Enciclopédia de Mateus 7:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 7: 13

Versão Versículo
ARA Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela),
ARC Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
TB Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela),
BGB Εἰσέλθατε διὰ τῆς στενῆς πύλης· ὅτι πλατεῖα ⸂ἡ πύλη⸃ καὶ εὐρύχωρος ἡ ὁδὸς ἡ ἀπάγουσα εἰς τὴν ἀπώλειαν, καὶ πολλοί εἰσιν οἱ εἰσερχόμενοι δι’ αὐτῆς·
HD Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela.
BKJ Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e amplo é o caminho que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela.
LTT Entrai através do portão estreito, porque largo é o portão, e espaçosa é a trilha levando à perdição, e muitos são aqueles entrando através dele (o portão largo);
BJ2 Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho[n] que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele.
VULG Intrate per angustam portam : quia lata porta, et spatiosa via est, quæ ducit ad perditionem, et multi sunt qui intrant per eam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 7:13

Gênesis 6:5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Gênesis 6:12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
Salmos 14:2 O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Provérbios 7:27 Caminhos de sepultura é a sua casa, os quais descem às câmaras da morte.
Provérbios 9:6 Deixai os insensatos, e vivei, e andai pelo caminho do entendimento.
Provérbios 16:25 Há caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.
Isaías 1:9 Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara algum remanescente, já como Sodoma seríamos e semelhantes a Gomorra.
Isaías 55:7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Ezequiel 18:27 Mas, convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu e praticando o juízo e a justiça, conservará este a sua alma em vida.
Mateus 3:2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 3:8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
Mateus 18:2 E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Mateus 25:46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
Lucas 9:33 E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias, não sabendo o que dizia.
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Lucas 14:33 Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
João 10:9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 3:19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
Romanos 3:9 Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado,
Romanos 9:22 E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição,
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 6:17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;
Gálatas 5:24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
Filipenses 3:19 O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
II Tessalonicenses 1:8 como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
I Pedro 4:17 Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
I João 5:19 Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno.
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse 20:3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
Apocalipse 20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 7 : 13
espaçoso
Lit. “espaçoso, amplo, largo”.

Mateus 7 : 13
destruição
Lit. “destruição, ruína, perdição; dissipação, desperdício”.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

mt 7:13
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Página: 154
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Entrai pela porta estreita porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz e muitos são os que entram por ela.” — JESUS (Mt 7:13)


“Larga é a porta da perdição porque são numerosas as paixões más e porque o maior número envereda pelo caminho do mal.” —


Trazes contigo a flama do ideal superior e anelas concretizar os grandes sonhos de que te nutres, mas, diante da realidade terrestre, costumas dizer que a dificuldade é invencível.

Afirmas haver encontrado incompreensões e revezes, entraves e dissabores, por toda parte, no entanto…

O pão que consomes é o resumo de numerosas obrigações que começaram no cultivo do solo; a vestimenta que te agasalha é o remate de longas tarefas iniciadas de longe com o preparo do fio; o lar que te acolhe foi argamassado com o suor dos que se uniram ao levantá-lo; a escola que te revela a cultura guarda a renunciação de quantos se consagram ao ministério do ensino; o livro que te instrui custou a vigília dos que sofreram para fixar, em caracteres humanos, o clarão das ideias nobres; a oficina que te assegura a subsistência encerra o concurso dos seareiros do bem, a favor do progresso; o remédio que te alivia é o produto das atividades conjugadas de muita gente.

Animais que te auxiliam, fontes que te refrigeram, vegetais que te abençoam e objetos que te atendem, submetem-se a constantes adaptações e readaptações para que te possam servir.

Se aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino, não desdenhes lutar, a fim de obtê-lo.

Na forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no próprio sacrifício.

Se queres, na sombra do vale, exaltar o tope do monte, basta contemplar-lhe a grandeza, mas se te dispões a comungar-lhe o fulgor solar na beleza do cimo, será preciso usar a cabeça que carregas nos ombros, sentir com a própria alma, mover os pés em que te susténs e agir com as próprias mãos.



mt 7:13
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 207
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Entrai pela porta estreita porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz e muitos são os que entram por ela.” — JESUS (Mt 7:13)


“Larga é a porta da perdição porque são numerosas as paixões más e porque o maior número envereda pelo caminho do mal.” —


Trazes contigo a flama do ideal superior e anelas concretizar os grandes sonhos de que te nutres, mas, diante da realidade terrestre, costumas dizer que a dificuldade é invencível.

Afirmas haver encontrado incompreensões e revezes, entraves e dissabores, por toda parte, no entanto…

O pão que consomes é o resumo de numerosas obrigações que começaram no cultivo do solo; a vestimenta que te agasalha é o remate de longas tarefas iniciadas de longe com o preparo do fio; o lar que te acolhe foi argamassado com o suor dos que se uniram ao levantá-lo; a escola que te revela a cultura guarda a renunciação de quantos se consagram ao ministério do ensino; o livro que te instrui custou a vigília dos que sofreram para fixar, em caracteres humanos, o clarão das ideias nobres; a oficina que te assegura a subsistência encerra o concurso dos seareiros do bem, a favor do progresso; o remédio que te alivia é o produto das atividades conjugadas de muita gente.

Animais que te auxiliam, fontes que te refrigeram, vegetais que te abençoam e objetos que te atendem, submetem-se a constantes adaptações e readaptações para que te possam servir.

Se aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino, não desdenhes lutar, a fim de obtê-lo.

Na forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no próprio sacrifício.

Se queres, na sombra do vale, exaltar o tope do monte, basta contemplar-lhe a grandeza, mas se te dispões a comungar-lhe o fulgor solar na beleza do cimo, será preciso usar a cabeça que carregas nos ombros, sentir com a própria alma, mover os pés em que te susténs e agir com as próprias mãos.




Joanna de Ângelis

mt 7:13
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3315
Capítulo: 5
Página: 27
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Como se demoram no invólucro carnal, em que a ilusão dos sentidos predomina, têm dificuldade de agir com inteireza e crer integralmente, em regime de tranquilidade. Graças às equívocas atitudes que no consenso social lhes permitem triunfos enganosos, transferem tal comportamento, quase sempre para a fé que esposam, acreditando-se resguardados nos sentimentos íntimos. Porque produziram com acerto nas tarefas encetadas onde se encontram assumindo posições controversas, ora de leviandade, ora de siso, supõem poder prosseguir com o mesmo procedimento quando se adentram nas tarefas espíritas, que os fascinam de pronto. E porque se acostumaram à informação de que os Espíritos são invisíveis ou pertencem ao Imaginoso reino do sobrenatural, tratam- nos como se assim fosse, olvidados de que conquanto invisíveis para alguns homens, estão sempre presentes ao lado de todos, ou apesar de tidos por gênios e encantados pertencem à Criação do Nosso Pai, em incessante marcha evolutiva. Constituindo o Mundo Espiritual, já estiveram na Terra; são as almas dos homens ora vivendo a existência verdadeira. Veem, ouvem, sentem, compreendem e somente têm as diversas faculdades obnubiladas ou entorpecidas quando narcotizados pelas reminiscências do corpo somático, demorando-se em perturbação.
* * *

Estuda com sinceridade as lições espíritas para libertar-te da ignorância espiritual. Elas te facultarão largo tirocínio e invejável campo de liberdade interior, promovendo meios de ação superior que produz paz e harmonia pessoal. Dir-te-ão o que fazer, como realizar e porque produzir com eficiência. Cada Espírito é o que aprendeu, o que realizou, quanto conquistou. Não poderá oferecer recursos que não possui nem liberar-te das dores e provas que a si mesmo não se pode furtar. Se algum te inspirar ociosidade ou apoiar-te em ilício, não te equivoques: é um ser enganado que prossegue enganando. Para poupar-te o desaire mediante a constatação dolorosa neste capítulo, não transfiras para os Espíritos as tuas tarefas, não os sobrecarregues com as tuas lides. Nem exijas — pois é sandice —, nem te subordines — pois representa fascinação. Mantêm-te em respeitável conduta, em ação enobrecida e eles, os Espíritos bons e simpáticos ao teu esforço, virão em teu auxílio, envolvendo-te em inspiração segura e amparo eficaz. Rompe com a ilusão e não acredites que te sejam subalternos aos caprichos os Desencarnados, exceto os que são mais infelizes e ignorantes do que tu mesmo. Evolve e conquista para ser livre.
* * *

Jesus, antes de assomar ao lado das aflições de qualquer porte, junto a encarnados ou desencarnados, cultivou a prece e a meditação. E ao fazê-lo sempre se revestiu de respeito e piedade. No Tabor ou em Gadara a Sua nobreza se destacava na paisagem emocional dos diálogos inesquecíveis que foram mantidos. Acende, também, a luz legítima da verdade no coração e, em contato com os Espíritos ou os homens, sê leal sem afetação, franco sem rudeza e nobre sem veleidades. Os Desencarnados te conhecem e os homens te conhecerão hoje ou mais tarde, não valendo, pois, o esforço de iludir-se ou iludi-los.


“Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela). "

(Mateus, 7:13)


“Pelo simples fato de duvidar da vida futura, o homem dirige todos os seus pensamentos para a vida terrestre. Sem nenhuma certeza quanto ao porvir, dá tudo ao presente. Nenhum bem divisando mais precioso do que os da Terra, torna-se qual a criança que nada mais vê além de seus brinquedos".

(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 2º, — Item 5, parágrafo 2)



Allan Kardec

mt 7:13
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10237
Capítulo: 18
Página: 302
Allan Kardec
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz, e muitos são os que por ela entram. Quão pequena é a porta da vida! quão apertado o caminho que a ela conduz! e quão poucos a encontram! (Mateus 7:13-14)

Vinícius

mt 7:13
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 78
Página: 177
Vinícius
Jesus, dias antes do seu sacrifício, disse aos discípulos: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. "

Onde a novidade de tal mandamento? Porventura o Evangelho não é, em síntese, a apologia do amor? Que outro preceito mereceu jamais tanta recomendação e referências tão enfáticas por parte do Mestre? Não obstante, aquela ordenança encerra notável novidade: o modo de amar. Jesus, não só prescreveu o amor, mas também a maneira de amar, dizendo: Amai-vos como eu vos amei.


Amar, todos os seres amam. A vida, sob qualquer forma, debaixo de qualquer aspecto que se nos apresente, é sempre expressão de amor. Amar é a grande lei da Natureza. O amor é atributo inseparável da vida; à medida que ela evolve para planos mais elevados, o amor transcende, assumindo modalidades várias. Daí os diversos modos de amar.


O verbo amar tem muitos paradigmas. A fera ama. A leoa defende com solicitude seus cachorrinhos, e por eles se bate até à morte. A galinha, expondo-se aos rigores do tempo, acolhe sob as protetoras asas os seus pintainhos. Cuida com desvelo de lhes arranjar alimentos, priva-se daqueles que lhe são mais apetitosos, reservando-os para eles. Tudo isto que é senão manifestações de amor?


Mas, a leoa não cura dos cachorrinhos de outra leoa como cura dos seus. A galinha se arrepia e ameaça os pintainhos de outra ninhada quando estes invadem a zona onde ela e os seus estão ciscando. É que os animais inferiores amam com egoísmo. Neles o amor não brilha em sua pureza. O diamante ainda está em estado de carvão. O instinto de conservação próprio e da prole, raiz do egoísmo, predomina fortemente. No homem se verificam os vestígios daquele instinto. Alguns há que os possuem acentuadamente, quase como o animal. Para esses o verbo amar é intransitivo: sua ação não vai além, concentra-se neles mesmos e nos membros mais chegados da família. É uma forma de idolatria.


Outros há, para os quais o verbo amar é defectivo: faltam-lhe certos tempos, números e pessoas. Amam para corresponder às simpatias ou mesmo obedecendo a motivos mais ou menos interesseiros.


Para outros ainda, o verbo amar é passivo. Amam platonicamente, com frieza, sem demonstrações positivas ou práticas. Abstraem-se do mal, mas não realizam o bem como fruto do amor.


Todos esses são paradigmas transitórios que culminarão um dia no paradigma por excelência, o único compatível com a natureza do verbo amar: Jesus Cristo.


Precisamos aprender com ele a conjugação daquele verbo: "Quando eu for levantado no madeiro, então atrairei todos a mim. " Jesus amou incondicionalmente.


Amou sem ser amado, nem correspondido no amor. Amou a amigos e inimigos, a bons e maus, a justos e pecadores, testemunhando com isso sua divina filiação. "Tendes ouvido o que foi dito aos antigos: Amarás teu próximo e aborrecerás teus inimigos? Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos Céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre bons e maus, e vir chuvas sobre justos e injustos. Se amardes os que vos amam, que fazeis de especial? não fazem os publicanos também o mesmo? Se saudardes os vossos irmãos somente, que fazeis de mais? não fazem os gentios o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito. "

A perfeição, portanto, vem da conjugação do verbo amar, segundo o paradigma acima exposto. Ninguém é filho de Deus enquanto não ama indistintamente. Os filhos são herdeiros dos pais. Deus é amor. O verbo amar é eminentemente transitivo e essencialmente ativo. É um verbo cuja ação incoercível não conhece limites em suas expansões. Os verbos são a alma da linguagem, e o verbo amar é mais do que isso, porque é o espírito, é a vida da Religião. A Fé sem amor, é morta, não regenera, não aperfeiçoa, não salva. Jesus Cristo é o verbo amar que tomou forma, que se fêz carne.


"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: Em vos amardes mutuamente como eu vos amei. " Em tal importa o verdadeiro sinal que distingue o cristão.


Amai e fazei depois tudo o que vos aprouver —disse Santo Agostinho. O amor sobrepuja a fé, a esperança, a beneficência, o profetismo e o sacrifício —preceitua o Apóstolo dos Gentios. No amor se contém a lei e os profetas — rezam os Evangelhos.


Fora do amor não há salvação — sentencia o Espiritismo.



Cairbar Schutel

mt 7:13
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3708
Capítulo: 58
Página: -
Cairbar Schutel

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçosa é a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta e apertada a estrada que conduz à Vida e poucos são os que acertam com ela. "


(Mateus, VII, 13-14.)


Duas são as estradas que se apresentam aos homens: a da Evolução e a da Degradação.


Também são duas as portas que se abrem à pobre criatura humana: a porta da Vida e a porta da Morte.


Aqueles que caminham pela Estrada da Evolução, hão de, forçosamente, passar pela porta estreita que conduz à Vida.


Os que descem o declive da degradação, hão de atravessar a porta larga para viverem na Morte!


Há vida na Vida e há “vida" na Morte!


Na vida da Terra há morte; na Vida do Espaço a vida venceu a Morte.


A Estrada da Evolução é apertada, poucos são os que acertam com ela, mas grande é o número dos que não querem acertar, pois ouviram dizer que ela é “apertada".


A Estrada da Degradação é larga, muitos são os que por ela passam e dela não querem sair, por ser espaçosa e facultar-lhes uma série considerável de diversões.


A Estrada do Progresso vê-se com os olhos da alma, e a alma a deseja, ardentemente, para a aquisição de seus destinos felizes; a da Degradação proporciona no presente os gozos efêmeros do mundo e o homem material por ela caminha preso a essas delícias perecíveis.


A Estrada do Progresso, por ser apertada, exige conhecimentos, reclama atenção, critério, raciocínio, para que não se decline para a direita ou para a esquerda.


A Estrada da Degradação é guarnecida de todos os atrativos, festejada com todas as músicas: nela os cinco sentidos humanos se fascinam, embriagam-se pelas sensações exteriores, aniquilando o Espírito que fala à consciência, adormecendo a alma que deixa de agitar a razão.


Para subir-se pela Estrada da Evolução e entrar-se pela porta do Progresso, é preciso Prudência, Fortaleza, Temperança, Retidão, Fé, Esperança e Caridade. Por isso: “Estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz à Vida, e poucos são os que acertam com ela. " A Estrada da Degradação é a da Soberba, da Avareza, da Luxúria, da Ira, do Ódio, da Gula, da Preguiça, da Inveja, de que o mundo está cheio;


eis porque: “Larga é a porta e espaçosa é a estrada que conduz à perdição e muitos são os que por ela entram. " Entrai pela Porta Estreita porque é a que dá entrada à Vida Eterna.



Espíritos Diversos

mt 7:13
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3562
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta que conduz à perdição.” — JESUS (Mt 7:13


Em nos referindo a semelhante afirmativa do Mestre, não nos esqueçamos de que toda porta constitui passagem incrustada em qualquer construção, a separar dois lugares, facultando livre curso entre eles.

Porta, desse modo, é peça arquitetônica encontradiça em paredes, muralhas e veículos, permitindo, em todos os casos, franco passadouro.

E as portas referidas por Jesus, a que estrutura se entrosam?

Sem dúvida, a porta estreita e a porta larga pertencem à muralha do tempo, situada à frente de todos nós.

A porta estreita revela o acerto espiritual que nos permite marchar na senda evolutiva, com o justo aproveitamento das horas.

A porta larga expressa-nos o desequilíbrio interior, com que somos forçados à dor da reparação, com lastimáveis perdas de tempo.

Aquém da muralha, o passado e o presente.

Além da muralha, o futuro e a eternidade.

De cá, a sementeira do “hoje”.

De lá, a colheita do “amanhã”.

A travessia de uma das portas é ação compulsória para todas as criaturas.

Porta larga — entrada na ilusão —, saída pelo reajuste…

Porta estreita — saída do erro —, entrada na renovação…

O momento atual é de escolha da porta, estreita ou larga.

Os minutos apresentam valores particulares, conforme atravessemos a muralha, pela porta do serviço e da dificuldade ou através da porta dos caprichos enganadores.

Examina, por tua vez, qual a passagem que eleges por teus atos comuns, na existência que se desenrola, momento a momento.

Por milênios, temos sido viajores do tempo a ir e vir pela porta larga, nos círculos de viciação que forjamos para nós mesmos, engodados na autoridade transitória e na posse amoedada, na beleza física e na egolatria aviltante.

Renovemo-nos, pois, em Cristo, seguindo-o, nas abençoadas lições da porta estreita, a bendizer os empecilhos da marcha, conservando alegria e esperança na conversão do tempo em dádivas da Felicidade Maior.




(Psicografia de Waldo Vieira)



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mt 7:13
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 55
Huberto Rohden
O homem mundano vive à larga, gozando, folgando, pecando - o homem espiritual vive em disciplina, renunciando, meditando, orando. As largas e cômodas avenidas da vida mundana terminam no abismo da perdição temporal e eterna - os trilhos estreitos e íngremes da vida cristã conduzem às alturas serenas da felicidade, neste ou no outro mundo.
Entrai pela porta estreita. Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição - e são muitos os que o trilham. Quão apertada é a porta e quão estreito o caminho que conduz à vida! - e poucos são os que acertam com ele (Mt. 7, 13-14).

CARLOS TORRES PASTORINO

mt 7:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 48
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 7:13-14


13. Entrai pela porta estreita: porque larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e são muitos os que por ela entram,


14. mas estreita é a porta e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que a encontram


LC 13:23-30


23. Alguém perguntou-lhe: "Senhor, são poucos os que se salvam"? Respondeu-lhes;


24. Forcejai por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não serão capazes


25. Quando o dono da casa se tiver levantado e houver fechado a porta, e vós, do lado de fora, começardes a bater, dizendo: "Senhor, abre-nos" e ele vos responder: "Não sei donde sois",


26. então começareis a dizer; "nós comemos e bebemos em tua presença e tu ensinaste em nossas praças.


27. E ele vos dirá: "não sei donde sois; retiraivos de mim todos vós que praticais a iniquidade".


28. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes no reino de Deus Abraão, Isaac e vós excluídos dele.


29. Muitos virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e hão de reclinar-se à mesa do reino de Deus.


30. E então há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos.


O texto é de suma clareza: o caminho do aperfeiçoamento é difícil e é mister esforçar-se, "forcejar" (agônízesthe) para passar pela porta estreita. Já a permanência no mesmo nível evolutivo, ou o retrocesso, são fáceis: tal como subir ou descer árdua montanha.


Em Lucas, Jesus não responde à pergunta a respeito do número dos que "se salvam"; apenas adverte que não adiantam a fé e a devoção: indispensável o esforço "com luta pessoal. Também de nada vale a procedência (a raça), nem tampouco o rótulo doutrinário e religioso. Os "salvos" chegarão de todas as partes e raças. E muitos dos que "parecem" últimos, são os primeiros, e vice-versa. Falando aos sacerdotes e doutores, disse Jesus: "em verdade vos digo que os pecadores e as meretrizes entrarão primeiro que vós no reino dos céus" (MT 21:31).


A elucidação das dificuldades, que o "espírito" encontra na subida evolutiva, corresponde a uma realidade palpável, que todos experimentamos. De fato, poucos são os que se esforçam por subir. A grande massa da humanidade ainda vive no comodismo da matéria, nos interesses imediatos, na "estrada da perdição", não no sentido de "inferno" nem de perdição "eterna", mas no de desvio do caminho certo: estão "perdidos" no matagal das ilusões, nas florestas dos enganos.


Já os que acertam com a porta (e poucos são os que acertam, pois alguns pensam que se trata de devo ção piedosa, outros de estudos cerebrais de vocábulos, outros de ações taumatúrgicas e milagreiras, outros de puro mediunismo mecânico, outros de conversas com desencarnados, e tantas outras ilusões posições de corpo, exercícios de yoga, etc. etc.), esses que acertam com a porta da evolução real, sabem que o caminho é "para dentro".


Então, Jesus não responde à ideia errada, de haver, no final, um grupo de salvos e outro de perdidos eternamente. A ideia é falsa, não merece respondida: mas esclarecimento, sim. Isso faz o Mestre, advertindo que não bastam os atos externos, sejam de religião e devoção, sejam de convivência com Ele ("comemos e bebemos contigo"), nem o acolhimento que Dele tenham feito ("falaste em nossas praças"). Há uma só coisa essencial: EVOLUIR, e fazê-lo de dentro para fora.


E não julguemos pelas aparências (já o vimos ao fala, do julgamento"), pois muitos que parecem pecadores, são mais santos, do que aqueles que se apresentam como virtuosos.


Não percamos de vista, outrossim, que muitos que procuram entrar no "reino" (ter o Encontro Sublime), não no conseguem: falta de evolução. Não se trata de falta de merecimento, já que não é este que determina a possibilidade do Encontro e do Mergulho, e sim o grau evolutivo de cada um: não é o fato de o cálice ser de ouro, que o fará ter maior capacidade de conteúdo do que uma jarra de barro ordin ário.


mt 7:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 10:1-9


1. "Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta do aprisco das ovelhas, mas sobe vindo de outro lugar, é ladrão e assaltante.

2. Mas o entra pelo porta, esse é pastor das ovelhas.

3. A este abre o porteiro e as ovelhas ouvem sua voz, e ele chama pelo nome suas ovelhas e as conduz para fora.

4. Cada vez que conduz para fora todas as suas, vai adiante delas e as ovelhas o seguem porque conhecem a voz dele.

5. Mas de modo algum seguirão o estranho, antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos".

6. Jesus disse esse provérbio, mas eles não compreenderam o que era que lhes falava.

7. Disse, então, Jesus de novo: "Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.

8. Todos quantos vieram em meu lugar são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram.

9. Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo, e entrará, sairá e achará pastagem".



O trecho que acabamos de ler, bem como o próximo, parecem ser a continuação da conversa de Jesus com o ex-cego e com seus discípulos. Após a simbologia dos cegos e videntes, vem o ensino que João resumiu, de como penetrar na Escola de Jesus, a "Assembleia do Caminho", e conseguir o ambicionado objetivo.


Inicia com uma parábola a que João chama um "provérbio" (paroimía) palavra que aparece aqui e mais duas vezes (JO 16:25 e JO 16:29). O termo "parábola" só é empregado nos três sinópticos (47 vezes) e na epístola aos hebreus (2 vezes), e nunca em João nem em Paulo.


Interessante observar que essa parábola é iniciada com a fórmula solene das grandes verdades: "amén, amén", o que levanta logo a suspeita de que se trata de profundíssimo ensino que João esquematizou em forma de parábola.


É uma comparação pastoril que opõe a situação do pastor num redil à do ladrão que vem roubar. Segundo o costume palestiniano da época, o rebanho era recolhido à noitinha num aprisco, cercado de muro baixo de pedras, enquanto os pastores iam dormir, só ficando de atalaia um porteiro. Pela manhãzinha vinham os pastores buscar suas ovelhas, o que faziam emitindo cada um seu grito gutural próprio. As ovelhas conheciam a voz de seu pastor e o seguiam para as pastagens frescas, grudadas a seus calcanhares. Era comum dar nomes aos principais animais do rebanho, as guias ou "madrinhas".


Já se qualquer estranho quisesse penetrar no cercado, tinha que pulá-lo, porque o porteiro não o deixaria entrar; e se o conseguisse, não adiantaria procurar imitar o grito do pastor, porque as ovelhas, não lhe reconhecendo a voz, não o seguiam e até fugiam, amedrontadas.


A palavra empregada, que acompanhando a tradição utilizamos na tradução como "ovelhas", é próbaton, que exprime qualquer animal de quatro patas (ou melhor, que caminhe para a frente), mas designa mais especialmente o gado lanígero (ovelhas, cordeiros, carneiros). Nada impede que se utilize a palavra "ovelhas".


Os discípulos não percebem a lição dessa parábola. Jesus a explica: "eu sou a porta das ovelhas"; só quem entrar por mim será salvo. A expressão "entrar e sair" é semítica, e manifesta a liberdade de ir e vir (cfr. NM 27:17; DT 31:2 e DT 31:1SM 17:15).


O vers. 8 é violento: pántes hósoi êlthon, "todos quantos vieram", prò einoú, "em meu lugar", kléptai eisin kaì lêptaí, (observemos a assonância, tanto mais que o kai era popularmente elidido na conversação) "são ladrões e assaltantes". A locução prò emoú pode ser interpretada como adjunto temporal, "antes de mim", ou como locativo, "em meu lugar", isto é, fazendo-se passar pelo Cristo. Talvez houvesse uma alusão aos que, havia pouco, se haviam dito "messias": JUDAS, o galileu (cfr. AT 5:37), natural de Gamala, que é chamado por Flávio Josefo ora Gaulonita (Ant. JD 18, 1, 1) ora o galileu (Ant. JD 18, 1, 6; 20, 5, 2; Bell. JD 2, 8, 1; 17, 8, 9; 7, 8, 1). Segundo esse historiador, foi ele o fundador da seita dos zelotes (designativo de Simão, um dos doze discípulos de Jesus, LC 6:15 e AT 1:13). Morreu em 6 A. D. em combate com os romanos; e TEUDAS (cfr. AT 5:36) só conhecido por essa citação, e que talvez seja o Simão citado por Flávio Josefo (Bell. JD 2, 4, 2; Ant. JD 17, 10, 6), assassinado pelas autoridades. Ambos combatiam o domínio romano, atribuindo-se as qualidades do messias.


Mas se a interpretação aceitar o "antes de mim", essa frase englobaria todos os profetas e avatares anteriores a Jesus o que não seria fácil de explicar. Donde talvez o melhor sentido seja "em meu lugar", o que seria confirmado por Mateus (24:24) e Marcos (Marcos 13:22), quando falam que outros pseudo-cristos aparecerão na Terra, os quais "enganariam até os escolhidos, se fosse possível".


Aqui se nos depara mais um ensinamento simbólico e iniciático.


Vejamos, primeiro, o simbolismo. Observemos que os elementos citados são: a porta, o aprisco, o pastor, o ladrão, as ovelhas, o porteiro, a voz e a pastagem.


Num plano restrito encontramos:

  • ovelhas - as células do corpo humano
  • aprisco - o corpo humano

  • ladrão - a matéria, as sensações, as emoções

  • porteiro - a intuição

  • pastor - o Pai

  • voz - a consciência

  • porta - o Cristo Interno

  • pastagens - a espiritualidade


A ação assim se desenrola: as ovelhas ou células do corpo humano, individuações conscientes que trabalham ativamente e sem descanso para ajudar a evolução do Espirito, vivem no aprisco do corpo das criaturas. Mas acontece que, por vezes, surgem os ladrões e assaltantes, que são as sensações, emoções e até o intelecto, que sobem vindo de outro lugar, isto é, do polo negativo do Antissistema, metaforicamente situado "em baixo". Daí ter sido usado o termo "sobem". Não podem entrar quando o porteiro, a intuição, lhes percebe as más intenções e proíbe o avanço. Às vezes, porém assaltam com violência atraindo-nos com desejos incontrolados (soberba, avareza, sensualidade, inveja, gula, ira e preguiça) que nos roubam a paz, turbam a visão e atrasam na caminhada evolutiva. Mas as ovelhas (células) ouvem a voz do Pastor, a voz silenciosa da consciência, o SOM do Pai que é o Bom Pastor, e que penetra em nós pela porta, que é o Cristo Interno. Essa porta não apenas serve de entrada para a orientação superior, como também é utilizada para a saída, a fim de que as células (e o homem) evoluam.


Só através do Cristo Interno, essa PORTA divina em nós, poderemos evoluir, alcançando as pastagens, a espiritualidade, e a liberdade de ir e vir, sem estar sujeitos ao ciclo fatal das reencarna ções compulsórias. Só por meio do Cristo Interno a criatura poderá elevar-se do astral ao mental e a outros planos superiores.


Num plano mais amplo, temos:

  • ovelhas - as criaturas humanas, células do corpo de Jesus;

  • aprisco - a humanidade do planeta Terra;

  • ladrão - elementos inferiores rebeldes, intelecto;

  • porteiro - intuição;

  • pastor - o Pai;

  • voz - Jesus;

  • porta - o Cristo;

  • pastagem - o planeta espiritualizado.


Já vimos que as células, individuações conscientes, evoluem gradativamente, passando pelo estágio animal até chegar, após milênios sem conta, ao estágio hominal. Firmemos bem o princípio de que as células são constituídas da parte física (corpo material), do etérico, do astral, do mental (concreto e abstrato), do psiquismo (ainda não é pneuma, Espírito, grau que o psiquismo atingirá somente quando chegar ao estágio hominal) e da Centelha Divina.


Aqui cabe mais um passo na explicação a respeito da Centelha Divina e da Mente, que dissemos estar.


no homem, "localizada" no coração. Como então, existe em cada célula? A Centelha divina, já o dissemos, (vol. 4) não se localiza, pois é infinita e não se destaca do Todo. O que existe no coração é o PONTO DE CONTATO, a "antena" que entra em sintonia com o Cristo. Na célula, como em tudo está toda a Divindade, a Centelha e a Mente, ou seja, cada célula tem seu PONTO DE CONTATO. Afirmamos que o homem é uma condensação da Centelha e da Mente: ora, "condensar" é reduzir, e não ampliar. A Centelha com sua Mente, infinitas ambas, se reduzem a um ponto material, mas permanecendo infinitas como a Divindade de que fazem parte e da qual não se destacam (nada se pode tirar nem acrescentar ao que é infinito). Portanto, a Centelha com sua Mente, no homem, permanecem infinitas, embora no "coração" haja um "ponto capaz de entrar em sintonia, de vibrar em uníssono, com a Divindade. Então, nossa Centelha e nossa Mente são infinitamente maiores que nosso próprio corpo, e o envolvem e se estendem ilimitadamente. Nós constituímos uma condensação material delas. Talvez um exemplo, dado por Sérgio Mondaíni, faça compreender bem a coisa. No Oceano Atlântico, formase, em determinado ponto, pequeno cristal de sal. É a condensação da água salgada, mas continua mergulhado no Oceano que o envolve e interpenetra. Nesse pequeno cristal de sal, existe um "ponto de contato" com o Oceano, e por isso dizemos que naquele ponto" se localiza, no cristal, o Oceano.


Assim acontece conosco. E tal como nesse pequeno cristal, endurecido, cristalizado, a água não pode movimentar-se à vontade, porque está "condensada em sólido", assim, em nós, a Centelha e a Mente não podem agir livremente, porque estão "condensadas" na matéria, e só podem agir através do cérebro físico material com seus neurônios. No entanto, nossa Mente continua infinita, UNA com o Cristo, apesar de nosso cérebro físico não ter conhecimento disso porque se "destacou" ou "se isolou" do conjunto, mesmo continuando mergulhado nele, tal como a cristalzinho de sal no Oceano Atlântico. O objetivo que procuramos é fazer que esse cristal novamente se desfaça e se perca no Oceano, ou seja, que aprendamos a superar nossa personagem física, para (através do ponto de contato do coração mas não nele) podermos novamente infinitizar-nos no Todo Infinito. Acreditamos que ficou tudo claro.


As células são, pois, seres verdadeiramente completos, a caminhar na escala evolutiva. As células físicas, que vemos em nosso corpo, são a materialização ou condensação (encarnação) de seres vivos, já animais, embora monocelulares, que se encontram nos primórdios da evolução.


Ora, desde que chegamos pelo menos, ao estágio hominal, as células que nos acompanham e ajudam na evolução, são AS MESMAS, até o final de nosso progresso. Não as mesmas fisicamente (a duração máxima da vida físico-material de uma célula é de sete anos, excetuadas as do sistema nervoso), mas mentalmente, pois quando perdem o corpo físico (desencarnam) adquirem outro (reencarnam) imedi ata e automaticamente, no mesmo local e com as mesmas funções. Poderão mudar de funções entre um desencarne nosso e outro (se largamos o corpo astral) a fim de irem treinando as diversas tarefas que lhes forem cometidas.


Daí termos aventado a hipótese (vol 1) de que a atual humanidade do planeta Terra é constituída das células já evoluídas ao estágio hominal, do corpo que serviu a Jesus em sua evolução há milhões de séculos ou milênios, e por isso foi ele o encarregado de construir este planeta como habitat de SUAS antigas células, para ajudar e dirigir a evolução dos que também O ajudaram a evoluir a seu tempo, e isso sob a orientação de Espíritos superiores a Ele (por exemplo, Melquisedec, cfr. HB 4:14; HB 5:6-10; 6:20 e cap. 7). Então, o planeta Terra é o aprisco em que se reúnem todas as suas ovelhas; mas os elementos inferiores, provenientes do Anti-sistema, com o intelecto ainda rebelde e não iluminado, procuram roubar essas ovelhas para outros caminhos tortuosos, apesar dos esforços do porteiro (intuição) que ouve a VOZ (SOM) do Pai, através dos avatares que nos mostram o caminho.


Ora, falando o Cristo Interno, diz-nos que é a PORT A. através da qual nos chega a Voz do Pastor (o Pai), e através da qual, pela união atingiremos a unificação e infinitização com o Pai, a perfeita SINTONIA com o SOM. Só com esse trabalho evolutivo, através do Cristo, conseguiremos a liberdade de ação espiritual e as pastagens, isto é, a vida liberta no planeta espiritualizado. Sem essa união através do Cristo, nada se conseguirá.


No campo da iniciação sabemos que há uma passagem estreita e difícil, que os Espíritos têm que atravessar para atingir o estágio superior. Há um ponto-chave, uma angustura, que é a passagem da personagem à individualidade, a perfeita metánoia ou mudança da mente ou pensamento, que deixa de agir através da mente concreta (intelecto) para fazê-lo diretamente por meio da mente abstrata (ou Mente), com o indispensável desapego total (ou o abandono, se necessário, na vida monacal) de todos os contatos inferiores (matéria, sensações, emoções, intelectualismo) que são definitivamente superados.


E só um meio existe de atravessar essa passagem estreita, conforme foi ensinado: "entrai pela porta estreita... poucos são os que a encontram" (MT 7:13-14) e "forcejai por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não serão capazes" (LC 13:24. cfr. vol. 2), Pois o Cristo é essa PORTA ESTREITA, mas segura e garantida. Se conseguirmos atravessá-la, teremos liberdade de entrar e sair e pastagens maravilhosas.


Realmente, a passagem através do Encontro com o Cristo Interno (que é também externo e infinito) é das mais difíceis de conseguir na senda evolutiva. Mas há que atravessar essa porta, para alcançar "o outro lado" das pastagens, para conseguirmos passar da matéria ao Espirito. E esse passo só o conseguiremos dar enquanto mergulhados na carne (o cuspo, misturado com a terra, é que possibilita a visão). Tentemos com todas as nossas forças e não desanimemos de tentá-lo, ainda que levemos nessa luta dez, vinte ou cinquenta encarnações.


mt 7:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:16-22


16. E eis, vindo a ele, alguém disse: "Mestre, que de bom farei para que conquiste a vida imanente"? 17. Ele disse-lhe: "Por que me perguntas sobre o bem? Um é o bom. Se queres, porém, entrar na vida, obedece aos mandamentos".

18. Disse-lhe: "De que modo"?

Respondeu, pois, Jesus: "Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho,
19. honra o pai e a mãe e amarás teu próximo como a ti mesmo".

20. Disse-lhe o jovem: "Tudo isso observo desde minha mocidade; que me falta ainda"?

21. Disse-lhe Jesus: "Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens e dá aos mendigos e terás um tesouro nos céus; e vem, segue-me".

22. Ouvindo, porém, o jovem esse ensino, saiu entristecido, pois tinha muitas posses

MC 10:17-22


17. E saindo ele para o caminha, acorreu alguém e, ajoelhandose-lhe diante, perguntoulhe: "Bom mestre, que farei para que participe da vida imanente"? 18. Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um Só, Deus.

19. Sabes os mandamentos: não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás testemunho falso, não defraudarás, honra a pai e a mãe".

20. Ele disse-lhe: "Mestre, tudo isso observo desde minha juventude".

21. Contemplando-o, Jesus a amou e disse-lhe: "Uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos mendigos e terás um tesouro no céu; e vem, segueme".

22. Ele, preocupado com esse ensino, saiu triste, porque tinha muitas riquezas.

LC 18:18-23


18. E interrogou-o certo príncipe, dizendo: "Bom mestre, que farei para participar da vida imanente"? 19. Disse-lhe Jesus: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, Deus.

20. Sabes os mandamentos: não adulterarás, não matarás, não furtarás, não testemunharás em falso, honra o pai e a mãe".

21. Ele disse-lhe: "Tudo isso observo desde minha juventude".

22. Ouvindo isso, Jesus disselhe: "Ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens e distribui aos mendigos e terás um tesouro nos céus; e vem, segue-me".

23. Ao ouvir isso, ficou triste, porque era muito rico.



Quem era esse moço, na época, não se chega a saber pelas vias normais da história. Mateus e Marcos dizem "alguém", enquanto Lucas afirma tratar-se de "certo potentado" (archôn, principal, chefe, príncipe).


Passado o episódio, desaparece totalmente eclipsado.


Outro pormenor de Lucas é que o moço, embora muito rico, se apresenta humilde, pois se ajoelha para falar com Jesus.


Marcos e Lucas anotam o diálogo que parece ter sido o original: "Bom mestre, que farei para ter em partilha a vida imanente" (didáskale agathé, tí poiêsô hína zôên aiônion klêronomesô;) Mateus torce a frase "Mestre, que farei de bom"?


Jesus rejeita o título de "bom", que só deve ser atribuído a Deus, demonstrando mais uma vez (cfr. MT 23:9; JO 14:28 e JO 17:13) não julgar-se Deus, mas simples homem. Aceita, porém, o epíteto de mestre (didáskalos, mestre no sentido de "professor") porque realmente o era. Jerônimo (Patrol. Lat.


vol. 26 col. 136) procura, com belo malabarismo, justificar o dogma da divindade de Jesus: quia magistrum vocaverat bonum et non Deum vel Dei Filium confessus erat, discit quamvis sanctum hominem comparatione Dei non esse bonum, isto é, "porque chamara bom o mestre, mas não confessara que era Deus, aprende que, embora sendo um homem santo, não era bom em comparação com Deus".


Lemos em Mateus: "se queres entrar na vida, segue os mandamentos". Ao que o moço indaga poiãs," de que modo"? As traduções correntes trazem "quais"; mas para essa indagação, teria que ser usado o interrogativo tiná.


Em Marcos e Lucas, Jesus responde logo: "segue os mandamentos" e os cita.


Há divergência aqui também. São comuns aos três sinópticos os quatro negativos:

  • 1- não matarás;

  • 2- não adulterarás

  • 3- não furtarás

  • 4- não dirás falso testemunho.


Marcos acrescenta: "não defraudarás", ou seja, não negarás a quem quer que seja o que lhe for devido, bastante sintomático para quem era rico e podia, portanto, explorar os semelhantes.


Dos positivos, os três citam: honrarás pai e mãe; mas Mateus aduz ainda: "ama teu próximo como a ti mesmo" (LV 19:18).


Ao todo, então, temos sete preceitos julgados básicos para a personagem, afim de permitir que o Espírito "entre na vida":

  • 1- não matar, não causar prejuízo físico ao corpo, próprio ou alheio, dispensando a esse veículo os cuidados necessários à sua manutenção;

  • 2- não adulterar, afastando-se dos preceitos religiosos dos guias espirituais, para buscar emoções em outros cultos;

  • 3- não furtar, causando prejuízos materiais, nem a si mesmo (desperdício) nem a outros;

  • 4- não dizer falsos testemunhos, afim de não causar prejuízos morais, por meio de mentiras e calúnias, contra si e contra outros;

  • 5- não defraudar, pagando ou dando menos que o justo e o contratado; nem contratar por preços menores que os exigidos pela justiça e pela humanidade, abusando das necessidades e da fome alheias;

  • 6- honrar pai e mãe no serviço prestado com amor filial, atendendo às necessidades deles como eles atenderam às nossas, em nossa primeira infância;

  • 7- amar o próximo, tanto quanto amamos a nós mesmos, no serviço humano prestado à humanidade, sem distinção de pessoas, de credos, de raças, de idades, de condições sociais, de laços sanguíneos.


Conforme vemos, regras práticas e eficientes para a vida diária. Nada de altos voos místicos e ascéticos: preceitos para o comum dos homens normais e ainda materializados e apegados às personagens terrenas.


Ao ouvir as condições, o jovem retruca com simplicidade: "tudo isso tenho feito ou observado (ephylaxa, perfeito de duração) desde minha mocidade". Essas últimas palavras faltam em alguns códices, mas possuem todas as características de autenticidade: é comum aos jovens falar de sua mocidade como de algo distante no passado.


Depois dessas palavras, Jesus olha para ele (emblépsas) e o ama (agapésen, de agapáô, que é o amor com predileção afetuosa, vol. 2) anotação privativa de Marcos, talvez por informação de Pedro que assistiu à cena. Voltando-se, então, para o jovem, Jesus convida-o a participar de Sua Escola, tornando-se Seu "discípulo".


Mas para isso era indispensável aspirar à perfeição e, portanto, renunciar a todos os bens terrenos: "vai, vende tudo o que tens e distribui entre os mendigos (diadós, "dar em todas as direções", bem mais forte que o simples dós, usado o primeiro por Lucas).


O choque foi violento demais e o rapaz ficou triste (LC perílypos), com o sobrecenho carregado (Marcos: stygnasas) e afastou-se. Nunca mais dele se fala no Novo Testamento, como se tivesse desencarnado.


A primeira observação a fazer é que, no episódio, narrado com simplicidade, o moço se afasta triste e macambúzio, e no entanto Jesus não manifestou tristeza: apenas aproveitou a cena para tecer comentários e dar ensinos aos discípulos com referência às riquezas, sobre que já falara (cfr. MT 6:24, vol. 2 e LC 16:13, vol. 6).


A atitude do jovem foi normal e humana, e Jesus não o repreende. Apenas assinala que a perfeição requer renúncia efetiva e total. Isso denota que não existe perfeição no modo de agir do moço, embora não esteja, por isso, condenado: pode ter acesso à vida.


Nesse terreno, muitos exemplos encontramos de criaturas que se elevaram espiritualmente, isto é, que evoluíram, em tarefas outras, também indispensáveis à humanidade, ainda que não constituam "per feição" espiritual. Assim os grandes industriais, comerciantes, artistas de todos os matizes podem firmarse no bem, sendo fiéis aos preceitos básicos requeridos na citação de Jesus.


Observemos que a perfeição é de alguns poucos, no sentido religioso. Se todos os homens se dedicassem à perfeição religiosa e à espiritualidade, a evolução planetária ficaria paralisada. Há missionários que vêm com tarefas espirituais e missionários que vêm com tarefas materiais, cuidando da parte econômica e financeira; os que plantam, os que colhem, os que armazenam para a revenda; os que desenham, os que constróem, os que decoram os edifícios; os que fabricam, estocam e distribuem as mercadorias, em troca do dinheiro que lhes possibilite prosseguir na produção de benesses; os que estudam, pesquisam e aplicam o resultado de sua ciência para proveito das criaturas humanas e dos animais e plantas; os que captam a inspiração para compor, os que orquestram e os que executam para deleite dos homens; os que legislam, julgam e governam cidades e povos na manutenção da ordem; os que defendem acusados, os que curam doentes, os que assistem nos templos, todos sem exceção, todas as profissões e trabalhos que apresentam SERVIÇO, dos mais elevados aos mais humildes, podem ser levados à Vida, embora nem todos alcancem a perfeição.


A resposta estava no mesmo nível da pergunta: para entrar na vida, são indispensáveis, mas bastam, os preceitos citados.


Todavia, se alguém busca a PERFEIÇÃO, há que primeiro desvencilhar-se de toda carga externa, de tudo o que está agregado de fora, de todas as posses (grandes ou pequenas) que tragam apego e vontade de defendê-las contra assaltos e preocupações de que não sejam roubadas, e cuidados para que se não estraguem. Daí a necessidade de vender TUDO e de distribuí-lo aos mendigos, aos que ainda desejam posses materiais.


Para conseguir a perfeição, a caminhada é longa e árdua, e qualquer carga impede que se entre através do "buraco da agulha", a "porta estreita" de que fala o Mestre (cfr. MT 7:13).


Entretanto, temos que buscar interpretação mais profunda do texto. Para entrar na Escola Iniciática, deve o candidato desfazer-se de tudo, não em benefício da própria Escola (costume adotado através dos séculos pelos que ingressam nas ordens religiosas masculinas e sobretudo femininas), mas para distribuir aos mendigos. Nos capítulos seguintes veremos algo mais a respeito desse tema.


Não se pode, mesmo, misturar espírito com matéria, e a Escola terá que prover, pelo trabalho, ao próprio sustento e ao sustento de seus membros.


O episódio do "moço rico" ensina-nos ainda a luta que se trava dentro de nós mesmos quando, chamados pelo Cristo Interno a maior perfeição, temos pena de atender, porque os benefícios materiais e o conforto que desfrutamos nos acenam com prazeres maiores e mais imediatos, que esse atendimento a Voz silenciosa nos forçaria a largá-los. Como deixar de gozar a comodidade de um apartamento novo, o deleite de ficar conversando, em poltrona anatômica, diante da televisão, à noite, para sacrificarnos a estudar, a frequentar uma reunião, a escrever um artigo? Desculpamo-nos com a "indispensável assistência à família", embora o motivo principal nós o empurremos para o porão do subconsciente e nem dele tomemos conhecimento. Deixar de ir a um cinema? Ora, trata-se de uma higiene mental necessária a quem luta a semana inteira. Estudar aos domingos? Ah! esses pertencem à família!


E o chamado do Cristo para que nos dediquemos mais e mais, vai ficando postergado, irrespondido

... Vem então a solução "sábia", que pensamos desculpar-nos integralmente: "Pessoalmente não posso, mas arranjo meios, dinheiro, vantagens... faço minha parte... quando me aposentar" ... Então, deixamos para o Cristo os ossos reumáticos da velhice, e isso mesmo, porque na velhice já não temos mais esperança de arranjar novos empregos que nos proporcionem lucros ainda maiores.


Bem tipicamente escolhido o exemplo do moço rico. Porque na mocidade é que realmente se torna difícil o abandono do que se tem e do que se sonha, se aspira e se espera ter, para mergulhar numa vida de renúncia. Ricos "velhos" são mais facilmente encontrados com disposição de sacrificar uma parte, embora mínima, de seus bens ("sabe, tenho meus filhos, não posso prejudicá-los: a própria lei me proíbe fazer doações com o dinheiro que lhes constituirá a herança"!). No entanto, procuram doar alguma coisa para "comprar" um post mortem menos angustiado, pois lhes dói a consciência, ao recordarse das maneiras pouco legítimas ou totalmente ilegítimas com que, por meia da exploração ignóbil dos semelhantes, conquistaram aqueles bens. Então, quando sentem o peso dos anos e, olhando para o chão, já recurvados sob o guante da tempo, vêem o retângulo da sepultura a lentamente abrir-se, amedrontam-se e se tornam generosos, a isso compelidos pelos gritos dissonantes do remorso.


É o que diz o velho adágio: "o diabo, depois de velho, fez-se ermitão".


Quem ama, procura doar-se o mais cedo possível. Qual o noivo que diz à noiva querida: "vou enriquecer primeiro; quando me aposentar, casarei contigo"? Assim, porém, fazem os jovens com o Cristo Interno que os convoca ao Amor.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29

E. A VIDA DOS DISCÍPULOS, Mt 7:1-29

1. Advertências e Exortações (7:1-23)

a) Censura (7:1-5). Um espírito crítico é uma negação da verdadeira religião. Este era um dos piores defeitos dos fariseus. Assim, Jesus advertiu os seus seguidores: Não julgueis, para que não sejais julgados (1). Usando o termo no sentido popular, pode-ríamos parafrasear assim: "Não seja crítico, ou você será criticado". Uma tradução livre ainda melhor seria: "Não condene os outros, ou você mesmo será condenado". Como Buttrick diz: "A censura crítica é um bumerangue"." O problema de julgar os outros é que nos colocamos acima daqueles que julgamos. Bowman e Tapp traduzem assim este versículo: "Não se 'sente no tribunal' a não ser que você tenha vindo para ser julgador.' Oswald Chambers adverte os seus leitores: "Cuidado com qualquer coisa que o coloque no lugar de uma pessoa superior"."

Deve ser notado que vários comentaristas interpretam a segunda oração do primei-ro versículo como se referindo ao dia do juízo final. Se julgarmos os outros seremos julga-dos por Deus (ou Cristo).

No versículo 2, Jesus declara, de forma dupla, um dos princípios básicos da vida. Ele pode ser colocado mais brevemente desta forma: "Você recebe o que você dá". Dê um sorriso e você receberá um sorriso; dê um resmungo e você receberá um resmungo.

Então Jesus ilustrou a incoerência de um espírito crítico (3-5). Um homem vê um argueiro (3) – "grão" ou "lasca" – no olho de seu irmão e quer tirá-lo. Mas na verdade ele tem uma trave ou "tronco" em seu próprio olho. O Mestre sugeriu que seria melhor para o crítico tirar primeiro a trave de seu próprio olho, para que ele pudesse enxergar mais claramente a fim de tirar o argueiro do olho de seu irmão.

Jesus estava, obviamente, falando por meio de uma hipérbole. Mas Ele estava usan-do o forte princípio pedagógico de que as pessoas se lembram mais facilmente daquilo que lhes parece mais ridículo. Ninguém jamais poderia se esquecer do quadro que ele pintou aqui.

Alguém que mostra um espírito agressivo e crítico ao criticar um defeito insignifi-cante em um companheiro cristão, na verdade tem uma tora de madeira em seu próprio olho. A falta de amor sempre distorce a visão. O que Jesus está dizendo é: Você não pode ajudar outro companheiro até que tenha se livrado dessa atitude crítica que possui.

  1. Consagração (7.6). A maioria dos comentaristas interpreta este versículo como uma advertência contra compartilhar ricas verdades espirituais com ouvintes indignos. Jones, no entanto, opõe-se a esta opinião, alegando que ela não se encaixa no contexto, nem representa o pensamento de Cristo. Assim, ele oferece a seguinte interpretação alternativa: "Não devemos tomar a parte santa da personalidade que está sendo aperfei-çoada, e dá-la aos cães do desejo, nem tomar as pérolas da nossa vida espiritual e lançá-las aos porcos, aos nossos apetites mais baixos, para que eles não pisem a parte santa no lamaçal, e, voltando-se, despedacem o bem mais precioso que possuímos, ou seja, a nossa vida espiritual".'
  2. Pedir (7:7-12). Pedir, buscar, bater. O primeiro sugere uma oração sincera, o se-gundo uma oração fervorosa, e o terceiro uma oração desesperada. É talvez sugerido — e a experiência parece apoiar este pensamento — que às vezes é necessário simplesmente pedir (7) a fim de obter a resposta. Se ela não vier, deve-se começar uma oração perseve-rante; deve-se buscar. Se a resposta ainda estiver demorando, pode ser necessário ba-ter, em uma oração desesperada, e até mesmo agonizante. Mas a promessa é que todos esses tipos de oração serão recompensados (8).

Alexander Maclaren tem um sermão baseado nesta passagem chamado "A Nossa Batida". Ele analisa a verdade através de perguntas investigativas:

1) A quem estas exortações são corretamente dirigidas?

2) Em que parte da vida estas promessas são verdadeiras?

3) De que condições dependem estas promessas?

Jesus usou a analogia de um pai humano. Nem um dos seus ouvintes daria ao seu filho uma pedra por pão, ou uma serpente por um peixe (9-10). A conclusão, então, é que se nós, sendo maus — "mau como você e eu somos em comparação com o Pai"' -damos boas coisas aos nossos filhos, quanto mais o Pai Celestial dará boas coisas — e Lucas traz a expressão "o Espírito Santo" (Lc 11:13) — aos que lhe pedirem (11). Não se pode fugir à lógica.

A chamada regra de ouro (12) resume a lei e os profetas; isto é, o Antigo Testamen-to. O cristianismo não é nada menos, mas é algo mais.

A regra de ouro havia sido declarada na forma negativa antes da vinda de Cristo. Confúcio disse: "Não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem a você". Os mestres judeus tinham um ditado similar. Mas é geralmente reconhecido que Jesus foi o primeiro a apresentá-lo de uma forma positiva. Isso é algo muito diferente. Deixar de ferir é uma coisa; estender uma mão para ajudar, é outra. Esta atitude positiva é ilustra-da pela parábola do Bom Samaritano (Lc 10:30-35).

  1. Dois Caminhos (7:13-14). A idéia de dois caminhos é familiar no Antigo Testa-mento (cf. Sl 1; Jr 21:8). Mas Jesus chamou a atenção para as portas. Estreita (13) ; a mesma palavra do versículo 14. A tradução literal é "apertada". O termo grego para larga significa "espaçosa". O "cristianismo do caminho largo" não levará ninguém para o céu. Este é um pensamento solene que Jesus declarou; poucos encontrari-am o caminho que leva á vida.
  2. Falsos Profetas (7:15-20). Jesus teve que advertir os seus discípulos contra aque-les que viriam vestidos como ovelhas. Eles ajuntariam o rebanho de crentes, como se fossem um com eles, mas interiormente (15) seriam lobos devoradores. A igreja de Jesus Cristo tem sido afligida por esses falsos profetas ao longo de toda a sua história. Eles às vezes têm feito muito para destruir o rebanho Como podem ser reconhecidos? Por seus frutos os conhecereis (16).

Cristo usou a analogia de vinhas e árvores frutíferas. Cada uma produz seus pró-prios frutos. Se a árvore for má, os frutos serão maus. O inverso também é verdadeiro. A árvore que não produz bons frutos corta-se e lança-se no fogo. Esta é uma advertên-cia solene. Aqueles que não estão produzindo bons frutos não pertencem a Cristo (19).

  1. Falsa Profissão de Fé (7:21-23). Enquanto a advertência anterior estava particu-larmente voltada aos líderes religiosos, esta trata do grupo de membros dentro da Igreja. O verdadeiro teste do discipulado é a obediência. Nem mesmo a pregação e a operação de milagres em Nome de Jesus Cristo prova que uma pessoa é aceita diante de Deus. O termo demônio, diabolos ("Diabo") é sempre singular no grego. A palavra aqui é plural, daimonia, "demônios". A penalidade para a desobediência é a separação de Deus.

2. A Conclusão do Sermão (7:24-29)

  1. Ilustração Final (7:24-27). Aquele que ouve e pratica é como um homem que cons-truiu a sua casa sobre a rocha. Quando as tempestades batem contra a casa com toda a sua fúria, ela ainda permanece firme. O termo enchente, utilizado por algumas versões, significa, literalmente, rios. O clima da Palestina é como o do sul da Califórnia, sob muitos aspectos. Os leitos dos rios ficam secos durante a maior parte do ano. Mas quan-do as chuvas do inverno e da primavera chegam, surgem as inundações. Jesus retratou o ouvinte descuidado como um homem que de forma insensata construiu a sua casa sobre a areia, e então a perdeu. As casas na Palestina são em sua maioria construídas com pedras ou com tijolos secos ao sol. Quando as tempestades dissolvem a argamassa, as paredes tendem a cair.
  2. A Reação da Multidão (7:28-29). Quando Jesus concluiu o seu sermão, o povo se admirou da sua doutrina — ou melhor, do seu "ensino". Ele ensinava com autorida-de (29). As pessoas comuns sentiram a sua autoridade divina, que faltava aos escribas, e a reverenciaram. Os escribas tinham o hábito de citar antigos mestres como apoio aos seus ensinos.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
*

7:1

Não julgueis. Jesus proíbe certa espécie de julgamento, mas aprova um outro de diferente espécie. Condenar outros por suas faltas é falhar no exercício do perdão (6.14-15); só uma crítica suave e humilde que primeiro reconhece a grandeza das suas próprias faltas, pode ajudar alguém. Há também uma necessidade de discernir a espécie de julgamento que não condena mas distingue o não crente do crente (v.6). O método para discernir é dado no v. 16.

* 7:6

o que é santo. Uma referência às evidências do reino, tais como a cura e o exorcismo, que pode explicar porque Jesus não fez milagre para os descrentes. Porém, a expressão "o que é santo" também incluiria a pregação do reino; os crentes não devem continuar a pregar a pessoas que rejeitaram o Evangelho com desprezo e escárnio (10.14; 15.14). O Livro de Atos ilustra o princípio na prática (At 13:44-51; 18:5-6; 28:17-38).

* 7:11

que sois maus. A pecaminosidade geral da humanidade é admitida aqui, uma vez que mesmo aqueles que chamam a Deus de "Pai", são tidos como maus.

boas coisas. Estas dádivas do Pai são as coisas que Jesus tinha descrito como necessárias para os discípulos: retidão, sinceridade, pureza, humildade e sabedoria. Os que conhecem sua própria necessidade pedirão a Deus por elas. O paralelo de Lc 11:13 focaliza a maior dádiva de todas — o Espírito Santo.

* 7:12

fazei-o vós também a eles. Freqüentemente chamado a "Regra Áurea", este princípio foi afirmado por vários pensadores antigos como: "Não faças a outrem aquilo que não queres que te façam". Jesus tornou esta obrigação positiva. Aqui ela aparece depois das considerações a respeito da bondade de Deus e sua voluntariedade em dar.

* 7:14

apertado, o caminho. Apresentar a vida cristã como “um mar de rosas” e minimizar que ela é repleta de problemas, não segue a orientação do nosso Senhor (At 14:22). Pode ser que os falsos profetas do v. 15 sejam especialmente aqueles que negam que o caminho é estreito e difícil.

* 7:15

disfarçados em ovelhas... lobos roubadores. A mensagem do falso profeta pode ser atraente e mesmo parecer ortodoxa. O único modo de saber com segurança é deixar o tempo mostrar seus frutos (vs. 16-20). Alguns dos frutos dos falsos profetas são mencionados no Novo Testamento: controvérsias (1Tm 1:3), divisões (1Tm 6:3-4), destruição da fé (2Tm 2.18) e autodestruição pela heresia (2Pe 2:1).

* 7:21

Senhor, Senhor. A repetição do nome era um tratamento de intimidade (Gn 22:11; 1Sm 3:10; 2Sm 18:33; Lc 22:31). Não é alegar ou sentir intimidade com Jesus o que importa, nem é simplesmente fazer boas obras, mesmo miraculosas; só importa fazer a vontade do Pai. Genuína intimidade com o Pai significa conhecer a Deus e ser conhecido por Deus (1Co 8:2, 3).

* 7:25

e caiu a chuva. Tempestades na Palestina não são freqüentes, mas podem ser violentas. Ainda que as casas do tolo e do sábio possam, por longo tempo, parecer igualmente seguras, quando a tormenta vem, a destruição da casa do tolo é total (Is 28:14-18). Assim é com a vida daqueles que ignoram as palavras de Jesus.

* 7:29

e não como os escribas. Os escribas, como os rabinos depois deles, ensinavam referindo àquilo que mestres anteriores haviam dito. Sua autoridade era a tradição. Jesus ensinava diretamente das Escrituras, com sua própria autoridade. Ver nota teológica "O Ensino de Jesus", índice.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
7.1, 2 Jesus diz que devemos examinar nossas motivações e condutas em vez de criticar a outros. O que nos incomoda em outros são com freqüência os hábitos que nós não gostamos em nós mesmos. Nossos maus hábitos e moldes de conduta indômitos são os que queremos trocar em outros. Acha você fácil magnificar as faltas de outros e não fixar-se nas suas? Se estiver a ponto de criticar a alguém, veja se não merecer você a mesma crítica. Julgue-se primeiro e logo perdoe com amor a seu próximo e ajude-o.

7.1-5 A declaração do Jesus "Não julguem" se refere à crítica e atitude de julgamento com que se derruba a outros a fim de ficar em cima a gente mesmo. Não é uma condenação de qualquer crítica, a não ser um chamado a discernir antes de ser negativo. Jesus mandou a desmascarar aos falsos professores (7.15-23). Paulo ensinou claramente que devêssemos exercitar disciplina na igreja (1Co 5:1-2) e confiar em que Deus terá a última palavra (1Co 4:3-5).

7:6 Os porcos eram animais impuros de acordo à Lei de Deus (Dt 14:8). Qualquer pessoa que tocasse um animal impuro se convertia em "impuro ceremonialmente", e sem limpar-se não podia ir ao templo a adorar. Jesus diz que não devemos entregar coisas santas a pessoas impuras ou ímpias. É perda de tempo tratar de ensinar conceitos Santos a pessoas que não querem escutar e que desprezarão o que digamos. Não devemos deixar de pregar a Palavra de Deus aos que não acreditam, mas devemos ser sábios e discernir o que ensinar e a quem para não desperdiçar nosso tempo.

7.7, 8 Jesus nos diz que devemos persistir em nossa busca de Deus. Não faltam as pessoas que se rendem depois de alguns esforços sinceros e concluem que Deus não pode ser achado. Chegar a conhecer deus demanda decisão e Jesus assegura que nossos esforços serão premiados. Não se renda em seu afã por encontrar-se com Deus. Siga lhe pedindo mais sabedoria, paciência, conhecimento, amor e compreensão. O os dará.

7.9, 10 O menino, no exemplo do Jesus, pediu a seu pai pescado e pão, elementos muito necessários. Se o menino tivesse pedido uma serpente venenosa, a tivesse dado o pai sábio? Às vezes Deus sabe que pedimos "serpentes" e não nos concede isso. À medida que conhecemos melhor a Deus como um Pai amoroso, aprendemos a pedir coisas boas para nós, e logo O nos dá isso.

7:11 Cristo nos está mostrando o coração de Deus o Pai. O não é egoísta, invejoso nem avaro. Não temos que mendigar nem nos arrastar quando vamos com nossas petições. O é um Pai amante que compreende, cuida e conforta. Se os humanos podem ser bondosos, imagine quão bondoso pode ser Deus, o criador de todo o bom.

7:11 Jesus disse "se vós, sendo maus" para contrastar aos seres humanos, pecadores e falíveis com um Deus santo e perfeito.

7:12 Estas palavras se conhecem usualmente como a Regra de Ouro. Em muitas religiões se expressam negativamente: "Não faça a outros o que não quisesse que fizessem contigo". Ao fazer esta declaração positiva, Jesus a fez muito mais significativa. Não é difícil frear nossa intenção de causar machuco a alguém; é muito mais dificultoso tomar a iniciativa para fazer um bem em favor dessa pessoa. A Regra de Ouro, como Jesus a formulou, é o fundamento da bondade e a misericórdia ativas, como a que Deus nos mostra cada dia. Pense em uma ação boa e misericordiosa que possa fazer hoje.

7:13, 14 A porta à vida eterna (Jo 10:7-9) é "estreita". Isto não significa que seja difícil ser cristão. Significa que há muitas maneiras de viver a vida, mas um só caminho para viver eternamente com Deus. Acreditar no Jesus é o único caminho ao céu, porque solo O morreu por nossos pecados e nos fez justos diante de Deus. Viver a sua maneira pode não ser fácil, mas é bom e correto.

7:15 Os falsos profetas apareciam com freqüência no tempo do Antigo Testamento. Profetizavam sozinho o que o rei e a gente queriam ouvir, e afirmavam que era a mensagem de Deus. Os falsos professores eram tão comuns como o são hoje. Jesus diz que terá que cuidar-se das pessoas cujas palavras soam a religião, mas que na verdade estão motivadas por dinheiro, prestígio e poder. Você pode identificá-los porque em seus ensinos diminuem a Cristo e se glorificam a si mesmos.

7:20 Devêssemos avaliar as palavras de um professor examinando sua vida. Assim como a árvore se conhece pela classe de frutos que dá, um bom professor mostrará boa conduta e um caráter moral alto ao tentar viver as verdades das Escrituras. Isto não significa que devemos expulsar aos professores de Escola Dominical, pastores e demais que não tenham chegado à perfeição. Todos estamos expostos ao pecado e devemos mostrar a mesma misericórdia que nós mesmos necessitamos. Jesus está falando dos professores que deliberadamente ensinam doutrinas falsas. Devemos examinar a motivação dos professores, a direção que estão seguindo e quão resultados estão esperando obter.

7:21 Alguns aficionados ao esporte podem "falar" bem do que é um bom jogo mas isso não quer dizer que podem jogar bem. E não todo aquele que fala do céu pertence ao Reino de Deus. Jesus está mais interessado em nosso andar que em nosso falar. O quer que façamos o correto, não que solo nos expressemos com correção. Sua casa (símbolo de sua vida, 7,24) resistirá as tormentas da vida se fizer o que é correto. O que você faz não pode separar-se do que crie.

7.21-23 Jesus desmascarou às pessoas que aparentavam ser religiosas mas não tinham uma relação pessoal com O. No Dia do Julgamento, solo nossa relação com Cristo, nossa aceitação do como Senhor e Salvador e nossa obediência ao, será tomada em conta. Muitas pessoas pensam que se forem "boas" e aparentam religiosidade serão premiadas com a vida eterna. A fé em Cristo é o que se terá em conta no julgamento.

7:22 O julgamento é o dia final de ajuste de contas, quando Deus castigará o pecado e premiará a fé.

7:24 Edificar "sobre a rocha" é ser um discípulo atento que responde a seu professor, em vez de ser superficial e hipócrita. Praticar a obediência se converte em fundamento sólido para resistir as tormentas da vida. Para ler mais sobre pôr em prática o que escutamos, veja-se Jc 1:22-27.

7:26 Como uma casa de naipes, a vida do néscio se cambaleará. Muitas pessoas não procuram deliberadamente um fundamento falso ou inferior sobre o qual edificar suas vidas, mas sim simplesmente não pensam em qual é o propósito de suas vidas. Muitas pessoas enfrentam a ameaça da destruição, não por teima mas sim por falta de reflexão. Parte de nossa responsabilidade como crentes é ajudar a outros para que se detenham e pensem no rumo que estão seguindo suas vidas e tenham em conta as conseqüências de emprestar atenção à mensagem de Cristo.

7:29 Os escribas (eruditos em religião) estavam acostumados a citar autoridades para apoiar seus argumentos e interpretações. Mas Jesus falou com uma nova autoridade: a sua. Não tinha que citar a ninguém porque O é o Verbo (Jo 1:1).

SETE MOTIVOS PARA NÃO ESTAR PREOCUPADO

6.25: O mesmo Deus que criou a vida pode encarregar-se dos detalhes de nossa vida.

6:26: A preocupação pelo futuro estorva os esforços do presente.

6:27: A preocupação é mais daninha que proveitosa.

6.28-30: Deus não esquece aos que dependem do.

6:31, 32: A preocupação é sinal de falta de fé e entendimento de quem é Deus.

6:33: Há metas que Deus quer que alcancemos e a preocupação nos impede isso.

6:34: Viver o dia de hoje nos libera de ser consumidos pela preocupação.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
4. Acórdão no Reino (7: 1-29)

1. Julgamento dos outros (7: 1-5)

1 . Não julgueis para que não sejais julgados 2 Porque com o juízo que julgais, sereis julgados;. e com que vos mete medida, deverá ser medido vos 3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho de teu irmão ?, porém não reparas na trave que está no teu olho 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; e eis que a trave no teu próprio olho? 5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho; e então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Jesus colocou o dedo em uma das falhas mais comuns da humanidade quando Ele disse: . Não julgueis para que não sejais julgados Ward torna esta: "Pare de fazer juízos de valor sobre os homens para que não sejais julgados por Deus", e acrescenta: "O palavras iniciais indicaram que todo o capítulo deve ser lido no contexto da decisão definitiva ".

O discípulo de Cristo deve viver constantemente à luz do dia do Juízo Final, quando ele terá que dar uma conta para as obras feitas no corpo (2Co 5:10 ). Assim, ele deve ser caridoso para com os outros e exigente consigo mesmo, sabendo que só Deus é o legítimo Juiz de todos.

O segundo verso afirma um princípio geral de vida: Você recebe o que dá. Se um julga os outros severamente, ele próprio ser julgado severamente.

Os versículos 3:5 apresentar uma ilustração vívida da irracionalidade de julgar os outros. Mote significa "dissidente" ou "cisco". Vê-se um pouco de lasca de madeira ou partícula de poeira, alguns insignificante falhas no olho do seu irmão, quando ele tem um viu log-a áspera, espírito crítico-in o seu próprio. Esta é uma hipérbole oriental típico.

b. Julgamento de si mesmo (Mt 7:6)

7 Pedi e vos será dado; buscai, e achareis; batei e vos será aberto até você: 8 para todo aquele que pede, recebe; e aquele que busca achará e àquele que bate, se abrirá. 9 Ou qual é o homem de vocês, que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra;10 ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? 11 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? 12 Todas as coisas, pois, que vós quereis que os homens devem fizessem a você, assim fazei vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas.

A base da certeza da oração respondida é o relacionamento de um para Deus como seu filho. Se (relativamente humanos maus pais) dar boas dádivas aos seus filhos, quanto mais o Pai celestial dará boas coisas (Lc 11:13 tem "o Espírito Santo") para aqueles . que lhe pedirem Aqui é o incentivo à oração: An todo-amoroso Pai delicia de ouvir os pedidos dos filhos e dar-lhes as boas coisas; isto é, o que é realmente bom para eles. Assim como qualquer pai sábio, Deus, às vezes, dizer "não" às petições equivocadas para coisas que não seria o melhor para sua bem-estar espiritual.

Pergunte-procuram-dominó estes são três níveis de oração. Se perguntar não traz resultados, deve-se procurar por um período de tempo, persistentemente orando e esperando em Deus para conhecer a Sua vontade. Se a busca não tiver êxito, então deve-se desesperadamente bater. Isso sugere sério, intenso, oração urgente, que não estaremos satisfeitos até que algum tipo de resposta vem. Sempre que o discípulo deve seguir o seu Mestre, dizendo: "Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39 ).

O último verso deste parágrafo (v. Mt 7:12) expressa a chamada Regra de Ouro. Isso já havia sido indicado no negativo form- "O que você odeia, não faça a qualquer um", mas até agora, como é conhecido nunca antes em forma positiva. As últimas demandas muito mais do que se abster de ferir outros. Ela exige ajudar aqueles que estão em necessidade. No entanto, a regra de ouro não é o coração do cristianismo, como alguns já disseram. Jesus disse que a regra era a lei e os profetas; ou seja, ele resumiu as exigências do Antigo Testamento para as relações sociais. Mas também é obrigatória para os cristãos.

d. Acórdão do Ways (7: 13-14)

13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ele. 14 e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.

O tema das duas maneiras era familiar para os leitores do Antigo Testamento (1 Sl. ; Jr 1:8)

15 Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. 16 Pelos seus frutos os conhecereis. Faça homens colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? 17 Mesmo assim todas as noites tocando árvore boa produz bons frutos; mas a árvore má produz frutos Mt 18:1 Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. 19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. 20 Portanto, , pelos seus frutos os conhecereis.

Como no período do Antigo Testamento surgiram falsos profetas, por isso há no Novo. Chegando em pele de cordeiro, eles são realmente vorazes devoradores [] lobos, curvados sobre devorando o rebanho.

Jesus disse: Pelos seus frutos os conhecereis, (vv. Mt 7:16 , Mt 7:20 ). À primeira vista isso pode parecer entrar em conflito com o primeiro versículo do capítulo. Mas lá está ele a falar, um espírito crítico severo. Aqui Ele está indicando o simples princípio de que não se pode deixar de reconhecer o verdadeiro caráter das pessoas, o fruto em suas vidas exteriores.

Mais uma vez Ward aponta a relação com o julgamento. Ele diz: "A vida do discípulo é definido na perspectiva do Juízo final, que irá revelar a maneira pela qual as palavras de Jesus têm sido postas em prática."

f. Julgamento dos Professores (7: 21-23)

21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e pelo teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos ? poderosas obras 23 E então direi-lhes: Nunca vos conheci: afastar-me, vós que praticais a iniqüidade.

Não profissão, mas a posse é o que faz um verdadeiro discípulo de Cristo. Não está chamando Senhor, mas fazer o testamento do Pai. Essa é a única exigência para a sociedade no reino dos céus. Para o Reino é o reinado ou regra de Deus. Não é uma organização exterior, mas um organismo vivo. É composto por aqueles que apresentaram os seus corações à vontade de Deus e que procuram trabalhar a vontade divina em suas vidas diárias.

Capacidade de profetizar, expulsar demônios, fazer muitos milagres (milagres) não é prova de que um é um verdadeiro seguidor de Cristo. O único teste válido é: Será que um que fizer a vontade de Deus?

g. Acórdão do Ouvintes (7: 24-27)

24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha: 25 e desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa; e ela não caiu., porque estava fundada sobre a rocha 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica não, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia: 27 e desceu a chuva , vieram as enchentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; e ela caiu, e foi grande a sua queda.

Jesus fechou seu sermão com um aviso de que havia dois tipos de ouvintes em sua congregação. Aquele que não só ouve , mas quem faz suas palavras serão como um homem prudente que edificou a sua casa [a vida] em cima das rochas, de modo que ele resistiu às tempestades. Aquele que ouve as suas palavras, mas não as pratica será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia, para que ele caiu antes das enchentes.

O ponto parece claro. Se alguém iria construir forte caráter cristão que vai resistir ao estresse e tensão da vida, ele deve ordenar os seus caminhos de acordo com a Palavra de Deus. Assim, ele se mostra um verdadeiro membro do Reino.

Filson oferece uma sugestão alternativa quanto à interpretação de inundações. Ele escreve: "Provavelmente ele quer dizer nem crises ou ensaios na vida recorrentes, mas como em vv. Mt 7:21-23 a crise final no último dia. "O Julgamento será o supremo teste de caráter.

h. Julgamento de Jesus como Mestre (7: 28-29)

28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina: 29 , porque os ensinava como um que tem autoridade e não como os escribas.

As pessoas ficaram admirados com os ensinamentos de Cristo. Eles estavam acostumados a ouvir os escribas citar outras autoridades, os rabinos do passado. Mas Jesus falou com sua própria autoridade. A diferença foi surpreendente. As multidões reconheceu que eles não estavam ouvindo opiniões humanas, mas a verdade divina. Aqui era algo que agarrou seus corações e os segurou.

Jesus não é só do professor, mas juiz. (V. Comentando a frase: "Senhor, Senhor", 21 ), Filson diz: "A suposição de Jesus aqui e em outros lugares é que ele vai falar a palavra decisiva no julgamento final; Isto indica claramente que ele não pense de si mesmo ou querem que os outros pensam dele apenas como um bom homem ".

O Sermão da Montanha é o primeiro dos cinco grandes discursos em Mateus em torno do qual o Evangelho é, em grande parte construído. Cada um termina com uma fórmula semelhante à encontrada no verso Mt 7:28 (conforme Mt 11:1 ; 19: 1 ; 26: 1 ).


Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 13 até o 14
Sobre o Sermão do Monte Parte XI

John Wesley

'Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem'.( Mateus 7:13-14)

1. Nosso Senhor, tendo nos alertado quanto aos perigos que facilmente nos atacam, em nosso primeiro ingresso na religião; aos obstáculos que naturalmente surgem nela; às maldades de nossos próprios corações; agora prossegue, para nos avisar dos obstáculos de fora; particularmente, o mau exemplo e o mau conselho. Através de um ou outro desses, milhares, que uma vez seguiram bem, retornaram para a perdição; sim, muitos desses que não eram noviços na religião, e que fizeram algum progresso na retidão. A precaução Dele, portanto, contra esses ele impõe sobre nós, com toda a gravidade possível, e repete isto, várias vezes, nas mais variadas expressões, a fim de que não permitamos, por quaisquer que sejam os meios, que ela passe desapercebida. Assim, Ele nos protege eficazmente contra a primeira: 'Entrem', Ele diz, 'pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem': Para nos assegurar da última, 'Tomem cuidado', diz Ele, 'com os falsos profetas'. Nós iremos, no momento, considerar apenas a primeira.

2. 'Entrem', diz nosso abençoado Senhor, 'pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem':

3. Nessas palavras nós podemos observar:

I. Primeiro, as propriedades inseparáveis do caminho para a o inferno: 'Portão largo, caminho amplo, que conduz à destruição, e muitos entram através dele'.

II. Em Segundo Lugar, as propriedades inseparáveis do caminho para o céu: 'Estreito é o portão, e poucos o encontram'.

III. Em Terceiro lugar, uma exortação séria fundamentada nisso: 'Entrem pelo portão estreito'.

I

1. Nós podemos observar, Primeiro, as propriedades inseparáveis do caminho para o inferno: 'Largo é o portão, e amplo é o caminho que conduz à destruição. E muitos existem que entram por ele'.

2. Largo é realmente o portão, e amplo o caminho que conduz à destruição! Porque o pecado é o portão do inferno, e a maldade o caminho para a destruição. E quão largo é o portão do pecado! Quão espaçoso é o caminho da maldade! O 'mandamento' de Deus 'é excessivamente amplo'; não se estendendo apenas a todas as nossas ações, mas a cada palavra que sai de nossos lábios; sim, cada pensamento que surge em nossos corações. E o pecado é igualmente amplo com o mandamento, uma vez que se trata de pecado, qualquer brecha do mandamento. Sim, antes, é, milhares de vezes, maior; já que existe apenas um caminho de manter o mandamento; porque nós não o mantemos devidamente, a menos que a coisa feita, a maneira de fazê-la, e todas as outras circunstâncias estejam de acordo: Por outro lado, existem milhares de maneiras de romperem com cada mandamento; portanto esse portão é amplo, de fato.

3. Para considerar isto um pouco mais particularmente: quão amplos são aqueles pecados, dos quais todos os demais derivam suas existências; a mente carnal que é inimiga de Deus; o orgulho do coração; a vontade própria; o amor ao mundo! Nós podemos fixar alguns limites a eles? Eles não se difundem, através de nossos próprios pensamentos, e se misturam com todos os nossos temperamentos? Eles não estariam influenciando, mais ou menos, toda a massa de nossas afeições? Nós não podemos, num exame íntimo e fiel de nós mesmos, perceber essas raízes de amargura, continuamente brotando, infectando todas as nossas palavras, e corrompendo todas as nossas ações? E quão inumeráveis frutos elas produzem, em todas as épocas e nações! Suficientes, até mesmo, para cobrirem toda a terra com escuridão e habitações desumanas.

4. Ó quem é capaz de calcular seus frutos execráveis; contar todos os pecados, quer contra Deus ou nosso próximo; não os que a imaginação poderia descrever, mas os que podem ser motivo de experiência diária e melancólica? Nem precisamos percorrer toda a terra para encontrá-los. Inspecionando qualquer um dos reinos; uma simples região; ou município; ou cidade; e quão farta será esta colheita! E estes, que estão assim espalhados, não se tratam de maometanos ou da escuridão pagã; mas daqueles chamados pelo nome de Cristo, e que professam ver a luz de seu glorioso Evangelho. Indo não muito além do reino ao qual pertencemos, a cidade onde nós estamos agora!

Nós nos denominados cristãos; sim, e estes da mais pura espécie: Nós somos protestantes; cristãos reformados! Mas, ai de mim! Quem poderá continuar a reforma de nossas opiniões, em nossos corações e vidas? Não existe um motivo? Porque quão inumeráveis são nossos pecados; e estes dos mais abjetos! Será que as mais grotescas abominações, de toda a espécie, não abundam entre nós, dia a dia? Os pecados, de toda a sorte, não cobrem a terra, como as águas cobrem o mar? Quem poderá contá-los? Melhor contar as gotas da chuva, ou as areias do ancoradouro. Então, 'largo é o portão', assim 'amplo é o caminho que conduz à destruição!'.

5. 'E muitos existem que entram', por aquele portão; muitos que caminham naquele caminho; quase tantos quanto entram para o portão da morte; os que mergulham nas câmaras das sepulturas. Porque não pode ser negado, (embora nem nós podemos conhecer isto, a não ser com a vergonha e tristeza do coração), que, mesmo nestas que são chamadas de regiões cristãs, a generalidade de todas as idades e sexo, de toda profissão e empreendimento; de todo nível e grau; alto e baixo; rico e pobre, estão caminhando no caminho da destruição. A maior parte dos habitantes dessa cidade, até esse dia, vive no pecado; em alguma transgressão palpável, costumeira e conhecida da lei que eles professam observar; sim, em alguma transgressão exterior; alguma espécie de descrença e iniqüidade grosseira e visível; alguma violação declarada de suas obrigações; para com Deus ou homem. Esses, então, ninguém pode negar, estão todos no caminho que conduz à destruição.

Acrescente a esses, aqueles que têm um nome que, de fato, eles vivem, mas que nunca estiveram vivos para Deus; aqueles que exteriormente parecem justos para os homens, mas que interiormente estão cheios de imundície; cheios de orgulho e vaidade; de ira ou desejo de vingança; de ambição ou cobiça; amantes de si mesmos; amantes do mundo; amantes do prazer mais do que amantes de Deus. Esses, na verdade, podem ser altamente estimados por homens; mas eles são uma abominação para o Senhor; e quão grandemente irão esses 'santos do mundo' aumentar o número dos filhos do inferno!

Sim, acrescente a todos, o que quer que eles sejam na consideração de outros; o que quer que eles tenham, mais ou menos, da forma da santidade; quem 'sendo ignorantes da retidão de Deus, buscam estabelecer sua própria retidão', como alicerce da reconciliação deles com Deus, e a aceitação Nele, e, em conseqüência, não têm 'submetido a si mesmos à retidão que é de Deus', pela fé. Agora, junte todas essas coisas, em uma só, quão horrível verdade é aquela afirmação de nosso Senhor: 'Largo é o portão, e amplo o caminho que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ele!'.

6. Nem isto diz respeito apenas ao rebanho vulgar, à parte pobre, e simples, da humanidade. Homens de eminência no mundo; homens que têm muitos campos e juntas de bóias, não desejam ser excluídos desses. Pelo contrário, 'muitos homens sábios, segundo a carne', de acordo com os métodos humanos de julgamento; 'muito consideráveis', no poder, na coragem, na riqueza; muitos 'nobres', são chamados; chamados para o caminho amplo, através do mundo, da carne e do diabo; e eles não são desobedientes daquele chamado. Sim, quanto mais alto se erguem em suas fortunas e poder, mais profundamente eles mergulham na iniqüidade. Quanto mais bênçãos receberam de Deus, mais pecados cometem; usando suas honras ou riquezas; seu aprendizado ou sabedoria, não como meio de operarem sua salvação, mas, antes, de distinguirem-se no vício, e assim assegurarem sua própria destruição!

II

1. E a mesma razão que muitos desses seguem, tão seguramente nesse caminho amplo, é porque ele é amplo; não considerando que esta é a propriedade inseparável do caminho para a destruição. 'Muitos existem', diz o Senhor, 'que entram nele': pela mesma razão que eles deveriam fugir dele, mesmo 'porque, estreito é o portão, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que o encontram'.

2. Esta é a propriedade inseparável do caminho para o céu. Tão estreito é o caminho que conduz à vida - à vida eterna, tão estreito é o portão, que nada impuro; nada não santo, pode entrar. Nenhum pecador pode passar, através daquele portão, até que ele seja salvo, de seus pecados. Não apenas dos pecados exteriores, de sua 'conversa maldosa, recebida por tradição de seus antepassados'. Não será suficiente 'cessar de praticar o mal', e 'aprender a praticar o bem': Ele não deve apenas ser salvo de toda ação pecaminosa, de todo o discurso diabólico e inútil; mas mudar interiormente; renovar-se totalmente no espírito de sua mente: Do contrário, ele não poderá passar através do portão da vida; ele não poderá entrar para a glória.

3. Porque, 'estreito é o caminho que conduz à vida'; o caminho da santidade universal. Estreito, de fato, é o caminho da pobreza de espírito; o caminho do murmurar santo; o caminho da humildade; daquela fome e sede em busca da retidão. Estreito é o caminho da misericórdia; do amor verdadeiro; o caminho da pureza de coração; de praticar o bem a todos os homens; e de alegremente sofrer o mal; toda a forma de mal, por causa da retidão.

4. 'E poucos existem que o encontram'. Ai de mim! Quão poucos encontram, mesmo o caminho do pagão, honestamente! Quão poucos existem, que não fazem ao outro o que eles não gostariam que fosse feito a eles! Quão poucos são inocentados, diante de Deus, por agirem de acordo com a injustiça ou indelicadeza! Quão poucos 'não ofendem com suas línguas'; não falam coisa alguma indelicada, e mentirosa! Que proporção pequena da humanidade é inocente, mesmo das transgressões exteriores! E quão menor proporção tem seu coração correto, diante de Deus, -- limpo e santo aos seus olhos! Onde estão eles, a quem Seu olhar minucioso discerne serem verdadeiramente humildes; abominando a si mesmos, no pó e cinza, na presença de Deus seu Salvador, para ser profunda e firmemente sérios, sentindo suas necessidades, e 'passando o tempo de sua permanência curta com medo'; verdadeiramente humildes e gentis, nunca 'dominando o mal, mas sobrepujando o mal com o bem'; totalmente sedentos por Deus, e continuamente buscando a renovação em sua semelhança? Quão escassamente eles estão espalhados sobre a terra; cujas almas são engrandecidas no amor para com toda a humanidade; e que amam a Deus com todas as suas forças; que deram a Ele seus corações, e desejam nada mais na terra ou céu! Quão poucos são esses amantes de Deus e homens que gastam todas as suas forças, em fazer o bem a todos os homens; e estão prontos para sofrer todas as coisas, sim, morrendo em si mesmo, para salvar uma alma da morte eterna!

5. Mas, enquanto tão poucos são encontrados no caminho da vida, e tantos são encontrados, no caminho da destruição, existe um grande perigo de que a torrente de exemplos possa nos arrastar com eles. Mesmo um simples exemplo, se ele estiver sempre à nossa frente, está apto a causar muita impressão sobre nós; especialmente, quando ele tem a natureza do seu lado; quando ele incorre em nossas próprias inclinações. Quão grande, então, deve ser a força de tão numerosos exemplos, continuamente diante de nossos olhos; e todos conspirando juntos com nossos próprios corações, para nos levar para baixo da correnteza da natureza! Quão difícil deve ser represar a maré, e nos mantermos 'incólumes no mundo'.

6. O que aumenta a dificuldade ainda mais, é que eles não são a parte rude e insensível da humanidade, pelo menos, não esses somente, que nos apresentam o exemplo, que enchem o caminho declinante, mas o polido; o bem educado; o sábio; os homens que entendem o mundo; os homens de conhecimento; de aprendizado profundo e diverso; o racional; o eloqüente! Esses são todos, ou quase todos, contra nós. E como nós devemos nos colocar contra eles? As línguas deles não gotejam maná; e eles não aprenderam todas as artes da sutil persuasão? E de raciocínio também; porque esses são versados em todas as controvérsias, e discussão oral. Portanto, trata-se de uma pequena coisa, para eles, provarem que o caminho está correto, porque é amplo; que ele que segue a multidão não pode fazer mal, mas apenas aquele que não a segue; que o caminho de vocês deve estar errado, porque é estreito, e porque existem poucos que o encontram. Esses irão tornar claro para uma demonstração, que o mal é bom, e o bom é mal; que o caminho da santidade é o caminho da destruição, e o caminho do mundo, o único caminho para o céu.

7. Ó, como podem os homens incultos e ignorantes manter sua causa contra tais oponentes! E ainda, esses não são todos, com os quais eles devem contender; de qualquer modo, eles não estão à altura para a tarefa: Porque existem muitos homens consideráveis, nobres e poderosos, tanto quanto sábios, na estrada que conduz à destruição; e esses têm um menor caminho de contestação, do que aquele da razão e argumento. Eles usualmente recorrem, não ao entendimento, mas aos medos de alguém que se oponha a eles; um método que raramente fracassa, mesmo onde o argumento não tem proveito algum, colocando-se no mesmo nível de competência de todos os homens; porque todos podem temer, quer possam raciocinar ou não. E todos que não têm uma confiança firme em Deus, uma esperança certa no seu poder e amor, não podem deixar de temer dar algum desgosto a esses que têm o poder do mundo em suas mãos. Qual a surpresa, portanto, se o exemplo desses é uma lei para todos que não conhecem a Deus?

8. Muitos ricos estão igualmente no caminho amplo. E esses recorrem às esperanças dos homens, e a todos os seus desejos tolos, tão fortemente e efetivamente, quanto o poderoso e o nobre recorrem aos seus medos. De modo que dificilmente você pode firmar-se no caminho do reino, a menos que você esteja morto para tudo abaixo; a menos que você esteja crucificado para o mundo, e o mundo crucificado para você; a menos que você não deseje nada a não ser Deus.

9. Porque quão escuro, quão desconfortável, quão proibitivo é o panorama do lado oposto! Um portão estreito! Um caminho apertado! E poucos encontram o portão! Poucos caminham por ele! Além do que, mesmo esses poucos não são homens sábios; não são homens de aprendizado ou eloqüência. Eles não são capazes de raciocinar fortemente e claramente: Eles não podem propor um argumento para alguma vantagem. Eles não sabem como provar o que eles professam acreditar; ou explicar mesmo o que eles dizem; o que eles experimentam. Certamente, tais defensores como esses nunca irão recomendar, mas, antes, irão desconsiderar a causa que eles aderiram.

10. Acrescentem a estes, aqueles que não são homens nobres e honrados: Se eles fossem, vocês poderiam tolerar suas loucuras. Eles são homens de nenhum interesse, nenhuma autoridade, nenhuma consideração no mundo. Eles são simples e comuns; inferiores na vida; e tal como não têm poder, não têm desejo de causar dano a vocês. Portanto, não existe nada, afinal, que deva ser temido deles; e não existe coisa alguma, afinal, para se esperar: Uma vez que a grande parte deles pode dizer: 'Prata e ouro eu não tenho'; pelo menos, uma quantia moderada. Mais ainda, alguns deles dificilmente têm alimento, ou vestuário para colocar. Por essa razão, tanto quanto porque seus caminhos não são iguais àqueles dos outros homens, falam mal deles, em qualquer lugar; são menosprezados; eles têm seus nomes banidos como prejudiciais; são variavelmente perseguidos; e tratados como a imundície e refugo do mundo. De modo que, tanto os seus temores, as suas esperanças, e todos os seus desejos (exceto aqueles que você têm imediatamente de Deus), sim, todas as suas paixões naturais, continuamente inclinam você a retornar para o caminho largo.

III

1. Assim sendo, é que nosso Senhor tão sinceramente exorta: 'Entrem pelo portão estreito'. Ou (como a mesma exortação está expressa em outra parte): 'Esforcem-se para entrar', 'lutem, como em agonia': 'Porque muitos', diz nosso Senhor, 'o buscarão, esforçando-se indolentemente, 'e não serão capazes'.

2. É verdade, que Ele anuncia o que pode ser considerada uma outra razão para o fato de não serem capazes de entrar, nas palavras que imediatamente se seguem a essas. Porque, depois de ter dito: 'Em verdade, eu lhes digo, que muitos buscarão entrar, e não serão capazes'; Ele anexa: 'Quando o pai de família se levantar, e cerrar a porta, e vocês começarem, de fora', permanecer do lado de fora parece ser apenas uma expletiva elegante [partícula, palavra ou frase desnecessária ao enunciado estrito, mas que confere ênfase ou colorido à linguagem] 'a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo Ele, lhes disser: Não sei de onde vocês são; apartem-se de mim, vocês todos que praticam a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes' (Lucas 12:24-28).

3. Pode parecer, numa visão superficial dessas palavras, que a demora para buscar, afinal, preferivelmente, à maneira deles buscarem, era a razão porque eles não eram capazes de entrar. Mas isto é, em efeito, a mesma coisa. Eles eram, portanto, ordenados a partir, porque eles tinham sido 'trabalhadores da iniqüidade'; porque eles tinham caminhado na estrada larga; em outras palavras, porque eles não tinham se afligido 'para entrarem pelo portão estreito'. Provavelmente, eles buscaram, antes que a porta fosse fechada; mas não foi o suficiente: E eles se esforçaram, depois que a porta foi fechada; mas, então, era tarde demais.

4. Portanto, se esforcem, nesse seu dia, 'para entrar pelo portão estreito'. E com esse objetivo, coloquem, em seus corações; e permitam que predomine, em seus pensamentos, que vocês estão no caminho largo; que vocês estão o caminho que conduz à destruição. Se muitos vão com vocês, tão certo quanto Deus existe, eles, assim como vocês, estão indo para o inferno! Se vocês estão caminhando como a generalidade dos homens caminha, vocês estão caminhando para o abismo sem fim! Muitos dos sábios, ricos, poderosos ou nobres estão viajando com vocês nesse mesmo caminho? Por esse sinal, sem ir mais longe, vocês sabem que ele não conduz à vida. Aqui está uma regra resumida, clara e infalível, antes de vocês entrarem nos particulares. Em qualquer profissão que vocês estejam engajados, vocês devem ser singulares, ou serão condenados! O caminho para o inferno não tem nada singular nele; mas o caminho para o céu é singularidade em seu todo. Se vocês moverem, a um passo que seja, em direção a Deus, vocês não serão como os outros homens. Mas não se esqueça disto. É muito melhor permanecerem sós, do que caírem em um abismo. Corram, então, com perseverança, a corrida que se coloca diante de vocês, embora suas companhias sejam poucas. Não será sempre assim. Mais algum tempo, e vocês terão 'a inumerável companhia de anjos, para a assembléia geral da Igreja de seu primogênito, e os espíritos dos homens justos que se tornaram perfeitos'.

5. Agora, então, 'esforcem-se para entrar no portão estreito', sendo penetrados com o mais profundo senso do inexprimível perigo, em que suas almas estão, enquanto vocês estiverem no caminho largo, -- por quanto tempo, vocês evitarem a pobreza de espírito, e toda aquela religião interior, que os muitos ricos, e sábios, consideram loucura. 'Esforcem-se para entrar'; sendo perfurados com a tristeza e vergonha por terem, por tanto tempo, corrido com a multidão insensata, extremamente negligenciando, se não, desprezando, aquela 'santidade, sem a qual é impossível algum homem ver ao Senhor'. Esforcem-se, como em agonia do temor santo, a fim de que 'a promessa feita a vocês de fazerem parte do que restou, mesmo daquele 'restante que permanece para o povo de Deus', vocês não possam, todavia, 'alcançar'. Esforcem-se fervorosamente, com 'gemidos que não podem ser articulados'. Esforcem-se, orando sem cessar; em todos os momentos, erguendo seus corações a Deus, e dando a eles nenhum descanso, até que vocês 'acordem em busca da santidade Dele', e estejam 'satisfeitos com ela'.

6. Para concluir: 'Esforcem-se para entrar no portão estreito', não apenas, através dessa agonia da alma, da convicção, da tristeza, da vergonha, do desejo, do medo, da oração incessante; mas igualmente, ordenando sua conversa corretamente, caminhando com todas as suas forças, em todos os caminhos de Deus; o caminho da inocência; da devoção e da misericórdia. Abstenham-se da aparência do mal: Façam todo o bem possível a todos os homens: Neguem a si mesmo, a sua vontade própria, em todas as coisas, e tomem suas cruzes diariamente. Estejam prontos a cortar a sua mão direita; a arrancarem seu olho direito, e atirá-lo para longe de vocês; sofrer a perda dos bens, dos amigos, da saúde, e todas as coisas na terra, assim vocês poderão entrar para o reino dos céus!.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
A primeira parte do capítulo 7 com-plementa a segunda seção do Ser-mão do Monte — "A justiça verda-deira exercida pelo crente" (6:1 — 7:12). Em 6:1-18, a ênfase estava na adoração; em 6:19-34, na riqueza; e 7:1-12 lida com o caminhar cristão no relacionamento com os outros. A seção final do Sermão do Monte (7:13-29) intitula-se "A justiça ver-dadeira comprovada por meio de testes".

  1. O caminhar do crente (7:1-12)

O versículo 12 é chave para essa seção: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles". Essa é a regra de ouro que rege o relacio-namento do crente com os outros. Embora outras religiões digam coi-sas semelhantes, a regra de ouro é estritamente cristã por causa de seu caráter positivo. Ela não diz: "Não faça aos outros o que não quer que façam a você". Ela põe sobre o cren-te a responsabilidade de agir de for-ma que os outros o imitem para que Deus seja glorificado (5:16). Essa se-ção tem três partes, cada uma delas relacionada com a outra.

  1. Julgamento (7:1-5)

Cristo, aqui, não nos diz que evite-mos avaliar as pessoas ou que não usemos a sabedoria dada por Deus (veja 1Jo 4:1-62). O mundo está cheio de falsos cristãos e, até mes-mo, de ministros de Satanás (2Co 11:13-47). Os cristãos devem, como nunca antes, estar alertas e "provafr] os espíritos" (1Jo 4:1). O que Cris-to condena é o julgamento severo e a crítica injusta dos motivos dos outros. Observe que ele usa o olho como símbolo. Em 6:22-23, Jesus define "os olhos" como a visão espi-ritual da pessoa que determina sua vida. Todo crente tem obrigação de testar os outros pelos frutos que pro-duzem (vv. 15-20); nenhum cristão, no entanto, deve julgar os motivos (veja Rm 14:0).

Essa ordem de Cristo não proí-be que a igreja discipline os mem-bros. Ele diz-nos que devemos en-frentar o cristão desobediente com honestidade e humildade, examinar as evidências e lidar com o pecado de forma decisiva (veja 18:15-18; 1Co 5:0) da Palavra. Deve-se pregar o evangelho em todo o mun-do; porém, não devemos pregar es-sas verdades profundas — as "jóias de família" — de forma descuidada a fim de não tirar-lhes o valor. Os "cães" e os "porcos" são os mestres que, na verdade, nunca se salvaram (2Pe 2:19-61).

  1. Oração (7:7-12)

Por que Cristo incluiu essa exorta-ção à oração nesse ponto do ser-mão? Porque é muito difícil que com nosso poder e sabedoria obe-deçamos aos mandamentos que ele nos deu.Jc 1:5: "Se, porém, algum de vós necessita de sabedo-ria, peça-a a Deus", ecoa o que Je-sus fala nessa passagem. O cristão que procura obedecer à Palavra do Senhor deve pedir constantemente força e sabedoria e bater à porta do Senhor para conseguir a graça necessária para isso. Observe que Cristo fundamenta sua oração na paternidade de Deus (vv. 9-11). Como filhos do Senhor, podemos esperar que ele cuide de nós e su-pra nossas necessidades.

  1. A justiça verdadeira comprova-da por meio de testes (7:13-29)

Cristo apresenta três testes que com-provam se nossa justiça é verdadei-ramente de Deus. O falso cristia-nismo, um disfarce, fracassa nesses testes.

  1. O teste da negação de si mesmo (vv. 13-14)

Os dois caminhos referenn-se a dois estilos de vida: a vida popular, fácil e confortável, ou o difícil caminho da negação de si mesmo. Alcança-mos esses caminhos por duas por-tas: a porta estreita da entrega ou a porta larga da auto-suficiência. A justiça verdadeira leva à negação de si mesmo. EmMt 8:18-40, o caráter cristão; (2) o fruto dos lábios, testemunho e louvor ao Senhor (He 13:15); (3) o viver santo (Rm 6:22); (4) as boas obras (Cl 1:10); (5) as almas perdi-das ganhas para Cristo (Rm 1:13). Talvez os cristãos confessos este-jam envolvidos em atividades reli-giosas e pensem que foram salvos; contudo, se não nasceram de novo com honestidade, sua vida diária revelará esses frutos.

Observe que os "falsos cristãos" são surpreendidos no julgamento! E possível enganarmos a nós mesmos! Satanás cega a mente (2Co 4:3-47) e engana as pessoas para que pen-sem que estão salvas. No retorno de Cristo, milhões de cristãos se surpre-enderão ao descobrir que não foram salvos de forma alguma!

  1. O teste de permanência ou obe-diência (vv. 24-29)

Os dois construtores representam a vida de dois homens. Os dois usam os mesmos materiais e a mesma planta, e o mundo não vê diferença nas duas casas. No en-tanto, quando há uma tempestade — a hora do teste —, a casa que não foi alicerçada na rocha desa-ba e falha no teste. O cristão ver-dadeiro fundamenta-se na Rocha, Cristo Jesus (1Co 3:11). A justiça não se fundamenta na igreja, no credo ou na "mansidão", mas em Jesus Cristo que morreu pelo cren-te. O filho de Deus prova-se por sua firmeza em meio às tempes-tades que o testam. O cristão ver-dadeiro prova-se na obediência a Cristo. A pessoa não é apenas um ouvinte da Palavra, mas também é um doador (Jc 1:22-59).

Leia sua Bíblia e veja como os falsos crentes sempre fracassam em tempos de teste. O "misto de gente" em Israel queria voltar para o Egito quando as coisas ficaram difíceis na jornada deles. Em Roma, mui-tos dos chamados cristãos abando-naram Paulo em seu momento de necessidade (2Tm 4:9-55). Toda-via, observe como os verdadeiros cristãos ficam firmes independen-temente do teste. Abraão, Moisés, Josué, Davi, Isaías, Jeremias, Da-niel, Pedro, Paulo e muitos outros provaram que tinham fé verdadei-ra ao permanecer firmes durante a tempestade. Eles foram edificados sobre a Rocha.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
7.1 Não julgueis. Não se proíbe o uso de critérios sãos. O que é proibido é o espírito de crítica, que aumenta o erro alheio.

7.3 Argueiro. O cisco que representa o pecado alheio e que pode cegar (v. 22 e nota), não é de nossa responsabilidade corrigir, uma vez que nossos pecados são como uma trave nos impedindo de ver.

7.6 Porcos. Animais considerados imundos pelos judeus (Lv 11:3). Pérolas. A maior preciosidade, para os orientais, A parábola pinta o quadro de um rico jogando, a mancheias, pérolas aos porcos como se fossem ervilhas, irritando aos porcos que dariam mais valor a ervilhas "genuínas". A igreja primitiva interpretou este ditado de Jesus, com relação à ceia do Senhor. Dar ceia a incrédulos, hereges e até aos não batizados (os não comprometidos com Cristo) era, para o autor do Didaquê (c. 120 d.C.), para Tertuliano, para Teodoro e outros, muito perigoso. Apaga as distinções entre a fé e o paganismo, e enfim, destrói o cristianismo.

7.7 As três expressões, em conjunto, ensinam claramente qual é a disposição amorosa de Deus no que diz respeito a atender às orações (cf.Jo 14:13-43).

7.9 Um estimulo à oração, destinado àqueles que imaginam que Deus não responderá, ou mesmo atendendo, não concederá a bênção especificamente pedida. Pedra. Semelhante aos pães orientais, redondos e achatados, Cobra. Semelhante à enguia, que é comestível.

7.12 Este versículo, originário de Jesus, chama-se "a regra áurea". Aqui Jesus se ocupa com o nosso procedimento diário: devemos agir somente em amor (1Co 13:4-46), cedendo ao próximo o que buscamos para nosso próprio bem. Longe de pagar o mal com o mal, devemos fazer o bem a todos. Foi assim que Deus respondeu à rebelião dos homens oferecendo-lhes a salvação pela graça (Ef 2:8, Ef 2:9).

7.13,14 porta estreita. Jesus chama o caminho para o céu de "porta estreita" ou "caminho apertado", não porque de Deus tivesse falta da generosidade de querer salvar a todos (2Pe 3:9), mas porque na prática muito poucas pessoas renunciam ao eu-próprio para procurar a Deus. A figura dos dois carrinhas tem sido comum em muitos pensamentos religiosos, desde a época de Sócrates (400 a.C.). Destaca-se em dois livros cristãos do primeiro século d.C., no Didaquê e na epístola de Barnabé.

7.15 Acautelai-vos. Não devemos nos impressionar com às vestes (práticas religiosas) dos falsos profetas (v. 15) nem com aquilo que dizem (21), nem com aquilo que fazem (22); devem ser julgados apenas pelo critério de Jesus, pelos frutos espirituais se é que realmente os produzem, conforme Gl 5:22-48. A marca dos falsos profetas é o interesse egoísta, ao contrário do Bom Pastor que ama as ovelhas (Jo 10:11-43). No tempo do NT vieram na forma de judaizantes ou de gnósticos, que se deduz 2Co 11:13; 1Jo 4:1; 1Tm 4:1.

7.24,27 A conclusão do Sermão do Monte:
1) Aquele que ouve a palavra de Jesus e pratica, é como o homem sábio que edificou a casa (sua vida e suas atividades) sobre a rocha (Cristo), resistindo assim à ação devastadora do tempo e da eternidade: as provações, tentações e o julgamento,
2) O que ouve a palavra de Jesus e não a pratica, é como um insensato que constrói a casa da sua vida sobre os alicerces humanos do dinheiro, da cultura, dos títulos, da fama, da popularidade, os quais como a areia não resistem à ação demolidora do juízo final.
7.29 Autoridade. Autoridade cívica e religiosa é justamente o que os escribas tinham, mas a palavra gr exousia, também significa "poder sobrenatural" é o que- o evangelho tem, 1Co 2:4-46.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
Acerca do julgamento ao próximo

(7:1-6)

Conforme Lc 6:37,Lc 6:38,Lc 6:41,Lc 6:42. A divisão de capítulos coincide com uma real quebra do pensamento. A obrigação do julgamento cabe a um número limitado de pessoas somente. O contexto mostra que não são essas pessoas que estão em consideração aqui, mas aquelas que se arvoram o direito do julgamento. A tradução “Não critiquem as pessoas” (Phillips) seria idiomaticamente preferível, não fosse claro que a expressão idiomática judaica da época sugeria que para que vocês não sejam julgados é uma referência à ação de Deus (SB, Schniewind, Filson, Schlatter).

v. 5. Hipócrita: Menos porque o homem, cuja visão estava assim debilitada, dificilmente poderia enxergar para remover o cisco, e mais porque ele estava se comportando como se enxergasse perfeitamente.

Schlatter, provavelmente, está correto ao associar o v. 6 aos v. 1-5. O julgamento que Jesus está condenando especificamente são os nossos esforços em fazer todos se conformarem aos nossos padrões de perfeição. Além de nós mesmos não nos conformarmos a esse padrão, ainda estamos sujeitos a considerar espiritualmente despreparados aqueles a quem julgamos. Precisamos distinguir entre a nossa proclamação de Cristo e nossa própria compreensão dos seus padrões.
Acerca de como tratamos os outros (7:7-12)

Gf. Lc 11:9-42; Lc 6:31. O tratamento que geralmente se dá a esse trecho considera os v. 7-11 uma exortação adicional à oração (mas por que então não vem logo depois Dt 6:15?) e considera o v. 12 um ditado isolado, “A Regra de Ouro”. O grego inicia o v. 12 com “portanto”, o que indica que devemos entender todo o trecho no contexto desse versículo. Deus nos trata como esperaríamos que um pai terreno nos tratasse, só que melhor, pois pais terrenos são maus (v. 11). Gostaríamos que os outros nos tratassem dessa forma, portanto devemos tratá-los assim.

A “Regra de Ouro” ocorre em Tobias 4.15, na sua forma negativa que é também atribuída a Hillel e Fílon. E improvável que se deva dar muito significado à diferença entre as formas positiva e negativa, ainda mais que uma série de ditados talmúdicos virtualmente pressupõe a positiva. Assim, não deveria ser considerado o cume da montanha da ética cristã.
E muito questionável que Peçam [...] busquem [...] batam devam ser considerados três estágios na oração. Antes, temos aqui a pessoa que está separada de Deus batendo, o que se desviou de Deus buscando e a criança que está em casa pedindo; todos são igualmente atendidos. O termo maus (ponêroi) não destaca a maldade concreta dos homens, mas a inutilidade deles quando colocados à luz de Deus. Observe em Lucas o “Espírito Santo” em lugar de coisas boas. v. 12. a Lei e os Profetas-. Aqui uma referência a todo o AT, cf.

5.17. Jesus quer dizer: “Isso é o que o AT ensina”, e não “Isso é a essência do AT”, como com freqiiência se interpreta.
Três contrastes (7:13-27)
Jesus conclui o seu discurso com um chamado à ação e auto-análise.
Os dois caminhos (v. 13,14). Gf. Lc
13 23:24. O contraste entre os dois caminhos era comum no pensamento judaico (conforme Jr
21.8), mas não há paralelos concretos das duas portas. Atrás disso, está tanto o ensino de João
Batista quanto o de Jesus, que exigiam um passo de decisão, que no momento requeria do homem que tratasse com Deus simplesmente como um indivíduo.

O judaísmo, na verdade, não conhece essa posição. Lc 13:23,Lc 13:24 mostra que não temos o direito de interpretar o v. 13, a não ser em relação ao tempo do próprio Jesus, embora o consenso da opinião cristã seja que ele se aplica a muitos outros períodos também.

O verdadeiro fruto (v. 15-23). Gf. 12.33ss; Lc 6:43-42; Lc 13:26,Lc 13:27. falsos profetas-. E mais provável, ao menos no começo, que eles sejam auto-enganados do que enganadores dos outros. É a sua fome, e não a sua maldade, que confere ao lobo a sua reputação. Assim é com o homem que quer servir tanto a Deus quanto a Mamom (6.24). Ele serve a Deus contanto que possa ter Mamom também. Somente as ações que revelam o caráter são um teste válido para esses homens. Nem a pregação nem mesmo os milagres são indicação suficiente da sua genuinidade. Ap

13 3:12 sugere (não estamos autorizados a dizer mais do que isso) que até mesmo a ressurreição de Cristo pode ser imitada no final dos tempos. O caráter comprobatório de todo milagre deve ser decidido por meio do caráter de quem o realiza.

A verdadeira resposta (v. 24-27). Conforme Lc 6:47ss. e as pratica-. O tempo grego sugere que não um ato isolado, mas uma vida inteira de prática está implícita aqui. Enquanto a tempestade (v. 25), sem dúvida, seja uma referência ao juízo final, mesmo assim, como no caso da expressão veterotestamentária “o dia do Senhor”, toda catástrofe anterior que prefigure seriamente o juízo final está incluída. Lc 6:49 mostra que devemos entender aqui um solo poroso, e não, literalmente, areia (v. 26). Como o retrato de qualquer vila nas colinas da Galiléia nos mostraria, construir na areia implica construir no fundo do vale, onde as águas da enchente certamente vão passar. Isso seria considerado um ato de extrema tolice e imprudência.

O efeito do sermão (7.28,29)

Conforme Mc 1:22; Lc 4:32. Em geral, se explica esse pasmo das multidões com base no costume dos rabinos segundo o qual, sempre que possível, citavam um mestre anterior no qual fundamentavam opiniões ou orientações apresentadas. Isso é inadequado, pois com frequência um rabino era obrigado a apresentar um julgamento independente que não estava fundamentado em nenhum precedente. Os rabinos consideravam que eles e os profetas anteriores a eles eram meramente expositores autorizados da Lei mosaica. A autoridade estava nessa lei e em nenhum outro lugar. Mas Jesus com freqüência ensinava com base na sua própria autoridade. Isso explica as perguntas acerca da autoridade (21.23), a exigência de sinais (12.38; 16,1) e a controvérsia acerca da tradição (9.14; 12.2; 15.1,2). Isso certamente suscitaria a hostilidade dos líderes religiosos. As multidões estavam maravilhadas, mas não estavam preparadas para abandonar aqueles que haviam sido os seus guias por tanto tempo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 29


4) Sermão da Montanha. 5:1 - 7:29.

É o mesmo discurso registrado em Lc 6:20-49, pois as diferenças podem ser harmonizadas ou explicadas, e a semelhança entre os começos, finais e assuntos tornam a identificação extremamente provável. Além disso, os dois registros falam da cura do servo do centurião logo a seguir. A objeção de que Matem coloca este discurso antes de sua própria vocação (Mt 9:9; contrasta com Lc 5:27 e segs.) explica-se por sua falta de ordem cronológica estrita por toda parte. Daí, considerando que Mateus descreveu as atividades de Cristo na proclamação da chegada do Reino (Mt 4:17, Mt 4:23), foi acertado incluir para os seus leitores um exame completo deste assunto feito por Jesus. Concluise que o Sermão da Montanha não é, em primeiro lugar uma declaração de princípios para a Igreja cristã (que na ocasião ainda não fora revelada), nem uma mensagem evangelística para os perdidos, mas um esboço de princípios que caracterizariam o reino messiânico que Cristo anunciava. Mais tarde, a rejeição do seu Rei por parte de Israel, atrasou a vinda do seu reino, mas ainda agora os cristãos, tendo declarado a sua fidelidade ao Rei e tendo sido preparados espiritualmente para a antecipação de algumas das bênçãos do seu reino (Cl 1:13), podem perceber o ideal de Deus neste sublime discurso e concordarão com seus altos padrões.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 13 até o 14

13,14. Entrai pela porta estreita. Para aqueles que já entraram, pela fé, em relação com Cristo (como também aos outros que estavam ouvindo; v. 28) nosso Senhor descreve a impopularidade relativa de sua nova posição. A ordem de porta e caminho sugerem a porta como entrada para o caminho, símbolo da experiência crucial do crente com Cristo, a qual introduz à vida piedosa. Os cristãos primitivos eram chamados de aqueles "do Caminho" (At 9:2; At 19:9, At 19:23; At 22:4; At 24:14, At 24:22). Enquanto a grande massa de humanidade está sobre o caminho espaçoso que conduz à perdição (ruína eterna), a outra porta e o outro caminho são ao estreitos que precisam ser procurados. Mas o mesmo Deus que providenciou Cristo, a porta e o caminho (Jo 14:6), também leva os homens a encontrarem a porta (João 6: 44). Vida. Contrastando aqui paralelamente com perdição e assim uma referência ao estado de bemaventurança no céu, ainda que esta vida eterna comece na regeneração.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 13 até o 23
g) A chamada do evangelho (Mt 7:13-23)

Estreita (13). A porta é estreita devido ao fato de que, na vida cristã, não há lugar para coisa alguma que não represente devoção singela à causa do Mestre e dedicação total do homem e de todos os seus bens àquele fim. A exclusão de interesse próprio e a separação do mundo com seus cuidados e diversões tornam a porta e o caminho estreitos. Espaçoso (13). Cômodo para a multidão. Vida (14). Aqui, como em inúmeros casos na Bíblia, é o contraste de perdição (13). São os dois destinos do homem. Poucos (14). Aqui encontramos um dos mistérios da providência divina cuja verdade é provada na experiência, em cada geração sucessiva da raça. É a minoria que alcança a salvação. Na sua totalidade, porém, haverá "uma grande multidão" (Ap 7:9).

>Mt 7:15

Falsos profetas (15). Estes são os que ensinam o erro e que pretendem autoridade divina para seus ensinos. Vestidos como ovelhas (15). Quer dizer, apresentando-se como verdadeiros cristãos e talvez pensando que o são de fato. Lobos devoradores (15). Pelo seu zelo em desviar os homens do caminho da salvação, eles os destroem com sua propaganda falsa. Por seus frutos os conhecereis (16). Muitos que ensinam erros têm uma vida exterior exemplar. São reconhecidos, todavia, não pela conduta, como pelo ensino. Corta-se e lança-se no fogo (19). Eles serão cortados da igreja de Cristo e, finalmente, destruídos na segunda morte.

>Mt 7:21

Nem todo... entrará no reino dos céus (21). Mesmo nesse período de ministério de Nosso Senhor, haveria muitos fazendo uma profissão pública de discípulo, embora insinceros e interesseiros. É possível ter uma relação com Jesus Cristo que não seja a que proporciona a salvação. É o grande perigo de uma profissão sem possessão. Aquele que faz (21). Uma vida de serviço e santidade é a única prova final de genuína regeneração. Naquele dia (22). O dia do juízo. Não profetizamos nós em teu nome? (22). Alusão a Jr 14:14; Jr 27:15. É possível ocupar uma posição de destaque e responsabilidade na igreja de Cristo e ser enganado a respeito de sua própria salvação. Este fato explica muita história cristã. Expulsamos demônios (22). O mesmo fato é verdade no caso de reformadores moralistas. Muitas maravilhas (22) -gr. dynameis, "obras poderosas". Homens de grande influência e poder não escapam desta condenação. Direi (23) -gr. homologeso, "admitirei" ou "confessarei". Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (23). Citação do Sl 6:8, sendo a maior parte dos LXX. A conduta pecaminosa evidencia um coração irregenerado.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29

40. Pare de criticar (Mateus 7:1-6)

Não julgueis para que não julgou. Pois da mesma forma que julga, você será julgado; e pelo seu padrão de medida, que será usada para medir vocês. E por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como você pode dizer ao seu irmão: "Deixe-me tirar o cisco do seu olho", e eis que o log está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.
Não dê o que é santo aos cães, e não jogue suas pérolas aos porcos, pois eles destruirão tudo sob os seus pés, e volta e rasgá-lo em pedaços. (7: 1-6)

Tal como acontece com todos os outros elementos do Sermão da Montanha, a perspectiva desta passagem é dada em contraste com a dos escribas e fariseus, hipócritas, cuja auto-justiça estava em oposição direta à verdadeira justiça de Deus (ver 05:20 ).
Aqui, a comparação é na área das relações humanas. Seis versos (1-6) foco no aspecto negativo, um espírito de julgamento hipócrita, e os seis versículos seguintes (7-12) foco no aspecto positivo contrastantes de um espírito que é humilde e confiante, e amoroso. Estes doze versos formam o somatório divina de todos os princípios de corretas relações humanas.

Quando um indivíduo ou um grupo de pessoas a desenvolver as suas próprias normas da religião e da moralidade, eles inevitavelmente julgar todos por essas crenças e padrões de self-made. Os escribas e fariseus tinham feito exatamente isso. Ao longo dos vários séculos anteriores haviam gradualmente modificados Palavra revelada de Deus para se adequar ao seu próprio pensamento, inclinações e habilidades. Na época de Jesus a sua tradição havia tomado tal poder sobre o judaísmo que tinha efectivamente substituído a autoridade das Escrituras nas mentes de muitos judeus (Mt 15:6; Jo 8:15). Eles viviam de justificar-se aos olhos de outros homens; mas Jesus disse-lhes que o seu julgamento era totalmente contrário à vontade de Deus e era detestável diante dele (Lc 16:15).

O retrato clássico de julgamento hipócrita é dado na parábola do fariseu e do publicano que foi ao templo para orar. "O fariseu, de pé e estava orando, assim, para si mesmo:" Ó Deus, graças te dou porque não sou como as outras pessoas; roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano Jejuo duas vezes por semana;. Eu pago o dízimo de tudo que eu tenho. " Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! "" Avaliação das duas orações de Jesus é clara: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, em vez do que o outro, pois quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado" (Lucas 18:11-14).

Um corolário indissociável de justificar a si mesmo é condenar os outros. Quando alguém se eleva, todo mundo está reduzido em conformidade. Os fariseus estavam fazendo todo o possível para levantar-se em seus próprios olhos, inclusive atuando como juízes espirituais ao condenar os outros.
Note-se que esta passagem erroneamente tem sido usado para sugerir que os crentes nunca devem avaliar ou criticar ninguém por nada. Nosso dia odeia absolutos, especialmente absolutos teologais e morais, e tal interpretação simplista fornece uma fuga conveniente do confronto. Os membros da sociedade moderna, incluindo muitos cristãos professos, tendem a resistir dogmatismo e convicções fortes sobre o certo eo errado. Muitas pessoas preferem falar de amor com tudo incluído, o compromisso, o ecumenismo, e unidade. Para a pessoa religiosa moderna esses são os únicos "doutrinas" vale a pena defender, e eles são as doutrinas de que todas as doutrinas conflitantes devem ser sacrificados.
Alguns anos atrás, uma igreja foi à procura de um pastor que enfatizam a santidade em vez de doutrina. Certa vez recebi um manuscrito a avaliar cuja principal tese era de que a doutrina divide a igreja. Por conseguinte, o autor argumentou, toda a doutrina, pelo menos tudo o que pode ser discordou e, portanto, ser divisiva-deve ser eliminado por causa do objetivo maior de unidade e de comunhão. Doutrina direito não só é compatível com a verdadeira santidade, unidade e comunhão, mas é absolutamente necessário para que eles existam. Apenas doutrina certa, doutrina bíblica, pode-nos o que a verdadeira santidade, unidade e comunhão são-e não são ensinar.
Em muitos círculos, incluindo alguns círculos evangélicos, aqueles que sustentam a convicções fortes e que falam-se e confrontar a sociedade ea igreja são marcados como violadores deste comando não para julgar, e são vistos como causadores de problemas ou, na melhor das hipóteses, como controverso. No entanto, em nenhum momento na história da igreja, ou do antigo Israel, era espiritual e reforma moral alcançado além do confronto e conflito. Os profetas de Deus sempre foi ousado e polêmico. E eles sempre foram resistiu, muitas vezes por parte do povo de Deus. Os reformadores da igreja do século XVI eram homens de forte doutrina, convicção e princípio-além de que a Reforma Protestante nunca teria acontecer.
Reforma é necessária quando a vida espiritual e moral são baixos; e pela simples razão de que eles são baixos eles vão resistir a todos os esforços para a reforma. O poder do pecado, seja em um descrente ou crente, se opõe à justiça e sempre vai resistir a verdade de Deus e os padrões de Deus. Para a pessoa carnal, doutrina absoluta e altos padrões morais são inerentemente controverso.

Cristo não aqui ou em qualquer outro lugar não permita tribunais de justiça, como reivindicado pelo romancista russo Leon Tolstoi e outros. Tanto o Antigo eo Novo Testamento defender não só o direito, mas a necessidade divina de tribunais humanos da lei (por exemplo, Deut. 19: 15-21; 13 1:45-13:7'>Rm 13:1-7.). Nem esta ou qualquer outra parte da Escritura ensinam que estamos nunca para avaliar, criticar ou condenar as ações ou ensinamentos de outra pessoa.

Todo o impulso do Sermão da Montanha é mostrar a completa distinção entre a religião verdadeira e falsa religião, entre a verdade espiritual e hipocrisia espiritual. Jesus coloca padrões perfeitos e santos de Deus ao lado dos padrões profanos e hipócritas dos escribas e fariseus e declara que aqueles que seguem essas normas profanos e hipócritas não têm parte no reino de Deus (5:20). No sermão mais controversos ou julgamento já foi pregado.
Se esta maior sermão por nosso Senhor ensina alguma coisa, ela ensina que Seus seguidores devem ser mais exigentes e perceptivo em que eles acreditam e no que fazem, que eles devem fazer todos os esforços para julgar entre a verdade ea mentira, entre o interno eo externo , entre a realidade ea farsa, entre verdadeira justiça e falsa justiça, enfim, entre o caminho de Deus e todas as outras formas.

Alguns versos depois, Jesus adverte: "Cuidado com os falsos profetas" (Mt 7:15). Em outras palavras, estamos a julgar que fala em nome de Deus e quem não tem. Jesus nos diz para enfrentar um irmão pecador reservAdãoente com seu pecado e, se ele não vai se arrepender, a tomar uma ou duas pessoas com a gente para falar com ele, e se isso não levá-lo a mudar, para trazê-lo antes de toda a Igreja . Se ele ainda não se arrepende, ele deve ser colocado para fora da igreja e considerado "como um gentio e publicano" (Mat. 18: 15-17).

Paulo diz aos crentes: "Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Porque os tais são escravos, não de nosso Senhor Cristo, mas de sua próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos "(Rm 16:17-18.). Ele também instrui santos nem mesmo "para associar a qualquer chamado irmão se ele deve ser uma pessoa imoral, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; nem mesmo para comer com tal pessoa "(1Co 5:11). Obviamente tais comandos exigem que nós empregamos um certo tipo de julgamento antes que possamos obedecer.

Toda mensagem que ouvimos é para ser julgado pela solidez de sua doutrina. Paulo disse aos Gálatas: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que vos temos pregado a você, seja anátema" (Gl 1:8.). Recusando-se a avisar uma pessoa sobre o seu pecado é tão sem amor, a recusa de avisá-lo sobre uma doença grave que pode ter. A pessoa que não avisar um amigo sobre o seu pecado não pode reivindicar o amor como o seu motivo (ver Mt 18:15). O autor de Hebreus chama para um nível de maturidade espiritual em que os cristãos "por causa da prática, têm os sentidos treinados para discernir o bem eo mal" (5:14).

Mas Jesus está aqui falando sobre o, julgamento egoísta hipócrita e condenação sem misericórdia dos outros praticados pelos escribas e fariseus. A sua principal preocupação não era ajudar os outros do pecado para a santidade, mas para condená-los a julgamento eterna por causa de ações e atitudes que não quadrado com as suas próprias tradições mundanas, self-made.

Krino (para julgar ) significa, basicamente, para separar, escolher, selecionar, ou determinar, e tem uma dúzia ou mais nuances de significado que deve ser decidido a partir do contexto. Em nossa presente passagem Jesus está se referindo ao julgamento dos motivos, que um mero ser humano pode saber de outro, e ao julgamento das formas externas. Paulo diz: "Portanto não nos julguemos mais uns aos outros, mas sim determinar isso-não colocar um obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminho de um irmão" (Rm 14:13).

A Bíblia consistentemente proíbe justiça individual ou vigilante que assume para si as prerrogativas de um tribunal devidamente comprovada de direito. Também proíbe consistentemente julgamentos precipitados que não têm pleno conhecimento do coração ou dos fatos. "Aquele que dá uma resposta antes de ouvir, é estultícia e vergonha" (Pv 18:13). Às vezes o que parece ser errado é nada do tipo.

É significativo que, se Deus é onisciente, Ele nos dá muitos exemplos do que nós mesmos cuidados devem tomar antes de fazer julgamentos, especialmente aqueles que envolvem consequências graves.Antes de julgar aqueles que estavam a construir a torre de Babel, "O Senhor desceu para ver a cidade ea torre que os filhos dos homens edificavam" (Gn 11:5).

O que Jesus aqui proíbe é hipócrita, oficioso, apressada, sem misericórdia, prejudicado, e condenação indevida com base em padrões e do conhecimento humano. Ele dá três razões pelas quais tal julgamento é pecaminoso: revela uma visão errônea de Deus, uma visão errônea dos outros, e uma visão errônea de nós mesmos.

Uma visão errônea de Deus

Não julgueis para que não sejais julgados. (7: 1)

Julgamento injusto e impiedoso é proibido em primeiro lugar, porque manifesta uma visão errada de Deus. Com a frase para que não sejais julgados , Jesus lembra aos escribas e fariseus que eles não são o corte final. Para julgar os motivos de outra pessoa ou para amaldiçoar a condenação é de brincar de Deus. "Pois nem mesmo o Pai a ninguém julga, mas deu todo o julgamento ao Filho" (Jo 5:22). Durante o reino milenar de Cristo vai compartilhar um pouco desse julgamento conosco (Mt 19:28; 1 Cor. 6:. 1Co 6:2; etc.), mas até aquele momento em que blasfemar contra Deus sempre que tomamos sobre nós o papel de juiz. "Quem és tu que julgas o servo alheio?" Paulo pergunta. "Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai" (Rm 14:4.).

Exceto quando eles podem estar ensinando continuamente falsa doutrina ou seguindo padrões que são claramente unscriptural, nunca estamos a julgar de uma pessoa ministério, ensino, ou a vida-e certamente não seus motivos-by um padrão auto-intitulado. "Não fale um contra o outro", Tiago nos adverte. "Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei você não é um observador da lei, mas juiz dela Há apenas um Legislador e Juiz. , Aquele que é capaz de salvar e destruir; mas quem é você que julgam seu próximo "? (Tiago 4:11-12). Tal julgamento mal é uma blasfêmia, porque estabelece um homem-se como Deus e só há um juiz verdade.

Sempre que atribuir as pessoas a condenação sem piedade, porque não fazer algo do jeito que acho que deve ser feito ou porque acreditam que seus motivos são errados, nós julgar que somente Deus é qualificado para fazer. Um poeta desconhecido de últimos dias escreveu,
Juiz não o funcionamento de seu cérebro,
E do seu coração tu não pode ver.
O que olha para os teus olhos apagados uma mancha,
Em pura luz de Deus só pode ser
Uma cicatriz trazida de algum campo bem-ganhou
Onde queres apenas fraco e rendimento.
O Salvador não chamar para que os homens deixam de ser examinando e exigentes, mas a renunciar à tentação presunçoso para tentar ser Deus.

Uma visão errônea dos Outros

Pois da mesma forma que julga, você será julgado; e pelo seu padrão de medida, que será usada para medir vocês. (7: 2)

A maioria das pessoas se sentem livres para julgar os outros como este, porque eles erroneamente pensam que são de alguma forma superior aos outros. Os fariseus pensaram que eram isentos de julgamento, porque eles acreditavam que eles perfeitamente medido até os padrões divinos. O problema era que esses eram meros padrões humanos que eles, e outros como eles, tinham estabelecido muito aquém da lei santa e perfeita vontade de Deus
Jesus diz que Deus nos julgará com o mesmo tipo de julgamento com o qual julgamos os outros. Quando assumimos o papel de último juiz, onisciente, que implica que estamos qualificados para julgar-que sabemos e entender todos os fatos, todas as circunstâncias, e todos os motivos envolvidos. Portanto, quando afirmamos o nosso direito de juiz , que será julgado pelo padrão de conhecimento e sabedoria nós reivindicamos é nosso. Se nos colocamos como juiz sobre os outros, não podemos alegar ignorância da lei em referência a nós mesmos quando Deus nos julga.

Tiago tem o mesmo princípio em mente quando ele adverte: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, será punido com julgamento mais severo" (Jc 3:1).

Estamos especialmente culpado se não praticar o que nos ensinar e pregar. "Portanto, és inescusável, cada um de vocês que passa o julgamento, no que julgas a outro, você se condena;. Para você que julgam praticar as mesmas coisas E nós sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas "(Rom. 2: 1-2).

Deus não tem padrões duplos. Ao criticar injustamente ou condenar sem piedade, jogamos a Deus e dar a impressão de que nós mesmos somos acima de qualquer crítica e julgamento. Mas Deus coloca nenhum de nós como juiz final acima dos outros, e não nos atrevemos a nos definir como juiz acima dos outros. Outras pessoas não estão sob nós, e para pensar assim é ter a visão errada deles. Para ele fofoqueiro, fofoca, crítica e julgamento é viver sob a falsa ilusão de que aqueles a quem nós assim juiz são de alguma forma inferior a nós.

Tal julgamento é um boomerang, Jesus diz, e voltará sobre aquele que juízes. Julgamento hipócrita se tornará suas próprias forca, assim como a forca Haman tinha erguido para executar o Mordecai inocente foi usado em vez de pendurar Hamã (Et 7:10). Assim como o cruel Adoni-hezek tinha encomendado os polegares e dos pés cortados setenta outros reis, por isso a sua própria acabaram sendo cortadas (Jz. 1: 6-7).

Na antiga Pérsia um certo juiz corrupto que aceitou um suborno para prestar um falso veredicto foi condenada executado pelo rei Cambises. A pele do juiz foi então usada para cobrir o tribunal. Juízes subsequentes foram obrigados a tornar seus julgamentos ao sentar-se na cadeira, como um lembrete das conseqüências de perverter a justiça.
Para ser crítico é perigoso para a vítima por causa do preconceito contra ele. É ainda mais perigoso para o juiz, porque pelo padrão de medida com a qual ele julga os outros será medido para ele.

Uma visão errônea de nós mesmos

E por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como você pode dizer ao seu irmão: "Deixe-me tirar o cisco do seu olho", e eis que o log está em seu próprio olho? Hipócrita, (7: 3-5a)

Quando julgamos criticamente também manifestar uma visão errônea de nós mesmos. Todas as três visões falsas estão conectados. Quando temos uma visão errada de Deus, não podemos deixar de ter uma visão errada dos outros e de nós mesmos. Colocando-nos no lugar de Deus como juiz perverte nossa perspectiva dos outros e de nós mesmos.
karphos ( speck ) não é um pequeno pedaço de poeira ou fuligem, mas um pequeno caule ou galho, ou possivelmente uma lasca. Apesar de pequeno, em comparação com um registo , não é um objecto para ter insignificante no olho. Comparação de Jesus, portanto, não é muito pequeno entre um pecado ou falha e um que é grande, mas entre um que é grande e que é gigantesco. O ponto principal, é claro, é que o pecado do crítico é muito maior do que o pecado da pessoa que ele está criticando.

Alguns intérpretes sugerem o pontinho representa uma infração de cerimonial, em vez menor, enquanto log representa um pecado extremamente vulgar e repugnante. Mas as pessoas com pecados, obviamente terríveis geralmente gastam seu tempo tentando esconder ou justificar a sua própria grande pecado, não para criticar os pequenos pecados dos outros.

O pecado miserável e bruta que é sempre cega ao seu próprio pecado é auto-justiça, o pecado que Jesus condena repetidamente nos escribas e fariseus, não só no Sermão da Montanha, mas em todo o seu ministério. Quase por definição, auto-justiça é um pecado de cegueira ou de visão grosseiramente distorcido, porque ele olha diretamente para o seu próprio pecado e ainda imagina que vê apenas justiça. O log nesta ilustração representa o mesmo pecado fundamental de auto-justiça que Jesus foi condenando todo o sermão.
A própria natureza da auto-justiça é para justificar a si mesmo e condenar os outros. Ao fazê-lo as pessoas brincar de Deus, porque eles se julgam com base em seus próprios padrões e sabedoria. A justiça própria é o pior dos pecados, porque é a incredulidade. Ele confia em si e não a Deus. Ele confia em si mesmo para determinar o que é certo e errado e para determinar quem faz o que é certo ou errado.Farisaísmo afirma ser tanto legislador e juiz, prerrogativas que pertencem somente ao Senhor. Por conseguinte, nega e se opõe ao evangelho, porque o evangelho proclama pecado e perdição do homem ao mesmo tempo que proclama a misericórdia ea graça de Deus. Porque a pessoa hipócrita não vê o pecado em sua vida, ele não vê necessidade de a graça de Deus em seu nome. O termo aviso transmite a idéia de grave, a meditação contínua. Jesus está dizendo, com efeito, "Você não vai parar e pensar sobre o seu próprio pecado? Até que você tenha feito isso, como você pode enfrentar um outro com seus defeitos?"

Assim, a pessoa hipócrita nunca pode ser qualquer coisa, mas um hipócrita , porque ele coloca continuamente em um ato enganoso de superioridade justos. É por isso que ele se sente qualificado para dizer ao seu irmão: "Deixe-me tirar o cisco do seu olho "-Deixa-me dizer-lhe o que está errado em sua vida e deixe-me endireitar-lo.

hipócrita "é como um homem que olha para o seu rosto natural num espelho, pois uma vez que ele olhou para si mesmo e ido embora, ele imediatamente esquecido que tipo de pessoa que ele era" (Tiago 1:23-24). Ele vê, mas ele não vê. Ele é como aqueles a quem Isaías foi enviado, um povo que ouvem, mas não percebem e olhar, mas não entendo, porque seu coração estava insensível e "seus ouvidos sem brilho, e seus olhos escuros" (Is. 6: 9-10).

O equilíbrio certo

tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.
Não dê o que é santo aos cães, e não jogue suas pérolas aos porcos, pois eles destruirão tudo sob os seus pés, e volta e rasgá-lo em pedaços. (7: 5b-6)

A pessoa que tem a mente e atitude do reino cidadão a pessoa que é pobre de espírito, humilde e que tem fome e sede de justiça de Deus (conforme Mt 5:1, 5-6) —será a pessoa que primeiro de tudo vê e chora sobre seu próprio pecado (ver 5: 4).

Jesus aqui dá o corretivo para o tipo errado de julgamento, mostrando o equilíbrio certo de humildade e convicção, a pobreza de espírito e poder no Espírito. O mandamento do Senhor é, tira primeiro a trave do teu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão . Antes de tudo nós confessamos nosso próprio pecado, muitas vezes o pecado da justiça própria e de um espírito condenando em relação aos outros e pedir para a limpeza de Deus. Quando o nosso próprio pecado é limpo, quando o log é retirado do nosso próprio olho , então vamos ver o pecado de nosso irmão claramente e ser capaz de ajudá-lo. Então, vamos ver tudo claramente por Deus, aos outros e de nós mesmos. Vamos ver Deus como o único juiz, outros como pecadores necessitados que são exatamente como nós mesmos. Vamos ver o nosso irmão como um irmão, em nosso próprio nível e com nossas próprias fragilidades e necessidades.

Este equilíbrio certo de humildade e prestimosidade é refletida no Salmo 51. Davi ora em primeiro lugar, "Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova um espírito inabalável dentro de mim .... Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustenta-me com um espírito voluntário. Então, "ele é capaz de dizer:" Eu ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores serão convertidos em Ti "(10 vv., 12-13). Jesus disse a Pedro que depois que ele havia se recuperado de sua deserção moral, ele poderia, então, "fortalecer [seus] irmãos" (Lc 22:32). Paulo nos aconselha: "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado" (Gl 6:1), Pedro fez um forte apelo para uma confrontadora, igreja crítico quando ele disse: "Por que é hora de começar o julgamento pela casa de Deus" (v. 17). Os crentes devem ser mais exigentes e fazer julgamento apropriado quando é necessário.

Jesus fecha esta ilustração com um raio que destrói completamente a interpretação sentimental que, em nome de humildade e amor, nunca estamos a opor-se malfeitores erradas ou corretas. É claro que Jesus não exclui todo tipo de julgamento. Na verdade, Ele apenas tão claramente comanda um certo tipo de julgamento aqui como Ele proíbe um tipo errado nos versos precedentes. Não dê o que é santo aos cães, e não jogue suas pérolas aos porcos. Para obedecer a esse comando é obviamente, necessário para ser capaz de determinar quais são cães e porcos.

Nos tempos bíblicos, os cães raramente eram mantidos como animais domésticos na forma como eles são hoje. Exceto para aqueles utilizados como animais de trabalho para pastorear ovelhas, eram vira-latas em grande parte half-selvagens que atuavam como catadores. Eles estavam sujos, ganancioso, rosnando, e muitas vezes cruel e doente. Eles eram perigosos e desprezado.

Ele teria sido impensável para um judeu ter jogado a esses cães um pedaço de santo carne que havia sido consagrado como um sacrifício no Templo. Algumas partes dessas ofertas eram queimadas, algumas partes foram comidos pelos sacerdotes, e alguns, muitas vezes ser levado para casa e comido pela família que fez o sacrifício. A parte esquerda do altar era a parte que foi consagrada exclusivamente ao Senhor, e, portanto, era sagrado de uma maneira muito especial. Se nenhum homem era comer a parte do sacrifício, quanto menos ele deve ser jogado para um bando de selvagens, imundas cães . Tal ato seria a altura de profanação.

Swine foram considerados pelos judeus para ser o epítome da impureza. Esse é o sacrifício de um porco no altar judaico a razão Antíoco Epifânio 'e forçando os sacerdotes para comer foi uma abominação e tão absoluta desencadeou a revolta dos Macabeus contra a Grécia em 168 AC

Porque um judeu nunca teria tentado domesticar um porco, a maior parte do suína que encontramos foram, como os cães, animais selvagens que forrageados por si mesmos, muitas vezes em depósitos de lixo na periferia da cidade. Como os cães que limpam, essas suína eram gananciosos, vicioso, e imundo mesmo para os padrões de suínos normais. Se você veio entre eles e seu alimentos que provavelmentevirar e rasgá-lo em pedaços com suas presas e cascos afiados.

A lição de Jesus é que certas verdades e bênçãos de nossa fé não devem ser compartilhados com pessoas que são totalmente antagônico para as coisas de Deus. Tais pessoas são espirituais cães e porcos , que não têm apreço por aquilo que é santo e justo. Eles vão ter o que é santo , as pérolas (o mais raro e mais valiosa de jóias; ver 13 45:40-13:46'>Mt 13:45-46.) da Palavra de Deus, como loucura e como um insulto.

Um animal selvagem cujo principal preocupação é procurar comida dificilmente gostam de ser lançada uma pérola. Ele vai se ressentir sua não ser algo para comer e, possivelmente, atacar a pessoa que joga-lo.

Jesus não deu tudo de seu ensino a todos que aconteceu para estar ouvindo. Em uma ocasião Ele orou: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos" (Mt 11:25). Em outra ocasião Ele disse aos seus discípulos, em resposta à sua pergunta sobre por que ele falava às multidões em parábolas: "Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedido ... . Portanto eu lhes falo em parábolas; porque, enquanto vendo, não vêem, e, ouvindo, não ouvem, nem entendem "(Mt 13:11, Mt 13:13.). E depois de Jesus ressuscitou dos mortos Ele se mostrou para ninguém que não era um crente.

Pedro avisa: "Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas "(II Pedro 2:1-3.). Alguns versos depois, ele fala de pessoas como sendo "como animais irracionais, como criaturas de instinto de ser capturado e morto, injuriando onde eles não têm conhecimento" (v. 12). Usando como exemplo os mesmos dois animais Jesus menciona em nosso texto atual, Pedro fecha sua advertência com as palavras: "Aconteceu-los de acordo com o verdadeiro provérbio," O cão voltou ao seu próprio vômito, 'e,' A porca, Após a lavagem, retorna a revolver-se na lama '"(v. 22).

Cães e suína representam aqueles que, por causa de sua grande perversidade e impiedade, se recusam a ter qualquer coisa a ver com as santas coisas e preciosas de Deus, senão a atropelar-los sob seus pés, e volta e rasgar o povo de Deus em pedaços .

Haverá momentos em que o evangelho se apresenta é absolutamente rejeitadas e ridicularizadas e nós fazer o julgamento a se virar e falar mais nada, decidir que devemos "sacudi o pó de jour] pés" (Mt 10:14) e começar ministrando em outro lugar. Haverá momentos em que aqueles a quem nós testemunhamos resistem ao evangelho e blasfemar contra Deus, e podemos falar palavras de julgamento. Como Paulo, devemos então dizer, com efeito, "O seu sangue caia sobre a vossa cabeça estou limpo De agora em diante irei para os gentios." (At 18:6). Esse texto mostra que, em tal situação, o crente não condena, mas é capaz de reconhecer uma pessoa já em si mesmo condenado.

Mt 7:6). Para evitar julgamento por negligência e realizar a correta sabedoria deve ser marcado como um cidadão do reino celestial.

41.começar a amar (Mateus 7:7-12)

Peçam, e lhes será dado; buscai, e achareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate será aberto. Ou qual é o homem dentre vós, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! Por isso, no entanto, você quer que as pessoas a tratá-lo, para tratá-los, pois esta é a Lei e os Profetas. (7: 7-12)

Aqui é a conclusão do tema principal do Sermão da Montanha, que é dar as normas para a vida do reino. Jesus deu as normas relacionadas à auto, à moral, à religião, e ao dinheiro e posses. Aqui Ele conclui dando as normas relacionadas com as relações humanas começaram nos versículos 1:6.
Essa passagem faz o lado positivo da soma dos princípios que levam à corretas relações humanas de Jesus. Para amar os outros da maneira que Deus quer que amemos exige, sobretudo, que não se auto-retidão e descuidAdãoente criticar e condenar os outros sem piedade. Se atitude que está presente, que tem de ser removido. Para não ser injustamente crítica de uma pessoa não é o mesmo que amá-los, mas é absolutamente necessário antes de o verdadeiro amor pode existir. No entanto, o amor é muito mais do que algo negativo; é infinitamente mais do que simplesmente não desejar o mal aos outros ou fazer-lhes qualquer coisa errada. A mera ausência do ódio e da má vontade, não constitui amor.

O lado positivo do amor é o lado activo, o lado produtivo, o lado que é a verdadeira medida e prova de amor. Ele não é visto no que se abstenha de fazer, mas no que fazemos. (As formas verbais gregas nas descrições de amor em 13 4:46-13:7'>I Coríntios 13:4-7. sublinham ação) A expressão-chave deste princípio está no versículo 12, no entanto, você quer que as pessoas a tratá-lo, para tratá-los , para que versículos 1 —11 ponto como comentários antecedência e ilustração. Esse versículo, muitas vezes referida como a regra de ouro, também tem sido chamado de Mt. Everest da ética (William Barclay, O Evangelho de Mateus , 2 vols. [Filadélfia: Westminster, 1975], 1: 272). O famoso estudioso da Bíblia Alfred Edersheim disse que era da maior aproximação de amor absoluto de que a natureza humana era capaz, e Bispo JC Ryle escreveu: "[Esta verdade] resolve uma centena de diferentes pontos, ... impede que a necessidade de se estabelecerem regras pequenas infinitas para a nossa conduta em casos específicos "(Pensamentos expositivas sobre os Evangelhos: St. Mateus [Londres: Tiago Clarke, 1965], p 66)..

Jesus dá três razões para obedecer ao mandamento de amar os outros como a nós mesmos: a promessa de Deus para Seus filhos exige, Seu padrão para Seus filhos exige, eo Seu propósito para Seus filhos exige.

Promessa de Deus para com seus filhos exige-

Peçam, e lhes será dado; buscai, e achareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate será aberto. (7: 7-8)

Aqui está uma das maiores e mais abrangentes as promessas do Senhor para aqueles que pertencem a Ele, para aqueles que são Seus filhos e cidadãos do Seu reino. À luz desta grande promessa que pode se sentir livre para amar plenamente os outros e totalmente sacrificar pelos outros, porque o nosso Pai celestial dá o exemplo em Sua generosidade para nós e promete que temos acesso ao Seu tesouro eterno e ilimitado para satisfazer nossas próprias necessidades como bem como a deles. Nós podemos fazer para os outros o que gostaríamos que quer fazer por nós mesmos (ver v. 12), sem medo de esgotar os recursos divinos e não ter nada para a esquerda.
Os versículos 7:11 fazer uma ponte perfeita entre o ensino negativo sobre o espírito crítico eo ensino positiva da regra de ouro (12 v.). Mesmo quando foram purificados de nosso próprio pecado tinha-o "log" removido do nosso olho-precisamos de sabedoria divina para saber como ajudar um irmão remover o "cisco" de seu olho (v. 5). E, sem a ajuda de Deus, não podemos ter a certeza de que são "cães" ou "suína" —que são os falsos profetas e os apóstatas a quem não devemos oferecer as coisas sagradas e preciosas da Palavra de Deus (v. 6). Essas considerações nos levam a invocam o Senhor.
Das muitas coisas pelas quais devemos pedir, buscar e bater, a sabedoria de Deus está entre as nossas maiores necessidades. Nós não podemos ser exigentes e selectivos sem conselho divino de nosso Pai Celestial; e os principais meios para alcançar tal sabedoria está peticionando oração "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e será dado a ele" (Jc 1:5) e como "família de Deus" (Ef 2:19). João fala repetidamente de Deus como nosso Pai (I João 1:2-3; 1Jo 2:1; 1Jo 3:1; etc.) e dos crentes como Seus filhos (1Jo 3:10; 1Jo 5:2; 3: 10-12; 1Jo 4:20; etc.).

Em segundo lugar, aquele que afirma que essa promessa deve estar vivendo em obediência ao Pai. "O que quer que pedimos dele recebemos," João diz, "porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista" (1Jo 3:22).

Em terceiro lugar, a nossa motivação em pedir deve estar certo. "Pedis e não recebeis," explica Tiago ", porque pedis mal, para o que você pode gastar em seus prazeres" (Jc 4:3), não podemos afirmar esta promessa. "Não suponha esse homem esperar que ele vai receber alguma coisa do Senhor, sendo um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:7-8). Como João deixa claro, "Esta é a confiança que temos Nele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1Jo 5:14). Para ter confiança na oração respondida em qualquer outra base é ter uma confiança falsa e presunçoso que o Senhor não faz nenhuma promessa de honrar.

Outra qualificação possível é a perseverança, sugerido pelos tempos presentes imperativos de pedir, buscar e . bato A idéia é a de continuidade e constância: Persisti em pedir; persistir em buscar; continuar batendo. "Vemos também uma progressão de intensidade nos três verbos, de simples pedindo para a busca mais agressiva para o ainda mais agressivo batendo. No entanto, nenhuma das figuras é complicado ou obscuro. O filho mais novo sabe o que é a pedir, buscar e bater.

A progressão na intensidade também sugere que os nossos sinceros pedidos ao Senhor não são para ser passiva. Seja qual for da Sua vontade que sabemos fazer que deveríamos estar fazendo. Se nós estamos pedindo ao Senhor que nos ajude a encontrar um emprego, devemos estar à procura de um trabalho nós mesmos enquanto aguardamos Sua orientação e disposição. Se estamos fora de comida, devemos estar tentando ganhar dinheiro para comprá-lo, se pudermos. Se queremos ajudar no enfrentamento de um irmão sobre um pecado, devemos estar tentando descobrir tudo o que puder sobre ele e sua situação e tudo o que pudermos sobre o que a Palavra de Deus diz sobre o assunto envolvido. Não é a fé, mas presunção de pedir ao Senhor para fornecer mais quando não estamos usando fielmente o que Ele já nos deu.

Padrão de Deus para Seus filhos exige-

Ou qual é o homem dentre vós, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! (7: 9-11)

Estes versos continuam a apontar para e ilustrar a regra de ouro do versículo 12. Estamos também a amar os outros como a nós mesmos, porque essa é uma parte do padrão de vida de Deus para Seus filhos e cidadãos do reino. "Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado" (Ef 5:1-2. ).

Se dissermos que os filhos de Deus, a natureza de Deus deve ser refletido em nossas vidas, imperfeita como eles ainda estão. Jesus aqui passa a nos mostrar algo do que o amor de nosso Pai celestial é como.Primeiro, Ele dá várias ilustrações de relações familiares humanos por fazer duas perguntas retóricas.

O que o homem ... no meio de vós , ou seja, o que o pai, amoroso , quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? A resposta óbvia é nenhum homem, nenhum pai amoroso. O mais cruel dos pais dificilmente enganar o seu próprio filho, dando-lhe uma pedra para comer, que parecia com o pão. Mesmo que o filho descobriu o engano antes de quebrar um dente, seu coração seria quebrado pela crueldade de seu pai.

Ou, Jesus continua, se o filho lhe pedir um peixe , o pai não vai dar-lhe uma serpente, vai? A idéia não é que a cobra estaria vivo e venenosa, e, portanto, de perigo físico para o filho. A sugestão é de uma cobra que é cozido para se parecer com a carne comum e seria, ao contrário da pedra, atender a necessidade física do filho. Mas porque eles estavam entre os animais imundos (Lv 11:12), as cobras não eram para ser comidos pelos judeus. Um pai judeu amoroso não iria enganar e contaminar seu filho em desonrar a Palavra de Deus por enganando-o a comer o alimento impuro. Nosso Senhor é simplesmente mostrar que não é natural para um pai para ignorar tanto o físico ou as necessidades espirituais de seu filho.

Na conta de Lucas, Jesus dá a ilustração acrescentado e mais dramática de um escorpião sendo substituído por um ovo (11:12). Alguns escorpiões Oriente Próximo foram bastante grande e se assemelhava a um ovo de pássaro quando se enrolou para dormir. Neste caso, o engano poderia causar grande perigo físico para o filho, até mesmo uma morte agonizante.

Se vós, pois, sendo maus -como pecaminosa humana pais-sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! Aqui está um dos muitos ensinamentos das escrituras específicas de natureza caída e mal do homem. Jesus não está falando de pais específicos que são especialmente cruel e perverso, mas de pais humanos, em geral, os quais são pecaminosas por natureza.

Aqueles que não conhecem o verdadeiro Deus não têm nenhuma fonte divina a quem eles podem se transformar com a garantia ou de confiança. A maioria dos deuses pagãos, mas são maiores do que imagens da vida dos homens que fizeram e adorá-los. A mitologia grega conta a história de Aurora, a deusa do amanhecer, que se apaixonou por Tithonus, um jovem mortal. Quando Zeus, o rei dos deuses, prometeu conceder-lhe qualquer presente que ela escolheu para seu amante, ela pediu que Tithonus pode viver para sempre. Mas ela tinha esquecido de pedir que ele também permanecer eternamente jovem.Portanto, quando Zeus deferiu o pedido, Tithonus estava condenado a uma eternidade de envelhecimento perpétua ( Hino homérico a Afrodite [5,218-38]). Essas são as formas caprichosas dos deuses os homens fazem.

Mas não é assim com o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Como no capítulo anterior, Jesus usa a expressão muito mais para descrever o amor de Deus para Seus filhos (conforme 06:30). Nosso divino amoroso, misericordioso, bondoso Pai que está no céu não tem limite no seu tesouro e não há limites para a bondade que está disposto a conceder a seus filhos que lhe pedirem . O relacionamento mais naturalmente altruísta entre os seres humanos é a de pais com seus filhos. Estamos mais propensos a sacrificar para os nossos filhos, até mesmo ao ponto de abrir mão de nossas vidas, do que para qualquer outra pessoa no mundo. No entanto, o maior amor parental humano não se pode comparar com a de Deus.

Não há limite para o que nosso Pai celestial dará para nós quando pedimos em obediência e de acordo com a Sua vontade. Mais uma vez temos a verdade adicional da passagem paralela em Lucas, que nos diz: "Quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (11:13).

A verdade Jesus proclama aqui é que, se os pais humanos imperfeitos e pecadores tão voluntariamente e livremente dar a seus filhos os princípios básicos da vida, Deus infinitamente superá-los na medida e no benefício. É por isso que os filhos de Deus são "bem-aventurados ...com todas as bênçãos espirituais" (Ef 1:3;.. Conforme Lv 19:18). A regra de ouro nos instrui a respeito de como devemos amar outras pessoas ", especialmente", como Paulo aponta, "aos da família da fé" (Gl 6:10). E "aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei" (Rm 13:8.).

Como tratar os outros não é para ser determinado pela forma como nós esperamos que eles nos tratem ou pela forma como nós pensamos que eles devem nos tratar, mas pela forma como deseja -los para tratar nós. Aqui é o coração do princípio, um aspecto da verdade geral que não é encontrado em expressões similares em outras religiões e filosofias.

Por muitos anos o instrumento básico da música foi o cravo. Como suas chaves estão deprimidos, uma determinada cadeia é arrancado para criar a nota desejada, assim como uma corda de violão é arrancado com uma picareta. Mas o tom feita desta maneira não é puro, e o mecanismo é relativamente lenta e limitativa. Em algum momento durante o último quartel do século XVIII, durante a vida de Beethoven, um músico desconhecido modificado o cravo para que as chaves ativado martelos que atingiram, em vez de arrancadas, as cordas. Com essa pequena alteração, uma melhoria significativa que passaria a melhorar radicalmente todo o mundo musical, dando uma grandeza e amplitude nunca antes conhecido.
Esse é o tipo de mudança revolucionária Jesus dá na regra de ouro. Qualquer outra forma de este princípio básico tinha sido dado em termos puramente negativos, e é encontrado na literatura de quase todas as grandes religiões e sistema filosófico. O rabino Hillel disse: "O que é odioso para si mesmo não fazer a outra pessoa." O livro de Tobit nos Apócrifos ensina: "O que tu mesmo hatest, para ninguém fazer."Os estudiosos judeus em Alexandria que traduziram a Septuaginta (Antigo Testamento grego) aconselhados em um determinado pedaço de correspondência ", como você deseja que nenhum mal acontecer a você, mas para ser um participante de todas as coisas boas, por isso você deve agir com o mesmo princípio em direção a seus súditos e delinquentes ". Confúcio ensinou: "O que você não quer fazer a si mesmo, não faça para os outros." Um antigo rei grego chamado Nicocles escreveu: "Não faça aos outros as coisas que fazem você sentir raiva quando você experimentá-los nas mãos de outras pessoas." O filósofo grego Epicteto disse: "O que você evitar o sofrimento a si mesmo, não se afligem sobre os outros." Os estóicos promoveu a princípio, "O que você não quer que seja feito a você, não faço a mais ninguém." Em todos os casos, a ênfase é negativo. O princípio é uma parte importante de corretas relações humanas, mas fica aquém-far-alcançar o padrão perfeito de Deus.

Essas expressões ir só até onde o homem pecador pode ir, e são essencialmente expressões não de amor, mas de auto-interesse. A motivação é basicamente egoísta-não prejudicar os outros, a fim de que eles não vão nos prejudicar. Essas formas negativas de a regra não são de ouro, porque eles são principalmente utilitária e motivado pelo medo e auto-preservação. Como a Escritura nos diz repetidamente da humanidade caída, "Não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer" (Rm 3:12; conforme Sl 14:3). Em Jesus Cristo, "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada" (Rm 5:5). Só podemos amar de uma forma divina, porque o próprio Deus nos amou primeiro divinamente (1Jo 4:19).

O amor altruísta não serve para evitar que o seu próprio dano ou para segurar o seu próprio bem-estar. Ele serve para o bem de quem está sendo servido, e serve na forma como ele gosta de ser servido-se sempre recebe esse serviço ou não. Esse nível de amor é o nível divino, e só pode ser alcançada com a ajuda divina. Só os filhos de Deus pode ter corretas relações com os outros, porque eles possuem a motivação e o recurso a abster-se de outros hipocritamente condenar e de amar de uma forma absolutamente altruísta.

42. Qual o caminho para o Céu? (13 40:7-14'>Mateus 7:13-14)

Entrai pela porta estreita; por larga é a porta, e o caminho é largo que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Para o portão é pequeno, e o caminho é estreito que leva à vida, e poucos são os que a encontram. (7: 13-14)

Aqui é o apelo a que Jesus foi se movendo através de todo o sermão. Ele dá a chamada para decidir agora sobre como se tornar um cidadão do reino de Deus e herdar a vida eterna, ou continuar a ser um cidadão deste mundo decaído e receber a condenação. O caminho para a vida é nos termos de Deus por si só; o caminho para a condenação é em quaisquer condições uma pessoa quer, porque todos os sentidos, mas leva de Deus para o mesmo destino.
Jesus tem vindo a dar os padrões de Deus em todo o sermão, as normas que são santa e perfeita e que são diametralmente opostos aos padrões de justiça própria, auto-suficiente, e hipócritas de por aqueles dos escribas e fariseus tipificado-man Ele mostrou o que a Sua Reino é como e quais as suas pessoas são como-e não são como. Agora ele apresenta a opção de entrar no reino ou não. Aqui o Senhor incide sobre a decisão inevitável que cada pessoa deve fazer, no cruzamento onde ele deve decidir sobre o portão , ele vai entrar e a forma como ele irá.

Nossa vida está repleta de decisões-o que vestir, o que comer, onde ir, o que fazer, o que dizer, o que comprar, com quem casar, que carreira seguir e assim por diante. Muitas decisões são triviais e insignificantes, e alguns são essenciais e de mudança de vida. O mais grave de tudo é a nossa decisão a respeito de Jesus Cristo e Seu reino. Essa é a escolha final que determina o nosso destino eterno. É essa decisão que Jesus aqui chama os homens a fazer.
Em perfeita harmonia com a Sua soberania absoluta; Deus sempre tem permitido que os homens para escolhê-lo ou não, e Ele sempre insistia com eles para decidir por Ele ou enfrentar as consequências de uma escolha contra Ele. Desde que a humanidade virou as costas para ele na queda, Deus entortou todo o esforço e não poupou custo em cortejar Suas criaturas de volta a Ele. Ele providenciou e mostrado o caminho, não deixando nada para o homem, mas a escolha. Deus fez sua escolha, dando o caminho da redenção. A escolha é agora Mans.

Enquanto Israel estava no deserto, o Senhor instruiu Moisés para dizer ao povo: "Eu chamo o céu ea terra como testemunhas contra vós hoje, que eu pus diante de ti a vida ea morte, a bênção ea maldição. Então, escolher a vida para que você vivas, tu ea tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo a sua voz e apegando-a Ele "(Deut. 30: 19-20).

Depois de Israel entraram na Terra Prometida, Josué confrontou o povo novamente com uma escolha: de continuar a servir os deuses egípcios e cananeus que aprovaram ou de se voltar para o Senhor que os havia libertado do Egito e deu-lhes a terra prometida a Abraão. "Escolham hoje a quem irão servir," Josué invocado (13 6:24-15'>Josh. 24: 13-15).

Em Monte Carmelo, o profeta Elias pediu ao povo de Israel: "Quanto tempo você vai hesitar entre duas opiniões Se o Senhor é Deus, segui-Lo;? Mas se Baal, segui-lo" (1Rs 18:21). O Senhor ordenou a Jeremias para definir a escolha de novo diante do seu povo: "Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte '" (Jr 21:8, Jesus chamou para uma escolha: "Como resultado disso, muitos dos seus discípulos retirou-se e não estavam andando com ele mais Jesus dizia, pois, os doze, 'Você não quer ir embora também,. você? ' Simão Pedro respondeu-lhe: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. E nós temos crido e vim a saber que tu és o Santo de Deus." '

Esse é o chamado que Deus tem feito para os homens, uma vez que se afastaram Dele, e isso é o apelo supremo da Sua Palavra.
Em seu poema Os Caminhos , O poeta britânico João Oxenham escreveu,

Para cada homem abre
A Way, e maneiras, e uma maneira,
E a alta alma sobe a High Way,
E a baixa Alma tateia o Baixo,
E no meio, sobre os apartamentos enevoadas,
O resto deriva para lá e para cá.
Mas, para cada homem abre
A Way alta e uma baixa,
E cada homem decideth
A Way sua alma deve ir.
No Sermão da Montanha, Jesus apresenta ainda mais uma vez que grande variedade de escolhas. Este sermão, portanto, não pode ser simplesmente admirado e elogiado por sua ética. Suas verdades vai abençoar aqueles que aceitam o Rei, mas vai ficar em julgamento sobre aqueles que se recusam a Ele. Aquele que admira a maneira de Deus, mas não aceita que está sob maior juízo, porque ele reconhece que ele sabe a verdade.
Este sermão também não se aplica apenas para o futuro era do reino milenar. As verdades Jesus ensina aqui são verdades cuja essência Deus ensina no Antigo Testamento e todo o Novo Testamento. Eles são verdades para as pessoas de todas as idades de Deus, como a decisão sobre o portão e o caminho sempre foi uma empresa de decisão.

A escolha é entre o um e os muitos, o caminho certo e os muitos erros, o único e verdadeiro caminho e as muitas maneiras falsas. Como João Stott assinala, em 13 40:7-14'>Mateus 7:13-14 "cortes de Jesus em toda a nossa easy-going sincretismo" ( Cristão Counter-Culture [Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1978], p 193.). Não há muitos caminhos para o céu, mas um só. Não há muitas boas religiões, mas apenas um.O homem não pode chegar a Deus em qualquer das formas que o homem se inventa, mas apenas em um caminho que o próprio Deus providenciou.

O contraste Jesus faz é não entre religião e irreligião, ou entre as religiões superiores e os inferiores. Também não é um contraste entre pessoas agradáveis ​​e eretas e os vis e degradadas. É um contraste entre a justiça divina e da justiça humana, tudo de que é injustiça. É um contraste entre a revelação divina e da religião humana, entre a verdade divina e falsidade humana, entre confiando em Deus e confiar em si mesmo. É o contraste entre a graça de Deus e as obras do homem.

Sempre houve, mas dois sistemas de religião no mundo. Um é o sistema de realização divina de Deus, eo outro é o sistema do homem da realização humana. Uma delas é a religião da graça de Deus, o outro a religião das obras dos homens. Uma delas é a religião de fé, o outro a religião da carne. Uma delas é a religião do coração sincero e o interno, o outro a religião da hipocrisia e da externa. Dentro do sistema do homem são as milhares de formas e nomes religiosos, mas eles são todos construídos sobre as realizações do homem e da inspiração de Satanás. Cristianismo; por outro lado, é a religião da realização divina, e está sozinho.

Mesmo a lei dada por meio de Moisés, embora divina, não era um meio de salvação, mas sim um meio de mostrar a necessidade do homem para a salvação. "Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele", explica Paulo; "Por meio da Lei vem o conhecimento do pecado" (Rm 3:20). A lei veio para nos mostrar nossa pecaminosidade e culpa diante de Deus, e para nos mostrar que somos incapazes em nós mesmos de manter a lei perfeita de Deus.

Mas quando hipócrita, homem centrado no ego viu que ele era pecaminoso pela norma da lei, ele simplesmente definir a lei de lado e criou padrões de sua autoria. Ele inventou novas religiões que acomodaram suas deficiências e que eram humanamente possível. Ao cumprir as suas próprias normas realistas, pois, alguém se considerava justo. Isso é o que os rabinos e escribas tinham feito no que diz respeito às suas tradições. Eles baixaram os padrões de Deus, levantou as suas próprias estimativas de si mesmos, e sentiram que tinham alcançado uma posição justa com Deus (Rm 10:3).

A partir daqui, através do resto do sermão (. Vv 13-27) Jesus aponta repetidamente duas coisas: a necessidade de escolher se quer seguir a Deus ou não, e o fato de que as escolhas são duas e apenas duas. Há duas portas, o estreito ea ampla; dois caminhos, o estreito e amplo; dois destinos, vida e destruição; dois grupos, os poucos e os muitos; dois tipos de árvores, o bom eo mau, que produzem dois tipos de fruta, o bom eo mau; dois tipos de pessoas que professam a fé em Jesus Cristo, o sincero eo falso; dois tipos de construtores, o sábio eo insensato; duas fundações, a rocha e areia; e duas casas, o seguro eo inseguro. Em toda pregação deve haver a procura de um veredicto. Jesus faz o cristal escolha clara.
Nos versículos 13:14 Jesus lida com os quatro primeiros desses contrastes: as duas portas, as duas maneiras, os dois destinos, e os dois grupos.

As duas portas

Digite está no aoristo imperativo tenso, e, portanto, exige uma ação definitiva e específica. O comando não é para admirar ou para refletir sobre o portão , mas para entrar nele. Muitas pessoas admiram os princípios do Sermão da Montanha, mas nunca siga esses princípios. Muitas pessoas respeito e louvor a Jesus Cristo, mas nunca recebê-Lo como Senhor e Salvador. Porque eles nunca recebem o Rei e nunca entrar no reino, eles são o máximo separado do Rei e, tanto fora do seu reino, como é o ateu ou pagão rankest mais antiético.

Mandamento de Jesus não é simplesmente para entrar algum portão, mas para entrar pela porta estreita . Cada pessoa entra em um portão ou outro; que é inevitável. Jesus pede para os homens a entrar nodireito porta , portão de Deus, a única porta que leva a vida e para o céu.

Jesus tem mostrado repetidamente a estreiteza do padrão interno da justiça de Deus, em contraste com as normas gerais e externos da tradição judaica. O caminho para esse caminho estreito da vida no reino é através da porta estreita do próprio Rei. "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14:6), e porque" há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem " (1Tm 2:5).

Jesus confrontou o jovem rico que buscava a vida eterna e apresentou uma prova de sua disposição de submeter ao Seu senhorio: "Uma coisa que você ainda não têm; vende tudo o que possui, e distribuí-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu ; depois vem e segue-me "(Lc 18:22). Como sua resposta provou, o desejo do homem para governar a sua própria vida e para segurar sua riqueza terrena impediu sua entrada ao reino, porque "quando ele tinha ouvido falar dessas coisas, ele ficou muito triste, porque era extremamente rico" (v. 23). Ele também deu provas de justiça própria e auto-engano em negar seu verdadeiro estado de pecado (v. 21), porque se ele tinha em seu coração verdadeiramente manteve todos os mandamentos como ele alegou, ele certamente teria mantido o maior commandment— que é amar a Deus com todo o nosso coração, alma e força (Dt 6:1; conforme Mt 22:37). Assim, ele teria seguido a Cristo com o compromisso total. O problema com esse jovem era muito simplesmente uma questão de soberania. Jesus confrontou-o sobre a questão do controle da vida. Aquele que vem a rendimentos salvação controlar a Cristo se isso significa que ele dá-se tudo ou é permitido manter tudo e receber mais.Salvação transforma a soberania sobre a Cristo.

Para amar a Deus com tudo o que temos é a de abandonar a auto-auto-confiança, auto-realização, auto-justiça, e auto-satisfação. "A menos que você está convertam e se tornem como crianças," Jesus disse: "você não entrará no reino dos céus" (Mt 18:3); é também um despojamento de si e chorando, como fez o publicano no templo, "Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13). Fácil believism não é believism bíblica. A porta estreita significa que os que entram não tão despojado de tudo o que possuem, em vez de adicionar Jesus para os seus tesouros acumulados. A salvação é a troca de tudo o que somos por tudo que Ele é (ver 13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). E como fez com Jó, o Senhor vai dar a volta muito mais.

porta estreita exige arrependimento. Muitos judeus acreditavam que simplesmente sendo um judeu, um descendente físico de Abraão, foi suficiente para a entrada no céu. Muitas pessoas hoje acreditam que ser em uma igreja qualifica-los para o céu. Alguns até acreditam que o simples facto de um ser humano qualifica-los, porque Deus é muito bom e gentil excluir ninguém. Deus não oferecem o caminho para todos, e seu maior desejo é que todo mundo entrar, porque Ele não deseja "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9), como Jesus havia pregado ele (Marcos 1:14-15). João Batista preparou um povo para o Senhor por arrependimento (Lucas 3:1-6). O caminho do arrependimento, de transformar a partir de nosso próprio caminho e nossa própria justiça para Deus, é a única maneira de entrar em Seu reino e, portanto, a única maneira de manter-se de perecer.

Charles Spurgeon disse: "Você e seus pecados deve separar ou você e seu Deus nunca vão se reunir Ninguém pecado podem lhe manter;. Todos eles devem ser abandonados, eles devem ser levados para fora como reis cananeus da caverna e ser enforcados ao sol. "

A vida arrependido será uma vida transformada. A mensagem principal da primeira epístola de João é que a vida verdadeiramente remidos manifestar-se em uma vida transformada, em que a confissão do pecado (1: 8-10), a obediência à vontade de Deus (2: 4-6), o amor de Deus do outro crianças (2: 9-11; 3: 16-17), e prática de justiça (3: 4-10) são normais e habitual. "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos" (Jo 15:8), que é ortodoxo, mas infrutífera.

Aqueles que pregam um evangelho de auto-indulgência pregar um evangelho totalmente diferente do que Jesus pregou. O portão de orgulho, de auto-justiça, e auto-satisfação é a porta larga do mundo, e não o portão estreito de Deus.

A maioria das pessoas passam a vida correndo por aí com as multidões, fazendo o que todo mundo faz e acreditar que todo mundo acredita. Mas, tanto quanto a salvação está em causa, não há segurança em números. Se cada pessoa em um grupo é salvo é porque cada um deles vem individualmente no reino por sua própria decisão, energizado pelo Espírito Santo, a confiar em Cristo.

Dois Caminhos

As duas portas levar a dois caminhos. O portão que é ampla leva a da maneira que é amplo ; e a porta estreita , que é pequena , leva a da maneira que é estreita. O caminho estreito é o caminho dos justos, e o caminho largo é o caminho dos ímpios e essas são as duas únicas formas em que os homens podem viajar . A pessoa piedosa se ​​deleita "na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. E ele será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo", enquanto o ímpio "são como a palha que o vento vai embora "(Sl 1:2-4.).

A maneira que é amplo é o caminho mais fácil, atraente, inclusive, indulgente, permissivo, e auto-orientado do mundo. Existem algumas regras, poucas restrições, e alguns requisitos. Tudo que você precisa fazer é professam Jesus, ou pelo menos ser religioso, e que são prontamente aceitas nesse grupo grande e diversificada. Pecado é tolerado, a verdade é moderado, e humildade é ignorado. A Palavra de Deus é elogiado, mas não estudou, e Seus padrões são admirados, mas não seguiu. Desta forma, não requer maturidade espiritual, sem caráter moral, sem compromisso, e não sacrifício. É a maneira mais fácil de flutuar rio abaixo, em "o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência" (Ef 2:2).

Uma das Índias Ocidentais, que tinha escolhido o Islã sobre o cristianismo disse que seu motivo era que o Islã "é um caminho nobre, amplo. Há espaço para um homem e seus pecados sobre ele. O caminho de Cristo é muito estreita" Parece que muitos pregadores hoje fazem não vejo essa questão tão claramente quanto que descrente muçulmano.

A maneira que é estreita , no entanto, é a maneira mais difícil, o caminho exigente, o caminho da abnegação e da cruz. Stenos ( estreito ) vem de uma raiz que significa "a gemer", como de estar sob pressão, e é usada figurativamente para representar uma restrição ou constrição. É a palavra de que cheguemos a estenografia, por escrito, que é abreviado ou comprimido.

O fato de que poucos são aqueles que encontram o caminho de Deus implica que está a ser procurado diligentemente. "E você vai procurar-me e encontrar-me, quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jr 29:13). Ninguém jamais tropeçou no reino ou vagou pela porta estreita por acidente. Quando alguém perguntou a Jesus: "Senhor, são apenas alguns que se salvam?" Ele respondeu: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão" (13 23:42-13:24'>Lucas 13:23-24). O termo agōnizomai ("esforçar-se") indica que entrar na porta ao reino de Deus exige esforço consciente, intencional, e intenso. Esse é o prazo a partir do qual obtemos agonizar, e é a mesma palavra que Paulo usa para descrever um atleta que agoniza ("compete") para ganhar uma corrida (1Co 9:25). E o cristão que "combate o bom combate da fé "(literalmente," luta a boa luta ", 1Tm 6:12). Os requisitos para a cidadania reino são grandes, exigente, claramente definido, e permitir a nenhum desvio ou partida. Lc 16:16 diz: "Toda a gente está forçando seu caminho para [o reino]", o que implica conflito e esforço (conforme At 14:22).

O reino é para aqueles que vêm para o Rei em pobreza de espírito, mais de luto seus pecados, e fome e sede de Sua justiça para substituir o seu próprio (Mat. 5: 3-4, Mt 5:6). É para aqueles que querem o reino a qualquer custo, que vai vender tudo que tem que comprar esse grande tesouro, e que grande pérola (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). Não é para aqueles que querem uma maneira barata e fácil de assegurar o céu, enquanto continua a viver suas próprias vidas egoístas e mundanos na terra. Jesus salva apenas aqueles para quem a Ele se torna Senhor. Infelizmente, a maioria das pessoas pensa que o céu pode ser obtido em condições muito mais fácil do que as prescritas por Cristo.

Comentários William Hendriksen,
O Reino, então, não é para os fracos, vacilantes e conciliadores .... Não é por Balaão, o jovem rico, Pilatos e Demas .... Não é ganho por meio de orações diferidos, promessas não cumpridas, resoluções quebrados e testemunhos hesitantes. É por homens fortes e resistentes, como José, Nathan, Elias, Daniel, Mordecai e Pedro ... Estevão ... e Paulo. E não nos esqueçamos de tais mulheres valentes, como Rute, Deborah, Esther e Lydia. ( Exposição do Evangelho segundo Mateus . [Grand Rapids: Baker, 1973], p 490)

Como Paulo expressa isso em Romanos 7:14-25, deveria ser o desejo de nossos corações, como cristãos, para cumprir todos os comandos e exigência de nosso Senhor, apesar de sabermos que vamos falhar.Mas sabemos também que "se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9).

Caminho da salvação de Deus é extremamente simples, mas não é fácil. Nós podemos dar nada ou desistir de nada que vai nos ganhar a entrada no reino, mas se almejamos para segurar coisas proibidas pode nos manter fora do reino. Essa é outra razão pela qual poucos são os que a encontram.

Podemos não paga nada para a salvação, mas vindo a Jesus Cristo custa tudo o que temos. "Se alguém vem a mim", diz Jesus, "e não aborrecer a seu pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua própria atravessar [a vontade até para morrer se necessário] e não me segue não pode ser meu discípulo "(Lc 14:26). O Senhor passa a mostrar a seriedade de tomar a decisão de seguir a Cristo. "Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo, para ver se tem com que a acabar? ... Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha , não se senta primeiro a consultar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? " (Vv. 28, 31).

A pessoa que diz sim a Cristo deve dizer não para as coisas do mundo, porque estar em Cristo é confiar em Seu poder, em vez de nossa própria e estar dispostos a abandonar o nosso próprio caminho para a Sua. Pode custar perseguição, ridicularização, e tribulação. Em suas últimas instruções aos seus discípulos, Jesus várias vezes lembrou-lhes o preço que pagaria por segui-Lo: "Porque você não é do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia Lembre-se da palavra. que eu disse a você, 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós "(João 15:19-20);" Eles vão fazer você párias da sinagoga "(Jo 16:2 b ) e que estamos a tomar coragem porque Ele venceu o mundo (16:33 b ). Mas Ele promete que nos permitam prevalecer sobre aqueles momentos de sofrimento, para não fugir deles.

Dois Destinos

Tanto o amplo e os estreitos caminhos apontam para a boa vida, para a salvação, céu, Deus, o reino, e uma bênção, mas apenas o estreito caminho, na verdade, leva a esses. Não há nada aqui para indicar que o caminho largo está marcado como "Inferno". O ponto de nosso Senhor está fazendo é que ele é marcado como "Céu", mas não leva lá. Essa é a grande mentira de todas as religiões falsas de realização humana. Os dois destinos muito diferentes das duas maneiras são feitas clara pelo Senhor (conforme Jr 21:8; 18:. Mt 18:8; Mt 25:41, Mt 25:46; 2Ts 1:92Ts 1:9). Ela não é a perda completa de ser, mas a perda completa de bem-estar. É o destino de todas as religiões, exceto o caminho de Jesus Cristo, e é o destino de todos aqueles que seguem qualquer maneira, mas dEle. É o destino eo destino da perdição, inferno e tormento eterno. "O caminho dos ímpios perecerá" (Sl 1:6). "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito, pois vou preparar-vos lugar E se eu for e vos preparar lugar para você, eu virei outra vez, e receber. para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também "(João 14:2-3).

Dois grupos

Indo para as duas portas, descendo as duas maneiras, e indo para os dois destinos que encontramos dois grupos de pessoas. Aqueles que entrar pela porta larga e viajar pelo caminho que é amplo em direção ao destino de destruição são muitos . O muitos irão incluir pagãos e cristãos nominais, ateus e religiosos, teístas e humanistas, judeus e gentios, toda pessoa de qualquer idade, fundo, persuasão e circunstância que não veio para salvar a obediência a Jesus Cristo.

No dia do juízo muitos afirmam ser seguidores de Cristo, mas "muitos procurarão entrar e não poderão", Jesus adverte. "Uma vez que o dono da casa se ​​levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater à porta, dizendo: Senhor, abre-se a nós! ' Ele, então, vai responder e dizer-lhe: 'Eu não sei de onde você é. " Em seguida, você vai começar a dizer: 'Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas ", e ele vai dizer, eu lhe digo, eu não sei de onde você é, afastar-me, todos os malfeitores" (13 24:42-13:27'>Lucas 13:24-27). "Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mateus 7:22-23.) Aqueles particulares que são excluídas não serão ateus ou pagãos escalão, mas os cristãos nominais que professavam conhecer e confiar em Cristo, mas que se recusou a ir a Ele. em Seus termos-through Seuportão e por sua maneira.

O grupo que passa pela porta estreita e percorre o caminho estreito e é destinado a vida é poucos em número. Quando Jesus disse: "Não temais, pequeno rebanho" (Lc 12:32), a palavra que ele usou para "little" foi mikros , da qual nós temos o nosso prefixo micro , ou seja, algo pequeno. "Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos", Ele diz em outro lugar (Mt 22:14).

Os crentes não são poucos em número, porque a porta é estreita demais ou pequeno demais para acomodar mais. Não há limite para o número que poderia passar por aquele portão, se eles passam no caminho de Deus, em arrependimento por seus pecados e na confiança em Jesus Cristo para salvá-los. Também não é o número poucos porque o espaço celeste é limitado. A graça de Deus não tem limites, e as habitações do céu são ilimitadas. Também não é o número poucos porque Deus deseja que a maioria das pessoas perecem. Ele deseja ardentemente "para que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9, Jo 6:40).

43. Cuidado com os falsos profetas (Mateus 7:15-20)

Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros, nem figos dos abrolhos, são eles? Mesmo assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Então, você vai conhecê-los pelos seus frutos. (7: 15-20)

Depois de dar o convite para "entrar pela porta estreita", para vir a Deus por a única maneira que Ele tem proporcionado, Jesus adverte que nem todos que dizem pertencer a Deus e falar para ele realmente faz isso. Quando estamos na encruzilhada da decisão, devemos lembrar que o verdadeiro caminho para Deus é estreito e que o falso caminho é largo; o verdadeiro caminho é difícil e exigente, e da maneira falsa é fácil e permissiva; o verdadeiro caminho tem relativamente poucos seguinte nele, ea maneira falsa tem muitos.
Jesus agora diz, com efeito, "Enquanto você se esforça para entrar naquela porta estreita e andar que caminho estreito que conduz à vida, cuidado com aqueles que iria enganá-lo. Assim como há um portão enganosa e de forma enganosa, há também são enganosas pregadores e professores que apontam para aquele portão e promover dessa forma ". Assim como a falsa portão e forma, eles vão reclamar para mostrar o caminho para o céu e da vida, mas eles realmente mostrar o caminho para o inferno e da destruição. O falso portão tem falsos profetas que estão na frente dele que procuram levar as pessoas para o caminho falso e impedi-los de entrar na verdade.
No presente passagem Jesus primeira dá uma advertência e, em seguida, chama-nos a estar atentos. Assim como Ele descreveu os verdadeiros e falsos caminhos, Ele agora descreve os verdadeiros e os falsos mestres dessas maneiras.

Aviso

Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (7:15)

Os falsos profetas não eram novos para Israel. Enquanto Deus teve verdadeiros profetas, Satanás teve falsos. Eles são vistos desde os primeiros tempos da história redentora. Moisés advertiu,

Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. Você deve seguir o Senhor, teu Deus, e temem; e você deve manter seus mandamentos, ouvir a Sua voz, servi-Lo, e se agarram a ele. Mas aquele profeta ou sonhador de sonhos deve ser condenado à morte, porque ele aconselhou rebelião contra o Senhor vosso Deus. (13 1:5-13:5'>Deut. 13 1:5)

Os falsos profetas sempre encontrar uma audiência e muitas vezes são incentivados por aqueles que estão descontentes com os caminhos de Deus. "Porque este é um povo rebelde", disse Isaías de Israel, "falsos filhos, filhos que se recusam a ouvir a instrução do Senhor; que dizem aos videntes:" Você não deve ver visões ", e aos profetas: ' Você não deve profetizeis para nós o que é certo, falar-nos palavras agradáveis, ilusões profetizar "" (Is. 30: 9-10). A partir do capítulo 5 até o capítulo 23 de Jeremias, vemos que o homem de Deus repetidamente contra os falsos profetas por quem seu povo estava sendo tão terrivelmente enganados.

Como Jesus estava sentado no monte das Oliveiras, pouco antes da última semana da Páscoa, os discípulos perguntaram: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?" Ele respondeu: "Vede que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo ', e enganarão a muitos ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios , de modo a enganar, se possível, até os escolhidos "(Mat. 24: 3-5, Mt 24:24). João adverte contra o mesmo problema, apontando que "muitos enganadores têm saído pelo mundo" (2Jo 1:7.). Em outras partes do Novo Testamento os falsos profetas são chamados de "espíritos enganadores" que defendem "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1.), Falsos apóstolos (2Co 11:13.), Falsos mestres (2Pe 2:1), e falsos cristos (Mt 24:24). O apóstolo João diz-nos, portanto, "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se eles são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo" (1Jo 4:1).

Sempre houve um grande mercado para os falsos profetas, porque a maioria das pessoas não querem ouvir a verdade. Eles preferem ouvir o que é agradável e lisonjeira, mesmo que seja falsa e perigosa, sobre o que é desagradável e que não faz jus, mesmo que seja verdadeiro e útil.

A definição de um Falso Profeta

Desde o início da obra redentora de Deus em favor da humanidade caída, Seus verdadeiros representantes foram marcados por duas coisas: eles são divinamente comissionado, e apresentam uma mensagem divina. Eles são chamados por Deus, e eles declaram a mensagem de Deus e só essa mensagem. Um verdadeiro profeta é a voz de Deus aos homens.

Quando Moisés foi chamado, ele disse: "Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste a teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua". E o Senhor disse-lhe: "Quem fez a boca do homem? Ou quem lhe faz mudo ou o surdo, ou ver ou cego? Não sou eu, o Senhor? Agora, em seguida, ir, e eu, eu mesmo, será com a boca e ensinar-lhe o que você está a dizer "" (Ex. 4: 10-12).

A característica mais perigosa de falsos profetas, porém, é que eles, também, a pretensão de ser de Deus e para falar em Seu nome. "Uma coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra", Deus disse a Jeremias. "Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes se pronunciar sobre a sua própria autoridade, e meu povo assim o deseja!" (Jer. 5: 30-31). Mais uma vez ele disse: "Os profetas profetizam mentiras em meu nome eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles, pois eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes." (14: 14). E ainda novamente Ele disse:

"Também entre os profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios", andam com falsidade; e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que ninguém se desviou de sua maldade. "... Assim diz o Senhor dos Exércitos," Não dê ouvidos às palavras dos profetas que vos profetizam. Eles estão levando-os a futilidade; falam da visão de sua própria imaginação, não da boca do Senhor .... Não mandei esses profetas, mas eles correram. Eu não falei com eles, mas eles profetizaram. "(23:14, 16, 21)

Em uma promessa do julgamento o Senhor disse a Zacarias: "Pois eis que eu vou levantar um pastor na terra, que não vai se importar para os que perecem, procurar os dispersos, a curar os quebrantados, ou manter a uma posição, mas vai devorar a carne da ovelha gorda e arrancar seus cascos "(Zc 11:16). Esse pastor é um perigo maior para o rebanho de animais selvagens, porque ele vem entre eles como seu protetor. Sob o pretexto de quem é suposto para alimentar e cuidar deles, em vez disso ele mata e come-los a si mesmo. Essa é uma imagem do anticristo, que é o protótipo de todos os falsos profetas.

Uma das descobertas mais assustadoras sobre Popular Templo Church Cristão foi que uma grande maioria de seus membros tinham sido criados em lares cristãos de um tipo ou de outro. A maioria dos que se juntou a essa igreja fez na crença de que ele oferece uma experiência maior e mais genuíno de companheirismo e serviço cristão. No entanto, a igreja dissolvido durante a noite quando o seu líder, Jim Jones, e quase mil de seus seguidores mais leais suicídio em massa cometido em Jonestown, um assentamento igreja remoto nas selvas da Guiana, América do Sul.

Em seu livro Deceived , Mel Branco tenta determinar por que tantas pessoas pudessem ser tão fatalmente enganados. Entre as razões que ele sugere são:

Ele [Jim Jones] soube inspirar esperança. Ele estava comprometido com as pessoas em necessidade; ele aconselhou os presos e delinquentes juvenis. Ele começou um centro de colocação de trabalho; ele abriu casas e lares para os retardados descansar; ele tinha um posto de saúde; ele organizou um centro de formação profissional; ele forneceu assistência jurídica gratuita; ele fundou um centro comunitário;ele pregou a respeito de Deus. Ele alegou ainda para expulsar demônios, fazer milagres e curar.
Mas, por outro lado, encontramos todas as marcas de um falso profeta. Ele promoveu-se através do uso de celebridades, um veículo muito comum para os falsos profetas para ganhar credibilidade. Ele manipulou a imprensa; ele queria que certas histórias favoráveis; ele era grande em jogar a imprensa .... E ele usou a linguagem e as formas de fé para ganhar seu poder.
Jim Jones criou uma comunidade acolhedora, supostamente cristã. Porém, ele substituiu Jesus Cristo como a autoridade e mais e mais lealdade ganhou para si mesmo. Ele começou a exigir dinheiro para cada serviço oferecido e ele estava preocupado com o sexo, tanto em suas formas normais e desviantes. Ele iria mentir de forma convincente sobre qualquer coisa, a fim de obter uma vantagem ou fazer uma impressão desejada. Antes de sua morte bizarra que ele tinha conseguido ganhar a admiração e elogios de inúmeros líderes de igrejas, governadores, senadores, deputados, e até mesmo o presidente dos Estados Unidos.
A maior tragédia de Jonestown não era que cerca de mil pessoas morreram, mas que morreram acreditando que estavam servindo a Deus. Na verdade, é claro, eles estavam servindo a Satanás, e estavam em seu caminho para o inferno se não conhecem a Cristo. Quaisquer crentes que podem ter sido entre eles incorridos grande perda de recompensa.

"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas surgirão", Jesus advertiu, "e vai mostrar grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt 24:24). Jude declara que "Certas pessoas se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Jd 1:4, Jo 8:47)

"Ninguém vos engane com palavras vãs", Paulo adverte os Efésios; ". Porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência Portanto, não sejais participantes com eles" (Ef 5:6;. Conforme Jd 1:10.). Harpax ( voraz ) também é traduzida como "vigarista" (Lc 18:11; 1 Cor. 5: 10-11; 1Co 6:10), referindo-se metaforicamente para aqueles que enganosamente e impiedosamente devastar uma pessoa de seu dinheiro e posses. Os falsos profetas e os lobos são inteligentes e astutos, e estão sempre à procura de novas vítimas.

Jude dá uma forte advertência contra os falsos profetas e conta como os crentes devem responder a elas. Ele escreve: "Mantenham-se no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna" (v. 21). Nossa primeira necessidade é obter nós mesmos certo com o Senhor, para ter certeza de que está no lugar de comunhão divina, bênção e poder. Então, vamos estar preparados para "ter misericórdia de alguns, que estão duvidando; salvar os outros, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne" (. Vv 22-23) .
O primeiro grupo Jude menciona é composta de crentes que foram tentados a duvidar de sua fé, e que precisam de conforto e segurança. O segundo grupo é composto de incrédulos que estão em seu caminho para o inferno e que precisam de ser agarrado, por assim dizer, e segurou. O terceiro grupo, no entanto, é composto por aqueles que são confirmados na religião falsa e que são extremamente perigosas, até mesmo para o cristão mais maduro. Devemos testemunhar a essas pessoas com cuidados especiais e na dependência especial sobre o Senhor sabedoria e proteção, para que nós nos tornamos espiritualmente contaminada por seus pontos de vista poluídas e formas.

Os falsos profetas e aqueles que seguem os falsos profetas são tão perigosos para o povo de Deus como lobos vorazes são ovelhas.

A decepção dos Falsos Profetas

O perigo de falsos profetas é muito maior por causa de sua decepção. Quando um inimigo é visto pelo que ele é, somos alertados e podem ser preparados para nos defender. Mas, quando um inimigo se apresenta como um amigo, nossas defesas estão em baixa. Os cães e suína do versículo 6 são muito mais facilmente reconhecido por causa de sua pecaminosidade aberto e rejeição de Deus.

No Antigo Testamento vezes profetas eram frequentemente reconhecido por aquilo que eles usavam. Como Elias, que muitas vezes usava áspero, peludo, roupa desconfortável, como um símbolo de sua precede os confortos normais da vida pela causa de Deus. João Batista, como o último profeta do Antigo Testamento, usava casaco de pêlo de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre. Houve exceções, mas geralmente profetas poderiam ser identificados pelo seu, roupas grossas simples. Por essa razão, uma pessoa que queria se passar por um profeta, às vezes, usar essas roupas. Zacarias fala de tais homens que "vestiu um roupão peludo, a fim de enganar" (Zc 13:4). Esses falsos profetas são especialmente perigosos porque eles se disfarçam de verdadeiros profetas e, portanto, são capazes de rastejar em círculos cristãos despercebidos (Jd 1:4).

Os falsos profetas são quase sempre agradável e positiva. Eles gostam de estar com os cristãos, para falar como os cristãos, e de ser identificado como cristãos. Eles sabem e usar a terminologia bíblica e muitas vezes aparecem muito bem informados sobre as Escrituras. As doutrinas que afirmam são aparentemente bíblica.

Muitos falsos profetas também parecem ser sincero, e por causa do que a sinceridade que podem mais facilmente enganar os outros. Paulo adverte que "os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2Tm 3:13). Ser enganados pelo enganador final, essas pessoas podem ser completamente convencido em suas próprias mentes que suas crenças pervertidas são verdadeiras. Eles tornaram-se tão profundamente dedicado a falsidade de que a escuridão parece ser leve, e preta parece ser branco.

Se eles são tão enganosas, como, então, eles podem ser identificados? Na maioria das vezes eles mostram suas verdadeiras cores por que eles não afirmam. Em outras palavras, eles são identificados, não tanto pelo que eles dizem, mas pelo que eles não dizem. Eles geralmente não negar abertamente a divindade de Jesus, Sua expiação substitutiva, a depravação e perdição do homem, a realidade ea penalidade do pecado, o destino do inferno para os incrédulos, a necessidade de arrependimento, humildade e submissão a Deus, e outros tais e verdades desconfortáveis ​​"negativas". Eles simplesmente ignorá-los.
A fim de realizar o seu engano efetivamente, esses líderes espúrias viver vidas morais e verticais na superfície. O grande comentarista João Broadus escreveu que muitos dos falsos profetas vieram de formação religiosa tradicional, e por causa da ingraining dos valores morais cristãos tradicionais início eles acham difícil de superar abertamente as restrições em suas mentes por sua formação inicial. (Mateus [Valley Forge, Pa .: Judson, 1886], p. 167). Moralidade Outward ajuda a dar a impressão de autenticidade espiritual e, portanto, ajuda a perpetuar o engano. Mas a verdade é que eles são energizados por "espíritos ea doutrinas de demônios enganadores" e tornaram-se "mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1 Tim. 4: 1-2). Eles são motivados pelo desejo de "torpe ganância" (1Pe 5:2) muitas vezes se torna conhecido, e é evidente que "na sua ganância" que exploram as pessoas "com palavras falsas" (2: 3). Eles também têm "olhos cheios de adultério" e "nunca parar de pecar," possuir "um coração exercitado na ganância" (2:14).

Em A Didaqué , um dos primeiros escritos cristãos após tempos do Novo Testamento, encontramos uma seção dedicada a lidar com os falsos profetas. O termo usado para descrevê-los é Christemporos , que significa "comerciantes Cristo". Falsos profetas usar Jesus Cristo e Seu evangelho e da igreja como meios para servir os seus próprios fins. Eles usam as coisas de Deus como uma mera mercadoria para promover e distribuir a sua própria vantagem.

A Didaqué dá vários meios para distinguir os verdadeiros profetas do falso. Uma era que um verdadeiro profeta não permaneceria como convidado casa mais de dois dias, porque ele teria de ser para cima e sobre o seu trabalho. Um falso profeta, no entanto, estaria disposta a ficar indefinidamente, uma vez que ele não tinha verdadeira missão para cumprir, exceto servir seus próprios interesses. O segundo teste foi em relação ao pedindo dinheiro. O verdadeiro profeta, disse a Didaqué , gostaria de pedir para pão e água, mas nada mais, ou seja, apenas para as necessidades de manter-se indo. Um falso profeta, por outro lado, não é o menos avessos a pedir ou mesmo exigindo dinheiro. Um terceiro teste estava na área de estilo de vida. Uma pessoa que não leva uma vida que corresponde aos padrões que ele ensina claramente não é um homem de Deus. Ainda outro teste foi em relação à vontade de trabalhar. Se uma pessoa queria viver fora os outros e não iria trabalhar para seu próprio sustento, ele era um traficante de Cristo.

Um falso profeta é sempre no trabalho da igreja para si mesmo, para preencher seus próprios bolsos, para satisfazer a sua própria ganância, ego, e prestígio e para ganhar poder, influência e reconhecimento para si mesmo.

Nosso dia tem mais do que sua parte de comerciantes Cristo. Através de livros, rádio, televisão, gravações, nas igrejas, conferências, seminários, cruzadas, e por vários outros meios que empacotar e vender o evangelho, da mesma forma que Madison Avenue vende carros e sabão. Eles são vendedores ambulantes insinceros da Palavra de Deus, que corrompê-lo para seus próprios fins (2Co 2:17).

A Danação de Falsos Profetas

O destino dos falsos profetas só está implícita no versículo 19, mas é explícita em ambos os trechos anteriores e posteriores. Porque eles entram pela porta larga e viajar pelo caminho largo, o seu fim é a perdição (v. 13). E quando eles vêm antes de Jesus no dia do juízo, e dizer: "Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres?" Ele vai responder: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade" (vv 22-23.).

Pedro nos diz que, junto com os hereges e apóstatas falsos mestres ", o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme", que eles serão mantidos "sob punição para o dia do juízo", que gosta selvagem bestas eles vão "também ser destruídas", e que "a escuridão preta foi reservado" para eles (2Pe 2:3, 2Pe 2:12, 2Pe 2:17; conforme Jd 1:13).

Também é possível que uma árvore em si a dar frutos que é colorido, bem formados, e atraente, mas que é amargo, desagradável, e mesmo venenosa. Esse tipo de má árvore com o seu fruto ruim é muito mais difícil de julgar do que arbustos espinhosos que têm uvas neles ou cardos que têm figos sobre eles. No segundo caso, tanto a árvore e a fruta parece ser verdadeiro. O que ele traz tem de ser cuidadosamente analisada para determinar se ele é bom fruto ou maus frutos . A madura acreditar que tem discernimento desenvolvido pode manchar a árvore má e maus frutos (He 5:14).

Julgando o fruto dos falsos profetas, é claro, não é tão fácil como a julgar frutas em um pomar. Mas a partir da Escritura descobrimos pelo menos três testes primários podemos aplicar a fim de saber. Eles são nas áreas de caráter, credo e convertidos.

Personagem

Caracteres de sua base de uma pessoa motivos internos, normas, lealdades, atitudes e ambições-acabará por mostrar através de que ele faz e como ele age. João Batista disse aos fariseus hipócritas e dos saduceus que vinham a ser batizado para a primeira "produzir frutos dignos de arrependimento" (Lc 3:8; 1Jo 3:171Jo 3:17; 1Jo 4:20).

Nenhuma pessoa é salva por boas obras, mas cada crente é salvo por boas obras. "Pois somos feitura dele," Paulo nos diz: "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10). Em outro lugar, Paulo nos exorta a "andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" (Cl 1:10). "Nisto é glorificado meu Pai", Jesus diz ", em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço em Seu amor "(Jo 15:8).

Como tudo o que é piedoso e justo, verdadeiro frutificação começa no interior, no coração. Paulo fala da nossa ", tendo sido preenchido com o fruto da justiça, que vem por meio de Jesus Cristo" (Fm 1:11) e nos informa que "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade , mansidão, domínio próprio "(Gl 5:22-23.).

Uma pessoa que pertence a Jesus Cristo, e que é chamado por Deus e dado a mensagem de Deus vai dar provas de bons frutos , tanto em suas atitudes e suas ações. Uma pessoa que não pertence a Deus, especialmente um falso profeta, que diz ser o mensageiro de Deus, mais cedo ou mais tarde se manifestar a maus frutos que a árvore má da sua vida sensual produz inevitavelmente.

Os falsos profetas podem disfarçar e esconder seu mau fruto por um tempo com pompa eclesiásticas, conhecimento bíblico, e vocabulário evangélica. Eles podem cobri-lo por pertencer a organizações cristãs, associar-se com líderes cristãos, e por falar sobre as coisas divinas. Mas como eles falam, agem e reagem quando não na visão dos cristãos acabará por expor sua verdadeira lealdade e convicções. O que está no coração vão surgir, e teologia corrupto vai resultar em uma vida corrupta. O ensino falso e viver pervertido são inseparáveis ​​e, eventualmente, se manifestará.

Pedro nos diz que o verdadeiro crente maduro e estará crescendo na fé, a excelência moral, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade e amor. "Se essas qualidades são suas e estão aumentando", diz ele, "que prestam você nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo" (2 Pe 1: 5-8.). Aqueles, por outro lado, que são profetas falsos e enganadores, em "falando palavras arrogantes de vaidade ... seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro, prometendo-lhes liberdade, enquanto eles próprios são escravos da corrupção "(2: 18-19). E seus falsos crentes podem escapar temporariamente "das corrupções do mundo", mas eles acabarão por regressar ao seu "vômito" e "a revolver-se no lamaçal" (2 Pe. 2: 20-22).

A menos que aqueles que afirmam ser os porta-vozes de Deus dar provas de que seus mais profundos motivos e padrões de vida são para honrar, glorificar e exaltar a Deus, e crescer em humildade, santidade e obediência, podemos ter a certeza de que Deus não ligou ou mandou— . Se eles são orientados a dinheiro, prestígio, reconhecimento, popularidade, poder, frouxidão sexual, e do egoísmo, eles não pertencem a Jesus Cristo. Se eles estão orgulhosos, arrogantes, ressentido, egoísta e auto-indulgente, eles são claramente falsos profetas. O verdadeiro teste, uma atitude bem-aventurança de humildade, pode ser resumida nas palavras de Jesus: "Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há não há injustiça "(Jo 7:18).

Martyn Lloyd-Jones comenta com sabedoria,
Um cristão pode geralmente ser conhecida pela sua própria aparência. O homem que realmente acredita na santidade de Deus, e quem sabe o seu próprio pecado e da escuridão do seu coração, o homem que acredita no julgamento de Deus ea possibilidade de inferno e tormento, o homem que realmente acredita que ele mesmo é tão vil e indefeso que nada, mas a vinda do Filho de Deus do céu à terra e Sua indo para a vergonha amarga e agonia e crueldade da cruz jamais poderia salvá-lo, e reconciliá-lo com Deus, este homem vai mostrar tudo isso em sua personalidade. Ele é um homem que é hound para dar a impressão de mansidão, ele é obrigado a ser humilde. Nosso Senhor nos faz lembrar aqui que, se um homem não é humilde, devemos ter muito cuidado com ele. Ele pode colocar em uma espécie de pele de cordeiro, mas que não é a verdadeira humildade, que não é verdade mansidão. E se a doutrina de um homem é errado, que, geralmente, irá mostrar-se neste momento. Ele será afável e agradável, ele vai apelar para o homem natural, e para as coisas que são física e carnal; mas ele não vai dar a impressão de ser um homem que viu a si mesmo como um pecador amarrada ao inferno, e que foi salvo pela graça de Deus. ( Estudos no Sermão da Montanha, Vol. 2. [Grand Rapids: Eerdmans, 1977], pp 258-59)

É quase sempre o caso que os falsos profetas vai atrair incrédulos declarados, bem como os crentes nominais e carnais. Ele apela para o homem natural e evita cuidadosamente qualquer coisa que é ofensivo para orgulhoso, natureza caída do homem. Ele faz questão de ser atraente, simpático, e de não dar nenhuma ofensa.
Mas nenhuma pessoa, não importa o quão inteligente e enganoso, pode indefinidamente esconder um personagem que está podre e fora de sintonia com Deus. João Calvin disse: "Nada é mais difícil de falsificar do que a virtude." Exige muito. Exige mais do que qualquer pessoa tem em si mesmo, e quando disposição e poder divino de Deus estão ausentes a farsa não pode durar muito tempo.

Credo

Uma segunda área em que um falso profeta pode ser julgado é o de doutrina. Superficialmente, o que ele ensina pode parecer exame bíblico e ortodoxo, mas cuidado sempre revelar idéias que são anti-bíblica e da ausência de uma teologia forte e clara. Idéias falsas serão ministradas, ou pelo menos verdades importantes serão omitidos. Frequentemente haverá uma combinação de ambos. Eventualmente, a fruta vai mostrar uma árvore para o que é, porque a árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore má dar frutos bons.

Em uma ocasião posterior, Jesus disse aos fariseus: "Raça de víboras, como podem vocês, apesar de serem maus, dizer o que é bom? Pois a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom, do seu bom tesouro traz o que é bom, eo homem mau do seu mau tesouro tira o mal "(Mateus 12:34-35.).

Ao julgar se deve ou não um ensinamento vem de Deus, Isaías aconselha: "À lei e ao testemunho Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz,!", Ou seja, eles não têm luz (Is 8:20). O ensino de um falso profeta não pode resistir a um escrutínio sob a luz divina da Escritura.

Todos os falsos profetas se têm uma visão incompleta, distorcida ou perversa de Cristo. Se Satanás pode confundir e enganar as pessoas sobre a pessoa e obra de Cristo, ele tem confundido e enganado-los no próprio coração do Evangelho.

Jesus acaba de mostrar que o caminho da salvação, o portão para o reino ea vida de Deus, é estreito e exigente, ao passo que a porta para o inferno e da destruição é amplo (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Imediatamente ele começa a advertência sobre os falsos profetas e como identificá-los. Caminho do falso pastor para o céu nunca será o caminho de Deus, e seu modo de vida nunca será de acordo com os padrões de Deus.

Arthur Rosa diz: "Os falsos profetas estão a ser encontrado nos círculos do mais ortodoxo, e eles fingem ter um ardente amor pelas almas, ainda que fatalmente iludir multidões a respeito do caminho da salvação. O púlpito, plataforma e panfleto vendedores ambulantes têm desenfreAdãoente baixou o padrão de santidade divina e assim adulterado o Evangelho, a fim de torná-la palatável para a mente carnal. "

O credo dos falsos profetas nunca tem uma porta estreita e um caminho estreito. Na superfície a sua mensagem pode parecer difícil e exigente, mas ele sempre vai descansar sobre a fundação de obras do homem e, portanto, estará sempre accomplishable por esforço próprio do homem. Eles nunca revelam a profundidade ou o perigo do pecado e da depravação, a necessidade de arrependimento, perdão e submissão ao Senhor, ou o destino de julgamento, condenação e destruição eterna para aqueles que além de Deus. Não há quebrantamento sobre o pecado e nenhum anseio de justiça. Eles têm respostas fáceis para os pequenos problemas. "Eles já curou o quebrantamento do meu povo superficialmente", diz Jeremiah ", dizendo:" Paz, paz ', mas não há paz "(Jr 6:14). Não há humildade, nenhum aviso de julgamento, e nenhuma chamada para o arrependimento e um coração contrito de obediência.

Eles têm uma audiência pronta entre a maioria das pessoas, porque eles dizem que só o que as pessoas gostam de ouvir. Assim como fez o antigo Israel no tempo de Jeremias, as pessoas hoje como se fosse dessa forma (Jr 5:31). Eles querem ouvir ilusões, não a verdade. Eles são apaixonados por prazer e fantasia e se ressentem de ser confrontado com qualquer coisa inquietante e condenatória. Eles querem que o incentivo, mas não correção, palavras positivas, mas não a verdade negativa. Eles vão aceitar a graça desde que é graça barata e não reflete contra a sua própria pecaminosidade, inadequações, e perdição.

O credo do falso profeta, se ele tem algum, será vago, indefinido, e etéreo. Nenhuma verdade exigindo será absoluta ou clara, e cada princípio vai ser fácil e atraente.
Arthur Rosa declara: "Qualquer pregador que rejeita a lei de Deus, que nega arrependimento ser uma condição para a salvação, que assegura a vertiginosa e sem Deus, que são amados por Deus, que declara que a fé salvadora não é nada mais do que um ato da vontade que cada pessoa tem o poder de realizar é um falso profeta e deve ser evitado como uma praga mortal "( Uma Exposição do Sermão da Montanha , p. 362).

Falsos profetas falam muito sobre o amor de Deus, mas nada de Sua santidade, muito sobre as pessoas que são privadas, mas nada sobre aqueles que são depravados, muito sobre a paternidade universal de Deus de todos os seres humanos, mas nada sobre sua paternidade exclusiva somente daqueles que são seus crianças através de fé em Seu Filho, Jesus Cristo, muito sobre o que Deus vai nos dar, mas nada sobre a obediência a Ele, muito sobre a saúde e felicidade, mas nada sobre a santidade e sacrifício. Sua mensagem é uma mensagem de lacunas, a maior diferença de que deixa de fora a verdade que salva.

Converte

Os falsos profetas também podem ser identificados por seus convertidos e seguidores. Eles irão atrair para si as pessoas que têm a mesma orientação superficial, egoísta e anti-bíblica como eles fazem."Muitos seguirá sua sensualidade", Pedro nos diz, "e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado" (2Pe 2:2). Facções falsos atuará como ímãs para atrair outros que são falsas. Desse modo indireto, que ajudará a proteger os verdadeiros crentes por parte separando o joio do trigo.

Mas os crentes verdadeiros que estão carnal e mundano também pode ser atraído e corrompido, tornando-se uvas em espinheiros e figos em cardos. De um modo geral, no entanto, falsos profetas atrair falsos crentes, e dessa forma agir como uma espécie de proteção negativa para a verdadeira igreja.

Os falsos profetas e seus falsos seguidores que "não receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes enviará uma influência iludindo a fim de que eles possam acreditar que é falso, a fim de que todos eles podem ser julgados que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade "(2 Ts 2: 10-12.). Em última análise, Deus torna-se de que toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo (conforme Jo 15:2). Pedro diz que tais pastores são ", trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2Pe 2:1.).

Nosso Senhor encerra esta seção potente com uma repetição afirmação do versículo 16, por isso, então, você vai conhecê-los pelos seus frutos. Assim, estamos mais uma vez chamados a ser exigentes ao ouvir pregadores que nos chamam para o caminho largo que leva à morte e inferno.

44. Palavras vazias e corações vazios (Mateus 7:21-29)

Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus; mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? " E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade."
Portanto, quem ouve estas minhas palavras, e age de acordo com eles, pode ser comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ainda assim ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ela caiu, e foi grande a sua queda.
O resultado foi que, quando Jesus terminou estas palavras, as multidões ficaram admirados com seu ensinamento; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. (7: 21-29)

Jesus ainda está dando o convite de seu povo chamando-sermões da religião falsa para o verdadeiro reino. Ele disse que alguns entrar pela porta estreita da salvação porque antes de tudo ele deve ser encontrado (v. 14), o que implica que ele deve ser procurado e pesquisado. Ninguém tropeça no reino inadvertidamente. Em segundo lugar, o caminho estreito e exigente da salvação é o completo oposto do caminho do mundo, que é amplo, fácil, e indulgente. Em terceiro lugar, a porta estreita para o reino requer atravessando sozinha e nua, tomando sem posses, sem obras, sem orgulho, sem auto-justiça. Em quarto lugar, como o senhor menciona no relato paralelo em Lc 13:24, devemos nos esforçar para entrar em penitência e quebrantamento de coração. Em quinto lugar, os falsos profetas devem ser evitados, porque eles enganam muitas pessoas, atraindo-os para o caminho largo que leva à destruição (vv. 15-20).

Agora Jesus dá uma última razão por que tão poucos entrar pela porta estreita da salvação: o auto-engano. JC Ryle diz: "O Senhor Jesus acaba o Sermão da Montanha, por uma passagem de aplicação de perfuração de coração Ele muda de falsos profetas aos falsos professores, de professores pouco sólidas para ouvintes doentias." ( Pensamentos expositivas sobre o Evangelho: São Mateus [Londres: Tiago Clarke, 1965], pp 69-70).. Não só pode falsos profetas nos enganar sobre o caminho da salvação, mas podemos nos iludir. Depois de nos alertar sobre os falsos profetas, o Senhor agora adverte homens sobre si mesmos. O homem pecador é tendencioso em seu próprio favor e, por causa do orgulho, tende a rejeitar o verdadeiro evangelho.

As duas categorias de auto-engano são os de mera profissão verbal e de mero conhecimento intelectual. O primeiro, descrito nos versos 21:23, envolve aqueles que dizem, mas não fazer, e o segundo, descrito nos versos 24:27, envolve aqueles que ouvem, mas não fazem.

O Senhor não está falando com as pessoas sem religião, para os ateus ou agnósticos. Ele nem está falando com os pagãos, hereges, ou apóstatas. Ele está falando especificamente para as pessoas que estão com devoção religiosa, mas que estão iludidos em pensar que eles estão na estrada para o céu quando eles são realmente na ampla estrada para o inferno. Eles não são diferentes daqueles nos últimos dias que Paulo diz realizará uma forma de piedade, mas negam o seu poder (2Tm 3:5) realmente vir em termos de Deus, essas estimativas não poderia ser remotamente correta. Pelos padrões bíblicos, é difícil de acreditar que nem a metade dos membros da igreja nos Estados Unidos são os verdadeiros crentes.

O Novo Testamento não só dá extremamente elevados padrões para julgar a verdadeira vida cristã, mas também dá muitas advertências sobre espiritual auto-engano em relação à salvação. Em Mateus 25 Jesus fala das cinco virgens loucas que fingiam devoção ao noivo, mas não atendidas de conhecê-lo por causa de seu despreparo (vv. 1-12), e daqueles crentes professos (simbolizado como cabras) que estão surpresos que o Senhor rejeita— porque nunca verdadeiramente servido Ele (vv. 32-33, 41-46).

O que acalma as pessoas em tal engano? Em primeiro lugar, muitos cristãos professos-e até mesmo muitos cristãos verdadeiros segurar uma falsa doutrina da segurança. Muitas vezes é porque a pessoa que testemunhou a eles lhes disse que tudo o que tinham que fazer era fazer uma profissão de fé, a pé um corredor, levantar a mão, faça uma oração, e nunca dúvida o que o Senhor tinha feito em suas vidas.Talvez eles foram ensinados que isso jamais duvidar de sua salvação é duvidar da Palavra e da integridade de Deus. Infelizmente, muitos evangelistas, pastores e trabalhadores pessoais tentar certificar a salvação de uma pessoa para além do trabalho de convencimento do Espírito Santo e da evidência de frutas com continuidade em obediência à Palavra (Jo 8:31). Mas não temos o direito de assegurar uma pessoa de algo que nós não podemos ter certeza é verdade. Próprio Espírito Santo de Deus vai testemunhar a Sua realidade para aqueles que realmente pertencem a Ele (Rom. 8: 14-16).

Pedro deixa claro que sua vocação e escolha são feitas segura, aumentando qualidades de fecundidade que demonstram a veracidade da salvação e eliminar tropeçando em dúvida (2 Pe. 1: 3-11). E nosso Senhor ensina que algumas pessoas parecem salvo, mas não são (ver 13 20:40-13:22'>Mat. 13 20:22). Garantia de rápida e fácil pode enganar.

Um segundo contribuinte para o auto-engano é o fracasso do auto-exame. Através de uma visão defeituosa e presunçoso da graça de Deus, alguns crentes professos alegremente passar a vida ignorando e não se preocupar com os seus pecados. No entanto, o Senhor diz a Seu povo para examinar suas vidas cada vez que eles vêm para a sua mesa (1Co 11:28). Paulo nos diz: "vós teste para ver se você está na fé;!? Examinar-se Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste" (2Co 13:5).

João nos diz: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça "(João 1:8-9). Uma pessoa que não está preocupado em ter seus pecados presentes limpos tem boas razões para duvidar que o seu pecado passado foi perdoado. Uma pessoa que não tem vontade de vir ao Senhor para a limpeza continuou tem razão para duvidar que ele já veio ao Senhor para receber a salvação.

Quando um casal vive junto sem estar casado, quando uma pessoa pratica a homossexualidade, é enganador e desonesto nos negócios, é odioso e vingativo, ou habitualmente pratica qualquer pecado sem remorso ou arrependimento, essas pessoas não possam ser cristão, não importa que tipo de experiência que eles afirmam ter tido ou que tipo de testemunho que eles fazem agora. A Palavra de Deus é explícita: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados , nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus "(1 Cor. 6: 9-10). Novamente Paulo adverte: "Para isso, você sabe, com certeza, de que nenhuma pessoa ou avarento homem imoral ou impuro, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência "(Ef. 5: 5-6). Em cada um desses avisos extremamente sombrias Paulo pede a seus leitores para não ser enganado.

A pessoa que professa ser um cristão, mas que habitualmente e unrepentantly continua em pecado conhecido faz a Deus para ser mentiroso, porque a Sua Palavra nega expressamente que qualquer pessoa pertence a Ele (I João 3:6-10).

A terceira causa de auto-engano é a concentração excessiva em atividades religiosas. Atender igreja, ouvindo sermões, cantando músicas da fé, lendo a Bíblia, participar de estudos bíblicos, e muitas outras atividades perfeitamente boas e úteis pode realmente isolar uma pessoa do próprio Deus que ele é supostamente adorando e servindo. Essas coisas podem causar um crente a pensar que ele é fiel e obediente, quando na realidade ele não pode ser; e eles podem causar um incrédulo a pensar que ele é salvo, quando na realidade ele não é.

A quarta causa de auto-engano é o que pode ser chamado de troca justa, ou equilibrar, a abordagem. Em vez de confessar e pedir perdão por seus pecados, uma pessoa pode se dar o benefício da dúvida e racionalizar a sua salvação por pensar que as coisas boas que ele equilibrar o mau, que cancela o positivo do negativo. Mas, em primeiro lugar, à parte de Deus, é impossível fazer qualquer coisa que é verdadeiramente bom, porque "não há ninguém que faça o bem, não há sequer um", Paulo diz-nos (Rm 3:12), citando Davi (Ps 14: 1-3; 53: 1-3.). Em segundo lugar, é o próprio pecado, não um excesso ou desequilíbrio de it-que nos separa de Deus e traz a morte e condenação (Rm 5:12;. Rm 6:23). Qualquer que seja bom que pudesse de alguma forma realizar não cancelar essas conseqüências do pecado, mais do que comer direito e exercício vai salvar a vida de uma pessoa infectada com uma doença mortal. Sua única esperança é em receber uma cura para a doença, e não em tentar equilibrar off seu efeito mortal, mantendo seu corpo saudável. Isaías disse que as melhores obras dos homens diante de Deus são como "uma peça de roupa suja", isto é, um pano menstrual (Is 64:6), também existem muitas maneiras pelas quais essas pessoas estão enganadas, dos quais os citados acima são apenas uma amostra. Quase não há limite para o meio pelo qual os homens podem ser iludidos por Satanás, por outros homens, e por si mesmos. Em todo o caso não for possível entrar pela porta estreita com o arrependimento, submissão ao Senhor, humildade e um desejo de santidade. É, portanto, de importância imensurável para reconhecer e estar em guarda contra beguilings de toda espécie. Mas o objetivo mais importante não é identificar todos os muitos caminhos enganosos, mas para encontrar e seguir o único caminho verdadeiro.

As muitas desilusões encontradas no largo caminho da destruição são evidenciadas em duas manifestações básicas, que se concentra em Jesus aqui: palavras e obras vazias e corações vazios. Os do primeiro grupo fazem mera profissão verbal de fé e obras. Aqueles no segundo tem mero conhecimento intelectual do evangelho que ouvem. Os do primeiro grupo dizer , mas não faça; os do segundo ouvem , mas não fazem.

Palavras vazias

Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus; mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? " E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade." (7: 21-23)

Um judeu poderia usar o termo senhor simplesmente como um título de respeito e honra, dada a qualquer político, militar, ou líder religioso, incluindo professores. Mas para aquelas pessoas a dizer, Senhor, Senhor , sugere muito mais do que o respeito humano, como os seus comentários seguintes deixar claro. Que eles alegaram ter profetizado, expulsar demônios, e realizou milagres em Jesus ' nome indica eles reconheceram-Lo como Senhor de uma forma sobrenatural. Senhor era um título substituto judeu comum para Jeová, ou Javé, que nome eles consideravam santo demais para proferir . Portanto, para tratar Jesus como Senhor era abordar-Lo como o único Deus verdadeiro. Para dirigir a Ele como Senhor, Senhor foi adicionar um espírito de intenso zelo para demonstrar a força da devoção e dedicação.No versículo 22, as três referências ao seu nome são enfáticos e transmitir o significado de quem Ele é. Jesus é, portanto, falando sobre aqueles que fazem uma profissão de fé nEle.

Essas pessoas afirmam ser seguidores do Deus de Israel, o Criador e Senhor de tudo terra. Não só isso, mas eles reconhecem o próprio Jesus a ser divino, porque eles me dirão [isto é, para Jesus] naquele dia: "Senhor, Senhor". E o fato de que eles têm afirmado tantas obras pendentes em seu nome nos diz que eles são especialmente trabalhadores religiosos fervorosos.

A decisão final, no mesmo dia , é apresentado aqui em geral, sem referência à distinção entre os tribunais separados para os crentes (2Co 5:10) e para os incrédulos (Apocalipse 20:11-15). Esse dia é um freqüentemente usado de referência para a era do julgamento divino conhecido por toda a Escritura como "o dia do Senhor" (Is 2:12; Jl 2:1; Ml 4:5; At 1:25). Porque eles eram tão zeloso e ativo e diligente no trabalho religioso-in próprio do Senhor nome -eles são incrédulos que estão ainda de pé diante de Cristo para serem julgados. Mesmo naquela época eles vão abordar a Cristo como Senhor e falar com Ele em desespero com o maior respeito e sinceridade. Suas palavras e suas obras vai parecer impressionante para eles, mas suas vidas não vai apoiar a reivindicação de seus lábios. Em Lc 6:46 Jesus disse: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?"

Não é aquele que simplesmente diz o Senhor, mas o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, que é salvo. A questão é a obediência à Palavra de Deus. "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos", disse Jesus (Jo 8:31; conforme 6: 66-69; Mt 24:13; Colossenses 1:22-23.; 1Tm 3:141Tm 3:14 Heb;; 4:16. 10: 38-39; 1Jo 2:19). Salvação e obediência à vontade de Deus são inseparáveis, como o escritor de Hebreus deixa claro: "Ele tornou-se a todos aqueles que Lhe obedecem fonte de salvação eterna" (5: 9; conforme Rm 1:5 ; Rm 15:18; Rm 16:19, Rm 16:26; 1Pe 1:21Pe 1:2)..

A palavra de Jesus aos reclamantes desobedientes será, eu nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade. Todas as suas palavras de respeito e honra e todas as suas obras de dedicação e devoção será declarado vazio e inútil. Eles podem ter tido o nome de Deus em suas bocas, mas rebelião estava em seus corações.

Suas palavras: Nunca vos conheci , não, é claro, significa que Jesus não tinha conhecimento de sua identidade. Ele sabe muito bem que essas pessoas são; Eles estão enganados cristãos professos cujas vidas foram gastos na prática [de] ilegalidade.

"Conhecer" foi uma expressão hebraica que representava relações íntimas. Foi frequentemente utilizado de intimidade marital (veja Gn 4:1; etc .; onde "teve relações" é, literalmente, "sabia" como noKJV ). Também foi usado de intimidade especial de Deus com o seu povo escolhido de Israel e com todos aqueles que confiam nEle. De uma maneira original e bonita do Senhor "conhece os que nele se refugiam" (Na 1:7).

Jesus, portanto, vai dizer para aqueles que afirmam Ele, mas nunca confiei nele, eu nunca soube que você. "Eu nunca te conhecido como meus discípulos, e você nunca me conheceram como seu Senhor e Salvador. Nós não temos nenhuma parte íntima do outro Você escolheu o seu reino, e não era o meu reino ". Apartai-vos de mim é a sentença final resultante para o inferno, e é idêntico em pensamento para o julgamento de Mt 25:41 em volta do Senhor: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. " O lago de fogo aguarda todos os Falsos mestres (Ap 20:15).

Praticais a iniquidade é um particípio presente no grego, indicando, ação contínua regulares, e identifica o pecado imperdoável e padrões de vida injustos desses Reivindicaçãoers da salvação. Você continuamente e habitualmente praticam a iniquidade é a idéia. Profissão de Cristo e prática de ilegalidade são totalmente incompatíveis. Uma árvore boa não pode suportar esse tipo de fruta (Mt 7:18; João 3:4-10.).

Uma árvore boa não só pode, mas vai dar bons frutos, e uma vida que professa ser cristão, mas não reflete a justiça de Cristo, não tem parte nele. Esse tipo de profissão vem do tipo de fé que não tem obras e é morta (Jc 2:17). É a fé demônio Tiago se refere a (Jc 2:19), que é ortodoxo e precisas, mas profana. No sentido último e mais trágica uma profissão tão falso é levar o nome do Senhor em vão. "A blasfêmia contra o santuário", G. Campbell Morgan observou, "é muito mais terrível do que a blasfêmia da favela" ( O Evangelho Segundo Mateus [New York: Revell, 1929], p 79).. Devoção professo Mere a Cristo é mas um outro beijo de Judas.

O Senhor sabe muito bem que mesmo Seus discípulos mais fiéis irá falhar, tropeçar e cair em pecado. Caso contrário, ele não teria nos ensinou a orar: "Perdoa-nos as nossas dívidas" (Mt 6:12). E quando "confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9). O sumo sacerdote Caifás ímpios inconscientemente e não intencionalmente "profetizou que Jesus iria morrer pela nação" (Jo 11:51).

A segunda possibilidade é que esses atos surpreendentes foram realizadas pelo poder de Satanás. Jesus previu que "surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt 24:24). Os filhos descrentes de Ceva, por exemplo, eram exorcistas judeus, que viviam expulsar demônios (13 44:19-14'>Atos 19:13-14). Marcos 9:38-40 fala de alguém de fora os apóstolos expulsando os demônios. Paulo promete falsos sinais nos últimos dias, encontrando-se maravilhas de Satanás (2 Ts 2: 8-10.). At 8:11 descreve o trabalho de um feiticeiro satânico. Hoje há milagreiros, curandeiros, exorcistas e que afirmam trabalhar para Jesus Cristo, mas são enganadores satânicas.

Uma terceira possibilidade é que algumas das reivindicações eram simplesmente falso. As profecias, exorcismos e milagres eram falsos e artificial. Sem dúvida, todos os três serão representados.
Mas se as próprias obras foram feitas no poder de Deus ou não, as pessoas que fizeram eles não pertencem a Ele e não verdadeiramente reconhecê-Lo como Senhor , apesar de sua profissão. Eles não tinham nenhuma parte do Seu reino ou a sua justiça, e essas obras, se verdadeira ou falsa, divina ou satânica, estaria-los em nenhum bom lugar diante do tribunal de Cristo.

As palavras de uma gravura da catedral de Lübeck, na Alemanha, lindamente refletir ensino de nosso Senhor aqui:
Assim fala Cristo, nosso Senhor para nós, Vós me chamais mestre e obedecer a mim não, vocês chamam-me luz e ver-me não, vocês chamam-me o caminho e andar a mim não, vocês chamam-me a vida e viver a mim não, vocês chamam-me sábio e siga-me não, vocês chamam-me justo e não me ama, você me chama rica e perguntar a mim não, vocês chamam-me eterna e buscar-me que não, se eu te condeno, não me culpe.

Corações vazios

Portanto, quem ouve estas minhas palavras, e age de acordo com eles, pode ser comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ainda assim ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ela caiu, e foi grande a sua queda. (7: 24-27)

A segunda prova de que a muitos (vv. 13,
22) que estão no caminho largo não entrarão no reino é que suas vidas não estão edificados sobre o fundamento de Cristo e da Sua Palavra. Novamente Jesus pega o tema da própria justiça do homem, a justiça que é totalmente inaceitável para Deus e que de maneira nenhuma qualificar uma pessoa para o seu reino (Mt 5:20).

Na primeira ilustração (vv. 21-23), vemos um contraste entre as verdadeiras e falsas profissões verbais de fé e boas obras. Aqui vemos contrastes entre ouvintes obedientes e desobedientes. Ambos os grupos ouvir verdadeira Palavra de Deus, mas alguns ouvir e obedecer, e alguns ouvem e desobedecer; alguns transformar sua confiança para a justiça de Deus, e algumas continuam confiando em seu próprio país, no entanto, que não se torna visível até o julgamento.
A implicação é que mesmo aqueles que desobedecem a acreditar que eles pertencem a Cristo e fazer uma profissão convincente da fé Nele. Eles ouvem a Palavra de Deus e reconhecê-la como Palavra de Deus, mas acreditam erroneamente que simplesmente saber e reconhecer que são o suficiente para agradar a Deus e garantir-lhes um lugar em Seu reino. Como aqueles que dizem: "Senhor, Senhor", e fazer obras religiosas incrível, mas realmente "ilegalidade prática", os falsos ouvintes construir sua casa religiosa, mas são auto-enganados quanto à sua viabilidade.
Na ilustração daqueles que fazem falsas profissões, os verdadeiros crentes são mencionados apenas por implicação ("Não é todo mundo que me diz:" v. 21). Na ilustração dos ouvintes e construtores, porém, tanto o verdadeiro e os falsos crentes estão claramente descritos. Nesses dois grupos, vemos muitas semelhanças, mas também algumas diferenças radicais.

Semelhanças

Primeiro de tudo, os dois construtores ouviram o evangelho. Portanto, quem ouve estas minhas palavras se aplica tanto ao homem sábio (v. 24) e para o homem insensato (26 v.). Ambos sabem o caminho da salvação.

Em segundo lugar, ambos passam a construir uma casa depois de terem ouvido o caminho da salvação. O homem sábio constrói sua casa, o que representa a sua vida, sobre estas minhas palavras . A implicação é que o homem tolo , embora ele não age em cima de Cristo palavras , acha que sua casa é segura simplesmente porque ele ouviu e reconheceu as palavras . Ele acredita que a vida que ele vive é cristã e, portanto, agradável a Deus. Ele não intencionalmente construir uma casa que ele acha que vai cair . Ambos os construtores têm a confiança de suas casas vai ficar; mas a confiança de um homem é no Senhor e do outro homem é em si mesmo

Em terceiro lugar, os dois construtores construir suas casas no mesmo local geral, evidenciado pela sua aparentemente sendo atingido pela mesma tempestade. Em outras palavras, as circunstâncias das suas vidas exteriores eram essencialmente as mesmas. Um tinha nenhuma vantagem sobre a outra. Eles moravam na mesma cidade e com a eventual participação da mesma igreja, ouviu a mesma pregação, foi para o mesmo estudo da Bíblia e comunhão com os mesmos amigos.
Em quarto lugar, a implicação é que eles construíram o mesmo tipo de casa . Exteriormente suas casas eram muito parecidos. De todas as aparências do homem insensato viveu muito, da mesma forma que o homem sábio . Podemos dizer que ambos estavam religioso, teologicamente ortodoxo, moral, servido na igreja, a apoiou financeiramente, e eram cidadãos responsáveis ​​da comunidade. Eles pareciam acreditar iguais e viver da mesma forma.

Diferenças

As diferenças entre os dois construtores e as duas casas que construíram não eram visíveis a partir do exterior. Mas eles eram infinitamente mais importante do que as semelhanças. A chave é entender o que se faz agir de acordo com a Palavra de Deus (obediência) eo outro não agir de acordo com a Sua Palavra (desobediência). Uma constrói usando as especificações divinas, o outro usa o seu próprio.

De longe, a maior diferença entre as especificações desses construtores e do jeito que é construir nas fundações eles estabelecidas. O homem sábio ... edificou a sua casa sobre a rocha, enquanto que ohomem insensato ... edificou a sua casa sobre a areia.

Petra ( rocha faz) não significa uma pedra ou até mesmo uma pedra, mas um grande afloramento de rocha, uma grande extensão de terra firme. É sólido, estável, e irremovível. areia , pelo contrário, está solto, instável e extremamente móvel. Os agentes que vendem lotes de terra na areia são os falsos profetas Jesus acaba advertido sobre (15-20 vv.).

Os escribas e fariseus tinham um conjunto complexo e complicado de tradições religiosas que consideravam como tendo grande valor diante de Deus. Mas todas essas tradições foram externo, superficial, e instável. Eles não tinham nenhuma substância ou estabilidade espiritual ou moral. Eles estavam mudando areia , composto inteiramente de opiniões, especulações e padrões dos homens. Aqueles que criaram e os seguiu não teve em conta a obediência à Palavra de Deus, a pureza do coração, a espiritualidade da alma, ou a integridade de comportamento. Sua única preocupação era com a aparência, o forte desejo de ser visto e "honrado por homens" (Mt 6:2.). Este "rock" ( petra ) é o mesmo do rock como que em Mateus 7:24-25. É o alicerce da Palavra de Deus, a Sua revelação divina. É a revelação divina, como foi dado a Pedro pelo "Pai, que é o céu", e é a única rocha sobre a qual a vida cristã pode ser construída.

A marca do verdadeiro discipulado não é simplesmente ouvir e crer, mas crer e fazer. Os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, os únicos verdadeiros convertidos do evangelho, são aqueles que são "cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante um homem que olha para o seu rosto natural num espelho, pois uma vez que ele olhou para si mesmo e ido embora, ele imediatamente esquecido que tipo de pessoa ele era "(Tiago 1:22-24). Em outras palavras, uma pessoa que professa a conhecer a Cristo, mas não obedecer a Cristo, não tem nenhuma imagem duradoura do que a nova vida é tudo. Ele vislumbra Cristo, e vislumbra o que Cristo pode fazer por ele, mas a sua imagem de Cristo e da vida nova em Cristo logo se desvanece. Sua experiência com o evangelho é rasa, superficial, e de curta duração.

"Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos", declara João. "Aquele que diz:" Eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele, mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus foi realmente aperfeiçoou . Nisto conhecemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou "(I João 2:3-6). Paulo poderosa e convincente, afirma a mesma coisa: ". Para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas Afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes e inútil para qualquer boa ação "(Tito 1:15-16).

Professar conhecimento de Deus e de Sua verdade, mas não seguir a Deus, obediente, e viver a Sua verdade é ser enganado. É ter entrado pela porta larga e estar andando no caminho largo que leva à destruição. É ter uma casa construída sobre a areia.

A única validação que podemos ter da salvação é uma vida de obediência. Essa é a única prova Escritura menciona do nosso ser sob o senhorio de Jesus Cristo. A obediência é a condição sine qua non da salvação.
casa construída sobre a rocha é a vida de obediência, a vida de Jesus foi explicando todo o Sermão da Montanha. É a vida que tem uma visão bíblica de si mesmo, como descrito nas bem-aventuranças. É a vida que tem uma visão bíblica do mundo, e vê-se como meio de Deus para preservar e ilumina o mundo, embora não sendo uma parte dela. É a vida que tem a visão divina da Escritura e que determina a não alterar a Palavra de Deus, em menor grau. É uma vida que está preocupado com a justiça interna, em vez de forma externa. É uma vida que tem uma atitude piedosa para com o que é dito eo que é feito, em direção motivos, coisas, dinheiro e outras pessoas. É uma vida de autenticidade ao invés de hipocrisia e da justiça de Deus, em vez de auto-justificação.

casa construída sobre a rocha é a vida que se esvazia de justiça própria e orgulho, que é oprimido por e chora sobre o seu próprio pecado, que faz o máximo esforço para entrar pela porta estreita e ser fiel no caminho estreito de Cristo e Sua Palavra. Tal construtor não constrói a sua vida ou colocar a sua esperança em cerimônia, ritual, visões, experiências, sentimentos ou milagres, mas sobre a Palavra de Deus e que por si só.

areia é composta de opiniões humanas, atitudes e vontades, que estão sempre mudando e sempre instáveis. Para construir sobre a areia é construir sobre a auto-vontade, auto-realização, auto-efeito, a auto-suficiência, auto-satisfação e auto-justiça. Para construir sobre a areia é ser unteachable, para ser "sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2Tm 3:7). Ele recebe rapidamente e desaparece rapidamente. Ele gosta de promessas de Deus, mas não as suas necessidades.

homem tolo sempre tem desculpas quando Jesus faz exigências sobre a sua vida. Quando ele ouve o evangelho, ele diz ao Senhor: "Eu te seguirei aonde quer que vá." Mas, quando ele ouve: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça", ele de repente se lembra que ele tem para enterrar seu pai (ou seja, esperam o seu pai de morte, a fim de receber a herança) ou "dizer adeus para os que estão em casa." Essa pessoa que põe a mão no arado e olha para trás, Jesus diz: "não é apto para o reino de Deus" (Lucas 9:57-62).

A chuva, transbordaram os rios, e os ventos não representam tipos específicos de julgamento físico mas simplesmente resumir o julgamento final de Deus. A tempestade é o teste final que a casa de cada vida humana terá de enfrentar. Como o anjo da morte no Egito passou pelas casas de sangue aspergido dos filhos de Israel, enquanto abate de todos os primogênitos no resto, de modo que o mesmo acórdão, que passa sem perigo sobre a casa que está fundada sobre a rocha de Cristo e Sua Palavra destruir totalmente o que está construído sobre a areia ... -que é outra coisa senão a Cristo e à Sua Palavra.

Se a sua religião é verdadeira ou falsa, um dia ele vai ser julgado. E esse julgamento vai provar com Proposito absoluta que é trigo e qual é joio, que são ovelhas e cabras, que são que entraram pela porta estreita para andar pelo caminho estreito e que entraram pela porta larga para andar o caminho largo.

Aqueles cujas casas estão sobre a rocha de Jesus Cristo e Sua Palavra serão entregues "a partir da ira vindoura" (. 1Ts 1:10), e só terá louvor de Deus, diz Paulo (1Co 4:5). No entanto, ele não considera seu trabalho para o senhor onerosa. Por um lado, o trabalho que realmente fazer para o Senhor é o trabalho que ele faz através de nós. Por outro lado, o trabalho que é realmente feito para o Senhor é feito por amor, não por obrigação ou medo. Como o escritor anônimo do hino "Que Firme Alicerce", diz, o Senhor promete que este homem:

A alma que em Cristo confiante repousar,
Eu não vou, não vou abandonar a seus inimigos;
Essa alma, apesar de todo o inferno a queira destruir,
Eu nunca vou, não, nunca, não, nunca abandonará!
A diferença mais trágico entre os construtores está em seus destinos finais. Inigualável e incomparável obra sermão de Jesus termina com uma advertência devastador do julgamento. Suas últimas palavras são: . e foi grande a sua queda A linha inferior do evangelho para aqueles que rejeitam a Cristo não é que eles perdem uma grande quantidade de bênção ou mesmo que perder uma vida de felicidade eterna com Deus no céu, embora essas coisas são absolutamente verdadeiras. A linha inferior para aqueles que rejeitam a Cristo é que eles estão destinados para o tormento eterno, a destruição que continua a destruir para sempre. Para rejeitar Cristo é olhar para a frente para ser "lançado no inferno, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" (Marcos 9:47-48). Devido a esta inevitabilidade todo cristão professo precisa ouvir as palavras do Espírito Santo através Tiago: "Mostrai-vos cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem" (Jc 1:22). À medida que aprendemos a partir de Provérbios: "Há um tipo que é pura aos seus próprios olhos, mas nunca foi lavada da sua imundícia" (30:12).

Resposta ao Sermão

O resultado foi que, quando Jesus terminou estas palavras, as multidões ficaram admirados com seu ensinamento; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. (7: 28-29)

A resposta a esta mais magnífico discurso dado sempre foi tão surpreendente de uma forma negativa como o sermão em si era de uma forma positiva. Parece certo que alguns dos que constam as multidõesque estavam lá naquele dia acreditou em Jesus. Mas o número que, em seguida, entrou pela porta estreita provou que Ele havia dito: "poucos são os que o encontram" (7:14).

Mas as conversões que possam ter ocorrido não são relatados. Só nos é dito que as multidões ficaram admirados com seu ensinamento (conforme Jo 7:46). Ekplēssō ( ficaram maravilhados ) significa literalmente de ser atingido fora de si, e foi usado no sentido figurado de ser atingido na mente, ou seja, de ser surpreendido ou fora de si. A multidão estava totalmente estupefato pelo poder do que Jesus disse. Eles nunca tinham ouvido tais palavras abrangentes, perspicazes de sabedoria, profundidade, percepção e profundidade. Eles nunca tinha ouvido tal denúncia direta e sem medo dos escribas e fariseus ou uma apresentação tão preto e branco do caminho da salvação. Eles nunca tinha ouvido um aviso tão terrível sobre as conseqüências do afastamento de Deus. Eles nunca tinham ouvido uma descrição tão poderosa e exigente da justiça verdadeira, ou uma descrição tão implacável e condenação da justiça própria.

Mas a coisa mais notável que atingiu o público naquele dia foi que Jesus ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Autoridade ( exousia ) tem a ver com poder e privilégio, e é uma palavra-chave na apresentação de Mateus da realeza de Jesus (9: 1-8; 21: 23-27; 28:18). No Novo Testamento, ele é usado para o poder que comprova e reflete a soberania de Jesus. Os escribas citou outros para emprestar autoridade para os seus ensinamentos, mas Jesus citou somente a Palavra de Deus e falou como a final autoridade em verdade. Ele falou a verdade eterna simplesmente, diretamente, com o amor (em contraste com o ódio amargo dos fariseus) e, sem hesitar ou consulta. Isso surpreendeu a multidão.

Todas essas coisas eram importantes para eles ouvirem, e foi totalmente adequado, de fato inevitável, que eles devem ser surpreendido , porque o Seu ensinamento foi realmente incrível. Mas o que eles precisavam não foi surpresa, mas a crença, não espanto, mas obediência. Jesus não lhes disse que todas essas coisas para seu espanto, ou mesmo simplesmente para sua informação, mas para a sua salvação.Ele não tinha a intenção apenas para mostrar-lhes a porta estreita eo caminho estreito, mas insistiu com eles para entrar aquele portão e seguir esse caminho, o que Ele iria tornar acessível ao pagar a pena por seus pecados.

Mas a maioria das pessoas só assistiu e ouviu, apenas ouvidas e consideradas, mas não decidir. Mesmo por não decidir, no entanto, eles decidiram. Por qualquer motivo, possivelmente sem nenhum motivo consciente em tudo, eles decidiram ficar no caminho largo.
CS Lewis dá um exemplo notável de sua própria vida do que a atitude é de muitos que ouvir o evangelho:
Quando eu era criança, muitas vezes eu tinha dor de dente, e eu sabia que se eu fui para a minha mãe, ela me daria algo que amortecer a dor para que a noite e me deixe dormir. Mas eu não queria ir para a minha mãe, pelo menos, não até que a dor se tornou muito ruim. E a razão de eu não ir era isso. Eu não duvido que ela me daria a aspirina, mas eu sabia que ela também iria fazer outra coisa. Eu sabia que ela ia me levar ao dentista manhã seguinte. Eu não poderia começar o que eu queria sair dela sem conseguir algo mais, o que eu não queria. Eu queria o alívio imediato da dor: mas eu não poderia fazê-lo sem ter meus dentes fixada permanentemente direita. E eu sabia que esses dentistas; Eu sabia que eles começou mexendo com todos os tipos de outros dentes que ainda não tinham começado a doer. Eles não iriam deixar os cães dormem mentir. ( Mere Christianity [New York: Macmillan, 1977], p 177).

É esse mesmo tipo de pensamento que mantém muitas pessoas para fora do reino: o preço é mais do que eles querem pagar. Lewis continua a dizer, nas palavras imaginárias de Cristo: "Você tem o livre-arbítrio, e se você escolher, você pode empurrar-me para longe. Mas se você não me afasta, entender que eu estou indo para ver este trabalho através de ... . Eu nunca vou descansar, nem deixá-lo descansar, até que você esteja literalmente perfeito, até que meu pai pode dizer sem reserva que Ele está bem satisfeito com você, como Ele disse que estava bem satisfeito com Me "(p. 158).

Essa é a decisão que o Senhor exige antes que Ele pode transformar corações vazios, com as suas palavras vazias e obras vazias, para o coração cheio que produzem as boas obras para as quais são recriados.É grande o desejo de Deus que nenhuma pessoa pereça e que cada pessoa "cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9) . Isso só se tornou possível através da morte e ressurreição do Salvador, que culminou Seu trabalho para o homem pecador e será a grande conclusão a boa notícia de Mateus.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 7 do versículo 1 até o 29

Mateus 7

O erro de julgar — Mat. 7:1-5

Ninguém pode julgar — Mat. 7:1-5 (cont.) Mt 7:6

Mt 7:6 (cont.) Carta fundamental da oração — Mat. 7:7-11

Mt 7:12

Mt 7:12 (cont.) 13 40:7-14'>A vida na encruzilhada — 13 40:7-14'>Mat. 7:13-14 Os falsos profetas — Mat. 7:15-20

Conhecidos por seus frutos — Mat. 7:15-20 (cont.)

Os frutos da inautenticidade — Mat. 7:15-20 (cont.) Os impostores — Mat. 7:21-23

O único fundamento verdadeiro — Mat. 7:24-27

O ERRO DE JULGAR

Mateus 7:1-5

Quando Jesus fala deste modo, como o faz com tanta freqüência no

Sermão da Montanha, usa palavras e conceitos bem conhecidos pelos judeus de sua época. Muitas vezes os rabinos advertiam a seus ouvintes sobre o engano de julgar a outros. "Aquele que julga favoravelmente a seu

próximo", diziam, "será julgado favoravelmente por Deus." Sustentavam que havia seis grandes boas obras que beneficiavam ao crente nesta vida e eram proveitosas até na vida vindoura – estudar, visitar os doentes, praticar a hospitalidade, orar devotamente, educar aos filhos na Lei, e pensar o melhor com respeito ao próximo. Os judeus sabiam também que a bondade no julgamento não é menos que uma obrigação sagrada.

É possível se pensar que este mandamento é fácil de obedecer, mas a história está infestada dos mais extraordinários enganos de julgamento. Houve tantos casos de julgamentos equivocados que se acreditaria que os homens deveriam aprender a abster-se totalmente de julgar a outros. Assim aconteceu na literatura.

Na Edinburgh Review do mês de novembro de 1814, Lorde Jeffrey escreveu um comentário sobre um poema que acabava de publicar Nordsworth, e que posteriormente se tornou famoso com o título de "A

excursão". E em seu julgamento crítico, dizia o comentarista: "Esta obra não vale nada."

Ao comentar a publicação do famoso Endimión, de Keats, o

periódico The Quarterly afirmava, de modo parcimonioso: "Há no poema algumas chispadas de talento que mereceriam melhor uso."

Em repetidas ocasiões artistas que, posteriormente, chegariam a ser

famosos, foram rechaçados por serem considerados inúteis. Em suas memórias Gilbert Frankau recorda como, na época vitoriana, a casa de sua mãe era uma reunião onde se encontravam as pessoas mais brilhantes da época. Sua mãe tomava provisões para entreter aos hóspedes com alguma expressão artística. Em certa oportunidade, convidou-se a uma jovem cantor australiana. Depois de ouvi-la, a senhora Frankau declarou: "Que voz atroz! Ela deveria ser amordaçada e não ser permitida cantar o resto de sua vida." A cantora era Nellie Melba, uma das mais famosas sopranos de ópera, poucos anos depois.

Gilbert Frankau, que era produtor de teatro, estava montando uma obra e pediu a uma agência de atores que lhe mandasse candidatos

jovens para o papel principal. Chegou um ator, enviado pela agência, e Frankau o provou. Imediatamente depois de ouvi-lo, telefonou aos

diretores da agência, e lhes disse: "Não serve, e nunca servirá. É melhor que o aconselhem a buscar outra profissão, se não quiser morrer de fome." O nome do moço era Ronald Colman, que se converteria num dos

mais famosos atores de cinema que jamais tenha havido.

Muitas vezes somos culpados de sérios enganos de julgamento.

Collie Knox conta o que ocorreu a ele e a um amigo. Ele tinha sofrido um acidente aéreo enquanto cumpria uma missão como piloto do Royal Flying Corps, durante a II Guerra Mundial. Seu amigo, naquele mesmo dia, tinha sido condecorado pela Rainha no palácio de Buckingham, por sua valentia em combate. Depois das cerimônias mudaram de roupa, e agora vestidos como civis estavam jantando em um famoso restaurante de Londres. Enquanto o faziam se aproximou uma jovem que pôs nas mãos de cada um destes dois heróis uma pena branca, que era sinal de desprezo pela covardia de quem não colaborava no esforço de guerra do Reino Unido.

Dificilmente haja alguém que não seja culpado de ter cometido sérios erros de julgamento. Dificilmente haja alguém que não tenha

sofrido algum engano de julgamento com respeito a si mesmo por parte de outros. E entretanto, o estranho é que dificilmente haja um

mandamento de Jesus que seja mais freqüentemente desobedecido que este, no qual se nos proíbe julgar a outros.

NINGUÉM PODE JULGAR

Mateus 7:1-5 (continuação)

Há três grandes razões que nos fazem incapazes de julgar a outros.

  1. Nunca conhecemos todos os fatos nem a totalidade da pessoa que julgamos.

Faz muito, o famoso rabino Hillel disse: "Não julguem a ninguém

até não ter conhecido a sua situação e circunstâncias." Ninguém conhece a força das tentações que outros devem suportar. O homem de temperamento plácido não conhece a tentação daqueles a quem ferve o sangue e se inflamam de paixão ante o menor motivo. O homem que foi bem educado, em um lar decente, não conhece as tentações de quem se criou em um tugúrio, ou em um lugar onde o mal caminha pela rua cotidianamente. Quem tem a bênção de pais cristãos não conhece as tentações de quem leva sobre si a tara de uma herança pecaminosa. O

fato é que se fôssemos capazes de conhecer todas as circunstâncias, ficaríamos surpresos de que tantas pessoas tenham podido ser tão boas, apesar do que tiveram que suportar.

Tampouco conhecemos a totalidade da pessoa. Em determinada situação, alguém pode ser terrivelmente insuportável, mas em outras

ocasiões poderá constituir-se em uma torre de poder espiritual e beleza.

Em uma de suas novelas Mark Rutherford conta a história de um homem que se casou pela segunda vez. Sua esposa também tinha estado

casada antes, e tinha, de seu primeiro casamento, uma filha adolescente. Esta menina era bastante insuportável, por seu caráter ressentido e sua atitude agressiva. O pobre homem não pôde tirar nada a limpo de sua

enteada. Então, inesperadamente, a mãe da moça caiu doente. Imediatamente a filha se transformou. Sem que ninguém tivesse necessidade de dizer-lhe converteu-se na enfermeira ideal, em um

autêntico exemplo de devoção e infatigável serviço. Seu habitual silêncio se iluminou com um repentino brilho, e apareceu nela outra pessoa que ninguém teria pensado que jamais podia ocultar-se nela.

Há um tipo de cristal que se chama "pedra do Lavrador". À primeira vista é uma pedra opaca, feia, que não chamaria a atenção de ninguém, mas se lhe damos volta, repentinamente, em certa posição, vista de certo

modo, estala um brilho muito bonito. Há muitas pessoas que são como esta pedra. Pareceriam ser difíceis de amar, mas é porque não as conhecemos na totalidade de suas facetas.

Todos têm algo bom. Nossa responsabilidade não é julgar e

condenar a outros, atendo-nos ao conhecimento superficial que temos deles, mas sim a procurar a beleza oculta que nos fará amá-los. Isso é o que esperaríamos de outros com respeito a nós e é o modo em que devemos agir com respeito a outros.

  1. É quase impossível julgar de maneira absolutamente imparcial. Uma e outra vez somos arrastados e desviados por nossas reações

instintivas, não raciocinadas, frente a outros. Nossos julgamentos não obedecem ao julgamento mas apenas a uma reação totalmente irrazoável

e ilógica. Diz-se que às vezes, entre os gregos, quando se julgava a alguém por alguma causa muito delicada, o julgamento se realizava às escuras, para que os juízes não pudessem ver o culpado e assim não ser influídos por outra coisa que os fatos do caso.

Em um de seus ensaios, Montaigne conta uma aguda e amarga história: Havia um juiz persa que tinha dado um veredicto injusto, tendo recebido suborno para isso. Quando Cambises, o rei, descobriu o que tinha ocorrido, deu ordem de que o juiz fosse executado. Depois da execução mandou que lhe tirassem a pele e com ela atapetou a poltrona em que os juízes se sentavam para emitir seus veredictos, como macabro aviso do caráter da justiça que não se vende. Somente uma pessoa completamente imparcial tem direito de julgar a outros. Mas não está na natureza humana o ser totalmente imparcial. Somente Deus pode nos julgar.

  1. Mas Jesus é quem deu expressão à principal das razões que nos impedem de julgar a outros. Ninguém é o suficientemente bom para julgar a outros. Jesus desenhou a imagem muito clara do homem que tem uma trave em seu olho e busca tirar o argueiro que há no olho de seu próximo. O cômico desta situação provocará nossa risada, e isto será suficiente para que aprendamos a lição. Somente o que é irrepreensível tem direito de procurar faltas em outros. Ninguém tem o direito de criticar a outro se não está disposto a, pelo menos, tentar que suas ações sejam melhores que as do outro, a quem critica. Todos os domingos os estádios de futebol estão cheios de pessoas que são críticos azedos dos enganos que os jogadores cometem, mas que ficariam em ridículo se eles mesmos descessem ao campo de jogo e tivessem que dirigir a bola.

Toda igreja e toda organização de qualquer tipo está cheia de pessoas que estão preparadas para criticar os que dirigem o grupo, mas

jamais sonhariam em assumir eles mesmos responsabilidades diretivas. O mundo está infestado de pessoas que reclamam o direito de julgar a

outros mas se abstêm de toda ação positiva. Ninguém tem o direito de

criticar a outros a menos que esteja disposto a encontrar-se na mesma situação. Ninguém é o suficientemente bom para criticar a seu próximo.

Temos muito que fazer para retificar nossas próprias vidas para que tratemos de retificar as de outros. Seria conveniente nos concentrarmos

em nossas próprias faltas, e deixar as faltas de outros ao juízo de Deus.

A VERDADE E O OUVINTE

Mt 7:6

Este dito de Jesus é, evidentemente, muito difícil de interpretar, porque parece exigir uma exclusividade que é precisamente o contrário

do espírito da mensagem cristã. A Igreja Primitiva o aplicava em duas circunstâncias particulares:

  1. Usavam-na os judeus que acreditavam que os dons e a graça de Deus eram somente para os judeus. Os inimigos do apóstolo Paulo,

cristãos judeus, sustentavam que os pagãos antes de poder entrar na 1greja deveriam circuncidar-se e aceitar a Lei, quer dizer, fazer-se judeus antes de poder chegar a ser cristãos. Era um texto que podia, certamente,

interpretar-se como apoio do exclusivismo dos cristãos judaizantes.

  1. A Igreja primitiva usava este texto de maneira muito particular. A Igreja estava sob um duplo ataque. Estava ameaçada de fora. A Igreja

primitiva era uma ilha de pureza rodeada por muito imoralidade pagã. Era muito fácil que essa imoralidade afetasse sua vida, tornando-a mundana. Mas também havia a ameaça que provinha de dentro da

mesma Igreja.

Naquela época primitiva, os cristãos começavam a elaborar as doutrinas da fé, e era inevitável que alguns fossem levados ao caminho

da heresia por suas especulações. Houve alguns que procuraram estabelecer uma solução de compromisso entre as categorias cristãs e a filosofia do paganismo, chegando a alguma síntese de ambos os pensamentos que pudesse satisfazer aos dois. Para poder sobreviver a

Igreja devia defender-se tanto das ameaças exteriores como desta ameaça

interior: de outro modo teriam chegado a converter-se em mais uma das religiões que competiam dentro do marco do Império Romano.

Especialmente, os cristãos daquela época eram muito cuidadosos com respeito à qualidade das pessoas que eram admitidas à celebração da

Eucaristia ou Ceia do Senhor. Este texto se associava com essa prática. A Santa Ceia começava com o anúncio: "As coisas santas são para os santos." Teodoreto cita o que, segundo ele, é um dito de Jesus que não foi recolhido pelos evangelistas: "Meus mistérios são para mim e para os

meus."

A Constituição Apostólica estabelece que ao começar a Ceia, um dos diáconos devia dizer: "Que nenhum dos catecúmenos (quer dizer,

aqueles que se estavam preparando para receber o batismo), e nenhum dos auditores os que tinham vindo ao culto porque estavam interessados em conhecer algo sobre o cristianismo), e nenhum dos incrédulos, e

nenhum dos hereges, permaneça neste lugar. A Mesa do Senhor estava fechada para todos, exceto os cristãos.

O Didaquê, um livro cujo título completo era O ensino dos doze

apóstolos, que data do ano 100 de nossa era, e que é o primeiro "manual de culto" ou "livro de oração comum" da Igreja, estabelece: "Que ninguém coma ou beba da Ceia, exceto os que foram batizados no nome do Senhor: porque, com respeito a isto, o mesmo Senhor disse: 'Não dêem o santo aos cães'." Um dos protestos de Tertuliano é que os hereges permitem o acesso à Ceia a toda classe de pessoas, até aos pagãos, e ao fazê-lo, "Jogam aos cães o que é santo, e aos porcos as pérolas (embora por certo não são verdadeiras pérolas)" (Do Praescriptione, 41).

Em todos estes casos o texto serve como fundamento de alguma forma de exclusivismo. Tal atitude não significa que a Igreja carecesse

de uma mentalidade missionária: a Igreja dos primeiros tempos vivia consumida pelo afã de ganhar a todos para Cristo. Mas ao mesmo tempo era consciente da necessidade de manter no alto a pureza da fé, para que

o cristianismo não fosse absorvido pouco a pouco, e finalmente tragado, pelo oceano de paganismo que o rodeava.

É fácil dar-se conta do significado transitivo deste texto; mas nós devemos tentar ver também seu significado permanente.

COMO ALCANÇAR OS QUE NÃO SÃO DIGNOS DE OUVIR

Mt 7:6 (continuação)

É possível que este dito de Jesus tenha sido modificado acidentalmente no processo de transmissão. Constitui, literalmente, um bom exemplo do paralelismo hebreu que já encontramos anteriormente

(Mt 6:10). Leiamo-lo em duas orações paralelas:

Não deis aos cães o que é santo,
nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas...

Com exceção de uma palavra, o paralelismo é perfeito; dar possui como paralelo equivalente a jogar; os cães têm seu paralelo nos porcos;

mas santo não pode equiparar-se como paralelo de pérolas. Aqui se rompe o paralelismo. Entretanto, havia duas palavras hebraicas muito similares, especialmente quando lembramos que o hebraico antigo não

tinha vocais escritas, mas apenas consoantes. A palavra que significa santo é kadosh (K D SH) e a palavra aramaica que significa aro é kadasha (K D SH). As consoantes são exatamente iguais e na antiga

escritura hebraica ambas as palavras se escreviam igual. Mais ainda, no Talmud aparece a frase proverbial "um aro no focinho de um porco", que significava algo completamente incongruente, fora de lugar. Não é impossível, então, que a frase original dissesse:

"Não deis um aro aos cães,
nem lanceis as vossas pérolas aos porcos."

Neste caso existiria um paralelismo que poderíamos denominar perfeito.

Se este fosse o texto original do ensino de Jesus, significaria

simplesmente que há certas pessoas que não são capazes de receber a mensagem cristã que a Igreja está desejosa de oferecer. Não se trataria pois, de uma declaração de exclusivismo, mas sim de uma antecipação da dificuldade prática com que se enfrentariam os cristãos ao pregar o

evangelho, em qualquer época da história. É muito certo que é completamente impossível repartir a verdade a certas pessoas. Antes de receber algum ensino, algo deve suceder em suas vidas. Há um dito rabínico que afirma: "Assim como os tesouros não devem ser mostrados a qualquer um, as palavras da Lei não devem ser aprofundadas a não ser na presença de quem está capacitados a nos acompanhar."

Esta é uma verdade universal. Não é com qualquer um que podemos falar de qualquer coisa. Em um grupo de amigos podemos nos

sentar a conversar sobre nossa fé; podemos permitir que nossas mentes questionem e aventurem respostas; podemos falar das coisas que não compreendemos e das que nos deixam perplexos, e podemos permitir

que nossas mentes se lancem aos caminhos da especulação. Mas se ao mesmo grupo ingressa uma pessoa de ortodoxia rígida e pouco pormenorizada, o mais provável é que, ao ela nos ouvir, pendure em nós

a etiqueta de hereges perigosos; e se, em troca, entra uma alma simples, daquelas que jamais imaginam perguntas, o mais provável é que ao nos ouvir, sinta que sua fé é abalada e posta em tela de juízo.

Um filme científico, sobre os aspectos médicos do sexo, por exemplo, pode servir para alguns como experiência iluminadora, reveladora, valiosa e saudável; mas haverá outros, predispostos à

obscenidade e à curiosidade insalubre, que serão incapazes de compreender o verdadeiro significado das imagens.

Conta-se do Dr. Johnson que em certa oportunidade estava brincando e contando piadas como só pode fazer-se em um grupo de

amigos íntimos. Repentinamente viu que se aproximava uma pessoa que ele conhecia, cujo caráter era muito pouco agradável, e disse: "Fiquemos quietos, porque vem um tolo."

De maneira, pois, que há certas pessoas que são incapazes de receber a verdade cristã. Pode ser que suas mentes estejam fechadas; possivelmente tenham a capacidade de compreensão embotada pela

imundície que recobre seus sentidos; possivelmente tenham levado vidas que obscureceram sua capacidade para ver a verdade; possivelmente

sejam zombadores por natureza, especialmente frente a tudo o que é santo; possivelmente, como ocorre às vezes, careçamos completamente de um terreno comum com eles, a partir do qual possamos argumentar. Ninguém pode compreender senão aquilo para o qual está capacitado. Não podemos abrir nossos corações e mostrar seus segredos ante qualquer um. Sempre há alguns para quem a pregação de Cristo é tolice, e em cujas mentes a verdade, ao ser expressa em palavras, encontrará um muro impenetrável.

O que faremos com estes? Temos que abandoná-los, considerando-os casos perdidos? Vamos privá-los, terminantemente, da mensagem cristã? O que as palavras não podem fazer, freqüentemente pode fazê-lo uma vida autenticamente cristã. É possível que haja alguns absolutamente impermeáveis à mensagem cristã por meio de argumentos, mas que não terão resposta para a demonstração de uma vida cristã.

Cecil Northcott, em Uma Epifania Moderna, conta a história de uma conversação durante um acampamento no qual conviviam jovens

cristãos de distintas nacionalidades. "Uma noite muito úmida um grupo dentre os acampantes conversavam sobre as distintas maneiras de

comunicar o evangelho às pessoas. Em certo momento da discussão, voltaram-se para uma moça africana: "Maria, o que vocês fazem em seu país?" "Não falamos", disse Maria, "não organizamos campanhas

evangelísticas nem distribuímos folhetos. Simplesmente enviamos uma ou duas famílias cristãs para viver em uma aldeia onde o resto são pagãos. E quando vêem como são os cristãos, eles também querem

tornar-se cristãos."

Em última instância o único argumento que pode conquistar toda objeção é o de uma vida verdadeiramente cristã.

Com freqüência é impossível falar de Cristo frente a algumas pessoas. Sua insensibilidade, sua cegueira moral, seu orgulho intelectual, sua zombaria cínica, a sujeira de suas mentes, é possível que os fechem totalmente às palavras que falam de Cristo. Mas sempre é possível

mostrar a Cristo aos homens: a fraqueza da Igreja não é a falta de argumentos cristãos mas a escassez de vidas cristãs consagradas.

CARTA FUNDAMENTAL DA ORAÇÃO

Mateus 7:7-11

Todo homem que ora quererá saber a que Deus está orando. Em que classe de atmosfera serão ouvidas suas orações. Dirige-se a um Deus

avaro, de quem se deve arrancar os dons pela força? Dirige-se a um Deus zombador, cujos dons bem podem ser armas de duplo sentido? Ou se dirige a um Deus bondoso, que está mais disposto a dar que nós a pedir?

Jesus provinha de uma nação que amava a oração. Os rabinos judeus disseram algumas das coisas mais belas que ninguém jamais disse com respeito à oração. "Deus está tão perto de suas criaturas como a orelha está perto da boca." "Os seres humanos dificilmente podem ouvir

a duas pessoas que falam ao mesmo tempo, mas Deus é capaz de nos ouvir a cada um de nós, mesmo que todo mundo clame a Ele em um mesmo momento". "O homem se incomoda quando o chateiam os

pedidos de seus amigos, mas no caso de Deus, cada vez que alguém eleva a Ele suas necessidades, mais o ama."

Jesus tinha sido educado no amor da oração. Nesta passagem nos

oferece a carta fundamental cristã da oração.

O raciocínio de Jesus é muito simples. Um dos rabinos judeus perguntava se haveria algum homem que fosse capaz de odiar a seus

filhos. O argumento de Jesus era que se os homens não são capazes de odiar a seus filhos, Deus, o Pai celestial, não se negará jamais a ouvir as orações de suas criaturas.

Jesus escolhe seus exemplos com cuidado. Escolhe três, porque Lucas acrescentará mais um aos dois que temos em Mateus. Se o filho pedir pão, seu pai lhe dará uma pedra? Se o filho pedir um peixe, o pai lhe dará uma serpente? Se o filho pedir um ovo, o pai lhe dará um

escorpião? (Lc 11:12).

É importante que nos três exemplos, os dois objetos mencionados são de aparência semelhante. As pedras arredondadas que cobriam a costa do mar eram exatamente da forma, do tamanho e da cor de pequenas migalhas de pão. Se um filho pedir pão a seu pai, acaso este se rirá dele, oferecendo-lhe uma pedra, que possa confundir-se com um pão, porque seu aspecto é similar, mas que não se pode comer? Se o filho pede peixe, poderá o pai lhe dar uma serpente? A serpente, neste caso, provavelmente seja uma enguia. Segundo as leis judias a enguia não se podia comer, porque era um peixe impuro por não ter barbatanas nem escamas (Lv 11:12). Se o filho pede peixe a seu pai, este lhe dará um peixe, mas um peixe que está proibido comer, e que é inútil para isso? Zombará um pai deste modo da fome de seu filho? E se o filho pede um ovo, seu pais lhe dará um escorpião? O escorpião é um animal pequeno e perigoso. Em movimento, parece-se com uma lagosta de mar, aferra-se a seu vítima com duas pinças que tem nas extremidades de suas patas dianteiras. Tem o aguilhão na cauda e levantando-a rapidamente crava o aguilhão por cima do lombo; a picada pode ser muito dolorosa, e às vezes fatal. Quando o escorpião descansa, recolhe as patas, pinças e cauda e há uma espécie de escorpião pálido que pode confundir-se muito facilmente com um ovo. Se o filho pedir um ovo, há de seu pai enganá— lo, oferecendo-lhe, em seu lugar, um escorpião venenoso?

Deus nunca se negará a ouvir nossas orações, e nunca se rirá de nossos pedidos. Os gregos tinham em sua mitologia histórias de deuses que respondiam às orações de seus fiéis, mas estas respostas sempre

tinham alguma armadilha, eram armas de dois gumes. Aurora, a deusa da alvorada, apaixonou-se por Teotônio, um jovem mortal. Zeus, o rei de todos os deuses, ofereceu-lhe qualquer dom que ela quisesse, para seu

amante mortal. Aurora, é obvio, escolheu que o dom fosse a vida eterna para Teotônio, mas se esqueceu de pedir, ao mesmo tempo, a juventude eterna. De modo que Teotônio envelheceu cada vez mais sem nunca

poder morrer, e o dom que tinha recebido se transformou em uma maldição.

Podemos extrair uma lição de tudo isto. Deus responderá sempre nossas orações, mas o fará à sua maneira, e sua maneira será a da perfeita sabedoria e o perfeito amor que o caracterizam. Freqüentemente, se respondesse nossas orações tal como nós o desejamos, o resultado seria o pior possível para nós, porque em nossa ignorância costumamos pedir coisas que em vez de nos beneficiar nos prejudicariam. Este dito de Jesus afirma não somente que Deus responderá nossas orações, mas sim o fará com sabedoria e amor.

Mas embora esta seja a carta fundamental da oração cristã, impõe— nos certas obrigações. Em grego há duas formas imperativas do verbo. A primeira é o imperativo aoristo, que pronuncia uma ordem definida e limitada: "Feche a porta", por exemplo, seria um imperativo aoristo. Mas também existe imperativo presente, que dá caráter de continuidade à ordem que se reparte, como se se dissesse: "Feche sempre as portas." Os imperativos que aparecem aqui são imperativos presentes, e seu significado, portanto, é "Peçam sempre, e sigam pedindo; procurem sempre, e sigam procurando, batam sempre, e sigam batendo."

Jesus nos diz que devemos persistir na oração; diz-nos que não devemos desanimar. É evidente que nisto reside a prova de nossa sinceridade. Queremos realmente o que estamos pedindo? É algo de tal natureza que podemos voltar a levá-lo, uma e outra vez, ao trono da graça divina? Porque a prova do valor de qualquer desejo, sempre será se posso pedir a Deus por ele, em oração. Jesus estabelece, nesta passagem, a dupla realidade de que Deus sempre responderá nossas orações a sua maneira, em sabedoria e amor; e que devemos levar ante Deus uma vida de infatigável oração, que demonstre a validez das coisas pelas quais pedimos, e a validez de nossa sinceridade ao pedi-las.

O PINÁCULO DA ÉTICA

Mt 7:12

Estas são, provavelmente, as palavras mais universalmente famosas que Jesus proferiu. Com este mandamento o Sermão da Montanha

alcança seu cume e pico mais alto. Este dito de Jesus foi chamado "a pedra angular de todo o sermão". Constitui o regulamento fundamental de toda ética social, e é o pináculo de toda doutrina ética.

É possível citar ditos rabínicos paralelos de virtualmente tudo o que Jesus ensinou. Mas não existem paralelos desta doutrina. É algo que nunca ninguém havia dito antes. É um novo ensino, uma nova forma de

ver a vida e as obrigações que a vida impõe.

Não é difícil encontrar muitos paralelos deste afirmação em forma negativa. Como já o tínhamos afirmado, havia sobretudo dois mestres rabínicos, entre os judeus, que desfrutavam de enorme fama: Hillel, que

era reconhecido por sua doçura e graça, e Shamai, que orientava seus ensinos segundo uma rígida e firme austeridade. Os judeus contavam a seguinte história:

“Um pagão foi a Shamai e lhe disse: ‘Estou disposto a me converter em partidário e ingressar no judaísmo, se você for capaz de me ensinar toda a Lei enquanto eu me mantiver na posição de uma perna num só pé.’ Shamai o expulsou de sua casa, batendo nele com um ponteiro que tinha à mão. O pagão, então, foi a Hillel, quem o recebeu como partidário, e lhe disse: ‘Não faça a outros o que você não gostaria que fizessem a você; esta é toda a Lei, veja bem e continue aprendendo-a’.”

Aqui temos a Regra Áurea em sua forma negativa. No Livro de

Tobias há uma passagem no qual o ancião Tobias ensina a seu filho tudo o que necessita para a vida, e um de seus máximas é: "O que não queres

para ti, não o faças a ninguém" (Tobias 4:15). Há um livro judeu que se chama A Carta a Aristeas, que se apresenta como uma crônica do que aconteceu com os sábios judeus que se reuniram em Alexandria para traduzir as escrituras hebraicas ao grego e produziram a Septuaginta. O

rei do Egito lhes tinha devotado um banquete, durante o qual lhes fez

muitas perguntas difíceis. Entre outras lhes disse: "Qual é o ensino da sabedoria?" E um dos eruditos judeus lhe respondeu: "Assim como você gostaria que nenhum mal lhe sobreviesse, mas sim queria ser partícipe de todo o bem, assim aja com seus súditos e seus ofensores, admoestando docemente aos nobres e aos bons. Porque Deus atrai para si a todos os homens mediante a benignidade" (A Carta ao Aristeas, 207).

O rabino Eliézer foi provavelmente o que mais perto esteve da maneira em que Jesus o diz, quando ensina "Que a honra de seu amigo

seja tão cara para ti como a tua própria". O salmista conhecia também a forma negativa deste ensino, quando afirmava que somente o que não fizeram mal a ninguém podem aproximar-se de Deus (Sl 15:3). Não

é difícil encontrar paralelos no judaísmo da forma negativa da Regra de Ouro; mas não há paralelo da forma positiva em que Jesus a expressou.

O mesmo ocorre com os ensinos das outras religiões. A forma

negativa desta lei suprema é um dos princípios básicos nos ensinos de Confúcio. Tze-Kung lhe perguntou: "Há alguma palavra que possa servir como regra para ordenar toda a vida do homem?" E Confúcio respondeu: "Não é acaso ‘reciprocidade’ essa palavra que buscas? O que não queres que te façam, tampouco o faças aos outros."

Nos Hinos da do budismo há alguns versos muito bonitos, que se aproximam muito do ensino do cristianismo:

Todos os homens tremem ante o açoite, todos temem de morte;

Ponha-os no lugar dos outros, não matem, nem ordenem matar.

Todos os homens tremem ante o açoite,

todos os homens amam a vida; Façam como preferiria que lhes fizessem,

não matem nem ordenem matar.

O mesmo ocorre com os gregos e os romanos, Sócrates conta que o rei Nicocles impôs aos oficiais de seu exército o seguinte regulamento: "Não façam a outros aquelas coisas que deixam vocês zangados quando

as experimentam às mãos de outros." Epicteto condena a escravidão, fundando-se em que: "O sofrimento que a gente mesmo evita, não deve infligi-lo a outros." Uma das máximas básicas dos estóicos era: "O que não desejam que lhes seja feito, jamais o façam a outros." E se conta que o imperador Alexandre Severo fez que esta máxima fora gravada em pedra e colocada na parede de seu palácio, para não esquecê-la nunca como norma de vida.

Em sua forma negativa, este ensino é por certo a fundamentação de tudo ensino ética, mas ninguém, exceto Jesus, enunciou-a em sua forma

positiva. Muitas vozes disseram: "Não façam a outros, o que não querem que outros façam a vocês." Mas ninguém antes havia dito: "Façam aos

outros o que vocês querem que eles façam a vocês."

A REGRA ÁUREA DE JESUS

Mt 7:12 (continuação)

Vejamos agora no que se diferenciam a forma negativa e a positiva desta regra áurea. E vejamos quanto mais exigiu Jesus que qualquer

outro mestre que a humanidade tenha tido.

Quando se enuncia esta norma em sua forma negativa, quando se diz que não devemos fazer a outros o que não queremos que outros

façam conosco, a norma não é tão fundamental para a vida religiosa, mas sim ocupa um lugar subordinado. Trata-se simplesmente de uma afirmação do sentido comum, sem a qual as relações sociais seriam

impossíveis no mundo. Se não pudéssemos dar por sentado que o comportamento das demais pessoas tem que ajustar-se às normas da vida civilizada, a vida em sociedade seria intolerável. A forma negativa da

regra áurea não nos impõe uma obrigação adicional, mas sim é algo sem o qual seria impossível a mera existência de nossa sociedade.

Mais ainda, a forma negativa da regra áurea, envolve somente o não fazer certas coisas, significa evitar certas ações. Nunca é tão difícil não

fazer algo. O não ferir a outros não é um princípio religioso fundamental,

é antes um princípio legal. A classe de princípios que podem ser observados pelos que não acreditam em nada nem têm nenhum interesse religioso. A pessoa poderia abster-se de fazer o mal a outros, e entretanto não ser mais que uma pessoa inútil para seus semelhantes. Pode-se satisfazer a forma negativa da regra áurea, limitando-se a inação. Com não fazer absolutamente nada, evita-se quebrantar esta norma, de maneira perfeita. A bondade que consiste em não fazer nada seria uma total contradição de tudo o que significa a bondade cristã.

Quando se enuncia esta norma em forma positiva, quando se nos diz que devemos fazer a outros o que queremos que eles nos façam, entra em nossas vidas um novo princípio, e uma nova atitude para com nossos semelhantes. Uma coisa é dizer: "Não devo ferir a outros." Esta pode ser uma obrigação legal. Outra coisa muito distinta é dizer: "Devo me esforçar em ajudar a outros, sendo amável com eles, assim como eu gostaria que outros me ajudassem, sendo amáveis comigo." Somente o amor poderá nos ajudar a fazer isto. A atitude de quem afirma: "Não devo fazer mal a ninguém" é diametralmente oposta à de quem sustenta: "Devo fazer todo o bem que eu puder."

Para tomar uma analogia muito simples – se alguém tiver um carro, a lei pode obrigá-lo a dirigir de tal maneira que não atropele as pessoas

ou aos outros veículos, na rua ou estrada, mas nenhuma lei civil pode obrigá-lo a deter-se e levantar um caminhante cansado e com os pés feridos. É algo simples evitar fazer o mal a outros; não é tão difícil respeitar seus princípios e seus sentimentos. Mas é muito mais difícil

estabelecer deliberadamente como política e norma de nossa vida, o fazer tudo o que esteja a nosso alcance para agir de maneira tão amável para outros como gostaríamos que eles agissem conosco. E entretanto, é

justamente esta nova atitude o que faz bela a vida.

Jane Stoddart cita um incidente da vida de W. H. Smith.

“Quando Smith estava no Ministério de Guerra, seu secretário particular, o senhor Fleetwood Wilson, deu-se conta de que um sábado pela tarde, quando já tinha terminado a semana de trabalho, Smith estava ainda

ocupado em preparar a valise em que ele mesmo levaria os documentos que devia revisar durante o fim de semana no campo. O secretário, Wilson, disse-lhe que pouparia todo esse trabalho se adotasse a prática comum de outros ministros de governo – deixar os papéis para que fossem enviados pelo correio. Smith pareceu um pouco confundido por um momento e depois disse: ‘O que ocorre, Sr. Wilson, é que o carteiro que nos traz a correspondência desde Henley, tem já muitos coisas que carregar. Uma manhã eu o vi aproximar-se de minha casa, com o pesado pacote de meus papéis além das outras cartas e pacotes que normalmente deve levar, e fiz o propósito de evitar-lhe essa carga adicional, se estava em minhas mãos’.”

Ações assim demonstram uma atitude especial para com o nosso próximo. É a atitude de acreditar que não devemos limitar nossos entendimentos com outros ao que permite a lei, mas sim devemos tratá— los como o exige o amor.

É perfeitamente possível para qualquer um observar a regra áurea em sua forma negativa. Mediante um esforço poderia disciplinar sua vida de não fazer nunca nada que não queira que outros façam a ele. Mas a única pessoa que pode começar a obedecer, sequer, a regra áurea em sua forma positiva é aquele que tem o amor de Cristo em seu coração. Tentará perdoar tal como espera ser perdoado; ajudar tal como gostaria de ser ajudado; reconhecer o bom de outros tal como espera que se reconheça o seu; compreender, tal como espera ser compreendido. Nunca procurará evitar fazer coisas; estará sempre procurando coisas para fazer. É evidente que isto complicará sua vida; terá muito menos tempo livre para satisfazer seus desejos e atividades prediletas, porque uma e outra vez se verá obrigado pelo amor a deixar de fazer o que está fazendo para ajudar a outros. Será um princípio que dominará sua vida no lar, na fábrica, no ônibus, no escritório, na rua, no trem, nos lugares de recreação, e em todas as partes. Nunca poderá obedecer este princípio até que seu egoísmo não tenha morrido, extinto por completo de seu coração. Para obedecer este mandamento terá que converter-se em um homem novo, e possuir um novo centro em sua vida. Se o mundo

estivesse composto por indivíduos que procurassem obedecer esta regra, viveríamos em um mundo novo.

A VIDA NA ENCRUZILHADA

13 40:7-14'>Mateus13 40:7-14'> 13 40:7-14'>7:13-14

A vida sempre tem certa qualidade dramática, porque tal como foi dito: "Quando um homem se encontra em uma encruzilhada, concentra-

se sobre ele toda a vida". Cada ação da vida confronta o homem com uma decisão iniludível; não pode permanecer impassível. Sempre deve escolher um caminho ou outro. Por isso, uma das funções mais

importantes de todos os grandes homens da história, foi enfrentar a seus contemporâneos com essas decisões iniludíveis.

Quando se aproximava o fim de sua vida, Moisés falou com seu povo e lhes disse: "Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o

mal.., escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência..." (Deuteronômio 30:15-20). Quando Josué estava a ponto de transmitir o mando de seu povo, ao final de sua vida, enfrentou-os com a mesma

eleição: "Escolhei hoje a quem sirvais" (Js 24:15). Jeremias ouviu a voz de Deus que lhe dizia: "A este povo dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte"

(Jr 21:8).

É esta a decisão que Jesus põe diante dos homens nesta passagem. Há um caminho largo e fácil de transitar, e há muitos que o escolhem;

mas o fim dos que andam por ele é a ruína. Há um caminho estreito e difícil, e muito poucos são os que vão por ele; mas o fim deste é a vida. Ceve, o discípulo do Sócrates, escreveu em sua obra Tábula: "Vê uma

porta e em frente um caminho não muito transitado, pois os viajantes são poucos? Esse é o caminho que conduz à verdadeira instrução."

Examinemos a diferença entre os dois caminhos.

  1. É a diferença entre o fácil e o difícil. Nunca há vias fáceis que conduzam à grandeza; esta sempre é produto do esforço.

Hesíodo, o antigo poeta grego, escreve: "A maldade pode se ter em abundância com facilidade, o atalho é liso, e ela habita muito perto; mas frente à virtude os deuses imortais colocaram o suor." Epicarmo disse: "Os deuses nos exigem trabalho duro, como preço de todas as coisas boas." O homem ardiloso não deseja as coisas brandas", adverte, "porque terminará recebendo as duras."

Em certa oportunidade Edmund Burke pronunciou um grande discurso no Parlamento inglês, onde era deputado. Ao terminar, alguns

observaram que seu irmão, Richard Burke, estava submerso em profundos pensamentos. Perguntaram-lhe o que estava pensando, e respondeu: "Estava-me perguntando como fez Edmund para

monopolizar todo o talento de nossa família; mas depois lembrei que quando todos nós estávamos jogando, ele estava invariavelmente trabalhando."

Mesmo que algo se faz com aparente facilidade, essa facilidade mesma é, sem dúvida, o resultado de muito trabalho duro e perseverante. A habilidade do concertista de piano, ou a do campeão no campo de

golfe, não se alcança sem muito suor.

Nunca houve outro caminho que conduzisse à grandeza que o caminho do trabalho, e algo que prometa ser um atalho não é mais que

uma miragem e uma armadilha.

  1. É a diferença entre o caminho longo e o curto. É muito estranho que algo surja perfeito e acabado, sem que haja custado um longo esforço. A grandeza, em geral, provém de muito tempo dedicado ao

trabalho e à contínua atenção aos detalhes.

Horácio, em sua Poética, recomenda a Pisón que quando escrever algo o guarde durante nove anos antes de publicá-lo. Conta-lhe de um

discípulo que costumava levar exercícios a Quintílio, o famoso crítico, o qual normalmente lhe dizia: "Apaga-o e atira-o ao lixo, não o forjaste, deves devolvê-lo ao fogo e à bigorna."

A Eneida, de Virgílio, foi o trabalho dos últimos dez anos de sua vida. Quando estava a ponto de morrer, seu propósito foi destruir a obra,

porque a considerava imperfeita, e o teria feito se seus amigos não o tivessem detido. A República, de Platão começa com uma afirmação muito singela: "Ontem fui ao Pireo, com Glauco, filho do Aristão, para oferecer uma oração à deusa."

No manuscrito de Platão, de seu próprio punho e letra, havia correções que indicam como lhe ocorreram sucessivamente pelo menos treze versões diferentes desta primeira frase. O grande mestre da literatura grega trabalhou infatigavelmente com uma só oração, até conseguir a cadência exata que se adequava ao texto que queria produzir.

Um dos poemas imortais da literatura universal é a Elegia escrita em um cemitério rural, de Thomas Gray. Seu autor a escreveu no verão

de 1742, e só em 12 de junho de 1750 começou a circular, entre o grupo mais íntimo de seus amigos. Sua perfeição lapidária custou ao autor oito anos de trabalho.

Ninguém chegou a produzir uma obra mestra tomando um atalho. Neste mundo, constantemente nos são oferecidos atalhos, a promessa de resultados imediatos; e o caminho longo, cujos resultados se produzem a

longo prazo. As coisas de valor duradouro nunca se produzem instantaneamente; o caminho longo, em última análise, é sempre o mais adequado.

  1. É a diferença entre o caminho disciplinado e o indisciplinado. Nada se obteve jamais sem uma estrita disciplina. Muitos atletas e muitos homens comuns arruinaram suas possibilidades por abandonar a disciplina e permitir uma atitude descuidada.

Coleridge é a suprema tragédia da indisciplina. Nunca houve uma mente tão grande que produzisse tão pouco. Abandonou a Universidade de Cambridge para entrar no exército; abandonou o exército porque,

apesar de sua erudição, não podia pôr o cabresto num cavalo. Ingressou em Oxford, para reiniciar seus estudos, mas também saiu desta universidade sem obter grau acadêmico algum. Lançou um periódico,

chamado The Watchman e o abandonou depois de publicar dez números. Tem-se dito a seu respeito: "Perdia-se em visões de trabalho que seria

bom fazer mas que jamais faria. Coleridge possuiu todos os dons que fazem um grande poeta, exceto um, o da concentração no trabalho." Em sua cabeça e sua mente tinha inumeráveis livros, segundo ele mesmo dizia: "terminados, embora falta escrevê-los". "Estou em vésperas", diz, de enviar à imprensa dois volumes em oitavo." Mas os livros nunca foram compostos fora de sua mente, por não submeter-se à disciplina de sentar-se a escrevê-los.

Ninguém alcançou a eminência, e uma vez alcançada conseguiu mantê-la, sem disciplina no trabalho:

  1. É a diferença entre o trabalho reflexivo e a irreflexão. Aqui chegamos ao centro do problema. Ninguém escolheria o caminho fácil,

curto e indisciplinado se refletisse sobre o assunto. Neste mundo tudo tem dois aspectos – o que tem no momento e o que terá amanhã. O caminho fácil poderá parecer muito tentador no momento, e o caminho

difícil muito pouco atrativo. A única forma de organizar corretamente nossa escala de valores é ver não somente o princípio mas também a meta de nossos caminhos, ou seja ver todas as coisas não somente à luz

do tempo, mas também à luz da eternidade.

OS FALSOS PROFETAS

Mateus 7:15-20

Quase todas as expressões e frases deste texto poderiam evocar, nos judeus que as ouviram, coisas que para eles eram bem familiares. Os

judeus conheciam muito bem tudo concernente a falsos profetas. Jeremias, por exemplo, teve problemas com os profetas que diziam "Paz, paz; e não há paz" (Jr 6:14, Jr 8:11).

O falsos profetas e os falsos governantes eram chamados de lobos. Na pior época de Israel, Ezequiel havia dito: "Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa para derramarem o sangue, para destruírem as almas e ganharem lucro desonesto" (Ez 22:27).

Sofonías traça um escuro quadro do estado de coisas em Israel quando

diz: "Os seus príncipes no meio dela (a nação do Israel) são leões rugidores, os seus juízes lobos da tarde; nada deixam até o dia seguinte. Os seus profetas são levianos, homens traiçoeiros" (Sf 3:3, Sf 3:4). Quando Paulo, ao despedir-se dos anciãos de Éfeso, oferece-lhes sua última advertência contra os perigos que podia encerrar o futuro, diz-lhes: "Porque eu sei que depois de minha partida entrarão em meio de vós lobos rapaces, que não perdoarão ao rebanho" (At 20:29). Jesus disse que enviava a seus discípulos como a ovelhas em meio de lobos (Mt 10:16), e falou do Bom Pastor que protege com sua vida a segurança do rebanho (Jo 10:12). Esta era uma imagem que todos podiam reconhecer e compreender.

Jesus disse que os falsos profetas são como lobos cobertos com pele de ovelhas. Quando o pastor cuidava seus rebanhos nas serranias, sua vestimenta era um saco de pele de ovelha, com a lã para dentro e o couro para fora. Mas a pessoa pode se vestir como um pastor e, entretanto, não ser um pastor.

Os profetas usavam uma espécie de hábito, pelo qual eram reconhecidos. Elias tinha um manto (1Rs 19:131Rs 19:13, 1Rs 19:19) que era uma

espécie de capa de pêlos (2Rs 1:82Rs 1:8). Esse manto de lã de ovelha tinha chegado a ser uma espécie de uniforme dos profetas, tal como os

filósofos gregos usavam habitualmente uma toga de filósofo. Graças a esta vestimenta podia distinguir-se um profeta dentre outros homens. Mas às vezes a vestimenta era levada por quem não tinha o direito a fazê-lo, porque Zacarias afirma, em seu livro, que nos grandes dias por

vir, "nem mais (os profetas) se vestirão de manto de pêlos, para enganarem" (Zc 13:4). Havia quem se envolvia no "manto de pêlos" dos profetas mas não viviam como profetas.

Nos tempos neotestamentários também houve falsos profetas. Mateus foi escrito ao redor do ano 85 de nossa era, e nessa época os profetas eram ainda um dos ministérios reconhecidos na 1greja. Eram

homens que não tinham residência fixa e andavam de um lugar para outro, levando às Iglesias uma mensagem que acreditavam ter recebido

diretamente de Deus. Em sua melhor expressão os profetas eram uma inspiração para a Igreja, porque eram homens que, tendo abandonado tudo, serviam exclusivamente a Deus e a sua Igreja. Mas este ofício se prestava particularmente aos abusos. Havia quem se valia dele para ganhar prestígio, para aproveitar-se da generosidade das Iglesias locais e viver dessa maneira ociosos, comodamente e sem preocupações.

O Didaquê é o primeiro livro cristão de disciplina eclesiástica que conhecemos, e data de aproximadamente o ano 100 de nossa era. As disposições que propõe com respeito a esses profetas itinerantes são muito ilustrativas. Devia-se respeitar os verdadeiros profetas, outorgando a eles a mais elevada honra; se devia recebê-los com os braços abertos e nunca desatender suas palavras nem procurar limitar sua liberdade de expressão. "Mas ficará em cada congregação um só dia, dois dias possivelmente, se ficar mais de três dias, é um falso profeta." Se for profeta, se for necessário, mas nunca mais de três dias. Se pretendia falar inspirado pelo Espírito Santo, ordenando que se preparasse mesa para comer, podia ser considerado um falso profeta: "Quem quer que lhes diga, no Espírito 'Me dêem dinheiro' (ou qualquer outra coisa) não o devem ouvir; mas se exigir que dêem a outros, que têm necessidade, ninguém deverá julgá-lo." Se um profeta itinerante chegar a uma congregação e deseja estabelecer-se nela permanentemente, "se tiver um ofício, que trabalhe nele e viva de seu trabalho". Se não tiver ofício. "considerem como poderá viver convosco, sem ser um cristão ocioso... mas se não estiver disposto a aceitar estas condições, não é mais que um comerciante de Cristo. Tomem cuidado com os tais" (Didaquê, capítulos Mt 11:1 e 12).

A história do passado e os acontecimentos da vida presente na vida da Igreja faziam bem atuais as palavras de Jesus para quem as ouviu pela primeira vez, e para aqueles a quem Mateus as transmitiu.

CONHECIDOS POR SEUS FRUTOS

Mateus 7:15-20 (continuação)

Os judeus, como os gregos e os romanos, pensavam que a árvore pode ser conhecida pelos seus frutos, "Conforme seja a raiz, assim será o

fruto", dizia um provérbio. Epicteto acrescentaria: "Como poderia a videira crescer não como videira, mas sim como oliveira, ou como poderia a oliveira crescer não como oliveira mas sim como videira..."

(Epicteto, Discursos Mt 2:20). Sêneca declarava que o bem não pode provir do mal, assim como o figo não pode vir de uma oliveira.

Mas este ensino é muito mais profundo do que pode parecer ao

observador superficial. Jesus pergunta se se tiram uvas dos espinheiros. Havia na Palestina uma planta espinhosa que tinha um fruto preto, redondo e pequeno, muito parecido com pequenas uvas. Jesus também pergunta se os abrolhos dão figos. Havia um tipo de cardo cujo fruto, pelo menos a certa distância, podia confundir-se com um figo. O ensino que se extrai destas semelhanças é muito importante e saudável. É possível que haja uma similitude superficial entre o verdadeiro e o falso profeta.

O falso profeta pode vestir-se como um profeta verdadeiro e falar como um profeta. Mas ninguém pode alimentar-se com as "uvas" de um

espinheiro, nem com os "figos" de um cardo. Do mesmo modo, a vida da alma não pode sustentar-se como os frutos falsos que oferece o profeta que não o é. A verdadeira prova de qualquer ensino é se alimentar e

fortalecer ao homem para agüentar as cargas da vida e percorrer o caminho por onde deve andar.

Vejamos quem são falsos profetas, e quais são suas características.

Se o caminho for estreito e a porta de entrada tão estreita que é difícil de encontrar, devemos tomar cuidado de buscar para nós mestres que nos ajudem, e não mestres que nos afastem dela.

O defeito fundamental do falso profeta é o interesse pessoal. O

verdadeiro pastor se preocupa mais com o bem-estar do rebanho que

com sua própria vida. O lobo não tem outra preocupação senão a de satisfazer sua glutonaria e ambição. O falso profeta ensina não pelo que possa dar a outros, mas sim pelo que pode conseguir para si, Os judeus tinham uma aguda consciência deste perigo. Os rabinos eram os mestres da religião judia, mas um dos princípios fundamentais do judaísmo, no que respeita à sua disciplina religiosa, era que todo rabino devia exercer um ofício e deste modo ganhar a vida, e não devia receber retribuição alguma por seu ensino.

O rabino Zadok disse: "Não façam do conhecimento da Lei nenhuma coroa com a qual luzir, nenhuma pá para cavar a terra." Hillel disse: "Aquele que usa a coroa da Lei com finalidades exteriores, será aniquilado." Os judeus conheciam muito bem a esses mestres que ensinam interesseiramente, pensando mais em si mesmos do que em seus discípulos.

Há três formas em que um mestre pode ser dominado pelo interesse pessoal.

  1. Pode ensinar somente por ganho. Conta-se que na igreja do

Ecclefechan, onde o pai de Thomas Carlyle era "ancião", produziu-se um conflito entre a congregação e seu pastor por uma questão de dinheiro. Quando já se discutiu extensamente o assunto, o pai de Carlyle ficou de pé e disse de forma lapidar: "Dêem o pagamento ao assalariado, e que vá embora."

Ninguém pode viver de nada, e muito dificilmente pode alguém fazer seu melhor trabalho se estiver constantemente sob a pressão de

dificuldades econômicas, mas o grande privilégio do ensino do Evangelho não é o pagamento que oferece, mas sim a emoção de abrir a mente de meninos, jovens, homens e mulheres amadurecidos, à verdade

de Deus.

  1. Pode ensinar somente pelo prestígio. A pessoa pode ensinar não para ajudar a outros, mas para mostrar quão inteligente é.

Denney disse uma vez algo terrível: "Ninguém pode demonstrar ao mesmo tempo que ele é inteligente e que Cristo é maravilhoso."

O prestígio é a última coisa que buscam os que verdadeiramente são grandes mestres. J. P. Struthers era um santo varão de Deus. Passou toda sua vida a serviço da pequena 1greja Presbiteriana Reformada, quando poderia ter ocupado os mais elevados púlpitos da Grã-Bretanha. Os que o conheciam o amavam, e quanto mais o conheciam mais o amavam. Dois homens estavam falando dele. Um deles conhecia tudo o que Struthers fazia, mas não o havia conhecido pessoalmente. Recordando o santo ministério deste pastor, ele disse: "Terá um assento de primeira fila no reino dos céus." O outro homem, que tinha conhecido a Struthers pessoalmente, o corrigiu: "Struthers se sentiria muito incômodo em um primeiro assento, em qualquer lugar."

Há pregadores e mestres que usam sua mensagem como marco de suas personalidades. O falso profeta é o que está interessado em mostrar— se a si mesmo; o autêntico profeta deseja a anulação de si mesmo.

  1. Pode ensinar somente para transmitir suas próprias idéias. O falso profeta se empenha em difundir sua própria versão da verdade. O verdadeiro profeta é o que difunde a verdade de Deus.

É verdade que cada qual deve pensar por si mesmo, mas se dizia de John Brown, de Haddington, que cada vez que pregava costumava parar, de vez em quando, como se estivesse ouvindo uma voz. O verdadeiro

profeta ouve a Deus antes de falar com os homens. Nunca esquece que não é outra coisa que uma voz para falar em nome de Deus, e um canal mediante o qual a graça divina pode chegar aos homens. É dever de todo mestre e pregador levar aos homens, não suas próprias idéias particulares

sobre a verdade, mas a verdade tal como é em Jesus Cristo.

OS FRUTOS DA INAUTENTICIDADE

Mateus 7:15-20 (continuação)

Esta passagem diz muitas coisas importantes sobre os maus frutos dos maus profetas. Quais são os falsos efeitos, os maus frutos que um

falso profeta pode produzir?

  1. O ensino é falso se produzir uma religião que consiste exclusiva ou principalmente na observação de exterioridades. Este era o principal engano dos escribas e os fariseus. Para eles a religião consistia na observação das leis cerimoniais. Se alguém lavasse corretamente as mãos, se no dia de sábado nunca levasse nada que pesasse mais que dois figos, ou não caminhasse mais que a distância permitida, se era meticuloso na oferenda de seus dízimos, separando até o das ervas que cultivava em seu pomar, então era um homem bom. É muito fácil confundir a religião com as práticas religiosas. É possível, e não pouco comum, escutar o ensino de que a religião consiste em ir à igreja, observar o dia do Senhor, cumprir as obrigações financeiras com respeito à Igreja, ler a Bíblia. É possível fazer todas estas coisas e estar muito longe de ser cristão, porque o cristianismo é uma atitude do coração com respeito a Deus e ao próximo.
  2. Um ensino é falso se produzir uma religião que consiste em proibições. Toda religião fundada em uma série de imperativos negativos é uma religião falsa.

Há uma classe de mestre que diz à pessoa que planeja transitar pelo caminho cristão: "A partir de agora você não irá mais ao cinema, não dançará, não fumará nem usará maquiagem; tampouco lerá novelas nem

os jornais que se publicam no domingo, e não porá os pés em um teatro ou sala de diversões."

Se a gente pudesse ser cristão abstendo-se de fazer algumas coisas, o cristianismo seria uma religião muito mais fácil do que é. Mas a

essência do cristianismo é, precisamente, que não consiste em não fazer certas coisas; consiste em fazer. Um cristianismo negativo jamais pode constituir uma resposta adequada de nossa parte ao amor positivo que

Deus nos dá.

  1. Um ensino é falso se produzir uma religião fácil. Nos tempos do Paulo havia falsos mestres, o eco de cujos ensinos pode escutar-se em

Romanos 6. Perguntavam a Paulo: "De que modo você diz que a graça de Deus é a maior coisa que há no universo?" E Paulo respondia sem

vacilação: "Sim." "E você crê que a graça de Deus é suficientemente ampla para cobrir todo pecado?" "Sim." "Bem, se for assim, sigamos pecando até fartar-nos. Deus nos perdoará. Depois de tudo, nosso pecado não é mais que uma oportunidade que damos a Deus para pôr em ação sua graça perdoadora."

Uma religião tal não é mais que uma caricatura da verdadeira religião, porque é um insulto ao amor de Deus. Qualquer ensino que parta o fio cortante da religião, qualquer ensino que elimine do

cristianismo a cruz, qualquer ensino que elimine o tom de advertência e ameaça da voz de Jesus Cristo, qualquer ensino que relegue o juízo a um segundo plano e convide os homens a pensar no pecado com leviandade,

é um falso ensino.

  1. Um ensino é falso se separar a religião da vida. Qualquer ensino que separe o cristão da vida e da atividade no mundo é falso. Este

foi o engano que cometeram os monges e os ermitões. Sua crença era que para viver uma vida cristã deviam retirar-se ao desterro ou a um monastério, que deviam separar-se da substância absorvente e tentadora

vida do mundo, que somente podiam chegar a ser cristãos verdadeiros deixando de viver no mundo.

Quando Jesus orou por seus discípulos, disse: "Não rogo que os tire

do mundo, mas que os livres do mal" (Jo 17:15).

Conhecemos uma jornalista que encontrava muito difícil manter uma vida cristã em seu emprego secular e o abandonou para entrar no trabalho em um periódico puramente cristão.

Ninguém pode ser um bom soldado, fugindo do campo de batalha, e o cristão é um soldado de Cristo. Como poderá a levedura levedar a massa se se negar a ser inserida nesta? De que serve o testemunho se não

se oferecer aos incrédulos? Qualquer ensino que estimule o cristão a "observar" a vida, como diz John Mackay, é uma falsa interpretação do cristianismo. O cristão não é um espectador, desde seu balcão, mas sim

está comprometido nas lutas cotidianas da existência.

  1. Um ensino é falso se produzir uma religião arrogante e separatista. Todo ensino que estimula o crente a encerrar-se dentro dos limites de uma seita estreita e considerar o resto da humanidade como pecadores, é um ensino falso. A função da religião não é erigir muros de separação, mas sim derrubá-los. O sonho de Jesus foi que houvesse um só rebanho, sob um mesmo pastor (Jo 10:16). O exclusivismo não é uma qualidade religiosa; é completamente contrário à verdadeira religião. Fosdick cita a seguinte cópia:

Somos os poucos escolhidos de Deus, Todos os outros se condenam;

Não há lugar no céu para vós; Nós precisamos do espaço."

A religião tem o propósito de aproximar os homens entre si, não de separá-los. Deve uni-los em uma grande família, e não separá-los em grupos hostis. O ensino que sustenta o monopólio da graça ou a verdade por parte de uma Igreja ou uma seita, é um ensino falso, porque Cristo não deveu dividir, a não ser a unir aos homens.

OS 1MPOSTORES

Mateus 7:21-23

Esta passagem tem uma característica surpreendente. Jesus está disposto a aceitar que muitos dos falsos profetas farão e dirão coisas

maravilhosas e impressionantes. Devemos recordar como era o mundo daquela época. Os milagres eram fatos comuns da vida, e sua freqüência em parte deve atribuir-se à concepção da enfermidade que era comum na

antiguidade. Na antiguidade todas as enfermidades eram consideradas obra do demônio. Quando alguém adoecia era porque algum demônio tinha conseguido exercer uma influência maligna sobre ele, ou introduzir-se em alguma parte de seu corpo. As curas, portanto, eram

feitas mediante exorcismos.

Um dos resultados desta concepção da enfermidade era que muitas das doenças eram o que hoje chamaríamos psicológicas, o mesmo que sua cura. Se alguém conseguia convencer-se de que um demônio se havia possesso dele e o tinha sob seu poder, sem dúvida que caía presa de alguma enfermidade. E se alguém podia convencê-lo de que o poder do demônio sobre ele tinha sido quebrantado, sem lugar a dúvida o homem se curava. Na antiguidade qualquer um podia acreditar que estava possesso por um demônio e em conseqüência estava doente, e também podia acreditar que um bom exorcismo era capaz de expulsar o demônio, e portanto, simultaneamente, de curar a enfermidade.

Os dirigentes da Igreja nunca negaram que os pagãos pudessem fazer milagres. Para competir com os milagres que se atribuem a Jesus,

Celso citou milagres atribuídos a Esculápio e a Apolo. Orígenes, que procurou responder a seus argumentos, nem por um momento nega a

possibilidade destes milagres "pagãos". Limita-se a afirmar: "Esse poder curativo não é em si mesmo bom ou mau, e está ao alcance de ímpios assim como ao das pessoas honestas" (Orígenes, Contra Celso, 3:22).

Até no Novo Testamento encontramos a referência a um exorcista judeu que acrescentou o nome de Jesus a seu repertório de palavras mágicas, e com sua ajuda expulsava demônios (At 19:13). Houve mais

de um enganador que, fingindo servir a Jesus, a única coisa que fazia era usar seu nome para produzir resultados maravilhosos nos possessos de demônios que iam a ele para lhe pedir ajuda.

O que Jesus afirma nesta passagem é que ninguém pode usar seu

nome, tratando-se de uma impostura, sem que chegue o dia da verdade, quando deverá prestar contas. Ali se conhecerão seus verdadeiros motivos, e será afastado da presença de Deus.

Há nesta passagem duas grandes verdades eternas. Há somente uma forma de demonstrar a sinceridade de alguém, e é na prática. As palavras bonitas jamais servirão como substituto das boas ações. Há uma só prova

de amor e é a obediência. Não vale nada dizer que amamos a alguém, se

fizermos coisas que sabemos que ofendem mortalmente a quem dizemos amar.

Quando meninos muito provavelmente dissemos a nossa mãe: "Mãe, gosto de você." E é muito provável, também, que nossas mães nos

olhassem com muito carinho e um pouco de tristeza, e nos dissessem: "Queria que você o demonstrasse um pouco em seu comportamento." Com muita freqüência confessamos a Deus com nossos lábios e o negamos em nossas vidas. Não é difícil recitar um credo, mas sim é

difícil viver uma vida cristã. A fé sem uma vida que a expresse é uma contradição de termos. O amor sem obediência é uma impossibilidade.

Atrás desta passagem está a idéia do juízo. Em cada uma de suas

partes podemos reconhecer a certeza de que algum dia se ajustarão as contas. É possível que alguém consiga manter a máscara e o disfarce durante algum tempo, mas sempre chega o momento em que toda falsidade fica manifesta, e todo disfarce é arrancado. Possivelmente possamos enganar com nossas palavras aos homens, mas jamais poderemos enganar a Deus. "De longe penetras os meus pensamentos" (Sl 139:2). Ninguém pode enganar a Deus, que vê o coração.

O ÚNICO FUNDAMENTO VERDADERO

Mateus 7:24-27

Jesus era um especialista pelo menos em dois campos. Era um especialista na Escritura. O livro de Provérbios lhe deu a idéia principal

que desenvolve nesta passagem: "Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem perpétuo fundamento" (Pv 10:25). Aqui está o germe da imagem que Jesus usou, na

qual aparecem duas casas e dois construtores. Mas Jesus também era um especialista no que concerne à vida. Era o artesão que sabia tudo com relação à construção de casas, e quando falava de fundamentos, ou alicerces, sabia perfeitamente bem do que estava falando. Não estamos

diante de um exemplo pensado pelo erudito em seu estudo: é o exemplo que nos ofereceria qualquer homem prático.

Nem se trata, tampouco, de uma ilustração rebuscada; é o tipo de coisas que sucedem todos os dias. Na Palestina, quando se edifica uma

casa é preciso pensar com antecipação. Há muitos terrenos que no verão são lugares aprazíveis e sombreados, mas no inverno se convertem em esmagadoras correntes de águas. Procurando um lugar para construir sua casa, a pessoa poderia achar um desses terrenos baixos arenosos, bem

defendido dos ventos e do sol, e poderia pensar que esse era o lugar mais apropriado para sua edificação. Mas se era pouco previdente, não se daria conta de que sua casa estaria colocada justo no leito seco de um rio

sazonal, e que durante o inverno a água a desintegraria. Até em um lugar comum era muito tentador começar a pôr os tijolos sobre o liso chão arenoso sem dar-se ao trabalho de cavar até chegar à rocha; mas assim se

preparava o desastre.

Somente a casa cujos alicerces são firmes pode suportar os embates da tormenta. E somente a vida cujo fundamento é firme pode suportar as

provas. Jesus exigia duas coisas.

  1. Exigia

    que

    os

    homens

    o

    ouvissem.

    Uma

    das

    maiores dificuldades que enfrentamos hoje é que com muita freqüência os

homens não sabem o que Jesus ensinou, ou o que a Igreja prega. Pior ainda, têm idéias muito erradas do que Jesus ensinou ou do que prega a Igreja. Um dos deveres importantes de toda pessoa honesta consiste em não condenar a uma pessoa ou a uma instituição sem antes tê-la escutado

  1. e isto, precisamente, é o que hoje a maioria não faz. O primeiro passo para uma vida cristã é dar a Jesus uma oportunidade para nos falar.
  2. Exigia que os homens pusessem em prática o que ele dizia. O

conhecimento só se torna importante e real para nós quando o traduzimos em ação. Seria perfeitamente possível aprovar com altas distinções um exame de ética cristã na universidade, sem ser cristão. O conhecimento deve transformar-se em ação; a teoria deve passar à prática; a teologia deve chegar a ser vida. Não tem sentido ir ao médico

se não estamos dispostos a fazer as coisas que nos vai dizer que façamos. De pouco vale ir a um especialista de qualquer tipo se não estamos preparados para agir segundo suas recomendações. E entretanto, há milhares de pessoas que todos os domingos ouvem os ensinos de Jesus nas Iglesias, e que conhecem perfeitamente bem o que Jesus ensinou, e entretanto, não fazem nem o mais insignificante intento de pôr todo isso em prática. Se tivermos que ser seguidores de Jesus, nossas duas obrigações primeiras são ouvir e fazer.

Há alguma palavra na qual se resuma o significado de ouvir e fazer? Essa palavra existe, é obvio, e é obediência. Aprender a obedecer é o mais importante na vida.

Faz algum tempo pôde ler-se nos jornais a notícia de um marinheiro da Armada Real Inglesa que foi severamente castigado por ter quebrantado importantes disposições regulamentares de sua arma. O

castigo foi severo ao ponto que muitos civis pensaram que se exagerou a nota, e assim o manifestaram de diversas maneiras. Um dos periódicos pediu a seus leitores que escrevessem cartas expressando sua opinião

sobre o assunto. Um dos que reagiram foi alguém que tinha servido durante muitos anos. Segundo sua opinião, o castigo não era muito severo. Sustentava que a disciplina era absolutamente essencial, pois seu

propósito era condicionar o homem a obedecer incondicionalmente e de maneira automática, e desta obediência podia depender até a própria vida do interessado. E citava um caso ocorrido em sua própria experiência. Em certa oportunidade estava a bordo de uma lancha, que rebocava outro

navio muito maior e pesado. Este navio estava atado à lancha por meio de um cabo de aço. De repente, no meio do vento e as ondas, ouviu-se a voz do oficial encarregado: "Corpo a terra!" Todos os homens que

estavam sobre coberta imediatamente se lançaram ao piso. Nesse mesmo momento estalou o cabo de reboque e seus pedaços açoitaram a coberta como uma serpente de aço enlouquecida. Se algum homem tivesse

estado de pé, teria morrido instantaneamente pelo golpe. Mas toda a tripulação obedeceu automaticamente e ninguém saiu machucado. Se

alguém parasse para discutir a ordem ou tivesse pedido esclarecimentos, teria sido homem morto. A obediência pode salvar a vida.

Esta é a classe de obediência que Jesus exige. Ele afirma que a obediência a suas palavras é o único fundamento firme para a vida; e sua promessa é que toda vida cimentada na obediência a Ele está segura, por fortes que sejam as tormentas que a açoitem.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 7 versículo 13
Entrem pelo portão estreito: Antigamente, as pessoas chegavam às cidades muradas por estradas que davam nos portões da cidade. A Bíblia usa expressões como estrada ou “caminho” para descrever o tipo de vida que a pessoa leva. Quando Jesus falou que existem duas estradas diferentes, ele indicou que existem dois estilos de vida: um que agrada a Deus e outro que não agrada. Uma pessoa só vai poder entrar no Reino de Deus se andar pela estrada certa. — Sl 1:1-6; Jr 21:8; Mt 7:21.

largo é o portão e espaçosa é a estrada: Alguns manuscritos dizem apenas “larga e espaçosa é a estrada”. Mas a frase mais longa, que inclui “é o portão”, aparece em um número maior de manuscritos mais antigos. Além disso, as expressões “largo é o portão” e “espaçosa é a estrada” fazem um paralelo com as expressões “estreito é o portão” e “apertada é a estrada”, usadas no versículo seguinte (Mt 7:14). — Veja o Apêndice A3.


Dicionário

Caminho

substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

Conduzir

verbo transitivo direto e bitransitivo Dirigir; dar as direções para: conduzia um caminhão; conduziu a embarcação ao cais.
verbo transitivo direto Transportar; carregar ou levar algo para: o caminhão conduziu os móveis.
Acompanhar alguém: os policiais conduziram a presidente pela manifestação.
Governar; ter responsabilidade por: conduzia o país.
Por Extensão Orientar; mostrar a direção: o professor conduzia bem a aula.
Comportar; possuir espaço para carregar: o carro conduz 5 passageiros.
Puxar; fazer algo se movimentar puxando: o boi conduz o carro.
Transmitir; ser capaz de carregar eletricidade, energia: o grafite conduz energia.
Figurado Proceder; direcionar as próprias ações: conduz-se bem no teatro.
Figurado Chefiar; dar direcionamentos a: conduz a empresa com perfeição.
Reger; liderar um grupo musical: conduzia o espetáculo.
verbo transitivo direto e bitransitivo Seguir com alguma coisa: conduziram o projeto ao fim.
Levar algo por meio de um canal: os eletricistas conduzia a luz aos moradores.
verbo transitivo indireto Levar; seguir ou continuar até: a estrada conduz à cidade.
Figurado Utilizar para; chegar ao resultado: os dados conduzirão à finalização da obra.
Etimologia (origem da palavra conduzir). Do latim conducere.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Espaçoso

Espaçoso Extenso; que tem bastante espaço (Sl 18:19; Mt 7:13).

adjetivo Amplo, extenso, largo, vasto: sala espaçosa. (Antôn.: estreito, apertado, pequeno.).

Estreita

substantivo feminino Antigo Obstáculos da vida; situações adversas; má sorte ou miséria.
adjetivo Pouco largo; escasso: rua estreita.
Etimologia (origem da palavra estreita). Feminino de estreito.

Larga

larga | s. f. | interj.
fem. sing. de largo
3ª pess. sing. pres. ind. de largar
2ª pess. sing. imp. de largar

lar·ga
nome feminino

1. Acto ou efeito de largar. = LARGADA

2. Soltura.

3. Gancho de ferro com que se sujeita ao banco a madeira que se trabalha.

4. Figurado Liberdade, folga.

5. Desenvolvimento, ampliação. (Mais usado no plural.)

interjeição

6. [Marinha] Voz de comando com que se manda soltar a amarra.


à larga
Com largueza; sem peias; generosamente; sem medida.

dar largas a
Figurado Soltar as peias a; dar voo a; dar liberdade a.


lar·go 2
(italiano largo)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. [Música] Diz-se de ou andamento executado devagar, entre o adágio e o alegro.

advérbio

2. [Música] Com andamento entre o adágio e o alegro.


lar·go 1
(latim largus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. De bastante ou muita largura.

2. Que ocupa muito espaço. = AMPLO, ESPAÇOSO, VASTOACANHADO, APERTADO, PEQUENO

3. Que não cinge a parte que cobre o corpo.APERTADO

4. Lasso.

5. Dilatado.

6. Prolixo, difuso.

7. Importante, considerável.

8. Copioso.

9. Generoso.

nome masculino

10. Área urbana espaçosa na confluência de ruas. = PRAÇA, TERREIRO

11. Largura (ex.: o pátio tem 12 metros de largo).

12. Parte do mar afastada da costa. = ALTO-MAR

advérbio

13. Com largueza.


ao largo
A uma distância considerável (ex.: fica ao largo e não te aproximes demasiado).

A alguma distância de terra firme, mas fora de um porto (ex.: o barco ficava ao largo e os passageiros desembarcavam de bote).

fazer-se ao largo
Partir para o alto-mar (ex.: tiveram de esperar por tempo favorável para se fazerem ao largo). = FAZER-SE AO MAR

Partir ou afastar-se de determinado sítio ou ponto.

passar ao largo
Não se aproximar da costa ou passar perto sem entrar num porto.

Evitar ou não abordar determinado assunto ou problema.


lar·gar -
(largo + -ar)
verbo transitivo

1. Soltar das mãos.

2. Abandonar, deixar.

3. Desistir.

4. Ceder.

verbo intransitivo

5. [Marinha] Fazer-se (o navio) ao mar.

verbo pronominal

6. Fugir, escapar.

7. [Informal] Soltar ventosidades pelo ânus. = PEIDAR-SE


Perdição

substantivo feminino Ação ou efeito de perder; perda.
Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.
Condição de desgraça, de infortúnio, de fracasso: o vício foi sua perdição.
O que não se consegue resistir; tentação: o doce para mim é uma perdição.
Religião Negação da religiosidade, das crenças religiosas; condenação das almas às punições eternas, ao inferno; irreligiosidade.
Etimologia (origem da palavra perdição). Do latim perditio.onis; perditione.

Perdição
1) Destruição; condenação ao castigo eterno (Rm 9:22); (1Tm 6:9)

2) Perda; prejuízo (At 27:21), RC).

Porta

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
εἰσέρχομαι διά πύλη στενός πλατύς πύλη καί εὐρύχωρος ὁδός ἀπάγω εἰς ἀπώλεια καί εἰσί πολύς ὁ εἰσέρχομαι διά αὐτός
Mateus 7: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e amplo é o caminho que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela.
Mateus 7: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Junho de 28
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1525
eisérchomai
εἰσέρχομαι
veio
(came)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2149
eurýchōros
εὐρύχωρος
()
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3598
hodós
ὁδός
propriamente
(route)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G4116
platýs
πλατύς
(Qal) apressar
(And hurried)
Verbo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4439
pýlē
πύλη
portão, porta
(gate)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4728
stenós
στενός
()
G520
apágō
ἀπάγω
côvados
(cubits)
Substantivo
G684
apṓleia
ἀπώλεια
irmão mais velho de Davi
(Ozem)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

εἰσέρχομαι


(G1525)
eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

1525 εισερχομαι eiserchomai

de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

  1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
    1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
    2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
    3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
  2. metáf.
    1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
      1. aparecer, vir à existência, começar a ser
      2. de homens, vir perante o público
      3. vir à vida
    2. de pensamentos que vêm a mente

εὐρύχωρος


(G2149)
eurýchōros (yoo-roo'-kho-ros)

2149 ευρυχωρος euruchoros

de eurus (largo) e 5561; adj

  1. espaçoso, amplo

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁδός


(G3598)
hodós (hod-os')

3598 οδος hodos

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

  1. propriamente
    1. caminho
      1. caminho transitado, estrada
    2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
  2. metáf.
    1. curso de conduta
    2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πλατύς


(G4116)
platýs (plat-oos')

4116 πλατυς platus

de 4111; adj

  1. amplo

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

πύλη


(G4439)
pýlē (poo'-lay)

4439 πυλη pule

aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:921,974; n f

  1. portão, porta
    1. do tipo mais largo
      1. no muro da cidade
      2. num palácio
      3. numa cidadezinha
      4. no templo
      5. numa prisão

        as portas do inferno (semelhante a uma enorme prisão)

        metáf. o acesso ou entrada num estado


στενός


(G4728)
stenós (sten-os')

4728 στενος stenos

provavelmente da raiz de 2476; TDNT - 7:604,1077; adj

  1. estreito, apertado

ἀπάγω


(G520)
apágō (ap-ag'-o)

520 απαγω apago

de 575 e 71; v

  1. levar à força, conduzir
    1. esp. em referência àqueles que são levados à julgamento, prisão, ou castigo

ἀπώλεια


(G684)
apṓleia (ap-o'-li-a)

684 απωλεια apoleia

de um suposto derivado de 622; TDNT - 1:396,67; n f

  1. ato de destruir, destruição total
    1. de navios
  2. deteriorização, ruína, destruição
    1. de dinheiro
    2. a destruição que consiste no sofrimento eterno no inferno

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo