Enciclopédia de Mateus 15:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 15: 24

Versão Versículo
ARA Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
ARC E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa d?Israel.
TB Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
BGB ὁ δὲ ἀποκριθεὶς εἶπεν· Οὐκ ἀπεστάλην εἰ μὴ εἰς τὰ πρόβατα τὰ ἀπολωλότα οἴκου Ἰσραήλ.
HD Em resposta, disse: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
BKJ Mas ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
LTT Ele, contudo, (nisso) havendo respondido, disse: "Não fui Eu enviado exceto às ovelhas, as perdidas, da casa de Israel."
BJ2 Jesus respondeu: "Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel".
VULG Ipse autem respondens ait : Non sum missus nisi ad oves, quæ perierunt domus Israël.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 15:24

Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Jeremias 50:6 Ovelhas perdidas foram o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as deixaram desviar; de monte em outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso.
Ezequiel 34:5 Assim, se espalharam, por não haver pastor, e ficaram para pasto de todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
Ezequiel 34:16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
Ezequiel 34:23 E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor.
Mateus 9:36 E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor.
Mateus 10:5 Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos;
Lucas 15:4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?
Atos 3:25 Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Romanos 15:8 Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais;


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 15 : 24
perdidas
Lit. “estar perdido; perecer, morrer; estar arruinado”. O termo gera uma ambiguidade proposital entre os dois significados “perdido” e “morto”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Amélia Rodrigues

mt 15:24
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Quem atravessasse a fronteira da Fenícia, na direção de Tiro e Sidon, encontrava-se nas antigas terras dos cananeus. [17]

Naquele território residiam os descendentes cananitas também chamados sírio-fenícios, de modo a diferenciá-los dos fenícios da Líbia, pois que desde os dias de Pompeu, o triunfador, a Fenícia fora incorporada à Síria.


Com as constantes migrações trazidas pelos conquistadores desde os tempos dos Macedônios, dos Ptolomeus, dos Lágides, os povos cananeus mesclaram-se com os invasores e promoveram a proliferação do culto das diversas deidades que se misturavam a Moloc, Baal, Tanit. . . E os deuses do Egito e da Hélade.


Enquanto na Judeia os propósitos de helenização experimentaram a mais rigorosa reação, preservando-se o país qual oásis de vida com o culto ao "Deus Único", na Fenícia, como na Síria, a miscigenação estendera-se igualmente à religião, ensejando ao paganismo orgíaco desenfreado curso.


Ao tempo da universalização dos cultos por decreto imperial em Roma, entre os cananeus já havia uma perfeita assimilação das ideias disseminadas pelas crenças e tabus dos que deambularam pelas suas províncias.


As cidades de Tiro e Sidon, que Jesus e os Doze seguiam a conhecer, eram famosas pela manufatura de artigos de luxo e conhecidas pelas lendas que povoavam a mente ocidental em torno do oriente.


Os templos pagãos ali esplendiam, majestosos, entre bosques perfumados. As construções de mármore lavrado se levantavam formosas, destacando-se no panorama de relva verdejante.


* * *

Os ânimos naqueles dias estavam exaltados.


O desatavio das palavras vigorosas do Rabi não permitia equívocos. Seus ensinos eram sementes da verdade.


Interrogado, respondia com lúcida segurança. Seus conceitos não se coadunavam com as estranhas práticas em voga nem se subalternizavam às legislações correntes.


Instituindo um sentido de direção firme aos que O seguiam, estabeleciam Seus comentários o paralelo inevitável entre o farisaísmo e a Boa-nova.


Integérrimo, jamais se curvaria à bajulação ou ao despotismo.


Tendo enfrentado com estoicismo os que vieram de Jerusalém para inquiri-lO, resolvera, logo depois, demandar outros sítios.


Chamou os discípulos e rumou a noroeste, seguindo o curso do Jordão como se lhe buscasse as nascentes. . .


Não era a primeira vez que iria encontrar-se com o gentio. . .


* * *

O Seu nome já atravessara os limites estreitos da Galileia e muitos foram ouvi-lo, informados por viajantes e caravaneiros que venceram as distâncias.


Próximo, o mar refletia os céus esfogueados do entardecer e a brisa corria ligeira carregada de aromas exóticos.


Os discípulos, embora silenciosos, inquiriam-se, mentalmente, sobre os objetivos que os levavam àquelas cidades pagãs e gentias, impenitentes.


Para trás ficaram o Grande Hermon, as cordilheiras, as terras abençoadas. . .


Os cultos execrandos dos pagãos respiravam sordidez. Que vieram ali fazer?


O Judaísmo era a revelação, e o Mestre representava a resposta de Deus aos aflitivos apelos dos homens, sabiam-no. Seria justo que se mesclassem aos desafortunados adoradores de ídolos?


Vencidas as distâncias, caminharam por largas horas da noite, até chegarem a Tiro. Atravessaram a cidade sem qualquer incidente e buscaram repouso.


No dia seguinte, antes de vencerem um estádio além das portas da cidade, dirigindo-se a Sidon, uma voz aflita levantou, vendo-os passar e seguindo-os de perto, exclamando:

— Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim, pois que minha filha está miseravelmente possuída de espírito demoníaco.


Alguns dos companheiros voltaram-se e contemplaram a mulher aflita que rogava socorro.


Era, porém, uma estrangeira. . .


Mesmo que fosse descendente de Israel, pois que ela O identificava como "Filho de Davi", professava, naqueles termos, religião execrável, abjeta. Não lhe deram importância.


Como continuasse o lamento-apelo em desenfreada algaravia, alguns se acercaram d’Ele e sugeriram:

— Despede-a, pois que vem gritando atrás de nós.


Estugando o passo, Jesus respondeu compassivo à mulher aflita:

— Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.


A voz era enérgica, embora traindo doçura no timbre e piedade na expressão.


A mulher, num átimo, recuou mentalmente e recapitulou a vida.


A filha era o seu tesouro, fortuna que lutava por preservar. A desventura tudo lhe tomara ao longo dos anos: felicidade, esposo, amigos. Lutava destemidamente por futuro melhor e nele, a filhinha ocupava o centro. Não se recordava de uma falta contra os Céus.


Refez-se, na sua condição de humildade e, reconsiderando suplicou:

— Senhor, socorre-me! . . .


A dor e a extrema confiança eram-lhe patentes.


Jesus fitou-a demoradamente, como se ponderasse o que iria argumentar.


Sabia do alto quilate de fé que vitalizava aquele coração, conhecia, porém, o orgulho israelita e o desprezo que se votava ao estrangeiro.


De outras vezes, ao lado dos que eram detestados ou socorrendo os não tutelados de Israel, era visto com desconfiança, senão com desagrado. Agora, no entanto, estava diante de alguém que portava amor e fé como gemas de luz no íntimo.


Desejando aplicar severo corretivo naqueles que o seguiam de perto, exclamou com ironia:

— Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.


Cães, eram aqueles que não participavam da eleição israelense.


A expressão cachorrinhos soava como terna admoestação. A imagem forte falava por si mesma.


A cananeia entendeu que a sua condição não lhe ensejaria outra oportunidade. Sofria e resignava-se.


Vencendo-se a si mesma e dominada pelo amor maternal, retrucou, confiada:

— Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.


A mensagem d’Ele destinava-se a Israel, sem dúvida, onde a dureza da Lei e o orgulho preponderavam; mas o Seu Reino abrangeria a Terra toda. . .


Desejava, através daquele diálogo, lecionar o poder da humildade, como ensinamento que se insculpisse no Espírito dos discípulos.


Exultante com a firme confiança da cananeia e com a sua elevada simplicidade, o Mestre não lhe inquire a crença nem a raça, não lhe reprocha a vida nem lhe censura o alarido, diz-lhe somente e com amor:

— Oh! Mulher, Grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo, como tu desejas.


Era estranhável a atitude inicial do Justo, ignorando a aflição de quem lhe rogava socorro. Naquele gesto de aparente indiferença, Ele anelava tocar o coração dos amigos que, todavia, não intercederam a favor da sofredora, hábito infeliz, aliás, que pareciam cultivar.


A doçura, porém, a fraqueza e a desproteção daquela mãe tocaram o Senhor.


Exalando misericórdia, o Rabi, a distância, expulsou o Espírito obsessor da jovem mediunizada em processo de longo curso e prosseguiu impertérrito.


O exemplo, que também se encontra na cura a distância, dispensada ao filho do Centurião, é alimento para todos os povos, para os homens do futuro.


A palavra forte e a vivência austera de Jesus penetrariam as multidões de todas as épocas não felicitadas, como Israel, pela Sua presença. Os judeus, no entanto, que O não receberam, por sua vez experimentariam longas etapas de provações rudes como efeito da própria insanidade — látego de fogo na consciência a fazê-los expungir.


E chegando a casa, a mulher, encontrou refeita, em gozo de saúde, a filha amada.


A semente da esperança que o Rabi depositou no seu coração transformou-se em lâmpada radiosa que a clareou intimamente a vida inteira.






mt 15:24
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Quando o mundo conhecido situava-se praticamente às margens do Mediterrâneo, a Fenícia celebrizou-se, sobretudo, pela sua privilegiada posição geográfica, notabilizando-se, entre outras, as Colônias de Tiro e Sídon.


A primeira foi fundada, aproximadamente, no III milênio a. C, adquirindo hegemonia sobre os demais portos do país até o século XIV a.C.


Ali se encontravam as caravanas provindas de outras regiões e do deserto, tornando-se o centro de progresso do país e expandindo-o pelo Mediterrâneo.


Suas indústrias eram prósperas, e especialmente produziam tecidos, purpura, vidrarias, que eram negociados por todo o Oriente.


Cartago tornou-se-lhe a principal e fecunda Colônia, impondo-se, mais tarde, a Sídon, cerca do século IX a.C.


Lutou bravamente contra os assírios, fazendo-se respeitada nas guerras sustentadas contra Nabucodonosor e, mais tarde, Alexandre, nos séculos VI e IV respectivamente, a.C.


Fez-se parte do reino Selêucidas, e foi submetida ao império romano, a partir de 64 a.C.


Os árabes dominaram-na, desde 638 e a sua atividade comercial ficou gravemente prejudicada, começando a perder a pujança e poderio.


Renasceu o seu prestígio com a tomada pelos cruzados, em 1124, e foi beneficiada com a assistência dos venezianos em expansão na época.


Sitiada e conquistada pelos mamelucos do Egito, voltou a entrar em decadência e passou a plano secundário na História (1291).


Hoje, é conhecida como Sur e pertencente ao Líbano.


* * *

Sídon, igualmente situada em uma ilha da Fenícia, gozou de grande importância como porto próspero no Mediterrâneo, por volta do II milênio a.C. Dominada pelos filisteus, a partir de 1200 a.C., cedeu seu lugar de relevo para Tiro, que lhe rivalizava.


Vencida pelos assírios, em 678 a.C., foi arrasada por um terremoto, em 501 a.C.


Quando a Fenícia passou à dominação árabe, estes a transformaram em porto militar.


Celebrizou-se, posteriormente, pelos achados arqueológicos, em Kafer Djara, cujas necrópoles datam do II milênio a.C.


Os túmulos de paredes pintadas, pertencentes ao período helênico, foram descobertos nos contrafortes do monte Líbano, retratando o seu período de grandeza, que deslumbra os estudiosos contemporâneos.


Os vários sarcófagos encontrados, a partir do século XIX, dão ideia da opulência dos seus mandatários, alguns dos quais se encontram no museu do Louvre, em Paris (rei Eshumunazar) bem como no museu de Istambul (Tabnitz e os chamados "de Alexandre", "das Carpideiras", do "Sátrapas", "do Licio".) Atualmente pertence ao Líbano, com o nome de Saida, não gozando de maior importância.


* * *

Mais de uma vez o Evangelho refere-se às bandas de Tiro e Sídon, que Jesus percorreu nas suas contínuas peregrinações de expansão do reino de Deus.


Por serem terras estrangeiras, os judeus as tinham como gentias, não lhes merecendo os seus filhos qualquer consideração.


O Mestre terminara, como de hábito, um dos seus sermões, e as advertências verberavam a conduta farisaica.


Admoestando os hipócritas, elucidava quanto ao comportamento honorável, diante de alguns fariseus e escribas que O vieram visitar, de Jerusalém, interrogando-O com a habilidade malfazeja que os caracterizava.


O sofisma, brandindo astúcia, ainda é arma traiçoeira. A hipocrisia, que disfarça os sentimentos vis, constitui-lhe mecanismo de expressão.


Ainda hoje eles permanecem no contexto social, afligindo e zombando dos homens nobres e dos seus ideais. Ninguém lhes escapa à mordacidade ou foge da sua gratuita perseguição.


Os homens menores não perdoam os gênios, os santos, os heróis, os grandes homens, que se lhes tornam inacessíveis.


Não os podendo alcançar, por faltar-lhes a inteireza espiritual, tentam dificultar-lhes a marcha, azucrinando-os ou desejando fazê-lo, com a inveja, o ciúme, a mesquinhez que os repletam.


Jesus sofreu-os, reiteradas vezes, imarcescível e superior.


Naquele ensejo, o Senhor encerrara as suas cavilações, repetindo Isaías: — Este povo honra-me com os lábios, mas o coração está longe de mim. E vão o culto que me prestam, ensinando doutrinas que são preceitos humanos.


Deixou-os atônitos e, chamando a multidão, saiu a ensinar.


As frases e paráfrases, ricas de luz, eram enunciadas com a melodia que facultava a sua memorização.


Os conceitos, breves e diretos, mantinham um ritmo propiciatório à fixação mental.


Sem rebuços, nem rodeios, a Sua era, e é, mensagem de vida.


Escutai e tratai de compreender — disse com perspicácia.

* Não é aquilo que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que lhe sai da boca.


E porque alguém lhe informasse que os fariseus haviam ficado indignados com a Sua palavra e liberdade, Ele prosseguiu: Toda planta que não haja sido cultivada por meu Pai Celeste será arrancada. Deixai-os, são cegos a conduzirem outros cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no abismo.


É o coração, o lugar de onde procedem os sentimentos do homem e que o tornam bom ou desditoso.


O alimento que percorre o aparelho digestivo não tem interferência moral.


A gula, a prevaricação, o crime, não decorrem do tipo de alimentação usada, mas sim dos valores morais do homem. São eles que tornam impura a criatura.


Lavar as mãos, atender aos deveres externos, são cuidados sociais, de higiene, de saúde, não de comportamento ou elevação espiritual.


* * *

Dali retirando-se, Ele partiu com os discípulos para os lados de Tiro e Sídon.


Vendo-o, uma mulher cananeia, que viera daquela região, começou a gritar: Tem piedade de mim, Senhor, Filho de Davi! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!


Mas Ele não respondeu palavra.


Psicólogo profundo, conhecedor da alma humana em detalhes, Jesus aguardou os acontecimentos. Sabia da impaciência, conhecia a irritabilidade dos amigos. Estas logo se manifestaram.


— Despacha-a — propuseram — porque ela persegue-nos com os seus gritos.


Jesus redargu

̈iu, então, compassivo: — Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.


A mulher, exausta, prostou-se-Lhe aos pés e suplicou:

— Socorre-me, Senhor!


Havia dores indefiníveis na rogativa.


O coração e a alma dilacerados defrontavam a esperança e a fé.


Ela sabia que Ele curaria a sua filha. Seus sentimentos maternos advinhavam-no. Esqueceu-se de si mesma, perdeu os escrúpulos, encorajou-se e enfrentou os preconceitos sórdidos.


Desejando insculpir a fogo, nas almas, a lição, Jesus pareceu indiferente e esclareceu: Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.


— E verdade, Senhor — retorquiu ela — mas, até os cachorros comem as migalhas que caem das mesas dos seus donos.


Um frêmito percorreu os presentes.


A declaração verdadeira comoveu, arrancou a solidariedade adormecida nos corações, impôs respeito.


Jesus, então, respondeu-lhe:

— O mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.


Uma aragem branda perpassou no ar morno e agitou os cabelos do Rabi.


A estrangeira se levantou e tinha os olhos nublados de pranto.


Reconhecimento e amor eram a melodia que lhe musicava o íntimo.


A palavra estava estrangulada na garganta túrgida.


Ela correu ao lar, e a filha, antes subjugada por Espírito cruel, recebeu-a, emocionada.


E, a partir desse instante — narra a testemunha evangélica — a filha dela achou-se curada.


O poder de Jesus é a força do Seu amor. Os Mentores Nobres obedecem-nO.


Ele deseja, e servidores abnegados atendem-nO, prestimosos.


Ele dilata a Sua vontade e altera a estrutura dos seres, as circunstâncias vigentes, os eventos.


Ele é o Senhor dos Espíritos, que se Lhe submetem de imediato.


* Mateus 8:14. (Nota da Autora espiritual)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 15:24
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:21-28


21. Partindo dali, Jesus retirou-se para os lados de Tiro e de Sidon.


22. E uma mulher cananeia, que tinha vindo daquelas regiões, gritava-lhe: "Compadecete de mim, senhor Filho de David! Minha filha está terrivelmente obsidiada"!


23. Mas ele não respondeu palavra. E chegando seus discípulos, rogaram-lhe dizendo: "Despede-a, porque vem gritando atrás de nós".


24. Mas Jesus, respondendo, disse: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel".


25. Contudo, aproximando-se prostrou-se diante dele, dizendo: "Senhor corre-me"!


26. ele respondeu, dizendo: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos".


27. Ela, porém, disse: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos".


28. Então, respondendo, disse-lhe Jesus: "ó mulher, é grande tua confiança! Faça-se contigo como queres". E desde aquela hora, sua filha ficou curada.


MC 7:24-30


24. levantando-se, saiu dali para as fronteiras de Tiro e de Sidon. E entrando na casa, quis que ninguém o soubesse, e não pode ocultarse.


25. Ouvindo, pois, (falar) a respeito dele, uma mulher cuja filhinha era obsidiada por um espírito atrasado, veio e prostrou-se a seus pés;


26. mas a mulher era grega, nativa da Sirofenícia; e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o espírito.


27. Mas Jesus lhe disse: "Deixa primeiro que se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos".


28. Ela, porém, respondeu e disse-lhe: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa comem as migalhas das crianças".


29. Então ele lhe disse: "Por esta palavra, vaite: o espírito já saiu de tua filha"


30. E tendo entrado em sua casa, ela achou a menina deitada na cama, tendo (dela) saído o espírito.


Neste episódio, observamos que Jesus se dirige para noroeste, penetrando o território da Fenícia, país não-israelita, na região de Tiro e Sidon. Mateus emprega o termo mere (uma parte) e Marcos usa horia, fronteira de um estado, município ou distrito.


A fama de Jesus já atingira essa região, tanto que se diz (cfr. MC 3:8) que peregrinos dessas duas cidades O foram ouvir à margem do lago.


A ida de Jesus não se prende à pregação da Boa-Nova, tanto que seu desejo era permanecer incógnito na casa de algum amigo, para conversar com seus discípulos na intimidade, longe do apelo das multid ões. Parece tê-lo conseguido, pois só é mencionado esse fato da mãe aflita que obtém a cura da filha.


Essa mulher é dita "cananeia" por Mateus, tendo em vista que nesse território foi estabelecida a primeira colônia de cananeus (cfr. GN 10:15). Marcos qualifica-a tecnicamente de siro-fenícia, ou seja, fen ícia da Síria (distinguindo-a dos fenícios da Líbia). Realmente, desde a conquista de Pompeu, a antiga Fenícia fora englobada na província domana da Síria. Marcos, que escrevia para os romanos, entra em maiores minúcias étnicas e geográficas, coisa supérflua para Mateus que, escrevendo para os israelitas, se satisfaz denominando-a "cananeia". Não obstante, como poderia tratar-se de uma israelita, embora nascida em país "pagão", o segundo evangelista especifica que ela era hellenís, isto é, "de fala grega".


Com esse termo, a essa época, distinguiam-se os não-israelitas, já que, para os israelitas, o mundo se dividia em duas partes: judeus e não-judeus (pagãos ou gentios).


Temos, portanto, o caso de uma criatura de religião diferente da que Jesus professava oficialmente (tal como o centurião romano). Nem por isso o Mestre a convida, sequer, a filiar-se ao judaísmo: para Ele, todos são filhos do mesmo Pai.


Mateus reproduz o primeiro apelo. Inicia a mulher suplicando compaixão para ela, já que a filha talvez fosse inconsciente do que com ela se passava: a mãe é que mais sofria com o caso. Comprende-se o título de "Senhor", mas é estranhável o epíteto de "Filho de David", na boca de uma pagã, mesmo que Sua fama tivesse já atravessado as fronteiras com esse apelativo.


Logo após é citado o motivo do pedido de socorro: achava-se sua filha (não é revelada a idade, embora Marcos use o diminutivo: thygátrion, "filhinha"), sofrendo de forte obsessão (talvez mesmo possessão total) e ela suplica o rabbi que a cure. À semelhança do centurião (cfr. MT 8:5-13, LC 7:1-10), ela solicita uma cura a distância, revelando um adiantamento evolutivo bem grande, que virá a ser comprovado pela continuação, com suas palavras de humildade sincera. Agostinho (Quaestiones Evangelicae,

1, 18, in Patrol. Lat. vol. 35, col. 1327) faz a mesma observação, concluindo: "as duas curas milagrosas que Jesus realizou, nessa menina e no servo do centurião, sem entrar em suas casas, são a figura de que as nações (os gentios) seriam salvos por força de sua palavra, sem serem honrados, como os judeus, com sua visita".


Jesus, que lá fora para descansar, apresenta um comportamento estranho, só explicável pelo desejo que tinha de demonstrar aos circunstantes, e deixar exemplo aos provindouros, de como deve alguém comportarse diante do não-atendimento de um pedido (de uma prece). Então, nada responde: continua impertérrito a caminhada, não tendo a mínima consideração ou, como diz o povo, "não dando confiança".


A primeira reação da pedinte é insistir na solicitação (cfr. LC 11:5-8), sem julgar-se diminuída nem ofendida com o silêncio, que parece depreciativo.


Aí ocorre a intervenção dos discípulos, que sugerem ao Mestre mandá-la embora, atendida ou não; e isso, não por amor a ela, mas para não serem incomodados. O princípio da "intercessão" está bem claramente estabelecido, aqui como em outros passos, embora apresente sempre esse ar de enfado, e o pedido intercessório seja sempre para mandar embora o importuno, ou de fazê-lo calar-se... Observese, de fato, o pormenor de jamais encontrarmos nos Evangelhos qualquer discípulo solicitando ao Mestre a realização de um fato extraordinário em benefício de quem quer que fosse (nem deles mesmos).


Ao contrário, quando qualquer ocasião se apresentava de situação difícil, ou eles sugeriam uma solução normal, ou declaravam não ser possível resolvê-la, deixando o Mestre isento de compromisso.


Jesus continuava ignorando a pedinte, e responde-lhe apenas indiretamente, falando a seus discípulos, como se ela ali não estivesse: "fui enviado somente para as ovelhas perdidas da casa de Israel".


Resistindo ao silêncio, superando a primeira negativa com humildade, ela insiste: "socorre-me, Senhor"!


A confiança permanecia vívida, firme, sólida e inabalável. É então que Jesus, levando até o fim a experiência, desfere o terceiro golpe, forte bastante para descoroçoar qualquer esperança, bastante fundo para arrasar os últimos resquícios do orgulho: "Não é bom tomar o pão dos filhos, para dá-lo aos cachorrinhos" ...


Vencendo a terceira negativa, numa demonstração de humildade sem hipocrisia, revelando de todo sua evolução, a estrangeira retruca com belíssima imagem, brilhante e literária, talvez com leve e alegre sorriso de esperança a bailar-lhe nos lábios: "mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair" ...


Impossível resistir-lhe mais! A humildade sincera vencera, segundo o princípio enunciado 600 anos antes pelo "Velho Mestre" (Lao Tse) no Tao Te King: "A doçura triunfa da dureza, a fraqueza triunfa da força" (n. º 36). Realmente, a Força é vencida pela fraqueza, cede o Poder diante da impotência, curvase o Super-Homem diante da fragilidade feminina: a mãe é atendida, beneficiando-se a filha da amplitude ilimitada do amor materno.


Resta-nos, apenas, analisar o epíteto de "cachorrinhos" (kynária) aplicado por Jesus à mãe cananeia.


Jerônimo afirma que Jesus classifica os não-judeus de "cães" (canes autem éthnici propter idololatriam dicuntur, Patrol. Lat. vol. 26, col. 110).


Não cremos tenha sido esta a intenção de Jesus, que seria inoportuna e ofensiva, denotando baixeza de caráter e falta da mais elementar educação, em relação a uma mãe aflita. Não podemos aceitar, inclusive, porque o elogio posterior desmentiria essa intenção. Se real fosse, o orgulho que lhe haveria provocado tal resposta fá-lo-ia manter sua atitude de desprezo até o fim, o que seria incompatível com Sua elevação espiritual.


O que se deduz de todo o andamento e do diminutivo "cachorrinhos", é que a frase foi dita com benevolente sorriso, como que a desculpar-se, mas desejando ser vencido, como o foi, para atendê-la. Além disso, não é uma depreciação, como se a comparasse a um "vira-lata" da rua. Antes, estabelece paralelo com os cachorrinhos carinhosamente tratados dentro de casa, ao lado dos filhos ("das criancinhas", como diz ela) e que comem da mesma comida dos filhos, apenas um pouco mais tarde. Daí a beleza da resposta: "mas antes da ração maior que lhes cabe, os cachorrinhos aproveitam as migalhas que caem da mesa dos filhos".


Monsenhor Louis Pirot ("La Sainte Bible", vol. IX. pág. 485), assim termina seu comentário a este trecho: "Deve citar-se o exemplo da siro-fenícia como modelo da prece susceptível de tudo obter, por ser feita com fé, humildade, confiança e perseverança. Tudo estava contra essa mulher, primeiro sua religião e sua raça, depois a atitude pouco animadora dos apóstolos, o silêncio e afinal a recusa de Jesus. Não obstante, pode dizer-se, ela esperou contra toda a esperança, e Sua prece foi ouvida".


Outra lição de grande profundidade (como todas!) é-nos apresentada neste episódio comovente.


Examinemos rapidamente os termos geográficos, a fim de descobrir, dentro do fato material apresentado, o simbolismo escondido sob o véu da letra.


Canaã exprime "negócio, comércio" ou, segundo Philon de Alexandria ("Os Sacrifícios de Abel e de Caim", n. º 90), "terra de agitação".


Tiro e Sidon significam respectivamente "força" e "caçada".


Síria e Fenícia têm o sentido de "elevado" e de "púrpura".


A individualidade retira-se para uma busca: quer encontrar uma alma, a fim de estabelecer contato místico com ela. Talvez, por isso, os evangelistas tenham ligado as duas cidades, dizendo "o território de Tiro e de Sidon". Na realidade essas duas cidades ficavam bem distantes uma da outra (cerca de quarenta quilômetros à vol d’oiseau). A união das duas, quando entre elas havia ainda, a meio caminho, a cidade de Sarepta, não deixa de ser estranha. Não seria um simbolismo para salientar que "viagem" tinha como objetivo uma "forte caçada", uma busca intensa?


Lá se encontra a alma de escol, verdadeira "púrpura elevada", vermelha de amor sublime e místico, embora mergulhada na "terra de agitação" dos negócios materiais.


O encontro desse intelecto privilegiado (a última resposta sua revela-lhe o notável desenvolvimento intelectual) com o Cristo, é de indiscutível beleza.


Apesar de procurada ("caçada ") pelo Cristo, o primeiro passo para o encontro efetivo é dado pelo" espírito", como não podia deixar de ser, em virtude do livre-arbítrio. Mas ele reconhece imediatamente o "Filho de David", e a ele se apega, suplicando seu auxílio para libertar-se (para libertar a filha bem-amada - o corpo de emoções) de terrível obsessão que a faz sofrer (que faz sofrer o intelecto).


O intelecto busca, então, o domínio das emoções, descontroladas por forças estranhas (meio ambiente, educação, etc.), sacudidas pelo espírito de ambição e pelos desejos desregrados, verdadeiramente obsidiadas. E o caminho único é o encontro com o Cristo Interno.


Não é fácil, porém. Embora residindo no âmago de nós mesmos, constitui tarefa árdua o encontro e a unificação com o Cristo. Aprendemos, então, a técnica da insistência humilde, que suplica com todas as forças de que é capaz, que ora em voz alta, que grita angustiadamente, suplicando socorro.


Os demais veículos (os "discípulos") aconselham que seja o intelecto persuadido a desistir de seu intento.


Mas ele persiste, apesar de tudo.


Como necessidade de experimentação, o Cristo diz que primeiro terão que ser atendidas "as ovelhas" perdidas da casa de Israel", ou seja, as individualidades religiosas já espiritualizadas. O intelecto, embora cultivado, precisa elevar-se mais, não permanecendo no nível personalístico animalizado ("cachorrinhos"), para que possa pretender alimentar-se com o pão sobressubstancial destinado aos" filhos", aos já espiritualizados.


Nessa ocasião é que o intelecto se revela realmente superior, porque humilde, e sai com aquela "tirada" maravilhosa: "embora ainda indigno, o intelecto come as migalhas que lhe chegam através da intuição".


Vencera, porque satisfizera a uma condição fundamental para o Encontro Místico: a HUMILDADE.


Pela humildade verdadeira e sincera, o homem sintoniza perfeitamente com a Divindade, a criatura identifica-se ao Criador, o Filho une-se ao Pai, o ser unifica-se à essência da Vida.


O Cristo manifesta-se, então, plenamente ao coração desse ser humilde, preparado, inteligente e ardoroso, cheio de fé e de amor; e nesse mesmo momento da unificação, "a filha é curada em sua casa", isto é, as emoções são controladas dentro de seu corpo físico.


Em todos os passos evangélicos o ensino é o mesmo: claro e cristalino límpido e sem discrepâncias.


Não é possível ocultar-se a verdade que transparece tão nítida, através de um simbolismo maravilhoso e diáfano.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
C. CONTAMINAÇÃO CERIMONIAL VERSUS CONTAMINAÇÃO MORAL, Mt 15:1-20

Sobre esta seção, Carr escreve: "Estes vinte versículos resumem a grande questão do Novo Testamento, que existe entre a religião da letra com suas observâncias exterio-res, e a religião do coração, entre aquilo que Paulo chama de 'a justiça que é segundo a lei e a justiça que vem de Deus pela (ou alicerçada na) fé', Filipenses 3:9".15

  1. A Impureza Cerimonial (Mt 15:1-9)

Mais uma vez Jesus entrou em conflito com os fariseus. Dessa vez eles tinham o apoio dos escribas, ou doutores da Lei, de Jerusalém (1), que ficava a uma distância de cerca de cento e sessenta quilômetros (veja o mapa). É bem possível que eles fizes-sem parte de uma representação oficial do Sinédrio, enviada para questionar Jesus (cf. João 1:19).

Esses escribas queriam saber por que os seus discípulos haviam desobedecido à tradição dos anciãos (2). A importância dessa expressão é explicada por M'Neile: "Os `anciãos' eram os grandes mestres do passado e do presente...; a 'tradição' representava a lei oral, transmitida por eles, embora incompleta, e que mais tarde foi codificada no Mishna"."

A transgressão dos fariseus, que foi especificamente citada, era a seguinte: Não lavam as mãos quando comem pão." Isto não significa que os discípulos comessem com as mãos sujas, mas que eles não faziam o elaborado cerimonial de lavagem prescrito na tradição dos anciãos. Marcos explicou esse costume aos seus leitores romanos (Mac 7:2-4). Mateus assumiu que os seus leitores judeus o compreenderiam com facilidade.

O Senhor Jesus respondeu aos fariseus fazendo a seguinte pergunta: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? (3) Depois, Ele explicou o que queria dizer fazendo o contraste entre o que Deus ordenou (4) e o que eles diziam (5). O quinto mandamento diz: Honra a teu pai e a tua mãe (cf. Êx 20:12). Também havia uma advertência para qualquer um que amaldiçoasse — a pala-vra grega significa literalmente "falar mal de" — seu pai ou sua mãe; tal pessoa deveria ser condenada à morte (Êx 21:17).

Os fariseus haviam se esquivado desse mandamento divino por meio da sua tradi-ção humana. Eles diziam que os filhos, que eram obrigados a cuidar de seus pais — um ponto extremamente importante para os orientais — podiam declarar que o dinheiro ne-cessário para o sustento deles seria dado como uma oferta (5), isto é, poderia ser dedica-do a Deus. Dessa forma eles ficavam isentos de cumprir sua obrigação legal (6) e "torna-vam nulo", "invalidavam" o mandamento de Deus através da tradição deles.

As implicações antiéticas e irreligiosas desse costume dos rabinos foram descritas por Carr: "Os escribas afirmavam que essas palavras, mesmo quando pronunciadas em uma situação de ira e de desrespeito para com os pais que precisavam de socorro, isenta-vam os filhos de seu dever natural; na verdade, deixava-os livres para não oferecê-lo. Por outro lado, elas também não o obrigavam realmente a dedicar a soma ao serviço de Deus ou do Templo".' M'Neile concorda com essa análise. Ele diz: "A verdadeira contribuição deles não era realmente contemplada, a soma era dedicada (isto é, ficava indisponível) apenas em relação aos pais, ou a outra pessoa, que esperasse recebê-la".19

Não é de admirar que Jesus chamasse os escribas de hipócritas (7). Para descrevê-los Ele citou (8-9) Isaías 29:13 (uma citação que se baseia mais na Septuaginta do que no texto hebraico).

  1. A Impureza Moral (Mt 15:10-20)

À multidão (10) Jesus explicou que não era o que entra pela boca que contamina, mas o que dela sai (11). O verbo vem de koinos, "comum", portanto, ele significa literal-mente "tornar comum". Mas como o adjetivo adquiriu o significado de "cerimonialmente impuro" (cf. Atos 10:14), o verbo passou a ter o significado de "contaminar" (no sentido cerimonial). Cristo declarou: "Não é o que você come que contamina a sua vida, mas o que você diz". Montefiore, um escritor judeu, expressou bem a lógica do que Jesus queria dizer. "Coisas não podem ser religiosamente puras ou impuras; somente as pessoas o podem ser. E as pessoas não podem ser contaminadas pelas coisas, mas somente por si mesmas quando agem de forma ímpia."'

Essa era uma escandalosa negação do judaísmo farisaico, que colocava sua maior ênfase na pureza cerimonial. Não é de admirar que os discípulos tenham informado o Mestre (12) de que os fariseus se escandalizaram. Sua resposta deixava implícito que esses críticos não haviam sido plantados por Deus; portanto, seriam arrancados (13). Ele os chamou de condutores cegos de outros cegos (14).

Em seguida, Pedro (15) pediu uma explicação dessa parábola — referindo-se, evi-dentemente, ao versículo 11. Uma parábola (parabole) foi usada aqui no estrito sentido de uma afirmação semelhante a uma parábola, isto é, fazendo uma comparação.

O Mestre expressou sua surpresa, e sem dúvida o seu desapontamento, porque nem os discípulos conseguiam ainda entendê-lo (16). Ele tentou tornar o assunto do versículo 11 um pouco mais claro, procurando aperfeiçoá-lo. O alimento tem um efeito apenas físico, e não espiritual (17). Mas o que vem do coração contamina uma pessoa (18). Embora o Senhor tenha mencionado a palavra boca pela quarta vez (cf. 11, 17), os versículos 19:20 deixam claro que Ele não está se referindo apenas às palavras de uma pessoa, mas também aos seus atos.

Maus pensamentos (19) parece ser uma expressão introdutória geral, seguida de seis outros plurais, para descrever as ações exteriores das pessoas. Mas todas elas se originam de atitudes erradas do coração. Os pecados são relacionados em uma seqüência muito semelhante à dos Dez Mandamentos. Nas Escrituras, as condições do coração são muito importantes. Elas representam o interior do homem, como Deus o vê, seu estado de espírito, sua imaginação, afeições, motivos básicos e objetivos. Quando esse "eu" inte-rior é pecador, ele se torna o manancial de todo o pecado na vida e na conduta das pesso-as. Nenhum homem consegue evitar totalmente a contaminação dos atos pecaminosos, a não ser que o manancial de seu caráter tenha se tornado puro. Foi exatamente com esse propósito que Cristo veio viver entre os homens.

D. MAIS MILAGRES, Mt 15:21-39

1. A Cura da Filha da Mulher Cananéia (15:21-28)

Depois de sua conversa com os fariseus, Jesus viajou em direção ao norte, para a costa — "região ou "distrito" — de Tiro e Sidom (21). Essas duas cidades estavam loca-lizadas na Fenícia (atualmente, o Líbano) que era um território gentílico (veja o mapa). Jesus desejava ficar sozinho com os seus discípulos para instruí-los.

Ao chegar, Ele foi procurado por uma mulher cananéia (22). Em Josué 5:12 a "terra de Canaã" (do Hebraico) aparece na versão da Septuaginta em grego como o "país dos fenícios". Essa mulher era estrangeira e pagã. No entanto, ela veio a Cristo. Marcos, que é o único outro autor que registrou esse episódio (Mc 7:24-30), diz que ela era "grega, siro-fenícia de nação". Portanto, as duas descrições estão essencialmente de acordo.

Ela vinha daquelas cercanias. Essa é uma palavra grega totalmente diferente da-quela que foi traduzida como costa, em algumas versões, no versículo 21. Aqui ela signi-fica literalmente "fronteiras" ou "limites". No versículo 21 ela consta, em várias versões, como "partes".

Essa mulher se dirigiu a Jesus da seguinte forma: Senhor, Filho de Davi, isto é, Messias. Ela pode ter estado entre aqueles que eram das "partes de Tiro e de Sidom", que tinham vindo ao Lago da Galiléia para ver Jesus (Mc 3:8). Agora ela implorava por mise-ricórdia. Sua filha estava miseravelmente endemoninhada, o que está de acordo com os originais gregos.

No início, Jesus não lhe respondeu palavra (23). Finalmente, os discípulos che-garam e começaram a pedir: "Despede-a, que ela vem gritando atrás de nós" (tradução literal). Eles estavam aborrecidos porque a mulher continuava a segui-los, "gritando" por ajuda. Provavelmente queriam que o Mestre fizesse o que ela pedia, para assim ficarem livres dela.

Ao responder, Cristo informou à suplicante que Ele havia sido enviado apenas às ovelhas perdidas da casa de Israel (24). Primeiro com o seu silêncio e depois com uma afirmação direta, Ele rejeitou o pedido. Carr expressa corretamente o propósito de Cristo: "Por meio de sua recusa, Jesus estava testando a fé dessa mulher, para poder torná-la mais pura e profunda"."

Para não ser repelida, a mulher se aproximou e adorou-o — "ela se ajoelhou perante Ele" — implorando: Senhor, socorre-me (25). Este verbo significa auxiliar alguém que está pedindo socorro.

Aparentemente, a resposta de Jesus parece não ser nada menos que um insulto. Ele disse que não era apropriado (literalmente bom) pegar o pão dos filhos (dos judeus) e deitá-lo aos cachorrinhos (26).

Geralmente, os judeus chamavam os gentios de "cães", isto é, "impuros". Esta ex-pressão parece fora de propósito, saindo dos lábios de Cristo. Entretanto, a palavra grega significa "cachorrinhos". Como diz Morrison: "Nosso Salvador não estava se refe-rindo aos cães selvagens, violentos, imundos e sem dono que perambulavam pelas ci-dades do Oriente, mas aos cachorrinhos de estimação nos quais as crianças estão inte-ressadas e com os quais elas brincam".' Weatherhead também acredita que Jesus pode ter usado um tom de voz ou um certo olhar para dizer à mulher que com essa expressão Ele estava principalmente censurando os discípulos pela sua atitude mesquinha e na-cionalista."

A reposta da mulher foi, em todos os sentidos, notável. Ao invés de se ressentir por ter sido classificada como "cachorrinho" por parte de Cristo, ela aceitou a situação. Mas tirou dela o maior proveito possível. Tudo que pedia eram as migalhas que caem da mesa (27). Ela cria que essas migalhas iriam atender às suas necessidades. Em outras palavras, o poder do Mestre era tão grande, que não seria necessária uma parte expres-siva dele para expulsar o demônio do corpo da sua filha. Não é de admirar que Jesus tenha respondido: Ó mulher, grande é a tua fé (28). Seu pedido foi atendido de forma imediata e plena.

Esse incidente foi bem resumido por G. Campbell Morgan: "Contra o preconceito, ela veio; contra o silêncio, perseverou; contra a exclusão, prosseguiu; e contra a rejeição, ela venceu"."

  1. As Multidões São Curadas (Mt 15:29-31)

Depois de seu breve retiro com os discípulos, mesmo com as costumeiras interrup-ções, Jesus partiu e chegou ao pé do mar da Galiléia (29). Marcos (7,31) nos conta que Ele foi a Decápolis, a leste do lago, onde subiu a um monte e assentou-se para ensinar.

Grandes multidões vinham à sua procura, trazendo indivíduos coxos, cegos, mu-dos, aleijados e outros muitos (30). Isso nos dá alguma idéia da grande incidência de doenças e de calamidades naqueles dias onde não havia hospitais, e o número de médi-cos era bastante reduzido. Até hoje afirma-se que cerca da metade das crianças árabes que vivem nas cidades têm doenças nos olhos por falta de saneamento básico.

Jesus curou todos aqueles que se apresentaram. Isso despertou grande assombro e admiração entre o povo, levando as pessoas a glorificar a Deus (31).

  1. Mais de Quatro Mil Pessoas São Alimentadas (Mt 15:32-39)

Embora a alimentação de cinco mil pessoas tenha sido registrada nos quatro Evan-gelhos, este episódio só é encontrado em Mateus e Marcos (8:1-9). Uma multidão havia permanecido ao lado do Mestre durante três dias, e toda a comida havia sido consumida. Ele não estava disposto a mandar as pessoas embora em jejum (famintas), para que não desfalecessem a caminho de casa (32). Os discípulos protestaram, dizendo que não havia pão no deserto para alimentá-los (33). Tudo que tinham eram sete pães e uns poucos peixinhos (34), o equivalente a apenas alguns biscoitos e sardinhas.

A primeira coisa que Jesus fez foi mandar que a multidão se assentasse no chão (35). Esse verbo é diferente daquele usado em relação à alimentação das cinco mil pesso-as (14.19). No primeiro caso, a palavra significa literalmente "deitar", e aqui "cair de costas". A diferença essencial é pequena. Na verdade, as duas palavras querem dizer "reclinar". O Senhor "abençoou" o pão na ocasião em que alimentou mais de cinco mil pessoas, e aqui Ele deu graças (36).

O verbo é eucharisteo, e equivale à nossa moderna expressão "dar graças" quando estamos à mesa, prestes a fazer as nossas refeições. Depois, Jesus partiu os pães e os discípulos novamente serviram a multidão.

Dessa vez, eles juntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram (37). A palavra usada para cestos é diferente daquela que é usada em relação à alimentação das cinco mil pessoas (Mt 14:20). Naquele caso, entendemos que se tratava das cestas de lanche dos doze discípulos, enquanto aqui o significado é um cesto maior. Isso é sugerido pelo fato da mesma palavra ter sido usada para o cesto no qual os discípulos desceram Paulo pelo muro de Damasco (At 9:25). Provavelmente se tratasse de um cesto de pesca-dor, feito com cordas trançadas, e que podia carregar pelo menos um alqueire de cereais. Dessa forma, os sete cestos mencionados aqui podem ter acondicionado uma quantida-de muito maior de alimentos do que os "doze cestos" da ocasião anterior.

Dessa vez havia quatro mil homens (38), novamente Mateus (e não Marcos) acres-centa: além de mulheres e crianças.

Tendo despedido a multidão, Jesus entrou no barco — literalmente "subiu no bar-co" — e foi para as "fronteiras" de Magdala (39). Essa era a cidade de onde veio Maria Madalena. Estava localizada na fértil planície de Genesaré (cf. Mt 14:34). Os manuscritos gregos mais antigos trazem o termo "Magadã". Como a localização dessa última é desco-nhecida, fica fácil entender porque algum escriba a mencionou como a cidade de Madalena.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 15 versículo 24
Conforme Mt 10:5-6.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
*

15:2

tradição dos anciãos. Esta tradição (ou lei) oral era tida pelos fariseus como tendo autoridade igual à da lei escrita. Ela foi codificada como a Mishnah, no segundo século. Um de seus tratados especifica detalhes do lavar as mãos, tais como a quantidade de água a ser usada e quantas enxaguadas são necessárias, e assim por diante.

* 15.3-6

Jesus faz clara distinção entre as tradições humanas e os mandamentos divinos das Escrituras. Gostar de apelar para a tradição não deve suplantar ou obscurecer a própria Bíblia, nem os costumes devem ser elevados ao nível de lei divina. Ver "Legalismo", em Mt 23:4.

* 15:11

o que sai da boca. Aquilo que uma pessoa diz é reflexo ou produto daquilo que ela é interiormente (12.36-37, nota).

* 15:24

senão às ovelhas perdidas... de Israel. Antes da ressurreição, o "muro da separação" (Ef 2:14) ainda permanecia. Jesus veio como o Messias e herdeiro do trono de Davi. Jesus responde graciosamente só depois de ficar claro que a mulher não tinha a presunção de merecer a bênção prometida a Israel; pelo contrário, ela esperava o benefício das sobras daquelas bênçãos.

* 15:26

lançá-lo aos cachorrinhos. O contexto indica que estão em vista os animais de estimação, e não os de rua. A expressão não é equivalente ao insulto comum "cão gentio".

* 15.29-39

Marcos indica que estes eventos tiveram lugar em Decápolis (Mc 7:31), uma área predominantemente gentílica. Segue-se à história da mulher cananéia.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
15.1, 2 Os fariseus e os líderes judeus foram de Jerusalém, o centro da autoridade judia, a examinar as atividades do Jesus. Por séculos, do retorno da cautividad de Babilônia, tinham agregada centenas de tradições religiosas às leis de Deus. Os fariseus e os professores da lei as consideravam todas de igual importância. Muitas tradições não são malotes em si. Certas tradições religiosas podem adicionar riqueza e significado à vida, mas não devemos cair na armadilha de dar por sentado que pelo fato de que nossas tradições tenham sido praticadas por anos devem ser promovidas ao nível de sagradas. A lei de Deus nunca troca e não requer adições. As tradições devessem nos ajudar a compreender melhor as leis de Deus e não constituir-se em leis em si mesmos.

15:5, 6 Esta prática era conhecida como Corbán (literalmente "oferenda"; veja-se Mc 7:11). Qualquer pessoa que fazia o voto do Corbán entregava o dinheiro destinado a manter aos pais para uma causa valiosa, usualmente ao templo. converteu-se em uma forma religiosa de marginar aos pais, desviando a responsabilidade dos filhos para eles. No exterior suas ações pareciam superiores (davam mais dinheiro para Deus), mas descuidavam o mandato de Deus que requeria cuidar das necessidades dos pais. Estes líderes religiosos passavam por cima o claro mandato de Deus de honrar aos pais.

15:8, 9 O profeta Isaías também criticou aos hipócritas em seu tempo (Is 29:13). Jesus aplicou suas palavras a estes líderes religiosos. Quando asseguramos honrar a Deus enquanto nossos corações estão longe Do, nossa adoração não tem significado. Não é suficiente atuar como religiosos. Nossas ações e atitudes devem ser sinceras. Se não o forem, as palavras do Isaías também nos descrevem.

15:9 Os fariseus sabiam muito a respeito de Deus mas não conheciam deus. Não é suficiente estudar a respeito da religião nem tampouco estudar a Bíblia. Terá que lhe responder a Deus.

15:11 Jesus se referia às regulações judias concernentes à comida e bebida. Estes versículos se poderiam parafrasear assim: "Um não se polui por comer uma comida que não foi bem inspecionada ou que não tenha tido os requisitos estabelecidos, mas sim pelo que alguém diz e pensa". Esta declaração ofendeu a quão fariseus estavam muitos pendentes do que o povo comia ou bebia.

15.13, 14 Jesus disse que deviam ignorar aos fariseus porque estavam cegos à verdade de Deus. Qualquer que escutasse seus ensinos corria o risco de adquirir cegueira espiritual também. Não todos os líderes religiosos são bons líderes cristãos. Assegure-se de que aqueles a quem escuta e dos quais aprende sejam pessoas com uma boa visão espiritual. Devem ensinar e viver os princípios da Bíblia.

15:15 Mais tarde, Pedro enfrentaria o assunto dos mantimentos proibidos (veja-as notas em 15.11 e At 10:9-15). Logo aprenderia também que nada deve ser barreira para proclamar o evangelho aos gentis (não judeus).

15.16-20 Fazemos tudo o que podemos para manter nossa aparência exterior atrativa, mas o que está em nosso coração é muito mais importante. O que sejamos por dentro (o que outros não podem ver) importa mais a Deus. Como é você por dentro? Quando as pessoas se convertem a Deus trocam e em seu interior são diferentes. O continuará lhes ajudando a que troquem se o pedem. Deus quer que procuremos pensamentos e motivações sões, não só boa alimentação e exercícios.

MINISTÉRIO EM FENÍCIA: depois de voltar a pregar no Capernaum, Jesus deixou Galilea para ir a Fenícia, onde pregou em Tiro e Sidón. A sua volta, cruzou a região do Decápolis, alimentou aos quatro mil junto ao mar, e em seguida se dirigiu a Magdala.

15:22 Esta mulher se menciona como sirofenicia no Evangelho do Marcos (7.26), indicando que era do território noroeste da Galilea, onde se achavam as cidades de Tiro e Sidón. Mateus a chama cananea, refiriéndose a seus antepassados, que eram inimigos do Israel. A audiência judia do Mateus compreenderia imediatamente o significado de que Jesus ajudasse a aquela mulher.

15:23 Os discípulos pediram ao Jesus que se livrasse da mulher porque os estava aborrecendo com seus lamentos. Não mostraram sensibilidade para suas necessidades nem compaixão por ela. É possível estar muito ocupado com assuntos espirituais ao grau de passar por cima as necessidades espirituais que existem a nosso redor, seja por prejuízos ou simplesmente por quão inconvenientes originam. Em lugar de aborrecer-se, esteja atento às oportunidades que o rodeiam. Mantenha-se receptivo à formosura da mensagem de Deus para todos e esforce-se em não desprezar aos que são diferentes a você.

15:24 As palavras do Jesus não contradizem a verdade de que a mensagem de Deus é para todos (Sl 22:27; Is 56:7; Mt 28:19; Rm 15:9-12). depois de tudo, Jesus ministró aos gentis em muitas ocasiões durante seu ministério. Simplesmente estava dizendo à mulher que os judeus tiveram a primeira oportunidade para aceitá-lo como o Messías porque Deus queria que eles apresentassem a mensagem de salvação ao resto do mundo (veja-se Gn 12:3). Jesus não a rechaçou. Jesus pôde ter querido provar sua fé ou pôde ter querido aproveitar a oportunidade para ensinar uma lição a respeito da disponibilidade da fé para todos.

15.26-28 Cão era um termo que os judeus pelo general aplicavam a tudo gentil, porque os judeus consideravam que os pagãos pareciam cães ao não receber a bênção de Deus. Jesus não estava degradando à mulher ao usar este termo a não ser refletindo a atitude dos judeus em contraposição com a sua. A mulher não discutiu. Usando as mesmas palavras do Jesus, esteve de acordo em ser considerada como cadela sempre que pudesse receber a bênção de Deus para sua filha. Ironicamente, muitos judeus perderam a bênção de Deus e a salvação porque rechaçaram ao Jesus e muitos gentis acharam salvação porque reconheceram ao Jesus.

15.29-31 Muitos foram levados ao Jesus por sanidade e O os sanou. Jesus ainda está disposto a curar vistas quebrantadas e nós podemos ser uma ponte entre a gente necessitada e Deus. Conhece alguém que necessite o toque curador do Jesus? Pode-os levar ao Jesus por meio da oração ou lhes explicando a razão de sua fé (1Pe 3:15). Logo deixe que Jesus obre neles.

15.32ss Esta alimentação de quatro mil é um milagre diferente do outro em que se alimentou a cinco mil (14.13-21), confirmado por Mc 8:19-20. Este foi o começo da expansão do ministério do Jesus entre os gentis.

15:33 Jesus já tinha alimentado a mais de cinco mil homens com cinco pães e dois peixes. Agora, em uma situação similar, os discípulos ficavam perplexos outra vez. Com que facilidade não rendemos em desespero quando enfrentamos situações difíceis. Como os discípulos, com freqüência esquecemos que se Deus nos cuidou no passado, fará o mesmo agora. Se está atravessando uma situação difícil, recorde o que O fez por você e confie em que o pode repetir.

15:39 Magdala se achava na costa oeste do Mar da Galilea. Também é conhecida como Dalmanuta (Mc 8:10). Desta região procedia María Madalena.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
6. Fussing fariseus (15: 1-20)

1 Então chegaram a Jesus de Jerusalém fariseus e os escribas, dizendo: 2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? para eles lavam não nas mãos quando comem pão. 3 E, respondendo ele, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? 4 Porque Deus disse: Honra teu pai e tua mãe, e que aquele que fala mal de pai ou mãe, que morra a morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe, Que com que tu poderias ter sido beneficiado por me é dado a Deus ; 6 ele não terá de honrar a seu pai. E fizestes vazio a palavra de Deus por causa de sua tradição. 7 Hipócritas, bem profetizou Isaías acerca de vós, dizendo:

8 Este povo honra-me com os lábios;

Mas o seu coração está longe de mim.

9 Mas em vão me adoram,

Ensinar como suas doutrinas que são preceitos dos homens.

10 E, chamando a si a multidão, e disse-lhes: Ouvi, e entendei: 11 Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. 12 Em seguida, vieram os discípulos, e disse-lhe: Sabes que os fariseus ficaram ofendidos, ouvindo eles isto dizer? 13 E ele, respondendo, disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada. 14 Deixai-os: são guias cegos. E, se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco. 15 E Pedro, respondendo, disse-lhe: Declara-nos a parábola. 16 E ele disse: vós também, mesmo ainda sem entender? 17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o ventre, e é lançado fora o projecto? 18 Mas as coisas que sai da boca vem do coração; e isso contamina o homem. 19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias: 20 estas são as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem.

O fato de que os fariseus e os escribas viria todo o caminho de Jerusalém (cerca de uma centena de quilómetros) para ver Jesus mostra que Ele estava atraindo a atenção nacional. Enquanto os saduceus tinha encarregado do culto do templo, os fariseusconsideravam-se particularmente os guardiões da lei. Os escribas não apenas copiou as Escrituras, mas também foram os mestres da Lei. Eles decidiram que era hora de examinar este novo profeta da Galiléia.

A tradição dos anciãos (v. Mt 15:2) consistiu de interpretações e aplicações da lei de Moisés, que tinha sido feito por vários rabinos. Eles procuraram para "construir uma cerca em torno da Lei", como eles mesmos diziam, fazendo centenas de regras e regulamentos minutos sobre a forma como a lei era para ser realizado. Esta tradição circulou em forma oral nos dias de Jesus, mas mais tarde foi reduzido a escrito.

A queixa particular, os fariseus tinham nessa época era que os discípulos não lavar as mãos antes de comer. A questão não era um de saneamento, mas antes de cerimônia religiosa. Os discípulos, sem dúvida, lavou a sujeira fora de suas mãos antes de comer, mas eles não passar pelas abluções cerimoniais elaborados exigidos pelos escribas.

Em resposta, Jesus ordenou-lhes com transgredir o mandamento de Deus pela observação de sua tradição (v. Mt 15:3 ). Em outras palavras, eles tiveram, provavelmente inconscientemente, dada uma autoridade superior às suas regras e regulamentos do que as Escrituras-a divinamente revelado tendência que ainda aparece em muitos círculos eclesiásticos artificiais.

Jesus passou a documentar sua acusação, dando um exemplo específico. Honra a teu pai ea tua mãe (v. Mt 15:4) é o quinto dos Dez Mandamentos-o coração da lei de Moisés. Mas os rabinos tinham feito uma regra de que um filho poderia dizer a seus pais que o dinheiro que ele deve usar para cuidar de suas necessidades havia sido dado a Deus (v. Mt 15:5 ). Assim, eles anulada ("revogado", "inválida", literalmente, "feito sem autoridade") a palavra de Deus por causa de sua própria tradição (v. Mt 15:6 ).

Com base neste, Jesus chamou-os hipócritas (v. Mt 15:7 ). Ele citou Is 29:13 para mostrar que, enquanto eles prestado lábio-serviço a Deus, seus corações estavam longe dEle. Em vez de proclamar a Palavra de Deus, eles estavam ensinando os preceitos dos homens (v. Mt 15:9 ).

Jesus, então, convocou o povo e enunciou a real diferença entre "limpo" e "impuro" -a distinção que foi dada ênfase central pelos escribas. Ele declarou que não era o que entrou em bucais alimentos-que de um homem "impuros" ele tiver contaminado, mas o que saiu de sua boca (v. Mt 15:11 ).

Os discípulos estavam preocupados. Eles relataram ao seu mestre que os fariseus foram ofendidos (eskandalisthesan , "escandalizado") em sua declaração (v. Mt 15:12 ). A resposta de Cristo deu a entender que os escribas não foram plantadas por seu pai, e assim seria arrancada (v. Mt 15:13 ). Ou seja, eles e seu trabalho não iria suportar. Eles eram guias cegos, que estavam levando as pessoas cegamente. Ambos iria cair em um poço (v. Mt 15:14 ); ou, como diríamos, "na vala".

Os próprios discípulos não entenderam a interpretação de Jesus de pureza e impureza. Então Pedro, seu porta-voz principal, perguntou ao Mestre para uma explicação sobre esta parábola (v. Mt 15:15 ); Ou seja, essa "comparação" ou "semelhança". Jesus os repreendeu por não ver o óbvio (v. Mt 15:16 ). A dificuldade foi que eles não conseguiram distinguir entre o material eo espiritual. O que um homem come o afeta fisicamente (v. Mt 15:17 ), mas não espiritualmente. É o que vem do seu coração que o contamina. Pensando pensamentos impuros e dizendo palavras imundos contaminam (literalmente "tornar comum", ou seja, "fazer impuro", ou "profano") um homem (vv. Mt 15:18-19 ). Para comer com as mãos que não foram cerimonialmente limpos não contamina (v. Mt 15:20 ).

7. A fé de um Foreigner (15: 21-28)

21 E Jesus saiu dali e retirou-se para as regiões de Tiro e Sidon. 22 E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercanias, clamou, dizendo: Tem misericórdia de mim, ó Senhor, Filho de Davi; minha filha está miseravelmente endemoninhada. 23 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos vieram e suplicou-lhe, dizendo: Despede-a; que vem gritando atrás de Nu 24:1 Mas ele respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25 Mas ela adoraram-no, dizendo: Senhor, ajuda-me. 26 E, respondendo ele, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. 27 Mas ela disse: Sim, Senhor., mesmo para os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos 28 Então Jesus respondeu, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! seja-te feito como tu queres. E sua filha foi curada desde aquela hora.

Esta é a segunda retirada de Jesus da Galiléia (conforme Mt 14:13 ). Desta vez, Ele e Seus discípulos saíram para o norte para as partes (e não "costas", KJV) de Tiro e Sidon -Ancient Phoenicia, Líbano moderno. Ele estava ansioso para ficar longe das multidões que se amontoaram e fariseus acerbo. A partir de agora Passaria uma proporção crescente de seu tempo preparando os discípulos para assumir quando Ele deve sair. Então, Ele procurou uma região tranquila, onde Ele era pouco conhecido.

Mas mesmo aqui Sua fama milagroso havia precedido Ele. Não veio a Ele uma mulher cananéia (v. Mt 15:22 ). Meyer observa: "Várias tribos dos cananeus , que eram os habitantes originais da Palestina, foi e se estabeleceram no norte, e fundou o que foi posteriormente conhecida como a nação fenícia. "A afirmação de que ela saiu destas fronteiras (literalmente "fronteiras ", não" costas ", KJV), parecem sugerir que Jesus tinha vindo apenas para a borda do território da Fenícia.

Esta mulher Gentile cumprimentou-Lo como Senhor, Filho de Davi. Isto parece um pouco surpreendente. Comentários de Williams: "Vivendo entre uma população mista de judeus e gentios, que tinha ouvido este título aplicado a Jesus; ela sabia algo sobre as esperanças da nação hebraica, que eles estavam esperando um Messias, filho do grande rei Davi, que deve pregar para os pobres e curar os doentes, como ela soube que Jesus tinha feito. "Ela claramente tinha fé que Cristo poderia expulsar o demônio de sua filha.

O Mestre conheceu seu pedido com o silêncio (v. Mt 15:23 ). Os discípulos, irritou-la chorando depois deles, suplicou a Jesus que mandá-la embora. Sua resposta foi que ele foi enviado para ministrar aos judeus, e não gentios. Obviamente, isso se refere apenas aos Seu ministério terreno.

A mulher persistente pressionou seu caso. Aproxima, ela adorou-o [isto é, "caiu em seu rosto diante dele"], dizendo: Senhor, ajuda-me. O último verbo significa, literalmente, "para executar ao clamor de quem pede ajuda."

Resposta (v. De Cristo
26) parece muito estranho. Mas a resposta da mulher (v. Mt 15:27 ), mostrou que ela tomou no espírito em que foi concebido. Os judeus consideravam todos os gentios a ser cães. Mas Jesus usou uma palavra que significa "pequenos cães" ou "filhotes", não os vira-latas de catadores desprezados de uma aldeia Oriental, mas os cães de estimação em casa. Weatherhead faz a outra sugestão que Jesus usou essa linguagem como uma reprovação da atitude dos seus discípulos em ressentindo esta mulher estrangeira, e que Ele pode até ter falado com um brilho significativa em seu olho. Em qualquer caso, o Mestre elogiou sua fé e honrado através da concessão de seu pedido (v. Mt 15:28 ).

8. fé para cura (15: 29-31)

29 E, partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia; e ele subiu ao monte e sentou-se ali. 30 E veio a ele grandes multidões, trazendo consigo os outros, aleijados, cegos, mudos, aleijados, e muitas, e os lançaram para os pés; e ele os curou: 31 de modo que a multidão se admirou, vendo mudos a falar, todo mutilado, ea curta coxos e os cegos a ver, e glorificavam ao Deus de Israel.

Jesus já voltou para a área geral do mar da Galiléia . Mas Marcos (Mc 7:31) indica que ele foi para o lado leste do lago, a Decápole. Então, Ele ainda estava evitando o território de Herodes Antipas.

O Mestre tinha dois lugares favoritos de ensino-à beira-mar e em uma montanha. Desta vez, foi o último, embora provavelmente com vista para o lago. Aqui grandes multidões (vers. 30 ), mais uma vez trouxe o doente para ele se curar. Algo sobre a prevalência da doença é enfatizada na enumeração aqui- , aleijados, cegos, mudos, aleijados -como bem como a capacidade de Cristo para curar todos os casos. O efeito foi que as pessoas glorificaram ao Deus de Israel.

9. Quatro Mil Fed (15: 32-39)

32 E Jesus, chamando a si os seus discípulos, e disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem nada para comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleçam no caminho. 33 E os discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam tantos pães em um lugar deserto como para saciar tal multidão? 34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e alguns peixinhos. 35 E ordenou ao povo que se sentasse no chão; 36 e, tomando os sete pães e os peixes; e ele deu graças, partiu, e deu aos discípulos, e os discípulos à multidão. 37 e tomaram-se que que se manteve ao longo dos pedaços, sete cestos cheios: E todos comeram e se fartaram. 38 E eles que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. 39 E ele despedia as multidões, e entrou no barco, e foi para os confins de Magadan.

Provavelmente, muitas das pessoas que se reuniram para Jesus tinha vindo de uma certa distância. Eles haviam ficado com ele por três dias e agora não tinha mais nada para comer. Caracteristicamente Cristo foi movido de compaixão para com eles.

Desta vez, havia sete pães e alguns peixinhos na mão, tudo o que restava no fornecimento de alimentos, os discípulos tinham trazido. Novamente Cristo ordenou que o povo sentar-se (v. Mt 15:35 ). Um verbo diferente é usado desde que, em Mt 14:18 . Há literalmente significava a "deitar", aqui a "cair de volta." Ambas as palavras são corretamente traduzidos "recline." Em conexão com a alimentação dos cinco mil Ele "abençoou" o pão (Mt 14:19 ). Aqui, ele deu graças. Ambos os termos são usados ​​hoje para "graça dizendo que" (a terceira expressão) antes das refeições. Então, Ele partiu os pães e os discípulos servido a multidão de quatro mil homens, além de mulheres e crianças (v. Mt 15:38 ). Tal como no caso da alimentação anterior, havia alguns destes últimos ao longo, mas eles eram provavelmente um grupo relativamente pequeno.

Assim como o número de pães diferia do número na mão na alimentação anterior, assim como o número de cestas. Desta vez, houve sete cestos cheios (v. Mt 15:37 ). E uma palavra diferente para "cesta" é usado. No relato anterior, o prazo previsto para as cestas de almoço dos doze apóstolos. Aqui, a palavra pode ser traduzida por "dificultar" item de -um usado às vezes como um receptáculo para o trigo. Por isso, é possível que os sete cabazes pode ter realizado mais do que os doze cestos de almoço.

Quando Jesus tinha despedia a multidão, Ele embarcou novamente e cruzou para as fronteiras (limites) de Magadan . Magdala (KJV) é uma "correção". Óbvia escriba Desde a localização de Magadan é completamente desconhecido, e, aparentemente, estava tão na 1dade Média, alguns copista mudou para o bem conhecido Magdala. Mas os primeiros manuscritos gregos têm Magadan.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
Nesse capítulo, Jesus afasta-se dos fariseus e vai para a região de Tiro e Sidom (v. 21), dali vai para a Ga- liléia (v. 29) e, por fim, desta para o território de Magadã (v. 39). Lem-bre-se que nesse período ele evitava a confrontação aberta com os líde-res judeus e também ensinava seus discípulos e preparava-os para sua morte na cruz.

  1. Jesus e os líderes judeus: verdade versus tradição (Mt 15:1-40)
  2. A acusação deles (vv. 1-2)

Esses líderes religiosos sempre pro-curavam alguma acusação contra Cristo. Aparentemente, essa era uma comitiva oficial do Conse-lho de Jerusalém. Eles acusam os discípulos de violar a tradição dos anciãos judeus ao não fazer o ceri-monial de lavagem antes de comer. Lembre-se que os fariseus honravam mais suas tradições que a Palavra de Deus escrita. O Mishna (coleção de tradições judaicas) declara: "É uma ofensa muito maior ensinar qual-quer coisa contrária à voz dos rabis que contradizer as próprias Escritu-ras". O rabi Eleazer afirma: "Quem interpreta as Escrituras em oposição à tradição, não tem lugar no mun-do por vir". EmMt 23:25-40, Cristo condena o cerimonial de la-vagem deles.

  1. A resposta de Cristo (vv. 3-9)

Observe como Cristo sempre usa a Palavra para calar seus acusado-res. Ele menciona as desobediên-cias deles mesmos a Êxodo 20:12 e 21:17. Os fariseus livram-se de qualquer obrigação de cuidar dos pais ao consagrar suas posses a Deus. Hoje, muitas pessoas "reli-giosas" seguem cuidadosamente a tradição, embora desobedeçam abertamente à Palavra de Deus! Cristo cita Is 29:13 para mos-trar-lhes que a religião deles não era do coração, pois tudo não pas-sava de meros atos exteriores. Eles não aprenderam a principal lição do Sermão do Monte: a justiça ver-dadeira vem do interior.

  1. O anúncio de Cristo (vv. 10-11)

Cristo dirige-se a toda a multidão e declara abertamente que as tra-dições dos fariseus são inúteis e vazias. Anteriormente, ele se refe-rira às Escrituras, mas agora usa a simples lógica para mostrar o erro deles. Como o alimento pode su-jar um homem se ele não se aloja no coração? Os fariseus encara-ram isso como uma declaração de guerra.

  1. A explicação de Cristo (vv. 12-20)

Mesmo os discípulos ficaram atô-nitos! Pedro chamou o ensina-mento de "parábola". Como é di-fícil para o homem libertar-se das tradições humanas e crer na ver-dade simples de Deus! Cristo ex-plica que a santidade diz respeito ao que sai do coração. As pessoas, com freqüência, culpam o demô-nio pelos pecados enumerados nessa passagem, todavia Cristo culpa a perversidade do coração humano. E por isso que as pessoas têm de nascer de novo e conse-guir um coração novo. Observe o contraste entre a verdade de Deus e as tradições humanas:

Tradições humanas

  1. Manifestações exteriores que aprisionam.
  2. Regras superficiais, as letras da Lei.
  3. Leis feitas pelo homem que exaltam o ser humano.
  4. Cria "piedade religiosa" — morte.

Verdade de Deus

  1. Fé interior que liberta.
  2. Princípios básicos, o espírito da Lei.
  3. Palavras sopradas por Deus que tornam o homem humilde.
  4. Resulta em verdadeira santida-de — vida.

Devemos lembrar constante-mente que a verdadeira religião vem do coração. Cremos com o coração (Rm 10:9-45), amamos de coração (Mt 22:37), louvamos no coração (Cl 3:1 Cl 3:6), obedecemos de coração (Rm 6:17), damos de coração (2Co 9:7) e oramos com o coração (SI 51:1 0,1 7).

  1. Jesus e os gentios (15:21-39)

E importante o fato de Jesus par-tir para o território gentio. Efé- sios 2:11-12 retrata a condição espiritual dessa mulher. E digno de nota o fato de os dois casos de cura de gentios serem feitos a distância (aqui e em 8:5-13). Isso ocorre porque, sob o aspecto es-piritual, os gentios estão "longe". Não era segredo que Cristo iria aos gentios (veja Mt 12:17-40). Cristo responde ao apelo da mu-lher de quatro formas distintas: primeiro, ele fica calado; depois, recusa-se a fazer o que ela pede; a seguir, ele parece repreendê-la; e, por fim, ele recompensa a fé da mulher. Por que ele não atende ao apelo dela de imediato? Uma razão é que ela, uma gentia, abor-dou-o da maneira dos judeus, ao chamá-lo: "Filho de Davi". Os gentios para ser salvos não pre-cisam primeiro tornar-se judeus! Quando ela chamou-o: "Senhor", ele atendeu ao apelo dela (veja Rm 10:12-45). Claro que a demo-ra dele também era um teste para a fé da mulher. Ela sabia que os gentios eram salvos por intermé-dio da nação judaica (Jo 4:22) e estavam dispostos até a pegar as migalhas da mesa deles. Que

acusação contra os judeus o fato de que as duas pessoas que Jesus elogia pela grande fé sejam gen-tias (Mt 8:10; Mt 15:28).

Nos versículos 32:39, as mul-tidões eram predominantemente gentias. Elas glorificavam o Deus de Israel por causa do ministério de Cristo. Não confunda a ali-mentação das 4 mil pessoas com o milagre anterior da alimentação Dt 5:0 mil pessoas. O quadro abai-xo mostra o contraste entre os dois milagres:

Dn 5:0 ss).

  • Sete pães e "alguns peixinhos".
  • Sobram 7 cestos de comida.
  • No verão.
  • A multidão estava com ele ha-via três dias.
  • Como os discípulos eram vaga-rosos para entender o poder dele! No versículo 33, a descrença deles mostra que não tinham aprendido nada com o milagre anterior em que alimentou 5 mil pessoas. Talvez eles pensassem que ele não alimentaria os gentios, e a mudança no ministério de Jesus é outra lição para eles. Cristo não quer apenas salvar e saciar os judeus, mas também os gentios. Rara conhecer as lições es-pirituais que esse milagre envolve, exa-mine as notas a respeito de Mateus 14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
    15.1 Escribas e fariseus chegaram de Jerusalém para reforçar o rol dos inimigos de Jesus, que já estavam se consolidando, como foi o caso dos fariseus com os herodianos (Mc 3:6). Mais tarde; até os saduceus, tradicionalmente rivais dos fariseus, seriam acrescentados (Mt 16:6).

    15.2 Tradição dos anciãos. Interpretação oral-escrita da lei de Moisés, com muita coisa adicionada, chegando a ter autoridade quase igual à da própria lei, entre fariseus (cf. 5.43n). Tudo isto foi posteriormente codificado no Mishná, o núcleo do Talmude.

    15.3 Por causa do vossa tradição. A tradição da lavagem das mãos era simples higiene antes das refeições. Veio a ser um tipo de purificação ritual para afastar a mínima possibilidade de a pessoa ter sido contaminada pela poeira advinda de algum pagão (cf. 10.14n). A ocupação dos romanos intensificou o legalismo, na tentativa de atingir a "santidade" e conseguir o socorro necessário de Deus para a expulsão dos pagãos. Não percebiam, porém, que certas interpretações tinham já violado a verdadeira lei.

    15:4-6 Jesus passa a citar os dez mandatos, mostrando como a tradição dos judeus havia suscitado maneira de desobedecê-lO. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao templo, de que eram korban (que significa "oferenda"). Seus bens seriam registrados em nome do templo até a morte dos pais, quando então se passaria a "combinar" algo com os escribas, no intuito de reavê-los. Parece que para o gozo de tais benefícios legais não era necessário uma grande oferta. Talvez alguns que assim faziam estivessem presentes na hora.

    15.6 Invalidastes a palavra de Deus. Devemos estar sempre atentos para os métodos que se usam para invalidar a Palavra:
    1) Esquecimento;
    2) Reinterpretação;
    3) Racionalização;
    4) Ignorância; e
    5) Simples desobediência.

    15.11 O que entra pela boca. Segundo a explicação dada por Jesus a Pedro (17-20), a comida que não foi preparada segundo as tradições das anciãos não prejudica ao ser ingerida (At 10:10). "Grega" significaria "de civilização helenística".

    15.26 Cachorrinhos. Gr kunarion, um diminutivo afetuoso, empregado para os cachorrinhos de estimação, "de colo". Se as palavras usadas por Jesus para indicar que Sua missão é primariamente para Israel parecem-nos severas, o certo é que havia algo no tom da Sua voz para encorajar esta mulher e dar uma resposta cheia de fé, esperança e coragem. Devia ter sido, para Jesus, um grande alivio testemunhar uma fé tão grande, e ao mesmo tempo singela e humilde, em pleno funcionamento, depois de tantas lutas, com fariseus que a despeito da sua fidelidade à letra da Lei, pouco ou nada sabiam da verdadeira comunhão com Deus em espírito e em verdade. Este passo de Jesus também foi a aurora da missão "até aos confins, da terra". • N. Hom. O que a fé fez à mulher cananéia:
    1) Levou-a a Jesus;
    2) Levou-a a pedir a Jesus;
    3) Levou-a a achegar-se a Jesus;
    4) Levou-a a perseverar na hora da prova, da dúvida;
    5) Levou-a à vitória, sendo atendida em sua petição e conhecendo realmente o Mestre.

    15.29 Ao monte. Deve ser a subida para a planície atrás de Cafarnaum para quem sobe do mar da Galiléia. Deve ser o lugar onde Jesus usualmente ensinava, pregava e curava, o local do Sermão do Monte (5.1).

    15.30 Esta lista de doentes pende para o lado das grandes incapacidades físicas, as quais oferecem base para não apoiar a teoria de "curas psicológicas".
    15:32-39 A segundo multiplicação dê pães e peixes. Muitos intérpretes querem que esta seja outra versão do mesmo milagre descrito em 14:15-21. Nada mais errado, O próprio Jesus destaca bem os dois incidentes (16.9 e
    10) e esta segunda multiplicação foi em outro lugar (Decápolis, Mc 7:31), com um número diferente de pães e peixes, com menos sobras recolhidas, menos pessoas a comer e um rumo diferente tomado por Jesus, após o milagre, desta vez com seus discípulos.

    15.39 Magadã. Possivelmente Magdala, a cidade de Maria Madalena, situada entre Tiberíades e Cafarnaum. É também chamada Dalmanuta (Mc 8:10).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
    Lavando as mãos e a profanação (15:1-20)

    V.comentário de Mc 7:1-41. Lavar as mãos antes e depois de uma refeição era um ato puramente ritual e tinha pouco que ver com a pureza do corpo. Reconhecia-se que não estava fundamentado na Lei mas na autoridade rabínica. Pode ter sido um costume antigo, mas ainda não era amplamente praticado no tempo de Jesus. v. 5. Qualquer ajuda que vocês poderiam receber de mim é uma oferta dedicada a Deus: Essa expressão geralmente é interpretada como sendo de um homem que se recusava a ajudar os pais porque afirmava que sua propriedade havia sido dedicada a Deus, mas ele continuava a usá-la para o seu beneficio. Um ato desses teria sido impossível naquela época e provavelmente em qualquer época da história de Israel. SB, com base em fontes rabínicas, traduz: “Como sacrifício seja o que vocês possam ter ganho de mim”. Ninguém poderia se beneficiar de um sacrifício, e isso era uma fórmula, não dedicando nada a Deus, mas declarando que os seus pais deveriam considerar isso assim. Era colocar debaixo de maldição solene qualquer coisa que os seus pais quisessem obter dele. O Talmude deixa claro que isso não era tão incomum, e que muitos rabinos estavam muito insatisfeitos com esse costume; eles, provavelmente, tinham sido influenciados pelas críticas de Jesus.

    Jesus não estava defendendo a anulação das leis alimentares (v. 17; Mc 7:19), mas destacando que elas não tinham relação alguma com puro e impuro; contudo, como Marcos deixa claro, a anulação seria o resultado lógico.

    A mulher siro-fenícia (15:21-28)

    V.comentário de Mc 7:24-41. v. 22. Filho de Davi: V.comentário Dt 12:23. E de duvidar se a mulher sabia o significado do que estava dizendo; se sabia, realmente tinha a obrigação de se tornar prosélita.

    v. 24. Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de Israel: V.comentário Dt 10:5. Isso não é tão duro quanto parece, pois a porta estava sempre aberta para a mulher se tornar israelita. Assim que a mulher parou de usar palavras vazias, que talvez tinham a intenção de apelar para a vaidade de Jesus, e começou a se basear na necessidade, ela foi ouvida. Muitas curas (15:29-31)

    V.comentário de Mc 7:31-41. Marcos se concentra em um indivíduo; Mateus destaca o grande número de pessoas envolvidas. Gomo Marcos deixa claro, Jesus estava agindo na região a nordeste do lago, que era em grande parte judaica, mas estava fora da jurisdição tanto de Herodes Antipas quanto das autoridades religiosas em Jerusalém. Em virtude de essa região ter visto pouco dele, explica-se o fato de grandes multidões afluírem a ele em busca de cura.

    A multiplicação dos pães para 4 mil (15:32-39)

    V.comentário de Mc 8:1-41. E improvável que alguma distinção positiva possa ser destacada entre esse milagre e o da multiplicação para os 5 mil (14:13-21). Provavelmente, o local deve ter sido praticamente o mesmo. Não podemos nem dar muito destaque à diferença de termos usados para os cestos. “O spyris (15.37), conforme At 9:25, não diferia muito do kophinos (14,20) em tamanho, mas em material e, em certo sentido, no seu uso” (M’Neile). O poder, que Jesus não tinha usado para si mesmo (conforme 4.3,4), estava generosamente disponível para as necessidades ,dos outros. Aliás, essa seção nos adverte a não atribuirmos singularidade alguma à multiplicação dos pães para os 5 mil. Dalman (p. 
    128) considera que Magadã é uma alteração de Magdal (Magdala), e Dalmanuta (Mc

    8.10), de Magdal Nuna (Magdal Nunaiya, i.e., Magdal de peixes).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 21 até o 28


    12) Retirada para a Fenícia, e a Cura da Filha da Mulher Cananéia. Mt 15:21-28.

    O ataque direto dos fariseus (vs. 1,
    2) encorajados pela recente execução de João e a oposição de Herodes, provocou essa segunda retirada. A entrevista com a mulher descreve claramente o cenário histórico do ministério de Cristo, além dos aspectos mais amplos de Sua graça.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 21 até o 28
    XVII. MAIS MILAGRESMt 15:21-40. Tiro e Sidom (21). Ver notas sobre Mt 11:22. Esta é a única ocasião, de que sabemos, em que o Senhor saiu fora das fronteiras da Palestina, durante seu ministério. Uma mulher cananéia (22). A mulher era uma gentia, descendente dos cananeus, que habitavam a Síria e a Palestina, antes da conquista de Josué. Filhos (26). Por este termo Nosso Senhor se refere aos judeus. Os cachorrinhos são os gentios. O Senhor mostrou esta atitude a fim de provar a fé da mulher.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39

    O Juiz Condenando

    Então alguns fariseus e escribas foi ter com Jesus de Jerusalém, dizendo: "Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão." E ele, respondendo, disse-lhes: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe "e" Aquele que fala mal do pai ou da mãe, deixe— ele ser condenado à morte. " Mas você diz: "Quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus ", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe." E, assim, você invalidado a palavra de Deus por causa da vossa tradição. Vós, hipócritas, com razão profetizou Isaías acerca de vós, dizendo: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens "(15: 1-9).

    Assim como Jesus ofereceu compaixão pelas multidões volúveis que queriam apenas comida e cura d'Ele, Ele ofereceu a condenação para os líderes religiosos hipócritas, hipócritas que queriam nada Dele.Eles não queriam nada a ver com ele, exceto o que era necessário para desacreditar e destruir ele.

    Nesta passagem crucial vemos a natureza antitética da mensagem do evangelho no ensino de Jesus: O Deus de compaixão é também o Deus da condenação. Assim como Ele cura os que vêm a Ele, Ele condena aqueles que O rejeitam. Nesses nove versículos vemos primeiro confronto de Jesus e, em seguida, a condenação dos escribas e fariseus incrédulos e rebeldes.

    A confrontação

    Então alguns fariseus e escribas foi ter com Jesus de Jerusalém, dizendo: "Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão." (15: 1-2)

    Então é por tempo indeterminado e não indica com precisão a seqüência de tempo entre as curas e a abordagem da fariseus e os escribas . É possível que esse confronto ocorreu vários dias após as curas. De Jo 6:4), os líderes judeus sentiu que o seu tipo de justiça e deles foram diametralmente opostos. O conflito culminou na crucificação-que eles consideravam ser a vitória de seu caminho, ao passo que foi realmente a sua sentença de morte.

    Os líderes que visitam primeiro perguntou a Jesus: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Para eles não lavam as mãos quando comem pão . Eles não tentam esconder o fato de que a ofensa de Jesus foi contra a tradição dos antigos , em vez de a lei de Deus. Em suas mentes a tradição dos anciãos foi superior a Escritura, no sentido de que era a única interpretação confiável da Palavra de Deus. Assim como os católicos romanos olhar para dogma da igreja para descobrir o que as Escrituras "realmente significa," a maioria dos judeus da época de Jesus olhou para a tradição dos anciãos . Da mesma forma, muitos protestantes dar mais autoridade para os pronunciamentos de sua denominação do que com a Bíblia.

    O Talmud, que é o repositório da tradição judaica, ensina que Deus deu a lei oral a Moisés e, em seguida, disse a Moisés para passá-lo para grandes homens de Israel. Estes homens eram, em seguida, fazer três coisas com a lei que haviam recebido. Primeiro, eles foram para deliberar sobre-lo e aplicá-lo corretamente. Em segundo lugar, eles estavam a treinar discípulos a fim de que a próxima geração terá mestres da lei. Em terceiro lugar, eles estavam a construir um muro em torno da lei, a fim de protegê-lo.
    Porque seus corações não estavam bem com Deus, na construção de paredes "proteção" dos rabinos de Sua lei realmente prejudicados e contradisse. Seu objetivo não era levar o povo a adorar e servir a Deus de coração puro fez limpo por Ele, mas para adorar e servir a Ele por meios humanos e dos corações inalteradas. Para fornecer os meios para manter superficialmente mandamentos de Deus, depois de regulação e regulamentação cerimônia após a cerimónia foram adicionados, até a própria Palavra de Deus foi completamente escondido atrás do muro da tradição. Em vez de proteger a Palavra de Deus, a tradição obscurecida e perverteu-lo.

    Quando o reino do norte de Israel e, em seguida, o reino do sul de Judá, foram levados para o cativeiro, o povo judeu se sentiu como se Deus os havia abandonado. A verdadeira razão para o seu cativeiro, é claro, foi que eles tinham abandonado ele. Eles estavam sofrendo o juízo de Deus, assim como Isaías, Jeremias e outros profetas tinham repetidamente e vividamente advertiu que seria.
    Enquanto os judeus estavam no exílio, escribas (o primeiro dos quais foi Ezra) começou a montar e copiar os vários livros da Bíblia escritos para esse tempo. Eles também começaram a fazer comentários sobre várias passagens que pareciam claros; e gradualmente um acúmulo cada vez maior de interpretações foi desenvolvido até havia mais interpretação do que as Escrituras. A distinção entre a Escritura e as tradições com base em interpretações das Escrituras gradualmente tornou-se cada vez menos distinta, e em pouco tempo a tradição era mais familiar e mais reverenciado do que a própria Palavra de Deus.

    Nos dias de Jesus, a tradição dos antigos teve por muitos anos suplantados Escritura como a suprema autoridade religiosa nas mentes dos líderes judeus e da maioria das pessoas. As tradições ainda afirmou que "as palavras dos escribas é mais linda do que as palavras da lei" e tornou-se uma maior ofensa no judaísmo de transgredir o ensino de algum rabino Hillel, como o reverenciado do que transgredir o ensino das Escrituras.

    No pensamento dos fariseus e escribas que se aproximaram de Jesus, nesta ocasião, era, portanto, um assunto de extrema gravidade que os Seus discípulos seria transgredir a tradição dos anciãos . Jesus e seus discípulos ignorou todas as tradições rabínicas, ea infração concreto referido aqui foi simplesmente representante de muitos outros que poderiam ter sido mencionados. Mas os discípulos "deixando delavar as mãos quando eles comiam era considerado um delito especialmente grave.

    Wash tinha nada a ver com a higiene física, mas referida lavagem cerimonial. O objetivo era eliminar a contaminação ritual causado por ter tocado alguma coisa imunda, como um corpo morto ou um gentio.Alguns dos rabinos mesmo ensinou que um certo demônio chamado Shibtah ligou-se às mãos das pessoas enquanto dormiam e que, se ele não se cerimonialmente lavado, ele iria realmente entrar no corpo através dos alimentos manipulados por mãos impuras.

    O valor da lavagem cerimonial foi realizado tão alto que um rabino insistiu que "todo aquele que tem sua morada na terra de Israel e come sua comida comum com as mãos lavadas podem ter a certeza de que ele deve obter a vida eterna." Outra rabino ensinou que seria melhor para andar quatro quilômetros fora do caminho para pegar água do que comer sem lavar as mãos. Um certo rabino que foi preso e recebeu uma pequena ração de água usada para lavar as mãos antes de comer, em vez de beber, alegando que ele preferia morrer do que transgredir a tradição.
    Deus havia instituído certas lavagens cerimoniais prescritos como parte da aliança dada por Moisés, mas aqueles que nunca foram mais do que símbolos ou imagens de verdades espirituais exteriores. O Antigo Testamento em nenhum lugar os mantém-se como tendo qualquer mérito, valor, ou da bênção em si mesmos.
    Jarros de água foram mantidos pronto para ser usado antes de cada refeição. A quantidade mínima de água a ser utilizada foi de um quarto de log, o suficiente para encher um ano e meio de ovos conchas. A água foi derramada primeiro em ambas as mãos, realizada com os dedos apontados para cima; e ele deve correr para baixo do braço até o pulso e cair fora do pulso, para que a água era agora próprio imundo, tendo tocado as mãos sujas. E se ele desceu os dedos novamente que iria torná-los impuros. O processo foi repetido com as mãos, realizada no sentido descendente, os dedos apontando para baixo. E, finalmente, cada mão foi curado por ser friccionada com o punho da outra. Um judeu rigoroso faria isso antes de cada refeição e entre cada curso em cada refeição (Para uma discussão mais completa ler de Alfred Edersheim O Vida and Times da Jesus, o Messias, vol. 2, pp.10-13.).

    Ao longo da história, religião feita pelo homem tem atribuído grande importância e benefício para cerimônias e atos ritualísticos. Comentando sobre esta tendência universal do homem, Charles Spurgeon é relatado para ter facetiously pediu sua congregação: "Se não houvesse o culto da manhã de domingo no onze, como muitos de vocês seria cristãos?"

    A condenação

    E ele, respondendo, disse-lhes: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe "e" Aquele que fala mal do pai ou da mãe, deixe— ele ser condenado à morte. " Mas você diz: "Quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus ", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe." E, assim, você invalidado a palavra de Deus por causa da vossa tradição. Vós, hipócritas, com razão profetizou Isaías acerca de vós, dizendo: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens "(15: 3-9).

    Antes de responder a acusação dos fariseus, Jesus deu uma carga de balcão. Ele não negou que seus discípulos desconsideradas as tradições rabínicas; e Ele explicou mais tarde à multidão (v. 11) e, em seguida, para os discípulos (vv. 17-18) porque esta tradição particular era inútil e sem sentido. Mas Ele não deu nenhuma resposta ou explicação para os fariseus e os escribas, acusando, descartando sua pergunta como irrelevante. Em vez disso, Ele lhes fez a pergunta infinitamente mais importante, Por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?

    Assim como os fariseus mencionada falta de lavar as mãos antes de comer cerimonialmente como um exemplo dos discípulos 'quebra tradição , Jesus mencionou o fariseus 'derrubando o quinto mandamento, honre seu pai e sua mãe (ver Ex 20:12), como um exemplo de sua quebrando o mandamento de Deus . Ele também lembrou-lhes o castigo de Deus para quebrar esse comando: Aquele que fala mal do pai ou da mãe, que ele seja condenado à morte (Veja Ex 21:17.).

    Limite-se em honrar pai e mãe é a responsabilidade de mostrar-lhes respeito e amor e para ajudar a satisfazer as suas necessidades. Uma tradição ensinou que "um filho é obrigado a apoiar seu pai, mesmo se ele tem que implorar para ele." Mas uma outra tradição veio para substituir aquela, bem como o quinto mandamento. Ele ensinou que quem disser a seu pai ou a sua mãe: "Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe .

    Os escribas e fariseus sabiam os Dez Mandamentos bem e poderia recitá-los facilmente a partir da memória. Eles foram os mais educados de todos os homens judeus e foram consideradas as autoridades supremas sobre a Escritura, bem como tradição. Eles não poderia deixar de ver que essa tradição violou diretamente o mandamento de Deus para honrar um do pai e da mãe . Eles conscientemente substituído comando específico de Deus com sua própria tradição contraditória.

    Qualquer coisa de mina traduz Doron , o que significa presente. Marcos usa o termo mais técnico korban (7:11), que se refere a um dom ou sacrifício especificamente oferecido a Deus. Em algum momento no passado, uma tradição havia desenvolvido que permitiu uma pessoa para chamar todos os seus bens korban , dedicando-os a Deus. E porque a Escritura ensina que uma promessa de Deus não deve ser violada (Nu 30:2) . O que Isaías disse das pessoas de sua época aplicados aos hipócritas da época de Jesus, bem como, e aos de nossa própria.

    Um rabino antigo disse: "Há dez partes da hipocrisia do mundo, nove em Jerusalém e um em qualquer lugar." O mesmo pode ser dito de grande parte da igreja. Satanás não tem mais aliados do que os hipócritas que vão sob o disfarce do povo de Deus. E os hipócritas não têm maior aliado do que a tradição, porque a tradição pode ser seguido mecanicamente e, sem pensar, sem convicção, sinceridade, ou pureza de coração. Porque tradições são feitas por homens, que pode ser realizado por homens. Eles não necessitam de fé, não há confiança, não há dependência de Deus. Não só isso, mas eles apelam para a carne, alimentando orgulho e auto-justiça. Muitas vezes, como neste caso, eles também servem o interesse próprio.

    Porque tradições não necessitam de inteireza de coração, eles são facilmente substituídos para a adoração verdadeira e obediência. É por isso que é fácil para as pessoas a honrar a Deus com os lábios , enquanto o seu coração está longe dEle. E é por isso ritual, cerimônia, e outras tradições religiosas são mais propensos a ter adoradores mais de Deus do que trazê-los mais de perto. E quanto mais uma pessoa é de Deus, o mais vaidoso seu culto se torna.

    O único coração que pode adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4:24) é o coração que pertence a Ele; e o único coração que pertence a Ele é o coração purificado do pecado e feitos justos por Ele. É esta limpeza divina que Deus sempre oferecido para aqueles que confiam nEle. "Eu te darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você", ele disse através de Ezequiel ", e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos "(Ez. 36: 26-27). A menos que a transformação acontece dentro de uma pessoa, a sua justiça não pode exceder a justiça hipócrita e superficial dos escribas e fariseus-caso em que ele nunca pode entrar no reino de Deus (Mt 5:20).

    Jesus foi condenado e crucificado porque Ele expôs a vileza de hipócritas religiosos que rejeitaram santo de Deus doutrinas da graça em favor de seus próprios pecadores preceitos de obras de justiça própria.

    Há, é claro, nada de errado com a tradição como tal. Muitas tradições nos ajudar a lembrar-se, ame, e honrar as coisas que são nobre e belo. Mas quando tradições são substituídos por, ou de qualquer forma falsear ou distrair a partir da Palavra de Deus, eles são uma ofensa a Deus e uma barreira para adoração e bem viver. Quando os preceitos dos homens são ensinados como doutrinas , a sabedoria do homem é elevado acima de Deus-que é a raiz de todo o pecado. Era de Satanás induzir Eva para confiar nela própria sabedoria acima de Deus que levou à queda e cada pecado subseqüente e do mal no mundo.

    O professor de Correção

    E depois que ele chamou a multidão para Ele, Ele lhes disse: "Ouvi, e compreender. Não é o que entra pela boca contamina o homem, mas o que sai da boca, isso contamina o homem." Em seguida, vieram os discípulos e disse-lhe: "Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação?" Ele, porém, respondendo, disse: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada Deixai-os;. Eles são guias cegos E se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.. " E Pedro, respondendo, disse-lhe: "Explica-nos a parábola. ', E ele disse," Você ainda está carente de entender? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações. Estas são as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem "(15: 10-20).

    Poluição tornou-se um grande problema no mundo moderno, e lemos e ouvimos muito sobre isso. O ar; o solo, os rios e lagos, e até mesmo os oceanos se tornaram poluído a um grau considerado impossível uma geração atrás.
    A Bíblia também tem muito a dizer sobre a poluição, mas esta poluição tem atormentado a humanidade desde o seu início. É uma poluição que não pode ser visto, cheirado, sabor, ou medido. No entanto, é mais letal do que qualquer coisa que os ambientalistas modernos opõem. O Novo Testamento usa cinco verbos diferentes, três substantivos, e um adjetivo para representar a idéia de poluição ou contaminação, e várias formas de esses termos são utilizados dezenas de vezes. Os cinco usos no texto actual da defile e desfiladeiros (vv. 11, 18, ​​
    20) estão todos a partir do verbo koinoō , o que significa tornar comum, imundo, ou poluída.

    Deus está preocupado com a contaminação de toda a Sua criação, mas especialmente sobre a contaminação do homem, que é feito à Sua imagem, e mais especialmente sobre a contaminação de seus próprios filhos redimidos. Tiago adverte os cristãos a realizar a "religião pura e imaculada" (Jc 1:27), e Paulo adverte contra consciências que são fracos e profanou (1Co 8:7). O Senhor recomenda a igreja de Sardes por não ter sujado, ou contaminado, as suas vestes (Ap 3:4), que é "santo, inocente, imaculado" (He 7:26). Como seu filho, o povo de Deus deve ser limpo, puro, santo e imaculado, não poluído, e imaculada (2Co 11:1; Ef 5:27; 2Pe 3:14.).

    Em Mateus 15:1-20, Jesus primeiro enuncia o princípio da contaminação espiritual, então descreve a violação do princípio, e, finalmente, esclarece o significado do princípio.

    O princípio declarado

    E depois que ele chamou a multidão para Ele, Ele lhes disse: "Ouvi, e compreender. Não é o que entra pela boca contamina o homem, mas o que sai da boca, isso contamina o homem." (15: 10-11)

    Porque a seqüência de tempo entre os capítulos 14:15 não é clara, não podemos ter certeza sobre a identidade desta multidão ; mas é provavelmente o grupo descrito em 14: 34-36 que tinha vindo a Jesus para a cura.

    Este período de cura e ensino (ver João 6:26-71), aparentemente durou muitos dias, porque ele levou Jesus a numerosas aldeias, cidades e do campo (Mc 6:56). Em algum momento durante este período, a delegação de escribas e fariseus de Jerusalém tinha chegado à Galiléia para desacreditar Jesus e, em vez tinha sido desacreditada por Ele.

    A multidão estava parado à margem, ouvindo Jesus condenar os líderes religiosos. Agora Ele chamou -os a Ele , a fim de explicar o que ele tinha acabado de dizer sobre as tradições não bíblicas e culto vazio.

    Ouvir e entender era um idioma comum que significava, "Ouça com atenção e prestar muita atenção", e foi usado para preceder uma mensagem de grande importância. Não foi isso que Jesus disse que seria difícil de entender, mas que seria difícil de aceitar. O maior obstáculo para a salvação sempre foi a falta de aceitação e crença do evangelho, não a falta de compreensão. É precisamente quando o evangelho é mais clara, como quando foi ensinado pelo próprio Jesus-que também é provável que seja o mais inaceitável.

    Como de costume, ilustração de Jesus foi simples e com base no conhecimento comum e experiências cotidianas das pessoas. Não é o que entra pela boca contamina o homem , ele explicou, mas o que sai da boca, isso contamina o homem. contaminação espiritual é uma questão de o interior, e não o exterior. Não há contaminação espiritual ou moral pode resultar daquilo que comemos. O físico não tem maneira de profanar o espiritual. "Não se deixe enganar e enganado pelas tolas tradições que lhe ensinaram," Jesus estava dizendo. "A prática de lavar as mãos antes de comer não tem nada a ver com fazer você imaculada. O que importa é o que está em seu coração. É o mal no coração, o que eventualmente sai da boca , que contamina o homem . "

    Nenhum judeu deve ter ficado chocado com o que Jesus estava dizendo. Assim como no Sermão da Montanha, Ele não estava ensinando novas verdades, mas foi simplesmente reforçar as verdades que a Palavra de Deus sempre ensinou. Mesmo o mais iletrado entre a multidão tinha, sem dúvida, ouviu a história do Senhor escolher Davi para ser o rei de Israel em lugar de Saul. Quando Jesse trouxe seus filhos diante de Samuel, o profeta pensou que Eliabe, o mais velho, era "'certamente o ungido do Senhor .'... Mas o Senhor disse a Samuel:" Não olhe para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura , porque o tenho rejeitado; porque Deus não vê como vê o homem, pois o homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração "(1 Sam 16:6-7.).

    A circuncisão era o sinal da aliança dada a Abraão, e foi vista com a maior reverência possível por judeus. Mas mesmo antes de Israel entraram na Terra Prometida, Deus declarou por meio de Moisés, "E agora Israel, o que o Senhor, teu Deus requer de você, mas a temer o Senhor, teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e amá-lo, e para servir ? o Senhor teu Deus com todo o teu coração, de toda a tua alma, e de guardar os mandamentos do Senhor e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno para o seu bem ... Circuncide então o seu coração "(Deut. 10: 12-13, Dt 10:16). O Antigo Testamento declara repetidamente que a única cerimônia religiosa ou atividade que agrada a Deus é aquela que vem de um, puro e amoroso coração contrito (Js 24:23;. 1Rs 8:23; 2Cr 11:16;. Is 51:7).

    A expressão procede da boca laços em estreita colaboração com a idéia de não comer sem lavar as mãos. Mas Jesus estava se referindo não apenas para que uma pessoa diz, mas também para o que ele pensa e faz. Na passagem paralela no evangelho de Marcos, Jesus diz: "As coisas que sai do homem é o que contamina o homem "(Mc 7:15, ênfase adicionada). Contaminado coração de uma pessoa se expressa tanto no que diz e no que faz; mas a boca é o revelador mais dominante da poluição interna, porque é através de nossas palavras que o ódio, o engano, a crueldade, a blasfêmia, ea maioria dos outros males são mais claramente manifesto.

    Marcos também nos diz que, ao derrubar este superficial tradição, não bíblica da lavagem das mãos, Jesus ", declarou puros todos os alimentos" (Mc 7:19). O ensinamento de Jesus que não é o que entra pela boca contamina o homem pode, portanto, ter sido a coisa mais espantosa das pessoas nunca tinha ouvido falar, porque algumas coisas foram mais sagrado para os judeus daquela época que suas leis dietéticas. Formulário era tudo. Seguindo os ensinamentos e exemplos de seus líderes religiosos, os judeus ortodoxos viveu inteiramente por fatores externos-que são as marcas de todas as religiões falsas.

    Tradições judaicas haviam multiplicado tanto pelo tempo de Jesus que se tornou impossível para qualquer um, até mesmo religiosos em tempo integral, como os escribas e fariseus, para manter todos eles. Os rabinos tinham, portanto, desenvolveu "a lei da intenção." Se uma pessoa se levantou pela manhã e disse: "Tenho a intenção de ser puro durante todo o dia", ele poderia renunciar as cerimônias e considerá-las cumpridas por causa de sua boa intenção. A intenção, é claro, não era bom em tudo, porque seu objetivo era fugir ao invés de cumprir que os judeus eram hipócrita mesmo sobre seus próprios padrões feitas pelo homem o que mostra tradição.
    Para ser justo com os judeus, muitas cerimônias e restrições havia sido dado a eles por Deus como expressões de sua relação de aliança com Ele. O livro de Levítico é preenchido com rituais e procedimentos previstos para o sacerdócio em conta o sistema de sacrifício. Deus declarou também certos animais impuros para qualquer judeu para comer; e até mesmo muitos alimentos aceitáveis ​​teve de ser preparado de maneira cuidadosamente prescritas antes que pudessem ser comido. Muitas coisas foram proibidos até mesmo de ser tocado; e certas doenças, tais como lepra, e algumas condições físicas, tais como menstruação, foram consideradas ceremonially contaminando. Mas nenhuma dessas coisas ou condições imundas cerimonialmente ou simbolicamente estão sempre em si chamado pecaminoso. Eles estavam a agir como imagens vivas que representam o pecado. Sob a Velha Aliança, estar envolvido em ou ter contato com uma coisa impuro rendeu uma pessoa incapaz de participar de certas cerimônias de adoração ou de certas actividades sociais. Mas isso inaptidão externa nunca é chamado pecado. Ele precisava de limpeza cerimonial, mas o perdão não divina. No entanto, ilustrado de uma forma prática a contaminação espiritual do pecado, como a circuncisão ilustrou a necessidade de um coração para que o pecado "cortar".
    Se essas exigências cerimoniais e restrições eram inteiramente externa, podemos perguntar, por que Deus obrigá-los? Deus deu esses sinais exteriores nos primeiros dias da Antiga Aliança, imediatamente após o seu povo tinha passado 400 anos entre os pagãos, idólatras, e egípcios moralmente corruptos. Os Dez Mandamentos foram primeira comunicação escrita de Israel de Deus, e antes que o tempo que eles tinham um conhecimento limitado de Seu caráter e vontade. Depois Ele chamou Abraão para ser o chefe de seu povo escolhido, o Senhor deu instruções e orientações específicas para selecionar líderes de seu povo ao longo do tempo, mas Ele não tinha se revelado em detalhes. E, assim como os pais usam imagens para ajudar a ensinar seus filhos, Deus usou esses símbolos e imagens para ajudar a ensinar Sua verdade aos filhos de Israel, que eram então jovem nos seus caminhos.

    Deus proíbe uma pessoa de sacrificar enquanto impuro era uma imagem de não vir a adorá-lo quando não estiver espiritualmente limpos do pecado. Limpeza exterior era uma imagem de limpeza para dentro.O Antigo Testamento em nenhum lugar ensina que a circuncisão, purificação cerimonial, abstendo-se de certos alimentos, ou qualquer ato, mesmo fora, tais embora prescrito por Deus poderia salvar uma pessoa e fazê-lo direito com o Senhor. Como Paulo deixa claro, Abraão foi considerado justo, com base em sua fé, antes do rito da circuncisão, ou qualquer outro rito, foi estabelecido. A circuncisão era, mas "um selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso" (Rom. 4: 1-12). É por isso que, mesmo desde os primeiros dias da nação de Israel, a ordem de Deus era "circuncidar seu coração ..." (Dt 10:16; conforme Jr 4:4) —nevertheless Antigo Testamento era "apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas" (He 10:1 a 6: 8 é dedicado inteiramente a apelar para os judeus que estavam considerando o evangelho, e, talvez, tinha tomado alguns passos em direção a aceitação, a deixar para trás suas cerimônias e sacrifícios simbólicos e vir todo o caminho para a realidade viva a quem esses símbolos apontou. (Veja o comentário do autor sobre Hebreus.)

    A partir do momento em que a Antiga Aliança foi dada primeiro a eles, o povo de Deus estavam mais preocupados com ritual fora do que com justiça dentro. Ritual não requer nenhuma mudança de coração, sem abandono do pecado, sem arrependimento diante de Deus. Ele permite que uma pessoa para exibir símbolos da religião, mantendo-se a seus pecados. É a religião de forma e não de fé, e é, portanto, vazia e hipócrita.
    O povo de Israel não só deixou de apreciar as verdades espirituais retratados por meio de cerimônias e restrições prescritas de Deus, mas eles também acrescentaram suas próprias imagens para Deus. E quanto mais eles se multiplicaram as imagens, mais confiável nas fotos e quanto menos eles confiavam em Deus. Em vez de direcioná-los para Deus, as tradições levou mais longe Dele. Em vez de reforçar a fé, as tradições sufocada fé e fortalecimento da auto-confiança e auto-justiça. Portanto, quando a realidade perfeita de Deus veio à terra, seu povo eram tão enredados em suas tradições e tão longe de Sua Palavra, que o crucificaram Deus encarnado.

    A questão de aparências estava tão profundamente enraizada no pensamento judeu que até mesmo os crentes judeus na igreja primitiva, muitas vezes tinha grande dificuldade em abandoná-los. Vários anos depois de Pentecostes, Pedro ainda não podia aceitar a idéia de que todos os alimentos eram agora limpo. É necessária uma visão especial de Deus, a instrução repetida três vezes, e uma demonstração especial da obra do Espírito Santo, para convencê-lo de que ambos os todos os alimentos e todas as pessoas limpos por Deus são aceitáveis ​​a Ele (conforme At 10:1-33) . Mesmo anos depois dessa experiência, Pedro escorregou de volta para sua antiga mentalidade e por um tempo ", começou a retirar-se e mantenha-se afastado [de gentios], temendo o partido da circuncisão" Gl 2:12)

    O Princípio Violado

    Em seguida, vieram os discípulos e disse-lhe: "Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação?" Ele, porém, respondendo, disse: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada Deixai-os;. Eles são guias cegos E se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.. " (15: 12-14)

    De Marcos aprendemos que Jesus e seus discípulos "entrou na casa" (Mc 7:17), provavelmente a casa onde eles estavam hospedados em Cafarnaum. Estavam agora longe da multidão e os líderes judeus de Jerusalém, e os discípulos disseram a Jesus: Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação? Jesus sabia muito bem que Sua declaração sobre lavagens cerimoniais minar o próprio fundamento da o sistema legalista dos fariseus e que seria muito ofendido por ele. Ele significou a ofendê-los.

    Assim como a sua oposição a Jesus iria continuar a aumentar até que finalmente colocá-Lo à morte, por isso gostaria Suas acusações contra eles. Ele iria acusá-los de não entrar no reino e de evitar que outros entrem, de devorar as casas das viúvas ao fazer uma pretensão de oração, de fazer seus convertidos duas vezes mais filhos do inferno como a si mesmos, do dízimo cuidadosamente seus menores ervas, mas de justiça negligenciar , misericórdia e fidelidade, de aparecer limpo por fora, mas de estar cheio de roubo e auto-indulgência, de ser sepulcros caiados que continham ossos imundos de homens mortos, de estar cheios de hipocrisia e de iniqüidade, e do ser do mesmo caráter como seus antepassados ​​que mataram os profetas de Deus (Mt 23:1.

    A hipocrisia é tão repreensível aos olhos de Deus que Jesus condena o pecador junto com o pecado. Acusação mais constante e repetida de Jesus contra os escribas e fariseus era a sua hipocrisia. Eles foram tão longe do reino e tais inimigos intransigentes do reino que o rei disse: Deixe-os em paz , o que também poderia ser traduzido, "Mantenha longe deles e não têm nada a ver com eles." De forma semelhante, quando Efraim tinha juntado-se aos ídolos, Deus disse: "Deixe-o em paz" (Os 4:17), como se de que as pessoas foram abandonadas para o julgamento.

    É espiritualmente perigoso ficar em torno de apóstatas e outros que rejeitam firmemente e se opõem ao evangelho de Cristo. Se houver oportunidade de testemunhar a eles, isso deve ser feito com a maior cautela ", arrebatando-os do fogo", por assim dizer, e sendo cuidado para não nos queimar no processo (Jd 1:23). Expondo-nos a essas pessoas e esse ensinamento arrisca desastre espiritual (conforme II João 8:11).

    Mesmo Jesus não debater os escribas e fariseus ímpios. Quando Ele respondeu às suas perguntas ou acusações, era sempre sob a forma de corrigir seu erro doutrinário e de condenar sua maldade espiritual e moral.
    Talvez os discípulos disseram para deixá-los sozinhos também no sentido de tentar não julgar os homens, a fim de eliminar aqueles que parecem ser joio. O julgamento humano é imperfeito e inevitavelmente arrancar algumas boas plantas com o mau (Mt 13:29). A preocupação com a pureza da igreja de Deus às vezes faz com que os crentes querem levar o juízo em suas próprias mãos; mas o Senhor proíbe isso. Em primeiro lugar, os crentes não são qualificados para isso; e no segundo, que não é ainda o momento.

    Em terceiro lugar, hipócritas sempre levar os outros ao desastre. É ruim o suficiente que eles próprios não pode e não vai ver a verdade; é ainda pior que eles recrutar outras pessoas para a sua impiedade.Eles não são apenas cegos, mas guias de cegos. E, se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.

    pit referido fisicamente para buracos que foram escavados em um campo ou pastagem e cheios de água para uso como bebedouros para os animais. Um cego caminhando por um campo acabaria por cair em um poço . Mas o significado espiritual do pit é o inferno. Os guias cegos são os próprios fariseus, e os outros cegos são seus convertidos, que se tornam duas vezes os filhos de inferno como seus professores (Mt 23:15).

    Jesus chama os fariseus guias cegos era uma brincadeira com a sua própria descrição de si mesmos como "guias de cegos." Jesus estava dizendo: "Sim, você são guias de cegos, mas você está na mesma condição que aqueles que conduzem Vocês mesmos são cegos. ".

    O Princípio Elucidado

    E Pedro, respondendo, disse-lhe: "Explica-nos a parábola." E Ele disse: "Você ainda está com falta de entendimento também? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina O homem para fora do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações Estas são as coisas que contaminam o homem;... mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem " (15: 15-20)

    A parábola que Pedro queria que Jesus explicar refere-se à ilustração do versículo 11. Não era tanto que os discípulos não entendiam o que Jesus quis dizer como que eles acharam difícil aceitar, exatamente como fez a platéia e os escribas e fariseus. Como já mencionado, mesmo anos depois de Pentecostes, Pedro não era capaz de aceitar plenamente a idéia de que todos os alimentos foram limpas (At 10:14; Gal. 2: 11-12).

    No que deve ter sido um tom de tristeza, Jesus respondeu: Você ainda está com falta de entendimento? "Com tudo o que tenho ensinado durante os últimos dois anos," o Senhor estava dizendo: "você ainda está como as multidões que não sabem o que Eu estou falando? Você ainda não conseguem compreender a superioridade absoluta da espiritualidade sobre formalidade, do interno sobre o externo, da realidade sobre a sombra? "

    Continuando com a figura de comer, Jesus disse: Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? No relato de Marcos, Jesus acrescenta: "porque ele não entra em seu coração" (7 : 19). Porque o alimento é apenas física, ele só pode afetar o físico. Ele não pode contaminar a pessoa interior, representado pelo coração, porque o físico eo espiritual são de duas ordens diferentes. Poluição física, não importa o quão corrupto, não pode causar a poluição espiritual ou moral. Cerimônias, rituais e outras práticas externas não podem limpar uma pessoa espiritualmente, e desrespeito de um deles não pode contaminar uma pessoa espiritualmente. Purificação cerimonial, mesmo sob a Antiga Aliança, nunca fez mais do que retratar limpeza espiritual.

    Em vez disso, Jesus disse, é o que sai da boca e vêm do coração que contamina o homem. O coração representa a pessoa interior, seus pensamentos, atitudes, desejos, lealdades e motivações. Quando ocoração está cheio de maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, calúnias , e outro tal impiedade, estas são as coisas que contaminam .

    Foi ao extremo por seus mostrado injustiça-interior dos fariseus maus pensamentos para destruir Jesus-que-los corrompido. O impulso moral central do Sermão da Montanha é que a base de todo o pecado é o pensamento interior, não o ato externo. Uma pessoa comete o pecado quando ele quer fazê-lo, ou não, ele sempre carrega-lo em ação. homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias , e todos os outros pecados começar no coração (Veja Matt 5.: 21-37).

    As coisas que contaminam o homem vem de um sujo coração , não de lavar as mãos . A necessidade é de Deus para purificar o coração dos homens, e não para os homens a lavar as mãos.

    Paulo advertiu Tito que "os homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão, ... deve ser silenciado porque são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar .... Por esta causa reprová-los severamente que eles pode ser firmes na fé, não prestar atenção a mitos e mandamentos de homens que se desviam da verdade judeus "(Tito 1:10-11, 13 56:1-14'>13-14). O apóstolo, em seguida, passa a dizer: "Para os puros, todas as coisas são puras, mas para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas por sua obras o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação "(vv. 15-16).

    Quando uma pessoa está contaminada por dentro, o que ele faz no exterior também está contaminado. Mas quando uma pessoa é puro de coração-imaculada no interior, ele vai ver Deus (Mt 5:8)

    E Jesus partiu dali e retirou-se para o distrito de Tiro e Sidon. E eis que uma mulher cananéia saiu daquela região, e começou a chorar, dizendo: "Tem misericórdia de mim, ó Senhor, Filho de Davi, a minha filha está cruelmente possuídas pelo demônio." Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos aproximaram-se dele e ficava perguntando-lhe, dizendo: "Despede-a, pois ela está gritando atrás de nós." Ele, porém, respondendo, disse: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel." Mas ela veio e começou a curvar-se diante dele, dizendo: "Senhor, me ajude!" E ele, respondendo, disse: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos." Mas ela disse: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos se alimentam das migalhas que caem da mesa dos seus donos." Então Jesus respondeu, e disse-lhe: "Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja." E sua filha foi curada de uma vez. (15: 21-28)

    A Bíblia tem muito a dizer sobre a fé. Ela fala de uma fé fraca, forte fé, fé corajosa, rica fé, fé inabalável, firme fé, fé morta, a fé preciosa, a fé comum, a fé não fingida, a fé que opera, a fé obediente, e muitos outros tipos.
    Ele também fala de pouca fé e muita fé, e este texto contém a segunda referência no Evangelho de Mateus em que Jesus fala de uma grande fé. Do centurião romano, que pediu para seu servo para ser curado Jesus disse: "Eu não encontrei tão grande fé com ninguém em Israel" (8:10). Em ambos os casos, a pessoa que expressa muita fé era um gentio; e, neste segundo caso, o contexto parece implicar que a fé da mulher não só foi para a libertação de sua filha, mas também foi para a salvação pessoal.

    O Ambiente

    E Jesus partiu dali e retirou-se para o distrito de Tiro e Sidon. (15:21)

    Até este tempo Jesus tinha realizado em mais de Seu ministério na Galiléia; Mas agora ele foi embora por causa das pressões crescentes rapidamente que o enfrentou  .

    Ele estava sob pressão antes de tudo a partir das multidões que O seguiam de lugar para lugar e foram convencidos de que ele era o Messias há muito prevista. Eles estavam certos em reconhecer que seus poderes milagrosos marcou-o como o verdadeiro Messias, mas eles estavam errados sobre o tipo de Messias Ele tinha vindo a ser. Eles esperavam que Ele entregá-los a partir dos opressores romanos e seus lacaios e herodianos, para inaugurar um período interminável de liberdade política e de prosperidade material. Depois de Sua alimentação dos cinco mil, eles ainda pretende "vir e levá-lo à força para fazê-lo rei" Jo 6:15.

    Em segundo lugar, Jesus estava sob a pressão de uma possível prisão e execução por Herodes Antipas, que achava que Jesus era João Batista voltar dos mortos (Mt 14:2).

    Além de sua necessidade para se refrescar física e tempo para ficar sozinho com os doze, Jesus, portanto, tinha essas razões adicionais para encontrar um lugar de refúgio temporário. Ele havia se afastado, indo em frente ao mar da Galiléia, a Betsaida Julias, apenas para ser seguido por uma enorme multidão a quem Ele alimentou milagrosamente. E depois de cruzar de volta para a planície de Genesaré, a sul de Cafarnaum, ele foi imediatamente reconhecido e foi novamente cercado por os doentes, aleijados, e doentes que queria cura.
    Portanto, Jesus retirou-se do frenesi da Galiléia e viajou a noroeste para o distrito de Tiro e Sidon, fora da terra de Israel e além da jurisdição de Herodes e os líderes religiosos judeus. O distrito de Tiro e Sidon era o território Gentil da antiga Fenícia, uma área agora no sul do Líbano, na costa oriental do mar Mediterrâneo. É possível que Ele e os discípulos passaram a maior parte do seu tempo no sopé das montanhas, o que teria sido uma refrescante mudança no clima da região quente e árida da Galiléia.

    Mais importante ainda, Jesus ganharia tempo para ficar a sós com os discípulos e prepará-los ainda mais para a Sua vinda crucificação e seu ministério apostólico. Palestina proporcionou nenhuma privacidade e inúmeros perigos, mas Jesus não se retirou por medo. Quando chegou o momento para ele encarar a cruz, "Ele resolutamente definir Seu rosto para ir a Jerusalém" Lc 9:51; cf. Lc 19:28.

    Alguns intérpretes acreditam que a declaração de Jesus "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24) indica que Ele não poderia ter realmente ido em uma área de Gentil e que essa mulher deve ter vindo para baixo em Galiléia para ver Jesus, assim como muitos outros haviam feito. Mas Marcos deixa claro que Jesus não só foi para a "região de Tiro", mas que Ele "foi por Sidom até o mar da Galiléia" (07:24, 31). É verdade, porém, que o Senhor não ir a esta área para ministrar mas para descansar, assim como séculos antes o Senhor tinha mandado Elias para essa mesma região para descansar na casa da viúva de "Sarepta, que pertence a Sidom "1Rs 17:9; Mc 3:8).

    Mas a maioria das nações nativas em e perto da Palestina eram menos religiosamente e intelectualmente orgulhosos do que os seus vizinhos judeus. Eles tinham muito que perdeu o seu poder militar e comercial, bem como grande parte do seu património religioso e cultural. Seus sistemas religiosos pagãos havia falhado repetidamente e agora tiveram pouca influência sobre a sua vida. Eles estavam vazios, em necessidade, e aberta para ajudar. Jesus havia dito aos judeus de Corazim, Betsaida e Cafarnaum que se Tiro, Sidon, e Sodoma tinha experimentado uma revelação do poder de Deus, tais como tinham sido testemunhando, aquelas cidades gentios teria se arrependido e foi poupado julgamento (Mat. 11:21 —23).

    Primeira prioridade de Jesus era para ministrar a pessoas Israel de Deus, para revelar-se como o seu Messias e oferecer-lhes o reino; mas Ele sempre estendeu a Si mesmo para abrir os corações e nunca recusou uma pessoa de qualquer raça ou cultura que veio a Ele com fé. Curso do Senhor para a região de Gentil de Tiro e Sidon deve ter sido refrescante por causa das pessoas, bem como o clima. Eles eram profundos nas trevas, mas muitos ansiosamente procurada para a luz (conforme Jo 1:9-11).

    Seja judeu ou gentio, a pessoa que se aproximou de Jesus com a verdadeira fé e humildade sempre foi recebido. A pessoa que veio com um coração vazio, mas aberto deixou com o coração cheio, enquanto a pessoa que veio com um coração cheio e fechado sem nada. Jesus declarou: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28.); e Ele prometeu: "O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" Jo 6:37.

    O evangelho veio através dos judeus (Jo 4:22) e primeiro aos judeus, mas nunca foi destinado a ser apenas por eles. O evangelho "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16). A Grande Comissão era o de "fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28:19)., Começando com Jerusalém, mas chegando ", mesmo à parte mais remota da terra" (At 1:8). Em caráter geral que era maior do que a fé desta mulher, e certamente maior do que a fé dos outros onze discípulos, que nem sequer tentam andar sobre a água, mas não era tão forte como deveria ter sido por essa situação. Pedro era um judeu e, portanto, teve a herança da Palavra de Deus e bênção especial. Mais do que isso, ele viveu por quase dois anos em íntima comunhão com o Filho de Deus. Ele tinha visto praticamente todos os milagres que Jesus realizou e ouviu praticamente cada palavra Ele pregado e ensinado. Ele tinha fé salvadora em Jesus como seu Senhor e Salvador e tinha deixado tudo para segui-Lo; mas o seu grande privilégio e vantagem não era garantia de que, em testes de grave, sua fé não pode ser reduzido a relativamente pouco.

    mulher cananéia , por outro lado, tinha sido criado em uma cultura pagã que tinha sido reconhecido pela sua maldade e vileza. Ela era descendente de um povo que Deus havia ordenado a Israel para conquistar e "destruir totalmente" (Dt 7:2). E a partir de sua história, podemos propor cinco qualidades gerais que marcam toda a grande fé: Ele está arrependido, bem dirigido, reverente, persistente e humilde.

    Arrependido

    E eis que uma mulher cananéia saiu daquela região, e começou a chorar, dizendo: "Tem misericórdia de mim, (15: 22a)

    Porque essa mulher era um cananeu ", da raça siro-fenícia" (Mc 7:26), ela foi, provavelmente, um adorador de Astarte e outras divindades pagãs que eram populares em que região . O fato de que ela foi ter com Jesus, um professor e curador judaica, indica que ela estava desiludido com a idolatria e depravação imoral que caracteriza sua religião. Em virando-se para Jesus, ela virou-se do caminho de Satanás e do pecado para o caminho de Deus, e que é a essência do arrependimento.

    O fundamento da mulher é mais uma prova de sua penitência. Ela sabia que não merecia a ajuda de Jesus, que era indigno dele, e que sua única esperança para imerecido perdão foi em Sua graciosamisericórdia . Por definição, a pessoa que pede misericórdia pede algo imerecido. Esta mulher não veio exigente, mas implorando. Ela não pediu a ajuda de Jesus, com base em sua própria bondade, mas com base na Sua.

    Misericordia é parte integrante da obra redentora de Deus para o homem. A partir do momento da queda, o homem não teve nenhum caminho de volta para Deus, exceto por meio de Sua graça misericordiosa. Não é de estranhar, portanto, que no Novo Testamento e do Antigo Testamento grego (Septuaginta) várias formas do verbo eleeō (para ter misericórdia ) são utilizados cerca de cinco centenas de vezes.

    Quando a aliança do Sinai foi renovado com o povo de Israel, Deus declarou-Se a Moisés como "O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade , a transgressão eo pecado "(Ex. 34: 6-7). Em sua resposta Moisés disse: "Se agora tenho achado graça aos teus olhos, ó Senhor, eu oro, deixe o Senhor ir junto no meio de nós, mesmo que as pessoas são tão obstinados; e faze perdoa a nossa iniqüidade eo nosso pecado, e levar-nos como a tua posse "(v. 9). Em sua profunda salmo penitencial escrito depois que ele confessou o seu pecado com Bate-Seba, Davi pediu nada, mas a misericórdia : "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; de acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões" Sl 51:1). Porque eles são inseparáveis, as Escrituras, por vezes, refere-se a salvação como o arrependimento. Paulo declara que "a bondade de Deus o leva ao arrependimento" (Rm 2:4., Onde Jesus colocou barreiras antes que o jovem para testar a autenticidade de seu apelo para a vida eterna.)

    Falando diretamente aos discípulos, mas dentro da audição da mulher, Jesus disse: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel . A dureza de coração sugerido por Seu silêncio parecia agora ser confirmada por suas palavras. Nós não sabemos o que os discípulos pensaram de comentário de Jesus, mas eles devem ter se perguntado por que ele tinha tanta boa vontade curou o servo do centurião romano e ofereceu a água da vida com a mulher samaritana em Sicar, mas agora se recusou a ajudar esta mulher simplesmente porque ela não era da casa de Israel .

    Mas por essas palavras Jesus assegurou aos discípulos que Seu plano de redenção ainda estava em curso. Israel ainda era o povo escolhido do Senhor eo reino ainda foi oferecido primeiro a descendência de Abraão. Apesar de sua hostilidade, ressentimento e rejeição, o Senhor iria continuar a chamar a casa de Israel ao arrependimento. Seu ministério primário ainda estava com os filhos do convênio. Ainda não era hora de passar para as nações dos gentios, porque a plena oportunidade de Israel não tinha ainda sido apresentado. É importante notar que, mesmo depois da crucificação e ressurreição, Pedro ainda se refere a Israel como "os filhos ... da aliança", a quem Jesus foi enviado primeiro para a bênção e limpeza (Atos 3:25-26).

    Qualquer que seja efeito de resposta de Jesus tinha sobre os discípulos, que deve ter sido um golpe doloroso para a mulher. A maioria das pessoas teria indignado disse: "Tanta coisa para o seu Deus de amor, a sua mensagem de compaixão, e sua religião intolerante estreita. Eu não quero nada a ver com um Deus ou a religião como essa." Mas esta mulher não tinha nenhum ressentimento ou amargura, só um grande amor para sua filhinha aflitos e uma determinação de tê-la libertado de sua tortura demoníaca. Ela também sabia que os deuses adorados seu povo não se importou. Ela sabia que Jesus era a única esperança e que ela tinha a quem recorrer. Ela disse que na verdade o que Pedro havia dito pouco antes: "Senhor, para quem iremos nós" (Jo 6:68).

    Humilde

    Mas ela veio e começou a curvar-se diante dele, dizendo: "Senhor, me ajude!" E ele, respondendo, disse: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos." Mas ela disse: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos se alimentam das migalhas que caem da mesa dos seus donos." (15: 25-27)

    Para curvar é de proskuneo , o que significa, literalmente, prostrar-se e é freqüentemente traduzido como "adoração". Seja ou não a mulher de curvar-se pretendia ser culto, era claramente um ato de humildade. Atirou-se aos pés de Jesus e pediu com ainda maior desespero, Senhor, me ajude!

    Mas, novamente, Jesus colocou-la, dizendo a ela a mesma verdade básica Ele tinha acabado assinalou aos discípulos (24 v.): Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.

    Duas palavras gregas diferentes são usadas no Novo Testamento para cães . Um refere-se aos mestiços sarnentos e muitas vezes cruéis que corriam em embalagens e viviam em grande parte fora do lixo e carcaças de animais mortos. Os cães referidos aqui, no entanto, foram os animais domésticos que, por vezes, eram tratados quase como família.

    Mesmo assim, os comentários de Jesus estavam longe de ser um elogio. A mulher sabia que as crianças do referido judeus e cães que se refere aos gentios, porque ambas as figuras eram comumente usados ​​por judeus. As palavras de Jesus soava muito parecido com os insultos judeus frequentemente expressos em gentios e que a mulher provavelmente tinha ouvido muitas vezes antes.

    Mas ela não se intimidou, e em um flash incrível de visão, ela pegou na própria ilustração de Jesus, dizendo: Sim, Senhor; mas mesmo os cães se alimentam das migalhas que caem da mesa dos seus donos . Ela sabia que era pecador e indigno de qualquer coisa que Ele tinha para oferecer e estava disposto a admitir que ela era menos merecedores do que os judeus. Ao fazê-lo, ela demonstrou uma completa ausência de orgulho, auto-confiança e auto-justiça que caracteriza a maioria dos judeus. Ela estava disposta a se contentar com as migalhas que caem da mesa dos seus donos , porque isso seria o suficiente para atender suas necessidades. Uma pequena sobra de grande poder de Jesus poderia curar sua filha, e isso era tudo o que ela pediu.

    Embora missão prioritária de Jesus foi para os judeus, as migalhas do evangelho, de fato, cair de sua mesa e alimentar gentios humildes que ansiava o Pão da Vida.

    A resposta do Senhor

    Então Jesus respondeu, e disse-lhe: "Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja." E sua filha foi curada de uma vez. (15:28)

    Após a colocação de uma barreira de silêncio e, em seguida, uma dupla barreira de aparente rejeição, Jesus ouviu o que ele queria ouvir. Sua busca coração não iria desistir. Como Abraão, ela cresceu mais forte na fé, através de testes de Deus (Rm 4:20), e como Jacó lutando com o Senhor (Gn 32:26), ela não deixou eu ir até Ele abençoou. Ela cumpriu a promessa de 13 24:29-14'>Jeremias 29:13-14: "E você vai buscar-me e encontrar-me, quando me procurarem de todo o coração E eu vou ser encontrado por você." Diz o Senhor. "

    Altamente satisfeito com a resposta da mulher, Jesus declarou: Ó mulher, sua fé é grande. Sem ter ouvido o Sermão da Montanha, ela veio com o humilde, o luto, manso, e buscando coração que Deus requer para o reino de entrada (Mat. 5 : 3-6). Ela exibiu a atitude expressa em Lc 16:16 de vigorosamente pressionando para a frente (de biazomai ) no reino e, em Lc 13:24 de esforçando, lutando, lutando cada nervo (de agōnizomai ) para entrar.

    Por causa de sua grande fé, Jesus concedeu-lhe desejo de que seu filho pequeno ser entregues a partir do demônio, e sua filha foi curada de uma só vez . Como Spurgeon observou: "O Senhor da glória rendeu-se a fé da mulher." Ela ficava perguntando até que ela recebeu, procurando até encontrar, e batendo até que ele foi aberto a ela (conforme Mt 7:7)

    E partindo dali, Jesus foi ao longo do mar da Galiléia, e ter ido até a montanha, Ele estava sentado lá. E grandes multidões se a Ele, trazendo com eles aqueles que eram coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros, e eles depositavam aos Seus pés; e Ele curou-os, de modo que a multidão se maravilhou ao verem os mudos falar, os aleijados restaurada, ea curta coxos e os cegos a ver; e glorificavam ao Deus de Israel.
    E Jesus, chamando os seus discípulos, e disse: "Tenho compaixão da multidão, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não tem nada para comer, e eu não quero mandá-los embora com fome; para que não desfaleçam no caminho. " E os discípulos disseram-lhe: "Onde é que temos tantos pães em um lugar desolado para satisfazer uma grande multidão tal?" E Jesus disse-lhes: "Quantos pães tendes?" E eles disseram: "Sete, e alguns peixinhos." E Ele dirigiu o povo que se sentasse no chão; e, tomando os sete pães e os peixes; e dando graças, partiu-os e começou a dar aos discípulos, e os discípulos, por sua vez, para as multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e eles pegaram o que sobrou dos pedaços, sete grandes cestos cheios. E os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. E mandar embora as multidões, Ele entrou no barco, e foi para a região de Magadan.(15: 29-39)

    O Deus da Bíblia é um Deus de compaixão. Ele sofre com as pessoas; Ele sente a sua dor e seu sofrimento e procura resolvê-lo, porque Ele se preocupa profundamente com seu bem-estar e felicidade. Jo 3:16 poderia ser traduzido, "Deus tinha tanta compaixão no mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." É a compaixão de Deus para o homem que, a partir do momento da queda, ofereceu o caminho de volta a Ele. Jeremias declarou: "misericórdias do Senhor, na verdade nunca cessam, porque as suas misericórdias não desfaleça" (Lm 3:22). A Versão Autorizada de que o verso diz: "As misericórdias do Senhor que não são consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim." A compaixão do Senhor restringe seu julgamento e se estende a Sua misericórdia, dando oportunidade caída humanidade para se arrepender e ser salvo.

    Uma e outra vez Deus mostrou compaixão do seu povo quando eles estavam em necessidade, apesar de seu pecado e rebelião contra ele. Durante seu tempo de opressão sob Aram ", o Senhor teve misericórdia deles e teve compaixão deles e virou-se para eles por causa de sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó, e não destruí-los ou expulsá-los de sua presença até agora" (2Rs 13:23). Durante o tempo em que a Babilônia governou Judá, Zedequias, o rei judeu nomeado em Jerusalém, não só se rebelou contra Nabucodonosor, mas também contra Deus, Jeremias e os outros profetas. Os sacerdotes e as pessoas também eram infiéis e ímpios. No entanto, "o Senhor, o Deus de seus pais, mandou dizer a eles novamente e novamente por Seus mensageiros, porque se compadeceu do seu povo" 13 14:36-15'>2 Chron. 36: 13-15.

    Desde os primeiros parte do Seu ministério. Jesus sentiu compaixão pelas multidões ", porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor" (Mt 9:36). Ele teve compaixão especial para os doentes e sofredores, a quem Ele curou de todo tipo de aflição (14:14; conforme 04:23; 08:16; 09:35). Sua compaixão não se limitou ao seu próprio povo judeu; e, ao ministrar a todos os homens, Ele encontrou a fé incomum entre muitos dos gentios, como o centurião romano cujo servo Ele curou (Mt 8:5-13.) e a mulher siro-fenícia, cuja filha Ele acabara de chegar da possessão demoníaca (15: 22-28).

    Depois de sair de lá , a região de Tiro e Sidon, onde essa mulher viveu (21 v.), Jesus foi ao longo do mar da Galiléia, e ter ido até a montanha, Ele estava sentado lá . Aprendemos com Marcos que Jesus deu a volta ao Mar da Galiléia, ao que parece, no lado leste, parando na "região da Decápole" (Mc 7:31), uma outra área Gentil. Embora seu ministério primário ainda estava com os judeus, o Senhor alcançou continuamente para além do povo da aliança, dando uma prévia da extensão do reino por todo o mundo (conforme Mt 28:19; At 1:8). Sua cura de todos os que vieram a Ele prefigurava Sua última "cura das nações" externo (Ap 22:2; cf. vv. 45-47.

    A região da Decápole, onde Jesus tinha acabado de chegar, estava do lado sudeste do Mar da Galiléia, diretamente ao sul da moderna Golan Heights. Decápole significa "dez cidades" (do grego deka , "dez", e polis , "cidade") e seu nome vem das dez cidades-estados localizados dentro de seus limites. Este território um pouco independente foi firmado entre a região ao norte governado por Filipe, o tetrarca e as regiões ao sul e oeste governado por Herodes Antipas. Em e em torno destas dez cidades arqueólogos descobriram as ruínas de anfiteatros elegantes, fóruns e inúmeras estátuas pagãs e monumentos em homenagem aos vários deuses do panteão-incluindo Zeus, Afrodite, Atena, Artemis, Hercules, Dionísio, e Deméter grega.

    Desde o momento em que Jesus alimentou cinco mil pessoas até esta alimentação, tinha decorrido algum tempo. No milagre antes, ele havia ordenado que multidão "para reclinar-se na grama" (14:19), enquanto que Ele instruiu a multidão na Decápole "para se sentar no chão" (15:35). Em que parte da Palestina a grama dura apenas do início da primavera até o início do verão, quando a maioria dos murcha do calor. A multidão de judeus perto da costa nordeste da Galiléia tinha sido capaz de se sentar na grama, enquanto a multidão de gentios na Decápole tinha que sentar-se no chão nu, indicando que, tanto quanto vários meses pode ter decorrido entre as duas mamadas.

    Embora Jesus não tinha ido ao distrito de Tiro e Sidon com o propósito de ministério, Ele foi imediatamente reconhecido lá e estava ansioso para ajudar aqueles que vieram a Ele, sem dúvida, incluindo muitos outros, além da mulher cananéia. Quando ele chegou na região de Decápolis Ele também foi reconhecido, pois desde os primeiros dias de seu ministério pessoas de que a área tinha vindo para ouvi-lo falar e serem curados (Mt 4:24-25.). Portanto, quando a notícia se espalhou de que Jesus foi realmente visitar seu próprio território, grandes multidões se a Ele .

    Jesus tinha ido até a montanha e estava a alguma distância de áreas povoadas. É, portanto, levou vários dias para a palavra de Sua presença para espalhar e para as multidões para chegar até ele a partir de várias partes da região. A viagem foi, naturalmente, especialmente lento para os que foram trazendo com eles aqueles que eram coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros .

    Aleijadas (a partir de kullos ) refere-se a qualquer parte do corpo humano que é deformado ou incapaz de ser utilizado, e inclui mutilação ou perda total. Jesus usou o termo para descrever uma pessoa que teve uma mão ou o pé cortado (Mt 18:8).

    Sabendo que seus deuses pagãos não poderia realizar tais maravilhas, e não teria sido inclinado para realizá-las, se pudessem, as pessoas da Decápole glorificaram ao Deus de Israel. Eles não estavam plenamente conscientes de quem era Jesus, mas eles sabiam que Ele era um judeu e que Ele serviu o Deus de Israel, e glorificavam a Sua Deus em louvor e temor reverente. Sua emoção e gratidão por ter sido curado ou ver seus entes queridos e amigos curadas fez espontaneamente louvar ao Senhor.

    As multidões eram tão grandes e as necessidades tão grande que as curas continuou por vários dias. Após esse tempo milagroso, mas cansativo, Jesus chamou os seus discípulos e disse: "Tenho compaixão da multidão, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não têm nada para comer .

    Eu sinto compaixão vem do verbo splanchnizomai , o que significa, literalmente, a ser movido em um do interior, nas entranhas ou vísceras, que os antigos consideravam a sede das emoções. A palavra Inglês compaixão é retirado do latim, que significa sofrer com, mas passou a significar muito mais do que isso. De acordo com uma definição, é "um sentimento de profunda simpatia e tristeza acompanhada por um forte desejo de aliviar a dor e eliminar a sua causa."

    Jesus teve compaixão para as necessidades espirituais das pessoas, que eram eterno em suas conseqüências. Ele teve compaixão por suas aflições físicas, que foram muitas vezes ao longo da vida no seu efeito. Mas ele também tinha compaixão em relação a sua alimentação, o que lhes sustentado de dia para dia. Em sua oração-modelo que o Senhor nos diz para pedir ao nosso Pai celestial "dar-nos hoje o nosso pão de cada dia" (Mt 6:11), porque Ele se preocupa com as necessidades práticas de nossas vidas diárias.

    Apesar do grande entusiasmo do povo e do fato de que, para muitos deles, esta foi a primeira vez em suas vidas tinham sido fisicamente bem e todo, três dias sem comida era muito tempo. Jesus, portanto, senão quiser mandá-los embora com fome; para que não desfaleça no caminho . A idéia por trás fraco é o do colapso, como uma corda de arco fica mole quando unstrung. O Senhor foi determinado que a multidão necessitado não iria para casa com o estômago vazio e tornar-se fraco a caminho .

    À primeira vista a resposta dos discípulos parece ser essencialmente o mesmo que era quando Ele lhes pediu para alimentar cinco mil pessoas perto de Betsaida Julias (14: 16-17). Porque, na Decápole os discípulos parecia agir como se esta fosse a primeira vez que Jesus tinha pedido tal coisa deles, muitos comentaristas liberais têm defendido que Mateus dá duas contas do mesmo alimentação, com detalhes diferentes e até conflitantes. Mas, como um ex-cobrador de impostos, que foi usada para manter registros precisos, Mateus era muito astuto para não ter percebido as contradições; e não faria sentido para fabricá-los. Ele estava com Jesus durante o Seu ministério e é inconcebível que ele seria tão confuso sobre um evento tão dramático que ele pensou que aconteceu duas vezes, em vez de uma única vez. Nem o Espírito Santo, que inspirou os evangelhos, têm permitido tal deturpação. A necessidade de comida é tão básico que pode-se supor que havia outros tais mamadas não registrada nos Evangelhos (conforme Jo 21:5), a fim de simplificar a distribuição.

    Em seguida , tomando os sete pães e os peixes; e dando graças, partiu-os e começou a dar aos discípulos, e os discípulos, por sua vez, às multidões. O verbo traduzido começou a dar também poderia ser traduzida como "continuou dando." Em ambos os casos, a idéia é a de repetir dando fora do alimento, uma vez que foi multiplicado. Quando sua cesta de alimentos foi esvaziado, um discípulo iria trazê-la de volta ao Senhor para reabastecimento, até que todos as multidões foram alimentados.

    O Senhor poderia ter milagrosamente distribuído a comida tão facilmente como Ele havia milagrosamente multiplicou. Ele tinha fornecido maná para os filhos de Israel no deserto fresco todas as manhãs, distribuídos em toda a área de selva em que eles estavam acampados, para que as pessoas precisavam ir apenas fora de suas tendas e recolher o que era necessário (Ex 16:14) . Mas Jesus estava ensinando os discípulos, bem como alimentar as multidões. Ele queria que eles aprendessem a prática, bem como a realidade teológica da sua compaixão. Ele queria que eles participar em primeira mão na preocupação de Deus para as necessidades diárias de pessoas, bem como para a sua redenção eterna e integridade física, porque a compaixão divina abraça todas as dimensões da necessidade humana.

    Ninguém foi embora com fome, porque tudo o que eles comeram ; e ninguém foi embora meio cheio, mas completamente satisfeito . Depois que todos tinham comido tudo o que queria, os discípulospegou o que sobrou dos pedaços, sete grandes cestos cheios .

    Os sete grandes cestos mencionadas aqui são de um tipo diferente do que os doze cestos utilizados na alimentação dos cinco mil. O tipo de carrinho utilizado na alimentação anterior foi um pequeno recipiente judaica chamado um kophinos , usado por um indivíduo quando se viaja para transportar o alimento para uma ou duas refeições. Os cestos utilizados na alimentação Decápole, no entanto, foramspuridas , que eram distintamente Gentil e bastante grandes . Eles poderiam até mesmo realizar um homem adulto, e foi de tal cesta que Paulo foi reduzido por cima do muro em Damasco (At 9:25).Portanto, esses sete grandes cestos realizada consideravelmente mais comida do que os doze pequenas cestas utilizadas nos outros alimentação (Mt 14:20). Porque esta multidão não tinha comido durante três dias, eles teriam consumido mais do que o outro, que estava sem comida para apenas um dia (14:15).

    Alfred Edersheim observou que "o Senhor terminou cada fase de seu ministério com a alimentação. Ele terminou o ministério na Galiléia com a alimentação dos cinco mil. Ele terminou o ministério na área de Gentil com a alimentação dos quatro mil. E Ele terminou o ministério da Judéia antes da Sua morte na cruz com a alimentação de seu próprio na sala superior. "
    Após os quatro mil homens, além de mulheres e crianças, foram alimentados, mandando embora as multidões, Jesus entrou no barco, e foi para a região de Magadan . A identidade de Magadannão é certo, porque não há nenhuma outra informação bíblica, histórica ou arqueológica sobre ele. Marcos relata que eles foram "para o distrito de Dalmanutha" (8:10), mas que a localização também é incerta.Porque nenhum curso da terra é mencionado, a região aparentemente fronteira com o mar da Galiléia.

    Do ministério de Jesus à multidão Gentil na Decápole uma série de lições importantes podem ser aprendidas.

    Primeiro, vemos novamente divino poder inigualável de Jesus. Porque só Deus pode criar, somente Deus poderia ter multiplicado esses sete pães e alguns peixes ainda um vezes, para não falar de muitos milhares de vezes. Ele é o Deus de Abraão, que acreditou nele "que dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe" (Rm 4:17). Assim como Ele havia criado tecidos saudáveis ​​para substituir as doentes, membros inteiros para substituir os deformados e desaparecidos, e vendo os olhos para substituir as cego, ele também criou uma superabundância de comida para substituir um pouco.

    Quando os apóstolos estavam estabelecendo a igreja primitiva, muitos milagres foram realizados através deles. Mas os seus milagres foram realizados em nome e pelo poder de Jesus Cristo, por quem serviam apenas como instrumentos. Jesus, no entanto, fez milagres em nome próprio e poder, porque Ele era a fonte do poder. Ele não curar, libertar, ressuscitai os mortos, e multiplicar alimentos como agente de Deus, mas como Deus.
    Em segundo lugar, o fato de que Ele não só curado doenças e restaurado audição e da visão, mas restaurado aqueles que estavam kullos (mutilados e às vezes completamente sem braços, pernas, olhos, ou outras partes do corpo), estabeleceu-se totalmente para além do auto-proclamado curadores divinos dos últimos anos e os tempos modernos. Você olha em vão entre os curandeiros para contas verificadas de quem foi dado um braço, perna, ou olho para substituir um que estava faltando. As suas "curas" são, na melhor psicossomática e são extremamente pequenas em comparação com aqueles que o Senhor realizou durante os três anos de seu ministério terreno.

    Deus ainda é capaz de soberanamente cura a doença mais sem esperança e de criação de novos membros, onde não há nenhum. Mas a única idade de cura na igreja era o momento de autenticar o próprio Messias e da Sua Palavra através dos apóstolos. Uma vez que essas extremidades foram realizadas, o dom dos milagres cessaram. (Para uma discussão mais completa sobre este assunto, consulte o livro do autor os carismáticos, publicado pela Zondervan.)

    Em terceiro lugar, aprendemos que a meta do ministério é a adoração. Embora a maioria, se não todas, as multidões em Decápole eram gentios pagãos, quando viram a magnitude e perfeição do poder de cura de Jesus, eles não só se maravilhavam além da medida, mas também "glorificavam ao Deus de Israel" (v. 31) . Testemunhando uma exposição tão divina exigiu muito mais do que admiração; exigiu adoração reverente, que aqueles gentios ofereceu o melhor que sabia.
    Sua adoração era o objetivo supremo de Jesus. Ele teve compaixão não qualificado para curar seus corpos quebrados e para encher seus estômagos vazios. Mas Ele era infinitamente mais preocupados que, por meio de sua confiança em Jesus Cristo como seu Salvador, Ele também pode salvar suas almas da condenação eterna e torná-los cidadãos de seu reino celestial.

    Os seguidores de Cristo são igualmente chamados a ministra não só às necessidades físicas e temporais das pessoas, mas para levá-los para glorificar a Deus, "que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" (2Co 4:15). O objetivo do evangelismo e da vida cristã é "adorarão o Pai em espírito e verdade, pois são estes que o Pai procura para seus adoradores" (Jo 4:23). Só quando a devoção ao Senhor é sincero e incondicional, o serviço aos outros verdadeiramente altruístas, e vida diária de forma consistente como Cristo, Deus vai ser glorificado.

    Essa é uma lição especialmente importante para os nossos dias, em que o amor-próprio e auto-satisfação tornaram-se aceito e elogiado mesmo em grande parte da igreja. Somos tentados a oferecer o evangelho simplesmente por aquilo que ele pode fazer por uma pessoa, sem nenhuma sugestão da necessidade de se transformar a partir de si mesmo a Deus e de nossas próprias prioridades à Dele. Nós gostamos de fazer o caminho da salvação parece grande, embora o Senhor diz que é estreita (Mt 7:14). Queremos tornar a vida cristã parecer fácil, embora Jesus declarou que "aquele que não toma a sua cruz e siga após mim não é digno de mim" e que só "quem perder a vida por minha causa achá-la" 10 : 38-39.

    Em quarto lugar, essa história ensina a necessidade de contar com os recursos divinos. Como os discípulos, que são as mais usadas para o Senhor quando reconhecemos nossa própria falta de recursos e voltar-se para Ele. O que quer que tenhamos em nós mesmos nunca é suficiente para atender as necessidades dos outros ou para realizar qualquer coisa para Deus. Jesus não ordenou aos apóstolos para serem seus "testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" até que Ele havia prometido em primeiro lugar, "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre você. " (At 1:8).

    Fui uma vez pediu para visitar uma senhora idosa que estava morrendo e não conhecem a Cristo. Ela era frágil e doente, e eu não queria aborrecê-la; mas eu sabia que, acima de tudo o resto que ela precisava Cristo. Todo o caminho até lá eu orei para que Deus me ajude a saber o que dizer e como dizê-lo; mas quando me aproximei a porta do apartamento que eu ficava cada vez mais inquieto. Quando um de seus amigos me deixar entrar e eu caminhei até sua cama, a primeira coisa que ela disse foi: "Antes de dizer qualquer coisa, eu só quero dizer que ontem a minha irmã me levou a Cristo." Depois de um tempo de leitura de alguns salmos e orações, eu disse: "Você não precisa temer a morte mais"; ao que ela respondeu: "O medo da morte? Eu não temo a morte. Eu não temo a morte a todos." No momento em que a nossa visita acabou, eu senti que ela havia ministrado para mim mais do que eu tinha para ela. Eu tinha sido totalmente insuficiente para atender as suas necessidades; mas como eu fui na dependência de nosso Senhor misericordioso, eu descobri que ele já tinha me precederam e fez provisão integral.

    Em quinto lugar, podemos aprender com essa história de que os recursos de Deus nunca são diminuídas, muito menos exausto, porque Ele tem uma capacidade infinita para criar. Ele não precisava de os sete pães e alguns peixes para alimentar a multidão. Ele poderia facilmente ter feito a comida a partir do nada, assim como Ele criou o mundo do nada. Ele usou os pães e os peixes, a fim de envolver os discípulos e para ajudar a ensiná-los a dar o que eles tinham em seus cuidados. "Dai, e dar-se-á dado; boa medida, recalcada, sacudida, atropelamento, eles vão deitar em seu colo por pelo seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca." (Lc 6:38 ). O povo de Deus nunca falta de recursos para fazer o que Ele os chama para fazer se eles confiaram essa promessa.

    Em sexto lugar, aprendemos sobre a utilidade do servo. Embora o Senhor é capaz fazer a Sua obra sem nós, Ele escolhe para fazê-lo através de nós. Ele não precisava de ajuda dos discípulos para distribuir a comida mais do que ele precisava de os sete pães e os peixes para fazer a comida. Ele poderia ter feito em um instante o que os levou várias horas para fazer. Mas, em Sua infinita sabedoria e misericórdia, Deus escolhe usar instrumentos humanos para fazer a Sua obra divina de levar o evangelho ao mundo e de ministrar às suas necessidades. Em servindo submissamente outros em nome e no poder de nosso Senhor, aprendemos a servi-Lo em preparação para servi-Lo por toda a eternidade em dimensões que não podemos agora conceber.

    Em sétimo lugar, aprendemos que Deus dá liberalmente, em "boa medida, recalcada, sacudida; atropelamento" (Lc 6:38), como já vimos. Todo mundo na encosta da montanha comeu até que ele estava completamente satisfeito. Havia até mesmo mais do que suficiente, de modo que sete cestos de alimentos foram sobrando.

    Oitava é a lição de investimento espiritual. Quando os discípulos deram tudo o que tinham de Jesus e depois O ajudou a dá-lo aos outros, eles tiveram sete cestos cheios demais para si. "Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará com fartura" 2Co 9:6). Nossa compaixão não é medido pelos nossos sentimentos, mas por nossa doação.

    João Wanamaker, fundador da famosa loja de departamentos da Filadélfia que leva seu nome, era um cristão devoto. Em uma viagem à China para observar o trabalho missionário cristão lá, ele se deparou com uma pequena aldeia onde um grupo de cristãos haviam começado a construção de uma igreja, mas faltava dinheiro para concluí-lo. Em um campo próximo notou a estranha visão de um menino em jugo desigual com um boi como eles juntos puxou um arado realizada por seu pai. Guia do Sr. Wanamaker explicou que o menino havia prometido a seu pai: "Se você vai vender um dos bois e dar o dinheiro para a construção da igreja, vou tomar o lugar do bois puxando o arado" Mr. Wanamaker é dito ter caiu de joelhos e disse: "Senhor, deixe-me ser atrelado a um arado para que eu saiba a alegria de dar sacrificial."


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39

    Mateus 15

    Puros e impuros — Mat. 15:1-9

    A comida que entra no homem — Mat. 15:1-9 (cont.)

    As formas de purificação — Mat. 15:1-9 (cont.)

    Desobedecer a lei de Deus para obedecer a lei do homem — Mt 15:1-9

    A fé posta à prova e a fé que responde — Mat. 15:21-28

    A fé que ganhou a bênção — Mat. 15:21-28 (cont.)

    O pão da vida — Mat. 15:29-39

    A generosidade de Jesus — Mat. 15:29-39 (cont.)

    PUROS E IMPUROS

    Mateus 15:1-9

    Não é exagerado afirmar que por mais difícil e obscuro que nos resulte esta passagem, é uma dos mais importantes de todo o evangelho. Representa um choque frontal entre Jesus e os líderes da ortodoxia judia. Seu começo torna evidente que os escribas e fariseus tinham feito todo o trajeto de Jerusalém a Galiléia para formular suas perguntas a Jesus. Nessa ocasião, não há por que pensar que as perguntas são maliciosas.

    Nesta oportunidade os escribas e fariseus não estão tratando de enredar a Jesus com má intenção. Sentiam-se verdadeiramente surpreendidos. E em muito pouco tempo se sentiriam verdadeiramente indignados e escandalizados. Porque o mais fundamental desta passagem é que não se trata tanto de um choque frontal entre Jesus e os fariseus; é muito mais que isso: trata-se do choque entre duas interpretações da religião, e dois conceitos das exigências de Deus. Tampouco existia a menor possibilidade de chegar a um acordo ou a algum acordo entre estas duas interpretações da religião. Era inevitável que alguém destruísse a outra se não queria perecer. De maneira que, nesta passagem, encontramo-nos com uma das lutas religiosas mais importantes da história. Para compreendê-lo devemos tratar de entender o pano de fundo da religião judia dos fariseus e os escribas.

    Nesta passagem nos encontramos com toda a concepção do puro e o impuro. Devemos ter bem presente que esta idéia de pureza e impureza não tem nada a ver com a limpeza física nem com a higiene, exceto de maneira muito remota. Trata-se de uma questão puramente cerimonial. Estar limpo ou puro significava estar em um estado em que se podia adorar e aproximar-se de Deus. Ser impuro significava encontrar-se em um estado em que tal adoração e aproximação eram impossíveis. Esta impureza se contraía ao tocar certas pessoas ou ao tocar ou comer certas coisas. Uma mulher era impura, por exemplo, se tinha um fluxo de sangue, embora tal fluxo fosse o seu período menstrual normal. Era impura durante um tempo determinado depois de ter dado à luz um filho. Todo corpo morto era impuro, e tocar um cadáver significava converter— se em impuro. Tudo gentio era impuro.

    Esta impureza era transmissível, quer dizer, era algo assim como infecciosa. Se um camundongo tocava uma vasilha de barro, por exemplo, essa vasilha se convertia em algo impuro. Se não fosse lavada e limpada, seguindo um ritual determinado, tudo o que se introduzia nela era impuro. Como resultado disto, qualquer um que tocasse na vasilha ou que comesse ou bebesse seu conteúdo se tornava impuro. Por sua vez, qualquer um que tocasse a pessoa que se tinha feito impura, também se convertia em impuro. Esta idéia não pertence aos judeus com exclusividade. Também é encontrada em outras religiões. Para um hindu de uma casta superior qualquer um que não pertence à mesma casta é impuro; se essa pessoa se fizer cristã, é ainda mais impura.

    Premanand, o grande hindu que se converteu ao cristianismo, relata-nos em sua autobiografia o que aconteceu a ele. Converteu-se em cristão, sua família o expulsou. Às vezes costumava voltar para ver sua mãe que se sentia desesperada pelo que considerava a apostasia de seu filho, mas que o seguia amando. Premanand nos conta: "Apenas meu pai se inteirava que eu ia visitar minha mãe durante o dia quando ele estava em seu escritório, ordenava ao porteiro, um homem forte do campo, Ram Rup... que não me deixasse entrar na casa." Convenceu-se a Ram Rup que não exercesse uma vigilância tão estrita. "Por último minha mãe persuadiu a Ram Rup, o porteiro, e me permitiu entrar para vê-la. O preconceito era tão grande que até os serventes hindus da casa se negavam a lavar os pratos em que minha mãe me dava de comer. Às vezes minha tia purificava o lugar onde eu tinha estado e o assento que tinha usado, salpicando-o com água do Ganges ou com água mesclada com estrume de vaca." Premanand era impuro e tudo o que tocava se convertia em impuro.
    Devemos assinalar que não há nada moral nisto. O fato de tocar certas coisas produzia essa impureza, e tal impureza excluía quem a sofria da sociedade dos homens e da presença de Deus. Era como se certa virtude especial ou infecção rodeasse como um halo ou algumas coisas e pessoas. Possivelmente possamos compreender isto melhor se lembramos que a idéia não desapareceu completamente na civilização ocidental, embora, neste caso, funciona em geral no sentido oposto. Ainda existe gente que acredita que coisas como um trevo de quatro folhas, ou um amuleto metálico ou de madeira, ou um gato preto, trazem boa ou má sorte.

    De maneira que aqui nos deparamos com uma idéia da religião que vê nela algo que consiste em evitar o contato com certas coisas e pessoas porque são impuras. E, se se tinha tido contato, era preciso levar a cabo a purificação ritual necessária para livrar-se da impureza contraída. Mas devemos seguir um pouco mais com este tema.

    A COMIDA QUE ENTRA NO HOMEM

    Mateus 15:1-9 (continuação)

    Estas leis de pureza e impureza tinham implicações ainda mais amplas. Estabeleciam o que uma pessoa podia comer assim como o que não podia comer. Em termos gerais, toda a comida e os vegetais eram impuros. Mas, no referente a criaturas viventes, as leis eram estritas. Estas leis aparecem em Levítico 11. Podemos resumi-las em poucas palavras. Dos animais só se podiam comer aqueles que tinham unhas fendidas e ruminavam. Essa é a razão pela qual nenhum judeu pode comer carne de porco, coelho ou lebre. Em nenhum caso se podia comer a carne de um animal que tivesse morrido por morte natural (Dt 14:21). Em todos os casos era preciso escorrer o sangue do cadáver. Mesmo na atualidade, um judeu ortodoxo compra sua carne em um açougue kosher onde somente se vende carne que recebeu este tratamento. Podia-se comer a gordura comum mas não a gordura dos rins ou das vísceras que nós denominamos tripas. No que respeita aos animais marinhos, só se podia comer aqueles que tivessem barbatanas e escamas. Isso quer dizer que os frutos do mar, tais como as lagostas, são impuros. Todos os insetos são impuros com uma exceção: podia-se comer lagostas, e no Oriente ainda se comem. Como já vimos há uma prova para saber que animais e que peixes se podem comer. Mas no caso das aves não existe tal prova. A lista das aves impuras e proibidas aparece em 13 3:11-21'>Levítico 11:13-21. Tinha determinadas razões muito identificáveis para tudo isto.

    1. O não tocar corpos mortos ou comer a carne de um animal que tinha morrido por causas naturais pode ter tido alguma relação com a crença nos espíritos malignos. Seria fácil pensar que um demônio tinha vindo habitar em um cadáver e que desse modo entrava no corpo de quem o comia.
    2. Alguns animais eram sagrados em outras religiões. O gato e o crocodilo, por exemplo, eram sagrados na religião egípcia, e seria muito natural que o judeu considerasse impuro a qualquer animal que outras religiões veneravam. Vê-lo-ia como uma espécie de ídolo, sagrado para um deus pagão, e portanto perigosamente impuro.
    3. Como assinala o doutor Rendle Short em seu muito útil livro, The Bible and Modern Medicine, algumas das normas eram muito sábias do ponto de vista da saúde e a higiene. O doutor Short escreve:

    "É certo que nós comemos porco, coelhos e lebres mas estes animais são propensos a infestações parasitárias e só estão fora de perigo quando são muito bem cozidos. O porco é um animal sujo em sua alimentação e cria dois parasitas, a triquina e a tênia, que podem transmitir-se ao homem. Nas condições atuais de nossas cidades o perigo é mínimo, mas não devia sê-lo na Palestina da antiguidade e era melhor evitar tal alimento."
    A proibição de comer algo que contivera sangue provém do fato de que, no pensamento judeu, o sangue é a vida. Este pensamento é natural visto que assim como flui o sangue, também o faz a vida. E a vida pertence a Deus e nada mais que a Ele. A mesma idéia explica a proibição de comer gordura. A gordura é a parte mais saborosa do cadáver e a parte mais saborosa deve entregar-se a Deus. Em alguns casos, embora não em muitos, as proibições e as leis sobre comidas eram muito sensatas.

    1. Mas ficam uma quantidade de casos nos quais as coisas, as bestas e os animais eram impuros sem que houvesse nenhuma razão oferecida para isso. Os tabus sempre são inexplicáveis, não são mais que superstições sem razão de ser, mediante as quais se relacionam certas coisas vivas com a boa ou a má sorte, com a pureza ou a impureza.

    Estas coisas não seriam muito importantes por si mesmas, mas o problema e a tragédia era que para os escribas e fariseus se converteram em uma questão de vida ou morte. Observar estas leis boas era servir a Deus, ser religioso. Se o expusermos do modo seguinte, veremos o resultado disto. Para a mente farisaica a proibição de comer carne de coelho ou de porco era um mandamento de Deus da mesma envergadura que a proibição do adultério. De maneira que era tão pecaminoso comer porco ou coelho como seduzir a uma mulher ou desfrutar de relações sexuais ilícitas. A religião se mesclou com todo tipo de regras e normas externas. E como é muito mais fácil observar regras e normas e controlar a quem não o faz, estas regras e normas tinham chegado a ser a religião do judeu ortodoxo.

    AS FORMAS DE PURIFICAÇÃO

    Mateus 15:1-9 (continuação)

    Agora chegamos ao impacto especial que tudo isto tinha sobre a passagem que estamos estudando. Era evidente que era impossível evitar todos os tipos de impureza cerimonial. A pessoa podia evitá-la mas como podia estar seguro de que não havia tocado alguém impuro pela rua? O fato de tocá-lo o convertia em impuro, porque, como vimos, a impureza era contagiosa. Esta se complicava mais ainda pelo fato de que na Palestina havia gentios e até a terra que tocava o pé de um gentio se convertia em impura.
    A fim de combater esta impureza se elaborou um complicado sistema de lavacros. Esses lavacros foram complicando-se cada vez mais. A princípio houve uma lavagem de mãos ao levantar-se pela manhã. Logo se desenvolveu um complexo sistema de lavagens que no começo só concernia aos sacerdotes no templo. Antes de comer a parte do sacrifício que lhes correspondia, devia passar por estes lavados. Logo os mais estritos entre os judeus ortodoxos empregaram e exigiram para si estas lavagens complicadas; também as empregaram todos os que afirmavam ser realmente religiosos.

    Em The Life and Time of Jesus the Messiah Edersheim resume as lavagens mais complicadas. Mantinham-se jarros com água para serem usados antes da comida. A quantidade mínima de água que se devia empregar era um quarto de log (um log equivale a meio litro), que se define como suficiente para encher uma casca e meia de ovo. Primeiro jogava a água sobre ambas as mãos que se mantinham com os dedos para acima, e devia correr até o punho. Devia cair de volta de fora do punho porque agora a água mesma era impura já que havia tocado as mãos impuras, e se voltava a correr pelos dedos voltaria a convertê-los em impuros. O procedimento se repetia com as mãos na posição contrária, com os dedos para abaixo. Por último se lavava cada mão esfregando cada uma delas com a palma da outra. Um judeu realmente estrito repetia isto não só antes de cada refeição mas também entre um prato e outro.

    De maneira que a pergunta dos líderes ortodoxos judeus a Jesus é: "Por que não observam seus discípulos as leis sobre lavar as mãos que estabelece nossa tradição?"

    Fala da tradição dos anciãos. Para o judeu a Lei havia duas seções. Havia a Lei escrita que se encontrava nas próprias Escrituras. E havia a Lei oral que constava dos desenvolvimentos, tal como as da lavagem das mãos, que os escribas e especialistas tinham elaborado através das gerações. E todos estes desenvolvimentos eram a tradição dos anciãos que se considerava tão obrigatória, se não mais, como a Lei escrita. Mais uma vez devemos parar para lembrar o elemento principal — para o judeu ortodoxo todo este ritual era a religião, isto era o que eles entendiam que Deus exigia. Fazer estas coisas significava agradar a Deus e ser um homem bom. Para expressá-lo de outra forma, todo este assunto da lavagem ritual se considerava tão importante e tão obrigatório quanto os mesmos Dez Mandamentos. Chegou-se a identificar a religião com uma quantidade de regras externas. Era mais importante lavar as mãos de um modo determinado que obedecer o mandamento: "Não cobiçarás."

    DESOBEDECER A LEI DE DEUS PARA
    OBEDECER A LEI DO HOMEM

    Mateus 15:1-9 (continuação)

    Jesus não respondeu de maneira direta à pergunta dos fariseus. O que fez foi tomar um exemplo da obediência à lei oral e cerimonial para demonstrar que a observância dessa lei, longe de ser uma obediência à lei de Deus, podia converter-se em uma contradição a tal lei.
    Jesus diz que a lei de Deus ordena honrar pai e mãe; logo passa a afirmar que se um homem disser: "É uma oferenda", fica livre do dever de honrar a seu pai e sua mãe. Se buscarmos a passagem paralela em Marcos vemos que a frase é: "É Corbã" O que significa para nós esta passagem obscura? De fato pode ter dois sentidos, porque Corbã tem dois significados.

    1. Corbã pode significar aquilo que se oferece ou dedica a Deus. Agora, suponhamos que alguém tenha um pai ou mãe que vivia na pobreza e necessidade, e suponhamos que esse pai pobre e ancião chegasse a seu filho em busca de ajuda. Havia uma forma na qual o homem podia evitar ajudar a seus pais. Podia dedicar oficialmente todo seu dinheiro e propriedades a Deus e ao templo. Nesse caso sua propriedade seria Corbã, oferecida a Deus, dedicada a Deus, então diria a seu pai ou mãe: "Sinto muito, não posso lhe dar nada, todos os meus pertences estão dedicados a Deus." Qualquer um podia fazer uso de uma prática e regra ritual e cerimonial para fugir da obrigação básica de ajudar e honrar a seu pai e a sua mãe. Podia aferrar-se a uma regra dos escribas para apagar um dos Dez Mandamentos.
    2. Mas Corbã tem outro sentido, e pode ser que nesta passagem se trate desse segundo significado. Corbã se usava como juramento. Qualquer um podia dizer a seu pai ou mãe: "Corbã, se qualquer coisa que possuo é empregada alguma vez para ajudá-los." Agora, suponhamos que este homem tivesse dor de consciência; suponhamos que tinha preferido seu rechaço em um momento de ira, de mau humor ou de irritação, suponhamos que ao voltar a pensar sobre isto experimentava um sentimento mais generoso e filial e que sentia que, depois de tudo, existia o dever e a obrigação de ajudar a seus pais. Em tal caso qualquer pessoa razoável diria que o homem tinha experimentado um arrependimento genuíno, que sua mudança de idéia era algo bom, e que agora estava disposto a fazer o correto e obedecer a lei de Deus. "Não", diria o escriba, "nossa lei diz que nunca se pode romper um juramento." Citaria Nu 30:2: “Quando um homem fizer voto ao SENHOR ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará.” O escriba argüiria em forma legalista: "Fez um juramento, não pode quebrá-lo por motivo algum."

    Isso quer dizer que o escriba ataria a pessoa a um juramento apressado, feito em um momento de irritação, um juramento que de fato obrigava essa pessoa a desobedecer a lei suprema da humanidade e de Deus. Isso é o que Jesus quis dizer. Significava o seguinte: "Vocês estão empregando suas interpretações de escribas, suas tradições, para obrigar o homem a desonrar a seu pai e sua mãe, inclusive quando ele mesmo se arrependeu e viu qual é o seu dever."
    O que parece estranho e trágico ao mesmo tempo é que os escribas e fariseus da época de Jesus foram contra o que diziam os maiores mestres judeus. O rabino Eliézer havia dito: "A porta se abre para o homem graças a seu pai e sua mãe." Isto significava que se alguém fez um juramento pelo qual desonrava a seu pai e sua mãe, e se tinha arrependido disto, a porta se lhe abria para mudar de idéia e agir em outra forma, mesmo apesar de seu juramento. Como acontecia com muita freqüência, Jesus não apresentava aos homens uma verdade desconhecida. Recordava-lhes coisas que Deus já lhes havia dito, e que eles conheciam mas que haviam esquecido, porque tinham chegado a preferir os frutos de seu engenho humano às grandes coisas simples da lei de Deus.

    Aqui é onde encontramos o choque e o enfrentamento. Aqui vemos a luta entre dois tipos de religião e duas classes de culto. Para os escribas e fariseus a religião era a observância de certas regras, normas e rituais externos, tais como a forma correta de lavar as mãos antes das comidas. Era a observância estrita de uma visão legalista da vida. Para Jesus a religião era algo centralizado no coração, era algo que se manifestava em compaixão e generosidade, que estão acima da lei.
    Para os escribas e fariseus o culto era um ritual, uma lei cerimonial. Para Jesus o culto era o coração puro e a vida de amor. Nisto está o choque. E esse choque ainda existe.

    O que é a adoração? Ainda hoje há muitos que afirmam que o culto não é tal a menos que o leve a cabo um sacerdote ordenado, segundo certas normas, em um edifício consagrado em uma forma determinada e seguindo uma liturgia estabelecida por uma igreja determinada. E todas estas coisas são elementos externos. Uma das maiores definições do culto é a que expressou William Temple: "Adorar é aliviar a consciência com a santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus, enriquecer a imaginação com a beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus, submeter a vontade ao propósito de Deus." Devemos nos cuidar muito bem de nos escandalizar pela aparente cegueira dos escribas e fariseus, de nos surpreender por sua insistência nas cerimônias externas e de ser culpados nós mesmos da mesma falta. A religião jamais pode fundamentar-se em nenhuma cerimônia ou ritual, a religião deve fundamentar-se sempre sobre as relações pessoais entre os homens.

    O VERDADEIRO BEM E O VERDADEIRO MAL

    Mateus 15:10-20

    Pode-se afirmar sem cair no exagero que, para o judeu, estas eram as palavras mais surpreendentes que Jesus podia pronunciar. Porque ao dizer isto não se limita a condenar o ritual e a religião cerimonial dos escribas e fariseus; de fato, varre com muitas partes do livro de Levítico. Não é somente uma contradição da tradição dos anciãos. É uma contradição da própria Escritura. Estas palavras de Jesus invalidam todas as leis sobre mantimentos que aparecem no Antigo Testamento. É muito possível que essas leis pudessem subsistir como questões de saúde, higiene, sentido comum e sabedoria médica, porém nunca mais poderiam invocar-se como questões de religião. De modo definitivo Jesus estabelece que o que importa não é o estado da observância ritual de alguém, e sim o estado de seu coração.
    Não é surpreendente que os escribas e fariseus se escandalizaram. Estava-lhes tirando a base de sustentação de sua religião. Esta afirmação não era apenas alarmante, era revolucionária. Se Jesus estava certo, toda sua teoria da religião estava equivocada. Eles identificavam a religião e o agradar a Deus com a observância de regras e normas que se referiam à pureza e impureza, ao que alguém comia, à forma em que se lavava as mãos antes de comer. Jesus identificava a religião com o estado do coração do homem e dizia com toda crueldade que as regras dos escribas e fariseus não tinham nada a ver com a religião. Jesus dizia que os fariseus eram guias cegos que não conheciam absolutamente o caminho que conduzia a Deus, e que se o povo os seguia tudo o que podiam esperar era sair do caminho e cair na fossa. E Jesus tinha razão.
    (1) Se a religião consistir em regras e observâncias externas, é duas coisas. É muito fácil. É muito mais fácil se abster de certas comidas e lavar as mãos de uma maneira determinada que amar e perdoar o que não é amável e o imperdoável, e ajudar aos necessitados às custas do tempo, do dinheiro, do conforto e do prazer de si mesmo. Ainda não aprendemos esta lição em toda a sua plenitude. Assistir à igreja com regularidade, dar dinheiro em forma generosa, ser membro de um grupo de estudo bíblico, são coisas externas. São meios para chegar à religião, mas não são a religião; porque nunca poderemos lembrar com suficiente freqüência que a religião consiste em relações pessoais e em uma atitude para com Deus e para com nosso próximo. Além disso, se a religião consistir em observâncias externas é algo equivocado. Mais de uma pessoa tem uma vida irrepreensível nas coisas exteriores, mas dentro de seu coração alimenta os pensamentos mais amargos e maus, e o ensino de Jesus é que toda a obediência externa do mundo não pode expiar a amargura, o orgulho e a luxúria que reinam no coração.

    (2) Jesus ensina que a parte do homem que importa é seu coração. "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" (Mt 5:8). O que importa a Deus não é tanto como agimos mas sim por que o fazemos; nem tanto o que de fato fazemos, mas sim o que no fundo de nossos corações desejamos fazer. Como dizia Tomás de Aquino: "O homem vê a ação, mas Deus vê a intenção."

    O que Jesus ensina, e é um ensino que condena a cada um de nós, é que nenhum homem pode considerar-se bom simplesmente porque observa regras e normas externas; só pode chamar-se a si mesmo um homem bom quando seu coração for puro. E apenas esse fato põe fim ao orgulho, e é a razão pela qual cada um de nós só podemos dizer: "Deus, tem misericórdia de mim, pecador."

    A FÉ POSTA À PROVA E A FÉ QUE RESPONDE

    Mateus 15:21-28

    Esta passagem tem implicações muito sérias. Além de qualquer outra coisa, tem um interesse único: descreve a única oportunidade em que Jesus saiu da Palestina e do território judeu. O sentido supremo desta passagem é que preanuncia a propagação do evangelho a todo mundo; mostra-nos o princípio do fim de todas as barreiras.
    Para Jesus se tratava de uma ocasião de retiro deliberado. O fim se aproximava, e antes do fim Jesus queria dispor de uns momentos de tranqüilidade para preparar-se. Não era tanto que se queria preparar a si mesmo, embora também tinha esse propósito, mas sim desejava dispor de algum tempo para ensinar e preparar a seus discípulos para o momento da cruz. Havia coisas que lhes devia dizer e que eles deviam entender. Na Palestina não havia nenhum lugar onde pudesse estar a sós; a qualquer lugar que fosse, as multidões iam a seu encontro. De maneira que se dirigiu ao norte através da Galiléia até chegar à terra de Tiro e Sidom, habitada pelos fenícios. Aí, ao menos durante algum tempo, estaria a salvo da perversa hostilidade dos escribas e fariseus, e da perigosa popularidade entre o povo, porque nenhum judeu estaria disposto a segui-lo em território de gentios. Esta passagem mostra a Jesus procurando um período de tranqüilidade antes do alvoroço do fim. Não se trata em nenhum sentido de uma fuga de Jesus; é uma imagem de Jesus adquirindo forças e preparando-se, Ele e seus discípulos, para a luta final e decisiva que tinha pela frente.

    Porém até nesse território estrangeiro Jesus não se veria livre do clamor da necessidade humana. Havia uma mulher que tinha uma filha gravemente doente. De algum modo esta mulher tinha ouvido a respeito das coisas maravilhosas que Jesus podia fazer, e seguiu a Jesus e a seus discípulos, rogando desesperadamente que a ajudassem. A princípio, Jesus parecia não lhe prestar atenção. Os discípulos estavam confundidos. "Dá-lhe o que pede", diziam, "e livre-se dela." A reação dos discípulos não era um sentimento de compaixão. Pelo contrário, para eles a mulher era um estorvo e queriam livrar-se dela o mais rápido possível. Aceder a um pedido para livrar-se de alguém que é, ou pode converter-se em um estorvo, é uma reação muito comum, mas é muito diferente do amor, da compaixão e da piedade cristãos.
    Mas se apresentava um problema a Jesus. Não podemos duvidar por um instante de que sentia compaixão pela mulher. Mas era uma gentia. Não só era gentia, mas também pertencia aos cananeus e os cananeus eram inimigos ancestrais dos judeus. Nessa mesma época, ou não muito depois, Josefo podia escrever: "Dos fenícios, os de Tiro são os que têm os piores sentimentos contra nós." Já vimos que se Jesus queria ter algum efeito devia limitar seus objetivos, como um general prudente. Tinha que começar pelos judeus; e aqui se encontrava com uma mulher

    gentia que clamava por misericórdia. Jesus só podia fazer uma coisa: devia despertar uma fé autêntica no coração dessa mulher.

    De maneira que Jesus por fim se voltou para ela: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.” Chamar cão a alguém era um insulto mortal e pejorativo. O judeu falava com uma arrogante insolência de "os cães gentios", os "cães infiéis" e, mais adiante, dos "cães cristãos". Naqueles dias os cães eram os sujos habitantes das ruas — animais fracos, selvagens, freqüentemente doentes. Mas devemos lembrar duas coisas. O tom e o olhar que se empregam para dizer algo fazem uma grande diferença. Inclusive algo duro pode dizer-se com um sorriso que desarma. Podemos chamar um amigo "vilão" ou "vadio" com um sorriso e um tom que lhe tira toda maldade e o enche de afeto. Podemos estar seguros de que o sorriso no rosto de Jesus e o tom de sua voz tirou toda a amargura e o insulto de suas palavras. Em segundo lugar, emprega o diminutivo de cães (kunaria) e os kunaria não eram os cães vagabundos mas os cães de madame, muito distintos dos vira-latas que assolavam as ruas e revolviam os montões de lixo. A mulher era grega, de rápida percepção e com o engenho dos gregos. "Sim", respondeu, "porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos". E os olhos de Jesus se iluminaram de alegria ao perceber uma fé tão indomável; e lhe outorgou a bênção e a saúde que tanto desejava.

    A FÉ QUE GANHOU A BÊNÇÃO

    Mateus 15:21-28 (continuação)

    Devemos assinalar certas coisas a respeito desta mulher.

    1. Primeiro e sobretudo, experimenta amor. Como dissera Bengel a respeito dela: "Fez sua a miséria de sua filha." Podia ser pagã, mas em seu coração estava esse amor por sua filha que sempre é o reflexo do amor de Deus por suas criaturas. Foi o amor o que a fez aproximar-se desse estrangeiro; foi o amor o que a fez aceitar seu silêncio e continuar sua súplica. O amor foi o que a fez suportar seus aparentes rechaços. Foi o amor o que a fez capaz de ver a compaixão por trás das palavras de Jesus. A força impulsionadora do coração desta mulher era o amor; e não há nada mais forte e mais perto de Deus que o amor.
    2. Esta mulher tinha fé. (a) Era uma fé que cresceu em contato com Jesus. Começa chamando-o Filho de Davi; tratava-se de um título popular, político. Era um título que considerava Jesus como uma pessoa que fazia milagres grandes e poderosos, mas o via em termos de poder e glória terrenos. Aproximou-se para pedir um dom de alguém a quem considerava um homem grande e poderoso. Aproximou-se com uma espécie de superstição, como poderia ter-se aproximado de algum mago. Termina chamando Jesus de Senhor. É como se Jesus a tivesse obrigado a olhá-lo e a mulher tivesse visto nEle algo que não se podia expressar em termos terrenos, mas sim era nada menos que divino. Isso era justamente o que Jesus queria suscitar nela antes de conceder seu pedido. Queria que ela compreendesse que um pedido a um grande homem devia converter-se em uma oração a um Deus vivo. Podemos ver como cresce a fé desta mulher enquanto se depara com Cristo até que o vê, embora em forma distante, como o que é. (b) Era uma fé que adorava. Começou seguindo-o, terminou ajoelhada. Começou com uma petição, terminou com uma oração. Cada vez que nos aproximamos de Jesus devemos fazê-lo em primeiro lugar em adoração de sua majestade, e só depois devemos expressar nossa necessidade.
    3. Esta mulher tinha uma persistência inquebrantável. Não se deixava desalentar. Como já dissemos, há muita gente que ora porque não quer perder a oportunidade. Não acreditam na oração em forma autêntica; só sentem que pode ser que aconteça algo e não querem perder a oportunidade. Esta mulher se aproximou não só porque Jesus era o único que podia ajudá-la, mas sim porque era sua única esperança. Aproximou-se com uma esperança apaixonada, com um claro sentimento de necessidade e disposta a não sentir-se desalentada. Esta mulher tinha a qualidade supremamente efetiva da oração — estava absolutamente empenhada em obter o que queria. Para ela a oração não era uma forma ritual, era a expressão do desejo apaixonado de sua alma que de algum modo sentia que não podia, não devia e não tinha por que receber um não como resposta.

    (4) Esta mulher tinha o dom da alegria. Estava em meio da aflição; apaixonadamente ansiosa; e entretanto, podia sorrir. Havia nela uma espécie de alegria cheia de luz. Deus ama a fé alegre, a fé em cujas almas sempre brilha a luz da esperança, a fé com um sorriso que pode iluminar a tristeza.

    A mulher se aproximou de Cristo com um amor audaz, com uma fé que cresceu até adorar aos pés do divino, com uma insistência inquebrantável que brotava de uma esperança invencível, com uma alegria que não aceitava o desalento. Essa é a fé que não pode deixar de receber uma resposta a suas orações.

    O PÃO DA VIDA

    Mateus 15:29-39

    Vimos que ao Jesus empreender sua viagem para o território dos fenícios, estava entrando em um período de afastamento e isolamento deliberados para poder preparar-se a si mesmo e a seus discípulos para os últimos dias que tinha pela frente. Uma das dificultados dos evangelhos é que não nos proporcionam nenhuma indicação precisa de datas e épocas, temos que descobri-las por nossa conta fazendo uso das insinuações que o relato pode nos dar. Quando analisamos estas insinuações, descobrimos que o período de isolamento de Jesus e seus discípulos foi muito mais prolongado do que poderíamos pensar se fizéssemos uma leitura superficial do relato,

    Quando Jesus alimentou os cinco mil (Mateus 14:15-21; Marcos 6:31-44) lemos que se sentaram sobre a relva verde (Mt 14:19; Mc 6:39). De maneira que era a primavera, porque nessa terra cálida o pasto não estava verde em nenhuma outra época. Depois de suas discussões com os escribas e fariseus se retirou aos distritos de Tiro e Sidom (Mc 7:24; Mt 15:21). Essa não era uma viagem muito curta se fosse feita a pé. A próxima indicação de tempo e lugar a temos em Marcos. Em Mc 7:31 a tradução correta do grego é: "Saindo de Tiro, voltou através de Sidom até o mar da Galiléia, passando pelas costas de Decápolis." Era uma forma muito estranha de viajar. Sidom está ao norte de Tiro, o mar da Galiléia está ao sul de Tiro e Decápolis era uma confederação de dez cidades gregas ao leste do mar da Galiléia. Isso significa que Jesus foi para o Norte a fim de dirigir-se ao sul. É como se para chegar de um ponto da base de um triângulo até o outro passasse pelo vértice. É evidente que Jesus prolongou a viagem a propósito, a fim de permanecer o maior tempo possível com seus discípulos antes de sua última viagem a Jerusalém. Por último chegou a Decápolis onde, conforme vemos em Marcos (Mc 7:31; Mc 8:9), aconteceram os incidentes que se relatam em nossa passagem. Aqui encontramos nossa próxima alusão. Nesta oportunidade, quando se ordena à multidão que se sente, ela o faz sobre a terra (epi tenha gen), no chão. Estão no meio do verão e o pasto se queimou deixando a terra nua. Isso significa que esta viagem de Jesus por volta do Norte lhe tomou quase seis meses. Não sabemos nada a respeito do que aconteceu durante esses seis meses, mas podemos estar bem seguros de que foram os meses mais importantes na vida dos discípulos. Durante esse tempo Jesus lhes ensinou e os instruiu e abriu suas mentes à verdade. Devemos ter em mente que os discípulos passaram seis meses com Jesus, a sós, antes do momento crucial.

    Muitos estudiosos consideram que a alimentação dos cinco mil e a dos quatro mil são versões diferentes de um mesmo incidente, mas não é assim. Como vimos a época é distinta; a primeira aconteceu na primavera, a segunda no verão. A multidão e o lugar são diferentes. A alimentação dos cinco mil nesta passagem aconteceu em Decápolis. O significado literal de Decápolis é dez cidades, e Decápolis era uma federação de dez cidades gregas livres. Nesta oportunidade haveria muitos gentios presentes, possivelmente mais gentios que judeus. Isso é o que explica a estranha frase do versículo 31: "Glorificavam ao Deus de Israel d Para as multidões gentílicas tratava-se de uma demonstração do poder do Deus de Israel.

    Também há outro elemento curioso que estabelece uma diferença. Na alimentação dos cinco mil as cestas que se empregaram para recolher as sobras se denominam kophinos; na dos quatro mil são chamadas sphurides. O kophinos era uma cesta de gargalo longo, em forma de garrafa que os judeus costumavam levar consigo para não ver-se obrigados a comer algo que haviam tocado mãos gentios e que portanto era impuro. O sphurides era algo muito mais parecido com uma cesta; podia chegar a entrar um homem nela e era o tipo de cesta que usavam os gentios.

    O maravilhoso deste relato é que nestas curas e na alimentação dos famintos vemos que a misericórdia e a compaixão de Jesus se estendem aos gentios. Aqui nos encontramos com uma espécie de símbolo e premonição de que o plano de Deus não se limita aos judeus; os gentios também receberiam sua parte daquele que é o pão da vida.

    A GENEROSIDADE DE JESUS

    Mateus 15:29-39 (continuação)

    Nesta passagem vemos com toda clareza a bondade e a absoluta generosidade de Jesus Cristo. Vemo-lo satisfazendo toda sorte de necessidades humanas.

    1. Vemo-lo curar a enfermidade física. Os coxos, os entrevados, os cegos e os surdos se prostram a seus pés e são curados. Jesus se preocupa em forma profunda pela dor corporal que existe no mundo; e aqueles que levam saúde e cura aos homens seguem cumprindo a obra de Jesus Cristo.
    2. Vemo-lo preocupado pelos que estão cansados. A multidão se sentia cansada e Jesus queria fortalecer suas pernas para um caminho longo e árduo. Jesus está profundamente preocupado pelos caminhantes do mundo, pelos que trabalham, por aqueles cujos olhos ou mãos estão cansados.
    3. Vemo-lo alimentando aos famintos. Vemo-lo dando tudo o que tinha para satisfazer a fome e a necessidade física. Jesus se preocupava tanto pelos corpos dos homens como por suas almas.

    Aqui vemos o poder e a compaixão de Deus que se preocupa em sair ao encontro das muitas necessidades da situação humana.
    Ao escrever sobre esta passagem Edersheim expressa uma idéia muito bonita: assinala que nas três etapas sucessivas de seu ministério Jesus pôs fim a cada etapa com uma refeição que ofereceu a seu povo. A primeira foi a alimentação dos cinco mil. Esta se dá ao final de seu ministério na Galiléia, porque depois disso Jesus não voltaria a ensinar, pregar ou curar na Galiléia. Em segundo lugar, encontramo-nos com esta alimentação dos quatro mil. Esta se dá ao final de seu breve ministério entre os gentios, para além dos limites da Palestina — primeiro nos distritos de Tiro e Sidom e logo em Decápolis. E a terceira e última foi a Santa Ceia em Jerusalém, quando Jesus chegou à última etapa dos dias de sua carne entre os homens.

    Trata-se sem dúvida de uma noção muito bonita. Jesus sempre deixava os homens com forças para o caminho. Sempre reunia os homens a seu redor para alimentá-los com o pão da vida. Sempre se entregava a si mesmo antes de continuar. E mesmo agora se aproxima de nós, oferecendo o pão que satisfaz a fome imortal da alma humana, com cuja força poderemos nos manter todos os dias de nossa vida.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Enviado

    substantivo masculino Portador, mensageiro, emissário; delegado: enviado plenipotenciário.

    Israel

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Ovelhas

    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).

    Perdidas

    fem. pl. part. pass. de perder
    fem. pl. de perdido

    per·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Deixar de ter alguma coisa útil, proveitosa ou necessária, que se possuía, por culpa ou descuido do possuidor, ou por contingência ou desgraça.

    2. Sofrer prejuízo, dano, ruína, detrimento ou diminuição em.

    3. Não conseguir o que se deseja ou ama.

    4. Desperdiçar, dissipar, malbaratar, menosprezar.

    5. Deixar de gozar, de atender, deixar passar despercebido.

    6. Descair do conceito, crédito ou estima.

    7. Esquecer.

    8. Causar dano ou ruína a, ou o mal ou a desgraça de.

    9. Junto com alguns nomes, faltar à obrigação do que significam, ou fazer alguma coisa em contrário, como: perder o respeito, a vergonha, a educação, a cortesia, etc.

    10. Tratando-se de guerra, morrer, ficar prisioneiro ou ser derrotado.

    verbo intransitivo

    11. Sofrer dano, prejuízo, quebra, etc.

    12. Diminuir de valor, merecimento, conceito, etc.

    13. Ser vencido (em jogo, aposta, etc.).

    verbo pronominal

    14. Errar o caminho, transviar-se.

    15. Não achar saída.

    16. Não achar meio de remover uma dificuldade.

    17. Deixar de ser ouvido ou percebido.

    18. Desaparecer, sumir-se, extinguir-se, esvaecer-se.

    19. Estragar-se.

    20. Inutilizar-se.

    21. Conturbar-se, arrebatar-se.

    22. Desvairar-se, desorientar-se.

    23. Confundir-se, baralhar-se.

    24. Sofrer dano ou prejuízo.

    25. Arruinar-se.

    26. Ficar pobre ou desgraçado.

    27. Entregar-se aos vícios.

    28. Perverter-se.

    29. Pecar.

    30. Ficar desonrado.

    31. Deixar-se irresistivelmente dominar por uma paixão, por um afecto veemente.

    32. Ficar preocupado, absorvido.

    33. Naufragar.

    34. Pôr-se em risco de perder a vida.

    35. Não se aproveitar de alguma coisa.

    36. Cair em desuso.


    per·di·do
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se perdeu.

    2. Arruinado.

    3. Inutilizado.

    4. Naufragado.

    5. Esquecido.

    6. Disperso, espalhado.

    7. Louco de amor.

    8. Corrupto, cheio de vícios.

    nome masculino

    9. O que se perdeu ou está sumido.

    10. Pessoa devassa, cheia de vícios.


    mangas perdidas
    As que não têm punho, nem se ajustam ao braço.


    Senão

    preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
    conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
    Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
    substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
    Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.

    senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ἀποκρίνομαι οὐ ἀποστέλλω εἰ μή εἰς πρόβατον ἀπόλλυμι οἶκος Ἰσραήλ
    Mateus 15: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
    Mateus 15: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2474
    Israḗl
    Ἰσραήλ
    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
    (Israel)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4263
    próbaton
    πρόβατον
    objeto de compaixão ou pena, coisa de dar pena
    (that pities)
    Substantivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἰσραήλ


    (G2474)
    Israḗl (is-rah-ale')

    2474 Ισραηλ Israel

    de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

    Israel = “ele será um príncipe de Deus”

    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

    família ou descendentes de israel, a nação de Israel

    cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πρόβατον


    (G4263)
    próbaton (prob'-at-on)

    4263 προβατον probaton também diminutivo προβατιον probation

    provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n

    1. qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
      1. ovelha, este é sempre o sentido no NT

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813