Enciclopédia de Apocalipse 17:17-17
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ap 17: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e deem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus. |
ARC | Porque Deus tem posto em seus corações que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. |
TB | Pois Deus lhes pôs nos corações o executarem o que é do agrado dele, e o chegarem a um acordo, e entregarem o seu reino à besta, até que as palavras de Deus fossem cumpridas. |
BGB | ὁ γὰρ θεὸς ἔδωκεν εἰς τὰς καρδίας αὐτῶν ποιῆσαι τὴν γνώμην αὐτοῦ, καὶ ποιῆσαι ⸂μίαν γνώμην⸃ καὶ δοῦναι τὴν βασιλείαν αὐτῶν τῷ θηρίῳ, ἄχρι ⸀τελεσθήσονται οἱ λόγοι τοῦ θεοῦ. |
BKJ | Porque Deus tem posto em seus corações que cumpram a sua vontade, e concordar, e dar seu reino à besta, até que as palavras de Deus sejam cumpridas. |
LTT | |
BJ2 | pois Deus lhes colocou no coração realizar o seu desígnio: entregar sua realeza à Besta, até que as palavras de Deus estejam cumpridas. |
VULG | Deus enim dedit in corda eorum ut faciant quod placitum est illi : ut dent regnum suum bestiæ donec consummentur verba Dei. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 17:17
Referências Cruzadas
Esdras 7:27 | Bendito seja o Senhor, Deus de nossos pais, que tal inspirou ao coração do rei, para ornarmos a Casa do Senhor, que está em Jerusalém; |
Salmos 105:25 | Mudou o coração deles para que aborrecessem o seu povo, para que tratassem astutamente aos seus servos. |
Provérbios 19:21 | Muitos propósitos há no coração do homem, mas o conselho do Senhor permanecerá. |
Provérbios 21:1 | Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina. |
Isaías 45:17 | Mas Israel é salvo pelo Senhor, com uma eterna salvação; pelo que não sereis envergonhados, nem confundidos em todas as eternidades. |
Isaías 46:10 | que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade; |
Jeremias 27:6 | E, agora, eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam. |
Jeremias 32:40 | E farei com eles um concerto eterno, que não se desviará deles, para lhes fazer bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim. |
Ezequiel 38:16 | e subirás contra o meu povo de Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra; no fim dos dias, sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti os seus olhos, ó Gogue. |
Daniel 12:7 | E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas. |
Lucas 22:3 | Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. |
Lucas 22:22 | |
Lucas 22:37 | |
João 10:35 | |
João 12:39 | Por isso, não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: |
João 13:2 | E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, |
João 13:18 | |
João 19:24 | Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Isso foi assim para que se cumprisse a Escritura, que diz: Dividiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram essas coisas. |
João 19:28 | Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: |
Atos 4:27 | Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, |
II Coríntios 8:16 | Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito; |
II Tessalonicenses 2:10 | e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. |
Tiago 1:13 | Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. |
Apocalipse 6:11 | E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram. |
Apocalipse 10:7 | mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos. |
Apocalipse 15:1 | E vi outro grande e admirável sinal no céu: |
Apocalipse 17:13 | Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
os 10 reis. ② o Anticristo.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. A Mulher de Escarlate (17:1-18)
A Babilônia já foi mencionada duas vezes e a sua condenação foi predita (14.8; 16.19). Finalmente nos é apresentado um ensaio geral desse evento apavorante. A descrição cobre dois capítulos (17-18).
O assunto do capítulo 17 se divide naturalmente em duas partes. Primeiro encon-tramos a visão (vv. 1-6) e então a interpretação (vv. 7-18).
a) A visão (17:1-6). E veio um dos sete anjos (1) que tinha sete taças e convidou João a vir e ver a condenação da grande prostituta. Esse termo insultuoso é aplica-do à Babilônia quatros vezes nesse capítulo (vv. 1, 5, 15,16), bem como em 19.2. Muitas águas significa muitas pessoas ou nações (cf. v. 15).
A grande prostituta é então descrita como alguém com a qual se prostituíram os reis da terra (2). As últimas três palavras estão na forma aoristo do verbo porneuo, derivado de porne (prostituta). As pessoas da terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição (porneia). Os reis eram provavelmente reis vassalos do império. Swete diz: "A porneia da qual esses reis eram culpados consistia em comprar o favor de Roma ao aceitar sua suserania e, com ela, seus vícios e idolatrias".'
João foi então levado em espírito a um deserto (3) — talvez um lugar limpo e quieto de onde pudesse ver essa cena. Ele viu uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia (veja notas em 13
A mulher estava esplendidamente vestida de púrpura e de escarlata (4). Tertuliano e Cipriano, do norte da África (em torno de 200 d.C.), usaram essa passagem para advertir os cristãos contra uma tendência excessiva para roupas suntuosas. Mais tarde, os autores protestantes encontraram aqui uma referência aos luxuosos mantos vermelhos dos cardeais da igreja católica.
A mulher também foi adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas. Esses eram os acessórios típicos usados pelas prostitutas ao exercer seu ofício, conforme a descrição de autores romanos daquela época. Ela tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações — "os cultos e vícios da vida romana"' — e da imundícia da sua prostituição com as nações do mundo.
Como era o costume das prostitutas romanas, ela tinha um nome na sua testa. Esse nome era o seguinte: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROS-TITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA (5). O termo mistério deixa claro que se tem em mente um simbolismo aqui. Swete comenta: "A mulher montada na besta representa a (é o símbolo da) Babilônia, a Grande, enquanto a própria Babilônia é um nome místico para a cidade que é agora mestra do mundo. Sua personalidade ataviada e adornada com jóias e sua taça de abominações a tornam a prostituta-mãe da terra" 161 Não há dúvidas de que a identificação principal da Babilônia é com Roma. Entre os cristãos daquele tempo, a Babilônia foi usada como um nome místico para Roma, para evitar dificuldades.
João viu que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus (6). A idéia de estar embriagada com sangue era familiar aos autores romanos. Os espetáculos de gladiadores tinham acostumado as pessoas a ter prazer no derramamento de sangue.
O vidente tinha sido convidado a observar o julgamento da grande prostituta. Em vez disso, ele a observou em seu imenso orgulho e poder. Assim, ele maravilhou-se com grande admiração. Obviamente, essa última palavra não se encaixa. O grego diz: "ma-ravilhou-se com grande maravilha" ou "maravilhou-se muito".
b) A interpretação (17:7-18). Observando a admiração na face de João, o anjo per-guntou: Por que te admiras? (7) Então o anjo passa a explicar o mistério.
Ele disse: A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo (lit., está para emergir do abismo), e irá à perdição (8). A primeira referência foi a Nero, que foi e já não é. Evidentemente, João pensou no Anticristo com sendo um tipo de Nero novo, que surgirá do abismo (veja comentário em 20.1). Mas ele finalmente irá à perdição. Os habitantes do mundo serão envolvidos de admiração, aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo (cf. 13.8), vendo a besta que era e já não é, mas que virá (cf. 13.3).
Antes de dar uma explicação definitiva dos detalhes, o anjo disse: Aqui há sentido, que tem sabedoria (9; cf. 13.18). As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. Essa é uma clara referência a Roma, que era celebrada igualmente por poetas e oradores como a cidade edificada sobre sete montes.
Mas essas sete cabeças também representam sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo (10). E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição (11).
Inicialmente parece que a identificação desses reis seria uma questão simples. Mas, na verdade, tem ocorrido um debate considerável acerca desse assunto.
Alford entende os cinco que já caíram como sendo cinco impérios que foram inimi-gos de Israel: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia e Grécia. Aquele que existe ele identifica como Roma. O outro que ainda não é vindo é o Império Bizantino de Constantinopla. O oitavo é "o poder do anticristo derradeiro, prefigurado pelo pequeno chifre em Daniel e claramente anunciado por Paulo em II Tessalonicenses
Mas a maioria dos preteristas (veja Int., "Interpretação") interpreta essa passagem como uma referência aos sucessivos imperadores romanos, embora nem sempre concor-dem nas identificações. Há, no entanto, uma concordância geral em relação aos cinco que caíram. Eles são Augusto (27a.C.-14d.C.) ; Tibério (14-37) ; Calígula (37-41) ; Cláudio (41-54) ; Nero (54-68). Três imperadores menores, que reinaram pouquíssimo tempo, são omi-tidos. Isso nos leva ao sexto, o que é, Vespasiano (69-79). E aquele que ainda não é vindo, Tito (79-81), que durou somente pouco de tempo. O oitavo é então Domiciano (81-96).
O problema com essa interpretação é que parece colocar o autor de Apocalipse no tempo de Vespasiano. Na Introdução mencionamos que a época provável da composição
do livro de Apocalipse foi o reinado de Domiciano. Para resolver essa situação, alguns estudiosos, de maneira arbitrária, consideraram Domiciano aquele que é, e Trajano (98-117), aquele que ainda não é vindo. Para isso precisamos deixar de fora os dois imperadores flavianos 5espasiano e Tito. Mas Domiciano também era flaviano. Felizmente, há uma concordância considerável em que o oitavo rei é o Anticristo. Muitos, no entan-to, identificam o oitavo como Nero, porque ele é chamado de a besta.
Uma nova solução muito útil é oferecida por Rist. Ele sugere que os cinco são aque-les que foram divinizados oficialmente pelo Senado Romano. Esses seriam César, Augusto, Cláudio, Vespasiano e Tito. Domiciano seria então aquele que é, o imperador reinante. Aquele que ainda não é vindo seria "o Anticristo Nero".'
Barnes, como historicista, entende que reis se refere a sucessivas formas do gover-no romano: reis, cônsules, ditadores, decênviros, tribunos militares e imperadores. Ele diz: "Desses, cinco tinham falecido na época em que João escreveu o Apocalipse; o sexto, o imperial, estava então no poder, e era do tempo de César Augusto".' O oitavo é "o poder papar."'
É muito difícil apresentar uma interpretação futurista desses detalhes. Tudo que podemos dizer é que eles se referem a organizações e pessoas no fim desta era.
Os dez chifres são identificados como dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta (12). Afigura é tirada de Daniel
A aplicação historicista dada por Barnes é à vida curta dos governos que surgiram na Europa durante e depois das invasões germânicas da Itália.' Os futuristas enxer-gam uma confederação de dez reis no fim desta era, todos favoráveis ao Anticristo.
Essa última sugestão se baseia na declaração seguinte: Estes têm um mesmo in-tento e entregarão o seu poder e autoridade à besta (13). Isso poderia, no entanto, referir-se aos reis vassalos do Império Romano. Barnes, o historicista, resolve esse pro-blema mais difícil ao fazer a besta representar o papado, a quem todos dão apoio.
Essas marionetes da besta combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá (14). A figura do Cordeiro como Conquistador poderoso é um dos paradoxos impressionantes do livro de Apocalipse.
O Cordeiro é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. O primeiro líder de Israel, Moisés, declarou: "Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senho-res" (Dt
Os seguidores do Cordeiro são chamados, eleitos e fiéis. Isso oferece um excelente esboço para a pergunta: "O que é um Cristão?". Ele é
1) chamado por Deus para a salva-ção;
2) escolhido por Deus, ao aceitar a salvação oferecida em Cristo;
3) fiel em obediên-cia ao seu chamado e escolha.
O anjo agora apresenta mais uma explicação. As águas que viste, onde se as-senta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (15). "As águas sobre as quais a prostituta estava assentada (v.
1) representavam as inúmeras popula-ções do Império".'" A relação desse versículo com o seguinte é explicada da seguinte forma por Swete: "A cidade-prostituta estava assentada à margem da inundação agita-da [...] as raças poliglotas do Império, o apoio e força dela no presente, mas se elas se insurgissem, como em alguma época futura pode ocorrer, seriam um instrumento certo e rápido de destruição".169
E assim lemos que os dez chifres da besta aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo (16). Com freqüência, observamos um amor apaixonado se transformar subitamente em um ódio impetuoso. Isso não ocorre apenas com indivíduos (cf. 2 Sm 13.15), mas também com nações. Em nossos tempos tivemos a demonstração de Hitler voltando-se violentamen-te contra o seu aliado, a Rússia. Assim, os aliados de Roma se voltarão subitamente contra ela e a destruirão. A obra densa de E. Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire (O Declínio e Queda do Império Romano), fornece uma documentação rica para a linguagem desse versículo.
Por que isso aconteceu? Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento [...] até que se cumpram as palavras de Deus (17). A palavra para intento é gnome, que normalmente significa "um meio de conhecer". Mas aqui é usado no sentido de "propósito régio" ou "decreto". A soberania divina cuidará para que o amor divino seja levado a cabo para o bem final da humanidade.
Finalmente, a mulher é identificada como a grande cidade que reina sobre os reis da terra (18). A referência a Roma por João não pode ser questionada.
Genebra
17.1-19.10 Aparece a Babilônia meretriz, representando as seduções do mundo (17.4; 18.3; ver Introdução: Características e Temas: Outros Aspectos). “Babilônia” provavelmente é um símbolo para a cidade de Roma (17. 9 nota, 17,18) com sua imoralidade. O paganismo transformou cada uma das cidades da Ásia Menor numa pequena manifestação desta Babilônia. Participação econômica e social plenas (13,17) envolvia assistir a festas e celebrações religiosas pagãs. Esperava-se adoração ao imperador como expressão de lealdade política. Pagãos chamavam cristãos de ateus porque eles não adoravam os muitos deuses; chamavam-nos de detestadores da humanidade porque se retraíam de formas comprometedoras de vida social (1Pe
Poucos intérpretes preferem identificar Babilônia, “a grande meretriz”, com Jerusalém. Recusando-se aceitar o Messias, Jerusalém tornou-se prostituta na simbologia do Antigo Testamento (Is
Quando a destruição do falso culto é completa (17.1-18.24), os verdadeiros adoradores, a noiva do Cordeiro, se sobressaem no seu esplendor e alegria (19.1-10).
* 17.3 em espírito. Ver nota em 1.10.
besta escarlate. Esta meretriz monta em uma horrível besta, evidentemente a mesma 13
* 17.4 prostituição. Ver nota em 2.20.
* 17.7-18.24 Sete mensagens de juízo sobre a Babilônia são arranjadas em grupos maiores: três mensagens angélicas de condenação (17.7-18; 18:1-3; 18:4-8), três lamentos de pessoas comprometidas com a Babilônia (18.9-10,11-17a, 17b-19) e um pronunciamento final da sua queda permanente (18.21-24). Observe também as muitas referências a Jr 50 e 51 e Ez 27.
*
17.8 era e não é, está para emergir. A descrição é uma falsificação da soberania de Deus que é proclamada em 1.4,8; 4.8. “E não é” indica que a perseguição está diminuindo mas ressurgirá com intensidade renovada no futuro. A besta representa o modelo repetitivo de perseguição, como o representaram as quatro bestas sucessivas de Dn 7 (13.2 nota).
livro da vida. Ver nota em 13.8.
* 17.9 sete montes. Roma foi construída sobre sete montes ou colinas.
* 17.10 caíram cinco. Se Apocalipse foi escrito por volta de 67 d.C., esses cinco podem ser os primeiros cinco imperadores romanos, começando com Júlio César. O sexto é Nero, o imperador que estava no poder no tempo em que foi escrito Apocalipse. Mas também pode ser o caso que cinco simplesmente representa um número indefinido de estados perseguidores do passado (tais como as bestas de Dn 7). A presença do sexto indica de forma simbólica que os cristãos estão próximos do fim, mas não totalmente lá.
* 17.12 dez chifres. O número “dez” apareceu anteriormente no v. 7 e 13.1 bem como em Dn
*
17.15 povos, multidões, nações e línguas. Ver nota em 5.9.
* 17.16 odiarão a meretriz. Ver nota em 17:1-19.10.
*
17.17 em seu coração incutiu Deus. Em meio a aflições, os santos são certificados que Deus está no controle até mesmo deste conflito aterrador.
Matthew Henry
Wesley
Por esta visão, João foi realizado ..., em espírito, a um deserto por um dos sete anjos que tinham as sete taças . Esta é a primeira vez que um anjo aparece como um dos personagens dramatispersonae em vez de, por assim dizer, apenas uma mão fase. A visão é mostrado João com a finalidade de explicar a pré-visualização Dt
Os termos no Espírito e para o deserto já são familiares para nós. João estava "no Espírito" (Ap
Ela é chamada de prostituta , porque ela tem atraído muitos povos e nações a seguir seu exemplo perverso e imoral. Isto é simbólico, mas os termos descritivos, tais como fornicação, estava embriagada com o sangue dos santos, adornada com ouro e pedras preciosas são mais literal do que simbólica, retratando a impiedade Satanic real do Império Romano. O quadro total é a de ser inteiramente entregue a "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea vaidade da vida" (1Jo
A prostituta é descrita como sentada sobre muitas águas . Este valor é usado para reforçar o simbolismo da Babilônia e para ilustrar a grande influência do Império Romano na mente de João. Jeremias descreveu a antiga cidade de Babilônia como morada "sobre muitas águas" (Jr
A mulher também é dito para sentar-se sobre uma besta de cor escarlate , a descrição do que juntamente com as muitas águas , vem no parágrafo seguinte (vv. Ap
A besta é cheia de nomes de blasfêmia ", as reivindicações de divindade feitas pelos imperadores e inscritos em todo o império em locais públicos, em estátuas, templos e edifícios públicos". Como a mulher não foi dito para se pronunciar sobre as águas , nem é ela disse para governar o animal . Esta dupla descrição da prostituta "significa união, colaboração, ou fundação não-domínio", e "não pretende significar Roma como uma única cidade ...; pretende-se significar civilização romana. "
B. A PROSTITUTA E THE BEAST explicada (17: 7-18) 7 E o anjo me disse: Por que te pergunto? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. 8 A besta que viste foi e já não é; e está prestes a subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam sobre a terra se admirarão, eles cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, quando virem a besta que era e não é, e há de vir. 9 Aqui É a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada: 10 e eles são também sete reis; cinco já caíram, o que é, o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete; e ele vai à perdição. 12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, ainda; mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, pois ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis; e eles também devem superar que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis. 15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. 16 E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a prostituta, e farão devastada e nua, e comerão a sua carne, ea queimarão completamente no fogo. 17 Porque Deus lhes pôs nos corações de fazer a sua mente, e chegar a um acordo, e para dar o seu reino à besta, até as palavras de Deus deve ser realizado. 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.O significado do que João viu não estava imediatamente claro para ele, e assim que o anjo se ofereceu para dizer-lhe o mistério da mulher, e da besta que a traz . Esta é a primeira vez que João se diz ter sido surpreendido com o que viu. Talvez esta é uma prova de que ele está apenas começando a compreender e, portanto, está aberta a instrução. Antes desta vez que ele tem sido mais de um espectador do que um participante. Também deve ser lembrado que este capítulo é o começo de um novo tipo de visão."Seu objetivo é explicar e não para inspirar."
O anjo, como um guia de museu, prossegue com uma explicação, em primeiro lugar, da besta, e identifica-lo com a besta Dt
Wiersbe
- A invasão (17:1-2)
Já que as sete taças (Ap
G As sete cabeças
Já vimos que essas cabeças representam sete montes e sete reis ou reinos (v. 9). O cinco reinos que caíram são o Egito, a Assíria, a Ba-bilônia, a Pérsia e a Grécia. Na época de João, o reino que "existe" seria Roma; o que "ainda não che-gou", o sétimo reino, é o da besta. Se compararmos as sete cabeças com os reis, então os cinco que já caíram (governantes romanos) se-riam: Júlio César, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. O que "existe" seria Domiciano; e que "ainda não chegou", a besta, o rei do Império Romano revivificado.
- Os dez chifres
O versículo 12 explica que são mais dez reis . Eles fazem para-lelo com os dez artelhos da ima-gem deEz
- As águas
As águas em que a meretriz está sentada são os povos do mundo (v. 15). Ela terá influência política, eco-nômica e, acima de tudo, religiosa sobre todo o mundo.
A aplicação
A meretriz representa a igreja mun-dana apóstata dos últimos dias, com sede em Roma. O nome "Babilô-nia" nos remete a Gênesis
Nos últimos dias, será criada uma só igreja mundial. Essa igreja mundial (a meretriz) se envolverá nos assuntos políticos e econômicos do mundo e, com a ajuda da besta, se tornará uma grande potência. A igreja mundial "cavalgará" para o poder na "garupa" da besta, isto é, com a ajuda de Satanás e dos Esta-dos Unidos da Europa.
A besta terá o apoio dos dez reis em sua cavalgada em direção à vitória (Ap
No meio da tribulação, a besta quererá todo poder e adoração para si mesma (Ap 13). Isso significa que ela precisa se desfazer da meretriz, porque esta representa a adoração a Deus, mesmo que de uma forma apóstata. O versículo 16 indica que as nações confederadas da Europa se virarão contra a igreja mundial e a destruirão, e, assim, se cumprirá a profecia deAp
Ao mesmo tempo que se de-nomina a igreja apóstata de "mere- triz", retrata-se a verdadeira como "virgem pura". A meretriz está nodeserto; a noiva, no céu. A meretriz foi adornada por Satanás (1 7:4), e a noiva, por Cristo (19:8). A meretriz é julgada para sempre, e a noiva rei-nará para sempre. A meretriz sujou- se com o sangue dos mártires, e a noiva foi redimida pelo sangue do Cordeiro.
Convém que os cristãos pie-dosos se separem da igreja falsa de Satanás e se identifiquem com os que são fiéis a Cristo e à Palavra de Deus. Talvez a igreja falsa pareça ser bem-sucedida por um tempo, mas a sentença dela já foi pronun-ciada.
Russell Shedd
17.2 Os reis do terra. Inúmeros reis, príncipes e chefes locais se submeteram a Roma em troca de segurança, não agressão e apoio material. Novamente o mundo, buscando desesperadamente a paz, se entregará à besta.
17.3 Besta escarlate. Evidentemente é a primeira besta Dt
17.4 Púrpura e de escarlata. São os tecidos coloridos, os mais luxuosos da época. Representam pompa, realeza e luxo
17.5 MÃE DAS MERETRIZES. Da capital pagã e da besta emanam todas as formas de maldade idólatra: ABOMINAÇÕES. Esta palavra foi especialmente associada no AT com idolatria. Cristo usa esta palavra para falar da profanação efetuada pelo anticristo (Mt
24,15) .
17.6 Testemunhas (gr marturõn). Fala dos mártires que morrem por causa da sua fidelidade a Cristo (14.13).
17.9 Sete montes. A cidade de Roma foi construída em sete montes; a alusão histórica não deve restringir a compreensão do grande alcance do reino do anticristo. Sete reis (cf. Ez
17.11 Oitavo rei, e procede dos sete. O anticristo que já se manifestou na pessoa de Antíoco Epifânio .(Ez
17.12 :Dez reis. A referência vem de Ez
17.13 Estes futuros dez reis (ou reinos) só têm uma preocupação, isto é, apoiar e obedecer às diretrizes da burocracia central dominada pela besta.
17.14 Na guerra que estes incitam contra Cristo e Sua Igreja, serão derrotados. Com o Senhor está todo o poder e autoridade nos céus e na terra (conforme 1Co
17.15 A besta e seus aliados inesperadamente converterão seu apoio à meretriz (Babilônia, que no primeiro século representava Roma, mas no fim simboliza a capital do poder dominador do mundo) em ódio. Destruirão a cidade, despojando todos os seus valores para si. Em todo o realizar desta radical mudança se percebe a direção e controle de Deus, (v. 17).
NVI F. F. Bruce
Um dos anúncios feitos por anjos no cap. 14 proclamou a queda da “grande Babilônia”; e mais tarde, quando a sétima taça do juízo foi derramada, “Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice [...] do furor da sua ira” (16.19). O juízo da grande Babilônia é agora retratado em mais uma visão.
1) A prostituta (17:1-18)
v. 1. Um dos sete anjos que tinham as sete taças: Conforme 15.7; 21.9. grande prostituta: Acerca de descrições semelhantes de outras cidades, conforme Na 3:4 (Nínive); Is
40.1,2. uma mulher montada numa besta vermelha: A besta, evidentemente, é a do mar Dt
9,18). A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES: Uma referência à concentração de idolatria, superstição e imoralidade na cidade imperial; conforme a descrição que Tácito faz de Roma como o lugar “em que todas as coisas horríveis e vergonhosas da terra se ajuntam e encontram o seu lar” (embora Tácito, ao contrário de João, inclua o cristianismo entre essas coisas), v. 6. embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus: Uma referência à perseguição aos cristãos em Roma, começando com o ataque de Nero a eles depois do grande incêndio em 64 d.C. v. 7. Eu lhe explicarei o mistério dessa mulher. Na literatura apocalíptica, as revelações são feitas por meio de símbolos que são mistérios até que seja fornecida a interpretação adequada; conforme Ez
17). Cinco já caíram: Se contarmos a partir do primeiro imperador, seriam Augusto (27 a.G-14 d.C.), Tibério (14-37 d.C.), Caio (37-41), Cláudio (41-54) e Nero (54-68). um ainda existe: Provavelmente Vespasiano (69-79); os três imperadores, Galba, Oto e Vitélio, que governaram em rápida sucessão em Roma durante os dezoito meses entre a morte de Nero e a captura de Roma pelas tropas de Vespasiano em 21 de dezembro de 69 d.C., dificilmente entram no cálculo do ponto de vista das províncias orientais. Nelas, a autoridade de Vespasiano era incontestada depois da sua proclamação em Alexandria em 1- de julho de 69 d.C. (Sua ascensão ao trono imperial tinha sido predita dois anos antes por Josefo, que considerava Vespasiano predestinado a cumprir parte das profecias messiânicas.) outro ainda não surgiu [...] deverá permanecer durante pouco tempo: Tito, o sucessor de Vespasiano, governou somente dois anos (79-81 d.C.). v. 11. A besta que era, e agora não é, é o oitavo rei: Aqui novamente temos a oscilação entre o império (a besta) e o imperador (uma das cabeças) que encarnavam o seu poder em qualquer tempo (conforme 13
v. 12. Os dez chifres têm um significado diferente do de seus protótipos no animal sem nome de Ez
Moody
VI. Babilônia e Armagedom. 17:1 - 19:21.
Juízo sobre a Babilônia. 17:1 - 18:24.
A oitava parte de todo o livro do Apocalipse, cerca de cinqüenta versículos, foi dedicada ao julgamento da Babilônia (14:8-10; 16:1719:5). Contudo, a interpretação da Babilônia no Apocalipse tem dado lugar a mais diferença de opiniões do que qualquer outra passagem deste livro. No V.T. o nome Babilônia tem a sua origem em Babel, a qual é claro sempre simbolizou revolta contra Deus, e confusão (Gn
A Babilônia está diante de nós nestes dois capítulos sob dois diferentes aspectos. No capítulo 17, ela está identificada com a grande prostituta, uma mulher que não aparece no capítulo 18. A besta com as sete cabeças e os dez chifres está confinada ao capítulo 17, único lugar onde encontramos os reis da terra avançando para fazer guerra contra o Cordeiro. No capítulo 18 a Babilônia parece ser alguma cidade ao longo do grande rio, apinhada de navios mercantes de toda a terra, detalhes que não aparecem no capítulo 17. Talvez devamos examinar o texto propriamente dito e depois discutir interpretações.
13-18. Agora, os reis da terra, tendo uma só mente, confederados, concedendo sua autoridade a este grande inimigo de Deus, a besta, saem para fazer guerra contra o Cordeiro (vs. Ap
Francis Davidson
A explanação dada pelo anjo (7) é uma continuação direta da visão anterior; diz quem a mulher e a besta representam. É de esperar, portanto, que a interpretação envolverá mais de que um membro da besta. A besta foi, e já não é (8); isto é, tinha antes uma existência como uma potência má e ímpia, mas que tem sido silenciada. Isaías chama o Egito de "Gabarola que nada faz" (Is
Depois do último imperador humano, a besta revelar-se-á em toda a sua bestialidade. A besta que viste foi e já não é (8), é o poder perene do mal; manifestar-se-á como o oitavo rei, se bem que na realidade não o oitavo, pois ele manifestar-se-á, na forma de um dos sete, isto é, Nero. No contexto dos vers. 9 e 10 parece que a afirmação "a besta... também é ele o oitavo rei" (11) deve significar que o império inteiro, ou antes o mau gênio que caracteriza o império, se encarna no oitavo rei. A ênfase está no império na sua inteireza. Não deve ser interpretado como "A besta, Nero, é um oitavo rei, além de um dos sete"; a cláusula descritiva "era, e já não é" denota o império monstro caótico em primeiro lugar, e Nero só secundariamente. Quando, contudo, se diz que a besta "subirá ao abismo", a ênfase está na pessoa que é a sua encarnação.
Os dez reis aliados ao anticristo (12) podem ser governantes de estados satélites ou governadores de províncias. Bousset sugere, com menos probabilidade, que eles podem ser poderes demoníacos de uma natureza semelhante ao seu líder. Reconta-se imediatamente o destino final dos dez reis a fim de completar a sua descrição (14). Logicamente este versículo devia seguir 17 depois da narração da sua parte na destruição do império. Alguns comentadores, por conseguinte, o transferem para esse lugar. Mas apocaliptistas nem sempre seguem uma seqüência estritamente lógica. Este versículo realmente antecipa Ap
Enquanto as águas de Babilônia foram literalmente em vista na profecia de Jeremias (ver nota no vers. 1), o profeta as considera como apropriadamente simbolizando os povos sobre os quais reinava Roma (15). O anticristo, com os seus aliados, ajudará na destruição de Roma, que, de outra forma, se faz pelo grande terremoto (Ap
John MacArthur
36. A destruição Final da Religião Mundial (Apocalipse
Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua , e vai comer a sua carne ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. " (17: 1-18)
Há um certo elemento de verdade na declaração muito citada de Karl Marx de que a religião é o "ópio do povo". As pessoas são incuravelmente religioso, porque Deus os criou para ser adoradores. Eles vão inevitavelmente adorar alguém ou alguma coisa, se não o Deus verdadeiro, então falsos deuses de sua própria criação. Pessoas são feitas com um vácuo em forma de Deus que eles estão constantemente buscando preencher.
Desde a queda, desejando inata do homem para conhecer a Deus foi distorcida e pervertida. As pessoas continuam a procurar algo para adorar, mas já não procuram o verdadeiro Deus. Na verdade, "não há ninguém que busque a Deus" (Rm
Em espiritual passo vácuo da humanidade Satanás, "o pai da mentira" (Jo
Porque a religião falsa é tanto uma parte deste mundo caído, não é nenhuma surpresa que ele irá desempenhar um papel importante no fim dos tempos. Durante a Tribulação, todos os diversos falsas religiões do mundo vão se reunir em uma grande religião mundial. Essa última expressão da religião falsa será um elemento essencial do último império mundial do Anticristo, em manter unida sua militar, econômico e estrutura política. Só a religião pode unir o mundo da maneira mais convincente. Política, economia, até mesmo a força militar é incapaz de superar a diversidade cultural do mundo. Só a religião, com o seu apelo ao sobrenatural, pode transcender as barreiras físicas, geográficas, históricas, econômicas e culturais para a unidade mundial. Capítulo 17 revela a natureza espiritual do reino do Anticristo; capítulo 18 segue com seus aspectos materiais. Deus destruirá ambos os aspectos do reino do Anticristo.
Os capítulos
17) é, na verdade, seguido imediatamente no tempo através do retorno do Senhor Jesus Cristo para acabar com o grande mundo batalha (19:11).Capítulos
Durante a Tribulação, as pessoas vão procuram desesperAdãoente religião por causa do que estará acontecendo no mundo. À medida que os golpes de martelo do julgamento de Deus (os julgamentos selo, trompete, e bacia) devastar a terra e aterrorizar os seus habitantes, as pessoas vão transformar em desespero ao Anticristo como seu salvador. Ajudado pelo falso profeta e hordas de demônios enganadores, o Anticristo irá estabelecer uma religião mundial, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." Como pode a futura Babilônia religiosa ser a mãe de toda a religião falsa? Para compreender a falsa religião babilônica do futuro requer uma compreensão do papel da Babilônia, no falsa religião do passado.
A história da Babilônia começa com a Torre de Babel, registrada em Gênesis
Agora toda a terra utilizada a mesma língua e as mesmas palavras. Ela surgiu como eles partiu para o oriente, acharam um vale na terra de Sinar, e lá se estabeleceram. Eles disseram uns aos outros: "Vamos, façamos tijolos e queimá-los completamente." E usaram tijolo por pedra, e eles usaram betume de argamassa. Eles disseram: "Venha, vamos construir para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome para, caso contrário, serão espalhados sobre a face de toda a terra." O Senhor desceu para ver a cidade ea torre que os filhos dos homens edificavam. O Senhor disse: "Eis que o povo é um, e todos eles têm a mesma língua. E é isso que eles começaram a fazer, e agora nada o que eles intentarem fazer será impossível para eles. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a outro do discurso. " Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso o seu nome foi chamado Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra; e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra.
Viajando leste depois do dilúvio, descendentes de Noé chegou ao local da Babilônia (a "terra de Sinar"). No primeiro grande esforço humanista da história, eles decidiram construir um monumento para si mesmos, para "fazer para [si] um nome." Mas este ato de rebelião contra Deus também teve implicações religiosas. Torres de tijolos, como o que eles construíram (conhecido como ziggurats), foram usados mais tarde em falsas religiões. Ziggurats tinha em seus topos do sinal do zodíaco, que foi usado por sacerdotes pagãos para traçar as estrelas. Através de suas observações das estrelas, os sacerdotes supostamente ganhou insights e conhecimento do futuro espiritual.
Tal flagrante, ousada rebelião contra Deus é incrível por parte daqueles a quem o Dilúvio foi um evento recente. Na verdade Nimrod, o líder aparente da trama, era bisneto de Noé. Genesis descreve-o como "um poderoso caçador diante do Senhor" (10: 9), e observa que "o início de seu reino foi Babel e Erech e Accad e Calneh, na terra de Sinar Desta mesma terra saiu ele para a Assíria. e construiu Nínive e Rehoboth-Ir e Calá, e Resen entre Nínive e Calá, que é a grande cidade "(Gn
Deus judgmentally dispersou os orgulhosos rebeldes de Babel (Gn
Deus, por intermédio de Jeremias, pronunciou julgamento sobre os judeus por sua teimosa, a adesão desafiante ao culto Ishtar:
E disse Jeremias a todo o povo, aos homens e às mulheres, mesmo para todas as pessoas que estavam lhe dando essa resposta-ditado: "Quanto aos sacrifícios tabagismo que queimados nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém, você e seus antepassados, seus reis e seus príncipes, e os povos da terra, que o Senhor não se lembra deles e não veio tudo isso em sua mente? Então o Senhor já não era capaz de suportá-lo, por causa do mal de seus atos, por causa das abominações que cometestes; assim a sua terra tornou-se uma ruína, um objeto de horror e uma maldição, sem habitantes, como se vê neste dia, porque você ter queimado sacrifícios e pecaram contra o Senhor e. não obedeceram à voz do Senhor, ou andando na sua lei, os seus estatutos ou os seus testemunhos, portanto, esta calamidade se abateu sobre você, já que tem o dia de hoje. "
E disse Jeremias a todo o povo, incluindo todas as mulheres, "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, que estais na terra do Egito, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, da seguinte forma:" Quanto a você e vossas mulheres, de ter falado com a boca e cumpriu-a com as mãos, dizendo: "Nós certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, para queimar sacrifícios à rainha do céu e derramaria libações para ela." Vá em frente e confirme os vossos votos, e, certamente, realizar seus votos! No entanto ouvir a palavra do Senhor, todos de Judá, que está vivendo na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, "nunca estará o meu nome ser chamado novamente pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: "Como o Senhor Deus vive." Eis que eu estou olhando por eles para mal e não para o bem, e todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos por a espada e pela fome, até que sejam completamente desaparecido "(Jer. 44: 20-27).
Ezequiel também se refere à adoração de Ishtar e Tammuz: "Então, Ele me trouxe para a entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte, e eis que as mulheres estavam sentados lá chorando por Tamuz" (. Ez
Ao longo da história, então, a Babilônia tem sido um importante centro da religião falsa. No fim dos tempos, a religião falsa vai voltar para onde começou. O diabo, que os enganava as pessoas em Babel, e de lá lançou religião falsa sobre a terra, vai enganar o mundo mais uma vez.
A religião mundial final, retratado como uma prostituta, é o tema desta visão, que registra a exposição da prostituta, a explicação da prostituta, e o extermínio da prostituta.
A exposição da Meretriz
Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito ...
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1-6, 15)
Que era um dos sete anjos que tinham as sete taças que veio e falou com João conecta o julgamento da prostituta com as sete últimas pragas (16: 1-21). Como observado anteriormente, cronologia pára nos capítulos
A visão de João expõe vários aspectos da cidade prostituta da Babilônia: a sua autoridade, alianças, o fato, abominações, e acusação.
A Autoridade da Meretriz
que está sentada sobre muitas águas ... E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1b, 15)
A prostituta na visão de João se senta em uma posição de autoridade e soberania como um rei em seu trono sobre ou ao lado de muitas águas. Cidades em tempos antigos eram geralmente localizado perto de uma fonte de água, quer do mar, um rio, lago ou primavera. Isso era verdade da Babilônia, que foi localizado no rio Eufrates. Jr
A frase muitas águas não significa, contudo, referir-se a localização geográfica da prostituta. Em vez disso, como o anjo explica a João no versículo 15, "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas." A metáfora é um apt, uma vez que uma cidade situada em uma posição de comando em um grande hidrovia seria altamente influente. A prostituta não apenas influenciar, mas vai dominar todos os não resgatados povos, multidões, nações e línguas da terra (conforme as frases semelhantes em 5: 9; 7: 9; 11: 9; 13
As Alianças da prostituta
com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade, e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição "E ele me levou em espírito a um deserto;. e vi uma mulher sentada em um besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres (17: 2-3).
Sua associação com os reis da terra revela que o âmbito de influência da prostituta será imensa. Aqueles com os mais altos níveis de poder e influência vai cometer fornicação espiritual com ela. A frase cometido actos de imoralidade traduz uma forma do verbo grego porneuō ("a cometer imoralidade sexual"). Ele descreve adequAdãoente a interação da prostituta com os reis da terra. O simbolismo de adultério espiritual, usada no Antigo Testamento para descrever a apostasia de Israel da parte do Senhor (conforme Ez
Governantes de todo o mundo vai se tornar obcecado com a prostituta da Babilônia. Enganados pelo falso profeta, o Anticristo, e Satanás e seus exércitos de demônios, eles tornam-se encantado com a falsa religião do mundo. "Todos os que habitam sobre a terra vai adorar [o Anticristo], todo aquele cujo nome não foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (13: 8). Mas tendo juntou-se à prostituta, econômica, social, militar, política e religiosamente, eles irão compartilhar seu destino desastroso.
A prostituta não será aliada apenas com os governantes e pessoas influentes do mundo. Todos os que habitam sobre a terra (um termo técnico para os incrédulos; conforme v 8; 3:10; 06:10; 08:13
Este demoníaca besta escarlate é ainda descrito como tinha sete cabeças e dez chifres, mostrando a extensão de suas alianças. Como será visto na discussão dos versículos
Alianças da prostituta vai estar completa. Seu abraço mortal vai abranger todos os não-redimidos, de reis e governadores, para as pessoas comuns; todos vão adorar e submeter-se a sua religião. Longe de serem separados, igreja e estado serão unidos como nunca antes na história da humanidade.
O fato de a prostituta
A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, (17: 4a)
As prostitutas costumam vestir de forma a atrair a atenção para si, e metaforicamente a prostituta Babilônia não será diferente. João viu vestida de púrpura e escarlate, as cores da realeza, prosperidade, nobreza e riqueza (conforme Jz
As abominações da prostituta
e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério ", a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." (17: 4b-5)
Como mais uma indicação de sua riqueza, a prostituta tinha na mão um cálice de ouro. Como prostitutas que querem tirar tudo que suas vítimas têm, ela vai fazer suas vítimas bêbado, assim como a antiga Babilônia: "Babilônia era um copo de ouro na . mão do Senhor, intoxicando toda a terra As nações têm bebido do seu vinho, por isso as nações estão ficando louco "(Jr
Como era costume para as prostitutas a identificar-se no mundo romano, a prostituta Babilônia também tinha um nome escrito em sua testa (conforme Jr
A acusação do Meretriz
E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. (17: 6)
Como muitas prostitutas, essa mulher estava bêbada, mas não da ingestão de bebidas alcoólicas. Em uma acusação gráfico de la por sua perseguição assassina do povo de Deus, a prostituta da Babilônia é retratado como embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Essa expressão viva era comumente usado no mundo antigo para descrever uma luxúria assassina para a violência. Alguns comentaristas vêem os santos e as testemunhas de Jesus como dois grupos distintos, sendo o primeiro santos do Antigo Testamento e os últimos santos do Novo Testamento. O mais provável, no entanto, as duas descrições se referem ao mesmo grupo e descrever o povo de Deus ao longo da história. O ponto importante é que a religião falsa, aqui representada pela prostituta, é um assassino. Ela já matou milhões de crentes ao longo dos séculos. A história da igreja tem demonstrado que o cristianismo apóstata é implacável em sua perseguição daqueles que defendem a verdadeira fé em Jesus Cristo. Enquanto o mundo torna-se embriagado com luxúria para ela, a prostituta torna-se embriagado com o sangue do povo de Deus. A visão era tão terrível que quando João viu, ele me perguntava muito, expressando que ele foi confundido, chocado, surpreendido, e assustado com a visão medonho de uma figura tão contrastingly magnífica sobre a mulher e uma intenção tão mortal.
A explicação do Meretriz
E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "...
"A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." (17: 7-14, 18)
Em resposta à confusão e espanto de João, o anjo disse- lhe retoricamente, "Por que você quer saber?" Não havia necessidade de João permanecer intrigado com a relação da besta com essa mulher ainda sangrenta bonita na visão; o anjo estava prestes a explicar-lhe o mistério da mulher (vv 18.) e da besta que a traz (vv. 8-17). O apóstolo entendeu que a mulher representava um falso sistema religioso, e que a besta era o anticristo, como a referência a suas sete cabeças e dez chifres ... indica (conforme v 3; 13: 1.). O que ele não compreendia, era a ligação entre as duas figuras. Ele havia sido revelado a João em uma visão anterior de que o mundo inteiro iria adorar o Anticristo (13
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21) também sugere que uma cidade real está em vista. Assim, uma cidade reconstruída de Babilônia será estreitamente identificado com império mundial do Anticristo, talvez como sua capital. Essa cidade será o centro do seu reino, cuja extensão será toda a terra.
As previsões do Antigo Testamento da destruição de Babilônia total (por exemplo, 13
Babylon, de fato, será destruído permanentemente, como registrado no capítulo seguinte (18:21), mas isso ainda não aconteceu. As profecias de Isaías e Jeremias também se referem a essa destruição futuro, e não apenas a condição atual da Babilônia, como é evidente, as seguintes considerações, entre outros: (1) A destruição terá lugar no tempo em que as estrelas e do sol são escurecido (Is
O site da Babilônia moderna está estrategicamente localizado no cruzamento da Ásia, Europa e África e não está longe do Golfo Pérsico. É também perto de campos de petróleo mais ricos do mundo e tem um abastecimento de água virtualmente ilimitado do Eufrates. Estas considerações levaram o historiador Arnold Toynbee famoso para proclamar que Babilônia seria um local ideal para um importante centro político e cultural (Morris, Apocalipse Record, 349).
Nos versículos
Como observado anteriormente, a besta que João serra é o Anticristo, o governante satânico do último e mais poderoso império da história da humanidade, que servirá como instrumento de Satanás para atacar Israel, perseguir os crentes, conquistar o mundo para Satanás, e se opor a Cristo. Escritura retrata-o como um gênio intelectual (Dn
Ressurreição falsificado do Anticristo e sua destruição do falso sistema religioso terá lugar aproximAdãoente a meio do período da tribulação. Nesse ponto, ele vai ser o governante indiscutível do mundo, com o poder unilateral. Ele parece ter atingido o ápice de sua soberania, e estar pronto para impedir a vinda de Cristo e Seu reino. Entretanto, na realidade, o Anticristo será prestes a ser esmagado e enviado à destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Essa será a punição adequada para o "filho da perdição" (2Ts
Ressurreição falsa do Anticristo e rápida destruição do sistema religioso falso vai chocar o mundo. Como faz em toda a Revelação, a frase aqueles que habitam sobre a terra descreve os incrédulos (conforme v 2; 3:10; 06:10; 08:13
A declaração do anjo aqui é a mente que tem sabedoria convida João e seus leitores a prestar muita atenção para o que se segue. Esta expressão incomum introduz um aspecto difícil e complexa desta visão. Vai levar muita sabedoria e discernimento espiritual para compreendê-lo, e talvez apenas os que estiverem vivos no momento vai entendê-la completamente.
O primeiro aspecto da visão que precisa ser entendido é que as sete cabeças da besta (v. 3) são sete montes ou colinas em que a mulher está assentada. Alguns comentaristas associar as sete montanhas com Roma, famosa por ter sido construída sobre sete colinas, e identificar a mulher como a Igreja Católica Romana. Mas tal interpretação é muito estreita; algo mais do que apenas Roma deve estar à vista, porque o império do Anticristo é mundial. Nem pode a mulher ser a Igreja Católica Romana, uma vez que, como mencionado acima, versículo 18 identifica-a como a cidade de Babilônia. Também "quando a mulher senta-se no" muitas águas "(v. 1), este deve ser tomado como metáfora, uma vez que é interpretado em 15 v;., Quando a mulher se senta em cima 'a besta de cor escarlate' isso de novo é simbólica; assim, quando ela se senta em cima das sete montanhas "isso também deve ser figurativo" (Tiago Allen, que a Bíblia ensina: Revelation [Kilmarnock, Escócia: João Ritchie Ltd., 1997], 424). Por fim, o apelo do anjo para o discernimento espiritual teria sido inútil se as sete montanhas eram uma referência geográfica óbvio para Roma.
Toda essa especulação é desnecessária, porque o texto identifica claramente as montanhas, sete reis. Mountains são por vezes usados metaforicamente no Antigo Testamento para representar regra, ou poder (eg, Sl
Embora nenhum desses impérios nunca realmente governou o mundo inteiro, cada um era o maior reino de seu próprio tempo, particularmente em referência à terra e ao povo de Israel e da oposição destes reinos para a proclamação da Palavra de Deus e da realização de Seus propósitos em o mundo ...
Estes, naturalmente, não foram os únicos reinos que foram em inimizade com Deus e Seus propósitos. Nesta categoria também pode ser colocado esses reinos a Síria, Edom, Moab, Midiã, e muitos outros, mas nenhum deles eram impérios de grande tamanho e influência. Por outro lado, houve outros impérios grandes e poderosos do mundo antigo, China, Índia e os 1ncas, por exemplo, mas estes só tinha contato periférica com a Palavra de Deus e do povo escolhido. Havia apenas seis reinos que conheci ambos os critérios até o tempo de Cristo e dos apóstolos.Além disso, todos os seis deles eram não só legítimos herdeiros de Babel política, mas também de Babel religiosa também. Babilônia, Egito, Assíria, Pérsia, Grécia e Roma foram todos fortalezas da religião mundial de panteísmo evolutiva e politeísmo idólatra. Assim, eles apropriAdãoente são representados como seis cabeças sobre a grande besta que suporta a prostituta. (Morris, Apocalipse Record, 337. Os itálicos no original.)
O anjo explica ainda que , quando o Anticristo vier, deve permanecer pouco tempo (conforme 12:12). Seu império será de curta duração; ele será dado "autoridade para agir em 42 meses" (13: 5, a segunda metade da Tribulação). Então o anjo ofereceu o enigmático comentário de que a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. Como pode a besta (Anticristo) ser um oitavo rei, e também um dos sete? A resposta está na frase a besta ... era e não é. Anticristo será um dos sete reis antes de sua suposta morte e ressurreição, eum oitavo rei posteriormente, durante a segunda fase do seu governo. Como observado anteriormente no versículo 8, o Anticristo irá a destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Ao contrário dos primeiros seis impérios, seu império será destruído por um ato direto de Deus.
O anjo explicou ainda que os dez chifres que João viste são dez reis. Eles não podem ser conhecidos por qualquer geração anterior, porque eles ainda não receberam o reino, uma vez que são parte do futuro império do Anticristo. Eles vão receber autoridade como reis, com a besta durante uma hora. Talvez império do Anticristo será dividido em dez regiões administrativas, que esses dez reis governará sob ele. A referência a uma hora é uma figura de linguagem que enfatiza a brevidade do seu governo; seu reinado será de curta duração, porque o próprio império de seu mestre será de curta duração. Durante seu breve reinado, eles serão dedicados, por unanimidade, o Anticristo; eles têm uma Proposito, e vai dar o seu poder e autoridade à besta. Eles vão fazer a sua vontade, e sua vontade.
A agenda dos dez reis, como o de Satanás e do Anticristo, será a travar uma guerra contra o Cordeiro na batalha do Armagedom. Três demônios excepcionalmente fraudulentos e poderosos serão os agentes para os congregar para a batalha:
E vi o que sai da boca do dragão, e da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; Pois são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis de todo o mundo, para os congregar para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-Poderoso ... E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. (16: 13
João irá descrever esta batalha malfadada em detalhe no capítulo 19, então aqui ele apenas observa que o Cordeiro os vencerá. A batalha vai ser na realidade uma matança; o Senhor Jesus Cristo destruirá totalmente as forças reunidas contra ele em sua segunda vinda. A razão pela qual todas as forças do inferno não pode derrotar o Cordeiro é porque Ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis (conforme 19:16; Dt
O versículo 15 foi discutido anteriormente em conexão com o versículo 1, que é o que ele explica.
O extermínio dos Meretriz
E os dez chifres que viste, ea besta, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. (17: 16-17)
A aliança do Anticristo com o falso sistema religioso não vai durar. Eventualmente, os dez chifres (os dez reis que governam sob o Anticristo) e a besta (Anticristo) virá a odiarão a meretriz. Tendo usado o falso sistema religioso para ajudá-lo a ganhar o controle do mundo, o Anticristo descartá-lo. Em sua megalomania desenfreada, ele vai querer o mundo para adorar somente a ele. Ele sem dúvida também cobiçam a vasta riqueza do sistema religioso falso. Assim, ele se voltará para a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Essa linguagem gráfica de extrema violência é usada para deixar claro que o Anticristo e seus capangas vão totalmente e completamente obliterar todos os vestígios do sistema religioso falso.
Auto-serviço do Anticristo, as ações são inspiradas por Satanás, porém, precisamente no âmbito do plano soberano de Deus. Na verdade, é Deus quem vai colocá-lo em os corações dos seguidores do Anticristo para executar Seu propósito por ter um propósito comum, e, dando o seu reino à besta. O poder de Deus está por trás da destruição e da consolidação do império do mal; como sempre, Satanás é o instrumento dos propósitos de Deus. O governo de unificação de um mundo tão procurado por muito tempo pelos humanistas terá finalmente chegou, apenas para ser destruído em um grande ato de julgamento divino. Todas as palavras de Deus profecia —cada do retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu UNIDO será cumprido completamente.
Deus odeia todas as formas de religião falsa e não irá tolerar aqueles que procuram roubar-lhe a glória (Is. 42: 8). Império religioso do Anticristo será julgado e destruído. Assim também, como o capítulo 18 de Apocalipse revela, serão os aspectos políticos e econômicos desse império mundial mal.
Barclay
A queda de Roma — Ap
A expressão pode soar estranha aos ouvidos modernos. Pode,
inclusive, ser desagradável. Mas o simbolismo que encerra é muito significativo.
- Respaldam-na as outras imagens de Deus como amante de seu
povo e da nação judaica e da Igreja como esposa de Cristo. Primasio, o antigo comentarista latino, afirma que Roma transformou-se numa prostituta porque "abandonou a seu Criador e se prostituiu com demônios". Por trás desta interpretação deve ler-se que quando abandonamos a Deus, quando lhe voltamos as costas e damos a outro o lugar de primazia que lhe corresponde em nossas vidas, não se trata tanto de um pecado contra a lei mas sim de um pecado contra o amor. É infidelidade. Não se concebe a Deus como o juiz e o legislador, nem sequer como o Rei ou o Senhor, mas sim como o Amante.
- Há outra idéia neste simbolismo. Beckwith sugere que Roma é chamada "a grande prostituta" porque é uma atração rumo à imoralidade e a impiedade". O pecado da prostituta não é só que ela mesma peque, mas sim deliberadamente convida, seduz e atrai outros ao pecado. Deus
nunca perdoará a falta do indivíduo ou a nação que facilita o pecado aos outros, ou que seduz outros ao pecado.
A convicção que respalda esta passagem é que as nações participaram nas idolatrias e nos vícios de Roma porque ela os ensinou a
pecar, e que é por isso que sua condenação é tão absoluta e completa.
A VISÃO NO DESERTO
João diz que foi levado pelo Espírito a um lugar desértico. O profeta é um homem que vive no Espírito (ver Ez
Não se trata somente de que o Espírito possa mover um homem fisicamente de um lugar a outro, mas sim, quando se vive no Espírito, seus horizontes se ampliam; vive no tempo, mas é um espectador da eternidade. Pode contemplar terras distantes, que se encontram muito
longe no tempo e no espaço. Os profetas eram capazes de ver as correntes da história no longínquo futuro que espera a humanidade, precisamente porque viviam no Espírito.
João foi levado a um deserto para ver esta visão. Um dos temas recorrentes das Escrituras é que os grandes homens de Deus têm suas visões no deserto. Foi nos limites do deserto que Moisés se encontrou
com Deus (Ex
sua maturidade de homem e recebeu sua mensagem de parte de Deus (Lc
alguma montanha, onde recuperava seu vivência mística. Foi ao deserto que Jesus se dirigiu para dar forma final a seu projeto de vida, antes de começar seu ministério entre os homens e o caminho que o conduziria a sua morte (Mt
É possível que não haja a suficiente calma e silêncio em nossas vidas como para que possamos receber a mensagem que Deus deseja nos enviar.
A GRANDE PROSTITUTA
Estes versículos nos oferecem uma vívida descrição da grande
prostituta. Está vestida com púrpura e escarlate, as cores da realeza, as cores do luxo e do esplendor. Está ornamentada com ouro, pedras preciosas e pérolas. Tem uma taça de ouro, da qual dá a beber a seus amantes. Leva em sua fronte o distintivo das mulheres que se dedicam à prostituição, com seu nome escrito nela. Este nome é um "mistério". A palavra grega mysterion não significa, necessariamente, algo abstruso e misterioso; o mistério é algo ininteligível para aquele que não foi iniciado, mas que pode ser compreendido com clareza uma vez conhecido o código. O mistério, neste caso, é que o nome Babilônia significa, em realidade, Roma. O que somente sabem os cristãos é que esta história, em que se usa o nome de Babilônia, é em realidade a história de Roma.
De onde tira João esta descrição tão vívida de uma prostituta?
- É possível que conhecesse as prostitutas sagradas da Ásia Menor. Uma das características peculiares das religiões pagãs antigas era que em seus templos trabalhavam prostitutas consideradas "sagradas". Num certo sentido eram "sacerdotisas". O templo de Afrodite, em Corinto, tinha 1.000 prostitutas. Praticar o ato sexual com estas mulheres era considerado como um ato de culto, um homenagem à força vital do sexo, do nascimento, da vida e da morte. Toda cidade asiática ou grega tinha centenas destas mulheres.
- É possível que João tenha conhecido e tivesse en mente a mais famosa de todas as imperatrizes romanas. Seu nome era Messalina e era
a esposa do imbecil Cláudio; conta-se dela que durante as noites visitava
os prostíbulos públicos e praticava lá a prostituição, fazendo-se passar por uma mulher qualquer. A idéia é terrível. Mas quando a própria imperatriz é capaz de dedicar-se a tais misteres, pode nos parecer estranho que João conceba a Roma como uma grande prostituta?
A taça da prostituta está cheia de abominações e coisas imundas. Para que não se pense que este é o veredicto de um cristão de mente estreita, lembremos que o famoso historiador romano Tácito chamou Roma "O lugar para onde flui, de todo o mundo, toda sorte de coisas atrozes e vergonhosas, tornando-se nela populares." Sêneca, o grande filósofo romano, chamou Roma "um sarnento esgoto" A imagem que João descreve de Roma não é exagerada; em realidade, é modesta se a compara com algumas das descrições que encontramos nos próprios autores romanos. Esta é a civilização onde se impôs, pouco a pouco, o cristianismo; foi dessa lascívia que muitos passaram à pureza e a castidade. Podemos falar, certamente, do milagre e o triunfo da Cruz.
BÊBADA COM O SANGUE DOS SANTOS E DOS MÁRTIRES
Como assinalamos na 1ntrodução Geral a este capítulo, é muito significativo o modo em que João descreve a perseguição romana. Diz
que Roma está bêbada com o sangue dos santos e dos mártires. A implicação é que Roma não perseguiu os cristãos porque esta fosse uma triste necessidade de sua política imperial, mas sim experimentava um
prazer maligno ao dar caça aos crentes, apanhá-los, e assassiná-los.
João, sem lugar a dúvida, está pensando na perseguição que teve lugar sob Nero. Essa perseguição se iniciou com o grande incêndio de
Roma, que queimou toda a cidade durante uma semana. Os romanos sabiam que o incêndio não se tinha iniciado de maneira acidental; também sabiam que se impediu o trabalho dos que procuraram apagá-lo; quando se extinguia por si só, voltava-se a acendê-lo, deliberadamente. E
todos sabiam que o instigador era o próprio Nero, o imperador, que
tendo veleidades de construtor tinha mandado incendiar Roma para consagrar-se voltando a levantá-la.
Em tais circunstâncias, Nero teve necessidade de encontrar um bode emissário para que as suspeitas não se concentrassem nele. O bode
emissário foram os cristãos. Mas não conseguiu eliminar as suspeitas dirigidas contra sua pessoa, porque todos sabiam que os cristãos estavam pagando pelo crime de Nero. Esta foi a primeira grande perseguição e, em mais de um sentido, a mais selvagem de todas.
Citaremos a descrição que Tácito, o historiador romano, faz deste episódio, e a citaremos em extenso porque é um das poucas passagens de literatura pagã onde aparece o nome de Cristo (Tácito, Anais, 15:44):
Todos os esforços humanos, as ofertas do imperador (Nero) e a propiciação dos deuses não puderam eliminar a sinistra crença de que a conflagração tinha sido o resultado de uma ordem. Em conseqüência, para desfazer-se dos falatórios, Nero pôs a culpa e infligiu as mais deliciosas torturas sobre uma classe que todos odiavam por suas abominações, aqueles aos quais o povo chamava "cristãos". Cristo, de cujo nome este grupo deriva seu título, sofreu a tristeza capital durante o reinado de Tibério, em mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos. Uma avessa superstição se difundiu depois de sua morte, não somente na Judéia, onde teve origem, mas sim até em Roma, onde todas as coisas horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram seu centro e se popularizam. Em conseqüência, ordenou-se a detenção de todos os que
reconhecessem sua pertença a esta seita; recebidas informações, uma
imensa multidão foi condenada, nem tanto por ter incendiado a cidade, mas por ódio à humanidade. Suas mortes foram rodeadas de toda classe de zombarias. Envoltos nas peles de bestas selvagens, eram rasgados por cães de caça e morriam, ou eram cravados em cruzes, ou eram condenados à fogueira e morriam queimados, para servir como iluminação noturna, quando as luzes do dia tinham extinguido... Portanto, mesmo quando se tratava de criminosos que mereciam um castigo exemplar e instrutivo, levantou-se entre muitos um sentimento de compaixão, porque conforme opinaram não era pelo bem público, senão para satisfazer a crueldade de um indivíduo, que todos estes foram destruídos.
Tácito não era simpatizante do cristianismo. Mas dá testemunho, de toda maneira, de que na época de Nero Roma estava bêbada com o sangue dos mártires. As acusações que João levanta contra Roma não são imaginárias.
A REENCARNAÇÃO DO MAL
Na introdução a este capítulo já vimos que muito provavelmente João está-se projetando ao passado, e escreve como se fosse contemporâneo de Vespasiano. Os cinco que caíram são Augusto,
Tibério, Calígula, Cláudio e Nero; aquele que existe, Vespasiano; aquele ainda não chegou e durará pouco tempo é Tito; aquele que era e não é, e será, que equivale à cabeça ferida de morte e restaurada, Nero redivivo, é Domiciano, um homem de crueldade selvagem. Por trás de todo este
imaginário há três verdades permanentes e sempre válidas:
- Todo homem deixa neste mundo algo que continua depois de sua morte. Neste caso, Nero trouxe para o mundo uma crueldade
desumana, que seguiu vivendo mesmo depois de sua morte. Volta a emergir com Domiciano, o novo Nero. Todos deixamos algo no mundo ao morrer. Pode ser uma memória e influência positivas, que servirão de
ajuda para muitos bons esforços no futuro; pode ser uma influência negativa, que produzirá perturbações em muitas gerações depois que nós tenhamos desaparecido. Não somente transmitimos a nossos herdeiros
nossas características físicas; também legamos nossas características espirituais e morais. Todo homem é um elo na cadeia da vida; cada um deve se esforçar para ser um bom elo. A vida de cada ser humano aponta
para algo; devemos procurar que nossas vidas apontem para o bem e para Deus.
- No versículo 8 lemos que aqueles que não têm seus nomes escritos no Livro da Vida serão arrastados pela vinda do mau. Sempre
haverá aqueles que se deslumbram ao contemplar um exemplo de
maldade. Nenhum homem de mal teria seguidores e imitadores se não houvesse os que podem sentir-se atraídos pelo mal e pelo que o mal pode fazer. A única maneira de evitar a fascinação do mal é mantendo nosso olhar fixo em Jesus Cristo. Quando o fazemos, o mal se nos apresenta tal como é, despido de todo seu atrativo corrupto e prostituído.
