Enciclopédia de II Reis 19:16-16
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2rs 19: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Inclina, ó Senhor, o ouvido e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo. |
ARC | Inclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos, e olha: e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a este, para afrontar o Deus vivo. |
TB | Inclina, ó Jeová, os teus ouvidos e ouve; abre, ó Jeová, os teus olhos, e vê, e ouve as palavras de Senaqueribe, com as quais enviou o seu mensageiro a afrontar ao Deus vivo. |
HSB | הַטֵּ֨ה יְהוָ֤ה ׀ אָזְנְךָ֙ וּֽשֲׁמָ֔ע פְּקַ֧ח יְהוָ֛ה עֵינֶ֖יךָ וּרְאֵ֑ה וּשְׁמַ֗ע אֵ֚ת דִּבְרֵ֣י סַנְחֵרִ֔יב אֲשֶׁ֣ר שְׁלָח֔וֹ לְחָרֵ֖ף אֱלֹהִ֥ים חָֽי׃ |
BKJ | SENHOR, abaixa o teu ouvido, e ouve; abre, SENHOR, os teus olhos, e vê; e ouve as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para repreender o Deus vivente. |
LTT | Inclina, ó SENHOR, o Teu ouvido, e ouve; abre, ó SENHOR, os Teus olhos, e olha; e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a ele |
BJ2 | Inclina teus ouvidos 1ahweh, e escuta, abre teus olhos 1ahweh, e vê! Escuta as palavras de Senaquerib, que mandou emissários para insultar o Deus vivo. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 19:16
Referências Cruzadas
I Reis 8:29 | Para que os teus olhos, noite e dia, estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. |
II Reis 19:4 | Bem pode ser que o Senhor, teu Deus, ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo e para vituperá-lo com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze, pois, oração pelo resto que se acha. |
II Crônicas 6:40 | Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à oração deste lugar. |
Salmos 31:2 | Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve. |
Salmos 79:12 | E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaço, setuplicadamente, a sua injúria com que te injuriaram, Senhor. |
Isaías 37:4 | Porventura, o Senhor, teu Deus, terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o rei da Assíria, seu amo, para afrontar o Deus vivo e para o vituperar com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze oração pelo resto que ficou. |
Isaías 37:17 | Inclina, ó Senhor, os ouvidos e ouve; abre, Senhor, os olhos e olha; e ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele mandou para afrontar o Deus vivo. |
Daniel 9:18 | Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos e ouve; abre os teus olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. |
Hebreus 11:26 | tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"ele": KJB
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O EXÍLIO DOS ISRAELITAS
Oseias, o último rei de Israel (731-722 a.C.), não se mostrou um aliado confiável dos assírios e se rebelou, pedindo ajuda a Sô, rei do Egito, provavelmente Osorkon IV (730-715 a.C.), o último e obscuro rei da vigésima segunda dinastia (de origem líbia). O rei assírio Salmaneser V (727-722a.C.) prendeu Oséias e sitiou Samaria.' Depois de um cerco de três anos, entre o final do verão e o início do outono de 722 a.C., Samaria foi tomada. Salmaneser V não desfrutou sua vitória por muito tempo, pois morreu em dezembro. Ansioso para esconder os conflitos internos que marcaram o início de seu reinado, o novo rei assírio, o usurpador Sargão II (722-705 a.C.), também declarou ter capturado a cidade no primeiro ano de seu reinado. Assim, Sargão II pode ser o "rei da Assíria" que, de acordo com II Reis
A DEPORTAÇÃO DOS 1SRAELITAS
Os israelitas foram deportados para regiões sob domínio assírio, mais especificamente para Hala, Goza (junto ao rio Habor), e para as cidades dos medos. Hala ficava na Assíria, a noroeste de Nínive, enquanto Gozâ ficava na região correspondente à alual Síria, a oeste da Assíria. Os medos viviam ao redor da atual Hamadà, no Irâ, na direção leste. Sargão I registra que 27.290 pessoas foram deportadas de Samaria. O exílio não era um castigo novo. Mais de mil anos antes havia sido especificado como maldição caso o povo desobedecesse.° Moisés também o considerou uma maldição. Atribui-se ao rei egípcio Amenófis 1l (1427-1401 a.C.) a deportação de mais de cem mil sírios para o Egito em duas campanhas militares. O rei hitita Mursilis 1 (1321-1295 a.C.) deslocou sessenta e seis mil exilados no quinto ano em seu reino. Mas os assírios, talvez por termos acesso a tantas inscrições propagandistas de seus reis, parecem ter sido os que mais recorreram a essas deportações em massa. Os registros de Sargão Il relacionam 38 deportações e acredita-se que os assírios deportaram cerca de quatro milhões de pessoas. Os reis assírios costumavam retratar os deportados encurvados sob o chicote de capatazes em obras públicas de grandes proporções. Sabe-se que rei Senaqueribe (705-681 a.C.) usou a mão de obra de exilados para transportar uma estátua colossal de um touro alado. o escritor de Reis tece um longo comentário sobre o exílio de Israel. atribuindo esse acontecimento à idolatria do reino do norte. Temeram a outros deuses. Andaram nos estatutos das nações que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel e nos costumes estabelecidos pelos reis de Israel. [..] Edificaram para si altos em todas as suas cidades, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada. Levantaram para si colunas e postes-ídolos, em todos os altos outeiros e debaixo de todas as árvores frondosas. (…) Rejeitaram os estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como também as suas advertências com que protcstara contra cles; seguiram os ídolos, e se tornaram vãos, e seguiram as nações que estavam em derredor deles, das quais o Senhor lhes havia ordenado que não as imitassem. (….] Pelo que o Senhor muito se indignou contra Israel e o afastou da sua presença" (2Rs
O REPOVOAMENTO DE SAMARIA
Depois de levar os israelitas para a Assíria e outros locais distantes, o rei assírio trouxe exilados da Babilônia, de Cuta, Hava, Hamate e Sefarvaim e os assentou nas cidades de Samaria no lugar dos israelitas." Uma vez que Sargão II só conseguiu subjugar os babilônios e seus vizinhos próximos, os habitantes de Cuta, em 709 a.C., esta declaração parece se referir a anos posteriores, e não ao período imediatamente posterior à deportação dos israelitas. Nem todos esses locais podem ser identificados com certeza, mas sabe-se que Hamate ficava junto ao rio Orontes na Síria. Hava e Sefarvaim talvez ficassem nessa mesma região. Evidentemente, os recém-chegados não abriram mão de suas práticas idólatras. O fato de alguns deles terem sido atacados por lees levou o rei assírio a intervir, ordenando que um dos sacerdotes exilados fosse mandado de volta a Samaria para ensinar o povo como deviam adorar o deus daquela terra. O escritor de Reis reconhece que, dali em diante, o povo passou a adorar ao Senhor, sem deixar de servir a outros deuses. Posteriormente, seus descendentes ficaram conhecidos como samaritanos, um grupo perpetuamente desprezado pelos judeus.
A deportação dos israelitas
Em 722 a.C.os israelitas da Samaria foram deportados para regiões sob domínio da Assíria, incluindo Gozã, na Síria, e algumas cidades dos medos, no atual Irã. Em contrapartida, moradores de várias cidades mesopotâmicas e sírias foram assentados em Samaria.
![A deportação dos israelitas A deportação dos israelitas](/uploads/appendix/1666408169-1a.png)
![Uma reconstituição do palácio de Sargão Uma reconstituição do palácio de Sargão](/uploads/appendix/1666408169-2a.png)
![Prisioneiros trabalhando em construções sob vigilância de soldados assírios. Relevo encontrado no palácio de Senaqueribe, Nínive, c. 700 a.C. Prisioneiros trabalhando em construções sob vigilância de soldados assírios. Relevo encontrado no palácio de Senaqueribe, Nínive, c. 700 a.C.](/uploads/appendix/1666408169-3a.png)
![O rei assírio Sargão Il (722-705 a.C.). O rei assírio Sargão Il (722-705 a.C.).](/uploads/appendix/1666408242-a4.png)
EZEQUIAS E SENAQUERIBE
EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs
SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis
EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.
SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.
SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
![O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive. O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.](/uploads/appendix/1666408988-1a.png)
![Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá. Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.](/uploads/appendix/1666408988-2a.png)
O LIVRAMENTO DE JERUSALÉM
A princípio, a força-tarefa que estava ameaçando Jerusalém se retirou, juntando-se ao exército principal da Assíria. Isto se deu quando Senaqueribe se deslocou de Laquis para Libna onde, de acordo com o autor de II Reis, o rei assírio ficou sabendo que Tiraca, "rei da Etiópia (Cuxe)", estava saindo para guerrear contra ele.' A Etiópia, também chamada de Cuxe, correspondia à região do Egito ao sul de Assuá e do norte do Sudão, até Cartum. Na época, eram os seus reis que governavam o Egito. Ezequias estava contando com a ajuda dos egípcios, que já haviam enviado um exército, mas este havia sido derrotado na planície filistéia de Elteque,? fato ao qual o comandante de campo se refere em seu discurso do lado de fora dos muros de Jerusalém.° Diante dessa notícia, Senaqueribe enviou a Ezequias uma carta exigindo sua rendição. Ezequias colocou a carta diante do Senhor e Isaías profetizou que Senaqueribe não atacaria Jerusalém: "Pelo que assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela. II Reis
LIVRAMENTO
A resposta do Senhor é apresentada em detalhes em II Reis
Não obstante os detalhes, a tentativa claramente malograda de Senaqueribe de conquistar Jerusalém não pode ser ignorada. O fato de ele ter escolhido retratar a captura de Laquis, uma cidade provincial de Judá, e não Jerusalém, nas paredes de seu palácio em Nínive sugere que algo frustrou sua investida contra a capital do reino do sul. Ademais, a forte convicção do povo no tempo de Jeremias, pouco mais de um século depois, de que Jerusalém seria sempre protegida e jamais cairia" só pode ser explicada se considerarmos a aniquilação do exército de Senaqueribe e a proteção miraculosa de Jerusalém naquela ocasião.
O AQUEDUTO DE SILOÉ
Ezequias pode ter ordenado a construção do aqueduto de Siloé como parte dos preparativos para a invasão por Senaqueribe e um possível cerco a Jerusalém. Com uma extensão de 533 m, o aqueduto tinha a função de canalizar a água da fonte de Giom, do lado de fora do muro oriental de Jerusalém, até o tanque de Siloé, na parte sudeste da cidade. Esse aqueduto ainda existe em Jerusalém. Uma inscrição em hebraico antigo encontrada nesse aqueduto diz como ele foi construído: dois grupos começaram a cavar ao mesmo tempo, um em cada extremidade, e ambos se encontraram no meio. Atualmente, a inscrição faz parte do acervo do Museu Arqueológico de Istambul.
O ASSASSINATO DE SENAQUERIBE
Os autores bíblicos fazem questão de registrar que Senaqueribe sobreviveu à destruição do exército assírio e voltou a Nínive, vindo a talecer vinte anos depois, em 681 a.C. "Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar" (2Rs
A inscrição do túnel de Siloé
"[A conclusão] da construção do túnel. E esta foi a história da construção do túnel. Enquanto [os cortadores de pedra passavam] a picareta, cada qual para seu companheiro, e enquanto ainda havia três côvados para cavar, [foi ouvida] a voz de um homem chamando seu companheiro, pois havia uma rachadura de sul a norte na rocha. No dia da construção do túnel os cortadores de pedra se encontraram, cada qual com seu companheiro, machado com machado. As águas fluíram da fonte para a o tanque por 1.200 côvados. E a altura da rocha acima da cabeça dos cortadores de pedra era de 100 côvados"
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A expressão naqueles dias (1) geralmente se refere às turbulentas invasões de Judá promovidas por Senaqueribe. A doença e a recuperação de Ezequias devem ser colocadas pouco antes da invasão de 701 a.C. Ele reinou durante um período de vinte e nove anos (II Reis
a. A visita de Isaías (20:1-7). Ezequias era um homem cujas orações foram aten-didas. Na época em que estava próximo de morrer, por conta de um furúnculo ou carbúnculo, Deus o ouviu. A base de sua petição foi uma vida de fidelidade anterior-mente à sua doença (3). O meio do pátio (4) sugere que Isaías mal havia deixado o rei em seu leito de enfermidade quando o Senhor lhe revelou a sua mudança de intenções. Como no caso de Salomão (1 Rs 3:11-13), Deus atendeu o desejo do coração do rei de Judá. O Todo-poderoso lhe deu saúde e, além disto, prometeu-lhe a liberta-ção do domínio do rei da Assíria (6). Foi novamente o profeta Isaías quem transmi-tiu a mensagem do Senhor e indicou o remédio natural através do qual Deus curaria o monarca.
Os versículos
6. Epílogo (20:20-21)
Aqui, há uma menção específica ao aqueduto de Ezequias, o qual trouxe água para dentro da cidade (20) de Jerusalém (cf. 2 Cr 32.30). Arqueologicamente, isto é entendido como uma referência ao túnel de Siloé, cavado no subterrâneo desde Giom (a fonte da virgem) para trazer água para um reservatório dentro dos muros da cidade. Com o Giom inteligentemente selado por cima, o inimigo teria dificuldade para cortar a água na sua fonte, e o fornecimento estaria garantido durante o cerco. A inscrição do túnel de Siloé, próxima à extremidade do tanque de igual nome, é um importante documento em hebraico antigo'. A época mais adequada para Ezequias ter construído este sistema subterrâneo seria antes de 701 a.C., ou na época em que ele imaginou uma possível revolta contra a Assíria.
Genebra
19:1
rasgou as suas vestes. Ver 1Rs
cobriu-se de pano de saco. Ver nota em 6.30.
* 19:2
o mordomo. Ver 1Rs
o escrivão. Ver 2Sm
os anciãos dos sacerdotes. Provavelmente, esses anciãos eram os cabeças das várias famílias sacerdotais de Jerusalém.
profeta Isaías. Isaías teve um papel crucial ao prover Ezequias com bons conselhos durante essa crise (Is 37).
* 19:4
pelos que ainda subsistem. Esse remanescente inclui todos os habitantes deixados em Judá, originários tanto de Judá quanto de Israel, depois dos ataques dos assírios e suas deportações (17.6, nota).
* 19.8
Libna. Essa cidade ficava na fronteira entre Judá e a Filístia, a cerca de 19 km a sudeste de Asdode. Nos seus anais, Senaqueribe se jacta de como ele compeliu Ezequias a entregar à sua custódia o rei de Ecrom, a quem Ezequias tinha aprisionado em Jerusalém. Senaqueribe, segundo parece, conseguiu reverter a maior parte das primeiras conquistas de Ezequias contra os filisteus (18.8).
Laquis. Ver 18.17 e nota.
* 19:9
Tiraca, rei da Etiópia. A Etiópia, que a Bíblia chama de "Cuxe", refere-se à parte do sul do Egito, e às terras mais para o sul. Tiraca era irmão do Faraó Sebteco, que lançou uma campanha contra a Palestina, para enfrentar os assírios, sob o comando de Senaqueribe. Embora Tiraca só tivesse se tornado rei em 690 ou 688 a.C., pelo tempo da composição desta passagem era natural referir-se a ele com esse título característico de "rei".
* 19:12
Gozã. Ver 17.6.
Harã. Ver Gn
Rezefe. Uma cidade na Síria, a nordeste de Hamate.
os filhos de Éden, que estavam em Telassar. Éden era um distrito na Síria, ao sul de Harã.
* 19:13
Hamate... Iva. Senaqueribe citou essa lista de nomes, incluindo cidades da Assíria para onde ele tinha deportado pessoas de Israel (17.24 e nota), a fim de impressionar a Ezequias de que Judá sofreria como Israel tinha sofrido.
* 19:18
porque deuses não eram. Ver Dt
* 19:21
A virgem, filha de Sião. Essa frase refere-se, afetuosamente, à cidade de Jerusalém (Is
meneia a cabeça por detrás de ti. Essas palavras descrevem um gesto de zombaria, enquanto os assírios fugiam (Jr
* 19:25
Acaso, não ouviste. Equivocadamente, os assírios pensavam que suas grandes vitórias originavam-se em seu grande poder. Eles não reconheciam que Deus era o responsável final pelo sucesso militar deles (conforme Is
* 19:28
porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca. Essa referência diz respeito ao costume dos assírios tratarem os inimigos capturados como se fossem animais de uma caravana (2Cr
* 19:29
sinal. Ou seja, a predição de um evento futuro (1Rs
* 19:30
de resto. Ver as notas no v. 4 e Is
* 19:34
por amor do meu servo Davi. Ver nota em 1Rs
* 19:35
o Anjo do SENHOR. Quanto aos anjos como instrumentos de destruição, ver Gn
* 19:36
Nínive. Nínive era a capital do reino assírio.
* 19:37
Nisroque. Esse deus não figura nos anais históricos da Assíria.
o feriram à espada. Documentos da Assíria registram que em um conflito pelo trono, em 681 a.C., um dos filhos de Senaqueribe o assassinou. O autor dos livros dos Reis uniu os eventos que cercaram a vergonhosa derrota de Senaqueribe (701 a.C.), e seu assassinato (681 a.C.).
Ararate. Esse é outro nome para Urartu, a Armênia de nossos dias (Gn
Esar-Hadom. Esar-Hadom reinou na Assíria de 681 a 669 a.C.
Matthew Henry
Wesley
Senaqueribe tinha entregado seu ultimato final. Ezequias sabia que a crise tinha atingido o estágio crítico. Ele enviou o profeta Isaías, Este é um dia de angústia e de vitupérios, e de injúria; para filhos chegaram ao parto, e não há força para levar adiante (v.
Wiersbe
- O pedido (19:1-19)
O rei, incapaz de salvar a si mesmo, foi ao templo orar. Na Bíblia, o ver-sículo 2 é o primeiro a fazer men-ção ao profeta Isaías. O profeta en-via uma resposta de paz ao rei: Deus libertaria Judá e derrotaria a Assíria. DfboM&tes com outras ratões obò-
garam a Assíria a retirar suas forças, mas Rabsaqué enviou uma carta ar-rogante a Ezequias para amedrontá- lo a fim de que se rendesse. O rei levou a carta ao templo e "estendeu-a perante o Senhor". Como podemos observar, o versículo 19 enfatiza a glória de Deus, o verdadeiro funda-mento para a oração.
- A recompensa (19:20-37)
Que combinação magnífica — a Pa-lavra de Deus e a oração. Ezequias orou, e o Senhor mandou a resposta por intermédio de Isaías — ele jul-garia a Assíria e a ameaçaria como ela ameaçara as nações. O Senhor prometeu a Ezequias que após dois anos Judá teria colheita de novo (v.
- . (Os assírios tinham devasta-do a terra.) Observe que o Senhor responde à oração do rei por cau-sa de Davi, não porque Judá ou o rei merecessem tal misericórdia (v. 34). O Senhor matou 185 mil sol-dados em uma noite, e, mais tarde, os próprios filhos de Senaqueribe o assassinaram. O Senhor derrotou o inimigo sem a ajuda do Egito. Veja Is
30: .0
Russell Shedd
19.4 Para afrontar. A arrogância e a blasfêmia dos assírios (18.22, 33-35) foi o que levantou contra eles o castigo de Deus, 19.19, 35-37. As inscrições históricas da época mostram que a Assíria já havia se apossado de dezenas de cidades da Palestina do território da Síria, de Israel, de Judá e da Filístia. Pouco faltava para que acrescentassem a gloriosa capital Jerusalém à lista das suas conquistas.
19.8 Libna. Esta cidade ficava 35 km a sudoeste de Jerusalém, nas montanhas menores do Sul.
19.9 Tiraca. Um rei da dinastia etíope do Egito, a vigésima quinta que durou de 727 até 657 a.C. Tiraca foi Faraó de 690-664 a.C. Aqui ele está intervindo como general do exército do Egito, e vice-rei da Etiópia, que fazia parte integrante do Egito. Foi derrotado no mesmo ano, 701 a.C.
19.10 Não te engane. Os assírios não quiseram permitir aos habitantes de Jerusalém recobrar ânimo ante um pequeno recuo dos exércitos do rei Senaqueribe, e muito menos por causa da sua religião, que os assírios insistiam em comparar ao paganismo das nações vizinhas.
19.12 Gozã. Era uma das cidades para onde os israelitas tinham sido deportados (17.6). Povoando-a com estrangeiros, os assírios estavam-na preparando para que não viesse a se libertar dos conquistadores. Harã. Séculos antes, tinha sido uma grande civilização, o "berço" dos Patriarcas (Gn
19.13 Estas cidades já foram mencionadas em 18.34 e 17.24.
19.14 Estendeu-a perante o Senhor. • N. Hom. É o que devemos fazer com qualquer problema, expondo-o perante Deus através da oração. Quando o homem ora com sinceridade, ou Deus mostra-lhe como resolver a dificuldade e concede-lhe forças para isso, ou Deus, soluciona tudo pelo Seu soberano poder (35-36).
19.15 Orou. Este versículo é desdobrado em dois, em Is
19.20 Eu te ouvi. Ouvir tem o sentido de atender, na língua hebraica; essa luta não era apenas um assunto particular do rei Ezequias, mas era Senaqueribe lutando contra o próprio Deus (v. 22), assim como Faraó o fizera outrora (Êx
19:21-28 Estes versículos contêm uma profecia em forma poética; note-se a linguagem simbólica nos vv. 23, 24 e 26.
19.28 Meu freio. Até hoje coloca-se anel no nariz de certos animais fortes e um freio na boca; naquela época fazia-se o mesmo com os escravos e cativos.
19.29 Depois da profecia sobre Senaqueribe, Isaías pensa também na aflição do povo de Judá e envia-lhes uma mensagem de esperança. Normalmente uma invasão traz a destruição da agricultura local, mas o profeta afirma que aquela invasão não atingiria mais do que duas colheres apenas - uma seria destruída, a outra não chegaria a existir, por não ter havido liberdade para semear a terra. A terceira brotaria normalmente, e seria ceifada em paz, um sinal da derrota total do opressor e da veracidade das mensagens de consolação enviadas por Deus pela boca dos Seus profetas.
19.35 A idéia popular é de que o exército tenha sido destruído às portas de Jerusalém. Mas o primeiro passo na libertação foi o desvio da atenção de Senaqueribe para Libna (v. 8-9). Laquis já havia sido destruída pelo rei, para isolar a Jerusalém de qualquer auxílio que viesse do Egito, como também o exército de Tiraca fora derrotado em Elteque. Daí não haveria mais oposição local para impedir a grande invasão ao Egito. É justamente nessa altura que, segundo tradições egípcias transmitidas por Heródoto (ii. 141), uma chusma de ratos teria comido, durante a noite, as cordas de couro tão necessárias para o funcionamento dos arcos e dos escudos dos assírios. É nesse ponto vital que as inscrições assírias (conforme prisma de Senaqueribe) se referem às grandes vitórias daquela campanha e o inexplicável silêncio que truncou os informes, apenas declarando que Ezequias ficou recluso como um pássaro engaiolado, na sua capital, Jerusalém. Talvez aqueles ratos tenham sido uma arma nas mãos de Deus para trazer uma pestilência terrível, visto que a frase Anjo do Senhor, recorda o castigo que doutra feita Deus aplicara a Israel na forma de peste (2Sm
19.37 O fim de Senaqueribe, que aqui é descrito encerrando o relato daquela invasão, ocorreu exatamente vinte anos mais tarde, em 681 a.C. A adorar. A oração feita a Deus pelo rei Ezequias redundou em libertação total do perigo (15 e 35). A oração feita a Nisroque (salvei o deus Marduk dos babilônios), resultou no seu próprio assassinato, pelos seus próprios filhos perversos.
NVI F. F. Bruce
Os v. 10-13 têm sido considerados um “relato paralelo” à fala do comandante de campo, mas podem ser também uma segunda mensagem, dessa vez de forma escrita, quando o comandante de campo [...] retirou-se [...] para Libna (v. 8) com a notícia do desafio a Jerusalém. Eles simplesmente repetem o argumento final: Acaso os deuses das nações [...] as livraram [?] (v. 12). A reação de Ezequias entrou para a história como um modelo de humildade e esperança, pois ele estendeu-a [a carta] perante o Senhor (v. 14) e orou com teologia sadia — não eram deuses (v. 18) — e com preocupação zelosa para que todos os mnos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus (v. 19; cf.
5.15). A resposta para a sua confiança está na declaração de Isaías: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel (v. 20), introduzindo um “cântico de escárnio” em harmonia com o conceito elevado que Isaías tinha da transcendência de Javé como o Santo de Israel (v. 22). O comandante de campo e os seus emissários são reduzidos a anões: você insultou o Senhor por meio dos seus mensageiros (v. 23). A arrogância se transforma em trágica ironia (conforme Is
11). v. 24. sequei todos os rios do Egito: assim a NVI (como também a BJ e a ARA) emenda o TM: “rios da fortaleza”; mas, visto que Senaqueribe ainda não havia conquistado o Egito nessa época, o futuro “secarei” seria mais adequado. (V. ARC: “secarei todos os rios dos lugares fortes”), v. 25. eu já havia determinado põe a jactância dos v. 11-13 na perspectiva correta, e o meu anzol em seu nariz (v. 28) torna-se um castigo mordaz à vista de esculturas assírias que mostram reis subjugados sendo conduzidos exatamente dessa maneira. Uma mensagem de encorajamento é selada com um sinal (v. 29; ’ôt, às vezes, como em 20.8, mas nem sempre, sinal miraculoso) segundo o qual o crescimento normal do campo e da família continuaria. Não mais do que duas colheitas se perderiam.
Foi nessa época que se materializou a convicção da inviolabilidade de Jerusalém, v. 34. por amor de mim mesmo e do meu servo Davi foi dado como esperança em dias tenebrosos a um rei temente a Deus (mesmo que politicamente insensato). Tornou-se um talismã tão concreto que mais tarde Jeremias teve de batalhar contra isso (Jr 7). A solução veio naquela noite. Acerca do elevado número (185.000), v. NBD, p. 1:124-5. mil (’eleph) é muito parecido com ’alluph, “comandante”, e “185 comandantes” estaria em harmonia com 2Cr 32.21. Heródoto preservou uma tradição de camundongos atacando o acampamento assírio e roendo aljavas e outros equipamentos. Uma peste bubônica se encaixaria com as duas histórias. Todos os relatos concordam que Senaqueribe, rei da Assíria, desmontou o acampamento e foi embora (v. 36) e que foi assassinado por seus filhos (v. 37).
Moody
2) Livramento das Duas Invasões de Senaqueribe. 13
a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs
a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs
b) A Segunda Campanha. 2Rs
O ponto alto desta narrativa é que o Senhor provê o livramento em resposta à verdadeira fé. A ocasião da segunda campanha, que se deu treze a quatorze anos depois dos acontecimentos dos versículos
9) indica que Tiraca não foi coregente até 690/689 A.C. Uma vez que seu nascimento se deu em 711/710 A.C., teria sido impossível que liderasse as forças egípcias em 701 cem a idade de nove anos.
Francis Davidson
Dicionário
Abre
substantivo masculino [Gíria] Cachaça.Etimologia (origem da palavra abre). De abrir.
substantivo masculino [Gíria] Cachaça.
Etimologia (origem da palavra abre). De abrir.
Afrontar
verbo transitivo Fazer afronta a; injuriar.Atacar de frente, com audácia; defrontar: afrontar a morte, o inimigo.
verbo pronominal Fatigar-se, afligir-se.
arrostar, encarar. – Ao modo de entender de Lacerda e de Roquete, preferimos o de Bruns.: “No sentido figurado destes verbos – escreve ele – o menos expressivo é encarar. Encara-se com terror a morte; encara-se a sangue-frio o perigo... Encarar necessita, portanto, um complemento que lhe determine a significação. – Afrontar e arrostar, excluindo a ideia de medo, encerram a de denodo; com esta diferença, porém: que afrontar não implica a ideia de luta que existe em arrostar. Afrontar a morte não é combatê-la: é encará-la impávido; pode ser mesmo oferecer-se até certo ponto a ela. Os exploradores do polo afrontam a morte por amor à ciência. – Arrostar (vocábulo derivado do latim rostrum “esporão de navio”) é o mais expressivo deste grupo. Arrostar peleja frente a frente, intentando obrigar o inimigo a que recue”.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Enviar
verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.
remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.
Inclinar
verbo transitivo e intransitivo Desviar da verticalidade.Abaixar, pender levemente: o vento inclina a copa das árvores.
Dar declive, obliquidade a.
Predispor, tornar propenso: inclinar a alma ao exercício da virtude.
Dirigir, fazendo ângulo ou curva: inclinaram a escada para a direita.
Ter declive: ali o terreno começa a inclinar.
verbo pronominal Curvar-se, abaixar-se: inclinar-se diante de alguém.
Tomar declive, pendor ou obliquidade.
Figurado Submeter-se: inclinou-se diante daquele argumento.
Confessar-se reverente: diante de tão grande feito, inclino-me respeitoso.
Inclinar
1) Ficar de joelhos (Jz
2) Curvar (Ex
4) Figuradamente: dar atenção (ouvidos - (Is
Olha
substantivo feminino Comida de origem espanhola feita de chouriço, carne, grão-de-bico, ervilhas e diversos temperos.Panela que serve para fazer a olha.
Olhos
substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
-
Ouvido
substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.[Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
[Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
[Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
[Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr
Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
Ouvido Ver Escutar.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Senaqueribe
Senaqueribe [O Deus da Lua Multiplicou os Seus Irmãos]Rei da Assíria de 705 a 681 a.C. Invadiu Judá, mas o seu exército foi destruído por um milagre (2Rs 18—19).
Reinou sobre a Assíria e Babilônia de 705 a 681 a.C., quando experimentou grande poder e sucesso como líder desses impérios. Invadiu Judá em 701 a.C. Quando Ezequias, de Judá, recusou-se a pagar os tributos devidos, Senaqueribe ameaçou atacar Jerusalém.
O rei então enviou três oficiais para conversar com ele, mas era arrogante e não quis recebê-los. Os mesmos homens procuraram a orientação do profeta Isaías, o qual encorajou Ezequias a não se render, mas confiar no Senhor. Os israelitas esperaram e a palavra de Deus se cumpriu. O exército egípcio ameaçou Senaqueribe pelo sul e um anjo enviado por Deus semeou a morte no meio das tropas assírias. Ele voltou para seu país e ali foi morto pelos próprios filhos (2Rs
Sin (o deus Lua) tem multiplicado os seus irmãos. Filho e sucessor de Sargom, rei da Assíria, que subiu ao trono em 705 a.C. Educado no esplendor do palácio, com todas as comodidades, Senaqueribe esteve longe de patentear as virtudes de seu pai. Era fraco, arrogante e cruel – e se pôde conservar o seu império, foi unicamente com o auxílio dos veteranos e dos generais adestrados por Sargom. No seu segundo ano de imperador foi ele obrigado a dominar uma insurreição, por meio da qual Merodaque-Baladã se tinha apoderado da Babilônia. No ano 701 a. C. invadiu a Fenícia e a Palestina porque Ezequias, rei de Judá, e outros reis vizinhos, se recusaram a pagar o tributo (2 Rs 18.13 a 16). Existe uma narração desta campanha, inscrita em um monumento comemorativo, com as próprias palavras de Senaqueribe, segundo o costume do tempo: ‘Tirei do seu posto e mandei para a Síria a Zedequias, rei de Ascalom, que não tinha submetido ao meu poder a sua própria pessoa, os deuses da casa de seus pais, a sua mulher, os seus filhos, as suas filhas, os seus irmãos, toda a descendência da casa de seus pais. E pus à frente dos homens de Ascalom a Saludari, o filho de Rukipti, que tinha sido seu rei, obrigando-o ao pagamento do tributo – e fiz que lhe fosse prestada a homenagem devida à sua majestade, e ele ficou vassalo. No decurso da minha campanha pude tomar Bete-Dagom, Jope, Bene-Beraque, e Azur, as cidades de Zedequias, que não tinham querido submeter-se imediatamente ao meu jugo, e levei comigo o despojo dessas povoações. Então revelaram grande temor na sua alma os sacerdotes, os homens principais, e o simples povo de Ecrom, que haviam prendido com cadeias o seu rei Padi, pelo fato de este mostrar fidelidade ao império da Assíria, e o tinham entregado a Ezequias, o judeu, que o mandou lançar como inimigo numa escura masmorra. Em socorro desta gente foi o rei do Egito com os seus besteiros, carros de guerra, cavalos do rei da Etiópia, constituindo tudo isto uma força poderosa. Perto da cidade do Elteque foram formadas as tropas em ordem de batalha. Eu, tendo toda a confiança em Assur, meu senhor, combati-os e derrotei-os… Apoderei-me das cidades de Elteque e Timna, levando os seus despojos. Marchei depois contra a cidade de Ecrom (*veja esta palavra), e mandei matar os sacerdotes e os homens principais que tinham cometido o pecado de rebelião, sendo os seus corpos pendurados em estacas por toda a cidade ao redor. Considerei como presa os cidadãos que tinham procedido mal – quanto ao resto da população que não tinha praticado pecado ou crime, eu, não achando neles falta alguma, fiz a declaração de que estavam perdoados. o rei Padi que eu tinha trazido de Jerusalém, sentei-o no trono real seu imperante… Quanto a Ezequias de Judá eu o cerquei, pois não se tinha submetido ao meu poder, e tomei quarenta e seis cidades, e fortalezas, entre as mais fortes do seu reino, e inumeráveis cidades pequenas, que dependiam daquelas, batendo as muralhas com os aríetes, e auxiliando o assalto outras máquinas de guerra. Eu trouxe de lá cativas 200.150 pessoas de todas as classes, e de ambos os sexos, e além disso cavalos, mulas, jumentos, camelos, bois, e inumeráveis carneiros. o próprio Ezequias conservei fechado em sua real cidade, como um pássaro na gaiola… E reduzi os seus domínios… os tributos foram aumentados. o temor pela grandeza da minha soberania oprimiu a sua alma. E mandou após mim o seu embaixador à minha real cidade de Nínive, para me entregar como presente e como tributo… oitocentos talentos de prata… um vasto tesouro (de enumerados artigos), sendo-me prestadas as devidas homenagens.’ Nesta narração da sua campanha nada diz Senaqueribe, por prudência, acerca do desastre do seu exército diante de Jerusalém (2 Rs 19). Mas refere-se ao tributo que Ezequias lhe ofereceu em Laquis, quando este procurou afastar por dinheiro o ataque assírio, e assim fez ver com essa referência o bom êxito da guerra. Todavia, os 800 talentos de prata não são exagerados, visto que eram equivalentes aos 500 (2 Rs 19), calculada esta quantia segundo o valor do dinheiro em Nínive. A destruição do exército de Senaqueribe em resultado de uma pestilência, que causou a morte de 185.000 homens, libertou a Palestina do seu poder. E durante o resto do seu reinado ele absteve-se de qualquer outro ataque. (Com respeito à narração bíblica deste fato, vejam-se e comparem-se as passagens 2 Rs 18,19 – 2 Cr 32 – is
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Vivo
adjetivo Que vive; que tem vida: ser vivo.Que tem muito vigor, atividade, agilidade: criança viva.
Brilhante, resplandecente: cor viva.
Animado, expressivo: estilo vivo.
[Popular] Esperto, matreiro, astucioso: advogado vivo.
substantivo masculino Qualquer ser dotado de vida, e particularmente o homem: o mundo dos vivos.
Tira de tecido, dobrada, que arremata as bordas de certas peças do vestuário; debrum.
[Popular] Indivíduo esperto, astucioso.
Estar mais morto do que vivo, estar muito cansado, estafado.
locução adverbial À viva força, isoladamente.
Ao vivo, diz-se de transmissão de rádio ou televisão feita sem gravação, no exato momento em que se realizam as cenas transmitidas.
De viva voz, sem intermediários, pessoalmente: criticar alguém de viva voz.
Em carne viva, diz-se de parte do corpo que perdeu a epiderme: ficou com o braço em carne viva.
vivo adj. 1. Que vive; que tem vida; animado. 2. Ativo, forte, intenso, penetrante. 3. Fervoroso, persistente. 4. Ardente. 5. Eficaz. 6. Apressado, acelerado, rápido. 7. Esperto, matreiro. S. .M 1. Ser vivo. 2. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
אֹזֶן
(H241)
procedente de 238; DITAT - 57a; n f
- orelha, como parte do corpo
- ouvido, como o órgão de audição
- (subjetivo) abrir o ouvido para revelar; o receptor da revelação divina
חַי
(H2416)
procedente de 2421; DITAT - 644a adj
- vivente, vivo
- verde (referindo-se à vegetação)
- fluente, frescor (referindo-se à água)
- vivo, ativo (referindo-se ao homem)
- reflorecimento (da primavera) n m
- parentes
- vida (ênfase abstrata)
- vida
- sustento, manutenção n f
- ser vivente, animal
- animal
- vida
- apetite
- reavimamento, renovação
- comunidade
חָרַף
(H2778)
uma raiz primitiva; DITAT - 749,750,751; v
- reprovar, escarnecer, blasfemar, desafiar, arriscar, criticar, censurar
- (Qal) reprovar
- (Piel) reprovar, desafiar, escarnecer
- (Qal) passar o inverno, passar a época da colheita, permanecer na época da colheita
- (Nifal) adquirir, noivar
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
נָטָה
(H5186)
uma raiz primitiva; DITAT - 1352; v
- estender, esticar, estirar, armar, dobrar, perverter, inclinar, curvar, abaixar-se
- (Qal)
- esticar, estender, estirar, oferecer
- esticar, armar (tenda)
- curvar, virar, inclinar
- virar para o lado, inclinar, declinar, curvar-se
- curvar, abaixar
- estender, esticar (fig.)
- (Nifal) ser estendido
- (Hifil)
- estender
- espalhar
- virar, inclinar, influenciar, abaixar, estender, esticar, empurrar para o lado, repelir
סַנְחֵרִיב
(H5576)
de origem estrangeira; n pr m
Senaqueribe = “Sin multiplicou irmãos” (Sin = a lua)
- filho de Sargon, pai de Esar-Hadom, e rei da Assíria de 705-681 a.C.; atacou Judá durante o reinado do rei Ezequias e Judá foi libertada quando um anjo matou 185.000 soldados assírios em resposta à oração de Ezequias
עַיִן
(H5869)
provavelmente uma palavra primitiva, grego 137
- olho
- olho
- referindo-se ao olho físico
- órgão que mostra qualidades mentais
- referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
- fonte, manancial
פָּקַח
(H6491)
uma raiz primitiva; DITAT - 1803; v.
- abrir (os olhos)
- (Qal)
- abrir (os olhos)
- abrir (os ouvidos)
- (Nifal) ser aberto
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo