Enciclopédia de Mateus 20:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 20: 23

Versão Versículo
ARA Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai.
ARC E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.
TB Ele lhes disse: Na verdade, haveis de beber o meu cálice; mas o tomar assento à minha direita ou à minha esquerda não me pertence concedê-lo, porém será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai.
BGB ⸀λέγει αὐτοῖς· Τὸ μὲν ποτήριόν μου ⸀πίεσθε, τὸ δὲ καθίσαι ἐκ δεξιῶν μου καὶ ἐξ ⸀εὐωνύμων οὐκ ἔστιν ⸀ἐμὸν δοῦναι, ἀλλ’ οἷς ἡτοίμασται ὑπὸ τοῦ πατρός μου.
HD Ele lhes diz: A minha taça bebereis; por outro lado, o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me cabe conceder; mas {é} para quem está preparado por meu Pai.
BKJ E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas o será dado àqueles para quem meu Pai o tem preparado.
LTT E Ele lhes diz: "Em verdade, do Meu cálice bebereis e, com a submersão com que Eu estou submerso, sereis vós submersos; mas (quanto a) o assentar-se à Minha direita ou à Minha esquerda, não é Meu o concedê-lo, mas (tal assentar-se é para aqueles) para aqueles para quem isto tem sido preparado pelo Meu Pai."
BJ2 Então lhes disse: "Sim, bebereis de meu cálice.[n] Todavia, sentar à minha direita e à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; mas é para aqueles aos quais meu Pai o preparou".[o]
VULG Ait illis : Calicem quidem meum bibetis : sedere autem ad dexteram meam vel sinistram non est meum dare vobis, sed quibus paratum est a Patre meo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 20:23

Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Marcos 10:40 mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo, mas isso é para aqueles a quem está reservado.
Atos 12:2 e matou à espada Tiago, irmão de João.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
I Coríntios 2:9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.
II Coríntios 1:7 E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
II Timóteo 2:11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
Hebreus 11:16 Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Simonetti, Richard

mt 20:23
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Mateus, 20:20-28 Marcos, 10:35-
O nome Salomé evoca a jovem que dançou para Herodes, pedindo macabra|

recompensa: a cabeça de João Batista.


Pequeno detalhe: O Evangelho não registra seu nome.


Quem o declina é Flávio Josefo, historiador judeu.


A Salomé da epopeia evangélica era respeitável senhora, esposa de Zebedeu e mãe dos apóstolos Tiago e João. Discípula fiel de Jesus, esteve presente no Drama do Calvário; participou de seu sepultamento e foi uma das mulheres que testemunharam o desaparecimento de seu corpo.


Alguns historiadores consideram a possibilidade de Salomé ser irmã de Maria de Nazaré ou, talvez, sua sobrinha.


Jesus estaria ligado a ela e seus filhos por laços de consanguinidade.


Encantada com a mensagem evangélica, Salomé empolgava-se com o Reino Divino que Jesus viera instituir e pensava no futuro dos filhos.


A semelhança dos demais discípulos, não tinha ideia muito clara a respeito do assunto.


Estavam todos imbuídos do espírito da raça, das tradições dos profetas, que proclamavam, há séculos, a vinda do mensageiro divino, que libertaria Israel do jugo romano e a elevaria à sua gloriosa destinação.


Como toda mãe, Salomé desejava o melhor para os filhos.


Esperava, portanto, uma situação de destaque para João e Tiago, na nova ordem.


Eram jovens, fortes, inteligentes...


Seriam seus principais prepostos, quando Jesus fosse coroado rei...


* * *

Tanto alimentou essa fantasia que não se conteve.


Em presença dos membros do colégio apostólico, dirigiu-se a Jesus, dizendo-lhe que tinha algo a pedir: Ele a contemplou com serenidade, certamente adivinhando o que viria:

—Que queres?


—Quero que estes meus dois filhos sentem-se, um à tua direita, outro à tua esquerda, em teu Reino.


Não fora o Mestre profundo conhecedor da natureza humana e, certamente, ficaria muito aborrecido.


Tantas lições, tantos exemplos...


Salomé não entendera nada!


Raciocinava em termos de imediatismo, de interesses humanos, envolvendo prestígio e poder, sem assimilar o que se esperava dos seguidores do Evangelho.


Contemplou os presentes, que ouviam vivamente interessados, e comentou:

—Não sabes o que estás pedindo.


Dirigindo-se aos dois irmãos:

—Podeis beber do.


cálice que beberei?


Ambos responderam, sem titubear:

—Sim, Senhor, podemos beber.


—Sem dúvida bebereis meu cálice.


Mas sentar à minha direita ou à minha esquerda, não me compete sabê-lo, e, sim, a meu Pai.


* * *

Podemos definir o cálice como as experiências impostas pela Vida.


Em algumas ocasiões, amargo, como fel.


Noutras, doce, como mel.


O cálice de Jesus, no desdobramento de seu apostolado, seria amargo.


Enfrentaria humilhações e zombarias, estaria sozinho nos testemunhos finais e morreria na cruz.


Os dois irmãos beberiam de seu cálice.


Experimentariam duros testemunhos, semelhantes aos que lhe seriam impostos.


Ambos foram vítimas das perseguições ao Cristianismo nascente.


Tiago foi o primeiro apóstolo a ser martirizado, decapitado no ano 44, a mando de um príncipe judeu.


Mas somente Deus poderia decidir de seus méritos ou qual a posição de ambos no Reino.


Isso significa que do ponto de vista espiritual o valor de um homem não está no cálice que lhe foi reservado.


Depende de como bebe seu conteúdo, de como se comporta ante os desafios da Vida.


O homem mais humilde na Terra poderá ser o mais importante no Céu.


Malba Tahan reporta-se ao assunto ao relatar a história de um rabi, famoso por sua palavra fácil e fluente.


Deus brilhava em seus lábios!


Certa feita, em sonho, sentiu-se transportado às regiões espirituais e lá constatou que sua situação era inferior à de um moço, pouco assíduo frequentador da sinagoga.


Ao despertar, ficou intrigado:

—Eu, figura de destaque na comunidade, intérprete da Lei, orientador espiritual do povo, abaixo de alguém que raramente aparece!


Decidiu ir à sua casa, a fim de decifrar o enigma.


Lá ficou sabendo que o moço cuidava de pais idosos e doentes.


Dotado de piedade filial raramente observada, dedicava suas horas livres em cuidar dos genitores, dando-lhes atenção e carinho.


Então o rabi entendeu por que estava em posição inferior.


Ele tinha Deus nos lábios.


O jovem estava melhor: Tinha Deus no coração.


* * *

Os membros do colégio apostólico indignaram-se com os dois irmãos.


Que atrevimento! Pretenderem os primeiros lugares!


O ambiente turvou-se.


Acusações foram trocadas. Instalou-se a discussão.


Serenamente, Jesus observou durante algum tempo o lamentável bate-boca.


Depois, pedindo silêncio, falou, incisivo:

— Sabeis que reis e governos dominam sobre seus vassalos e impõem a sua vontade.


Assim, entretanto, não deve ser entre vós. Quem quiser ser grande seja aquele que serve; quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos.


É assim que o filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos.


Imaginamos o ato de servir como uma contribuição pecuniária ou a doação de algumas horas de trabalho numa entidade assistencial, num serviço em favor do próximo.


Nada disso!


Servir não é um programa a cumprir, com hora marcada e lugar determinado.


Trata-se de uma maneira de ser, em todas as horas e em todos os lugares, a começar pelo elementar cuidado com aqueles que habitam sob o mesmo teto.


Diga-se de passagem: Doce como mel ou amargo como fel, a melhor maneira de sorvermos o cálice da vida é com espírito de serviço.


Quem o Bem serve, é servido pelo Bem.


* * *

Detalhe importante: Os problemas de relacionamento humano decorrem, geralmente, da ausência do espírito de serviço.


Começa no lar.


Com poucas exceções, a criança encara qualquer compromisso, até mesmo o de guardar seus brinquedos, como intolerável prepotência dos genitores.


O adolescente quer morrer quando lhe passam elementares tarefas, como ajudar na limpeza ou arrumar seu quarto.


A dona-de-casa decreta estado de calamidade quando falta a doméstica.


O marido sente-se acima de qualquer compromisso no lar, proclamando que lhe compete batalhar pelo pão de cada dia.


No ambiente profissional, os funcionários mais conscientes e dedicados são tomados à conta de bajuladores e subservientes por seus colegas.


Na vida comunitária, muitos reclamam do poder público, cobrando providências relacionadas com problemas comunitários.


Raros se dispõem a participar de mutirões para resolvê-los.


Há incontáveis tratados de psicologia, sociologia e economia para explicar e sugerir soluções para as injustiças sociais, a miséria e o infortúnio que grassam na sociedade, sem nenhum resultado prático.


Para que tratados?


Precisamos apenas do cumprimento dessa cartilha divina - o Evangelho, onde está bem claro que o espírito de serviço é a base fundamental para edificação de uma sociedade igualitária, justa, e feliz.


Quando todos estivermos empenhados em fazer algo em favor do lar, da sociedade, da pobreza, edifícaremos o paraíso na Terra.


* * *

Ficamos espantados quando encontramos crianças, jovens e adultos dispostos à colaboração irrestrita, fazendo o melhor em favor do lar e da sociedade.


Serão etês em trânsito pela Terra?


Nada disso!


É gente como a gente.


Distinguem-se apenas porque já aprenderam que o espírito de serviço é a chave mágica que acerta o compasso da vida, ajustando-nos ao ritmo da harmonia universal.


Exatamente como ensina Gabriela Mistral, em O Prazer de Servir: Toda a Natureza é um anelo de serviço.


Serve a nuvem, serve o vento, serve o sulco.


Onde houver uma árvore a plantar, planta-a tu;


Onde houver um erro a corrigir, corrige-o tu;


Onde houver uma tarefa que todos recusem, aceita-a tu.


Sê tu quem tira a pedra do caminho, o ódio dos corações e as dificuldades dos problemas.


Há a alegria de ser sincero, a alegria de ser justo; Há, sobretudo, a incomparável alegria de servir.


Como seria triste o Mundo se tudo já estivesse feito. Se não houvesse uma roseira para plantar, uma iniciativa a desenvolver.


Não te seduzam somente as obras fáceis.


E belo fazer o que outros se recusam a executar.


Não cometas, porém, o erro de pensar que só tem merecimento executar as grandes obras; há pequenos préstimos que são bons serviços: enfeitar uma mesa, arrumar uns livros, pentear uma criança...


Aquele é quem critica, este é quem destrói.


Sê tu quem serve.


O servir não é só de seres inferiores.


Deus, que nos dá o fruto e a luz, serve sempre.


Poder ia chamar-se O Servidor.


E tem seus olhos fixos em nossas mãos, e nos pergunta todos os dias: Serviste hoje?A quem?


A árvore? Ao teu amigo? Aos teus familiares?



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 20:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:20-28


20. Então veio a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com os filhos dela, prostrando-se e rogando algo.

21. Ele disse-lhe, pois: "Que queres"? Respondeu-lhe: "Dize que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda em teu reino"

22. Retrucando, Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que estou para beber"? Disseram-lhe: "Podemos"! 23. Disse-lhes: "Sem dúvida bebereis o meu cálice; mas sentar à minha direita ou esquerda, não me compete concedê-lo, mas àquele para quem foi preparado por meu Pai".

24. E ouvindo os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.

25. Chamando-os, porém, Jesus disse: "Sabeis que os governadores dos povos os tiranizam e os grandes os dominam.

26. Assim não será convosco; mas quem quiser dentre vós tornar-se grande, será vosso servidor,

27. e quem quiser dentre vós ser o primeiro, será vosso servo,

28. assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio-de-libertação para muitos".

MC 10:35-45


35. E aproximaram-se dele Tiago e João os filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: "Mestre, queremos que, se te pedirmos, nos faças".

36. Ele disse-lhes: "Que quereis que vos faça"?

37. Responderam-lhe eles: "Dá-nos que nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda na tua glória".

38. Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"? 39. Eles retrucaram-lhe: "Podemos"! Então Jesus disse-lhes: "O cálice que eu bebo, bebereis, e sereis mergulhados no mergulho em que sou mergulhado,

40. mas o sentar à minha direita ou esquerda, não me cabe concedê-lo, mas a quem foi dado".

41. E ouvindo isso, os dez começaram a indignarse contra Tiago e João.

42. E chamando-os, disse-lhes Jesus: "Sabeis que os reconhecidos como governadores dos povos os tiranizam e seus grandes os dominam.

43. Não é assim, todavia, convosco: mas o que quiser tornar-se grande dentre vós, será vosso servidor,

44. e o que quiser dentre vós ser o primeiro, será servo de todos.

45. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio de libertação para muitos".



Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.


Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.


Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"

Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).


Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.


Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).


A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?


Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!


Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.


Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).


Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!


Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!


Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.


51:17,22; EZ 23:31-33).


Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.


Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell

& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.


2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".


Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".


Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).


As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?


Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?


Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".


Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.


Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.


Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".


Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!


Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?


Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.


Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".


Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.


O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.

Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.


Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.


Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!


Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).


Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).


Esta lição abrange vários tópicos:

  • a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;

  • b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";

  • c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);

  • d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).


Vejamo-lo em ordem.


I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.


O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.


Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".


O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?


Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.


Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.


O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).


II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!


O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...


Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".


Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.


Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.


Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.


A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.


Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO

15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).


Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.


O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?


A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.


Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";


ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.


(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.


III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;


16:15, etc. etc.) .


Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.


Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".


Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...


IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.


Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS

DO SERVIÇO.


Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.


O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".


Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.


Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.


DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.


Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.


Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.


Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.


Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.


Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.


Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).


mt 20:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 30
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 22:24-30


24. Surgiu, também, neles, uma emulação, qual deles parecia ser o maior.

25. Ele disse-lhes: "Os reis dos povos dominam sobre eles e os chefes deles são chamados benfeitores.

26. Mas vós, não sejais assim, porém o maior em vós se torne como o menor e o presidente como o servidor.

27. Pois quem é o maior: o que se reclina à mesa ou o que serve? Não é o que se reclina?

28. Vós sois os que permaneceram comigo nas minhas experiências,

29. e eu vos confiro um reino, como o Pai me conferiu,

30. para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos sentareis sobre tronos para discriminar as doze tribos de Israel".



Não há confusão possível entre esta "emulação" ou rivalidade dos discípulos entre si e a narrada em outro passo (cfr. MT 18:1; MC 9:34 e LC 9:46; ver vol. 4), quando Jesus dá o ensino aos discípulos colocando uma criança no meio deles. Se aqui as palavras da lição são as mesmas que no episódio narrado em MT 20:20-28 e MC 10:35-45 (vol. 6), confessamos que pode ter havido uma interferência de uma lição em outra, tendo Lucas trazido para o episódio atual, o exemplo dos reis, que cabe melhor na pretensão dos filhos de Zebedeu.


Mas que é diferente este episódio de Lucas, prova-se pelo exemplo do que está à mesa e do que serve à mesa, típico e oportuno para a ceia que estava a começar.


Outro argumento de que essa discussão ocorreu no momento em que os discípulos se estavam a acomodar à mesa, cada qual julgando-se com direito de ocupar os primeiros lugares, é que vemos Jesus erguer-se de seu posto imediatamente, dando logo o exemplo pessoal do modo de servir, ao lavar os pés de seus discípulos, após o que repisa a lição.


Que os dominadores gostam de ser chamados "benfeitores", temos a prova em moedas e inscrições (p. ex. : Inscr. Graec. 12, 1, 978, onde Trajano é dito Soter e Evergetes, isto é, Salvador e Benfeitor).


Foi uma das mais completas e perfeitas lições do Cristo, a respeito da maneira de agir das criaturas.


Inicialmente, feita a provocação da aula, pelo fato de os discípulos disputarem os lugares, discutindo sobre precedências e méritos, é dada a teoria. Salienta-se a vaidade do homem que, se não ocupa a posição de rei sobre uma nação, quer desempenhá-la no próprio lar, julgando-se "o maior", o mais experiente, o mais capaz, e pretendendo que todos o considerem a figura máxima no pequenino reino doméstico, do qual se julgam benfeitores absolutos: todos lhe devem respeito, obediência e serviço. " Convosco assim não sela: o maior deve comportar-se como se fora o menor, e o presidente, como se fora o servidor de todos".


Os que estão à mesa do banquete não são mais importantes que aqueles que servem? No entanto, embora tenha recebido do Pai poderes sobre tudo, ali está o Mestre procurando servir: "Confiro a Vós os poderes que recebi do Pai, porque permanecestes a meu lado, em constante assistência, durante minhas experiências; e sentareis sobre tronos para discernir as tribos de Israel.


Também entrevemos, nesta lição, uma advertência da Individualidade à personagem, do Eu Profundo aos veículos mais densos: quando a personagem total serve integralmente ao Eu Supremo, ao Espírito, este pode dirigir-se a ela e, sem a menor dificuldade, conferir-lhe todos os poderes espirituais recebidos do Pai, inclusive a imortalidade. E além disso, em vista de a personagem haver permanecido fiel durante as experiências e provações duras do Espírito, concidá-la a sentar-se à sua mesa, n "Festim da Imortalidade", colaborando no governo do Planeta. Muitos avatares, entre os quais o próprio Jesus, assim agiram e agem, donde Paulo haver perguntado: "Onde está, ó morte, a tua vitória?" (1CO 15:55).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
b) Parábola dos Trabalhadores na 5inha (Mt 20:1-16). Esta é mais uma das parábolas de Mateus sobre o Reino, que começa com a fórmula: O Reino dos céus é semelhan-te... (1; cf. c.
13) e que só é encontrada nesse Evangelho.

Pai de Família significa, literalmente, "mestre da casa" (oikos, "casa", que se com-põe com despostes, "mestre"). Esse homem saiu de madrugada, talvez ao nascer do sol, para contratar trabalhadores para a sua vinha. "Em todas as grandes cidades as pessoas que queriam trabalhar estavam reunidas [proi] por volta das 6 horas da manhã."' Quando as uvas amadurecem, precisam ser colhidas rapidamente, caso contrário a colheita esta-rá perdida.

Ele encontrou alguns homens e combinou com eles que iria pagar um dinheiro [ou um denário] por dia (2). A palavra grega indica o denário romano, uma moeda de prata que valia cerca de vinte centavos de dólar americano (alguns a avaliam em quinze ou dezessete centavos). Mas essa quantia representava muito mais em poder de compra do que hoje, e era um salário habitual e justo para um dia de trabalho.

Novamente, ele voltou perto da hora terceira (9 horas da manhã) e encontrou homens desocupados na praça (3) – na Ágora, um lugar central de reunião de cada cidade onde as crianças brincavam (11.16), as pessoas faziam compras (agorazo = "com-prar"), os magistrados julgavam (At 16:19), e os filósofos discutiam (Atos 17:17). O pai de família contratou esses homens simplesmente com a promessa: Dar-vos-ei o que for justo (4).

Perto da hora sexta (meio-dia) e da hora nona (3 horas da tarde), ele contratou outros nos mesmos termos (5). Perto da hora undécima (5 horas da tarde) ele descobriu que ainda havia outros ociosos na Ágora (6).

Quando perguntou porque não estavam trabalhando, responderam: Porque nin-guém nos assalariou (7). Então, ele os mandou à sua vinha com a promessa de que iriam receber o que fosse justo. ... aproximando-se a noite (8) – o costume da época era pagar os trabalhadores ao final de cada dia (cf. Lv 19:13) – o senhor da vinha (o mesmo chefe de família mencionado acima) mandou que seu mordomo (aquele que era "encarregado" dos negócios do seu senhor) chamasse os trabalhadores e lhes desse o pagamento, começando pelos derradeiros até aos primeiros. Então, o "administra-dor" (Berkeley) colocou os trabalhadores em fila, e começou a fazer o pagamento.

Aos que tinham ido perto da hora undécima ele deu um dinheiro a cada um, isto é, o pagamento de um dia completo de trabalho (9). Quando chegou a vez daqueles que haviam trabalhado o dia todo, eles naturalmente esperavam receber mais. Mas cada um recebeu também apenas um dinheiro (10). Isso causou um descontentamento imedi-ato. Eles murmuravam (11) — o som da palavra grega sugere o zunido das abelhas -contra o pai de família. Essa frase foi condensada em uma única palavra grega, oikodespotes, traduzida como "chefe de família" no versículo 1.

Aparentemente, a queixa desses homens (12) era muito natural. Mas ela revelava um espírito egoísta. Os homens que trabalharam apenas uma hora precisavam alimen-tar suas famílias da mesma forma que aqueles que trabalharam o dia todo. O proprietá-rio lembrou a um dos queixosos que o valor acordado era um dinheiro (ou denário) por um dia de trabalho (13). Dar mais, se assim quisesse, era uma prerrogativa do patrão. Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? (15). Os trabalhadores queixosos eram mesquinhos; o chefe de família era generoso e bom.

O princípio que essa parábola pretendia mostrar está expresso no versículo 16: As-sim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros" (cf. 19.30). E óbvio que a história foi contada como uma censura ao tipo de espírito que estava refletido na pergunta de Pedro: "Que receberemos?" (19.27). Para ele, a sua pessoa estava em primeiro lugar. Porém, alguns que virão mais tarde se tornarão, comprovadamente, os primeiros.

Carr oferece uma boa sugestão sobre as diferentes horas mencionadas. Ele diz: "É provável que o elemento tempo tenha sido introduzido para ilustrar, sob a forma de uma parábola, os aparentes graus de serviço, significando que nenhum homem pode avaliar, de forma comparativa, os méritos das obras que são feitas para Deus"
Como sempre, Trench prestou um excelente serviço ao explicar o propósito dessa história. Basicamente, "a parábola foi dirigida contra um temperamento e um estado de espírito ofensivos".32 Seu significado é o seguinte: " Não vem das obras, para que nin-guém se glorie'; essa era a verdade que eles estavam correndo o risco de ignorar, e que o Senhor agora pretendia reforçar através da parábola. Sem as obras, mas com graça para todos, e sem se glorificarem uns sobre os outros, sem exigências de direitos de uma parte perante qualquer outra"."

J. C. Gray, na obra The Biblical Illustrator desenvolve essa passagem sob o título Os trabalhadores da vinha. Ele usa um esboço impressionantemente simples:

1) Ociosida-de, 1-3;

2) Chamada, 2, 4;

3) Trabalho, 7;

4) Pagamento 8-16.

6. Terceira Previsão da Paixão (Mt 20:17-19)

Devemos observar que os avisos de Cristo sobre a proximidade de sua morte só foram feitos aos doze discípulos, em particular (17). Ele não queria nenhuma publici-dade sobre o assunto. Mas a importância dessas previsões pode ser constatada pelo fato de que cada uma delas foi registrada nos três Evangelhos Sinóticos (a respeito desse assunto, veja Mac 10:32-34; Lc 18:31-34). Essa terceira previsão é mais detalhada e espe-cífica do que as outras duas (cf. 16.21; 17:22-23). Jesus será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte (o Sinédrio; 18). Então os judeus o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e cruci-fiquem (19). Essa é a primeira referência à crucificação, assim como a primeira e clara afirmação de que Ele será executado pelos gentios e não pelos judeus. A Ressurreição foi retratada nas três previsões.

7. A Ambição Pessoal de Tiago e João (Mt 20:20-28)

Em Marcos 10:35-45, a outra passagem onde esse episódio está registrado, foi dito que Tiago e João fizeram o pedido. Aqui é a mãe, com seus filhos (20). Obviamente, o pedido foi feito juntamente, pelos três. Nesse ponto, Mateus abandona a sua prática habitual, e se torna mais específico do que Marcos. Adorando-o significa inclinando-se perante Ele.

O pedido era que os dois filhos pudessem se sentar, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino (21). Depois do segundo anúncio da Paixão, os discípulos haviam perguntado: "Quem é o maior no Reino dos céus?" (18.1). Jesus havia respondido colocando uma criança no meio deles e dizendo: "Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus" (18.4). O presente episódio mostra como era profunda a falta de entendimento deles sobre essa verdade, assim como sobre os ensinos ministrados por Jesus a respeito de sua Paixão, que se aproximava. Eles haviam deixado de entender totalmente o espírito do seu Mestre. Ainda estavam pensando no estabelecimento de um reino terreno. E já haviam decidido quem deveria ser o "maior" no reino, embora ainda não soubessem quem deveria se sentar à direita — lugar da mais elevada honra — e quem se sentaria à esquerda.

A resposta de Jesus foi clara: Não sabeis o que pedis (22). Algumas pessoas estão sempre procurando os privilégios de uma posição, sem reconhecer as responsabilidades envolvidas. Aqueles que estiverem mais próximos de Cristo irão sofrer mais.

Será que desejavam ser pendurados em uma cruz, ao Seu lado? Não haveria quem rivalizasse com eles para essas posições! No entanto, quando o Senhor perguntou:

Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber? Eles responderam de forma alegre e inocente: Podemos. Beber o cálice era uma figura muito conhecida dos judeus (cf. Sl 75:8). Williams diz: "Aqui, o cálice significa os sofrimentos interiores, mentais e espirituais, que Cristo suportou (cap. 26.39,
42) ".34

O Mestre advertiu os seus dois discípulos: Na verdade bebereis o meu cálice' (23). Tiago foi o primeiro dos apóstolos a ser martirizado (Atos 12:2). Em relação aos últi-mos dias de João existem muitas lendas, mas nada se sabe ao certo, exceto que ele sofreu na ilha de Patmos (Ap 1:9).

Jesus acrescentou que não lhe competia atribuir assentos à Sua direita e à Sua esquerda, mas estes lugares são reservados ...para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.

Isso parece ser uma negação de autoridade da parte de Cristo. É mais provável que nessa passagem mas (alla) signifique "exceto" (ei me), como aceito por Blass-Debrunner36 e J. H. Moulton.37 Dessa maneira, essa passagem pode ser assim entendida: "Não me compete dar estes lugares a alguém, exceto àqueles a quem Deus planejou concedê-los". Isso não significa nenhum favoritismo, mas que os lugares no Reino Messiânico serão dados a cada um de uma forma justa, e de acordo com um critério pré-estabelecido.

Quando os outros dez apóstolos perceberam o que Tiago e João haviam feito, eles indignaram-se contra os dois irmãos (24). Esse verbo significa "rebelar-se, indignar-se, irar-se".' Eles se ofenderam porque os dois filhos de Zebedeu estavam tentando "al-cançar uma posição" superior à deles. Mas, infelizmente, não existem provas de que seus motivos fossem mais puros do que os demonstrados pelos dois irmãos.

Jesus reuniu os doze discípulos, e os preveniu de que as políticas de seu Reino eram diferentes daquelas dos governos terrenos. Ele lembrou que pelos príncipes dos gen-tios são estes dominados e que os grandes exercem autoridade sobre eles (ex-pressão encontrada apenas aqui e na passagem paralela em Marcos 10:42). O verbo exercem autoridade talvez possa significar "tiranizar sobre alguém".'

Mas não seria assim entre os seguidores de Cristo (26). Em uma escala ascendente, Jesus diz primeiramente que todo aquele que quiser ser grande, deve ser um serviçal. Essa palavra corresponde a diakonos , de onde se originou a palavra "diácono". Em se-gundo lugar, quem quiser ter algum destaque deve, antes de mais nada, ser servo (27) -literalmente, "escravo". Isso ilustra o antigo ditado: "Para subir, é preciso descer". Aque-le que se tornar servo de todos, será glorificado e elevado por todos.

O versículo 28 representa uma grande passagem teológica. Jesus declarou que o Filho do Homem não veio para ser servido (diakonethenai), mas para servir (diakonesai), e para dar a sua vida em resgate de muitos. A palavra para vida é psyché. Resgate é lytron (somente aqui e em Marcos 10:45), e vem de lyo, "libertar". Ela significa "preço da liberdade, resgate (especialmente o dinheiro do resgate para a alforria dos escravos...) ".' Esse uso está bastante ilustrado nos papiros, como mostrou Adolf Deissmann. Ele cita três documentos em papiros datados de 86, 100 e 107 (ou
91) d.C. que usam essa palavra com esse sentido. Seu comentário é o seguinte: "Mas quando alguém ouvia a palavra grega lystron, ou "resgate", no primeiro século era natural que pensasse no dinheiro necessário para comprar a alforria de um escravo"."

Em resgate de (anti) muitos. O significado comum da preposição grega usada nesta expressão nos papiros daquele período era "ao invés de".42 Essa conotação está claramente evidente nas outras duas passagens em Mateus, onde essa palavra ocor-re. Em Mt 2:22 lemos que Arquelau reinava "em lugar de" (anti) seu pai, Herodes. Ele havia tomado o seu lugar. Em 5.38 ouvimos a expressão olho "por" (anti) olho e dente "por" (anti) dente. Obviamente, isso significa um olho retirado "em lugar de" um outro olho, e um dente retirado "em lugar de" um outro dente. De alguma forma misteriosa, que só é conhecida por Deus, Cristo deu a sua vida em resgate, "em lugar de muitos", para libertá-los da escravidão do pecado e para salvá-los da condenação eterna.

O uso da palavra muitos, neste contexto, não nega o fato de que Cristo morreu por todos. Em 1 Timóteo 2.6, Paulo escreve que Cristo Jesus "deu a si mesmo em preço de redenção [antilytron] por [hyper] todos". Cristo morreu por todos, mas muitos foram sal-vos como resultado de sua morte.

Sob o título "Verdadeira Grandeza" podemos pensar:

1) No preço da grandeza -Podeis vós beber o cálice... e ser batizados com o batismo...?
2) Na prática da grandeza — Todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal;
3) No padrão de grandeza — O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir.

8. A Cura dos Dois Cegos (Mt 20:29-34)

Esse incidente está registrado nos três Sinóticos (cf. Mac 10:46-52; Lc 18:35-43). Mas enquanto Mateus menciona dois cegos (30)," Marcos e Lucas mencionam apenas um. Só Marcos identifica esse homem como sendo Bartimeu. Evidentemente, este era o que mais se destacou entre os dois, e poderia ter se tornado um cristão muito conhecido quando Marcos escreveu o seu Evangelho.

Isso aconteceu quando eles estavam Saindo... de Jericó (29), a caminho de Jerusa-lém. Mas Lucas diz que o cego pediu ajuda quando Jesus estava se aproximando de Jericó (Lc 18:35). Essa diferença nos relatos dos apóstolos deu ocasião a consideráveis comentários (veja as notas sobre Lucas 18:35-43). A solução mais simples talvez seja aceitar a declaração de Lucas como uma mera indicação de que o milagre da cura acon-teceu nas proximidades de Jericó.

O pedido dos dois cegos – Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós (30) – é igual ao da mulher siro-fenícia (15.22). Quando a multidão tentou silenciá-los, mandando que ficassem em seus lugares, os cegos continuaram repetindo o seu apelo (31).

Isso fez com que Jesus parasse e perguntasse: Que quereis que vos faça? (32). A res-posta foi rápida e clara: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos (33). Movido de íntima compaixão Jesus tocou-lhes nos olhos (34). Talvez esse ato tenha tido como maior objetivo o fortalecimento da fé deles, e não apenas a cura. ... logo viram (eles, literalmente, "enxergaram" ou "viram novamente"). Fazendo bom uso de sua nova visão, eles o seguiram. Dessa forma, a multidão aumentava enquanto o Mestre seguia o seu caminho para Jerusalém, para se oferecer como o sacrifício expiatório pelos pecados de toda a humanidade. Aquele que curava o corpo, veio especialmente para curar a alma dos homens.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 20 versículo 23
O meu cálice...: Tiago morrerá como mártir (At 12:1-3).At 20:22-23.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
*

20.1-15

Esta parábola só é difícil de entender para aqueles que falham em reconhecer sua absoluta dependência da graça diante de qualquer coisa boa que vem da mão de Deus. Não há espaço para o cristão ter ciúme das boas dádivas de Deus dadas a outros.

* 20:2

um denário. Ver nota em 18.28.

* 20:16

Ver nota em 19.30.

* 20.17-19

Esta é a terceira predição que Jesus faz de sua paixão e ressurreição (16.21, nota; 17:22-23, nota).

* 20:23

cálice. No Antigo Testamento, o “cálice” normalmente significa o derramamento da ira de Deus (Sl 75:8; Is 51:17, 22; Jr 25:15-16). Que os discípulos beberiam este cálice significa que eles passariam por sofrimentos, porém, note-se, que Jesus o chama “meu cálice”. Pelo fato de Jesus ter bebido o cálice da ira de Deus, como seu, os crentes não bebem a ira que merecem. Em e através do sofrimento de Cristo, eles já foram julgados. Agora são justificados em Cristo e herdeiros de sua glória (Rm 8:17). Contudo, o privilégio dos crentes é serem identificados com Cristo, no seu sofrimento (1Pe 2:21).

* 20:28

resgate. Este termo se refere ao preço pago para livrar alguém da escravidão ou da prisão. O preço para a libertação do pecado e da condenação é a vida de Jesus, oferecida em favor de nós (1Pe 1:18-19). Uma vez que os eleitos são resgatados da ira de Deus, o resgate foi oferecido a Deus mesmo. Jesus bebe o cálice da ira de Deus (v. 23), não por seus próprios pecados, mas como um meio de resgatar a muitos.

por muitos. A preposição grega traduzida por “por” pode também ser traduzida “em lugar de”. Expressa a natureza substitutiva do sofrimento de Jesus. O fato de Jesus, aqui, dizer “muitos” (conforme Is 53:11-12), ao invés de “todos” indica um enfoque específico ou definido de sua atividade redentora. Não obstante, são “muitos” e não “poucos”. Ver notas em Jo 17:9; 1Tm 2:6.

* 20:29

Saindo eles. Lucas diz que eles estavam entrando em Jericó, ao invés de estarem saindo. Uma possibilidade é que Mateus e Marcos se refiram às ruínas de Jericó do Antigo Testamento, cerca de uma milha distante da nova cidade de Jericó, construída por Herodes (Lc 18:35, nota).

* 20:30

dois cegos. Outra vez Mateus menciona dois homens, onde Marcos e Lucas referem só um (8.28, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
20.1ss Jesus clarificou com amplitude as regras de membresía do reino dos céus: solo se ingressa nele pela graça de Deus. Nesta parábola, Deus é o dono do imóvel e os crentes são os operários. Esta parábola esteve dirigida aos que se sentiam superiores por linhagem ou posição econômica, aos que se sentiam superiores porque tinham investido muito tempo com Cristo, e aos novos crentes como reafirmación da graça de Deus.

20:15 Esta parábola não tem que ver com recompensas a não ser com a salvação. Enfatiza a graça, a generosidade de Deus. Não devemos invejar aos que se voltam para Deus nos momentos finais da vida porque ao fim e ao cabo ninguém merece vida eterna. Muita gente que não esperamos ver no Reino pode estar ali. O ladrão que se arrependeu enquanto agonizava (Lc 23:40-43) estará ali junto com a pessoa que acreditou e serve a Deus por muitos anos. sente-se você ressentido pela graça que Deus manifesta ao aceitar aos desprezados, repudiados e pecadores que se voltaram para Deus em busca de perdão? Está ciumento do que Deus deu a outra pessoa? Em lugar de fazê-lo, pense nos benefícios da graça de Deus que alcançaram a você e esteja agradecido pelo que tem.

20.17-19 Jesus predisse sua morte e ressurreição pela terceira vez (vejam-se 16.11 e 17.22, 23 onde aparecem as outras duas vezes). Mas os discípulos não o entenderam. Seguiram discutindo a respeito da posição que ocupariam no reino de Cristo (20.20-28).

20:20 A mãe do Santiago e João foi ao Jesus e "prostrando" lhe pediu um favor. Adorou a Deus, mas seu verdadeiro motivo era lhe pedir algo ao. Isto acontece muito freqüentemente em nosso Iglesias e em nossas vidas. Jogamos jogos religiosos, esperando em troca que Deus nos dê algo. A verdadeira adoração, entretanto, vem como conseqüência do que O é e tem feito.

20:20 A mãe do Santiago e João pediu ao Jesus que desse a seus filhos um cargo especial em seu Reino. Os pais naturalmente querem ver seus filhos subir de categoria, mas este desejo pode levá-los a perder de vista a vontade de Deus para seus filhos. Deus pode ter uma ocupação distinta para eles, talvez não tão fascinante mas igual em importância. Os desejos dos pais de que seus filhos ascendam devem ser postos em oração para que Deus faça sua vontade na vida deles.

20:20 De acordo a 27.56, a mãe do Santiago e João esteve ao pé da cruz quando Jesus foi crucificado. Alguns sugeriram que era irmã da María, a mãe do Jesus. Possivelmente por esse parentesco ela não teve pena em interceder a favor de seus filhos.

20:22 Santiago, João e sua mãe falharam na interpretação do ensino prévio do Jesus relacionada com as recompensas (19.16-30) e a vida eterna (20.1-16). Equivocaram-se em sua compreensão do sofrimento que enfrentariam antes de viver em glorifica no Reino de Deus. O copo terrível era o sofrimento e a crucificação que Cristo enfrentaria. Tanto Santiago como João fariam frente a grandes sofrimentos. Santiago morreria por sua fé e João seria banido.

20:23 Jesus estava afirmando que estava sob a autoridade do Pai, que toma as decisões quanto à liderança no céu. Sortes recompensas não se outorgam como favor. São para quem mantém sua entrega ao Jesus apesar das severas provas que os toque enfrentar.

20:24 Os outros discípulos estavam molestos porque Santiago e João tratavam de monopolizar os postos de privilégio. Todos os discípulos queriam ser o mais importante (18.1), mas Jesus lhes ensinou que a pessoa mais importante no Reino de Deus é o servidor de todos. A autoridade se delega não para que sejamos mais importantes, ambiciosos ou respeitados, a não ser para ser úteis no serviço a Deus e sua criação.

20:27 Jesus descreveu a liderança de uma nova perspectiva. Em lugar de nos aproveitar da gente, devemos servi-la. O propósito do Jesus em sua vida foi servir e morrer por outros. Um verdadeiro líder possui um coração de servo. Aprecia o valor de outros e toma em conta que não está cumprindo uma tarefa superior. Se vir que terá que fazer algo, não espere que o peçam. Tome a iniciativa e faça-o como o faria um servo fiel.

20:28 Um resgate era o preço que se pagava para liberar a um escravo. Jesus disse com freqüência a seus discípulos que devia morrer e aqui lhes diz por que: para nos redimir da escravidão do pecado e da morte. Os discípulos pensavam que vivo poderia salvá-los. Mas Jesus manifestou que só sua morte poderia salvá-los a eles e a todo mundo.

20.29-34 Mateus manifesta que eram dois cegos, enquanto que Marcos e Lucas se referem só a um. Provavelmente se referiam ao mesmo acontecimento mas Marcos e Lucas particularizaram a um deles, que falava.

20:30 Os cegos chamaram o Jesus "Filho do rei Davi" porque os judeus sabiam que o Messías seria um descendente do rei Davi (vejam-se Is 9:6-7; Is 11:1; Jr 23:5-6). Aquele pobre mendigo cego pôde ver que Jesus era o tão esperado Messías, enquanto que os líderes religiosos que foram testemunhas dos milagres do Jesus permaneceram cegos a sua identidade, não abriram seus olhos à verdade. Ver com os olhos não garante ver com o coração.

20:32, 33 Apesar de que Jesus estava preocupado pelos acontecimentos que se moravam em Jerusalém, ao deter-se ajudar a aqueles cegos pôs em prática o que havia dito a seus discípulos sobre o serviço (20.28).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
4. Serviço e egoísmo (20: 1-34)

1. Parábola dos trabalhadores da vinha (20: 1-16)

1 Porque o reino dos céus é semelhante a um homem que era um chefe de família, que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha. 2 E quando ele tinha acordado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. 3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam na praça do mercado ocioso; 4 e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e tudo que é certo eu vou te dar. E eles seguiram o seu caminho. 5 Mais uma vez ele saiu sobre a sexta ea nona hora, e fez o mesmo. 6 E sobre a décima primeira hora que ele saiu e encontrou outros que estavam; E disse-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo? 7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Ele disse-lhes: Ide também vós para a vinha. 8 E, quando já era tarde, o senhor do diz vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário começando pelos últimos até aos primeiros. 9 E quando eles vim para que foram contratados cerca da hora undécima, receberam um denário Ct 1:10 E quando o primeiro chegou, eles pensaram que haviam de receber mais; e do mesmo modo receberam um denário Ct 1:11 E quando eles recebê-lo, murmuravam contra o pai de família, 12 dizendo: Estes últimos trabalharam , mas uma hora, e tu os iguais a nós, que suportamos o peso do dia . e do calor escaldante 13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço mal: não tiveste tu comigo por um xelim? 14 Tome-se o que é teu, e vai-te; é minha vontade de dar a esta última, mesmo que a ti. 15 não é lícito para eu fazer o que eu vou com meu? ou é mau o teu olho porque eu sou bom? 16 Assim os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão últimos.

Esta parábola, encontrada apenas em Mateus, aparentemente foi dada em maior resposta à pergunta de Pedro, "O que é que vamos sair dessa?" (Mt 19:27 ). Especificamente, foi uma expansão do provérbio com o qual o capítulo anterior fecha. Aqueles que vieram por último foram os primeiros a receber os seus salários. É significativo que este provérbio (Mt 19:30 ; Mt 20:16) imediatamente precede e segue a parábola, o que, vindo entre, explica e ilustra o seu significado. Como pregador sábio, Jesus ilustrou seu texto e, em seguida, repetiu-o no final.

Trench exprimia bem a propósito da parábola. Ele escreve: "A questão em si, 'O que nós temos? Não foi um caminho certo; ele colocou a sua relação com o seu Senhor em pé errado; houve uma tendência nele para trazer a sua obediência a um cálculo de tanto trabalho, tanta recompensa. Não se escondia, também, uma certa auto-complacência neste discurso. Esse espírito de comparação de auto-exaltação de nós mesmos com os outros. ... "

A palavra para chefe de família é uma combinação de oikos , casa, e despotes , master. Então isso significa, literalmente, "o mestre de uma casa." Este homem saiu no início da manhã, provavelmente, sobre o nascer do sol, para contratar trabalhadores para a sua vinha. Ele concordou com eles em um salário diário de um shilling -Greek denário , no valor de cerca de vinte centavos. Sobre a terceira hora (09:
00) ele encontrou outros que estavam ociosos no mercado (Agora), e os contratou. Na sexta (meio-dia) e danona hora (03:00), ele fez o mesmo. Finalmente ele saiu sobre a décima primeira hora (17:
00) e encontrou mais homens que estavam na Ágora. Quando perguntado por que eles não estavam trabalhando, eles deram a resposta simples que ninguém os havia contratado. Assim, a casa-master colocá-los para trabalhar também.

No final do dia, o proprietário instruiu seu mordomo (v. Mt 20:8) - epitropos , administrador-para pagar os homens os seus salários, começando pelos últimos até o primeiro (conforme Mt 19:30 ; Mt 20:16 ). Aqueles contratado na última hora cada um recebeu um denário.Quando aqueles que tinham trabalhado durante todo o dia foi dado o mesmo salário, queixaram-se (v. Mt 20:12 ). Mas o proprietário justificou sua ação como sendo justo para todos (vv. Mt 20:13-15 ). O ponto é que aqueles que trabalharam apenas uma hora precisava do denário para fornecer alimentos para suas famílias, tanto como os que haviam trabalhado o dia todo. A implicação é que eles teriam trabalhado o dia inteiro se tivessem tido a oportunidade. Como Buttrick aponta, "julgamento divino ... está de acordo não só com a medida do trabalho feito, mas também de acordo com a medida de oportunidade . "

Um erro que deve ser evitado na interpretação desta parábola é a idéia de que a igualdade de salários sugere a vida eterna. A salvação não é conquistada. Ele é recebida somente pela fé em Jesus Cristo. Esta parábola trata apenas da questão de recompensas e sugere que a quantidade dependerá mais motivação do que a atividade.

b. Paixão Anunciada Once Again (20: 17-19)

17 E, como Jesus para subir a Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte, e sobre a maneira como ele disse-lhes: 18 Eis que subimos a Jerusalém; eo Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e escribas; e eles o condenarão à morte, 19 e, entregarão aos gentios para que dele escarneçam, eo flagelo, e crucifiquem; e ao terceiro dia ele se levantará.

Pela terceira vez Jesus previu sua paixão vinda (conforme Mt 16:21 ; 17: 22-23 ). Foi em seu caminho até a Jerusalém para a última Páscoa do Seu ministério. Ele levou os doze de lado e falou com eles em particular. O mais perto do fim, o mais importante tornou-se a Sua instrução aos discípulos.

Esta previsão é mais completa e específica do que as duas anteriores. Primeiro Ele será entregue (KJV, "traído"; conforme Mt 10:4)

20 Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando -o , e pedindo uma certa coisa dele. 21 E disse-lhe: Que queres? Ela perguntou-lhe: Command que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. 22 Mas Jesus respondeu, e disse: Vós não sabem o que pedis. Podeis beber o cálice que eu estou a ponto de beber? Eles disseram-lhe: Podemos. 23 Disse-lhes: A minha xícara de fato haveis de beber; mas para se sentar à minha direita, e na minha mão esquerda, não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem tem sido preparado por meu Pai. 24 E, quando os dez ouviram isto, eles foram indignaram-se contra os dois irmãos. 25 Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Sabeis que os governantes de gentios dominam sobre eles, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. 26 Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, será vosso serviçal; 27 e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; 28 assim como o Filho do homem não veio para ser ministrado a, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.

Marcos (Mc 10:35) fala de Tiago e João, ao invés de sua mãe, que fez o pedido. Mas não há contradição aqui. Mateus diz que ela veio com seus filhos . O pedido era o desejo de todos os três, talvez, iniciada pela mãe, ambiciosa para seus filhos-e apresentada conjuntamente para Jesus.

O pedido foi que Tiago e João pode ter os lugares de maior honra de cada lado de Cristo no Seu reino. É uma prova de que a recente confissão de como Messias (16: 13-20) tinha aguçou sua expectativa de que Ele estava prestes a estabelecer o Seu reino terreno em Jerusalém. Eles queriam entrar em suas propostas para o primeiro lugar prontamente.

Jesus deve ter sido profundamente entristecido por este espírito de egoísmo. Ele estava pensando em um cruzamento, eles de coroas. Sua mente estava cheia de sacrifício, a deles com egoísmo. O seu pedido foi especialmente inadequado neste momento, vindo logo após a predição de Sua Paixão.

Mas o Mestre tratado pacientemente com seus homens. Ele perguntou se eles eram capazes de beber Seu copo -symbol de tristeza e sofrimento (conforme Sl 75:8)

29 E, quando saíram de Jericó, uma grande multidão o seguiu. 30 E eis que dois cegos, sentados à beira do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, tende piedade de nós, tu . filho de Davi 31 E a multidão os repreendeu, para que eles se calarem, mas eles mais clamavam, dizendo: Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi. 32 E Jesus, parando, chamou-os e disse: Que quereis que eu vos façam? 33 Disseram-lhe, Senhor, que os nossos olhos sejam abertos. 34 E Jesus, movido de compaixão, tocou-lhe os olhos; e imediatamente recuperaram a vista, eo seguiram.

Jericho foi localizado perto do rio Jordão, cerca de quinze quilômetros de Jerusalém. Foi a última cidade por onde Jesus iria passar.

Mateus menciona dois cegos; Marcos (Mc 10:46) e Lucas (Lc 18:35) apenas 1. Marcar nomes o mais vocal e provavelmente mais conhecido, Bartimeu. É muito possível que Bartimeu era um cristão ativo quando Marcos escreveu, e muitas vezes tinha dito a este incidente, ao passo que o outro homem tinha caído fora da vista. Mas Mateus, o guarda-livros, era matematicamente. Ele observou cuidadosamente que havia dois homens cegos que foram curados. A mesma característica aparece em Mt 8:28 e Mt 9:27 .

Os cegos chamado: Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi . Isso é quase exatamente o mesmo que o grito da mulher siro-fenícia (Mt 15:22 ). Eles estavam apelando para o Messias para ajudá-los.

Quando a multidão com Jesus tentou acalmar os dois homens, que gritaram mais alto (v. Mt 20:31 ). O Mestre ouviu o seu clamor e chamou-os a Ele. Quando perguntado o que eles queriam, eles pediram que os seus olhos se abriram. Jesus, movido de compaixão -o aoristo é melhor traduzida como " agarrou com compaixão "- tocou os olhos , como sempre fazia com aqueles que não puderam vê-Lo, para ajudar a sua fé. Quando eles straightway recuperaram a vista, eles o seguiram -became Seus discípulos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
  1. A parábola da vinha (Mt 20:1-40; Tt 3:5-56).

    Jesus não tem em mente a re-compensa pelo serviço. Deus re-compensará os seus de formas di-ferentes, conforme o serviço que prestaram (1Co 3:8; Jo 4:36). Se o "denárío" representa a recompensa, então Deus não é justo, pois todos os trabalhadores recebem a mesma recompensa!

    Se ligarmos Mt 20:10 com a recom-pensa de Pedro, em Mt 19:27, temos a lição: "Ao chegarem os primeiros, pensaram que receberíam mais". Não era isso que Pedro pensava? Ele disse: "Nós tudo deixamos [...] que será, pois, de nós?". Ele pensa-va consigo mesmo: "Com certeza, receberemos mais!". Jesus ensinou- lhe que Deus tem o direito de fazer o que lhe agrada com seus servos, e aquele que tem um motivo errôneo ("maus [...] olhos", v. 15) é pecador. Observe também que os trabalha-dores contratados "de madrugada" exigiram contrato, queriam saber quanto ganhariam!

    1. O viver

    Jesus convocou-nos para trabalhar para ele. É muito ruim que haja cristãos que ficam à toa o dia inteiro quando há tanto trabalho a ser feito! Essa parábola lembra-nos que devemos servir a Cris-to por amor e lealdade, não apenas pela recompensa. Não é pecado rece-ber recompensas, e Deus, em sua gra-ça, recompensará os servos fiéis (1Co 3:12-46). Todavia, o Galardoador deve encher nosso coração, não o galardão, ou a recompensa.

    Devemos examinar nossos mo-tivos para o serviço cristão. O traba-lho certo feito pelos motivos errados desonra a Deus e tira-nos as bên-çãos. E uma coisa séria perceber-mos que os cristãos que admiramos hoje serão os "últimos" na avaliação final perante o tribunal de Cristo porque têm os motivos errados. Não podemos julgar os motivos (7:1-3), mas devemos julgar nosso coração. Façamos tudo pela glória de Deus porque o amamos.

    1. A súplica por glória (Mt 20:17-40)
    2. O anúncio (vv. 17-19)

    Essa é a terceira vez que Cristo anun-cia a cruz para seus discípulos (veja Mt 16:21; Mt 17:22-40).

    1. O resultado (vv. 24-25)

    "Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva" (Jc 3:5). O egoísmo de um crente pode causar problema à vida de outros. Jesus usou isso para dar uma lição a res-peito da humildade aos discípulos. A pessoa verdadeiramente grande é aquela que serve aos outros. O próprio Cristo é um exemplo disso (veja Fp 2:0 (At 20:28, eles nao devem dirigir de forma egoista e orgulhosa, mas com humildade como supastores.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
20.3 No praça. A praça pública, ponto de reunião para os que não tinham serviço, bem como operários avulsos.

20.5 Hora sexta. O dia, em Israel, estava dividido em quatro partes iguais, convencionalmente chamadas 'terceira hora", 9 horas da manhã; "a sexta hora", meio-dia; "a nona hora", 15 horas; "o pôr do Sol”, 18 horas. Cada dia não era igual no verão e no inverno, por isso era raríssimo, senão difícil, especificar precisamente as horas; daí a necessidade da expressão "undécima hora", v. 9, que; atualmente, num mundo de precisão mecânica, equivaleria a "cinco para as seis". Veja 14.25n para completar o quadro das horas da noite.

20.8 O salário. Jesus está dando, aqui, a resposta à pergunta de Pedro, de qual seria o galardão dos que deixam tudo para seguir a Jesus (21:26-30).

20.9 Um denário. Salário diário dos soldados do Império Romano, portanto um "salário mínimo". O fato de os últimos receberem em primeiro lugar mostra que os judeus, os primeiros a receber a chamada divina, não seriam os primeiros a receber o galardão final, pois a salvação não vem da herança racial, nem humana, mas da generosidade e graça divinas (15). Do mesmo modo, a salvação, em si, é algo tão precioso, que não existe salvação de primeira classe distinta de alguma outra classe inferior de salvação. Ninguém tem o direito de reclamar contra Deus. Ele é soberano em todas as suas decisões. Tudo, depende de Deus, e não de força ou obra humana (16).

20.17 Estando Jesus para subir a Jerusalém. Em continuação à viagem encetada desde que Jesus deixou a Galiléia (19.1n). É a terceira vez que Jesus avisa os discípulos da Sua morte (conforme 17.22n).

20.20 A mulher de Zebedeu. Quando compararmos 27:56 com Mc 15:40 e Jo 19:25, chegamos à conclusão que seu nome era Salomé, e que era irmã dê Maria, mãe de Jesus, Tiago e João seriam, então, primos de Jesus,

20:20-28 O pedido foi feito pela mãe com os filhos (Marcos menciona os filhos,Mc 10:35) e era contra eles que, os discípulos se indignaram (24). O pedido ambicioso revelou um conceito político do Reino de Deus e um desejo que não se condiz com o espírito da fé cristã. • N. Hom. Os grandes no reino de Deus:
1) Dos ambiciosos, Jesus exige sofrimento leal até a morte; 2), Dos orgulhosos, exige o serviço mais humilde;
3) Dos grandes, exige submissão, como de um servo (lit. "escravo"), aos outros (Ef 5:21). A chave do comportamento ideal é a atitude do próprio Cristo (28).

20.28 Em resgate por muitos. O grego lutron significa "preço de libertação", o dinheiro pago em prol de um escravo para que este possa sair livre. A vida de Cristo foi oferecida para pagar a dívida do nosso pecado, para nos libertar e justificar (2Co 5:21), e não o martírio dos homens, muito embora, como Tiago, morram em prol do evangelho (At 12:2).

20:29-34 Somente Mateus nos informa que Jesus curou dois cegos, curando talvez um deles quando saía da velha Jericó, e o outro quando entrava na nova Jericó (conforme Mc 10:46 com Lc 18:35n).

20.32 Que quereis. Jesus convida-nos a especificar nossos pedidos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
A parábola dos trabalhadores na vinha (20:1-16)

Essa parábola foi contada para explicar a advertência de \9.30. Pot set uma parábola, ela não se propõe a apresentar a verdade completa e precisa ser complementada por 25.1430. A sua ênfase está no fato de que Deus não deve nada a ninguém (conforme Lc 17:7-42), e assim toda recompensa é essencialmente um ato de graça. Se os últimos são os primeiros, isso acontece só aos olhos dos que esperam mais (os poucos minutos de diferença na ordem de pagamento não estão em consideração). E a sua frustração que faz parecer que os outros tiveram tratamento preferencial. Em uma época de subemprego, eles deveriam ser gratos por terem um dia cheio de trabalho. Tobias 5.14 e diversos trechos rabínicos mostram que um denário era um bom salário para um dia; muitos trabalhavam por menos.

A terceira predição da Paixão (20.17, 19)

V.comentário de Mc 10:32-41.

O pedido de Tiago e João (20:20-28)

V.comentário de Mc 10:35-41; acerca dos v. 25-28, conforme tb. Lc 22:24-42. O pedido mostra como 16.18,19 não era considerado uma declaração que desse primazia a Pedro. O fato de a mãe de Tiago e João, Salomé (cp. 27.56 com Mc 15:40), estar envolvida é um argumento muito forte a favor de que eles eram muito jovens; conforme comentário de Mt 17:24-40.

A cura de Bartimeu (20:29-34)

V.comentário de Mc 10:46-41; Lc 18:3543. v. 30. Dois cegos: V.comentário de 8.2834. O fato excepcional de que o nome de Bartimeu (Mc 10:46) foi preservado sugere que ele se tornou um membro bem conhecido da igreja de Jerusalém. Por isso, o outro cego recuou para segundo plano em Marcos e Lucas.

Filho de Davi: V.comentário Dt 12:23.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 17 até o 34

C. Na Judéia. Mt 20:17-34.

Mateus observou particularmente os movimentos geográficos (Mt 4:12; Mt 16:13; Mt 17:24; Mt 19:1; Mt 21:1). Tendo estado a leste do Jordão na Peréia, Jesus e o seu grupo dirigiu-se agora diretamente para Jerusalém. Esta parte descreve os acontecimentos da viagem da Peréia a Jerusalém, na vizinhança de Jericó, na Judéia (v. Mt 20:29).


1) Jesus prediz novamente a Sua Morte e Ressurreição. Mt 20:17-34.

A terceira predição direta e detalhada da paixão de Cristo (conf. Mt 16:21; Mt 17:22, Mt 17:23, mais a simples declaração de Mt 17:12). Ela amplia algumas das informações anteriores. Pela primeira vez Jesus indicou que a sua morte seria através das mãos dos gentios, que os escarneceriam, açoitariam e crucificariam.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 20 até o 28


2) O Pedido Ambicioso dos Filhos de Zebedeu. Mt 20:20-28.

Marcos apresenta o pedido como vindo dos próprios filhos. Mateus mostra que pela primeira vez pediram através de sua mãe, mas que mais tarde eles mesmos entraram na conversa.

A mulher de Zebedeu com seus filhos. Salomé, aparentemente a irmã da Virgem Maria, como se vê comparando Mt 27:56 com Mc 15:40 e Jo 19:25. O pedido por lugares de maior honra no reino de Cristo pode ter sido provocado por causa de sua revelação anterior sobre os doze tronos (Mt 19:28). Embora ela surgisse da idéia de que o reino seria muito brevemente estabelecido (Lc 19:11), e traiu um espírito não muito humilde, deve-se notar que se baseava numa firme fé de que Jesus era o Messias e o seu reino uma realidade. Uma fé assim Jesus queria purificar e nutrir.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 22 até o 23

22, 23. Cálice. Um símbolo dos sofrimentos de Cristo (conf. Mt 26:39, Mt 26:42). Ser batizados com o batismo (aparece só na ERC). Broadus explica, "ser mergulhados nos mesmos sofrimentos" (Commentary on Matthew, pág. 417). A concordância de ambos com as severas exigências de Jesus era sem dúvida sincera. Tiago foi o primeiro discípulo a morrer por Cristo (At 12:2); João sofreu de diversas maneiras por um período mais longo. Entretanto a disposição das posições pedidas é uma prerrogativa do Pai.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 20 até o 28
XXX. O PEDIDO DE TIAGO E JOÃO Mt 20:20-40. Filhos de Zebedeu (20). Mt 4:21 revela que os dois filhos eram os apóstolos Tiago e João. Dize (21) -melhor, "manda". Tanto o pedido como a indignação dos outros discípulos (24) mostram que todos os discípulos ainda esperavam o estabelecimento do reino terrestre, apesar da profecia tão clara da paixão e morte do Senhor, que Ele acabara de anunciar.

>Mt 20:22

Alguns manuscritos omitem a última parte da pergunta do Senhor, no vers. 22. É possível que fora adaptada do trecho paralelo, Mc 10:38. Esta nota aplica-se também ao vers. 23. Tanto o cálice como o batismo referem-se ao sofrimento e morte do Senhor. Seja vosso serviçal (26). Como no vers. 27, uma tradução melhor, "será vosso serviçal".

>Mt 20:28

Para ser servido (28). Não devemos rejeitar o serviço de outrem. Mesmo Cristo aceitou, mas Ele não ambicionou tal serviço e nós devemos seguir seu exemplo. A sua vida (28) -gr. ten psychen autou, "sua alma". Resgate (28) -gr. lytron. Esta frase importante fornece uma das poucas ocasiões em que a doutrina duma redenção vicária é mencionada nos Evangelhos sinóticos. A palavra significa o preço pago para libertar cativos. Naturalmente, nem Deus nem o diabo receberam um lucro material pela morte do Senhor, como alguns têm imaginado no passado. O preço consistia na necessidade de dar a sua vida. Dessarte sua vida se tornou o preço de nossa redenção.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34

Os participantes no Reino Igualdade

Mas muitos que são primeiros serão últimos; eo último, em primeiro lugar.
Porque o reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha. E quando ele tinha acordado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira e viu outros que estavam ociosos no mercado; e para aqueles que ele disse: "Você também ir para a vinha, e tudo o que é certo eu vou te dar." E assim foi. Mais uma vez, saindo perto da sexta e à hora nona, e fez a mesma coisa. E cerca da hora undécima, saiu e encontrou outros que estavam; e disse-lhes: "Por que você foi parado aqui ocioso durante todo o dia?" Eles disseram-lhe: "Porque ninguém nos contratou". Ele disse-lhes: "Ide vós também para a vinha."(19: 30-20: 7)

As palavras de Jesus, " muitos que são primeiros serão últimos, e que a última, em primeiro lugar , "pode ​​ter sido um provérbio comum. Mas como ele é usado em diversas ocasiões e que não é encontrado em outros tipos de literatura, parece mais provável que ele se originou a expressão Si mesmo.

Na parábola que se segue, Jesus ilustrou sua aplicação pretendida do provérbio. Ele diz claramente que o tema da parábola é o reino dos céus , o assunto que ele tinha sido lidar com uma vez que o jovem rico se aproximou dele. Esse homem queria saber como receber a vida eterna (19:16), que cada judeu sabia era equivalente a esperança da salvação e da cidadania celestial. Dando seguimento a esse incidente, Jesus advertiu seus discípulos sobre a grande barreira que riquezas pode ser para entrar no reino , e depois declarou a impossibilidade de entrar pelos recursos próprios e os esforços do homem e a possibilidade de entrar apenas pelo poder da graça de Deus (vv. 23 —29).

Esta parábola ensina uma verdade magnífica e abençoada sobre o reino dos céus , que, Jesus disse, é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha . Ele está dando uma ilustração do reino espiritual onde Deus reina soberanamente na justiça e graça, e, em particular, uma ilustração da base igualitária e justa em que é introduzido através de Sua graça. Como sempre fazia, Ele usou uma história terrena comum para ilustrar uma verdade celestial.

O espólio do proprietário da terra incluiu uma grande vinha , para que ele precisava para contratar trabalhadores . Não é indicado se ele estava preparando uma nova vinha, poda das videiras de um já existente, ou se preparando para colher as uvas. Mas todas essas tarefas necessário trabalho duro considerável. Vineyards geralmente foram plantadas em socalcos, a maioria das quais eram de pedra.Preparando os terraços envolvidos cavar os níveis e usando as pedras para construir muros de contenção pequenas nas bordas exteriores. Em seguida, as áreas de terraços tinha que ser preenchido com solo de boa qualidade, a maioria dos quais tinha muitas vezes a ser realizado a uma distância considerável até as encostas do terreno mais fértil abaixo.

Todo verão, novas e antigas vinhas teve de ser podadas para melhorar a produção, e que, também, foi um trabalho exigente. A operação principal final foi, é claro, a colheita, feito no final de setembro. O tempo ainda estava quente, em seguida, (ver v. 12), e foi necessário reunir as uvas antes da estação chuvosa queda começou. Se por algum motivo as uvas eram lentos em amadurecimento, o tempo para a colheita poderia ser significativamente reduzido. Por conseguinte, a colheita da uva foi uma época agitada e exigente.
Porque a maioria dos proprietários não têm empregados domésticos suficientes ou trabalhadores regulares para fazer esses trabalhos, dia temporários trabalhadores foram contratados a partir de cidades e vilas próximas. Esses trabalhadores eram geralmente inábil em um comércio e estavam perto da parte inferior da escala sócio-econômica, muitos deles não muito acima de mendigos. Eles trabalharam de emprego em emprego, muitos dos quais não durou mais de um dia e muitas vezes menos. Eles não tinham nenhuma garantia de trabalho para além do que eles poderiam estar fazendo no momento. Eles se reuniam no mercado antes do amanhecer para estar disponível para a contratação, e é aí que o proprietário do terreno encontrado estes homens em particular no início da manhã .

Porque eles eram trabalhadores não qualificados, desesperado para o trabalho, e, portanto, vulnerável, eles eram muitas vezes mal pagos e de outra forma em desvantagem. Por causa de sua grande compaixão pelos pobres e oprimidos, Deus ordenou a Seu povo: "Você não deve oprimir o seu próximo, nem roubar-lhe o salário de um homem contratado não devem permanecer com você durante toda a noite até de manhã." (Lv 19:13). Porque eles só funcionava de dia para dia, estavam a ser pago dia a dia.

Depois que ele encontrou-os no mercado, o proprietário concordou com os trabalhadores a um denário por dia , e ele, em seguida, enviou-os para a sua vinha para começar a trabalhar. Um denário por dia , o salário de um soldado romano, foi um bom salário a esses trabalhadores. É provável que eles eram geralmente paga menos, e eles prontamente concordou com oferta equitativa deste homem.

A jornada de trabalho judaica começou às 6:12 AM , o que foi chamado de primeira hora. Quando estava perto da hora terceira , ou seja, nove horas, o proprietário entrou em cidade novamente e viu outros que estavam ociosos no mercado . Esses outros podem ter sido os retardatários que tiveram que viajar uma distância maior ou talvez eram menos sãos que os outros e movidos mais lentamente. Ou eles podem ter tido apenas o trabalho de algumas horas a fazer no início do dia e estavam agora de volta na linha de trabalho. À luz da generosidade do proprietário, que pode ter sido que ele tinha visto aqueles homens no início da manhã, mas não precisava deles. Talvez agora ele voltou para fora de compaixão e contratá-los por causa de sua necessidade, em vez de seu próprio. Por qualquer motivo, um grupo adicional de trabalhadores se reuniram.

Que está inativo não significa preguiça ou indolência, mas apenas aponta o fato de que eles estavam desempregados no momento. Eles eram totalmente dependente de alguém de contratá-los, eo fato de que eles estavam no lugar de mercado mostra que eles estavam procurando trabalho.

O proprietário não oferecer um salário específico para estes homens, mas simplesmente lhes disse: " Ide vós também para a vinha, e tudo o que é certo eu vou dar-lhe . " Como em todas as comunidades rurais, todo mundo se conhecia, e esses trabalhadores, sem dúvida, o proprietário de confiança como um homem de palavra. Em qualquer caso, eles eram, sem dúvida, extremamente feliz por ter trabalho a fazer em qualquer salário, e assim eles foram.

Na volta da hora sexta (meio-dia) e à hora nona (3:12 PM ) o proprietário voltou para a aldeia e fez a mesma coisa . Em cada uma dessas vezes ele encontrou mais homens que esperam para o trabalho e os contratou.

Depois, perto do fim do dia, a cerca da hora undécima (5:12 PM ), ele voltou ainda mais uma vez e encontrou outros que estavam; e ele disse-lhes: "Por que você foi parado aqui ocioso o dia todo?"Nenhuma explicação é dada a respeito de porque estes homens estava parado ... ocioso durante todo o dia e ainda não foi contratado. Talvez eles estavam em outra seção do mercado ou de alguma forma tinham sido negligenciados. Ou talvez eles eram os mais antigos, mais fraco, e menos trabalhadores produtivos, a quem ninguém queria contratar. Mas esses elementos são irrelevantes para a parábola. O ponto é que, mesmo nessa hora tardia, havia homens ainda à procura de trabalho, porque , como explicaram, ninguém nos contratou .

Este último grupo tinha trabalhado apenas uma hora (12 v.) quando já era tarde , que foi a décima segunda hora, ou seis horas. Seguindo a exigência Mosaic para pagar esses trabalhadores no final de cada dia, o dono da vinha disse ao capataz: "Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário . " Isso é o que todo empregador judaica consciencioso fez em obediência à lei do Antigo Testamento.

Próxima instrução de Jesus, no entanto, foi bastante incomum. Os homens eram para ser pagos a partir do último ao primeiro grupo . Aqui é o lugar onde Jesus foi capaz de demonstrar idéias de auto-serviço dos homens de equidade, e onde a parábola começa a se cruzam com o provérbio "Muitos que são primeiros serão últimos, e os últimos, em primeiro lugar" (19:30; conforme 20: 16).

A idéia principal da parábola, e de aplicação do provérbio de Jesus, não é uma simples inversão da ordem de pagamento. Embora esse procedimento certamente não era costume ele não seria, por si só têm causado muita preocupação. A ação radical do proprietário do terreno, o que reflete o ponto principal da parábola, é que aqueles contratados sobre a décima primeira hora ... cada ... receberam um denário , o salário de um dia inteiro, como o seu salário

A objeção ao Reino Igualdade

E quando aqueles contratados pela undécima hora chegou, cada um recebeu um denário. E quando aqueles contratados veio pela primeira vez, eles pensaram que haviam de receber mais; e eles também receberam um denário cada um. E quando eles recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo: "Estes últimos homens trabalharam apenas uma hora, e você tê-los feito igual a nós, que suportamos o peso eo calor escaldante do dia" (20: 9 12)

A conta não mencionar o fato, mas é evidente a partir dos salários dos trabalhadores da décima primeira hora que os homens contratados, no terceiro, sexto, nono e horas também foram pagos um denário . É compreensível, portanto, que quando os contratados veio pela primeira vez, eles pensaram que haviam de receber mais . Neste ponto, eles não tinha nenhum problema com o que o proprietário tinha feito, mas, de fato, ficaram eufóricos. Porque ele tinha pago os outros homens salário de um dia inteiro de trabalho de um dia parcial de, eles assumiram que haviam de receber mais do que o salário de um dia. Ao ritmo do grupo décima primeira hora foi pago, eles teriam recebido pagar 12 dia para um dia de trabalho! Eles eram mais do que dispostos a pagar por último se isso significasse ser pago por isso generosamente.

Mas suas esperanças foram logo frustradas quando eles também receberam um denário cada um , e eles reagiram exatamente como seria de esperar. Eles resmungou para o proprietário, dizendo: "Estes últimos homens trabalharam apenas uma hora, e você fez-los iguais a nós que têm suportado o peso e do calor do dia "Sua reação normal, muito humano foi," Isso não é justo! Aqueles homens só trabalhou uma hora no final do dia. Nós trabalhamos duro durante todo o dia, inclusive durante o calor escaldante . Por que eles são pagos, tanto quanto nós fizemos? " Eles podem ter sido exagerando o seu caso, mas sua descrição básica da situação foi correta. Em qualquer caso, eles foram extremamente descontente com esta injustiça e estavam determinados a não deixar até que tiveram a satisfação de o proprietário do terreno , que estava em pé perto de seu capataz, quando os salários foram entregues.

A Vindication do Reino Igualdade

Mas ele, respondendo, disse a um deles: "Amigo, eu estou fazendo nada de errado você; você não concorda comigo por um denário Pegue o que é seu e seguir o seu caminho, mas eu gostaria de dar a este último homem a mesma coisa? quanto a você. Não é legal para eu fazer o que eu quero com o que é meu? Ou é o seu olho com inveja porque sou generoso? "Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão últimos. (20: 13-16)

Para os seus encargos, o proprietário , respondendo, disse a um deles , provavelmente, o porta-voz do grupo, " Amigo, eu estou fazendo nada de errado você;? se você não concorda comigo por um denário " Hetairos ( amigo ) não é o termo para um amigo próximo, mas sim um companheiro casual. O proprietário que eles saibam com firmeza, mas com cortesia que eles estavam fora de linha. Ele estava fazendo eles nada de errado , porque eles tinham um acordo claro no início da manhã no lugar de mercado (v. 2) que seria pago um denário cada um, um salário justo. "Você trabalhou as 12 horas que você se comprometeram a trabalhar", disse ele, "e eu pago-lhe o denário eu concordei em pagar-lhe. Nós dois viveu até os nossos lados do negócio, e, portanto, você não tem nenhuma reclamação legítima. Leve o que é seu e seguir o seu caminho. Ele não deve ser sua preocupação, se eu gostaria de dar a este último homem a mesma coisa que você ".

Mais do que isso, ele perguntou retoricamente "não é lícito para eu fazer o que eu quero com o que é meu?" O que ele pagou os trabalhadores final-vinda, ou quaisquer outros, era estritamente o seu próprio negócio, e ele estava perfeitamente dentro seus legítimos direitos. Ele poderia fazer o que ele poderia desejar com o que eram seus próprios bens.

O problema não era a injustiça por parte do proprietário do terreno e capataz mas o ciúme por parte dos trabalhadores. " É o olho com inveja porque sou generoso? " o proprietário pediu o porta-voz irritado. Como ele tinha apenas lembrou ao grupo, ele completamente viveu até sua mútuo acordo, e que deveria ter sido a sua única preocupação. Mas ciúme e inveja não são baseadas na razão, mas por egoísmo. A acusação de injustiça não foi fundamentada em um amor para a justiça, mas na hipótese egoísta que o pagamento extra que queria era pagar eles mereciam . Na realidade, é claro, o que os trabalhadores dos últimos dias foram pagos não tinha absolutamente nenhuma relação com o que os trabalhadores de todo o dia foram pagos. Tinham, por assim dizer, totalmente contratos separados com o proprietário.

Mas o egoísmo vê o que quer ver, e todos aqueles homens invejosos podia ver era que eles não receberam o grande bônus que eles esperavam e que eles mereciam. Não é que eles não conseguiram o salário que eles ganharam e tinha acordado, mas que eles não aguentava ver alguém que foi contratado no último minuto é pago o mesmo que eles fizeram. Em vez de se regozijar com a sorte de seus colegas de trabalho, que invejava e eram amargas. É possível que os trabalhadores da décima primeira hora foram menos capazes e mais necessitados do que os homens durante todo o dia, que provavelmente foram contratados primeiro, porque eles eram os melhores trabalhadores. Os outros homens tiveram dificuldade em encontrar trabalho em tudo, e quando eles fizeram isso pode ter sido humilde, exigente e low-pagador. Mas, independentemente das diferenças entre as situações dos homens, capacidades, realizações, ou necessidades, nenhum deles foi paga indevidamente. Na verdade, todos eles eram bem pagos por um homem que não era obrigado a contratá-los em primeiro lugar.
Embora a parábola inclui avisos claros sobre impugnar a equidade de alguém e sobre o pecado feio de inveja do seu ponto principal é que o direito do proprietário a pagar todos os trabalhadores o mesmo salário. Jesus, é claro, não estava ensinando princípios econômicos ou comerciais, mas sim o uso de tais princípios para ensinar uma verdade espiritual infinitamente mais maravilhosa.
Para compreender o significado espiritual da parábola é necessário compreender quem e quais são representados nele. Jesus disse explicitamente a parábola é sobre "o reino dos céus" (v. 1). A vinha é, portanto, o próprio reino, o proprietário é Deus, o Pai, e do capataz é o Filho, Jesus Cristo. Os trabalhadores são crentes, e o denário é a vida eterna, que todos receberam igualmente para confiar em Cristo. A jornada de trabalho é a vida do crente de serviço para o seu Senhor e à noite é a eternidade.
Princípio soberano de Deus para a salvação é que cada pessoa que vem na fé ao Seu Filho, Jesus Cristo, recebe a mesma salvação graciosa preparado pelo Pather e dado pelo Filho. Não há exceções ou variações. Se uma pessoa se aproxima de Deus como uma criança pequena e vive uma longa vida de serviço fiel, obediente, ou se ele vem a Ele em seu leito de morte, todos entram no reino com a mesma base e receber os mesmos gloriosas bênçãos eternas. O ladrão arrependido que se voltou para Jesus na cruz com o seu último suspiro recebeu a mesma salvação e glória celestial como os apóstolos. Ele morreu justamente como um criminoso, enquanto que a maioria deles morreu injustamente por causa de sua fidelidade a Cristo. Ele não tinha sequer uma hora para servir a Cristo, ao passo que alguns deles O serviu muito em idade avançada. Ele sabia o suficiente sobre Cristo para ser salvo, e seu serviço foi limitado a um breve momento de louvor e gratidão, ao passo que os discípulos tiveram o privilégio de viver intimamente com Ele por três anos e receberam revelação divina única de e sobre Ele. No entanto, todos eles foram recebidos também pelo seu divino Salvador e Rei e ficar igualmente perante Ele no céu.
O Senhor vai realmente premiar os Seus santos na sua vinda (conforme 1Co 4:5) de acordo com a sua fidelidade. Como Jesus havia ensinado anteriormente, "O Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" (Mt 16:27;. Conforme 5:12; 6 : 4; 10:42). "O trabalho de cada homem se tornará evidente", Paulo declarou: "para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelado a fogo, e o fogo em si irá testar a qualidade do trabalho de cada homem Se a obra de alguém que ele construiu. sobre ele permanece, ele deve receber uma recompensa Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo "(13 46:3-15'>1 Cor 3: 13-15.).. Mas as recompensas individuais são uma outra questão completamente e se relacionar com a natureza específica da nossa fidelidade e diligência em servir Cristo na terra. O tema da parábola do proprietário de terras não é recompensas pessoais que irão determinar a natureza eo alcance do nosso poder e servir na eternidade, mas sim a bem-aventurança comum da eternidade, que pertencem a todos os crentes.

Aqui o Senhor não está ensinando sobre as diferenças de recompensas, mas a igualdade de salvação. Ele está dizendo que os cristãos que passaram uma vida de facilidade e indolência espiritual tem a mesma salvação eterna como aqueles que sofrem uma morte de mártir. O cristão imaturo, fraco, e desobedientes tem a mesma perspectiva de herdar o reino como alguém que está maduro, doar-se, e espiritual.Todos os crentes receberão "a coroa da vida" (Jc 1:12; Ap 2:10), "a coroa da justiça" (2Tm 4:8) e que Deus foi novamente glorificado por Sua maravilhosa graça.

Um pastor amigo me disse que seu pai não só tinha sido um incrédulo toda a sua vida, mas foi um que rejeita Cristo vocal, criticar abertamente as coisas de Deus e querer nenhuma parte do evangelho.Quando seu pai foi hospitalizado com um grave acidente vascular cerebral e não mais capaz de se comunicar, o filho voltou a apresentar o evangelho a ele como ele tinha muitas vezes antes. "Testemunhei a ele com todo o meu coração", disse ele. "Eu disse a ele como ele poderia abraçar a Cristo, mesmo neste momento de sua vida, mesmo que ele tinha tão rejeitaram veementemente. Eu não sei se ele fez ou não, porque ele não tinha nenhuma maneira de deixar-me saber. Mas eu sei que se ele fizesse acreditar que ele vai herdar a mesma vida eterna, que eu tenho. E como eu espero que ele fez. "
Jesus contou a parábola do proprietário do terreno, em resposta à pergunta de Pedro, em nome dos apóstolos sobre o que estava na loja para eles, o que, por sua vez, foi em resposta ao ensinamento de Jesus sobre a impossibilidade de entrar no reino por meios humanos ou esforço. Os apóstolos representavam os trabalhadores de todo o dia que começou às 6:12 AM e permaneceu no cargo até 6:12 PM Eles abandonaram tudo para seguir a Cristo e tinha estado com ele por quase três anos. Apesar de ter sofrido nada como eles sofreriam alguns anos mais tarde, eles, no entanto, tinha sofrido dificuldades consideráveis ​​e ridicularização por amor do Senhor. Sua fé era genuína e eles realmente amava Cristo.

Mas, como os eventos em breve provar, eles ainda eram terrivelmente egocêntrico. Apenas um ou dois dias mais tarde, a mãe de Tiago e João, sem dúvida, com a sua aprovação e, talvez, até mesmo, a seu pedido, perguntou Jesus a promessa de que em seu reino "estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à Sua esquerda "(Mt 20:20-21.). Jesus tinha acabado de falar novamente do Seu sofrimento e morte iminente, mas as mentes desses dois discípulos estavam em seu próprio engrandecimento pessoal. Eles estavam jogando uma demonstração de superioridade, enquanto seu mestre era naquele tempo a caminho de Jerusalém para ser crucificado (v. 18-19). Quando os outros discípulos ouviram o que tinha acontecido, eles "ficaram indignados com os dois irmãos" (v. 24). Mas a sua indignação estava longe de ser justo. Como eles logo demonstrar, eles estavam tão ambicioso como Tiago e João. Não muitas semanas depois, no Cenáculo, poucas horas antes da prisão de Jesus, os discípulos estavam ainda discutir entre si ", como a que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc 22:24).

Depois de Jesus ter surgido e apareceu aos discípulos e eles tinha superado o choque de sua crucificação, suas mentes voltaram para suas próprias ambições mundanas, egoístas. À luz de tudo o que tinha dito e feito antes, a sua pergunta: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" (At 1:6), e cada crente é abençoado "com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1:3). E se Ele nos procurou no início de nossas vidas ou tarde, e se nós atendemos a Seu chamado cedo ou mais tarde, todo o mérito e glória pertence a Ele.

O segundo princípio é que só Deus estabelece os termos da salvação. Porque os trabalhadores da vinha veio em momentos diferentes, eles trabalharam um número diferente de horas, e podemos supor que eles trabalharam com muitos graus diferentes de produtividade. Mas eles não recebem remuneração diferente. A medida do dom da salvação de Deus não é mérito ou realizações do homem, mas sua graça, que não varia.

Um terceiro princípio é que Deus continua a chamar os homens ao seu reino. Ele continua indo para trás e voltar para os lugares de mercado do mundo chamando os homens a Si mesmo. E Ele vai continuar a chamar até a última hora desta idade. A noite de julgamento vem, quando ninguém pode trabalhar, mas enquanto é dia do Pai continuará a chamar os homens a Si mesmo. "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também", disse Jesus (Jo 5:17), porque o Senhor não quer "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9, Jo 6:39). Todos os trabalhadores que foram para a vinha reconhecia que eram necessitados. Eles não tinham nenhuma esperança de trabalho, exceto o que o fazendeiro iria dar-lhes, e eles receberam de bom grado e felizmente. Eles tinham desistido de dependência de seus próprios recursos e olhou só para ele.

O quinto princípio é que Deus é compassivo para com aqueles que não têm recursos e reconhecer a sua desesperança. Ele estende a mão aos necessitados que sabem que estão em necessidade. Quando os homens no último grupo disse o proprietário da terra que estavam ociosos, porque ninguém iria contratá-los, ele os contratou. E quando alguém se aproxima de Deus sabendo que ele não tem outra perspectiva de vida, mas Ele, o Senhor sempre com amor e misericórdia aceitar essa pessoa para a Sua própria.
Um sexto princípio é que todos os que vêm para a vinha trabalhado. Eles podem ter vindo na última hora, mas eles trabalharam. Até mesmo o ladrão arrependido na cruz, que morreu dentro de horas se não Momentos depois de confessar sua fé em Cristo, ainda hoje testemunha da graça salvadora de Deus. A história da igreja está repleta de histórias daqueles cujas conversões leito de morte foram usados ​​por Deus para levar outros a Si mesmo.

Um sétimo princípio é que Deus tem a autoridade divina e capacidade de manter suas promessas. Em todas as horas do dia em que o fazendeiro foi para o lugar de mercado, ele contratou todos os que queriam trabalhar, e no final do dia não havia falta de fundos para pagar cada um o valor total do sacrifício de Cristo na cruz foi suficiente para pagar pelos pecados de todo o mundo, a partir da queda de Adão até o dia do julgamento. Se qualquer pessoa não é salva, é porque ele não será salvo. O pecado do homem nunca pode ultrapassar a graça de Deus, porque, onde o pecado aumenta, a graça aumenta ainda mais (Rm 5:20).

Um oitavo princípio é que, assim como Deus sempre dá o que Ele prometeu, Ele também sempre dá mais do que é merecido. As 6:12 AM trabalhadores estavam com inveja dos que vieram às 5:12 PM , porque, na sua opinião egoísta que mereciam a ser pago mais. Mas o dono da terra não era mais obrigada a contratar os primeiros trabalhadores do que os outros. Ele teria sido inteiramente justificada ter passado por todos eles, e todos eles foram pagos mais do que valiam. De uma forma infinitamente maior nenhum crente está habilitado a receber menos o favor de Deus, e muito menos a salvação, e até mesmo a pessoa mais indicada para os padrões humanos é abençoado incomensuravelmente além do que ele poderia merecer.

Um nono princípio, que é um corolário do anterior, é que a humildade e um genuíno senso de indignidade é a única atitude correta em que uma pessoa pode vir ao Senhor. Tal como o irmão mais velho que estava ressentido quando o filho pródigo voltou para casa e foi regiamente recebido por seu pai, os primeiros trabalhadores perderam um pouco de sua humildade, no final do dia por causa de seu ciúme. Mas eles tinham vindo para a vinha na mesma atitude de submissão em que os outros vieram.

A princípio décimo e último é o de soberano e abrangente graça de Deus. Do início ao fim, as imagens parábola divina, graça ilimitada de Deus. Trabalho dos homens não tinha absolutamente nenhuma relação com o que eles foram pagos. Muito menos fazer obras de suposta justiça dos homens têm qualquer relação com o que recebem por meio da fé em Jesus Cristo. Assim como o pecado é o grande equalizador que faz com que cada um para "ficar aquém da glória de Deus" (Rm 3:23), a graça de Deus é o grande equalizador que remove o pecado e faz com que cada crente igualmente aceitável a Ele em Cristo.

108. Os sofrimentos de Cristo (Mateus 20:17-19)

E como Jesus estava prestes a ir a Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte por si mesmos, e no caminho disse-lhes. "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e escribas, e eles o condenarão à morte, eo entregarão aos gentios para zombar e flagelo e crucificá-lo, e em ao terceiro dia Ele será levantado. "(20: 17-19)

Nesta passagem, Jesus dá o terceiro (ver 16:21; 17: 22-23) e última previsão da Sua iminente sofrimento, morte e ressurreição. Ambas as Suas palavras e as verdades que transmitem são simples, clara e explícita. Ele não estava falando em uma parábola ou em figuras de linguagem, mas em termos inequívocos muito comuns. Ele não estava revelando um mistério ou explicando verdades teológicas profundas. Ele estava simplesmente declarando o que logo se tornaria fatos históricos.
A morte e ressurreição de Jesus Cristo formar os eventos centrais da revelação bíblica, tanto no Antigo como no Novo Testamento. São esses dois eventos históricos, e alguns outros em torno deles, que Jesus agora novamente prevê para os Doze como sendo iminente.
Ao longo da história algumas pessoas têm retratado Jesus como um bem-intencionado, amando, visionário suave, tranquila, mas ingênua que de alguma forma foi pego em um mundo hostil e, acidentalmente, acabou sendo crucificado. Outros têm menos generosamente imaginei como um conquistador auto-intitulado, would-be que tentou retirar um golpe de sorte e se tornou uma vítima de sua própria ambição.

Mas essas opiniões não refletem em tudo o registro bíblico. O sofrimento e morte de Cristo não eram erro de cálculo ou de acidente. Eles não foram os menos surpreendente para Jesus. Pelo contrário, Ele sabia sobre eles antes mesmo de Seus assassinos tinha pensado em seus planos malignos. Sofrimento e morte do Messias foram planejados por nossos santos idades Deus antes que eles foram plotados nas mentes dos homens maus. Primeiras palavras gravadas de Jesus foram: "Eu devia estar na casa de meu Pai" (Lc 2:49, KJV ), e entre as suas últimas palavras antes de sua morte foram: "Está consumado!"(Jo 19:30). Jesus sabia por que estava na terra, incluindo cada detalhe de sua vida e ministério. E porque Ele teve que presciência divina, Ele deve ter sofrido muitos sofrimentos mil vezes em sua mente antes que transpareceu em sua vida.

É evidente que o Senhor queria que os discípulos de compreender o que Ele iria enfrentar em breve, bem como prepará-los para o que seria também um tempo de sofrimento grave e perigo para eles. Mais do que isso, Ele queria que eles entendessem que essas coisas, mal como eles eram, eram, no entanto, uma parte do grande plano redentor de Deus e foram a razão Ele tinha vindo à terra.
Jesus sabia o quanto era difícil para os discípulos de compreender o que estava tentando dizer-lhes. Eles estavam tão sintonizados com os conceitos populares judaicas do glorioso, conquista, reinando Messias que qualquer coisa que Ele ensinou ao contrário parecia ir por eles. Para a maioria dos judeus daquela época, assim como a maioria dos judeus do nosso tempo, a idéia de um sofrimento e morte Messias era impensável, uma auto-contradição absoluta. Tal como os seus irmãos judeus, os discípulos foram à procura de um leão, não um cordeiro.
Assim, pela terceira vez, está registrado que o Senhor chama-los de lado e procura convencê-los a realidade do que está prestes a acontecer com ele. Primeiro Ele assegura-lhes que estes eventos são uma parte do plano revelado de Deus. Então, Ele dá previsões detalhadas dos eventos particulares e, finalmente, uma idéia da proporção e do poder dos sofrimentos que Ele iria suportar.

O Plano de seu sofrimento

E como Jesus estava prestes a ir a Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte por si mesmos, e no caminho disse-lhes. "Eis que subimos a Jerusalém, (20: 17-18a)

Jesus tinha terminado seu ministério galileu e cruzou a fronteira para Perea, do outro lado do rio Jordão (19: 1). Como viajantes judeus da Galiléia, muitas vezes fez, a fim de evitar passar por Samaria, Jesus viajou para o lado leste do rio Jordão e cruzou para Jericó (20:29). De lá, ele iria subir a Jerusalém .

Jericho é perto da extremidade norte do Mar Morto, que é mais de 1.000 metros abaixo do nível do mar. Embora Jerusalém fica a apenas 14 milhas a oeste do Mar Morto, que é a uma altitude de 2.500 metros acima do nível do mar, tornando a viagem de Jericó bastante íngreme.

O fato de que Jesus tomou os doze discípulos à parte por si mesmos indica que eles estavam viajando na companhia de outras pessoas, provavelmente, uma grande multidão. Alguns do grupo, sem dúvida, estava seguindo Jesus por algum tempo (conforme 29 v.), E outros fizeram parte dos milhares de judeus que fazem a peregrinação da Páscoa anual a Jerusalém que se encontravam na companhia deste professor surpreendente e Curador. Mas Seu ministério público foi chegando ao fim, e Ele dedicou a grande maioria do seu tempo a instrução privada dos discípulos .

Eis que foi uma exclamação comum, um meio de chamar especial atenção para algo de importância. Neste contexto, também levou a idéia de resolução e convicção. Ainda mais do que na ocasião anterior que Lucas descreve, Jesus agora "resolutamente definir Seu rosto para ir a Jerusalém" (Lc 9:51). Ele não pretende ir sozinho, mas disse aos Doze: " Estamos subindo para Jerusalém . "

Como já observado, eles ainda tinham grande dificuldade em aceitar a idéia de um sofrimento e morte Messias, e que era de conhecimento comum que os líderes judeus em Jerusalém procuravam matá-lo.Por isso, os discípulos ficaram espantados ", e aqueles que seguiram estavam com medo" (Mc 10:32). Eles pensaram que não só desnecessária, mas temerário para Jesus até mesmo pensar em ir a Jerusalém.

A palavra grega para trás espantado é thambeō ; que se refere a grande espanto ou perplexidade, e às vezes até levou a idéia de imobilidade por causa do susto. Ela denota total incapacidade de compreender e reagir a uma idéia ou evento corretamente. Os discípulos tinham testemunhado quase três anos de divino, poder milagroso de Jesus e de ouvir a Sua ensinamento autorizado. Eles haviam deixado tudo por Ele e haviam se colocar completamente em Seu cuidado. Agora tudo parecia sem esperança e sem sentido, e eles poderiam fazer qualquer sentido do que estava acontecendo.

Os discípulos eram tão incrédulo e confuso que eles tinham talvez desistido, emocionalmente se não intelectualmente sobre a idéia de uma inauguração imediata do reino. No entanto, eles não poderiam imaginar o que a alternativa poderia ser. Jesus não estava fazendo nada para estabelecer uma sequência política e certamente não estava levantando um exército. Se Ele era impotente contra o estabelecimento judaico, Ele era totalmente irrelevante na medida em que o governo romano estava em causa. Para ir para Jerusalém era morte certa, e "Tomé, portanto, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos:" Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele "(Jo 11:16). A atitude mais positiva que conseguiu dizer foi uma resignação heróica, mas sem esperança de ir e morrer com o seu Mestre.

Marcos relata que Jesus estava andando à frente dos discípulos e à multidão (Mc 10:32). Era como se Ele fosse um comandante militar ir para a batalha à frente de suas tropas, bravamente colocando-se na posição mais perigosa e vulnerável. Mas Jesus não tinha tropas e sem armas, apenas um pequeno grupo de discípulos confuso, indefesos e uma multidão em busca de emoção que fugiria ao primeiro sinal de perigo.

No entanto, era o plano divino que Jesus vai a Jerusalém , a fim de que "todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado" (Lc 18:31). Indo para Jerusalém não foi um acidente, nenhum capricho do destino. Jesus não seria pego de surpresa e inesperAdãoente preso lá por Seus inimigos. O Senhor não apenas sabia do predito mas esses eventos através de seus profetas. Agora Ele se resolutamente para o seu cumprimento. Eles eram, na verdade, a própria culminação do plano redentor de Deus.

Através de Moisés, Deus havia previsto que nenhum dos ossos do Messias seria quebrado (Ex 12:46). Através dos salmistas, Ele previu que, na cruz, o Messias seria traspassado (22:16), que os lotes seriam lançados por seus vestidos (22:18), que Ele seria dado a beber vinagre (69:
21) , que Ele iria gritar de dor (22: 1), que Ele iria ressuscitar dos mortos (16:10), e que Ele iria subir ao céu (110: 1). Zacarias previu entrar em Jerusalém do Messias sobre um jumentinho (Zc 9:9). Quando o Senhor ficou a mão de Abraão e providenciou um carneiro para tomar o lugar de Isaque sobre o altar, Abraão nomeado que lugar de sacrifício, "O Senhor proverá" (Gn 22:14).

O terceiro grande princípio da redenção Deus revelou foi que o sacrifício aceitável tinha que ser sem mácula. Quando o anjo da morte estava prestes a passar sobre o Egito, golpeando mortos todos os primogênitos, Deus providenciou para os israelitas a ser protegido por manchar o sangue de um cordeiro sem defeito em seus umbrais e vergas (Ex. 12: 5-7).

Durante a peregrinação no deserto, Deus revelou a Moisés a quarta grande princípio de sacrifício: que é o ato central do culto aceitável. Nos detalhes do sistema sacrificial intrincado, Deus mostrou a Israel que o sacrifício seria inerente a todo ato de verdadeira adoração, porque abriu o caminho para Deus.
Mas, nas exigências e rituais do Antigo Testamento, esses princípios só foram fotografados. Nenhum sacrifício oferecido pelo homem poderia cobrir o pecado, representam um substituto para ele mesmo, ser moralmente e espiritualmente sem mácula, ou tornar-se um ato aceitável de adoração a Deus. Só Deus mesmo poderia apresentar um tal sacrifício, e é que o sacrifício divino para quem todos os outros sacrifícios apontou. E quando esse sacrifício perfeito foi feito, os outros já não tinha importância. Quando Jesus morreu na cruz, o véu do templo se rasgou em dois e a validade do sistema de sacrifício terminou. Menos de 40 anos depois, com a total destruição do Templo em AD 70, até a possibilidade de outros sacrifícios do Antigo Testamento terminou.

Os discípulos sabiam que iam a Jerusalém para celebrar a Páscoa com Jesus, mas eles não sabiam que Jesus era Ele mesmo cordeiro pascal final e só é verdade de Deus. Eles ainda estavam pensando leão, mas Ele estava pensando Cordeiro. Eles estavam pensando reino, mas Ele estava pensando sacrifício. Eles estavam pensando glória, mas Ele estava pensando sofrimento e morte.

Os discípulos não entender completamente o que o Antigo Testamento ensinou sobre o Messias, e eles não entenderam o que o próprio Jesus disse-lhes várias vezes sobre si mesmo. Mesmo após a ressurreição, Ele repreendeu dois dos discípulos por sua falta de compreensão do que a Escritura tinha muito antes revelada. "insensatos O e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lucas 24:25-26). Um pouco mais tarde Ele disse ao onze e alguns outros crentes se reuniram com eles em Jerusalém, "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia" (v. 46).

Paulo teve de lembrar os cristãos de Corinto da verdade central que ele lhes ensinara muitas vezes antes: que "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras "(1 Cor. 15: 3-4). Muitos anos depois, Pedro lembrou os crentes a quem ele escreveu que "Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação em busca de saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles era indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias de seguir "(I Pedro 1:10-11.).

Sofrimento e morte de Jesus foram sempre no plano de Deus. Quando Jesus tinha apenas algumas semanas de idade e foi levada pelos pais ao templo para ser apresentado ao Senhor, o piedoso Simeão disse a Maria: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e por um assinar para ser oposição e uma espada traspassará até mesmo sua própria alma "(Lucas 2:34-35). João Batista anunciou o ministério de Jesus, declarando: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29), e todos os judeus que ouviram a mensagem sabia João estava falando de um cordeiro sacrificado. Em sua grande visão na ilha de Patmos, o apóstolo João viu "um Cordeiro em pé, como se morto", e ouvi um grande exército de anjos ", dizendo com grande voz:" Digno é o Cordeiro que foi morto "(Rev . 5: 6, 12).

Jesus estava indo para Jerusalém, porque é aí que Ele era a sacrificar-se para os pecados do mundo, em perfeita conformidade com o plano revelado de Deus.

As previsões do seu sofrimento

eo Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e dos escribas, e eles o condenarão à morte, eo entregarão aos gentios (20: 18b-19a)

Por Sua própria onisciência divina, Jesus sabia como muitos maridos a mulher em Sicar tinha, embora ele nunca tinha conhecido ou ouvido falar dela antes (João 4:16-18). Ele disse aos discípulos exatamente o que iria encontrar quando os enviou a Jerusalém para encontrar um jumentinho (Mt 21:2). Agora Jesus omnisciently acrescenta detalhes adicionais do seu sofrimento e morte para as muitas profecias do Antigo Testamento.

Jesus se referiu a si mesmo ou foi referido pelos evangelistas cerca de oitenta vezes como o Filho do Homem , um título do Antigo Testamento que conotado divindade do Messias mas enfatizou Sua encarnação e humilhação. Como o divino / humano Filho do Homem , Jesus declarou que Ele seria entregue aos principais sacerdotes e escribas .

O Senhor não fez nenhuma menção a um por quem Ele iria ser entregue , embora soubesse que seria Judas. É por isso que alguns tradutores optaram por tornar o verbo como "traído", em vez do mais literalentregue ou "entregue.

O sacerdócio judeu foi composta de diversas classes e níveis. Os levitas eram o nível mais baixo e numerados em muitos milhares. Eles não desempenhou funções sacerdotais, como tal, mas foram responsáveis ​​por servir os sacerdotes. Os sacerdotes comuns ocupou vários cargos no tabernáculo e mais tarde o Templo. Na época do Novo Testamento, um grupo havia desenvolvido chamou os príncipes dos sacerdotes , que eram a aristocracia hereditária do sacerdócio. A posição mais elevada dentro desse grupo foi o do sumo sacerdote, um escritório, transmitida de pai para filho.

A seguir em importância entre os líderes religiosos judeus eram os escribas , que ganharam suas posições não por hereditariedade mas aprendendo. Eles eram autoridades sobre o Antigo Testamento, especialmente a lei mosaica, bem como sobre os milhares de tradições rabínicas que tinham desenvolvido ao longo dos últimos cem anos desde o retorno da Babilônia. escribas eram frequentemente chamados de advogados, rabinos, ou médicos e, como é abundantemente evidente a partir dos evangelhos, estavam intimamente associados com os fariseus.

Os principais sacerdotes e escribas , portanto, respectivamente, compuseram o hereditária e da aristocracia intelectual do judaísmo. Esse grupo de elite de líderes religiosos chegaram a veementemente odeiam e se opor a Jesus porque Ele ameaçou seu sistema hipócrita e descrente de poder. E como o corpo executivo do conselho judaico alta, o Sinédrio, eles logo condenarão à morte .

Porque Roma não permitiu que as nações sujeitas a impor a pena de morte os líderes religiosos judeus poderiam condenar Jesus à morte , mas não foi possível executar a Ele sem a aprovação de Roma. Era, portanto, necessário para que eles entregarão aos pagãos romanos gentios , a fim de realizar o seu esquema de assassina. E porque eles não conseguiram convencer Pilatos, o governador romano, que os delitos religiosos de Jesus merecia a pena de morte, eles recorreram à chantagem. "Se você soltar esse homem", disseram o governador, "não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César" (Jo 19:12).

A proporção e Poder de Seu sofrimento

zombar e flagelo e crucificá-lo, e no terceiro dia Ele será levantado. (20: 19b)

A primeira frase descreve o que poderia ser chamado de a proporção de sofrimento de Jesus, o grau de agonia para o qual Ele foi injustamente condenado, mas voluntariamente.
Enquanto Jesus estava sendo realizada pelas autoridades Gentil romanos, passaram a zombar e açoitá -lo, como era o costume com os prisioneiros que não eram cidadãos romanos, mesmo que não tivesse sido condenado por um crime. Primeiro Pilatos tinha Jesus açoitado com chicotes de couro em que pedaços afiados de ossos e metal foram incorporados. Então seus soldados ", levando Jesus para o pretório e reuniram toda a coorte romana em torno dele. E, despindo-o, e colocar um manto escarlate sobre Ele. E, depois de tecer uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e uma cana em Sua mão direita, e ajoelhando-se diante dele e zombavam dele, dizendo: "Salve, rei dos judeus!" E, cuspindo nele, tomaram o caniço e começou a bater-lhe na cabeça "(Mt 27:1; He 2:10; 1Pe 1:111Pe 1:11.... ; 1Pe 4:13). Sua dor não era unidimensional, mas envolvidos sofrimentos de muitos tipos.

A dor física da crucificação era insuportável, que foi o motivo por que era meio preferido de Roma de execução para os inimigos do Estado. Mas, por si só, nem sempre foi fatal, e existem inúmeros registros históricos de homens sobreviventes lo. Quando eles queriam que a morte é certa, a vítima foi açoitado antemão. A grande perda de sangue, bem como a exposição freqüente de órgãos internos, não só aumentou muito sofrimento, mas a morte assegurada.
Sofrimentos físicos de Jesus não pode ser minimizada. Ele sentia cada picada da palheta e cada corte do chicote. Ele sentiu a agonia de seus músculos doloridos e lacerados tentando carregar a cruz pesada para fora da cidade e até o Gólgota. Ele sentiu as ondas de dor quando os pregos foram conduzidos através Suas mãos e pés e ele foi içado para uma posição vertical, de modo que todo o peso do seu corpo repousava sobre essas unhas. Ele sofreu grande sede, que foi ainda ultrapassado pela força sufocante de seu corpo contra seus pulmões.
Mas os maiores sofrimentos que ele sofreu não foram físico, mas emocional e espiritual, assim como Isaías havia vividamente previsto.

Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados .... O Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a boca .... Ele foi cortado da terra dos viventes, pela transgressão do meu povo a quem o curso era devido. (Is. 53: 2-8)

Como o profeta deixa claro, os sofrimentos de Jesus foi muito mais profundo do que o físico. O Messias iria suportar sofrimentos internos muito mais devastadoras do que a dor em seu corpo. Ele teve que sofrer como um homem sem pecado para os crimes de homens pecadores que a desprezavam e rejeitaram. Ele era, de fato, golpeado até mesmo por seu próprio Pai celestial, a fim de que Ele podia suportar a pena que o homem caído merecia, mas não conseguiu sobreviver. "O Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; se Ele tornaria a Si mesmo como oferta pela culpa .... Ele derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores "(53:10 Isa., 12).

Jesus sofreu a dor de deslealdade. Ele foi um dos seus próprios discípulos, um dos Doze escolhidos especialmente, que o traiu com os principais sacerdotes. Ele poderia declarar com o salmista: "Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar" (Sl 41:9). Seus discípulos fugiu dele, envergonhado até mesmo a ser chamado Seus amigos, muito menos seus servos. Ele teve de suportar a rejeição até mesmo de seu próprio pai, que não podia olhar para o pecado cargo no corpo do Filho.

Jesus sofreu a dor da humilhação. Ele foi ridicularizado pelos líderes do seu próprio povo e depois ridicularizado pelos gentios, a quem o enviou. Esses pagãos humilhado com uma coroa falsa, um cetro simulada, um manto de simulação de realeza, e obediência fingida. Eles desprezaram, cuspiu em seu rosto, e pregaram nu numa cruz para que o mundo ver.
Jesus sofreu a dor da culpa injusta. A culpa Ele tomou sobre Si mesmo e para a qual Ele sofreu e morreu não era a sua. Foi para os pecados dos outros que ele pagou a penalidade. Toda a culpa de todas as pessoas que já viveram e que viveriam foi colocado sobre Ele. Foi talvez a perspectiva de rolamento que a culpa e vergonha que causou a Cristo-desprezando pecado suou grandes gotas de sangue, como Ele orou para que a noite passada no Getsêmani.
Jesus sofreu a dor de lesões. Como já observado, flagelação romana foi feito com um chicote com ponta com pedaços afiados de ossos e metal que rasgaram talhos profundos na carne e até mesmo para os órgãos e ossos da vítima. A provação habitual consistia em quarenta chicotadas, administrado com tal intensidade que, muitas vezes, necessário um segundo homem para terminar o espancamento. Por causa do choque extremo e sangramento abundante, as vítimas frequentemente morreu antes de o número total de cílios poderia ser aplicada.

Finalmente, Jesus sofreu a dor da própria morte. Fisiologicamente, pode ter sido por asfixia que Ele morreu. Mas o sofrimento mais doloroso que o matou foi o sofrimento acumulado Ele teve de suportar como penalidade para os pecados da humanidade. Para salvar o perdido a quem amava com infinito amor, Ele tinha de se tornar para eles o pecado Ele odiava com infinita ódio. Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

Mas ao contrário do que ambos os Seus amigos e aos inimigos, pensei, a morte de Jesus não foi o fim. O Pai nunca permitiria que seu "Santo veja corrupção" (Sl 16:10). Portanto, no terceiro dia Jesus iriaser levantado , para nunca mais enfrentar o sofrimento ou a morte novamente. Ele morreu para vencer o pecado e sua pena, que é a morte. Ele morreu para que os que crêem nEle nunca teria que morrer.

109. Como ser grande no reino (Mateus 20:20-28)

Em seguida, a mãe dos filhos de Zebedeu veio a Ele, com seus filhos, curvando-se para baixo, e fazendo um pedido Dele. E disse-lhe: "O que você deseja?" Ela disse-lhe: "Command que em seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à sua esquerda." Mas Jesus respondeu, e disse, "Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que Eu estou para beber?" Eles disseram-lhe: "Nós somos capazes." Ele lhes disse: "Meu copo que você deve beber, mas para sentar-se à minha direita ou à minha esquerda, isto não é meu para dar, mas é para aqueles para quem ele foi preparado por meu Pai." E ouvir isso, os dez ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus, chamando-os a si, e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será seu servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós, será ele o seu escravo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos ". (20: 20-28)

Vivemos em uma geração orgulhoso e egoísta. Pessoas empurrar e promover-se de maneiras que teriam sido repugnante e totalmente inaceitável apenas uma geração atrás. No entanto, em uma grande parte da cultura moderna, orgulho e auto-estima elevada têm vindo a ser redefinido não só como virtudes, mas como as virtudes supremas.
Nosso dia é uma reminiscência do tempo na história quando, no auge da antiga grega e romana orgulho impérios foi exaltado e humildade menosprezado. Esta evolução trágica certamente irá contribuir para o desaparecimento da sociedade moderna, como o fez para o desaparecimento da Grécia e de Roma. Nenhuma sociedade pode sobreviver à auto-destruição do orgulho de forma desenfreada, porque cada sociedade depende para a sua preservação e sucesso nas relações de apoio mútuo e harmônicos entre seu povo. Quando um número significativo deles se comprometem apenas para si e para os seus próprios interesses, com pouca atenção para as suas famílias, amigos, vizinhos e concidadãos, a sociedade se desintegra. Como eu se torna mais forte, as relações se tornam mais fracos. Como tornar-se auto-direitos supremo, os laços interpessoais à convivência social são cortados.
A promoção da auto-estima, auto-realização e auto-glória tornou-se uma grande indústria que varia de programas de exercícios para a motivação para o sucesso executivo. Tragicamente o culto de selfism encontrou o seu caminho para o cristianismo evangélico. Livros, seminários, conferências, revistas e organizações que promovem a auto sob o disfarce de desenvolvimento espiritual pessoal não faltam. O movimento encontrou pouca resistência na igreja, o que muitas vezes parece determinado a vencer o mundo em seu próprio jogo carnal. A partir de inúmeras fontes, as reivindicações são ouvidas a grande projeto de Deus para o Seu povo é a saúde, o sucesso prosperidade, felicidade e auto-realização. O ensinamento da Bíblia de sofrimento e levar a cruz por amor a Cristo ou são ignorados ou tolamente explicado. Um evangelho fraco, salvação fácil, ea vida cristã nonsacrificial são os reflexos deste novo selfism "evangélico".

Sempre que a igreja tem sido espiritualmente forte tem desconfiava sua própria sabedoria e força e olhou para o Senhor, ele tem evitado a sua própria glória e procurou apenas His, orgulho e que condenou e humildade exaltado. Tempos de despertar espiritual são inevitavelmente caracterizado por um sentimento sincero de quebrantamento, contrição, e indignidade. Há sempre reverente temor da Palavra de Deus, que, trabalhando através de humildade genuína, dá à igreja grande poder Assim como Paulo, a igreja se torna forte quando se sabe que é fraco (2Co 12:10).

Mas uma grande parte da igreja ocidental tornou-se auto-indulgente, auto-satisfação e auto-suficiente, alegando crescimento numérico e financeiro, como prova de bênção espiritual. Ele substituiu o sacrifício com o sucesso, que sofre com a auto-satisfação, e obediência piedoso com indulgência carnal.

No entanto, o testemunho da Bíblia é clara e consistente. Ele estava fora de orgulho que Adão e Eva duvidou de Deus, acredita Satanás, e se baseou em seu próprio julgamento, e desde que o orgulho tempo continuou a ser a principal característica do caído, a humanidade pecadora. O livro de Provérbios adverte que "um coração orgulhoso, tal lâmpada dos ímpios é pecado" (Pv 21:4). A presunção é uma armadilha de Satanás favorito, mesmo para os crentes, e sempre foi uma característica dos falsos mestres (1Tm 3:6: 4). "A soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo", declarou João (1Jo 2:16).

Desde a primeira rebelião no jardim, Deus severamente resistiu aos soberbos (Jc 4:6), julgado eles (. Sl 31:23), humilhou-los (Dn 4:37.), espalhei (Lc 1:51), e os puniu (Ml 4:1)., E valoriza a humildade mesmo acima de honra (Pv 15:33.). O Senhor pretende humildade para fazer parte do vestuário diário de Seus filhos (Cl 3:12; 1Pe 5:51Pe 5:5.). Ele procura abençoar aquele "que é humilde e contrito de espírito e que treme da [sua] palavra" (Is 66:2). Seu filho Isaque foi abnegAdãoente disposto a morrer como um sacrifício a Deus (Gn 22:7-9). O filho de Isaque Jacó clamou a Deus: "Eu sou indigno de toda a benignidade e de toda a fidelidade que Tu tem mostrado para o teu servo" (Gn 32:10). O filho de Jacó José, desonrado e vendido como escravo por seus irmãos malvados, perdoou sem um traço de amargura ou vingança. Quando eles lhe implorou por perdão, ele amorosamente disse-lhes: "Não tenha medo, estou eu em lugar de Deus? E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem .... Então, por isso, não tenha medo, eu vou fornecer para você e seus pequeninos '. Assim ele os consolou e falou ao coração "(Gn 50:19-21).

Moisés, o homem mais manso da terra, humildemente confessou perante o Senhor, "Quem sou eu, que eu deveria ir a Faraó, e que eu deveria trazer os filhos de Israel do Egito?" (Ex 3:11). Após a derrota de Israel em Al causa do pecado de Acã, Josué, em humilhação em nome do seu povo ", rasgou as suas vestes e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até a noite" (Js 7:6.).

Havia também Ezequias, rei de Judá, que "humilhou o orgulho de seu coração" (2Cr 32:26.); Manassés, um outro rei de Judá, que "humilhou-se muito perante o Deus de seus pais" (2Cr 33:12.);Josias, rei de Judá, a quem o Senhor disse: "Porque o seu coração se enterneceu e você se humilhou diante de Deus, ... Eu realmente tenho ouvido" (2Cr 34:27.); Isaías, que confessou: "Eu sou um homem de lábios impuros" (Is 6:5). Foi por causa desse modesto e verdadeira humildade que Jesus declarou: "Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt 11:11).

Primeiro sinal de grandeza de Pedro foi expressa no seu dizer a Jesus: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8).

Cada um desses heróis das Escrituras caracterizou a pessoa que é grande aos olhos de Deus, porque eles se recusaram a buscar proeminência pessoal, mas deu tudo destaque para o Senhor. É só o coração humilde, o coração de servo, que goza de grandeza no reino de Deus.
Enquanto eles estavam com Jesus durante Seu ministério terreno os doze discípulos desesperAdãoente necessários para aprender a humildade. Não só eles precisam para seu próprio bem, mas também para que possam compreender claramente muitas outras coisas o Mestre ensinou. Não foi muito limitada inteligência, mas o orgulho excessivo que os impedia de compreender e aceitar o ensinamento de Jesus sobre coisas como servidão, auto-sacrifício, humildade perseguição, e Suas previsões claras e repetidas sobre o seu próprio próximas sofrimentos e morte. Eles foram muito sobrecarregados com a auto-promoção, self-service, a auto-estima e auto-glória para essas verdades para penetrar suas mentes ou corações. Eles procuraram os altos de poder e honra para si, com pouca consideração pelo bem-estar de seus companheiros discípulos ou até mesmo para o seu Senhor.
Os discípulos tinham, de fato, deixou tudo para seguir a Jesus. Eles tinham realmente confessou como o Messias e como seu Senhor e Salvador. Mas, como muitos cristãos de todas as épocas desde aquela época, eles muitas vezes focado no que eles ganhariam, revelando que eles não tinham completamente deixar ir de orgulho, egoísmo e padrões mundanos. Sem dúvida, o maior obstáculo à sua aceitar a idéia de um sofrimento, morrendo Messias era que eles não querem acreditar em tal Messias. Se Jesus fosse para sofrer e morrer, eles temiam que eles sofrem o mesmo destino. Na melhor das hipóteses, eles seriam rejeitados em desgraça, em vez de governantes honrados. Eles preferia muito mais foco em tais promessas como a de seu único dia sentado "em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" e da sua receber de volta muitas vezes o que eles tinham desistido de Cristo (Mateus 19:28-29.).

Não só tinha Jesus disse-lhes, em pelo menos três ocasiões que Ele seria preso e teria sofrem e morrem, mas tinha também lhes disse explicitamente que eles mesmos devem esperar e estar disposto a suportar as mesmas coisas. Eles tinham ouvido Jesus dizer um certo candidato a seguidor: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Mt 8:20).. Ele advertiu os discípulos: "Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos .... mas cuidado com os homens, porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e tu mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa .... E sereis odiados por todos por causa do meu nome "(10: 16-18, 22). Ele tinha chamado para o auto-sacrifício, quando Ele lhes disse: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim e ele que não toma. sua cruz e siga após mim não é digno de mim "(10: 37-38; conforme 16,24). Ele lhes havia apontado humildade quando Ele lhes disse: "Se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus" e que "quem quer que, em seguida, se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus "(18: 3-4).

Mas os discípulos persistiu em brigas entre si, ao recusar-se a tomar as palavras de Jesus pelo valor de face, e em continuar a exaltar e promover os seus próprios interesses egoístas. A sua principal preocupação foi expressa na pergunta de Pedro a Jesus: "O que, em seguida, haverá para nós?" (19:27).
Dezenove anos depois, muitos cristãos ainda estão ecoando pergunta de Pedro: "O que está nele para mim" Muitos cristãos olhar para a graça como um almoço grátis, uma porta aberta divina para a saúde, prosperidade e auto-realização, um armazém celestial de coisas boas que eles podem pedir a pedido de Deus.
João Stott observou que "Um coro de muitas vozes está cantando em uníssono, hoje, que eu devo a todo custo me amar." Em seu livro O Perigo da Self-Amor , Paulo Brownback escreve ao longo da mesma linha, dizendo: "Esta escalada repentina de ensino sobre o amor-próprio ... foi a resposta espontânea daqueles que estavam firmemente convencidos da base bíblica sólida de auto . —Amor E ... quase imediatamente o público cristão sentiu calorosamente em casa com o seu novo amigo, o amor-próprio foi facilmente incorporado a mentalidade dos cristãos evangélicos "([Chicago: Moody 1982], p. 13).

Também comentando sobre o culto atual de auto-amor, João Piper escreve:
Hoje, o primeiro e maior mandamento é: "Amarás a ti mesmo." E a explicação para quase todos os problemas interpessoais é pensado para estar em alguém da baixa auto-estima. Sermões, artigos e livros levaram essa idéia em mente cristã. É uma congregação raro, por exemplo, que não tropeçar na "teologia vermicular" de Isaque Watts de "Alas e fiz o meu Salvador sangrar!": "Ele iria dedicar a sagrada cabeça / Para tal verme como eu?" ("Self-Amor bíblica é?" Christianity Today , 12 de agosto de 1977, p. 6)

Referindo-se a essa última frase do hino de Watts, os críticos muitas vezes acusam os evangélicos de serem vítimas de "teologia verme", porque eles pregar e ensinar a depravação total do homem.
Abraçando o amor-próprio não é um novo perigo na igreja. Era claramente uma ameaça à fidelidade unidade e pureza da igreja de Corinto e, sem dúvida, para muitos outros daquele dia também. Várias centenas de anos depois, Agostinho escreveu em seu clássico A Cidade de Deus : "Duas cidades foram formadas por dois amores: a terrena pelo amor de si mesmo, até o desprezo de Deus, o celestial pelo amor de Deus, a saber o desprezo de si mesmo. O primeiro, em uma palavra, glórias em si. O último no Senhor. "

Cerca de mil anos depois, João Calvin disse: "Porque tão cegamente fazer tudo o que corro na direção da auto-amor que todo mundo acha que ele tem uma boa razão para exaltando-se e desprezando todas as outras em comparação." Em seguida, ele comenta que "não há outro remédio do que para arrancar pela raiz as pragas mais nocivas, auto-amor, eo amor de vitória. Esta doutrina da Escritura não. Por isso nos ensina a lembrar que os dons que Deus concedeu sobre nós não são nossos, mas seus brindes, e que aqueles que se plume sobre eles traem a sua ingratidão. "
Alguém sabiamente escrita,
A cruz do evAngelicalalismo popular não é a cruz do Novo Testamento. É, antes, um enfeite brilhante em cima do seio da auto-confiante e crente carnal cujas mãos são de fato nas mãos de Abel, mas cuja voz é a voz de Cain. Os velhos mataram Cruz; o novo transversal entretém-los. Os velhos condena cruz; as novas assegura transversais. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz encoraja-lo. A velha cruz trouxe lágrimas e sangue; a nova cruz traz risos. A carne, sorridente e confiante, prega e canta sobre a cruz, e antes que atravessá-la se curva em direção a cruz ela aponta com cuidadosamente encenada histrionismo, mas sobre a cruz ela não vai morrer e a reprovação de que atravessá-lo obstinAdãoente se recusa a suportar .

É para a cruz do sofrimento e da morte, que Jesus chama os seus discípulos, e à obediência e doação que levam a essa cruz. Mas cruz do crente é pequeno e insignificante seu sofrimento em comparação com o sofrimento e morte de seu Senhor comprado por ele. "Porque, se nós morremos com Ele," Paulo assegurou Timoteo "também viveremos com Ele; se perseveramos, também reinaremos com Ele" (2 Tim 2: 11-12.). Para a igreja romana ele testemunhou: "Porque eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" (Rm 8:18). E no final de sua vida Pedro tinha muito que deixaram de perguntar: "O que está nele para mim?" Em vez disso, ele confiantemente aconselhou seus companheiros cristãos: "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer vós" (1Pe 5:10).Sua abordagem era como uma criança a tentar obter um pai para prometer algo antes de dizer o que é por medo de que um pedido específico de que poderia ser negado.

Os três deles pode ter sido a tentar capitalizar sobre o seu relacionamento familiar com Jesus. Ao comparar os relatos evangélicos das mulheres que estavam vigília perto da cruz, torna-se evidente que a mãe de Tiago e João foi nomeado Salomé e era irmã de Maria, a Mãe de Jesus (27:56 ver Matt;. Mc 15:40 ; Jo 19:25), fazendo com que a tia de Jesus, Tiago e João Seus primos de primeiro grau. Além de contar com a sua relação como Jesus primos, os irmãos talvez também pensado para jogar em Jesus 'afeição por sua mãe por ter sua irmã aproximar-se dEle para o favor.

Curvando-se foi um ato comum de reverência dada aos antigos monarcas, ea mãe pode ter sido tentando bajular Jesus, apelando ao seu sentido de poder e de direitos autorais. Ao tratar -Lo como um rei, ela esperava para manipulá-lo para fazer um gesto de magnanimidade. Perto reis orientais gostava de orgulhar-se em ter os recursos para conceder qualquer favor ou solicitação. Era tal orgulho que induziu Herodes Antipas a jurar com a filha de Herodias, "Tudo o que você pede de mim, eu vou dar a você; até a metade do meu reino" (Mc 6:23).

O fato de que Tiago, João e sua mãe fez um pedido de Cristo por um cheque em branco sugere fortemente que eles sabiam que o pedido não era legítima. O pedido foi puramente egoísta, para ela, bem como para eles. Como sua mãe, ela poderia gozar vicariamente em suas posições elevadas, e seu próprio prestígio pode ser bastante reforçada. Em nítido contraste com o que se tornaria depois de Pentecostes, Tiago e João não eram conhecidos por sua timidez ou reticência, e Jesus lhes tinha apelidado de "Sons da Thunder" (Mc 3:17). O seu pedido de Jesus não só foi ousada, mas impetuoso. Na verdade, eles estavam reivindicando que, de todos os grandes pessoas de Deus, que nunca tinha vivido, eles merecia ter os dois lugares mais altos de honra ao lado do Rei do céu.

Como os escribas e fariseus que amavam "o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6). São aqueles que são perseguidos "por causa de mim" que Jesus disse que terá uma grande recompensa no céu (Mt 5:11-12.).

Sofrendo de aflições físicas, tais como doença, deformidade e acidente ou das angústias emocionais de um trabalho perdido ou a morte de um ente querido pode ser usado pelo Senhor para fortalecer os crentes espiritualmente. Ele pode ajudá-los a crescer, mesmo com os problemas e dificuldades que eles trazem em si mesmos por causa da loucura ou pecado. Mas a aflição que traz glória eterna é a que é provocada e é de bom grado sofreu por causa da fidelidade ao Senhor. Ele está sofrendo por causa do evangelho, sendo "perseguidos por causa da justiça" (Mt 5:10). A pessoa que tem a maior glória ao lado de Cristo no céu será aquele que suportou fielmente o maior sofrimento para Ele na Terra.

Para beber o cálice significou para beber a medida completa, não deixando nada. Era uma expressão comum que pretendia ficar com alguma coisa até o fim, para aguentar até aos limites, qualquer que seja o custo. O copo que Jesus estava prestes a beber foi incomensuravelmente pior do que a agonia física da cruz ou a angústia emocional de ser abandonado por seus amigos, doloroso como aqueles eram. A medida cheia da sua xícara estava levando o pecado do mundo sobre Si, uma agonia tão horrível que Ele orou: "Meu Pai, se é possível, deixe este cálice de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39).

Ou porque completamente mal o que Jesus queria dizer ou porque, como Pedro nunca prometendo abandonar Cristo, que a auto-confiança pensou que poderia suportar qualquer coisa exigido deles, Tiago e João tolamente declarou: " Nós somos capazes . " E, assim como Pedro negou o Senhor três vezes antes do galo cantar, esses dois irmãos, juntamente com todos os outros discípulos, fugiram para salvar suas vidas, quando Jesus foi preso (Mt 26:56).

Sem dúvida, com grande ternura e compaixão, o Senhor, em seguida, assegurou aos irmãos, " Meu copo que você deve beber . " Mas não seria do seu próprio poder, mas no poder do Espírito Santo que eles iriam sofrer muito por causa do seu Mestre. Tiago foi o primeiro apóstolo a ser martirizado (At 12:2).

No entanto, ele continuou, " para se sentar à minha direita ou à minha esquerda, isto não é meu para dar . " Não só de Tiago e João presunçoso em pedir para sentar-se de Jesus direita e esquerda ... , mas não foi, em qualquer caso, sua prerrogativa de conceder tal pedido. Em vez disso, Jesus disse: " É para aqueles para os quais ele foi preparado por meu Pai . " Não seria com base em favoritismo ou ambição que essas honras seria agraciado, mas com base na escolha soberana do Pai. A ambição pessoal não é um fator no plano eterno, soberano de Deus. Portanto, não é apenas carne, mas um desperdício tolo e inútil de esforços.

A resposta dos outros dez discípulos parece justo na superfície. Mas ficaram indignados com os dois irmãos não por causa de sua própria justiça, mas por causa de seu ressentimento invejoso. Eles tinham no passado expressou os mesmos sentimentos orgulhosos e egoístas, e que iria expressar esses sentimentos novamente. No caminho de Cesaréia de Filipe para Cafarnaum tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior ", mas tinham vergonha de admitir isso para Jesus (Marcos 9:33-34). Mesmo na Última Ceia", há também surgiu uma disputa entre —los a respeito de que um deles foi considerado para ser o grande "(Lc 22:24). Eles eram todos culpados de a mesma ambição de auto-serviço, que tinha acabado de ser demonstrada por dois irmãos .

Ditadura Dominante

Mas Jesus, chamando-os a si, e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações têm poder sobre elas, (20: 25a)

Os outros dez discípulos se encontrava perto Jesus e ouvir o que Ele tinha vindo a discutir com Tiago, João e sua mãe. Ora, o Senhor os chamou e lhes lembrou de outra maneira errada de alcançar a grandeza espiritual além dos dois que tinham acabado demonstrada. Poderia ser chamado o caminho do ditador dominante. Katakurieuō ( assenhorear-se ) é um termo forte levando a idéia de governar -sesobre as pessoas, o prefixo preposicional Kata intensificando o verbo.

Os governantes das nações dominam sobre seus assuntos ", disse Jesus. Praticamente todos os governos de que o dia era uma forma de ditadura, muitas vezes de uma espécie tirânico. O mundo procura grandeza através do poder, sintetizado pela despóticos chefes das nações , como os faraós, Antíoco Epifânio, os Césares, os Herodes e Pilatos, sob os quais os judeus tinham sofrido muito.

Uma das razões que muitos países do terceiro mundo de hoje são suscetíveis às atrações do engano do comunismo é que eles viveram tanto tempo sob ditadura opressiva. Séculos de abuso por parte de vãs, cruel, governantes exploitive os tornou maduro para a revolução.
Apesar de não ser de forma tão absoluta ou destrutivos quanto aqueles, a mesma filosofia de dominância é encontrado em empresas modernas e até mesmo em algumas organizações cristãs. Muitas pessoas em altos cargos não pode resistir à tentação de usar seu poder para assenhorear-se aqueles sob eles. Alguns são egomaniacs radicais, enquanto outros são respeitáveis ​​e ortodoxa. Mas eles compartilham um desejo mundano comum de controlar os outros. Portanto Pedro advertiu os líderes cristãos contra a "imposição sobre aqueles atribuídos a [sua] charge" (1Pe 5:3).

O caminho do mundo da grandeza é como uma pirâmide. O prestígio e poder do grande pessoa é construído sobre as muitas pessoas subordinadas abaixo dele. Mas no reino, a pirâmide está invertida. Como o grande comentarista RCH Lenski observou, de Deus "grandes homens não estão sentados em cima de homens menores, mas tendo homens menores em suas costas."
Infelizmente, no entanto, ainda há muitas pessoas na igreja que, como Tiago e João, procuram continuamente reconhecimento, prestígio e poder através da manipulação e controlar os outros em seu próprio benefício egoísta. Um número trágico de líderes e celebridades cristãs ganharam grandes séquitos, apelando às emoções das pessoas e apetites mundanos. Mas isso não é para ser assim entre os discípulos de Cristo, hoje mais do que entre os Doze.

Jesus passou a explicar que não é errado desejar grande utilidade para Deus, apenas errado buscar tipo do mundo de grandeza. Paulo nos assegura que "é uma declaração de confiança: se alguém aspira ao cargo de superintendente, é um belo trabalho que deseja fazer" (1Tm 3:1). O caminho para essa divina e eterna glória, que vem de Deus, é a maneira de renunciar a glória mundana e temporal que vem dos homens. O caminho para a glória de Deus é o caminho do servo . Foco do homem deve ser na prestação de serviço espiritual com excelência consumada e deixando o sucesso desse serviço ao Senhor.

Jesus estava falando de ser um verdadeiro servo, não uma farsa. Ele não tinha em mente o "funcionário público" que usa seu escritório para ganho pessoal e poder. Grandeza Divina vem da humildade genuína. Só Deus conhece o coração de uma pessoa, e Paulo nos assegura que o Senhor "não só trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus" (1Co 4:5;. conforme 1Co 7:23) e são propriedade do Senhor que os resgatou com seu próprio sangue precioso (1Pe 1:18. —19).

Paulo desejado mui digno de ser exaltado e de receber a glória, mas a exaltação e glória ele procurou eram Deus e procurou-os no caminho de Deus através do sofrimento de servidão e da escravidão da escravidão. Diz-se de um líder na igreja primitiva que "Ele pertencia a essa classe de primeiros mártires, cuja alma apaixonada fez um holocausto início do homem físico."
Em um de seus mais belos poemas Amy Carmichael escreveu,
Porventura, nenhuma cicatriz?
No escondido cicatriz no pé, ou de lado, ou a mão?
Eu te ouvir cantada como poderosa na terra,
Ouço-lhes saraiva tua estrela ascendente brilhante;
Porventura, nenhuma cicatriz?

 

Porventura, nenhuma ferida?
No entanto, eu estava ferido pelos arqueiros, gasto.
Me apoiou contra a árvore morrer, e aluguel
Por que arrebatam bestas que me cercaram, eu desmaiei:
Porventura, nenhuma ferida?

 

Nenhuma ferida? Nenhuma cicatriz?
Sim, como o capitão deve ser o servo,
E perfurou são os pés que seguem Me;
Mas as tuas coisas são todo. Ele pode ter seguido longe
Quem tem nenhuma ferida? Nenhuma cicatriz?
O custo da verdadeira grandeza é humilde, abnegado, serviço sacrificial. O cristão que deseja ser grande e primeiro no reino é aquele que está disposto a servir no lugar duro, o lugar desconfortável, o lugar só, o lugar exigente, o lugar onde ele não é apreciado e pode até mesmo ser perseguido. Sabendo que o tempo é curto e longo eternidade, ele está disposto a gastar e ser gasto. Ele está disposto a trabalhar para a excelência, sem se tornar orgulhoso, para suportar as críticas sem se tornar amargo, para ser julgado mal sem ficar na defensiva, e para suportar o sofrimento, sem sucumbir à auto-piedade.

Quando os crentes fiéis têm feito tudo o que podem para que o Senhor o limite das suas capacidades e energia; eles dizem-lhe: "Somos escravos inúteis; fizemos somente o que devíamos ter feito" (Lc 17:10). É a esses discípulos que o Senhor vai dizer em troca, "Muito bem, servo bom e fiel; ... entra no gozo do teu senhor" (Mt 25:21)..

William Barclay sucintamente, comentou: "O mundo pode avaliar a grandeza de um homem pelo número de pessoas que ele controla e que estão à sua disposição e chamar, ou por sua capacidade intelectual e sua eminência acadêmico, ou pelo número de comissões a que ele é membro, ou pelo tamanho de seu saldo bancário e os bens materiais que ele acumulou, mas na avaliação de Jesus Cristo estas coisas são irrelevantes ".

O Padrão para Verdadeira Grandeza

tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos "(20:28)

A ênfase deste versículo é, nas palavras apenas como o Filho do Homem . O que Jesus diz sobre si mesmo também deve caracterizar os Seus seguidores. "Eu sou o seu perfeito Padrão," Ele estava dizendo: "seu exemplo supremo. Minha atitude deve ser a sua atitude, e meu tipo de vida deve ser o seu tipo de vida. Se você quiser ser grande como Deus quer que você seja grande, ser como eu. "

Para descobrir o que significa tornar-se um servo dos deuses e escravos, os discípulos tinham apenas de olhar para o Filho do Homem a si mesmo. Muitos anos depois de João presunçosamente pediu para se sentar ao lado de Jesus no reino, o apóstolo agora humilde escreveu: "Aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" (1Jo 2:6).

Jesus é o exemplo supremo de humildade e servidão, porque, como o soberano do universo e de toda a eternidade, se submeteu à humilhação e até mesmo à morte. Ele é o mais exaltado porque Ele fielmente suportou a mais humilhação. Embora Ele era o Rei dos reis e tinha o direito de ser servido por outros, Ele ministrou como um servo dos servos e deu a Sua vida para servir os outros.

Durante a Última Ceia, depois de os discípulos novamente haviam discutido sobre qual deles era o maior, Jesus perguntou: "Quem é maior, aquele que reclina-se à mesa, ou quem serve? Não é aquele que reclina em a mesa? Mas eu estou no meio de vós como aquele que serve "(Lc 22:27). Foi, provavelmente, neste momento que Jesus deu-lhes a bela lição de servidão registrada por João.

[Jesus] deixou de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-se sobre Ele. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, ea enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido .... E assim, quando Ele lavou os pés, e tomou as suas vestes, e reclinou-se ? a tabela novamente, Ele lhes disse: "Você sabe o que eu fiz para você Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou, se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés. .., também vós deveis lavar os pés uns dos outros Porque eu vos dei o exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você realmente verdade vos digo que, um escravo não é maior que seu senhor, nem é aquele que é enviado maior do que aquele que o enviou. Se você sabe essas coisas, você é abençoado, se você fazê-las. " (13 4:43-13:5'>João 13:4-5, 13 12:43-13:17'>12-17)

Último ato de Jesus de servidão, no entanto, foi dar a sua vida . "Ninguém tem maior amor do que este," Ele disse, "que aquele que dá a sua vida por seus amigos" (Jo 15:13).

Alguns anos atrás, Joe Delaney um jogador de estrela de futebol para o Kansas City Supremos, viu três rapazes em um lago, gritando por ajuda e lutando para se manter acima da água. Embora ele próprio era um nadador pobre, Joe mergulhou na água e tentou salvá-los. Um dos meninos foi resgatado, mas Joe e os outros dois meninos afogados. Ele voluntariamente deu a sua vida, em um esforço para salvar esses garotos, fazendo o sacrifício final em seu nome.
Embora esses heróis são louvados, o mundo entende pouco desse tipo de altruísmo, o que vai contra a inclinação natural do homem para a auto-preservação. Mas a auto-doação é ser o padrão normal para os cristãos, assim como era o padrão normal para Cristo.
Em Sua próxima declaração, Jesus apresenta o primeiro ensinamento do Novo Testamento explícito sobre a obra redentora do Messias. Ele vicariamente sofrer pelos pecados da humanidade como um resgate para aqueles que confiam nEle. Ele não se limitou a dar a sua vida um exemplo para os outros. Ele não era um simples mártir por uma causa divina, como alguns afirmam. Nem era meramente um exemplo de abnegação que dá a vida, embora Ele realmente era o supremo exemplo disso. Jesus não só viveu e morreu por outros, mas morreu como um resgate para os outros.

Nesse aspecto redentor, é claro, seus seguidores não pode seguir o seu exemplo. Nada que um crente pode fazer terá qualquer benefício espiritual direta para si ou para os outros. Se ele não podia merecer a sua própria salvação, ele certamente não pode merecer a salvação de alguém.

Lutron ( resgate ) foi o termo comumente utilizado para o preço de resgate de um escravo, a quantia necessária para comprar sua liberdade. Ele é usado apenas duas vezes no Novo Testamento (ver também Mc 10:45), ambas as vezes em referência a doação de Si mesmo de Cristo para resgatar outros. Aqui ele é seguido pela preposição anti ("em vez de"), expressando uma troca. Em 1Tm 2:6). "Tendo sido libertados do pecado", o apóstolo tinha dito mais cedo ", fostes feitos servos da justiça" (6:18). O sacrifício de Cristo nos comprou de volta da escravidão do pecado.

E, embora o substantivo lutron é usado apenas duas vezes no Novo Testamento, outras formas de raiz da palavra são usados ​​com freqüência como inúmeros sinônimos. "Porque fostes comprados por bom preço", Paulo lembrou aos crentes de Corinto mundanos; "Portanto, glorifiquem a Deus no vosso corpo" (1Co 6:20). Aos Gálatas, ele escreveu: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gl 3:13; cf.. Gl 4:5). Pedro recorda aos crentes que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo "(I Pedro 1:18-19.). Em João magnífica visão na ilha de Patmos, ouviu os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos proclamar de Cristo, "Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e compra fizeste para Deus com teu sangue homens de toda tribo, língua, povo e nação "(Ap 5:9).

Apesar de seu resgate é suficiente para cada pessoa, é válida apenas para aqueles que nEle crêem. É nesse sentido que a sua redenção é, para muitos, em vez de para todos. O Senhor não estava ensinando a expiação limitada, a idéia de que Ele morreu apenas pelos pecados de um grupo seleto. Paulo deixa claro que Cristo morreu para o mundo inteiro: "O homem Cristo Jesus ... deu a si mesmo em resgate por todos" (1 Tim. 2: 5-6).

A idéia básica por trás de anti ( para ) é a de ser colocado contra outra coisa, ea palavra foi muitas vezes utilizado para designar uma troca ou substituição. Ao tornar-se um resgate de muitos , Jesus trocou sua vida para a vida dos muitos que viriam a crer nEle. Tornou-se sua morte pelas mortes daqueles muitos , Seu castigo imerecido para o castigo que mereciam. Como Isaías havia predito 700 anos antes, "Certamente nossas tristezas Ele mesmo calibre, e as nossas dores Ele carregava; ... Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele , e por Sua pisaduras fomos sarados "(Is. 53: 4-5).

Cristo, então, é o padrão para todos seguirem em ser líderes servos. Ao dar a Sua vida, Ele ganhou a glória eterna e estima de Deus e dos homens. Esse é o caminho para a grandeza.

110. O Saw Cegos Who (Mateus 20:29-34)

E como eles estavam saindo de Jericó, uma grande multidão o seguiu. E eis que dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" E a multidão severamente disse-lhes para ficar quieto; porém, clamaram ainda mais, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" E Jesus parou e chamou-os e disse: "O que você quer que eu faça por você?" Responderam-lhe: "Senhor, queremos que os nossos olhos sejam abertos." E movido de compaixão, Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu. (20: 29-34)

Jesus estava agora a caminho de Jerusalém para celebrar a Páscoa com seus discípulos. Infinitamente mais importante do que isso, porém, ele estava indo para lá para sofrer e morrer (20: 18-19). Ele seria celebrar a Páscoa para a última hora e, em seguida, dando-se como a única,, perfeito Cordeiro pascal final, sacrificado pelos pecados de todo o mundo (He 7:27).

Sua prisão, julgamento e crucificação eram apenas algumas semanas de distância. Por que, podemos perguntar-nos, Ele ter tempo para ministrar a dois mendigos cegos? À luz da lentidão dos discípulos de aprender e acredito, por que Ele não passar os últimos dias a sós com eles, perfurando-lhes o que Ele queria tanto quanto eles para entender?
O motivo foi a sua compaixão (v. 34). Quando melhor poderia Jesus demonstraram a profundidade e amplitude de compaixão divina do que enquanto estava a caminho de sua crucificação? O Doze um dia olhar para trás sobre a cura em Jericó e em todos os Seus outros atos de misericórdia e perceber que o seu Senhor foi nunca preocupado demais para ser compassivo, nunca em demasia de uma pressa para curar os aflitos, nunca em demasia agonia Ele mesmo ser insensível à agonia dos outros. Isso em si realização seria uma das lições mais importantes que iriam aprender com seu Mestre. Nestes poucos versos é encontrado um dos mais belos retratos do coração amoroso e compassivo de Deus.

Seu fundamento Persistente

E como eles estavam saindo de Jericó, uma grande multidão o seguiu. E eis que dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" E a multidão severamente disse-lhes para ficar quieto; porém, clamaram ainda mais, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" (20: 29-31)

Como Jesus e os discípulos estavam saindo de Jericó, uma grande multidão o seguiu . O Senhor tinha terminado o seu ministério na Galiléia, ministrada no lado leste do rio Jordão em Perea, e agora tinha recrossed o Jordan de volta para Judá, um pouco acima do Mar Morto, perto de Jericó .

A cidade de Jericó era uma jóia no deserto estéril, que cercaram o Mar Morto, um oásis de água doce, belas árvores e culturas produtivas de figos, frutas cítricas e outras frutas. Entre outras coisas, ela era conhecida como a cidade das palmas das mãos. Herodes construiu um forte e inverno palácio ali, e Josephus relata que, quando houve neve em Jerusalém, a apenas 15 milhas de distância, Jericó estava quente e agradável.

Jericho , sem dúvida, trouxe muitas lembranças à mente de Jesus. Foi lá que a prostituta Raabe morava, uma mulher muito especial na história de Israel e na própria ascendência de Jesus. Apesar de uma prostituta e um gentio pagão, ela confiou no Deus de Israel e, com sua família, foi poupado quando o Senhor destruiu a cidade antiga. Junto com Rute, outra Gentil, Raabe é uma das duas únicas mulheres citadas na genealogia de Jesus (Mt 1:5). Em qualquer caso, uma grande multidão o seguia agora, já que muitas vezes o fez.

Eis que foi usado para chamar atenção especial a algo ou alguém, neste caso dois cegos que normalmente teria passado despercebida. As pessoas cegas foram extremamente corranon no Oriente Médio, especialmente nas cidades. Porque nenhum deles poderia trabalhar e poucos tinham famílias que poderia ou iria apoiá-los, a maioria das pessoas cegas eram mendigos, como foram esses dois (ver Mc 10:46). Como a maioria dos outros mendigos, eles reuniram do lado de fora dos portões da cidade para tirar proveito dos viajantes, que estavam mais propensos a serem portadores de dinheiro do que a média das pessoas na rua.

Um arbusto especial bálsamo cresceu em Jericó a partir do qual um medicamento foi feito para tratar a cegueira. Consequentemente, essa cidade teve um número invulgarmente elevado de pessoas cegas que vieram lá na esperança de uma cura. Os dois homens cegos que clamou a Jesus eram apenas dois entre talvez centenas nas imediações.
A cegueira era comum nos tempos antigos, como ainda é hoje em áreas subdesenvolvidas do mundo. Muitas pessoas foram cegados por coisas tais como acidentes ou ferimentos de batalha. Mas muitos outros se tornaram cegos logo após o nascimento de uma infecção gonocócica dos olhos, contratada da mãe durante o parto. Muitas mulheres carregaram a bactéria, embora a maioria deles não foram afetados por ela se. Outras crianças foram cegados pelo tracoma, uma forma virulenta de conjuntivite. Embora geralmente levava vários dias ou semanas para tais doenças de causar cegueira total, para todos os efeitos práticos bebês infectados eram cegos de nascença. Infecção ocular do nascimento ainda é um grande perigo, mesmo nas sociedades modernas, e os médicos, portanto, rotineiramente colocar gotas anti-sépticas nos olhos dos recém-nascidos.

Marcos e Lucas mencionar apenas um homem, a quem Marcos identifica como "Bartimeu, filho de Timeu", e que, aparentemente, foi porta-voz do dois deles (ver Mc 10:46; Lc 18:35). Marcos toca um acorde distintamente humano, nomeando este homem e até mesmo seu pai. Embora Bartimeu era sem dúvida desconhecido enquanto ele era um mendigo cego, é possível que, mais tarde, tornou-se altamente respeitado na igreja primitiva e bem conhecidos para Marcos e aqueles a quem ele escreveu. Marcos teria dito aos seus leitores, com efeito, "E você sabe o que um desses homens cegos foi? Bartimeu, o nosso querido amigo e irmão em Cristo!"

Ao saber que Jesus passava , Bartimeu e seu amigo gritou, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" Krazō , a partir do qual clamou é tomada, é uma palavra onomatopaica que foi usado para qualquer tipo de gritar ou angustiado grito. Foi usado dos devaneios de pessoas insanas e de gritos de uma mulher no parto. Foi usado da mulher cananéia perto de Tiro e Sidon, que clamava por Jesus para curar sua filha, de gritos da multidão por Jesus (Mt 15:22). 'Crucificação (13 41:15-14'>Marcos 15:13-14), e até mesmo de Jesus' clamando da cruz (Mt 27:50).

Estes dois cegos eram absolutamente desesperado, percebendo que a última esperança possível de sua visão em breve partida. Dificilmente poderiam ter sabido da crucificação iminente de Jesus, mas eles pareciam sentir que nunca iria encontrar ele novamente e que esta era a sua última chance. Eram, portanto, gritando no topo de suas vozes, não se importando quem mais ouviu enquanto Jesus fez.
A coisa surpreendente sobre estes dois homens não era sua cegueira física, o que era comum no seu dia, mas a sua visão espiritual, o que é incomum em qualquer dia. Fisicamente, não conseguia ver nada, mas espiritualmente eles viram um grande negócio.
Em si mesmo, o seu endereçamento Jesus como Senhor não indica que eles consideravam ser Ele o Messias. Senhor era um termo comum de honra usado para tratar não apenas dignitários, mas ninguém o devido respeito especial. Mas a pedir a Ele por misericórdia , e certamente seu chamando-o pelo o título messiânico Filho de Davi , mostra claramente o seu reconhecimento de quem Ele era. Ao anunciar o nascimento de Jesus a Maria, o anjo declarou que seu filho seria dado "o trono de seu pai Davi" (Lc 1:32). Quando alguns dias após o incidente em Jericó Jesus entrou em Jerusalém no Domingo de Ramos Ele foi saudado pela multidão gritando: "Hosana ao Filho de Davi; Bendito o que vem em nome do Senhor;! Hosana nas alturas!" (Mt 21:9).

Mas o conhecimento dos homens cegos de Cristo e sua grande determinação foram temperados pela humildade. Ao pedir a cura eles reconheceram sua indignidade de ajuda e atiraram-se inteiramente em Jesus ' misericórdia. Suas ações eram necessariamente alto e intrusivos, porque essa era a única maneira que poderia ter sido ouvido sobre o barulho da multidão. Mas seu coração estava certo, porque, apesar de sua grande necessidade, eles sabiam que não merecia nada do Filho de Davi e que somente Sua graça poderia ajudá-los. Não se pode ser dogmático sobre a extensão de sua fé neste momento, mas eles claramente reconhecido messianidade de Jesus e Seu poder sobrenatural de curar.

Quando uma pessoa sai de Deus sobre toda a fé que ele tem, mesmo que seja incompleto e fraco, o Senhor vai encontrá-lo naquele momento e levá-lo para a redenção. Como Ele declarou por meio de Jeremias: "Você vai procurar-me e encontrar-me, quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jr 29:13). Falando dos dois cegos de Jericó, Alfred Edersheim lindamente observou que "a fé do cego levantou-se a toda a altura da possibilidade divina"

Ressentindo-se da intrusão dos dois homens, a multidão severamente disse-lhes para ficar quieto . O mundo, e muitos cristãos, muitas vezes pode ser insensível e cruel. Todos na multidão era, sem dúvida, melhor fisicamente, economicamente e socialmente do que os dois cegos, mas eles só pensavam em seus próprios interesses egoístas, à luz do que estes homens eram carentes, mas um aborrecimento.

Mas, como FF Bruce manifestou-lo, os dois homens cegos "recusou-se a ser espancado em silêncio pela multidão indiferente", e eles gritaram ainda mais, dizendo novamente: " Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi! "

Sua Privilege Sobrenatural

E Jesus parou e chamou-os e disse: "O que você quer que eu faça por você?" Responderam-lhe: "Senhor, queremos que os nossos olhos sejam abertos." E movido de compaixão, Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu. (20: 32-34)

Jesus, sem dúvida, os ouvi pela primeira vez, mas por suas próprias razões Ele esperou até que gritaram de novo antes de responder. Ele parou e chamou-os e disse: "O que você quer que eu faça por você?" Marcos diz que Jesus teve primeiro enviou alguém para dizer-lhes, dizendo: "Coragem, levanta-te! Ele está chamando por você." Bartimeu era tão feliz ao ouvir aquelas palavras que ele lançou "o manto, ... deu um pulo, e foi ter com Jesus" (Marcos 10:49-50). Ele, aparentemente, estava tão certo de ser curado que ele imaginou que poderia voltar mais tarde e encontrar sua capa por ele mesmo.

Os homens responderam a Jesus: " Senhor, queremos que os nossos olhos sejam abertos . " . Depois de anos de cegueira seu único desejo era convincente para ver E movido de compaixão, Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a visão . Como o Criador do universo estendeu a mão para aqueles homens, Ele suspendeu as leis naturais que Ele mesmo tinha feito. movido com compaixão divina infinito, o Filho do Homem, que também era o Filho de Deus, concedida à mercê das necessidades físicas para que implorou.

O fato de que Mateus diz que eles recuperaram a vista , usando o mesmo verbo Bartimeu tinha usado em seu pedido (Mc 10:51), sugere que estes homens tinha sido capaz de ver. Se assim for, eles estavam mais bem consciente do que eles estavam em falta do que se eles nunca tiveram vista.

Jesus usado de muitas maneiras diferentes para realizar Seus milagres de cura. Às vezes, a pessoa acometida foi convidado a fazer algo de si mesmo. Às vezes, o Senhor simplesmente falou uma palavra, e às vezes Ele realizou alguma ação, como colocar os dedos nos ouvidos surdos ou fazer pomada de lama e unção olhos cegos. Neste caso, Jesus tocou-lhes os olhos . Seus milagres foram sempre completo, e, geralmente, como aqui, eles eram instantânea, desafiando explicação natural.

É significativo que, entre os muitos curandeiros auto-aclamados da história, incluindo aqueles em nossos dias há uma marcada ausência de restaurar a visão e ressuscitar os mortos. Muitos outros males podem ser falsificadas ou ele pode dado melhoria temporária pelo poder da sugestão de trabalho em uma mente desesperada. Mas onde estão os milagres de visão dada aos cegos? Onde está a pessoa cujos olhos estão permanentemente danificadas ou completamente ausente que recuperou a visão pela imposição das mãos de um curandeiro? E onde está a pessoa que estava morto e foi restaurado para a vida?
Ainda mais comum e trágica do que a cegueira física é a cegueira espiritual que os dois homens devem ter sentido como se depararam com o Filho de Deus. E o contexto sugere fortemente que eles também procuraram libertação desse tipo de cegueira.

Jesus nasceu em um mundo de pessoas que, com poucas exceções, eram totalmente cegos espiritualmente. Ele "era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e os que estavam a Sua seus não o receberam "(João 1:9-11; conforme Jo 8:12). Os homens eram cegos espiritualmente, então, e são cegos espiritualmente hoje, porque eles não querem ver a verdade de Deus. Como Jesus explicou a Nicodemos: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem. para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "(João 3:19-20).

"A candeia do corpo são os olhos", disse Jesus no Sermão da Montanha; "Se, pois, o seu olho é claro, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! " (Mateus 6:22-23.). Para cegueira espiritual natural do homem, Satanás acrescenta o seu próprio. "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos," Paulo declara, "para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4:4).

As mentes dos judeus incrédulos ficaram cegos para o pleno significado da Palavra de Deus, porque "suas mentes foram endurecidos; porque até o dia de hoje" Paulo disse: "a leitura da antiga aliança o mesmo véu permanece unlifted, porque ele é removido em Cristo "(2Co 3:14;.. conforme Rm 11:25). O epítome dos cegos espiritualmente eram os hipócritas, escribas e fariseus incrédulos, os principais religiosos de Israel, a quem Jesus chamou de "guias cegos" (23:16 Matt., 24).

Outra evidência do desejo do ex-cegos para espiritual, bem como física vista é o fato de que, depois de Jesus restaurou a visão, eles o seguiram . É verdade que muitos e provavelmente a maioria, da multidão que o seguia (v. 29), não eram verdadeiros discípulos. Mas o fato de que Lucas diz que Bartimeu, e, presumivelmente, seu amigo, não só seguiu Jesus, mas foram "glorificar a Deus" (18:
43) dá boas razões para acreditar que os homens foram restaurados tanto espiritualmente quanto fisicamente.

Além disso, Marcos relata que Jesus lhes disse: "Siga o seu caminho; a tua fé te salvou" (Mc 10:52). "Feito ... bem" é de Sozo , que se refere a qualquer tipo de resgate ou a libertação, incluindo a libertação de aflição ou o perigo físico (ver Mt 8:25;. Mc 13:20; Lc 23:35). Mas também é o termo Novo Testamento mais comum para a salvação, a libertação do pecado através de Cristo, e que parece ser o seu significado em palavras finais de Jesus a esses homens.

A fé não era um requisito para as curas de Jesus. Ele curou muitas pessoas, a pedido de outra pessoa, como no caso do centurião que se declarou para a cura de seu servo paralisada (Matt. 8: 5-13). Os bebês Ele curou e aqueles que Ele ressuscitou dentre os mortos, obviamente, não foram capazes de exercer qualquer tipo de fé. Considerando que o Novo Testamento fala de inúmeras pessoas que foram curadas sem fé, ele relata nenhum que foram salvos sem fé, porque é somente pela graça de Deus operando por meio da fé que uma pessoa pode ele salvou (Ef 2:8). Todos os dez leprosos foram curados fisicamente, mas só este homem foi "feito ... bem" por causa de sua fé, sugerindo fortemente que, ao passo que a sua purificação (v. 14) foi físico, seu ser feito bem (v. 19) era espiritual .

Três características de cura dos males físicos de Jesus ficou claro nesta história. Em primeiro lugar, esta poderosa, dramática demonstração de compaixão de Deus para os homens foi uma prova da messianidade de Jesus. Em segundo lugar, foi uma prévia do reino milenar, quando haverá uma idade de mil anos de liberdade da doença, doença, e outra aflição física. Em terceiro lugar, Suas curas eram simbólicos. Sua cura da cegueira era um retrato de Sua cura incomensuravelmente mais maravilhoso da cegueira espiritual. O que Ele fez para os olhos dos cegos foi um retrato vívido do que Ele deseja fazer por almas cegas.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34

Mateus 20

O proprietário busca trabalhadores — Mat. 20:1-16

Trabalho e salário no reino de Deus — Mat. 20:1-16 (cont.)

Rumo à cruz — Mat. 20:17-19

A ambição falsa e a ambição autêntica — Mat. 20:20-28

A mente de Jesus — Mat. 20:20-28 (cont.)

A revolução cristã — Mat. 20:20-28 (cont.)

O senhorio da cruz — Mat. 20:20-28 (cont.)

A resposta do amor ao chamado da necessidade — Mat. 20:29-34

O PROPRIETÁRIO BUSCA TRABALHADORES

Mateus 20:1-16

Pode parecer que esta parábola descreve uma situação imaginária mas não é assim. Além do método de pagamento, a parábola descreve o tipo de coisas que aconteciam com muita freqüência na Palestina. Na Palestina a uva amadurecia em de fins de setembro, e imediatamente depois vêm as chuvas. Se não se fizer a colheita antes das chuvas, arruína-se; de maneira que a colheita de uvas é uma luta encarniçada contra o relógio. Recebe-se a qualquer operário, embora só possa dar uma hora de seu trabalho.
O pagamento era o normal: um denário ou um dracma era o pagamento corrente para um dia de trabalho. E ainda se se levar em conta a diferença que existe com respeito aos critérios modernos e no poder aquisitivo, menos de um centavo de dólar não era uma soma que deixasse muita margem.

Os homens que estavam parados na praça não eram folgazões desses que passam o dia nas esquinas vagando. Na Palestina a praça era uma espécie de bolsa de trabalho. Os homens foram à praça muito cedo com suas ferramentas e esperavam até que viesse alguém a contratá-los. Os homens que estavam no mercado não eram ociosos que contavam intrigas; esperavam trabalho e o fato de alguns permanecerem nesse lugar até as cinco da tarde demonstra quão desesperados estavam por encontrar alguma ocupação.

Estes homens eram operários contratados; eram a classe mais baixa de trabalhadores e sua vida era de uma precariedade desesperadora. Os escravos e as sementes eram considerados ligados à família de algum modo; pertenciam ao grupo familiar, sua sorte mudava com a sorte da família, mas jamais experimentariam o iminente perigo de morrer de fome em tempos normais. Muito diferente era o que acontecia com os operários contratados. Não estavam ligados a nenhum grupo; estavam a total mercê do emprego casual; sempre viviam à margem da inanição. Como vimos, o pagamento era de menos de um centavo de dólar; e se não trabalhavam um dia, seus filhos ficavam sem comer, porque ninguém podia economizar muito desse salário. Para eles, não ser contratados um dia era um desastre.
As horas que aparecem na parábola são as horas normais dos judeus. O dia judeu começava com a saída do Sol, às seis da manhã, e as horas se contavam deste momento até as seis da tarde, quando começava, oficialmente, o próximo dia. Contando das seis da manhã, a terceira hora são as nove da manhã, a sexta são as doze do meio-dia e a décima primeira são as cinco da tarde.

A imagem que aparece nesta parábola é uma descrição exata do que podia acontecer na praça de qualquer povo ou aldeia judaica durante a época em que se colhia a uva com a maior rapidez possível antes que chegassem as chuvas.

TRABALHO E SALÁRIO NO REINO DE DEUS

Mateus 20:1-16 (continuação)

C. G. Montefiore considera que esta é "uma das maiores e mais gloriosas parábolas de todas". De fato, pode ter tido uma aplicação relativamente limitada no momento em que foi relatada pela primeira vez; mas contém uma verdade que penetra no coração da religião cristã.
Começaremos com o significado aparentemente limitado que teve em sua origem.

  1. Em certo sentido é uma advertência aos discípulos. É como se Jesus lhes dissesse: "Vocês recebestes o grande privilégio de entrar na 1greja e na comunidade cristã muito cedo, desde seu próprio começo. Chegará o momento, em épocas posteriores, em que outros entrarão para fazer parte dela. Vocês não devem exigir uma honra e um lugar especiais porque foram cristãos antes que eles. Todos os homens, não importa quando cheguem, são igualmente valiosos para Deus."

Há quem acredite que porque pertenceu a uma determinada igreja durante muito tempo esta virtualmente lhes pertence e podem ditar suas ações. Essas pessoas se ofendem pelo que consideram uma intromissão de sangue novo em sua igreja ou o surgimento de uma nova geração que não tem seus mesmos planos e costumes. Na Igreja cristã, a antiguidade nem sempre implica honras.

  1. Também há uma clara advertência aos judeus. Os judeus sabiam que eram o povo eleito e nunca o esqueceriam por própria vontade. Por isso, desprezavam os gentios. Em geral os odiavam, desprezavam-nos, e não esperavam mais que sua destruição. Se se devia permitir a entrada de gentios na 1greja, teriam que ser aceitos em qualidade de seres inferiores.

Alguém disse certa vez: "Na economia de Deus, como alguém disse, não existe nada semelhante a uma cláusula de nação mais favorecida." O cristianismo desconhece por completo o conceito de uma raça superior. Pode ser que os que temos sido cristãos durante tanto tempo tenhamos muito a aprender das Iglesias jovens que são os "recém— chegados" à comunidade da fé.

  1. Estes foram os ensinos originais da parábola, mas quando a lemos agora, muitos séculos depois de ter sido escrita, tem muitas mais coisas a nos ensinar.

Não há dúvida de que contém o consolo de Deus. Significa que não importa quando entre o homem ao reino, mais cedo ou mais tarde, no ardor da juventude, no vigor da maturidade ou quando as sombras se alargam, Deus o ama igualmente. Os rabinos costumavam dizer: "Alguns entram no reino em uma hora, outros só entram em toda uma vida." Na imagem da Cidade Santa do Apocalipse há doze portas. Há portas no lado Este que é a direção da aurora pela qual pode entrar o homem na alegre manhã de sua vida; e há portas no Oeste que é a direção do Sol poente pelas quais o homem pode entrar quando avançou em anos. Não importa em que momento o homem se aproxime de Cristo, é igualmente querido para Ele.

Não podemos ir ainda mais longe nesta idéia do consolo? Às vezes o homem morre com muitos anos e cheio de honras quando terminou sua tarefa, e cumpriu o seu trabalho. Às vezes se vai um jovem, quase antes de se abrirem as portas da vida e de sua realização pessoal. Ambos receberão as mesmas boas-vindas da parte de Deus. Cristo está esperando a ambos, e nenhum dos dois terminou sua vida muito cedo ou muito tarde, no sentido divino.

  1. Também encontramos a compaixão infinita de Deus. Há um elemento de ternura humana nesta parábola. Não há nada mais trágico neste mundo que um homem que está sem trabalho, um homem cujos talentos se enferrujam pelo desuso porque não tem nada a fazer. Hugh Martin nos lembra que um grande professor costumava dizer que as palavras mais tristes em toda a obra de Shakespeare são: "A ocupação de Otelo chegou ao fim."

Ali estavam aqueles homens esperando na praça da Palestina porque ninguém tinha ido contratá-los; em sua compaixão aquele senhor lhes deu trabalho; não podia suportar vê-los sem fazer nada, porque seu coração sofria ao ver um homem sem trabalho. Além disso, em estrita justiça, quanto menos horas um homem trabalhasse, menor era seu pagamento. Mas o senhor sabia muito bem que um centavo de dólar por dia não era um salário muito alto, sabia muito bem que se o operário voltasse para sua casa com menos dinheiro se encontraria com uma mulher preocupada e meninos com fome; portanto foi além da justiça e lhes deu mais do que mereciam. Tal como aparece, esta parábola estabelece em forma implícita duas grandes verdades que são o próprio estatuto do operário: o direito de todo homem a trabalhar, e o direito a um salário que lhe permita viver.

  1. Também aparece a generosidade de Deus. Nem todos estes fizeram o mesmo trabalho mas todos receberam o pagamento. Aqui nos encontramos com dois ensinos:

Um ensino, como se tem dito, é: "Todo serviço tem o mesmo valor para Deus". O que importa não é a quantidade de serviço mas o amor com que se oferece. Um homem muito rico pode nos dar umas centenas de dólares em um gesto de generosidade e em realidade nos sentimos agradecidos; um menino nos pode dar um presente de aniversário ou de Natal que só lhe custou uns centavos mas os economizou com amor e esforço e esse presente, que não tem valor em si mesmo, comove-nos mais. Deus não olha a quantidade de serviço que oferecemos. Enquanto nosso serviço seja tudo o que temos, todo serviço tem o mesmo valor para Deus.
O segundo ensino é ainda mais importante: tudo o que Deus nos dá, no-lo dá de graça, Não podemos ganhar o que Deus nos dá, não podemos merecê-lo; não podemos converter a Deus em nosso devedor. O que Deus nos dá brota da bondade de seu coração, de sua graça; o que Deus nos dá não é pagamento, e sim um dom; não é uma recompensa, e sim uma graça.

  1. E sem dúvida alguma isto conduz ao ensino supremo desta parábola: o mais importante do trabalho é o espírito com que é feito. Os servos desta parábola estão divididos em duas classes. Os primeiros chegaram a um acordo com o senhor; tinham um contrato; disseram: "Nós trabalhamos se nos pagas esta soma." Trabalhavam por um salário e, conforme o demonstra sua conduta, a única coisa com que se preocupavam era receber tudo o que pudessem por seu trabalho. Mas no caso dos que foram contratados mais tarde, não se menciona nenhum acordo ou compromisso; tudo o que procuravam era ter a oportunidade de trabalhar, e deixavam a recompensa nas mãos do senhor.

A diferença é fundamental. Não se pode dizer que um homem é cristão se sua primeira preocupação for o pagamento. Isso foi que Pedro perguntou: "Que vantagem tiramos disto?" O cristão trabalha pela alegria de trabalhar e de servir a Deus e a seu próximo. É por isso que os últimos serão primeiros e os primeiros serão últimos. Mais de um homem que neste mundo recebeu muitas recompensas, ocupará um lugar muito inferior no Reino, porque todo seu pensamento esteve posto nas recompensas. Muitos homens que, segundo o ponto de vista mundano, são pobres neste mundo, serão grandes no Reino, porque nunca pensaram em termos de recompensas, antes trabalharam pela alegria do trabalho em si e pela alegria de servir. O paradoxo da vida cristã é que aquele que busca a recompensa a perde, e o que se esquece dela a encontra.

RUMO À CRUZ

Mateus 20:17-19

Esta é a terceira vez que Jesus adverte a seus discípulos que Ele se dirige para a cruz (Mt 16:21; 17:22-23). Tanto Marcos como Lucas acrescentam toques próprios a este relato para manifestar a tensão e a previsão da tragédia que imperava no grupo de apóstolos. Marcos diz que Jesus caminhava sozinho adiante e que os discípulos estavam maravilhados e assustados (Marcos 10:32-34). Não entendiam o que acontecia, mas em cada ponto do corpo de Jesus podiam perceber a luta que sua alma experimentava. Lucas também diz que Jesus tomou os discípulos a sós para tentar obrigá-los a entender o que tinham pela frente (Lucas 18:31-34). Aqui nos encontramos diante do primeiro passo decisivo que conduz ao último ato da tragédia iniludível. Aqui Jesus parte deliberadamente e com os olhos abertos para Jerusalém e a cruz.

Há uma estranha totalidade no sofrimento para o qual Jesus se dirigia: tratava-se de um sofrimento que não careceria de nenhuma dor do corpo, da mente ou do espírito.
Seria entregue às mãos dos sumos sacerdotes e escribas; aí vemos o sofrimento do coração destroçado pela deslealdade dos amigos. Seria condenado à morte. Vemos o sofrimento da injustiça, que é muito duro de suportar. Os romanos zombariam dEle. Aí vemos o sofrimento da indignidade, a humilhação e o insulto deliberado. Seria açoitado. Havia poucas torturas no mundo comparáveis ao açoite romano, e aí vemos a tortura da dor física. Por último, seria crucificado; aí vemos o sofrimento da morte. É como se Jesus se dirigisse para concentrar em si mesmo todo o tipo possível de sofrimento físico, emocional e mental que o mundo podia lhe infligir.

Mas nem sequer em um momento como esse suas palavras terminam ali, porque finaliza com a afirmação confiante da ressurreição. Além da cortina do sofrimento estava a revelação da glória. Além da cruz estava a coroa, além da derrota estava a vitória, e além da morte estava a vida.

A AMBIÇÃO FALSA E A AMBIÇÃO AUTÊNTICA

Mateus 20:20-28

Aqui vemos a ambição mundana dos discípulos. Há uma diferença muito reveladora entre a versão de Mateus e a de Marcos. Em Marcos 10:35-45 são os próprios Tiago e João que se aproximam de Jesus com esta solicitude. Em Mateus a que se aproxima é a mãe. A razão da diferença é a seguinte: Mateus escrevia vinte e cinco anos depois de

Marcos, nessa época se rodeou dos discípulos com um halo de santidade. Mateus não desejava mostrar Tiago e João incorrendo em uma ambição mundana, de maneira que põe o pedido na boca de sua mãe em vez de pô-lo na boca dos próprios discípulos.

Pode ter existido uma razão muito natural para este pedido. É muito provável que João e Tiago estivessem relacionados em forma íntima com Jesus. Mateus, Marcos e João dão listas das mulheres que estavam ao pé da cruz quando Jesus foi crucificado. Vejamos essas enumerações.

A de Mateus é a seguinte: “Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu” (Mt 27:56).

A de Marcos, diz: “Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé” (Mc 15:40).

A lista de João diz assim: “A mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena” (Jo 19:25).

Maria Madalena aparece em todas as listas; Maria, a mãe do Tiago e João deve ser a mesma pessoa que aparece com o nome da Maria, mulher de Cleopas, de maneira que a terceira mulher é descrita em três formas. Mateus a chama a mãe dos filhos de Zebedeu; Marcos a chama Salomé e João a chama a irmã da mãe de Jesus. De maneira que sabemos que a mãe de Tiago e João se chamava Salomé e que era irmã de Maria, a mãe de Jesus. Isso quer dizer que podemos estar quase certos de que Tiago e João eram primos irmãos de Jesus. Pode ser que tenham considerado que seu parentesco com Jesus os autorizava a ocupar um lugar especial em seu Reino.
Esta é uma das passagens mais reveladoras do Novo Testamento e especialmente do relato evangélico. Arroja luz sobre três elementos.
Em primeiro lugar, esclarece algo sobre os discípulos. Diz-nos três coisas a respeito deles. Fala-nos de sua ambição. Seguiam pensando em termos de proeminência, recompensa e distinção pessoais; e pensavam no êxito pessoal sem levar em conta o sacrifício pessoal. Queriam que Jesus, com uma ordem divina e com um gesto de sua mão, lhes assegurasse uma vida de príncipes. Todo homem deve aprender que a verdadeira grandeza não se encontra na dominação e sim no serviço, e todo homem deve aprender que em todas as esferas é preciso pagar o preço da grandeza. Isto é o que aparece na coluna do débito dos discípulos; mas há muito na coluna do crédito. Não há nenhum outro incidente que demonstre com maior clareza sua fé invencível em Jesus.

Pensemos quando se formulou este pedido. Foi depois de uma série de anúncios por parte de Jesus a respeito de que tinha uma cruz pela frente; era um momento em que imperava um clima de tragédia e um sentimento preditivo. E, entretanto, apesar disso e em meio desse clima, os discípulos pensam em um Reino. É grandemente significativo que em um mundo sobre o qual baixavam as trevas, os discípulos foram incapazes de pensar em uma derrota final de Jesus. De algum modo quando tudo parecia negá-lo e demonstrar que era impossível, resistiam a abandonar a convicção de que a vitória estava do lado de Jesus.

No cristianismo sempre deve existir este otimismo invencível e eterno no momento em que todas as coisas conspiram para mergulhar o homem no desespero.
E mais ainda, aqui se demonstra a lealdade invencível dos discípulos. Mesmo quando lhes foi dito com toda crueldade que havia um cálice amargo pela frente, jamais pensaram em voltar atrás; estavam decididos a bebê-lo. Se triunfar com Cristo implicava sofrer com Ele, estavam perfeitamente decididos a enfrentar esse sofrimento.

É fácil condenar os discípulos, mas nunca se devem esquecer a fé e a lealdade que estão por trás da ambição.

A MENTE DE JESUS

Mateus 20:20-28 (continuação)

Em segundo lugar, esta passagem ilumina a vida cristã. Jesus disse que aqueles que queriam compartilhar sua vitória, deviam beber seu cálice. O que era o cálice? Jesus falava com Tiago e João. Agora, a vida tratou estes dois discípulos em forma muito diferente. Tiago foi o primeiro dos apóstolos que morreu como mártir (At 12:2). Para ele o cálice foi o martírio. Por outro lado, o maior peso da tradição demonstra que João viveu até uma idade muito avançada na cidade de Éfeso e que morreu de morte natural quando estava perto dos cem anos. Para ele, o cálice foi a disciplina e a luta constantes da vida cristã através dos anos.

É muito errôneo acreditar que o cálice sempre significa para o cristão a luta brava, dura, amarga e agônica do martírio. Pode tratar-se da longa rotina da vida cristã com todos os seus sacrifícios diários, sua luta cotidiana, seus desalentos, desenganos e lágrimas.
Uma vez se encontrou uma moeda romana com a imagem de um boi. O animal enfrentava duas coisas: um altar e um arado. A inscrição dizia: "Disposto para ambos." O boi devia estar preparado para o momento supremo do sacrifício no altar ou para o longo trabalho do arado na granja.
Não há uma taça única para o cristão. Pode beber sua taça em um só momento sublime, ou pode bebê-la ao longo de toda uma vida cristã. Beber o cálice significa seguir a Cristo, em qualquer lugar que Ele nos leve e ser como Ele em qualquer situação que se nos apresente na vida.
Em terceiro lugar, esta passagem arroja luz sobre Jesus. Mostra-nos a bondade de Jesus. O surpreendente sobre Jesus é que nunca perdia a paciência ou se zangava com os homens. Apesar de tudo o que havia dito, aqui estavam estes homens e sua mãe tagarelando a respeito de postos em um governo e um reino terrestres. Mas Jesus não estala diante de sua teimosia, nem se indigna por sua cegueira ou se desespera diante de sua incapacidade de aprender. Trata de dirigi-los para a verdade com generosidade, amor e compreensão, sem pronunciar uma só palavra impaciente. O mais surpreendente a respeito de Jesus é que nunca se desesperava com os homens.

Mostra-nos a honestidade de Jesus. Tinha muito claro que havia uma taça amarga para beber e não titubeou em dizê-lo. Ninguém pode dizer que começou a seguir a Jesus sob um engano. Jesus nunca deixou de dizer aos homens que, mesmo que a vida termine com uma coroa, transcorre com uma cruz sobre as costas.

Mostra-nos a confiança de Jesus nos homens. Nunca duvidou de que Tiago e João manteriam sua lealdade. Tinham suas ambições equivocadas, sua cegueira, suas idéias errôneas, mas Jesus jamais pensou em apagá-los de seus livros como a devedores morosos. Acreditava que podiam e que de fato beberiam seu cálice e que ao final seguiriam a seu lado. Uma das coisas fundamentais às quais devemos nos apegar é que, inclusive quando nos aborrecemos, odiamos e desprezamos a nós mesmos, Jesus acredita em nós. O cristão é um homem de honra, e Jesus Cristo confia nessa honra.

A REVOLUÇÃO CRISTÃ

Mateus 20:20-28 (continuação)

Não é estranho que o pedido do Tiago e João tenha incomodado os outros discípulos. Não viam por que os dois irmãos deviam adiantar-se embora fossem primos de Jesus. Não viam por que deviam pretender as primeiras posições, com exclusão de outros. Jesus conhecia seus pensamentos, e lhes dirigiu as palavras que são a própria base e o fundamento da vida cristã. No mundo, disse Jesus, acontece, em realidade, que o grande homem é quem domina a outros, o homem que é patrão, diante de cuja ordem outros devem obedecer, que com um gesto pode ordenar um serviço e cujas necessidades mais mínimas são satisfeitas. No mundo havia o governador romano com seu séquito; o potentado oriental com seus escravos; o homem de negócios com seu grupo de escravos que o atendiam. O mundo os considera grandes. Mas segundo o ponto de vista cristão, o que confere grandeza é o serviço.
A grandeza não consiste em ordenar outros a fazerem coisas para nós, e sim em fazer coisas para outros, e quanto maior seja o serviço, maior será a honra. Jesus emprega uma espécie de gradação. "Se quereis ser grandes", diz, "sede servos; quem quiser ser o primeiro, seja servo."

Eis aqui uma revolução cristã; eis aqui uma total inversão dos valores mundanos. Surgiu uma escala de valores completamente nova.

O estranho é que o próprio mundo aceitou estes valores em forma instintiva. O mundo sabe muito bem que um grande homem é um homem que serve a seu próximo. O mundo respeita, admira e às vezes teme o homem que tem poder; mas ama ao homem que demonstra amor. O médico que está disposto a sair em qualquer momento do dia ou à noite para servir a seus pacientes, o pastor que sempre está no caminho em meio de seu povo, o empresário que sente um interesse ativo na vida e os problemas de seus empregados, a pessoa para quem podemos nos dirigir sem que jamais nos faça sentir que incomodamos — essa é a pessoa que todos amam e neles instintivamente vêem a Jesus Cristo.
Quando esse grande santo contemporâneo, Toyohiko Kagawa, teve seu primeiro contato com o cristianismo, experimentou sua fascinação até que um dia prorrompeu no grito: "Meu Deus, faze-me como Cristo." Para ser como Cristo foi viver em bairros miseráveis, sofrendo já de tuberculose. Foi o último lugar do mundo aonde deveria ter ido um homem nessas condições.
Em seu livro Famous Life Decisions, Cecil Northcott nos relata o que fez Kagawa. Foi viver em uma vila miserável de Tóquio em uma casinha de menos de dois metros quadrados. "A primeira noite lhe pediram que compartilhasse a cama com um homem que tinha uma sarna contagiosa. Isso foi uma prova para sua fé. Voltaria atrás em sua decisão? Não. Recebeu de bom grado seu companheiro de cama. Depois um mendigo lhe pediu a camisa e a recebeu. No dia seguinte voltou para pedir o casaco e as calças de Kagawa e também os obteve. Kagawa ficou com um quimono esfarrapado. Os habitantes do bairro de Tóquio riam dele, mas logo aprenderam a respeitá-lo. Ficava em pé em meio da chuva e do vento para pregar, tossindo todo o tempo. 'Deus é amor', exclamava. 'Deus é amor. Onde há amor, aí está Deus.' Costumava cair ao chão, exausto, e os homens rudes do bairro miserável o levavam com ternura à sua casinha."

O mesmo Kagawa escreveu: "Deus vive entre os mais baixos dos homens. Senta-se na pilha de lixo entre os prisioneiros. Está em meio dos delinqüentes juvenis. Está com os mendigos, entre os doentes, com os que não têm trabalho. De maneira que aquele que queira encontrar a Deus deve visitar a cela do cárcere antes de ir à igreja. Antes de ir ao templo, que visite hospital. Antes de ler a Bíblia, que ajude ao mendigo."

Aqui há grandeza. O mundo pode estimar a grandeza de alguém pela quantidade de pessoas que domina e que obedecem as suas ordens; ou por seu prestígio intelectual e sua eminência acadêmica; ou pelo número de comissões que integra; ou por sua conta bancária e as posses materiais que conseguiu reunir, mas para o julgamento de Jesus Cristo estas coisas carecem de importância. Sua vara de medir é muito simples — a quantas pessoas você ajudou?

O SENHORIO DA CRUZ Mateus 20:20-28 (continuação)

Jesus fez, Ele próprio, o que pede a seus seguidores que façam. Não veio para ser servido, mas para servir. Não veio ocupar um trono e sim uma cruz. Foi por isso que as pessoas ortodoxas de seu tempo não o puderam entender. Ao longo de toda sua história os judeus tinham sonhado com o Messias, mas o Messias com que sonhavam era sempre um rei conquistador, um líder poderoso, alguém que esmagaria os inimigos de Israel e que reinaria com poder sobre todos os reinos da Terra. Esperavam um conquistador, mas receberam a alguém quebrantado em uma cruz. Esperavam o leão feroz de Judá, mas receberam o manso cordeiro de Deus.
Rudolf Bultmann escreve: "Na cruz de Cristo se derrubam os critérios de julgamento judaicos e as idéias humanas de esplendor do Messias." Aqui fica demonstrado, melhor que em qualquer outra parte, a nova glória e a nova grandeza do amor sofredor e do serviço sacrificial. Aqui se restabelece e se refaz a realeza.
Jesus resumiu toda sua vida em uma frase muito aguda: "O Filho do Homem veio para dar sua vida em resgate de muitos." Vale a pena deter— se para ver o que as frias mãos da teologia têm feito com essa bela frase. "Jesus deu sua vida em resgate de muitos. Muito bem, então, a quem se pagou esse resgate?"
Para Orígenes não resta nenhuma dúvida de que esse resgate foi pago ao diabo. "Não se pôde pagar o resgate a Deus; de maneira que se pagou ao diabo que nos mantinha atados até que se entregasse o resgate, que era nada menos que a vida de Jesus." Gregório de Nisã viu o defeito flagrante dessa teoria. Põe o demônio no mesmo nível que Deus; significa que o demônio podia impor suas condições a Deus para libertar os homens. Como resultado disso Gregório de Nisã teve uma idéia estranha. Deus enganou o demônio. Enganou-o pela aparente impotência de Jesus; acreditou que Jesus não era mais que um homem, tratou de dominá-lo e, ao fazê-lo, perdeu seu poder e ficou destruído para sempre.
Gregório Magno levou a imagem mais longe e a um nível ainda mais grotesco e inclusive repugnante. Segundo ele, a encarnação foi um estratagema divino para caçar o grande leviatã. A deidade de Cristo foi o anzol; sua carne a isca de peixe; agitou-se a isca de peixe diante do leviatã e este a mordeu e ficou preso. O cúmulo do grotesco escandaloso e fantástico foi alcançado por Pedro Lombardo. Segundo ele, "A cruz foi uma armadilha para ratos (muscipula) para caçar o demônio, com o sangue de Cristo como isca."

É isto o que acontece quando os homens tomam a poesia do amor e tratam de convertê-la em teorias humanas. Jesus devia dar sua vida em resgate de muitos. O que significa isto? É muito simples. Os homens estavam encadeados pelo poder do mal com grilhões que não podiam romper; seus pecados os arrastavam para baixo, separavam-nos de Deus, faziam naufragar suas vidas para eles, para o mundo e para o próprio Deus. Agora, um resgate não é mais que algo que se entrega ou se paga para libertar a alguém de uma situação da qual não pode sair por seus próprios meios. De maneira que o significado desta frase é o seguinte:

Trazer Deus aos homens custou a vida e a morte de Jesus. Não há nenhuma razão para perguntar a quem se pagou o resgate. A única verdade, tremenda e poderosa, é que sem Jesus Cristo e sua vida de serviço e sua morte de amor, jamais teríamos encontrado o caminho que nos leva de volta ao amor de Deus. Jesus deu tudo para voltar a aproximar Deus dos homens, e nós também devemos seguir os passos daquele que amou ao máximo.

A RESPOSTA DO AMOR AO CHAMADO DA NECESSIDADE

Mateus 20:29-34

Aqui temos a história de dois homens que abriram caminho para um milagre. É por isso que é muito significativa porque descreve o espírito, a atitude mental e o coração ao qual são acessíveis os dons mais preciosos de Deus.

  1. Estes dois homens estavam esperando e quando chegou a oportunidade agarraram-na com as duas mãos. Sem dúvida tinham ouvido falar do poder maravilhoso de Jesus, e não resta dúvida que eles se perguntariam se esse poder poderia ser exercido sobre eles. Se o tivessem deixado passar, teriam perdido para sempre sua única oportunidade; mas quando esta lhes chegou a tomaram.

Há uma quantidade de coisas que se devem fazer em um momento determinado ou nunca serão feitas. Há uma quantidade de decisões que se devem tomar imediatamente, ou nunca serão tomadas. O momento de agir passa, o impulso para decidir se esfuma, há um momento para agir e um momento para decidir. Depois que Paulo terminou de pregar no Areópago, houve quem disse: “A respeito disso te ouviremos noutra ocasião” (At 17:32). Adiaram-na até uma ocasião mais propícia, mas freqüentemente acontece que a ocasião mais propícia nunca chegue.

  1. Estes dois homens não aceitavam ser defraudados. A multidão recebeu ordem para calar-se. Estavam fazendo um papel ridículo. Os rabinos da Palestina tinham o costume de ensinar enquanto caminhavam pela estrada. Sem dúvida, quem estava ao redor de Jesus não podiam ouvir suas palavras pelo ruído que faziam estes dois homens, mas nada os deteria porque para eles era questão de ver ou não ver e não havia nada que pudesse impedi-los de obter seu objetivo. Acontece freqüentemente que nos sentimos facilmente desalentados quando tratamos de chegar à presença de Deus. O homem que não permite que nada o impeça de chegar a Cristo é quem por fim O encontra.
  2. Estes dois homens tinham uma fé imperfeita mas estavam dispostos a agir segundo a fé que tinham. Dirigiram-se a Jesus como o Filho de Davi. Isso queria dizer que acreditavam que era o Messias mas pensavam nEle em termos de poder real e terrestre. Era uma fé imperfeita, mas agiram de acordo com ela, e Jesus a aceitou. Por mais imperfeita que seja nossa fé, se houver fé, Jesus a aceita.
  3. Estes dois cegos não temeram apresentar um pedido muito importante. Eram mendigos, mas não pediam dinheiro; pediam nada menos que a visão. Nenhum pedido é demasiado grande para apresentá— lo a Jesus Cristo.
  4. Estes dois cegos eram homens agradecidos. Quando receberam o dom que tinham solicitado com ardor, não se afastaram jogando-o ao esquecimento; seguiram a Jesus. Há muitos que obtêm o que desejam, seja no material ou no espiritual, e logo se esquecem até de agradecer.

A ingratidão é o mais feio dos pecados. Estes cegos receberam de Jesus a visão e logo lhe entregaram sua lealdade agradecida. Jamais podemos devolver a Deus o que nos deu mas sempre podemos nos sentir agradecidos e lhe expressar nossa gratidão.


Dicionário

Assentar

verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

Beberar

verbo intransitivo O mesmo que abeberar.

Cálice

substantivo masculino Conjunto de sépalas de uma flor.
Copinho para licores e vinhos fortes: um cálice de conhaque.
Vaso sagrado em que se põe o vinho durante o sacrifício da missa.
Beber o cálice até as fezes, sofrer até o fim as maiores aflições; suportar as mais pesadas afrontas.

Do latim calix, que significa “copo” ou “vaso para beber”.

Segundo o costume dos judeus, nos seus sacrifícios de ação de graças, o anfitrião tomava um cálice de vinho na mão, e em palavras solenes rendia graças e louvores a Deus pelos benefícios recebidos, naquela ocasião especial, e passava depois o cálice a todos os convidados, cada um dos quais bebia dele. o Salmista refere-se a este costume em Sl 116:13 – nosso Salvador, na célebre reunião em que se despedia dos Seus discípulos, seguiu a mesma prática. S. Paulo, em 1 Co 10.16, faz referência ao uso do ‘cálice de bênção’. É, algumas vezes, uma expressão eufêmica por ‘amaldiçoar’, e assim se acha traduzida em 1:5-11 e 2.5,9.

Cálice Figuradamente pode significar sofrimento (Mt 20:22; 26.39), ou a morte (sangue) de Jesus por nós (Lc 22:20).

Cálice Copo de barro ou metal, de forma côncava e de pouca profundidade (Mt 23:25ss.; Mc 7:4). Nos evangelhos, simboliza o destino ou missão da pessoa (Mt 20:22ss.; Mc 10:38ss.), o que, às vezes, implica uma prova difícil (Mt 26:39.42; Mc 14:36; Lc 22:42; Jo 18:11).

Da

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

Direita

grego: destra, gazeta

Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).

substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
[Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


fazer justiça

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.


[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Esquerda

substantivo masculino Lado que se opõe ao direito: ultrapasse e siga pela esquerda.
[Política] Conjunto de pessoas ou de organizações políticas com ideologias socialistas ou comunistas.
[Política] Ideologia política que se opõe ao capitalismo ou aos regimes de direita, tradicionais e conservadores.
[Política] Reunião dos parlamentares que têm ideias progressistas e avançadas e que, normalmente, se sentam à esquerda do presidente.
Designação da mão esquerda; sinistra: é canhoto e escreve com a esquerda.
Futebol. Perna esquerda, em oposição à direita: chuta com a esquerda.
Etimologia (origem da palavra esquerda). Feminino de esquerdo.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pai

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Pertence

pertence s. .M 1. Pertença. 2. dir. Declaração, em certos títulos, pela qual se designa a pessoa a quem se transmite a propriedade deles; pertença. S. .M pl. Bens ou objetos de algué.M

Preparado

preparado adj. Aprontado com antecedência. S. .M Produto químico ou farmacêutico.

adjetivo Que tem preparo, que tem certo conhecimento.
Que está pronto para (alguma coisa).
Estar de espírito preparado, estar prevenido, estar pronto para (alguma emergência).
substantivo masculino Produto químico ou farmacêutico.

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Verdade

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
καί αὐτός λέγω πίνω μοῦ ποτήριον δέ καθίζω ἐκ μοῦ δεξιός καί ἐκ μοῦ εὐώνυμος οὐ ἐμός δίδωμι ἀλλά ὅς ἑτοιμάζω ὑπό μοῦ πατήρ
Mateus 20: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas o será dado àqueles para quem meu Pai o tem preparado.
Mateus 20: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Março de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1188
dexiós
δεξιός
o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
(to Baal-perazim)
Substantivo
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1699
emós
ἐμός
pastagem
(as in their pasture)
Substantivo
G2090
hetoimázō
ἑτοιμάζω
eu
(I)
Pronome
G2176
euṓnymos
εὐώνυμος
de bom nome, de bom presságio
([the] left hand)
Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2523
kathízō
καθίζω
fazer sentar
(having sat down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4095
pínō
πίνω
beber
(you should drink)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
G4221
potḗrion
ποτήριον
copo, cálice
(a cup)
Substantivo - neutro acusativo singular
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G907
baptízō
βαπτίζω
mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
(were baptized)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
G908
báptisma
βάπτισμα
imaginar, tramar, inventar (mau sentido)
(he had devised)
Verbo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δεξιός


(G1188)
dexiós (dex-ee-os')

1188 δεξιος dexios

de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

  1. direita, mão direita
  2. metáf.
    1. lugar de honra ou autoridade

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐμός


(G1699)
emós (em-os')

1699 εμος emos

do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

  1. meu, etc.

ἑτοιμάζω


(G2090)
hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

2090 ετοιμαζω hetoimazo

de 2092; TDNT - 2:704,266; v

  1. tornar pronto, preparar
    1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
  2. metáf.
    1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
    2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos

εὐώνυμος


(G2176)
euṓnymos (yoo-o'-noo-mos)

2176 ευωνυμος euonumos

de 2095 e 3686; adj

  1. de bom nome, de bom presságio
    1. No segundo sentido, usado para anunciar agouros; no entanto, os agouros eufemisticamente chamados “euonumos” eram aqueles considerados como sem sorte, i.e. que vieram da esquerda, presságios sinistros, (pelo que um bom nome era desejado)
  2. esquerda, na mão esquerda

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καθίζω


(G2523)
kathízō (kath-id'-zo)

2523 καθιζω kathizo

outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

  1. fazer sentar
    1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
  2. intransitivamente
    1. sentar-se
    2. sentar
      1. ter residência de alguém fixa
      2. permanecer, assentar, estabelecer-se

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πίνω


(G4095)
pínō (pee'-no)

4095 πινω pino

forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

beber

figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


ποτήριον


(G4221)
potḗrion (pot-ay'-ree-on)

4221 ποτηριον poterion

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:148,841; n n

copo, cálice

metáf. porção ou experiência de alguém, seja prazenteira ou adversa.

Designações divinas, sejam favoráveis ou desfavoráveis. Comparável a um cálice que Deus apresenta a alguém para beber: tanto de prosperidade, como de adversidade


ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βαπτίζω


(G907)
baptízō (bap-tid'-zo)

907 βαπτιζω baptizo

de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

  1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
  2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
  3. submergir

    Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

    Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

    (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


βάπτισμα


(G908)
báptisma (bap'-tis-mah)

908 βαπτισμα baptisma

de 907; TDNT - 1:545,92; n n

  1. imersão, submersão
    1. de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
    2. do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
    3. do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido

      de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.

      Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.