- No versículo 11 lemos que a besta está encaminhada rumo à destruição. Por maiores que possam ser os triunfos, do mal, este tem semeadas em si as sementes de sua própria destruição. Quem se tenha
aliado com o mal escolheu, necessariamente, o lado perdedor.
OS PROPÓSITOS HUMANOS E OS PROPÓSITOS DIVINOS
Esta passagem fala dos dez reis que estão representados pelos dez chifres. Quais possam ser estes reis não o sabemos com segurança. Mas
é possível que sejam os sátrapas e autoridades delegadas dos partos, que Nero, o Anticristo, dirigirá contra Roma. É possível, também, que representem todos os poderes, de diversas ordem, que finalmente se
voltarão contra Roma.
Há várias coisas que devem destacar-se nesta passagem.
- No versículo 14 lemos que estes poderes estão em guerra contra o Cordeiro, mas que o Cordeiro os destrói. Também lemos que os
escolhidos participam da vitória do Cordeiro. Uma das grandes concepções judias era que os santos e os mártires combateriam na
batalha final que Deus há de travar contra as forças do mal, e participariam, também, no triunfo final divino. "Os pecadores", afirma Enoque, "serão entregues nas mãos dos justos" (Enoque 91:12). No livro
da Sabedoria de Salomão encontramos a mesma promessa: "Tendo suportado um pequeno castigo, receberão enormes bens, porque Deus os julgou e os encontrou dignos dEle. Como oro no forno foram provados, e os aceitou como oferta queimada inteira. E no tempo de sua visitação
brilharão e como faíscas num incêndio, saltarão para todos lados.
Julgarão as nações e terão domínio sobre os povos" (Sabedoria Ap
O pensamento judeu tinha dois níveis: um de grande nobreza, outro que deve considerar-se subcristão. O aspecto subcristão desta idéia é a sede de vingança que implica. Mas quem poderia culpar os que padeceram perseguições de desejar com anelo muito profundo o dia quando as sortes sejam invertidas, na eternidade? A idéia nobre, por outro lado, é que os santos e os mártires serão instrumentos nas mãos de Cristo, que o ajudarão a conquistar seu triunfo, que participarão desse triunfo e que compartilharão sua glória. Isto vale também para nós: Sempre depois da cruz vem a coroa.
- O versículo 10 apresenta os dez chifres levantando-se contra a prostituta. Se rebelarão violentamente contra a que foi seu amante. As
duas coisas que farão provêm do Antigo Testamento. Devorarão sua carne. No Antigo Testamento esta ação sempre se atribui ao inimigo
mais poderoso e selvagem (Sl
prostituta será castigada com a tristeza que corresponde à mulher que se prostituiu sabendo.
Deve notar-se que são precisamente os amantes da prostituta os que se levantam contra ela. O mal leva em si mesmo uma semente de
divisionismo; destrói a fraternidade; os aliados no mal se dividirão, eventualmente, e se destruirão a si mesmos.
- Nos versículos
12: lemos que os dez reis agem de comum13
acordo com a besta. No versículo 17 lemos que Deus foi quem pôs este propósito em seus corações, para que se cumprissem suas palavras. Isto pode nos parecer muito estranho. Os poderes maléficos pensavam que estavam executando seu próprio desígnio. Entretanto, estavam cumprindo os propósitos de Deus.
R. H. Charles diz: "Até a ira dos homens está feita para louvor de Deus". A verdade por trás destas afirmações é que Deus nunca perde seu controle sobre os homens. Até os que se rebelam contra Ele estão cumprindo sua vontade, ao iniciar-se eles mesmos no caminho de sua destruição. Até o homem que pensa que se libertou de Deus está sob a sua mão. Numa última análise, Deus sempre opera em todas as coisas para o bem.
Dicionário
Besta
substantivo feminino Arma portátil composta por um arco de madeira, ou de aço, cujas extremidades estão ligadas por uma corda que, ativada pelo gatilho, é esticada para arremessar setas ou balas de metal (pelouros).[Pejorativo] Pessoa ignorante, sem instrução; pouco esclarecida.
[Pejorativo] Indivíduo sem humanidade; grosseiro, bruto.
Qualquer animal irracional; cavalgadura, quadrúpede.
adjetivo Diz-se de quem é pouco inteligente; burro, estúpido.
Etimologia (origem da palavra besta). Do latim besta.bestia.
Besta
1) Animal de quatro patas, de grande porte; animal de carga (Is
2) Em sentido figurado, um monstro que representa a força bruta, a imoralidade e a oposição a Deus (Is
Coração
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo
Cumprir
verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.
ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt
observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.
Cumprir
1) Realizar (Is
2) Obedecer (Mt
3) Completar; atingir (Mt
4) Ser necessá
Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Ideia
(grego idéa, -as, aparência, maneira de ser, estilo)
1. Representação que se forma no espírito.
2.
3. Pensamento.
4. Lembrança, memória.
5. Plano, intenção.
6. Fantasia.
7. Doutrina; sistema.
A que preocupa o espírito constantemente.
Solução ou plano muito bom ou digno de aplauso.
Princípio político ou social tendente a melhorar ou regenerar os povos.
Solução ou proposta muito estranha ou desadequada.
Política ou crença religiosa considerada mais liberal que a dominante.
• Grafia no Brasil: idéia.
(
1. Criar na mente. = CONCEBER, IDEALIZAR, IMAGINAR
2.
Pôr na
3.
Definir antecipadamente um plano ou um conjunto de
Idéia
[...] Quando uma idéia não tem raízes pode lançar um brilho passageiro, semelhante a essas flores que fazemos desenvolver à força, mas que em breve, por falta de sustento, morrem e delas não mais se fala. Ao contrário, as que têm uma base séria crescem e persistem, terminando por identificar-se de tal modo com os nossos hábitos que mais tarde nos admiramos de um dia havermos passado sem elas.Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] É útil que todas as idéias, mesmo as mais contraditórias e as mais excêntricas, venham à luz; provocam o exame e o julgamento, e, se forem falsas, o bom senso lhes fará justiça. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] quando uma idéia se propaga com a rapidez do relâmpago; quando encontra inumeráveis ecos nas classes mais esclarecidas da sociedade; quando tem suas raízes em todos os povos, desde que há homens na Terra; quando os maiores filósofos sagrados e profanos a proI I gramaram, é ilógico supor que não repouse senão na mentira e na ilusão.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
Idéia é a representação mental de um objeto físico ou abstrato. É uma imagem. Não deixa de ser uma elaboração intelectual, uma concepção, daí sua confusão com o pensamento. Nela os sentidos físicos têm a função intermediária, conforme a espécie sensorial utilizada. Para se ter idéia de um livro, de uma flor, de uma casa, os sentidos precisam vê-los, cheirá-los, ou tocá-los. Para se ter idéia do timbre da voz de um cantor é preciso ouvi-lo.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 17
Toda criatura emite e recebe eflúvios e ondas de criação, renovação e destruição, no campo das idéias, porquanto a idéia é a força plástica exteriorizante e inextinguível da alma eterna, no infinito do espaço e do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
As idéias são forças que, como a eletricidade, arruínam o que encontram na passagem, quando não devidamente controladas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A idéia é um ser organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Cada inteligência emite as idéias que lhe são peculiares, a se definirem por ondas de energia viva e plasticizante, mas se arroja de si essas forças, igual mente as recebe, pelo que influencia e é influenciada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41
A idéia é um elemento vivo de curta ou longa duração que exteriorizamos de nossa alma e que, exprimindo criação nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstâncias que nos ajudam ou desajudam, conforme a natureza que lhe venhamos a imprimir. Força atuante – opera em nosso caminho, enquanto lhe asseguramos o movimento. Raio criador – estabelece atos e fatos, em nosso campo de ação, enquanto lhe garantimos o impulso. Expressa flor ou espinho, pão ou pedra, asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão, inevitavelmente, até nós, trazendo-nos perfume ou chaga, suplício ou alimento, cadeia ou liberdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
Intento
Intenção; desígnio; propósitointento s. .M 1. Tenção, intenção. 2. Plano, propósito.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Posto
substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.
Reino
substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs
Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γνώμη
(G1106)
de 1097; TDNT - 1:717,119
- faculdade do conhecimento, mente, razão
- aquilo que é pensado ou conhecido, a mente de alguém
- visão, julgamento, opinião
- discernimento em relação ao que deve ser feito
- por si mesmo: determinação, propósito, intenção
- por outros: julgamento, conselho
- decreto
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
θηρίον
(G2342)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
τελέω
(G5055)
de 5056; TDNT - 8:57,1161; v
- levar a um fim, finalizar, terminar
- que passou, que finalizou
- realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
- com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
- com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
- pagar
- de tributo
"Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἄχρι
(G891)
semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj
- até, até que, etc.
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias