Enciclopédia de Marcos 14:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mc 14: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. |
TB | Pois os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; mas a mim nem sempre me tendes. |
BGB | πάντοτε γὰρ τοὺς πτωχοὺς ἔχετε μεθ’ ἑαυτῶν, καὶ ὅταν θέλητε δύνασθε ⸀αὐτοῖς εὖ ποιῆσαι, ἐμὲ δὲ οὐ πάντοτε ἔχετε· |
HD | Pois sempre tendes os pobres convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim não tendes sempre. |
BKJ | Porquanto tendes os pobres sempre convosco, e sempre que quiserdes podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes. |
LTT | |
BJ2 | Na verdade, sempre tereis os pobres convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes o bem, mas a mim nem sempre tereis, |
VULG | semper enim pauperes habetis vobiscum : et cum volueritis, potestis illis benefacere : me autem non semper habetis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 14:7
Referências Cruzadas
Deuteronômio 15:11 | Pois nunca cessará o pobre do meio da terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra. |
Mateus 25:35 | |
Mateus 26:11 | |
João 12:7 | Disse, pois, Jesus: |
João 13:33 | |
João 16:5 | |
João 16:28 | |
João 17:11 | |
Atos 3:21 | o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. |
II Coríntios 9:13 | visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, |
Tiago 2:14 | Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? |
I João 3:16 | Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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33 d.C., 8 de nisã |
Betânia |
Jesus chega seis dias antes da Páscoa |
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9 de nisã |
Betânia |
Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus |
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Betânia–Betfagé–Jerusalém |
Entra em Jerusalém montado num jumento |
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10 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente |
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Jerusalém |
Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus |
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Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías |
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11 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Lição sobre figueira que secou |
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Templo em Jerusalém |
Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos |
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Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento |
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Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento |
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Pergunta se Cristo é filho de Davi |
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Ai dos escribas e fariseus |
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Vê a contribuição da viúva |
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Monte das Oliveiras |
Fala sobre o sinal de sua presença |
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Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos |
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12 de nisã |
Jerusalém |
Judeus tramam matá-lo |
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Judas combina a traição |
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13 de nisã (tarde de quinta-feira) |
Jerusalém e proximidades |
Prepara a última Páscoa |
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14 de nisã |
Jerusalém |
Celebra a Páscoa com os apóstolos |
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Lava os pés dos apóstolos |
A última semana de Jesus na Terra (Parte 1)
Chega a Betânia seis dias antes da Páscoa
João 11:55– jo
Come com Simão, o leproso
Maria derrama nardo sobre Jesus
Judeus vão ver Jesus e Lázaro
João 12:2-11
NASCER DO SOLEntrada triunfal em Jerusalém
Ensina no templo
João 12:12-19
PÔR DO SOLPassa a noite em Betânia
NASCER DO SOLVai cedo a Jerusalém
Purifica o templo
Jeová fala desde o céu
João 12:20-50
PÔR DO SOLEnsina no templo usando ilustrações
Condena os fariseus
Vê contribuição da viúva
No monte das Oliveiras, profetiza a queda de Jerusalém e dá sinal de sua futura presença
PÔR DO SOLLivros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A NARRATIVA DA PAIXÃO
A. ACONTECIMENTOS QUE LEVARAM À PRISÃO, Marcos 14:1-52
- A Intriga Secreta (Marcos 14:1-2)
A ira dos principais dos sacerdotes e dos escribas, que era como fogo latente, por causa das palavras e das atitudes de Jesus, agora irrompeu em chamas, quando buscavam como o prenderiam com dolo e o matariam (1). Saber como fazer isso sem causar alvoroço (2), o que poderia provocar a fúria das legiões romanas sobre a cabeça deles, havia se tornado um problema. A cidade de Jerusalém e seus arredores estavam congestionados com possivelmente mais de um milhão de pessoas,' inclusive peregrinos da Galiléia que mostravam ser amigos de Jesus. Restando apenas dois dias até a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos,2 era imperativo que se apressassem e tives-sem cuidado.
- O Vaso de Alabastro (Marcos 14:3-9)
Todas as noites, durante a Semana da Páscoa, Jesus se dirigia a Betânia (3) ou ao monte das Oliveiras para fazer um retiro junto com seus amigos. Nessa ocasião, Ele estava na casa de Simão, o leproso. Nada mais ficamos sabendo sobre esse homem, talvez ele tenha sido curado de sua doença por Jesus.'
Quando Jesus se reclinou à mesa, aproximou-se uma mulher com um vaso de alabastro com ungüento (perfume) "de nardo puro, de muito preço e precioso" (3, NT Amplificado). Quebrando o vaso, ela derramou amorosamente o líquido sobre a cabeça dele. Nas casas das pessoas abastadas, os hóspedes eram muitas vezes ungidos com uma gota ou duas de ungüento de alto valor.
Tal mostra de cordial devoção pareceu uma extravagância para alguns (4), inclu-sive Judas (Jo
Como típicos queixosos de qualquer época, eles bramavam contra ela. Pode-se dizer que eles "resmungavam" ou "olhavam furiosos" quando "ralhavam" com ela. Sua preocupação com os pobres era uma ilusão. Existem valores do espírito que transcen-dem o humanitarismo. Além disso, o próprio Jesus era um homem pobre e, citando Deuteronômio
Jesus veio em defesa da mulher: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra (6). Nesse caso, a palavra para boa se refere mais à forma do que à essência e implica alguma coisa amável ou formosa. A causa da bondade no mundo ficaria fortalecida se todos os seus defensores cultivassem o que é belo e amável (Fp
Conscientemente ou não, a mulher havia reconhecido Jesus como o Messias sofre-dor. Como aqueles que banhavam e perfumavam seus entes queridos antes de colocá-los na sepultura, a um custo inimaginável ela antecipou-se a ungir (8) o corpo de Jesus para a sepultura. "Para Cristo, seu ato falava mais claro que as palavras: 'Sei que tu és o Messias, e sei também que a cruz te aguarda'
Confiante no que existia além da morte, inclusive a pregação do evangelho em to-das as partes do mundo (9), Jesus prometeu que esta história de amorosa generosida-de seria contada em toda parte para sua memória [da mulher]. "Alguns há que espa-lham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda" (Pv
Essa boa obra para com Jesus foi algo belo por que:
1) Era uma glorificação dele;
2) Era um ato de puro amor;
3) Foi feita com considerável sacrifício;
4) Foi feita como pre-paração (C. H. Spurgeon).
3. Judas e Seu Primeiro Passo (Marcos 14:10-11)
A estrutura da história de Marcos foi cuidadosamente elaborada. Os sacerdotes haviam decidido destruir Jesus (1-2). Judas 1scariotes (10) 6 havia testemunhado uma pródiga mostra de devoção que o deixou muito zangado (Jo
Por que um dos doze (cf. Sl
- A Preparação Para a Páscoa (Marcos 14:12-16)
Aproximava-se rapidamente o momento em que "o Cordeiro de Deus" (Jo
Os discípulos estavam imaginando onde Jesus queria que fossem fazer os prepa-rativos para comer a Páscoa. Com essa finalidade, os moradores de Jerusalém ti-nham a obrigação de abrir suas casas para os peregrinos da Páscoa. Jesus enviou dois dos seus discípulos (13; cf. 11,1) — João e Pedro, de acordo com Lucas
Onde quer que esses homens entrassem, eles deveriam perguntar ao senhor ("dono") da casa" sobre um aposento onde o Mestre e seus discípulos poderiam comer a Páscoa (14). Eles estavam esperando encontrar um grande cenáculo mobilado (15) "com tapetes e almofadas preparados para a refeição, e mobilado com uma mesa e com sofás"»
Preparar a Páscoa não era uma tarefa fácil. "A Páscoa era uma refeição formal que exigia ervas amargas como a alface, a chicória, e a escarola, um molho (charosheth), água, vinho e pães asmos, além do cordeiro que deveria ser trazido do Templo e assado."' Era costume consumir o cordeiro com muita cerimônia e rituais!' Existe uma atraente hipótese de que essa casa pode ter sido de João Marcos, um lugar que mais tarde iria figurar nas atividades da igreja de Jerusalém (Atos
Quando os discípulos foram à cidade (16) eles acharam como Jesus lhes tinha dito e lá prepararam a Páscoa.
- A Predição da Traição (Marcos 14:17-21)
A refeição da Páscoa foi preparada à tarde." Jesus foi com os doze (17) para comemorar o êxodo de Israel do Egito e o seu nascimento como nação. Era um momento sagrado destinado a fortalecer a fraternidade e unir o Povo Escolhido de Deus.
Acredita-se que os convidados da refeição da Páscoa se reclinavam sobre sofás, colo-cados à altura da mesa, cada pessoa sobre o seu braço esquerdo e com os pés estendidos para fora. E quando estavam assentados (18) a observar a festa pascal, Jesus disse uma palavra assustadora: ... um de vós, que comigo come, há de trair-me. Os doze começaram a entristecer-se e, espantados, um após outro, perguntaram: Porventura, sou eu, Senhor?' (19, Taylor). Realçando o horror desse crime, Jesus respondeu: É um dos doze, que mete comigo a mão no "mesmo"' prato (20; Sl
Nessa hora, o amor de Jesus — paciente, controlado e sofredor — era inefável. Ele se submeteu à divina necessidade do seu sacrifício: O Filho do Homem vai, como dele está escrito (21; Is
Mateus (26,25) e João (13,26) sugerem que Jesus indicou Judas como sendo o trai-dor. Hunter sugere que João e Judas podem ter-se colocado um de cada lado de Jesus: na posição reclinada, uma palavra podia ser dita sem ser ouvida pelos demais!' Du-rante algum momento da refeição, que não foi mencionado por Marcos, Judas abando-nou a luz e o amor daquela comunhão, e se afastou para as trevas, para nunca mais voltar (Jo
- A Última Ceia (Marcos 14:22-25)
Enquanto comiam a refeição da Páscoa,' uma ocasião em que se realizava uma cerimônia simbolicamente sagrada, tomou Jesus pão, e, abençoando-o (22), agrade-cendo ao Pai que o dera, o partiu (cf. 6.41; 8,6) e deu-lho aos discípulos. Durante seu ministério, Jesus havia ensinado que ele era o Pão do Céu e que se os homens não comes-sem a sua carne e bebessem o seu sangue eles não teriam vida em si mesmos (Jo
Tomando o cálice (23) que foi passado por todos durante a refeição pascal, e dando graças (eucharistesas = Eucaristia), disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento' (24; cf. Êx
Embora Jesus tenha afirmado solenemente que nunca mais beberia desse cálice com eles, Ele estava olhando, além da Cruz e do túmulo, para uma época de comunhão com eles quando Ele viesse para o beber novo, no Reino de Deus. Com Cristo, a última palavra é sempre uma palavra de esperança.
- A Dispersão das Ovelhas (Marcos 14:26-31)
A refeição da Páscoa terminou com todos cantando o hino (26), nesse caso provavel-mente a segunda parte do Hallel (Salmos
Tais palavras devem ter provocado uma grande perplexidade e perturbação na men-te dos discípulos. Só lentamente é que eles começaram a perceber que o Filho do Homem também era o Servo Sofredor. No entanto, Ele ainda não havia terminado: Depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia (28), sua província natal, situada ao norte e que neste momento estava bem distante. "Jesus raramente se referia à Sua morte sem olhar para aquilo que ocorreria depois dela."" Embora Sua morte fosse dispersar as ovelhas, a Sua ressurreição iria reuni-las novamente."
Jesus nunca estava despreparado. O jumento estava pronto quando o Senhor preci-sou dele para a sua entrada triunfal em Jerusalém. O cenáculo estava disponível e mobi-lado quando Ele enviou os Seus discípulos para falar com o "senhor da casa". No entanto, por mais amargo que tenha sido o Seu desapontamento, Jesus não esperava o abandono dos discípulos e a negação de Pedro.
Magoado por estas palavras, Pedro afirmou com ênfase que ele nunca o abandona-ria, a despeito do que os outros pudessem fazer. Da forma enfática já antes mencionada, Jesus respondeu: ...nesta noite, antes que o galo cante duas vezes," "você mesmo me negará três vezes" (30, Goodspeed). Com excessiva veemência e protestando — "creio que já é demais"," Pedro controlou seus temores e professou que estava pronto até para morrer com Jesus. Às vezes nos esquecemos de que Pedro não estava sozinho nesses protestos. ...da mesma maneira diziam todos também (31).
Duas conclusões podem ser tiradas dessa experiência. Primeiro, a apostasia repre-senta uma possibilidade real (cf. 1 Co 10.12). O exemplo de Pedro, todavia, é melhor que o de Judas: embora um homem possa pecar, ele pode se arrepender e se tornar para sempre um discípulo ainda mais forte. Em segundo lugar, a presciência divina é consis-tente com a liberdade e a responsabilidade humana. O conhecimento de Jesus a respeito dos acontecimentos futuros não foi a causa das atitudes deles.
8. A Agonia do Getsêmani (Marcos 14:32-42)
Jesus e seus discípulos foram então a um lugar especial no monte das Oliveiras (32) chamado Getsêmani ("prensa de azeite"). João (18,1) descreve este lugar como um "jardim", provavelmente uma área murada particular no meio das oliveiras característi-cas daquele monte. Este era provavelmente um lugar que já haviam visitado antes (Lc
A noite da Páscoa... "se guardará ao Senhor, porque nela os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações" (Êx
Deixando oito dos discípulos na entrada do jardim, Jesus levou o privilegiado círculo mais íntimo de seguidores para dentro do Getsêmani. Dessa forma, Ele estava cercado por dois círculos de seguidores que deveriam servir como uma espécie de guardas. Aqueles que anteriormente haviam testemunhado a sua glória iriam agora testemunhar a sua agonia.
A completa importância da Cruz, e o que ela significava quanto a tirar os pecados do mundo, começou a ser um pensamento cada vez mais forte para Jesus. Marcos descreve esse momento com uma linguagem extremamente forte: "Começou a ter pavor e a angus-tiar-se" (33, NEB). É como se Ele estivesse doente e à beira da morte. "A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai" (34). A sombra da cruz que há muito havia se estendido em Seu caminho, começou agora a se levantar diante dele, para se erguer em poucas horas à Sua frente. O custo de rejeitar o caminho mais fácil tornou-se bastante claro. "Ali, naquele jardim, Satanás retornou com toda força e com toda a sua arrogância como príncipe deste mundo para vingar a derrota anterior; e Jesus vê o custo de sua obediência inabalável de uma forma apavorante e imediata."'
Tendo ido um pouco mais adiante (35), como sempre fazia, Jesus prostrou-se em terra; e orou. Earle observa que aqui o uso do verbo no passado "parece sugerir um retrato de Jesus cambaleando e tropeçando até cair ao solo, chorando alto por causa da agonia da sua alma".' A vida de oração de Jesus é, simultaneamente, um exemplo e uma censura para os cristãos que não oram
A súplica de Jesus nesta oração é uma prova de Sua humanidade e de Sua inalterá-vel devoção à vontade do Pai. Como homem, Ele se afastava da Cruz e da conseqüente separação de Deus. Ao se identificar com os homens pecadores, Jesus havia se tornado o Objeto da ira de Deus contra o pecado (cf. 2 Co 5.21; Mc
É bastante significativo que Jesus tenha visto o cálice do sofrimento como uma oferta que Ele fazia ao Pai. Um momento de angústia ou de uma assustadora responsabilidade torna-se mais suportável quando é o Deus da santidade e do amor que nos con-vida a suportá-lo. Ao final, ficaremos ainda mais fortes se aceitarmos este cálice do que se o tivéssemos recusado. A submissão à vontade de Deus representa a alma de uma vida cheia do Espírito.
Possa teu Espírito divino inundar o meu ser,
Não a minha vontade, mas a tua, Senhor, seja feita em mim.'
A solidão de quem havia "pisado sozinho no lagar" (Is
E Jesus foi outra vez (39) a uma distância de "um tiro de pedra" (Lc
Sem jamais estar desprevenido, mas sempre preparado, Jesus mandou que os dis-cípulos levantassem e se juntassem a Ele" no momento em que seria entregue nas mãos dos pecadores (41). Quanta tristeza nas palavras: eis que está perto o que me trai (42).
O incidente do jardim do Getsêmani sugere esse significativo contraste:
1) A tristeza do Mestre, 32-36;
2) O sono dos discípulos
- A Prisão (Marcos 14:43-50)
No exato momento em que Jesus estava acordando os sonolentos discípulos e insis-tindo para que eles enfrentassem o traidor ao seu lado, Judas (43) apareceu acompa-nhado por uma multidão heterogênea armada com espadas e porretes. O traidor, que era um dos doze," sabia onde o Mestre estaria e deve ter suspeitado que os discípulos estariam dormindo. Havia uma grande multidão que, embora autorizada pelo Sinédrio,' foi rapidamente reunida e parecia ser mais um populacho ou uma gangue.
Um homem de sabedoria mundana não iria deixar nada por conta do acaso. Aqueles que o acompanhavam estavam armados para evitar qualquer resistência (cf. Lucas
As razões de Judas permanecem incompreensíveis. O fato de alguém que tinha vivi-do tão próximo de Jesus durante o seu ministério ter isolado a sua alma do Filho do Homem é bastante desconcertante. É algo sério e perturbador considerar que alguém escolhido por Jesus, e que recebeu suficiente confiança para ser responsável pelas finan-ças do grupo (Jo
Em um gesto derradeiro e fútil de desapontamento, espanto e ira, "um dos que ali estavam"' (47), puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha. Foi providencial para Pedro, sem mencionar a vítima, que o escravo (um certo "Malco", João
Em um protesto contra a ilegalidade da sua prisão, Jesus enfrentou a multidão com uma pergunta (cf. Jo
Por ser inútil argumentar com a cegueira moral, e por já ter levado o "cálice" do sofrimento (36) até os lábios, Jesus se submeteu às suas injúrias com as palavras: ...para que as Escrituras se cumpram! (49). Essa era uma outra forma de dizer: "Não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres" (36).
Quando os discípulos viram que Jesus não tinha a intenção de resistir, e que o céu não havia interferido, todos (50), até o último homem, deixando-o... fugiram. Ele não era o Messias que haviam procurado na esperança de libertar Israel (Lc
- A Jovem Testemunha Anônima (Marcos 14:51-52)
Por que Marcos incluiu esse episódio breve e aparentemente trivial? Mateus e Lucas, que incorporaram quase todo o Evangelho de Marcos, omitem esses versículos. A expli-cação mais razoável é que se trata de uma reminiscência pessoal.
Entretanto, eles foram espiritualizados por alguns nos termos de Amós
Quando nos lembramos de que o primeiro centro da igreja de Jerusalém foi a casa de Maria, a mãe de Marcos (Atos
Esta pequena história certamente representa a "modesta maneira de Marcos dizer: `Eu estava lá' "4°
B. Os JULGAMENTOS, A CRUCIFICAÇÃO E O SEPULTAMENTO, Marcos 14:53-15.47
1. O Julgamento Eclesiástico (Marcos 14:53-65)
Os Evangelhos registram que Jesus foi examinado em quatro julgamentos antes de ser finalmente condenado à morte. O primeiro foi perante Anás (Jo
Obviamente esperando a prisão e a detenção de Jesus, os vários membros do Sinédrio ajuntaram-se no palácio de Caifás, onde seu sogro Anás também pode ter estado presen-te. Era intenção de todo o concílio (55) assegurar a condenação de Jesus sob as leis judai-cas antes de entregá-lo a Pilatos para ser executado conforme as leis romanas. Se as auto-ridades judaicas tinham ou não o poder de impor a pena capital, é uma questão discutível.
Nesse ínterim, Pedro, acompanhado de João,' havia seguido Jesus (embora de lon-ge) até dentro do pátio do sumo sacerdote (54). A noite da primavera estava fria, então Pedro sentou-se com os servidores aquentando-se ao lume.' O amor e o medo se misturavam no coração de Pedro. É bem possível que ele tenha estado suficientemen-te perto para ser testemunha do julgamento, embora os detalhes possam ter sido acrescen-tados mais tarde por algum membro do concílio (cf. Jo
Atuando não como juízes imparciais, mas como acusadores vingativos, ...os princi-pais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algumas (55) testemunhas cujas declarações pudessem condenar Jesus. Mas seus esforços foram em vão, pois aqueles que testemunharam fizeram um relato deturpado daquilo que Jesus havia ensinado e seus testemunhos não eram coerentes, isto é, "suas declarações não correspondiam" (56, NEB). A lei judaica (Dt
Alguns testificavam falsamente (57), mencionando que Jesus havia dito alguma coisa sobre destruir o templo construído por mãos (58) de homens e de edificar outro, não feito por mãos de homem. Esse relato era, evidentemente, uma mistura das duas declarações que Jesus havia feito, uma em relação à destruição do templo (Marcos 13.2), e a outra em relação à sua própria morte e ressurreição (Jo
Não conseguindo atingir seu objetivo de encontrar um testemunho que pudesse cau-sar algum dano, o sumo sacerdote levantou-se no meio do Sinédrio, (60) tentando "através de ameaças e falta de provas"" intimidar Jesus a falar e se incriminar. A decla-ração das testemunhas não exigia resposta; portanto, não receberam nenhuma. Jesus calou-se (61). Entretanto, quando Caifás tocou no ponto importante da questão — a alegação implícita de que Jesus era o Messias — foi diferente. Quando exigiram que, sob juramento (Mt
Como já vimos, durante o seu ministério Jesus manteve oculta ao público a sua identidade de Messias para evitar que esta revelação frustrasse a sua missão. Mas tinha chegado a hora de fazer a sua afirmação com todos os termos possíveis perante a mais alta autoridade da nação. ...e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu (cf. Sl
Às vezes é errado falar, mas também existem momentos em que é um crime ficar calado. Jesus escolheu falar e, dessa maneira, deu aos seus inimigos todas as provas que procuravam. Rasgando as suas vestes (63), em um gesto de profundo sentimento,' o sumo sacerdote disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? Fazendo uso de uma importante pergunta, imprópria por ser auto-incriminadora, Caifás conseguiu aquilo que todas as falsas testemunhas não tinham conseguido. E todos o considera-ram culpado de morte (64), isto é, passível desta punição.
Já foi observado repetidamente que o Sinédrio violou a maioria de suas próprias leis e procedimentos nesse julgamento preliminar e na condenação. Foram verificadas até quatorze dessas violações à lei.' O concílio não tinha permissão de se reunir à noite,' nem em dia festivo. Se o acusado fosse condenado à morte, o castigo não podia ser infli-gido até que a noite tivesse terminado. Cada membro do tribunal deveria votar individu-almente, mas parece que Jesus foi sentenciado através de um ato coletivo. Uma inexorável intenção de prejudicar e um ódio implacável subverteram os limites legais na intenção de destruir Jesus.
Evidentemente, foram os membros do Sinédrio que praticaram o imperdoável in-sulto e a cena ridícula que ocorreu a seguir. Eles, então, entregaram Jesus aos servido-res, que o receberam com bofetadas (65). Ele "veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo
2. As Três Negações de Pedro (Marcos 14:66-72)
Certamente não há nada que seja demasiado ou insuficiente que se possa concluir sobre a queda de Pedro. Ele realmente demonstrou grande coragem ao acompanhar Je-sus até o pátio do palácio onde o julgamento se realizava (54). Além disso, somente Pedro poderia ter contado esta história em primeiro lugar, fazendo que com ela perdurasse por todos os tempos. Sua gratidão pelo perdão de Deus deve ter sido ilimitada.
Entretanto, "leves pensamentos de pecado levam, ao final, a fugazes pensamentos de salvação e, por último, roubam da cruz a sua glória".' As lágrimas amarguradas de Pedro (72) nos dá alguma indicação de como ele considerava seriamente a gravidade de sua falta de coragem e de fé.
Do lado de fora do pátio, em volta do qual haviam sido construídas várias salas, Pedro estava se aquecendo junto a uma fogueira (54). O fato de isso não ter evitado algum contato visual com Jesus fica evidente em Lucas
Quando a criada viu Pedro novamente, ela espalhou a notícia aos que ali estavam: Este homem é um dos tais (69).51 Pela segunda vez Pedro negou qualquer associação com Jesus, temendo que a confissão da verdade pudesse levá-lo à prisão. Os que ali estavam aceitaram a acusação com muita naturalidade e insistiram que Pedro era um seguidor de Jesus. O sotaque rude e grosseiro da Galiléia era prova suficiente para os habitantes da Judéia.
Nesse momento, quase inteiramente tomado de pavor e vergonha, Pedro fez um juramento dizendo que não conhecia o homem de quem (71) estavam falando. Ge-ralmente se supõe que Pedro cometeu uma irreverência muito característica dos pes-cadores da Galiléia. Obviamente, esta é uma possibilidade razoável, mas não corresponde ao significado das palavras usadas aqui. O verbo imprecar (anathematizo) significa estar ligado a um juramento e foi usado apenas em outras passagens do Novo Testamento em Atos
Imediatamente o galo cantou pela segunda vez (72).5II Pedro, agora totalmente consciente, lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito (cf. também Lucas
Champlin
Genebra
14:1
Dali a dois dias. Isto é, no “segundo (ou ‘próximo’) dia”; compare 8.31. Marcos parece colocar a trama dos principais sacerdotes e escritas na quarta feira da semana da Paixão.
a Páscoa. A Páscoa era uma das mais importantes das festas judaicas, pois celebrava a libertação do povo da escravidão do Egito, quando o anjo da morte “passou por cima” das casas do povo de Israel (Êx
principais sacerdotes. Ver nota em 8.31.
escribas. Ver nota em 7.1.
* 14:2
Não durante a festa. Sendo uma das festas de peregrinação dos judeus, a Páscoa levava grande número de pessoas a Jerusalém. Josefo calculou que a população de cinqüenta mil pessoas aumentava para três milhões de pessoas. Ainda que esses números sejam considerados enormemente exagerados (duzentos e cinqüenta mil é o número mais provável) havia razão para as autoridades temerem.
* 14:3
Betânia. Ver nota em 11.1.
reclinado. As pessoas se reclinavam ao invés de sentar-se à mesa (Lc
Simão, o leproso. Sem dúvida, ele não era mais leproso, pois pode ter sido curado por Jesus. Ele era claramente um importante membro do círculo mais amplo dos discípulos de Jesus, uma vez que Jesus escolheu visitar sua casa nesta ocasião.
uma mulher. De acordo com João
vaso de alabastro. Alabastro é um tipo de gesso em sua forma pura ou translúcida, encontrado em depósitos de calcário, em cavernas e em saídas de correntes de água. Era usado freqüentemente para se fazer vasos de ungüento e era considerado um item de luxo.
nardo puro. Um raro perfume feito da raiz de uma planta que cresce no Himalaia. Seu valor de “trezentos denários”(v. 5) era equivalente aproximadamente ao salário de um ano de trabalho.
quebrando o alabastro. Para evitar perdas, uma quantidade adequada, para ser aplicada de uma só vez, era fechada em frascos, que eram quebrados pelo gargalo na hora de usar. De acordo com João
* 14:6
boa ação. Jesus aprova o que outros vêem como desperdício porque, por este gesto, ela mostra o inestimável valor de Jesus, da sua morte (v. 8), e a profunda comunhão que seu sacrifício na cruz estabelecerá. Este gesto recorda a preciosa unção feita sobre Arão, o sumo sacerdote, que o salmista compara com a bênção inestimável da comunhão entre irmãos (Sl 133).
* 14:8
ungir-me para a sepultura. Jesus se refere à unção de cadáveres, com especiarias e perfumes, amplamente praticada na Palestina naqueles dias.
* 14:10
Judas 1scariotes. Judas ia receber trinta moedas de prata (nem mesmo a metade do valor do perfume) para trair Jesus (v. 11).
um dos doze. Ver nota em 3.14.
* 14:12
pães asmos. Esta festa simbolizava a remoção do pecado na vida dos crentes israelitas (Êx
sacrifício do cordeiro pascal. Jesus morreu na Páscoa, a festa que celebra o modo como o sangue de um cordeiro protegeu os israelitas do juízo de Deus no Egito. A morte de Jesus mostra a profunda continuidade no plano divino da redenção (conforme 1Co
* 14:13
homem trazendo um cântaro de água. Eram as mulheres que, usualmente, carregavam os cântaros de água. Para o conhecimento de Jesus a respeito do futuro e de eventos distantes, ver 11:1-2 e Jo
* 14:17
com os doze. Os Evangelhos registram que os que estavam presentes, nesta época do ministério de Jesus, eram os doze, que ele tinha escolhido no começo (conforme 3.14). De acordo com Lucas
* 14:20
um dos doze. A predição de Jesus a respeito da traição procede de seu íntimo conhecimento de Judas e, também, do seu entendimento das Escrituras (v. 21; Sl
mete comigo a mão no prato. Pão ou carne eram mergulhados numa tigela central cheia de molho. O detalhe dá ênfase à profunda traição pessoal, uma vez que a comunhão à mesa era uma prova de genuína amizade (conforme 2.16).
* 14:21
como está escrito. Ver 8.31, nota.
* 14:22
enquanto comiam. A refeição sacramental da nova aliança está intrinsecamente relacionada com a antiga e desenvolve-se a partir dela. Notar o paralelismo com Êx
* 14:24
meu sangue. Na Páscoa original, o sangue do cordeiro protegeu da morte os israelitas (Êx
derramado em favor de muitos. Jesus está aludindo a Is
* 14:25
jamais beberei. Jesus está predizendo aqui a iminência de sua morte.
o hei de beber, novo. Jesus está expressando aqui a sua fé em Deus, que não o abandonará na sua morte.
* 14:26
Tendo cantado um hino. Esta menção ao cântico é uma referência à liturgia da Páscoa. Jesus e seus discípulos cantaram os Salmos
* 14:28
para a Galiléia. O anjo, no túmulo, lembra esta promessa e alude à negação por parte de Pedro (16.7).
* 14:30
antes que duas vezes cante o galo. Para outros exemplos de conhecimento que Jesus tinha de eventos futuros, ver nota no v. 13. A referência aparentemente específica poderia ser também um modo poético de dizer “antes da aurora”.
* 14:33
Pedro, Tiago e João. Ver nota em 5.37.
tomado de pavor. Esta expressão é única em Marcos e expressa profundo sofrimento emocional (9.15; 16:5-6).
* 14:36
Aba. Uma palavra coloquial aramaica para “pai”, que expressa o estreito relacionamento de Jesus com Deus, o Pai. Marcos registra a palavra semítica (5.41; 7.34; 11.9; 14.45; 15.22,34).
cálice. Ver nota em 10.38.
* 14:37
uma hora. A despeito das intenções nobres (14.29,31), Pedro é incapaz de uma hora de verdadeiro discipulado.
* 14:38
Vigiai. Esta exortação recorda a advertência de 13
* 14:43
uma turba. Provavelmente uma força enviada pelo Sinédrio, uma vez que são mencionados três categorias de membros dessa entidade (v. 53; 8.31, nota).
* 14:44
beijar. Um sinal de respeito que os discípulos mostravam para com os mestres. Depois de comer do mesmo prato (v. 20, nota), Judas agora finge submissão e respeito.
* 14:48
como a um salteador. O termo grego pode significar ou “salteador” ou “insurrecionista”, porém, em vista da acusação feita contra Jesus, em seu julgamento (Lc
* 14:49
para que se cumpram as Escrituras. Ver nota em 8.31. Em vista do v. 50, a passagem que Jesus tem em mente pode ser Zc
* 14:51
um jovem... lençol. O termo grego traduzido por “lençol” pode também significar “pano de linho”. Alguns intérpretes tem sugerido que neste detalhe enigmático, como na possível menção do pano de linho (um sinal de riqueza), haveria uma referência velada ao próprio Marcos, uma vez que ele era de uma próspera família em Jerusalém (At
* 14.53—15.15 Esta seção da narrativa refere-se aos julgamentos de Jesus ante os judeus e os romanos. Estes julgamentos foram cheios de erros e irregularidades, pois os princípios de justiça estavam subordinados a propósitos humanos e políticos. O julgamento diante dos judeus teve três fases: uma audiência diante de Anás (registrada só por João
* 14:54
pátio do sumo sacerdote. Normalmente, o Sinédrio se reunia na área do mercado próxima ao templo. Este julgamento teve lugar na residência do sumo sacerdote. Foi irregular quanto ao tempo (à noite) quanto ao lugar, e na sua pressa incomum.
* 14:57
testificavam falsamente. Dt
* 14:58
Eu destruirei este santuário edificado por mãos. Os três Evangelhos Sinóticos não registram este dito de Jesus. Contudo, ele é encontrado na narrativa de João da purificação do templo (Jo
* 14:61
Cristo. Do grego, significando “o Ungido”. “Messias” é a palavra hebraica com o mesmo sentido (1Sm
Filho do Deus Bendito. “Bendito” geralmente era usado como um substituto direto para a palavra “Deus”, usado pelos judeus para evitar o risco de tomar o nome de Deus em vão. O título todo significa “Filho de Deus” e, no contexto, indica a realeza da messianidade mais do que a divindade absoluta.
* 14:62
Eu Sou. Ver nota em 6.50; 13.6.
Filho do homem. Ver nota em 2.10. Jesus modifica o título “Messias”, nos termos da figura divina de Dn 7.
nuvens. Ver nota em 13.26.
* 14:63
rasgou as suas vestes. Um gesto simbólico que expressa grande tristeza ou horror (Gn
Que mais necessidade temos de testemunhas. O sumo sacerdote faz todo o Sinédrio testemunhar em favor da acusação de blasfêmia por parte de Jesus.
* 14:64
blasfêmia. Jesus é condenado não por insurreição, mas porque reivindicou para si a divindade, a essência de sua mensagem. A punição prescrita para a blasfêmia (insulto à honra do nome de Deus) era a morte por apedrejamento (Lv
* 14:65
cuspir nele. Concordando com a acusação do sumo sacerdote, todos os membros do Sinédrio “o condenaram” (v. 64) e alguns manifestaram sua concordância com violência física e pessoal. Cuspir no rosto indicava exclusão do grupo (Nm
* 14:67
o Nazareno. Ver nota em 1.24.
* 14:70
galileu. Os judeus da Judéia desprezavam os judeus da Galiléia, pois eram considerados cultural e religiosamente inferiores. Os modos e o sotaque de Pedro denunciaram-no, especialmente no pátio de um aristocrata saduceu.
Matthew Henry
Wesley
Mateus (26: 1-5) e Marcos ambos têm esse tempo de referência de dois dias antes da Páscoa. Presumivelmente, isso seria Terça à noite ou quarta-feira à tarde. No uso judeu depois de dois dias pode significar "no dia seguinte."
O grande festival anual é aqui chamado a Páscoa eo pão sem fermento . Estritamente falando, a Páscoa foi um dia, seguidos de sete dias dos pães ázimos (Lv
Aqui nós temos a conspiração definitiva dos chefes dos sacerdotes e os escribas (os saduceus e fariseus) para prender Jesus e colocá-lo à morte. Eles estavam com medo de tentar fazê-lo durante a festa, sabendo que os milhares de peregrinos galileus estavam do seu lado e causaria um alvoroço. Mas na Providência divina a detenção teve lugar aparentemente durante o tempo da festa.
b. Comfort da Consagração (14: 3-9) 3 E, enquanto ele estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso, quando ele estava sentado à mesa, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro muito caro; e ela quebrou o vaso, derramou-lhe sobre a cabeça. 4 Mas havia alguns que tinham indignação entre si, dizendo : Para que nele tem esta desperdício do bálsamo sido feito? 5 Pois este bálsamo podia ser vendido por mais de trezentos denários e não se deu aos pobres. E murmuravam contra EcA unção de Jesus em Betânia é gravada também por Mateus (ver notas sobre Mt
João diz que a unção ocorreu "Seis dias antes da Páscoa." Na superfície isso conflita com o aviso de tempo e aqui em Mateus. O consenso dos estudiosos é que a declaração em João é mais definida e determinante, e que a unção realmente ocorreu na sexta-feira ou sábado à noite, antes da entrada triunfal. Parece que Mateus e Marcos trazer o incidente em vez parenthetically em conexão com a conspiração contra a vida de Jesus. A diferença de atitudes de seus inimigos e amigos apresenta um contraste impressionante. É, talvez, deve ser reconhecido que alguns bons estudiosos preferem a cronologia Markan neste momento. Nós não podemos ser dogmaticamente certo quanto ao dia da unção.
Nardo puro é provavelmente mais preciso do que "nardo" (KJV). O adjetivo grego parece significar "verdadeiro". Em outras palavras, este era de alta qualidade, muito caro , perfume que Maria derramou sobre a cabeça de Jesus.
A declaração de Marcos que ela quebrou o vaso (em grego, alabastron) indica o total abandono da sua consagração. Ela não derramar algumas gotas de perfume. Em vez disso, em um ato de amor espontâneo e devoção expontânea, ela quebrou o gargalo estreito do vaso de alabastro e derramou todo o seu conteúdo na cabeça do Mestre. É um dos mais belos exemplos de amor e consagração a ser encontrado nas Escrituras.
Tanto Marcos e João, note que o valor do perfume era de cerca de trezentos denários. Recorde-se que um denário valia cerca de vinte centavos em dinheiro americano, mas que também representou o salário de um dia de trabalho. Portanto, este montante seria quase o salário de um ano. Maria pode muito bem ter guardado o montante ao longo de um período de muitos anos. Mas agora que ela deu tudo, de bom grado e espontaneamente.
Marcos acrescenta que alguns murmurou contra ela (v. Mc
A resposta de Jesus foi: Deixa-a (v. Mc
A idéia da verdadeira consagração é vigorosamente expressa em outra adição de Marcos: Ela fez o que pôde . Essa é a mais e menos-que Deus espera de ninguém.
A última parte do versículo 8 diz literalmente: ". Ela antecipou para ungir o meu corpo para a preparação para o enterro" Maria de Betânia parece ser o único seguidor de Jesus que pegou o significado do Seu ensinamento sobre a vinda de Sua morte e ressurreição. Muitas vezes o amor compreende melhor do que a razão.
c. Conspiração para Capture (14: 10-11) 10 E Judas 1scariotes, aquele que foi um dos doze, foi aos príncipes dos sacerdotes, que ele poderia entregá-lo a EcPara esta breve descrição do acordo Judas 1scariotes fez com os principais sacerdotes para trair Jesus para eles, veja as notas sobre Mt
Por que Judas trair o seu Mestre? Pode ter sido uma mistura de motivos. Ele é pensado para ter sido o único judeu entre os apóstolos, e ele pode ter desprezado os galileus. Mas por que, então, ele se juntar ao grupo? Alguns sugeriram que Judas estava tentando forçar a mão de Jesus. Ele iria colocá-lo em uma situação onde ele teria que declarar e demonstrar sua messianidade. Assim, Judas procurava para precipitar a criação do reino messiânico. Mas, provavelmente, o motivo principal era o amor de money-seu pecado que assedia.
2. Páscoa e Previsão (14: 12-31) 1. Preparação para a Páscoa (14: 12-16) 12 E, no primeiro dia dos pães ázimos, quando sacrificavam a páscoa, os seus discípulos disseram-lhe: Onde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a páscoa? 13 Enviou, pois dois dos seus discípulos, e disse- lhes: Ide à cidade, e não sairá ao encontro um homem levando um cântaro de água; segui-o; 14 e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre diz: Onde está o meu aposento, que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? 15 E ele mesmo irá mostrar-lhe um grande cenáculo mobiliado e pronto: lá e fazer pronto para Nu 16:1 E os discípulos saíram e foram à cidade, e constatou que ele tinha disse-lhes: e prepararam a páscoa.Para os regulamentos sobre a Páscoa veja as notas em Mt
Jesus enviou dois dos seus discípulos . Lucas (Lc
Branscomb acha que a Última Ceia não foi um jantar da Páscoa. Ele destaca o fato de que nenhuma menção é feita do cordeiro, as ervas amargas, ou o pão sem fermento. Plummer sugere que Jesus sabia que não podia celebrar a Páscoa na época regular, e assim Ele comeu com os discípulos um dia mais cedo. Vincent Taylor escreve: ". Provavelmente, a maioria dos estudiosos britânicos são justificadas ao considerar que a Última Ceia e da Crucificação antecedeu a Páscoa" AM Hunter concorda que os estudiosos modernos, com muito poucas exceções, preferem a cronologia de João, ao invés do sinóptico, neste ponto .
Por outro lado, Samuel Andrews usa cerca de trinta páginas no esforço para provar que a Última Ceia foi realmente um banquete pascal. Ele harmoniza as declarações joaninas e sinópticos afirmando que João usa o termo "Páscoa", no sentido mais amplo, como incluindo os sete dias dos pães ázimos. Os líderes judeus não quis se contaminem e, assim, impedido de continuar a participar na festa. O grande estudioso alemão, Joachim Jeremias, insiste que a Última Ceia foi realmente a Páscoa.
Duas novas soluções têm sido sugerido recentemente. Em um artigo intitulado, "são ambos os Sinópticos e João correto sobre a data da morte de Jesus ?," Massey H. Pastor escreve: "Em que ano especial os judeus na Palestina observado Páscoa no sábado;aqueles em Dispersão observou-se na sexta-feira. "Marcos seguido o calendário Dispersão, enquanto João adotou o palestino. Assim, ambos estão certos.
O outro é por Davi Noel Freedman, em um artigo: "Quando Cristo morreu?" Ele afirma que os Manuscritos do Mar Morto indicam que muitos judeus piedosos realizada com o calendário mais antigo solar no qual a cada ano começou no mesmo dia, de modo que 14 Nisan-dia, o cordeiro pascal deveria ser morto, sempre chegou na terça-feira. Freedman pensa que Jesus comeu a Páscoa com seus discípulos na terça-feira à noite, enquanto que os principais sacerdotes e chefes dos judeus comeu na noite de sexta. Ele acredita que isso dá mais tempo para os ensaios judaicas e romanas de Jesus.
Não podemos saber se alguma das teorias acima está correto. Mas pelo menos eles mostram que existem formas de harmonizar as contas e resolvendo assim o problema mais difícil na cronologia dos Evangelhos.
b. Páscoa com os discípulos (14: 17-21) 17 E, quando chegou a noite, ele vem com os doze. 18 E, como eles se sentaram e estavam comendo, Jesus disse: Em verdade vos digo que um de vós me trairá, mesmo aquele que comigo come. 19 Eles começaram a entristecer e dizer-lhe um após outro: Sou eu? 20 E disse-lhes: É um dos doze, ele que mete comigo a mão no prato. 21 Porque o Filho do homem vai, como está escrito dele, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido.Para a explicação de diversos termos usados aqui, veja as notas sobre o relato paralelo em Mt
Para o anúncio de que um dos Doze trairia seu Mestre, Marcos sozinho acrescenta: mesmo que comer comigo (v. Mc
Solenemente Jesus afirmou que teria sido melhor para o traidor se ele nunca tivesse nascido (v. Mc
A Última Ceia tornou-se a Ceia do Senhor. O relato de Marcos é quase exatamente o mesmo que o de Mateus (ver notas em Mt
No versículo 24, a versão ReiTiago diz: "Este é o meu sangue da nova aliança". A palavra "novo" é omitido na versão revista porque está faltando nos manuscritos gregos mais antigos e melhores. Também "testamento" é melhor traduzida aliança . A palavra grega tem dois significados. Mas uma vez que "aliança" é um termo Antigo Testamento proeminente, e uma vez que os judeus fizeram convênios em vez de testamentos (testamentos), é muito claro que a aliança é a tradução correta.
A Última Ceia foi em muitos aspectos uma ocasião triste e solene. Mas terminou com uma nota de esperança. Algum dia o reino de Deus viria, e Jesus seria com eles novamente em comunhão alegre. Essa promessa tinha um cumprimento parcial no dia de Pentecostes, mas também aponta para a Segunda Vinda.
d. Previsão sobre Pedro (14: 26-31) 26 E, tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras. 27 E disse-lhes Jesus: Todos vós vos ofendido; porque está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão. 28 Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia. 29 Mas Pedro disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem, contudo não I. 30 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo, que tu-a-dia, ainda esta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me hás de negar . 31 Mas ele falava superior a veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei. E de igual modo também disse que todos eles.Para explicação do hino e outros artigos aqui veja as notas sobre Mt
Um bom exemplo da atenção de Marcos para detalhes vívidos é encontrada em seu (sozinho) descrição dos sentimentos fortes de Pedro: Mas ele falava com veemência superior (v. Mc
Novamente Mateus e Marcos estão intimamente paralelo (ver notas sobre Mt
Como em outros lugares, Marcos adiciona um toque vívido. Considerando Mateus diz que Jesus "caiu" (aoristo), Marcos diz que ele "estava caindo" (pretérito imperfeito). Cambaleando sob um fardo insuportável, Ele estava cambaleando e caindo no chão.
A palavra Abba -found só aqui (v. Mc
Alguns pensam que Jesus falou ironicamente, quando disse: Dormi agora, e descansai (v. Mc
É o suficiente (apenas em Marcos) é uma palavra em grego. Isso provavelmente significa: "Você dormiu o suficiente agora." É chegada a hora foi uma declaração significativa. Era a hora de Sua traição e crucificação, quando parecia que o ódio e pecado do homem tinha conquistado. Mas também era a hora da redenção do mundo.
Nas sombras das árvores que se poderia esperar que Jesus teria procurado para iludir aqueles que vieram para prendê-lo. Mas a hora havia chegado para sua entrega a eles. Vamos (v. Mc
A traição e prisão no jardim são dadas em detalhe considerável por todos os quatro Evangelhos (veja as notas sobre Mt
A multidão enviada pelo Sanhedrin- os príncipes dos sacerdotes e os escribas e os anciãos -foi armados com espadas e paus. Aparentemente eles esperavam alguma resistência por parte dos discípulos. Mas os relatos sugerem que o único que pretendiam prender era Jesus.
Judas tinha dado o mob um símbolo (v. Mc
Rabi significa "meu mestre." Isso simplesmente indica que Judas era um discípulo ("aprendiz") de Jesus. O termo "era a forma usual de endereço com o qual o aprendido foram recebidos." Mas nos lábios de o traidor era pura hipocrisia.
c. Befriending por Jovens (14: 51-52) 51 E um certo jovem o seguia, com um lençol sobre ele, sobre seu nu corpo ; e prendê-lo; 52 , mas ele deixou o pano de linho, e fugiu nu.Porque é que este pequeno incidente inserido aqui por Marcos sozinho. A única resposta óbvia é que JoãoMarcos era ele mesmo o jovem envolvido. Como se fosse, ele iniciais sua descrição da cena, que diz assim: "Eu estava lá."
A reconstrução não é difícil de fazer, especialmente se assumirmos que a Última Ceia ocorreu na casa da mãe de João Marcos, que era um ponto de encontro no início dos cristãos em Jerusalém (Atos
Quando a multidão chegou à casa da Última Ceia, provavelmente o lugar era escuro. Jovem JoãoMarcos, despertado pelo barulho, ficaria fora para ver o que estava acontecendo. Quando viu as espadas e varapaus, visíveis à luz das tochas os homens realizadas, ele saberia que tudo isso não augura nada de bom para o Mestre.
Enquanto a multidão dirigiu-se para a rua, indo para o lugar onde Judas sabia que Jesus foi muitas vezes (conforme Jo
Contas de Marcos de Mateus e estão intimamente paralelo neste momento (veja as notas sobre Mt
Então lá ocorreu uma reunião do Sinédrio, aqui mencionado por seus três elementos constitutivos (v. Mc
O falso testemunho gravado no versículo 58 é um pouco mais explícito do que em Mateus (Mt
Quando o sumo sacerdote colocar Jesus sob juramento, Ele deu uma respon- afirmativa simples, mas muito específico Eu sou (v. Mc
A ação dos membros do Sinédrio, neste momento, é totalmente sem defesa ou desculpa. Eles exibido um ódio rancoroso que é difícil de entender.
b. Denial por Pedro (14: 66-72) 66 E, como Pedro em baixo, no tribunal, chegou uma das criadas do sumo sacerdote; 67 e, vendo a Pedro que se aquecia, ela olhou para ele, e disse: Tu também estavas com o nazareno, mesmo Jesus. 68 Mas ele negou , dizendo: Eu nem sei, nem compreendo o que dizes, e ele saiu para a varanda; eo galo cantou. 69 E a criada, vendo-o, começou de novo a dizer aos que ali estavam: Esse é um deles. 70 Mas ele o negou outra vez. E depois de algum tempo de novo os que ali estavam disseram a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles; pois tu és galileu. 71 Mas ele começou a praguejar ea jurar: Não conheço esse homem de quem falais. 72 E logo a segunda vez que o galo cantou. E Pedro lembrou-se da palavra, como é que Jesus disse-lhe: Antes que o galo cante duas vezes, tu me negarás três vezes. E quando pensava nela, ele chorou.Os quatro Evangelhos diferem consideravelmente em suas contas de negações de Pedro. Mas parece que ele foi desafiado várias vezes por diferentes indivíduos e grupos. Que havia três recusas específicas todas as contas de acordo.
Há vários itens distintos em Marcos. Ele identifica o primeiro acusador como uma das empregadas do sumo sacerdote (v. Mc
Coerente com o seu relatório de predição de Jesus (v. Mc
Wiersbe
Esse evento (Mt
O ato de amor de Maria foi aceito por Jesus, criticado por Judas e pelos outros discípulos (Jo
Sua boa ação glorificava a Deus e representava uma bênção para todo o mundo (vv. 6,9; Mt
Jesus pediu que Pedro e João (Lc
Aquela noite, Jesus fez duas re-velações espantosas. Primeiro, ele falou que um dos Doze era traidor (vv. 17-21). A forma como cada discípulo se expressou: "Porventura, sou eu?", indica que ninguém à mesa se considerava culpado. Jesus prote-geu Judas até o fim e deu-lhe todas as chances para se arrepender. Não devemos pensar em Judas como um robô fadado a cumprir uma profecia (SI 41:9; 55:12-14), mas como um homem que pecou ao desperdiçar suas possibilidades.
A segunda revelação foi que Pe-dro o trairia. Jesus revelou isso pela primeira vez após Judas deixar o ce- náculo (Jo
Ao final da refeição de Pás-coa, Jesus pegou o pão e o vinho e deu-lhes um novo sentido ao insti-tuir a comunhão (ceia do Senhor, a eucaristia ["da[r] graças"]). Nós nos lembramos das pessoas por sua vida, mas Jesus quer que nos lem-bremos dele por sua morte, a bên-ção espiritual que recebemos como filhos de Deus por intermédio de sua morte. O hino que entoam é de Salmos 115—118. Imagine Jesus entoando um hino pouco antes de ser preso e crucificado!
Quando eles chegam ao Getsêma-ni (que significa "prensa de oliva"),
Jesus citaZc
A frase "tomado de pavor e de angústia" revela o sofrimento hu-mano do nosso Senhor no jardim (He 5:7-58). Ele sente-se tomado de angústia quando contempla o "cá-lice" do qual deve beber: fazer-se pecado na cruz e ser separado do Pai. A presença e a oração dos ami-gos teriam representado muito para ele, mas eles dormiram! "Chegou a hora!" (Jo
Judas desconhecia tanto o coração de Jesus que veio com uma "turba" de soldados armados para prendê- lo! Judas era tão hipócrita que usou beijos, um sinal de afeição, para trair Jesus. Pedro estava tão despre-parado espiritualmente que tentou defender Jesus com a espada! Se ele tivesse ouvido a oração de seu Mes-tre, saberia que Jesus estava pronto para morrer. Jesus tinha um cálice nas mãos e fez a vontade do Pai "para que se cumpr[isse]m as Escri-turas". Pedro tinha uma espada na mão e opôs-se à vontade do Pai, e Jesus teve de desfazer o dano que a espada fizera na orelha de Malco (Lc
Quem era o jovem no jardim (vv. 51-52)? Alguns pensam que seja João Marcos, já que apenas seu evangelho o menciona. O cenáculo ficava próximo da casa de João Mar-cos, e Judas e seu bando foram lá primeiro? Marcos enrolou um len-çol apressadamente em seu corpo e seguiu-os? Nunca saberemos exa-tamente quem era aquele moço, a menos que o Senhor nos explique isso no céu.
Primeiro, levaram Jesus ao sumo sacerdote em comando, Anás, sogro de Caifás Jo
Pedro, como os outros discí-pulos, fugiu do local (v. 50); toda-via, a seguir, ele e João desobede-cem à ordem do Senhor (v. 27) e o seguem. Isso leva Pedro direta-mente para as redes da tentação, e ele nega o Senhor três vezes. A predição do Senhor torna-se ver-dade (v. 30), contudo o cantar do galo faz com que Pedro se arre-penda (Lc
Russell Shedd
14.3 Uma mulher. De Jo
14.5 Trezentos denários. O valor de um ano de trabalho.
14.6 Boa. Gr kalon indica uma ação "bela", porque era apropriada, cheia de amor generoso e desinteresse. Indica uma fé genuína.
14.7 Pobres sempre... Jesus prevê que, até Ele voltar, haverá homens dependentes da bondade do próximo, os quais oferecerão a este último, oportunidade, campo para fazerem o bem. • N. Hom. A boa ação:
1) É valiosa, preciosíssima (v. 3);
2) É total quebrando o alabastro;
3) É motivada pelo amor (v. 8);
4) É um exemplo para todos (v. 9).
14.8 Antecipou-se. Possivelmente Maria entendeu o propósito da vinda de Cristo ao mundo como Servo sofredor (Conforme Is
14.14 Meu aposento. Jesus tinha leito os arranjos anteriormente.
14.15 Cenáculo. As maiores casas dos judeus tinham salas no primeiro andar, cujo acesso era permitido por meio de uma escada exterior. Preparativos. Barclay fornece essa lista:
1) O cordeiro pascal, lembrando a proteção contra o anjo da morte no Egito (Êx 12);
2) Os pães asmos sem levedura, lembrando a urgência da saída do Egito;
3) Água salgada, lembrando as lágrimas do Egito e as águas do mar Vermelho;
4) Ervas amargas, lembrando a amargura da escravidão;
5) Uma sopa de frutas, lembrando a obrigação de fazer tijolos;
6) Quatro copos de vinho, lembrando as quatro promessas de Êx
14.18 Estavam à mesa. O gr diz "reclinavam à mesa”, pois que deviam reclinar, até mesmo os mais pobres, porque isto simbolizava a liberdade do israelita.
14.19 Sou eu? Em gr espera-se resposta negativa.
14.20 No prato. Isto é, sopa de frutas (charosheth). Conforme 15n. Jesus adverte Judas (v. 21) sem revelar a todos os outros discípulos que este seria o traidor.
14.22 Tomou Jesus um pão... A ceia do Senhor é uma celebração dramática do evento da redenção, (conforme Jr
14.24 Aliança, Conforme Êx
14.25 Jesus consagra-se para a morte pelo Seu voto de nazireu (conforme Nu 6:1-4;1Ts
2) Orar requer: a) fé firme e confiança total postas em Deus (conforme 1Jo
14.48 Este v pode ser tanto uma afirmação como uma pergunta. Jesus protesta a maneira que O prenderam não era bandido, mas mestre.
14.49 Todos os dias. Ternos aqui uma sugestão confirmando que o ministério de Jesus em Jerusalém foi mais amplo do que Marcos relata. Só João nos fornece dados mais completos sobre a atividade de Jesus na Judéia.
14.50 O abandono vergonhoso de Jesus por parte dos discípulos adverte a futuros crentes da urgência de vigiar e orar para não escaparem de Sua presença.
14.51 Um jovem. Teria sido o próprio Marcos (conforme At
14:66-72 Estes vv. procedem, diretamente, das palavras de Pedro, principal fonte de informações deste evangelho de Marcos. Não esqueçamos que, ainda que Pedro tivesse negado a Cristo, foi ele quem ainda teve coragem de seguir a Jesus até à corte de Caifás e ali ficar durante longas horas. A história de sua negação é contada em todos, os evangelhos para mostrar a graça perdoadora do Senhor desprezado,
14.71 Pedro amaldiçoa a si mesmo (mentindo de si para si) e aos que o acusavam de mentir.
14.72 O galo. Pode ser o gallicinium, certo toque entoado por trombeta nas vigílias da noite. Essas horas, então, seriam as três da madrugada.
NVI F. F. Bruce
A trama para prender Jesus (14.1,2).
(Textos paralelos: Mt
Tentativas anteriores feitas pelos líderes religiosos dos judeus de prender e matar Jesus foram registradas nesse evangelho em
3.6 e 12.12. Agora fizeram a sua tentativa final (v. 1), decidindo, entretanto, que isso não deveria ocorrer durante a festa (v. 2), pois poderia provocar oposição violenta por parte dos que apoiavam Jesus que viriam a Jerusalém, da Galiléia, para a Páscoa.
A cabeça de Jesus é ungida (14:3-9). (Texto paralelo: Mt
Simão, o leproso (v. 3), que estava recebendo Jesus nessa ocasião, deve ter sido um leproso curado, e muito provavelmente Jesus o tinha curado. A mulher que ungiu a cabeça de Jesus fez isso como expressão espontânea da sua concepção da honra que era devida a Jesus. O nardo era um ungüento muito caro, feito de uma planta rara da índia; e o frasco que o continha provavelmente era um recipiente globular sem alças. A mulher quebrou o gargalo do frasco e parece que derramou todo o seu conteúdo sobre a cabeça de Jesus. Ao ser criticada por seu ato (v. 4), Jesus respondeu que ela não deveria ser censurada, pois tinha aproveitado uma oportunidade singular para homenageá-lo (v. 7), acrescentando uma observação enigmática (v. 8) que possivelmente significava dizer que não seria um desperdício usar de forma generosa um perfume caro com ele quando, em breve, ele seria sepultado, nem era desperdício que essa mulher o tivesse ungido dessa forma.
O acordo da traição (14.10,11). (Textos paralelos: Mt
O motivo de Judas trair Jesus e entregá-lo às autoridades foi, em parte, a avareza (Mt
26.15), embora possa ter sido também sua amargura por Jesus não ter implementado de forma política a sua consciência de ser o Messias. No final das contas, entretanto, o ato foi inspirado pelo próprio Satanás (Lc
13
Os preparativos para a última ceia (14:12-16). (Textos paralelos: Mt
Provavelmente, foi mais em virtude do conhecimento sobrenatural de Jesus do que por conta de um acerto prévio que ele foi capaz de dizer aos seus discípulos que, ao entrarem em Jerusalém, um homem carregando um pote de água viria ao encontro deles (v. 13; conforme 11.2 e comentário). O homem seria imediatamente identificado porque, embora homens no Oriente carregassem vasilhas de vinho com fre-qüência, era incomum eles carregarem potes de água, sendo isso tarefa das mulheres. A tradição diz que a sala em que comeram a última ceia ficava na casa de João Marcos; nesse caso, o dono da casa (v. 14) pode bem ter sido o pai de Marcos, que, mesmo assim, parece ter morrido antes dos eventos de At
Tomando a última ceia (14:17-21). (Textos paralelos: Mt
Como prova de que a traição de Judas não pegou Jesus de surpresa, este anunciou, durante a participação na ceia, que um dos apóstolos o trairia (v. 18). O relato de Marcos, no entanto, não registra o método que Jesus usou para identificar o traidor para os outros, mas simplesmente relata as afirmações de Jesus com o propósito de mostrar que era um dos que comiam pão com ele de um prato comum colocado no centro da mesa, e que continha um tipo de purê de frutas, conhecido como harõseth (v. 20). Jesus acrescentou que, embora a ação do traidor tivesse sido anunciada no AT (o v. 18 contém um eco de Sl
A instituição da ceia do Senhor (14:22-25). (Textos paralelos: Mt
Durante o transcorrer da refeição, Jesus deu graças a Deus pelo pão e, então, partiu dele um pedaço para cada um dos discípulos e o deu a eles, dizendo-lhes que isso representava o fato de que, em breve, seu corpo seria partido (v. 22). Tomou, então, um cálice de uso comum contendo vinho e passou-o a todo o grupo, ordenando-lhe que tomasse dele (v. 23). Declarou que este cálice representava o sangue que, na manhã seguinte, ele derramaria para inaugurar a aliança de Jr
Depois que o grupo cantou um hino (v. 26; i.e., a segunda parte do Hallel, que consistia em SI 115-118), Jesus conduziu os discípulos ao monte das Oliveiras, onde ele tinha passado as noites anteriores (Lc
Basta!, i.e., “Chega disso!”. Aí viu a aproximação de Judas e os que o tinham contratado e disse: “Vamos ao encontro deles” (v. 42; NVI: Levantem-se e vamos!).
A captura de Jesus (14:43-52). (Textos paralelos: Mt
Judas, que tinha deixado a sala da ceia mais cedo do que os outros (Jo
Caifás julga Jesus (14:53-65). (Textos paralelos: Mt
O palácio do sumo sacerdote era construído em torno de um pátio (v. 54,66). A razão que permitiu a Pedro entrar nele está registrada em Jo
Moody
A. Traição e Devoção. Mc
Estes versículos começam com uma descrição da dissimulação com a qual os sacerdotes e escribas planejaram a morte de Jesus (vs. Mc
VII. A Paixão e Ressurreição de Cristo. 14:1 - 16:20.
A narrativa de Marcos, agora, movimenta-se para as cenas finais da vida de Cristo na terra. Estes foram os acontecimentos que rodearam sua morte e ressurreição. Foram os atos que realizaram a eterna redenção para todas as pessoas que a aceitassem.
Francis Davidson
A bela história da unção é colocada por João "seis dias antes da Páscoa" (Jo
2. A ÚLTIMA PÁSCOA E A CEIA DO SENHOR (Mc
Quando estavam assentados a comer (18, ARA). No princípio comia-se o cordeiro pascal, estando em pé (Êx
A versão de Marcos da instituição da Ceia do Senhor (22-25) é abreviadíssima ao ponto de imprecisão, entretanto, expõe o segundo grande tema deste Evangelho concernente à obra de Cristo. (Veja Introdução). Colhem-se os seguintes pontos. Primeiro: tomai, comei (22): as palavras indicam que Sua morte com todos os seus benefícios era um dom a ser apropriado pelos discípulos, e que tal apropriação é da mais íntima, comparando-se à assimilação física de alimento para sustento do corpo. Em segundo lugar, Sua morte inaugura o Novo Testamento (24) ou aliança (ARA) da graça, vaticinada pelo profeta Jeremias (Jr
3. PEDRO AVISADO DA SUA NEGAÇÃO (Mc
4. A AGONIA EM GETSÊMANE (Mc
O retrato dos discípulos sonolentos oferece um contraste vivo com o de Jesus orando. Jesus se dirige a Pedro como aquele que protestou sua fidelidade até a morte; agora ele nem tem o vigor de vigiar uma hora. Revela-se claramente no jardim o elemento de embate com forças satânicas. As tentações enfrentadas por Jesus no início do Seu ministério agora são renovadas num titânico assalto final que o investiu com maior intensidade. Cônscio que a vitória na tentação seria alcançada somente por meio de vigilância e oração, Ele adverte os Seus discípulos toscanejando do seu próprio perigo (38). Dormi agora e descansai (41). Talvez a frase indique um intervalo no qual Jesus mesmo os guardou.
5. A PRISÃO DE JESUS (Mc
6. JESUS DIANTE DO SUMO-SACERDOTE (Mc
7. A NEGAÇÃO DE PEDRO (Mc
John MacArthur
65. Jogadores no Drama da Cruz (Marcos
Agora, o pão ázimo da Páscoa e foram dois dias de distância; e os príncipes dos sacerdotes e os escribas andavam procurando um modo de prendê-lo em segredo e matá-lo; pois eles estavam dizendo: "Não durante a festa, caso contrário, pode haver uma revolta do povo." Enquanto ele estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso, e reclinar-se à mesa, veio uma mulher com um vaso de alabastro com perfume muito caro de nardo puro; e ela quebrou o frasco e derramou sobre a sua cabeça. Mas alguns foram indignado observando um ao outro: "Por que este perfume foi desperdiçado? Para este perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentos denários, e que o dinheiro dado aos pobres. "E eles foram repreendendo. Mas Jesus disse: "Deixai-a; porque você se importa com ela? Ela fez uma boa ação para Mim. Para você ter sempre os pobres convosco, e sempre que você quiser, você pode fazer o bem a eles; mas você nem sempre têm Me. Ela fez o que podia; ela ungiu Meu corpo de antemão para o enterro. Em verdade vos digo que, onde quer que o evangelho seja pregado em todo o mundo, o que essa mulher fez também será contado em memória dela. "Então Judas 1scariotes, um dos doze, foi para os principais sacerdotes em fim de trair a si mesmos. Eles ficaram felizes quando eles ouviram isto, e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele começou a procurar a forma de traí-lo em um momento oportuno. No primeiro dia dos pães ázimos, quando o cordeiro da Páscoa estava sendo sacrificado, Seus discípulos disseram-lhe: "Onde você quer que a gente vá e se preparar para você comer a Páscoa?" E Ele enviou dois dos seus discípulos, disse— lhes: "Ide à cidade, e um homem irá encontrá-lo carregando um cântaro de água; segui-lo; e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre diz: "Onde está o meu quarto de hóspedes em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? '" E ele mesmo irá mostrar-lhe um grande cenáculo mobiliado e pronto ; preparar-se para nós, há "Os discípulos saíram e foram para a cidade, e acharam ser assim como ele lhes tinha dito.; e prepararam a Páscoa. (14: 1-16)
A morte e ressurreição de Jesus Cristo sempre foram o ponto focal do cristianismo, a chave para a salvação, e o coração do Evangelho. A cruz representa o ápice da história da redenção, a ratificação da nova aliança, a expiação final para o pecado, o epítome da misericórdia divina, o objeto necessário da fé salvadora, ea única esperança da vida eterna. É lá que a perfeita justiça de Deus se encontrou tanto a Sua graça imerecida e sabedoria infinita. Reconhecendo a sua importância sem paralelo, o apóstolo Paulo declarou que não se glorie "não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl
Como o tema central das Escrituras, a morte substitutiva de Jesus é repetidamente prenunciado em todo o Antigo Testamento: no libertador prometido de Gn
A cruz permanece central no Novo Testamento, onde é o foco de todos os quatro Evangelhos (Mateus
A cruz é o tema central do troço final do evangelho de Marcos (capítulos
O Pai
Agora, o pão ázimo da Páscoa e foram dois dias de distância (14: 1)
Apesar de não ser diretamente nomeado nesta passagem, Deus, o Pai era claramente no trabalho como diretor divina nos bastidores, soberanamente orquestrando tudo o que acontece ao Filho de acordo com o Seu plano preordenado de redenção. Participação providencial do Pai está implícito na declaração de abertura, onde Marcos explica que a Páscoa e pães ázimos foram dois dias de distância. Longe de ser incidental, que marco cronológico demonstra que o calendário divino estava correndo precisamente de acordo com o cronograma. Nessa Páscoa específica, no mesmo ano em que o profeta Daniel havia predito (Dan. 9: 25-26), no mesmo dia e, ao mesmo tempo em que os cordeiros pascais estavam sendo mortos no templo, o Pai havia proposto que a imaculado Cordeiro de Deus seria morto.
A Páscoa foi celebrada a cada ano no décimo quarto dia do mês judaico de Nisan (no final de março ou início de abril). Ele comemorou a noite no Egito, quando o anjo da morte passou por cima das casas dos israelitas que tinham matado um cordeiro e polvilhadas seu sangue nas ombreiras e vergas (Ex. 12: 22-23). A Festa dos Pães Ázimos começou no dia seguinte e durou uma semana (a partir do décimo quinto ao vigésimo primeiro dia de Nissan). Ele comemorou êxodo de Israel do Egito, e foi nomeado para o pão achatado que o povo hebreu levaram com eles quando eles fizeram a sua fuga precipitada (Dt
Que a Páscoa era ainda dois dias de distância indica que ele ainda era quarta-feira. Jesus sabia que, de acordo com o plano perfeito do Pai, que tinha chegado o momento para ele morrer (conforme Mt
Ao longo dos três anos e meio anteriores do Seu ministério, os adversários de Jesus tinham repetidamente tentou tirar sua vida (Mc
Plano redentor do Pai era que o Filho iria morrer em um momento preciso em uma data específica. Assim, Jesus podia dizer a Seus discípulos, na noite antes de sua morte: "O Filho do homem vai, como foi determinado" (Lc
Do ponto de vista humano, a crucificação de Cristo representa um aborto sem paralelo de justiça porque Ele era perfeitamente inocente em todos os aspectos. O Senhor Jesus foi falsamente acusado e condenado injustamente a um grau infinitamente maior do que qualquer outra pessoa em toda a história. No entanto, naquele ato mais hediondo de injustiça humana, a justiça de Deus estava no trabalho. O ato mais mal jamais perpetrado por homens pecadores era ao mesmo tempo um ato infinitamente amoroso realizada por um Deus santo. O Pai, o Filho punidos pelos pecados que não cometeu (conforme Is. 53: 10-12), para que os pecadores pudessem ser revestidos com uma justiça que nunca poderia ganhar (conforme 2Co
Os 1nimigos
e os príncipes dos sacerdotes e os escribas andavam procurando um modo de prendê-lo em segredo e matá-lo; pois eles estavam dizendo: "Não durante a festa, caso contrário, pode haver uma revolta do povo." (14: 1b-2)
No plano divino, Deus, o Pai foi soberanamente trabalhando para cumprir Seus propósitos redentores através da morte de Seu Filho. Mas essa realidade não exonera as ações perversas daqueles que, no nível humano, orquestrou a crucificação de Jesus. Motivado pelo seu próprio orgulho, inveja e obstinada incredulidade, os líderes religiosos judeus totalmente culposos tinha deliberAdãoente rejeitaram o seu Messias e ativamente procuravam matá-lo (conforme Jo
De acordo com o texto paralelo em Mt
Portanto, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: "O que estamos fazendo? Para este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. "Mas um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação." Agora ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas sendo de alta sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele também para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos. Então, a partir daquele dia eles planejaram juntos para matá-lo.
Os líderes de ambos os saduceus e os fariseus tinham medo que a popularidade de Jesus com as pessoas poderiam desencadear uma revolta (conforme Mc
Em suas conspirações contra Ele, procuraram prendê-lo secretamente, de modo a não antagonizar as multidões com quem ele ainda era muito popular (conforme Marcos
Do ponto de vista dos líderes religiosos, a Páscoa foi o pior tempo para matar Jesus. Eles desesperAdãoente queria esperar até depois das festividades tinha terminado. Mas seus esquemas malignos não poderia adiar o que Deus, o Pai tinha projetado providencialmente. Ao longo dos três anos e meio anteriores, houve várias ocasiões em que eles queriam matar Jesus em um ataque de violência, mas foram frustradas. Neste ponto, os seus cálculos frios levou a adiar a sua morte. Mais uma vez eles não tiveram sucesso porque eles não estavam no controle. Quando eles finalmente alcançado seu objetivo de crucificar Jesus, fizeram-no exato momento em que eles estavam esperando para evitar. Claramente, os seus planos foram substituídas pelas providências de soberania de Deus (conforme Pv
Os Amigos
Enquanto ele estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso, e reclinar-se à mesa, veio uma mulher com um vaso de alabastro com perfume muito caro de nardo puro; e ela quebrou o frasco e derramou sobre a sua cabeça. Mas alguns foram indignado observando um ao outro: "Por que este perfume foi desperdiçado? Para este perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentos denários, e que o dinheiro dado aos pobres. "E eles foram repreendendo. Mas Jesus disse: "Deixai-a; porque você se importa com ela? Ela fez uma boa ação para Mim. Para você ter sempre os pobres convosco, e sempre que você quiser, você pode fazer o bem a eles; mas você nem sempre têm Me. Ela fez o que podia; ela ungiu Meu corpo de antemão para o enterro. Em verdade vos digo que, onde quer que o evangelho seja pregado em todo o mundo, o que essa mulher fez também será contado em memória dela "(14: 3-9).
Marcos interrompe a narrativa neste momento com um flashback para o sábado anterior, seis dias antes da sexta-feira da Páscoa (Jo
Como Jesus e Seus discípulos estavam reclinados à mesa, uma postura habitual para comer refeições em Israel do primeiro século, veio uma mulher, a quem Jo
Com humilde reverência, Maria se aproximou de Jesus com um frasco de alabastro com perfume muito caro de nardo puro; e ela quebrou o frasco e derramou sobre a sua cabeça. ações de Maria, que, sem dúvida, assustados outros convidados do jantar, foram um ato desmedido de amor e adoração para seu Senhor. Ela não tinha nenhuma preocupação com o custo do perfume, nem estava preocupado sobre como os outros possam responder. Seu único objetivo era expressar honra e adoração a Cristo pela unção Sua cabeça com perfume muito caro. (Pode-se notar que este episódio não deve ser confundido com os eventos registrados em Lc
Um típico vaso de alabastro, esculpido a partir de uma variedade de mármore egípcio finas, tinha um pescoço comprido com uma pequena abertura a partir do qual pequenas gotas de líquido pode ser derramado. Mas Maria não limitou sua expressão de louvor a algumas gotas de perfume precioso. Em vez disso, ela quebrou a garrafa, somando-se à custa de sua oferta a Cristo, e começou a efusivamente derramar seu conteúdo aromáticos sobre a cabeça de Jesus. A passagem paralela em Jo
Mas Judas 1scariotes, um dos seus discípulos, que tinha a intenção de traí-lo, disse: "Por que esse perfume não foi vendido por trezentos denários e não se deu aos pobres?" Agora ele disse isto, não porque ele estava preocupado com os pobres, mas porque era ladrão e, como tinha a bolsa, que ele usou para furtar o que nela se lançava.
Como o cheiro do perfume de Maria encheu a sala, Judas, e, aparentemente, alguns dos outros discípulos que ele conseguiu convencer no momento, começou a repreendê-la. Eles ficaram indignados, insistindo que o óleo perfumado tinha sido desperdiçado. Ele poderia ter sido vendido por trezentos denários, uma soma considerável de dinheiro, e seus rendimentos dado aos pobres. (A denário equivalia um dia de salário para um trabalhador comum, fazendo com que este salário de quase um ano para o trabalhador médio.) É claro que Judas não tinha nenhum interesse real no pobre. Ele era um ladrão que tinha sido desviar dinheiro dos outros discípulos. Ele queria que o perfume vendido, não para que o dinheiro poderia ser doado aos pobres, mas para que ele pudesse furtar-lo.
Que contraste Judas era a Maria. Judas estava cheio de amargura e do ódio em direção a Jesus, querendo apenas para obter tudo o que podia e activamente à procura de um momento oportuno para traí-lo (veja a discussão sobre v. 11 abaixo). Mas Maria, motivado por gratidão e amor para com Jesus, queria dar tudo o que podia e entusiasticamente procuravam uma oportunidade para demonstrar a sua atitude de adoração sincera. Apesar do protesto de Judas, as ações de Maria simbolizou o carinho que caracteriza todos os que verdadeiramente amam o Senhor Jesus Cristo. Ela não podia limitar seu ato de devoção pródigo.
Jesus corrigiu a indignação equivocada dos discípulos, dizendo-lhes: Deixai-a; porque você se importa com ela? Ela fez uma boa ação para mim. comportamento de Maria constituiu um belo ato de bondade e de culto. Ele não era de todo um desperdício. Referenciando Dt
Maria tinha as prioridades certas. Como em uma ocasião anterior, ela havia "escolhido a boa parte" (Lc
O Discípulo Falsa
Então Judas 1scariotes, um dos doze, foi para os chefes dos sacerdotes, a fim de trair a si mesmos. Eles ficaram felizes quando eles ouviram isto, e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele começou a procurar a forma de traí-lo em um momento oportuno. (14: 10-11)
Nenhum nome de toda a história humana é mais infame do que Judas 1scariotes. Embora ele era um dos doze, constantemente na presença de Jesus por mais de três anos, ele desperdiçou essa oportunidade única e privilegiada preferiu trair o Filho de Deus para Seus assassinos. Judas foi o único membro dos doze discípulos de fora Galiléia. Iscariotes significa "homem da Kerioth", indicando que ele veio daquela aldeia situada cerca de 25 milhas ao sul de Jerusalém. Embora ele seguiu Jesus por motivos egoístas e materialistas, ele conseguiu enganar os outros discípulos, na medida em que nenhuma delas suspeitava de ser um hipócrita e um traidor (conforme Jo
Após o jantar sábado em Betânia, Judas saiu para os chefes dos sacerdotes, a fim de definir um plano em movimento para trair Jesus para eles. Os líderes religiosos ficaram felizes quando eles ouviram isto, e prometeram dar-lhe dinheiro. Por trinta moedas de prata (Mt
Porque Judas tinha endurecido o seu coração contra Jesus, Deus lhe deu a Satanás (conforme 1Co
Os Seguidores
No primeiro dia dos pães ázimos, quando o cordeiro da Páscoa estava sendo sacrificado, Seus discípulos disseram-lhe: "Onde você quer que a gente vá e se preparar para você comer a Páscoa?" E Ele enviou dois dos seus discípulos, disse— lhes: "Ide à cidade, e um homem irá encontrá-lo carregando um cântaro de água; segui-lo; e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre diz: "Onde está o meu quarto de hóspedes em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? '" E ele mesmo irá mostrar-lhe um grande cenáculo mobiliado e pronto ; preparar-se para nós, há "Os discípulos saíram e foram para a cidade, e acharam ser assim como ele lhes tinha dito.; e prepararam a Páscoa. (14: 12-16)
No versículo 12, a narrativa avança para a quinta-feira da Semana da Paixão de Jesus, o primeiro dia dos pães ázimos, quando o cordeiro da Páscoa estava sendo sacrificado. Sabendo que o momento da sua morte estava perto (Mt
O Senhor respondeu a sua pergunta de uma forma que, sem dúvida, perplexo-los. Mas sua resposta enigmática era necessário por causa da traição de Judas. Se Judas descobriu onde Jesus e os discípulos seria naquela noite, ele teria, sem dúvida, alertou os líderes religiosos, habilitando-os para prender Jesus durante o jantar da Páscoa. Mas isso teria sido prematuro. Assim, para manter Judas no escuro quanto ao lugar, o Senhor fez arranjos para observar a Páscoa em um local secreto, conhecido somente por Ele. De acordo com o Seu plano, Ele enviou dois de seus discípulos, a quem Lucas identifica como Pedro e João (Lc
Como Jesus explicou o plano clandestino, Pedro e João chegaria em Jerusalém e encontrar um homem carregando um cântaro de água. O homem (que foi provavelmente um servo) que se destacam porque ele estava realizando uma tarefa doméstica que no primeiro século Israel era normalmente é feito pelas mulheres. Os dois estavam a segui-lo; e onde quer que ele entrou, eles estavam a dizer ao dono da casa: O Mestre diz: "Onde está o meu quarto de hóspedes em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? '" E ele mesmo irá mostrar-lhe um grande cenáculo mobilado e pronto;preparar-se para nós lá. " O proprietário, que os discípulos foram para atender aparentemente era familiarizado com Jesus, uma vez que eles eram simplesmente para lhe dizer que "o professor" os havia enviado.
Claramente, o Senhor tinha premeditado isso, seja fisicamente ou sobrenatural. De qualquer maneira, ele sabia que uma grande sala já estava mobiliado e pronto para ele e seus discípulos para comer a refeição da Páscoa juntos. Depois de receber suas instruções, os discípulos saíram e foram para a cidade, e acharam ser assim como ele lhes tinha dito; e prepararam a Páscoa. Os preparativos necessários para a refeição da Páscoa incluído a do cordeiro ao templo para ser sacrificado, mantendo parte da carne assada para comer mais tarde naquela noite, e obter outros ingredientes necessários para a festa, incluindo pão sem fermento, vinho e ervas amargas.
Jesus sabia que era essencial para ele para celebrar a Páscoa com seus discípulos naquela noite (Lc
Celebração de Jesus da Páscoa na noite antes de sua morte levanta uma questão importante: Como Ele poderia celebrar a Páscoa na quinta-feira à noite, quando os cordeiros pascais foram mortos na sexta-feira? A resposta está no fato de que, no primeiro século, Israel, a Páscoa foi comido regularmente em duas noites. Aqueles da Galiléia observou-se na quinta-feira à noite, enquanto os da Judéia comemorado na sexta-feira. Consequentemente, Jesus era capaz de comer a Páscoa com seus discípulos na quinta-feira à noite e ainda morrer como o cordeiro pascal na sexta-feira à tarde.
Como expliquei em meu comentário sobre o Evangelho de João,
Uma aparente discrepância existe neste momento entre a cronologia de João e que dos Evangelhos sinópticos. O último afirmar claramente que a Última Ceia foi uma refeição pascal (Mt
A resposta está na compreensão de que os judeus tinham dois métodos diferentes de dias cômputo . Fontes judaicas antigas sugerem que os judeus da parte norte de Israel (incluindo Galiléia, onde Jesus ea maioria dos Doze eram de) dias contados a partir do nascer do sol ao nascer do sol. A maioria dos fariseus, aparentemente, também usou esse método. Por outro lado, os judeus da região sul de Israel contados dias de sol a sol. Isso incluiria os saduceus (que necessariamente viviam nas proximidades de Jerusalém por causa de sua ligação com o templo). Embora, sem dúvida, confuso, por vezes, que a dupla método de dias cômputo teriam benefícios práticos na Páscoa, permitindo que a festa a ser comemorado em dois dias consecutivos. Isso teria facilitado as condições de superlotação em Jerusalém, especialmente no templo, onde todos os cordeiros não teria de ser morto no mesmo dia.
Assim, não há contradição entre João e os sinóticos. Sendo galileus, Jesus e os doze teria visto o dia da Páscoa como correr a partir do amanhecer na quinta-feira ao nascer do sol na sexta-feira. Eles teriam comido a refeição da Páscoa na quinta-feira à noite. Os líderes judeus (os saduceus), no entanto, teria visto isso como início ao pôr do sol na quinta-feira e termina ao pôr do sol na sexta-feira. Eles teriam comido a refeição da Páscoa na sexta-feira à noite. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver Harold W. Hoehner, Aspectos Cronológico da Vida de Cristo [Grand Rapids: Zondervan, 1977], 74-90; Robert L. Tomé e Stanley N. Gundry, A Harmonia dos Evangelhos [Chicago: Moody, 1979], 321-22; João
O drama da cruz envolveu uma miríade de atores: de líderes religiosos antagônicos como Caifás para devotos adoradores como Maria de vira-casaca discípulos como Judas para fiéis seguidores como Pedro e João. No entanto, uma pesquisa dessas figuras humanas em última análise, nos aponta de volta para Deus, o Pai, cuja mão invisível soberanamente orquestrada de todos os detalhes de acordo com seu plano perfeito (conforme At
Quando chegou a noite Ele veio com os doze. Como eles estavam reclinados à mesa e comer, Jesus disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair-one que está comendo comigo." Eles começaram a entristecer-se e dizer a Ele, um por um ", Certamente que não eu? "E Ele lhes disse:" É um dos doze, aquele que mergulha Comigo na tigela. Porque o Filho do homem é ir assim como está escrito a seu respeito; mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido "Enquanto comiam, tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-lho, e disse:" Levá-lo.; isto é o meu corpo. "E, quando tomou um copo e tendo dado graças, deu-lho, e todos beberam dele. E Ele lhes disse: "Este é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Em verdade vos digo a você, eu nunca mais beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. "Depois de cantar um hino, saíram para o Monte das Oliveiras. (14: 17-26)
Quase 1.500 anos depois da primeira Páscoa foi estabelecida por Deus, na noite do povo hebreu foram libertados da escravidão no Egito, Jesus e seus discípulos fizeram o seu caminho para um cenáculo em Jerusalém, onde eles celebraram a última refeição da Páscoa divinamente autorizada. Em seu lugar, o Senhor instituiu um novo memorial que apontou para si mesmo e sua obra na cruz. Enquanto a velha Páscoa comemorava a libertação temporal, de Israel da escravidão no Egito, a nova Páscoa celebrada uma infinitamente maior redenção eterna do poder e da penalidade do pecado. Em uma única refeição da Páscoa, na noite antes de sua morte, o Senhor Jesus concluiu a celebração velha e instituiu o novo. Ele tomou componentes dessa festa da Páscoa final e redefiniu-los como elementos de sua mesa de comunhão.
Ao longo dos séculos da história do Antigo Testamento, milhões de cordeiros foram mortos como parte da observância da Páscoa anual. Cada um desses animais para o sacrifício simbolizava a realidade de que a libertação da ira divina requer a morte de um substituto inocente. Mas nenhum desses sacrifícios realmente pode expiar o pecado (conforme He 10:4), a quem todos eles apontaram. Ele é o único sacrifício satisfatória a Deus como oferta pelo pecado.
Mais cedo na quinta-feira, Jesus enviou Pedro e João em Jerusalém para fazer preparativos para a ceia pascal (conforme Lc
Como observado acima, Jesus já tinha enviado Pedro e João à frente do resto, a fim de preparar tudo para a refeição da Páscoa. O comentário de Marcos que Ele veio com os doze é certamente uma referência geral aos apóstolos, o que significa simplesmente que Jesus chegou junto com os outros dez para se juntar a Pedro e João.
De acordo com os costumes judaicos do primeiro século, Jesus e os discípulos estavam reclinados à mesa e comer, descansando em almofadas com a cabeça em direção à mesa e os pés estendidos longe dele. A primeira Páscoa no Egito foi comido em uma pressa. Como o Senhor Deus instruiu os israelitas: "Você deve comê-lo desta maneira: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão; e o comereis apressAdãoente; é a Páscoa do Senhor "(Ex
A Páscoa consistia de vários recursos. A festa começou com uma oração de ação de graças pela libertação, proteção, e da bondade de Deus. A oração de abertura foi seguida pela primeira de quatro copos de vinho tinto diluído. A lavagem cerimonial das mãos veio a seguir, o que significa a necessidade de santidade e purificação do pecado. Foi, provavelmente, neste momento da refeição, no exato momento em que eles deveriam ter sido reconhecendo seus pecados, que os Doze começaram a debater quem entre eles era o maior (Lc
A cerimônia de lavagem das mãos foi seguido pela ingestão de ervas amargas que simbolizava a escravidão dura e aflição do povo hebreu suportou enquanto escravizados no Egito. Junto com as ervas amargas, pães plana também seria quebrado, distribuído, e mergulhou em uma pasta grossa feita a partir de frutas e nozes chão. A ingestão de ervas amargas foi seguido pelo canto dos dois primeiros salmos do Hallel, e beber do segundo copo de vinho. O Hallel (13
Em seguida, o cordeiro assado e pão sem fermento seria servido. Depois de lavar as mãos mais uma vez, o chefe da família iria distribuir pedaços de pão para ser comido com o cordeiro sacrificial. Quando o prato principal foi concluída, um terceiro copo de vinho seria recebido. Para completar a tradicional cerimônia, os participantes cantavam o resto do Hallel (Pss. 115-118) e, finalmente, eles iriam beber a quarta taça de vinho.
Em algum momento da celebração, Jesus disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair-one que está comendo comigo." A palavra trair (a forma do verbo grego paradidomi ) significa "dar over" e foi muitas vezes usado para descrever os criminosos serem presos ou detidos a ser entregue a punição. Apesar de, em várias ocasiões anteriores, Jesus havia predito Sua morte, Ele não tinha anteriormente explicado aos discípulos que Ele seria traído por um deles.
As palavras de Jesus ecoaram as de Davi, que, depois de ser traído por um de sua confiança, exclamou:
Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder dele. Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo; nós, que teve a doce comunhão juntos, [e] entrou na casa de Deus no meio da multidão. (Sl
No Sl
Jesus, é claro, sabia quem era que iria traí-lo, já que Ele sabia o que estava nos corações de todos (Jo
No momento em que os discípulos estavam comendo as ervas amargas, juntamente com pão achatado mergulhado na pasta de frutas e nozes, Ele lhes disse: "É um dos doze, aquele que mergulha Comigo na tigela." Diversas bacias de imersão provavelmente foram situado em torno da mesa, com Judas aparentemente sentado perto de Jesus e compartilhando a mesma tigela com Ele. Os discípulos aparentemente não entendia completamente resposta um tanto enigmática do Senhor. Como o apóstolo João explica em seu relato paralelo, eles continuaram a ser confundido quanto à identidade do traidor de Jesus.
Então Simão Pedro fez um gesto para [João], e disse-lhe: "Diga-nos quem é de quem ele está falando." Ele, recostando-se, portanto, sobre o peito de Jesus, disse-lhe: "Senhor, quem é?" Jesus em seguida, respondeu: "Esse é o único para quem eu molhará o bocado e dar-lhe a ele." Então, quando ele tinha mergulhado o bocado, Ele tomou e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. Após o bocado, Satanás entrou então para ele. Por isso Jesus disse-lhe: "O que você faz, fá-lo depressa." Agora ninguém dos que estavam à mesa percebeu a que propósito que Ele tinha dito isso a ele. Para alguns estavam supondo, como Judas tinha a bolsa, que Jesus estava dizendo a ele: "Compre as coisas que temos necessidade para a festa"; ou então, que desse alguma coisa aos pobres. Então, depois de ter recebido o bocado saiu logo; E era noite. (13
Como miserável e tolo como Judas foi, motivado por seus próprios desejos carnais, ele não podia nem frustrar nem alterar o plano de Deus. Na verdade, os maus desígnios de Judas foram estrategicamente estabelecido por Deus em seus propósitos redentores. Como Jesus passou a explicar, porque o Filho do homem é ir assim como está escrito a seu respeito. Tudo para acontecer com Jesus havia sido predestinados por Deus e predita nas Escrituras (conforme At
É importante notar que, embora Deus usou Judas para cumprir Seus propósitos, Judas ainda estava pessoalmente culpado por suas más ações. Como Jesus passou a explicar, ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído Em Sua providência, Deus soberano e constantemente anula escolhas pecaminosas das pessoas, como os de Judas, para seus próprios fins e glória (conforme Gn
Jesus continuou com uma declaração preocupante: Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido. Como todos os que rejeitam a Cristo, Judas seria condenado para sempre. Depois de ter sido dado o máximo privilégio de ser um dos discípulos de Jesus, Judas seria punido em conformidade com medidas extremas (conforme Lucas
Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (Heb. 10: 29-31)
A Primeira Comunhão
Enquanto comiam, tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-lho, e disse: "Levá-la; isto é o meu corpo. "E, quando tomou um copo e tendo dado graças, deu-lho, e todos beberam dele. E Ele lhes disse: "Este é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Em verdade vos digo a você, eu nunca mais beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. "Depois de cantar um hino, saíram para o Monte das Oliveiras. (14: 22-26)
Depois Judas esquerda (13
Que Jesus disse estas coisas enquanto eles estavam comendo sugere que isso ocorreu por volta da época do cordeiro assado foi servido. No meio da celebração da Páscoa, o único e verdadeiro Cordeiro pascal (1Co
Tal como acontece com muitas doutrinas, a Igreja Católica Romana tem pervertido a Mesa do Senhor para a prática bizarra da transubstanciação, na qual a substância do pão e do cálice são supostamente transformado no corpo e sangue de Jesus Cristo. Mas Jesus não estava falando literalmente, quando disse do pão, isto é o meu corpo. equívocos semelhantes de palavras de Jesus incitou os líderes judeus ao ridículo quando Ele descreveu seu corpo como um templo (João
Depois de distribuir o pão, o Senhor Jesus instituiu o segundo elemento da sua mesa. Quando ele tinha tomado um copo e tendo dado graças, deu-lho, e todos beberam dele. O verbo traduzido dado graças é uma forma de o grego palavra eucharisteo , a partir do qual o Inglês palavra "Eucaristia" é derivado. ("Eucaristia" é um título histórico para a Mesa do Senhor que tem sido amplamente requisitados e corrompido pela Igreja Católica Romana.) Esta teria sido a terceira taça da refeição da Páscoa, seguindo o curso principal. Que todos beberam dele demonstra que Jesus destina a todos os crentes a participar em ambos os elementos da Ceia do Senhor (conforme 1Co
Depois de beber do cálice, Ele lhes disse: "Este é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Assim como o pão simbolizava Seu corpo, de modo a taça simbolizava seu sangue. Para que uma aliança a ser estabelecida, tinha que haver o derramamento de sangue (uma referência à morte, conforme Heb. 9: 16-20). Mas, diferentemente dos sacrifícios de animais necessários para a Noé (Gn
Jesus concluiu a celebração inaugural da Ceia do Senhor com uma promessa aos seus discípulos: Em verdade vos digo a você, eu nunca mais beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. " A fruta da vinha foi um coloquialismo judaica que se refere ao vinho; Neste contexto, referiu-se especificamente ao vinho tinto diluída da refeição da Páscoa. Mais cedo, na mesma noite, Jesus também lhes tinha dito: "Eu digo a você, eu nunca vou voltar a comer-la até que ela se cumpra no reino de Deus" (Lc
À medida que a celebração da Páscoa, concluiu, Jesus e os discípulos cantaram uma canção de encerramento, provavelmente o salmo final do tradicional Hallel (Sl. 118). É difícil imaginar uma bênção mais adequado, uma vez que o refrão repetido do Salmo 118 é que a bondade amorosa de Deus é eterna (vv. 1-3, 29). No refrão poderia ter sido mais apropriado, tendo em conta a iminência da cruz. Embora o Messias seria rejeitado e morto por líderes religiosos de Israel (conforme v. 22), Ele subiria vitorioso no terceiro dia.
Marcos conclui sua discussão sobre a sala de cima, observando apenas que depois de cantar aquela final hino, saíram para o Monte das Oliveiras. Lá, Jesus rezava fervorosamente ao Pai que a vontade de Deus seria realizado. Logo, o Cordeiro de Deus, seria preso e condenado injustamente (1Pe
77. A taça da agonia (Marcos
E Jesus disse-lhes: "Vocês todos vai cair, porque está escrito: 'Vou derrubar o pastor e as ovelhas se dispersarão. Mas depois de eu ter sido levantado, irei adiante de vós para a Galiléia. "Mas Pedro disse-lhe:" Mesmo que todos podem cair, mas eu não vou. "E Jesus disse-lhe:" Em verdade vos digo que, que esta noite, antes que o galo cante duas vezes, você mesmo me negará três vezes ". Mas Pedro não parava de dizer insistentemente:" Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você! "E tudo o que eles estavam dizendo a mesma coisa também. Eles chegaram a um lugar chamado Getsêmani; e disse aos seus discípulos: "Sentem-se aqui até que eu tenho orado." E, levando consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ser muito angustiado e perturbado. E Ele lhes disse: "A minha alma está profundamente triste ao ponto de morte; permanecer aqui e vigiem. "E, indo um pouco além deles, e caiu no chão e começou a Oração para que, se fosse possível, a hora pode passar por ele. E Ele estava dizendo: "Abba! Pai! Tudo é possível para você; remover de mim este cálice;Ainda não é o que eu quero, mas o que tu queres. "E Ele veio e os encontrou dormindo, e disse a Pedro:" Simão, você está dormindo? Você não poderia manter o relógio por uma hora? Continue assistindo e Orando para que você não pode entrar em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca. "Mais uma vez ele foi embora e orou, dizendo as mesmas palavras. E mais uma vez ele veio e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam muito pesado; e eles não sabiam o que lhe responder. E Ele veio pela terceira vez, e disse-lhes: "Você ainda está dormindo e descansando? É o suficiente; é chegada a hora; Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levante-se, vamo-nos; eis que aquele que trai Me está próximo "(14: 27-42)!
Durante seus 33 anos na terra, o Senhor Jesus foi repetidamente expostos às provações e tentações da vida (conforme He 4:15). Como Is
Que a dor intensa sobre o pecado era semelhante à dor, mágoa e angústia severa Ele experimentou no jardim do Getsêmani. As profundidades de sua agonia, nessas primeiras horas da manhã antes da Cruz, eram infinitamente maior do que qualquer outra pessoa na história da humanidade jamais experimentou. O imaculado Cordeiro de Deus (1Pe
Na quinta-feira à noite, Jesus e seus discípulos celebraram tanto a última Páscoa ea primeira comunhão no cenáculo em Jerusalém (Marcos
Cinco aspectos do sofrimento do Senhor são destacadas nesta passagem (Marcos
Previsão Traumatic do Senhor
E Jesus disse-lhes: "Vocês todos vai cair, porque está escrito: 'Vou derrubar o pastor e as ovelhas se dispersarão. Mas depois de eu ter sido levantado, irei adiante de vós para a Galiléia. "Mas Pedro disse-lhe:" Mesmo que todos podem cair, mas eu não vou. "E Jesus disse-lhe:" Em verdade vos digo que, que esta noite, antes que o galo cante duas vezes, você mesmo me negará três vezes ". Mas Pedro não parava de dizer insistentemente:" Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você! "E tudo o que eles estavam dizendo a mesma coisa também. (14: 27-31)
De acordo com Mc
Antes de chegar a seu destino no jardim do Getsêmani, o Senhor emitiu uma previsão traumático aos Seus discípulos, explicando-lhes que sua coragem seria um fracasso e eles o abandonariam. Os discípulos protestaram com veemência qualquer noção, mas as suas palavras finalmente provou ser muito mais corajosa do que suas ações subseqüentes. Em apenas algumas horas, tudo o que Jesus predisse sobre eles iria ocorrer.
Embora a fraqueza dos discípulos é claramente exposta nestes versos (vv. 27-31), o texto também revela várias verdades maravilhosas sobre o Senhor Jesus. Seu fiel resistência em face do sofrimento brilha contra o pano de fundo de sua fragilidade e fracasso. Sua ignorância, covardia, fraqueza e orgulho serve para destacar seu caráter majestoso, colocando seu conhecimento, coragem, força e humildade em cores vivas contraste.
Seu conhecimento. Ao longo contra a ignorância ea dúvida dos discípulos, o Senhor Jesus exibiu conhecimento sobrenatural e certeza inabalável em face do sofrimento. Porque Ele possuía conhecimento divino do futuro, ele havia previsto tanto Sua traição por Judas (Marcos
. Sua coragem O Senhor ressaltou Sua previsão traumático, citando palavras de profecia bíblica. Está escrito era uma fórmula comum para a introdução de conteúdos a partir do Antigo Testamento (conforme Mc
A promessa do Senhor, que Ele vá em frente de -los para a Galiléia, foi precisamente cumprida depois da ressurreição (conforme Mt
Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mat. 28: 18-20)
Sua humildade. Apesar da previsão clara do Senhor, Pedro orgulhosamente disse-lhe: "Mesmo que todos podem cair, mas eu não vou." Em seu excesso de confiança, o discípulo estridente ousAdãoente declarou que sua coragem nunca falharia. Pouco tempo antes, enquanto ainda no Cenáculo durante a refeição da Páscoa, o Senhor Pedro emitiu um aviso similar. Lucas registra que conversa antes, começando com as palavras de Jesus:
"Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos. "Mas [Pedro] disse-lhe:" Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte! "E Ele disse:" Eu digo a você ., Pedro, o galo não cantará hoje até que você tenha negado três vezes que você sabe Me "(Lucas
Naquela mesma noite, enquanto caminhavam em direção ao jardim do Getsêmani, obstinado orgulho de Pedro novamente se recusou a reconhecer a possibilidade de qualquer fraqueza.
Em resposta ao excesso de confiança de bronze de seu discípulo, Jesus outra vez lhe disse: "Em verdade eu vos digo, que esta noite, antes que o galo cante duas vezes, você mesmo me negará três vezes." Dos quatro evangelistas, Marcos sozinho explica que o galo cantaria duas vezes, um detalhe acrescentou que de nenhuma maneira conflitos com os outros relatos evangélicos. (Para uma harmonia dos relatos evangélicos em relação às negações de Pedro, ver John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012], 437-44) O "galo" representava a terceira vigília da noite, terminando Nu 3:12AM , em torno do momento em que galos normalmente começam a cantar nas horas antes do amanhecer. Era provável volta de meia-noite quando Jesus disse estas palavras a Pedro, enquanto caminhavam em direção ao jardim do Getsêmani. Em questão de horas, antes de o sol se levantou na manhã de sexta, Pedro iria negar o Senhor três vezes, exatamente como Jesus predisse (conforme Mc
Recusando-se a receber a advertência do Senhor, Pedro não parava de dizer insistentemente: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você!" declaração enfática do Embora Pedro de lealdade a Cristo era nobre, a sua falta de vontade de ouvir a advertência de Jesus não foi . O discípulo auto-confiante foi cegado pelo orgulho e excesso de confiança. Ele logo exemplificam as palavras de Pv
O orgulho do onze foi criado acentuAdãoente contra a mansidão do Senhor Jesus, como Ele entrou no momento de sua maior humilhação (conforme Fm
A principal causa da Sua angústia não foi a rejeição de Israel, a deserção de Judas, ou deserção dos discípulos. Nem era a injustiça de os líderes religiosos, a zombaria dos soldados romanos, ou até mesmo a realidade iminente de morte física. Todas essas considerações, como ofensivas ou horríveis, devem ter sido, eram secundários. A agonia e espanto, que superou Jesus no jardim foi infinitamente além de qualquer uma dessas coisas. Sua tristeza foi alimentado, em primeiro lugar, pelo reconhecimento horrível que Ele viria a ser o portador do pecado e o objeto da ira divina (2Co
Pedido choroso do Senhor
E, indo um pouco além deles, e caiu no chão e começou a Oração para que, se fosse possível, a hora pode passar por ele. E Ele estava dizendo: "Abba! Pai! Tudo é possível para você;remover de mim este cálice; Ainda não é o que eu quero, mas o que tu queres ". (14: 35-36)
Como mencionado acima, a tristeza e dor que Jesus experimentou no jardim desafia a compreensão, porque era uma luta sobrenatural. Fora da própria cruz, este foi o ápice de seu sofrimento. Foi no Getsêmani que Jesus experimentou seu maior momento de tentação, enquanto contemplava a taça da ira divina, que em breve seria derramado sobre Ele. A batalha Ele enfrentou havia muito mais intensa do que o Seu encontro anterior com o diabo no deserto (Mt
Por volta de meia-noite, poucas horas antes de sua morte, o Filho de Deus sofreu tentativa final de Satanás para dissuadi-lo da cruz (conforme Lc
Embora seu horror fez chorar para evitar a cruz, o Senhor era totalmente submisso à vontade do Pai (conforme Mt
Ao abordar-lo como Simon, em vez de por seu novo nome de Pedro (conforme Mt
Deixá-los, novamente Ele se foi e orou, dizendo as mesmas palavras gravadas no versículo 36. Como a passagem paralela em Mt
Jesus, então, voltou a orar pela terceira vez (conforme Mt
Enquanto isso, os discípulos tinham caído no sono novamente. E Ele veio pela terceira vez, e disse-lhes: "Você ainda está dormindo e descansando?" Na fraqueza de sua carne, Pedro, Tiago e João se mostrou incapaz de ficar alerta, mesmo depois de ser despertado e exortou duas vezes por Jesus. Quando eles deveriam ter sido fervorosamente se preparando para o próximo confronto, eles estavam dormindo. Agora, o momento tinha chegado e eles estavam lamentavelmente despreparados.
Submissão Vitoriosa do Senhor
É o suficiente; é chegada a hora; Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levante-se, vamo-nos; eis que aquele que trai Me está próximo "(14: 41b-42)!
Tendo rendeu totalmente e sem reservas ao Seu Pai Celestial durante as horas de oração, Jesus deixou Getsêmani triunfante em Seu compromisso de fazer tudo o que o pai lhe pediu para fazer. Assim, ele poderia dizer aos discípulos, Ele é o suficiente; chegou a hora. Qualquer tentação de evitar a cruz era já passada; o tempo tinha chegado para o Messias para cumprir Sua missão terrena como o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (Jo
Tanto para o choque de Seus discípulos sonolentos, o Senhor anunciou, eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Um por Judas 1scariotes levou-mob hostil (Jo
Imediatamente, enquanto ele ainda falava, chegou Judas, um dos doze, veio acompanhado por uma multidão com espadas e varapaus, que eram dos principais dos sacerdotes, e os escribas e os anciãos. Ora, o que o traía lhes havia dado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, Ele é o único; prendê-lo e levá-lo para longe sob a guarda. "Depois de chegar, Judas foi imediatamente para Ele, dizendo:" Mestre! ", e beijou-o. Eles colocaram as mãos sobre ele eo prenderam. Mas um dos que ali estavam, puxando sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. E Jesus disse-lhes: "Você já saiu com espadas e varapaus para me prender, como faria a um salteador? Todo dia eu estava com você ensinando no templo, e vocês não me prenderam; mas isso aconteceu para cumprir as Escrituras ". E todos eles abandonaram e fugiram. Um jovem foi segui-Lo, vestindo apenas um lençol de linho sobre seu corpo nu; e eles prenderam. Mas ele puxou livre do lençol de linho e escapou nu. (14: 43-52)
Ele estava no jardim do Getsêmani, pouco depois da meia-noite na sexta-feira de manhã, que o Senhor Jesus suportou a tentação final (14: 32-42). Foi também lá que experimentou a traição final. Sem se abalar em Sua submissão obediente à vontade do Pai (v. 36), o Filho de Deus fiel resolutamente o seu rosto para a cruz. Ele não escondeu ou tentar escapar quando os soldados chegaram para prendê-lo. Em vez disso, Ele corajosamente saiu para enfrentá-los (v. 42), sabendo que tinha sido lá guiados pelo traidor.
A prisão do Senhor Jesus colocou em movimento uma série de tiro rápido de eventos que culminaram com sua crucificação mais tarde naquele mesmo dia. Em questão de poucas horas, Jesus seria julgado antes de vários magistrados, incluindo o Sinédrio judaico (Marcos
Os eventos da Semana da Paixão de Jesus chegou ao clímax em sua crucificação. Na segunda-feira, havia Ele entrou na cidade de Jerusalém, em triunfo, como as multidões foram às ruas para saudar como o Filho messiânica de Davi (Marcos
Enquanto isso, os líderes religiosos, com medo de sua popularidade e enfurecidos com suas ações contra eles, tramaram sua destruição (14: 1-2; conforme 11,18). Reconhecendo que necessitavam para capturá-lo, longe das multidões, eles ficaram eufóricos quando um dos Doze apareceu inesperAdãoente e se ofereceu para levá-los a Ele em um lugar privado (14: 10-11). Em troca de trair Jesus, esses religiosos elite pago Judas trinta moedas de prata, o preço tradicional de um escravo (Ex
Na quinta-feira à noite, Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos, tendo anteriormente enviou Pedro e João para preparar a refeição em um local secreto para que Judas não saberia onde estava. Foi lá, em um quarto superior, que Jesus instituiu a Ceia do Senhor e deu a Seus apóstolos palavras finais de instrução e encorajamento antes da Sua morte (conforme 13
Tendo deixado a sala de cima depois de escurecer (Jo
Quando o traidor veio para o jardim, ele foi acompanhado por uma multidão com espadas e varapaus. Ao contrário da multidão de pessoas que haviam saudado Jesus como o Messias apenas alguns dias antes, em Sua entrada triunfal (Marcos
incluídos os antigos detentores de o alto cargo sacerdotal, ... o comandante da guarda do templo, o mordomo do templo, e os três tesoureiros do Templo. Os "anciãos" representou as famílias leigos mais influentes em Jerusalém, e parece ter sido principalmente ricos proprietários de terras. Os sumos sacerdotes e os anciãos constituíam a antiga classe dominante, em Jerusalém, com tendências saduceus, que ainda detinham o equilíbrio de poder no Sinédrio. O terceiro grupo, os representantes dos escribas, consistia principalmente de advogados extraídas das classes médias que tendiam a ser farisaica em suas convicções. (William L. Lane, O Evangelho Segundo Marcos, Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Zondervan, 1974], 531-32)
Os líderes representantes de ambos os saduceus e os fariseus foram motivados por vários fatores. Em primeiro lugar, eles temiam que a popularidade de Jesus sem precedentes iria iniciar uma revolução (conforme Mc
O Duplicitous Traitor
Ora, o que o traía lhes havia dado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, Ele é o único; prendê-lo e levá-lo para longe sob a guarda. "Depois de chegar, Judas foi imediatamente para Ele, dizendo:" Mestre! ", e beijou-o. Eles colocaram as mãos sobre ele eo prenderam. (14: 44-46)
Na humilhação de Sua encarnação, Jesus olhou e se vestiu como qualquer outro homem judeu do primeiro século. Nada sobre sua aparência física o distinguiu como divino (conforme Is
Jesus, é claro, não ficou surpreso com ato de traição de Judas. O Senhor havia previsto isso de antemão, declarando que ele cumpriu a profecia bíblica (Marcos
Marcos não dá mais registro do que aconteceu com Judas 1scariotes depois desse momento no Getsêmani. Mateus narra sua morte trágica:
Então, quando Judas, que o havia traído, viu que ele tinha sido condenado, sentiu remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e anciãos, dizendo: "Pequei, traindo o sangue inocente." Mas eles disseram: " O que é isso para nós? Veja a que você mesmo "e ele jogou as moedas de prata para o santuário do templo e partiu!; e ele foi embora e se enforcou. (Mateus
O livro de Atos indica ainda que, quando Judas se enforcou, a corda se rompeu e seu corpo caiu e bateu nas rochas abaixo (Atos
O impulsivo Disciple
Mas um dos que ali estavam, puxando sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. (14:47)
Vendo Jesus ser preso, os discípulos perguntaram: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc
Ações imprudentes de Pedro provavelmente foram motivados por um desejo de sua parte para provar sua coragem inabalável e lealdade para com Jesus (conforme Mc
Jesus passou a dar Pedro três razões para não usar sua espada assim. Primeiro, o discípulo impulsivo precisava aprender que "todos os que tomarem a espada perecerão pela espada" (Mt
Em terceiro lugar, o apóstolo de bronze necessário para entender que qualquer defesa por Jesus e Seus seguidores naquele momento realmente funcionou ao contrário do que a profecia do Antigo Testamento havia declarado deve acontecer. Assim, o Senhor perguntou a Pedro: "Como, então, vai se cumpririam as Escrituras, que dizem que ele deve acontecer desta forma?" (Mt
O Cristo Glorioso
E Jesus disse-lhes: "Você já saiu com espadas e varapaus para me prender, como faria a um salteador? Todo dia eu estava com você ensinando no templo, e vocês não me prenderam;mas isso aconteceu para cumprir as Escrituras "(14: 48-49).
Vendo a força formidável, bem armada e altamente treinados que estavam reunidos para prendê-lo, Jesus disse para os líderes judeus que estava diante dele (Lc
Não importa quantos soldados acompanhou-os, os líderes judeus não poderiam ter levado Jesus a não ser que se rendeu em sua custódia. Ao longo de seu ministério, os inimigos de Jesus já havia tentado várias vezes para tirar a vida (conforme Mc
69. O Aborto da Justiça (Marcos
Eles levaram Jesus ao sumo sacerdote; e todos os principais sacerdotes e os anciãos e os escribas reunidos. Pedro havia seguido à distância, até dentro do pátio do sumo sacerdote; e ele estava sentado com os guardas e aquecendo-se ao fogo. Ora, os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter testemunho contra Jesus para colocá-lo à morte, e eles não estavam encontrando qualquer. Para muitos estavam dando falso testemunho contra ele, mas seu testemunho não era consistente. Alguns se levantou e começou a dar falso testemunho contra ele, dizendo: "Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este templo feito por mãos, e em três dias edificarei outro não feita por mãos '." Nem mesmo a este respeito foi seu testemunho consistente. O sumo sacerdote levantou-se e veio para a frente e questionou Jesus, dizendo: "Você não responder? O que é que estes homens estão testemunhando contra você? "Mas ele se manteve em silêncio e não respondeu. Mais uma vez o sumo sacerdote estava questionando-o, e dizendo-lhe: "És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?" E Jesus disse: "Eu sou; e vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. "Rasgando suas roupas, o sumo sacerdote disse:" Que necessidade mais temos de testemunhas? Ouvistes a blasfêmia; como é que lhe parece? "E todos eles condenaram a ser merecedor de morte. Alguns começaram a cuspir nele, e vendar Ele, e para vencê-lo com seus punhos, e dizer-lhe: "Profetiza!" E os oficiais receberam com tapas na cara. (14: 53-65)
O livro de Deuteronômio contém instrução final de Moisés aos israelitas quando se preparavam para entrar na Terra Prometida. Seu tema principal é inconfundivelmente clara: se as pessoas responderam ao Senhor Deus em amor e obediência, eles iriam experimentar a Sua bênção; mas se não o fizessem, receberiam Seu julgamento. Como eles conquistaram Canaã e estabeleceu sua nova nação, eles precisavam lembrar que somente seguindo os estatutos de Deus podiam cultivar uma sociedade que iria prosperar e florescer.
Parte dessa instrução enfatizou a responsabilidade do povo para governar a si mesmo de uma forma que era justo e correto. Em Deuteronômio
Você nomeia para você mesmo juízes e oficiais em todas as tuas cidades que o Senhor teu Deus, te dá, segundo as vossas tribos, para que julguem o povo com justiça. Você não deve distorcer a justiça; você não deve ser parcial, e você não deve ter um suborno, porque o suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos. Justiça, e só a justiça, você deve prosseguir, para que possais viver e possuir a terra que o Senhor, teu Deus, te dá.
Ao longo da história de Israel, um esforço concentrado foi feito para defender esse imperativo divino. Na época do ministério de Jesus no primeiro século, o povo judeu tinha desenvolvido um sofisticado sistema de jurisprudência com base nos princípios enunciados na lei mosaica. Eles se orgulhavam de manutenção de uma sociedade justa e equitativa, imposta por um sistema de tribunais e juízes.
Um conselho local, ou tribunal, poderia ser estabelecida em qualquer cidade com pelo menos 120 homens que eram chefes do respectivo agregado familiar. Cada município, conhecido como um Sinédrio (da palavra grega sunedrion , que significa "sentados juntos"), desde governança legal para sua comunidade. Estes conselhos locais foram compostas de vinte e três homens, muitas vezes retiradas da liderança da sinagoga. Um número ímpar de membros do conselho assegurou que, sempre que eles votaram em um assunto ou determinado um veredicto em um julgamento, haveria sempre uma decisão da maioria.
A Suprema Corte de Israel foi localizado em Jerusalém e se reuniam diariamente no templo, exceto no sábado e outros dias de festa. Conhecido como o Grande Sinédrio, que consistia de setenta e um membros, incluindo o sumo sacerdote (que presidiu o Conselho) e representantes dos principais dos sacerdotes, anciãos e escribas. Alternativamente chamado "Conselho dos anciãos" (Lc
Com base nas determinações articuladas no Antigo Testamento, o sistema legal judaico desde os acusados de um crime com várias proteções: um julgamento público realizado durante o dia, uma oportunidade adequada para fazer uma defesa, e a rejeição de qualquer taxa que não tenha sido apoiado pelo testemunho de pelo menos duas testemunhas. Perjúrio (falso testemunho) foi levado muito a sério (conforme Ex
Se uma testemunha malicioso se levanta contra um homem a acusá-lo de delito, em seguida, ambos os homens que têm a disputa deverá estar diante do Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que vão estar no escritório naqueles dias. Os juízes devem investigar minuciosamente, e se a testemunha é um falso testemunho e ele acusou falsamente seu irmão, então você deve fazer com ele assim como ele tinha a intenção de fazer a seu irmão. Assim tirarás o mal do meio de ti.
Além disso, nos casos em que a pena de morte foi promulgada, as pessoas que protestavam contra o acusado tinha a infligir os primeiros golpes de execução (Dt
Marcos, nesta seção, centra-se na segunda parte do julgamento Judeu, quando Jesus foi injustamente condenado por Caifás e ao Sinédrio. Tudo o que aconteceu naquela noite foi um erro judicial. Que os homens maus que falsamente condenar o perfeito Filho de Deus fez a injustiça final. Em clara violação da lei mosaica, o julgamento de Jesus aconteceu em privado, à noite, longe do templo, e, poucas horas antes da Páscoa começou. Seus inimigos trouxe acusações sem testemunhas credíveis, não deu oportunidade para uma defesa adequada, pronunciou um veredicto ilegítimo, e procurou execução imediata no mesmo dia. A partir da acusação para o interrogatório com os testemunhos para a condenação, nada sobre o processo era legal ou apenas.
O Arraignment ilegal
Eles levaram Jesus ao sumo sacerdote; e todos os principais sacerdotes e os anciãos e os escribas reunidos. Pedro havia seguido à distância, até dentro do pátio do sumo sacerdote; e ele estava sentado com os guardas e aquecendo-se ao fogo. (14: 53-54)
Depois de ter sido preso no Jardim do Getsêmani, muito antes do amanhecer, Jesus foi levado na escuridão para ser julgado na casa do sumo sacerdote. Um veredicto de culpado já havia sido determinado antes do início do julgamento (conforme Jo
Apesar de não ser registrado nos Evangelhos Sinópticos, João indica que Jesus foi levado primeiro a Anás, ex-sumo sacerdote, antes de ser trazido a Caifás e ao Sinédrio. Como João explica: "Assim, a corte romana e o comandante e os guardas dos judeus, prenderam Jesus e amarraram-no e levaram-no primeiramente a Anás; para ele era o pai-de-lei de Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano "(João
Enquanto os membros do Sinédrio se reuniram na casa de Caifás, provavelmente localizado em frente ao pátio da residência de Anás, Jesus apareceu diante do ex-sumo sacerdote para ser interrogado e indiciado. João
O [ex-] sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; Eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem; e eu falei nada em segredo. Por que você pergunta me? Pergunta aos que ouviram o que eu falei com eles; eles sabem o que eu disse. "Quando ele tinha dito isso, um dos guardas que ali perto bateu Jesus, dizendo:" É assim que você responder ao sumo sacerdote? "Jesus respondeu-lhe:" Se falei mal, dá testemunho do errado; mas se bem, por que me feres? "Então, Anás enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote.
Claramente, apenas o interesse de Annas em Jesus era criar provas falsas com o qual ele poderia fabricar um caso contra ele. As perguntas dirigidas a Jesus não se destinavam a descobrir a verdade, mas a armadilha ele para que ele iria depor contra si. Como o Senhor observou em sua resposta, se Annas realmente queria saber a verdade, ele poderia facilmente descobrir, pedindo qualquer um dos incontáveis milhares de pessoas que ouviram Jesus ensinar. Seu ministério tinha sido uma questão de registro público. Além disso, as palavras de Jesus lembrou Annas que, legalmente, ele foi obrigado a convocar testemunhas, se ele queria trazer acusações contra ele. A resposta do Senhor foi nem inadequado nem impreciso. Mas exposta intenções corruptos de Anás, o que levou um dos guardas que ali perto para retaliar com violência para o insulto.
Embora Anás tinha muitas razões para odiar Jesus, especialmente desde que ele tinha interrompido o templo duas vezes (13
Marcos interrompe a narrativa neste momento com um comentário entre parênteses sobre Pedro. rasgado por uma mistura de sentimentos de medo e lealdade, o ex-pescador tinham seguido Jesus à distância,e vêm até dentro do pátio do sumo sacerdote (conforme João
Os testemunhos ilegais
Ora, os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter testemunho contra Jesus para colocá-lo à morte, e eles não estavam encontrando qualquer. Para muitos estavam dando falso testemunho contra ele, mas seu testemunho não era consistente. Alguns se levantou e começou a dar falso testemunho contra ele, dizendo: "Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este templo feito por mãos, e em três dias edificarei outro não feita por mãos '." Nem mesmo a este respeito foi seu testemunho consistente. (14: 55-59)
Tendo falhado a incriminar Jesus, Anás o enviou para a casa de Caifás, onde todo o Sinédrio foi montado. Nenhuma acusação oficial ainda não tinha sido feita contra Jesus, nem teve qualquer evidência crível de violação foi produzido. Sabendo que precisava para acusá-lo antes que pudessem condená-lo, os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter testemunho contra Jesus para colocá-lo à morte. Marcos provável destacou os principais sacerdotes , porque eles foram os instigadores primários no processo contra Jesus , levando todo o Conselho em sua busca para condenar e assassiná-lo.
De acordo com a lei judaica, o Sinédrio não foi autorizado a iniciar acusações. Eles só poderia investigar e julgar os casos que lhes foram apresentados. No entanto, no julgamento de Jesus, os membros do conselho agiu ilegalmente como promotores em busca de motivos em que a indiciá-lo. Mas eles não estavam encontrando qualquer acusação contra Jesus. Embora muitos estavam dando falso testemunho contra ele, estar disposto a mentir, a fim de fabricar um crime capital (Mt
Eventualmente, eles encontraram dois mentirosos dispostos (Mt
Naquela noite, na casa de Caifás, em clara violação do Deuteronômio 19, o Sinédrio tentou construir um caso contra Jesus inteiramente baseado em mentiras. Porque Jesus não tinha pecado, nenhum testemunho verdadeiro jamais poderia ter sido produzida, que teria incriminado justamente Ele. No entanto, mesmo quando recorre ao testemunho malicioso de perjuros, Seus inimigos ainda não conseguia coordenar um processo contra ele.
O Interrogatório ilegal
O sumo sacerdote levantou-se e veio para a frente e questionou Jesus, dizendo: "Você não responder? O que é que estes homens estão testemunhando contra você? "Mas ele se manteve em silêncio e não respondeu. (14: 60-61a)
Repetidos esforços para inventar um processo contra Jesus não tinha até duas testemunhas concordaram em afirmar que Jesus ameaçou destruir o templo. Ao ouvir o seu testemunho, Caifás atacou. O sumo sacerdote levantou-se e veio para a frente e questionou Jesus, dizendo: "Você não responder? O que é que estes homens estão testemunhando contra você? " Porque Ele era inocente, Jesus sabia que nenhuma resposta foi necessária. Assim Ele manteve em silêncio e não respondeu. O silêncio do Senhor era a de integridade, inocência, e majestosa tranquilidade. Ele se recusou a dar a estes processos simulados qualquer aparência de legitimidade. Além disso, o Senhor sabia que as palavras de Is
"Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação." Agora ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas sendo de alta sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele também para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos. (João
Deus virou as palavras maliciosas de Caifás em uma profecia sobre a natureza substitutiva da morte de Seu Filho. Como esse exemplo demonstra, inimigos tudo Jesus fizeram para causar Seu sofrimento foi realmente usado por Deus para realizar Seu plano eterno de salvação (conforme Atos
A sentença ilegal
Mais uma vez o sumo sacerdote estava questionando-o, e dizendo-lhe: "És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?" E Jesus disse: "Eu sou; e vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. "Rasgando suas roupas, o sumo sacerdote disse:" Que necessidade mais temos de testemunhas? Ouvistes a blasfêmia; como é que lhe parece? "E todos eles condenaram a ser merecedor de morte. Alguns começaram a cuspir nele, e vendar Ele, e para vencê-lo com seus punhos, e dizer-lhe: "Profetiza!" E os oficiais receberam com tapas na cara. (14: 61b-65)
Furioso com o silêncio de Jesus, o sumo sacerdote continuou a barragem Jesus com perguntas acusatórias. Mais uma vez o sumo sacerdote estava questionando-o, e dizendo-lhe: "És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?" O Abençoado era uma referência a Deus Pai. De acordo com a passagem paralela em Mt
No entanto, esta foi a primeira pergunta legítima posou para Jesus ao longo de todo o julgamento. Era uma pergunta simples que exigiam uma resposta verdadeira. O Senhor compreendido, é claro, que Caifás estava esperando para prendê-Lo em um comunicado o conselho consideraria como blasfêmia. O sumo sacerdote sabia que Jesus havia afirmado repetidamente ser o Messias (conforme Lucas
O Senhor Jesus sabia exatamente o que estava acontecendo. Mas ao invés de contornar a questão ou permanecer em silêncio, Ele respondeu com uma declaração ousada e inequívoca de ambos Seu messianismo e divindade. Referenciando Sl
Jesus sabia que Sua declaração selaria sua morte. Mas Ele estava pronto. Tendo suportado a agonia da tentação no jardim do Getsêmani, Ele já havia determinado a submeter à vontade do Pai todo o caminho para a cruz (conforme Mc
Exultante em sua aparente vitória, o sumo sacerdote disse: "Que necessidade temos de testemunhas?" Sua pergunta retórica indicou que o caso foi encerrado eo conjunto veredicto. Os membros do Sinédrio, finalmente teve o que necessário para suportar antes que o povo a sentença que havia determinado a passar. Testemunhas que poderia chegar a acordo sobre uma acusação contra Jesus já não eram necessários. A segunda pergunta de Caifás pediu um veredicto imediato, "Ouvistes a blasfêmia; como é que lhe parece? " O Antigo Testamento identificado blasfêmia como irreverência desafiante de Deus (conforme Lev. 24: 10-23), e ensinou que "aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto" (v. 16). Para um simples homem para reivindicar igualdade com Deus foi justamente considerado como blasfêmia (conforme Jo
Normalmente, uma decisão no Sinédrio seguido um processo ordenado, no qual os membros seus votos, um de cada vez, começando com os membros mais jovens para que eles não seriam indevidamente influenciado pelos membros mais velhos. Os votos foram cuidadosamente tabulados por um escriba. Mas nesta noite, o conselho foi caracterizado por uma mentalidade mob em que . todos eles condenaram a ser merecedor de morte (Pode-se notar que José de Arimatéia, a quem Lucas
O Sinédrio sabia que seria necessário para obter a ajuda de Roma para executar Jesus. Porque uma reivindicação de igualdade com Deus não era um crime os romanos considerado digno de morte, os líderes judeus haviam inventado novas acusações sobre o qual Roma estaria em causa. Quando mais tarde trouxe Jesus a Pilatos, alegaram que ele era culpado de fomentar uma insurreição contra o império. Eles disseram ao governador: "Achamos este homem enganosa nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, um rei" (Lc
O Jesus sofreu maus-tratos em suas mãos cumpriu exatamente o que Ele já havia dito aos Seus discípulos:
O Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas; e eles o condenarão à morte e entregá-lo aos gentios. Eles vão zombar Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará. (Marcos
Como observado acima, o Senhor entendeu que as ações perversas desses homens seria usado por Deus para cumprir Seus propósitos redentores.
Caifás e seus companheiros membros do conselho pode ter sentado em julgamento sobre Jesus que uma noite, mas eles iriam estar diante de seu trono glorioso, o juízo eterno (He 9:27). Como eles, cada pecador que rejeita a Cristo vai enfrentar o castigo de um dia para sua incredulidade (conforme Mt
Enquanto sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente; e Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados. (I Pedro
70. A Negação de Pedro: um aviso sobre a Auto-Confiança (Marcos
Como Pedro estava embaixo, no pátio, um dos servo-meninas do sumo sacerdote chegou, e, vendo a Pedro que se aquecia, ela olhou para ele e disse: "Você também estava com Jesus, o Nazareno." Mas ele negou, dizendo: "Não sei nem entender o que você está falando." E ele saiu para a varanda. O servo-girl o viu, e começou mais uma vez a dizer aos que ali estavam: "Este é um deles!" Mas, novamente ele negou. E depois de algum tempo os espectadores foram novamente dizendo a Pedro: "Certamente você é um deles, pois tu és galileu também." Mas ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem que você está falando!" Imediatamente um galo cantou pela segunda vez. E Pedro se lembrou de como Jesus tinha feito a observação dele, "Antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes". E ele começou a chorar. (14: 66-72)
Apesar de serem novas criaturas em Cristo (. 2Co
A Bíblia ensina que todos os homens e mulheres, como os membros da raça humana caída, são fracos, pecadores, e corrupto (conforme Rm
Incapacidade de reconhecer o inimigo dentro de lugares crentes em perigo. Paulo explicou que a realidade precária aos Coríntios: "Portanto, quem pensa estar de pé tome cuidado que ele não caia" (1Co
Os registros do evangelho retratar Pedro como um verdadeiro crente que amava profundamente o Senhor Jesus. Depois de deixar tudo para trás (Mc
No entanto, na mesma noite que Judas traiu Jesus, Pedro O negou. Foi uma negação repetiu que continuaram a ocorrer ao longo de um período de duas horas de tempo provável de cerca Dt
Por um lado, a história do fracasso de Pedro serve como um lembrete da fraqueza da carne e as consequências graves do pecado, apesar das melhores intenções. Por outro lado, também é um incentivo para os crentes a respeito do perdão de Deus. Embora a iniqüidade de Pedro era grave e flagrante, ele não levá-lo além do alcance da divina misericórdia, graça e restauração. A conta de negações de Pedro destaca sua confiança tola, sua covardia falhando, e sua contrição fervorosa.
Confiança Foolish
As sementes do fracasso de Pedro foram semeadas horas antes de ele entrou no pátio do sumo sacerdote e começou a negar o seu Senhor. Enquanto no quarto superior e, em seguida, no jardim, Pedro exibiu sinais de excesso de confiança e orgulho que estabelecem-lo ainda mais para uma queda (conforme Pv
. Pedro ostentava demais Como Jesus e os discípulos comeram a refeição da Páscoa, o Senhor disse a Pedro: "Simão, Simão, eis que a permissão que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo;mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos "(Lucas
Pedro escutava muito mal. O orgulho de Pedro não só cega a mente, mas também surdo seus ouvidos. Em vez de realmente ouvir Jesus, ele ignorou repetidas advertências do Senhor. Pedro compreendeu que Jesus era o Filho de Deus (Mt
Pedro rezou muito pouco. Quando Jesus e os discípulos chegaram ao jardim, o Senhor especificamente os instruiu, "Orai para que não entreis em tentação" (Lc
E Ele veio e os encontrou dormindo, e disse a Pedro: "Simão, você está dormindo? Você não poderia manter o relógio por uma hora? Continue assistindo e Orando para que você não pode entrar em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca. "Mais uma vez ele foi embora e orou, dizendo as mesmas palavras. E mais uma vez ele veio e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam muito pesado; e eles não sabiam o que lhe responder. E Ele veio pela terceira vez, e disse-lhes: "Você ainda está dormindo e descansando? (14: 37-41a)
Pedro perdeu a luta pessoal no jardim escuro quando, em vez de desenhar no poder divino, ele dormiu com confiança. Consequentemente, quando a tentação surgiu no calor da batalha, ele estava completamente despreparado.
Pedro agiu muito rápido. Os discípulos adormecidos acordou ao som de soldados que se aproximavam, e assistiu com horror como um eles achavam um verdadeiro discípulo traiu Jesus com um beijo! Em um momento de coragem excesso de zelo, Pedro impetuously desembainhou a espada contra a multidão circundante (Mc
Pedro seguiu longe demais. Lc
Falhando Covardia
Como Pedro estava embaixo, no pátio, um dos servo-meninas do sumo sacerdote chegou, e, vendo a Pedro que se aquecia, ela olhou para ele e disse: "Você também estava com Jesus, o Nazareno." Mas ele negou, dizendo: "Não sei nem entender o que você está falando." E ele saiu para a varanda. O servo-girl o viu, e começou mais uma vez a dizer aos que ali estavam: "Este é um deles!" Mas, novamente ele negou. E depois de algum tempo os espectadores foram novamente dizendo a Pedro: "Certamente você é um deles, pois tu és galileu também." Mas ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem que você está falando!" Imediatamente um galo cantou pela segunda vez. (14: 66-72a)
Como Zc
Os relatos evangélicos implica que Anás e Caifás ambos viveram na mesma grande propriedade. Em Israel do primeiro século, várias gerações de uma família, muitas vezes viviam juntos, eo alto mansão sacerdotal era grande o suficiente para acomodar Annas e os membros de sua família extensa, incluindo Caifás. Grandes casas em Israel antigo foram estabelecidas como grandes, retângulos de vários andares em torno de um pátio interno considerável. Dentro da mansão, Anás e Caifás teria áreas de estar separadas, ou "casas", ao compartilhar o mesmo pátio interior. Daí, o pátio de Caifás (Mt
Falhas de Pedro nessas horas noturnas são registrados nos quatro evangelhos, uma comparação entre o que revela que eles ocorreram em três episódios separados, com cada incidente envolvendo múltiplas acusações de disparo rápido de espectadores e renúncias repetidos do apóstolo covarde. O fato de que os escritores dos evangelhos realçar diferentes aspectos de negações de Pedro, de forma alguma chama sua confiabilidade histórica em questão. Em vez disso, os detalhes de cada conta harmonizam perfeitamente para pintar um quadro único, angustiante de experiência de Pedro naquela noite dramática. (Para uma harmonia das negações de Pedro, ver John Macarthur, One Perfect 5ida [Nashville: Tomé Nelson, 2012], as seções 182, 184.)
A casa do sumo sacerdote, cercado por um muro, teria sido introduzido a partir da rua através de um portão, que abriu para um corredor que leva para o pátio interno. Porque Pedro era desconhecida para a família do sumo sacerdote, ele não teria sido autorizados a entrar, se não fosse por outra "discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, [que] saiu e falou à porteira, e levou Pedro in "(Jo
Na primeira, Pedro foi secretamente aquecendo-se pelo fogo, tentando misturar-se com oficiais da guarda do templo e membros do pessoal da casa, quando de repente ele foi reconhecido. Um dos servo-meninas do sumo sacerdote, o mesmo escravo doméstico que tinha aberto o portão para Pedro (conforme João
Acusações da garota veio como um choque para Pedro, cuja resposta imediata expôs sua vulnerabilidade. Apanhado de surpresa, Pedro entrou em pânico e negou, dizendo: "Eu nem conheço nem entendo o que você está falando." Os outros evangelistas, note que Pedro também disse: "Mulher, eu não conhecê-Lo" (Lc
Neste ponto da narrativa, algumas traduções em inglês (como o New Rei Tiago 5ersion) adicionar a frase, "e um galo cantou." No entanto, essa adição não era provável parte do evangelho original de Marcos, uma vez que não se encontra na manuscritos mais antigos. Provavelmente foi inserido por um escriba mais tarde tentando dar conta de comentário posterior de Marcos que um galo cantou pela segunda vez (v. 72). Se um galo fez corvo, neste momento, Pedro estava aparentemente inconsciente dele, uma vez que aparentemente não teve efeito sobre suas ações.
Fuga de Pedro para a porta de entrada foi de curta duração. Um pouco mais tarde (Lc
Apesar das alegações e perguntas sendo direcionado o seu caminho, Pedro decidiu ficar na casa do sumo sacerdote, provavelmente curioso para saber o que aconteceria com Jesus. Depois de algum tempotinha passado (Lc
Disavowal definitiva de Pedro de Cristo foi o mais veemente e demonstrativo de todos. Ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem que você está falando!" O verbo para amaldiçoar (da palavra grega anathematizō , a partir do qual a palavra Inglês "anatematizamos" é derivado) indica que Pedro pronunciou uma maldição do juízo divino sobre a sua cabeça se ele estivesse mentindo. O verbo juro (uma forma de omnuō ) refere-se a uma promessa solene de veracidade. O que começou como uma reação instintiva ao inquérito de uma criada tinha escalado em um discurso inflamado premeditado de engano dogmática e deslealdade, pontuado com maldição e juramento, que ecoou por todo o pátio.
Assim como Jesus havia predito (Mc
Contrição Fervent
E Pedro se lembrou de como Jesus tinha feito a observação dele, "Antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes". E ele começou a chorar. (14: 72b)
Sob o olhar de seu Senhor, Pedro sentiu todo o peso do seu pecado e se lembrou de como Jesus tinha feito a observação a ele: "Antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes." Ele fez exatamente o que Jesus disse que iria fazer. Seus arrogantes orgulha de algumas horas antes (conforme Mc
Embora Pedro pecou muito, seu verdadeiro caráter não é visto em suas negativas, mas em seu arrependimento, começando com sincero pesar. Ele tinha descoberto a corrupção de sua própria carne, mesmo em face de suas melhores intenções. Mas as falhas de Pedro não é o fim de sua história. As provas da autenticidade da fé de Pedro pode ser visto quase que imediatamente. Foi Pedro e João, que correu para o túmulo vazio (João
Então, quando eles tinham acabado de pequeno-almoço, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?" Ele disse-lhe: "Sim, Senhor; Você sabe que eu te amo. "Ele disse-lhe:" Apascenta as minhas ovelhas ". Ele disse-lhe segunda vez:" Simão, filho de João, amas-me? "Ele disse-lhe:" Sim, Senhor ; Você sabe que eu te amo. "Ele lhe disse:" Pastor minhas ovelhas ". Ele disse-lhe terceira vez:" Simão, filho de João, tu me amas? "Pedro ficou triste, porque Ele disse-lhe o terceiro tempo, "Tu me amas?" E ele disse-lhe: "Senhor, tu sabes todas as coisas; Você sabe que eu te amo. "Jesus disse-lhe:" Apascenta as minhas ovelhas. "
Pedro tinha negado repetidamente e inflexivelmente o Senhor Jesus em três ocasiões distintas. Jesus, portanto, questionou Pedro três vezes sobre o seu amor por Ele. Para cada episódio de negação, Pedro foi dada a oportunidade de afirmar sua devoção a Cristo.
Por incrível que pareça, o homem que temerosamente desmentiu o Senhor Jesus se tornaria o pregador fervoroso do livro de Atos-corajosamente proclamando o evangelho no dia de Pentecostes (Atos
Em suas falhas, Pedro aprendeu que o orgulho eo excesso de confiança fazer crentes espiritualmente vulnerável. Mas Deus concede a vitória para aqueles que são humildes, dependentes dEle, e em guarda em face da tentação (conforme II Pedro
Todos vocês, revesti-vos de humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo apropriado, lançando toda sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. Seja de espírito sóbrio, estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar.
Barclay
Começa o último ato — Mar. 14:1-2 A extravagância do amor — Mar. 14:3-9 O traidor — Mar. 14:10-11 Preparação para a festa — Mar. 14:12-16 A última súplica do amor — Mar. 14:17-21 O símbolo da salvação — Mar. 14:22-26 O fracasso dos amigos — Mar. 14:27-31 Faça-se a tua vontade — Mar. 14:32-42 A detenção — Mar. 14:43-50 “Um jovem” — Mar. 14:51-52 Mc
COMEÇA O ÚLTIMO ATO
Está para começar agora o último ato da vida de Jesus. A festa da Páscoa e a festa dos Pães sem Levedura eram em realidade duas coisas diferentes. A festa da Páscoa caía no 14 de Nisã, isto é, cerca de 14 de abril.
A festa dos Pães sem Levedura consistia nos sete dias seguintes ao da Páscoa. A Páscoa em si era uma festa "maior, e era guardada como um sábado. A festa dos Pães sem Levedura era chamada um festival menor, e, embora durante ela não se podia começar nenhum trabalho, permitiam-se os trabalhos "necessários para o interesse público ou para prover contra uma perda privada."
O dia realmente grande era o de Páscoa. A Páscoa era uma das três festas obrigatórias. As outras duas eram a do Pentecostes e a dos Tabernáculos. Todo varão adulto que vivesse até 25 quilômetros de Jerusalém estava obrigado a assistir a estas festas. A Páscoa tinha uma dupla significação.
- Tinha uma significação histórica (Êxodo 12). Comemorava a liberação dos filhos de Israel da escravidão do Egito. A antiga história era que Deus tinha enviado praga após praga sobre o Egito, e, diante de cada uma das pragas, Faraó prometia deixar sair ao povo. Mas uma vez passada a praga, endurecia seu coração e faltava com sua palavra. Finalmente chegou aquela terrível noite quando o Anjo da Morte devia percorrer a terra do Egito e matar a todos os primogênitos. Os israelitas deviam matar um cordeiro. Com um molho de hissopo deviam salpicar com o sangue do cordeiro o marco da porta, e quando o Anjo da Morte visse o marco da porta assim marcado, passaria de largo essa casa e seus habitantes estariam seguros. Antes de sair a caminho os israelitas deviam comer o cordeiro assado, com pão sem levedura. A festa da páscoa comemorava essa liberação.
- Tinha uma significação agrícola. Assinalava a coleta da colheita de cevada. Nesse dia devia levar-se diante do Senhor um feixe de cevada (Levítico
23: ). E até depois de ter feito isto não podia vender-se nos armazéns a cevada da nova colheita, ou comer-se pão feito com a farinha da nova colheita.10-11
Faziam-se para a Páscoa todos os preparativos possíveis. De um mês antes se expor na sinagoga o significado da festa, e a lição da Páscoa era ensinada diariamente nas escolas. O propósito era garantir que ninguém participasse da festa em ignorância ou sem preparação. Arrumavam-se todos os caminhos e se reparavam as pontes. Havia algo especial que se fazia. Era muito comum sepultar aos mortos à beira dos caminhos.
Agora, se algum peregrino houvesse tocado uma dessas tumbas à beira do caminho, tecnicamente teria estado em contato com um cadáver, e se teria convertido em imundo e portanto não poderia participar da festa. Então, antes da Páscoa se branqueavam todas as tumbas dos caminhos, a fim de que se destacassem e os peregrinos pudessem evitá— las.
Os salmos
Como já vimos, assistir à festa era obrigatório para todos os varões adultos que vivessem em um raio de 25 quilômetros de Jerusalém, mas afluíam de muito mais longe. A ambição suprema de todo judeu era comer ao menos uma Páscoa em Jerusalém antes de morrer. E portanto a Jerusalém chegavam peregrinos de todos os países do mundo. Na Páscoa o alojamento era gratuito. A cidade não podia conter as multidões, e Betânia e Betfagé eram duas das aldeias vizinhas em que se alojavam os peregrinos. Há uma passagem de Josefo no qual nos dá uma idéia de quantos peregrinos chegavam à cidade.
Diz Josefo que Céstio, que era governador da Palestina por volta do 65 D.C. teve alguma dificuldade para persuadir a Nero da grande importância da religião judaica. Para impressioná-lo, pediu ao então sumo sacerdote que tomasse um censo dos cordeiros mortos para a Páscoa em um ano. A quantidade, segundo Josefo, foi 256.500.
Agora, a Lei estabelecia que devia haver um grupo não menor de dez pessoas por cada cordeiro, o que significa que devia haver perto de três milhões de peregrinos em Jerusalém. Precisamente nisto residia o problema das autoridades judaicas. Durante a Páscoa os sentimentos se exacerbavam. A lembrança da antiga liberação do Egito fazia desejar uma nova liberação de Roma. Em nenhum momento era tão intenso o sentimento nacionalista.
Jerusalém não era o assento das autoridades romanas na Judéia. O governador tinha sua residência e os soldados estavam estacionados na Cesaréia. Durante a época da Páscoa se enviavam a Jerusalém destacamentos especiais de tropa que se albergavam na Torre Antonia, que se levantava junto ao templo. Os romanos sabiam que na Páscoa podia suceder algo, e não queriam correr riscos. As autoridades judaicas sabiam bem que em uma atmosfera tão inflamável, a detenção de Jesus poderia muito bem provocar uma revolta. Por isso é que tramaram um estratagema secreto para poder prendê-lo, e tê-lo em seu poder antes que o povo se inteirasse disso.
O último ato da vida de Jesus teria que se desenvolver nos subúrbios de uma cidade lotada de judeus que tinham chegado dos limites da Terra. Tinham ido comemorar o acontecimento pelo qual sua nação tinha sido libertada fazia tempo da escravidão do Egito. E nesse mesmo momento, o libertador da humanidade enviado por Deus era crucificado.
A EXTRAVAGÂNCIA DO AMOR
O significado deste relato reside no fato de que nos conta quase o último ato de bondade que alguém teve para com Jesus.
Estava na casa de um homem chamado Simão o leproso, na aldeia da Betânia. Na Palestina não se sentavam para comer. Faziam-no reclinados em divãs. Reclinavam-se apoiando-se no cotovelo esquerdo e usando a mão direita para comer. De modo que qualquer que se aproximasse de um dos que estavam recostados ficaria muito acima dele. Chegou-se a Jesus uma mulher levando uma redoma de alabastro de ungüento. Era costume derramar algumas gotas de perfume sobre um hóspede quando chegava a uma casa ou quando se sentava à mesa para comer. A redoma continha nardo, que era um ungüento muito precioso feito com uma planta estranha procedente da Índia longínqua. Mas esta mulher não derramou umas quantas gotas sobre a cabeça de Jesus. Rompeu o frasco e o ungiu com todo seu conteúdo.
Pode ter havido mais de uma razão para que rompesse o frasco. Talvez o fizesse como um sinal de que o tinha usado todo. No Oriente havia um costume segundo o qual se um copo era usado por um hóspede distinto ou estrangeiro, depois de usá-lo, rompia-se de modo que não pudesse ser tocado pela mão de nenhuma pessoa inferior. Talvez na mente da mulher houvesse algo disso.
Mas havia algo que não estava em sua mente, mas que nós vemos agora. Jesus a viu. Era costume no Oriente, primeiro banhar e depois ungir os corpos dos mortos. Depois que o cadáver tinha sido ungido, rompia-se o frasco que continha o perfume e os fragmentos eram colocados na tumba. Embora ela não quis lhe dar esse significado, isso era precisamente o que estava fazendo.
Sua ação provocou as críticas de alguns dos circunstantes. O frasco valia mais de trezentos denários. Um denário era uma moeda de prata de quatro gramas, e equivalia ao salário de um dia de um operário. A um homem comum teria custado quase um ano de trabalho para comprar esse frasco de ungüento. A alguns pareceu um desperdício escandaloso. Esse dinheiro se podia dar aos pobres. Mas Jesus entendeu, e lhes citou suas próprias Escrituras: "Porque não faltarão carentes em meio da terra" (Dt
antemão meu corpo para a sepultura." Toda esta história mostra a ação do amor.
- Jesus disse que o que a mulher tinha feito era bom. Em grego há duas palavras para significar bom. Uma é agathos que descreve uma coisa moralmente boa. Outra é kalos que descreve algo que não só é bom mas também belo. Uma coisa pode ser agathos, e entretanto ser dura, austera, sem atrativo. Mas uma coisa que é kalos é atrativa e bela, com certo halo de encanto.
Struthers do Grebnock costumava dizer que à Igreja faria mas bem que qualquer outra coisa o que os cristãos fizessem às vezes "algo lindo". E isto é exatamente o que significa kalos, e o que fez esta mulher. O amor não só faz coisas boas; também faz coisas lindas.
- Se o amor for verdadeiro, sempre deve haver nele certa extravagância. Não calcula cuidadosamente o menos ou o mais. Não se preocupa em ver o que de menos pode dar decentemente. Se desse tudo o que tem, até se desse o mundo inteiro, seria muito pouco. No amor há certa temeridade que recusa calcular o custo.
- O amor pode ver que há coisas para fazer para as quais a ocasião só se dá uma vez. Uma das tragédias da vida é que freqüentemente nos sentimos movidos a fazer algo bom, e não o fazemos. Talvez porque somos muito tímidos para fazê-lo e nos ocorre algo embaraçoso.
Talvez porque pensando melhor optamos por uma atitude mais prudente e de senso comum. Acontece com as coisas mais simples: o impulso de enviar uma carta a alguém agradecendo algo que tem feito, o impulso de dizer a alguns quanto os amamos e quão agradecidos estamos, o impulso de dar algum obséquio ou dizer uma palavra especial. E a tragédia é que tão freqüentemente o impulso é estrangulado ao nascer. Este mundo seria muito mais belo se houvesse mais pessoas como esta mulher, que atuou no impulso de amor porque sabia que, se não o fizesse então, não o faria nunca.
Como deve ter levantado o ânimo de Jesus este último extravagante, impulsivo ato de bondade.
- Podemos observar uma coisa mais. Uma vez mais vemos a invencível confiança de Jesus. Agora a cruz se perfilava já perto, mas Ele nunca acreditou que a cruz fosse o fim. Sabia que as boas novas se difundiriam por todo mundo. E com as boas novas foi o relato desta extravagante ação realizada por um impulso do momento, obra de um coração cheio de amor.
O TRAIDOR
Como um consumado artista, Marcos coloca lado a lado o unção na Betânia e a traição de Judas. Sem comentários, põe um ao lado do outro: o ato de generoso amor e o ato de terrível traição.
Nosso coração se estremece sempre que pensamos em Judas. Dante o coloca no mais profundo dos infernos, onde há um inferno de gelo e frio, um inferno destinado não a pecadores que foram arrastados por uma paixão ardente, e sim a aqueles que pecaram fria, calculada e deliberadamente contra o amor de Deus.
Marcos relata a história com tal economia de palavras que não nos dá material para a especulação. Mas por trás da ação de Judas podemos distinguir certas coisas.
- Havia cobiça. Em Mt
26: é-nos dito que Judas foi às autoridades e lhes perguntou quanto lhe pagariam e acordou com elas por trinta peças de prata. Jo15 11: contém uma insinuação. Este versículo diz que as autoridades tinham pedido informação a respeito de onde podia achar-se Jesus, para poder prendê-lo. Bem pode ser que para este momento Jesus realmente tivesse a preço sua cabeça, e que Judas, sabendo-o, quis obter a recompensa oferecida. João é muito terminante a respeito disso. Diz-nos que Judas era o tesoureiro da companhia apostólica e aproveitava seu cargo para furtar da bolsa comum (Jo27 13: ). Também pode ser. O afã do dinheiro pode ser algo terrível. Pode fazer com que alguém perca de vista a decência, a honestidade e a honra.6
Pode fazer que não importe como se obtém, contanto que se obtenha. Judas descobriu muito tarde que algumas coisas custam muito.
- Indubitavelmente deve ter havido ciúmes. Klopstock, o poeta alemão, pensava que Judas, quando se uniu aos Doze, tinha todos os dons e virtudes que poderiam tê-lo feito grande, mas pouco a pouco foram consumindo-o o ciúme de João, o discípulo amado, e que esse ciúme o levou a cometer esta terrível ação. É fácil ver que entre os Doze havia tensões. Outros foram capazes das superar, e talvez Judas fora o único que tinha em seu coração o invencível e indomável demônio do ciúme. Poucas coisas podem arruinar nossa vida e a de outros como o ciúmes.
- Indubitavelmente havia ambição. Uma e outra vez vemos como os Doze pensavam no Reino em termos terrenos, e como sonhavam tendo nele posições elevadas. Judas deve ter sido assim. Pode ser que, enquanto os outros ainda se aferravam a seus sonhos, ele fosse o primeiro em advertir o errôneo que eram esses sonhos, as poucas probabilidades que tinha de uma realização terrestre. E bem pode ser que em sua desilusão, o amor que teve para com Jesus se tornasse ódio. Existe uma ambição que pode pisotear o amor e a honra e todas as coisas belas com tal de alcançar o fim que se propôs.
- Foi sempre fascinante a idéia de que talvez Judas não quis que Jesus morresse. É quase seguro que Judas era um nacionalista fanático e que tinha visto em Jesus a única pessoa que transformasse em realidade seus sonhos de poder e glória nacionais. Mas agora via Jesus deslizar-se para a morte em uma cruz. Poderia ser, pois, que em um último intento para que seu sonho se realizasse, traiu a Jesus a fim de obrigá-lo a agir. Entregou-o às autoridades com a idéia de que agora Jesus se veria forçado a agir a fim de salvar-se, e que essa ação seria o começo da campanha vitoriosa com que sonhava. Pode ser que esta idéia sobre Judas esteja respaldada pelo sentir de que quando viu o que tinha feito foi e arrojou o dinheiro maldito aos pés das autoridades judaicas e saiu e se suicidou, enforcando-se (Mateus
27: ). Se for assim a tragédia de Judas é a maior tragédia da história.3-5 - Lucas e João dizem o mesmo. Dizem muito simplesmente que o diabo entrou em Judas (Lc
22: ; Jo3 13: ). Em última análise isto foi o que aconteceu. Judas queria que Jesus fosse o que ele queria e não o que Jesus queria ser. Em realidade, Judas seguiu a Jesus, não tanto para ser seu discípulo, como para utilizá-lo para desenvolver os planos e desejos e projetos de seu ambicioso coração. Longe de render-se a Jesus, queria que este rendesse a ele, e quando Jesus tomou seu próprio caminho, o caminho da cruz, irritou-se tanto que o traiu.27
A própria essência do pecado é o orgulho. O próprio coração do pecado é a independência; o desejo de fazer o que nós queremos e não o que Deus quer. Isto é o que representa o Diabo, Satanás, o Maligno. Ele representa tudo o que está contra Deus e o que não se dobra diante de Deus. Este é o espírito que se encarnou em Judas.
Estremecemo-nos diante de Judas. Mas pensamos: cobiça, ciúme, ambição, o desejo dominante de fazer as coisas a nosso modo... Somos nós muito diferentes? Estas são as coisas que fizeram com que Judas traísse a Jesus e são as mesmas que fazem com que os homens o traiam em todas as épocas.
PREPARAÇAO PARA A FESTA Marcos
Pode não parecer um termo apto para ser empregado em relação com Jesus, mas ao ler o relato da última semana de sua vida, não pode deixar de nos chamar a atenção o que só podemos chamar sua eficiência. Uma e outra vez descobrimos que Jesus não deixava as coisas para último momento. Muito antes fez arranjos para que um jumentinho estivesse disponível para sua entrada em Jerusalém, e aqui vemos outra vez que fez todos os acertos com muita antecipação.
Os discípulos quiseram saber onde comeriam a Páscoa. Jesus os enviou a Jerusalém com instruções de procurar um homem que levasse um cântaro de água. Este era um sinal acordado de antemão. Levar um cântaro de água era trabalho de mulheres. Era algo que um homem não faria jamais. Um homem com um cântaro ao ombro se destacaria em uma multidão tanto como, digamos, um homem com um guarda-chuva de mulher em um dia de chuva. Jesus não deixava as coisas para o último minuto. Muito antes tinha arrumado o lugar em que se reuniria com seus discípulos, e até a maneira em que o poderia achar.
As grandes casas judaicas tinham aposentos altos. Esses aposentos pareciam uma caixa menor colocada em cima de uma caixa maior. A caixa menor era o aposento alto, e se chegava ao mesmo por uma escada exterior, o qual fazia desnecessário passar pela habitação principal para chegar a ele. O aposento alto tinha muitos usos. Era um depósito, era um lugar para a meditação e tranqüilidade, era um quarto de hóspedes quando chegava algum. Mas em particular era o lugar onde um rabino ensinava seus discípulos íntimos. Jesus estava seguindo o costume que qualquer rabino judeu teria seguido.
Devemos recordar uma coisa com relação à maneira judaica de contar os dias. Segundo o costume judaico, o dia começa às seis da tarde. Até as seis, era o 13 do Nisã, o dia de preparação para a Páscoa. Mas o 14 do Nisã, o dia da própria Páscoa, começava às seis da tarde. Para dizê-lo em nossos termos, para os judeus a sexta-feira começa às seis da tarde da quinta-feira.
Que preparativos fazia o judeu para a Páscoa?
A primeira cerimônia era a busca cerimoniosa de levedura. Antes da Páscoa devia eliminar-se da casa a menor partícula de levedura. Isto se devia a que a primeira Páscoa, no Egito (Êxodo 12) comeu-se com pão sem levedura. O pão sem levedura não parece pão. Parece-se com uma bolacha de água. Foi usado no Egito devido a que se pode assar muito mais depressa que um pão com levedura, e a primeira Páscoa, a Páscoa da fuga do Egito tinha sido comida depressa, estando todos preparados para sair a caminho. Além disso, a levedura era um símbolo de corrupção. A levedura é massa fermentada, e o judeu identificava a fermentação com a putrefação, de modo que a levedura representava a corrupção e putrefação. No dia antes da Páscoa, o dono de casa tomava uma vela acesa e realizava uma busca cerimoniosa de levedura por toda a casa. Antes da busca orava:
"Bendito és Tu, Jeová, nosso Deus, Rei do Universo, que nos santificaste por Teus mandamentos e nos ordenaste eliminar a levedura."
No final da busca o dono de casa orava:
"Toda a levedura que está em minha posse, a que vi e a que não vi, seja nula, seja contada como a poeira."
Logo, na tarde antes da noite da Páscoa, vinha o sacrifício do cordeiro pascal. Todos iam ao templo. Cada adorador devia matar seu cordeiro, como se estivesse oferecendo seu próprio sacrifício. Mas aos olhos judeus tudo sangue é sagrado para Deus, devido a que equiparavam o sangue à vida. Era muito natural que assim fosse, já que se uma pessoa ou um animal fossem feridos, ao fluir o sangue também escapava a vida. Assim, pois, no templo os adoradores matavam seu próprio cordeiro. Entre eles e o altar havia duas longas linhas de sacerdotes, cada um com um recipiente de ouro ou de prata. Quando se abria a garganta do cordeiro, recolhia-se o sangue em um desses recipientes e se passava de mão em mão por essa linha, até que o último sacerdote arrojava o recipiente de sangue sobre o altar. Depois se esfolava a cabeça de gado, extraíam-se as vísceras e a gordura, porque eram parte do necessário sacrifício, e se devolvia a cabeça de gado ao adorador. Se as cifras de Josefo se aproximam da exatidão e se matava mais de um quarto de milhão de cordeiros, a cena no templo e o ensangüentado do altar são inimagináveis: O cordeiro era levado a casa para ser assado. Não se podia ferver. Nada devia tocá-lo, nem sequer os lados de uma panela. Devia ser assado sobre um fogo aberto, trespassado em um varinha de madeira, sem lhe cortar a cabeça, nem as patas nem a cauda.
A mesa tinha a forma de um quadrado com um flanco aberto. Era baixa e os hóspedes se reclinavam junto a ela em divãs, descansando sobre o cotovelo esquerdo e tendo livre o braço direito para comer.
Precisavam-se certas coisas, exatamente as que os discípulos tinham que preparar.
- O cordeiro, que devia lhes recordar como seus lares foram protegidos pelo sinal do sangue quando o Anjo da Morte passou pelo Egito.
- O pão sem levedura que devia lhes recordar o pão que tinham comido depressa quando escaparam da escravidão.
- Um tigela de água salgada, para lhes recordar as lágrimas que tinham derramado no Egito e das águas do Mar Vermelho através das quais tinham passado milagrosamente e em segurança.
- Uma coleção de ervas amargas — rabanetes, chicória, escarola, alface, serpentária — para recordá-los a amargura da escravidão do Egito.
- Uma massa chamada charosheth, que era uma mescla de maçãs, tâmaras, amadurecidas e nozes, e que devia lhes recordar o barro com que tinham fabricado tijolos no Egito. Pedacinhos de canela na massa recordavam a palha que se usava nos tijolos.
- Quatro taças de vinho. Estas continham pouco mais do meio litro de vinho, mas três partes de vinho se mesclavam com duas de água. As quatro taças, que se bebiam em diferentes momentos da refeição, eram para lembrar das quatro promessas de Êxodo
6: :6-7
“E vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes manifestações de julgamento.
Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus”
Tais eram os preparativos que se deviam fazer para a Páscoa. Cada detalhe falava daquele grande dia de libertação quando Deus libertou a seu povo da escravidão do Egito. Nesta festa foi onde Aquele que liberou o mundo do pecado se sentaria por última vez a comer com seus discípulos.
A ÚLTIMA SÚPLICA DO AMOR
Como vimos, o dia começava às seis da tarde, e quando chegou a noite da Páscoa Jesus veio e se sentou com os Doze. Havia uma só mudança no antigo ritual que se observou tantos séculos antes no Egito. Na primeira Páscoa, tinham comido de pé (Ex
Esta é uma passagem penetrante. Na mente de Jesus rondava todo o tempo um texto: “Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar” (Sl
- Jesus sabia o que ia acontecer. Este é o supremo valor de Jesus, especialmente nos últimos dias. Para Ele teria sido fácil escapar, mas continuou destemido. Homero conta como advertiram o grande guerreiro Aquiles que ia para sua última batalha e o matariam. Sua resposta foi: "Não obstante, continuarei." Com pleno conhecimento do que lhe esperava, Jesus estava decidido a seguir adiante.
- Jesus podia ver no coração de Judas. O estranho é que os outros discípulos parecem não ter suspeitado nada. De ter sabido o que Judas estava empenhado em fazer, com toda segurança o teriam atacado e o teriam impedido até pela força. Aqui há algo para lembrar. Pode haver coisas que tentamos ocultar a nossos semelhantes, e o conseguimos. Mas não podemos conseguir ocultá-las de Jesus Cristo. Ele esquadrinha os corações dos homens. Sabia o que havia no homem. Bem-aventurados são os de coração puro.
- Nesta passagem vemos a Jesus oferecer duas coisas a Judas.
- Faz-lhe a última súplica do amor. É como se lhe dissesse: "Sei o que vais fazer. Não queres parar antes que seja tarde?"
- Faz-lhe uma última advertência. Diz-lhe de antemão as conseqüências daquilo que em seu coração deseja fazer. Mas devemos notar — porque é da essência da forma em que Deus nos trata — que não há compulsão alguma. Sem dúvida Jesus teria podido deter pela força a Judas. Tudo o que teria que fazer era dizer aos outros onze os planos que este tinha, e Judas não teria saído com vida naquela noite do aposento, pois os outros teriam matado antes de deixá-lo ir. Esta é toda a situação humana. Deus nos deu livre-arbítrio. Seu amor nos suplica. Sua verdade nos adverte. Mas não há compulsão. A tremenda responsabilidade do homem está em que pode ignorar o apelo do amor de Deus, e não tomar em conta as advertências de sua voz. No final ninguém mais que nós mesmos somos responsáveis por nossos pecados.
A lenda grega conta de dois famosos viajantes que passaram pelas rochas onde cantavam as sereias. Estas se sentavam nessas rochas e cantavam com tal doçura que atraíam irresistivelmente os marinheiros para sua ruína. Ulisses navegou a salvo diante dessas rochas. Seu método foi tampar os ouvidos dos marinheiros para que não pudessem ouvir, e ordenou-lhes que o atassem com cordas ao mastro de modo que por mais esforços que fizesse não pudesse desatar-se. Resistiu por compulsão. O outro viajante foi Orfeu, o mais encantado dos músicas. Seu método foi tocar e cantar com tal doçura enquanto seu navio passava diante das rochas das sereias, que o canto destas nem sequer pôde ser ouvido, devido à atração do canto que ele entoava. Seu método foi responder ao atrativo da sedução com um atrativo ainda maior.
Este método é o método divino. Ele não nos impede de pecar pela força, quer gostemos quer não. Busca que o amemos tanto que sua voz seja mais docemente insistente para nós que todas as vozes que tratem de nos apartar dele.
O SÍMBOLO DA SALVAÇÃO
Primeiro devemos estabelecer todos os vários passos da Páscoa, de modo que possamos seguir com o olho de nossa mente o que Jesus e seus discípulos estavam fazendo. Os diferentes passos se davam nesta ordem:
- A taça do kiddush. Kiddush significa santificação ou separação. Este era o ato que, por dizer, separava esta refeição de todas as outras refeições comuns. O chefe da família tomava a taça e orava sobre ela, e logo todos bebiam dela:
- O primeiro lavamento de mãos. Este era realizado só pela pessoa que tinha que oficiar na festa. Tinha que lavar as mãos três vezes na forma estabelecida que já descrevemos ao estudar o capítulo 7.
- Tomava logo uma folha de salsinha ou alface, molhava-se na taça de água salgada e se comia. Este era um aperitivo para a comida, mas a salsinha simbolizava o hissopo com que tinham sido aspergidos com sangue os batentes, e o sal representava as lágrimas do Egito e as águas do Mar Vermelho através das quais 1srael tinha passado em segurança.
- O partir do pão. Usavam-se duas bênçãos neste ato. "Bendito seja, ó Senhor, nosso Deus, Rei do universo, que faz brotar o fruto da terra", ou "Bendito sejas, Pai nosso que está nos céus, que nos dá hoje o pão que necessitamos." Sobre a mesa havia três círculos de pão sem levedura. Tomava e se partia o do meio. Neste momento só se comia um pouco. Era para recordar aos judeus o pão de aflição que comiam no Egito e era partido para recordá-los que os escravos nunca tinham um pão inteiro, e sim só pedaços de crostas. Ao parti-lo, o chefe da família dizia:
"Este é o pão de aflição que nossos pais comeram na terra do Egito. que tenha fome venha e coma. Quem esteja em necessidade, venha e celebre a Páscoa conosco." (Na celebração moderna em terras estranhas, acrescenta-se aqui a famosa oração: "Este ano a celebramos aqui, no próximo ano na terra de Israel. Este ano como escravos, no próximo ano como livres.")
- Vem logo o relato da história da liberação. A pessoa mais jovem dos presentes tem que perguntar o que faz que esse dia seja diferente de todos os outros dias, e por que se faz tudo isso. E o chefe da família deve relatar então toda a história de Israel até a grande liberação que comemora a Páscoa. Para o judeu a Páscoa nunca pode converter-se em um ritual. É sempre uma comemoração do poder e da misericórdia de Deus.
- Cantam-se os salmos 113 e 114. Os salmos
113: são conhecidos como Hallel, que significa o louvor de Deus. Todos estes salmos são salmos de louvor. Eram parte do antiqüíssimo material que um menino judeu devia aprender de cor em sua infância.118 - Bebe-se a segunda taça. Esta é chamada a taça da Haggadah, que significa a taça da explicação ou proclamação.
- Agora todos os presentes lavam as mãos em preparação para a refeição.
- Profere-se uma ação de graças. "Bendito és, ó Senhor, Tu que fazes brotar o fruto da terra. Bendito és Tu, ó Deus, que nos santificaste com Teu mandamento e nos ordenas comer pães sem levedura." distribuem-se então pedacinhos do pão sem levedura.
- Coloca-se um pouco de ervas amargas entre duas partes do pão sem levedura e se come depois de ensopá-lo no charosheth. Isto é o que se chama a sopa. Era um aviso da escravidão e dos tijolos que tinham sido obrigados a fabricar.
- Logo segue a comida propriamente dita. Deve comer-se todo o cordeiro. Se sobrar algo, deve ser destruído e não se deve usar para nenhuma comida comum.
- Lavam-se as mãos novamente.
- Come-se o resto do pão sem levedura.
- Há uma ação de graças que contém uma petição da vinda de Elias como precursor do Messias. Então se bebe a terceira taça, chamada de ação de graças. A bênção da taça é: "Bendito és, ó Senhor, nosso Deus, Rei do universo, que criaste o fruto da videira."
- Canta-se a segunda parte do Hallel: Salmos
115: .118 - Bebe-se a quarta taça, e se canta o Salmo 136, conhecido como o Grande Hallel.
- Dizem-se duas breves orações:
"Todas as tuas obras te louvarão, ó Senhor, nosso Deus. E teus santos, os justos, que fazem o que te agrada, e todo teu povo, a casa de Israel, com alegres cânticos, louvem e bendigam e exaltem e glorifiquem e reverenciem e santifiquem e atribuam o Reino a teu nome, ó Deus, nosso Rei. Porque é bom louvar-te, e agradável cantar louvores ao teu nome, porque de eternidade a eternidade Tu és Deus."
"O fôlego de tudo o que vive louve o teu nome, ó Senhor, nosso Deus. E o espírito de toda carne continuamente glorificará e exaltará teu memorial, ó Deus, nosso Rei. Porque, de eternidade a eternidade Tu és Deus, e não temos outro rei, Redentor ou Salvador além de Ti."
Assim terminava a festa da Páscoa. Se a festa que celebraram Jesus e seus discípulos era a Páscoa, Jesus deve ter feito seus os pontos
Vejamos agora o que fazia Jesus e o que estava buscando imprimir nas mentes de seus homens. Mais de uma vez vimos que os profetas de Israel recorriam a ações simbólicas, dramáticas quando sentiam que as palavras não eram suficientes. Isto é o que fez Aías quando rompeu em doze pedaços a capa e deu dez a Jeroboão como símbolo de que dez das tribos o fariam rei (I Reis
O que quis dizer quando disse que a taça representava uma nova aliança? A palavra aliança é comum na religião judaica. A base da religião judaica era que Deus tinha entrado em aliança com Israel. A palavra significa algo como um acerto, um convênio, uma relação. Agora, a aceitação da antiga aliança está registrada em Êxodo
Podemos notar mais uma coisa. Na última sentença vemos outra vez as duas coisas que vimos com tanta freqüência. Jesus estava seguro de duas coisas. Sábia que ia morrer, e sabia que seu Reino viria. Estava seguro da cruz, mas estava igualmente seguro da glória. E a razão para as duas certezas é que estava seguro do amor de Deus como o estava do pecado do homem, e sabia que no fim esse amor venceria o pecado.
O FRACASSO DOS AMIGOS
Algo tremendo a respeito de Jesus é que não havia nada para o qual não estivesse preparado. A oposição, a incompreensão, a inimizade dos religiosos ortodoxos de seus dias, a traição de um dos de seu próprio círculo íntimo, a dor e a agonia da cruz: para tudo estava preparado. Mas possivelmente o que mais lhe doeu foi o fracasso de seus amigos. Quando alguém se encontra em dificuldades é quando mais necessita de seus amigos, e precisamente nessas circunstâncias foi quando os amigos de Jesus o deixaram sozinho e o abandonaram. Não houve nada em toda a gama da dor física e a tortura mental pela qual Jesus não passasse.
Sir Hugo Walpole escreveu uma grande novela titulada Fortaleza. É a história de um personagem chamado Pedro, cujo credo era: "Não é a vida o que importa, e sim a coragem que alguém põe nela." A vida fez todo o possível a Pedro. No final, no topo de sua própria montanha, Pedro ouviu uma voz: "Bendita seja a dor e o tortura e toda tortura do corpo. Bendita seja toda perda e o fracasso dos amigos e o sacrifício do amor. Bendito seja todo fracasso e a ruína de toda esperança terrestre. Bendita seja toda tristeza e toda tortura, vicissitudes e resistências que reclamam coragem. Benditas sejam estas coisas, porque destas coisas se faz um homem." E Pedro se prostrou em oração: "Faça de mim um homem... que não tenha medo de nada, que esteja disposto a tudo. Amor, amizade, êxito... que eu os tome se vierem, que não me importe se estas coisas não são para mim. Faça-me valente. Faça-me valente."
Jesus tinha superlativamente, mais que nenhum outro que jamais tenha vivido, esta qualidade da fortaleza, essa capacidade para permanecer de pé quaisquer que fossem os golpes que a vida lhe assestasse, essa serenidade quando não havia mais que angústia por trás e tortura pela frente. Inevitavelmente nos achamos uma e outra vez retendo o fôlego diante do heroísmo de Jesus.
Quando Jesus predisse este trágico fracasso da lealdade, Pedro não pôde acreditar que chegasse a acontecer. Há uma lição no termo “vos escandalizareis” que Jesus usou. O verbo grego skandalizein vem da palavra skandalon ou skandaletron que significa o sebo de uma armadilha, o pau para o qual era atraído o animal e que soltava a armadilha quando o pisava. De modo que a palavra skandalizein devia significar caçar com armadilha, ou fazer alguém cair por meio de alguma trapaça ou engano.
Pedro estava muito seguro. Tinha esquecido as armadilhas que a vida pode tender aos melhores homens. Tinha esquecido que os melhores podem escorregar e cair em um lugar escorregadio. Tinha esquecido sua própria debilidade humana e a força das tentações do diabo. Mas terá que recordar uma coisa com relação a Pedro: tinha o coração bem firme. Melhor ser um Pedro com um coração inflamado de amor, embora esse amor falhasse por um momento, e vergonhosamente, que um Judas com um coração frio de ódio. Aquele que em sua vida nunca quebrantou uma promessa, que nunca faltou a um compromisso em pensamento ou ação, que condene a Pedro. Pedro amava a Jesus, e embora o amor falhou, voltou a renascer.
FAÇA-SE A TUA VONTADE
Esta é uma passagem que quase tememos ler, porque lê-la .pareceria intrometer-se na intimidade da agonia de Jesus.
Ter permanecido no aposento alto teria sido perigoso. Com as autoridades buscando-o e com Judas decidido a traí-lo, o aposento alto poderia ser invadido em qualquer momento. Mas Jesus tinha outro lugar aonde dirigir-se. O fato de que Judas soubesse buscá-lo no Getsêmani indica que Jesus acostumava ir ali. Em Jerusalém não havia jardins. A cidade estava muito lotada, e havia uma estranha lei que proibia poluir o chão sagrado com esterco para os jardins. Mas algumas das pessoas ricas e acomodadas possuíam jardins privados nos subúrbios, no Monte das Oliveiras, onde descansavam. Jesus teria algum amigo rico que lhe dava o privilégio de usar seu jardim de noite.
Quando Jesus se dirigiu ao Getsêmani desejava ardentemente duas coisas. Queria comunhão humana e comunhão com Deus. "Não é bom que o homem esteja só", disse Deus no princípio (Gn
Certas coisas são evidentes a respeito de Jesus nesta passagem.
- Ele não queria morrer. Tinha trinta e três anos e ninguém quer morrer quando a vida está abrindo-se aos melhores anos. Tinha realizado tão pouco, e havia um mundo aguardando ser salvado. Sabia o que era a crucificação, e se estremecia diante dela. A cruz teria perdido todo seu valor se tivesse sido fácil para Jesus. Ele teve que obrigar-se a continuar, o mesmo que nós temos que fazer tantas vezes.
- Ele não entendia cabalmente por que tinha que acontecer isso. Só sabia sem a menor duvida que era a vontade de Deus, e que devia seguir em frente. Também Jesus teve que fazer essa grande aventura de fé, teve que aceitar — como tão freqüentemente nós temos que fazê-lo — o que não podia entender.
- Ele se submeteu à vontade de Deus. Abba é uma palavra aramaica que significa meu Pai. E só esta palavra é a que faz toda a diferença. Jesus não estava submetendo-se a um Deus que se divertia cinicamente com os homens. Não estava submetendo-se a um Deus que era um férreo destino. Até nesta hora terrível, quando lhe estava fazendo tão terrível exigência, Deus era seu Pai. Se podemos chamar Deus de Pai, tudo fica suportável.
Muitas vezes não entenderemos, mas sempre estaremos seguros de que "A mão do Pai nunca ocasionará a seu filho uma lágrima desnecessária". Jesus sabia disso. Por isso pôde seguir em frente, e o mesmo pode acontecer a nós.
Devemos notar como termina a passagem. O traidor e sua turma tinham chegado. Qual foi a reação de Jesus? Não escapar, embora na escuridão da noite tivesse sido fácil fazê-lo. Sua reação foi enfrentá-los. Até o final, Ele não evitaria o encontro nem daria as costas.
A DETENÇÃO
Aqui se desenvolve um tremendo drama, e, até no lacônico estilo do Marcos, os personagens se destacam.
- Ali está Judas, o traidor. Sabia que as pessoas conheciam de vista a Jesus bastante bem; mas se deu conta de que no lusco-fusco do jardim, com a sombra das árvores salpicada de poços de luz pela chama das tochas, necessitariam uma indicação definida de quem deviam prender. E escolheu a mais terrível dos sinais: um beijo.
Era costume saudar um rabino com um beijo. Era um sinal de afeto e respeito para com um superior amado. Mas aqui há algo terrível. Quando Judas diz: "Ao que eu beijar, esse é", usa a palavrafilein que é o termo comum. Mas quando se diz que se adiantou e beijou a Jesus a palavra é katafilein. Agora, kata é intensivo e katafilein é a palavra para beijar como um amante beija a sua amada. O sinal da traição não foi um beijo simplesmente formal de respeitosa saudação. Foi o beijo de um amante. Este é o fato mais horrendo e terrível de todo o relato dos Evangelhos.
- Ali está a turba. Seus integrantes eram enviados pelos principais sacerdotes, os escribas e os anciãos. Estas eram as três seções do Sinédrio, a corte suprema dos judeus, e Marcos quer dizer que vinham de parte do Sinédrio. Até sob a jurisdição romana o Sinédrio tinha certos direitos e deveres de polícia em Jerusalém e tinha sua própria força policial. Sem dúvida a esta se havia agregado no caminho uma enorme chusma matizada. De alguma maneira Marcos consegue mostrar a excitação dos que foram realizar a detenção. Talvez fossem preparados para derramar sangue e estavam nervosos e tensos. Deles emanava terror, não de Jesus.
- Ali está o homem do intento desesperado que tirou sua espada e desfechou um golpe. João (Jo
18: ) nos diz que foi Pedro. E é algo digno de Pedro, mas Marcos provavelmente omite o nome porque ainda não era seguro escrevê-lo. Pode ser equivocado tirar uma espada e dar um golpe num homem, mas de alguma maneira nos alegra que houvesse alguém que, ao menos em um impulso do momento, estivesse disposto a dar um golpe por Jesus.10 - Ali estavam os discípulos. Seus nervos estalaram. Não puderam enfrentar a situação. Francamente, tiveram medo de que eles também corressem a sorte de Jesus, e fugiram.
- Ali estava Jesus. E o estranho é que em toda esta desordenada cena Jesus é o único oásis de serenidade. Ao ler o relato temos a impressão de que era Ele, e não a polícia do Sinédrio, quem dirigia as coisas. Para Ele tinha terminado a luta no jardim, e agora ficava a paz do homem que sabe que está seguindo a vontade de Deus.
“UM JOVEM”
Estes dois versículos são estranhos e fascinantes. À primeira vista parecem totalmente sem importância. Não parecem acrescentar nada ao relato e, entretanto, alguma razão deve haver para que estejam onde estão. Na Introdução vimos que Mateus e Lucas usaram Marcos como base de seus trabalhos e que incluem em seus Evangelhos virtualmente tudo o que Marcos contém. Mas não incluem estes dois versículos. Isto pareceria indicar que este incidente era interessante para Marcos, mas não para outros. Por que, então, está aqui? E por que este incidente era tão interessante para Marcos que sentiu que devia incluí-lo? A resposta mais provavelmente certa é que o jovem de que se trata era o próprio Marcos, e que esta é sua maneira de dizer: "Eu estive ali", sem mencionar o seu nome.
Quando lemos Atos achamos que o lugar de reunião e o quartel geral da Igreja em Jerusalém ao que parece era a casa da Maria, a mãe de João Marcos (At
- Pode ser que Marcos estivesse presente na Última Ceia. Era jovem, quase um menino, e talvez ninguém advertiu sua presença. Mas ele estava fascinado por Jesus, e quando a companhia saiu ele se deslizou atrás deles quando devia ter estado na cama, com apenas um lençol sobre o seu corpo. Talvez estivesse todo o tempo nas sombras olhando e escutando. Isto em realidade explicaria uma coisa. De onde veio o relato do Getsêmani? Se os discípulos estavam aferrados no sono, como alguém pôde saber sobre a luta íntima que Jesus liberou ali? Pode ser que a única testemunha não fosse outro senão Marcos, silencioso entre as sombras, contemplando com a reverência de um moço ao maior herói que tinha conhecido.
- A teoria alternativa é esta. Começa também com a hipótese de que se comeu a Última Ceia em casa da mãe de Marcos. Pelo relato do João sabemos que Judas abandonou a reunião antes que terminasse a refeição (Jo
13: ). Pode ser que Judas quisesse conduzir a polícia do templo ao aposento alto para que, prendessem secretamente a Jesus. Mas quando voltou com a polícia, Jesus e seus discípulos tinham ido. Naturalmente houve discussão e recriminações. O bulício despertou a Marcos. Ouviu que Judas propunha ir ao jardim do Getsêmani. Rapidamente, Marcos se envolveu no lençol e correu em meio da noite ao jardim, para advertir a Jesus. Mas chegou muito tarde, e no alvoroço que seguiu quase o prendem também a ele.30
Seja qual for a verdade, podemos considerar bastante seguro que Marcos introduziu estes dois versículos porque se tratava dele mesmo. Era muito humilde para pôr o seu nome, mas desta maneira pôs sua assinatura, e disse, para fosse possível ler nas entrelinhas: "Eu também, sendo um jovem, estive ali."
O PROCESSO
Agora as coisas estavam ocorrendo rapidamente em direção ao seu fim inevitável.
Nesta época os poderes do Sinédrio eram limitados porque os romanos governavam o país. O Sinédrio tinha plenos poderes em matérias e questões religiosas. Parece que também tinha certa soma de poder policial. Mas não tinha poder para infligir a pena de morte. Se o que Marcos descreve é uma reunião do Sinédrio, deve comparar-se a um grande jurado. Suas funções não eram condenar, e sim preparar uma acusação pela qual o réu pudesse ser julgado pelo governador romano.
Não há dúvida de que no processo de Jesus o Sinédrio quebrantou todas as suas próprias leis. A regulamentação dos procedimentos do Sinédrio estão em um dos tratados da Mishnah. Naturalmente, algumas dessas normas que se aplicavam são mais ideais que práticas, mas, embora reconhecendo isso, todo o procedimento dessa noite esteve composto de uma série de flagrantes injustiças.
O Sinédrio era a suprema corte dos judeus. Estava composto por setenta e um membros. Entre eles havia saduceus — os sacerdotes eram todos saduceus — fariseus, e escribas, que eram peritos na Lei, e homens respeitáveis que eram anciãos. Parece que o próprio Sinédrio ocupava seus lugares. O sumo sacerdote presidia o tribunal. Este se sentava em um semicírculo de modo que todos seus membros se vissem entre si. Em frente se localizavam os estudantes de rabino. Estes podiam falar em favor da pessoa julgada mas não contra ela. O lugar oficial de reuniões do Sinédrio era a Sala de Pedra Lavrada que estava dentro dos recintos do templo, e as decisões do mesmo não eram válidas a não ser que se alcançaram em uma reunião realizada nesse lugar.
Não podiam reunir-se de noite nem em nenhuma das grandes festas. Quando se examinava as testemunhas, isso era feito separadamente e sua evidência, para ser válida, devia concordar em todos os detalhes. Cada membro do Sinédrio devia dar seu veredicto separadamente, começando pelo mais jovem, até o mais ancião. Se o veredicto era de morte, devia transcorrer uma noite antes de que fosse executado de modo que o tribunal tivesse oportunidade de mudá-lo e decidir-se pela clemência. Como se vê, o Sinédrio violou, uma após outra, todas as normas de seu funcionamento. Não se reuniu em seu recinto próprio. Reuniu-se de noite. Não há notícias de que se dessem veredictos individuais. Não se deixou passar uma noite antes de executar a sentença de morte. Em sua ansiedade por eliminar a Jesus, as autoridades judaicas não vacilaram em rebaixar-se a violar suas próprias leis.
A princípio o tribunal não pôde obter nem mesmo que concordassem as falsas testemunhas. Estes acusavam a Jesus de ter dito que ia destruir o templo. Pode ser que alguém tivesse ouvido quando falou como se menciona em Mc
Há uma velha lenda que diz como o Sinédrio poderia ter obtido abundantes evidências que não queria, pois se apresentavam homens dizendo, um após o outro: "Eu era leproso e Ele me limpou. Eu era cego e Ele me deu a vista. Eu era surdo e Ele me fez ouvir. Eu era coxo e Ele me fez andar. Eu estava paralítico e Ele fortaleceu minhas costas." Mas essas não eram as provas que o Sinédrio procurava.
Finalmente o sumo sacerdote tomou o assunto em suas mãos. E ao fazê-lo fez precisamente a pergunta que a Lei lhe proibia fazer.
Naturalmente estava proibido fazer perguntas que, se a pessoa julgada respondia, poderia incriminar-se a si mesmo. Não se podia pedir a ninguém que se condenasse a si mesmo, mas isso foi precisamente o que fez o sumo sacerdote. Bruscamente perguntou a Jesus se era o Messias. Evidentemente Jesus sentiu que era o momento de que todo o desgraçado assunto terminasse. Sem vacilação respondeu que o era. Era uma acusação de blasfêmia, um insulto contra Deus. O Sinédrio tinha o que queria, uma acusação que merecia a pena de morte, e os invadiu uma alegria selvagem.
Uma vez mais vemos surgir as duas grandes características de Jesus.
- Vemos sua coragem. Sabia que dar essa resposta significava a morte, e entretanto, deu-a sem vacilar. Se tivesse negado as acusações, teriam sido impotentes para tocá-lo.
- Vemos sua confiança. Até com a certeza da cruz, continuou falando com plena confiança de seu triunfo final.
Certamente a mais terrível das tragédias é ver aquele que devia oferecer amor aos homens, despojado até da mera justiça, e humilhado pelo cruel desempenho dos serventes e guardas do Sinédrio.
CORAGEM E COVARDIA
Às vezes contamos esta história de tal maneira que não fazemos justiça a Pedro. O que às vezes deixamos de reconhecer é que até o último momento o comportamento de Pedro nessa noite foi de uma valentia fantasticamente temerária. Tinha começado tirando a espada no jardim com a coragem temerária de quem teria enfrentado sozinho toda uma turba. Nessa refrega tinha ferido o servo de sumo sacerdote. Agora, a simples prudência teria levado Pedro a não deixar-se ver. O último lugar aonde ninguém teria sonhado que Pedro fosse teria sido o pátio da casa do sumo sacerdote, e aí foi precisamente aonde se dirigiu. Isto em si era uma tremenda audácia. Os outros poderiam ter fugido, mas Pedro estava mantendo sua palavra. Embora outros se fossem, ele se manteria junto a Jesus.
E então surgiu a estranha miscelânea da natureza humana. Sentou— se junto ao fogo porque a noite era fria. Sem dúvida estaria envolto em sua capa. Talvez alguém avivou o fogo ou jogou nele uma parte de lenha e fulgurou uma chama fugaz que permitiu reconhecer a Pedro. Imediatamente negou toda relação com Jesus. Mas — e aqui está o ponto esquecido — qualquer homem prudente teria abandonado o pátio na maior corrida, mas não Pedro. Ele não iria embora. O mesmo voltou a acontecer uma vez e outra vez Pedro negou a Jesus, mas tampouco pôde ir embora. Mais uma vez aconteceu o mesmo e uma vez mais Pedro negou a Jesus. Não amaldiçoou o nome de Jesus. O que fez foi jurar que não o conhecia e amaldiçoar-se a si mesmo se não estava dizendo a verdade. Ao que parece ainda não pensava em sair dali.
E então aconteceu algo. Muito provavelmente o que aconteceu foi isto. A noite romana estava dividida em quatro vigílias, das dezoito até as seis da manhã. Ao finalizar a terceira vigília, às três da manhã, trocava-se o guarda. Ao trocar o guarda se dava um toque de corneta que era chamado o gallicinium, ou seja canto do galo, em latim. Muito provavelmente o que aconteceu foi que, ao Pedro fazer sua terceira negação, as claras notas do toque de corneta ressoou em toda a cidade silenciosa e caíram em seus ouvidos, e recordou e estalou seu coração. Não nos equivoquemos. Pedro caiu em uma tentação que só podia atingir um homem de coragem fantástica.
Não cabe a homenzinhos prudentes e amantes da segurança criticar Pedro porque caiu em uma tentação que eles nunca, em iguais circunstâncias, teriam que confrontar. Todo homem tem seu ponto de ruptura. Pedro o tinha alcançado, mas novecentos e noventa e nove de cada mil homens o teriam alcançado muito antes. Faríamos bem em nos assombrar diante da coragem de Pedro mais do que nos escandalizar por sua queda.
Mas há outra coisa. Há uma só fonte da qual pode proceder esta história, e essa fonte é o próprio Pedro. Recordemos que vimos na introdução que o Evangelho de Marcos é o material da pregação de Pedro. Quer dizer, que Pedro tem que ter relatado esta história uma e outra vez. "Isto é o que eu fiz", diria, e "e este maravilhoso Jesus nunca deixou de me amar."
Houve um evangelista chamado Brownlow North. Era um homem de Deus, mas em sua juventude tinha vivido uma vida turbulenta. Um domingo, antes de subir ao púlpito, entregaram-lhe uma carta. O autor desta relatava um incidente vergonhoso, na vida de North antes de sua conversão, e dizia que se North se atrevia a pregar ele se levantaria em meio da congregação e proclamaria publicamente o que aquele tinha feito uma vez. Brownlow North levou a carta consigo ao púlpito e a leu à congregação. Disse-lhes que todo isso era certo. Disse-lhes como foi perdoado por Cristo, como recebeu poder para vencer-se a si mesmo e deixar atrás o passado e como, por meio de Cristo, era uma nova criatura. Usou sua própria vergonha para atrair outros a Cristo.
É isso o que Pedro fez. Dizia às pessoas: "Eu o machuquei e o traí desta maneira, e entretanto, Ele me perdoou e continuou me amando e pode fazer o mesmo com vocês."
Quando lemos inteligentemente esta passagem a história da covardia de Pedro se converte na epopéia de sua coragem e a história de sua vergonha se converte no relato de sua glória.
O silêncio de Jesus — Mar. 15:1-5
A escolha da multidão — Mar. 15:6-15
Os soldados escarnecem dele — Mar. 15:16-20
O amor ilimitado — Mar. 15:29-32
Tragédia e triunfo — Mar. 15:33-41
O homem que deu uma tumba a Jesus — Mar. 15:42-47
O SILÊNCIO DE JESUS
Logo que amanheceu, o Sinédrio se reuniu para confirmar a conclusão a que tinham chegado durante sua reunião noturna. Eles mesmos não tinham autoridade para aplicar a pena de morte. Esta devia ser imposta pelo governador romano e executada pelas autoridades romanas. Através de Lucas sabemos quão profunda e decidida era a malícia dos judeus. Como vimos, a acusação que tinham decidido fazer era a de blasfêmia, de insultar a Deus. Mas este não era uma acusação com o qual pudessem levar a Jesus diante de Pilatos. Sabiam bem que este não quereria saber nada de uma acusação que consideraria como uma disputa religiosa entre judeus.
Quando o levaram perante Pilatos o acusaram de perverter o povo e de proibi-los pagar tributo a César, e de chamar-se rei (Lucas
Há momentos em que o silêncio é mais eloqüente que as palavras, porque o silêncio pode dizer coisas que as palavras não podem.
(1) Existe o silêncio da admiração maravilhada. É um elogio a qualquer representação ou discurso ser cumprimentado com um aplauso estrondoso, mas um elogio maior ainda é recebê-los com um profundo silêncio que sabe que o aplauso está fora de lugar. É um elogio ser felicitado ou agradecido com palavras, mas é um elogio maior ainda receber um olhar que diz claramente que não se encontram palavras.
- Existe o silêncio do desprezo. É possível receber as declarações ou argumentos ou desculpas de alguém com um silêncio que mostra que não são dignos de ser respondidos, com um silêncio eloqüente de desprezo. Em lugar de responder aos protestos de alguém, o ouvinte pode lhe dar as costas e deixá-lo desdenhosamente sem resposta.
- Existe um silêncio de medo. A pessoa pode guardar silêncio pelo único motivo de que tem medo de falar. A covardia de sua alma pode impedi-lo de dizer coisas que sabe que deveria dizer. O medo pode amordaçá-lo vergonhosamente.
- Existe o silêncio do coração dolorido. Quando uma pessoa foi realmente ofendida e ferida não prorrompe em protestos e recriminações e palavras iradas. A tristeza mais profunda é muda e está além da ira e da recriminação e de algo que pudesse expressar-se em palavras, e somente pode contemplar silenciosamente sua dor.
- Existe o silêncio da tragédia, que é o silêncio de quando não há nada que dizer. Por isso Jesus guardou silêncio. Sabia que não havia possibilidade alguma de estabelecer uma ponte entre Ele e os dirigentes judeus. Sabia que em Pilatos não havia nada ao qual pudesse apelar. Sabia que estavam cortadas as linhas de comunicação. O ódio dos judeus era uma cortina que não podia ser penetrada por palavras. A covardia de Pilatos perante a multidão era uma barreira que as palavras não podiam perfurar. Terrível coisa é que o coração de um homem seja tal que o próprio Jesus sabe que é inútil falar! Deus nos livre disso!
A ESCOLHA DA MULTIDÃO
A única coisa que sabemos de Barrabás é o que lemos no relato do Evangelho. Não era um ladrão, era um bandoleiro. Não se dedicava a pequenos furtos ou subtrações. Era um bandido, e deve ter possuído uma audácia selvagem que apelava à multidão. Poderiamos conjeturar o que era. Palestina estava cheia de insurreições. Era uma terra inflamável. Em particular, havia um grupo de judeus chamados os sicários, que significa os portadores de adagas. Eram nacionalistas fanáticos e violentos. Estavam conjurados a matar e assassinar fazendo uso de qualquer meio. Levavam a adaga debaixo da túnica e a usavam quando podiam. É provável que Barrabás fosse um homem dessa índole e, fanático como era, e assassino, era um valente, um patriota segundo suas luzes, e é compreensível que fora popular entre a multidão.
As pessoas sempre consideraram um mistério que menos de uma semana antes a multidão estivesse aclamando a Jesus em sua entrada em Jerusalém e que agora estivesse clamando por sua crucificação. Realmente não há mistério algum. A razão, simplesmente, é que esta era uma multidão diferente. Pensemos na detenção. Foi deliberadamente secreta. É verdade que os discípulos fugiram e tinham difundido a notícia, mas não podiam ter sabido que o Sinédrio ia violar suas próprias leis e desenvolver durante a noite uma farsa de julgamento. Nesta multidão deve ter havido bem poucos partidários de Jesus.
Quais eram, então? Pensemos, a multidão sabia que existia o costume de que na época de Páscoa se desse liberdade a um detento. Bem pode ser que esta fosse uma multidão que se reuniu expressamente para pedir a liberdade de Barrabás. Eram em realidade uma turba de partidários de Barrabás. Quando viram a possibilidade de que pudesse ser liberado Jesus em lugar de Barrabás, eles se enfureceram. Para os sumo sacerdotes esta era uma ocasião enviada do céu. As circunstâncias se voltaram em seu favor. Fomentaram o clamor popular por Barrabás, o que foi fácil, porque essa multidão se reuniu para pedir a liberdade deste. Não é que a multidão fosse volúvel. Necessariamente era uma multidão diferente.
Não obstante, esta foi a escolha da multidão. Confrontada com a escolha entre Jesus e Barrabás, escolheram a Barrabás sem vacilação.
- Escolheram a ilegalidade em lugar da lei. Em lugar de Jesus, escolheram a um delinqüente. Uma das palavras neotestamentárias para pecado é anomia que significa falta de lei. No coração humano há uma linha que se rebela contra a lei, que quer fazer o que lhe agrade, que quer esmagar as barreiras que confinam e pisotear os rastros, e rechaça toda disciplina. Existem momentos em que não gostaríamos que existissem os Dez Mandamentos. A multidão era a representação dos homens quando escolhem a ilegalidade em lugar da lei.
- Escolheram a guerra em lugar da paz. Escolheram ao homem de sangue em lugar do Príncipe de Paz. Em quase três mil anos de história houve menos de cento e trinta anos em que não tenha havido guerra em alguma parte. Os homens, em sua incrível loucura, trataram que arrumar as coisas mediante a guerra, que não arruma nada. A multidão estava fazendo o que os homens têm feito tão freqüentemente quando escolheram ao guerreiro e rechaçaram ao homem de paz.
- Escolheram o ódio e a violência em lugar do amor. Barrabás e Jesus representavam dois modos de viver distintos. Barrabás representava o ódio, a punhalada, a violência da amargura. Jesus representava o caminho do amor. Como tantas vezes acontece, o ódio dominou o coração dos homens, e o amor foi rechaçado. Os homens insistiram em tomar seu próprio caminho para a conquista, e se negaram a ver que a única conquista é a do amor.
Pode haver uma tragédia encerrada em uma palavra. “Após mandar açoitar” em grego é uma só palavra. O açoite romano era algo terrível. O réu era amarrado e dobrado de tal maneira que ficavam expostas as costas. O açoite era uma longa tira de couro, com taxas prendendo as partes aguçadas de chumbo e pedaços de osso. Com ele literalmente se tirava pedaços das costas. Às vezes arrancava um olho. Alguns morriam com os açoites. Outros se tornavam loucos. Poucos eram os que o suportavam sem deprimir-se. Isso foi o que fizeram a Jesus.
OS SOLDADOS ESCARNECEM DELE
O ritual romano de condenação era algo fixo e estabelecido.
O juiz dizia Illum duci ad crucem placet, "A sentença é que este homem deve ser levado a uma cruz". E então, voltando-se para o guarda, dizia: I, miles, expedi crucem, "Vai, soldado, e prepara a cruz." Enquanto se preparava a cruz Jesus esteve em mãos dos soldados. O Pretório era a residência do governador, seu quartel geral, e os soldados implicados seriam os da coorte da guarda. Recordemos que Jesus já tinha suportado a agonia dos açoites antes de ser maltratado pelos soldados desta maneira.
Provavelmente de tudo o que lhe aconteceu, isto fosse o que menos machucou a Jesus. As ações dos judeus tinham estado infeccionadas de ódio. O consentimento de Pilatos tinha sido uma covarde evasão da responsabilidade. Na ação dos soldadas havia crueldade, mas não malícia. Para eles Jesus era somente outro condenado à cruz, e levaram a cabo sua pantomima de realeza e adoração sem malícia, como uma brincadeira brutal.
Isto foi o princípio de muitos escárnios que haveriam que seguir. Sempre os cristãos estiveram expostos a ser objeto de brincadeiras.
Rabiscada em uma parede de Pompéia, encontra-se a figura de um homem, um cristão ajoelhado diante de um asno, e debaixo dele aparecem as palavras "Anaxímenes adora a seu Deus". Se alguma vez alguém zombar de nosso cristianismo, isso nos ajudará a lembrar que o mesmo fizeram com Jesus em uma forma pior que algo que pudesse nos acontecer.
A CRUZ
A rotina da crucificação não mudava. Quando a cruz estava preparada, o réu tinha que carregá-la até o lugar da execução. Era colocado em meio de um esquadro de quatro soldados. À frente partia um soldado levando um cartaz no qual constava o delito do qual era culpado o prisioneiro. Logo o cartaz era fixado na cruz. Tomavam o caminho mais longo para o lugar da execução. Seguiam por todas as ruas e becos possíveis de modo que a maior quantidade de pessoas pudesse vê-los e ficarem advertidos. Quando chegavam ao lugar da crucificação, a cruz era colocada deitada no chão. O detento era estendido sobre ela, e cravavam suas mãos a ela. Os pés não eram cravados, e sim só atados frouxamente. Entre as pernas do prisioneiro se projetava uma parte de madeira denominado a cadeira de montar, que sustentava seu peso quando se levantava a cruz ou os pregos rasgavam a carne das mãos. Então se levantava a cruz e se colocava em seu buraco, e se deixava o réu morrer. A cruz não era alta. Tinha a forma de uma T e não tinha nenhuma peça de cabeceira, como usualmente é representada. Às vezes os crucificados pendiam ali por uma semana, morrendo de fome e sede, sofrendo até perder a razão.
Este deve ter sido um dia horrendo para Simão de Cirene. Palestina era um país ocupado e qualquer um podia ser recrutado para o serviço dos romanos em qualquer tarefa. O sinal de recrutamento era um toque no ombro com a folha de uma lança romana. Simão era de Cirene, na África. Sem dúvida teria chegado dessa longínqua comarca para a Páscoa. Provavelmente teria economizado durante a metade de sua vida para fazer essa viagem, e estaria satisfazendo a ambição de toda sua vida de comer uma Páscoa em Jerusalém, e agora lhe acontecia isso.
No momento Simão deve ter-se sentido profundamente amargurado. Deve ter odiado os romanos e a esse delinqüente cuja cruz foi obrigado a levar. Mas podemos especular legitimamente a respeito do que lhe aconteceu. Talvez sua intenção fosse, ao chegar ao Gólgota, lançar a cruz no chão e afastar-se o mais depressa que pudesse do lugar. E pode ser que não o fizesse; que algo em Jesus o fascinasse. Ele é descrito como o pai de Alexandre e de Rufo. Agora, esta descrição deve ter tido o propósito de identificá-lo. Supor-se-ia que as pessoas para quem foi escrito o Evangelho o reconheceriam por esta descrição. É muito provável que o Evangelho de Marcos fosse escrito primeiro para a Igreja de Roma.
Voltemos agora para a Carta de Paulo aos Romanos e leiamos Rm
Vejamos agora At
Ofereceram a Jesus vinho com alguma droga, mas Ele rechaçou. Havia em Jerusalém um grupo de mulheres piedosas e misericordiosas que iam a cada crucificação e davam às vítimas vinho misturado com drogas para aliviar suas terríveis dores. Ofereceram vinho a Jesus, e Ele rechaçou.
Quando o Dr. Johnson estava doente em que seria sua última enfermidade, pediu a seu médico que lhe dissesse francamente se se recuperaria. O médico lhe disse que somente por um milagre poderia curar-se. "Então", disse Johnson, "não tomarei mais remédios, nem sequer narcóticos, porque orei por que possa entregar minha alma a Deus bem acordada". Jesus estava resolvido a provar toda a amargura da morte e ir a Deus com os olhos abertos.
Os soldados lançaram sortes sobre as roupas de Jesus. Vimos que o réu partia ao lugar da execução entre quatro soldados. Estes soldados tinham direito às roupas do criminoso. Agora, um judeu usava cinco objetos de vestir: a túnica interior, a túnica exterior, as sandálias, a faixa e o turbante. Uma vez apontadas as quatro coisas menos importantes, restava a grande túnica exterior. Teria sido inútil cortá-la, de modo que os soldados a lançaram aos pés da cruz.
Jesus foi crucificado entre dois ladrões. Foi um símbolo de toda sua vida durante a qual, até o fim, esteve acompanhado de pecadores.
O AMOR ILIMITADO
Os dirigentes judeus lançaram uma última provocação a Jesus. "Desce da cruz", diziam-lhe, "e creremos em ti." "Porque Jesus não desceu da cruz cremos nele", disse faz tempo o General Booth. A morte de Jesus era absolutamente necessária. A grande razão de sua necessidade era esta. Jesus veio para falar com os homens do amor de Deus. Mais ainda, Ele próprio era o amor de Deus encarnado. E se tivesse rechaçado a cruz, se no final tivesse descido da cruz, teria significado que o amor de Deus tinha um limite, que havia algo que o amor de Deus não estava disposto a sofrer pelos homens, que havia uma linha além da qual o amor de Deus não podia ir.
Mas como Jesus percorreu todo o caminho e morreu na cruz, isto significa que o amor de Deus literalmente não tem limites, que em todo o
universo não há nada pela qual o amor de Deus não esteja disposto a sofrer pelos homens, que não há nada, nem mesmo a morte em uma cruz, que o amor de Deus se recuse a suportar pelos homens. Quando olhamos à cruz, Jesus nos diz: "Assim vos ama Deus, com um amor ilimitado, um amor que suportará por vós qualquer sofrimento que a Terra tenha para oferecer." Se tivesse descido da cruz não poderiamos crer neste amor, mas porque se negou a descer, cremos e nossas almas repousam no amor ilimitado de Deus.
TRAGÉDIA E TRIUNFO
Vem então a última cena, uma cena tão terrível que o céu se obscureceu estranhamente de modo que pareceu que a própria natureza não pudesse suportar a visão do que estava ocorrendo. Notemos os diversos personagens da cena.
- Ali estava Jesus. Ele disse duas coisas:
(a) Lançou o terrível grito: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Por trás deste grito há um mistério que não podemos penetrar.
Ensaiemos uma explicação. Jesus tinha tomado sobre si esta nossa vida. Tinha feito nossa obra e enfrentado nossas tentações e suportado nossas provas. Tinha sofrido tudo o que essa vida podia lhe trazer. Tinha conhecido o fracasso dos amigos, o ódio dos adversários, a malícia dos inimigos. Tinha conhecido a dor mais dilaceradora que a vida pode oferecer. Até este momento tinha passado por todas as experiências da vida, menos uma: não tinha conhecido as conseqüências do pecado. Agora, se algo o pecado faz, é nos separar de Deus. Põe entre nós e Deus uma barreira como uma muralha impossível de escalar. Essa era a única experiência humana pela qual Jesus nunca tinha passado porque era sem pecado. Pode ser que neste momento se abatesse sobre Ele essa experiência. Não porque Ele tivesse pecado, mas sim porque antes que pudesse identificar-se completamente com nossa humanidade tinha que passar por ela. Nesse momento terrível, horrendo, Jesus se identificou real e verdadeiramente com o pecado do homem. Aqui temos o paradoxo divino: Jesus soube o que era ser pecador. Ninguém pode entender uma experiência a não ser que passe por ela. E esta experiência deve ter sido duplamente agônica para Jesus, porque Ele não sabia o que era estar separado de Deus por essa barreira. Por isso é que nos entende tão bem. Por isso é que não temos que ter medo de ir a Ele quando o pecado nos separa de Deus. Porque Ele passou por isso pode ajudar a outros que estejam passando pelo mesmo. Não há profundidade da experiência humana que Cristo não tenha compartilhado e sondado.
(b) Lançou "uma grande voz". Tanto Mateus (Mt
- Ali estava o espectador que quis ver se viria Elias. Tinha uma sorte de curiosidade mórbida em face da cruz. A terrível cena não o movia ao assombro ou à reverência, nem sequer à piedade. Queria experimentar enquanto Jesus morria.
- Ali estava o centurião. O centurião era um duro soldado romano. Era o equivalente de um sargento maior de nossos dias. Tinha lutado em muitas campanhas e tinha visto morrer a muitos homens, mas nunca tinha visto morrer a ninguém como este homem, e estava seguro de que Jesus era o Filho de Deus. Se Jesus só tivesse vivido e ensinado e curado poderia ter atraído a muitos, mas é a cruz a que fala diretamente ao coração dos homens.
- Ali estavam as mulheres à distância. Estavam confundidas, afligidas, sumidas em sua dor, mas estavam ali. Amavam-no tanto que não podiam abandoná-lo. O amor se agarra a Cristo mesmo que o intelecto não possa entender. Só o amor pode nos dar uma união com Cristo que nem mesmo as mais tremendas experiências podem romper.
Há outra coisa para notar. “O véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo”. Trata-se da cortina que encerrava o Lugar Santíssimo, no qual ninguém podia entrar. Simbolicamente isto nos diz duas coisas.
- O caminho de volta a Deus ficava agora aberto completamente. No Lugar Santíssimo só podia entrar o sumo sacerdote, e somente uma vez ao ano, no Dia da Expiação. Mas agora o véu estava rasgado, e o caminho para Deus ficava aberto a todos.
- No Santíssimo morava a própria essência de Deus. Mas agora, com a morte de Jesus, o véu que ocultava a Deus se rompeu e os homens poderiam ver Deus face a face. Deus já não estava oculto. Os homens já não precisariam conjeturar e tatear. Poderiam olhar a Jesus e dizer: "Assim é Deus. Deus me ama dessa maneira".
O HOMEM QUE DEU UMA TUMBA A JESUS
Jesus morreu às três da tarde. Era sexta-feira, e no dia seguinte era sábado. Agora, já vimos que o dia seguinte começava às seis da tarde. Portanto, quando morreu Jesus, já era o tempo de preparação para o dia de repouso, e havia pouco tempo a perder, porque depois das seis da tarde entraria em vigor a Lei do sábado e não se poderia fazer nenhum trabalho. José da Arimatéia procedeu com toda rapidez. Com freqüência acontecia que os corpos dos crucificados não eram sepultados: simplesmente eram baixados da cruz e se deixava que os abutres e os cães selvagens que rondavam dessem conta deles.
De fato se sugeriu que a razão pela qual o Gólgota era chamado Lugar da Caveira, ou Calvário, era que estaria semeado de caveiras de anteriores crucificações. José foi a Pilatos. Com freqüência os crucificados pendiam de suas cruzes durante vários dias antes de morrer, e Pilatos se assombrou de que Jesus tivesse morrido somente seis horas depois de ter sido crucificado, mas, depois de comprová-lo com o centurião, entregou o corpo a José.
José é um personagem curioso.
- Bem poderia ser que toda a informação sobre o julgamento ante o Sinédrio procedesse dele. Porque nenhum dos discípulos esteve ali. A informação deve ter procedido de algum membro do Sinédrio, e é muito provável que esse fosse José. Se for assim, corresponderia a José uma participação muito real na redação do relato do Evangelho.
- Em torno de José há um toque de tragédia. Era membro do Sinédrio e entretanto não ouvimos que tenha pronunciado uma só palavra ou que tenha intervindo no debate em favor de Jesus. José é o homem que deu a Jesus uma tumba quando estava morto, mas guardou silêncio enquanto estava vivo. Uma das tragédias mais comuns da vida é que guardamos as coroas para as tumbas das pessoas, e os discursos e louvores até que estejam mortos. Seria imensamente melhor dar-lhes algumas dessas flores e dessas palavras de gratidão enquanto estão ainda vivos.
- Mas não podemos culpar muito a José, porque foi outra daquelas pessoas para quem a cruz de Jesus fez o que sua vida não tinha podido fazer. Quando em vida tinha visto Jesus, havia sentido sua atração, mas não tinha ido mais além. Mas quando o viu morrer — e ele deve ter estado presente na crucificação — seu coração estalou de amor. Primeiro o centurião, depois José. É assombroso como se tornaram realidade as palavras de Jesus de que quando fosse levantado da terra, atrairia a todos para si (Jo
12: ).32
“E a Pedro” — Mar. 16:1-8 A missão da Igreja — Mar. 16:9-20
“E A PEDRO”
Não tinha havido tempo para prestar os últimos serviços ao corpo de Jesus. Tinha chegado o sábado e as mulheres que queriam ungir o corpo não tinham podido fazê-lo. Imediatamente, passado o sábado, o mais cedo possível, dispuseram-se a cumprir sua triste tarefa.
Uma coisa as preocupava. As tumbas não tinham portas. Quando se menciona a entrada em realidade se trata da abertura. Em frente da entrada corria uma canelura, e nela uma pedra circular do tamanho de uma roda de carreta, e as mulheres sabiam que remover semelhante pedra era superior a suas forças. Mas quando chegaram à tumba acharam a pedra removida, e dentro estava o mensageiro que lhes deu a incrível noticia de que Jesus tinha ressuscitado.
Uma coisa é certa: se Jesus não tivesse ressuscitado nunca teríamos ouvido falar dele. A atitude das mulheres era que tinham ido render o último tributo a um corpo morto. A atitude dos discípulos era que tudo tinha terminado em uma tragédia. A melhor prova da ressurreição é a existência da Igreja cristã. Nenhuma outra coisa teria transformado a homens e mulheres tristes e desesperados em pessoas radiantes de alegria e inflamadas de um novo valor. A ressurreição é o fato central de toda a fé cristã. De nossa fé na ressurreição se desprendem várias coisas.
- Jesus não é um personagem de um livro, é uma presença viva. Não basta estudar a história de Jesus como estudamos a vida de qualquer outro personagem histórico importante. Podemos começar assim, mas devemos terminar com um encontro pessoal.
- Jesus não é uma lembrança, é uma presença. A lembrança mais querida se desvanece. Os gregos tinham uma palavra com a qual descreviam o tempo, que significa o tempo que apaga tudo. O tempo teria apagado a lembrança do Jesus se não tivesse sido uma permanente presença viva conosco. Jesus não é alguém a quem discutimos, é alguém com quem nos encontramos.
- Isto significa que a vida cristã não é a vida do homem que sabe a respeito de Jesus, mas sim do homem que conhece a Jesus. O maior erudito do mundo, o homem que sabe tudo sobre Jesus, é menos que o cristão mais humilde que o conhece cada dia.
- Significa também que a fé cristã tem uma qualidade interminável. A fé cristã nunca deveria permanecer estática. Porque nosso Senhor é um Senhor vivente sempre há novas maravilhas e novas verdades esperando ser descobertas.
Mas o mais precioso desta passagem se encontra em três palavras que não estão em nenhum dos outros evangelhos. "Ide", disse o mensageiro. “Dizei a seus discípulos e a Pedro”. Como deve haver-se alegrado o coração de Pedro quando ouviu esta mensagem! Ele estaria torturado pela lembrança de sua deslealdade, e subitamente vem a mensagem, uma mensagem especial para ele. De todos os discípulos, tinha sido escolhido ele. É característico de Jesus que pensasse, não no mal que Pedro lhe tinha feito, e sim somente no remorso que estava experimentando. Jesus estava muito mais ansioso para consolar ao pecador penitente que para castigar o pecado.
Alguém disse: "O mais precioso de Jesus é a forma em que confia em nós no campo de nossa derrota."
A MISSÃO DA IGREJA
Como vimos na 1ntrodução, o Evangelho de Marcos realmente termina no versículo 8. Basta ler esta passagem para ver quão diferente é do resto dos Evangelhos, e não é encontrada em nenhum dos manuscritos importantes. É um resumo posterior que substitui o final que Marcos não viveu para escrever, ou que em algum momento se perdeu.
O grande interesse desta passagem reside na descrição que nos dá do dever da Igreja. Evidentemente, o homem que escreveu esta seção final acreditava que a Igreja tinha certas tarefas que Jesus lhe tinha encarregado.
- A Igreja tem a tarefa de pregar. É dever da Igreja, e isto quer dizer de cada cristão, contar a história das boas novas de Jesus àqueles que nunca a ouviram. O dever do cristão é ser arauto de Jesus Cristo.
- A Igreja tem uma tarefa curadora. Vimos este fato uma e outra vez. O cristianismo tem que ver com o corpo dos homens tanto como com sua mente. Jesus quis trazer saúde ao corpo e à alma.
- A Igreja era uma Igreja de poder. Não precisamos tomar tudo literalmente. Não precisamos acreditar que o cristão tem que ter literalmente o poder de levantar víboras venenosas e beber líquidos venenosos sem correr perigo. Mas no fundo desta linguagem pitoresca está a convicção de que o cristão está imbuído de um poder para enfrentar a vida e lidar com ela que outros não têm nem podem ter.
- A Igreja nunca seria deixada sozinha para trabalhar na realização de sua obra. Cristo sempre opera com ela e nela e por meio dela. O Senhor da Igreja está ainda nela e é ainda o Senhor de poder.
E assim termina o Evangelho com a mensagem de que a vida cristã é a vida vivida na presença e no poder daquele que foi crucificado e ressuscitou.
Dicionário
Bem
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Fazer
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Pobres
(latim pauper, -eris)
1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDE ≠ LUXUOSO, RICO
2. Que é mal dotado, pouco favorecido.
3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras). ≠ RICO
4. Que produz pouco (ex.: solos pobres). ≠ RICO
5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre). ≠ RICO
6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO
7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro. ≠ RICO
8.
Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre
9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE
pobre de espírito
Simplório,
Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.
Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt
Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec
É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc
Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt
- 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).
Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc
O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo
Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf
Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt
E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Podar
verbo transitivo Botânica Suprimir entre duas safras os rebentos que brotaram em uma árvore; cortar ramos de plantas.Figurado Aparar, eliminar os excessos, desbastar.
Podar Cortar galhos (Lv
Quando
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Sempre
advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
Tender
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Tênder
tênderv. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύναμαι
(G1410)
de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v
- ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
- ser apto para fazer alguma coisa
- ser competente, forte e poderoso
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εὖ
(G2095)
neutro de uma palavra primária eus (bom); adv
ser afortunado, passar bem, prosperar
agir bem
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅταν
(G3752)
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πάντοτε
(G3842)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πτωχός
(G4434)
de
- reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
- destituído de riqueza, influência, posição, honra
- humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
- desamparado, impotente para realizar um objetivo
- pobre, indigente
- necessitado em todos os sentidos
- com respeito ao seu espírito
- destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo