Enciclopédia de I Samuel 1:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1sm 1: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Houve um homem de Ramataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita. |
ARC | HOUVE um homem de Ramataim de Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Sufe, efrateu. |
TB | Houve um homem de Remataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita. |
HSB | וַיְהִי֩ אִ֨ישׁ אֶחָ֜ד מִן־ הָרָמָתַ֛יִם צוֹפִ֖ים מֵהַ֣ר אֶפְרָ֑יִם וּשְׁמ֡וֹ אֶ֠לְקָנָה בֶּן־ יְרֹחָ֧ם בֶּן־ אֱלִיה֛וּא בֶּן־ תֹּ֥חוּ בֶן־ צ֖וּף אֶפְרָתִֽי׃ |
BKJ | Ora, havia um certo homem de Ramataim-Zofim, do monte Efraim, e o seu nome era Elcana, o filho de Jeroão, o filho de Eliú, o filho de Toú, o filho de Zufe, um efrateu. |
LTT | |
BJ2 | Houve um homem de Ramataim, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 1:1
Referências Cruzadas
Josué 17:17 | Então, Josué falou à casa de José, a Efraim e a Manassés, dizendo: Grande povo és e grande força tens; uma só sorte não terás; |
Josué 24:33 | Faleceu também Eleazar, filho de Arão, e o sepultaram no outeiro de Fineias, seu filho, que lhe fora dado na montanha de Efraim. |
Juízes 12:5 | Porém tomaram os gileaditas aos efraimitas os vaus do Jordão; e sucedeu que, quando os fugitivos de Efraim diziam: Passarei; então, os homens de Gileade lhes diziam: És tu efraimita? E dizendo ele: Não; |
Juízes 17:1 | E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica, |
Juízes 19:1 | Aconteceu também, naqueles dias em que não havia rei em Israel, que houve um homem levita, que, peregrinando aos lados da montanha de Efraim, tomou para si uma mulher concubina, de Belém de Judá. |
Rute 1:2 | E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua mulher, Noemi, e os nomes de seus |
I Samuel 1:19 | E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e vieram à sua casa, a Ramá. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela. |
I Samuel 9:5 | Vindo eles, então, à terra de Zufe, Saul disse para o seu moço, com quem ele ia: Vem, e voltemos; para que, porventura, meu pai não deixe de inquietar-se pelas jumentas e se aflija por causa de nós. |
I Samuel 17:12 | E Davi era filho de um homem, efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé, que tinha |
I Reis 11:26 | Até Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, servo de Salomão (cuja mãe era mulher viúva, por nome Zerua), também levantou a mão contra o rei. |
I Crônicas 6:25 | E os filhos de Elcana: Amasai e Aimote. |
I Crônicas 6:34 | filho de Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliel, filho de Toá, |
Mateus 27:57 | E, vinda já a tarde, chegou um homem rico de Arimateia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
EFRAIM
Atualmente: ISRAELRegião da Tribo de Israel. João
![Mapa Bíblico de EFRAIM Mapa Bíblico de EFRAIM](/uploads/map/6244b04633ea76244b04633ea9.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1 e II SAMUEL
Introdução
Os dois livros de Samuel são os primeiros dos seis "livros duplos" que originalmente não estavam divididos e que perfaziam um total de três: Samuel, Reis e Crônicas. Samuel e Reis são encontrados no cânon hebraico ao lado de Josué e Juízes em uma seção conhe-cida como "Os Profetas Anteriores". Juntos, estes livros contêm o registro histórico inici-ado por Josué e a travessia do Jordão e estendem-se até o período do exílio babilônico.
Na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento hebraico, os volumes, origi-nalmente não divididos, foram separados. Os dois livros de Samuel foram chamados de Primeiro e Segundo dos Reinos, e os nossos 1 e II Reis eram chamados de Terceiro e Quarto dos Reinos. Jerônimo adotou nomes similares na 5ulgata Latina, a fim de chamá-los de Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Reis, uma prática refletida nos subtítulos da versão inglesa do rei Tiago, conhecida como "King James Version" ou apenas KJV, "O Primeiro Livro de Samuel, outrora chamado O Primeiro Livro de Reis" e "O Primeiro Livro de Reis, comumente chamado de O Terceiro Livro de Reis".
A. Autoria e Data
Os livros de Samuel são anônimos no que se refere à autoria, embora tenham rece-bido o nome do grande profeta-juiz, cuja obra é descrita em algum detalhe em I Samuel
As mais importantes teorias a respeito da autoria e da composição dos livros de Samuel variam em detalhes. Em adição à história de "Samuel, o vidente", outras fontes do período abrangido pelos registros de 1 e II Samuel são mencionadas no Antigo Testa-mento, tais como as "crônicas do profeta Natã" e as "crônicas de Gade, o vidente" (1 Cr 29.29). Entretanto, a afirmação relativa à duração do reinado de Davi em II Samuel
O estudo conservador está mais inclinado para a idéia de que 1 e II Samuel foram compilados, em grande parte, das fontes já mencionadas, isto é, os livros de Samuel, Natã e Gade. As vidas destes três profetas cobriram todo o período. Há pequenas indica-ções nos próprios livros de que pequenas fontes foram empregadas, tais como dois rela-tos da advertência feita a Eli (1 Sm 2:29-36; 3:11-14) e da guerra dos amalequitas (1 Sm 14.48; 15:1-35), ou das repetidas explicações das conexões da família de Davi (1 Sm 16:11-13
O material certamente representa uma história da mais verdadeira e alta qualida-de, isto é, trata-se da avaliação dos eventos a partir do ponto de vista de uma grande idéia. Esta grande idéia tornou-se a inspiração dos líderes proféticos de Israel em épocas posteriores e justifica plenamente o lugar dado a esses livros dentre os "Profetas Anteri-ores" na parte das Escrituras Sagradas chamada Nebhiim ou Profetas. A verdade tão bem ilustrada é que a história realmente é "a sua história", a revelação dos atos podero-sos de Deus nos acontecimentos humanos, a fim de recompensar a retidão e punir o pecado. Os sucessos de Israel são vistos por toda parte como a defesa de Deus e de seus propósitos e promessas. Os fracassos e derrotas da nação são claramente mostrados como resultado da rebelião e do pecado. Toda a história é uma ilustração viva da verdade condensada em Provérbios
B. Cronologia
A cronologia deste período não pode ser estabelecida com absoluta certeza. Há mui-tos indicadores temporais que apontam para 931 a.C.como a data da morte de Salomão e da divisão do reino. Como há uma afirmação de co-regência entre os reinos de Davi e Salomão (1 Rs 1:32-40), não é possível simplesmente adicionar os oitenta anos atribuí-dos aos dois reinos para se descobrir a data da morte de Saul. Uma atribuição razoável para as datas de Samuel, Saul e Davi seria: 2
Nascimento de Samuel Chamado de Samuel Samuel se torna juiz Unção de Saul como rei Morte de Samuel
Davi torna-se rei Morte de Davi
1115 a.C. 1105 a.C. 1070 a.C. 1043 a.C. 1025 a.C. 1010 a.C. 970 a.C.
C. Arqueologia do Período
Apesar de o período de um século e meio abrangido pelos livros de Samuel ser o mais importante momento entre o êxodo e o exílio, além de ser amplamente coberto pelos livros bíblicos, a arqueologia do período ainda não foi totalmente produzida.
Explorações na planície litorânea da Palestina revelaram um grande número de fósseis dos filisteus, os maiores inimigos de Israel durante os dias de Samuel e Saul. O próprio nome, Palestina, é derivado do termo filisteu. Os fragmentos de cerâmica mos-tram uma conexão próxima com a cultura egéia da Grécia e atualmente há pouca dúvida de que os filisteus tenham sido originalmente um povo de origem grega, mais precisa-mente da ilha de Creta.
Os filisteus também foram pioneiros no uso do ferro no Oriente Médio e desfruta-vam do monopólio completo do trabalho com metal na época de Saul. A língua dos filisteus é desconhecida, uma vez que não foram deixadas inscrições. Entretanto, nu-merosas evidências de sua religião foram descobertas na escavação de dois templos em Bethsan, feitas por Fisher, Rowe e Fitzgerald entre 1921 e 1933. Um destes templos é, sem dúvida, um local onde a armadura de Saul foi levada após sua morte na batalha do monte Gilboa.
Outro item da época de Saul é a escavação na fortaleza de Gibeá por William F. Albright em 1922 e 1923. Hoje conhecidas como Tell el-Ful, distantes aproximadamente cinco quilômetros ao norte de Jerusalém, essas ruínas da Gibeá bíblica revelam um esta-belecimento anterior no local, o qual foi queimado no final do século XII a.C., provavel-mente na época dos eventos descritos em Juízes
Em um segundo nível, datado como no tempo de Saul, foi encontrada uma fortaleza de dois pavimentos. Ela foi construída com paredes duplas e uma torre em cada extremi-dade. Vasos de cerâmica dão idéia do que tem sido chamado de "uma certa medida de luxo rústico". Um arado de ferro encontrado nas ruínas indica alguma atividade agrícola na região. Este era, sem dúvida, o quartel-general de Saul durante as guerras filistéias. Ele foi destruído e ficou abandonado por alguns anos, provavelmente após a morte deste rei. Foi construída uma outra fortaleza no mesmo lugar, só que em escala menor.
No Sudeste da Palestina foram construídas várias cidades fortificadas na época de Davi, caracterizadas pelas assim chamadas paredes de casamata. Estas edificações eram paralelas e relativamente finas, suportadas por paredes transversais entre elas, a fim de dar um efeito de grande força e solidez. A disposição das fortificações sugeriria defesa contra os filisteus.
A conquista da fortaleza jebusita em Jerusalém tem um destaque arqueológico inte-ressante. Davi disse: "Qualquer que ferir os jebuseus, (...) será cabeça e capitão". AARA traz a seguinte tradução: "Todo o que está disposto a ferir os jebuseus suba pelo canal subterrâneo". Os arqueólogos encontraram um canal vertical, coberto pelas rochas sobre as quais a cidade foi construída, que levava a um tanque alimentado pela Fonte da Virgem, do lado oposto da vila de Siloé. Este canal teria permitido às tropas o acesso à água do tanque sem que tivessem que passar por suas paredes fortificadas. S. R Driver descreve o canal como um túnel que desce 15 metros até um outro horizontal, com apro-ximadamente 12 metros de comprimento, e segue em um ângulo de 45 graus por cerca de 13 metros e termina num canal perpendicular de 14 metros abaixo do poço. 5É bem possível que Joabe e seus homens tenham conseguido subir por este local desguarnecido e pegaram de surpresa os super-confiantes e descuidados jebuseus.
Uma nota arqueológica conclusiva vem das escavações de J. B. Pritchard em 1956, no lugar da descoberta de Gibeão, atual El-Jib. A identificação do local da descoberta está acima de questionamento em função da cerâmica encontrada com inscrições do nome bíblico Gibeão. Um grande tanque com 10 metros de profundidade, com uma escada em volta, foi escavado na rocha. Pritchard sugeriu que esse era o local onde os servos de Davi e de Isbosete se reuniram para a batalha, conforme descrito em II Samuel
O MINISTÉRIO DE SAMUEL
I Samuel
Os livros de Samuel iniciam-se com um resumo da vida e obra do profeta Samuel, conhecido como o último dos juízes e o primeiro da ordem profética. Ele foi considerado o maior personagem na história de Israel entre Moisés e Davi. (cf. Jr
A. NASCIMENTO E INFÂNCIA DE SAMUEL, 1:1-3.21
Há muitos nascimentos extraordinários contados na Bíblia. Na maioria dos casos, as pessoas nascidas destacaram-se em algum aspecto. Podemos citar os exemplos de Isaque, Moisés, Sansão, Samuel, João Batista e, de uma maneira totalmente singular, Jesus.
1. A Família de Elcana (1:1-2,10)
O pai de Samuel era Elcana ("criado ou adquirido de Deus"), cuja ascendência vai até Levi em I Crônicas
Este tinha duas mulheres (2). A poligamia (várias esposas) era permitida pela lei de Moisés (Dt
Elcana era um homem muito devoto, aparentemente o chefe da família de Zufe, de quem sua aldeia tomou o nome. Ramataim-Zofim (1) significa "os cumes gêmeos de Zofim", empregados para distinguir esta cidade de outras localidades, as quais também são conhecidas como Ramá. Esta última significa "cume" e, numa região montanhosa como a Palestina, é provável que existisse uma diversidade de locais com este nome. Seis delas são mencionadas no Antigo Testamento. Mais tarde, Samuel viveu e foi sepultado na cidade de Ramá (1.19; 2.11; 7.17; 8.4; 25.1, 28.3).
A cada ano, Elcana levava sua família para Siló, onde estava localizado o tabernáculo desde os dias de Josué (Js
Eli (uma contração de "Deus é grande") era um sumo sacerdote. Entre os outros sacerdotes estavam os seus dois filhos, Hofni e Finéias, notáveis por sua corrupção e incredulidade (2:12-17, 23.25; 3.13). Como era hereditário, o sacerdócio passava do pai para para os filhos sem consideração pelo caráter ou da falta do mesmo.
Penina tirou plena vantagem da situação e tornou-se competidora de Ana (6), ou sua rival. E assim o fazia ele de ano em ano (7). Em sua aflição, Ana orou na porta do Tabernáculo. Templo (9) — hebraico hekal, também pode significar "palácio" ou "majes-tosa construção". O templo ainda não fora construído àquela época.
A oração de Ana por um filho incluía o voto de que (a) ele seria entregue ao Senhor por todos os dias da sua vida; e (b) sobre a sua cabeça não passará navalha (11). Este último detalhe era a característica principal dos nazireus (Nm
Eli exigiu que a mulher se apartasse do vinho (14). A palavra hebraica para vinho é yayin, "o que é prensado", e refere-se à bebida feita de uvas. De acordo com Gênesis
A oração é notavelmente definida como o derramar da minha alma perante o Senhor (15). Ana não era filha de Belial (16), mas sim uma mulher em profundo sofri-mento e que carregava um grande fardo, pelo que pediu a ajuda de Deus. É sempre perigoso chegar a conclusões a partir de rápidas observações. Um filho ou filha de Belial (heb., beliya'al, "inútil, maldoso") era uma pessoa vil ou maldosa. A expressão é usada num total de dezesseis vezes no Antigo Testamento e nove nos livros de Samuel.
Eli rapidamente corrigiu seu erro e uniu-se a Ana em seu pedido para que Deus atendesse seu desejo. Ana ilustra a natureza da fé conforme ensinada no Novo Testa-mento. Convencida de que o Senhor ouvira sua oração, ela não estava mais triste, muito embora não houvesse um sinal verdadeiro de que seu pedido fora atendido. "Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis" (Mc
Os versículos
c. Nascimento e dedicação de Samuel (1:19-28). Quando a criança nasceu, Ana cha-mou o seu nome Samuel (20; Shemuel em 1 Cr 6.33), que literalmente significa "nome de Deus" ou "um nome piedoso". Como recebera a criança em resposta a sua oração, Ana procurou por um nome e um caráter divinos. Os nomes do Antigo Testamento compostos por "el" são derivados de Elohim ou El, os termos hebraicos genéricos para Deus.
Ana não acompanhou a família até Siló para a festa anual depois do nascimento de Samuel, até que seu filho crescesse o suficiente para ser desmamado (22), o que geral-mente acontecia entre os dois e três anos de idade. Fica claro que Elcana foi informado sobre o voto que Ana fizera em relação ao seu filho desejado e que ele consentiu plena-mente com o desejo de sua esposa. O significado de um sacrifício pessoal, tanto para ele como para Ana, é visto na atitude de Jacó para com José, o primeiro filho de sua esposa favorita, Raquel (Gn
Na época da festa seguinte ao desmamar Samuel, Ana o levou para Siló com ofertas que consistiam em três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho (24; as versões LXX e a Siríaca trazem "bezerros de três anos de idade"). Um dos bezerros seria para a oferta queimada da dedicação de Samuel (25) ; os outros dois, seguindo a KJV, seriam parte dos sacrifícios anuais da família. Um efa seria um pouco maior do que um alqueire em termos de medidas atuais. O odre de vinho era um nebel, uma garrafa de couro ou pele de animal, ou ainda um jarro. Isso indicaria uma oferta muito generosa.
Quando apresentou o menino a Eli juntamente com o animal do sacrifício, Ana fez questão de lembrar ao idoso sacerdote a sua oração. Ao Senhor eu o entreguei (28) — a idéia melhor seria expressa como "Eu o devolvi ao Senhor". E ele adorou ali ao Se-nhor — A ARA substitui "ele" por "eles". De qualquer maneira, o ponto a destacar é que Samuel, que permaneceu e cresceu em Siló no serviço do Tabernáculo, aprendeu a ado-rar ao Senhor ali.
Champlin
Genebra
SAMUEL
Autor Os livros de Samuel não são designados dessa forma por causa do autor, sendo provável que sua ligação como nome de Samuel reflita o papel que ele desempenhou ungindo os primeiros reis de Israel. Samuel é descrito como um homem idoso em 8.1 e como já falecido em 25.1, bem antes de muitos dos acontecimentos registrados em 1 e II Samuel. Entretanto, 13
Data e Ocasião Quanto à sua autoria, os livros de Samuel não dão qualquer indicação da data em que foram escritos. Tanto Josué, Juízes, Samuel como Reis claramente contêm informações de fontes contemporâneas aos acontecimentos neles relatados, mas não foram fixados em sua forma final antes do período do exílio de Judá na Babilônia (ver "Introdução aos Livros Históricos").
Na segunda metade do XI século a.C., período em que as potências internacionais do antigo Oriente Próximo estavam preocupadas com conflitos internos 1srael havia se transformado de uma confederação tribal pouco rígida em uma monarquia unida. A instituição da monarquia foi um novo estágio na história política e religiosa de Israel, embora a idéia de realeza propriamente dita fosse conhecida em Israel pela prática de seus vizinhos (Jz
É difícil atribuir datas precisas à maioria dos acontecimentos referidos em Samuel. Embora cifras precisas sejam dadas para a duração do reinado de Davi sobre Judá e Israel (2Sm
Características e Temas Os livros de 1 e II Samuel são obras primas de literatura. Seu propósito básico é oferecer um relato histório do surgimento e dos desenvolvimentos iniciais da monarquia israelita sob Saul e Davi. A história é seletiva e a natureza da seleção revela as preocupações teológicas dos livros. A realeza surgiu em Israel pela mediação de um profeta e a história escrita desta mudança é feita sob uma perspectiva profética.
As narrativas de 1 e II Samuel foram redigidas em um estilo sucinto, fazendo uso de uma variedade de técnicas de narrativa: palavras-chave (2.29, nota); caracterizações comparativas (Saul e Jônatas, Davi e Urias; ver 13.22, nota; 14.6 nota e 2Sm 11); repetição e variação (as duas confissões de Saul em 15.24, 25,
30) e analogia (Nabal comparado com Saul, capítulo 25). Sensibilidade a tais características literárias podem abrir as portas à compreensão histórica e teológica e à percepção do texto.
O principal assunto de 1 Samuel é a ascensão de Saul ao poder e a sua subseqüente rejeição. Conforme observação acima, os livros de Samuel focalizam uma importante inovação na vida religiosa e política de Israel--ter um rei terreno. O tema de 1 Samuel é em grande parte a intersecção da carreira de três personalidades: Samuel, Saul e Davi. A questão chave é como um rei humano pode ser acomodado no tipo de relacionamento baseado na Aliança existente entre Deus e Israel. Como pode Israel ter um rei sem comprometer com isso a realeza de Deus?
Na Bíblia Hebraica, I Samuel vem depois do livro de Juízes, o qual termina com o tétrico refrão, "Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto" (21.25; conforme 17.6; 18.1; 19.1). Esse refrão também pode descrever os primeiros capítulos de 1 Samuel. No ponto em que I Samuel retoma a narrativa, Israel está sem um rei humano e os israelitas não estão preocupados em honrar seu Rei divino. Mesmo os sacerdotes, os filhos de Eli, fazem simplesmente o que é correto aos seus próprios olhos (2.12-17).
A primeira unidade relata o nascimento de Samuel e seu chamado como profeta (capítulos
A seção 4:1-7.1 é muitas vezes chamada "a narrativa da arca." Nesses capítulos o Senhor demonstra seu poder, primeiro contra as tentativas de Israel de explorar a arca como se ela fosse um talismã mágico e, segundo, em uma marcha devastadora através das cidades filistéias. Em 7:2-17, o poder de Deus para livrar Israel e derrotar os seus inimigos é demonstrado através do homem de Deus, Samuel. Contra esse pano de fundo, vê-se com clareza a pecaminosidade do clamor do povo por um rei humano (capítulo 8). Não que Israel não devesse jamais ter um monarca humano, pois desde muito tempo um rei havia sido anunciado. O que é censurável é o desejo do povo quanto a ter um rei "como o têm todas as nações" (8.5), porque esse desejo é uma rejeição do Rei que é o maior de todos os reis, o próprio Deus (8.7). Apesar da estultícia do pedido do povo, Deus o atenderá, sob as condições de que o povo seja alertado sobre os abusos potenciais da monarquia e de que o próprio rei esteja disposto a submeter-se ao governo de Deus.
O primeiro rei de Israel decepcionou. Saul é apresentado em 9.2 como uma pessoa impressionante de notável aparência, presumivelmente como o povo queria. O profeta Samuel falou a Saul que ele governaria Israel e então o ungiu em nome do Senhor (9.26-10.1). Logo depois o Espírito do Senhor veio sobre Saul e ele profetizou com um grupo de profetas. Ele reuniu uma força dentre todo Israel e liderou-a à vitória sobre os amonitas. Ele foi aprovado pelo povo e Samuel o ungiu publicamente como rei (10.24; 11.14, 15). A realeza em Israel foi claramente concebida como tendo necessidade da direção especial de Deus.
Em duas importantes ocasiões Saul falhou com relação às exigências de Deus. Instruído a esperar por Samuel, ele impacientou-se e ofereceu um sacrifício que Samuel deveria ter realizado (13
A queda da dinastia de Saul coincide com a ascensão de Davi. Davi, à semelhança de Saul, foi escolhido por Deus para ser rei. Mas em seu caso a escolha de Deus foi de certa forma mais profunda. Davi não estava livre de erros mas Deus afinal lhe prometeu que não o rejeitaria em conta disso (2Sm
No fim, reacendeu em Saul o chamado original de livrar seu povo dos filisteus e ele comandou uma batalha desastrosa em Gilboa. Não aceitando ser capturado, o rei Saul cometeu suicídio, abrindo o caminho de Davi ao trono.
De muitas maneiras, a carreira de Davi tipifica a de seu maior Filho, Jesus Cristo. Ambos foram confirmados por um profeta, Davi por Samuel (3.20; 16,13) e Jesus por João Batista (Mt
Título Os livros de Samuel têm tido vários nomes. A Septuaginta (a versão grega do Antigo Testamento) e a Vulgata (a tradução latina de toda a Bíblia) reúnem 1 e II Samuel a 1 e II Reis como Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto "Reinos" ou "Reis". A tradição judaica fazia distinção entre Samuel e Reis mas não dividia Samuel em dois livros até o século XV d.C.
Esboço de 1 Samuel
I. Antes da Monarquia: Deus Governa e Resgata o Seu Povo (capítulos
A. Homem de Deus: Samuel e Eli em Silo (capítulos
1. Nascimento de Samuel e Cântico de Ação de Graças de Ana
(1.1-2.10)
2. A Rejeição da Casa de Eli (2.11-36)
3. A Iniciação de Samuel como Profeta (capítulo 3)
B. Poder de Deus: A Arca de Deus e a Filístia (4.1-7.1)
1. A Arca é Capturada pelos Filisteus (capítulo 4)
2. A Arca na Filístia (capítulo 5)
3. A Arca é Devolvida a Israel (6.1-7.1)
C. Vitória de Deus: Samuel Contra os Filisteus em Mispa (7.2-17)
II. O Começo da Monarquia: O Povo Exige um Rei (capítulos
A. Samuel Ouve e Deus Atende ao Pedido do Povo (capítulo 8)
B. A Ascensão de Saul: Designação por Samuel e Aprovação em Batalha (capítulos
1. Saul Ungido por Samuel (9.1-10.16)
2. Saul Selecionado Publicamente por Sorteio em Mispa (10.17-27)
3. Saul Livra Jabes-Gileade dos Amonitas (capítulo 11)
C. Samuel Promulga Advertências Sobre a Monarquia (capítulo 12)
III. A Escolha do Povo: o Reino e a Rejeição de Saul (capítulos
A. Saul Contra os Filisteus: A Primeira Rejeição de Saul (capítulos
1. Jônatas Ataca os Filisteus: Saul Falha no Teste (capítulo 13)
2. Jônatas Conduz o Povo à Vitória; Saul Fica Isolado (capítulo 14)
B. Saul Contra os Amalequitas: Saul Rejeitado (capítulo 15)
IV. A Escolha de Deus: Ascensão de Davi e Queda de Saul (capítulos
A. Ascensão de Davi Agrada a Todos menos a Saul (capítulos
1. Davi Ungido por Samuel e Apresentado a Saul (capítulo 16)
2. Davi e Golias (capítulo 17)
3. Davi e a Casa de Saul (capítulo 18)
B. Saul Procura Matar a Davi (capítulo 19-23)
1. Frustram-se as Tentativas de Assassinar Davi Feitas por Saul
(capítulo 19)
2. Jônatas Ajuda e Encoraja Davi (capítulo 20)
3. Davi Engana Aimeleque em Nobe e Foge para Gate (capítulo 21)
4. Saul Massacra os Sacerdotes de Nobe; Davi Livra o Povo de
Queila (22.1-23.6)
5. Saul Persegue a Davi mas é Impedido pelos Filisteus (23.7-29)
C. Davi Preserva a Vida de Saul (capítulos
1. Davi Poupa a Vida de Saul na Caverna (capítulo 24)
2. Abigail Impede que Davi Cometa um Assassínio no Litígio com Nabal (capítulo 25)
3. Davi Poupa a Vida de Saul no Acampamento (capítulo 26)
D. Davi Refugia-se entre os Filisteus; Saul Comete Suicídio (capítulos
1. Davi Foge para os Filisteus (capítulo 27)
2. Saul e a Médium em En-Dor (capítulo 28)
3. Davi Rejeitado pelos Filisteus (capítulo 29)
4. Davi Recupera o Que Havia Sido Tomado pelos Amalequitas (capítulo 30)
5. Saul, Ferido no Monte Gilboa, Tira a Própria Vida (capítulo 31)
Mapa da página 387 em arquivo
O Ministério de Samuel. Em Silo, Deus chamou a Samuel para ser seu servo e profeta. Como juiz, uma vez por ano, Samuel visitava Betel, Gilgal e Mispa. Também em Gilgal Samuel renovou a Aliança do reino com Israel e estabeleceu Saul como rei.
Mapa da página 411 em arquivo
Antes de Davi Tornar-se Rei. Perto de Jocó, Davi derrotou o gigante Golias (1Sm 17). Uma vez acendida a ira de Saul contra o pastor-soldado, Davi fugiu da presença dele.
Sua jornada teve primeiro Nobe como destino, onde ludibriou o sacerdote Aimeleque para que lhe desse pão e a espada de Golias. Então buscou refúgio com o rei filisteu Aquis em Gate.
As suspeitas dos filisteus forçaram Davi a continuar sua fuga, agora na caverna de Adulão, onde juntou-se a ele sua família. Após levar sua família para asilo em Moabe, aquartelou-se na fortaleza (1Sm
A perseguição de Saul, entretanto, não deixaria Davi estabelecer-se em um lugar determinado. Outras paradas foram em Queila, En-Gedi e, finalmente, Ziclague, o acampamento de Davi até mudar-se para Hebrom quando tornou-se rei de Judá.
Declínio e Queda do Rei Saul (31.6)
Causas
Resultados
Um sacrifício presunçoso (13
A perda do reino é predita (13.14)
Uma maldição insensata (14.24-28)
A maldição cai sobre Jônatas (14.43-45)
Ter poupado a vida de Agague e rebanhos (15.7-9)
A perda do reino (15.27 28)
Ter perdido comunhão com (28.16, 17)
Não obtém resposta à oração Deus (28.6)
Consulta a uma médium (28.7, 8)
A ruína é predita (28.19)
Dá cabo da própria vida (31.4)
O fim da dinastia (31.4-6)
1.1–7.17 Deus governa e liberta o seu povo antes dos tempos da monarquia. Assim o faz suscitando Samuel (caps. 1–3), intervindo diretamente contra os filisteus (4.1–7.1), e dando a Samuel a vitória contra os filisteus (7.2-17).
* 1:1
um homem. Essa expressão com a genealogia que a acompanha sugere que Elcana era um homem de posição. A referência a uma esposa estéril (v. 2) assemelha-se à introdução ao nascimento de Sansão (Jz
Ramataim. Possivelmente significa "montanhas gêmeas." O nome ocorre somente aqui no Antigo Testamento. Talvez seja o mesmo que Arimatéia (ao noroeste de Betel) no Novo Testamento. A cidade natal de Samuel é usualmente chamada Ramá, uns oito km ao norte de Jerusalém (1.19; 2.11; 7.17; 8.4; 15.34; 19.18; 25.1).
de Zufe. "Zufe" é tanto um nome pessoal (13
Efraimita. Efraim era seu lugar de origem, e não necessariamente a tribo dos seus antepassados (13
* 1:2
duas mulheres. A poligamia é mencionada primeiramente em Gn
não os tinha. Ana não tinha filhos e era provocada pela sua rival prolífica (vs. 6, 7). Uma esposa estéril, porém favorecida, que recebe como bênção de Javé um filho especial, não é incomum no Antigo Testamento. Ver Gn
* 1:3
Este homem subia. Talvez estivesse observando a "solenidade do SENHOR em Silo" (Jz
SENHOR dos Exércitos. É aqui que esse título ocorre pela primeira vez no Antigo Testamento. "SENHOR" representa "Javé" em hebraico, o nome pessoal do Deus de Israel, em distinção à designação geral: "Deus." “Exércitos” é a tradução usual de outra palavra conforme o contexto, pode incluir as hostes de Israel (17.45), as hostes cósmicas ou os corpos celestiais (Dt
Silo. A meio-caminho entre Siquém e Betel, Silo (atualmente Seilun) era um centro religioso israelita importante durante o período antes da monarquia (Js
Eli. Assim como no caso de outras pessoas bem-conhecidas no Antigo Testamento (Josué, Êx
* 1:5
porção dupla. A expressão em hebraico é difícil, mas usualmente tem sido interpretada no sentido de uma porção especialmente honrosa. As tentativas de Elcana para diminuir a tristeza de Ana expressando seu amor por ela (v. 8) não surtiram efeito.
o SENHOR a houvesse deixado estéril. A esterilidade de Ana não proveio do acaso, nem como forma de castigo (2Sm
* 1:6
A sua rival. Ver nota em 1.2.
* 1:7
não comia. Ana se recusou a comer até que o Senhor respondesse à sua oração; compare as ações de Davi em 2Sm
* 1:9
templo. A menção de "pilares" aqui e "portas" em 3.15, bem como lugares de dormir em 3.2, 3, talvez sugira uma estrutura mais permanente do que a tenda dos tempos de Moisés. Outras designações para a estrutura em Samuel são "a casa do SENHOR" (v. 7; 3,15) e "a tenda da congregação" (2.22). Em 2Sm
* 1:11
voto. Sobre votos feitos por mulheres casadas, e a responsabilidade do marido de confirmá-los ou anulá-los, ver Nm
e de mim te lembrares. Ana pede, não simplesmente que o Senhor a mantenha em mente, mas que ele faça algo especial para ajudá-la.
não passará navalha. O voto de Ana reflete elementos do voto do narizeado (Nm
* 1:13
embriagada. O fato de Eli ter concluído que Ana estava embriagada constitui-se em elemento estranho na narrativa porque sugere que o fervor na oração não era algo familiar a ele.
* 1:16
filha de Belial. Ou: “ímpia”. Ver referência lateral e 2.12.
* 1:18
o seu semblante já não era triste. As atitudes de Ana como modo de corresponder à bênção pronunciada no v. 17 evidenciam a sua fé.
* 1:20
Samuel. Vários significados do nome "Samuel" têm sido sugeridos, inclusive "ouvido por Deus" (referência lateral), "aquele que provém de Deus," "nome de Deus," e até mesmo "filho de Deus" (como aquele "dado" ou "prometido" por Deus). "Saul" provém do verbo hebraico "pedir," que ocorre freqüentemente nessa seção.
* 1:21
voto. Ver Lv
* 1:22
desmamado. No antigo Oriente Médio, um filho era desmamado mais tarde do que freqüentemente é o costume hoje (2 Macabeus 7.27: "por nove meses te trouxe em meu seio e por três anos te amamentei"). O desmame pode também ter sido celebrado com uma festa (Gn
* 1.23 a sua palavra. Ou: “a palavra dele”. "A tua palavra" (de Ana) (referência lateral) talvez deva ser preferida aqui. Elcana, como marido de Ana (1.11, nota), invoca a ajuda do Senhor no cumprimento do voto de sua esposa.
*
1:24
um novilho de três anos... odre de vinho. Segundo Nm
Matthew Henry
083) Nasce Saul 1080 Magistratura do Sansón 1075 (1
083) Reinado do Saul 1050 (1
045) Nasce Davi 1040 Davi ungido; Goliat morre 1025 Davi reina sobre o Judá 1010 Davi reina em todo o Israel 1003 Salomão coroado rei 970 O reino dividido 930 DADOS ESSENCIAIS PeROPÓSITO: Narrar a vida do Samuel, o último juiz do Israel; reinado e ocaso do Saul, o primeiro rei; eleição e preparação do Davi, o maior rei do Israel AUTOR: Possivelmente Samuel, mas além disso inclui escritos dos profetas Natán e Gad (1Cr
11) e valentia (14.46-48). Mas desobedeceu a Deus (capítulo 15), voltou-se ciumento e paranóico (capítulos
28) e por último se suicidó (capítulo 31). Em meio dos sucessos da vida do Saul, aparece outro grande corredor: Davi. Um homem que seguia a Deus (13
17) e se converteu em um grande guerreiro. Entretanto, devemos esperar até o livro de 2 Smamuel para ver como terminou sua carreira. À medida que leoa o primeiro livro do Samuel, observe a transição da teocracia à monarquia, regozije-se com as histórias imortais do Davi e Goliat, Davi e Jonatán, Davi e Abigail, e observe o surgimento da influência dos profetas. Mas em meio da leitura de todas estas histórias e aventuras, proponha-se correr sua carreira de princípio a fim como uma pessoa de Deus. Bosquejo
A. ELÍ E Samuel (1.1-7.17)
1. Nascimento e infância do Samuel
2. Guerra contra os filisteus
Vemos um vívido contraste entre o jovem Samuel e os filhos do Elí. Os filhos do Elí eram egoístas, mas Samuel era serviçal. Os filhos do Elí defraudaram ao povo, mas Samuel cresceu em sabedoria e deu ao povo mensagens de Deus. Já adulto, Samuel passou a ser profeta, sacerdote e juiz do Israel. Os atos de uma pessoa refletem seu caráter. Isto aconteceu com o Samuel e com os filhos do Elí. Também acontece conosco. Lute, como Samuel, para manter seu coração puro ante Deus.
B. Samuel E SAúL (8.1-15,35)
1. Saul coroado rei do Israel
2. Deus rechaça ao Saul por sua desobediência
Saul parecia muito prometedor. Era forte, alto e modesto. O espírito de Deus veio sobre ele e Samuel foi seu conselheiro. Mas Saul desobedeceu deliberadamente a Deus e se voltou um rei perverso. Não devemos apoiar as esperanças nem o futuro em nosso potencial. Em vez disso, devemos obedecer sempre a Deus em todas os aspectos da vida. Deus avalia a obediência, não o potencial.
C. SAúL E Davi (16.1-31,13)
1. Samuel unge ao Davi
2. Davi e Goliat
3. Amizade do Davi e Jonatán
4. Saul persegue o Davi
5. Derrota e morte do Saul
Davi matou rapidamente ao Goliat, mas esperou com paciência para que Deus lutasse com o Saul. Embora Samuel ungiu ao Davi para ser o próximo rei do Israel, teve que esperar anos para ver cumprida essa promessa. Freqüentemente, as circunstâncias difíceis na vida e os momentos de espera nos refinam, ensinam e preparam para as responsabilidades futuras que Deus tem para nós.
Megatemas TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA Rei devido a que o Israel sofreu por causa de juizes e sacerdotes corruptos, o povo quis um rei. Queriam a organização como as nações que os rodeavam. Embora era contrário a seu propósito original, Deus lhes escolheu um rei. O estabelecimento de uma monarquia não resolveu os problemas do Israel. O que Deus deseja é a entrega genuína de cada pessoa a ele. Nenhum governo nem conjunto de leis poderão substituir o governo de Deus na vida e o coração. Controle de Deus Israel prosperou enquanto que o povo viu deus como seu rei verdadeiro. Quando os líderes se separaram da lei de Deus, ele interveio em suas vidas e invalidou suas ações. Assim, Deus manteve o controle final sobre a história do Israel. Deus sempre está trabalhando neste mundo, mesmo que não vejamos o que faz. Não importa que classe de pressões devamos suportar nem a quantos mudanças devamos enfrentar, Deus tem todo o controle de nossa situação. Ao confiar na soberania de Deus, podemos enfrentar as situações difíceis de nossa vida com valentia. Liderança Deus guiou a seu povo utilizando diversas formas de liderança: juizes, sacerdotes, profetas, reis. Escolhido-los para estes diferentes ofícios, como Elí, Samuel, Saul e Davi, ilustram distintos estilos de liderança. Mesmo assim, o êxito de cada líder dependia de sua entrega a Deus, não de sua posição, estilo de liderança, sabedoria, idade ou força. Quando elí, Samuel, Saul e Davi desobedeceram a Deus, sofreram conseqüências trágicas. O pecado afetou o que obtiveram para Deus e a forma em que alguns criaram a seus filhos. Ser um verdadeiro líder significa permitir que Deus guie todos os aspectos de suas atividades, valores e metas, incluindo a maneira de criar a seus filhos. Obediência Para Deus < obedecer é melhor que os sacrifícios > (15.22). Deus queria que seu povo o obedecesse, servisse e seguisse com todo o coração e não que mantivera um compromisso superficial apoiado na tradição ou nos sistemas cerimoniosos. Embora sejamos livres do sistema de sacrifícios da lei judia, possivelmente continuemos confiando nas práticas externas para substituir o compromisso interno. Deus deseja que todo o trabalho e a adoração os motivem a uma entrega genuína e de coração a ele. Fidelidade de Deus Deus guardou fielmente as promessas que fez ao Israel. Respondeu a seu povo com tenra misericórdia e pronta justiça. Ao mostrar misericórdia, atuou com fidelidade em benefício de seu povo. Ao mostrar justiça, foi fiel a sua palavra e natureza moral perfeita. Porque Deus é fiel, podemos confiar em que ele terá misericórdia de nós. Entretanto, Deus também é justo e não tolerará rebelião em seu contrário. Sua fidelidade e amor desinteressados nos deve inspirar para nos dedicar por inteiro a ele. Nunca devêssemos abusar de sua misericórdia. LUGARES CHAVE EM 1 Smamuel 1 Rsamá Samuel nasceu no Ramá. antes de seu nascimento, Ana, sua mãe, prometeu dedicar a seu filho para o serviço a Deus junto com os sacerdotes no tabernáculo em Silo (1.1-2.11). 2 Silo Centro da adoração do Israel, onde estava o tabernáculo e o arca do pacto. Elí era o supremo sacerdote, mas seus filhos, Ofni e Finees, eram homens maus que se aproveitavam do povo. Samuel, entretanto, serve a Deus fielmente e ele o benzeu quando cresceu (2.12-3.21). 3 Quiriat-jearim o Israel tinha disputas constantes com os filisteus e começou a tramar-se outra batalha. Ofni e Finees levaram o arca do pacto de Silo até o campo de batalha, acreditando que seu simples presencia daria a vitória aos israelitas. Os filisteus derrotaram aos israelitas no Eben-ezer e capturaram o arca. Entretanto, os filisteus descobriram logo que o arca não era o grande troféu de batalha que esperavam, já que Deus enviava pragas sobre cada cidade filistéia a que o arca se levava. Ao final, os filisteus a devolveram ao Quiriat-jearim no Israel (4.1-7.1). 4 Mizpa A derrota levou aos israelitas a dar-se conta de que Deus já não os estava benzendo. Samuel reuniu ao povo na Mizpa e lhes pediu que jejuassem e orassem em arrependimento por seus pecados. A convocatória na Mizpa era um branco tentador para os confiados filisteus que avançaram para atacar. Mas Deus interveio e derrotou a seu poderoso exército. Enquanto isso, Samuel julgava casos por todo o Israel. Entretanto, quando Samuel envelheceu, o povo veio a ele no Ramá, onde vivia, lhe demandando um rei para igualar-se às outras nações. Na Mizpa, escolheu-se ao Saul por designação sagrada para ser o primeiro rei do Israel com a bênção, mas não a aprovação, de Deus e do Samuel (7.2-10.27). 5 Gilgal Uma batalha com os amonitas demonstrou ao povo do Israel as habilidades de líder do Saul. Protegeu ao povo do Jabes do Galaad e obteve que o exército dos amonitas fugisse. Samuel e o povo coroaram ao Saul como rei do Israel no Gilgal (11.1-15). 6 Vale de L Saul ganhou muitas outras batalhas, mas com o tempo se voltou arrogante, pecador e rebelde até que Deus finalmente o rechaçou como rei. Sem sabê-lo Saul, um jovem pastor e músico chamado Davi foi ungido para ser o seguinte rei do Israel. Mas antes passariam muitos anos para que Davi se sentasse no trono. É irônico, mas Saul contratou ao Davi para que tocasse o harpa em seu palácio. Saul chegou a querer tanto ao Davi que o fez seu guarda-costas pessoal. Em uma batalha em particular com os filisteus no vale de L, Davi matou ao Goliat, o capitalista soldado filisteu. Entretanto, a vitória foi o princípio do fim do amor que Saul sentia pelo Davi. Os israelitas elogiaram mais ao Davi que ao Saul, provocando que Saul sentisse ciúmes e tramasse matar ao Davi (12.1-22.23). 7 O deserto Até os reis ungidos não estavam isentos de problemas. Davi literalmente fugiu do Saul para salvar sua vida, escondendo-se com seu grupo de seguidores no deserto do Zif (onde os homens do Zif o traíram uma e outra vez), no deserto do Maón e nas covas de Em-gadi. Mesmo que teve oportunidades de matá-lo, Davi se negou a fazê-lo porque Saul era o rei ungido Por Deus (23.1-26.25). 8 Gat Davi transladou a seus homens e a sua família ao Gat, a cidade filistéia onde vivia o rei Aquis. Então Saul deixou de persegui-lo. Ao parecer os filisteus acolheram a este famoso fugitivo do Israel (27.1-4). 9 Siclag Desejando intimidade em troca de sua fingida lealdade ao rei Aquis, Davi pediu uma cidade onde albergar a seus homens e a sua família. Aquis lhe deu Siclag. Daí, Davi dirigiu ataques inesperados contra as cidades dos gesuritas, gezritas e amalecitas, assegurando-se de que ninguém escapasse para contá-lo (27.5-12). Mais tarde, Davi conquistou aos amalecitas depois que atacaram Siclag (30.1-31). 10 Monte Gilboa A guerra com os filisteus voltou a estalar no norte, perto do monte Gilboa. Saul, quem já não confiava em Deus, em um intento desesperado de contatar ao Samuel para lhe pedir ajuda, consultou a um feiticeiro. Enquanto isso, Davi foi enviado de retorno ao Siclag porque os comandantes filisteus não confiavam em sua lealdade na batalha contra Israel. Os filisteus massacraram aos israelitas no monte Gilboa, matando ao rei Saul e a três de seus filhos, incluindo o Jonatán. Sem Deus, Saul levou uma vida amargurada e desencaminhada. As conseqüências de seus atos pecaminosos não só o afetaram a ele, mas também causaram machuco a sua família e à nação inteira (28.1-31.13).Wesley
O primeiro livro de Samuel
por Charles R. Wilson
Esboço
I. Consagrada e chamado (1Sm
Elcana, que era da tribo de Efraim, fielmente viajou para o santuário em Shiloh cada ano para adorar o Senhor. No entanto, Elcana teve um problema grave na família, que chegou a ter uma grande influência em sua vida religiosa.
1. A situação de Hannah (Wiersbe
Notas introdutórias
- Tema
Samuel, Reis e Crônicas são livros históricos que registram o estabele-cimento da monarquia, seus anos de vitória e de derrota e o fim de um reino dividido. Quando lemos esses livros, destaca-se uma lição: "A jus-tiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos" (Pv
Vemos essa verdade não ape-nas na história da nação em conjun-to, mas na vida pessoal dos líderes. Davi e Salomão desobedeceram a Deus e pagaram caro em sua família e vida pessoal.
- Os profetas
Em um período de declínio espiritu-al, Deus enviou seus profetas para despertar o povo. Nesses livros, há diversos "profetas anônimos", como também servos de Deus famosos como Elias, Eliseu, Isaías, Joel, Amós, Jonas e Mica. Certifique-se de estu-dar seu dicionário, ou manual, bíbli-co para ver os paralelos entre a vida dos profetas e a história da nação.
- Os livros de Samuel
Esses livros registram a transição do período dos juizes para a época de es-tabelecimento da monarquia. Samuel foi o último juiz e o primeiro profeta nacional. Ele ungiu Saul, o primeiro rei, e depois Davi, sucessor de Saul. Pode-se fazer um esboço dos dois li-vros juntos como mostramos a seguir:
- Samuel (1 Sm 1—7)
- Nascimento e infância (1-3)
- Início do ministério (4-7)
- Saul (1 Sm 8-15)
- Torna-se rei (8-10)
- Vitórias anteriores (11-12)
- Pecados e rejeição (13-15)
- Davi (1 Sm 16-2Sm
24: 1Sm0 1: )7 - O servo (1 Sm 18-19)
- O exílio (1 Sm 20-31)
- O rei (2 Sm 1-24)
- Seustriunfos (2 Sm 1-12)
- Suas provações (2Sm
1: )3-10 - Pecado pessoal (11-12)
- Pecado de Amnom (13)
- Pecado de Absalão (14-18)
- Inquietação nacional (19-24)
- Ana — uma mãe piedosa (1:1—2:11)
- Sua dor (1:1-10)
Embora, desde o início, o padrão per-feito de Deus para a família fosse um marido e uma esposa, "por causa da dureza do [...] coração" (Mt
- Sua súplica (1:11-19)
Ana era uma mulher de oração, portanto não é de surpreender que seu filho, Samuel, fosse um grande homem de oração. O coração de Ana estava tão triste que ela deixou a festa sem comer e foi orar no ta- bernáculo. (Em 1:9, a palavra "tem-plo" significa apenas um "grande edifício público", e não se refere ao templo de Salomão, que ainda não fora construído.) Ana não "ne-gociou" com o Senhor; antes, ela provou sua espiritualidade ao ofe-recer de boa vontade a Deus o que tinha de melhor — seu primogêni-to. O versículo 21 sugere que seu marido concordou com o voto; veja tambémNu 30:6-4. Núme-Rm
Russell Shedd
Análise
Os livros de Samuel registram a transição da teocracia para certo tipo de monarquia, e então o estabelecimento da monarquia. O relato tem início nos últimos dias dos juízes, e termina com um idoso Davi seguramente entronizado como rei sobre Israel e Judá. As duas outras grandes personagens da obra são Samuel e Saul.
Samuel foi o último dos juízes e o primeiro dos profetas. Era homem de profunda piedade e discernimento espiritual, inteiramente dedicado à realização dos propósitos de Deus referentes a Israel. Embora não fosse da linhagem araônica, sucedeu a Eli no ofício sacerdotal. Parece que foi o primeiro a estabelecer uma instituição para o treinamento de jovens para a chamada profética. Foi chamado para guiar a Israel em algumas das maiores crises de sua história, e chega quase à estatura do próprio Moisés. Sem qualquer vontade de sua parte, viu-se no papel de "fabricante de reis”, pois foi comissionado a ungir a Saul, o primeiro rei, e então a Davi, o maior dos reis de Israel.
Saul, o rei, foi uma personagem enigmática. Sendo homem dotado de grande coragem física faltava-lhe, entretanto, aquela constância de propósitos essencial à grandeza. Seu temperamento volúvel pôs em perigo a todas as suas relações pessoais, e um temor mórbido de rivais em potencial perseguia à sua mente e afetava à sua razão. Partindo de um passado humilde, foi chamado a posição mais elevada da nação. No fim, sem qualquer realização que lhe desse direito de um sepultamento real, seus ossos foram levados de volta ao seu lugar nativo.
Davi é uma das grandes personagens do relato bíblico. À semelhança de Saul, provinha de um passado humilde, mas seus dotes eram da mais elevada ordem. Nasceu como líder dos homens, capaz de conquistar e reter sua lealdade. Alguns de seus mais fiéis servos vieram de fora de Judá e Israel. Itai, por exemplo, era de Gate. Davi era um sábio administrador e um bom juiz da natureza humana. Sua capacidade em fazer, decisões imediatas é bem ilustrada na solução que apresentou para o delicado problema que surgiu em torno de Mefibosete (2Sm
Autor
Em parte alguma se encontra informação sobre quem escreveu esses livros. Mas a declaração em 1Cr
1.2 Duas mulheres. Pelo Código de Hamurabi, se a primeira mulher, a amada, fosse estéril, o homem podia casar-se com uma segunda. A permissão era dada somente no caso de esterilidade. O mesmo dispositivo conjugal passou para a lei judaica (Dt
1.3 Senhor dos Exércitos ou Yahweh SebhãOth. Sebhã'oth tanto significa "exércitos" como "hostes celestiais" (refere-se a "anjos" em Gn
1.16 Belial, "indigno", qualificativo que mais tarde evoluiu para o nome próprio "Maligno" (Satanás, 2Co
• N. Hom. 1.18 E o seu semblante não era triste. Foi esta frase que M. Lutero viu e que o tirou do desânimo quando agonizava em suas dúvidas, no Convento de Erfurt. Daí em diante começou a Reforma. Não há tristeza para quem:
1) Sobe à casa do Senhor (7);
2) Derrama a sua alma em oração (10, 15); e
3) Cumpre seus votos (11,28).
1.20 Samuel. "Seu nome é Deus". Ana refere-se ao nome dAquele que ouviu a sua oração (ver 3.20, 25.1).
1.22 Desmamado. De acordo com Macabeus 7.27, as mães hebréias costumavam desmamar seus filhos aos três anos de idade. Como Samuel ficaria para sempre na presença do Senhor, é provável que Ana tenha prolongado o período de desmamar para uma idade mais avançada, de 4 a 6 anos.
1.28 Devolvido ao Senhor. O voto de Ana em 1.11 foi de natureza a ser devolvido o objeto pedido, o verdadeiro significado de mordomia.
NVI F. F. Bruce
LAURENCE E. PORTER
No Antigo Testamento hebraico, le II Samuel, Josué, Juízes e l e II Reis são denominados “Profetas Anteriores” para distingui-los dos “Profetas Posteriores”, que nós chamamos de livros proféticos. Os livros Dt
Os livros de Samuel como literatura
Esses livros, que relatam o estabelecimento da monarquia e a história épica do rei Davi, são revestidos de um estilo digno da fama literária do “doce cantor de Israel”. Nas seções puramente históricas, a descrição é vívida, a ação é rápida e a caracterização das personagens magnífica. Os anais da corte revelam uma percepção psicológica das melhores entre escritores criativos modernos. R. N. Whybray, The Succession Narrative (1968), contrasta esses capítulos com sagas bíblicas anteriores que estão no estilo de narrativas populares e nas quais a história é tecida com base em fontes anteriores; ele vê aqui algo mais parecido em natureza com o romance, avaliável com base nos padrões do romance moderno, o romance clássico desde o século XVIII, “um romance com uma trama conduzida a uma conclusão bem definida”. Usar a palavra “romance” pode ser um tanto enganoso, pois o leitor comum associa o romance à ficção, o que por definição é aquilo que não é verdadeiro. Mas aqui não se sugere nenhuma negação da historicidade; o termo indica a forma e a qualidade literárias do escrito. Uma obra pode ser um romance histórico e ao mesmo tempo história. O que Whybray diz acerca da narrativa da sucessão em geral é verdade a respeito de grande parte do restante Dt
Caracterização das personagens
Essa ênfase poética é derivada em grande parte dos talentos musicais e literários de Davi; é apropriado observar aqui mais uma característica Dt
Há um segundo tipo de “repetição”; duas histórias apresentadas como incidentes separados na narrativa do AT são consideradas por muitos eruditos relatos duplicados do mesmo evento. São apresentados dois relatos de Davi sendo chamado à corte (1Sm
Alguns estudiosos têm sugerido que os números de Nu 1:0) talvez seja pequena demais. Mas precisamos levar dois fatores em consideração: (a) “estamos nos aproximando do período em que o ímpeto inicial do ataque era conduzido por figuras representativas” (conforme Davi e Golias; os “doze soldados” de Abner e Joabe, 2Sm
1Sm
1Sm
1Sm
2Sm
De qualquer forma, parece que há aí um campo frutífero para estudos futuros.
ANÁLISE
I SAMUEL
I. ELI E SAMUEL (1.1—4.1A)
1) 0 nascimento e a consagração de Samuel (1.1—2.11)
a) Elcana e sua família (1:1-8)
b) A oração de Ana por um filho é respondida (1.9—2.11)
2) Samuel com Eli no templo (2.12—4.1a)
a) Eli e sua família (2:12-36)
b) O chamado de Samuel (3.1—4.1a)
II. A ARCA DO SENHOR E OS FILISTEUS (4.1B—7.1)
1) Os filisteus invadem Israel (4.1b-5)
2) A arca do Senhor é levada (4:6-22)
3) A arca na terra dos filisteus (5:1-12)
4) O retomo da arca (6.1—7.1)
a) Os preparativos (6:1-9)
b) Bete-Semes (6:10-18)
c) Quiriate-Jearim (6.19—7.1)
III. SAMUEL E SAUL (7.2—15.35)
1) Samuel, o juiz de Israel (7:2-17)
2) A instituição da monarquia (8.1—12.25)
a) O povo exige um rei (8:1-22)
b) Saul é escolhido e ungido (9.1—10.16)
c) Saul é aclamado (10:17-27)
d) Saul demonstra a sua capacidade de liderança (11:1-15)
e) Samuel passa o bastão (12:1-25)
3) As campanhas de Saul (13.1—15.35)
a) Estoura a guerra com os filisteus (13
b) Jônatas e a derrota dos filisteus (14:1-46)
c) Resumo do reinado de Saul até esse ponto (14:47-52)
d) A guerra com os amalequitas: Saul é rejeitado como rei (15:1-35)
IV. SAUL E DAVI (16.1—31.13)
1) Davi é aceito e depois rejeitado por Saul (16.1—20.42)
a) Samuel unge Davi (16:1-13)
b) Davi na corte de Saul (16:14-23)
c) Davi e Golias (17.1—18.5)
d) Davi se torna genro do ciumento Saul (18:6-30)
e) Jônatas é pacificador entre o seu pai e Davi (19:1-24)
f) O fugitivo Davi e o seu amigo Jônatas (20:1-42)
2) Davi é exilado e perseguido (21.1—26.25)
a) Davi em Nobe (21:1-9)
b) Davi busca refúgio com Aquis em Gate (21:10-15)
c) Davi em Adulão e Mispá (22:1-5)
d) A vingança de Saul contra os sacerdotes de Nobe (22:6-23)
e) Davi em Queila (23:1-14)
f) Saul persegue Davi: Davi poupa a vida de Saul (23.15—24.22)
g) Samuel morre: Davi, Nabal e Abigail (25:1-44)
h) Davi poupa Saul pela segunda vez (26:1-25)
3) Os anos decadentes de Saul: Davi entre os filisteus (27.1—31.13)
a) Davi vai a Aquis em Gate (27.1—28.2)
b) Saul em En-Dor (28:3-25)
c) Dúvidas dos filisteus acerca de Davi (29:1-11)
d) Davi marcha contra os amalequitas (30:1-31)
e) A batalha de Gilboa: Saul e Jônatas são mortos (31:1-13)
I. ELI E SAMUEL (1.1—4.1A)
1) O nascimento e a consagração de Samuel (1.1—2.11)
a) Elcana e sua família (1:1-8)
v. 1. Elcana, um efraimita piedoso, ia anualmente adorar em Siló onde Eli e seus filhos ministravam no santuário. A harmonia da sua vida familiar era perturbada pela rivalidade entre as duas esposas, a estéril Ana, que era a preferida dele, e Penina, que tinha filhos. Hertzberg (p.
66) comenta: “A história dos primórdios dos reis começa com todas as características exteriores de uma composição pastoril. Não lembra, contudo, o conto popular com personagens anônimas, visto que nos relata os nomes de todos os envolvidos”. Os ancestrais de Elcana são apresentados remontando ao seu bisavô; “efrateu” (ARC) significa efraimita, descendente de
Efraim, embora lCr 6.33ss sugira que a família tinha uma origem levita. Zufe originou o nome não somente dos zufitas, mas também do “distrito de Zufe” (1Sm
v. 2,3. Elcana tem duas esposas; a poligamia não era proibida, mas sempre resultava em discórdias domésticas, especialmente se uma mulher não tinha filhos. O lugar da peregrinação anual da família era Silá, entre Betei e Siquém. Embora Siquém e Mispá fossem mais próximas, Elcana certamente o escolheu em virtude da presença da arca. Em Siló, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli, eram sacerdotes do Senhor (v. 3).
v. 4-7a. Quando Elcana apresentava o seu sacrifício, parece que as mulheres recebiam porções da refeição sacrificial, ocasião em que Penina escarnecia de Ana por esta não ter filhos. v. 5. porção dupla-, uma locução cujo significado exato tem causado muitas discussões. Ana é evidentemente a preferida, e mesmo assim ela recebe apenas uma porção, de acordo com a LXX e outras versões. A ARC resolve a aparente contradição ao dizer: “parte excelente”; a NVI traz “porção dupla”, como já citado; mas não há fundamentação para essa versão, com exceção de uma tradição rabínica antiga. S. R. Driver (Notes, p. 7ss) analisa diversas possibilidades e decide a favor da solução do AT grego de acrescentar a conjunção “embora”, “não obstante”, para destacar o contraste entre as duas afirmações. A BJ traz “porém a Ana, embora a amasse mais...” com uma nota de rodapé: “ ‘embora’, grego; hebraico corrompido”. D. F. Payne (.NEC, 3. ed., ad loc.) sugere que Penina recebia a porção maior porque Ana “não tem bocas a não ser a sua para alimentar”, v. 7a. “A ferida de Ana era reaberta anualmente na ocasião da refeição sacrificial em Siló” (McKane, p. 33). v. 7b. e ela [.Ana] chorava e não comia-, o tempo verbal aqui, diz Driver, sugere que a história está passando do que acontecia todos os anos para o que aconteceu em um ano específico. Ana expressa a sua angústia e tristeza, e Elcana tenta confortá-la.
b) A oração de Ana por um filho é respondida (1.9—2.11)
v. 9-11. Ana foi ao templo para derramar o seu coração diante do Senhor, quando terminou de comer. Hertzberg (p.
25) diz que o texto aqui é incerto e sugere que ele implica que Ana não conseguia comer em virtude de sua aflição. O sacerdote Eli é mencionado, como no v. 3, sem apresentações; alguns estudiosos acham que ele foi apresentado num texto que está faltando atualmente, mas outras personagens aparecem no AT sem serem formalmente apresentadas, como Elias. santuário do Senhor-, evidentemente uma estrutura mais sólida do que uma tenda ou tabernáculo; tinha um “pilar” (v. 9; ARA) e “portas” (3.15); nos v. 7,24, é chamada casa do Senhor. Acima de tudo, era o santuário em que estava depositada a arca da aliança. O templo de Jerusalém obviamente só foi construído bem mais tarde.
v. 12-18. Enquanto orava, Ana era observada por Eli da sua cadeira na entrada do santuário. Ele definiu a intensidade das emoções dela a partir da sua oração silenciosa, mas diagnosticou embriaguez. Negando a acusação dele, ela lhe contou das suas aflições e do seu voto de dedicar a criança que estava pedindo ao Senhor, ao serviço do santuário: “Não era possível renúncia maior”(Mauchline, p.
47). Eli falou palavras de conforto e encorajamento, e ela partiu muito mais feliz.
v. 19,20. Com o coração cheio de adoração e confiança de que a sua oração seria respondida, eles voltaram. Quando, no devido tempo nasceu o filho, deu-lhe o nome de Samuel, dizendo: Eu o pedi ao Senhor (v. 20). A etimologia do nome é incerta (pode significar “nome de Deus” ou, possivelmente “ouvida por Deus”), mas, como diz S. R. Driver (Notes, p. 16), “o nome Smffêl trazia à mente do autor a palavra sã’ül, “pedido”, embora não fosse de forma alguma derivado dela.
v. 21-28. Elcana foi sozinho à festa seguinte em Siló, pois Ana ficou em casa até que a criança fosse desmamada, o que sem dúvida foi devidamente celebrado (conforme Gn
Moody
INTRODUÇÃO
Título. O título dos dois livros de Samuel vem da figura-chave dos primeiros capítulos de I Samuel. O nome hebraico Samuel tem tido muitas interpretações. Contudo, o significado sugerido por Genesius, o mestre germânico do hebraico, que é "O Nome de Deus", ainda parece manter o primeiro lugar entre os mestres da Bíblia.
Data e Autoria. Como no caso de muitos outros livros do Velho Testamento, a data da autoria de I e II Samuel não é de todo conhecida. Parte da dificuldade em determinar a data está no fato de que muitas partes dos dois livros tratam de acontecimentos que ocorreram depois da morte de Samuel. A primeira parte de I Samuel poderia ter sido escrita em cerca de 1000 A.C., e o restante uns trinta a cinqüenta anos mais tarde. Embora o Talmude conceda a autoria dos livros a Samuel, é mais provável que o profeta só escreveu aquelas seções que tratam da história de Israel antes de sua saída do oficio público.
Uma sugestão, muito interessante, é que Abiatar escreveu grande parte de I e II Samuel, especialmente aquelas partes que tratam da vida na corte de Davi. Abiatar estava intimamente ligado com a ascensão e sorte do grande rei de Israel, pois passou algum tempo com Davi em seu exílio. Além disso, procedia de família sacerdotal e assim tinha acesso à arte da escrita e guarda de documentos. Outra idéia é que um dos filhos dos profetas de uma das escolas fundadas por Samuel continuou escrevendo a história de Israel começada por seu mestre.
Antecedentes Históricos. A chamada de Samuel para ser o profeta e juiz de Israel constituiu um momento crítico no desenvolvimento do reino de Deus no Velho Testamento. No período de transição da liderança das mãos de juizes divinamente escolhidos para a monarquia, Samuel teve a tarefa tremenda de orientar a reconstrução da unidade social e religiosa. Ele foi o instrumento divino para o estabelecimento do reino de Israel nesta grande crise nacional, apenas ultrapassada em importância pela experiência do Êxodo. A tarefa de Samuel foi a de liderar Israel na passagem do período dos Juízes para o dos reis.
Ele concluiu a obra dos Juízes, não pela força física de seu braço somente, mas pelo poder espiritual de sua palavra e oração. Ele também estabeleceu os fundamentos do ofício profético e desenvolveu-o até o nível do sacerdócio e do reino. Desse período em diante, os profetas sustentaram e fomentaram a vida espiritual da nação e foram os instrumentos através dos quais a vontade de Deus foi comunicada ao governante e ao povo.
COMENTÁRIO
I. A Vida e Ministério de Samuel. 1:1 - 7:17.
A. O Nascimento e a Infância de Samuel. 1:1 - 4:1a.
1Sm
Dúvidas
PROBLEMA: Na curta referência genealógica em 1Sm
SOLUÇÃO: As duas. O fato de Eli ter levado Samuel para o serviço no templo como um aprendiz, e de ter Samuel posteriormente desempenhado as funções do sacerdócio dá suporte ao registro genealógico de que Samuel e seu pai Elcana eram da tribo de Levi. A afirmação feita em 1Sm
Francis Davidson
INTRODUÇÃO
No texto hebraico os dois livros de Samuel formam um só, porque na realidade a atual divisão não vem apenas interromper a história de Davi, como a da catástrofe em Gilboa, em que Saul tomou parte. Os LXX consideraram os livros de Samuel e dos Reis como uma história única do reino, dividindo-a, no entanto, em quatro partes. Chamaram-lhes então "Livros do Reino" e a Vulgata apenas "Livros dos Reis", considerando os de Samuel Ct
Sabemos que alguns documentos eram conservados ao lado da arca, desde o tempo de Moisés, e Samuel foi educado em Silo, precisamente junto da arca. Nada mais natural que viesse a interessar-se pela história de Israel, e que a ampliasse até, uma vez que não lhe faltavam dotes de escritor. Recorde-se que, quando Saul subiu ao trono, foi Samuel quem preparou uma constituição para o reino "e escreveu-a num livro e pô-la perante o Senhor" (1Sm
Há muitas mais referências no Velho Testamento aos profetas, como autoridades para a história de outros reinados. Temos, pois, a certeza que Samuel, Natã e Gade, ou foram autores diretos dos livros de Samuel, ou pelo menos dos seus escritos foram compilados os acontecimentos que compõem aquilo a que chamamos "Livros de Samuel".
Quanto a Samuel, confirmam-no testemunhas contemporâneas, sabemos que viveu quase até ao fim do reinado de Saul. Natã e Gade sobreviveram a Davi. Importa sublinhar as íntimas relações de Davi não só com o próprio Samuel, como com a escola dos profetas em Naioth (cfr. 1Sm
Havia ainda uma literatura poética da nação, tal como o livro do Reto (Jaser) (2Sm
II. O NOME
O fato de os livros terem o nome de Samuel é suficiente para demonstrar a estima em que ele era tido. Assim, entre os judeus era considerado um chefe nacional, um segundo Moisés. Se este libertou Israel das garras dos egípcios, dando-lhes uma lei e levando-os até à vista da Terra da Promissão, Samuel foi por Deus enviado para libertar também Israel, quando já as esperanças pareciam perdidas. Sob o ponto de vista espiritual e político a nação parecia virtualmente perdida, quando Eli estava prestes a deixar esta vida (cfr. 1Sm
Seja como for, o livro deve ter sido compilado depois da morte de Davi (cfr. 2Sm
IV. CRONOLOGIA
Damos a seguir a cronologia mais ou menos aproximada dos principais acontecimentos:
Nascimento de Samuel-1090
Vocação de Samuel-1080
Morte de Eli. Samuel juiz-1070
Saul sobe ao trono-1040
Morte de Samuel-1015
Morte de Saul em Gilboa-1010
Davi rei de Judá-1010
Davi rei de todo o Israel-1003
Convém notar que se passa em silêncio uma grande parte da história de Saul, talvez um espaço de cerca de vinte anos. Era jovem, e possivelmente solteiro, quando foi eleito (1Sm
APÊNDICE I-A ARCA DO CONCERTO
Em hebraico a palavra é ’ aran, arca ou caixa. Na Vulgata Latina é arca e na Septuaginta kibotos. Era feita de acácia ou madeira de cetim e tinha 2 1/2 côvados de comprimento, 1 1/2 côvado de largura e 1 1/2 côvado de altura. (Conforme Êx
Dentro da arca estavam as duas tábuas de pedra com o Decálogo (Êx
Os egípcios e outros povos antigos do Médio Oriente usavam, nos seus ritos religiosos, arcas com querubins. São-nos familiares representações do gênero. Parecem ter semelhanças com a arca do concerto. Clemente de Alexandria chama-lhes kistai mustikai.
A arca era um objeto altamente sagrado e passou a ocupar o lugar Santíssimo quando o templo foi construído. Destinava-se a simbolizar a presença divina (Êx
O nome "Arca do Concerto" é em hebraico ’ aron ha-berith, lit. "o cofre ou caixa do concerto". É também conhecida pelo nome, de a arca de Deus, a arca do testemunho etc.
Críticos da escola avançada afirmam que a arca era um trono vazio transportado pelos israelitas quando estes abandonaram o Sinai e que eles julgavam ocupado por Yahweh, o qual ocupara, segundo criam, no Sinai, uma rocha de aspecto semelhante ao de um trono. Por isso, ao partirem, levaram uma imitação desse trono. Vários têm sido os escritores que, de uma maneira ou doutra, adotaram este ponto de vista. Note-se, todavia, que nunca, no Velho Testamento, a arca se descreve como sendo um trono; é sempre apresentada como sendo uma arca-mesmo pelos escritores que os críticos consideram mais antigos. Demais, os semitas, ao contrário de alguns arianos, jamais transportaram tronos vazios nas suas procissões religiosas. Outros críticos têm mantido que os israelitas acreditavam que Deus habitava na arca. A leitura atenta do Velho Testamento contraria este ponto de vista já que demonstra que Yahweh habitava "acima" da arca, entre (ou sobre) os querubins (conforme 1Sm
Outros pensam que a arca não era mais do que um fetiche dentro do qual se continham duas pedras provavelmente meteóricas. Certo professor aceita como natural esta interpretação, uma vez que os israelitas criam que a divindade habitava numa rocha do Sinai. É um ponto de vista em desacordo com todos os escritos do Velho Testamento. O símbolo especial da presença de Deus-a coluna de fumo ou de fogo-é sempre representado como algo que se manifestava "acima" deles ou que os precedia e não se relacionava com a arca. Até o pequeno Samuel, ao dirigir-se a Deus, sabia que Ele não estava contido na arca (1Sm
Muito se tem dito a propósito de passagens como Nu 10:35: "Partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-Te, Senhor, e dissipados sejam os Teus inimigos" para provar que para os israelitas a arca era o próprio Yahweh ou que Ele nela habitava. Tais palavras apenas significam que Moisés invocava a Deus rogando-Lhe que fosse adiante de Israel como ia a arca. A atribuição de outro sentido a tais palavras só pode ser fruto de uma imaginação a todos os títulos despropositada.
Os israelitas acreditavam, sem dúvida, na existência de uma relação especial da arca com Yahweh e que Ele freqüentemente lhes garantia a Sua presença com ela. Como qualquer outro símbolo sagrado, estava sujeita ao aviltamento da superstição, como quando os anciãos a levaram, qual talismã, para o campo de batalha, a fim de que ela lhes desse a vitória sobre os filisteus, esquecidos de que os seus pecados os tinham privado da presença divina (1Sm
A. M. Renwick
APÊNDICE II = CRÍTICA DE FONTES E DOCUMENTOS
I. INTRODUÇÃO
Não vem a propósito encetar uma discussão acerca dos princípios sobre os quais os críticos liberais construíram uma teoria que lhes permite dividir o Velho Testamento por escritores desconhecidos como J, E, P, D, bem assim como por muitos outros com estes intimamente relacionados. Pensamos que esses críticos e a sua escola construíram as suas teorias sobre alicerces errados. Muitas das suas suposições basearam-se em idéias erradas e rejeitou-se sempre o elemento sobrenatural da revelação. Procurou-se, sobretudo, fixar as fontes de origem numa data recente, a fim de atribuir as elevadas concepções morais e espirituais do Velho Testamento a naturais princípios de evolução, eliminando assim o elemento sobrenatural ou, pelo menos, reduzindo-o ao mínimo. Para os críticos liberais, os livros de Samuel comprovam, ainda mais que os do Pentateuco, a existência de autores muito diversos.
a) A teoria das "duas fontes"
Muito se tem explorado a suposta existência de duas fontes- uma hostil à monarquia e a outra favorável. A primeira encontra-se em 1Sm
Certo professor atribui a parte do livro supostamente hostil à monarquia, bem como algumas outras passagens de Samuel, ao escritor D. Este escritor da escola deuteronômica teria vivido durante o exílio, época em que, com maior acuidade se tomou consciência das deficiências da monarquia. Imbuído das idéias teocráticas do seu tempo, pintou a introdução da monarquia com cores carregadas, apresentando-a como um rompimento com a teocracia de instituição divina. Ao apresentar este ponto de vista, o referido professor alinha com outros críticos, todos unânimes em atribuir esta parte do livro a D.
A estes opõem-se outros críticos que atribuem estas passagens a E, escritor do hexateuco, embora posteriormente revistas por D. Um outro crítico considera a maior parte dos livros de Samuel pré-deuteronômica, pelo que este, bem como outros críticos, discordam das outras eminentes autoridades acima citadas quanto ao período e à autoria das referidas passagens. Note-se a divergência. Reclama-se, constantemente, para os especialistas, a capacidade de distinguir perfeitamente a diversidade das fontes de origem-capacidade que vai ao ponto de poderem, com segurança, atribuir metade de um versículo a uma origem e a outra metade a outra; contudo as maiores autoridades estão divididas quanto à classificação de certas e importantes fontes em deuteronômicas ou pré-deuteronômicas. Não podem, em suma, decidir se importantes seções dos livros de Samuel foram escritas numa data tão recente como 450 A.C. (no tempo de Esdras) ou numa época tão recuada como 750 A.C.
b) Descrições duplas
Certos críticos têm-se ocupado muito das chamadas "descrições duplas" de certos acontecimentos relatados em Samuel. As referidas descrições são freqüentemente consideradas contraditórias, atribuindo-se-lhes origens e tradições diferentes. A secção IV fornecerá alguns exemplos que poderão constituir matéria de estudo.
c) A primeira apresentação de Davi a Saul-sua época e modo
Estas, bem como as referências à amarga inveja que Saul tinha a Davi, têm levantado grandes dificuldades (Conforme 1Sm
Determinado professor acredita que foram feitas grandes adições ao texto mais antigo; estas dever-se-iam a um escritor posdeuteronômico e seriam posteriores ao ano 200 A.C. Argumenta-se que não estavam presentes no texto hebraico usado pelos tradutores da Septuaginta por volta de 200 A.C., o que explicaria a razão por que esta versão não inclui certas seções que se encontram no texto hebraico. O ponto de vista apresentado por aquele professor, quanto ao texto dos cap. 17 e 18, é igualmente o de muitos outros. Por outro lado, certos críticos de responsabilidade adotaram o ponto de vista oposto, declarando que a Septuaginta cortou 1Sm
As questões levantadas por 1Sm
d) O argumento do estilo
Como noutras partes do Velho Testamento, afirma-se existirem diferenças de estilo em diversas partes de Samuel, diferenças que se apresentam como prova de origens divergentes. Pode, todavia, ser posta em dúvida a validade de um argumento que se baseia no estilo. É unânime a opinião de que Samuel se caracteriza pela notável pureza do seu hebraico que sugere a idade do ouro da literatura hebraica. Se os livros de Samuel fossem obra de uma variedade de autores de diferentes séculos, a pureza de estilo seria, necessariamente, afetada.
Muitos comentadores se têm referido à unidade de plano aparente nos dois livros de Samuel. Essa unidade não condiz com os numerosos autores ou compiladores postulados por certas autoridades. Não permitiria mesmo a existência de dois autores. Certo comentador bíblico admite que a seção de 1Sm
Existem, além disso, certas expressões que se repetem através de ambos os livros como "como vive a tua alma", "filhos de Belial", "Jeová dos exércitos", "assim Deus me faça e outro tanto", "desde Dã até Berseba", "bendito sejas tu de Jeová", etc. Tais expressões, aparecendo em diferentes seções do livro, apontam-nos para um único autor. Não nos parece convincente a refutação de certos comentadores que argumentam serem essas frases correntes na fraseologia da época. A estar certa a tese dos críticos liberais então as diferentes seções de Samuel seriam provenientes de épocas igualmente diferentes.
II. TENTATIVAS CRÍTICAS COM VISTA A UMA SOLUÇÃO
Dadas as supostas diferenças de opinião e as supostas contradições bem assim como as pretensas diferenças de estilo e as numerosas "descrições duplas", os críticos dividiram Samuel em diversas fontes deixando a vários compiladores e redatores a responsabilidade das supostas discrepâncias. Baseando-se em dois comentadores os críticos encontram em Samuel dois extratos principais-um mais antigo e outro mais recente. O primeiro é atribuído a J do Pentateuco; e o segundo a E. Um daqueles comentadores, reconhecendo, todavia, que há partes, na obra de E, em que a feição eloística não transparece com a mesma força, socorre-se da designação E2. Estas seções teriam sofrido a influência dos ensinamentos proféticos do séc. VIII, especialmente de Oséias.
A narrativa mais antiga (J) fixa-se no séc. IX; e pertence ao VIII; e E2 fixa-se no fim do séc. VIII ou princípios do VII.
A crítica atribui ainda a Rje a combinação das duas narrativas. Tudo se realiza antes do período deuteronômico que começa em 621. Depois postula-se um outro redator D para um período posterior. Note-se que estes críticos, se bem que acordem quanto aos pontos principais, divergem no que diz respeito a J e E2.
Um outro professor divide as duas fontes principais, Sl e Sm. A primeira teria sido escrita pouco depois da morte de Salomão; descreve resumidamente a vida de Saul, relata a vida de Davi na corte de Saul e como fugitivo e a história do reinado de Davi. Sm, de idéias teocráticas, escrito de um ângulo diferente, descreve a vida e atos de Samuel, as primeiras aventuras de Davi e parte do seu reinado. Esta obra (Sm) seria posterior ao exílio. Quanto à data e ponto de vista de Sm, é evidente que a opinião deste professor diverge muito da dos outros críticos no que se refere a E, visto que estes o fixam no século VIII A.C.
Passamos a citar um outro professor que nos dá um exemplo das diferenças existentes entre dois críticos de responsabilidade. E fazemo-lo como ilustração das numerosas divergências em matéria de importância primacial: "O Dr. D. que aqui se não mostra extremista, isola 1Sm
Acerca dos mesmos sumários escreve um outro crítico: "O seu conteúdo (o do cap.
15) adapta-o à posição que agora ocupa no livro, depois do fecho formal da história do reinado de Saul (1Sm
E continua: "o cap. 8 (2Sm
a) Passagens hostis à monarquia
"Então todos os anciãos de Israel se congregaram e vieram a Samuel, a Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos: constitui-nos pois agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor" (1Sm
Será surpreendente que a Samuel desagradassem as palavras dos anciãos de Israel? Após uma vida de constante labor na qual a glória de Deus e o bem do povo haviam constituído o seu principal objetivo, Samuel é ingratamente posto de lado pela nação à qual consagrara toda a sua vida. O que os anciãos lhe diziam dos filhos era verdade, mas uma verdade que apenas intensificava a sua angústia. Samuel não pertenceria, de fato, à frágil humanidade se não se sentisse vivamente ferido com um pedido que era, afinal, o desejo de se desembaraçarem dele.
Mas pior que o fator pessoal era a atitude do povo para com Deus que tantas vezes os livrara e socorrera durante o governo sacerdotal. Surgira, sem dúvida, uma geração que esquecera a maravilhosa misericórdia do Senhor. Se Israel seguisse a Deus e Lhe obedecesse, a nação prosperaria e estaria segura. Foi o seu afastamento de Deus que determinou a falha da teocracia e mais tarde seria responsável pela falha da monarquia. Nada havia nas nações que rodeavam 1srael ou nos despóticos reis que as governavam que pudesse provocar admiração. Contudo Israel queria imitá-las. Queriam um soldado que os dirigisse e os livrasse dos seus inimigos "como... todas as nações". Era na verdade preciso que estivesse muito avançado o seu estado de deterioração para que Israel desejasse imitar as nações circunvizinhas e os seus métodos, em vez de se voltar humildemente para Deus. Mesmo com um rei, seria ainda possível a teocracia. Não se tratava de um conflito entre a monarquia e a teocracia. Era o baixo nível espiritual do povo que, sobretudo, afligia Samuel.
O profeta ora ao Senhor e é-lhe revelado que o grande pecado do povo é contra Deus. Eles tinham-No abandonado tal como os seus pais o haviam já feito (1Sm
Em 1Sm
Tem-se afirmado que tais palavras não poderiam ter sido escritas senão depois do exílio, período em que o povo conheceu e experimentou o amargo jugo de muitos e maus reis. Mas não havia necessidade de esperar por essa época. O despotismo, a crueldade e o espírito de vingança de antigos governantes estavam ainda na memória de todos. Os seus antepassados tudo isso haviam conhecido no Egito, sob o domínio do Faraó e os pequenos estados que os rodeavam gemiam sob a opressão de tais governantes. A verdade é que, sem o temor de Deus não há bons governantes. O povo de Israel, em vez de procurar a Deus, decidiu ter um rei como as demais nações. Sugeriu que Samuel não tivesse podido proferir as palavras de 1Sm
b) Passagens favoráveis à monarquia
1. 1Sm
Embora Yahweh já não reinasse sobre eles precisamente da mesma maneira, o Seu concerto e a Sua lei ainda vigoravam e deveriam ser observados. Tanto o rei como e povo verificariam que só andando nos caminhos de Deus seria possível assegurar a prosperidade e a paz à nação. É difícil descobrir em que se choca esta seção com as seções de Samuel já consideradas.
3. SAUL É CONFIRMADO REI EM GILGAL (1Sm
Depois da sua escolha em Mispa, Saul retirara-se para a herdade e continuava e seu trabalho habitual. Por qualquer razão não se julgara oportuno que assumisse imediatamente as suas funções de rei, talvez devido à oposição dos "filhos de Belial" (1Sm
Assume a chefia quando Naás, o amonita, ataca Jabes-Gileade. As brutais condições Impostas por Naás (1Sm
Saul, orientado pelo espírito de Deus, reúne o povo, transmite-lhe nova vida e ganha uma esmagadora vitória sobre Naás e os amonitas. O povo vitoria-o entusiasticamente e a sua fama espalha-se por toda a terra de Israel. Samuel reúne o povo em Gilgal para aí se renovarem os votos de obediência a Saul (vers. 12-14). A maioria dos críticos modernos mantêm que a descrição do ajuntamento em Gilgal (15) é a versão mais antiga da nomeação de Saul e que a convocação de Mispa (1Sm
4. O DISCURSO PROFERIDO POR SAMUEL EM GILGAL (1Sm
Não se trata de um discurso estritamente de despedida. Samuel não se retira, não abandona as suas funções, antes promete continuar as suas intercessões pelo povo e prosseguir na sua missão profética. Continuou, de fato, a intervir vigorosamente como profeta nas questões de Israel até à sua morte, a qual ocorreu alguns anos antes da de Saul.
Quando Saul assume as responsabilidades políticas da justiça, Samuel aproveita a ocasião de rever a sua capacidade de administrador. O discurso proferido por Samuel é um dos mais nobres discursos jamais preferidos. Longe de ser uma representação idealista elaborada séculos depois pela escola teocêntrica do período do exílio ou duma época posterior a este, o discurso deixa uma impressão de verdade histórica e nada contém que se não harmonize com as passagens anteriores.
Se se não pode provar que as narrativas de 1Sm
IV. OUTRAS INCOMPATIBILIDADES E DESCRIÇÕES DUPLAS
Discutiremos aqui apenas alguns casos, já que de outros se trata no comentário ao texto.
a) Terafim
Eram imagens de deuses particulares eu familiares (penates) talvez com forma humana. Constituíam um vestígio da idolatria trazida da velha pátria síria (Conforme Gn
Não é todavia legítima concluir que es ídolos fossem geralmente considerados permissíveis no tempo de Mical. É possível que Davi não suspeitasse da existência desses ídolos na sua casa (Conforme Jacó e Raquel, Gn
Após tantos séculos de Cristianismo ainda se encontram em muitos países vestígios de paganismo e superstição: o uso de mascotes, a realização de certas cerimônias, a fogueira anual (regresso ao druidismo etc.). Tais costumes persistem e não é de admirar que Mical, mulher aparentemente nada espiritual, possuísse ídolos. O escritor não interrompe a emocionante história da fuga de Davi para se demorar no aspecto religioso dos ídolos. O mesmo fazemos nós: nem sempre denunciamos as práticas supersticiosas correntes entre nós mesmo quando a elas nos referimos. Conclui-se, naturalmente, que os cristãos profundamente religiosos as condenam enquanto outros as cultivam.
A referência de Samuel aos ídolos, em 1Sm
b) A origem do provérbio "Está também Saul entre os profetas?" (1Sm
A propósito de 1Sm
É natural que um homem de temperamento facilmente excitável, como Saul, se impressionasse com as arrebatadas palavras ou cânticos dos profetas. A menos que aceitemos a indigna interpretação daquele comentador, não há razão para supor que a narrativa de 1Sm
Na primeira ocasião, a súbita mudança de Saul causa surpresa geral. Jamais fora contado entre os profetas. Não parecia possuir os requisitos indispensáveis a essa posição. Por isso se perguntava: "Está também Saul entre os profetas?" (1Sm
Que a excitação de que se deixa possuir na segunda ocasião em que profetiza fosse muito maior que a anterior, é um fato que se ajusta à história de Saul. O seu estado mental agravara-se. O seu encontro com Samuel fá-lo-ia pensar no passado e lembrar-lhe-ia o seu declínio e a forma como se desviara do bom caminho. A sua natureza e as circunstâncias em que se encontrava explicam que se deixasse atacar por uma tempestade de emoções. A própria presença de Davi atuaria como elemento excitante e causador de profunda fadiga. A nudez a que se refere a narrativa não seria, porventura, nudez no sentido literal do termo.
É natural que a velha pergunta "Está também Saul entre os profetas" fosse lembrada e repetida. Em 1Sm
c) Os dois encontros de Davi com Saul (1Sm 24 e 1Sm 26)
Referindo-se a estas passagens, certo crítico afirma não existir, no Velho Testamento, melhor exemplo de uma descrição dupla. Trata-se de descrições cujos fatos essenciais são os mesmos. Os críticos modernos adotaram, na sua maioria, este ponto de vista. Toma-se uma das versões como produto da tradição e considera-se a outra proveniente de um documento mais antigo e autêntico. Estranho é que as autoridades no assunto deparem com grandes dificuldades ao tentarem distinguir a narrativa que supõem produto da tradição da narrativa original. Com certa hesitação considera-se a narrativa do cap. 26 a narrativa autêntica.
As semelhanças entre ambas são, na sua maioria, perfeitamente naturais, nomeadamente a traição dos zifeus e a posição de Davi no outeiro de Haquilá. Davi achara a região ideal para se esconder de Saul. Certos investigadores provam, pelas suas descrições daquela área, que assim era. Sendo inimigos, era natural que os zifeus, em ambas as ocasiões, denunciassem a presença de Davi e dos seus homens. Na segunda ocasião, a sua denúncia seria causada pelo medo da vingança. Em ambas as ocasiões Saul dispõe de 3000 homens porque era esse o número da sua guarda de corpo.
Não é de estranhar que, em ambos os casos, Davi se receasse tocar no "ungido do Senhor". Era um princípio que ele respeitava. O fato de Saul reconhecer a voz de Davi em ambas as ocasiões é também inteiramente natural. Um perito demonstra pela sua descrição da região como Davi poderia facilmente e inteiramente a salvo falar a Saul através de uma daquelas profundas ravinas. As outras semelhanças são igualmente explicáveis.
Por outro lado, há diferenças que tornariam impossíveis que as duas narrativas se referissem à mesma ocasião. Da primeira vez, Davi poupa a vida a Saul numa caverna e em pleno dia; na segunda, num campo entrincheirado, à noite. Da primeira vez, Davi foge precipitadamente; da segunda, aguarda o ataque de Saul. Na segunda ocasião, Davi foge para junto dos filisteus; na primeira, não. No segundo caso é Saul que está acampado no outeiro de Haquilá e Davi está a salvo, para o Sul, enquanto os seus homens espiam Saul; na primeira ocasião Davi é quase capturado.
O fato de Saul tentar, pela segunda vez, aprisionar Davi, a despeito da magnanimidade que este lhe mostrou, harmoniza-se inteiramente com a semi-loucura e inveja de que Saul estava possuído. Afirma-se ser estranho que nem Saul nem Davi se refiram, na segunda ocasião, à primeira vez que Davi lhe poupara a vida. Mas a profunda emoção de Saul bem como o tom geral das suas palavras sugerem que ele se lembrava bem da bondade de Davi.
Por tais razões, podemos concluir que as narrativas dos capítulos
A. M. Renwick
2. A ORAÇÃO DE ANA (1Sm
3. SAMUEL, AINDA CRIANÇA, É DEDICADO AO SENHOR (1Sm
Dicionário
Efraim
-Efraim Local para onde Jesus se retirou (Jo
Fértil. Segundo filho de José, nascido no Egito (Gn 41. 52). Quando foi levado à presença do patriarca Jacó com Manassés, Jacó pôs a sua mão direita sobre ele. Quis José mudar as posições dos seus dois filhos, mas Jacó recusou (Gn
Efraim [Fruta em Dobro] -
1) Filho de José (Gn
2) Tribo que ocupava a parte central de Canaã (Js
(Heb. “frutífero”). Embora seja o progenitor de uma das tribos de Israel, ele não era filho de Jacó, mas seu neto. José levou seus filhos Manassés e Efraim diante do patriarca, a fim de que fossem abençoados (Gn 48). Posteriormente, isso resultou na subdivisão de José em duas linhagens que compuseram as doze tribos de Israel (Gn
Na narrativa do nascimento dos filhos de José (Gn
Embora Efraim não seja mencionado especificamente na bênção de Gênesis 49, fica claro que Jacó o tinha em mente quando abençoou seu filho amado: “José é um ramo frutífero” (v. 22). “Frutífero” é um jogo de palavras com o próprio nome de Efraim, “o frutífero”. Na bênção de Deuteronômio, a ideia da frutificação é novamente destacada, embora não exista nenhuma forma da palavra, exceto o próprio nome Efraim (Dt
Depois da divisão do reino, Jeroboão colocou um de seus santuários idólatras na cidade de Betel (1Rs
Efrateu
-Efrateu Natural de EFRATA (Rt
Elcana
Possessão de Deus. l. (ÊxElcana [Deus Possui]
Pai de Samuel (1Sm
(Heb. “Deus tem protegido”).
1. Levita, descendente de Coate e um dos filhos de Corá. Foi líder de clã (Ex
2. Neto de Corá, listado em I Crônicas
3. Dois outros homens com o mesmo nome são listados entre os descendentes de Coate (1Cr
4. Pai de Samuel (1Cr
5. Levita, ancestral de um grupo de judeus que regressaram do exílio babilônico e se estabeleceram em Jerusalém. Era o pai de Asa (1Cr
6. Um dos soldados que desertaram do exército de Saul para juntar-se a Davi em Ziclague. Ele fazia parte de um grupo de guerreiros ambidestros no uso do arco e da funda. Era da tribo de Benjamim (1Cr
7. Levita, apontado pelo rei Davi para servir no Tabernáculo e posteriormente no Templo. Era “porteiro da Arca” (1Cr
8. O segundo no comando, no reinado de Maaséias, filho do rei Acaz. Foi morto por Zicri, um guerreiro da tribo de Efraim (2Cr
Eliú
Ele é o meu Deus. 1. Filho de Baraquel, o buzita. Eliú, embora fosse o mais novo, interveio na controvérsia entre Jó e seus amigos, não sendo favorável ao patriarca Jó o seu juízo na questão (Jó caps. 32-37). 2. Um dos antepassados do profeta Samuel (1 Sm 1.1). 3. (1 Cr 12.20). 4. (1 Cr 26.7). 5. Um irmão de Davi, que foi chefe da tribo de Judá (1 Cr 27.18). (*veja Eliabe 3.)(Heb. “ele é meu Deus”). 1. Ancestral de Samuel (1Sm
2. Um dos líderes da tribo de Manassés que desertou para unir-se a Davi em Ziclague (1Cr
3. Descendente de Obede-Edom, com reputação de capacidade e força no serviço do Senhor. Era coraíta, da tribo de Levi (1Cr
4. Um dos irmãos de Davi, Eliú era um oficial na tribo de Judá (1Cr
5. Filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão, era um dos amigos de Jó que o aconselharam sobre sua doença e as perdas que sofrera. Ele estava furioso com os outros três amigos, pela incapacidade que demonstraram em refutar os argumentos do patriarca e persuadi-lo. Porque era mais jovem, primeiro ouviu os outros, enquanto buscavam explicar a Jó o que estava errado. Eliú não compreendia como o patriarca tinha a capacidade de afirmar sua inocência perante Deus, diante das tragédias que sofrera. Sugeriu como Jó podia demonstrar arrependimento diante do Senhor. Como os outros, entretanto, não via o que Deus podia ver, ou o que já sabia no fundo do seu coração: algo muito mais sério acontecia. Como os primeiros capítulos do livro revelam, Jó foi apanhado no meio de um desafio celestial. Ao permanecer fiel ao Senhor durante toda sua provação, ele demonstrou em sua própria vida o poder de Deus para guardar seu povo, não importa o que Satanás atire contra eles (Jó
S.C. e P.D.G.
Eliú [El É Deus ou El É o Meu Deus]
O mais jovem dos amigos de Jó (Jó
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Filho
Filho1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Homem
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Jeroão
-Aquele que achará misericórdia
1. Da tribo de Efraim, pai de Elcana e avô de Samuel (1Sm
2. Da tribo de Benjamim, foi um líder de clã, cujos filhos viviam em Jerusalém. Seu nome aparece na genealogia do rei Saul (1Cr
3. Pai de Ibnéias, mencionado em I Crônicas
4. Pai de Adaías, um sacerdote mencionado em I Crônicas
5. Pai de Joela e Zabadias, este Jeroão era de Gedor e da tribo de Benjamim (1Cr
6. Pai de Azarel, o qual foi administrador do território da tribo de Dã e líder na tribo durante o reinado de Davi (1Cr
7. Pai de Azarias, o qual viveu no tempo do sacerdote Jeoiada (2Cr
P.D.G.
Montanha
monte, serra; serrania, cordilheira; colina, cerro (cerrote), outeiro, morro, lomba, lombada. – Têm de comum estes vocábulos a significação de porção de terra mais ou menos elevada, sendo monte o gênero e os outros as diferenciações. – Monte é, pois, toda elevação de terra que se destaca do solo circunjacente, “com declive mais ou menos rápido, mas sempre bastante sensível”. – Montanha é “o monte de grandeza considerável”, e que se distingue tanto pela amplitude como pela elevação. – Serra, como define Lac., é “uma montanha prolongada, com vários cabeços e picos, que semelham de algum modo e fazem lembrar a serra do carpinteiro, circunstância da qual parece ter-lhe vindo o nome”. Se a serra se ramifica muito, e tem extensão descomunal, toma o nome de serrania. – Cordilheira (ou cadeia de montanhas) é “uma vastíssima extensão de serras que parecem encadeadas umas nas outras”. – Morro é “um monte não muito alto e de suave declive”. – Outeiro (ou oiteiro) é um pequeno monte, ou um monte de elevação ainda menor que a do morro. – Colina distingue-se de oiteiro por sugerir a ideia de terra fecunda e lavrada. – Cerro é “um pequeno monte penhascoso e abruto”. – Lomba é colina de menor elevação, porém de mais amplitude e mais suave. É também o dorso ondeado da colina. – Lombada é “uma série de lombas, ou uma lomba que se estende demais”. – Exemplos: – as montanhas da Suíça; – o monte Atos, o Ararat; – a serra da Prata, a serra da Estrela; as serranias que formam a cordilheira dos Andes; – a colina de Sião; – o oiteiro da Glória; – o morro do Pinto; o cerro, ou o cerrote do Dedo de Deus, em Copacabana; – as lombas da savana.substantivo feminino Geologia Elevação relativamente elevada caracterizada pelo desnivelamento entre o cume e os vales que a cercam.
Série composta por vales, montes, penedos; serra: prefiro montanhas do que praia.
Figurado Amontoado de coisa, grande conjunto de objetos: tenho uma montanha de problemas para tratar.
Etimologia (origem da palavra montanha). Do latim montanea.
Nome
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Ramataim
alturas gêmeasTou
hebraico: baixoToú
Ancestral do profeta Samuel (1Sm
Zofim
hebraico: vigiasZufe
hebraico: doze(Heb. “favo de mel”). Efraimita (1Sm
élcana
-Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
הַר
(H2022)
אֶחָד
(H259)
um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj
- um (número)
- um (número)
- cada, cada um
- um certo
- um (artigo indefinido)
- somente, uma vez, uma vez por todas
- um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
- primeiro
- onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)
יְרֹחָם
(H3395)
procedente de 7355; n pr m
Jeroão = “que mostra piedade”
- pai de Elcana e avô de Samuel, da casa de Coate
- um benjamita e o fundador de uma família de benjamitas
- pai ou progenitor de Ibnéias e um benjamita; talvez o mesmo que o 2
- um descendente de Arão e um sacerdote da família de Imer; filho de Pasur e pai de Adaías
- outro sacerdote; talvez o mesmo que o 4
- um habitante de Gedor e pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
- um danita cujo filho ou descendente, Azarel, era líder de uma tribo na época de Davi
- pai de Azarias, um dos capitães junto com Joiada na época de Atalias
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
מִן
(H4480)
ou
procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep
- de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
- de (expressando separação), fora, ao lado de
- fora de
- (com verbos de procedência, remoção, expulção)
- (referindo-se ao material de qual algo é feito)
- (referindo-se à fonte ou origem)
- fora de, alguns de, de (partitivo)
- de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
- do que, mais do que (em comparação)
- de...até o, ambos...e, ou...ou
- do que, mais que, demais para (em comparações)
- de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
- que
אֱלִיהוּ
(H453)
procedente de 410 e 1931; n pr m Eliú = “Ele é meu Deus”
- o homem mais jovem que repreendeu Jó e seus três amigos
- um efraimita, bisavô de Samuel
- um soldado manassita e líder de Davi
- filho de Semaías e porteiro dos coreítas
- irmão de Davi
אֶלְקָנָה
(H511)
צוּף
(H6689)
procedente de 6688;
Zufe ou Zofai = “favo de mel” n. pr. m.
- um levita coatita, ancestral de Elcana e de Samuel n. pr. l.
- uma região a noroeste de Jerusalém onde Saul encontrou-se com Samuel
אֶפְרַיִם
(H669)
dual de 672, grego 2187
Efraim = “duplo monte de cinzas: Eu serei duplamente frutífero”
- segundo filho de José, abençoado por ele e tendo preferência sobre o primogênito Manassés
- a tribo, Efraim
- o território montanhoso de Efraim
- algumas vezes usado para nomear o reino do norte (Oséias ou Isaías)
- uma cidade próxima a Baal-Hazor
- uma porta principal de Jerusalém
אֶפְרָתִי
(H673)
gentílico procedente de 672; adj pr Efrateu = “cinzento: frutífero”
- um habitante ou descendente de Efraim
- um habitante de Belém
רָמָתַיִם צֹופִים
(H7436)
שֵׁם
(H8034)
uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m
- nome
- nome
- reputação, fama, glória
- o Nome (como designação de Deus)
- memorial, monumento
תֹּחוּ
(H8459)
procedente de uma raiz não utilizada significando deprimir; n. pr. m. Toú = “humilde”
- levita, filho de Zufe, pai de Eliú, e bisavô de Samuel