Enciclopédia de Joel 2:14-14
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jl 2: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, uma oferta de manjares e libação para o Senhor, vosso Deus? |
ARC | Quem sabe se se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de manjar e libação para o Senhor vosso Deus? |
TB | Quem sabe se não se converterá, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, a saber, uma oferta de cereais e uma libação para Jeová, vosso Deus? |
HSB | מִ֥י יוֹדֵ֖עַ יָשׁ֣וּב וְנִחָ֑ם וְהִשְׁאִ֤יר אַֽחֲרָיו֙ בְּרָכָ֔ה מִנְחָ֣ה וָנֶ֔סֶךְ לַיהוָ֖ה אֱלֹהֵיכֶֽם׃ פ |
BKJ | Quem sabe se não retornará e se arrependerá, e deixará uma bênção após si, uma oferta de alimento e uma oferta de bebida para o SENHOR vosso Deus? |
LTT | Quem sabe se Ele não Se voltará e Se arrependerá, e deixará após Si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus? |
BJ2 | Quem sabe? Talvez ele volte atrás, se arrependa e deixe atrás de si uma bênção, oblação e libação para Iahweh, vosso Deus. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 2:14
Referências Cruzadas
Êxodo 32:30 | E aconteceu que, no dia seguinte, Moisés disse ao povo: Vós pecastes grande pecado; agora, porém, subirei ao Senhor; porventura, farei propiciação por vosso pecado. |
Josué 14:12 | Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou aquele dia; pois, naquele dia, tu ouviste que os anaquins estão ali, grandes e fortes cidades há ali; porventura, o Senhor será comigo, para os expelir, como o Senhor disse. |
I Samuel 6:5 | Fazei, pois, umas imagens das vossas hemorroidas e as imagens dos vossos ratos, que andam destruindo a terra, e dai glória ao Deus de Israel; porventura, aliviará a sua mão de cima de vós, e de cima do vosso deus, e de cima da vossa terra. |
II Samuel 12:22 | E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e viva a criança? |
II Reis 19:4 | Bem pode ser que o Senhor, teu Deus, ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo e para vituperá-lo com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze, pois, oração pelo resto que se acha. |
Isaías 65:8 | Assim diz o Senhor: Como quando se acha mosto em um cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há bênção nele, assim farei por amor de meus servos, para que os não destrua a todos. |
Jeremias 26:3 | Bem pode ser que ouçam e se convertam cada um do seu mau caminho, e eu me arrependa do mal que intento fazer-lhes por causa da maldade das suas ações. |
Joel 1:9 | Foi cortada a oferta de manjar e a libação da Casa do Senhor; os sacerdotes, servos do Senhor, estão entristecidos. |
Joel 1:13 | Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de panos de saco, durante a noite, ministros do meu Deus; porque a oferta de manjares e a libação cortadas foram da Casa de vosso Deus. |
Joel 1:16 | Porventura o mantimento não está cortado de diante de nossos olhos? A alegria e o regozijo, da Casa de nosso Deus? |
Amós 5:15 | Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei o juízo na porta; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, tenha piedade do resto de José. |
Jonas 1:6 | E o mestre do navio chegou-se a ele e disse-lhe: Que tens, dormente? Levanta-te, invoca o teu Deus; talvez assim Deus se lembre de nós para que não pereçamos. |
Jonas 3:9 | Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? |
Sofonias 2:3 | Buscai o Senhor, vós todos os mansos da terra, que pondes por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor. |
Ageu 2:19 | Há ainda semente no celeiro? Nem a videira, nem a figueira, nem a romeira, nem a oliveira têm dado os seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei. |
II Coríntios 9:5 | Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Robinson acredita que Joel deve ter autenticado o termo o dia do SENHOR (1).12 Por ser uma frase escatológica, a encontramos na profecia do Antigo Testamento em seus mais primitivos tempos (cf. Is
A passagem até o versículo 18 destaca repetidamente o arrependimento em face do grande e terrível dia do julgamento de Jeová (1-11). A esta tônica se junta um otimismo relativo à misericórdia e compaixão do Senhor, caso o povo se volte de todo o coração (12).
A instrução dos sacerdotes foi: Tocai a buzina (shophar) em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade (1). Sião é chamada "santo monte" (1, ARA; SI 2.6), porque ali o Senhor está no seu santuário, o Santo dos Santos. O toque da trom-beta seria retransmitido a outras cidades até que todos os moradores da terra tre-messem (ARA; ECA; NVI; cf. BV; NTLH) por causa do dia do SENHOR que está perto.
O dia de trevas e de tristeza (2) é alusão aos gafanhotos que escureceram a terra. Esses insetos são comparados a um povo grande e poderoso que a nação não tinha conhecido nem ia conhecer pelos anos adiante, de geração em geração.
A descrição continua sob a metáfora do fogo (3), cujos efeitos descritos podem ser atribuídos facilmente aos gafanhotos. O contraste da passagem da praga pinta o jardim do Éden, antes; e um desolado deserto, depois. Nada é poupado.
Joel diz que o seu parecer é como o parecer de cavalos (4). A cabeça do gafanhoto tem forte semelhança com a cabeça de um cavalo.14 No versículo 5, o barulho das asas destes insetos é como o estrondo de carros. Eles também são comparados a um fogo voraz e crepitante, o qual, alimentado pelo vento, devora a pragana ("restolho", ARA; NVI; ECA; "galhos secos", NTLH), e a um povo poderoso, ordenado para o combate. Não admira que as pessoas tivessem ficado com medo e que todos os rostos fossem como a tisnadura da panela (6; "todos os rostos empalidecem", ARA; ECA; cf. BV; NTLH; NVI)."
Nos versículos
Os gafanhotos corriam como cavalos pelos muros (9). Subiam às casas e se esguei-ravam pelas janelas como ladrões. Nada lhes detinha o avanço ou os controlava. A descrição de Joel: Diante dele tremerá a terra (10), foi confirmada na invasão de 1915, quando o exército de gafanhotos era, por vezes, tão denso que parecia que a terra se movia. O vôo dos gafanhotos escureceu o sol e a lua e fizeram as estrelas se esconder da visão do homem.
E o SENHOR levanta a sua voz (11). Somente tal demonstração de poder, confor-me descrevem os versículos
A proclamação de Joel de "o dia do Senhor" sugere a seguinte exposição, de acordo com a descrição do julgamento vindouro:
1) O dia do Senhor será um dia de escuridão, Jl
3) O dia do Senhor será um dia de execução da Palavra de Deus, Jl
SEÇÃO II
O CLAMOR DE JOEL AO ARREPENDIMENTO
Joel 2. 12- 19
- A SÚPLICA AO ARREPENDIMENTO, Joel 2:12-14
O capítulo 2:12-19 é uma chamada ao arrependimento nacional. Os filhos de Israel podem evitar o julgamento se sinceramente voltarem a Deus com arrependimento e choro.
O anúncio do dia do Senhor (11) tinha de produzir arrependimento em face do julga-mento ameaçador.
A nação deveria voltar-se de todo o coração. Todos os elementos do verdadeiro arrependimento estão presentes: jejuns, choro e pranto. Imediatamente, o profeta equilibra as evidências externas com as palavras do versículo 13: Rasgai o vosso cora-ção, e não as vossas vestes. A exigência primária de Deus é sempre "um coração que-brantado e contrito" (S1 51.17). Diante de tal atitude, o Senhor responde sempre em amor: Porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal (13; "Ele sofre para arrepender-se do mal").
Quem sabe (14) talvez signifique que Deus se arrependerá do seu julgamento. Ter mais confiança na mudança da atitude do Senhor teria sido ofensivo à soberania divina. Uma bênção na forma de oferta de manjar e libação seria sinal de que Deus restabe-lecera a terra, a fim de tornar as ofertas possíveis. A restauração também seria sinal de concerto renovado.
- A EXTENSÃO DO ARREPENDIMENTO, 2:15-17
No versículo 15, verificamos de novo a chamada a um dia de proibição ("uma assembléia solene", ARA). No versículo 1, a buzina ("trombeta", ARA) dá um aviso; aqui, representa uma convocação ao arrependimento. Note que a buzina está em um contexto semelhante a Joel 1.13,14 e que Joel 2.15b é similar a 1.14a. Uma lista por idade dos grupos envolvidos põe em relevo a chamada de âmbito nacional ao arrependimento: os anciãos (16), os filhinhos e os que mamam; e até o noivo e a noiva são chamados do quarto nupcial. Ninguém é isento por idade ou posição, fato que indica a culpa de toda a nação. Todos são expostos a julgamento diante do Senhor.
No versículo 17, encontramos a fonte de uma notória figura de intercessão. Os sa-cerdotes, na função de mediadores, devem chorar entre o alpendre e o altar. Eles têm de ficar entre o alpendre ("pórtico", ARA; NVI) do templo e o altar do holocausto (o altar de bronze, 2 Cr 4.1, ARA; ver o diagrama B), e suplicar ao Senhor a favor do povo. Consistente com o contexto, Joel fala no versículo 17 de dominação estrangeira, mas do medo de chacota em conseqüência da calamidade nacional. A frase para que as nações façam escárnio dele é traduzida por "não faça de tua herança [...] um provérbio entre as nações" (VBB). O medo não era só por causa de Israel, mas que as nações pagãs expressassem dúvida sobre a existência ou o poder de Jeová com palavras escarnecedoras: Onde está o seu Deus?
Joel é explícito ao exigir arrependimento como condição de restauração:
1) A condi-ção: A nação tinha de voltar de todo o coração, Joel 2.12,13;
2) A resposta: A graça, a misericór-dia e a bondade de Deus, Joel 2.13;
3) A conclusão: A restauração da relação do concerto, 2.14.
C. A PROMESSA DE MISERICÓRDIA, Joel 2.18,19
Em resposta à oração dos sacerdotes a favor da nação, o Senhor faz promessas para o presente e o futuro. A destruição dos gafanhotos dará previsão segura de trigo, mosto ("vinho novo", ECA; NVI) e óleo (19), porque o Senhor tem zelo da sua terra (18) e compadeceu-se do seu povo. Ao insulto registrado no versículo 17: "Onde está o seu Deus?", o Senhor responde no versículo 19: E vos não entregarei mais ao opróbrio entre as nações.
SEÇÃO III
A ESPERANÇA DE BÊNÇÃOS FUTURAS
- A DESTRUIÇÃO DE "AQUELE QUE É DO NORTE", 2.20
Este versículo não acha interpretação consistente entre os estudiosos da Bíblia. Diz-se respeito somente aos gafanhotos; a expressão aquele que é do Norte refere-se aos gafanhotos que vêm do norte (cf. NTLH), como ocorreu na praga de 1915. Keil argumen-ta que aquele que é do Norte (a palavra "exército" é acréscimo dos tradutores ao texto, cf. BV; ARA; ECA) não fornece argumento decisivo a favor de uma interpretação alegóri-ca. Este ponto de vista é apoiado por várias autoridades contemporâneas.'
Na opinião de certos intérpretes, aquele que é do Norte é um exército humano, visto que os inimigos históricos de Israel vêem do norte. Archer e Ellicott2 reputam que aquele que é do Norte deve ser alusão às hordas assírias que foram os últimos a destruir Israel (Jr
Em todo caso, a bênção da libertação é prometida à terra (21), aos animais (22) e ao povo (23).
- A RESTAURAÇÃO DAS BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS E TERRENAS, Joel 2:21-27
O texto profético exorta a terra (21) a não temer, mas a se alegrar, porque o SE-NHOR fez grandes coisas. Esta promessa é seguida por outras exortações aos ani-mais do campo (22) e aos filhos de Sião (23), que serão abençoados com a chuva, a temporã e a serôdia, no primeiro mês.' Em conseqüência disso, os animais terão pastos verdejantes e em abundância; as árvores frutíferas e as figueiras, devoradas pe-los gafanhotos, terão a bênção de dar frutos (fruto e força).
Os versículos
O versículo 25 destaca as mesmas quatro fases do gafanhoto mencionadas em 1.4 (ver comentários ali), embora não na mesma ordem (cf. BV; NVI). E como verificamos no versículo 11, a profecia diz que o bando de gafanhotos é o grande exército do Senhor, usado por Deus para julgar a nação. A promessa de restauração sugere que a praga continuou por vários anos. Mas agora as bênçãos do Senhor são dadas em resposta às orações penitenciais e o meu povo não será envergonhado para sempre (27; "o meu povo jamais será envergonhado [de novo]", ARA; cf. NTLH; NVI). Keil acrescenta a ex-pressão de duração — "por toda a eternidade" —, porque Jeová, o único Deus verdadeiro, está no meio de Israel e procedeu com o seu povo maravilhosamente (26).
C. A VINDA DO ESPÍRITO SANTO, Joel 2:28-32
Vemos que as maiores bênçãos colocadas diante do povo de Deus são:
1) O derra-mamento do Espírito de Deus sobre toda a carne;
2) O julgamento das nações; e
3) A glorificação do povo de Deus. Estas características não são mantidas estritamente em separado, mas, mesmo assim, são indicadas com clareza e relacionadas de perto umas com as outras.
Os estudantes do Novo Testamento reconhecem com facilidade os versículos
E há de ser que, depois (um dia, no futuro), derramarei o meu Espírito sobre toda a carne (28). Se o Senhor deu a chuva temporã e a serôdia na forma de bênçãos materiais, também estava pronto para derramar (Is
Se o primeiro grande ensino em Joel é o arrependimento diante das adversidades, o segundo é o derramamento do Espírito sobre toda a carne. A promessa é uma amplifica-ção de Números
Após a promessa do Espírito para toda a carne, a profecia descreve os fenômenos pertinentes ao grande evento que Pedro, mais tarde, identificou com o Dia de Pente-costes. Em Números
Esta alusão em Joel significa que os filhos, as filhas, os velhos e os jovens receberão o Espírito de Deus com os dons divinos.
A promessa é estendida aos servos e servas (29; escravos e escravas). O evangelho deveria quebrar as correntes da escravidão, conclusão que os intérpretes judeus (a LXX e os fariseus) não conseguiram aceitar.'
A promessa do Espírito é o ponto culminante da profecia de Joel:
1) A promessa é universal, 28,29;
2) É uma promessa de um novo concerto, 32;
3) É uma promessa aos que crêem, 32.
O grande e terrível dia do SENHOR (31; cf. Ml
Pedro e Paulo (Rm
Champlin
Conforme Am
Genebra
2.1-17 Joel adverte “todos os habitantes da terra” (v. 1) a preparar-se para um ataque iminente do exército do Senhor. Uma atitude de contrição do povo pode trazer a compaixão e a bênção de Deus (v. 14).
* 2.1 a trombeta. O chifre de carneiro (hebraico shophar) era usado na guerra e para avisar do perigo. Todos tremiam ao som da trombeta avisando a vinda do dia do Senhor (Am
Sião... meu santo monte. Jerusalém.
* 2.2 dia de escuridade e densas trevas. Este quadro intenso da vinda do Senhor (conforme Sf
povo grande e poderoso. Metáforas complexas de um exército e uma invasão de gafanhotos se combinam para representar o juízo e a devastação que irá ocorrer (1.6, nota).
* 2.3 deserto assolado. Os invasores arrasam a terra. O vívido contraste entre “o Jardim do Éden” e este deserto (Gn
*
2:5 Novamente o exército do juízo é descrito figuradamente como uma invasão de gafanhotos (1.6, nota; conforme Ap
* 2.7-9 O exército é disciplinado, cruel, e bem sucedido. A “cidade” (v. 9) é finalmente invadida (conforme a praga egípcia dos gafanhotos em Êx
* 2.10 terra... estrelas. Esses juízos divinos são acompanhados de terremotos e quebra da ordem natural. Toda a criação é perturbada (v. 31; Jr
* 2.11 seu exército. Esse implacável exército pertence ao Senhor. Ele ordena e suas forças obedecem. O dia do Senhor é grande (2.31; Sf
*
2.12 Convertei-vos a mim. O Senhor convida seu povo a escapar voltando-se a ele com todo o seu coração.
jejuns... choro... pranto. Os sinais visíveis de arrependimento (Ed
* 2.13 não as vossas vestes. Ver “Legalismo” em Mt
misericordioso... grande em benignidade. O chamado de retorno ao Senhor é baseado na própria revelação dramática do Senhor acerca do seu caráter a Moisés em Êx
* 2.14 Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá. A soberania de Deus e sua liberdade em perdoar podem ser vistos nos vs. 13, 14 (conforme Êx
* 2.15, 16 Outras instruções para retornar ao Senhor incluem um jejum e uma assembléia (v. 15), um ajuntamento e consagração de todo o povo, incluindo os velhos, as crianças, os bebês, e até mesmo aqueles que estão prestes a se casar (v. 16). A qualidade staccato da poesia hebraica nestes versículos enfatiza a urgência da situação.
*
2:17 Instruções específicas também são prescritas aos sacerdotes que devem chorar e oferecer orações de intercessão.
entre o pórtico e o altar. Este era o local usual no templo para a oração sacerdotal (1 Rs. 8.22; Ez
tua herança. O lamento sacerdotal apela ao sentimento de posse e orgulho do Senhor para com o povo da sua aliança (Dt
* 2.18-3.21 O Senhor, o Deus da aliança, promete renovar a terra e seu povo, quando ele responder com arrependimento às tribulações de 1:2-2.17. A renovação redentiva do povo de Deus levará algum dia à devastação final dos inimigos de Sião, e à sua exaltação final.
* 2.18-27 O arrependimento trará fertilidade à terra.
* 2.18 Então. Uma mudança de sujeito, modo, e tempo acontece neste ponto quando o Senhor promete a restauração.
*
2:19 As orações do povo de Deus serão respondidas.
* 2.20 exército que vem do Norte. Alguns intérpretes entendem isto como sendo uma referência aos gafanhotos do capítulo 1. Mais provável é a interpretação de que ele se refira a um grande e poderoso exército que se torna o instrumento de juízo do Senhor. Diversamente da maioria das invasões de gafanhotos (que vinham do leste ou do sul), invasões militares estrangeiras geralmente vinham do norte. Conforme as referências ao inimigo do norte em Jr
* 2.21-24 Até mesmo a terra e os animais selvagens são exortados a não temer, e eles são exortados a se alegrarem e regozijarem com o povo de Sião na abundância agrícola do Senhor.
* 2:25 Ver nota em 1.4.
*
2:26 A abundância devia conduzir ao louvor (cf. Dt
* 2:27 A restauração conduz a uma nova percepção de que o Senhor está em Israel, de que ele é o Deus da aliança e de que não há outro.
* 2.28-32 Joel profetiza acerca do derramamento sem precedentes do Espírito de Deus que irá ocorrer antes da vinda do dia do Senhor.
* 2.28, 29 Moisés havia orado anteriormente para que Israel como um todo fosse uma nação de profetas (Nm
*
2.28 depois. Joel divulga promessas mais distantes.
derramarei. Embora a palavra aqui se refira primariamente ao verter de líquidos (Gn
profetizarão... sonharão... terão visões. Ver Nm
* 2.30, 31 A extensão universal dos eventos que anunciam “o grande e temível dia do Senhor” é aqui enfatizada. Ver também Is
*
2.32 invocar o nome do SENHOR. Uma referência à adoração ao Senhor (Gn
sobreviventes. Estes são aqueles chamados pelo Senhor que responderam com fé.
Matthew Henry
Wesley
Mais uma vez o profeta adverte que não está chegando um dia ainda pior do que isso, através do qual eles estão passando: deixar todos os habitantes da terra tremer . Como nenhum está escapando este deserto desolado, então ninguém vai escapar naquele dia do Senhor todo-julgar.
7. Por tudo devora Locusts (2: 4-11)
4 A aparência deles é como a de cavalos; e como cavaleiros, assim correm. 5 Como o estrondo de carros sobre os cumes dos montes vão eles saltando, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo forte em ordem de batalha. 6 Em seu presença os povos estão angustiados; todos os rostos são encerados pálido. 7 Correm como valentes; eles escalar o muro como homens de guerra; e marcham cada um nos seus caminhos, e eles não quebrar suas fileiras. 8 nem o um impulso outro;marcham cada um pelo seu caminho; e abrem caminho por entre as armas, e não quebrar o seu curso . 9 Pulam sobre a cidade; eles correm sobre o muro; eles sobem nas casas; entram pelas janelas como o ladrão. 10 O quaketh terra diante deles; estremecer os céus; o sol ea lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. 11 E o Senhor faz soar a sua voz diante do seu exército; para seu acampamento é muito grande; para ele poderoso é, executando a sua palavra; para o dia do Senhor é grande e mui terrível; e quem o poderá suportar?(Ver comentários a respeito 1: 2-4 .)
B. DESOLATION HALTED através do arrependimento (2: 12-17)
1. Transformando individualmente com o aluguel Corações (2: 12-14)
12 Todavia ainda agora diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração, e isso com jejuns, e com choro, e com pranto; 11 e rasgar seu coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. 14 Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixar após si uma bênção, em oferta de refeição e um drinque oferecendo ao Senhor vosso Deus?Quando os homens virar (vv. Jl
O arrependimento é um termo aplicado nas Escrituras, tanto para os homens e com Deus. Ele tem muitas facetas.
Alguns levá-la para indicar uma mudança de coração ou alienação, outros uma mudança de mente ou pensamento ..., outros uma mudança de objetivo ou propósito, e outros uma mudança de vida ou de conduta.Duas das facetas do arrependimento aparecer nesta passagem. A primeira é representada pela Hebrew shuv ou virar, e que significa transformar, retorno, virar. Este é bastante próximo da palavra grega do Novo Testamento, o significado primário do qual é transformar reviravolta no pensamento de um, mudar de idéia. A segunda é representada pela Hebrew nacham , traduzido aqui se arrepender . Esta palavra originalmente significava "para desenhar uma respiração profunda", ou por causa de alívio ou por causa de tristeza. Isso significa ter compaixão, a piedade, a se arrepender.
É rapidamente evidente que as palavras de arrependimento tem uma aplicação diferente quando usado de homens do que quando usado por Deus. Vire não pode referir-se a uma mudança de coração ou alienação, de objetivo ou propósito, de vida ou padrão de conduta, quando utilizado de Deus . Pode envolver tudo isso para o homem. Mas para Deus, isso significa que desde que o homem mudou sua atitude para com Ele, Deus pode agora mudar seus pensamentos, suas decisões, suas ações imediatas em relação ao homem. Para o homem não pode haver tristeza e pesar sobre o pecado. Para Deus, não há tristeza sobre Suas ações destinadas para com o homem, mas sim um sentimento de compaixão e piedade, um alívio que o curso de ação agora pode ser alterada.
Joel estava ligando para o arrependimento mais profundo por parte de seu povo, em busca de arrependimento de Deus. Ele queria que eles se arrependem como indivíduos, não ritualisticamente en masse , mas, pessoalmente, em espírito, abandonando o pecado e de todo o coração contrito. Era para ser com todo o teu coração, com jejuns ..., ...com choro, ...com o luto . Foi para envolver mais do que o rasgo das roupas ou peças de vestuário, o dramático, mas muitas vezes superficial e até mesmo hipócrita maneira os israelitas tinham de expressar tristeza. Deve envolver o rasgar do coração (conforme Mt
A preocupação de Joel para genuíno arrependimento pessoal não descartou a sua chamada paralelo para arrependimento coletivo. Ele queria que eles se arrependem como uma nação, montagem de humildade, de bebês para recém-casados em idade nem mesmo velhos estavam isentos (conforme Dt
III. Bênçãos para Judá (Os
1. Porque Ele é compassivo, Prayer-Eletrônica (2: 18-20)
18 Em seguida, era Jeová zeloso da sua terra, e se compadeceu do seu PvÉ interessante notar que o tempo verbal do versículo 18 na ASV, RSV, e traduções judaicas modernas é passado, em vez de futuro, pois é na KJV. A língua hebraica não tem aspectos bem definidos pretéritos e futuros, mas sim perfeitos e imperfeitos. Mesmo que um evento é futuro, se é absolutamente certo que vai ter lugar, está escrito como se a ação já foram concluídas ou perfeito. As promessas de Deus são apenas isso certo. Joel estava tão certo de Deus piedade por seu povo como se já tivesse ocorrido. E sendo certo da preocupação de Deus, ele revela que o Senhor voltará a enviar as bênçãos materiais necessários de grãos, vinho e óleo . Ele vai mesmo lutar batalhas de Judá contra aqueles que os detêm indefesas-gafanhotos e os homens também.
2. Porque Ele é Beneficente (2: 21-27)
21 Não temas, ó terra, ser feliz e se alegrar; para O Senhor fez grandes coisas. 22 Não temas, ó animais do campo; porque os pastos do deserto já primavera, porque a árvore dá o seu fruto, a figueira ea vinha fazer a sua força. 23 Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá o ex-chuva em apenas medida, e ele faz descer para você a chuva, a chuva temporã e serôdia, no primeiro mês . 24 E as eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão com mosto e de azeite. 25 E eu vos restituirei os anos que comeu o gafanhoto, o cancro-sem-fim, e a lagarta, eo palmer-sem-fim, o meu grande exército que enviei contra vós. 26 E comereis em abundância, e ficará satisfeito, e louvarão o nome do Senhor teu Deus, que se houver procedeu para convosco maravilhosamente; eo meu povo nunca mais será envergonhado. 27 E sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso Deus, e não há outro; eo meu povo nunca mais será envergonhado.O Senhor fez grandes coisas em resposta ao arrependimento de Judá e em expressão de Sua grande misericórdia. O julgamento é agora transformado em bênção e prosperidade. A terra é abençoada com chuva temporã e serôdia, com frutificação, restauração e prosperidade nacional, com o conhecimento de que o Senhor está no meio deles.
3. Porque Ele é promissor (2: 28-32)
28 E ela deve vir a passar, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; 29 e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. 30 E mostrarei prodígios no os céus e na terra:. sangue e fogo, e colunas de fumaça 31 O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e terrível dia do Senhor vem. 32 E hão de acontecer, que todo aquele que invocar o nome do Senhor será libertada; pois no monte Sião e em Jerusalém estarão os que escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor vos chama.Aqui é a grande promessa de Pentecostes para todos os povos. Jeová é o Deus-Espírito conferir. Dois grandes promessas constituem a essência do presente número. Estes são bestowments distintamente espirituais, em contraste com os antigos bênçãos materiais. Depois ... Eu derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; e ... todo aquele que invocar o nome do Senhor será entregue . A incipiência do cumprimento Pentecostal desta profecia é visto na palavra depois . Isto depois estendida para o Dia de Pentecostes e além. Pedro no Pentecostes assim declarado (At
É evidente a partir da descrição de hoje do "Espírito derramou-out" que há duas fases: (. Vv (1) a fase de bênção 28-29 ), e (2) a fase cataclísmico (vv. Jl
Wiersbe
Joel toca as trombetas de alarme para avisar o povo de que o exército destruidor de gafanhotos está a ca-minho. Os gafanhotos assemelham- se a cavaleiros minúsculos, além de já terem provado em muitas ocasiões sua capacidade de comer tudo que encontram em seu caminho. O versí-culo 10 sugere um enxame tão gran-de a ponto de encobrir o sol e a lua.
Joel toca a trombeta pela segun-da vez, dessa vez para chamar a congregação ao jejum, à oração e à confissão dos pecados. Isso não é para ser um mero rasgar de rou-pas exterior, mas, antes, um rasgar do coração. Em 1:13, Joel chamou apenas os sacerdotes à oração; em 2:16, ele convoca todos a jejuar. Sem dúvida, ele lembra-os da pro-messa 2Cr
Tivemos o soar da trombeta e a as-sembléia; agora, temos a resposta do Senhor. O que a fé de Joel conseguiu —"Então o Senhor [...] respondeu" (NTLH). Deus promete afastar o exér-cito de gafanhotos e restaurar as pas-tagens. Na verdade, ele lhes dá "co-lheita tão abundante" que são mais que recompensados pelos anos des-truídos pelos gafanhotos (2:25). Ele não faz isso porque eles merecem, mas para que eles e as nações pagãs saibam que ele é o Senhor (v. 27).
II. O dia do Senhor profetizado (2:28—3:21)
Joel vai em frente e fala de outro "dia do Senhor", um tempo de jul-gamento futuro que terminará em bênção para os judeus.
A. O Espírito derrama-se antes desse dia (2:28—3:21)
No dia de Pentecostes (At
Russell Shedd
2.2 Povo. Heb 'am, uma coletividade, um povo, um homem comum, uma nação, aplicável neste caso às locustas, e aos .invasores que prenunciavam. Em 1.6 a palavra "povo" traduz goy, que quer dizer "nação", "nação estrangeira" e, portanto, "gentio", mas em Pv
2:7-9 Correr sobre os muros também é uma possibilidade para invasores humanos, já que os muros orientais eram largos como estradas (Ne
2.10 Treme a terra. Em Ap
2.11 Seu exército. Primariamente, refere-se às locustas que obedecem ao plano divino; profeticamente é a hoste do Senhor a executar Seu julgamento sobre o mundo rebelde. Comp. a cena paralela descrita em Ap
2.19 Cereal... vinho... óleo. Estas palavras representam a totalidade do sustento alimentício: os amidos, as vitaminas e a proteína, os produtos mais típicos da terra, produzindo a comida, a bebida e o combustível (o óleo que também serve como ungüento).
2.20 O exército que vem do Norte. A maior parte dos invasores de Israel vieram, e virão, do Norte, (conforme Ez
2.21 Terra. Heb 'a dhãmâh, o solo vermelho, do qual foi feito o homem, heb ãdãm, que é o nome do primeiro homem, Adão. Trata-se aqui do solo fértil invadido pelos gafanhotos, já que a palavra "terra" no sentido de país nação ou território é 'ereç, em heb.
2.23 A chuva temporal e a serôdia. Havia sempre duas estações chuvosas na Palestina, a primeira em outubro, que preparava a terra para o cultivo, e a segunda em abril, que dava às plantas a força necessária para produzir frutos que amadurecem com o sol do verão. O contexto nos dá a entender que Deus já havia interrompido esta seqüência, mas que a restauraria na época da volta dos israelitas à sua terra. Veja Lv
2.28 Depois. A expressão heb 'aharê-khen, refere-se a época messiânica, e é equivalente a "nos últimos dias", conforme se interpreta emAt
2.32 Todo aquele que invocar o nomeio Senhor será salvo. A plenitude do significado desta expressão vê-se no NT, onde se lê que qualquer pessoa que crê no Senhor Jesus Cristo já tem a salvação eterna (Rm
NVI F. F. Bruce
2) A ameaça do juízo apocalíptico (2:1-27)
a) O dia do Senhor vai trazer destruição (2:1-11)
Para Joel, a praga dos gafanhotos é um sinal do juízo que está por vir. Para ele e para outros profetas, o “dia do Senhor” (yôm Yahweh) sempre está à mão. Esse “dia”, descrito em Is
v. 1. Com a praga dos gafanhotos em mente, o juízo de Deus sobre a nação é descrito com nuanças apocalípticas. A trombeta é o shõfãr, o chifre de carneiro usado para chamar o povo para a batalha (Jz
Nos v. 4-11, o juízo associado com o dia do Senhor é retratado em metáforas mais distintamente militares, v. 4. E normal se dizer que o rosto de um gafanhoto é semelhante ao de um cavalo, e a velocidade poderia também ser comparada à de um cavalo, v. 5. A cor do gafanhoto adulto, com um matiz bronzeado nas suas asas, reflete a luz do sol em formas semelhantes a chamas. Sendo mais objetivo, o autor relata que o ataque das hordas de criaturas aos talos dos cereais de fato pode assemelhar-se ao fogo crepitante movendo-se rapidamente sobre a terra. v. 6. A reação do povo a esse tipo de ataque é pura angústia. Nada se pode fazer para diminuir a velocidade do ataque. A organização é estupenda, v. 7. escalam muralhas como soldados e com disciplina militar marcham em linha, sem desviar-se do curso. Pela simples força do seu número, eles vencem as armas de defesa que cercam a cidade e se movem rapidamente para ocupá-la, casa após casa (v. 9). Em termos terrenos, o seu triunfo é completo. No entanto, o profeta descreve adiante em linguagem apocalíptica o resultado das forças desordeiras sobre os elementos da natureza, v. 10. Diante deles a terra treme, os céus estreme-cem\ usando termos comumente usados acerca do dia do juízo, o sol e a lua escurecem (conforme Is
b) O chamado ao arrependimento (2:12-14)
A primeira parte da profecia (1:1-20) descreveu os efeitos dos gafanhotos sobre a terra e sobre o culto com o apelo à reação adequada do pranto, do lamento e do clamor a Deus. A segunda parte (2:1-21) concentra-se no desastre como o reflexo (ou de fato o início) do juízo iminente do dia do Senhor, destacando os efeitos sobre o povo em Sl.
v. 12. A cena muda: voltem-se para mim de todo 0 coração, diz o Senhor. Agora, porém ressalta que, embora o juízo já tenha começado, não é tarde demais para se interromper a mão de Deus: jejum (v. verbete “Jejum” no NB D), lamento e pranto são expressões exteriores do verdadeiro arrependimento que é a volta para o Senhor, v. 13. Rasgar as roupas era a expressão comum de tristeza, mas essa demonstração exterior é inadequada. Em vez disso, é preciso rasgar 0 coração. No pensamento semítico, o coração representa o centro do homem com todos os seus atributos físicos, intelectuais e emocionais (v. verbete “Coração” no NBD). Rasgar o coração representa uma mudança radical de pensamento, a adoção de uma nova forma de enxergar tudo na vida. Os velhos padrões precisam ser destruídos, substituídos por novas atitudes adequadas para aqueles por meio de quem Deus se torna conhecido ao mundo (Watts, Joel etc., p. 27,28). O convite para voltar ao Senhor é repetido, dessa vez seguido de razões pelas quais o povo deveria responder. Deus é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor (conforme Jo
Deus não era somente santo e puro, mas também misericordioso e estava disposto a perdoar se o povo se afastasse do mal. Joel, poi outro lado, estava preparado para reivindicai a promessa da aliança e estendê-la como corda salva-vidas ao povo dos seus dias.
v. 14b. No lugar do castigo anunciado, c Senhor vai deixar uma bênção, indicada poi ofertas de cereal e ofertas derramadas para t Senhor, 0 seu Deus. Os efeitos da praga de gafanhotos serão removidos, e a terra será sarada. Haverá alimento novamente para que os sacerdotes possam usar nas ofertas diárias,
c) O clamor pelo livramento (2:15-17j v. 15,16a. No entanto, o cumprimente da promessa depende totalmente do arrependimento do povo. Mais uma vez, a ordem é dada: Toquem a trombeta em Sião. Em vez de dar um alarme (2.1), a trombeta agora tem c objetivo de convocar uma assembléia sagrada, decretar um jejum santo, reunir o povo, expressões semelhantes às usadas em 1.14.
v. 16b. A assembléia sagrada deve incluii todo o povo, começando com os anciãos e incluindo não somente as crianças, mas até ai que mamam no peito. Até os recém-casados devem deixar a sua preocupação um com o outro e se unirem à assembléia em jejum. Assim como todos estão incluídos no castigo do mal todos, de igual forma, precisam se unir nc arrependimento público da nação. O paralelismo é marcante, tanto entre os primeiros versículos da profecia (Os
v. 17. os sacerdotes são identificados comc os que ministram perante 0 Senhor (conforme 1,13) e representam a nação diante do Senhor. Estai entre 0 pórtico do templo e o altar significa estar em frente do “Lugar Santíssimo”, diante da própria presença de Deus. Ali eles choram, implorando ao Senhor: Poupa o teu povo, Senhor. Enquanto o arrependimento é a atitude do povo, os sacerdotes apelam ac Senhor com base no fato de que destruir Israel faria da herança do Senhor objeto de zombaria e de chacota entre as nações. Não é fácil precisar o significado de chacota (mãshãl) aqui. No entanto, o seu uso em Dt
— o Deus da aliança é ineficiente, ou abandonou o seu povo, ou, o que é pior, ele não existe. Com esse apelo, os sacerdotes deixam a causa. Joel observou os horrores do “dia do Senhor” e então perguntou: Quem poderá suportá-lo? (v. 11). O povo foi instado a se arrepender e se lançar à misericórdia de um Deus que prometeu ser misericordioso, v. 17. A pergunta retórica final não é tanto um insulto a Deus quanto um reconhecimento de que Israel foi escolhido por Deus
— é por meio dele que Deus quer se tornar conhecido diante das nações. Com esse conhecimento, a pergunta não é tanto “Será que Deus vai nos abandonar?”, mas “Como poderíamos não nos arrepender?”
d) A promessa da restauração (2:18-27)
O sucesso dos apelos de Joel pode ser medido pela resposta divina, v. 18. Em primeiro lugar, o Senhor vai mostrar zelo por sua terra. Esse zelo (“ciúme”) é de quem foi privado de algo que por direito lhe pertence e está sob compulsão de reivindicar sua devolução (conforme 1.6: “minha terra”; também Ex
- 10b) logo serão repostos. Israel não será mais um objeto de zombaria para as nações, uma resposta ao apelo dos sacerdotes no v. 17.
v. 20. Em segundo lugar, o invasor que vem do norte que saqueou a terra vai ser expulso. Tanto Jeremias (4.6,7) quanto Eze-quiel (38.15ss) haviam advertido acerca da destruição que viria do norte. Quando a justiça já não prevalece no povo de Deus, o juízo em forma de um exército invasor esmaga esse povo, “para que as nações me conheçam quando eu me mostrar santo por meio de você diante dos olhos delas” (Ez
Numa inversão do lamento Dt
O termo chuvas de outono (mõreh) pode também significar “professor”. Em conjunto com Dn
O resultado da remoção da praga e da restauração da umidade do solo é que o espectro tenebroso da fome é eliminado, v. 24. Atos eiras ficarão cheias de trigo; os tonéis transbordarão de vinho novo e de azeite, e, como inversão dos eventos Dt
Os v. 25,26 esboçam o resultado tríplice para o povo de Deus. Em primeiro lugar, terão novamente o suficiente para comer (até ficarem satisfeitos). Em segundo lugar, a adoração será retomada, e eles louvarão o nome do Senhor, o seu Deus. Em terceiro lugar, o escárnio das nações Onde está o Deus deles? (2.17) terá resposta: Nunca mais o meu povo será humilhado (v. 26). Conforme Rm
Como no Sinai (Ex
Por meio do livramento da nação do desastre, o povo será declarado publicamente como meu povo por aquele que reivindica a lealdade não dividida deles. A luz do “dia do Senhor” ainda por vir, essa confirmação é particularmente importante. O mal será julgado em todo lugar em que for encontrado, mas o povo da aliança de Deus será poupado da destruição da qual se lembra tão bem, para nunca mais ser humilhado. A referência é principalmente à recente invasão de gafanhotos e ao espetáculo que isso proporcionou às nações vizinhas. No entanto, pode ser também uma alusão à destruição de Jerusalém e ao exílio do seu povo em 587 a.C. (Watts, p. 37), um evento terrível ainda bem vivo na memória da nação.
Moody
B. A Praga como Precursora do Dia do Juízo. Jl
O profeta visualiza uma praga ainda mais terrível que está por vir. Em termos altamente poéticos ele descreve os enxames de gafanhotos como se fossem um exército hostil, vindo como o exército do Senhor para julgamento (Jl
1) Um Quadro Vivo do Juízo Vindouro. Jl
Francis Davidson
Dicionário
Arrepender
verbo pronominal Sentir-se culpado por ter cometido algum erro ou praticado alguma injustiça com alguém: arrependeu-se do que disse.Lamentar-se por comportamentos, atitudes ou decisões já tomadas: arrependi-me de comprar o carro; me arrependi de ter ajudado aquela pessoa.
Mudar de ideia; voltar atrás em alguma decisão: arrependeu-se da compra que fez.
Etimologia (origem da palavra arrepender). Do latim repoenitere "provocar pena".
se – Abandonar conscientemente o pecado e voltar-se para Deus; lastimar-se por atos cometidos e resolver nunca mais repetir o mesmo erro.
Bênção
substantivo feminino Ação de benzer, de abençoar, de invocar a graça divina sobre: o padre fazia a bênção do pão e do vinho; o sacerdote deu sua bênção aos fiéis.Religião Invocação dessa graça divina, através do sinal da cruz feito no ar com os dedos ou por aspersão de água benta.
Religião Desejo de felicidade, de proteção de Deus a alguém.
Religião Graça concedida e atribuída a Deus: este trabalho foi uma bênção.
Por Extensão O que acarreta o bem e felicidade: sua visita foi uma bênção.
[Esporte] Na capoeira, golpe feito pelo lutador com a sola do pé no tronco de seu oponente.
expressão Tomar a bênção. Beijar a mão de alguém, pedindo proteção divina.
Etimologia (origem da palavra bênção). Do latim benedictio.onis.
substantivo feminino Ação de benzer, de abençoar, de invocar a graça divina sobre: o padre fazia a bênção do pão e do vinho; o sacerdote deu sua bênção aos fiéis.
Religião Invocação dessa graça divina, através do sinal da cruz feito no ar com os dedos ou por aspersão de água benta.
Religião Desejo de felicidade, de proteção de Deus a alguém.
Religião Graça concedida e atribuída a Deus: este trabalho foi uma bênção.
Por Extensão O que acarreta o bem e felicidade: sua visita foi uma bênção.
[Esporte] Na capoeira, golpe feito pelo lutador com a sola do pé no tronco de seu oponente.
expressão Tomar a bênção. Beijar a mão de alguém, pedindo proteção divina.
Etimologia (origem da palavra bênção). Do latim benedictio.onis.
l. A consciência judaica do poder e amor de Deus achou natural expressão em palavras de louvor, reconhecendo a Sua bondade e misericórdia. ‘Bendito o Senhor Deus de israel’ (1 Sm 25.32, etc.) é uma frase do Antigo Testamento freqüentes vezes em relação com especiais ou gerais mercês. A adaptação da bênção a circunstâncias do N.T. é instrutiva. Zacarias, na sua visão de glória vindoura, faz uso da antiga frase: ‘Bendito seja o Senhor Deus de israel’ (Lc
Bênção
1) Pedido feito a Deus para que faça o bem a alguma pessoa (Gn
2) O próprio bem concedido por Deus (Pv
Bênção Na Bíblia, são os favores desejados pelo homem e concedidos por Deus, tanto espirituais como materiais, como saúde, riqueza etc. (Gn
O termo é também empregado para referir-se às fórmulas com que se suplicam essas benevolências e, posteriormente, às súplicas que se recitam em determinadas ocasiões.
O ideal rabínico chegou a ser o de pronunciar centenas de vezes diariamente (Men 43b). A Eucaristia cristã deriva tanto etimológica como ideologicamente do conceito judaico de bênção.
Y. Newman, o. c.; W. O. E. Oesterley, o. c.; L. Deiss, La Cena del Señor, Bilbao 1989; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres religiones...
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Libação
Libação Derramamento de um líquido (vinho, óleo, leite) como ato de culto a Deus (Exsubstantivo feminino Ação ou efeito de libar (beber).
Que se baseia na ação de aspergir ou de oferecer um líquido a uma divindade.
Ação de ingerir bebidas alcoólicas, geralmente para brindar, por deleite e/ou por prazer.
Essa bebida e/ou esse líquido.
plural Libações.
Etimologia (origem da palavra libação). Do latim libario.onis.
Oferta de líquidos, em geral de vinho ou de azeite, derramados em sacrifício de dedicação a Deus – parte, junto com a oferta de manjares, das ofertas regulares apresentadas todos os dias (Êx
Manjar
substantivo masculino Qualquer substância que sirva de alimento.Iguaria sofisticada, apetitosa.
Figurado Tudo que alimenta, deleita, engrandece, vigora o espírito ou a alma.
Nome de várias preparações culinárias (manjar-branco, manjar-dos-anjos, manjar-imperial).
verbo transitivo Comer.
[Brasil] Gír. Conhecer, saber; verificar, observar; entender, perceber, compreender.
Qualquer alimento delicado e apetitoso
Manjar
1) Alimento sólido (1Co
2) IGUARIA (Pv
v. SACRIFÍCIOS E OFERTAS).
Oferta
Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Isoferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.
Sabe
substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.
Se
se s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Sé
sé s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בְּרָכָה
(H1293)
procedente de 1288; n f
- bênção
- (fonte de) bênção
- bênção, prosperidade
- bênção, louvor de Deus
- um dom, presente
- acordo de paz
יָדַע
(H3045)
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
- conhecer
- (Qal)
- conhecer
- conhecer, aprender a conhecer
- perceber
- perceber e ver, descobrir e discernir
- discriminar, distinguir
- saber por experiência
- reconhecer, admitir, confessar, compreender
- considerar
- conhecer, estar familiarizado com
- conhecer (uma pessoa de forma carnal)
- saber como, ser habilidoso em
- ter conhecimento, ser sábio
- (Nifal)
- tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
- tornar-se conhecido
- ser percebido
- ser instruído
- (Piel) fazer saber
- (Poal) fazer conhecer
- (Pual)
- ser conhecido
- conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
- (Hifil) tornar conhecido, declarar
- (Hofal) ser anunciado
- (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מִי
(H4310)
um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr
1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que
מִנְחָה
(H4503)
procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f
- presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
- presente, dádiva
- tributo
- oferta (para Deus)
- oferta de cereais
נָחַם
(H5162)
uma raiz primitiva; DITAT - 1344; v
- estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
- (Nifal)
- estar sentido, ter pena, ter compaixão
- estar sentido, lamentar, sofrer pesar, arrepender
- confortar-se, ser confortado
- confortar-se, aliviar-se
- (Piel) confortar, consolar
- (Pual) ser confortado, ser consolado
- (Hitpael)
- estar sentido, ter compaixão
- lamentar, arrepender-se de
- confortar-se, ser confortado
- aliviar-se
נֶסֶךְ
(H5262)
procedente de 5258; DITAT - 1375a; n m
- oferta de libação, libação, imagem fundida, algo derramado
- oferta de libação
- imagens fundidas
שָׁאַר
(H7604)
uma raiz primitiva; DITAT - 2307,2308; v.
- restar, sobrar, ser deixado para trás
- (Qal) restar
- (Nifal)
- sobrar, ser deixado vivo, sobreviver
- restante, remanescente (particípio)
- ser deixado pra trás
- (Hifil)
- deixar como sobra, poupar
- deixar ou guardar sobre
- ter deixado
- deixar (como um presente)
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta