Enciclopédia de Apocalipse 8:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 8: 4

Versão Versículo
ARA e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos.
ARC E o fumo do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.
TB Subiu o fumo do incenso com as orações dos santos da mão do anjo, diante de Deus.
BGB καὶ ἀνέβη ὁ καπνὸς τῶν θυμιαμάτων ταῖς προσευχαῖς τῶν ἁγίων ἐκ χειρὸς τοῦ ἀγγέλου ἐνώπιον τοῦ θεοῦ.
BKJ E a fumaça do incenso, que vinha com as orações dos santos, subia da mão do anjo até diante de Deus.
LTT E subiu a fumaça dos incensos (juntamente com as orações de (todos) os santos) proveniente- de- dentro- da mão de o Anjo, perante Deus.
BJ2 E, da mão do Anjo, a fumaça do incenso com as orações dos santos subiu diante de Deus.
VULG Et ascendit fumus incensorum de orationibus sanctorum de manu angeli coram Deo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 8:4

Êxodo 30:1 E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de cetim o farás.
Salmos 141:2 Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde.
Lucas 1:10 E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.
Apocalipse 8:3 E veio outro anjo e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono.
Apocalipse 15:8 E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
7. O Sétimo Selo: Silêncio (8,1)

Quando o sétimo selo foi aberto, fez-se silêncio no céu quase por meia hora; isto é, por um breve período. Aparentemente, esse era o silêncio da apreensão, a calma súbita antes da tempestade. McDowell sugere: "As multidões do céu são para-lisadas e ficam mudas enquanto olham extasiadas para o Cordeiro enquanto ele move a sua mão para quebrar o último selo do rolo que ele havia tomado da destra de Deus"." Richardson chama esse momento de "um silêncio de `suspense e tremor', uma pausa dramática; um silêncio de reverência, expectativa e oração".' Charles é um pouco mais específico: "Os louvores das ordens mais elevadas dos anjos no céu são silenciados para que as orações de todos os santos sofredores na terra possam ser ouvidas diante do trono. Suas necessidades são de maior importância para Deus do que toda a salmodia do céu"."

C. AS SETE TROMBETAS, 8:2-11.19

A abertura do sétimo selo revela sete anjos com sete trombetas (2). Assim o séti-mo selo torna-se as sete trombetas; a segunda série emerge da primeira. A proeminência do número sete no livro de Apocalipse é ressaltada aqui, como em outros textos.

Os anjos são descritos como os sete anjos que estavam diante de Deus. Há um paralelo marcante dessa descrição com um livro apócrifo do segundo século a.C. Tobias 12.15 traz: "Sou Rafael, um dos sete anjos santos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo" (RSV). O Livro dos Jubileus (também do se-gundo século a.C.), que ressalta a importância do número sete na história, repetidas vezes refere-se aos "Anjos da Presença".

Trombetas são mencionadas cerca de cem vezes no Antigo Testamento em conexão com a entrega da lei no Sinai (Êx 19:16), o apelo à congregação de Israel (Lv 25:9), a conquista de Canaã (treze vezes em Josué
6) e o ressoar da advertência pelos profetas (e.g., Is 58:1; Jr 4:5; Ez 33:3; Os 8:1; J12.1, 15; Am 3:6; Sf 1:16. Zc 9:14). Esse uso profé-tico provê o cenário mais exato do emprego de trombetas aqui para anunciar as pragas de julgamento. Isso também se encaixa com o seu uso como um aviso para a guerra.

E veio outro anjo e pôs-se junto ao altar (3). O que se segue parece mostrar que esse não era o altar para o holocausto (como em 6.9), mas o altar de incenso," Deveria ser observado também, de acordo com Charles, que há somente um altar no céu, o altar de incenso.'

Esse anjo tinha um incensário de ouro.' Ele recebeu muito incenso, para ofere-cer com as orações de todos os santos (veja citação de Tobias nos comentários do v.

2) sobre o altar de ouro que está diante do trono — assim como o antigo altar de incenso de ouro estava diante do Santo dos Santos no Tabernáculo. A figura é semelhan-te à do sumo sacerdote ministrando no Dia da Expiação de acordo com a descrição em Levítico 16:12-13: "Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo, perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o Testemunho".

Assim é declarado aqui que a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus (4) ; isto é, do incensário que segurava na sua mão. A nuvem de incenso representava as orações diante de Deus. Essa idéia é encontrada em Salmos 141:2: "Suba a minha oração perante a tua face como incenso".

Inicialmente, o incensário foi usado para intercessão (vv. 3-4). Agora deve ser usado para julgamento. O anjo o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra (5). Swete observa: "Agora nenhum incenso é acrescentado, e nenhuma nuvem do incenso sobe; o conteúdo do incensário é derramado sobre a terra; as orações dos santos retornam para a terra em ira"." Isso pode sugerir que a oração não será mais ouvida (cf. Jr 7:16). O período de provação terminou. A sentença contra os pecadores não arrependidos deve agora ser executada. O julgamento substituirá a misericórdia.

Houve uma reação imediata ao lançamento do fogo sobre a terra: e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos, e terremotos. O silêncio do versículo 1 foi quebrado. Essa cena é agora preparada para o ressoar do julgamento das sete trombetas. E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las (6).

1. A Primeira Trombeta: Saraiva e Fogo (8,7)

Quando o primeiro anjo tocou a trombeta [...] houve saraiva e fogo mistura-do com sangue que foram lançados na terra. Os primeiros quatro julgamentos anun-ciados com as trombetas consistem em pragas na natureza e lembram as dez pragas no Egito. Essa praga é um eco da sétima praga, descrita em Êxodo 9:24: "E havia saraiva e fogo misturado entre a saraiva".

O resultado desse julgamento foi que queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada. Assim a destruição foi apenas parcial; esse não foi o julgamento final. Com árvores tinha-se em mente "especialmente as árvores frutíferas, as oliveiras, figueiras e as vinhas, das quais os habitantes da Palestina e Ásia Menor dependiam grandemente".'

  • A Segunda Trombeta: Um Monte em Chamas (8.8,9)
  • Quando o segundo anjo tocou sua trombeta, foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar (8). Isso reflete a primeira praga no Egito, quando a água foi transformada em sangue, causando a morte dos peixes (Êx 7:20-21). Assim, uma terça parte da vida marinha morreu (9), e perdeu-se a terça parte das naus.

  • A Terceira Trombeta: Uma Estrela Ardente (8.10,11)
  • Com o tocar da terceira trombeta, caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha (10). O resultado foi que a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram (11). No Antigo Testamento absinto é um sím-bolo de sofrimento e castigo divino (Jr 9:15). O absinto era às vezes misturado com água, para torná-lo amargo e difícil para ser tomado. Mas aqui a água tornou-se em absinto e dessa forma causou morte. D. W. Richardson observa de maneira sábia: "As águas do mundo se tornam a verdadeira essência da amargura dos seus devotos". Ele então relata de um caricaturista que cometeu suicídio, deixando uma grande fortuna. Mas ele tam-bém deixou uma carta na qual dizia que tinha ido de esposa em esposa e de país em país tentando escapar de si mesmo. Acabou com a sua vida porque estava cansado de tentar descobrir maneiras de passar as vinte e quatro horas do dia.

  • A Quarta Trombeta: As Trevas (8.12,13)
  • Quando o quarto anjo tocou [...] foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas, para que a terça parte deles se escu-recesse (12). Esse é um lembrete da nona praga no Egito: as trevas (Êx 10:21-23).

    Então João viu e ouviu um anjo (13) — mas o melhor texto grego diz: "uma águia". Swete comenta: "A águia é escolhida não só pela força das suas asas (7.14), mas como um símbolo do julgamento vindouro (Mt 24:28) ".82 Essa águia solitária estava voando pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar! A linguagem desse versículo sugere que em um sentido muito real o pior ainda está por vir. Os três julgamentos anunciados pelas trombetas remanescentes serão muito mais severos do que os quatro precedentes. Por isso, lemos: Ai! Ai! Ai!

    No caso dos sete selos, os primeiros quatro formavam um grupo distinto. Eram vi-sões sucessivas de quatro cavalos (6:1-8). Isso é similar às trombetas. As primeiras qua-tro revelam catástrofes na natureza, enquanto as outras três descrevem um tipo diferen-te de julgamentos. Nos dois casos, o quinto e o sexto são independentes, e há um interlúdio antes do sétimo.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 versículo 4
    Ap 5:8; conforme Sl 141:2 e também Lc 1:10.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    *

    8.1 silêncio no céu. O próximo evento após 6:12-17 parece muito naturalmente ser o aparecimento do próprio Cristo como último guerreiro e juiz (13 24:41-13.26'>Mc 13:24-26). O silêncio pode indicar que o céu está em reverência perante sua presença (Hc 2:20; Zc 1:7). Neste momento, João não recebe um quadro mais pleno que desvende os eventos do juízo final e da restauração. Essa reserva mantém o interesse do leitor para ciclos de juízo posteriores.

    * 8.2-11.19 Sete anjos tocam sete trombetas. As trombetas acionam sete juízos conduzindo à segunda vinda. As trombetas formam o segundo de vários ciclos que retratam de vários ângulos o governo de Deus sobre a história. Quanto à estrutura destes juízos, ver nota de 6:1-8.1. Semelhante às trombetas usadas na batalha de Jericó (Js 6), essas trombetas conduzem à queda da cidade mundana (11.8, nota; 11.13). Com a sétima trombeta chega a vitória total de Deus. As pragas da trombeta lembram as pragas do Egito, significando os juízos de Deus sobre poderes idólatras.

    Os sete selos começam com anúncios de cavaleiros encarregados de trazer calamidades (6.1-8, nota). Em contraste, as sete trombetas contêm descrições das calamidades em si. A intensidade do juízo cresceu. Porém, ainda outras coisas estão guardadas: a maioria das pragas das trombetas cai sobre um terço do povo ou da terra, e não sobre todos; a praga de gafanhotos de 9:1-12 termina depois de cinco meses; algumas pessoas sobrevivem ao colapso da cidade em 11.13. Em contraste, os últimos juízos com as taças (15.1-16,21) são profundamente devastadores.

    * 8.2-6 Os juízos das trombetas provêm dos anjos de Deus que estão perante o seu trono (v. 2). A visão dos caps. 4 e 5 persiste como ponto de apoio para este novo ciclo de visões. Semelhante aos juízos dos selos de 6:1-8.1, esses juízos são executados de acordo com o plano de Deus e suas ordens. As orações dos santos desempenham parte importante na origem dos juízos (vs. 3 e 4).

    * 8.7-12 As pragas das primeiras quatro trombetas atingem as quatro partes maiores da criação: terra, mar, água doce e céu. As primeiras quatro taças afetam as mesmas quatro partes (16.1-9). No período da igreja primitiva, estas visões se cumpriram tanto através de calamidades naturais como através de calamidades espirituais análogas, afligindo as almas dos perversos. Nessa espécie de imagens apocalípticas, um tipo de calamidade pode representar o outro. Os princípios gerais podem ser aplicados de maneira mais ampla. Tanto seres humanos como o mundo natural sofrem pressão até o tempo da renovação final (Rm 8:18-25). A segunda vinda é acompanhada pela destruição (purificação) final do Universo natural e pelo juízo dos seres humanos (2Pe 3:10,12).

    *

    8.7 saraiva e fogo. Paralelo a Êx 9:23,24.

    * 8.8 sangue. Paralelo a Êx 7:14-24.

    * 8.12 escurecesse. Paralelo a Êx 10:21-23.

    *

    8.13 Ai! Começo típico de um oráculo profético (p.ex., Am 5:18; 6:1). As últimas três trombetas estão agrupadas como três ais (9.12; 11.14). Essas três pragas diferenciam claramente os justos dos perversos, como se verificou nas antigas pragas egípcias.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    8:1, 2 Quando se abre o sétimo selo, revela-se o julgamento das sete trompetistas. De igual forma, a sétima trompetista anunciará os julgamentos das sete taças em 11.15 e 16:1-21. A trompetista dos julgamentos, como o selo dos julgamentos, são sozinho parciais. Ainda não chegou o julgamento final e absoluto de Deus.

    8:3 Se usava um incensario cheio de brasas acesas no templo para a adoração. O incenso se tornava sobre as brasas e a fumaça fragrante subia, simbolizando a oração de quão crentes sobe até Deus (veja-se Ex 30:7-9).

    8:6 O toque das trompetistas tem três propósitos: (1) advertir que o julgamento é verdadeiro, (2) chamar as forças do bem e do mal à batalha, e (3) anunciar a volta do Rei, o Messías. Estas advertências nos insistem a nos assegurar de que nossa fé esteja fundada com firmeza em Cristo.

    8.7-12 Já que solo um terço da terra é destruída por estes julgamentos das trompetistas, este é sozinho um julgamento parcial de Deus. Incluso no se manifestou sua ira total.

    8:11 Absinto é uma planta com sabor muito amargo, e representa a amargura do julgamento de Deus.

    8:13 Habacuc emprega a imagem de uma águia para simbolizar rapidez e destruição (veja-se Hc 1:8). Aqui a figura é de um ave forte e poderosa que voa sobre toda a terra, advertindo dos terrores que ainda virão. Embora todos sofrem os terrores descritos nos versículos 7 aos 12, "os habitantes da terra" são quão incrédulos sofrerão dano espiritual com os julgamentos das três próximas trompetistas. Deus garantiu aos crentes o amparo do dano espiritual (Hc_7:2-3).

    8:13 No versículo 6.10 os mártires clamam a Deus: "Até quando[...] não julga e venha nosso sangue nos que moram na terra?" Ao ver a perversidade do mundo, nós também podemos clamar a Deus: "Até quando?" Nos capítulos seguintes, o julgamento chega ao fim. Podemos nos achar desesperados e impaciente, mas Deus tem seu plano e seu tempo, e devemos aprender a confiar em que Sabe o que é melhor. O julgamento vem, não lhe caiba a menor duvida. Graças a Deus pelo tempo que lhe dá para que se além de seus pecados. Aproveite o tempo que o fica de ajudar a que outros também se voltem para O.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    H. O Sétimo Selo (8: 1-5)

    1 Quando abriu o sétimo selo, seguiu-se um silêncio no céu, quase por meia hora. 2 E vi os sete anjos que estão diante de Deus; E foram dadas a eles sete trombetas.

    3 Veio outro anjo e ficou de pé sobre o altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para que se adicioná-lo até as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. 4 E a fumaça do incenso, com as orações dos santos subiu diante de Deus fora da mão do anjo. 5 E o anjo tomou o incensário; e encheu-o do fogo do altar, eo lançou sobre a terra; e houve trovões, e vozes, e relâmpagos, e um terremoto.

    É de se esperar, como sugere Riddle, que o sétimo selo iria revelar o fim. O fim de ambos os maus e os justos tem sido descrita. O que mais é necessário? O sétimo selo deve conter o clímax. E de fato ele faz, mas não na conotação usual do termo. O clímax se torna um outro drama. Há mais de escrever, porque João continuamente viu e compreendeu mais perfeitamente e completamente. Mas não é adicionada mais para o efeito dramático sozinho, e o mais diferente não é, nem é uma série de novos eventos. Pelo contrário, é mais sobre as pragas e as bênçãos já introduzidas. Este método literário de João é, e um pouco mais tarde (cap. Ap 11:1 ), veremos que o mesmo método é seguido no sopro da sétima trombeta.

    Quando o sétimo selo foi quebrado, seguiu-se um silêncio no céu, quase por meia hora . Não esqueçamos o caráter dramático do que João procura relacionar. Nesta visão do palco é reset, por assim dizer, para uma nova performance. O canto cessa. Os anciãos permanecer em silêncio. Todos aqueles ao redor do trono esperar na expectativa para o próximo movimento. O silêncio não tem significado simbólico próprio, e não tem sentido simbólico deve ser procurado para ele mais do que para os selos que foram abertos e as trombetas que mais tarde será soado. É parte do cenário celestial que produziu a próxima série de eventos. Este é um entendimento válido desse silêncio, porque fora da abertura do sétimo selo veio o som das sete trombetas. Pode ser vagamente reminiscente da experiência de Elias no Monte Horeb onde ouviu Deus falar em "um som de quietude suave" (1Rs 19:12 , margem).

    O período de cerca de meia hora tem também qualquer valor simbólico na visão. Também não era uma parte do cenário celestial, porque o tempo não é uma dimensão celestial. Na verdade, as cenas já descritos têm sido de um caráter atemporal. O comprimento aparente do silêncio era própria reação humana de João para este aspecto surpresa da visão. Enquanto pensava volta em cima dele, o silêncio pareceu-lhe ter durado cerca de meia hora. É necessário todo o Apocalipse de ser consciente do que constitui as porções reveladores das várias visões mais contra o que são encontrados para ser personagens de apoio, eventos e afins.

    A configuração aqui é o mesmo que no capítulo 4 . Embora nenhum altar é mencionado no que primeira descrição de poder e glória soberana de Deus, a partir de referências em outros e sucessivas visões deve-se dizer que Deus tem um templo, bem como um trono na sede da sua majestade; e porque Ele tem um templo também deve haver um altar. O altar foi mencionado pela primeira vez, como algo já familiar ao leitor, em Ap 6:9 . Além da referência ao altar no atual cenário, tanto templo e altar são de menção frequente no restante do livro.

    Sete anjos diante de Deus , mas isso não é novidade porque os anjos têm sido quase todos os lugares. Eles estão lá agora para uma finalidade específica. A trombeta é dada a cada anjo e cada um fica esperando sua vez de soar o seu sinal para a ação. Mas um oitavo anjo aparece e interrompe uma cena auxiliar na seqüência principal. O que se segue (vv. Ap 8:3-5) pode ser entendida tanto em relação com o que acaba de precedeu-encorajamento aos santos (cap. Ap 7:1) -ou para o que se segue-os distúrbios na natureza e no reino espiritual (cap. Ap 8:1 e 9 ).

    Este oitavo anjo aparece no altar, tendo um incensário de ouro . Ele é dado incenso para adicionar aos orações dos santos , que é derramado sobre brasas, e as orações surgir a Deus. Em incenso do Antigo Testamento simbolizava a aceitação de Deus. Antes da série de pragas do toque das trombetas foi começar, João estava certo de que Deus ouviu as orações de seu povo.

    Além disso, este oitavo anjo é visto para preencher o seu incensário com o fogo do altar, eo lançou sobre a terra . O resultado é trovões, e vozes, e relâmpagos, e um terremoto . Alguns autores vêem isso como significando que as orações dos santos trazidas dessas evidências, da ira de Deus. Mas não existe uma associação causal necessária entre as orações que subiam a Deus e as convulsões da natureza. Tampouco é certo a partir do contexto de que esses fenômenos são evidências da ira de Deus. O fogo saiu do altar, e do altar, no Antigo Testamento era um lugar de salvação, um lugar onde a expiação pelo pecado foi feito. Uma pedra quente do altar na visão de Isaías foi usada para limpar os lábios dos profetas (Is 6:1)

    6 E os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.

    7 E a primeira trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram lançados na terra; e a terceira parte da terra foi queimada, e a terça parte das árvores foi queimada, e tudo verde grama foi queimada.

    As quatro primeiras pragas são descritos em parte em termos das pragas que vieram sobre o Egito pouco antes do Êxodo. A explosão da primeira trombeta trouxe saraiva e fogo de mistura com sangue . Estes são choveu sobre a terra, ou seja, a terra seca, porque tanto salgada e água doce estão envolvidos mais tarde. A terceira parte da terra e das árvores e toda a erva verde são queimados , ou queimados ao longo, o que significa, provavelmente, que "o visitação foi parcial, e não final. "Grama verde, que é queimado durante virá novamente prontamente. Não só a ira de Deus, mas também a sua misericórdia são, assim, demonstrou nesta cena.

    Não se pode supor que os homens não estão envolvidos nessa destruição. Que eles estavam aflitos por todas as pragas está implícito em Ap 9:20 . O granizo e fogo e sangue não devem ser tomadas como símbolos de desastres separados, espiritual ou material.Tomados em conjunto simbolizam destruição causada pela natureza sobre a terra. O sangue misturada com granizo e fogo apresenta um belo, se terrível imagem, de uma tempestade elétrica. Deus está montado sobre a tempestade.

    B. O SEGUNDO TROMBETA (8: 8-9)

    8 E o segundo anjo tocou a trombeta, e como se fosse uma grande montanha ardendo em chamas foi lançado ao mar, ea terça parte do mar se tornou em sangue; 9 e lá morreu a terça parte das criaturas viventes que havia no mar, mesmo os que tinham vida; ea terceira parte dos navios foi destruído.

    A segunda trombeta produziu um grande monte ardendo em fogo , que foi lançado no mar . Esta imagem poderia ter sido sugerido para João por alguma ação vulcânica no Mar Egeu, nas proximidades. A viragem do mar em sangue sugere a mudança das águas do Nilo em sangue durante as pragas do Egito. Uma montanha vulcânica não está literalmente atirado ao mar, mas a lava derretida em erupção fluir para as águas que se encaixa na descrição bastante precisa. Poderia muito facilmente seguir que ambas as criaturas que estavam no mar e vela navios seriam destruídos por tal ação vulcânica. Aqui, também, o desastre foi apenas parcial. Esta é uma praga sobre as águas sal da terra, e o significado é que ele veio de Deus.

    C. A TROMBETA TERCEIRO (8: 10-11)

    10 E o terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas; 11 e o nome da estrela era Absinto : ea terceira parte das águas se tornou em absinto; e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.

    Quando esta trombeta soou as águas doces dos rios e lagos e nascentes foram corrompidos. Isso foi feito por uma estrela, ardendo como uma tocha , caindo sobre os rios e fontes de águas . Esta é a imagem de um meteoro, mas por que isso deve fazer as águas amargo não é dito. Devido à sua acção a estrela foi chamado Wormwood , o que significa amargo, mas neste caso ele foi pensado para ser venenosos. A nomeação da estrela parece para personalizá-lo, mas isso não deve significar que a pessoa deve procurar algum indivíduo de quem é o símbolo. O autor estava descrevendo outra perturbação da natureza, que ele acredita ser resultado da ira de Deus. É uma reminiscência de pragas do Egipto. Isso resulta na morte de muitos homens, bem como no de deterioração das águas. Nem todas as águas são afetadas e nem todos os homens morrem que beber a água.

    D. QUARTA TROMBETA (8: 12-13)

    12 E o quarto anjo tocou a trombeta, e a terceira parte do sol foi ferido, ea terça parte da lua, ea terça parte das estrelas; que a terceira parte deles deve ser escurecido, e no dia não deve brilhar para a terceira parte do mesmo, e na noite da mesma maneira.

    13 E olhei, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai, ai, ai, para os que habitam sobre a terra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos, que ainda estão a soar.

    A quarta explosão afetou os corpos celestes que dão luz do sol, a lua e estrelas . Isso aponta para a escuridão da praga egípcia nono. A imagem é a de céu nublado, quando o sol brilha através mal no dia e as estrelas ea lua estão escondidos à noite. Nossas cidades iluminadas roubar mais de nós do cativante, e até mesmo assustador, experiência de estar em uma "noite escura como breu." Para um povo já temíveis, essa experiência poderia facilmente ser entendida como mais um sinal da ira de Deus. Um eclipse parcial do sol também poderia caber a visão de João.

    Esta série de quatro pragas representam as forças naturais simplesmente destrutivas que João viu como a manifestação de ira de Deus por causa do pecado do homem. A tempestade elétrica, o vulcão, o meteoro caindo, e o eclipse do sol são especiais, e não é comum, as manifestações da natureza. Juntos, eles simbolizam ou paralelo os resultados da ira de Deus no reino espiritual. Esta pode ter sido a parte da visão Patmos que fez João ciente de que Deus estava falando e que não era apenas um sonho desagradável.

    Um deles tem o direito de perguntar como foi que João sabia que suas visões e as mensagens que eles revelaram a ele veio de Deus. Aqui, como nas representações pictóricas que ele viu, João estava seguindo um padrão do Antigo Testamento. Israel veio a conhecer a Jeová principalmente através de fenômenos naturais. A sarça ardente confrontando Moisés, pragas sobre os egípcios a partir do qual os israelitas foram poupados, uma passagem extraordinária do Mar Vermelho, que os egípcios eram incapazes de negociar, os trovões e relâmpagos do Sinai, e a prestação de maná no deserto, tudo de essas ocorrências foram fenômenos da natureza, os quais apontavam em uma direção. Eles foram sobrenatural, e seu Deus deve ser responsável. Por meio deles os filhos de Israel foram separados sob as novas leis e regulamentos. Através deles, eles aprenderam os caminhos do Senhor e que Ele estava escolhendo-os, assim, para um propósito especial. Tornou-se gravado na consciência da nação, e muitas vezes os profetas identificados Jeová como Aquele que trouxera os israelitas para fora da terra do Egito. Para os profetas os atos de Deus fosse a voz de Deus. Raramente é a comunicação limitada a expressão verbal. Deus usou a sarça ardente e os trovões do Sinai para falar com Moisés. Mais tarde foi Elias Sinai para ouvir uma palavra de Deus, mas não foi até o terremoto, vento e fogo tinha deixado que ele ouviu Deus em um "som do silêncio suave" (1Rs 19:2 ).

    Só Jesus reconheceu a voz de Deus em que ocorreu. A série de eventos que agrupados em torno de libertação de Israel do Egito foram identificados com Jeová por intermédio de Moisés; ele foi capaz de reconhecer nelas a "mão de Deus". Quando João na ilha de Patmos viu em visão algumas das recriações do poder de Deus no Egito e no Sinai, ele sabia que dentro de si mesmo que Deus estava nas visões.

    A cena de vôo-eagle do versículo 13 não é propriamente uma parte da quarta visão trompete. É o interlúdio dividindo entre os quatro primeiros e os últimos três toques de trombeta. No meio do céu descreve a águia no ar, onde é facilmente visto por todos.Como a águia voou, anunciou que mais três desgraças viria sobre o mundo além das desgraças dos primeiros quatro trompetes. Os quatro estavam em cima da natureza e, por natureza, os elementos acima e abaixo da terra derramando destruição sobre a terra eo mar. Nada foi dito sobre a destruição de seres vivos, exceto peixes no mar, mas tem de ser dado como certo que ambos os animais terrestres e os homens também foram afetados.

    As três últimas desgraças vêm sobre a humanidade e são espirituais ao invés de materiais em espécie. Eles são introduzidos por esta aparição especial da águia, talvez porque eles são mais graves do que os desastres anteriores. Estes vêm ao soar do quinto, sexto, sétimo e trombetas. A sétima explosão está atrasado, como foi a abertura do sétimo selo; afigura-se três capítulos mais tarde, em Ap 11:15 .


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    A abertura do sétimo selo introduz a próxima série de julgamentos, as sete trombetas. No Antigo Tes-tamento, usava-se a trombeta para anunciar a guerra (Nu 10:5-4), a mudança do acampamento (Nu 8:0), e para trazer julgamento (Js 6:13ss). O soar da trombeta é um símbolo de poder e_autoridade (Êx 19:16). Há um paralelo entre as sete trom-betas e as sete taças dos capítu-los 15—16:

    As

    trombetas

    Recipiente de julgamento

    As taças

    Ap 8:1-66). Há lógica nessa repetição das pragas dos tempos de Moisés em escala mundial durante a tribulação, já que, nos tempos passados, o Egito era o centro do sistema ím-pio do mundo. As chuvas de gra-nizo podem causar danos terríveis e, quando misturadas com fogo, a possibilidade de devastação atinge graus inacreditáveis. O julgamento da primeira trombeta queimou um terço das árvores e das ervas verdes da terra. Apocalipse 8—9 refere-se 8 vezes à "terça parte". Alguns es-tudiosos acreditam que isso diz res-peito apenas à área ocupada pelo Império Romano revivido sob o go-verno do anticristo.

    A segunda trombeta afeta o mar, cuja terça parte vira sangue e mata um terço dos seres que viviam nele, como também destrói um terço das embarcações. Esse evento faz para-lelo com a primeira praga do Egito (Êx 7:19-21). O objeto em fogo que cai sobre o mar não é uma monta-nha real, mas algo "como que" uma grande montanha. Aqui, talvez, o "mar" seja apenas o Mediterrâneo, mas é provável que diga respeito a todos os mares do globo terrestre.

    A terceira trombeta afeta os rios, deixando suas águas amargas. No versículo 10, apenas Deus conhe-ce a "grande estrela", ele chama as estrelas pelo nome (9:9-18). Jere-mias profetizou que, um dia, Israel beberia águas amargas (Jr 9:14-24). Tudo indica que esse amargor das águas persistirá até a constituição do reino milenar, pois Ezequiel 47:6-9 profetiza que haverá cura para as águas amargas, consequência do julgamento do período da tribulação.

    Devemos entender esses julgamentos de forma literal? Acredita-mos que sim. Se, na época de Moi-sés, Deus pôde mandar esses mes-mos julgamentos sobre o Egito, o que o impediria de mandá-los sobre o mundo inteiro? Nós conseguimos apenas imaginar os terríveis consequências econômicas oriundas da perda de fazendas, e de pastagens, e da poluição das águas puras. A hu-manidade nunca valorizou as bên-çãos da bondade de Deus na na-tureza. Contudo, os pecadores não se arrependerão, mesmo quando ele retirar algumas dessas bênçãos (9:20-21).

    1. A agitação no céu (8:12)

    O quarto anjo soa a trombeta e cau-sa uma tremenda calamidade no céu apagando a luz de um terço dos cor-pos celestes! Esse é o cumprimento da profecia de Cristo apresentada em Lc 21:25-42 (veja também Jl 8:9). É interessante notar que Deus criou os corpos celestes no quarto dia da criação e os apagará no soar da quarta trombeta.

    Quais serão as consequências disso? O terror cobrirá a terra. A humanidade sempre temeu os si-nais vindos dos céus. Todavia, esse terror não fará com que os homens se arrependam. O primeiro julga-mento devastará a vida vegetal, e o encurtamento dos dias tirará a luz solar da vegetação. Jesus disse que, no período da tribulação, a abreviação dos dias significaria o salva-mento de vidas (Mt 24:22). Contu-do, é fácil imaginar que o pecado, o crime e o terror governarão as ruas das cidades com a abreviação dos dias, e nesse período as noi-tes serão mais escuras que nunca. "Quem pratica o mal odeia a luz!" Qo 3:19-20, NVI). A humanidade jamais viu uma onda de crimes como essa que assolará a terra.

    1. A proclamação do anjo (8:13)

    Esse anjo é um mensageiro de Deus que alerta o mundo de que os três julgamentos seguintes serão ainda piores! Pensaríamos que os homens prestariam atenção em Deus e se arrependeríam, mas não é esse o caso.

    Em Ap 3:10, Ap 6:10, Ap 11:10, Ap 13:8, Ap 13:14, Ap 14:6 e 17:8, também encon-tramos referência aos habitantes da terra. Ela não se refere aos que mo-ram sobre a terra, mas aos que vi-vem para a terra. Eles são "terrenais" — pessoas que rejeitam o céu e a Cristo pelos confortos deste mundo. Fp 3:18-50 descreve-os com perfeição. Êxodo descreve-os como um "misto de gente" que deseja os alimentos do Egito e rejeita o maná do céu. Essas pessoas passarão pela tribulação (Ap 3:10) e serão res-ponsáveis pela morte dos santos de Deus (Ap 6:10). Eles se regozijarão com o assassinato das duas testemu-nhas do Senhor (11:10); todavia, em contraste a isso, observe o regozijo do céu com a expulsão de Satanás (12:12)! Ap 13:8 deixa evi-dente que esses habitantes da terra adorarão a besta, uma indicação de que rejeitarão totalmente a Cristo. Eles acreditarão na mentira ao rejei-tar a Verdade.

    Toda alma deve responder à pergunta: Minha cidadania é ce-lestial ou pertenço apenas a este mundo?


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    8.1 Silêncio no céu. Este silêncio ressalta a força dramática da visão. O sétimo selo, composta dos julgamentos prefigurados nas sete trombetas há de ser o mais importante. João fica meditando ao aguardar o resultado. Alguns dizem que a pausa é para dar oportunidade às orações e intercessões dos santos. Cerca de meia hora. Tão terríveis são os julgamentos a serem anunciados, que os próprios habitantes do céu ficam pasmados e comovidos por aquilo que vai acontecer aos ímpios. O tempo no céu não se mediria como na terra, mas João transmite em termos humanos a impressão que esta pausa lhe dá.

    8.2 Sete trombetas. Anunciam com maiores detalhes os acontecimentos que precedem a segunda vinda de Cristo. Talvez devamos entender que as trombetas (as subdivisões do sétimo selo), são realmente uma retomada mais pormenorizada da narrativa dos acontecimentos do sexto selo (6:12-17). As trombetas são iguais aos ventos do cap. 7, anunciando a ira do Deus santo contra o anticristo e os seus súditos. Nesse dia todos terão que escolher entre Cristo e o anticristo.

    8.3 Incenso. O incenso celestial misturado com as orações dos crentes, adiciona fragrância perante Deus. Assim é a oração oferecida no Espírito Santo (Rm 8:26-45). As orações dos santos (talvez pedindo a vinda do Reino Mt 6:10) trazem a intervenção da ira divina em antecipação da vinda de Cristo.

    8.7 Saraiva e fogo: Este castigo é semelhante à sétima praga derramada sobre o Egito na época de Moisés que estragou a agricultura. As quatro primeiras trombetas trazem castigos sobre a natureza inanimada, nos quatro aspectos que se distinguia na antigüidade: a terra, o mar, as águas doces e o corpos celestiais. Atirados. Quaisquer que sejam as causas secundárias destas calamidades naturais, ressalta-se que é a soberania de Deus que enviou estas forças. Toda erva verde. I.e., dentro da área arruinada pela saraiva de fogo.

    8.8 Montanha ardendo. João vê algo semelhante a um vulcão em plena erupção, explodindo, ardendo, e lançando sua lava no mar, simbolizando o julgamento divino sobre o mar. Representa as mais terríveis calamidades marítimas, cf.Sl 46:2; Is 34:3; Ez 38:20. Tomou em sangue. Na primeira praga do Êxodo do Egito, o Nilo foi transformado em sangue (Êx 7:20-21). Aqui, é a terça parte do mar.

    8.10 Grande estrela. Símbolo da ira divina derramada sobre as águas potáveis, parte vitalmente necessária da terra habitável.

    8.11 Absinto. Conforme Jr 9:15; Jr 23:15. Sugere a possibilidade de água contaminada por radioatividade mortífera.

    8.13 Águia. Nesta cena cheia de pressentimentos e terror, o tríplice "Ai" da águia exprime a severidade da ira divina a ser derramada. Até este ponto na narrativa, os julgamentos tocam a natureza inanimada; agora apontam ao homem.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    7) O sétimo selo: Preparação para as trombetas (8:1-5)
    A expectativa terrível do sexto selo (6:15-17) deve se realizar quando o sétimo selo for aberto, v. 1. houve silêncio nos céus cerca de meia hora: “Meia hora” é a duração do silêncio como pareceu à percepção de João na visão. Todo o céu espera ansioso o ato final do juízo divino, v. 2. os sete anjos que se acham em pé diante de Deus: Gabriel se identifica como um deles (Lc 1:19); conforme Tobias 12.15, em que Rafael se descreve como “um dos sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e estão em pé na presença da glória do Santo”. Os nomes de todos os sete aparecem em 1 Enoque 20:2-8 como sendo Uriel, Rafael, Raguel, Miguel, Sarieí, Gabriel e Remiel: “os nomes dos arcanjos são sete”, a eles foram dadas sete trombetas: Assim como o ano novo judaico era iniciado com o toque das trombetas (Lv 23:24; Nu 29:1), o dia do Senhor é anunciado pelos toques escatológicos das trombetas (conforme Is 27:13; J1 2.1; Mt 24:31; lGo 15.52; lTs 4.16). v. 3. Outro anjo [...] aproximou-se e se colocou em pé junto ao altar. Acerca do altar, conforme 6.9. A ele foi dado muito incenso para oferecer com as orações de todos os santos'. Melhor seria: “A ele foi dado muito incenso para oferecer que consistia nas orações de todos os santos”. Assim, no v. 4 a fumaça do incenso consiste nas orações dos santos. A preposição “com” representa o caso dativo no grego, que, no entanto, é usado nesses dois versículos como o equivalente do hebraico le de definição. Em 5.8, o incenso é identificado com “as orações dos santos”, e assim é também aqui. v. 5. o anjo pegou o incensário, encheu-o com fogo do altar e lançou-o sobre a terra\ Assim, em Ez 10.2ss, depois de os piedosos serem selados em Jerusalém, carvão aceso é tomado do trono móvel de Deus (conforme Ez 1:13) e espalhado sobre a cidade. Mas aqui são as orações dos santos que caem como juízo sobre a terra: o grito “Até quando?” Dt 6:10 é finalmente respondido. trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto'. Assim como as coisas que marcaram a teofania no Sinai (Êx 19:16ss); v.comentário Dt 4:5.

    V. AS SETE TROMBETAS SÃO TOCADAS (8.6—11.19)
    1-4) As primeiras quatro trombetas (8:6-12)

    As primeiras quatro trombetas são tocadas em rápida sucessão, e cada uma libera sobre a humanidade uma praga que tem paralelo na narrativa de Êxodo com suas pragas no Egito, mas de efeitos mais mortais. As últimas duas trombetas anunciam calamidades ainda mais terríveis, os três “Ais” do v. 13. A quinta e a sexta incluem não meros desastres naturais, como as primeiras quatro, mas ataques demoníacos contra a raça humana. A sétima trombeta, como o sétimo selo, é precedida de um interlúdio, granizo e fogo misturado com sangue (v. 7), que seguem a primeira trombeta, podem ser comparados à sétima praga do Egito (Êx 9:22ss); a mistura de sangue pode ter sido sugerida pelo fenômeno climático das terras do Mediterrâneo (H. B. Swete), mas é mais provável que seja um prodígio puramente apocalíptico (conforme J1 2.30, “sangue, fogo...”). O grande monte em chamas, que foi lançado ao mar quando tocou a segunda trombeta (v. 8), assim que Um terço do mar transformou-se em sangue (v. 8), lembra a primeira praga do Egito (Êx 7:17ss), mas a natureza impotável da água, que é a característica da primeira praga no Egito (Êx 7:24), encontra o seu paralelo no efeito da grande estrela chamada Absinto (gr. apsinthos), que caiu sobre um terço dos rios e das fontes de águas depois do terceiro toque da trombeta (v. 10, 11). A escuridão que segue o quarto toque da trombeta lembra a nona praga do Egito (Êx 10.21ss); não é causada, no entanto, por mera tempestade de areia como a escuridão do Egito, que pode ser sentida, mas por um distúrbio dos luminares celestes (conforme Lc 21:25Lc 21:26). Essas quatro pragas destroem um terço respectivamente da terra, do mar, das águas e da luz natural.

    Esses quatro castigos nos lembram que o pecado do homem pode afetar, e realmente afeta, o restante da criação de forma tal que isso se volta de maneira desastrosa contra a sua própria vida. João teria concordado com tudo que Paulo disse acerca da sujeição da criação à frustração e decadência (Rm 8:20,

    21), e mais tarde ele expressa a mesma esperança como a de Paulo por essa “revelação dos filhos de Deus” que vai liberar a criação da sua sujeição, quando vislumbra a manifestação da nova Jerusalém, a comunidade glorificada do povo de Deus, acompanhada da aparição dos “novos céus e nova terra” (Ap 21:1,Ap 21:2). Mas primeiro o castigo precisa se realizar até o seu amargo fim.

    Os três “ais” (8.13)
    Não é somente no ambiente natural do homem que a repercussão do seu pecado é sentida; esse mesmo pecado desencadeia forças demoníacas, incontroláveis pelo homem, que trazem aflição após aflição sobre ele. É isso que é simbolizado nos castigos que seguem os toques das trombetas seguintes, precedidas pelo Ai, ai, ai proclamado contra os que habitam na terra (v.comentário Dt 3:10) pela águia que voava pelo meio do céu (v. 13). Aguia, e não “anjo”, é a leitura mais bem fundamentada aqui; uma águia como mensageiro celestial, embora não encontrada no restante das Escrituras canônicas, aparece em outros escritos apocalípticos (conforme 2Esdras 11,1) e nos apócrifos cristãos. Que cada um dos três “ais” anunciados pela águia é uma referência a uma das três trombetas que faltam fica claro em 9.12 e 11.14.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 6

    Ap 8:1; Jr 42:14, etc.), e também para o retorno da dispersão (Is 27:13); anunciava a libertação no ano do jubileu (Lv 25:8-10), e aqui anuncia o juízo. Os juízos das trombetas são bastante semelhantes às pragas que Deus enviou ao Egito por ocasião da libertação de Israel, embora não aconteçam na mesma ordem.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 5
    h) O sétimo selo (Ap 8:1-5)

    Silêncio no céu (1) ocorreu a fim de se ouvirem as orações dos santos. Há uma tradição judaica que "no quinto céu existem companhias de anjos de serviço que cantam louvores de noite, porém são silenciosos de dia por causa da glória de Israel", isto é, que os louvores de Israel sejam ouvidos. Em nosso texto, contudo, a ação de graças do céu aquieta-se para se ouvirem, não louvores, mas clamores por livramento dos cristãos sofredores da terra. O aparecimento, a esta altura, dos sete arcanjos com sete trombetas (2) interrompe a seqüência da visão e, ao menos em pensamento, deverá ser considerado depois do vers. 5. Incenso oferecido com as orações de todos os santos (3) serve para torná-los aceitáveis perante Deus. Se orações humanas forem eficazes, elas terão que ser livres da mancha de egoísmo ou pecado. É de duvidar que apareçam dois altares neste versículo. O único altar no céu parece participar do caráter tanto do altar de ofertas queimadas, como do altar de incenso, que estava no santíssimo lugar. As orações dos santos são respondidas. O fogo que queimava o incenso é lançado à terra e se torna um meio de juízo. Seguem-se vozes, e trovões, e relâmpagos e um terremoto (5). Estes fenômenos revelam que está chegado o fim e o reino de Deus esta estabelecido; ver Ap 11:19 (conseqüente à sétima trombeta) e Ap 16:18 (seguindo à sétima taça).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    18. O Sétimo Selo ( Apocalipse 8:1-5 )

    Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu cerca de meia hora. E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram dadas sete trombetas para eles. Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, segurando um incensário de ouro; e muito incenso foi dado a ele, para que ele possa adicioná-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E a fumaça do incenso, com as orações dos santos subiu diante de Deus a partir da mão do anjo. E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar, e atirou-a para a terra; e houve trovões e sons e flashes de relâmpagos e um terremoto. ( 8: 1-5 )

    O futuro Dia do Senhor será o momento culminante do julgamento, que termina dia do homem e do Estado de Satanás na Terra. Durante esse tempo, Deus vai ter de volta a terra em um holocausto final de destruição em massa. Os primeiros cinco selos (falsa paz, guerra, fome, morte e vingança) descrever os julgamentos preliminares que levaram à manifestação plena da ira divina durante o Dia do Senhor. Por mais horrível que esses julgamentos preliminares são, eles empalidecem diante dos terrores do sexto selo, que marca o início do Dia do Senhor. Então aterrorizante são os acórdãos do sexto selo que as pessoas estão finalmente forçado a reconhecer Deus como a fonte das calamidades. Nesse momento, eles vão chorar "aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da presença daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, pois o grande dia da sua ira chegou , e que é capaz de suportar "(? 6: 16-17 ).

    Quando o Cordeiro abre o sétimo e último selo sobre o livrinho que foi o título de propriedade da terra ( 5: 1 ), os acórdãos do Dia do Senhor vai intensificar e expandir dramaticamente. Este selo final contém em si a varredura completa dos restantes juízos divinos da época da Grande Tribulação, incluindo os julgamentos das trombetas e taças. Embora alguns acreditam que os eventos dos julgamentos das trombetas e taças acontecer simultaneamente com os do sexto selo, parece melhor compreendê-las como telescópica fora de si sequencialmente. Que o sétimo selo contém os sete julgamentos trompete parece claro, uma vez que ainda não há descrição de julgamento no sétimo selo, mas uma antecipação do julgamento severo seguido imediatamente no texto pelos sete julgamentos das trombetas. De uma maneira semelhante, a sétima trombeta não descreve um julgamento ( 10: 7 ; 11: 15-17 ), mas sim contém a antecipação da alegria celeste sobre o julgamento por vir, o que levará à destruição final e estabelecimento da regra do Senhor Jesus Cristo. Como 10: 7 indica, a sétima trombeta é o "fim." Capítulo 15versículo 1 deixa claro que a sétima trombeta, que termina a obra do juízo, contém a fúria final da ira de Deus, que o derramamento de sete julgamentos praga imagens : ". Então eu vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos, que tinham sete pragas, que são os últimos, porque neles a ira de Deus está terminado" Capítulo 16 , versículo 1 , identifica esses sete pragas como "sete taças da ira de Deus. " Eles são, em seguida, descrito em pormenor no restante do capítulo 16 ( vv. 2-21 ).

    Os julgamentos progressistas dentro do sétimo selo terá lugar durante um período de tempo indeterminado; os efeitos da quinta trombeta, por exemplo, terá a duração de cinco meses ( 09:10 ). Embora o calendário exato para os julgamentos das trombetas e taças não é revelado, a sua devastação crescente indica que todos eles ocorrem durante a última metade da Tribulação. Portanto, o sétimo selo abrange toda a ira final de Deus até o retorno triunfal do Senhor Jesus Cristo em glória.

    Quatro palavras-chave pode ser usado para descrever os eventos associados com a abertura do sétimo selo: o silêncio, som, súplica, e tempestade.

    Silêncio

    Quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu cerca de meia hora. ( 8: 1 )

    Como o herdeiro legítimo do universo, o Cordeiro tomou o livro (o título de propriedade da terra) da mão do Pai ( 5: 7 ). Como Ele desenrolou-o e quebrou os primeiros seis selos, juízos divinos foram derramado sobre a terra. Mas quando Ele quebrou o sétimo selo uma resposta única ocorreu: houve silêncio no céu cerca de meia hora. Uma revisão das visões até este ponto deixa claro que João tinha ouvido uma boa dose de ruído no céu. Que emana do trono de Deus foram "sons e trovões" ( 4: 5 ). "Os quatro seres viventes ... [que] não deixam de dizer:" Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir "( 4: 8 ), enquanto o vinte e quatro anciãos acrescentou seu cântico de louvor ( 04:11 ). Em 5: 2 João ouviu uma "forte anjo proclamando em alta voz:" Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos? '"Em resposta a tomada do título de propriedade do Cordeiro à terra ( 5: 5— 7 ), o primeiro dos quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos ( 5: 9-10 ), em seguida, uma inumerável multidão de anjos ( 5: 11-12 ), e, finalmente, toda a criação ( 5:13 ) juntou-se a louvar a Deus . Quando o Cordeiro abriu o primeiro selo, João "ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão: Vem" ( 6: 1 ) ele —como seria quando a segunda ( 6: 3 ), terceiro ( 6 : 5 ), e a quarta ( 6: 7 ) foram abertos selos. Com a abertura do quinto selo veio o grito dos mártires por vingança ( 6: 9-10 ), enquanto que a quebra do sexto selo trouxe o estrondo de um forte terremoto ( 06:12 ). No intervalo entre o sexto e sétimo selos, um anjo "clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem foi dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo:" Não prejudique a terra ou o mar, nem as árvores até que tenhamos selado os servos do nosso Deus em suas testas "( 7: 2-3 ). Mais tarde, em que interlúdio João serra

    uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e eles [clamou] com grande voz, dizendo: "Salvação ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro". E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes; e prostraram-se diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: "Amém, bênção, glória, sabedoria e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém." ( 7: 9-13 )

    Mas, depois de tudo o que loudness, como a fúria dos julgamentos finais está prestes a ser lançado, o silêncio cai sobre a cena celestial. A implicação é que, quando o julgamento prestes a acontecer se torna visível como o sétimo selo é quebrado eo pergaminho desenrolado, tanto os redimidos e os anjos são reduzidos ao silêncio, em antecipação da dura realidade da destruição que vêem escrito no pergaminho. A meia hora de silêncio é a calma antes da tempestade. É o silêncio de mau presságio, de intensa expectativa, de espanto com o que Deus está prestes a fazer.

    E o silêncio é a única resposta adequada a tal julgamento divino. No Salmo 76:8-9 o salmista escreveu: "A terra tremeu e ainda foi quando Deus se levantou para julgar." Habacuque declarou: "O Senhor está no seu santo templo. Que toda a terra ficar em silêncio diante d'Ele" ( Hc 2:20 ). "Fique em silêncio diante do Senhor Deus!" Sofonias exortou, "para o dia do Senhor está próximo" ( . Sf 1:7 comandos, "Cale-se, toda a carne, diante do Senhor, pois Ele é despertado de sua santa morada."

    Enquanto o céu eterno não tem tempo, o apóstolo João, que vê a visão faz. Cada minuto do que meia hora de silêncio deve ter aumentado a sensação de suspense angustiante para João. Céu, que tinha ressoava com louvores altos da vasta multidão de pessoas resgatadas e dos anjos, se tornou mortalmente parado. A hora do juízo final de Deus tinha chegado-a hora em que os santos hão de ser justificado, o pecado punido, Satanás derrotado, e Cristo exaltado. O maior evento desde a queda está prestes a ter lugar e todo o céu é visto esperando na expectativa de suspense.

    Auscultação

    E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram dadas sete trombetas para eles. ( 8: 2 )

    Após a meia hora de silêncio de Deus, João experimentou um novo recurso do sétimo selo, ou seja, os sete anjos que estavam diante de Deus. O uso do artigo definido parece separá-las como um grupo único, que alguns chamam de "presença anjos ". O verbo traduzido estandeestá no tempo perfeito, o que indica que eles estavam na presença de Deus e tinha estado lá por um tempo. Escritura descreve várias fileiras e ordens de anjos, como querubins ( Gn 3:24 ), serafins ( Is 6:2 ; Jd 1:9 ), e os poderes ( Ef 6:12 ). Estes sete parece ser um tal ordem de anjos de alto escalão. Gabriel, que apareceu a Zacarias e Maria, pode ter sido um deles, uma vez que ele se identificou para Zacharias como "Gabriel, que assisto diante de Deus" ( Lc 1:19 ).

    Como João observava, foram dadas sete trombetas para esses anjos, em preparação para os julgamentos das trombetas que em breve seguir. Como eles fizeram nos juízos dos selos ( 6: 1 , 3 , 5, 6 , 7 ) e vai nos julgamentos tigela ( 16: 2, 3 , 4 , 8 , 10 , 12 , 17 ), anjos participar dos julgamentos das trombetas . Esse envolvimento é consistente com o ensinamento de Jesus que os anjos vão desempenhar um papel importante nos julgamentos escatológicos de Deus (por exemplo, 13 39:40-13:41'>Mat. 13 39:41 , 13 49:40-13:50'>49-50 ; Mt 16:27 ; Mt 25:31 ).

    Trombetas são os instrumentos musicais mais significativos nas Escrituras, sendo associado com muitos eventos diferentes. No Antigo Testamento, trombetas foram usadas para chamar a congregação de Israel ( : Nu 10:2. , para soar o alarme em tempo de guerra) ( Nu 10:9 ; Ez 33:3. ; Sl 81:3. , para aclamar os novos reis () 1Rs 1:34 , 1Rs 1:39 ), e na adoração ( 1 Chron . 16: 6 , 42 ; . II Crônicas 5:12-13 .) Sofonias 1:14-16 associa trombetas com o Dia do Senhor. O Novo Testamento ensina que uma trombeta vai anunciar o Rapture ( 1Co 15:52. ; 1Ts 4:161Ts 4:16. ), eo presente capítulo os associa os julgamentos daquele dia ( 8: 6FF .).

    Cada uma das sete trombetas desencadeia um julgamento específico de maior intensidade do que os primeiros seis selos, mas não tão destrutivos quanto as sete taças ( 16: 1-21 ). As quatro primeiras trombetas destruir a ecologia da terra ( 8: 6-12 ), os dois próximos produzir destruição demoníaca da humanidade ( 8:13 ; 9: 1-11 , 13-19 ), e a sétima trombeta introduz o derramamento final de Deus ira contida nos julgamentos das sete taças.

    Quando o primeiro anjo tocou a sua trombeta, "a terça parte da terra foi queimada, e um terço das árvores foram queimadas, e toda a erva verde foi queimada" ( 8: 7 ). Ao soar da segunda trombeta, "um terço do mar tornou-se sangue" ( 8: 8 ). O sopro da terceira trombeta destruiu "um terço dos rios e ... as fontes das águas" ( 08:10 ). Quando o quarto anjo tocou a sua trombeta, "um terço do sol ... a lua e as estrelas foram atingidas ..." ( 08:12 ). Ao soar da quinta trombeta, João viu demônios sendo expelido para fora do inferno para atormentar a humanidade (9: 1-6 ). Quando a sexta trombeta soou, João viu quatro poderosos demônios "que tinham sido preparados para a hora, dia, mês e ano, [e] foram liberados, de modo que eles iriam matar um terço da humanidade" ( 9: 13-15 ). E com o soar da sétima trombeta ( 11:15 ) veio o desencadeamento dos julgamentos das sete taças mais graves do que qualquer coisa antes deles ( 16: 2-21 ).

    Tendo sido apresentado e dado as suas trombetas, os sete anjos não explodi-los imediatamente. Eles tiveram que esperar por outros eventos importantes para transpire.

    Súplica

    Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, segurando um incensário de ouro; e muito incenso foi dado a ele, para que ele possa adicioná-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E a fumaça do incenso, com as orações dos santos subiu diante de Deus a partir da mão do anjo. ( 8: 3-4 )

    A atenção de João foi elaborado a partir dos sete anjos com suas trombetas para outra figura. Enquanto ele observava, veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar do incenso (cf. 6: 9 ). Por causa de seu trabalho sacerdotal, alguns identificá-lo como o Senhor Jesus Cristo. Essa identificação é improvável, contudo, por várias razões. Primeiro, Cristo já está identificado na cena celeste como o Cordeiro ( 5: 6 ; 6: 1 ; 07:17 ), distinguindo-o de este anjo. Em segundo lugar, enquanto o Cristo pré-encarnado apareceu como o Anjo do Senhor no Antigo Testamento, Jesus não se encontra identificada como um anjo no Novo Testamento. Em terceiro lugar, a referência no versículo 2 aos sete anjos reais define o significado do termo neste contexto. O anjo no versículo 3 é descrito como um outro ( allos , outro da mesma espécie; cf.7: 2 ) Anjo como aqueles em verso 2 . Finalmente, em todos os lugares Ele aparece em Apocalipse, Jesus é claramente identificada. Ele é chamado de "a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra" ( 1: 5 ), o filho do homem ( 01:13 ), o primeiro eo último ( 01:17 ) , o Vivente ( 01:18 ), o Filho de Deus ( 2:18 ): "Aquele que é santo, que é verdadeiro" ( 3: 7 ), "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus "( 3:14 ), "o Leão que é da tribo de Judá, a raiz de Davi" ( 5: 5 ), o Cordeiro ( 6: 1 , 16 ; 7:17 ; 8: 1), Fiel e Verdadeiro ( 19:11 ), a Palavra de Deus ( 19:13 ), e "Rei dos reis e Senhor dos senhores" ( 19:16 ). Se fosse ele no altar, é razoável supor que ele iria ser especificamente identificados.

    João observa que o anjo veio e ficou no altar (cf. v. 5 ). Esse altar é a contrapartida celeste para o altar do incenso no templo, que também foi feita com ouro ( Ex 30:3 ; 2Cr 29:112Cr 29:11. ; cf. 1Rs 7:501Rs 7:50 ; 2Rs 25:152Rs 25:15 ; Jer. 52: 18-19 ). Eles, então, acendeu o incenso, que subiu para o céu, emblemático das orações dos santos (cf. 5: 8 ). Uma ilustração do Novo Testamento desta vem da história de Zacarias, o pai de João Batista: "Ora, aconteceu que, enquanto ele estava realizando as funções sacerdotais perante Deus, na ordem nomeado da sua turma, de acordo com o costume da função sacerdotal , ele foi escolhido por sorteio para entrar no templo do Senhor [o Lugar Santo] e queimar incenso e toda a multidão do povo estava em oração do lado de fora na hora da oferta de incenso "(. Lucas 1:8-10 ). Enquanto as pessoas do lado de fora Orando, Zacharias queimaram incenso dentro, simbolizando a ascensão dessas orações a Deus.

    O anjo tomou o muito incenso (simbolizando as orações multiplicadas do povo de Deus; 5: 8 ; 6: 9-11 ), que foi dado a ele, talvez por Deus. Apesar de não dizer quem deu o anjo o incenso, o verbo didomi ( foi dado ) freqüentemente em Apocalipse se refere a algo dado por Deus (por exemplo, 6: 2 , 4 , 8 , 11 ; 7: 2 , 9: 1 , 3 , 5 ; 11: 1, 2 ; 13: 5 , 7 , 14, 15 ; 16: 8 ; 19: 8 ; 20: 4 ). O objetivo do anjo de ser dado o incenso era para que ele possa adicioná-lo com as orações de todos os santos já subindo a partir do altar. Essas orações eram para Satanás será destruído, o pecado de ser derrotado, suas mortes para que seja vingado (cf. 6: 9-11 ), e Cristo para vir. Como o anjo acrescentou seu incenso para que já queima no altar, a fumaça do incenso, com as orações dos santos subiu diante de Deus fora da mão do anjo. Estes são, sem dúvida, os gritos de crentes na Grande Tribulação contra a sua perseguidores e todos os que blasfemar contra Deus e Cristo nesse tempo. Suas orações, afirmou pelo incenso celeste que Deus providenciou, mostrar que Ele está de acordo com os gritos dos santos, quando entrarem em Sua presença, a partir do qual os sete julgamentos das trombetas será liberado. Há um senso de antecipação como estas orações sobem diante de Deus. Eles vão em breve ser respondidas; A ira de Deus e as orações do Seu povo está conectado. A questão das 06:10 , "Quanto tempo?" está prestes a ser respondida.

    Tempestade

    E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar, e atirou-a para a terra; e houve trovões e sons e flashes de relâmpagos e um terremoto. ( 8: 5 )

    Meia hora de silêncio do Céu é abruptamente estilhaçada e julgamento recomeça como uma tempestade de fogo divino irrompe sobre este planeta. O anjo em pé diante do altar do incenso dourado levou seu incensário e, removendo as brasas do altar, encheu-o do fogo do altar.Então, em um ato que deve ter chocado João e à multidão reunida no céu, o anjo jogou— para a terra. Os resultados são catastróficos, como o julgamento de Deus cai sobre a terra como uma enorme bola de fogo do céu.

    incensário ... preenchido com o fogo do altar, geralmente ligados com as orações do povo de Deus, torna-se aqui um símbolo da ira divina. Ato do anjo de jogá-la para a terra revela que o juízo de Deus virá em resposta direta a essas orações. Jc 5:16 observa que "a oração eficaz de um justo pode realizar muito." O efeito cumulativo das orações dos justos inúmeros será muito poderoso.

    Os efeitos imediatos da tempestade de ira que explode sobre a terra são trovões e sons e flashes de relâmpagos e um terremoto, em contraste direto com o silêncio ( 8: 1 ). trovões e sons e relâmpagos estão associados com a majestade impressionante de trono glorioso de Deus em 4: 5 ; 11:19 ; 16:18 (cf. Ex 19:16-19. ). Não são dados pormenores sobre o terremoto, mas provavelmente será pelo menos tão poderoso como aquele associado com o sexto selo ( 06:12 ). E após o terremoto virá os horrores dos julgamentos das trombetas e taças. Ao final desses julgamentos, o julgamento de purga de Deus de Sua criação será completa.

    Apesar de todos os julgamentos terríveis, que por esta altura todos reconhecerão que ser de Deus ( 6: 15-17 ), e a pregação do evangelho em todo o mundo ( Mt 24:14 ) pelos outros 144:000 e, as pessoas ainda se recusam a acreditar (cf. 9: 20-21 ; 16: 9 , 11 ). Parece incrível que, tendo experimentado a fúria do juízo de Deus e ouviu a mensagem da salvação, as pessoas vão teimosamente se agarram a seus pecados. Mas a triste verdade é que "a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "( João 3:19-20 ).

    O mundo incrédulo rejeitado Jesus quando Ele veio, ele rejeita a mensagem do evangelho que dá vida agora, e vai continuar a rejeitar a verdade, mesmo durante o futuro derramamento da ira e julgamento de Deus. Tendo ido em "pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade," pessoas más não têm nada de olhar para frente, exceto "uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários" ( Hebreus 10:26-27. ).

    Mas para aqueles que se arrependerem de seus pecados e vir a salvar a fé no Senhor Jesus Cristo, a realidade é bem-aventurada que "Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a a vida eterna ", porque" Aquele que nele crê não é julgado "( Jo 3:16 , Jo 3:18 ; cf. Jo 5:24 ; Rm 5:1 ).

    19. A Destruição Divino da Ecologia da Terra: as quatro primeiras trombetas ( Apocalipse 8:6-13 )

    E os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocá-las. A primeira trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram atirados à terra; e uma terça parte da terra foi queimada, e um terço das árvores foram queimadas, e toda a erva verde foi queimada. O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar; e um terço do mar se tornou em sangue, e um terço das criaturas viventes que havia no mar e tiveram vida, morreu; e um terço dos navios foram destruídos. O terceiro anjo tocou a trombeta, e uma grande estrela caiu do céu, queimando como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas. O nome da estrela era Absinto; e uma terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas. O quarto anjo tocou a trombeta, e um terço do sol e um terço da lua e um terço das estrelas foram feridos, de modo que um terço deles seria escurecida eo dia não iria brilhar para um terço dela, ea noite da mesma maneira. E olhei, e ouvi uma águia voando pelo meio do céu, dizendo com grande voz: "Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra, por causa das explosões restantes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar ! " ( 8: 6-13 )

    As pessoas hoje estão muito preocupados sobre como salvar o meio ambiente. Os medos sobre a destruição da camada de ozônio, a poluição, a destruição das florestas tropicais, e aquecimento global são constantemente no noticiário. Há uma preocupação apaixonado para salvar espécies ameaçadas de extinção, tudo a partir de baleias para corujas manchadas para condores da Califórnia, e uma série de espécies menos conhecidas. Para muitos, a proteção do meio ambiente tornou-se muito mais do que uma preocupação com a saúde e segurança; tornou-se uma questão de idolatria, como eles adoram "Mãe Natureza", tentando proteger e perpetuar a terra.

    Não há dúvida de que o homem caído falhou em sua responsabilidade de cuidar adequAdãoente para a criação de Deus (cf. Gn 2:15 ). Mas o homem dano tem feito para a terra empalidece em comparação com o que Deus um dia vai fazer a ele. Os juízos poderosos do tempo futuro de tribulação totalmente devastar a Terra, causando atacado, destruição inimaginável do meio ambiente. Eventualmente, depois do Milênio, Deus vai destruir completamente (ou uncreate) presente céu e da terra ( 2Pe 3:10 ), e, depois de todo o universo foi completamente fora de existência, Ele vai substituí-lo por um novo céu e uma nova terra ( Ap 21:1. ; 38:22-23 ; Sl 105:32. ), como é fogo ( cf. Gn 19:24 ; Sl 11:6. ). A combinação de fogo misturado com sangue é uma reminiscência de Jl 2:30 , que também descreve o Dia do Senhor. A causa específica da saraiva e fogo ... atirados à terra não é revelado, mas a partir de um ponto de vista científico, um sismo de magnitude e extensão do um em 8: 5 provavelmente provocaria no mundo inteiro erupções vulcânicas. Além expelindo grandes quantidades de lava (que poderia ser vermelho-sangue na aparência) para a atmosfera em chamas, as perturbações atmosféricas causadas por essas erupções poderia desencadear tempestades violentas que produziriam grande granizo. Tais tempestades estaria de acordo com o imaginário Dt 8:5: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 17-18)

    O fogo caindo do céu acendeu furiosa infernos que consumiram um terço da vegetação da terra e florestas (cf. Ex 9:25 , que registra a destruição da vegetação no Egito).

    Os efeitos de tais incêndios catastróficos seria generalizada e devastadora, incluindo a destruição de culturas, morte de animais em grande escala, a perda de madeira para construção, ea destruição das bacias hidrográficas. Isso é um julgamento apropriado para aqueles que "mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador" ( Rm 1:25 ). A humanidade caída falhou em reconhecer e honrar a Deus como Criador, optando por fazer um deus da terra. Mas o panteísmo ambiental, evolutiva que desvaloriza o homem, eleva animais e plantas, e ignora o Criador será severamente julgado. "Dia da Terra", que ano vai ser um caso triste e sombrio; em um mundo arrasada e devastada haverá pouco do ambiente deixou de comemorar. E julgamentos piores ainda estão a cair.

    A Segunda Trombeta

    O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar; e um terço do mar se tornou em sangue, e um terço das criaturas viventes que havia no mar e tiveram vida, morreu; e um terço dos navios foram destruídos. ( 8: 8-9 )

    Enquanto a população da Terra ainda estava tentando se recuperar das quedas incêndio devastador, João viu um sinal ainda mais aterrorizante da desgraça aparecendo no céu. Como o segundo anjo tocou a sua trombeta, algo como uma grande queima de montanha em chamas foi atirada ao mar. O julgamento da primeira trombeta caiu sobre a terra, para que da segunda trombeta sobre o mar. Deus criou o mar para ser uma bênção para a humanidade, para fornecer alimentos, oxigênio (a maior parte do oxigênio da Terra vem do fitoplâncton e algas nos oceanos do mundo), e a água das chuvas sobre a terra que é originalmente reuniram-se por evaporação a partir da oceanos. Mas as pessoas têm reembolsados ​​graciosa provisão de Deus com ingratidão e idolatria, reverenciando o mar como a suposta fonte de seus mais remotos ancestrais evolutivos. Como Ele havia devastado o meio terrestre, o verdadeiro Deus julga o mar.

    O objeto massivo mergulhando através do céu olhou para os observadores aterrorizados na Terra como um grande monte ardendo em fogo. Esta é, evidentemente, um meteorito ou asteróide gigante, cercada por chamas gases incendiados pelo atrito da atmosfera da Terra, em rota de colisão com a terra. Os atuais cenários apocalípticos sobre um asteróide atingir a Terra se tornará realidade com uma vingança. Todo mundo vai ver, ao vivo ou na televisão, e como telescópios do mundo vê-lo chegando, muitas previsões, sem dúvida, ser feita sobre se ele vai bater a terra ou não. Vai bater, batendo em algum lugar nos oceanos do mundo, com um poder explosivo muito maior do que a de uma bomba atômica. Porque todos os oceanos do mundo estão conectados, a devastação daquele hit vai se espalhar através de um terço das águas do oceano, causando um terço do mar para se tornar o sangue.

    Três efeitos catastróficos, sobrenaturalmente projetados resultam da colisão: um terço do mar tornou-se sangue, como resultado desse efeito . um terço das criaturas viventes que havia no mar e tiveram vida, morreu Tal como acontece com a primeira trombeta, é impossível para dizer se o sangue era o depósito milagrosa de sangue real. Talvez o mais provável é que a morte de incontáveis ​​bilhões de criaturas do mar como um terço das criaturas viventes que havia no mar e tiveram vida, morreu, certamente poderia explicar a coloração avermelhada da água. (Esta é uma reminiscência da praga em que as águas do Nilo se transformou em sangue; Ex 7:20-21. ; cf. Sf 1:3 ) como uma grande estrela que caiu do céu. Aster ( estrela ) pode se referir a qualquer corpo celeste que não seja o sol ea lua. O objeto maciço que colidiu com o oceano permaneceu intacta, mas esse objeto (possivelmente um cometa ou um meteoro por causa de sua cauda de fogo) se desintegrou ao atingir a atmosfera da Terra. O fato de que ele é descrito comoqueimando como uma tocha corrobora esta interpretação, uma vez que Lampas ( tocha ) foi usado nos tempos antigos para descrever meteoros e cometas. Detritos em chamas do objeto celeste caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas, poluindo a água fresca ao redor do globo. Esta é também uma reminiscência do poluente da água potável egípcios ( Ex 7:21 , Ex 7:24 ).

    Por causa de seus efeitos mortais, a estrela será chamado Wormwood, embora o texto não revela quem irá nomeá-lo. Wormwood traduz apsinthos , uma palavra usada somente aqui no Novo Testamento. Wormwood é um arbusto cujas folhas são usadas na fabricação de absinto, um licor tão tóxico que sua fabricação é proibido em muitos países. Wormwood é mencionado oito vezes no Antigo Testamento, onde é associado com amargura, veneno, e morte ( Dt 29:18. ; Pv 5:4 ; Jr 23:15 ; . Lm 3:15 , Lm 3:19 ; Am 5:7 ). Em três desses usos, absinto está conectado com água envenenada. Em Jr 9:15 , por exemplo, Deus diz de rebelde Israel: "Eis que eu vou alimentá-los, este povo com absinto e dar-lhes de beber água envenenada" (cf. Jr 23:15. ; Lm 3:15. ).

    Seja qual for o veneno representado pelo nome Wormwood seja, é letal, já que um terço das frescas águas tornou-se venenoso como absinto. Este é o reverso do milagre em Mara, onde o Senhor fez águas amargas doce ( Ex 15:25 ) . É também uma reminiscência da primeira praga no Egito, quando "toda a água que estava no Nilo foi transformado em sangue" ( Ex 7:20 ) e tornou-se imprópria para beber. O padrão repetido de um terço destruição (um terço da terra e as árvores queimadas, v. 7 ; um terço do mar se transformou em sangue, v 8. ; um terço das criaturas do mar morto e um— terço dos navios destruídos, v. 9 ) demonstra claramente que estes não são eventos naturais aleatórios, mas julgamentos divinos.

    Nenhuma morte humanos foram mencionados com os dois primeiros julgamentos das trombetas, embora, sem dúvida, vai tomar um pedágio grave de vidas humanas. Mas, com o terceiro julgamento trombeta, João registra que muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas. Os rios será executado com veneno mortal; os poços vai se tornar fontes de morte; os lagos e reservatórios será preenchido com águas tóxicas. As pessoas serão capazes de sobreviver, por um tempo, a destruição de suprimentos de alimentos causada pelos dois primeiros julgamentos das trombetas, vivendo disposições off armazenados. Mas as pessoas não podem sobreviver por muito tempo sem água doce, e da perda de uma parcela significativa do abastecimento de água doce do mundo irá causar a morte generalizada.

    A devastação causada pelos três primeiros julgamentos das trombetas vai deixar os habitantes da terra em estado de choque e medo. Ainda assim, Deus não terminou derramando sua ira sobre a humanidade pecadora. A morte de muitos é apenas uma consequência indirecta dessas três primeiras explosões. A morte direta dos pecadores vem com a sexta trombeta ( 09:15 ).

    A Quarta Trombeta

    O quarto anjo tocou a trombeta, e um terço do sol e um terço da lua e um terço das estrelas foram feridos, de modo que um terço deles seria escurecida eo dia não iria brilhar para um terço dela, ea noite da mesma maneira. E olhei, e ouvi uma águia voando pelo meio do céu, dizendo com grande voz: "Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra, por causa das explosões restantes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar ! " ( 8: 12-13 )

    Como o quarto anjo tocou a trombeta, o foco do julgamento divino deslocou-se a terra para os céus. Ainda se recuperando dos efeitos dos três primeiros julgamentos ecológicos, as pessoas estarão desesperAdãoente em busca de respostas para a crise. Haverá, sem dúvida, ser seminários, conferências, sessões de emergência das Nações Unidas, as discussões entre os cientistas de todo desesperAdãoente e inutilmente procurando lidar com os danos aos ecossistemas da Terra.

    No meio de toda essa atividade frenética vem um novo desastre no céu, como um terço do sol e um terço da lua e um terço das estrelas foram desbaratados. plesso ( eram feridos ) é o verbo do qual o substantivo " praga "(cf. 11: 6 ; 16:21 ) deriva. Os corpos celestes são atingidos por uma praga de Deus , de modo que um terço deles seria escurecida eo dia não iria brilhar por um terço da mesma, e na noite da mesma forma. Este eclipse parcial, que lembra a praga egípcia nono ( Ex. 10: 21-22 ), é temporário, como Deus, mais tarde, aumentar a quantidade de calor que vem do sol (cf. 16: 8-9 ). Neste ponto, no entanto, a perda de calor do sol vai fazer com que as temperaturas de mergulhar drasticamente por todo o mundo. Isso vai perturbar seriamente os padrões climáticos da Terra e marés dos mares, levando a, tempestades violentas imprevisíveis e marés, a destruição de culturas, e mais perdas de animais e vidas humanas.

    Os profetas do Antigo Testamento associado esses sinais nos céus com o Dia do Senhor. Isaías escreveu: "Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em desolação, e Ele vai exterminar os pecadores Para as estrelas do céu e as suas constelações não piscará por diante. sua luz; o sol será escuro quando ele sobe ea lua não vai derramar a sua luz "( 13 9:23-13:10'>Isaías 13:9-10. ). Falando através do profeta Ezequiel, Deus declarou: "Eu vou cobrir os céus e escurecer as suas estrelas;. Vou cobrir o sol com uma nuvem, ea lua não dará a sua luz Todas as luzes que brilham no céu eu vou escurecer mais de você e irá definir a escuridão em sua terra "( Ez. 32: 7-8 ). "Os céus tremer", escreveu Joel, "o sol ea lua escurecem, e as estrelas perdem o seu brilho ... O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor vem .. . O sol ea lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor "( Jl 2:10 , Jl 2:31 ; Jl 3:15 ). "'Ele virá, naquele dia, diz o Senhor Deus:' Isso eu farei o sol ao meio-dia e fazer o escuro terra em plena luz do dia" ( Am 8:9 ; cf. Mc 13:24 ).

    O escurecimento das luzes celestiais prepara o terreno para um anúncio surpreendente e ameaçador. Como João olhou, ele ouviu uma águia voando pelo meio do céu, dizendo com grande voz: "Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra, por causa das explosões restantes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar! " A imagem é a de uma forte ave de rapina correndo para consumir a sua vítima, neste caso, referindo-se à abordagem rápida de vingança final de Deus (cf. Dt 28:49. ; Os 8:1 ), pronunciamento triplo da águia de ai, ai, ai introduz uma ameaça para cada um dos restantes três trombetas para tocar a trombeta ( 9 : 1-21 ; 11: 15ff .). Ai é usado por toda a Escritura, uma expressão de julgamento, destruição e condenação (cf. Nu 21:29. ; 1 Sam. 4: 7-8 ; 10:15 ; Sl . 120: 5 ; Ec 10:16. ; Is 3:9. ; Lm 5:16. ; Ez 13:3. ; Am 6:1 ; Jd 1:11. ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    Apocalipse 8

    O silêncio e o trovão da oração — Ap 8:1-5; Jr 23:15). A amargura do absinto sempre representou a amargura do juízo para o impenitente.

    Segundo João uma terça parte das luzes celestiais se apaga. Uma das pragas de Êxodo foram as trevas que cobriram totalmente a Terra (Êxodo 10:21-23).

    Não é impossível, além disso, que no caso destas imagens, João extraia algumas idéias de acontecimentos que ele mesmo tenha presenciado ou que outros lhe tenham contado.

    Em vários países do Mediterrâneo circulam lendas sobre chuvas como de sangue. Uma destas se teria produzido se teria produzido no Sul

    da Itália no ano 1901. A explicação deste fenômeno é que os ventos do Saara recolhem uma areia muito fina, de cor vermelha, que abunda em certas partes desse deserto. Esta é levada pelo vento e descarregada sobre

    a terra novamente junto com a chuva, a qual adquire, desse modo, uma tonalidade avermelhada parecida com a do sangue. É possível que João tenha presenciado este tipo de chuva, ou que tenha recebido relatório

    sobre ela.

    Também é mencionada uma massa chamejante que se precipita no mar. Talvez se trate de uma erupção vulcânica. Houve uma erupção do

    Vesúvio no ano 79 de nossa era, que dizimou a população de Nápoles. A lava ardente chegou até o mar.

    Muito poucos anos depois João escreveu seu livro, e não seria

    estranho que recolha nele o testemunho vivido daquela calamidade. O Mar Egeu tem muitas ilhas de origem vulcânica e há vulcões por baixo da superfície das águas. Estrabão, o geógrafo grego, diz que houve uma erupção perto de Patmos no ano 196 a.C, da qual resultou a formação de uma nova ilha, Palaia Kaumena. É possível que estes episódios tenham estado presentes na mente de João.

    De modo que nesta visão João descreve como Deus usa as forças elementares da natureza para advertir os homens sobre a proximidade do

    fim.

    O VÔO DA ÁGUIA

    Ap 8:13

    Esta é uma das pausas na narração, que o autor de Apocalipse sabe usar de maneira tão efetiva. Quando os três últimos anjos fizerem ressoar

    suas trombetas, atacarão a Terra três pragas terríveis. Mas antes de desatar-se essa devastação final temos uma pausa preparatória.

    Nesta pausa o vidente vê uma águia. É bem possível que o original queira dizer "uma águia solitária". Esta águia voa no lugar onde o Sol

    encontra-se no zênite, quando é meio-dia. A cena é horripilante. O céu vazio e uma águia solitária que voa em meio de sua expansão oca, como presságio da terrível destruição que terá que vir.

    A imagem não é nova, como geralmente ocorre no Apocalipse. Em

    2 Baruque quando o autor viu as visões e as registrou por escrito, quer enviar aos judeus exilados em Babilônia. Chama então uma águia e lhe diz: "O Altíssimo fez de ti a mais elevada de todas as aves. Vai, não desças para descansar, não aninhes no caminho, não poses em nenhuma árvore até atravessar as águas do Eufrates e ter chegado ao povo que mora ali. Lança neles, então, esta epístola" (2 Baruque 77:21-22).

    Não devemos interpretar literalmente esta imagem. Seu simbolismo é que Deus usa os elementos naturais para enviar suas advertências aos homens, que fala ao homem através do mundo que Ele criou.


    Dicionário

    Anjo

    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".

    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.

    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.

    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Fumaça

    substantivo feminino Grande massa de fumo que sobe de coisa incendiada.
    A porção de fumo que se toma de um jato aspirando cachimbo, charuto ou cigarro.
    Partículas sólidas, finamente divididas, suspensas (misturadas) num gás.
    A uma mistura de nevoeiro e fumaça dá-se o nome de smog. A maior parte da fumaça é produzida por partículas de carbono, originadas pela queima de combustíveis.

    Incenso

    substantivo masculino Resina aromática extraída principalmente de uma planta da Arábia e da Abissínia, da família das terebintáceas, e que desprende à combustão um cheiro agradável e forte. (É usado em certas cerimônias litúrgicas.).
    Figurado Elogio, lisonja.
    As pessoas às vezes acrescentam sândalo ou outras substâncias ao incenso para que desprenda odores especiais. Geralmente o incenso é apresentado comercialmente em forma de pó ou bastões.

    Incenso veio do latim "incensum", queimado, do verbo "incendere", queimar, raiz do português "incendiar", mas passou a designar substância resinosa aromática que, ao ser queimada, primeiramente em sacrifícios religiosos e mais tarde em cerimônias litúrgicas, ensejou significado específico a partir do odor penetrante que exala.

    Substância seca, resinosa, aromática, de cor amarela, de gosto amargo e picante, mas extremamente odorífera. A árvore, de onde se extrai a goma por incisão na casca, cresce na Arábia e na india. Chama-se, também, incenso ao fumo que se eleva pela combustão daquela substância aromática. Há duas palavras hebraicas que se traduzem por incenso – uma significa propriamente a espécie de goma – a outra refere-se ao fumo que sai do sacrifício e do incensário. o incenso era oferecido, ou juntamente com outras oblações (como em Lv 2:1), ou só sobre o altar do incenso (Êx 30:1-9), ou num incensário (Lv 16:12Nm 16:17). A preparação do incenso acha-se descrita em Êx 30:34-38 – e as ocasiões cerimoniais para queimar o incenso em Êx 30:7-8 – igualmente no dia da expiação era posto o incenso sobre o fogo (Lv 16. 12, 13). No N.T. é somente mencionado o incenso em relação com o culto do templo (Lc 1:10-11), e no Apocalipse (5.8 – 8.3,4 – e 18.13). os seus vapores aromáticos eram considerados símbolo da oração que sobe até Deus (Sl 142:2Ap 5:8 – 8.3, 4), dando, de certo modo, uma idéia da perfeição de Deus nos vários elementos que entravam na sua composição. Também eram uma manifestação típica da intercessão de Cristo. Durante os quatro primeiros séculos da igreja cristã não há indicio algum do uso do incenso no culto cristão, embora isso fosse vulgar nos serviços religiosos do paganismo. o uso do incenso em fumigações apareceu mais tarde, constituindo depois um rito.

    Incenso Resina aromática de certas árvores que, misturada com ESPECIARIAS (Ex 30:34-38), era queimada nas cerimônias de adoração a Deus (Lv 16:13), de manhã e à tarde (Ex 30:1-10). O incenso era símbolo das orações que subiam para Deus (Sl 141:2; Ap 8:3-5).

    Incenso Produto resinoso extraído por meio de uma incisão na casca de uma árvore procedente da Índia, Somália ou Arábia do Sul. Era utilizado para fins litúrgicos (Lc 1:9-11).

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Santos

    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


    Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
    (1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
    (2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 8: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    eG2532 καίG2532 daG1537 ἐκG1537 mãoG5495 χείρG5495 do anjoG32 ἄγγελοςG32 subiuG305 ἀναβαίνωG305 G5627 à presençaG1799 ἐνώπιονG1799 de DeusG2316 θεόςG2316 a fumaçaG2586 καπνόςG2586 do incensoG2368 θυμίαμαG2368, com as oraçõesG4335 προσευχήG4335 dos santosG40 ἅγιοςG40.
    Apocalipse 8: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2368
    thymíama
    θυμίαμα
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2586
    kapnós
    καπνός
    filho de Naás e rei de Amom que humilhou os embaixadores de Davi e, na seqüência,
    (Hanun)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4335
    proseuchḗ
    προσευχή
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (of Meshach)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θυμίαμα


    (G2368)
    thymíama (thoo-mee'-am-ah)

    2368 θυμιαμα thumiama

    de 2370; n n

    1. substância aromática queimada, incenso

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καπνός


    (G2586)
    kapnós (kap-nos')

    2586 καπνος kapnos

    de afinidade incerta; n m

    1. fumar

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    προσευχή


    (G4335)
    proseuchḗ (pros-yoo-khay')

    4335 προσευχη proseuche

    de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

    1. oração dirigida a Deus
    2. lugar separado ou apropriado para oração
      1. sinagoga
      2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
        1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos