homens. Tem-se em vista pessoas de todos os tipos independentemente de sexo, idade ou classe social (vs. 2-10; 1Tm 2:1-6).

* 2.13 a bendita esperança e a manifestação da glória. A segunda vinda de Cristo (1Tm 6:14; 2Tm 4.1,8). Ver "Esperança" em Hb 6:18.

nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus. Essa é uma das afirmações mais claras no Novo Testamento sobre a divindade de Cristo.

* 2.14 o qual a si mesmo se deu por nós. Isto é, na cruz. Paulo prossegue apresentando dois aspectos da obra de Cristo.

remir-nos de toda iniqüidade. O primeiro enfoque de Paulo é sobre o indivíduo: Cristo pagou o preço necessário a fim de libertar as pessoas dos pecados deles (Mt 20:28; Mc 10:45; 1Tm 2:6; 1Pe 1:18,19).

purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu. O segundo enfoque de Paulo é sobre a Igreja: Cristo purifica pessoas dos seus pecados (Hb 9:14; 1Jo 1:7,9) para que, unidas, formem um povo exclusivamente para Deus (Ez 37:23). Ver Ef 5:25-27 sobre a purificação da Igreja por Cristo.

zeloso de boas obras. Ver nota no v. 7.

* 2.15 exorta e repreende. Um resumo apropriado dos diferentes aspectos da incumbência dada por Paulo a Tito nos vs. 2-10 e 1:10-16.

com toda a autoridade. Isto é, como representante de Paulo.

Ninguém te despreze. Ver v. 8; 1Tm 4:12.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
2:1 Note a ênfase na "sã doutrina" nas instruções do Paulo ao Tito. Este é o conteúdo de nossa fé. Os crentes devem estar arraigados nas verdades da Bíblia, assim não serão influenciados pela oratória poderosa de falsos professores, a possível devastação por circunstâncias trágicas ou o arrasto das emoções. Aprenda a Bíblia, estude teologia, aplique princípios bíblicos e ponha por obra o que aprende.

2.1-8 Ter pessoas de todas as idades na igreja faz que esta seja forte, mas também a converte em um potencial para os problemas. portanto Paulo dá conselhos ao Tito de como ajudar a diversos tipos de pessoas. As anciões devessem ensinar aos mais jovens, por meio de palavras e pelo exemplo. Assim é como os valores se passam de geração em geração. Realiza sua igreja estas funções básicas?

2.2, 5 O domínio próprio foi um aspecto importante na cristandade dos primeiros tempos. A comunidade cristã se formou com pessoas de diferentes trasfondos e pontos de vista, assim que os conflitos foram inevitáveis. Viviam em um mundo pagão e com freqüência hostil. Para permanecer sem recriminação os homens e mulheres necessitaram sabedoria e discernimento para ser discretos e dominar suas vontades, línguas e paixões, de maneira que Cristo não fora desonrado. Quanto domínio próprio tem você?

2.3-5 As mulheres cristãs recém convertidas deveram aprender a ter harmonia em seus lares, ao olhar às mulheres anciãs que já eram cristãs por um bom tempo. Temos a mesma necessidade hoje. Algemas e mães jovens devessem aprender a viver à maneira cristã, por amar a seus maridos e por cuidar de seus filhos, ao observar a conduta exemplar das mulheres de Deus. Se você for uma pessoa de uma idade ou posição a que a gente observa, pode ter a segurança de que seu exemplo motiva aos crentes mais jovens a viver na forma que honra a Deus?

2:6 O conselho dado aos homens jovens foi muito importante. Na sociedade grega antiga, o rol do marido/pai, não foi considerado como um papel educativo, mas sim como um simplesmente funcional. Muitos jovens hoje surgiram que famílias onde o pai não assume suas responsabilidades para com sua esposa e filhos. Os pais e maridos que são um bom exemplo do que é viver a vida cristã em suas famílias são importantes como modelos para os homens jovens que precisam ver como se faz.

2:7 Quando Paulo animou ao Tito, e através dele a outros jovens a mostrar seriedade, o que queria era que fossem reverentes e úteis. O cristianismo nunca deveria ser intencionalmente aborrecido ou deprimente. Não deixe que a seriedade do evangelho produza em você uma atitude tão severo que outros se sintam repelidos.

2.7,8 Paulo exortou ao Tito a que fora um bom exemplo para os de seu redor, para que ao ver suas boas obras tratassem de imitá-lo. Sua vida daria a suas palavras um maior impacto. Se você quiser que alguém atue de uma determinada maneira, assegure-se de estar vivendo você mesmo o que pretende em outros. Então se terá ganho o direito a ser ouvido e sua vida reforçará o que insígnia.

2:8 Paulo aconselhou ao Tito que quando ensinasse, estivesse por cima das críticas. Esta qualidade de integridade vem como resultado do cuidadoso estudo da Bíblia e de escutar antes de falar. Isto é especialmente importante quando ensinamos ou confrontamos a outros a respeito de assuntos espirituais ou morais. Se formos impulsivos, irrazonables e confusos, estaremos predispostos a iniciar argumentos mais que convencer às pessoas a respeito da verdade.

2:9, 10 A escravidão era comum nos dias do Paulo. O não a condenou em nenhuma de suas cartas, mas sim aconselhou aos escravos e amos a ser amáveis e responsáveis em sua conduta (veja-se também Ef 6:5-9). As normas que ele determinou podem ajudar em qualquer relação de empregado/empregador. Os empregados sempre devem realizar o melhor trabalho possível e ser dignos de confiança, não só quando são vistos pelo empregador. O comércio nos Estados Unidos perde milhões de dólares ao ano por roubo e perda de tempo dos trabalhadores. Se todos os empregados cristãos seguissem o conselho do Paulo que transformação se obteria!

2.11-14 O poder para viver a vida cristã vem do Espírito Santo. Pelo fato de que Cristo morreu e nos resgatou do pecado, fomos liberados do controle do pecado. O nos dá o poder e a compreensão para viver de acordo a sua vontade e fazer o bem. Então olharemos para frente esperando a volta maravilhosa de Cristo com ansiosa expectativa e esperança.

2:12 Não é suficiente renunciar ao pecado e aos maus desejos; devemos também viver ativamente para Deus. Para brigar contra a luxúria devemos dizer não contra a tentação, mas além disso devemos dizer sim ao serviço ativo para Cristo.

2:14 A redenção por Cristo nos abre o caminho para que O nos desencarda. Redimir é comprar a liberação da cautividad do pecado com um resgate (veja-se Mc 10:45 para mais detalhe sobre Cristo como nosso resgate). Não só somos livres de nossa sentença de morte por nosso pecado, mas também somos desencardidos da influência do pecado, na medida que crescemos em Cristo.

2:15 Paulo disse ao Tito que devia ensinar as Escrituras assim como as viver. Devemos falar, exortar e corrigir a outros quando for necessário. É fácil sentir-se amedrontados ante outras pessoas: maiores, com mais influencia na comunidade ou enriquecidos. Como Tito, não deveríamos nos deixar amedrontar quando tratamos de ministrar a outros ou prover liderança na igreja.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
E. INSTRUÇÕES ESPECIAIS PARA GRUPOS 5ários (2: 1-10)

1. Os homens na faixa etária (2: 1-2)

1 Mas fala o que as coisas que convir a sã doutrina: 2 que os homens com idades entre ser temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor, na paciência:

Fala tu as coisas que convir a sã doutrina . Os errorists, justamente censurados no capítulo 1 , tinha lidado com fábulas, especulações e invenções humanas, que produziram resultados morais perniciosas. Tito é aqui ordenado a aplicar os preceitos da doutrina de som para as diversas classes e condições de homens, de modo a elevar o tom de vida dos cristãos de Creta ". "O Cristianismo é primariamente, na verdade, uma doutrina, mas apenas que ele pode ser, no verdadeiro sentido a vida; e os dois nunca pode ser mantida para além do ensino público da igreja sem perigo iminente para ambos "Se alguém está a falar tranquilamente ele deve pensar profundamente.; por isso é necessário para o porta-voz de Deus para pensar sanely e sobriamente.

O coisas Tito é ser ativo no ensino são muito prático. Em cada caso, o personagem ideal e conduta adequada para esse grupo é apresentado, e deve ser executada pela demonstração pessoal de Tito do espírito cristão antes, e em relação a, cada um desses grupos. Horton diz:

A influência saudável do ensino deve depender em certa medida, a discriminação com o qual é, portanto, aplicado, da mesma maneira que um médico não é eficaz tanto por um conhecimento teórico da medicina como reconhecendo o medicamento deve ser administrado ao paciente em particular, e como e quando.

Homens com idade são mencionados em primeiro lugar. Estes são não apenas os oficiais da igreja, mas todos os homens de idade avançada. Este corpo de verdade prática (em Tito) parece mais preocupado com a leigos do que o ministério. temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor, na paciência (veja as seguintes referências e comentários para estas características: 1Tm 1:5 ; 1Tm 2:15 ; 1Tm 3:2 , 1Tm 3:9 , 1Tm 3:11 , 1Tm 3:15 ; 1Tm 4:12 ; 1Tm 6:11 ; 2Tm 1:7 ; 2Tm 2:22 ; 2Tm 3:10 ). "Discípulos 1doso ... pode desempenhar um papel muito importante na vida da igreja. Mas a extensão de sua influência vai depender inteiramente a suavidade de seu caráter cristão. "

2. As mulheres com idades (Tt 2:3 ; 1Tm 5:9 , e as notas lá).

Há também funções práticas para as mulheres com idade para executar. Suas vidas exemplares devem ser modelos para as mulheres mais jovens a seguir, e por meio de conselhos privados são para instruir e preparar as mulheres mais jovens para o cumprimento adequado do seu lugar no plano divino em casa e vida familiar.

3. As Mulheres Jovens (2: 4-5)

4 para que ensinem as mulheres novas a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, 5 para ser sóbrios, castos, os trabalhadores em casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus seja não blasfemou:

As mulheres mais velhas são para treinar ("escola", NEB) as jovens a amarem seus maridos, a amarem seus filhos ("ser esposas e mães, amorosas" NEB). Os mais velhos foram para perfurar ("persuadir"), as jovens mulheres " por serem amantes de seus maridos , realizando as funções de casamento de afeto, e amantes de seus filhos , levando-os-se religiosamente. "Ele merece ser observado que em I Timotéo Paulo instrui o próprio Timotéo para conferir esta instrução. Em Tito é confiada às mulheres mais velhas.Esta diferença pode ser devido à situação moral em Creta, e para a necessidade de mais prolongado, paciente e instruções detalhadas para indivíduos do que Tito poderia dar.

As jovens estavam a ser não só mente sóbria e casto , mas para ser trabalhadores em casa ; não só abster-se de coisas proibidas, mas também gracioso, com cuidado para ser gentil, e frugal e laboriosa. O lugar da mulher cristã e glória é em casa. Ela está sujeita a seu próprio marido, como a nenhum outro homem, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada (ver comentários sobre o 1Tm 6:1)

6 homens mais jovens Exorta semelhantemente a ser sóbrio: 7 em todas as coisas te dá por ensample de boas obras; na tua doutrina que mostra incorrupção, gravidade, 8 linguagem sã, que não podem ser condenados; que aquele que é da parte contrária se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.

As qualidades morais necessárias dos homens mais velhos (conforme v. Tt 2:2) também são necessários dos jovens, mas Tito é para exortar os homens mais jovens a que sejam moderados . De acordo com Harvey,

Eles são a cultivar reflexão sóbria, sabedoria prática, a auto-contenção; um auto-governo minucioso, em que todas as faculdades e apetites e paixões estão sob o controle de um julgamento e uma consciência esclarecida.

Uma vez que o exemplo moral do professor é mais poderoso do que meros preceitos verbais, Tito é mostrar-se um ensample de boas obras (veja nota em 1Tm 4:12 ). Tito era um homem relativamente jovem, aproximadamente 40 anos de idade, cujo pano de fundo em Antioquia pagão da Síria lhe daria conhecimento das batalhas juventude vibrante teria que travar para manter-se de corrupção moral. "Ele deve ser um padrão de como eles são para governar suas paixões ... que eles podem se comportar sobriamente nas estações vertiginoso da juventude." Ele é ser tão discreto no espírito, forma e substância do seu ensinamento de que aqueles que se opõem -lo, seja judeu ou gentio, têm vergonha, porque eles podem não encontrar nada na mensagem ou a vida do professor para usar como uma refutação ou como uma provocação contra o evangelho ou contra Paulo ou Tito. Paulo estava muito preocupado que nenhuma censura deve ser lançada sobre a mensagem do cristianismo ou de seus mensageiros (conforme 1Tm 4:16 e nota).

5. Os Servos Bond (2: 9-10)

9 Exorta os servos a que sejam submissos a seus senhores, e para ser bem agradável para eles em todas as coisas; não gainsaying; 10 não defraudando, antes mostrando fidelidade; que sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador em todas as coisas.

Assim como verdadeiramente como há um padrão de vida santa para ser mantida pelos homens mais velhos e mulheres e pelos homens e mulheres mais jovens, para que haja um padrão para os escravos. Havia um imenso número de escravos no Império Romano na era apostólica; e uma vez que muitos deles estavam nas igrejas era necessário para dar instruções que lhes dizem respeito (ver 1Tm 6:1 , e notas). Humphreys nos lembra que

"Naquela época, a escravidão era uma instituição civil, que o cristianismo sem qualquer poder civil não poderia perturbar." O conselho mais especial aqui pode ter sido sugerido por alguns casos particulares de insubordinação entre os cretenses inquietas.

Servos estão a ser sujeitas aos seus próprios mestres . Eles são obrigados a obedecê-los de tal forma que para ganhar respeito e simpatia do mestre. Eles foram para evitar mau humor e contradição , ou contrariando seus mestres, ou afirmar as suas próprias opiniões para frustrar os desejos do mestre. Eles não estavam com insolência para responder de novo ", embora possam ser repreendido injustamente ou com demasiada severidade."

Defraudando , ou uma forma de roubo que foi particularmente fácil para muitas classes de servos, era um vício comum entre os escravos. Tal era ser evitados por escravos cristãos. Eles foram para mostrar toda a boa lealdade , manifestando honestidade escrupulosa em todas as suas relações, e não de mera política, mas a partir de um princípio divino. O resultado nobre de tal conduta por aqueles na estação humilde de um escravo é que "eles vão acrescentar brilho à doutrina de Deus, nosso Salvador" (NEB). "O escravo pode servir a Cristo como verdadeira e honrosa como o Mestre: não é o lugar, mas a fidelidade aos deveres do lugar, que encontra honra diante de Deus."

III. A GRAÇA DE DEUS: O TERRENO PARA EXORTAÇÕES a viver Santo (Tt 2:11)

11 Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens,

O evangelho é o ponto de partida e inspiração de todos os santos vivos. Paulo aqui descreve "o próprio ensinamento evangélico como ele carrega na vida dos cristãos no mundo (v. Tt 2:11-14 ). "Esse esquema inclui:" A sua entrada na história (Ver. 11 ), a sua influência direta sobre a vida humana e (ver. caráter 12 ), a esperança que inspira de um futuro abençoado (ver. 13 ), e a energia santificante com o qual ele ainda é cobrado (ver. 14 ). ... "

A graça de Deus , a favor livre, imerecido de Deus que o homem não merecia e foi incapaz de prover para si mesmo, é abrangente no seu âmbito, pois já apareceu, trazendo salvação a todos os homens . A encarnação (conforme Jo 1:14 ), e toda a vida e obra de Cristo (conforme 2Tm 1:9 ), estão envolvidos na sua aparência (conforme 1 Tim . 2: 3-7 , e nota lá). A provisão da expiação para a salvação de todos os homens (e todas as classes de homens em todo lugar) é enfatizado aqui (conforme Jo 3:16 ; 2Pe 3:9 , e as notas lá), e as paixões mundanas deve ser renunciado. Impiedade faz o homem se esquecer de Deus na adoração e serviço que Ele exige. Ela também leva a desejos carnais, ou paixões mundanas: paixões que caracterizam aqueles cujo padrão de vida deixa Deus fora de consideração (conforme 1Jo 2:15 ). O objetivo de Deus é a santificação de toda a vida no presente mundo (conforme Lc 1:67 ). Houve épocas passadas, e há séculos vindouros (conforme Ef 2:7. e notas). Aquele que recebe a instrução do Espírito, embora vivendo no mundo, vive para Deus, em vez de si mesmo, para as almas em vez de as coisas, e por toda a eternidade, em vez de tempo. Ele cumpre assim o seu dever para com Deus, consigo mesmo e com os outros.

C. SANTIFICAÇÃO PREPARA PARA RETORNO DE CRISTO (2: 13-14)

13 procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, 14 , que se entregou por nós, que nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo para o seu, zeloso de boas obras.

A bendita esperança dos verdadeiros crentes não é recompensa material na forma de prosperidade ou promoção, mas a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo . Isso se refere à parusia , ou manifestação visível de Jesus Cristo àqueles que renunciaram o pecado e viveu piamente em uma idade cujo espírito era hostil à santidade. Ele prometeu voltar em glória, não humilhação. Os cristãos devem esperar seu retorno. Essa esperança é um poderoso incentivo para uma vida santa, que se encaixa um para sua vinda e tudo o que está associado a ele (conforme Rm 8:18. ; 1Co 1:7 Phil. , 21 ; 1Ts 1:9 ; 4: 13-18 ; 1Ts 5:2. ; 1Pe 1:13. ).

A construção gramatical que une Deus e Jesus Cristo tem ocasionado algumas diferenças de opinião entre os estudiosos quanto ao seu significado exato. O consenso é que ele se refere a uma única e mesma pessoa, Jesus Cristo, que é o próprio Deus (conforme Jo 10:30 ). Este é um forte argumento para a divindade de Cristo. Mesmo aqueles que divergem sobre os pontos menores envolvidos admitem que seu ponto de vista "não é nem um pouco a diminuir a comprovação da divindade de Cristo."

um presente objetivo do evangelho, bem como a futura glória! "O cristianismo começou com um supremo ato de auto-rendição à vontade de Deus, e não é para estar satisfeito com nada menos do que uma reprodução espiritual dele na vida .. de seus adeptos "A redenção que temos em Cristo dá-Lo a pretensão de" toda a vida para Deus, através da Sua graça, e para a Sua glória " Jesus Cristo ... se entregou por nós (que é a descrição de Paulo da expiação; ver Gl 1:4 ; . Ef 5:25 ; Rm 8:32.) que nos remir de toda a iniqüidade . Este é o aspecto "manward" do efeito santificador da expiação. E purificar para si um povo peculiar . Ele não só liberta os crentes da escravidão do pecado (conforme 1Jo 3:4. ). Santidade é o grande objetivo da expiação (conforme He 13:12 ). O custo de perfeita redenção do homem é tal que ele não é mais para servir os seus próprios interesses, mas ele é o de promover a glória de Deus (conforme 1Co 6:19 ). O que Cristo fez para o homem mostra seu amor por ele e valor do homem para Ele . Como conseqüência desse investimento divino no resgatadas e purificadas, elas são para ser zeloso de boas obras ", ansioso para fazer o bem" (NEB). Paulo foi extremamente (e com razão) preocupado com a imagem da igreja em Creta (e outros) que a vida pública e privada dos seus membros daria. Por conseguinte, ele insistiu em boas obras como a evidência externa de uma experiência interna da graça transformadora de Deus.

D. PRESERVAÇÃO DO DOUTRINAIS ÊNFASES (Tt 2:15)

15 Fala estas coisas, exorta e repreende com toda autoridade. Ninguém te despreze.

No versículo 15, Paulo volta ao pensamento do verso Tt 2:1 e expõe-lo. Doutrina e dever devem ser mantidos juntos. Os obedientes serão instruídos, os rebeldes e os descuidados deverão ser repreendidos. O verdades doutrinária (. Vv 11-15 (. vv) e os deveres práticos da cristãos 1:10) são "seus temas; exortá-los e argumentam eles "(NEB). Tito é cobrado para falar, exorta e repreende . Esses verbos descrever os graus ascendentes de fervor e intensidade para ser usado como a ocasião exige. Este direito deve ser realizada com toda a autoridade (conforme 1 Tim. 1: 1 , e nota). A comissão de Paulo envolveu a delegação de autoridade total para supervisionar o trabalho da igreja e pregar a sã doutrina para os outros, o que fez nos casos de Timóteo e Tito. Uma vez que o cumprimento dos deveres de Tito não seria bem-vinda para alguns, e uma vez que os judaizantes heréticas iria desprezá-lo como um grego incircunciso, ele foi para apoiar a sua posição com a afirmação necessária da sua autoridade ministerial e para a manutenção impecável de sua dignidade ministerial .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
Se Tito usasse todo o seu tempo para refutar os falsos mestres, teria negligenciado outros assuntos im-portantes para a saúde da igreja. É importante que o pastor tenha um ministério equilibrado, em que en-sina e exorta os santos, bem como refuta os inimigos da verdade. Paulo trata de três grupos de pessoas da igreja e exorta Tito a lembrá-los de suas obrigações no Senhor.

1. Os santos idosos (2:1-3)

Talvez a igreja de Creta tenha surgi-do em razão do ministério de Pedro no Pentecostes (At 2:11), e, nesse caso, havia santos mais velhos na congregação. É uma bênção para a igreja local ter entre seus mem-bros esses peregrinos que andam há muito tempo com o Senhor. Na verdade, eles são privilegiados por viverem tanto tempo, mas esse pri-vilégio também acarreta uma gran-de responsabilidade.

Os idosos devem ser sóbrios (vigilantes), respeitáveis (sérios, fá-ceis de serem respeitados), tempe- rantes (ter domínio próprio) e sãos (saudáveis) na fé. A saúde espiritual é mais importante que a física. O amor e a paciência deles devem ser um exemplo para todos. Como é difícil para alguns santos mais ve-lhos serem pacientes com a gera-ção mais jovem!

As mulheres idosas devem ter um comportamento reverente, não ser dadas à calúnia nem a muita be-bida. Elas têm a oportunidade mara-vilhosa de ensinar as mulheres mais jovens por meio dos preceitos e do exemplo. Talvez Paulo tivesse em mente as viúvas sustentadas pela igreja, e, conforme se esperava, es-tas deveriam ministrar aos membros de sua igreja.

  1. Os homens e as mulheres jovens (2:4-8)

Paulo fala primeiro das mulheres jovens e encoraja-as a ouvir as mu-lheres idosas e a aprender com elas como ser esposas e mães devotas. Nessa passagem, o apóstolo descre-ve o que Deus espera da jovem es-posa cristã. Ela deve ser moderada e ter uma atitude séria em relação ao casamento e à casa. A jovem que não quiser ser uma esposa e mãe sé-ria não deve se casar. A família não é um parque de diversões. Paulo lembra essas mulheres de que de-vem amar o marido e os filhos, pois o amor é vital para uma família feliz. Para mais detalhes sobre o assunto, leiaEf 5:22-49.

A esposa cristã deve ter uma conduta prudente e ser discreta e casta. O sentido literal da expres-são "boas donas de casa" (v. 5) é "trabalhadoras em casa" ou "donas de casa". Ela deve ser fiel em casa e não deve pôr interesses exteriores à frente do marido e dos filhos. Por quê? "A fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada." E uma tragédia a família cristã que dá um testemunho desfavorável, por causa de uma esposa desobediente e des-cuidada e de um marido confuso em relação aos seus valores. Pior que o descrente é o marido ou a esposa que negligencia a família.

Paulo usou Timóteo, que tam-bém era jovem, como exemplo de como o homem jovem da igreja de-via ser: "Torna-te, pessoal mente, pa-drão de boas obras" (v. 7). Podemos resumir as admoestações de Paulo nestas instruções: seja incorrupto, sério e grave. No versículo 8, ele lembra Tito de que deve ser cuida-doso na linguagem a fim de não dar motivo de crítica aos inimigos.

  1. Os servos (2:9-15)

Já encontramos esse grupo em 1 Ti-móteo e em Efésios e Colossenses. Paulo tinha afeição pelos escravos e ansiava que a vida diária deles hon-rasse a Cristo. A primeira respon-sabilidade deles era a obediência, eles não deviam ser "respondões" (mesma palavra grega usada em 1:9, traduzida por "contradizem"). A vontade submissa e a língua con-trolada são um testemunho maravi-lhoso de Cristo. Os servos devem tentar agradar seus mestres e não fazer apenas o que lhe pedem. Fa-zer mais que o solicitado ajuda a mostrar às pessoas a realidade da salvação.

No versículo 10, a expressão "não defraudem" (ARC) significa "não furtem". Como os escravos não recebiam salário, muitas vezes ficavam tentados a roubar seus se-nhores; e era fácil furtar, já que, com freqüência, os servos gerenciavam os bens do senhor. A expressão "toda a fidelidade" refere-se a "honestidade, fidelidade". Paulo dá um ótimo moti-vo para os servos serem honestos no serviço: "A fim de ornarem, em to-das as coisas, a doutrina de Deus" (v. 10). Ou seja, a vida deles devia "em-belezar a Bíblia" tornando-a atraente para os descrentes.
Paulo hesita em dar um fun-damento doutrinai a suas admoes-tações porque, em Creta, fazia-se mau uso da doutrina da graça de Deus. Algumas pessoas transforma-riam a graça em licenciosidade e ensinariam que os cristãos podiam viver em pecado, porque não esta-vam mais sob a Lei. O crente não está sob a Lei, mas sob a graça; no entanto, a graça acarreta uma res-ponsabilidade ainda maior. Como o cristão pode pecar deliberadamen- te contra a graça e a bondade de Deus? Paulo apresenta os três tem-pos da vida cristã:
Passado: "Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a to-dos os homens" (v. 11).
Presente: "Educando-nos" (v. 12).
Futuro: "Aguardando a bendita esperança" (v. 13).
Em outras palavras, a graça de Deus também nos reforma e nos recompensa, além de nos salvar. A palavra grega para "educar" (v. 12) é a usada para treinar ou disciplinar. Somos disciplinados pela graça. Os crentes que realmente entendem a graça do Senhor não querem viver em pecado. Ele renunciará "à im-piedade e às concupiscências mun-danas" (ARC) e viverá de forma só-bria, justa e pia neste mundo.

O maior incentivo para vi-ver de forma cristã é a segunda vinda de Jesus Cristo. A tradução mais precisa do versículo 13 esta: "Aguardando a bem-aventurada [fe-liz] esperança e o aparecimento da glória do grande Deus". A glória de Deus habitou aqui, na terra, na pessoa de Cristo (At 1:14), mas re-tornou ao céu quando ele ascendeu (At 1:9). Agora, a glória dele habita no interior do crente (1Co 6:19-

  1. . Veremos a glória de Cristo e a compartilharemos quando ele re-tornar Oo 17:22-24). Em Colossen- ses 1:27, Paulo fala de "Cristo em nós, a esperança da glória".

Jesus deu-se por nós, e o míni-mo que podemos fazer é dar-nos a ele e levar uma vida cristã honrosa até o retorno dele. "Remir" (v. 14) significa comprar para tirar da es-cravidão. Somos "um povo exclusi-vamente seu", isto é, somos seu te-souro especial, sua posse pessoal e amada (veja Êx 19:5; 1Pe 2:9). "Ex-clusivamente" não significa "singu-lar", mas comprado e possuído por Cristo. Somos um povo comprado, purificado e "zeloso de boas obras". Veja como as "boas obras" são im-portantes ao acompanhar o tema na carta de Paulo a Tito.

Há dois "marcos" na vida cris-tã: rememorar a cruz (v. 14) e aguar-dar o retorno de Cristo (v. 13). Esses dois marcos ajudam-nos a nos man-ter firmes em nosso andar cristão. Paulo escreve sobre esses temas em sua descrição da ceia do Senhor (1 Co 11), na qual devemos lembrar a morte dele "até que ele venha".


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
2.2 Sadios na fé. Esta expressão deve ser colocada juntamente com "sã doutrina" do v. 1. Uma fé pessoal sadia surge do ensino bíblico são. • N. Hom. O ensino verdadeiro:
1) Apresenta um modelo para outros vocacionados, conforme 2.1, 15 Ct 1:9.
2) É sempre sincero, conforme 2.7Ct 1:10.
3) Visa a edificação, conforme 2.14 Ct 1:16.

2.3 Sérias (gr hieroprepeis). Lit. "próprias para o templo". Idôneas para uma vida religiosa, com a dedicação e consagração de sacerdotisas. Escravizadas. Expressão mais forte do que a 1Tm 3:6, por causa da severidade da corrupção moral na ilha de Creta.

2.5 Difamada. O evangelho, que dá grande valor à mulher, não tolera a inversão da ordem no sentido de ela dominar o marido.

2.8 Adversário. O pagão que está procurando algo para criticar.

2.9 Obedientes. Colocando-se em sujeição. Conforme 1Tm 6:1-2n.

2.10 Ornarem (gr kosmeo). Em textos não-bíblicos descreve a disposição agradável de jóias. Mostra como o bom comportamento do cristão faz aparecer no mundo a beleza do evangelho. • N. Hom. Três facetas da conduta cristã:
1) Para consigo mesmo - sensata, 2.12, cf.1.8; 2.2, 5.
2) Para com o próximo - justa, 2.12, conforme 1Ts 2:10.
3) Para com Deus -piedosa, 2.12.

• N. Hom. 2:11-13 Os três tempos da salvação:
1) Passado - "a graça de Deus, se manifestou". -2) Presente - "ensinando-nos".
3) Futura - "aguardando a bendita esperança".
2.13 Manifestação (gr epiphaneia, "aparição", "epifania"). Na Bíblia, é a intervenção divina para socorrer, Gn 35:7. É a luz brilhando nas trevas, Nu 6:25. É a vinda da graça de Deus.

2.14 Remir-nos (gr lutroõ). "Resgatar", libertar algo ou alguém mediante um preço. Juntamente com a expressão se deu por nós é a expiação substitutiva. Conforme 1Tm 2:6 e Mc 10:45; a vida de Cristo dada em resgate.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
III. O COMPORTAMENTO CRISTÃO (2.1—3.11)


1) Grupos diversos (2:1-10)

Os cretenses podem até ser mentirosos e alguns até meros faladores, Você, porém, Paulo escreve a Tito, fale o que está de acordo com a sã doutrina. Essa é uma exigência repetida nas Epístolas Pastorais (e.g., 1.9; lTm 1.10), mas a ênfase que Paulo está dando aqui é que Tito deveria instruí-los no comportamento que está de acordo com a fé. Paulo recomenda que ao fazer isso Tito deveria se dirigir separadamente a diversos grupos.

homens mais velhos (v. 2): Em virtude da maturidade que se espera deles, devem ser marcados pela moderação, seriedade nos seus pontos de vista e autocontrole. Sensatos (sõphrõn) ocorre em 1.8 com relação ao presbítero, e essa qualidade se exige também dos grupos que seguem e de todos no v. 12. O destaque dessa exigência nessa carta e nas de Paulo a Timóteo (lTm 2.9,15; 3.2; 2Tm

1,7) indica a importância que o apóstolo atribuía a ela. São os prudentes que são auto-controlados (v. 2,5,6), de modo que, tendo seus pensamentos e paixões sob controle, a conduta resultante é sensata. A essas virtudes gerais, Paulo acrescenta as qualidades cristãs da fé, amor e perseverança, e nisso não deveriam ter degenerado com o passar dos anos, mas deveriam ser sadios. A perseverança não é tanto um substituto para a “esperança” na tríade, mas é aquele aspecto da esperança exigido dos mais velhos.

mulheres mais velhas (v. 3): Devem ser reverentes no comportamento, não somente na igreja, mas em geral; sua conduta deve revelar que consideram cada parte da vida como santa. As ordens negativas talvez sugiram uma conexão entre o pecado devastador da calúnia e os efeitos liberalizantes do vinho sobre a língua. Fofocas impensadas a que se abandonam as rodinhas em ocasiões sociais continuam sendo um grande mal. O perigo deve ser vencido pela ocupação com a instrução privada no que é bom e pelo reconhecimento de sua responsabilidade de orientar as mulheres mais jovens, tanto pela palavra quanto pelo exemplo.

mulheres mais jovens (v. 4,5): No seu caráter, precisam ser prudentes e puras. As principais recomendações de Paulo para elas estão relacionadas às suas responsabilidades na casa. Elas devem ser dedicadas a seus maridos e seus filhos, devem estar ocupadas em casa no sentido de que reconheçam o lar como a sua principal esfera de atuação, e devem ser bondosas. Tendo recebido uma nova dignidade pela influência enobrecedora do evangelho, elas não podem abusar da sua liberdade, mas permanecer sujeitas a seus maridos (conforme Ef 5:22Cl 3:18). Quaisquer falhas nessas questões iriam expor a palavra de Deus ao desprezo do mundo.

jovens (v. 6): Tito precisa encorajá-los (“admoestar”, e não “pedir”) para que sejam prudentes (sõphronein, conforme v. 2 e comentário). Novamente, o domínio pessoal é considerado uma qualidade essencial.

Segue um conselho ao próprio Timóteo (v. 7,8), mas o conselho dado tem relevância para todos os líderes e mestres na igreja. Para que o seu trabalho seja eficiente, precisa ser sustentado por uma vida que seja exemplo. Além disso, seu ensino deve ser transmitido com integridade. E essencial que a motivação não esteja manchada, como, por exemplo, por ganho pessoal (conforme 1.11), nem por um método traiçoeiro (conforme 2Co 4:2). O mestre também precisa ser caracterizado por seriedade. Essa atitude para com sua tarefa deve vir da dignidade consciente do seu chamado, e mesmo assim estar livre de presunção. Se a esses aspectos ele acrescentar a linguagem que é sadia, que não deixa brechas para censura, aí qualquer oponente vai ser silenciado e envergonhado (conforme At 4:13-14).

Os escravos (v. 9) constituem uma classe especial acerca da qual o apóstolo instrui a

Tito (conforme lTm 6.1). A submissão que eles devem demonstrar precisa ser evidenciada por uma tentativa sincera de prover satisfação em todos os aspectos. Isso deve vir de um espírito de cooperação, pois não devem ser respondões. Paulo imagina o escravo na sua situação se entregando a racionalizações ilusórias como base para apropriações indébitas mesquinhas, e por isso acrescenta a orientação para que não roubem (v. 10). Em vez disso, a fidelidade absoluta deve ser o seu padrão. As razões negativas nos v. 5b e 8b que fundamentam as exortações anteriores, o apóstolo acrescenta agora uma positiva (v. 10b). Se esses escravos forem obedientes ao seu conselho, “eles vão acrescentar brilho à doutrina de Deus nosso Salvador” (NEB). Não pode haver propósito mais elevado do que esse.


2) Um apelo à graça de Deus (2:11-15)
Tendo descrito as coisas concernentes à sã doutrina, Paulo agora se volta para a doutrina que faz a exigência. Não pode haver separação entre as duas, e esse segundo dos três grandes textos doutrinários da carta é apresentado como impulso e razão de toda a bondade prática.
O autor primeiro se refere ao mais convincente de todos os motivos — a graça de Deus. Essa intervenção de amor espontâneo de Deus na história obteve a salvação para todos os homens. A graça, vista como tutor que nos ensina, exige que renunciemos à impiedade e às paixões mundanas, que eliminemos tudo que não vem de Deus e também aqueles desejos que são dominantes no mundo que não conhece a Deus. No aspecto positivo, exige que a conduta nesta era presente seja marcada pelo autocontrole pessoal (conforme comentário do v. 2) e procedimento justo e piedoso para com os outros.

A graça que se manifestou vai encontrar sua culminação na gloriosa manifestação. Ambas são igualmente fortes incentivos à verdadeira vida cristã, pois aquela promove uma resposta de gratidão enquanto esta estimula o senso de expectativa, destacado pela palavra aguardamos. O texto que declara que a verdadeira esperança do verdadeiro crente é a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo dá testemunho significativo da divindade de Cristo. A presença de somente um artigo definido tem o efeito de combinar os dois títulos. Além disso, em nenhum outro lugar do NT há qualquer indicação de manifestações separadas do Pai e do Filho, tampouco se usa o adjetivo grande com relação ao Pai. Visto que Cristo era a graça de Deus revelada (v. 11), assim ele vai ser a manifestação da glória de Deus.

Faz-se um apelo final, desta vez ao ato redentor de Cristo. Ele se entregou por nós: Essas palavras de total simplicidade e mesmo assim de profundidade insondável falam do preço implícito em resgatar homens (conforme lTm 2.6). A obra foi voluntária, substitutiva e infinitamente valiosa. Seu propósito declarado deve ser considerado como tendo um aspecto duplo, isto é, a realização de Cristo e a obrigação do cristão, (a) a fim de nos remir, de precisa receber o seu sentido completo: “diretamente de”, e toda a maldade também precisa receber seu significado mais abrangente. (b) e purificar. A santificação que é completa no seu sentido formal (He 10:10,


14) e progressiva no seu sentido ético (Ef 5:25-27) é o alvo da obra do Redentor. Torna-se santo, portanto, o povo essencialmente seu, que pode ser identificado por seu zelo de praticar boas obras.

A ordem do v. 1 que inspirou os detalhes dos versículos seguintes é reafirmada (v. 15) e ampliada pela estipulação adicional de que Tito exorte e repreenda (conforme 2Tm 4:2). Seu ministério deve ser exercido com toda a autoridade, e Tito não deve permitir que ninguém o despreze (conforme lTm 4.12). Mesmo que a carta acrescentasse intensidade a isso, a verdadeira autoridade só resultaria da obediência à exortação do v. 7.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 10

B. O Trabalho Pastoral dos Anciãos que Ensinam. 2:1 - 3:11.

Tito 2


1) Aplicação da Sã Doutrina aos Casos Particulares. Tt 2:1-10.

As instruções deste capítulo estão endereçadas a Tito diretamente nos versículos 7:8-15; mas, por intermédio de Tito, Paulo estava instruindo toda a igreja de Creta. Seu tema central é a sã doutrina aplicada, resultando em boas obras.


Moody - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 3 até o 5

3-5. Para as mulheres idosas e as jovens recém-casadas enfatizouse consideravelmente o estabelecimento do lar. Os detalhes são reminiscências de Pv 31:10-31. Honrar a Palavra de Deus é a sanção suprema para a conduta correta.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
IV. INSTRUÇÕES PARA VÁRIOS GRUPOS NO SEIO DA IGREJA Tt 2:1-56), Paulo agora passa a indicar como "exortar na sã doutrina" (ver Tt 1:9-56. Mestras (3); as mulheres mais idosas devem cumprir um ministério de ensino entre as mulheres mais jovens, mas não na congregação em geral; ver 1Tm 2:11-54. Os vers. 4 e 5 ensinam que as crentes casadas devem reconhecer na família e no lar a sua esfera de serviço, como esposas e mães exemplares, em toda submissão, reconhecendo o marido como cabeça do lar. Sem esta atitude, o evangelho de Deus pode ser acusado de inspirar uma liberdade imprópria que perturbe a vida doméstica (cfr. 1Tm 6:1). Boas (5); bondosas, isto é, não violentas ou de gênio mau no governo do lar. Cfr. o uso desta palavra em Mt 20:15.

>Tt 2:7

Em tudo te dá por exemplo (7). A referência pessoal é enfática. O "exemplo" prático (gr. typos) do viver correto, o próprio Tito deve fornecer para que outros o observem. Incorrupção, gravidade (7) descreve características do ensinador, não do ensino, isto é, refere-se à sinceridade e seriedade com que ele deve transmitir os ensinos. Além disso, o que Tito ensina deve ser não apenas intrinsecamente "são", mas também apresentado de tal modo que seja irrepreensível (8). O oponente da verdade, cujo alvo é caluniar os mestres dela e propagar o erro, deve ser confundido pelo ministério sadio da palavra, bem como pela incensurabilidade da vida do crente. Contradizendo (9). A palavra grega antilegein, pode significar "opor-se", "mostrar ativa inimizade contra". Defraudando (10); o grego literal significa "reservando para si mesmos". Toda a boa lealdade (10). "Toda", gr. pas, tem aqui força extensiva e significa "em toda ocasião possível". Ornamento (10). O verbo gr. kosmein pode ser usado em referência ao engaste de uma jóia, por meio da qual esta fica destacada. A doutrina de Deus nosso Salvador (10), isto é, não os preceitos éticos de nosso Senhor, mas o evangelho da nossa salvação. Ver o vers. 11.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15

5. O caráter de uma igreja saudável — parte 1 ( Tito 2:1-10 )

Mas, como para você, falar das coisas que são ajustadas para a sã doutrina. Os homens mais velhos estão a ser temperado, digno, sensível, sãos na fé, no amor, na perseverança. As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes em seu comportamento, fofocas não maliciosos, nem escravizadas a muito vinho, ensinando o que é bom, para que possam incentivar as jovens a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, ser sensível, puro, trabalhadores em casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não pode ser desonrado. Da mesma forma exortar os jovens a serem sensíveis; em todas as coisas mostram-se a ser um exemplo de boas ações, com pureza na doutrina, digno, som na fala que é irrepreensível, para que o adversário pode ser confundido, não tendo nada de ruim a dizer sobre nós. Urge servos de estar sujeito a seus senhores em tudo, para ser bem agradável, não argumentativa, não furtos, mas mostrando toda a boa fé de que eles sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos. ( 2: 1-10 )

No capítulo 2 , o assunto muda de pastores de congregações, da liderança para a leigos. Todo o capítulo trata do impacto evangelístico de uma congregação espiritualmente saudável e dá instrução direta, prática sobre como os crentes devem viver com o objetivo de mostrar os pecadores do poder e alegria da salvação.

Mas, quanto a você indica uma transição pelo contraste entre os falsos mestres nas igrejas, que, embora eles professavam a conhecer a Deus, negou-lhe por sua vida profana e, portanto, eram "detestável e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação" ( Tt 1:16. ; 2Tm 4:32Tm 4:3 Tim: 13 ; Tt 1:13 ; Tt 2:2 ). Doutrina saudável produz uma vida espiritual saudável.

A Bíblia nunca se divorcia doutrina do direito, a verdade do comportamento. Depois de apresentar onze capítulos de doutrina básica do Novo Testamento, Paulo disse, em seguida, para os crentes em Roma, "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, para apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o seu espiritual . serviço de adoração E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita "( Rom. 12: 1— 2 ). Ele seguiu o mesmo padrão em suas cartas aos cristãos de Éfeso (ver Ef 4:1 ), Filipe (veja Fp 4:8-9. ) e Colossos (veja 3: 2-10 ). Citando Lv 11:44 , Pedro disse: "Está escrito: 'Sereis santos, porque eu sou santo" ( 1Pe 1:16 ). Aqueles que afirmam o nome de Deus sempre foram ordenados a viver uma vida religiosa.

O que é verdade dos crentes individuais, é claro, também é verdade da igreja como um corpo. Uma igreja que está fundamentada na verdade espiritual e protegido da falsidade espiritual é ser espiritualmente saudável e produtiva através da maneira pela qual seus membros vivem. O fruto da doutrina correta é uma vida justa.

Pastores são para se concentrar na profundidade espiritual de suas congregações e deixar que Deus tome conta da amplitude. "Eu plantei, [e] Apolo regou", disse Paulo, "mas Deus estava causando o crescimento" ( 1Co 3:6. ; cf. Cl 2:19 , o Espírito Santo prescreve uma série de requisitos de ligação que são necessárias para os membros de uma igreja saudável para ter um impacto evangelístico. Em 2: 11-14 , a razão para tal uma vida santa é magnificamente declarou a ser ligado no plano redentor de Deus. A admoestação do versículo 1 é então repetido e reforçado em versículo 15 : "Estas coisas falam, exorta e repreende com toda autoridade Que ninguém desrespeito você." ( Tt 2:15 ).

As liminares em versículos 2:10 são fortes, direto e específico. Porque eles são tão contrário à natureza humana orgulhoso e obstinado, que muitas vezes têm sido impopular e polêmico, mesmo na igreja. Em nenhum momento eles têm sido mais impopular e polêmico do que em muitas igrejas hoje, onde a opinião pessoal e padrões culturais têm precedência sobre a verdade de Deus e auto-realização é mais importante do que uma vida santa.

Os padrões de vida santa que fazem para o testemunho eficaz está aqui dado como as marcas que distinguem os grupos cristãos abordados nestes versos: homens mais velhos ( v. 2 ), as mulheres mais velhas ( vv 3-4A. ), as mulheres jovens ( vv 4b. —5 ), jovens ( vv. 6-8 ), e bondslaves / funcionários ( vv. 9-10 ).

Homem com mais idade

Os homens mais velhos estão a ser temperado, digno, sensível, sãos na fé, no amor, na perseverança. ( 2: 2 )

A velhice é freqüentemente associada com coisas como a maturidade, sabedoria e paciência. Idealmente, a "sabedoria está com os homens idosos, [e] com longa vida é o entendimento" ( 12:12 ). Mas isso nem sempre é o caso. O aumento da idade tipicamente traz diminuição da energia, visão diminuída e audição, mais dores e dores, e muitas vezes mais depressão, desesperança, e cinismo. No último capítulo de Eclesiastes nos é dito: "Lembre-se também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que os dias maus vêm e os anos se aproximam quando você vai dizer:" Não tenho prazer neles "; antes que o sol, a luz, a lua e as estrelas são escurecidos, e as nuvens depois da chuva; no dia em que os guardas da casa tremerem, e os homens poderosos se rebaixar "( 12: 1-3 ).

À medida que envelhecemos, a mudança pode tornar-se mais difícil de aceitar. A vida pode tornar-se menos gratificante, menos satisfatório, e muito mais decepcionante. É fácil tornar-se uma criatura de hábitos, e quanto mais tempo um hábito é praticada, mais profundamente enraizada e formidável ele se torna. Pecados habituais pode tornar-se uma parte integrante da vida diária que deixam de ser reconhecidos como pecados de todo.

Para um cristão, no entanto, a velhice deve trazer mais amor por Deus, pois o povo de Deus, e para as coisas sagradas de Deus. Aqueles que tenho andado com Cristo por muitos anos deve se alegrar em que privilégio e na perspectiva de um dia vê-Lo face a face. A igreja deve valorizar e homenagear aqueles que passaram muitos anos em comunhão com o Senhor, no estudo da Sua Palavra, e em serviço para e através de Sua igreja. A igreja é abençoado quando tem crentes que podem dizer com Paulo: "Combati o bom combate, terminei o curso, guardei a fé" ( 2Tm 4:7. ).

Moisés tinha 80 anos quando Deus o chamou para tirar Israel da escravidão no Egito e na terra da promessa. Mas, como sua pobre habilidade de falar ( Ex. 4: 10-12 ), a idade avançada não desculpá-lo do trabalho do Senhor.

Com a idade de 83 depois de ter viajado cerca de 250.000 milhas em cavalo, pregado mais de 40.000 sermões, e produziu cerca de 200 livros e panfletos-João Wesley lamentou que ele não foi capaz de ler e escrever por mais de 15 horas por dia, sem os olhos tornando-se muito cansado para trabalhar. Depois de sua 86ª aniversário, ele admitiu a uma tendência crescente para se deitar na cama até as 5:30 da manhã!

Santos mais antigos de Deus que trazem força, estabilidade, e sabedoria para uma igreja deve ser valorizado. O antigo Israel foi dito pelo Senhor: "Você deve se levantar antes do grayheaded, e honrar a idade" ( Lv 19:32. ; cf. Pv 16:31. ). O piedoso está certo de que eles "ainda vai render frutos na velhice" ( Sl 92:14 ) e que "o caminho dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito" ( Pv 4:18 ).

Em si mesmo, no entanto, a velhice não faz um crente mais piedoso, mais fiel, mais satisfeitos, ou mais eficaz a serviço de Deus. Conforme determinações de Paulo neste versículo indicar, mesmo os homens mais velhos , por vezes, precisam ser advertidos para exemplificar certas virtudes básicas.

Tanto o Antigo eo Novo Testamento ensinam que os homens mais velhos e mulheres, sejam eles crentes ou não, devem ser tratados com respeito e consideração especial por aqueles que são mais jovens. Esse princípio aplicado com força especial no que diz respeito às crianças e aos seus pais. Como Paulo apontou para os crentes em Éfeso, o comando para "Honra teu pai e mãe ... é o primeiro mandamento com promessa" ( Ef 6:2. ). Sob o antigo pacto, atingindo um dos pais era uma ofensa capital ( Ex 21:15 ).

Não é, evidentemente, que as pessoas idosas estão além correcção. Mas quando uma pessoa mais velha comete um crime, ele deve ser repreendido com respeito e cuidado. "Não acentuAdãoente repreender um homem mais velho," Paulo advertiu Timóteo ", mas sim recorrer a ele como um pai" ( 1Tm 5:1 ). Zacharias, obviamente, pensei que ele e sua esposa foram, então, passado a idade normal de gravidez. Na antiga literatura grega da palavra, por vezes, foi utilizado de homens jovens como 50.

Paulo não usar a palavra "admoestar" em sua liminar para homens mais velhos, as mulheres mais velhas, ou as mulheres mais jovens, como ele faz em relação aos homens e bondslaves jovens ( vv. 6 , 9 ). Mas o uso de "Da mesma forma exortar" no versículo 6 indica claramente que o apóstolo esperado Tito de admoestar pessoalmente crentes nos três primeiros grupos.

Todos os homens mais velhos estão a viver santamente, vidas exemplares diante do Senhor, diante da igreja, e perante o mundo. Eles são a abandonar a imprudência, impetuosidade, irreflexão e instabilidade que são característicos da juventude.

Primeiro, eles são para ser temperado. O adjetivo nephalios ( temperadas ) carrega a idéia de raiz de estar livre de intoxicação. No Novo Testamento é usado metaforicamente para alguém que é moderada (ver também 1Tm 3:2 ). A temperado pessoa evita extravagância e os excessos. Paulo e Pedro usou uma palavra relacionada em admoestando os crentes a serem sóbrios ( 1Co 15:34. ; cf. 1Pe 1:131Pe 1:13. ; 1Pe 4:7. ).

O homem mais velho piedoso acredita e pratica a verdade de que somos a "amar uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" ( 1Jo 4:7 ).

Mulheres mais velhas

As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes em seu comportamento, fofocas não maliciosos, nem escravizadas a muito vinho, ensinando o que é bom, para que possam incentivar os jovens mulheres ( 2: 3-4A )

Como os homens mais velhos, as mulheres mais velhas da igreja são a adjudicar respeito e deferência especial por causa de sua idade. Como mencionado acima, "o primeiro mandamento com promessa" exige honra da mãe e do pai ( : Ef 6:2. ; cf. Ex 20:12. , ea pena sob a antiga aliança para golpear um dos pais era a morte () Ex . 21:15 ). Mesmo quando uma velha mulher faz algo que é muito errado, ela deve ser cuidadosamente repreendeu como uma mãe ( 1Tm 5:2. ).

Paulo não especificar a idade de uma mulher teria de ser para se qualificar como mais velhos. Mas fértil normalmente termina em cerca de 40-45 anos de idade e, correspondentemente, a criação dos filhos termina em cerca de 60-65. Por conseguinte, parece razoável tomar as mulheres mais velhas como se referindo a mulheres que são pelo menos 60 anos de idade. Essa é a idade que Paulo menciona em sua primeira carta a Timóteo em relação às viúvas que se qualificaram para ser colocado na lista para receber o apoio financeiro da igreja ( 1Tm 5:9 ).

Nos tempos do Novo Testamento, as mulheres mais velhas serviu a igreja de várias maneiras. Como Paulo menciona mais tarde na presente passagem, uma função-chave de mulheres mais velhas era ensinar e incentivar as mulheres mais jovens nas coisas do Senhor. Eles também ministrou para si e para as mulheres na igreja de qualquer idade, solteiro, casado ou viúvo. Eles visitaram os doentes e os presos. Eles forneceram hospitalidade aos viajantes cristãos, especialmente aqueles em alguma forma de ministério.

Em cidades que estavam fortemente pagãs, as mulheres cristãs iria percorrer as ruas e mercados em busca de recém-nascidos abandonados que estavam indesejada e tinham sido deixados para morrer por seus pais. Desde o aborto era tanto não existiam dispositivos perigosos e caros e de controle de natalidade, um bebê indesejado foi simplesmente abandonadas ao nascer. Alguns bebês do sexo masculino foram criados para ser escravos ou gladiadores, e algumas meninas foram treinados para a prostituição. Mulheres cristãs que salvaram essas crianças lhes daria para as famílias da igreja para adoção.
Paulo afirma várias qualidades que devem caracterizar as mulheres mais velhas. Em primeiro lugar, eles , que sejam reverentes em seu comportamento. Reverente em ...comportamento traduz uma única palavra grega hieroprepēs , usados ​​somente aqui no Novo Testamento.A palavra tem o significado de raiz de ser priestlike e passou a se referir ao que é apropriado para a santidade. As mulheres mais velhas devem ser um exemplo piedoso de santidade.

Anna ilustra tal virtude. Tendo sido "uma viúva até a idade de oitenta e quatro anos, ... ela [tinha] nunca saiu do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações" ( Lc 2:37 ). Porque ela tinha vivido tão fielmente no Senhor, o Espírito Santo lhe permitiu reconhecer imediatamente a Jesus infantil, quando José e Maria o levou ao templo. No momento em que o viu, "ela veio para cima e começou a dar graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém" ( v. 38 ).

As mulheres que são reverentes em seu comportamento "adornar-se com roupa apropriada, modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazendo uma reclamação à piedade", e eles "em silêncio, com toda a submissão" ( 1 Tim. 2: 9-11 ). São mulheres que, por meio da geração de filhos, ter removido o estigma do pecado de Eva e viveram "em fé e amor e santidade com a auto-contenção" ( v. 15 ).

Em segundo lugar, as mulheres mais velhas são não [ ser ] caluniadoras. Eles se recusam a ouvir, muito menos propagar, palavras caluniosas ou humilhantes sobre os outros. Assim como os homens são mais propensos a abusar dos outros fisicamente, as mulheres são mais propensas a abusar dos outros verbalmente, o que pode ser ainda mais destrutivo.

Paulo não está se referindo apenas a tagarelice desfavorável sobre uma pessoa, pior que seja. caluniadoras traduz diabolos , que significa "caluniador, ou falso acusador" e é usada trinta e quatro vezes no Novo Testamento como um título de Satanás, a quem Jesus descreve como "o pai da mentira" ( Jo 8:44 ).

Em terceiro lugar, as mulheres mais velhas não estão a ser dadas a muito vinho, uma frase forte, que refere-se a embriaguez. Como muitos deles têm feito ao longo da história, as pessoas idosas na ilha de Creta, por vezes, virou-se para beber como um estimulante e um meio de amenizar as dores, frustrações e solidão da velhice. douloo significa literalmente a ser escravizados, "a ser realizada e controlada contra a própria vontade ", e ao vício de muito vinho torna-se mais uma prisão do que um meio de fuga. Pior ainda, um crente mais velho que se torna tão viciado traz desonra para o nome do Senhor, mancha a reputação da igreja, e, na maioria das vezes, leva os outros a seguir seu exemplo ímpios.

Em quarto lugar, e em uma veia positiva, as mulheres mais velhas devem ser conhecidos por ensinar o que é bom. Kalodidaskalos ( ensinar o que é bom ) refere-se a instrução em que o que é nobre, excelente, e sublime. Neste contexto, inclui o ensino do que é santo e piedoso.Após ter ensinado bem os seus próprios filhos, as mulheres mais velhas têm agora a responsabilidade de ensinar as mulheres mais jovens na igreja e incentivando-os a também ser esposas e mães justos e piedosos ( vv. 4-5 ).

Que eles possam incentivar as jovens é o primeiro de quatro Proposito ( hina ) cláusulas nesta passagem (ver também vv. 5 , 8 , 10 ). As mulheres mais velhas devem ensinar e modelo piedade, a fim de incentivar os jovens na igreja nos modos particulares que Paulo menciona aqui. Sōphronizō (para encorajar ) significa literalmente "para fazer com que alguém para ser de mente sã e ter auto-controle. " Ele está intimamente relacionado com as palavras traduzidas "sensível" em 1: 8 e 2: 5 e "sensatez" em 02:12 . Um substantivo relacionado em 1Tm 2:15 , também aplicado às mulheres cristãs, é traduzida como "auto-contenção." O verbo no presente do subjuntivo texto refere-se a ajudar os outros a cultivar o bom senso e sensibilidade. É, portanto, uma outra forma de ensino, que, quando aceita e atendida, irá incentivar aqueles que são ensinados, neste caso, as mulheres jovens.

Embora as mulheres são proibidas de ensinar ou ter autoridade sobre os homens ( 1Tm 2:12 ), eles têm a responsabilidade dada por Deus para formal e informalmente ensinar as crianças, especialmente os seus próprios, e as mulheres mais jovens na igreja. Quando as mulheres cristãs piedosas não infundir a geração mais jovem com as coisas de Deus, a igreja trata de Dire Straits.

Mulheres Jovens

[Incentivar as jovens] a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, ser sensível, puro, os trabalhadores em casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não pode ser desonrado. ( 2: 4b-5 )

Embora Paulo usa o termo mulheres jovens, é evidente a partir do contexto de que ele está falando aqui apenas para mulheres, para mulheres jovens que são casados. Não é plano de Deus que todos os homens ou as mulheres se casam. Para alguns crentes Ele dá o dom do celibato (cf. 1 Cor. 7: 8-9 , 1Co 7:17 ). Mas o apóstolo está falando aqui primeiro para todas as jovens mulheres que são casadas ( v. 4b ), em seguida, para aqueles que têm filhos, natural ou adoptivo ( v. 4c ), e depois novamente a todos os jovens esposas ( v. 5 ).

Como já observado, nesta passagem, Paulo aborda duas categorias etárias amplas de homens e mulheres. Porque as mulheres mais velhas que incluem os 60 anos de idade e mais velhos, as mulheres jovens , portanto, que incluem aqueles em idade de casar, até cerca de 60.

Sem padrão bíblico é mais violentamente atacados hoje do que o papel ordenada por Deus das mulheres na sociedade. E nenhuma passagem é mais ridicularizados ou reinterpretado por assaltantes dentro da igreja do que estes dois versos.
Tal como acontece com muitas influências do mundo, o movimento feminista tem feito grandes avanços na igreja, incluindo a igreja evangélica. Em nome dos direitos das mulheres, a Palavra de Deus é desonrado como sendo sexista, machista, e injustamente limitador. Algumas feministas afirmam que as normas estabelecidas nestes e passagens semelhantes foram culturalmente orientados a época do Novo Testamento, ou eram simplesmente crenças pessoais de Paulo. Em ambos os casos, eles são considerados irrelevantes e não vinculante para os cristãos hoje.
As instituições ordenadas por Deus do casamento e da família, que são o fundamento principal de uma sociedade saudável, são atacados como arcaica e ultrajante ou, na melhor das hipóteses, desnecessário. Tragicamente, muitos cristãos irrefletidos, mal ensinadas são seduzidos pela retórica feminista em acreditar que os papéis tradicionais das mulheres-na família, na sociedade e na igreja-são desatualizados e opressivo. A frase "libertação da mulher" tem, um anel democrática atraente, que, na superfície, parece razoável e justificado. Ele tem um apelo especial, é claro, para as mulheres que se sentem desprezados, restrito, exploradas, vitimados, e presos pelos papéis tradicionais e oportunidades para as mulheres.
Deve-se entender que os princípios básicos do feminismo não se originou na sociedade moderna e não foram produzidos simplesmente pelas ambições egoístas de mulheres contemporâneas que querem ter a liberdade de ser o que eles querem ser e fazer o que eles querem fazer. O feminismo radical não é exclusivamente um fenômeno do século XX, nem o produto do igualitarismo ocidental. A agenda feminista é antiga e, na raiz, satânico. É uma heresia primitiva que faz parte da estratégia de Satanás para minar e destruir o plano de Deus para a humanidade.Ele começou no Jardim do Éden, com a tentação de Satanás e rebelião de Eva, primeiro contra Deus, depois contra o marido. Quando ela escolheu seguir seu próprio caminho, ela liderou toda a corrida em pecado e fez primeiro estratagema eficaz de Satanás contra o casamento ea família.

As distinções de liderança e submissão foram ordenados por Deus na criação. Como conseqüência da desobediência de Eva ao mandamento de Deus e sua falta de consulta com Adão sobre a tentação, Deus disse-lhe: "Seu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" ( Gn 3:16 ). O desejo que se fala aqui não é sexual ou psicológico, sendo que ambos Eve teve para Adão antes da queda como seu ajudante especialmente criado. É, antes, o mesmo desejo de que fala o próximo capítulo, onde a mesma palavra hebraica ( t'shûqâ ) é usado. O termo vem de uma raiz árabe que significa "para obrigar, impelir, incitar, ou buscar o controle sobre." O Senhor advertiu a Caim: "O pecado jaz à porta; ele deseja ter você [isto é, controlá-lo], mas você deve dominá-lo "( 4: 7 NVI ; grifo do autor). Pecado queria dominar Cain, mas Deus ordenou Cain para dominar o pecado. A maldição de Eva era que o desejo de uma mulher seria, doravante, para usurpar o lugar de chefia do homem e que ele iria resistir a esse desejo e ainda mais fortemente exercer o seu controle sobre ela. A palavra hebraica traduzida aqui "regra" não é o mesmo que o utilizado em 1:28 . Em vez disso, representou um novo tipo, despótico do autoritarismo que não estava no plano original de Deus para a chefia do homem.

Com a queda e sua maldição veio a distorção da adequada submissão da mulher e da devida autoridade do homem. É aí que a batalha dos sexos começou, onde a libertação das mulheres e machismo veio à existência. As mulheres têm uma propensão pecaminosa de usurpar a autoridade dos homens, e os homens têm uma propensão pecaminosa a colocar as mulheres sob seus pés. O decreto divino que o homem iria governar sobre a mulher, desta forma era parte da maldição de Deus sobre a humanidade, e é preciso uma manifestação da graça em Cristo pelo enchimento do Espírito Santo para resolver a ordem criada e harmonia da apresentação adequada em um relacionamento que tornou-se corrompido e desordenado pelo pecado.
As idéias centrais do feminismo, incluindo a inversão de papéis sexuais, são encontrados em praticamente todas as religiões antigas, incluindo os de mãe deus lendas da mitologia babilônica e persa. Na época do Novo Testamento, o principal proponente do feminismo era gnosticismo grego (do grego gnosis , "saber"), um sistema geral de convicção filosófica que se orgulhava em seu conhecimento único e superior sobre todos os assuntos de importância. Apesar das tentativas de alguns gnósticos para incorporar suas crenças em Judaísmo e mais tarde para o cristianismo, o gnosticismo era um sistema malévolo projetado por Satanás, que era anti-Deus, anti-Cristo, e anti-bíblica. Em seu excelente livro O Império Contra-Ataca gnóstico, Pedro Jones observa que "o gnosticismo é um termo amplo para descrever a religião falsa anti-Deus desenvolvido antes do nascimento do cristianismo, como a reunião do misticismo das religiões orientais e do racionalismo do grego oeste "([Phillipsburg, NJ: Presbyterian & Reformed, 1992], 15 p.). Os gnósticos combinou as reflexões humanistas da mente do homem e as noções esotéricas e fantasiosas do misticismo oriental para produzir um híbrido, e supostamente superior, sistema de verdade. Mas eles só tiveram êxito no desenvolvimento de um mais sofisticado, e, sobretudo, enganosa e perigosa, forma de paganismo.

Em toda a literatura genuinamente gnóstico, a criação do universo físico é retratado como um ato de arrogância, orgulho tolo por um deus poderoso, mas subordinado que tragicamente corrompido o universo até então perfeita do espírito. Um texto gnóstico antigo recentemente descoberto representa o deus criador como sendo cego, ignorante, arrogante, a fonte de inveja, e pai da morte. Literatura gnóstica antiga muito ridicularizado o Deus Criador da Escritura com um desdém que beirava o desprezo. Mas isso sub-deus, ou demiurgo, também de alguma forma conseguiu dotar os homens que ele tinha criado com uma centelha da divindade, que, quando devidamente ventilado, torna uma pessoa completamente divino.
Gnosticismo antigo mulheres também mais elevada, considerando Eve ter sido uma mulher dotado de espírito que realmente salvou Adão desde a divindade masculina bungling chamado Deus. Da mesma forma, a salvação para toda a humanidade será trazido através do poder feminino. Dame Sabedoria, o Eve Celestial, era uma deusa mística que era a fonte de toda a sabedoria. Ela se presumia ter entrado a serpente no Jardim do Éden e instruiu Eve na sabedoria final de auto-realização e auto-realização, uma sabedoria que ela passou para Adão. Como Pedro Jones observa, gnosticismo levou história redentora e levantou-o em sua cabeça, como um satanista cruz de cabeça para baixo em uma missa negra.

Embora o gnosticismo tem tomado muitas formas durante sua longa história de decepção, sua doutrina central é a consubstancialidade do ser humano com Deus. Proposito do homem é tornar-se inteiramente a Deus, e os meios para esse fim é a elevação da auto através do desenvolvimento da auto-estima, auto-conhecimento e auto-realização. "Segue-se", comenta Jones ", que parte de auto-redenção é a rejeição de normas bíblicas e da promoção da distorção da sexualidade bíblica" (p. 26).
Na mitologia do gnosticismo, a divindade suprema é andrógino, ou seja, ambos os sexos masculino e feminino. Mas o papel feminino é sempre supremo. Consequentemente, os papéis sexuais bíblicos para a humanidade são invertidos, e dominância do sexo feminino e lesbianismo são exaltados.
O herdeiro moderno do gnosticismo é o movimento da Nova Era, que, tal como o seu progenitor antiga, tem muitas formas e facetas. Mas ele tem o mesmo desdém para Escritura e o Deus das Escrituras ea mesma elevação da auto. Como acabamos de observar, caracteriza-se também pela dominação feminina e lesbianismo. Embora o hinduísmo tem muitas formas e inúmeros deuses e deusas, muitos dos seus princípios básicos são gnóstico, e sua divindade suprema é uma deusa.
O feminismo radical, com a sua homossexualidade, liberdade sexual e agressão sobre as diferenças e definições de família de gênero, foi fortemente influenciado principais denominações cristãs, como pode ser visto no crescente prática da ordenação de mulheres ao sacerdócio e pastorado e na publicação de gênero neutro e até mesmo do sexo feminino-divindade, versões da Bíblia. Como já observado, tais idéias não bíblicas não são primariamente o artifício das mulheres para fazê-los se sentir melhor sobre si mesmos, mas não são menos do que a religião satânica. (Para um tratamento mais completo sobre este assunto, consulte Jones, O Império Contra-Ataca gnóstico, pp. 19-72.)

Teólogo católico romano Carol Cristo tem escrito: "Eu encontrei Deus em mim e eu a amava ferozmente." Pedro Jones escreve que o livro de autor de Nova Era Charlene Spretnak O Politics da Espiritualidade Feminina

É um chamado para pôr fim a religião judaico-cristã por um movimento feminista nutrida em deusa culto paganismo e bruxaria que consegue derrubar a regra global de homens.
O feminismo está exigindo vingança. Tal movimento se livrar de certas expressões da opressão masculina injustificável, mas seu objetivo ideológico real é a apagar qualquer lembrança de estruturas creational. É surpreendente que um não-cristão (pelo menos ele estabelece nenhuma pretensão de ser um cristão em seus livros), pensador once-feminista, George Gilder, tem (desde 1
973) reconheceu esta agenda ideológica ao passo que o pensamento de tantos cristãos parece ingenuamente alheio.
Gilder observa:
Os membros revolucionários do movimento das mulheres ... dizer que os nossos relacionamentos sexuais são fundamentais para todas as outras instituições e atividades. Se alguém pudesse mudar profundamente as relações entre os sexos, alegam, pode-se radicalmente e irreconhecível transformar a sociedade. (Jones, p. 61)
Esse é exatamente o tipo de rebelião e julgamento divino resultante do qual Paulo fala:

A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça .... Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os entregou a paixões infames; para as suas mulheres mudaram o uso natural para o que não é natural, e do mesmo modo também os homens abandonaram a função natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade em direção ao outro, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. E assim como eles não entenderem a reconhecer Deus por mais tempo, Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para fazerem coisas que não são próprios. ( Rm 1:18 , 21-28 )

Sodoma e Gomorra não sobreviveu a homossexualidade de forma desenfreada, nem o Império Romano.

Como extremamente diferente é o plano de Deus. Ele tem um design magnífico e maravilhoso para as mulheres. É um projeto que vai cumprir o seu propósito criado, maximizar a sua singularidade, fazer-lhes uma bênção para o mundo, e trazer cumprimento às suas próprias vidas e glória a Deus. Esse projeto é sucintamente em Tito 2 .

Paulo continua dizendo que, pelo seu ensino e piedoso exemplo, as mulheres mais velhas da igreja são para incentivar as jovens a amarem seus maridos. Paulo não está falando de amor romântico ou sexual, o que certamente tem um lugar apropriado em casamento, mas de uma comprometido amor que as esposas piedosas escolher para seus maridos, maridos tão piedosos escolher para suas esposas ( Ef 5:25. , Ef 5:28 ). Philandros é um substantivo, aqui traduzida para amar ... maridos, e refere-se a disposto, determinado amor que não se baseia na dignidade de um marido, mas por ordem de Deus e que se estende por coração carinhoso e obediente de uma esposa. Mesmo maridos unlovable, indiferentes, infiéis, e ingratos são para ser amado. Esse tipo de amor dos maridos e esposas para si envolve dedicação sem reservas e é uma amizade que é forte e profundo.

Se uma mulher não ama verdadeiramente seu marido, ela deve, em obediência ao Senhor, treinar-se a amá-lo. Ao contrário do pensamento popular, amor que é cuidadosamente construída e alimentada não é artificial. É muito mais comum que espontâneos, "sinos e assobios" romances revelar-se os que são artificial e de curta duração. O princípio é recíproco e se aplica igualmente aos maridos.

Treinar-se a amar envolve fazer coisas amorosas para a outra pessoa, mesmo que você não se sentir como fazê-las. Trata-se de colocar os seus interesses e bem-estar acima de seu próprio país. Trata-se de dar sacrificial de si mesmo aos outros por causa deles, não por causa da apreciação ou amor devolvido ou favor. "Porque, se amais os que vos amam," Jesus perguntou: "o que recompensa tendes? Não fazem os publicanos fazer o mesmo?" ( Mt 5:46 ).

"Faça a minha alegria completa", escreveu Paulo crentes de Filipos, "por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de uma Proposito. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um de você considerar o outro como mais importante do que a si mesmo, não apenas olhar para os seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros "( Filipenses 2:2-4. ). Essa exortação geral a todos os cristãos se aplica de uma forma especial para maridos e esposas cristãs.Quando você servir sacrificially outros, torna-se quase impossível não amá-los. Onde há amor genuíno prático, amor emocional genuíno é certo a seguir.

Isso é o oposto do que a sociedade está dizendo hoje para mulheres jovens, que não são incentivadas a amarem seus maridos , mas sim amar e seguir seu próprio caminho e "amor" quem quiserem quando quiserem. Na melhor das hipóteses, o casamento é considerado uma questão de conveniência e de preferência, que, quando se torna inconveniente e unpreferred, é abandonado.

Este conjunto de comandos para as mulheres jovens, como aqueles para os outros grupos em Tito 2 , tem ramificações imensas e de longo alcance para o reino. Mesmo o incrédulo mais ignorante pode entender o significado do que Paulo está dizendo aqui.

O primeiro comando é simples e inequívoca: Mulheres jovens, que, neste contexto, refere-se a jovens esposas, são . a amarem seus maridos Não há condições ou exceções. Não é simplesmente que o amor de maridos é uma virtude, mas que não amá-los é um pecado.

Jesus disse: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" ( Jo 14:15 ), e "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele "( 14:21 ; cf. 15:10 ; 1Jo 5:3 ).

Em terceiro lugar, casadas mulheres jovens são . a ser sensato Esta é a mesma qualidade que deve caracterizar anciãos ( 1: 8 ), todos os homens mais velhos ( 2: 2 ), e, de fato, todos os crentes ( 02:12 ). O senso comum e bom senso deve melhorar com a idade, mas eles devem ser evidente mesmo no início da idade adulta.

Em quarto lugar, as mulheres jovens estão a ser puro. Hagnos ( puro ) refere-se principalmente à pureza moral, e, especialmente, neste contexto, a pureza sexual, fidelidade conjugal. Tal como as mulheres mais velhas, de fato, como todas as mulheres cristãs, jovens esposas são "para adornar-se com roupa apropriada, modéstia e bom senso, não com tranças, e ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazendo uma reivindicação à piedade "( 1 Tim. 2: 9-10 ). "Modéstia" refere-se a um saudável senso de vergonha em dizer qualquer coisa, fazer qualquer coisa, ou vestir-se de qualquer forma que faria com que um homem para a cobiçar. "Discretamente" refere-se ao controle da moral, para manter paixões, especialmente as paixões sexuais, de tons suaves.

Abordando também as mulheres cristãs, Pedro disse:

Não deixe seu adorno ser meramente exterior, como frisado dos cabelos, o uso de jóias de ouro, aparato de vestuário; mas deixá-lo ser o homem interior do coração, com a qualidade imperecível de um espírito manso e quieto, que é precioso aos olhos de Deus. Para desta forma, em tempos anteriores também as santas mulheres que esperavam em Deus, usadas para adornar-se, ser submisso a seus próprios maridos. Assim Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, e você se tornou seus filhos, se você fizer o que é certo sem ser assustado com qualquer medo. ( I Pedro 3:3-6. )

Em quinto lugar, casadas mulheres jovens devem ser os trabalhadores em casa. Uma das coisas mais difíceis para muitas mulheres contemporâneas que fazer é se contentar em ser uma dona de casa. Parte da razão é que os aparelhos modernos, e outras conveniências simplificar e reduzir o trabalho doméstico, e hora em que não é usado para algo construtivo inevitavelmente produz tédio, insatisfação, e muitas vezes o aumento tentações.

Mas a maior pressão sobre os jovens esposas, hoje, é a saturação da nossa cultura pelos preceitos ímpios de feministas radicais, que acreditam que as esposas ser sair de casa é uma forma flagrante de escravidão por homens, a partir da qual todas as mulheres precisam ser liberado.Eles inequivocamente insistir que as mulheres devem ser tão livre quanto os homens a trabalhar fora de casa em qualquer trabalho e em qualquer medida que eles querem.

Por muitos anos nos Estados Unidos, mais de 50 por cento das mães com filhos menores de seis anos de idade têm realizado trabalhos fora de casa. Para aqueles com filhos mais velhos, as percentagens são muito mais elevados. Estima-se que, até o ano de 2000, 90 por cento de todas as mulheres entre as idades de 16 e 65 anos terão empregos para fora da casa. Essa tendência é assustador até mesmo para muitos observadores seculares, que reconhecem o dano que está sendo feito para crianças que passam grande parte do seu tempo com e receber uma grande parte da sua formação, ou a falta de formação, desde que não sejam seus pais adultos. As estatísticas também deixar claro que casos extraconjugais aumentar exponencialmente com as mulheres que trabalham fora de casa, simplesmente por causa do grande aumento da exposição à tentação. Além disso, eles muitas vezes encontram-se sob a autoridade de um homem que não o seu marido (cf. Ef 5:22 , especialmente a palavra "próprio) e em um ambiente que é a antítese padrões cristãos de moralidade e papéis sexuais.

É trágico que muitas mães jovens são forçados a manter empregos fora porque seus maridos morreram, foram presos, ou tê-los deixado e não pagam pensão alimentícia, ou porque eles nunca foram casados ​​e suas famílias são incapazes, ou não querem, para socorro. Também é trágico que muitas igrejas e amigos cristãos deixam a sua obrigação de ajudar as mulheres jovens que se encontram em tais estreitos. E quando a mãe está fora de casa, as crianças mais jovens na maioria das vezes são cuidadas longe de casa. Eles precisam estar em casa, tanto quanto possível e não pode ser privado de companheirismo e de instruções de sua mãe.
As mulheres que não têm filhos ou cujos filhos estão crescidos, obviamente, têm menos obrigações em casa e, portanto, muito mais tempo disponível, e o ponto não é tanto que o lugar da mulher é em casa como que sua responsabilidade é para o lar. Ela pode ter um emprego fora razoável, ou optar por trabalhar na igreja ou para ministrar em uma organização cristã, um hospital, uma escola, ou muitas outras maneiras. Mas a casa é de domínio especial da esposa e sempre deve ser sua maior prioridade. É aí que ela é capaz de oferecer o maior incentivo e apoio a seu marido e é o melhor lugar para estender hospitalidade aos amigos cristãos, para os vizinhos incrédulos, e aos missionários que visitam ou outros trabalhadores cristãos.
Em relação a ser trabalhadores em casa, esposas jovens cristãos de hoje devem ter um cuidado especial para ser sensato, como eles são admoestados anteriormente neste versículo. Em consulta com os seus maridos, elas devem usar o bom senso para decidir quanto tempo pode justificAdãoente e sabiamente ser gasto em atividades fora de casa, seja em um trabalho remunerado ou em alguma forma de serviço. Quando eles têm um desejo genuíno de obedecer e honrar o Senhor em todas as coisas e buscar conscientemente a orientação de Sua Palavra e na oração, eles podem ter certeza de que Ele proverá a sabedoria ea resolução necessária.

As verdadeiras vítimas do sexo feminino hoje não são as mulheres que estão voluntariamente vinculados por amor ao Senhor, para seus maridos, e para seus filhos. As verdadeiras vítimas são bastante aquelas mulheres que foram enganadas por idéias feministas anti-bíblicas e satânicos sobre ser liberado de Deus e da casa.
A casa é o lugar onde a mulher pode fornecer as melhores expressões de amor para o marido. É onde ela ensina e orienta e define um piedoso exemplo para seus filhos. É onde ela está protegido de relacionamentos abusivos e imorais com outros homens e que, especialmente em nossos dias, ela ainda tem uma maior proteção contra influências-mundanos, apesar dos muitos programas de TV, revistas e outras intrusões ímpios escabrosos. A casa é o lugar onde ela tem oportunidade especial para mostrar a hospitalidade e dedicar-se a outras boas obras. A casa é o lugar onde ela pode encontrar satisfação autêntica e satisfatória, como cristão e como mulher.
Em sexto lugar, as mulheres jovens estão a ser gentil, o significado do que é óbvio. Eles são para ser gentil, atencioso, amável, agradável e simpático, mesmo com aqueles que são indignos e cruel com eles. Para ser gentil é ser divino, "para [Deus] Si mesmo:" Jesus disse: "é bom para os ingratos e maus" ( Lc 6:35 ). Da mesma forma, Paulo admoesta os crentes a "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" ( Ef 4:32 ).

Em sétimo lugar, e, finalmente, casado mulheres jovens estão a ser sujeitas a seus maridos. Como todas as outras esposas cristãs, devem ser "objecto de [seus] próprios maridos, como ao Senhor. Porque o marido é a cabeça da mulher , como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo Mas, como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres deve ser a seus maridos em tudo "(. Ef 5:22-24. ; cf. 1 Tm 2: 11-14. ).

Charles Spurgeon escreveu o seguinte bela homenagem a sua esposa, Susannah:
Ela se delicia com o marido, em sua pessoa, seu caráter, sua afeição; para ela, ele não é apenas o principal e mais importante da humanidade, mas em seus olhos, ele é tudo em todos. O amor de seu coração pertence a ele e só a ele. Ele é o seu pequeno mundo, seu paraíso, sua escolha tesouro. Ela tem o prazer de afundar sua individualidade nele; ela não busca fama para si mesma; sua honra se reflete sobre ela, e ela se alegra com ele. Ela irá defender seu nome com seu último suspiro; seguro o suficiente é ele onde ela pode falar por ele. Sua gratidão sorrir é toda a recompensa que ela procura. Mesmo em seu vestido que ela pensa nele, e considera nada de belo que é desagradável para ele.
Ele tem muitos objetos na vida, alguns dos quais ela não entendo muito bem; mas ela acredita que todos eles, e tudo o que ela pode fazer para promovê-los, ela se delicia de executar. Essa mulher, como uma verdadeira esposa, percebe a relação matrimonial modelo, e estabelece que a nossa unidade com o Senhor deve ser.

Que a palavra de Deus não pode ser desonrado é o segundo de quatro cláusulas de propósito nesta passagem (ver também vv. 4 , 8 , 10 ). Este e um em verso 10 foco em glorificar a Palavra de Deus.

Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo dá uma advertência semelhante, com um objetivo negativo, às viúvas jovens, a quem ele queria "para se casar, ter filhos, cuidar da casa, [de modo a] dar ao inimigo nenhum motivo para reprovação, para algumas já se desviaram para seguir a Satanás "( 1 Tim 5: 14-15. ; cf. 1Tm 3:7 ). É igualmente verdade, é claro, que as vidas hipócritas dos cristãos maridos, filhos, pais e outros parentes e amigos tiveram, e continuam a ter, o mesmo efeito trágico.

Por causa de seu adultério com Bate-Seba e seu provocando seu marido, Urias, para ser morto, o Senhor disse a Davi, por meio do profeta Natã: "Por que você desprezou a palavra do Senhor, fazendo o mal diante dele? ... Agora, pois, , a espada jamais se apartará da tua casa, porque você tem desprezado Me e tomaste a mulher de Urias, o hitita para ser sua esposa .... Eis que eu levantarei contra o mal de sua própria casa "( 2 Sam. 12: 9-11 ). Mesmo depois de Davi confessou e foi perdoado, o Senhor prometeu ainda uma maior punição. "Porque com este feito que você tem dado a que os inimigos do Senhor blasfemem," Nathan explicou, "também o filho que te nasceu certamente morrerá" ( 2Sm 12:14 ).

Paulo execrado infiel Israel, dizendo: "Se você levar o nome" judeu ", e contar com a lei, e te glorias em Deus, e conhece a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei, e são confiante de que você mesmo é um guia para os cegos, luz dos que estão em trevas, ... você, pois, que ensinas outro, não te ensinas a ti mesmo? ... Tu que te glorias na lei, através de sua quebra a Lei, não é desonrar a Deus ... Para 'o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você ", assim como está escrito" (? Rom. 2: 17-19 , Rm 2:21 , 23-24 ; cf . Is 52:5 , 19-20 ). Porque Israel viviam como pagãos imorais e ímpias, seu Deus verdadeiro e santo era desprezado, realizada em escárnio, e pensado para não ser mais justos ou poderoso que os deuses pagãos e falsos debochados.

A preocupação positivo que corresponde ao vivo para não desonrar a Deus e à Sua Palavra, e, assim, colocar uma barreira entre os incrédulos e do evangelho, é o de viver de forma a atrair os perdidos para o nosso Senhor misericordioso.

Jesus ordena aos Seus seguidores: "Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" ( Mt 5:16. ). Paulo disse de crentes de Corinto: "Você é a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração "( 2Co 3:3 ). Como filhos de Deus, devemos ser tementes a Deus, assim como Ele ordena: "Sede santos, porque eu sou santo" ( 1Pe 1:16. ). Nós "são uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que [nós] podemos proclamar as virtudes daquele que vos chamou [nós] das trevas para a sua maravilhosa luz" ( 1Pe 2:9)

Homens Jovens

Da mesma forma exortar os jovens a serem sensíveis; em todas as coisas mostram-se a ser um exemplo de boas ações, com pureza na doutrina, digno, som na fala que é irrepreensível, para que o adversário pode ser confundido, não tendo nada de ruim a dizer sobre nós. (2: 6-8)

Tal como acontece com as mulheres jovens, na faixa etária geral para os jovens seria de idade de casar com 60 anos de idade ou mais.

Exortação

Da mesma forma exortar os jovens a serem sensíveis; em todas as coisas (2: 6-7a)

Urge traduz parakaleo , que significa "a suplicar fortemente alguém." Como nos versos 2:5sensata leva o amplo significado de ter bom senso, bom senso, e auto-controle. Assim como os homens mais velhos e mulheres jovens estão a ser sensível, por isso mesmo modo sãohomens jovens.

Paulo exortou seu jovem amigo Timóteo: "Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz, com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro" (2Tm 2:22). Comandos Pedro jovens a "ser sujeitos aos mais velhos; e todos vocês, revesti-vos de humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (1Pe 5:5). Porque auto-controle é tão importante em viver e servir ao Senhor, mesmo que grande apóstolo, após muitos anos de serviço fiel, sacrificial ao seu Senhor, passou a dizer de si mesmo ", por isso, eu corro de tal maneira, como não sem meta; eu caixa de tal forma, não como batendo no ar, mas eu esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado "(1 Cor 9.: 26-27).

Auto-controle, um sinônimo de sensível, é um fruto do Espírito (Gl 5:23). Com a ajuda do Espírito, portanto, os homens jovens, como todos os outros crentes, estão habilitados para dominar todas as áreas de suas vidas de uma forma que é agradável ao Senhor.

O Exemplo

mostre-se para ser um exemplo de boas ações, com pureza na doutrina, digno, som na fala que é irrepreensível, (2: 7b-8-A)

Após ter dado uma advertência geral para Tito para transmitir aos outros jovens sob seus cuidados em Creta, Paulo dá então que o jovem líder espiritual uma carga pessoal para mostrar [ próprio ] para ser um exemplo para eles, assim como para todos os outros crentes as igrejas, a seguir. Ele foi para enfrentá-los não só com palavras espirituais, mas com uma vida espiritual que correspondeu a essas palavras. Mesmo o conselho mais enérgica e convincente vai cair em saco roto se aquele que dá ele não consegue viver por ela.

Tupos ( exemplo ), literalmente, refere-se a uma marca ou impressão deixada por um instrumento, como uma caneta, uma espada, ou um martelo. Tomé se recusou a acreditar que Jesus ressuscitou dentre os mortos, a menos que ele viu "em Suas mãos a marca [ tupos ] das unhas "(Jo 20:25). Ele também chegou a ser usado no sentido figurado de um padrão, molde, modelo ou cópia do original de algo, seja um objeto físico, como um estatuto, ou um princípio ou virtude.

Se exemplo não seguir o conselho, o que dá ele será visto corretamente como um hipócrita, e hipocrisia nunca promove a justiça, não importa o quão sã doutrina bíblica e de uma pessoa e conselho pode ser. Outros podem estar inclinados a aceitar os princípios intelectualmente, mas vai ver nenhuma razão para viver por eles, e vai-se, como seu professor, se tornam hipócritas.

Mais duras palavras de Jesus eram hipócritas religiosos. Para alguns fariseus e escribas em Jerusalém, Ele disse: "vós, hipócritas, fez justamente Isaías profetiza de você, dizendo: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim" (Mt 15:7). Quando um outro grupo de fariseus tentaram enganá-lo para a traição, "Jesus, conhecendo a sua malícia, e disse: 'Por que você está me testando, vós, hipócritas?'" (Mt 22:18). O efeito do mal de sua hipocrisia foi muito além de suas próprias vidas. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas," o Senhor castigou-los ", porque você desligou o reino dos céus dos homens, para você não entrar em vós mesmos, nem você permitir que aqueles que estão entrando para ir" (Mt 23:13). Hipócritas "dizer as coisas", disse ele, mas "não fazê-las" (Mt 23:3). Em sua segunda carta à igreja em Tessalônica, ele disse: "Nós [não] comer pão de ninguém sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades continuamos trabalhando noite e dia, para que possamos não ser um fardo para qualquer um de vocês "(2Ts 3:8).

Coerência de vida com o ensino é, talvez, o aspecto mais importante da liderança espiritual eficaz. O escritor de Hebreus poderia confiantemente admoestar seus leitores a imitar "os que você levou, que falou a palavra de Deus para você," porque a conduta desses líderes correspondia ao seu advogado (He 13:7).

Em segundo lugar, Tito era para ser um exemplo de . pureza na doutrina Talvez Paulo estava incitando o jovem mais velho para se certificar de que ele pregava puro, ortodoxo doutrina, que ele já mencionou em 1: 9 e 2: 1. Por outro lado, pode haver outra explicação. Aphthoria (pureza ) é uma forma negativa de um termo que carrega a idéia básica de ser moralmente corrupto e vil, que na literatura extra-bíblica foi muitas vezes utilizado de pessoas moralmente depravados, como estupradores, sedutores e abortistas. A forma relacionada de a palavra é usada por Pedro, que diz que os falsos mestres prometo "liberdade, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção; para com o que um homem é vencido, por isso, ele é escravo "(2Pe 2:19, ênfase. acrescentado). Paulo pode ter usado este termo para admoestar Tito para viver uma vida de moral pureza que corresponde à pura doutrina que ele proclamou.

Em terceiro lugar, Tito era dar o exemplo de uma digna vida, uma vida respeitável, que se fixa em Deus e honras que quer que honre. Como observado anteriormente em relação aos homens mais velhos (v. 2), sendo digna não se opõe a um senso de humor, o riso ou diversão. Isso significa que eles devem ser capazes de distinguir entre o que é importante e o que é trivial.

Em quarto lugar, Tito era dar o exemplo, sendo som em discurso que é irrepreensível. Som é a mesma palavra ( hugiainō ) que se encontra no versículo 1 e tem o significado básico de "estar bem, saudável e inteiro." Logos ( discurso ) é muitas vezes traduzida como "palavra" e freqüentemente refere-se à Palavra de Deus, tanto Escritura escrito (ver, por exemplo, Mc 7:13; Ap 1:2) e o Cristo vivo (ver, por exemplo, Jo 1:1). Mas o termo grego tem uma série de outras conotações, incluindo os de "falar" e "linguagem". Em Ef 4:29 que é traduzida como "palavra", referindo-se a conversa, e em Ef 6:19 como "concedia que falassem."

A questão aqui não é doutrina ou teologia, mas conversa, o dia-a-dia da fala. O falar de Tito, se o ensino formal ou conversa informal, era para ser o som, saudável, edificante, que dá vida, adequadas e irrepreensíveis. Tal virtuosa e conversação consistente é certamente a marca de um homem verdadeiramente espiritual.

O escritor de Eclesiastes diz: "Alegra-te, jovem, durante a sua infância, e deixe seu coração ser agradável durante os dias da mocidade. E seguir os impulsos do seu coração e os desejos de seus olhos. No entanto, sei que Deus vai lhe trazer a julgamento por todas estas coisas "(Ec 11:9). Ele, então, exorta-os a "manter a [sua] procedimento no meio dos gentios" para o bem daqueles a quem e diante do qual eles testemunham ", para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem, por conta de sua boa ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação "(v 12;. conforme 2:15). Ele quer dizer que, quando o Senhor voltar, eles estarão entre aqueles que glorificam a Deus porque eles vieram para a salvação através do testemunho dos santos piedosos (conforme Mt 5:16).

Quando um descrente nos critica, nossa vida justa deve deixar claro que ele realmente tem nada de ruim a dizer sobre nós. Espero que o nosso testemunho piedoso vai despertar a sua curiosidade, então a sua consideração, e, finalmente, a receber a Cristo como Salvador e Senhor.

Somos pode simplesmente se referem aos cristãos em geral, porque as pessoas muitas vezes julgar uma igreja local, ou a fé cristã, por que eles sabem sobre os cristãos. Mas parece provável nesse contexto que Paulo inclui-se nessa nós. Todos os crentes na ilha de Creta, e sem dúvida um grande número de incrédulos, bem como, sabia da estreita associação de Paulo com Tito. Portanto, se Tito não levar uma vida espiritual exemplar, o seu fracasso seria refletir negativamente sobre o apóstolo também. E, por outro lado, uma vida fiel de Tito também refletir positivamente na nobre apóstolo.

Escravos / empregados

Urge servos de estar sujeito a seus senhores em tudo, para ser bem agradável, não argumentativa, não furtos, mas mostrando toda a boa fé de que eles sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos. (2: 9-10)

Ao contrário do primeiro de quatro, a quinta categoria de crentes sobre o qual Paulo admoesta Tito não é baseada na idade, mas na posição social. Douloi ( bondslaves ) refere-se aos escravos, os que eram de propriedade e controladas por seus senhores.

O Império Romano dependia bondslaves para a maioria de seu trabalho, e eles eram uma parte essencial da sociedade e da economia. Muitos, se não a maioria, escravos foram abusados ​​e muitas vezes brutalizados. Para infrações ainda menores, ou simplesmente para desagradar a seus proprietários, de alguma forma, eles poderiam ser severamente espancados ou mortos. Muitos deles, no entanto, foi dada grande responsabilidade e autoridade na execução de um agregado familiar e, por vezes, uma fazenda da família ou outro negócio. Alguns deles, frequentemente aqueles que foram capturados em guerra, foram altamente educada e culta, em muitos casos, com educação superior a de seus proprietários. Os escravos eram autorizados a se casar e constituir suas próprias famílias, seus filhos se tornando escravos como seus pais.Um escravo, por vezes, foi dado um pequeno pedaço de terra para cultivar colheitas para alimentar sua família e talvez ganhar uma pequena renda.
Mas Paulo não aborda a condição de escravidão. Ele oferece nenhum julgamento sobre a sua justiça básica ou aos bons costumes. Ele simplesmente reconhece que ela existe e lida com a atitude que cristãos bondslaves devem ter para com os seus próprios mestres, se esses mestreseram crentes ou descrentes.

Embora a escravidão foi cuidadosamente regulamentadas pela lei mosaica, nem o velho nem no Novo Testamento condena a escravidão como tal. Estratos sociais são reconhecidos e até mesmo desenhado por Deus para o bem do homem. Algumas pessoas vão ser servido e alguns vão servir os outros. Essa é a natureza da sociedade humana. Como é que eles tratam um ao outro é o que diz respeito a Deus. Escravo / relações e responsabilidades mestre são tratadas tanto como os do empregador / empregado, e ambos os testamentos dar instrução considerável sobre o plano de Deus para essas relações e responsabilidades associadas. Como já escrevi no Efésios volume desta série comentário do Novo Testamento,

Embora a escravidão não é uniformemente condenado, tanto no Velho ou Novo Testamento, o pedido sincero de verdades do Novo Testamento repetidamente levou à eliminação de suas tendências abusivas. Onde o amor de Cristo é vivida no poder do Seu Espírito, barreiras injustas e relacionamentos são inevitavelmente discriminado. Quando o Império Romano se desintegrou e, eventualmente, entrou em colapso, o sistema brutal, abusado da escravidão desmoronou com it-devido em grande medida à influência do cristianismo. Em tempos mais recentes, a parte de trás do tráfico negreiro foi quebrado na Europa e América, devido em grande parte ao poderoso, pregação inspirada pelo Espírito de homens como João Wesley e George Whitefield e do estadista piedosa de homens como William Wilberforce e William Pitt.
Ensinamento do Novo Testamento não se concentra sobre a reforma e reestruturação dos sistemas humanos, que nunca são a causa raiz de problemas humanos. A questão é sempre o coração do homem-que quando a vontade perversa corrupto o melhor dos sistemas e quando justos irão melhorar o pior. Se corações pecaminosos dos homens não são alterados, eles vão encontrar maneiras de oprimir os outros, independentemente de terem ou não existe escravidão real. Por outro lado, os crentes cheios do Espírito Santo terá justas e harmoniosas relações uns com os outros, não importa o sistema que eles vivem sob. Problemas e necessidades básicas do homem não são política, social ou econômica, mas espiritual ....
Ao longo da história, inclusive em nossos dias, as pessoas que trabalham têm sido oprimidos e abusada pela intimidação econômica que atinge virtual escravidão, independentemente do sistema econômico, social ou político particular. Portanto, o ensino de Paulo aplica-se a todos os empresários e todos os trabalhadores. ([Chicago: Moody, 1986], p 324. Para o tratamento adicional do ensino bíblico sobre a escravidão, ver pp 323-28 nesse volume...)
Em nenhum lugar na Bíblia é uma rebelião ou revolução justificado, a fim de ganhar a liberdade, oportunidade, ou os direitos econômicos, sociais ou políticos. A ênfase é bastante sobre a responsabilidade dos escravos para servir seus mestres humanos fiel e plenamente, a fim de refletir o poder transformador de Deus em suas vidas.

Em sua carta à igreja de Éfeso, Paulo escreveu de forma inequívoca, "Escravos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista por meio de , como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus de coração "(Ef. 6: 5-6). Depois de dar instrução similar aos crentes de Colossos (Cl 3:22-23), o apóstolo acrescentou, "sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança É o Senhor Cristo, a quem você serve." (V 24. ). E a Timóteo, ele escreveu: "Que todos os que estão debaixo do jugo como escravos consideram os seus senhores dignos de toda honra, de modo que o nome de Deus e nossa doutrina não pode ser falado contra" (1Tm 6:1).

Em Tito 2:9-10 Paulo dá cinco qualidades de caráter que devem distinguir cada escravo e todo e qualquer crente que é empregado por outra pessoa. Como claramente indicada a partir dos comentários do apóstolo nas passagens acima de Efésios, Colossenses e I Timóteo, essas características devem ser genuíno e do coração, e estão a ser, sem reserva, não superficial ou hipócrita.

Submisso

Urge servos de estar sujeito a seus senhores em tudo, (2: 9-A)

Em primeiro lugar, os trabalhadores cristãos estão a ser submisso, sujeitas a seus senhores, os seus próprios empregadores. Hupotassō ( sujeita a ) foi muitas vezes usado pelos militares para designar a relação de um soldado para seus oficiais superiores. A relação não é condicional ou opcional, mas uma absoluta e incontornável dado.

Aos olhos de Deus, a obrigação de trabalhadores cristãos para seus chefes é tão incondicional e universal. Para estar sujeito a traduz um verbo imperativo passivo, e é, portanto, um comando para submeter-se. Independentemente de como razoável um chefe pode ser ou como opressivo uma situação de trabalho pode ser, o crente fiel voluntariamente se submete em tudo , desde que ele é empregado nesse trabalho. Se a situação se torna intolerável, ele deve procurar trabalho em outro lugar.

Submissão à autoridade adequada é essencial para uma família, em que as crianças estão sujeitas a seus pais (Ef 6:1). É essencial no governo, no qual os cidadãos devem respeitar e honrar seus líderes (13 1:45-13:7'>Rm 13:1-7; Tt 3:1. —19).

Committed to Excellence

para ser bem agradável, (2: 9b)

Em segundo lugar, um trabalhador cristão deve ser bem agradável, comprometida com a excelência em seu trabalho. Bem-agradável traduz euarestos , que, no Novo Testamento, é quase sempre utilizado de ser aceitável e agradável a Deus. Paulo exorta os crentes "para apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita "(Rom. 12: 1-2). Mais tarde, na mesma carta, ele diz que quem tem "justiça, paz e alegria no Espírito Santo ... serve a Cristo [e] é aceitável a Deus e aprovado pelos homens" (14: 17-18). Era sempre "ambição, seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele [Cristo]" do apóstolo (2Co 5:9). Ele deve ser o objetivo de todo cristão "para aprender [e acreditar e fazer] o que é agradável ao Senhor" (Ef 5:10).

Mesmo no local de trabalho, Cristo é o nosso superintendente final, e em Sua Palavra Ele deixa claro que ser agradável a nosso Mestre celestial inclui a ser bem agradável para o nosso terreno mestre, ou chefe. Alguns cristãos razão que, se o seu empregador é um cristão, eles têm menos obrigação de respeitar e agradá-lo, porque "todos são um em Cristo Jesus" (Gl 3:28). Mas a igualdade no reino espiritual não se traduz em igualdade no terreno. "Que aqueles que têm os crentes como os seus mestres não ser desrespeitoso com eles, porque eles são irmãos", diz Paulo, "mas deixá-los atendê-los ainda mais, porque aqueles que participam do benefício são crentes e amados" (1 Tim. 6 : 1-2).

Não é errado para trabalhar duro, fazer um excelente trabalho, e procurar agradar nosso empregador, a fim de avançar em uma empresa e aumentar a nossa renda. No espírito certo, esses motivos são legítimas. Mas eles nunca devem ser mais altos objetivos de um cristão. Acima de tudo, muito acima de todo o resto, deve ser o desejo sincero, mesmo no trabalho, para fazer o que é agradável e aceitável para nosso Senhor.

Respeitoso

não argumentativo, (2: 9-C)

Em terceiro lugar, um trabalhador cristão deve ser respeitoso para com a sua entidade patronal, de tal forma que ele é não argumentativa. Antilegō (para ser argumentativa ) literalmente significa "falar contra", no sentido de falar de volta ou contradizendo. Ele carrega as idéias de "abocanhar off", de ser contenciosa ou obstrucionista, pelo menos em parte, se não totalmente, apenas por uma questão de ser desagradável. Sendo argumentativo é o oposto de ser submisso e bem agradável.

Paulo usou o mesmo verbo em 1: 9 em relação aos membros da igreja que querem contradizer sã doutrina. Em Rm 10:21, a palavra é traduzida como "obstinado". E em Antioquia da Pisídia, quando líderes judeus viram que "muitos dos judeus e dos tementes a Deus [gentios] prosélitos seguiram Paulo e Barnabé", e que "quase toda a cidade se reuniram para ouvir a palavra de Deus ... eles foram cheios de inveja, e começou a contradizer as coisas que Paulo dizia, e foram blasfemar "(13 43:44-13:45'>Atos 13:43-45, grifo do autor).

A forma substantiva ( antilogia ) desse verbo é processado duas vezes no livro de Hebreus como "disputa" (6:16; 7: 7). Mais tarde, nessa carta, que é utilizado da "hostilidade" que Cristo suportou "dos pecadores contra si mesmo" (12: 3), e é usado por Jude ao referir-se a "rebelião de Coré" contra Moisés (Jd 1:11). Sua decepção ascendeu a furtos e era tão grave nos olhos do Senhor, que custou ao casal suas vidas e causou "grande medo [a] se apoderou de toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas" (vv. 5-11) .

Leal

mas mostrando toda a boa fé (2: 10b)

Em quinto lugar, mostrando toda a boa fé descreve que a virtude mais apreciada de lealdade. pistos pode ser traduzido fé, mas, neste contexto, parece preferível a torná-lo como "fidelidade", referindo-se a fazer qualquer trabalho fielmente um crente é suposto fazer. Refere-se a credibilidade e confiabilidade, a qualidade de ser totalmente confiável, mesmo quando não se está sendo observado pelo comandante ou o empregador.

Mostrando é de endeiknumi , que significa "para mostrar adiante com a Proposito de demonstrar ou provar alguma coisa." O trabalhador cristão não é para deixar sua lealdade em dúvida, mas é dar ampla evidência disso. Tragicamente, boa-fé lealdade ao empregador, e para os próprios colegas de trabalho, é um acidente comum do moderno "ética de trabalho", mesmo que de alguns cristãos.

O Resultado

que sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos. (2: 10c)

Esta última cláusula no versículo 10 é a terceira cláusula objetivo nesta passagem que dá uma razão para tal chamada para uma vida santa (ver também vv. 5, 8), e, como a do versículo 5, centra-se em honrar e glorificar a Deus ' s Palavra.

Adorn é de kosmeō , da qual nós temos "cosméticos", a vasta gama de substâncias, naturais e artificiais, que as mulheres (e homens) usam para se tornarem mais atraentes fisicamente. A idéia raiz do termo é a de arranjar alguma coisa na ordem correta para dar-lhe a simetria, formosura e beleza. Nos tempos antigos, era usada para organizar jóias em um broche, colar, anel, ou coroa de uma forma que melhor visualizado a beleza das pedras preciosas.

Paulo é claro, não estava falando sobre o adorno físico e superficial. O que faz a igreja atraente e influente no mundo para o Senhor não é a sua estratégia ou de seus programas, mas a virtude e santidade de seu povo. Seu povo, portanto, são para ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador , pela sua submissão, pela excelência do seu trabalho, pela sua atitude de respeito, pela sua honestidade, e por seu serviço leal ao seu empregador-se que ele é um cristão ou um posto pagã, justo ou injusto, agradável ou desagradável, merecendo ou não merecedor.

Nossa mensagem suprema para os não crentes sobre Deus é que Ele é o nosso Salvador e deseja ser o seu Salvador , bem como, porque Ele é "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9 )

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na idade atual, procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo; que deu a si mesmo por nós, para que Ele nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. ( 2: 11-14 )

Atores, músicos, atletas, artistas, políticos e outras celebridades que alcançaram a exposição excepcional mídia, popularidade ou sucesso, muitas vezes são chamados de estrelas. Porque eles têm subido para grande destaque em suas áreas, destacam-se brilhantemente nos olhos de todo o mundo e são concedido grande aclamação e deferência. A maioria dessas estrelas, no entanto, estão longe de ser luminares aos olhos de Deus.

Na visão final de Daniel, o anjo disse-lhe: "Aqueles que têm discernimento vai brilhar intensamente como o fulgor do firmamento do céu, e aqueles que levam a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente" ( Dn 12:3 ). Alguns deles, como Moisés e Davi, também alcançou proeminência mundana. Mas muitas vezes a vida daqueles santos antigos, incluindo Moisés e Davi, foram caracterizados por muito menos sucesso no mundo do que pela fraqueza física, tortura, zombaria, açoites, correntes, prisão, aflição, miséria, e até mesmo de execução ( vv. 34-37 ) . O mundo considerados indignos de respeito ou admiração. Mas aos olhos de Deus "o mundo não era digno" deles ( v 38. ).

Aqueles que defendem a verdade divina e temos a sabedoria divina é capaz de discernir a pecaminosidade, desesperança e futilidade de sabedoria e de padrões do mundo. Porque escolher o caminho de Deus acima de homem, eles não só viver dignamente si, mas também "levar a muitos para a justiça." E por sua fidelidade que "vai brilhar intensamente como o fulgor do firmamento do céu, ...como as estrelas sempre e eternamente."

Falando de João Batista, o anjo declarou a seu pai Zacarias que "ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho nem bebida, e ele será cheio do Espírito Santo, enquanto ainda em sua mãe ventre. E ele vai voltar muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. E é ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para as crianças e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor "( Lucas 1:15-17 ). No verso final de sua carta, Tiago assegura-nos que qualquer crente "que transforma um pecador do erro do seu caminho salvará sua alma [do pecador] da morte, e cobrirá uma multidão de pecados" ( Jc 5:20 ) . Ele deve ser o nosso objetivo constante de "provar [nos] para torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual [devemos] aparecem como astros no mundo" ( Fp 2:15 ). Aqueles que seguem as instruções em vv. 2-10 e são piedosa nesta vida se tornará luminares celestes em relação à vida futura.

A promessa dada por intermédio de Daniel é baseado no personagem, não realização. É crentes fiéis que conhecem, vivem, e refletem verdade redentora de Deus para que os outros são levados a crença de que vai brilhar como as estrelas para sempre em seu reino celestial. É gracioso plano de Deus para demonstrar Seu poder salvador através do Seu povo salvos. Assim como "o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" ( Lc 19:10 ), por isso deve ser o objetivo daqueles a quem o Filho já procurou e salvo. A propósito soberano de todas as exortações à vida santa na Escritura é para honrar e glorificar a Deus através da vida justa do seu povo, levando a salvação de mais pecadores.

Paulo queria reforçar esta realidade central do propósito redentor e, portanto, culmina esta instrução prática com uma seção sobre a monumental obra de salvação de Deus. Ele começa onde devemos sempre começar, com a graça de Deus. Deus a graça é o Seu favor imerecido para perversos, os pecadores indignos, pelo qual Ele os livra da condenação e da morte. Mas a graça de Deus é mais do que um atributo divino; é uma Pessoa divina, Jesus Cristo. Jesus Cristo não somente era Deus encarnado, mas foi graça encarnado. Ele próprio personifica e manifesta a graça de Deus, o dom divino soberano, eterno, e imerecida daquele que se manifestou, trazendo salvação a todos os homens.

Apareceu é de epiphainō , que carrega o significado de vir à luz, especialmente a de se manifestar de uma forma que anteriormente era invisível. Jesus trouxe propósito de salvação de Deus para fora das sombras, por assim dizer, em plena luz. Deus "nos salvou, e chamou com uma santa vocação", Paulo lembrou a Timóteo: "não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade, mas agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho "( 2 Tim. 1: 9-10 , ênfase adicionada). Como Paulo declara novamente mais tarde nesta carta a Tito, que estava na própria pessoa de Jesus Cristo que a salvação apareceu. "Quando a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amorpara a humanidade apareceu, Ele nos salvou "( 3: 4-5 , ênfase adicionada). Ele não só foi graça encarnado, mas também o amor e bondade encarnada.

Como o Simeon piedoso levou o menino Jesus em seus braços, ele ", disse," Agora Senhor, Tu fazes que Tua servo partir em paz, segundo a Tua palavra, porque os meus olhos viram a tua salvação "( Lucas 2:28 —30 ). Assim como Isaías profetizou, no Filho de Deus encarnado, "toda a carne [seria] verá a salvação de Deus" ( Lc 3:6 , Jo 1:16 ).

Falando da encarnação, o teólogo alemão observou Erich Sauer escreveu: "De todas as vezes que ele é o ponto de viragem, de todo o amor que é o ponto mais alto, de toda a adoração é o ponto central, de toda a salvação é o ponto de partida. "
O principal ponto do redentora graça de Deus através de Jesus Cristo é para salvar os homens da corrupção e condenação do pecado, pecado que debilita e esmaga a vida humana, que separa os pecadores de um Deus santo, e que persiste na humanidade não redimida como um incurável e doença fatal.

Em Tito 2:11-14 , Paulo condensa o plano eterno de Deus em Cristo pela graça. Ele dá quatro aspectos, ou realidades, da graça redentora de Deus: a salvação da penalidade ( v 11b. ), a alimentação ( v 12. ), a presença ( 13 v. ), bem como a posse ( 14 v. ) do pecado.

A salvação da penalidade do pecado

trazendo salvação a todos os homens, ( 2: 11b )

A única palavra salvação resume o desejo de Deus que se manifesta na Sua obra redentora, porque denota a libertação, resgatar e libertar do pecado. O que os versículos 11 e 12 implicam, versículo 14 explicita: ". Se entregou por nós, para que nos remir de toda iniqüidade" Jesus

Em Sua graça soberana, Deus muitas vezes salva do perigo físico e aflição, até mesmo a morte. Daniel, por exemplo, foi divinamente entregues a partir de uma cova dos leões ( Daniel 6:19-22. ), assim como os seus compatriotas, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, tinham sido entregues a partir de uma fornalha de fogo ( 3: 24-27 ). Durante uma tempestade no mar da Galiléia, Jesus salvou o Doze de quase certo afogamento ( Mc 4:39 ). Mas, a menos que o contexto indique claramente o contrário, quando a Escritura, antigo ou novo Testamento, refere-se a salvação, ou resgate, é sempre em relação à libertação do pecado e suas conseqüências (morte espiritual e separação de Deus) e da sua pena (eterna condenação). "O salário do pecado [sempre] é a morte" ( Rm 6:23 ). Jesus scathingly advertiu: "Você morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados" ( Jo 8:24 ; cf. v. 21 ). "Não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma:" Ele tinha advertido em outra ocasião; "Temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno" ( Mt 10:28 ).

Inferno ", onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" ( Mc 9:44 ; cf. . Is 66:24 ), é o destino certo e inevitável dos que morrem em seus pecados perdoados. É a partir dessa perspectiva terrível que a graça soberana e suprema de Deus traz eterna salvação para aqueles que colocam sua confiança em Seu Filho, Jesus Cristo.

Se, como alguns cristãos manter, a salvação pode ser perdida, que, em seguida, seria óbvio que a graça de Deus não tem poder eterno, que a vida que Ele concede aos crentes não é eterno. A esperança do crente só pode ser temporária. Ele estaria em perigo contínuo de perder a salvação, porque seria dependente de sua própria fidelidade e poder para evitar o pecado que iria expulsá-lo de volta à perdição. Se isso fosse verdade, o próprio poder de pecado seria maior do que o poder de Deus para salvar, e qualquer testemunho dado aos incrédulos para trazê-los para a salvação seria prejudicada.

Sem qualificação, Jesus declarou que "tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo 6:37 ) e que "eu dou a vida eterna para eles, e eles jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão "( 10:28 ). O Senhor não vairevogar a salvação de um crente, e qualquer outra pessoa-se o próprio crente, um outro ser humano, ou mesmo Satan- não pode revogá-la (cf. Rom. 8: 28-38 ).

Ou se, como outros sustentam, o crente não pode perder sua salvação, mas pode perder a sua fé, desconsiderar o senhorio de Cristo, volta d'Ele para completar desobediência, e continuar a viver em pecado, seu testemunho é prejudicada de forma igual, porque a sua vida não dá nenhuma evidência de poder salvador de Deus. Como Paulo afirma no final do presente texto, Jesus "se entregou por nós, para que pudesse redimir -nos de toda iniqüidade e purificar para si um povo para o seu próprio povo "( Tt 2:14 , ênfase adicionada). Uma pessoa que não está a ser purificado do pecado não tem nenhuma pretensão em ser salvos a partir dele.

Essas verdades gêmeas têm um significado, não só em relação à salvação pessoal, mas também no que diz respeito à evangelização mundial. Se Deus é incapaz de manter um crente salvo ou para purificar a sua vida depois que ele é salvo, Ele não tem nada por que para demonstrar a Sua graça salvadora para um mundo perdido e condenado.

Para todos os homens não, como alguns sustentam, referem-se a salvação universal, mas sim a oportunidade universal de salvação. Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo fala de "o Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis" ( 1Tm 4:10 ). Deus "é o Salvador de todos os homens", no sentido de atrasar o seu julgamento merecido para o pecado e de conceder-lhes inúmeras bênçãos temporais que eles não merecem, mas mesmo assim recebem por causa de seu amor misericordioso.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Antigo Testamento não retrata um Deus de julgamento e ira e do Novo Testamento um Deus de amor e misericórdia. Em ambos os testamentos, ele é acima de tudo um Deus de infinita graça que deseja a salvação de toda a humanidade.Por sua própria natureza, é um Deus Salvador. Ao longo de seis séculos antes do nascimento de Cristo, o Senhor declarou através de Isaías: "Não há outro Deus além de mim, um Deus justo e Salvador, não há quem exceto Me" ( Is 45:21. ; cf. Is 43:11 ) . Mais cedo, o profeta professado, "Eis que Deus é a minha salvação, hei de confiar e não ter medo, porque o Senhor Deus é minha força e canção, e Ele é a minha salvação" ( Is 12:2. ). Todas as pessoas foram orientadas pela nuvem que ia adiante deles; todos eles foram salvos da morte ou reenslavement pelos egípcios após a passagem pelo Mar Vermelho; todos eles foram salvos da fome e sede por graciosa provisão de Deus de maná para comer e água para beber no deserto; e todos eles tiveram a bênção de conhecer padrões justos de Deus por meio da lei. "No entanto," Paulo continua a dizer ", com a maioria deles Deus não estava bem satisfeito" ( 1Co 10:5 , ênfase acrescentada; cf. Jo 6:51 ). O evangelho é uma boa notícia para todos os homens, porque eles não são todos eleitos ou porque Cristo morreu por cada um deles em particular, mas porque, como Jesus prometeu: " ninguém [que] entrar por mim, será salvo "( Jo 10:9 ). Jesus nos dá a certeza maravilhoso que "tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora .... E esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo que Ele deu-me que eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia "( Jo 6:37 , Jo 6:39 ; cf. Jo 17:2 ).

Em sua carta à igreja de Roma, Paulo explica ainda que "a quem [Deus] de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou "( Rm 8:29-30. ). Um pouco mais tarde, o apóstolo dá as promessas imortais que "todo aquele que crê nele não ficará desapontado" e "quem quer que invocar o nome do Senhor será salvo" ( Rm 10:11 , Rm 10:13).

Mas a Bíblia não ensina o que pode parecer ser o corolário de que a verdade, que Deus predestina os incrédulos para o inferno. Como observado acima, Deus é por natureza um Salvador, e é incrédulos só que são responsáveis ​​para o pecado que os envia para o inferno. O Senhor "quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade "( 1Tm 2:4 , Jo 5:38 , Jo 5:40 ; cf. Jo 8:24 ). Todos os homens não são salvos pela única razão de que "nem todos têm fé" em Jesus Cristo ( 2Ts 3:2 , ênfase adicionada). Sem nenhuma exceção, Deus chama todos os homens a fé em Seu Filho, Jesus Cristo, cujo sacrifício expiatório foi mais do que suficiente para cobrir todo o pecado que foi ou será cometida.

O Espírito Santo revelou que grande verdade ao profeta Isaías, que declarou que "todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho" e depois de Cristo predisse que "o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre Ele "(Is 53:6 ). Paulo explica mais detalhAdãoente que, "se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos .... Portanto, assim como através de uma transgressão não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um só ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens .... E a Lei veio em que a transgressão pode aumentar, mas, onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais "( Rm 5:15. , Rm 5:18 , Rm 5:20 ; cf. 2 Cor 5: 14-15. ). A abundância da graça de Deus mais do que excede toda a depravação do homem.

Mas nem todos os homens confiar na provisão graciosa e suficiente da salvação de Deus. Isso é sempre a razão, e a única razão, que a Escritura dá para uma pessoa não está sendo salvo. Bela promessa de Jesus em João 3:16-17 é seguido pelo terrível aviso que "aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" ( v. 18 ) . Parte da obra do Espírito Santo é a "convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo, por causa do pecado, porque não crêem em mim" ( João 16:8-9 ). Em uma aparição após a sua ressurreição, Jesus reiterou que a verdade, dizendo: "Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado" ( Mc 16:16 ). Pode-se dizer que a expiação de Cristo é suficiente para o mundo inteiro, mas é eficiente apenas para aqueles que acreditam.

Deus chama o Seu povo, aqueles que já são salvos, para demonstrar o Seu poder salvador de suas vidas e, assim, mostrar que ele é um Deus salvador, para glorificá-lo e chamar os outros para Ele. "Agora, todas essas coisas são de Deus", Paulo declara: "que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós, nós te peço, em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. "( 2 Cor 5: 18-20. ) .

A salvação do poder do pecado

ensinando-nos a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos e viver de forma sensata, justa e piedosamente na idade atual, ( 02:12 )

Como, em última instância importante como a salvação da penalidade do pecado é, major ênfase de Paulo nesta passagem é sobre a salvação de seu poder. Em Jesus Cristo, a graça redentora de Deus rompe o poder do pecado e do domínio em nossas vidas e nos dá uma nova natureza, que deseja a santidade.

Instrui é de paideuō , que carrega os significados estreitamente ligados, do ensino, treinamento, disciplina, educação, e carinho. É o termo da qual nós temos pedagagy . O assunto do instrutor é "a graça de Deus", que, como já foi salientado, é personificada em Jesus Cristo, a encarnação da graça de Deus, que já apareceu e trouxe a salvação ( v. 11 ). Revelado e personificada em Cristo, soberano graça salvadora de Deus não só é um libertador, mas também um professor, um guia, um conselheiro. Quando fomos salvos, nós imediatamente ficou sob a tutela de Deus através do Espírito Santo e através da Sua Palavra. "Agora nós não recebemos o espírito do mundo", Paulo explicou aos crentes de Corinto ", mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais "( 1 Cor. 2: 12-13 ). "Nós temos", o apóstolo continua a dizer, a "mente de Cristo" muito ( v. 16 ).

No capítulo 3 da sua carta à igreja de Roma, Paulo descreve a depravação total de cada ser humano, além de Jesus Cristo. Citando os Salmos, ele diz: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer "( Romanos 3:10-12. ; cf. Sl 14:1-3. ; 53: 1-4 ). Por causa disso total escravidão ao pecado, "Não há temor de Deus diante de seus olhos" ( v 18. ; cf. Sl 36:1. , grifo do autor).

Paulo lembrou os crentes em Éfeso de sua antiga condição de pecado ininterrupto, dizendo: "Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais " ( Ef. 2: 1-3 ). Foi só por causa de Deus "sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, [que Ele] nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) , e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus "( vv. 4-6 ). A pessoa que "está em Cristo, ... é uma nova criatura; as coisas velhas [ter] passaram; eis que tudo se fez novo" ( 2Co 5:17 ).

Conforme enfatizado em dois dos meus livros, O Evangelho Segundo Jesus (Zondervan, 1
988) e Fé Trabalho (Palavra, 1993), quando uma pessoa é genuinamente salvo, verdadeiramente convertido e deu uma nova vida em Jesus Cristo, há uma transformação não só da natureza, mas de viver. Não é possível, como aqueles que se opõem ao que eles chamam de "senhorio salvação" fortemente insistir para ser salvo da penalidade do pecado e não ser salvo do seu poder e domínio. Por causa da nova natureza do cristão e da habitação do Espírito Santo, ele simplesmente não pode continuar a viver em pecado absoluto, desprovida de qualquer evidência externa de sua natureza nova, santo e justo e da presença de próprio Espírito Santo de Cristo dentro de si.

Por Sua graça divina, Jesus Cristo reprograma completamente nossos computadores, por assim dizer. Ele joga fora os discos antigos e exclui os programas anteriores e arquivos de-todos os quais foram permeadas com os erros e os "vírus" destrutivas —e graciosamente substitui-los com a sua verdade divina e da justiça. "Já estou crucificado com Cristo", Paulo testificou às igrejas da Galácia ", e já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl 2:20 ).

A Escritura não ensina que a perfeição sem pecado é possível nas vidas terrenas dos crentes. Embora Paulo podia dizer sinceramente: "Eu sou consciente de nada contra mim", ele imediatamente passou a dizer: "ainda não estou por esta absolvido" ( 1Co 4:4. ).

No entanto, uma pessoa que é divinamente nascer de novo não é mais sob o domínio do pecado e penetrante de Satanás. Ele tem uma nova natureza radical e é chamado e habilitado para reflectir a nova natureza de uma maneira radicalmente nova de viver. Pela obra de Deus Pai, que "estão em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção" ( 1Co 1:30 ). A "graça e de verdade [que] foram realizadas por meio de Jesus Cristo" ( Jo 1:17 ) durante Seu ministério terreno está a ser realizado e evidente na vida de quem tem o seu nome e sua natureza. Eles têm "deixado de lado o velho homem com suas práticas do mal, e vos vestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou [eles]" ( Colossenses 3:9-10 ) .

Nosso presente vida terrena é um tempo de santificação, um processo bilateral de se tornar cada vez menos como o nosso velho e pecaminoso e mais e mais parecido com o nosso novo e cristão self. "Assim como você apresentou seus membros como escravos à impureza e à ilegalidade, resultando na ilegalidade", Paulo explicou aos crentes em Roma ", assim apresentai agora os vossos membros como servos da justiça, resultando em santificação" ( Rm 6:19 ) .

Porque a santificação é negativo e positivo, que separa os crentes de pecado e para a justiça, para que, por isso, é misericordioso de Cristo instruindo dos crentes.

Negativamente, o Senhor instrui -nos a negar desejos impiedade e mundanos. próprio poder de Cristo, através do trabalho de Sua habitação do Espírito Santo, não só nos adverte sobre, mas nos permite resistir e renunciar ao pecado. "Por isso, não deixe que o pecado reine em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências", Paulo admoesta, "e não ir em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre . os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus para o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça "( Rom. 6: 12-14 ).

Para negar carrega a idéia de uma ação consciente, intencional da vontade. Isso significa dizer que não. É a confessar e conscientemente se afastar daquilo que é pecaminoso e destrutivo e se mover em direção ao que é bom e piedoso. Ele inclui o compromisso de um crente faz quando ele reconhece seu pecado e recebe a Cristo como Salvador e Senhor, bem como as inúmeras outras decisões que toma para negar e abandonar os desejos mundanos impiedade e que continuam a encontrar o seu caminho de volta para sua vida.

Aqueles que defendem a noção reducionista que uma pessoa pode ser entregue a partir de inferno sem ser liberto do pecado contradiz o ensino claro de Cristo e seus apóstolos. Tanto João Batista eo próprio Jesus, o Messias que João anunciava, começou seus ministérios com chamadas para o arrependimento ( Mt 3:2 , Mt 3:11 ; Mt 4:17 ). Da mesma forma, a primeira obra do Espírito Santo, que Jesus iria enviar em seu nome, seria a de convencer os homens do pecado ( Jo 16:8).

Os cristãos não habitual e continuamente praticar o pecado, porque quando uma pessoa genuinamente acredita em Jesus Cristo, há uma separação divinamente com poderes de impiedade e os desejos mundanos. Impiedade traduz asebeia , que aqui se refere à falta de verdadeira reverência e devoção a Deus. É "contra toda impiedade e injustiça dos homens" que "a ira de Deus se revela do céu" ( Rm 1:18 ). Uma pessoa cuja vida é caracterizada pela impiedade não pode ser verdadeiramente salvos, não importa o quão vocal e ortodoxa sua profissão de Cristo pode ser.

O apóstolo João adverte: "Filhinhos, ninguém vos engane; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele [Cristo] é justo, aquele que pratica o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio . O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para que pudesse destruir as obras do diabo Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele;. e ele não pode pecar, porque é nascido de Deus By. isso os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus "( I João 3:7-10 ).

Depois de dar uma longa lista de "as obras da carne ... que são: prostituição, impureza, sensualidade, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, inveja, embriaguez, orgias, e coisas semelhantes a estas, "Paulo declara" que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus ... Aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências "( Gl 5:19-21. , Gl 5:24 ).

Desejos mundanos se refere a pecados que, embora não tenha realmente cometido, que, no entanto, muito tempo para cometer. Estes desejos incluir todos os incontáveis ​​paixões pecaminosas e os desejos que caracterizam o homem natural. Eles incluem "paixões da mocidade" ( 2Tm 2:22. ), "concupiscências carnais" ( 1Pe 2:11. ), e todos os outros "concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e perdição" ( 1Tm 6:9 ).

No lado positivo, Cristo graciosamente nos ensina a viver de forma sensata, justa e piedosamente na idade atual. Tendo sido declarado e feito justo pela nossa justificação através de Cristo, e fez capazes de comportamento justo por nossa confissão e do perdão de Deus pelo pecado, que, portanto, estão a praticar a justiça em nossa santificação. Deus ordenou nossas vidas em Cristo para ser vida de cada vez mais justiça, santidade e bondade. "Assim como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" ( Rm 5:21 ).

Sensibly traduz o advérbio sōphronōs , que carrega a idéia básica de ter uma mente sã. Paulo tem usado de outras formas de que a palavra quatro vezes anteriores, esta carta referindo-se a uma qualidade que deve caracterizar presbíteros / bispos ( 1: 8 ), homens mais velhos ( 2: 2 ), as mulheres jovens ( 2: 5 ), e os homens jovens ( 2: 6 ). O cristão que vive de forma sensata tem o controle sobre as questões da vida. Como observado no capítulo 3 deste comentário sob a discussão Dt 1:8. ) na vida dos crentes. Como Paulo declara alguns versos mais tarde nesta carta a Tito, vidas transformadas por Deus são verdadeiramente "zeloso de boas obras" ( 2:14 ). Crentes fiéis são, portanto, de ser "o cuidado de envolver-se em boas ações", porque "estas coisas são boas e proveitosas para os homens" ( 3: 8 ). Somos salvos, a fim de que Deus pudesse demonstrar sua graça gloriosa, que produz em nós o desejo de fazer o que é certo e bom-assim, dando glória ao nosso Senhor, e justa, impactando a vida dos não salvos em Seu nome. "Por esta razão," Paulo explicou a Timóteo: "Eu encontrei misericórdia [salvação], a fim de que em mim, o principal [dos pecadores, v. 15 ], Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito, como um exemplo para aqueles que acreditaria nele para a vida eterna "( 1Tm 1:16 ). Como manda nosso Senhor, nós somos a "deixar o [nosso] luz diante dos homens, de tal forma que vejam as [nossas] boas obras e glorifiquem a [nosso] Pai, que está nos céus" ( Mt 5:16 ).

Ao contrário do que sustenta o fariseus e da maioria das religiões de origem humana, nenhuma quantidade de boas obras pode produzir um relacionamento correto com Deus. É, antes, o contrário: só um relacionamento correto com Deus (seguro através da confiança pessoal em Seu Filho, Jesus Cristo) pode produzir verdadeiramente boas obras. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé", Paulo explica em sua carta à igreja de Éfeso, "e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas "( Ef. 2: 8-10 , ênfase adicionada). O transformado viva de que o apóstolo descreve em Tito 2:1-10 só pode se tornar realidade através da obra divina e graciosa de salvação descrito em versículos 11:14 .

A salvação da presença do pecado

procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo; ( 02:13 )

Uma das verdades maravilhosas implícitas nessa promessa é que um dia, quando a nossa salvação é aperfeiçoada, seremos glorificados, feito inteiramente como nosso Senhor em pureza e justiça. "Amados, agora somos filhos de Deus", João nos assegura, "e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. [Mas] nós sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos assim como Ele é "( 1Jo 3:2 ).

Procurando por traduz uma forma de particípio prosdechomai , que carrega os significados não só de saudade e espera, mas também de grande expectativa e certo. A esperança traduz Elpis , que, como prosdechomai , inclui a conotação de certeza confiante. É uma especialmenteabençoado, ou feliz, esperança dos crentes, porque Paulo não está falando de um desejo humano Apaixonado, mas sobre uma certeza divinamente prometido. Essa certeza é a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. É por essa razão que o apóstolo chama, e que os cristãos ao longo dos séculos têm chamado, bem-aventurada esperança, a esperança que está acima de todos os outros espera.

Aparecendo é de epiphaneia , que tem as idéias profundas da descoberta, revelação, e divulgação. Paulo usa o termo tanto de primeira ea segunda vinda de Jesus. Na primeira "aparição de nosso Salvador Jesus Cristo," Ele "destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho" ( 2Tm 1:10 ). Em Sua segunda vinda, Ele vai "julgar os vivos e os mortos" e estabelecer o Seu reino terreno ( 2Tm 4:1 , ênfase adicionada) e se alegrar que "no futuro, existe guardada para [os] a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, vai prêmio ... a todos quantos amam a sua aparecendo "( 2Tm 4:8. ) — como distinta de Sua vinda em julgamento no final da Tribulação para estabelecer o Seu reino milenar, quando "o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os Seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" ( Mt 16:27 ). Parece, sim, que o apóstolo está aqui se referindo a segunda vinda de Cristo em geral, quando Ele aparecerá em glória e poder, em vez de humildade e submissão, como em sua primeira vinda.

Paulo está se concentrando no ponto culminante de nossa salvação, que será aperfeiçoado e completado quando o nosso Senhor chama-nos para o lugar que Ele preparou (cf. João 14:1-3 ), quando "todos seremos transformados, num momento , num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta;. porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade " ( 1 Cor 15: 51-53. ; cf. Mt 24:30-31. ; Mt 25:31 ). Paulo, portanto, poderia garantir-nos que "agora salvação está mais perto de nós do que quando no princípio cremos" ( Rm 13:11 ). Mesmo enquanto permanecemos na terra, "a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp 3:20-21. ). Mesmo quando voltar à Terra para reinar com Ele, seremos untemptable e intocável pelo pecado. Na Nova Jerusalém, "não deixa de ser qualquer maldição, e do trono de Deus e do Cordeiro estará nela, e seus servos o servirão, e verão o Seu rosto, e Seu nome estará em . suas testas E não deixa de ser qualquer noite, e eles não terão necessidade de a luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão para todo o sempre "( Rev. 22: 3-5 ).

A prestação do NASB ( o aparecimento da glória ) é uma tradução mais acurada do que a da KJV ("manifestação da glória"). Neste contexto, a glória, como a "graça" ( 2:11 ), "bondade" e "amor" ( 3: 4 ) não é simplesmente uma descrição de Cristo, mas também uma personificação. Em sua encarnação, sua primeira aparição, Cristo foi a graça personificada. Em sua segunda aparição, Ele será glória personificada. Ele será a glória Shekinah flamejante que Pedro, Tiago e João viram parcialmente revelado na transfiguração de Jesus ( Mateus 17:1-8. ).

O nosso grande Deus e Salvador é uma das muitas declarações de deslizamento nas Escrituras da divindade de Jesus Cristo (ver, por exemplo, João 1:1-18 ; Rm 9:5. ). Alguns intérpretes afirmam que nesta passagem Deus e Salvador se referem a diferentes seres, o primeiro ( grande Deus ) ao Pai divino ea segunda ( Salvador ) ao Filho humano, Cristo Jesus. Mas que explicação tem vários problemas intransponíveis. Além das outras afirmações claras da divindade de Cristo na Escritura várias razões gramaticais encontrados em si mesmo esta passagem. Em primeiro lugar, há um só artigo definido ( o, tou ), que indica a singularidade e identidade de Deus e Salvador. Em segundo lugar, ambos os pronomes singulares no verso seguinte ("quem", hos ; e "si mesmo", Heauton ) remeter para uma única pessoa.E, embora o Antigo Testamento faz inúmeras referências a Deus o Pai, como grande, no Novo Testamento que a descrição é usado apenas o Filho de Deus (ver, por exemplo, Mt 5:35. ; Lc 1:32 ; Lc 7:16 ; He 10:21. ; He 13:20 ). Talvez o mais importante, o Novo Testamento em nenhum lugar fala de aparecimento ou Segunda Vinda de Deus, o Pai, mas apenas do Filho.

Salvação da posse por Pecado

que deu a si mesmo por nós, para que Ele nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. ( 02:14 )

Em quarto lugar, e, finalmente, a salvação nos livra definitivamente da posse do pecado.

A pessoa não regenerada está em total escravidão ao pecado. Paulo perguntou crentes em Roma, "Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?" ( Rm 6:16 ). Porque "temos sido unidos com [Cristo] na semelhança da sua morte", explica ele no início deste capítulo, "certamente seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, para que não devemos mais ser escravos do pecado; pois aquele que está morto está justificado do pecado "( 6: 5-7 ).

Nosso gracioso Senhor entregou a Si mesmo por nós, para nos remir de nossa servidão ao pecado, entregando-nos de toda iniqüidade. Resgatar é de lutroō , que se refere à liberação de alguém mantida em cativeiro, como um prisioneiro ou um escravo, ao receber um pagamento de resgate.

Paulo lembrou aos anciãos de Éfeso da sua obrigação de "estar em guarda para vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue" ( At 20:28 ).

O objetivo do Filho de Deus vindo à Terra em sua encarnação foi "dar a sua vida em resgate por muitos" ( Mc 10:45 ). Como um sacrifício divino, Ele "entregou a si mesmo por nossos pecados, para que Ele possa nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" ( Gl 1:4 ). Ele graciosamente "deu a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado" ( Ef 5:2 ).

Positivamente, também Cristo redime o seu povo, a fim de purificar para si um povo para o seu próprio poder. Paulo explica que a verdade maravilhosa mais plenamente em sua carta à igreja de Roma. "Graças a Deus", ele exulta,

que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Estou falando em termos humanos por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros para servirem à impureza e à ilegalidade, resultando na ilegalidade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis ​​livres em relação à justiça. Portanto, o que você, então benefício foram decorrentes das coisas de que agora vos envergonhais? Para que o resultado dessas coisas é a morte. Mas agora, libertados do pecado e escravizado a Deus, você deriva o seu benefício, resultando em santificação, e por fim a vida eterna. ( Rom. 6: 17-22 )

A fim de purificar para si um povo para o seu próprio povo, "também Cristo amou a igreja ea si mesmo se entregou por ela, para a santificar-la, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra" ( . Ef 5:25 —26 ). O Senhor as pessoas "são uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que possais proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" ( 1Pe 2:9. ).

Da mesma forma que anteriormente estavam possuídos e escravizado pelo pecado, agora estamos possuídos por e escravizados para Jesus Cristo. Sua posse de Seu povo não é temporária, mas permanente. O próprio Senhor fez essa verdade bem claro. Como já mencionado, Jesus enfatizou repetidamente que uma pessoa que crê nele serão guardadas com segurança divina. "Tudo o que o Pai me dá virá a mim", ele disse, "e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora .... E esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que Ele deu-me que eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo mundo que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna;. E eu mesmo o ressuscitarei no último dia "( Jo 6:37 , 39-40 ). Em uma ocasião posterior Jesus repetiu a promessa de segurança eterna: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará . da minha mão Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai "( João 10:27-29 ). Se a salvação fosse temporário, sujeito a ser perdido, então, por definição, não poderia garantir a vida eterna. Mas até mesmo o próprio Satanás não pode roubar um crente da salvação. Para ser capaz de fazer isso, ele teria que ser mais poderoso do que a Deus, que o fez e que, como Jesus deixou claro, é "maior do que tudo."

Como povo redimido de Deus, damos ainda mais uma prova da nossa salvação por ser zeloso de boas obras, porque "somos feitura [de Deus], ​​criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" ( Ef 2:10. ; cf. Tt 3:8 ). O mesmo Espírito que nos purifica de "obras mortas" deseja substituí-los com obras vivas.

Ele sempre foi o propósito de Deus para o seu povo para ser justo e santo como um testemunho da sua própria justiça e santidade perante o mundo incrédulo. "O Senhor declarou hoje que você seja o seu povo, um tesouro mais precioso, como Ele prometeu que," Moisés proclamou ao antigo Israel ", e que você deve guardar todos os seus mandamentos; e que Ele deve te exaltará sobre todas as nações que fez, para louvor, fama e glória, e para que você deve ser um povo consagrado ao Senhor vosso Deus, como Ele tem falado "( Dt 26:18-19. ). No início de seu ministério, no Sermão do Monte, Jesus disse aos que acreditaram nele, "Brilhe a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" ( Mt . 05:16 ). Enfatizando que mesmo verdade, Pedro escreveu: "Mantenha o seu procedimento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem, por conta de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação "( 1Pe 2:12 ). Mais uma vez da própria boca do Senhor, não temos menos um padrão do que ser "perfeito, como o [nosso] Pai celeste é perfeito" ( Mt 5:48 ).




8. A autoridade do Pregador ( Tt 2:15 )

Fala estas coisas, exorta e repreende com toda autoridade. Que ninguém desrespeito você. ( 02:15 )

Este único verso é uma das demonstrações mais claras e fortes na Escritura sobre a autoridade espiritual do homem a quem Deus chama para ministrar a Sua Palavra e apascentar o Seu povo. Porque a frase com toda a autoridade é a verdade fundamental tanto para o que precede e que segue neste versículo, o seu significado deve ser considerado em primeiro lugar.

Autoridade traduz epitagē , que se refere a algo que está em sua ordem ou lugar. O termo passou a ser usado no sentido figurado de um oficial de comando, directiva, ou liminar. A forma verbal ( epitassō ) é usado de poder de Jesus sobre ambas as forças sobrenaturais de demônios ( Mc 1:27 ; cf. Mc 9:25 ; Lc 4:36 ) e as forças naturais de "os ventos e da água" ( Lc 8:25 ). Foi usado também da autoridade do rei Herodes para pedir ao carrasco para trazê-lo a cabeça de João Batista ( Mc 6:27 ) e do sumo sacerdote, o comando de Ananias para "aqueles que estão ao lado dele para atacar [Paulo] na boca" como o apóstolo estava diante do Sinédrio em Jerusalém ( At 23:2 ).

Os judeus da época de Jesus foram usadas para seus líderes religiosos falando e agindo como se o que disse e fez carregava grande peso. Mas mesmo as pessoas comuns sentiu a diferença entre a ostentação religiosa e genuína autoridade espiritual. Depois de ouvir o Sermão da Montanha ", as multidões ficaram admirados com [de Jesus] ensino, pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" ( Mt 7:28-29. ).

Escribas tinha visões religiosas rígidas e normas, baseadas em grande parte em interpretações proferidas pelos rabinos notáveis ​​nos últimos quatro ou cinco séculos. Essas interpretações, ou tradições, eventualmente se tornou dogma e muitas vezes foram dadas mais honra do que as Escrituras. Em uma ocasião, um grupo de escribas e fariseus de Jerusalém repreendeu Jesus por permitir que seus discípulos a "transgredir a tradição dos antigos" por não lavar as mãos antes de comer. Jesus rebateu perguntando: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe ", e," Aquele que fala mal do pai ou da mãe, que ele seja condenado à morte '. Mas você diz: "Quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus ", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe." E, assim, você invalidado a palavra de Deus por causa da vossa tradição "( Mat. 15: 1-6 ; cf. Mc 7:8 ).

Depois de Jesus primeira purificação do templo ", os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos aproximaram-se dele, e começou a dizer-lhe:" Com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas? '"( Marcos 11:27-28 ). "Estas coisas" não se refere apenas à Sua expulsando os vendilhões do templo ( vv. 15-16 ), mas também para o seu ensino autoritário ( vv. 17-18 ). Esses líderes sabiam que Jesus não tinha sido educado em uma escola de escribas ou pessoalmente tutelado por um rabino líder. Nem nunca creditar escribas ou rabinos venerados como a fonte de seu ensino. Quando os homens se recusou a responder a pergunta de Jesus sobre se o ministério de João Batista era do céu ou dos homens, Ele se recusou a responder a sua pergunta sobre a fonte de sua autoridade ( 29-33 vv.).

A autoridade de Jesus não veio de um título eclesiástico, a formação de escriba, ou posição sacerdotal, nenhum dos quais Ele possuía. Também não vêm das crenças judaicas populares de sua época, muitos dos quais foram baseados em mitos, lendas e preconceito religioso e racial (cf. Tt 1:14 ). Ele claramente não veio de tradição rabínica. No Sermão da Montanha, Jesus especificamente exposto muitas dessas tradições como sendo muito aquém dos padrões de Deus. Um tal tradição afirmou: "Amarás o teu próximo e odeie o seu inimigo" ( Mt 5:43 ). A primeira parte, amar o próximo, era bíblica ( Lv 19:18 ), mas a segunda parte, odiando os inimigos, não era. Como muitas outras tradições no ensino rabínico, que a tradição era uma meia-verdade, o que torna ainda mais enganoso.

Em uma ocasião, no templo, Jesus fez escolher a dizer aos líderes judeus a fonte de sua autoridade. "A minha doutrina não é minha", disse Ele, "mas daquele que me enviou. Se alguém está disposto a fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo" ( João 7:16-17 ). Em outras palavras, se um judeu, ou qualquer outra pessoa, a busca sinceramente e obedece a Deus, o Pai, ele vai reconhecer a autoridade divina do Filho. "Quando você levantar o Filho do Homem," Ele disse que, alguns dias depois ", então você vai saber que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou" ( Jo 8:28 cf.; 38 vv. , 40 ; 12:49 ).

Se Jesus, o Filho sem pecado e perfeita vontade de Deus, limitou-se a falar nada durante a sua encarnação, exceto a verdade Ele recebeu de Seu Pai, quanto mais deve aqueles que foram chamados para o Seu ministério falar apenas sobre a autoridade das Escrituras divina. Este princípio é consistente com o que Paulo escreveu em Tt 1:9 ) é pedido e feito de acordo com a Palavra revelada de Deus e com o espírito de humildade e submissão total à vontade do Pai. Os pastores não têm autoridade espiritual pessoal em tudo. Eles falam com autoridade somente quando eles falam a Palavra de Deus com precisão. Eles podem ter uma visão sobre questões terrenas, tem uma medida incomum de senso comum, e ser inteligente e sábio, mas nenhum desses atributos fazem o que eles dizem espiritualmente autoritário. Eles não podem comandar como representantes de Deus, exceto quando falam as Escrituras.

Outros que têm posições oficiais na igreja se arrogam autoridade que não só não é concedida na Palavra de Deus, mas que, em muitos casos, contradiz claramente que a Palavra. Eles podem, por exemplo, afirmam ter poder apostólico-like sobre a doença, os demônios, e até mesmo Satanás. Eles às vezes invocar o poder sobre os anjos, presumindo-se para comandar os servos santos de Deus para fazer a sua própria licitação humano. Mas eles comando em áreas onde eles não têm a menor competência.

Enquanto Paulo estava ministrando em Éfeso, "alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo:" Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega. ' E sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes judeus, estavam fazendo isso, o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você? '" (. 13 44:19-15'>Atos 19:13— 15 ). A conseqüência da presunção desses homens foi imediata, doloroso e constrangedor. "O homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. E isto tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso; e caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido "( vv 16-17. ).

Uma segunda área de autoridade presumida é eclesiástico. Alguns cultos e organizações da igreja afirmam empunhá-la. Por exemplo, há mais de 1500 anos, a Igreja Católica Romana tem alegou ser a única verdadeira Igreja de Jesus Cristo e, muitas vezes reivindicou autoridade sobre os governos humanos e da sociedade, de fato sobre as almas dos homens. Embora a igreja afirma que a Escritura é a Palavra de Deus, sustenta que, porque foi dado por meio da igreja, a igreja por isso está acima Escritura, e não sob ela. Porque ele acredita ser a única igreja verdadeira, a Igreja Católica também afirma que ele é o único intérprete confiável da Bíblia e do canal através do qual a revelação divina tem sido, e continua a ser, uma vez. De acordo com o dogma católico, quando o papa fala ex cathedra (literalmente, "a partir da cadeira", isto é, a partir da cadeira papal, ou trono), ele fala com autoridade divina. Também é afirmado que as tradições que compõem o magistério, os pronunciamentos acumulados dos conselhos da Igreja e decretos papais, mantenha a mesma autoridade que a Bíblia. A Igreja Católica se atreve a conceder aos seus sacerdotes a autoridade para perdoar pecados, e não apenas quando prescrito confissão é feita, mas também através últimos ritos (extrema-unção), mesmo se uma pessoa é completamente inconsciente no momento. Toda essa autoridade é feito pelo homem e falso.
Um terceiro tipo de autoridade é equivocada intelectualismo, a noção de que as próprias idéias transportar autoridade. Os períodos do Renascimento e do Iluminismo trouxe confiança sem reservas na habilidade do homem para resolver os seus próprios problemas e determinar seu próprio destino longe de Deus ou de qualquer outro poder sobrenatural. Para muitas pessoas, a razão foi elevada praticamente ao status de divindade.

Poder intelectual do homem é um dom da graça de Deus para as criaturas que Ele fez à Sua imagem. Mas esse dom divinamente outorgado não é suficiente para levar os homens a Deus. Como todos os outros aspectos do seu ser, o intelecto do homem foi corrompida pela queda.Paulo deixa claro em sua carta à igreja em Roma que "o que se sabe sobre Deus é evidente dentro" mesmo os homens injustos e rebeldes; "Porque Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis" ( Rom. 1: 19-20 ). A esmagadora evidência não só da existência de Deus, mas também do seu poder e glória é inevitável. Mas, apesar de que a prova, a humanidade pecadora não honrar a Deus, nem lhe deram graças. Porque os homens de confiança em seu próprio intelecto e estão determinados a ter o seu próprio caminho, eles se tornam fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu ( 21 v. ). A melhor das idéias humanas são impotentes para transformar a alma, para trazer vida espiritual, para fazer uma nova criação, ou para quebrar o poder do pecado.

Em nossos dias, muitos teólogos e biblistas pensam que têm autoridade sobre a Bíblia. Eles presumem que a sua educação e erudição qualifica-los para decidir se e quando a Escritura é verdadeira e obrigatória. Em um nível menos acadêmica, mas igualmente desastroso, muitos pastores supor que, com as suas próprias habilidades e conhecimentos, eles podem ajudar as pessoas a resolver os seus problemas e superar o que quer deficiências morais, espirituais ou emocionais que possam ter. Mas Paulo diria a essas pessoas o que, segundo ele, quase dois mil anos atrás, para os crentes na cidade mundana-wise de Corinto: "Quando vim para vós, irmãos, eu não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos . o testemunho de Deus Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado "( 1 Cor. 2: 1-2 ).

Um quarto tipo de autoridade enganado, talvez a dominante em nossos dias, é experiencial. Tais declarações como "Eu sei que isso é certo (ou verdadeiro), porque eu sinto que é" são tragicamente comum, mesmo entre os cristãos. Mas a intuição é não saber. Sentimento e emoção não pode discernir a verdade e não têm necessariamente relação com a verdade. Não há confiabilidade ou autoridade na mera experiência.
No entanto, é comum que as pessoas acreditam que algo é verdade, simplesmente porque eles sentem que é verdade ou porque experimentam algo que os leva a concluir que ela é verdadeira. Com total desrespeito para estudo bíblico cuidadoso e interpretação, que caprichosamente maltratar a verdade e, assim, perder a verdadeira autoridade espiritual.
O desafio para o pregador é a de manter a sua própria intuição e experiência fora do texto e para manter-se fora do sermão para que a voz de Deus por si só é ouvido. Novamente JI Packer oferece uma visão útil:
A auto-projeção ... enfraquece e corrói a autoridade. Se por suas palavras e forma o pregador focaliza a atenção sobre si mesmo, modelando assim alguma modalidade de auto-absorção ou auto-satisfação ao invés de resposta humilde para a palavra que ele proclama, ele se opõe a toda a possibilidade de sua canalização qualquer senso de autoridade divina: o que ele não se sente a si mesmo não pode mediar para os outros. Tiago Denney disse em algum lugar que você não pode dar a impressão de tanto que você é um grande pregador e que Jesus Cristo é um grande Salvador; ele poderia ter acrescentado: ou que o Senhor é um grande Deus. Deus-projeção e Cristo-projeção, em vez de auto-projeção é a maneira de se comunicar e gerar em ouvintes de um senso de autoridade divina em sua pregação. A auto-suficiência no ato da pregação é mais um obstáculo para a verdadeira autoridade na pregação, assim como a auto-projeção é. Ele também tem o efeito de induzir os ouvintes para assistir ao mensageiro em vez da mensagem, em outras palavras, para o homem, em vez de Deus, e autêntica autoridade é eliminada quando isso acontece. ("A partir da Escritura para o Sermão," Ashland Theological Journal, vol. xxi [1990], p. 50)

Congregações que durante décadas ouviram apenas percepções de um pregador e aprenderam as teorias psicológicas e sociais mais recentes estão chocados e ofendidos quando ouvem "Assim diz o Senhor." Para eles, a verdade e as normas da Escritura parecem desamor, inibindo, e ultrapassada. E o homem de Deus que prega que a verdade e mantém fiéis a essas normas divinas é o próprio considerado insensível, julgador, sem amor, e talvez até mesmo irrelevante.

Muitos fiéis simplesmente não querem ouvir autoritária e exigente pregando sobre um autoritário e exigente Deus. Como aqueles sobre os quais Paulo alertou Timóteo, eles não estão dispostos a "suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, eles ... amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" ( 2Tm 4:3 , 1 Coríntios 5:1-2 e Tito 3:10-11 .

O desrespeito é de periphroneō , que tem o significado literal de "pensar em torno de algo, geralmente com a Proposito de evasão." Eventualmente, a palavra passou a ser usada quase exclusivamente no sentido negativo de fortemente em desacordo com uma idéia e de tratá-la com desrespeito ou desconsideração. A verdade de Deus deve ser proclamada com autoridade e obediência a ele exigiu na igreja. Sem desobediência pode ser tolerada ou ignorada.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Tito Capítulo 2 do versículo 1 até o 15

Tito 2

O caráter cristão — Tt 2:1-2 O caráter cristão — Tt 2:3-5

O caráter cristão — Tt 2:3-5 (cont.)

O caráter cristão — Tt 2:6 O caráter cristão — Tt 2:7-8

O caráter cristão — Tt 2:9-10

O poder moral da encarnação — Tt 2:11-14 A tríplice tarefa — Tt 2:15

O CARÁTER CRISTÃO

Tito 2:1-2

  1. Os anciãos

Todo o capítulo trata sobre o que pode chamar-se o caráter cristão

em ação. Toma as pessoas segundo suas idades e estabelece o que teriam que ser dentro do mundo. Começa com os anciãos.

Devem ser sóbrios. A palavra em nephalios e significa literalmente

sóbrio em contraposição a ser muito indulgente com o vinho. O fato que se assinala é que quando um homem chegou à maioridade, tem que ter aprendido quais são, e quais não são, os prazeres verdadeiros e reais. Tem que possuir valores corretos, e ser capaz de avaliar seus prazeres segundo a verdade. Os homens adultos já teriam que ter aprendido nessa idade que os prazeres desenfreados custam muito mais do que valem.

Devem

ser

sérios.

A

palavra

é

semmos,

e

descreve

o comportamento que é solene e austero no sentido correto. Não descreve

a conduta da pessoa que é um triste desmancha-prazeres, mas sim descreve a pessoa que sabe que vive à luz da eternidade, e que em pouco

tempo deixará a sociedade dos homens pela de Deus. O homem semmos

é aquele que vive com a lembrança constante de que "Deus, Tu nos vês".

Devem ser prudentes. A palavra é sophron e descreve o homem que vive sob controle. Através dos anos os homens adultos devem ter

adquirido essa força de vontade que limpa e salva, que aprendeu a governar cada instinto e cada paixão, até ter alcançado o lugar que lhe

corresponde e nada mais que isso.

As três palavras, consideradas juntas, significam que o homem adulto deve ter aprendido o que só pode ser chamado a solenidade de

vida. Durante a juventude pode-se perdoar uma certa instabilidade, de descuido, de negligência, mas os anos trazem sua sabedoria. Uma das coisas mais trágicas da vida é a pessoa que não aprendeu nada através dos anos.

são.

Além disso, há três grandes qualidades em que o ancião deve ser

Deve ser sadio na fé. Se uma pessoa vive realmente perto de Cristo,

o passo dos anos e todas as experiências da vida, longe de lhe tirar a fé, devem fazê-la ainda mais forte. Os anos devem nos ensinar a confiar

mais em Deus, e não menos.

Deve ser sadio no amor. Poderia ser que o perigo maior da idade é que a pessoa se converta em censor, crítico e buscador de faltas.

Algumas vezes os anos levam a simpatia afável. É tão fatalmente possível que uma pessoa se estabilize tanto em sua forma de ser que chegue um momento para ele que inconscientemente resista todo

pensamento e modo novos. Mas os anos deveriam trazer, não uma intolerância crescente, mas sim uma tolerância e uma simpatia em aumento diante dos pontos de vista e os equívocos dos demais.

Deve ser sadio na paciência. Os anos deveriam retemperar o homem como o aço, de modo que possa suportar cada vez mais e possa surgir cada vez mais o conquistador sobre a vida. Na natureza das coisas

devem ser mais fracos no corpo, porém na natureza divina das coisas devem chegar a ser mais fortes numa fé que possa suportar os golpes da vida, e não fracassar diante das dificuldades.

O CARÁTER CRISTÃO

Tito 2:3-5

  1. As mulheres anciãs

É bem claro que na 1greja primitiva a posição mais honrosa e responsável recaía nas mulheres anciãs da mesma.

E. F. Brown, que foi missionário na Índia, e que conhecia muito a respeito da sociedade anglo-índia dos velhos tempos, relata um fato muito interessante. Um amigo dele que estava com licencia na Índia foi perguntado: "O que é o que você lembra com mais carinho da Índia?" E

sua resposta surpreendente foi: "As avós." Nos velhos tempos, na Índia,

havia poucas mulheres inglesas anciãs, porque aquelas que tinham trabalhado no governo e administração coloniais quase invariavelmente ao chegar no fim de seus serviços retornavam à Grã-Bretanha enquanto eram ainda bastante jovens; o resultado era que a ausência de mulheres anciãs nessa sociedade era uma falta séria.

E. F. Brown segue dizendo: "As mulheres anciãs têm um papel importante na sociedade; a gente não se dá conta de sua importância, até que é testemunha de uma vida social da qual estão quase ausentes. As

avós afáveis e as doces e as caridosas mulheres solteiras adultas são as conselheiras naturais dos jovens de ambos os sexos."

É na verdade certo que a mulher anciã a quem os anos outorgaram

serenidade, simpatia e compreensão tem uma função própria que cumprir na vida da Igreja e da comunidade.

Aqui se estabelecem as qualidades que as caracterizam. Seu

comportamento deve ser tal que corresponda ao daqueles que estão envoltos nas coisas sagradas. Como se tem dito: "Devem levar na vida cotidiana a conduta de uma sacerdotisa no templo." Como disse Clemente de Alexandria: "O cristão deve viver como se toda a vida fora uma assembléia sagrada." É fácil dar-se conta da paz e a fraternidade que haveria na 1greja, se lembrarmos que em cada reunião de junta diretiva e em cada atividade da Igreja estamos envoltos em coisas sagradas. Muita da discussão, mordaz, da sensitividade e da intolerância que muito freqüentemente

caracterizam estas reuniões desapareceria imediatamente.

Não devem ser caluniadoras. A intriga maliciosa é de uma crueldade desconsiderada. É um rasgo curioso da natureza humana que a maioria das pessoas estão dispostas a repetir e escutar uma história maliciosa mais que uma história que beneficie a alguém. Não é uma má resolução fazer-nos à idéia que não devemos dizer nada a respeito das pessoas quando não temos nada bom que dizer.

A mulher anciã deve ensinar e preparar a mais jovem. Estão aquelas que utilizam sua experiência para desalentar a outras. Algumas vezes

pareceria que o único dom que a experiência dá às pessoas é o dom de jogar água fria sobre os planos e os sonhos dos demais; e que tudo o que aprenderam da experiência é o vasto número de coisas que são impossíveis. É um dever cristão utilizar sempre a experiência para guiar e alentar, e não para acovardar e desalentar.

O CARÁTER CRISTÃO

Tito 2:3-5 (cont.)

  1. As mulheres jovens

As mulheres jovens estão obrigadas a ser devotas a seus maridos e

filhos, a ser prudentes e castas, a administrar bem suas casas, a ser amáveis com seus servos, e a ser obedientes a seus maridos. A finalidade desta conduta é que ninguém possa falar mal da palavra de Deus.

Nesta passagem há, coisas temporárias e coisas permanentes.

No mundo grego antigo a mulher respeitável vivia completamente encerrada. Tinha seus próprios aposentos na casa, e raramente os deixava, nem sequer para sentar-se durante as comidas com os homens da família; e a seus aposentos não entrava nenhum homem, salvo seu marido. Nunca ia a assembléias nem a reuniões públicas, raramente aparecia nas ruas, e se o fazia, nunca saía sozinha. Em realidade não havia forma honesta nem honorável em que uma mulher grega pudesse ganhar a vida. Nenhum ofício nem nenhuma profissão estavam abertos a ela; e se tentava ganhar a vida, via-se obrigada a cair na prostituição. Se as mulheres da Igreja primitiva tivessem quebrado todas as barreiras e limitações que os séculos tinham imposto sobre elas, o único resultado teria sido que a Igreja se teria desacreditado e as pessoas teriam dito que o cristianismo corrompia a mulher. A vida que se estabelece aqui parece ser estreita e circunscrita, mas deve ser considerada junto com seu pano de fundo; deve ser compreendida à luz da vida em qualquer grande cidade. Neste sentido esta passagem é temporário.

Mas também tem um sentido permanente. É um fato real que não existe uma tarefa nem uma responsabilidade nem um privilégio maiores que formar um lar. Pode ser que quando as pessoas envoltas nas mil e uma tarefas cansativas em que incorrem devido aos meninos e o lar, digam: "Se só pudesse terminar com isto, para poder viver uma vida verdadeiramente religiosa." Em realidade não há nenhum outro lugar onde se possa viver uma vida religiosa que no lar.

Finalmente, não pode haver uma ocupação mais grandiosa que a de formar um lar. Quantos homens, que foram famosos no mundo, puderam

sê-lo simplesmente porque havia alguém no lar que o cuidava, amava-o e o atendia. É imensamente mais importante que a mãe esteja em casa para

deitar a seus filhos e escutar suas orações, a que assista a todas as reuniões públicas e da Igreja.

Tem-se dito que a consagração é aquilo que faz com que a tarefa

seja divina; e não há outro lugar em que a consagração possa mostrar-se mais necessária e bela que dentro das quatro paredes do lugar que chamamos lar. O mundo pode funcionar sem suas reuniões de juntas diretivas; mas não pode fazê-lo sem lares; e um lar não é tal quando a mulher está ausente dele.

O CARÁTER CRISTÃO

Tt 2:6

  1. Os homens jovens

O dever dos homens mais jovens está resumido numa só oração, mas uma oração fecunda. Pede-lhes que lembrem o dever da prudência.. Como já o vimos, o homem prudente, sophron, tem essa qualidade

mental que mantém a vida a salvo. Tem a segurança que provém de ter as coisas sob controle.

A juventude é necessariamente uma época perigosa.

  1. Na juventude há tentações mais fortes. O sangue é mais quente e as paixões falam com mais poder. A quebra de onda da vida é mais poderosa na juventude e às vezes ameaça, levando o jovem.
  2. Na juventude há mais oportunidades para errar. A pessoa jovem vê-se envolta por companhias através das quais a tentação pode falar

com uma voz mais dominante. Muitas vezes os jovens têm que estudar ou trabalhar longe do lar e longe das influências que os manteriam no caminho correto. A pessoa jovem é muito mais individualista que o

adulto. Não tem sobre si a responsabilidade de um lar e de uma família; não se deu como objeto à fortuna; e ainda não possui as âncoras que mantêm o adulto no caminho reto por um simples sentido de obrigação.

Na juventude há muitas mais oportunidades para arruinar a vida.

  1. Na juventude muitas vezes existe essa confiança que provém da falta de experiência. Em quase todas as esferas a pessoa jovem encarará

sua vida com mais falta de apreensão que o adulto, pela simples razão de que ainda não descobriu todas as coisas que podem sair mal. Um jovem, por exemplo, tende a dirigir um automóvel muito mais rápido que um

adulto porque ainda não descobriu quão fácil é que ocorra um acidente e quão fraco é o metal com que está fabricado o veículo. Um jovem muitas vezes leva suas responsabilidades com um espírito muito mais

descuidado que o adulto, porque não conhece as dificuldades e não experimentou quão facilmente pode naufragar. Ninguém pode comprar a experiência; há algo que só se adquire com os anos.

Há risco e há glória em ser jovem.

Por essa mesma razão, a primeira coisa que toda pessoa jovem deve conseguir é o autodomínio. Ninguém pode servir a outros até que não se tenha dominado a si mesmo. “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade” (Pv 16:32).

O autodomínio, a auto-disciplina e o autocontrole não estão entre as virtudes mais atrativas e românticas, mas sim são a essência do

fundamento da vida. Quando a ansiedade da juventude vê-se reforçada pela solidez do autodomínio há algo grande que entrou na vida.

O CARÁTER CRISTÃO

Tito 2:7-8

(5) O mestre cristão

Para que o ensino de Tito seja efetivo, deverá estar reforçado pelo

testemunho de sua própria vida. Ele mesmo deve demonstrar o que ensina. Deve oferecer aos homens, não só um modelo de conduta em palavras, mas também um modelo de conduta vivida.

  1. Deve estar claro que seus motivos sejam absolutamente puros. O mestre e o pregador cristãos enfrentam sempre certas tentações. Sempre existe o perigo da auto-exibição. Sempre existe a tentação de demonstrar a inteligência, o conhecimento e a sabedoria próprias.

Sempre existe a tentação de querer atrair a atenção para si mesmo e não para a mensagem de Deus. Sempre existe a tentação do poder. O mestre, o pregador, o pastor, o ministro se vêem sempre rodeados pela tentação

de ser ditadores. Devem ser líderes, mas nunca ditadores. Pode-se guiar aos homens, mas nunca arrastá-los. O mestre vê-se sempre rodeado pela tentação de converter sua vocação num oficio. Se houver um perigo

que enfrenta ao mestre e ao pregador cristãos mais que nenhum outro, é o de ter uma má noção de seu êxito. Pode ocorrer muitas vezes que a pessoa da qual nunca se escutou falar fora de seu trabalho seja aos olhos

de Deus um êxito muito mais velho que aquela cujo nome está em todas as bocas.

  1. Deve ser digno. Ser digno não significa ser indiferente, nem

arrogante nem orgulhoso. A dignidade é a consciência de ter a tremenda responsabilidade de ser embaixador de Cristo. Outros poderão cair em pequenezes; ele deve estar acima delas.

Outros podem protestar; ele não deve amargurar-se. Outros podem

ofender-se, ou ser sensitivos com relação a seu lugar e prestígio; ele deve

ter a humildade que se esqueceu que ocupa um lugar. Outros poderão zangar-se ou arrojar sua ira numa discussão; ele deve ter uma segurança que não possa ser provocada. Não há nada que danifique tanto a causa de Cristo como os líderes da Igreja e os pastores que descem a condutas e palavras que não correspondem a um missionário de Cristo.

  1. Deve ter uma mensagem sadia. O mestre e o pregador cristãos devem estar seguros de que propagam as verdades do evangelho e não suas próprias idéias. Não há nada mais fácil para um pregador e um

mestre que ocupar seu tempo em questões secundárias. A pessoa que prega e ensina bem pode ter esta oração como seu pauta: "Deus, dê-me sentido da proporção". As coisas centrais da fé duram ao homem toda a

vida. Logo que a pessoa se converte em propagandista de suas próprias idéias ou de outro interesse setorial, cessa de ser um pregador ou um mestre efetivo da palavra de Deus.

O dever que foi confiado a Tito é a tarefa tremenda, não de falar com os homens a respeito de Cristo, mas sim de mostrar Cristo a eles. O maior adulo que se pode outorgar a um mestre é dizer dele: "Primeiro

fez, logo ensinou".

O CARÁTER CRISTÃO

Tito 2:9-10

(6) O trabalhador cristão

Na Igreja primitiva o problema do trabalhador cristão era agudo.

Era um problema que podia operar em duas direções.

Se o amo era pagão, a responsabilidade do escravo era sem dúvida pesada, porque era só através de sua conduta que o amo poderia chegar a

conhecer o que era o cristianismo. A tarefa do trabalhador era mostrar a seu amo como podia ser cristão. Essa responsabilidade até nossos dias descansa no leigo e no operário cristãos. Claramente há muitas pessoas que nunca chegarão voluntariamente à porta da Igreja. A Igreja não pode

dizer o que é o cristianismo, porque não pode alcançá-los. O pastor

raramente terá a oportunidade de falar-lhes, porque não estão dispostos a ouvi-lo. Como fará então o cristianismo para entrar em contato com eles? A única forma possível é que os cristãos mostrem o que é o cristianismo. A única forma possível de recomendar o cristianismo a estes é mostrar o cristianismo em ação na vida e conduta reais.

Há uma história famosa a respeito de São Francisco. Um dia São Francisco disse a um de seus jovens frades: "Baixemos à vila e preguemos às pessoas". De modo que foram. Pararam para falar com um

e com outro. Pediram esmolas de porta em porta. São Francisco começou a brincar com os meninos e intercambiou saudações com os que passavam. Logo voltaram para o convento. O noviço perguntou: "Mas,

padre, quando pregaremos?" São Francisco sorriu: "Pregar? Cada passo que damos, cada palavra que pronunciamos, cada ação que levamos a cabo, foi um sermão".

O único sermão possível para aqueles que não se aproximam da Igreja é a vida cristã do trabalhador cristão em sua tarefa cotidiana.

Mas havia outro problema. Se o amo era cristão, então surgia uma

nova tentação na vida do trabalhador cristão. Podia tentar negociar com seu cristianismo. Poderia pensar que, por ser cristão, deviam dar-lhe privilégios especiais. Esperaria que a disciplina não fosse tão rígida com ele. Esperaria que muitas coisas seriam passadas por alto, porque tanto seu amo como ele eram membros da Igreja. Consciente ou inconscientemente tentaria fazer com que seu cristianismo fosse uma desculpa para sua ineficácia. É perfeitamente possível que uma pessoa comercialize seu cristianismo, e não há pior publicidade para o cristianismo que uma pessoa que faz isso.

De modo que Paulo dá uma lista das qualidades do trabalhador cristão:

Deve ser obediente. O cristão nunca está acima das ordens. Seu cristianismo ensina-o como servir. Deve ser eficiente. Deve estar

disposto a satisfazer. O trabalhador cristão deve dar sempre o melhor em cada uma das tarefas que realiza, Deve ser respeitoso. Não deve pensar

que seu cristianismo lhe dá um direito especial a ser indisciplinado e a responder rudemente. O cristianismo não apaga os limites necessários da autoridade no mundo da indústria, do comércio e do trabalho. Deve ser honesto. Outros poderão cair nas pequenas desonestidades que enchem o mundo, mas as mãos do cristão devem estar limpas. Deve ser fiel. Seu amo deve poder confiar e depender de sua lealdade e serviço.

Bem poderia ser que a pessoa que pratique seu cristianismo em seu trabalho tenha problemas; mas, se ele se aferrar a isso, finalmente

ganhará o respeito de todos.

E. F. Brown nos relata um fato que aconteceu na Índia. "Um servo cristão na Índia foi uma vez enviado por seu amo com uma mensagem

verbal que sabia que não era certa. Negou-se a transmiti-la. Embora seu amo se zangou muito nesse momento, respeitou a seu servo muito mais depois e soube que poderia lhe confiar sempre seus problemas."

A verdade é que finalmente o mundo chega a ver que o único trabalhador que vale a pena ter é o trabalhador cristão. Num sentido, é difícil ser cristão em nosso trabalho; em outro sentido, é muito mais fácil

do que pensamos, se tratamos, porque não há nenhum amo sob o Sol que não esteja buscando desesperadamente trabalhadores em cuja fidelidade e eficiência possa confiar.

O PODER MORAL DA ENCARNAÇÃO

Tito 2:11-14

Há poucas passagens no Novo Testamento que estabeleçam tão vividamente o poder moral da encarnação como o faz este. Põe o acento no efeito moral da encarnação nos homens, o milagre moral da mudança

que Jesus Cristo pode realizar.

Este milagre moral se expressa repetidas vezes aqui numa maneira muito interessante e significativa. Isaías uma vez exortou a seu povo: "Deixem de fazer o mal; aprendam a fazer o bem" (Isaías 1:16-17). Em

primeiro lugar, existe o lado negativo da retidão, o deixar de lado o mal,

a libertação do baixo; em segundo lugar, existe o lado positivo da retidão, o logro das grandes e resplandecentes virtudes que caracterizam a vida cristã.

Em primeiro lugar, figura o renunciamento a todo o incorreto e a todos os desejos mundanos. A que se referia Paulo quando falava de

desejos mundanos? Crisóstomo diz que as coisas mundanas são aquelas que não vão junto conosco ao céu, mas sim que se dissolvem neste mundo. Certamente que a pessoa será muito curta de vista se entregar

todo seu coração e gasta toda sua fortaleza nas coisas que deverá deixar atrás de si quando abandonar este mundo. Se uma pessoa esteve toda sua vida acumulando nada mais que bens materiais, não terá nada que levar

com ele quando o mundo terminar. Mas há ainda uma interpretação mais simples do significado desta frase desejos mundanos. São coisas que não poderemos mostrar a Deus. A tarefa de Cristo é a de nos limpar dos

desejos que nos sentimos envergonhados de mostrar a Deus. Cristo pode fazer com que não só nossa vida exterior seja digna de ser vista por Deus, mas também nosso coração também.

Esse era o lado negativo do poder moral da encarnação.

A seguir figura o lado positivo. Jesus Cristo nos capacita a viver com a sobriedade que tem tudo sob um perfeito controle, e que não

permite que nenhuma paixão ou desejo ocupe mais do lugar que lhe corresponde; com a justiça que nos permite dar tanto a Deus como aos homens o que lhes corresponde; com a reverência que nos faz viver atentos perante o fato de que todo mundo não é nada mais nem nada

menos que o templo de Deus.

A dinâmica desta nova vida é a expectativa da vinda de Jesus Cristo. Quando se espera uma visita real, limpa-se tudo, decora e acerta

para que o olho real o veja. O cristão é uma pessoa que está sempre preparada para receber o Rei dos reis.

Finalmente Paulo resume o que Jesus Cristo fez, e mais uma vez o

faz da mesma maneira, primeiro em forma negativa e logo positivamente.

Jesus nos redimiu do poder da iniqüidade. Resgatou-nos do poder que nos faz pecar.

Jesus pode nos purificar até que estejamos preparados para ser o povo exclusivamente de Deus. A palavra que se traduziu por

exclusivamente (periousios) é muito interessante. Significa afastado, reservado para; e era utilizada especialmente para essa parte dos despojos de uma batalha ou de uma campanha realizada por um rei que este apartava prioritariamente para si mesmo. Através da obra de Jesus

Cristo, o cristão é capacitado para ser a possessão própria de Deus; chega a ser o suficientemente bom para pertencer a Deus.

O poder moral da encarnação é um pensamento tremendo. Cristo

não só nos libertou do poder e da penalidade do pecado passado; capacitou-nos para viver uma vida perfeita dentro deste mundo de tempo e espaço; e nos pode limpar de tal maneira que possamos chegar a estar preparados nesta vida para ser a propriedade especial do próprio Deus.

A TRÍPLICE TAREFA

Tt 2:15

Paulo aqui assinala sucintamente a Tito a tríplice tarefa de um pregador, um mestre e um dirigente cristão.

É uma tarefa de proclamação. Deve-se proclamar uma mensagem. Há coisas sobre as quais não se pode argumentar, e sobre as quais toda discussão seria irrelevante. Há momentos em que o pregador e o mestre

devem dizer: "Assim diz o Senhor".

É uma tarefa de exortação. Qualquer pregador que reduza a sua audiência a um frio desespero fracassou em sua tarefa. Os pecados

devem ser condenados, não para que as pessoas sintam que seu caso é desesperador, senão para que possam ser guiados à graça que está acima de todos os pecados.

É uma tarefa de repreender. Os olhos do pecador devem ser abertos ao pecado. A mente do errado deve ser guiada para que veja seu equívoco. O coração do negligente deve ser tocado para que desperte. A mensagem cristã não é ópio que faz dormir as pessoas; não é a segurança cômoda de que tudo está bem. É em realidade uma luz deslumbrante que mostra aos homens mesmos o que são e a Deus tal como Ele é.


Dicionário

Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Convir

verbo transitivo indireto Ser conveniente, útil, proveitoso; servir: o emprego me convém.
Ficar bem; ser adequado; condizer com: a curiosidade não convém aos homens.
verbo transitivo indireto e intransitivo Demonstrar concordância ou entrar num acordo com; concordar, acordar: os alunos convieram em estudar; convenho que estejas certo.
Ter importância, utilidade: suas críticas não convêm à empresa; como convém, ninguém disse nada.
Etimologia (origem da palavra convir). Do latim convenire.

importar, relevar, cumprir. – Com muita concisão, e de modo muito preciso, diz Lacerda destes verbos: “O que traz vantagem a alguém, ou a alguma coisa, convém. O que é útil, ou de proveito, importa. O que muito importa, porque é de grande utilidade, releva. Cumpre o em que interessa a obrigação ou dever”. E S. Luiz oferece os seguintes exemplos: “Convém ao homem público mostrar sisudez e gravidade em todas as suas ações: trajar com simplicidade e modéstia; não entrar nos jogos e divertimentos da mocidade, posto que lícitos sejam e honestos, etc. Importa ao homem de negócio ter em bom arranjo as suas contas; ao mercador, e ao traficante não gastar mais do que permitem os seus lucros. Releva ao pai de família trazer bem administrados os seus bens, bem governada a sua casa, etc. Cumpre a todo homem ser justo, honesto, humano, virtuoso; cumpre ao prelado, ao pastor, ao mestre dar bom exemplo às pessoas que lhe estão sujeitas; cumpre ao cidadão respeitar e observar as leis, etc.”

Convir
1) Ser conveniente, útil, decente (Mt 3:15)

2) Concordar (Ne 10:29).

Dadas

fem. pl. part. pass. de dar
fem. pl. de dado

dar -
(latim do, dare)
verbo transitivo

1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

3. Fazer doação de. = DOAR

4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

7. Distribuir (ex.: dar cartas).

8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

verbo transitivo e intransitivo

45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

verbo transitivo e pronominal

46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

verbo intransitivo

47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

verbo pronominal

49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

verbo copulativo

60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


dar certo
[Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.

dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

dar errado
[Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

dar para trás
[Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

dar tudo por tudo
[Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

quem dera
[Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

tanto dá
[Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

da·do 2
(talvez do árabe dad, jogo)
nome masculino

1. Pequeno cubo que tem em cada face determinado número de pontos, desde um até seis, e que é usado em alguns jogos.

2. [Arquitectura] [Arquitetura] Parte lisa de um pedestal, entre a cornija e a base.


dados
nome masculino plural

3. [Jogos] Jogo em que se usam pequenos cubos com um determinado número de pontos em cada face.


da·do 1
(latim datus, -a, -um, dado, entregue, particípio de do, dare, dar)
adjectivo
adjetivo

1. Que se deu.

2. Muito barato ou gratuito.

3. Que é delicado no trato com os outros; que se dá bem com os outros (ex.: é um homem muito dado e não tem inimigos). = AMISTOSO, AFÁVEL, SOCIÁVEL, TRATÁVELFECHADO, RESERVADO

4. Que tem vocação ou inclinação para algo (ex.: o rapaz é dado à música). = ATREITO, PROPENSO

5. Que tem data (ex.: dado em Lisboa, a 13 de Março de 1946). = DATADO

6. Diz-se do cavalo que, depois de fatigado, fica obediente ao cavaleiro.

determinante indefinido

7. Expressa indeterminação (ex.: num dado momento do filme, a personagem principal apaixona-se). = CERTO

nome masculino

8. Cada um dos elementos conhecidos de um problema.

9. Informação que se constitui como elemento necessário para uma questão, descrição ou avaliação (ex.: não tinha dados suficientes para falar sobre aquele assunto).

10. Resultado de pesquisa ou cálculo (ex.: teve de analisar diversos dados estatísticos para a tese de mestrado).

11. Informação relativa a um indivíduo (ex.: dados pessoais).

12. [Informática] Informação capaz de ser processada por um sistema informático (ex.: processamento de dados). [Mais usado no plural.]

13. Aquilo que foi combinado (ex.: o dado foi eles pagarem a dívida no fim do ano).

14. O que é habitual. = COSTUME, PRAXE

15. [Filosofia] Elemento inicial de qualquer acto de conhecimento antes de ser elaborado no processo cognitivo.

preposição

16. Indica causa (ex.: dado haver vários problemas, vamos repensar o plano). = POR, VISTO


dado que
Expressão que indica causa e introduz uma frase subordinada (ex.: isto não surpreende, dado que sempre se mostrou muito competente). = POSTO QUE, VISTO QUE


Mestras

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Quem ensina, leciona, transmite conhecimento; professora.
Etimologia (origem da palavra mestras). Plural de mestra, feminino de mestre.
substantivo feminino plural Antigo Porções de terreno que os trabalhadores deixam por cavar, para se facilitar a medição do trabalho feito.
Etimologia (origem da palavra mestras). De origem questionável.
Fonte: Priberam

Mulheres

fem. pl. de mulher

mu·lher
(latim mulier, -eris)
nome feminino

1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

mulher da vida
[Depreciativo] Meretriz, prostituta.

mulher de armas
Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

mulher de Deus
Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

mulher de Estado
[Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

mulher de letras
Literata, escritora.

mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

mulher de partido
[Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Santas

fem. pl. de santo
fem. pl. de santa

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


san·ta
nome feminino

1. Mulher que foi canonizada.

2. Imagem dessa mulher.

3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


santa Bárbara!
Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


Semelhantemente

advérbio De modo semelhante; em que há ou demonstra semelhança.
Que está em conformidade com; conformemente.
Etimologia (origem da palavra semelhantemente). Semelhante + mente.

Seriar

Dicionário Comum
verbo transitivo Dispor em séries; classificar, ordenar: seriar as questões.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
seriar
v. tr. dir. 1. Dispor ou ordenar em série. 2. Classificar por séries.
Fonte: Priberam

Vinho

substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

Vinho Ver Álcool.

Viver

verbo intransitivo Ter vida ou existência; existir: o doente ainda vive.
Durar, perdurar, subsistir: vive a arte grega, atravessando séculos e padrões estéticos.
Aproveitar a vida: com tanto dinheiro, não sabe viver.
Comportar-se em vida: viver santamente.
Habitar, residir, morar: vive na Europa há dez anos.
Estar frequentemente (em algum lugar ou em companhia de alguém): a beata vive na igreja; vive com os amigos.
verbo transitivo Passar (a vida): vive uma vida tranquila.
Viver de, alimentar-se, sustentar-se de: vive exclusivamente de vegetais; obter a subsistência exclusiva ou principalmente de: vive de rendas.
Viver com, ser amasiado com: vive com fulana.
Viver para, fazer de uma atividade ou de uma pessoa o objetivo de sua vida: vive para a música; viver para os filhos.

[...] no sentido elevado da palavra, é entrar, gradualmente, na posse de Deus, por uma luz sempre mais viva, por um amor sempre mais ardente; é crescer em potencialidade, avançar na alegria, pelo desenvolvimento indefinido da nossa indestrutível personalidade; é encaminhar-nos para o êxtase pelo enlevo. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

Viver é escolher e por isso é que, em nosso caso, os roteiros da evolução espiV V ritual estão pontilhados de testes. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, pt• 1, cap• 5

Ah, viver é sorrir nas próprias dores, / Chorar – na luz dos próprios esplendores, / E não saber que o faz. / É lutar cada hora, cada instante, / Guardando, na batalha esfuziante, / O coração em paz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nova luz

[...] no sentido exato, é evolver, e ninguém evoluirá sem esforço.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Dinâmica da resignação


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Tito 2: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(Fala) às mulheres- idosas: para, semelhantemente, serem em comportamento como- convém- a- mulheres- santas, não acusadoras- caluniadoras, não ao muito suco de uva ① 1512 tendo elas sido tornadas- escravizadas, serem mestras no bem,
Tito 2: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

66 d.C.
G1228
diábolos
διάβολος
dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
(devil)
Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
G1402
doulóō
δουλόω
fazer um escravo de, reduzir à escravidão
(they will enslave)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2412
hieroprepḗs
ἱεροπρεπής
()
G2567
kalodidáskalos
καλοδιδάσκαλος
arranjar em múltiplos de cinco, tomar um quinto
(and take up the fifth part)
Verbo
G2688
katástēma
κατάστημα
uma cidade dos amorreus
(Hazezon-tamar)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3366
mēdé
μηδέ
preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
(the honor)
Substantivo
G3631
oînos
οἶνος
conclusão, destruição, consumação, aniquilação
(and failing)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4247
presbŷtis
πρεσβῦτις
()
G5615
hōsaútōs
ὡσαύτως
Da mesma forma
(likewise)
Advérbio


διάβολος


(G1228)
diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

δουλόω


(G1402)
doulóō (doo-lo'-o)

1402 δουλοω douloo

de 1401; TDNT - 2:279,182; n m

  1. fazer um escravo de, reduzir à escravidão
  2. metáf. entregar-me totalmente às necessidades e ao serviço de alguém, torna-me um servo para ele

Sinônimos ver verbete 5834


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἱεροπρεπής


(G2412)
hieroprepḗs (hee-er-op-rep-ace')

2412 ιεροπρεπης hieroprepes

de 2413 e o mesmo que 4241; TDNT - 3:253,349; adj

homens decentes, lugares, ações ou coisas consagradas a Deus

reverente


καλοδιδάσκαλος


(G2567)
kalodidáskalos (kal-od-id-as'-kal-os)

2567 καλοδιδασκαλος kalodidaskalos

de 2570 e 1320; TDNT - 2:159,161; adj

  1. que ensina aquilo que é bom, professor do bem

κατάστημα


(G2688)
katástēma (kat-as'-tay-mah)

2688 καταστημα katastema

de 2525; n n

  1. comportamento, conduta, procedimento

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μηδέ


(G3366)
mēdé (may-deh')

3366 μηδε mede

de 3361 e 1161; partícula

  1. e não, mas não, nem, não

οἶνος


(G3631)
oînos (oy'-nos)

3631 οινος oinos

palavra primária (ou talvez de origem hebraica 3196); TDNT - 5:162,680; n m

vinho

metáf. vinho abrasador da ira de Deus


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

πρεσβῦτις


(G4247)
presbŷtis (pres-boo'-tis)

4247 πρεσβυτις presbutis

de 4246; n f

  1. mulher idosa

ὡσαύτως


(G5615)
hōsaútōs (ho-sow'-toce)

5615 ωσαυτως hosautos

de 5613 e um advérbio de 846; adv

  1. de modo semelhante, da mesma forma