Enciclopédia de Josué 24:23-23
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
js 24: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Agora, pois, deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós e inclinai o coração ao Senhor, Deus de Israel. |
ARC | Deitai pois agora fora aos deuses estranhos que há no meio de vós: e inclinai o vosso coração ao Senhor Deus de Israel. |
TB | Agora, disse Josué, deitai fora os deuses estranhos que estão no meio de vós e inclinai os vossos corações para Jeová, Deus de Israel. |
HSB | וְעַתָּ֕ה הָסִ֛ירוּ אֶת־ אֱלֹהֵ֥י הַנֵּכָ֖ר אֲשֶׁ֣ר בְּקִרְבְּכֶ֑ם וְהַטּוּ֙ אֶת־ לְבַבְכֶ֔ם אֶל־ יְהוָ֖ה אֱלֹהֵ֥י יִשְׂרָאֵֽל׃ |
BKJ | Agora, portanto, colocai de lado, disse ele, os deuses estranhos que estão no meio de vós, e inclinai o vosso coração ao SENHOR Deus de Israel. |
LTT | Agora, pois, deitai fora os deuses estrangeiros que há no meio de vós, e inclinai o vosso coração ao SENHOR Deus de Israel. |
BJ2 | "Lançai fora, pois, os deuses estrangeiros que estão no meio de vós e inclinai o vosso coração para Iahweh, Deus de Israel." |
VULG | Nunc ergo, ait, auferte deos alienos de medio vestri, et inclinate corda vestra ad Dominum Deum Israël. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 24:23
Referências Cruzadas
Gênesis 35:2 | Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. |
Êxodo 20:23 | Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata ou deuses de ouro não fareis para vós. |
Josué 24:14 | Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor. |
Juízes 10:15 | Mas os filhos de Israel disseram ao Senhor: Pecamos; faze-nos conforme tudo quanto te parecer bem aos teus olhos; tão somente te rogamos que nos livres neste dia. |
I Samuel 7:3 | Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus. |
I Reis 8:58 | inclinando a si o nosso coração, para andar em todos os seus caminhos e para guardar os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos que ordenou a nossos pais. |
Salmos 119:36 | Inclina o meu coração a teus testemunhos e não à cobiça. |
Salmos 141:4 | Não inclines o meu coração para o mal, nem para se ocupar de coisas más com aqueles que praticam a iniquidade; e não coma eu das suas delícias. |
Provérbios 2:2 | para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, |
Oséias 14:2 | Tomai convosco palavras e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios. |
Oséias 14:8 | Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido e isso considerarei; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto. |
I Coríntios 10:19 | Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? |
II Coríntios 6:16 | E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. |
Hebreus 12:28 | Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (GnA área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm
![A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS](/uploads/appendix/1671062011-1a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A acústica de Siquém parecia ser favorável à reunião de grandes multidões. Ajuntou Josué todas as tribos de Israel (1). Ele lhes fez uma revisão da história nacional (2-13). Esta retrospectiva cobriu o período desde a chamada de Abraão até os dias do próprio Josué, que enfatizam os atos salvadores de Deus. A recitação dos milagres que acontece-ram foi planejada para inspirar fé no poder do Senhor. Pelo fato de Deus ter fielmente suprido todas as necessidades até aquele momento, Israel deveria estar seguro de que o Senhor estava disposto e era capaz de satisfazer todas as necessidades do futuro.
A graça de Deus é magnificada durante todo este resumo. Foi Ele quem tomou a Abraão, vosso pai, dalém do rio e o fiz andar por toda a terra de Canaã; tam-bém multipliquei a sua semente e dei-lhe Isaque (3). A expressão dalém do rio, também encontrada nos versículos
Dois fatos foram enfatizados nesta recitação dos eventos passados. Em primeiro lugar, estes feitos se tornaram realidade não com a tua espada, nem com o teu arco (12). Israel não tinha base para se gloriar da bravura de seus guerreiros (cf. Dt
Hugh J. Blair3 chama a atenção para a interpretação que Garstang faz da expressão enviei vespões diante de vós (12). Ele identifica os vespões com o símbolo sagrado dos faraós. Ele argumenta que Tutmose III saqueou Megido em 1479 a.C. e que a política de devastação teve prosseguimento por 60 anos. Imediatamente, após o período de espolia-ção os israelitas surgiram diante dos muros de Jericó.
Este argumento tem algum mérito, mas também apresenta alguns problemas. O texto de Êxodo
Em segundo lugar, Deus deu a terra em que não trabalhastes (13). Tanto o pre-sente como o passado era testemunho do cuidado amoroso do Senhor para com seu povo. Deus lhes deu a terra, as cidades e a produtividade do solo que eles cultivavam. Tudo ao seu redor era um constante testemunho de sua total dependência de Deus.
Estes fatos deveriam ter estimulado uma reação de gratidão àquele que lhes dera tudo gratuitamente. As pessoas receberam tanto não tinham razão para murmurar con-tra Deus. Elas deveriam expressar-lhe plena confiança e esperança. A história da fideli-dade ao Senhor tinha o propósito de servir com uma reserva de fé para o futuro.
4. O Desafio de Renovar o Concerto (24.14,15)
À luz da óbvia grandeza e bondade de Deus, Josué faz este apelo: Agora, pois, temei ao Senhor (14). Deus fizera uma aliança com Abraão, ao afirmar que favoreceria de maneira especial a ele e aos seus descendentes. Este acordo foi renovado tanto com Isaque como com Jacó. Se tudo mostrava que era preciso a geração de Josué continuar como o povo de Deus, então eles deveriam escolher hoje a quem sirvais (15). A implica-ção era que somente se eles mesmos ratificassem este concerto é que poderia haver espe-rança de receber o favor de Deus.
Se não queriam servir a Deus a alternativa seria adorar os deuses que anteriormen-te foram abandonados e derrotados (15). Estes mostraram-se sem poder para ajudar. Eles sempre exerceram uma influência desmoralizante sobre a vida humana. Os israelitas testemunharam que esses deuses fizeram com que o povo dissipasse sua força de alma e destruísse as consciências e o intelecto das pessoas.
Josué sabia que seu povo deveria fazer uma escolha definitiva em relação a quem serviria. Ele insistiu para que eles afirmassem claramente Aquele em quem colocavam todas as suas esperanças. A quem eles seriam leais? Seria tal devoção entregue àqueles a quem já haviam derrotado? A indecisão seria um erro fatal, uma causa certa de fracas-so. Portanto, escolhei hoje (15).
Josué já fizera sua escolha. Ele já havia estabelecido o tipo de exemplo que queria que os outros seguissem. Ele exerceria toda a influência de que dispunha para ajudá-los a fazer a escolha certa: eu e a minha casa serviremos ao Senhor (15).
Josué estava disposto a dar a qualquer pessoa a liberdade de escolher ou rejeitar a Deus. Ele concluiu que os méritos do Senhor eram tão bem conhecidos que nenhuma pessoa com um mínimo de discernimento deixaria de fazer a escolha certa.
Aquelas pessoas foram confrontadas com uma escolha que faz paralelo à proposição apresentada pelo cristianismo. (1) A gama de motivos e razões para escolher a Cristo é a mais razoável. (2) A escolha envolve vida e morte. (3) A escolha envolve o bem-estar da pessoa. (4) Ela desafia nossas aspirações por uma vida boa. (5) O amor de Deus torna-se um intenso fator motivador para se escolher o caminho divino.
Deste modo, o cristianismo apresenta uma exibição concreta de tudo o que é bom e verdadeiro. Ele oferece a segurança substancial de uma imortalidade bendita. Robert Hall afirmou corretamente quando disse que "as proposições de Cristo são tão supremas e inquestionáveis que ser neutro diante delas é o mesmo que ser hostil".
5. Israel Renova a Aliança (24:16-28)
No momento em que Josué chamou o povo a fazer uma escolha, os sentimentos das pessoas pareciam ter sido chocados por até mesmo uma alusão à apostasia. Nun-ca nos aconteça que deixemos o Senhor para servirmos a outros deuses (16). Eles, reconheceram que realmente fora o Senhor quem realizara todos aqueles atos poderosos em favor deles. Eles não tinham um desejo consciente de rejeitar a Deus. Eles reconheciam que foi o Senhor que nos guardou por todo o caminho em que andamos (17). Eles dependeram de Deus para todos os feitos; conseqüentemente, não tinham um incentivo para deixá-lo. Sua experiência pessoal lhes testificava que Deus sempre lhes fizera bem; também nós serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus (18).
Josué desafiou a sinceridade daquelas pessoas. Ele temia que as promessas que elas faziam fossem apenas superficiais. Parece que ele tem o pressentimento de um futuro fracasso por parte do povo. Não podereis servir ao Senhor (19) sem mostrar um grau mais elevado de dedicação de mente e lealdade do que aquele que o povo já havia mostra-do. A expressão: não podereis servir, tem o mesmo sentido lógico de "não pode ser meu discípulo" de Lucas
Durante sua associação com os israelitas, Josué conscientizou-se da tendência que eles tinham de entrar em situações comprometedoras e de contemporizar. Eles faziam promessas de lealdade com muita facilidade. Josué queria que sua devoção fosse genuí-na. Deveriam saber com profunda convicção que o comprometimento com outras coisas não era nem praticável e nem possível neste concerto.
Josué advertiu que, se Israel violasse esta troca de promessas, Deus se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos fazer bem (20). Ele queria que aquele povo se lembrasse que o Senhor desejava lealdade total e genuína devoção.
Jesus Cristo também ensinou que "ninguém pode servir a dois senhores" (Mt
A prática da falsa lealdade ao Senhor, mais tarde, resultou no afastamento de Israel da fonte de bênção. O plano de Deus insistia para que o povo erradicasse as nações ímpias de seu meio. Pelo fato de terem se recusado a seguir este preceito, o Senhor deixou que eles fizessem uma colheita do mal. Deste modo, o povo foi ferido e consumido por seus inimigos Quando a inquestionável fonte de benefícios de Deus foi eliminada da programação de vida do povo, o Senhor não teve mais oportunidades de lhe fazer bem. O concerto com o Deus vivo é o mais sério tipo de relacionamento que o homem pode experimentar.
O povo foi ainda mais enfático, ao insistir que antes, ao Senhor serviremos (21). Josué solenemente advertiu aquelas pessoas que sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o Senhor, para o servir (22). Eles fizeram a escolha de servir ao Senhor incondicionalmente. Peloubet faz a seguinte observação: "Nossas profissões religio-sas são testemunhas permanentes contra nós no caso de nos esquecermos de Deus". 5
Josué pediu que Israel evidenciasse sua sinceridade, ao colocar fora os deuses estranhos que há no meio de vós (23). Não se tem conhecimento do quão presentes esses deuses estavam entre o povo. O fato de Josué pedir que o povo se livrasse dos deuses é uma confirmação de que ele estava consciente da existência deles (cf. Jz
Pela terceira vez naquela reunião o povo declarou: Serviremos ao Senhor, nosso Deus (24; cf. 18, 21). Aparentemente o povo brincava com os elementos da apostasia, sem perceber o extremo risco de permitir aquilo que Deus denunciava. A erradicação de tudo o que desagradasse ao Senhor era o preço para obter o seu favor. Antes de poderem realmente servir, precisavam fazer uma rendição incondicional ao programa completo que Deus tinha para suas vidas.
Depois dessa declaração de proposta de lealdade, fez Josué concerto, naquele dia, com o povo (25). Isto envolvia a oferta de sacrifício, com a solene declaração de que a idolatria não seria tolerada em Israel.'
Josué fez dessa reunião pública uma ocasião solene. Ele pôs por estatuto e direi-to... escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pe-dra e a erigiu ali (25, 26). Josué utilizou-se de todo o expediente disponível para garan-tir a lembrança de Deus nas mentes das pessoas. Esta pedra nos será por testemu-nho (27). Ela marcava o local onde o concerto fora estabelecido entre Deus e o povo. Assim, não apenas o ouvido, mas também o olho era convocado para registrar em sua memória o pacto renovado. Ele até mesmo registrou este evento por escrito (26) para ajudar o povo a ter em sua mente uma lembrança viva. Eles deveriam tomar todas as precauções para que não mintais a vosso Deus (27).
Josué lançou mão de todas os apelos conhecidos pelos quais ele pudesse persuadir o seu povo a dar a Deus a sua lealdade. Ele fora diligente para fazer de sua própria vida um exemplo digno. Nada era mais desejado por ele do que a profunda devoção de Israel ao Senhor seu Deus.
Josué despediu o povo, cada um para a sua herdade (28). A multidão se dissi-pou. Ele ficou sozinho com seus pensamentos. Josué havia carregado aquele povo em seu coração por vários anos. As lembranças do povo passavam por sua mente de maneira tão livre quanto o vento tocava seus cabelos prateados. Todo pensamento estava permeado de uma consciência do grande amor que Deus tinha pelo povo. Israel seria purificado por este amor se verdadeiramente deixasse que o Deus da santidade realizasse seu progra-ma em suas vidas. Fariam eles isso?
A hora de sua partida aproximava-se e ele precisava deixar o futuro com seu Co-mandante.
Mais uma vez as palavras que haviam passado por sua mente com freqüência durante os últimos anos eram o ponto crucial de sua atenção: "Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares" (1.9).
C. O SEPULTAMENTO DE TRÊS GRANDES LÍDERES, 24:29-33
Sepultaram-no no termo da sua herdade (30). Josué começou sua carreira como "sel:vo de Moisés" (1.1). Concluiu sua obra na posição de "servo do Senhor" (29). A fideli-dade caracterizou toda sua vida. Algumas das conseqüências de uma vida assim estão implícitas na afirmação de que serviu, pois 1srael ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor. Ao refletir sobre a influência da vida de Josué, Hervey diz: "Seu peso e influência sobre a nação israelita foi tamanho que, por um período de pouco menos de meio século, ele fez com que um povo inconstante ficasse firme em sua lealdade ao Deus de seus pais".
Também enterraram em Siquém os ossos de José (32). Este evento retrata a reverência com a qual era tratado o nome de José em Israel. Embora tivessem saído do Egito apressadamente, conseguiram levar consigo o corpo embalsamado deste homem honrado. José dera uma ordem explícita com relação aos seus restos mortais, ao afirmar que eles deveriam ser levados do Egito quando seu povo saísse dali (cf. Gn
O cuidado com o qual os registros familiares eram mantidos é revelado na afirmação enterraram... os ossos de José... naquela parte do campo que Jacó comprara (32; cf. Gn
Esta compra acontecera havia mais de 500 anos. Aparentemente as fronteiras da-quele campo ainda podiam ser identificadas.
Eleazar realizou suas atividades debaixo dos dois maiores líderes de Israel: Moisés e Josué. Ele foi apontado como o líder dos principais dos levitas (cf. Nm
As vidas desses grandes homens trazem à mente as palavras de Henry Wadsworth Longfellow em Um salmo de vida:
As vidas de grandes homens nos lembram Que podemos tornar nossas vidas sublimes.
Genebra
24.1-28
Já perto do fim de sua vida, Josué liderou o povo de Israel a uma reafirmação da aliança, mais ou menos aquilo que Moisés fizera pouco antes de sua morte (Dt
* 24:1
reuniu Josué todas as tribos. Ver 8:33-35; 23.2 e nota.
Siquém. O próprio lugar onde Deus tinha prometido, pela primeira vez, a terra aos descendentes de Abraão (Gn
diante de Deus. Isso não implica, necessariamente, a mudança do tabernáculo de Silo (Js
* 24:2
Assim diz o SENHOR. Josué fala com a autoridade de Moisés (Dt
dalém do Eufrates. Presumivelmente a referência aqui é a Ur (Gn
outros deuses. Esse aspecto pagão sublinha a graça de Deus, da qual essa história testifica, e provê o pano-de-fundo para a exortação no v. 14.
* 24.3-13
A palavra de Deus ao povo de Israel nessa oportunidade, não representou uma palavra nova. Os livros de Gênesis (vs. 2-4), Êxodo (vs. 5-7), Números (vs. 8-10) e Josué (vs. 11-13) são passados em revista por meio de reiterações do trato do Senhor com o povo de Israel desde os tempos de Abraão, enfocando a dádiva da Terra Prometida a Abraão, e agora recebida pelos seus descendentes. A recapitulação começa com a condensação da promessa feita a Abraão, passando pela saída do Egito (Gn 11—50).
* 24:3
Eu, porém. Deus é o sujeito dominante dos verbos nos vs. 3-13.
lhe multipliquei a descendência. A promessa de muitos descendentes a Abraão é uma consideração preeminente no livro de Gênesis (Gn
* 24:4
Jacó e Esaú. O princípio da eleição divina ficou clara na escolha de Jacó sobre Esaú (Gn
* 24.5-7
O relato de Josué acerca do êxodo é notável por não ter ele mencionado a outorga da lei no monte Sinai. O relato concentra-se nas ações que levaram diretamente à ocupação da Terra Prometida.
* 24:6
mar Vermelho. Ver nota em Êx
* 24:7
vossos olhos viram. O povo dos dias de Josué é referido como tendo participado dos eventos remidores do passado. Isso enfatiza que eles deviam ver a bondade de Deus para com eles, não somente em sua experiência pessoal, mas também na história mais ampla de seu povo. Ver nota em 4.23,24.
no deserto por muito tempo. Algumas poucas palavras resumem tudo desde a travessia do mar Vermelho até à chegada na Terra Prometida. Ver nota nos vs. 5-7.
* 24.8-10
O resumo de Josué do livro de Números não menciona as rebeliões que tiveram lugar no deserto (Nm
* 24:8
amorreus. Ver nota em 2.10.
* 24:9
Balaão. Ver Nm 22—24; nota em Js
* 24:10
e ele teve de vos abençoar. Balaão ilustra o completo poder de Deus sobre aqueles que quiseram prejudicar seu povo.
* 24:11
amorreus... jebuseus. Ver 3.10 e nota.
* 24:12
vespões. Provavelmente temos aqui uma metáfora que indica um pânico súbito (2.9; 5.1; Êx
não com a tua espada. Os israelitas receberam a terra como uma dádiva que não devia ser considerada sua própria realização (1.2, nota; conforme Ef
* 24:14
temei ao SENHOR. Ver Js
deitai fora os deuses. Isso pode referir-se, literalmente, aos ídolos, ou, metaforicamente, aos deuses que esses ídolos representavam, ou a ambas as coisas. A bondade de Deus para com Israel (vs. 2-13) requer uma lealdade exclusiva, resumida pelo primeiro mandamento (Êx
Eufrates. Ver nota no v. 2.
no Egito. A idolatria de Israel no Egito seria lembrada por Ezequiel (Ez
* 24:15
escolhei, hoje, a quem sirvais. Há uma certa ironia em oferecer uma espécie de escolha, depois que o Senhor fora rejeitado. A escolha foi entre os deuses que Abraão deixara para trás (vs. 2,3) e os deuses dos amorreus que tinham sido expulsos da Terra Prometida (vs. 12; 2.10, nota).
Eu e a minha casa. Ver 6.25; 7.24; At
* 24.16-18
Em resposta à chamada do v. 14, o povo de Israel repudiou os outros deuses (v. 16), reconheceu a bondade do Senhor desde o êxodo até à conquista, e concluiu prometendo obediência ao Senhor.
* 24:19
Não podereis servir ao SENHOR. Essa declaração paradoxal em breve mostraria ser verdadeira (v. 31, nota; 7:1-26, nota; 23.12,13, nota; Jz
santo. Somente um povo separado dos caminhos pagãos (Lv
zeloso. Ver Êx
não perdoará. As transgressões em vista, aqui, equivalem à apostasia descrita no versículo seguinte.
* 24:20
se voltará. A maneira de Deus tratar com o povo mudaria da graça para o juízo (Gn
* 24:21
serviremos ao SENHOR. O povo de Israel rejeita a possibilidade imaginada ou predita, no v. 20.
* 24:22
testemunhas contra vós mesmos. Quando eles foram acusados de abandonar o Senhor, a causa contra eles seria ratificada pela decisão deles naquele momento.
* 24:23
deitai fora. Ver nota no v. 14.
* 24:25
fez Josué aliança. Josué formalizou o relacionamento (conforme Gn
estatuto e direito. Esse estatuto especificaria o conteúdo da obediência de Israel ao Senhor.
* 24:26
livro da lei de Deus. Provavelmente, deve ser identificado com o livro da lei em 1.8; 8.31 e 23.6.
carvalho. Conforme Gn
* 24:27
testemunha. Compare com as pedras em Gilgal que deviam prover um testemunho do que Deus tinha feito (4.20-24, nota).
* 24:28
cada um para a sua herança. Essas palavras são uma nota apropriada de conclusão ao livro que fala sobre a dádiva divina da herança prometida a Israel. Palavras semelhantes ocorrem, após um período consideravelmente diferente, no fim do livro de Juízes (Jz
* 24.29-33
As mortes de Josué e Eleazar assinalam o fim do período tratado neste livro. Seus sepultamentos, juntamente com o sepultamento dos ossos de José, na terra que agora estava sob a posse de Israel, simbolizam o cumprimento fiel das promessas feitas por Deus aos patriarcas.
* 24:29
servo do SENHOR. Ver nota em 1.1.
cento e dez anos. Essa também era a idade de José quando ele morreu (Gn
* 24:30
sua própria herança. Ver 19.49,50. Diferente de Abraão, que tivera que comprar terras para obter um lugar de sepultamento (Gn
* 24:31
Serviu, pois 1srael ao SENHOR todos os dias de Josué. A fidelidade da geração de Josué e dos anciãos serviu de testemunho ao poder do Senhor em tudo quanto ele havia feito por Israel. O fato de que tal fidelidade seria de breve duração dá apoio à declaração de Josué, nos vs. 19 e 20 (notas; Jz
* 24:32
Os ossos de José. A promessa que foi crida por José (Gn
Jacó comprara. Ver Gn
* 24:33
Eleazar. Ver nota em 14.1.
Finéias. Ver nota em 22.13.
Matthew Henry
Wesley
Este capítulo é um dos mais importantes em todo o Antigo Testamento. Aqui é dada a conta de um conjunto importante de Israel em Siquém, estrategicamente localizado entre o monte Garizim e Monte Ebal. Na presença dos israelitas Josué acontecimentos marcantes montados relacionados em sua história. Ele começou com o período patriarcal (vv. Js
Com base nesta revisão de eventos, Josué chamou Israel para a decisão. Escolhei hoje a quem quereis servir (v. Js
O povo de Israel respondeu com fé: Nós também serviremos ao Senhor; pois ele é o nosso Deus (v. Js
A resposta de Josué repudiou a decisão meramente entusiasmado e exuberante. A alegação do Deus santo exige mais do que a decisão dos lábios . Deve haver decisão da vida . Mais de lealdade conveniente é necessária. Não deve ser consagrado, obediência firme. As pessoas afirmaram a sua determinação genuína de servir ao Senhor (v. Js
O livro de Josué termina com a conta de três enterros, que de Josué, José e Eleazar.
Bibliografia
I. EXEGETICAL E VALOR HISTÓRICO
. Adams, J. McKee . Fundos bíblicos Nashville: Broadman de 1934. Albright, WF Arqueologia e da Religião de Israel. 3ª ed. Baltimore: João Hopkins, de 1953. .Arqueologia da Palestina e da Bíblia. Harmondsworth: Penguin Books, 1949. Blair, HJ "Josué". O Comentário New Bíblia. Eds. F. Davidson, AM Stibbs, EF Kevan. Grand Rapids: Eerdmans, 1953. Blauw, Johannes. O missionário natureza da Igreja. New York: McGraw-Hill, 1962. . Bright, João Uma História de Israel . Philadelphia: Westminster, de 1959.
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II. VALOR EXPOSITIVO E PRÁTICO
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- O apelo de Josué ao povo (24:1 -28)
Josué, depois de exortar os líderes, chamou todo o povo em Siquém, um lugar caro ao coração de Isra-el, já que foi ali que Deus prometeu a terra a Abraão pela primeira vez (Gn
Josué preocupava-se que o povo caísse em idolatria por causa da influência das nações pagãs que viviam entre ele. Israel era propen-so à adoração de ídolos, e Josué sabia que a idolatria faria com que perdesse sua herança. Portanto, ele usou diversos argumentos a fim de encorajá-lo a devotar-se totalmente ao Senhor.
- A bondade de Deus no passado (vv. 2-13)
Josué fez todo o caminho de volta ao nascimento da nação no cha-mado de Abraão. Abraão e seu pai eram idólatras até que Deus, em sua graça, os chamasse. O chamado de Abraão não se deveu a sua bonda-de, pois era pagão, mas à graça e ao amor de Deus. O Senhor deu a terra a Abraão, Isaque e Jacó. O Senhor protegeu os judeus no Egito e, de-pois, libertou-os com sua mão po-derosa. Ele guiou-os e proveu para eles no deserto. Ele derrotou nações por causa deles. Ele os fez passar o Jordão, trouxe-os à terra prometida e expulsou os inimigos que tinham diante deles. O que mais Deus po-dería ter feito por seu povo? Agora, eles tomavam posse de sua herança e desfrutavam das bênçãos da terra. Como eles deviam amar e servir ao Senhor!
- O exemplo do próprio Josué (vv. 14-15)
Israel tinha de servira algum deus — os deuses dos pagãos ou o verdadei-ro Deus, Jeová. Josué disse: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Não é apenas encorajador, mas es-sencial, que líderes piedosos dêem o bom exemplo na própria casa.
C O perigo da disciplina (vv. 16-21)
Por três vezes, o povo garante a Josué que servirá ao Senhor (vv. 16,21,24). Ele sabia que o que os israelitas diziam com os lábios nem sempre era verdade no coração. Ele adverte: "Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus san-to, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Se deixardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos". Ele advertiu-os de que a idolatria traria punição e disciplina e a perda da terra.
- A aliança com Deus (vv. 22-28)
No Sinai, Deus fez uma aliança com Israel (veja Êx 20), e, em Deuteronô- mio, a nova geração, sob a lideran-ça de Moisés, renovou essa aliança. Contudo, cada geração tinha de rea-firmar sua fidelidade a Deus, portanto Josué renovou a aliança com o povo. Ele escreveu as palavras no Livro da Lei e, depois, as pôs sobre uma pe-dra para lembrá-los de sua promessa. Isso traz à mente as pedras assenta-das quando Israel atravessou o Jordão (cap. 4). Somos tão propensos ao es-quecimento que Deus precisa usar lembretes (como a ceia do Senhor) a fim de manter seu povo no caminho da obediência. Nos anos seguintes, os judeus, mesmo com os lembretes, não mantiveram sua aliança com o Senhor. Rara o relato dessa tristeza, leia Jz
- As realizações de Josué para o Senhor (24:29-33)
O versículo 31 é um grande teste-munho desse homem de Deus — por causa de sua liderança, a na-ção serviu ao Senhor e continuou servindo-lhe mesmo depois de sua morte. Deus usou Josué para fazer muitas coisas por Israel. Ele guiou os israelitas na travessia do Jordão, levou-os de uma vitória a outra na terra, deu-lhes sua herança. Com certeza, para Israel, o túmulo de Jo-sué era outro lembrete do poder e da misericórdia do Senhor. O povo de Deus age com acerto quando se lembra de guias piedosos e imita a fé que tiveram (He 13
Esses versículos registram três sepultamentos: o de Josué, o de José e o de Eleazar. Os irmãos de José tinham prometido sepultar seus restos em Canaã (Gn
José era um lembrete para o povo da fidelidade de Deus. O Senhor usara José para manter o povo vivo durante a fome, e ele foi-lhe fiel mesmo na terra pagã do Egito.
Lembremo-nos, ao terminar esse livro, que Cristo é nosso Salvador e que ele luta nossas batalhas por nós e ajuda-nos a tomar posse de nossa herança.
Russell Shedd
24.3 Eu... o fiz percorrer. O Senhor Deus dirigiu a história de Israel desde o início. Foi pela graça e providência de Deus que Abraão foi tirado do meio dos falsos deuses e mandado para a terra da Palestina. Lhe dei Isaque (conforme Gn
24.4 Dei Jacó e Esaú (conforme Gn
24.5 Feri o Egito. Uma referência às pragas, no livro de Josué, uma vez que o Pentateuco estava nas mãos do povo (conforme 23.6).
24.6 Tirando eu... do Egito. Este é um dos principais temas do Antigo Testamento. O fato que Deus tirou o Seu povo do Egito é um dos temas mais importantes que mostra que Deus Jeová é o Salvador de Israel (conforme Êx
24.7 No deserto por muito tempo. Por 40 anos, conforme Êx
24.8 Terra dos amorreus. Ainda que os amorreus fossem um dos sete povos da terra de Canaã, o termo também se estende num sentido genérico, aos cananitas (cf. Gn
24.12 Enviei vespões (ou vespas). Deus prometeu enviar tais insetos semelhantes às abelhas para expulsar aos cananeus (Êx
• N. Hom. 24.14,15 "Responsabilidades do Povo Escolhido":
1) Temer ao Senhor - i.e., honrar e respeitar Sua vontade em tudo;
2) Servir ao Senhor - i.e., dar-lhe honestamente, com toda a fidelidade, aquilo que Ele quer;
3) Escolher ao Senhor - i.e., dar-lhe o primeiro lugar na vida (conforme Cl
24.16 A geração de israelitas que havia conquistado a Terra Prometida, agora aceita uma aliança com o Senhor, semelhante àquela que seus pais se comprometeram a cumprir no Sinai (Êx
24.17 Aos nossos olhos. Os milagres de Deus precisam ser reconhecidos e lembrados. Racionalizar e esquecer os grandes sinais do Senhor sempre tem sido a causa do abandono de Deus.
24.19 Não podereis servir ao Senhor. Este versículo não quer dizer que é impossível servir ao Senhor. Josué está simplesmente advertindo a Israel a não entrar numa aliança com um Deus tão santo e zeloso como é Jeová sem a devida atenção e seriedade. Além disso, Josué quer indicar que os requisitos para servir ao Senhor são definidos e inflexíveis. Sem "deitar fora” os deuses pagãos seria absolutamente impossível servir ao Senhor devidamente.
24.23 Inclinai o coração ao Senhor. Além da decisão de servir ao Senhor (v. 21; conforme a decisão de aceitar a Cristo, Jo
24.25 Siquém. O deus cananita, cultuado em Siquém, era chamado Baal ou Baal-Berith, "deus da aliança" (Jz
24.31 O ponto forte de Josué se nota na semelhança de um bom pastor que cuida bem de seu rebanho durante todos os dias de sua liderança. A falha de Josué e dos anciãos parece ter sido não pensar na necessidade de um ou mais líderes para continuar a direção do povo nos caminhos do Senhor como fez Moisés.
NVI F. F. Bruce
2) A aliança em Siquém (24:1-28)
a) Assembléia (24.1)
Esse capítulo não está necessariamente ligado ao anterior (Então é uma dedução). Alguns eruditos acham que pertence à mesma cerimônia que 8:30-35, mas os v. 13,28 parecem sugerir um estágio adiantado de ocupação. O relato está aqui para mostrar o cumprimento essencial da missão de Josué. Os representantes do povo aparecem diante de Deus — mesmo que a tenda já estivesse em Siló (18.1), a Presença foi reconhecida no carvalho de Siquém (24.26; conforme Gn
b) O discurso de Josué — a forma em que o Senhor os conduziu (24:2-13)
Essa narrativa de eventos é característica do preâmbulo de uma aliança (assim, muito mais breve, Ex
v. 11. assim como não está no hebraico; alguns eruditos pensam que amorreus [...] je-buseus é uma glosa (assim a NEB). v. 12. pânico-, versões tradicionais e o grego trazem “vespões”; somente aqui e em Êx
c) O discurso de Josué — “Sirvam somente ao Senhor” (24.14,15)
Aqui está um mistério: o Deus que cria e ordena não quer simplesmente compelir. Ele lhes oferece a escolha, proporcionando-lhes a possibilidade de se negarem a fazê-lo. A não ser que se faça essa escolha livremente e se sirva ao Senhor com integridade e fidelidade, não vai significar nada para Deus, que é o “Pai de todos”. Se Deus é tão aberto para a escolha, o agente dele tampouco pode compelir os seus ouvintes, mas somente exortá-los e conduzi-los (“Mas, eu”), hoje uma escolha será feita; se for por omissão, os deuses locais serão os vitoriosos.
d) A resposta de Israel (24:16-18)
A resposta dada com base na razão não pode ser questionada. A força para viver de acordo com ela seria tragicamente abalada durante a antiga aliança (Rm
e) Confirmação solene (24:19-24)
O propósito desse aparente desencoraja-mento é prevenir contra uma resposta motivada por mero entusiasmo. Josué enfrenta o dilema do pastor; é tarefa dele persuadir, mas uma decisão tomada meramente por seu poder de persuasão evapora como o orvalho. Ele pode somente lembrá-los do que está incluído nesse compromisso e com quem estão lidando (v.comentário Dt
f) A confirmação da aliança (24:25-28)
Independentemente do que tentarmos adivinhar ou inferir acerca de uma cerimônia regular de renovação da aliança, os verbos aqui se referem ao estabelecimento original da aliança, decretos e leis (singular no heb.) talvez seja referência a um coletivo (como em Êx
3) A morte dos líderes (24:29-33)
a) A morte de Josué e o seu sepulta-mento (24:29-31)
Os v. 28-31 no hebraico são praticamente iguais a Jz
1.1. Somente aqui Josué recebe esse título, v. 30. Conforme 19.49. O v. 31 conclui e resume a mensagem do livro. O sucesso é uma dádiva de Deus, com a reação obediente e perseverante do homem. A invasão de Canaã por parte dos israelitas nunca foi um sucesso completo, e muitas vezes perderam a visão e a determinação; mas o livro testifica que Josué concluiu a sua missão.
b) O sepultamento de José e de Elea-zar (24.32,33)
Duas notas de rodapé: o v. 32 registra o cumprimento do desejo de José na hora de sua morte (Gn
BIBLIOGRAFIA
Comentários
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Miller, J. M. & Tucker, G. M. Joshua. CBC. Cambridge, 1974.
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Análises históricas
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Bright, J. A History of Israel. SCM, 1960, p. 97-160 [História delsrad. Editora Paulus, 2004]. Bright, J. Early Israel in Recent History Writing. SCM Studies in Biblical Theology 19,1956; uma avaliação equilibrada das tendências recentes. Garstang, J. Joshua-Judges. Constable, 1932; deve ser usado com cuidado em vista dos últimos desenvolvimentos na arqueologia.
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Kaufmann, Y. The Biblical Account of the Conquest of Palestine. Magnes Press, trad, do hebraico, 1953.
Yeiyin, S. The Israelite Conquest of Canaan. Netherlands Near-East Institute, Leiden, 1971.
Geografia
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Aharoni, Y. TheLand of the Bible. Burns Oates, 1967;
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Baly, D. The Geography of the Bible. Lutterworth, 1974; uma descrição sistemática da região. Baly, D. Geographical Companion to the Bible. Lutterworth, 1963); artigos sobre aspectos específicos.
Simons, J. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. Leiden, 1959.
Moody
Js
George E. Mendenhall lucidamente revelou a natureza da aliança e da renovação da aliança em Israel no tempo de Moisés e Josué (Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East, págs. 24 -44 ). Na forma, a aliança mosaica parece-se mais com os tratados de suserania através dos quais um grande monarca obrigava seus vassalos a servi-lo com fidelidade e obediência. Tais tratados encontram-se nas alianças internacionais do Império Heteu com seus estados vassalos, entre 14501200 A.C., mas não depois do final do segundo milênio A.C. Ambos, a aliança mosaica e os tratados de suserania, são essencialmente unilaterais. "As estipulações do tratado implicam em obrigatoriedade apenas da parte do vassalo e só o vassalo fazia um juramento de obediência" (Mendenhall, pág. 30). Enquanto o vassalo era obrigado a confiar na benevolência e ajuda protetora do monarca, este último mantinha "seu exclusivo direito de autodeterminação e soberania" (ibid), não se obrigando a compromissos específicos. No caso da aliança mosaica, os israelitas e a multidão mista (cons. Nu 11:4) estavam na posição dos povos vassalos, enquanto Jeová era o seu divino soberano. Assim Deus empregou uma forma padrão de aliança conhecida na Ásia ocidental daquele tempo.
A aliança da qual Moisés era o mediador não foi em nenhum lugar proclamada como aliança eterna; por isso tinha de ser periodicamente renovada - pelo menos em cada geração. Semelhantemente, desde que os tratados heteus "não continham obrigatoriedade perpétua desde o principio, uma renovação da aliança tornava-se necessária de tempos em tempos" (ibid, págs. 40, 41), como quando o herdeiro tomava o poder após a morte do rei vassalo. Do mesmo modo havia necessidade de uma leitura pública periódica da aliança, tanto no Império Heteu como em Israel (veja observação sobre 8: 33-35). Exigia-se do vassalo que comparecesse diante do soberano uma vez por ano a fim de pagar o tributo (cons. Js
A maior parte dos elementos encontrados nos textos dos tratados heteus podem ser averiguados nesta renovação da aliança em Siquém conforme se constata no esboço abaixo:
Francis Davidson
No meio do cenário religioso de Siquém e, pela segunda vez, lembra Josué a fidelidade do Senhor, apresentando numa espécie de "balanço" ou recapitulação as grandes dividas que tinham os israelitas para com Jeová: a vocação de Abraão; a libertação do Egito; a vitória sobre os amorreus; o plano frustrado de Balaão; a travessia do Jordão; a tomada de Jericó e, por fim, o extermínio dos cananeus. Bênçãos sem conta!
Enviei vespões... que os expeliram de diante de vós (12). Que magnífica prova da proteção especial de Jeová! Muitos comentadores consideram estes vespões como um símbolo do terror que os israelitas infundiam no espírito dos seus inimigos. Garstang, porém, (que aceita a data mais recuada para o Êxodo) identifica aquele inseto com o emblema sagrado dos faraós, acrescentando que a devastação de Canaã pelos egípcios desolara todo o país. Após o saque de Megido por Tutmose III em 1479 a.C., o Egito lançou-se no que podemos chamar "uma política deliberada de devastação" durante mais de 60 anos, precisamente até que subiu ao trono o monarca Amenhotep III em 1411 a.C. Depois disso, "durante 50 anos, nenhum exército egípcio foi enviado à Síria," diz Garstang, por razão de problemas no Egito. No início desse período, apareceu Josué e os israelitas em frente das muralhas de Jericó (1406 a.C.), invadindo um território enfraquecido pelos ataques dos egípcios, que assim se tornaram poderosos instrumentos nas mãos de Jeová. Isto, no dizer de alguns comentadores, a quem se pode objetar com o fato de que em Êx
Em presença da intervenção de Jeová na história do povo eleito, Josué insistiu na lealdade que era devida a esse Ser soberano, a Quem deviam servir "com sinceridade e com verdade" (14). O vers. 15 é um desafio à fé dos israelitas, que podiam recorrer, em caso de insatisfação, aos deuses "dalém do rio", isto é, aos caldeus, cujo território ficava situado para além do Eufrates. Como não podia deixar de ser, o povo respondeu que jamais trocaria o seu Deus por qualquer outro. Josué insistiu, mas o povo não se deixou vencer: "Não, antes ao Senhor serviremos" (21). Josué então, convencido, renovou solenemente a aliança com o povo e, como testemunho, "tomou uma grande pedra, e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao Santuário do Senhor" (26).
Dicionário
Agora
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Coração
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Deitar
verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.Exalar, trescalar: deitar um perfume.
Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
Meter na cama: deitar o bebê.
Pôr, botar: deitar a língua de fora.
Atirar, arremessar.
verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Deuses
(latim deus, dei)
1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)
2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)
3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.
4.
Figurado
Homem
5.
meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.
por deus
Interjeição designativa de juramento.
santo deus
O mesmo que meu deus.
um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.
Fora
advérbio Na parte exterior; na face externa.Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Ha
hebraico: calor, queimadoSímb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Inclinar
verbo transitivo e intransitivo Desviar da verticalidade.Abaixar, pender levemente: o vento inclina a copa das árvores.
Dar declive, obliquidade a.
Predispor, tornar propenso: inclinar a alma ao exercício da virtude.
Dirigir, fazendo ângulo ou curva: inclinaram a escada para a direita.
Ter declive: ali o terreno começa a inclinar.
verbo pronominal Curvar-se, abaixar-se: inclinar-se diante de alguém.
Tomar declive, pendor ou obliquidade.
Figurado Submeter-se: inclinou-se diante daquele argumento.
Confessar-se reverente: diante de tão grande feito, inclino-me respeitoso.
Inclinar
1) Ficar de joelhos (Jz
2) Curvar (Ex
4) Figuradamente: dar atenção (ouvidos - (Is
Israel
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Meio
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
לֵבָב
(H3824)
procedente de 3823; DITAT - 1071a; n m
- homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
- parte interior, meio
- meio (das coisas)
- coração (do homem)
- alma, coração (do homem)
- mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
- inclinação, resolução, determinação (da vontade)
- consciência
- coração (referindo-se ao caráter moral)
- como lugar dos desejos
- como lugar das emoções e paixões
- como lugar da coragem
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
נָטָה
(H5186)
uma raiz primitiva; DITAT - 1352; v
- estender, esticar, estirar, armar, dobrar, perverter, inclinar, curvar, abaixar-se
- (Qal)
- esticar, estender, estirar, oferecer
- esticar, armar (tenda)
- curvar, virar, inclinar
- virar para o lado, inclinar, declinar, curvar-se
- curvar, abaixar
- estender, esticar (fig.)
- (Nifal) ser estendido
- (Hifil)
- estender
- espalhar
- virar, inclinar, influenciar, abaixar, estender, esticar, empurrar para o lado, repelir
נֵכָר
(H5236)
procedente de 5234; DITAT - 1368b; n m
- estrangeiro, estranho, estrangeirice, aquilo que é estrangeiro
- estrangeirice, deuses estrangeiros
- alheio, estrangeiro
- estrangeiro (vaidades)
סוּר
(H5493)
uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v
- desviar-se, afastar-se
- (Qal)
- desviar-se do rumo, entrar
- partir, afastar-se do caminho, evitar
- ser removido
- chegar ao fim
- (Polel) desviar
- (Hifil)
- fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
- pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
- (Hofal) ser levado embora, ser removido
עַתָּה
(H6258)
procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.
- agora
- agora
- em expressões
קֶרֶב
(H7130)
procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.
- meio, entre, entranha, centro
- parte interna
- sentido físico
- como sede do pensamento e da emoção
- como faculdade do pensamento e da emoção
- no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
- entranhas (de animais sacrificados)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo