Enciclopédia de Gênesis 1:18-18
Índice
Perícope
gn 1: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. |
ARC | E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que era bom. |
TB | para presidir ao dia e à noite e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que isso era bom. |
HSB | וְלִמְשֹׁל֙ בַּיּ֣וֹם וּבַלַּ֔יְלָה וּֽלֲהַבְדִּ֔יל בֵּ֥ין הָא֖וֹר וּבֵ֣ין הַחֹ֑שֶׁךְ וַיַּ֥רְא אֱלֹהִ֖ים כִּי־ טֽוֹב׃ |
BKJ | e para governar sobre o dia e sobre a noite, e para separar a luz das trevas, e Deus viu que isto era bom. |
LTT | E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e Deus viu que |
BJ2 | para governarem o dia e a noite, para separarem a luz e as trevas, e Deus viu que isso era bom. |
VULG | et præessent diei ac nocti, et dividerent lucem ac tenebras. Et vidit Deus quod esset bonum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 1:18
Referências Cruzadas
Salmos 19:6 | A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso, até à outra extremidade deles; e nada se furta ao seu calor. |
Jeremias 31:35 | Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que fende o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- O Dia da Luz e das Trevas (Gn
1: )3-5
Energia é necessidade vital para o hábitat do homem, e luz é energia. Por conse-guinte, a primeira ordem de Deus foi: Haja luz (3). A ênfase na palavra falada de Deus é tão grande que cada dia criativo começa com uma ordem ou expressão da vontade divina.' Em seguida, ocorre a execução da ordem e a declaração culminante: Era bom ou equivalente (e.g., 4,10,18).
- O Dia das Águas Divididas (Gn
1: )6-8
As águas foram separadas, e acima da terra havia uma expansão (6). A palavra expansão ou firmamento transmite a idéia de solidez.' Contudo, a ênfase na palavra hebraica original raqia não está no material em si, mas no ato de expandir-se ou na condição de estar expandido. Por isso, a palavra "expansão" é muito apropriada.
Em diversos lugares do Antigo Testamento, o ato de estender os céus é proeminente (ver Jó
- O Dia da Terra e do Mar (Gn
1: )9-13
O terceiro ato de Deus dizia respeito à formação de um futuro hábitat para o ho-mem, que é criatura da terra. O alimento para o homem, a vegetação, cresce na terra. Sob a ordem de Deus, terra e mar se separaram, e forma, vida e beleza enfeitaram a terra. O texto não descreve como estas separações ocorreram, nem há uma lista das forças dinâmicas e naturais envolvidas. Ao invés disso, a relação de um Criador pode-roso com uma criatura obediente e flexível é o tempo todo, e claramente, mantida dian-te do leitor.
Dramaticamente, Deus se voltou para a terra agora visível e deu-lhe ordens. Apare-ça a porção seca (11) não era admissão de que as substâncias inorgânicas possuíam o poder inerente de produzir vida.' Muito pelo contrário, a vida em si acha-se, no final das contas, na palavra criativa de Deus e imediatamente surge em resposta à sua ordem.
Seguindo um padrão de pares — luz e trevas, águas que estavam sobre e águas que estavam debaixo, terra e mares —, agora ocorre uma série de grupos de três. Erva, erva dando semente... e árvore frutífera (12) são agrupamentos muito generalizados e não devem ser considerados classificações botânicas no sentido moderno.
A frase conforme a sua espécie' indica limites aos poderes de reprodução. Mas não fornece um projeto que esboça linhas limítrofes. O destaque está na segurança observável da natureza: trevo produz trevo, trigo produz trigo, etc. E assim foi (11) -e ainda é.
- O Dia dos Dois Luminares (Gn
1: )14-19
Os pagãos adoravam o sol, a lua e as estrelas como deuses e deusas de poder formi-dável. Na narrativa deste dia da criação, o luminar maior (16) e o luminar menor nem mesmo são nomeados. Em poucas sentenças hábeis, o autor descreve a criação destes corpos celestes, os quais, depois, são incumbidos de executar certas tarefas nos céus.' Eles possuem uma dignidade de governo e nada mais. As estrelas também recebem não mais que uma menção honrosa. Que golpe contra o paganismo!
- O Dia dos Pássaros e dos Peixes (1:20-23)
Pelo motivo de a luz e as trevas serem comuns a ambos os dias, o primeiro dia (3-5) e o quarto dia (14-19) estão relacionados. Também o segundo (6-8) e o quinto (20-23) estão relacionados no ponto em que lidam com a expansão, em cima, e as águas, embai-xo. No quinto dia, Deus falou uma palavra para as águas (20), as quais produziram criaturas e pássaros encheram o ar. No versículo 21, vemos outra tríade: as grandes baleias... todo réptil de alma vivente... e toda ave de asas.
O texto não nos conta como as águas colaboraram com o Criador, mas para enfatizar a estreita ligação entre Deus e estas criaturas é empregado o verbo criou.' As diferenças surpreendentes entre a vida botânica e a biológica são atribuídas a um ato divino. Deus os abençoou (22). No Antigo Testamento, a bênção divina é um ato criativo e uma capacitação para que aquele que a recebe cumpra seu destino segundo a vontade de Deus. Neste caso, a vontade de Deus é que as criaturas se reproduzam abundantemente... conforme as suas espécies (21). Este ato serviu para anular a condição anterior "vazia" (2).
- O Dia dos Animais e do Homem (1:24-31)
Dando mais uma ordem: Produza a terra alma vivente (24), Deus encheu a terra de criaturas: as bestas-feras da terra (os animais selvagens, 25), gado e... todo rép-til que se move sobre a terra (26).
Mas este dia teria a coroação do ato criativo. A deidade, em deliberação, disse: Faça-mos o homem (26).9 Esta criatura tinha de ser diferente. Deus disse que o homem tinha de ser feito à nossa imagem, tendo certa semelhança com a realidade, mas care-cendo de plenitude. O homem devia ser conforme a nossa semelhança, tendo similitude geral com Deus, mas não sendo uma duplicata exata. Não era para ele ser um pequeno Deus, mas definitivamente tinha de estar relacionado com Deus e ser o portador das características distintivas espirituais que o marcam exclusivamente como ser superior aos animais.'
Em 1:26-30, encontramos "O Homem Feito à Imagem de Deus".
1) Um ser espiritual apto para a imortalidade, 26ab;
2) Um ser moral que tem a semelhança de Deus, 27;
3) Um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo, 26c,28-30 (G. B. Williamson).
Uma das marcas da imagem de Deus foi Ele ter dado ao homem o status e o poder de governante. O direito de o homem dominar (28) ressalta o fato de que Deus o equipou para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade intelectual adequada para argumentar, organizar, planejar e avaliar. A aptidão para governar im-plica em capacidade emocional adequada para desejar o mais alto bem-estar dos súditos, apreciar e honrar o que é bom, verdadeiro e bonito, repugnar e repudiar o que é cruel, falso e feio, ter profunda preocupação pelo bem-estar de toda a natureza e amar a Deus que o criou. A aptidão para governar implica em capacidade volitiva adequada para esco-lher fazer a toda hora o que é certo, obedecer ao mandamento de Deus indiscutivelmente e sem demora, entregar alegremente todos os poderes a Deus em adoração jovial e parti-cipar em uma comunhão saudável com a natureza e Deus.
Deus criou o homem para ser uma pessoa que tivesse autoconsciência, autodetermi-nação e santidade interior (Ec
Como Deus abençoou (22) o que previamente havia criado (21), assim Deus outra vez abençoou (28) esta fase da sua obra. Incumbiu o homem com a responsa-bilidade de reproduzir-se e sujeitar à sua superintendência a terra e tudo que nela havia.
O ato de abençoar o gênero humano é de significado mais amplo que o de abençoar os animais (22). O homem é capaz de ter consciência dessa bênção e pode responder a ela. "Abençoar" em relação a um ser racional é ato de transmitir um senso da vontade de Deus para o abençoado. Isto é especialmente significativo para o homem, pois a ordem de procriar coloca a aprovação de Deus no ato de reprodução. Essencialmente, a relação homem-mulher na procriação é boa, está dentro da vontade de Deus e é básica para o bem-estar deles.
No Antigo Testamento, há dois aspectos para o ato de conceder bênçãos. Da parte de Deus, há o ato de um Ser superior concedendo favor a quem é dependente dele. Da parte do homem, há o retorno da gratidão ao Doador de dons (Gn
Aspecto importante da bênção de Deus era a concessão de poder e habilidade para sujeitar e dominar (28) os outros seres criados que habitam a terra. Mas era uma autori-dade delegada, um governo subordinado, pelo qual o homem prestava contas a Deus. Presumimos que a responsabilidade de controlar a vida animal não acarreta o direito de abusar dela, caso contrário não teria sido bom.
Deus concedeu ao homem o direito de usar os frutos da vida vegetal para comida (29). Isto não lhe deu o privilégio de explorar a natureza, deixando para trás estrago e desolação. O cuidado apropriado dos frutos da vida vegetal tem necessariamente de acar-retar o cultivo (2,15) e a conservação dos recursos naturais.
O fato de os animais, sujeitos ao controle do homem, também se alimentarem de plantas, toda a erva verde (30), destaca ainda mais a responsabilidade que pesa sobre o homem. Ele é responsável por controlar a natureza de modo que a natureza supra as necessidades de todas as criaturas vivas e não só as necessidades do homem (ver 9.3 sobre a permissão de comer carne).
A morte de animais não é mencionada, embora não haja razão para presumir a ausência de morte animal antes da queda. O foco está na vida, na harmonia, na ordem e na aptidão de forma e função para o domicílio terrestre do homem.
Em Gn 1:1-5, 26-31, vemos a "Criação pela Vontade Onipotente", com a idéia central no versículo 1.
1) Causa adequada, 1,2;
2) Desígnio evidente, 2-5;
3) Homem semelhante a Deus, 26-30;
4) Concepção onisciente, 31 (G. B. Williamson).
Champlin
O Quarto Dia (Gn
Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento. A palavra lirmamento é explicada no vs. Gn
Sinais. É possível que estivessem em mente funções astronômicas (Is
Estações. Estão em foco as quatro estações do ano, os ciclos que ocorrem anualmente. O trecho do Sl
Dias e anos. Talvez essas palavras indiquem uma extensão da primeira parte do versículo, a questão de dia e noite e dos ciclos normais da vida. Mas aqui os intérpretes judeus viam suas festividades religiosas. Diz o Targum de Jonathan: “. . e que sirvam de sinais e de tempos das festividades, considerando-se o número de dias e santificando o começo de cada mês. . E Jarchi, por igual modo, interpreta a palavra estações, julgando que ela aluda às festas solenes que eram regulamentadas pelas estações do ano.
Astrologia. Os povos antigos muito respeitavam o céu, idolatrando-o de várias maneiras. Ademais, acreditavam que os corpos celestes exerciam influências sobre a vida dos homens. Mas essas noções são escarnecidas em trechos como Jr
A Sacralidade do Tempo. Foi Deus quem trouxe à existência o tempo e as suas vicissitudes. O tempo é sagrado e deve ser respeitado e usado da forma mais vantajosa possível. Deus é o poder por trás do tempo, além de ser o poder que há no tempo. O Natal foi comercializado; a Páscoa passou a girar em torno do coelhinho; os feriados religiosos tornaram-se justificativas para os homens caírem em excessos.
A Grandiosidade da Criação de Deus. Meu artigo sobre Astronomia expõe algumas idéias sobre a grandiosidade do mundo criado por Deus. Em meio a essa grandiosidade, está o homem, em torno do qual residem muitos propósitos de Deus. Sem dúvida, esse é um fato significativo. Compare-se isso com o mistério paulino da vontade de Deus (Ef
O Sermão Pregado uma Vez por Ano. Certo pastor da Nova Inglaterra (nos Estados Unidos) tinha por hábito pregar um sermão, uma vez por ano, sobre as últimas descobertas da astronomia. Alguém objetou a essa prática. Mas o pastor insistiu em que se manter informado sobre esse conhecimento ampliava em muito o seu próprio conceito de Deus. O objetor notou que o pastor estava com a razão, e uma luz brilhou em sua mente. Todo conhecimento, quando corretamente apreendido, faz nossa mente voiver-se para Deus. Quanto maior for o nosso conhecimento, mais conheceremos sobre Deus, o qual é a fonte originária de todo conhecimento e de todo saber, A postura antiintelectual de muitas pessoas religiosas por certo labora em erro. Ver no Dicionário o artigo intitulado Antiintelectualismo.
Luzeiros no firmamento. Ver sobre Finnamento, no vs. Gn
“Nestes versículos do Gênesis acha-se uma das muitas instâncias em que o autor hebreu elevava conceitos instintivos de povos mais antigos a uma fe mais nobre. Para os hebreus, o sol e a lua já não eram forças independentes. Mas também seriam obras da mão do Deus vivo, cuja obra final é o homem' (Walter Russell Bowie, in loc.).
Para alumiar a terra. Adam Clark (in loc.) supõe que todos os objetos físicos foram criados como lugares de habitação, pelo que, em seus dias (século XVIII), ele pensava que todos os planetas eram habitados, incluindo a lua. Nisso ele estava enganado, embora tivesse entendido quão antropocêntrica é a Bíblia, O autor do Gênesis adianta que os luzeiros foram feitos visando ao beneficio da terra. Daí podemos extrair uma lição espiritual, embora talvez não uma lição científica. Ver o Dicionário sobre o Teísmo.
Os dois grandes luzeiros. O vs. Gn
Estrelas. O nosso sol é apenas uma estrela de grandeza média, mas o autor sagrado não tinha como saber disso. A maravilha do sol é multiplicada por bilhões de vezes nas estrelas. O autor sagrado incluía os planetas em seu termo, estrelas. É que ele não antecipava alguma diferença nos dois tipos de luzeiros celestes. Existem bilhões de galáxias, cada qual com seus bilhões de estrelas. Ver o artigo intitulado Astronomia quanto a alguns fatos básicos. Os fatos não são frios. Antes, ilustram a majestade de Deus. É a Ele que nós oramos. Seu poder foi posto à minha disposição, para meus pequenos interesses e projetos. O poder de Deus faz-se sempre presente, e o bem de todo o destino humano depende disso. Seu poder está sempre presente para o nosso bem.
Gn
Este versículo é uma reiteração de itens anteriores. Lemos aqui, novamente, que os luzeiros existem para benefício da “terra”, enfatizando o teismo extremo do autor sacro, bem como sua cosmologia antropocêntrica. Em contraste com isso, no relato babilônico, os deuses se divertiríam em sua habitação acima do firmamento, enquanto na terra imperariam as trevas e o caos. De acordo com o relato do Gênesis, Deus estava preparando o caminho para o homem.
Colocou. Este termo dá a entender um propósito divino. O caos estava sendo revertido. Nada foi deixado ao mero acaso. Os pagãos adoravam aos oojetos cujo propósito era servi-los, e não serem servidos por eles (Jó
Do famoso Hiperion ele fez levantar-se o sol, e colocou a lua no meio do céu, revestida de esplendor, mas com luz muito menor,
Os chefes radiosos do dia e da noite.
(Claudiano, o Arrebatado Escritor de Prosa, traduzido do latim)
(Hiperion'. Um dos titãs, pai do deus-sol Hélios. Homero chamava Hélios de Hiperion)
Para governarem o dia e a noite. O vs. Gn
Isso era bom. Uma afirmação reiterada no fim de cada dia da criação, excetuando no segundo. Ver o comentário sobre a expressão, no vs. 8.0 trabalho estava sendo bem-feito, e era benévolo. Nada foi feito ao acaso ou destituído de propósito. Resultados apropriados eram obtidos a cada dia.
Gn
O quarto dia. A menção à tarde e à manhã, formando um ciclo de vinte e quatro horas, põe fim à descrição do quarto dia da criação. Ver o vs. Gn
Genebra
1.1–2.25 Ver “Deus, o Criador”, índice.
* 1.1–2.3 Este relato da criação estabelece a fundação da cosmovisão de Israel com respeito a Deus, aos seres humanos, à criação e às leis referentes a humanidade (p.ex., não adorar outros deuses, guardar o sábado, não tirar a vida do inocente).
* 1.1 No princípio, … Deus. A palavra hebraica para “Deus”, o primeiro sujeito de Gênesis e da Bíblia, é plural para denotar a sua majestade. Não há outro Deus (Dt
criou. Esta palavra traduz a palavra hebraica que é reservada somente para a atividade criadora de Deus. Lingüisticamente possível, embora menos provável, é a tradução “Quando Deus começou a criar os céus e a terra, a terra era sem forma e vazia.” A atividade criadora de Deus, entretanto, não foi a mera organização da matéria pré-existente (como um artesão moldando a sua obra), porque outros textos ensinam claramente que o universo foi criado ex nihilo (isto é, do nada, Jo
os céus e a terra. Esta combinação de opostos expressa o universo organizado.
* 1.2 A terra … abismo. A terra original é sem luz e sem terra seca. A origem das trevas, do abismo e de Satanás (3.1-6) não é explicada em Gênesis. Suas origens são um mistério, porém somente Deus é eterno (Sl
A terra, porém, estava sem forma e vazia. Esta descrição expressa o estado da criação ainda desordenada ou incompleta. Alguns a vêem como uma ameaça negativa do caos que é superada pelo poder criativo de Deus.
Alguns sugerem que os vs. 1 e 2 se referem a dois atos criativos separados por um período de tempo. Eles sustentam que a criação inicial caiu em uma condição de desolação (talvez por causa da queda de Satanás) e que a palavra hebraica traduzida aqui como “estava” deveria ser entendida como “veio a ser”. Esta posição é, no entanto, muito duvidosa porque a tradução proposta (“veio a ser”) é improvável neste contexto e porque a descrição “sem forma e vazia” se refere mais naturalmente a uma criação ainda a ser formada do que a uma criação que se estragou.
Espírito de Deus. O Espírito de Deus dá vida a todos; quando ele retira Seu Espírito, a vida cessa. Ele continua a dar e a retirar a vida (Jó
pairava por sobre as águas. Pairando como uma águia sobre um abismo original, o poderoso Espírito faz da terra a habitação para os seres humanos.
*
1.3-31 A criação progride em duas tríades de dias relembando, respectivamente, o “sem forma e vazia” do v. 2:
Dia 1—Luz (v. 3)
Dia 4—Luzeiros (v.14)
Dia 2—Céu/água (v. 6)
Dia 5—Peixes/aves (v. 21)
Dia 3—Terra, vegetação (vs. 9-11)
Dia 6—Animais e seres humanos (vs. 24-30)
Na primeira tríade Deus dá a terra forma no separar a luz do dia da escuridão da noite, a mar abaixo das nuvens, e a terra seca com vegetação do mar; na segunda tríade ele preenche esses campos. Cada tríade, movendo-se do céu para a terra, progride de um ato criativo simples (vs. 3-5, 14-19) para um ato criativo com dois aspectos (vs. 6-8, 20-23), para dois atos criativos separados, cada um culminando na produção da terra (vs. 9-13
* 1.3 Disse Deus. O ato livre da criação de Deus através da Palavra divina (Sl
Haja. A vontade de Deus é irresistível. Ela se realiza pelo imperativo divino.
* 1.4 luz. Deus é a fonte última da luz do dia que se alterna com a escuridão; o sol é introduzido mais tarde como a causa imediata (vs. 14-18; v. 5 e nota). A luz simboliza vida e benção (Sl
boa. Colocados dentro dos limites de Deus, até mesmo as trevas e o abismo (vs. 2,
10) são agora “bons”, servindo aos seus propósitos benevolentes (Sl
fez separação. Separação é fundamental tanto para a criação quanto para a existência de Israel (3.15; 4:1-17; 12.1; Lv
* 1.5 Chamou. Deus mostra que ele é o governante do cosmos ao dar nome a suas esferas (17.5; conforme Nm
primeiro dia. Esta apresentação da semana da criação permite ao povo da aliança de Deus imitar o Criador em seus padrões de trabalho e descanso semanais (Êx
Estudiosos reformados têm proposto diversas interpretações do “dia” criativo. Alguns os vêem como dias literais, em seqüência, de 24 horas. Esta interpretação normalmente pressupõe que a terra é relativamente “jovem” (cerca de 10.000 anos ou menos). Outros estudiosos observando que a palavra hebraica para “dia” (yom) pode se referir a períodos de tempo (p. ex., 2.4), propuseram a “teoria do dia-era”, sugerindo que os “dias” da criação se referem a extensas eras ou períodos de tempo. Ainda outros propuseram que a intenção é de dias literais de 24 horas mas que estes dias foram separados por extensos períodos de tempo. Finalmente, alguns estudiosos sustentam que os dias da criação constituem uma estrutura literária (vs. 3-31, nota) que visa ensinar que somente Deus é o criador de um universo ordenado e conclamar os seres humanos feitos à imagem do Deus criador a refletirem a atividade criadora de Deus no seu próprio padrão de trabalho (2.2; Êx
*
1.6-8 Durante o segundo e terceiro dias criativos, as águas são estruturadas num benevolente sistema de chuvas, fontes e rios.
* 1.6 firmamento. Descrevendo o céu de como este aparece visto da terra o hebraico sugere algo plano e duro (Jó
* 1.10 Terra. A palavra conota aquilo que é benevolentemente ordenado pela soberania de Deus visando a vida e segurança humana (Sl
* 1.11 segundo a sua espécie. Não há espécie de vida à parte do desígnio e atos criativos de Deus. Ele queria que a vegetação servisse como alimento para formas de vidas mais altas (vs. 29, 39).
*
1.14 no … dos céus. A descrição é fenomenológica (isto é, como as coisas parecem aos olhos).
* 1.16 dois grandes luzeiros. O sol e a lua, principais deidades nos panteões pagãos do antigo Oriente Médio, não são sequer nomeadas, efetivamente rebaixando-os e enfatizando que eles servem a humanidade de acordo com o desígnio de Deus.
governar. As formas móveis da segunda tríade de dias parecem governar sobre as esferas que as abrigam (1.3-31, nota): os luzeiros sobre o dia e a noite (Sl
também as estrelas. Os pagãos geralmente creditavam às estrelas (que eram contadas entre seus deuses) a capacidade de controlar o destino humano. Aqui elas são mencionadas quase que de passagem.
* 1.21 Criou. Ver v. 1.
grandes animais marinhos. Na poesia do Antigo Testamento estes são os temidos dragões do mar associados com a mitologia antiga, que os pagãos acreditavam serem rivais dos deuses criadores (Sl
* 1.22 Sede fecundos, multiplicai-vos. Trata-se da multiplicação visando dominar (conforme v. 28). Os pássaros e os peixes dominam suas esferas pela multiplicação. O Senhor Jesus abençoou seus discípulos para se multiplicarem espiritualmente (Mt
*
1.24 animais domésticos … animais selváticos. O contraste entre animais selvagens e domesticados diferencia carnívoros de gado (o hebraico aqui para “animais selváticos” é o mesmo que em Jó
* 1.26 Façamos … nossa … nossa. O uso do plural aqui é interpretado de diversas maneiras. Alguns vêem isto como uma indicação da pluralidade dentro da unidade divina, aludindo à revelação posterior do Novo Testamento de um Deus como Pai, Filho e Espírito. Outros explicam este uso gramaticalmente — como plural que indica majestade (conforme v. 1 nota) ou como um plural deliberativo (no qual Deus direciona uma afirmação a si mesmo). Finalmente, alguns sustentam que se trata de Deus e da sua corte angelical (Is
imagem … semelhança. Seres humanos em todo o seu ser — corpo e alma — adequadamente e fielmente representam Deus (Sl
Teólogos medievais distinguiam fortemente entre “imagem” e “semelhança”, sendo a “imagem” vista com referência a razão natural e “semelhança” como uma referência à justiça original perdida na Queda. Estudos mais recentes notam que os dois termos hebraicos são usados como sinônimos nas Escrituras (v. 27; 5.1, 3; 9.6).
tenha ele domínio. Deus deu aos seres humanos o mandato cultural de dominar a criação como reis benevolentes (9.2; Sl
* 1:27
Ver nota teológica “A Imagem de Deus”, índice.
Criou. Ver nota no v. 1. Estas linhas aparentemente poéticas (o verbo “criar” é usado três vezes) celebram a criação do homem.
homem e mulher. Ver “Corpo e Alma, Homem e Mulher”, índice.
* 1.28 abençoou. Ver v. 22; 9.1 e notas. A genealogias dos capítulos
dominai … terra. Debaixo da benção divina os seres humanos cumprem o mandato cultural (v. 26 e nota) em dar nomes à criação (v. 5; 2.19, 20). Esta atividade expressa o fato de que o homem leva em si a imagem do Criador-Rei. O homem caído, no entanto, distorce esta atividade em auto-deificação e abuso da criação.
*
1.29 ervas …árvores. Nos mitos mesopotâmicos, o homem era criado para prover os deuses com alimento; aqui Deus cria o alimento para o homem. As dietas humanas e animais (v. 30) eram originalmente vegetarianas, situação que se alterou depois do dilúvio (9.3, nota).
Matthew Henry
Wesley
I. A HISTÓRIA DO HOMEM (Gn
Skinner passa a observar que o conceito de criação ex nihilo (do nada) pode não estar incluída na palavra. Isto é verdade. Mas se o autor quis expressar esse conceito, esta é a palavra que usaria. O significado de bara aqui no que diz respeito deve ser determinado pelo contexto. Isto resolve-se em grande parte na questão, que é a relação do versículo 1 a versos Gn
Muitos estudiosos liberais insistem que o versículo 1 é uma cláusula dependente e que deve ser traduzido com o seguinte verso em algum momento, de forma como esta: "Quando Deus começou a criar os céus ea terra, a terra era um baldio desolado, com a escuridão que cobre o abismo e um vento tempestuoso fúria sobre a superfície das águas ". Isto significa que, quando Deus começou Sua atividade criadora do universo já existia em um estado caótico e que Ele simplesmente remodelada algum material pré-existente. Isso atolar o relato bíblico em todas as impossibilidades filosóficos de um dualismo eterno de Deus e da matéria. Ele é baseado em pontos técnicos da gramática hebraica, que vão muito além do escopo deste comentário. Basta dizer que a maioria dos estudiosos conservadores rejeitam essa interpretação e encontrar justificativa gramatical para traduzir o versículo 1 como uma sentença independente, uma vez que está em cada versão principal. Mas não é só devem versículo 1 ser tratada de forma independente por causa da possibilidade gramatical e necessidade filosófica, mas também por causa do plano seguido pelo autor do Gênesis ao longo do livro. Repetidamente ele descreve um grande cena, uma série de movimento rápido dos acontecimentos, um grande grupo de pessoas ou uma geração mais velha, e depois restringe seu foco para uma cena menor e amplia os detalhes como ele exerce a sua narrativa. Isso ele faz várias vezes no relato da criação. Então, no versículo 1 , ele define o maior possível fase de início de todas as coisas. Depois, no versículo 2 , ele restringe seu foco para a Terra e sua formação detalhado. Quando o verso Gn
É motivo de ação de graças que um clima mais favorável para a cooperação de estudos bíblicos e da ciência está se desenvolvendo. As descobertas do século XX ter abalado os pressupostos anteriores dos cientistas e têm causado muitos deles a aceitar algum tipo de crença em Deus. Por exemplo, a ciência do século XIX, negou a possibilidade de que qualquer matéria ou energia pode ser criada ou destruída: eram eterna. Mas os estudos pioneiros de Albert Einstein e posterior repartição do átomo provaram que a matéria pode ser transformada em energia e energia em matéria. Isto levou em tempos muito recentes à teoria do "big bang" da origem do universo, uma teoria que sugere que todo o universo se originou de um instante em que uma enorme quantidade de energia foi convertida em matéria. A compatibilidade desta teoria com os comandos poderosos, criativos de Deus em Gn
Verso 2 marca um novo ponto de partida na conta da criação, uma reorientação da atenção, uma redução do campo para ser coberto com "os céus ea terra" para a terra , que a palavra aparece em primeiro lugar a palavra hebraica para o bem da ênfase . A terra, porém, não é retomado no ponto em que foi deixado no versículo 1 , mas sim em um ponto subsequente ou em consequência da sua criação inicial em que ele estava em um estado inabitável.
Três coisas são ditas da terra: ele era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo . Os dois primeiros termos são normalmente utilizados em conjunto no Antigo Testamento e pode ser traduzido como um único termo, como "resíduos sem forma." Muitos estudiosos sentiram que a terra não poderia ter deixado nas mãos de Deus em um estado tão perto de-caótica . Eles propuseram, portanto, a teoria do "gap" que sugere que milhares ou mesmo milhões de anos pode ter intervindo entre a criação de um universo aparentemente completa e perfeita no versículo 1 e a recriação da terra descrito nos versículos
Esta teoria é uma das possíveis formas de conciliar um universo muito antigo, como descrito pela ciência, com uma criação aparentemente mais recente do presente terra em Gênesis. Mas é quase totalmente baseada na suposição. Os ecos fracos da queda de Satanás e dos anjos que são encontrados na Bíblia falar com uma voz muito mais alto do que o seu contexto justifica, em grande parte devido aos escritos de João Milton em Paradise Lost . Nós simplesmente não temos dados suficientes disponíveis para fundamentar tal teoria. E Is
Como Adão Clarke observa, firmamento é um erro de tradução mais infeliz. Firmamento significa "firme alguma coisa" e parece implicar um céu algo como uma abóbada sólida em que o sol, a lua e as estrelas são fixas como lâmpadas. O erro teve seu início na tradução do hebraico o Antigo Testamento em grego que foi feita no século III aC e que chamamos de Septuaginta. Os antigos gregos concebiam a céu como uma esfera sólido cristalino. Foi a sua falsa ciência que determinou a palavra grega usada neste verso.O erro foi copiado por Jerônimo na 5ulgata Latina e, por sua vez pelos tradutores da Rei Tiago 5ersion. A ciência moderna tem ridicularizado o que ele pensava ser um erro bíblico quando na verdade foi um erro científico de uma outra época! O verdadeiro significado do original hebraico aqui é que algo de "esticado" ou "estendida" como uma tenda, e a melhor tradução é "expansão". Como tal, ele se encaixa perfeitamente a atmosfera da Terra, que é aqui que se destina.
Esta expansão foi a de separar as águas da terra em que lhe são superiores e aqueles abaixo dele. A explicação natural para isso parece ser as águas contidas em forma evaporado nas nuvens como separados a partir das águas que se manteve em forma líquida sobre a superfície da terra. Alguns acreditam, no entanto, que um tipo incomum e totalmente diferente de reservatório atmosférico é aqui pretendida, contendo uma quantidade muito maior de água do que seria normalmente encontrados nas nuvens, que deixou de existir depois que foi esvaziado sobre a terra no momento da Noé.
E chamou Deus ao firmamento céu. Céu aqui, como "céus" no versículo 1 , é, literalmente, "as alturas." Não há, aparentemente, refere-se a todo o universo que está além de nossa terra. Aqui refere-se a atmosfera que rodeia a terra. Mais tarde, no versículo17 , refere-se ao espaço exterior, onde encontram-se o sol, a lua e as estrelas. Em Gn
O terceiro dia criativo foi marcado por dois eventos distintos: o de separação de terra das águas, ea introdução da vida orgânica na forma de plantas.
O quadro descrito no versículo 2 e aqui é do planeta inteiramente coberto com água. Agora as partes do planeta pia para fornecer camas para os oceanos e outras seções empurrar o seu caminho através das águas para formar a espinha dorsal dos continentes. Whitcomb e Morris sugerem que isso aconteceu por "isostasy", que significa "pesos iguais", um princípio bastante básico em geologia e geofísica. Isso envolveria o diferencial de triagem dos materiais de superfície, de acordo com seus pesos-primas de maior densidade desenho juntos e afundando, assim espremendo fora e para cima os elementos mais leves. Quando o conjunto foi concluída, os materiais pesados com seus pesos sobrepostas de água estaria em equilíbrio com as maiores espessuras de materiais mais leves em outros lugares. Estes escritores apontam adequadamente a Is
Uma vez que a terra tinha sido trazido para a superfície, algo perto as condições com as quais estamos familiarizados existia. Agora a vida poderia ser sustentada. Ciência concorda com as Escrituras que a vida vegetal foi a primeira forma de vida na Terra. O registro de Gênesis nos diz que Deus chamou as plantas adiante da terra, aparentemente usando a terra de alguma maneira em criá-los ou, pelo menos, levá-los até o vencimento. Menciona três classes: as gramíneas, as ervas que produzem sementes e árvores frutíferas. Todos reproduzido conforme a sua espécie . Esta frase que aparece nos versículos 11 , 12 , 21 , 24 e 25 milita contra a teoria da evolução como explicar a origem de todas as formas de vida a partir de uma forma original. Esta frase parece permitem a variação apenas a determinadas categorias indefinidos. Alguns tentaram limitar esta variação para a categoria cientistas chamam "espécies", mas esse termo parece ter sido utilizado livremente assim como para ser aplicada às variações de um único tipo de animal. Não há nenhuma palavra no vocabulário científico que corresponde exatamente ao tipo de Gn
Como poderia ter havido luz antes da criação do sol? E como poderiam as plantas do terceiro dia viver, crescer e produzir sem a energia dos raios do sol? Muitas tentativas foram feitas para desvendar esse problema, um complicado em qualquer esforço para harmonizar a ciência ea Bíblia. Alguns pensam que leve o suficiente estava disponível de outras fontes para fazer os primeiros três dias possível sem o sol, se não por outros meios que não a onipotência de Deus. Alguns pensam que a criação do sol, da lua e das estrelas paralelo ao da Terra, a ser iniciado em uma forma imperfeita no início e levado à perfeição um dia depois de a terra surgiu a partir dos oceanos primitivos. Alguns pensam que o sol, a lua e as estrelas já havia sido criado, mas que eles estavam envolta da vista pela atmosfera da Terra, que ainda estava em um estado diferente do de hoje. Eles apontam que a Bíblia não diz que Deus os criou, no quarto dia, mas que Ele fez -los ou "moda"-los e definir , ou mais literalmente "deu" ou "nomeado", no firmamento do céu para dar luz para a terra. Assim, eles não assumem a sua função presente na relação com a terra até o quarto dia. Tanner explica o aparecimento do sol, a lua e as estrelas no quarto dia em termos geológicos, como a substituição da atmosfera de dióxido de carbono desbas
Wiersbe
O Criador
Nenhum cientista ou historiador pode aperfeiçoar esta afirmação: "No princípio, criou Deus...". Essa simples afirmação refuta os ateístas, que dizem que Deus não existe; os agnósticos, que afirmam que não podemos conhecer Deus; os politeístas, que adoram muitos deuses; os panteístas, que dizem que toda a natureza é Deus; os materialis-tas, que declaram que a matéria é eterna, e não criada; e os fatalistas, que ensinam que não há um pla-no divino por trás da criação e da história. Vemos a personalidade de Deus nesse capítulo, pois ele fala, vê, nomeia e abençoa. O cientista pode afirmar que a matéria ape-nas "passou a existir", que a vida "aconteceu por acaso" e que todas as formas complexas de vida "evo-luíram gradualmente" de formas inferiores, mas não pode provar isso. Admitimos que há mudanças em meio às espécies (como o de-senvolvimento do cavalo e do gato doméstico), mas não aceitamos que haja transformação de um tipo de
criatura em outra espécie. Por que Deus criou o universo? Com certe-za, não para acrescentar algo a si mesmo, já que ele não precisa de nada. Na verdade, a criação limita Deus, uma vez que agora o Eter-no confina-se a trabalhar no tem-po e na história humana. A Palavra deixa claro que Cristo é o Autor, o Sustentador e o Objetivo da cria-ção (Cl
O que a criação revela a res- ' peito de Deus? A criação revela: (1) sua sabedoria e poder Oó 28:23-27; Pv
tágio da criação. Alguns anjos já haviam se rebelado contra Deus, e, com certeza, ele sabia o que o homem faria. Contudo, ele, em sua graça e amor, modelou o primeiro lãõmernà sua "imagem" no que se refere à personalidade do homem — mentervofffãdi7 emoção, liber-dade — mais que à aparência físi- ^cãTjVeja Ef
Originalmente, o homem era vegetariano, mas em Gênesis
Em 2Co
O Espírito Santo inicia seu mo-vimento de persuasão no coração dos homens (Gn
Os crentes, como os seres cria-dos em Gênesis, têm a responsa-bilidade de ser férteis e multiplica-rem-se "segundo a sua espécie". Os crentes, em um paralelo à posição de domínio de Adão, fazem parte da realeza sob o governo de Deus e reinam "em vida" por meio de Cris-to (Rm
Exatamente como Adão era o cabeça da antiga criação, Cristo é o cabeça da nova criação; ele é o úl-timo Adão 1Co
Russell Shedd
1.2 Alguns estudiosos da Bíblia admitem que a palavra "era" deveria ser traduzida "tornou-se", indicando a hipótese de que a criação original teria sido destruída por ocasião da queda de Satanás no pecado. Significaria então, que a criação descrita nos versos seguintes, tem referência à presente criação e não a uma criação anterior, da qual é possível identificarmos as evidências nos fósseis e na história geológica. É significativo que a criação seja resultado da atividade criadora de um Deus Pessoal, e não de forças cegas e destituídas de inteligência, como é o caso nas cosmogonias antigas e na teoria da Evolução, todas estranhas à Bíblia. Não obstante o fato de ser este capítulo incompleto, do ponto de vista científico, não se pode demonstrar que seja inexato cientificamente. Religiosamente, este capítulo é exato e completo.
1.5 A palavra "dia" tanto poderá significar o período Dt
1.11 Segundo a sua espécie (ver também os vv. 12, 21, 24,
25) parece limitar a reprodução tanto de plantas como de animais e também do homem a grupos gerais ou espécies. A admissão de que as formas mais elevadas de vida se tenham evoluído das inferiores, não se harmoniza com este ensino.
1.14 Sejam eles para sinais. Isto é, marcarão o ano para o serviço de Deus (Lv
1.21,22 Criou... multiplicai-vos, O poder de Deus demonstrado na criação de toda criatura do nada (ex nihilo), continua em forma derivada na procriação autônoma das suas criaturas. A fertilidade não é divina, como muitas religiões dos tempos do AT entenderam, mas é uma graciosa extensão do poder de Deus a suas criaturas.
1.27 A imagem de Deus significa ser dotado das faculdades de raciocinar, de expressar emoções e de agir voluntariamente. Particularmente, indica a capacidade que o homem tem de manter íntima comunhão com seu Criador. Duas palavras são usadas no original hebraico para expressar a atividade criativa de Deus neste capítulo: bara "criar do nada", vv. 1, 21, 27 (o universo, a vida e a alma) e asah, usualmente traduzido por "fazer". Parece haver alguma significação especial no emprego de "criar" com referência à criação do mundo e ao homem dotado de natureza espiritual (conforme NCB, p 83).
NVI F. F. Bruce
Não importa o ponto de vista que se defenda acerca da relação entre os dois relatos da criação (Introdução, Os problemas principais de Gênesis, A 1), é claro que o primeiro é escrito do ponto de observação de Deus, enquanto o homem é o centro do segundo relato. Enquanto o primeiro conduz à criação do homem, o seu clímax é a satisfação de Deus como é expresso no sábado. No segundo, o clímax é a satisfação do homem quando ele encontra a sua complementação na mulher. Só mesmo considerações a priori vão nos levar a duvidar de que o segundo relato veio a nós em sua essência diretamente do próprio Adão; o primeiro é obviamente revelação direta.
1) a) A criação do ponto de vista de Deus (1.1—2.3)
A sugestão de que Gênesis provém da mitologia acadiana ou sumeriana mostra somente como a recusa de aceitar a revelação leva o ser humano à insensatez. Não se faz sugestão alguma acerca de como todo o politeísmo grosseiro foi eliminado de poemas como Enumaelish (DOTT, p. 5-13, ou A. Heidel, The Babylonian Genesis) e de como, no processo, foi estabelecida uma ordem de criação, singular na literatura antiga e não imaginada por ninguém fora da tradição hebraica até tempos modernos. Não sabemos a quem a revelação foi dada. Se preenchemos a lacuna com o nome de Moisés é porque não sabemos de nenhum outro mais adequado. Também é impossível dizer se a revelação foi puramente verbal ou principalmente visual. Há muito a favor do segundo ponto de vista, o que poderia significar que os sete dias foram dias de revelação, mas precisamos insistir em que esse ponto de vista, como qualquer outro, não pode ser provado.
O capítulo começa com a simples afirmação: “No princípio Deus criou (bãrã’) os céus e a terra”. Como em Jo
A tradução proposta pela NEB, GNB, RSVmg, Speiser e muitas outras versões modernas remonta aos comentaristas judeus medievais e é gramaticalmente possível. Mas é pouco provável que um capítulo escrito num estilo tão bem elaborado como o de Gn 1 começasse com uma frase tão confusa.
O verbo traduzido por bãrã\ que ocorre 44 vezes no AT, é usado somente para a atividade de Deus e denota “a produção de algo fundamentalmente novo, por meio da ação de um poder criador soberano, transcendendo completamente o poder que o homem possui” (Driver); ele contém “tanto a idéia de total falta de esforço quanto a de creatio ex nihilo, visto que nunca está relacionado a nenhuma menção do material” (Von Rad). Esse verbo é usado em 1.21,27 acerca da introdução de um novo princípio na obra da criação. Embora o versículo de abertura possa ter a intenção de introduzir a narrativa como um todo, é mais provável que se refira ao começo do processo criativo.
Pessoas de perspectivas muito diferentes têm argumentado que não podemos conceber a criação a partir do caos — “sem forma e vazia” —, apelo que muitas vezes é feito com base em Is
O primeiro dia (1:3-5)
A luz é um dos atributos extraordinários de Deus (Jo
22.5). O fato de que a luz é louvada, e não a escuridão, mostra que o método que Deus utiliza na criação inclui a eliminação gradual do que é imperfeito. Isso também é indicado pela seqüência “noite [...] manhã” (v. 5), apontando para o desenvolvimento crescente do menos perfeito para o mais perfeito. O método judaico posterior de contar o dia a partir do pôr-do-sol deve ter sido deduzido de Gn 1, e não o contrário.
v. 3. E Deus disse: o que é dito deve expressar o pensamento e a vontade de quem fala (conforme Jo
v. 4. a luz era boa (heb. tôb): nós usamos “bom” para expressar a nossa aceitação; quando esse termo se aplica à opinião de Deus, significa conformidade com a sua vontade. A luz era exatamente como ele queria que ela fosse.
O segundo dia (1:6-9)
A separação entre a atmosfera e o mundo. Para uma compreensão apropriada, precisamos lembrar que o hebraico não tem uma palavra para “gás”, um termo relativamente recente, v. 6. firmamento (no sentido de “espaço, vastidão”) é uma boa tradução para rãqia‘\ essa versão vem por meio da VA, vindo do latim da Vulgata. “Abóbada”, como aparece em algumas versões, é apenas interpretação. Is
Não há elogio ao trabalho do segundo dia, provavelmente porque foi concluído no terceiro dia.
O terceiro dia (1:9-13)
O aparecimento de terra seca. v. 11. vegetação: “relva” (ARA) inclui as formas mais primitivas de plantas em crescimento; por isso Speiser: “Que a terra irrompa em crescimento”.
O quarto dia (1:14-19)
E aqui que em geral os leitores atuais se afastam de Gênesis. Para eles, é absurdo que o sol e a lua tenham vindo a existir depois do aparecimento da terra. As respostas conservadoras mais comuns, e.g., que o sol não tinha se tornado visível até então porque as nuvens encobriam a terra, ou que na verdade o v. 16 é retrospectivo (Leupold), têm a desvantagem de não serem demonstráveis e de serem inaceitáveis para o cético. Devemos observar que “luminares” (v. 14,16) é uma melhor tradução do que “luzes”, como também “lâmpadas” (Von Rad) seria uma boa opção. Ou seja, esses objetos devem ser considerados transmissores, e não geradores de luz. Isso e o fato de o sol e a lua não serem citados pelo nome mostra que há uma diminuição intencional da sua importância numa época em que eram adorados quase no mundo todo. Eles são mencionados em virtude da função que realizariam como guias para os grandes e cruciais ritmos de vida, que têm maior importância para os animais do que para os vegetais. Esse ponto de vista não contradiz a afirmação freqüente de que a obra do quarto dia é paralela à do primeiro (e.g., Kidner).
O quinto dia (1:20-23)
Gn 1 não discute o problema de onde exatamente a vida começa. Para Gênesis, como para o AT em geral, a vida implica a possibilidade de ação e de escolha. Assim, temos o termo “seres vivos” (ARC, “alma vivente”— nephes hayyãh), usado expressamente para se referir ao homem em 2.7, aplicado a toda a criação animal, com a sua habilidade de criar vida nova (conforme 2.7; 7.22).
Assim, estamos tratando com uma evolução totalmente nova na história da atividade de
Deus, e por isso temos a palavra criar (bãrã ’) mais uma vez, embora não haja indicação alguma da natureza exata da ação de Deus. v. 20. aves: lit. coisas com asas; o termo inclui tanto os dinossauros alados que precederam as verdadeiras aves quanto os insetos.
O sexto dia (1:24-31)
No sexto dia, o trabalho do quinto é continuado em nível mais elevado. A classificação dos animais é funcional, e não científica, ou seja, os que seriam domesticados (rebanhos domésticos), animais selvagens e animais menores (os demais seres vivos da terra). Aí há uma interrupção brusca. Em vez da ordem divina e a associação com o que já existe, e.g., “produza a terra”, há um ato de Deus para o qual ele chama a atenção: façamos o homem (v. 26). Leupold ainda defende com veemência o ponto de vista tradicional cristão de que o plural faz menção da Trindade. Isso não deveria ser completamente rejeitado, mas nesse contexto não é convincente. A interpretação rabínica de que Deus está falando com os anjos é mais interessante, pois a criação do homem os afeta (Sl
O elemento novo na criação do homem foi que ele seria formado “à sua imagem, à imagem de Deus”, o que seria demonstrado acima de tudo no seu domínio sobre a criação animal (v. 26). No contexto imediato, isso foi demonstrado na sua habilidade de ter comunhão com Deus; em última análise, e talvez o aspecto mais importante, isso fez possível a encarnação da Palavra de Deus. Outras implicações se tornaram claras à medida que a revelação continuou.
Há uma tendência bem difundida de considerar o homem como, em certo sentido, intrinsecamente superior à mulher. Acerca dos efeitos da Queda sobre o relacionamento entre o homem e a mulher, v. o comentário Dt
A conclusão divina tudo havia ficado muito bom (v. 31) leva muitas pessoas a imaginar condições paradisíacas em toda a terra. Mas isso não significa nada mais do que conformidade com o plano de Deus; conforme o comentário do v. 4. Deveriamos dar o devido valor aos termos usados no v. 28 subjuguem {kãbas), lit. “pisar em”, e dominem sobre (rãdãh), lit. “esmagar com os pés”. Esses termos mostram que Deus estava incumbindo o homem de uma grande tarefa. Não podemos pressupor com base no v. 30 que na criação original não houvesse carnívoros (embora isso seja defendido por Leupold).
Francis Davidson
Como considerar a descrição em causa? Ciência, fábula ou revelação? Se, por ciência, entendermos a disposição sistemática dum ramo do saber, diremos, então, que a descrição nada tem de "científico". E ainda bem, pois se fosse utilizada a linguagem científica do século XX, como a entenderiam os leitores dos séculos precedentes? E mesmo os atuais necessitariam duma adequada preparação científica. Nesse caso ainda, não seria de prever que passados cem ou duzentos anos fosse já considerada antiquada aquela linguagem? A narração do Gênesis não foi, portanto, redigida em moldes científicos, talvez para melhor mostrar a sua inspiração divina. Poderíamos, no entretanto, fazer a seguinte interrogação: - Não sendo científica quanto à forma, será a descrição do Gênesis científica quanto à substância, ou quanto ao conteúdo? Serão de admitir erros ou pelo menos inexatidões na narração bíblica. Graves conflitos têm surgido entre prematuras conclusões da ciência e supostas deduções científicas da Escritura. Mas estudos ulteriores têm vindo provar que, por um lado, não eram válidas as conclusões científicas, ou, então, por outro, eram mal interpretadas no texto as afirmações científicas.
Quanto a supor-se uma fábula a narração do Gênesis, quer no sentido popular, quer no sentido clássico, não é fácil de admitir-se. Pois no primeiro caso tratar-se-ia duma obra puramente imaginária, e no segundo duma exposição simbólica dum fato com certas verdades abstratas, que de outro modo seriam incompreensíveis. Trata-se, sim, duma narração dos acontecimentos que não seriam compreendidos, se fossem descritos com a precisão formal da ciência. É neste estilo simples mas expressivo que a divina sabedoria se manifestou claramente aos homens, indo assim ao encontro das necessidades de todos os tempos. Os fatos apresentam-se numa linguagem abundante e rica, que é possível incluir todos os resultados das pesquisas científicas.
O primeiro capítulo do Gênesis não há dúvida que supõe a revelação divina. Pelas muitas versões, algumas delas correntes já entre os pagãos da antigüidade, é fácil concluir-se que esta revelação é anterior a Moisés. Não deve, no entanto, considerar-se como uma nova versão das tradições politeístas dos fenícios ou dos babilônicos; porque acima de tudo a obra criadora de Deus só por Deus poderia ser revelada. E essa revelação não deixou de ser preservada de qualquer contaminação pagã ou corrupção supersticiosa, encontrando-se perfeita e inviolável nos cinco livros de Moisés.
Sob o aspecto científico nada se sabe acerca da origem das coisas. Mas o certo é que a Geologia, através do estudo dos fósseis, vem confirmar, cada vez mais, as diferentes fases da criação que Gn 1 nos descreve pormenorizadamente. Baseados em motivos meramente teóricos, vários comentadores supõem que a criação original de Deus foi destruída por uma terrível catástrofe. Assim o verso 1 descreve o ato inicial de Deus, que deu a existência ao universo; o verso 2 o estado desse universo arruinado "sem forma e vazio", se bem que não se faça qualquer alusão à catástrofe provocadora dessa ruína; os restantes versos fazem uma análise da obra de Deus na reconstituição desse universo. Trata-se duma teoria, ainda hoje muito seguida, para resolver certos problemas que, no fim de contas, continuam insolúveis, e é contestada por fortes argumentos lingüísticos. A chamada teoria da "lacuna" não assenta em bases firmes e é desmentida pela própria Geologia.
São duas as palavras com que a Escritura designa a ação criadora de Deus: bara’ (criar) e ’ asah (fazer). A primeira é, sem dúvida, a mais importante, e aparece sobretudo nos versículos
E que dizer dos "dias" em que se operou a criação? Há quem suponha tratar-se de dias Dt
É espiritual e religioso o objetivo da narração de Gn 1. A formação dos seres vem manifestar as relações entre Deus e as criaturas de sorte que só a fé as compreenderá devidamente: "Pela fé entendemos que os mundos pela Palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (He 11:3). Só o crente, portanto, compreenderá o alcance da narração; mas não admira que por vezes surjam hesitações, perante as dificuldades de interpretação.
Mas a narrativa tem ainda um segundo objetivo: o de pôr o homem em contato com toda a criação, ou melhor, o de colocá-lo em posição de primazia perante todos os seres criados. Por isso vemos Deus a agir gradualmente na Sua obra criadora, que atinge, com a formação do homem, o ponto culminante dessa obra-prima de Deus.
Deus (1). ’ elohim. Muitas derivações têm sido sugeridas para esta palavra. Sua significação parece ser "aquele que deve ser reverenciado por excelência". O termo plural, ’ elohim, é um plural de intensidade, algumas vezes chamado de plural de "majestade".
Sem forma e vazia (2). A expressão hebraica (tohu wabhohu) contém algo de onomatopéico que parece significar: desolação e vacuidade. Em Is
Façamos o homem (26). A criação do homem é, como vimos, o apogeu da obra criadora de Deus. É a Trindade quem delibera, sem qualquer intervenção ou consulta feita aos anjos. À nossa imagem, conforme à nossa semelhança (26). São sinônimos os substantivos, e compreendem-se à face do paralelismo da poesia hebraica. Trata-se duma semelhança natural e moral. E domine (26). É dessa semelhança com Deus que deriva todo o domínio do homem sobre as criaturas. Macho e fêmea os criou (27). Uma descrição mais pormenorizada vai encontrar-se no capítulo seguinte. Enchei (28). Heb. male, que, como no vers. 22, significa apenas "encher", mas não no sentido do encher um mundo que antes estivera vazio. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou (Gn
Dicionário
Bom
adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.Que expressa bondade: um bom homem.
Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
Bom V. RETIDÃO 1, (Sl
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Dia
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
o ‘calor do dia’ (Mt
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Era
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lcoutro
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Fazer
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Governar
verbo transitivo Administrar: governa o país com firmeza e sabedoria.Reger, dirigir, ter autoridade sobre: Deus governa o céu e a terra.
Regular o andamento de; dirigir, conduzir: ele governa bem o barco.
verbo pronominal Arranjar-se bem, cuidar de seus interesses, dirigir-se: sabe governar-se.
Luz
substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
hebraico: amendoeira
[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1
[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa
[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
L M
Referencia:
Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn
2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl
3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn
Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt
Noite
Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mcsubstantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
Escuridão que reina durante esse tempo.
[Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
Falta de claridade; trevas.
Condição melancólica; melancolia.
Ausência de visão; cegueira.
expressão Noite fechada. Noite completa.
Ir alta a noite. Ser muito tarde.
Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Separação
substantivo feminino Ato ou efeito de separar; partição, divisão, desunião.Aquilo que separa (muro, parede, cerca etc.).
Afastamento, quebra de uma união íntima, ruptura do casamento: a separação dos pais trouxe-lhe problemas.
Direito Separação de bens, regime matrimonial no qual cada um dos cônjuges mantém a propriedade e a gestão de seus bens.
Direito Separação de corpos, medida preliminar de anulação de casamento, divórcio ou desquite, concedida judicialmente e que desobriga os cônjuges do dever de coabitação no mesmo domicílio conjugal.
Direito Separação de dote, retirada dos direitos do marido sobre os bens dotais.
separação s. f. 1. Ato ou efeito de separar (-se). 2. Aquilo que serve para separar ou vedar. 3. Afastamento. 4. Rompimento de união conjugal.
Trevas
substantivo feminino Escuridão total; ausência completa de luz: cavaleiro que vive nas trevas.Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
Escuridão absoluta, noite. o ofício divino celebrado nesse dia e nos seguintes, no qual se comemoram as trevas que caíram sobre Jerusalém, quando da morte de Cristo na cruz.
Trevas Escuridão profunda (At
Trevas 1. A falta de luz própria da noite (Jo
2. O que está oculto (Mt
3. O mal (Mt
4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo
5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֹור
(H216)
procedente de 215; DITAT - 52a; n f
- luz
- luz do dia
- luminosidade das luminárias celestes (lua, sol, estrelas)
- raiar do dia, alvorada, aurora
- luz do dia
- relâmpago
- luz de lâmparina
- luz da vida
- luz da prosperidade
- luz da instrução
- luz da face (fig.)
- Javé como a luz de Israel
חֹשֶׁךְ
(H2822)
procedente de 2821; DITAT - 769a; n m
- escuridão, obscuridade
- escuridão
- lugar secreto
טֹוב
(H2896)
procedente de 2895; DITAT - 793a adj
- bom, agradável, amável
- amável, agradável (aos sentidos)
- agradável (à mais alta índole)
- bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
- bom, rico, considerado valioso
- bom, apropriado, conveniente
- melhor (comparativo)
- satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
- boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
- bom, generoso, benigno
- bom, correto (eticamente) n m
- uma coisa boa, benefício, bem estar
- bem estar, prosperidade, felicidade
- coisas boas (coletivo)
- bom, benefício
- bem moral n f
- bem estar, benefício, coisas boas
- bem estar, prosperidade, felicidade
- coisas boas (coletivo)
- generosidade
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לַיִל
(H3915)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מָשַׁל
(H4910)
uma raiz primitiva; DITAT - 1259; v
- governar, ter domínio, reinar
- (Qal) governar, ter domínio
- (Hifil)
- levar a governar
- exercer domínio
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
בָּדַל
(H914)
uma raiz primitiva; DITAT - 203; v
- dividir, separar
- (Hifil)
- dividir, separar, cortar
- separar, colocar de lado
- fazer distinção, diferenciar
- dividir em partes
- (Nifal)
- separar-se de (reflexivo de 1a2)
- retirar-se de
- separar alguém para
- ser separado
- ser excluído
- ser colocado de lado
בֵּין
(H996)
(algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)
- entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre